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Universidade do Estado da Bahia - UNEB
Departamento de Ciências Humanas
Discente: Caroline; Thatyane
Docente: Danilo Gusmão
Disciplina: Integração Lavoura - Pecuária
➢ Ao longo das últimas três décadas o cenário agropecuário
brasileiro vem crescendo e se transformando de maneira
expressiva.
➢ Em 1970, a produção de arroz, feijão, trigo, milho e soja foi
de 27 milhões de toneladas. Em 2011-2012, a produção
dessas culturas somou cerca 160 milhões de toneladas,
crescimento de 583% (CONAB, 2013).
➢ O sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
(ILPF) torna-se uma alternativa viável de produção para
recuperação de áreas alteradas ou degradadas.
➢ A ILPF tem como grande objetivo a mudança do sistema
de uso da terra, fundamentando-se na integração dos
componentes do sistema produtivo, visando atingir
patamares cada vez mais elevados de qualidade do
produto, qualidade ambiental e competitividade.
➢ A ILPF se apresenta como uma estratégia para maximizar
efeitos desejáveis no ambiente, aliando o aumento da
produtividade com a conservação de recursos naturais no
processo de intensificação de uso das áreas já
desmatadas no Brasil.
I) Integração Lavoura-Pecuária ou AGROPASTORIL: sistema de produção que
integra o componente agrícola e pecuário em rotação, consórcio ou sucessão; na
mesma área e em um mesmo ano agrícola ou por múltiplos anos.
II) Integração Pecuária-Floresta ou SILVIPASTORIL: sistema de produção que
integra o componente pecuário e florestal, em consórcio.
III) Integração Lavoura-Floresta ou SILVIAGRÍCOLA: Sistema de produção que
integra o componente florestal e agrícola, pela consorciação de espécies arbóreas
com cultivos agrícolas (anuais ou perenes).
IV) Integração Lavoura-Pecuária-Floresta ou AGROSSILVIPASTORIL: sistema
de produção que integra os componentes agrícola, pecuário e florestal em rotação,
consórcio ou sucessão, na mesma área. O componente "lavoura" restringe-se ou
não à fase inicial de implantação do componente florestal.
➢ Orientar as decisões sobre o que será implantado
Ex: Se há mercado da madeira para uso nobre ou produção de carvão
➢ Escolha da espécie
✓ Eucalipto: adaptação às diferentes condições climáticas,
rápido crescimento, potencial de produção de madeira para
usos múltiplos, disponibilidade de mudas, conhecimento
silvicultural e existência de material genético melhorado.
➢ Clones
➢ Fundamental que o produtor conte com uma boa
assistência técnica em todas as fases do projeto.
➢ O técnico e o produtor devem estar atentos para o
cumprimento de todas as etapas e metas previstas
no projeto.
✓ Imprescindível fazer o controle de formigas
cortadeiras para o sucesso da implantação do
ILPF
✓ Esses insetos causam grandes prejuizos
✓ Fazer o controle com antecedência
✓ Fazer rondas
➢ Adequação ou limpeza do terreno
➢ Pode ser realizado pelo sistema convencional com autilização de arados, subsoladores e/ou grades.
➢ Importantes para mais rápida incorporação dos corretivos ebem como para facilitar o plantio das culturas.
➢ Viabilidade de colheita, transporte, armazenamento ecomercialização dos produtos que serão obtidos, comogrãos e madeira
➢ Em caso de necessidade (declividade acentuada),construção de terraços para contenção da erosão econservação do solo.
➢ Realizar amostragem e analise de solo
➢ A correção da acidez do solo é usualmente realizada com a
aplicação de calcário e gesso agrícola
➢ Realizar a marcação das linhas de plantio do eucalipto
➢ A distância entre as fileiras do componente arbóreo deve-se
levar em conta a mecanização da área, especialmente para a
utilização de pulverizadores e colhedoras para os cultivos
anuais.
a) Detalhe das linhas marcadas
para o plantio do eucalipto antes
do plantio da cultura anual
b) Detalhe das linhas marcadas
para o plantio do eucalipto e a
soja recém emergida
c) Plantio direto na palha
➢ O ideal para a implantação do sistema ILPF é
fazer três cultivos de grãos, em rotação de cultura
(arroz/soja/milho, consorciado com capim), para
formar a pastagem.
➢ Recomendado que a primeira cultura seja menos
exigente
➢ Melhores resultados têm sido obtidos com a
subsolagem na linha de plantio a uma
profundidade em torno de 60 centímetros,
utilizando a adubação profunda com fonte solúvel
ou parcialmente solúvel de fosforo.
➢ O subsolador rompe a camada endurecida abaixo
da camada arável. A descompactação vai reduzir a
densidade e elevar a porosidade do solo
➢ Estimula enraizamento. Aumenta a permeabilidade
e a taxa de infiltração de água no solo.
➢ O terreno deve preferencialmente ser sulcado no dia do
plantio das mudas de eucalipto.
➢ A adubação de plantio demanda a aplicação de
macronutrientes como nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio
(K), bem como de micronutrientes como boro (B), zinco (Zn) e
cobre (Cu).
➢ Essa aplicação pode ser realizada no dia do plantio ou até
cinco dias após o mesmo em covetas laterais, distribuindo a
metade da dose do adubo em cada lado da muda.
➢ Aproximadamente aos 90 dias e aos 12 meses após o plantio
das mudas, são realizadas a primeira e segunda adubação de
cobertura
➢ Deve-se respeitar a largura mínima, uma
proporcionalidade com a largura das máquinas ou
implementos maiores, como colhedoras e
pulverizadores, otimizando assim, as operações
agrícolas.
➢ Geralmente fileiras simples, duplas ou triplas são as
mais utilizadas.
➢ Quando as condições topográficas permitem, o
direcionamento das fileiras deve ser no sentido Leste-
Oeste permitindo maior incidência de luz nas
entrelinhas onde estão os cultivos de grãos e
forrageiras.
➢ Para a definição do espaçamento entre árvores e entre
fileiras, deve-se considerar a utilização final da madeira, como
para serraria, laminação, lenha, palanques de cerca, celulose
e carvão
➢ Entre árvores na fileira: 1,5 a 5m
➢ Entre fileiras: 9 a 5m fileiras simples
➢ Entre fileiras: 3 metros entre fileiras por 2 m entre árvores
nas fileiras e 14 ou 24 m entre as faixas ou renques de
árvores
➢ No inicio do desenvolvimento da árvore do
eucalipto é realizado o coroamento da muda, para
evitar mato-competição.
➢ O coroamento pode ser feito por capina manual ou
com herbicidas pré e pós-emergentes, mantendo-
se um raio mínimo de 1 m da muda livre de
plantas daninhas.
➢ Aplicação cuidadosa
➢ A lavoura deve ser implantada ao mesmo tempo
que a floresta, assim que as condições de
umidade do solo forem favoráveis ao plantio.
➢ Plantadeiras tracionadas por tratores podem ser
usadas no plantio tanto da cultura de grãos quanto
da forrageira.
➢ Algumas máquinas possibilitam a semeadura
simultânea de sementes maiores, como milho e
soja, bem como sementes pequenas como as do
capim- -braquiária.
➢ O retorno econômico do componente arbóreo em
sistemas de ILPF acontece em médio e longo
prazo.
➢ A utilização de culturas anuais no primeiro e
segundo ano proporciona uma amortização de
parte do investimento de implantação, bem como
nos custos de renovação das pastagens quando o
sistema já está em andamento.
➢ A escolha da cultura anual dependerá da aptidãoagrícola da região em que o sistema seráimplantado. Na região do Cerrado brasileiro, asculturas tradicionais como soja, milho, sorgo earroz, vêm sendo empregadas de formasatisfatória para compor o componente lavoura dosistema.
➢ O milheto tem sido muito utilizado para coberturade solo no Cerrado. Semeado no outono, após acolheita da soja, ou no início da primavera, paraformar palhada para a próxima semeadura dasoja.
➢ O componente pecuário é composto por espécies
forrageiras e animais.
➢ A partir do segundo ano a forrageira é componente
obrigatório do sistema ILPF, quando passa a ser
utilizado como forragem para os animais.
➢ Os animais entram, portanto, no sistema a partir
do segundo ano, quando não mais causam danos
às espécies do componente florestal.
➢ O plantio consorciado do capim com as culturas pode ser feitoutilizando o Sistema Santa Fé, desenvolvido pela Embrapa, quemistura a semente de capim com o adubo de plantio dessasculturas.
➢ A adubação remanescente é suficiente para suprir as exigênciasnutricionais para a forrageira no início do seu desenvolvimento.
➢ Contudo, após a implantação da mesma, é importante realizar-seacompanhamento da fertilidade do solo e nutrição da planta, parase definir o momento de aplicação da adubação de manutenção.
➢ Tradicionalismo e resistência à adoção de novas tecnologias por parte dos
produtores;
➢ Exigência de maior qualificação e dedicação por parte dos produtores, gestores,
técnicos e colaboradores;
➢ Necessidade de maior investimento financeiro na atividade;
➢ Retorno apenas em médio e longo prazo, especialmente do componente florestal;
➢ Altos investimentos em infraestrutura para implantação de cada um dos
componentes dos sistemas de integração;
➢ Falta de infraestrutura básica regional e mercado local para os produtos. A produção
depende da disponibilidade e manutenção de máquinas e equipamentos, e também
de fatores externos à unidade produtiva, como energia,
➢ Pouca disponibilidade de mão-de-obra qualificado em todos os níveis,
principalmente de técnicos de nível superior;
➢ Apesar de alguns entraves iniciais à sua adoção, os sistemas de iLPF vem sendo
adotado por muitos produtores e empresas rurais com sucesso e de forma
irreversível.
➢ Como espécies agrícolas algodão, soja, milho, sorgo, feijão e
girassol.
➢ Os principais consórcios são de milho + capim/forrageiras
(80%), sorgo (granífero ou silagem) + capim/forrageiras (15%), e
outros consórcios (milheto, sorgo pastejo, guandu) (5%).
➢ Como espécies forrageiras, as do gênero Brachiaria (80%),
espécies de Panicum (10%) e outras (10%).
➢ Espécies florestais têm-se o eucalipto (80%), a teca, o cedro
australiano e o mogno (15%) e outras (5%).
➢ E por fim, as espécies/raças de animais são de bovinos de corte
(50%), bovinos de leite (30%), e, ovinos e caprinos (20%).
➢ Nos sistemas formados com pastagens a fertilidade do solo
afeta a produção de biomassa aérea e radicular, o que
aumenta a quantidade de resíduos depositados no solo
sequestrando carbono.
➢ Considerando que 1.0 tonelada de C é equivalente a 3,6
toneladas de CO2 (IPCC, 2007), estima-se que 54,36 Mg/ha
de CO2 são sequestrados ou não emitidos quando a
pastagem é melhorada mediante a adubação e manejo em
relação a pastagem degradada.
Figura 8: Impactos da diversidade de manejos agrícolas sobre o estoque de
carbono, em Sertãozinho, SP. Fonte: TEIXEIRA et al. (2012)
167 mg/ha 136 mg/ha
124,9 mg/ha 112,7 mg/ha
➢ Estudos realizados por Paulino e Teixeira (2011) relacionaram o manejo da
pastagem de Brachiaria brizantha cv. Marandu correspondente à 100% de
interceptação luminosa (altura de entrada de 35 cm) e 95% de interceptação
luminosa (altura de entrada de 25 cm) e as adubações com 50 e 200 kg/ha de N
com o estoque de carbono no solo.
➢ Os estoques de carbono encontrados para altura de 35 cm (110 Mg/ha) foram
superiores aos obtidos com entrada de animais a 25 cm (84,4 Mg/ ha). Os maiores
valores de estoque de carbono foram observados mediante a aplicação de 200
kg/ha de N associado à altura de 35 cm de pastejo (119,3 Mg/ha).
➢ A entrada dos animais numa altura de pré-pastejo mais elevada (35 cm) resulta em
maiores acúmulos de material vegetal morto. Este fato está diretamente
relacionado as perdas de massa de forragem que foram mais elevadas (24,1%) na
altura de pré-pastejo de 35 cm que na altura de 25 cm de 20,3%.
Figura 9: Estoques de carbono em pastagens de Urochloa brizantha cv. Marandu
sob pastejo rotativo e adubação nitrogenada. Médias seguidas da mesma letra não
diferem entre si pelo teste de Skott-Knott (P>0,05). Fonte: PAULINO; TEIXEIRA
(2011).
➢ Em um experimento conduzido na Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande,
MS, foram implantados dois sistemas de ILPF, como estratégias de renovação de
pastagens degradadas de braquiária.
➢ Em janeiro de 2009 foi realizado o plantio de Eucalyptus urograndis (clone H-13)
em densidades de 227 árvores/ha (ILPF1) e 357 árvores/ha (ILPF 2)
➢ No período de maio de 2010 a agosto de 2012, em 618 dias de avaliação, os
sistemas ILPF1 e ILPF2 foram submetidos a uma taxa de lotação média de 1,39 e
1,30 UA/ha, respectivamente. O sistema ILPF1 apresentou maior ganho de peso
vivo do que o sistema ILPF2, com valores de 968 e 688 kg/ha, respectivamente, e
com ganhos médios diários de 454 e 395 g/animal/dia, respectivamente.
➢ A disponibilidade de forragem foi inferior no sistema ILPF2, sendo um indicativo do
efeito do sombreamento em decorrência da maior densidade de árvores.
Figura 10: Produtividade na recria de animais (kg peso vivo/ha) em pastagem recuperada com lavoura de
soja, capim-massai consorciado ou não com eucalipto. Fonte: KICHEL, A.N. et al. (2014).
Figura 11: Sequestro de carbono e mitigação de gases do efeito estufa do eucalipto (tronco) em
sistemas de ILPF com 16 meses de idade. Fonte: KICHEL, A.N. et al. (2014).
➢ Embrapa Agrossilvipastoril em associação com criadores do MS
➢ ILPF resultou em 40 arrobas por hectare no ano, em média. O número é
30% superior às 30 arrobas que foram obtidas nos demais sistemas
Figura 12: Produtividade @/ha em diferentes sistemas agrossilvipastoril
➢ Com a melhor disponibilidade de forragem em todos os sistemas e com o aumento da suplementação alimentar, a alteração no ganho de peso médio diário foi de aproximadamente 100 g por animal nos quatro sistemas avaliados. Isso representou aproximadamente 17% de melhoria quando comparado ao primeiro ano de avaliação, com uso de 0,1% de peso vivo de proteinado por dia.
➢ Estatisticamente não houve diferença, com os valores do segundo ano variando de 678 a 777 gramas de ganho de peso diário. Logo, o que contribuiu para o aumento da produtividade por hectare foi a maior capacidade de lotação do sistema ILPF.
➢ De acordo com a pesquisa, a média anual de lotação na ILPF foi de 3,47 UA/ha, contra 3 UA/ha da IPF, 2,78 da pecuária e 2,66 da ILP.
➢ Na safra 2008/2009, foi estabelecido o sistema de iLPF 1 em área
de 47 ha.
➢ 1) no primeiro ano foram plantadas a soja e o eucalipto, sendo
considerado o Ano 0;
➢ 2) no ano seguinte, Ano 1, foi efetuado plantio de milho, na área em
que a soja foi colhida, consorciado com braquiária. Assim, após a
colheita do milho, o pasto já está implantado e, como a braquiária
apresenta rápida rebrota, a pastagem pode ser utilizada aos
aproximadamente um mês após a colheita do milho.
➢ Aos 18 meses após o plantio, as árvores de eucalipto apresentaram, em
média, 8 m de altura e 10 cm de diâmetro à altura do peito, o que permitiu
a entrada dos animais no sistema, sem risco de danos às árvores.
➢ A partir do Ano 2, essa área de pastagem é utilizada para recria e engorda
do gado de corte, que se repete anualmente.
➢ Na safra 2009/2010 foi iniciada a instalação do sistema de iLPF 2 em área
de 17 ha.
➢ Na safra 2010/2011, os sistemas de iLPF’s 3 e 4 foram implantados em
área de 27 ha.
➢ Para o plantio da lavourano iLPF1 distanciou-se em 1 m da linha do
eucalipto e considerou-se 0,25 m como bordadura para o plantio das
culturas, logo 0,75 m foi considerado como área do eucalipto. Assim, a
densidade de plantio foi 500 árvores por hectare.
Figura 14: Descrição e caracterização dos quatro sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta
implantados na Unidade Tecnológica da Fazenda Boa Vareda, em Cachoeira Dourada, Goias. Fonte:
PACHECO, A.R. et al., (2011)
➢ Na pecuária de corte, a produtividade média alcançada tem sido de 18arrobas/ha.ano, antes da implantação da referida URT, era de 4arrobas/ha.ano.
➢ A produtividade média em volume de madeira no sistema iLPF é 40 st/ha.anocom 500 árvores por ha.
➢ Em cada hectare do sistema iLPF 1, com sete anos de idade, foram obtidos,até o momento, os seguintes produtos madeiráveis: 100 postes/ha paraescoramento de redes de alta tensão de excelente qualidade e 280 st/ha delenha (fonte renovável de energia).
➢ No sistema iLPF 1, as 200 melhores árvores/ha permanecem ainda emcampo, com objetivo de atingirem as dimensões ideais para produção demadeira serrada de maior valor agregado, com expectativa de corte aos 15anos de idade.
➢ As árvores dos sistemas de iLPF 2, 3 e 4 permanecem em campo em suatotalidade,
➢ O experimento foi implantado em área experimental da Embrapa Gado deCorte, Campo Grande, MS, no sudoeste da região do Cerrado, em solocaracterizado como Latossolo Vermelho Distrófico.
➢ Os sistemas integrados foram compostos por capim-piatã (Brachiariabrizantha cv. BRS Piatã) em consórcio com eucalipto “urograndis”(Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis), clone H 13. Antes daimplantação dos sistemas, a área experimental apresentava pastagem deBrachiaria sp. com baixa capacidade produtiva e foi reformada em setembro-outubro de 2008, por meio de sistema de integração lavoura-pecuária-floresta(iLPF), com preparo total do solo e semeadura de soja. As mudas deeucalipto foram transplantadas em janeiro de 2009 e o capim-piatã foisemeado sobre os restos culturais da soja, em abril de 2010. Antes do iníciodo pastejo, os pastos foram mantidos sob cortes para fenação, até que asárvores de eucalipto atingissem diâmetro à altura do peito (DAP) maior que60 mm, para evitar possíveis danos pelos animais.
Figura 15: Médias do diâmetro na altura do peito (DAP), altura, volume por árvore
e volume de madeira por hectare de cada sistema, em Campo Grande, MS,
2012.
Figura 14: Médias do diâmetro na altura do peito (DAP), altura, volume por árvore e volume de madeira por hectare de cada sistema, em Campo Grande, MS, 2012.
Figura 16 Médias de carbono (C), de CO2 eq. E do potencial de neutralização de emissão de
GEEs por bovinos (PNEB), aos 36 meses após o plantio do eucalipto, para casa sistema,
em Campo Grande, MS, 2012.
➢ Observa-se pela Tabela 2 que quanto maior o número de árvores por
unidade de área, maior é a fixação de carbono e, consequentemente, maior
é a capacidade de mitigar os efeitos da emissão de GEEs pelos bovinos.
➢ No arranjo espacial 14m x 2m (357 plantas/ha) houve a fixação de 20,09
t/ha/ano de C, que corresponde a 72,32 t/ha/ano de CO2eq., sendo
suficiente para neutralizar a emissão de gases de efeito estufa de 38,47
bovinos de corte/ha/ano, considerando a emissão anual média de um
bovino de corte de 1,88 t CO2eq./ano.
➢ Para o estande de 227 plantas/ha (22m x 2m), a fixação de C foi da ordem
de 11,07 t/ha/ano, correspondendo a 39,88 t/ha/ano de CO2eq., mitigando
a emissão dos gases de efeito estufa de 21,21 bovinos de corte/ha/ano.
➢ Este trabalho proporciona o direcionamento inicial para a implantação de
um sistema de ILPF com árvores de eucalipto.
➢ Portanto, conhecer as principais etapas da implantação do sistema,
familiarizar-se com as técnicas e conhecer riscos e dificuldades, é
fundamental para que o produtor empreendedor faça um bom
planejamento de seu sistema.
➢ Todas as orientações aqui apresentadas devem fazer parte de um
conjunto, compondo um amplo projeto de implantação do sistema. Para
isso, é fundamental que o produtor faça um planejamento detalhado de
todo o empreendimento, considerando cada fase de cada cultura bem
como as várias interações entre as mesmas e seus efeitos recíprocos.