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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CENTRO DE EDUCAÇÃO DA UNIVALI EM SÃO JOSÉ
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – HABILITAÇÃO FINANÇAS
ALDO LUIZ CARDOSO
POLÍTICAS DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO DE LONGO
PRAZO EM SITUAÇÃO DE INADIMPLÊNCIA COM
DIRECIONAMENTO PARA AGÊNCIA DE FOMENTO:
O CASO DO BADESC
São José
2005
ALDO LUIZ CARDOSO
POLÍTICAS DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO DE LONGO
PRAZO EM SITUAÇÃO DE INADIMPLÊNCIA COM
DIRECIONAMENTO PARA AGÊNCIA DE FOMENTO:
O CASO DO BADESC
Trabalho de Conclusão de Curso – projeto de aplicação –
apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de
Bacharel em Administração da Universidade do Vale do
Itajaí.
Professor Orientador: MSc.Ciro Aimbiré de Moraes Santos
São José 2005
ALDO LUIZ CARDOSO
POLÍTICAS DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO DE LONGO PRAZO EM SITUAÇÃO DE INADIMPLÊNCIA COM
DIRECIONAMENTO PARA AGÊNCIA DE FOMENTO: O CASO DO BADESC
Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi julgado adequado e aprovado em sua forma final
pela Coordenação do Curso de Administração – Habilitação Finanças da Universidade do
Vale do Itajaí, em 30 de novembro de 2005
Prof (a) MSc. Luciana Merlin Univali – CE São José
Coordenadora do Curso
Banca Examinadora:
Prof. MSc. Ciro Aimbiré de Moraes Santos Univali – CE São José Professor Orientador
Profª Dra. Anete Alberton Univali – CE São José
Membro
Prof.. M;Eng. Sidnei Vieira Marinho Univali – CE São José
Membro
iii
A minha esposa Rita de Cássia e minha filha
Rosa por serem minha fonte de inspiração e razão de
minha perseverança.
iv
AGRADECIMENTOS
Ao término de mais uma etapa de minha vida, venho sinceramente agradecer a todos
aqueles que direta ou indiretamente foram responsáveis pelo meu êxito.
Portanto, gostaria de agradecer ao bom Deus por me ter dado esta oportunidade de
voltar a estudar e ao mesmo tempo, ter me dado forças para concluir esta árdua, porém
compensadora tarefa.
Primeiramente, farei uma homenagem “in memoriam” ao meu pai. Dedico a ele
grande parte de minha perseverança, pois sem esta razão não teria chegado aonde cheguei,
agradeço a minha querida mãe que foi uma das grandes incentivadoras do meu retorno aos
estudos, a minhas esposa e filha por terem me compreendido nos momentos mais difíceis
dessa jornada, pelo amor que nos une, pois este amor me fez forte e não me deixou esmorecer.
Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo,
ao meu chefe José Antônio de Mattos Neto pela sua compreensão, ao Professor Ciro Aimbiré
de Moraes Santos meu orientador acadêmico, e a todos os colegas do banco que de uma forma
ou de outra me ajudaram nesta empreitada.
E finalmente, agradeço à Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. -
Badesc, por me ter dado a oportunidade de estudar custeando minhas atividades acadêmicas, e
também, a UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí e aos seus profissionais por terem me
dado às condições necessárias para concluir este trabalho, não esquecendo efetivamente, de
todos os meus colegas de faculdade que me presentearam com seu convívio e
companheirismo.
v
Ensinar a observar deveria ser a tarefa numero 1 da
educação. Quase metade das grandes descobertas
científicas surgiu não da lógica, do raciocínio ou do uso
da teoria, mas da simples observação.
Stephen Kanitz – Administrador por Harvard.
vi
RESUMO
A presente monografia tem como objetivo analisar o processo de formação dos créditos inadimplentes do BADESC - Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S/A, Instituição financeira responsável pelo suprimento de recursos adequados e necessários ao financiamento a médio e longo prazo, de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento da economia catarinense. Partindo-se desse pressuposto, procurou-se constatar e caracterizar a origem e a evolução dos créditos inadimplentes da instituição, utilizando-se como fonte de pesquisa o conjunto de informações obtidas em relatórios financeiros e documentos contábeis da Instituição no período de 31 de maio de 2004 a 30 de abril de 2005. O respectivo trabalho está fundamentalmente focado em ações preventivas que possibilitem buscar metodologias assim que problemas de ordem financeira atinjam os mutuários da Agência. O grande desafio foi detectar-se a principal origem da inadimplência da Instituição, verificar quais os ramos de atividades que mais contribuíram para esse fenômeno e se buscar alternativas e políticas preventivas que possibilitem a recuperação dos créditos inadimplentes. A idéia central é utilizar-se dos mecanismos propostos pelo trabalho no processo de cobrança administrativa, dando prioridade aos recursos disponíveis e identificando quais as ações a serem deflagradas no processo de cobrança. Palavras-chave: Crédito. Inadimplência. Recuperar.
vii
ABSTRACT
The present monograph has as objective to analyze the process of formation of the credits defaulters of the BADESC - Agency of Promotion of the “Santa Catarina State” S/A, a Financial Institution responsible for the supply line of adequate and necessary resources to the medium and long run financing programs and projects that aim to promote the development of “Santa Catarina State” economy. Breaking itself of this estimated, it was looked to evidence and to characterize the origin and the evolution of the credits defaulters of the institution, being used itself as research source the set of information gotten in financial reports and countable documents of the Institution in the period of 31 of May of 2004 the 30 of April of 2005. The respective work is basically focused in injunctions that make possible to search methodologies, when problems of financial order reach the borrowers of the Agency. The great challenge is if to detect the main origin of the insolvency of the institution, to verify which the branches of activities that had more contributed this phenomenon and to search alternatives and preventive politics that make possible the recovery of the credits defaulters. The central idea is the use of mechanisms considered for the work in the process of administrative collection, giving priority to the available resources and identifying which are the actions to be started in the collection process. Key-word: Credit. Insolvency. To recoup.
viii
Lista de figuras
Figura 1 – Órgãos de Regulação e Fiscalização.................................................................... 26
Figura 2 – Organograma do BADESC ................................................................................. 46
Figura 3 – Oganograma BADESC – Diretoria de Operações ................................................ 47
ix
Lista de Gráficos
Gráfico 1 – Inadimplência absoluta – Média 12 meses – R$................................................. 50
Gráfico 2 – Inadimplência: Agricultura e pecuária ............................................................... 51
Gráfico 3– Inadimplência: Pesca.......................................................................................... 52
Gráfico 4 – Inadimplência: extração Mineral........................................................................ 53
Gráfico 5 - Inadimplência: Construção Civil ........................................................................ 54
Gráfico 6 - Inadimplência – Hotelaria .................................................................................. 55
Gráfico 7 - Inadimplência – Transporte ................................................................................ 56
Gráfico 8 - Inadimplência – Bancos ..................................................................................... 57
Gráfico 9 - Inadimplência – Serviços / Aluguéis .................................................................. 58
Gráfico 10 - Inadimplência – Educação................................................................................ 60
Gráfico 11 - Inadimplência – Hospitais ................................................................................ 61
Gráfico 12 - Inadimplência – Lazer e Organização Políticas................................................. 62
Gráfico 13 - Inadimplência – Indústria ................................................................................. 63
Gráfico 14 - Inadimplência – Comércio ............................................................................... 70
x
Lista de Quadros
Quadro 1 – Classificação de risco em relação ao percentual de provisionamento.................. 11
Quadro 2 – Classificação de risco com base no número de dias em atraso ............................ 12
Quadro 3 – Variáveis-chaves para alteração nos padrões de crédito...................................... 18
Quadro 4 – Instituições e Seus Órgãos de Regulação e Supervisão....................................... 37
Quadro 5 – Principais produtos do BADESC ....................................................................... 48
xi
Lista de tabelas
Tabela 1 – GER 1 Indústria.................................................................................................. 64
Tabela 2 – GER 2 Indústria.................................................................................................. 65
Tabela 3 – GER 3 Indústria.................................................................................................. 66
Tabela 4 – GER 4 Indústria.................................................................................................. 66
Tabela 5 – GER 5 Indústria.................................................................................................. 67
Tabela 6 – GER 6 Indústria.................................................................................................. 68
Tabela 7– GER 7 Indústria................................................................................................... 68
Tabela 8 – GER 8 Indústria.................................................................................................. 69
Tabela 9 – GER 9 Indústria.................................................................................................. 69
Tabela 10 – GER 01 Comércio ............................................................................................ 71
Tabela 11 - GER 02 Comércio ............................................................................................. 71
Tabela 12 – GER 03 Comércio ............................................................................................ 72
Tabela 13 – GER 04 Comércio ............................................................................................ 72
Tabela 14 - GER 05 Comércio ............................................................................................. 73
Tabela 15 - GER 06 Comércio ............................................................................................. 74
Tabela 16 GER 07 Comércio ............................................................................................... 74
Tabela 17 – Cálculo dos juros de mora do BADESC............................................................ 84
xii
SUMÁRIO Resumo ............................................................................................................................................................ vi
Abstract .......................................................................................................................................................... vii
Lista de Figuras............................................................................................................................................. viii
Lista de Gráficos ............................................................................................................................................. ix
Lista de Quadros.............................................................................................................................................. x
Lista de Tabelas .............................................................................................................................................. xi
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 1 1.1 Descrição da situação problema ............................................................................ 2 1.2 Objetivos................................................................................................................. 4 1.2.1 Objetivo geral .......................................................................................................... 4 1.2.2 Objetivos específicos................................................................................................ 4 1.3 Justificativa............................................................................................................. 4 1.4 Apresentação geral do trabalho............................................................................. 5 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................... 7 2.1 Crédito .................................................................................................................... 7 2.1.1 Introdução e conceituação de crédito ........................................................................ 7 2.1.2 Introdução ao risco de crédito................................................................................. 10 2.1.2.1 Risco do Cliente ou Risco Intrínseco ...................................................................... 12 2.1.2.2 Risco da Operação................................................................................................. 13 2.2 Política de Crédito................................................................................................ 14 2.2.1 Análise dos padrões de crédito ............................................................................... 17 2.2.2 Prazo de concessão de crédito ................................................................................ 18 2.2.3 Desconto financeiro por pagamento antecipado...................................................... 19 2.3 Política de cobrança ............................................................................................. 20 2.3.1 Política de cobrança sob o aspecto rigorosidade...................................................... 21 2.3.2 Política de Cobrança sob o aspecto da utilização dos recursos ................................ 22 2.3.3 Política de cobrança sob o aspecto dos juros de mora ............................................. 24 2.4 Instituições financeiras......................................................................................... 24 2.4.1 Estrutura atual do Sistema Financeiro Nacional (SFN) ........................................... 25 2.4.2 Instituições captadoras de depósitos à vista ............................................................ 27 2.4.3 Demais Instituições financeiras .............................................................................. 29 2.4.4 Outros Intermediários ou auxiliares financeiros ...................................................... 34 2.4.5 Entidades de previdência ........................................................................................ 34 2.4.6 Administradores de recursos de terceiros................................................................ 35 2.4.7 Sistema de liquidação e custódia ............................................................................ 35 2.4.8 Instituições financeiras e órgãos de regulação......................................................... 35 3 DESCRIÇÃO DO MÉTODO .............................................................................. 38 3.1 Caracterização da pesquisa.................................................................................. 38 3.2 Contexto e participantes ...................................................................................... 39 3.3 Procedimentos e instrumento de coleta de dados................................................ 40 3.4 Análise dos dados ................................................................................................. 41 4 RESULTADOS DA APLICAÇÃO...................................................................... 42 4.1 Breve histórico do BADESC ................................................................................ 42 4.2 Estrutura organizacional do BADESC................................................................ 44 4.3 Principais linhas de crédito oferecidas pelo BADESC........................................ 48
xiii
4.4 O contexto da inadimplência no BADESC.......................................................... 49 4.4.1 Inadimplência - Agricultura e Pecuária................................................................... 51 4.4.2 Inadimplência – Pesca ............................................................................................ 52 4.4.3 Inadimplência – Extração Mineral .......................................................................... 53 4.4.4 Inadimplência – Energia Elétrica............................................................................ 54 4.4.5 Inadimplência – Construção Civil........................................................................... 54 4.4.6 Inadimplência – Hotelaria ...................................................................................... 55 4.4.7 Inadimplência – Transporte .................................................................................... 56 4.4.8 Inadimplência – Bancos ......................................................................................... 57 4.4.9 Inadimplência – Serviços/Aluguéis......................................................................... 58 4.4.10 Inadimplência – Administração Pública.................................................................. 59 4.4.11 Inadimplência – Educação...................................................................................... 59 4.4.12 Inadimplência – Hospitais ...................................................................................... 60 4.4.13 Inadimplência – Lazer e Organizações Políticas ..................................................... 61 4.5 Inadimplência sob o contexto da indústria e do comércio .................................. 62 4.5.1 Inadimplência - indústria ........................................................................................ 63 4.5.1.1 Gerência Regional – Florianópolis (GER 01)......................................................... 64 4.5.1.2 Gerência Regional – Blumenau (GER 02) .............................................................. 65 4.5.1.3 Gerência Regional – Joinville (GER 03)................................................................. 66 4.5.1.4 Gerência Regional – Lages (GER 04)..................................................................... 66 4.5.1.5 Gerência Regional – Chapecó (GER 05) ................................................................ 67 4.5.1.6 Gerência Regional – Criciúma (GER 06) ............................................................... 67 4.5.1.7 Gerência Regional – Caçador (GER 07) ................................................................ 68 4.5.1.8 Gerência Regional – Canoinhas (GER 08) ............................................................. 69 4.5.1.9 Gerência Regional – São Miguel do Oeste (GER 09).............................................. 69 4.5.2 Inadimplência – comércio ...................................................................................... 70 4.5.2.1 Gerência Regional – Florianópolis (GER 01)......................................................... 70 4.5.2.2 Gerência Regional – Blumenau (GER 02) .............................................................. 71 4.5.2.3 Gerência Regional – Joinville (GER 03)................................................................. 72 4.5.2.4 Gerência Regional – Lages (GER 04)..................................................................... 72 4.5.2.5 Gerência Regional – Chapecó (GER 05) ................................................................ 73 4.5.2.6 Gerência Regional – Criciúma (GER 06) ............................................................... 73 4.5.2.7 Gerência Regional – Caçador (GER 07) ................................................................ 74 4.5.2.8 Gerência Regional – Canoinhas (GER 08) ............................................................. 75 4.5.2.9 Gerência Regional – São Miguel do Oeste (GER 09).............................................. 75 4.6 Propostas para recuperação de créditos inadimplentes...................................... 77 4.6.1 Pesquisa de juros moratórios .................................................................................. 78 4.6.2 Procedimentos de cobrança gerências regionais...................................................... 79 4.7 Ações de recuperação de créditos baseados na Resolução Nº 02/05 ................... 80 4.7.1 Procedimentos de emissão da cobrança .................................................................. 81 4.7.2 Processamento de cobrança administrativa ............................................................. 82 4.7.3 Proposta de encargos moratório do BADESC......................................................... 82 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 87 5.1 Limitações da pesquisa......................................................................................... 88 5.2 Recomendações..................................................................................................... 88 REFERÊNCIAS................................................................................................................. 90 APÊNDICES ...................................................................................................................... 92
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo formular um projeto de políticas de
recuperação de créditos em situação de inadimplência que viabilize a manutenção das
estruturas de financiamento das Agências de Fomento, que fundamentalmente operam com
linhas de crédito de longo prazo (entende-se por financiamento de longo prazo aquele que
possui prazo inicial superior á doze meses), caracterizadas pelo repasse de recursos próprios e
de linhas de créditos oriundas do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social ou de outros órgãos oficiais (FINEP, BID, FINAME, BANCO MUNDIAL).
O trabalho baseia-se fundamentalmente em um estudo de caso desenvolvido na
Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC, Instituição de Fomento
comprometida com o desenvolvimento econômico e social do Estado de Santa Catarina, e
fundamentalmente empenhada em prover o aporte financeiro para micro, pequena, média e
grande empresa com domicilio em território catarinense.
Não obstante, a visão do BADESC como instrumento de política social e de
desenvolvimento econômico, o que efetivamente será abordado no decorrer deste estudo serão
propostas, alternativas e metodologias para obtenção de padrões satisfatórios de recuperação
dos créditos em situação de inadimplência, tanto administrativamente (procedimentos
automáticos de cobrança extra judicial, via correio, fax, telefone etc...), quanto por cobrança
negociada (ato negocial de cobrança, possibilitando inclusive a revisão de cálculos
contratuais) e se necessário for, pelas vias judiciais (cobrança coercitiva através do poder
judiciário).
Adotou-se o BADESC como referência experimental para desenvolvimento desse
trabalho em decorrência dos seguintes aspectos:
• O acadêmico ser funcionário da referida Instituição, e atuar a mais de 15 anos na
área de cobrança;
• por tratar-se de assunto árido pela insuficiência de referências bibliográficas, e
pela escassa sistematização da matéria na instituição;
• pelo desafio em buscar novas alternativas que possam proporcionar mecanismos
que auxiliem na recuperação dos créditos inadimplentes em instituições financeiras de
2
fomento, bem como, propor ações que possibilitem o controle e a prevenção de
inadimplementos, ou seja, que permita uma maior vigilância dos créditos da Instituição.
O que efetivamente aguçou o interesse pelo respectivo tema, foi verificar que são
poucos os trabalhos que fundamentem os processos e as ações sobre as políticas de
recuperação de crédito que venha proporcionar um instrumento de consulta e orientação. O
assunto é tratado atualmente com ações que resultam soluções caso a caso, onde comumente
tais ações são empíricas, através de negociações envolvendo gerentes ou técnicos da área de
cobrança, ou pela utilização de manuais de normas de procedimentos que não disponibilizam
informações atualizadas e carecem de revisão sistemática, assim como de embasamento
científico.
A proposta é buscar subsídios que tornem os procedimentos de cobrança e
recuperação de crédito mais eficiente e eficaz, proporcionando-lhes resultados concretos,
satisfatórios e transparentes.
Pretende-se evidenciar, com esta proposta, a adoção de sistemáticas que visem não
somente às condições para as Agências de Fomento, mas os interesses do sistema financeiro
de forma geral, enfatizando o processo metodológico e a normatização dos procedimentos.
Estes por sua vez, irão direcioná-lo ao retorno do capital investido, assim como dos seus
respectivos acessórios (juros contratuais e encargos moratórios).
1.1 Descrição da situação problema
A partir da contextualização acima é possível vislumbrar o problema apontado no
BADESC, e que não se trata de particularidade inerente a esta instituição, mas sim de um
fenômeno abrangente e que atinge o sistema financeiro como um todo.
Atualmente procura-se associar o problema da inadimplência como sendo
particularidade da política monetária e do sobe e desce das taxas de juros impostas pelos
governos, isso significa dizer, que existe uma carência de critérios para afirmar que somente
esses pressupostos farão com que o índice de inadimplência aumente ou diminua. Na verdade,
vários fatores estão implícitos nessa conjuntura. Fatores como o comprometimento do setor
produtivo e responsabilidade do empresariado, visão e conhecimento de mercado, postura do
empreendedor e principalmente atitudes do sistema financeiro para com a concessão do
crédito, ou seja, verificar se o projeto possui viabilidade econômico-financeira possibilitando
3
a diminuição do risco do agente financeiro e conseqüentemente do tomador dos recursos, por
estar o empreendimento sujeito ao insucesso.
O presente trabalho irá abordar o problema da recuperação de créditos inadimplentes e
o foco deste trabalho estará voltado para a cobrança administrativa da instituição, ou seja,
conforme Resolução BADESC nº 02/05 de 14 de fevereiro de 2005, que entende por cobrança
administrativa aquela caracterizada pela emissão da cobrança normal até as ações de cobrança
não judiciais realizadas até 45º dia após o vencimento da parcela de cobrança emitida, o qual
procurar-se-á respostas para a seguinte indagação: Como proceder para recuperar o crédito,
quais as políticas preventivas para estancar o avanço da inadimplência e quais critérios se
deve adotar para negociação dos créditos inadimplentes?
Para o caso em particular do BADESC, vários foram os fatores que influenciaram o
aumento substancial da inadimplência. No primeiro momento analizar-se-á o problema sob os
aspectos internos da Instituição e suas possíveis implicações.
Ainda que não seja uma explicação acadêmica ou da estrutura das operações de
crédito, o que caracterizou substancialmente este fenômeno foi em grande parte uma política
pouco responsável no processo de implantação e execução do plano de demissão voluntária da
Agência que culminou na carência substancial de força qualificada de trabalho. Cabe salientar
que não houve nenhum critério quanto à execução deste plano nem fora feito uma avaliação
prévia dos seus possíveis reflexos, houve sim, a redução de um momento para o outro de
aproximadamente 58% do quadro de pessoal, o que, sem dúvidas, trouxe conseqüências
extremamente danosas para a Instituição. A crítica não é de que o plano não fosse feito, mas,
a maneira como foi feito, sem planejamento, sem vislumbrar uma substituição gradativa de
pessoal, sem medir as futuras conseqüências e principalmente sem dar ouvidos aos servidores
mais experientes da Instituição. A visão era somente a redução significativa dos custos com a
diminuição da folha de pagamento e seus encargos.
Para tentar minimizar os reflexos desta política desastrosa, não restou outra saída a
não ser, a contratação de estagiários para tentar diminuir o impacto causado pela evasão dos
servidores. Esta questão é muito importante no sentido de que algumas das atividades que
requeiram alto grau de responsabilidade estão na maioria dos casos sendo desenvolvidos por
estagiários, estes, apesar de estarem imbuídos de boa vontade e presteza, não foram
suficientemente treinados e evidenciam a carência de supervisão.
Verifica-se também, a carência no que se refere à utilização de metodologias
4
adequadas, nas quais se busque a otimização das tarefas no sentido de se procurar o que fazer,
quando fazer, porque fazer e principalmente como fazer.
Procurar-se-á definir as ações de modo a fornecer um diagnóstico da situação sob o
aspecto financeiro, onde se utilizará como método de pesquisa informações obtidas através de
reuniões, entrevistas, coleta de dados e através da observação.
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo geral
Sugerir alternativas e políticas que possibilitem sistematizar e controlar os
procedimentos de recuperação de créditos em situação de inadimplência em operações de
longo prazo.
1.2.2 Objetivos específicos
• Levantar dados que indiquem o comportamento da inadimplência
administrativa do BADESC – Agência de Fomento, no período de 31 de maio de
2004 a 30 de abril de 2005;
• identificar os principais setores que contribuíram para o aumento da
inadimplência nesse período;
• propor ações e políticas de recuperação de créditos em situação de
inadimplência visando à redução sistemática dos atuais índices.
1.3 Justificativa
Atualmente a Instituição apresenta uma carência significativa nas políticas de
recuperação de créditos inadimplentes, bem como, sistematizar ações preventivas no sentido
de se minimizar a incidência de inadimplementos.
O que efetivamente motivou a estudar o problema, foi a necessidade uma revisão dos
métodos e procedimentos que atualmente são mínimos e inadequados para as funções de cobrança
na Instituição, bem como, rever os conceitos referentes à distribuição e atribuição de
responsabilidades, eliminação de atividades desnecessárias, simplificação de tarefas em função de
sua automação, discussão e planejamento de estratégias de cobranças, proposição de uma revisão
de procedimentos em relação ao atendimento do cliente interno e externo.
5
A habilidade de uma empresa em pagar suas contas, desenvolver novos produtos, construir novas facilidades e expandir sua proposição no mercado está nas mãos dos empregados que administram seus ativos. A área de cobrança administra o arquivo de contas a receber e, portanto, a administração e empregados têm grande responsabilidade nesta área. (BLATT, 1996, p.17).
Julga-se indispensável para sobrevivência das Instituições Financeiras não somente o
enfoque dado para aplicação dos recursos (as políticas operacionais), mas, a política para
atender a própria demanda de recuperação de créditos em situação de inadimplência,
tornando-se ponto fundamental para saúde econômica e financeira das Instituições.
1.4 Apresentação geral do trabalho
O respectivo trabalho trata de um estudo de caso realizado na Agência de Fomento do
Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC, onde será apresentada uma proposta de
sistematização de procedimentos desejáveis em ações de recuperação de créditos em situação
de inadimplência.
No 1º Capitulo trata da parte introdutória do trabalho e consiste na descrição da
situação problema vivenciado no BADESC, apresentação do objetivo geral e dos objetivos
específicos, assim como, as justificativas apresentadas pelo autor na escolha do tema políticas
de recuperação de crédito em situação de inadimplência para operações de longo prazo.
O 2º Capítulo tratara da fundamentação teórica do respectivo tema, onde serão
abordados assuntos como crédito, risco do crédito, políticas de crédito, políticas de cobrança e
bancos e o sistema monetário nacional.
O 3º Capítulo irá tratar da descrição dos métodos utilizados para caracterizar a
aplicação do estudo e indicar quais as ferramentas empregadas para obter os resultados
esperados.
O 4º Capitulo constitui-se de um breve histórico do BADESC, as principais linhas de
crédito oferecidas pela instituição e a aplicação do trabalho propriamente dita, ou seja, será
apresentado um histórico do comportamento da inadimplência do BADESC no período de
maio/2004 a abril/2005, sua evolução sob os aspectos quantitativos nesse período, os setores
mais vulneráveis a esse fenômeno e os índices de inadimplementos estratificados pelas
Gerências Regionais estrategicamente situadas nos municípios pólos do Estado de Santa
Catarina.
6
O último Capítulo consiste nas considerações finais, as limitações da pesquisa e
recomendações para trabalhos futuros.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para que se possa ter uma visão das questões que ora serão propostas, faz-se
necessário um levantamento da base teórica sobre o que venha a ser banco (instituição
financeira), crédito, risco de crédito, políticas de crédito e políticas de cobrança.
Sabe-se que na indústria os lucros existem a partir do momento em que uma matéria-
prima foi comprada, processada e vendida a um preço que exceda a todos os custos
envolvidos no processo. Nesse sentido, ter lucro na atividade bancária é um processo
semelhante. O seu produto consiste nos depósitos efetuados que é sua matéria-prima, o seu
produto acabado são os serviços prestados aos clientes, dentre os quais destacamos os
empréstimos que os bancos efetuam com todos os segmentos da economia.
As funções de depósito e pagamento são os fundamentos da atividade bancária, no
entanto, a função de crédito é à base da atividade bancária, e consiste em sua fonte principal
de receita. O crédito representa a maior fatia do total da receita de um banco, através dos juros
cobrados sobre os empréstimos concedidos ao governo, empresas e ao consumidor, também é
o elemento mais tradicional na relação banco-cliente.
2.1 Crédito
Este capítulo irá abordar a conceituação do crédito os principais tópicos necessários
para o entendimento do processo de concessão de créditos. Para isso, faz-se necessário definir
assuntos como: crédito, introdução ao risco do crédito, os problemas do crédito e suas
conseqüências para a saúde financeira das organizações, irá se buscar uma avaliação geral do
contexto do crédito observado pela ótica das instituições financeiras.
2.1.1 Introdução e conceituação de crédito
De O que efetivamente se entende por crédito é a capacidade que um tomador de
recursos possui para pedir emprestado ou financiar a compra de um determinado produto ou
serviço de um terceiro e decorre da constatação da possibilidade desse tomador em efetuar os
pagamentos obedecendo aos critérios de prazo, capacidade de pagamento e de endividamento
e principalmente o comprometimento do solicitante com os ônus da dívida contraída.
Quando uma empresa vende bens e serviços, pode (1) receber pagamento em dinheiro imediatamente ou (2) esperar por um certo tempo para ser paga, ou seja,
8
conceder crédito aos clientes. A concessão de crédito é o mesmo que se fazer um investimento num cliente, um investimento vinculado à venda de um produto ou serviço. (ROSS, 1995, p.574).
Segundo Braga (1988, p.113) o ato de vender a prazo implica em conceder crédito aos
clientes. Empresas entregam mercadorias e prestam serviços em um determinado momento,
os clientes por sua vez, assumem o compromisso de efetuar o pagamento correspondente em
uma data futura.
Segundo dicionário de economia entende-se por crédito
Transação comercial em que um comprador recebe imediatamente um bem ou serviço adquirido, mas só fará o pagamento depois de algum tempo determinado. Essa transação pode também envolver apenas dinheiro. O crédito inclui duas noções fundamentais: confiança expressa na promessa de pagamento, e tempo entre a aquisição e a liquidação da dívida. (SANDRONI, 1985, p 72).
“A concessão do crédito constitui-se na arte e ciência, de efetuá-lo, contra a promessa
de que será restituído dentro do prazo acordado, com remuneração do serviço e do risco
assumido”. (WRONOWSKI, 2003, p.1).
“Conceder um crédito é ter confiança: é dar livre, efetiva e imediatamente um bem
real ou poder de compra, contra a promessa de que será restituído dentro de um prazo
combinado” (WRONOWSKI, 2003, p.1).
Para Garter (1998, p.51) os princípios da análise de crédito estão fundamentados na
metodologia de análise dos pedidos de financiamento nos bancos. O que efetivamente se
pretende com a análise de crédito é reduzir o risco potencial de inadimplência. É importante
se determinar quais os pressupostos sugeridos para elaboração do processo de análise,
determinar quais as limitações e deficiências, e principalmente, se verificar quais as
ferramentas metodológicas utilizados para elaboração do processo de análise de crédito. O
tema análise de crédito está diretamente associado aos bancos comerciais. Isso se deve pelo
simples fato de que a lucratividade e a permanência dos bancos estão diretamente
relacionadas aos critérios de seleção de seus clientes. Isso ocorre porque o resultado do não
recebimento de uma operação de financiamento é equivale à perda do valor emprestado e de
seus respectivos acessórios (juros).
Para Garter (1998, p.51) a literatura sobre crédito tem sido abordada pela
administração financeira, direcionando seus estudos no sentido da política de crédito da conta
de duplicatas a receber das empresas. Em estudos mais recentes é que se verificou a
abordagem sob o aspecto das instituições financeiras de conceder crédito para efeitos de
9
financiamento. Utiliza-se fundamentalmente dos C’s do crédito que é determinante para se
levantar as informações necessárias à análise de concessão de crédito.
A atividade de seleção de crédito de uma empresa busca determinar se deve ser concedido crédito a um cliente e quais os limites quantitativos que devem ser impostos. Quais seriam as informações necessárias e suas fontes para que se pudesse avaliar a capacidade creditícia de um cliente? Antes de prosseguir a leitura, reflita alguns instantes sobre essa questão. (GITMAN, 1997, p.696).
O principal fator para se conceder um crédito, a maneira de como se determinar às
condições que um cliente possui em contrair financiamentos, e como proceder quanto às
devidas dimensões desse processo, está fundamentada segundo Gitman (1997, p.696-697), em
analisar o crédito utilizam-se os 5 C’s do crédito, estes servirão para orientar o analista de
crédito sobre a dimensão e a capacidade de crédito de um determinado cliente. As cinco
forças na qual o autor se refere são:
• Caráter – Refere-se ao levantamento histórico do cliente em relação ao seu
comportamento no pagamento de suas obrigações, conduta moral,
comprometimento com as normas legais;
• Capacidade – Levantamento dos demonstrativos financeiros que determinarão a
capacidade que o cliente possui de honrar com seus compromissos, levando-se em
conta os índices de liquidez e de endividamento que servirão como base para
concessão do crédito;
• Capital – Diz respeito à solidez financeira do pleiteante, indicados principalmente
pelo exigível de curto e longo prazo em relação ao patrimônio líquido da empresa,
além dos índices de lucratividade apresentados;
• Colateral – Determinado pela contrapartida que o cliente dará em garantia da
operação de crédito, cujo objetivo é a cobertura do financiamento caso a empresa
venha a inadimplir. Observa-se também para o exame da colateralidade o balanço
patrimonial que irá levantar os ativos da empresa, bem como, as pendências
judiciais quando houver; e,
• Condições – Refere-se as condições econômicas empresariais que possam
determinar algumas particularidades envolvidas no processo de negociação, entre
elas podemos citar: o prazo, os descontos concedidos e outros.
10
Para Gitman (1997, p.697) Quando uma Instituição financeira é contatada por uma
empresa que solicita um crédito, o primeiro passo a ser dado é acionar o departamento de
crédito para dar início ao processo de avaliação do cliente, exigindo que o solicitante preencha
vários formulários de informações a cerca de seus referenciais financeiros. A partir daí, a
instituição de crédito irá buscar informações adicionais de outras fontes, sejam eles,
fornecedores, bancos, órgãos de fiscalização/tributação e agências especializadas em
informações sobre crédito (Agências de Rating).
Outro procedimento que segundo Gitman (1997, p.700) merece significativa
importância é denominado de Classificação do Crédito, também chamado de Rating para as
instituições bancárias. Esta conduta orienta as decisões do crédito a consumidores por meio de
procedimentos que atribuem uma pontuação capaz de refletir o potencial financeiro global de
um solicitante de crédito que irá resultar de uma média ponderada dos pontos relativos a
características financeiras e creditícia do pleiteante. As avaliações com base na atribuição de
pontos são freqüentemente utilizadas em grandes operações, fator que caracteriza a operações
de crédito de longo prazo praticadas geralmente pelos Bancos.
Segundo Gitman (1997) uma classificação de Rating bem fundamentada deverá
principalmente refletir a viabilidade econômica e financeira do cliente, as probabilidades de
risco de inadimplementos, consistência com a capacidade de endividamento e de pagamento
versos a estrutura de capital. Sob o aspecto da análise e julgamento, deve-se ter em mente a
capacidade de gerenciamento do cliente, fatores relativos ao mercado, situação financeira e as
condições operacionais. O que efetivamente se busca é a liquidez da empresa de modo que se
possam identificar antecipadamente os créditos que possam vir a se tornarem problemáticos.
2.1.2 Introdução ao risco de crédito
De acordo com a Resolução BACEN 2.682 de 21/12/1999, o crédito no sentido
restrito consiste na entrega de um bem ou de um valor presente mediante uma promessa de
pagamento em data futura. Isso significa em termos financeiros a expectativa de recebimento
de um montante de dinheiro numa data futura. Enquanto promessa de pagamento há um risco
da mesma não ser cumprida. Desse modo, o risco de crédito é a probabilidade de que o
recebimento não ocorra, ou seja, é igual a 1 (um) menos a probabilidade do recebimento. Os
riscos de crédito de um banco (bank credit risk) podem ser classificados em quatro grandes
grupos: (i) risco do cliente ou risco intrínseco (intrisic risk); (ii) risco da operação
(transaction risk); (iii) risco de concentração (concentration risk); e (iv) risco da
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administração do crédito (credit management risk). No Brasil, a Resolução nº 2.682, de
21/12/1999, do Banco Central do Brasil, determinou as escalas de classificação de risco e
fixou os respectivos percentuais de provisionamento para créditos de liquidação duvidosa,
entre outros assuntos tratados naquela norma. Do ponto de vista de uma Instituição financeira,
a graduação do risco de crédito do cliente cumpre duplo papel. Primeiro, serve como
referencial para identificar a chance de perda de uma determinada operação, e dessa forma,
orientar na precificação do empréstimo ou do financiamento. Segundo atende às exigências
das autoridades monetárias do país, que segue uma tendência internacional de utilizar sistema
de classificação de risco (rating) como uma forma de graduar risco da carteira de crédito de
um banco (portfolio risk), e, conseqüentemente orientar o posicionamento dos créditos de
liquidação duvidosa.
A classificação adotada pela resolução nº 2.682/99, definiu a classe de risco e o
respectivo provisionamento para as operações de crédito abrigadas em cada classe:
Classes de Risco AA A B C D E F G H
Provisionamento 0,0 % 0,5 % 1,0 % 3,0 % 10 % 30 % 50 % 70 % 100 %
Quadro 1 – Classificação de risco em relação ao percentual de provisionamento
Fonte: Adaptação a Resolução BACEN nº 2.682/99, de 21/09/99
A classe AA é a que representa menor risco, para a qual não há provisionamento para
crédito de liquidação duvidosa. No outro extremo, a classe H possui um provisionamento de
100%, ou seja, o Banco Central do Brasil está admitindo que as operações com essas
características devam ser provisionadas em sua totalidade.
A referida Resolução BACEN nº 2.682/99 de 21/09/99, definiu que as classificações
das operações devem considerar, no mínimo, os seguintes fatores:
Em relação ao Devedor / Garantidor:
- Situação econômico-financeira
- Grau de endividamento
- Capacidade de geração de resultados
- Fluxo de caixa
- Administração e qualidade do controle
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- Pontualidade e atraso no pagamento
- Contingências
- Setor da atividade econômica.
Em relação à Operação:
- Natureza e finalidade
- Suficiência e liquidez de garantias
- Valor.
O critério de classificação segundo a Resolução BACEN nº. 2.682/99, separa o risco
do cliente, do risco da operação propriamente dita. No risco do cliente, estão sendo
considerados atributos como a situação econômica – financeira (e vários itens que fazem parte
da situação financeira), administração e controle, pontualidade e atrasos de pagamento,
contingências e o setor de atividade econômica. No riso da operação, está sendo mencionada
natureza, finalidade, valor e garantia (esta com ênfase na liquidez e suficiência). Isso
significa, por exemplo, que um cliente com risco intrínseco D, poderá ter a sua operação
classificada em C em decorrência de sua liquidez.
A resolução nº. 2.682/99 determina ainda, que as operações sejam revisadas
mensalmente, com base nos atrasos, e que os dias de atraso impõem automaticamente nova
classificação de risco.
Dias de Atraso
Até
14 dias
De 15 a 30 dias
De 31 a 60 dias
De 61 a 90 dias
De 91 a 120 dias
De 121 a 150 dias
De 151 a 180 dias
Acima de 180 dias
Classe de Risco
A B C D E F G H
Quadro 2 – Classificação de risco com base no número de dias em atraso
Fonte: Adaptação a Resolução BACEN nº 2.682/99, de 21/09/99
Portanto, uma operação, com mais de 180 dias de atraso, necessariamente será
classificada com risco H e terá provisão de 100% para crédito de liquidação duvidosa.
2.1.2.1 Risco do Cliente ou Risco Intrínseco
Segundo Resolução BACEN nº. 2.682/99 esse tipo de risco é inerente ao tomador e
decorre de suas características. Portanto, o não cumprimento da promessa de pagamento pelo
13
devedor pode decorrer de um conjunto de fatores associados ao próprio devedor. O crédito
consiste em o banco colocar à disposição do tomador determinado valor sob forma de
empréstimo ou financiamento, mediante uma promessa de pagamento. Isso implica no risco
de que a promessa não seja cumprida. Os chamados C’s do Crédito (caráter, condição, capital
e conglomerado) contêm as variáveis relacionadas ao risco do cliente, as quais poderão
fornecer a base para a classificação do risco. Essa classificação possibilitará melhor decisão
na formação do preço do empréstimo ou financiamento e também deve levar uma adequada
escolha das garantias.
2.1.2.2 Risco da Operação
Conforme preconiza a Resolução BACEN nº. 2.862/99, um empréstimo ou um
financiamento específico carrega certas características de risco inerente a sua finalidade e a
sua natureza. Os principais componentes de uma operação de crédito são: produto, montante,
prazo, forma de pagamento, garantias e o preço. Cada um desses componentes tem sua
potencialidade de risco. A inadequação na determinação do produto ou do valor pode levar o
tomador à inadimplência. O prazo de uma operação tem peso significativo no risco de crédito,
pois é necessário que o mesmo seja compatível com a capacidade de pagamento do cliente.
Por outro lado, à medida que aumenta o prazo, o futuro torna-se incertos e novos eventos
poderão ocorrer e mudar o rumo da empresa, do país, ou mesmo do mundo. A globalização da
economia e a abertura a importações também são exemplo de fatores que o tempo é um
componente de risco. Adicionalmente, a inadequação do prazo (como os demais fatores),
pode levar o tomador à inadimplência. Merece destaque à garantia associada a cada operação
de empréstimo ou financiamento, especialmente a liquidez e suficiência da mesma. A
separação do risco do cliente e da operação possibilita uma análise e uma decisão mais
ajustada.
Com base na Resolução BACEN 2.862/99 a análise do cliente é o melhor meio para
evitar que a concessão de crédito traga problemas futuros para o banco que está
intermediando. Aponta-se algumas alternativas que não podem deixar de serem analisadas
antes da concessão de crédito, pois através de pesquisas já realizadas podemos concluir que
são de suma importância, são elas: a contratação de uma empresa de “rating”, essas empresas
são especializadas em avaliar o risco de um cliente ou de um a operação; fazer uma análise
com outros credores com relação à pontualidade com que o cliente em questão paga suas
dívidas; verificar se a empresa não está em algum cartório com protesto, caso tenha, é bom
14
verificar mais a fundo o caso desse cliente antes da concessão, pois já se encontra
caracterizado com o inadimplente; através das informações do BACEN, SERASA, e outros
cadastros que são utilizados para calçar o possível agente de empréstimo; capacidade
administrativa da empresa; estrutura organizacional da empresa; idade e porte da empresa que
está em análise, pois através de uma pesquisa realizada, conclui-se que a maioria das
empresas que se tornaram insolventes estava com idade entre três e seis anos desde a data de
sua fundação; ramo da atividade que a empresa está inserida, porte da empresa (micro,
pequena, média e grande), região geográfica que a empresa se encontra, entre outros fatores
que poderiam ser levantados antes da concessão de um financiamento.
O segredo para que a taxa de inadimplência de uma instituição financeira não
aumente, está em uma boa análise da empresa candidata ao financiamento, e, após a
concessão, fazer um acompanhamento rigoroso do andamento dos pagamentos, evitando-se
futuros inadimplementos.
2.2 Política de Crédito
Destaca-se como sendo um dos principais objetivos de um banco encontrar as
necessidades de crédito dentro de sua área de atuação. É nesse sentido que os bancos devem
traçar suas políticas específicas que guiem tanto as atividades comerciais como as de
empréstimo. Para Douat (1994, p.12) uma política de empréstimo é constituída de quatro
objetivos:
O primeiro trata da estrutura básica dentro das quais as decisões de empréstimos são
tomadas. Aonde irão se buscar as respostas do dia-a-dia às questões relacionadas com o
empréstimo.
Em segundo lugar, uma bem concebida política constitui um acordo de trabalho entre
a BOARD e a administração do banco. Caracteriza-se pela definição dos limites das decisões
relacionadas ao empréstimo, aonde é previsto um grau de proteção para ambos, administração
e BOARD, reduzindo-se o risco de “finger pointing”.
O terceiro objetivo é facilitar o exame do banco por examinadores oficiais. As
características desse objetivo são detectar bancos financeiramente fracos, políticas não claras
que possam levar o banco a problemas futuros. A preocupação deles surge do fato de que
certas políticas de empréstimos, ou a sua falta, têm sido observada como uma das maiores
regras no colapso de alguns bancos ou a complicação financeira de outros.
15
Por último, a política de empréstimo deve oferecer força atuante no controle do banco.
Tomando-se por base que o total de empréstimo da maioria dos bancos representam cerca de
55% a 60% dos ativos dos bancos, entende-se que a política de empréstimo representa um
importante instrumento de controle da direção geral dos bancos.
A política estabelece regras e guias depois que o campo de atuação do banco foi identificado. O propósito é guiar os oficiais de empréstimo no balanceamento da qualidade e da quantidade para alcançar os objetivos de lucro da organização. Ao mesmo tempo o banco pode verificar que as necessidades do mercado de crédito são encontradas, mantido alto padrão, e os riscos mantidos a limites razoáveis. A política de crédito monitora estas áreas por verificar o portifólio interno. Política evolui de transações significativas trazidas a consulta, como a jurisprudência evolui de casos reais nas cortes. (DOUAT, 1997, p.21).
Para Braga (1988, p.116-117), “A política de crédito de uma empresa fornece os
parâmetros que determinam se deve ser ou não concedido crédito a um cliente, e, em caso
afirmativo, o valor do limite do crédito a ser atribuído”.
Para o Braga (1988, p. 116-117), a concessão de crédito deverá envolver informações
a respeito do cliente de forma que se possa classificar a operação através do que se
convencionou pelos C’s do crédito, e é dentro desse contexto que a concessão de crédito irá
determinar procedimentos como:
• análise dos demonstrativos financeiros da empresa e coligadas, atendendo a
normas e procedimentos legais e assegurar sua veracidade através de parecer de
auditores independentes;
• consultar a fontes de referencias cadastrais (Bancos, fornecedores, certidões
negativas de débitos Federais/Estaduais e Municipais, CADIN, SERASA etc.);
• visitar as instalações da empresa pleiteante e entrevistar seus principais executivos
e administradores de modo a comprovar-se o nível de organização e sua
capacidade gerencial.
Para Brigham (1999 p. 587 e 588), sabe-se que o sucesso ou o fracasso de uma
organização estará diretamente relacionado com os seus produtos ou serviços. Em regra,
quanto maior a venda maior deverá ser o seu lucro. Significa dizer que a venda processada por
uma empresa irá depender em grande parte pelos padrões adotados no controle dos créditos
concedidos, além, de outros fatores externos alheios a sua vontade. Os quatro elementos
determinantes dessa flexibilidade são:
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• Prazo de crédito – período de tempo que os compradores possuem para resgatar
esta dívida;
• Padrão de crédito – diz respeito à capacidade que o tomador dos recursos possui
em relação ao volume financeiro pleiteado, ao prazo e a quantidade de crédito
disponibilizada pelo agente;
• Política de cobrança – mecanismos utilizados para cobrar as contas com
pagamentos em atraso;
• Desconto – capacidade de flexibilização nos créditos concedidos de moda a poder
oferecer descontos em pagamentos antecipados.
Destaca Brigham (1999 p. 587-588), em sua obra de Princípios da administração
financeira, que a associação das duas primeiras características é denominada de condições de
crédito, implantar ações direcionadas aos elementos acima destacados é que determinará os
padrões satisfatórios em análise de projetos, dando-lhe suporte na concessão de financiamento
de modo que se possa minimizar a incidência de inadimplementos.
Em poucas palavras a definição de políticas de crédito é denominada como sendo
“Conjunto de decisões que incluem o prazo do crédito, padrões de crédito, procedimentos de
cobrança e descontos oferecidos por uma empresa”. (BRIGHAM e HOUSTON, 1999, p.588)
Corroborando para fundamentar os princípios da política de crédito Assaf Neto (1989,
p. 326) destaca a existência de duas modalidades de crédito, ou seja, o primeiro chamado de
crédito interempresarial ou crédito mercantil que estão diretamente relacionadas a empresas e
clientes, já o segundo, o crédito pessoal ou também chamado de crédito direto ao consumidor
são administrados por empresas financeiras.
Para muitas empresas os investimentos em valores a receber representam uma parte significativa de seus ativos circulantes, exercendo, em conseqüência, importantes influências em suas rentabilidades. O nível desses investimentos depende do comportamento das vendas e da formulação de uma política de crédito para a empresa, a qual engloba, fundamentalmente, os seguintes elementos: Análise dos Padrões de Crédito, Prazo de Concessão de Crédito, Descontos financeiros por pagamentos Antecipados e Política de Cobrança. (ASSAF NETO, 1989, p.326).
O que efetivamente merece destaque ao se estudar uma política global de crédito é a
importância que se dá ao risco inerente as venda a prazo, ou seja, a decisão que deve-se
dispensar sobre o tratamento da solicitação de crédito, à definição dos prazos e
fundamentalmente, os critérios de cobrança dos clientes.
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Para Assaf Neto (1989 p. 329) a análise do crédito é desenvolvida sob o estudo de
cinco fatores, definidos na proposição original de Brighan e Weston como sendo os cincos
“C’s” do crédito, ou seja, caráter, capacidade, capital, garantias (collateral) e condições. É
dentro desse aspecto que o processo de análise destes fatores tradicionais de avaliação do
risco do crédito é desenvolvido, basicamente pela experiência que a empresa possui com seu
cliente e, também, através de uma série de informações e indicadores básicos que o
administrador deverá obter junto ao consumidor e ao mercado, com o intuito de fundamentar
sua decisão.
Segundo Assaf Neto (1989, p. 329-331) a importância do estudo dos quatro elementos
de uma política geral de crédito, que consiste em análise dos padrões de crédito, prazo de
concessão, desconto financeiro por pagamento antecipado e política de cobrança.
2.2.1 Análise dos padrões de crédito
Segundo Assaf Neto (1989, p. 329-331) no processo de análise de risco é dada
fundamental importância aos 5 C’s do crédito (caráter, capacidade, capital, colateral e
condições) que a empresa deverá adotar, ou seja, utilizar-se das ferramentas de segurança
acima referenciadas, de modo que se possa obter ao analisar o crédito dos clientes indicadores
que possibilitem minimizar o risco de perdas. Estas exigências mínimas estabelecem o
agrupamento dos clientes em categorias de risco, as quais visam, mediante o uso de
probabilidades, mensurarem o custo das perdas associadas às vendas realizadas a um ou
vários clientes com características semelhantes. Dessa forma, para cada classe ou categoria de
cliente tem-se um custo de perdas pelo não recebimento das vendas efetuadas a prazo.
Para que se possa entender a definição de risco é importante que se entenda o seu
conceito, e diferenciá-lo do que venha a ser incerteza. A diferença entre a incerteza e o risco é
assim conceituada:
[...] A incerteza existe sempre que não se sabe ao certo o que vai ocorrer no futuro. O risco é a incerteza que importa, porque afeta ao bem-estar das pessoas. Assim, a incerteza é uma condição necessária, mas não suficiente para o risco. Toda situação de risco é incerta, mas não pode haver incerteza sem risco. (BODIE, 1999, p. 226).
Para Gitman (1997 p. 702) se conceder crédito a um cliente é fundamental que a
empresa possua padrões bem definidos para concessão de crédito. Deve-se exigir
procedimentos mínimos de qual o tratamento será dispensado ao cliente, qual o rigor das
operações de crédito (afrouxar ou arrochar os padrões) e principalmente qual a política global
de crédito da empresa.
18
Os padrões de crédito de uma empresa refletem os requisitos mínimos exigidos para a concessão de crédito a um cliente. Quais os efeitos que você esperaria encontrar nas vendas, nos níveis de investimento em duplicatas a receber e nos incobráveis (tomados como um percentual sobre as vendas) se esse padrão sofresse uma elevação? Antes de prosseguir a leitura, reflita alguns instantes sobre essa questão. (GITIMAN, 1997, p. 702).
Seguindo a raciocínio de Gitman (1997 p. 703), as variáveis a qual se deve dar
considerável importância na avaliação das alterações propostas nos padrões de crédito são:
volume de vendas, investimento em duplicatas a receber e perdas com devedores incobráveis.
Com a flexibilização dos padrões de crédito Gitman (1997 p. 703) pondera que
ocorreram as seguintes alterações básicas e efeitos sobre o lucro conforme demonstrado em
quadro abaixo:
Variável Direção da variação Efeito sobre os lucros
Volume de vendas Aumenta Positivo
Investimento em duplicatas a receber Aumenta Negativo
Perdas com devedores incobráveis Aumenta Negativo
Quadro 3 – Variáveis-chaves para alteração nos padrões de crédito
Fonte: Gitman (1997, p. 703)
2.2.2 Prazo de concessão de crédito
A concessão de prazo segundo Assaf Neto (1989 p. 329) é definida como sendo o
período de tempo que a empresa concede aos seus clientes para o pagamento das compras
realizadas. Utiliza-se para medir esse prazo o número de dias representado pelo mês
comercial, ou seja, 30 dias, 60 dias, 90 dias etc. É importante se destacar que em economias
em regimes inflacionários o interessante seria que as vendas fossem efetuadas a vista, pois
assim, se evitaria as despesas provenientes do crédito, conseqüentemente, não teria que
assumir perdas inflacionárias nas vendas efetuadas a crédito.
Para Assaf Neto (1989 p. 329) na verdade a compra a vista não ocorre na maioria das
empresas, o que se verifica nas empresas industriais e de serviços é a concessão de prazo aos
seus clientes, com esse procedimento a empresa que concede o crédito consegue embutir altas
taxas de juros nas suas vendas a prazo, ou seja, terá reflexo no aumento do preço dos produtos
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e serviços, tornando-se interessante ao meio por forçar essa modalidade. Segundo o autor o
prazo de concessão de crédito pode variar de empresa para empresa e sofrer influência de
vários fatores, entre eles destaca-se a sazonal idade.
Na realidade a definição de prazo de concessão de crédito aos clientes depende, principalmente, da política adotada pela concorrência, das características e do risco inerente ao mercado consumidor, da natureza do produto vendido, do desempenho do conjunto econômico, do atendimento de determinadas metas gerenciais internas da empresa (giro dos ativos, políticas de estoque e compras etc.) e de mercadologia, do prazo de pagamento a fornecedores etc. (ASSAF NETO, 1989, p. 329-330).
2.2.3 Desconto financeiro por pagamento antecipado
Segundo Assaf Neto (1989, p.330) o desconto financeiro pode ser conceituado com
sendo um abatimento no preço de venda de um produto ou serviço, quando esse pagamento é
efetuado a vista ou a prazo bem curto. Este fator é tido como sendo um instrumento de
política de crédito e pode influir diretamente nos elementos do crédito da empresa. Esta
ferramenta é utilizada com o intuito de incrementar as vendas, pois se espera que com a
aplicação dos descontos a empresa venha a atrair novos clientes ou aumentar sensivelmente o
seu volume de vendas, também, prende-se a necessidade de caixa através de uma diminuição
do prazo médio de cobrança. É dentro desse contexto que a adoção dessa política tem reflexo
no nível de investimentos em valores a receber determinada pela suposta redução das vendas
a prazo, e pela redução das despesas gerais do crédito. É dentro dessa linha de raciocínio que
a política de descontos financeiros pode ser adotada como forma de uma empresa financiar a
custos menos elevados.
A linha de raciocínio segundo Braga (1995, p. 120) é semelhante, destaca que ao
oferecer descontos financeiros para pagamento antecipados à empresa estará reduzindo “o
risco de perdas com duplicatas incobráveis, o índice de duplicatas cobradas com atraso, o
prazo médio de cobrança e os recursos aplicados em duplicatas a receber”. Para o autor a
utilização dessa política na qual avaliará os efeitos da concessão de descontos por antecipação
de pagamento está assim definida:
Ao conceder tais descontos a empresa estará reduzindo suas receitas de vendas. Entretanto, novos clientes poderão ser atraídos pela possibilidade de adquirir os produtos por um preço inferior e o aumento no volume físico de vendas poderá beneficiar os lucros. Mesmo que isso não ocorresse, a redução dos investimentos em duplicatas a receber poderia justificar essa medida (BRAGA, 1995, p. 120).
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2.3 Política de cobrança
A “Política de Cobrança” constitui procedimentos e sistematização de métodos para
recuperação de dívida vencida, com intuito de obter o pagamento do respectivo título no
menor tempo possível. A falta de cumprimento dessa prerrogativa denomina-se de crédito
inadimplente.
A inadimplência de uma empresa é determinada quando o cliente não liquida o crédito
no prazo esperado, passando, assim, a ser denominado de “inadimplente”. É na definição do
conceito de inadimplência que começam as diferenças entre os modelos. Para Colli (1994, p.
15) se uma determinada instituição desenvolver seu modelo, definir que inadimplente é a
empresa que não paga seus títulos de crédito na data de seu vencimento, e outra que define
como sendo inadimplente a empresa que atrasa seus pagamentos por período superior a 30
dias, os modelos dessas instituições possuem padrões diferentes de classificação. Vejamos o
exemplo, uma empresa que possui um crédito atrasado há 5 dias para o primeiro modelo será
considerada inadimplente, já nas condições do segundo modelo não é considerada
inadimplente, pois ainda não atingiu o 30º dia de atraso.
“Inadimplência é a falta de cumprimento das clausulas contratuais em determinado
prazo. Além de permanecer em débito, a parte inadimplente fica sujeita ao pagamento de
juros de mora, multa contratual ou outros encargos” (SANDRONI, 1985, p. 148).
A definição do objetivo do modelo a ser adotado é um diferencial competitivo, pois
quanto mais um modelo discriminar os riscos dos clientes, melhores taxas poderão ser
oferecidas, além de incorrerem em menores perdas.
Segundo Cerqueira (2005, p. 12) uma constatação que se faz atualmente é de que a
inadimplência é vista somente sob o aspecto do não pagamento do crédito, não é encarada
como forma preventiva do crédito, ou seja, responsabilidade na concessão e carência de
acompanhamento. A gestão de cobrança deverá ter seus objetivos bem claros e procurar
resolvê-los imediatamente (curto prazo) suas pendências (débitos), lançar mão de
procedimentos que assegurem o fluxo de pagamento e procurar reduzir significativamente os
atrasos nos recursos de longo prazo. A intenção é de se formular políticas de cobrança claras e
bem definidas de modo que se assegure o mínimo possível de recursos inadimplentes.
“A melhor maneira de sair de um problema de crédito é não entrar nele, ou seja, boa
cobrança começa com boa gestão de crédito” (CERQUEIRA, 2005, p. 12).
21
Dando prosseguimento aos estudos, é importante que se conceitue e se defina o que
venha a ser cobrança e política de cobrança sob a visão de alguns teóricos de expressão:
“Cobrança é o ato de obtenção de pagamento de contas vencidas. O administrador de
crédito acompanha a experiência de pagamentos com cada cliente” (ROSS, 1995, p. 581).
A política de cobrança abrange os procedimentos utilizados para cobrar as duplicatas a receber quando do vencimento. Como se procederia para cobrar os clientes cujas contas passaram do prazo de vencimento? Antes de prosseguir com a leitura, reflita alguns instantes sobre essa questão. (GITMAN, 1997, p. 709).
“As políticas de cobrança são definidas pelos vários critérios possíveis de serem
adotados por uma empresa, visando ao recebimento, na data de seus vencimentos, dos
diversos valores a receber” (ASSAF NETO, 1989, p. 331).
Conforme preconiza Assaf Neto (1989, p. 331) em seus estudos sobre política de
cobrança, no qual apresenta algumas considerações que possuem significativa relevância, e
reconhece que,
Maior aplicação nos prazos normais de cobrança de uma empresa pode acarretar, entre outras conseqüências, um aumento nos custos de inadimplência (provisão para devedores duvidosos) e um agravamento das perdas inflacionárias. Por outro lado, a adoção de medidas mais rígidas de cobrança pode refletir sobre as vendas, através de uma retração por parte dos consumidores. Evidentemente, deve a empresa procurar um procedimento mais próximo do “Ideal”, evitando, por exemplo, que as reduções em suas vendas (e, conseqüentemente, nos lucros) superem os ganhos provenientes principalmente de uma queda em suas despesas com devedores duvidosos (ASSAF NETO, 1989, p. 331).
Resolução BADESC nº. 02/2005 de 14/02/2005, é importante destacar que a política
de cobrança a ser adotada pela Instituição Financeira é fator determinante para o sucesso de
sua atividade. De forma sucinta, serão destacadas as três políticas de cobrança consideradas
importantes no processo de recuperação de crédito no BADESC Instituições de Fomento.
Sabe-se que existe uma extensa gama de procedimentos, cabendo ao administrador financeiro
fazer uso das políticas que mais lhe convier, obedecendo efetivamente, as características e a
cultura inerente a cada Instituição. As políticas a serem descritas são: política de cobrança sob
o aspecto rigorosidade, políticas de cobrança sob o aspecto da utilização dos recursos e
política de cobrança sob o aspecto dos juros de mora que serão a seguir definidas.
2.3.1 Política de cobrança sob o aspecto rigorosidade
Conforme preconiza o MNI - Manual de Normas e Procedimento do BDMG, este
aspecto compreende as formas que a empresa irá tratar os clientes na análise do crédito e na
22
escolha do tratamento quanto aos mutuários inadimplentes. Poderão ser adotadas políticas
mais austeras quanto à atitude de concessão do crédito e de cobrança para os casos de não
pagamento do título no seu vencimento, ou de forma mais amena, de modo a permitir uma
maior flexibilização na atitude de cobrança, e até mesmo, para recuperação de dívidas
vencidas.
2.3.2 Política de Cobrança sob o aspecto da utilização dos recursos
O MNI - Manual de Normas e Instruções do BDMG preconiza nesse processo, deve se
deva dar ênfase aos métodos adotados em relação à utilização dos recursos para se alcançar os
objetivos propostos pela instituição de crédito. Poderá, a critério da empresa, utilizar-se de
recursos próprios, ou seja, utilização dos recursos humanos e financeiros disponíveis pela
própria instituição, e ainda, de terceiros que consiste no processo de terceirização da cobrança
Administrativa ou da Judicial que consiste no repasse de recursos financeiros de empresas
especializadas no ramo de cobrança.
No que concerne ao assunto proposto para o referido estudo, ou seja, recuperar
créditos em situação de inadimplência, as políticas a serem adotadas é que determinará os
procedimentos metodológicos mais eficazes no combate a inadimplência da Instituição.
Segundo Gitman (1997, p. 709-712) entende-se por política de cobrança de uma
empresa como sendo os procedimentos adotados para se cobrar às duplicatas a receber após a
data do seu respectivo vencimento. A eficiência de uma política de cobrança é verificada
quando se observa claramente os níveis de inadimplência de uma empresa e o seu volume de
títulos incobráveis. É importante destacar-se que os níveis de inadimplência verificados não
dependem somente da política de cobrança adotada, mas, como se baseou o pedido de
concessão de crédito. O autor também faz referências aos “tradeoffs” que podem resultar do
aumento dos esforços na cobrança e que possuem significativa importância nas relações entre
cliente e empresa. É nesse sentido que se destaca a importância das variáveis inerentes ao
processo de cobrança, destacando-se quais procedimentos a serem tomados e seus efeitos
resultantes em relação a lucro.
Um aumento nos esforços de cobrança deve reduzir o investimento em duplicatas a receber e as perdas com incobráveis, elevando o lucro. Os custos dessa estratégia podem incluir as vendas perdidas, além dos maiores dispêndios com cobrança, se os esforços de cobrança forem intensificados demais. Em outras palavras, se a empresa pressionar seus clientes a pagar suas contas, eles podem irritar-se e mudar de fornecedor. Nesse sentido, a empresa deve ter o cuidado de não ser demasiadamente agressiva nas suas ações de cobrança. As relações básicas descritas acima podem se
23
avaliadas quantitativamente, de modo semelhante ao usado para avaliar os tradeoffs nos padrões de crédito e desconto financeiro. (GITMAN, 1997, p. 711).
Quanto aos tipos de procedimento de cobrança, Gitman aponta cinco modelos de se
proceder em relação ao não pagamento da conta vencida, de modo que ao passar do tempo, os
métodos se tornam mais pessoais e rigorosos. Os procedimentos básicos são apresentados
abaixo por ordem normal seguindo o processo de cobrança.
• Carta – Consiste em estabelecer uma data após o vencimento do título, aonde a
empresa enviará uma correspondência lembrando ao cliente de sua obrigação. No
caso de não atendimento, deverá se estabelecer nº de dias para que outra
correspondência seja enviada solicitando providências com relação à quitação da
respectiva pendência. Nesse processo, fica a critério da empresa e de sua política
de cobrança, o número de correspondências a serem remetidas. As cartas é o
primeiro passo no processo de cobrança de duplicatas.
• Telefonemas – No processo seguinte para o caso onde as cartas não tenham obtido
êxito, faz-se o uso de telefonemas direcionados ao departamento de contas a pagar
solicitando a regularização da respectiva pendência. Nesse caso, poderá haver
ponderação do cliente, caso seja fundamentadas poderá a empresa efetuar acordos
para programar ou estender o prazo de pagamento. Se as alternativas anteriores
falharem, entra e cena o advogado da empresa para proceder a ligação ao cliente.
• Visitas pessoais – Essa técnica é mais comum com relação ao crédito ao
consumidor, porém, pode também ser utilizada por fornecedores industriais. A
visita de um representante da empresa a um cliente é tida como um procedimento
eficaz de cobrança, pode-se conseguir que o pagamento seja efetuado
imediatamente.
• Uso das agências de cobrança – A transferência de duplicatas incobráveis a uma
agência de cobrança ou empresa do ramo (escritórios de advocacia) visando o
recebimento dos créditos. São na maioria das vezes, serviços que envolvem altos
custos, podendo em determinadas ocasiões a empresa receber o equivalente a 50%
do valor do crédito devido.
Protesto judicial – Esse processo é utilizado quando não há mais composição, sendo
uma alternativa ao uso de uma agência especializada em cobrança. O processo e caro e pode
24
forçar o devedor a requerer concordata, o que reduzirá as possibilidades de negociação, sem
garantir o recebimento da importância devida.
2.3.3 Política de cobrança sob o aspecto dos juros de mora
O critério a ser adotado é particularidade de cada instituição, no que concerne aos
juros de mora cobrados sobre o capital emprestado, cada instituição financeira poderá lançar
mãos de suas taxas de juros de mora. O que efetivamente irá determinar um equilíbrio dessas
taxas será a concorrência de mercado. Cabe salientar, que as taxas de juros utilizadas para os
casos de execução judicial estarão sujeitas às determinações do poder judiciário, bem como,
das cláusulas previamente pactuadas em seu contrato de financiamento ou documento que o
valia.
2.4 Instituições financeiras
Para Bodie (1999, p. 67 e 68) os bancos são hoje em dia os mais antigos
intermediários financeiros em termos de ativos. O surgimento dos primeiro bancos fora há
centenas de anos, nas cidades da Renascença italiana. Tinham como função principal servir
como mecanismo de compensação e liquidação de pagamentos, facilitando o comércio de
bens e serviços que começaram a florescer na Itália daquela época. Os primeiros bancos
evoluíram a partir da necessidade dos trocadores de dinheiro. A etimologia da palavra banco
vem de banca, palavra italiana para designar balcão de comércio, sendo que os trocadores de
dinheiro trabalhavam nesse tipo de móvel para conversão de moedas. As empresas chamadas
nos dias de hoje de bancos, atualmente desempenham duas funções: receber depósito e fazer
empréstimo. Na América do Norte são denominados de bancos comerciais. Em alguns paises,
os bancos são intermediários financeiros para múltiplas funções, oferecendo a clientela
serviços de transações e empréstimos e fundos mútuos e seguros de todo tipo. A exemplo da
Alemanha os bancos são chamados de bancos universais, desempenhando praticamente todas
as funções de intermediários mais especializados.
É fato de que cada vez mais se torna difícil identificar as várias organizações
financeiras que operam em todo mundo, que tipo de intermediário e provedores financeiros
realmente é:
Segundo dicionário de economia Sandroni (1985 p.20), diz que Banco é:
Empresa cuja atividade básica consiste em guardar dinheiro ou valores e conceder empréstimo. O banco executa várias outras operações conexas, como pagamento e
25
cobrança em nome de terceiros, venda e desconto de títulos, operações com moeda estrangeira. [...]
Segundo Garter (1998 p./7 ) o início da história das instituições financeiras no Brasil
deu-se em 1808, por D. João VI através da criação do Banco do Brasil (BB), sendo que seu
início foi muito atribulado, tendo sido extinto e recriado por várias vezes. Com o
aparecimento do Banco do Brasil, começam a despontar os bancos comerciais privados e os
estaduais e vale lembrar que em 1861, surgia a CEF – Caixa Econômica Federal, ou seja, 53
anos após ser criado o BB.
Segundo Garter (1998) durante bom tempo o Banco do Brasil acumulou, também, as
atividades de Autoridade Monetária, tendo sido na verdade o quarto banco central a funcionar
no mundo, depois dos da Suécia, Inglaterra e França. Manteve essa condição até 28/07/1986,
apesar de o Banco Central do Brasil (BACEN) ter sido criado em 1964, pela Lei 4.595. Sabe-
se que os dois organismos dividiram durante aproximadamente 22 anos tais atribuições. Com
a sua desvinculação, o BB iniciou nova fase da sua história, passou a realizar operações de
interesse governamental mediante o suprimento específico de recursos financeiros ao
Orçamento Geral da União.
Ainda segundo Garter (1998) na fase inicial do Sistema Financeiro Nacional (SFN), os
bancos comerciais públicos, embora controlados pelo governo, comportavam-se como bancos
privados, apesar da forte pressão representada pela demanda de crédito especializado, por
parte dos empreendedores da época, no que se refere à pecuária a ao comércio, tendo em vista
que a atividade industrial era bastante latente nesse período.
Para Garter (1998) a partir da Revolução de 1930, cresceu a necessidade de crédito
especializado, tornam-se imprescindíveis investimentos no setor de infra-estrutura e de
alavancagem de recursos para a indústria, com o intuito de promover o desenvolvimento da
economia nacional. O atendimento dessa demanda se daria em etapas, entre elas, destacamos
a criação da carteira de Crédito Agrícola e Industrial do BB, um marco na economia do país,
pois pela primeira vez passou-se a dispor de um mecanismo regulador de crédito devidamente
institucionalizado.
2.4.1 Estrutura atual do Sistema Financeiro Nacional (SFN)
Conforme pesquisa efetuada no site do BACEN – Banco Central do Brasil
www.bcb.gov.br, entre os dias 11 e 26 de outubro de 2004, será apresentado abaixo um
resumo da estrutura e da composição do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
26
Em sua estrutura, o Sistema Financeiro Nacional compõe-se de:
• Órgãos de regulação e fiscalização, encarregados de traçarem diretrizes e aplicar
as normas vigentes e de;
Instituições de operação e de intermediação, que executam os serviços que o sistema
oferece.
Figura 1 – Órgãos de Regulação e Fiscalização
Fonte: Adaptado pagina do BACEN www.bcb.gov.br/?SFNCOMP
As informações obtidas nos tópicos abaixo foram extraídas conforme pesquisa no site
do BACEN www.bcb.gov.br, e explicadas de forma resumida.
Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão regulador máximo do SFN, não
tendo nenhuma função executiva. A ele cabe determinar as diretrizes gerais das políticas
monetárias, creditícia e cambial. São atribuições do CMN, por exemplo, autorizar emissões de
moeda e regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições
financeiras do país. A mesma medida provisória que criou o “Plano Real” simplificou a
composição do CMN, que passou de 13 para 3 membros: O Ministro da Fazenda (Presidente),
o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente do Banco Central.
O Banco Central do Brasil (BACEN) é o gestor do SFN, assumindo o papel de órgão
executivo central responsável por zelar pelo bom funcionamento do SFN e por fazer cumprir
as diretrizes do CMN. Seu presidente e sua Diretoria são indicados pelo Presidente da
República, cabendo ao Senado Federal ratificar suas nomeações. Entre suas funções se
incluem emitir moeda, regular os serviços de compensações de cheques, efetuarem operações
de compra e venda de títulos públicos federais, controlam o crédito em todas a suas formas e
27
controlar o fluxo de capitais estrangeiros.
Em países como a Alemanha e os Estados Unidos, o Banco Central local é
independente do governo federal. Seus diretores são designados pelo Parlamento ou
Congresso e têm mandato fixo. A instituição não se subordina ao Tesouro Nacional, atuando
como guardiã da moeda nacional e garantindo a estabilidade da moeda e o equilíbrio da
economia.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é o órgão normativo dos mercados de
valores mobiliários não emitidos pelo Tesouro Nacional, Estaduais ou Municipais
(principalmente ações e debêntures). Seu objetivo último é o fortalecimento do mercado de
capitais.
À Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) compete controlar e fiscalizar os
mercados de seguros, previdências privadas abertas e de capitalização.
Já à Secretaria de Previdência Complementar (SPC) cumpre controlar e fiscalizar
as entidades fechadas de previdência privada. Entre os órgãos de regulação e fiscalização do
SFN, a SPC é o único que não se encaixa no organograma do Ministério da Fazenda,
vinculando-se ao Ministério da Assistência e Previdência Social.
2.4.2 Instituições captadoras de depósitos à vista
De modo geral, são aquelas autorizadas a manter contas-correntes do setor público.
São “instituições monetárias” na medida em que “multiplicam” moeda, ainda que não possam
emiti-la – prerrogativa exclusiva do BACEN.
Conforme Resolução CMN nº. 2.099 de 1994, os Bancos Comerciais são,
provavelmente, as instituições financeiras mais conhecidas do público. Além dos depósitos à
vista, arrecadam recursos pela emissão de certificados de depósito bancário (CDB) e de
recibos de depósito bancário (RDB) e pela prestação de inúmeros serviços. Concentram-se em
operações de curto prazo.
Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e médio prazo, o comércio, a industria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua demonstração social deve constar a expressão “Banco”. (http://www.bcb.gov;br/pre/cpmposição/bd.asp).
28
Os objetivos dos bancos comerciais podem ser relacionados ao aumento do depósito
ou mesmo ao aumento de empréstimos, o importante nos dias de hoje é o aumento da
rentabilidade, pois torna-se elemento básico das relações desse tipo de instituição financeira.
Para Douat (EAESP-FGV.,1994 p. 3) existe uma idéia errada, mas amplamente
divulgada, que os bancos comerciais possuem grande quantidade de dinheiro que pertença aos
próprios bancos, e fazer uso dele quando bem lhes convier, ou seja, investir seu dinheiro
quando considerarem oportuno. Isso não é verdade, na realidade a maior parte utilizada nos
financiamentos vem dos depósitos por seus clientes e não dos recursos próprios do banco.
Cada financiamento ou empréstimo é um esforço que o banco faz para colocar o dinheiro
depositado para produzir e gerar um lucro, ao mesmo tempo em que atende a necessidade do
seu tomador. Significa dizer que os financiamentos são geralmente feitos com os recursos
(depósitos) que foram confiados ao banco por seus clientes, devendo existir um programa de
gerenciamento desses fundos. Este programa deverá estabelecer três objetivos fundamentais o
qual seja: liquidez, segurança e geração de receita. O gerenciamento adequado e bem
sucedido desses três fatores proporcionará ao banco um equilíbrio adequado em suas contas, o
desequilíbrio ou ênfase maior dada a um deles, inevitavelmente levará há problemas sérios.
Conforme Resolução CMN nº 2.099 de 1994, os Bancos Múltiplos com carteira
comercial são seus “irmãos gêmeos”, cuja diferença reside no fato de tratar-se de instituições
não especializadas, mas que exercem estas.
Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento. Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de sociedade anônima. As instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista. Na sua denominação social deve constar a expressão "Banco" (http://www.bcb.gov.br/pre/composição/bm.asp) �
As Caixas Econômicas são também muito similares aos bancos comerciais. A
diferença está em seu cunho social. As caixas captam principalmente por meio de cadernetas
de poupança e centralizam os recursos do Fundo de Garantia por Tampo de Serviço (FGTS).
O único representante deste grupo é a Caixa Econômica Federal.
A Caixa Econômica Federal, criada em 1.861, está regulada pelo Decreto-Lei 759, de 12 de agosto de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda.
29
Trata-se de instituição assemelhada aos bancos comerciais, podendo captar depósitos à vista, realizar operações ativas e efetuar prestação de serviços. Uma característica distintiva da Caixa é que ela prioriza a concessão de empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte. Pode operar com crédito direto ao consumidor, financiando bens de consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos, bem como tem o monopólio do empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignação e tem o monopólio da venda de bilhetes de loteria federal. Além de centralizar o recolhimento e posterior aplicação de todos os recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da Habitação (SFH). (http://www.bcb.gov.br/pre/composição/cef.asp)
Conforme Resolução CMN nº. 3.106 de 2003, as Cooperativas de Crédito oferecem
crédito produtivo e para consumo exclusivamente aos seus associados. Para se criar uma
cooperativa de crédito basta que se junte um mínimo de 20 pessoas com um vínculo comum
(empregados da mesma empresa, trabalhadores de determinada atividade, micro-
empreendedores, livre admissão e empresários vinculados a sindicatos patronais com mais de
três anos). Diversos serviços financeiros podem ser ofertados pelas cooperativas de credito,
inclusive a movimentação de contas-correntes. Uma parte dos depósitos à vista que a
cooperativa receber deve ser recolhido junto ao banco que a representa na câmara de
compensação para formar uma reserva técnica.
As cooperativas de crédito observam, além da legislação e normas do sistema financeiro, a Lei 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que define a política nacional de cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas. Atuando tanto no setor rural quanto no urbano, as cooperativas de crédito podem se originar da associação de funcionários de uma mesma empresa ou grupo de empresas, de profissionais de determinado segmento, de empresários ou mesmo adotar a livre admissão de associados em uma área determinada de atuação, sob certas condições. Os eventuais lucros auferidos com suas operações - prestação de serviços e oferecimento de crédito aos cooperados - são repartidos entre os associados. As cooperativas de crédito devem adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão "Cooperativa", vedada a utilização da palavra "Banco". Devem possuir o número mínimo de vinte cooperados e adequar sua área de ação às possibilidades de reunião, controle, operações e prestações de serviços. Estão autorizadas a realizar operações de captação por meio de depósitos à vista e a prazo somente de associados, de empréstimos, repasses e refinanciamentos de outras entidades financeiras, e de doações. Podem conceder crédito, somente a associados, por meio de desconto de títulos, empréstimos, financiamentos, e realizar aplicação de recursos no mercado financeiro. (http://www.bcb.gov.br/pre/composição/coopcred.asp)
2.4.3 Demais Instituições financeiras
Este grupo congrega instituições “não-monetárias” que intermedeiam a moeda sem
“multiplicá-la”. Um banco múltiplo sem carteira comercial corresponde na prática a uma
instituição que tem uma ou mais da “especialidade” que compõem este grupo de instituições.
Conforme Resolução CMN nº. 2.624 de 1999, os Bancos de Investimentos foram
30
criados para apoiar as empresas privadas, devendo canalizar recursos de médio e longo prazo
para o capital de giro ou para os investimentos. Alem de haver limites para operações com
órgãos e empresas estatais, os bancos de investimento não podem destinar recursos a projetos
imobiliários. Não podem manter contas-correntes, mas estão autorizados a emitir CDB e
RDB. Suas operações normalmente são de médio ou longo prazo.
Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão “Banco de Investimento”. Não possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. As principais operações ativas são financiamento de capital de giro e capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos (http://www.bcb.gov.br/pre/composição/bi.asp).
Conforme Resolução CMN nº. 394 de 1976, os Bancos de Desenvolvimento Os BD’s
são instituições financeiras controladas pelos governos estaduais, têm por objetivo precípuo
patrocinar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a
médio e longo prazo, de programas e projetos que visem a promover e fomentar o
desenvolvimento econômico e social do respectivo Estado. Os principais são os controlados
pelo Governo Federal: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES,
Banco do Nordeste do Brasil - BNB e Banco da Amazônia - BASA. Devem ser constituídos
sob a forma de sociedade anônima, com sede na capital do Estado que detiver seu controle
acionário, devendo adotar, obrigatoriamente e privativamente, em sua denominação social, a
expressão “Banco de Desenvolvimento”, seguida do nome do estado em que tenha sede
(RESOLUÇÃO CMN 394, de 20.10.1976).
A criação de organismos públicos de fomento ocorreu em muitos países em
desenvolvimento após a Segunda Guerra Mundial. Isso ocorreu em função da crescente busca
por um desenvolvimento econômico mais acelerado, o qual visa uma maior aproximação aos
estágios de desenvolvimento alcançados pelo primeiro mundo. A exemplo desse fato, foi a
criação no Chile, da Corporação de Fomento da Produção, que tinha por objetivo estabelecer
um plano geral de incentivo à produção em todos os setores da economia, facilitando com
esse requisito o acesso ao crédito no exterior. Essa tendência mundial teve reflexo no Brasil
com a criação em 1952 do BNDE – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico para dar
incremento ao desenvolvimento econômico do país. Mais tarde, passou a se chamar de
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Passou a ser o
31
modelador do serviço público federal responsável pelo reaparelhamento da indústria nacional
e executor da política de investimentos do Governo Federal.
O objetivo dos bancos de desenvolvimento é de proporcionar o suprimento oportuno e
adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e longo prazo, de programas e
projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico e social do respectivo estado
onde tenha sede, cabendo-lhe apoiar prioritariamente o setor privado. Para atender essas
prerrogativas o banco deve apoiar programas e projetos reconhecidamente prioritários sob o
ponto de vista regional e setorial, integrando os seus planos e orçamentos e iniciativas que
visem:
• ampliar a capacidade produtiva da economia, mediante a implantação, expansão
e/ou relocalização de empreendimentos;
• incentivar a melhoria da produtividade, por meio de reorganização, racionalização,
modernização de empresas e formação de estoques (em nível técnico adequado de
matéria-prima e de produtos finais) ou por meio de formação de empresas de
comercialização integrada;
• assegurar melhor ordenação dos setores da economia regional e o saneamento de
empresas por meio de incorporação, fusão, associação, assunção de controle
acionário e de acervo e/ou liquidação ou consolidação de passivo ou ativo oneroso;
• incrementar a produção rural pó meio de projetos integrados de investimentos
destinados a formação de capital fixo ou semifixo;
• promover e incorporação e o desenvolvimento de tecnologias de produção, o
aperfeiçoamento gerencial, a formação e o aprimoramento de pessoal, podendo,
para esse fim, patrocinar programas de assistência técnica, preferentemente através
de empresas e entidades especializadas.” (Resolução CMN 394, de 20.10.1976).
Conforme Resolução CMN nº. 45 de 1966, as Sociedades de Crédito,
Financiamento e Investimento – SCFI, popularmente chamadas de financeiras, podem
desenvolver varias atividades, tais como:
• A representação de bancos comerciais ou múltiplos com carteira comercial e da
Caixa Econômica Federal para a recepção e o encaminhamento de pedidos de
empréstimos;
32
• A administração de fundos de investimento financeiro ou intermediação de
aplicações;
• A prestação de garantias e;
• A concessão de crédito rural.
Seu objetivo básico, porém, é a realização de financiamento para aquisição de bens e
serviços e para capital de giro. As SCFI são mais conhecidas, contudo, por seus
financiamentos à aquisição de bens de consumo duráveis pelo credito direto ao consumidor,
conhecido como crediário. A abertura de crédito se da mediante o aceite de letras de câmbio
regidas por contrato. O financiamento para a aquisição de bens deve ter por garantia a
alienação fiduciária dos bens comprados.
Conforme Resolução CMN nº. 2.735 de 2000, as Sociedades de Crédito Imobiliário
(SCI’s) especializam-se no financiamento de empreendimentos imobiliários, mesmo objetivos
das associações de poupança e empréstimo (APE). Estas, contudo, organizam-se na forma de
associação sem fim lucrativo. Em ambos os casos, tratam-se dos resquícios do antigo Sistema
Financeiro da Habitação (SFH). Em 2001 existiam no Brasil apenas dezessete SCI’s e uma
única APE.
Conforme Resolução CMN nº. 2.122 de 1994, as Companhias Hipotecárias têm a
mesma função das SCI’s e APE’s, mas não estão vinculadas ao SFH, não podendo, portanto
manter cadernetas de poupança.
Conforme Resolução CMN nº. 2.828 de 2001, as Agências de Fomento (ou de
desenvolvimento) têm por objeto a concessão de financiamentos para capital de giro ou
investimentos associados a projetos no País. Elas não podem captar recursos do público,
devendo repassar recursos oriundos de fundos constitucionais, orçamentos estaduais e
municipais e organismos nacionais e internacionais de desenvolvimento (BNDES, Banco
Mundial, etc). Cada unidade da Federação só pode manter uma agência de fomento.
As agências de fomento têm como objeto social a concessão de financiamento de capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federação onde tenham sede. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital fechado e estar sob o controle de Unidade da Federação, sendo que cada Unidade só pode constituir uma agência. Tais entidades têm status de instituição financeira, mas não podem captar recursos junto ao público, recorrer ao redesconto, ter conta de reserva no Banco Central, contratar depósitos interfinanceiros na qualidade de depositante ou de depositária e nem ter participação societária em outras instituições financeiras. De sua denominação social deve constar à expressão "Agência de Fomento" acrescida da indicação da Unidade da Federação Controladora. É vedada a sua transformação em qualquer outro tipo de instituição integrante do Sistema
33
Financeiro Nacional. As agências de fomento devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mínimo, a 10% do valor de suas obrigações, a ser integralmente aplicado em títulos públicos federais. (http://www.bcb.gov.br/pre/composição/af.asp).
As atribuições conferidas a uma Agência de Fomento definidas pela Resolução CMN
nº. 2.828 de 2001, tem como propósito:
• Realizar estudos setoriais e regionais necessários ao estabelecimento de ações que
visem o desenvolvimento integrado para respectiva unidade da federação;
• Desenvolver programas de investimento destinados à captação de recursos de
agências nacionais e internacionais de desenvolvimento;
• Elaborar projetos destinados à atração de investimentos ao Estado;
• Elaborar diagnóstico específico para oferecer a investidores potenciais;
• Financiar projetos de implantação e/ou melhoria de atividades agropecuárias,
industriais e de serviços;
• Agenciar o Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense – PRODEC;
• Financiar obras e serviços de infra-estrutura urbana e de apoio ao meio rural, de
responsabilidade do Estado e de prefeituras municipais;
• Financiar estudos e diagnóstico para implantação de complexos industriais;
• Financiar estudos, projetos e diagnósticos para execução de obras e serviços de
responsabilidade do setor público;
• Financiar planos diretores físico-territoriais municipais e regionais;
• Financiar reformas administrativas e cadastros imobiliário-fiscais aos municípios;
• Fomentar a constituição de organizações não governamentais com fins específicos
de atender a setores da sociedade priorizados pelo governo, em especial o micro e
pequenas empresas;
• Administrar fundos estaduais.
Conforme Resolução CMN nº. 2.874 de 2001, as Sociedades de Crédito ao Micro-
empreendedor (SCM’s) destinam-se ao financiamento dos micro-empreendedores que não
têm acesso ao sistema bancário tradicional.
34
2.4.4 Outros Intermediários ou auxiliares financeiros
Segundo informações obtidas no site do BACEN www.bcb.gov.br, Resoluções nºs.
CMN 1.120/86 – Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, CMN 1655/89
– Sociedade Corretora de Títulos e valores Mobiliários, CMN 1.770/99 – Sociedades
Corretoras de Câmbio, CMN 2.309/96 – Sociedade de arrendamento Mercantil este grupo
reúne as instituições voltadas às operações do mercado de capitais, de leasing e de câmbio:
• Bolsas de mercadorias e futuros
• Bolsas de valores
• Corretoras de títulos valores e títulos mobiliários
• Sociedades de arrendamento mercantil
• Representações de instituições financeiras estrangeiras
• Distribuidoras de títulos e valores mobiliários
Agentes autônomos de investimentos.
2.4.5 Entidades de previdência
Segundo as informações obtidas no site
http://www.susep.gov.br/menususep/apresentacao_susep.asp, SUSEP é o órgão responsável
pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização
e resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei nº 73,
de 21 de novembro de 1966, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados,
do qual fazem parte o Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, o IRB Brasil
Resseguros S.A. - IRB Brasil Re, as sociedades autorizadas a operar em seguros privados e
capitalização, as entidades de previdência privada aberta e os corretores habilitados. Com a
edição da Medida Provisória nº. 1940-17, de 06.01.2000, o CNSP teve sua composição
alterada. Este grupo reúne as instituições voltadas à previdência:
• Entidades de previdência privada
• Seguradoras
• Administradoras de seguro-saúde
Sociedades de capitalização.
35
2.4.6 Administradores de recursos de terceiros
Segundo as informações obtidas no site BACEN – www.bcb.gov.br, Circular BCB
(Banco Central do Brasil) nº 2.766 de 1997 - Administradora de consórcios este grupo reúne
as instituições voltadas à administração de recursos de terceiros:
• Fundos de investimento
• Clubes de investimento
• Carteiras de investidores estrangeiros
• Consórcios.
2.4.7 Sistema de liquidação e custódia
Segundo as informações obtidas no site BACEN – www.bcb.gov.br/?SFNCOMP os
sistemas de liquidação e custódia oferecem a garantia aos participantes da transação e a
realizam de forma eletrônica e automática, sem a necessidade da “liquidação física”, ou seja,
sem que os certificados representando o título em negociação sejam de fato entregues pelo
vendedor ao comprador e pagos por meio de cheques.
O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) é um sistema centralizado
e automatizado de negociação e custódia de títulos públicos.
A Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP) funciona de
modo similar ao SELIC, concentrando-se nos negócios com títulos privados (CDB,
debêntures etc.).
As caixas de liquidação e custódia são outros sistemas que funcionam nos moldes do
SELIC e da CETIP. Destaca-se a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC –
da BOVESPA.
Apresenta-se abaixo quadro das Instituições Financeiras e seus órgãos de regulação e
supervisão, para que se possa ter uma visão geral das instituições que compõem o Sistema
Financeiro Nacional.
2.4.8 Instituições financeiras e órgãos de regulação
O BACEN classifica as instituições financeiras e os órgãos de regulação em:
Instituições Financeiras Captadoras de Depósito a Vista, Demais Instituições Financeiras,
Outros Intermediários ou Auxiliares Financeiros, Entidades de Previdência e Seguros,
36
Administradora de Recursos de Terceiros e Sistemas de liquidação e Custódia conforme
informações obtidas no site www.bcb.gov.br/?SFNCOMP.
As instituições financeiras que compõe a classificação acima e seus órgãos
reguladores e finalizadores estão condensadas no Quadro nº. 4 a seguir:
37
Quadro 4 – Instituições e Seus Órgãos de Regulação e Supervisão
Fonte: Adaptado pagina do BACEN www.bcb.gov.br/?SFNCOMP
Órgão de Regulação e Fiscalização Instituições Conselho Monetário Nacional
Banco Central do Brasil
Comissão de Valores Mobiliários
Superintendência de Seguros Privados
Secretaria de Previdência Complementar
Bancos Comerciais X Bancos Múltiplos com Carteira Comercial X
Caixas Econômicas X
Instituições Financeiras Captadoras de Depósito á Vista Cooperativas de Crédito X
Bancos Múltiplos sem Carteira Comercial
Bancos de Investimentos X X Bancos de Desenvolvimento X Sociedade de Crédito Financiamento e Investimento X
Sociedade de Crédito Imobiliário X
Companhias Hipotecárias X Associações de Poupança e Empréstimos X
Agencia de Fomento X
Demais Instituições Financeiras
Sociedade de Crédito ao Micro-Empreendedor X
Bolsa de Mercadoria E Futuros X X Bolsa de Valores X Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários X X
Distribuidoras de Títulos E Valores Mobiliários X X
Sociedade de Arrendamento Mercantil X
Corretoras de Câmbio X Representações de Instituições Financeiras Estrangeiras X
Outros Intermediá- rios ou Auxiliares Financeiros
Agentes Autônomos de Investimentos X X
Entidades Fechadas de Previdência Privada X
Entidades Abertas de Previdência Privada X
Seguradoras X Sociedade de Capitalização X
Entidades de Previdên- cias e Seguros
Administradoras de Seguro-Saúde X
Fundo de Investimentos X X Clubes de Investimentos X Carteiras de Investidores Estrangeiros X X
Administra- doras de Recursos de Terceiros
Administradoras de Consórcio X Sistema Especial de Liquidação e Custódia X
Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos
X Sistemas de Liquidação e Custódia
Caixas de Liquidação e Custódia X
3 DESCRIÇÃO DO MÉTODO
A metodologia da pesquisa caracteriza-se pela proposta de discutir e avaliar as
características essenciais da ciência e de outras formas de conhecimento; as abordagens
metodológicas, enfocando o planejamento, a apresentação de projetos e a execução dos
mesmos, bem como, a elaboração de relatórios, defesas e divulgação dos trabalhos de
pesquisa embasados na ética profissional.
O que será efetivamente tratado neste capítulo serão os enfoques dados para a
caracterização da pesquisa, qual o contexto de avaliação dos créditos inadimplentes e
participantes, quais os critérios metodológicos de apuração da inadimplência, quais os
instrumentos e procedimentos de coleta de dados utilizados e finalmente, a avaliação e a
análise dos dados apresentados.
3.1 Caracterização da pesquisa
O desenvolvimento do trabalho atenderá a duas etapas: a primeira etapa abordará a
pesquisa quantitativa observando os dados levantados no BADESC, durante o período de
maio/2004 a abril/2005. Essa etapa irá contemplar a coleta de dados obtidos em Relatórios
Financeiros e informações colhidas diretamente de documentos formais da instituição,
considerando que todas as informações obtidas são quantificáveis e que foram traduzidas
através de números, procurando estabelecer relação entre causa e efeito entre as variáveis
encontradas.
“[...] o método quantitativo representa, em princípio, a intenção de garantir a precisão
dos resultados, evitar distorções de análise e interpretação, possibilitando, conseqüentemente,
uma margem de segurança quanto às eficiências.” (RICHARDSON, 1999, p.70).
Richardson (1999, p. 70) afirma que a abordagem quantitativa:
Caracteriza-se pelo emprego de quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas, desde as mais simples como percentual, média, desvio-padrão, às mais complexas, como coeficiente de correlação, análise de regressão etc.
Adotou-se o método quantitativo, por ser o mais adequado para o estudo proposto, e
por possuir um caráter participativo, ou seja, o pesquisador é parte integrada ao objeto da
pesquisa.
39
Na segunda etapa será dado um enfoque qualitativo onde procurar-se-á fazer uma
análise investigativa sobre o comportamento das empresas inadimplentes. Optou-se também
por essa abordagem por procurar respostas a questões particulares no que tange a valores e
atitudes dos clientes em relação aos créditos inadimplentes junto ao BADESC.
“A abordagem qualitativa de um problema, além de ser uma opção do investigador,
justifica-se, sobretudo, por ser uma forma adequada para entender a natureza de um fenômeno
social.” (RICHARDSON, 1999, p.79).
A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser qualificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significado, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das reações, dos processos e dos fenômenos que não podem se reduzidos à operacionalização de variáveis. (MINAYO, 1994, p.21-22).
E nesse sentido que serão avaliados os métodos e procedimentos utilizados pela
Instituição em relação às políticas de recuperação de créditos em situação de inadimplência,
seus fundamentos, sua aplicabilidade, seus métodos e principalmente sua eficácia.
O trabalho apresenta-se por possuir características de pesquisa documental, ou seja,
aquela realizada com base em documentos formais da Instituição, constitui-se de: registros,
balancetes, ofícios, relatórios e outros documentos formais. Ainda possui caráter de estudo de
caso, sendo que, refere-se a circunstâncias observadas junto ao BADESC - Agência de
Fomento do Estado de Santa Catarina S.A.
Para Vergara (2003 p. 49) entende-se com sendo estudo de caso de acordo com Yin
apud Roesch (1999) “é uma estratégia de pesquisa que busca examinar um fenômeno
contemporâneo dentro de seu contexto.” Significa dizer que está restrita a uma ou poucas
unidades, ou seja, entendida como sendo ocorrência que é verificada em produto, empresa,
instituição, órgão público, comunidade ou até mesmo em um determinado país.
3.2 Contexto e participantes
Primeiramente, será efetuado um levantamento que identificará o comportamento dos
créditos inadimplentes verificados no período de maio/2004 a abril/2005, obtidos através de
documentos formais da instituição. O passo seguinte será selecionar os dados obtidos
estratificando-se por Escritórios Regionais, por ramo de atividade em relação ao volume de
recursos vencidos e vincendos, desse modo, pode-se obter informações precisas sobre o
comportamento dos créditos inadimplentes.
40
O critério adotado para o cálculo da inadimplência será estabelecido pelo valor
vencido em relação ao valor do saldo total dos financiamentos (vencido mais vincendo)
conforme parâmetros adotados atualmente pelo BADESC, convêm salientar, que este critério
adotado trata as informações sob o ponto de vista financeiro (não contábil) não observado os
ajustes das operações tais como:
• por vencimento antecipado por inadimplência;
• ajuste do valor vincendo por critério de classificação do Banco Central do Brasil;
• ajuste do valor vincendo por critério de congelamento por prazo inadimplido
conforme o BNDES trata as informações, sob o ponto de vista contábil (não
financeiro).
Os critérios do BADESC e do BNDES, obedecem os princípios de inadimplência de
acordo com as fórmulas abaixo descritas:
CRITÉRIO - BADESC
VALOR VENCIDO INADIMPLÊNCIA = (VALOR VENCIDO + VALOR VINCENDO)
%
CRITÉRIO - BNDES
VALOR VENCIDO > 90 DIAS + SALDO ANTEC.OP.VENCIDAS INADIMPLÊNCIA=
(VALOR VENCIDO > 90 DIAS + VALOR VINCENDO) %
Partindo-se desses pressupostos, irá se montar um perfil dos créditos inadimplentes da
instituição cuja preocupação reside na identificação de uma série de normas para que o
instrumento a ser utilizado no registro e mensuração dos dados tenha validade e
confiabilidade.
3.3 Procedimentos e instrumento de coleta de dados
Em relação aos dados primários, estes foram coletados através da técnica de
entrevistas informais com gerentes da área financeira, área contábil e outros técnicos da
instituição. O método de observação participativa também foi largamente utilizado, haja vista,
ser o pesquisador parte integrante ao objeto da pesquisa.
41
Segundo Vergara (2003, p. 44) “Na observação participante, você já está engajado ou
se engaja na vida do grupo ou na situação, é um ator ou um espectador interativo, como no
caso onde você usa o método etnográfico” (descrição dos povos, sua atividade, língua,
religião, costumes, etc).
Num segundo momento, será efetuada a coleta de dados secundários, a pesquisa será
direcionada no sentido de se efetuar um levantamento sobre as taxas de juros moratórios
praticados por instituições financeiras que atuam na concessão de crédito de longo prazo,
onde será coletada informação de instituições financeiras situadas no Município da Grande
Florianópolis. Também se utilizou coleta de dados existentes na forma de arquivo, banco de
dados, índices e relatórios e documentos disponibilizados pela instituição, que serão a seguir
tabulados e analisados.
A metodologia de coleta de dados ora abordados será consubstanciada através de
relatórios emitidos pela Gefin - Gerência Financeira, ou seja, Relatório RPRO 528 –
Acompanhamento de Processos Inadimplentes, que é subdividido em: Resumo Mensal da
Inadimplência Geral, Inadimplência Mensal por Gerencia Regional, Inadimplência por Ramo
de Atividades. Para os Ramos da Indústria e o Comercio será efetuado a estratificação por
Setores Econômicos observando-se as normas de classificação adotada pelo IBGE – Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, cujo objetivo é de se identificar o perfil das empresas
que mais contribuem para a inadimplência do BADESC.
3.4 Análise dos dados
O tratamento dos dados se refere à parte na qual é explicado ao leitor como será
procedida à coleta dos dados, justificando-se o tratamento dispensado e o propósito do
projeto. Nesse momento é que será verificado se os objetivos foram efetivamente alcançados,
qual o tratamento dado à pesquisa, a interpretação dos fenômenos, e relevância do estudo no
que se refere aos objetivos e formas de atingir-se o que está sendo proposto.
Por se trata de uma pesquisa que possui o caráter quantitativo, os dados coletados
serão avaliados e analisados utilizando-se ferramentas estatísticas, com a elaboração de
gráficos comparativos das percentagens apuradas nas tabelas verificadas nos anexos de nº. 02
a nº. 13, e com a média ponderada no quadro nº. 01 para calcular a inadimplência geral, cujo
produto representa os indicadores de inadimplência da instituição apurados mês a mês. O
propósito é enfatizar e propiciar ao leitor uma melhor visualização do comportamento da
inadimplência da Instituição.
42
4 RESULTADOS DA APLICAÇÃO
Primeiramente irá se fazer um levantamento do histórico da instituição onde se relatará
suas particularidades a sua estrutura organizacional e os seus principais produtos e/ou linhas
de crédito praticadas na Agência de Fomento. Posteriormente será efetuada a aplicação e
demonstração dos resultados obtidos de acordo com os dados apurados nos Relatórios RPRO
528 - Acompanhamento de Processos Inadimplentes e seus derivativos, aplicação de gráficos
ilustrativos e comentários relativos à inadimplência do BADESC levantados no período de
maio de 2004 a abril de 2005.
4.1 Breve histórico do BADESC
Atualmente, sabe-se que o diferencial de uma economia bem estruturada está
diretamente ligado ao seu desenvolvimento tecnológico, a diversificação da produção, a
capacidade produtiva dos setores e principalmente pela sua tradição exportadora.
Para que isso se tornasse uma realidade, haveria necessidade de se implementar
políticas que viabilizassem o desenvolvimento econômico de cada região. Por sua vez, o
Governo do Estado de Santa Catarina lançou mão de uma iniciativa corajosa e inovadora que
seria a criação e implantação de um banco de fomento puramente catarinense. Este
possibilitaria corrigir os desequilíbrios regionais existentes e viabilizaria as novas
oportunidades de negócios. Assim em 1973 nasceu o Banco de Desenvolvimento do Estado
de Santa Catarina S/A., o BADESC.
O BADESC é uma sociedade anônima de economia mista, criada pela lei estadual nº.
4.950 de 11.11.1973, sediado e domiciliado no município de Florianópolis, capital do Estado
de Santa Catarina, tem como acionista majoritário o Governo do Estado, cujo controle de
capital é exercido pela CODESC - Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa
Catarina S/A.
Iniciou efetivamente suas atividades em 26 de agosto de 1975, e tinha como objetivo
específico proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao
financiamento a médio e longo prazo, de programas e projetos que visem a promover o
desenvolvimento econômico e social do Estado de Santa Catarina, mediante a prestação de
assistência técnica e financeira, bem como, exercer as demais atividades compreendidas no
âmbito de atuação das Agências de Fomento. O BADESC, como Instituição Financeira está
43
sujeito as diretrizes emanadas do Governo Federal e Estadual, e sob a fiscalização direta do
BACEN Banco Central do Brasil.
A Instituição BADESC, está atualmente situado à Rua Almirante Alvim, 491, Centro
Florianópolis (SC), atuando no ramo financeiro, principalmente no repasse de recursos
provenientes do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social,
FINAME – Agencia Financiadora de Máquinas e Equipamentos, FINEP – Financiamento de
Pesquisa e Tecnologia e outros que serão aplicados nos mais variados ramos de atividades da
economia catarinense. Um leque que abrange a construção e expansão da indústria e do
comércio, financiamento de máquinas e equipamentos, pesquisas de novas tecnologias,
proteção ambiental e no financiamento ao setor público. Neste caso, o BADESC atua como
gestor do Fundo de Desenvolvimento dos Municípios – FDM, instrumento local criado com
recursos do Banco Mundial que concede financiamento aos municípios para a realização de
obras, promovendo dessa maneira, o desenvolvimento sustentável e melhoria da infra-
estrutura dos municípios catarinenses.
A característica preponderante na atuação do BADESC é a divisão proporcional do
crédito entre todas as regiões do Estado, garantindo não apenas o desenvolvimento, mas,
sobretudo, a manutenção do equilíbrio das regiões. Para isso, em 1980, como forma de
descentralização e ampliação de sua atuação, foram instalados Escritórios Regionais nos
principais pólos econômicos do Estado, visando assim, aproximar-se dos clientes e dar
suporte aos projetos de financiamento ao pequeno, médio e do grande empreendedor.
Em 19 de janeiro de 1999, com base na Lei Estadual nº. 10.912 de 15/09/98, o
BADESC foi transformado de Banco de Desenvolvimento em Agência de Fomento e passou a
denominar-se BADESC – Agência Catarinense de Fomento S/A. Além de capitalizada, foi
implantada uma nova filosofia de trabalho, centrando o foco operacional nos micro e
pequenos empreendedores, facilitando-lhes o acesso às linhas de créditos operadas pela
Agência. A característica deste projeto está em incentivar a geração de oportunidades de
trabalho e renda e, principalmente, a criação de mecanismos destinados à oferta de crédito aos
segmentos econômicos e sociais excluídos do sistema tradicional de crédito, o qual se
denomina Micro-Crédito.
A reestruturação do BADESC não foi dirigida somente para o cliente externo. A
organização passou por profundas mudanças estruturais e organizacionais, entre elas, pode-se
destacar a ampliação do número de Escritórios Regionais e uma das mais significativas, foi à
44
redução do seu corpo funcional, que na oportunidade contava com 184 servidores, e que após
o Programa de Demissão Voluntária (PDV), passou a operar com 68 colaboradores.
Uma das iniciativas decorrentes desse processo de mudança na Agência de Fomento,
foi à contratação de estagiários oriundos da área de ciências sociais com predominância dos
cursos de administração, economia, direito e ciências contábeis. Esses, por sua vez, iriam
exercer atividades na Agência por período previamente determinado, ou seja, um ano de
duração, podendo a critério da Instituição, ser prorrogável por mais um ano. Esta iniciativa
não apenas possibilitou a adequação do quadro de pessoal da agência, mas, propiciou aos
acadêmicos o acesso ao conhecimento das atividades exercidas por uma Agência de Fomento.
4.2 Estrutura organizacional do BADESC
Segundo o Manual Organizacional do BADESC a estrutura organizacional da
Instituição é caracterizada por apresentar funções hierárquicas bem definidas, o que assegura
agilidade ao seu funcionamento. Destaca-se a existência de níveis de Acessórias e Comitê de
Crédito, dando caráter colegiado ao processo decisório da instituição, cujo objetivo é
minimizar os riscos inerentes à atividade.
Observa-se uma clara presença do controle do Estado sobre a Instituição, haja vista a
presença dos níveis deliberativos, fiscalizador e supervisionador/decisório representados
respectivamente pela Assembléia Geral, Conselho Fiscal e Conselho de Administração, sendo
que estes possibilitam políticas intervencionistas junto à Instituição.
O BADESC conta atualmente com uma força de trabalho de 68 servidores, a grande
maioria possui formação de nível superior. Possui um contingente de 56 estagiários
devidamente distribuídos na Agência e nas Gerências Regionais.
Segundo Manual Organizacional a Diretoria Administrativa considerada área meio,
conta com de três gerências, são elas: GERAD - Gerência Administrativa, que é responsável
pela guarda e manutenção do mobiliário, controle e manutenção dos imóveis e veículos de sua
propriedade, monitoramento dos contratos de prestação de serviços, administração do
almoxarifado, abertura de editais de licitações, encarregado de todas as compras efetuadas
pela Instituição, bem como, do pagamento de todas as despesas administrativas; GEREH -
Gerência de Recursos Humanos está encarregada de todos os registros relativos à seleção e
recrutamento de pessoal, programação e implantação de treinamentos, implantação de sistema
de avaliação de desempenho, folha de pagamento e fiscalizar o cumprimento da legislação
45
trabalhista e previdenciária, bem com, as normas contidas no regulamento de pessoal; GETEC
- Gerência de Tecnologia, responsável pelo setor de tecnologia da informação disponibilizado
ao BADESC e prestar assistência técnica na manutenção dos equipamentos e do sistema
existente.
Ainda de acordo com o Manual Organizacional a Diretoria de Operações considerada
área fim da Instituição dispões de quatro gerências são elas: GEROP - Gerência Operacional,
responsável pela abertura dos processos de análise de crédito, acompanhamento e solicitação
dos recursos junto aos órgãos repassadores de recursos destinados ao setor privado; GEROE -
Gerência de Operações Especiais e Infra-Estrutura, responsável pelas operações pertinentes ao
setor Público; GEMIC - Gerência de Micro-Crédito, operacionalização e controle das
operações relativas ao Micro-Crédito da Instituição e GER’S - Gerências Regionais, totalizam
o número de onze gerências, sendo que nove deles estão devidamente ativas e localizadas nos
municípios de Florianópolis, Blumenau, Joinville, Criciúma, Lages, Chapecó, Canoinhas,
Caçador e São Miguel do Oeste. As Gerências Regionais por sua vez, são responsáveis pela
divulgação do produto da Agência de Fomento, bem como, pelo processamento das
solicitações de financiamentos e suporte aos objetivos da Instituição. Em fase de implantação
estão as Gerências de Itajaí e Jaraguá do Sul, que irão dar maiores suportes as políticas da
Agência.
De acordo com Manual Organizacional do BADESC a Diretoria Financeira que
pressupõe todo planejamento e controle dos recursos financeiros e contábeis da instituição
está dividia em três gerências, são elas: GECON - Gerência de Contabilidade, responsável por
toda escrituração de documentos contábeis em conformidade com a legislação pertinente,
prestação de informações para Auditagem Interna e Externa e manter informados os órgãos
fiscalizadores como BNDES, BACEN e RECEITA FEDERAL.
A GEFIN - Gerência Financeira e GEREC - Gerência de Recuperação de Crédito,
objeto de estudo deste trabalho, serão a seguir abordadas com mais detalhes e profundidade.
Para melhor visualização da estrutura organizacional da Instituição, a seguir será
apresentado o respectivo Organograma do BADESC, conforme pode ser visto na figura 02 e
03 a seguir:
46
Figura 2 – Organograma do BADESC
Fonte: BADESC
47
Figura 3 – Oganograma BADESC – Diretoria de Operações
Fonte: BADESC
48
4.3 Principais linhas de crédito oferecidas pelo BADESC
Os principais produtos oferecidos pelo BADESC – Agência de Fomento do Estado de
Santa Catarina S/A., caracterizam-se principalmente por operações de repasse do BNDES, e
que tem por finalidade assegurar os recursos necessários aos investimentos das empresas
catarinenses. A prioridade às micro e pequenas empresas configura, na pratica, a atual
filosofia da Instituição, e está baseada em dois princípios:
O social voltado ao atendimento prioritário dos segmentos econômicos menos
favorecidos e com maiores dificuldades de acesso ao crédito; e o estratégico voltado à
minimização dos riscos. Nesse contexto, destaca-se a participação dos recursos do BNDES,
representado praticamente 100% dos recursos de terceiros aplicados pela Agência, e os
programas do BADESC ESPECIAL e o Fundo de Desenvolvimento Municipal – FDM,
efetivados como recursos próprios da Instituição.
Abaixo, será apresentado o quando nº. 05 principais linhas de créditos do BADESC:
PRODUTOS BENEFICIÁRIO VALORES E NÍVEIS DE PARTICIPAÇÃO PRAZOS
PROFDM - Programa Operacional de
Desenvolvimento Municipal Prefeituras Municipais Em até 90% Carência: até 24 meses
Total: até 120 meses
BNDES – Automático Micro, pequenas, médias e grandes
empresas
Micro e pequena empresa Mínimo – R$ 10.000,00
Máximo - R$ 1.000.000,00
Média e grande empresa Mínimo - R$ 10.000,00
Máximo - R$ 7.000.000,00
Prazo e carência: De acordo com a
necessidade do projeto
Prazo de amortização:
FINAME - Financiamento à Aquisição de Máquinas e Equipamentos Novos e
Usados
Empresas em geral Micro e pequenas: 90% Média e grande: 60 %
Carência: até 12 meses Total: até 60 meses
PRODEC - Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense
Empresas em geral
Em até 90% Postergação do
recolhimento do ICMS em até 100% do investimento
realizado
Por parcela:
Carência: até 60 meses Total: até 180 meses
FINEP Empresas em geral Em até 90% Carência: até 36 meses Total: até 73 meses
BADESC COOPERAR Empresas de autogestão
Até r$ 350.000,00 Em até 90%
Carência: até 12 meses Total: até 60 meses
BADESC ESPECIAL Empresas em geral
Micro e pequena empresa Até 90%
Demais empresas Até 80%
Carência: até 12 meses Total: até 48 meses
Carência: até 24 meses Total: até 96 meses
Quadro 5 – Principais produtos do BADESC
Fonte: Adaptado das Resoluções do BNDES (linhas de créditos) e manuais operacionais do BADESC
49
4.4 O contexto da inadimplência no BADESC
Como já foi contemplado neste trabalho, para se encontrar o valor da inadimplência o
BADESC utiliza o seguinte cálculo:
VALOR VENCIDO INADIMPLÊNCIA=
(VALOR VENCIDO + VALOR VINCENDO) %
Esta metodologia na realidade pode trazer falha na avaliação, uma vez que não
considera a paralisação na concessão do crédito, ou seja, o valor do saldo vincendo diminuirá
fazendo com que o saldo vencido aumente substancialmente ao se constatar a tendência de
inadimplência, isso efetivamente ocasionará o acréscimo significativo na inadimplência das
operações de longo prazo.
De acordo com o cálculo demonstrado na fórmula acima, a inadimplência do
BADESC, será analisada obedecendo-se os critérios do Ramo de Atividades e as Gerências
Regionais que pertencem, cujos dados foram obtidos no período que vai de 31de maio de
2004 a 30 de abril de 2005. Foram utilizados os relatórios RPRO-528 Sistema Operacional -
Acompanhamento de Processos Inadimplentes por Gerencia Regional e Acompanhamento de
Processos Inadimplentes por Ramo de Atividades – IBGE.
Partindo-se desse pressuposto, e com base na coleta dos dados apresentados nos doze
meses pesquisados, será apresento a seguir um gráfico da inadimplência absoluta que irá
demonstrar a evolução dos índices por ramos de atividades e pelo volume de recursos
alocados para cada Gerência Regional. O processo foi obtido através da aplicação da média
aritmética simples calculada de acordo com os índices constantes do apêndice B, quadros nº.
02 a 13 do respectivo trabalho, onde constatou-se a maior incidência para os ramos da
Industria e do Comércio, cujo os estudos serão pormenorizados nos tópicos que seguem:
50
Inadimplência Absoluta - Média 12 mêses - R$
-
5.000.000,00
10.000.000,00
15.000.000,00
20.000.000,00
25.000.000,00
Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9
Agricultura e Pecuária Pesca Extração Mineral Indústria Energia Elétrica
Construção Civil Comércio Hotelaria Transporte Bancos
Serviços/Aluguéis Administração Pública Educação Hospitais Lazer e Org. Políitcas
Gráfico 1 – Inadimplência absoluta – Média 12 meses – R$ Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros
51
4.4.1 Inadimplência - Agricultura e Pecuária
Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros
de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades da Agricultura e
Pecuária constante do apêndice B do respectivo trabalho, onde serão representados
percentualmente os índices apurados e aplicados ao gráfico que segue:
Inadimplência - Agricultura e Pecuária
-
1,0000
2,0000
3,0000
4,0000
5,0000
6,0000
7,0000
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05
Agricultura e Pecuária
Gráfico 2 – Inadimplência: Agricultura e pecuária
Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros
Pode-se dizer que a concentração dos financiamentos Agrícola e Agro Industriais está
na sua grande maioria situada nas Gerências Regionais de Lages, Chapecó, Criciúma e
Caçador, com o maior volume de recursos alocados para a Gerência Regional de Caçador
cujos municípios pertencentes a sua jurisdição são: Água Doce, Arroio Trinta, Caçador,
Capinzal, Calmon, Erval Velho, Fraiburgo, Herval do Oeste, Ibicaré, Joaçaba, Lacerdopolis,
Lebom Regis, Luzerna, Macieira, Ouro, Pinheiro Preto, Rio das Antas, Salto Veloso, Tangará,
Timbé Grande, Treze Tílias, Vargem Bonita e Videira.
A inadimplência do setor possui uma média de 5,39% apurada no período de 31de
maio de 2004 a 30 de abril de 2005, e é considerada satisfatória e aceitável para o respectivo
ramo de atividades cujo montante aplicado até o final do período analisado é de R$
18.242.467,53. Constatou-se que o volume maior de recursos foi alocado por empresas de
médio e grande porte conforme relatório RPRO 258 Acompanhamento de Processos/Resumo
de Inadimplência emitido em 29/09/05.
52
Existe toda via, em torno de l860 operações de crédito financiadas com recursos do
PRONAF - Programa da Agricultura Familiar através do BNDES, estes recursos foram
destinados aos pequenos agricultores, que na sua grande maioria estão vinculados as
Cooperativas Regionais de Produção, e o objetivo central é desenvolver e incentivar a
produção de derivados de leite, criação de suínos e de frangos, produção de grãos e cultivo de
hortifrutigranjeiros.
A inadimplência é elevada, porem, o montante dos créditos não representa índice
relevante para o estudo proposto, servindo apenas como base para análise do respectivo setor.
4.4.2 Inadimplência – Pesca
Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros
de nºs. 02 a 13 observadas a linha que identifica o ramo de atividades da Pesca constante do
anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os índices
apurados e aplicados ao gráfico que segue:
Inadimplência - Pesca
-
0,5000
1,0000
1,5000
2,0000
2,5000
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05
Pesca
Gráfico 3– Inadimplência: Pesca
Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros
De acordo Com Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de
Inadimplência emitido em 29/09/05, o ramo Pesqueiro não possui relevância para o estudo
53
que ora está sendo proposto, cabe somente um registro do comportamento da sua
inadimplência que é exclusividade da Gerência Regional de Florianópolis.
Dentro desse contesto, a atividade de cultivo e criação de pescados possui uma
particularidade, é constituído por dois picos de inadimplência no período analisado, ou seja,
apresenta um pico de inadimplência de 2,1% verificado no mês de maio/2004, vindo a
regularizar-se no mês subseqüente, e o outro de 2,0% verificado no mês de abril/2005,
analisado no último mês relativo ao período pesquisado.
Trata-se do setor de aqüicultura e criação de pescados e crustáceos situados no
município de Florianópolis pertencente à região da 1ª Gerência Regional.
4.4.3 Inadimplência – Extração Mineral
Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros
de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades de Extração Mineral
constante do apêndice B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os
índices obtidos e aplicados ao gráfico que segue:
Inadimplência - Extração Mineral
-
10,0000
20,0000
30,0000
40,0000
50,0000
60,0000
70,0000
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05
Extração Mineral
Gráfico 4 – Inadimplência: extração Mineral
Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros
Segundo o Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de
Inadimplência emitido em 29/09/05, este ramo de atividades apresenta uma inadimplência de
60,2% sobre o volume total de recursos vencidos apurados no final do período pesquisado,
porem, constatou-se uma singularidade, ou seja, a sua inadimplência está praticamente
concentrada em uma única empresa localizada na região da 1ª Gerência Regional de
54
Florianópolis, onde se constatou que o valor inadimplente represente 59,34% do total dos
recursos vencidos do setor para a respectiva região, e que somente 0,86% pertencem a 6ª
Gerência Regional de Criciúma sendo que as demais Regionais não possuem inadimplência.
4.4.4 Inadimplência – Energia Elétrica
Os dados obtidos nos quadros de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo
de atividades da Energia Elétrica constante do anexo B do respectivo trabalho, estão
prejudicados em função de não haver indicativo de inadimplência para o respectivo ramo de
atividades no período pesquisado.
4.4.5 Inadimplência – Construção Civil
Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros
de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades da Construção Civil
constante do anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os
índices obtidos e aplicados ao gráfico que segue:
Inadimplência - Construção Civil
52,0000
54,0000
56,0000
58,0000
60,0000
62,0000
64,0000
66,0000
68,0000
70,0000
72,0000
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05
Construção Civil
Gráfico 5 - Inadimplência: Construção Civil
Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros
Segundo o Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de
Inadimplência emitido em 29/09/05, a inadimplência registrada no respectivo ramo de
atividades torna-se relevante no sentido de se analisar o comportamento do setor, sua
inadimplência é de 69,9% sobre o volume total dos recursos em relação ao saldo devedor
55
vencido apurado em 30/04/2005, cabe registrar que a Gerência Regional de Joinville
apresenta um índice de 98,7% de inadimplência para o respectivo ramo, Caçador com 91,1%,
Blumenau com 60,4% e Florianópolis com 45,2% de inadimplência.
É importante se destacar que o ramo da Construção Civil possui elevado risco de
crédito, tratar-se de atividade que está mais vulnerável as oscilações da economia, é a
primeira atividade a sentir os reflexos da alta dos juros, a sofrer com a paralisação das
atividades e por conseqüência dos investimentos.
Os resultados advindos desse panorama irão desprover de capital as empresas do setor
ocasionando a falta de recursos financeiros para saudar os compromissos com os credores, por
isso, faz-se necessário que as Instituições Financeiras estejam muito bem respaldadas quanto
aos critérios de aprovação das respectivas operações de crédito.
4.4.6 Inadimplência – Hotelaria
Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros
de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades de Hotelaria constante
do anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os índices
obtidos e aplicados ao gráfico que segue:
Inadimplência - Hotelaria
-
2,0000
4,0000
6,0000
8,0000
10,0000
12,0000
14,0000
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05
Hotelaria
Gráfico 6 - Inadimplência – Hotelaria
Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros
Segundo o Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de
Inadimplência emitido em 29/09/05, o respectivo ramo de atividades possui características
56
próprias, peculiaridades que estão diretamente ligadas à exploração do turismo, a fatores
relacionados às estações do ano, a localização geográfica e outros, ou seja, o setor é provido
de alta sazonalidade, devem-se dispensar cuidados com a concessão do crédito, analisar-se
principalmente a periodicidade do projeto, ou seja, cuidados relativos ao período de carência e
a amortização e também, sobre os encargos financeiros que impedirão sobre o crédito.
Os apontamentos feitos a seguir servirão para obtermos informações a respeito do
comportamento do respectivo ramo de atividades, cuja inadimplência represente 11,1% em
relação ao saldo devedor total apurado ao final do período (30/04/05).
Constatou-se também, que a inadimplência média é de 8,78% em relação ao período
pesquisado, com destaque para as Gerências Regionais de Blumenau com 41,7% sobre o
saldo devedor dos recursos vencidos, Chapecó com 46,9% e a de Florianópolis com 9,02%,
ambos apurados ao final do período (30/04/2005). Não se trata de objeto desse estudo, porem,
é importante se destacar que o setor hoteleiro é atualmente responsável por uma parcela
significativa de operações em curso anormal, ou seja, créditos que se encontra em processo de
execução judicial.
4.4.7 Inadimplência – Transporte
Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros
de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades de Transportes constante
do anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os índices
obtidos e aplicados ao gráfico que segue:
Inadimplência - Transporte
-
0,5000
1,0000
1,5000
2,0000
2,5000
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05
Transporte Gráfico 7 - Inadimplência – Transporte
Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros
57
Segundo o Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de
Inadimplência emitido em 29/09/05, o ramo dos Transportes apresenta uma inadimplência de
2,00% sobre o saldo devedor total dos recursos vencidos do setor, e como foi já fora
constatado anteriormente em outro setor, o índice encontrado refere-se à somente uma
empresa localizada na 7ª Gerencia Regional de Caçador, a inadimplência observada
corresponde a 40,05% do saldo devedor vencido apurado em 30/04/05, também não serve
como parâmetros para analisar o comportamento da inadimplência por se tratar de um caso
isolado e não possui representatividade em relação ao volume total dos recursos aplicados.
4.4.8 Inadimplência – Bancos
Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros
de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades dos Bancos constante do
anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os índices obtidos
e aplicados ao gráfico que segue:
Inadimplência - Bancos
-
0,0500
0,1000
0,1500
0,2000
0,2500
0,3000
0,3500
0,4000
0,4500
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05
Bancos Gráfico 8 - Inadimplência – Bancos
Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros
Segundo o Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de
Inadimplência emitido em 29/09/05, o ramo de Bancos corresponde às instituições de crédito
ou Agências de Micro-crédito, que estão devidamente distribuídas pelas regiões geopolíticas
do Estado de Santa Catarina, cujo objetivo central é conceder crédito ao pequeno
empreendedor. Este setor ao contrário do que está sendo representado, não possui
58
inadimplência e tratar-se de extensão da Agência de Fomento, apesar se serem instituições
financeiras distintas e possuírem CNPJ próprio.
O que efetivamente se verificou foi à presença de uma Cooperativa situada na 6ª Gerencia
Regional em Criciúma que fora efetivamente enquadrada no respectivo ramo de atividades, esta
constatação possui caráter elucidativo, sendo que o ramo de atividade apresenta apenas 0,4% de
variação da inadimplência sobre o saldo devedor total ao final do período, portanto, dentro desse
contexto deve-se considerar que o índice de inadimplência verificado não tem relevância para o
respectivo estudo.
4.4.9 Inadimplência – Serviços/Aluguéis
Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros
de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades dos Serviços/Aluguéis
constante do anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os
índices obtidos e aplicados ao gráfico que segue:
Inadimplência - Serviços/Aluguéis
-
1,0000
2,0000
3,0000
4,0000
5,0000
6,0000
7,0000
8,0000
9,0000
10,0000
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05
Serviços/Aluguéis Gráfico 9 - Inadimplência – Serviços / Aluguéis
Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros
Segundo o Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de
Inadimplência emitido em 29/09/05, o ramo de Serviços/Alugues apresenta uma
inadimplência total de 8,1% do sobre o total do saldo devedor apurado em 30/04/05, com
ênfase para a Gerência Regional de Joinvile com 23,6% sobre o saldo devedor vencido
devidamente representado por duas empresas do setor, a Gerência Regional de Canoinhas
59
apresenta 65,2% do saldo devedor vencido também constituído por duas empresas e a
Gerência Regional de Florianópolis com 1,1% do saldo devedor vencido representado por três
empresas do respectivo ramo de atividades.
4.4.10 Inadimplência – Administração Pública
Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros
de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades da Administração
Pública constante do anexo B do respectivo trabalho, e de Acordo com o Relatório RPRO-258
Acompanhamento de Processos/Resumo de Inadimplência emitido em 29/09/05, o respectivo
ramo de atividades aplicou até o final do período analisado recursos na ordem de
aproximadamente R$ 79.870.000,00, (Setenta e nove milhões oitocentos e setenta mil reais)
valor este destinado ao Fundo de Desenvolvimento dos Municípios – FDM, recursos
destinados à melhoria da infra-estrutura dos municípios catarinenses.
Quanto ao comportamento dos financiamentos em relação a sua inadimplência, o
respectivo setor possui uma particularidade, ou seja, não está sujeito a inadimplência.
Na verdade, vem do fato de que todo o pagamento referente aos empréstimos
efetuados ao setor Público ou Prefeituras Municipais está diretamente vinculado à retenção do
ICMS repassado pelo Governo do Estado, isso quer dizer que todo e qualquer financiamento
concedido pelo BADESC para os municípios situados em território catarinenses terão sua
cobrança vinculada ao repasse do ICMS.
Esta determinação consta de compromisso firmado entre as partes na qual autoriza o
BESC S/A – Banco do Estado da Santa Catarina a efetuara a devida retenção correspondente
ao valor de parcelas de carência ou de amortização, que efetivamente tenha vencimento
dentro do referido mês, nesse caso, ficam as cobranças do BADESC diretamente vinculadas à
dedução do valor das parcelas de financiamento que serão abatidas do montante repassado
para as Prefeituras Municipais correspondentes as cotas de ICMS que cada prefeitura tem
direito.
4.4.11 Inadimplência – Educação
Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros
de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades da Educação constante
do anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os índices
obtidos e aplicados ao gráfico que segue:
60
Inadimplência - Educação
-
0,1000
0,2000
0,3000
0,4000
0,5000
0,6000
0,7000
0,8000
0,9000
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05
Educação Gráfico 10 - Inadimplência – Educação
Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros
Segundo o Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de
Inadimplência emitido em 29/09/05, o setor possui um volume de recursos aplicados na
ordem aproximada de R$ 22.636.000,00, os indicativos apresentados possuem baixo índice de
inadimplementos onde se obteve a média de 0,80% sobre o saldo devedor vencido e vincendo
ao final do período analisado, diante do exposto, pode-se afirmar que existe pouca
representatividade para o respectivo estudo, não servindo de parâmetro para avaliar a
inadimplência geral da Instituição.
Quanto à relação ao saldo devedor total, o respectivo ramo de atividades, pouco ou
quase nada contribuirá para variar o respectivo índice, ou seja, 0,028% sobre o volume total
do saldo vencido e vincendo constituem-se de valores inadimplentes ao final do período.
4.4.12 Inadimplência – Hospitais
Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros
de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades dos Hospitais constante
do anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os índices
obtidos e aplicados ao gráfico que segue:
61
Inadimplência - Hospitais
-
0,5000
1,0000
1,5000
2,0000
2,5000
3,0000
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05
Hospitais Gráfico 11 - Inadimplência – Hospitais
Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros
Segundo o Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de
Inadimplência emitido em 29/09/05, ao se analisar o ramo Hospitalar verifica-se que existe
uma inadimplência de 2,4% sobre o saldo total devedor vincendo apurado em 30/04/05, as
Gerências Regionais que mais contribuíram para esse índice foram a Gerências Regionais de
Joinville com 82,2% de inadimplência e a de Gerência Regional de Caçador com 71,5%, isso
em relação ao volume do saldo total vencido e vincendo aplicado respectivamente em cada
gerência.
Com relação ao saldo devedor total aplicado, também pode ser considerado
praticamente nulo, ou seja, 0,03% sobre o volume total do saldo vencido e vincendo
constituem-se de valores inadimplentes ao final do período analisado.
4.4.13 Inadimplência – Lazer e Organizações Políticas
Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros
de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades do Lazer e Organizações
Políticas constante do anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados
percentualmente os índices obtidos e aplicados ao gráfico que segue:
62
Inadimplência - Lazer e Organizações Políticas
-
0,5000
1,0000
1,5000
2,0000
2,5000
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05
Lazer e Org. Políitcas Gráfico 12 - Inadimplência – Lazer e Organização Políticas
Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros
Para o ramo analisando, é importante se destacar que a maioria dos mutuários desse
setor é constituída por empresas de serviços e que até ao final do período analisado
(30/04/2005), apresentavam um volume total de recursos aplicados no valor de
aproximadamente R$ 29.363.000,00, sendo que deste total 2,1% deste valor encontram-se
inadimplentes. A maior concentração dessa inadimplência está situada nas Gerências
Regionais de Florianópolis que contribui com 6,4% do volume de recursos vencidos e a de
Criciúma com 7,7 %, as demais regionais não possuem inadimplência ou apresentam índices
inexpressivos.
4.5 Inadimplência sob o contexto da indústria e do comércio
Para o caso particular do ramo da Indústria e também para o Comércio, há necessidade
de se efetuar um estudo mais amplo, haja vista, que são nestes ramos de atividades que
efetivamente se encontram as maiores variações da inadimplência da Instituição.
Entende-se como sendo Indústria:
Conjunto de atividades produtivas que se caracterizam pela transformação de matérias-primas, manualmente ou com o auxilio de máquinas e ferramentas, no sentido de fabricar mercadorias. De uma maneira bem ampla, entende-se como indústria desde o artesanato voltado para o auto consumo até a moderna produção de computadores e instrumentos eletrônicos. (SANDRONI, 1985 p. 150)
Entende-se como sendo Comércio:
Troca de valores ou produtos, visando ao lucro. Os atos do comércio promovem a transferência de mercadorias entre os indivíduos, deslocando-os de região onde são
63
abundantes para outras onde não existem em quantidades suficientes para satisfazer o consumo (SANDRONI, 1985 p. 54)
Haverá a necessidade de se subdividir os respectivos ramos de atividades em setores,
para que se possa ter uma visão mais ampla do problema, e apresentar um diagnóstico mais
preciso das causas e dos efeitos da inadimplência na Instituição. É durante esse processo que
se identificarão quais os setores que mais contribuíram para o fenômeno da inadimplência.
Nesse Capítulo será efetuado o mapeamento dos respectivos ramos de atividades
classificando-os por setores e atribuindo-lhes a importância devida em relação ao percentual
de inadimplência encontrado. A identificação dos setores será obtida conforme a classificação
por setores de atividades econômicas do IBGE e de acordo com o Relatório
RPRO528/BADESC – Sistema Operacional, localizados no apêndice B do respectivo trabalho
nas planilhas de nºs. 01 a 13, nas linhas correspondentes ao ramo da indústria.
4.5.1 Inadimplência - indústria
Os indicadores foram obtidos conforme os cálculos dos percentuais apurados nos
quadros de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades da Indústria
constante do anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os
índices obtidos e aplicados ao gráfico que segue:
Inadimplência - Indústria
-
5,0000
10,0000
15,0000
20,0000
25,0000
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05
Indústria Gráfico 13 - Inadimplência – Indústria
Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros
Na Indústria a inadimplência registrada é da ordem de 19,2% sobre o total do volume
de recursos aplicados verificados no final do período (30/04/2005, anexo B quadro nº. 13),
como pode ser constatado no anexo B, quadro nº. 13. O respectivo índice merece uma
64
avaliação mais detalhada sobre o seu comportamento. É dentro desse panorama que será
efetuada a análise dos setores que mais contribuíram para o aumento da inadimplência, a
localização geográfica, o percentual correspondente a cada setor e as informações mais
relevantes para o respectivo estudo.
A seguir será apresentada a inadimplência por Gerências Regionais estratificando-se
por setores da atividade econômica de acordo com os dados obtidos no Relatório RPRO-528 –
Relatório de Inadimplência por Regionais/Setor de Atividades da Economia data base de
30/04/2005.
4.5.1.1 Gerência Regional – Florianópolis (GER 01)
A GER 01 possui uma inadimplência de R$ 1.770.890,94, correspondente a 6,3% do
saldo devedor total apurado no final do período (30/04/2005), que está assim distribuída:
Tabela 1 – GER 1 Indústria
Código Nome do Setor % Contratos D19313 Fab. de calçados de couro 14,24 2 D27510 Fab. de peças fundidas de ferro e aço 11,30 2 D15148 Prep. conservação de peixes e fabricação de conservas 10,68 1 D15890 Fab. de outros prod. Alimentícios 10,58 1 D18120 Confecção de outras peças do vestuário 8,82 1 D32220 Fab. aparelhos telefônicos e sistemas de intercomunicação. 8,72 2 D36110 Fab. de móveis c/ predomínio de madeira 5,04 1 D29297 Fab. de máquinas e equipamentos de uso geral 4,94 3 D25224 Fab. de embalagem de plástico 4,86 1
D24724 Fab. de produtos de limpeza e polimento 3,76 1
D36994 Fab. produtos diversos 2,94 1 D36919 Lapidação de pedras preciosas/ourives e joalheria 2,61 1
Diversos 11,51 12
Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes
Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência pode-se constatar que a respectiva
Regional apresenta uma inadimplência pulverizada. Nesse contexto, os dados analisados não
apresentam tendências significativas que possa indicar setores com dificuldades. Verificou-se
que a inadimplência está distribuída entre os 29 contratos pertencentes ao respectivo ramo de
atividades, com pequeno predomínio para o setor de Fábrica de calçados de couro que
contribui com 14,24% e 2 contratos e Fábrica de peças fundidas de ferro e aço com 11,10% e
2 contratos.
65
4.5.1.2 Gerência Regional – Blumenau (GER 02)
A GER 02 possui uma inadimplência no valor de R$ 25.755.241,02, correspondente a
42,12% do saldo devedor total apurado no final do período (30/04/2005), que está assim
distribuída:
Tabela 2 – GER 2 Indústria
Código Nome do Setor % Contratos D17418 Fab. de artigos de tecidos de uso domésticos/tecelagem 52,70 3 D36110 Fab. de móveis c/ predomínio de madeira 10,40 2 D25224 Fab. de embalagem de plástico 9,23 3 D25291 Fab. Artefatos diversos de plásticos 8,39 2 D18120 Confecção de outras peças do vestuário 6,72 10 D17795 Fab. de outros artigos do vestuário/malharia e tricotagens 3,30 2 D29327 Fab. de tratores agrícolas 2,82 1 D15512 Beneficiamento de arroz e fab. de produtos de arroz. 1,41 1 D25194 Fab. de artefatos diversos de borracha 1,38 1 D15148 Prep. conservação de peixes e fabricação de conservas 0,61 1 D17710 Fabrica de tecidos de malha 0,61 2 D20290 Fab. de artefatos diversos de madeira, cortiça, palha 0,59 2
Diversos 1,84 6
Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes
Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência a Regional de Blumenau apresente
uma característica própria, ou seja, verificou-se que 63,33% da inadimplência estão
concentradas nos setores de tecelagem, malharias e produtos de vestuário, características
inerentes à respectiva região e representadas por 17 contratos. Sabe-se que o setor atravessa
por vários problemas, entre eles destacam-se: a falta do reaparelhamento e o conseqüente
atraso tecnológico dos equipamentos existentes, a elevada concorrência interna e
principalmente externa (Continente Asiático), elevados custos de produção, além de outros
fatores. Outros setores que merecem destaque são os da Indústria de Produtos Plásticos e
Derivados com índice de 17,62% de inadimplência com 5 contratos e o setor de Fabrica de
móveis c/ predomínio de madeira com 10,40% e 2 contratos, este por sua vez, é caracterizado
juntamente com o ramo da construção civil, como sendo atividades mais vulneráveis as
oscilações econômicas. Os demais setores estão devidamente pulverizados com 12 contratos
representando 8,65 % da inadimplência da Regional
66
4.5.1.3 Gerência Regional – Joinville (GER 03)
A GER 3 registra uma inadimplência na ordem de R$ 14.116.346,59, ou seja,
corresponde a 26,3% sobre o total do saldo devedor em 30/04/2005, que está assim
distribuída:
Tabela 3 – GER 3 Indústria
Código Nome do Setor % Contratos D18120 Confecção de outras peças do vestuário 45,43 10 D28436 Fab. de ferramentas manuais 20,53 2 D17230 Fiação de fibras naturais ou sintéticas 12,90 2 D17213 Fiação de algodão 8,05 1 D24813 Fab. de tintas, vernizes, esmaltes e lacas 7,70 3 D25291 Fab. Artefatos diversos de plásticos 1,87 1 D17710 Fabrica de tecidos de malha 1,26 1
Diversos 2,26 7
Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes
Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência já se constatou na Regional de
Blumenau situada também ao norte do Estado, que a Regional de Joinville apresenta
características semelhantes, ou seja, a inadimplência dos setores têxteis, fiação e malharia
representam 67,64% da inadimplência com 14 contratos, o setor que merece destaque é o de
Fabricação de ferramentas manuais com 20,53% de inadimplência e 2 contratos o restante dos
setores contribuem com 11,83% representados por 11 contratos.
4.5.1.4 Gerência Regional – Lages (GER 04)
A GER 4 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 2.682.984,23, correspondente a
14,00% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está
assim distribuída:
Tabela 4 – GER 4 Indústria
Código Nome do Setor % Contratos D20290 Fab. de artefatos diversos de madeira, cortiça, palha 47,67 2 D15423 Fab. de produtos do laticínio 11,98 2 D36110 Fab. de móveis com predomínio da madeira 6,26 2 D28924 Fab. de artefatos de trefilados 5,92 2 D26417 Fab. de produtos cerâmicos não refratários p/ c. civil 4,67 1 D17795 Fab. de outros artigos do vestuário/malharia e tricotagens 4,66 1 D21318 Fab. de embalagens de papel 4,56 1 D22314 Reprodução de discos e fitas 3,83 1
Diversos 10,45 8
Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes
67
Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência a Regional de Lages apresenta uma
inadimplência bem diversificada, com destaque par o setor de derivados de madeira que
representam 47,67% da inadimplência representado por 2 contratos e estão concentradas em
duas empresas do setor. Também merece destaque o setor de lacticínios que contribui com
11,98% do saldo devedor vencido e 2 contratos os demais setores encontram-se distribuídos
entre 12 contratos e representam 40,35% conforme tabela supra.
4.5.1.5 Gerência Regional – Chapecó (GER 05)
A GER 5 apresenta uma inadimplência de R$ 1.345.841,02, correspondente a 14,01%
sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está assim
distribuída:
Tabela 5 – GER 5 Indústria
Código Nome do Setor % Contratos D15121 Abatedouro de aves e outros pequenos animais 70,06 1 D37206 Reciclagem de sucatas não metálicas 15,02 1 D26301 Fab. de artefatos de concreto, cimento, gesso e estuque 7,19 1 D36110 Fab. De móveis com predomínio de madeira 4,,50 2 D15148 Prep. conservação de peixes e fabricação de conservas 1,67 1 D15130 Preparação de carne, banha e produtos de salsicharia. 1,56 1
Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes
Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência o predomínio da inadimplência
dessa região é constituído basicamente por setores do ramo de alimentação e são constituídos
por abatedouro de aves e pequenos animais, bem como, de empresas que beneficiam e
fabricam produtos derivados de carne e associados, estes setores juntos correspondem por
73,29% sobre o total do saldo devedor vencido em 3 contratos, o índice remanescente de
26,71% está devidamente referenciado na tabela supra.
4.5.1.6 Gerência Regional – Criciúma (GER 06)
A GER 6 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 8.053764,68, correspondente a
13,7% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está
assim distribuída:
68
Tabela 6 – GER 6 Indústria
Código Nome do Setor % Contratos D18120 Confecção de outras peças do vestuário 44,53 10 D25224 Fab. de embalagem de plástico 13,15 3 D36110 Fab. de móveis com predomínio de madeira 10,68 4 D25291 Fab. Artefatos diversos de plásticos 3,24 2 D15423 Fab. de produtos do laticínio 3,21 2 D36978 Fab. de escovas, pinceis e vassouras 3,19 2 D19313 Fab. de calçados de couro 7,71 2 D29696 Fab. de máquinas e equipamentos de uso específico 2,55 1 D20222 Fab. de esquadrias de madeira, casas prefab.e art. Carpint. 2,15 1 D26492 Fab. produtos cerâmicos não refratários 2,13 1 D17507 Serviços de acabamento em fios, tecidos e artigos têxteis 1,57 1 D26417 Fab. de produtos cerâmicos não refratários p/ c. civil 1,43 3
Diversos 6,64 16
Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes
Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência a 6ª Regional possui inadimplência
bem diversificada, com predomínio do setor da confecção e do vestuário que apresenta
44,53% da inadimplência representado por 10 contratos seguido pelos setores de embalagens
plásticas com 13,15% e 3 contratos, Fábrica de móveis com predomínio de madeira com
10,68% e 4 contratos, os demais setores encontram-se bem pulverizados representados por 31
contratos que correspondem a 31,64% da inadimplência conforme especificado na tabela
supra.
4.5.1.7 Gerência Regional – Caçador (GER 07)
A GER 7 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 155.509,59, correspondente a
0,8% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está assim
distribuída:
Tabela 7– GER 7 Indústria
Código Nome do Setor % Contratos D24520 Fab. de medicamentos p/ uso humano 77,50 1 D15113 Abatedouro de reses, preparação de produtos de carne. 12,54 1 D36110 Fab. de móveis com predomínio de madeira 9,96 1
Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes
Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência a 7ª Regional apresenta uma
inadimplência concentrada no setor de Fabricação de medicamentos p/ uso humano
representando 77,50% do saldo vencido representado por 1 contrato, o setor de Abatedouro de
reses, preparação de produtos de carne contribui com 12,54% e 1 contrato e o setor de
69
Fabricação de móveis com predomínio de madeira com 9,96% e 1 contrato , valores
considerados relativamente baixos se comparados a volume de recursos aplicados na
Regional.
4.5.1.8 Gerência Regional – Canoinhas (GER 08)
A GER 8 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 358.526,05, correspondente a
1,58% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está
assim distribuída:
Tabela 8 – GER 8 Indústria
Código Nome do Setor % Contratos D36110 Fab. de móveis com predomínio de madeira 61,09 1 D26301 Fab. de artefatos de concreto, cimento, gesso e estuque 22,12 1 D15415 Preparação do leite 16,79 1
Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes
Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência a 8ª Regional apresenta uma
inadimplência concentrada em três setor com três contratos onde destaca-se o setor de
Fabricação de móveis com predomínio de madeira que corresponde a 61,09% e 1 contrato, os
demais contratos estão devidamente especificados na tabela supra.
4.5.1.9 Gerência Regional – São Miguel do Oeste (GER 09)
9ª Gerência Regional de São Miguel do Oeste - apresenta uma inadimplência no valor
de R$ 883.767,91, correspondente a 8,9% sobre o total do saldo devedor apurado no final do
período (30/04/2005), que está assim distribuída:
Tabela 9 – GER 9 Indústria
Código Nome do Setor % Contratos D36110 Fab. de móveis com predomínio de madeira 82,45 1 D15890 Fab. de outros produtos alimentícios 16,80 1 D37109 Reciclagem de sucatas metálicas 0,75 1
Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes
Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência pode-se constatar que a
inadimplência da Regional também está concentrada em um único contrato e refere-se ao
setor de Fabricação de móveis com predomínio de madeira que representa 82,45% e 1
contrato os demais contratos estão devidamente indicados na tabela supra.
70
4.5.2 Inadimplência – comércio
Nesse Capítulo será efetuado o mapeamento do respectivo ramo de atividades
classificando-os por setores e atribuindo-lhes a importância devida em relação ao percentual
de inadimplência encontrado. A identificação do ramo de atividades utilizará os padrões de
classificação por setores econômicos seguindo os princípios utilizados pelo IBGE – Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística. Os dados foram obtidos através do Relatório
RPRO528/BADESC – Sistema Operacional, identificados no apêndice B quadros de 02 a 13,
estabelecido pela linha correspondente ao ramo de atividades do comércio. Os indicativos de
inadimplência do comércio serão devidamente identificados ao gráfico que segue:
.
Inadimplência - Comércio
-
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05
Comércio Gráfico 14 - Inadimplência – Comércio
Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros
A seguir será apresentada a inadimplência por Gerências Regionais estratificando-se
por setores da atividade econômica de acordo com os dados obtidos no Relatório RPRO-528 –
Relatório de Inadimplência por Regionais/Setor de Atividades da Economia obtidos com data
base de 30/04/2005.
4.5.2.1 Gerência Regional – Florianópolis (GER 01)
A GER 01 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 2.576.442,43, correspondente
a 18% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está
assim distribuída:
71
Tabela 10 – GER 01 Comércio
Código Nome do Setor % Contratos G52132 Com. varejista de merc. em geral, alimentos área �300 m2 24,36 6 G52337 Com. varejista de calçados e artigos de couro 19,28 2 G52492 Com varejista de outros produtos 9,74 3 G51217 Com. atacadista de prod. Agrícolas e alimentos p/ animais 6,69 2 G52329 Com varejista de artigos do vestuário e complementos 6,13 4 G52213 Com. comercio varejista de panificação, laticínios frios... 5,68 2 G50300 Com varejo e atacado peças e acessórios veículos automot. 5,23 3 G 52442 Com. varejista de materiais de construção e ferragens. 5,08 4 G51454 Com. atacadista de prod. Médicos, ortopédicos e odonto. 3,32 1 G51195 Intermediário do comercio e mercadorias em geral 3,17 1
G51314 Com. atacadista de leite e produtos do leite 2,24 1
G52124 Com. varejista produto/alimentos, supermer. > 300 m2 1,84 1 Diversos 7,24 6
Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes
Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência, a 1ª Gerência Regional apresenta
como principal causador da inadimplência os estabelecimentos Com. varejista de mercadorias
em geral e alimentos com área menor que 300 m2, que contribuem com 24,36% do volume
dos débitos vencidos representado por 6 contratos, seguidos pelos setores do Com. varejista
de calçados e artigos de couro com 19,28% e 2 contratos e do Com varejista de outros
produtos com 9,74% e 3 contratos, os demais setores representam 46,62% da inadimplência e
estão pulverizados em 25 contratos pertencentes a diversos setores conforme especificado na
tabela supra.
4.5.2.2 Gerência Regional – Blumenau (GER 02)
A GER 2 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 12.543.764,32, correspondente
a 44,9% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está
assim distribuída:
Tabela 11 - GER 02 Comércio
Código Nome do Setor % Contratos G52124 Com. varejista prod./alimen. - supermercados. > 300 m2 91,79 3 G51390 Com. atacadista prod. alimentícios diversos 3,20 2 G52450 Com. varejista equip. mat. escritório informática e comun. 1,36 1 G51330 Com atacadista de hortifrutigranjeiros 1,12 1
Diversos 2,53 11
Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes
72
Conforme Relatório RPRO-528 a inadimplência da Regional está praticamente toda
concentrada no setor do Comércio varejista prod./alimen. - supermercados. > 300 m2, e
representam 91,79% do total dos débitos vencidos da 2ª Regional e correspondem a 3 (três)
contratos de financiamento que estão devidamente vinculados a uma única empresa, o restante
dos 8,21% estão distribuídos entre 15 contratos conforme tabela supra.
4.5.2.3 Gerência Regional – Joinville (GER 03)
A GER 3 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 300.442,00, correspondente a
3,6% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está assim
distribuída:
Tabela 12 – GER 03 Comércio
Código Nome do Setor % Contratos G50504 Com. varejo de combustíveis 51,50 1 G51357 Comercio atacadista de pescados 34,94 1 G52442 Com. varejista de materiais de construção e ferragens 13,56 1
Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes
Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência pode-se constatar que a
inadimplência da Regional também está distribuída somente entre 3 (três) contratos e estão
distribuídas conforme tabela supra.
4.5.2.4 Gerência Regional – Lages (GER 04)
A GER 4 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 1.387.228,08, correspondente a
13,7% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está
assim distribuída:
Tabela 13 – GER 04 Comércio
Código Nome do Setor % Contratos G50105 Com. a varejista e por atacado veículos automotores 23,75 1 G52504 Com. varejista de combustíveis 21,47 4 G52493 Com varejista de outros produtos não perecíveis 10,51 1 G 52442 Com. varejista de materiais de construção e ferragens. 10,19 2 G52132 Com. varejista de merc. em geral, alimentos área �300 m2 8,39 2 G50415 Com. a varejo por atacado de motocicletas, peças e aces. 7,73 1 G52124 Com. varejista prod./alimen. - supermercados. > 300 m2 3,89 1 G51322 Com atacadista de cereais beneficiados, farinha e fécula. 3,76 2 G51195 Intermediário do comercio e mercadorias em geral 3,19 1
Diversos 7,12 6
Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes
73
Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência constatou-se que os setores que
mais contribuem para a inadimplência da 4ª Regional são: Comércio varejista e por atacado
veículos automotores como 23,75% do saldo devedor vencido está concentrado em um único
contrato, o Com. varejista de combustíveis represente 21,47% e apresenta 4 contratos em
situação de inadimplência, os demais setores representam 54,78 % correspondente a 16
contratos devidamente explicitados na tabela supra.
4.5.2.5 Gerência Regional – Chapecó (GER 05)
A GER 5 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 318.525,40, correspondente a
6,4% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está assim
distribuída:
Tabela 14 - GER 05 Comércio
Código Nome do Setor % Contratos G52132 Com. varejista de merc. em geral, alimentos área �300 m2 30,74 1 G52426 Com. varejista de maq. e aparelhos de uso doméstico 25,78 1 G52493 Com varejista de outros produtos não perecíveis 25,77 2 G50202 Manutenção e reparação de veículos automotores 10,22 2 G52434 Com. varejista de móveis e artigos de iluminação e outros 7,49 1
Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes
Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência verificou-se a concentração da
inadimplência nos setores do que Com. varejista de merc. em geral, alimentos área �300 m2
com 30,74% da inadimplência verificada na 5ª Regional seguido dos setores do Com.
varejista de maq. e aparelhos de uso doméstico com 25,78% e Com varejista de outros
produtos não perecíveis com 25,77%, os demais setores estão especificados na tabela supra.
4.5.2.6 Gerência Regional – Criciúma (GER 06)
A GER 6 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 2.572.176,66, correspondente a
7,5% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está assim
distribuída:
74
Tabela 15 - GER 06 Comércio
Código Nome do Setor % Contratos G50202 Manutenção e reparação de veículos automotores 27,75 3 G52159 Com. varejista ñ especializado s/ predominância alimentos 26,61 1 G 52442 Com. varejista de materiais de construção e ferragens. 13,97 2 G50300 Com varejo e atacado peças e acessórios veículos automot. 7,23 4 G51217 Com. atacadista de prod. Agrícolas e alimentos p/ animais 6,07 1 G52418 Com. varejista de prod. farmacêuticos,artigos médicos. 3,00 1 G52450 Com. varejista equip. mat. escritório informática e comun. 2,44 1 G52493 Com varejista de outros produtos não perecíveis. 2,26 1 G50105 Com. a varejista e por atacado veículos automotores 1,69 1
Diversos 8,98 10
Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes
Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência na Regional de Criciúma verificou-
se a predominância dos setores de Manutenção e reparação de veículos automotores que
contribui com 27,75% do saldo devedor vencidos representado por 3 contratos e do Com.
varejista ñ especializado s/ predominância alimentos com 26,61 representado por apenas 1
contrato as demais setores de atividades estão devidamente explicitados na tabela supra.
4.5.2.7 Gerência Regional – Caçador (GER 07)
A GER 7 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 1.593.657,40, correspondente a
29,00% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está
assim distribuída:
Tabela 16 GER 07 Comércio
Código Nome do Setor % Contratos G50105 Com. a varejista e por atacado veículos automotores 80,14 1 G51330 Com atacadista de hortifrutigranjeiros 7,10 2 G50504 Com varejista de combustíveis 4,26 1 G52299 Com. varejista de outros produtos não especificados 3,26 1 G50202 Manutenção e reparação de veículos automotores 1,99 1 G52434 Com. varejista de móveis e artigos de iluminação e outros. 1,25 1 G52442 Com. varejista de materiais de construção e ferragens. 1,17 1 G52132 Com. varejista de merc. em geral, alimentos área �300 m2 0,76 1 G52329 Com. varejista de artigos do vestuário e complementos 0,07 1
Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes
Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência a 7ª Gerência Regional apresenta
uma inadimplência concentrada no setor do Com. a varejista e por atacado veículos
automotores, representa 80,14% sobre o saldo devedor vencido e encontra-se concentrado em
um único contrato, os demais setores podem ser observados na tabela supra.
75
4.5.2.8 Gerência Regional – Canoinhas (GER 08)
A GER 8 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 53,023,75, correspondente a
2,1% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005). Constatou-se
Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência que a 8ª Regional apresentou na sua
estrutura de créditos inadimplente somente uma empresa e foi identificado por pertencer a
setor do Com varejista de outros produtos não perecíveis, representada por um único contrato.
4.5.2.9 Gerência Regional – São Miguel do Oeste (GER 09)
A GER 9 Gerência Regional de São Miguel do Oeste, conforme RPRO-528 Relatório
de Inadimplência não apresenta valores inadimplentes para o ramo de atividades pesquisado.
Diante dos dados apresentados nas tabelas nºs 01 a 16, e com base na análise feita nos
ramos de atividades da Indústria e do Comércio, será apresentado a seguir um relato da
situação encontrada em cada Gerência Regionais do BADESC, cujo intuito é se fazer um
diagnóstico dos setores que mais contribuem com a incidência de créditos e situação de
inadimplência.
De acordo com a analisada efetuada na GER 01 que compreende os municípios
localizados na região da grande Florianópolis, a inadimplência do ramo da indústria
apresenta-se de forma bem diversificada como pode ser constatado na tabela nº. 01, ou seja,
não apresentando tendência de vulnerabilidade de setores, no entanto, contribui com volume
expressivo de 29 (vinte e nove) contratos inadimplentes. Para o ramo do comércio conforme
tabela nº. 10, percebe-se claramente a predominância do setor do Com. varejista de
mercadorias em geral, alimentos c/ área �300 m2 contribuindo com 6 (seis) contratos
inadimplentes dos 30 (trinta) contratos existentes. Portanto, 24,36% do saldo devedor vencido
está concentrado no respectivo setor de atividades onde se constata uma tendência clara de
inadimplência para o setor.
Na região Norte e Vale do Itajaí, que compreendem as GER’S 02 e 03 Blumenau e
Joinville respectivamente conforme constatado nas tabelas nºs 02 e 03, pode-se verificar em
relação a ramo da indústria uma sensível tendência e vulnerabilidade dos setores têxteis,
fiação, malharias e confecção de tecidos, cujo saldo vencido representa em média superior a
63% dos valores vencidos registrados nas respectivas Regionais. Constatou-se uma forte
tendência de inadimplência para os respectivos setores, que somado representam 29 (vinte e
nove) contratos de financiamento. Para o setor do comércio a GER 02 a inadimplência está
significativamente concentrada no setor do Comercio varejista prod. Alimentícios,
76
supermercados c/ área maio que 300 m2 com 91,79% representado por 3 (três) contratos de
financiamento e uma única empresa. A GER 03 destaca-se pelo setor do Comercio varejista
de combustíveis com 51,50% também representado por um único contrato, como pode ser
constatado nas tabelas nºs 11 e 12.
A Região Sul representada pela GER 6 de Criciúma, possui uma inadimplência para o
ramo da indústria bem diversificada, com destaque para o setores de Confecções de outras
peças do vestuário onde dos 48 (quarenta e oito) contratos inadimplentes 10 (dez) pertencem
ao respectivo setor de atividades, os demais setores encontram-se pulverizados e participam
com 38 contratos de financiamento de acordo com o apresentado na tabela nº. 06. O setor do
comércio conforme apresentado na tabela 15, apresenta-se da seguinte forma: dos 25 (vinte e
cinco) contratos inadimplentes existentes 4 (quatro) representam 54,36% do volume total dos
débitos existentes sendo que os 21(vinte e um) restantes encontram-se relativamente bem
distribuídos entre os setores de atividades.
Na Região do Planalto, Oeste e do Extremo Oeste do Estado de Santa Catarina
compreendida pelas GER 4, GER 5, GER7 GER8 e GER 9 e respectivamente representadas
pelos municípios sede de Lages, Chapecó, Caçador, Canoinhas e São Miguel do Oeste. Ao
analisarem-se as Gerencias Regionais do ponto de vista macro regional para os ramos da
indústria observa-se a tendências da inadimplência por setores, ou seja, o setor de fabricação
de produtos de madeira (moveis e derivados) possui uma forte propensão a inadimplir seguido
dos setores Abatedouro de aves, reses e derivados de carne e do setor de lacticínios conforme
apresentado nas tabelas nºs 4, 5, 7, 8 e 9. O ramo do comércio encontra-se bem pulverizado
não sedo possível detectar-se uma tendência quanto ao setor que possui a maior probabilidade
de inadimplir, verifica-se porém, que as Regionais possuem juntas um total de 39 (trinta e
nove) contratos inadimplentes, com exceção da GER 9 que não possui inadimplência
registrada para o respectivo ramo de atividades, como pode ser verificado nas tabelas de nºs
13, 14 e 16.
Conclui-se que de acordo com os números analisados cada região é provida de
características e peculiaridades próprias, fatores que são determinados pelas características
étnicas, geográficas e culturais, o que proporciona a grande diversidade de setores
encontrados no Estado de Santa Catarina, cujas principais características da inadimplência
estão devidamente fundamentadas no estudo efetuado.
77
4.6 Propostas para recuperação de créditos inadimplentes
Ficam sob responsabilidade da Gerência Financeira todos os procedimentos da
cobrança administrativa, entende-se por cobrança administrativa aquela caracterizada pela
emissão da cobrança normal até 45 dias após o vencimento da cobrança emitida.
Os procedimentos de cobrança administrativa deverão como forma rotineira, cumprir
os seguintes passos:
• encaminhar ou disponibilizar o acesso “on line” as Gerências Regionais de
Relatórios de Inadimplência, identificando a relação dos mutuários que se encontra
em débito com a instituição;
• constatados o não pagamento das parcelas em cobrança do mês de referência, será
imediatamente efetuado contato com o mutuário objetivando a cobrança da
respectiva pendência, podendo este ser efetuado por telefone, “e-mail”, fax ou por
correspondência;
• todos os procedimentos adotados durante o contrato de cobrança deverão ser
devidamente registrados no GER 231 (Informações Gerenciais), ferramenta
disponibilizada no sistema do BADESC para anotações de procedimentos e
acordos verbais firmados com os mutuários;
• deverá a Gerência Financeira – GEFIN manter as GER’S – Gerências Regionais
devidamente informados sobre todos os procedimentos de cobrança, bem como,
instruí-las quanto a visitas e contatos a serem realizados;
• decorridos 5 dias após do vencimento da(s) parcela(s) e constatado o não
pagamento, deverá se encaminhada correspondência pelo correio solicitando-lhes
providências quanto à liquidação do(s) débito(s) em atraso;
• decorridos 10 dias após o vencimento da respectiva parcela para o caso de não
pagamento do débito, ou proposta de pagamento, será encaminhado nova
correspondência devidamente registrada (AR) pelo correio que irá comunicar o
mutuário e respectivos avalistas, que o não pagamento da parcela em atraso no
prazo de 15 dias acarretará sua inclusão no SERASA – Centralizadora de Serviços
Bancários S/A.;
• para que sejam efetivas as políticas de cobrança, e por ocasião do não atendimento
das correspondências de cobrança remetidas, deverá o responsável pela carteira de
78
cobrança efetuar contato telefônico ou se possível visita “in loco” objetivando a
efetiva liquidação da pendência.
• recebido o respectivo registro do correio (AR), e constatado que nenhum acordo de
pagamento tenha sido efetuado, será informado via “on line” que proceda a devida
inclusão do devedor e avalistas na SERASA;
• para os casos onde se fizer necessária uma atitude mais enérgica na esfera
administrativa, e com a prévia autorização da Diretoria Financeira, será solicitado
ao banco mandatário da cobrança que proceda ao encaminhamento do referido
título ao cartório de títulos e protestos onde será efetuado o respectivo
apontamento e se necessário se protesto;
• esgotadas todas as alternativas administrativas de cobrança, deverá o devido
contrato de financiamento ser remetido a GEREC – Gerência de Recuperação de
Crédito para que tome as providências cabíveis (procedimentos judiciais);
4.6.1 Pesquisa de juros moratórios
Baseado na coleta dos dados obtidos na pesquisa efetuada em instituições financeiras,
apresentar-se-á a seguir a taxa de juros cobrada sobre parcela vencida em operações de
financiamento de longo prazo, obedecendo aos critérios e particularidades inerentes a cada
Instituição:
BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Estremo Sul S/A
• encargos financeiros pactuados na operação, apurados “pro rata die” entre as datas
de vencimento e do pagamento da parcela;
• encargos de mora fixos correspondentes a 1,0% ao mês, calculados “pro rata die”
entre as datas de vencimento e do pagamento da parcela, sobre o valor apurado
com encargos compensatórios;
• multa no valor equivalente a 2% sobre o valor vencido apurado com os encargos
compensatórios e moratórios;
BESC Banco do Estado de Santa Catarina S/A
79
Informações obtidas junto a Agência do BESC/ CONAG – Agência Centralizadora
das contas de Órgãos e empresas do Governo do Estado de Santa Catarina, os juros de mora
para operações de longo prazo estão sendo praticas as taxas que variam de 7% a 11% ao mês .
Banco do Brasil S/A
Levantamento efetuado junto a Agência Corporate do BB obteve-se a informação de
que as linhas de crédito variam por cliente, mas, a proposta padrão é de TJLP = 2,5% de taxa,
acrescido de del-credere de 4 %.
É a partir desses valores que as negociações começam, tudo depende do cliente
(rating) e dos processos de análise das operações e pareceres das alçadas superiores.
Programa - PROJER encargos financeiros normais
• Encargo básico – Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP);
• Encargos adicionais de juros nominais de 5,33% a.a, correspondente a 5,46%
efetivo a.a.
• Encargos de inadimplência de qualquer natureza incidem em substituição aos
encargos nominais:
• multa de 2%
• Juros de mora de 1% a .a
• Encargos de inadimplência vigentes à época da formalização, divulgados pela
• direção Geral.
BRADESCO – Banco Brasileiro de Descontos S/A
Segundo informações obtidas junto a Agencia do BRADESCO da Praça VX, as taxas
de juros moratórios para operações de longo prazo estão na faixa que varia de 6,5% ao mês a
12% ao mês.
4.6.2 Procedimentos de cobrança gerências regionais
As atribuições das Gerências Regionais terão um papel fundamental para agilizar o
processo da cobrança administrativa e servirão como elo entre o BADESC e os clientes,
vantagens traduzidas pela proximidade geográfica, por conhecerem com mais detalhes as
carências e as necessidades da região e fundamentalmente, por ter sido o agente de ligação no
80
processo de concessão do crédito e possuir informações privilegiadas de contatos com os
mutuários.
Visto isso, deverá as GER’S atender as seguintes prerrogativas:
• A partir da detecção de não pagamento de parcela, o preposto devidamente
autorizado pela Instituição dará início às ações de cobrança, sob a coordenação da
carteira de cobrança da Gerência Financeira;
• para as ações de cobrança administrativa os cobradores utilizarão os mecanismos
de praxe já especificados neste processo;
• os cobradores terão uma flexibilidade quando da negociação do recebimento da
parcela vencida, desde que, não ultrapasse os limites da alçada de cobrança
administrativa (45 dias) atribuídos pela Gerência Financeira;
• os pagamentos por cheque pré-datados deverão obedecer aos encargos moratórios
decorrentes dos dias em atraso sem prejuízo para instituição;
• as negociações em andamento deverão ocasionar a suspensão de qualquer medida
estabelecida nos itens anterior;
• todas as ações de cobrança deverão ser registradas no acompanhamento de rotinas
do gerenciador financeiro a ser disponibilizado pelo sistema do BADESC,
permitindo o monitoramento por todos os envolvidos nas ações de cobrança,
principalmente pela coordenação de cobrança da Gerência Financeira.
Fator que é considerado de fundamental importância no processo de cobrança é a
comunicação, evitar que haja erro no processo constitui-se de prerrogativa importantíssima
facilitando o negociador a atingir seu objetivo, cruzamento de informações trarão prejuízos
que poderão ser irremediáveis durante esse processo.
4.7 Ações de recuperação de créditos baseados na Resolução Nº 02/05
Com base na Resolução BADESC Nº 02/05 de 14 de fevereiro de 2005 que aprovou
os procedimentos relativos à cobrança administrativa da Agência de Fomento do Estado de
Santa Catarina S/A., e de acordo com o levantamento da inadimplência verificada no período
pesquisado, ou seja, nos Relatórios BADESC RPRO 528, de 31/05/2004 a 30/04/2005, fez-se
necessário apresentar propostas para conter o avanço sistemático da inadimplência da
instituição, dessa forma, forma apresentadas um conjunto de ações que determinem políticas
81
de cobrança e metodologias para a recuperação de créditos inadimplentes. Procurou-se
alternativas que viabilizassem modelos e proposta para emissão da cobrança, bem como,
políticas preventivas de créditos em situação de inadimplentes e modelos para negociação dos
débitos inadimplentes na esfera administrativa.
Esse processo deverá atender o estabelecimento das necessidades da Gerência
Financeira quanto às estratégias e recursos utilizados para o processo de cobrança
administrativa, deverá ser analisado de modo que possam ser utilizados os mecanismos
abaixo:
• Recursos humanos da própria Gerência Financeira;
• Recursos humanos das Gerências Regionais;
• Empresas contratadas, especializadas em cobrança;
4.7.1 Procedimentos de emissão da cobrança
Os procedimentos constantes dos respectivos apontamentos estão fundamentados com
base na Resolução do BADESC Nº. 02/05 que trata dos procedimentos a serem tomados em
relação a cobrança administrativa da Agencia de Fomento do Estado de Santa Catarina S/A.
• Gerar cobrança do mês em rotina própria da instituição;
• Efetuar a conferência da cobrança tomando-se por base os índices de correção
atribuídos para cada modalidade de contrato. Exemplo: TJLP, UMBND, IGPM –
558, DOLAR e outros indexadores;
• Tirar relatórios de cobrança emitida – Por Gerência Regional (Municípios), por
carteira de crédito (fundo/programa financeiro) e relatório geral (nº. contrato e
ordem alfabética);
• Através dos relatórios específicos verificarem a existência de boletos não gerados,
por ocasião do não cadastramento de indexador;
• Efetuar-se a geração de arquivos de transferência e processar a remessa “on line”
para o banco mandatário da cobrança;
• Conferir o retorno do arquivo de cobrança encaminhado ao banco mandatário;
Manter o acompanhar diário dos recebimentos de cobrança através de rotina específica
(gerenciador da cobrança do banco mandatário da cobrança).
82
4.7.2 Processamento de cobrança administrativa
Com base na Resolução BADESC N02/05 o processamento da cobrança será efetuado
mediante a emissão de boleto bancário expedido por banco mandatário devidamente
autorizado pela instituição, com antecedência mínima de 15 dias, na qual a Instituição
informará a Emitente o momento necessário à liquidação de suas obrigações na data do seu
vencimento, assim como as demais instruções referentes ao pagamento em caso de atraso.
Ficará a critério de a Instituição emitir sua cobrança em banco mandatário que lhe
proporcionar menor custo de emissão, ou seja, impressão de boleto de cobrança, postagem,
serviços de transferência e outros, atendendo sempre o seu objetivo de minimizar seus custos
e maximizar sua receita.
Mediante implantação da nova sistemática de cobrança alguns critérios deverão ser
revistos, entre eles destaca-se a cobrança de tarifa de emissão de boleto bancário, que serão
repassados aos clientes, possibilitando eliminarem-se os custos atribuídos a este serviço.
Determinar que os valores referentes às custos de emissão dos boletos de cobrança devam ser
fixados e reajustados no início de cada semestre (janeiro e julho) calculados com base na
variação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).
Atribuir ao banco mandatário de cobrança facilidades que possibilitem aos clientes o
acesso aos serviços de “homebanking”, recebimento de boletos por e-mail, débitos
automáticos de cobrança e transferências eletrônica de valores (TED) e outros facilitadores.
4.7.3 Proposta de encargos moratório do BADESC
Com base na Resolução BADESC Nº 02/05 de 14 de fevereiro de 2005, as taxas de
juros moratórios passam a ter as seguintes características:
• Encargos financeiros pactuados na operação, apurados entre as datas de
vencimento e do pagamento da parcela, ou seja, exigir a cobrança das taxas de
juros fixadas no contrato de financiamento.
• Multa no valor equivalente a 2% sobre o valor vencido remunerado pelos encargos
normais pactuados;
• Encargos de mora fixos correspondentes a 1% ao mês, calculados entre as datas de
vencimento e do pagamento da parcela, sobre o valor apurado com encargos
normais mais multa.
83
Esse método para cálculo dos encargos moratórios estaria bem mais próximo da
realidade, o que possibilitaria de certa forma, diminuir a tendência de aumento da
inadimplência atualmente constatada.
Uma das medidas fundamentais para se obter o retorno dos créditos inadimplente, será
a utilização de taxas de juros moratórios próximos às praticadas pelo mercado. Este critério
irá possibilitar em grande parte a recuperação das parcelas vencidas com até 45 dias de atraso.
Atualmente verifica-se a prioridade no pagamento de parcelas de financiamentos
referentes a instituições de crédito concorrentes, tal fato é verificado em função da taxa de
mora ser superiores a praticada pelo BADESC. Para fundamentar esta questão, a Agência de
Fomento está utilizando atualmente como fator para correção de seus financiamentos em
atraso juros de mora cobrada de acordo com a taxa ANBID (Associação Nacional de Bancos
de Investimento e Desenvolvimento) acrescida de Spread de 1 % a.m., taxa que oscilam entre
2,8% a 3,2 % ao mês, caracterizando a prioridade de pagamentos da concorrência.
Ainda baseado na Resolução BADESC 02/05, o boleto de cobrança deverá obedecer
ao formato previamente determinado pela Federação Brasileira de Bancos (FENABAN), que
prevê o sistema de compensação, ou seja, disponibiliza seu pagamento em qualquer agência
bancária até a data do seu respectivo vencimento (modelo compensação de pagamentos),
mantendo-se um sistema padroniza de informações.
A metodologia de cálculos para a nova taxa de juros moratórios para os casos de
inadimplência do BADESC, está devidamente explicitados na tabela 17 publicada pela
Resolução nº. 02/2005 – Cobrança Administrativa de 14 de fevereiro 2005.
84
Tabela 17 – Cálculo dos juros de mora do BADESC
Fonte: Resolução nº. 02/2005 – Cobrança Administrativa de 14 de fevereiro 2005
Algumas considerações devem ser observadas quando tratamos de recuperar créditos,
estabelecer conduta e procedimentos nas ações de cobrança torna-se fundamental para
obtenção do êxito, as estratégias para se conduzir com eficácia o processo de cobrança e por
conseqüência da negociação podem ser determinadas segundo os requisitos:
a) em principio não há crédito irrecuperável. O momento da negociação é que pode ser
inoportuna, a pessoa com a qual negociamos pode ser a certa, o trabalho desenvolvido pode
ter sido insuficiente, etc...;
b) o diagnóstico precoce do crédito problemático aumenta as probabilidades de sua
recuperação. Postergar o seu reconhecimento é agravá-lo;
c) na dúvida, a pior opção é renovar o crédito problemático;
d) em princípio, medidas judiciais de cobrança, só devem ser acionadas quando o
recurso das renegociações amigáveis esgotarem;
e) na interlocução da negociação deve ser utilizado o mínimo de interlocutores e
preferencialmente os mesmos, de ambas as partes;
f) a objetividade e a verdade nas negociações é o caminho mais curto para um
resultado eficiente;
g) o acompanhamento do acordo (plano de ação) é tão importante quanto a sua
negociação;
h) nunca subestime ou superestime a inteligência e a capacidade financeira do
devedor;
i) não fazer exigências absurdas ao devedor;
j) o amor próprio sempre interfere nas negociações, portanto, deve-se tomar cuidado
com ele;
k) o tempo raramente é aliado do negociador;
l) o devedor crê piamente que é valido mentir para defender sua empresa;
m) o ataque do devedor deve ser entendido como defesa;
n) nas ações de cobrança deve-se recorrer aos órgãos de apoio;
o) em matéria de acordo o empate é um bom resultado;
p) o bom acordo é sempre aquele que é cumprido;
86
q) é preciso que haja transparência em relação a imprescindível uniformidade de
tratamento para todo e qualquer cliente.
É importantíssimo que se tenha em mente estes mandamentos, pois são fundamentais
para as pessoas que tem por objetivo especializar-se nessa função, por tanto, a último e
derradeiro mandamento diz que: a recuperação do crédito depende da persistência do
negociador e da sua capacidade flexibilizar os objetivos das partes envolvidas no processo.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho procurou-se avaliar alguns tópicos relacionados ao comportamento da
inadimplência da Instituição através da avaliação dos índices verificados no período de
31/05/2004 a 30/04/2005, limitando-se a pesquisa somente à parte da inadimplência
considerada administrativa, ou, aquela na qual não se tenha iniciado o processo de cobrança
judicial. A idéia principal seria de demonstrar a fragilidade da Agência em relação a políticas
e procedimento de recuperação de créditos e trazer novas proposta e ações que busquem
efetivamente a prevenção evitando-se que os créditos venham a se tornarem insolventes.
Assim, de acordo com os dados pesquisados no RPRO – 528 Relatório de
Inadimplência, constatou-se que as informações obtidas foram significativamente importante
para trançarmos um perfil da inadimplência da instituição apontando os principais ramos de
atividade e seus respectivos setores que mais tenham contribuído para a inadimplência da
instituição, e desta forma, buscar-se as melhores alternativa que proporcionem o controle dos
créditos evitando-se sua insolvência, levando-se efetivamente em contas a disponibilidade de
recursos humanos e técnicos disponibilizados pela instituição.
Este estudo é apenas uma iniciativa na busca do conhecimento dos principais fatores
que contribuíram para o aumento significativo dos índices de inadimplência da instituição,
dentre os quais pode-se destacar a falta de recursos humano, o descaso para com o
acompanhamento das operações de crédito, modelos do boleto inadequados para o processo
da cobrança, cobrança de juros de mora abaixo dos praticados pelo mercados, falta de
metodologia e estratégias nas políticas de cobrança e finalmente deficiência no sistema de
informações da instituição, todos estes fatores tiveram grande parcela de contribuição para o
aumento significativo dos créditos inadimplentes da Agência de Fomento do Estado de Santa
Catarina S/A - BADESC. Dessa forma pode-se concluir que os objetivos levantados pela
pesquisa realizada foram alcançados, haja vistas, as novas ações e políticas preventivas para
recuperar os créditos conforme preconiza a RESOLUÇÃO BADESC 02/05 de 14 de fevereiro
de 2005, que aprovou os novos procedimentos relativos à cobrança administrativa das
operações de crédito.
88
5.1 Limitações da pesquisa
A limitação desse trabalho constitui-se primeiramente pelo grande número de
informações disponíveis e pelas dificuldades de tratamento quanto aos critérios de
inadimplência da Instituição, o estudo ficou restrito a inadimplência administrativa, entende-
se que parte considerada de extrema importância está na revisão dos critérios quanto ao
tratamento da inadimplência de curso anormal (Cobrança Judicial) aquela efetivamente
entendida como esforço despendido para recuperação dos créditos.
Por tanto, o estudo se limitou a buscar alternativas e políticas puramente preventivas,
ou seja, atuar de maneira a se evitar que os créditos tornem-se inadimplentes, não que esse
processo não seja importante, mas as operações que se encontram no contencioso trazem
dúvidas razoáveis sobre seu pagamento integral e estimam-se perdas importantes que podem
comprometer os juros e até mesmo em casos mais graves, afetar diretamente o total ou parte
do principal da dívida. Nessa altura do processo é importante ser ágil para se resguardar de
seus créditos e se sobrepor aos demais credores, evitarem-se de todas as formas o prejuízo
total ou parcial da dívida.
Outro ponto relevante é o tratamento dado à questão da metodologia adotada para
obtenção dos percentuais de inadimplência. No processo vigente não são considerados fatores
como: paralisação na aplicação de recursos financeiros e o aumento significativo do volume
das aplicações, o índice para mensurar precisamente a evolução da inadimplência em relação
ao saldo devedor das operações fica prejudicado, dever-se-ia adotar o fator da correção
monetária para atualização do saldo devedor vincendo tomando-se por base o valor
contratado.
5.2 Recomendações
Para futuros trabalhos faz-se necessário um estudo mais abrangente que busque tratar
a inadimplência da instituição sob o aspecto da cobrança administrativa em conjunto com a
cobrança do setor contencioso (cobrança Judicial), com certeza essa tarefa irá demandar muito
mais pesquisa e disponibilidade de tempo, porém, deverá se tornar um instrumento que
possibilite maior precisão das informações trazendo recursos que possibilitem auxiliar o
comitê de crédito na tomada de decisões, principalmente apontar a tendência dos setores mais
vulneráveis ao crédito e também, servir como instrumento de monitoração das operações de
crédito da Agência.
89
Segundo Prof. Luiz Afonso Cerqueira, existe dois pontos importantes que se deve ter
em mente no processo da gestão de cobrança e recuperação de créditos:
“O cobrador eficaz é um motivador da liquidez”.
“Lembrar sempre que a melhor maneira de sair de um problema de crédito é... não
entrar nele!!!”
Ou seja, não de crédito a quem efetivamente não mereça e não dispõe de condições
para devolvê-lo, siga os preceitos necessários para uma boa análise de crédito.
90
REFERÊNCIAS
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______. Relatório gerencial: diretoria financeira do BADESC. Exercício de 2004/. [S.l.: s.n.]: [2004].
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RESOLUÇÃO CMN – Conselho Monetário Nacional Nº. 45/66 – Sociedades de créditos financiamentos e investimentos.
RESOLUÇÃO CMN – Conselho Monetário Nacional Nº. 394/76 – Bancos de desenvolvimento.
RESOLUÇÃO CMN – Conselho Monetário Nacional Nº.2.009/94 – Bancos comerciais e múltiplos.
RESOLUÇÃO CMN – Conselho Monetário Nacional Nº.2.122/94 – Companhias hipotecárias.
RESOLUÇÃO CMN – Conselho Monetário Nacional Nº.2.624/99 – Bancos de Investimento.
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92
APÊNDICES
APÊNDICE A – CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA GERAL – Nº 01 Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina SA - BadescGefin - Gerência Financeira
CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA - GERALRegional 31/5/2004 30/6/2004 31/7/2004 31/8/2004 30/9/2004 31/10/2004 30/11/2004 31/12/2004 31/1/2005 28/2/2005 31/3/2005Agricultura e Pecuária 6,17 4,95 5,12 5,13 4,98 5,17 5,30 5,48 5,64 5,06 5,84 Pesca 2,07 - - 0,00 - - - - - - - Extração Mineral 61,70 43,98 45,70 47,41 49,06 50,70 52,35 53,93 55,57 57,10 58,62 Indústria 20,05 11,98 12,45 13,29 13,84 14,50 15,19 15,91 16,69 17,36 18,29 Energia Elétrica - - - - - - - - - - - Construção Civil 71,05 59,25 60,31 61,39 62,44 63,50 64,57 65,64 66,74 67,79 68,86 Comércio 20,39 12,32 12,90 13,43 14,07 14,64 15,43 15,88 16,76 17,58 18,54 Hotelaria 11,64 6,36 6,77 7,18 7,67 8,16 8,42 8,97 9,32 9,88 10,47 Transporte 2,09 1,20 1,27 1,34 1,42 1,50 1,59 1,66 1,74 1,82 1,92 Bancos 0,42 0,18 0,21 0,22 0,25 0,27 0,29 0,30 0,32 0,34 0,36 Serviços/Aluguéis 8,84 4,44 4,31 4,59 4,87 5,15 5,55 5,99 6,47 6,79 7,31 Administração Pública - - - - - - - - - - - Educação 0,84 0,47 0,48 0,51 0,54 0,58 0,62 0,64 0,68 0,72 0,76 Hospitais 2,49 1,60 1,63 1,71 1,77 1,84 1,93 2,01 2,09 2,19 2,28 Lazer e Org. Políitcas 2,27 1,22 1,26 1,36 1,45 1,53 1,62 1,69 1,78 1,88 2,01 TOTAL 16,50 10,83 11,14 11,68 11,94 12,34 12,77 13,06 13,73 14,32 15,05
94
APÊNDICE B – CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 02
95
Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira
Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 31/5/2004
Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 494.099,94 978.483,73 2.544.186,96 2.027.125,02 1.281.633,27 10.385.320,35 578.194,53 18.289.043,80 B Pesca 403.122,48 41.533,72 444.656,20 C Extração Mineral 6.082.405,25 1.124.847,85 20.667,78 94.726,29 255.504,51 93.057,72 7.671.209,40 D Indústria 25.686.037,71 35.003.695,44 38.414.642,03 18.165.142,02 22.202.898,97 50.061.621,05 17.936.846,26 22.733.170,19 8.981.431,80 239.185.485,47 E Energia Elétrica 45.371,46 759.222,59 804.594,05 F Construção Civil 97.058,95 191.844,98 61.862,04 61.106,64 51.801,19 1.765.380,35 16.597,43 2.245.651,58 G Comércio 11.429.485,76 16.384.860,63 7.827.162,32 8.487.663,95 4.672.727,50 31.211.102,07 3.785.313,78 2.986.860,65 848.082,85 87.633.259,51 H Hotelaria 2.937.835,33 519.811,86 341.766,59 1.760.210,17 276.475,78 1.079.947,44 576.884,77 688.716,43 8.181.648,37 I Transporte 56.228,13 1.012.074,00 1.686.953,39 57.075,46 813.924,11 947.754,64 143.040,10 4.717.049,83 J Bancos 2.317.690,95 1.865.548,21 1.897.125,62 966.792,76 3.247.601,72 1.874.707,44 1.774.697,67 13.944.164,37 K Serviços/Aluguéis 2.962.841,06 1.236.547,65 1.082.844,26 241.139,92 18.439,00 567.479,14 93.649,52 30.782,14 6.233.722,69 L Administração Pública 9.387.654,70 13.598.858,22 17.471.125,67 6.850.051,83 8.047.564,43 7.924.696,25 4.012.276,83 5.514.339,24 6.617.770,41 79.424.337,58 M Educação 510.427,29 3.757.030,10 3.618.870,45 96.897,47 4.056.356,40 8.976.637,26 958.428,98 455.115,96 22.429.763,91 N Hospitais 3.898.402,00 1.839.958,24 26.082,58 82.775,73 3.249.620,21 32.273,71 9.129.112,47 O Lazer e Org. Políitcas 4.350.306,20 7.477.202,71 2.932.099,62 5.135.451,95 3.825.651,06 2.734.341,42 298.656,97 1.267.377,13 361.339,65 28.382.426,71
70.613.595,75 84.990.763,62 75.360.534,57 43.589.275,06 47.054.482,51 114.062.541,92 40.113.404,34 33.862.307,69 19.069.220,48 528.716.125,94
Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 494.099,94 978.483,73 2.605.473,67 2.063.723,91 1.918.993,61 10.541.724,57 578.194,53 311.113,23 19.491.807,19 B Pesca 412.535,77 41.533,72 454.069,49 C Extração Mineral 18.268.338,93 1.124.847,85 20.667,78 94.726,29 425.849,18 93.057,72 20.027.487,75 D Indústria 27.554.449,76 61.676.336,49 53.100.058,52 21.031.875,19 26.054.970,27 58.590.448,61 18.105.527,08 23.108.467,34 9.964.207,97 299.186.341,23 E Energia Elétrica 45.371,46 759.222,59 804.594,05 F Construção Civil 183.132,99 514.841,66 4.978.887,93 61.106,64 51.801,19 1.765.380,35 200.757,85 7.755.908,61 G Comércio 14.152.222,62 29.380.192,41 8.141.071,83 9.957.524,96 5.020.500,40 34.007.911,62 5.529.093,05 3.043.489,40 848.082,85 110.080.089,14 H Hotelaria 3.261.351,18 912.466,58 341.766,59 1.852.708,29 543.607,47 1.079.947,44 578.825,05 688.716,43 9.259.389,03 I Transporte 56.228,13 1.012.074,00 1.686.953,39 57.075,46 813.924,11 947.754,64 243.558,91 4.817.568,64 J Bancos 2.317.690,95 1.865.548,21 1.897.125,62 966.792,76 3.305.995,71 1.874.707,44 1.774.697,67 14.002.558,36 K Serviços/Aluguéis 3.000.603,62 1.238.014,63 1.448.432,50 247.621,30 18.439,00 567.479,14 286.923,64 30.782,14 6.838.295,97 L Administração Pública 9.387.654,70 13.598.858,22 17.471.125,67 6.850.051,83 8.047.564,43 7.924.696,25 4.012.276,83 5.514.339,24 6.617.770,41 79.424.337,58 M Educação 510.427,29 3.757.485,90 3.618.870,45 153.468,75 4.056.356,40 9.019.096,71 1.048.829,84 455.115,96 22.619.651,30 N Hospitais 3.898.402,00 1.839.958,24 166.869,84 82.775,73 3.249.620,21 124.715,68 9.362.341,70 O Lazer e Org. Políitcas 4.677.672,37 7.477.202,71 2.932.099,62 5.202.705,99 3.852.842,94 2.971.985,93 298.656,97 1.267.377,13 361.339,65 29.041.883,31
88.174.810,25 125.376.310,63 95.783.261,96 48.209.960,77 51.585.249,17 126.534.381,99 42.651.730,99 34.487.507,71 20.363.109,88 633.166.323,35
96
Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)
Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 TotalA Agricultura e Pecuária - - - 61.286,71 36.598,89 637.360,34 156.404,22 - 311.113,23 1.202.763,39 B Pesca 9.413,29 - - - - - - - - 9.413,29 C Extração Mineral 12.185.933,68 - - - - 170.344,67 - - - 12.356.278,35 D Indústria 1.868.412,05 26.672.641,05 14.685.416,49 2.866.733,17 3.852.071,30 8.528.827,56 168.680,82 375.297,15 982.776,17 60.000.855,76 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 86.074,04 322.996,68 4.917.025,89 - - - 184.160,42 - - 5.510.257,03 G Comércio 2.722.736,86 12.995.331,78 313.909,51 1.469.861,01 347.772,90 2.796.809,55 1.743.779,27 56.628,75 - 22.446.829,63 H Hotelaria 323.515,85 392.654,72 - 92.498,12 267.131,69 - 1.940,28 - - 1.077.740,66 I Transporte - - - - - - 100.518,81 - - 100.518,81 J Bancos - - - - - 58.393,99 - - - 58.393,99 K Serviços/Aluguéis 37.762,56 1.466,98 365.588,24 6.481,38 - - - 193.274,12 - 604.573,28 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - 455,80 - 56.571,28 - 42.459,45 90.400,86 - - 189.887,39 N Hospitais - - 140.787,26 - - - 92.441,97 - - 233.229,23 O Lazer e Org. Políitcas 327.366,17 - - 67.254,04 27.191,88 237.644,51 - - - 659.456,60
17.561.214,50 40.385.547,01 20.422.727,39 4.620.685,71 4.530.766,66 12.471.840,07 2.538.326,65 625.200,02 1.293.889,40 104.450.197,41
ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %
A Agricultura e Pecuária - - - 2,4 1,8 33,2 1,5 - 100,0 6,2 B Pesca 2,3 - - - - - - - - 2,1 C Extração Mineral 66,7 - - - - 40,0 - - - 61,7 D Indústria 6,8 43,2 27,7 13,6 14,8 14,6 0,9 1,6 9,9 20,1 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 47,0 62,7 98,8 - - - 91,7 - - 71,0 G Comércio 19,2 44,2 3,9 14,8 6,9 8,2 31,5 1,9 - 20,4 H Hotelaria 9,9 43,0 - 5,0 49,1 - 0,3 - - 11,6 I Transporte - - - - - - 41,3 - - 2,1 J Bancos - - - - - 1,8 - - - 0,4 K Serviços/Aluguéis 1,3 0,1 25,2 2,6 - - - 67,4 - 8,8 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - 0,0 - 36,9 - 0,5 8,6 - - 0,8 N Hospitais - - 84,4 - - - 74,1 - - 2,5 O Lazer e Org. Políitcas 7,0 - - 1,3 0,7 8,0 - - - 2,3
19,9 32,2 21,3 9,6 8,8 9,9 6,0 1,8 6,4 16,5
97
CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 03
98
Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira
Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 30/6/2004
Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 256.004,53 2.431.887,97 1.476.787,67 1.385.061,71 11.401.745,52 168.805,17 17.120.292,57 B Pesca 109.844,56 43.045,11 152.889,67 C Extração Mineral 7.362.806,47 1.353.540,00 27.599,75 102.125,43 333.443,44 168.989,04 9.348.504,13 D Indústria 31.917.892,10 41.971.369,65 48.062.877,69 19.601.081,93 23.513.318,47 52.862.955,19 19.537.241,92 26.983.400,64 9.292.434,93 273.742.572,52 E Energia Elétrica 68.086,93 1.004.223,37 1.072.310,30 F Construção Civil 113.110,88 291.063,00 78.716,04 93.412,57 67.352,40 2.196.577,98 27.116,52 2.867.349,39 G Comércio 13.107.663,67 13.789.898,20 10.073.834,01 10.874.642,93 5.137.609,37 35.614.122,81 3.789.508,60 2.350.793,79 1.120.867,10 95.858.940,48 H Hotelaria 3.034.004,66 543.723,36 262.827,58 1.964.285,21 379.017,68 1.051.508,29 773.780,29 763.897,74 8.773.044,81 I Transporte 75.824,47 1.396.193,78 2.100.700,72 82.369,07 1.169.616,08 1.066.885,34 148.178,10 6.039.767,56 J Bancos 2.589.562,19 1.683.521,19 1.746.302,01 175.236,79 3.509.467,83 2.012.151,09 1.615.710,64 13.331.951,74 K Serviços/Aluguéis 3.143.603,53 1.188.945,29 1.374.766,52 308.355,05 23.159,34 862.081,65 146.311,37 40.729,64 7.087.952,39 L Administração Pública 5.524.616,88 7.768.606,45 3.511.103,90 4.075.118,34 3.928.463,07 5.450.960,16 2.776.242,90 2.971.192,55 1.423.716,56 37.430.020,81 M Educação 687.010,20 4.208.533,05 2.699.312,58 141.881,84 3.932.980,72 8.668.005,97 1.314.707,51 484.779,70 22.137.211,57 N Hospitais 4.402.862,95 1.955.948,77 64.934,29 127.189,68 3.213.103,99 62.983,52 9.827.023,20 O Lazer e Org. Políitcas 4.945.968,28 6.216.023,12 3.373.416,46 5.181.666,49 4.037.991,65 2.822.865,04 369.174,98 1.276.802,70 376.338,06 28.600.246,78
77.270.775,37 82.367.365,86 73.348.791,80 45.020.622,87 43.943.658,67 120.041.262,77 42.381.819,99 34.661.203,96 14.354.576,63 533.390.077,92
Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 256.004,53 2.458.342,57 1.505.109,93 1.859.183,75 11.522.779,83 168.805,17 240.756,78 18.010.982,56 B Pesca 109.844,56 43.045,11 152.889,67 C Extração Mineral 14.611.248,50 1.353.540,00 27.599,75 102.125,43 424.120,32 168.989,04 16.687.623,04 D Indústria 32.903.393,69 60.258.798,92 56.635.901,30 21.082.778,51 26.143.629,67 57.473.379,17 19.624.706,78 27.204.409,06 9.662.668,27 310.989.665,37 E Energia Elétrica 68.086,93 1.004.223,37 1.072.310,30 F Construção Civil 153.465,24 473.003,19 3.883.785,02 93.412,57 67.352,40 2.196.577,98 169.630,13 7.037.226,53 G Comércio 14.510.155,91 22.660.724,52 10.259.887,83 11.581.504,03 5.257.639,92 36.816.333,39 4.745.812,04 2.371.267,98 1.120.867,10 109.324.192,72 H Hotelaria 3.168.744,33 802.376,31 262.827,58 2.020.495,12 525.065,59 1.051.508,29 773.780,29 763.897,74 9.368.695,25 I Transporte 75.824,47 1.396.193,78 2.100.700,72 82.369,07 1.169.616,08 1.066.885,34 221.760,80 6.113.350,26 J Bancos 2.589.562,19 1.683.521,19 1.746.302,01 175.236,79 3.533.872,32 2.012.151,09 1.615.710,64 13.356.356,23 K Serviços/Aluguéis 3.148.741,77 1.188.945,29 1.590.585,50 308.355,05 23.159,34 862.081,65 254.531,03 40.729,64 7.417.129,27 L Administração Pública 5.524.616,88 7.768.606,45 3.511.103,90 4.075.118,34 3.928.463,07 5.450.960,16 2.776.242,90 2.971.192,55 1.423.716,56 37.430.020,81 M Educação 687.010,20 4.208.533,05 2.699.312,58 179.717,33 3.932.980,72 8.673.789,49 1.376.455,18 484.779,70 22.242.578,25 N Hospitais 4.402.862,95 1.955.948,77 173.390,13 127.189,68 3.213.103,99 114.072,94 9.986.568,46 O Lazer e Org. Políitcas 5.101.080,41 6.216.023,12 3.373.416,46 5.219.650,04 4.050.003,74 2.969.900,38 369.174,98 1.276.802,70 376.338,06 28.952.389,89
87.242.555,63 109.966.214,59 86.237.213,03 47.367.664,10 46.880.382,68 126.595.919,60 43.875.556,00 35.010.906,23 14.965.566,75 598.141.978,61
99
Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária - - - 26.454,60 28.322,26 474.122,04 121.034,31 - 240.756,78 890.689,99 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 7.248.442,03 - - - - 90.676,88 - - - 7.339.118,91 D Indústria 985.501,59 18.287.429,27 8.573.023,61 1.481.696,58 2.630.311,20 4.610.423,98 87.464,86 221.008,42 370.233,34 37.247.092,85 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 40.354,36 181.940,19 3.805.068,98 - - - 142.513,61 - - 4.169.877,14 G Comércio 1.402.492,24 8.870.826,32 186.053,82 706.861,10 120.030,55 1.202.210,58 956.303,44 20.474,19 - 13.465.252,24 H Hotelaria 134.739,67 258.652,95 - 56.209,91 146.047,91 - - - - 595.650,44 I Transporte - - - - - - 73.582,70 - - 73.582,70 J Bancos - - - - - 24.404,49 - - - 24.404,49 K Serviços/Aluguéis 5.138,24 - 215.818,98 - - - - 108.219,66 - 329.176,88 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 37.835,49 - 5.783,52 61.747,67 - - 105.366,68 N Hospitais - - 108.455,84 - - - 51.089,42 - - 159.545,26 O Lazer e Org. Políitcas 155.112,13 - - 37.983,55 12.012,09 147.035,34 - - - 352.143,11
9.971.780,26 27.598.848,73 12.888.421,23 2.347.041,23 2.936.724,01 6.554.656,83 1.493.736,01 349.702,27 610.990,12 64.751.900,69
ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %
A Agricultura e Pecuária - - - 1,1 1,9 25,5 1,1 - 100,0 4,9 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 49,6 - - - - 21,4 - - - 44,0 D Indústria 3,0 30,3 15,1 7,0 10,1 8,0 0,4 0,8 3,8 12,0 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 26,3 38,5 98,0 - - - 84,0 - - 59,3 G Comércio 9,7 39,1 1,8 6,1 2,3 3,3 20,2 0,9 - 12,3 H Hotelaria 4,3 32,2 - 2,8 27,8 - - - - 6,4 I Transporte - - - - - - 33,2 - - 1,2 J Bancos - - - - - 0,7 - - - 0,2 K Serviços/Aluguéis 0,2 - 13,6 - - - - 42,5 - 4,4 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 21,1 - 0,1 4,5 - - 0,5 N Hospitais - - 62,6 - - - 44,8 - - 1,6 O Lazer e Org. Políitcas 3,0 - - 0,7 0,3 5,0 - - - 1,2
11,4 25,1 14,9 5,0 6,3 5,2 3,4 1,0 4,1 10,8
100
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Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira
Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 31/7/2004
Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 TotalAgricultura e Pecuária 256.064,90 2.472.746,31 1.416.461,50 1.381.360,11 11.181.746,12 167.283,31 16.875.662,25 Pesca 108.209,00 43.152,35 151.361,35 Extração Mineral 7.253.614,89 1.331.792,75 26.998,35 100.353,80 326.690,62 162.354,29 9.201.804,70 Indústria 31.574.852,73 41.525.516,96 47.563.581,96 19.320.243,30 23.884.966,37 53.502.616,14 19.711.029,87 26.774.190,13 9.288.746,07 273.145.743,53 Energia Elétrica 66.109,98 982.965,63 1.049.075,61 Construção Civil 111.737,36 282.429,28 77.258,32 90.596,09 66.002,86 2.159.354,56 26.198,17 2.813.576,64 Comércio 13.149.216,93 13.687.162,50 9.864.103,69 10.669.123,94 5.315.617,96 35.280.089,98 3.757.965,69 2.318.180,48 1.099.129,69 95.140.590,86 Hotelaria 3.018.272,60 536.890,06 259.625,60 1.947.027,54 370.624,41 1.047.601,67 757.115,34 797.788,83 8.734.946,05 Transporte 74.123,48 1.362.816,60 2.060.542,21 80.167,52 1.130.905,82 1.057.352,47 148.711,53 5.914.619,63 Bancos 2.537.240,76 1.683.520,04 1.751.540,99 175.762,51 3.461.943,00 2.028.364,70 1.570.123,58 13.208.495,58 Serviços/Aluguéis 3.796.549,51 1.183.027,91 1.353.633,96 303.135,80 22.751,51 836.582,49 141.715,96 39.867,06 7.677.264,20 Administração Pública 6.972.310,09 8.355.921,80 4.728.913,97 4.820.008,80 4.761.310,96 5.301.332,61 2.772.195,12 2.936.655,74 1.811.481,70 42.460.130,79 Educação 675.725,86 4.170.194,59 3.773.568,21 137.643,27 4.218.904,43 8.663.871,41 1.283.796,08 490.605,29 23.414.309,14 Hospitais 4.429.814,98 2.044.609,25 61.531,51 123.314,32 3.246.851,05 60.296,51 9.966.417,62 Lazer e Org. Políitcas 4.910.173,21 7.199.117,06 3.334.449,21 5.170.108,40 4.042.299,62 2.828.263,02 362.686,10 1.354.116,83 380.860,51 29.582.073,96
78.867.906,30 83.362.998,80 74.828.749,63 45.270.375,97 45.505.961,75 120.076.874,76 42.252.459,52 34.489.931,28 14.680.813,90 539.336.071,91
Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 TotalAgricultura e Pecuária 256.064,90 2.499.811,23 1.445.437,18 1.866.420,49 11.305.572,78 167.283,31 246.311,21 17.786.901,10 Pesca 108.209,00 43.152,35 151.361,35 Extração Mineral 14.900.013,95 1.331.792,75 26.998,35 100.353,80 423.790,51 162.354,29 16.945.303,65 Indústria 32.622.055,67 60.441.252,07 56.514.439,69 20.903.750,20 26.608.556,46 58.372.359,07 19.801.453,45 27.006.058,83 9.718.177,41 311.988.102,85 Energia Elétrica 66.109,98 982.965,63 1.049.075,61 Construção Civil 155.775,24 475.783,44 3.970.112,98 90.596,09 66.002,86 2.159.354,56 171.999,67 7.089.624,84 Comércio 14.651.481,98 22.878.417,53 10.060.954,62 11.428.141,46 5.450.910,34 36.563.711,96 4.755.890,24 2.341.441,26 1.099.129,69 109.230.079,08 Hotelaria 3.167.826,18 806.879,56 259.625,60 2.006.148,14 526.459,25 1.047.601,67 757.115,34 797.788,83 9.369.444,57 Transporte 74.123,48 1.362.816,60 2.060.542,21 80.167,52 1.130.905,82 1.057.352,47 224.899,09 5.990.807,19 Bancos 2.537.240,76 1.683.520,04 1.751.540,99 175.762,51 3.489.100,09 2.028.364,70 1.570.123,58 13.235.652,67 Serviços/Aluguéis 3.802.806,94 1.183.027,91 1.578.370,14 303.135,80 22.751,51 836.582,49 256.811,96 39.867,06 8.023.353,81 Administração Pública 6.972.310,09 8.355.921,80 4.728.913,97 4.820.008,80 4.761.310,96 5.301.332,61 2.772.195,12 2.936.655,74 1.811.481,70 42.460.130,79 Educação 675.725,86 4.170.194,59 3.773.568,21 177.294,70 4.218.904,43 8.672.623,82 1.347.843,21 490.605,29 23.526.760,11 Hospitais 4.429.814,98 2.044.609,25 172.489,51 123.314,32 3.246.851,05 114.743,07 10.131.822,18 Lazer e Org. Políitcas 5.079.375,80 7.199.117,06 3.334.449,21 5.210.495,18 4.055.538,63 2.982.356,24 362.686,10 1.354.116,83 380.860,51 29.958.995,56
89.432.824,83 111.933.332,60 88.205.007,13 47.779.124,12 48.562.893,75 127.002.402,66 43.805.117,06 34.860.156,76 15.356.556,45 606.937.415,36
102
Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 TotalAgricultura e Pecuária - - - 27.064,92 28.975,68 485.060,38 123.826,66 - 246.311,21 911.238,85 Pesca - - - - - - - - - - Extração Mineral 7.646.399,06 - - - - 97.099,89 - - - 7.743.498,95 Indústria 1.047.202,94 18.915.735,11 8.950.857,73 1.583.506,90 2.723.590,09 4.869.742,93 90.423,58 231.868,70 429.431,34 38.842.359,32 Energia Elétrica - - - - - - - - - - Construção Civil 44.037,88 193.354,16 3.892.854,66 - - - 145.801,50 - - 4.276.048,20 Comércio 1.502.265,05 9.191.255,03 196.850,93 759.017,52 135.292,38 1.283.621,98 997.924,55 23.260,78 - 14.089.488,22 Hotelaria 149.553,58 269.989,50 - 59.120,60 155.834,84 - - - - 634.498,52 Transporte - - - - - - 76.187,56 - - 76.187,56 Bancos - - - - - 27.157,09 - - - 27.157,09 Serviços/Aluguéis 6.257,43 - 224.736,18 - - - - 115.096,00 - 346.089,61 Administração Pública - - - - - - - - - - Educação - - - 39.651,43 - 8.752,41 64.047,13 - - 112.450,97 Hospitais - - 110.958,00 - - - 54.446,56 - - 165.404,56 Lazer e Org. Políitcas 169.202,59 - - 40.386,78 13.239,01 154.093,22 - - - 376.921,60
10.564.918,53 28.570.333,80 13.376.257,50 2.508.748,15 3.056.932,00 6.925.527,90 1.552.657,54 370.225,48 675.742,55 67.601.343,45
ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %Agricultura e Pecuária - - - 1,1 2,0 26,0 1,1 - 100,0 5,1 Pesca - - - - - - - - - - Extração Mineral 51,3 - - - - 22,9 - - - 45,7 Indústria 3,2 31,3 15,8 7,6 10,2 8,3 0,5 0,9 4,4 12,4 Energia Elétrica - - - - - - - - - - Construção Civil 28,3 40,6 98,1 - - - 84,8 - - 60,3 Comércio 10,3 40,2 2,0 6,6 2,5 3,5 21,0 1,0 - 12,9 Hotelaria 4,7 33,5 - 2,9 29,6 - - - - 6,8 Transporte - - - - - - 33,9 - - 1,3 Bancos - - - - - 0,8 - - - 0,2 Serviços/Aluguéis 0,2 - 14,2 - - - - 44,8 - 4,3 Administração Pública - - - - - - - - - - Educação - - - 22,4 - 0,1 4,8 - - 0,5 Hospitais - - 64,3 - - - 47,5 - - 1,6 Lazer e Org. Políitcas 3,3 - - 0,8 0,3 5,2 - - - 1,3
11,8 25,5 15,2 5,3 6,3 5,5 3,5 1,1 4,4 11,1
103
CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 05
104
Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira
Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 31/8/2004
Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 256.114,21 2.510.294,80 1.489.003,30 1.377.331,54 11.192.343,02 411.810,13 17.236.897,00 B Pesca 106.524,33 43.259,53 149.783,86 C Extração Mineral 7.137.404,16 1.311.391,06 26.377,21 101.724,58 319.702,17 155.573,34 9.052.172,52 D Indústria 31.247.587,63 41.150.979,77 46.071.083,32 18.903.551,39 24.709.744,89 53.330.384,10 19.959.651,70 26.291.502,92 9.214.143,29 270.878.629,01 E Energia Elétrica 64.076,71 961.087,12 1.025.163,83 F Construção Civil 110.288,88 273.545,76 75.745,74 87.708,61 64.610,75 2.120.618,30 25.258,66 2.757.776,70 G Comércio 12.987.574,26 14.408.476,52 9.734.109,96 10.447.662,72 5.211.769,41 35.096.548,17 3.718.534,14 2.338.259,94 1.074.093,70 95.017.028,82 H Hotelaria 2.967.579,87 523.504,07 253.730,92 1.928.503,70 362.614,51 1.143.917,89 739.454,47 804.223,69 8.723.529,12 I Transporte 72.368,02 1.328.425,28 2.024.648,72 77.904,89 1.091.181,53 1.045.581,68 146.428,39 5.786.538,51 J Bancos 2.557.646,81 1.653.038,31 1.851.357,96 251.325,24 3.391.100,57 2.044.649,24 1.580.098,92 13.329.217,05 K Serviços/Aluguéis 3.720.841,00 1.161.115,87 1.362.011,34 297.046,41 22.327,64 810.068,28 137.012,29 38.975,49 7.549.398,32 L Administração Pública 7.290.807,19 8.916.180,50 4.953.706,85 5.389.906,29 6.021.503,34 5.654.027,99 2.906.946,07 3.151.797,13 2.935.285,01 47.220.160,37 M Educação 659.369,71 4.129.343,75 3.789.010,68 133.297,06 4.180.373,37 8.656.467,62 1.251.854,52 483.589,67 23.283.306,38 N Hospitais 4.396.104,22 2.030.852,89 58.065,98 119.347,69 3.198.837,89 57.556,68 9.860.765,35 O Lazer e Org. Políitcas 4.825.472,83 7.154.272,38 3.275.554,77 5.131.551,32 3.990.619,93 2.837.107,22 387.488,60 1.366.203,94 375.414,23 29.343.685,22
78.335.683,12 84.041.126,16 73.449.026,24 45.160.488,33 47.496.798,49 119.942.780,54 42.585.738,83 34.500.810,04 15.701.600,31 541.214.052,06
Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 256.114,21 2.537.981,97 1.518.645,16 1.873.543,92 11.319.016,58 411.810,13 251.974,14 18.169.086,11 B Pesca 106.524,33 43.259,59 149.783,92 C Extração Mineral 15.195.461,61 1.311.391,06 26.377,21 101.724,58 423.432,59 155.573,34 17.213.960,39 D Indústria 32.358.586,17 60.712.170,43 56.417.018,08 20.613.400,83 27.528.880,81 58.478.081,45 20.054.707,48 26.532.367,69 9.691.057,45 312.386.270,39 E Energia Elétrica 64.076,71 961.087,12 1.025.163,83 F Construção Civil 158.148,63 478.571,79 4.058.100,92 87.708,61 64.610,75 2.120.618,30 174.412,28 7.142.171,28 G Comércio 14.600.062,54 23.930.066,62 9.941.500,73 11.258.999,30 5.362.826,76 36.464.503,12 4.760.185,25 2.364.397,58 1.074.093,70 109.756.635,60 H Hotelaria 3.133.022,65 805.115,24 253.730,92 1.990.627,59 528.509,27 1.143.917,89 739.454,47 804.223,69 9.398.601,72 I Transporte 72.368,02 1.328.425,28 2.024.648,72 77.904,89 1.091.181,53 1.045.581,68 225.272,08 5.865.382,20 J Bancos 2.557.646,81 1.653.038,31 1.851.357,96 251.325,24 3.421.081,70 2.044.649,24 1.580.098,92 13.359.198,18 K Serviços/Aluguéis 3.728.263,08 1.161.115,87 1.595.215,23 297.046,41 22.327,64 810.068,28 259.166,63 38.975,49 7.912.178,63 L Administração Pública 7.290.807,19 8.916.180,50 4.953.706,85 5.389.906,29 6.021.503,34 5.654.027,99 2.906.946,07 3.151.797,13 2.935.285,01 47.220.160,37 M Educação 659.369,71 4.129.343,75 3.789.010,68 174.800,70 4.180.373,37 8.668.674,97 1.318.248,78 483.589,67 23.403.411,63 N Hospitais 4.396.104,22 2.030.852,89 172.091,18 119.347,69 3.198.837,89 115.437,45 10.032.671,32 O Lazer e Org. Políitcas 5.008.993,04 7.154.272,38 3.275.554,77 5.176.253,01 4.005.128,92 2.997.810,63 387.488,60 1.366.203,94 375.414,23 29.747.119,52
89.521.472,21 113.610.544,12 88.331.936,04 47.857.690,80 50.677.037,37 127.261.267,53 44.201.391,62 34.889.966,79 16.430.488,61 612.781.795,09
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Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária - - - 27.687,17 29.641,86 496.212,38 126.673,56 - 251.974,14 932.189,11 B Pesca - - - 0,06 - - - - - 0,06 C Extração Mineral 8.058.057,45 - - - - 103.730,42 - - - 8.161.787,87 D Indústria 1.110.998,54 19.561.190,66 10.345.934,76 1.709.849,44 2.819.135,92 5.147.697,35 95.055,78 240.864,77 476.914,16 41.507.641,38 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 47.859,75 205.026,03 3.982.355,18 - - - 149.153,62 - - 4.384.394,58 G Comércio 1.612.488,28 9.521.590,10 207.390,77 811.336,58 151.057,35 1.367.954,95 1.041.651,11 26.137,64 - 14.739.606,78 H Hotelaria 165.442,78 281.611,17 - 62.123,89 165.894,76 - - - - 675.072,60 I Transporte - - - - - - 78.843,69 - - 78.843,69 J Bancos - - - - - 29.981,13 - - - 29.981,13 K Serviços/Aluguéis 7.422,08 - 233.203,89 - - - - 122.154,34 - 362.780,31 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 41.503,64 - 12.207,35 66.394,26 - - 120.105,25 N Hospitais - - 114.025,20 - - - 57.880,77 - - 171.905,97 O Lazer e Org. Políitcas 183.520,21 - - 44.701,69 14.508,99 160.703,41 - - - 403.434,30
11.185.789,09 29.569.417,96 14.882.909,80 2.697.202,47 3.180.238,88 7.318.486,99 1.615.652,79 389.156,75 728.888,30 71.567.743,03
ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %
A Agricultura e Pecuária - - - 1,1 2,0 26,5 1,1 - 100,0 5,1 B Pesca - - - 0,0 - - - - - 0,0 C Extração Mineral 53,0 - - - - 24,5 - - - 47,4 D Indústria 3,4 32,2 18,3 8,3 10,2 8,8 0,5 0,9 4,9 13,3 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 30,3 42,8 98,1 - - - 85,5 - - 61,4 G Comércio 11,0 39,8 2,1 7,2 2,8 3,8 21,9 1,1 - 13,4 H Hotelaria 5,3 35,0 - 3,1 31,4 - - - - 7,2 I Transporte - - - - - - 35,0 - - 1,3 J Bancos - - - - - 0,9 - - - 0,2 K Serviços/Aluguéis 0,2 - 14,6 - - - - 47,1 - 4,6 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 23,7 - 0,1 5,0 - - 0,5 N Hospitais - - 66,3 - - - 50,1 - - 1,7 O Lazer e Org. Políitcas 3,7 - - 0,9 0,4 5,4 - - - 1,4
12,5 26,0 16,8 5,6 6,3 5,8 3,7 1,1 4,4 11,7
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CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 06
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Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira
Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 30/9/2004
Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 256.132,28 924.451,67 2.538.790,22 1.507.253,74 1.373.289,13 11.150.039,60 425.283,05 18.175.239,69 B Pesca 104.828,17 43.363,37 - - - - - 148.191,54 C Extração Mineral 7.022.929,87 1.291.150,12 25.757,65 103.058,57 312.735,83 148.788,90 - - 8.904.420,94 D Indústria 30.556.123,14 40.437.170,02 45.441.376,32 18.689.180,34 24.361.948,42 53.529.497,89 19.619.403,26 26.961.774,22 9.173.508,93 268.769.982,54 E Energia Elétrica 62.046,80 - 939.105,56 - - - 1.001.152,36 F Construção Civil 108.853,43 264.679,55 74.239,19 84.821,75 63.220,74 2.082.071,49 24.318,73 - - 2.702.204,88 G Comércio 12.997.814,90 14.317.710,67 9.533.342,61 10.257.699,92 5.246.012,09 34.634.845,95 3.644.170,10 2.303.633,63 1.051.652,99 93.986.882,86 H Hotelaria 2.916.874,08 516.353,69 250.547,19 1.910.245,96 352.936,69 1.138.711,31 721.813,09 810.428,39 - 8.617.910,40 I Transporte 70.616,59 1.294.095,78 1.988.978,10 75.644,50 1.051.496,90 1.035.478,19 146.911,17 - - 5.663.221,23 J Bancos 2.512.861,40 1.657.914,79 1.861.927,31 - 252.055,02 3.414.769,36 1.957.721,81 - 1.589.803,15 13.247.052,84 K Serviços/Aluguéis 3.638.608,55 1.143.330,28 1.381.734,24 290.979,87 21.905,69 783.742,40 - 132.306,48 38.086,39 7.430.693,90 L Administração Pública 7.558.968,85 11.062.963,81 11.188.082,09 6.506.958,40 6.606.065,07 5.556.077,06 2.833.261,38 3.461.339,74 3.812.577,48 58.586.293,88 M Educação 643.207,07 4.088.951,84 3.803.611,45 128.952,01 4.130.038,81 8.827.181,99 1.220.012,95 - 489.249,78 23.331.205,90 N Hospitais 4.402.504,09 2.016.151,93 54.594,92 115.378,87 - 3.231.441,62 54.812,85 - - 9.874.884,28 O Lazer e Org. Políitcas 4.802.472,40 7.031.322,55 3.289.035,81 5.102.359,15 4.054.201,67 2.771.099,90 377.284,60 1.377.964,77 379.808,22 29.185.549,07
77.592.794,82 86.046.246,70 78.867.469,23 45.832.178,81 47.750.193,41 119.630.047,68 41.898.538,44 35.472.730,28 16.534.686,94 549.624.886,31
Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 256.132,28 924.451,67 2.567.095,30 1.537.557,12 1.880.575,61 11.279.540,16 425.283,05 257.597,51 19.128.232,70 B Pesca 104.828,17 43.363,37 - - - - - 148.191,54 C Extração Mineral 15.489.286,82 1.291.150,12 25.757,65 103.058,57 423.081,33 148.788,90 - - 17.481.123,39 D Indústria 31.742.628,03 60.643.167,77 56.202.156,30 20.504.207,94 27.276.277,78 58.960.998,21 19.719.085,49 27.217.690,69 9.661.066,48 311.927.278,69 E Energia Elétrica 62.046,80 - 939.105,56 - - - 1.001.152,36 F Construção Civil 160.517,41 481.358,58 4.145.469,61 84.821,75 63.220,74 2.082.071,49 176.801,05 - - 7.194.260,63 G Comércio 14.716.682,29 24.166.791,57 9.751.267,63 11.126.210,40 5.412.839,91 36.085.300,07 4.728.434,38 2.333.170,09 1.051.652,99 109.372.349,33 H Hotelaria 3.098.203,50 809.571,82 250.547,19 1.975.359,83 528.896,31 1.138.711,31 721.813,09 810.428,39 - 9.333.531,44 I Transporte 70.616,59 1.294.095,78 1.988.978,10 75.644,50 1.051.496,90 1.035.478,19 228.413,12 - - 5.744.723,18 J Bancos 2.512.861,40 1.657.914,79 1.861.927,31 - 252.055,02 3.447.610,46 1.957.721,81 - 1.589.803,15 13.279.893,94 K Serviços/Aluguéis 3.647.190,83 1.143.330,28 1.624.039,95 290.979,87 21.905,69 783.742,40 - 261.527,26 38.086,39 7.810.802,67 L Administração Pública 7.558.968,85 11.062.963,81 11.188.082,09 6.506.958,40 6.606.065,07 5.556.077,06 2.833.261,38 3.461.339,74 3.812.577,48 58.586.293,88 M Educação 643.207,07 4.088.951,84 3.803.611,45 172.314,29 4.130.038,81 8.842.469,11 1.288.754,43 - 489.249,78 23.458.596,78 N Hospitais 4.402.504,09 2.016.151,93 171.164,85 115.378,87 - 3.231.441,62 116.140,15 - - 10.052.781,51 O Lazer e Org. Políitcas 5.001.077,29 7.031.322,55 3.289.035,81 5.150.164,97 4.069.977,59 2.938.444,92 377.284,60 1.377.964,77 379.808,22 29.615.080,72
89.404.704,62 116.611.222,51 94.276.280,29 48.700.303,94 51.053.389,51 127.345.107,34 43.576.038,56 35.887.403,99 17.279.842,00 624.134.292,76
108
Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária - - - 28.305,08 30.303,38 507.286,48 129.500,56 - 257.597,51 952.993,01 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 8.466.356,95 - - - - 110.345,50 - - - 8.576.702,45 D Indústria 1.186.504,89 20.205.997,75 10.760.779,98 1.815.027,60 2.914.329,36 5.431.500,32 99.682,23 255.916,47 487.557,55 43.157.296,15 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 51.663,98 216.679,03 4.071.230,42 - - - 152.482,32 - - 4.492.055,75 G Comércio 1.718.867,39 9.849.080,90 217.925,02 868.510,48 166.827,82 1.450.454,12 1.084.264,28 29.536,46 - 15.385.466,47 H Hotelaria 181.329,42 293.218,13 - 65.113,87 175.959,62 - - - - 715.621,04 I Transporte - - - - - - 81.501,95 - - 81.501,95 J Bancos - - - - - 32.841,10 - - - 32.841,10 K Serviços/Aluguéis 8.582,28 - 242.305,71 - - - - 129.220,78 - 380.108,77 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 43.362,28 - 15.287,12 68.741,48 - - 127.390,88 N Hospitais - - 116.569,93 - - - 61.327,30 - - 177.897,23 O Lazer e Org. Políitcas 198.604,89 - - 47.805,82 15.775,92 167.345,02 - - - 429.531,65
11.811.909,80 30.564.975,81 15.408.811,06 2.868.125,13 3.303.196,10 7.715.059,66 1.677.500,12 414.673,71 745.155,06 74.509.406,45
ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %
A Agricultura e Pecuária - - - 1,1 2,0 27,0 1,1 - 100,0 5,0 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 54,7 - - - - 26,1 - - - 49,1 D Indústria 3,7 33,3 19,1 8,9 10,7 9,2 0,5 0,9 5,0 13,8 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 32,2 45,0 98,2 - - - 86,2 - - 62,4 G Comércio 11,7 40,8 2,2 7,8 3,1 4,0 22,9 1,3 - 14,1 H Hotelaria 5,9 36,2 - 3,3 33,3 - - - - 7,7 I Transporte - - - - - - 35,7 - - 1,4 J Bancos - - - - - 1,0 - - - 0,2 K Serviços/Aluguéis 0,2 - 14,9 - - - - 49,4 - 4,9 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 25,2 - 0,2 5,3 - - 0,5 N Hospitais - - 68,1 - - - 52,8 - - 1,8 O Lazer e Org. Políitcas 4,0 - - 0,9 0,4 5,7 - - - 1,5
13,2 26,2 16,3 5,9 6,5 6,1 3,8 1,2 4,3 11,9
109
CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 07
110
Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira
Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 31/10/2004
Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 242.046,65 931.344,64 - 2.529.319,30 1.956.479,13 1.311.758,52 11.001.542,44 420.869,46 - 18.393.360,14 B Pesca 102.957,62 - - 40.822,40 - - - - - 143.780,02 C Extração Mineral 6.911.339,71 1.271.287,16 - 25.143,89 101.249,09 305.843,29 142.022,10 - - 8.756.885,24 D Indústria 30.170.939,41 39.808.666,77 44.799.696,81 18.568.779,87 23.828.634,17 53.191.761,21 19.386.699,92 26.453.782,97 9.035.184,39 265.244.145,52 E Energia Elétrica - - - 60.029,79 - 917.410,36 - - - 977.440,15 F Construção Civil 107.449,79 255.870,33 72.751,07 81.948,71 61.843,38 2.044.064,43 23.382,06 - - 2.647.309,77 G Comércio 12.891.362,70 15.075.506,72 9.309.756,82 9.998.322,35 5.250.380,38 34.260.643,46 3.590.195,38 2.268.881,95 1.029.455,86 93.674.505,62 H Hotelaria 2.856.463,04 509.351,21 289.888,90 1.892.589,49 344.363,87 1.136.280,13 704.325,47 797.400,63 - 8.530.662,74 I Transporte 68.880,71 1.260.037,47 1.951.656,84 73.398,39 1.012.005,91 1.025.720,01 147.440,33 - - 5.539.139,66 J Bancos 2.459.772,43 1.663.148,39 1.998.200,72 - 252.809,98 3.366.314,76 1.973.486,74 - 1.693.988,67 13.407.721,69 K Serviços/Aluguéis 3.564.566,79 1.181.272,75 1.350.640,91 284.984,53 21.489,31 757.709,88 - 127.619,24 37.206,02 7.325.489,43 L Administração Pública 8.363.916,95 11.757.355,19 14.010.261,77 6.872.104,41 7.020.791,94 6.177.286,11 2.961.871,14 4.053.401,98 3.984.586,94 65.201.576,43 M Educação 627.184,78 4.049.738,01 3.740.343,75 124.628,27 4.106.895,65 8.790.126,57 1.188.466,29 - 495.126,11 23.122.509,43 N Hospitais 4.353.737,86 1.982.987,34 51.125,07 111.425,99 - 3.265.444,28 52.072,77 - - 9.816.793,31 O Lazer e Org. Políitcas 4.775.298,44 7.367.347,86 3.223.525,67 5.086.511,33 4.052.081,22 2.749.225,96 370.931,36 1.324.968,84 384.370,06 29.334.260,74
77.495.916,88 87.113.913,84 80.797.848,33 45.750.008,72 48.009.024,03 119.299.588,97 41.542.436,00 35.446.925,07 16.659.918,05 552.115.579,89
Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 242.046,65 931.344,64 - 2.581.236,96 1.987.483,06 1.835.271,30 11.134.036,76 420.869,46 263.552,59 19.395.841,42 B Pesca 102.957,62 - - 40.822,40 - - - - - 143.780,02 C Extração Mineral 15.800.980,34 1.271.287,16 - 25.143,89 101.249,09 423.028,68 142.022,10 - - 17.763.711,26 D Indústria 31.434.839,30 60.707.867,28 55.987.503,49 20.492.828,53 26.841.679,97 58.940.441,57 19.491.184,52 26.723.260,18 9.615.778,60 310.235.383,44 E Energia Elétrica - - - 60.029,79 - 917.410,36 - - - 977.440,15 F Construção Civil 163.038,84 484.600,61 4.238.099,15 81.948,71 61.843,38 2.044.064,43 179.389,42 - - 7.252.984,54 G Comércio 14.720.167,33 25.266.833,83 9.538.606,30 10.930.505,40 5.433.429,97 35.803.493,08 4.722.951,18 2.301.390,21 1.029.455,86 109.746.833,16 H Hotelaria 3.054.146,92 814.651,84 289.888,90 1.960.808,64 530.732,72 1.136.280,13 704.325,47 797.400,63 - 9.288.235,25 I Transporte 68.880,71 1.260.037,47 1.951.656,84 73.398,39 1.012.005,91 1.025.720,01 231.721,71 - - 5.623.421,04 J Bancos 2.459.772,43 1.663.148,39 1.998.200,72 - 252.809,98 3.402.083,92 1.973.486,74 - 1.693.988,67 13.443.490,85 K Serviços/Aluguéis 3.574.340,00 1.181.272,75 1.601.794,65 284.984,53 21.489,31 757.709,88 - 264.152,21 37.206,02 7.722.949,35 L Administração Pública 8.363.916,95 11.757.355,19 14.010.261,77 6.872.104,41 7.020.791,94 6.177.286,11 2.961.871,14 4.053.401,98 3.984.586,94 65.201.576,43 M Educação 627.184,78 4.049.738,01 3.740.343,75 169.920,98 4.106.895,65 8.808.563,14 1.259.658,54 - 495.126,11 23.257.430,96 N Hospitais 4.353.737,86 1.982.987,34 170.389,83 111.425,99 - 3.265.444,28 116.962,91 - - 10.000.948,21 O Lazer e Org. Políitcas 4.987.672,19 7.367.347,86 3.223.525,67 5.136.928,70 4.069.162,75 2.925.958,73 370.931,36 1.324.968,84 384.370,06 29.790.866,16
89.953.681,92 118.738.472,37 96.750.271,07 48.822.087,32 51.439.573,73 127.462.755,62 43.288.541,85 35.885.443,51 17.504.064,85 629.844.892,24
111
Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária - - - 51.917,66 31.003,93 523.512,78 132.494,32 - 263.552,59 1.002.481,28 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 8.889.640,63 - - - - 117.185,39 - - - 9.006.826,02 D Indústria 1.263.899,89 20.899.200,51 11.187.806,68 1.924.048,66 3.013.045,80 5.748.680,36 104.484,60 269.477,21 580.594,21 44.991.237,92 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 55.589,05 228.730,28 4.165.348,08 - - - 156.007,36 - - 4.605.674,77 G Comércio 1.828.804,63 10.191.327,11 228.849,48 932.183,05 183.049,59 1.542.849,62 1.132.755,80 32.508,26 - 16.072.327,54 H Hotelaria 197.683,88 305.300,63 - 68.219,15 186.368,85 - - - - 757.572,51 I Transporte - - - - - - 84.281,38 - - 84.281,38 J Bancos - - - - - 35.769,16 - - - 35.769,16 K Serviços/Aluguéis 9.773,21 - 251.153,74 - - - - 136.532,97 - 397.459,92 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 45.292,71 - 18.436,57 71.192,25 - - 134.921,53 N Hospitais - - 119.264,76 - - - 64.890,14 - - 184.154,90 O Lazer e Org. Políitcas 212.373,75 - - 50.417,37 17.081,53 176.732,77 - - - 456.605,42
12.457.765,04 31.624.558,53 15.952.422,74 3.072.078,60 3.430.549,70 8.163.166,65 1.746.105,85 438.518,44 844.146,80 77.729.312,35
ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %
A Agricultura e Pecuária - - - 2,0 1,6 28,5 1,2 - 100,0 5,2 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 56,3 - - - - 27,7 - - - 50,7 D Indústria 4,0 34,4 20,0 9,4 11,2 9,8 0,5 1,0 6,0 14,5 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 34,1 47,2 98,3 - - - 87,0 - - 63,5 G Comércio 12,4 40,3 2,4 8,5 3,4 4,3 24,0 1,4 - 14,6 H Hotelaria 6,5 37,5 - 3,5 35,1 - - - - 8,2 I Transporte - - - - - - 36,4 - - 1,5 J Bancos - - - - - 1,1 - - - 0,3 K Serviços/Aluguéis 0,3 - 15,7 - - - - 51,7 - 5,1 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 26,7 - 0,2 5,7 - - 0,6 N Hospitais - - 70,0 - - - 55,5 - - 1,8 O Lazer e Org. Políitcas 4,3 - - 1,0 0,4 6,0 - - - 1,5
13,8 26,6 16,5 6,3 6,7 6,4 4,0 1,2 4,8 12,3
112
CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 08
113
Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira
Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 31/11/2004
Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 0 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 242.041,74 938.015,27 - 2.555.520,21 1.981.402,37 1.307.297,13 10.919.726,97 424.497,80 - 18.368.501,49 B Pesca 100.839,97 - - 40.923,06 - - - - - 141.763,03 C Extração Mineral 6.789.506,92 1.250.013,83 - 24.502,18 102.587,92 298.614,13 135.067,02 - - 8.600.292,00 D Indústria 29.651.533,74 39.209.504,19 43.820.743,88 18.147.917,73 23.540.321,08 52.872.679,17 19.446.531,53 25.906.057,74 8.952.119,18 261.547.408,24 E Energia Elétrica - - 57.936,29 - 894.793,80 - - - 952.730,09 F Construção Civil 105.933,62 246.724,16 71.183,74 78.979,72 60.405,14 2.003.853,16 22.417,36 - - 2.589.496,90 G Comércio 12.728.956,44 14.862.149,63 9.070.892,09 9.762.325,33 5.133.877,31 33.727.681,05 3.523.982,10 2.250.776,67 1.003.576,66 92.064.217,28 H Hotelaria 3.127.815,85 495.493,42 283.557,62 1.872.990,63 336.075,35 1.119.112,66 686.074,13 781.718,50 - 8.702.838,16 I Transporte 67.067,99 1.224.560,68 1.914.303,34 71.068,19 971.170,83 1.013.308,54 145.053,72 - - 5.406.533,29 J Bancos 2.478.930,15 1.618.676,86 1.959.759,47 - 253.544,28 3.444.171,50 1.988.828,40 - 1.703.859,28 13.447.769,94 K Serviços/Aluguéis 3.476.702,44 1.187.357,87 1.316.598,54 278.677,97 21.049,65 730.309,19 - 122.786,68 36.284,48 7.169.766,82 L Administração Pública 9.253.453,06 12.587.204,29 15.744.623,05 7.744.378,91 7.328.296,86 7.205.241,78 3.182.828,99 4.747.978,19 4.838.218,81 72.632.223,94 M Educação 610.461,66 4.006.662,46 3.755.122,41 120.158,85 4.112.923,75 8.745.246,87 1.155.477,82 - 487.698,47 22.993.752,29 N Hospitais 4.293.756,32 1.968.063,97 47.579,20 107.350,16 - 3.214.821,08 49.265,82 - - 9.680.836,55 O Lazer e Org. Políitcas 4.675.168,17 7.321.623,43 3.162.831,88 5.195.638,80 3.999.583,14 2.755.873,48 364.254,16 1.336.351,32 378.617,88 29.189.942,26
77.602.168,07 86.916.050,06 81.147.195,22 46.058.368,03 47.841.237,68 119.333.003,54 41.619.508,02 35.570.166,90 17.400.374,76 553.488.072,28
Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 242.041,74 938.015,27 - 2.608.613,24 2.013.108,20 1.845.300,32 11.055.220,85 424.497,80 269.519,19 19.396.316,61 B Pesca 100.839,97 - - 40.923,06 - - - - - 141.763,03 C Extração Mineral 16.112.640,88 1.250.013,83 - 24.502,18 102.587,92 422.801,04 135.067,02 - - 18.047.612,87 D Indústria 30.994.410,37 60.827.237,00 55.456.552,27 20.188.094,21 26.653.193,62 58.955.067,18 19.559.048,82 26.189.413,47 9.574.965,17 308.397.982,11 E Energia Elétrica - - 57.936,29 - 894.793,80 - - - 952.730,09 F Construção Civil 165.564,45 487.723,15 4.330.831,62 78.979,72 60.405,14 2.003.853,16 181.956,59 - - 7.309.313,83 G Comércio 14.674.041,58 25.404.326,88 9.310.855,37 10.765.618,61 5.334.376,23 35.361.962,83 4.724.751,94 2.286.333,46 1.003.576,66 108.865.843,56 H Hotelaria 3.342.284,35 813.044,35 283.557,62 1.944.381,74 533.052,11 1.119.112,66 686.074,13 781.718,50 - 9.503.225,46 I Transporte 67.067,99 1.224.560,68 1.914.303,34 71.068,19 971.170,83 1.013.308,54 232.133,74 - - 5.493.613,31 J Bancos 2.478.930,15 1.618.676,86 1.959.759,47 - 253.544,28 3.482.926,78 1.988.828,40 - 1.703.859,28 13.486.525,22 K Serviços/Aluguéis 3.487.707,99 1.187.357,87 1.582.797,26 278.677,97 21.049,65 730.309,19 - 266.759,39 36.284,48 7.590.943,80 L Administração Pública 9.253.453,06 12.587.204,29 15.744.623,05 7.744.378,91 7.328.296,86 7.205.241,78 3.182.828,99 4.747.978,19 4.838.218,81 72.632.223,94 M Educação 610.461,66 4.006.662,46 3.755.122,41 167.400,29 4.112.923,75 8.766.900,40 1.229.141,19 - 487.698,47 23.136.310,63 N Hospitais 4.293.756,32 1.968.063,97 169.544,01 107.350,16 - 3.214.821,08 117.769,21 - - 9.871.304,75 O Lazer e Org. Políitcas 4.901.151,67 7.321.623,43 3.162.831,88 5.248.707,96 4.018.006,39 2.940.514,76 364.254,16 1.336.351,32 378.617,88 29.672.059,45
90.724.352,18 119.634.510,04 97.670.778,30 49.326.632,53 51.401.714,98 127.956.913,52 43.457.075,04 36.033.052,13 18.292.739,94 634.497.768,66
114
Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária - - - 53.093,03 31.705,83 538.003,19 135.493,88 - 269.519,19 1.027.815,12 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 9.323.133,96 - - - - 124.186,91 - - - 9.447.320,87 D Indústria 1.342.876,63 21.617.732,81 11.635.808,39 2.040.176,48 3.112.872,54 6.082.388,01 112.517,29 283.355,73 622.845,99 46.850.573,87 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 59.630,83 240.998,99 4.259.647,88 - - - 159.539,23 - - 4.719.816,93 G Comércio 1.945.085,14 10.542.177,25 239.963,28 1.003.293,28 200.498,92 1.634.281,78 1.200.769,84 35.556,79 - 16.801.626,28 H Hotelaria 214.468,50 317.550,93 - 71.391,11 196.976,76 - - - - 800.387,30 I Transporte - - - - - - 87.080,02 - - 87.080,02 J Bancos - - - - - 38.755,28 - - - 38.755,28 K Serviços/Aluguéis 11.005,55 - 266.198,72 - - - - 143.972,71 - 421.176,98 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 47.241,44 - 21.653,53 73.663,37 - - 142.558,34 N Hospitais - - 121.964,81 - - - 68.503,39 - - 190.468,20 O Lazer e Org. Políitcas 225.983,50 - - 53.069,16 18.423,25 184.641,28 - - - 482.117,19
13.122.184,11 32.718.459,98 16.523.583,08 3.268.264,50 3.560.477,30 8.623.909,98 1.837.567,02 462.885,23 892.365,18 81.009.696,38
ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %
A Agricultura e Pecuária - - - 2,0 1,6 29,2 1,2 - 100,0 5,3 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 57,9 - - - - 29,4 - - - 52,3 D Indústria 4,3 35,5 21,0 10,1 11,7 10,3 0,6 1,1 6,5 15,2 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 36,0 49,4 98,4 - - - 87,7 - - 64,6 G Comércio 13,3 41,5 2,6 9,3 3,8 4,6 25,4 1,6 - 15,4 H Hotelaria 6,4 39,1 - 3,7 37,0 - - - - 8,4 I Transporte - - - - - - 37,5 - - 1,6 J Bancos - - - - - 1,1 - - - 0,3 K Serviços/Aluguéis 0,3 - 16,8 - - - - 54,0 - 5,5 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 28,2 - 0,2 6,0 - - 0,6 N Hospitais - - 71,9 - - - 58,2 - - 1,9 O Lazer e Org. Políitcas 4,6 - - 1,0 0,5 6,3 - - - 1,6
14,5 27,3 16,9 6,6 6,9 6,7 4,2 1,3 4,9 12,8
115
CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 09
116
Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira
Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 31/12/2004
Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 242.067,17 944.908,27 - 2.425.529,76 1.992.176,70 1.303.440,83 10.858.013,78 428.256,59 - 18.194.393,10 B Pesca 98.775,31 - - 41.027,07 - - - - - 139.802,38 C Extração Mineral 6.679.251,31 1.230.254,90 - 23.887,30 103.977,91 291.715,35 128.254,99 - - 8.457.341,76 D Indústria 28.935.363,07 38.424.974,87 43.145.211,16 17.766.353,94 23.453.724,14 52.293.789,63 19.351.803,88 25.410.492,35 8.914.685,24 257.696.398,28 E Energia Elétrica - - - 55.911,53 - 872.987,82 - - - 928.899,35 F Construção Civil 104.540,85 237.881,85 69.696,07 76.091,87 59.024,53 1.965.907,76 21.474,97 - - 2.534.617,90 G Comércio 12.805.368,62 16.015.892,46 8.944.517,92 9.570.398,80 5.086.627,88 33.754.575,83 3.449.015,67 2.334.579,14 978.629,15 92.939.605,47 H Hotelaria 3.079.178,76 485.228,17 276.553,93 1.855.615,93 326.237,59 1.111.781,91 668.545,30 766.920,29 - 8.570.061,88 I Transporte 65.328,36 1.190.404,16 1.879.341,41 68.713,00 931.484,36 1.003.698,36 146.458,77 - - 5.285.428,42 J Bancos 2.434.482,31 1.725.735,82 1.970.872,63 - 534.897,97 3.468.369,35 1.902.459,22 - 1.864.149,68 13.900.966,98 K Serviços/Aluguéis 3.395.089,94 1.163.278,73 1.279.020,97 272.682,31 20.633,70 704.290,11 - 118.072,01 35.402,81 6.988.470,58 L Administração Pública 9.863.588,90 13.353.323,84 19.558.084,21 7.932.622,15 8.505.393,39 8.496.459,74 3.293.459,83 6.134.001,14 6.075.614,08 83.212.547,28 M Educação 594.402,45 3.967.936,58 3.772.372,51 115.813,14 4.356.339,22 8.995.819,32 1.123.878,63 - 482.645,93 23.409.207,78 N Hospitais 4.232.442,03 1.953.787,63 44.080,41 103.374,17 - 3.248.941,28 46.504,80 - - 9.629.130,32 O Lazer e Org. Políitcas 4.649.071,39 7.684.347,42 3.176.433,89 5.168.099,41 3.991.155,47 2.839.639,86 353.658,26 1.348.161,29 383.195,52 29.593.762,51
77.178.950,47 88.377.954,70 84.116.185,11 45.476.120,38 49.361.672,86 120.351.417,15 41.343.528,10 36.540.482,81 18.734.322,41 561.480.633,99
Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 242.067,17 944.908,27 - 2.479.884,82 2.024.636,18 1.856.770,84 10.996.728,37 428.256,59 275.925,71 19.249.177,95 B Pesca 98.775,31 - - 41.027,07 - - - - - 139.802,38 C Extração Mineral 16.446.503,44 1.230.254,90 - 23.887,30 103.977,91 423.077,02 128.254,99 - - 18.355.955,56 D Indústria 30.357.806,63 60.779.952,89 55.245.983,24 19.922.264,09 26.671.428,75 58.737.963,87 19.472.473,14 25.708.104,17 9.552.428,94 306.448.405,72 E Energia Elétrica - - - 55.911,53 - 872.987,82 - - - 928.899,35 F Construção Civil 168.274,49 491.525,57 4.430.596,62 76.091,87 59.024,53 1.965.907,76 184.806,48 - - 7.376.227,32 G Comércio 14.863.524,47 26.937.968,84 9.195.988,68 10.646.869,27 5.305.019,20 35.482.784,70 4.702.657,27 2.373.236,62 978.629,15 110.486.678,20 H Hotelaria 3.310.730,75 815.558,02 276.553,93 1.930.278,18 534.149,10 1.111.781,91 668.545,30 766.920,29 - 9.414.517,48 I Transporte 65.328,36 1.190.404,16 1.879.341,41 68.813,00 931.484,36 1.003.698,36 235.608,70 - - 5.374.678,35 J Bancos 2.434.482,31 1.725.735,82 1.970.872,63 - 534.897,97 3.510.201,27 1.902.459,22 - 1.864.149,68 13.942.798,90 K Serviços/Aluguéis 3.407.333,28 1.163.278,73 1.560.708,12 272.682,31 20.633,70 704.290,11 - 269.733,12 35.402,81 7.434.062,18 L Administração Pública 9.863.588,90 13.353.323,84 19.558.084,21 7.932.622,15 8.505.393,39 8.496.459,74 3.293.459,83 6.134.001,14 6.075.614,08 83.212.547,28 M Educação 594.402,45 3.967.936,58 3.772.372,51 165.095,04 4.356.339,22 9.020.748,23 1.200.144,45 - 482.645,93 23.559.684,41 N Hospitais 4.232.442,03 1.953.787,63 168.944,35 103.374,17 - 3.248.941,28 118.753,70 - - 9.826.243,16 O Lazer e Org. Políitcas 4.888.999,57 7.684.347,42 3.176.433,89 5.223.916,90 4.010.942,82 3.032.527,81 353.658,26 1.348.161,29 383.195,52 30.102.183,48
90.974.259,16 122.238.982,67 101.235.879,59 48.942.717,70 53.057.927,13 129.468.140,72 43.257.549,71 37.028.413,22 19.647.991,82 645.851.861,72
117
Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária - - - 54.355,06 32.459,48 553.330,01 138.714,59 - 275.925,71 1.054.784,85 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 9.767.252,13 - - - - 131.361,67 - - - 9.898.613,80 D Indústria 1.422.443,56 22.354.978,02 12.100.772,08 2.155.910,15 3.217.704,61 6.444.174,24 120.669,26 297.611,82 637.743,70 48.752.007,44 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 63.733,64 253.643,72 4.360.900,55 - - - 163.331,51 - - 4.841.609,42 G Comércio 2.058.155,85 10.922.076,38 251.470,76 1.076.470,47 218.391,32 1.728.208,87 1.253.641,60 38.657,48 - 17.547.072,73 H Hotelaria 231.551,99 330.329,85 - 74.662,25 207.911,51 - - - - 844.455,60 I Transporte - - - 100,00 - - 89.149,93 - - 89.249,93 J Bancos - - - - - 41.831,92 - - - 41.831,92 K Serviços/Aluguéis 12.243,34 - 281.687,15 - - - - 151.661,11 - 445.591,60 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 49.281,90 - 24.928,91 76.265,82 - - 150.476,63 N Hospitais - - 124.863,94 - - - 72.248,90 - - 197.112,84 O Lazer e Org. Políitcas 239.928,18 - - 55.817,49 19.787,35 192.887,95 - - - 508.420,97
13.795.308,69 33.861.027,97 17.119.694,48 3.466.597,32 3.696.254,27 9.116.723,57 1.914.021,61 487.930,41 913.669,41 84.371.227,73
ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %
A Agricultura e Pecuária - - - 2,2 1,6 29,8 1,3 - 100,0 5,5 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 59,4 - - - - 31,0 - - - 53,9 D Indústria 4,7 36,8 21,9 10,8 12,1 11,0 0,6 1,2 6,7 15,9 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 37,9 51,6 98,4 - - - 88,4 - - 65,6 G Comércio 13,8 40,5 2,7 10,1 4,1 4,9 26,7 1,6 - 15,9 H Hotelaria 7,0 40,5 - 3,9 38,9 - - - - 9,0 I Transporte - - - 0,1 - - 37,8 - - 1,7 J Bancos - - - - - 1,2 - - - 0,3 K Serviços/Aluguéis 0,4 - 18,0 - - - - 56,2 - 6,0 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 29,9 - 0,3 6,4 - - 0,6 N Hospitais - - 73,9 - - - 60,8 - - 2,0 O Lazer e Org. Políitcas 4,9 - - 1,1 0,5 6,4 - - - 1,7
15,2 27,7 16,9 7,1 7,0 7,0 4,4 1,3 4,7 13,1
118
CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 10
119
Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira
Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 31/1/2005
Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 242.082,51 951.801,23 - 2.448.597,33 2.010.793,52 1.299.017,51 10.729.454,98 452.211,86 18.133.958,94 B Pesca 96.639,22 - - 41.131,08 - - - - - 137.770,30 C Extração Mineral 6.556.767,31 1.208.864,34 - 23.240,79 102.147,21 284.434,08 121.237,55 - - 8.296.691,28 D Indústria 28.296.305,99 37.635.321,62 42.413.114,81 17.538.591,20 23.444.724,36 51.655.751,25 19.106.138,25 24.843.086,74 8.806.900,81 253.739.935,03 E Energia Elétrica - - - 53.800,81 - 850.267,91 - - - 904.068,72 F Construção Civil 103.017,48 228.660,81 68.117,99 73.097,71 57.575,78 1.925.436,02 20.501,80 - - 2.476.407,59 G Comércio 12.544.732,73 15.732.185,46 8.798.928,62 9.322.713,07 4.994.990,04 33.416.341,50 3.617.405,17 2.296.160,67 952.428,24 91.675.885,50 H Hotelaria 3.164.033,03 564.270,43 269.184,85 1.835.967,37 317.279,51 1.103.922,53 650.155,53 751.136,58 - 8.655.949,83 I Transporte 63.501,90 1.154.650,73 1.839.467,93 66.463,82 890.302,67 992.843,31 147.872,08 - - 5.155.102,44 J Bancos 2.380.439,27 1.830.133,35 1.966.777,63 - 746.584,91 3.419.235,44 1.917.790,09 - 1.803.620,79 14.064.581,48 K Serviços/Aluguéis 3.316.902,30 1.140.262,37 1.239.688,50 266.331,83 20.191,13 676.682,85 - 113.197,72 34.474,47 6.807.731,17 L Administração Pública 9.554.246,32 13.202.196,10 18.858.734,06 7.769.717,42 8.445.165,09 8.279.046,42 3.295.577,10 5.983.904,06 6.056.167,94 81.444.754,51 M Educação 577.551,81 3.924.735,67 3.703.381,86 111.305,94 4.315.920,09 8.956.456,15 1.090.638,84 - 476.998,77 23.156.989,13 N Hospitais 4.155.992,98 1.918.847,09 40.501,10 99.263,34 - 3.283.134,12 43.671,96 - - 9.541.410,59 O Lazer e Org. Políitcas 4.617.497,13 7.695.902,51 3.109.520,26 5.301.954,61 3.972.848,57 2.816.793,31 342.624,78 1.294.762,75 387.800,16 29.539.704,08
75.669.709,98 87.187.831,71 82.307.417,61 44.952.176,32 49.318.522,88 118.959.362,40 41.083.068,13 35.734.460,38 18.518.391,18 553.730.940,59
Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 242.082,51 951.801,23 - 2.504.267,57 2.044.038,39 1.868.393,09 10.871.525,89 452.211,86 282.601,97 19.216.922,51 B Pesca 96.639,22 - - 41.131,08 - - - - - 137.770,30 C Extração Mineral 16.793.228,10 1.208.864,34 - 23.240,79 102.147,21 423.330,32 121.237,55 - - 18.672.048,31 D Indústria 29.803.389,45 60.795.842,82 55.001.785,97 19.823.053,06 26.777.247,52 58.482.140,73 19.235.421,40 25.155.709,97 9.509.046,64 304.583.637,56 E Energia Elétrica - - - 53.800,81 - 850.267,91 - - - 904.068,72 F Construção Civil 171.091,67 495.490,23 4.534.534,30 73.097,71 57.575,78 1.925.436,02 187.785,26 - - 7.445.010,97 G Comércio 14.721.000,36 27.049.933,54 9.062.402,26 10.478.361,69 5.237.948,95 35.365.818,26 4.926.126,16 2.338.064,34 952.428,24 110.132.083,80 H Hotelaria 3.412.961,28 907.913,37 269.184,85 1.914.070,26 536.592,80 1.103.922,53 650.155,53 751.136,58 - 9.545.937,20 I Transporte 63.501,90 1.154.650,73 1.839.467,93 66.463,82 890.302,67 992.843,31 239.179,07 - - 5.246.409,43 J Bancos 2.380.439,27 1.830.133,35 1.966.777,63 - 746.584,91 3.464.243,19 1.917.790,09 - 1.803.620,79 14.109.589,23 K Serviços/Aluguéis 3.330.458,06 1.140.262,37 1.537.532,97 266.331,83 20.191,13 676.682,85 - 272.859,31 34.474,47 7.278.792,99 L Administração Pública 9.554.246,32 13.202.196,10 18.858.734,06 7.769.717,42 8.445.165,09 8.279.046,42 3.295.577,10 5.983.904,06 6.056.167,94 81.444.754,51 M Educação 577.551,81 3.924.735,67 3.703.381,86 162.692,87 4.315.920,09 8.984.767,89 1.169.600,87 - 476.998,77 23.315.649,83 N Hospitais 4.155.992,98 1.918.847,09 168.386,23 99.263,34 - 3.283.134,12 119.794,25 - - 9.745.418,01 O Lazer e Org. Políitcas 4.872.032,61 7.695.902,51 3.109.520,26 5.360.623,77 3.994.072,09 3.018.241,18 342.624,78 1.294.762,75 387.800,16 30.075.580,11
90.174.615,54 122.276.573,35 100.051.708,32 48.636.116,02 53.167.786,63 128.718.267,82 43.076.817,95 36.248.648,87 19.503.138,98 641.853.673,48
120
Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária - - - 55.670,24 33.244,87 569.375,58 142.070,91 - 282.601,97 1.082.963,57 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 10.236.460,79 - - - - 138.896,24 - - - 10.375.357,03 D Indústria 1.507.083,46 23.160.521,20 12.588.671,16 2.284.461,86 3.332.523,16 6.826.389,48 129.283,15 312.623,23 702.145,83 50.843.702,53 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 68.074,19 266.829,42 4.466.416,31 - - - 167.283,46 - - 4.968.603,38 G Comércio 2.176.267,63 11.317.748,08 263.473,64 1.155.648,62 242.958,91 1.949.476,76 1.308.720,99 41.903,67 - 18.456.198,30 H Hotelaria 248.928,25 343.642,94 - 78.102,89 219.313,29 - - - - 889.987,37 I Transporte - - - - - - 91.306,99 - - 91.306,99 J Bancos - - - - - 45.007,75 - - - 45.007,75 K Serviços/Aluguéis 13.555,76 - 297.844,47 - - - - 159.661,59 - 471.061,82 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 51.386,93 - 28.311,74 78.962,03 - - 158.660,70 N Hospitais - - 127.885,13 - - - 76.122,29 - - 204.007,42 O Lazer e Org. Políitcas 254.535,48 - - 58.669,16 21.223,52 201.447,87 - - - 535.876,03
14.504.905,56 35.088.741,64 17.744.290,71 3.683.939,70 3.849.263,75 9.758.905,42 1.993.749,82 514.188,49 984.747,80 88.122.732,89
ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %
A Agricultura e Pecuária - - - 2,2 1,6 30,5 1,3 - 100,0 5,6 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 61,0 - - - - 32,8 - - - 55,6 D Indústria 5,1 38,1 22,9 11,5 12,4 11,7 0,7 1,2 7,4 16,7 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 39,8 53,9 98,5 - - - 89,1 - - 66,7 G Comércio 14,8 41,8 2,9 11,0 4,6 5,5 26,6 1,8 - 16,8 H Hotelaria 7,3 37,8 - 4,1 40,9 - - - - 9,3 I Transporte - - - - - - 38,2 - - 1,7 J Bancos - - - - - 1,3 - - - 0,3 K Serviços/Aluguéis 0,4 - 19,4 - - - - 58,5 - 6,5 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 31,6 - 0,3 6,8 - - 0,7 N Hospitais - - 75,9 - - - 63,5 - - 2,1 O Lazer e Org. Políitcas 5,2 - - 1,1 0,5 6,7 - - - 1,8
16,1 28,7 17,7 7,6 7,2 7,6 4,6 1,4 5,0 13,7
121
CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 11
122
Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira
Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 28/2/2005
Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 242.014,98 958.027,14 - 2.468.278,26 1.992.380,86 1.294.351,26 10.672.753,02 455.939,11 18.083.744,63 B Pesca 94.494,21 - - 41.225,03 - - - - - 135.719,24 C Extração Mineral 6.434.602,73 1.187.377,75 - 22.590,91 100.187,23 277.114,42 114.188,93 - - 8.136.061,97 D Indústria 27.680.775,53 36.783.673,87 41.378.973,58 17.203.457,83 23.241.262,05 52.212.751,34 18.871.756,15 24.367.368,61 9.181.779,61 250.921.798,57 E Energia Elétrica - - - 51.681,59 - 827.146,12 - - - 878.827,71 F Construção Civil 101.485,60 219.405,77 66.531,52 70.088,25 56.116,99 1.884.747,14 19.523,71 - - 2.417.898,98 G Comércio 12.266.853,55 15.579.851,73 8.582.388,64 9.067.166,39 4.912.347,95 32.919.865,63 4.043.806,40 2.260.840,96 926.079,53 90.559.200,78 H Hotelaria 3.113.612,08 552.637,16 261.777,12 1.816.203,39 308.799,43 1.083.966,83 631.662,65 735.268,20 - 8.503.926,86 I Transporte 61.665,90 1.118.711,56 1.801.683,53 64.102,54 848.958,94 980.309,06 146.285,17 - - 5.021.716,70 J Bancos 2.397.722,38 1.884.587,82 1.930.053,84 - 748.603,67 3.345.204,55 1.931.687,84 - 1.815.354,81 14.053.214,91 K Serviços/Aluguéis 3.227.550,65 1.311.285,69 1.200.163,00 259.947,68 19.746,20 649.100,53 - 108.296,77 33.541,25 6.809.631,77 L Administração Pública 9.282.980,98 13.058.656,69 18.222.290,51 7.488.403,08 8.320.756,22 8.138.115,29 3.321.653,15 5.814.659,28 6.116.472,44 79.763.987,64 M Educação 560.613,26 3.881.180,95 3.715.827,99 107.676,97 4.273.792,45 8.913.995,17 1.057.262,71 - 471.318,99 22.981.668,49 N Hospitais 4.095.561,02 1.903.097,77 36.906,35 95.128,87 - 3.230.511,91 40.825,19 - - 9.402.031,11 O Lazer e Org. Políitcas 4.512.893,85 7.653.024,17 3.046.958,69 5.259.340,94 3.921.010,96 2.822.057,69 331.541,18 1.305.162,79 381.796,62 29.233.786,89
74.072.826,72 86.091.518,07 80.243.554,77 44.015.291,73 48.743.962,95 118.579.236,94 41.182.946,10 35.047.535,72 18.926.343,25 546.903.216,25
Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 242.014,98 958.027,14 - 2.525.181,14 2.026.361,84 1.878.855,29 10.672.753,02 455.939,11 288.859,35 19.047.991,87 B Pesca 94.494,21 - - 41.225,03 - - - - - 135.719,24 C Extração Mineral 17.117.708,32 1.187.377,75 - 22.590,91 100.187,23 423.273,20 114.188,93 - - 18.965.326,34 D Indústria 29.270.378,26 60.711.299,88 54.428.313,29 19.614.821,03 26.683.294,43 59.413.885,97 18.871.756,15 24.694.377,00 9.959.183,08 303.647.309,09 E Energia Elétrica - - - 51.681,59 - 827.146,12 - - - 878.827,71 F Construção Civil 173.733,00 498.967,48 4.631.843,26 70.088,25 56.116,99 1.884.747,14 190.511,16 - - 7.506.007,28 G Comércio 14.564.483,97 27.275.068,69 8.857.442,73 10.297.284,71 5.179.344,81 35.068.915,26 5.405.611,10 2.305.907,06 926.079,53 109.880.137,86 H Hotelaria 3.379.393,85 907.336,14 261.777,12 1.897.597,65 539.159,43 1.083.966,83 632.127,88 735.268,20 - 9.436.627,10 I Transporte 61.665,90 1.118.711,56 1.801.683,53 64.102,54 848.958,94 980.309,06 239.613,88 - - 5.115.045,41 J Bancos 2.397.722,38 1.884.587,82 1.930.053,84 - 748.603,67 3.393.360,29 1.931.687,84 - 1.815.354,81 14.101.370,65 K Serviços/Aluguéis 3.242.375,53 1.311.285,69 1.513.679,13 259.947,68 19.746,20 649.100,53 - 275.715,67 33.541,25 7.305.391,68 L Administração Pública 9.282.980,98 13.058.656,69 18.222.290,51 7.488.403,08 8.320.756,22 8.138.115,29 3.321.653,15 5.814.659,28 6.116.472,44 79.763.987,64 M Educação 560.613,26 3.881.180,95 3.715.827,99 160.201,71 4.273.792,45 8.945.663,32 1.138.814,24 - 471.318,99 23.147.412,91 N Hospitais 4.095.561,02 1.903.097,77 167.623,11 95.128,87 - 3.230.511,91 120.724,20 - - 9.612.646,88 O Lazer e Org. Políitcas 4.781.561,01 7.653.024,17 3.046.958,69 5.319.949,80 3.943.622,98 3.031.813,31 331.541,18 1.305.162,79 381.796,62 29.795.430,55
89.264.686,67 122.348.621,73 98.577.493,20 47.908.203,99 52.739.945,19 128.949.663,52 42.970.982,73 35.587.029,11 19.992.606,07 638.339.232,21
123
Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária - - - 56.902,88 33.980,98 584.504,03 - - 288.859,35 964.247,24 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 10.683.105,59 - - - - 146.158,78 - - - 10.829.264,37 D Indústria 1.589.602,73 23.927.626,01 13.049.339,71 2.411.363,20 3.442.032,38 7.201.134,63 - 327.008,39 777.403,47 52.725.510,52 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 72.247,40 279.561,71 4.565.311,74 - - - 170.987,45 - - 5.088.108,30 G Comércio 2.297.630,42 11.695.216,96 275.054,09 1.230.118,32 266.996,86 2.149.049,63 1.361.804,70 45.066,10 - 19.320.937,08 H Hotelaria 265.781,77 354.698,98 - 81.394,26 230.360,00 - 465,23 - - 932.700,24 I Transporte - - - - - - 93.328,71 - - 93.328,71 J Bancos - - - - - 48.155,74 - - - 48.155,74 K Serviços/Aluguéis 14.824,88 - 313.516,13 - - - - 167.418,90 - 495.759,91 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 52.524,74 - 31.668,15 81.551,53 - - 165.744,42 N Hospitais - - 130.716,76 - - - 79.899,01 - - 210.615,77 O Lazer e Org. Políitcas 268.667,16 - - 60.608,86 22.612,02 209.755,62 - - - 561.643,66
15.191.859,95 36.257.103,66 18.333.938,43 3.892.912,26 3.995.982,24 10.370.426,58 1.788.036,63 539.493,39 1.066.262,82 91.436.015,96
ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %
A Agricultura e Pecuária - - - 2,3 1,7 31,1 - - 100,0 5,1 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 62,4 - - - - 34,5 - - - 57,1 D Indústria 5,4 39,4 24,0 12,3 12,9 12,1 - 1,3 7,8 17,4 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 41,6 56,0 98,6 - - - 89,8 - - 67,8 G Comércio 15,8 42,9 3,1 11,9 5,2 6,1 25,2 2,0 - 17,6 H Hotelaria 7,9 39,1 - 4,3 42,7 - 0,1 - - 9,9 I Transporte - - - - - - 38,9 - - 1,8 J Bancos - - - - - 1,4 - - - 0,3 K Serviços/Aluguéis 0,5 - 20,7 - - - - 60,7 - 6,8 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 32,8 - 0,4 7,2 - - 0,7 N Hospitais - - 78,0 - - - 66,2 - - 2,2 O Lazer e Org. Políitcas 5,6 - - 1,1 0,6 6,9 - - - 1,9
17,0 29,6 18,6 8,1 7,6 8,0 4,2 1,5 5,3 14,3
124
CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 12
125
Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira
Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 31/3/2005
Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 487.497,79 964.920,11 - 2.499.895,18 2.009.525,95 1.290.487,72 10.665.241,08 460.079,32 18.377.647,15 B Pesca 399.175,84 - - 41.329,05 - - - - - 440.504,89 C Extração Mineral 6.324.593,80 1.167.546,47 - 21.969,76 98.450,39 270.151,58 107.274,26 - - 7.989.986,26 D Indústria 26.820.299,50 36.025.594,38 40.441.285,57 16.837.651,27 22.943.239,44 51.623.522,01 18.517.344,13 23.927.359,33 9.104.488,12 246.240.783,75 E Energia Elétrica - - - 49.631,75 - 805.194,25 - - - 854.826,00 F Construção Civil 100.091,61 210.453,03 65.031,79 67.161,74 54.721,88 1.846.542,21 18.567,84 - - 2.362.570,10 G Comércio 12.010.373,31 15.332.789,52 8.343.408,84 8.816.702,69 4.797.803,67 32.473.316,21 3.970.750,20 2.491.421,15 900.872,04 89.137.437,63 H Hotelaria 3.067.363,81 543.012,43 254.703,33 1.798.955,50 298.849,92 1.077.009,01 613.947,71 720.368,85 - 8.374.210,56 I Transporte 59.907,98 1.084.172,53 1.766.511,60 61.819,58 808.733,19 970.758,58 145.289,15 - - 4.897.192,61 J Bancos 2.352.975,88 1.900.786,31 1.943.646,30 - 961.114,56 3.368.654,47 1.845.388,58 - 1.828.418,34 14.200.984,44 K Serviços/Aluguéis 3.145.141,67 1.289.578,34 1.162.155,19 253.901,27 19.327,17 622.833,35 - 103.516,28 32.650,92 6.629.104,19 L Administração Pública 9.186.865,16 13.515.811,71 17.857.039,45 7.251.636,34 8.158.750,23 7.934.132,24 4.023.152,34 5.606.328,77 6.291.742,48 79.825.458,72 M Educação 544.383,08 3.842.607,32 3.733.250,81 104.181,66 4.203.799,69 8.817.834,06 1.025.339,94 - 466.288,69 22.737.685,25 N Hospitais 4.034.334,06 1.888.745,54 33.348,97 91.097,56 - 3.264.935,01 38.020,49 - - 9.350.481,63 O Lazer e Org. Políitcas 4.487.132,54 7.509.582,47 3.059.784,98 5.232.930,87 3.914.798,29 2.756.021,68 320.895,60 1.316.741,53 375.291,56 28.973.179,52
73.020.136,03 85.275.600,16 78.660.166,83 43.128.864,22 48.269.114,38 117.121.392,38 41.291.211,32 34.625.815,23 18.999.752,15 540.392.052,70
Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 487.497,79 964.920,11 - 2.558.219,16 2.044.355,56 1.892.078,92 10.814.084,36 460.079,32 296.073,30 19.517.308,52 B Pesca 399.175,84 - - 41.329,05 - - - - - 440.504,89 C Extração Mineral 17.491.123,38 1.167.546,47 - 21.969,76 98.450,39 424.106,98 107.274,26 - - 19.310.471,24 D Indústria 28.498.253,70 60.835.347,12 54.023.250,30 19.383.210,37 26.517.458,86 59.252.312,11 18.663.740,17 24.269.915,50 9.934.035,83 301.377.523,96 E Energia Elétrica - - - 49.631,75 - 805.194,25 - - - 854.826,00 F Construção Civil 176.778,18 503.755,60 4.744.357,34 67.161,74 54.721,88 1.846.542,21 193.825,52 - - 7.587.142,47 G Comércio 14.445.206,51 27.447.865,31 8.631.035,41 10.125.671,97 5.089.972,17 34.830.739,16 5.418.887,63 2.540.979,84 900.872,04 109.431.230,04 H Hotelaria 3.351.022,17 909.985,20 254.703,33 1.883.927,48 541.107,85 1.077.009,01 614.884,77 720.368,85 - 9.353.008,66 I Transporte 59.907,98 1.084.172,53 1.766.511,60 61.819,58 808.733,19 970.758,58 240.948,65 - - 4.992.852,11 J Bancos 2.352.975,88 1.900.786,31 1.943.646,30 - 961.114,56 3.420.119,10 1.845.388,58 - 1.828.418,34 14.252.449,07 K Serviços/Aluguéis 3.161.294,68 1.290.050,54 1.492.512,96 253.901,27 19.327,17 622.833,35 - 279.310,11 32.650,92 7.151.881,00 L Administração Pública 9.186.865,16 13.515.811,71 17.857.039,45 7.251.636,34 8.158.750,23 7.934.132,24 4.023.152,34 5.606.328,77 6.291.742,48 79.825.458,72 M Educação 544.383,08 3.842.607,32 3.733.250,81 158.018,15 4.203.799,69 8.853.008,54 1.109.766,09 - 466.288,69 22.911.122,37 N Hospitais 4.034.334,06 1.888.745,54 167.330,25 91.097,56 - 3.264.935,01 121.995,69 - - 9.568.438,11 O Lazer e Org. Políitcas 4.775.116,07 7.509.582,47 3.059.784,98 5.295.688,10 3.938.884,31 2.974.799,71 320.895,60 1.316.741,53 375.291,56 29.566.784,33
88.963.934,48 122.861.176,23 97.673.422,73 47.243.282,28 52.436.675,86 128.168.569,17 43.474.843,66 35.193.723,92 20.125.373,16 636.141.001,49
126
Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária - - - 58.323,98 34.829,61 601.591,20 148.843,28 - 296.073,30 1.139.661,37 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 11.166.529,58 - - - - 153.955,40 - - - 11.320.484,98 D Indústria 1.677.954,20 24.809.752,74 13.581.964,73 2.545.559,10 3.574.219,42 7.628.790,10 146.396,04 342.556,17 829.547,71 55.136.740,21 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 76.686,57 293.302,57 4.679.325,55 - - - 175.257,68 - - 5.224.572,37 G Comércio 2.434.833,20 12.115.075,79 287.626,57 1.308.969,28 292.168,50 2.357.422,95 1.448.137,43 49.558,69 - 20.293.792,41 H Hotelaria 283.658,36 366.972,77 - 84.971,98 242.257,93 - 937,06 - - 978.798,10 I Transporte - - - - - - 95.659,50 - - 95.659,50 J Bancos - - - - - 51.464,63 - - - 51.464,63 K Serviços/Aluguéis 16.153,01 472,20 330.357,77 - - - - 175.793,83 - 522.776,81 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 53.836,49 - 35.174,48 84.426,15 - - 173.437,12 N Hospitais - - 133.981,28 - - - 83.975,20 - - 217.956,48 O Lazer e Org. Políitcas 287.983,53 - - 62.757,23 24.086,02 218.778,03 - - - 593.604,81
15.943.798,45 37.585.576,07 19.013.255,90 4.114.418,06 4.167.561,48 11.047.176,79 2.183.632,34 567.908,69 1.125.621,01 95.748.948,79
ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %
A Agricultura e Pecuária - - - 2,3 1,7 31,8 1,4 - 100,0 5,8 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 63,8 - - - - 36,3 - - - 58,6 D Indústria 5,9 40,8 25,1 13,1 13,5 12,9 0,8 1,4 8,4 18,3 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 43,4 58,2 98,6 - - - 90,4 - - 68,9 G Comércio 16,9 44,1 3,3 12,9 5,7 6,8 26,7 2,0 - 18,5 H Hotelaria 8,5 40,3 - 4,5 44,8 - 0,2 - - 10,5 I Transporte - - - - - - 39,7 - - 1,9 J Bancos - - - - - 1,5 - - - 0,4 K Serviços/Aluguéis 0,5 0,0 22,1 - - - - 62,9 - 7,3 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 34,1 - 0,4 7,6 - - 0,8 N Hospitais - - 80,1 - - - 68,8 - - 2,3 O Lazer e Org. Políitcas 6,0 - - 1,2 0,6 7,4 - - - 2,0
17,9 30,6 19,5 8,7 7,9 8,6 5,0 1,6 5,6 15,1
127
CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 13
128
Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira
Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 30/4/2005
Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 490.721,02 971.590,77 - 2.532.042,74 2.012.358,11 1.285.963,08 10.490.691,66 459.100,15 - 18.242.467,53 B Pesca 401.068,22 - - 41.429,70 - - - - - 442.497,92 C Extração Mineral 6.202.212,67 1.146.029,73 - 21.316,51 96.556,48 262.798,21 100.165,23 - - 7.829.078,83 D Indústria 26.342.908,55 35.379.846,42 39.458.949,88 16.435.554,53 22.574.699,18 50.930.817,32 18.223.933,63 23.313.234,15 8.996.597,84 241.656.541,50 E Energia Elétrica - - - 47.497,56 - 782.095,66 - - - 829.593,22 F Construção Civil 98.560,65 201.131,52 63.439,20 64.130,39 53.256,50 1.805.729,02 17.582,03 - - 2.303.829,31 G Comércio 11.722.645,54 15.404.540,12 8.086.428,27 8.744.822,49 4.676.020,85 31.874.768,16 3.896.143,43 2.454.709,44 874.388,73 87.734.467,03 H Hotelaria 2.995.029,07 529.974,06 247.258,07 1.779.296,26 287.692,09 1.068.936,31 595.357,04 704.452,02 - 8.207.994,92 I Transporte 58.062,09 1.048.023,45 1.726.480,84 59.442,78 767.068,30 959.876,13 144.145,70 - - 4.763.099,29 J Bancos 2.299.187,92 1.907.385,83 1.932.563,65 - 963.900,61 3.319.426,27 1.859.768,09 - 1.762.039,43 14.044.271,80 K Serviços/Aluguéis 3.058.594,85 1.266.270,06 1.122.393,34 247.491,05 18.880,71 595.053,77 - 98.578,58 31.713,07 6.438.975,43 L Administração Pública 9.627.838,43 13.482.051,44 17.184.580,14 7.102.395,79 7.922.723,95 8.292.439,79 4.132.153,36 5.509.321,34 6.616.886,99 79.870.391,23 M Educação 527.351,72 3.799.258,99 3.667.873,78 100.530,50 4.129.486,39 8.778.747,61 991.772,73 - 460.629,74 22.455.651,46 N Hospitais 3.967.707,12 1.854.510,75 29.719,52 86.932,77 - 3.298.158,95 35.148,34 - - 9.272.177,45 O Lazer e Org. Políitcas 4.454.764,40 7.516.658,50 2.992.847,99 5.216.825,40 3.882.095,85 2.732.812,55 309.744,93 1.264.281,66 368.264,60 28.738.295,88
72.246.652,25 84.507.271,64 76.512.534,68 42.479.708,47 47.384.739,02 115.987.622,83 40.796.606,17 33.803.677,34 19.110.520,40 532.829.332,80
Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária 490.721,02 971.590,77 - 2.591.794,49 2.048.040,36 1.904.856,20 10.643.178,64 459.100,15 303.321,20 19.412.602,83 B Pesca 410.245,75 - - 41.429,70 - - - - - 451.675,45 C Extração Mineral 17.865.872,18 1.146.029,73 - 21.316,51 96.556,48 424.759,79 100.165,23 - - 19.654.699,92 D Indústria 28.113.799,49 61.102.087,44 53.575.296,47 19.118.538,76 26.283.609,52 58.984.582,00 18.379.443,22 23.671.760,20 9.880.365,75 299.109.482,85 E Energia Elétrica - - - 47.497,56 - 782.095,66 - - - 829.593,22 F Construção Civil 179.839,44 508.448,07 4.857.315,06 64.130,39 53.256,50 1.805.729,02 197.130,03 - - 7.665.848,51 G Comércio 14.299.087,97 27.948.304,44 8.386.870,27 10.132.051,29 4.994.546,25 34.446.944,82 5.489.800,83 2.507.733,19 874.388,73 109.079.727,79 H Hotelaria 3.298.215,73 909.412,34 247.258,07 1.867.935,29 542.097,98 1.068.936,31 596.789,52 704.452,02 - 9.235.097,26 I Transporte 58.062,09 1.048.023,45 1.726.480,84 59.442,78 767.068,30 959.876,13 242.146,95 - - 4.861.100,54 J Bancos 2.299.187,92 1.907.385,83 1.932.563,65 - 963.900,61 3.374.290,38 1.859.768,09 - 1.762.039,43 14.099.135,91 K Serviços/Aluguéis 3.092.208,26 1.267.234,00 1.469.963,59 247.491,05 18.880,71 595.053,77 - 282.906,44 31.713,07 7.005.450,89 L Administração Pública 9.627.838,43 13.482.051,44 17.184.580,14 7.102.395,79 7.922.723,95 8.292.439,79 4.132.153,36 5.509.321,34 6.616.886,99 79.870.391,23 M Educação 527.351,72 3.799.258,99 3.667.873,78 155.684,91 4.129.486,39 8.817.504,35 1.079.100,30 - 460.629,74 22.636.890,18 N Hospitais 3.967.707,12 1.854.510,75 166.980,67 86.932,77 - 3.298.158,95 123.259,02 - - 9.497.549,28 O Lazer e Org. Políitcas 4.761.625,48 7.516.658,50 2.992.847,99 5.281.766,24 3.907.702,28 2.960.787,63 309.744,93 1.264.281,66 368.264,60 29.363.679,31
88.991.762,60 123.460.995,75 96.208.030,53 46.818.407,53 51.727.869,33 127.716.014,80 43.152.680,12 34.399.555,00 20.297.609,51 632.772.925,17
129
Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total
A Agricultura e Pecuária - - - 59.751,75 35.682,25 618.893,12 152.486,98 - 303.321,20 1.170.135,30 B Pesca 9.177,53 - - - - - - - - 9.177,53 C Extração Mineral 11.663.659,51 - - - - 161.961,58 - - - 11.825.621,09 D Indústria 1.770.890,94 25.722.241,02 14.116.346,59 2.682.984,23 3.708.910,34 8.053.764,68 155.509,59 358.526,05 883.767,91 57.452.941,35 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 81.278,79 307.316,55 4.793.875,86 - - - 179.548,00 - - 5.362.019,20 G Comércio 2.576.442,43 12.543.764,32 300.442,00 1.387.228,80 318.525,40 2.572.176,66 1.593.657,40 53.023,75 - 21.345.260,76 H Hotelaria 303.186,66 379.438,28 - 88.639,03 254.405,89 - 1.432,48 - - 1.027.102,34 I Transporte - - - - - - 98.001,25 - - 98.001,25 J Bancos - - - - - 54.864,11 - - - 54.864,11 K Serviços/Aluguéis 33.613,41 963,94 347.570,25 - - - - 184.327,86 - 566.475,46 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 55.154,41 - 38.756,74 87.327,57 - - 181.238,72 N Hospitais - - 137.261,15 - - - 88.110,68 - - 225.371,83 O Lazer e Org. Políitcas 306.861,08 - - 64.940,84 25.606,43 227.975,08 - - - 625.383,43
16.745.110,35 38.953.724,11 19.695.495,85 4.338.699,06 4.343.130,31 11.728.391,97 2.356.073,95 595.877,66 1.187.089,11 99.943.592,37
ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %
A Agricultura e Pecuária - - - 2,3 1,7 32,5 1,4 - 100,0 6,0 B Pesca 2,2 - - - - - - - - 2,0 C Extração Mineral 65,3 - - - - 38,1 - - - 60,2 D Indústria 6,3 42,1 26,3 14,0 14,1 13,7 0,8 1,5 8,9 19,2 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 45,2 60,4 98,7 - - - 91,1 - - 69,9 G Comércio 18,0 44,9 3,6 13,7 6,4 7,5 29,0 2,1 - 19,6 H Hotelaria 9,2 41,7 - 4,7 46,9 - 0,2 - - 11,1 I Transporte - - - - - - 40,5 - - 2,0 J Bancos - - - - - 1,6 - - - 0,4 K Serviços/Aluguéis 1,1 0,1 23,6 - - - - 65,2 - 8,1 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 35,4 - 0,4 8,1 - - 0,8 N Hospitais - - 82,2 - - - 71,5 - - 2,4 O Lazer e Org. Políitcas 6,4 - - 1,2 0,7 7,7 - - - 2,1
18,8 31,6 20,5 9,3 8,4 9,2 5,5 1,7 5,8 15,8