universidade do vale do itajaÍ centro de educaÇÃo ... · dinorá eliete floriani, msc...

184
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS, DA TERRA E DO MAR CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO SITREX – SISTEMA DE TREINAMENTO EM COMÉRCIO EXTERIOR Área de Informática na Educação Josiane Cristina da Rocha Itajaí (SC), Junho de 2003.

Upload: lamhuong

Post on 09-Dec-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CIÊNCIAS

TECNOLÓGICAS, DA TERRA E DO MAR

CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

SITREX – SISTEMA DE TREINAMENTO EM COMÉRCIO EXTERIOR

Área de Informática na Educação

Josiane Cristina da Rocha

Itajaí (SC), Junho de 2003.

Page 2: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CIÊNCIAS

TECNOLÓGICAS, DA TERRA E DO MAR

CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

RELATÓRIO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

SITREX – SISTEMA DE TREINAMENTO EM COMÉRCIO EXTERIOR

Área de Informática na Educação

Josiane Cristina da Rocha

Relatório apresentado à Banca

Examinadora do Trabalho de Conclusão

do Curso de Ciência da Computação para

análise e aprovação

Itajaí (SC), Junho de 2003.

Page 3: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

i

EQUIPE TÉCNICA

Acadêmica

Josiane Cristina da Rocha

Professora Or ientadora

Adriana Gomes Alves, M. Eng.

Professora Co-or ientadora

Dinorá Eliete Floriani, Msc

Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso

Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng.

Coordenador do Curso

Luís Carlos Martins, Esp

Page 4: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

ii

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus pais que sempre me incentivaram e apoiaram, em realizar este objetivo em nossas vidas.

Page 5: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

ii i

AGRADECIMENTOS

A Deus por minha vida e fé que não me deixou desistir deste objetivo.

Aos meus pais pelo amor e carinho dedicados durante toda a minha vida.

Ao meu namorado, Ivo, pela compreensão dada neste período.

A todos os professores da banca avaliadora deste projeto. Em especial à Professora

Adriana Gomes Alves, que mostrou ser uma grande amiga.

Page 6: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

iv

SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS............................................vii

LISTA DE FIGURAS.............................................................................ix

LISTA DE TABELAS..............................................................................x

RESUMO.................................................................................................xi

ABSTRACT............................................................................................xii

I – INTRODUÇÃO ..................................................................................1

1. APRESENTAÇÃO ...............................................................................................1

2. JUSTIFICATIVA .................................................................................................2

3. IMPORTÂNCIA...................................................................................................3

4. OBJETIVOS DO TRABALHO ...........................................................................3

4.1. Objetivo Geral....................................................................................................3

4.2. Objetivos Específicos.........................................................................................4

5. METODOLOGIA.................................................................................................4

5.1. Descr ição das Etapas.........................................................................................4

6. CRONOGRAMA..................................................................................................5

6.1. Trabalho de Conclusão de Curso 1...................................................................5

6.2. Trabalho de Conclusão de Curso 2...................................................................5

I I – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .........................................................6

1. COMÉRCIO EXTERIOR ...................................................................................6

1.1. Exportação .........................................................................................................7

1.1.1. Exportações Diretas..........................................................................................8

1.1.2. Exportações Indiretas........................................................................................9

1.2. INCOTERMS..................................................................................................10

1.3. SISCOMEX – Sistema Integrado de Comércio Exter ior ..............................12

1.4. O SISCOMEX na Expor tação ........................................................................14

Page 7: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

v

1.4.1. RE – Registro de Exportação..........................................................................14

1.4.2. RES – Registro de Exportação Simplificado...................................................15

1.4.3. RC – Registro de Operações de Crédito..........................................................15

1.4.4. RV – Registro de Venda.................................................................................15

1.4.5. SD – Solicitação de Despacho........................................................................16

1.4.6. DSE – Declaração Simpli ficada de Exportação...............................................16

1.4.7. CE – Comprovante de Exportação..................................................................16

2. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO...................................................................17

2.1. Classificação de Softwares Educativos...........................................................18

2.1.1. O Computador Como Tutor ............................................................................19

2.1.1.1. Softwares de Exercício e Prática..................................................................20

2.1.1.2. Softwares Tutoriais......................................................................................20

2.1.1.3. Softwares Tutoriais Inteligentes...................................................................21

2.1.1.4. Softwares de Simulações..............................................................................21

2.1.1.5. Softwares de Jogos.......................................................................................23

2.1.2. O Computador Como Ferramenta...................................................................23

2.1.2.1. Aplicativos...................................................................................................23

2.1.2.2. Sistemas de Autoria.....................................................................................24

2.1.2.3. Sistemas de Rede.........................................................................................25

2.1.3. O Computador Como Tutelado.......................................................................25

2.1.3.1. Linguagens de Programação ........................................................................25

2.3. Uma Visão Geral Sobre Teor ias de Aprendizagem .......................................26

2.3.1. Comportamentalismo......................................................................................26

2.3.2. Construtivismo................................................................................................27

3. FERRAMENTAS EXISTENTES NO MERCADO..........................................29

3.1. Exim..................................................................................................................29

3.2. InTrade – International Trade Software........................................................30

3.3. ExportSys.........................................................................................................31

Page 8: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

vi

3.4. REI - Digitador Automático Siscomex Exportação.......................................32

I I I – DESENVOLVIMENTO................................................................33

1. MODELAGEM...................................................................................................33

1.1. Diagrama de Use Cases do Sitrex....................................................................34

1.2. Diagrama de Classes........................................................................................37

2. L INGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO .............................................................40

3. BANCO DE DADOS..........................................................................................40

4. O SITREX COMO SIMULADOR E TUTORIAL ...........................................40

5. DESCRIÇÃO DO PROJETO............................................................................44

5.1. Registro de Expor tação ...................................................................................47

5.2. Solicitação de Despacho...................................................................................50

6. COMPARAÇÕES COM OS SOFTWARES ESTUDADOS............................53

7. TESTES...............................................................................................................53

IV – Conclusões e Recomendações........................................................56

BIBLIOGRAFIA....................................................................................57

Page 9: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

vii

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

BACEN Banco Central do Brasil

CE Comprovante de Exportação

CECIESA Centro de Educação Superior de Ciências Sociais e Aplicadas

CFR Cost and Freight

CIF Cost, Insurance and Freight

CIP Carriage and Insurance Paid To

CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

COFINS Contribuição para Financiamento da Seguridade Social

CPT Carriage Paid To

DAF Delivered At Frontier

DDE Declaração de Despacho de Exportação

DDU Delivered, Duty Unpaid

DDP Delivered, Duty Paid

DECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior

DEQ Delivered Ex-Quay

DES Delivered Ex-Ship

DOS Disk Operating System

DSE Declaração Simplificada de Exportação

EXW Ex-Works

FAS Free Alongside Ship

FCA Free Carrier

FOB Free on Board

ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços

INCOTERMS Internacional Comercial Terms

IPI Imposto sobre Produtos Industrializados

NCM Nomenclatura Comum do Mercosul

PASEP Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público

PHP Linguagem de Programação para Web

PIS Programa de Integração Social

RC Registro de Operações de Crédito

RE Registro de Exportação

Page 10: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

viii

REI Registro de Exportadores e Importadores da Secretaria de Comércio Exterior

RES Registro de Exportação Simplificado

RS Rio Grande do Sul

RV Registro de Venda

SC Santa Catarina

SD Solicitação de Despacho

SECEX Secretaria de Comércio Exterior

SERPRO Serviço Federal de Processamento de Dados

SGBD Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados

SISBACEN Sistema de Operações, Registro e Controle do Banco Central

SISCOMEX Sistema Integrado de Comércio Exterior

SP São Paulo

SQL Structured Query Language

SRF Secretaria da Receita Federal

UML Unified Modeling Language

UNIVALI Universidade do Vale do Itajaí

Page 11: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

ix

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Processo de Comércio Exterior ........................................................................................ 6

Figura 2. Canais de Distribuição................................................................................................... 10

Figura 3. Exemplo da Tela do Exim.............................................................................................. 30

Figura 4. Exemplo da Tela do InTrade.......................................................................................... 31

Figura 5. Diagrama de pacotes do Sitrex....................................................................................... 34

Figura 6. Pacote de Use Cases de Login ....................................................................................... 35

Figura 7. Pacote de Use Cases da Receita Federal......................................................................... 35

Figura 8. Pacote de Use Cases do Registro de Exportação............................................................. 36

Figura 9. Pacote de Use Cases da Solicitação de Despacho........................................................... 37

Figura 10. Diagrama de Classes do Registro de Exportação.......................................................... 38

Figura 11. Diagrama de Classes da Solicitação de Despacho......................................................... 39

Figura 12. Links de ajuda.............................................................................................................. 41

Figura 13. Caixas de ajudas.......................................................................................................... 42

Figura 14. Animação sobre incoterm. ........................................................................................... 43

Figura 15. Questionário sobre incoterm. ....................................................................................... 43

Figura 16. Barra de navegação...................................................................................................... 44

Figura 17. Tela de login do Sitrex................................................................................................. 45

Figura 18. Menu do professor ....................................................................................................... 46

Figura 19. Menu do aluno............................................................................................................. 46

Figura 20. Inclusão das informações gerais do R.E. ...................................................................... 47

Figura 21. Tela de sucesso na conferência de RE.......................................................................... 49

Figura 22. Tela de erro na conferência de R.E............................................................................... 50

Figura 23. Inclusão das informações gerais da S.D........................................................................ 51

Figura 24. Alteração da situação da S.D........................................................................................ 52

Figura 25. Sistema de pontuação................................................................................................... 54

Page 12: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

x

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Cronograma para o Trabalho de Conclusão de Curso 1.................................................... 5

Tabela 2. Cronograma para o Trabalho de Conclusão de Curso 2.................................................... 6

Tabela 3. Tipos de Softwares Educativos...................................................................................... 19

Tabela 4. Quadro de respostas dos alunos do primeiro teste.......................................................... 54

Tabela 5. Quadro de respostas dos alunos do segundo teste........................................................... 55

Page 13: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

xi

RESUMO

Para o Brasil , a atividade exportadora tem também importância estratégica, pois contribui

para a geração de renda e emprego, para a entrada das divisas necessárias ao equil íbrio das contas

externas e para a promoção do desenvolvimento econômico. Alunos da disciplina de Sistemática do

Comércio Exterior Prática do curso de Comércio Exterior da UNIVALI aprendem que para uma

empresa poder exportar, é necessário que esta efetue o cadastro junto ao SISCOMEX - Sistema

Integrado de Comércio Exterior, que é o sistema informatizado que integra as atividades de registro,

acompanhamento e controle de comércio exterior brasileiro, seja na exportação ou na importação. O

RE, Registro de Exportação, é documento obtido através do SISCOMEX Exportação e que contém

um conjunto de informações de natureza comercial, cambial e fiscal e a SD, Solicitação de

Despacho, é procedida pelo processo computadorizado, pelo empregado ou despachante da empresa

exportadora. Através desta solicitação, o fiscal da receita federal promove o desembaraço de

exportação. Como o SISCOMEX é um software que exige uma certa experiência por parte do

usuário e o acesso é concedido somente via procuração, estes acadêmicos ficam privados de poder

manipulá-lo. O objetivo deste trabalho é a implementação de um sistema com características de

simulação e tutorial para auxiliar no aprendizado da confecção do RE e SD, possibilitando o aluno a

manipular os dados e esclarecendo possíveis dúvidas no preenchimento dos formulários, sem

acarretar prejuízos para a entidade de ensino devido a uma informação digitada de forma incorreta.

Page 14: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

xii

ABSTRACT

To Brazil , the export activity has also estrategic importance, because it contribute for the

breed resource and jobs, to come in capital, to the equil ibrium of our exchange accounts and to

advertise the eonomic development. Students of Pratic Foreign Trade’s Sistematic from the course

of Foreign Trade’s of Univali learn that to a enterprise may export, it must to the inform full details

to SISCOMEX – Integrate System of Foreign Trade’s, it’ s a system that integrated the registers, the

updating and the bazilian commerce control, in the export as import operations. RE is a document

obtined throught SISCOMEX Export and it contains a set of information of business nature,

exchange, tax and SD comes throught computerized process, throught employee or fornander

.Throught this request, the revenue supervisor untangles the export. As SISCOMEX is a software

that requires a li ttle experience on the side of the user and access is granted only throught a proxy,

and the under-graduate students are prevent from handling them. The meaning of this assignment is

to introduce a system with simulation and tutorial features to help in the learning process of

completing or doing RE and SD, making possible for the student to handle data and making clear

possible doubts about fill ing in these forms, without causing disadvantage to institute due to

misinformation.

Page 15: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

I – INTRODUÇÃO

1. APRESENTAÇÃO

O SISCOMEX, Sistema Integrado de Comércio Exterior, foi implantado no início de 1993

com o objetivo de agil izar as operações de exportações e importações. As informações passaram a

ser registradas e analisadas on-line pelos órgãos que atuam em comércio exterior. Isso resultou em

um enorme ganho em agili zação, confiabili dade, rápido acesso às informações estatísticas, redução

de custos, etc.

Conforme Nunes Neto (1999), “o conhecimento das práticas aduaneiras a que estão sendo

submetidos importadores, despachantes e os órgãos governamentais pode auxili ar na busca pela

otimização, evitando os altos custos e a moralidade antes tão comuns”.

Órgãos do Governo estão visando uma modernização do SISCOMEX de exportação, tendo

como principais linhas a atualização de legislação e a mudança de interface, já que o software é

modelado em ambiente DOS (Disk Operating System). A Secretaria de Comércio Exterior está

estruturando uma forma de colocar em prática, em breve, um novo módulo de licenciamento e

despacho aduaneiro da mesma maneira como é feito na versão de importação. Os demais módulos

que farão parte do sistema serão desenvolvidos posteriormente.

De acordo com Garcia (1997), o Registro de Exportação ou RE, como é conhecido, é um

documento emitido antes do embarque da mercadoria para o exterior. Neste registro está um

conjunto das informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal. Para poder embarcar a

carga é preciso ainda confeccionar um outro documento, a Solicitação de Despacho ou SD, onde os

dados do RE e nota fiscal estão vinculados para que autoridades aduaneiras verifiquem a

disponibili dade da mercadoria para ser embarcada.

Na disciplina de Sistemática do Comércio Exterior Prática, do curso de Comércio Exterior

da UNIVALI, um dos objetivos é a aprendizagem sobre os processos envolvidos na exportação, o

que envolve, entre outros, a aprendizagem do SISCOMEX de exportação. Como é um sistema on-

Page 16: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

2

line controlado pela Receita Federal, os alunos ficam impossibili tados de util izá-lo e cabe ao

professor apenas fazer-lhes uma demonstração.

A intenção deste trabalho é a implementação de um software, o Sitrex, capaz de auxiliar os

acadêmicos do curso de Comércio Exterior da UNIVALI no aprendizado de emissão do RE e SD,

esclarecendo possíveis dúvidas sem o acesso à rede SERPRO (Serviço Federal de Processamento de

Dados).

É de extrema importância o conhecimento de que este software não possui nenhuma

relação com a Receita Federal, nem a mínima possibil idade de conexão com a mesma, evitando

ocasionar qualquer alteração que possa trazer algum prejuízo à entidade acima citada, bem como a

UNIVALI.

2. JUSTIFICATIVA

No mercado existem muitos aplicativos para o SISCOMEX, mas são softwares para

despachantes aduaneiros, importadores, enfim usuários experientes neste sistema. Existe uma

grande carência na área educacional tratando-se de SISCOMEX de exportação, alunos e professores

do curso de Comércio Exterior da UNIVALI enfrentam dificuldades na hora da aprendizagem.

Como é um software da Receita Federal e on-line, é controlado por senhas e qualquer informação

errônea poderá gerar um grande transtorno para a entidade de ensino.

O Sitrex é um sistema na área de educação que apoiará o aluno na aprendizagem do

módulo de registros de operações e solicitações de despachos aduaneiros fornecido pela Secretaria

do Comércio Exterior com uma linguagem fácil e acima de tudo de uma forma mais segura. O

acadêmico não saberá somente como fazer uma RE ou SD, mas também conhecerá a utili dade de

cada campo a ser preenchido. Esta ferramenta serve também como um “simulador” do SISCOMEX

de exportação, pois o aluno fornecerá informações capazes de preencherem os registros existentes,

visando assim, uma maior familiarização com o Sistema de Comércio Exterior.

Page 17: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

3

3. IMPORTÂNCIA

Como foi dito anteriormente, o curso de Comércio Exterior enfrenta grandes dificuldades

para o ensino do SISCOMEX de exportação. Existem no mercado programas na área educacional

para o aprendizado de exportação e importação, os quais em grande parte simulam uma transação

de comércio exterior, mas nenhum se dedica para a util ização do SISCOMEX de exportação

especificamente. Como é um sistema que exige muita atenção e conhecimento, torna-se arriscado

utili zá-lo em salas de aula e o acesso por parte de alunos é proibido, somente o professor, via

procuração da universidade, pode acessá-lo.

A limitação de senhas é um outro problema encontrado: conforme a Portaria da Secretaria

da Receita Federal nº 782 de 20 de junho de 1997, no seu artigo 16, o qual menciona que o acesso

aos sistemas informatizados será feito mediante uso privativo de senha pessoal e intransferível

(BRASIL, 2000).

Com o Sitrex não é preciso a instalação de um terminal conectado à rede SERPRO

(Serviço Federal de Processamento de Dados) e também não há problemas com a Receita Federal

devido a uma informação digitada por um aluno de forma incorreta, possibil itando assim, uma

grande vantagem ao acadêmico e também ao professor. Com a possibil idade de manusear o

software de forma integral, podendo inclusive cometer erros no preenchimento dos formulários e

analisá-los, repensá-los e corrigi-los por conta própria ou com a ajuda do professor, esta ferramenta

proporciona grande apoio à aprendizagem, concretizada de forma mais habitual e natural.

4. OBJETIVOS DO TRABALHO

4.1. Objetivo Geral

O objetivo geral do trabalho consiste em desenvolver um sistema educacional capaz de

auxili ar os acadêmicos de Comércio Exterior da UNIVALI na aprendizagem da confecção de

registro de operações e solicitações de despachos na área de exportação.

Page 18: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

4

4.2. Objetivos Específicos

Os objetivos específicos são:

• construção de um software com características de simulador e tutorial capaz de

auxili ar a compreensão do aluno no SISCOMEX de exportação nos cadastros de RE e

SD;

• estudos de teorias pedagógicas para fazer do Sitrex um software educacional;

• validação da ferramenta junto a alunos da disciplina de Sistemática do Comércio

Exterior Prática do curso de Comércio Exterior da UNIVALI.

5. METODOLOGIA

A metodologia do Sitrex consiste na coleta de requisitos, confecção da revisão

bibliográfica, modelagem do sistema, implementação e testes.

5.1. Descr ição das Etapas

O desenvolvimento deste trabalho de conclusão seguiu as seguintes etapas:

• coleta de requisitos: foram consultados profissionais na área de comércio exterior e

computação para que fossem estudados meios em que o software ajude no processo de

aprendizagem do aluno. Também nesta etapa, pesquisas em livros e Internet

auxili aram o entendimento da ferramenta de programação do sistema, o PHP, da

linguagem de modelagem a ser empregada no trabalho, a UML, como também

informações do banco de dados a ser utilizado no Sitrex. Não podendo esquecer a

análise de softwares existentes no mercado, afim de que seja identificado o diferencial

entre estes programas e o sistema desenvolvido;

• revisão bibliográfica: uma análise dos dados levantados na etapa anterior;

• modelagem do sistema: etapa em que a UML foi utili zada;

• implementação: onde o projeto foi traduzido para uma linguagem de programação, o

PHP;

Page 19: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

5

• testes: o sistema foi submetido a dois testes em aulas do Comércio Exterior da

UNIVALI para que erros fossem verificados e corrigidos.

6. CRONOGRAMA

6.1. Trabalho de Conclusão de Curso 1

• Coleta de requisitos;

• revisão bibliográfica;

• pré-modelagem do sistema.

Tabela 1. Cronograma para o Trabalho de Conclusão de Curso 1

Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Coleta de requisitos

Revisão Bibliográfica

Pré-modelagem

Correções

6.2. Trabalho de Conclusão de Curso 2

• Modelagem;

• Protótipo do software;

• estudo da linguagem do PHP;

• implementação;

• testes;

• correções;

• testes em sala de aula de Comércio Exterior.

Page 20: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

6

Tabela 2. Cronograma para o Trabalho de Conclusão de Curso 2

Jul Ago Set Out Nov Dez Fev Mar Abr Mai Jun

1 Modelagem

2 Protótipo

3 Estudo PHP

4 Implementação

5 Testes

6 Correções

7 Testes em sala de aula

8 Correções

9 Entrega

Page 21: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

I I – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1. COMÉRCIO EXTERIOR

O comércio exterior é a transação comercial que existe entre agentes (exportador-vendedor

e importador-comprador) situados em países diferentes, sujeita às normas internas de cada país

envolvido na negociação e às leis internacionais. De acordo com Labatut (1990), “o comércio

exterior desempenha um papel fundamental nas estratégias de desenvolvimento provenientes de

trocas e ganhos da especialização, pois na filosofia contemporânea do desenvolvimento não haverá

país, por mais adiantado que seja, que se torne independente do resto do mundo” .

Conforme Werneck (1997), as operações de comércio exterior destacam-se em quatro

aspectos importantes: negocial, logístico, cambial e fiscal:

• no negocial estão inclusas as negociações do preço e as condições de pagamento, a

elaboração de contrato e a emissão de fatura comercial;

• no logístico está a preocupação para que a mercadoria seja entregue em boas condições

ao importador;

• o cambial envolve toda a parte de definição de moedas a serem utilizadas e as

operações de câmbio;

• o aspecto fiscal abrange a emissão de documentos necessários para efetuar o despacho

aduaneiro.

Toda mercadoria que sai ou entra no país é submetida ao despacho aduaneiro, conforme

mostra a figura 1, onde a aduana verifica a exatidão das informações e o cumprimento da legislação.

Figura 1. Processo de Comércio Exterior

Fonte: WERNECK (1997)

Exportador

Despacho de

Exportação

Transporte

Internacional

Importador

Despacho de

Importação

Page 22: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

7

Vale ressaltar que nem toda transação de comércio exterior é uma operação comercial.

Existem doações, bagagens de viajantes, mudanças de emigrantes e/ou imigrantes e amostras.

1.1. Exportação

Exportação é a saída da mercadoria do território nacional. Para Castro (1999), exportação é

uma atividade empresarial integrada que exige intercâmbio de informações entre os diversos setores

envolvidos, tais como, administrativo, comercial, financeiro, fiscal, entre outros.

A exportação implica no aumento da escala de produção, que pode ser obtida pela

utili zação da capacidade ociosa da empresa e pelo aperfeiçoamento dos seus processos produtivos

gerando, assim, uma diminuição dos custos dos seus produtos, tornando-os mais competitivos e

aumentando sua margem de lucro.

A diminuição da carga tributária é um outro fator que incentiva a exportar, a empresa pode

compensar o recolhimento dos impostos internos, via exportação:

• o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) não incide sobre

operações de exportação de produtos industrializados, produtos semi-elaborados,

produtos primários ou prestação de serviços;

• as receitas decorrentes da exportação são excluídas da determinação da base de cálculo

do COFINS (Contribuição para Financiamento de Seguridade Social), como também

da contribuição para o PIS (Programa de Integração Social) e para o PASEP

(Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público);

• o imposto aplicado às operações de câmbio vinculadas à exportação de bens e serviços

tem alíquota zero.

Uma empresa ao exportar está reduzindo a dependência das vendas internas, pois a

diversificação de mercados proporciona uma maior segurança contra as oscilações da demanda

dentro do seu país e a imagem dela fica associada a mercados externos, em geral mais exigentes,

com reflexos positivos para os seus clientes e fornecedores.

Page 23: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

8

Para Labatut (1990), o exportador é representado como um negociante, produtor ou

comerciante, que exporta mercadoria, serviço ou capital e pode ser tanto uma empresa privada

como pode ser uma organização estatal.

Em resumo, a exportação assume grande relevância para a empresa, pois é o caminho mais

eficaz para garantir o seu próprio futuro em um ambiente cada vez mais competitivo, que exige das

empresas brasileiras plena capacitação para enfrentar a concorrência estrangeira, tanto no Brasil

como no exterior.

Para o Brasil , a atividade exportadora tem também importância estratégica, pois contribui

para a geração de renda e emprego e para o desenvolvimento econômico.

Há inúmeras maneiras de comercializar com o exterior e a sua escolha vai depender das

características de cada mercado a ser atendido. Uma das opções é contratar os serviços de agentes

ou representantes, pois estes profissionais conhecem o mercado a ser atingido e podem facili tar as

negociações.

Uma vez verificadas as oportunidades e identificados os mercados, um dos aspectos

importantes a ser verificado é qual será o canal que fará o produto chegar ao seu destino final.

Segundo Resende & Garcia (1981) entende-se por canais de distribuição “os meios pelos

quais a empresa processa o escoamento dos seus produtos em determinados mercados, seja no

âmbito interno ou internacional” .

Sendo assim, a empresa exportadora tem duas formas de operar: direta e indireta.

1.1.1. Exportações Diretas

Acontece quando o produtor/fabricante do bem faz diretamente suas vendas ao cliente ao

comércio exterior, sem intermediários, ou ainda, utilizando-se de um agente para fazer a venda, mas

providenciando todos os trâmites inerentes ao embarque da mercadoria, contratação de câmbio, etc.

Page 24: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

9

Resende (1988) afirma que pode identificar uma exportação direta quando a nota fiscal de

saída tem como destinatário alguém com o endereço no exterior e este exportador responderá por

todos os custos e riscos nesta negociação.

Nesta modalidade, o produto exportado é isento do IPI, e não ocorre a incidência do ICMS.

Beneficia-se também dos créditos fiscais incidentes sobre os insumos util izados no processo

produtivo. No caso do ICMS, é recomendável consultar as autoridades fazendárias estaduais.

1.1.2. Exportações Indiretas

São aquelas feitas por empresas comerciais de atividade mista devidamente habilitadas a

comprar e revender bens produzidos/fabricados por terceiros, no mercado interno e externo.

Se a empresa optou pela exportação indireta, os meios à sua disposição são:

• exportação para trading companies: a venda da mercadoria pela empresa produtora

para uma trading que atua no mercado interno simplifica o processo de exportação por

parte do fabricante-fornecedor, já que este fica liberado de todas as tarefas de uma

exportação direta, transferindo-as para a trading;

• exportação através de intervenientes: como interveniente temos as seguintes operações

comerciais:

- venda a uma cooperativa;

- venda a empresa comercial que opera no mercado interno e externo;

- venda a outro estabelecimento da empresa produtora;

- venda a consórcios de exportadores com o fim de exportação.

Na figura 2 pode-se observar o processo de exportação de acordo com os canais de

distribuição.

Page 25: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

10

INTERVENIENTE

FABRICANTE

TRADING COMPANY

EXTERIOR Direta

Indireta

Indireta

Figura 2. Canais de Distribuição

Fonte: GARCIA (1997)

Conforme Resende & Garcia (1981), “uma empresa pode realizar operações diretas,

negociar com intervenientes em geral e exportar também para uma trading company, desde que

tenha o cuidado de não estabelecer compromissos de exclusividade com uma linha de operações até

que se esteja plenamente convicta de suas reais vantagens para os negócios da empresa” .

1.2. INCOTERMS

INCOTERMS refere-se a INTERNACIONAL COMERCIAL TERMS = TERMOS DE

COMÉRCIO INTERNACIONAL, são as modalidades de venda que servem para interpretação

uniforme das cláusulas contratuais nas transações comerciais entre exportadores e importadores.

Labatut (1990) afirma que “há mais de cinqüenta anos, os INCOTERMS têm sido

utili zados pelos comerciantes com a finalidade de simplificar e agil izar a elaboração de cláusulas

dos contratos de compra e venda".

Os INCOTERMS são tão importantes na exportação ou importação que Garcia (1997)

conclui que é inadmissível que alguém que decida operar no comércio exterior não acumule

conhecimentos profundos das regras usadas para definir as modalidades de venda para a

movimentação de produtos entre países.

Segundo Castro (1999), são 13 os INCOTERMS utili zados nas transações comerciais:

Page 26: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

11

• CFR (Cost and Freight/Custo e Frete) é a modalidade em que o exportador assume o

custo e o transporte da mercadoria até o porto de destinação final, no país do

importador. Aplica-se ao transporte marítimo;

• CIF (Cost, Insurance and Freight/Custo, Seguro e Frete) é a modalidade em que o

exportador assume colocar a carga no porto de destinação final, no país do importador,

responsabil izando-se por frete, movimentação na origem e seguro de transporte

internacional. Aplica-se ao transporte marítimo;

• CIP (Carriage and Insurance Paid To/Transporte e Seguro pago até) é a modalidade em

que o exportador assume colocar a carga no aeroporto de destinação final,

responsabil izando-se por frete, movimentação na origem e seguro de transporte

internacional. Aplica-se ao transporte aéreo;

• CPT (Carriage Paid To/Transporte Pago até) é a modalidade em que o exportador

assume colocar a carga no aeroporto do país do importador, não dando cobertura de

seguro à carga. Aplica-se ao transporte aéreo;

• DAF (Delivered At Frontier/Entregue na Fronteira) é a modalidade em que o

exportador entrega a mercadoria na fronteira, fora do recinto alfândegado, em local

acordado com o importador. O desembaraço na fronteira, o seguro e o transporte ao

destino, no país do importador, cabem ao importador;

• DDU (Delivered Duty Unpaid/Entregue, Impostos não Pagos) é a modalidade em que

o exportador se responsabili za por entregar a mercadoria no destino final, no país do

importador, correndo as despesas tributárias por conta do importador;

• DDP (Delivered, Duty Paid/Entregue, Impostos Pagos) é a modalidade em que o

exportador entrega na porta do importador, inclusive com tributos pagos;

• DEQ (Delivered Ex-Quay/Entregue a partir da plataforma do cais de descarga) é a

modalidade em que a carga é recebida no destino, diretamente na plataforma;

• DES (Delivered Ex-Ship/Entregue a partir do Navio) é a modalidade em que o

importador recebe a carga diretamente no navio, no cais do porto de destino;

• EXW (Ex-Works/Nas Oficinas) é a modalidade em que o exportador entrega a carga,

para exportação, nas suas instalações de produção, fabricação ou extração. Neste caso,

o importador assume todas as despesas para levar a carga até o ponto de origem do

transporte internacional, seja aéreo ou marítimo;

Page 27: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

12

• FAS (Free Alongside Ship/Livre ao lado do Navio) é a modalidade em que o

exportador entrega a carga, no cais de embarque, ao lado do navio, no Porto de

embarque acordado. Aplica-se ao transporte marítimo;

• FCA (Free Carrier/Livre no Transportador) é a modalidade em que o exportador

entrega a carga no transportador, para, em seqüência, providenciar-se o embarque.

Aplica-se ao transporte aéreo;

• FOB (Free On Board/Livre a Bordo) é a modalidade em que o exportador entrega a

mercadoria a bordo de navio, não lhe cabendo a responsabili dade por frete e seguro,

que será do importador. Aplica-se ao transporte marítimo.

1.3. SISCOMEX – Sistema Integrado de Comércio Exter ior

O SISCOMEX é um instrumento que integra as atividades de registro, acompanhamento e

controle das operações de comércio exterior, através de um fluxo único, computadorizado, de

informações, cujo processamento é efetuado exclusiva e obrigatoriamente pelo sistema.

É administrado pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), pela Secretaria da Receita

Federal (SRF) e pelo Banco Central do Brasil (BACEN), órgãos gestores no comércio exterior. A

informatização das operações de exportação e de importação, no sistema, foi implantada,

respectivamente, em 1993 e em 1997. Desde então, para todos os fins e efeitos legais, as guias de

exportação e de importação e outros documentos pertinentes vêm sendo substituídos por registros

eletrônicos (DECEX, 2001).

Carluci (1997) afirma que o SISCOMEX, ao mesmo tempo em que preserva as funções

básicas dos órgãos envolvidos, elimina a coexistência de controles paralelos e sistemas de coleta de

dados paralelos, ao adotar o fluxo único de informações tratado pela via informatizada.

As principais vantagens da implantação do SISCOMEX nas operações de comércio

exterior são:

• ampliação dos pontos de atendimento no país, por meio eletrônico;

• simplificação e padronização das operações de comércio exterior;

Page 28: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

13

• diminuição significativa do volume de documentos;

• agilidade na coleta e processamento de informações, por meio eletrônico;

• redução de custos administrativos envolvidos.

A ligação de equipamentos do SISCOMEX Exportação se concretiza pela Rede

SISBACEN para os bancos e corretoras de câmbio e pela Rede SERPRO nos demais casos, aí

incluídas as empresas exportadoras. Os interessados podem obter o manual de operações básicas

para interligação à rede SERPRO de computadores nos departamentos de comercialização das

fil iais desta empresa.

O acesso ao SISCOMEX pode ser efetuado no próprio estabelecimento do exportador, em

agências do Banco do Brasil que operam em comércio exterior, nos demais bancos que operam em

câmbio, nas corretoras de câmbio, nos despachantes aduaneiros, em outras entidades habili tadas e

nas salas de contribuintes da Receita Federal.

O SISCOMEX possui dentro de sua estrutura os seguintes módulos:

• SISCOMEX Exportação: módulo onde são registradas as operações de exportação de

mercadoria, bem como acompanhamento do desembaraço aduaneiro;

• Perfil Importador: módulo responsável, entre outros, pelo registro das operações de

importação e o acompanhamento de desembaraço aduaneiro;

• MANTRA: módulo que recebe informação sobre a condição de armazenamento da

carga importada;

• SISBACEN: módulo onde são registradas as operações de câmbio na importação e na

exportação. Possibilita ao Banco Central o controle e acompanhamento das pendências

cambiais;

• Sistema ALICE: módulo que permite a pesquisa de alguns dados considerados não

confidenciais sobre mercadoria, tais como quantidade anual, mensal, negociação de

certo produto em dólar, entre outras.

O acesso ao SISCOMEX é concedido ao usuário devidamente habil itado, pois são

observadas as normas específicas de segurança que permitem identificar o usuário, o local e o

horário de acesso, com vista à preservação e à integridade dos dados das transações e rotinas

Page 29: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

14

realizadas no sistema. A habili tação é feita mediante identificação por senha, concedida em caráter

pessoal e intransferível.

Para ingressar no mercado internacional, as empresas devem estar cadastradas no REI

(Registro de Exportadores e Importadores da Secretaria de Comércio Exterior) que no momento

está suspenso temporariamente. A inscrição é automática, sem maiores formalidades. As pessoas

físicas também devem ser registradas como exportadores, providenciando o respectivo

cadastramento diretamente ao Departamento de Operações de Comércio Exterior - DECEX.

1.4. O SISCOMEX na Exportação

Entre os documento que são emitidos pelo SISCOMEX Exportação listam-se os seguintes:

• Registro de Exportação (RE);

• Registro de Exportação Simplificado (RES);

• Registro de Operações de Crédito (RC);

• Registro de Venda (RV);

• Solicitação de Despacho (SD);

• Declaração Simplificada de Exportação (DSE);

• Comprovante de Exportação (CE).

1.4.1. RE – Registro de Exportação

É o licenciamento eletrônico efetuado antes da declaração para despacho aduaneiro e ao

embarque da mercadoria, este registro contém um conjunto de informações de natureza comercial,

cambial e fiscal, que caracteriza a operação de exportação de uma mercadoria e define o seu

enquadramento. Entre outras informações, a empresa deverá fornecer a classificação de seu produto

segundo a NCM (Nomenclatura Comum do MERCOSUL) e o sistema confere para cada NCM

descrita um número de RE. Este número passa a comandar toda e qualquer solicitação ao

SISCOMEX.

Page 30: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

15

Para Werneck (1997), NCM é “uma lista hierárquica de mercadorias, dividida em 99

capítulos, numerados de 01 a 99, e agrupados em 21 seções”. Cada código é composto por oito

algarismos representando a posição, suposição, item e subitem.

1.4.2. RES – Registro de Exportação Simpli ficado

É utili zado nas exportações no valor de até US$ 10 mil ou equivalente em outra moeda.

Este registro exige menos dados na operação. Neste caso, o exportador tem cinco dias para

embarcar a mercadoria após o registro e o desembaraço é feito em um dia. Esse sistema também

permite que a operação cambial, isto é, o fechamento ou contratação de câmbio também seja

simplificado.

1.4.3. RC – Registro de Operações de Crédito

Segundo Carlucci (1997), Registro de Operação de Crédito é “o conjunto de informações

de caráter cambial e financeiro que caracteriza venda externa conduzida com prazo de pagamento

superior a 180 dias” .

O preenchimento do RC é realizado diretamente pelo exportador ou por seu representante

legal e o seu deferimento deve ser anterior ao preenchimento do RE. O sistema confere,

automaticamente, um número ao RC.

1.4.4. RV – Registro de Venda

Também deve ser efetuado antes do RE e é utili zado nos casos de produtos negociados em

bolsas internacionais de mercadorias ou de produtos primários (commodities), como o açúcar, o

cacau em pó, o café em grãos, a soja, farelo de soja, café solúvel, ouro, cobre, estanho, zinco,

alumínio, chumbo, entre outros. Da mesma forma do RC, somente após a aprovação do RV é que se

faz o RE. O SISCOMEX fornece automaticamente ao operador um número referente a cada

Registro de Venda preenchido.

Page 31: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

16

1.4.5. SD – Solicitação de Despacho

Trata-se de um documento fiscal de desembaraço da mercadoria destinada ao exterior, com

base nas informações contidas no RE, na nota fiscal e nos dados sobre a disponibil idade da

mercadoria para verificação das autoridades aduaneiras. A SD, também conhecida como Declaração

para Despacho de Exportação (DDE), deverá ser apresentada à unidade da Receita Federal

competente. Ao final do procedimento, a Receita Federal, por meio do SISCOMEX, registra a

"Averbação", que consiste na confirmação do embarque da mercadoria.

No despacho aduaneiro, as exportações passam pela “seleção parametrizada”, onde, de

acordo com uma série de fatores, a critério da Receita Federal, a operação recebe:

• canal vermelho – implicando conferências física e documental da mercadoria;

• canal amarelo – implicando conferência documental da mercadoria,

• canal verde – implicando liberação para embarque.

No caso de divergências entre as informações prestadas na SD a autoridade aduaneira pode

proceder à averbação registrando as divergências no Sistema (averbação com divergência), que

deverão ser regularizadas posteriormente.

1.4.6. DSE – Declaração Simpli ficada de Exportação

Essa declaração é utili zada nos casos de exportação de pessoa física, com ou sem cobertura

cambial até US$ 5.000,00 ou equivalente em outra moeda, em missões diplomáticas, consulados,

técnicos, peritos, ajuda humanitária, urnas funerárias, bagagem desacompanhada, incluindo

veículos, exportações temporárias e ainda quando a mercadoria está sendo reexportada.

1.4.7. CE – Comprovante de Exportação

É emitido pelo sistema na Receita Federal ao final da operação de exportação. É o

documento em que são relacionados todos os registros processados pelo SISCOMEX.

Page 32: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

17

2. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO

O computador é uma ferramenta rica, poderosa e complexa cujo uso está se expandindo

segundo recursos financeiros da escola. Considerado por alguns educadores como um meio de

diminuir os problemas de desempenho escolar e de repetência.

Para Chaves (1998), “o computador não está só nas maneiras em que aprendemos, mas nas

formas como trabalhamos, o modo como nos comunicamos uns com os outros, e até o jeito que nos

divertimos, o autor também afirma que a revolução que o computador está causando em nossas

vidas será mais ampla e profunda do que aquela que o livro provocou”.

A informática na educação trata da utili zação da tecnologia para a melhoria da qualidade

do processo de ensino e aprendizagem, incentivando a criatividade e a pesquisa, desenvolvendo o

raciocínio, transformando a informação em conhecimento. A participação do professor neste

processo é fundamental, na medida em que será o mediador dos alunos com a ferramenta da

informática.

Segundo Valente (1998), a introdução do computador na educação tem provocado uma

verdadeira revolução no ensino e o uso desta tecnologia está apontado como uma nova mídia

educacional: o computador passa a ser uma ferramenta educacional de complementação e

aperfeiçoamento e de possível mudança na qualidade do ensino.

Uma forma de se usar o computador como instrumento didático, é util izando um ou mais

softwares educacionais. Através destes sistemas pode-se explorar novas possibilidades pedagógicas

e contribuir para uma melhoria do trabalho docente em sala de aula. Estes tipos de programas

também podem ser utili zados para auxil iar no treinamento dos funcionários de uma empresa, nas

mais diversas tarefas.

Os softwares educacionais podem simplesmente disponibil izar tarefas que normalmente já

são encontradas numa sala de aula, usando apenas algumas características computacionais para

aumentar a motivação no aprendizado, mas, como meta maior, deve-se buscar aqueles que

permitam ao aprendiz fazer atividades difíceis de serem executadas num ambiente de aprendizagem

sem o computador, ou seja, é importante que o computador faça diferença, para que de fato possa

Page 33: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

18

justificar o seu uso.

Segundo Valente (1998), “a implantação da informática educativa consiste basicamente de

quatro ingredientes: o computador, o software educativo, o professor capacitado para usar o

computador como ferramenta educacional e o aluno” .

É importante notar que o software educacional deve ser bem projetado, de acordo com o

objetivo a que se propõe. Isto é, o software educacional deve cumprir o seu papel de acordo com a

classificação na qual ele está inserido. É importante notar também, que o professor deve estar

sempre atento para suprir as deficiências do software educacional, pois há uma concepção

equivocada de que a simples apresentação de um material educacional pelo computador traz

benefícios ao processo de aprendizagem. O resultado disso está no desenvolvimento de softwares

educativos ineficientes, o que implica numa crescente necessidade de ferramentas educativas que

sejam realmente completas e eficazes.

Para Cristóvão & Menezes (1997), a elaboração de um software educativo é bastante

complicada, pois deve ser analisado onde será aplicado, para quem, e quais os motivos que

justificam seu desenvolvimento.

“Ao invés de memorizar informação, os estudantes devem ser ensinados a buscar e usar a

informação. Estas mudanças podem ser introduzidas com a presença da informática que deve

propiciar as condições para os estudantes exercitarem a capacidade de procurar e selecionar

informação, resolver problemas e aprender independentemente”, (VALENTE, 1998).

2.1. Classificação de Softwares Educativos

De acordo com os autores Durli (1999) e Valente (1998), pode-se classificar o uso

educacional dos computadores nas formas de tutor, ferramenta e tutelado.

• Tutor: o computador desempenha o papel de professor, ou seja, ele praticamente dirige

o aluno.

• Ferramenta: o aluno aprende a usar o computador para adquirir e manipular

informações. Essa forma de utili zação reflete as formas como os computadores são

Page 34: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

19

usados na vida real, util izando aplicativos de uso geral em outras áreas como

processadores de texto, bancos de dados e planilhas eletrônicas.

• Tutelado: os alunos se beneficiam do processo de ensinar o computador, o que também

pode contribuir para o desenvolvimento cognitivo.

Na tabela 2 é apresentado um resumo dos tipos de softwares educativos baseado nas

afirmações de Valente (1998), apresentando a classificação e a recomendação de utilização como

ferramenta de apoio a aprendizagem.

Tabela 3. Tipos de Softwares Educativos

Tipo Classificação Recomendação

Exercício e prática

Tutoriais

Tutoriais inteligentes

Simulações

Jogos educacionais

Tutor Memorização, fixação,

verificação de conhecimento,

etc.

Processadores de texto

Banco de dados – dicionários e

enciclopédias

Planilhas Eletrônicas

Editores gráficos

Editores de música

Sistemas de autoria

Sistemas de rede

Ferramenta Em todas as situações

Linguagens de programação Tutelado Em todas as situações

2.1.1. O Computador Como Tutor

Como tutor, o computador desempenha o papel de professor, ou seja, ele praticamente

dirige o aluno.

Page 35: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

20

2.1.1.1. Softwares de Exercício e Prática

São os programas mais fáceis de desenvolver e usar. De acordo com Vieira (1999),

“enfatizam a apresentação das lições ou exercícios, a ação do aprendiz se restringe a virar a página

de um livro eletrônico ou realizar exercícios, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio

computador. As atividades exigem apenas o fazer, o memorizar informação, não importando a

compreensão do que se está fazendo” .

Segundo Valente (1998), “a vantagem deste tipo de programa é o fato do professor dispor

de uma infinidade de exercícios que o aprendiz pode resolver de acordo com o seu grau de

conhecimento e interesse”.

2.1.1.2. Softwares Tutoriais

Segundo Vieira (1999) os tutoriais possuem características de transmitir informações

pedagogicamente organizadas seguindo uma seqüência, como se fossem um livro animado, um

vídeo interativo ou um professor eletrônico.

Aproveita-se um ótimo recurso do computador: a sua interatividade, ou seja, o aluno pode

responder a perguntas do software a respeito de vários assuntos, sendo repertório de perguntas

formado por diversos conteúdos, curriculares ou extracurriculares.

“A informação que está disponível para o aluno é definida e organizada previamente, assim

o computador assume o papel de uma máquina de ensinar. A interação entre o aprendiz e o

computador consiste na leitura da tela ou escuta da informação fornecida, avanço pelo material,

apertando a tecla ENTER ou usando o mouse para escolher a informação” , (VIEIRA, 1999).

Para Durli (1999), a grande vantagem dos tutoriais é que o computador pode mostrar ao

aluno, o material didático com outras características, tais como: animações e sons.

Page 36: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

21

O tutorial solicita ao usuário algum tipo de retorno a respeito do conteúdo que está sendo

exposto. Neste caso a resposta do aluno é imediatamente avaliada, sendo atributo do software, a

tarefa de lhe dar feedback negativo ou positivo.

Esse programa só permite ao "agente de aprendizagem" verificar o produto final e não os

processos utili zados para alcançá-lo. A sua limitação se encontra justamente em não possibilitar a

verificação se a informação processada passou a ser conhecimento agregado aos esquemas mentais,

afirma VALENTE (1998).

2.1.1.3. Softwares Tutoriais Inteligentes

O sistema tutorial inteligente é um software capaz de tutorar uma pessoa em um

determinado domínio. Ele sabe o que ensinar, como ensinar e, ainda, aprende informações

relevantes sobre o aluno que está sendo tutorado. São programas de computador com propósitos

educacionais e que incorporam técnicas de inteligência artificial, geralmente utilizando-se da

tecnologia dos sistemas especialistas. Os tutoriais inteligentes oferecem vantagens porque podem

simular o processo do pensamento humano, dentro de um determinado domínio, para auxili ar em

estratégias nas soluções de problemas ou nas tomadas de decisões.

Mas para Valente (1998), existem dois problemas com os tutoriais inteligentes: o primeiro

aponta que “ainda é muito difícil implementar na máquina um “bom professor” e o segundo é que o

tamanho dos programas e recursos computacionais que eles requerem são muito grande e os

computadores pessoais não são ainda tão poderosos para permitirem que estes programas cheguem

até as escolas” .

2.1.1.4. Softwares de Simulações

Software de simulação é a criação de modelos dinâmicos e simpli ficados do mundo real.

Para Valente (1998), “constituem o ponto forte do computador na escola, pois possibilitam a

vivência de situações difíceis ou até perigosas de serem reproduzidas em aula, permitem desde a

realização de experiências químicas ou de balística, dissecação de cadáveres, até a criação de

planetas e viagens na história”.

Page 37: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

22

O aluno passa a ser um sujeito pertencente ao cenário da simulação, tendo um bom

controle das situações e obtendo os resultados provenientes de sua interação. Eles permitem a

criação de um ambiente nos quais os alunos podem, “brincando”, explorar princípios bastante

sofisticados.

Através da aprendizagem tipo exploração o aprendiz é colocado diante do ambiente e fica

livre para caminhar e descobrir novos conhecimentos, tendo ainda o professor como mediador do

processo, para dar assistência juntamente com o software de simulação.

Para Chaves (1987) as simulações pelo computador podem ser utilizadas na sala de aula

em busca de uma série de objetivos, como domínio de habili dades, aprendizagem de conteúdos,

desenvolvimentos de conceitos, aumento de motivação, etc.

A simulação pode ser fechada ou aberta: “ fechada quando o fenômeno é previamente

implementado no computador, não exigindo que o aprendiz desenvolva suas hipóteses, teste-as,

analise os resultados e refine seus conceitos e aberta quando fornece algumas situações previamente

definidas e encoraja o aprendiz a elaborar suas hipóteses que deverão ser validadas por intermédio

do processo de simulação no computador” , (VIEIRA, 1999).

As simulações oferecem ao aluno a possibilidade de desenvolver hipóteses, testá-las,

analisar resultados e refinar os conceitos. Desta forma, o aluno passa a ser um sujeito pertencente a

seu cenário, tendo um bom controle das situações hipotéticas e obtendo os resultados provenientes

de sua interação. Mas simulações devem ser vistas como um complemento às apresentações

formais, leituras e discussões em salas de aula. Sem estas complementações não existe a garantia do

aprendizado, nem mesmo a garantia de que o conhecimento possa ser aplicado à vida real.

Durli (1999) afirma que “essa modalidade de software pode favorecer o trabalho de grupo

de alunos e propiciar testes de várias hipóteses, mas cabe ao professor promover a compreensão, a

discussão e o entendimento da simulação, fazendo a passagem do espaço virtual para o espaço real,

pois a simulação não pressupõe a compreensão automática do processo pelo aluno” .

Page 38: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

23

2.1.1.5. Softwares de Jogos

Os jogos pedagógicos distinguem-se de outros tipos de jogos basicamente pelo seu

objetivo: têm como alvo explícito promover a aprendizagem. Com os jogos, aprende-se partindo da

vivência lúdica e da reflexão sobre a mesma, que, do ponto de vista do estudante, constituem a

maneira mais divertida de aprender.

Valente (1998) alerta que os jogos têm a função de envolver o aprendiz em uma

competição e essa competição pode dificultar o processo da aprendizagem uma vez que, enquanto

estiver jogando, o interesse do aprendiz está voltado para ganhar o jogo e não em refletir sobre os

processos e estratégias envolvidos no mesmo. Sem essa consciência é difícil uma transformação dos

esquemas de ação em operação.

2.1.2. O Computador Como Ferramenta

Já como ferramenta, os alunos aprendem a usar o computador para adquirir e manipular

informações. Essa forma de util ização reflete as formas como os computadores são usados na vida

real, levando a reduzir a importância dada ao ensino apoiado no computador e a utilizar aplicativos

de uso geral em outras áreas, como: processadores de texto, bancos de dados e planilhas eletrônicas.

2.1.2.1. Aplicativos

De acordo com Valente (1998), os aplicativos são softwares voltados para aplicações

específicas, como processadores de texto, planilhas eletrônicas, editores gráficos e editores de

música.

Os processadores de textos facil itam a criação e o refinamento de textos e propiciam um

ambiente em que, individualmente ou em grupo, redigir, revisar e editar textos, tornam-se tarefas

mais simples e agradáveis, motivando os alunos a escrever com maior interesse e correção do que

ocorre com os meios convencionais.

Page 39: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

24

Vieira (1999) defende que “apesar de simples de serem usados e de facilitar a expressão do

pensamento, o processador de texto não pode executar o conteúdo do mesmo e apresentar um

feedback do conteúdo e do seu significado para o aprendiz. A única possibilidade, em se tratando de

reflexão, é comparar as idéias originais do formato com o resultado apresentado, não dando margem

para a reflexão e depuração do conteúdo”.

Segundo Valente (1998), as planilhas eletrônicas propiciam um ambiente de resolução de

problemas matemáticos, em que a exigência de conhecimentos da área não é muito grande e todos

os alunos podem estabelecer fórmulas para solucionar problemas específicos com maior rapidez e

precisão e, até mesmo simular diferentes resultados, pela simplicidade com que podem alterar os

números ou as fórmulas de uma planilha.

De acordo com Vieira (1999), os editores gráficos para estatística, usados juntamente com

as planilhas eletrônicas e os bancos de dados ou com os editores para desenho artístico ou técnico

estão ajudando no desenvolvimento da criatividade e tornando mais eficaz a comunicação de idéias,

fazendo até com que os alunos que se consideram sem talento artístico, se animem a produzir

cartazes e ilustrações no computador. Também o uso de editores de músicas pela facilidade que

oferecem, propiciam ambientes que incentivam a composição.

2.1.2.2. Sistemas de Autoria

Segundo Vieira (1999), “o tipo de execução do sistema de autoria se assemelha ao

processador de texto, pois executa uma sucessão de informação e não a própria informação; ele

também não registra o processo que o aprendiz usa para montar o software multimídia” .

Os sistemas de autoria desenvolvem a criatividade do aluno, como o próprio nome indica,

trabalha praticamente como um autor. É um software em que o computador é classificado como

ferramenta para desenvolver tanto um ambiente algorítmico quanto um heurístico, ou seja, através

dele, pode-se trabalhar tanto com a instrução quanto com a construção do conhecimento. O

VISUAL CLASS ou o TOOLBOOK são ferramentas de autoria, onde não é necessário desenvolver

nenhuma linha de código para montar um sistema.

Page 40: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

25

2.1.2.3. Sistemas de Rede

Para Vieira (1999), a colaboração propiciada pelos sistemas de rede, além da util ização do

hipertexto, começa a ser explorada para o estabelecimento de comunidades eletrônicas, que podem

envolver administradores, pesquisadores, professores e alunos, criando ambientes onde se

desenvolve, não só a compreensão de outras culturas, mas também a cooperação, até de nível

internacional, em pesquisa e educação. A Internet é um belo exemplo de sistemas de rede, só que

numa concepção bem mais ampla, pois não se trata de um software e sim de uma grande rede

mundial. Portanto, esta classificação envolve uma série de softwares.

Valente (1998) defende que as modalidades de softwares educacionais descritas acima

podem ser caracterizadas como uma tentativa de computadorizar o ensino tradicional, pois talvez

estas ferramentas constituam uma das maiores fontes de mudança do ensino e do processo de

manipular informação.

2.1.3. O Computador Como Tutelado

Na forma de tutelado, os alunos se beneficiam do processo de ensinar o computador, o que

também pode contribuir para o desenvolvimento do processo cognitivo.

2.1.3.1. Linguagens de Programação

“A linguagem para representação de solução de problemas pode, em princípio, ser

qualquer linguagem de programação: Basic, Pascal, C, etc. No entanto, o objetivo não é ensinar

programação de computadores e sim como representar a resolução de um problema segundo uma

linguagem computacional. Ela é um veículo para expressão de uma idéia e não objetivo de estudo”,

(VALENTE, 1998).

Para Vieira (1999), “as características disponíveis no processo de programação ajudam o

aprendiz a encontrar seus erros, e ao professor compreender o processo pelo qual o aprendiz

construiu conceitos e estratégias envolvidas no programa” .

Page 41: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

26

2.3. Uma Visão Geral Sobre Teor ias de Aprendizagem

Para Vieira (1999), “a primeira tarefa do professor que se propõe a analisar um software

educativo é identificar a concepção teórica de aprendizagem que o orienta, pois um software para

ser educativo deve ser pensado segundo uma teoria sobre como o sujeito aprende, como ele se

apropria e constrói seu conhecimento” .

Segundo Durli (1999), pode dizer-se, de um modo geral, que as teorias educacionais com

relação ao ensino através do computador se agrupam em dois grandes grupos: o

Comportamentalismo e o Construtivismo.

2.3.1. Comportamentalismo

Para os comportamentalistas a aprendizagem é uma forma de condicionamento, resultado

de uma associação entre estímulos específicos e reações específicas, com possibili dades de serem

reforçadas até ao melhor nível ou esquecidas até à sua extinção, o aluno responde de uma forma

mais ou menos automática, (DURLI, 1999).

Nos softwares comportamentalistas, as situações de ensino são apresentadas em pequenas

unidades de ensino em grau de complexidade crescente. Há sempre ao final de cada unidade

perguntas e feedback, visto como recompensa para acertos. Os tutoriais, as simulações, os

programas de exercício e prática e os jogos, mesmo que implicitamente, são baseados nesta visão de

aprendizagem. Os primeiros softwares educacionais também se basearam nas teorias

comportamentalistas. Ainda hoje, observando mais atentamente softwares educacionais verifica-se

que muitos deles ainda baseiam-se neste paradigma.

Nesta teoria o aluno é encarado de uma forma passiva, sendo freqüentemente reduzido a

um mero receptáculo de saberes que lhe são transmitidos independentemente dos seus estados

cognitivos.

Durli (1999) afirma que no comportamentalismo “o professor tem como tarefa informar e

conduzir os alunos, para a repetição e reprodução do saber sistematizado, por intermédio de

modelos. A relação professor/aluno é distante e vertical” .

Page 42: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

27

O grande defensor do comportamentalismo é o norte-americano B. F. Skinner. Segundo

Davis & Oliveira (1991), “a teoria proposta por Skinner preocupa-se em explicar os

comportamentos observáveis do sujeito, desprezando a análise de outros aspectos da conduta

humana como o seu raciocínio, os seus desejos e fantasias, os seus sentimentos”.

Skinner desenvolveu os conceitos de condicionamento e recompensa, considerando a

aprendizagem como uma forma de condicionamento operante ou instrumental, incluindo a idéia de

reforço, ou seja, uma situação em que a relação entre o estímulo e a reação é fortalecida de modo a

aumentarem as probabil idades de que, futuramente, a uma determinada reação seja associado um

determinado estímulo.

O comportamentalismo visa em propiciar novas aprendizagens, através da manipulação

dos estímulos que antecedem e sucedem o comportamento, para isto é preciso realizar uma análise

rigorosa da forma que os indivíduos atuam em seu ambiente, observando os estímulos que

provocam o aparecimento do comportamento e as conseqüências (DAVIS & OLIVEIRA, 1991).

2.3.2. Construtivismo

As teorias construtivistas têm uma visão subjetivista e isto se reflete em seus pressupostos

de aprendizagem. Aprender é uma gradativa e contínua transformação das estruturas do

pensamento, não necessariamente visíveis.

Nesta teoria os alunos são encarados como participantes ativos, aprendendo de uma forma

que depende do seu estado cognitivo concreto. Os conhecimentos prévios, interesses, expectativas,

e ritmos de aprendizagem são levados em conta nesta aprendizagem. O professor é encarado como

um mediador entre os conteúdos e os aluno, cabendo-lhe organizar ambientes de aprendizagem

estimulantes que facili tem esta construção cognitiva.

Softwares de fundo construtivista devem permitir a interação ao aluno, o aprendiz não deve

apenas tomar decisões, mas vivenciar, participar e experimentar (ALVES, 1999).

Page 43: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

28

Para Durli (1999), este tipo de software possibili ta a expressão e exploração

individualizada, permitindo que os alunos desenvolvam aspectos específicos na aprendizagem. A

construção de "realidades virtuais" constitui o melhor modelo para a aplicação desta teoria de

aprendizagem.

Nestas simulações da realidade, o aluno exercita as suas capacidades cognitivas em termos

construtivos. Alguns destes programas começam justamente pela construção de uma cidade, uma

fábrica ou um simples produto. À medida que o aluno avança nestas construções, sucedem-se os

problemas, e este é impelido a recorrer a novos saberes, assim como é estimulado a desenvolver

novas idéias e conceitos cada vez mais complexos.

Piaget é considerado um dos cientistas mais importantes de nosso tempo, desenvolveu uma

teoria bastante complexa na busca de explicação sobre o conhecimento. Segundo Vieira (1999),

“Piaget aborda a inteligência como algo dinâmico decorrente da construção de estruturas de

conhecimento que, à medida que vão sendo construídas, se alojando no cérebro. A inteligência,

portanto, não aumenta por acréscimo, e sim, por reorganização”.

Da mesma forma que Piaget influenciou e ainda influencia cientistas da computação,

Bruner exerce influência nos pesquisadores de educação apoiada em computadores que vêem o

computador como ferramenta cognitiva, (DURLI, 1999).

Estas ferramentas são produtos de software que usam a potencialidade do computador em

amplificar e enriquecer a cognição. Elas visam facil itar a aprendizagem, não veiculando

necessariamente conteúdos curriculares, podendo apoiar o desenvolvimento de habilidades, como

tomada de decisões e estratégias de desenvolvimento de projetos.

De acordo com Moreira (1987) a teoria de Bruner difere de Piaget em relação à linguagem.

Para Bruner, o pensamento do aprendiz evolui com a linguagem e dela depende. Para Piaget, o

desenvolvimento da linguagem acontece paralelamente ao do pensamento.

Page 44: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

29

3. FERRAMENTAS EXISTENTES NO MERCADO

Houve a necessidade de avaliar-se os softwares existentes no mercado com o objetivo de

identificar semelhanças com o Sitrex e também buscar nestes programas aspectos que possam ser

melhorados no desenvolvimento do projeto. A seguir são apresentados os softwares que foram

obtidos nesta pesquisa.

3.1. Exim

É produzido pela empresa Inventar Comércio de Produtos de Informática Ltda de

Florianópolis (SC), (EXIM, 2000).

Através de uma versão de demonstração é possível notar que este software atende tanto as

operações de exportações, como também as de importações. Possui uma linguagem fácil para

principiantes, pois executa passo a passo uma operação de comércio exterior, apenas com respostas

“Sim" ou "Não".

O módulo de exportação orienta o usuário sobre todas as tarefas que devem ser realizadas,

como por exemplo, o cadastro de exportadores no REI, o cálculo dos preços e se determinada

documentação já foi providenciada. Permite a criação de bancos de dados de diversas informações,

como o cadastro de clientes e cadastro de documentos. Mostra graficamente as modalidades de

Compra e Venda do INCOTERMS, mostrando os riscos e os custos. Quando existe alguma

irregularidade o usuário é orientado da melhor forma possível e emite relatórios e alguns

documentos de exportação. Possui características de um software de tutorial.

Page 45: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

30

Figura 3. Exemplo da Tela do Exim

Fonte: EXIM (2000)

3.2. InTrade – International Trade Software

É desenvolvido pela empresa Eximnet Tecnologia de Informação Ltda de Florianópolis

(SC), (INTRADE, 2001).

Possui tarefas semelhantes ao Exim e caracteriza-se como um software tutorial. Algumas

das diferentes funções encontradas são:

• orientação de pesquisa de mercado;

• as modalidades de INCOTERMS são apresentadas de forma animada;

• as formas de pagamento são apresentadas de forma animada;

• lista de endereços dos órgãos do comércio exterior.

Page 46: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

31

Figura 4. Exemplo da Tela do InTrade

Fonte: INTRADE (2001)

O Sitrex pode complementar o aprendizado destes dois sistemas, já que o Exim e o

Eximnet não abordam a emissão de documentos através do SISCOMEX.

3.3. ExportSys

É produzido pela SoftWay & SoftComex Ltda uma empresa especializada em softwares

para comércio exterior, situada em Campinas (SP), (EXPORTSYS, 2001).

Não foi possível analisá-lo, pois não há nenhuma versão “demo” na home page do

fabricante e o mesmo respondeu que não havia como demonstrar o sistema sem fazer uma visita.

Page 47: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

32

Segundo Exportsys (2001), este software para empresas acompanha todo o processo de

exportação, desde a negociação de venda até chegada da mercadoria no cliente. Emite relatórios e

certificados necessários ao processo de exportação, realiza a geração automática do RE no

SISCOMEX Exportação e permite o monitoramento de cada passo do processo de exportação

através dos check points,

3.4. REI - Digitador Automático Siscomex Expor tação

É produzido pela Bysoft Informática Ltda uma empresa especializada em consultoria em

Informática e Comércio Exterior, situada em São Paulo (SP), (REI, 2001).

Não foi possível analisá-lo também por não haver versão de demonstração disponível.

De acordo com Rei (2001) “o objetivo deste sistema é facili tar a confecção das REs ou

SDs em off -line com cadastros e cálculos inexistentes no SISCOMEX. Depois de elaborados os

documentos, o sistema conecta-se ao SERPRO e faz o preenchimento automático sem a necessidade

da presença do usuário”. Este um sistema voltado para empresas também permite a impressão de

relatórios.

Nestas pesquisas realizadas com profissionais e na Internet, foram encontrados

pouquíssimos softwares “de prateleira” que auxiliam os alunos a compreender uma operação de

exportação. São nestas análises que fica constatado realmente que o curso de Comércio Exterior não

possui muitas opções quando se trata de sistemas educacionais.

Page 48: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

33

I I I – DESENVOLVIMENTO

O software Sitrex foi desenvolvido de forma a ajudar o acadêmico a entender como é feito

um registro de RE e SD, utilizando características de um software tutorial e simulador. Simulação

porque ele simula o SISCOMEX que é um sistema que não pode ser manipulado pelos alunos em

sala de aula devido ao difícil acesso restrito a usuários cadastrados pela Receita Federal, daí a

necessidade de um simulador. Tutorial porque as informações são transmitidas de forma seqüencial

e o aluno pode escolher a informação que desejar.

Analisando as teorias de aprendizagem apresentadas na revisão bibliográfica, percebeu-se

que o Sitrex segue os princípios do construtivismo, pois o aluno de certa forma vai interagir com

um mundo virtual para poder tirar suas conclusões sobre o processo de aprendizagem.

O Sitrex é um sistema acessível via internet, cujo acesso está disponível em

http://www.ceciesa.univali .br/~mateus/sitrex, possibili tando que alunos possam obter acesso a esta

ferramenta na universidade ou em casa e proporcionando ao professor mecanismos de comunicação

para mediar a aprendizagem dos alunos.

1. MODELAGEM

Para a confecção da modelagem do projeto foi utilizada uma linguagem para sistemas

orientados a objetos, a UML, que é a abreviação de Linguagem de Modelagem Unificada, uma

notação para modelagem de sistemas, usando conceitos orientados a objetos.

Na metodologia adotada, optou-se por elaborar os diagramas de caso de uso, classes e

seqüência.

Os diagramas de use cases permitem que os cenários do Sitrex sejam modelados,

apresentando fácil compreensão do sistema. De acordo com Furlan (1998), um ator do diagrama de

use cases interage com o sistema podendo ser um usuário, dispositivo ou outro sistema e os use

cases descrevem a funcionalidade do sistema percebida por atores externos.

Page 49: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

34

O diagrama de classes permite uma análise estática do sistema, apresentando as classes

envolvidas na sua construção e facil itando a definição da persistência de dados no SGBD. Para

Larman (2000), um diagrama de classes “ ilustra as especificações para as classes de software e de

interfaces (por exemplo, interfaces Java) de uma aplicação” .

Para Barros (2000) um diagrama de sequência mostra a interação entre os objetos , ou

seja, “a colaboração dinâmica entre os vários objetos de um sistema” .

Abaixo seguem os pacotes de use cases da modelagem do Sitrex. Em anexo a este trabalho

estão apresentadas as descrições dos use cases e os diagramas de seqüência.

1.1. Diagrama de Use Cases do Sitrex

A figura 5 mostra o diagrama de pacotes do Sitrex. Segundo Barros (2000), “pacote é um

mecanismo de agrupamento, onde todos os modelos de elementos podem ser agrupados” .

Login Solicitação de Despacho

Registro de Exportação

Receita Federal

Figura 5. Diagrama de pacotes do Sitrex

a) O aluno ou o professor se identificará no sistema através do número da matrícula e de uma senha.

O usuário só terá acesso ao sistema se estiver cadastrado e se os dados informados forem válidos

(Figura 6).

Page 50: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

35

Conecta no sistemaUsuario

(f rom Registro de Exportação)

AlunoProfessor

Figura 6. Pacote de Use Cases de Login

b) O professor faz o papel da Receita Federal no sistema, bem como a administração dos alunos e

suas atividades na utilização do sistema (Figura 7).

Inclui Exportador

Altera Exportador

Exclui Exportador

Inclui aluno

Altera aluno

Exclui aluno

Consulta aluno

Consulta ação do aluno

Exclui todos registros

Professor (from Login)

Consulta Exportador

Figura 7. Pacote de Use Cases da Receita Federal

Page 51: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

36

c) Neste pacote o usuário (aluno e professor) podem criar, alterar, imprimir e consultar os registros

de exportação (Figura 8).

Aluno (from Login)

Professor (from Login)

Consulta RE

Imprime RE

Inclui RE Exclui RE

Altera RE

Confere RE

Usuario

Figura 8. Pacote de Use Cases do Registro de Exportação

d) Neste pacote o usuário (aluno e professor) podem criar, alterar, imprimir e consultar as

solicitações de despacho e professor possui ainda a opção de alterar a situação do despacho como

mostra a figura 9.

Page 52: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

37

uAluno (from Login)

Inclui SD

Imprime SD

Altera SD

Exclui SD

Consulta SD Consulta Situação

Usuario (from Registro de Exportação)

Altera Situação Professor (from Login)

Figura 9. Pacote de Use Cases da Solicitação de Despacho

1.2. Diagrama de Classes

A elaboração do diagrama de classes foi baseada nas tabelas do Siscomex, obtidas através

da Secretaria da Receita Federal (SRF), (SISCOMEX, 1997). Apesar de o SGBD não ser orientado

a objeto, este diagrama permitiu a modelagem das classes de persistência do sistema. A

especificações e o dicionário de dados encontram-se na seção de anexos.

Page 53: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

38

Agente CodAgente NomAgente seleciona comissão() consulta comissao()

Estado CodEstado NomEstado seleciona estado() consulta estado()

País CodPaís NomPaís

Operação CodOperação NomOperação

Un_Despacho CodUnDespacho NomUnDespacho

Aluno SeqAluno MatAluno NomAluno SenAluno inclui aluno() altera aluno() obtém aluno() exclui aluno() consulta aluno()

Evento CodEvento DescEvento Data Hora consulta evento() exclui evento() cadastra evento()

* 1 * 1

Un_Embarque CodUnEmbarque NomUnEmbarque

seleciona un_embarque() consulta un_embarque()

Exportador SeqExportador CodExportador NomExportador EndExportador CidExportador CepExportador inclui exportador() obtem exportador() altera exportador() exclui exportador() consulta exportador()

* 1 * 1

País CodPaís NomPaís seleciona país do importador() seleciona país de destino() consulta país de destino() consulta país do importador()

Incoterms CodIncoterm NomIncoterm ExpIncoterm

Moeda CodMoeda NomMoeda

RE codRE dataRE rvRE atoRE rcRE limiteRE geRE sgpRE processoRE nomImpRE endImpRE codSD

*

1

*

1 *

1..*

*

1..*

*

1

*

1 *

1

*

1

*

*

*

*

* 1 * 1

*

1

*

1

Modalidade CodModalidade NomModalidade seleciona modalidade() consulta modalidade()

Negociacao codNegociacao nomNegociacao seleciona negociação() consulta negociacao()

Finalidade CodFinalidade NOmFinalidade

Evento CodEvento DescEvento Data Hora consulta evento() exclui evento() cadastra evento()

NCM CodNCM NomNCM

Estado CodEstado NomEstado seleciona estado() consulta estado()

PagtoRE CodPagtoRE pagtoTotalRE pagtoAntecRE pagtoVistaRE numParcelaRE periodicidadeRE indicadorRE valParcelaRE valMargemRE valConsigRE valSemCobRE

* 1

* 1 *

1

*

1

*

1

*

1 1

1

1

1

* 1

* 1

*

1

*

1

Naladi CodNaladi NomNaladi

seleciona naladi() consulta naladi()

MercadoriaRE codMercadoria descRE codRE textilRE codItemM * 1 * 1

*

1

*

1

1

1..*

1

1..*

*

1

*

1

Unidade CodUnidade DescUnidade

DetalheRE codDetalhe codRE CodItemM validadeRE pesoRE qtdeComercio qtdeEstatistica precoVenda precoEmbarque unVendaComercio UnVendaEmbarque comissaoRE valorComissaoRE fabricante exclui detalheRE() inclui detalhe RE() consulta detalheRE() altera DetalheRE() confere detalheRE()

* 1

* 1

*

1

*

1

*

1

*

1

1 1 1 1 * 1 * 1

Figura 10. Diagrama de Classes do Registro de Exportação

Page 54: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

39

Evento

CodEvento DescEvento Data Hora

consulta evento() exclui evento() cadastra evento()

(from R.E.)

Volume CodVolume DescVolume

seleciona volume() consulta volume()

Via CodVia DescVia

RE

codRE dataRE rvRE atoRE rcRE limiteRE geRE sgpRE processoRE nomImpRE endImpRE codSD

(from R.E.)

Especie Tipo Quantidade Marca

*

1

*

1

Nota CodNota Nota_a Serie_a Nota_b Série_b

Exportador

SeqExportador CodExportador NomExportador EndExportador CidExportador CepExportador

inclui exportador() obtem exportador() altera exportador() exclui exportador() consulta exportador()

(from R.E.)

Aluno

SeqAluno MatAluno NomAluno SenAluno

inclui aluno() altera aluno() obtém aluno() exclui aluno() consulta aluno()

(from R.E.)

1 * 1 *

SD codSD data pesoLiquido pesoBruto valorSD embarqueSD despachoSD moedaSD estabelecimentoSD alfandegaSD veiculoSD situacaoSD fracaoSD posteriorSD volumeTotal canal observacao

*

1

*

1 1

1..*

1

1..*

1 * 1 *

1

1..*

1

1..*

1 * 1 *

1

*

1

*

Vincula CodVincula RE

vincula RE() consulta RE() exclui RE()

1

1..*

1

1..*

Figura 11. Diagrama de Classes da Solicitação de Despacho

Page 55: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

40

2. L INGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

Para a implementação do projeto optou-se por selecionar uma linguagem de programação

gratuita e que proporcionasse uma interface gráfica e interativa, pois apesar do SISCOMEX

Exportação ser implementado em DOS o Sitrex foi produzido para o ambiente Windows/Linux e

que permitisse o acesso a banco de dados para consulta e armazenamento de informações e à web,

uma vez que o software necessita rodar em rede. Analisando estas necessidades, chegou-se a

conclusão que o PHP é a ferramenta que se enquadrou nestes requisitos.

“Executando programas PHP no servidor, podem-se criar aplicativos muito poderosos que

interagem com banco de dados e geram conteúdos dinamicamente” (CASTAGNETTO et al., 2001).

3. BANCO DE DADOS

Como o Sitrex necessita armazenar informações para posteriores recuperações, foi

preciso a utili zação de um SGBD para a construção e manipulação da base de dados e estudando

isto, adotou-se o mySQL por ser uma ferramenta gratuita e que muito util izada com a linguagem de

programação escolhida, o que tornou o Sitrex um sistema com baixos custos de implementação.

Conforme Anselmo (2000), o mySQL é um “banco de dados compatível com a linguagem

SQL, prático, rápido, eficiente, de fácil manuseio e extremamente confiável” .

Devido ao SGBD adotado ser relacional, elaborou-se o diagrama ER para a

implementação do mesmo, baseando-se no modelo de classes lógico definido. Tal diagrama

encontra-se na seção de anexos deste projeto.

4. O SITREX COMO SIMULADOR E TUTORIAL

O Sitrex foi projetado para ter a mesmas características do SISCOMEX, porém com

objetivos somente educacionais, sem acesso à rede SERPRO. A navegação pelo software é através

de botões e links, que permitem ao aluno avançar para a próxima tela ou retornar a anterior e revê-

la. Porém, o usuário só poderá passar para a próxima tela se todos os campos estiverem preenchidos

Page 56: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

41

de forma coerente, pois ao “pressionar o botão” todos os dados são analisados e caso haja alguma

divergência é solicitada a correção das informações, como ocorre no SISCOMEX, só que

auxili ando o aprendiz a identificar e corrigir os seus próprios erros, ou seja, o Sitrex identifica os

principais erros de usuário iniciante e os apresenta ao aluno para a possível correção.

Existem links de ajudas em alguns campos com a finalidade de que o aluno saiba a

importância daquela determinada informação, esclarecendo assim, possíveis dúvidas que poderão

ocorrer durante a confecção dos registros como mostra a figura 12.

Figura 12. Links de ajuda

Page 57: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

42

A figura 13 mostra que se o usuário posicionar o mouse em cima do campo a ser

preenchido, aparecerá ao lado do ponteiro e na barra de status do browser uma mensagem

auxili ando-o a informar o dado de maneira correta.

Figura 13. Caixas de ajudas

Com o objetivo de ajudar no aprendizado, foram implantados no sistema animações e

questionário que auxili am a escolha do incoterm adequado à exportação (Figura 14 e 15), pois

através de pesquisas realizadas com professores, constatou-se que os aluno possuem uma grande

dificuldade no aprendizado destes conceitos.

Page 58: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

43

Figura 14. Animação sobre incoterm.

Figura 15. Questionário sobre incoterm.

Page 59: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

44

Barras de navegação foram adotadas para auxiliar a localização do aluno nos registros de

RE e SD (Figura 16).

Figura 16. Barra de navegação

5. DESCRIÇÃO DO PROJETO

Há no Sitrex duas interfaces: uma para o acadêmico e outra para o professor, os quais são

identificados no momento do login conforme mostra a figura 17. Em ambas, ao entrar no sistema é

exigida a digitação de uma senha. Após a sua validação, no caso do acadêmico, o usuário pode

Page 60: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

45

optar pela emissão do RE ou do SD. O SD só poderá ser emitido se o RE estiver concluído e

correto.

Figura 17. Tela de login do Sitrex

No módulo do professor, além das funções disponíveis para os alunos é também possível

cadastrar exportadores e alunos, consultar as ações dos alunos e excluir todos os registros. O Sitrex

foi projetado para funcionar em rede, ou seja, na internet, facili tando assim o trabalho do professor

em realizar estas funções, bem como possibilitando ao aluno estudar o assunto em qualquer ponto

da rede.

O professor tem permissão para alterar, consultar, conferir e excluir todos os registros

efetuados pelos alunos, mas o estudante só poderá acessar os seus próprios registros.

Na opção de consulta ação do aluno, o professor analisa todos os eventos realizados pelo o

aprendiz quando conectado ao sistema, identificando assim, as maiores dificuldades do aluno ao

emitir os registros.

As figuras 18 e 19 mostram, respectivamente, as opções disponíveis para o professor e o

aluno.

Page 61: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

46

Figura 18. Menu do professor

Figura 19. Menu do aluno

Page 62: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

47

5.1. Registro de Exportação

A emissão do registro de exportação está divida em quatro partes: informações gerais,

forma de pagamento, descrição da mercadoria e valor da mercadoria.

Na inclusão das informações gerais do RE (Figura 20), é pedido para que o aluno

identifique o exportador, para isto existe um link de consulta dos possíveis exportadores. Caso a

empresa exportadora não conste nesta tabela, há uma opção para o professor cadastrá-la, fazendo

este assumir o papel da Receita Federal. Informações como a unidade da Receita Federal onde será

realizado o despacho aduaneiro e o enquadramento da operação estão nesta parte do Sitrex. Após a

conclusão desta tela inicial, é gerado então, um número para este registro.

Figura 20. Inclusão das informações gerais do R.E.

Page 63: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

48

Na segunda tela de inclusão, ou seja, na forma de pagamento, é pedido ao aluno para

informar qual a condição de venda para a exportação. Neste tópico, os INCOTERMS são

apresentados através de gráficos e desenhos explicando os custos e os riscos de cada condição e

uma outra opção onde o acadêmico responderá perguntas através de sim ou não, orientando assim, a

escolha da melhor solução. Para o preenchimento da modalidade de transação são apresentadas as

vantagens e as desvantagens de cada procedimento. Serão solicitados também dados como: valor da

operação, forma de pagamento e país de destino final.

É na inclusão da descrição da mercadoria que é digitada a descrição da carga e escolhido

os códigos para um determinado tipo de mercadoria.

Na tela de inclusão do valor da mercadoria, são informados: preço no local de embarque e

na condição de venda, quantidade, percentual de comissões e finalidade da exportação. Nesta parte,

também são calculados e conferidos os valores unitários na condição de venda e no local de

embarque e comissões.

O Registro de Exportação poderá ser posteriormente conferido através da opção

conferência de registro de exportação que se encontra no menu de cadastro de R.E. Neste tópico o

aluno pode analisar o resultado de seu registro de exportação, proporcionando assim, uma

mensagem de sucesso para o caso de registros corretos como mostra a figura 21. Já com registros

incorretos (Figura 22), as conseqüências da má decisão tomada por ele serão apresentadas com o

objetivo de que o aprendiz as analise e compreenda em que momentos e quais decisões fizeram-no

cometer a falha e com isso aprenda o que é preciso para que cada operação de exportação obtenha

sucesso.

Page 64: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

49

Figura 21. Tela de sucesso na conferência de RE

Page 65: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

50

Figura 22. Tela de erro na conferência de R.E.

5.2. Solicitação de Despacho

Na inclusão da solicitação de despacho, é solicitado ao aluno que identifique o exportador,

para isto existe um link de consulta dos possíveis exportadores.

A emissão da S.D. está dividida em três partes: informações gerais, informações do

embarque e notas fiscais.

Page 66: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

51

Já na primeira tela (Figura 23), são cadastrados os dados do tipo de transporte, o peso bruto

e líquido, o valor total da mercadoria e os números de REs a vincular. Uma SD pode ter mais de um

RE, só que um RE poderá somente ser vinculada a um SD. Será pedido ao usuário para confirmar

os dados da declaração, um número para SD será gerado se a resposta for positiva.

Figura 23. Inclusão das informações gerais da S.D.

Na inclusão dos dados de embarque, serão exigidos o veículo transportador, o tipo e a

quantidade de volumes da carga a ser exportada. Nesta fase já aparecem dados extraídos dos REs

vinculados.

Na próxima tela, é exigida a relação das notas fiscais correspondentes à mercadoria

exportada.

Page 67: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

52

Depois da finalização da emissão do S.D., o professor que está no papel da Receita Federal

entra na opção “alterar situação da solicitação de despacho” (Figura 24) e menciona em qual canal

de distribuição a exportação do aluno se enquadra. Existem três opções de canais:

• Vermelho: conferência física e documental da exportação.

• Amarelo: conferência documental da exportação.

• Verde: mercadoria liberada sem conferência aduaneira.

Após a distribuição, o professor pode também alterar a situação do despacho. As opções

existentes são:

• Despacho liberado.

• Despacho não liberado.

• Despacho interrompido.

Figura 24. Alteração da situação da S.D.

Page 68: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

53

O acadêmico pode consultar todas as modificações efetuadas pelo professor na opção

“consultar situação da solicitação de despacho” com a finalidade de cumprir todas as exigências da

Receita Federal para a liberação de sua exportação.

6. COMPARAÇÕES COM OS SOFTWARES ESTUDADOS

Tanto o EXIM como o InTrade são tutoriais voltados para a exportação. Auxili am o aluno

informando todos os passos de um processo de exportação, mas não possuem uma função que

ajudem no aprendizado de registros de exportações e solicitações de despacho.

Já o ExportSys e o REI sao digitadores automáticos de REs e SDs, não possuindo

nenhuma função educacional como apresenta o Sitrex. Ambos são voltados para usuários

experientes.

7. TESTES

Para efetuar a validação do sistema, depois da implementação foram aplicados dois testes

de usabil idade em sala de aula em turmas distintas da disciplina de Sistemática e Prática em

Comércio Exterior do curso de Comércio Exterior da UNIVALI com um intervalo de duas semanas

entre um teste e outro. O primeiro realizado com 12 alunos e o segundo com 17 alunos.

Os alunos manipularam o sistema a fim de detectar problemas na interface e nas

funcionalidades do software.

No final de cada aula, usuários responderam um questionário elaborado para coleta da

opinião dos usuários sobre o Sitrex. O formulário deste questionário está na seção de anexos deste

trabalho

A figura 25 apresenta o sistema de pontuação adotado no questionário respondido pelos

usuários.

Page 69: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

54

1 2 3 4 5

Pouco Muito Figura 25. Sistema de pontuação

Tabela 4. Quadro de respostas dos alunos do primeiro teste

Perguntas / Usuários a b c d e f g h i j l m Média

1. A linguagem é de fácil compreensão? (vocabulário, termos, etc)

5 4 5 4 2 4 3 5 5 4 5 4

4,2

2. O software contém informações conceituais referentes à temática abordada?

5 5 3 5 5 4 4 3 3 3 4 5

4,1

3. O software contém informações irrelevantes, ou desnecessárias?

1 1 3 1 1 4 1 4 1 1 1 1

1,7

4. Os resultados apresentados correspondem ao esperado?

5 5 4 5 4 5 5 3 4 3 4 5

4,3

5. O software facilita o aprendizado na emissão de R.E. e S.D.?

4 3 5 5 5 5 4 5 5 5 5 5

4,7

6. O software permite aproximar a teoria da prática na abordagem do tema?

4 2 5 5 5 5 4 5 5 5 5 5

4,6

7. A ferramenta analisada traz ganho de tempo significativo na aprendizagem?

4 2 5 5 5 5 4 4 5 5 5 5

4,5

8. As funções do software estão apresentadas de forma clara e de fácil entendimento?

4 2 5 4 5 5 4 5 3 4 4 5

4,2

9. Os links e os botões estão dispostos adequadamente na tela, isto é, facilitam a utilização do software?

4 3 5 5 3 5 4 5 5 3 4 5

4,3

10. As informações estão dispostas de maneira clara e eficiente permitindo uma visualização adequada?

4 3 5 5 5 5 4 5 5 3 4 5

4,4

11. O software é fácil de utilizar? 3 3 5 5 4 5 4 5 5 5 5 5

4,5

No primeiro teste, as sugestões dos alunos para a melhora do software foram:

• pontuar os valores;

• opção de procura nas tabelas de registros;

• colocar todas as letras em maiúscula, como é feito no Siscomex;

• colocar filtro para o campo de unidade da mercadoria (quarta tela do RE);

• fazer um link nos nomes das telas.

Após o primeiro teste, os erros encontrados e as alterações sugeridas foram implementados

no Sitrex, exceto a última sugestão discriminada acima, que poderá ficar para uma versão posterior.

Page 70: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

55

Tabela 5. Quadro de respostas dos alunos do segundo teste

Perguntas / Usuários a b c d e f g h i j l m n o p q r Média 1. A linguagem é de fácil compreensão? (vocabulário, termos, etc) 4 5 5 3 4 5 5 5 4 4 5 3 5 5 4 3 4 4,3

2. O software contém informações conceituais referentes à temática abordada? 5 5 4 3 4 5 5 5 5 5 5 3 5 5 2 3 4 4,3

3. O software contém informações irrelevantes, ou desnecessárias? 2 2 1 2 1 1 2 2 4 1 1 1 1 1 2 2 2 1,6

4. Os resultados apresentados correspondem ao esperado? 5 5 5 4 3 5 5 4 5 5 5 4 5 5 4 3 5 4,5

5. O software facilita o aprendizado na emissão de R.E. e S.D.? 3 5 5 3 4 5 5 4 5 4 5 4 5 5 4 4 5 4,4

6. O software permite aproximar a teoria da prática na abordagem do tema? 4 5 5 4 4 5 5 4 4 5 5 4 5 5 4 3 5 4,5

7. A ferramenta analisada traz ganho de tempo significativo na aprendizagem? 3 5 4 3 4 5 5 5 5 5 5 4 5 5 5 2 5 4,4

8. As funções do software estão apresentadas de forma clara e de fácil entendimento?

3 5 5 3 3 5 4 4 4 3 5 3 5 5 4 3 5 4,1

9. Os links e os botões estão dispostos adequadamente na tela, isto é, facilitam a utilização do software?

4 5 4 3 4 5 5 4 3 3 5 3 5 5 5 3 5 4,2

10. As informações estão dispostas de maneira clara e eficiente permitindo uma visualização adequada?

3 5 5 4 4 5 4 5 4 5 5 4 5 5 3 4 5 4,4

11. O software é fácil de utilizar? 4 5 5 4 4 5 5 5 5 4 5 4 5 5 4 2 5 4,5

No segundo teste não houve sugestões construtivas por parte dos alunos.

Tendo como base a avaliação dos alunos, ficou evidenciado que o software Sitrex

desenvolvido durante este trabalho, teve uma grande aceitação pelos alunos e professores, uma vez

que modificou a maneira de ensinar a emissão de R.E. e S.D.

Page 71: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

56

IV – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

O Sitrex é um software projetado para ter a mesmas características do SISCOMEX, porém

com objetivos somente educacionais, sem acesso à rede SERPRO destinado ao aprendizado de

emissão de R.E e S.D.

Como é um software que tem a aprendizagem como objetivo, fez-se necessário o estudo

das teorias pedagógicas sobre a utili zação de softwares educacionais no processo de ensino-

aprendizagem. Analisando tais teorias, percebeu-se que o Sitrex segue os princípios do

construtivismo, pois o aluno de certa forma interage com um mundo virtual para tirar suas

conclusões.

De um modo geral, pode-se dizer que o Sitrex revolucionou o processo de ensino-

aprendizagem do Siscomex de Exportação, já que anteriormente cabia ao professor apenas fazer

uma demonstração do SISCOMEX aos alunos, devido a impossibilidade de utilizar tal sistema.

Já foi dado o início para a construção de um software educacional para o curso de

Comércio Exterior, mas o Sitrex ainda necessita de algumas funções para torná-lo completo. Desta

maneira, recomenda-se a realização das atividades abaixo discriminadas:

• incorporar outras funções do SISCOMEX de exportação ao Sitrex, tais como: módulo

Drawback, DSE, Averbação, etc;

• construir um jogo educacional com os conceitos dos Incoterms, já que os alunos

possuem grande dificuldade de aprendizado destes termos;

• permitir que o professor altere as tabelas de registros do sistema; tais como: tabela de

país, moeda, unidade de despacho, etc.

Como resultado obteve-se uma publicação do trabalho no VII Simpósio de Informática e II

Mostra Regional de Software Acadêmico da PUCRS em Uruguaiana – RS, bem como as oficinas

realizadas em sala de aula da disciplina de Sistemática e Prática do curso de Comércio Exterior da

UNIVALI. Já existem outras universidades interessadas no sistema e espera-se ampliar o número de

professores e alunos beneficiados pela utilização da ferramenta.

Page 72: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

57

BIBLIOGRAFIA

ALSELMO, F. PHP e mySQL para Windows. 1. ed. Florianopólis: Visual Books, 2000.

ALVES, A. G. Agentes cognitivos como guias de mundos lúdicos vir tuais. 1999. Dissertação

(Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção,

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

BARROS, P. Linguagem de Modelagem Unificada. São Paulo, 2000. Disponível em:

<http://www.uml.com.br/ >. Acesso em: 14 jul. 2003.

BRASIL. Siscomex Impor tação: Normas gerais. 13. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2000.

CARLUCI, J. L. Uma introdução ao direito aduaneiro. 1. ed. São Paulo: Aduaneiras, 1997.

CASTAGNETTO J. et al. Profissional PHP – Programando. 1. ed. São Paulo: Makron Books,

2001.

CASTRO, J. A. Expor tação: aspectos práticos e operacionais. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras,

1999.

CHAVES, E. O. C. O Computador como tecnologia educacional. Campinas, 1998. Disponível em:

<http://www.edutecnet.com.br>. Acesso em: 18 set. 2001.

CHAVES, E. O. C. O uso dos computadores em escolas: fundamentos e críticas. Campinas, 1987.

Disponível em <http://www.edutecnet.com.br>. Acesso em: 18 set. 2001.

CRISTÓVÃO, H. R.; MENEZEZ, C. S. Um modelo para avaliação de softwares educacionais.

Vitória, 1997. Disponível em: <http://webmail.faesa.br/~henrique/publicacoes/sbie-97.htm>.

Acesso em : 12 set. 2001.

Page 73: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

58

DECEX. Desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 2001.

Apresenta textos sobre a legislação do comércio exterior. Disponível em:

<www.mdic.gov.br/comext/secex/decex.html>. Acesso em: 30 ago 2001.

DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. M. R. Psicologia na educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991.

DURLI, Z. Informática na educação: relações pontuais entre os softwares educacionais, concepções

de aprendizagem e paradigmas educacionais. Curitiba, 1999. Disponível em:

<http://www.unoescjba.rct-sc.br/~zenilde/textos/inf_educacao.htm>. Acesso em: 20 set. 2001.

EXIM, versão 1.0: Inventar Comércio de Produtos de Informática Ltda, 2000. 1 CD-ROM.

EXPORTSYS. Desenvolvido por SoftWay & SoftComex Ltda. Disponível em:

<http://www.softcomex.com.br/prods/menu_prod.html>. Acesso em: 10 out. 2001.

FURLAN, J. D. Modelagem de objetos através da UML . 1. ed. São Paulo: Makron Books, 1998.

GARCIA, L. M. Expor tar : rotinas e procedimentos, incentivos e formação de preços. 6. ed. São

Paulo: Aduaneiras, 1997.

INTRADE, versão 1.0: Eximnet Tecnologia de Informação Ltda, 2001. 1 CD-ROM.

LABATUT, E. N. Teor ia prática de comércio exterior . 3. ed. São Paulo: Aduaneiras, 1990.

LARMAN, C. Utili zando UML e padrões: uma introdução à análise e ao projeto orientados a

objetos. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.

MOREIRA A.C., . Aprendizagem: perspectivas teóricas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1987.

NUNES NETO, F. L. Siscomex sem mistério: importação e despacho. 1. ed. São Paulo:

Aduaneiras, 1999.

REI - Digitador Automático Siscomex Exportação. Desenvolvido por Bysoft Informática Ltda.

Disponível em: <http://www.bysoft.com.br/fr_produtos_gep.html>. Acesso em 08 out. 2001.

Page 74: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

59

RESENDE, L. S. Expor tação: organização e contabili dade. 3. ed. São Paulo: Aduaneiras, 1988.

RESENDE, L.S.; GARCIA, L. M. Expor tação: organização para exportar, rotinas e

procedimentos, canais de distribuição. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1981.

SISCOMEX – Sistema Integrado de Comércio Exterior (Módulo Exportação), versão 2.0: Serviço

Federal de Processamento de Dados, (1997). 1 disquete 3 ½” .

VALENTE, J. A. Diferentes usos do computador na educação. Campinas, 1998. Disponível em:

<http://www.edutecnet.com.br>. Acesso em: 12 set. 2001.

VIEIRA, F. M. S. Avaliação de software educativo: reflexões para uma análise criteriosa.

Campinas, 1999. Disponível em: <http://www.connect.com.br/Textos/Alia/MISC/edmagali2.htm>.

Acesso em: 12 set. 2001.

WERNECK, P. L. Comércio exter ior & despacho aduaneiro. 2. ed. Curitiba: Juruá, 1997.

Page 75: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

ANEXOS

TELAS DO SISCOMEX EXPORTAÇÃO

Tela de Entrada do SISCOMEX Exportação

Fonte: SISCOMEX (1997)

Page 76: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Tela de Menu do SISCOMEX Exportação

Fonte: SISCOMEX (1997)

Page 77: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Tela de Solicitação do CNPJ do Exportador do RE

Fonte: SISCOMEX (1997)

Page 78: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Tela de Menu do RE

Fonte: SISCOMEX (1997)

Page 79: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Primeira Tela do RE

Fonte: SISCOMEX (1997)

Page 80: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Segunda Tela do RE

Fonte: SISCOMEX (1997)

Page 81: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Terceira Tela do RE

Fonte: SISCOMEX (1997)

Page 82: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Quarta Tela do RE

Fonte: SISCOMEX (1997)

Page 83: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Tela de Finalização do RE

Fonte: SISCOMEX (1997)

Page 84: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Tela de Menu da SD

Fonte: SISCOMEX (1997)

Page 85: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Tela de Solicitação de Exportador da SD

Fonte: SISCOMEX (1997)

Page 86: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Primeira Tela da SD

Fonte: SISCOMEX (1997)

Page 87: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Segunda Tela da SD

Fonte: SISCOMEX (1997)

Page 88: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Tela de Finalização da SD

Fonte: SISCOMEX (1997)

Page 89: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

DIAGRAMA DE SEQÜÊNCIAS E ESPECIFICAÇÕES

Abaixo seguem as especificações das use cases do sistema.

: U s ua rio : Fo rm d e lo g in : A luno

In forma m atricula/s enha

o b té m a lun o (m a tAlu n o , s e n Alu no )

[S e login e senha inválido s , em ite m s g

de erro]

co n ec ta n o s is tem a ( )

P ress iona < OK >

S enão

co n fe re m a tricu la e s e n ha (m atAlu n o , s e n Alu n o )

Diagrama de seqüência da use case Conecta no Sistema

Page 90: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Conecta no Sistema

Use Case: Conecta no Sistema • Quem dispara: Aluno/Professor

Curso Básico

• O aluno entra no sistema e informa sua matrícula e sua senha e confirma.

Fluxo Alternativo

• Se dados não conferem, o sistema emite uma mensagem de erro: “Login e senha

inválidos” ao usuário. Pós-condições

• Após a validação, o aluno/professor tem acesso às funções do sistema.

Page 91: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Professor

: Exportador : Estado

Inclui exportador

: Form de inclusão

informa dados da empresa

pressiona <INC-EXPOR>

seleciona estado( )

press iona <C onf irmar>

obtem exportador(codExportador)

confer e exportador( )

[Se dados não confer e, apresenta dados]

inclui exportador (codExportador)

Senão

Diagrama de seqüência da use case Inclui Exportador

Page 92: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Inclui Exportador

Use Case: Inclui Exportador • Quem dispara: Professor

Curso Básico

• O professor seleciona a opção "INC-EXPOR". • Informa os dados da empresa [CNPJ, nome, endereço, cidade, CEP], seleciona o Estado e

confirma. • O sistema confere o CNPJ e os dados e depois inclui o exportador.

Fluxo Alternativo

• Se o CNPJ já existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro. • Se todos os dados não estão completos, o sistema emite uma mensagem de erro e

apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o Estado informado não existe, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta o

dado para ser alterado. Pós-condições

• A empresa está habili tada a exportar.

Page 93: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Professor

: Exportador : Estado : Form de alteração

[Senão]

Altera Exportador

informa CPNJ

pressiona <ALT-EXPOR>

obtem exportador(CodExportador)

confere exportador (codExportador)

[se não existe, emite msg de erro]

consulta exportador(CodExportador)

informa dados do exportador

seleciona estado( )

pressiona <Confirmar>

altera exportador(CodExportador)

apresenta dados

confere dados( )

[Se dados não conferem, apresenta dados]

Senão

Diagrama de seqüência da use case Altera Exportador

Page 94: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Altera Exportador Use Case: Altera Exportador

• Quem dispara: Professor

Curso Básico

• O professor seleciona a opção "ALT-EXPOR". • Informa o CNPJ da empresa e confirma.

• O sistema confere o CNPJ e apresenta os dados do cadastro.

• O professor informa os dados da alteração, seleciona o Estado e confirma.

• O sistema confere os dados e depois altera o exportador.

Fluxo Alternativo

• Se o CNPJ já existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro. • Se todos os dados não estão completos, o sistema emite uma mensagem de erro e

apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o Estado informado não existe, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta o

dado para ser alterado.

Page 95: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Professor : Exportador : Form de exclusão

[Senão]

informa CNPJ

Exclui exportador

pressiona <EXC-EXPOR>

obtem exportador(CodExportador)

confere exportador (CodExportador)

[se não existir, emite msg de erro]

apresenta dados

pressiona <Confirmar>exclui exportador(CodExportador)

consulta exportador(CodExportador)

Diagrama de seqüência da use case Exclui Exportador

Page 96: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Exclui Exportador

Use Case: Exclui Exportador • Quem dispara: Professor

Curso Básico

• O professor seleciona a opção "EXC-EXPOR". • Informa o CNPJ da empresa e confirma. • O sistema confere o CNPJ e apresenta os dados do cadastro. • O professor confirma a exclusão. • O sistema exclui o exportador.

Fluxo Alternativo

• Se o CNPJ não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro. • Se o exportador estiver vinculado a algum RE, o sistema emite uma mensagem de erro.

Page 97: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Professor : Exportador : Form de consulta

[Senão]

Consulta exportador

informa CNPJ

pressiona <CON-EXPOR>

obtem exportador(CodExportador)

confere exportador (CodExportador)

[se não existir, emite msg de erro]

apresenta dados

consulta exportador(CodExportador)

Diagrama de seqüência da use case Consulta Aluno

Page 98: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Consulta Exportador

Use Case: Consulta Exportador • Quem dispara: Professor

Curso Básico

• O professor seleciona a opção "CONS-EXPOR". • Informa o CNPJ da empresa e confirma. • O sistema confere o CNPJ e apresenta os dados do cadastro.

Fluxo Alternativo

• Se o CNPJ não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro.

Page 99: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Professor

: Aluno

Inclui aluno

: Form de inclusão

Senão

informa dados do aluno

pressiona <INC-ALUNO>

pressiona <Confirmar>

obtém aluno(matA luno)

confere dados( )

se dados não conferem, erro

inclui aluno( )

Diagrama de seqüência da use case Inclui Aluno

Page 100: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Inclui Aluno

Use Case: Inclui Aluno • Quem dispara: Professor

Curso Básico

• O professor seleciona a opção "INC-ALUNO". • Informa os dados do aluno [matrícula, nome, senha] e confirma.

• O sistema confere a matrícula e os dados e depois inclui o aluno.

Fluxo Alternativo

• Se a matrícula já existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro. • Se todos os dados não estão completos, o sistema emite uma mensagem de erro e

apresenta os dados para serem corrigidos. Pós-condições

• O aluno está habili tado a entrar no Sitrex.

Page 101: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Aluno

: Professor

: Form de alteração

[Senão]

Al tera Aluno

Senão

informa matricula

pressiona <ALT-ALUNO>

obtém aluno(matAluno)

confere aluno (matAluno)

[se não existe, emite msg de erro]

consulta aluno(matAluno)

informa dados do aluno

pressiona <Confirmar>

altera aluno(matAluno)

apresenta dados

confere dados( )

[Se dados não conferem, apresenta dados]

Diagrama de seqüência da use case Altera Aluno

Page 102: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Altera Aluno

Use Case: Altera Aluno • Quem dispara: Professor

Curso Básico

• O professor seleciona a opção "ALT-ALUNO". • Informa a matrícula do aluno e confirma. • O sistema confere a matrícula e apresenta os dados do cadastro. • O professor informa os dados da alteração e confirma. • O sistema confere os dados e altera o aluno.

Fluxo Alternativo

• Se a matrícula não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro. • Se todas as informações não estão completas, o sistema emite uma mensagem de erro e

apresenta os dados para serem corrigidos.

Page 103: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Professor : Aluno : Form de exclusão

[Senão]

Exclui aluno

informa matricula

pressiona <EXC-ALUNO>

obtém aluno(matAluno)

confere aluno(matAluno)

[se não existir, emite msg de erro]

apresenta dados

press iona <Confirmar>exclui aluno(matAluno)

consulta aluno(matAluno)

Diagrama de seqüência da use case Exclui Aluno

Page 104: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Exclui Aluno

Use Case: Exclui Aluno • Quem dispara: Professor

Curso Básico

• O professor seleciona a opção "Aluno". • Informa a matrícula do aluno e confirma. • O sistema confere a matrícula e apresenta os dados do cadastro. • O professor confirma a exclusão. • O sistema exclui o aluno.

Fluxo Alternativo

• Se a matrícula não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro. • Se o aluno estiver vinculado a algum RE, o sistema emite uma mensagem de erro.

Page 105: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Professor : Aluno : Form de

consulta

[Senão]

Consulta aluno

informa matricula

pressiona <CON-ALUNO>

obtém aluno(matAluno)

confere aluno(matAluno)

[se não existir, emite msg de erro]

apresenta dados

consulta aluno(matAluno)

Diagrama de seqüência da use case Consulta Aluno

Page 106: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Consulta Aluno

Use Case: Consulta Aluno • Quem dispara: Professor

Curso Básico

• O professor seleciona a opção "CONS-ALUNO". • Informa a matrícula do aluno e confirma. • O sistema confere a matrícula e apresenta os dados do cadastro.

Fluxo Alternativo

• Se a matrícula não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro.

Page 107: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Professor : Aluno : Evento : Form de consulta

[Senão]

Consulta Ação do Aluno

informa matricula

pressiona <CONS-ACAO>

obtém aluno (matAluno)

confere aluno(matAluno)

[se não existir, emite msg de erro]

apresenta dados

consulta evento(matAluno)

Diagrama de seqüência da use case Consulta Ação do Aluno

Page 108: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Consulta Ação do Aluno

Use Case: Consulta Ação do Aluno • Quem dispara: Professor

Curso Básico

• O professor seleciona a opção "CONS-ACAO". • Informa a matrícula do aluno e confirma. • O sistema confere a matrícula e apresenta uma tabela com as ações efetuadas pelo aluno

quando conectado ao sistema. Fluxo Alternativo

• Se a matrícula não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro.

Page 109: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Professor

: Exportador : Aluno : Evento : RE : PagtoRE : MercadoriaRE

: DetalheRE : SD : Form de exclusão

Exclui todos os registros

pressiona <EXCL-TUDO>

pressiona <Confirmar>exclui exportador()

exclui aluno( )

exclui evento( )

exclui RE()

exclui pagtoRE( )

exclui mercadoria()

exclui detalheRE( )

exclui SD()

Diagrama de seqüência da use case Exclui Todos os Registros

Page 110: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Exclui Todos os Registros

Use Case: Exclui Todos os Registros • Quem dispara: Professor

Curso Básico

• O professor seleciona a opção "EXC-TUDO". • Confirma a exclusão de todos os SDs, REs, alunos e exportadores. • O sistema exclui todos os registros.

Page 111: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: RE : Evento : Un_Despacho : Un_Embarque

: País : Aluno : Operação : Form de inclusão

: Exportador

Inclui RE

pressiona <INCL-REGI>

informa CNPJobtem exportador(codExportador)

confere exportador(CodExportador)

Se não existe, msg de erro

Senão

informa dados gerais da RE

obtém aluno(matAluno)

seleciona operação()

seleciona un_despacho()

seleciona un_embarque( )

seleciona país do i mportador()

pressiona <Conf irmar>

confere dados( )

Se não conferem , apresenta dados

Senão

cadastra RE( )

cadastra evento(matricula)

Diagrama de seqüência use case Inclui R.E.

Page 112: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: PagtoRE : Incoterms : Modalidade : Moeda : País : Negociacao : Form de inclusão

: RE

Inclui RE

Senão

informa forma de pagamento RE

seleciona país de destino()

seleciona negociação( )

seleciona Incoterms()

seleciona modalidade( )

seleciona moeda()

pressiona <Confirmar>

confere dados( )

Se não conferem , apresenta dados

inclui PagtoRE( )

obtem RE(codRE)

Continuação do diagrama de seqüência da use case Inclui R.E.

Page 113: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: Estado : MercadoriaRE

: Naladi : NCM : Form de inclusão

: RE

Inclui RE

Senão

informa mercadoria

sel eciona estado( )

pressiona <Conf irmar>

conf ere dados( )

Se não conferem , apresenta dados

obtem RE(codRE)

seleciona naladi( )

sel eciona NCM()

inclui mercadoria()

Continuação do diagrama de seqüência da use case Inclui R.E.

Page 114: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: Evento : MercadoriaRE

: DetalheRE : Aluno : Unidade : Agente : Finalidade : Form de inclusão

: RE

Inclui RE

Senão

informa detalhe mercadoria

pressiona <Confirmar>

confere dados( )

Se não conferem , apresenta dados

seleciona comissão( )

seleciona fi nalidade()

obtem RE(codRE)

obtem mercadoria( )

inclui detalhe RE( )

obtém aluno(matricula)

cadastra evento( )

seleciona unidade( )

Continuação do diagrama de seqüência da use case Inclui R.E.

Page 115: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Inclui R.E.

Use Case : Inclui R.E. • Quem dispara: Professor/Aluno

Curso Básico

• O usuário a opção "INCL-REGI". • Informa o CNPJ do exportador e confirma. • O sistema confere o CNPJ. • O usuário então informa dados gerais da RE [RV, ato concessório, RC, data limite da

operação, re vinculado, data limite da operação, margem não sacada, DI, processo, SGP, nome do importador, endereço do importador], seleciona: operação de exportação, unidade de embarque e despacho, país do importador e confirma.

• O sistema confere se as informações estão corretas. • Se estiverem, o sistema inclui os dados gerais do R.E e grava na tabela de ações dos alunos

que o usuário iniciou uma inclusão de R.E. • O usuário informa forma de pagamento do R.E. [valor antecipado, valor à vista, número de

parcelas, periodicidade, indicador, valor da parcela, valor da margem não sacada, valor em consignação, valor sem cobertura cambial], seleciona: país de destino, instrumento de negociação, incoterms, modalidade da transação, moeda e confirma.

• O sistema confere se as informações estão corretas.

• O sistema calcula o somatório dos valores do pagamento. • Se estiverem, o sistema inclui a forma de pagamento do R.E. • O usuário informa os dados da mercadoria [descrição da mercadoria], seleciona: naladi,

NCM e Estado produtor e confirma. • O sistema confere se as informações estão corretas. • Se estiverem, o sistema inclui os dados da mercadoria. • O usuário informa os valores da mercadoria [peso líquido, quantidade comercializada,

quantidade na medida da mercadoria, preço total no local de embarque, preço total no local de venda, percentual da comissão do agente, fabricante], seleciona: unidade da mercadoria, finalidade, forma da comissão e confirma.

• O sistema confere se as informações estão corretas.

Page 116: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

• O sistema calcula o preço unitário no local de venda, preço unitário no local de embarque e

o valor da comissão do agente. • Se estiverem, o sistema inclui os valores da mercadoria, faz somatório dos valores dos itens

e confere com o valor total do RE.

• Se o resultado for igual o sistema grava na tabela de ações dos alunos que o usuário finalizou uma inclusão de R.E., senão retorna à tela de descrição da mercadoria para a inclusão de um novo item.

Fluxo Alternativo

• Se o CNPJ não existe, o sistema emite uma mensagem de erro. • Se os campos operação de exportação, unidade de despacho, unidade de embarque, nome do

importador, endereço do importador e país do importador não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se operação de exportação, unidade de embarque, unidade de despacho e país do importador

não existe no cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro apresenta o dado para ser corrigido.

• Se os campos país de destino, instrumento de negociação, incoterms, modalidade da

transação, moeda não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se pelo menos um dos campos: valor antecipado, valor à vista, número de parcelas,

periodicidade, indicador, valor da parcela, valor da margem não sacada, valor em consignação, valor sem cobertura cambial não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se número de parcelas foi informado e se um ou mais dos seguintes campos: periodicidade,

indicador, valor da parcela não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se periodicidade foi informada e se um ou mais dos seguintes campos: número de parcelas,

indicador, valor da parcela não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se indicador foi informado e se um ou mais dos seguintes campos: número de parcelas,

periodicidade, valor da parcela não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se valor da parcela foi informado e se um ou mais dos seguintes campos: número de

parcelas, periodicidade, indicador não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

Page 117: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

• Se indicador dor diferente de D, d, M ou m, o sistema emite uma mensagem de erro e

apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se descrição da mercadoria, naladi, NCM e Estado produtor não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se naladi, NCM e Estado produtor não existem no cadastro, o sistema emite uma mensagem

de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se os campos: peso líquido, quantidade comercializada, quantidade na medida da mercadoria, preço total no local de embarque, preço total no local de venda, percentual da comissão do agente, fabricante, unidade da mercadoria, finalidade, forma da comissão não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se os campos: unidade da mercadoria, finalidade, forma da comissão não existem no

cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se preço total no local de embarque for maior que preço total no local de venda, o sistema

emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se preço total no local de venda for maior que o valor total do RE menos o total de itens já informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se peso líquido não é igual a quantidade de medida da mercadoria, o sistema emite uma

mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o percentual da comissão do agente foi informado e se forma da comissão não foi

informada, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se a forma da comissão foi informada e se o percentual da comissão do agente não foi

informado, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

Page 118: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: RE : Un_Despacho : Un_Embarque

: País : Aluno : Operação : Form de consulta

: Exportador

Consul ta RE

Senão

pressiona <CONS-REGI>

i nforma RE

confere RE(codRE)

Se não existe, msg de erro

obtem RE(codRE)

consulta RE(codRE)consulta exportador( )

consulta aluno( )

consulta operação( )

consulta un_despacho()

consulta un_embarque( )

consulta país do importador( )

apresenta dados

Diagrama de seqüência da use case Consulta R.E.

Page 119: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: PagtoRE : Incoterms : Modalidade : Moeda : País : Negociacao : RE

Consulta RE

: Form de consulta

pressiona <Prosseguir>

consulta PagtoRE (codRE)consulta RE( )

consulta país de destino()

consulta negociacao( )

consulta Incoterms( )

consulta modalidade( )

consulta moeda()

apresenta dados

Continuação do diagrama de seqüência da use case Consulta R.E.

Page 120: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuari o

: Estado : MercadoriaRE

: Naladi : NCM : Form de consulta

: RE

Consulta RE

pressiona <Prosseguir>

consulta mercadoria(codRE)

consulta RE( )

consulta naladi( )

consulta NCM( )

consulta estado( )

apresenta dados

Continuação do diagrama de seqüência da use case Consulta R.E.

Page 121: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: MercadoriaRE

: DetalheRE : Agente : Finalidade : Unidade : Form de consulta

: RE

Consulta RE

pressiona <Prosseguir>

consulta detalheRE(codRE)consulta RE( )

consulta mercadoria()

consulta comissao( )

consulta finalidade()

apresenta dados

consulta unidade( )

Continuação do diagrama de seqüência da use case Consulta R.E.

Page 122: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Consulta R.E.

Use Case: Consulta R.E. • Quem dispara: Professor/Aluno

Curso Básico

• O usuário seleciona a opção "CONS-REGI". • Informa o número do R.E. e confirma. • O sistema confere o número do R.E. e apresenta os dados gerais do R.E. • O usuário pressiona o botão “PROSSEGUIR”. • O sistema apresenta a forma de pagamento do R.E. • O usuário pressiona o botão “PROSSEGUIR”. • O sistema apresenta os dados da mercadoria. • O usuário pressiona o botão “PROSSEGUIR”. • O sistema apresenta o valor da mercadoria.

Fluxo Alternativo

• Se o número do R.E. não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro.

• Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro.

Page 123: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: RE : DetalheRE : MercadoriaRE

: PagtoRE

Confere RE

Senão

: Form de conferencia

pressiona <CONF-REGI>

informa RE

confere RE(codRE)

Se não existe, msg de erro

confere RE( )confere pagtoRE

confere mercadoria( )confere detalheRE( )

apresenta resultado

Diagrama de seqüência da use case Confere R.E.

Page 124: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Confere RE

Use Case: Confere R.E. • Quem dispara: Professor/Aluno

Curso Básico

• O usuário seleciona a opção "CONF-REGI". • Informa o número do R.E. e confirma. • O sistema confere o número do R.E.

• O sistema confere se o RE está finalizado.

• O sistema confere se o valor total de itens é igual ao valor do RE.

• O sistema confere se no incoterm foi informado algumas das seguintes siglas: FOB, FCA,

EXW ou FAS e confere nos itens do RE se o preço no local de embarque é igual ao preço no local de venda.

• O sistema confere se no incoterm foi informado algumas das seguintes siglas: CFR, CIP,

CIF, CPT, DES, DEQ, DDU ou DDP e confere nos itens do RE se o preço no local de embarque é menor que preço no local de venda.

• O sistema apresenta o resultado do registro de R.E, informando se o mesmo apresenta

erros. Fluxo Alternativo

• Se o número do R.E. não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro.

• Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro.

Page 125: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: RE : Evento : Exportador : DetalheRE : MercadoriaRE

: PagtoRE : Aluno

Exclui RE

Senão

: Form de exclusão

pressiona <EXCL-REGI>

informa RE

confere RE(codRE)

Se não existe, msg de erro

consulta RE( )

apresenta dados

pressiona <conf irmar>

exclui RE( )exclui pagtoRE( )

exclui mercadoria()exclui detalheRE( )

obtém aluno(matricula)

cadastra evento( )

consulta aluno( )

consulta exportador( )

Diagrama de seqüência da use case Exclui RE

Page 126: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Exclui R.E.

Use Case: Exclui R.E. • Quem dispara: Professor/Aluno

Curso Básico

• O usuário a opção "EXCL-REGI". • Informa o número do R.E. e confirma. • O sistema confere o número do R.E.

• O sistema apresenta dados do R.E. • O usuário confirma a exclusão. • O sistema exclui o R.E e grava na tabela de ações dos alunos que o usuário exclui um R.E.

Fluxo Alternativo

• Se o número do R.E. não existe, o sistema emite uma mensagem de erro. • Se o número do R.E. estiver vinculado a alguma SD, o sistema emite uma mensagem de

erro.

• Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro.

Page 127: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: RE : Un_Despacho : Un_Embarque

: País : Evento : Aluno : Operação : Form de alteração

: Exportador

Altera RE

Senão

pressiona <ALTE-REGI>

informa RE

conf ere RE(codRE)

Se não existe, msg de erro

obtem RE(codRE)

consulta RE(codRE)

consulta aluno( )

consulta operação( )

consulta un_despacho()

consulta un_embarque( )

consulta país do importador( )

apresenta dados

consulta exportador( )

altera RE(nr RE)

inf orma dados da alteração

seleciona operação()

seleciona un_despacho()

seleciona un_embarque( )

seleciona país do importador()

pressiona <OK>

conf ere dados( )

se dados não conf erem, apresenta dados

cadastra evento(matri cul a)

Diagrama de seqüência da use case Altera R.E.

Page 128: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: PagtoRE : Incoterms : Modalidade : Moeda : País : Negociacao : RE

Altera RE

: Form de alteração

pressiona <Conf irmar>

consulta PagtoRE(codRE)consulta RE( )

consulta país de destino()

consulta negociacao( )

consulta Incoterms( )

consulta modalidade( )

consulta moeda()

apresenta dados

informa dados da alteraçãoseleciona país de destino()

seleciona negociação( )

seleciona Incoterms()

seleciona modalidade( )

seleciona moeda()

press iona <Conf irmar>

conf ere dados( )

se dados não conferem, msg erro

Senãoaltera pagtoRE(nr RE)

Continuação do diagrama de seqüência da use case Altera R.E.

Page 129: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: MercadoriaRE

: Naladi : NCM : Estado : RE

Altera RE

: Form de alteração

Senão

pressiona <Conf irmar>

consulta mercadoria(codRE)consulta RE( )

consulta NCM( )

consulta estado( )

con sulta naladi( )

apresenta dados

inf orma dados da alteraçãoseleciona NCM()

seleciona estado( )

consulta naladi( )

pressiona <Conf irmar>

conf ere dados ( )

se dados não conf erem, msg erro

altera mercadoria(nr RE)

Continuação do diagrama de seqüência da use case Altera R.E.

Page 130: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: DetalheRE : Agente : MercadoriaRE

: Finalidade : Aluno : Evento : Unidade : RE

Altera RE

: Form de alteração

Senão

pressiona <Conf irmar>

consulta detalheRE(codRE)consulta RE( )

consult a mercadori a()

consulta fi nalidade()

consul ta comissao( )

apresenta dados

informa dados da alteração

seleciona finalidade()

sel eciona com issão( )

press iona <Conf irmar>

confere dados( )

se dados não conferem, msg erro

altera DetalheRE(nr RE)

obtém aluno(matricula)

cadastra evento( )

consulta unidade( )

seleciona uni dade ( )

Continuação do diagrama de seqüência da use case Altera R.E.

Page 131: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Altera R.E.

Use Case : Altera R.E. • Quem dispara: Professor/Aluno

Curso Básico

• O usuário a opção "ALTE-REGI". • Informa o número do R.E. e confirma. • O sistema confere o número do R.E. e apresenta os dados gerais do R.E.

• O usuário então informa dados gerais da RE [RV, ato concessório, RC, data limite da

operação, re vinculado, data limite da operação, margem não sacada, DI, processo, SGP, nome do importador, endereço do importador], seleciona: operação de exportação, unidade de embarque e despacho, país do importador e confirma.

• O sistema confere se as informações estão corretas.

• Se estiverem, o sistema altera os dados gerais do R.E e grava na tabela de ações dos alunos

que o usuário iniciou uma alteração de R.E.

• O sistema apresenta a forma de pagamento do R.E.

• O usuário informa forma de pagamento do R.E. [valor antecipado, valor à vista, número de parcelas, periodicidade, indicador, valor da parcela, valor da margem não sacada, valor em consignação, valor sem cobertura cambial], seleciona: país de destino, instrumento de negociação, incoterms, modalidade da transação, moeda e confirma.

• O sistema confere se as informações estão corretas.

• O sistema calcula o somatório dos valores do pagamento.

• Se estiverem, o sistema altera a forma de pagamento do R.E. • O sistema apresenta os dados da mercadoria.

• O usuário informa os dados da mercadoria [descrição da mercadoria], seleciona: naladi,

NCM e Estado produtor e confirma. • O sistema confere se as informações estão corretas. • Se estiverem, o sistema altera os dados da mercadoria.

• O sistema apresenta os valores da mercadoria.

Page 132: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

• O usuário informa os valores da mercadoria [peso líquido, quantidade comercializada,

quantidade na medida da mercadoria, preço total no local de embarque, preço total no local de venda, percentual da comissão do agente, fabricante], seleciona: unidade da mercadoria, finalidade, forma da comissão e confirma.

• O sistema confere se as informações estão corretas. • O sistema calcula o preço unitário no local de venda, preço unitário no local de embarque e

o valor da comissão do agente. • Se estiverem, o sistema altera os valores da mercadoria, faz somatório dos valores dos itens

e confere com o valor total do RE.

• Se o resultado for igual o sistema grava na tabela de ações dos alunos que o usuário finalizou uma alteração de R.E., senão retorna à tela de descrição da mercadoria para a alteração ou inclusão de um novo item.

Fluxo Alternativo

• Se o número do R.E. não existe ou estiver vinculado a alguma SD, o sistema emite uma

mensagem de erro.

• Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro. • Se os campos operação de exportação, unidade de despacho, unidade de embarque, nome do

importador, endereço do importador e país do importador não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se operação de exportação, unidade de embarque, unidade de despacho e país do importador

não existe no cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro apresenta o dado para ser corrigido.

• Se os campos país de destino, instrumento de negociação, incoterms, modalidade da

transação, moeda não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se pelo menos um dos campos: valor antecipado, valor à vista, número de parcelas,

periodicidade, indicador, valor da parcela, valor da margem não sacada, valor em consignação, valor sem cobertura cambial não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se número de parcelas foi informado e se um ou mais dos seguintes campos: periodicidade,

indicador, valor da parcela não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se periodicidade foi informada e se um ou mais dos seguintes campos: número de parcelas,

indicador, valor da parcela não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

Page 133: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se indicador foi informado e se um ou mais dos seguintes campos: número de parcelas,

periodicidade, valor da parcela não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se valor da parcela foi informado e se um ou mais dos seguintes campos: número de

parcelas, periodicidade, indicador não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se indicador dor diferente de D, d, M ou m, o sistema emite uma mensagem de erro e

apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se descrição da mercadoria, naladi, NCM e Estado produtor não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se naladi, NCM e Estado produtor não existem no cadastro, o sistema emite uma mensagem

de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se os campos: peso líquido, quantidade comercializada, quantidade na medida da mercadoria, preço total no local de embarque, preço total no local de venda, percentual da comissão do agente, fabricante, unidade da mercadoria, finalidade, forma da comissão não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se os campos: unidade da mercadoria, finalidade, forma da comissão não existem no

cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se preço total no local de embarque for maior que preço total no local de venda, o sistema

emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se preço total no local de venda for maior que o valor total do RE menos o total de itens já informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se peso líquido não é igual a quantidade de medida da mercadoria, o sistema emite uma

mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o percentual da comissão do agente foi informado e se forma da comissão não foi

informada, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se a forma da comissão foi informada e se o percentual da comissão do agente não foi

informado, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

Page 134: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: RE

: Usuario

: Un_Despacho : Un_Embarque

: País : Aluno : Operação : Form de impressão

: Exportador

Imprime RE

Senão

pressiona <IMPR-REGI>

informa RE

confere RE(codRE)

Se não existe, msg de erro

obtem RE(codRE)

imprime RE(codRE)

consulta aluno( )

consulta operação( )

consulta un_despacho()

consulta un_embarque( )

consulta país do importador( )

imprime dados

consulta exportador( )

: PagtoRE : Negociacao : Incoterms : Modalidade : Moeda

consulta PagtoRE( )consulta negociacao( )

consulta Incoterms( )

consulta modalidade( )consulta país de destino()

consulta moeda()

Diagrama de seqüência da use case Impressão de R.E.

Page 135: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Form de impressão

: Usuario

: Estado : MercadoriaRE

: Naladi : NCM : RE

Imprime RE

pressiona <Prosseguir>

imprime mercadoria(codRE)

consulta naladi( )

consulta NCM( )

consulta estado( )

imprime dados

consulta RE( )

: DetalheRE : Agente : Unidade : Finalidade

consulta detalheRE( ) consulta comissao( )

consulta finalidade()

consulta unidade( )

Continuação do diagrama de seqüência da use case Imprime R.E.

Page 136: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Imprime R.E.

Use Case : Imprime R.E. • Quem dispara: Professor/Aluno

Curso Básico

• O usuário a opção "IMPR-REGI". • Informa o número do R.E. e confirma.

• O sistema confere o número do R.E. e apresenta os dados gerais e a forma de pagamento do

R.E.

• O usuário pressiona o botão “ IMPRIMIR” .

• O sistema imprime os dados.

• O sistema apresenta os dados e o valor da mercadoria.

• O usuário pressiona o botão “ IMPRIMIR” .

• O sistema imprime os dados. Fluxo Alternativo

• Se o número do R.E. não existe, o sistema emite uma mensagem de erro.

• Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro.

Page 137: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: Via : Vincula : Evento : RE : Exportador : Aluno : SD : Form de inclusão

Senão

Senão

informa dados gerais

pressiona <Confirmar>

confere dados( )

Se não conferem , apresenta dados

inclui SD( )

pressiona <INCL-DESP>

informa CNPJ

confere exportador(codExportador)

Se não existe, msg de erro

seleciona via()

vincula RE( )

obtém aluno(matricula)

cadastra evento( )

vincula SD ao RE( )

obtem exportador(codExportador)

Diagrama de seqüência da use case Inclui S.D.

Page 138: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: Volume : SD : Especie : Form de inclusão

Inclui SD

inform a embarque

seleciona especie( )

seleciona volume( )

pressiona <Confirmar>

confere dados( )

Se não conferem , apresenta dados

inc lui SD( )

pressiona <Confirmar>

Continuação do diagrama de seqüência da use case Inclui S.D.

Page 139: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: Nota : Evento : Aluno : SD : Form de inclusão

Inclui SD

Senão

informa nota fiscal

pressiona <Confirmar>

confere dados( )

Se não conferem , apresenta dados

inclui SD( )

pressiona <Confirmar>

obtém aluno(matricula)

cadastra evento( )

cadastra nota( )

Continuação do diagrama de seqüência da use case Inclui S.D.

Page 140: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Inclui S.D.

Use Case : Inclui S.D. • Quem dispara: Professor/Aluno

Curso Básico

• O usuário a opção "INCL-DESP". • Informa o CNPJ do exportador e confirma.

• O sistema confere o CNPJ.

• O usuário então informa dados gerais da SD [peso líquido, peso bruto, valor], seleciona a via

de transporte e o código do RE e confirma.

• O sistema confere se as informações estão corretas.

• Se estiverem, o sistema inclui os dados gerais do SD, vincula o RE à SD, inclui o código da SD no registro de RE e grava na tabela de ações dos alunos que o usuário iniciou uma inclusão de SD.

• O usuário informa os dados do embarque do SD [quantidade de estabelecimentos

participantes, número da solicitação de despacho em local não alfândegado, despacho de carga fracionada, despacho posterior, identificação do veículo, quantidade total de volumes, quantidade da espécie de volume, marcação do volume], seleciona a espécie do volume e confirma.

• O sistema confere se as informações estão corretas.

• Se estiverem, o sistema inclui os dados do embarque.

• O usuário informa os dados das notas fiscais [nota A, série A, nota B, série B] e confirma.

• O sistema confere se as informações estão corretas.

• Se estiverem, o sistema inclui os dados das notas fiscais e grava na tabela de ações dos

alunos que o usuário finalizou uma inclusão de SD. Fluxo Alternativo

• Se o CNPJ não existe, o sistema emite uma mensagem de erro.

• Se o peso líquido, peso bruto, valor, o código do RE a vincular e a via de transporte não

foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

Page 141: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

• Se a via de transporte não existe no cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro e

apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o código do RE não existe no cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro e

apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se o código do RE informado não está finalizado, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se o valor total dos itens é diferente do valor total do RE informado, o sistema emite uma

mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se no incoterm do RE foi informado algumas das seguintes siglas: FOB, FCA, EXW ou FAS e nos itens do RE o preço no local de embarque é diferente ao preço no local de venda, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se no incoterm do RE foi informado algumas das seguintes siglas: CFR, CIP, CIF, CPT,

DES, DEQ, DDU ou DDP e nos itens do RE o preço no local de embarque é igual ao preço no local de venda, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se no incoterm do RE foi informado algumas das seguintes siglas: DES, CFR, CIF, DEQ,

FAS e FOB e via de transporte for diferente de marítima ou fluvial, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se no incoterm do RE foi informado a sigla DAF e via de transporte for diferente de

ferroviária ou rodoviária, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se o somatório dos pesos líquidos dos REs for diferente do peso líquido informado no SD, o

sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o somatório dos valores na condição de venda dos REs for diferente do valor informado

no SD, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o peso bruto for menor que o peso líquido informado no SD, o sistema emite uma

mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se as unidades de embarque dos REs informados não coincidem, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se as unidades de despacho dos REs informados não coincidem, o sistema emite uma

mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se os incoterms dos REs informados não coincidem, o sistema emite uma mensagem de erro

e apresenta os dados para serem corrigidos.

Page 142: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

• Se as moedas dos REs informados não coincidem, o sistema emite uma mensagem de erro e

apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o RE mencionado não pertence ao exportador informado na SD, o sistema emite uma

mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o RE mencionado já estiver vinculado a outra SD, o sistema emite uma mensagem de

erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o RE não pertencer ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os

dados para serem corrigidos. • Se os campos: quantidade de estabelecimentos participantes, despacho de carga fracionada,

despacho posterior, identificação do veículo, quantidade total de volumes, quantidade da espécie de volume, marcação do volume, espécie do volume não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se a espécie de volume não existe no cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro e

apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se o somatório da quantidade da espécie de volume for diferente de quantidade total de volumes, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se quantidade da espécie de volumes foi informada e espécie de volumes e/ou marcação não

foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se a espécie de volumes foi informada e a quantidade de espécie de volumes e/ou marcação

não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se a marcação foi informada e a quantidade de espécie de volumes e/ou espécie de volumes

não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se os campos: nota A, série A, nota B, série B não foram informados em nenhuma linha, o

sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se nota A foi informada e nota B e/ou série A e/ou série B não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se nota B foi informada e nota A e/ou série A e/ou série B não foram informados, o sistema

emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

Page 143: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

• Se série A foi informada e nota A e/ou e nota B e/ou série B não foram informados, o

sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se série B foi informada e nota A e/ou e nota B e/ou série A não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

Page 144: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: Via : Vincula : Exportador : Aluno : SD : Form de consulta

Consulta SD

pressiona <CONS-DESP>

informa nr. SD

confere SD(codSD)

Se não existe, msg de erro, senão

obtém SD(codSD)

consulta SD(codSD)consulta via()

consulta RE( )

apresenta dados

consulta aluno( )

consulta exportador( )

Diagrama de seqüência da use case Consulta S.D.

Page 145: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: Volume : SD : Especie : Form de consulta

Consulta SD

pressiona <Prosseguir>

consulta SD(codSD)

consulta especie( )

consulta volume( )

apresenta dados

Continuação do diagrama de seqüência da use case Consulta S.D.

Page 146: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Form de consulta

: Usuario

: Nota : SD

Consulta SD

pressiona <Prosseguir>

consulta SD(codSD)

consulta nota( )

apresenta dados

Continuação do diagrama de seqüência da use case Consulta S.D.

Page 147: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Consulta S.D.

Use Case: Consulta S.D. • Quem dispara: Professor/Aluno

Curso Básico

• O usuário seleciona a opção "CONS-DESP". • Informa o número do SD e confirma. • O sistema confere o número da SD e apresenta os dados gerais da SD. • O usuário pressiona o botão “PROSSEGUIR”. • O sistema apresenta os dados de embarque da SD. • O usuário pressiona o botão “PROSSEGUIR” . • O sistema apresenta os dados das notas fiscais

Fluxo Alternativo

• Se o número da SD não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro. • Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro.

Page 148: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: Via : Vincula : Exportador : Especie : Volume : Nota : Evento : Aluno : SD : Form de exclusão

Exclui SD

pressiona <EXCL-DESP>

inf orma nr. SD

conf ere SD(codSD)

Se não existe, msg de erro, senão

obtém SD(codSD)

consulta SD(codSD)consulta via()

consulta RE( )

consulta aluno( )

consulta exportador( )

consulta especie( )consulta volume( )

consulta nota( )

apresenta dados

pressiona <Conf irmar>exclui SD(nr SD)

exclui RE( )

exclui especie( )

exclui nota( )

cadastra evento( )

obtém aluno( )

Diagrama de seqüência da use case Exclui SD

Page 149: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Exclui SD

Use Case : Exclui SD • Quem dispara: Professor/Aluno

Curso Básico

• O usuário a opção "EXCL-DESP". • Informa o número da SD e confirma. • O sistema confere o número da SD. • O sistema apresenta dados da SD. • O usuário confirma a exclusão. • O sistema exclui a SD e grava na tabela de ações dos alunos que o usuário exclui uma SD.

Fluxo Alternativo

• Se o número da SD não existe, o sistema emite uma mensagem de erro.

• Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro.

Page 150: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: Via : Vincula : Exportador : Especie : Volume : Nota : Aluno : SD : Form de consulta

Imprime SD

press iona <IMPR-DESP>

informa nr. SD

confere SD(codSD)

Se não existe, msg de erro, senão

obtém SD(codSD)

consulta SD(codSD)

consulta via()

consulta RE( )

consulta aluno( )

consulta exportador( )

imprime dados

consulta especie( )consulta volume( )

consulta nota( )

Diagrama de seqüência da use case Imprime SD

Page 151: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Imprime SD

Use Case : Imprime SD • Quem dispara: Professor/Aluno

Curso Básico

• O usuário a opção "IMPR-DESP". • Informa o número da SD e confirma. • O sistema confere o número da SD e apresenta os dados. • O usuário pressiona o botão “ IMPRIMIR” . • O sistema imprime os dados.

Fluxo Alternativo

• Se o número da SD não existe, o sistema emite uma mensagem de erro. • Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro.

Page 152: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: Via : Vincula : Evento : RE : Exportad or : Aluno : SD : Form de alteração

Al tera SD

inf orma dados gerais

pressiona <Conf irmar>

conf ere dados( )

Se não c onf e re , apres enta dados, senão

altera SD(nr S D)

pressiona <ALTE-DESP>

informa nr. SD

conf ere SD(c odSD)

Se não existe, msg de erro, senão

seleciona via()

vincula RE( )

obtém aluno(matricula)

cadastra evento( )

vincula SD ao RE( )

obtém SD(codSD)

consulta SD(codSD)consulta via()

consulta RE( )

apresenta dados

consulta exportador( )

consulta aluno( )

Diagrama de seqüência da use case Altera SD

Page 153: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Especie

: Usuar io

: Volume : SD : Form de alteração

Altera SD

informa embarque

seleciona especie( )

seleciona volume( )

press iona <Confirmar>

confere dados( )

Se não conferem , apresenta dados

altera SD( )

p ress iona <Confirmar>

consul ta SD(codSD)

consulta especie( )consulta volume( )

apresenta dados

Continuação do diagrama de seqüência da use case Altera SD

Page 154: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: Nota : Evento : Aluno : SD : Form de alteração

Al tera SD

Senão

informa nota fiscal

pressiona <Confirmar>

confere dados( )

Se não conferem , apresenta dados

altera SD(nr SD)

pressiona <Confirmar>

obtém aluno(matricula)

cadastra evento( )

cadastra nota( )

consulta SD(codSD)

consulta nota( )

apresenta dados

Continuação do diagrama de seqüência da use case Altera SD

Page 155: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Altera SD

Use Case : Altera SD • Quem dispara: Professor/Aluno

Curso Básico

• • O usuário a opção "ALTE-DESP". • Informa o número da SD e confirma. • O sistema confere o número do SD e apresenta os dados gerais da SD. • O usuário então informa dados gerais da SD [peso líquido, peso bruto, valor], seleciona a via

de transporte e o código do RE e confirma.

• O sistema confere se as informações estão corretas. • Se estiverem, o sistema altera os dados gerais do SD, vincula o RE à SD, inclui o código da

SD no registro de RE e grava na tabela de ações dos alunos que o usuário iniciou uma alteração de SD.

• O sistema apresenta os dados do embarque da SD. • O usuário informa os dados do embarque do SD [quantidade de estabelecimentos

participantes, número da solicitação de despacho em local não alfândegado, despacho de carga fracionada, despacho posterior, identificação do veículo, quantidade total de volumes, quantidade da espécie de volume, marcação do volume], seleciona a espécie do volume e confirma.

• O sistema confere se as informações estão corretas. • Se estiverem, o sistema altera os dados do embarque da SD e apresenta os dados das notas

fiscais. • O usuário informa os dados das notas fiscais [nota A, série A, nota B, série B] e confirma.

• O sistema confere se as informações estão corretas. • Se estiverem, o sistema altera os dados das notas fiscais e grava na tabela de ações dos

alunos que o usuário finalizou uma alteração de SD. Fluxo Alternativo

• Se o número da SD, não existe, o sistema emite uma mensagem de erro.

Page 156: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

• Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro. • Se situação do despacho for diferente de “aguardando distribuição” ou “despacho

interrompido” , o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se o peso líquido, peso bruto, valor, o código do RE a vincular e a via de transporte não

foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se a via de transporte não existe no cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro e

apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o código do RE não existe no cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro e

apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se o código do RE informado não está finalizado, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se o valor total dos itens é diferente do valor total do RE informado, o sistema emite uma

mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se no incoterm do RE foi informado algumas das seguintes siglas: FOB, FCA, EXW ou FAS e nos itens do RE o preço no local de embarque é diferente ao preço no local de venda, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se no incoterm do RE foi informado algumas das seguintes siglas: CFR, CIP, CIF, CPT,

DES, DEQ, DDU ou DDP e nos itens do RE o preço no local de embarque é igual ao preço no local de venda, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se no incoterm do RE foi informado algumas das seguintes siglas: DES, CFR, CIF, DEQ,

FAS e FOB e via de transporte for diferente de marítima ou fluvial, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se no incoterm do RE foi informado a sigla DAF e via de transporte for diferente de

ferroviária ou rodoviária, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se o somatório dos pesos líquidos dos REs for diferente do peso líquido informado no SD, o

sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o somatório dos valores na condição de venda dos REs for diferente do valor informado

no SD, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

Page 157: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

• Se o peso bruto for menor que o peso líquido informado no SD, o sistema emite uma

mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se as unidades de embarque dos REs informados não coincidem, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se as unidades de despacho dos REs informados não coincidem, o sistema emite uma

mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se os incoterms dos REs informados não coincidem, o sistema emite uma mensagem de erro

e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se as moedas dos REs informados não coincidem, o sistema emite uma mensagem de erro e

apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o RE mencionado não pertence ao exportador informado na SD, o sistema emite uma

mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o RE mencionado já estiver vinculado a outra SD, o sistema emite uma mensagem de

erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o RE não pertencer ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os

dados para serem corrigidos. • Se os campos: quantidade de estabelecimentos participantes, despacho de carga fracionada,

despacho posterior, identificação do veículo, quantidade total de volumes, quantidade da espécie de volume, marcação do volume, espécie do volume não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se a espécie de volume não existe no cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro e

apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se o somatório da quantidade da espécie de volume for diferente de quantidade total de volumes, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se quantidade da espécie de volumes foi informada e espécie de volumes e/ou marcação não

foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se a espécie de volumes foi informada e a quantidade de espécie de volumes e/ou marcação

não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

Page 158: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

• Se a marcação foi informada e a quantidade de espécie de volumes e/ou espécie de volumes

não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se os campos: nota A, série A, nota B, série B não foram informados em nenhuma linha, o

sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se nota A foi informada e nota B e/ou série A e/ou série B não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se nota B foi informada e nota A e/ou série A e/ou série B não foram informados, o sistema

emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se série A foi informada e nota A e/ou e nota B e/ou série B não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

• Se série B foi informada e nota A e/ou e nota B e/ou série A não foram informados, o

sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.

Page 159: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Usuario

: Exportador : Aluno : SD : Form de consulta

Consulta Situação da SD

pressiona <CONS-SITU>

informa nr. SD

confere SD(codSD)

Se não existe, msg de erro, senão

obtém SD(codSD)

consulta situação SD(codSD)

consulta exportador( )

consulta aluno( )

apresenta dados

Diagrama de seqüência da use case Consulta Situação da SD

Page 160: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Consulta Situação da S.D.

Use Case: Consulta Situação da S.D. • Quem dispara: Professor

Curso Básico

• O usuário seleciona a opção "CONS-DESP". • Informa o número do SD e confirma. • O sistema confere o número da SD e apresenta a situação da SD.

Fluxo Alternativo

• Se o número da SD não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro. • Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro.

Page 161: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

: Professor

: Exportador : Aluno : SD : Form de alteração

Altera Situação da SD

informa dados da situação

pressiona <Confirmar>

confere dados( )

Se não confere , apresenta dados, senão

altera si tuação SD(nr SD)

pressiona <ALTE-SITU>

informa nr. SD

confere SD(codSD)

Se não exis te, m sg de erro, senão

obtém SD(codSD)

consul ta si tuação SD(codSD)

consulta exportador( )

consulta aluno( )

apresenta dados

pressiona <Alterar>

Diagrama de seqüência da use case Altera Situação da SD

Page 162: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Especificação da use case Altera Situação da SD

Use Case : Altera Situação da SD • Quem dispara: Professor

Curso Básico

• O usuário a opção "ALTE-SITU". • Informa o número da SD e confirma. • O sistema confere o número do SD e apresenta a situação da SD. • O usuário pressiona <ALTERAR>. • O usuário informa os dados da situação da SD e confirma. • O sistema altera a situação da SD.

Fluxo Alternativo

• Se o número da SD, não existe, o sistema emite uma mensagem de erro.

• Se situação de despacho é igual a “liberado sem conferência aduaneira" ou "liberado com

exame documental" ou "liberado com conferência física e/ou documental" ou "despacho não liberado", o sistema apresenta os dados e emite uma mensagem de erro.

Page 163: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

DICIONÁRIO DE DADOS DO DIAGRAMA DE CLASSES

Agente

codAgente: sigla da comissão do agente.

nomAgente: descrição da comissão do agente.

Aluno

seqAluno: indexador do aluno.

matAluno: número da matrícula do aluno.

nomAluno: nome do aluno.

senAluno: senha do aluno.

DetalheRE

codDetalhe: código da mercadoria.

codRE: código do RE.

codItemM: código do item da mercadoria.

validadeRE: data da validade do RE.

pesoRE: peso líquido.

qtdeComercio: quantidade da mercadoria na unidade de medida comercializada.

qtdeEstatistica: quantidade da mercadoria na unidade de medida estatística.

precoVenda: preço total no local de venda.

precoEmbarque: preço total no local de embarque.

unVendaComercio: preço unitário no local de venda.

unVendaEmbarque: preço unitário no local de embarque.

comissaoRE: percentual da comissão do agente.

valorComissaoRE: valor da comissão do agente.

fabricante: fabricante [Sim|Não]

Espécie

tipo: código do volume da mercadoria.

quantidade: quantidade de volumes.

Page 164: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

marca: marcação dos volumes

Estado

codEstado: sigla do Estado

nomEstado: nome do Estado.

Evento

codEvento: código do evento/ação gerado pelo aluno.

data: data em que o aluno efetuou a ação.

descEvento: descrição do evento/ação gerado pelo aluno.

hora: hora em que o aluno efetuou a ação.

Exportador

seqExportador: indexador do exportador.

codExportador: CNPJ do exportador.

nomExportador: nome do exportador.

endExportador: endereço do exportador.

cidExportador: cidade do exportador.

cepExportador: CEP do exportador.

Finalidade

codFinalidade: código da finalidade da exportação.

nomFinalidade: descrição da finalidade da exportação.

Incoterms

codIncoterm: sigla do incoterm.

nomIncoterm: nome do incoterm.

expIncoterm: explicação sobre o incoterm.

MercadoriaRE

codMercadoria: código da mercadoria.

descRE: descrição da mercadoria.

codRE: código do RE.

Page 165: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

textilRE: categoria têxtil.

codItemM: código do item da mercadoria.

Modalidade

codModalidade: código da modalidade de transação do RE.

nomModalidade: nome da modalidade de transação do RE.

Moeda

codMoeda: código da moeda.

nomMoeda: nome da moeda.

Naladi

codNaladi: código da naladi.

nomNaladi: descrição da naladi.

NCM

codNCM: código da NCM.

nomNCM: descrição da NCM.

Negociação

codNegociacao: código do instrumento de negociação do RE.

nomNegociacao: nome do instrumento de negociação do RE.

Nota

codNota: indexador da nota fiscal.

nota_a: número da primeira nota fiscal.

serie_a: série da primeira nota fiscal.

nota_b: número da segunda nota fiscal.

serie_b: série da segunda nota fiscal.

Operação

codOperacao: código do enquadramento da operação do RE.

nomOperacao: nome do enquadramento da operação do RE.

Page 166: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

PagtoRE

codPagtoRE: código do RE.

pagtoTotalRE: valor do pagamento total do RE.

pagtoAntceRE: valor do pagamento antecipado do RE.

pagtoVistaRE: valor do pagamento à vista do RE.

numParcelaRE: número de parcelas do financiamento.

periodicidadeRE: periodicidade das parcelas do financiamento.

indicadorRE: indicador da periodicidade do financiamento.

valParcelaRE: valor da parcela do financiamento.

valMargemRE: valor do pagamento da margem não sacada.

valConsigRE: valor do pagamento em consignação.

valSemCobRE: valor do pagamento sem cobertura cambial.

País

codPais: código do país.

nomPais: nome do país.

RE

codRE: código do RE.

data: data em que foi emitido o RE.

rvRE: número do registro de venda

atoRE: número do ato concessório.

rcRE: número do registro de operação de crédito.

limiteRE: data limite da operação de crédito.

geRE: número do registro de exportação vinculado.

sgpRE: número do SGP vinculado.

processoRE: número do processo da Receita Federal vinculado.

diRE: número da declaração de importação vinculada.

nomImpRE: nome do importador.

endImpRE: endereço do importador.

codSD: código da SD vinculada.

Page 167: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

SD

codSD: código da SD.

data: data em que foi emitida a SD.

pesoLiquido: peso líquido total do despacho.

pesoBruto: peso bruto total do despacho.

valorSD: valor total do despacho.

embarqueSD: código da unidade de embarque do despacho.

despachoSD: código da unidade de despacho do despacho.

moedaSD: código da moeda do despacho.

estabelecimentoSD: número de estabelecimentos participantes do despacho.

alfandegaSD: número da solicitação de despacho em local não alfândegado.

veiculoSD: nome do veículo transportador.

situaçãoSD: descrição da situação do despacho.

fracaoSD: carga fracionada [Sim|Não].

posteriorSD: despacho posterior [Sim|Não].

volumeTotal: total de volumes do despacho.

canal: canal de distribuição do despacho [Amarelo|Verde|Vermelho].

observação: observação da Receita Federal sobre a situação do despacho.

Un_Despacho

codUnDespacho: código da unidade de despacho da exportação.

nomUnDespacho: nome da unidade de despacho da exportação.

Un_Embarque

codUnEmbarque: código da unidade de embarque da exportação.

nomUnEmbarque: nome da unidade de embarque da exportação.

Unidade

codUnidade: sigla da unidade de medida.

descUnidade: descrição da unidade de medida.

Page 168: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Via

codVia: código da via de transporte.

descVia: descrição da via de transporte.

Vincula

codVincula: indexador da vinculação do RE à SD.

re: código do RE vinculado à SD.

Volume

codVolume: código do volume da mercadoria.

descVolume: descrição do volume da mercadoria.

Page 169: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

FICHA DE AVALIAÇÃO DO SITREX

AVALI AÇÃO DO SOFTWARE EDUCACI ONAL SITREX QUESTÕES REFERENTES AO ASPECTO PEDAGÓGICO DO SOFTWARE 1. A linguagem uti lizada é de fácil compreensão? (vocabulário, termos, etc).

Pouco fácil 1 2 3 4 5 Muito fácil

2. O software contém informações concei tuais referentes à temática abordada?

Pouco abordado 1 2 3 4 5 Muito abordado

3. O software contém informações irrelevantes, ou desnecessárias?

Pouco 1 2 3 4 5 Muito

4. Os resultados apresentados correspondem ao esperado?

Pouco 1 2 3 4 5 Muito

5. O software faci li ta o aprendizado na emissão de R.E. e S.D.?

Pouco 1 2 3 4 5 Muito

6. O software permite aproximar a teoria da prática na abordagem do tema?

Pouco 1 2 3 4 5 Muito

7. A ferramenta analisada traz ganho de tempo significativo na aprendizagem?

Pouco 1 2 3 4 5 Muito

QUESTÕES REFERENTES À INTERFACE E UTI L IZAÇÃO DO SOFTWARE 8. As funções do software estão apresentadas de forma clara e de fácil entendimento?

Pouco clara 1 2 3 4 5 Muito clara

9. Os links e os botões estão dispostos adequadamente na tela, isto é, faci li tam a util ização do software?

Pouco 1 2 3 4 5 Muito

10. As informações estão dispostas de maneira clara e eficiente permitindo uma visual ização adequada?

Pouco 1 2 3 4 5 Muito

12. O software é fácil de util izar?

Pouco 1 2 3 4 5 Muito

13. Críticas ou sugestões: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Page 170: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

_____________________________________________________________________________________________________________________

Ficha de avaliação do aluno

PUBLICAÇÃO DO SITREX

Page 171: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Publicação do Sitrex no evento de Uruguaiana/RS

SITREX – SISTEMA DE TREINAMENTO EM COMÉRCIO EXTERIOR

Page 172: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Josiane Cristina da Rocha Adriana Gomes Alves

[email protected] [email protected] .br

Rua Abdon D. Schmidt, 233 Itajaí – SC Rua Uruguai, 458 – Itajaí – SC

RESUMO

Acadêmicos do curso de Comércio Exterior aprendem que para uma empresa poder exportar, é necessário que esta

efetue o cadastro junto ao SISCOMEX - Sistema Integrado de Comércio Exterior, que é o sistema informatizado que

integra as atividades de registro, acompanhamento e controle de comércio exterior brasileiro, seja na exportação, seja na

importação. O RE, Registro de Exportação, é o documento obtido através do SISCOMEX Exportação e que contém um

conjunto de informações de natureza comercial, cambial e fiscal e a SD, Solicitação de Despacho, é procedida pelo

processo computadorizado, pelo empregado ou despachante da empresa exportadora. Através desta solicitação, o fiscal

da receita federal promove o desembaraço de exportação. Como o SISCOMEX é um software que exige uma certa

experiência por parte do usuário e o acesso é concedido somente via procuração, estes acadêmicos ficam privados de

poder manipulá-lo. O objetivo deste trabalho é implementar um sistema com características de simulação e tutorial para

auxiliar no aprendizado da confecção do RE e SD, possibil i tando ao aluno manipular os dados e esclarecendo possíveis

dúvidas no preenchimento dos formulários, sem acarretar prejuízos para a entidade de ensino devido a uma informação

digitada de forma incorreta.

Palavras Chave: SISCOMEX, Registro de Exportação, Solicitação de Despacho, simulação, tutorial.

ABSTRACT

Foreign Trade’s students learn that to a enterprise may export, it must to the inform full details to

SISCOMEX – Integrate System of Foreign Trade’s, witch is a system that integrated the registers, the updating and the

brazil ian commerce control, in the export and import operations. RE is a document obtined throught SISCOMEX

Export and it contains a set of information of business nature, exchange, tax and SD comes throught computerized

process, throught employee or fornander. Throught this request, the revenue supervisor untangles the export. As

SISCOMEX is a software that requires user´s experience and its access is granted only throught a proxy, the under-

graduate students are prevent from handling them. The objective from this work is to develop a system with simulation

and tutorial features to help in the learning process of completing or doing RE and SD, making possible for the student

to handle data and making clear possible doubts about fil ling in these forms, without causing disadvantage to institute

due to misinfor.

Palavras Chave: SISCOMEX, Registro de Exportação, Solicitação de Despacho, simulação, tutorial.

Keywords: SISCOMEX, Register of Exportation, Request of Forwarding, simulation, tutorial.

I - Introdução

Page 173: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

O SISCOMEX, Sistema Integrado de Comércio Exterior, foi implantado no início de 1993

com o objetivo de agil izar as operações de exportações e importações. As informações passaram a

ser registradas e analisadas on-line pelos órgãos que atuam em comércio exterior. Isso resultou em

um enorme ganho em agili zação, confiabili dade, rápido acesso às informações estatísticas, redução

de custos, etc.

Toda mercadoria que sai ou entra no país é submetida ao despacho aduaneiro, conforme

mostra a figura 1, onde a aduana verifica a exatidão das informações e o cumprimento da legislação.

Figura 1. Processo de Comércio Exterior

Fonte: WERNECK (1997)

Conforme NUNES NETO (1999), “o conhecimento das práticas aduaneiras a que estão

sendo submetidos importadores, despachantes e os órgãos governamentais pode auxil iar na busca

pela otimização, evitando os altos custos e a moralidade antes tão comuns”.

Na disciplina de Sistemática do Comércio Exterior Prática, do curso de Comércio Exterior

da UNIVALI, um dos objetivos é a aprendizagem sobre os processos envolvidos na exportação, o

que envolve, entre outros, a aprendizagem do SISCOMEX de exportação. Como é um sistema on-

line controlado pela Receita Federal, os alunos ficam impossibil itados de util izá-lo e cabe ao

professor apenas fazer-lhes uma demonstração.

De acordo com GARCIA (1997), o Registro de Exportação ou RE, como é conhecido, é

um documento emitido antes do embarque da mercadoria para o exterior. Neste registro está um

conjunto das informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal. Para poder embarcar a

carga é preciso ainda confeccionar um outro documento, a Solicitação de Despacho ou SD, onde os

dados do RE e nota fiscal estão vinculados para que autoridades aduaneiras verifiquem a

disponibili dade da mercadoria para ser embarcada.

Exportador

Despacho de

Exportação

Transporte

Internacional

Importador

Despacho de

Importação

Page 174: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

O objetivo geral do trabalho consiste em desenvolver um sistema educacional denominado

Sitrex capaz de auxiliar os acadêmicos de Comércio Exterior da UNIVALI na aprendizagem da

confecção de registro de operações e solicitações de despachos na área de exportação, esclarecendo

possíveis dúvidas sem o acesso à rede SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados).

No mercado existem muitos aplicativos para o SISCOMEX, mas são softwares para

despachantes aduaneiros, importadores, enfim usuários experientes neste sistema. Existe uma

grande carência na área educacional tratando-se de SISCOMEX de exportação, alunos e professores

do curso de Comércio Exterior da UNIVALI enfrentam dificuldades na hora da aprendizagem.

Como é um software da Receita Federal e on-line, é controlado por senhas e qualquer informação

errônea poderá gerar um grande transtorno para a entidade de ensino.

A limitação de senhas é um outro problema encontrado: conforme a Portaria da Secretaria

da Receita Federal nº 782 de 20 de junho de 1997, no seu artigo 16, o qual menciona que o acesso

aos sistemas informatizados será feito mediante uso privativo de senha pessoal e intransferível

(BRASIL, 2000).

Para o desenvolvimento do Sitrex adotou-se como metodologia a coleta de requisitos,

confecção da revisão bibliográfica, modelagem do sistema, implementação e testes.

• Coleta de requisitos: foram consultados profissionais na área de comércio exterior e

computação para que fossem estudados meios em que o software ajude no processo de

aprendizagem do aluno.

• Revisão bibliográfica: uma análise dos dados levantados na etapa anterior;

• Modelagem do sistema: nesta etapa foram definidos os cenários que compõe o sistema.

• Implementação: onde o projeto foi traduzido para uma linguagem de programação, o

PHP;

• Testes: o sistema foi submetido a dois testes em aulas do Comércio Exterior da

UNIVALI para que erros fossem verificados e corrigidos.

I I – Sitrex

Page 175: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

O Sitrex é um sistema na área de educação que apoiará o aluno na aprendizagem do

módulo de registros de operações e solicitações de despachos aduaneiros fornecido pela Secretaria

do Comércio Exterior com uma linguagem fácil e acima de tudo de uma forma mais segura. O

acadêmico não saberá somente como fazer uma RE ou SD, mas também conhecerá a utilidade de

cada campo a ser preenchido.

Esta ferramenta serve também como um “simulador” do SISCOMEX de exportação, pois o

aluno fornecerá informações capazes de preencherem os registros existentes, visando assim, uma

maior famili arização com o Sistema de Comércio Exterior. Isto porque segundo VALENTE (1998)

“as simulações constituem o ponto forte do computador na escola, pois possibili tam a vivência de

situações difíceis ou até perigosas de serem reproduzidas em aula, permitem desde a realização de

experiências químicas ou de balística, dissecação de cadáveres, até a criação de planetas e viagens

na história” .

O sistema segue a teoria do construtivismo, pois de acordo com DURLI (1999), este tipo

de software possibili ta a expressão e exploração individualizada, permitindo que os alunos

desenvolvam aspectos específicos na aprendizagem. A construção de "realidades virtuais" constitui

o melhor modelo para a aplicação desta teoria de aprendizagem.

Com o Sitrex não é preciso a instalação de um terminal conectado à rede SERPRO e

também não haverá problemas com a Receita Federal devido a uma informação digitada por um

aluno de forma incorreta, possibil itando assim, uma grande vantagem ao acadêmico e também ao

professor. Com a possibili dade de manusear o software de forma integral, podendo inclusive

cometer erros no preenchimento dos formulários e analisá-los, repensá-los e corrigi-los por conta

própria ou com a ajuda do professor, acredita-se que a ferramenta deverá dar um grande apoio a

aprendizagem, concretizada de forma mais habitual e natural.

O Sitrex é um sistema acessível via internet, e está disponível em

www.ceciesa.univali .br/~mateus/sitrex, possibili tando que alunos possam obter acesso a esta

ferramenta na universidade ou em casa e proporcionando ao professor mecanismos de comunicação

para mediar a aprendizagem dos alunos.

Page 176: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Aspectos operacionais do Sitrex

O Sitrex foi projetado para ter a mesmas características do SISCOMEX, porém com

objetivos somente educacionais, sem acesso à rede SERPRO. A navegação pelo software é através

de botões e links, que permitem ao aluno avançar para a próxima tela ou retornar a anterior e revê-

la. Porém, o usuário só poderá passar para a próxima tela se todos os campos estiverem preenchidos

de forma coerente, pois ao “pressionar o botão” todas os dados são analisados e caso haja alguma

divergência é solicitada a correção das informações, como ocorre no SISCOMEX, só que

auxili ando o aprendiz a identificar e corrigir os seus próprios erros. Existem links de ajudas em

alguns campos com a finalidade de que o aluno saiba a importância daquela determinada

informação, esclarecendo assim, possíveis dúvidas que poderão ocorrer durante a confecção dos

registros. Se o usuário posicionar o mouse em cima do campo a ser preenchido, aparecerá ao lado

do ponteiro na barra de status do browser uma mensagem auxili ando-o a informar o dado de

maneira correta.

Há no Sitrex duas interfaces: uma para o acadêmico e outra para o professor, os quais são

identificados no momento do login. Em ambas, ao entrar no sistema é exigida a digitação de uma

senha. Após a sua validação, no caso do acadêmico, o usuário pode optar pela emissão do RE ou do

SD. O SD só poderá ser emitido se o RE estiver concluído e correto.

No módulo do professor, além das funções disponíveis para os alunos é também possível

cadastrar exportadores e alunos, consultar as ações dos alunos e excluir todos os registros. O Sitrex

foi projetado para funcionar em rede, ou seja, na internet, facili tando assim o trabalho do professor

em realizar estas funções, bem como possibilitando ao aluno estudar o assunto em qualquer ponto

da rede. O professor tem permissão para alterar, consultar, conferir e excluir todos os registros

efetuados pelos alunos, mas o estudante só poderá acessar os seus próprios registros.

As figuras 1 e 2 mostram, respectivamente, as opções disponíveis para o professor e o

aluno.

Page 177: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Figura 2. Menu do professor

Fonte: Sitrex

Figura 3. Menu do aluno

Fonte: Sitrex

Page 178: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Registro de expor tação

A emissão do registro de exportação está divida em quatro partes: informações gerais,

forma de pagamento, descrição da mercadoria e valor da mercadoria.

Na inclusão das informações gerais do RE, é pedido para que o aluno identifique o

exportador, para isto existe um link de consulta dos possíveis exportadores. Caso a empresa

exportadora não conste nesta tabela, há uma opção para o professor cadastrá-la, fazendo este

assumir o papel da Receita Federal.

Figura 4. Inclusão das informações gerais do R.E.

Fonte: Sitrex

Na inclusão da forma de pagamento do RE, é pedido ao aluno para informar qual a

condição de venda para a exportação. Neste tópico, os INCOTERMS são apresentados através de

gráficos e desenhos explicando os custos e os riscos de cada condição e uma outra opção onde o

Page 179: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

acadêmico responderá perguntas através de sim ou não, orientando assim, a escolha da melhor

solução.

Após a finalização da inclusão, o registro poderá ser posteriormente conferido através da

opção conferência de registro de exportação que se encontra no menu de cadastro de R.E. Neste

tópico o aluno pode analisar o resultado de seu registro de exportação, proporcionando assim, uma

mensagem de sucesso para o caso de registros corretos. Já com registros incorretos (Figura 5), as

conseqüências da má decisão tomada por ele serão apresentadas com o objetivo de que o aprendiz

as analise e compreenda em que momentos e quais decisões fizeram-no cometer a falha e com isso

aprenda o que é preciso para que cada operação de exportação obtenha sucesso.

Figura 5. Tela de erro na conferência de R.E.

Fonte: Sitrex

Page 180: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Solicitação de despacho

Na inclusão da solicitação de despacho, é solicitado ao aluno que identifique o exportador,

para isto existe um link de consulta dos possíveis exportadores.

A emissão da S.D. está dividida em três partes: informações gerais, informações do

embarque e notas fiscais.

Figura 6. Inclusão das informações gerais da S.D.

Fonte: Sitrex

Depois da finalização da emissão do S.D., o professor que está no papel da Receita Federal

entra na opção “alterar situação da solicitação de despacho” (Figura 4) e menciona em qual canal de

distribuição a exportação do aluno se enquadra. Existem três opções de canais:

• Vermelho: conferência física e documental da exportação.

• Amarelo: conferência documental da exportação.

Page 181: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

• Verde: mercadoria liberada sem conferência aduaneira.

Após a distribuição, o professor pode também alterar a situação do despacho. As opções

existentes são: despacho liberado, despacho não liberado e despacho interrompido.

Figura 7. Alteração da situação da S.D.

Fonte: Sitrex

O acadêmico pode consultar todas as modificações efetuadas pelo professor na opção

“consultar situação da solicitação de despacho” com a finalidade de cumprir todas as exigências da

Receita Federal para a liberação de sua exportação.

Aspectos de análise e projeto de implementação

Para o desenvolvimento do Sitrex, adotou-se como metodologia a elaboração de

modelagem baseado em casos de uso, proposta pela UML.

O diagrama de use cases permitiu a modelagem dos cenários que compõe o sistema,

servindo como base para a implementação do sistema.

Page 182: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

A modelagem do domínio do sistema foi realizado através da identificação das classes e

suas associações, representando um modelo lógico que facili tou a implementação do banco de

dados. Por fim foram elaborados os diagramas de seqüência que através da modelagem de troca de

mensagens entre as classes, permitiu uma ótima percepção do comportamento descrito nos cenários.

De acordo com FURLAN (1998), um ator do diagrama de use cases interage com o

sistema podendo ser um usuário, dispositivo ou outro sistema e os use cases descrevem a

funcionalidade do sistema percebida por atores externos.

Apesar do SISCOMEX ser implementado no ambiente DOS definiu-se que o Sitrex seria

implementado no Windows/Linux, por isso foi necessário selecionar uma ferramenta de

programação que proporcionasse uma interface gráfica e interativa, que permitisse o acesso a banco

de dados para consulta e armazenamento de informações e à web, uma vez que o software necessita

rodar em rede. Analisando estas necessidades, selecionou-se o PHP como linguagem de

desenvolvimento do sistema e o mySQL como Sistema Gerenciador de Banco de Dados. Um dos

fatores que também motivou a seleção destas ferramentas é o fato de ambas serem disponíveis

gratuitamente, tornando o Sitrex um sistema com baixos custos de implementação.

Devido ao SGBD adotado ser relacional, elaborou-se o diagrama ER para a implementação

do mesmo, baseando-se no modelo de classes lógico definido.

Testes

Para efetuar a validação do sistema, depois da implementação foram aplicados dois testes

de usabil idade em sala de aula em turmas distintas da disciplina de Sistemática e Prática em

Comércio Exterior do curso de Comércio Exterior da UNIVALI com um intervalo de duas semanas

entre um teste e outro.

Os alunos manipularam o sistema a fim de detectar e confirmar problemas na interface e

nas funcionalidades do software. A avaliação realizada pelos usuários deu-se através de um

questionário para a coleta de opiniões sobre o sistema.

Page 183: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

Após o primeiro teste, os erros encontrados e as alterações sugeridas foram implementados

no Sitrex. No segundo teste não houve sugestões construtivas por parte dos alunos.

Tendo como base a avaliação dos alunos, ficou evidenciado que o software Sitrex

desenvolvido durante este trabalho, teve uma grande aceitação pelos alunos e professores, uma vez

que modificou a maneira de ensinar a emissão de R.E. e S.D.

III - Conclusão

De um modo geral, pode-se dizer que o Sitrex revolucionou o processo de ensino-

aprendizagem do Siscomex de Exportação, já que anteriormente cabia ao professor apenas fazer

uma demonstração do SISCOMEX aos alunos, devido a impossibili dade de util izar tal sistema.

Já foi dado o início para a construção de um software educacional para o curso de

Comércio Exterior, mas o Sitrex ainda necessita de algumas funções para torná-lo completo. Desta

maneira, recomenda-se a realização das atividades abaixo discriminadas:

• incorporar outras funções do SISCOMEX de exportação ao Sitrex, tais como: módulo

Drawback, DSE, Averbação, etc;

• construir um jogo educacional com os conceitos dos Incoterms, já que os alunos

possuem grande dificuldade de aprendizado destes termos;

• permitir que o professor altere as tabelas de registros do sistema; tais como: tabela de

país, moeda, unidade de despacho, etc.

Como resultado obteve-se uma publicação do trabalho no VII Simpósio de Informática e II

Mostra Regional de Software Acadêmico da PUCRS em Uruguaiana – RS, bem como as oficinas

realizadas em sala de aula da disciplina de Sistemática e Prática do curso de Comércio Exterior da

UNIVALI. Já existem outras universidades interessadas no sistema e espera-se ampliar o número de

professores e alunos beneficiados pela utili zação da ferramenta.

IV - Bibliografia

BRASIL. Siscomex Impor tação: Normas gerais. 13. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2000.

Page 184: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng

DURLI, Z. Informática na educação: relações pontuais entre os softwares educacionais, concepções

de aprendizagem e paradigmas educacionais. Curitiba, 1999. Disponível em:

<http://www.unoescjba.rct-sc.br/~zenilde/textos/inf_educacao.htm>. Acesso em: 20 set. 2001.

FURLAN, J. D. Modelagem de objetos através da UML . 1. ed. São Paulo: Makron Books, 1998.

GARCIA, L. M. Expor tar : rotinas e procedimentos, incentivos e formação de preços. 6. ed. São

Paulo: Aduaneiras, 1997.

NUNES NETO, F. L. Siscomex sem mistério: importação e despacho. 1. ed. São Paulo:

Aduaneiras, 1999.

VALENTE, J. A. Diferentes usos do computador na educação. Campinas, 1998. Disponível em:

<http://www.edutecnet.com.br>. Acesso em: 12 set. 2001.

WERNECK, P. L. Comércio exter ior & despacho aduaneiro. 2. ed. Curitiba: Juruá, 1997.