universidade de são paulo faculdade de educação programa de … · 2017-08-24 · esta temática...
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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
ESCUTA DA REDE
Material organizado pela
Comissão de Análise da “Escuta da Rede”
Julho de 2017
Este documento apresenta os resultados de uma
grande ação da Secretaria de Educação realizada no
inicio do ano letivo.
Durante o mês de janeiro de 2017, a equipe da
Secretaria de Educação elaborou um instrumento
avaliativo para “ouvir” a rede de ensino, o qual
denominamos de “Escuta da Rede”.
Os dados coletados serviram para conhecer a rede e
alguns poderão compor o Plano de Ação da Secretaria
de Educação em conjunto com outros documentos
igualmente importantes, a saber:
O Plano de Governo;
Os resultados da Avaliação Diagnóstica;
Os recursos orçamentários(PPA, LDO, LOA);
O resultado do IDEB;
O Plano Nacional da Educação;
O Plano Municipal de Educação
É importante destacar que no documento constam:
Ações que exigem longo prazo para serem realizadas;
Algumas delas contrariam a legislação vigente;
A maioria das proposições estão contidas no Plano
Municipal de Educação com prazos previstos em lei, e...
Algumas ações já estão em andamento!
A difícil situação econômica que o município está
atravessando gerando grandes desafios à superar;
A necessidade de priorizar ações, para que os
investimentos sejam, inicialmente, alocados nas
urgências mais prementes.
Com a mudança da gestão municipal, uma das primeiras ações
realizadas pela Secretaria de Educação foi a organização de
um instrumento com o objetivo de “dar voz” aos
profissionais:
Diretor escolar e vice-diretor, oficiais de escola,
coordenadores pedagógicos, professores, professores de
apoio aos programas educacionais (PAPP), inspetores,
auxiliares de educação e estagiários, equipes de apoio,
orientadoras pedagógicas e equipe de orientação técnica
(EOT): assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogas,
psicólogas, terapeutas ocupacionais.
A esse processo foi dado o nome de “Escuta da Rede”
Conforme destacado no Documento Orientador,
objetiva-se com este instrumento de Escuta :
considerar as diferentes experiências do grupo de
profissionais da rede;
indicar caminhos na elaboração do Plano de Ação da
Secretaria de Educação em consonância com a
Legislação, o Plano Nacional de Educação, o Plano
Municipal de Educação e o Plano de Governo.
Apresentou uma riqueza de dados que trazem à luz a
perspectiva dos diversos atores que compõem o cotidiano
escolar;
Trouxe visibilidade, de forma documental, a itens que
precisam ser aprimorados, revistos e/ou cuidados para que
tracemos caminhos na perspectiva de qualificar a educação
para nossos munícipes;
Ao todo foram 1416 formulários preenchidos
Etapa 1- Comissão na Secretaria de Educação composta por
profissionais do Gabinete da Secretária e Chefias;
Etapa 2- Diretores de escolas, orientadoras pedagógicas e
equipe de orientação técnica que trabalharam com o material
realizando sínteses de pontos comuns;
Etapa 3 - Comissão composta por todas as chefias que fizeram
a sistematização dos conteúdos advindos da etapa anterior
e mapearam os conteúdos em categorias que emergiram a
partir do material: Pedagógica, Estrutural, Funcional e Outras;
Etapa 4- Comissão denominada “Comissão de Escuta da
rede”, composta por dois profissionais de cada Departamento
da Secretaria:
◦ SE1 (Departamento de Ações Educacionais)
◦ SE2 (Departamento de Apoio a Educação)
◦ SE3 (Departamento de Controle Orçamentário e de
Administração do Quadro do Magistério)
◦ 05 profissionais da rede de ensino eleitos: duas professoras,
um auxiliar em educação, uma orientadora pedagógica e uma fonoaudióloga.
ETAPAS DE TRABALHO COM O MATERIAL
Focalizar o tema das escritas;
Buscar a lógica do que fora escrito;
Buscar elementos nos documentos originais, sempre que
houvesse dúvidas;
Realizar sínteses das principais temáticas destacadas pela
rede.
Os dados foram organizados nas seguintes categorias:
◦ Pedagógico;
◦ Estrutural;
◦ Funcional;
◦ Outros.
A Categoria Pedagógico sistematiza a Escuta da Rede
relacionada aos aspectos do fazer pedagógico, abordando
questões afetas ao processo de ensino e aprendizagem da rede
municipal de São Bernardo do Campo;
A categoria Estrutural sintetiza aspectos relacionados às
questões de manutenção, infraestrutura, bens patrimoniais,
transporte e alimentação;
A categoria Funcional está relacionada aos aspectos funcionais
de cada cargo/função profissional;
A categoria Outros contempla questões apontadas no campo
Espaço Aberto.
PEDAGÓGICO ESTRUTURAL FUNCIONAL
FORMAÇÃO REFORMAS ESTATUTO
CURRÍCULO MANUTENÇÃO
QUADRO
DE
PROFISSIONAIS
Que a Secretaria de Educação (SE):
Deixe claro nossa concepção de educação;
Considere o histórico de construção desta rede de ensino;
Funcione a partir de um plano que agregue os três
Departamentos (Departamento de Ações Educacionais,
Departamento de Apoio a Educação, Departamento de Controle
Orçamentário e de Administração do Quadro do Magistério);
Promova articulação entre estes Departamentos.
...que os profissionais saibam onde buscar as informações.
Pela construção dos calendários escolares conforme os PPPs e
não por definição da SE;
Para as indicações de compra de materiais;
Em relação à merenda;
Na escolha de formações;
No manejo e clareza do uso dos recursos financeiros.
Relevância em se considerar a complementaridade de saberes
dos diversos profissionais;
Propiciar as parcerias entre todos os profissionais envolvidos
com uma mesma criança/situação:
◦ Professores (Arte, Ed. Física, AEE, PAPP);
◦ Equipes gestoras;
◦ Equipes de apoio;
◦ EOT(assistentes sociais, fonoaudiólogas, fisioterapeutas,
psicólogos e terapeutas ocupacionais);
◦ Orientadoras pedagógicas.
Há necessidade de que ocorram reuniões com os profissionais
dos três Departamentos para que todos os assuntos afetos à
escola possam ser discutidos diretamente;
Que se institua pessoas como referências para os diversos
assuntos:
◦ Administrativos
◦ Legislação
◦ Funcionais
◦ Verbas
◦ Merenda
◦ Bens Patrimoniais
◦Manutenção/Reforma
◦ PRODESP
◦ Questões Pedagógicas
Esta temática apareceu de forma significativa e indicou a
necessidade de discussão de uma PROPOSTA CURRICULAR
municipal articulando-a:
- Com a Base Nacional Curricular Comum;
- Com as Diretrizes Curriculares Nacionais.
CONTEMPLANDO:
Uma concepção de infância de 0 a 10 anos
As especificidades da creche, da educação infantil ( pautado nos
campos de experiência), do ensino fundamental e articulado
com a EJA;
Currículo funcional para alunos com deficiência;
Currículo que considere os alunos surdos que frequentam as
escolas-polo de surdez e EMEBE “Neusa Bassetto” no que se
refere à aquisição da L1 (Libras) e da L2 (Língua Portuguesa na
modalidade escrita);
Currículo inclusivo e multicultural.
Foi apontada como:
Instrumento articulador da rede;
Documento que trará referências comuns;
Propiciará uma discussão sobre os processos de avaliação, bem
como dos instrumentos avaliativos da rede;
... a temática Avaliação poderia operar como um dos eixos
integradores para constituir a identidade da rede.
Necessidade de revisão da documentação pedagógica das
diversas etapas e modalidades concernentes a:
Relatórios;
Fichas de Rendimento;
Do Programa de Apoio à Aprendizagem;
Dos Conselhos de ano-ciclo.
EM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:
Esta modalidade já possui as diretrizes curriculares e
publicações das práticas pedagógicas e teve indicações de:
Continuidade das discussões curriculares;
Implantação do currículo crítico e libertador;
Aprofundamento dos eixos do conhecimento, com ênfase no
eixo tecnológico;
Indicação de aprendizagens imprescindíveis;
Aprimoramento dos Planos de Curso.
Que eles sejam elaborados e possam ser utilizados na
busca de referências para as questões que emergem no
cotidiano das unidades escolares, quer sejam de ordem:
- Pedagógica
- Funcional ou
- Estrutural
Pedido unânime da rede;
Que ocorra, preferencialmente, dentro do horário de trabalho,
visando a qualificação da atuação dos diferentes atores do fazer
pedagógico;
Que a formação continuada considere as especificidades dos
diversos segmentos (creche, educação infantil, ensino fundamental
e EJA);
Que a formação continuada propicie cursos presenciais e à distância
(EAD), para todos os profissionais, mesmo para os que não
possuem carga horária reservada para formação.
Que haja parceria para formação em graduação e pós-graduação
(stricto-sensu), doutorado junto às universidades, EAD e
Universidade Aberta do Brasil (UAB);
Necessidade de qualificar o HTPC como um momento formativo;
Ofertar HTPCs on line;
Viabilizar a participação dos profissionais em cursos/congressos/
seminários /grupos de estudos;
Retomada dos Cursos em Parceria;
Potencializar a ação das OPs e dos profissionais da EOT como
formadores.
Que os Auxiliares em Educação tenham momentos
formativos e de planejamento com os professores,
participem das devolutivas/encontros com a EOT e com
os professores de AEE.
QUANTO AOS CONTEÚDOS, CONSIDERAR:
as necessidades educativas dos alunos;
as necessidades dos profissionais;
os temas das unidades escolares.
QUANTO AO FORMATO, CONSIDERAR:
teoria aliada à prática dos diferentes segmentos;
momentos formativos reflexivos e dialógicos;
considerando as necessidades da escola, do território
e do currículo.
As estratégias sugeridas para a implementação dos
processos formativos foram:
As socializações de práticas entre os pares:
professor/professor, diretor/diretor, CP/CP, etc...
A formação de Grupos de Estudo;
A formação de Grupos de Trabalho (GTs).
Currículo: Campos de
experiências e as diversas
linguagens, estudo da
BNCC, alfabetização
matemática e letramento,
musicalização, o brincar e
outros;
Inclusão: indicadores de
risco, LIBRAS, primeiros
socorros, práticas
pedagógicas e outros;
Desenvolvimento Infantil;
Temáticas voltadas à
primeira infância.
Currículo: metodologia de
ensino para as diversas áreas
como Língua Portuguesa,
Alfabetização, Matemática,
História,Geografia,
Ciências, Arte,
Educação Física;
Avaliação;
Brincar;
Interdisciplinaridade;
Gestão na sala de aula;
Inclusão;
Desenvolvimento infantil;
Construção da identidade;
Conflitos;
Legislação Educacional;
Mídias e tecnologia na
sala de aula: robótica,
Cultura Maker, programação e outros.
Inclusão: neurociência no
foco do aprendiz, distúrbios
de aprendizagem, adultos
com deficiência, liberdade
assistida, drogas.
Currículo na perspectiva
Freiriana: alfabetização e
práticas de letramento,
oralidade e produção
textual.
Aspectos que envolvem os
processos cognitivos e de
aprendizagem de crianças,
jovens e adultos e idosos;
Especificidades das
deficiências, considerando cada
segmento/modalidade (creche,
infantil , fundamental e EJA e
profissionalização);
Educação de surdos (L1 e L2);
Formação em Libras (inicial,
intermediário e avançado);
Neuropsicopedagogia e
neurociência;
Currículo funcional para
pessoas com deficiência;
Formação em relação a área
visual (avaliação funcional da
visão, Soroban, etc);
Dificuldades de aprendizagem;
Indisciplina na escola;
Tecnologia Assistiva;
Sexualidade infantil;
Distúrbios e deficiência
intelectual.
Gestão de pessoas, temas
relacionados à gestão
(administrativo, uso da verba
pública, gestão de conflitos,
orientação do trabalho dos auxiliares
e outros);
Gestão escolar, gestão democrática e
órgãos colegiados;
Formação utilizando novas
tecnologias;
Estágio probatório;
Conselho tutelar e ECA;
Formações considerando
especificidades das creches, infantil,
fundamental, especial, EJA.
Formação em Arte e Educação Física
(considerando a faixa etária
atendida);
Para EJA e EM: Formação
periódica para as diferentes
deficiências e formação que
possibilite a praxis.
Formação periódica para as
diferentes deficiências.
Discussões relacionadas à BEI-
LAB e AEE.
Fazer pedagógico: função do
coordenador, suas atribuições e
a qualificação deste trabalho,
intervenções e estratégias
metodológicas, documentação
pedagógica, estratégias de
atuação, organização dos HTP,
HTPC e outros;
Temas pedagógicos: campos de
experiências, BNCC, concepção
da escola na perspectiva dos
campos de experiências, outros;
Indicação da necessidade de
garantir espaços para troca de
experiências entre os
profissionais da rede de ensino;
Tanto os diretores quanto os
coordenadores pedagógicos
chamam a atenção para não
colocar o CP somente como
multiplicador das formações.
PRODESP;
SOMARH;
Censo escolar;
Cursos de atualização de
sistemas: Word, Excel, etc.
Atendimento a clientes;
Gramática;
Procedimentos
administrativos
Biblioteca, restauração de
livros;
Treinamento quando há
transferência de local de
trabalho;
Graduação;
LIBRAS.
Indissociabilidade entre o
cuidar e educar;
Momentos de discussão de
práticas junto com os
professores;
Formação sobre
desenvolvimento infantil;
Relacionamento interpessoal;
LIBRAS;
CIPA.
LIBRAS;
Primeiros socorros ;
Cursos motivacionais ;
Formação com a EOT ;
Ética ;
Jogos didáticos ;
Brincadeiras ;
Recreação para o recreio ;
Brigada de incêndio ;
Formação com a EOT sobre
inclusão ;
Formação Universitária
gratuita.
Qualificação para exercer
melhor a função ;
Formação abordando as
temáticas de cada cargo:
limpeza, cozinha ;
Normas de segurança e
proteção ;
Formação para atuar na
educação ;
Primeiros socorros ;
Disfagia ;
Cursos profissionalizantes no
horário de trabalho ;
LIBRAS.
Formação com assessores
considerando as
especificidades de cada nível /
modalidade ;
Formação continuada com
foco no currículo, por meio de
contratação de assessorias de
ponta ;
Documentação pedagógica ;
Pedagogia da Infância ;
Formação referente à educação
de surdos ;
Construção da moralidade ;
Processos de aprendizagem à
luz da neurociência ;
Cultura escrita e alfabetização
matemática.
PARA A EOT:
Assessoria externa ;
Formação continuada
específica nas diferentes
especialidades que compõem a
equipe.
PARA A REDE:
Base curricular
Sexualidade e gênero
Medicalização e patologização
Plano de ação para a turma toda
frente ao atendimento à
diversidade
Especificidades das diferentes
áreas de deficiência ;
Alfabetização em uma
concepção que considere a
diversidade/identidade das
regiões, escolas, classes e
alunos, envolvendo questões
como gênero, etnia, etc;
Educação de direitos humanos;
Acompanhamento do
professor do AEE à luz da
política de educação inclusiva ;
Orientação a auxiliares em
educação.
Que haja o planejamento de uma política de formação que
respeite as necessidades de cada segmento e dos diferentes
públicos:
Pessoas com deficiência visual;
Surdez / deficiência auditiva;
Deficiência Intelectual;
Que seja direcionada uma
atenção especial às crianças
com múltipla deficiência e
surdocegueira;
LIBRAS para bebês e
crianças surdas de 0 a 3 anos;
Curso de LIBRAS para todos
os profissionais que atuam
com alunos surdos;
Promoção de articulação
entre a EMEBE “Neusa
Bassetto” e Escolas-polo de
surdez.
Necessidade de discussão sobre:
A concepção do trabalho do AEE;
Critérios e procedimentos deste atendimento;
A coordenação e acompanhamento do trabalho do professor de
AEE.
INDICAÇÕES SOBRE AEE:
Alinhamento de concepções entre o professor que realiza o
AEE e o professor da classe comum à luz da política de
educação inclusiva;
Oferta do AEE para a creche, quando necessário;
Compartilhamento das orientações dadas ao professor de AEE
com as equipes escolares;
Que o AEE não seja considerada a única política pública para
inclusão nas escolas;
Continuidade da discussão das políticas públicas educacionais
de inclusão, na busca de inovação no atendimento da pessoa
com deficiência;
Revisão da função específica do estagiário para que não atue como cuidador.
Que sejam retomadas as discussões sobre o funcionamento das
EMEBEs “Rolando Ramacciotti” e ”Marly Buissa Chiedde” e
do Serviço de Apoio à pessoa com deficiência visual sejam
retomadas;
O segmento “diretor da educação especial” indicou que haja a
abertura de matrículas para a EMEBE “Neusa Bassetto” e a
mudança da denominação desta escola para Escola Municipal de Educação Bilingue para Surdos.
Necessidade de a SE ter um
instrumento efetivo de
acompanhamento dos alunos
com necessidades educacionais
especiais (planilhas como a da
APM);
A criação de um centro de
convivência para adultos com
deficiência que possuem
apenas a opção de ir para a EJA;
Houve a indicação que o público-
alvo da educação especial seja
ampliado e inclua as crianças
que não evoluem na aprendizagem;
Houve a indicação do retorno de
escolas especiais;
A necessidade de definição do que se entende por
macrorregião;
A importância de interlocução entre as cinco regiões para que
ocorra um alinhamento nas ações que são comuns a toda rede;
A necessidade de articulação com outros órgãos da rede de
proteção;
A viabilização de formações e socialização de práticas que
tematizem os conteúdos de cada segmento (creche, infantil,
fundamental) considerando suas especificidades.
... Gestores da educação infantil alertam sobre a prioridade
que tem sido dada ao ensino fundamental.
...Quando tudo está contido nas macrorregiões corre-se o risco
de não ter uma identidade de rede e de as questões se perderem.
Pagamento adicional para professor que não tem o HTP
(quando ocorre falta do professor de arte e educação
física);
Adicional Noturno;
Cartão cultura.
Houve unanimidade na solicitação de revisão do Estatuto.
Os segmentos solicitaram como principais pontos:
Fim da vacância dos cargos: diretores, coordenadores
pedagógicos, orientadores pedagógicos, professores de
educação especial e Equipe de Orientação Técnica (EOT):
assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos,
psicólogos, terapeutas ocupacionais.
Realização de concurso público.
REPOSIÇÃO DOS QUADROS DE PROFISSIONAIS PARA:
Viabilizar a substituição do professor titular sempre que
necessário;
Oportunizar o atendimento educacional especializado para
todas as crianças com tal indicação;
Garantir o HTP aos professores do ensino fundamental quando
os professores de Arte e Educação Física se ausentam;
Garantir os quadros de gestão e apoio completos em todas as
escolas;
Ampliar o número de OP e profissionais da EOT para agilizar
acompanhamento das demandas da escola, das crianças,
contemplando os profissionais e ofertando formações.
Retomada do processo de Remoção
Revisão do plano de carreira aos
diversos segmentos;
Previsão de auxiliar para o infantil
III;
Ampliação do número de
professores e auxiliares das
creches;
Revisão/ aumento da equipe
gestora dos CEUs;
Vice-diretores para todas as
escolas.
Retorno do adicional para diretores
que atuam em escolas com mais de
500 alunos;
Escolha do mês de férias para
diretores;
Região do pós-balsa - Foi indicado
por vários segmentos a necessidade
de ações diferenciadas para esta
região: incentivos financeiros aos
profissionais, revisão do livro
didático, etc..;
Diminuir o quantitativo de classes
para o acompanhamento do
Coordenador Pedagógico;
Solicitação dos auxiliares em
educação e dos inspetores para que
ocorra redução de suas cargas
horárias de 40 para 30 horas.
Outras indicações:
Diminuição do número de alunos: 20 para o infantil II e III; 25
para o IV e V;
Em relação ao HTPC:
- Diminuição do HTPc para 2 h e, instituir 3h para o HTPL,
instituição do HTPC on line;
- Rever o HTPC para professores com duas matrículas na
mesma unidade.
Foi apontado como um grande problema com indicativo para:
Distribuir professores substitutos por região ou que haja
substitutos fixos nas escolas;
Garantir as substituições, sobretudo de professores e
auxiliares.
Retorno de incentivos financeiros com o objetivo de
minimizar o excesso de faltas dos profissionais por meio de :
abono assiduidade, GLE, bonificação mediante desempenho;
Implantação de ponto eletrônico para funcionários;
Revisão da regra de perda de dez dias de férias por conta das
LTS.
Retorno do Motoboy;
Auxílio combustível para diretores e CP;
Formação inicial sobre aspectos funcionais para os
profissionais que ingressam na rede.
Necessidade de garantir o profissional para ofertar o
Atendimento Educacional Especializado;
Urgência em se ampliar o quadro de apoios e recursos à escola
(auxiliares e estagiários) para apoiar os alunos com
deficiência, os alunos que estão em Estudo de Caso e os alunos
que apresentam alguma necessidade educacional especial;
Retorno verba acessibilidade, via APM.
Necessidade de uma comunicação integrada com a equipe de
movimentação e com a Central de Matrículas para :
- aprimorar o processo de redução de número de alunos classes;
- agilizar o encaminhamento de contratação de auxiliares em
educação e estagiários;
Que a APM mantenha a qualidade, faça formação inicial com
gestores novos, PDDE e órgãos colegiados.
● Aumento do vale alimentação;
● Auxiliar para professor com problemas laborais
● Criação de cargo-PAC “professor auxiliar de coordenação”
● Melhorar o convênio médico;
● Adicional noturno
● Pagamento de horas-extras
● Convênios com empresas EMTU
● Retomada dos convênios para alunos com deficiência
(TERAPIAS) e parcerias com a APAE e AACD;
● Incentivos de acesso à cultura ao professor (cinema, teatro,
livros).
Que a Divisão possua orçamento, profissionais e materiais
para que possa atender com rapidez os problemas dos prédios
escolares e que os serviços sejam realizados com qualidade.
Reforma e manutenção escolar: necessário reformulação
destes atendimentos ampliando a equipe com profissionais
competentes para atender as necessidades das escolas.
A escuta da rede indica:
A ampliação da equipe de manutenção e a organização
de várias equipes de manutenção/reforma, uma para
cada 30/40 escolas;
O atendimento com agilidade às questões
emergenciais;
Equipe permanente que atenda parte elétrica, hidráulica
e que as ações levem em consideração a
sustentabilidade;
Que ocorram retornos às escolas de quando os serviços
serão executados;
Que os prédios sejam olhados como um todo;
Realização de manutenções preventivas e um
planejamento para atender várias necessidades da
escola: lavagem de vidros e toldos, limpeza de caixas
d’água, dedetizações, tratamentos de areia de parques, cortes de gramas, hortas e jardins;
A implantação de uma plataforma informatizada de
solicitação e devolutiva em relação às manutenções
para estabelecimento de prioridades e prazos de
atendimento.
Organização de um almoxarifado específico para questões
de emergência;
Que as equipes terceirizadas recebam formações para que
haja um alinhamento com a concepção de trabalho da rede;
Reuniões com os gestores.
Sobre o que compete à Secretaria de Educação e o que
compete às empresas terceirizadas;
A diferença entre reforma e manutenção, definições sobre
ações que serão cuidadas pela SE e as que são da APM;
Que haja na SE um profissional referência para as escolas e
que forneça orientações e retornos das Ordens de Serviço
(OS).
Adequar as estruturas dos espaços aos diferentes
públicos, os espaços e equipamentos dos laboratórios
de informática;
Equipar as salas de recursos;
Adequar os espaços ou construir espaços para
higienização de alunos com deficiência;
Adquirir mobiliários adequados de tecnologia assistiva;
Ampliar compras de materiais do acervo de tecnologia
assistiva.
Em relação ao cardápio foi apontada a necessidade de uma
variação de gêneros e a inclusão diária de frutas;
Necessidade de realização de análises periódicas sobre a não
aceitação de alguns alimentos;
Antecipação dos cardápios;
Garantia das dietas especiais e que os gestores recebam
orientações sobre tais dietas;
Necessidade de um olhar diferenciado para a alimentação das
crianças que frequentam o Programa Educar Mais e para a
alimentação ofertada à EJA considerando as especificidades
do estudante trabalhador;
Que ocorram reuniões entre os profissionais do setor da
Alimentação com os diretores escolares e com as
supervisoras;
Uma parceria mais direta entre a Divisão e a escola para
tentar mediar e atender as necessidades de cada unidade
escolar, não deixando as decisões apenas para gerência da
empresa contratada;
Devolutivas para os projetos especiais enviados pelas
escolas;
Alimentação para funcionários.
MAIS INDICAÇÕES RELACIONADAS À
ALIMENTAÇÃO:
Reformas de algumas cozinhas e reposição dos utensílios
danificados e uma análise do número de profissionais
com o objetivo de que se aumente o quadro de
funcionários;
Formação por meio de cursos que abordem a perspectiva
de aproveitamento dos alimentos e a agilização das
respostas;
Aumento de funcionários da cozinha considerando
número de alunos.
Que as equipes tenham referências de profissionais na SE para
buscar orientação;
Que este serviço funcione com diretrizes comuns, cronograma
e este seja antecipado para as equipes gestoras;
Que se repense a forma como é feito o levantamento, quer
seja por planilhas contínuas, com bancos de dados on line
utilizando tecnologia (leitores opticos), modernizando esta
ação ;
Que a APM da escola possa ter verbas para aquisição ou que
se crie fluxo de solicitações de mobiliários e equipamentos;
Maior rapidez na retirada dos inservíveis.
• Que o setor aprimore a organização e o fluxo de
documentação;
• Que seja feita uma pesquisa junto às escolas para suprir bens
permanentes;
• Criação de uma equipe específica para fazer o levantamento
para não sobrecarregar o inspetor;
• Indica-se a necessidade de regras e orientações mais claras
sobre esta temática;
• Que se reveja os encaminhamentos para CCIA.
Revisão de alguns critérios de concessão sobretudo em áreas
de risco;
Que os critérios de concessão sejam claros e que ocorra
agilidade no retorno às solicitações da escola e no atendimento
dos alunos com deficiência;
Ampliação das possibilidades de tipos de comprovante de
residência a serem entregues; sugere-se a utilização da ficha
da UBS;
Foi apontado a necessidade de mecanismos de fiscalização
dos transportes particulares;
Sugere-se que o próprio setor comunique à família quando
não houver a concessão.
Que a Secretaria componha uma frota pública e que o setor atenda
a necessidade da escola;
Revisão da Km;
Reuniões do setor com diretores e oficiais;
Aprimorar fluxo de documentação: solicitados e recebidos;
Que o transporte seja fornecido para os Estudos de Meio e para
saídas culturais dos funcionários;
Qualificar alguns motoristas e monitores para que atuem com
cortesia.
TRANSPORTE PARA FUNCIONÁRIOS:
Que seja fornecido transporte para as orientadoras
pedagógicas e para cada componente da EOT, com o
objetivo de que acompanhem as escolas e também para
as professoras da educação especial que realizam o
serviço de itinerância;
Em relação aos materiais escolares, uniformes, foi indicado
que as escolas possam apontar suas necessidades de compra de
materiais e que estes sejam de qualidade e adequados às
diversas faixas etárias;
Que haja um estudo sobre desperdício evitando compras não
adequadas às necessidades, quantidades superiores ou
inferiores, bem como a falta de qualidade de alguns materiais;
Que as compras sejam realizadas mediante uma
previsão de demanda de rede;
Que não ocorra falta de materiais de limpeza, de
higiene e escritório;
Que os materiais de limpeza sejam de qualidade;
Que haja compras de materiais industriais para as
creches;
Que os materiais e uniformes sejam entregues no início
do ano letivo;
Que haja um aumento da quantidade de materiais
coletivos entregues às escolas e que a verba de
materiais seja destinada via APM para que as escolas os
adquiram;
Que ocorram reuniões com diretores explanando sobre
as questões de compras de materiais e uniformes para
que a equipe possa dar retornos à comunidade.
Que haja retornos por e-mail sobre as datas de entrega.
Necessidade em aprimorar a logística de entrega de uniformes,
estabelecendo parcerias para que a comunidade faça a retirada do
uniforme diretamente com o fornecedor ou centralizar entrega na
SE;
Em relação às equipes de apoio é indicado um acompanhamento
efetivo dos profissionais da empresa terceirizada;
Ampliação do quadro e análise do perfil dos profissionais que
atuam em escolas (das empresas e da frente de trabalho);
Reposição de funcionários ausentes e quadro completo nas
unidades.
Que os profissionais de apoio tenham
orientação/formação sobre como realizar o trabalho e
revisão do contrato, pois alegam que muitas ações não
podem executar;
Garantia de uniformes para funcionários e de
Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Reposição de funcionários em caso de férias e licença;
Acompanhamento efetivo com profissional responsável
da terceirizada;
Ampliar o quadro de pessoal/garantir quadro completo
em todas escolas;
Terceirização das equipes de apoio de todas as escolas.
SEGURANÇA
Que haja vigilância/GCM nas escolas.
A rede indica a necessidade de investimentos em
recursos tecnológicos: internet banda larga, notebooks
para professores, implantação lousa digital, um tablet
por criança e quadro branco, além de reposição,
manutenção e troca dos notebooks das equipes
gestoras, O.P’s e E.O.T’s.
Alzeni Lourenço de A. Jordão
Cícera Maria Martins Aljona
Emerson Gomes Gradinar
Kátia Jacyntho
Maria Silveira
João Renato Gazinhato
José Ramos Silva
Percival Tadeu Figueiredo
Rosângela da Silva Amorim
Simone A. C. Favaretto
Solange Santana S. Fagliari
Tânia Martin