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Universidade Estadual de Campinas
Arthur Felipe Pereira Souza – RA: 090449
Victor Reali Antunes – RA: 096012
CS405 – Educação e Tecnologia
Prof. Dr. José Armando Valente
Projeto 2 - Análise de uma situação de aprendizagem baseada nas TIC
Aprendendo a fazer maquiagem de zumbi
RESUMO
A proposta desse projeto é a observação da aprendizagem de uma pessoa leiga em
maquiagem através de um vídeo encontrado na internet. O vídeo ensina como fazer uma
maquiagem de zumbi em alguém. O aprendizado foi satisfatório já que, apesar de algumas
alterações feitas para que a maquiagem se encaixasse na proposta do filme, ela conseguiu ficar
bastante parecida com aquela realizada no vídeo-tutorial.
Palavras-chave: aprendizagem, tic, maquiagem, zumbi
INTRODUÇÃO
No mesmo período em que a idéia de fazer um projeto de observação do aprendizado de
alguém através das TIC, estávamos prestes a realizar um curta-metragem. Nesse curta deveriam
haver zumbis, no entanto, nenhum dos integrantes do grupo sabia como realizar esse tipo de
maquiagem. Sendo assim, começamos a pesquisar meios de se aprender isso.
A idéia de utilizar vídeos foi a primeira que surgiu à cabeça, dada a facilidade de se
encontrar tutoriais desse tipo na internet. Assistimos inúmeros tutoriais, alguns bastante complexos,
outros mais simples. Acabamos por optar a utilização de um tipo de maquiagem mais simples por
diversos motivos. O primeiro deles é a facilidade na produção. Uma maquiagem complexa e cara
não seria viável para uma produção universitária de baixo orçamento. Também não teríamos tanto
tempo para nos preocupar com isso, já que o tempo que poderíamos utilizar a locação era pequeno.
Sendo assim, selecionamos um vídeo-tutorial e o indicamos para a equipe de 3 pessoas,
responsável pela arte de nosso curta-metragem. Elas poderiam ver o vídeo quantas vezes quisessem
e a realizariam no dia da produção, nos figurantes do curta.
OBJETIVOS
Geral: Verificar se a utilização de um vídeo-tutorial encontrado na internet pode auxiliar no
aprendizado da realização de uma maquiagem específica de zumbi por de três estudantes.
Específico:
− Selecionar um vídeo-tutorial que ensine a realizar maquiagem de zumbi.
− Selecionar três estudantes para aprender a maquiagem através do vídeo.
− Observar as estudantes assistindo ao vídeo-tutorial.
− Coletar as dificuldades das estudantes com relação ao aprendizado.
− Verificar se as estudantes conseguiram ou não realizar a maquiagem.
− Realizar o relatório do projeto.
METODOLOGIA
Caráter: Qualitativo
Local: Laboratório Virgílio Noya Pinto - Departamento de Multimeios, Mídia e
Comunicação – Unicamp e Cemitério de Souzas
Envolvidos: Estudantes de Comunicação Social, Marina Bordi, Marina Lissa e Olívia Fiusa
Descrição das Ações:
Primeiramente, selecionamos o vídeo-tutorial a ser utilizado, um que fosse eficiente na
maquiagem, de fácil realização e não tivesse alto custo financeiro. Depois, selecionamos os
envolvidos de acordo com seu interesse e experiência com direção de arte, e apesar de alguns
envolvidos já terem algum tipo de experiência com maquiagem, nunca tinham trabalhado com
maquiagem de zumbis especificamente.
Após procurar por vários vídeos no youtube, escolhemos o vídeo “Zombie Makeup Tutorial
#1 - Freshly Dead” devido a alguns fatores. Como já dito, trata-se de um vídeo simples e eficiente,
que não traria altos custos para a produção e nem tomaria muito tempo, e ainda seria fácil encontrar
o material necessário. Também levamos em conta o fato de se tratar de uma maquiagem condizente
à proposta do filme, já que a idéia do vídeo é mostrar uma maquiagem de um zumbi recém morto,
assim como estava proposto no roteiro do filme.
Combinamos com as estudantes data e local para a realização da observação, e
estabelecemos que seria realizado na quarta-feira, dia treze de outubro, no Laboratório “Virgílio
Noya Pinto” do Departamento de Multimeios, Mídia e Comunicação, no Instituto de Artes.
O material foi comprado em uma loja de maquiagens seguindo as indicações do vídeo: pasta
d'água, pó compacto e sombras de diversas cores, além disso foi adquirido um material produzido
especificamente para se assemelhar com sangue pisado, que não era citado no vídeo, para dar a
aparência de cicatrizes.
O vídeo foi exibido aos envolvidos no Noya em um computador, e após a livre observação
do vídeo foi realizado um teste em um deles para avaliarmos sua aprendizagem. Como o nosso
principal objetivo era a qualidade do resultado final, deixamos o vídeo ser assistido quantas vezes
fosse necessário inclusive durante a realização do teste. Acreditávamos que pelo vídeo ser em
inglês, os envolvidos poderiam ter dificuldades de compreensão, no entanto, todos possuíam um
nível básico, e além disso observamos que que pelo vídeo ser muito mais imagético do que textual,
a língua não foi um empecilho.
No dia seguinte, catorze de outubro, o dia da gravação do curta, a maquiagem foi aplicada
por elas em quinze pessoas durante cerca de duas horas. Ao final da maquiagem de todos foi
avaliado novamente o resultado final, agora, com a inclusão do sangue pisado, que não tinha sido
utilizado no dia anterior. Finalmente, foi elaborado um relatório contendo todas as etapas do
processo e as análises destas etapas.
RESULTADO
De início achamos melhor realizar um teste, a fim de já observar e corrigir possíveis erros
que viessem a acontecer, já que erros no dia da produção seriam catastróficos. No entanto, nenhum
problema ocorreu, já que a maquiagem não exigia grande habilidade e o vídeo era bastante claro,
facilitando a aprendizagem, que se deu estritamente pela visualização do vídeo enquanto o teste era
realizado, seguindo os passos do vídeo. O resultado do teste encontra-se abaixo, na figura 1.
Por volta das 17:30 do dia catorze de outubro, a equipe começou a realizar a maquiagem nos
Ilustração 1: Resultado do teste
figurantes, sob a a nossa supervisão. Novamente, não podemos dizer que algum problema ocorreu
no processo. Todos os figurantes foram maquiados e ficaram bastante parecidos com o ator do
vídeo-tutorial mostrada para as envolvidas. No entanto, para que a maquiagem ficasse mais
condizente com o filme, resolvemos fazer algumas alterações. A maquiagem do vídeo é mais suave,
e não há qualquer tipo de ferimento no rosto. Optamos por reforçar um pouco a maquiagem para
que ela aparecesse mais no vídeo e também utilizamos uma massa vermelha comprada em loja de
maquiagem para fazer cortes em algumas dos figurantes. A figura 2 mostra a mulher utilizada no
vídeo-tutorial exibido, e as figuras 3 e 4 mostram o resultado do aprendizado da equipe da arte.
Ilustração 2: Resultado do tutorial Ilustração 3: Figurante maquiado
Ilustração 4: Figurante maquiado
CONCLUSÃO
Nossa experiência foi bastante positiva, dado que as alunas aprenderam facilmente o que era
descrito no vídeo-tutorial apresentado a elas. Como já dito, não houve nenhum problema. A questão
é: trata-se de fato da eficiência do uso da TIC, no caso o vídeo, no aprendizado, ou a tarefa era
demasiado simples ?
Acreditamos que o vídeo foi sim bastante eficiente e claro, já que descrevia ação por ação a
ser realizada, se utilizava de closes em ações mais específicas, para facilitar a visualização delas
pelos alunos, e , sem dúvida, sem ele não seria possível a realização da maquiagem nos figurantes
do curta. No entanto, a maquiagem era bastante simples e as alunas já tinham experiência com
maquiagem, o que facilitou bastante o processo de aprendizagem. Esses fatores unidos levaram a
um resultado bastante eficiente e satisfatório.
REFERÊNCIAS
Zombie Makeup Tutorial #1 - Freshly Dead <Vídeo disponível em http://www.youtube.com/watch?
v=HLIv0mypKDE > Acesso em 13 de outubro de 2010.