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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GUARAPUAVA / UNICENTRO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE IRATI

PROJETOOFICINA PROTEGIDA TERAPÊUTICA, OPÇÃO DE

TRABALHO E VALORIZAÇÃO DO JOVEM E ADULTO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E

MÚLTIPLA.

PROPOSTA DE MATERIAL DIDÁTICO – PDE

IRATI – PARANÁ2008

ANA MARIA STRUJAK

PROJETOOFICINA PROTEGIDA TERAPÊUTICA, OPÇÃO DE

TRABALHO E VALORIZAÇÃO DO JOVEM E ADULTO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E

MÚLTIPLA.

ORIENTADORA: PROFESSORA DOUTORA - ANIZIA COSTA ZYCK

IRATI – PARANÁ2008

INTRODUÇÃO

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 10% da população mundial apresentam algum tipo de deficiência e desta porcentagem 5% apresenta deficiência mental. Este dado é de 1981. Um dado mais recente, do senso realizado pelo IBGE, em 2000, informa que 14,5% da população brasileira, são portadores de deficiência. Estes dados são importantes para a percepção de que o trabalho com as pessoas portadoras de deficiência, não pode ser negligenciado.

Acreditando no potencial das pessoas portadoras de deficiência intelectual e múltipla, tendo como foco a eficiência, o presente caderno pedagógico apresenta uma proposta de ação na educação escolar e profissional com os apoios necessários para a inserção no trabalho de acordo com o potencial de cada pessoa, bem como estarão sendo investidos esforços na educação ambiental dos participantes, incentivando o aproveitamento de material orgânico para a produção de adubo, reaproveitamento de restos de frutas e verduras, separação e reaproveitamento do lixo reciclável.

Desta forma a Escola de Educação Especial “Nossa Escola” APAE- Irati estará orientando seus alunos, observando a diversidade dos talentos, que poderão ser explicitados por cada um.

Pensando na temática da educação na modalidade de educação especial, buscar alternativa como a Oficina Protegida Terapêutica (OPT), acreditando na possível superação das dificuldades encontradas pelos alunos envolvidos na educação profissional e que apresentam maiores comprometimentos nas áreas biopsicosociais.

A mesma propõe respeito às necessidades especiais dos educandos que apresentam deficiência intelectual ou múltipla, reconhecendo seu direito de acesso ao trabalho. As atividades pensadas envolvendo também os familiares procuram contemplar os princípios político-educacionais sugeridos pela Secretaria Estadual de Educação, defendendo o direito de acesso e permanência na escola, como também, o respeito e atendimento à diversidade, e as Diretrizes Curriculares para a Educação Pública do Estado do Paraná, quando se refere ao processo de ensino aprendizagem.

Portanto o trabalho de intervenção explicita a proposta de inserção do alunado na Oficina Protegida Terapêutica tendo como contexto a Apae Rural, para a produção, cultivo e comercialização de flores, plantas e árvores ornamentais. A manutenção de um espaço de educação para o trabalho, torna-se necessário para pessoas com deficiência intelectual ou múltipla, resultando no alcance progressivo de suas competências.

O trabalho como princípio educativo, não é em MARX (1963) e GRAMSCI (1976) “uma técnica didática ou metodológica no processo de aprendizagem, mas um pressuposto ontológico e ético-político no processo de socialização humana”. Esta proposta procura provocar reflexões levando o professor a buscar conteúdos e saberes para a formação do alunado bem como da sociedade em que atua, pois a educação não é um fato isolado, ela ocorre no coletivo social.

Este estudo será desenvolvido com base em fundamentação teórica específica, considerando a investigação referente à:

- Programas de profissionalização nas escolas de educação especial para pessoas portadoras de deficiência intelectual ou múltipla.

- Apresentação e análise de concepções de educação profissional nos currículos das Oficinas Protegidas Terapêuticas.

- Trata-se de uma pesquisa sob abordagem participante e aprofundamento na pesquisa ação.

A APAE- Irati partindo do que foi exposto estará promovendo a educação profissional dos educandos tanto no espaço institucional quanto fora dele, de modo a qualificar e habilitar os alunos para programas compatíveis com suas habilidades e condições individuais. Também serão oferecidas atividades complementares em informática, educação física, educação artística e educação musical.

1 PROPOSTA PEDAGÓGICA

1.1OBJETIVOS

1.1.1Objetivo geral

* Promover através da OPT a integração do portador de deficiência intelectual ou múltipla, conscientizando-o sobre sua participação efetiva no processo de exercício da cidadania, oferecendo oportunidades práticas, com possibilidade de revelar seu potencial, levando-o à integração sócio-cultural, envolvendo a família, escola e sociedade.

1.1.2Objetivos específicos

• Atuar no processo de treinamento e/ou qualificação para participar das atividades relacionadas ao cultivo de plantas.

• Realizar atividades, desenvolvendo a disciplina e o senso de iniciativa.

• Desenvolver competências e conhecimentos gerais, essenciais para o trabalho, investindo na construção de uma cidadania participativa.

• Desenvolver, através de uma ação pedagógica apropriada, fora do espaço e sala de aula, a interação em diferentes ambientes.

• Interagir com os familiares, para desenvolver uma ação partilhada de trabalho.

1.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O trabalho de intervenção pedagógica será realizado na Escola de Educação Especial “Nossa Escola”, mais precisamente na APAE Rural, situada na zona rural

distante 5Km da sede, em uma turma de 10 alunos com idade entre 16 e 57 anos, todos do sexo masculino.

1.2.2 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

“Nossa Escola” foi fundada em 15 de março de 1967, tem como mantenedora a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais “APAE”, de caráter particular e filantrópico, é reconhecida de utilidade pública em âmbito municipal, estadual e federal. Está situada à Rua Dr. Correia, n. 471, na cidade de Irati, Estado do Paraná, atende atualmente 162 alunos, portadores de deficiência intelectual, nível moderado e severo. Presta trabalho e atendimento a outras deficiências quando associadas à deficiência intelectual e a crianças consideradas de alto risco, ou seja, vulneráveis a atraso em seu desenvolvimento devido a fatores pré, peri ou pós-natal de origem biológica, orgânica ou ambiental. Os alunos são agrupados por faixa etária:

* De 00 a 03 anos – Educação Infantil – Ciclo I – Estimulação Essencial, onde procura garantir a evolução tão normal quanto possível às crianças com deficiência ou consideradas de alto risco.

* De 04 a 06 anos – Educação Infantil – Ciclo II – Níveis I, II, III, tem como objetivo criar condições adequadas ao desenvolvimento físico, motor, cognitivo e sócio-emocional.

• De 07 a 16 anos – Educação Especializada – Ensino Fundamental – Níveis I, II, III.

Nível I- Oferece opções de atividades variadas, buscando a alfabetização. Nível II e III – São oferecidas atividades acadêmicas, valorizando o desenvolvimento da autoconfiança, auto-estima e respeito ao próximo.Nível III – Visa preparar os alunos na formação acadêmica buscando a inclusão no ensino regular ou classe especial, ou ainda nos programas de iniciação para o trabalho, conforme a sua aptidão.

* Acima de 16 anos – Educação profissional – destina-se a alunos egressos do programa escolar. Tem como objetivo o desenvolvimento de aptidões para o trabalho visando a realização pessoal do aluno e a sua integração na sociedade.

Além do atendimento pedagógico, a escola possui uma equipe multidisciplinar, integrada por profissionais das áreas de psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, serviço social, terapia ocupacional e enfermagem, que dispensa atenção permanente não só aos alunos como também aos familiares na interação de ações. (Informações retiradas do Projeto Político Pedagógico da escola de Educação Especial “Nossa Escola” APAE- Irati 2008).

O projeto visa o trabalho em conjunto com a família e a comunidade, através de uma ação apropriada, fora dos espaços físicos de sala de aula, proporcionando ao aluno uma interação em diferentes ambientes.

Reconhecendo a importância das aprendizagens acadêmicas, desde que haja interesse e prazer por parte dos alunos, os mesmos participarão de atividades de escolarização.

As atividades desenvolvidas na APAE- Rural correspondem às áreas específicas de produção de flores, árvores nativas, horticultura, criação de animais de pequeno porte, domésticos e pecuária. Os alunos formarão equipes que atuarão em setores de acordo com a natureza do trabalho, fazendo rodízio periodicamente das atividades desenvolvidas, oferecendo oportunidade de aprendizagem a todos.

Serão também proporcionadas atividades de informática, educação física, educação artística e educação musical como opção complementar.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

No Brasil, a formação profissional da pessoa com deficiência vem sendo amplamente discutida no âmbito educacional, a partir do pressuposto de que o trabalho constitui-se em uma via de inclusão social da população com deficiência e, conseqüentemente, em uma forma de minimizar os problemas que a afligem. O termo formação profissional, em seu significado mais amplo, refere-se aos processos educativos capazes de possibilitar ao indivíduo a aquisição de conhecimentos teóricos, técnicos e operacionais, relacionados à produção de bens e serviços, sejam estes desenvolvidos tanto na escola quanto nas empresas.

Este documento sobre o trabalho da pessoa com deficiência não estaria completo se dele não constassem considerações sobre causas e níveis de deficiência, facilitando, assim melhor compreender as necessidades especiais desses cidadãos.

Diante do novo paradigma dos Direitos Humanos no qual não é a deficiência que conta como motivadora de respeito às necessidades especiais desse coletivo, mas sim, a eficiência – procuramos fazer referência aos princípios que regem a visão inclusiva:

• Igualdade de todos perante a lei.• Garantia dos direitos sociais e o exercício da

cidadania.• O avanço institucional como meta da integração

social da pessoa com deficiência.Pelo artigo 5º, parágrafo 2, da lei 8.112/90 e do artigo 93, da lei n. 8.213/91, considera-se:

Pessoa com deficiência, “aquela que apresenta, em caráter permanente, perdas ou anormalidades de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que geram incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano” ( Artigo 3º, Decreto 914/93).

Causas e fatores de risco

Inúmeras são as causas e os fatores de risco que podem levar à instalação da deficiência intelectual. É importante

lembrar, entretanto, que muitas vezes, mesmo com a utilização de sofisticados recursos diagnósticos, não se chega a definir com clareza a causa da deficiência intelectual.

a- Fatores de risco e causas pré-natais: são aqueles que vão desde a concepção até o início do trabalho de parto, e podem ser:

- desnutrição materna;

- má assistência à gestante;

- doenças infecciosas: sífilis, rubéola, toxoplasmose;

- tóxicos: alcoolismo,consumo de drogas, efeitos colaterais de medicamentos, poluição ambiental, tabagismo;

- genéticos: alterações cromossômicas, ex. : Síndrome de Down,; alterações gênicas, ex.: erros inatos do metabolismo (fenilcetonúria), , esclerose tuberosa, etc.

b- Fatores de Risco e Causas Peri-natais: os que vão do início do trabalho de parto até o 30º dia de vida do bebê, e podem ser divididos em: Má assistência ao parto e traumas de parto; hipóxia ou anóxia; prematuridade e baixo peso. Icterícia grave do recém nascido

c- Fatores de Risco e Causas Pós Natais: os que vão incidir do 30º dia de vida até o final da adolescência e podem ser: desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global; infecções: meningoencefalites, sarampo, etc. intoxicações exógenas, remédios, inseticidas, produtos químicos; acidentes: de trânsito, afogamento, choque elétrico, asfixia, quedas, etc. infestações: neurocisticircose

Podem ser identificadas pelo atraso no desenvolvimento neuro-psicomotor (a criança demora em firmar a cabeça, sentar, andar, falar). Dificuldade no aprendizado (dificuldade de compreensão de normas e ordens, dificuldade no aprendizado escolar).

Caracterização das deficiências:

• Deficiência sensorial –

Compreende a deficiência visual e auditiva:- Deficiência visual – refere-se a uma perda total ou parcial da visão.- Deficiência auditiva – refere-se a perda total ou parcial da audição.

• Deficiência múltipla –

- Refere-se a duas ou mais deficiências ao mesmo tempo numa pessoa. Exemplo: Intelectual e física, surdez e cegueira.

• Deficiência da fala -

Refere-se a um padrão de fala limitada ou dificultosa.Obs. Os termos, mudo e surdo-mudo são incorretos, pois, em geral, a dificuldade de fala, dos surdos, é conseqüência da falta de audição.

• Deficiência intelectual -

Refere-se a um padrão intelectual reduzido e abaixo da média.- Deficiência intelectual leve, moderada, severa ou profunda – são termos que indicam dificuldades cognitivas.

• Deficiência física –

- Perda ou redução da capacidade motora. A deficiência física engloba vários tipos de limitação motora:

Paraplegia- Paralisia total ou parcial da metade inferior do corpo, comprometendo as funções das pernas. Causada, geralmente, por lesão da medula espinhal ou por poliomielite.

Tetraplegia- Paralisia total ou parcial do corpo, comprometendo as funções dos braços e pernas. Possui as mesmas causas da paraplegia. Hemiplegia- Paralisia total ou parcial das funções de um só lado do corpo. As causas são lesões cerebrais por enfermidade, golpe ou trauma.

Amputação- Falta total ou parcial de um ou mais membros do corpo.

Malformação congênita- Anomalia física desde o nascimento.

Paralisia cerebral- Termo amplo que designa um grupo de limitações psicomotoras resultantes de uma lesão do sistema nervoso central. Apresenta diferentes níveis de comprometimento, dependendo da área do cérebro afetada. Nem toda pessoa com paralisia cerebral possui também deficiência intelectual.

Sindrome de Down _

Erro genético que se caracteriza principalmente por sinais físicos e desenvolvimento motor e mental diferente, como diferentes são as pessoas. Síndrome significa conjunto de sinais que caracterizam uma condição e Down é o sobrenome do cientista que descreveu essa síndrome com características. No que se refere à pessoa com deficiência no trabalho, e tendo como princípio o respeito à dimensão ética do ser humano, independente de suas limitações, a educação profissional de jovens e adultos na APAE de Irati, fundamenta-se na contribuição de teóricos da psicologia e da educação, como Vygotsky (1994), em relação aos aspectos históricos e socioculturais da aprendizagem e do desenvolvimento, também descobrimos, ainda em Vygotsky (1994), a importância da valorização da zona de desenvolvimento proximal nos alunos com deficiência intelectual ou múltipla; Paulo Freire (1985), no que se refere à pedagogia da liberdade, nos faz perceber o quanto a nossa sociedade ainda é opressora, principalmente ao negar a pessoa com deficiência o direito de descobrir-se como homem através do trabalho que pode exercer, e de

Howard Gardner(1995), na sua teorização sobre as inteligências múltiplas que nos permite observar mais as habilidades dos alunos o que nos leva a questionar a forma como cada um aprende. Baseiam-se ainda, na teoria dos estilos de aprendizagem também de Gardner (1995), que referencia o modelo cognitivo e de processamento de informação. A intervenção na OPT justifica-se pelo princípio do respeito à dimensão ética do ser humano, independente de suas limitações. A mesma propõe o respeito às necessidades especiais da pessoa portadora de deficiência intelectual ou múltipla, reconhecendo seu direito de acesso ao trabalho.

- Considerando o Decreto 3298/99, que regulamenta a política nacional para a integração da pessoa portadora de deficiência, ao tratar do acesso ao trabalho e dispõe também sobre o trabalho protegido. A preocupação quanto a este modelo é de que as pessoas não fiquem isoladas, pois nosso propósito é a criação de oportunidades às pessoas mais comprometidas, que poderão ficar alienadas devido a gravidade de suas deficiências. Desta forma, a interação proporcionada pela OPT, será benéfica, podendo elevar sua auto-estima. O processo de Educação Profissional da APAE de Irati segue o princípio de identificar potencialidades e interesses da pessoa com deficiência e oferecer programas de educação profissional divididos em três etapas conforme o Plano orientador para gestores e profissionais - Educação Profissional e Trabalho para pessoas com Deficiência Intelectual ou Múltipla da Federação Nacional das APAEs.

2.1 PROGRAMA DE INICIAÇÃO PARA O TRABALHO

No programa de iniciação para o trabalho, são desenvolvidas ações voltadas para atividades práticas de trabalho que revelarão as potencialidades, aptidões e interesses do aluno para o exercício de uma atividade profissional. Esta etapa envolve a avaliação inicial para o trabalho e a pré- profissionalização.

2.1.1 PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

A avaliação inicial para o trabalho deve ser realizada por uma equipe multidisciplinar, tendo em vista a pesquisa de potencialidades, interesses profissionais e o nível acadêmico do aluno, procurando assim, encaminhá-lo para atividades que melhor respondam às suas necessidades acadêmicas, profissionais ou ocupacionais, sensibilizando-o para o bom desempenho da tarefa laboral.

2.1.2 PROGRAMA DE PRÉ-PROFISSIONALIZAÇÃO

O programa de pré-profissionalização consiste em oferecer ao educando, maior variedade de experiências de trabalho em atividades práticas, complementares e acadêmicas para que, pela vivência, possa definir seu interesse e desenvolver suas capacidades e potencialidades para o trabalho.

2.2 PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO/HABILITAÇÃO PROFISSIONAL

A etapa de qualificação/habilitação profissional caracteriza-se pelo seu objetivo qualificador de mão de obra do portador de deficiência intelectual para o emprego, que varia muito em decorrência do contexto regional.A qualificação profissional possui duas modalidades:

* Treinamento para o trabalho: Agências Formadoras, OficinasProtegidas de Produção.* Treinamento em estágio: Empresas e Oficinas Protegidas de produção.

2.3 PROGRAMA DE COLOCAÇÃO NO TRABALHO

A colocação no trabalho é a inserção do educando em atividades laborativas, considerando sua condição física, aspirações pessoais, o nível de escolaridade e de qualificação profissional, assim como as possibilidades de colocação existentes na comunidade.

Esta etapa prevê três alternativas de inserção profissional:

• Mercado competitivo• Mercado competitivo apoiado – modalidade

individual e modalidade equipe itinerante• Trabalho autônomo

Atividades Complementares2.4.1 Educação física e educação artística e educação

musical 2.4.2 Orientação sexual2.4.3 Desporto, lazer e cultura.

2.4 PROJETOS ESPECIAIS

Destinados a jovem, adulto e idoso que necessitam de apoio constante ou temporário em diferentes áreas. De modo geral, os alunos indicados para os projetos especiais apresentam necessidades mais acentuadas de aprendizagem e limitações no desenvolvimento prejudicando sua interação no ambiente físico e social. Estes projetos especiais necessitam de formas especializadas de atendimento e apoios apropriados. Portanto, não é um projeto estático, onde o aluno não vai apresentar progresso, a intenção é promover as capacidades da pessoa independente da gravidade de sua condição.

2.4.1 OFICINAS PROTEGIDAS TERAPÊUTICAS

A oficina protegida terapêutica tem como alvo alunos que não têm condições de ser inseridos no mercado de trabalho em razão da gravidade de sua deficiência. O atendimento do aluno neste programa pode ser transitório e/ou permanente.

O Decreto nº 3.298/99 em seu artigo 35 define oficina protegida terapêutica como:

& 5º- considera-se oficina protegida terapêutica a unidade que funciona em relação de dependência com entidade pública ou beneficente de assistência social, que tem por objetivo a integração por meio de atividades de adaptação e capacitação para o trabalho

de adolescente ou adulto que devido ao seu grau de deficiência, transitória ou permanente, não possa desempenhar atividade laboral no mercado competitivo de trabalho ou em oficina protegida de produção. Dirigida a pessoas com deficiência mental com graves distúrbios de conduta e que não apresentam autonomia para realizar atividades de vida diária precisando de supervisão constante. Esses serviços incluem atividades educativas, reabilitadoras, terapia educacional e assistencial (BRASIL, 1999, p. 261).

A Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional em seu artigo 59, inciso IV diz que, os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:

(...) educação especial para o trabalho, visando à sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulações com os órgãos afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora.

Este programa deve envolver conteúdos voltados para atividades de vida diária, prática acadêmica, ocupacionais, artística, física, cultural, esportiva e de lazer.

2.4.1.1 Conteúdos:

Área Acadêmica:

1. Português• Alfabetização - leitura e grafia do pré-nome, alfabeto,

leitura e escrita de rótulos, leitura incidental de frases curtas, interpretação de pequenos textos com significado prático dentro da realidade vivenciada pelo aprendiz no processo de educação profissional.

2. Matemática• Conhecimento dos numerais e noções de quantidade.• Figuras geométricas.• Conhecimento e utilização do dinheiro.• Noções sobre resolução das quatro operações

fundamentais.

• Interpretação oral e resolução de problemas matemáticos fundamentais a situações referentes ao seu cotidiano.

• Leitura do relógio.• Noções de unidade, dezena e centena.• Noções de medidas convencionais (metade, dúzia, kg,

litro, metro, etc).

3. Ciências• Hábitos de higiene.• Alimentação• Água, ar e solo ( importância para a saúde)• Ser humano• Seres vivos ( animais e plantas) caracterização e

utilidade.• Meio ambiente

PreservaçãoReciclagem, reutilização e redução do lixoImportância das ações coletivas para a

melhoria do meio ambientePoluição ambiental

• Educação sexual

4. História• História do aluno.• Datas comemorativas.• Meios de transporte.• Meios de comunicação• Família • Escola

5. Geografia

• O aluno e meio ambiente• A escola• A comunidade• O meio onde vivemos.

6. Habilidades básicas para o trabalho

7. Segurança higiene e saúde no trabalho

- Noções de primeiros socorros- Prevenção de acidentes- Vestuário- higiene pessoal- Doenças- Cuidados com materiais, equipamentos e local de trabalho.- Noções de organização

2.4.1.2 Documentação essencial do trabalhador

- Importância do documento - RG, CPF, Carteira de trabalho, Título de eleitor... - Cuidados necessários com os documentos.

Noções sobre legislação trabalhista

- Jornada de trabalho - Direitos e deveres - Faltas - Férias

- Licenças

Conteúdos desenvolvidos na Oficina Protegida Terapêutica - APAE RURAL

1. Projeto Piá das Flores. (este projeto baseia-se na produção, cultivo e comercialização de flores, plantas ornamentais e produção de mudas de árvores nativas).

2. Horticultura3. Agricultura4. Fruticultura5. Pecuária6. Jardinagem

2.4.1.3 Descrição do desenvolvimento do trabalho

• Preparo da terra com mistura de adubo orgânico e demais componentes para enchimento de pacotes.

• Cultivo (semeadura e repicagem) das seguintes variedades de flores: amor perfeito, boca de leão, celósia, salvia, petúnia, tagets, cravina, alisson, beijinho.

• Plantio por estaquias das seguintes espécies: pingo de ouro, hortência, lanterna japonesa, alamanda, glicínia, hibisco, roseiras, etc.

• Plantio de árvores nativas. • Domínio da técnica de regar as plantas nas diversas

fases do crescimento.• Envolvimento dos alunos nas tarefas de

comercialização de flores, terra com adubo orgânico, verduras e na aquisição e rações, fertilizantes, insumos, etc, oportunizando uma maior integração dos mesmos na comunidade.

• Participação nas diversas etapas do cultivo de milho, mandioca, batata, abóbora, etc.

• Trabalho com atividades de preparo de canteiros, manuseio de ferramentas, coleta de esterco e preparação de compostagem, controle de ervas daninhas e colheita de verduras e legumes para consumo interno e comercialização.

• Participação no trabalho de manejo de animais com tarefas de limpeza de galinheiros, chiqueiros e estábulo, corte de pasto, moagem de milho e preparação de ração, coleta de ovos, ordenha, etc.

• Atividades de preparação de covas, pantio de mudas, limpeza de pomares e colheita de frutas.

• Manutenção de jardins e bosques, através de corte de grama, coleta de paus e folhas, poda de arbustos, reposição de flores conforme a estação do ano.

• Lazer: Caminhadas ecológicas, prática de natação, pescarias, gincanas e outras atividades recreativas.

3.PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Nessa proposta procurar-se-á reunir pessoas com deficiência e seus familiares, com os mesmos interesses sociais, econômicos, culturais e educacionais, para desenvolverem ações de trabalho. Buscando apoio nas teorias de Vygotsky (1994), quando faz referência às relações sociais como determinantes da formação pessoal e profissional, espera-se que da mesma forma aconteça na Oficina Protegida Terapêutica ,o grupo se fortaleça, resultando na eficácia e no sucesso do trabalho. As atividades de plantio de árvores, flores e demais atividades propostas, serão desenvolvidas durante a semana como atividade da oficina protegida terapêutica propriamente dita.Uma vez por mês, serão reunidos alunos e familiares para palestras, cursos e oficinas interativas, procurando propiciar um ambiente inclusivo, com experiências que levem a adquirirem atitudes e hábitos de trabalho que passem a fazer parte do seu dia-a-dia.

Nas palavras de Abranches (1994), “no mundo contemporâneo, o trabalho ocupa a centralidade de nossa sociedade, ou seja, o homem se torna um ser social à medida que se identifica como trabalhador”. Para a pessoa com deficiência, as chances de emprego são dificultadas pela baixa escolaridade e comprovação de competências, assim a escola se presta a oferecer, tanto para o aluno quanto para sua família, informações sobre alternativas que possam se transformar em fonte e emprego e renda para a família, como a coleta seletiva de lixo, reciclagem, possibilitando um desenvolvimento das pessoas como um ser social e produtivo.

Espera-se para o final do primeiro semestre de 2009, depois de cumprida a primeira etapa, uma melhoria na qualidade de vida dos familiares, despertando-os individual e coletivamente para uma vida mais saudável e o entendimento de que pode haver continuidade em seus lares dos conhecimentos adquiridos em conjunto com seus filhos.

Nesta proposta a escola inicia seu agir voltado para a família, com ações que levem informações capazes de modificar e transformar atitudes, conceitos,

fundamentados nas vivencias com atividades desenvolvidas pelo aluno dentro da própria instituição.

OFICINAS

3.1 OFICINA I

PRODUÇÃO DE ADUBO ORGÂNICO ATRAVÉS DE RESTOS DE ALIMENTOS

Segundo Mokiti Okada( 1882-1955), fundador da religião que originou a Igreja Messiânica e que em 1935 propôs um sistema de produção agrícola que tornasse a natureza um modelo, corrente esta chamada “agricultura natural”, a harmonia e prosperidade entre os seres vivos é fruto da conservação do ambiente natural, a partir da obediência às leis da natureza. Através do princípio da reciclagem dos recursos naturais presentes na propriedade agrícola, o solo se torna mais fértil pela ação benéfica dos microorganismos (bactérias, fungos) que decompõem a matéria orgânica liberando nutrientes para as plantas. Assim, o solo, o alimento e o ser humano recuperam a saúde e a vitalidade. É o princípio: solo sadio - plantas e animais sadios - ser humano sadio, válido para a corrente natural e para todas as outras modalidades agrícolas.

Com base no princípio de sustentabilidade, iremos adotar práticas de reaproveitamento e reciclagem de acordo com o levantamento dos tipos de resíduos produzidos na escola e na casa dos alunos. O “lixo” orgânico (da cozinha) será usado para fazer adubo orgânico pelo processo de compostagem, que, por sua vez, é utilizado no cuidado da horta e dos jardins. Os produtos da horta voltam para a cozinha e o ciclo se inicia novamente. Os alunos e os pais irão participar de todos os processos levando o aprendizado para casa fazendo a

compostagem e preparando suas hortas contribuindo para o sustento da família.

3.2 OFICINA II

CULINÁRIA ALTERNATIVA- APROVEITAMENTO DE FOLHAS CASCAS E TALOS DE LEGUMES, VERDURAS E CASCAS DE FRUTAS.

Sabemos que a quantidade de vitaminas, sais minerais e proteínas que estão concentradas nas cascas e folhas das hortaliças, na maioria dos casos são superiores do que na parte normalmente utilizada. Ao falarmos em aproveitar alimentos, estamos falando de pequenas atitudes em nosso dia a dia .Muitas vezes sem perceber, estamos jogando fora muitos produtos que poderiam ser utilizados.

Folhas externas do repolho (folhas verdes) normalmente são descartadas. A folha mais externa do repolho deve ser descartada, devido á utilização de agrotóxicos.. As demais folhas verdes, podem ser utilizadas em sopas, molhos, refogados, etc. Caso a preparação seja a partir de repolho orgânico todas as folhas deverão ser aproveitadas.

Talos e ramas das hortaliças podem ser utilizadas:-Talos de salsinha podem ser adicionados a diversos tipos de pratos.-Ramas de cenoura transformam-se em bolinhos, tortas, sopas.-Rama de rabanete ou nabo pode ser feita com shoyu e azeite.-Rama de beterraba transforma-se em refogado, e é laxante.-Talo de couve pode fazer parte da jardineira de legumes ou sopa.Alguns tipos de cascas de frutas ou legumes podem ser utilizados na culinária, em diversas preparações como:- Casca de banana pode ser ingrediente de um bolo delicioso.

- Casca de limão pode ser ralada e congelada, enriquecendo posteriormente o sabor de pães, bolos, chás, etc.- Casca de laranja pode ser transformado em doce cristalizado ou licor.- Casca de abacaxi pode virar suco.

Realizaremos palestra explicativa e demonstrativa através de mini-cursos sobre o reaproveitamento de cascas e talos de alimentos que seriam descartados, com a participação dos pais e os alunos, para que estas práticas sejam levadas para suas casas, proporcionando melhora na alimentação do dia a dia, economia doméstica e criatividade.

Está atividade será desenvolvida de modo interdisciplinar com a professora PDE, Cleonice Alessi Glinski, que em seu projeto “Prevenção de deficiências”, expõe a preocupação com o déficit nutricional. Ambos os projetos enfatizam a necessidade de uma boa alimentação a fim de propiciar uma vida mais saudável para as famílias.

3.3 OFICINA III

RECILAGEM E COLETA SELETIVA DE LIXO

A coleta seletiva é uma alternativa ecologicamente correta que desvia do destino em aterros sanitários ou lixões, resíduos sólidos que poderiam ser reciclados.Precisamos lembrar que o lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira. Não existe maneira de não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção, reduzindo o desperdício, reutilizando quando e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva.A coleta seletiva é uma alternativa ecologicamente correta que retira dos aterros sanitários ou lixões, resíduos sólidos que poderiam ser reciclados. Com este procedimento, alguns objetivos importantes são alcançados: a vida útil dos aterros sanitários é prolongada e o meio ambiente estará sendo menos contaminado. Além disso, o uso de matéria prima reciclável diminui a extração dos nossos tesouros naturais. Uma lata velha se transforma em uma

lata nova, papel velho em papel novo, e assim por diante. No Brasil existe coleta seletiva em cerca de 135 cidades, de acordo com o professor Sabetai Calderoni (autor do livro Os Bilhões Perdidos no lixo Ed. Humanitas-1999). Na maior parte dos casos, a coleta é realizada pelos Catadores das cooperativas.Estes sistemas de coleta seletiva podem ser implantados nas casas dos alunos, onde os pais podem gerar renda para a família. Serão realizadas palestras com pessoas que fazem parte de cooperativas de catadores de lixo de Irati, com o objetivo de passar informações sobre o processo de reciclagem e assim despertar o interesse dos pais para esta possibilidade de geração de renda.

3.4 OFICINA IV

“FAZENDO ARTE”

O propósito desta oficina é conscientizar os pais através de uma prática educativa, produtiva e transformadora sobre o reaproveitamento do material que descartamos, pois devemos ter consciência da riqueza que jogamos no lixo.

Através deste trabalho pretendemos que alunos e pais tomem consciência de que podem melhorar a realidade em que vivem. Pretendemos, ainda, levantar a auto-estima, desenvolver potencial criativo, adquirir mais conhecimento, podendo se utilizar dele para gerar renda.

Será realizado curso de reciclagem de latas, através de pintura e decopagem, para os pais e educandos, ensinando a reaproveitar o lixo, transformando-o em arte, esperando contribuir para a obtenção de resultados positivos no meio familiar. MODO DE FAZER

Pode ser aplicado em: (latão, alumínio e galvanizado).

1° - Retirar rótulo e qualquer vestígio da cola;

2° - Lavar c/detergente e secar bem (sol ou forno baixo);

3° - Passar Primer/antiferrugem (base água ou solvente) na cor branca. Deixe secar de um dia para o outro. Total duas demãos;

4° - Tampa plástica: passar goma laca incolor, duas demãos. Pintar c/tinta (PVA ou acrílica);

5° - Pintar a lata na cor desejada (tinta PVA ou acrílica) e aplicar a técnica de pintura (esponjado, chuvisco, manchado etc); 6° - Decore a seu gosto. Decoupagem c/papel: usar cola (rótulo azul) diluída c/água, guardanapo, usar cola específica e ter os cuidados na aplicação do mesmo;

7° - Passar verniz, acrílico, geral, goma laca incolor ou spray (base água ou solvente).

Cronograma com as atividades propostas:

Junho 2008

2 horas

_Apresentação do projeto para direção e coordenação da Escola de Educação Especial “Nossa Escola”

Julho de 2008

4 horas

_Apresentação do projeto de pesquisa em forma de painel para professores e equipe técnica da escola

Agosto de 2008

1 hora _Apresentação de painel com projeto de pesquisa no Encontro de Área – Faxinal do Céu

Março de 2009

2 horas

Apresentação do projeto de pesquisa no Clube de Mães da APAE-Irati

Abril de 2009

4 horas

_Palestra com os pais e alunos “Produção de adubo orgânico através de restos de alimentos”

Maio de 2009

4 horas

Oficina “Culinária alternativa”-aproveitamento de folhas

cascas e talos de legumes, verduras e cascas de frutas.

Junho 2009

4 horas

Oficina “Fazendo arte”. Curso de reciclagem de latas.

Junho 2009

4 horas

_Palestra com pais e alunos sobre “Lixo reciclável como alternativa de renda”.

Julho de 2009 4 horas

_Encontro com alunos da Educação Profissional dando oportunidade para que se manifestem sobre o trabalho protegido na APAE_Irati no primeiro semestre de 2009

4 AVALIAÇÃO E REGISTRO DE RESULTADOS DO TRABALHO

Considera-se para efeito de análise dos resultados do processo desenvolvido na oficina protegida terapêutica, a maior e melhor aceitação da pessoa com deficiência por parte da família e da sociedade, a melhoria na qualidade de vida, na relação social, familiar e pessoal. O aluno com deficiência sai da condição de incapaz para a de sujeito participativo, assim tornando-se parceiro dos familiares, estabelecer, uma relação de confiança mútua e parceria entre pais e filhos.

5 REFERÊNCIAS:

- ABRANCHES, Sérgio Henrique; SANTOS, Wanderley Guilherme; COIMBRA, Marco Antônio. Política Social e Combate à Pobreza. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994

- APAE Brasil. www.apae.org.br

- APAE EDUCADORA: A escola que Buscamos, Proposta orientadora da ações educacionais.Brasilia. Fevereiro 2001.- BATISTA, Cristina, et. al. Educação Profissional e Colocação no trabalho. Brasília: APAE, 1998.- BRASIL – Decreto 3298/91. Brasília 1991.- BRASIL. Leis e Decretos. Constituição da República Federativa do Brasil. Lei n. 7.853. de 24/10/89, Lei n. 8.112, de 11/12/90, Decreto n. 129, de 22/05/91, Lei 8.213, de 24/07/91, Decreto n. 357, de 07/12/91, Lei n. 9.394, de 20/12/91, Lei n. 9.867, de 10/11/99, Decreto n. 3.298, de 20/12/99, Lei 10.098, de 19/12/00, Decreto n. 3.956, de 08/10/01, Lei. 10.436, de 24/04/02, Decreto n. 5.598, de 01/12/05.BRASIL. Instrução Normativa n. 05, de 30/08/1991.BRASIL. Portaria n. 772, de 26/08/1999, Ministério do trabalho e emprego, Brasília. 1999.Brasil Portaria n. 1.679, de 02/12/1999. Brasília 1999.-CALDERONI, Sabatai. Os Bilhões Perdidos no Lixo. Editora Humanistas.1999. 3º edição.- Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência ( CORDE). www.mj.gov.br/sedh/corde/principal.asp- Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais - Organização Internacional do trabalho – OITwww.ilo.org/public/portugue/region/ampro/brasilia- FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.- GARDNER, Haward. Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.- GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar projetos de Pesquisa. São Paulo: Editora Atlas S.A. 1996.- GURGEL, Maria Aparecida - Ministério Público do Trabalho – O Direito à Inclusão no Trabalho. -http://www.recicláveis.com.br. acesso 26 de agosto de 2008. 15 horas e 26 minutos.

- http//pt.wikipedia.org/wiki/Mokiti-Okada. Acesso- 22/10/2008. 08 horas e 40 minutos. - PARANÁ – Deliberação n. 02/03 do Conselho Estadual do Paraná. Curitiba: CEE. 2003.-Revista Nova escola-nº 144, edição de agosto de 2001. Artigo: Cada lixo no seu lugar. - Sabetai Calderoni. Os Bilhões Perdidos no lixo. Ed. Humanitas-1999 - Sistema Nacional de Informações sobre deficiência (SICORDE)www.mj.gov.br/sedh/corde/principal.asp- Trabalho e Deficiência Mental: Perspectivas Atuais- Brasília: APAE – 204 p.- Dupligráfica Editora. 1 edição – 2003.- VYGOTSKY, L.S.A. A formação social da Mente: O Desenvolvimento dos Processos Psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1994.