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O crescimento das plataformas de streaming no esporte brasileiro ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (9), com o anúncio do lançamento da Vôlei Osasco TV. Fruto de uma parceria entre o time de vôlei e a TV

N Sports, plataforma de streaming patrocinada pela Netshoes, o canal será o pri-meiro de uma equipe esportiva que não pertence ao futebol no Brasil.

"Criamos uma plataforma interessante para clube, patrocinadores e futuros anunciantes. A ideia é aproveitar o alcance da internet para colocar Osasco, que já é considerada a capital mundial do vôlei, em outro patamar, de Osasco para o mundo. É uma ação que posiciona a nossa marca dentro do cenário do marketing esportivo. Somos pioneiros e isso é o mais importante neste projeto. Agora temos

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR ERICH BETING

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N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1350 - QUINTA-FEIRA, 10 / OUTUBRO / 2019

de dólares é o prêmio que será ofertado para um torneio de exibição de tênis na Arábia Saudita; é a primeira vez que o país abriga algo no tênis3mi

Osasco 'imita' futebol e cria TV por streaming

uma TV para gerar conteúdo e pensar em tudo o que poderemos entregar para os nossos patrocinadores", disse Marcelo Palaia, diretor executivo do Vôlei Osasco.

O modelo montado com a TV N Sports é o de divisão de receitas de anunciante. A plataforma será aberta ao torcedor mediante o preenchimento de um cadastro simples. A partir daí, ele tem à disposição vídeos com bastidores de jogos, entre-vistas com as atletas da equipe e, ainda, melhores momentos das partidas. Apesar de a TV N Sports deter os direitos de transmissão por streaming do Campeonato Paulista e da Superliga feminina, a Vôlei Osasco TV não mostrará os jogos do time.

No primeiro vídeo que foi ao ar na plataforma, uma entrevista ao vivo com Palaia, o treinador Luizomar de Moura e a líbero Camila Brait, a primeira ação com um patrocinador do time foi feita. O Ifood fez uma intervenção e levou o almoço para os três funcionários do clube durante a entrevista ao vivo. O aplicativo é um dos apoiadores de Osasco, que ainda conta com Bradesco, São Cristóvão/Saúde, Re-serva Raposo, EcoOsasco, Audax, a fabricante Hummel e a Prefeitura de Osasco.

"Estou muito feliz com a criação da Osasco Vôlei TV, nessa ação inovadora. É um pouco do modelo norte-americano, no qual os atletas também atuam fora de quadra, com ações de marketing e entretenimento. As meninas sabem disso e da responsabilidade dessas ações, sem perder o foco no desempenho em quadra. Esse é um momento marcante na nossa trajetória em Osasco, uma oportunidade de unir atletas e torcedores", afirmou Luizomar durante a entrevista para o canal.

ERRATA: Na edição 1349 do Boletim Máquina do Esporte, do dia 9 de outubro, o título da matéria sobre o novo tênis da Nike no basquete, veiculado na página 2, saiu errado

S A N T O S F E C H A A C O R D O P O N T U A L P O R D O I S J O G O S

F O R TA L E Z A C R I A C A M I S A AT R E L A D A A A Ç Ã O S O C I A L

A presença por duas vezes seguidas na transmissão da TV aberta ajudou o Santos a fechar um patrocínio pontual para essas duas próximas partidas.

Contra Palmeiras e Internacional, respectivamente, o clube estampará a marca do PicPay, aplicativo que fun-ciona como uma carteira digital.

A marca estará no espaço do pa-trocínio máster do uniforme. O acor-do surge em meio a um processo de reestruturação do clube em relação a parceiros e produtos licenciados, que pode resultar em um patrocínio máster definitivo para 2020. A estratégia do PicPay é ganhar mais visibilidade de marca nos dois jogos ma TV aberta.

O Fortaleza lançou um uniforme de goleiro em alusão ao Outubro Rosa, campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e também do câncer do colo do útero.

Fabricado pela marca própria do clube, a Leão 1918, o modelo será usado pelos goleiros e goleiras dos times masculino e feminino. Para apoiar ainda mais a causa, a cada camisa vendida, R$ 10 serão destinados à ação.

O P I N I Ã O

Amistosos viraram centro de crises

Há algum tempo que os amistosos da seleção brasileira deixaram de ser um produto interessante, como os índices de audiência já sugerem. O público se movimenta apenas em ocasiões especiais, como foi o retor-

no de Neymar neste ano ou algum clássico contra uma grande equipe. Mais recente-mente, no entanto, as partidas nas datas Fifa têm ganhado um ingrediente extra: elas têm conseguido reunir crises de imagem para o time e para a CBF.

As partidas começam com o pé esquerdo porque irritam os torcedores dos times, já que o Campeonato Brasileiro não para durante os amistosos da seleção. A indigna-ção de Flamengo, Grêmio e Cia foi tamanha que a CBF se adiantou para mostrar o calendário de 2020, sem partidas do torneio durante as datas Fifa. Sem encarar o pro-blema de frente, as equipes terão, por outro lado, que jogar durante a Copa América

e os Jogos Olímpicos.Antes do amistoso contra o Senegal, a

crise foi além. Para começar, com a desas-trosa declaração de Neymar, que afirmou merecer privilégios na seleção por já ter "carregado o time nas costas" no passado. O que deveria ser uma celebração à cen-tésima partida do jogador pelo time na-cional ganhou as manchetes porque, mais uma vez, o atleta mais famoso do país pen-sou muito pouco no valor de sua imagem.

Para completar, o treinador da sele-ção, Tite, deixou a polidez do discurso de lado e criticou abertamente o planejamento da Pitch, que organiza os amistosos da seleção brasileira. Sem poder treinar no campo de jogo, o técnico falou em "falta de respeito" da agência parceira da CBF. Neste ano, ele já havia se irritado com a condição de gramados em partidas do time nacional.

Há décadas que os amistosos da seleção vão muito além dos simples treinos para os jogos oficiais. Os jogos festivos são uma maneira de vender o time nacional mundo afora e também criar novas portas para o torcedor brasileiro. Mas, no momento, nada disso tem sido feito. A equipe joga longe, em mercados questionáveis, contra equipes fracas, sem grandes ações de comunicação. É difícil enxergar qual será o ganho do evento desta semana, contra o Senegal em Cingapura. Parece servir apenas para crises.

Talvez esteja na hora de a CBF olhar para esses eventos com mais carinho. Isso às vezes significará não jogar no esquema "quem paga mais", mas valorizar a proximida-de do time com o torcedor e com os mercados-chave. Com produto mais interessan-te, certamente as crises geradas recentemente poderiam ser evitadas.

CBF precisa recuperar eventos da

seleção para que eles sejam mais

interessantes a torcedores e parceiros

POR DUDA LOPES

diretor de novos negócios da Máquina do Esporte

China proíbe entrevista pós-

jogo da NBA

A Umbro anunciou que será o novo fornecedor de uniforme da NSE, time e-sports da Netshoes es-pecializado em Fifa, principal game de futebol do mundo. O acordo prevê o fornecimento das camisas que serão usadas pelo time.

“Sempre tivemos nossa marca presente em momentos relevantes do futebol. Agora não será dife-rente, mas o futebol estará com os gamers. Estamos dando um novo e importante passo, queremos que este grande time leve o diamante duplo em todas as arenas por onde passarem”, afirma Paulo Mündel, diretor de marketing da Umbro.

A NSE chegou à semifinal do Mundial de Fifa neste ano.

U M B R O E N T R A PA R A E - S P O R T S C O M A P O I O A T I M E D E F I FA

O Corinthians está de volta ao e-Sports. Após ter tido um time no League of Legends (LoL) em 2017,

em parceria com a Red Canids, o clube paulista anunciou que terá uma

equipe de Free Fire Battleground, game mobile que tem crescido bas-

tante nos últimos meses.O clube recorreu à Immortals

Gaming Club para se associar no projeto, que reúne influenciadores e

streamers do universo de e-Sports.

CORINTHIANS VOLTA AO

E -SPORTS COM EQUIPE PARA O

FREE F IRE

POR REDAÇÃO

A queda de braço entre a China e a NBA não provocou o cancelamento do jogo entre LA Lakers e Brooklyn Nets, marcado para esta quinta-feira, em Shanghai. Mas o governo chinês decidiu proibir que jogadores dos dois times e o co-missário da liga, Adam Silver, deem entrevista após a partida.

A medida é uma forma de impedir que a NBA tenha expo-sição na mídia local, já que a transmissão da partida também foi cancelada, assim como os eventos pré-jogo do NBA Ca-res, programa social que é organizado pela liga de basquete e, também, a entrevista pré-jogo que reúne os dois times.

Essa tem sido a maneira encontrada pelo governo para se colocar contra a NBA depois que Silver defendeu a liberdade de expressão do gerente geral do Houston Rockets, Daryl Morey, que em seu Twitter pediu liberdade a Hong Kong. Há meses que o território vive com protestos contra o aumento da interferência chinesa sobre a liberdade da população.

O crescimento da polêmica em torno do tuíte de Morey fez com que os negócios do Rockets na China derretessem. O clube já perdeu diversos contratos com marcas chinesas. E, desde segunda, tem tido seus produtos retirados das vi-trines das NBA Stores no país asiático. Agora, a própria NBA sofre com o boicote da China. A TV estatal CCTV já cancelou a transmissão de qualquer jogo de pré-temporada da liga. Agora, ameaça rever o contrato que tem de transmissão da temporada regular. A Tencent, que transmite a NBA por stre-aming, também pode romper um acordo de US$ 1,5 bilhão.

A Audi decidiu recorrer ao skate para criar uma campanha específica para o mercado brasileiro em que o carro é coadjuvante do esporte. Lançada na manhã desta quarta-feira (9), em São Paulo, com o slogan "o mundo

muda, a paixão fica", a campanha retrata a importância da mobilidade urbana e da integração entre os diferentes meios de transporte, com a mensagem de que cada pessoa deve ter a liberdade de escolher como se locomover. No final, a marca faz uma ressalva: se a escolha for pelo carro, que seja o moldeo A3, há 25 anos no país.

Criada e desenvolvida pela agência CUBOCC, a campanha tem foco 100% no digital, com um filme para as redes sociais e três pílulas de 15 segundos específi-cas para o Instagram. A marca ainda escolheu cinco influenciadores (Aline Riscado, Arthur Aguiar, Cássio Reis, Jayme Matarazzo e Julia Faria) para uma imersão no universo do A3. Cada um dirigirá o modelo por seis meses, com o objetivo de criar uma série de conteúdos que unam seus estilos de vida aos atributos do veículo.

“A mobilidade está se transformando com a oferta cada vez maior de diferentes alternativas de transporte, principalmente nos grandes centros urbanos. Entende-mos que as opções são complementares e que as pessoas utilizarão aquelas que melhor se adequam às próprias necessidades. Dentro deste contexto, um carro premium como o Audi A3 entrega emoção, tecnologia e liberdade para o dia a dia”, explicou Cláudio Rawicz, diretor de comunicação da Audi do Brasil.

Nos próximos meses, a marca será apoiadora de Karen Jonz, que busca uma vaga nos Jogos de Tóquio 2020. Além dela, a Audi tem os embaixadores Gabriel Medina, do surfe, e o piloto Lucas di Grassi, que está na equipe Audi na Fórmula E.

Audi feha com skatista e foca em mobilidade

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POR WAGNER GIANNELLA