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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO OPERA - SISTEMA DE TRIAGEM DE INFORMAÇÕES PARA FORMAÇÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS, PARA O SETOR DE INTELIGÊNCIA DA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - SC Área de Sistemas de Informação por Ademir Miguel Evaristo Júnior Carlos Henrique Bughi, Bel. Orientador Itajaí (SC), dezembro de 2006

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR

CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

OPERA - SISTEMA DE TRIAGEM DE INFORMAÇÕES PARA FORMAÇÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS, PARA O SETOR DE INTELIGÊNCIA DA

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - SC

Área de Sistemas de Informação

por

Ademir Miguel Evaristo Júnior

Carlos Henrique Bughi, Bel. Orientador

Itajaí (SC), dezembro de 2006

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR

CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

OPERA - SISTEMA DE TRIAGEM DE INFORMAÇÕES PARA FORMAÇÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS, PARA O SETOR DE INTELIGÊNCIA DA

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - SC

Área de Sistemas de Informação

por

Ademir Miguel Evaristo Júnior Relatório apresentado à Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão do Curso de Ciência da Computação para análise e aprovação. Orientador: Carlos Henrique Bughi, Bel.

Itajaí (SC), dezembro de 2006

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DEDICATÓRIA

À minha esposa e companheira, Carine,

Aos meus pais Ademir e Lourdete.

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iii

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por ter me abençoado e proporcionado sucesso em tudo aquilo que

me proponho a trabalhar com perseverança.

A minha esposa Carine Dallagnol de Campos Evaristo, que sem dúvida foi quem mais me suportou

nas horas de dedicação a este projeto, e me deu forças nas horas difíceis.

Aos meus pais Ademir Miguel Evaristo e Lourdete Evaristo, que sempre acreditaram no meu

potencial.

Ao meu orientador neste projeto Carlos Henrique Bughi, pelos momentos de esclarecimento e

escolha do melhor caminho a seguir em momentos difíceis, e pelas idéias sempre contundentes e

alinhadas ao projeto.

Aos meus colegas de trabalho Fabiano Girardi, Alan Edgar Sultowski e Luís Felipe Pereira que

sempre me ajudaram quando foi preciso.

Ao LCA - G10 (Laboratório de Computação Aplicada da Univali), pela ajuda dedicada a este

projeto.

Ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina, que não mediu esforços para a

realização do projeto, cabe aqui um agradecimento a todas as pessoas envolvidas: do Núcleo de

Inteligência: Tarcísio Floriano Silva Júnior, Paulo Roberto (Deitos), Alberto Guesser, do Núcleo de

Operações Especiais: Adalto Gomes, do Núcleo de Informática: Gedson Lanzarin, Bruno Venturin,

Lourival da Cunha Borba, da Seção de Policiamento e Fiscalização: Arcelino Antônio de Campos, e

ao Superintendente: Ademar Paes.

Por fim, a todos os companheiros que de alguma forma contribuíram com suas idéias e sugestões.

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SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS.................................................................vii LISTA DE FIGURAS..............................................................................viii LISTA DE TABELAS ...............................................................................ix

RESUMO.....................................................................................................x

ABSTRACT................................................................................................xi 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................1 1.1 PROBLEMATIZAÇÃO................................................................................... 3 1.1.1 Formulação do Problema .............................................................................. 3 1.1.2 Solução Proposta ............................................................................................ 3 1.2 OBJETIVOS ..................................................................................................... 4 1.2.1 Objetivo Geral................................................................................................ 4 1.2.2 Objetivos Específicos...................................................................................... 4 1.3 METODOLOGIA............................................................................................. 5 1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ..................................................................... 6

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................7 2.1 SEGURANÇA PÚBLICA ................................................................................ 7 2.1.1 Análise Histórica ............................................................................................ 7 2.1.2 O Estado e a Segurança Pública.................................................................... 8 2.1.3 Entendimento do conceito de Segurança Pública....................................... 13 2.1.4 Sociedade e Segurança Pública.................................................................... 17 2.2 GEOPROCESSAMENTO ............................................................................. 18 2.2.1 Mapa e Carta................................................................................................ 19 2.2.2 Escala ............................................................................................................ 19 2.2.3 Sistemas de Informação Geográfica (SIG) ................................................. 20 2.2.4 Mapeamento da Criminalidade................................................................... 22 2.2.5 Conceito de WebMapping ........................................................................... 24 2.2.6 Aplicação com suporte geoespacial na área de Segurança Pública ........... 25 2.3 BANCO DE DADOS GEOGRÁFICO .......................................................... 26 2.3.1 Representação de Informações Geográficas ............................................... 27 2.3.2 Tipos de Arquitetura.................................................................................... 30 2.3.3 Aplicações de Dados Geográficos ................................................................ 31 2.4 APLICAÇÕES WEB COM SOFTWARE LIVRE....................................... 32 2.4.1 Sistemas de Informação Baseado na Web .................................................. 33 2.4.2 Software Livre (Open Source)..................................................................... 34 2.5 TECNOLOGIAS ADOTADAS PARA O PROJETO .................................. 35 2.5.1 Apache Web Server...................................................................................... 35 2.5.2 PHP ............................................................................................................... 36

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2.5.3 MapServer / MapScript ............................................................................... 36 2.5.4 MapServer Guarani ..................................................................................... 37 2.5.5 PostgreSQL / PostGIS.................................................................................. 39 2.6 ANÁLISE DE SOLUÇÕES SIMILARES..................................................... 40 2.6.1 Projeto Delegacia Legal ............................................................................... 41 2.6.2 Programa Delegacia Eletrônica................................................................... 44 2.6.3 THEMIS – Sistema de Apoio a Segurança Pública.................................... 46 2.6.4 Comparação dos Sistemas Similares com o Sistema Proposto .................. 48

3 PROJETO.............................................................................................50 3.1 MODELAGEM DO SISTEMA ..................................................................... 50 3.2 REQUISITOS ................................................................................................. 51 3.2.1 Requisitos Funcionais .................................................................................. 51 3.2.2 Requisitos Não-Funcionais .......................................................................... 54 3.2.3 Regras de Negócio ........................................................................................ 54 3.2.4 Diagrama de Classe...................................................................................... 56 3.2.5 Diagrama de Casos de Uso........................................................................... 57 3.2.6 Análise de Riscos .......................................................................................... 60

4 DESENVOLVIMENTO ......................................................................62 4.1 MODELAGEM ENTIDADE RELACIONAMENTO.................................. 62 4.2 CRIAÇÃO DA BASE DE DADOS ................................................................ 65 4.3 FRAMEWORK DE DESENVOLVIMENTO............................................... 65 4.3.1 Framework ScriptCase ................................................................................ 66 4.3.2 Framework MapServer Guarani ................................................................ 67 4.4 SISTEMA........................................................................................................ 70 4.4.1 Módulo de Acesso......................................................................................... 71 4.4.2 Módulo de Cadastros ................................................................................... 72 4.4.3 Módulo de Ocorrências/Denúncias ............................................................. 73 4.4.4 Módulo de Geoprocessamento..................................................................... 75 4.4.5 Módulo de Relatórios ................................................................................... 75 4.4.6 Testes, Ajustes e Validações do Sistema...................................................... 76 4.5 PRINCIPAIS DIFICULDADES ENCONTRADAS ..................................... 77

5 TRABALHOS FUTUROS ..................................................................79

6 CONCLUSÕES ....................................................................................80

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................82

GLOSSÁRIO.............................................................................................86

A APÊNDICE DE REUNIÕES ..............................................................88 A.1 ATA 01/2006 ................................................................................................... 88 A.2 ATA 02/2006 ................................................................................................... 91 A.3 ATA 03/2006 ................................................................................................... 93 A.4 ATA 04/2006 ................................................................................................... 96

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A.5 ATA 05/2006 ................................................................................................... 98

B BASE DE DADOS................................................................................99 B.1 SCRIPT DE CRIAÇÃO DA BASE DE DADOS .......................................... 99

C PROJETO...........................................................................................106

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LISTA DE ABREVIATURAS

ANSI American National Standard Institute ASF Apache Software Foundation CAD Computer Assisted Design CTTMAR Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar DPRF Departamento de Polícia Rodoviária Federal DPRF-SC Departamento de Polícia Rodoviária Federal do Estado de Santa Catarina ESG Escola Superior de Guerra GIS Geographic Information System GPS Global Positioning System HTML Hyper Text Markup Language HTTP Hiper Text Transmission Protocol HTTPD Hiper Text Transmission Protocol Daemon IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística LCA Laboratório de Computação Aplicada OGR Opensource Graphical Reader ORDBMS Sistema de Banco de Dados Objeto-Relacional OSS/FS Open Source Software / Free Software PDF Portable Document Format PHP Hypertext Preprocessor PRF Policial Rodoviário Federal SAD Sistema de Apoio a Decisão SCO Sistema de Controle Operacional SIG Sistema de Informação Geográfica SIW Sistema de Informação Web SQL Structure Query Language SSP-RJ Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro UML Unified Modeling Language UMN University of Minnesota UNIVALI Universidade do Vale do Itajaí

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Estrutura geral de um Sistemas de Informação Geográfica..............................................21 Figura 2. Arquitetura webmapping.................................................................................................24 Figura 3. Evolução do mapeamento ...............................................................................................25 Figura 4. Representação raster (matricial) vetorial de um mapa temático .......................................29 Figura 5. Representação da arquitetura dual...................................................................................30 Figura 6. Representação da arquitetura integrada ...........................................................................31 Figura 7. Arquitetura do sistema proposto .....................................................................................35 Figura 8. Interface do framework MapServer Guarani ...................................................................39 Figura 9. Delegacia Legal – Tela de suporte e consulta de dados ...................................................43 Figura 10. Delegacia Legal – Localização no mapa da ocorrência..................................................43 Figura 11. Delegacia Eletrônica – Tela inicial do sistema ..............................................................45 Figura 12. Delegacia Eletrônica – Tela de registro de denúncia anônima .......................................46 Figura 13. THEMIS – Tela de análise espacial de ocorrências em bairros do Rio de Janeiro..........47 Figura 14. THEMIS – Tela de consulta com base na análise espacial mostrada..............................48 Figura 15. Diagrama de classes do sistema ....................................................................................57 Figura 16. Diagrama de casos de uso do sistema............................................................................59 Figura 17. Caso de uso do módulo de ocorrências..........................................................................59 Figura 18. Caso de uso do módulo geoespacial ..............................................................................60 Figura 19. Interface principal DBDesigner 4..................................................................................63 Figura 20. Diagrama de entidade relacionamento...........................................................................64 Figura 21. Interface principal Framework ScriptCase. ...................................................................67 Figura 22. Ferramenta administrativa MapServer Guarani .............................................................68 Figura 23. Análise geoespacial ......................................................................................................69 Figura 24. Tela de acesso ao sistema OPERA................................................................................70 Figura 25. Menu do sistema OPERA .............................................................................................71 Figura 26. Manter nível de acesso..................................................................................................72 Figura 27. Manter superintendência...............................................................................................73 Figura 28. Manter ocorrência/denúncia..........................................................................................74 Figura 29. Controle de pessoas com diferentes envolvimentos. ......................................................74 Figura 30. Manter pessoas .............................................................................................................75 Figura 31. Relatório de ocorrências/denúncias por enquadramento ................................................76 Figura 32. Trecho de código da layer superintendência..................................................................78

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Resultados operacionais de 2005 ......................................................................................2 Tabela 2. Tipos de representações de informações geográficas ......................................................28 Tabela 3. Comparação entre sistemas similares e o sistema proposto .............................................49

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RESUMO

EVARISTO JR., Ademir Miguel. OPERA - Sistema de Triagem de Informações para Formação de Operações Especiais, para o Setor de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal - SC. Itajaí, 2006. 127 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciência da Computação)–Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, 2006. A área de segurança pública, geralmente é uma das maiores preocupações dos governantes, seu principal objetivo é assegurar que os direitos dos cidadãos não sejam violados. Na prática, levando-se em conta o aumento dos índices de violência, a garantia de proteção ao cidadão estar cada vez mais comprometida e os recursos necessários investidos nesta área estarem cada vez mais escassos, surgiu a proposta do mapeamento das ocorrências policiais e das denúncias, para assim determinar os pontos críticos de maior incidência dos acontecimentos, auxiliando os órgãos responsáveis, a prestar serviço de uma maneira mais eficiente, utilizando conceitos de webmapping e fazendo o georeferenciamento das ocorrências e denúncias policiais de maior expressão. Diante dessa idéia surgiu o sistema OPERA – Sistema de Triagem de Informações para Formação de Operações Especiais, para o Setor de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal SC – que tem como principal objetivo, auxiliar os gestores responsáveis no combate as maiores incidências de crimes e denúncias, viabilizando a investigação, a formação de operações especiais, e tomar conhecimento das reais necessidades dos usuários das rodovias. Este projeto teve como base informações fornecidas por autoridades policiais. Com base nestes dados, foi gerada uma interface geoespacial por meio de mapas, e de acordo com a necessidade da investigação, poderá se investigar determinada área, ou simplesmente averiguar as regiões de maior acúmulo de crimes ou denúncias de maior destaque, auxiliando a tomada de decisão das autoridades. O sistema faz uso de tecnologia open source, banco de dados geoespacial PostgreSQL/PostGIS; ambiente Web, ferramenta de desenvolvimento PHP; e servidor de mapas MapServer. Palavras-chave: Sistemas de Informação. Sistema de Informação Geográfica. Segurança Pública.

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ABSTRACT

The public security area is usually one of the biggest concerns of the government, this main objective is to assure that the rights of the citizens are not violated. In a real situation, observing the increase of violence rates, the protection rights of the citizen being ignored and the necessary resources invested in this area decreasing every time, it has appeared the proposal of the police occurrences and denunciations mapping, thus to determine the critical points of the high incidence, assisting the responsible agencies to work in efficient way, using concepts of webmapping and making the geo-referencing of the occurrences and police denunciations of bigger expression. Ahead of this idea appeared the system OPERA - System of Information Selection for Formation of Special Operations, for the Intelligence of Road Federal Police SC area - that has as main objective to assist the responsible managers in the combat of the biggest crimes and denunciations incidences, making possible the inquiry, the formation of special operations, and to get information of the real necessities of the highway users. This project was based on the information supplied by police authorities. Based on these data, a geospacial interface using maps was generated, according to the necessity of the inquiry, it will be possible to investigate determined area, or simply to inquire the regions with high rates of crimes or denunciations, assisting the authorities decision making. The system uses open source technology, geospacial data base PostgreSQL/PostGIS; Web environment, development tool PHP; map server MapServer. Keywords: Information Systems. Geographic Information Systems. Public Security.

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1 INTRODUÇÃO

O DPRF (Departamento de Polícia Rodoviária Federal), desde sua fundação em 1928, vem

trabalhando para garantir o cumprimento da legislação de trânsito nas rodovias e estradas federais,

elaborando atividades para assegurar a regularidade, segurança e fluência no trânsito, proteger os

bens patrimoniais e a eles incorporados, bem como fazer respeitar os regulamentos relativos à faixa

de domínio das rodovias federais e suas travessias para fins de prestação de serviços de

patrulhamento ostensivo e de utilidade pública (PORTÃO, 2005).

Dentre as principais atividades da instituição, destaca-se a análise das informações

estratégicas feitas pelo Núcleo de Inteligência da DPRF, objetivando combater os diversos tipos de

infrações e crimes realizados, principalmente dentro do perímetro das rodovias e estradas federais.

Como exemplos podem-se citar:

• Contrabando;

• Tráfico de entorpecentes, de menores;

• Prostituição Infantil;

• Furto de veículos;

• Desmanche de veículos;

• Roubo de cargas;

• Jogos de azar;

• Porte ilegal de armas; e

• Crimes contra a vida, o patrimônio, a ecologia e o meio ambiente.

O Núcleo de Inteligência do DPRF tem como principais competências: (a) identificar,

acompanhar e avaliar as ameaças reais ou potenciais à área de atuação das Superintendências

Regionais e Postos Rodoviários; (b) mobilizar o pessoal necessário para investigação e tratamento

das ocorrências; (c) garantir a integridade da denúncia e resguardar as fontes de informação de

qualquer responsabilidade; e (d) coletar informações necessárias às investigações, junto aos órgãos

de inteligência de segurança pública, como os serviços reservados das polícias militar, civil, federal

e exército brasileiro (BRASIL, 2004).

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Na atualidade, os motivos para se mobilizar uma operação especial para investigar e

combater os diversos tipos de crimes são através de denúncias populares encaminhadas aos

Policiais Rodoviários, através de boletins de ocorrências elaborados pelos postos e delegacias

regionais e também pela comunicação de acontecimentos por telefone ou escrita.

Na Tabela 1, pode-se verificar a incidência de algumas denúncias onde foram mobilizadas

operações especiais de busca e apreensão com sucesso.

Tabela 1. Resultados operacionais de 2005

Apreensões Através de Operações Especiais Drogas Contrabando Armas Maconha: 238 toneladas CDs: 1.054.959 unidades De fogo: 1.312 unidades Cocaína: 2.4 toneladas Cigarro: 1.659.809 pacotes Munições: 87.808 unidades

Fonte: Adaptado de DPRF (2006).

Entre as principais atribuições do Núcleo de Operações Especiais do DPRF estão: (a)

gerenciamento das atividades de policiamento rodoviário, e operações realizadas relacionadas com

a segurança pública; (b) executar e controlar operações especiais desencadeadas pelas unidades

regionais, que envolvam missões que exijam táticas, armamento e ações especiais; e (c) promover

operações de prevenção e repreensão de ações que infrinjam a lei. (DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO,

2004).

A execução e desenvolvimento deste Trabalho de Conclusão de Curso de Ciência da

Computação justifica-se por contemplar o levantamento de requisitos, análise e desenvolvimento de

uma solução computacional que faz utilização de diversas tecnologias, conceitos, conhecimentos e

teorias como: (a) utilização de ambiente Internet e servidor Web Apache; (b) banco de dados

PostgreSQL, com módulo geoespacial PostGIS; (c) utilização de um Servidor de Mapas MapServer

para análise geoespacial; (d) utilização do conceito de webmapping; e (e) Utilização da linguagem

PHP.

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3

1.1 PROBLEMATIZAÇÃO

1.1.1 Formulação do Problema

O procedimento utilizado pelo Núcleo de Inteligência do DPRF para triagem das

informações, é totalmente manual e não sistêmico dependente da experiência e do conhecimento

específico das pessoas responsáveis envolvidas, tornando-se um processo moroso devido a fatores

como a indisponibilidade da linha telefônica, o extravio de formulários que acontecem

freqüentemente, a credibilidade da denúncia e falta de recurso humano.

Na existência de uma denúncia ou ocorrência de destaque, o Policial Rodoviário

responsável pela região onde ocorreu o fato aciona a Superintendência Regional do DPRF-SC,

sediada em Florianópolis, via linha telefônica; formulário escrito ou via e-mail este, por sua vez,

aciona o Núcleo de Inteligência para averiguar fatores para triagem da ocorrência como o grau de

veracidade do fato e o grau de idoneidade da fonte da denúncia. Se for constatado que a denúncia

tem fundamento, se inicia a fase investigativa, que é composta, de várias etapas, entre elas, estudo

de campo de ação, acompanhado de um monitoramento detalhado do local, e conforme o grau de

dificuldade de investigação há envolvimento de policiais disfarçados, utilização de escutas

telefônicas e definição do armamento e equipamento a ser utilizado, para posterior ação do Núcleo

de Operações Especiais, onde são formados os mais variados tipos de missões, que tem como

objetivo fazer o necessário para extinguir o foco da criminalidade, agindo com pessoal altamente

treinado do próprio núcleo, ou de forma integrada com outras polícias.

1.1.2 Solução Proposta

A solução proposta tem como objetivo a informatização e controle do processo, desde a

formação das ocorrências de maior ênfase, análise investigativa, operações idealizadas e executadas

mediante estudo dos setores responsáveis, tornando um procedimento confiável. Também

aproveitando-se do fato de que hoje a DPRF já atinge aproximadamente o índice de 80% (oitenta

por cento) de postos informatizados e conectados via rede, o Sistema proposto torna-se um

importante aliado para proporcionar fonte de informação confiável e comunicação eficiente via

Internet, contribuindo para o sucesso da ação policial, e auxiliando o gestor do processo na tomada

de decisão correta, através de fatos e dados visualizados de forma espacial através de mapas que

compreendam a circunscrição de abrangência das rodovias e estradas federais; postos rodoviários;

delegacias regionais e cidades envolvidas e ponto de referência, em escalas variadas, onde o usuário

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poderá fazer uma análise mais precisa tendo em vista a quantidade de ocorrências de denúncias em

determinada região ou trecho das rodovias ou estradas, que poderá ser um fator determinante para

formação das operações especiais.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

O objetivo geral do projeto é o desenvolvimento de um Sistema de Triagem de Informações

para Formação de Operações Especiais (OPERA), baseado em ambiente Web, utilizando banco de

dados geoespacial, tecnologia open source, e servidor de mapas MapServer, que será utilizado

como uma ferramenta de auxílio aos gestores do Núcleo de Inteligência atual do DPRF no que se

refere ao auxílio na tomada de decisão para formação de operações especiais.

1.2.2 Objetivos Específicos

Como objetivos específicos deste projeto estão:

• Pesquisa de soluções similares;

• Definição dos requisitos funcionais e não funcionais;

• Estudo de funcionamento e conceitos de tecnologias necessárias para a implementação

de Sistemas na Internet;

• Estudo de funcionamento de linguagem de programação baseada na Internet;

• Estudo de funcionamento e tecnologias utilizadas pelo Servidor MapServer;

• Estudo de funcionamento de banco de dados geoespacial;

• Modelagem dos processos do Sistema;

• Modelagem dos dados do Sistema;

• Construção do Sistema;

• Testes, ajustes, e validação do Sistema; e

• Documentação de desenvolvimento.

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1.3 Metodologia

Para um melhor entendimento do trabalho, o mesmo foi dividido em etapas, embora estas

etapas não sejam baseadas em uma metodologia específica, seguem o modelo proposto pelo Curso

de Ciência da Computação. Com esse modelo as etapas podem ser refeitas se houver necessidade. O

trabalho foi dividido nas seguintes fases:

• O levantamento de bibliografias e materiais de apoio foi feito através de artigos,

trabalhos científicos, teses, livros e internet. O objetivo foi reunir o maior número de

materiais necessários para definir adequadamente o problema, aprofundando o

conhecimento de vários conceitos de segurança pública, sistemas de informação

geográfica, banco de dados geoespaciais, software livre entre outros.

• Foi feita uma triagem de materiais, levando-se em conta apenas aqueles considerados de

maior importância, a análise temporal também foi requisito, mas isto não descartou a

utilização de materiais de datas um pouco mais antigas, para agregar valor ao

documento. De posse destes materiais, iniciou-se o processo de estudo e redação dos

capítulos que fazem parte deste documento do Trabalho de Conclusão de Curso.

No princípio da pesquisa científica, foram estudados diversos materiais sobre segurança

pública, um dos temas conceituais mais importantes do trabalho, e sem dúvida um assunto dos mais

complexos a se abordar.

Na seqüência, foi feito um estudo sobre principais conceitos envolvendo geoprocessamento;

sistemas de informação geográfica; webmapping e banco de dados geográfico, para maior

conhecimento nas tecnologias.

A seguir, são abordados assuntos relativos a conceitos de software livre, tecnologias, e

ferramentas escolhidas para execução deste projeto, que seguem o principio de código aberto,

descrevendo as principais características de cada uma das ferramentas utilizadas. Finalizando a fase

de fundamentação teórica é feito um comparativo de algumas soluções similares existentes.

Na modelagem, foram utilizados conceitos sobre UML (Unified Modeling Language –

Linguagem de Modelagem Unificada), apresentando como resultados os requisitos funcionais e não

funcionais, bem como os principais diagramas gerados pela ferramenta de modelagem. Essa etapa

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tem como objetivo representar da melhor forma possível o sistema proposto, facilitando a posterior

implementação do mesmo.

1.4 Estrutura do Trabalho

O trabalho está estruturando em quatro capítulos:

1. Introdução: Composta pela problematização, formulação do problema, solução proposta

e objetivos geral e específicos;

2. Fundamentação Teórica: Composta por vários sub-capítulos, sobre segurança pública,

geoprocessamento, banco de dados geográfico, aplicações web com software livre,

tecnologias adotadas para o projeto e análise de soluções similares;

3. Projeto: Composto pelas etapas de análise de requisitos funcionais e não funcionais,

modelagem conceitual, com apresentação das principais funcionalidades e diagramas do

projeto.

4. Desenvolvimento: Composto pela metodologia aplicada, ferramentas utilizadas na

modelagem, desenvolvimento e ambiente operacional, documentação dos principais

programas desenvolvidos.

5. Trabalhos Futuros: Composto por recomendações e oportunidades de melhorias para

trabalhos futuros, que poderão aprimorar inda mais o projeto.

6. Conclusões: Principais considerações sobre o projeto, facilidade, e dificuldades

encontradas no decorrer do trabalho acadêmico, oportunidades para trabalhos futuros

possíveis de serem realizados.

O texto ainda inclui apêndices que complementam as informações apresentadas no decorrer

do trabalho.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 SEGURANÇA PÚBLICA

2.1.1 Análise Histórica

Por volta de 1940, a população brasileira era predominantemente rural, os freios sociais

funcionavam, a religiosidade do povo reprimia excessos e os coronéis conduziam os submissos, a

violência da época não era exposta devido à falta de preparo da imprensa, a incidência da

criminalidade era baixa e denominada formal ou informalmente pela polícia. Surgiu então a

estrutura básica da Justiça, do Ministério Público, do sistema prisional e da Polícia Judiciária que se

organizaram para atender ao modelo proposto, para a época a Segurança Pública era satisfatória

para sua demanda.

Nos anos 50, época do governo de Juscelino Kubitschek, as mudanças começaram a

acontecer. A era rádio chegou ao interior, as rodovias facilitaram o trânsito e a migração para as

cidades teve início. Os freios sociais começaram a afrouxar e, com isso, a criminalidade passou a

tomar nova feição e a exigir mais das instituições, mas apesar de tantos fatos novos, a atuação do

poder policial-judiciário penal, continuou a mesma (SOARES, 1997).

Nas décadas seguintes as mudanças sociais aceleraram. No regime militar as comunicações

se desenvolveram, os índices de violência aumentaram, e ainda assim o modelo de Segurança

Pública continuou o mesmo. A Constituição inovou em todas as áreas exceto na de segurança

pública. A questão principal está no modelo, pois a forma dos procedimentos, os passos a serem

seguidos, enfim o “modus operandi” foi disciplinado em 1942, para um Brasil diferente do atual,

onde a oferta dava vazão à demanda. Hoje o momento é outro, ou os governantes atualizam o

modelo atual, e com ele se reestruture as instituições para seu novo papel, ou cada vez mais

deixaremos a desejar na finalidade última do Estado (SETTE CÂMARA, 2002).

A impunidade que tantos culpam a polícia decorre dos fatores já apresentados, pequenos

conflitos que poderiam ser facilmente mediados, e delitos de menor ofensividade que chegam a ser

registrados na polícia, raramente chegam ao sistema, levando ao descrédito o Estado. Os juizados

de pequenas causas, criados para atender essa carência, foram rapidamente atacados pela brutal

demanda e se tornaram obsoletos, especialmente na área criminal.

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O aparato policial-judiciário-penal está sob responsabilidade dos Estados, a União zela

apenas pelos seus bens, serviços e interesses. Os recursos orçamentários destinados

constitucionalmente pelos Estados ao Ministério Público e à Justiça está muito abaixo do

necessário, gerando limitações da folha de pagamento, desproporção de Juízes em relação à

população, o executivo é pressionado pelas demandas dos demais setores e sequer pode aumentar os

efetivos da própria polícia (SANTIAGO, 1993).

A questão da segurança pública é muito maior que a questão policial, e sua solução requer a

quebra de paradigmas consagrados, mas apesar de parecer óbvio o que deve ser feito, as resistências

às mudanças são grandes. Porém a solução da crise da insegurança requer disposição, coragem,

ousadia e criatividade, para que os municípios assumam a responsabilidade direta e encargos de

uma parcela da segurança pública.

2.1.2 O Estado e a Segurança Pública

Os gregos estudavam o Estado mais como uma abstração do que uma realidade, e o

analisaram mais pelas características que deveria apresentar para que fosse propício à realização de

uma vida confortável, do que pelas características que pudessem diferenciar os Estados entre si. O

enfoque que davam a seus estudos era moral e ético.

Os romanos, embora responsáveis pela instituição do Direito e de códigos que

influenciariam os séculos seguintes, não contribuíram com avanços significativos em relação ao

pensamento político construído pelos gregos. Mesmo se referenciarmos a ascensão do cristianismo

e a primazia dos assuntos religiosos sobre vários aspectos da vida humana e sobre a formulação de

novos valores e princípios, a contribuição dos romanos se notabilizou mais pelo debate em torno

dos poderes dos soberanos e da autoridade espiritual do Papa. “Até o século XV, as teorias políticas

eram concebidas como formas adequadas de criação de 90 (noventa) leis justas e instituições legais

que pudessem garantir correção e justiça nas decisões” (LOPES, 1990).

A Constituição Federal de 1988 referencia no art. 144, a segurança pública, como sendo

dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem

pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

A falta de segurança é uma preocupação que as pessoas tem constantemente devido às

ameaças a que estão sujeitas, cabe ao Estado proporcionar ao cidadão uma prestação de serviço de

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qualidade, e exercer o poder de polícia, para garantir o cumprimento dos deveres individuais e

coletivos, cabe ao cidadão exigir seus direitos e contribuir para o bem comum da sociedade.

Segundo Sette Câmara (2002), segurança é um estado de espírito, ou seja, é uma sensação

influenciada por fatores externos. Um bom exemplo é a diferença entre caminhar numa rua limpa e

bem iluminada e num beco escuro. O risco de ser atacado existe em ambos. A diferença está na

probabilidade de que tal ocorra, transformando o risco em perigo.

Para Santiago (1993), o conceito de Segurança Pública pode ser entendido como sendo: O

grau relativo de tranqüilidade que compete ao Estado proporcionar ao cidadão, garantido-lhe os

direitos de locomoção, vida, propriedade e zelando pela manutenção dos costumes e dos princípios

de moral social. Ou em outras palavras, é a manifestação do poder do Estado fundamentada na

ordem jurídica, objetivando o exercício da força na garantia do direito.

Para Silva (1984) segurança, qualquer que seja sua aplicação, insere o sentido de tornar a

coisa livre de perigos, livre de incertezas, assegurada contra danos ou prejuízos, afastada de todo

mal. Traduz, portanto, a qualidade ou condição de estar seguro, livre de perigos e riscos, de estar

afastado dos danos ou prejuízos eventuais. Para Lazzarini (1999), ela será, em termos genéricos, a

certeza de que tudo trabalha, coordenadamente, na atividade humana considerada, ou seja, com

plena capacidade para enfrentar, com êxito, disfunções.

Para Moreira Neto (1989), segurança representa, sem dúvida, um campo muito amplo, além

de ser antiga preocupação do Estado. O atendimento à segurança pública extravasa as possibilidades

administrativas e demanda atuações de natureza política, judicial e social. Esse autor considera

segurança um valor social a ser mantido ou alcançado, em que o interesse coletivo pela existência

da ordem jurídica e pela incolumidade do Estado e dos indivíduos esteja atendido, a despeito de

comportamento e situações adversas. Ele afirma que, para manter ou alcançar esta situação, o

Estado deverá atuar preventiva ou repressivamente em quase todos os setores da atividade humana,

devido à multiplicidade de fatores, comportamentos e situações de risco envolvidas.

No entender de Lazzarini (1999), o conceito de segurança pública é o afastamento, por meio

de organizações próprias, de todo o perigo, ou de todo o mal que possa afetar a ordem pública, em

prejuízo da vida, da liberdade ou do direito de propriedade do cidadão. A segurança pública,

portanto, é limitadora das liberdades individuais, estabelecendo que a liberdade do indivíduo, em

fazer aquilo que a lei não lhe veda, não pode ir além da liberdade assegurada aos demais.

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É importante destacar o entendimento que a doutrina da Escola Superior de Guerra (ESG)

tem sobre segurança, pois ela está refletida na organização policial brasileira, particularmente no

que diz respeito às policias militares. A segurança, segundo a doutrina de Siqueira Neto (1978),

pode ser individual, comunitária e nacional:

• A segurança individual se refere à necessidade que o homem tem de sentir-se interna e

externamente seguro, seja pela proteção aos seus direito fundamentais de liberdade,

propriedade, locomoção, proteção contra o crime, etc., seja pela garantia de solução dos

seus problemas como saúde, educação, subsistência, moradia e oportunidade social;

• A segurança comunitária representa a garantia dos elementos que dão estabilidade ao

grupo social, inclusive disciplinando as relações entre propriedade, capital e trabalho,

para sua plena utilização no interesse comum. As seguranças individual e comunitária se

realizam através da manutenção da ordem pública, que as compreende. Mas o Estado,

além disso, deve proteger todo o corpo social contra quaisquer obstáculos que se

anteponham à concretização dos interesses e aspirações nacionais; fala-se aqui da

segurança nacional cuja doutrina marcou profundamente a organização, operação e o

emprego das organizações encarregadas da segurança pública em nosso país; e

• A segurança nacional se exerce pela garantia das expressões do poder nacional que lhe

dão suporte, as quais se situam nos campos políticos, econômico, psicossocial e militar.

O grau de garantia da nação guarda relação com o nível de segurança de cada uma

dessas expressões. A preservação da capacidade de ação das expressões do poder

nacional é função dessa segurança.

Os setores responsáveis pela segurança pública em nosso país, que efetuavam a manutenção

da ordem pública através de ações que garantissem a segurança individual e comunitária, ficaram

indelevelmente marcadas pela doutrina da segurança nacional, no que se refere a sua organização,

forma de operação e emprego, principalmente as corporações policiais militares.

Segurança Pública quer dizer segurança da coletividade, ou seja, trata-se de um fenômeno

social e um elemento de equilíbrio essencial à manutenção da vida em comum. Ela traz implícita a

idéia do direito que tem o cidadão de sentir-se resguardado de lesões a sua pessoa e a seu

patrimônio. Implica a obrigação, que cabe ao Estado, de criar condições que proporcionem aos

cidadãos a garantia de existência, livre de ameaças ou restrições abusivas a seus direitos, dentro do

seu objetivo amplo de promover o bem estar geral. Essa garantia está baseada na ordem jurídica,

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que compreende as normas coercitivas ditadas pelo Poder Público para regular as relações e

proteger os interesses dos cidadãos entre si ou dele próprio em relação a eles. Entre essas normas,

no campo da segurança pública, tem especial relevo as que coíbem as práticas mais diretamente

nocivas e ameaçadoras ao convívio social, ou seja, às leis penais. Da forma como essas leis são

respeitadas, ou é imposta sua obediência pelo Estado, resulta o estado de garantia que configura a

segurança pública. Nem só da estrita observância ou imposição da lei, contudo, depende a

segurança pública. Suas necessidades vão muito além disso, estendendo-se ao poder de polícia, pelo

qual o Estado, no objetivo de preservar a ordem pública, impõe, discricionariamente, limitações e

restrições aos direitos individuais, no interesse do bem comum. É o caso, por exemplo, da atuação

do Estado na área da saúde pública, com as atividades de vigilância sanitária, ou na área de proteção

ambiental.

No entender de Lazzarini (1999), o conceito de segurança pública é o afastamento, por meio

de organizações próprias, de todo o perigo, ou de todo o mal que possa afetar a ordem pública, em

prejuízo da vida, da liberdade ou do direito de propriedade do cidadão. A Segurança Pública,

portanto, é limitadora das liberdades individuais, estabelecendo que a liberdade do indivíduo, em

fazer aquilo que a lei não lhe veda, não pode ir além da liberdade assegurada aos demais.

Moreira Neto (1989) conceitua segurança pública como o conjunto de processos políticos e

jurídicos destinados a garantir a ordem pública na consciência das pessoas em sociedade. Ele

entende, ainda que a segurança pública possa ser analisada em diversos níveis, conforme a natureza

jurídica e seus órgãos de atuação. Distingue, em princípio, três níveis: o policial, o judicial, e o

político.

O nível policial vale-se do poder de polícia do Estado e é executado por órgãos da

Administração Pública: a polícia administrativa da ordem pública que realiza a prevenção e a

repressão imediata, atuando em nível individual ou coletivo; e a polícia judiciária, que apura as

infrações pessoais e auxilia o Poder Judiciário, realizando repressão imediata, atuando em nível

individual. Na atuação administrativa de segurança pública o que se busca de imediato é a

preservação da ordem pública, nela incluído o seu pronto restabelecimento.

O nível judicial detém o poder punitivo do Estado e é efetuado pelos órgãos do Poder

Judiciário, aplicando sanções penais contra os infratores, na defesa mediata e individual da ordem

pública. Na atuação judiciária e de polícia judiciária de segurança pública o que se busca de

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imediato é a repressão ao infrator da ordem pública e, conseqüentemente a preservação da ordem

pública.

O nível político de segurança pública vai além da ordem pública, por se fixar na ordem

política. O art. 144 da Constituição Federal de 1988 referencia a ordem pública em relação à defesa

do Estado e das instituições democráticas. Isso indica que o valor jurídico tutelado não é apenas a

ordem pública, pois, para preservá-la basta, em princípio as funções policiais. Para preservar a

ordem pública, portanto, é necessário que o Estado, através do Poder Executivo, desenvolva outras

funções com a colaboração política direta do Congresso Nacional, que podem inclusive envolver até

situações de defesa ou de estado de sítio.

Para Medauar (1992), segurança pública é o estado antidelitual que resulta da lei das

contravenções penais, sendo que as ações que promovem a segurança pública são ações preventivas

típicas, seguidas da repressão imediata, para restabelecer automática e necessariamente a ordem

pública violada, e depois, após pela repressão policial consubstanciada nas medidas de polícia

judiciária, para apuração do ilícito criminal que violou a ordem pública, para levar o acusado à

justiça criminal, detentora do monopólio do poder de punir do Estado. A Segurança Pública pode

resultar da simples ausência, mesmo temporária, dos delitos e contravenções penais. A segurança

pública ideal seria aquele estado utópico em que os delitos houvessem desaparecido.

Segurança Pública é, em resumo, um complexo de atividades exercidas pela administração,

no sentido de evitar a ocorrência de atos ou comportamentos ilícitos ou de apontar ao Poder

Judiciário os seus autores, ou, ainda, de proteger a população contra sinistros ou calamidades de

qualquer natureza.

Contudo ainda que as questões relacionadas à Segurança Pública possam parecer tão óbvias,

tão evidentes, não é isto que se obtém da prática, justamente pelo fato de que apresentam contornos

que demonstram um outro lado, até então desconhecido: o da complexidade. Falar de segurança

pública é falar de polícia, e vice-versa, pois os órgãos policiais, estatais por natureza, são

instrumentos indispensáveis dos administradores (federais, estaduais ou municipais), para realizar a

tarefa de manter a ordem, fazer que se cumpra a lei e garantir a tranqüilidade no ambiente social,

verifica-se a cada dia a importância da organização policial, para manter a ordem, mesmo que as

vezes os recursos investidos no aperfeiçoamento da área policial, por parte dos governantes

deixarem ainda um pouco a desejar.

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2.1.3 Entendimento do conceito de Segurança Pública

2.1.3.1 Ordem Pública

Entre os papéis que competem ao Estado exercer, encontra-se o da defesa e manutenção da

tranqüilidade pública, segurança pública e salubridade pública. A sociedade necessita dessa

proteção e de que ela seja fornecida a cada uma das pessoas que a integram, independentemente do

seu sexo, raça ou situação econômica. É nessa pluralidade real ou ideal dos seres, partes ou

propriedades, que o conceito de ordem deve ser introduzido.

Segundo Lazzarini (1999), a ordem pública só pode ser nacional. Ela varia no tempo e no

espaço, de um país para outro, e, em um mesmo país, de uma época para outra. A noção de ordem

pública é mais fácil de ser sentida do que definida e resulta de um conjunto de princípios de ordem

superior, políticos, econômicos, morais, e por vezes religiosos, aos quais uma sociedade se acha

vinculada, e que se presta à existência e conservação da organização social estabelecida.

Cretella Jr. (1989) entende que a ordem pública compreende a ordem pública propriamente

dita, a saúde, a segurança, a moralidade e a tranqüilidade pública, assim como a boa fé nos

negócios. É, ainda, a ausência de desordem, de atos de violência contra as pessoas, os bens do

próprio Estado. Ele afirma que a noção de ordem pública é extremamente vaga e ampla, não se

tratando apenas da manutenção material da ordem na rua, mas também da manutenção de certa

ordem moral, o que é básico em direito administrativo, porque a ordem pública é constituída por um

mínimo de condições essenciais para uma vida social conveniente, dando fundamento à segurança

dos bens e das pessoas, à salubridade e à tranqüilidade, influenciando decisivamente a vida

econômica (luta contra carestia, monopólios, etc.) e preservando espaços públicos.

Meirelles (1992) destaca que o tema da ordem pública é importante quando se trata da

administração pública, porque nele se compreende o da própria ordem administrativa, ou seja, a

normal execução do serviço público, o regular andamento das obras públicas e o devido exercício

das funções da administração pelas autoridades constituídas. Lembremos que a administração

pública é disciplinada por um conjunto de princípios jurídicos que formam o moderno direito

administrativo.

Como afirma Cretella Jr. (1989), a idéia de Estado é inseparável da idéia de polícia e de

poder de polícia, que é um poder instrumental da administração pública; é o fundamento da ação de

polícia. Na realização do bem comum, deve o Estado ter a sua polícia, a quem caberá assegurar a

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sua segurança e a de sua respectiva comunidade, através da proteção e da garantia fornecida a cada

uma das pessoas que a integram, abrangendo, assim, uma segurança pública de sentido coletivo e

individual.

2.1.3.2 O Poder de Polícia

Poder de polícia é a faculdade atribuída ao Estado de restringir discricionariamente o

exercício dos direitos individuais, em benefício do interesse da coletividade, ou seja, é a

compatibilização do exercício dos direitos individuais com os interesses comunitários.

A expressão “poder de polícia” utilizada no país é a tradução de “police power” empregada

pela primeira vez em 1827 pela Suprema Corte dos Estados Unidos. Ela está vinculada ao poder dos

Estados-Membros daquele país, de poderem editar leis relativas a atender diversos tipos de disputas

ocorridas em território sob sua jurisdição, implementar tributos, desapropriar bens particulares,

utilizar força para garantir a ordem, tudo em benefício do interesse público. Seu emprego, hoje,

naquele país, foi ampliado para disciplinar inclusive atividades econômicas, com fundamento no

bem-estar comum.

No caso do Brasil, já a Constituição de 1824, no art. 169, atribuía uma lei disciplinar as

funções municipais das Câmaras e a formação das suas posturas policiais. Em 1828, a lei

denominada “Primeiro Regulamento das Câmaras Municipais” possuía um capítulo denominado

“Posturas Policiais”, que atribuía às Câmaras tudo o que dizia respeito à polícia e à vida econômica

da população.

As atividades próprias de segurança pública decorrem do poder de polícia, que é um poder

instrumental da administração pública. Em sua essência, a expressão “poder de polícia” pode ser

traduzida como uma atividade da administração pública, que impõe limites a direitos e liberdades.

Caetano (1977) afirma que o modo de atuar da autoridade administrativa, que consiste em

intervir no exercício das atividades individuais susceptíveis de fazer perigarem interesses gerais,

tem por objetivo evitar que se produzam, ampliem ou generalizem os danos sociais que as leis

procuram evitar.

Para Cretella Jr. (1989), a ação da polícia deverá sempre estar baseada no poder de polícia,

com o objetivo de alcançar, através de suas ações, o bem comum, que é a missão primordial do

Estado. É missão a ser desenvolvida por meio de uma legislação adequada, de instituições e

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serviços capazes de controlar, ajudar e regular as atividades privadas e individuais de toda a

sociedade, fazendo-as convergir para o bem comum.

No dizer de Siqueira Neto (1978), a expressão “poder de polícia” significa a faculdade de

velar abusos de direitos individuais ou impedir o exercício anti-social desses direitos em função do

bem comum, este considerado como o fim último do Estado e da própria sociedade.

Para Medauar (1992), é possível citar algumas características básicas do poder de polícia:

• É uma atividade administrativa, ou seja, um conjunto de atos, fatos e procedimentos

realizados pela Administração e, portanto, uma atuação subordinada à ordem jurídica, ou

seja, não é eminente, nem superior, mas regida pelo ordenamento vigente, sobretudo

pelos princípios constitucionais de legalidade, impessoalidade, moralidade;

• Acarreta limitação direta dos direitos reconhecidos aos particulares pelo poder de

polícia, a Administração enquadra uma atividade do particular, do qual o Estado não

assume a responsabilidade;

• O limite ao direito particular, de regra, significa um obstáculo ao seu exercício pleno, ou

a retirada de uma faculdade pertinente ao conteúdo do direito ou obrigação de fazer. Em

virtude do poder de polícia há, portanto, uma disparidade entre o conteúdo abstrato do

direito, em sentido absoluto, e a possibilidade de seu exercício concreto;

• Na atual configuração da Administração Pública, dividida entre uma face de autoridade

e face prestadora de serviço, o poder de polícia se situa na face da autoridade, atuando

por meio de prescrições, diferentemente da atuação de serviço público, que opera por

meio de prestações; e

• Envolve o controle da observância das prescrições e a imposição de sanções, em caso de

desatendimento.

Nos últimos anos o conceito de poder de polícia ampliou-se a ponto de abranger

praticamente todo o campo do exercício dos direitos individuais. Sua aplicação é bastante extensa,

compreendendo, além da segurança dos cidadãos e do próprio Estado, a moral e os bons costumes,

a saúde pública, a segurança dos transportes e a proteção do meio ambiente.

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O objeto do poder de polícia é, portanto, qualquer bem, direito ou atividade que possa pôr

em perigo a segurança, ou prejudicar interesse coletivo, devendo, por isso, ser submetido à

regulamentação, contenção ou controle por parte da Administração Pública.

É importante destacar, entretanto, que, a bem do interesse social, o poder de polícia não

pode ser invocado ilimitadamente, para não cair no terreno do arbítrio. As barreiras naturais, e por

vezes intransponíveis, dos direitos e garantias individuais, e as liberdades públicas são as legítimas

forças, asseguradas pela ordem jurídica, que colocam seu emprego dentro dos limites aceitos pela

sociedade.

Polícia e poder de polícia são institutos que não se confundem, mas guardam íntima relação,

uma vez que aquele poder encontra na atividade policial, porque exercida através de limitações das

liberdades coletivas e individuais, um campo muito vasto para sua utilização.

Segundo Lazzarini (1995), a proteção às pessoas físicas, ao seu povo, seus bens e atividades,

há de ser exercida pela Polícia ostensiva, na preservação da ordem pública, entendendo-se polícia

ostensiva a instituição policial que tenha o seu agente identificado de plano na sua autoridade

pública, simbolizada na farda, equipamento, armamento ou viatura.

Vale ressaltar o papel da polícia na segurança pública, pois é o órgão que detém o poder

para intervir sob qualquer ameaça que ponha em risco o bem estar individual ou coletivo, cabe a ela

apurar os acontecimentos para que sejam julgados posteriormente, sua presença é um ato de

prevenção para garantir a segurança e tranqüilidade tanto para a coletividade quanto ao indivíduo.

Afirma Tuma (2000) que a polícia nada mais é do que os ouvidos e os olhos da Justiça. A

polícia sobrevive a qualquer regime, a qualquer sistema de governo. Ela é insubstituível.

Numa ótica mais tradicionalista, a função maior do Estado é prestar segurança (do latim

secure, significa "sem medo") aos seus cidadãos, garantindo-lhes a sua incolumidade física e moral,

reflexo de uma convivência pacífica e harmoniosa entre os indivíduos. Sob esse prisma, o conceito

de segurança pública está ligado ao de poder de polícia. O poder de polícia sofreu limitações, mas

preocupando-se com todos os campos da vida humana, em níveis nacional e internacional. O poder

de polícia, que incorporou valores sociais, passou a ser definido como:

Atividade administrativa do Estado que tem por fim limitar e condicionar o exercício das

liberdades e direitos individuais visando a assegurar, em nível capaz de preservar a ordem pública,

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o atendimento de valores mínimos da convivência social, notadamente a segurança, a salubridade, o

decoro e a estética. (MOREIRA NETO, 1989).

Em síntese, segurança pública seria a garantia dada pelo Estado de uma convivência social

isenta de ameaça de violência, permitindo a todos o gozo dos seus direitos assegurados pela

Constituição, por meio do exercício do poder de polícia. Em todo caso, percebe-se sempre

manifesta as noções de manutenção do estado de ordem e repressão a tudo o que ameace a paz

social. Da mesma forma, o elemento Estado se faz presente em todas as conceituações, sendo a

polícia o único agente capaz de combater a violência e a única responsável por garantir a segurança.

Para Souza (2002), a maioria das instituições policiais do País atua no contexto da política

ultrapassada de capturar criminosos, demonstram a incapacidade de prever os problemas da

comunidade e de planejar técnicas preventivas, da mesma forma que falham por não trabalharem

em conjunto com essa mesma comunidade.

O tema, sem dúvida é um dos mais discutidos e que afeta diretamente as pessoas, porém

poucos se dão conta que a responsabilidade para sua resolução é tanto do estado envolvendo os

poderes executivo, legislativo e judiciário, quando de todos os segmentos da sociedade civil

organizada, com certeza um problema para ser resolvido em conjunto.

2.1.4 Sociedade e Segurança Pública

De acordo com Sette Câmara (2002), na verdade precisa-se entender melhor segurança

pública. Esta passa, necessariamente, pelo fortalecimento da cidadania, pela participação ativa da

sociedade, individual e coletivamente, na solução dos seus conflitos e pela percepção exata do papel

das diversas instituições colocadas pelo Estado à sua disposição. A constituição federal é bem clara

ao dispor que “segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos” e este

mandamento precisa sair do papel e passar para a realidade.

Diante do exposto, pode-se pensar, “mas eu cidadão que devo fazer para participar da

resolução dos problemas envolvendo segurança pública?”, pois tem-se o hábito de esperar que os

problemas que afligem a comunidade sejam resolvidos por alguém, como se não fossemos parte do

problema. É certo que cabe as autoridades fazerem sua parte e orientar os procedimentos, mas sem a

participação individual ou coletiva do cidadão, não há solução. Com certeza existem vários meios

de colaboração individual e coletiva do cidadão, como por exemplo:

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• Proteger sua casa, criando condições de proteção física;

• Estimular a solidariedade entre vizinhos, descubra a força da comunidade organizada;

• Criação de organizações para identificar situações de risco da população local e articular

ações para neutralizá-las;

• Evitar situações que ponham em risco a integridade física ou a vida; e

• Dirigir com segurança, respeitando as leis de trânsito.

Ser cidadão é se envolver com os problemas da sociedade, dividir participar, exigir seus

direitos, assumir seus deveres, pois para se ter mais segurança é necessário abrir mão de algumas

comodidades ou, até mesmo, da liberdade de fazer o que quiser.

2.2 GEOPROCESSAMENTO

A coleta de informações sobre a distribuição geográfica de recursos minerais, propriedades,

animais e plantas sempre foi uma parte importante das atividades das sociedades organizadas. Até

recentemente, no entanto, isto era feito apenas em documentos e mapas em papel; isto impedia uma

análise que combinasse diversos mapas e dados. Com o desenvolvimento simultâneo, na segunda

metade deste século, da tecnologia de Informática, tornou-se possível armazenar e representar tais

informações em ambiente computacional, abrindo espaço para o aparecimento do

Geoprocessamento.

Geoprocessamento é o uso automatizado de informação que de alguma forma está vinculada

a um determinado lugar no espaço, seja por meio de um simples endereço ou por coordenadas.

(FATOR GIS, 2006).

Segundo Assad e Sano (1998), o termo Geoprocessamento denota a disciplina do

conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação

geográfica e que vem influenciando de maneira crescente as áreas de Cartografia, Análise de

Recursos Naturais, Transportes, Comunicações, Energia e Planejamento Urbano e Regional. As

ferramentas computacionais para Geoprocessamento, chamadas de SIG - Sistemas de Informação

Geográfica, permitem realizar análises complexas, ao integrar dados de diversas fontes e ao criar

bancos de dados georeferenciados. Tornam ainda possível automatizar a produção de documentos

cartográficos.

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Pode-se dizer, de forma genérica, “Se onde é importante para seu negócio, então

Geoprocessamento é sua ferramenta de trabalho”. Sempre que o onde aparece,dentre as questões e

problemas que precisam ser resolvidos por um sistema informatizado, haverá uma oportunidade

para considerar a adoção de um SIG.

Num país de dimensão continental como o Brasil, com uma grande carência de informações

adequadas para a tomada de decisões sobre os problemas urbanos, rurais e ambientais, o

Geoprocessamento apresenta um enorme potencial, principalmente se baseado em tecnologias de

custo relativamente baixo, em que o conhecimento seja adquirido localmente.

2.2.1 Mapa e Carta

Segundo Oliveira (1993), os conceitos de mapa e carta não possuem uma distinção rígida. O

termo mapa era usado antigamente de modo a designar exclusivamente as representações terrestres,

sendo adotado o termo carta para denominar representações marítimas.

Os mapas são representações gráficas aproximadas da superfície terrestre, que projetam cada

ponto do globo terrestre em uma superfície plana, para isso utiliza-se os sistemas de projeções

cartográficas. Já a carta é uma representação dos aspectos naturais ou artificiais da terra, destinadas

a fins práticos da atividade humana, permitindo a avaliação precisa de distâncias, direções e a

localização geográfica de pontos áreas e detalhes (CÂMARA et al. 1996).

2.2.2 Escala

Escala é a relação entre as dimensões dos elementos representados em um mapa e a

grandeza correspondente, medida sobre a superfície da terra. A escala é uma informação obrigatória

para qualquer mapa, e geralmente esta representada de forma numérica. As escalas numéricas ou

fracionárias, são descritas por frações cujos denominadores representam as dimensões naturais e os

numeradores as que lhes correspondem no mapa.

A escala de 1 para 50.000, (notação 1:50.000 ou 1/50.000), por exemplo, indica que uma

unidade de medida no mapa equivale a 50.000 unidades na mesma medida sobre o terreno. Ou seja,

1 cm no mapa corresponde a 50.000 cm no terreno.

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20

2.2.3 Sistemas de Informação Geográfica (SIG)

Os primeiros Sistemas de Informações Geográficas surgiram na década de 60, no Canadá,

como parte de um programa governamental para criar um inventário de recursos naturais. No

decorrer dos anos 80, a evolução dos computadores pessoais e dos sistemas gerenciadores de

bancos de dados relacionais, ocorreu uma grande difusão do uso de SIG (Sistemas de Informação

Geográfica). A incorporação de muitas funções de análise espacial proporcionou também um

alargamento do leque de aplicações de SIG (CÂMARA et al. 2004).

Segundo Atta e Bezerra (2001), um SIG é uma ferramenta de software para produzir mapas

e analisar o que existe e os eventos que acontecem na Terra. A tecnologia SIG integra operações

correntes de gestão de base de dados, como inquirição e análise estatística, com os benefícios de

visualização e de análise geográfica única proporcionada pela utilização de mapas.

Componentes do SIG:

• Banco de dados espacial e de atributos;

• Sistema de visualização cartográfica;

• Sistema de digitalização de mapa;

• Sistema de análise geográfica; e

• Sistema de processamento de imagens;

Estas capacidades fazem com que o SIG se torne uma ferramenta poderosa para um grande

número de empresas públicas e privadas, sendo utilizada para explicar eventos, prever resultados e

planejar estratégias. Na Figura 1, está apresentada a estrutura básica de um SIG.

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Figura 1. Estrutura geral de um Sistemas de Informação Geográfica

Fonte: CÂMARA et al. (1996).

O aspecto fundamental dos dados tratados em um SIG é a natureza dual da informação: um

dado geográfico possui uma localização geográfica e atributos descritivos. Outro aspecto muito

importante é que os dados geográficos não existem sozinhos no espaço: tão importante quanto

localizá-los é descobrir e representar as relações entre os diversos dados.

O nome SIG é muito utilizado e em muitos casos é confundido com geoprocessamento. O

geoprocessamento é o conceito mais abrangente e representa qualquer tipo de processamento de

dados georreferenciados, enquanto um SIG processa dados gráficos e não gráficos (alfanuméricos)

com ênfase a análises espaciais e modelagens de superfícies (SPRING, 2003).

As operações de consulta e manipulação de dados geográficos constituem a essência de um

SIG, ao diferenciar o Geoprocessamento de tecnologias como Cartografia Automatizada e Projeto

Auxiliado por Computador.

O que distingue um SIG de outros tipos de sistemas de informação são aquelas funções que

possibilitam a realização de análises espaciais que utilizam os atributos espaciais e não espaciais das

entidades gráficas armazenadas na base de dados espaciais; buscando fazer simulações sobre os

fenômenos do mundo real, seus aspectos ou parâmetros.

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2.2.4 Mapeamento da Criminalidade

Considera-se o mapeamento da criminalidade como sendo uma atividade científica, ou seja,

uma aplicação do campo mais amplo da cartografia, com aplicações em campos tão diversos como

pesquisas, navegações de todos os tipos (inclusive orientação e mapeamento de vias rodoviárias),

geologia, exploração espacial, gerenciamento ambiental, turismo e planejamento urbano. Hoje, no

entanto, a cartografia se torna uma ferramentas de grande amplitude de aplicações, o que reflete o

propósito mais importante dos mapas que é o de transmitir informações (HARRIES, 1999).

Com mapas pode-se fazer: formulação de hipóteses, coleta de dados, análise, revisão dos

resultados e avaliação da hipótese inicial como aceita ou rejeitada em prol de uma versão

modificada. Este ciclo, conhecido como processo hipotético-dedutivo, é utilizado por toda a ciência

como ferramenta fundamental. É um paradigma universal, ou modelo, de investigação científica.

Normalmente, os mapas são pensados apenas como ferramentas de exibição. Na realidade,

os mapas desempenham um papel importante no processo de pesquisa, análise e apresentação. O

mapeamento é mais eficaz quando suas múltiplas capacidades são reconhecidas e utilizadas em toda

sua extensão. O mapa é o produto final de um processo que começa com o primeiro relatório

policial, que passa pela equipe do processamento de dados, é introduzido no banco de dados, e

finalmente transformado em um símbolo no papel. Segundo esta interpretação estreita, o mapa é

meramente uma ilustração ou parte do banco de dados. Mas os mapas podem ser úteis de outras

formas.

Devido à infinidade de combinações possíveis entre as condições relacionadas ao crime

ilustráveis nos mapas, é possível combinar tipos de mapas para aumentar a informação presente em

um mesmo mapa. Pode-se combinar, por exemplo, dados nominais e de proporção, como um mapa

estatístico do crime relacionado à droga por ronda de patrulha, e acrescentar a localização dos

mercados de tráfico no mesmo mapa.

Ao realizar um mapeamento deve-se estar atento para a possibilidade de combinar os

diferentes tipos de mapas temáticos, contanto que o resultado não fique sobrecarregado de

informação, ou mesmo incompreensível. Um mapa sobrecarregado conterá tanta informação que a

visão será incapaz de absorvê-la por completo. Isto impedirá que o leitor distinga entre o que é e o

que não é importante.

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Neste contexto, a geocodificação é vital para o mapeamento da criminalidade, uma vez que

é a maneira mais difundida de introduzir dados sobre os crimes. O registro dos crimes se dá quase

sempre através do endereço ou algum atributo locacional, e é esta a informação que permite fazer a

conexão entre o banco de dados e o mapa.

A combinação dos dados no espaço geográfico proporciona oportunidade de exploração e

análise dos dados que não existem quando faltam dados geográficos. Embora estas informações

possam se encontrar em bancos de dados diferentes, ambas podem ser combinadas, e as

localizações, submetidas á análise. As possibilidades proporcionadas por este tipo de análise

espacial são praticamente ilimitadas: análise das zonas quentes, da direção e distância da

recuperação de imóveis roubados, identificação dos territórios de gangues, cálculo de taxas

específicas para a área, construção da “superfície” da criminalidade, análise de redes, determinação

de fronteiras, entre outras.

Hoje a perspectiva predominante é que um público informado pode auxiliar no controle do

crime, uma vez que a polícia não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo e que o

policiamento será mais eficaz quando realizado em um ambiente no qual o público oferece apoio

ativo.

É difícil de subestimar ou superestimar o ritmo da mudança e o impacto de longo prazo das

transformações tecnológicas no policiamento, inclusive no mapeamento do crime. Embora os

avanços presentes e futuros prometam dar maior apoio substantivo ao controle do crime, devemos

nos lembrar que tecnologias como o mapeamento do crime são somente ferramentas e, como tais,

produzem benefícios à sociedade dependendo dos agentes humanos que as controlam.

O simples mapeamento das ocorrências policiais ainda não é suficiente para que essas

informações façam sentido para os usuários. É necessário que a tecnologia de utilização dessas

informações seja informada teoricamente de tal maneira que possamos relacionar as diferentes

características do espaço urbano com distintos tipos de crimes, sugerindo explicações e estratégias

de controle em vizinhanças e grupos de risco.

Se a informação geográfica é útil em um contexto de controle do crime, normalmente é

possível representá-la em um mapa. Os dados geográficos sobre a criminalidade não são, em si,

suficientes para criar um mapa significativo, já que estes devem ser combinados com um mapa-base

ou com outros dados que os tornem interessantes. Todos os dias, no entanto, cresce a demanda por

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dados “geograficamente capacitados” à medida que negócios, governos e organizações começam a

reconhecer o valor dos mapas e da análise espacial (HARRIES, 1999).

2.2.5 Conceito de WebMapping

O principal conceito de webmapping é a capacidade de um sistema em proporcionar ao

usuário, navegar através da utilização de mapas para localizar as informações na Internet. Ou seja, o

uso de servidores de mapas através da Internet para divulgação de informações de forma dinâmica

com geração de consultas espaciais (SPERB et al. 2002). A arquitetura webmapping, é representada

através da Figura 2.

Figura 2. Arquitetura webmapping

Fonte: LCA (2006).

Conforme Silva e Zaidan (2004), webmapping, representa muito mais que a simples

visualização de mapas digitalizados pela Internet, representa um serviço que proporciona aplicação

de análise espacial para diversos casos de estudo, utilizando mapas dinâmicos, aliados a dados

armazenados sobre os mais variados temas com a utilização da interface Web. Embora até há pouco

tempo o serviço se resumisse na disponibilização de mapas simplesmente para visualização de

consultas pré-determinadas, hoje as opções são mais poderosas de forma que a implantação de

webmapping em servidores de mapas já se tornou uma necessidade para aplicações SIG atuais que

tendem a ter aplicações Web com capacidade de recuperar, administrar, filtrar e visualizar as

informações espaciais.

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Em webmapping, diferentemente da navegação através de links, existe o conceito de

navegação por mapas utilizando marcadores espaciais como referência. O usuário, além de navegar

pelo mapa, pode também escolher quais informações deseja consultar, gerando as mais diversas

associações entre os dados para obter o resultado visual que deseja.

2.2.6 Aplicação com suporte geoespacial na área de Segurança Pública

O uso de aplicações geoespaciais como ferramenta de visualização, análise e interpretação

dos dados coletados pelos órgãos responsáveis pela Segurança Pública, torna-se um importante

aliado na questão segurança. Neste contexto, esses ambientes podem ser utilizados como pólos

geradores de informações, imprescindíveis para o planejamento, otimização e funcionamento dos

órgãos que combatem a criminalidade.

A introdução da análise geoespacial na Segurança Pública permitiu, por exemplo, a

substituição dos famosos mapas de alfinetes que cobriam grandes extensões nas paredes pela

versatilidade dos mapas digitais dinâmicos acessíveis num microcomputador (HARRIES, 1999),

conforme pode ser visto na Figura 3.

Alfinetes

Digital

Figura 3. Evolução do mapeamento

Fonte: Adaptado de Harries (1999).

Os mapas digitais normalmente são vistos apenas como uma melhoria na exibição das

ocorrências. Entretanto, estes desempenham um papel primordial no processo de apresentação,

pesquisa e análise. O mapeamento é mais eficaz quando suas múltiplas capacidades são

reconhecidas e utilizadas em toda sua extensão. O mapa é o produto final de um processo que

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começa com o primeiro relatório policial, que passa pela equipe do processamento de dados, é

introduzido no banco de dados, e finalmente transformado em um símbolo no papel. Segundo esta

interpretação estreita, o mapa é meramente uma ilustração ou parte do banco de dados (HARRIES,

1999).

Seguindo o princípio do processo de descoberta de conhecimento, o mapeamento digital em

Segurança Pública permitirá a execução das etapas:

• Visualização exploratória;

• Desenvolvimento de hipótese(s);

• Desenvolvimento de métodos para teste da(s) hipótese(s)

• Análise dos dados;

• Avaliação dos resultados; e

• Decisão e reavaliação da hipótese original.

Segundo Silva e Zaidan (2004), os sistemas com suporte geoespacial possibilitam uma

visualização próxima da realidade, fazendo com que a identificação e o tratamento das ocorrências

tenham mais chance de serem analisados, pois utilizam o potencial humano para gerenciar

informações interpretando imagens. Os mapas e todo o aparato gráfico utilizado nos sistemas

geralmente representam com fidelidade a realidade. Existe um ditado: “Uma imagem vale mais que

mil palavras”, e esta é a diferença fundamental entre os sistemas que utilizam suporte geoespacial

para os demais.

2.3 Banco de Dados Geográfico

A necessidade de armazenamento de grandes quantidades de dados fez surgir os sistemas

gerenciadores de bando de dados, ou SGBD que de maneira estruturada, facilitaram o

armazenamento e utilização, tanto de dados espaciais, como também de atributos não espaciais

relacionados a geo objetos.

De acordo com Silva (2002), o termo “banco de dados geoespaciais” é utilizado sempre que

os dados a serem armazenados possuem características espaciais, ou seja, possuem propriedades

que descrevem a sua localização no espaço (latitude/longitude) e a sua forma de representação. Um

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banco de dados geoespacial necessita, além de controlar grandes quantidades de dados espaciais

armazenados, acessar e manipular atributos não espaciais.

Segundo Silberschatz et al. (1999), os bancos de dados espaciais armazenam informações

relacionadas a localizações espaciais e fornecem suporte eficiente para consultas e indexações com

base nessas localizações espaciais. O diferencial da utilização de bancos de dados espaciais são

comandos e ações especiais que em bancos de dados comuns não são possíveis.

Para consultar em um conjunto de polígonos armazenados em um banco de dados quais

interceptam em um determinado polígono, para obter uma resposta eficiente não se pode utilizar

uma estrutura de índices igual utilizadas em bancos de dados não-espaciais, são necessárias

estruturas específicas de bancos de dados espaciais.

Para Silberschatz et al. (1999), dois tipos de bancos de dados são particularmente

importantes:

• Bancos de dados de projetos: são os bancos de dados para projetos assistidos por

computador (CAD), que utilizam banco de dados espaciais para armazenar informações

de projetos, informações de como objetos, prédios, carros, aviões e outros, são

construídos. Projetos de circuitos integrados e dispositivos eletrônicos são outros

exemplos importantes de aplicação de um banco de dados de projetos; e

• Banco de dados geográficos: são bancos de dados espaciais utilizados para armazenar

informações geográficas, como mapas. Os bancos de dados geográficos são

freqüentemente chamados de SIG.

2.3.1 Representação de Informações Geográficas

As informações geográficas, para Silberschatz et al. (1999), podem ser representadas de

várias maneiras diferentes. A Tabela 2 mostra alguns tipos de representações.

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Tabela 2. Tipos de representações de informações geográficas

Nome Objeto Representação

Segmento de Linha

{(x1,y1), (x2,y2)}

Triângulo

{(x1,y1), (x2,y2), (x3,y3)}

Polígono

{(x1,y1), (x2,y2), (x3,y3), (x4,y4),

(x5,y5)}

Polígono

{(x1,y1), (x2,y2), (x3,y3), ID1}

{(x1,y1), (x2,y2), (x3,y3), ID1}

{(x1,y1), (x2,y2), (x3,y3), ID1}

Fonte: Fonte alterada de Silberschatz et al. (1999).

Para Câmara (1995), o universo de representação de um SIG tem como entidade básica um

banco de dados geográfico. Este banco é composto por um plano de informação. Por geo-objetos e

por objetos não-espaciais onde:

• Geo-campo: representa a distribuição espacial de uma variável que possui valores em

todos os pontos de uma região geográfica;

• Geo-objeto: É um elemento único que possui atributos descritivos, está associado a

múltiplas localizações geográficas;

• Objeto não-espacial: Engloba qualquer tipo de informação que não seja georreferenciada

e que se queira agregar a um SIG;

• Objeto cadastral: Um objeto que agrupa geo-objeto para uma dada projeção cartográfica

e regiões geográficas, sendo instâncias da classe cadastral; e

• Plano de informação: É a generalização dos conceitos de geo-campo e de objeto

cadastral.

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Os dados geográficos são espaciais por natureza, mas diferem dos dados de projeto em

alguns aspectos. Mapas e imagens de satélites são exemplos típicos de dados geográficos.

Os mapas fornecem mais do que apenas informações de localização (fronteiras, rios e

estradas, etc.), mas, também, informações mais detalhadas sobre as localidades (elevação, tipo de

solo, vegetação, etc.).

Segundo Silberschatz et al. (1999), os dados geográficos podem ser categorizados em dois

tipos:

• Dados matriciais (raster): Consistem em mapas de bits ou mapas de pixels em duas ou

mais dimensões. Geralmente utilizado para imagem de rastreamento de satélite da

cobertura das nuvens, em que cada pixel armazena a visão da nuvem em uma área

particular; e

• Dados vetoriais: Dados vetoriais são construídos a partir de objetos geométricos básicos,

como pontos, segmentos de linha, triângulos e outros polígonos bidimensionais; e

cilindros, esferas, cubóides e outros poliedros em três dimensões.

Dados de mapas são freqüentemente representados em formato vetorial. Os rios e estradas

podem ser representados como a união de múltiplos segmentos de linha. Os estados e países são

representados por polígonos, na Figura 4, pode-se perceber a diferença das duas representações.

Figura 4. Representação raster (matricial) vetorial de um mapa temático

Fonte: Adaptado de Soares (2004).

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2.3.2 Tipos de Arquitetura

Dentre os principais tipos de arquitetura para banco de dados geográficos estão duas

soluções de armazenamento distintas, citamos: uma que propõe o armazenamento dos dados

espaciais e convencionais em locais diferentes existindo, porém, um identificador único para cada

objeto comum as duas bases; e outra que propõe o armazenamento conjunto dos dados, utilizando-

se para tal um sistema gerenciador próprio para manipular esse novo tipo de dados.

2.3.2.1 Arquitetura Dual

A arquitetura dual tenta solucionar o problema de gerenciamento de dados geográficos

integrando os dados convencionais e espaciais, armazenados em bases de dados distintas, através de

identificadores comuns as duas bases. Nesta abordagem existem duas maneiras de tratamento para a

base de dados convencional, ou pode vir integrada a ferramenta SIG ou pode ser uma base de dados

externa a essa ferramenta e conectar-se a ela através de um software utilizado para esse fim.

Segundo Silva (2002), a utilização da segunda abordagem permite uma maior flexibilidade ao

usuário, possibilitando que essa escolha a base de dados convencional a ser utilizada.

Ocorre que a arquitetura Dual tem um ponto fraco, que é a dificuldade em garantir a

integridade entre as partes geométrica e descritiva da representação do objeto geográfico. Na

maioria dos casos, existe a possibilidade de um usuário desavisado acessar o banco de dados

alfanumérico e modificar algo sem que a estrutura de dados geográficos tenha conhecimento do fato

Davis Jr. (2001). Na Figura 5, podemos entender melhor como funciona a arquitetura dual

Figura 5. Representação da arquitetura dual

Fonte: INPE (2006).

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2.3.2.2 Arquitetura Integrada

A arquitetura Integrada utiliza-se de SGBD (Sistema Gerenciados de Banco de Dados)

Objeto-Relacional para integrar dados espaciais e dados alfanuméricos, já que estes oferecem

suporte a manipulação de dados complexos e a criação de novos tipos de dados.

Devido a isso os dados espaciais se beneficiam das características dos SGBD convencionais,

que na arquitetura Dual eram desfrutadas apenas pelos dados descritivos: integridade, segurança,

backup e recuperação dos dados. O Modelo Integrado por se tratar de uma proposta que se utiliza de

tipos de dados definidos pelo usuário necessita de implementações que se preocupem com a melhor

forma de armazenamento e recuperação.

Além desses benefícios, com o armazenamento dos dados em uma mesma base a consulta

fica facilitada, já que apenas se necessita realizar uma única consulta a base para retornar os dados

desejados, ao contrário disso na arquitetura dual para se retornar a localização de um objeto e sua

descrição era necessário acessar a base espacial e convencional, Silva (2002). Na Figura 6, tem-se

melhor entendimento do funcionamento da arquitetura integrada.

Figura 6. Representação da arquitetura integrada

Fonte: INPE (2006).

2.3.3 Aplicações de Dados Geográficos

Os bancos de dados geográficos possuem grande variedade de utilizações, como, sistema de

navegação de veículos, informações de redes de distribuição de empresas de serviços públicos,

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sistemas de telefone, energia elétrica e abastecimento de água, informações de utilização da terra

para ecologistas e estrategistas, etc. (SILBERSCHATZ et al. 1999).

Sistemas de navegação de veículos armazenam informações sobre estradas e serviços para

uso dos motoristas. Estas informações englobam dados para visualização gráfica das estradas,

condições das estradas, as conexões entre elas e as restrições de mão única, podendo ser gerados

mapas on-line.

Um benefício importante desse tipo de mapa é a facilidade de alterar a escala do mapa para

o tamanho desejado. Com essas informações adicionais sobre as estradas os mapas podem ser

usados para a definição automática de roteiros de viagens. Os usuários podem consultar serviços de

informações para localizar, por exemplo, hotéis, postos de gasolina ou restaurantes com as

informações de ofertas e condições de pagamento desejadas.

Os sistemas de navegação de veículos são móveis e podem ser montados no painel de um

veículo. Um complemento útil para o sistema móvel de informações geográficas e uma unidade de

GPS (Global Position System - Sistema de Posicionamento Global), que usa as informações

transmitidas por satélites GPS para determinar a localização atual com a precisão de dezenas de

metros. A unidade GPS determina a localização em termos de {latitude, longitude e elevação} e o

banco de dados geográfico pode ser consultado para encontrar onde e em qual estrada o veículo está

no momento.

2.4 APLICAÇÕES WEB COM SOFTWARE LIVRE

Segundo GNU (2006), o software livre propicia a liberdade de execução, cópia, distribuição,

estudo, alteração e aperfeiçoamento. Este tipo de software constitui-se num programa de código

fonte aberto, o que permite a realização de alterações.

Para Freitas e Teles (2002), o uso do software livre pode contribuir com a disseminação do

uso da tecnologia na educação, devido as vantagens oferecidas no que diz respeito, principalmente,

a flexibilidade e ao custo para implantação e para utilização.

As vantagens de se utilizar a tecnologia de software livre são inúmeras: (a) formação de

comunidades de apoio; (b) superior qualidade tecnológica; (c) liberdade para executar programas;

(d) acesso ao código fonte para customizações e cópias sem pagamento de licenças; e (e)

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portabilidade. Quanto as desvantagens podemos citar (a) resistência dos usuários e (b) suporte

técnico não garantido (INFO, 2004);

2.4.1 Sistemas de Informação Baseado na Web

A Web é um dos principais serviços que mais contribui para o sucesso da Internet. Sendo

originalmente um sistema hipermídia distribuído para navegação e consulta de informação

fracamente estruturada, cedo começaram as primeiras investidas dos utilizadores e das organizações

para introdução de novas capacidades e funcionalidades que já existiam nos sistemas de informação

tradicionais, tais como formulários (para introdução de informação), e interligação a sistemas de

bases de dados.

Com estas finalidades, a Web evoluiu para um servir de base a vários sistemas de

informação, mais ou menos especializados, mas acessíveis à escala mundial ou à escala interna (de

um grupo restrito de utilizadores).

Para O’Brien (2002), as tecnologias e sistemas de informação baseados na Internet estão

rapidamente se tornando um ingrediente necessário ao sucesso empresarial no dinâmico ambiente

globalizado de negócios de hoje.

Segundo Travis (2000), Os recursos da tecnologia Web, são utilizados como infra-estrutura

de acesso a sistemas de informação. Dessa forma, os usuários interagem com os sistemas através

dos próprios navegadores Web, fornecendo informações aos servidores, os quais processam e geram

respostas (páginas Web) dinamicamente.

Atualmente a tecnologia para desenvolvimento e suporte de SIW (Sistemas de Informação

para a Web), é foco de um enorme interesse e investimento porque permite conjugar as vantagens

dos sistemas de informação tradicionais com todas as vantagens da Web, entre elas podemos citar

conforme (Info, 2006), como características básicas:

• Interatividade;

• Resposta imediata;

• Conectividade;

• Interoperabilidade;

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• Multimídia; e

• Facilidade de uso.

2.4.2 Software Livre (Open Source)

Segundo Sperb et al. (2002), o conceito de OSS (Open Source Software – Software de

Código Fonte Aberto) ou FS (Free Software – Software Livre) são sistemas cujas licenças

(OSS/FS) garantem ao usuário a liberdade de utilizar um sistema computacional para qualquer

propósito, permitindo a modificação do código fonte e redistribuição do programa original ou da

versão modificada sem imposições financeiras ou restrições na forma de distribuição.

Acadêmicos, técnicos e entusiastas têm desenvolvido colaborativamente sistemas

computacionais, ferramentas de suporte e aplicações com as mais variadas funcionalidades

utilizando-se da filosofia OSS/FS para suprir, gratuitamente, as necessidades de comunidades

científicas, empresas, e a sociedade em geral, (ibidem).

O fato de possuir código livre dá ao desenvolvedor a capacidade de incluir outras

funcionalidades ao software adequando à sua necessidade, podendo até mesmo ser incorporado ao

código original, dependendo de sua contribuição para evolução do software, beneficiando a

comunidade de usuários.

Segundo Info (2006), 74% (setenta e quatro porcento) das 100 (cem) maiores empresas

usuárias de tecnologia no país, utilizam software livre. Grandes empresas e órgãos governamentais

como Casas Bahia; Shop Tour; Stefanini Soluções; Serpro; Exercito Brasileiro e Companhia do

Metropolitano de São Paulo – Metrô, também aderiram à tecnologia open source.

A utilização das tecnologias adotadas para este projeto: (a) Web Server Apache; (b)

linguagem PHP; (c) banco de dados com suporte espacial PostgreSQL/PostGIS e (d) servidor de

mapas MapServer são exemplos de tecnologias OSS/FS, que são utilizados na arquitetura proposta

por este trabalho.

Em contrapartida, conforme Veja (2006), a utilização de software livre, pode ser uma ilusão,

o código fonte pode ser modificado por qualquer um e em principio pode ser obtido gratuitamente

na internet, em teoria pode ser uma boa idéia utilizar e não pagar. Na prática, talvez seja um

problema, sobretudo se o uso se transformar em obrigação. Ao optar por programas é preciso pesar

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os pros e contras no que se diz respeito a manutenção. Segundo pesquisa feita no ano de 2005 e

2006, chegou a seguinte conclusão: Ao fim de cinco anos, o custo de manutenção do software livre

é mais alto que o preço do software pago.

2.5 TECNOLOGIAS ADOTADAS PARA O PROJETO

Dentre as tecnologias adotadas para este Trabalho de Conclusão de Curso, optou-se por

escolher ferramentas onde, já são desenvolvidos vários sistemas no LCA (Laboratório de

Computação Aplicada) da UNIVALI (Universidade do Vale do Itajaí), que detém inúmeros projetos

implantados e mantém amplo conhecimento técnico nas ferramentas que serão utilizadas no projeto

listadas conforme Figura 7. A questão de compatibilidade, acessibilidade também foi levada em

conta, haja visto que todas as ferramentas e ambientes são compatíveis com a proposta do projeto.

Figura 7. Arquitetura do sistema proposto

Fonte: Adaptado de Alves (2002).

2.5.1 Apache Web Server

Apache, é a designação para o servidor Web da ASF (Apache Software Foundation –

Fundação de Software Apache), disponível em licença estilo OSS/FS em diversas plataformas de

hardware e software. Com base no httpd (Hiper Text Transmission Protocol Daemon – Protocolo de

Transmissão de Hiper Texto), o Apache implementa o serviço de acesso a páginas Web utilizando o

protocolo HTTP/1. 1 (SPERB et al. 2002).

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O Apache é desenvolvido por colaboradores de todo o mundo, integrantes do Apache

Group. O sistema proposto irá utilizar-se do servidor Web Apache, configurado com as extensões

PHP (Hypertext PreProcessor). Atualmente ocupa o posto de Web Server mais usado na Internet

(NETCRAFT, 2005).

2.5.2 PHP

PHP, que significa "PHP: Hypertext Preprocessor", é uma linguagem de programação de

ampla utilização, interpretada, que é especialmente interessante para desenvolvimento para a Web e

pode ser mesclada dentro do código HTML (PHP, 2006).

O objetivo principal da linguagem é permitir a desenvolvedores escrever páginas que serão

geradas dinamicamente, adicionando recursos que com o HTML não são possíveis.

O PHP foi criado por Rasmus Lerdorf em 1994 com o objetivo de monitorar quem estava

espiando seus arquivos. Por ser uma ferramenta Freeware e de um grande poder, outras pessoas se

interessaram pela linguagem e a mesma foi ganhando recursos adicionais, como bibliotecas e

módulos tornando-a cada vez mais eficaz.

A versão atual, PHP4, se baseia no sistema de processamento de scripts Zend, que é parte do

pacote PHP e mantém o registro de requisições, processa arquivos scripts e manipula variáveis e

recursos. Este sistema de processamento de scripts foi projetado desde o inicio para poder ser

facilmente incorporado aos aplicativos diferentes (PHP, 2006).

Uma série vantagens faz do PHP uma das linguagens Web mais utilizadas. Seus scripts são

processados no servidor mostrando apenas o resultado no browser do cliente, tornando a execução

mais rápida, outras características são: a portabilidade do PHP, a integração com a maioria dos

bancos de dados existentes é uma ferramenta gratuita com o código aberto, permite a criação e

manipulação de arquivos PDF (Portable Document Format – Formado de Documento Portável) em

tempo de execução, entre outras.

2.5.3 MapServer / MapScript

MapServer é uma tecnologia que permite a criação de aplicações para geração de mapas via

Web. O software segue a licença OSS/FS, e é construído com base em outros pacotes que utilizam o

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conceito de software livre como Shapelib, GD, Freetype, OGR, Proj. 4, libTiff, regex, e outros

(MAPSERVER, 2003).

O Projeto MapServer foi originalmente desenvolvido pela UMN - Universidade de

Minnesota para o projeto ForNet, em cooperação com a NASA e o Departamento de Recursos

Naturais de Minnesota. Atualmente, é fomentado pelo projeto TerraSIP, patrocinado via NASA e

mantido pela UMN.

Segundo Sperb et al. (2002), MapServer é integrado à linguagem PHP via MapScript,

interface desenvolvida pela empresa canadense DM Solutions Group que também segue a linha

OSS/FS. MapScript fornece um ambiente rico para personalizar aplicações baseadas na tecnologia

MapServer. O uso de MapServer/MapScript é de fundamental importância para apresentação de

mapas dinâmicos.

As imagens, denominadas de mapas dinâmicos, são apresentadas como conteúdo em uma

interface Web, desenvolvida para facilitar a navegação do usuário nas áreas de interesse do mapa,

com opções de zoom in, procedimento que permite a aproximação da imagem do mapa, zoom out,

procedimento que permite o afastamento do mapa e reinicialização, procedimento para que o mapa

volte para seu estado inicial.

2.5.4 MapServer Guarani

Segundo o Laboratório de Computação Aplicada (LCA) da UNIVALI, o MapServer

Guarani constitui-se de um Framework para MapServer que foi desenvolvido para permitir a

elaboração de sistemas voltados para webmapping, incluindo funcionalidade de interação através de

mapas e de navegação.

De acordo com Bughi (2005), as funcionalidades disponibilizadas são para sistemas SIG

para Web, e permitem que múltiplos usuários possam compartilhar das mesmas ferramentas a partir

de um único sistema. Algumas dessas funcionalidades são:

• Conexão com banco de dados: Permite a conexão com o PostgreSQL e Oracle, também

com as extensões espaciais PostGIS e Oracle Spatial;

• Entrega de mapas sob demanda: Permite a entrega de mapas, gerados pelo MapServer,

através das requisições do usuário;

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• Navegação aprimorada: Permite aos usuários meios de navegar no mapa através de

funções simples, como: (a) zoom aleatório; (b) aproximação do mapa (zoom in); (c)

afastamento (zoom out); e (d) movimentação (pan);

• Cálculo de distância: Permite ao usuário definir dinamicamente pontos na tela e calcular

as distâncias entre os mesmos em diversos sistemas métricos;

• Análise espacial: Disponibiliza a capacidade do usuário definir a área de interesse no

mapa e pesquisar quais as informações dos objetos geoespaciais inclusos nessa área;

• Análise de vizinhança: Permite ao usuário do sistema escolher um objeto geoespacial

aleatório do sistema e definir um raio para busca dos vizinhos a esse que se encontram

inclusos dentro do perímetro; e

• Pesquisa por atributos: Método de análise espacial que permite ao usuário definir de

forma dinâmica qual a pesquisa, as restrições, que serão aplicadas sobre os objetos

geoespaciais, demonstrando o resultado das pesquisas por atributos através do mapa.

A ferramenta foi desenvolvida de forma modular e possibilita que novas funcionalidades

sejam adicionadas ou removidas do sistema sem interferir no funcionamento dos outros módulos do

aplicativo, as funcionalidades, e a interface principal é mostrada na Figura 8.

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Figura 8. Interface do framework MapServer Guarani

Fonte: Bughi (2005).

O MapServer Guarani é desenvolvido nas linguagens PHP e JavaScript, utiliza como fonte

geradora de mapas o MapServer, através de sua API PHP/Mapscript. O uso de linguagem de

conhecimento público no desenvolvimento do aplicativo facilita a utilização, manutenção e

aprendizado da ferramenta que atualmente está em sua terceira versão.

Alguns projetos do LCA, que já utilizam o framework como interface para webmapping,

entre eles: (a) Pesca Tijucas; (b) Sistema de Monitoramento de Mamíferos Marinhos (SIMMAM);

(c) BioEnsaios; e (d) Sistema de Rastreador Geográfico.

2.5.5 PostgreSQL / PostGIS

O PostgreSQL é um gerenciador de banco de dados Objeto Relacional (ORDBMS) derivado

do Postgres, é um banco de dados baseado no padrão ANSI-SQL. O ANSI-SQL, por sua vez, é o

padrão internacional utilizado pela grande maioria das implementações de sistemas de bases de

dados (POSTGRESQL, 2006).

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O PostgreSQL surgiu de uma adaptação do Ingres, com o objetivo da criação de um banco

de dados orientado a objetos, foi coordenado pelo professor Michael Stonebraker em uma

Universidade da Califórnia. Em 1995 dois estudantes da mesma universidade, Jolly Chen e Andrew

Yu, resolveram adicionar a linguagem SQL.

Hoje, o código fonte do PostgreSQL está protegido e registrado como open source (código

aberto) pela Universidade da Califórnia/EUA, é mantido e atualizado por universitários e

programadores experientes e por empresas como a PostgreSQL Inc., que entre muitas outras,

oferece suporte comercial a este produto (POSTGRESQL, 2006).

As principais vantagens do PostgreSQL é uma base de dados de livre distribuição e com

código fonte aberto, sendo extremamente flexível, podendo ser integrado com módulo externos, e

portável, sendo possível rodar na maioria dos sistemas operacionais atuais.

PostGIS é uma extensão ao sistema objeto-relacional da base de dados de PostgreSQL que

permite que os objetos de SIG (Sistemas de Informação Geográficas) sejam armazenados na base de

dados. Também inclui a sustentação para índice espacial GiST- baseados da Árvore - R, e as

funções para a análise básica de SIG (RAMSEY, 2006).

O PostGIS é liberado sob licença de GNU, e foi desenvolvido pela Refractions Search Inc.,

como um projeto de pesquisa na tecnologia base de dados espaciais de fonte aberta.

O PostGIS adiciona suporte para objetos geográficos ao banco de dados objeto-relacional

PostgreSQL. Na realidade, sua função é habilitar espacialmente o banco de dados PostgreSQL,

permitindo que ele seja usado como um banco de dados espacial.

Os dados de PostGIS podem ser exportados para diversos formatos da saída, utilizando as

ferramentas da biblioteca. Naturalmente toda a linguagem que puder trabalhar com PostgreSQL

pode trabalhar com PostGIS (RAMSEY, 2006).

2.6 ANÁLISE DE SOLUÇÕES SIMILARES

Hoje no mercado, são poucos os sistemas similares, que focam a área de análise espacial de

ocorrências policiais. Em consulta a sites da internet, contato via e-mail e telefone, foram

encontrados três sistemas que possuem alguma relevância no assunto:

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• O Projeto Delegacia Legal da SSP-RJ - Secretaria de Segurança Pública do Estado do

Rio de Janeiro;

• O Programa Delegacia Eletrônica da Polícia Civil do Estado de Santa Catarina; e

• Projeto THEMIS – Sistema de Apoio a Segurança Pública, da UNIVALI - Universidade

do Vale do Itajaí.

Alguns aplicativos analisados são de propriedade restrita, dos respectivos órgãos

competentes, portanto nem sempre foi possível obter todas as informações desejadas devido a

proteção das informações das entidades envolvidas.

2.6.1 Projeto Delegacia Legal

O Projeto Delegacia Legal idealizado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio

de Janeiro é um sistema de informação geográfica, que permite a visualização e análise da

distribuição das ocorrências policiais. Visa auxiliar a tomada de decisão, dos delegados e

investigadores policiais, orientando as ações de combate ao crime nas áreas de jurisdição das

delegacias. Tem como idéia saber onde os crimes acontecem, de que forma e por quem. O principal

objetivo é identificar relações entre variáveis como método, data-hora, local e instrumentos

utilizados por criminosos, entre outras possibilidades, para se chegar à descoberta e prisão dos

autores de delitos e implantar novos preceitos como a análise criminal tática, com a identificação

imediata de tendências e padrões da criminalidade (CAMPOS, 2004).

Aí estariam incluídas as freqüências de ocorrências, bem como os pontos geográfico-

espaciais de rápida acumulação de delitos, mais conhecidos como pontos quentes, (ibidem).

Foram desenvolvidos alguns sistemas computacionais para dar suporte à nova proposta. Os

principais foram o SCO (Sistema de Controle Operacional) e o LOCUSWeb. O SCO é responsável

pela entrada, manutenção e processamento de todas as ocorrências criminais identificadas pelas

unidades policiais do programa Delegacia Legal. Os dados destas ocorrências são armazenados em

uma base de dados Oracle, possibilitando a produção de estatísticas e análises a respeito das

ocorrências policiais do estado do Rio de Janeiro. O sistema LOCUSWeb é responsável pela

produção e disponibilização de mapas de incidência de ocorrências policiais. Estes mapas são

construídos através de consultas parametrizadas por classe, grupo, subgrupo, dia da semana,

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horário, datas, municípios entre outros parâmetros, realizadas sobre a base de dados de ocorrências

criminais.

Estes dois sistemas em conjunto provêm, aos usuários do programa Delegacia Legal,

ferramentas de análise tática criminal, identificando de forma precisa o local e período de uma

determinada tipologia de ocorrência policial.

As principais características do projeto são:

• Localização espacial da ocorrência no momento do registro;

• Codificação e armazenamento das ocorrências policiais no Banco de Dados Central da

Secretaria de Segurança Pública;

• Alimentação diária de um banco de dados criado para gerenciar as informações extraídas

do banco de dados central e necessárias ao sistema; e

• Acesso remoto via intranet pelos delegados e investigadores a um servidor de mapas

para a construção e visualização de cartogramas temáticos.

Para conhecer um pouco mais sobre o Programa Delegacia Legal, são apresentadas algumas

interfaces nas Figura 9 e Figura 10.

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Figura 9. Delegacia Legal – Tela de suporte e consulta de dados

Fonte: Delegacia Legal (2002).

Figura 10. Delegacia Legal – Localização no mapa da ocorrência

Fonte: Delegacia Legal (2002).

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2.6.2 Programa Delegacia Eletrônica

O Programa Delegacia Eletrônica, criado pela Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, é

um serviço de registro de ocorrências disponibilizado ao cidadão via Internet (através do

endereço)1. Através dele a Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, proporciona este serviço de

auto-atendimento à medida que é o próprio cidadão quem efetua o registro. Seu objetivo é fornecer

comodidade ao cidadão no registro de alguns tipos de ocorrência por meio de um microcomputador

conectado à Internet, sem a necessidade de deslocamento até uma Delegacia de Polícia.

O serviço atende as seguintes modalidades de ocorrências: Perda de Documentos, Perda de

Objetos, Furto de Celular, Denúncia, Denúncia Anônima e Ameaça (estas três últimas serão

encaminhadas à Delegacia da área para as providências cabíveis). Entretanto, o atendimento do

registro efetuado é informado ao cidadão através de e-mail ou do telefone (fixo ou celular)

preenchido no registro. Uma vez homologado o registro, o cidadão, de posse do número de

protocolo gerado, poderá imprimi-lo através do próprio site.

Serão ignorados automaticamente os registros em que o local onde ocorreu o fato, a

residência e o documento do comunicante forem de outros Estados da Federação. Neste caso, o

comunicante deverá registrar sua ocorrência no próprio Estado da Federação onde ocorreu o fato

DELEGACIA ELETRÔNICA (2002).

Para conhecer um pouco mais sobre o Programa Delegacia Eletrônica, são apresentadas

algumas interfaces nas Figura 11 e Figura 12.

1 Maiores informações relativas ao Projeto Delegacia Eletrônica são disponibilizada no site: http://www.policiacivil.sc.gov.br/delegacia_eletronica.htm acesso em 26 apr. 2006.

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Figura 11. Delegacia Eletrônica – Tela inicial do sistema

Fonte: Delegacia Eletrônica (2002).

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Figura 12. Delegacia Eletrônica – Tela de registro de denúncia anônima

Fonte: Delegacia Eletrônica (2002).

2.6.3 THEMIS – Sistema de Apoio a Segurança Pública

O THEMIS – Sistema de Apoio a Segurança Pública – é o resultado do esforço conjunto

entre a renomada empresa de banco de dados ORACLE e o Laboratório de Computação Aplicada

do Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar (CTTMar) da Universidade do Vale do

Itajaí. O Sistema pode ser acessado como modo de demonstração (através do endereço na internet)2.

O objetivo do desenvolvimento do THEMIS é de criar uma ferramenta de apoio ao

monitoramento, planejamento e tomada de decisão em segurança pública, para a cidade do Rio de

Janeiro.

A ferramenta permite visualizar espacialmente no mapa a ocorrência de delitos, permitindo

com o auxilio de um SAD (Sistema de Apoio à Decisão), integrado no sistema, uma melhor tomada

de decisão quanto as medidas de policiamento cabíveis para amenizar tais problemas. Os delitos

2 Endereço de acesso via Internet do Sistema THEMIS: http://200.169.63.95/themis/, Acesso em 30 maio 2006.

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interagem com o mapa através de dados georreferenciados cadastrados em um banco de dados

geográfico assim que ocorrem novos casos.

Como principais características do THEMIS, podem-se destacar, utilização de banco de

dados Oracle com o pacote espacial Oracle Spatial, webmapping, interface via internet, cadastro de

ocorrências com análise geoespacial, abrangendo, diversas modalidades de ocorrências criminais.

Com a utilização da tecnologia SIG os usuários do THEMIS conseguem visualizar dados no

mapa de uma forma mais amigável, conseguindo observar focos de delitos que em maneira de

relatórios dificilmente seriam observadas.

O protótipo apresentado emprega apenas uma pequena parcela dos conceitos e ferramentas

potencialmente aplicáveis em semelhantes sistemas.

Para conhecer um pouco mais sobre o Projeto THEMIS, é apresentada a interface principal

na Figura 13 e Figura 14.

Figura 13. THEMIS – Tela de análise espacial de ocorrências em bairros do Rio de Janeiro

Fonte: LCA (2006).

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Figura 14. THEMIS – Tela de consulta com base na análise espacial mostrada

Fonte: LCA (2006).

2.6.4 Comparação dos Sistemas Similares com o Sistema Proposto

Para uma melhor compreensão das diferenças do sistema proposto em relação às soluções

similares, foi criada a Tabela 3.

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Tabela 3. Comparação entre sistemas similares e o sistema proposto

Variável Analisada Delegacia Legal Delegacia Eletrônica THEMIS Sistema Proposto Interface de Acesso Web/Rede SSPRJ Web/Rede PCSC Web Web Finalidade Principal Auxílio na tomada

de decisão dos responsáveis orientando nas ações de crime nas áreas de jurisdição das delegacias. Foca saber onde os crimes acontecem, de que forma e por quem.

Tornar a investigação policial mais ágil e eficaz, padronizando as rotinas policiais através de registros de ocorrência via Internet de pessoas que de alguma forma necessitem de ajuda policial.

Sistema de apoio a Segurança Pública. Análise de ocorrências de crimes no estado do Rio de Janeiro.

Análise de ocorrências para auxílio na tomada de decisão e formação de operações especiais para atuar no combate aos crimes na circunscrição das rodovias e estradas federais

Análise Geoespacial (Mapas)

Sim Não Sim Sim

Restrições Restrito a rede da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro

As ocorrências são restritas ao Estado de Santa Catarina

O protótipo foi construído como demonstração de utilização de tecnologia.

Restrição ao estado de Santa Catarina

Quem utiliza Funcionários da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro

Qualquer indivíduo residente em Santa Catarina

Por se tratar de um protótipo, ninguém utiliza.

Autoridade DPRF habilitado para trabalhar com informações de inteligência

Tecnologias de desenvolvimento

(Ferramentas proprietárias) não informadas.

Internet Information Server; Banco de dados MS SQL Server 7.0; Visual Studio, Visual Interdev 98, ASP.

Web Server Apache Linguagem PHP; Servidor de mapas MapServer; Banco de dados Oracle Spatial

Servidor Web Apache; Linguagem PHP; Servidor de mapas MapServer; Banco de dados PostgreSQL/PostGIS

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3 PROJETO

Este projeto propõe o desenvolvimento de um Sistema de Triagem de Informações para

Formação de Operações Especiais (OPERA), que auxilie os gestores do Núcleo de Inteligência do

DPRF, no que se refere ao auxílio na tomada de decisão para formação de operações especiais,

otimizando os recursos humanos disponíveis.

O sistema proposto permite aos policiais rodoviários federais das delegacias regionais

pertencentes a superintendência estadual, que tenham habilitação para trabalhar com informações

restritas de inteligência, criar ocorrências georeferenciadas, para triagem e análise do Núcleo de

Inteligência do DPRF na superintendência estadual. As informações serão visualizadas em mapas

dinâmicos, e armazenadas em um banco de dados geoespacial, permitindo alterações e consultas,

utilizando recursos de sistemas de informações geográficas orientado a Web.

As tecnologias, assim como suas justificativas, que são utilizadas no projeto já foram

referenciadas na sessão: 2.5 Tecnologias adotadas para o Projeto, do capítulo: 2 Fundamentação

Teórica.

3.1 MODELAGEM DO SISTEMA

A modelagem do sistema mostra os aspectos lógicos e relacionais fazendo uma transcrição

das informações reais para modelos lógicos de solução. O objetivo é mostrar em uma representação

conceitual as classes básicas, as associações e funções que farão com que o módulo proposto seja

implementado.

Foi utilizada a modelagem orientada a objetos UML (Unified Model Language), onde foram

utilizados os diagramas considerados importantes no processo de desenvolvimento do projeto de

software.

Segundo Pender (2004), a UML foi projetada para atender a alguns objetivos bastante

específicos, para que possa verdadeiramente ser um padrão que resolva as necessidades práticas da

comunidade de desenvolvimento de software.

“A UML disponibiliza uma forma padrão de modelagem de projetos de Sistemas, incluindo

seus aspectos conceituais tais como processos de negócios e funções do sistema, além de itens

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concretos como as classes escritas em determinada linguagem de programação, processos de banco

de dados e componentes de software reutilizáveis” (ALMEIDA e DAROLT, 2001).

A ferramenta utilizada para modelagem conceitual do sistema é a Enterprise Architect (EA),

produzida pela empresa Sparx System3. A ferramenta suporta os padrões UML, cobrindo todos os

diagramas previstos, além da facilidade no uso interface amigável e padronizada

3.2 REQUISITOS

Um requisito de software é uma descrição dos principais recursos de um produto de

software, seu fluxo de informações, comportamento e atributos. Em suma, um requisito de software

fornece uma estrutura básica para o desenvolvimento de um produto de software. O grau de

compreensibilidade, precisão e rigor da descrição fornecida por um documento de requisito de

software tende a ser diretamente proporcional ao grau de qualidade do produto resultante (PETERS

E PEDRYCZ, 2001).

Para Pfleeger (2004), um requisito é uma característica do sistema ou a descrição de algo

que o sistema é capaz de realizar, para atingir os seus objetivos.

3.2.1 Requisitos Funcionais

Um requisito funcional descreve uma interação entre o sistema e seu ambiente, descrevem

como o sistema deve se comportar, considerando um certo estímulo. As questões trazidas pelos

requisitos funcionais têm respostas que são independentes da implementação de uma solução para o

problema, descrevemos o que o sistema fará, sem discutir sobre que computador específico e

linguagem de programação serão utilizados, as estruturas de dados internas envolvidas

(PFLEEGER, 2004).

Os requisitos funcionais apresentados neste projeto, são resultados de reuniões feitas com as

pessoas responsáveis do DPRF, envolvidas no projeto, que foram listadas nas atas de reunião

especificamente na Ata 03/2006 no Apêndice de reuniões.

3 Sparx System, é uma empresa australiana, que desenvolve soluções para utilização da representação UML, site na internet: http://www.sparxsystems.com.au/. Acesso em: 10 jun. 2006.

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• Acesso ao sistema por níveis de restrição para policiais rodoviários federais, sob

supervisão do NUINT-SC;

• Cadastro de superintendência, delegacia regional, jurisdição, posto rodoviário, com

vários atributos entre eles as coordenadas geográficas;

• Cadastro de denúncias e ocorrências policiais, com vários atributos como local, policial

responsável e auxiliar, grau de idoneidade da fonte, enquadramento do fato,

encaminhamento, pessoas envolvidas;

• Cadastro de rodovias, municípios e pontos de referência com vários atributos entre eles

as coordenadas geográficas;

• Inserir as ocorrências no mapa, por ponto de referência ou cidades, definindo os locais e

horários críticos para otimização dos recursos disponíveis, utilizando-os no combate e

prevenção;

• Visualização das ocorrências cadastradas no mapa;

• Mostrar as incidências de pontos coincidentes no mapa para o auxílio na tomada de

decisão, facilitando o planejamento de ações de operações específicas;

• Tipificar as ocorrências visualmente através de ícones, padronizando nomenclaturas;

• Visualização (detalhamento) dos dados das ocorrências registradas;

• Relatórios de quantidade de ocorrências por município; região; delegacia regional; posto

rodoviário;

• Relatório estatístico das ocorrências cadastradas, por município; delegacia regional.

Posto rodoviário;

• Relatório de dados para análise de informações de inteligência, permitindo a orientação

nas ações de repressão, combate e prevenção à criminalidade;

• Fornecer dados das ocorrências para a área operacional adotar procedimentos

padronizados na ação ostensiva, na coleta de dados e provas;

• Gerar um relatório impresso da ocorrência, com assinatura do PRF responsável, e

auxiliar;

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• Associação de pessoas com diferentes níveis de envolvimento nas

ocorrências/denúncias.

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3.2.2 Requisitos Não-Funcionais

Os requisitos não-funcionais servem para colocar restrições nos sistema. Isto é, os requisitos

não funcionais descrevem uma restrição no sistema que limita nossas opções para criar uma solução

para o problema. Essas restrições geralmente limitam nossa seleção referente a linguagem,

plataforma, técnicas ou ferramentas de implementação (PFLEEGER, 2004).

Os requisitos não funcionais apresentados neste projeto, são resultado de reuniões feitas com

as pessoas responsáveis do DPRF, envolvidas no projeto, que foram listadas nas atas de reunião

especificamente na Ata 02/2006 no Apêndice de reuniões.

• Servidor Pentium III de 800 MHZ;

• Sistema Operacional Windows 2000;

• Web Server Apache;

• Servidor de mapas MapServer;

• Interpretador de scripts PHP;

• Sistema Gerenciador de Banco de Dados PostgreSQL, com extensão espacial PostGIS;

• Browser navegador de páginas Internet Explorer, Netscape ou Mozilla atualizado; e

• O sistema somente deve permitir login de usuários habilitados e cadastrados.

3.2.3 Regras de Negócio

As regras de negócio podem ser definidas sob duas perspectivas, a do negócio e a de

sistemas de informação. Do ponto de vista do negócio, uma regra destina-se a influenciar ou guiar o

comportamento do negócio, como suporte a uma política que é formulada em função de uma

oportunidade e ameaças do ambiente no qual a organização está inserida. Segundo a perspectiva de

sistemas de informação, uma regra de negócio é uma sentença que define ou qualifica algum

aspecto do negócio, representando o conhecimento dos especialistas do negócio. Através das regras

de negócio é possível garantir a estrutura do negócio ou influenciar o comportamento do mesmo

(ROSS, 2000).

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As regras de negócio apresentadas neste projeto, são resultado de reuniões feitas com as

pessoas responsáveis do DPRF, envolvidas no projeto, que foram listadas nas atas de reunião

especificamente na Ata 03/2006 no Apêndice de reuniões:

• As ocorrências ou denúncias somente poderão serem cadastradas por policiais

habilitados a trabalhar com informações de inteligência policial;

• Nenhuma ocorrência pode deixar de ser cadastrada pela falta de informações das partes

envolvidas;

• O sistema só poderá ser acessado por usuário habilitado cadastrado, verificando-se nível

de acesso e senha;

• Uma superintendência terá uma ou várias delegacias regionais, uma delegacia regional

terá um ou vários postos rodoviários federais;

• Para cadastros de superintendência, delegacia regional, posto rodoviário, municípios, km

de rodovia e pontos de referência, será obrigatório a informação de coordenada

geográfica;

• No cadastro de policial rodoviário federal, terá que se informar a qual delegacia regional

o mesmo pertence, assim como informações sobre sua graduação;

• As análises espaciais, assim como a visualização do mapeamento das ocorrências,

ficarão a cargo das pessoas com nível de acesso de Administrador;

• As ocorrências serão georeferenciadas visualmente no mapa, conforme os critérios de

segmento de rodovia, ponto de referência, ou cidades;

• Os relatórios, envolvendo análise de inteligência policial serão restritos a níveis de

acesso de Administrador;

• O sistema deverá permitir a visualização dos detalhes das ocorrências ou denúncias

através do mapa, e a análise da vizinhança da ocorrência ou denúncia através da

definição de um raio para busca dos vizinhos inclusos dentro do perímetro;

• As ocorrências deverão aparecer tipificadas visualmente no mapa através de legenda, por

enquadramento do fato. Será criado um ícone representativo;

• As ocorrências deverão aparecer no mapa e serão disponibilizadas para visualização e

consulta;

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56

• Após a terceira tentativa sem sucesso de acesso ao sistema, o usuário deverá ser

bloqueado, e sua liberação só poderá ser feita mediante liberação de um usuário

administrador;

• As ocorrências deverão armazenar o usuário responsável pelo registro da mesma; e

• O sistema deverá permitir o cadastramento de pessoas com diferentes níveis de

envolvimento nas ocorrências.

3.2.4 Diagrama de Classe

Conforme Stefanes (2002), os diagramas de classes são a essência da UML, são eles que

definem a estrutura lógica e estática do sistema. Nesse modelo são representadas as classes,

juntamente com os tipos de conteúdos, métodos e relações. Os diagramas de classe têm grande

importância no sistema, devido a enorme quantidade de elementos que podem ser visualizados para

o entendimento do sistema.

Para Almeida e Darolt (2001), no diagrama de classes modela-se: a visão estratégica do

sistema, o conjunto de classes, interfaces, colaboração e seus relacionamentos. Nestes

relacionamentos deve-se ter muita atenção aos quatro principais tipos que são: generalização,

agregação, associação, e dependência. Na definição das classes podem-se usar para definir os

nomes substantivos, para os métodos usamos verbos e para os atributos usamos propriedades da

classe. A atenção em todos os detalhes desenvolvidos neste diagrama, será de grande influência na

construção de um bom sistema.

O diagrama de classes esta no núcleo do processo de modelagem de objetos. Ele modela as

definições de recursos essenciais à operação correta do sistema. Todos os outros diagramas de

modelagem descobrem informações sobre esses recursos como valores de atributos, estado e

restrições no comportamento (PENDER, 2004). Na Figura 15, está representado um esboço do

diagrama de classes a ser implementado.

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57

Figura 15. Diagrama de classes do sistema

3.2.5 Diagrama de Casos de Uso

De acordo com Stefanes (2002), os diagramas de casos de uso são uma forma para descrever

uma visão externa do sistema apresentando através de descrições narrativas as interações do sistema

com o mundo exterior. Os diagramas representam uma visão macro do sistema mostrando a relação

do mesmo com as ações do usuário.

Para Almeida e Darolt (2001), o caso de uso, define a funcionalidade do sistema

desempenhada pelos atores do sistema (usuários). O caso de uso apresenta uma visão central do

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sistema, já que seu conteúdo serve como base para o desenvolvimento de outros diagramas do

sistema.

Caso de uso é uma descrição de interações típicas entre os usuários de um sistema e o

sistema propriamente dito. Eles representam a interface externa do sistema e especificam um

conjunto de exigências do que o sistema deve fazer.

Um diagrama use-case é um ponto que exige bastante comunicação entre a equipe de

desenvolvimento e o usuário, portanto deverá ser simples e de fácil entendimento. Sua definição

deve ser clara deixando bem transparente a idéia do sistema. Deve-se definir o nome do diagrama

use-case sempre o relacionando com seu propósito. Então se relaciona o diagrama use-case com

seus respectivos atores. Deve-se documentar cada diagrama desenvolvido (ALMEIDA E DAROLT,

2001).

O diagrama de Caso de Uso (Use Case) modela as expectativas do usuário para usar o

sistema. As pessoas e os sistemas que interagem com o sistema alvo são chamados atores. Os

recursos do sistema que os atores utilizam são chamados casos de uso. Alguns casos de uso

interagem com outros casos de uso, um relacionamento modelado por meio de setas de dependência

Pender, 2004. Na Figura 16, estão representados todos os diagramas de casos de uso do sistema

subdivididos em módulos, as principais descrições estão nos Apêndices. Nas Figura 17 e Figura 18,

estão representados os principais casos de uso do sistema.

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cd 3.1 Diagrama de pacotes

PCT01 - Acesso

+ Policial Administrador

+ UC01.01 - Manter Usuário

+ UC01.02 - Manter Nível de Acesso

(from 3.2 Diagrama de casos de uso)

PCT02 - Cadastro

+ Policial Administrador

+ UC02.01 - Manter Superintendência

+ UC02.02 - Manter Delegacia Regional

+ UC02.03 - Manter Rodoviário Federal

+ UC02.04 - Manter Jurisdição

+ UC02.05 - Manter Rodovia

+ UC02.06 - Manter Ponto de Referência

+ UC02.07 - Manter Cidade

+ UC02.08 - Manter Local Evento

+ UC02.09 - Manter Policial

+ UC02.10 - Manter Grau de Idoneidade da Fonte

+ UC02.11 - Manter Enquadramento

+ UC02.12 - Manter Encaminhamento

+ UC02.13 - Manter Tipo Encaminhamento

+ UC02.14 - Manter Graduação

+ UC02.15 - Manter Tipo Envolvido

+ UC02.16 - Manter Arma de Fogo

(from 3.2 Diagrama de casos de uso)

PCT04 - Geoespacial

+ Policial Administrador

+ UC04.01 - Realizar consulta geoespacial de ocorrências no mapa

+ UC04.02 - Cargas e visualização do acervo de cartas temáticas

+ UC04.03 - Realizar operações básicas de visualização

+ UC04.04 - Realizar cálculo de distância entre dois ou mais pontos

+ UC04.05 - Realizar análise de vizinhança

+ UC04.06 - Realizar consulta por atributos da ocorrência

(from 3.2 Diagrama de casos de uso)

PCT03 - Ocorrência

+ Policial

+ UC03.01 - Manter Ocorrência

+ UC03.03 - Manter Pessoa

(from 3.2 Diagrama de casos de uso)

PCT05 - Relatórios

+ Policial

+ UC05.01 - Imprime relatório quanti tativo

+ UC05.02 - Imprime relatório de análise de inteligência policial

+ UC05.03 - Imprime relatório estatístico

+ UC05.04 - Imprime relatório de ocorrência

+ UC05.05 - Imprime Organograma

(from 3.2 Diagrama de casos de uso)

Figura 16. Diagrama de casos de uso do sistema

No caso de uso representado na Figura 17, o policial habilitado para trabalhar com

informações de inteligência policial mantém ocorrências ou denúncias policiais, e cadastra pessoas

envolvidas podendo ser vítimas; testemunhas entre outros.

ud PCT03 - Ocorrência

Policial

UC03.01 - Manter Ocorrência

UC03.03 - Manter Pessoa

Figura 17. Caso de uso do módulo de ocorrências

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No caso de uso abaixo o policial administrador, poderá trabalhar com informações

geoespaciais como: (a) carga do acervo de ocorrências nas cartas temáticas com registros

espacializados de acordo com o enquadramento do fato; (b) cálculo de distâncias entre dois ou mais

pontos que poderá ser útil na análise da criminalidade; (c) consulta por atributos, ou seja

visualização de determinado tipo de enquadramento no estado de Santa Catarina.

ud PCT04 - Geoespacial

Policial Administrador

UC04.01 - Realizar consulta geoespacial

de ocorrências no mapa

UC04.02 - Cargas e v isualização do acerv o

de cartas temáticas

UC04.03 - Realizar operações básicas de

v isualização

UC04.04 - Realizar cálculo de distância entre dois ou mais

pontos

UC04.06 - Realizar consulta por atributos

da ocorrência

UC04.05 - Realizar análise de v izinhança

Figura 18. Caso de uso do módulo geoespacial

3.2.6 Análise de Riscos

Como análise de riscos envolvidos no projeto, podem-se citar:

• Informações que não possuem coordenadas, por falta de coleta dos dados por parte do

DPRF. A possível solução seria agilizar o processo de mapeamento das coordenadas

onde se fizer necessário;

• A validação dos modelos construídos pode não ser possível, indicando que o método

genérico pode não ser adequado para esta situação. A solução seria especificar mais o

sistema, dando maior detalhamento e uma área de abrangência menor, enfatizando os

sistemas computacionais;

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• Problemas referentes a análise, identificados em conversas com futuros usuários ou

especialistas, podem surgir muito tarde, impossibilitando a correção do software em

tempo hábil. Nesse caso, a solução seria manter um contato constante com especialistas

apresentando as funcionalidades do software;

• A realização de testes empíricos, sem metodologia, pode fazer com que em alguns casos

específicos de erro, não sejam detectados a tempo, e que ocorram apenas em situações

específicas, dificultando sua resolução. Como uma forma de contornar esse problema,

poderiam ser utilizados métodos mais eficazes na realização dos testes;

• Os mapas cartográficos podem de alguma forma não serem cedidos pelo DNIT

(Departamento Nacional de Infra-estrutura Terrestre). Nesse caso poderíamos utilizar

um mapa fornecido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística);

• Devido ao tamanho do sistema a ser desenvolvido, algumas funcionalidades podem não

serem desenvolvidas neste primeiro momento devido ao tempo hábil para execução

deste TCC, ficando em aberto para futuros trabalhos de conclusão de curso, ou sob

responsabilidade do DPRF, dar continuidade a este projeto.

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4 DESENVOLVIMENTO

A etapa de desenvolvimento teve inicio com base no diagrama de classes gerado, vide

(Figura 15), juntamente com as principais regras de negócio definidas, requisitos funcionais do

sistema e várias reuniões envolvendo os responsáveis pelo projeto, um modelo de dados (entidade e

relacionamento), para o posterior desenvolvimento do sistema vide Figura 20, a partir dessa fase,

deu-se inicio a busca por um Framework que contemplasse as tecnologias envolvidas no projeto

assim como a infra-estrutura utilizada pelo DPRF, para agilizar e padronizar o sistema. Por fim,

buscou-se as cartas e mapas necessários para o desenvolvimento do módulo de georeferenciamento

do sistema assim como a utilização do Framework MapServer Guarani.

4.1 MODELAGEM ENTIDADE RELACIONAMENTO

Na modelagem entidade relacionamento foi utilizada a ferramenta DBDesigner4, distribuída

na internet pela tabFORCE.net4. Como diferenciais da ferramenta podemos destacar uma

distribuição desenvolvida pelo Laboratório de Computação Aplicada da Univali, em que integra a

aplicação ao banco de dados PostgreSQL e PostGIS (módulo espacial).

A ferramenta é de fácil utilização, intuitiva e auto explicativa, trabalhando com diversas

representações de entidades e relacionamentos. O software foi adaptado para trabalhar com banco

de dados PostgreSQL / PostGIS, sendo necessário alguns ajustes manuais nos scripts de criação das

tabelas para campos relacionados com chave estrangeira.

Na Figura 19, é apresentada a interface principal do DBDesigner versão 4, onde podemos

visualizar algumas entidades do sistema e seus relacionamentos.

4 A tabFORCE.net, é uma comunidade de software livre na internet. Endereço na na internet: http://fabforce.net/. Acesso em: 28 out. 2006

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Figura 19. Interface principal DBDesigner 4

Utilizando o software DBDesigner 4, foi desenvolvido o modelo de entidade relacionamento

que contempla o projeto. Na Figura 20, é apresentada o modelo. Nota-se que a ferramenta já esta

preparada para trabalhar com atributos geométricos, como pontos linhas entre outros.

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Figura 20. Diagrama de entidade relacionamento

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4.2 CRIAÇÃO DA BASE DE DADOS

Tendo a modelagem de entidade relacionamento finalizada, o próximo passo foi gerar os

scripts para a criação da base de dados, sendo esta atividade realizada de maneira segmentada,

criando a base de dados aos poucos. Após essa fase, realizou-se o download da Carta Internacional

ao Milionésimo no site do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística5, buscando os

mapas envolvendo a região do Estado de Santa Catarina, que foram convertidos para a base de

dados PostgreSQL/PostGIS, gerando os dados necessários para a tabela de cidades. Para realizar a

conversão de shapefile para o banco de dados PostgreSQL foi utilizado o programa SHP2PGSQL,

disponível juntamente com o módulo PostGIS e que tem função de ler arquivos no formato

shapefile e gerar um arquivo intermediário para ser importado para o banco de dados. Na seqüência,

foi gerado o script para criação da base de dados do sistema que se encontra no Anexo B.

4.3 FRAMEWORK DE DESENVOLVIMENTO

Os frameworks vem ganhando seu espaço a medida que o tempo para desenvolvimento de

uma solução é cada vez mais curto, seguindo este conceito e considerando o curto prazo para o

desenvolvimento deste projeto, a utilização de um framework é ideal para aumentar a velocidade de

implementação e padronização de código, garantindo assim maior grau de paralelismo e facilitando

o desenvolvimento com baixo desacoplamento (MUNDO OO, 2006).

Contudo se faz necessário a utilização de um framework compatível para o desenvolvimento

da aplicação e que atenda os requisitos de hardware e software exigidos pelo DPRF. Em pesquisa

realizada para avaliação dos frameworks existentes, destacaram-se: (a) Zend Framework6; (b)

symfony7 e (c) ScriptCase. Todos os frameworks analisados são compatíveis com a linguagem PHP,

mas a maioria não dava suporte à dados espaciais e também não era possível a utilização no sistema

operacional Windows.8 A única ferramenta que contemplou todos os requisitos necessários para o

desenvolvimento do sistema foi o Framework ScriptCase, da empresa NetMake9,

5 Site do IBGE: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/download/arquivos/index2_shp.shtm?c=2. Acesso em: 01 nov. 2006. 6 O Zend Framework pode ser obtido através do endereço: http://framework.zend.com. Aceso em 08 nov. 2006. 7 Podem ser obtidos maiores detalhes sobre o symfony-project Framework em: http://www.symfony-project.com. Acesso em 08 nov. 2006. 8 Requisito exigido pela DPRF. 9 Site da Empresa NetMake: http://www.netmake.com.br. Acesso em: 02 nov. 2006.

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Uma vez definida a utilização do Framework, foi feito um estudo detalhado das suas

principais funções e características através de manuais disponíveis na internet, tutoriais da própria

ferramenta e algumas aplicações de exemplo existentes.

4.3.1 Framework ScriptCase

O ScriptCase é um ambiente completo de desenvolvimento para construção de aplicações

Web de forma rápida e eficiente, com redução de tempo para o desenvolvimento, manutenção e

distribuição, permite a criação de novos sistemas com formulários, consultas gerenciais e relatórios.

As aplicações do ScriptCase são geradas na linguagem PHP com Javascript, o ambiente de

desenvolvimento é acessado diretamente pelo navegador, podendo o mesmo rodar em qualquer

outra máquina que tenha o serviço HTTP, sem a necessidade de instalação da ferramenta

(NETMAKE, 2006)

O ScriptCase tem suporte para todos os bancos de dados relacionais largamente utilizados

no mercado como Oracle, DB2, SQL Server, MySQL, PostGreSQL, Sybase, MS Access, entre

outros. As aplicações criadas no ScriptCase são totalmente independentes da ferramenta para rodar

e são compatíveis com ambientes Windows e Linux. O ScriptCase é uma ferramenta que

proporciona agilidade e flexibilidade no desenvolvimento e manutenção de seus sistemas

diminuindo o tempo de implantação dos projetos.

A utilização da ferramenta neste projeto, justifica-se pela compatibilidade com o banco de

dados e as tecnologias envolvidas. O ScriptCase pode ser obtido através da internet, sob licença

acadêmica.

Na figura 21, é apresentada a interface principal do Framework ScriptCase.

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Figura 21. Interface principal Framework ScriptCase.

4.3.2 Framework MapServer Guarani

O framework MapServer Guarani, utilizado para a criação do módulo WegGIS do sistema

OPERA, foi inicialmente configurado através da sua ferramenta administrativa, sendo feitos todos

os ajustes necessárias conforme Figura 22, onde estão todas as variáveis que seviram de base para o

funcionamento correto da ferramenta.

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Figura 22. Ferramenta administrativa MapServer Guarani

A seguir foi configurado o mapfile para integrar o mapa aos dados recuperados da base de

dados espacial, conforme podemos perceber na Figura 23, através das superintendências e

delegacias regionais cadastradas.

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Figura 23. Análise geoespacial

Entre os dados do WebGIS, estará disponível no mapa as superintendências, delegacias

regionais, postos rodoviários, rodovias federais de Santa Catarina e as ocorrências/denúncias

referenciadas de acordo com suas associações como ponto de referência, cidade, rodovia ou

segmento de rodovia.

Dentre as principais funcionalidades disponíveis destaca-se: (a) Análise espacial de

ocorrências, que permite ao usuário definir determinada área no mapa e pesquisar as informações de

ocorrências/denúncias inclusos nesta área; (b) Pesquisa por atributos, onde após definida a forma e

as restrições para pesquisa estas são exibidas através do mapa; e (c) Cálculo de distâncias, onde é

possível informar pontos no mapa e verificar as distâncias entre eles em vários sistemas métricos.

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4.4 SISTEMA

O sistema OPERA, começou a ser desenvolvido de acordo com a modelagem de entidade

relacionamento proposta, tendo em vista as principais regras de negócio definidas. Utilizando o

Framework ScriptCase, primeiramente foi desenvolvido o módulo de acesso ao sistema, onde é

apresentado uma tela de login em que o usuário entra com sua identificação no sistema conforme

Figura 24.

Figura 24. Tela de acesso ao sistema OPERA

Após validado o usuário, o sistema apresenta o menu principal de acordo com a Figura 25,

onde o menu é montado conforme seu nível de acesso para as aplicações do usuário identificado.

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Figura 25. Menu do sistema OPERA

O sistema esta dividido em seis módulos, são eles:

• Acesso: Onde serão cadastrados os usuários, programas e níveis de acesso ao sistema;

• Cadastros: Cadastros básicos do sistema, como superintendência, delegacias, postos

rodoviários, cidades, policiais e graduações;

• Ocorrências/Denúncias: Módulo principal do sistema, onde são cadastradas

ocorrências/denúncias policiais, pessoas envolvidas nas ocorrências, idoneidade, tipo de

envolvimento, ponto de referência, enquadramento do fato, segmento de rodovia, arma

de fogo e encaminhamento;

• Geoprocessamento: Opção para entrada no módulo de geoprocessamento (MapServer

Guarani);

• Relatórios: Relatórios com base nas ocorrências e pessoas envolvidas e relatórios da

estrutura gerada; e

• Sobre: Tela de informações, responsáveis e tecnologias utilizadas no projeto.

4.4.1 Módulo de Acesso

No módulo de Acesso, podemos cadastrar usuários, os diversos programas onde se deseja

obter controle, definir níveis de acesso onde o nível será associado ao usuário. Na figura 26 é

apresentada a tela de programas cadastrados para determinado nível de acesso.

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Figura 26. Manter nível de acesso

4.4.2 Módulo de Cadastros

Associado a este módulo, temos os cadastros básicos do sistema que serão utilizados nos

módulos principais. Alguns cadastros permitem informar a coordenada para referência espacial.

Dentre os principais cadastros básicos, pode-se destacar a tela de Manter Superintendência (Figura

27), onde é cadastrada a superintendência estadual. Nesta tela existe uma associação com uma

cidade e também os campos de coordenadas responsáveis por armazenar a localização da

superintendência.

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Figura 27. Manter superintendência

4.4.3 Módulo de Ocorrências/Denúncias

O módulo de ocorrências/denúncias permite o controle de pessoas com diferentes

envolvimentos nas ocorrências/denúncias conforme Figura 29, controle para manter informações de

indivíduos conforme Figura 30, encaminhamentos, pontos de referência, segmento de rodovias e o

módulo de cadastro das ocorrências/denúncias, com suas respectivas associações, conforme pode-se

observar nas Figura 28.

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Figura 28. Manter ocorrência/denúncia

Figura 29. Controle de pessoas com diferentes envolvimentos.

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75

Figura 30. Manter pessoas

4.4.4 Módulo de Geoprocessamento

Neste módulo, o usuário terá acesso ao MapServer Guarani para análise espacial baseada nas

informações do banco de dados conforme Figura 23 já apresentada. Vale ressaltar que este módulo

só será acessado por usuários com nível de acesso administrador.

4.4.5 Módulo de Relatórios

Nesta seção estão alguns relatórios utilizados para análise dos dados alimentados no sistema,

entre eles: (a) Quantidade de ocorrências por município, região, delegacia, posto; (b) Relatório de

ocorrência por tipo; (c) Ocorrência impressa com assinatura dos policiais envolvidos. Na Figura 31

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é apresentado um relatório de ocorrências e denúncias por tipo de enquadramento. Os relatórios

gerados são em formado PDF10.

Figura 31. Relatório de ocorrências/denúncias por enquadramento

4.4.6 Testes, Ajustes e Validações do Sistema

Para cumprir esta importante etapa do projeto, foram realizados testes no sistema pelos

gestores responsáveis do Núcleo de Inteligência do DPRF em máquina local que já estava com o

ambiente pré configurado e o sistema instalado. Não foi possível, neste primeiro momento,

implantar o sistema nos servidores do DPRF, pois havia uma migração dos servidores. O objetivo

10 O formado PDF, significa: (Portable Document Format).

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era validar o sistema simulando com dados fictícios e em contrapartida analisando o comportamento

do sistema.

Quanto a validação, os resultados obtidos pelo sistema foram satisfatórios, haja visto que as

funções básicas atingiram os resultados esperados, embora os relatórios e o módulo de

geoprocessamento ainda estão incompletos.

4.5 PRINCIPAIS DIFICULDADES ENCONTRADAS

Ao longo do projeto, foram encontradas algumas dificuldades, em que se tentou resolver da

melhor forma possível entre elas pode-se citar:

• Compreensão das metodologias de desenvolvimento do Framework ScriptCase, para

construção do sistema: Para isso foi necessário estudar o tutorial da ferramenta, e os

manuais de funcionamento e a documentação disponível;

• Controle de acesso ao sistema: Onde um usuário é associado a um nível de acesso, e este

nível de acesso, pode executar apenas as aplicações cadastradas para o nível, para assim

ser montado o menu principal da aplicação;

• Tipo de dado geometry: Ao consultar o campo utilizando as funções de banco de dados

espacial y(cd_coordenada), x(cd_coordenada) convertemos o campo geometry em latitude

e longitude, em contrapartida, para se inserir a informação no campo geometry utiliza-se

a função de banco de dados espacial GeomFromText('POINT({cd_longitude} {cd_latitude})')

tendo como base a informação de latitude e longitude, vale salientar que para este

procedimento, adaptou-se as funções existentes no PostGIS ao framework, para assim

manipular os dados espaciais;

• Configuração do ambiente MapServer Guarani no módulo administrativo: Onde através

de bibliografias, manuais encontrados na internet, e com a ajuda o Laboratório de

Computação Aplicada da Univali foi possível acertar a configuração e criação do

mapfile para recuperar informações da base de dados, onde podemos destacar a instrução

conforme Figura 31.

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# Superintendencia LAYER CONNECTIONTYPE postgis NAME "superintendencia" CONNECTION "user = XXXXXXX password = XXXXXXX dbname = XXXXXXX host = XXXXXXX" DATA "cd_coordenada FROM (SELECT cd_coordenada, cd_superintendencia, ds_superintendencia FROM superintendencia) as MAP USING UNIQUE cd_superintendencia" STATUS ON TYPE point LABELITEM ds_superintendencia CLASS COLOR 0 0 255 OUTLINECOLOR 0 0 0 SYMBOL "alfinete" LABEL COLOR 0 0 0 OUTLINECOLOR 255 255 255 ANTIALIAS ON POSITION AUTO BUFFER 2 END END END

Figura 32. Trecho de código da layer superintendência.

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5 TRABALHOS FUTUROS

O sistema desenvolvido pode ser considerado como o começo de uma série de melhorias

que podem ser feitas a partir das tecnologias e métodos utilizados neste projeto. Desta forma ficam

algumas recomendações que poderão aprimorar ainda mais o sistema, assim como o processo de

geocodificação de dados.

Uma oportunidade real de trabalhos futuros é o módulo de geoprocessamento, podendo ser

melhorado através da criação de pesquisas espaciais relacionado com os dados pré-informados,

realização da análise de vizinhança para os registros georeferenciados, identificação de

ocorrências/denúncias múltiplas, no caso de envolver mais de um município ou ponto de referência.

O cronograma apertado e o prazo curto para o desenvolvimento de um sistema desta natureza

influenciaram para a não implantação de algumas funcionalidades.

No módulo de relatórios, também existem outras oportunidades de melhoria como uma

melhor parametrização nos filtros dos relatórios cruzando mais informações existentes na base de

dados, histórico de envolvimento de determinada pessoa em ocorrências/denúncias para

rastreamento do indivíduo, principalmente quando se leva em conta que após a utilização do

sistema por parte do DPRF surgirão novas necessidades de análise.

Integração do sistema OPERA com os sistemas utilizados pelo DPRF como o BRBrasil

(Módulo de Gerenciamento), BAT (Boletim de Acidente de Trânsito) e ALERTA (Roubo de

carros).

Criação de um módulo de apreensões, vinculadas a ocorrência ou denúncia para

especificação de apreensão de drogas, mercadorias, armamento entre outros.

Este projeto trará muitas outras idéias que poderão se beneficiar do que já foi desenvolvido,

para desenvolver outras importantes funcionalidades, tendo em vista que é inédito no Setor de

Inteligência do Departamento de Polícia Rodoviária Federal.

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80

6 CONCLUSÕES

O principal objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de um Sistema de Triagem de

Informações para Formação de Operações Especiais (OPERA), baseado em ambiente Web,

utilizando banco de dados geoespacial, tecnologia open source e servidor de mapas MapServer.

Este sistema será utilizado como uma ferramenta de auxílio aos gestores do Núcleo de Inteligência

atual do DPRF no que se refere ao auxílio na tomada de decisão para formação de operações

especiais.

Na primeira fase deste projeto (Fundamentação Teórica), foram pesquisados vários

conceitos sobre segurança pública para proporcionar uma ampla visão do que trata o tema, que sem

duvida é um dos mais complexos, aumentando a relevância do objetivo do projeto, também foram

apresentadas as ferramentas e tecnologias que foram adotadas para a realização deste trabalho. Na

fase de Projeto, foi realizada a modelagem preliminar do sistema proposto, sendo apresentados os

diagramas considerados relevantes a descrição do funcionamento do sistema.

Os principais problemas encontrados durante esta fase foram:

• A complexidade do tema segurança pública;

• Entendimento das idéias expostas por parte da DPRF, as descrições eram vagas;

• Dificuldade dos responsáveis em focar a descrever as principais funções do sistema;

• Dificuldade de dedicação integral ao projeto, devido ao emprego.

Já na segunda fase (Desenvolvimento), iniciou-se a construção do sistema, foi gerado um

modelo de dados (entidade e relacionamento) para o posterior desenvolvimento do sistema, uma

forte pesquisa na busca por um Framework que contemplasse as tecnologias e infra-estruturas

envolvidas no projeto. Por fim, buscou-se as cartas e mapas necessários para o desenvolvimento do

módulo de georeferenciamento do sistema assim como a utilização do Framework MapServer

Guarani.

Contudo, foram encontrados alguns problemas como já ressaltado no Capitulo 4, Seção 6,

assim como oportunidades de melhorias em trabalhos futuros, conforme Capitulo 5. O cronograma

para desenvolvimento do sistema foi subestimado, fazendo com que parte das funcionalidades

propostas no módulo de geoprocessamento tenham ficado fora do contexto devido ao curto prazo.

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81

Entretanto, o objetivo principal do trabalho foi atingido. Com o sistema é possível fazer todo

cadastramento dos dados, manter ocorrências/denúncias, pessoas envolvidas, a análise espacial

referenciando a base de dados e relatórios operacionais.

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GLOSSÁRIO

Consulta Espacial Consulta a bando de dados com suporte a objetos espaciais que utiliza como parâmetros dados relativos à localização do objeto.

Espacialização Tornar os dados localizáveis em formado de latitude e longitude.

Freeware Software gratuito sem custos de licença.

Open Source Software livre de código aberto.

Pontos Quentes pontos de criminalidade de rápida acumulação de delitos.

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APÊNDICES

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A APÊNDICE DE REUNIÕES

As atas de reunião foram redigidas e aprovadas por toda a equipe da DPRF envolvida no

projeto, nelas estão varias definições que são imprescindíveis para a compreensão do estudo.

A.1 ATA 01/2006

Ata de Reunião 01/2006

Data: 13/10/2005

Local: 8°°°° Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal

Cidade: Florianópolis - SC

Assunto: Apresentação do sistema OPERA

Participantes: Ademir M. Evaristo Jr. (CTTMAR – UNIVALI);

Arcelino Antônio de Campos. (PRF – NOE – SC);

Tarcisio Floriano Silva Júnior. (PRF – NUINT – SC).

Exposição do trabalho sistema OPERA;

Foi feita a exposição da idéia, ao decorrer da reunião e apresentação utilizando o software

PowerPoint, com pessoal do NI - Núcleo de Inteligência e do NOE – Núcleo de Operações

Especiais, na Superintendência da Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina. Segundo análise do

pessoal responsável pela operacionalização e investigação das ocorrências/crimes o sistema

proposto, trará grandes benefícios, e agilidade no processo atual. Sendo uma importante ferramenta

de análise da ação criminal nas rodovias e estradas federais do estado de Santa Catarina.

Abrangência, viabilidade e custo do projeto;

Como foi demonstrado grande interesse pelos órgãos envolvidos no projeto, o grau de

viabilidade é grande, e em primeiro momento a abrangência será ao estado de Santa Catarina,

podendo se estender ao território nacional, foram feitas algumas restrições financeiras, e

questionamentos quanto ao custo do projeto, mas num primeiro momento, foi esclarecido que

inicialmente o projeto não teria nenhum custo associado, por utilizar o conceito de software livre.

Integrações com outros cadastros/sistemas existentes, policiais, postos etc.;

Conforme definição das pessoas responsáveis envolvidas, o sistema não manterá nenhuma

integração com os atuais sistemas existentes na PRF, devido a segurança e restrição dos dados, os

cadastros, como de policiais, delegacias regionais e postos rodoviários, serão mantidos conforme a

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necessidade da utilização do sistema, que ficará sob responsabilidade do Núcleo de Inteligência da

PRF-SC.

Alimentação de dados;

A alimentação de dados, conforme definido, estará aberta a policiais rodoviários federais,

delegados regionais, e foi lançada a idéia para amadurecimento, de que indivíduos usuários das

rodovias federais, poderão acessar o sistema via internet, para formalizar ocorrências. A idéia, é

formatar uma tela de fácil utilização, para que haja agilidade no cadastro das informações.

Mapas rodoviários de Santa Catarina;

Ficou definido que o DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura Terrestre) será

contatado para verificar a possibilidade de fornecer os mapas, necessários dando ênfase ao estado

de Santa Catarina, e as rodovias e estradas federais.

Qual vai ser o método utilizado para e analisar os resultados do sistema;

Conforme análise do NI – DPRF, a melhor forma de se fazer à análise dos resultados seria

por Delegacia Regional, que estão hoje divididas em 9 unidades, com seus respectivos postos

rodoviários, dando foco as rodovias federais, e também as cidades que tem algum envolvimento

com as rodovias. Gerou-se a idéia do sistema gerar gráficos das ocorrências, por delegacia regional,

onde se possa visualizar os totalizadores das ocorrências.

Segue abaixo a relação dos postos rodoviários federais de Santa Catarina, e sua localização:

ITAPEMA ITAPEMA BR 101 KM 152 (047) 368-6543

SERRARIA SERRARIA BR 101 KM 199 (048) 258-0402

PENHA PAULO LOPES BR 101 KM 267 (048) 253-0222

TUBARÃO TUBARÃO BR 101 KM 341 (048) 622-0918

ARARANGUA ARARANGUA BR 101 KM 417 (048) 522-0411

PIRABEIRABA JOINVILLE BR 101 KM 26 (047) 464-1282

BARRA VELHA BARRA VELHA BR 101 KM 88 (047) 446-1190

GUARAMIRIM GUARAMIRIM BR 280 KM 55 (047) 373-0121

BLUMENAU BLUMENAU BR 470 KM 53 (047) 338-1882

RIO DO SUL RIO DO SUL BR 470 KM 134 (047) 825-0976

PONTE ALTA PONTE ALTA BR 116 KM 200

VACAS GORDAS CAPÃO ALTO BR 116 KM 279

ITAIOPOLIS ITAIOPOLIS BR 116 KM 42

SANTA CECILIA SANTA CECILIA BR 116 KM 119 (049) 983-5019

RIO NEGRINHO RIO NEGRINHO BR 280 KM 129 (047) 644-2913

CAMPOS NOVOS CAMPOS NOVOS BR 282 KM 355 (049) 592-8000

VARGEM BONITA VARGEM BONITA BR 282 KM 432

CONCÓRDIA CONCÓRDIA BR 153 KM 92 (049) 442-5239

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AGUA DOCE AGUA DOCE BR 153 KM 28

XANXERÊ XANXERÊ BR 282 KM 509 (049) 433-2478

CUNHA PORÃ CUNHA PORÃ BR 282 KM 597 (049) 891-9005

SÃO JOSÉ DO CEDRO S. JOSÉ DO CEDRO BR 163 KM 104 (049) 843-0400

Segue abaixo a relação das delegacias regionais federais de Santa Catarina, e sua localização:

DELEGACIAS REGIONAIS

SÃO JOSE SÃO JOSE BR 101 KM 205 (48) 246-8177

TUBARÃO TUBARÃO BR 101 KM 336 (48) 622-1737

JOINVILLE JOINVILLE BR 101 KM 039 (47) 453-1512

RIO DO SUL RIO DO SUL BR 470 KM 141, 6500 (47) 825-1351

LAGES LAGES R. GETULIO VARGAS, 515 (49) 222-0271

MAFRA MAFRA AV. JOSE SEVERIANO MAIA, 111 (47) 642-0411

JOAÇABA JOAÇABA BR 282 KM 391 (49) 522-3777

CONCÓRDIA – DES. CONCÓRDIA BR 153 KM 092 (49) 442-5239

CHAPECÓ CHAPECÓ BR 282 KM 534 (49) 728-0020

Dados estatísticos referentes a mobilização de operações;

Estas informações serão cedidas, referentes ao ano de 2005, junto ao setor de comunicação

social da PRF, para fins de dados para agregar valores à monografia.

Ademir M. Evaristo Jr. Arcelino Antônio de Campos Tarcísio Floriano Silva Jr.

Acadêmico Univali Núcleo Operações Especiais DPRF SC Núcleo de Inteligência DPRF SC

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A.2 ATA 02/2006

Ata de Reunião 02/2006

Data: 20/04/2006

Local: 8°°°° Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal

Cidade: Florianópolis – SC

Assunto: Definições do sistema OPERA

Participantes: Ademir M. Evaristo Jr.

Carlos Henrique Bughi

Tarcisio Floriano Silva Júnior

Paulo Roberto

Gedson Lanzarin

Bruno Venturim

Lourival da Cunha Borba

(CTTMAR – UNIVALI)

(LCA - UNIVALI)

(PRF – NUINT – SC)

(PRF – NUINT – SC).

(PRF – NUINF - SC)

(PRF – NUINF - SC)

(PRF – NUINF - SC)

Requisitos mínimos do sistema e requisitos não funcionais (Software e Hardware).

Inicialmente, a proposta do sistema foi repassada para as pessoas que não estavam na

primeira reunião, foram apresentados os requisitos mínimos de software para funcionamento do

sistema OPERA, entre eles: Servidor WEB Apache; Banco de dados PostgreSQL/PostGIS;

MapServer; Interpretador de códigos PHP e sistema operacional Windows. Por parte da PRF-SC, a

configuração do Servidor seria um Pentium III de 800 MHZ, as aplicações estão passando por uma

fase de migração, de banco de dados SQL Server 2000 para PostgreSQL, e existe uma tendência

para aplicações WEB, inclusive já existem aplicações desenvolvidas em Java (ASP), mas não existe

nenhuma restrição na utilização do PHP.

Análise de ocorrências

Dentro da análise de ocorrências, foi discutida a implantação do BR Brasil, sistema nacional

de ocorrências via WEB, que será implantado na PRF a nível nacional para controle das ocorrências

substituindo o sistema atual (BAT - Boletim de Acidentes de Trânsito). Foi questionada, uma

possível integração entre o BR Brasil e o sistema proposto, a fim de agilizar o processo de criação

das ocorrências que interessam ao setor de inteligência, mas conforme posição da PRF, o sistema

BR Brasil, não permite integração de dados.

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Foi discutido, com o pessoal envolvido, que as ocorrências de maior potencial, é que são de

interesse para análise do núcleo de inteligência, e que policiais com especialização em informações

para inteligência, nas delegacias regionais do estado, estarão responsáveis por informá-las.

Verificou-se a impossibilidade de abrir o acesso ao público devido a restrições existentes por

parte da PRF, porém pode-se estudar a possibilidade do sistema contemplar esta funcionalidade.

Pontos de referência

Para fins de localização geográfica, existem vários pontos de referência, sendo cadastrados

ao longo das rodovias, para melhorar a localização, esta sendo incluído informações de latitude e

longitude nos pontos de referência como: hotéis; postos de combustível; principais trevos de acesso;

postos rodoviários entre outros.

Definições de requisitos funcionais

Ficou definido que o setor de inteligência iria definir as principais funções do sistema, assim

como os principais requisitos, ou seja, o que o sistema terá que oferecer aos usuários desde os

cadastros; consultas; principais entradas saídas e análises.

Ademir M. Evaristo Jr. Carlos Henrique Bughi Tarcísio Floriano Silva Jr.

Acadêmico Univali Orientador Núcleo de Inteligência DPRF SC

Paulo Roberto Gedson Lanzarin Bruno Venturin

Núcleo de Inteligência DPRF SC Núcleo de Informática DPRF SC Núcleo de Informática DPRF SC

Lourival da Cunha Borba

Núcleo de Informática DPRF SC

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A.3 ATA 03/2006

Ata de Reunião 03/2006

Data: 27/05/2006

Local: 8°°°° Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal

Cidade: Florianópolis – SC

Assunto: Definições do sistema OPERA

Participantes: Ademir M. Evaristo Jr.

Tarcisio Floriano Silva Júnior

Arcelino Antônio de Campos

(CTTMAR – UNIVALI)

(PRF – NUINT – SC)

(PRF – SPF – SC)

Definições de Requisitos Funcionais

- Restrição de Acesso;

• Cadastro de acesso de policiais, sob supervisão do NUINT-SC;

• Níveis de aceso ao sistema (Administrador; Operacional).

- Superintendência;

• Cadastro de superintendências (Nome; Cidade; Telefone; Coordenadas);

- Delegacia Regional;

• Cadastro de Delegacias Regionais (Nome, Cidade, Telefone; Coordenadas);

• Pertencem a uma Superintendência;

• Várias Delegacias pertencem a Superintendência;

- Posto Rodoviário;

• Cadastro de Posto Rodoviário (Nome, Cidade, Telefone; Coordenadas);

• Está vinculada a uma Delegacia Regional;

• Vários postos pertencem a uma Delegacia Regional;

- Boletim de Ocorrência Policial;

• Cadastro de Ocorrência (Nr. Ocorrência, Local da ocorrência, Narrativa, Rodovia Km;

Trecho; Data e Hora; Policial Responsável/auxiliar; Município; Ponto de Referência;

Enquadramento do fato);

• Número de ocorrência;

• Local da ocorrência (na rodovia, fora da rodovia);

o Justificativa (texto para justificar o local de ocorrência);

• Narrativa (Texto descrevendo o acontecimento em detalhes);

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• Especificar campo para nr. do registro se houver no BR Brasil.

- Identificação do policial na ocorrência

• Cadastro de Policial (Matricula, Nome, Graduação);

• PRF Responsável (Policial que atendeu a ocorrência); (Nome; Matricula.);

• PRF Auxiliar (Policial auxiliar que atendeu a ocorrência); (Nome; Matrícula.);

• Disparo de arma de fogo para PRF Responsável e Auxiliar (Sim / Não); Quantidade;

Calibre;

• Grau de idoneidade da fonte;

- Local do evento da ocorrência

• Cadastro de Rodovias (Nr. Rodovia, Nome rodovia);

• Cadastro de Municípios UF (Nr. Município, Nome Município, Latitude; Longitude);

• Cadastro de Pontos de Referência (Nr Ponto, Nome Ponto, Latitude; Longitude);

- Enquadramento do Fato da ocorrência

• Cadastro de Enquadramento do Fato (Nr. Enquadramento, Nome Enquadramento.);

• Encontro de cadáver; Homicídio; Tentativa de roubo; Roubo a ônibus; Roubo veiculo de

carga; Tráfico de drogas; Porte ilegal de armas; Furto/Roubo de veículos; Contrabando;

Lesões corporais; Crimes contra o meio ambiente; Crimes contra o patrimônio;

Falsificações; Crime tributário; Descaminho.

- Encaminhamento da ocorrência

• Cadastro de Encaminhamento (Nr. Enc. Nome Enc.);

• Cadastro de Tipo Encaminhamento;

• Prisão;

o Resistência (Sim/Não);

• Termo Circunstanciado (nr. Termo; Comarca);

• Apreensão;

o Drogas (Maconha; Crack; Cocaína; Merla; Lança perfume, outros...); Quantidade;

o Arma de Fogo (Revolver; Pistola; Carabina; Submetralhadora; Armas Brancas);

Calibre da arma (12; 22; 38 etc.); Quantidade;

o Munição (Vários calibres); Quantidade;

o Dinheiro (Notas; Moedas; outros...); Quantidade;

o Documentos (CNH/RG/Passaporte; Cartão de crédito; outros...); Quantidade

o Meio Ambiente (Flora/Fauna, Madeiras m3, carvão, substancia tóxica); Quantidade.

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- Envolvidos na ocorrência

• Cadastro de Envolvidos (Nome; Alcunha; Filiação (Pai e Mãe); Data Nasc.; Naturalidade

UF; Nacionalidade; CPF; RG; UF do RG; Sexo; Estado Civil; Nível de instrução;

Ocupação; Habilitação; Registro da CNH; UF da CNH; Data da 1.a CNH; Validade da

CNH; Categoria da CNH; Logradouro (Endereço); Nr.; Complemento; Bairro; Município;

UF; CEP; País; Telefone; E-Mail.)

• Cadastro de Tipos de Envolvidos da ocorrência (Nr. Tipo; Tipo envolvido)

o Autor (Quantidade);

o Vítima (Quantidade);

o Testemunha (Quantidade);

- Principais Funções:

• Inserir as ocorrências no mapa, por ponto de referência ou cidades, definindo os locais e

horários críticos para otimização dos recursos disponíveis, utilizando-os no combate e

prevenção;

• Visualização das ocorrências cadastradas no mapa;

• Mostrar as incidências de pontos coincidentes no mapa para o auxílio na tomada de decisão,

facilitando o planejamento de ações de operações específicas;

• Tipificar as ocorrências visualmente, padronizando nomenclaturas;

• Visualização (detalhamento) dos dados das ocorrências registradas;

- Principais Relatórios

• Relatórios de quantidade de ocorrências por município; região; delegacia regional; posto

rodoviário;

• Relatório estatístico das ocorrências cadastradas, por município; delegacia regional. Posto

rodoviário;

• Relatório de dados para análise de informações de inteligência, permitindo a orientação nas

ações de repressão, combate e prevenção à criminalidade;

• Fornecer dados das ocorrências para a área operacional adotar procedimentos padronizados

na ação ostensiva, na coleta de dados e provas.

• Gerar um relatório impresso da ocorrência, com assinatura do PRF responsável, e auxiliar.

Ademir M. Evaristo Jr. Arcelino Antônio de Campos Tarcísio Floriano Silva Jr.

Acadêmico Univali Seção de Policiamento e Fiscalização DPRF SC Núcleo de Inteligência DPRF SC

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A.4 ATA 04/2006

Ata de Reunião 04/2006

Data: 04/09/2006

Local: 8°°°° Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal

Cidade: Florianópolis – SC

Assunto: Apresentação da modelagem de dados e definição do framework

Participantes: Ademir M. Evaristo Jr.

Tarcisio Floriano Silva Júnior

Arcelino Antônio de Campos

Alberto Guesser

Lourival Borba

(CTTMAR – UNIVALI)

(PRF – NUINT – SC)

(PRF – SPF – SC)

(PRF – NUINT – SC)

(PRF – NUINF – SC)

Modelagem de dados

Foi apresentada, discutida e questionada a modelagem de dados do sistema desde suas

tabelas de cadastros básicos, até as tabelas de movimentação. Como principais pontos em que a

modelagem estava incorreta destacaram-se que um policial, pode acumular graduações, com isso foi

criada uma tabela intermédiaria na modelagem. Os trechos de rodovias são divididos em lado

crescente e decrescente de acordo com a quilometragem da rodovia. No controle de acesso ao

sistema, determinado usuário terá um nível de acesso que será associado a quais aplicações aquele

nível de acesso vai ter. Cada segmento de rodovia pode ter vários pontos de referência e um posto

rodoviário pode ter vários segmentos de rodovias sob sua jurisdição.

Definição do framework

Foi questionada a possibilidade da utilização do Linux nos servidores da PRF, para assim

utilizar o framework symfony-project, mas o Linux está fora do contexto. Com isso foi definido a

utilização do framework ScriptCase como gerador das telas do sistema em código PHP e

JavaScript, vale ressaltar que o mesmo foi obtido por uma versão acadêmica junto a empresa

NetMake (www.netmake.com.br).

Testes do sistema

Ficou definido que as aplicações serão testadas em maquina local, devidamente configurada

para acesso ao sistema, pois devido a transição dos servidores da DPRF, num primeiro momento

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não seria possível a implantação direta nos servidores, portanto o projeto passará pos uma fase de

homologação pelas pessoas responsáveis.

Ademir M. Evaristo Jr. Arcelino Antônio de Campos Tarcísio Floriano Silva Jr.

Acadêmico Univali Seção de Policiamento e Fiscalização DPRF SC Núcleo de Inteligência DPRF SC

Alberto Guesser Lourival Borba

Núcleo de Inteligência DPRF SC Núcleo de Informática DPRF SC

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A.5 ATA 05/2006

Ata de Reunião 05/2006

Data: 20/10/2006

Local: 8°°°° Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal

Cidade: Florianópolis – SC

Assunto: Apresentação protótipo do sistema

Participantes: Ademir M. Evaristo Jr.

Tarcisio Floriano Silva Júnior

Arcelino Antônio de Campos

(CTTMAR – UNIVALI)

(PRF – NUINT – SC)

(PRF – SPF – SC)

Apresentação do sistema OPERA

Apresentaram-se as telas principais do protótipo do sistema OPERA, os principais pontos

positivos foram:

• Segmentação, e clareza das informações dos cadastros;

• Segurança nos diversos níveis de acesso existentes por usuário, e por programa;

• Facilidade no preenchimento dos registros de ocorrência / denúncia;

• Clareza nas Legações das opções ao cadastros básicos.

Como pontos negativos, ressaltam-se a implantação do sistema, que num primeiro momento

terá que funcionar apenas para as pessoas responsáveis pelo Núcleo de Inteligência da PRF.

Foi ressaltado que o sistema necessita de uma bateria maior de testes, por parte dos usuários da

PRF, após a conclusão da etapa do módulo de geoprocessamento.

Testes do sistema

As aplicações que fazem parte do protótipo foram testadas em máquina local como estava

definido em reunião anterior. O sistema comportou-se bem dentro do esperado pela PRF.

Ademir M. Evaristo Jr. Arcelino Antônio de Campos

Acadêmico Univali Seção de Policiamento e Fiscalização DPRF SC

Alberto Guesser Tarcísio Floriano Silva Jr.

Núcleo de Inteligência DPRF SC Núcleo de Inteligência DPRF SC

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B BASE DE DADOS

B.1 SCRIPT DE CRIAÇÃO DA BASE DE DADOS --------------------------------------------------------------------------------------------------- -- MODULO DE ACESSO --------------------------------------------------------------------------------------------------- -- Table: programa -- DROP TABLE programa; CREATE TABLE programa ( cd_programa varchar(50) NOT NULL, nm_programa varchar(50), CONSTRAINT pk_programa_01 PRIMARY KEY (cd_programa) ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE programa OWNER TO administrador; -- Table: nivel_acesso -- DROP TABLE nivel_acesso; CREATE TABLE nivel_acesso ( cd_nivel_acesso serial NOT NULL, ds_nivel_acesso varchar(20) NOT NULL, CONSTRAINT pk_nivel_acesso_01 PRIMARY KEY (cd_nivel_acesso) ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE nivel_acesso OWNER TO administrador; -- Table: usuario -- DROP TABLE usuario; CREATE TABLE usuario ( cd_usuario serial NOT NULL, cd_nivel_acesso int4 NOT NULL, nm_usuario varchar(50) NOT NULL, id_situacao char(1) NOT NULL, ds_login varchar(8) NOT NULL, ds_senha varchar(8) NOT NULL, nr_tentativa int2 DEFAULT 0, CONSTRAINT pk_usuario_01 PRIMARY KEY (cd_usuario), CONSTRAINT fk_usuario_01 FOREIGN KEY (cd_nivel_acesso) REFERENCES nivel_acesso (cd_nivel_acesso) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE usuario OWNER TO administrador; -- Table: nivel_acesso_programa -- DROP TABLE nivel_acesso_programa; CREATE TABLE nivel_acesso_programa ( cd_nivel_acesso serial NOT NULL, cd_programa varchar(50) NOT NULL, CONSTRAINT pk_nivel_acesso_programa_01 PRIMARY KEY (cd_nivel_acesso, cd_programa), CONSTRAINT fk_nivel_acesso_programa_01 FOREIGN KEY (cd_nivel_acesso) REFERENCES nivel_acesso (cd_nivel_acesso) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT, CONSTRAINT fk_nivel_acesso_programa_02 FOREIGN KEY (cd_programa) REFERENCES programa (cd_programa) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE nivel_acesso_programa OWNER TO administrador; --------------------------------------------------------------------------------------------------- -- MODULO DE CADASTROS BÁSICOS --------------------------------------------------------------------------------------------------- -- Table: arma_fogo -- DROP TABLE arma_fogo; CREATE TABLE arma_fogo ( cd_arma serial NOT NULL, ds_arma varchar(45) NOT NULL, qt_arma numeric, nr_calibre varchar(45), CONSTRAINT pk_arma_fogo_01 PRIMARY KEY (cd_arma) ) WITHOUT OIDS;

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100

ALTER TABLE arma_fogo OWNER TO administrador; -- Table: cidade -- DROP TABLE cidade; CREATE TABLE cidade ( cd_cidade int4 NOT NULL DEFAULT nextval('map_cidade_gid_seq'::regclass), ind_nomenc varchar, md_longitu varchar, md_latitud varchar, geocodigo varchar, estado varchar, uf_estado varchar, nm_cidade varchar, the_geom geometry, CONSTRAINT map_cidade_pkey PRIMARY KEY (cd_cidade), CONSTRAINT enforce_dims_the_geom CHECK (ndims(the_geom) = 2), CONSTRAINT enforce_geotype_the_geom CHECK (geometrytype(the_geom) = 'POINT'::text OR the_geom IS NULL), CONSTRAINT enforce_srid_the_geom CHECK (srid(the_geom) = -1) ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE cidade OWNER TO administrador; * Esta tabela foi gerada via commando shp2pgsql, através de arquivos shapefile baixados do IBGE -- Table: encaminhamento -- DROP TABLE encaminhamento; CREATE TABLE encaminhamento ( cd_encaminhamento serial NOT NULL, ds_encaminhamento varchar(45), CONSTRAINT pk_encaminhamento_01 PRIMARY KEY (cd_encaminhamento) ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE encaminhamento OWNER TO administrador; -- Table: enquadramento_fato -- DROP TABLE enquadramento_fato; CREATE TABLE enquadramento_fato ( cd_enquadramento serial NOT NULL, ds_enquadramento varchar(45), id_icone varchar(255) NOT NULL, CONSTRAINT pk_enquadramento_fato_01 PRIMARY KEY (cd_enquadramento) ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE enquadramento_fato OWNER TO administrador; -- Table: graduacao -- DROP TABLE graduacao; CREATE TABLE graduacao ( cd_graduacao serial NOT NULL, nm_graduacao varchar(45), CONSTRAINT pk_graduacao_01 PRIMARY KEY (cd_graduacao) ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE graduacao OWNER TO administrador; -- Table: idoneidade -- DROP TABLE idoneidade; CREATE TABLE idoneidade ( cd_idoneidade serial NOT NULL, ds_idoneidade varchar(45), CONSTRAINT pk_idoneidade_01 PRIMARY KEY (cd_idoneidade) ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE idoneidade OWNER TO administrador; -- Table: tipo_envolvido -- DROP TABLE tipo_envolvido; CREATE TABLE tipo_envolvido ( cd_tipo_envolvido serial NOT NULL, nm_tipo_envolvido varchar(45) NOT NULL, CONSTRAINT pk_tipo_envolvido_01 PRIMARY KEY (cd_tipo_envolvido) ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE tipo_envolvido OWNER TO administrador; -- Table: superintendencia -- DROP TABLE superintendencia; CREATE TABLE superintendencia (

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cd_superintendencia serial NOT NULL, cd_cidade int4 NOT NULL, ds_superintendencia varchar(50) NOT NULL, nr_telefone varchar(20), cd_coordenada numeric, CONSTRAINT pk_superintendencia_01 PRIMARY KEY (cd_superintendencia), CONSTRAINT fk_superintendencia_01 FOREIGN KEY (cd_cidade) REFERENCES cidade (cd_cidade) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT, CONSTRAINT uq_superintendencia_01 UNIQUE (cd_cidade) ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE superintendencia OWNER TO administrador; -- Table: delegacia -- DROP TABLE delegacia; CREATE TABLE delegacia ( cd_delegacia serial NOT NULL, cd_superintendencia int4 NOT NULL, cd_cidade int4 NOT NULL, ds_delegacia varchar(50), nr_telefone varchar(20), cd_coordenada numeric, CONSTRAINT pk_delegacia_01 PRIMARY KEY (cd_delegacia), CONSTRAINT fk_delegacia_01 FOREIGN KEY (cd_cidade) REFERENCES cidade (cd_cidade) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT, CONSTRAINT fk_delegacia_02 FOREIGN KEY (cd_superintendencia) REFERENCES superintendencia (cd_superintendencia) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE delegacia OWNER TO administrador; -- Table: posto -- DROP TABLE posto; CREATE TABLE posto ( cd_posto serial NOT NULL, cd_delegacia int4 NOT NULL, cd_cidade int4 NOT NULL, ds_posto varchar(50) NOT NULL, nr_telefone varchar(20), cd_coordenada numeric, CONSTRAINT pk_posto_01 PRIMARY KEY (cd_posto), CONSTRAINT fk_posto_01 FOREIGN KEY (cd_cidade) REFERENCES cidade (cd_cidade) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT, CONSTRAINT fk_posto_02 FOREIGN KEY (cd_delegacia) REFERENCES delegacia (cd_delegacia) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE posto OWNER TO administrador; -- Table: policial -- DROP TABLE policial; CREATE TABLE policial ( cd_policial serial NOT NULL, cd_delegacia int4 NOT NULL, nm_policial varchar(45), CONSTRAINT pk_policial_01 PRIMARY KEY (cd_policial), CONSTRAINT fk_policial_01 FOREIGN KEY (cd_delegacia) REFERENCES delegacia (cd_delegacia) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE policial OWNER TO administrador; -- Table: segmento_rodovia -- DROP TABLE segmento_rodovia; CREATE TABLE segmento_rodovia ( cd_rodovia serial NOT NULL, cd_cidade int4 NOT NULL, nm_rodovia varchar(45), km_rodovia varchar(45), id_lado_rodovia varchar(15), cd_coordenada numeric, CONSTRAINT pk_segmento_rodovia_01 PRIMARY KEY (cd_rodovia), CONSTRAINT fk_segmento_rodovia_01 FOREIGN KEY (cd_cidade) REFERENCES cidade (cd_cidade) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT

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) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE segmento_rodovia OWNER TO administrador; * Esta tabela foi gerada via commando shp2pgsql, através de arquivos shapefile baixados do IBGE -- Table: rodovia -- DROP TABLE rodovia; CREATE TABLE rodovia ( gid serial NOT NULL, ind_nomenc varchar, md_extensa numeric, nm_sigla varchar, nm_rodovia varchar, cd_num_via varchar, cd_alinham varchar, cd_classe varchar, cd_tipo_pa varchar, cd_cond_tr varchar, cd_situaca varchar, cd_adminis varchar, the_geom geometry, CONSTRAINT rodovia_pkey PRIMARY KEY (gid), CONSTRAINT enforce_dims_the_geom CHECK (ndims(the_geom) = 2), CONSTRAINT enforce_geotype_the_geom CHECK (geometrytype(the_geom) = 'MULTILINESTRING'::text OR the_geom IS NULL), CONSTRAINT enforce_srid_the_geom CHECK (srid(the_geom) = -1) ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE rodovia OWNER TO administrador; -- Table: trecho -- DROP TABLE trecho; CREATE TABLE trecho ( cd_posto int4 NOT NULL, cd_rodovia int4 NOT NULL, CONSTRAINT pk_trecho_01 PRIMARY KEY (cd_posto, cd_rodovia), CONSTRAINT fk_trecho_01 FOREIGN KEY (cd_posto) REFERENCES posto (cd_posto) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT, CONSTRAINT fk_trecho_02 FOREIGN KEY (cd_rodovia) REFERENCES segmento_rodovia (cd_rodovia) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE trecho OWNER TO administrador; -- Table: ponto_referencia -- DROP TABLE ponto_referencia; CREATE TABLE ponto_referencia ( cd_ponto_referencia serial NOT NULL, cd_rodovia int4 NOT NULL, nm_ponto_referencia varchar(45), cd_coordenada numeric(20), CONSTRAINT pk_ponto_referencia_01 PRIMARY KEY (cd_ponto_referencia), CONSTRAINT fk_ponto_referencia_01 FOREIGN KEY (cd_rodovia) REFERENCES segmento_rodovia (cd_rodovia) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE ponto_referencia OWNER TO administrador; --------------------------------------------------------------------------------------------------- -- MODULO DE OCORRENCIA --------------------------------------------------------------------------------------------------- -- Table: ocorrencia -- DROP TABLE ocorrencia; CREATE TABLE ocorrencia ( cd_ocorrencia serial NOT NULL, cd_delegacia int4 NOT NULL, ds_narrativa varchar(256), dt_ocorrencia date NOT NULL, hr_ocorrencia time, id_tipo_ocorrencia char(2) NOT NULL, dt_cancelamento date, hr_cancelamento time, cd_brbrasil varchar(20), ds_login varchar(8), CONSTRAINT pk_ocorrencia_01 PRIMARY KEY (cd_ocorrencia) ) WITHOUT OIDS;

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ALTER TABLE ocorrencia OWNER TO administrador; -- Table: encaminhamento_ocr -- DROP TABLE encaminhamento_ocr; CREATE TABLE encaminhamento_ocr ( cd_encaminhamento int4 NOT NULL, cd_ocorrencia int4 NOT NULL, CONSTRAINT pk_encaminhamento_ocr_01 PRIMARY KEY (cd_encaminhamento, cd_ocorrencia), CONSTRAINT fk_encaminhamento_ocr_01 FOREIGN KEY (cd_encaminhamento) REFERENCES encaminhamento (cd_encaminhamento) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT, CONSTRAINT fk_encaminhamento_ocr_02 FOREIGN KEY (cd_ocorrencia) REFERENCES ocorrencia (cd_ocorrencia) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE encaminhamento_ocr OWNER TO administrador; -- Table: enquadramento_fato_ocr -- DROP TABLE enquadramento_fato_ocr; CREATE TABLE enquadramento_fato_ocr ( cd_enquadramento int4 NOT NULL, cd_ocorrencia int4 NOT NULL, CONSTRAINT pk_enquadramento_fato_ocr_01 PRIMARY KEY (cd_enquadramento, cd_ocorrencia), CONSTRAINT fk_enquadramento_fato_ocr_01 FOREIGN KEY (cd_enquadramento) REFERENCES enquadramento_fato (cd_enquadramento) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT, CONSTRAINT fk_enquadramento_fato_ocr_02 FOREIGN KEY (cd_ocorrencia) REFERENCES ocorrencia (cd_ocorrencia) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE enquadramento_fato_ocr OWNER TO administrador; -- Table: arma_fogo_ocr -- DROP TABLE arma_fogo_ocr; CREATE TABLE arma_fogo_ocr ( cd_arma int4 NOT NULL, cd_ocorrencia int4 NOT NULL, CONSTRAINT pk_arma_fogo_ocr_01 PRIMARY KEY (cd_arma, cd_ocorrencia), CONSTRAINT fk_arma_fogo_ocr_01 FOREIGN KEY (cd_arma) REFERENCES arma_fogo (cd_arma) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT, CONSTRAINT fk_arma_fogo_ocr_02 FOREIGN KEY (cd_ocorrencia) REFERENCES ocorrencia (cd_ocorrencia) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE arma_fogo_ocr OWNER TO administrador; -- Table: cidade_ocr -- DROP TABLE cidade_ocr; CREATE TABLE cidade_ocr ( cd_cidade int4 NOT NULL, cd_ocorrencia int4 NOT NULL, CONSTRAINT pk_cidade_ocr_01 PRIMARY KEY (cd_cidade, cd_ocorrencia), CONSTRAINT fk_cidade_ocr_01 FOREIGN KEY (cd_cidade) REFERENCES cidade (cd_cidade) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT, CONSTRAINT fk_cidade_ocr_02 FOREIGN KEY (cd_ocorrencia) REFERENCES ocorrencia (cd_ocorrencia) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE cidade_ocr OWNER TO administrador; -- Table: segmento_rodovia_ocr -- DROP TABLE segmento_rodovia_ocr; CREATE TABLE segmento_rodovia_ocr ( cd_rodovia int4 NOT NULL, cd_ocorrencia int4 NOT NULL, CONSTRAINT pk_segmento_rodovia_ocr_01 PRIMARY KEY (cd_rodovia, cd_ocorrencia), CONSTRAINT fk_segmento_rodovia_ocr_01 FOREIGN KEY (cd_rodovia) REFERENCES segmento_rodovia (cd_rodovia) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT, CONSTRAINT fk_segmento_rodovia_ocr_02 FOREIGN KEY (cd_ocorrencia) REFERENCES ocorrencia (cd_ocorrencia) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT ) WITHOUT OIDS;

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ALTER TABLE segmento_rodovia_ocr OWNER TO administrador; -- Table: ponto_referencia_ocr -- DROP TABLE ponto_referencia_ocr; CREATE TABLE ponto_referencia_ocr ( cd_ponto_referencia int4 NOT NULL, cd_ocorrencia int4 NOT NULL, CONSTRAINT pk_ponto_referencia_ocr_01 PRIMARY KEY (cd_ponto_referencia, cd_ocorrencia), CONSTRAINT fk_ponto_referencia_ocr_01 FOREIGN KEY (cd_ponto_referencia) REFERENCES ponto_referencia (cd_ponto_referencia) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT, CONSTRAINT fk_ponto_referencia_ocr_02 FOREIGN KEY (cd_ocorrencia) REFERENCES ocorrencia (cd_ocorrencia) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE ponto_referencia_ocr OWNER TO administrador; -- Table: policial_ocr -- DROP TABLE policial_ocr; CREATE TABLE policial_ocr ( cd_policial int4 NOT NULL, cd_ocorrencia int4 NOT NULL, CONSTRAINT pk_policial_ocr_01 PRIMARY KEY (cd_policial, cd_ocorrencia), CONSTRAINT fk_policial_ocr_01 FOREIGN KEY (cd_policial) REFERENCES policial (cd_policial) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT, CONSTRAINT fk_policial_ocr_02 FOREIGN KEY (cd_ocorrencia) REFERENCES ocorrencia (cd_ocorrencia) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE policial_ocr OWNER TO administrador; -- Table: policial_graduacao -- DROP TABLE policial_graduacao; CREATE TABLE policial_graduacao ( cd_policial int4 NOT NULL, cd_graduacao int4 NOT NULL, CONSTRAINT pk_policial_graduacao_01 PRIMARY KEY (cd_policial, cd_graduacao), CONSTRAINT fk_policial_graduacao_01 FOREIGN KEY (cd_policial) REFERENCES policial (cd_policial) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT, CONSTRAINT fk_policial_graduacao_02 FOREIGN KEY (cd_graduacao) REFERENCES graduacao (cd_graduacao) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE policial_graduacao OWNER TO administrador; --------------------------------------------------------------------------------------------------- -- MODULO DE PESSOA --------------------------------------------------------------------------------------------------- -- Table: pessoa -- DROP TABLE pessoa; CREATE TABLE pessoa ( cd_pessoa serial NOT NULL, cd_idoneidade int4 NOT NULL, nm_pessoa varchar(45), nm_pai varchar(45), nm_mae varchar(45), dt_nascimento date, nr_cpf varchar(12), nr_identidade varchar(20), uf_identidade char(2), id_sexo char(2), id_estado_civil char(2), id_nivel_instrucao char(2), id_ocupacao char(2), nr_registro_cnh varchar(25), uf_cnh char(2), dt_primeira_cnh date, dt_validade_cnh date, tp_categoria_cnh char(2), ds_endereco varchar(50), ds_complemento varchar(45), ds_bairro varchar(45), cd_cep varchar(10), id_nacionalidade char(2), id_pais char(2),

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105

nr_telefone varchar(20), ds_email varchar(45), CONSTRAINT pk_pessoa_01 PRIMARY KEY (cd_pessoa), CONSTRAINT fk_pessoa_01 FOREIGN KEY (cd_idoneidade) REFERENCES idoneidade (cd_idoneidade) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE pessoa OWNER TO administrador; -- Table: pessoa_ocorrencia -- DROP TABLE pessoa_ocorrencia; CREATE TABLE pessoa_ocorrencia ( cd_pessoa int4 NOT NULL, cd_ocorrencia int4 NOT NULL, cd_tipo_envolvido int4 NOT NULL, CONSTRAINT pk_pessoa_ocorrencia_01 PRIMARY KEY (cd_ocorrencia, cd_pessoa, cd_tipo_envolvido), CONSTRAINT fk_pessoa_ocorrencia_01 FOREIGN KEY (cd_pessoa) REFERENCES pessoa (cd_pessoa) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT, CONSTRAINT fk_pessoa_ocorrencia_02 FOREIGN KEY (cd_ocorrencia) REFERENCES ocorrencia (cd_ocorrencia) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT, CONSTRAINT fk_pessoa_ocorrencia_03 FOREIGN KEY (cd_tipo_envolvido) REFERENCES tipo_envolvido (cd_tipo_envolvido) MATCH SIMPLE ON UPDATE RESTRICT ON DELETE RESTRICT ) WITHOUT OIDS; ALTER TABLE pessoa_ocorrencia OWNER TO administrador; -- Um trecho do arquivo gerado via SHP2PGSQL. BEGIN; CREATE TABLE "map_cidade" (gid serial PRIMARY KEY, "ind_nomenc" varchar, "md_longitu" varchar, "md_latitud" varchar, "geocodigo" varchar, "estado" varchar, "uf" varchar, "nm_nome" varchar); SELECT AddGeometryColumn('','map_cidade','the_geom','-1','POINT',2); INSERT INTO "map_cidade" ("ind_nomenc","md_longitu","md_latitud","geocodigo","estado","uf","nm_nome",the_geom) VALUES ('SG-22','-53:18:48','-27:54:02','431370605','RIO GRANDE DO SUL','RS','Palmeira das Missões','010100000098A432C51CA84AC0B613252191E63BC0'); INSERT INTO "map_cidade" ("ind_nomenc","md_longitu","md_latitud","geocodigo","estado","uf","nm_nome",the_geom) VALUES ('SG-22','-53:06:37','-27:54:27','431349005','RIO GRANDE DO SUL','RS','Novo Barreiro','010100000056815A0C1E8E4AC04694F6065FE83BC0');

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106

C PROJETO

cd 1. Introdução

1.1 Objetivos deste documento

Descrever e especificar necessidades do Departamento de Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina, que devem ser atendidas em relação ao sistema OPERA - Sistema de Triagem de Informações para Formação de Operações Especiais para o Setor de Intel igência da Polícia Rodoviária Federal - SC, bem como definir requisitos funcionais, não funcionais, diagramas de classe, casos de uso, seqüência e atividades.

Publico Alvo: Policiais Rodoviários Federais de Santa Catarina, habili tados a trabalharem com informações de intel igência policial; Núcleo de Inteligência Estadual.

1.2 Materiais de Referência

Referências: Atas de reuniões e entrevistas com policiais rodoviários federais envolvidos no projeto;Verificação do processo de ocorrências policiais nas rodovias e estradas federais.

Relatório: Proposta de projeto do Sistema OPERA.

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cd 2.1 Informações do Produto

2.1.4 Limitações do produto

O sistema OPERA não fará integração com outros sistemas como: BR Brasil, BAT(Boletim de Acidentes de Trânsito);O sistema estará restrito iniciamente as ocorrências do estado de Santa Catarina;

2.1.2 Benefícios do produto

1. Maior agil idade no processo de registro de ocorrência e denúncias de interesse ao Núcleo de Inteligencia da DPRF. (Essencial);

2. Análise espacial de ocorrências, para identificação de pontos coincidentes de determinada área através de mapas dinâmicos, visualizando o detalhamento de dados. (Essencial);

3. Maior agil idade, eficiência e embasamento na tomada de decisões para formação de operações especiais. (Essencial);

4. Armazenamento de dados para histórico de ocorrências, visando análises gerenciais retroativas. (Essencial);

5. Definir os locais e horários críticos para otimização dos recursos disponíveis, uti lizando-os no combate e prevenção (Desejável);

6. Identificar a quantidade de ocorrências por município; região; delegacia regional; posto rodoviário (Essencial);

7. Estatístico das ocorrências cadastradas, por município; delegacia regional. Posto rodoviário (Essencial);

8. Orientação nas ações de repressão, combate e prevenção à criminalidade (Desejável);

9. Fornecer dados das ocorrências para a área operacional adotar procedimentos padronizados na ação ostensiva, na coleta de dados e provas (Desejável).

2.1.3 Escopo do Produto

O sistema OPERA deve ser composto dos seguintes módulos:- Módulo de Acesso: Composto pelo usuário e senha da aplicação e definição dos níveis de acesso por usuários, que compreende: Compreende toda parte de cadastro de usuários, níveis de acesso.

- Módulo de Cadastros: Cadastros basicos do sistema como: cadastro de superintendência, delegacia regional, jurisdição, posto rodoviário, rodovias, municípios e pontos de referencia, tipo de ocorrência, policiais, pontos de referência;

- Módulo de Ocorrências: compreende todo o controle de cadastro de ocorrências policiais, será o principal módulo do sistema, onde poderão ser informadas as ocorrências ou denúncias policiais, com vários atributos como local, policial responsável e auxil iar, grau de idoneidade da fonte, enquadramento do fato, encaminhamento, pessoas envolvidas;

- Módulo Geoespacial: Onde compreende toda análise espacial, que o usuário deseja elaborar, como inserir as ocorrências no mapa, por ponto de referênciaou cidades, visualização das ocorrências cadastradas no mapa; mostrar as incidências de pontos coincidentes no mapa; visualização das ocorrencias através de ícones, padronizando nomenclaturas; visualização (detalhamento) dos dados das ocorrências registradas; diversas funcionalidades para manipulação do mapa como aproximação, afastamento, aproximação por seleção, e consulta de dados

- Módulo de Relatórios: Relatórios de quantidade de ocorrências por município; região; delegacia regional; posto rodoviário; Relatório estatístico das ocorrências cadastradas, por município; delegacia regional. Posto rodoviário; Relatório de dados para análise de informações de inteligência; Fornecer relatório com dados das ocorrências para a área operacional adotar procedimentos padronizados na ação ostensiva, na coleta de dados e provas; Gerar um relatório impresso da ocorrência, com assinatura do PRF responsável, e auxil iar.

2.1.1 Visão Geral

A Polícia Rodoviária Federal-SC deseja implementar um sistema de triagem de informações para formação de operações especiais, para o setor de inteligência, que chamar-se-á de OPERA, possibil i tando aos policiais habil i tados manterem ocorrências de interesse a inteligência policial para posterior análise espacial para verificação dos pontos coicidentes, e dados fundamentados para formação de operações especiais.

O novo sistema deverá proporcionar a PRF georeferenciamento das ocorrências e anáise espacial para uma maior eficiência na formação de operações especiais e no combate ao crime;

O sistema terá níveis de acesso sob supervisão do nucleo de inteligencia da DPRF, onde haverá restrição de acesso as informações;Para melhor organização das informações se faz necessários cadastros de superintendência, delegacia regional, jurisdição, posto rodoviário, com vários atributos entre eles as coordenadas;Para o cadastro de denúncias e ocorrências policiais, existem com vários atributos como local, policial responsável e auxiliar, grau de idoneidade da fonte, enquadramento do fato, encaminhamento, pessoas envolvidas;Para uma melhor referencia da ocorrência ou denúncia e georeferenciamento da informação, se faz necessário cadastro de rodovias, municípios e pontos de referencia com vários atributos entre eles as coordenadas;O usuário podera inserir as ocorrências no mapa, por ponto de referência ou cidades, e definir os locais e horários críticos para otimização dos recursos disponíveis, uti l izando-os no combate e prevenção. Visualização das ocorrências cadastradas no mapa, Consultar as incidências de pontos coincidentes no mapa para a tomada de decisão, facil i tando o planejamento de ações de operações específicas; Visualizar as ocorrências através de ícones, padronizando nomenclaturas; e o detalhamento dos dados das ocorrências registradas; O sistema deverá fornecer relatórios de quantidade de ocorrências por município; região; delegacia regional; posto rodoviário; relatório estatístico das ocorrências cadastradas, por município; delegacia regional. Posto rodoviário; relatório de dados para análise de informações de inteligência, permitindo a orientação nas ações de repressão, combate e prevenção à criminalidade; Relatorio de dados das ocorrências para a área operacional adotar procedimentos padronizados na ação ostensiva, na coleta de dados e provas; relatório impresso da ocorrência, com assinatura do PRF responsável, e auxil iar.

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108

cd 2.2.1 Requisitos Funcionais

RF03 - O sistema deverá permitir manter níveis de usuários para acesso ao sistema.

RF11 - O sistema deverá permitir manter envolvidos na ocorrência

RF13 - O sistema deverá manter grau de idoneidade/confiabil idade da fonte

RF04 - O sistema deverá permitir manter superintendências envolvidas.

RF06 - O sistema deverá permitir manter postos rodoviários e sua jurisdição.

RF07 - O sistema deverá permitir manter policiais.

RF08 - O sistema deverá permitir manter locais de evento da ocorrência

RF09 - O sistema deverá permitir manter enquadramento do fato da ocorrência

RF10 - O sistema deverá permitir manter encaminhamento de ocorrência.

RF12 - O sistema deverá permitir manter condição de envolvimento do envolvido na ocorrência (Autor; Vítima ou Testemunha)

RF05 - O sistema deverá permitir manter delegacias regionais e sua jurisdição

RF14 - O sistema deverá permitir manter segmento de rodovias

RF15 - O sistema deverá permitir manter municípios

RF16 - O sistema deverá permitir manter ponto de referência.

RF01 - O sistema deverá consistir usuário e senha de acesso.

RF02 - O sistema deverá permitir manter de usuários.

RF18 - O sistema deverá permitir a inserção das ocorrências no mapa, por ponto de referência ou cidades.

RF19 - O sistema deve permitir a visualização das ocorrências cadastradas no mapa.

RF20 - O sistema deverá mostrar as incidências de pontos coincidentes no mapa.

RF21 - O sistema deverá tipificar as ocorrências visualmente através de ícones definidos por enquadramento do fato

RF22 - O sistema deverá permitir a visualização (detalhamento) dos dados das ocorrências registradas.

RF23 - O sistema deverá gerar um relatório de quantidade de ocorrências por município; delegacia regional ou posto rodoviário, a partir da região espacial definida pelo usuário

RF24 - O sistema deverá gerar relatório estatístico das ocorrências cadastradas, por município; delegacia regional. Posto rodoviário.

RF25 - O sistema deverá gerar um relatório impresso da ocorrência, com assinatura do PRF responsável e auxil iar

RF17 - O sistema deverá permitir manter ocorrências com todas as informações pertinentes.

RF26 - O sistema deverá separar o cadastro de ocorrência diferenciando o que ocorrência e o que é denuncia

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109

cd 2.2.2 Requisitos Não Funcionais

RNF05 - Interpretador de código PHP.

RNF04 - Servidor de mapas MapServer, para geração dinâmica de mapas na internet.

RNF07 - Navegador de páginas Internet explorer, Netscape ou Mozil la atualizado.

RNF02 - O sistema operacional deverá ser Windows NT / XP / 2000 ou Linux

RNF06 - Banco de dados PostgreSQL, com a extensão espacial PostGIS.

RNF08 - O sistema somente deve permitir login de usuários habili tados e cadastrados

RNF01- Servidor Pentium III 800 mhz

RNF03 - Web server Apache

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110

cd 2.2.3 Regras de Negócio

RN01. As ocorrências ou denúncias somente poderão ser cadastradas por policiais habili tados com informações de inteligência policial

RN02. Nenhuma ocorrência pode deixar de ser cadastrada pela falta de informações das partes envolvidas.

RN03 - O sistema só poderá ser acessado por usuário habil itado cadastrado, verificando-se seu nivel de acesso e senha.

RN04 - Uma superintendência terá uma ou várias delegacias regionais.

RN05 - Uma delegacia regional, terá um ou varios postos rodoviários federais.

RN06 - Para cadastros de superintendência, delegacia regional, posto rodoviário, municipios, km de rodovia e pontos de referencia, será obrigatório a informação de coordenada geográfica.

RN07 - No cadastro de policial rodoviário federal, terá que se informar a qual seçao o mesmo pertence (Posto rodoviario; Delegacia Regional, Superintendência).

RN08 - As análises espaciais, assim como a visualização do mapeamento das ocorrências, ficarão a cargo das pessoas com nível de acesso de Administrador.

RN09 - As ocorrências serão georeferenciadas visualmente no mapa, conforme os criterios de segmento de rodovia, ou ponto de referência, ou cidades.

RN10 - Os relatórios, envolvendo os dados do sistema serão restri tos a níveis de acesso de Administrador.

RN11 - O sistema deverá permitir a visual ização dos detalhes das ocorrências através do mapa.

RN12 - As ocorrências deverão aparecer tipificadas visualmente no mapa através de legenda, por enquadramento do fato. Será criado um ícone representativo.

RN13 - As ocorrências deverão aparecer no mapa e serem disponibi lizadas para visual ização e consulta.

RN14 - Após a terceira tentativa sem sucesso de acesso ao sistema, o usuário deverá ser bloqueado.

RN15 - As ocorrências deverão armazenar o usuário responsável pelo registro da mesma.

RN16 - O sistema deverá considerar: pontos de referência, segmento de rodovia e cidade, respectivamente nesta ordem para a referencia espacial

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111

cd 3.1 Diagrama de pacotes

PCT01 - Acesso

+ Policial Administrador

+ UC01.01 - Manter Usuário

+ UC01.02 - Manter Nível de Acesso

(from 3.2 Diagrama de casos de uso)

PCT02 - Cadastro

+ Policial Administrador

+ UC02.01 - Manter Superintendência

+ UC02.02 - Manter Delegacia Regional

+ UC02.03 - Manter Rodoviário Federal

+ UC02.04 - Manter Jurisdição

+ UC02.05 - Manter Rodovia

+ UC02.06 - Manter Ponto de Referência

+ UC02.07 - Manter Cidade

+ UC02.08 - Manter Local Evento

+ UC02.09 - Manter Policial

+ UC02.10 - Manter Grau de Idoneidade da Fonte

+ UC02.11 - Manter Enquadramento

+ UC02.12 - Manter Encaminhamento

+ UC02.13 - Manter Tipo Encaminhamento

+ UC02.14 - Manter Graduação

+ UC02.15 - Manter Tipo Envolvido

+ UC02.16 - Manter Arma de Fogo

(from 3.2 Diagrama de casos de uso)

PCT04 - Geoespacial

+ Policial Administrador

+ UC04.01 - Realizar consulta geoespacial de ocorrências no mapa

+ UC04.02 - Cargas e visualização do acervo de cartas temáticas

+ UC04.03 - Realizar operações básicas de visualização

+ UC04.04 - Realizar cálculo de distância entre dois ou mais pontos

+ UC04.05 - Realizar análise de vizinhança

+ UC04.06 - Realizar consulta por atributos da ocorrência

(from 3.2 Diagrama de casos de uso)

PCT03 - Ocorrência

+ Policial

+ UC03.01 - Manter Ocorrência

+ UC03.03 - Manter Pessoa

(from 3.2 Diagrama de casos de uso)

PCT05 - Relatórios

+ Policial

+ UC05.01 - Imprime relatório quantitativo

+ UC05.02 - Imprime relatório de análise de intel igência policial

+ UC05.03 - Imprime relatório estatístico

+ UC05.04 - Imprime relatório de ocorrência

+ UC05.05 - Imprime Organograma

(from 3.2 Diagrama de casos de uso)

ud PCT01 - Acesso

UC01.01 - Manter Usuário

Policial AdministradorUC01.02 - Manter Nív el de

Acesso

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112

ud PCT02- Cadastro

UC02.02 - Manter Delegacia Regional

UC02.01 - Manter Superintendência

Policial Administrador

UC02.03 - Manter Rodov iário Federal

UC02.04 - Manter Jurisdição

UC02.05 - Manter Rodov ia

UC02.06 - Manter Ponto de

Referência

UC02.07 - Manter Cidade

UC02.08 - Manter Local Ev ento

UC02.09 - Manter Policial

UC02.10 - Manter Grau de

Idoneidade da Fonte

UC02.11 - Manter Enquadramento

UC02.12 - Manter Encaminhamento

UC02.13 - Manter Tipo

Encaminhamento

UC02.14 - Manter Graduação

UC02.15 - Manter Tipo Envolv ido

UC02.16 - Manter Arma de Fogo

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113

ud PCT03 - Ocorrência

Policial

UC03.01 - Manter Ocorrência

UC03.03 - Manter Pessoa

ud PCT04 - Geoespacial

Policial Administrador

UC04.01 - Realizar consulta geoespacial

de ocorrências no mapa

UC04.02 - Cargas e v isualização do acerv o

de cartas temáticas

UC04.03 - Realizar operações básicas de

v isualização

UC04.04 - Realizar cálculo de distância entre dois ou mais

pontos

UC04.06 - Realizar consulta por atributos

da ocorrência

UC04.05 - Realizar análise de v izinhança

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114

ud PCT05 - Relatórios

Policial

UC05.01 - Imprime relatório quantitativ o

UC05.02 - Imprime relatório de análise de

inteligência policial

UC05.04 - Imprime relatório de ocorrência

UC05.03 - Imprime relatório estatístico

UC05.05 - Imprime Organograma

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115

cd TEL0000

«web page»

TEL0000 - Acesso ao Sistema

CD_USUARIO

DS_SENHA

Acessar Cancelar Sair

«web page»

TEL0000.01 - Tela Inicial

Acesso Cadastros Ocorrência Geoespacial Relatórios

Sair

Usuário

Nível Acesso

Superintendência

Del. Regional

Posto Rodoviário

Jurisdição

Rodovia

Ponto Referência

Cidade

Local Evento

Policial

Idoneidade

Enquadramento

Encaminhamento

Tipo Encaminhamento

Tipo Envolvido

Graduação

Arma Fogo

Pessoa

Ocorrência

Cons. Ocorrência Mapa Quantitativo

Anál. Intel igência Policial

Estatístico

Ocorrências

cd TEL0001

«web page»

TEL0001 - Usuário

CD_USUARIO NM_USUARIO ID_SITUACAO

Incluir Alterar Excluir

CD_NIVEL_ACESSO DS_NIVEL_ACESSO

Consultar

AtivoInativo

Salvar

CD_USUARIO NM_USUARIO ID_SITUACAO CD_NIVEL_ACESSO DS_NIVEL_ACESSO

CD_USUARIO NM_USUARIO ID_SITUACAO CD_NIVEL_ACESSO DS_NIVEL_ACESSO

Cadastro Nível Acesso TEL0002

DS_SENHA

DS_SENHA

DS_SENHA

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116

cd TEL0002

«web page»

TEL0002 - Nível de Acesso

CD_NIVEL_ACESSO NM_NIVEL_ACESSO

Incluir Alterar Excluir Consultar Salvar

CD_NIVEL_ACESSO

CD_NIVEL_ACESSO

NM_NIVEL_ACESSO

NM_NIVEL_ACESSO

cd TEL0003

«web page»

TEL0003 - Superintendência

Inserir Alterar Excluir

CD_SUPERINTENDENCIA

DS_SUPERINTENDENCIA

NR_TELEFONE

CD_LATITUDE

CD_LONGITUDE

CD_CIDADE DS_CIDADE

Consultar Salvar

Cadastro Cidade TEL0007

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117

cd TEL0004

«web page»

TEL0004 - Delegacia Regional

Alterar ExcluirIncluir

CD_DELEGACIADS_DELEGACIA NR_TELEFONE CD_LATITUDE CD_LONGITUDE CD_CIDADEDS_CIDADE

Consultar Salvar

CD_DELEGACIA

CD_DELEGACIA

DS_DELEGACIA

DS_DELEGACIA

NR_TELEFONE

NR_TELEFONE

CD_LATITUDE

CD_LATITUDE

CD_LONGITUDE

CD_LONGITUDE

CD_CIDADE

CD_CIDADE

DS_CIDADE

DS_CIDADE

Cadastro Cidade TEL0007

CD_SUPERINTENDENCIA

CD_SUPERINTENDENCIA

CD_SUPERINTENDENCIA

DS_SUPERINT.

DS_SUPERINT.

DS_SUPERINT.

Cadastra Superint. TEL0003

ud TEL0005

«web page»

TEL0005 - Posto Rodov iário

Inserir Alterar Excluir

CD_POSTODS_POSTO NR_TELEFONECD_LATITUDECD_LONGITUDECD_CIDADEDS_CIDADE

Alterar Salvar

CD_POSTO

CD_POSTO

DS_POSTO

DS_POSTO

NR_TELEFONE

NR_TELEFONE

CD_LATITUDE

CD_LATITUDE

CD_LONGITUDECD_CIDADEDS_CIDADE

CD_LONGITUDECD_CIDADEDS_CIDADE

Cadastro Cidade TEL0007

CD_DELEG.

CD_DELEG.

CD_DELEG.

DS_DELEG.

DS_DELEG.

DS_DELEG.

Cadastro Del. Reg. TEL0004

CD_TRECHO

CD_TRECHO

CD_TRECHO

DS_TRECHO

DS_TRECHO

DS_TRECHO

Cadastro Trecho TEL0006

ud TEL0006

«web page»

TEL0006 - Trecho Jurisdição

Inserir Alterar Excluir

CD_TRECHO NM_TRECHO

Alterar Salvar

CD_TRECHO

CD_TRECHO

NM_TRECHO

NM_TRECHO

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118

ud TEL0007

«web page»

TEL0007 - Cidade

Inserir Alterar Excluir

CD_CIDADE NM_CIDADE CD_LATITUDE CD_LONGITUDE ID_ESTADO

Alterar Salvar

CD_CIDADE NM_CIDADE CD_LATITUDE CD_LONGITUDE ID_ESTADO

CD_CIDADE NM_CIDADE CD_LATITUDE CD_LONGITUDE ID_ESTADO

SPPRRS

cd TEL0008

«web page»

TEL0008 - Enquadramento Fato

Inserir Alterar Excluir

CD_ENQUADRAMENTO DS_ENQUADRAMENTO

Consultar Salvar

CD_ENQUADRAMENTO DS_ENQUADRAMENTO

CD_ENQUADRAMENTO DS_ENQUADRAMENTO

ID_ICONE

ID_ICONE

ID_ICONE

cd TEL0009

«web page»

TEL0009 - Arma de Fogo

Inserir Alterar Excluir

CD_ARMA DS_ARMA DT_ARMA NR_CALIBRE

Consultar Salvar

CD_ARMA

CD_ARMA

CD_ARMA

CD_ARMA

DT_ARMA

DT_ARMA

NR_CALIBRE

NR_CALIBRE

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119

cd TEL0010

«web page»

TEL0010 - Rodov ia

Inserir Alterar Excluir

CD_RODOVIA NM_RODOVIA KM_RODOVIA CD_LATITUDE CD_LONGITUDE

Consultar Salvar

CD_RODOVIA

CD_RODOVIA

NM_RODOVIA

NM_RODOVIA

KM_RODOVIA

KM_RODOVIA

CD_LATITUDE CD_LONGITUDE

CD_LATITUDE CD_LONGITUDE

cd TEL0011

«web page»

TEL0011 - Ponto Referência

Inserir Alterar Excluir

CD_PONTO_REFERENCIA NM_PONTO_REFERENCIA CD_LATITUDE CD_LONGITUDE

Consultar Salvar

CD_PONTO_REFERENCIA

CD_PONTO_REFERENCIA

NM_PONTO_REFERENCIA

NM_PONTO_REFERENCIA

CD_LATITUDE

CD_LATITUDE

CD_LONGITUDE

CD_LONGITUDE

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120

cd TEL0012

«web page»

TEL0012 - Encaminhamento

Inserir Alterar Excluir

CD_ENCAMINHAMENTO

DS_ENCAMINHAMENTO

CD_TIPO_ENCAMINHAMENTODS_TIPO_ENCAMINHAMENTO

Consultar Salvar

Cadastro Tipo Encaminhamento TEL0014

cd TEL0013

«web page»

TEL0014 - Tipo Encaminhamento

Inserir Alterar Excluir

CD_TIPO_ENCAMINHAMENTO DS_TIPO_ENCAMINHAMENTO

Consultar Salvar

CD_TIPO_ENCAMINHAMENTO

CD_TIPO_ENCAMINHAMENTO

DS_TIPO_ENCAMINHAMENTO

DS_TIPO_ENCAMINHAMENTO

cd TEL0014

«web page»

TEL0014 - Policial

Inserir Alterar Excluir

CD_POLICIAL NM_POLICIAL CD_GRADUACAO NM_GRADUACAO

Consultar Salvar

CD_POLICIAL

CD_POLICIAL

NM_POLICIAL

NM_POLICIAL

CD_GRADUACAO

CD_GRADUACAO

NM_GRADUACAO

NM_PATENTE

CD_DELEGACIA

CD_DELEGACIA

CD_DELEGACIA

NM_DELEGACIA

NM_DELEGACIA

NM_DELEGACIA

Cadastra Delegacia TEL0004

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121

cd TEL0015

«web page»

TEL0015 - Graduação

Inserir Alterar Excluir

CD_GRADUACAO NM_GRADUACAO

Consultar Salvar

CD_GRADUACAO

CD_GRADUACAO

NM_GRADUACAO

NM_GRADUACAO

cd TEL0016

«web page»

TEL0016 - Idoneidade

Inserir Alterar Excluir

CD_IDONEIDADE DS_IDONEIDADE

CD_IDONEIDADE

CD_IDONEIDADE

DS_IDONEIDADE

DS_IDONEIDADE

Consultar Salvar

cd TEL0017

«web page»

TEL0017 - Tipo Env olv ido

CD_TIPO_ENVOLVIDO DS_TIPO_ENVOLVIDO

Inserir Alterar Excluir Consultar Salvar

CD_TIPO_ENVOLVIDO

CD_TIPO_ENVOLVIDO

DS_TIPO_ENVOLVIDO

DS_TIPO_ENVOLVIDO

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122

cd TEL0018

«web page»

TEL0018 - Pessoa

Inserir Alterar Excluir Consultar Salvar

CD_PESSOA NM_PESSOA

NM_PAI

NM_MAE

DT_NASCIMENTO CPF IDENTIDADE UF ID_SEXO ID_ESTADO_CIVIL

ID_OCUPACAO ID_NIVEL_INSTRUCAO

NR_REGISTRO_CNH UF DT_PRIMEIRA_CNH DT_VALIDADE_CNH TP_CATEGORIA_CNH

ENDERECO COMPLEMENTO

BAIRRO CEP

ID_NACIONALIDADE ID_PAIS NR_TELEFONE DS_EMAIL

CD_IDON. DS_IDONEIDADE

CD_IDON. DS_IDONEIDADE

CD_TP_ENV.

CD_TP_ENV.

DS_TIPO_ENVOLVIDO

DS_TIPO_ENVOLVIDO

Cadastro Idoneidade TEL0017 Cadastro Tipo Envolvido TEL0018

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123

cd TEL0019

«web page»

TEL0019 - Ocorrência

CD_OCORRENCIA

DS_NARRATIVA

DT_OCORRENCIA HR_OCORRENCIANR_OCORRENCIA_BRBRASIL ID_TIPO_OCORRENCIA

CD_CIDADE NM_CIDADE

OcorrênciaDenúncia

CD_ENQ. DS_ENQUADRAMENTO

CD_ENQ. DS_ENQUADRAMENTO

CD_LOC_EV. DS_LOCAL_EVENTO

CD_POLICIAL NM_POLICIAL

CD_POLICIAL NM_POLICIAL

CD_ENC.

CD_ENC.

DS_ENCAMINHAMENTO

DS_ENCAMINHAMENTO

CD_ARMA DS_ARMA

CD_ARMA DS_ARMA

CD_RODOVIA NM_RODOVIA CD_PONTO DS_PONTO_REFERENCIA

CD_PESSOA NM_PESSOA

CD_PESSOA NM_PESSOA

CD_PESSOA NM_PESSOA

CD_ENC. DS_ENCAMINHAMENTO CD_ARMA DS_ARMA

CD_ENQ. DS_ENQUADRAMENTO CD_POLICIAL NM_POLICIAL

Cadastro Encaminhamento TEL0013

Cadastro Enquadramento TEL0008 Cadastro Policial TEL0015

Cadastro Arma de Fogo TEL0009

Cadastro Pessoa TEL0019

Cadastro Cidade TEL0007 Cadastro Local Evento TEL0012

Cadastro Rodovia TEL0010 Cadastro Ponto Referência TEL0011

Incluir Alterar Excluir Consultar Salvar

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124

cd TEL0020

«web page»

TEL0020 - Consulta Ocorrências no Mapa

Mapa

Enquadramento

Controles

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125

cd 4.2 Diagrama de classes

USUARIO

- CD_USUARIO: - NM_USUARIO: - ID_SITUACAO: - DS_SENHA:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

NIVEL_ACESSO

- CD_NIVEL_ACESSO: - DS_NIVEL_ACESSO:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

SUPERINTENDENCIA

- CD_SUPERINTENDENCIA: - DS_SUPERINTENDENCIA: - NR_TELEFONE: - CD_LATITUDE: - CD_LONGITUDE:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

CIDADE

- CD_CIDADE: - NM_CIDADE: - CD_LATITUDE: - CD_LONGITUDE: - ID_ESTADO:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

POLICIAL

- CD_POLICIAL: - NM_POLICIAL:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

DELEGACIA_REGIONAL

- CD_DELEGACIA: - DS_DELEGACIA: - NR_TELEFONE: - CD_LATITUDE: - CD_LONGITUDE:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

POSTO_RODOVIARIO

- CD_POSTO: - DS_POSTO: - NR_TELEFONE: - CD_LATITUDE: - CD_LONGITUDE:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

TRECHO_JURISDICAO

- CD_TRECHO: - NM_TRECHO:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

ENQUADRAMENTO_FATO

- CD_ENQUADRAMENTO: - DS_ENQUADRAMENTO: - ID_ICONE:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

ENCAMINHAMENTO

- CD_ENCAMINHAMENTO: - DS_ENCAMINHAMENTO:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

OCORRENCIA

- CD_OCORRENCIA: - DS_NARRATIVA: - DT_OCORRENCIA: - HR_OCORRENCIA: - NR_OCORRENCIA_BRBRASIL: - ID_TIPO_OCORRENCIA:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

GRADUACAO

- CD_GRADUACAO: - NM_GRADUACAO:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

IDONEIDADE

- CD_IDONEIDADE: - DS_IDONEIDADE:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

SEGMENTO_RODOVIA

- CD_RODOVIA: - NM_RODOVIA: - KM_RODOVIA: - CD_LATITUDE: - CD_LONGITUDE:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

PONTO_REFERENCIA

- CD_PONTO_REFERENCIA: - NM_PONTO_REFERENCIA: - CD_LATITUDE: - CD_LONGITUDE:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

TIPO_ENCAMINHAMENTO

- CD_TIPO_ENCAMINHAMENTO: - DS_TIPO_ENCAMINHAMENTO:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

ARMA_FOGO

- CD_ARMA: - DS_ARMA: - QT_ARMA: - NR_CALIBRE:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

PESSOA

- CD_PESSOA: - NM_PESSOA: - NM_PAI: - NM_MAE: - DT_NASCIMENTO: - NR_CPF: - NR_IDENTIDADE: - UF_IDENTIDADE: - ID_SEXO: - ID_ESTADO_CIVIL: - ID_NIVEL_INSTRUCAO: - ID_OCUPACAO: - NR_REGISTRO_CNH: - UF_CNH: - DT_PRIMEIRA_CNH: - DT_VALIDADE_CNH: - TP_CATEGORIA_CNH: - DS_ENDERECO: - DS_COMPLEMENTO: - DS_BAIRRO: - CD_CEP: - ID_NACIONALIDADE: - ID_PAIS: - NR_TELEFONE: - DS_EMAIL:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

TIPO_ENVOLVIDO

- CD_TIPO_ENVOLVIDO: - DS_TIPO_ENVOLVIDO:

+ Inserir() : void+ Alterar() : void+ Excluir() : void+ Consultar() : void+ Salvar() : void

0..1

0..1

1

0..*

1

0..*

0..1

1

0..*

1

0..1 1

0..1

1

0..1

1

0..1

1

0..1 0..1

0..1

1

0..1

1..*

0..1

0..1

0..1

0..*

0..1

1..*

0..1

0..*

0..1

1

0..1

1

0..* 1..*

0..1

1

0..1

1..*

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126

ad Acesso

Início

Acessar sistema

Validar usuário e senha

Validação OK

Acesso ao menu principal

Fim

Tentativas > 3

Bloqueia Senha Usuário

Mensagem senhaincorreta. Após 3tentativ a bloqueio

automático

Sim

Sim

Não

Não