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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE RESIDÊNCIA SUSTENTÁVEL – SONHO OU ATITUDE? Por: Marcelo Archer de Castilho Orientador Prof. ANA PAULA PEREIRA DA GAMA ALVES RIBEIRO Rio de Janeiro - RJ 2009

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PS-GRADUAO LATO SENSU

PROJETO A VEZ DO MESTRE

RESIDNCIA SUSTENTVEL SONHO OU ATITUDE?

Por: Marcelo Archer de Castilho

Orientador

Prof. ANA PAULA PEREIRA DA GAMA ALVES RIBEIRO

Rio de Janeiro - RJ

2009

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PS-GRADUAO LATO SENSU

PROJETO A VEZ DO MESTRE

RESIDNCIA SUSTENTVEL SONHO OU ATITUDE?

Apresentao de monografia Universidade Candido

Mendes como requisito parcial para obteno do grau

de especialista em Gesto Ambiental.

Por: Marcelo Archer de Castilho

3

AGRADECIMENTOS

....a minha esposa e aos meus filhos..

4

DEDICATRIA

.....dedico aos meus pais, a minha esposa

Regina e aos meus filhos Andrea e Daniel.

5

RESUMO

O presente trabalho visa apresentar o que pode ser adotado das tcnicas do Green Build, (medidas construtivas e procedimentais que buscam o aumento de sua eficincia no uso de recursos naturais, com foco na reduo dos impactos scio-ambientais), nas residncias, condomnios, conjuntos habitacionais j existentes no Rio de Janeiro.

O que tem que ser feito para reduzir o consumo de energia eltrica, gua e descarte de resduos, bem como se vivel economicamente a implantao das medidas / procedimentos propostos em prdios antigos construdos sem o foco da sustentabilidade.

Palavras-chaves: Educao, Conscientizao.

6

METODOLOGIA

comum vermos nos meios de comunicao, como jornais, televiso e

internet, reportagens e anncios sobre prdios e construes com a certificao

Green Build (prdios verdes). So construes que na sua construo /

concepo utilizam as tecnologias acessveis visando o aumento de sua

eficincia no uso de recursos naturais, com foco na reduo dos impactos scio-

ambientais, no s durante a construo como na sua utilizao.

Numa cidade como o Rio de Janeiro, onde quase a totalidade dos prdios

foi construda sem o foco da sustentabilidade, quais as medidas que podem ser

adotadas, que atendem ao trip da sustentabilidade (econmico, social e

ambiental) para a adequao destes imveis.

O projeto visa estudar a implantao de aes com foco na

sustentabilidade que sejam economicamente viveis de serem implantadas em

um edifcio residencial com mais de 40 anos de construo.

Divide-se o projeto em trs fases, sendo a primeira o conceito de

sustentabilidade.

A segunda fase do levantamento das aes necessrias para a reduo

do consumo dos recursos naturais.

A terceira etapa, as adequaes necessrias para a implantao do

projeto e o papel do gestor ambiental.

A metodologia empregada na construo da monografia a pesquisa em

catlogos e manuais de fabricantes de lmpadas, eletrodomsticos,

eletroeletrnicos, passando por dados coletados da internet, e experincias

anteriores.

7

SUMRIO

INTRODUO 08

CAPTULO I - Conceito de sustentabilidade 09

CAPTULO II - Evitando o desperdcio 20

CAPTULO III Importncia do Gestor Ambiental no processo 32

CONCLUSO 39

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40

ANEXOS 38

NDICE 49

FOLHA DE AVALIAO 50

8

INTRODUO

O termo sustentabilidade nunca foi to falado quanto nos dias atuais.

Com os problemas provocados pelas mudanas climticas, houve um maior

interesse pelo assunto. A mdia passou a dar destaque a inmeras iniciativas

ligadas relao entre o homem, suas necessidades e o meio ambiente que

provm os meios ao seu sustento e a manuteno da vida.

Com isso, um nmero crescente de pessoas demonstra interesse pela

adoo das prticas e preceitos preconizados pela sustentabilidade. Contudo, a

questo fundamental como aplicar a sustentabilidade em casa? Como reduzir

as emisses de carbono?

Como reduzir algo to estranho e intangvel para a maioria das

pessoas como as emisses de carbono e os danos provocados, pelo nosso

modo de vida, ao meio ambiente?

Temos como adotar prticas e preceitos da sustentabilidade nas

residncias existentes, prdios antigos, alguns construdos h mais de 50 anos?

vivel economicamente?

Haver necessidade de muitas adaptaes e modificaes das

instalaes dos prdios existentes ou apenas a conscientizao e educao dos

moradores ser suficiente para atingir o objetivo?

Nas residncias, existe margem para adequaes visando atender ao

triangulo da sustentabilidade. Em outras palavras, deve ser ambiental,

econmico e social.

http://www.ecoesfera.com.br/sustentabilidade/

9

CAPTULO I

SUSTENTABILIDADE

CONCEITO

Para ser considerada sustentvel, uma ao deve ter em

vista os requisitos bsicos de ser ecologicamente correto,

economicamente vivel, socialmente justo e culturalmente

aceito (Relatrio Rundtland, 1987)

O termo sustentvel est sendo utilizado em todos os lugares e meios

de comunicao. Virou um paradigma para todos os tipos de discursos.

A definio mais aceita para desenvolvimento sustentvel o

desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da gerao atual, sem

comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras geraes.

o desenvolvimento que no esgota os recursos para o futuro.

Essa definio surgiu na Comisso Mundial sobre Meio Ambiente e

Desenvolvimento, criada pelas Naes Unidas para discutir e propor meios de

harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econmico e a conservao

ambiental.

Essa definio considerada limitada j que no aborda outros

aspectos como o poltico e o social. Para entender melhor o que

desenvolvimento sustentvel necessrio conhecer um pouco da histria de

como foi entendido o desenvolvimento anteriormente, como surgiu o termo, as

formas como ele pode ser medido e as teorias que ajudaram a criar a

expresso.

Desde o incio da Revoluo Industrial, a palavra progresso resume a

forma de pensar e agir economicamente da sociedade contempornea.

10

O progresso foi considerado a principal forma de desenvolvimento,

regendo o mundo capitalista e tambm moldando parte das polticas dos pases

que adotaram o socialismo real.

Na realidade, o que ocorreu foi a criao de diversas fbricas, um forte

incentivo ao consumo, gerando uma necessidade crescente de construir infra-

estrutura para tal o que significou descobrir formas mais eficientes de explorar a

matria prima, retirando-as da natureza de todas as formas possveis. Isto

ocorreu em nas mais diversas sociedades pelo mundo, acarretando um impacto

ambiental negativo como nunca antes visto na terra. Os problemas decorrentes

so materializados por questes como o aquecimento global, efeito estufa,

chuva cida, poluio do solo e dos rios, inverso trmica, extino de animais,

entre outros.

Desenvolvimento estava associado a progresso a qualquer custo. A

mudana de paradigma comeou a ser formulada com a constatao pelos

cientistas dos problemas e o incio das discusses de alternativas que surgiram

na baila do movimento pacifista, embrio do movimento ecologista, dos anos 60

tanto nos Estados Unidos quanto na Europa.

Oficialmente, essa nova viso apareceu, pela primeira vez, na Primeira

Conferncia das Naes Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em

Estocolmo, Sucia, em 1972. O termo fazia parte do arcabouo terico de

desenvolvimento pelo economista polons, naturalizado francs, Ignacy Sachs.

Em 1987, a Comisso Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

das Naes Unidas adotou o conceito do relatrio Brundtland. Durante a Rio-92,

Conferncia das Naes Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento,

ocorrida no Rio de Janeiro (Brasil), o conceito tornou-se princpio fundamental e

parmetro para a Agenda 21, uma srie de metas, aprovadas pelos mais de 160

pases participantes. Em 2002, Cpula Mundial sobre Desenvolvimento

http://ambiente.hsw.uol.com.br/aquecimento-global.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/chuva-acida.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/inversao-termica.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/extincao-animais.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/nacoes-unidas.htm

11

Sustentvel, chamada tambm de Rio+10, ocorrida em Johanesburgo (frica de

Sul), ampliou ainda mais a discusso em cima do que seria o trip da

sustentabilidade ou triple bottom line. Esse sim, uma maneira mais sistemtica

de discutir o desenvolvimento sustentvel, mesmo que ainda embrionrio em

vrios aspectos.

A imagem do trip muito boa para entender a sustentabilidade. No

trip esto contidos os aspectos econmicos, ambientais e sociais, que devem

interagir, de forma holstica, para satisfazer o conceito. Pelo parmetro anterior,

uma empresa era sustentvel se tivesse economicamente saudvel, ou seja,

tivesse um bom patrimnio e um lucro sempre crescente, mesmo que houvesse

dvidas. Para um pas, o conceito inclua um vis social. Afinal, o

desenvolvimento teria que incluir uma repartio da riqueza gerada pelo

crescimento econmico, seja por meio de mais empregos criados, seja por mais

servios sociais para a populao em geral. Esse critrio, na maioria das vezes,

medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) do pas, o que para o novo conceito

uma medio limita. A perna ecolgica do trip trouxe, ento, um problema e

uma constatao. Se os empresrios e os governantes no cuidassem do

aspecto ambiental podiam ficar em maus lenis sem matria-prima e talvez,

sem consumidor, alm do fantasma de contribuir para a destruio do planeta

Terra.

O triple bottom line ficou tambm conhecido como os 3 Ps (People,

Planet and Proift, ou, em portugus, PPL - Pessoas, Planeta e Lucro). Vamos

ento detalhar o que significa cada um desses aspectos, levando em conta a

administrao de uma empresa, de uma cidade, estado ou pas. importante

verificar que esses conceitos podem ser aplicados tanto de maneira macro, para

um pas ou prprio planeta, como micro, sua casa ou uma pequena vila agrria.

Vamos aos 3 Ps.

People Refere-se ao tratamento do capital humano de uma empresa

ou sociedade. Alm de salrios justos e estar adequado legislao trabalhista,

http://ambiente.hsw.uol.com.br/calculo-pib.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/planeta-terra.htm

12

preciso pensar em outros aspectos como o bem estar dos seus funcionrios,

propiciando, por exemplo, um ambiente de trabalho agradvel, pensando na

sade do trabalhador e da sua famlia. Alm disso, imprescindvel ver como a

atividade econmica afeta as comunidades ao redor. No adianta, por exemplo,

uma mineradora pagar bem seus funcionrios, se ela no presta nenhuma

assistncia para as pessoas que so afetadas indiretamente com a explorao

como uma comunidade indgena que vizinha do empreendimento e que

afetada social, econmica e culturalmente pela presena do empreendimento.

Nesse item, est contido tambm problemas gerais da sociedade como

educao, violncia e at o lazer.

Planet Refere-se ao capital natural de uma empresa ou sociedade. a

perna ambiental do trip. Aqui assim como nos outros itens, importante pensar

no pequeno, mdio e longo prazo. A princpio, praticamente toda atividade

econmica tem impacto ambiental negativo. Nesse aspecto, a empresa ou a

sociedade deve pensar nas formas de amenizar esses impactos e compensar o

que no possvel amenizar. Assim uma empresa que usa determinada

matria-prima deve planejar formas de repor os recursos ou, se no possvel,

diminuir o mximo possvel o uso desse material, assim como saber medir a

pegada de carbono do seu processo produtivo, que, em outras palavras, quer

dizer a quantidade de CO2 emitido pelas suas aes. Alm disso, obviamente,

deve ser levado em conta a adequao legislao ambiental e a vrios

princpios discutidos atualmente como o Protocolo de Kyoto. Para uma

determinada regio geogrfica, o conceito o mesmo e pode ser adequado, por

exemplo, com um srio zoneamento econmico da regio.

Profit Trata-se do lucro. No 1 muito difcil entender o que o

conceito. resultado econmico positivo de uma empresa. Quando se leva em

conta o triple bottom line, essa perna do trip deve levar em conta os outros dois

aspectos. Ou seja, no adianta lucrar devastando, por exemplo.

1 http://ambiente.hsw.uol.com.br/desenvolvimento-sustentavel.htm capturado em 03/10/09.

http://ambiente.hsw.uol.com.br/pegada-de-carbono.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/protocolo-kyoto.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/desenvolvimento-sustentavel.htm

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Para segurar o trip, alm dos aspectos listados nos trs Ps, o

desenvolvimento sustentvel deve ser pensando por meio de outros aspectos,

digamos, mais subjetivos. Trata-se das questes polticas e culturais. Eles so

importantes para qualquer tipo de anlise do trip j que leva em conta a

premissa de que tudo est interligado. Os aspectos polticos tm a ver com a

coerncia entre o que esperado do desenvolvimento sustentvel e a prtica

adotada atravs das polticas adotadas seja por uma empresa ou por uma

determinada sociedade. Assim, no d para falar em adotar o trip se a

empresa, por exemplo, adota uma poltica inflexvel de negociao com os

funcionrios ou no acompanha a legislao ambiental condizente.

Os aspectos culturais devem ser levados em conta o tempo todo.

Quando a empresa est inserida em uma determinada sociedade, ela deve

saber as limitaes e vantagens culturais da sociedade que a envolve. O

exemplo mais gritante o da empresa que no se relaciona harmoniosamente

com a comunidade ao redor de sua rea. Se ao lado de uma planta industrial

existe uma favela, por exemplo, por que no absorver seus moradores na

fbrica, ao invs de aumentar investimentos em segurana particular? Alm

disso, a cultura de determinada localidade pode ser til para entender melhor a

dinmica da biodiversidade local, por exemplo.

Como medir o desenvolvimento sustentvel?

Conforme a matria de publicada por Lus Indriunas no site Como tudo

funciona (*http://ambiente.hsw.uol.com.br/desenvolvimento-sustentavel.htm) 1

Para medir o desenvolvimento sustentvel, os modelos tradicionais de

medio econmica no conseguem abranger os aspectos de sustentabilidade.

O exemplo mais claro o Produto Interno Bruto (PIB), que mede a receita total

de uma determinada regio. Como leva em conta apenas os aspectos

monetrios, o PIB no consegue abranger outros aspectos como a diviso

igualitria dessa riqueza na sociedade e os impactos negativos no meio

ambiente.

14

Assim, ao longo dos ltimos anos, comearam a surgir alguns mtodos

para tentar medir a sustentabilidade. O ndice de Desenvolvimento Humano

(IDH), medido pelo Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento

(Pnud), no exatamente um ndice de sustentabilidade, mas ajudou

dimensionar esses novos mtodos. Um dos exemplos de novo mtodo o

Indicador de Progresso Genuno (GPI) que baseado no clculo do PIB agrega

outros dados que podem influenciar para cima ou para baixo o valor. O GPI

calculado pelas organizaes no-governamentais Redefining Progress,

baseado em metodologia do Friends of the Earth. Nele, so medidos dados

como:

Distribuio da receita mede o quanto do PIB vai para as classes

menos favorecidas.

Trabalho domstico e voluntrio como o que a dona-de-casa faz no

rende dinheiro, seu trabalho no entra nas estatsticas tradicionais. Aqui,

ele conta. Assim como o trabalho voluntrio.

Nvel educacional Quanto maior o nvel educacional da populao,

maior o ndice GPI.

Custo do crime A violncia contra o homem, a natureza e a

propriedade privada um grande desperdcio de recursos de uma

sociedade. Por isso, esse custo deve ser subtrado.

Exausto de recursos Ligado diretamente questo ambiental,

contabiliza as perdas de recursos naturais ocorridas em casos como o do

desmatamento ou a explorao de uma jazida mineral.

Poluio Fumaa nas cidades, rios cheios de poluentes, barulho. Tudo

isso gera custo, que vai impactar negativamente o ndice.

Degradao ambiental a longo prazo Mudanas climticas, lixo

nuclear, buraco na camada de oznio. Os custos desses problemas

contemporneos so contabilizados.

http://ambiente.hsw.uol.com.br/idh.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/idh.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=desenvolvimento-sustentavel.htm&url=http://www.pnud.org.br/home/http://ambiente.hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=desenvolvimento-sustentavel.htm&url=http://www.pnud.org.br/home/http://ambiente.hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=desenvolvimento-sustentavel.htm&url=http://www.rprogress.org/index.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=desenvolvimento-sustentavel.htm&url=http://www.foe.co.uk/

15

Diminuio do tempo de lazer Nas cidades grandes, o tempo para

descansar e se divertir cada vez mais escasso, ou seja, importante

saber o quanto a falta desse tempo de cio pode custar para a vida das

pessoas e do pas.

Gastos defensivos Esse item mede os custos de se defender contra

vrios problemas de ordem ambiental e/ou social, seja a eroso ou um

acidente de carro.

Tempo de vida til dos bens de consumo e da infra-estrutura

pblica Os ndices tradicionais medem o investimento em infra-

estrutura e os gastos com consumo, mas no estimam o desgaste e a

manuteno desses produtos.

Dependncia de ativos externos Nos clculos tradicionais, como no

PIB, a maioria dos emprstimos internacionais so considerados

positivos. J no GPI, quando o emprstimo para investimentos, ele

pode ser considerado positivo. Se o emprstimo para o consumo,

torna-se negativo.

Pegada de carbono

Outro mtodo que apareceu para medir o impacto do modo de vida ao

meio ambiente, conforme Sarah Dowdey foi a pegada de carbono.

As pegadas do pistas de onde viemos e para onde vamos. As

impresses das pegadas nos do informaes sobre os animais que as deixam.

As pegadas reais oferecem detalhes sobre o tamanho, peso e velocidade, ao

passo que as pegadas de carbono medem quanto dixido de carbono (CO2)

ns produzimos apenas levando nossas vidas dirias. Uma ida ao trabalho de

carro, um movimento do interruptor de luz e um vo para fora da cidade, tudo

isso utiliza combustveis fsseis, como petrleo, carvo e gs. Quando

combustveis fsseis so queimados, eles emitem Gases do Efeito Estufa

(GEE), como o CO2, que contribuem para o aquecimento global. Do CO2

http://ambiente.hsw.uol.com.br/luz.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/refino-de-petroleo.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/questao746.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/aquecimento-global.htm

16

atmosfrico, 98% vem da queima de combustveis fsseis [fonte: Administrao

de Informaes de Energia - em ingls].

Pessoas preocupadas com o ambiente e o aquecimento global

geralmente tentam reduzir suas emisses de carbono aumentando a eficincia

energtica de suas casas e dirigindo menos. Algumas pessoas comeam

calculando suas pegadas de carbono para estabelecer um marco - como uma

pesagem antes de uma dieta. Uma pegada de carbono simplesmente um

valor: geralmente um total mensal ou anual de emisso de CO2 medido em

toneladas. Os sites com calculadoras de carbono transformam informaes

fceis de fornecer, como a quilometragem anual e o uso mensal de energia, em

uma tonelagem de carbono mensurvel. A maioria das pessoas tenta reduzir

sua pegada de carbono, mas outras tm como objetivo apag-la

completamente. Quando as pessoas tentam a neutralidade de carbono, elas

cortam suas emisses o mximo possvel e compensam o restante. As cotas de

compensao ou neutralizao de carbono permitem que voc pague para

reduzir os gases do efeito estufa global total em vez de fazer redues radicais

por conta prpria. Quando voc compra um certificado de compensao, voc

financia projetos que reduzem as emisses por meio do reflorestamento,

modernizam usinas de energia e fbricas ou aumentam a eficincia energtica

de prdios e transportes.

Algumas empresas comearam a incluir pegadas em seus rtulos. Os

rtulos de carbono apelam aos consumidores que entendem e monitoram suas

pegadas de carbono e desejam apoiar produtos que faam o mesmo. Os rtulos

estimam as emisses criadas com produo, embalagem, transporte e descarte

de um produto. O conceito similar s anlises do ciclo de vida, o precursor

mais intrincado das pegadas de carbono. As anlises ou avaliaes do ciclo de

vida medem todos os impactos ambientais potenciais que um produto pode ter

durante sua existncia: elas so uma verso mais focada de uma pegada de

carbono.

http://ambiente.hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=pegada-de-carbono.htm&url=http://www.eia.doe.gov/oiaf/1605/ggrpt/carbon.htmlhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=pegada-de-carbono.htm&url=http://www.eia.doe.gov/oiaf/1605/ggrpt/carbon.htmlhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/como-economizar-dinheiro-com-energia-domestica.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/como-economizar-dinheiro-com-energia-domestica.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/emagrecimento.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/carbono-compensacao.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/carbono-compensacao.htm

17

As anlises do ciclo de vida, contudo, requerem que equipes de

pesquisadores mapeiem e compilem dados de cada aspecto da produo,

transporte e descarte. Pegadas de carbono pessoais so menos precisas, mas

ainda do uma idia rpida e geral da emisso de CO2. Melhor de tudo, elas

levam cerca de cinco minutos para serem calculadas.

Para ficar o mais acessvel quanto possvel, a maioria das calculadoras

(em ingls) de carbono faz perguntas bem simples sobre consumo. Elas aceitam

estimativas de uso anual de eletricidade ou quilometragem em vez de totais

exatos e difceis de serem fornecidos.

As calculadoras de carbono geralmente comeam perguntando sobre

sua localizao. Independentemente de seu consumo pessoal, sua pegada de

carbono parcialmente determinada pelo estado e/ou pas onde voc mora.

Alguns estados dependem mais de fontes mais poluentes de energia, como o

carvo, ao passo que outros estados usam porcentagens maiores de fontes

renovveis que produzem menos CO2.

A maioria das calculadoras tambm pergunta o tamanho de sua casa. A

calculadora pode, ento, diferenciar entre sua pegada de carbono pessoal e a

da casa como um todo.

Para determinar a quantidade de CO2 produzida pela eletricidade

domstica, a calculadora divide o uso estimado ou exato pelo preo da energia

na rea. A calculadora ento multiplica esse nmero pelo fator de emisses do

estado, um valor que se relaciona com o tipo de energia que o estado usa. As

calculadoras tambm calculam o uso de gs natural, leo de calefao e

propano.

A maioria das calculadoras contabiliza as emisses reduzidas dos

adeptos da energia verde. Algumas empresas de energia dos Estados Unidos

permitem aos clientes a opo de pagar um pouco mais em sua conta mensal

para receber uma determinada porcentagem de energia de fontes renovveis.

http://ambiente.hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=pegada-de-carbono.htm&url=http://money.howstuffworks.com/calculators.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/eletricidade.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/redes-eletricas.htm

18

Isso reduz a produo estadual de energia de combustvel fssil e ajuda a

desenvolver um mercado verde.

As pegadas de carbono tambm incluem o CO2 produzido pelo

transporte. A maioria das pessoas no sabe calcular seu uso de combustvel

anual; assim, as calculadoras geralmente pedem uma quilometragem anual

estimada, alm de o fabricante, modelo e ano do carro. A calculadora divide a

quilometragem pela eficincia de combustvel do automvel para determinar o

uso de combustvel anual. Esse valor ento multiplicado pelo fator de

emisses de gasolina ou leo diesel, que o converte para quilos de CO2.

Para viagens areas, algumas calculadoras de carbono pedem uma

estimativa anual de quilometragem. Outras calculadoras contabilizam emisses

aumentadas durante decolagens e pedem o nmero de vos curtos, mdios,

longos e prolongados.

Aps compilar todos esses nmeros, a calculadora produz um total de

emisso de CO2 em toneladas: uma pegada de carbono. Algumas calculadoras

at contextualizam as pegadas comparando-as com as mdia nacional ou

global.

As pegadas de carbono ajudam as pessoas a promover as mudanas

necessrias para combater os problemas ecolgicos do planeta. Como as

pegadas quantificam um montante de carbono que aumenta ou diminui com

base no uso de energia, elas permitem que as pessoas saibam que um novo

carro hbrido ou com motor flex realmente ajuda a diminuir as emisses.

O transporte responsvel por 33% das emisses de CO2 nos Estados

Unidos [fonte: EIA - em ingls], muitas pessoas tentam diminuir suas

quilometragens. Algumas caminham ou andam de bicicleta sempre que

possvel; outras fazem rodzio de carro, utilizam transporte pblico ou investem

em carros econmicos.

http://ambiente.hsw.uol.com.br/como-comprar-um-carro-economico.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/carros-hibridos.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/motor-flex.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=pegada-de-carbono.htm&url=http://www.eia.doe.gov/oiaf/1605/ggrpt/carbon.htmlhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/bicicletas.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/como-comprar-um-carro-economico.htm

19

Uma pegada de carbono apenas um dos componentes da pegada

ecolgica mais ampla. Uma pegada ecolgica compara o consumo de recursos

e terra da populao com a capacidade do planeta de se regenerar. Atualmente,

a pegada ecolgica da Terra est 23% acima da capacidade. necessrio um

ano e dois meses para regenerar o que ns consumimos em um ano [fonte:

Footprint Network - em ingls].

A energia domstica responsvel por 21% das emisses de CO2 dos

Estados Unidos [fonte: EIA - em ingls]. Ajustar o termostato em uma

temperatura moderada, instalar um bom sistema de isolamento e janelas com

vidros duplos so estratgias que diminuem os custos de energia e mantm sua

casa confortvel. Lmpadas fluorescentes (CFLs), eletrodomsticos de baixo

consumo de energia e fontes de energia renovvel tambm ajudam a diminuir o

consumo.

claro, esforos individuais para reduzir as emisses podem ir apenas

at certo ponto. Diminuir o CO2 e outros gases do efeito estufa para nveis mais

seguros requer uma regulamentao governamental e a ao de empresas. A

diminuio das pegadas de carbono, porm, permite s pessoas ver onde elas

esto e como elas podem mudar. Aqueles que pensam que a regulamentao

do governo anda muito morosa ou aqueles que desejam aceitar a

responsabilidade pessoal por suas emisses podem controlar suas prprias

redues e alterar seus hbitos individuais.

Baseado no conceito de sustentabilidade as residncias sustentveis

a mais nova tendncia em matria de construo civil. Tendo iniciado pela

Europa, essa tendncia arquitetnica e de engenharia se espalhou com uma

velocidade surpreendente.

http://ambiente.hsw.uol.com.br/planeta-terra.htmhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=pegada-de-carbono.htm&url=http://www.footprintnetwork.org/gfn_sub.php?content=footprint_overviewhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=pegada-de-carbono.htm&url=http://www.eia.doe.gov/oiaf/1605/ggrpt/carbon.htmlhttp://ambiente.hsw.uol.com.br/termostatos-residenciais.htmhttp://home.howstuffworks.com/questao236.htmhttp://www.atitudessustentaveis.com.br/sustentabilidade/conceito-sustentabilidade-empreendimentos-construcao-civil/

20

CAPTULO II

RESIDNCIAS SUSTENTVEIS

CONSCIENTIZAO AMBIENTAL - EVITANDO O

DESPERDCIO

Conforme vimos no capitulo anterior, existe uma preocupao mundial

com a maneira como utilizamos os recursos naturais e os impactos que

causamos ao meio ambiente.

Podemos mudar a quantidade ou a forma de utilizao dos recursos

naturais, reduzindo o impacto e tornando-se sustentveis.

Isto um movimento que tem que ser abraado por todos, no s os

Governos, empresas e indstrias.

Podemos em nossas residncias evitar o desperdcio, usar

conscientemente os insumos, reduzir a emisso de resduos, tornar nossa

residncia sustentvel.

1 Energia eltrica

At o meio do ano de 2001, a cultura do brasileiro considerava que a

energia eltrica provinha de uma fonte inesgotvel. Com a necessidade do

racionamento de energia, ocorreu uma mudana significativa no modo de

consumir energia. O risco foi superado com a participao macia da sociedade

e o consumo, aps oito anos, ainda no retornou ao mesmo patamar nas

residncias. Mesmo assim, ainda tem muito a se fazer para sermos eficientes.

Dentre os pontos que sero abordados visando o consumo de energia

eltrica, relacionamos a iluminao, o uso do chuveiro eltrico e o uso de

eletrodomsticos.

21

1.1 - Iluminao

A iluminao est evoluindo, aparecendo novos tipos de lmpadas cada

vez mais econmicas contribuindo com a reduo de emisses de gases com

efeito de estufa.

No Brasil, residncias desperdiam em iluminao cerca de 20% da

energia eltrica consumida. Na maioria das vezes, a grande vil a lmpada

incandescente, que para produzir a mesma quantidade de luz chega a consumir

quatro vezes mais energia do que as lmpadas fluorescentes compactas.

Segundo a Associao Brasileira de Importadores de Produtos de

Iluminao (Abilumi) a lmpada incandescente est sendo banida dos EUA,

gerando um ganho total anual estimado em US$ 18 bi. Se a mesma substituio

fosse feita no nosso pas, isto , se nos 45 milhes de domiclio brasileiros as

lmpadas incandescentes fossem trocadas por lmpadas fluorescentes

compactas, a economia seria de aproximadamente 1,4 bilhes de reais/ano.

Conforme Lester Brown, presidente do Earth Policy Institute, um dos

palestrantes da conferncia Brasil 2020 que ocorreu em Belo Horizonte entre os

dias 4 e 7 de agosto de 2009, "A simples troca das lmpadas incandescentes

por fluorescentes, ou at mesmo as que utilizam os leds (luminosos) contribuem

para a reduo em torno de 90% do consumo de energia. Se forem utilizados

sensores luminosos que desligam quando as pessoas saem, melhor ainda.

Fonte Site brasil2020.com.br

A conscientizao deve partir no s dos governos, mas da populao e

das empresas. Se tomssemos estas atitudes, j seriam 750 indstrias

termeltricas a menos no mundo, garante Lester Brown, um dos palestrantes

da conferncia Brasil 2020.

Na Europa, a partir de 2016, s podem ser vendidas lmpadas

fluorescentes compactas, LEDs e halogneas de classe energtica B. Nessa

22

altura, as economizadoras e de halogneo tm ainda de cumprir requisitos de

qualidade mais exigentes.

Com esta medida a Comisso Europia pretende aumentar a eficincia

dos aparelhos consumidores de energia e diminuir consumos e emisses de

gases com efeito de estufa.

Mas para sermos economicamente convincentes quanto a substituio

das lmpadas incandescentes por fluorescente compacta, a Abilumi conseguiu

comprovar que cada lmpada fluorescente compacta de 15W equivalente a

uma incandescente de 60W - resulta em uma economia de 2 reais por ms na

conta de luz. Quem tem dez lmpadas algo razovel em residncias de classe

mdia j aufere R$ 20 em economia.

1.1.1 - Sensor de Presena

Associada a substituio das lmpadas incandescentes, a utilizao de

sensores de presena em reas de passagem, como corredores, hall de

elevadores, closet promovem uma economia adicional, impedindo o desperdcio

de energia eltrica. Com esta atitude, estaremos garantindo que a iluminao

no ficar acessa inadvertidamente.

1.2 - Uso racional d gua

1.2.1 - Chuveiro eltrico

Nos ltimos anos, o chuveiro eltrico uma inveno brasileira - tornou-

se um equipamento domstico constantemente em xeque. apontado como um

vilo do consumo de energia, o que aumentaria as necessidades do pas nesse

campo, resultando na demanda por novas hidreltricas, com seus conhecidos

impactos ambientais e sociais.

Atualmente existem chuveiros com comandos eletrnicos que podem

auxiliar na reduo do consumo de energia, pois permitem a escolha gradual da

http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/dia-a-dia/rio_claro/19927-Uso-eficiente-do-chuveiro-eletrico-economiza-energia-do-consumidor##

23

temperatura. Porm, Para economizar preciso saber usar de forma consciente

o chuveiro eltrico.

Quando a pessoa entra no banho, primeiro deve se molhar, depois

fechar o registro para se ensaboar e ligar novamente para enxaguar. J no

inverno, diminuir a quantidade de gua, abrindo pouco o registro, tambm ajuda

a economizar gua e energia.

Um chuveiro eltrico de 7 mil watts, que possui consumo elevado,

equivale a 70 lmpadas comuns de 100 watts acessas.

Para conscientizar a populao sobre os gastos com energia e gua, o

Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial)

lanou cartilha sobre o Uso Eficiente do Chuveiro Eltrico.

O principal objetivo da iniciativa foi conscientizar e informar os

consumidores sobre o uso racional e sustentvel dos recursos naturais. O

chuveiro eltrico est presente em 73,1% das residncias brasileiras, segundo

dados de 2007 da Procel/Eletrobrs.

Existe no mercado um KIT que promove um ganho no aquecimento da

gua sem consumo de energia. o KIT REWATT. Uma forma de aquecimento

de gua para banho mais barata e vivel que existe.

Ele tem a finalidade de reciclar a energia trmica da gua do banho,

recuperando seu calor, reduzindo, segundo o fabricante, em at 50 % o

consumo de energia, independente da fonte de energia utilizada para aquecer a

gua (eltrica, gs, caldeira, aquecimento solar, etc.).

O calor reaproveitado atravs do contato INDIRETO entre a gua do

banho (quente) com a gua da caixa (fria) por meio de um eficiente trocador de

calor de alumnio (serpentina), fazendo com que a gua da caixa chegue ao

chuveiro pr - aquecida, proporcionando economia, conforto e bem estar.

http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/dia-a-dia/rio_claro/19927-Uso-eficiente-do-chuveiro-eletrico-economiza-energia-do-consumidor##http://www.rewatt.com.br/index.php?pg=nosso_produto##

24

Aplicaes: Todos os locais que utilizam chuveiro, independente da

fonte de energia utilizada (Eltrica, gs, solar, etc),

Resultados de ensaios e testes comprovam que aps reciclar a energia

trmica da gua do banho, a mesma chega ao chuveiro pr - aquecida,

reduzindo a potncia a ser consumida para esquentar a gua, gerando uma

reduo de at 50 % no consumo. Est reduo de consumo, proporciona uma

economia mdia de 20% a 30 % na conta de energia de uma residncia.

Existe hoje uma grande discusso entre os fabricantes de chuveiro

eltricos, painis solares para o aquecimento da gua e aquecedores a gs. A

Abinee afirma que o chuveiro eltrico economiza gua tratada. Quando ligamos

o chuveiro eltrico, a gua sai quente quase que imediatamente, o que no

ocorre no aquecedor a gs ou no painel de aquecimento solar, que demora

aproximadamente 2 minutos at a gua sair quente no chuveiro.

Aps a gua comear a sair quente, acaba-se abrindo a gua fria para

regular a temperatura do banho, aumentando com isto o gasto de gua tratada.

O chuveiro eltrico tem uma vazo de 3 litros por minuto. Aquecedores

de passagem a gs s se mantm em funcionamento com pelo menos 7 litros

por minuto e os de acumulao ou solar tm uma vazo de 10 a 12 litros por

minuto de gua.

Em contra partida, o aquecimento por painel solar, apesar de gastar

mais gua, no consome energia.

Apesar das polemicas relacionadas ao tema, o que mais influi a

maneira com se utiliza a gua durante o banho, primeiro deve se molhar, depois

fechar o registro para se ensaboar e ligar novamente para enxaguar. Este

comportamento que far a maior diferena no consumo de energia e gua.

25

1.2.2 Torneiras

A quantidade de gua que desperdiamos na pia ou tanque est

diretamente associada aos hbitos / costumes, como por exemplo, o tempo que

deixamos a torneira aberta quando escovamos os dentes, fazemos a barba,

lavamos a loua, etc e a torneira em si.

Hoje em dia j existem torneiras com sensores de presena, que ligam e

desligam conforme a aproximao ou o afastamento das mos, reduzem o

consumo de gua em at 77%. Por isso, surgiram primeiramente em locais com

grande fluxo de pessoas, como hospitais, restaurantes e consultrios, mas nada

impede seu uso em casa, alm do custo elevado.

Como uma soluo mais acessvel para o uso domstico est o arejador

de torneira, que mantm a vazo da gua estvel, independentemente da

presso. Alm disso, o mecanismo d a impresso de que o volume de gua

que est saindo da torneira maior - e isso ajuda bastante a economizar o

precioso lquido.

Figura 1 Torneira com arejador 2

1.2.3 Vlvulas de descargas e caixa acopladas

As vlvulas de descargas que eram consideradas as vils do consumo

de gua tambm evoluram. Quando apareceram no mercado, gastavam

26

aproximadamente 20 litros por acionamento, atualmente e gasto reduziu para

aproximadamente 6 litros por acionamento. Tambm existem vlvulas com duas

teclas de acionamento. Cada uma despeja um diferente volume de gua na

bacia sanitria.

Quanto s caixas acopladas, tambm j existem acionadores duplos

com a mesma funo.

Ambas as solues apresentadas so onerosas. Como soluo

alternativa para reduo do gasto de gua em caixas acopladas, a colocao

de uma garrafa pet dentro da caixa, reduzindo assim o gasto de 2 litros de gua

por cada acionamento.

1.2.4 Reaproveitamento da gua de chuva

Nos ltimos anos, surgiram em algumas cidades brasileiras leis para

tratar do armazenamento e reaproveitamento da gua da chuva.

A Prefeitura da cidade de Curitiba instituiu em 2003 o Programa de Uso

Racional de gua e Esgotos (Lei PURAE 10.785/03). No ano de 2006, houve a

regulamentao da lei atravs do Decreto Municipal 293/06 a onde ficou

estipulado, entre outras coisas, que as novas edificaes na cidade no obtero

o alvar de construo, caso no prevejam e instalem um sistema de

reaproveitamento de gua de chuva, bem como estabelece que devero

utilizados aparelhos e dispositivos economizadores de gua, tais como, bacias

sanitrias de volume reduzido de descarga, chuveiros e lavatrios de volumes

fixos de descarga e torneiras dotadas de arejadores.

2 http://ambiente.hsw.uol.com.br/desenvolvimento-sustentavel.htm capturada em 03/10/09

http://www.aquastock.com.br/Lei%2010.785%202003%20-%20Curitiba.dochttp://www.aquastock.com.br/DECRETO%20MUNICIPAL%20293%202006%20Curitiba.dochttp://ambiente.hsw.uol.com.br/desenvolvimento-sustentavel.htm

27

Nas edificaes em condomnio alm dos dispositivos acima sero

tambm instalados hidrmetros para medio individualizada do volume de

gua gasto por unidade.

A gua das chuvas captada na cobertura das edificaes dever ser

encaminhada a uma cisterna ou tanque, para ser utilizada em atividades que

no requeiram o uso de gua tratada, proveniente da rede pblica de

abastecimento, tais como a Irrigao de jardim e hortas, lavagem de veculos,

lavagem de vidros, caladas e pisos.

As guas servidas sero direcionadas, atravs de encanamento prprio,

a reservatrio destinado a abastecer as descargas dos vasos sanitrios e,

apenas aps tal utilizao descarregada na rede publica de esgoto

Outro exemplo ocorreu a cidade de So Paulo com o objetivo de

minimizar as enchentes. Desde 1999, obrigatrio para as novas construes

com mais de 500m2, "Lei das "piscininhas", a reteno da gua da chuva em

reservatrio especfico pelo perodo de uma hora e a sua posterior liberao nas

galerias pblicas, aps o pico de chuva.

Na cidade de Mato-SP, o Projeto de Lei 042/06, dedicado exclusivamente ao

reuso de gua de chuva. Mais ainda, prev expressamente a possibilidade do

municpio conceder incentivos fiscais queles que construrem em seus imveis

sistemas de captao.

No necessitamos de leis para implantar o reaproveitamento da gua da

chuva, principalmente para as atividades de Irrigao de jardim e hortas,

lavagem de veculos, lavagem de vidros, caladas e pisos.

necessrio identificar o local para a instalao dos reservatrios e

levantar os custos das adaptaes, desde a captao da gua do telhado, as

http://www.aquastock.com.br/Projeto%20Lei%20042-06%20Matao.doc

28

tubulaes de decida, a instalao dos reservatrios, bombas de gua e circuito

de distribuio de torneiras pelo condomnio.

1.3 Eletroeletrnicos / Eletrodomsticos

Com a evoluo tecnolgica das ultimas dcadas, a quantidade de

eletrodomsticos e eletroeletrnicos cresceu em propores enormes. Com

este crescimento, o perfil de consumo das residncias principalmente dos

grandes centros, mudaram de perfil.

Antigamente as residncias consumiam energia eltrica com iluminao

utilizando lmpada incandescente, geladeira, mquina de lavar roupa, ferro de

passar, uma televiso, ventilador, rdio / toca-discos, secador de cabelos e

poucos eletrodomsticos, basicamente batedeira e liquidificador..

Atualmente em uma residncia o consumo de energia elevou-se

consideravelmente apesar de muitos equipamentos terem evoludo e serem

muito mais econmicos. O gasto com energia eltrica dividido entre

iluminao, normalmente com lmpadas fluorescente compacta, micro-ondas,

mquina de lavar roupa, geladeira, freezer, televiso (normalmente mais de

uma), DVD player, decodificador de TV a cabo, computador, ar condicionado,

ventilador de teto, secador de cabelo, secretria eletrnica, telefone sem fio,

diversos equipamentos eletrnicos que necessitam ser carregados, como mp3,

celular, notebook, alm de inmeros eletrodomsticos como os

multiprocessadores, o grill, as torradeiras, etc.

Para sermos sustentveis em nossos lares, temos que rever a forma

que utilizamos os recursos

Conforme a pesquisa nacional por amostra de domiclios realizada pelo

IBGE em 2005, o Brasil possui 44.860.790 residncias. Se considerarmos que

50% das residncias possuem uma televiso, 25% das residncias possuem

29

duas televises e 20% das residncias possuem trs televises em casa, temos

71.777.182 de televisores. Considerando que cada TV fique em stand-by 12

horas por dia, e o consumo de uma TV em stand-by de 1W, logo, temos um

consumo mensal total de 25.839.785,66 KWh que representa um custo de R$

11.627.903,55 milhes de reais por ms (considerando uma tarifa de R$

0,45/KWh).

1.4 Coleta seletiva de lixo

Coleta seletiva de lixo consiste na separao e recolhimento dos

resduos descartados. Os materiais que podem ser reciclados so separados do

lixo orgnico (restos de carne, frutas, verduras e outros alimentos).

No sistema de coleta seletiva, os materiais reciclveis so separados

em: papis, plsticos, metais e vidros. Existem indstrias que reutilizam estes

materiais para a fabricao de matria-prima ou at mesmo de outros produtos.

Pilhas e baterias tambm so separadas, pois quando descartadas no

meio ambiente provocam contaminao do solo. Embora no possam ser

reutilizados, estes materiais ganham um destino apropriado para no gerarem a

poluio do meio ambiente.

Conforme o Programa de Coleta Seletiva de Lixo do T.R.E. do Rio

Grande do Norte, a reciclagem gera benefcios nos seguintes aspectos:

Sanitrios

Contribui decisivamente para a melhoria da sade pblica

Ambientais

Evita a poluio do ambiente (gua, ar e solos) provocada pelo lixo;

Aumenta a vida til dos aterros sanitrios, pois diminui a quantidade de

resduos a serem dispostos;

Diminui a explorao de recursos naturais, muitos no renovveis como

o petrleo;

30

Reduz o consumo de energia;

um grande passo para a conscientizao de inmeros outros

problemas ecolgicos

Econmicos

Representa uma grande atividade econmica indireta, tanto

pela economia de recursos naturais quanto pela diminuio dos gastos

com tratamento de doenas, controle da poluio ambiental e

remediao de reas degradadas e uso de espaos de reserva;

tambm uma atividade econmica direta pela valorizao, venda e

processamento industrial de produtos descartados. - Diminui os gastos

com a limpeza urbana;

Gera empregos para a populao no qualificada;

Estimula a concorrncia, uma vez que produtos fabricados a

partir dos reciclveis so comercializados em paralelo queles feitos a

partir de matrias-primas virgens;

Melhora a produo de compostos orgnicos, a partir da

reciclagem de resduos orgnicos (compostagem).

Sociais

A reciclagem garante ganhos sociais imensurveis. Por

exemplo: Tem-se a gerao de empregos diretos, a possibilidade de

unio e organizao da fora trabalhista mais desprestigiada e

marginalizada (em cooperativas de reciclagem) e a oportunidade de

incentivar a mobilizao comunitria para o exerccio da cidadania, em

busca de soluo de seus prprios problemas.

Contribui para a diminuio da marginalidade, pois auxilia a

retirada das pessoas dos lixes, e para a melhoria da qualidade de vida.

Educacionais

As atividades de reciclagem, quer industrial ou artesanal, bem

como as centrais de triagem ou usinas de compostagem, tm fortes

vnculos com a formao e educao ambientais de crianas, jovens e

adultos. Essas instalaes, alm de serem unidades de tratamento do

lixo, podem funcionar como grande laboratrio de cincias para que

professores e alunos tenham aulas prticas e discorram sobre as vrias

reas e atividades relacionadas com a reciclagem do lixo urbano;

Mobilizao e participao comunitria;

31

Educao Ambiental

D oportunidade aos cidados de preservarem a natureza de

uma forma concreta. Assim, as pessoas se sentem mais responsveis

pelo lixo que geram.

Polticos e Institucionais

Um programa institucional (em nvel nacional) seria um

importante mecanismo para mobilizar as comunidades, criar parcerias

com o poder pblico e ressaltar a participao indispensvel do cidado

no sucesso e alcance dos objetivos do processo, alm de destacar seus

vrios benefcios para a coletividade.

Como podemos ver, para se implantar a coleta seletiva, o investimento

relativamente baixo, porm no se tem um retorno monetrio, e sim a melhoria

da qualidade do meio ambiente. necessria uma conscientizao de todos os

moradores e empregados do condomnio para que o projeto obtenha o sucesso

esperado.

32

CAPTULO III

RESIDNCIAS SUSTENTVEIS

PAPEL DO GESTOR AMBIENTAL

Podemos perceber, com base nos captulos anteriores, que grande

parte do desperdcio est relacionada com hbitos, principalmente quando

tratamos do desperdcio de energia eltrica e gua e gerao de resduos.

Aprofundando-se na anlise de como utilizamos em nossa residncia os

recursos naturais notaremos o enorme desperdcio.

gua:

De acordo com as Naes Unidas, crianas nascidas no

mundo desenvolvido consomem de 30 a 50 vezes mais gua

que as dos pases pobres. Mas as camadas mais ricas da

populao brasileira tm ndices de desperdcio

semelhantes, associados a hbitos como longos banhos ou

lavagem de quintais, caladas e carros com mangueiras. 3 1 http://br.geocities.com/sociedade.alternativa/consumo_x_sustentabilidade capturado em 03/10/09

Como normalmente nos prdios a gua cobrada no condomnio,

rateada entre os condminos, independente da quantidade de pessoas que

habitam cada apartamento, perfil de consumo, o seu custo e consumo ficam

camuflados. Cria-se uma situao cmoda, onde todos pagam um valor rateado.

Se a medio do consumo de gua fosse individual, como a conta de

luz, todos ns saberamos quanto gastamos de gua, se estamos

desperdiando muito ou pouco, nos preocuparamos muito mais na maneira

com que utilizamos a gua.

3 http://br.geocities.com/sociedade.alternativa/consumo_x_sustentabilidade capturado em 03/10/09

http://br.geocities.com/sociedade.alternativa/consumo_x_sustentabilidadehttp://br.geocities.com/sociedade.alternativa/consumo_x_sustentabilidade

33

No Brasil, o desperdcio de gua chega a 70% e nas residncias temos

at 78% do consumo de gua sendo gasto no banheiro. Tudo isso pode mudar

com a simples mudanas de hbitos.

Evite banhos muito demorados, no mximo at 6 minutos seria o ideal,

s ligue o chuveiro depois que estiver pronto para entrar no banho (sem roupa)

e procure deslig-lo enquanto se ensaboa isso pode economizar at 30 litros de

gua banho.

Evite permanecer com a torneira aberta enquanto faz a barba, escova

os dentes ou lava as mos. Abra somente quando for enxaguar. Isso pode

economizar de 10 a 20 litros por minuto.

Evite lavar o carro ou o quintal com mangueira, utilize o balde. Se

quiser, use dois baldes, um com gua e sabo, outro com gua limpa.

Ao lavar loua deixe os pratos, panelas de molho, e mantenha a torneira

fechada na hora de ensaboar.

Em caso de uso da lava-louas espere que a loua se acumule para

utilizar a maquina no volume mximo.

Compre modelos de mquinas de lavar roupas e loua que consomem

pouca gua. S ligue os equipamentos quando estiverem cheios. Prefira usar o

ciclo mais curto;

Instale aeradores nas torneiras, que diminuem o volume consumido,

porm no sua eficcia.

Evite lavar roupa varias vezes por semana, espere que um bom volume

se acumule, lavando a roupa da semana no menor numero de vezes possveis.

Use a maquina de lavar sempre no volume mximo de roupa, reaproveite a

gua da mquina, para lavar o quintal, por exemplo.

34

Enquanto lava as roupas na mo, deixe a torneira fechada enquanto

ensaboa as roupas, deixe de molho em baldes ou bacias e abra somente

quando for enxaguar.

Certifique-se da manuteno da vlvula do vaso sanitrio, evite dar

descargas sem necessidade, e quando fizer aperte a vlvula somente durante o

tempo necessrio.

No jogue lixo como papel higinico, absorventes, fraldas e etc. no vaso

sanitrio, isso pode causar entupimento.

A palavra do momento ECONOMIZAR. Afinal, cada gota economizada

um ponto a mais na luta para que o PLANETA GUA no seque.

Energia:

De acordo com a ABESCO Associao Brasileira de

Empresas de Conservao de Energia -, o Brasil perde

anualmente R$11 bilhes com o desperdcio de energia

eltrica. A perda em MW/hora chega a 12,6 bilhes.

Segundo essa mesma fonte, essa quantidade sustentaria a

demanda de energia eltrica da capital do Rio de Janeiro por

um ano. 4

Diferentemente do que acontece com a gua, a energia eltrica possui

conta individualizada por aparamento que muitas vezes so verificados apenas

o valor total e no o consumo de energia eltrica.

4 http://www.hubert.com.br/noticia.asp?id=%7BD0FBFF38-116B-4F87-8F81-B85C366A6469%7D capturado em 03/10/09

http://www.hubert.com.br/noticia.asp?id=%7BD0FBFF38-116B-4F87-8F81-B85C366A6469%7D

35

Acostumou-se, ao longo do tempo, que nos meses mais quentes, onde

utilizamos ventiladores e o ar condicionado, o valor da conta seja maior que nos

meses frios.

Na maioria dos casos, as pessoas no do importncia para os

pequenos desperdcios de energia, como os equipamentos no modo stan dby.

Consumo no modo stand by significa que o dispositivo est pronto para

ser usado, mas temporariamente fora de uso e, portanto, sem consumo total de

energia j que nem todas as partes do equipamento esto em uso e, devido a

isso, no consomem energia. Note que enquanto o aparelho no estiver ligado a

uma tomada (isto , consumindo energia) e, conseqentemente, no estiver

circulando corrente eltrica, no haver consumo de energia. A energia

consumida a partir do instante em que h corrente eltrica (o que as pessoas

costumam chamar de eletricidade) e esta passa a circular pelo(s) circuito(s) do

equipamento.

Em se tratando de stand by, outro caso interessante o microondas que

durante quase um tero do ano consome mais energia no modo stand-by

(mantendo seu relgio e teclado por toque ativo) do que cozinhando ou

esquentando alimentos. As caixas da TV a cabo outro grande consumidor de

energia.

Considerando que uma residncia de que possui mais de uma TV,

sintonizador de TV a cabo, DVD, vdeo cassete, forno de microondas,

aparelhagem de som, computador, carregador de celular, telefone sem fio,

secretria eletrnica, fcil de imaginar o desperdcio de energia que passa

despercebida.

O papel do gestor ambiental o de coordenar pesquisas, desenvolver

idias e criar discusses a fim de impulsionar novas descobertas, motivar,

conscientizar os moradores e funcionrios do condomnio com relao ao uso

36

dos insumos naturais atravs de palestras, cursos, e treinamento buscando

motivar os moradores a participarem ativamente.

37

CONCLUSO

O resultado alcanado nas residncias sustentveis est muito mais

associado mudana dos hbitos e costumes dos moradores do que em

investimento em tecnologia. A maneira como consumimos a gua, tratamos o

lixo, utilizamos a energia eltrica so fundamentais. No adianta s investirmos

em tecnologia se no mudamos a maneira com que lavamos loua, tomamos

banho, escovamos os dentes ou lavamos o carro. A conscientizao e

motivao para o engajamento no projeto fundamental para o sucesso.

Para que no ocorra aps a implantao gradual retorno a situao

inicial de desperdcio, importante criar indicadores de consumo de energia e

gua, com metas estabelecidas para cada apartamento amplamente divulgadas,

bem como reunies peridicas de acompanhamento dos resultados.

Estas aes tm que ser mantidas at sedimentarmos o hbito saudvel

do uso consciente dos recursos naturais.

38

ANEXOS

ndice de anexos

Anexo 1 >> Internet;

39

ANEXO 1

Solues simples podem reduzir consumo de energia e gua em casa

Fonte: Bom Dia Brasil - 21.08.2009

So Paulo - possvel reduzir quase pela metade o uso do ar condicionado depois de pintar o telhado de branco. Em reportagem exibida pelo Bom dia Brasil na ltima sexta-feira, dia 21 de agosto, uma nova proposta de arquitetura pode reduzir os impactos em pelo menos a metade ou ainda neutraliz-los totalmente. Os chamados prdios sustentveis saram da prancheta dos arquitetos. A tecnologia dos sensores de presena apenas uma das adotadas pela rede de supermercados que acaba de inaugurar umaloja ecolgica em So Paulo. As paredes foram revestidas de isopor para regular a temperatura do ambiente. O sistema de refrigerao, assim como o ar condicionado, automatizado. Menos consumo de energia e uma conta de luz 60% mais barata no fim do ms.

A agncia bancria de Cotia, na Regio Metropolitana de So Paulo, foi a primeira construo no Brasil a receber a certificao ambiental americana LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) - uma das mais requisitadas e difceis de se obter. No Brasil, apenas outros quatro prdios tm o reconhecimento. Nos banheiros, h uma descarga econmica, com gua da chuva reaproveitada. Nas escadas, madeira certificada, de origem controlada, produzida apenas para a extrao. No teto, descobrimos de onde vem a grande economia de energia: um sistema de placas capta a luz solar e distribui para os computadores do banco. Comparada a uma agncia tradicional, a obra ficou 30% mais cara.

Existem solues bem mais baratas e ecolgicas para reduzir o consumo de gua e de energia. Uma delas ajuda a aliviar o calor dentro de casas. Basta pintar o telhado de branco para amenizar o efeito do sol. A tinta branca tambm poderia ser substituda por um telhado coberto de plantas. Nesse caso, alm de diminuir o calor, ele absorve a poluio. Em um condomnio da cidade, as casas foram projetadas para aproveitar ao mximo a iluminao natural. A gua da chuva, canalizada, vai para a manuteno do jardim. Uma economia que os moradores j sentiram no bolso.

21/08/09 - 08h02 - Atualizado em 21/08/09 - 08h33

http://www.usgbc.org/DisplayPage.aspx?CategoryID=19

40

Solues simples podem reduzir consumo de energia e gua em casa Pintar o telhado de branco reduz uso do ar condicionado, por exemplo. Em So Paulo, projetos assim j saram do papel. Um horizonte de concreto e de fumaa. So Paulo acorda cinzenta, debaixo de poluio. A cada ano, cerca de 400 novas construes so erguidas na maior cidade brasileira. Liberam resduos, desperdiam gua, consomem toneladas de energia.

Teste seus conhecimentos sobre arquitetura verde! Uma nova proposta de arquitetura pode reduzir esses impactos em pelo menos a metade ou ainda neutraliz-los totalmente. Os chamados prdios sustentveis saram da prancheta dos arquitetos. De longe parece defeito. A geladeira est toda apagada. Mas s o cliente se aproximar, que a luz acende. A tecnologia dos sensores de presena apenas uma das adotadas pela rede de supermercados que acaba de inaugurar uma loja ecolgica em So Paulo. As paredes foram revestidas de isopor para regular a temperatura do ambiente. O sistema de refrigerao, assim como o ar-condicionado, automatizado. Menos consumo de energia e uma conta de luz 60% mais barata no fim do ms. O sistema de refrigerao constitudo por um sistema paralelo que no leva nenhum gs refrigerante, que nocivo camada de oznio e ao aquecimento solar, explica a diretora de construo do supermercado Elisabeth Freitas. Um hospital, em plena Zona Leste da cidade, tem jardins suspensos construdos sobre o concreto e at uma horta natural para abastecer a cozinha. Os ambientes so claros, ventilados, com muita luminosidade. A arquitetura ecoeficiente tambm tem a funo de combater a infeco hospitalar. Voc tem a dissoluo de qualquer tipo de bactria. Quanto mais se usa sistemas fechados, mais se tem a possibilidade de ter dutos contaminados. O ar natural insubstituvel, diz o arquiteto Siegbert Zanettini. A agncia bancria de Cotia, na Regio Metropolitana de So Paulo, foi a primeira construo no Brasil a receber a certificao ambiental americana LEED - uma das mais requisitadas e difceis de se obter. No Brasil, apenas outros quatro prdios tm o reconhecimento.

http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0%2C%2CMUL1270668-16020%2C00-TESTE+SEUS+CONHECIMENTOS+SOBRE+ARQUITETURA+VERDE.html

41

Nos banheiros, h uma descarga econmica, com gua da chuva reaproveitada. Nas escadas, madeira certificada, de origem controlada, produzida apenas para a extrao. No teto, descobrimos de onde vem a grande economia de energia: um sistema de placas capta a luz solar e distribui para os computadores do banco. Comparada a uma agncia tradicional, a obra ficou 30% mais cara. Mas a longo prazo estamos economizando 30% na conta de energia eltrica, e temos economia de 50% na conta de gua. Ao longo do tempo isso vai se pagando. Uma vez que voc paga esse investimento, continua tendo essa economia, avisa o arquiteto Roberto Orange.

saiba mais ova York exemplo de arquitetura verde

Prdio alemo "respira" para economizar energia

Existem solues bem mais baratas e ecolgicas para reduzir o consumo de gua e de energia eltrica. Uma delas ajuda a aliviar o calor dentro de casas. Em reas como uma na Zona Sul de So Paulo, por exemplo, basta pintar o telhado de branco para amenizar o efeito do sol. A tinta branca tambm poderia ser substituda por um telhado coberto de plantas. Nesse caso, alm de diminuir o calor, ele absorve a poluio. Diminuindo a temperatura, conseguimos reduzir a energia consumida por ar condicionado e assim por diante. Conseguimos diminuir a necessidade de gerao de CO2 para produzir energia, explica o diretor do GDC Brasil Nelson Kawakami. Em um condomnio nada desperdiado. As casas foram projetadas para aproveitar ao mximo a iluminao natural. A gua da chuva, canalizada, vai para a manuteno do jardim. Uma economia que os moradores j sentiram no bolso. "Compensou. Vrios aspectos: tem a parte da natureza, rica em pssaros e plantas. E a parte do condomnio que a gente consegue fazer mais um preo bastante acessvel. Muita natureza, agradvel para os olhos e para a vida", elogia o empresrio Robert Schaffer.

http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0%2C%2CMUL1272304-16020%2C00-NOVA+YORK+E+EXEMPLO+DE+ARQUITETURA+VERDE.htmlhttp://g1.globo.com/bomdiabrasil/0%2C%2CMUL1273885-16020%2C00-PREDIO+ALEMAO+RESPIRA+PARA+ECONOMIZAR+ENERGIA.html

42

NEXO 4

INTERNET http://www.eletrobras.com/pci/main.asp?ViewID=%7BF5EAADD6%2DCCB0%2D4E29%2DA0C4%2D482D3D66BB65%

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B%2D05D4%2D4644%2DA8F2%2DFAD4803C8898%7D

PROCEL INFO

Mudanas de comportamento podem combater aquecimento global

Brasil - Para a reduo da emisso de gases poluentes na atmosfera,

principalmente o dixido de carbono (CO2), responsvel pelo aquecimento do

planeta, os participantes da State of the World Forum/Brasil 2020, conferncia

mundial que acontece at esta sexta-feira, dia 7 de agosto, em Belo Horizonte

(MG), defendem a participao ativa de toda a populao mundial.

Os mais de 150 cientistas de vrias nacionalidades que se renem na

capital mineira indicam sete diferentes aes para orientar as discusses sobre

estratgias contra o aquecimento global at o ano de 2020. Pequenas atitudes e

mudanas de comportamento em casa, no trabalho ou nos deslocamentos

podem fazer a diferena para que as prximas dcadas no sejam o fim da

civilizao.

Para que os limites desejveis de reduo dos gases sejam atingidos

em 11 anos, e no em quatro dcadas, como estabelecido por alguns pases, os

cientistas defendem a reduo imediata da dependncia em combustveis

fsseis, como o petrleo e seus derivados, que est em cerca de 80% das

atividades econmicas.

"A simples troca das lmpadas incandescentes por fluorescentes, ou at mesmo

as que utilizam os leds (luminosos) contribuem para a reduo em torno de 90%

do consumo de energia. Se forem utilizados sensores luminosos que desligam

quando as pessoas saem, melhor ainda.

http://www.eletrobras.com/pci/main.asp?ViewID=%7BF5EAADD6%2DCCB0%2D4E29%2DA0C4%2D482D3D66BB65%7D&params=itemID=%7BBF849F88%2DD682%2D483F%2DB1D3%2D82F0CF8645F6%7D;&UIPartUID=%7BD90F22DB%2D05D4%2D4644%2DA8F2%2DFAD4803C8898%7Dhttp://www.eletrobras.com/pci/main.asp?ViewID=%7BF5EAADD6%2DCCB0%2D4E29%2DA0C4%2D482D3D66BB65%7D&params=itemID=%7BBF849F88%2DD682%2D483F%2DB1D3%2D82F0CF8645F6%7D;&UIPartUID=%7BD90F22DB%2D05D4%2D4644%2DA8F2%2DFAD4803C8898%7Dhttp://www.eletrobras.com/pci/main.asp?ViewID=%7BF5EAADD6%2DCCB0%2D4E29%2DA0C4%2D482D3D66BB65%7D&params=itemID=%7BBF849F88%2DD682%2D483F%2DB1D3%2D82F0CF8645F6%7D;&UIPartUID=%7BD90F22DB%2D05D4%2D4644%2DA8F2%2DFAD4803C8898%7D

43

A conscientizao deve partir no s dos governos, mas da populao e

das empresas. Se tomssemos estas atitudes, j seriam 750 indstrias

termeltricas a menos no mundo," garante Lester Brown, presidente do Earth

Policy Institute, um dos palestrantes da conferncia Brasil 2020.

"Como ns podemos estabilizar o clima e colocar um freio na destruio.

S diminuir a emisso de gs carbnico e os nveis de CO2 na atmosfera. o

que vai ser necessrio para que tenhamos uma chance," diz Brown.

Uma das formas de acelerar a reduo de poluentes produo, parte da

indstria, de veculos hbridos (que utilizam mais de um combustvel) e eltricos,

menos poluentes e mais potentes. Alm da implantao e expanso do sistema

ferrovirio, abandonado em muitos pases. "O trem-bala japons o modelo que

todo o mundo deveria adotar," afirma Lester Brown.

E mais: os governos e a iniciativa privada deveriam investir em energias

renovveis, como elica, solar e outras fontes alternativas ao petrleo. Alm

disso, os especialistas pregam a economia de energia como uma forma eficaz

de diminuir o aquecimento global. De acordo com estudos apresentados durante

a conferncia, a maioria das casas e escritrios desperdia cerca de 50% da

energia consumida por que no so projetados para conservar energia.

Os especialistas defendem atitudes simples, como trocar lmpadas

incandescentes por fluorescentes, desplugar aparelhos da tomada quando no

esto em uso e comprar eletrodomsticos que consumam menos para frear o

aquecimento global. Apenas com medidas de conservao de energia, estima-

se que se possa diminuir a projeo de aumento da demanda por energia de

30% para 6% em 2020.

A conferncia Brasil 2020 tambm prega o fim, ou pelo menos a

reduo, de atos cotidianos das pessoas. Deixar de usar o carro para ir ao

trabalho e parar de comer carne bovina, por exemplo, so duas das medidas

que segundo os especialistas, contribuiriam para diminuir o aquecimento global.

44

A diretora e coordenadora do State of the World Forum/Brasil 2020, Emlia

Queiroga Barros, explica que h pesquisas que indicam ser o rebanho bovino

responsvel pela emisso de 18% do dixido de carbono emitido.

opinio unnime que necessrio tambm frear o desmatamento.

"Nos ltimos 50 anos, derrubamos 50% das reas de floresta do mundo. Em

razo da captura macia de carbono pelas florestas, a defesa desses sistemas

no apenas uma questo de proteo do meio ambiente local, mas de

proteo climtica global. Uma rvore tropical pode remover 50 kg de CO2 da

atmosfera a cada ano," revela.

45

http://www.ecowater-wsm.com.br/produtos.htm

http://www.crasp.com.br/jornal/jornal250/not3.htm

http://www.ecowater-wsm.com.br/produtos.htmhttp://www.crasp.com.br/jornal/jornal250/not3.htm

46

http://chuveiroeficiente.ckless.com/produtosdetalhes_sv.asp?ProdutoID=144&nome=Kit REWATT

KIT REWATT

Ele tem a finalidade de reciclar a energia trmica da gua do banho, recuperando seu calor, reduzindo em at 50 % o consumo de energia, independente da fonte de energia utilizada para aquecer a gua (eltrica, gs, caldeira, aquecimento solar, etc.). O calor reaproveitado atravs do contato INDIRETO entre a gua do banho (quente) com a gua da caixa (fria) por meio de um eficiente trocador de calor de alumnio (serpentina), fazendo com que a gua da caixa chegue ao chuveiro pr - aquecida, proporcionando economia, conforto e bem estar.

47

http://www.ecologiaurbana.com.br/residencia-sustentavel/apartamentos-

sustentaveis-vivendo-a-sustentabilidade/

www.prestoclean.com.br/downloads/Green_leed.ppt

http://www.rewatt.com.br/index.php?pg=nosso_produto

Economia de energia com o chuveiro

http://www.sustentabilidade.blog.br/?p=2044

lmpadas

http://www.bhol.com.br/index.php/2009/08/06/estrategia-para-diminuir-o-

aquecimento-global/

lmpadas

http://www.abilumi.org.br/abilumi/index.php?option=com_content&task=view&id=

756&Itemid=61

lmpadas incandecentes

http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/fluorescentes.asp

http://www.coletasolidaria.gov.br/menu/material-de-apoio/reciclagem-de-

lampadas-fluorescentes-no-brasil/

descarte de lampadas

http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/dia-a-dia/rio_claro/19927-Uso-eficiente-do-

chuveiro-eletrico-economiza-energia-do-consumidor

http://www.ecologiaurbana.com.br/residencia-sustentavel/apartamentos-sustentaveis-vivendo-a-sustentabilidade/http://www.ecologiaurbana.com.br/residencia-sustentavel/apartamentos-sustentaveis-vivendo-a-sustentabilidade/http://www.prestoclean.com.br/downloads/Green_leed.ppthttp://www.rewatt.com.br/index.php?pg=nosso_produtohttp://www.sustentabilidade.blog.br/?p=2044http://www.bhol.com.br/index.php/2009/08/06/estrategia-para-diminuir-o-aquecimento-global/http://www.bhol.com.br/index.php/2009/08/06/estrategia-para-diminuir-o-aquecimento-global/http://www.abilumi.org.br/abilumi/index.php?option=com_content&task=view&id=756&Itemid=61http://www.abilumi.org.br/abilumi/index.php?option=com_content&task=view&id=756&Itemid=61http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/fluorescentes.asphttp://www.coletasolidaria.gov.br/menu/material-de-apoio/reciclagem-de-lampadas-fluorescentes-no-brasil/http://www.coletasolidaria.gov.br/menu/material-de-apoio/reciclagem-de-lampadas-fluorescentes-no-brasil/http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/dia-a-dia/rio_claro/19927-Uso-eficiente-do-chuveiro-eletrico-economiza-energia-do-consumidorhttp://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/dia-a-dia/rio_claro/19927-Uso-eficiente-do-chuveiro-eletrico-economiza-energia-do-consumidor

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chuveiro eltrico

http://www.banhoeconomico.com.br/

KIT REWATT

http://chuveiroeficiente.ckless.com/produtosdetalhes_sv.asp?ProdutoID=144&no

me=Kit REWATT

Banho ecolgico

http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?codigo=1013240&path=/s

uasfinancas/

http://www.eletrobras.com/pci/main.asp?ViewID=%7BF5EAADD6%2DCCB0%2

D4E29%2DA0C4%2D482D3D66BB65%7D&params=itemID=%7BBF849F88%2

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DB%2D05D4%2D4644%2DA8F2%2DFAD4803C8898%7D

PROCEL INFO

http://www.tre-rn.gov.br/nova/inicial/links_especiais/coleta/definicao.php

TRE RN COLETA SELETIVA

http://pt.shvoong.com/humanities/245546-papel-gestor-ambiental/

PAPEL DO GESTOR AMBIENTAL

http://www.banhoeconomico.com.br/http://www.rewatt.com.br/index.php?pg=nosso_produto##http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?codigo=1013240&path=/suasfinancas/http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?codigo=1013240&path=/suasfinancas/http://www.eletrobras.com/pci/main.asp?ViewID=%7BF5EAADD6%2DCCB0%2D4E29%2DA0C4%2D482D3D66BB65%7D&params=itemID=%7BBF849F88%2DD682%2D483F%2DB1D3%2D82F0CF8645F6%7D;&UIPartUID=%7BD90F22DB%2D05D4%2D4644%2DA8F2%2DFAD4803C8898%7Dhttp://www.eletrobras.com/pci/main.asp?ViewID=%7BF5EAADD6%2DCCB0%2D4E29%2DA0C4%2D482D3D66BB65%7D&params=itemID=%7BBF849F88%2DD682%2D483F%2DB1D3%2D82F0CF8645F6%7D;&UIPartUID=%7BD90F22DB%2D05D4%2D4644%2DA8F2%2DFAD4803C8898%7Dhttp://www.eletrobras.com/pci/main.asp?ViewID=%7BF5EAADD6%2DCCB0%2D4E29%2DA0C4%2D482D3D66BB65%7D&params=itemID=%7BBF849F88%2DD682%2D483F%2DB1D3%2D82F0CF8645F6%7D;&UIPartUID=%7BD90F22DB%2D05D4%2D4644%2DA8F2%2DFAD4803C8898%7Dhttp://www.eletrobras.com/pci/main.asp?ViewID=%7BF5EAADD6%2DCCB0%2D4E29%2DA0C4%2D482D3D66BB65%7D&params=itemID=%7BBF849F88%2DD682%2D483F%2DB1D3%2D82F0CF8645F6%7D;&UIPartUID=%7BD90F22DB%2D05D4%2D4644%2DA8F2%2DFAD4803C8898%7Dhttp://www.tre-rn.gov.br/nova/inicial/links_especiais/coleta/definicao.phphttp://pt.shvoong.com/humanities/245546-papel-gestor-ambiental/

49

NDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMRIO 7

INTRODUO 8

CAPTULO I

SUSTENTABILIDADE CONCEITO 9

CAPTULO II

EVITANDO O DESPERDCIO 20

1 Energia eltrica 20

1.1 - Iluminao 21

1.1.1 Sensor de presena 22

1.2 Uso racional d gua 22

1.2.1 Chuveiro eltrico 22

1.2.2 Torneiras 23

1.2.3 Vlvulas de descarga 24

1.2.4 Reaproveitamento da gua da chuva 26

1.3 Eletroeletrnicos 28

CAPTULO III

PAPEL DO GESTOR AMBIENTAL 32

CONCLUSO 37

50

ANEXOS 38

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 47

NDICE 55

FOLHA DE AVALIAO

Nome da Instituio:

Ttulo da Monografia:

Autor:

Data da entrega:

Avaliado por: Conceito:

AGRADECIMENTOSSUMRIOCAPTULO I- Conceito de sustentabilidade 09CAPTULO III Importncia do Gestor Ambiental no processo 32

CONCLUSO 39BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40ANEXOS 38NDICE 49FOLHA DE AVALIAO 50ANEXO 1

FOLHA DE ROSTO 2AGRADECIMENTO 3FOLHA DE AVALIAO