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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS - GRADUAÇÃO "LATO SENSU" PROJETO A VEZ DO MESTRE MOTIVAÇÃO, LIDERANÇA E CULTURA ORGANIZACIONAL POR Juraciara de Lima Passeri ORIENTADOR Nilson Guedes de Freitas NITERÓI 2009

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS - GRADUAÇÃO "LATO SENSU"

PROJETO A VEZ DO MESTRE

MOTIVAÇÃO, LIDERANÇA E CULTURA ORGANIZACIONAL

POR Juraciara de Lima Passeri

ORIENTADOR Nilson Guedes de Freitas

NITERÓI 2009

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS - GRADUAÇÃO "LATO SENSU"

PROJETO A VEZ DO MESTRE

MOTIVAÇÃO, LIDERANÇA E CULTURA ORGANIZACIONAL

Apresentação de Monografia a Universidade Candido Mendes como requisito parcial para a obtenção do grau especialista em Gestão de Recursos Humanos.

Orientador Nilson Guedes de Freitas

POR Juraciara de Lima Passeri

NITERÓI 2009

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES Título da Monografia: LIDERANÇA, MOTIVAÇÃO E CLIMA ORGANIZACIONAL Por: JURACIARA DE LIMA PASSERI Data da entrega: 01/08/2009 Avaliado por: Conceito:

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AGRADECIMENTOS

Expresso em forma de gratidão a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho.

Em primeiro lugar, a Deus pela oportunidade de me proporcionar discernimento e sabedoria para que eu pudesse optar que caminho seguir na minha vida profissional.

À minha Mãe pela formação moral que me foi dada desde a infância.

Ao meu Marido e minhas Filhas pela paciência, carinho e apoio dedicados ao longo da execução deste trabalho.

Aos meus Amigos que de alguma forma contribuíram com suas idéias e apoiaram-me no decorrer do curso.

Ao Orientador Nilson Freitas, que incansavelmente me auxiliou nas correções e na elaboração desde o projeto até a conclusão deste trabalho.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho ao meu Marido Filipi e à minha Filha Karla que exaustivamente me proporcionaram auxílio, incentivo e paciência para alcançar mais este objetivo em minha vida.

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RESUMO

Através de pesquisas bibliográficas de grandes nomes tais como, Chiavenato, Maslow e Maximiano, este trabalho tem como objetivo apresentar por meio de conceitos questões que responderão a problemas relacionados à Motivação, Liderança e Cultura Organizacional, além da importância destas no ambiente de trabalho. Este estudo tem por objetivo reconhecer a importância da Motivação e da Liderança para o alcance dos objetivos organizacionais. Explicitam-se algumas teorias sobre o tema motivação, desenvolvidas por alguns estudiosos ao longo dos anos, com o intuito de identificar as necessidades comuns a todas as pessoas. Descreve-se a relação entre motivação e desempenho e a sua contribuição para o aumento da produtividade nas organizações. Apresentam-se ainda, várias maneiras de manter um ambiente motivador, indicando algumas ações que podem ser tomadas buscando o bem-estar geral e a qualidade de vida no trabalho. Apresenta-se a relação entre Motivação, Liderança e os objetivos da Cultura Organizacional, conceituando-as e definindo os objetivos individuais e organizacionais e a interação entre eles.

Palavras Chaves: Motivação, Liderança e Clima Organizacional.

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SUMÁRIO

Introdução 8

1. Motivação 10

2. Liderança 16

3. Cultura Organizacional 23

Conclusão 29

Bibliografia 32

Índice 35

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INTRODUÇÃO

Nos dias de hoje, a concorrência entre as empresas para obter mais

vantagens competitivas que façam com que elas sejam destaque no mercado

aumentam cada vez mais.

Para sobreviver, num mundo de grande competição que a globalização

impõe, as organizações inovam com estratégias para conseguir atender a

necessidade do mercado personalizando seus produtos e/ ou serviços, buscando a

excelência em seus produtos para que o cliente se sinta cada vez mais beneficiado,

e atendendo as suas exigências.

No primeiro capítulo, estará explícito através das citações de Maslow e

Maximiano que as organizações são movidas por pessoas, fato este que faz com

que toda a energia investida nas pessoas possa gerar resultados satisfatórios. A

partir de comportamentos e ações que os melhores resultados poderão ser

alcançados. Mas para isso, faz-se necessário uma disposição natural das pessoas

para a realização de uma atividade ou tarefa da organização.

Entretanto, conhecer os motivos pelos quais as pessoas se motivam, fazem

com que a organização invista em um conhecimento mais profundo do

comportamento das pessoas.

Existe um grande desafio para as organizações: produzir um clima onde as

pessoas sintam-se motivadas, seguras, com bom humor e felizes, a fim de poder se

sentir realizada com eficácia, atingindo as metas que queiram alcançar.

Já no segundo capítulo, ficará claro a forma como o Líder motivado dará

mais consistência e confiança às pessoas que lidera. Para que estes objetivos de

Motivação e Liderança nas organizações possam estar alinhados. Com citações de

Bergamini e Freitas, estará esclarecido no capítulo que é preciso ter pessoas

motivadas e que possam fazer a diferença da organização.

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O terceiro e último capítulo refere-se à Cultura Organizacional por meio de

citações de Chiavenato. Tal Cultura é exercida diante da diversidade dos estudos

que envolvem Motivação e Liderança, e atua de forma a tornar ameno o ambiente

organizacional. Serão apresentados conceitos e teorias em face de temas

desenvolvidos por estudiosos na área de administração e gestão de pessoas, com o

objetivo de obter respostas as situações apresentadas.

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1. MOTIVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES: UM DESAFIO

NOSSO

A palavra motivação deriva do latim motivus, movere, que significa mover.

Indica o processo pelo qual um conjunto de razões incentiva, estimula, explica ou

provoca algum tipo de ação ou reação do comportamento humano.

“Motivação abrange os motivos que produzem um determinado

comportamento, seja ele qual for.” (Maximiano, 2000, p. 297)

Os motivos de um comportamento gerado motivacionalmente fazem com

que grandes forças, tanto intrínsecas quanto extrínsecas, determinem o nível do

desempenho pessoal e profissional alcançado por cada indivíduo.

O sujeito não foi feito para estagnar-se e sim para estar em constante

evolução. Só se consegue motivação quando nos percebemos olhando para

dentro de nos mesmos. A motivação é algo intrínseco, algo que vem de dentro

para fora, que faz com que o sujeito em determinadas ações, transcenda de modo

a conseguir quebrar paradigmas, não tendo medo de romper as barreiras de si

mesmo nem a da organização. O ser humano deve ser estimulado e incentivado.

Para se ter motivação, não adianta ter treinamentos ou investimentos

comportamentais, mas sim a incessante busca interna de algo que possa ser

sempre renovado em cada ser. Há de se dar ênfase, por exemplo, a teoria

comportamental, teoria esta que enfatiza a profunda influencia do comportamento

humano no campo da administração (teoria do comportamento ou de pessoas) o

que faz com que em determinadas organizações aumente o investimento em

treinamentos e benefícios para que o colaborador esteja sempre satisfeito com a

sua evolução, seja no âmbito pessoal ou no empresarial.

Motivar-se e estar sempre focado na realização de um determinado objetivo

que faz com que o sujeito possa realizar ou satisfazer suas necessidades básicas,

necessidades estas relacionadas à pirâmide de Maslow segundo a qual as

necessidades humanas estão projetadas e organizadas de forma hierárquica e de

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influência distribuídas da seguinte forma: Necessidades Fisiológicas,

Necessidades de Segurança, Necessidades Sociais (afeto), Necessidades de

Estima (status), Necessidade de Auto realização.

Através de culturas organizacionais, o aprendizado e o desenvolvimento

das ações motivacionais nas pessoas fazem-se necessário para que o resultado

seja positivo para a organização, onde todos os membros da Organização

aprendem e se desenvolvem de acordo com as crenças, normas, valores, atitudes

e expectativas.

Devemos “exercitar” o nosso cérebro para que os “músculos” estejam

sempre em desenvolvimento, buscando maiores conhecimentos e energia para

que a motivação esteja sempre em alta para que o sujeito possa manter-se

motivado a praticar quaisquer ações.

O sujeito deve ter princípios fundamentais, tais como auto-estima, empatia,

comunicação e informações que façam com que ele possa estar sempre motivado.

Para que as organizações consigam obter determinado tipo de

comportamento é necessário que o sujeito obtenha as recompensas que os

valorizem no seu ambiente de trabalho. Cada pessoa em geral, busca através do

seu trabalho, uma oportunidade de atualizar as suas potencialidades, criando

assim uma indispensável ligação com a comunidade no sentido mais amplo.

Nesse sentido este trabalho se torna o referencial e o diferencial de sua auto-

estima.

Nas organizações encontramos várias situações que trazem muita

insatisfação motivacional, como trabalhar com informações confusas e

incompletas, estar sujeito a um clima de constante mudança, gerando assim

instabilidade não só trabalhista como emocional, estar num ambiente serio demais

em que as pessoas não tenham um pouco de bom humor. A partir daí, a principal

função da atitude de cada membro é a de desenvolver a capacidade de luta de

cada um, predizendo-o a lidar, de maneira coerente e satisfatória, com as

diferentes situações que enfrenta. Devido a isso, as pessoas numa organização,

podem vir a apresentar tanto ter um desempenho positivo como negativo,

produtivo ou improdutivo quanto aos objetivos planejados. Sendo assim, o que

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importa e que, mais energiza e reforça um comportamento motivacional é à busca

da felicidade pessoal.

Falar sobre motivação é falar sobre o desenvolvimento pessoal e

profissional de cada um. O mercado de trabalho e as organizações têm buscado

cada vez mais profissionais que tenham qualificações, e profissionais que estejam

motivados sempre buscando novos objetivos não só na empresa como na sua vida

profissional e pessoal.

Quando um sujeito se põe a caminho de atingir um objetivo, ele não

necessariamente está motivado a atingir, mas os fatores que o levam a caminhar

nesta direção podem ser intrínsecos ou extrínsecos.

A motivação é o combustível que faz o sujeito funcionar na busca de atingir

os seus objetivos. Por meio da motivação, podem-se melhorar os processos

internos, os produtos da organização, envolvimento e comprometimento do sujeito.

A motivação é uma ação que faz com que você queira algo e corra atrás destes

objetivos para alcançá-los.

Cada sujeito deve ser motivado de forma diferente, pois cada qual tem

necessidades e emoções distintas. Em algumas organizações, o envolvimento e a

motivação do sujeito com o trabalho têm diminuído em alguns casos, ou vem

sofrendo um pseudo-aumento, principalmente considerando o medo de perder o

emprego ou realizando atividades por obrigação, sem sentido, sem prazer.

Para que a Organização acerte na hora de motivar, é preciso pensar no que

o sujeito gostaria de ganhar e não o que a organização pode ou gostaria de dar. A

motivação deve ser encarada como uma forma de valorização do funcionário, que

deve se sentir parte integrante da Organização e não simplesmente um seguidor

de normas e regras. É preciso que o sujeito esteja, também, disposto a se motivar,

com vontade de trabalhar, e que, principalmente goste do que faça.

De forma que a Organização possa garantir a motivação, são necessários

outros estímulos, como integração social, valorização pessoal e profissional. Isso

pode ser realizado através de treinamento que propicie o desenvolvimento do

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sujeito, a aquisição de novos desafios, a possibilidade de criação de outros e

novos métodos de trabalho, serviços, produtos, etc.

A motivação é interna, embora possa ser estimulada externamente. Os

principais agentes são as necessidades e os sonhos do próprio sujeito, que lhe

confere um caráter mais profundo e duradouro. O tema motivação tem sido objeto

de várias pesquisas científicas que resultam em importantes descobertas,

registrados nos livros e bastante divulgados em todos os meios de comunicação.

Compreender a motivação humana tem sido um imenso desafio para os

administradores e até mesmo psicólogo. Alguns especialistas ainda vêem a

motivação quase sempre relacionada com desempenho positivo. Será que isso é

verdade? O fato é que muitas vezes, uma pessoa sente-se levada a realizar

determinada ação a fim de evitar uma punição ou para conquistar uma

recompensa. Entretanto, a iniciativa para a realização da tarefa não partiu do

próprio sujeito, e sim de um terceiro, que estimulou de alguma forma para que o

sujeito se movimentasse em direção ao objetivo pretendido. O sujeito não teria

caminhado em direção ao objetivo caso não houvesse a punição ou a recompensa

da ação realizada. O sujeito também pode agir levado por um impulso intrínseco,

ou por uma necessidade interior. Sendo assim, há uma vontade própria para

atingir a sua meta ou o seu objetivo. Existe motivação, que pode ser transformada

em movimento freqüente por meio da doutrinação, que é para onde as

organizações caminham na busca de ações produtivas.

Portanto, na maioria das vezes, o que se vê é a aplicação de algumas

técnicas que estimulam ao movimento imediatista. Este movimento imediatista é

uma situação passageira que só dura enquanto persistirem os estímulos que

fizeram com que ela iniciasse. Quando há eliminação dos estímulos normalmente

provoca insatisfação e um comportamento indesejável no sujeito.

Em um mercado competitivo onde as Organizações buscam um diferencial,

somente sobrevive aqueles que sabem lidar com as situações estressantes com

calma e equilíbrio, enxergando a tudo com maior maturidade e discernimento.

As organizações estão à procura de pessoas íntegras, criativas, motivadas,

eficientes e compreensivas. Pessoas estas, portadoras de habilidades

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interpessoais, com coragem para lidar com desafios e com as constantes e

progressivas mudanças do mundo moderno globalizado.

A motivação é um fator que esta diretamente relacionada com o

desempenho do sujeito, isto é, quanto mais motivado estiver o sujeito, melhor será

o seu desempenho, sendo de grande importância para a Organização e da sua

produtividade. Quanto mais o sujeito se sente motivado maior e melhor é a

produtividade, pois quanto maior é a complexidade da atividade que o sujeito

realiza, maior a diferença entre o sujeito.

Motivação é uma das pouquíssimas palavras que pode fazer a diferença

entre o sucesso e o fracasso de qualquer Organização e em qualquer hierarquia –

desde o auxiliar a presidência. A motivação de uma pessoa depende diretamente

da força interior e dos fatores exteriores de seus motivos para que o sujeito possa

enfrentar ou não as adversidades por esta ou aquela conquista.

A verdadeira motivação só é efetivamente conseguida, quando os

colaboradores conseguem realizar suas necessidades e seus objetivos de vida,

dentro e através da própria Organização. A motivação só é possível em ambientes

em que a confiança e a lealdade estejam no centro das relações da Organização,

onde prevaleça a ética e o respeito mútuo entre os sujeitos; onde haja esforço

continuo para compatibilizar objetivos pessoais com os objetivos organizacionais.

A motivação está entre os fatores mais importantes dentro do trabalho de

uma organização, tem o objetivo de levarem direção a um objetivo para chegar a

esse objetivo tem que haver persistência na ação, que acontece a partir da

necessidade, ela impulsiona o indivíduo a um objetivo, então ele está motivado a

alcançar esse objetivo e persistir nisso. Todo Líder deve buscar aquilo que possa

motivar os seus colaboradores e também criar condições que possibilitem a

satisfação do grupo, aproveitando assim a máxima produtividade desses

indivíduos.

O ser humano pode ser estimulado é incentivado a produzir mais e melhor,

entretendo, suas necessidades motivacionais não podem ser criados por outro ser

humano, visto que a motivação tem caráter pessoal, interno a cada indivíduo.

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(...) ninguém motiva ninguém. Nós é que nos motivamos ou não. Tudo que os de fora podem fazer é estimular, incentivar, provocar nossa motivação. Dito de outra maneira, a diferença entre motivação é estimulo é que a primeira está dentro de nós e o segundo, fora. (Vergara, 1999. p42).

Conseqüentemente, nossa motivação é intrínseca, visto que estamos

motivados, a partir do momento em que nossas necessidades básicas, tais quais

fome, sede e necessidades fisiológicas estejam em harmonia, proporcionando

momentos de êxtase em nossas vidas,e fazendo com que os estímulos externos

possam fazer com que esta motivação perdure por mais tempo.

A motivação está dentro de cada um de nós. É necessário lapidá-la para

que se consiga alcançar metas e objetivos, advindos de nossa motivação e

conseqüentemente, ser o diferencial em cada trabalho realizado.

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2. A LIDERANÇA COMO FONTE DE MOTIVAÇÃO

Liderança é o processo que leva alguém a conduzir um grupo de pessoas.

É a habilidade que o lider tem de motivar e influenciar os liderados para que

contribuam, voluntariamente, da melhor forma com os objetivos tanto do grupo

como da organização. Hoje em dia, é considerado um bom lider, não aquele que

sabe chefiar, propôr e punir, mas sim, aquele que, para além disso, consegue

obter a motivação num todo dos seus trabalhadores. Segundo Bergamini, existem

dois aspectos comuns às definiçoes de liderança:

Em primeiro lugar, elas conservam o denominador comum de que a liderança esteja ligada a um fenômeno grupal, isto é, envolve duas ou mais pessoas. Em segundo lugar, fica evidente tratar-se de um processo de influenciação exercido de forma intencional por parte dos líderes sobre seus seguidores. (Bergamini, 1994, p.103)

Os líderes formam e desenvolvem equipes, transmitem credibilidade,

oferecem a colaboração, fortalecem o pessoal através de transferência de poder,

capacitam, inspiram e motivam.

Em nosso mundo corporativo existe nos últimos tempos uma constante

mudança para que as empresas não fiquem estagnadas e que estejam em

constante busca de um novo estilo de liderança, onde os profissionais estejam

mais qualificados e aperfeiçoados dentro e fora da empresa.

"As ações dos gerentes é uma das muitas razoes que possibilitam o aproveitamento das potencialidades e o aumento do desempenho." (Maximiano, 2000, p. 366).

Um bom líder motivador é aquele que usa estas ferramentas

excepcionalmente gratuitas e que requer pouco tempo, uma forma eficaz de gerar

entusiasmo, empenho e lealdade, podendo tornar o ambiente de trabalho num

lugar e mais positivo. Além disso, o líder deve sempre: aprender a não elogiar as

pessoas indiscriminadamente e vagamente; aprender a conversar sobre o

desempenho excepcional e a fazer perguntas; aprender a não "estragar" tudo com

críticas destrutivas; tornar público o reconhecimento; agradecer o bom

desempenho; saber quem deve ser elogiado e relativamente a quê.

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Para que as organizações tenham sucesso, é importante que seu corpo

gerencial assuma um papel pró-ativo. Contudo, mais que isso, o gerente deve

estar preparado para efetuar mudanças, desenvolver e aperfeiçoar habilidades nos

indivíduos, proporcionando a mostra de talentos e influenciando positivamente o

comportamento de seus liderados.

Os indivíduos possuem objetivos a serem atingidos, assim como as

empresas. Tais objetivos podem ser organizacionais, quando em função de seu

cargo e responsabilidade frente à empresa, ou individuais, quando em relação à

necessidades pessoais. Porém, estas metas a serem alcançadas podem gerar

uma incompatibilidade, pois o alcance dos objetivos individuais nem sempre

possibilita o dos objetivos organizacionais, e vice-versa. Isto porque em certas

vezes, o alcance de um impede a realização de outro. Logo, o indivíduo se

desinteressa em dar sua contribuição – visto que a participação e permanência

dele na empresa é diretamente dependente de como esta poderá ajudá-lo no

alcance de seus objetivos pessoais.

O grande responsável por tal integração é o gerente, o líder. Ele necessita

ter o conhecimento de que ambos os objetivos querem ser alcançados pelo sujeito.

Daí então, o líder tem o papel de orientar seus liderados da melhor forma,

propiciando uma integração entre os interesses pessoais e organizacionais –

obtendo com isso um trabalho mais eficaz dentro de sua empresa.

Tratando-se de uma liderança eficaz, o líder deve ter ferramentas que criem

um diferencial no mercado de trabalho, tais como energia, inteligência, domínio,

autoconfiança, estar aberto para novos desafios e experiências e possuir

estabilidade emocional, além de conhecimento de tarefas que sejam relevantes a

sua função e formação. Um líder deve estar pronto a reconhecer e ter

sensibilidade para dar possíveis soluções no que diz respeito a relacionamentos

interpessoais e a ambigüidade, onde o líder deve entender que não há uma única

maneira de fazer as coisas, cada pessoa possui sua essência.

A experiência mostra que melhorar a liderança, a equipe e os estímulos

externos de motivação é o caminho mais rápido para o desenvolvimento da

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Organização e das pessoas que partilham o mesmo caminho em busca dos

mesmos objetivos.

Os líderes da atualidade devem fazer com que sua equipe seja de pessoas

vitoriosas e acima de tudo motivadas. Para que se tenha uma liderança eficaz, faz-

se necessário que a equipe e a motivação estejam em constante equilíbrio.

As organizações para enfrentarem os desafios no novo milênio terão que

pensar mais nas pessoas; não adianta obter lucro e produtividade se a

organização não desenvolver políticas e práticas que privilegiam o ser humano e

principalmente deverão se preocupar mais em criar estímulos que os motivem para

alcançarem tantos os objetivos da Organização quanto os objetivos pessoais de

cada colaborador.

Uma equipe competente, alinhada e motivada percorre um tempo para ser

formada. Os lideres que sabem lidar bem com pessoas e equipes conseguem

atingir resultados fantásticos de negócio, integrados com um clima interno onde as

pessoas gostem de trabalhar; onde a motivação, o trabalho em equipe, a

flexibilidade, a comunicação, a inovação e a criatividade estão sempre presentes.

Caso contrário, na falta de uma visão convergente, ocorrem as dificuldades de se

trabalhar em equipe

Existem alguns tipos de liderança. A liderança autocrática ou autoritária é

aquela onde o líder é focado apenas nas tarefas onde ele toma as decisões

individualmente, desconsiderando a opinião dos seus liderados. Já na liderança

democrática, as decisões são compartilhadas com os liderados, e a liderança é

mais voltada para pessoas. Na liderança liberal ou Laissez faire, contração da

expressão francesa que significa “deixar fazer”, o liderado tem total autonomia de

resolução de problemas, apresentando somente a solução ao seu líder. Na

liderança paternalista, o líder tem uma postura de representação paternal em

relação ao grupo, que visa o fim de conflitos em grupos, gerando um

relacionamento amável entre liderados e líder.

Líderes devem sempre se preocupar em como incentivar e estimular a

motivação de suas equipes e esta é a dúvida, uma habilidade crucial nos dias de

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hoje, pois o desempenho motivado é um dos fatores vitais à obtenção de

resultados. O que deve um líder fazer para motivar a ação de seus liderados? O

líder pode apenas estimular condições para que sua equipe desponte. É uma

atitude de desabrochar a partir de um motivo interno, do coração e mente da

pessoa, surge de um motivo intrínseco e intransferível que cada pessoa possui e

que a faz agir de forma espontânea e renovadora para novas práticas. Sendo

assim, surge então o termo motivação advindo de motivo + ação. Um líder pode e

deve funcionar como um facilitador de condições para os motivos individuais

encontrarem eco na organização, surgindo a partir daí uma identificação de

motivos pessoais com os organizacionais.

O papel do líder é fundamental no que diz respeito a uma variável que pode

estimular a criatividade nas organizações. A liderança autocrática apaga a

criatividade das pessoas, porque pessoas que estão em uma organização com

este tipo de liderança, não questionam como as coisas são feitas; simplesmente se

acomodam, dependendo do caso, por medo de perder o emprego. É importante

que as pessoas tenham consciência de que podem discordar das situações, a

partir do momento em que tenham alguma solução relevante para a resolução de

qualquer problema apresentado.

O fator treinamento e a dedicação de uma liderança têm papel relevante na

geração de novas idéias. Um resultado criativo, em algumas ocasiões, pode

parecer acidental, mas na maioria das vezes, é conseqüência de muita

preparação, projetos e trabalho árduo. As pessoas não precisam apenas ser bem

treinadas ou dedicadas; têm que estar dispostas a ter novas idéias sempre, apesar

de em alguns momentos, fracassarem.

As pessoas com criatividades aguçadas devem ter sempre novos desafios

e sentirem-se essenciais para a organização. A alta direção deve delegar poder a

estes indivíduos, expressando sua expectativa de que eles realizarem um trabalho

renovador e com diferencial para a organização. Os lideres devem estar

preparados para compilar todo tipo de idéia que possa surgir de seus liderados, a

fim de extrair o de melhor para a renovação dos ideais da organização. Se houver

uma alta expectativa por parte dos liderados, e os recursos necessários foram

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atendidos, as pessoas estarão empenhadas em atingir os melhores resultados

para a organização.

A motivação é uma fonte inspiradora para qualquer pessoa possa ir em

busca de uma meta. É ela que nos impulsiona para lutar todos os dias na busca da

realização dos nossos sonhos. É o que nos faz enfrentar as todas e quaisquer

barreiras; a adversidade deve ser o nosso combustível principal na busca

incessante de atingir os nossos objetivos. Uma pessoa motivada precisa de

inspiração, vontade, desejo e gana de sempre querer alguma coisa a mais.

Independente de qualquer coisa, a pessoa para subir na vida precisará de uma

motivação, de um motivo para que ela entre em ação. A motivação em alguns

momentos também pode vir em forma de um elogio, um reconhecimento, uma

palavra de apoio ou mesmo uma promoção.

Pelo simples fato de que quando se está motivado, nos leva a

estabelecermos metas, isso faz com que a cada dia seja necessário energia para

percorrer o caminho até alcançarmos o objetivo. Porém o fato de simplesmente

pensar nas metas não significa dizer que teremos garantia de sucesso. Todas as

metas devem ser colocadas numa lista e para que logo após esta ação, seja

traçado um plano para que se possa atingir essas metas.

Um líder para estar no patamar de uma liderança vencedora deve primeiro

eliminar do seu vocabulário, frases do tipo: "é difícil, sempre fui assim, não vai dar

certo", dentre outras. Isso são crenças limitadoras, que faz com que o líder, jamais

consiga motivar uma equipe. Estes tipos de pensamentos fazem com que os

lideres fiquem limitados e estagnados, numa verdadeira zona de conforto,

impossibilitando assim que este tenha ou busque novos desafios.

O sucesso de qualquer organização depende das pessoas que nelas estão

envolvidas. É muito importante que o líder esteja sempre criando estímulos para

manter a sua equipe motivada e um deles é reconhecer o seu trabalho, inovar a

cada dia a sua performance de líder, a fim de que a equipe se torne cada vez

mais dedicada e competente, trazendo assim melhores resultados para o grupo e

para a organização.

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A liderança não pode mais ser exercida a partir de uma posição no jogo de

uma hierarquia de comando e controle, a liderança acontece em todos os níveis

hierárquicos.

A liderança deve ser redimensionada para relacionamentos independentes

com visões, metas e deveres compartilhados.

O líder moderno tem que dar uma visão, ou seja, um norte para a sua

equipe, mesmo que a empresa não dê para ele esta visão, mostrar para a equipe

onde estamos e onde queremos chegar e de que forma podemos chegar e

alcançar estes resultados.

Líder é aquele que saber tirar o melhor de cada um é aquele que joga no

mesmo time, que sabe orientar, aprovar e reprovar com competência e

conhecimento mostrando o erro e as soluções. Líder é aquele que delega com

responsabilidades, que trata a sua equipe como uma orquestra com total

harmonia.

É mais prazeroso e dá mais resultados trabalhar com um líder nato e

aprender com ele, pois nos fazem melhores profissionais e melhores pessoas.

Antes de saber lidar com os resultados, o líder moderno tem que saber lidar

com as pessoas, pois são através das pessoas que é possível realizar as ações e

conseqüentemente os resultados serão atingidos, pois são elas que fazem as

coisas acontecerem dentro e fora da empresa, para isso, devem cuidar da

motivação que deve compreender desde satisfação pessoal até melhor condição

de trabalho.

Um líder tem que ter iniciativa, poder de delegar, senso de justiça (tratar a

todos com igualdade), ter equilíbrio emocional, etc. Essas são apenas algumas

qualidades ou habilidades de um líder.

"Em tese qualquer pessoa poder ser líder, dependendo da situação" (FREITAS,

1988, p. 48, 49).

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Considerações

Diante de todos os pontos abordados em nosso estudo, o que se pode

observar, é que nos dias de hoje uma empresa necessita para seu funcionamento

de uma boa equipe, preparada, altamente qualificada e essencialmente gerenciada

por um líder, que deve ter como princípio básico um forte poder de decisão e

persuasão, de forma a liderar com pulso firme, mas, mostrando-se sempre

preocupado com o bem estar de seus colaboradores e da empresa. Nesse campo

a motivação é um dos pontos principais exigido pela própria estrutura empresarial,

para que tudo ande rumo ao sucesso da empresa.

Toda empresa que almeja o sucesso, deve ter um líder em sua(s) equipe(s),

mas esse líder tem que ser alguém que esteja realmente capacitado a lidar com

pessoas e assim no decorrer do dia-a-dia, resolver os problemas referentes à

empresa, e até mesmo das próprias pessoas que fazem parte da equipe ou do

grupo, mas tudo dentro de seus limites e assim alcançando os resultados

esperados de ambas as partes.

Pelo exposto, fica evidente que, a partir da harmonia entre líderes e

subordinados com uma ótima interação existente, a criatividade, a qualidade e a

produtividade são grandes e todos lucram: a empresa tem muito mais resultados e

os seus membros são muito mais felizes e tem muito mais Qualidade de Vida no

trabalho, o lugar onde se passa a maior parte do tempo acordado. Trabalhar

efetivamente em uma equipe motivada compensa para os dois lados: empresa e

funcionários. Somente alguém não deve gostar porque sai perdendo com isto: o

concorrente!

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3. CULTURA ORGANIZACIONAL

Toda organização precisa ter uma Cultura e de acordo com a sua força e

potencial, poderá ter influência significativa sobre o comportamento e as atitudes

de seus colaboradores.

A Cultura Organizacional se refere a um sistema de valores, compartilhado

pelos colaboradores e na maneira pela qual os colaboradores percebem esta

cultura, isto é, como os funcionários vêem esta organização, onde uma se

diferencia da outra de acordo com o segmento e entende o conceito de satisfação,

que é diferente do trabalho, que é um quesito avaliatório. Ela representa normas

informais, a fim de orientar o comportamento dos funcionários de uma organização

no cotidiano, proporcionando ações que levem ao alcance das metas

organizacionais.

Como os funcionários aprendem a cultura?

A cultura deve ser transmitida aos funcionários de diversas maneiras, sendo

as mais potentes, as histórias da organização, os rituais, os símbolos e a

linguagem que cada uma tem para que seja incutida esta cultura de forma clara e

objetiva

Em determinados momentos, os colaboradores a partir da história da

empresa, conseguem quebra de regras, grandes sucessos, redução de força de

trabalho entre outras situações organizacionais que fazem com que cada

colaborador absorva a cultura da organização em que se encontra. Este tipo de

análise faz com que o vínculo do passado com o que acontece no presente seja

legitimado com as práticas vigentes.

Os rituais são fatos repetitivos das atividades que expressam e reforçam os

valores fundamentais de uma organização, os objetivos mais importantes, as

pessoas e o quanto elas são desejadas e indispensáveis para a sustentação da

organização.

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Os símbolos materiais apontam para os funcionários o que é importante

saber, qual o grau de igualdade almejada pelos dirigentes e quais os tipos de

comportamentos apropriados para esta organização.

A linguagem é utilizada nas organizações como forma de identificação dos

colaboradores em sua cultura ou subcultura. Ao aprender esta linguagem, os

colaboradores demonstram a aceitação da cultura e assim fazendo, ajudam a

preservá-la.

Robin (2002, p.499) descreve que as pesquisas indicam sete características básicas, as quais mostram a essência da cultura de uma organização, como sendo: 1. Inovação e assunção de riscos - o grau em que os funcionários são estimulados a serem inovadores.

2. Atenção aos detalhes - o grau em que se espera que os funcionários demonstrem precisão, análise e atenção aos detalhes.

3. Orientação para resultados - o grau em que os dirigentes focam os resultados mais que as técnicas e processos para o alcance deles.

4. Orientação para as pessoas - o grau em que as decisões dos dirigentes levam o feito dos resultados sobre as pessoas dentro da organização.

5. Orientação para equipe - o grau em que as atividades de trabalho são organizadas mais em termos de equipes do que indivíduos.

6. Agressividade - o grau em que as pessoas são competitivas e agressivas, em vez de dóceis e acomodadas.

7. Estabilidade - o grau em que as atividades de organizacionais enfatizam a manutenção do status quo em contraste ao crescimento.

Após determinado tempo, as organizações costumam desenvolver termos

técnicos, próprios para descrever tudo o que se refere à organização e cultura da

mesma, como por exemplo: equipamentos, fornecedores, clientes, escritórios, etc.

Para os novos funcionários que se perdem no meio de tantas siglas e jargões, faz-

se necessário uma ambientação para a apresentação da empresa e de sua

cultura. Depois de assimilada esta termologia, tudo tende a funcionar como um

fator e denominador comum que une os colaboradores de uma cultura ou de uma

subcultura organizacional.

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Cultura organizacional é um padrão de assuntos básicos compartilhados que um grupo aprendeu como maneira de resolver seus problemas de adaptação externa e integração interna, e que funciona bem a ponto de ser considerado válido e desejável para ser transmitido aos novos membros como maneira correta de perceber, pensar e sentir em relação àqueles problemas. Cultura organizacional é a maneira costumeira ou tradicional de pensar e fazer as coisas que são compartilhadas por todos os membros da organização e que os novos membros devem aprender e concordar para serem aceitos no serviço da organização. (CHIAVENATO, 1999, p. 139).

O Clima Organizacional reflete o ambiente da empresa, junto de sua política

de trabalho, sua estrutura, o segmento em que ela atua, as condições impostas, a

situação econômica e ambiental e as características de seus funcionários. Logo, é

na cultura da organização, com seu sistema de valores, que se reflete o clima

organizacional.

“Clima organizacional é a atmosfera psicológica, resultante dos comportamentos, dos modelos de gestão e das políticas empresariais, refletida nos relacionamentos interpessoais” (SILVA, 2002, p. 148).

O clima organizacional está diretamente relacionado ao grau de motivação

dos empregados. É o clima que existe na empresa que vai determinar os

diferentes tipos de motivação ou desmotivação. É difícil uma definição precisa, já

que o clima é algo ligado ao emocional, composto por emoções e percepções,

nem sempre compreensíveis. Cada organização é um sistema complexo, com uma

cultura específica e conseqüentemente com um clima específico. O Clima não

aponta os modos institucionalizados de agir e de pensar, como na Cultura, e varia

segundo motivações.

A sobrevivência e o crescimento de cada organização variam de acordo

com o ajuste e com a adaptação desta às mudanças. A organização deve estar

apta a receber ajustes positivos e adaptar-se a eles, porém é necessário ter

estabilidade como complemento a tais ajustes, visto que sem ela é gerado um

ambiente de tensão e caos entre os membros da empresa.

A atividade organizacional pode ser visualizada como um complicado processo de conversão de vários recursos através de um sistema integrado capaz de proporcionar saídas ou resultados. O processo de conversão requer uma combinação ótima de entradas como esforço humano, tecnologia, matérias-primas, capital, etc., em um conjunto de trabalho para produzir um resultado desejado. O elemento humano é parte vital e imprescindível dessa atividade. (CHIAVENATO, 1999, p. 220).

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A análise do clima organizacional leva a conclusões dos motivos de

insatisfações, frustrações, angústias, ansiedades e expectativas ou satisfações,

comprometimento, felicidade e bom desempenho, que possam vir a existir no

ambiente da empresa. Para evitar um clima negativo, a organização atual precisa

ser inovadora e criativa. Precisa resolver os problemas de forma rápida e flexível,

considerando as inconstantes mudanças e exigências que o ambiente externo

provoca e adaptando-se a ele, sem esquecer-se de participar aos funcionários

quando promover mudanças, procurando formar um conjunto de soluções relativas

à sobrevivência, à manutenção e ao crescimento da organização. O

reconhecimento e as recompensas oferecidas pela organização influenciam a

satisfação de seus funcionários. Cada pessoa que trabalha e contribui para a

organização, tem a expectativa de obter algum retorno pelo seu esforço. Seja uma

recompensa financeira, ou apenas o reconhecimento formal de alguma situação

realizada pelo colaborador.

Segundo Morgan (1996), o funcionamento organizacional pode ser

explicado através de metáforas. São elas:

1. Organizações como máquinas: desenvolvimento da organização burocrática; máquinas feitas de partes que se interligam, cada uma desempenhando um papel claramente definido no funcionamento do todo.

2. Organizações como organismos: compreender e administrar as "necessidades" organizacionais e as relações com o ambiente, diferentes tipos de organizações como pertencendo a diferentes espécies.

3. Organizações como cérebros: importância do processamento de informações, aprendizagem e inteligência; cérebro como um computador.

4. Organizações como culturas: foca a atenção no lado humano da organização; são realidades socialmente construídas sustentadas por um conjunto de idéias, valores, normas, rituais e crenças.

5. Organizações como sistemas políticos: sistemas de governo baseados em vários princípios políticos que legitimam diferentes tipos de regras, assim como os fatores específicos que delineiam a política da vida organizacional.

6. Organizações como prisões psíquicas: as pessoas caem nas armadilhas dos seus próprios pensamentos, idéias e crenças ou preocupações que se originam na dimensão inconsciente da mente.

7. Organizações como fluxo e transformação: compreensão da lógica de mudança que dá forma à vida social (sistemas autoprodutores, causalidade mútua, lógica dialética).

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8. Organizações como instrumentos de dominação: aspectos potencialmente exploradores das organizações; sua essência repousa sobre um processo de dominação em que certas pessoas impõem seus desejos sobre as outras.

Tais metáforas levam à compreensão das organizações de uma maneira

mais específica, ressaltando seus diferentes aspectos – o que permite um

entendimento mais eficaz de estruturas, normas, métodos, processos, metas e até

mesmo da comunicação organizacional.

Gerou atitude, você comunicou; não gerou você simplesmente informou. A comunicação só se efetiva a partir do momento em que o público interno entenda, deseje, aceite, participe e desempenhe um comportamento que gere a mudança proposta pela organização. A comunicação, portanto, exige credibilidade e comprometimento, tendo o poder de criar valores, impulsionando a organização para frente. (Marchiori, 2006, p. 77)

Para que as organizações atinjam a eficácia em sua produtividade,

apresentem melhoras no relacionamento interpessoal e incrementem a

competitividade no mercado, faz-se necessário que a mentalidade dos funcionários

esteja sempre atualizada, em busca a atingir estes objetivos. Para isso, é preciso

sentir, conhecer e acompanhar a dinâmica organizacional – tanto no ambiente

interno, quanto no externo.

A organização necessita do comprometimento de seus funcionários para

que alcance o seu sucesso. Tal característica é alcançada, fundamentalmente,

através da Comunicação.

Dentro do processo organizacional, são os funcionários que pensam, criam

e detalham situações para que alcancem suas metas e, logo, as da própria

organização também. Portanto, o tratamento oferecido a eles, principalmente por

parte dos líderes, deve demonstrar que são eles quem formam e afetam a

definição, o conceito da organização.

Tal fato leva a um acordo, um conjunto entre Cultura Organizacional e

Comunicação para um bom desempenho organizacional. A Comunicação dentro

da organização deve ser feita de forma que se estabeleça e seja maximizada a

coordenação e a cooperação entre os indivíduos. Assim, quando juntos, estes

estarão convencidos de que resolvem problemas e produzem resultados. A

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qualidade das relações estabelecidas, então, aumentará a credibilidade de cada

funcionário em relação à organização.

Portanto, a Comunicação unida à Cultura Organizacional é a base do ajuste

de todo o sistema da organização. Com uma comunicação eficaz, há uma

conquista da credibilidade por parte dos funcionários, estes ficam comprometidos

com os objetivos da organização, fazendo com que esta se torne mais competitiva,

proativa e com um ambiente, uma Cultura mais ampla, com uma maior interação

entre os indivíduos e, logo, maior produtividade e satisfação no resultado final

estabelecido pela organização.

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CONCLUSÃO

Os problemas relacionados à Motivação, Liderança e Cultura Organizacional

têm importância direta, fundamental no que diz respeito à obtenção do sucesso em

relação aos objetivos da organização. É necessariamente importante que estes três

conceitos estejam interligados, em busca de uma melhor qualidade interna e,

consequentemente, externa da organização. Comprova-se tal fato através das

pesquisas realizadas nesta monografia.

O problema apresentado na pesquisa busca resolver a seguinte questão: É

possível liderar sem Motivação?

A hipótese apresentada afirma que a Liderança pode ser exercida sem,

essencialmente, ser composta por fatores motivacionais. Porém, a Motivação vem

como algo imprescindível para que o Líder seja aceito pela Organização de forma

benéfica. É por meio do desempenho do líder que os indivíduos reagem de maneira

positiva ou negativa, criando o clima organizacional que é vivido dentro de cada

organização. Além disso, a contrapartida em termos de benefícios é muito

importante para que o funcionário trabalhe com maior motivação.

Concluímos ser incongruente a hipótese, visto que apesar de verdadeira – já

que a Liderança sem Motivação pode ser feita nas organizações – ela não

apresenta resultado eficaz, pois o resultado positivo estabelecido por uma

Liderança bem feita decorre de um Líder que a todo tempo motiva sua equipe.

Como mostrado no primeiro capítulo deste trabalho, a Motivação deve estar

ligada tanto à forma de Liderança exercida – onde o líder deve passar a seus

liderados empenho e dedicação ao trabalho, reconhecendo seus méritos da melhor

forma possível – como também ao desenvolvimento pessoal do funcionário dentro

da organização, com recompensas tanto verbais quanto materiais para que ele

perceba o quanto está sendo valorizado.

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De acordo com o segundo capítulo desta monografia, para manter uma

sólida posição de Liderança, é preciso entender que qualquer organização recebe

aceitação, explícita ou implícita, dos grupos que são afetados por ela, ou seja: os

resultados que dizem respeito à Liderança, sejam eles positivos ou negativos,

estão atrelados à aceitação das pessoas que se relacionam com a ela.

Entretanto, além de ter sensibilidade e percepção aguçadas, o líder deve ser

aquele capaz de contextualizar as situações onde precisa atuar, favorecendo assim

a visão do todo, de forma a possibilitar o exercício da empatia - se colocar no lugar

do outro. Neste mecanismo, o líder é aquele que, exercendo sua habilidade de lidar

com pessoas, atrelado às características mencionadas, sabe das necessidades de

cada indivíduo da sua equipe, bem como o que os caracteriza. Sendo assim, de

acordo com o seu conhecimento, consegue motivar seus liderados pelo exemplo e

pela vontade de alcançar os objetivos num todo.

Assim, como mostrado no terceiro capítulo, todo o contexto deve aproximar

os membros da equipe, fazendo brotar de dentro de cada indivíduo a vontade

própria de seguir o que diz, a fim de uma cultura própria da empresa, o que a

orienta, e assim por diante.

Portanto, ao relacionar Liderança, Motivação e Cultura Organizacional

podemos dizer que estes itens são de muita relevância para a estrutura da

empresa, bem como para o colaborador envolvido com a sua motivação e a cultura

organizacional dela.

Como sugestões serão apresentadas três pontos para melhor eficácia de

uma Liderança, de acordo com o pesquisado para a realização deste trabalho.

Primeiramente, para que seja implantada, desenvolvida e conduzida uma

liderança eficaz se faz necessário o entendimento da mesma como um recurso

utilizado para que a organização esteja em harmonia, sendo supervisionada com a

motivação dentro de cada funcionário e, assim, com bons resultados no mundo

organizacional.

Além disso, é preciso que a organização como um todo tenha um único

objetivo, bem disseminado dentro dela, visto que seria uma perca de tempo treinar

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e integrar às concepções da organização apenas o alto nível hierárquico, os altos

escalões dentro da pirâmide organizacional. Tal objetivo deve estar explícito tanto

para uma melhora no desempenho individual como para os diversos grupos

existentes dentro da organização, visando integrar o corpo de funcionários da

organização, estabelecendo uma Cultura Organizacional de alto nível, com líderes

motivados repassando tal motivação aos funcionários. Isto coloca desde o alto

escalão até o mais simples colaborador a imagem de uma organização onde todos

estão comprometidos com os seus objetivos, unidos para o alcance de um maior

espaço no mercado, mas com qualidade organizacional para seus profissionais.

Outro fator primordial para que seja exercida uma boa gestão dentro da

Cultura Organizacional, é o alinhamento dos planos e objetivos da organização,

além da utilização das ferramentas de qualidade para subsidiar a melhoria dos

processos e as relações interpessoais, desenvolvendo funcionários mais criativos e

com alto potencial proativo dentro das organizações. Tais ferramentas podem ser

desde um local de trabalho com conforto até os fatores comunicacionais da

empresa. É preciso que se estabeleça através da Cultura Organizacional um

ambiente harmônico e equilibrado, onde os Líderes estejam a reconhecer o trabalho

de sua equipe de forma concreta, empenhando os funcionários e, assim, gerando

entusiasmo e Motivação.

Espera-se que haja uma contribuição direta para diversas reflexões sobre a

importância da Motivação na Liderança e como isso melhora a Cultura

Organizacional com esta monografia apresentada.

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ÍNDICE

Capa 1

Folha de Rosto 2

Folha de Avaliação 3

Agradecimentos 4

Dedicatória 5

Resumo 6

Sumário 7

Introdução 8

1. Motivação 10

2. Liderança 16

3. Cultura Organizacional 23

Conclusão 29

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Bibliografia 32

Índice 35