universidade do vale do itajaÍ centro de …siaibib01.univali.br/pdf/aldo cardoso.pdf · agradeço...

143
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO DA UNIVALI EM SÃO JOSÉ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – HABILITAÇÃO FINANÇAS ALDO LUIZ CARDOSO POLÍTICAS DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO DE LONGO PRAZO EM SITUAÇÃO DE INADIMPLÊNCIA COM DIRECIONAMENTO PARA AGÊNCIA DE FOMENTO: O CASO DO BADESC São José 2005

Upload: lamquynh

Post on 28-Jan-2019

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

CENTRO DE EDUCAÇÃO DA UNIVALI EM SÃO JOSÉ

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – HABILITAÇÃO FINANÇAS

ALDO LUIZ CARDOSO

POLÍTICAS DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO DE LONGO

PRAZO EM SITUAÇÃO DE INADIMPLÊNCIA COM

DIRECIONAMENTO PARA AGÊNCIA DE FOMENTO:

O CASO DO BADESC

São José

2005

Page 2: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

ALDO LUIZ CARDOSO

POLÍTICAS DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO DE LONGO

PRAZO EM SITUAÇÃO DE INADIMPLÊNCIA COM

DIRECIONAMENTO PARA AGÊNCIA DE FOMENTO:

O CASO DO BADESC

Trabalho de Conclusão de Curso – projeto de aplicação –

apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de

Bacharel em Administração da Universidade do Vale do

Itajaí.

Professor Orientador: MSc.Ciro Aimbiré de Moraes Santos

São José 2005

Page 3: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

ALDO LUIZ CARDOSO

POLÍTICAS DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO DE LONGO PRAZO EM SITUAÇÃO DE INADIMPLÊNCIA COM

DIRECIONAMENTO PARA AGÊNCIA DE FOMENTO: O CASO DO BADESC

Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi julgado adequado e aprovado em sua forma final

pela Coordenação do Curso de Administração – Habilitação Finanças da Universidade do

Vale do Itajaí, em 30 de novembro de 2005

Prof (a) MSc. Luciana Merlin Univali – CE São José

Coordenadora do Curso

Banca Examinadora:

Prof. MSc. Ciro Aimbiré de Moraes Santos Univali – CE São José Professor Orientador

Profª Dra. Anete Alberton Univali – CE São José

Membro

Prof.. M;Eng. Sidnei Vieira Marinho Univali – CE São José

Membro

Page 4: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

iii

A minha esposa Rita de Cássia e minha filha

Rosa por serem minha fonte de inspiração e razão de

minha perseverança.

Page 5: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

iv

AGRADECIMENTOS

Ao término de mais uma etapa de minha vida, venho sinceramente agradecer a todos

aqueles que direta ou indiretamente foram responsáveis pelo meu êxito.

Portanto, gostaria de agradecer ao bom Deus por me ter dado esta oportunidade de

voltar a estudar e ao mesmo tempo, ter me dado forças para concluir esta árdua, porém

compensadora tarefa.

Primeiramente, farei uma homenagem “in memoriam” ao meu pai. Dedico a ele

grande parte de minha perseverança, pois sem esta razão não teria chegado aonde cheguei,

agradeço a minha querida mãe que foi uma das grandes incentivadoras do meu retorno aos

estudos, a minhas esposa e filha por terem me compreendido nos momentos mais difíceis

dessa jornada, pelo amor que nos une, pois este amor me fez forte e não me deixou esmorecer.

Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo,

ao meu chefe José Antônio de Mattos Neto pela sua compreensão, ao Professor Ciro Aimbiré

de Moraes Santos meu orientador acadêmico, e a todos os colegas do banco que de uma forma

ou de outra me ajudaram nesta empreitada.

E finalmente, agradeço à Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. -

Badesc, por me ter dado a oportunidade de estudar custeando minhas atividades acadêmicas, e

também, a UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí e aos seus profissionais por terem me

dado às condições necessárias para concluir este trabalho, não esquecendo efetivamente, de

todos os meus colegas de faculdade que me presentearam com seu convívio e

companheirismo.

Page 6: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

v

Ensinar a observar deveria ser a tarefa numero 1 da

educação. Quase metade das grandes descobertas

científicas surgiu não da lógica, do raciocínio ou do uso

da teoria, mas da simples observação.

Stephen Kanitz – Administrador por Harvard.

Page 7: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

vi

RESUMO

A presente monografia tem como objetivo analisar o processo de formação dos créditos inadimplentes do BADESC - Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S/A, Instituição financeira responsável pelo suprimento de recursos adequados e necessários ao financiamento a médio e longo prazo, de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento da economia catarinense. Partindo-se desse pressuposto, procurou-se constatar e caracterizar a origem e a evolução dos créditos inadimplentes da instituição, utilizando-se como fonte de pesquisa o conjunto de informações obtidas em relatórios financeiros e documentos contábeis da Instituição no período de 31 de maio de 2004 a 30 de abril de 2005. O respectivo trabalho está fundamentalmente focado em ações preventivas que possibilitem buscar metodologias assim que problemas de ordem financeira atinjam os mutuários da Agência. O grande desafio foi detectar-se a principal origem da inadimplência da Instituição, verificar quais os ramos de atividades que mais contribuíram para esse fenômeno e se buscar alternativas e políticas preventivas que possibilitem a recuperação dos créditos inadimplentes. A idéia central é utilizar-se dos mecanismos propostos pelo trabalho no processo de cobrança administrativa, dando prioridade aos recursos disponíveis e identificando quais as ações a serem deflagradas no processo de cobrança. Palavras-chave: Crédito. Inadimplência. Recuperar.

Page 8: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

vii

ABSTRACT

The present monograph has as objective to analyze the process of formation of the credits defaulters of the BADESC - Agency of Promotion of the “Santa Catarina State” S/A, a Financial Institution responsible for the supply line of adequate and necessary resources to the medium and long run financing programs and projects that aim to promote the development of “Santa Catarina State” economy. Breaking itself of this estimated, it was looked to evidence and to characterize the origin and the evolution of the credits defaulters of the institution, being used itself as research source the set of information gotten in financial reports and countable documents of the Institution in the period of 31 of May of 2004 the 30 of April of 2005. The respective work is basically focused in injunctions that make possible to search methodologies, when problems of financial order reach the borrowers of the Agency. The great challenge is if to detect the main origin of the insolvency of the institution, to verify which the branches of activities that had more contributed this phenomenon and to search alternatives and preventive politics that make possible the recovery of the credits defaulters. The central idea is the use of mechanisms considered for the work in the process of administrative collection, giving priority to the available resources and identifying which are the actions to be started in the collection process. Key-word: Credit. Insolvency. To recoup.

Page 9: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

viii

Lista de figuras

Figura 1 – Órgãos de Regulação e Fiscalização.................................................................... 26

Figura 2 – Organograma do BADESC ................................................................................. 46

Figura 3 – Oganograma BADESC – Diretoria de Operações ................................................ 47

Page 10: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

ix

Lista de Gráficos

Gráfico 1 – Inadimplência absoluta – Média 12 meses – R$................................................. 50

Gráfico 2 – Inadimplência: Agricultura e pecuária ............................................................... 51

Gráfico 3– Inadimplência: Pesca.......................................................................................... 52

Gráfico 4 – Inadimplência: extração Mineral........................................................................ 53

Gráfico 5 - Inadimplência: Construção Civil ........................................................................ 54

Gráfico 6 - Inadimplência – Hotelaria .................................................................................. 55

Gráfico 7 - Inadimplência – Transporte ................................................................................ 56

Gráfico 8 - Inadimplência – Bancos ..................................................................................... 57

Gráfico 9 - Inadimplência – Serviços / Aluguéis .................................................................. 58

Gráfico 10 - Inadimplência – Educação................................................................................ 60

Gráfico 11 - Inadimplência – Hospitais ................................................................................ 61

Gráfico 12 - Inadimplência – Lazer e Organização Políticas................................................. 62

Gráfico 13 - Inadimplência – Indústria ................................................................................. 63

Gráfico 14 - Inadimplência – Comércio ............................................................................... 70

Page 11: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

x

Lista de Quadros

Quadro 1 – Classificação de risco em relação ao percentual de provisionamento.................. 11

Quadro 2 – Classificação de risco com base no número de dias em atraso ............................ 12

Quadro 3 – Variáveis-chaves para alteração nos padrões de crédito...................................... 18

Quadro 4 – Instituições e Seus Órgãos de Regulação e Supervisão....................................... 37

Quadro 5 – Principais produtos do BADESC ....................................................................... 48

Page 12: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

xi

Lista de tabelas

Tabela 1 – GER 1 Indústria.................................................................................................. 64

Tabela 2 – GER 2 Indústria.................................................................................................. 65

Tabela 3 – GER 3 Indústria.................................................................................................. 66

Tabela 4 – GER 4 Indústria.................................................................................................. 66

Tabela 5 – GER 5 Indústria.................................................................................................. 67

Tabela 6 – GER 6 Indústria.................................................................................................. 68

Tabela 7– GER 7 Indústria................................................................................................... 68

Tabela 8 – GER 8 Indústria.................................................................................................. 69

Tabela 9 – GER 9 Indústria.................................................................................................. 69

Tabela 10 – GER 01 Comércio ............................................................................................ 71

Tabela 11 - GER 02 Comércio ............................................................................................. 71

Tabela 12 – GER 03 Comércio ............................................................................................ 72

Tabela 13 – GER 04 Comércio ............................................................................................ 72

Tabela 14 - GER 05 Comércio ............................................................................................. 73

Tabela 15 - GER 06 Comércio ............................................................................................. 74

Tabela 16 GER 07 Comércio ............................................................................................... 74

Tabela 17 – Cálculo dos juros de mora do BADESC............................................................ 84

Page 13: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

xii

SUMÁRIO Resumo ............................................................................................................................................................ vi

Abstract .......................................................................................................................................................... vii

Lista de Figuras............................................................................................................................................. viii

Lista de Gráficos ............................................................................................................................................. ix

Lista de Quadros.............................................................................................................................................. x

Lista de Tabelas .............................................................................................................................................. xi

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 1 1.1 Descrição da situação problema ............................................................................ 2 1.2 Objetivos................................................................................................................. 4 1.2.1 Objetivo geral .......................................................................................................... 4 1.2.2 Objetivos específicos................................................................................................ 4 1.3 Justificativa............................................................................................................. 4 1.4 Apresentação geral do trabalho............................................................................. 5 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................... 7 2.1 Crédito .................................................................................................................... 7 2.1.1 Introdução e conceituação de crédito ........................................................................ 7 2.1.2 Introdução ao risco de crédito................................................................................. 10 2.1.2.1 Risco do Cliente ou Risco Intrínseco ...................................................................... 12 2.1.2.2 Risco da Operação................................................................................................. 13 2.2 Política de Crédito................................................................................................ 14 2.2.1 Análise dos padrões de crédito ............................................................................... 17 2.2.2 Prazo de concessão de crédito ................................................................................ 18 2.2.3 Desconto financeiro por pagamento antecipado...................................................... 19 2.3 Política de cobrança ............................................................................................. 20 2.3.1 Política de cobrança sob o aspecto rigorosidade...................................................... 21 2.3.2 Política de Cobrança sob o aspecto da utilização dos recursos ................................ 22 2.3.3 Política de cobrança sob o aspecto dos juros de mora ............................................. 24 2.4 Instituições financeiras......................................................................................... 24 2.4.1 Estrutura atual do Sistema Financeiro Nacional (SFN) ........................................... 25 2.4.2 Instituições captadoras de depósitos à vista ............................................................ 27 2.4.3 Demais Instituições financeiras .............................................................................. 29 2.4.4 Outros Intermediários ou auxiliares financeiros ...................................................... 34 2.4.5 Entidades de previdência ........................................................................................ 34 2.4.6 Administradores de recursos de terceiros................................................................ 35 2.4.7 Sistema de liquidação e custódia ............................................................................ 35 2.4.8 Instituições financeiras e órgãos de regulação......................................................... 35 3 DESCRIÇÃO DO MÉTODO .............................................................................. 38 3.1 Caracterização da pesquisa.................................................................................. 38 3.2 Contexto e participantes ...................................................................................... 39 3.3 Procedimentos e instrumento de coleta de dados................................................ 40 3.4 Análise dos dados ................................................................................................. 41 4 RESULTADOS DA APLICAÇÃO...................................................................... 42 4.1 Breve histórico do BADESC ................................................................................ 42 4.2 Estrutura organizacional do BADESC................................................................ 44 4.3 Principais linhas de crédito oferecidas pelo BADESC........................................ 48

Page 14: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

xiii

4.4 O contexto da inadimplência no BADESC.......................................................... 49 4.4.1 Inadimplência - Agricultura e Pecuária................................................................... 51 4.4.2 Inadimplência – Pesca ............................................................................................ 52 4.4.3 Inadimplência – Extração Mineral .......................................................................... 53 4.4.4 Inadimplência – Energia Elétrica............................................................................ 54 4.4.5 Inadimplência – Construção Civil........................................................................... 54 4.4.6 Inadimplência – Hotelaria ...................................................................................... 55 4.4.7 Inadimplência – Transporte .................................................................................... 56 4.4.8 Inadimplência – Bancos ......................................................................................... 57 4.4.9 Inadimplência – Serviços/Aluguéis......................................................................... 58 4.4.10 Inadimplência – Administração Pública.................................................................. 59 4.4.11 Inadimplência – Educação...................................................................................... 59 4.4.12 Inadimplência – Hospitais ...................................................................................... 60 4.4.13 Inadimplência – Lazer e Organizações Políticas ..................................................... 61 4.5 Inadimplência sob o contexto da indústria e do comércio .................................. 62 4.5.1 Inadimplência - indústria ........................................................................................ 63 4.5.1.1 Gerência Regional – Florianópolis (GER 01)......................................................... 64 4.5.1.2 Gerência Regional – Blumenau (GER 02) .............................................................. 65 4.5.1.3 Gerência Regional – Joinville (GER 03)................................................................. 66 4.5.1.4 Gerência Regional – Lages (GER 04)..................................................................... 66 4.5.1.5 Gerência Regional – Chapecó (GER 05) ................................................................ 67 4.5.1.6 Gerência Regional – Criciúma (GER 06) ............................................................... 67 4.5.1.7 Gerência Regional – Caçador (GER 07) ................................................................ 68 4.5.1.8 Gerência Regional – Canoinhas (GER 08) ............................................................. 69 4.5.1.9 Gerência Regional – São Miguel do Oeste (GER 09).............................................. 69 4.5.2 Inadimplência – comércio ...................................................................................... 70 4.5.2.1 Gerência Regional – Florianópolis (GER 01)......................................................... 70 4.5.2.2 Gerência Regional – Blumenau (GER 02) .............................................................. 71 4.5.2.3 Gerência Regional – Joinville (GER 03)................................................................. 72 4.5.2.4 Gerência Regional – Lages (GER 04)..................................................................... 72 4.5.2.5 Gerência Regional – Chapecó (GER 05) ................................................................ 73 4.5.2.6 Gerência Regional – Criciúma (GER 06) ............................................................... 73 4.5.2.7 Gerência Regional – Caçador (GER 07) ................................................................ 74 4.5.2.8 Gerência Regional – Canoinhas (GER 08) ............................................................. 75 4.5.2.9 Gerência Regional – São Miguel do Oeste (GER 09).............................................. 75 4.6 Propostas para recuperação de créditos inadimplentes...................................... 77 4.6.1 Pesquisa de juros moratórios .................................................................................. 78 4.6.2 Procedimentos de cobrança gerências regionais...................................................... 79 4.7 Ações de recuperação de créditos baseados na Resolução Nº 02/05 ................... 80 4.7.1 Procedimentos de emissão da cobrança .................................................................. 81 4.7.2 Processamento de cobrança administrativa ............................................................. 82 4.7.3 Proposta de encargos moratório do BADESC......................................................... 82 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 87 5.1 Limitações da pesquisa......................................................................................... 88 5.2 Recomendações..................................................................................................... 88 REFERÊNCIAS................................................................................................................. 90 APÊNDICES ...................................................................................................................... 92

Page 15: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo formular um projeto de políticas de

recuperação de créditos em situação de inadimplência que viabilize a manutenção das

estruturas de financiamento das Agências de Fomento, que fundamentalmente operam com

linhas de crédito de longo prazo (entende-se por financiamento de longo prazo aquele que

possui prazo inicial superior á doze meses), caracterizadas pelo repasse de recursos próprios e

de linhas de créditos oriundas do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico

e Social ou de outros órgãos oficiais (FINEP, BID, FINAME, BANCO MUNDIAL).

O trabalho baseia-se fundamentalmente em um estudo de caso desenvolvido na

Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC, Instituição de Fomento

comprometida com o desenvolvimento econômico e social do Estado de Santa Catarina, e

fundamentalmente empenhada em prover o aporte financeiro para micro, pequena, média e

grande empresa com domicilio em território catarinense.

Não obstante, a visão do BADESC como instrumento de política social e de

desenvolvimento econômico, o que efetivamente será abordado no decorrer deste estudo serão

propostas, alternativas e metodologias para obtenção de padrões satisfatórios de recuperação

dos créditos em situação de inadimplência, tanto administrativamente (procedimentos

automáticos de cobrança extra judicial, via correio, fax, telefone etc...), quanto por cobrança

negociada (ato negocial de cobrança, possibilitando inclusive a revisão de cálculos

contratuais) e se necessário for, pelas vias judiciais (cobrança coercitiva através do poder

judiciário).

Adotou-se o BADESC como referência experimental para desenvolvimento desse

trabalho em decorrência dos seguintes aspectos:

• O acadêmico ser funcionário da referida Instituição, e atuar a mais de 15 anos na

área de cobrança;

• por tratar-se de assunto árido pela insuficiência de referências bibliográficas, e

pela escassa sistematização da matéria na instituição;

• pelo desafio em buscar novas alternativas que possam proporcionar mecanismos

que auxiliem na recuperação dos créditos inadimplentes em instituições financeiras de

Page 16: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

2

fomento, bem como, propor ações que possibilitem o controle e a prevenção de

inadimplementos, ou seja, que permita uma maior vigilância dos créditos da Instituição.

O que efetivamente aguçou o interesse pelo respectivo tema, foi verificar que são

poucos os trabalhos que fundamentem os processos e as ações sobre as políticas de

recuperação de crédito que venha proporcionar um instrumento de consulta e orientação. O

assunto é tratado atualmente com ações que resultam soluções caso a caso, onde comumente

tais ações são empíricas, através de negociações envolvendo gerentes ou técnicos da área de

cobrança, ou pela utilização de manuais de normas de procedimentos que não disponibilizam

informações atualizadas e carecem de revisão sistemática, assim como de embasamento

científico.

A proposta é buscar subsídios que tornem os procedimentos de cobrança e

recuperação de crédito mais eficiente e eficaz, proporcionando-lhes resultados concretos,

satisfatórios e transparentes.

Pretende-se evidenciar, com esta proposta, a adoção de sistemáticas que visem não

somente às condições para as Agências de Fomento, mas os interesses do sistema financeiro

de forma geral, enfatizando o processo metodológico e a normatização dos procedimentos.

Estes por sua vez, irão direcioná-lo ao retorno do capital investido, assim como dos seus

respectivos acessórios (juros contratuais e encargos moratórios).

1.1 Descrição da situação problema

A partir da contextualização acima é possível vislumbrar o problema apontado no

BADESC, e que não se trata de particularidade inerente a esta instituição, mas sim de um

fenômeno abrangente e que atinge o sistema financeiro como um todo.

Atualmente procura-se associar o problema da inadimplência como sendo

particularidade da política monetária e do sobe e desce das taxas de juros impostas pelos

governos, isso significa dizer, que existe uma carência de critérios para afirmar que somente

esses pressupostos farão com que o índice de inadimplência aumente ou diminua. Na verdade,

vários fatores estão implícitos nessa conjuntura. Fatores como o comprometimento do setor

produtivo e responsabilidade do empresariado, visão e conhecimento de mercado, postura do

empreendedor e principalmente atitudes do sistema financeiro para com a concessão do

crédito, ou seja, verificar se o projeto possui viabilidade econômico-financeira possibilitando

Page 17: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

3

a diminuição do risco do agente financeiro e conseqüentemente do tomador dos recursos, por

estar o empreendimento sujeito ao insucesso.

O presente trabalho irá abordar o problema da recuperação de créditos inadimplentes e

o foco deste trabalho estará voltado para a cobrança administrativa da instituição, ou seja,

conforme Resolução BADESC nº 02/05 de 14 de fevereiro de 2005, que entende por cobrança

administrativa aquela caracterizada pela emissão da cobrança normal até as ações de cobrança

não judiciais realizadas até 45º dia após o vencimento da parcela de cobrança emitida, o qual

procurar-se-á respostas para a seguinte indagação: Como proceder para recuperar o crédito,

quais as políticas preventivas para estancar o avanço da inadimplência e quais critérios se

deve adotar para negociação dos créditos inadimplentes?

Para o caso em particular do BADESC, vários foram os fatores que influenciaram o

aumento substancial da inadimplência. No primeiro momento analizar-se-á o problema sob os

aspectos internos da Instituição e suas possíveis implicações.

Ainda que não seja uma explicação acadêmica ou da estrutura das operações de

crédito, o que caracterizou substancialmente este fenômeno foi em grande parte uma política

pouco responsável no processo de implantação e execução do plano de demissão voluntária da

Agência que culminou na carência substancial de força qualificada de trabalho. Cabe salientar

que não houve nenhum critério quanto à execução deste plano nem fora feito uma avaliação

prévia dos seus possíveis reflexos, houve sim, a redução de um momento para o outro de

aproximadamente 58% do quadro de pessoal, o que, sem dúvidas, trouxe conseqüências

extremamente danosas para a Instituição. A crítica não é de que o plano não fosse feito, mas,

a maneira como foi feito, sem planejamento, sem vislumbrar uma substituição gradativa de

pessoal, sem medir as futuras conseqüências e principalmente sem dar ouvidos aos servidores

mais experientes da Instituição. A visão era somente a redução significativa dos custos com a

diminuição da folha de pagamento e seus encargos.

Para tentar minimizar os reflexos desta política desastrosa, não restou outra saída a

não ser, a contratação de estagiários para tentar diminuir o impacto causado pela evasão dos

servidores. Esta questão é muito importante no sentido de que algumas das atividades que

requeiram alto grau de responsabilidade estão na maioria dos casos sendo desenvolvidos por

estagiários, estes, apesar de estarem imbuídos de boa vontade e presteza, não foram

suficientemente treinados e evidenciam a carência de supervisão.

Verifica-se também, a carência no que se refere à utilização de metodologias

Page 18: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

4

adequadas, nas quais se busque a otimização das tarefas no sentido de se procurar o que fazer,

quando fazer, porque fazer e principalmente como fazer.

Procurar-se-á definir as ações de modo a fornecer um diagnóstico da situação sob o

aspecto financeiro, onde se utilizará como método de pesquisa informações obtidas através de

reuniões, entrevistas, coleta de dados e através da observação.

1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivo geral

Sugerir alternativas e políticas que possibilitem sistematizar e controlar os

procedimentos de recuperação de créditos em situação de inadimplência em operações de

longo prazo.

1.2.2 Objetivos específicos

• Levantar dados que indiquem o comportamento da inadimplência

administrativa do BADESC – Agência de Fomento, no período de 31 de maio de

2004 a 30 de abril de 2005;

• identificar os principais setores que contribuíram para o aumento da

inadimplência nesse período;

• propor ações e políticas de recuperação de créditos em situação de

inadimplência visando à redução sistemática dos atuais índices.

1.3 Justificativa

Atualmente a Instituição apresenta uma carência significativa nas políticas de

recuperação de créditos inadimplentes, bem como, sistematizar ações preventivas no sentido

de se minimizar a incidência de inadimplementos.

O que efetivamente motivou a estudar o problema, foi a necessidade uma revisão dos

métodos e procedimentos que atualmente são mínimos e inadequados para as funções de cobrança

na Instituição, bem como, rever os conceitos referentes à distribuição e atribuição de

responsabilidades, eliminação de atividades desnecessárias, simplificação de tarefas em função de

sua automação, discussão e planejamento de estratégias de cobranças, proposição de uma revisão

de procedimentos em relação ao atendimento do cliente interno e externo.

Page 19: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

5

A habilidade de uma empresa em pagar suas contas, desenvolver novos produtos, construir novas facilidades e expandir sua proposição no mercado está nas mãos dos empregados que administram seus ativos. A área de cobrança administra o arquivo de contas a receber e, portanto, a administração e empregados têm grande responsabilidade nesta área. (BLATT, 1996, p.17).

Julga-se indispensável para sobrevivência das Instituições Financeiras não somente o

enfoque dado para aplicação dos recursos (as políticas operacionais), mas, a política para

atender a própria demanda de recuperação de créditos em situação de inadimplência,

tornando-se ponto fundamental para saúde econômica e financeira das Instituições.

1.4 Apresentação geral do trabalho

O respectivo trabalho trata de um estudo de caso realizado na Agência de Fomento do

Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC, onde será apresentada uma proposta de

sistematização de procedimentos desejáveis em ações de recuperação de créditos em situação

de inadimplência.

No 1º Capitulo trata da parte introdutória do trabalho e consiste na descrição da

situação problema vivenciado no BADESC, apresentação do objetivo geral e dos objetivos

específicos, assim como, as justificativas apresentadas pelo autor na escolha do tema políticas

de recuperação de crédito em situação de inadimplência para operações de longo prazo.

O 2º Capítulo tratara da fundamentação teórica do respectivo tema, onde serão

abordados assuntos como crédito, risco do crédito, políticas de crédito, políticas de cobrança e

bancos e o sistema monetário nacional.

O 3º Capítulo irá tratar da descrição dos métodos utilizados para caracterizar a

aplicação do estudo e indicar quais as ferramentas empregadas para obter os resultados

esperados.

O 4º Capitulo constitui-se de um breve histórico do BADESC, as principais linhas de

crédito oferecidas pela instituição e a aplicação do trabalho propriamente dita, ou seja, será

apresentado um histórico do comportamento da inadimplência do BADESC no período de

maio/2004 a abril/2005, sua evolução sob os aspectos quantitativos nesse período, os setores

mais vulneráveis a esse fenômeno e os índices de inadimplementos estratificados pelas

Gerências Regionais estrategicamente situadas nos municípios pólos do Estado de Santa

Catarina.

Page 20: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

6

O último Capítulo consiste nas considerações finais, as limitações da pesquisa e

recomendações para trabalhos futuros.

Page 21: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para que se possa ter uma visão das questões que ora serão propostas, faz-se

necessário um levantamento da base teórica sobre o que venha a ser banco (instituição

financeira), crédito, risco de crédito, políticas de crédito e políticas de cobrança.

Sabe-se que na indústria os lucros existem a partir do momento em que uma matéria-

prima foi comprada, processada e vendida a um preço que exceda a todos os custos

envolvidos no processo. Nesse sentido, ter lucro na atividade bancária é um processo

semelhante. O seu produto consiste nos depósitos efetuados que é sua matéria-prima, o seu

produto acabado são os serviços prestados aos clientes, dentre os quais destacamos os

empréstimos que os bancos efetuam com todos os segmentos da economia.

As funções de depósito e pagamento são os fundamentos da atividade bancária, no

entanto, a função de crédito é à base da atividade bancária, e consiste em sua fonte principal

de receita. O crédito representa a maior fatia do total da receita de um banco, através dos juros

cobrados sobre os empréstimos concedidos ao governo, empresas e ao consumidor, também é

o elemento mais tradicional na relação banco-cliente.

2.1 Crédito

Este capítulo irá abordar a conceituação do crédito os principais tópicos necessários

para o entendimento do processo de concessão de créditos. Para isso, faz-se necessário definir

assuntos como: crédito, introdução ao risco do crédito, os problemas do crédito e suas

conseqüências para a saúde financeira das organizações, irá se buscar uma avaliação geral do

contexto do crédito observado pela ótica das instituições financeiras.

2.1.1 Introdução e conceituação de crédito

De O que efetivamente se entende por crédito é a capacidade que um tomador de

recursos possui para pedir emprestado ou financiar a compra de um determinado produto ou

serviço de um terceiro e decorre da constatação da possibilidade desse tomador em efetuar os

pagamentos obedecendo aos critérios de prazo, capacidade de pagamento e de endividamento

e principalmente o comprometimento do solicitante com os ônus da dívida contraída.

Quando uma empresa vende bens e serviços, pode (1) receber pagamento em dinheiro imediatamente ou (2) esperar por um certo tempo para ser paga, ou seja,

Page 22: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

8

conceder crédito aos clientes. A concessão de crédito é o mesmo que se fazer um investimento num cliente, um investimento vinculado à venda de um produto ou serviço. (ROSS, 1995, p.574).

Segundo Braga (1988, p.113) o ato de vender a prazo implica em conceder crédito aos

clientes. Empresas entregam mercadorias e prestam serviços em um determinado momento,

os clientes por sua vez, assumem o compromisso de efetuar o pagamento correspondente em

uma data futura.

Segundo dicionário de economia entende-se por crédito

Transação comercial em que um comprador recebe imediatamente um bem ou serviço adquirido, mas só fará o pagamento depois de algum tempo determinado. Essa transação pode também envolver apenas dinheiro. O crédito inclui duas noções fundamentais: confiança expressa na promessa de pagamento, e tempo entre a aquisição e a liquidação da dívida. (SANDRONI, 1985, p 72).

“A concessão do crédito constitui-se na arte e ciência, de efetuá-lo, contra a promessa

de que será restituído dentro do prazo acordado, com remuneração do serviço e do risco

assumido”. (WRONOWSKI, 2003, p.1).

“Conceder um crédito é ter confiança: é dar livre, efetiva e imediatamente um bem

real ou poder de compra, contra a promessa de que será restituído dentro de um prazo

combinado” (WRONOWSKI, 2003, p.1).

Para Garter (1998, p.51) os princípios da análise de crédito estão fundamentados na

metodologia de análise dos pedidos de financiamento nos bancos. O que efetivamente se

pretende com a análise de crédito é reduzir o risco potencial de inadimplência. É importante

se determinar quais os pressupostos sugeridos para elaboração do processo de análise,

determinar quais as limitações e deficiências, e principalmente, se verificar quais as

ferramentas metodológicas utilizados para elaboração do processo de análise de crédito. O

tema análise de crédito está diretamente associado aos bancos comerciais. Isso se deve pelo

simples fato de que a lucratividade e a permanência dos bancos estão diretamente

relacionadas aos critérios de seleção de seus clientes. Isso ocorre porque o resultado do não

recebimento de uma operação de financiamento é equivale à perda do valor emprestado e de

seus respectivos acessórios (juros).

Para Garter (1998, p.51) a literatura sobre crédito tem sido abordada pela

administração financeira, direcionando seus estudos no sentido da política de crédito da conta

de duplicatas a receber das empresas. Em estudos mais recentes é que se verificou a

abordagem sob o aspecto das instituições financeiras de conceder crédito para efeitos de

Page 23: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

9

financiamento. Utiliza-se fundamentalmente dos C’s do crédito que é determinante para se

levantar as informações necessárias à análise de concessão de crédito.

A atividade de seleção de crédito de uma empresa busca determinar se deve ser concedido crédito a um cliente e quais os limites quantitativos que devem ser impostos. Quais seriam as informações necessárias e suas fontes para que se pudesse avaliar a capacidade creditícia de um cliente? Antes de prosseguir a leitura, reflita alguns instantes sobre essa questão. (GITMAN, 1997, p.696).

O principal fator para se conceder um crédito, a maneira de como se determinar às

condições que um cliente possui em contrair financiamentos, e como proceder quanto às

devidas dimensões desse processo, está fundamentada segundo Gitman (1997, p.696-697), em

analisar o crédito utilizam-se os 5 C’s do crédito, estes servirão para orientar o analista de

crédito sobre a dimensão e a capacidade de crédito de um determinado cliente. As cinco

forças na qual o autor se refere são:

• Caráter – Refere-se ao levantamento histórico do cliente em relação ao seu

comportamento no pagamento de suas obrigações, conduta moral,

comprometimento com as normas legais;

• Capacidade – Levantamento dos demonstrativos financeiros que determinarão a

capacidade que o cliente possui de honrar com seus compromissos, levando-se em

conta os índices de liquidez e de endividamento que servirão como base para

concessão do crédito;

• Capital – Diz respeito à solidez financeira do pleiteante, indicados principalmente

pelo exigível de curto e longo prazo em relação ao patrimônio líquido da empresa,

além dos índices de lucratividade apresentados;

• Colateral – Determinado pela contrapartida que o cliente dará em garantia da

operação de crédito, cujo objetivo é a cobertura do financiamento caso a empresa

venha a inadimplir. Observa-se também para o exame da colateralidade o balanço

patrimonial que irá levantar os ativos da empresa, bem como, as pendências

judiciais quando houver; e,

• Condições – Refere-se as condições econômicas empresariais que possam

determinar algumas particularidades envolvidas no processo de negociação, entre

elas podemos citar: o prazo, os descontos concedidos e outros.

Page 24: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

10

Para Gitman (1997, p.697) Quando uma Instituição financeira é contatada por uma

empresa que solicita um crédito, o primeiro passo a ser dado é acionar o departamento de

crédito para dar início ao processo de avaliação do cliente, exigindo que o solicitante preencha

vários formulários de informações a cerca de seus referenciais financeiros. A partir daí, a

instituição de crédito irá buscar informações adicionais de outras fontes, sejam eles,

fornecedores, bancos, órgãos de fiscalização/tributação e agências especializadas em

informações sobre crédito (Agências de Rating).

Outro procedimento que segundo Gitman (1997, p.700) merece significativa

importância é denominado de Classificação do Crédito, também chamado de Rating para as

instituições bancárias. Esta conduta orienta as decisões do crédito a consumidores por meio de

procedimentos que atribuem uma pontuação capaz de refletir o potencial financeiro global de

um solicitante de crédito que irá resultar de uma média ponderada dos pontos relativos a

características financeiras e creditícia do pleiteante. As avaliações com base na atribuição de

pontos são freqüentemente utilizadas em grandes operações, fator que caracteriza a operações

de crédito de longo prazo praticadas geralmente pelos Bancos.

Segundo Gitman (1997) uma classificação de Rating bem fundamentada deverá

principalmente refletir a viabilidade econômica e financeira do cliente, as probabilidades de

risco de inadimplementos, consistência com a capacidade de endividamento e de pagamento

versos a estrutura de capital. Sob o aspecto da análise e julgamento, deve-se ter em mente a

capacidade de gerenciamento do cliente, fatores relativos ao mercado, situação financeira e as

condições operacionais. O que efetivamente se busca é a liquidez da empresa de modo que se

possam identificar antecipadamente os créditos que possam vir a se tornarem problemáticos.

2.1.2 Introdução ao risco de crédito

De acordo com a Resolução BACEN 2.682 de 21/12/1999, o crédito no sentido

restrito consiste na entrega de um bem ou de um valor presente mediante uma promessa de

pagamento em data futura. Isso significa em termos financeiros a expectativa de recebimento

de um montante de dinheiro numa data futura. Enquanto promessa de pagamento há um risco

da mesma não ser cumprida. Desse modo, o risco de crédito é a probabilidade de que o

recebimento não ocorra, ou seja, é igual a 1 (um) menos a probabilidade do recebimento. Os

riscos de crédito de um banco (bank credit risk) podem ser classificados em quatro grandes

grupos: (i) risco do cliente ou risco intrínseco (intrisic risk); (ii) risco da operação

(transaction risk); (iii) risco de concentração (concentration risk); e (iv) risco da

Page 25: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

11

administração do crédito (credit management risk). No Brasil, a Resolução nº 2.682, de

21/12/1999, do Banco Central do Brasil, determinou as escalas de classificação de risco e

fixou os respectivos percentuais de provisionamento para créditos de liquidação duvidosa,

entre outros assuntos tratados naquela norma. Do ponto de vista de uma Instituição financeira,

a graduação do risco de crédito do cliente cumpre duplo papel. Primeiro, serve como

referencial para identificar a chance de perda de uma determinada operação, e dessa forma,

orientar na precificação do empréstimo ou do financiamento. Segundo atende às exigências

das autoridades monetárias do país, que segue uma tendência internacional de utilizar sistema

de classificação de risco (rating) como uma forma de graduar risco da carteira de crédito de

um banco (portfolio risk), e, conseqüentemente orientar o posicionamento dos créditos de

liquidação duvidosa.

A classificação adotada pela resolução nº 2.682/99, definiu a classe de risco e o

respectivo provisionamento para as operações de crédito abrigadas em cada classe:

Classes de Risco AA A B C D E F G H

Provisionamento 0,0 % 0,5 % 1,0 % 3,0 % 10 % 30 % 50 % 70 % 100 %

Quadro 1 – Classificação de risco em relação ao percentual de provisionamento

Fonte: Adaptação a Resolução BACEN nº 2.682/99, de 21/09/99

A classe AA é a que representa menor risco, para a qual não há provisionamento para

crédito de liquidação duvidosa. No outro extremo, a classe H possui um provisionamento de

100%, ou seja, o Banco Central do Brasil está admitindo que as operações com essas

características devam ser provisionadas em sua totalidade.

A referida Resolução BACEN nº 2.682/99 de 21/09/99, definiu que as classificações

das operações devem considerar, no mínimo, os seguintes fatores:

Em relação ao Devedor / Garantidor:

- Situação econômico-financeira

- Grau de endividamento

- Capacidade de geração de resultados

- Fluxo de caixa

- Administração e qualidade do controle

Page 26: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

12

- Pontualidade e atraso no pagamento

- Contingências

- Setor da atividade econômica.

Em relação à Operação:

- Natureza e finalidade

- Suficiência e liquidez de garantias

- Valor.

O critério de classificação segundo a Resolução BACEN nº. 2.682/99, separa o risco

do cliente, do risco da operação propriamente dita. No risco do cliente, estão sendo

considerados atributos como a situação econômica – financeira (e vários itens que fazem parte

da situação financeira), administração e controle, pontualidade e atrasos de pagamento,

contingências e o setor de atividade econômica. No riso da operação, está sendo mencionada

natureza, finalidade, valor e garantia (esta com ênfase na liquidez e suficiência). Isso

significa, por exemplo, que um cliente com risco intrínseco D, poderá ter a sua operação

classificada em C em decorrência de sua liquidez.

A resolução nº. 2.682/99 determina ainda, que as operações sejam revisadas

mensalmente, com base nos atrasos, e que os dias de atraso impõem automaticamente nova

classificação de risco.

Dias de Atraso

Até

14 dias

De 15 a 30 dias

De 31 a 60 dias

De 61 a 90 dias

De 91 a 120 dias

De 121 a 150 dias

De 151 a 180 dias

Acima de 180 dias

Classe de Risco

A B C D E F G H

Quadro 2 – Classificação de risco com base no número de dias em atraso

Fonte: Adaptação a Resolução BACEN nº 2.682/99, de 21/09/99

Portanto, uma operação, com mais de 180 dias de atraso, necessariamente será

classificada com risco H e terá provisão de 100% para crédito de liquidação duvidosa.

2.1.2.1 Risco do Cliente ou Risco Intrínseco

Segundo Resolução BACEN nº. 2.682/99 esse tipo de risco é inerente ao tomador e

decorre de suas características. Portanto, o não cumprimento da promessa de pagamento pelo

Page 27: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

13

devedor pode decorrer de um conjunto de fatores associados ao próprio devedor. O crédito

consiste em o banco colocar à disposição do tomador determinado valor sob forma de

empréstimo ou financiamento, mediante uma promessa de pagamento. Isso implica no risco

de que a promessa não seja cumprida. Os chamados C’s do Crédito (caráter, condição, capital

e conglomerado) contêm as variáveis relacionadas ao risco do cliente, as quais poderão

fornecer a base para a classificação do risco. Essa classificação possibilitará melhor decisão

na formação do preço do empréstimo ou financiamento e também deve levar uma adequada

escolha das garantias.

2.1.2.2 Risco da Operação

Conforme preconiza a Resolução BACEN nº. 2.862/99, um empréstimo ou um

financiamento específico carrega certas características de risco inerente a sua finalidade e a

sua natureza. Os principais componentes de uma operação de crédito são: produto, montante,

prazo, forma de pagamento, garantias e o preço. Cada um desses componentes tem sua

potencialidade de risco. A inadequação na determinação do produto ou do valor pode levar o

tomador à inadimplência. O prazo de uma operação tem peso significativo no risco de crédito,

pois é necessário que o mesmo seja compatível com a capacidade de pagamento do cliente.

Por outro lado, à medida que aumenta o prazo, o futuro torna-se incertos e novos eventos

poderão ocorrer e mudar o rumo da empresa, do país, ou mesmo do mundo. A globalização da

economia e a abertura a importações também são exemplo de fatores que o tempo é um

componente de risco. Adicionalmente, a inadequação do prazo (como os demais fatores),

pode levar o tomador à inadimplência. Merece destaque à garantia associada a cada operação

de empréstimo ou financiamento, especialmente a liquidez e suficiência da mesma. A

separação do risco do cliente e da operação possibilita uma análise e uma decisão mais

ajustada.

Com base na Resolução BACEN 2.862/99 a análise do cliente é o melhor meio para

evitar que a concessão de crédito traga problemas futuros para o banco que está

intermediando. Aponta-se algumas alternativas que não podem deixar de serem analisadas

antes da concessão de crédito, pois através de pesquisas já realizadas podemos concluir que

são de suma importância, são elas: a contratação de uma empresa de “rating”, essas empresas

são especializadas em avaliar o risco de um cliente ou de um a operação; fazer uma análise

com outros credores com relação à pontualidade com que o cliente em questão paga suas

dívidas; verificar se a empresa não está em algum cartório com protesto, caso tenha, é bom

Page 28: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

14

verificar mais a fundo o caso desse cliente antes da concessão, pois já se encontra

caracterizado com o inadimplente; através das informações do BACEN, SERASA, e outros

cadastros que são utilizados para calçar o possível agente de empréstimo; capacidade

administrativa da empresa; estrutura organizacional da empresa; idade e porte da empresa que

está em análise, pois através de uma pesquisa realizada, conclui-se que a maioria das

empresas que se tornaram insolventes estava com idade entre três e seis anos desde a data de

sua fundação; ramo da atividade que a empresa está inserida, porte da empresa (micro,

pequena, média e grande), região geográfica que a empresa se encontra, entre outros fatores

que poderiam ser levantados antes da concessão de um financiamento.

O segredo para que a taxa de inadimplência de uma instituição financeira não

aumente, está em uma boa análise da empresa candidata ao financiamento, e, após a

concessão, fazer um acompanhamento rigoroso do andamento dos pagamentos, evitando-se

futuros inadimplementos.

2.2 Política de Crédito

Destaca-se como sendo um dos principais objetivos de um banco encontrar as

necessidades de crédito dentro de sua área de atuação. É nesse sentido que os bancos devem

traçar suas políticas específicas que guiem tanto as atividades comerciais como as de

empréstimo. Para Douat (1994, p.12) uma política de empréstimo é constituída de quatro

objetivos:

O primeiro trata da estrutura básica dentro das quais as decisões de empréstimos são

tomadas. Aonde irão se buscar as respostas do dia-a-dia às questões relacionadas com o

empréstimo.

Em segundo lugar, uma bem concebida política constitui um acordo de trabalho entre

a BOARD e a administração do banco. Caracteriza-se pela definição dos limites das decisões

relacionadas ao empréstimo, aonde é previsto um grau de proteção para ambos, administração

e BOARD, reduzindo-se o risco de “finger pointing”.

O terceiro objetivo é facilitar o exame do banco por examinadores oficiais. As

características desse objetivo são detectar bancos financeiramente fracos, políticas não claras

que possam levar o banco a problemas futuros. A preocupação deles surge do fato de que

certas políticas de empréstimos, ou a sua falta, têm sido observada como uma das maiores

regras no colapso de alguns bancos ou a complicação financeira de outros.

Page 29: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

15

Por último, a política de empréstimo deve oferecer força atuante no controle do banco.

Tomando-se por base que o total de empréstimo da maioria dos bancos representam cerca de

55% a 60% dos ativos dos bancos, entende-se que a política de empréstimo representa um

importante instrumento de controle da direção geral dos bancos.

A política estabelece regras e guias depois que o campo de atuação do banco foi identificado. O propósito é guiar os oficiais de empréstimo no balanceamento da qualidade e da quantidade para alcançar os objetivos de lucro da organização. Ao mesmo tempo o banco pode verificar que as necessidades do mercado de crédito são encontradas, mantido alto padrão, e os riscos mantidos a limites razoáveis. A política de crédito monitora estas áreas por verificar o portifólio interno. Política evolui de transações significativas trazidas a consulta, como a jurisprudência evolui de casos reais nas cortes. (DOUAT, 1997, p.21).

Para Braga (1988, p.116-117), “A política de crédito de uma empresa fornece os

parâmetros que determinam se deve ser ou não concedido crédito a um cliente, e, em caso

afirmativo, o valor do limite do crédito a ser atribuído”.

Para o Braga (1988, p. 116-117), a concessão de crédito deverá envolver informações

a respeito do cliente de forma que se possa classificar a operação através do que se

convencionou pelos C’s do crédito, e é dentro desse contexto que a concessão de crédito irá

determinar procedimentos como:

• análise dos demonstrativos financeiros da empresa e coligadas, atendendo a

normas e procedimentos legais e assegurar sua veracidade através de parecer de

auditores independentes;

• consultar a fontes de referencias cadastrais (Bancos, fornecedores, certidões

negativas de débitos Federais/Estaduais e Municipais, CADIN, SERASA etc.);

• visitar as instalações da empresa pleiteante e entrevistar seus principais executivos

e administradores de modo a comprovar-se o nível de organização e sua

capacidade gerencial.

Para Brigham (1999 p. 587 e 588), sabe-se que o sucesso ou o fracasso de uma

organização estará diretamente relacionado com os seus produtos ou serviços. Em regra,

quanto maior a venda maior deverá ser o seu lucro. Significa dizer que a venda processada por

uma empresa irá depender em grande parte pelos padrões adotados no controle dos créditos

concedidos, além, de outros fatores externos alheios a sua vontade. Os quatro elementos

determinantes dessa flexibilidade são:

Page 30: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

16

• Prazo de crédito – período de tempo que os compradores possuem para resgatar

esta dívida;

• Padrão de crédito – diz respeito à capacidade que o tomador dos recursos possui

em relação ao volume financeiro pleiteado, ao prazo e a quantidade de crédito

disponibilizada pelo agente;

• Política de cobrança – mecanismos utilizados para cobrar as contas com

pagamentos em atraso;

• Desconto – capacidade de flexibilização nos créditos concedidos de moda a poder

oferecer descontos em pagamentos antecipados.

Destaca Brigham (1999 p. 587-588), em sua obra de Princípios da administração

financeira, que a associação das duas primeiras características é denominada de condições de

crédito, implantar ações direcionadas aos elementos acima destacados é que determinará os

padrões satisfatórios em análise de projetos, dando-lhe suporte na concessão de financiamento

de modo que se possa minimizar a incidência de inadimplementos.

Em poucas palavras a definição de políticas de crédito é denominada como sendo

“Conjunto de decisões que incluem o prazo do crédito, padrões de crédito, procedimentos de

cobrança e descontos oferecidos por uma empresa”. (BRIGHAM e HOUSTON, 1999, p.588)

Corroborando para fundamentar os princípios da política de crédito Assaf Neto (1989,

p. 326) destaca a existência de duas modalidades de crédito, ou seja, o primeiro chamado de

crédito interempresarial ou crédito mercantil que estão diretamente relacionadas a empresas e

clientes, já o segundo, o crédito pessoal ou também chamado de crédito direto ao consumidor

são administrados por empresas financeiras.

Para muitas empresas os investimentos em valores a receber representam uma parte significativa de seus ativos circulantes, exercendo, em conseqüência, importantes influências em suas rentabilidades. O nível desses investimentos depende do comportamento das vendas e da formulação de uma política de crédito para a empresa, a qual engloba, fundamentalmente, os seguintes elementos: Análise dos Padrões de Crédito, Prazo de Concessão de Crédito, Descontos financeiros por pagamentos Antecipados e Política de Cobrança. (ASSAF NETO, 1989, p.326).

O que efetivamente merece destaque ao se estudar uma política global de crédito é a

importância que se dá ao risco inerente as venda a prazo, ou seja, a decisão que deve-se

dispensar sobre o tratamento da solicitação de crédito, à definição dos prazos e

fundamentalmente, os critérios de cobrança dos clientes.

Page 31: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

17

Para Assaf Neto (1989 p. 329) a análise do crédito é desenvolvida sob o estudo de

cinco fatores, definidos na proposição original de Brighan e Weston como sendo os cincos

“C’s” do crédito, ou seja, caráter, capacidade, capital, garantias (collateral) e condições. É

dentro desse aspecto que o processo de análise destes fatores tradicionais de avaliação do

risco do crédito é desenvolvido, basicamente pela experiência que a empresa possui com seu

cliente e, também, através de uma série de informações e indicadores básicos que o

administrador deverá obter junto ao consumidor e ao mercado, com o intuito de fundamentar

sua decisão.

Segundo Assaf Neto (1989, p. 329-331) a importância do estudo dos quatro elementos

de uma política geral de crédito, que consiste em análise dos padrões de crédito, prazo de

concessão, desconto financeiro por pagamento antecipado e política de cobrança.

2.2.1 Análise dos padrões de crédito

Segundo Assaf Neto (1989, p. 329-331) no processo de análise de risco é dada

fundamental importância aos 5 C’s do crédito (caráter, capacidade, capital, colateral e

condições) que a empresa deverá adotar, ou seja, utilizar-se das ferramentas de segurança

acima referenciadas, de modo que se possa obter ao analisar o crédito dos clientes indicadores

que possibilitem minimizar o risco de perdas. Estas exigências mínimas estabelecem o

agrupamento dos clientes em categorias de risco, as quais visam, mediante o uso de

probabilidades, mensurarem o custo das perdas associadas às vendas realizadas a um ou

vários clientes com características semelhantes. Dessa forma, para cada classe ou categoria de

cliente tem-se um custo de perdas pelo não recebimento das vendas efetuadas a prazo.

Para que se possa entender a definição de risco é importante que se entenda o seu

conceito, e diferenciá-lo do que venha a ser incerteza. A diferença entre a incerteza e o risco é

assim conceituada:

[...] A incerteza existe sempre que não se sabe ao certo o que vai ocorrer no futuro. O risco é a incerteza que importa, porque afeta ao bem-estar das pessoas. Assim, a incerteza é uma condição necessária, mas não suficiente para o risco. Toda situação de risco é incerta, mas não pode haver incerteza sem risco. (BODIE, 1999, p. 226).

Para Gitman (1997 p. 702) se conceder crédito a um cliente é fundamental que a

empresa possua padrões bem definidos para concessão de crédito. Deve-se exigir

procedimentos mínimos de qual o tratamento será dispensado ao cliente, qual o rigor das

operações de crédito (afrouxar ou arrochar os padrões) e principalmente qual a política global

de crédito da empresa.

Page 32: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

18

Os padrões de crédito de uma empresa refletem os requisitos mínimos exigidos para a concessão de crédito a um cliente. Quais os efeitos que você esperaria encontrar nas vendas, nos níveis de investimento em duplicatas a receber e nos incobráveis (tomados como um percentual sobre as vendas) se esse padrão sofresse uma elevação? Antes de prosseguir a leitura, reflita alguns instantes sobre essa questão. (GITIMAN, 1997, p. 702).

Seguindo a raciocínio de Gitman (1997 p. 703), as variáveis a qual se deve dar

considerável importância na avaliação das alterações propostas nos padrões de crédito são:

volume de vendas, investimento em duplicatas a receber e perdas com devedores incobráveis.

Com a flexibilização dos padrões de crédito Gitman (1997 p. 703) pondera que

ocorreram as seguintes alterações básicas e efeitos sobre o lucro conforme demonstrado em

quadro abaixo:

Variável Direção da variação Efeito sobre os lucros

Volume de vendas Aumenta Positivo

Investimento em duplicatas a receber Aumenta Negativo

Perdas com devedores incobráveis Aumenta Negativo

Quadro 3 – Variáveis-chaves para alteração nos padrões de crédito

Fonte: Gitman (1997, p. 703)

2.2.2 Prazo de concessão de crédito

A concessão de prazo segundo Assaf Neto (1989 p. 329) é definida como sendo o

período de tempo que a empresa concede aos seus clientes para o pagamento das compras

realizadas. Utiliza-se para medir esse prazo o número de dias representado pelo mês

comercial, ou seja, 30 dias, 60 dias, 90 dias etc. É importante se destacar que em economias

em regimes inflacionários o interessante seria que as vendas fossem efetuadas a vista, pois

assim, se evitaria as despesas provenientes do crédito, conseqüentemente, não teria que

assumir perdas inflacionárias nas vendas efetuadas a crédito.

Para Assaf Neto (1989 p. 329) na verdade a compra a vista não ocorre na maioria das

empresas, o que se verifica nas empresas industriais e de serviços é a concessão de prazo aos

seus clientes, com esse procedimento a empresa que concede o crédito consegue embutir altas

taxas de juros nas suas vendas a prazo, ou seja, terá reflexo no aumento do preço dos produtos

Page 33: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

19

e serviços, tornando-se interessante ao meio por forçar essa modalidade. Segundo o autor o

prazo de concessão de crédito pode variar de empresa para empresa e sofrer influência de

vários fatores, entre eles destaca-se a sazonal idade.

Na realidade a definição de prazo de concessão de crédito aos clientes depende, principalmente, da política adotada pela concorrência, das características e do risco inerente ao mercado consumidor, da natureza do produto vendido, do desempenho do conjunto econômico, do atendimento de determinadas metas gerenciais internas da empresa (giro dos ativos, políticas de estoque e compras etc.) e de mercadologia, do prazo de pagamento a fornecedores etc. (ASSAF NETO, 1989, p. 329-330).

2.2.3 Desconto financeiro por pagamento antecipado

Segundo Assaf Neto (1989, p.330) o desconto financeiro pode ser conceituado com

sendo um abatimento no preço de venda de um produto ou serviço, quando esse pagamento é

efetuado a vista ou a prazo bem curto. Este fator é tido como sendo um instrumento de

política de crédito e pode influir diretamente nos elementos do crédito da empresa. Esta

ferramenta é utilizada com o intuito de incrementar as vendas, pois se espera que com a

aplicação dos descontos a empresa venha a atrair novos clientes ou aumentar sensivelmente o

seu volume de vendas, também, prende-se a necessidade de caixa através de uma diminuição

do prazo médio de cobrança. É dentro desse contexto que a adoção dessa política tem reflexo

no nível de investimentos em valores a receber determinada pela suposta redução das vendas

a prazo, e pela redução das despesas gerais do crédito. É dentro dessa linha de raciocínio que

a política de descontos financeiros pode ser adotada como forma de uma empresa financiar a

custos menos elevados.

A linha de raciocínio segundo Braga (1995, p. 120) é semelhante, destaca que ao

oferecer descontos financeiros para pagamento antecipados à empresa estará reduzindo “o

risco de perdas com duplicatas incobráveis, o índice de duplicatas cobradas com atraso, o

prazo médio de cobrança e os recursos aplicados em duplicatas a receber”. Para o autor a

utilização dessa política na qual avaliará os efeitos da concessão de descontos por antecipação

de pagamento está assim definida:

Ao conceder tais descontos a empresa estará reduzindo suas receitas de vendas. Entretanto, novos clientes poderão ser atraídos pela possibilidade de adquirir os produtos por um preço inferior e o aumento no volume físico de vendas poderá beneficiar os lucros. Mesmo que isso não ocorresse, a redução dos investimentos em duplicatas a receber poderia justificar essa medida (BRAGA, 1995, p. 120).

Page 34: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

20

2.3 Política de cobrança

A “Política de Cobrança” constitui procedimentos e sistematização de métodos para

recuperação de dívida vencida, com intuito de obter o pagamento do respectivo título no

menor tempo possível. A falta de cumprimento dessa prerrogativa denomina-se de crédito

inadimplente.

A inadimplência de uma empresa é determinada quando o cliente não liquida o crédito

no prazo esperado, passando, assim, a ser denominado de “inadimplente”. É na definição do

conceito de inadimplência que começam as diferenças entre os modelos. Para Colli (1994, p.

15) se uma determinada instituição desenvolver seu modelo, definir que inadimplente é a

empresa que não paga seus títulos de crédito na data de seu vencimento, e outra que define

como sendo inadimplente a empresa que atrasa seus pagamentos por período superior a 30

dias, os modelos dessas instituições possuem padrões diferentes de classificação. Vejamos o

exemplo, uma empresa que possui um crédito atrasado há 5 dias para o primeiro modelo será

considerada inadimplente, já nas condições do segundo modelo não é considerada

inadimplente, pois ainda não atingiu o 30º dia de atraso.

“Inadimplência é a falta de cumprimento das clausulas contratuais em determinado

prazo. Além de permanecer em débito, a parte inadimplente fica sujeita ao pagamento de

juros de mora, multa contratual ou outros encargos” (SANDRONI, 1985, p. 148).

A definição do objetivo do modelo a ser adotado é um diferencial competitivo, pois

quanto mais um modelo discriminar os riscos dos clientes, melhores taxas poderão ser

oferecidas, além de incorrerem em menores perdas.

Segundo Cerqueira (2005, p. 12) uma constatação que se faz atualmente é de que a

inadimplência é vista somente sob o aspecto do não pagamento do crédito, não é encarada

como forma preventiva do crédito, ou seja, responsabilidade na concessão e carência de

acompanhamento. A gestão de cobrança deverá ter seus objetivos bem claros e procurar

resolvê-los imediatamente (curto prazo) suas pendências (débitos), lançar mão de

procedimentos que assegurem o fluxo de pagamento e procurar reduzir significativamente os

atrasos nos recursos de longo prazo. A intenção é de se formular políticas de cobrança claras e

bem definidas de modo que se assegure o mínimo possível de recursos inadimplentes.

“A melhor maneira de sair de um problema de crédito é não entrar nele, ou seja, boa

cobrança começa com boa gestão de crédito” (CERQUEIRA, 2005, p. 12).

Page 35: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

21

Dando prosseguimento aos estudos, é importante que se conceitue e se defina o que

venha a ser cobrança e política de cobrança sob a visão de alguns teóricos de expressão:

“Cobrança é o ato de obtenção de pagamento de contas vencidas. O administrador de

crédito acompanha a experiência de pagamentos com cada cliente” (ROSS, 1995, p. 581).

A política de cobrança abrange os procedimentos utilizados para cobrar as duplicatas a receber quando do vencimento. Como se procederia para cobrar os clientes cujas contas passaram do prazo de vencimento? Antes de prosseguir com a leitura, reflita alguns instantes sobre essa questão. (GITMAN, 1997, p. 709).

“As políticas de cobrança são definidas pelos vários critérios possíveis de serem

adotados por uma empresa, visando ao recebimento, na data de seus vencimentos, dos

diversos valores a receber” (ASSAF NETO, 1989, p. 331).

Conforme preconiza Assaf Neto (1989, p. 331) em seus estudos sobre política de

cobrança, no qual apresenta algumas considerações que possuem significativa relevância, e

reconhece que,

Maior aplicação nos prazos normais de cobrança de uma empresa pode acarretar, entre outras conseqüências, um aumento nos custos de inadimplência (provisão para devedores duvidosos) e um agravamento das perdas inflacionárias. Por outro lado, a adoção de medidas mais rígidas de cobrança pode refletir sobre as vendas, através de uma retração por parte dos consumidores. Evidentemente, deve a empresa procurar um procedimento mais próximo do “Ideal”, evitando, por exemplo, que as reduções em suas vendas (e, conseqüentemente, nos lucros) superem os ganhos provenientes principalmente de uma queda em suas despesas com devedores duvidosos (ASSAF NETO, 1989, p. 331).

Resolução BADESC nº. 02/2005 de 14/02/2005, é importante destacar que a política

de cobrança a ser adotada pela Instituição Financeira é fator determinante para o sucesso de

sua atividade. De forma sucinta, serão destacadas as três políticas de cobrança consideradas

importantes no processo de recuperação de crédito no BADESC Instituições de Fomento.

Sabe-se que existe uma extensa gama de procedimentos, cabendo ao administrador financeiro

fazer uso das políticas que mais lhe convier, obedecendo efetivamente, as características e a

cultura inerente a cada Instituição. As políticas a serem descritas são: política de cobrança sob

o aspecto rigorosidade, políticas de cobrança sob o aspecto da utilização dos recursos e

política de cobrança sob o aspecto dos juros de mora que serão a seguir definidas.

2.3.1 Política de cobrança sob o aspecto rigorosidade

Conforme preconiza o MNI - Manual de Normas e Procedimento do BDMG, este

aspecto compreende as formas que a empresa irá tratar os clientes na análise do crédito e na

Page 36: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

22

escolha do tratamento quanto aos mutuários inadimplentes. Poderão ser adotadas políticas

mais austeras quanto à atitude de concessão do crédito e de cobrança para os casos de não

pagamento do título no seu vencimento, ou de forma mais amena, de modo a permitir uma

maior flexibilização na atitude de cobrança, e até mesmo, para recuperação de dívidas

vencidas.

2.3.2 Política de Cobrança sob o aspecto da utilização dos recursos

O MNI - Manual de Normas e Instruções do BDMG preconiza nesse processo, deve se

deva dar ênfase aos métodos adotados em relação à utilização dos recursos para se alcançar os

objetivos propostos pela instituição de crédito. Poderá, a critério da empresa, utilizar-se de

recursos próprios, ou seja, utilização dos recursos humanos e financeiros disponíveis pela

própria instituição, e ainda, de terceiros que consiste no processo de terceirização da cobrança

Administrativa ou da Judicial que consiste no repasse de recursos financeiros de empresas

especializadas no ramo de cobrança.

No que concerne ao assunto proposto para o referido estudo, ou seja, recuperar

créditos em situação de inadimplência, as políticas a serem adotadas é que determinará os

procedimentos metodológicos mais eficazes no combate a inadimplência da Instituição.

Segundo Gitman (1997, p. 709-712) entende-se por política de cobrança de uma

empresa como sendo os procedimentos adotados para se cobrar às duplicatas a receber após a

data do seu respectivo vencimento. A eficiência de uma política de cobrança é verificada

quando se observa claramente os níveis de inadimplência de uma empresa e o seu volume de

títulos incobráveis. É importante destacar-se que os níveis de inadimplência verificados não

dependem somente da política de cobrança adotada, mas, como se baseou o pedido de

concessão de crédito. O autor também faz referências aos “tradeoffs” que podem resultar do

aumento dos esforços na cobrança e que possuem significativa importância nas relações entre

cliente e empresa. É nesse sentido que se destaca a importância das variáveis inerentes ao

processo de cobrança, destacando-se quais procedimentos a serem tomados e seus efeitos

resultantes em relação a lucro.

Um aumento nos esforços de cobrança deve reduzir o investimento em duplicatas a receber e as perdas com incobráveis, elevando o lucro. Os custos dessa estratégia podem incluir as vendas perdidas, além dos maiores dispêndios com cobrança, se os esforços de cobrança forem intensificados demais. Em outras palavras, se a empresa pressionar seus clientes a pagar suas contas, eles podem irritar-se e mudar de fornecedor. Nesse sentido, a empresa deve ter o cuidado de não ser demasiadamente agressiva nas suas ações de cobrança. As relações básicas descritas acima podem se

Page 37: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

23

avaliadas quantitativamente, de modo semelhante ao usado para avaliar os tradeoffs nos padrões de crédito e desconto financeiro. (GITMAN, 1997, p. 711).

Quanto aos tipos de procedimento de cobrança, Gitman aponta cinco modelos de se

proceder em relação ao não pagamento da conta vencida, de modo que ao passar do tempo, os

métodos se tornam mais pessoais e rigorosos. Os procedimentos básicos são apresentados

abaixo por ordem normal seguindo o processo de cobrança.

• Carta – Consiste em estabelecer uma data após o vencimento do título, aonde a

empresa enviará uma correspondência lembrando ao cliente de sua obrigação. No

caso de não atendimento, deverá se estabelecer nº de dias para que outra

correspondência seja enviada solicitando providências com relação à quitação da

respectiva pendência. Nesse processo, fica a critério da empresa e de sua política

de cobrança, o número de correspondências a serem remetidas. As cartas é o

primeiro passo no processo de cobrança de duplicatas.

• Telefonemas – No processo seguinte para o caso onde as cartas não tenham obtido

êxito, faz-se o uso de telefonemas direcionados ao departamento de contas a pagar

solicitando a regularização da respectiva pendência. Nesse caso, poderá haver

ponderação do cliente, caso seja fundamentadas poderá a empresa efetuar acordos

para programar ou estender o prazo de pagamento. Se as alternativas anteriores

falharem, entra e cena o advogado da empresa para proceder a ligação ao cliente.

• Visitas pessoais – Essa técnica é mais comum com relação ao crédito ao

consumidor, porém, pode também ser utilizada por fornecedores industriais. A

visita de um representante da empresa a um cliente é tida como um procedimento

eficaz de cobrança, pode-se conseguir que o pagamento seja efetuado

imediatamente.

• Uso das agências de cobrança – A transferência de duplicatas incobráveis a uma

agência de cobrança ou empresa do ramo (escritórios de advocacia) visando o

recebimento dos créditos. São na maioria das vezes, serviços que envolvem altos

custos, podendo em determinadas ocasiões a empresa receber o equivalente a 50%

do valor do crédito devido.

Protesto judicial – Esse processo é utilizado quando não há mais composição, sendo

uma alternativa ao uso de uma agência especializada em cobrança. O processo e caro e pode

Page 38: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

24

forçar o devedor a requerer concordata, o que reduzirá as possibilidades de negociação, sem

garantir o recebimento da importância devida.

2.3.3 Política de cobrança sob o aspecto dos juros de mora

O critério a ser adotado é particularidade de cada instituição, no que concerne aos

juros de mora cobrados sobre o capital emprestado, cada instituição financeira poderá lançar

mãos de suas taxas de juros de mora. O que efetivamente irá determinar um equilíbrio dessas

taxas será a concorrência de mercado. Cabe salientar, que as taxas de juros utilizadas para os

casos de execução judicial estarão sujeitas às determinações do poder judiciário, bem como,

das cláusulas previamente pactuadas em seu contrato de financiamento ou documento que o

valia.

2.4 Instituições financeiras

Para Bodie (1999, p. 67 e 68) os bancos são hoje em dia os mais antigos

intermediários financeiros em termos de ativos. O surgimento dos primeiro bancos fora há

centenas de anos, nas cidades da Renascença italiana. Tinham como função principal servir

como mecanismo de compensação e liquidação de pagamentos, facilitando o comércio de

bens e serviços que começaram a florescer na Itália daquela época. Os primeiros bancos

evoluíram a partir da necessidade dos trocadores de dinheiro. A etimologia da palavra banco

vem de banca, palavra italiana para designar balcão de comércio, sendo que os trocadores de

dinheiro trabalhavam nesse tipo de móvel para conversão de moedas. As empresas chamadas

nos dias de hoje de bancos, atualmente desempenham duas funções: receber depósito e fazer

empréstimo. Na América do Norte são denominados de bancos comerciais. Em alguns paises,

os bancos são intermediários financeiros para múltiplas funções, oferecendo a clientela

serviços de transações e empréstimos e fundos mútuos e seguros de todo tipo. A exemplo da

Alemanha os bancos são chamados de bancos universais, desempenhando praticamente todas

as funções de intermediários mais especializados.

É fato de que cada vez mais se torna difícil identificar as várias organizações

financeiras que operam em todo mundo, que tipo de intermediário e provedores financeiros

realmente é:

Segundo dicionário de economia Sandroni (1985 p.20), diz que Banco é:

Empresa cuja atividade básica consiste em guardar dinheiro ou valores e conceder empréstimo. O banco executa várias outras operações conexas, como pagamento e

Page 39: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

25

cobrança em nome de terceiros, venda e desconto de títulos, operações com moeda estrangeira. [...]

Segundo Garter (1998 p./7 ) o início da história das instituições financeiras no Brasil

deu-se em 1808, por D. João VI através da criação do Banco do Brasil (BB), sendo que seu

início foi muito atribulado, tendo sido extinto e recriado por várias vezes. Com o

aparecimento do Banco do Brasil, começam a despontar os bancos comerciais privados e os

estaduais e vale lembrar que em 1861, surgia a CEF – Caixa Econômica Federal, ou seja, 53

anos após ser criado o BB.

Segundo Garter (1998) durante bom tempo o Banco do Brasil acumulou, também, as

atividades de Autoridade Monetária, tendo sido na verdade o quarto banco central a funcionar

no mundo, depois dos da Suécia, Inglaterra e França. Manteve essa condição até 28/07/1986,

apesar de o Banco Central do Brasil (BACEN) ter sido criado em 1964, pela Lei 4.595. Sabe-

se que os dois organismos dividiram durante aproximadamente 22 anos tais atribuições. Com

a sua desvinculação, o BB iniciou nova fase da sua história, passou a realizar operações de

interesse governamental mediante o suprimento específico de recursos financeiros ao

Orçamento Geral da União.

Ainda segundo Garter (1998) na fase inicial do Sistema Financeiro Nacional (SFN), os

bancos comerciais públicos, embora controlados pelo governo, comportavam-se como bancos

privados, apesar da forte pressão representada pela demanda de crédito especializado, por

parte dos empreendedores da época, no que se refere à pecuária a ao comércio, tendo em vista

que a atividade industrial era bastante latente nesse período.

Para Garter (1998) a partir da Revolução de 1930, cresceu a necessidade de crédito

especializado, tornam-se imprescindíveis investimentos no setor de infra-estrutura e de

alavancagem de recursos para a indústria, com o intuito de promover o desenvolvimento da

economia nacional. O atendimento dessa demanda se daria em etapas, entre elas, destacamos

a criação da carteira de Crédito Agrícola e Industrial do BB, um marco na economia do país,

pois pela primeira vez passou-se a dispor de um mecanismo regulador de crédito devidamente

institucionalizado.

2.4.1 Estrutura atual do Sistema Financeiro Nacional (SFN)

Conforme pesquisa efetuada no site do BACEN – Banco Central do Brasil

www.bcb.gov.br, entre os dias 11 e 26 de outubro de 2004, será apresentado abaixo um

resumo da estrutura e da composição do Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Page 40: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

26

Em sua estrutura, o Sistema Financeiro Nacional compõe-se de:

• Órgãos de regulação e fiscalização, encarregados de traçarem diretrizes e aplicar

as normas vigentes e de;

Instituições de operação e de intermediação, que executam os serviços que o sistema

oferece.

Figura 1 – Órgãos de Regulação e Fiscalização

Fonte: Adaptado pagina do BACEN www.bcb.gov.br/?SFNCOMP

As informações obtidas nos tópicos abaixo foram extraídas conforme pesquisa no site

do BACEN www.bcb.gov.br, e explicadas de forma resumida.

Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão regulador máximo do SFN, não

tendo nenhuma função executiva. A ele cabe determinar as diretrizes gerais das políticas

monetárias, creditícia e cambial. São atribuições do CMN, por exemplo, autorizar emissões de

moeda e regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições

financeiras do país. A mesma medida provisória que criou o “Plano Real” simplificou a

composição do CMN, que passou de 13 para 3 membros: O Ministro da Fazenda (Presidente),

o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente do Banco Central.

O Banco Central do Brasil (BACEN) é o gestor do SFN, assumindo o papel de órgão

executivo central responsável por zelar pelo bom funcionamento do SFN e por fazer cumprir

as diretrizes do CMN. Seu presidente e sua Diretoria são indicados pelo Presidente da

República, cabendo ao Senado Federal ratificar suas nomeações. Entre suas funções se

incluem emitir moeda, regular os serviços de compensações de cheques, efetuarem operações

de compra e venda de títulos públicos federais, controlam o crédito em todas a suas formas e

Page 41: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

27

controlar o fluxo de capitais estrangeiros.

Em países como a Alemanha e os Estados Unidos, o Banco Central local é

independente do governo federal. Seus diretores são designados pelo Parlamento ou

Congresso e têm mandato fixo. A instituição não se subordina ao Tesouro Nacional, atuando

como guardiã da moeda nacional e garantindo a estabilidade da moeda e o equilíbrio da

economia.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é o órgão normativo dos mercados de

valores mobiliários não emitidos pelo Tesouro Nacional, Estaduais ou Municipais

(principalmente ações e debêntures). Seu objetivo último é o fortalecimento do mercado de

capitais.

À Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) compete controlar e fiscalizar os

mercados de seguros, previdências privadas abertas e de capitalização.

Já à Secretaria de Previdência Complementar (SPC) cumpre controlar e fiscalizar

as entidades fechadas de previdência privada. Entre os órgãos de regulação e fiscalização do

SFN, a SPC é o único que não se encaixa no organograma do Ministério da Fazenda,

vinculando-se ao Ministério da Assistência e Previdência Social.

2.4.2 Instituições captadoras de depósitos à vista

De modo geral, são aquelas autorizadas a manter contas-correntes do setor público.

São “instituições monetárias” na medida em que “multiplicam” moeda, ainda que não possam

emiti-la – prerrogativa exclusiva do BACEN.

Conforme Resolução CMN nº. 2.099 de 1994, os Bancos Comerciais são,

provavelmente, as instituições financeiras mais conhecidas do público. Além dos depósitos à

vista, arrecadam recursos pela emissão de certificados de depósito bancário (CDB) e de

recibos de depósito bancário (RDB) e pela prestação de inúmeros serviços. Concentram-se em

operações de curto prazo.

Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e médio prazo, o comércio, a industria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua demonstração social deve constar a expressão “Banco”. (http://www.bcb.gov;br/pre/cpmposição/bd.asp).

Page 42: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

28

Os objetivos dos bancos comerciais podem ser relacionados ao aumento do depósito

ou mesmo ao aumento de empréstimos, o importante nos dias de hoje é o aumento da

rentabilidade, pois torna-se elemento básico das relações desse tipo de instituição financeira.

Para Douat (EAESP-FGV.,1994 p. 3) existe uma idéia errada, mas amplamente

divulgada, que os bancos comerciais possuem grande quantidade de dinheiro que pertença aos

próprios bancos, e fazer uso dele quando bem lhes convier, ou seja, investir seu dinheiro

quando considerarem oportuno. Isso não é verdade, na realidade a maior parte utilizada nos

financiamentos vem dos depósitos por seus clientes e não dos recursos próprios do banco.

Cada financiamento ou empréstimo é um esforço que o banco faz para colocar o dinheiro

depositado para produzir e gerar um lucro, ao mesmo tempo em que atende a necessidade do

seu tomador. Significa dizer que os financiamentos são geralmente feitos com os recursos

(depósitos) que foram confiados ao banco por seus clientes, devendo existir um programa de

gerenciamento desses fundos. Este programa deverá estabelecer três objetivos fundamentais o

qual seja: liquidez, segurança e geração de receita. O gerenciamento adequado e bem

sucedido desses três fatores proporcionará ao banco um equilíbrio adequado em suas contas, o

desequilíbrio ou ênfase maior dada a um deles, inevitavelmente levará há problemas sérios.

Conforme Resolução CMN nº 2.099 de 1994, os Bancos Múltiplos com carteira

comercial são seus “irmãos gêmeos”, cuja diferença reside no fato de tratar-se de instituições

não especializadas, mas que exercem estas.

Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento. Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de sociedade anônima. As instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista. Na sua denominação social deve constar a expressão "Banco" (http://www.bcb.gov.br/pre/composição/bm.asp) �

As Caixas Econômicas são também muito similares aos bancos comerciais. A

diferença está em seu cunho social. As caixas captam principalmente por meio de cadernetas

de poupança e centralizam os recursos do Fundo de Garantia por Tampo de Serviço (FGTS).

O único representante deste grupo é a Caixa Econômica Federal.

A Caixa Econômica Federal, criada em 1.861, está regulada pelo Decreto-Lei 759, de 12 de agosto de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda.

Page 43: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

29

Trata-se de instituição assemelhada aos bancos comerciais, podendo captar depósitos à vista, realizar operações ativas e efetuar prestação de serviços. Uma característica distintiva da Caixa é que ela prioriza a concessão de empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte. Pode operar com crédito direto ao consumidor, financiando bens de consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos, bem como tem o monopólio do empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignação e tem o monopólio da venda de bilhetes de loteria federal. Além de centralizar o recolhimento e posterior aplicação de todos os recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da Habitação (SFH). (http://www.bcb.gov.br/pre/composição/cef.asp)

Conforme Resolução CMN nº. 3.106 de 2003, as Cooperativas de Crédito oferecem

crédito produtivo e para consumo exclusivamente aos seus associados. Para se criar uma

cooperativa de crédito basta que se junte um mínimo de 20 pessoas com um vínculo comum

(empregados da mesma empresa, trabalhadores de determinada atividade, micro-

empreendedores, livre admissão e empresários vinculados a sindicatos patronais com mais de

três anos). Diversos serviços financeiros podem ser ofertados pelas cooperativas de credito,

inclusive a movimentação de contas-correntes. Uma parte dos depósitos à vista que a

cooperativa receber deve ser recolhido junto ao banco que a representa na câmara de

compensação para formar uma reserva técnica.

As cooperativas de crédito observam, além da legislação e normas do sistema financeiro, a Lei 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que define a política nacional de cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas. Atuando tanto no setor rural quanto no urbano, as cooperativas de crédito podem se originar da associação de funcionários de uma mesma empresa ou grupo de empresas, de profissionais de determinado segmento, de empresários ou mesmo adotar a livre admissão de associados em uma área determinada de atuação, sob certas condições. Os eventuais lucros auferidos com suas operações - prestação de serviços e oferecimento de crédito aos cooperados - são repartidos entre os associados. As cooperativas de crédito devem adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão "Cooperativa", vedada a utilização da palavra "Banco". Devem possuir o número mínimo de vinte cooperados e adequar sua área de ação às possibilidades de reunião, controle, operações e prestações de serviços. Estão autorizadas a realizar operações de captação por meio de depósitos à vista e a prazo somente de associados, de empréstimos, repasses e refinanciamentos de outras entidades financeiras, e de doações. Podem conceder crédito, somente a associados, por meio de desconto de títulos, empréstimos, financiamentos, e realizar aplicação de recursos no mercado financeiro. (http://www.bcb.gov.br/pre/composição/coopcred.asp)

2.4.3 Demais Instituições financeiras

Este grupo congrega instituições “não-monetárias” que intermedeiam a moeda sem

“multiplicá-la”. Um banco múltiplo sem carteira comercial corresponde na prática a uma

instituição que tem uma ou mais da “especialidade” que compõem este grupo de instituições.

Conforme Resolução CMN nº. 2.624 de 1999, os Bancos de Investimentos foram

Page 44: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

30

criados para apoiar as empresas privadas, devendo canalizar recursos de médio e longo prazo

para o capital de giro ou para os investimentos. Alem de haver limites para operações com

órgãos e empresas estatais, os bancos de investimento não podem destinar recursos a projetos

imobiliários. Não podem manter contas-correntes, mas estão autorizados a emitir CDB e

RDB. Suas operações normalmente são de médio ou longo prazo.

Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão “Banco de Investimento”. Não possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. As principais operações ativas são financiamento de capital de giro e capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos (http://www.bcb.gov.br/pre/composição/bi.asp).

Conforme Resolução CMN nº. 394 de 1976, os Bancos de Desenvolvimento Os BD’s

são instituições financeiras controladas pelos governos estaduais, têm por objetivo precípuo

patrocinar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a

médio e longo prazo, de programas e projetos que visem a promover e fomentar o

desenvolvimento econômico e social do respectivo Estado. Os principais são os controlados

pelo Governo Federal: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES,

Banco do Nordeste do Brasil - BNB e Banco da Amazônia - BASA. Devem ser constituídos

sob a forma de sociedade anônima, com sede na capital do Estado que detiver seu controle

acionário, devendo adotar, obrigatoriamente e privativamente, em sua denominação social, a

expressão “Banco de Desenvolvimento”, seguida do nome do estado em que tenha sede

(RESOLUÇÃO CMN 394, de 20.10.1976).

A criação de organismos públicos de fomento ocorreu em muitos países em

desenvolvimento após a Segunda Guerra Mundial. Isso ocorreu em função da crescente busca

por um desenvolvimento econômico mais acelerado, o qual visa uma maior aproximação aos

estágios de desenvolvimento alcançados pelo primeiro mundo. A exemplo desse fato, foi a

criação no Chile, da Corporação de Fomento da Produção, que tinha por objetivo estabelecer

um plano geral de incentivo à produção em todos os setores da economia, facilitando com

esse requisito o acesso ao crédito no exterior. Essa tendência mundial teve reflexo no Brasil

com a criação em 1952 do BNDE – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico para dar

incremento ao desenvolvimento econômico do país. Mais tarde, passou a se chamar de

BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Passou a ser o

Page 45: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

31

modelador do serviço público federal responsável pelo reaparelhamento da indústria nacional

e executor da política de investimentos do Governo Federal.

O objetivo dos bancos de desenvolvimento é de proporcionar o suprimento oportuno e

adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e longo prazo, de programas e

projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico e social do respectivo estado

onde tenha sede, cabendo-lhe apoiar prioritariamente o setor privado. Para atender essas

prerrogativas o banco deve apoiar programas e projetos reconhecidamente prioritários sob o

ponto de vista regional e setorial, integrando os seus planos e orçamentos e iniciativas que

visem:

• ampliar a capacidade produtiva da economia, mediante a implantação, expansão

e/ou relocalização de empreendimentos;

• incentivar a melhoria da produtividade, por meio de reorganização, racionalização,

modernização de empresas e formação de estoques (em nível técnico adequado de

matéria-prima e de produtos finais) ou por meio de formação de empresas de

comercialização integrada;

• assegurar melhor ordenação dos setores da economia regional e o saneamento de

empresas por meio de incorporação, fusão, associação, assunção de controle

acionário e de acervo e/ou liquidação ou consolidação de passivo ou ativo oneroso;

• incrementar a produção rural pó meio de projetos integrados de investimentos

destinados a formação de capital fixo ou semifixo;

• promover e incorporação e o desenvolvimento de tecnologias de produção, o

aperfeiçoamento gerencial, a formação e o aprimoramento de pessoal, podendo,

para esse fim, patrocinar programas de assistência técnica, preferentemente através

de empresas e entidades especializadas.” (Resolução CMN 394, de 20.10.1976).

Conforme Resolução CMN nº. 45 de 1966, as Sociedades de Crédito,

Financiamento e Investimento – SCFI, popularmente chamadas de financeiras, podem

desenvolver varias atividades, tais como:

• A representação de bancos comerciais ou múltiplos com carteira comercial e da

Caixa Econômica Federal para a recepção e o encaminhamento de pedidos de

empréstimos;

Page 46: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

32

• A administração de fundos de investimento financeiro ou intermediação de

aplicações;

• A prestação de garantias e;

• A concessão de crédito rural.

Seu objetivo básico, porém, é a realização de financiamento para aquisição de bens e

serviços e para capital de giro. As SCFI são mais conhecidas, contudo, por seus

financiamentos à aquisição de bens de consumo duráveis pelo credito direto ao consumidor,

conhecido como crediário. A abertura de crédito se da mediante o aceite de letras de câmbio

regidas por contrato. O financiamento para a aquisição de bens deve ter por garantia a

alienação fiduciária dos bens comprados.

Conforme Resolução CMN nº. 2.735 de 2000, as Sociedades de Crédito Imobiliário

(SCI’s) especializam-se no financiamento de empreendimentos imobiliários, mesmo objetivos

das associações de poupança e empréstimo (APE). Estas, contudo, organizam-se na forma de

associação sem fim lucrativo. Em ambos os casos, tratam-se dos resquícios do antigo Sistema

Financeiro da Habitação (SFH). Em 2001 existiam no Brasil apenas dezessete SCI’s e uma

única APE.

Conforme Resolução CMN nº. 2.122 de 1994, as Companhias Hipotecárias têm a

mesma função das SCI’s e APE’s, mas não estão vinculadas ao SFH, não podendo, portanto

manter cadernetas de poupança.

Conforme Resolução CMN nº. 2.828 de 2001, as Agências de Fomento (ou de

desenvolvimento) têm por objeto a concessão de financiamentos para capital de giro ou

investimentos associados a projetos no País. Elas não podem captar recursos do público,

devendo repassar recursos oriundos de fundos constitucionais, orçamentos estaduais e

municipais e organismos nacionais e internacionais de desenvolvimento (BNDES, Banco

Mundial, etc). Cada unidade da Federação só pode manter uma agência de fomento.

As agências de fomento têm como objeto social a concessão de financiamento de capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federação onde tenham sede. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital fechado e estar sob o controle de Unidade da Federação, sendo que cada Unidade só pode constituir uma agência. Tais entidades têm status de instituição financeira, mas não podem captar recursos junto ao público, recorrer ao redesconto, ter conta de reserva no Banco Central, contratar depósitos interfinanceiros na qualidade de depositante ou de depositária e nem ter participação societária em outras instituições financeiras. De sua denominação social deve constar à expressão "Agência de Fomento" acrescida da indicação da Unidade da Federação Controladora. É vedada a sua transformação em qualquer outro tipo de instituição integrante do Sistema

Page 47: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

33

Financeiro Nacional. As agências de fomento devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mínimo, a 10% do valor de suas obrigações, a ser integralmente aplicado em títulos públicos federais. (http://www.bcb.gov.br/pre/composição/af.asp).

As atribuições conferidas a uma Agência de Fomento definidas pela Resolução CMN

nº. 2.828 de 2001, tem como propósito:

• Realizar estudos setoriais e regionais necessários ao estabelecimento de ações que

visem o desenvolvimento integrado para respectiva unidade da federação;

• Desenvolver programas de investimento destinados à captação de recursos de

agências nacionais e internacionais de desenvolvimento;

• Elaborar projetos destinados à atração de investimentos ao Estado;

• Elaborar diagnóstico específico para oferecer a investidores potenciais;

• Financiar projetos de implantação e/ou melhoria de atividades agropecuárias,

industriais e de serviços;

• Agenciar o Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense – PRODEC;

• Financiar obras e serviços de infra-estrutura urbana e de apoio ao meio rural, de

responsabilidade do Estado e de prefeituras municipais;

• Financiar estudos e diagnóstico para implantação de complexos industriais;

• Financiar estudos, projetos e diagnósticos para execução de obras e serviços de

responsabilidade do setor público;

• Financiar planos diretores físico-territoriais municipais e regionais;

• Financiar reformas administrativas e cadastros imobiliário-fiscais aos municípios;

• Fomentar a constituição de organizações não governamentais com fins específicos

de atender a setores da sociedade priorizados pelo governo, em especial o micro e

pequenas empresas;

• Administrar fundos estaduais.

Conforme Resolução CMN nº. 2.874 de 2001, as Sociedades de Crédito ao Micro-

empreendedor (SCM’s) destinam-se ao financiamento dos micro-empreendedores que não

têm acesso ao sistema bancário tradicional.

Page 48: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

34

2.4.4 Outros Intermediários ou auxiliares financeiros

Segundo informações obtidas no site do BACEN www.bcb.gov.br, Resoluções nºs.

CMN 1.120/86 – Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, CMN 1655/89

– Sociedade Corretora de Títulos e valores Mobiliários, CMN 1.770/99 – Sociedades

Corretoras de Câmbio, CMN 2.309/96 – Sociedade de arrendamento Mercantil este grupo

reúne as instituições voltadas às operações do mercado de capitais, de leasing e de câmbio:

• Bolsas de mercadorias e futuros

• Bolsas de valores

• Corretoras de títulos valores e títulos mobiliários

• Sociedades de arrendamento mercantil

• Representações de instituições financeiras estrangeiras

• Distribuidoras de títulos e valores mobiliários

Agentes autônomos de investimentos.

2.4.5 Entidades de previdência

Segundo as informações obtidas no site

http://www.susep.gov.br/menususep/apresentacao_susep.asp, SUSEP é o órgão responsável

pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização

e resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei nº 73,

de 21 de novembro de 1966, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados,

do qual fazem parte o Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, o IRB Brasil

Resseguros S.A. - IRB Brasil Re, as sociedades autorizadas a operar em seguros privados e

capitalização, as entidades de previdência privada aberta e os corretores habilitados. Com a

edição da Medida Provisória nº. 1940-17, de 06.01.2000, o CNSP teve sua composição

alterada. Este grupo reúne as instituições voltadas à previdência:

• Entidades de previdência privada

• Seguradoras

• Administradoras de seguro-saúde

Sociedades de capitalização.

Page 49: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

35

2.4.6 Administradores de recursos de terceiros

Segundo as informações obtidas no site BACEN – www.bcb.gov.br, Circular BCB

(Banco Central do Brasil) nº 2.766 de 1997 - Administradora de consórcios este grupo reúne

as instituições voltadas à administração de recursos de terceiros:

• Fundos de investimento

• Clubes de investimento

• Carteiras de investidores estrangeiros

• Consórcios.

2.4.7 Sistema de liquidação e custódia

Segundo as informações obtidas no site BACEN – www.bcb.gov.br/?SFNCOMP os

sistemas de liquidação e custódia oferecem a garantia aos participantes da transação e a

realizam de forma eletrônica e automática, sem a necessidade da “liquidação física”, ou seja,

sem que os certificados representando o título em negociação sejam de fato entregues pelo

vendedor ao comprador e pagos por meio de cheques.

O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) é um sistema centralizado

e automatizado de negociação e custódia de títulos públicos.

A Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP) funciona de

modo similar ao SELIC, concentrando-se nos negócios com títulos privados (CDB,

debêntures etc.).

As caixas de liquidação e custódia são outros sistemas que funcionam nos moldes do

SELIC e da CETIP. Destaca-se a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC –

da BOVESPA.

Apresenta-se abaixo quadro das Instituições Financeiras e seus órgãos de regulação e

supervisão, para que se possa ter uma visão geral das instituições que compõem o Sistema

Financeiro Nacional.

2.4.8 Instituições financeiras e órgãos de regulação

O BACEN classifica as instituições financeiras e os órgãos de regulação em:

Instituições Financeiras Captadoras de Depósito a Vista, Demais Instituições Financeiras,

Outros Intermediários ou Auxiliares Financeiros, Entidades de Previdência e Seguros,

Page 50: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

36

Administradora de Recursos de Terceiros e Sistemas de liquidação e Custódia conforme

informações obtidas no site www.bcb.gov.br/?SFNCOMP.

As instituições financeiras que compõe a classificação acima e seus órgãos

reguladores e finalizadores estão condensadas no Quadro nº. 4 a seguir:

Page 51: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

37

Quadro 4 – Instituições e Seus Órgãos de Regulação e Supervisão

Fonte: Adaptado pagina do BACEN www.bcb.gov.br/?SFNCOMP

Órgão de Regulação e Fiscalização Instituições Conselho Monetário Nacional

Banco Central do Brasil

Comissão de Valores Mobiliários

Superintendência de Seguros Privados

Secretaria de Previdência Complementar

Bancos Comerciais X Bancos Múltiplos com Carteira Comercial X

Caixas Econômicas X

Instituições Financeiras Captadoras de Depósito á Vista Cooperativas de Crédito X

Bancos Múltiplos sem Carteira Comercial

Bancos de Investimentos X X Bancos de Desenvolvimento X Sociedade de Crédito Financiamento e Investimento X

Sociedade de Crédito Imobiliário X

Companhias Hipotecárias X Associações de Poupança e Empréstimos X

Agencia de Fomento X

Demais Instituições Financeiras

Sociedade de Crédito ao Micro-Empreendedor X

Bolsa de Mercadoria E Futuros X X Bolsa de Valores X Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários X X

Distribuidoras de Títulos E Valores Mobiliários X X

Sociedade de Arrendamento Mercantil X

Corretoras de Câmbio X Representações de Instituições Financeiras Estrangeiras X

Outros Intermediá- rios ou Auxiliares Financeiros

Agentes Autônomos de Investimentos X X

Entidades Fechadas de Previdência Privada X

Entidades Abertas de Previdência Privada X

Seguradoras X Sociedade de Capitalização X

Entidades de Previdên- cias e Seguros

Administradoras de Seguro-Saúde X

Fundo de Investimentos X X Clubes de Investimentos X Carteiras de Investidores Estrangeiros X X

Administra- doras de Recursos de Terceiros

Administradoras de Consórcio X Sistema Especial de Liquidação e Custódia X

Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos

X Sistemas de Liquidação e Custódia

Caixas de Liquidação e Custódia X

Page 52: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

3 DESCRIÇÃO DO MÉTODO

A metodologia da pesquisa caracteriza-se pela proposta de discutir e avaliar as

características essenciais da ciência e de outras formas de conhecimento; as abordagens

metodológicas, enfocando o planejamento, a apresentação de projetos e a execução dos

mesmos, bem como, a elaboração de relatórios, defesas e divulgação dos trabalhos de

pesquisa embasados na ética profissional.

O que será efetivamente tratado neste capítulo serão os enfoques dados para a

caracterização da pesquisa, qual o contexto de avaliação dos créditos inadimplentes e

participantes, quais os critérios metodológicos de apuração da inadimplência, quais os

instrumentos e procedimentos de coleta de dados utilizados e finalmente, a avaliação e a

análise dos dados apresentados.

3.1 Caracterização da pesquisa

O desenvolvimento do trabalho atenderá a duas etapas: a primeira etapa abordará a

pesquisa quantitativa observando os dados levantados no BADESC, durante o período de

maio/2004 a abril/2005. Essa etapa irá contemplar a coleta de dados obtidos em Relatórios

Financeiros e informações colhidas diretamente de documentos formais da instituição,

considerando que todas as informações obtidas são quantificáveis e que foram traduzidas

através de números, procurando estabelecer relação entre causa e efeito entre as variáveis

encontradas.

“[...] o método quantitativo representa, em princípio, a intenção de garantir a precisão

dos resultados, evitar distorções de análise e interpretação, possibilitando, conseqüentemente,

uma margem de segurança quanto às eficiências.” (RICHARDSON, 1999, p.70).

Richardson (1999, p. 70) afirma que a abordagem quantitativa:

Caracteriza-se pelo emprego de quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas, desde as mais simples como percentual, média, desvio-padrão, às mais complexas, como coeficiente de correlação, análise de regressão etc.

Adotou-se o método quantitativo, por ser o mais adequado para o estudo proposto, e

por possuir um caráter participativo, ou seja, o pesquisador é parte integrada ao objeto da

pesquisa.

Page 53: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

39

Na segunda etapa será dado um enfoque qualitativo onde procurar-se-á fazer uma

análise investigativa sobre o comportamento das empresas inadimplentes. Optou-se também

por essa abordagem por procurar respostas a questões particulares no que tange a valores e

atitudes dos clientes em relação aos créditos inadimplentes junto ao BADESC.

“A abordagem qualitativa de um problema, além de ser uma opção do investigador,

justifica-se, sobretudo, por ser uma forma adequada para entender a natureza de um fenômeno

social.” (RICHARDSON, 1999, p.79).

A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser qualificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significado, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das reações, dos processos e dos fenômenos que não podem se reduzidos à operacionalização de variáveis. (MINAYO, 1994, p.21-22).

E nesse sentido que serão avaliados os métodos e procedimentos utilizados pela

Instituição em relação às políticas de recuperação de créditos em situação de inadimplência,

seus fundamentos, sua aplicabilidade, seus métodos e principalmente sua eficácia.

O trabalho apresenta-se por possuir características de pesquisa documental, ou seja,

aquela realizada com base em documentos formais da Instituição, constitui-se de: registros,

balancetes, ofícios, relatórios e outros documentos formais. Ainda possui caráter de estudo de

caso, sendo que, refere-se a circunstâncias observadas junto ao BADESC - Agência de

Fomento do Estado de Santa Catarina S.A.

Para Vergara (2003 p. 49) entende-se com sendo estudo de caso de acordo com Yin

apud Roesch (1999) “é uma estratégia de pesquisa que busca examinar um fenômeno

contemporâneo dentro de seu contexto.” Significa dizer que está restrita a uma ou poucas

unidades, ou seja, entendida como sendo ocorrência que é verificada em produto, empresa,

instituição, órgão público, comunidade ou até mesmo em um determinado país.

3.2 Contexto e participantes

Primeiramente, será efetuado um levantamento que identificará o comportamento dos

créditos inadimplentes verificados no período de maio/2004 a abril/2005, obtidos através de

documentos formais da instituição. O passo seguinte será selecionar os dados obtidos

estratificando-se por Escritórios Regionais, por ramo de atividade em relação ao volume de

recursos vencidos e vincendos, desse modo, pode-se obter informações precisas sobre o

comportamento dos créditos inadimplentes.

Page 54: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

40

O critério adotado para o cálculo da inadimplência será estabelecido pelo valor

vencido em relação ao valor do saldo total dos financiamentos (vencido mais vincendo)

conforme parâmetros adotados atualmente pelo BADESC, convêm salientar, que este critério

adotado trata as informações sob o ponto de vista financeiro (não contábil) não observado os

ajustes das operações tais como:

• por vencimento antecipado por inadimplência;

• ajuste do valor vincendo por critério de classificação do Banco Central do Brasil;

• ajuste do valor vincendo por critério de congelamento por prazo inadimplido

conforme o BNDES trata as informações, sob o ponto de vista contábil (não

financeiro).

Os critérios do BADESC e do BNDES, obedecem os princípios de inadimplência de

acordo com as fórmulas abaixo descritas:

CRITÉRIO - BADESC

VALOR VENCIDO INADIMPLÊNCIA = (VALOR VENCIDO + VALOR VINCENDO)

%

CRITÉRIO - BNDES

VALOR VENCIDO > 90 DIAS + SALDO ANTEC.OP.VENCIDAS INADIMPLÊNCIA=

(VALOR VENCIDO > 90 DIAS + VALOR VINCENDO) %

Partindo-se desses pressupostos, irá se montar um perfil dos créditos inadimplentes da

instituição cuja preocupação reside na identificação de uma série de normas para que o

instrumento a ser utilizado no registro e mensuração dos dados tenha validade e

confiabilidade.

3.3 Procedimentos e instrumento de coleta de dados

Em relação aos dados primários, estes foram coletados através da técnica de

entrevistas informais com gerentes da área financeira, área contábil e outros técnicos da

instituição. O método de observação participativa também foi largamente utilizado, haja vista,

ser o pesquisador parte integrante ao objeto da pesquisa.

Page 55: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

41

Segundo Vergara (2003, p. 44) “Na observação participante, você já está engajado ou

se engaja na vida do grupo ou na situação, é um ator ou um espectador interativo, como no

caso onde você usa o método etnográfico” (descrição dos povos, sua atividade, língua,

religião, costumes, etc).

Num segundo momento, será efetuada a coleta de dados secundários, a pesquisa será

direcionada no sentido de se efetuar um levantamento sobre as taxas de juros moratórios

praticados por instituições financeiras que atuam na concessão de crédito de longo prazo,

onde será coletada informação de instituições financeiras situadas no Município da Grande

Florianópolis. Também se utilizou coleta de dados existentes na forma de arquivo, banco de

dados, índices e relatórios e documentos disponibilizados pela instituição, que serão a seguir

tabulados e analisados.

A metodologia de coleta de dados ora abordados será consubstanciada através de

relatórios emitidos pela Gefin - Gerência Financeira, ou seja, Relatório RPRO 528 –

Acompanhamento de Processos Inadimplentes, que é subdividido em: Resumo Mensal da

Inadimplência Geral, Inadimplência Mensal por Gerencia Regional, Inadimplência por Ramo

de Atividades. Para os Ramos da Indústria e o Comercio será efetuado a estratificação por

Setores Econômicos observando-se as normas de classificação adotada pelo IBGE – Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística, cujo objetivo é de se identificar o perfil das empresas

que mais contribuem para a inadimplência do BADESC.

3.4 Análise dos dados

O tratamento dos dados se refere à parte na qual é explicado ao leitor como será

procedida à coleta dos dados, justificando-se o tratamento dispensado e o propósito do

projeto. Nesse momento é que será verificado se os objetivos foram efetivamente alcançados,

qual o tratamento dado à pesquisa, a interpretação dos fenômenos, e relevância do estudo no

que se refere aos objetivos e formas de atingir-se o que está sendo proposto.

Por se trata de uma pesquisa que possui o caráter quantitativo, os dados coletados

serão avaliados e analisados utilizando-se ferramentas estatísticas, com a elaboração de

gráficos comparativos das percentagens apuradas nas tabelas verificadas nos anexos de nº. 02

a nº. 13, e com a média ponderada no quadro nº. 01 para calcular a inadimplência geral, cujo

produto representa os indicadores de inadimplência da instituição apurados mês a mês. O

propósito é enfatizar e propiciar ao leitor uma melhor visualização do comportamento da

inadimplência da Instituição.

Page 56: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

42

4 RESULTADOS DA APLICAÇÃO

Primeiramente irá se fazer um levantamento do histórico da instituição onde se relatará

suas particularidades a sua estrutura organizacional e os seus principais produtos e/ou linhas

de crédito praticadas na Agência de Fomento. Posteriormente será efetuada a aplicação e

demonstração dos resultados obtidos de acordo com os dados apurados nos Relatórios RPRO

528 - Acompanhamento de Processos Inadimplentes e seus derivativos, aplicação de gráficos

ilustrativos e comentários relativos à inadimplência do BADESC levantados no período de

maio de 2004 a abril de 2005.

4.1 Breve histórico do BADESC

Atualmente, sabe-se que o diferencial de uma economia bem estruturada está

diretamente ligado ao seu desenvolvimento tecnológico, a diversificação da produção, a

capacidade produtiva dos setores e principalmente pela sua tradição exportadora.

Para que isso se tornasse uma realidade, haveria necessidade de se implementar

políticas que viabilizassem o desenvolvimento econômico de cada região. Por sua vez, o

Governo do Estado de Santa Catarina lançou mão de uma iniciativa corajosa e inovadora que

seria a criação e implantação de um banco de fomento puramente catarinense. Este

possibilitaria corrigir os desequilíbrios regionais existentes e viabilizaria as novas

oportunidades de negócios. Assim em 1973 nasceu o Banco de Desenvolvimento do Estado

de Santa Catarina S/A., o BADESC.

O BADESC é uma sociedade anônima de economia mista, criada pela lei estadual nº.

4.950 de 11.11.1973, sediado e domiciliado no município de Florianópolis, capital do Estado

de Santa Catarina, tem como acionista majoritário o Governo do Estado, cujo controle de

capital é exercido pela CODESC - Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa

Catarina S/A.

Iniciou efetivamente suas atividades em 26 de agosto de 1975, e tinha como objetivo

específico proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao

financiamento a médio e longo prazo, de programas e projetos que visem a promover o

desenvolvimento econômico e social do Estado de Santa Catarina, mediante a prestação de

assistência técnica e financeira, bem como, exercer as demais atividades compreendidas no

âmbito de atuação das Agências de Fomento. O BADESC, como Instituição Financeira está

Page 57: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

43

sujeito as diretrizes emanadas do Governo Federal e Estadual, e sob a fiscalização direta do

BACEN Banco Central do Brasil.

A Instituição BADESC, está atualmente situado à Rua Almirante Alvim, 491, Centro

Florianópolis (SC), atuando no ramo financeiro, principalmente no repasse de recursos

provenientes do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social,

FINAME – Agencia Financiadora de Máquinas e Equipamentos, FINEP – Financiamento de

Pesquisa e Tecnologia e outros que serão aplicados nos mais variados ramos de atividades da

economia catarinense. Um leque que abrange a construção e expansão da indústria e do

comércio, financiamento de máquinas e equipamentos, pesquisas de novas tecnologias,

proteção ambiental e no financiamento ao setor público. Neste caso, o BADESC atua como

gestor do Fundo de Desenvolvimento dos Municípios – FDM, instrumento local criado com

recursos do Banco Mundial que concede financiamento aos municípios para a realização de

obras, promovendo dessa maneira, o desenvolvimento sustentável e melhoria da infra-

estrutura dos municípios catarinenses.

A característica preponderante na atuação do BADESC é a divisão proporcional do

crédito entre todas as regiões do Estado, garantindo não apenas o desenvolvimento, mas,

sobretudo, a manutenção do equilíbrio das regiões. Para isso, em 1980, como forma de

descentralização e ampliação de sua atuação, foram instalados Escritórios Regionais nos

principais pólos econômicos do Estado, visando assim, aproximar-se dos clientes e dar

suporte aos projetos de financiamento ao pequeno, médio e do grande empreendedor.

Em 19 de janeiro de 1999, com base na Lei Estadual nº. 10.912 de 15/09/98, o

BADESC foi transformado de Banco de Desenvolvimento em Agência de Fomento e passou a

denominar-se BADESC – Agência Catarinense de Fomento S/A. Além de capitalizada, foi

implantada uma nova filosofia de trabalho, centrando o foco operacional nos micro e

pequenos empreendedores, facilitando-lhes o acesso às linhas de créditos operadas pela

Agência. A característica deste projeto está em incentivar a geração de oportunidades de

trabalho e renda e, principalmente, a criação de mecanismos destinados à oferta de crédito aos

segmentos econômicos e sociais excluídos do sistema tradicional de crédito, o qual se

denomina Micro-Crédito.

A reestruturação do BADESC não foi dirigida somente para o cliente externo. A

organização passou por profundas mudanças estruturais e organizacionais, entre elas, pode-se

destacar a ampliação do número de Escritórios Regionais e uma das mais significativas, foi à

Page 58: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

44

redução do seu corpo funcional, que na oportunidade contava com 184 servidores, e que após

o Programa de Demissão Voluntária (PDV), passou a operar com 68 colaboradores.

Uma das iniciativas decorrentes desse processo de mudança na Agência de Fomento,

foi à contratação de estagiários oriundos da área de ciências sociais com predominância dos

cursos de administração, economia, direito e ciências contábeis. Esses, por sua vez, iriam

exercer atividades na Agência por período previamente determinado, ou seja, um ano de

duração, podendo a critério da Instituição, ser prorrogável por mais um ano. Esta iniciativa

não apenas possibilitou a adequação do quadro de pessoal da agência, mas, propiciou aos

acadêmicos o acesso ao conhecimento das atividades exercidas por uma Agência de Fomento.

4.2 Estrutura organizacional do BADESC

Segundo o Manual Organizacional do BADESC a estrutura organizacional da

Instituição é caracterizada por apresentar funções hierárquicas bem definidas, o que assegura

agilidade ao seu funcionamento. Destaca-se a existência de níveis de Acessórias e Comitê de

Crédito, dando caráter colegiado ao processo decisório da instituição, cujo objetivo é

minimizar os riscos inerentes à atividade.

Observa-se uma clara presença do controle do Estado sobre a Instituição, haja vista a

presença dos níveis deliberativos, fiscalizador e supervisionador/decisório representados

respectivamente pela Assembléia Geral, Conselho Fiscal e Conselho de Administração, sendo

que estes possibilitam políticas intervencionistas junto à Instituição.

O BADESC conta atualmente com uma força de trabalho de 68 servidores, a grande

maioria possui formação de nível superior. Possui um contingente de 56 estagiários

devidamente distribuídos na Agência e nas Gerências Regionais.

Segundo Manual Organizacional a Diretoria Administrativa considerada área meio,

conta com de três gerências, são elas: GERAD - Gerência Administrativa, que é responsável

pela guarda e manutenção do mobiliário, controle e manutenção dos imóveis e veículos de sua

propriedade, monitoramento dos contratos de prestação de serviços, administração do

almoxarifado, abertura de editais de licitações, encarregado de todas as compras efetuadas

pela Instituição, bem como, do pagamento de todas as despesas administrativas; GEREH -

Gerência de Recursos Humanos está encarregada de todos os registros relativos à seleção e

recrutamento de pessoal, programação e implantação de treinamentos, implantação de sistema

de avaliação de desempenho, folha de pagamento e fiscalizar o cumprimento da legislação

Page 59: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

45

trabalhista e previdenciária, bem com, as normas contidas no regulamento de pessoal; GETEC

- Gerência de Tecnologia, responsável pelo setor de tecnologia da informação disponibilizado

ao BADESC e prestar assistência técnica na manutenção dos equipamentos e do sistema

existente.

Ainda de acordo com o Manual Organizacional a Diretoria de Operações considerada

área fim da Instituição dispões de quatro gerências são elas: GEROP - Gerência Operacional,

responsável pela abertura dos processos de análise de crédito, acompanhamento e solicitação

dos recursos junto aos órgãos repassadores de recursos destinados ao setor privado; GEROE -

Gerência de Operações Especiais e Infra-Estrutura, responsável pelas operações pertinentes ao

setor Público; GEMIC - Gerência de Micro-Crédito, operacionalização e controle das

operações relativas ao Micro-Crédito da Instituição e GER’S - Gerências Regionais, totalizam

o número de onze gerências, sendo que nove deles estão devidamente ativas e localizadas nos

municípios de Florianópolis, Blumenau, Joinville, Criciúma, Lages, Chapecó, Canoinhas,

Caçador e São Miguel do Oeste. As Gerências Regionais por sua vez, são responsáveis pela

divulgação do produto da Agência de Fomento, bem como, pelo processamento das

solicitações de financiamentos e suporte aos objetivos da Instituição. Em fase de implantação

estão as Gerências de Itajaí e Jaraguá do Sul, que irão dar maiores suportes as políticas da

Agência.

De acordo com Manual Organizacional do BADESC a Diretoria Financeira que

pressupõe todo planejamento e controle dos recursos financeiros e contábeis da instituição

está dividia em três gerências, são elas: GECON - Gerência de Contabilidade, responsável por

toda escrituração de documentos contábeis em conformidade com a legislação pertinente,

prestação de informações para Auditagem Interna e Externa e manter informados os órgãos

fiscalizadores como BNDES, BACEN e RECEITA FEDERAL.

A GEFIN - Gerência Financeira e GEREC - Gerência de Recuperação de Crédito,

objeto de estudo deste trabalho, serão a seguir abordadas com mais detalhes e profundidade.

Para melhor visualização da estrutura organizacional da Instituição, a seguir será

apresentado o respectivo Organograma do BADESC, conforme pode ser visto na figura 02 e

03 a seguir:

Page 60: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

46

Figura 2 – Organograma do BADESC

Fonte: BADESC

Page 61: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

47

Figura 3 – Oganograma BADESC – Diretoria de Operações

Fonte: BADESC

Page 62: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

48

4.3 Principais linhas de crédito oferecidas pelo BADESC

Os principais produtos oferecidos pelo BADESC – Agência de Fomento do Estado de

Santa Catarina S/A., caracterizam-se principalmente por operações de repasse do BNDES, e

que tem por finalidade assegurar os recursos necessários aos investimentos das empresas

catarinenses. A prioridade às micro e pequenas empresas configura, na pratica, a atual

filosofia da Instituição, e está baseada em dois princípios:

O social voltado ao atendimento prioritário dos segmentos econômicos menos

favorecidos e com maiores dificuldades de acesso ao crédito; e o estratégico voltado à

minimização dos riscos. Nesse contexto, destaca-se a participação dos recursos do BNDES,

representado praticamente 100% dos recursos de terceiros aplicados pela Agência, e os

programas do BADESC ESPECIAL e o Fundo de Desenvolvimento Municipal – FDM,

efetivados como recursos próprios da Instituição.

Abaixo, será apresentado o quando nº. 05 principais linhas de créditos do BADESC:

PRODUTOS BENEFICIÁRIO VALORES E NÍVEIS DE PARTICIPAÇÃO PRAZOS

PROFDM - Programa Operacional de

Desenvolvimento Municipal Prefeituras Municipais Em até 90% Carência: até 24 meses

Total: até 120 meses

BNDES – Automático Micro, pequenas, médias e grandes

empresas

Micro e pequena empresa Mínimo – R$ 10.000,00

Máximo - R$ 1.000.000,00

Média e grande empresa Mínimo - R$ 10.000,00

Máximo - R$ 7.000.000,00

Prazo e carência: De acordo com a

necessidade do projeto

Prazo de amortização:

FINAME - Financiamento à Aquisição de Máquinas e Equipamentos Novos e

Usados

Empresas em geral Micro e pequenas: 90% Média e grande: 60 %

Carência: até 12 meses Total: até 60 meses

PRODEC - Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense

Empresas em geral

Em até 90% Postergação do

recolhimento do ICMS em até 100% do investimento

realizado

Por parcela:

Carência: até 60 meses Total: até 180 meses

FINEP Empresas em geral Em até 90% Carência: até 36 meses Total: até 73 meses

BADESC COOPERAR Empresas de autogestão

Até r$ 350.000,00 Em até 90%

Carência: até 12 meses Total: até 60 meses

BADESC ESPECIAL Empresas em geral

Micro e pequena empresa Até 90%

Demais empresas Até 80%

Carência: até 12 meses Total: até 48 meses

Carência: até 24 meses Total: até 96 meses

Quadro 5 – Principais produtos do BADESC

Fonte: Adaptado das Resoluções do BNDES (linhas de créditos) e manuais operacionais do BADESC

Page 63: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

49

4.4 O contexto da inadimplência no BADESC

Como já foi contemplado neste trabalho, para se encontrar o valor da inadimplência o

BADESC utiliza o seguinte cálculo:

VALOR VENCIDO INADIMPLÊNCIA=

(VALOR VENCIDO + VALOR VINCENDO) %

Esta metodologia na realidade pode trazer falha na avaliação, uma vez que não

considera a paralisação na concessão do crédito, ou seja, o valor do saldo vincendo diminuirá

fazendo com que o saldo vencido aumente substancialmente ao se constatar a tendência de

inadimplência, isso efetivamente ocasionará o acréscimo significativo na inadimplência das

operações de longo prazo.

De acordo com o cálculo demonstrado na fórmula acima, a inadimplência do

BADESC, será analisada obedecendo-se os critérios do Ramo de Atividades e as Gerências

Regionais que pertencem, cujos dados foram obtidos no período que vai de 31de maio de

2004 a 30 de abril de 2005. Foram utilizados os relatórios RPRO-528 Sistema Operacional -

Acompanhamento de Processos Inadimplentes por Gerencia Regional e Acompanhamento de

Processos Inadimplentes por Ramo de Atividades – IBGE.

Partindo-se desse pressuposto, e com base na coleta dos dados apresentados nos doze

meses pesquisados, será apresento a seguir um gráfico da inadimplência absoluta que irá

demonstrar a evolução dos índices por ramos de atividades e pelo volume de recursos

alocados para cada Gerência Regional. O processo foi obtido através da aplicação da média

aritmética simples calculada de acordo com os índices constantes do apêndice B, quadros nº.

02 a 13 do respectivo trabalho, onde constatou-se a maior incidência para os ramos da

Industria e do Comércio, cujo os estudos serão pormenorizados nos tópicos que seguem:

Page 64: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

50

Inadimplência Absoluta - Média 12 mêses - R$

-

5.000.000,00

10.000.000,00

15.000.000,00

20.000.000,00

25.000.000,00

Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9

Agricultura e Pecuária Pesca Extração Mineral Indústria Energia Elétrica

Construção Civil Comércio Hotelaria Transporte Bancos

Serviços/Aluguéis Administração Pública Educação Hospitais Lazer e Org. Políitcas

Gráfico 1 – Inadimplência absoluta – Média 12 meses – R$ Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros

Page 65: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

51

4.4.1 Inadimplência - Agricultura e Pecuária

Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros

de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades da Agricultura e

Pecuária constante do apêndice B do respectivo trabalho, onde serão representados

percentualmente os índices apurados e aplicados ao gráfico que segue:

Inadimplência - Agricultura e Pecuária

-

1,0000

2,0000

3,0000

4,0000

5,0000

6,0000

7,0000

mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05

Agricultura e Pecuária

Gráfico 2 – Inadimplência: Agricultura e pecuária

Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros

Pode-se dizer que a concentração dos financiamentos Agrícola e Agro Industriais está

na sua grande maioria situada nas Gerências Regionais de Lages, Chapecó, Criciúma e

Caçador, com o maior volume de recursos alocados para a Gerência Regional de Caçador

cujos municípios pertencentes a sua jurisdição são: Água Doce, Arroio Trinta, Caçador,

Capinzal, Calmon, Erval Velho, Fraiburgo, Herval do Oeste, Ibicaré, Joaçaba, Lacerdopolis,

Lebom Regis, Luzerna, Macieira, Ouro, Pinheiro Preto, Rio das Antas, Salto Veloso, Tangará,

Timbé Grande, Treze Tílias, Vargem Bonita e Videira.

A inadimplência do setor possui uma média de 5,39% apurada no período de 31de

maio de 2004 a 30 de abril de 2005, e é considerada satisfatória e aceitável para o respectivo

ramo de atividades cujo montante aplicado até o final do período analisado é de R$

18.242.467,53. Constatou-se que o volume maior de recursos foi alocado por empresas de

médio e grande porte conforme relatório RPRO 258 Acompanhamento de Processos/Resumo

de Inadimplência emitido em 29/09/05.

Page 66: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

52

Existe toda via, em torno de l860 operações de crédito financiadas com recursos do

PRONAF - Programa da Agricultura Familiar através do BNDES, estes recursos foram

destinados aos pequenos agricultores, que na sua grande maioria estão vinculados as

Cooperativas Regionais de Produção, e o objetivo central é desenvolver e incentivar a

produção de derivados de leite, criação de suínos e de frangos, produção de grãos e cultivo de

hortifrutigranjeiros.

A inadimplência é elevada, porem, o montante dos créditos não representa índice

relevante para o estudo proposto, servindo apenas como base para análise do respectivo setor.

4.4.2 Inadimplência – Pesca

Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros

de nºs. 02 a 13 observadas a linha que identifica o ramo de atividades da Pesca constante do

anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os índices

apurados e aplicados ao gráfico que segue:

Inadimplência - Pesca

-

0,5000

1,0000

1,5000

2,0000

2,5000

mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05

Pesca

Gráfico 3– Inadimplência: Pesca

Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros

De acordo Com Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de

Inadimplência emitido em 29/09/05, o ramo Pesqueiro não possui relevância para o estudo

Page 67: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

53

que ora está sendo proposto, cabe somente um registro do comportamento da sua

inadimplência que é exclusividade da Gerência Regional de Florianópolis.

Dentro desse contesto, a atividade de cultivo e criação de pescados possui uma

particularidade, é constituído por dois picos de inadimplência no período analisado, ou seja,

apresenta um pico de inadimplência de 2,1% verificado no mês de maio/2004, vindo a

regularizar-se no mês subseqüente, e o outro de 2,0% verificado no mês de abril/2005,

analisado no último mês relativo ao período pesquisado.

Trata-se do setor de aqüicultura e criação de pescados e crustáceos situados no

município de Florianópolis pertencente à região da 1ª Gerência Regional.

4.4.3 Inadimplência – Extração Mineral

Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros

de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades de Extração Mineral

constante do apêndice B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os

índices obtidos e aplicados ao gráfico que segue:

Inadimplência - Extração Mineral

-

10,0000

20,0000

30,0000

40,0000

50,0000

60,0000

70,0000

mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05

Extração Mineral

Gráfico 4 – Inadimplência: extração Mineral

Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros

Segundo o Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de

Inadimplência emitido em 29/09/05, este ramo de atividades apresenta uma inadimplência de

60,2% sobre o volume total de recursos vencidos apurados no final do período pesquisado,

porem, constatou-se uma singularidade, ou seja, a sua inadimplência está praticamente

concentrada em uma única empresa localizada na região da 1ª Gerência Regional de

Page 68: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

54

Florianópolis, onde se constatou que o valor inadimplente represente 59,34% do total dos

recursos vencidos do setor para a respectiva região, e que somente 0,86% pertencem a 6ª

Gerência Regional de Criciúma sendo que as demais Regionais não possuem inadimplência.

4.4.4 Inadimplência – Energia Elétrica

Os dados obtidos nos quadros de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo

de atividades da Energia Elétrica constante do anexo B do respectivo trabalho, estão

prejudicados em função de não haver indicativo de inadimplência para o respectivo ramo de

atividades no período pesquisado.

4.4.5 Inadimplência – Construção Civil

Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros

de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades da Construção Civil

constante do anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os

índices obtidos e aplicados ao gráfico que segue:

Inadimplência - Construção Civil

52,0000

54,0000

56,0000

58,0000

60,0000

62,0000

64,0000

66,0000

68,0000

70,0000

72,0000

mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05

Construção Civil

Gráfico 5 - Inadimplência: Construção Civil

Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros

Segundo o Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de

Inadimplência emitido em 29/09/05, a inadimplência registrada no respectivo ramo de

atividades torna-se relevante no sentido de se analisar o comportamento do setor, sua

inadimplência é de 69,9% sobre o volume total dos recursos em relação ao saldo devedor

Page 69: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

55

vencido apurado em 30/04/2005, cabe registrar que a Gerência Regional de Joinville

apresenta um índice de 98,7% de inadimplência para o respectivo ramo, Caçador com 91,1%,

Blumenau com 60,4% e Florianópolis com 45,2% de inadimplência.

É importante se destacar que o ramo da Construção Civil possui elevado risco de

crédito, tratar-se de atividade que está mais vulnerável as oscilações da economia, é a

primeira atividade a sentir os reflexos da alta dos juros, a sofrer com a paralisação das

atividades e por conseqüência dos investimentos.

Os resultados advindos desse panorama irão desprover de capital as empresas do setor

ocasionando a falta de recursos financeiros para saudar os compromissos com os credores, por

isso, faz-se necessário que as Instituições Financeiras estejam muito bem respaldadas quanto

aos critérios de aprovação das respectivas operações de crédito.

4.4.6 Inadimplência – Hotelaria

Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros

de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades de Hotelaria constante

do anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os índices

obtidos e aplicados ao gráfico que segue:

Inadimplência - Hotelaria

-

2,0000

4,0000

6,0000

8,0000

10,0000

12,0000

14,0000

mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05

Hotelaria

Gráfico 6 - Inadimplência – Hotelaria

Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros

Segundo o Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de

Inadimplência emitido em 29/09/05, o respectivo ramo de atividades possui características

Page 70: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

56

próprias, peculiaridades que estão diretamente ligadas à exploração do turismo, a fatores

relacionados às estações do ano, a localização geográfica e outros, ou seja, o setor é provido

de alta sazonalidade, devem-se dispensar cuidados com a concessão do crédito, analisar-se

principalmente a periodicidade do projeto, ou seja, cuidados relativos ao período de carência e

a amortização e também, sobre os encargos financeiros que impedirão sobre o crédito.

Os apontamentos feitos a seguir servirão para obtermos informações a respeito do

comportamento do respectivo ramo de atividades, cuja inadimplência represente 11,1% em

relação ao saldo devedor total apurado ao final do período (30/04/05).

Constatou-se também, que a inadimplência média é de 8,78% em relação ao período

pesquisado, com destaque para as Gerências Regionais de Blumenau com 41,7% sobre o

saldo devedor dos recursos vencidos, Chapecó com 46,9% e a de Florianópolis com 9,02%,

ambos apurados ao final do período (30/04/2005). Não se trata de objeto desse estudo, porem,

é importante se destacar que o setor hoteleiro é atualmente responsável por uma parcela

significativa de operações em curso anormal, ou seja, créditos que se encontra em processo de

execução judicial.

4.4.7 Inadimplência – Transporte

Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros

de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades de Transportes constante

do anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os índices

obtidos e aplicados ao gráfico que segue:

Inadimplência - Transporte

-

0,5000

1,0000

1,5000

2,0000

2,5000

mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05

Transporte Gráfico 7 - Inadimplência – Transporte

Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros

Page 71: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

57

Segundo o Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de

Inadimplência emitido em 29/09/05, o ramo dos Transportes apresenta uma inadimplência de

2,00% sobre o saldo devedor total dos recursos vencidos do setor, e como foi já fora

constatado anteriormente em outro setor, o índice encontrado refere-se à somente uma

empresa localizada na 7ª Gerencia Regional de Caçador, a inadimplência observada

corresponde a 40,05% do saldo devedor vencido apurado em 30/04/05, também não serve

como parâmetros para analisar o comportamento da inadimplência por se tratar de um caso

isolado e não possui representatividade em relação ao volume total dos recursos aplicados.

4.4.8 Inadimplência – Bancos

Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros

de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades dos Bancos constante do

anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os índices obtidos

e aplicados ao gráfico que segue:

Inadimplência - Bancos

-

0,0500

0,1000

0,1500

0,2000

0,2500

0,3000

0,3500

0,4000

0,4500

mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05

Bancos Gráfico 8 - Inadimplência – Bancos

Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros

Segundo o Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de

Inadimplência emitido em 29/09/05, o ramo de Bancos corresponde às instituições de crédito

ou Agências de Micro-crédito, que estão devidamente distribuídas pelas regiões geopolíticas

do Estado de Santa Catarina, cujo objetivo central é conceder crédito ao pequeno

empreendedor. Este setor ao contrário do que está sendo representado, não possui

Page 72: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

58

inadimplência e tratar-se de extensão da Agência de Fomento, apesar se serem instituições

financeiras distintas e possuírem CNPJ próprio.

O que efetivamente se verificou foi à presença de uma Cooperativa situada na 6ª Gerencia

Regional em Criciúma que fora efetivamente enquadrada no respectivo ramo de atividades, esta

constatação possui caráter elucidativo, sendo que o ramo de atividade apresenta apenas 0,4% de

variação da inadimplência sobre o saldo devedor total ao final do período, portanto, dentro desse

contexto deve-se considerar que o índice de inadimplência verificado não tem relevância para o

respectivo estudo.

4.4.9 Inadimplência – Serviços/Aluguéis

Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros

de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades dos Serviços/Aluguéis

constante do anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os

índices obtidos e aplicados ao gráfico que segue:

Inadimplência - Serviços/Aluguéis

-

1,0000

2,0000

3,0000

4,0000

5,0000

6,0000

7,0000

8,0000

9,0000

10,0000

mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05

Serviços/Aluguéis Gráfico 9 - Inadimplência – Serviços / Aluguéis

Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros

Segundo o Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de

Inadimplência emitido em 29/09/05, o ramo de Serviços/Alugues apresenta uma

inadimplência total de 8,1% do sobre o total do saldo devedor apurado em 30/04/05, com

ênfase para a Gerência Regional de Joinvile com 23,6% sobre o saldo devedor vencido

devidamente representado por duas empresas do setor, a Gerência Regional de Canoinhas

Page 73: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

59

apresenta 65,2% do saldo devedor vencido também constituído por duas empresas e a

Gerência Regional de Florianópolis com 1,1% do saldo devedor vencido representado por três

empresas do respectivo ramo de atividades.

4.4.10 Inadimplência – Administração Pública

Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros

de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades da Administração

Pública constante do anexo B do respectivo trabalho, e de Acordo com o Relatório RPRO-258

Acompanhamento de Processos/Resumo de Inadimplência emitido em 29/09/05, o respectivo

ramo de atividades aplicou até o final do período analisado recursos na ordem de

aproximadamente R$ 79.870.000,00, (Setenta e nove milhões oitocentos e setenta mil reais)

valor este destinado ao Fundo de Desenvolvimento dos Municípios – FDM, recursos

destinados à melhoria da infra-estrutura dos municípios catarinenses.

Quanto ao comportamento dos financiamentos em relação a sua inadimplência, o

respectivo setor possui uma particularidade, ou seja, não está sujeito a inadimplência.

Na verdade, vem do fato de que todo o pagamento referente aos empréstimos

efetuados ao setor Público ou Prefeituras Municipais está diretamente vinculado à retenção do

ICMS repassado pelo Governo do Estado, isso quer dizer que todo e qualquer financiamento

concedido pelo BADESC para os municípios situados em território catarinenses terão sua

cobrança vinculada ao repasse do ICMS.

Esta determinação consta de compromisso firmado entre as partes na qual autoriza o

BESC S/A – Banco do Estado da Santa Catarina a efetuara a devida retenção correspondente

ao valor de parcelas de carência ou de amortização, que efetivamente tenha vencimento

dentro do referido mês, nesse caso, ficam as cobranças do BADESC diretamente vinculadas à

dedução do valor das parcelas de financiamento que serão abatidas do montante repassado

para as Prefeituras Municipais correspondentes as cotas de ICMS que cada prefeitura tem

direito.

4.4.11 Inadimplência – Educação

Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros

de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades da Educação constante

do anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os índices

obtidos e aplicados ao gráfico que segue:

Page 74: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

60

Inadimplência - Educação

-

0,1000

0,2000

0,3000

0,4000

0,5000

0,6000

0,7000

0,8000

0,9000

mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05

Educação Gráfico 10 - Inadimplência – Educação

Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros

Segundo o Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de

Inadimplência emitido em 29/09/05, o setor possui um volume de recursos aplicados na

ordem aproximada de R$ 22.636.000,00, os indicativos apresentados possuem baixo índice de

inadimplementos onde se obteve a média de 0,80% sobre o saldo devedor vencido e vincendo

ao final do período analisado, diante do exposto, pode-se afirmar que existe pouca

representatividade para o respectivo estudo, não servindo de parâmetro para avaliar a

inadimplência geral da Instituição.

Quanto à relação ao saldo devedor total, o respectivo ramo de atividades, pouco ou

quase nada contribuirá para variar o respectivo índice, ou seja, 0,028% sobre o volume total

do saldo vencido e vincendo constituem-se de valores inadimplentes ao final do período.

4.4.12 Inadimplência – Hospitais

Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros

de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades dos Hospitais constante

do anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os índices

obtidos e aplicados ao gráfico que segue:

Page 75: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

61

Inadimplência - Hospitais

-

0,5000

1,0000

1,5000

2,0000

2,5000

3,0000

mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05

Hospitais Gráfico 11 - Inadimplência – Hospitais

Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros

Segundo o Relatório RPRO-258 Acompanhamento de Processos/Resumo de

Inadimplência emitido em 29/09/05, ao se analisar o ramo Hospitalar verifica-se que existe

uma inadimplência de 2,4% sobre o saldo total devedor vincendo apurado em 30/04/05, as

Gerências Regionais que mais contribuíram para esse índice foram a Gerências Regionais de

Joinville com 82,2% de inadimplência e a de Gerência Regional de Caçador com 71,5%, isso

em relação ao volume do saldo total vencido e vincendo aplicado respectivamente em cada

gerência.

Com relação ao saldo devedor total aplicado, também pode ser considerado

praticamente nulo, ou seja, 0,03% sobre o volume total do saldo vencido e vincendo

constituem-se de valores inadimplentes ao final do período analisado.

4.4.13 Inadimplência – Lazer e Organizações Políticas

Os dados foram obtidos de acordo com o cálculo do percentual apurado nos quadros

de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades do Lazer e Organizações

Políticas constante do anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados

percentualmente os índices obtidos e aplicados ao gráfico que segue:

Page 76: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

62

Inadimplência - Lazer e Organizações Políticas

-

0,5000

1,0000

1,5000

2,0000

2,5000

mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05

Lazer e Org. Políitcas Gráfico 12 - Inadimplência – Lazer e Organização Políticas

Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros

Para o ramo analisando, é importante se destacar que a maioria dos mutuários desse

setor é constituída por empresas de serviços e que até ao final do período analisado

(30/04/2005), apresentavam um volume total de recursos aplicados no valor de

aproximadamente R$ 29.363.000,00, sendo que deste total 2,1% deste valor encontram-se

inadimplentes. A maior concentração dessa inadimplência está situada nas Gerências

Regionais de Florianópolis que contribui com 6,4% do volume de recursos vencidos e a de

Criciúma com 7,7 %, as demais regionais não possuem inadimplência ou apresentam índices

inexpressivos.

4.5 Inadimplência sob o contexto da indústria e do comércio

Para o caso particular do ramo da Indústria e também para o Comércio, há necessidade

de se efetuar um estudo mais amplo, haja vista, que são nestes ramos de atividades que

efetivamente se encontram as maiores variações da inadimplência da Instituição.

Entende-se como sendo Indústria:

Conjunto de atividades produtivas que se caracterizam pela transformação de matérias-primas, manualmente ou com o auxilio de máquinas e ferramentas, no sentido de fabricar mercadorias. De uma maneira bem ampla, entende-se como indústria desde o artesanato voltado para o auto consumo até a moderna produção de computadores e instrumentos eletrônicos. (SANDRONI, 1985 p. 150)

Entende-se como sendo Comércio:

Troca de valores ou produtos, visando ao lucro. Os atos do comércio promovem a transferência de mercadorias entre os indivíduos, deslocando-os de região onde são

Page 77: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

63

abundantes para outras onde não existem em quantidades suficientes para satisfazer o consumo (SANDRONI, 1985 p. 54)

Haverá a necessidade de se subdividir os respectivos ramos de atividades em setores,

para que se possa ter uma visão mais ampla do problema, e apresentar um diagnóstico mais

preciso das causas e dos efeitos da inadimplência na Instituição. É durante esse processo que

se identificarão quais os setores que mais contribuíram para o fenômeno da inadimplência.

Nesse Capítulo será efetuado o mapeamento dos respectivos ramos de atividades

classificando-os por setores e atribuindo-lhes a importância devida em relação ao percentual

de inadimplência encontrado. A identificação dos setores será obtida conforme a classificação

por setores de atividades econômicas do IBGE e de acordo com o Relatório

RPRO528/BADESC – Sistema Operacional, localizados no apêndice B do respectivo trabalho

nas planilhas de nºs. 01 a 13, nas linhas correspondentes ao ramo da indústria.

4.5.1 Inadimplência - indústria

Os indicadores foram obtidos conforme os cálculos dos percentuais apurados nos

quadros de nºs. 02 a 13, observada a linha que identifica o ramo de atividades da Indústria

constante do anexo B do respectivo trabalho, onde serão representados percentualmente os

índices obtidos e aplicados ao gráfico que segue:

Inadimplência - Indústria

-

5,0000

10,0000

15,0000

20,0000

25,0000

mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05

Indústria Gráfico 13 - Inadimplência – Indústria

Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros

Na Indústria a inadimplência registrada é da ordem de 19,2% sobre o total do volume

de recursos aplicados verificados no final do período (30/04/2005, anexo B quadro nº. 13),

como pode ser constatado no anexo B, quadro nº. 13. O respectivo índice merece uma

Page 78: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

64

avaliação mais detalhada sobre o seu comportamento. É dentro desse panorama que será

efetuada a análise dos setores que mais contribuíram para o aumento da inadimplência, a

localização geográfica, o percentual correspondente a cada setor e as informações mais

relevantes para o respectivo estudo.

A seguir será apresentada a inadimplência por Gerências Regionais estratificando-se

por setores da atividade econômica de acordo com os dados obtidos no Relatório RPRO-528 –

Relatório de Inadimplência por Regionais/Setor de Atividades da Economia data base de

30/04/2005.

4.5.1.1 Gerência Regional – Florianópolis (GER 01)

A GER 01 possui uma inadimplência de R$ 1.770.890,94, correspondente a 6,3% do

saldo devedor total apurado no final do período (30/04/2005), que está assim distribuída:

Tabela 1 – GER 1 Indústria

Código Nome do Setor % Contratos D19313 Fab. de calçados de couro 14,24 2 D27510 Fab. de peças fundidas de ferro e aço 11,30 2 D15148 Prep. conservação de peixes e fabricação de conservas 10,68 1 D15890 Fab. de outros prod. Alimentícios 10,58 1 D18120 Confecção de outras peças do vestuário 8,82 1 D32220 Fab. aparelhos telefônicos e sistemas de intercomunicação. 8,72 2 D36110 Fab. de móveis c/ predomínio de madeira 5,04 1 D29297 Fab. de máquinas e equipamentos de uso geral 4,94 3 D25224 Fab. de embalagem de plástico 4,86 1

D24724 Fab. de produtos de limpeza e polimento 3,76 1

D36994 Fab. produtos diversos 2,94 1 D36919 Lapidação de pedras preciosas/ourives e joalheria 2,61 1

Diversos 11,51 12

Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes

Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência pode-se constatar que a respectiva

Regional apresenta uma inadimplência pulverizada. Nesse contexto, os dados analisados não

apresentam tendências significativas que possa indicar setores com dificuldades. Verificou-se

que a inadimplência está distribuída entre os 29 contratos pertencentes ao respectivo ramo de

atividades, com pequeno predomínio para o setor de Fábrica de calçados de couro que

contribui com 14,24% e 2 contratos e Fábrica de peças fundidas de ferro e aço com 11,10% e

2 contratos.

Page 79: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

65

4.5.1.2 Gerência Regional – Blumenau (GER 02)

A GER 02 possui uma inadimplência no valor de R$ 25.755.241,02, correspondente a

42,12% do saldo devedor total apurado no final do período (30/04/2005), que está assim

distribuída:

Tabela 2 – GER 2 Indústria

Código Nome do Setor % Contratos D17418 Fab. de artigos de tecidos de uso domésticos/tecelagem 52,70 3 D36110 Fab. de móveis c/ predomínio de madeira 10,40 2 D25224 Fab. de embalagem de plástico 9,23 3 D25291 Fab. Artefatos diversos de plásticos 8,39 2 D18120 Confecção de outras peças do vestuário 6,72 10 D17795 Fab. de outros artigos do vestuário/malharia e tricotagens 3,30 2 D29327 Fab. de tratores agrícolas 2,82 1 D15512 Beneficiamento de arroz e fab. de produtos de arroz. 1,41 1 D25194 Fab. de artefatos diversos de borracha 1,38 1 D15148 Prep. conservação de peixes e fabricação de conservas 0,61 1 D17710 Fabrica de tecidos de malha 0,61 2 D20290 Fab. de artefatos diversos de madeira, cortiça, palha 0,59 2

Diversos 1,84 6

Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes

Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência a Regional de Blumenau apresente

uma característica própria, ou seja, verificou-se que 63,33% da inadimplência estão

concentradas nos setores de tecelagem, malharias e produtos de vestuário, características

inerentes à respectiva região e representadas por 17 contratos. Sabe-se que o setor atravessa

por vários problemas, entre eles destacam-se: a falta do reaparelhamento e o conseqüente

atraso tecnológico dos equipamentos existentes, a elevada concorrência interna e

principalmente externa (Continente Asiático), elevados custos de produção, além de outros

fatores. Outros setores que merecem destaque são os da Indústria de Produtos Plásticos e

Derivados com índice de 17,62% de inadimplência com 5 contratos e o setor de Fabrica de

móveis c/ predomínio de madeira com 10,40% e 2 contratos, este por sua vez, é caracterizado

juntamente com o ramo da construção civil, como sendo atividades mais vulneráveis as

oscilações econômicas. Os demais setores estão devidamente pulverizados com 12 contratos

representando 8,65 % da inadimplência da Regional

Page 80: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

66

4.5.1.3 Gerência Regional – Joinville (GER 03)

A GER 3 registra uma inadimplência na ordem de R$ 14.116.346,59, ou seja,

corresponde a 26,3% sobre o total do saldo devedor em 30/04/2005, que está assim

distribuída:

Tabela 3 – GER 3 Indústria

Código Nome do Setor % Contratos D18120 Confecção de outras peças do vestuário 45,43 10 D28436 Fab. de ferramentas manuais 20,53 2 D17230 Fiação de fibras naturais ou sintéticas 12,90 2 D17213 Fiação de algodão 8,05 1 D24813 Fab. de tintas, vernizes, esmaltes e lacas 7,70 3 D25291 Fab. Artefatos diversos de plásticos 1,87 1 D17710 Fabrica de tecidos de malha 1,26 1

Diversos 2,26 7

Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes

Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência já se constatou na Regional de

Blumenau situada também ao norte do Estado, que a Regional de Joinville apresenta

características semelhantes, ou seja, a inadimplência dos setores têxteis, fiação e malharia

representam 67,64% da inadimplência com 14 contratos, o setor que merece destaque é o de

Fabricação de ferramentas manuais com 20,53% de inadimplência e 2 contratos o restante dos

setores contribuem com 11,83% representados por 11 contratos.

4.5.1.4 Gerência Regional – Lages (GER 04)

A GER 4 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 2.682.984,23, correspondente a

14,00% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está

assim distribuída:

Tabela 4 – GER 4 Indústria

Código Nome do Setor % Contratos D20290 Fab. de artefatos diversos de madeira, cortiça, palha 47,67 2 D15423 Fab. de produtos do laticínio 11,98 2 D36110 Fab. de móveis com predomínio da madeira 6,26 2 D28924 Fab. de artefatos de trefilados 5,92 2 D26417 Fab. de produtos cerâmicos não refratários p/ c. civil 4,67 1 D17795 Fab. de outros artigos do vestuário/malharia e tricotagens 4,66 1 D21318 Fab. de embalagens de papel 4,56 1 D22314 Reprodução de discos e fitas 3,83 1

Diversos 10,45 8

Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes

Page 81: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

67

Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência a Regional de Lages apresenta uma

inadimplência bem diversificada, com destaque par o setor de derivados de madeira que

representam 47,67% da inadimplência representado por 2 contratos e estão concentradas em

duas empresas do setor. Também merece destaque o setor de lacticínios que contribui com

11,98% do saldo devedor vencido e 2 contratos os demais setores encontram-se distribuídos

entre 12 contratos e representam 40,35% conforme tabela supra.

4.5.1.5 Gerência Regional – Chapecó (GER 05)

A GER 5 apresenta uma inadimplência de R$ 1.345.841,02, correspondente a 14,01%

sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está assim

distribuída:

Tabela 5 – GER 5 Indústria

Código Nome do Setor % Contratos D15121 Abatedouro de aves e outros pequenos animais 70,06 1 D37206 Reciclagem de sucatas não metálicas 15,02 1 D26301 Fab. de artefatos de concreto, cimento, gesso e estuque 7,19 1 D36110 Fab. De móveis com predomínio de madeira 4,,50 2 D15148 Prep. conservação de peixes e fabricação de conservas 1,67 1 D15130 Preparação de carne, banha e produtos de salsicharia. 1,56 1

Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes

Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência o predomínio da inadimplência

dessa região é constituído basicamente por setores do ramo de alimentação e são constituídos

por abatedouro de aves e pequenos animais, bem como, de empresas que beneficiam e

fabricam produtos derivados de carne e associados, estes setores juntos correspondem por

73,29% sobre o total do saldo devedor vencido em 3 contratos, o índice remanescente de

26,71% está devidamente referenciado na tabela supra.

4.5.1.6 Gerência Regional – Criciúma (GER 06)

A GER 6 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 8.053764,68, correspondente a

13,7% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está

assim distribuída:

Page 82: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

68

Tabela 6 – GER 6 Indústria

Código Nome do Setor % Contratos D18120 Confecção de outras peças do vestuário 44,53 10 D25224 Fab. de embalagem de plástico 13,15 3 D36110 Fab. de móveis com predomínio de madeira 10,68 4 D25291 Fab. Artefatos diversos de plásticos 3,24 2 D15423 Fab. de produtos do laticínio 3,21 2 D36978 Fab. de escovas, pinceis e vassouras 3,19 2 D19313 Fab. de calçados de couro 7,71 2 D29696 Fab. de máquinas e equipamentos de uso específico 2,55 1 D20222 Fab. de esquadrias de madeira, casas prefab.e art. Carpint. 2,15 1 D26492 Fab. produtos cerâmicos não refratários 2,13 1 D17507 Serviços de acabamento em fios, tecidos e artigos têxteis 1,57 1 D26417 Fab. de produtos cerâmicos não refratários p/ c. civil 1,43 3

Diversos 6,64 16

Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes

Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência a 6ª Regional possui inadimplência

bem diversificada, com predomínio do setor da confecção e do vestuário que apresenta

44,53% da inadimplência representado por 10 contratos seguido pelos setores de embalagens

plásticas com 13,15% e 3 contratos, Fábrica de móveis com predomínio de madeira com

10,68% e 4 contratos, os demais setores encontram-se bem pulverizados representados por 31

contratos que correspondem a 31,64% da inadimplência conforme especificado na tabela

supra.

4.5.1.7 Gerência Regional – Caçador (GER 07)

A GER 7 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 155.509,59, correspondente a

0,8% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está assim

distribuída:

Tabela 7– GER 7 Indústria

Código Nome do Setor % Contratos D24520 Fab. de medicamentos p/ uso humano 77,50 1 D15113 Abatedouro de reses, preparação de produtos de carne. 12,54 1 D36110 Fab. de móveis com predomínio de madeira 9,96 1

Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes

Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência a 7ª Regional apresenta uma

inadimplência concentrada no setor de Fabricação de medicamentos p/ uso humano

representando 77,50% do saldo vencido representado por 1 contrato, o setor de Abatedouro de

reses, preparação de produtos de carne contribui com 12,54% e 1 contrato e o setor de

Page 83: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

69

Fabricação de móveis com predomínio de madeira com 9,96% e 1 contrato , valores

considerados relativamente baixos se comparados a volume de recursos aplicados na

Regional.

4.5.1.8 Gerência Regional – Canoinhas (GER 08)

A GER 8 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 358.526,05, correspondente a

1,58% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está

assim distribuída:

Tabela 8 – GER 8 Indústria

Código Nome do Setor % Contratos D36110 Fab. de móveis com predomínio de madeira 61,09 1 D26301 Fab. de artefatos de concreto, cimento, gesso e estuque 22,12 1 D15415 Preparação do leite 16,79 1

Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes

Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência a 8ª Regional apresenta uma

inadimplência concentrada em três setor com três contratos onde destaca-se o setor de

Fabricação de móveis com predomínio de madeira que corresponde a 61,09% e 1 contrato, os

demais contratos estão devidamente especificados na tabela supra.

4.5.1.9 Gerência Regional – São Miguel do Oeste (GER 09)

9ª Gerência Regional de São Miguel do Oeste - apresenta uma inadimplência no valor

de R$ 883.767,91, correspondente a 8,9% sobre o total do saldo devedor apurado no final do

período (30/04/2005), que está assim distribuída:

Tabela 9 – GER 9 Indústria

Código Nome do Setor % Contratos D36110 Fab. de móveis com predomínio de madeira 82,45 1 D15890 Fab. de outros produtos alimentícios 16,80 1 D37109 Reciclagem de sucatas metálicas 0,75 1

Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes

Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência pode-se constatar que a

inadimplência da Regional também está concentrada em um único contrato e refere-se ao

setor de Fabricação de móveis com predomínio de madeira que representa 82,45% e 1

contrato os demais contratos estão devidamente indicados na tabela supra.

Page 84: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

70

4.5.2 Inadimplência – comércio

Nesse Capítulo será efetuado o mapeamento do respectivo ramo de atividades

classificando-os por setores e atribuindo-lhes a importância devida em relação ao percentual

de inadimplência encontrado. A identificação do ramo de atividades utilizará os padrões de

classificação por setores econômicos seguindo os princípios utilizados pelo IBGE – Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística. Os dados foram obtidos através do Relatório

RPRO528/BADESC – Sistema Operacional, identificados no apêndice B quadros de 02 a 13,

estabelecido pela linha correspondente ao ramo de atividades do comércio. Os indicativos de

inadimplência do comércio serão devidamente identificados ao gráfico que segue:

.

Inadimplência - Comércio

-

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05

Comércio Gráfico 14 - Inadimplência – Comércio

Fonte: Sistema operacional do BADESC aplicativos financeiros

A seguir será apresentada a inadimplência por Gerências Regionais estratificando-se

por setores da atividade econômica de acordo com os dados obtidos no Relatório RPRO-528 –

Relatório de Inadimplência por Regionais/Setor de Atividades da Economia obtidos com data

base de 30/04/2005.

4.5.2.1 Gerência Regional – Florianópolis (GER 01)

A GER 01 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 2.576.442,43, correspondente

a 18% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está

assim distribuída:

Page 85: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

71

Tabela 10 – GER 01 Comércio

Código Nome do Setor % Contratos G52132 Com. varejista de merc. em geral, alimentos área �300 m2 24,36 6 G52337 Com. varejista de calçados e artigos de couro 19,28 2 G52492 Com varejista de outros produtos 9,74 3 G51217 Com. atacadista de prod. Agrícolas e alimentos p/ animais 6,69 2 G52329 Com varejista de artigos do vestuário e complementos 6,13 4 G52213 Com. comercio varejista de panificação, laticínios frios... 5,68 2 G50300 Com varejo e atacado peças e acessórios veículos automot. 5,23 3 G 52442 Com. varejista de materiais de construção e ferragens. 5,08 4 G51454 Com. atacadista de prod. Médicos, ortopédicos e odonto. 3,32 1 G51195 Intermediário do comercio e mercadorias em geral 3,17 1

G51314 Com. atacadista de leite e produtos do leite 2,24 1

G52124 Com. varejista produto/alimentos, supermer. > 300 m2 1,84 1 Diversos 7,24 6

Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes

Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência, a 1ª Gerência Regional apresenta

como principal causador da inadimplência os estabelecimentos Com. varejista de mercadorias

em geral e alimentos com área menor que 300 m2, que contribuem com 24,36% do volume

dos débitos vencidos representado por 6 contratos, seguidos pelos setores do Com. varejista

de calçados e artigos de couro com 19,28% e 2 contratos e do Com varejista de outros

produtos com 9,74% e 3 contratos, os demais setores representam 46,62% da inadimplência e

estão pulverizados em 25 contratos pertencentes a diversos setores conforme especificado na

tabela supra.

4.5.2.2 Gerência Regional – Blumenau (GER 02)

A GER 2 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 12.543.764,32, correspondente

a 44,9% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está

assim distribuída:

Tabela 11 - GER 02 Comércio

Código Nome do Setor % Contratos G52124 Com. varejista prod./alimen. - supermercados. > 300 m2 91,79 3 G51390 Com. atacadista prod. alimentícios diversos 3,20 2 G52450 Com. varejista equip. mat. escritório informática e comun. 1,36 1 G51330 Com atacadista de hortifrutigranjeiros 1,12 1

Diversos 2,53 11

Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes

Page 86: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

72

Conforme Relatório RPRO-528 a inadimplência da Regional está praticamente toda

concentrada no setor do Comércio varejista prod./alimen. - supermercados. > 300 m2, e

representam 91,79% do total dos débitos vencidos da 2ª Regional e correspondem a 3 (três)

contratos de financiamento que estão devidamente vinculados a uma única empresa, o restante

dos 8,21% estão distribuídos entre 15 contratos conforme tabela supra.

4.5.2.3 Gerência Regional – Joinville (GER 03)

A GER 3 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 300.442,00, correspondente a

3,6% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está assim

distribuída:

Tabela 12 – GER 03 Comércio

Código Nome do Setor % Contratos G50504 Com. varejo de combustíveis 51,50 1 G51357 Comercio atacadista de pescados 34,94 1 G52442 Com. varejista de materiais de construção e ferragens 13,56 1

Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes

Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência pode-se constatar que a

inadimplência da Regional também está distribuída somente entre 3 (três) contratos e estão

distribuídas conforme tabela supra.

4.5.2.4 Gerência Regional – Lages (GER 04)

A GER 4 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 1.387.228,08, correspondente a

13,7% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está

assim distribuída:

Tabela 13 – GER 04 Comércio

Código Nome do Setor % Contratos G50105 Com. a varejista e por atacado veículos automotores 23,75 1 G52504 Com. varejista de combustíveis 21,47 4 G52493 Com varejista de outros produtos não perecíveis 10,51 1 G 52442 Com. varejista de materiais de construção e ferragens. 10,19 2 G52132 Com. varejista de merc. em geral, alimentos área �300 m2 8,39 2 G50415 Com. a varejo por atacado de motocicletas, peças e aces. 7,73 1 G52124 Com. varejista prod./alimen. - supermercados. > 300 m2 3,89 1 G51322 Com atacadista de cereais beneficiados, farinha e fécula. 3,76 2 G51195 Intermediário do comercio e mercadorias em geral 3,19 1

Diversos 7,12 6

Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes

Page 87: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

73

Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência constatou-se que os setores que

mais contribuem para a inadimplência da 4ª Regional são: Comércio varejista e por atacado

veículos automotores como 23,75% do saldo devedor vencido está concentrado em um único

contrato, o Com. varejista de combustíveis represente 21,47% e apresenta 4 contratos em

situação de inadimplência, os demais setores representam 54,78 % correspondente a 16

contratos devidamente explicitados na tabela supra.

4.5.2.5 Gerência Regional – Chapecó (GER 05)

A GER 5 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 318.525,40, correspondente a

6,4% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está assim

distribuída:

Tabela 14 - GER 05 Comércio

Código Nome do Setor % Contratos G52132 Com. varejista de merc. em geral, alimentos área �300 m2 30,74 1 G52426 Com. varejista de maq. e aparelhos de uso doméstico 25,78 1 G52493 Com varejista de outros produtos não perecíveis 25,77 2 G50202 Manutenção e reparação de veículos automotores 10,22 2 G52434 Com. varejista de móveis e artigos de iluminação e outros 7,49 1

Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes

Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência verificou-se a concentração da

inadimplência nos setores do que Com. varejista de merc. em geral, alimentos área �300 m2

com 30,74% da inadimplência verificada na 5ª Regional seguido dos setores do Com.

varejista de maq. e aparelhos de uso doméstico com 25,78% e Com varejista de outros

produtos não perecíveis com 25,77%, os demais setores estão especificados na tabela supra.

4.5.2.6 Gerência Regional – Criciúma (GER 06)

A GER 6 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 2.572.176,66, correspondente a

7,5% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está assim

distribuída:

Page 88: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

74

Tabela 15 - GER 06 Comércio

Código Nome do Setor % Contratos G50202 Manutenção e reparação de veículos automotores 27,75 3 G52159 Com. varejista ñ especializado s/ predominância alimentos 26,61 1 G 52442 Com. varejista de materiais de construção e ferragens. 13,97 2 G50300 Com varejo e atacado peças e acessórios veículos automot. 7,23 4 G51217 Com. atacadista de prod. Agrícolas e alimentos p/ animais 6,07 1 G52418 Com. varejista de prod. farmacêuticos,artigos médicos. 3,00 1 G52450 Com. varejista equip. mat. escritório informática e comun. 2,44 1 G52493 Com varejista de outros produtos não perecíveis. 2,26 1 G50105 Com. a varejista e por atacado veículos automotores 1,69 1

Diversos 8,98 10

Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes

Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência na Regional de Criciúma verificou-

se a predominância dos setores de Manutenção e reparação de veículos automotores que

contribui com 27,75% do saldo devedor vencidos representado por 3 contratos e do Com.

varejista ñ especializado s/ predominância alimentos com 26,61 representado por apenas 1

contrato as demais setores de atividades estão devidamente explicitados na tabela supra.

4.5.2.7 Gerência Regional – Caçador (GER 07)

A GER 7 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 1.593.657,40, correspondente a

29,00% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005), que está

assim distribuída:

Tabela 16 GER 07 Comércio

Código Nome do Setor % Contratos G50105 Com. a varejista e por atacado veículos automotores 80,14 1 G51330 Com atacadista de hortifrutigranjeiros 7,10 2 G50504 Com varejista de combustíveis 4,26 1 G52299 Com. varejista de outros produtos não especificados 3,26 1 G50202 Manutenção e reparação de veículos automotores 1,99 1 G52434 Com. varejista de móveis e artigos de iluminação e outros. 1,25 1 G52442 Com. varejista de materiais de construção e ferragens. 1,17 1 G52132 Com. varejista de merc. em geral, alimentos área �300 m2 0,76 1 G52329 Com. varejista de artigos do vestuário e complementos 0,07 1

Fonte: RPRO-528 Sistema Operacional – Acompanhamento de Processos Inadimplentes

Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência a 7ª Gerência Regional apresenta

uma inadimplência concentrada no setor do Com. a varejista e por atacado veículos

automotores, representa 80,14% sobre o saldo devedor vencido e encontra-se concentrado em

um único contrato, os demais setores podem ser observados na tabela supra.

Page 89: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

75

4.5.2.8 Gerência Regional – Canoinhas (GER 08)

A GER 8 apresenta uma inadimplência no valor de R$ 53,023,75, correspondente a

2,1% sobre o total do saldo devedor apurado no final do período (30/04/2005). Constatou-se

Conforme RPRO-528 Relatório de Inadimplência que a 8ª Regional apresentou na sua

estrutura de créditos inadimplente somente uma empresa e foi identificado por pertencer a

setor do Com varejista de outros produtos não perecíveis, representada por um único contrato.

4.5.2.9 Gerência Regional – São Miguel do Oeste (GER 09)

A GER 9 Gerência Regional de São Miguel do Oeste, conforme RPRO-528 Relatório

de Inadimplência não apresenta valores inadimplentes para o ramo de atividades pesquisado.

Diante dos dados apresentados nas tabelas nºs 01 a 16, e com base na análise feita nos

ramos de atividades da Indústria e do Comércio, será apresentado a seguir um relato da

situação encontrada em cada Gerência Regionais do BADESC, cujo intuito é se fazer um

diagnóstico dos setores que mais contribuem com a incidência de créditos e situação de

inadimplência.

De acordo com a analisada efetuada na GER 01 que compreende os municípios

localizados na região da grande Florianópolis, a inadimplência do ramo da indústria

apresenta-se de forma bem diversificada como pode ser constatado na tabela nº. 01, ou seja,

não apresentando tendência de vulnerabilidade de setores, no entanto, contribui com volume

expressivo de 29 (vinte e nove) contratos inadimplentes. Para o ramo do comércio conforme

tabela nº. 10, percebe-se claramente a predominância do setor do Com. varejista de

mercadorias em geral, alimentos c/ área �300 m2 contribuindo com 6 (seis) contratos

inadimplentes dos 30 (trinta) contratos existentes. Portanto, 24,36% do saldo devedor vencido

está concentrado no respectivo setor de atividades onde se constata uma tendência clara de

inadimplência para o setor.

Na região Norte e Vale do Itajaí, que compreendem as GER’S 02 e 03 Blumenau e

Joinville respectivamente conforme constatado nas tabelas nºs 02 e 03, pode-se verificar em

relação a ramo da indústria uma sensível tendência e vulnerabilidade dos setores têxteis,

fiação, malharias e confecção de tecidos, cujo saldo vencido representa em média superior a

63% dos valores vencidos registrados nas respectivas Regionais. Constatou-se uma forte

tendência de inadimplência para os respectivos setores, que somado representam 29 (vinte e

nove) contratos de financiamento. Para o setor do comércio a GER 02 a inadimplência está

significativamente concentrada no setor do Comercio varejista prod. Alimentícios,

Page 90: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

76

supermercados c/ área maio que 300 m2 com 91,79% representado por 3 (três) contratos de

financiamento e uma única empresa. A GER 03 destaca-se pelo setor do Comercio varejista

de combustíveis com 51,50% também representado por um único contrato, como pode ser

constatado nas tabelas nºs 11 e 12.

A Região Sul representada pela GER 6 de Criciúma, possui uma inadimplência para o

ramo da indústria bem diversificada, com destaque para o setores de Confecções de outras

peças do vestuário onde dos 48 (quarenta e oito) contratos inadimplentes 10 (dez) pertencem

ao respectivo setor de atividades, os demais setores encontram-se pulverizados e participam

com 38 contratos de financiamento de acordo com o apresentado na tabela nº. 06. O setor do

comércio conforme apresentado na tabela 15, apresenta-se da seguinte forma: dos 25 (vinte e

cinco) contratos inadimplentes existentes 4 (quatro) representam 54,36% do volume total dos

débitos existentes sendo que os 21(vinte e um) restantes encontram-se relativamente bem

distribuídos entre os setores de atividades.

Na Região do Planalto, Oeste e do Extremo Oeste do Estado de Santa Catarina

compreendida pelas GER 4, GER 5, GER7 GER8 e GER 9 e respectivamente representadas

pelos municípios sede de Lages, Chapecó, Caçador, Canoinhas e São Miguel do Oeste. Ao

analisarem-se as Gerencias Regionais do ponto de vista macro regional para os ramos da

indústria observa-se a tendências da inadimplência por setores, ou seja, o setor de fabricação

de produtos de madeira (moveis e derivados) possui uma forte propensão a inadimplir seguido

dos setores Abatedouro de aves, reses e derivados de carne e do setor de lacticínios conforme

apresentado nas tabelas nºs 4, 5, 7, 8 e 9. O ramo do comércio encontra-se bem pulverizado

não sedo possível detectar-se uma tendência quanto ao setor que possui a maior probabilidade

de inadimplir, verifica-se porém, que as Regionais possuem juntas um total de 39 (trinta e

nove) contratos inadimplentes, com exceção da GER 9 que não possui inadimplência

registrada para o respectivo ramo de atividades, como pode ser verificado nas tabelas de nºs

13, 14 e 16.

Conclui-se que de acordo com os números analisados cada região é provida de

características e peculiaridades próprias, fatores que são determinados pelas características

étnicas, geográficas e culturais, o que proporciona a grande diversidade de setores

encontrados no Estado de Santa Catarina, cujas principais características da inadimplência

estão devidamente fundamentadas no estudo efetuado.

Page 91: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

77

4.6 Propostas para recuperação de créditos inadimplentes

Ficam sob responsabilidade da Gerência Financeira todos os procedimentos da

cobrança administrativa, entende-se por cobrança administrativa aquela caracterizada pela

emissão da cobrança normal até 45 dias após o vencimento da cobrança emitida.

Os procedimentos de cobrança administrativa deverão como forma rotineira, cumprir

os seguintes passos:

• encaminhar ou disponibilizar o acesso “on line” as Gerências Regionais de

Relatórios de Inadimplência, identificando a relação dos mutuários que se encontra

em débito com a instituição;

• constatados o não pagamento das parcelas em cobrança do mês de referência, será

imediatamente efetuado contato com o mutuário objetivando a cobrança da

respectiva pendência, podendo este ser efetuado por telefone, “e-mail”, fax ou por

correspondência;

• todos os procedimentos adotados durante o contrato de cobrança deverão ser

devidamente registrados no GER 231 (Informações Gerenciais), ferramenta

disponibilizada no sistema do BADESC para anotações de procedimentos e

acordos verbais firmados com os mutuários;

• deverá a Gerência Financeira – GEFIN manter as GER’S – Gerências Regionais

devidamente informados sobre todos os procedimentos de cobrança, bem como,

instruí-las quanto a visitas e contatos a serem realizados;

• decorridos 5 dias após do vencimento da(s) parcela(s) e constatado o não

pagamento, deverá se encaminhada correspondência pelo correio solicitando-lhes

providências quanto à liquidação do(s) débito(s) em atraso;

• decorridos 10 dias após o vencimento da respectiva parcela para o caso de não

pagamento do débito, ou proposta de pagamento, será encaminhado nova

correspondência devidamente registrada (AR) pelo correio que irá comunicar o

mutuário e respectivos avalistas, que o não pagamento da parcela em atraso no

prazo de 15 dias acarretará sua inclusão no SERASA – Centralizadora de Serviços

Bancários S/A.;

• para que sejam efetivas as políticas de cobrança, e por ocasião do não atendimento

das correspondências de cobrança remetidas, deverá o responsável pela carteira de

Page 92: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

78

cobrança efetuar contato telefônico ou se possível visita “in loco” objetivando a

efetiva liquidação da pendência.

• recebido o respectivo registro do correio (AR), e constatado que nenhum acordo de

pagamento tenha sido efetuado, será informado via “on line” que proceda a devida

inclusão do devedor e avalistas na SERASA;

• para os casos onde se fizer necessária uma atitude mais enérgica na esfera

administrativa, e com a prévia autorização da Diretoria Financeira, será solicitado

ao banco mandatário da cobrança que proceda ao encaminhamento do referido

título ao cartório de títulos e protestos onde será efetuado o respectivo

apontamento e se necessário se protesto;

• esgotadas todas as alternativas administrativas de cobrança, deverá o devido

contrato de financiamento ser remetido a GEREC – Gerência de Recuperação de

Crédito para que tome as providências cabíveis (procedimentos judiciais);

4.6.1 Pesquisa de juros moratórios

Baseado na coleta dos dados obtidos na pesquisa efetuada em instituições financeiras,

apresentar-se-á a seguir a taxa de juros cobrada sobre parcela vencida em operações de

financiamento de longo prazo, obedecendo aos critérios e particularidades inerentes a cada

Instituição:

BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Estremo Sul S/A

• encargos financeiros pactuados na operação, apurados “pro rata die” entre as datas

de vencimento e do pagamento da parcela;

• encargos de mora fixos correspondentes a 1,0% ao mês, calculados “pro rata die”

entre as datas de vencimento e do pagamento da parcela, sobre o valor apurado

com encargos compensatórios;

• multa no valor equivalente a 2% sobre o valor vencido apurado com os encargos

compensatórios e moratórios;

BESC Banco do Estado de Santa Catarina S/A

Page 93: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

79

Informações obtidas junto a Agência do BESC/ CONAG – Agência Centralizadora

das contas de Órgãos e empresas do Governo do Estado de Santa Catarina, os juros de mora

para operações de longo prazo estão sendo praticas as taxas que variam de 7% a 11% ao mês .

Banco do Brasil S/A

Levantamento efetuado junto a Agência Corporate do BB obteve-se a informação de

que as linhas de crédito variam por cliente, mas, a proposta padrão é de TJLP = 2,5% de taxa,

acrescido de del-credere de 4 %.

É a partir desses valores que as negociações começam, tudo depende do cliente

(rating) e dos processos de análise das operações e pareceres das alçadas superiores.

Programa - PROJER encargos financeiros normais

• Encargo básico – Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP);

• Encargos adicionais de juros nominais de 5,33% a.a, correspondente a 5,46%

efetivo a.a.

• Encargos de inadimplência de qualquer natureza incidem em substituição aos

encargos nominais:

• multa de 2%

• Juros de mora de 1% a .a

• Encargos de inadimplência vigentes à época da formalização, divulgados pela

• direção Geral.

BRADESCO – Banco Brasileiro de Descontos S/A

Segundo informações obtidas junto a Agencia do BRADESCO da Praça VX, as taxas

de juros moratórios para operações de longo prazo estão na faixa que varia de 6,5% ao mês a

12% ao mês.

4.6.2 Procedimentos de cobrança gerências regionais

As atribuições das Gerências Regionais terão um papel fundamental para agilizar o

processo da cobrança administrativa e servirão como elo entre o BADESC e os clientes,

vantagens traduzidas pela proximidade geográfica, por conhecerem com mais detalhes as

carências e as necessidades da região e fundamentalmente, por ter sido o agente de ligação no

Page 94: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

80

processo de concessão do crédito e possuir informações privilegiadas de contatos com os

mutuários.

Visto isso, deverá as GER’S atender as seguintes prerrogativas:

• A partir da detecção de não pagamento de parcela, o preposto devidamente

autorizado pela Instituição dará início às ações de cobrança, sob a coordenação da

carteira de cobrança da Gerência Financeira;

• para as ações de cobrança administrativa os cobradores utilizarão os mecanismos

de praxe já especificados neste processo;

• os cobradores terão uma flexibilidade quando da negociação do recebimento da

parcela vencida, desde que, não ultrapasse os limites da alçada de cobrança

administrativa (45 dias) atribuídos pela Gerência Financeira;

• os pagamentos por cheque pré-datados deverão obedecer aos encargos moratórios

decorrentes dos dias em atraso sem prejuízo para instituição;

• as negociações em andamento deverão ocasionar a suspensão de qualquer medida

estabelecida nos itens anterior;

• todas as ações de cobrança deverão ser registradas no acompanhamento de rotinas

do gerenciador financeiro a ser disponibilizado pelo sistema do BADESC,

permitindo o monitoramento por todos os envolvidos nas ações de cobrança,

principalmente pela coordenação de cobrança da Gerência Financeira.

Fator que é considerado de fundamental importância no processo de cobrança é a

comunicação, evitar que haja erro no processo constitui-se de prerrogativa importantíssima

facilitando o negociador a atingir seu objetivo, cruzamento de informações trarão prejuízos

que poderão ser irremediáveis durante esse processo.

4.7 Ações de recuperação de créditos baseados na Resolução Nº 02/05

Com base na Resolução BADESC Nº 02/05 de 14 de fevereiro de 2005 que aprovou

os procedimentos relativos à cobrança administrativa da Agência de Fomento do Estado de

Santa Catarina S/A., e de acordo com o levantamento da inadimplência verificada no período

pesquisado, ou seja, nos Relatórios BADESC RPRO 528, de 31/05/2004 a 30/04/2005, fez-se

necessário apresentar propostas para conter o avanço sistemático da inadimplência da

instituição, dessa forma, forma apresentadas um conjunto de ações que determinem políticas

Page 95: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

81

de cobrança e metodologias para a recuperação de créditos inadimplentes. Procurou-se

alternativas que viabilizassem modelos e proposta para emissão da cobrança, bem como,

políticas preventivas de créditos em situação de inadimplentes e modelos para negociação dos

débitos inadimplentes na esfera administrativa.

Esse processo deverá atender o estabelecimento das necessidades da Gerência

Financeira quanto às estratégias e recursos utilizados para o processo de cobrança

administrativa, deverá ser analisado de modo que possam ser utilizados os mecanismos

abaixo:

• Recursos humanos da própria Gerência Financeira;

• Recursos humanos das Gerências Regionais;

• Empresas contratadas, especializadas em cobrança;

4.7.1 Procedimentos de emissão da cobrança

Os procedimentos constantes dos respectivos apontamentos estão fundamentados com

base na Resolução do BADESC Nº. 02/05 que trata dos procedimentos a serem tomados em

relação a cobrança administrativa da Agencia de Fomento do Estado de Santa Catarina S/A.

• Gerar cobrança do mês em rotina própria da instituição;

• Efetuar a conferência da cobrança tomando-se por base os índices de correção

atribuídos para cada modalidade de contrato. Exemplo: TJLP, UMBND, IGPM –

558, DOLAR e outros indexadores;

• Tirar relatórios de cobrança emitida – Por Gerência Regional (Municípios), por

carteira de crédito (fundo/programa financeiro) e relatório geral (nº. contrato e

ordem alfabética);

• Através dos relatórios específicos verificarem a existência de boletos não gerados,

por ocasião do não cadastramento de indexador;

• Efetuar-se a geração de arquivos de transferência e processar a remessa “on line”

para o banco mandatário da cobrança;

• Conferir o retorno do arquivo de cobrança encaminhado ao banco mandatário;

Manter o acompanhar diário dos recebimentos de cobrança através de rotina específica

(gerenciador da cobrança do banco mandatário da cobrança).

Page 96: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

82

4.7.2 Processamento de cobrança administrativa

Com base na Resolução BADESC N02/05 o processamento da cobrança será efetuado

mediante a emissão de boleto bancário expedido por banco mandatário devidamente

autorizado pela instituição, com antecedência mínima de 15 dias, na qual a Instituição

informará a Emitente o momento necessário à liquidação de suas obrigações na data do seu

vencimento, assim como as demais instruções referentes ao pagamento em caso de atraso.

Ficará a critério de a Instituição emitir sua cobrança em banco mandatário que lhe

proporcionar menor custo de emissão, ou seja, impressão de boleto de cobrança, postagem,

serviços de transferência e outros, atendendo sempre o seu objetivo de minimizar seus custos

e maximizar sua receita.

Mediante implantação da nova sistemática de cobrança alguns critérios deverão ser

revistos, entre eles destaca-se a cobrança de tarifa de emissão de boleto bancário, que serão

repassados aos clientes, possibilitando eliminarem-se os custos atribuídos a este serviço.

Determinar que os valores referentes às custos de emissão dos boletos de cobrança devam ser

fixados e reajustados no início de cada semestre (janeiro e julho) calculados com base na

variação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

Atribuir ao banco mandatário de cobrança facilidades que possibilitem aos clientes o

acesso aos serviços de “homebanking”, recebimento de boletos por e-mail, débitos

automáticos de cobrança e transferências eletrônica de valores (TED) e outros facilitadores.

4.7.3 Proposta de encargos moratório do BADESC

Com base na Resolução BADESC Nº 02/05 de 14 de fevereiro de 2005, as taxas de

juros moratórios passam a ter as seguintes características:

• Encargos financeiros pactuados na operação, apurados entre as datas de

vencimento e do pagamento da parcela, ou seja, exigir a cobrança das taxas de

juros fixadas no contrato de financiamento.

• Multa no valor equivalente a 2% sobre o valor vencido remunerado pelos encargos

normais pactuados;

• Encargos de mora fixos correspondentes a 1% ao mês, calculados entre as datas de

vencimento e do pagamento da parcela, sobre o valor apurado com encargos

normais mais multa.

Page 97: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

83

Esse método para cálculo dos encargos moratórios estaria bem mais próximo da

realidade, o que possibilitaria de certa forma, diminuir a tendência de aumento da

inadimplência atualmente constatada.

Uma das medidas fundamentais para se obter o retorno dos créditos inadimplente, será

a utilização de taxas de juros moratórios próximos às praticadas pelo mercado. Este critério

irá possibilitar em grande parte a recuperação das parcelas vencidas com até 45 dias de atraso.

Atualmente verifica-se a prioridade no pagamento de parcelas de financiamentos

referentes a instituições de crédito concorrentes, tal fato é verificado em função da taxa de

mora ser superiores a praticada pelo BADESC. Para fundamentar esta questão, a Agência de

Fomento está utilizando atualmente como fator para correção de seus financiamentos em

atraso juros de mora cobrada de acordo com a taxa ANBID (Associação Nacional de Bancos

de Investimento e Desenvolvimento) acrescida de Spread de 1 % a.m., taxa que oscilam entre

2,8% a 3,2 % ao mês, caracterizando a prioridade de pagamentos da concorrência.

Ainda baseado na Resolução BADESC 02/05, o boleto de cobrança deverá obedecer

ao formato previamente determinado pela Federação Brasileira de Bancos (FENABAN), que

prevê o sistema de compensação, ou seja, disponibiliza seu pagamento em qualquer agência

bancária até a data do seu respectivo vencimento (modelo compensação de pagamentos),

mantendo-se um sistema padroniza de informações.

A metodologia de cálculos para a nova taxa de juros moratórios para os casos de

inadimplência do BADESC, está devidamente explicitados na tabela 17 publicada pela

Resolução nº. 02/2005 – Cobrança Administrativa de 14 de fevereiro 2005.

Page 98: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

84

Tabela 17 – Cálculo dos juros de mora do BADESC

Fonte: Resolução nº. 02/2005 – Cobrança Administrativa de 14 de fevereiro 2005

Page 99: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

Algumas considerações devem ser observadas quando tratamos de recuperar créditos,

estabelecer conduta e procedimentos nas ações de cobrança torna-se fundamental para

obtenção do êxito, as estratégias para se conduzir com eficácia o processo de cobrança e por

conseqüência da negociação podem ser determinadas segundo os requisitos:

a) em principio não há crédito irrecuperável. O momento da negociação é que pode ser

inoportuna, a pessoa com a qual negociamos pode ser a certa, o trabalho desenvolvido pode

ter sido insuficiente, etc...;

b) o diagnóstico precoce do crédito problemático aumenta as probabilidades de sua

recuperação. Postergar o seu reconhecimento é agravá-lo;

c) na dúvida, a pior opção é renovar o crédito problemático;

d) em princípio, medidas judiciais de cobrança, só devem ser acionadas quando o

recurso das renegociações amigáveis esgotarem;

e) na interlocução da negociação deve ser utilizado o mínimo de interlocutores e

preferencialmente os mesmos, de ambas as partes;

f) a objetividade e a verdade nas negociações é o caminho mais curto para um

resultado eficiente;

g) o acompanhamento do acordo (plano de ação) é tão importante quanto a sua

negociação;

h) nunca subestime ou superestime a inteligência e a capacidade financeira do

devedor;

i) não fazer exigências absurdas ao devedor;

j) o amor próprio sempre interfere nas negociações, portanto, deve-se tomar cuidado

com ele;

k) o tempo raramente é aliado do negociador;

l) o devedor crê piamente que é valido mentir para defender sua empresa;

m) o ataque do devedor deve ser entendido como defesa;

n) nas ações de cobrança deve-se recorrer aos órgãos de apoio;

o) em matéria de acordo o empate é um bom resultado;

p) o bom acordo é sempre aquele que é cumprido;

Page 100: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

86

q) é preciso que haja transparência em relação a imprescindível uniformidade de

tratamento para todo e qualquer cliente.

É importantíssimo que se tenha em mente estes mandamentos, pois são fundamentais

para as pessoas que tem por objetivo especializar-se nessa função, por tanto, a último e

derradeiro mandamento diz que: a recuperação do crédito depende da persistência do

negociador e da sua capacidade flexibilizar os objetivos das partes envolvidas no processo.

Page 101: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho procurou-se avaliar alguns tópicos relacionados ao comportamento da

inadimplência da Instituição através da avaliação dos índices verificados no período de

31/05/2004 a 30/04/2005, limitando-se a pesquisa somente à parte da inadimplência

considerada administrativa, ou, aquela na qual não se tenha iniciado o processo de cobrança

judicial. A idéia principal seria de demonstrar a fragilidade da Agência em relação a políticas

e procedimento de recuperação de créditos e trazer novas proposta e ações que busquem

efetivamente a prevenção evitando-se que os créditos venham a se tornarem insolventes.

Assim, de acordo com os dados pesquisados no RPRO – 528 Relatório de

Inadimplência, constatou-se que as informações obtidas foram significativamente importante

para trançarmos um perfil da inadimplência da instituição apontando os principais ramos de

atividade e seus respectivos setores que mais tenham contribuído para a inadimplência da

instituição, e desta forma, buscar-se as melhores alternativa que proporcionem o controle dos

créditos evitando-se sua insolvência, levando-se efetivamente em contas a disponibilidade de

recursos humanos e técnicos disponibilizados pela instituição.

Este estudo é apenas uma iniciativa na busca do conhecimento dos principais fatores

que contribuíram para o aumento significativo dos índices de inadimplência da instituição,

dentre os quais pode-se destacar a falta de recursos humano, o descaso para com o

acompanhamento das operações de crédito, modelos do boleto inadequados para o processo

da cobrança, cobrança de juros de mora abaixo dos praticados pelo mercados, falta de

metodologia e estratégias nas políticas de cobrança e finalmente deficiência no sistema de

informações da instituição, todos estes fatores tiveram grande parcela de contribuição para o

aumento significativo dos créditos inadimplentes da Agência de Fomento do Estado de Santa

Catarina S/A - BADESC. Dessa forma pode-se concluir que os objetivos levantados pela

pesquisa realizada foram alcançados, haja vistas, as novas ações e políticas preventivas para

recuperar os créditos conforme preconiza a RESOLUÇÃO BADESC 02/05 de 14 de fevereiro

de 2005, que aprovou os novos procedimentos relativos à cobrança administrativa das

operações de crédito.

Page 102: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

88

5.1 Limitações da pesquisa

A limitação desse trabalho constitui-se primeiramente pelo grande número de

informações disponíveis e pelas dificuldades de tratamento quanto aos critérios de

inadimplência da Instituição, o estudo ficou restrito a inadimplência administrativa, entende-

se que parte considerada de extrema importância está na revisão dos critérios quanto ao

tratamento da inadimplência de curso anormal (Cobrança Judicial) aquela efetivamente

entendida como esforço despendido para recuperação dos créditos.

Por tanto, o estudo se limitou a buscar alternativas e políticas puramente preventivas,

ou seja, atuar de maneira a se evitar que os créditos tornem-se inadimplentes, não que esse

processo não seja importante, mas as operações que se encontram no contencioso trazem

dúvidas razoáveis sobre seu pagamento integral e estimam-se perdas importantes que podem

comprometer os juros e até mesmo em casos mais graves, afetar diretamente o total ou parte

do principal da dívida. Nessa altura do processo é importante ser ágil para se resguardar de

seus créditos e se sobrepor aos demais credores, evitarem-se de todas as formas o prejuízo

total ou parcial da dívida.

Outro ponto relevante é o tratamento dado à questão da metodologia adotada para

obtenção dos percentuais de inadimplência. No processo vigente não são considerados fatores

como: paralisação na aplicação de recursos financeiros e o aumento significativo do volume

das aplicações, o índice para mensurar precisamente a evolução da inadimplência em relação

ao saldo devedor das operações fica prejudicado, dever-se-ia adotar o fator da correção

monetária para atualização do saldo devedor vincendo tomando-se por base o valor

contratado.

5.2 Recomendações

Para futuros trabalhos faz-se necessário um estudo mais abrangente que busque tratar

a inadimplência da instituição sob o aspecto da cobrança administrativa em conjunto com a

cobrança do setor contencioso (cobrança Judicial), com certeza essa tarefa irá demandar muito

mais pesquisa e disponibilidade de tempo, porém, deverá se tornar um instrumento que

possibilite maior precisão das informações trazendo recursos que possibilitem auxiliar o

comitê de crédito na tomada de decisões, principalmente apontar a tendência dos setores mais

vulneráveis ao crédito e também, servir como instrumento de monitoração das operações de

crédito da Agência.

Page 103: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

89

Segundo Prof. Luiz Afonso Cerqueira, existe dois pontos importantes que se deve ter

em mente no processo da gestão de cobrança e recuperação de créditos:

“O cobrador eficaz é um motivador da liquidez”.

“Lembrar sempre que a melhor maneira de sair de um problema de crédito é... não

entrar nele!!!”

Ou seja, não de crédito a quem efetivamente não mereça e não dispõe de condições

para devolvê-lo, siga os preceitos necessários para uma boa análise de crédito.

Page 104: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

90

REFERÊNCIAS

Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. Manual organizacional do BADESC. Florianópolis: [s.n.], [2003].

______. Relatório gerencial: diretoria financeira do BADESC. Exercício de 2004/. [S.l.: s.n.]: [2004].

______. Relatório gerencial: diretoria financeira do BADESC. Exercício de 2005/. [S.l.: s.n.]: [2005].

BACEN. Banco Central do Brasil. MNI: Manual de Normas e Instruções. [S.l.: s.n.]: [2003].

BADESC. Banco de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina S.A. Resolução nº 02/05: estabelece políticas e procedimentos para cobrança e recuperação de crédito. Florianópolis: [s.n.], 2005.

BARNES. Ginny Pearson. Como negociar com sucesso. São Paulo: Market Books, 1999.

BLATT. Adriano. Cobrança e recuperação de dívidas. Salvador: Casa da Qualidade, 1996.

BODIE. Zvi. Finanças. Zvi Bodie e Robert C. Merton; Cook.Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, 1988.

BRIGHAM, Eugenio F.; HOUSTON, Joel F. Fundamentos da moderna administração financeira. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

CERQUEIRA, Luiz Afonso, Curso gestão de cobrança e recuperação de crédito. Treinamento e desenvolvimento ABDE, Av. Nilo Peçanha, 501- RJ de 22 a 24 agosto/2005.

COLLI, José Alexandre e FONTANA, Marino, Contabilidade Bancária. 5ª ed., São Paulo, Atlas, 1994.

DOUAT, João Carlos. Políticas de crédito. Escola de administração de empresas de São Paulo – Fundação Getulio Vargas, 1994.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini dicionário básico da língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.

GARTNER, Ivan Ricardo. Análise de projetos em bancos de desenvolvimento. Florianópolis: Ed. da UFSC. 1998

GITMAN. Laurence J. Princípios de administração financeira. 7. ed. São Paulo: Habra, 1997.

Page 105: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

91

MARTINS, Eliseu; ASSAF NETO, Alexandre. Administração financeira: as finanças das empresas sob condições inflacionárias. 1. ed. 1985; 5ª triagem - São Paulo: Atlas, 1989.

RESOLUÇÃO CMN – Conselho Monetário Nacional Nº. 45/66 – Sociedades de créditos financiamentos e investimentos.

RESOLUÇÃO CMN – Conselho Monetário Nacional Nº. 394/76 – Bancos de desenvolvimento.

RESOLUÇÃO CMN – Conselho Monetário Nacional Nº.2.009/94 – Bancos comerciais e múltiplos.

RESOLUÇÃO CMN – Conselho Monetário Nacional Nº.2.122/94 – Companhias hipotecárias.

RESOLUÇÃO CMN – Conselho Monetário Nacional Nº.2.624/99 – Bancos de Investimento.

RESOLUÇÃO CMN – Conselho Monetário Nacional Nº.2.735/00 – Sociedades de crédito imobiliário.

RESOLUÇÃO CMN – Conselho Monetário Nacional Nº.2.828/01 – Agência de Fomento.

RESOLUÇÃO CMN – Conselho Monetário Nacional Nº.2.874/01 – Sociedade de crédito ao micro-empreededor.

RESOLUÇÃO CMN – Conselho Monetário Nacional Nº.3.106/03 – Cooperativas de créditos.

RICHARDSON. Roberto Gerry. Pesquisa social: método e técnicas. Colaborador: José Augusto de Souza Peres. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

ROESCH, S. M. A. Projeto de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágio, trabalho de conclusão, dissertação e estudo de caso. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

ROSS, Stephan A. Administração financeira. São Paulo: Atlas, 1995.

SANDRONI, Paulo. Dicionário de economia. 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985.

VERGARA, Silvia Constant. Projeto e relatório de pesquisa em administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

WAGNER, José Henrique. Resolução DIFIN Nº 04/2004. BADESC. Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. Florianópolis: [s.n.], ago. de 2004.

WRONOWSKI, Stefan Eduard. Gestão de recuperação de créditos problemáticos pessoa jurídica. FENABAN. Rio de Janeiro: [s.n.], [2003].

www.bcb.gov.br/?SFNCOMP - Site do BACEM – Banco Central do Brasil

Page 106: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

92

APÊNDICES

Page 107: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

APÊNDICE A – CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA GERAL – Nº 01 Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina SA - BadescGefin - Gerência Financeira

CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA - GERALRegional 31/5/2004 30/6/2004 31/7/2004 31/8/2004 30/9/2004 31/10/2004 30/11/2004 31/12/2004 31/1/2005 28/2/2005 31/3/2005Agricultura e Pecuária 6,17 4,95 5,12 5,13 4,98 5,17 5,30 5,48 5,64 5,06 5,84 Pesca 2,07 - - 0,00 - - - - - - - Extração Mineral 61,70 43,98 45,70 47,41 49,06 50,70 52,35 53,93 55,57 57,10 58,62 Indústria 20,05 11,98 12,45 13,29 13,84 14,50 15,19 15,91 16,69 17,36 18,29 Energia Elétrica - - - - - - - - - - - Construção Civil 71,05 59,25 60,31 61,39 62,44 63,50 64,57 65,64 66,74 67,79 68,86 Comércio 20,39 12,32 12,90 13,43 14,07 14,64 15,43 15,88 16,76 17,58 18,54 Hotelaria 11,64 6,36 6,77 7,18 7,67 8,16 8,42 8,97 9,32 9,88 10,47 Transporte 2,09 1,20 1,27 1,34 1,42 1,50 1,59 1,66 1,74 1,82 1,92 Bancos 0,42 0,18 0,21 0,22 0,25 0,27 0,29 0,30 0,32 0,34 0,36 Serviços/Aluguéis 8,84 4,44 4,31 4,59 4,87 5,15 5,55 5,99 6,47 6,79 7,31 Administração Pública - - - - - - - - - - - Educação 0,84 0,47 0,48 0,51 0,54 0,58 0,62 0,64 0,68 0,72 0,76 Hospitais 2,49 1,60 1,63 1,71 1,77 1,84 1,93 2,01 2,09 2,19 2,28 Lazer e Org. Políitcas 2,27 1,22 1,26 1,36 1,45 1,53 1,62 1,69 1,78 1,88 2,01 TOTAL 16,50 10,83 11,14 11,68 11,94 12,34 12,77 13,06 13,73 14,32 15,05

Page 108: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

94

APÊNDICE B – CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 02

Page 109: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

95

Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira

Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 31/5/2004

Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 494.099,94 978.483,73 2.544.186,96 2.027.125,02 1.281.633,27 10.385.320,35 578.194,53 18.289.043,80 B Pesca 403.122,48 41.533,72 444.656,20 C Extração Mineral 6.082.405,25 1.124.847,85 20.667,78 94.726,29 255.504,51 93.057,72 7.671.209,40 D Indústria 25.686.037,71 35.003.695,44 38.414.642,03 18.165.142,02 22.202.898,97 50.061.621,05 17.936.846,26 22.733.170,19 8.981.431,80 239.185.485,47 E Energia Elétrica 45.371,46 759.222,59 804.594,05 F Construção Civil 97.058,95 191.844,98 61.862,04 61.106,64 51.801,19 1.765.380,35 16.597,43 2.245.651,58 G Comércio 11.429.485,76 16.384.860,63 7.827.162,32 8.487.663,95 4.672.727,50 31.211.102,07 3.785.313,78 2.986.860,65 848.082,85 87.633.259,51 H Hotelaria 2.937.835,33 519.811,86 341.766,59 1.760.210,17 276.475,78 1.079.947,44 576.884,77 688.716,43 8.181.648,37 I Transporte 56.228,13 1.012.074,00 1.686.953,39 57.075,46 813.924,11 947.754,64 143.040,10 4.717.049,83 J Bancos 2.317.690,95 1.865.548,21 1.897.125,62 966.792,76 3.247.601,72 1.874.707,44 1.774.697,67 13.944.164,37 K Serviços/Aluguéis 2.962.841,06 1.236.547,65 1.082.844,26 241.139,92 18.439,00 567.479,14 93.649,52 30.782,14 6.233.722,69 L Administração Pública 9.387.654,70 13.598.858,22 17.471.125,67 6.850.051,83 8.047.564,43 7.924.696,25 4.012.276,83 5.514.339,24 6.617.770,41 79.424.337,58 M Educação 510.427,29 3.757.030,10 3.618.870,45 96.897,47 4.056.356,40 8.976.637,26 958.428,98 455.115,96 22.429.763,91 N Hospitais 3.898.402,00 1.839.958,24 26.082,58 82.775,73 3.249.620,21 32.273,71 9.129.112,47 O Lazer e Org. Políitcas 4.350.306,20 7.477.202,71 2.932.099,62 5.135.451,95 3.825.651,06 2.734.341,42 298.656,97 1.267.377,13 361.339,65 28.382.426,71

70.613.595,75 84.990.763,62 75.360.534,57 43.589.275,06 47.054.482,51 114.062.541,92 40.113.404,34 33.862.307,69 19.069.220,48 528.716.125,94

Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 494.099,94 978.483,73 2.605.473,67 2.063.723,91 1.918.993,61 10.541.724,57 578.194,53 311.113,23 19.491.807,19 B Pesca 412.535,77 41.533,72 454.069,49 C Extração Mineral 18.268.338,93 1.124.847,85 20.667,78 94.726,29 425.849,18 93.057,72 20.027.487,75 D Indústria 27.554.449,76 61.676.336,49 53.100.058,52 21.031.875,19 26.054.970,27 58.590.448,61 18.105.527,08 23.108.467,34 9.964.207,97 299.186.341,23 E Energia Elétrica 45.371,46 759.222,59 804.594,05 F Construção Civil 183.132,99 514.841,66 4.978.887,93 61.106,64 51.801,19 1.765.380,35 200.757,85 7.755.908,61 G Comércio 14.152.222,62 29.380.192,41 8.141.071,83 9.957.524,96 5.020.500,40 34.007.911,62 5.529.093,05 3.043.489,40 848.082,85 110.080.089,14 H Hotelaria 3.261.351,18 912.466,58 341.766,59 1.852.708,29 543.607,47 1.079.947,44 578.825,05 688.716,43 9.259.389,03 I Transporte 56.228,13 1.012.074,00 1.686.953,39 57.075,46 813.924,11 947.754,64 243.558,91 4.817.568,64 J Bancos 2.317.690,95 1.865.548,21 1.897.125,62 966.792,76 3.305.995,71 1.874.707,44 1.774.697,67 14.002.558,36 K Serviços/Aluguéis 3.000.603,62 1.238.014,63 1.448.432,50 247.621,30 18.439,00 567.479,14 286.923,64 30.782,14 6.838.295,97 L Administração Pública 9.387.654,70 13.598.858,22 17.471.125,67 6.850.051,83 8.047.564,43 7.924.696,25 4.012.276,83 5.514.339,24 6.617.770,41 79.424.337,58 M Educação 510.427,29 3.757.485,90 3.618.870,45 153.468,75 4.056.356,40 9.019.096,71 1.048.829,84 455.115,96 22.619.651,30 N Hospitais 3.898.402,00 1.839.958,24 166.869,84 82.775,73 3.249.620,21 124.715,68 9.362.341,70 O Lazer e Org. Políitcas 4.677.672,37 7.477.202,71 2.932.099,62 5.202.705,99 3.852.842,94 2.971.985,93 298.656,97 1.267.377,13 361.339,65 29.041.883,31

88.174.810,25 125.376.310,63 95.783.261,96 48.209.960,77 51.585.249,17 126.534.381,99 42.651.730,99 34.487.507,71 20.363.109,88 633.166.323,35

Page 110: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

96

Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)

Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 TotalA Agricultura e Pecuária - - - 61.286,71 36.598,89 637.360,34 156.404,22 - 311.113,23 1.202.763,39 B Pesca 9.413,29 - - - - - - - - 9.413,29 C Extração Mineral 12.185.933,68 - - - - 170.344,67 - - - 12.356.278,35 D Indústria 1.868.412,05 26.672.641,05 14.685.416,49 2.866.733,17 3.852.071,30 8.528.827,56 168.680,82 375.297,15 982.776,17 60.000.855,76 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 86.074,04 322.996,68 4.917.025,89 - - - 184.160,42 - - 5.510.257,03 G Comércio 2.722.736,86 12.995.331,78 313.909,51 1.469.861,01 347.772,90 2.796.809,55 1.743.779,27 56.628,75 - 22.446.829,63 H Hotelaria 323.515,85 392.654,72 - 92.498,12 267.131,69 - 1.940,28 - - 1.077.740,66 I Transporte - - - - - - 100.518,81 - - 100.518,81 J Bancos - - - - - 58.393,99 - - - 58.393,99 K Serviços/Aluguéis 37.762,56 1.466,98 365.588,24 6.481,38 - - - 193.274,12 - 604.573,28 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - 455,80 - 56.571,28 - 42.459,45 90.400,86 - - 189.887,39 N Hospitais - - 140.787,26 - - - 92.441,97 - - 233.229,23 O Lazer e Org. Políitcas 327.366,17 - - 67.254,04 27.191,88 237.644,51 - - - 659.456,60

17.561.214,50 40.385.547,01 20.422.727,39 4.620.685,71 4.530.766,66 12.471.840,07 2.538.326,65 625.200,02 1.293.889,40 104.450.197,41

ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %

A Agricultura e Pecuária - - - 2,4 1,8 33,2 1,5 - 100,0 6,2 B Pesca 2,3 - - - - - - - - 2,1 C Extração Mineral 66,7 - - - - 40,0 - - - 61,7 D Indústria 6,8 43,2 27,7 13,6 14,8 14,6 0,9 1,6 9,9 20,1 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 47,0 62,7 98,8 - - - 91,7 - - 71,0 G Comércio 19,2 44,2 3,9 14,8 6,9 8,2 31,5 1,9 - 20,4 H Hotelaria 9,9 43,0 - 5,0 49,1 - 0,3 - - 11,6 I Transporte - - - - - - 41,3 - - 2,1 J Bancos - - - - - 1,8 - - - 0,4 K Serviços/Aluguéis 1,3 0,1 25,2 2,6 - - - 67,4 - 8,8 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - 0,0 - 36,9 - 0,5 8,6 - - 0,8 N Hospitais - - 84,4 - - - 74,1 - - 2,5 O Lazer e Org. Políitcas 7,0 - - 1,3 0,7 8,0 - - - 2,3

19,9 32,2 21,3 9,6 8,8 9,9 6,0 1,8 6,4 16,5

Page 111: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

97

CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 03

Page 112: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

98

Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira

Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 30/6/2004

Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 256.004,53 2.431.887,97 1.476.787,67 1.385.061,71 11.401.745,52 168.805,17 17.120.292,57 B Pesca 109.844,56 43.045,11 152.889,67 C Extração Mineral 7.362.806,47 1.353.540,00 27.599,75 102.125,43 333.443,44 168.989,04 9.348.504,13 D Indústria 31.917.892,10 41.971.369,65 48.062.877,69 19.601.081,93 23.513.318,47 52.862.955,19 19.537.241,92 26.983.400,64 9.292.434,93 273.742.572,52 E Energia Elétrica 68.086,93 1.004.223,37 1.072.310,30 F Construção Civil 113.110,88 291.063,00 78.716,04 93.412,57 67.352,40 2.196.577,98 27.116,52 2.867.349,39 G Comércio 13.107.663,67 13.789.898,20 10.073.834,01 10.874.642,93 5.137.609,37 35.614.122,81 3.789.508,60 2.350.793,79 1.120.867,10 95.858.940,48 H Hotelaria 3.034.004,66 543.723,36 262.827,58 1.964.285,21 379.017,68 1.051.508,29 773.780,29 763.897,74 8.773.044,81 I Transporte 75.824,47 1.396.193,78 2.100.700,72 82.369,07 1.169.616,08 1.066.885,34 148.178,10 6.039.767,56 J Bancos 2.589.562,19 1.683.521,19 1.746.302,01 175.236,79 3.509.467,83 2.012.151,09 1.615.710,64 13.331.951,74 K Serviços/Aluguéis 3.143.603,53 1.188.945,29 1.374.766,52 308.355,05 23.159,34 862.081,65 146.311,37 40.729,64 7.087.952,39 L Administração Pública 5.524.616,88 7.768.606,45 3.511.103,90 4.075.118,34 3.928.463,07 5.450.960,16 2.776.242,90 2.971.192,55 1.423.716,56 37.430.020,81 M Educação 687.010,20 4.208.533,05 2.699.312,58 141.881,84 3.932.980,72 8.668.005,97 1.314.707,51 484.779,70 22.137.211,57 N Hospitais 4.402.862,95 1.955.948,77 64.934,29 127.189,68 3.213.103,99 62.983,52 9.827.023,20 O Lazer e Org. Políitcas 4.945.968,28 6.216.023,12 3.373.416,46 5.181.666,49 4.037.991,65 2.822.865,04 369.174,98 1.276.802,70 376.338,06 28.600.246,78

77.270.775,37 82.367.365,86 73.348.791,80 45.020.622,87 43.943.658,67 120.041.262,77 42.381.819,99 34.661.203,96 14.354.576,63 533.390.077,92

Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 256.004,53 2.458.342,57 1.505.109,93 1.859.183,75 11.522.779,83 168.805,17 240.756,78 18.010.982,56 B Pesca 109.844,56 43.045,11 152.889,67 C Extração Mineral 14.611.248,50 1.353.540,00 27.599,75 102.125,43 424.120,32 168.989,04 16.687.623,04 D Indústria 32.903.393,69 60.258.798,92 56.635.901,30 21.082.778,51 26.143.629,67 57.473.379,17 19.624.706,78 27.204.409,06 9.662.668,27 310.989.665,37 E Energia Elétrica 68.086,93 1.004.223,37 1.072.310,30 F Construção Civil 153.465,24 473.003,19 3.883.785,02 93.412,57 67.352,40 2.196.577,98 169.630,13 7.037.226,53 G Comércio 14.510.155,91 22.660.724,52 10.259.887,83 11.581.504,03 5.257.639,92 36.816.333,39 4.745.812,04 2.371.267,98 1.120.867,10 109.324.192,72 H Hotelaria 3.168.744,33 802.376,31 262.827,58 2.020.495,12 525.065,59 1.051.508,29 773.780,29 763.897,74 9.368.695,25 I Transporte 75.824,47 1.396.193,78 2.100.700,72 82.369,07 1.169.616,08 1.066.885,34 221.760,80 6.113.350,26 J Bancos 2.589.562,19 1.683.521,19 1.746.302,01 175.236,79 3.533.872,32 2.012.151,09 1.615.710,64 13.356.356,23 K Serviços/Aluguéis 3.148.741,77 1.188.945,29 1.590.585,50 308.355,05 23.159,34 862.081,65 254.531,03 40.729,64 7.417.129,27 L Administração Pública 5.524.616,88 7.768.606,45 3.511.103,90 4.075.118,34 3.928.463,07 5.450.960,16 2.776.242,90 2.971.192,55 1.423.716,56 37.430.020,81 M Educação 687.010,20 4.208.533,05 2.699.312,58 179.717,33 3.932.980,72 8.673.789,49 1.376.455,18 484.779,70 22.242.578,25 N Hospitais 4.402.862,95 1.955.948,77 173.390,13 127.189,68 3.213.103,99 114.072,94 9.986.568,46 O Lazer e Org. Políitcas 5.101.080,41 6.216.023,12 3.373.416,46 5.219.650,04 4.050.003,74 2.969.900,38 369.174,98 1.276.802,70 376.338,06 28.952.389,89

87.242.555,63 109.966.214,59 86.237.213,03 47.367.664,10 46.880.382,68 126.595.919,60 43.875.556,00 35.010.906,23 14.965.566,75 598.141.978,61

Page 113: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

99

Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária - - - 26.454,60 28.322,26 474.122,04 121.034,31 - 240.756,78 890.689,99 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 7.248.442,03 - - - - 90.676,88 - - - 7.339.118,91 D Indústria 985.501,59 18.287.429,27 8.573.023,61 1.481.696,58 2.630.311,20 4.610.423,98 87.464,86 221.008,42 370.233,34 37.247.092,85 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 40.354,36 181.940,19 3.805.068,98 - - - 142.513,61 - - 4.169.877,14 G Comércio 1.402.492,24 8.870.826,32 186.053,82 706.861,10 120.030,55 1.202.210,58 956.303,44 20.474,19 - 13.465.252,24 H Hotelaria 134.739,67 258.652,95 - 56.209,91 146.047,91 - - - - 595.650,44 I Transporte - - - - - - 73.582,70 - - 73.582,70 J Bancos - - - - - 24.404,49 - - - 24.404,49 K Serviços/Aluguéis 5.138,24 - 215.818,98 - - - - 108.219,66 - 329.176,88 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 37.835,49 - 5.783,52 61.747,67 - - 105.366,68 N Hospitais - - 108.455,84 - - - 51.089,42 - - 159.545,26 O Lazer e Org. Políitcas 155.112,13 - - 37.983,55 12.012,09 147.035,34 - - - 352.143,11

9.971.780,26 27.598.848,73 12.888.421,23 2.347.041,23 2.936.724,01 6.554.656,83 1.493.736,01 349.702,27 610.990,12 64.751.900,69

ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %

A Agricultura e Pecuária - - - 1,1 1,9 25,5 1,1 - 100,0 4,9 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 49,6 - - - - 21,4 - - - 44,0 D Indústria 3,0 30,3 15,1 7,0 10,1 8,0 0,4 0,8 3,8 12,0 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 26,3 38,5 98,0 - - - 84,0 - - 59,3 G Comércio 9,7 39,1 1,8 6,1 2,3 3,3 20,2 0,9 - 12,3 H Hotelaria 4,3 32,2 - 2,8 27,8 - - - - 6,4 I Transporte - - - - - - 33,2 - - 1,2 J Bancos - - - - - 0,7 - - - 0,2 K Serviços/Aluguéis 0,2 - 13,6 - - - - 42,5 - 4,4 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 21,1 - 0,1 4,5 - - 0,5 N Hospitais - - 62,6 - - - 44,8 - - 1,6 O Lazer e Org. Políitcas 3,0 - - 0,7 0,3 5,0 - - - 1,2

11,4 25,1 14,9 5,0 6,3 5,2 3,4 1,0 4,1 10,8

Page 114: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

100

C

ÁL

CU

LO

DA

INA

DIM

PLÊ

NC

IA M

ÊS

A M

ÊS

– N

º 04

Page 115: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

101

Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira

Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 31/7/2004

Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 TotalAgricultura e Pecuária 256.064,90 2.472.746,31 1.416.461,50 1.381.360,11 11.181.746,12 167.283,31 16.875.662,25 Pesca 108.209,00 43.152,35 151.361,35 Extração Mineral 7.253.614,89 1.331.792,75 26.998,35 100.353,80 326.690,62 162.354,29 9.201.804,70 Indústria 31.574.852,73 41.525.516,96 47.563.581,96 19.320.243,30 23.884.966,37 53.502.616,14 19.711.029,87 26.774.190,13 9.288.746,07 273.145.743,53 Energia Elétrica 66.109,98 982.965,63 1.049.075,61 Construção Civil 111.737,36 282.429,28 77.258,32 90.596,09 66.002,86 2.159.354,56 26.198,17 2.813.576,64 Comércio 13.149.216,93 13.687.162,50 9.864.103,69 10.669.123,94 5.315.617,96 35.280.089,98 3.757.965,69 2.318.180,48 1.099.129,69 95.140.590,86 Hotelaria 3.018.272,60 536.890,06 259.625,60 1.947.027,54 370.624,41 1.047.601,67 757.115,34 797.788,83 8.734.946,05 Transporte 74.123,48 1.362.816,60 2.060.542,21 80.167,52 1.130.905,82 1.057.352,47 148.711,53 5.914.619,63 Bancos 2.537.240,76 1.683.520,04 1.751.540,99 175.762,51 3.461.943,00 2.028.364,70 1.570.123,58 13.208.495,58 Serviços/Aluguéis 3.796.549,51 1.183.027,91 1.353.633,96 303.135,80 22.751,51 836.582,49 141.715,96 39.867,06 7.677.264,20 Administração Pública 6.972.310,09 8.355.921,80 4.728.913,97 4.820.008,80 4.761.310,96 5.301.332,61 2.772.195,12 2.936.655,74 1.811.481,70 42.460.130,79 Educação 675.725,86 4.170.194,59 3.773.568,21 137.643,27 4.218.904,43 8.663.871,41 1.283.796,08 490.605,29 23.414.309,14 Hospitais 4.429.814,98 2.044.609,25 61.531,51 123.314,32 3.246.851,05 60.296,51 9.966.417,62 Lazer e Org. Políitcas 4.910.173,21 7.199.117,06 3.334.449,21 5.170.108,40 4.042.299,62 2.828.263,02 362.686,10 1.354.116,83 380.860,51 29.582.073,96

78.867.906,30 83.362.998,80 74.828.749,63 45.270.375,97 45.505.961,75 120.076.874,76 42.252.459,52 34.489.931,28 14.680.813,90 539.336.071,91

Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 TotalAgricultura e Pecuária 256.064,90 2.499.811,23 1.445.437,18 1.866.420,49 11.305.572,78 167.283,31 246.311,21 17.786.901,10 Pesca 108.209,00 43.152,35 151.361,35 Extração Mineral 14.900.013,95 1.331.792,75 26.998,35 100.353,80 423.790,51 162.354,29 16.945.303,65 Indústria 32.622.055,67 60.441.252,07 56.514.439,69 20.903.750,20 26.608.556,46 58.372.359,07 19.801.453,45 27.006.058,83 9.718.177,41 311.988.102,85 Energia Elétrica 66.109,98 982.965,63 1.049.075,61 Construção Civil 155.775,24 475.783,44 3.970.112,98 90.596,09 66.002,86 2.159.354,56 171.999,67 7.089.624,84 Comércio 14.651.481,98 22.878.417,53 10.060.954,62 11.428.141,46 5.450.910,34 36.563.711,96 4.755.890,24 2.341.441,26 1.099.129,69 109.230.079,08 Hotelaria 3.167.826,18 806.879,56 259.625,60 2.006.148,14 526.459,25 1.047.601,67 757.115,34 797.788,83 9.369.444,57 Transporte 74.123,48 1.362.816,60 2.060.542,21 80.167,52 1.130.905,82 1.057.352,47 224.899,09 5.990.807,19 Bancos 2.537.240,76 1.683.520,04 1.751.540,99 175.762,51 3.489.100,09 2.028.364,70 1.570.123,58 13.235.652,67 Serviços/Aluguéis 3.802.806,94 1.183.027,91 1.578.370,14 303.135,80 22.751,51 836.582,49 256.811,96 39.867,06 8.023.353,81 Administração Pública 6.972.310,09 8.355.921,80 4.728.913,97 4.820.008,80 4.761.310,96 5.301.332,61 2.772.195,12 2.936.655,74 1.811.481,70 42.460.130,79 Educação 675.725,86 4.170.194,59 3.773.568,21 177.294,70 4.218.904,43 8.672.623,82 1.347.843,21 490.605,29 23.526.760,11 Hospitais 4.429.814,98 2.044.609,25 172.489,51 123.314,32 3.246.851,05 114.743,07 10.131.822,18 Lazer e Org. Políitcas 5.079.375,80 7.199.117,06 3.334.449,21 5.210.495,18 4.055.538,63 2.982.356,24 362.686,10 1.354.116,83 380.860,51 29.958.995,56

89.432.824,83 111.933.332,60 88.205.007,13 47.779.124,12 48.562.893,75 127.002.402,66 43.805.117,06 34.860.156,76 15.356.556,45 606.937.415,36

Page 116: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

102

Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 TotalAgricultura e Pecuária - - - 27.064,92 28.975,68 485.060,38 123.826,66 - 246.311,21 911.238,85 Pesca - - - - - - - - - - Extração Mineral 7.646.399,06 - - - - 97.099,89 - - - 7.743.498,95 Indústria 1.047.202,94 18.915.735,11 8.950.857,73 1.583.506,90 2.723.590,09 4.869.742,93 90.423,58 231.868,70 429.431,34 38.842.359,32 Energia Elétrica - - - - - - - - - - Construção Civil 44.037,88 193.354,16 3.892.854,66 - - - 145.801,50 - - 4.276.048,20 Comércio 1.502.265,05 9.191.255,03 196.850,93 759.017,52 135.292,38 1.283.621,98 997.924,55 23.260,78 - 14.089.488,22 Hotelaria 149.553,58 269.989,50 - 59.120,60 155.834,84 - - - - 634.498,52 Transporte - - - - - - 76.187,56 - - 76.187,56 Bancos - - - - - 27.157,09 - - - 27.157,09 Serviços/Aluguéis 6.257,43 - 224.736,18 - - - - 115.096,00 - 346.089,61 Administração Pública - - - - - - - - - - Educação - - - 39.651,43 - 8.752,41 64.047,13 - - 112.450,97 Hospitais - - 110.958,00 - - - 54.446,56 - - 165.404,56 Lazer e Org. Políitcas 169.202,59 - - 40.386,78 13.239,01 154.093,22 - - - 376.921,60

10.564.918,53 28.570.333,80 13.376.257,50 2.508.748,15 3.056.932,00 6.925.527,90 1.552.657,54 370.225,48 675.742,55 67.601.343,45

ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %Agricultura e Pecuária - - - 1,1 2,0 26,0 1,1 - 100,0 5,1 Pesca - - - - - - - - - - Extração Mineral 51,3 - - - - 22,9 - - - 45,7 Indústria 3,2 31,3 15,8 7,6 10,2 8,3 0,5 0,9 4,4 12,4 Energia Elétrica - - - - - - - - - - Construção Civil 28,3 40,6 98,1 - - - 84,8 - - 60,3 Comércio 10,3 40,2 2,0 6,6 2,5 3,5 21,0 1,0 - 12,9 Hotelaria 4,7 33,5 - 2,9 29,6 - - - - 6,8 Transporte - - - - - - 33,9 - - 1,3 Bancos - - - - - 0,8 - - - 0,2 Serviços/Aluguéis 0,2 - 14,2 - - - - 44,8 - 4,3 Administração Pública - - - - - - - - - - Educação - - - 22,4 - 0,1 4,8 - - 0,5 Hospitais - - 64,3 - - - 47,5 - - 1,6 Lazer e Org. Políitcas 3,3 - - 0,8 0,3 5,2 - - - 1,3

11,8 25,5 15,2 5,3 6,3 5,5 3,5 1,1 4,4 11,1

Page 117: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

103

CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 05

Page 118: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

104

Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira

Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 31/8/2004

Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 256.114,21 2.510.294,80 1.489.003,30 1.377.331,54 11.192.343,02 411.810,13 17.236.897,00 B Pesca 106.524,33 43.259,53 149.783,86 C Extração Mineral 7.137.404,16 1.311.391,06 26.377,21 101.724,58 319.702,17 155.573,34 9.052.172,52 D Indústria 31.247.587,63 41.150.979,77 46.071.083,32 18.903.551,39 24.709.744,89 53.330.384,10 19.959.651,70 26.291.502,92 9.214.143,29 270.878.629,01 E Energia Elétrica 64.076,71 961.087,12 1.025.163,83 F Construção Civil 110.288,88 273.545,76 75.745,74 87.708,61 64.610,75 2.120.618,30 25.258,66 2.757.776,70 G Comércio 12.987.574,26 14.408.476,52 9.734.109,96 10.447.662,72 5.211.769,41 35.096.548,17 3.718.534,14 2.338.259,94 1.074.093,70 95.017.028,82 H Hotelaria 2.967.579,87 523.504,07 253.730,92 1.928.503,70 362.614,51 1.143.917,89 739.454,47 804.223,69 8.723.529,12 I Transporte 72.368,02 1.328.425,28 2.024.648,72 77.904,89 1.091.181,53 1.045.581,68 146.428,39 5.786.538,51 J Bancos 2.557.646,81 1.653.038,31 1.851.357,96 251.325,24 3.391.100,57 2.044.649,24 1.580.098,92 13.329.217,05 K Serviços/Aluguéis 3.720.841,00 1.161.115,87 1.362.011,34 297.046,41 22.327,64 810.068,28 137.012,29 38.975,49 7.549.398,32 L Administração Pública 7.290.807,19 8.916.180,50 4.953.706,85 5.389.906,29 6.021.503,34 5.654.027,99 2.906.946,07 3.151.797,13 2.935.285,01 47.220.160,37 M Educação 659.369,71 4.129.343,75 3.789.010,68 133.297,06 4.180.373,37 8.656.467,62 1.251.854,52 483.589,67 23.283.306,38 N Hospitais 4.396.104,22 2.030.852,89 58.065,98 119.347,69 3.198.837,89 57.556,68 9.860.765,35 O Lazer e Org. Políitcas 4.825.472,83 7.154.272,38 3.275.554,77 5.131.551,32 3.990.619,93 2.837.107,22 387.488,60 1.366.203,94 375.414,23 29.343.685,22

78.335.683,12 84.041.126,16 73.449.026,24 45.160.488,33 47.496.798,49 119.942.780,54 42.585.738,83 34.500.810,04 15.701.600,31 541.214.052,06

Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 256.114,21 2.537.981,97 1.518.645,16 1.873.543,92 11.319.016,58 411.810,13 251.974,14 18.169.086,11 B Pesca 106.524,33 43.259,59 149.783,92 C Extração Mineral 15.195.461,61 1.311.391,06 26.377,21 101.724,58 423.432,59 155.573,34 17.213.960,39 D Indústria 32.358.586,17 60.712.170,43 56.417.018,08 20.613.400,83 27.528.880,81 58.478.081,45 20.054.707,48 26.532.367,69 9.691.057,45 312.386.270,39 E Energia Elétrica 64.076,71 961.087,12 1.025.163,83 F Construção Civil 158.148,63 478.571,79 4.058.100,92 87.708,61 64.610,75 2.120.618,30 174.412,28 7.142.171,28 G Comércio 14.600.062,54 23.930.066,62 9.941.500,73 11.258.999,30 5.362.826,76 36.464.503,12 4.760.185,25 2.364.397,58 1.074.093,70 109.756.635,60 H Hotelaria 3.133.022,65 805.115,24 253.730,92 1.990.627,59 528.509,27 1.143.917,89 739.454,47 804.223,69 9.398.601,72 I Transporte 72.368,02 1.328.425,28 2.024.648,72 77.904,89 1.091.181,53 1.045.581,68 225.272,08 5.865.382,20 J Bancos 2.557.646,81 1.653.038,31 1.851.357,96 251.325,24 3.421.081,70 2.044.649,24 1.580.098,92 13.359.198,18 K Serviços/Aluguéis 3.728.263,08 1.161.115,87 1.595.215,23 297.046,41 22.327,64 810.068,28 259.166,63 38.975,49 7.912.178,63 L Administração Pública 7.290.807,19 8.916.180,50 4.953.706,85 5.389.906,29 6.021.503,34 5.654.027,99 2.906.946,07 3.151.797,13 2.935.285,01 47.220.160,37 M Educação 659.369,71 4.129.343,75 3.789.010,68 174.800,70 4.180.373,37 8.668.674,97 1.318.248,78 483.589,67 23.403.411,63 N Hospitais 4.396.104,22 2.030.852,89 172.091,18 119.347,69 3.198.837,89 115.437,45 10.032.671,32 O Lazer e Org. Políitcas 5.008.993,04 7.154.272,38 3.275.554,77 5.176.253,01 4.005.128,92 2.997.810,63 387.488,60 1.366.203,94 375.414,23 29.747.119,52

89.521.472,21 113.610.544,12 88.331.936,04 47.857.690,80 50.677.037,37 127.261.267,53 44.201.391,62 34.889.966,79 16.430.488,61 612.781.795,09

Page 119: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

105

Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária - - - 27.687,17 29.641,86 496.212,38 126.673,56 - 251.974,14 932.189,11 B Pesca - - - 0,06 - - - - - 0,06 C Extração Mineral 8.058.057,45 - - - - 103.730,42 - - - 8.161.787,87 D Indústria 1.110.998,54 19.561.190,66 10.345.934,76 1.709.849,44 2.819.135,92 5.147.697,35 95.055,78 240.864,77 476.914,16 41.507.641,38 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 47.859,75 205.026,03 3.982.355,18 - - - 149.153,62 - - 4.384.394,58 G Comércio 1.612.488,28 9.521.590,10 207.390,77 811.336,58 151.057,35 1.367.954,95 1.041.651,11 26.137,64 - 14.739.606,78 H Hotelaria 165.442,78 281.611,17 - 62.123,89 165.894,76 - - - - 675.072,60 I Transporte - - - - - - 78.843,69 - - 78.843,69 J Bancos - - - - - 29.981,13 - - - 29.981,13 K Serviços/Aluguéis 7.422,08 - 233.203,89 - - - - 122.154,34 - 362.780,31 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 41.503,64 - 12.207,35 66.394,26 - - 120.105,25 N Hospitais - - 114.025,20 - - - 57.880,77 - - 171.905,97 O Lazer e Org. Políitcas 183.520,21 - - 44.701,69 14.508,99 160.703,41 - - - 403.434,30

11.185.789,09 29.569.417,96 14.882.909,80 2.697.202,47 3.180.238,88 7.318.486,99 1.615.652,79 389.156,75 728.888,30 71.567.743,03

ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %

A Agricultura e Pecuária - - - 1,1 2,0 26,5 1,1 - 100,0 5,1 B Pesca - - - 0,0 - - - - - 0,0 C Extração Mineral 53,0 - - - - 24,5 - - - 47,4 D Indústria 3,4 32,2 18,3 8,3 10,2 8,8 0,5 0,9 4,9 13,3 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 30,3 42,8 98,1 - - - 85,5 - - 61,4 G Comércio 11,0 39,8 2,1 7,2 2,8 3,8 21,9 1,1 - 13,4 H Hotelaria 5,3 35,0 - 3,1 31,4 - - - - 7,2 I Transporte - - - - - - 35,0 - - 1,3 J Bancos - - - - - 0,9 - - - 0,2 K Serviços/Aluguéis 0,2 - 14,6 - - - - 47,1 - 4,6 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 23,7 - 0,1 5,0 - - 0,5 N Hospitais - - 66,3 - - - 50,1 - - 1,7 O Lazer e Org. Políitcas 3,7 - - 0,9 0,4 5,4 - - - 1,4

12,5 26,0 16,8 5,6 6,3 5,8 3,7 1,1 4,4 11,7

Page 120: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

106

CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 06

Page 121: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

107

Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira

Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 30/9/2004

Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 256.132,28 924.451,67 2.538.790,22 1.507.253,74 1.373.289,13 11.150.039,60 425.283,05 18.175.239,69 B Pesca 104.828,17 43.363,37 - - - - - 148.191,54 C Extração Mineral 7.022.929,87 1.291.150,12 25.757,65 103.058,57 312.735,83 148.788,90 - - 8.904.420,94 D Indústria 30.556.123,14 40.437.170,02 45.441.376,32 18.689.180,34 24.361.948,42 53.529.497,89 19.619.403,26 26.961.774,22 9.173.508,93 268.769.982,54 E Energia Elétrica 62.046,80 - 939.105,56 - - - 1.001.152,36 F Construção Civil 108.853,43 264.679,55 74.239,19 84.821,75 63.220,74 2.082.071,49 24.318,73 - - 2.702.204,88 G Comércio 12.997.814,90 14.317.710,67 9.533.342,61 10.257.699,92 5.246.012,09 34.634.845,95 3.644.170,10 2.303.633,63 1.051.652,99 93.986.882,86 H Hotelaria 2.916.874,08 516.353,69 250.547,19 1.910.245,96 352.936,69 1.138.711,31 721.813,09 810.428,39 - 8.617.910,40 I Transporte 70.616,59 1.294.095,78 1.988.978,10 75.644,50 1.051.496,90 1.035.478,19 146.911,17 - - 5.663.221,23 J Bancos 2.512.861,40 1.657.914,79 1.861.927,31 - 252.055,02 3.414.769,36 1.957.721,81 - 1.589.803,15 13.247.052,84 K Serviços/Aluguéis 3.638.608,55 1.143.330,28 1.381.734,24 290.979,87 21.905,69 783.742,40 - 132.306,48 38.086,39 7.430.693,90 L Administração Pública 7.558.968,85 11.062.963,81 11.188.082,09 6.506.958,40 6.606.065,07 5.556.077,06 2.833.261,38 3.461.339,74 3.812.577,48 58.586.293,88 M Educação 643.207,07 4.088.951,84 3.803.611,45 128.952,01 4.130.038,81 8.827.181,99 1.220.012,95 - 489.249,78 23.331.205,90 N Hospitais 4.402.504,09 2.016.151,93 54.594,92 115.378,87 - 3.231.441,62 54.812,85 - - 9.874.884,28 O Lazer e Org. Políitcas 4.802.472,40 7.031.322,55 3.289.035,81 5.102.359,15 4.054.201,67 2.771.099,90 377.284,60 1.377.964,77 379.808,22 29.185.549,07

77.592.794,82 86.046.246,70 78.867.469,23 45.832.178,81 47.750.193,41 119.630.047,68 41.898.538,44 35.472.730,28 16.534.686,94 549.624.886,31

Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 256.132,28 924.451,67 2.567.095,30 1.537.557,12 1.880.575,61 11.279.540,16 425.283,05 257.597,51 19.128.232,70 B Pesca 104.828,17 43.363,37 - - - - - 148.191,54 C Extração Mineral 15.489.286,82 1.291.150,12 25.757,65 103.058,57 423.081,33 148.788,90 - - 17.481.123,39 D Indústria 31.742.628,03 60.643.167,77 56.202.156,30 20.504.207,94 27.276.277,78 58.960.998,21 19.719.085,49 27.217.690,69 9.661.066,48 311.927.278,69 E Energia Elétrica 62.046,80 - 939.105,56 - - - 1.001.152,36 F Construção Civil 160.517,41 481.358,58 4.145.469,61 84.821,75 63.220,74 2.082.071,49 176.801,05 - - 7.194.260,63 G Comércio 14.716.682,29 24.166.791,57 9.751.267,63 11.126.210,40 5.412.839,91 36.085.300,07 4.728.434,38 2.333.170,09 1.051.652,99 109.372.349,33 H Hotelaria 3.098.203,50 809.571,82 250.547,19 1.975.359,83 528.896,31 1.138.711,31 721.813,09 810.428,39 - 9.333.531,44 I Transporte 70.616,59 1.294.095,78 1.988.978,10 75.644,50 1.051.496,90 1.035.478,19 228.413,12 - - 5.744.723,18 J Bancos 2.512.861,40 1.657.914,79 1.861.927,31 - 252.055,02 3.447.610,46 1.957.721,81 - 1.589.803,15 13.279.893,94 K Serviços/Aluguéis 3.647.190,83 1.143.330,28 1.624.039,95 290.979,87 21.905,69 783.742,40 - 261.527,26 38.086,39 7.810.802,67 L Administração Pública 7.558.968,85 11.062.963,81 11.188.082,09 6.506.958,40 6.606.065,07 5.556.077,06 2.833.261,38 3.461.339,74 3.812.577,48 58.586.293,88 M Educação 643.207,07 4.088.951,84 3.803.611,45 172.314,29 4.130.038,81 8.842.469,11 1.288.754,43 - 489.249,78 23.458.596,78 N Hospitais 4.402.504,09 2.016.151,93 171.164,85 115.378,87 - 3.231.441,62 116.140,15 - - 10.052.781,51 O Lazer e Org. Políitcas 5.001.077,29 7.031.322,55 3.289.035,81 5.150.164,97 4.069.977,59 2.938.444,92 377.284,60 1.377.964,77 379.808,22 29.615.080,72

89.404.704,62 116.611.222,51 94.276.280,29 48.700.303,94 51.053.389,51 127.345.107,34 43.576.038,56 35.887.403,99 17.279.842,00 624.134.292,76

Page 122: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

108

Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária - - - 28.305,08 30.303,38 507.286,48 129.500,56 - 257.597,51 952.993,01 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 8.466.356,95 - - - - 110.345,50 - - - 8.576.702,45 D Indústria 1.186.504,89 20.205.997,75 10.760.779,98 1.815.027,60 2.914.329,36 5.431.500,32 99.682,23 255.916,47 487.557,55 43.157.296,15 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 51.663,98 216.679,03 4.071.230,42 - - - 152.482,32 - - 4.492.055,75 G Comércio 1.718.867,39 9.849.080,90 217.925,02 868.510,48 166.827,82 1.450.454,12 1.084.264,28 29.536,46 - 15.385.466,47 H Hotelaria 181.329,42 293.218,13 - 65.113,87 175.959,62 - - - - 715.621,04 I Transporte - - - - - - 81.501,95 - - 81.501,95 J Bancos - - - - - 32.841,10 - - - 32.841,10 K Serviços/Aluguéis 8.582,28 - 242.305,71 - - - - 129.220,78 - 380.108,77 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 43.362,28 - 15.287,12 68.741,48 - - 127.390,88 N Hospitais - - 116.569,93 - - - 61.327,30 - - 177.897,23 O Lazer e Org. Políitcas 198.604,89 - - 47.805,82 15.775,92 167.345,02 - - - 429.531,65

11.811.909,80 30.564.975,81 15.408.811,06 2.868.125,13 3.303.196,10 7.715.059,66 1.677.500,12 414.673,71 745.155,06 74.509.406,45

ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %

A Agricultura e Pecuária - - - 1,1 2,0 27,0 1,1 - 100,0 5,0 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 54,7 - - - - 26,1 - - - 49,1 D Indústria 3,7 33,3 19,1 8,9 10,7 9,2 0,5 0,9 5,0 13,8 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 32,2 45,0 98,2 - - - 86,2 - - 62,4 G Comércio 11,7 40,8 2,2 7,8 3,1 4,0 22,9 1,3 - 14,1 H Hotelaria 5,9 36,2 - 3,3 33,3 - - - - 7,7 I Transporte - - - - - - 35,7 - - 1,4 J Bancos - - - - - 1,0 - - - 0,2 K Serviços/Aluguéis 0,2 - 14,9 - - - - 49,4 - 4,9 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 25,2 - 0,2 5,3 - - 0,5 N Hospitais - - 68,1 - - - 52,8 - - 1,8 O Lazer e Org. Políitcas 4,0 - - 0,9 0,4 5,7 - - - 1,5

13,2 26,2 16,3 5,9 6,5 6,1 3,8 1,2 4,3 11,9

Page 123: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

109

CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 07

Page 124: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

110

Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira

Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 31/10/2004

Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 242.046,65 931.344,64 - 2.529.319,30 1.956.479,13 1.311.758,52 11.001.542,44 420.869,46 - 18.393.360,14 B Pesca 102.957,62 - - 40.822,40 - - - - - 143.780,02 C Extração Mineral 6.911.339,71 1.271.287,16 - 25.143,89 101.249,09 305.843,29 142.022,10 - - 8.756.885,24 D Indústria 30.170.939,41 39.808.666,77 44.799.696,81 18.568.779,87 23.828.634,17 53.191.761,21 19.386.699,92 26.453.782,97 9.035.184,39 265.244.145,52 E Energia Elétrica - - - 60.029,79 - 917.410,36 - - - 977.440,15 F Construção Civil 107.449,79 255.870,33 72.751,07 81.948,71 61.843,38 2.044.064,43 23.382,06 - - 2.647.309,77 G Comércio 12.891.362,70 15.075.506,72 9.309.756,82 9.998.322,35 5.250.380,38 34.260.643,46 3.590.195,38 2.268.881,95 1.029.455,86 93.674.505,62 H Hotelaria 2.856.463,04 509.351,21 289.888,90 1.892.589,49 344.363,87 1.136.280,13 704.325,47 797.400,63 - 8.530.662,74 I Transporte 68.880,71 1.260.037,47 1.951.656,84 73.398,39 1.012.005,91 1.025.720,01 147.440,33 - - 5.539.139,66 J Bancos 2.459.772,43 1.663.148,39 1.998.200,72 - 252.809,98 3.366.314,76 1.973.486,74 - 1.693.988,67 13.407.721,69 K Serviços/Aluguéis 3.564.566,79 1.181.272,75 1.350.640,91 284.984,53 21.489,31 757.709,88 - 127.619,24 37.206,02 7.325.489,43 L Administração Pública 8.363.916,95 11.757.355,19 14.010.261,77 6.872.104,41 7.020.791,94 6.177.286,11 2.961.871,14 4.053.401,98 3.984.586,94 65.201.576,43 M Educação 627.184,78 4.049.738,01 3.740.343,75 124.628,27 4.106.895,65 8.790.126,57 1.188.466,29 - 495.126,11 23.122.509,43 N Hospitais 4.353.737,86 1.982.987,34 51.125,07 111.425,99 - 3.265.444,28 52.072,77 - - 9.816.793,31 O Lazer e Org. Políitcas 4.775.298,44 7.367.347,86 3.223.525,67 5.086.511,33 4.052.081,22 2.749.225,96 370.931,36 1.324.968,84 384.370,06 29.334.260,74

77.495.916,88 87.113.913,84 80.797.848,33 45.750.008,72 48.009.024,03 119.299.588,97 41.542.436,00 35.446.925,07 16.659.918,05 552.115.579,89

Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 242.046,65 931.344,64 - 2.581.236,96 1.987.483,06 1.835.271,30 11.134.036,76 420.869,46 263.552,59 19.395.841,42 B Pesca 102.957,62 - - 40.822,40 - - - - - 143.780,02 C Extração Mineral 15.800.980,34 1.271.287,16 - 25.143,89 101.249,09 423.028,68 142.022,10 - - 17.763.711,26 D Indústria 31.434.839,30 60.707.867,28 55.987.503,49 20.492.828,53 26.841.679,97 58.940.441,57 19.491.184,52 26.723.260,18 9.615.778,60 310.235.383,44 E Energia Elétrica - - - 60.029,79 - 917.410,36 - - - 977.440,15 F Construção Civil 163.038,84 484.600,61 4.238.099,15 81.948,71 61.843,38 2.044.064,43 179.389,42 - - 7.252.984,54 G Comércio 14.720.167,33 25.266.833,83 9.538.606,30 10.930.505,40 5.433.429,97 35.803.493,08 4.722.951,18 2.301.390,21 1.029.455,86 109.746.833,16 H Hotelaria 3.054.146,92 814.651,84 289.888,90 1.960.808,64 530.732,72 1.136.280,13 704.325,47 797.400,63 - 9.288.235,25 I Transporte 68.880,71 1.260.037,47 1.951.656,84 73.398,39 1.012.005,91 1.025.720,01 231.721,71 - - 5.623.421,04 J Bancos 2.459.772,43 1.663.148,39 1.998.200,72 - 252.809,98 3.402.083,92 1.973.486,74 - 1.693.988,67 13.443.490,85 K Serviços/Aluguéis 3.574.340,00 1.181.272,75 1.601.794,65 284.984,53 21.489,31 757.709,88 - 264.152,21 37.206,02 7.722.949,35 L Administração Pública 8.363.916,95 11.757.355,19 14.010.261,77 6.872.104,41 7.020.791,94 6.177.286,11 2.961.871,14 4.053.401,98 3.984.586,94 65.201.576,43 M Educação 627.184,78 4.049.738,01 3.740.343,75 169.920,98 4.106.895,65 8.808.563,14 1.259.658,54 - 495.126,11 23.257.430,96 N Hospitais 4.353.737,86 1.982.987,34 170.389,83 111.425,99 - 3.265.444,28 116.962,91 - - 10.000.948,21 O Lazer e Org. Políitcas 4.987.672,19 7.367.347,86 3.223.525,67 5.136.928,70 4.069.162,75 2.925.958,73 370.931,36 1.324.968,84 384.370,06 29.790.866,16

89.953.681,92 118.738.472,37 96.750.271,07 48.822.087,32 51.439.573,73 127.462.755,62 43.288.541,85 35.885.443,51 17.504.064,85 629.844.892,24

Page 125: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

111

Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária - - - 51.917,66 31.003,93 523.512,78 132.494,32 - 263.552,59 1.002.481,28 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 8.889.640,63 - - - - 117.185,39 - - - 9.006.826,02 D Indústria 1.263.899,89 20.899.200,51 11.187.806,68 1.924.048,66 3.013.045,80 5.748.680,36 104.484,60 269.477,21 580.594,21 44.991.237,92 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 55.589,05 228.730,28 4.165.348,08 - - - 156.007,36 - - 4.605.674,77 G Comércio 1.828.804,63 10.191.327,11 228.849,48 932.183,05 183.049,59 1.542.849,62 1.132.755,80 32.508,26 - 16.072.327,54 H Hotelaria 197.683,88 305.300,63 - 68.219,15 186.368,85 - - - - 757.572,51 I Transporte - - - - - - 84.281,38 - - 84.281,38 J Bancos - - - - - 35.769,16 - - - 35.769,16 K Serviços/Aluguéis 9.773,21 - 251.153,74 - - - - 136.532,97 - 397.459,92 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 45.292,71 - 18.436,57 71.192,25 - - 134.921,53 N Hospitais - - 119.264,76 - - - 64.890,14 - - 184.154,90 O Lazer e Org. Políitcas 212.373,75 - - 50.417,37 17.081,53 176.732,77 - - - 456.605,42

12.457.765,04 31.624.558,53 15.952.422,74 3.072.078,60 3.430.549,70 8.163.166,65 1.746.105,85 438.518,44 844.146,80 77.729.312,35

ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %

A Agricultura e Pecuária - - - 2,0 1,6 28,5 1,2 - 100,0 5,2 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 56,3 - - - - 27,7 - - - 50,7 D Indústria 4,0 34,4 20,0 9,4 11,2 9,8 0,5 1,0 6,0 14,5 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 34,1 47,2 98,3 - - - 87,0 - - 63,5 G Comércio 12,4 40,3 2,4 8,5 3,4 4,3 24,0 1,4 - 14,6 H Hotelaria 6,5 37,5 - 3,5 35,1 - - - - 8,2 I Transporte - - - - - - 36,4 - - 1,5 J Bancos - - - - - 1,1 - - - 0,3 K Serviços/Aluguéis 0,3 - 15,7 - - - - 51,7 - 5,1 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 26,7 - 0,2 5,7 - - 0,6 N Hospitais - - 70,0 - - - 55,5 - - 1,8 O Lazer e Org. Políitcas 4,3 - - 1,0 0,4 6,0 - - - 1,5

13,8 26,6 16,5 6,3 6,7 6,4 4,0 1,2 4,8 12,3

Page 126: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

112

CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 08

Page 127: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

113

Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira

Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 31/11/2004

Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 0 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 242.041,74 938.015,27 - 2.555.520,21 1.981.402,37 1.307.297,13 10.919.726,97 424.497,80 - 18.368.501,49 B Pesca 100.839,97 - - 40.923,06 - - - - - 141.763,03 C Extração Mineral 6.789.506,92 1.250.013,83 - 24.502,18 102.587,92 298.614,13 135.067,02 - - 8.600.292,00 D Indústria 29.651.533,74 39.209.504,19 43.820.743,88 18.147.917,73 23.540.321,08 52.872.679,17 19.446.531,53 25.906.057,74 8.952.119,18 261.547.408,24 E Energia Elétrica - - 57.936,29 - 894.793,80 - - - 952.730,09 F Construção Civil 105.933,62 246.724,16 71.183,74 78.979,72 60.405,14 2.003.853,16 22.417,36 - - 2.589.496,90 G Comércio 12.728.956,44 14.862.149,63 9.070.892,09 9.762.325,33 5.133.877,31 33.727.681,05 3.523.982,10 2.250.776,67 1.003.576,66 92.064.217,28 H Hotelaria 3.127.815,85 495.493,42 283.557,62 1.872.990,63 336.075,35 1.119.112,66 686.074,13 781.718,50 - 8.702.838,16 I Transporte 67.067,99 1.224.560,68 1.914.303,34 71.068,19 971.170,83 1.013.308,54 145.053,72 - - 5.406.533,29 J Bancos 2.478.930,15 1.618.676,86 1.959.759,47 - 253.544,28 3.444.171,50 1.988.828,40 - 1.703.859,28 13.447.769,94 K Serviços/Aluguéis 3.476.702,44 1.187.357,87 1.316.598,54 278.677,97 21.049,65 730.309,19 - 122.786,68 36.284,48 7.169.766,82 L Administração Pública 9.253.453,06 12.587.204,29 15.744.623,05 7.744.378,91 7.328.296,86 7.205.241,78 3.182.828,99 4.747.978,19 4.838.218,81 72.632.223,94 M Educação 610.461,66 4.006.662,46 3.755.122,41 120.158,85 4.112.923,75 8.745.246,87 1.155.477,82 - 487.698,47 22.993.752,29 N Hospitais 4.293.756,32 1.968.063,97 47.579,20 107.350,16 - 3.214.821,08 49.265,82 - - 9.680.836,55 O Lazer e Org. Políitcas 4.675.168,17 7.321.623,43 3.162.831,88 5.195.638,80 3.999.583,14 2.755.873,48 364.254,16 1.336.351,32 378.617,88 29.189.942,26

77.602.168,07 86.916.050,06 81.147.195,22 46.058.368,03 47.841.237,68 119.333.003,54 41.619.508,02 35.570.166,90 17.400.374,76 553.488.072,28

Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 242.041,74 938.015,27 - 2.608.613,24 2.013.108,20 1.845.300,32 11.055.220,85 424.497,80 269.519,19 19.396.316,61 B Pesca 100.839,97 - - 40.923,06 - - - - - 141.763,03 C Extração Mineral 16.112.640,88 1.250.013,83 - 24.502,18 102.587,92 422.801,04 135.067,02 - - 18.047.612,87 D Indústria 30.994.410,37 60.827.237,00 55.456.552,27 20.188.094,21 26.653.193,62 58.955.067,18 19.559.048,82 26.189.413,47 9.574.965,17 308.397.982,11 E Energia Elétrica - - 57.936,29 - 894.793,80 - - - 952.730,09 F Construção Civil 165.564,45 487.723,15 4.330.831,62 78.979,72 60.405,14 2.003.853,16 181.956,59 - - 7.309.313,83 G Comércio 14.674.041,58 25.404.326,88 9.310.855,37 10.765.618,61 5.334.376,23 35.361.962,83 4.724.751,94 2.286.333,46 1.003.576,66 108.865.843,56 H Hotelaria 3.342.284,35 813.044,35 283.557,62 1.944.381,74 533.052,11 1.119.112,66 686.074,13 781.718,50 - 9.503.225,46 I Transporte 67.067,99 1.224.560,68 1.914.303,34 71.068,19 971.170,83 1.013.308,54 232.133,74 - - 5.493.613,31 J Bancos 2.478.930,15 1.618.676,86 1.959.759,47 - 253.544,28 3.482.926,78 1.988.828,40 - 1.703.859,28 13.486.525,22 K Serviços/Aluguéis 3.487.707,99 1.187.357,87 1.582.797,26 278.677,97 21.049,65 730.309,19 - 266.759,39 36.284,48 7.590.943,80 L Administração Pública 9.253.453,06 12.587.204,29 15.744.623,05 7.744.378,91 7.328.296,86 7.205.241,78 3.182.828,99 4.747.978,19 4.838.218,81 72.632.223,94 M Educação 610.461,66 4.006.662,46 3.755.122,41 167.400,29 4.112.923,75 8.766.900,40 1.229.141,19 - 487.698,47 23.136.310,63 N Hospitais 4.293.756,32 1.968.063,97 169.544,01 107.350,16 - 3.214.821,08 117.769,21 - - 9.871.304,75 O Lazer e Org. Políitcas 4.901.151,67 7.321.623,43 3.162.831,88 5.248.707,96 4.018.006,39 2.940.514,76 364.254,16 1.336.351,32 378.617,88 29.672.059,45

90.724.352,18 119.634.510,04 97.670.778,30 49.326.632,53 51.401.714,98 127.956.913,52 43.457.075,04 36.033.052,13 18.292.739,94 634.497.768,66

Page 128: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

114

Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária - - - 53.093,03 31.705,83 538.003,19 135.493,88 - 269.519,19 1.027.815,12 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 9.323.133,96 - - - - 124.186,91 - - - 9.447.320,87 D Indústria 1.342.876,63 21.617.732,81 11.635.808,39 2.040.176,48 3.112.872,54 6.082.388,01 112.517,29 283.355,73 622.845,99 46.850.573,87 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 59.630,83 240.998,99 4.259.647,88 - - - 159.539,23 - - 4.719.816,93 G Comércio 1.945.085,14 10.542.177,25 239.963,28 1.003.293,28 200.498,92 1.634.281,78 1.200.769,84 35.556,79 - 16.801.626,28 H Hotelaria 214.468,50 317.550,93 - 71.391,11 196.976,76 - - - - 800.387,30 I Transporte - - - - - - 87.080,02 - - 87.080,02 J Bancos - - - - - 38.755,28 - - - 38.755,28 K Serviços/Aluguéis 11.005,55 - 266.198,72 - - - - 143.972,71 - 421.176,98 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 47.241,44 - 21.653,53 73.663,37 - - 142.558,34 N Hospitais - - 121.964,81 - - - 68.503,39 - - 190.468,20 O Lazer e Org. Políitcas 225.983,50 - - 53.069,16 18.423,25 184.641,28 - - - 482.117,19

13.122.184,11 32.718.459,98 16.523.583,08 3.268.264,50 3.560.477,30 8.623.909,98 1.837.567,02 462.885,23 892.365,18 81.009.696,38

ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %

A Agricultura e Pecuária - - - 2,0 1,6 29,2 1,2 - 100,0 5,3 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 57,9 - - - - 29,4 - - - 52,3 D Indústria 4,3 35,5 21,0 10,1 11,7 10,3 0,6 1,1 6,5 15,2 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 36,0 49,4 98,4 - - - 87,7 - - 64,6 G Comércio 13,3 41,5 2,6 9,3 3,8 4,6 25,4 1,6 - 15,4 H Hotelaria 6,4 39,1 - 3,7 37,0 - - - - 8,4 I Transporte - - - - - - 37,5 - - 1,6 J Bancos - - - - - 1,1 - - - 0,3 K Serviços/Aluguéis 0,3 - 16,8 - - - - 54,0 - 5,5 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 28,2 - 0,2 6,0 - - 0,6 N Hospitais - - 71,9 - - - 58,2 - - 1,9 O Lazer e Org. Políitcas 4,6 - - 1,0 0,5 6,3 - - - 1,6

14,5 27,3 16,9 6,6 6,9 6,7 4,2 1,3 4,9 12,8

Page 129: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

115

CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 09

Page 130: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

116

Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira

Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 31/12/2004

Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 242.067,17 944.908,27 - 2.425.529,76 1.992.176,70 1.303.440,83 10.858.013,78 428.256,59 - 18.194.393,10 B Pesca 98.775,31 - - 41.027,07 - - - - - 139.802,38 C Extração Mineral 6.679.251,31 1.230.254,90 - 23.887,30 103.977,91 291.715,35 128.254,99 - - 8.457.341,76 D Indústria 28.935.363,07 38.424.974,87 43.145.211,16 17.766.353,94 23.453.724,14 52.293.789,63 19.351.803,88 25.410.492,35 8.914.685,24 257.696.398,28 E Energia Elétrica - - - 55.911,53 - 872.987,82 - - - 928.899,35 F Construção Civil 104.540,85 237.881,85 69.696,07 76.091,87 59.024,53 1.965.907,76 21.474,97 - - 2.534.617,90 G Comércio 12.805.368,62 16.015.892,46 8.944.517,92 9.570.398,80 5.086.627,88 33.754.575,83 3.449.015,67 2.334.579,14 978.629,15 92.939.605,47 H Hotelaria 3.079.178,76 485.228,17 276.553,93 1.855.615,93 326.237,59 1.111.781,91 668.545,30 766.920,29 - 8.570.061,88 I Transporte 65.328,36 1.190.404,16 1.879.341,41 68.713,00 931.484,36 1.003.698,36 146.458,77 - - 5.285.428,42 J Bancos 2.434.482,31 1.725.735,82 1.970.872,63 - 534.897,97 3.468.369,35 1.902.459,22 - 1.864.149,68 13.900.966,98 K Serviços/Aluguéis 3.395.089,94 1.163.278,73 1.279.020,97 272.682,31 20.633,70 704.290,11 - 118.072,01 35.402,81 6.988.470,58 L Administração Pública 9.863.588,90 13.353.323,84 19.558.084,21 7.932.622,15 8.505.393,39 8.496.459,74 3.293.459,83 6.134.001,14 6.075.614,08 83.212.547,28 M Educação 594.402,45 3.967.936,58 3.772.372,51 115.813,14 4.356.339,22 8.995.819,32 1.123.878,63 - 482.645,93 23.409.207,78 N Hospitais 4.232.442,03 1.953.787,63 44.080,41 103.374,17 - 3.248.941,28 46.504,80 - - 9.629.130,32 O Lazer e Org. Políitcas 4.649.071,39 7.684.347,42 3.176.433,89 5.168.099,41 3.991.155,47 2.839.639,86 353.658,26 1.348.161,29 383.195,52 29.593.762,51

77.178.950,47 88.377.954,70 84.116.185,11 45.476.120,38 49.361.672,86 120.351.417,15 41.343.528,10 36.540.482,81 18.734.322,41 561.480.633,99

Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 242.067,17 944.908,27 - 2.479.884,82 2.024.636,18 1.856.770,84 10.996.728,37 428.256,59 275.925,71 19.249.177,95 B Pesca 98.775,31 - - 41.027,07 - - - - - 139.802,38 C Extração Mineral 16.446.503,44 1.230.254,90 - 23.887,30 103.977,91 423.077,02 128.254,99 - - 18.355.955,56 D Indústria 30.357.806,63 60.779.952,89 55.245.983,24 19.922.264,09 26.671.428,75 58.737.963,87 19.472.473,14 25.708.104,17 9.552.428,94 306.448.405,72 E Energia Elétrica - - - 55.911,53 - 872.987,82 - - - 928.899,35 F Construção Civil 168.274,49 491.525,57 4.430.596,62 76.091,87 59.024,53 1.965.907,76 184.806,48 - - 7.376.227,32 G Comércio 14.863.524,47 26.937.968,84 9.195.988,68 10.646.869,27 5.305.019,20 35.482.784,70 4.702.657,27 2.373.236,62 978.629,15 110.486.678,20 H Hotelaria 3.310.730,75 815.558,02 276.553,93 1.930.278,18 534.149,10 1.111.781,91 668.545,30 766.920,29 - 9.414.517,48 I Transporte 65.328,36 1.190.404,16 1.879.341,41 68.813,00 931.484,36 1.003.698,36 235.608,70 - - 5.374.678,35 J Bancos 2.434.482,31 1.725.735,82 1.970.872,63 - 534.897,97 3.510.201,27 1.902.459,22 - 1.864.149,68 13.942.798,90 K Serviços/Aluguéis 3.407.333,28 1.163.278,73 1.560.708,12 272.682,31 20.633,70 704.290,11 - 269.733,12 35.402,81 7.434.062,18 L Administração Pública 9.863.588,90 13.353.323,84 19.558.084,21 7.932.622,15 8.505.393,39 8.496.459,74 3.293.459,83 6.134.001,14 6.075.614,08 83.212.547,28 M Educação 594.402,45 3.967.936,58 3.772.372,51 165.095,04 4.356.339,22 9.020.748,23 1.200.144,45 - 482.645,93 23.559.684,41 N Hospitais 4.232.442,03 1.953.787,63 168.944,35 103.374,17 - 3.248.941,28 118.753,70 - - 9.826.243,16 O Lazer e Org. Políitcas 4.888.999,57 7.684.347,42 3.176.433,89 5.223.916,90 4.010.942,82 3.032.527,81 353.658,26 1.348.161,29 383.195,52 30.102.183,48

90.974.259,16 122.238.982,67 101.235.879,59 48.942.717,70 53.057.927,13 129.468.140,72 43.257.549,71 37.028.413,22 19.647.991,82 645.851.861,72

Page 131: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

117

Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária - - - 54.355,06 32.459,48 553.330,01 138.714,59 - 275.925,71 1.054.784,85 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 9.767.252,13 - - - - 131.361,67 - - - 9.898.613,80 D Indústria 1.422.443,56 22.354.978,02 12.100.772,08 2.155.910,15 3.217.704,61 6.444.174,24 120.669,26 297.611,82 637.743,70 48.752.007,44 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 63.733,64 253.643,72 4.360.900,55 - - - 163.331,51 - - 4.841.609,42 G Comércio 2.058.155,85 10.922.076,38 251.470,76 1.076.470,47 218.391,32 1.728.208,87 1.253.641,60 38.657,48 - 17.547.072,73 H Hotelaria 231.551,99 330.329,85 - 74.662,25 207.911,51 - - - - 844.455,60 I Transporte - - - 100,00 - - 89.149,93 - - 89.249,93 J Bancos - - - - - 41.831,92 - - - 41.831,92 K Serviços/Aluguéis 12.243,34 - 281.687,15 - - - - 151.661,11 - 445.591,60 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 49.281,90 - 24.928,91 76.265,82 - - 150.476,63 N Hospitais - - 124.863,94 - - - 72.248,90 - - 197.112,84 O Lazer e Org. Políitcas 239.928,18 - - 55.817,49 19.787,35 192.887,95 - - - 508.420,97

13.795.308,69 33.861.027,97 17.119.694,48 3.466.597,32 3.696.254,27 9.116.723,57 1.914.021,61 487.930,41 913.669,41 84.371.227,73

ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %

A Agricultura e Pecuária - - - 2,2 1,6 29,8 1,3 - 100,0 5,5 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 59,4 - - - - 31,0 - - - 53,9 D Indústria 4,7 36,8 21,9 10,8 12,1 11,0 0,6 1,2 6,7 15,9 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 37,9 51,6 98,4 - - - 88,4 - - 65,6 G Comércio 13,8 40,5 2,7 10,1 4,1 4,9 26,7 1,6 - 15,9 H Hotelaria 7,0 40,5 - 3,9 38,9 - - - - 9,0 I Transporte - - - 0,1 - - 37,8 - - 1,7 J Bancos - - - - - 1,2 - - - 0,3 K Serviços/Aluguéis 0,4 - 18,0 - - - - 56,2 - 6,0 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 29,9 - 0,3 6,4 - - 0,6 N Hospitais - - 73,9 - - - 60,8 - - 2,0 O Lazer e Org. Políitcas 4,9 - - 1,1 0,5 6,4 - - - 1,7

15,2 27,7 16,9 7,1 7,0 7,0 4,4 1,3 4,7 13,1

Page 132: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

118

CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 10

Page 133: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

119

Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira

Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 31/1/2005

Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 242.082,51 951.801,23 - 2.448.597,33 2.010.793,52 1.299.017,51 10.729.454,98 452.211,86 18.133.958,94 B Pesca 96.639,22 - - 41.131,08 - - - - - 137.770,30 C Extração Mineral 6.556.767,31 1.208.864,34 - 23.240,79 102.147,21 284.434,08 121.237,55 - - 8.296.691,28 D Indústria 28.296.305,99 37.635.321,62 42.413.114,81 17.538.591,20 23.444.724,36 51.655.751,25 19.106.138,25 24.843.086,74 8.806.900,81 253.739.935,03 E Energia Elétrica - - - 53.800,81 - 850.267,91 - - - 904.068,72 F Construção Civil 103.017,48 228.660,81 68.117,99 73.097,71 57.575,78 1.925.436,02 20.501,80 - - 2.476.407,59 G Comércio 12.544.732,73 15.732.185,46 8.798.928,62 9.322.713,07 4.994.990,04 33.416.341,50 3.617.405,17 2.296.160,67 952.428,24 91.675.885,50 H Hotelaria 3.164.033,03 564.270,43 269.184,85 1.835.967,37 317.279,51 1.103.922,53 650.155,53 751.136,58 - 8.655.949,83 I Transporte 63.501,90 1.154.650,73 1.839.467,93 66.463,82 890.302,67 992.843,31 147.872,08 - - 5.155.102,44 J Bancos 2.380.439,27 1.830.133,35 1.966.777,63 - 746.584,91 3.419.235,44 1.917.790,09 - 1.803.620,79 14.064.581,48 K Serviços/Aluguéis 3.316.902,30 1.140.262,37 1.239.688,50 266.331,83 20.191,13 676.682,85 - 113.197,72 34.474,47 6.807.731,17 L Administração Pública 9.554.246,32 13.202.196,10 18.858.734,06 7.769.717,42 8.445.165,09 8.279.046,42 3.295.577,10 5.983.904,06 6.056.167,94 81.444.754,51 M Educação 577.551,81 3.924.735,67 3.703.381,86 111.305,94 4.315.920,09 8.956.456,15 1.090.638,84 - 476.998,77 23.156.989,13 N Hospitais 4.155.992,98 1.918.847,09 40.501,10 99.263,34 - 3.283.134,12 43.671,96 - - 9.541.410,59 O Lazer e Org. Políitcas 4.617.497,13 7.695.902,51 3.109.520,26 5.301.954,61 3.972.848,57 2.816.793,31 342.624,78 1.294.762,75 387.800,16 29.539.704,08

75.669.709,98 87.187.831,71 82.307.417,61 44.952.176,32 49.318.522,88 118.959.362,40 41.083.068,13 35.734.460,38 18.518.391,18 553.730.940,59

Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 242.082,51 951.801,23 - 2.504.267,57 2.044.038,39 1.868.393,09 10.871.525,89 452.211,86 282.601,97 19.216.922,51 B Pesca 96.639,22 - - 41.131,08 - - - - - 137.770,30 C Extração Mineral 16.793.228,10 1.208.864,34 - 23.240,79 102.147,21 423.330,32 121.237,55 - - 18.672.048,31 D Indústria 29.803.389,45 60.795.842,82 55.001.785,97 19.823.053,06 26.777.247,52 58.482.140,73 19.235.421,40 25.155.709,97 9.509.046,64 304.583.637,56 E Energia Elétrica - - - 53.800,81 - 850.267,91 - - - 904.068,72 F Construção Civil 171.091,67 495.490,23 4.534.534,30 73.097,71 57.575,78 1.925.436,02 187.785,26 - - 7.445.010,97 G Comércio 14.721.000,36 27.049.933,54 9.062.402,26 10.478.361,69 5.237.948,95 35.365.818,26 4.926.126,16 2.338.064,34 952.428,24 110.132.083,80 H Hotelaria 3.412.961,28 907.913,37 269.184,85 1.914.070,26 536.592,80 1.103.922,53 650.155,53 751.136,58 - 9.545.937,20 I Transporte 63.501,90 1.154.650,73 1.839.467,93 66.463,82 890.302,67 992.843,31 239.179,07 - - 5.246.409,43 J Bancos 2.380.439,27 1.830.133,35 1.966.777,63 - 746.584,91 3.464.243,19 1.917.790,09 - 1.803.620,79 14.109.589,23 K Serviços/Aluguéis 3.330.458,06 1.140.262,37 1.537.532,97 266.331,83 20.191,13 676.682,85 - 272.859,31 34.474,47 7.278.792,99 L Administração Pública 9.554.246,32 13.202.196,10 18.858.734,06 7.769.717,42 8.445.165,09 8.279.046,42 3.295.577,10 5.983.904,06 6.056.167,94 81.444.754,51 M Educação 577.551,81 3.924.735,67 3.703.381,86 162.692,87 4.315.920,09 8.984.767,89 1.169.600,87 - 476.998,77 23.315.649,83 N Hospitais 4.155.992,98 1.918.847,09 168.386,23 99.263,34 - 3.283.134,12 119.794,25 - - 9.745.418,01 O Lazer e Org. Políitcas 4.872.032,61 7.695.902,51 3.109.520,26 5.360.623,77 3.994.072,09 3.018.241,18 342.624,78 1.294.762,75 387.800,16 30.075.580,11

90.174.615,54 122.276.573,35 100.051.708,32 48.636.116,02 53.167.786,63 128.718.267,82 43.076.817,95 36.248.648,87 19.503.138,98 641.853.673,48

Page 134: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

120

Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária - - - 55.670,24 33.244,87 569.375,58 142.070,91 - 282.601,97 1.082.963,57 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 10.236.460,79 - - - - 138.896,24 - - - 10.375.357,03 D Indústria 1.507.083,46 23.160.521,20 12.588.671,16 2.284.461,86 3.332.523,16 6.826.389,48 129.283,15 312.623,23 702.145,83 50.843.702,53 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 68.074,19 266.829,42 4.466.416,31 - - - 167.283,46 - - 4.968.603,38 G Comércio 2.176.267,63 11.317.748,08 263.473,64 1.155.648,62 242.958,91 1.949.476,76 1.308.720,99 41.903,67 - 18.456.198,30 H Hotelaria 248.928,25 343.642,94 - 78.102,89 219.313,29 - - - - 889.987,37 I Transporte - - - - - - 91.306,99 - - 91.306,99 J Bancos - - - - - 45.007,75 - - - 45.007,75 K Serviços/Aluguéis 13.555,76 - 297.844,47 - - - - 159.661,59 - 471.061,82 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 51.386,93 - 28.311,74 78.962,03 - - 158.660,70 N Hospitais - - 127.885,13 - - - 76.122,29 - - 204.007,42 O Lazer e Org. Políitcas 254.535,48 - - 58.669,16 21.223,52 201.447,87 - - - 535.876,03

14.504.905,56 35.088.741,64 17.744.290,71 3.683.939,70 3.849.263,75 9.758.905,42 1.993.749,82 514.188,49 984.747,80 88.122.732,89

ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %

A Agricultura e Pecuária - - - 2,2 1,6 30,5 1,3 - 100,0 5,6 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 61,0 - - - - 32,8 - - - 55,6 D Indústria 5,1 38,1 22,9 11,5 12,4 11,7 0,7 1,2 7,4 16,7 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 39,8 53,9 98,5 - - - 89,1 - - 66,7 G Comércio 14,8 41,8 2,9 11,0 4,6 5,5 26,6 1,8 - 16,8 H Hotelaria 7,3 37,8 - 4,1 40,9 - - - - 9,3 I Transporte - - - - - - 38,2 - - 1,7 J Bancos - - - - - 1,3 - - - 0,3 K Serviços/Aluguéis 0,4 - 19,4 - - - - 58,5 - 6,5 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 31,6 - 0,3 6,8 - - 0,7 N Hospitais - - 75,9 - - - 63,5 - - 2,1 O Lazer e Org. Políitcas 5,2 - - 1,1 0,5 6,7 - - - 1,8

16,1 28,7 17,7 7,6 7,2 7,6 4,6 1,4 5,0 13,7

Page 135: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

121

CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 11

Page 136: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

122

Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira

Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 28/2/2005

Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 242.014,98 958.027,14 - 2.468.278,26 1.992.380,86 1.294.351,26 10.672.753,02 455.939,11 18.083.744,63 B Pesca 94.494,21 - - 41.225,03 - - - - - 135.719,24 C Extração Mineral 6.434.602,73 1.187.377,75 - 22.590,91 100.187,23 277.114,42 114.188,93 - - 8.136.061,97 D Indústria 27.680.775,53 36.783.673,87 41.378.973,58 17.203.457,83 23.241.262,05 52.212.751,34 18.871.756,15 24.367.368,61 9.181.779,61 250.921.798,57 E Energia Elétrica - - - 51.681,59 - 827.146,12 - - - 878.827,71 F Construção Civil 101.485,60 219.405,77 66.531,52 70.088,25 56.116,99 1.884.747,14 19.523,71 - - 2.417.898,98 G Comércio 12.266.853,55 15.579.851,73 8.582.388,64 9.067.166,39 4.912.347,95 32.919.865,63 4.043.806,40 2.260.840,96 926.079,53 90.559.200,78 H Hotelaria 3.113.612,08 552.637,16 261.777,12 1.816.203,39 308.799,43 1.083.966,83 631.662,65 735.268,20 - 8.503.926,86 I Transporte 61.665,90 1.118.711,56 1.801.683,53 64.102,54 848.958,94 980.309,06 146.285,17 - - 5.021.716,70 J Bancos 2.397.722,38 1.884.587,82 1.930.053,84 - 748.603,67 3.345.204,55 1.931.687,84 - 1.815.354,81 14.053.214,91 K Serviços/Aluguéis 3.227.550,65 1.311.285,69 1.200.163,00 259.947,68 19.746,20 649.100,53 - 108.296,77 33.541,25 6.809.631,77 L Administração Pública 9.282.980,98 13.058.656,69 18.222.290,51 7.488.403,08 8.320.756,22 8.138.115,29 3.321.653,15 5.814.659,28 6.116.472,44 79.763.987,64 M Educação 560.613,26 3.881.180,95 3.715.827,99 107.676,97 4.273.792,45 8.913.995,17 1.057.262,71 - 471.318,99 22.981.668,49 N Hospitais 4.095.561,02 1.903.097,77 36.906,35 95.128,87 - 3.230.511,91 40.825,19 - - 9.402.031,11 O Lazer e Org. Políitcas 4.512.893,85 7.653.024,17 3.046.958,69 5.259.340,94 3.921.010,96 2.822.057,69 331.541,18 1.305.162,79 381.796,62 29.233.786,89

74.072.826,72 86.091.518,07 80.243.554,77 44.015.291,73 48.743.962,95 118.579.236,94 41.182.946,10 35.047.535,72 18.926.343,25 546.903.216,25

Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 242.014,98 958.027,14 - 2.525.181,14 2.026.361,84 1.878.855,29 10.672.753,02 455.939,11 288.859,35 19.047.991,87 B Pesca 94.494,21 - - 41.225,03 - - - - - 135.719,24 C Extração Mineral 17.117.708,32 1.187.377,75 - 22.590,91 100.187,23 423.273,20 114.188,93 - - 18.965.326,34 D Indústria 29.270.378,26 60.711.299,88 54.428.313,29 19.614.821,03 26.683.294,43 59.413.885,97 18.871.756,15 24.694.377,00 9.959.183,08 303.647.309,09 E Energia Elétrica - - - 51.681,59 - 827.146,12 - - - 878.827,71 F Construção Civil 173.733,00 498.967,48 4.631.843,26 70.088,25 56.116,99 1.884.747,14 190.511,16 - - 7.506.007,28 G Comércio 14.564.483,97 27.275.068,69 8.857.442,73 10.297.284,71 5.179.344,81 35.068.915,26 5.405.611,10 2.305.907,06 926.079,53 109.880.137,86 H Hotelaria 3.379.393,85 907.336,14 261.777,12 1.897.597,65 539.159,43 1.083.966,83 632.127,88 735.268,20 - 9.436.627,10 I Transporte 61.665,90 1.118.711,56 1.801.683,53 64.102,54 848.958,94 980.309,06 239.613,88 - - 5.115.045,41 J Bancos 2.397.722,38 1.884.587,82 1.930.053,84 - 748.603,67 3.393.360,29 1.931.687,84 - 1.815.354,81 14.101.370,65 K Serviços/Aluguéis 3.242.375,53 1.311.285,69 1.513.679,13 259.947,68 19.746,20 649.100,53 - 275.715,67 33.541,25 7.305.391,68 L Administração Pública 9.282.980,98 13.058.656,69 18.222.290,51 7.488.403,08 8.320.756,22 8.138.115,29 3.321.653,15 5.814.659,28 6.116.472,44 79.763.987,64 M Educação 560.613,26 3.881.180,95 3.715.827,99 160.201,71 4.273.792,45 8.945.663,32 1.138.814,24 - 471.318,99 23.147.412,91 N Hospitais 4.095.561,02 1.903.097,77 167.623,11 95.128,87 - 3.230.511,91 120.724,20 - - 9.612.646,88 O Lazer e Org. Políitcas 4.781.561,01 7.653.024,17 3.046.958,69 5.319.949,80 3.943.622,98 3.031.813,31 331.541,18 1.305.162,79 381.796,62 29.795.430,55

89.264.686,67 122.348.621,73 98.577.493,20 47.908.203,99 52.739.945,19 128.949.663,52 42.970.982,73 35.587.029,11 19.992.606,07 638.339.232,21

Page 137: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

123

Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária - - - 56.902,88 33.980,98 584.504,03 - - 288.859,35 964.247,24 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 10.683.105,59 - - - - 146.158,78 - - - 10.829.264,37 D Indústria 1.589.602,73 23.927.626,01 13.049.339,71 2.411.363,20 3.442.032,38 7.201.134,63 - 327.008,39 777.403,47 52.725.510,52 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 72.247,40 279.561,71 4.565.311,74 - - - 170.987,45 - - 5.088.108,30 G Comércio 2.297.630,42 11.695.216,96 275.054,09 1.230.118,32 266.996,86 2.149.049,63 1.361.804,70 45.066,10 - 19.320.937,08 H Hotelaria 265.781,77 354.698,98 - 81.394,26 230.360,00 - 465,23 - - 932.700,24 I Transporte - - - - - - 93.328,71 - - 93.328,71 J Bancos - - - - - 48.155,74 - - - 48.155,74 K Serviços/Aluguéis 14.824,88 - 313.516,13 - - - - 167.418,90 - 495.759,91 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 52.524,74 - 31.668,15 81.551,53 - - 165.744,42 N Hospitais - - 130.716,76 - - - 79.899,01 - - 210.615,77 O Lazer e Org. Políitcas 268.667,16 - - 60.608,86 22.612,02 209.755,62 - - - 561.643,66

15.191.859,95 36.257.103,66 18.333.938,43 3.892.912,26 3.995.982,24 10.370.426,58 1.788.036,63 539.493,39 1.066.262,82 91.436.015,96

ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %

A Agricultura e Pecuária - - - 2,3 1,7 31,1 - - 100,0 5,1 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 62,4 - - - - 34,5 - - - 57,1 D Indústria 5,4 39,4 24,0 12,3 12,9 12,1 - 1,3 7,8 17,4 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 41,6 56,0 98,6 - - - 89,8 - - 67,8 G Comércio 15,8 42,9 3,1 11,9 5,2 6,1 25,2 2,0 - 17,6 H Hotelaria 7,9 39,1 - 4,3 42,7 - 0,1 - - 9,9 I Transporte - - - - - - 38,9 - - 1,8 J Bancos - - - - - 1,4 - - - 0,3 K Serviços/Aluguéis 0,5 - 20,7 - - - - 60,7 - 6,8 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 32,8 - 0,4 7,2 - - 0,7 N Hospitais - - 78,0 - - - 66,2 - - 2,2 O Lazer e Org. Políitcas 5,6 - - 1,1 0,6 6,9 - - - 1,9

17,0 29,6 18,6 8,1 7,6 8,0 4,2 1,5 5,3 14,3

Page 138: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

124

CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 12

Page 139: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

125

Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira

Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 31/3/2005

Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 487.497,79 964.920,11 - 2.499.895,18 2.009.525,95 1.290.487,72 10.665.241,08 460.079,32 18.377.647,15 B Pesca 399.175,84 - - 41.329,05 - - - - - 440.504,89 C Extração Mineral 6.324.593,80 1.167.546,47 - 21.969,76 98.450,39 270.151,58 107.274,26 - - 7.989.986,26 D Indústria 26.820.299,50 36.025.594,38 40.441.285,57 16.837.651,27 22.943.239,44 51.623.522,01 18.517.344,13 23.927.359,33 9.104.488,12 246.240.783,75 E Energia Elétrica - - - 49.631,75 - 805.194,25 - - - 854.826,00 F Construção Civil 100.091,61 210.453,03 65.031,79 67.161,74 54.721,88 1.846.542,21 18.567,84 - - 2.362.570,10 G Comércio 12.010.373,31 15.332.789,52 8.343.408,84 8.816.702,69 4.797.803,67 32.473.316,21 3.970.750,20 2.491.421,15 900.872,04 89.137.437,63 H Hotelaria 3.067.363,81 543.012,43 254.703,33 1.798.955,50 298.849,92 1.077.009,01 613.947,71 720.368,85 - 8.374.210,56 I Transporte 59.907,98 1.084.172,53 1.766.511,60 61.819,58 808.733,19 970.758,58 145.289,15 - - 4.897.192,61 J Bancos 2.352.975,88 1.900.786,31 1.943.646,30 - 961.114,56 3.368.654,47 1.845.388,58 - 1.828.418,34 14.200.984,44 K Serviços/Aluguéis 3.145.141,67 1.289.578,34 1.162.155,19 253.901,27 19.327,17 622.833,35 - 103.516,28 32.650,92 6.629.104,19 L Administração Pública 9.186.865,16 13.515.811,71 17.857.039,45 7.251.636,34 8.158.750,23 7.934.132,24 4.023.152,34 5.606.328,77 6.291.742,48 79.825.458,72 M Educação 544.383,08 3.842.607,32 3.733.250,81 104.181,66 4.203.799,69 8.817.834,06 1.025.339,94 - 466.288,69 22.737.685,25 N Hospitais 4.034.334,06 1.888.745,54 33.348,97 91.097,56 - 3.264.935,01 38.020,49 - - 9.350.481,63 O Lazer e Org. Políitcas 4.487.132,54 7.509.582,47 3.059.784,98 5.232.930,87 3.914.798,29 2.756.021,68 320.895,60 1.316.741,53 375.291,56 28.973.179,52

73.020.136,03 85.275.600,16 78.660.166,83 43.128.864,22 48.269.114,38 117.121.392,38 41.291.211,32 34.625.815,23 18.999.752,15 540.392.052,70

Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 487.497,79 964.920,11 - 2.558.219,16 2.044.355,56 1.892.078,92 10.814.084,36 460.079,32 296.073,30 19.517.308,52 B Pesca 399.175,84 - - 41.329,05 - - - - - 440.504,89 C Extração Mineral 17.491.123,38 1.167.546,47 - 21.969,76 98.450,39 424.106,98 107.274,26 - - 19.310.471,24 D Indústria 28.498.253,70 60.835.347,12 54.023.250,30 19.383.210,37 26.517.458,86 59.252.312,11 18.663.740,17 24.269.915,50 9.934.035,83 301.377.523,96 E Energia Elétrica - - - 49.631,75 - 805.194,25 - - - 854.826,00 F Construção Civil 176.778,18 503.755,60 4.744.357,34 67.161,74 54.721,88 1.846.542,21 193.825,52 - - 7.587.142,47 G Comércio 14.445.206,51 27.447.865,31 8.631.035,41 10.125.671,97 5.089.972,17 34.830.739,16 5.418.887,63 2.540.979,84 900.872,04 109.431.230,04 H Hotelaria 3.351.022,17 909.985,20 254.703,33 1.883.927,48 541.107,85 1.077.009,01 614.884,77 720.368,85 - 9.353.008,66 I Transporte 59.907,98 1.084.172,53 1.766.511,60 61.819,58 808.733,19 970.758,58 240.948,65 - - 4.992.852,11 J Bancos 2.352.975,88 1.900.786,31 1.943.646,30 - 961.114,56 3.420.119,10 1.845.388,58 - 1.828.418,34 14.252.449,07 K Serviços/Aluguéis 3.161.294,68 1.290.050,54 1.492.512,96 253.901,27 19.327,17 622.833,35 - 279.310,11 32.650,92 7.151.881,00 L Administração Pública 9.186.865,16 13.515.811,71 17.857.039,45 7.251.636,34 8.158.750,23 7.934.132,24 4.023.152,34 5.606.328,77 6.291.742,48 79.825.458,72 M Educação 544.383,08 3.842.607,32 3.733.250,81 158.018,15 4.203.799,69 8.853.008,54 1.109.766,09 - 466.288,69 22.911.122,37 N Hospitais 4.034.334,06 1.888.745,54 167.330,25 91.097,56 - 3.264.935,01 121.995,69 - - 9.568.438,11 O Lazer e Org. Políitcas 4.775.116,07 7.509.582,47 3.059.784,98 5.295.688,10 3.938.884,31 2.974.799,71 320.895,60 1.316.741,53 375.291,56 29.566.784,33

88.963.934,48 122.861.176,23 97.673.422,73 47.243.282,28 52.436.675,86 128.168.569,17 43.474.843,66 35.193.723,92 20.125.373,16 636.141.001,49

Page 140: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

126

Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária - - - 58.323,98 34.829,61 601.591,20 148.843,28 - 296.073,30 1.139.661,37 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 11.166.529,58 - - - - 153.955,40 - - - 11.320.484,98 D Indústria 1.677.954,20 24.809.752,74 13.581.964,73 2.545.559,10 3.574.219,42 7.628.790,10 146.396,04 342.556,17 829.547,71 55.136.740,21 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 76.686,57 293.302,57 4.679.325,55 - - - 175.257,68 - - 5.224.572,37 G Comércio 2.434.833,20 12.115.075,79 287.626,57 1.308.969,28 292.168,50 2.357.422,95 1.448.137,43 49.558,69 - 20.293.792,41 H Hotelaria 283.658,36 366.972,77 - 84.971,98 242.257,93 - 937,06 - - 978.798,10 I Transporte - - - - - - 95.659,50 - - 95.659,50 J Bancos - - - - - 51.464,63 - - - 51.464,63 K Serviços/Aluguéis 16.153,01 472,20 330.357,77 - - - - 175.793,83 - 522.776,81 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 53.836,49 - 35.174,48 84.426,15 - - 173.437,12 N Hospitais - - 133.981,28 - - - 83.975,20 - - 217.956,48 O Lazer e Org. Políitcas 287.983,53 - - 62.757,23 24.086,02 218.778,03 - - - 593.604,81

15.943.798,45 37.585.576,07 19.013.255,90 4.114.418,06 4.167.561,48 11.047.176,79 2.183.632,34 567.908,69 1.125.621,01 95.748.948,79

ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %

A Agricultura e Pecuária - - - 2,3 1,7 31,8 1,4 - 100,0 5,8 B Pesca - - - - - - - - - - C Extração Mineral 63,8 - - - - 36,3 - - - 58,6 D Indústria 5,9 40,8 25,1 13,1 13,5 12,9 0,8 1,4 8,4 18,3 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 43,4 58,2 98,6 - - - 90,4 - - 68,9 G Comércio 16,9 44,1 3,3 12,9 5,7 6,8 26,7 2,0 - 18,5 H Hotelaria 8,5 40,3 - 4,5 44,8 - 0,2 - - 10,5 I Transporte - - - - - - 39,7 - - 1,9 J Bancos - - - - - 1,5 - - - 0,4 K Serviços/Aluguéis 0,5 0,0 22,1 - - - - 62,9 - 7,3 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 34,1 - 0,4 7,6 - - 0,8 N Hospitais - - 80,1 - - - 68,8 - - 2,3 O Lazer e Org. Políitcas 6,0 - - 1,2 0,6 7,4 - - - 2,0

17,9 30,6 19,5 8,7 7,9 8,6 5,0 1,6 5,6 15,1

Page 141: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

127

CÁLCULO DA INADIMPLÊNCIA MÊS A MÊS – Nº 13

Page 142: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

128

Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BadescDifin/Gefin - Gerência Financeira

Inadimplência por Ramo de Atividade CNAE 30/4/2005

Saldo VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 490.721,02 971.590,77 - 2.532.042,74 2.012.358,11 1.285.963,08 10.490.691,66 459.100,15 - 18.242.467,53 B Pesca 401.068,22 - - 41.429,70 - - - - - 442.497,92 C Extração Mineral 6.202.212,67 1.146.029,73 - 21.316,51 96.556,48 262.798,21 100.165,23 - - 7.829.078,83 D Indústria 26.342.908,55 35.379.846,42 39.458.949,88 16.435.554,53 22.574.699,18 50.930.817,32 18.223.933,63 23.313.234,15 8.996.597,84 241.656.541,50 E Energia Elétrica - - - 47.497,56 - 782.095,66 - - - 829.593,22 F Construção Civil 98.560,65 201.131,52 63.439,20 64.130,39 53.256,50 1.805.729,02 17.582,03 - - 2.303.829,31 G Comércio 11.722.645,54 15.404.540,12 8.086.428,27 8.744.822,49 4.676.020,85 31.874.768,16 3.896.143,43 2.454.709,44 874.388,73 87.734.467,03 H Hotelaria 2.995.029,07 529.974,06 247.258,07 1.779.296,26 287.692,09 1.068.936,31 595.357,04 704.452,02 - 8.207.994,92 I Transporte 58.062,09 1.048.023,45 1.726.480,84 59.442,78 767.068,30 959.876,13 144.145,70 - - 4.763.099,29 J Bancos 2.299.187,92 1.907.385,83 1.932.563,65 - 963.900,61 3.319.426,27 1.859.768,09 - 1.762.039,43 14.044.271,80 K Serviços/Aluguéis 3.058.594,85 1.266.270,06 1.122.393,34 247.491,05 18.880,71 595.053,77 - 98.578,58 31.713,07 6.438.975,43 L Administração Pública 9.627.838,43 13.482.051,44 17.184.580,14 7.102.395,79 7.922.723,95 8.292.439,79 4.132.153,36 5.509.321,34 6.616.886,99 79.870.391,23 M Educação 527.351,72 3.799.258,99 3.667.873,78 100.530,50 4.129.486,39 8.778.747,61 991.772,73 - 460.629,74 22.455.651,46 N Hospitais 3.967.707,12 1.854.510,75 29.719,52 86.932,77 - 3.298.158,95 35.148,34 - - 9.272.177,45 O Lazer e Org. Políitcas 4.454.764,40 7.516.658,50 2.992.847,99 5.216.825,40 3.882.095,85 2.732.812,55 309.744,93 1.264.281,66 368.264,60 28.738.295,88

72.246.652,25 84.507.271,64 76.512.534,68 42.479.708,47 47.384.739,02 115.987.622,83 40.796.606,17 33.803.677,34 19.110.520,40 532.829.332,80

Saldo Vencido + VincendoRamo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária 490.721,02 971.590,77 - 2.591.794,49 2.048.040,36 1.904.856,20 10.643.178,64 459.100,15 303.321,20 19.412.602,83 B Pesca 410.245,75 - - 41.429,70 - - - - - 451.675,45 C Extração Mineral 17.865.872,18 1.146.029,73 - 21.316,51 96.556,48 424.759,79 100.165,23 - - 19.654.699,92 D Indústria 28.113.799,49 61.102.087,44 53.575.296,47 19.118.538,76 26.283.609,52 58.984.582,00 18.379.443,22 23.671.760,20 9.880.365,75 299.109.482,85 E Energia Elétrica - - - 47.497,56 - 782.095,66 - - - 829.593,22 F Construção Civil 179.839,44 508.448,07 4.857.315,06 64.130,39 53.256,50 1.805.729,02 197.130,03 - - 7.665.848,51 G Comércio 14.299.087,97 27.948.304,44 8.386.870,27 10.132.051,29 4.994.546,25 34.446.944,82 5.489.800,83 2.507.733,19 874.388,73 109.079.727,79 H Hotelaria 3.298.215,73 909.412,34 247.258,07 1.867.935,29 542.097,98 1.068.936,31 596.789,52 704.452,02 - 9.235.097,26 I Transporte 58.062,09 1.048.023,45 1.726.480,84 59.442,78 767.068,30 959.876,13 242.146,95 - - 4.861.100,54 J Bancos 2.299.187,92 1.907.385,83 1.932.563,65 - 963.900,61 3.374.290,38 1.859.768,09 - 1.762.039,43 14.099.135,91 K Serviços/Aluguéis 3.092.208,26 1.267.234,00 1.469.963,59 247.491,05 18.880,71 595.053,77 - 282.906,44 31.713,07 7.005.450,89 L Administração Pública 9.627.838,43 13.482.051,44 17.184.580,14 7.102.395,79 7.922.723,95 8.292.439,79 4.132.153,36 5.509.321,34 6.616.886,99 79.870.391,23 M Educação 527.351,72 3.799.258,99 3.667.873,78 155.684,91 4.129.486,39 8.817.504,35 1.079.100,30 - 460.629,74 22.636.890,18 N Hospitais 3.967.707,12 1.854.510,75 166.980,67 86.932,77 - 3.298.158,95 123.259,02 - - 9.497.549,28 O Lazer e Org. Políitcas 4.761.625,48 7.516.658,50 2.992.847,99 5.281.766,24 3.907.702,28 2.960.787,63 309.744,93 1.264.281,66 368.264,60 29.363.679,31

88.991.762,60 123.460.995,75 96.208.030,53 46.818.407,53 51.727.869,33 127.716.014,80 43.152.680,12 34.399.555,00 20.297.609,51 632.772.925,17

Page 143: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Aldo Cardoso.pdf · Agradeço também aos meus amigos José Henrique Wagner meu supervisor de campo, ... financiamento

129

Saldo Vencido ((Vencido + Vincendo) - Vincendo)Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total

A Agricultura e Pecuária - - - 59.751,75 35.682,25 618.893,12 152.486,98 - 303.321,20 1.170.135,30 B Pesca 9.177,53 - - - - - - - - 9.177,53 C Extração Mineral 11.663.659,51 - - - - 161.961,58 - - - 11.825.621,09 D Indústria 1.770.890,94 25.722.241,02 14.116.346,59 2.682.984,23 3.708.910,34 8.053.764,68 155.509,59 358.526,05 883.767,91 57.452.941,35 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 81.278,79 307.316,55 4.793.875,86 - - - 179.548,00 - - 5.362.019,20 G Comércio 2.576.442,43 12.543.764,32 300.442,00 1.387.228,80 318.525,40 2.572.176,66 1.593.657,40 53.023,75 - 21.345.260,76 H Hotelaria 303.186,66 379.438,28 - 88.639,03 254.405,89 - 1.432,48 - - 1.027.102,34 I Transporte - - - - - - 98.001,25 - - 98.001,25 J Bancos - - - - - 54.864,11 - - - 54.864,11 K Serviços/Aluguéis 33.613,41 963,94 347.570,25 - - - - 184.327,86 - 566.475,46 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 55.154,41 - 38.756,74 87.327,57 - - 181.238,72 N Hospitais - - 137.261,15 - - - 88.110,68 - - 225.371,83 O Lazer e Org. Políitcas 306.861,08 - - 64.940,84 25.606,43 227.975,08 - - - 625.383,43

16.745.110,35 38.953.724,11 19.695.495,85 4.338.699,06 4.343.130,31 11.728.391,97 2.356.073,95 595.877,66 1.187.089,11 99.943.592,37

ìndice de Inadimplência (Vencido / (Vencido +Vincendo))%Ramo Ger-1 Ger-2 Ger-3 Ger-4 Ger-5 Ger-6 Ger-7 Ger-8 Ger-9 Total %

A Agricultura e Pecuária - - - 2,3 1,7 32,5 1,4 - 100,0 6,0 B Pesca 2,2 - - - - - - - - 2,0 C Extração Mineral 65,3 - - - - 38,1 - - - 60,2 D Indústria 6,3 42,1 26,3 14,0 14,1 13,7 0,8 1,5 8,9 19,2 E Energia Elétrica - - - - - - - - - - F Construção Civil 45,2 60,4 98,7 - - - 91,1 - - 69,9 G Comércio 18,0 44,9 3,6 13,7 6,4 7,5 29,0 2,1 - 19,6 H Hotelaria 9,2 41,7 - 4,7 46,9 - 0,2 - - 11,1 I Transporte - - - - - - 40,5 - - 2,0 J Bancos - - - - - 1,6 - - - 0,4 K Serviços/Aluguéis 1,1 0,1 23,6 - - - - 65,2 - 8,1 L Administração Pública - - - - - - - - - - M Educação - - - 35,4 - 0,4 8,1 - - 0,8 N Hospitais - - 82,2 - - - 71,5 - - 2,4 O Lazer e Org. Políitcas 6,4 - - 1,2 0,7 7,7 - - - 2,1

18,8 31,6 20,5 9,3 8,4 9,2 5,5 1,7 5,8 15,8