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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL AUGUSTO CESAR DE F. PACHECO O USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVO CONFORME PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT Feira de Santana 2010.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA

COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL

AUGUSTO CESAR DE F. PACHECO

O USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E

COLETIVO CONFORME PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO

AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT

Feira de Santana

2010.

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AUGUSTO CESAR DE F. PACHECO

O USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E

COLETIVO CONFORME PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO

AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT

Trabalho de Conclusão de

Curso da Universidade

Estadual de Feira de Santana,

apresentado à disciplina

Projeto Final II como requisito

à obtenção de título de

Bacharel em Engenharia Civil.

Orientador:

Prof. Msc.Eduardo Costa

Feira de Santana

2010

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AUGUSTO CESAR DE F. PACHECO

O USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E

COLETIVO CONFORME PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO

AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT

Trabalho de Conclusão de Curso para Obtenção de Título de Bacharel em

Engenharia Civil

Feira de Santana, ___ de Novembro de 2010.

Banca Examinadora:

__________________________________________ Eduardo Antonio Lima Costa/ UEFS

_____________________________________ Sérgio Tranzillo França / UEFS

_____________________________________ Sarah Patrícia de Oliveira Rios/UEFS

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente, agradeço a Deus pela força na busca constante, durante

o desenvolvimento de mais uma etapa da minha vida.

Ao professor Eduardo Costa pelo grande apoio e pela constante ajuda

com conselhos que foram primordiais durante a caminhada da elaboração

deste trabalho.

Aos meus pais, Augusto Pacheco e Rosemary Pacheco, por

proporcionar minha formação profissional, o bom senso e a ética que

perpetuará durante toda minha vida.

A todos os colegas e amigos que, seja através de conselho, ou seja

através do esclarecimento de uma dúvida, me auxiliaram em alguma etapa de

minha vida.

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O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra.

Aristóteles

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RESUMO

Este trabalho faz a abordagem sobre o uso dos equipamentos de

proteção individual e coletivo conforme o programa de saúde e segurança do

trabalho. Objetiva-se no presente trabalho, um comparativo do PCMAT do

empreendimento, com sua aplicabilidade no canteiro da obra, seguindo os itens

da norma de segurança NR-18 para a construção do próprio, destacando a

importância do EPC e EPI obedecendo, rigorosamente as exigências da NR-

18, expondo em figuras e texto os procedimentos legais na utilização dos

equipamentos adotados pelo empreendimento. Além disso, serão

confeccionados relatos com questionários que mostrarão as conformidades dos

equipamentos de segurança em cada funcionário da obra. Ao final do trabalho,

ganhará destaque a importância do investimento na segurança do trabalho e

saúde ocupacional na indústria da construção civil.

Palavras-Chave: Segurança do trabalho, EPC, EPI, PCMAT, Construção civil,

NR 18, Norma Regulamentadora.

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ABSTRACT

This work is the approach on the use of personal protective equipment

and collective as the program of health and safety. The present work objectives

a comparative PCMAT of the venture, with its applicability to the construction

site of the work, following items of safety standard NR-18 for construction of

their own. Stressing the importance of the EPC and EPI obeying strictly the

requirements of NR-18, setting in pictures and text the legal procedures in the

use of equipment adopted by the venture. In addition, reports will be made with

questionnaires that show the compliance of security devices in each employee's

work. At the end of the paper, highlighting the importance of investment in work

safety and occupational health in the construction industry.

Key-words: Work safety, EPC, EPI, PCMAT, Civil Construction, NR 18,

regulatory norm.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 13

1.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 15

1.2 OBJETIVOS ....................................................................................................... 16

1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................ 16

1.2.2 Objetivo Específico ................................................................................... 16

1.3 METODOLOGIA ................................................................................................ 16

1.4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA ...................................................................... 17 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................ 18 2.1 SEGURANÇA - RELATO HISTÓRICO ................................................................ 18

2.2 CONCEITUAÇÃO DO PCMAT ............................................................................. 21

2.3 IMPLANTAÇÃO DO PCMAT ................................................................................ 23

2.3.1 PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais .............................. 25

2.3.1.1 Etapas do PPRA ................................................................................. 26

2.4 O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ............................ 26

2.5 O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA .............................. 33

2.6 INTEGRAÇÃO E TREINAMENTO DOS FUNCIONARIOS DENTRO DO

PROGAMA DE SEGURANÇA ............................................................................... 34

2.6.1 Integração .................................................................................................... 34

2.6.2 Treinamento .................................................................................................. 35

3 ANÁLISE E AVALIAÇÃO DO PCMAT DO EMPREENDIMENTO

ESTUDADO .......................................................................................................... 36 3.1 ESTRUTURA (SEGURANÇA NO TRABALHO DA ESTRUTURA) ...................... 37

3.1.1 Confecção das fôrmas ................................................................................... 38

3.1.2 Montagem das fôrmas ................................................................................... 39

3.1.3 Desmontagem das fôrmas ............................................................................ 40

3.2 ARMADURAS (SEGURANÇA NO TRABALHO DE ARMAÇÃO) .......................... 41

3.2.1 Confecção e montagem na laje ..................................................................... 41

3.3 CONCRETAGEM (SEGURANÇA NO TRABALHO DO CONCRETO) .................. 44

3.3.1 Concretagem geral, ponta de mangote, adensamento do concreto e

em concretagem periferia de laje ............................................................................. 45

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3.3.2 Operações de bombeamento e manobra da betoneira ................................. 46

3.4 ALVENARIA (SEGURANÇA NO TRABALHO DA ALVENARIA) ............................ 47

3.4.1 Preparo da massa .......................................................................................... 47

3.4.2 Marcação de alvenaria de Vedação ............................................................... 48

3.4.3 Assentamento de bloco .................................................................................. 49

3.5 ITENS GERAIS ...................................................................................................... 50

3.5.1 Escadas, Rampas e Passarelas ..................................................................... 50

3.5.2 Movimentação e transporte de materiais e pessoas ...................................... 50

3.5.3 Medidas de proteção contra queda de altura ................................................. 51

4 CONCLUSÃO ................................................................................................... 54

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 54

REFERÊNCIAS ................................................................................................... 56

ANEXOS .............................................................................................................. 57 ANEXO I ........................................................................................................................ 58 ANEXO II ....................................................................................................................... 59

ANEXO III ...................................................................................................................... 60

ANEXO IV ..................................................................................................................... 61

ANEXO V ...................................................................................................................... 62

ANEXO VI ..................................................................................................................... 63

ANEXO VII .................................................................................................................... 64

ANEXO VIII ................................................................................................................... 65

ANEXO IX ..................................................................................................................... 66

ANEXO X ...................................................................................................................... 67

ANEXO XI ..................................................................................................................... 68

ANEXO XII .................................................................................................................... 69

ANEXO XIII ................................................................................................................... 70

ANEXO XIV ................................................................................................................... 71

ANEXO XV .................................................................................................................... 72

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LISTA DE QUADROS E FIGURAS

Quadro 1: PCMAT dos riscos (EPI e EPC necessários para evitar acidente

durante a fase de estrutura da obra) ............................................................................ 37

Quadro 2: PCMAT dos riscos (EPI e EPC necessários para evitar acidente

durante a fase de armação da obra) ............................................................................. 41

Quadro 3: PCMAT dos riscos (EPI e EPC necessários para evitar acidente

durante a fase de concretagem da obra) ...................................................................... 44

Quadro 4: PCMAT dos riscos (EPI e EPC necessários para evitar acidente

durante a fase de alfenaria da obra) ............................................................................. 47

Figura 1: Capacete ..................................................................................................... 29

Figura 2: Protetor para rosto ...................................................................................... 29

Figura 3: Máscara para soldador .............................................................................. 30

Figura 4: Óculos para soldador ............................................................................. 30

Figura 5: Óculos de proteção contra impacto ................................................................ 31

Figura 6: Botina de segurança ...................................................................................... 31

Figura 7:Bota de borracha ou plástica ...................................................................... 32

Figura 8: luva de raspa ............................................................................................... 33

Figura 9: Mesa da serra circular ................................................................................ 38

Figura 10: Extintores da mesa da serra circular ...................................................... 38

Figura 11: Plataforma Principal ................................................................................. 39

Figura 12: Bandeja deteriorada ................................................................................. 39

Figura 13: Rede de segurança substituindo a plataforma secundaria ................. 40

Figura 14: Desmontagem do Elevador Panorâmico. ............................................. 40

Figura 15: Bancada de aço ........................................................................................ 42

Figura 16: Serra policorte ......................................................................................... 42

Figura 17: Disjuntor da serra policorte ..................................................................... 42

Figura 18: Pontas de vergalhões descobertas ........................................................ 43

Figura 19: Pontas de vergalhões descobertas ........................................................ 43

Figura 20: Pontas de vergalhões com o pino de proteção ..................................... 43

Figura 21: Guarda-corpo. .......................................................................................... 45

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Figura 22: Grampo de segurança ............................................................................. 46

Figura 23: Motor do vibrador. ................................................................................... 46

Figura 24: Área destinada ao bombeamento do concreto ............................................. 46

Figura 25: Betoneira ...................................................................................................... 48

Figura 26: Risco de ferimento por pregos ..................................................................... 48

Figura 27: Alvenaria fixada ............................................................................................ 49

Figura 28: Assentamento de bloco ................................................................................ 49

Figura 29: Escada de mão ............................................................................................ 50

Figura 30: Elevador de passageiro e carga ................................................................. 51

Figura 31: Sinalização do elevador ............................................................................... 51

Figura 32 : Cancela metálica com trava ................................................................... 51

Figura 33 : Interfone ..................................................................................................... 51

Figura 34: Passagem das tubulações ........................................................................... 52

Figura 35: Elevador panorâmico ................................................................................... 52

Figura 36: Ausência do guarda-corpo ........................................................................... 52

Figura 37: Escada principal ....................................................................................... 52

Figura 38: Escada do térreo ...................................................................................... 53

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LISTA DE ABREVIATURAS

CA – Certificado de Aprovação

EPC – Equipamento de Proteção Coletiva

EPI – Equipamento de Proteção Individual

INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social

LER – Lesão por esforço repetitivo

MPAS – Ministério da Previdência e Assistência Social

MTb– Ministério do Trabalho

MTE– Ministério do Trabalho Emprego

NR – Norma Regulamentadora

PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho

PIB – Produto Interno Bruto

PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

PVC – Cloreto de Polivinilica

PP – Duas Capas de PVC

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1- INTRODUÇÃO

No Brasil e em outros países em desenvolvimento, a falta de segurança do

trabalho observada nos canteiros das obras, evidencia o atraso tecnológico e

gerencial na formação da indústria da construção, mostrando um baixo nível de

compreensão e conscientização se comparados com os dos países

desenvolvidos que se propõem priorizar os recursos humanos.

O Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) publicou que a

ausência de segurança nos ambientes de trabalho no Brasil gerou no ano 2006

um custo de cerca de R$ 23,6 bilhões de reais para o país, equivalente a 2,2% do

PIB. Deste total, R$ 5,9bilhões correspondem a gastos com benefícios

acidentários, aposentadorias especiais e reabilitação profissional. O restante das

despesas refere-se à assistência à saúde do acidentado, indenizações,

reinserção no mercado de trabalho e horas de trabalho perdidas.

Esse custo com a segurança do trabalho prejudica a competitividade da

empresa, pois aumentará o preço da mão de obra, ocorrendo o incremento das

despesas públicas com o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), na

reabilitação profissional e na saúde reduzindo a disponibilidade de recursos

orçamentários para outras áreas, induzindo o aumento da carga tributária sobre a

sociedade.

A elaboração, implantação e coordenação do Programa de Condições e

Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil (PCMAT) é feito

conforme a Norma Regulamentadora NR-18, que é um programa do Ministério do

Trabalho e trabalho (MTE), que objetiva a implementação de sistemas de controle

e de sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio

ambiente de trabalho na Indústria da Construção Civil.

Nos empreendimentos na área de engenharia civil é exigida a implantação

do PCMAT, a partir de 20 (vinte) trabalhadores. A falta deste documento implicará

nas penalidades previstas na legislação que poderão variar de advertência, multa

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até a paralisação das atividades do estabelecimento em questão. Dentro da sua

elaboração algumas condições devem ser atendidas destacando-se que o

PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado e

que o proprietário do estabelecimento e seus contratados são responsáveis pela

implementação deste.

Dentro do programa de saúde e de segurança do trabalho o uso de

equipamento de proteção individual EPI está vinculado a norma regulamentadora

(NR-6), e a sua aplicação na construção civil é importante para preservar a

integridade física, a gravidade da lesão do trabalhador e indiretamente proteger

toda a mão-de-obra.

Segundo Medeiros (2008), somente na década de 70 é que se tomou

consciência de que o uso de equipamentos de proteção é uma atitude simples e

capaz de evitar lesões, preservando, dessa forma, a vida dos trabalhadores. Mas,

mesmo com os numerosos benefícios que o simples uso dos equipamentos pode

trazer, muitos trabalhadores da construção civil, por diversas razões, deixam de

fazer o uso devido desses equipamentos. Para justificar o não uso de

equipamentos de proteção são alegados os mais diversos motivos, desde

incômodo até esquecimento da colocação do EPI.

A conscientização, mediante treinamentos, é a maneira mais eficaz para

diminuir as estatísticas de acidentes de trabalho no setor, mas essa não é a

realidade de muitas empresas, que ainda acreditam que investir em segurança é

desperdício de dinheiro. Para aquelas que investem no funcionário e os

enxergam como integrante da equipe de grande importância, a realidade é outra.

Isso apenas confirma a necessidade de treinar e conscientizar o trabalhador dos

riscos que corre no dia-a-dia da profissão.

Portanto, diante dos fatos que serão analisados nesta monografia, pode-se

ter uma visão do panorama atual da construção civil, em relação à segurança nos

canteiros de obras e um perfil dos trabalhadores que atuam no setor quanto ao

seu papel dentro do sistema na região de Feira de Santana.

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1.1– JUSTIFICATIVA

O trabalho em questão tem sua importância por destacar que a segurança

do trabalho pode favorecer a redução de acidentes, como também o aumento de

produtividade, com a redução de perdas de horas trabalhadas, diminuindo os

custos com indenizações e reduzindo as multas do Ministério do Trabalho, nas

condições e no meio ambiente de trabalho dentro da obra.

No entanto, é primordial que se priorize o lado humano; para isso acontecer

é de suma importância respeitar e cumprir as diretrizes impostas pelo PCMAT da

obra, cabendo aos gestores reconhecer a necessidade de mudança da

mentalidade atual e dedicar mais atenção ao desenvolvimento das políticas de

gerenciamento de segurança.

Esta problemática não deve ser tratada como gasto, mas sim como

investimento, afinal de contasas más condições de segurança nos trabalhos dos

canteiros de obra tem provocado as não conformidades e caracterizam um atraso

tecnológico e gerencial na indústria da construção.

A importância deste tema, Equipamentos de Proteção Individual e

Coletivo, justifica-se por sua ação de minimizar a gravidade das lesões,

mantendo a integridade física do trabalhador dentro do seu ambiente de

trabalho.

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1.2-OBJETIVOS

1.2.1 – Objetivo Geral

- Apresentar a importância dos EPI e dos EPC exigidos pela NR-18 para a

construção dos diversos PCMAT das obras.

1.2.2 – Objetivos Específicos

- Verificar, analisar e avaliar qualitativamente a eficácia do PCMAT, previsto

para o empreendimento objeto deste trabalho monográfico.

- Verificar a sua aplicabilidade no campo, dos itens previstos no

PCMAT(estudo de caso).

1.3-METODOLOGIA

Relato teórico, com revisão bibliográfica das definições para a temática

da segurança do trabalho, conceituando e definindo as documentações previstas

no problema.

Análise comparativa PCMAT/canteiro dentro da NR-18

Realização de visita técnica no canteiro de obra.

Registro fotográfico e aplicação de questionários.

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1.4-ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

O conteúdo do trabalho será estruturado com a presença de cinco

capítulos conforme descrição a seguir.

No Capítulo 1, apresenta-se a introdução da monografia, onde são

contextualizados o tema e o problema. Neste capítulo, justifica-se a escolha do

tema citando as situações que o tornam importante para a segurança do trabalho

na construção civil. São expostos os objetivos para o estudo da temática em

questão além de destacar a metodologia que será utilizada na elaboração do

trabalho.

No Capítulo 2, apresenta-se a fundamentação teórica dos requisitos

básicos para o entendimento do Programa de Condições e Meio Ambiente de

Trabalho na Indústria da Construção Civil, onde inicialmente faz-se uma

abordagem histórica da segurança do trabalho. Em seguida é feita uma

abordagem sobre a conceituação e implantação do PCMAT. Direcionam-se neste

momento as atenções ao estudo dos equipamentos de proteção. Ao final,

descrevem-se os tipos de treinamentos e da integração dos funcionários.

No Capítulo 3, são apresentadas as análises das não conformidades

encontradas em campo registrado através de fotografia, recomendando-se

mudanças no PCMAT atual da obra.

No Capitulo 4, são apresentadas as Conclusões.

No Capitulo 5, mostra as considerações finais do trabalho.

Posteriormente, será finalizada com os anexos com questionários de I a

XV.

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2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Tem-se como intuito fazer a revisão mostrando como a segurança do

trabalho pode ser compreendida como o conjunto de medidas adotadas com o

intuito de redução dos acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, protegendo

a integridade e a capacidade de trabalho do operário.

Dentro do sistema de segurança, a engenharia tem como objetivo

apresentar padrões adequados das condições do ambiente de trabalho e de

produtividade com qualidade de serviços. O projeto de sistemas de segurança

deve garantir a execução segura dos serviços de produção e manutenção após

entrega da edificação.

2.1 – SEGURANÇA – RELATO HISTÓRICO

Desde que o homem primitivo teve a sua integridade física e capacidade

produtiva diminuídas pelos acidentes ocorridos nas atividades que eram

consideradas importantes de sua época como: a caça e a pesca, já percebe-se a

necessidade de se trabalhar com a segurança. Depois, quando o homem das

cavernas se transformou em artesão, acabou descobrindo o minério e os metais

puderam facilitar seu trabalho através da fabricação das primeiras ferramentas,

conhecendo também, as primeiras doenças do trabalho provocadas pelos

próprios materiais que utilizava.

A segurança do trabalho é considerada uma conquista recente, pois só se

desenvolveu nos tempos modernos, entre a primeira e a segunda guerra

mundiais. Porém, quatro séculos a.C., os trabalhos médicos já apresentavam

referências às patologias causadas por certas ocupações e cuidados para

preveni-las (CRUZ, 1996):

Hipócrates aconselhou a limpeza das mãos após o trabalho, referindo-se a

doenças entre trabalhadores das minas de estanho;

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Aristóteles referiu-se a doenças profissionais dos atletas e a maneira de

evitá-las;

Platão associou certas deformações do esqueleto, ao exercício de certas

profissões;

Plínio, o Velho, em sua História Natural, escrita a.C., descreveu as

deficiências causadas nos mineradores de chumbo, zinco e enxofre,

recomendando o uso de máscaras protetoras;

Galeno, já na era cristã, fez referência a doenças de ocupação entre

trabalhadores das minas de chumbo do Mediterrâneo;

Avicena, médico árabe, relacionou cólicas (saturnismo) ao uso de pinturas

a base de chumbo;

Ulrich Ellembog publicou, no século XV, obras relacionadas à higiene do

trabalho.

Em 1700 na Itália, o médico Bernadino Ramazzini, escreveu seu livro “ De

morbis Artificium” – As doenças do trabalho, e estabeleceu uma clara associação

entre certas doenças e a ocupação ou atividades profissionais, dando início á

especialização da medicina do Trabalho.

Quanto às normas protetivas do trabalho, desde o século XIV as

Corporações de Artesãos ou Corporações de Ofícios regulamentavam e

protegiam certas ocupações. Seus estatutos elaboraram a primeira

regulamentação trabalhista, compreendendo normas sobre a aprendizagem, a

duração do trabalho, o descanso nos feriados, entre outros.

Enquanto se fala da evolução histórica do trabalho, deve-se focalizar a

Revolução Industrial no século XVIII, que deu nova fisionomia ao processo de

produção de bens na Europa e em outros continentes. As leis trabalhistas

surgiram como conseqüência da questão social e da reação humanista, que

precedeu a revolução e que se propôs a garantir e preservar a dignidade do ser

humano ocupado nas indústrias.

O processo da Revolução Industrial significou a mudança rápida na

história da humanidade. Devido a essa grande mudança da tecnologia no modo

de produção e dos elevados custos da comercialização, os artesãos ficaram

impossibilitados de possuir as máquinas de fiar que tinham valores elevados,

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sendo estas adquiridas pelos grandes capitalistas dando origem a relação capital

x trabalho.

A evolução do maquinismo trouxe problemas, desconhecidos

anteriormente, que passaram a fazer parte do cotidiano dos empregados e

empregadores, como descreve Nascimento (1992):

O emprego da máquina, que era generalizado, trouxe problemas desconhecidos,

principalmente pelos riscos de acidente que comportava. A prevenção e a reparação de

acidentes, as proteções de certas pessoas (mulheres e menores) constituíam uma parte

importante da regulamentação do trabalho.

Devido às condições humilhantes de trabalho da época, sem algum padrão

de dignidade, foi registrado alto índice de acidentes e de doenças ocupacionais

com grande mortalidade, especialmente entre as crianças (FRANÇA, 2002).

Ainda nos anos 70, surge a figura do Engenheiro de Segurança do

Trabalho nas empresas, devido exigência de lei governamental, objetivando

reduzir o numero de acidentes. Porém, este profissional atuou mais como um

fiscal dentro da empresa, e sua visão com relação aos acidentes de trabalho era

apenas corretiva.

A partir de 1970, a preocupação com a segurança do trabalho ganhou

mais ênfase no Brasil, quando o pais passou a ser recordista mundial em número

de acidentes, decorrentes das más condições do trabalho e da ausência de uma

política preventiva eficiente.

A constante busca pelo aprimoramento das técnicas construtivas, tendo

como objetivo a redução dos custos e maior lucro para as empresas, teve como

consequencia o aumento do índice de acidentes de trabalho.

Em 08 de junho de 1978, é criada a Portaria no 3.214, que aprova as

Normas Regulamentadoras - NR, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho,

que obriga as empresas o seu cumprimento. Essas normas abordam vários

problemas relacionados ao ambiente de trabalho e à saúde do trabalhador. As

normas vem sofrendo atualizações ao longo dos anos e, já descrevem

procedimentos a serem tomados quanto a doenças dos tempos modernos que

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foram observadas nos últimos anos, como a LER - Lesões por Esforços

Repetitivos, que é uma sigla que foi criada para identificar um conjunto de

doenças que atingem os músculos, tendões e membros superiores (dedos, mãos,

punhos, antebraços, braços e pescoço) e que tem relação direta com a exigência

das tarefas, ambientes físicos e com a organização do trabalho.

2.2 – CONCEITUAÇÃO DO PCMAT – NR18

O PCMAT se conceitua como um documento dividido em partes

compostos por: um memorial que mostra as condições e meio ambiente de

trabalho nas atividades que serão realizadas e vistas no decorrer da obra,

levando em consideração os riscos dos acidentes e de das doenças do trabalho e

as suas respectivas medidas preventivas; projeto com as execuções das

proteções coletivas, seguindo as etapas da execução da obra, mantendo as

conformidades previstas; cronograma de implantação das medidas preventivas

definidas anteriormente; layout inicial do canteiro de obras, mostrando uma

previsão das áreas de vivência ; especificações técnicas das proteções coletivas

e individuais a serem utilizadas ; contemplando a temática de prevenção de

acidentes e doenças do trabalho com um programa educativo.

O PCMAT tem como principal objetivo a prevenção dos riscos e a

informação e treinamento dos operários que ajudarão a reduzir a chance de

acidentes, assim como diminuir as suas conseqüências quando são produzidos.

Para tanto deverá ser colocado em prática um programa de segurança e saúde

que obedecerá, rigorosamente, às normas de segurança, principalmente à NR

18.

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Objetivos do PCMAT:

Garantir a saúde e a integridade dos trabalhadores;

Definir atribuições, responsabilidades e autoridade ao pessoal que

administra, desempenha e verifica atividades que influenciem na

segurança e que intervêm no processo produtivo;

Fazer previsão dos riscos que derivam do processo de execução das obra;

Determinar as medidas de proteção e prevenção que evitem ações e

situações de risco;

Aplicar técnicas de execução que reduzam ao máximo possível esses

riscos de acidentes e doenças.

De acordo com o item 18.3 da NR 18, o PCMAT:

a) É obrigatória sua elaboração e cumprimento nos estabelecimentos com

vinte trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros

dispositivos complementares de segurança;

b) Deverá contemplar as exigências contidas na NR 9 – Programa de

Prevenção e Riscos Ambientais – PPRA;

c) Deve ser mantido no estabelecimento a disposição do órgão regional do

Ministério do Trabalho – MTb;

d) Deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na

área de Segurança no Trabalho;

e) Sua implementação é de responsabilidade do empregador ou condomínio.

A elaboração do PCMAT deve ser associada ao processo de produção do

empreendimento, pois é durante o planejamento tático que se definem as

condições de trabalho, sistemas, equipamentos e tecnologia a serem

empregados na construção da edificação. Um bom planejamento na fase de

concepção do empreendimento inclui um PCMAT entrosado com os projetos que

serão executivos. Com esse intuito, o engenheiro de segurança deve atuar

conjuntamente com o gerente de produção a fim de identificar, durante as fases

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de produção, as áreas e atividades de risco e projetar sistemas de proteção

coletiva que não interfiram na execução dos serviços.

O PCMAT deve propiciar segurança em todas as fases do

empreendimento e, como todo planejamento é um processo dinâmico, deve ser

reformulado conforme a necessidade da produção, não esquecendo as

responsabilidades de manutenção da edificação (MEDEIROS, 2008).

Se, por qualquer razão, for necessária a realização de algumas alterações

na execução da obra, com relação ao que foi estabelecido anteriormente, terão

que ser estudados os aspectos de segurança e saúde, tomando as medidas

necessárias para que essas mudanças não gerem riscos imprevisíveis.

O PCMAT representa um avanço na segurança nos canteiros de obras.

Nota-se que em ambiente com implantação de layout organizado, dimensionado,

com vias de circulação descongestionadas, que investe em treinamento com

parcerias de outros orgão, existe uma maior motivação entre os funcionários por

estarem trabalhando em um local seguro, além de promover a imagem da

empresa perante os clientes externos (BOCCHILE, 2002).

2.3 - IMPLANTAÇÃO DO PCMAT

Durante a implantação do plano de segurança, o engenheiro de segurança

deve participar das reuniões de planejamento do empreendimento e conhecer o

sistema construtivo empregado na edificação. Pode discutir com o engenheiro

responsável pela obra o cronograma físico das atividades da produção em

canteiro. Assim, torna-se mais visível a avaliação da mudança dos riscos de

acordo com as diversas fases da obra e o projeto dos sistemas de segurança

mais coerente, sem interferir nas diferentes atividades do processo de execução,

sendo importante lembrar que é necessário a elaboração de um programa de

segurança específico para cada empreendimento.

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Com a elaboração dos mapas de riscos por etapa produtiva é possível

projetar as proteções coletivas e especificar EPI adequados, detalhando o tipo e

as dimensões de materiais e equipamentos que se deseja adquirir.

O treinamento da mão-de-obra deve constar no manual de segurança e

devem ser descritas nas ordens de serviço que tipo de equipamento, proteção e

treinamento faz-se necessário para cada atividade. Para que estes programas

tornem-se viáveis devem ser tratados da mesma forma que os demais setores da

empresa. Devem ser integrados ao sistema de produção a fim de não atrapalhar,

parar ou gerar retrabalhos durante a execução.

O comportamento dos trabalhadores deve ser avaliado para identificar

práticas inseguras de trabalhos que possam exigir correções no projeto de

trabalho ou treinamento. Sabe-se que o sistema de gestão da segurança do

trabalho evolui por pressão da legislação e é motivado pelas aplicações de

multas com um custo alto.

Outro problema visto, que dificulta a implantação do PCMAT é que este

normalmente é realizado simplesmente para cumprir a lei e evitar multas, não

fazendo parte integrante e eficaz do processo de produção. Acrescenta-se

também a falta de formação profissional, tanto por parte dos gerentes de

produção, quanto dos gerentes de projeto que não projetam detalhes que

facilitem a execução do empreendimento e de medidas de proteção. (VITÓRIA,

2001).

Segundo Saurin et al. (2000), entre as dificuldades encontradas percebe-

se o conhecimento vago da norma, sendo que as dificuldades mais citadas pelos

empreendedores para a implantação da NR-18 foram: elevador de passageiros

com o custo elevado, treinamento e rotatividade da mão-de-obra, proteções

periféricas com dificuldades de execução, cancelas de manutenção complicada,

vandalismo e falta de conscientização dos operários em deixá-las fechadas, além

de dificuldade de encontrá-las no mercado, plataformas de proteção gastando

muito tempo necessário para sua colocação e dificuldade de amarração, a tela de

proteção mantem trocas com freqüência, os andaimes suspensos elevam o custo

durante a execução. Apresenta-se a necessidade de programas de formação

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para profissionais de produção, de segurança, de projeto do produto e do órgão

fiscalizador. Este último tende a atuar como agente educador dos programas e

modificações realizadas nas Normas.

2.3.1 PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

O PCMAT deve contemplar as exigências contidas na NR 9 - Programa de

Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, que para serem implantada é

necessário conhecer também os riscos provocados por agentes físicos (ruído,

temperaturas, extremas, radiações, etc.); químicos (vapores, gases, névoas, etc.)

e biológicos(vírus, bactérias, parasitas,etc.)

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, será

desenvolvido pela Empresa, segundo cronogramas de etapas, com o início de

seus trabalhos sempre no primeiro dia útil e se prorrogando até o último dia útil

de cada ano de implantação.

A meta do PPRA é a de realizar um levantamento completo dos riscos

físicos, químicos e biológicos existentes nos setores de trabalho da construtora,

controlar os riscos encontrados, para que os trabalhadores tenham melhores

condições de trabalho e saúde, resultando na melhoria da qualidade de vida e

produtividade, melhoria das condições do meio ambiente e dos recursos naturais

(SAMPAIO, 1998).

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2.3.1.1 ETAPAS DO PPRA

O PPRA possui uma seqüência de atividades que visa uma organização

melhor para se tomar as medidas necessárias para sua execução.

Reconhecimento dos riscos ambientais

Avaliação os riscos

Elaboração do Documento – Base

Implementação das medidas de controle

Avaliação sistemática de exposição ao risco

Programa de treinamento

Avaliação do PPRA.

2.4 - O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

O Equipamento de Proteção Individual – EPI tem sua regulamentação

prevista na NR 6 da Portaria 3214/78, sendo elaborada pela Secretaria de

Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho, pois muitas vezes, as

medidas de controle relativas ao ambiente não são suficientes para eliminar os

riscos.

É um dispositivo de uso individual destinado a proteger a integridade

física do trabalhador, devendo ser fornecido gratuitamente pelo contratante de

acordo com os riscos apresentados pelo local de trabalho e pelo equipamento

utilizado pelo funcionário. Cabe ao funcionário usa-lo e guarda-lo adequadamente

e a substituição no tempo previsto de validade de cada equipamento.

Sua finalidade é neutralizar a ação de certos acidentes que poderiam

causar lesões, e protegê-lo contra possíveis danos à saúde, causados pelas

condições de trabalho.

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O EPI deve ser usado como medida de proteção quando:

Não for possível eliminar o risco, com proteção coletiva;

For necessário complementar a proteção coletiva com a proteção

individual;

De qualquer forma, o uso do EPI deve ser limitado, procurando-se primeiro

eliminar ou diminuir o risco, com a adoção de medidas de proteção geral.

Usar e cuidar do equipamento de segurança faz parte do trabalho de cada

um, sendo que existe sempre um EPI apropriado à tarefa que será realizada

(SISTEMA DE GESTÃO VOTORANTIM, 2005).

No item 6.7.1 da NR 6, descreve-se as obrigações do empregado:

Guardar e conservar os EPI’s;

Fazer o uso do EPI apenas para realizar a atividade a que se

destina;

Informar ao empregador quando o equipamento estiver danificado.

Segundo a NR 6 é obrigação do empregador:

Fornecer os EPI’s adequados ao trabalho;

Fornecer apenas equipamentos aprovado pelo órgão nacional competente, constando certificado de aprovação (CA);

Instruir e treinar quanto ao uso dos EPI’s;

Fiscalizar e exigir o uso dos EPI’s;

Responsabilizar-se a repor os EPI’s danificados.

Quem falhar nestas obrigações poderá ser responsabilizado. O

empregador poderá responder na área criminal ou cível, além de ser multado

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pelo Ministério do Trabalho e Emprego. E o funcionário está sujeito a sanções

trabalhistas e pode até ser demitido por justa causa.

A falta dos equipamentos de proteção individual e coletivo, pode resultar

em acidentes com conseqüências graves para o trabalhador ou para os demais.

Ao evitar essas atitudes, reduzimos a probabilidade dos acidentes e aumentamos

a segurança de todos envolvidos no processo do trabalho.

A escolha do EPI a ser utilizado cabe ao Engenheiro de Segurança, que

deverá usar os seguintes critérios para a definir qual o tipo correto de

equipamento que poderá ser usado:

Os riscos que o serviço oferece;

Condições de trabalho;

Parte a ser protegida;

Qual o trabalhador que irá usar o EPI.

Definido o tipo de EPI a ser utilizado, o Engenheiro de Segurança deverá

fazer um trabalho de orientação e conscientização sobre a importância do uso

dos EPI’s

2.4.1 Protetores de cabeça

Citados pela NR 6, estes tipos de protetores se dividem em:

Protetores usados para crânio e rosto ( ex.: capacetes, máscaras );

Protetores para os órgãos localizados no rosto, que protegem os

órgãos da visão e audição.

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2.4.1.1 Protetores de crânio

Dentro dos equipamentos de proteção de crânio, o capacete de segurança

que é um dos equipamentos mais utilizados. Como na figura 1.

Figura 1: Capacete.

Fonte: www.sthil.com.br

2.4.1.2 Protetores para rosto

O protetor mostrado na figura 2, é de policarbonato incolor sendo utilizado

para proteção do rosto e dos olhos contra o impacto de partículas, contra

respingos de produtos químicos.

Figura 2: Protetor para rosto.

Fonte: www.sthil.com.br

2.4.1.3 Proteção contra radiações não ionizantes

A figura 3 apresenta equipamentos para proteção dos ollhos e da face e é

de uso específico dos soldadores de solda elétrica. Além de proteger contra a

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radiação não ionizantes produzidas durante a soldagem, protege também contra

respingos do metal fundente e das fagulhas da solda.

Figura 3: Máscara para soldador

Fonte: www.sthil.com.br

2.4.1.4 Protetores para os olhos

O óculos para soldador mostrado na Figura 4, tem a função de proteger o

trabalhador das radiações e luminosidade, e contra os respingos e fagulhas de

solda. Sua armação possui a forma de duas conchas. As lentes são removíveis,

possibilitando o uso da tonalidade adequada de acordo com as necessidades do

serviço.

Figura 4: Óculos para soldador.

Fonte: www.sthil.com.br

A figura 5 mostra outro tipo de protetor dos olhos, onde a principal

características desses óculos está nas lentes, que podem ser de resina sintética,

ou de cristal ótico endurecido por tratamento térmico e resistente a impactos.

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Figura 5: Óculos de proteção contra impacto.

Fonte: www.sthil.com.br

2.4.2 Protetores para membros inferiores

Quando o trabalho exigir, os pés e pernas devem ser protegidos através

de sapatos de segurança, botas e perneiras

2.4.2.1 Sapatos de proteção

Além de proteger os pés contra impactos, protege também contra queda

de objetos pesados, como mostrado na figura 6. O tipo de calçado recomendado

é o que possui biqueira de aço capaz de resistir a fortes impactos, protegendo os

dedos e evitando ferimentos. Deve ser utilizado em todos os locais de produção

da empresa, durante a jornada de trabalho. Não devem ser submetidos à local

com excesso de umidade, para tal deve-se utilizar a bota de borracha.

Figura 6: Botina de segurança.

Fonte: www.sthil.com.br

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2.4.2.2 Botas de borracha

Na figura 7, mostra um tipo de proteção pés e pernas, utilizada em locais

úmidos ou quando em contato com produtos químicos, um ex: na execução de

uma concretagem. Possui canos de comprimentos variável.

Figura 7:Bota de borracha ou plástica

Fonte: www.sthil.com.br

2.4.2.3 Perneiras

As peneiras tem a função de proteger pernas e a depender do risco pode

chegar até as coxas.

2.4.3 Proteção para membros superiores

As partes do corpo onde ocorre maior freqüência de lesões são as mãos.

Maior parte dessas lesões pode ser evitada através do uso de luvas. Elas

impedem, portanto, um contato direto com materiais cortantes, abrasivos,

aquecidos, ou com substâncias corrosivas e irritantes da pele.

Dentre os vários tipos de trabalhos as luvas podem ser:

Para trabalhos pesados e secos

A figura 8 mostra as luvas de raspa, utilizada para a proteção das mãos e

punhos, contra riscos de ferimentos por corte e lacerações.

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Figura 8: luva de raspa

Fonte: www.sthil.com.br

2.5 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)

Os EPC - Equipamentos de Proteção Coletiva - visam a proteção contra

riscos comuns e gerais que possam afetar várias pessoas e localidades da obra.

Também enfocam o conceito de mudanças de atitudes, comportamentos, hábitos

e modos de executar os serviços.

É obrigação do contratante fornecer um ambiente de trabalho com

condições de higiene e segurança, ficando as contratadas com a obrigação de

manter o local com as mesmas condições.

As medidas de proteção coletiva de uma obra dentro do PCMAT podem ser

classificadas em dois grupos:

Em proteções coletivas incorporadas à obra (pré-fabricadas, realizadas

nas áreas de apoio à obra e as da própria obra) e em proteções coletivas

específicas, opcionais ou para determinados trabalhos (utilização de sistema de

comunicação – walk-talk, fechamento total de fachada e etc).

As proteções coletivas mais utilizadas são:

• Sinalização

• Bandeirolas;

• Tiras refletivas;

• Corrente de plástico amarela;

• Fita plástica amarela e preta (tipo zebrada) – somente orientativa;

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• Fita plástica vermelha e preta (tipo zebrada) – proibido entrada pessoas que

não pertencem ao serviço;

• Suportes metálicos (podem ter sapata de concreto) pintados de amarelo;

• Cavaletes pintados de amarelo;

• Cones plásticos quando necessário para complemento;

• Placas;

• Sinais de tráfego;

• Sinais de prevenção de riscos;

• Sinalização luminosa;

• Indicadores;

• Proteção de aberturas em lajes;

• Proteção das escadas;

• Fechamento do poço do elevador definitivo ou provisórios;

• Guarda-corpo para proteção em lajes em execução;

• Plataforma de proteção para quedas de pessoas e materiais.

2.6 INTEGRAÇÃO E TREINAMENTO DOS FUNCIONARIOS DENTRO DO

PROGAMA DE SEGURANÇA NO CANTEIRO DE OBRAS

2.6.1 INTEGRAÇÃO

Outro processo a ser enfatizado é a integração do novo funcionário através

de reuniões, projeção de filmes ou slides, visita à instalação da empresa, onde se

pretende ajustar o novo funcionário facilitando seu primeiro contato com a

empresa, fazendo com que vista a camisa da empresa, consequentemente

informá-lo e sensibilizá-lo.

A integração tem como finalidade a apresentação do ramo da empresa,

informar a visão, missão, objetivos e metas, propiciar ambiente de trabalho,

benefícios e recursos da empresa entre outros. A integração também deve conter

uma ficha de registros e lista de presença.

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Na integração é comum a abordagem dos assuntos EPI e EPC. O novo

funcionário recebe uniformes e o EPI a ser usado obrigatoriamente, devendo

assinar uma ficha de controle contendo quantidade, descrição, data de entrega e

devolução e assinatura. Esta ficha possui também, um termo de compromisso

que passa a responsabilidade ao funcionário através de uma declaração datada e

assinada.

2.6.2 TREINAMENTO

Todos os empregados devem receber treinamento admissional e periódico,

visando garantir a execução de suas atividades com segurança.

O treinamento prepara os funcionários para desempenharem melhor suas

atribuições onde aprende-se o que e como devem fazer, adquiri-se o desejo e a

vontade de por em prática o que se aprendeu e adquiri-se a capacidade de

aplicar no trabalho o conhecimento adquirido no processo de treinamento.

Devem-se realizar treinamentos periódicos com a finalidade de reforçar o

treinamento admissional, inicialmente aplicado na contratação do funcionário

(SAMPAIO, 1998) .

Para efeito de fiscalização é muito importante a manutenção de listas de

presença dos participantes, e também, que existam registros relativos a todas as

atividades de treinamento, que deverão conter:

Nome e identificação;

Setor;

Data e duração do treinamento;

Local do treinamento;

Nome do curso;

Número do certificado;

Nome do instrutor.

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3 – ANÁLISE E AVALIAÇÃO DO PCMAT DO EMPREENDIMENTO ESTUDADO

O estudo de caso que será abordado foi decorrente de 4 (quatro) visitas

técnicas ao canteiro de obra de um empreendimento. As visitas foram feitas ao

canteiro de obras durante os meses de julho e agosto de 2010, sendo

observadas suas principais características que vão ser descritas a seguir.

A obra é um empreendimento da iniciativa privada, sendo um consorcio

formado por duas empresas de construção civil da cidade de Feira de Santana.

Trata-se de uma edificação de características de multiuso distribuídas em

três segmentos diferentes: comercial, residencial e empresarial. O padrão de

acabamento é de excelente qualidade com materiais e equipamentos

compatíveis com o nível classe A; neste empreendimento serão instalados os

seguintes equipamentos:

16 lojas (com nove de 30 m² de área e mais sete de 118,89 m² constituída

de pé direito duplo e mezanino);

Residence lounge no 7º andar com piscina, espaço gourmet e academia;

49 salas ( 24,70m² e 58,33 m² );

02 auditórios (123,58 m²);

60 studios (26,48 m²);

24 lofts (58,75 m²);

24 apartamentos 1/4 ( 90,83 m² );

06 apartamentos 2/4 (109,23 m²).

A área total do terreno onde está implantado a edificação é de 3963,15 m²

e a área total construida é de 16272,08 m².

Foi elaborado por um profissional da área um projeto especifico de

segurança constituído de 5 (cinco) plantas técnicas.

Foram realizadas também visitas técnicas tiveram como objetivo

inspecionar e analisar o PCMAT da obra, identificando através de questionários

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específicos elaborado pelo autor da monografia, apresentados nos anexos I a

XV, as conformidades e as não conformidades dos equipamentos de proteção

individual existentes em campo. Como instrumento de análise, os procedimentos

foram registrados através de fotografias.

As etapas de trabalho analisadas foram: as estruturas de concreto

(confecção das formas, montagem das fôrmas e desmontagem das formas),

armação (confecção e montagem na laje e transporte), concretagem

(concretagem geral e em periferia de laje e operações de bombeamento) e

alvenaria (preparo da massa, marcação de alvenaria de vedação e assentamento

de bloco), conforme mostrado nos quadros de 1 a 4 a seguir.

3.1 Estrutura

Quadro 1: PCMAT dos riscos (EPI e EPC necessários para evitar acidente

durante a fase de estrutura da obra).

Fonte: PCMAT do empreendimento estudado

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3.1.1 Confecção das formas

A Figura 9 mostra o disco da serra devidamente protegido, através da coifa

de proteção, diminuindo desta forma, os riscos mecânicos de acidentes. Outra

observação a ser feita na figura é a falta das proteções frontal e posteriores da

mesa, caracterizando uma não conformidade do campo em relação ao PCMAT

da obra. Em relação aos EPI usados pelo único profissional habilitado a operar a

serra, constatou-se que o funcionário usava todos os equipamentos de proteção

previstos pelo PCMAT conforme o anexo I.

Figura 9: Mesa da serra circular.

Já na Figura 10, vemos o atendimento do item atividades operacionais do

EPC do Quadro 1, que prever a existência de extintor próximo a mesa da serra.

Figura 10: Extintores próximos da mesa da serra circular.

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3.1.2 Montagem das fôrmas

Durante a montagem das formas, os anexos II e III relatou uma não

conformidade dos carpinteiros que foram ausência do óculos de segurança

durante a montagem da forma dos pilares.

No perímetro da edificação estudada foi instalada a plataforma principal na

segunda laje, devido aos pavimentos mais altos serem recuados segundo o

subitem 18.13.10 da NR 18, exemplificada pela Figura 11 atendendo assim o

PCMAT. Porém quando se trata da avaliação do cumprimento de sua finalidade,

que é a proteção contra queda de trabalhadores e projeção de materiais,

presenciaremos a inconformidade da tábua quebrada no centro da plataforma,

ilustrada pela Figura 12.

Já na plataforma secundária é observado o não cumprimento descrito no

quadro do PCMAT quanto à sua instalação de três em três lajes mas, como

mostrado na Figura 13, onde evidencia o subitem 18.13.12.1 da NR 18, que

propõe a substituição da plataforma por redes de segurança desde que esta seja

composta dos seguintes elementos: rede de segurança, cordas de sustentação

ou de amarração e perimétrica da rede e conjunto de sustentação, fixação e

ancoragem e acessórios de rede, sendo esta a medida de alternativa que foi

utilizada pela empresas.

Figura 11: Plataforma Principal Figura 12: Bandeja deteriorada

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Figura 13: Rede de segurança substituindo a plataforma secundaria

3.1.3 Desmontagem das formas

A desforma será realizada por uma equipe qualificada de carpinteiros e

ajudantes segundo o item 18.14.1.1 da NR-18.

A desforma realizada pelo ajudante prático não qualificado para exercer a

atividade, na Figura 14, está fora dos padrões estabelecidos pelo PCMAT, visto

no anexo IV que o operário encontra-se sem os EPIs básicos, estando sem o

capacete, a luva de raspa de couro, o óculos de segurança e o cinto de

segurança tipo pára-quedista que está sendo usado de forma inadequada, sem

ao menos o mosquetão está devidamente preso no grampo de segurança.

Observando também na Figura 14 que não há nenhuma corda amarrada

na extremidade da forma para impedir que as chapas desabem para o pavimento

térreo, constatando também que as barras que compõe o pilar estão sem o pino

de proteção, aumentando o grau de insegurança do funcionário.

Figura 14: Desmontagem do Elevador Panorâmico

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3.2 Armaduras

Quadro 2: PCMAT dos riscos (EPI e EPC necessários para evitar acidente

durante a fase de armação da obra).

Fonte: PCMAT do empreendimento estudado

3.2.1 Confecção e montagem na laje

No item de armações foram apresentadas as conformidades, vista pela

bancada de armação estando situada numa área de trabalho devidamente

coberta, resistente contra a queda de materiais e protegendo dos intempéries,

com a devida iluminação da área de trabalho. Em contrapartida o funcionário é

visto sem os EPI exigidos para a atividade prevista no quadro acima, como a luva

de raspa, registrado no anexo V. Outra não conformidade, na Figura 15, é a

exposição das barras de aço ao redor da bancada.

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Figura 15: Bancada de aço.

As Figuras 16 e 17 mostram as conformidades da máquina de policorte

que se encontra protegida pela coifa eliminando o risco de contato com o disco

da serra, demonstrando também no anexo VI o uso adequado dos EPI por parte

do operador. Vendo o seu disjuntor está devidamente instalado.

Figura 16: Serra policorte Figura 17: Disjuntor da serra policorte

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Foi feita uma abertura na laje para ser colocada a estrutura da torre do

elevador de passageiro, porém, como visto nas Figuras 18 e 19, foram deixadas

desprotegidas as pontas dos vergalhões de espera da laje. Este fato encontrado

no canteiro objeto desta visita se caracteriza por ser um risco mecânico de

acidente, podendo ocasionar a perfuração, lesionando o trabalhador.

Já na Figura 20, foram utilizados os pinos de proteção. Uma medida de

proteção ao risco mecânico que poderia ser tomada ao longo de toda obra, não

só pelo custo baixo, mas também para evitar as lesões citadas acima.

Apesar do subitem 18.8.5 da NR 18 que prever a utilização dos pinos de

segurança ser importante, vimos que ele foi desprezado pelo quadro 2 do

PCMAT da obra.

Figura 18: Pontas de vergalhões descobertas Figura 19: Pontas de vergalhões descobertas

Figura 20: Pontas de vergalhões com o pino de proteção

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Os itens transporte e montagem na laje do Quadro 2 não foi objeto de

análise neste trabalho, pois o cenário observado durante as visitas de campo não

contemplou estas duas atividades.

3.3 Concretagem

Quadro 3: PCMAT dos riscos (EPI e EPC necessários para evitar acidente

durante a fase de concretagem da obra).

Fonte: PCMAT do empreendimento estudado

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3.3.1 Concretagem geral, ponta de mangote, adensamento do concreto e em

concretagem, periferia de laje.

Durante a concretagem, os dois itens do Quadro 2 foram analisados

conjuntamente, observando o guarda-corpo envolvendo e sinalizando toda

periferia da edificação, porém quando analisado a sua principal função que é a

proteção contra queda, percebe-se a inconformidade na Figura 21 caracterizada

pela estrutura frágil de ripão que a compõe.

Figura 21: Guarda-corpo.

Outro EPC previsto pelo PCMAT foi o grampo de segurança colocado

próximo aos arranques da periferia para ser utilizado pelos funcionários na

montagem da laje subseqüente, mostrando a devida conformidade da Figura 22.

Constata-se na Figura 23 a fiação do aparelho vibrador utilizado foi o cabo PP

(Condutor de Cobre Flexível com Duas Capas de PVC) durante a concretagem

estando com a fiação elétrica devidamente isolada evitando os choques

mecânicos e os cortes possíveis ocasionados pela ferragem na fiação.

Na equipe que participou da concretagem os EPI estão discriminados as

conformidades e não conformidades nos anexos VII, VIII, IX e X, observando que

o tempo estava nublado, pois as condições interferem na qualidade e segurança

dos elementos de concreto armado.

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Figura 22: Grampo de segurança. Figura 23: Motor do vibrador.

3.3.2 Operações de bombeamento e manobra da betoneira.

A Figura 24 denota a imprudência por parte dos responsáveis da obra. O

funcionário que guia o caminhão betoneira não possui capa de chuva e nenhum

colete com pintura refletiva que impeça o risco de atropelamento como

evidenciado no anexo XI. Nem se quer foi isolado o local com a sinalização

através de cones, fita zebrada e cavaletes, o que manteria terceiros longe do

contato com o maquinário.

Figura 24: Área destinada ao bombeamento do concreto.

Apesar de ser citado pelo Quadro 3, o item transporte de concreto por

guincho de carga não foi aplicado durante a concretagem da edificação de

estudo.

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47

3.4 Alvenaria

Quadro 4: PCMAT dos riscos (EPI e EPC necessários para evitar acidente

durante a fase da alvenaria da obra).

Fonte: PCMAT do empreendimento estudado

3.4.1 Preparo da massa

A obra estudada tem o preparo da massa feito através da betoneira e,

observando-se a Figura 25, percebem-se os descumprimentos dos requisitos

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mínimos da área de onde a betoneira será instalada; como a falta da cobertura

que a protegeria das intempéries e a falta de isolamento da área com barreiras

ou cancelas. Já o que é visto no anexo XII é a apresentação das conformidades

dos EPI utilizados pelo único funcionário habilitado, que é o betoneiro da obra

estudada.

Figura 25: Betoneira.

3.4.2 Marcação de alvenaria de vedação

No item de marcação de alvenaria, o Quadro 4 evidencia os riscos com

pregos que se mostra notório na visualização da Figura 26 com descaso na

limpeza do andar onde será executado o serviço de marcação. Sobre o outro

item do Quadro 4 com relação à plataforma de proteção inferior já foram descritas

as conformidades na Figura 13 do subitem 3.1.2. O anexo XIII apresenta a não

conformidade na utilização do cinto de segurança quando a marcação foi

realizada na periferia da laje.

Figura 26: Risco de ferimento por pregos.

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49

3.4.3 Assentamento de bloco

A Figura 27 obedece perfeitamente os requisitos colocados pelo item do

Quadro 4, onde a parede levantada está devidamente fixada pela bisnaga entre a

última fiada e a viga, eliminando o risco de queda das paredes levantadas na

obra.

Figura 27: Alvenaria fixada.

Um item ausente no Quadro 4, referente ao assentamento de bloco,

quanto à utilização de andaimes, que como ilustrado pela Figura 28, mostra o

andaime apoiado sobre cavaletes em alturas menores que 2 metros, obedecendo

ao subitem 18.15.11 da NR 18. É visto também na Figura 28 no uso adequado

dos EPI´s na execução do serviço pelo funcionário que usa os EPI descrito nos

anexos XIV e XV.

Figura 28: Assentamento de bloco.

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3.5 Itens gerais

Apesar dos itens seguintes serem importantes no contexto da NR 18, não

foram descritos pelo PCMAT da obra.

3.5.1 Escadas, Rampas e Passarelas

A escada de mão encontrada na obra estudada não contém a fixação nos

pisos superior e inferior podendo ocorrer o seu deslizamento, visto também que

os seus montantes apresentados não ultrapassam o piso superior em 1 m (um

metro) conforme evidenciado na Figura 29.

Figura 29: Escada de mão.

3.5.2 Movimentação e transporte de materiais e pessoas

Segundo a NR 18, as obras que possuam mais de 30 funcionários e que

tiverem mais de oito pavimentos são obrigadas a obterem o elevador de

passageiros a partir da conclusão da sétima laje, no caso da obra estudada o

elevador é utilizado para transporte de carga e material, como na Figura 30, mas

percebe-se na Figura 31 a sinalização que impede o uso simultâneo do elevado,

conforme enfatizado pela NR 18.

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Figura 30: Elevador de passageiro e carga Figura 31: Sinalização do elevador

Na Figura 32, observamos o detalhe do elevador que possui um dispositivo

que impede a abertura da cancela no caso em que o elevador esteja desnivelado

com o pavimento.

Possui também um sistema de comunicação através de interfones como

ilustrado na Figura 33 que obrigatoriamente estariam presentes em todos os

pavimentos, mas não foi constatada a presença dos aparelhos nos últimos, o que

inviabiliza todo sistema de comunicação.

Figura 32: Cancela metálica com trava Figura 33: Interfone.

3.5.3 Medidas de proteção contra queda de altura

As aberturas em lajes são espaços através dos quais materiais e

equipamentos podem ser projetados e atingir operários que estejam em níveis

inferiores da construção ou até mesmo provoca a queda do próprio. Para evitar

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esses tipos de acidentes, as aberturas são fechadas com madeira compensada,

fixada à laje. A passagem das tubulações está sem a devida fixação da proteção

evidenciando a não conformidade mostrado na Figura 34.

Outra irregularidade observada foi no fechamento provisório do vão de

acesso às caixas dos elevadores, ou seja, com altura inferior a 1,20 m, mesmo

com o isolamento da fita zebrada, o que não evitaria a queda de trabalhadores,

conforme podemos ver na Figura 35.

Figura 34: Passagem das tubulações Figura 35: Elevador Panorâmico

O guarda-corpo são elementos utilizados para proteção contra queda,

sendo formada por anteparos rígidos, tendo vãos entre travessas preenchidos

com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura. Na

Figura 36, mostra-se a ausência deste anteparo de segurança o que evidencia

maior risco de queda. Visto também na área da escada, a falta do guarda-corpo

sem a devida proteção, aumentando assim o grau de risco e expondo o operário

à parte externa do prédio. Exemplificado nas Figuras 37 e 38.

Figura 36: Ausência do guarda-corpo. Figura 37: Escada principal

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Figura 38: Escada do térreo

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4 CONCLUSÃO

Conforme apresentados os resultados comparativos deste trabalho no

capitulo 3, a obra do consórcio do subsetor de edificações demonstra que alguns

itens na estrutura, armação e concretagem, não foram contemplados,

descumprindo a sua legislação e a segurança do trabalho imposta pelo PCMAT.

Outra conclusão que pode ser obtida nesse estudo é que as não

conformidades encontradas no canteiro decorrem da implantação dos

equipamentos de proteção coletiva de forma mal adequada, não atendendo os

pré-requisitos do PCMAT da obra.

A aplicação de todas as exigências contidas no PCMAT não eliminará por

completo as fatalidades, contudo esta atitude fará com que haja uma redução

significativa dos acidentes.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A conscientização de todos os colaboradores e proprietários para

prevenção não é um custo a mais para seu empreendimento, e sim um

investimento. Um acidente de trabalho causa custos diretos e indiretos não só

para trabalhadores e empresas mas para toda a sociedade.

A preocupação com a prevenção de acidentes no trabalho precisa ser

posta em prática a partir de ações mais eficazes. Desta forma seus resultados

evidenciarão ambientes mais seguros e saudáveis, que farão parte do cotidiano

dos trabalhadores da indústria da construção civil.

Buscar soluções para essa grave situação de segurança é o que as

empresas vem implantando através de campanhas educativas junto ao

programas de prevenção, objetivando à melhoria das condições e do ambiente

de trabalho. Entretanto, não é uma tarefa fácil, pois requer um esforço em

conjunto de todos os envolvidos com o problema, a fim de mudar a atitude dos

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trabalhadores, dos empresários e do governo, motivando a sociedade em geral

para a grande importância da prevenção.

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REFERÊNCIAS

BOCCHILE, C. Segurança do trabalho: capital contra o risco. Construção Mercado, n.9, p.29 a 34, abr/2002. Contribuições para Revisão da NR-18 – Condições e Meio Ambiente de trabalho na Indústria da Construção (Relatório de pesquisa), UFRGS, 2000.

CRUZ, Sybele M.S. da. O Ambiente do Trabalho na Construção Civil: um estudo baseado na norma. Monografia submetida à defesa de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade Federal de Santa Maria. 1996.

FRANÇA, Sérgio Tranzillo, Análise Crítica das Estatísticas de Acidentes de Trabalho no Brasil. Feira de Santana, Universidade Estadual de Feira de Santana, 2002

MEDEIROS, HELOISA - Seja um profissional qualificado, Revista Equipe de Obra, Ed.18 jul/2008. p. 32 e 33. PINI, 2008.

MEDEIROS, HELOISA, PINI especial 60 anos, construção e mercado, PINIweb, out/2008.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do Trabalho. 10ª ed. São Paulo. Saraiva. 1992.

SAMPAIO; José Carlos de Arruda. PCMAT - PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO. SÃO PAULO – SP: Editora PINI, 1ª edição 1998.

SAURIN, T.A.; LANTELME,E.M.V; FORMOSO, C.T. Contribuições para revisão da NR- 18: condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção (relatório de pesquisa). Porto Alegre: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFRGS, 2000. 140p.

SISTEMA DE GESTÃO VOTORANTIM. Manual do Observador. 1.ed. Juiz de Fora: VOTORANTIM METAIS, 2005.

VITÓRIA; M.C.; OLIVEIRA, A.M.S.S.; BAÚ, D.M. Avaliação do grau de utilização de normas de segurança nos canteiros de obra na cidade de Cascavel. In: Simpósio Brasileiro de Gestão da Qualidade e Organização do Trabalho no Ambiente Construído (II SIBRAGEQ), 2º, Fortaleza, CE, 2001. 15.

http:// www.sthil.com.br, acesso em 30/06/2010.

http:// www.segurancaetrabalho.com.br/download/epis-construcao.pdf, acesso

em30/06/2010.

http:// www.revista.construçãomercado.com.br/negocios-incorporacao-construcao/87/artigo120615-1.asp. acesso em 06/05/2010.

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ANEXOS

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Anexo I: Pesquisa de campo - Questionário de EPI Atividade: Confecção da forma Data de Inspeção: 30/08/2010

Função: Operador da Serra Empresa: A

Treinamento: sim

USO DO EPI

Sim Não

Proteção à cabeça

Capacete X

Proteção de mãos e membros superiores

Luva X

Proteção de ouvidos

Protetor auricular X

Proteção de olhos e face

Óculos de segurança ................... ...................

Máscara ................... ...................

Protetor facial X

Proteção de membros inferiores

Botina X

Proteção contra queda

Cinto de segurança ................... ................. Proteção contra intempéries

Capa de chuva ................. ................

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Anexo II: Pesquisa de campo - Questionário de EPI Atividade : Montagem da forma Data de Inspeção: 30/08/2010

Função : Carpinteiro Empresa: A Treinamento:sim USO DO EPI Sim Não Proteção à cabeça

Capacete X

Proteção de mãos e membros superiores

Luva pigmentada X

Proteção de ouvidos

Protetor auricular X

Proteção de olhos e face

Óculos de segurança X

Máscara X

Protetor facial ................... ...................

Proteção de membros inferiores

Botina X

Proteção contra queda

Cinto de segurança X

Proteção contra intempéries

Capa de chuva ................... ...................

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Anexo III: Pesquisa de campo - Questionário de EPI Atividade: Montagem da forma Data de Inspeção: 30/08/2010

Função: Carpinteiro Empresa: A

Treinamento: sim

USO DO EPI

Sim Não

Proteção à cabeça

Capacete X

Proteção de mãos e membros superiores

Luva pigmentada X

Proteção de ouvidos

Protetor auricular X Proteção de olhos e face

Óculos de segurança

X

Máscara X

Protetor facial ................... ...................

Proteção de membros inferiores

Botina X

Proteção contra queda

Cinto de segurança X Proteção contra intempéries

Capa de chuva ................... ...................

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Anexo IV: Pesquisa de campo - Questionário de EPI Atividade : Desmontagem das formas Data de Inspeção: 30/08/2010

Função : Ajudante Prático Empresa: A

Treinamento:sim

USO DO EPI

Sim Não

Proteção à cabeça

Capacete X

Proteção de mãos e membros superiores

Luva pigmentada X

Proteção de ouvidos

Protetor auricular X

Proteção de olhos e face

Óculos de segurança

Máscara X

Protetor facial ................... ...................

Proteção de membros inferiores

Botina X

Proteção contra queda

Cinto de segurança X Proteção contra intempéries

Capa de chuva ................... ...................

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Anexo V: Pesquisa de campo - Questionário de EPI Atividade : Confecção e montagem Data de Inspeção: 30/08/2010

Função : Armador Empresa: A

Treinamento:sim

USO DO EPI

Sim Não

Proteção à cabeça

Capacete X

Proteção de mãos e membros superiores

Luva pigmentada

X

Proteção de ouvidos

Protetor auricular X

Proteção de olhos e face

Óculos de segurança

X

Máscara ................... ...................

Protetor facial ................... ...................

Proteção de membros inferiores

Botina X

Proteção contra queda

Cinto de segurança ................... ................... Proteção contra intempéries

Capa de chuva ................... ...................

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Anexo VI: Pesquisa de campo - Questionário de EPI Atividade : Montagem Data de Inspeção: 30/08/2010

Função : Operador de policorte Empresa: A

Treinamento: Sim

USO DO EPI

Sim Não

Proteção à cabeça

Capacete X

Proteção de mãos e membros superiores

Luva X

Proteção de ouvidos

Protetor auricular X

Proteção de olhos e face

Óculos de segurança ............... ...............

Máscara ............... ...............

Protetor facial X

Proteção de membros inferiores

Avental de raspa X

Botina X

Proteção contra queda

Cinto de segurança ............... ............... Proteção contra intempéries

Capa de chuva ............... ...............

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Anexo VII: Pesquisa de campo - Questionário de EPI Atividade : Concretagem Data de Inspeção: 24/08/2010

Função : Pedreiro Empresa: A

Treinamento: Sim

USO DO EPI

Sim Não

Proteção à cabeça

Capacete X

Proteção de mãos e membros superiores

Luva de PVC X

Proteção de ouvidos

Protetor auricular X

Proteção de olhos e face

Óculos de segurança X

Máscara ................... ...................

Protetor facial ................... ...................

Proteção de membros inferiores

Bota de borracha X

Proteção contra queda

Cinto de segurança X Proteção contra intempéries

Capa de chuva * X

*Concretagem realizada durante tempo chuvoso.

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Anexo VIII: Pesquisa de campo - Questionário de EPI Atividade : Concretagem Data de Inspeção: 24/08/2010

Função : Pedreiro Empresa: A

Treinamento: Sim

USO DO EPI

Sim Não

Proteção à cabeça

Capacete X

Proteção de mãos e membros superiores

Luva de PVC X

Proteção de ouvidos

Protetor auricular X

Proteção de olhos e face

Óculos de segurança X

Máscara ................... ...................

Protetor facial ................... ...................

Proteção de membros inferiores

Bota de borracha X

Proteção contra queda

Cinto de segurança X Proteção contra intempéries

Capa de chuva * X

*Concretagem realizada durante tempo chuvoso.

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Anexo IX: Pesquisa de campo - Questionário de EPI

Atividade : Concretagem Data de Inspeção: 24/08/2010

Função : Ajudante Comum Empresa: A

Treinamento: Sim

USO DO EPI

Sim Não

Proteção à cabeça

Capacete X

Proteção de mãos e membros superiores

Luva de PVC X

Proteção de ouvidos

Protetor auricular X

Proteção de olhos e face

Óculos de segurança X

Máscara ................... ...................

Protetor facial ................... ...................

Proteção de membros inferiores

Bota de borracha X

Proteção contra queda

Cinto de segurança X Proteção contra intempéries

Capa de chuva * X

*Concretagem realizada durante tempo chuvoso.

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Anexo X: Pesquisa de campo - Questionário de EPI Atividade : Concretagem Data de Inspeção: 24/08/2010

Função : Ajudante Comum Empresa: A

Treinamento: Sim

USO DO EPI

Sim Não

Proteção à cabeça

Capacete X

Proteção de mãos e membros superiores

Luva de PVC X

Proteção de ouvidos

Protetor auricular X

Proteção de olhos e face

Óculos de segurança X

Máscara ................... ...................

Protetor facial ................... ...................

Proteção de membros inferiores

Bota de borracha X

Proteção contra queda

Cinto de segurança X Proteção contra intempéries

Capa de chuva * X

*Concretagem realizada durante tempo chuvoso.

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Anexo XI: Pesquisa de campo - Questionário de EPI Atividade : Operações de Bombeamento Data de Inspeção: 24/08/2010

Função : Ajudante Comum Empresa: A

Treinamento: Sim

USO DO EPI

Sim Não

Proteção à cabeça

Capacete X

Proteção de mãos e membros superiores

Luva de PVC ................... ...................

Proteção de ouvidos

Protetor auricular X

Proteção de olhos e face

Óculos de segurança ................... ...................

Máscara ................... ...................

Protetor facial ................... ...................

Proteção de membros inferiores

Bota de couro X

Proteção contra queda

Cinto de segurança ................... ................... Sinalização

Colete com pintura refletida X Proteção contra intempéries

Capa de chuva * X

*Concretagem realizada durante tempo chuvoso.

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Anexo XII: Pesquisa de campo- Questionário de EPI Atividade : Preparo da Massa Data de Inspeção: 24/08/2010

Função : Operador de Betoneira Empresa: A

Treinamento: Sim

USO DO EPI

Sim Não

Proteção à cabeça

Capacete X

Proteção de mãos e membros superiores

Luva de raspa X

Proteção de ouvidos

Protetor auricular X

Proteção de olhos e face

Óculos de segurança X

Máscara X

Protetor facial ................... ...................

Proteção de membros inferiores

Avental de raspa X

Bota de borracha X

Proteção contra queda

Cinto de segurança ................... ................... Proteção contra intempéries

Capa de chuva ................... ...................

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Anexo XIII: Pesquisa de campo-Questionário de EPI Atividade : Marcação de Alvenaria Data de Inspeção: 30/08/2010

Função : Pedreiro Empresa: A

Treinamento: Sim

USO DO EPI

Sim Não

Proteção à cabeça

Capacete X

Proteção de mãos e membros superiores

Luva X

Proteção de ouvidos

Protetor auricular ................... ...................

Proteção de olhos e face

Óculos de segurança X

Máscara ................... ...................

Protetor facial ................... ...................

Proteção de membros inferiores

Avental de PVC ................... ...................

Bota de couro X

Proteção contra queda

Cinto de segurança X Proteção contra intempéries

Capa de chuva ................... ...................

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Anexo XIV: Pesquisa de campo-Questionário de EPI

Atividade : Levante de Alvenaria Data de Inspeção: 30/08/2010

Função : Pedreiro Empresa: A

Treinamento: Sim

USO DO EPI

Sim Não

Proteção à cabeça

Capacete X

Proteção de mãos e membros superiores

Luva X

Proteção de ouvidos

Protetor auricular ................... ...................

Proteção de olhos e face

Óculos de segurança X

Máscara ................... ...................

Protetor facial ................... ...................

Proteção de membros inferiores

Avental de PVC ................... ...................

Bota de couro X

Proteção contra queda

Cinto de segurança X Proteção contra intempéries

Capa de chuva ................... ...................

Page 72: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA ... - civil…civil.uefs.br/DOCUMENTOS/AUGUSTO CESAR DE F PACHECO.pdf · importância do EPC e EPI obedecendo, ... (NR-6), e a sua aplicação

72

Anexo XV: Pesquisa de campo-Questionário de EPI Atividade : Levante de Alvenaria Data de Inspeção: 30/08/2010

Função : Pedreiro Empresa: A

Treinamento: Sim

USO DO EPI

Sim Não

Proteção à cabeça

Capacete X

Proteção de mãos e membros superiores

Luva X

Proteção de ouvidos

Protetor auricular ................... ...................

Proteção de olhos e face

Óculos de segurança X

Máscara ................... ...................

Protetor facial ................... ...................

Proteção de membros inferiores

Avental de PVC ................... ...................

Bota de couro X

Proteção contra queda

Cinto de segurança X Proteção contra intempéries

Capa de chuva ................... ...................