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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A estrutura da divulgação para os meios científicos sobre a Comemoração dos 30 anos de Reserva Ecológica do IBGE - RECOR Por: Serrana Muniz Orientador Prof. Marcelo Saldanha Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2009.

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

A estrutura da divulgação para os meios científicos sobre a

Comemoração dos 30 anos de Reserva Ecológica do IBGE -

RECOR

Por: Serrana Muniz

Orientador

Prof. Marcelo Saldanha

Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2009.

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

A estrutura da divulgação para os meios científicos sobre a

Comemoração dos 30 anos de Reserva Ecológica do IBGE -

RECOR

Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do Mestre –

Universidade Cândido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Pós Graduação em

Gestão Empresarial.

Por: . Serrana Muniz

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AGRADECIMENTOS

....aos amigos Joemil de Souza e Cunha e

Gizelle Marques, agradeço por todo esforço,

paciência em colaborar fornecendo

informações para o enriquecimento da minha

pesquisa.

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DEDICATÓRIA

.....dedico ao meu pai, mãe e aos meus filhos, a

confiança depositado e incentivo durante todo o

curso.

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RESUMO

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, tem a competência de manter a

Reserva Ecológica do IBGE, situada a 35km ao sul do centro de Brasília - Distrito Federal - DF,

no km 0 da BR 251, estrada de acesso à cidade de Unaí – MG, e também de desenvolver , em

consonância com diversas áreas científicas inúmeras pesquisas para o chamado “meio

cientifico”.

Assim sendo, o Instituto utiliza-se de sua estrutura formal para suporte e execução

dessas ações encarregando sua unidade central de divulgação a CCS - Coordenação de

Comunicação Social – para disseminação de informações sobre essas operações e

posteriormente a introduz na estrutura formal através da CDDI, Coordenação de Divulgação e

Disseminação de Informações e de seus aportes técnicos internos como o INFOKÊ (através

da Intranet/DGC).

Com o advento da comemoração dos 30 anos da Reserva Ecológica do IBGE –

RECOR, realizou-se o encontro, com os recursos próprios e utilização de seu meios

específicos de sua estrutura organizacional primária.

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METODOLOGIA

Os métodos que levam ao problema proposto, como leitura de livros, jornais, revistas e

a resposta, pesquisa bibliográfica, observação do objeto de estudo, etc.

Contar passo a passo o processo de produção da monografia. É importante incluir os

créditos às instituições que cederam o material ou que foi o objeto de observação e estudo.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I 10

LOCALIZAÇÃO E HISTÓRICO DA RESERVA ECOLÓGICA DO IBGE-RECOR 10

CAPÍTULO II 13

COLEÇÃO CIENTÍFICA 13

CAPÍTULO III 16

LICENÇA PARA PESQUISAR 16

CAPÍTULO IV 17

ALOJAMENTO 17

CAPÍTULO V 19

ESTRUTURA PARA PESQUISA 19

CAPÍTULO VI 20

CONCEITO DE EVENTO SEGUNDO PHILIP KOTLER 20

CAPÍTULO VII 22

UMA NOVA PERSPECTIVA: AÇÕES DE MARKETING E EVENTOS 22

CAPÍTULO VIII 28

EVENTOS COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO 28

CAPÍTULO IX 30

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8TIPOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DOS EVENTOS 30

CAPÍTULO X 35

ESTRUTURA DO EVENTO 35

CONCLUSÃO 39

BIBLIOGRAFIA 40

ANEXOS 41

ÍNDICE 55

ÍNDECE DE FIGURAS 56

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INTRODUÇÃO

CARACTERIZAÇÃO GERAL DA RESERVA ECOLÓGICA

DO IBGE

A Reserva Ecológica do IBGE, também conhecida pelo nome de Reserva Ecológica do

Roncador - RECOR, foi criada em 1975 e compreende uma área de 1.300 ha cedida em

definitivo pelo Governo do Distrito Federal em 1960. Situada a cerca de 15 km em linha reta ao

sul do centro de Brasília, próximo às coordenadas de 15º56' sul e 47º 53' W.Gr.(Figura 1), a

RECOR faz limites com duas outras unidades de conservação (uma pertencente ao Jardim

Botânico de Brasília e outra à Universidade de Brasília), formando uma área contínua de mais

7.000 hectares destinados à pesquisa e à preservação do meio natural.

A altitude na RECOR varia 1.048 a 1.150 metros. As médias anuais de temperatura,

precipitação e umidade relativa do ar registradas no período de 1980-1997 foram de 21.9º, 67%

e 1.483 mm, respectivamente. Os terrenos são constituídos basicamente por coberturas

detrítico-lateríticas do Terciário, assentadas em relevo suave, nos interflúvios, e por terraços do

Quaternário, formados ao longo dos cursos d’água. Estes são em número de cinco (Roncador,

Taquara, Monjolo, Pitoco e Escondido) e nascem na própria Reserva. Os solos predominantes

são latossolos vermelho-amarelos, havendo ainda significativas ocorrências de latossolos

vermelho-escuros e cambissolos, além de solos orgânicos, podzólicos, petroplínticos e

gleizados.

A cobertura vegetal, igualmente diversificada, constitui-se de tipos de vegetação

característicos do Planalto Central Brasileiro. O tipo que cobre maior área é o cerrado (ou

savana), que ocupa exclusivamente os interflúvios e se apresenta sob as formas de campo

limpo de cerrado, campo sujo de cerrado, campo cerrado, cerrado (no sentido restrito) e

cerradão. Nos terraços dos vales e baixas vertentes ocorrem florestas de galeria, veredas,

brejos e campos úmidos (Pereira et al., 1989).

Por ter sido criada em área originalmente ocupada por lavradores, a Reserva conta

ainda com diversas áreas antropizadas, representadas principalmente por pomares e roças de

subsistência abandonados. Esses ambientes, juntamente com alguns arboretos e áreas de uso

intensivo implantados após a obtenção da área, contêm a quase totalidade das espécies

introduzidas citadas neste trabalho.

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CAPÍTULO I

LOCALIZAÇÃO E HISTÓRICO DA RESERVA

ECOLÓGICA DO IBGE-RECOR

A Reserva Ecológica do IBGE está situada a 35km ao sul do centro de Brasília - Distrito

Federal - DF, no km 0 da BR 251, estrada de acesso à cidade de Unaí - MG, nas coordenadas

geográficas de 15o 56' 41" S e 47o 53' 07"W.

Faz limites a nordeste e noroeste com a Estação Ecológica do Jardim Botânico de

Brasília, a sudeste com a Fazenda Água Limpa - área de pesquisa e experimentação da

Universidade de Brasília - a sudeste com a BR-251.

Possui uma área de 1350ha.A RECOR é parte da Área de Proteção Ambiental (APA)

Distrital Gama-Cabeça de Veado que perfaz, incluindo a Reserva, um total de 10.000ha de

área protegida contínua. Além disto, a RECOR é uma das Áreas Núcleo da Reserva da

Biosfera do Cerrado, criada em 1993, pela UNESCO no Distrito Federal e, em 2002, o Governo

Federal criou a Área de Proteção Ambiental - APA do Planalto Central que inclui a Reserva.

1.1 - A Reserva da Biosfera do Cerrado do Distrito Federal A Biosfera é a esfera de vida encobrindo a Terra: do fundo dos mares às mais altas

montanhas, não excede 20.000 metros de espessura, ou seja um meio milésimo da

circunferência de nosso planeta. Desta camada vital, o homem nasceu e faz integralmente

parte. Assim, não se pode separar a qualidade de vida e o futuro do ser humano, da qualidade

e do futuro da própria Vida

Desde 1971, o Programa "O Homem e a Biosfera" (MAB) da Unesco procura, mais de

400 sítios privilegiados nos principais ecossistemas do mundo - as Reservas da Biosfera-

meios concretos de se promover conjuntamente a conservação do meio ambiente e o bem

estar das pessoas que dele dependem.

Brasília é, desde 1993, a primeira Reserva da Biosfera do Cerrado - RBC. Este

reconhecimento internacional busca enfrentar um duplo desafio, através de uma ampla

parceria dos órgãos do governo e da sociedade: primeiramente, experimentar meios de

assegurar a viabilidade ambiental e a qualidade de vida da capital federal, em fase de

expansão urbana exponencial; segundo, chamar a atenção do Brasil e do mundo sobre a

importância, a riqueza e o potencial do Cerrado como fonte sustentável de geração de

empregos, renda e bem-estar para as populações do Planalto Central.

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11Os limites, as funções e o sistema de gestão da RBC são definidos na lei 742 do DF. O

governador do DF nomeou em 1996 o Conselho da Reserva, constituído por representantes do

poder público e dos setores organizados da sociedade. Este conselho presidido pelo secretário

de Meio Ambiente do DF, tem por função a gestão efetiva da Reserva.

Os princípios fundamentais da Reserva da Biosfera do Cerrado são a cooperação

institucional e a participação das comunidades do DF e entorno, visando a proteção efetiva dos

ecossistemas naturais; a gestão, proteção e recuperação das nascentes, a implantação e

integração das Unidades de Conservação, a busca do equilíbrio entre ocupação urbana, rural e

a conservação dos recursos naturais, o trânsito facilitado de informações entre as instituições

responsáveis pelo desenvolvimento do DF e o seu acesso à população.

1.2 - Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração –

PELD O Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração - PELD do Conselho Nacional

de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq tem como missão promover a

organização/consolidação do conhecimento existente sobre a composição e funcionamento

dos ecossistemas brasileiros, gerando informação e ferramentas para avaliar sua diversidade

biológica. O PELD está vinculado ao Programa Integrado de Ecologia (PIE) e teve sua

aprovação pelo Fórum Nacional de Coordenadores de Cursos de Pós-graduação em Ecologia

e pelo Presidente do CNPq em março de 1996. Em 1997, nove sítios de pesquisa foram

escolhidos pelo CNPq nos diferentes Biomas brasileiros. A Reserva Ecológica do IBGE -

RECOR foi um dos sítios escolhidos para representar o Bioma Cerrado. O Projeto O BIOMA

CERRADO "Site" - Reserva Ecológica do IBGE - RECOR é uma parceria do Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística com a Universidade de Brasília - UnB.

1.3 - Experimento de Grande Escala da Biofesra-Atmosfera na

Amazônia A RECOR é um dos sítios experimentais do Experimento de Grande Escala da

Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA). O LBA é uma iniciativa de cooperação internacional

liderada pelo Brasil, através do Ministério de Ciência e Tecnologia - MCT/ Instituto Nacional de

Pesquisas Espacias-INPE, entre os demais países amazônicos, os Estados Unidos e a União

Européia. O Projeto LBA vai permitir entender melhor o funcionamento climatológico, ecológico,

biogeoquímico e hidrológico da Amazônia. Atualmente, três projetos de pesquisa do LBA tem

sido executados na RECOR, são eles:

- Impactos das mudanças do uso da terra sobre os ciclos de carbono e trocas de gases-traço

em solos de savana no Brasil Central;

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12- Efeitos presentes e Futuros dos Incêndios de Superfície nos Estoques de Carbono Florestais,

no Metabolismo, na Hidrologia e nos Valores Econômicos da Amazônia e Região dos

Cerrados;

- Projeto Seca - Cerrado: efeito da exclusão da chuva na fenologia, dinâmica hidrológica,

carbono, nutrientes e sobrevivência das plantas do Cerrado

1.4 – Projeto Fogo O Projeto Fogo, iniciado em 1989 pela RECOR, determina os efeitos de diferentes

regimes de queima sobre a estrutura e funcionamento dos ecossistemas do Cerrado.

Pesquisadores de instituições de pesquisa nacionais e estrangeiras estão envolvidos neste

experimento que tem a coordenação técnica da Dra. Heloísa Sinátora Miranda, do

Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília - UnB.

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CAPÍTULO II

COLEÇÃO CIENTÍFICA

Os pesquisadores do referido Departamento iniciaram um intenso programa de coleta

na área da RECOR e, posteriormente, na região da Bacia do São Bartolomeu - DF. Essas

coletas estenderam-se de 1979 a 1981, resultando no montante de cerca de 8 mil exsicatas.

Hoje o herbário conta com um acervo de 58 mil exsicatas, 500 amostras de frutos e sementes,

375 amostras dendrológicas e 2193 coleções micológicas. Deste acervo, cerca de 80% das

exsicatas são resultado de coletas realizadas por pesquisadores do IBGE e da Universidade de

Brasília, envolvidos no Projeto "Biogeografia do Bioma Cerrado", principalmente, na Chapada

dos Veadeiros -GO e Chapadas Pratinha e São Francisco

O herbário foi oficialmente registrado na International Association for Plant

Taxonomy (IAPT), sendo o registro publicado na Revista Taxon, vol.29(4), pág.522 de 1980,

sob a sigla IBGE.

O herbário possui uma área de 500 m2. A Temperatura desta área é mantida entre 18 e

22º C e a umidade relativa do ar é mantida entre 50 e 55%. A desinfecção do material é feita

através da passagem de todo o material do acervo pelo "freezer" a cada doze meses a -28ºC

durante pelo menos 72 horas.

Devido a dinâmica de coleta e de identificação científica do material coletado, o acervo

do IBGE é considerado um dos melhores do Brasil dentro da área de sua atuação - Cerrado.

Possui uma das melhores coleções de gramíneas dos cerrados brasileiros.

Todo material botânico coletado, via de regra, tem uma duplicata encaminhada ao

especialista daquele grupo de plantas.

O herbário mantém, rotineiramente, contato com cerca de 1.300 taxonomistas no

Brasil, América do Sul, do Norte e Europa.

2.1 – Coleção de Herbário Herbário da Reserva Ecológica do IBGE foi criado em 1977 com a doação de mil

duplicatas da coleção de seu fundador, Engº Agrônomo Ezechias Paulo Heringer, então Chefe

do extinto Departamento Regional de Pesquisas Ecológicas ../../../imagens/Herbar2.jpg(DERPE)

do IBGE-DF.

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14Para maiores Iiformações contactar: Marina de Lourdes Fonseca Resende (curadora):

[email protected] ou Caixa Postal 08.770 - CEP 70312-970 - Brasília - DF - Brasil.

2.2 – Coleção de Aves A Reserva Ecológica do IBGE possui uma coleção de 765 aves taxidermizadas. Todas

pertencem ao bioma cerrado e servem de base de estudo para os principais sistemas

classificatórios do gênero.

Brevemente estarão sendo disponibilizados maiores informações sobre a Coleção

Científica de Aves.

2.3 – Coleções de Insetos, Mamíferos e Invertebrados

Aquáticos Brevemente estarão sendo disponibilizados maiores informações sobre a Coleção

Científica de Insetos e Mamíferos da Reserva Ecológica do IBGE.

2.4 – Coleção de Peixes A coleção de Peixes da Reserva foi implementada em 1984, objetivando tornar-se uma

" Coleção de Referência" dos peixes das cabeceiras das três grandes bacias hidrográficas do

Bioma Cerrado (Araguaia-Tocantins; São Francisco e Paranaíba).

Até 1994, a coleção havia incorporado 1.700 lotes referentes à cerca de 100 espécies

nativas dos ecossistemas aquáticos do Distrito Federal. Nesta primeira fase, as maiores

contribuições foram provenientes de: (a) Pesquisa Ecológica de Longa Duração estabelecida

na unidade hidrográfica do ribeirão Gama, manancial sul do lago Paranoá de Brasília, com

vistas a estudar as flutuações espaço-temporais na estrutura e função de suas comunidades

de peixes em áreas preservadas e em áreas sob diferentes alterações antrópicas; (b) estudos

ecológicos localizados em tributários dos reservatórios do Paranoá e Descoberto e dos rios

São Bartolomeu, Melchior e Ponte Alta, além de (c) coletas esporádicas em alguns afluentes

dos rios Maranhão e Preto.

Entre 1996 e 1998, a coleção dobrou de tamanho, incorporando material proveniente

de mais de 400 pontos de coletas distribuídos por todas as unidades hidrográficas

pertencentes às três grandes bacias do Bioma Cerrado, que nascem no Distrito Federal e

drenam para a sua Região do Entorno. Até o final de 1999, a coleção será composta de

aproximadamente 4.000 lotes referentes às 250 espécies de peixes nativas da região.

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15Desde 1995, as informações relativas aos primeiros 1.700 lotes da coleção encontram-

se informatizadas, permitindo gerar os seguintes relatórios temáticos: (a) grupos taxonômicos

(espécies, gêneros, famílias, ordens); (b) localidades (pontos de coleta, unidades hidrográficas,

sub-bacias, bacias); (c) tipos de ecossistemas aquáticos (córrego, ribeirão, rio de planalto,

brejo/vereda, lagoa natural, reservatório); é possível obter ainda informações sobre habitats,

microhabitats e aparelhos de captura utilizados. As informações relativas aos demais lotes

devem ser informatizadas até o final de 1999.

Para maiores informações contatar: Mauro César Lambert de Brito Ribeiro. E.mail:

[email protected]

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CAPÍTULO III

LICENÇA PARA PESQUISAR

Para quem deseja realizar pesquisa e/ou atividade acadêmica na RECOR é preciso:

1 - Preencher o formulário de cadastro de projeto, destinado ao fornecimento de informações

sobre a atividade a ser desenvolvida na Reserva;

2 - Preencher o formulário de cadastro de usuários, destinado a registrar informações pessoais

e profissionais de pesquisadores, alunos e técnicos que participam da pesquisa;

3 - Assinar as declarações de compromisso, destinadas a documentar a responsabilidade dos

usuários pelo cumprimento das normas e da boa conduta na realização da pesquisa de campo;

4 - Enviar cópia do projeto de pesquisa;

5 - Enviar curriculum vitae do pesquisador responsável pela pesquisa;

6 - Enviar fotos 3 x 4 de todos os participantes do projeto, destinadas à confecção da

carteirinha de acesso à Reserva.

Vide Norma de Servo do IBGE – anexo 4

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CAPÍTULO IV

ALOJAMENTO

4.1 – Dormitório A Reserva oferece alojamento para pesquisadores, estudantes e técnicos. São 3

edificações: Casa do Pesquisador I e II e Casa de Madeira, assim caracterizadas:

4.2 - Casa do Pesquisador Totalmente mobiliada, composta por sala, cozinha, 4 quartos, 3 banheiros, área de

serviço e varanda. Possui ainda aparelho de TV e forno microondas. Capacidade para acolher

15 pessoas.

4.3 - Casa de Madeira É subdividida em dois alojamentos com entradas independentes, contendo 4 quartos, 2

banheiros e cozinha. Capacidade para acolher 12 pessoas.

Lembramos que:

Os quartos e banheiros são coletivos. Não é necessário trazer roupa de cama. Pede-se trazer

toalha de banho e produtos de uso pessoal como sabonete, pasta de dente, etc;

As cozinhas possuem utensílios para o preparo de refeições devendo os usuários trazer os

gêneros necessários para sua confecção.

4.3 - Contato de boa convivência 1 – Trazer roupa de banho.

2 – Manter as dependências sempre limpas.

3 – Não jogar papel higiênico ou absorvente no vaso sanitário.

4 – Não jogar restos de comida na pia.

5 –Acondicionar separadamente em sacos de plásticos os lixos orgânicos e

inorgânicos.

6 – Limpar o fogão e os utensílios de cozinha após o uso.

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187 – A limpeza das dependências da casa fica a cargo da Reserva.

8– Ao partir, não deixar resto de comida da geladeira.

9 – Não deixar as luzes acesas sem necessidade.

10 –Manter as torneiras sempre bem fechadas, evitando que fiquem pingando.

11 – Entrar pelos fundos quando chegar do campo.

12 – Acondicionar todo o material de campo na área de serviço do alojamento.

13 –Favor comunicar qualquer problema hidráulico, elétrico, etc, identificado durante

sua permanência no alojamento.

14 – Qualquer dano causado à casa, bem como aos móveis, eletrodomésticos e

utensílios terá que ser ressarcido.

15 –O IBGE não se responsabiliza por qualquer objeto do usuário deixado no

alojamento.

Dúvida ou sugestão mande e-mail para [email protected]

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CAPÍTULO V

ESTRUTURA PARA PESQUISA

A RECOR destaca-se por oferecer uma infra-estrutura adequada para o

desenvolvimento de pesquisas científicas no Cerrado e, em parceria com diversas entidades

do Brasil e do exterior, vem se consolidando como um Centro de Pesquisas Ecológicas de

Longa Duração. Sua área é bem conservada apresentando manchas de vegetação com mais

de 30 anos sem queima.

Possui salas para pesquisadores, sala de reuniões e de aula, auditório, uma pequena

biblioteca, uma base de dados com os projetos de pesquisa desenvolvidos na área e com

publicações decorrentes desses trabalhos, laboratórios para uso dos pesquisadores, além de

um acervo de dados armazenados em coleções científicas, em processo de informatização.

Uma Estação Meteorológica, ligada ao sistema do INMET, fornece, desde 1980, dados

contínuos para apoio às pesquisas.

Apresenta também uma Estação de Monitoramento Contínuo de GPS, que faz parte da

Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC).

Dispõe ainda de oficinas mecânica, marcenaria e carpintaria.

Uma Brigada de Combate a Incêndios atende tanto às atividades de conservação da

Reserva, quanto às pesquisas de ecologia do fogo. Anualmente, a Brigada realiza queimadas

prescritas pela coordenação do Projeto Fogo.

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CAPÍTULO VI

CONCEITO DE EVENTO SEGUNDO PHILIP KOTLER

Podemos dar inúmeras definições sobre as estruturas de divulgação em um evento.

“Segundo Philip Kotler o pensamento de marketing está cedendo lugar a novas

maneiras de pensar. As empresas inteligentes estão melhorando seu conhecimento do cliente,

e as tecnologias de conexão com o mesmo, alem da compreensão dos seus fatores

econômicos. O novo conceito de marketing consiste em convidar o cliente a participar do

projeto do produto. As novas empresas estão prontas para tornar seus produtos, serviços e

condições mais flexíveis, fazendo uso de meios de comunicação mais direcionados, integrando

suas atividades de marketing para transmitir uma mensagem mais coerente para os clientes.

Faz-se uso de mais tecnologias, videoconferência, automação de vendas, softwares,

páginas na Internet, intranet e extranets. Nessa nova abordagem, as empresas estão

disponíveis sete dias por semana, 24 horas por dia, em linhas 0800, websites ou correio

eletrônico. A capacidade de identificar clientes mais lucrativos e estabelecer diferentes níveis

de atendimento aumenta. A visão dos canais de distribuição também foi modificada: agora são

vistos como parceiros, e não como adversários. Em resumo, as empresas encontraram

maneiras de fornecer um valor superior a seus clientes.”

“A conceituação de eventos é ampla e complexa. Destaca-se porém a conceituação de

Karin Leyser Goidanich, que afirma que eventos “são acontecimentos criados e planejados

para ocorrer em um lugar determinado e com espaço de tempo pré-definido. Tem finalidades

específicas, visando a apresentação, a conquista, ou a recuperação do público-alvo. Pode ser

criado artificialmente, ocorrer espontaneamente ou ainda, ser provocado” (GOIDANICH, 1998,

p. 09).

Dentre os conceitos apresentados no Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa a

palavra evento que advém do latim “eventu” significa acontecimento. Acontecer advém do latim

“contigescere”, e que pode ser ou constituir fato de importância na vida social ou em outros

âmbitos.”

O conceito de evento como o entendemos hoje é novo. Mas ele existe desde que o

mundo é mundo, acompanhando toda a história dos homens, em cada época com um objetivo

diferente.

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21Na Antiguidade, por exemplo, os eventos visavam à programação política. Eram, às

vezes, festas que duravam dias para comemorar o retorno das tropas. Com desfiles suntuosos,

contavam a história das campanhas de guerras, as conquistas de mais terras e novos povos.

Na Idade Média, as grandes festas públicas tinham objetivo religioso, organizadas para afirmar

e preservar o poder da Igreja. Os outros grandes eventos eram pagãos e, em sua essência,

seletivos, destinados aos ricos que formavam as altas camadas da sociedade.(WYSE, 2000,

p.10-11).

Da maneira como o tratamos atualmente, os eventos tiveram início no século XIX,

visando à divulgação comercial ou cultural. Os primeiros indícios dessa tendência foram as

feiras e mostras de equipamentos e materiais na Alemanha e nos Estados Unidos, que datam

de fins daquele século. Diante das dificuldades de divulgação, e com as comunicações ainda

bastante precárias, as feiras eram tímidas e pouco concorridas. Mas já eram eventos da

mesma forma como entendemos hoje.

Somente no pós-guerra é que as idéias e conceitos de evento realmente se afirmaram.

A busca de meios para divulgar e comercializar produtos, difundir trabalhos científicos e

artísticos é que fez com que grupos com interesse em comum começassem a se reunir para a

conquista de um público cada vez maior.

“O evento seleciona seu público-alvo e o agrupa em um determinado local, ambiente e

horário, onde todos os participantes estarão sintonizados no mesmo interesse” (NAKANE,

2000, p.5).

O mercado de eventos cresce visivelmente, porque o evento, antes de qualquer coisa,

tem ligações reais com outros setores e visando à potencialidade do setor “a empresa investe

consideravelmente e estrategicamente no setor, os núcleos potencialmente passaram a

entender a importância dos eventos como alavancador da demanda da empresa. As

companhias investem nos seus departamentos de eventos e incentivam as suas realizações”

(CANTON, 2001, p. 310).

Realização de eventos é, portanto, “o segmento da empresa que cuida dos vários tipos

de eventos que se realizam dentro de um universo amplo e diversificado” (BRITTO e FONTES,

2002,P.30).

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22

CAPÍTULO VII

Uma Nova Perspectiva: Ações de Marketing e Eventos

O estudo do evento como ferramenta do composto promocional é uma área ainda

pouco focalizada na literatura mais recente de Marketing. Clientes, como se sabe, são o fator-

chave para o sucesso de qualquer negócio. Embora conscientes de que devem atrair, de modo

contínuo, seus clientes, as empresas por vezes desconhecem a importância de utilizar

determinados recursos para esse fim. Embora mantenha aproximação conceitual e prática com

a noção de estratégia (no composto promocional), e haja evidências de que vale a pena

persistir no estudo de sua organização, características e capacidade de gerar resultados, o

conceito de evento ainda é uma lacuna. Essa posição é bem ilustrada na visão de Penteado

(1999, p. 399), para quem: [...] a organização de eventos - artísticos, culturais, esportivos ou de

outras naturezas – é um dos mais fascinantes e pouco estudados temas do Marketing. Apesar

das muitas iniciativas bem-sucedidas, o Brasil ainda vai construindo uma tradição profissional

na produção de eventos, que muitas vezes são realizados, ainda, de forma amadora.

7.1 - O evento no composto de marketing das organizações No Brasil, o evento sempre foi tratado, em suas dimensões teórico-práticas, como

fenômeno exclusivo da área de comunicações. Este fato está ligado à condição de estrategista

que os profissionais dessa área devem possuir. É inegável, no entanto, que, como ferramenta,

o evento - seu planejamento e sua utilização - oferece espaço para as ações de Marketing. Na

atualidade, embora timidamente, essa integração com o Marketing tem passado a ser de

interesse das empresas que, com a intenção de fortalecer seu conceito e seu posicionamento

perante seus públicos, entendem que devem-se utilizar do evento. Atualmente, o Marketing é

definido de forma mais abrangente, ao incorporar novas dimensões, como por exemplo a

definição da American Marketing Association conforme apareceu em Marketing News de 1º de

março de 1985: "Marketing é o processo de planejamento e execução do conceito, preço,

comunicação e distribuição de idéias, bens e serviços, de modo a criar trocas que satisfaçam

objetivos individuais e organizacionais".

Do ponto de vista estratégico, existe um elemento fundamental na orientação de

Marketing voltada para o cliente: a concorrência. Tudo que se faz atualmente para atender as

necessidades e desejos do cliente tem que ser feito melhor que a concorrência. Desta maneira,

pode-se observar que o pensamento de Marketing abrangeu noções de integração do papel

desempenhado pelas empresas na sociedade. Mudou a orientação de suas atividades básicas,

que eram para a produção e comercialização de produtos, para as necessidades do

consumidor, ou seja, para o relacionamento da empresa com seus públicos-alvo.

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23Hoje, as empresas estão em contato com alguém mais seletivo, exigente, politizado e

racional, disposto a não se deixar levar por impulsos, escolhendo quando, onde, como e

quanto gastar com o quê. O relacionamento deve implicar esforços na compreensão das

atitudes e comportamentos do novo consumidor.

Não basta desenvolver bons produtos, adequados às necessidades do mercado,

oferecer benefícios adotar estratégias de preço realistas, estabelecer tipos, formas e canais de

distribuição que conduzam o produto rapidamente ao público visado. A empresa deve

comunicar-se com seus públicos de maneira eficaz, suficiente, impactante e persuasivamente,

obedecendo a um planejamento coerente com os objetivos mercadológicos traçados e

utilizando as estratégias de comunicação mais adequadas

A promoção é parte primordial de qualquer composto de Marketing. O objetivo

essencial da promoção é afetar o comportamento de compra, mas os objetivos básicos de

promoção são informar, persuadir e lembrar. A ênfase em cada um dos métodos promocionais

varia, dependendo do mercado-alvo e de outros elementos do Composto de Marketing.

Quando se prepara uma estratégia de Marketing, é importante planejar uma combinação de

métodos de promoção, que trabalhará no conjunto, para atingirem objetivos promocionais

específicos.

De um modo geral, no entanto, os seguintes itens são considerados como sendo os

objetivos da promoção conforme citam Boone & Kurtz (1999, p. 396): "Fornecer informações;

aumentar a demanda; diferenciar um produto; acentuar o valor de um produto e equilibrar as

vendas".

Da mesma forma que o composto de Marketing, o composto promocional envolve a

combinação de numerosas variáveis para satisfazer as necessidades do mercado-alvo da

empresa e alcançar os objetivos organizacionais. Cabe ao administrador de Marketing procurar

atingir a combinação perfeita de vários elementos promocionais para alcançar seus objetivos.

Falhas nessa combinação motivaram os enfoques do chamado IMC-Integrated

Marketing Communications (Comunicações Integradas de Marketing). O IMC significa que

todas as atividades promocionais - propaganda na mídia, mala direta, venda pessoal,

promoções de venda e relações públicas são coordenadas para produzir uma mensagem

promocional unificada, focada para o cliente. Esta coordenação freqüentemente resulta numa

vantagem competitiva para os profissionais de Marketing em seus esforços de atingir e servir

ao seu público-alvo.

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24Neste aspecto, conforme salienta Vavra (1993, p. 219), "os eventos especiais, como

oportunidade de Marketing estão sendo rapidamente reconhecidos pela maioria das empresas

de promoção de vendas, propaganda, relações públicas e executivos de marketing". Os

eventos são vistos como possibilidades incomparavelmente melhores para combinar marcas,

unir empresas ou oportunidades de negócios ou, na mídia, utilizá-los como promoção da

imagem da empresa.

Em termos mercadológicos, a imagem é uma referência a que o consumidor recorre

para avaliar sua decisão no processo de compra de um produto ou de um serviço. Desta forma,

o fortalecimento da imagem é o resultado de várias ações, entre elas o evento, que pode gerar

o interesse dos públicos envolvidos. Uma empresa que incorpora sua marca e imagem em

eventos terá como retorno garantido um bom nível de recall, e a consolidação da sua posição

no mercado que será reproduzida nas atitudes e comportamento de seu público-alvo.

7.2 - Evento: Classificação e Tipologias

O que torna o evento uma atividade de Marketing é a sua capacidade de reunir o negócio

do patrocinador com os consumidores potenciais em um ambiente interativo. Esta combinação

negócio-consumidor se processa por meio da ocorrência de um fato e de um acontecimento

que atrai o interesse das pessoas.

Segundo Giácomo (1993, p. 45), o evento como "componente do mix de comunicação, tem

como objetivo minimizar esforços, fazendo uso da capacidade sinérgica do qual dispõe o poder

expressivo no intuito de engajar pessoas numa idéia ou ação". E o fator determinante para o

sucesso de qualquer atividade promocional que leve a uma ação ou idéia é o público-alvo a ser

atingido. A importância do público é tão significante para uma empresa que pode decidir até a

própria existência de um "negócio".

Os eventos, além de se constituírem num "negócio em si", envolvem também uma série de

outras atividades – como a comercialização de produtos com sua marca, a instalação de

comércios e estandes nos locais de sua realização, entre outras. Reunir o maior número

possível de negócios em torno do evento, sem permitir que ele se descaracterize, é um dos

trabalhosos, porém fascinantes desafios enfrentados por seus organizadores.

Além disso, o evento é também um poderoso veículo publicitário que deve ser explorado

por empresas que possam vincular positivamente suas imagens e seus produtos ou serviços

aos artistas ou manifestações culturais apresentados. Trata-se, é claro, de um veículo

relativamente efêmero. Mas essa mesma característica é, de qualquer modo, um dos pontos

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25fortes do evento como mídia, na medida que aumenta consideravelmente seu impacto junto ao

público.

A correta combinação das ferramentas do Marketing contribui para o sucesso da realização

de eventos oferecendo ao público oportunidades de usufruir, por exemplo, de manifestações

artísticas e culturais de qualidade e, para as empresas, espaços de grande visibilidade para

divulgação de suas marcas. Segundo Meirelles (1996, p. 3), "evento é um instrumento

mercadológico e institucional com a finalidade de criar conceito e estabelecer a imagem de

produtos, serviços, pessoas, entidades, empresas e organizações, através da aproximação

entre os participantes".

"Como todas as formas de comunicação, o evento tem sempre um objetivo a atingir.

Apesar de ser uma função-meio, essas reuniões são freqüentemente confundidas com

atividades com finalidades próprias, o que muitas vezes torna o evento um acontecimento

confuso, desgastante, com desperdício de verbas e de esforços. Para concebê-lo, o

organizador deve primeiramente diagnosticar se o evento é realmente o meio mais eficaz para

se atingir um determinado objetivo. Passada essa etapa, deverá verificar se a oportunidade é

ideal e se os recursos disponíveis são suficientes para que o evento tenha o nível de qualidade

necessário, sem o qual começa a trabalhar numa linha de risco nada aconselhável. Outra

variável que deve ser considerada é o tempo necessário para o cumprimento de todas as

etapas de um evento. Fazer um evento sem objetivos claros ou conflitantes, e/ou em época

inadequada, e/ou em prazo reduzido, e/ou com recursos insuficientes é, no mínimo, "suicídio

profissional". Para fugir desse perigo, é preciso certificar-se de que todos esses elementos

estão dispostos de maneira adequada" Giácomo (1993, p. 55).

Para escolher o evento como estratégia, a empresa deve visar aos seguintes objetivos,

isoladamente ou em conjunto: aproximar o público da empresa e do produto; associar a marca

ao evento ou atividade criando um residual de lembrança;criar imagem favorável (good will)

junto à opinião pública; reduzir barreiras existentes geradas por fatos, acontecimentos e

situações negativas ocorridas no mercado em virtude de problemas com produtos, fatores

ambientais, culturais, sociais etc. e ampliar o nível de conhecimento da marca.

A promoção de eventos age em dois campos da comunicação mercadológica: estimulando

diretamente a ação de compra do produto, denominada de promoção de persuasão ou

promoção de vendas propriamente dita; auxiliando na divulgação e na formação ou

sustentação da imagem da empresa e do produto, também chamada de promoção de vendas

com fins institucionais (ou simplesmente promoção institucional).

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26Do ponto de vista das organizações, há dois interesses centrais na classificação de

eventos: o interesse institucional e o interesse promocional (comercial), conforme salienta

Cesca (1997, p. 15):

• institucional: Quando visa criar ou firmar o conceito/imagem da empresa, entidade,

governo ou pessoa, sem objetivos mercadológicos imediatos;

• promocional: Quando visa a promoção de um produto da empresa ou de um serviço do

governo, entidade, pessoa, em apoio a Marketing, visando fins mercadológicos.

Estrategicamente, para os profissionais de Marketing e promoção é importante

compreender o evento como estratégia mercadológica; tanto em relação ao alto índice de

retorno e resultados que a empresa e produtos podem alcançar, quanto aos cuidados a tomar

para evitar dissabores, pois uma pequena falha pode prejudicar enormemente, anulando todos

os esforços e os resultados anteriormente obtidos, ferindo a imagem conquistada.

Cunha-se a expressão "marketing de eventos" para significar uma ferramenta poderosa

que pode permitir às empresas/produtos motivarem sua audiência, de uma maneira que as

outras formas de mídia impessoal não alcançam. E uma empresa pode promover e participar

de inúmeros eventos: feiras e exposições, congressos, seminários, reuniões, visitas,

lançamentos, painéis, fóruns nacionais e internacionais, entre outros.

A promoção de eventos é uma área em expansão, na qual o profissional de Marketing

tem a oportunidade de atuar, seja como prestador de serviço, seja como membro atuante em

uma empresa. Algumas empresas organizam eventos constantemente, mas a maioria delas

desconhece os benefícios decorrentes da promoção dos mesmos.

Baseado em levantamento bibliográfico e em experiências reais, o planejamento básico

de um evento deve seguir alguns passos essenciais para seu desenvolvimento. Esses passos

podem ser descritos e reunidos em quatro grupos: planejamento, organização, execução e

avaliação, objetivando atender os diversos tipos de eventos que podem ser utilizados

mercadologicamente por uma empresa.

Planejamento, é a fase mais demorada e complexa. É nesta etapa que se levantam

todos os dados e informações, se definem os objetivos que se pretende atingir e se estabelece

um plano de trabalho, com definição de responsabilidade, isto é, constitui-se uma comissão

organizadora e se delega a ela a incumbência de planejar, organizar, executar e avaliar o

evento.

Organização requer atenção especial, pois nesta fase são preparadas todas as

atividades que serão desenvolvidas. É a parte mais complexa e exaustiva do processo de

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27montagem de um evento. Cada evento tem suas particularidades e cabe ao profissional

responsável pela coordenação e controle ajustá-las para sua implantação.

Execução é a terceira fase a ser desenvolvido para a realização de um evento e, na

realidade, é a fase em que todas as ações planejadas e decididas na fase do planejamento e

da organização são acompanhadas e monitoradas. Dependendo do tipo de evento, a sua

implantação terá etapas diferentes, mas é de extrema importância que a comissão

organizadora tenha e exerça controle sobre cada passo, autorizando seu início, monitorando

seu desenvolvimento e verificando seu encerramento, de forma a alcançar os objetivos

propostos na fase do planejamento do evento.

Avaliação é a última e é a soma de todas as fases do projeto - do planejamento à

execução final – na qual os objetivos, os públicos e os resultados são avaliados

qualitativamente, para identificar as falhas cometidas e corrigi-las posteriormente.

Em seguida, deve-se elaborar um relatório de avaliação contendo toda a história do

evento, todas as atividades que foram realizadas, todas as considerações feitas pela

organização, bem como todas as informações obtidas nos instrumentos de avaliação, pois

servirá como base para o planejamento de eventos futuros.

Fonte: UEL – Universidade Estadual de Londrina (PR)

http://www.casadoeventos.com.br

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28

CAPÍTULO VIII

EVENTOS COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO

Marketing, em português, seria mercandizando ou mercandização, mas tem sido

traduzido como mercadologia, que em português “significa estudo de mercado ou estudo dos

fenômenos que ocorrem no mercado” (MIRANDA, 1999, p. 15).

Entre os conceitos de estratégia que podem ser encontrados no dicionário está: a “arte

de explorar condições favoráveis com o fim de atingir objetivos específicos” (Aurélio).

O marketing no mundo dos negócios refere-se ao planejamento eficaz dos produtos

nas suas mais variadas formas, a fim de despertar o interesse de clientes potenciais, fazê-los

consumir e garantir o seu completo contentamento.

Todos os elementos do procedimento devem estar direcionados para táticas bem

definidas, consideradas em um programa de planejamento e abordagem comunicacional

consistente já que “a comunicação empresarial é de fato uma das mais eficientes e poderosas

ferramentas estratégicas” (BRITTO e FONTES, 2002, p.13). São aplicadas a propaganda e a

publicidade como meio dessa comunicação se concretizar. As palavras propaganda e

publicidade serão conceituadas como: “a comunicação impessoal de uma mensagem de venda

aos clientes potenciais ou atuais, por uma pessoa ou organização que vende um produto ou

serviço; a mensagem transmitida por um veículo pago, que tem por objetivo influenciar o hábito

de compra de tais consumidores” Zander Campos da Silva (citado por RUSCHMANN, 1995,

p.15).

É apropriado esclarecer que no mercado existem duas partes distintas: uma que

produz e comercializa o produto ou serviço e outra que os compra e consome (o mercado).

P.Kotler (em RUSCHMANN, 1995, p. 34-35) define o mercado como: “todas as pessoas que

compram ou podem ser induzidas a comprar um produto ou serviço”. No caso da empresa, é

preciso definir estas pessoas: os participantes: “todas as pessoas que se deslocam do seu

local de residência por mais de 24 horas, seja por motivo profissional, recreacional ou qualquer

outro motivo” {OCDE - Organisation de Cooperation el Developpement Economique (citado por

RUSCHMANN, 1995, p. 35).

É necessário, portanto, existir um elo de ligação que se incumba de promover o contato

entre as duas partes e facilitar seu intercâmbio de forma rentável e satisfatória.

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29Ponderando que o evento é um método de venda comercial ou institucional, fica

confirmada sua força, levando empresas e entidades a servirem-se, cada vez em escala maior,

de eventos estratégicos para atingir seus objetivos. A geração de eventos é a decorrência

natural de uma empresa ou instituição na busca do diálogo com o seu público. “Um evento

pode comunicar um aspecto cultural, um produto, uma informação, uma ideologia” (CANTON,

2001, p. 312).

Os meios de comunicação são desdobrados em dois segmentos distintos, ou seja,

comunicação massiva e comunicação dirigida. Percebe-se, então, que há uma necessidade

cada vez maior de se selecionar um veículo que aproxime os grupos, eleve o nível de

entendimento e provoque a colaboração mútua.

Dos dois segmentos, o mais específico é a comunicação dirigida, que se destina a

públicos homogêneos, com interesses comuns e atividades afins. Focaliza de forma direta e

quase exclusiva, o participante do evento.

Independentemente de o evento ser uma estratégia de comunicação, ele próprio se

utiliza da comunicação para existir.

Como em nossas vidas, em um evento, a comunicação é algo essencial. No momento

em que vamos divulgar e na hora em que ele está acontecendo (na forma de avisos, ordens ou

reclamações), a comunicação - ou a falta dela – com certeza será um dos fatores cruciais para

o sucesso ou não desse evento. “Dentro de um evento, a comunicação é essencial para evitar

enganos, mal-entendidos e por fim o fracasso da iniciativa” (CANTON, 2001, p. 320).

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30

CAPÍTULO IX

TIPOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DOS EVENTOS

Antes de tratarmos da classificação dos eventos é importante abordamos alguns

conceitos de eventos. Existem muitas definições complexas, mas ainda nenhuma em comum

acordo entre os autores; depois de várias análises sobre o conceito de eventos, a que nos

parece mais sucinta e propícia para o profissional organizador de eventos é a seguinte:

"Evento - atividade dos mais diferentes tipos reunindo pessoas" (ANDRADE, 1999, p. 117).

É importante salientar que existem definições mais detalhadas e outros tipos de

eventos que não estão descritos aqui, mas para o trabalho inicial de definição do tipo de evento

que se quer planejar, estas definições sucintas são um bom começo e abordam os eventos

dialogais mais utilizados, cujas dúvidas aparecem com maior freqüência.

A classificação dos eventos é muito importante principalmente na hora de decidirmos

qual evento será executado para a idéia na qual tivemos. Existem várias formas de se

classificar eventos, apresentamos a seguir algumas tipologias apresentadas pelos autores.

Todo o evento nada mais é do que uma forma de reunião: "a reunião caracteriza-se

como o embrião de todos os tipos de eventos. Trata-se do encontro de duas ou mais pessoas,

a fim de discutir, debater e solucionar questões sobre determinado tema relacionado com suas

áreas de atividade".(MEIRELLES,1999,pág.30).

Ainda sobre a reunião podemos dizer também que se assemelha com eventos, pois

precisa ser planejada, ter convite, infra-estrutura e relatório para poder acontecer e atingir os

objetivos.

Baseada no autor Cândido Teobaldo de Souza Andrade, em Como administrar

reuniões, MEIRELLES (1999, pág. 25) apresenta a tipologia dos eventos tendo como embrião

a reunião:

9.1 - Reunião Dialogal

Baseada na informação, no questionamento e na discussão - palestra, conferência,

seminário, simpósio, convenção, entrevista, entre outros.

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319.2 - Reunião Coloquial

Baseada no entretenimento, no lazer, na aproximação entre as pessoas e na

confraternização - coquetel, café da manhã, almoço, jantar, brunch, happy hour, entre outros.

9.3 – Competitiva

Concurso, torneios, entre outros.

9.4 - Expositiva e Demonstrativa

Feira, salão, mostra, exposição, desfile, lançamento de produtos, inauguração, entre

outros.

No tópico acima, apresentamos uma forma de fácil compreensão para classificar os

eventos quanto sua tipologia, já que muitos autores somente descrevem os eventos, mas não

os classificam como dialogais, ou competitivos e assim por diante, dizendo apenas o que são,

sua definição, e não em que contextos estão inseridos. É importante lembrar que devido à

abrangência dos eventos, não devemos observar apenas esta classificação, mas também sua

categoria e áreas de interesse.

Quanto à classificação por categoria, NETO (1999, p. 25), retrata uma gama de

eventos, podendo assim ser resumido: Eventos especiais, de participação, permanentes,

esporádicos, únicos, de oportunidade, de massa, de nicho, promocionais de marca,

promocionais de produtos e serviços, locais, regionalizados e globais.

Na realidade o mais importante destas classificações é ter a informação correta para se

planejar um evento de acordo com o objetivo, por exemplo, se o objetivo é atrair pessoas para

discutir um assunto de uma determinada área, chamar este encontro de conferência, ao invés

de fórum, ou então não identificar a área de interesse, ou não saber distinguir um evento

competitivo de um expositivo.

Quanto à definição dos eventos encontramos uma forma didática de se definir alguns

eventos, que parecem simples no nome, mas se não tomarmos cuidado podemos confundi-los

e acabar atraindo um público não esperado, ou literalmente não executar o evento planejado,

já que nossos objetivos não serão atingidos:

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329.5 - Ciclo de Palestras

É uma série de palestras. Tanto pode ser um assunto desdobrado em várias

apresentações como vários assuntos que se complementam.Igualmente, pode ser ministrado

por um ou vários palestrantes, especialistas no assunto.

9.6 – Conferência

É uma reunião formal, em que um especialista desenvolve determinado tema sobre o qual

tem amplo domínio. Ao final de sua exposição, responde perguntas.

9.7 – Congresso

São reuniões promovidas por entidades de classe ou associações diversas, para

apreciação, estudos, debates de interesses seus, de seus participantes ou sobre algum ramo

de conhecimento que queira criar, desenvolver ou colaborar. Normalmente, o congresso se

desenvolve em módulos ou sessões organizados de diversas formas: mesas-redondas,

sessões plenárias, reuniões de comissões mistas, subcomissões, subgrupos ou grupos de

trabalhos.

9.8 – Convenção

É o esforço de um determinado agrupamento social. Normalmente busca a integração, o

conhecimento recíproco dos seus participantes, a homogeneização de procedimentos,

comportamentos ou informações.

9.9 – Fórum

Destinado exclusivamente às pessoas que dominem o assunto a ser tratado. O

participante poderá debater com liberdade suas posições, sem restrições quanto à quantidade

de participantes. Existe um mediador para garantir a participação livre dos interessados,

direcionando-os na busca do consenso e no registro de opiniões significativas.

9.10 - Mesa Redonda

Técnica utilizada por pequenos grupos comprometidos com um mesmo ramo de

conhecimento ou interesse, para esclarecimentos, troca de idéias, discussão de casos. Cada

participante tem tempo para expor os seus pontos de vista, para serem apreciados e debatidos.

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33Para se garantir a boa ordem dos trabalhos é nomeado um coordenador que todos devem

acatar.

9.11 – Palestra

Uma pessoa, conhecida como palestrante, se propõe ou concorda em levar aos ouvintes

o seu conhecimento, a sua experiência ou o seu entendimento sobre determinado assunto.

Não existe uma regra fixa quanto ao tempo de duração e a participação do público.

Normalmente, realiza-se no intervalo de 30 e 60 minutos, com ou sem perguntas durante a

exposição. O comum é que perguntas ocorram após o término da palestra.

9.12 - Eventos Fechado

Ocorrem dentro de determinadas situações específicas e com público- alvo definido, que

é convocado e/ou convidado a participar.

9.13 – Promocional

Promove um produto, pessoa, entidade ou governo, quer seja promoção de imagem ou

apoio ao marketing.

9.14 – Científico

Trata-se de assuntos referentes às ciências naturais e biológicas, cartográfica, como, por

exemplo: medicina, botânica e outros.

9.15 – Reunião

É o encontro de duas ou mais pessoas para o exercício de alguma atividade. Elas

podem ser formais ou informais.

9.16 – Seminário

Destinado a pessoas que apresentem praticamente o mesmo nível de conhecimento. Os

participantes têm prévio conhecimento do que será tratado. Divide-se em três fases:

Exposição, discussão e conclusão.

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349.17 – Simpósio

Os expositores debatem os assuntos com o público assistente, dentro de normas pré-

estabelecidas.

9.18 – Solenidade

Normalmente é um evento que consegue concentrar muitas pessoas. Não raro, destina-

se a homenagens que prevêem a entrega de prêmios, de placas comemorativas, prática de

discursos, etc.

9.19 – Workshop

Na verdade, trata-se de uma Loja de Trabalho, cuja finalidade é promover o aprendizado

de forma prática. (MARTINS, 1999, p. 77-81).

Por: Gonçalves, Adriana C. e Cattinne, Érica G.

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35

CAPÍTULO X

ESTRUTURA DO EVENTO

Todos os acontecimentos foram previamente planejados, organizados e coordenados

de forma a contemplar o maior número de pessoas em um mesmo espaço físico e temporal,

com informações, medidas e projetos sobre uma idéia, ação da Comemoração dos 30 anos da

Reserva Ecológica do IBGE, apresentando os diagnósticos de resultados e os meios mais

eficazes para se atingir este objetivo.

O evento teve como objetivo, promover o lançamento do lançamento dos CD’s:

“Apresentação da Reserva e da publicação “Diagnósticos Ambiental da Reserva Ecológica do

IBGE” e a divulgação dos outros produtos da Diretoria, tais como: Indicadores de

Desenvolvimento Sustentável – IDS, Anuário Estatístico do Brasil – AEB, Brasil e Números, e

etc., para a comunidade científica e interessados, alunos dos níveis fundamental, médio e

superior e para atender ao público infantil, temos inúmeros produtos tal como: Meu 1ª Atlas,

Brasil em Jogos, Conhecendo o Brasil, O que está acontecendo com a nossa terra e etc.

10.1 - Planejamento e Elaboração do Evento

Fazer uma lista de controle, supervisão, checagem de tarefas que devem ser

realizadas para o sucesso completo do evento.

10.1.1 - Levantamento dos custos

Consiste numa planilha detalhada onde se demonstra o custo unitário de cada item para

obtenção de recursos e viabilidade de execução. (anexo 2)

- Demanda: equipamento, material e Suprimento de Fundos

10.1.2 – Agenda

Consiste em uma organização cronológica de realização do evento. (anexo 1)

10.1.3 – Responsabilidade

A área de eventos será responsável pela comunicação e apoio logístico interno e externo,

auxiliando e oferecendo apoio às áreas envolvidas.

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3610.1.4 – Encaminhamento

A solicitação de confecção de todos os impressos que serão utilizados nos eventos,

deverão estar obrigatoriamente citadas discriminadamente em formulários próprios, de acordo

com a organização e determinação dos materiais pertencentes ao Programa Editorial para

onde deverão serem encaminhados

10.1.5 - Material básico

Desde a preparação de um conjuntos de materiais de divulgação - kits contendo: folderes,

revistas, CD institucional, programação do evento, mapas, mapa calendário, marcador de livro,

produtos que estiverem ligado diretamente a área de atuação do solicitante, para que à

Diretoria possa oferecer como cortesia aos convidados vip’s.

10.1.6 - Cerimonial

O texto do cerimonial deverá ser previamente preparado para posterior encaminhamento

ao Sr Chefe do Gabinete do Presidente que deverá viabilizá-lo para aprovação.

• Áreas envolvidas:

Comunicação

A área responsável tem como objetivo, dar transparência e visibilidade exclusivamente

às demais áreas da Diretoria, divulgando as atividades/pessoas envolvidas nos seus projetos e

atividades, como também responsáveis por todos os lançamentos dos produtos que forem

lançados no referido evento.

10.2 - Procedimentos para a Divulgação do Produto a ser

Lançando junto as Mídias.

Preparação de um “release” com o “lead”, que será fornecido e elaborado pelo técnico

para ser encaminhado a Coordenação de Comunicação Social, para um primeiro contato com

a matéria antes do “embargo”.

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37 10.2.1 – Release

Noticiário em forma de matéria jornalística de interesse do cliente, distribuído à

imprensa.

10.2.2 – Lead

A introdução do texto jornalístico, que vem no primeiro parágrafo. O que há de mais

importante na notícia. Nele, o jornalista procura responder o que, o quando, o onde e o quem.

10.2.3 - Embargo

Acordo tácito firmado com jornalistas, para que determinado material entregue pela

assessoria só seja divulgado a partir da data previamente combinada. Com o embargo, a

imprensa pode trabalhar, previamente, e com maior calma e profundidade, o tema e o contexto

que vai dar suporte à notícia, quando de sua divulgação. É essa possibilidade que torna o

embargo atraente para a mídia. Não há garantias legais, o que o torna ancorado unicamente

nas relações de confiabilidade que se estabelecem entre os dois pólos.

10.2.4 - Divulgação

A Divulgação interna será efetuada através da INTRANET, INFOKÊ e pelas

Coordenações de Comunicação Social e de Divulgação e Disseminação de Informações.

10.2.5 - Informativo

A área é responsável por coletar as informações sobre as atividades da Reserva

Ecológica do IBGE, como também elaborar o material em articulação com o Programa Editorial

e, em seguida, encaminhá-lo para a área de divulgação.

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38

CONCEITO

Os eventos ou encontros científicos, também denominados congresso, seminário,

simpósio, colóquio, etc., têm por finalidade reunir profissionais e especialistas de uma

determinada área de atuação para transmissão de informações de interesse comum aos

participantes. As informações são transferidas oralmente, de maneira formal ou informal, e, via

de regra, reunidas e disseminadas aos participantes através de documento específico. Os

eventos podem ser realizados, de acordo com a importância e a abrangência do assunto

tratado, de pequenos encontros de especialistas até congressos internacionais reunindo um

grande número de participantes. Assumem um papel de grande importância no processo da

comunicação na medida em que a transmissão de idéias e fatos novos cheguem ao

conhecimento da comunidade de maneira mais rápida que aquelas veiculadas pelos meios

formais de comunicação, como o documento impresso.

O evento devido a sua multiplicidade de formas e conceituações, que variam de modos

e maneiras diversas, não permite que sejam consensualmente classificados de forma única e

universal, pois há uma dependência direta em função da ótica de quem o elabora, organiza e

participa para a sua denominação conceitual. Desta forma, e ainda, considerando-se ser uma

atividade em que há a prevalência da dinâmica em suas realizações, o evento vem

experimentando mutações constantes o que permite que seja conceituado com diversas e

diferentes nomenclaturas.

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39

CONCLUSÃO

A divulgação do evento para os meios científicos sobre a Comemoração dos 30 anos

de Reserva Ecológica do IBGE – RECOR, realizada por toda a equipe da CCS – Coordenação

de Comunicação Social e demais unidades do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,

no dia 14 de novembro de 2005, teve desdobramentos positivos, tais como: a integração dos

servidores e funcionários envolvidos com os temas e metas dos trabalhos divulgados e

difundidos na camada científica do próprio Instituto, bem como com os do meios externo, ou

seja da comunidade científica nacional e internacional, dada a abrangência dos temas

propostos.

De conceituação privilegiada, foi eficiente devido a ampla divulgação no meio científico

interno e externo, principalmente no exterior, como também com a ativa e determinada

participação nas mídias, mormente com cobertura completa no meio televisivo local e mais

especificamente pelos meios de comunicação interna do instituto que tem ampla e eficiente

difusão a nível nacional, integrando seus participantes e servidores com matérias, conceitos e

projetos únicos e inerentes a própria instituição e o mundo científico em geral.

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BIBLIOGRAFIA

Fonte da Secretaria de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Governo do Distrito Federal.

Fonte do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (intranet)

Fonte: Boletim da Conceito Lazer - Info.conceito.196. (08/09/2009)

Fonte: UEL – Universidade Estadual de Londrina (PR)

http://www.casadoeventos.com.br

Fonte:http://www.canaltur.com.br/eventos_tipologia.htm outubro de 2003

Gonçalves, Adriana C. e Cattinne, Érica G.

KOTLER, Philip. Marketing Para o Século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados.

São Paulo: Futura, 1999, pp.25-26.

McKENNA, Regis. As cinco regras do novo marketing. Revista HSM Management, n. 22,

set/out 2000, pp. 14-22

SHEWE, Charles D. HIAM, Alexander. MBA: curso prático marketing. Rio de Janeiro: Campus,

2000, pp. 35-38.

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ANEXOS

Índice de anexos

Esse espaço é para trazer conteúdos de apoio, caso necessário, objetivando

esclarecer a prática do estudo e sua forma de produção.

Anexo 1 >> Agenda utilizado efetivamente na realização do evento em pauta.

Anexo 2 >> Cerimonial utilizado efetivamente na realização/apresentação do evento.

Anexo 3 >> Check listen utilizado para checagem de tarefas.

Anexo 4 >> Norma de Serviço 23/99 IBGE.

Anexo 5>> Orçamento utilizado com o objetivo de fazer um levantamento do custo do evento;

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ANEXO 1

Agenda

Comemoração dos “30 Anos Da Reseva Ecológica Do IBGE - RECOR

14 de novembro de 2005

08h00 - Recepção 08h30 - Hasteamento da bandeira e apresentação da

Banda do Corpo de Bombeiros 09h00 - Abertura do evento 09h10 - Apresentação do vídeo institucional 09h15 - Apresentação do vídeo da Reserva Ecológica 09h18 - Passar a palavra para, em ordem de importância,

para tos os que estiverem compondo a mesa 10h10 - Lançamento da publicação e CDs 10h50 - Exposição 11h00 - Café

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ANEXO 2

CERIMONIAL

Fala 1: Convidamos a todos a participar da solenidade do hasteamento das Bandeiras e,

apresentação da Banda do Corpo de Bombeiro.

Fala 2: Ao término da banda do Corpo de Bombeiro:

Senhores e Senhoras; convidamos aos presentes que se dirijam ao auditório para

darmos início a abertura do Evento.

Fala 3: Dentro do auditório.

Solicitamos que a partir desse momentos os celulares sejam desligados ou colocados

em sistema vibra call.

Dando início a solenidade de Comemoração dos 30 anos da Reserva Ecológica do

IBGE– RECOR, agradecemos a comparecimento de todos e, temos a satisfação de registra a

presença da Senhora Excelentíssima Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e o Presidente

do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Dr. Eduardo Pereira Nunes e,

solicitamos que todos permaneçam nos seus lugares para que possam assistir ao vídeo

Institucional do IBGE e, em seguida, a apresentação do Biólogo da Reserva Ecológica, Sr.

Mauro César Lamberte de Brito, onde falará das atividades da Reserva.

Convidamos a Srª Gerente de Recursos Ambientais do Cerrado, Srª Betânea Tarleyp

de Matos Goes, que apresentará os lançamento dos CD’s: “Apresentação da Reserva e da

publicação “Diagnósticos Ambiental da Reserva Ecológica do IBGE”.

Fala 4: Convidamos para compor à mesa, a Srª Excelentíssima Ministra do Meio Ambiente,

Marina Silva;

Em seguida, chamamos o Sr. Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística – IBGE, Dr. Eduardo Pereira Nunes

Convidamos também, o Diretor de Geociências, do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatísitca – IBGE, Dr. Guido Gelli;

Depois que todos estiverem sentados nos referidos lugares.

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44Passamos a palavra para o Diretor de Geociências, Dr. Guido Gelli;

Em seguida, passamos a palavra para o Sr. Presidente do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística – IBGE, Dr. Eduardo Pereira Nunes e

Passamos a palavra a Srª Excelentíssima Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Fala 4: A partir desse momento, convido a todos os presentes a participara da abertura da

Exposição de fotos, painéis, mostra de coleções e trabalhos científicos sobre Fauna e Flora do

Cerrado.

Em seguida, solicitamos que todos se dirijam ao refeitório, para participarem do café e

Após ao café, todos estão convidados a visitar o Herbário e a RBMC.

OBS: Cerimonial utilizado na Comemoração dos 30 ANOS DA RESERVA Ecológica DO IBGE

- RECOR”, em Brasília no período de 14 de novembro de 2005

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ANEXO 3

CHECK LISTEN Nome do evento:

período:

local:

CDDI - impressos:

( ) crachá;

( ) banner;

( ) folder;

( ) programa;

( ) etiqueta para CD ;

( ) contra capa CD e 50 - capa de plástico transparente e

( ) Display.

( ) mapa calendário

( ) calendário de mesa

( ) etiqueta

( ) cartaz

Brindes

( ) pasta transparente

( ) calendário de mesa

( ) canetas

( ) blocos

( ) mapa mindi esogonal

CDDI – material de infra-estrutura

( ) portas displayes

( ) mastro das bandeiras

( ) bandeiras

Fotografo

( ) verificar se o Álvaro poderá fotografar o evento

CDDI:

( ) Data Show;

( ) som;

( ) reserva do auditório

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46( ) xerox;

( ) fax;

( ) telefone liberado para DDD e DDI;

( ) bebedouro com garrafão de água.

Unidade responsável pelas viaturas – Gerência de Transporte - 1

( ) Van

Gerência de Transporte - 4:

(..) Reservar estacionamento interno.

Coordenação de Divulgação e Informação/Gerência de Planejamento

( ) Coffee breack ( ) por dia

Sugestão do horário p/ o coffee: manhã: 10:30h / tarde: 15:30

OBS: sugiro que o horário do coffee breack, esteja incluído na programação do curso.

Sugestões de coffee 1º

( ) café;

( ) açúcar;

( ) adoçante;

( ) bombons (manhã);

( ) balas (manhã);

( ) bolo;

( ) sanduíches;

( ) biscoito doce e salgado;

( ) paleta grande e pequena e

( ) suco - maracujá e caju.

( ) copo plástico de água (consultar o almoxarifado)

( ) copo plástico de café (consultar o almoxarifado)

Total de coffee breack e coquetel:

( ) simples

( ) especial abertura

( ) coquetel

Orçamento:

( ) flores

( ) coquetel do dia

OBS: pegar os portas displayes e mastro das bandeiras no CDDI.

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47Coordenação de Divulgação e Informação:

( ) lista de presença;

( ) viatura para atividade de campo e

( ) solicitação de Suprimento de Fundos.

( ) fotógrafo;

Coordenação de Divulgação e Informação /outra unidade da Diretoria de Geociências:

( ) texto do programa;

( ) texto do folder em Word, sem diagramação, se tiver fotos, enviar separado do texto em

300ppixels.

Pendências:

Exemplos:

• Confirmação do Presidente na abertura do evento;

• bandeira outros órgãos Nacionais e Internacionais

Com o objetivo de garanti e viabilizar a qualidade do evento, solicito ser comunicada,

antecipadamente, de toda e qualquer mudança no formato do mesmo.

Informo que estou providenciando o encaminhamento, para cada unidade pertinente,

dos itens acima exposto.

Relação de ramal e/ou celulares de colaboradores envolvidos no eventos de outras

Unidades:

Ramal para contato:

• Sandra: 3358

• Glória: 4320

• Elaine: 4880

• Rosângela: 4880

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ANEXO 4

“NORMA DE SERVIÇO 23/99 IBGE”

1 - Solicitação do pedido de licença para a Gerência de

Recursos Ambientais do Cerrado (GRAC/DF), com a seguinte

documentação:

• Cópia do projeto de pesquisa;

• Curriculum vitae do pesquisador responsável;

• Preenchimento do Formulário de Cadastro de Projeto;

• Preenchimento do Formulário de Cadastro de Usuários que deve ser efetuado por

todos os participantes do projeto;

• Assinatura das Declarações de Compromisso por todos os participantes do projeto;

• Foto 3X4 de todos os participantes do projeto para confecção da carteirinha de acesso

à Reserva;

• No caso de coleta de material biológico ou geológico, apresentação de declaração do

laboratório de pesquisa ou do curador responsabilizando-se pela manutenção do

material coletado na RECOR, quando esse não puder ser mantido na coleção da

Reserva.

1.1 - Pesquisador Estrangeiro

• Apresentar cópia do visto temporário de pesquisador.

1.2 - Depósito de material no exterior

• Apresentar autorização legal (MP 2186-16/2001 e Decreto 3945/2001);

1.3 - A licença será concedida quando houver

• Adequação do projeto às linhas de pesquisa da RECOR;

• Integridade do Ecossistema;

• Acompanhamento do projeto pelo pessoal da GRAC - UE/DF;

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49• Aplicação dos resultados no manejo da RECOR.

1.4 - Prazo

• 30 dias úteis para aprovação pela Gerência de Recursos Ambientais do Cerrado

(GRAC – UE/DF)

1.5 - Validade da licença

• 1 ano, renovável de acordo com a duração do projeto.

1.5 - Pesquisador deve comprometer-se a

• Ceder direito de uso de material audiovisual;

• Enviar cópia dos produtos oriundos da pesquisa (publicações);

• Garantir que, em todas as marcações de campo, conste o código do projeto, fornecido

pela Gerência de Recursos Ambientais do Cerrado;

• Retirar, ao término do trabalho, todas as marcações, armadilhas, redes e outros

materiais utilizados em campo.

1.6 - Descumprimento desta norma acarretará

• Suspensão das atividades em curso;

• Cancelamento da autorização;

• Declaração de inidoneidade do infrator;

• Comunicação da infração à entidade à qual o infrator está vinculado;

• Ressarcimento das despesas provocadas pela infração cometida;

• Abertura de inquérito administrativo e/ou policial por dilapidação de patrimônio público,

quando for o caso.

AVISO IMPORTANTE: a RECOR não se responsabiliza pelos equipamentos e materiais

instalados ou utilizados no campo.

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ANEXO 5

ORÇAMENTO

ITENS QUANTIDADE VALOR PARCIAL EM

R$

Lanche 200 pessoas 4.340,00

Cafezinho (incluído no valor do lanche) 200 pessoas -

Combustível - 500,00

Fotógrafo (profissional do IBGE) - -

Filmagem (profissional do IBGE) 01 dia

Flores: arranjo p/ o lanche e pé da mesa

auditório (com flores e folhas do próprio

cerrado)

- -

Recuperação do asfalto c/ piche 380,00

Impressos => folder seminário/projeto,

banner, cartaz

Fita par sinalização Em metro 50,00

Tinta p/ pintar: Guarita, hall do refeitório,

tijolinhos da guarita e hall do refeitório, meio

fio, mastros, painel/vídeo, hastes das

bandeiras.

Em latas 3.070,00

Tecido para cortina da guarita Em metro

Cano de alumínio p/ a colocação da cortina Em metro

Compensado p/ fazer sinalizadores (setas

informativas) 100,00

Bandeiras (1 IBGE, 2 Brasil e 1 roseta e 2

Brasília), 6

Corda p/ hastes das bandeiras 25m

Alugar 2 toldo: Banda e autoridades 2 1.000,00

Material elétrico (instalação ar e data show no

auditório) 500,00

Contratar eletricista p/ fazer as instalações

supra 800,00

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ITENS QUANTIDADE VALOR PARCIAL EM

R$

Aluguel de som 900,00

Suporte de ferro dos aparelhos de ar

condicionados 220,00

Tinta para plotter e impressora a Laser 600,00

Fita dupla face 3M ou tipo velcro 200,00

Feltro vitrine 50,00

Confecção dos painéis 3.000,00

Troca de vidros quebrados 200,00

Escultura c/ material reciclado c/ tema do

cerrado 1.000,00

Mandala c/ flores e folhas do cerrado 500,00

Valor Total 17.320,00

Orçamento das despesas efetuado no evento de Comemoração dos “30 Anos da Reserva Ecológica do

IBGE - RECOR”, ocorrido em Brasília no período de 14 de novembro de 2005.

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52

ANEXO 6

FOTOS

Fig. 1

Foto tirada dos painéis no stand do IBGE no XXIII Congresso Brasileiro de Cartografia

ocorrido no Hotel Windsor Barra Hotel - Rio de Janeiro no período de 21 a 24/10/2007

Fig 2

Foto tirada do stand do IBGE no XXIII Congresso Brasileiro de Cartografia ocorrido no

Hotel Windsor Barra Hotel - Rio de Janeiro no período de 21 a 24/10/2007

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53

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02

AGRADECIMENTO 03

DEDICATÓRIA 04

RESUMO 05

METODOLOGIA 06

SUMÁRIO 07

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I 10

LOCALIZAÇÃO E HISTÓRICO DA RESERVA ECOLÓGICA DO IBGE-RECOR 10

1.1 - A Reserva da Biosfera do Cerrado do Distrito Federal 10

1.2 - Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração – PELD 11

1.3 - Experimento de Grande Escala da Biofesra-Atmosfera na Amazônia 11

1.4 – Projeto Fogo 12

CAPÍTULO II 13

COLEÇÃO CIENTÍFICA 13

2.1 – Coleção de Herbário 13

2.2 – Coleção de Aves 14

2.3 – Coleções de Insetos, Mamíferos e Invertebrados Aquáticos 14

2.4 – Coleção de Peixes 14

CAPÍTULO III 16

LICENÇA PARA PESQUISAR 16

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54CAPÍTULO IV 17

ALOJAMENTO 17

4.1 – Dormitório 17

4.2 - Casa do Pesquisador 17

4.3 - Casa de Madeira 17

4.3 - Contato de Boa Convivência 17

CAPÍTULO V 19

ESTRUTURA PARA PESQUISA 19

CAPÍTULO VI 20

CONCEITO DE EVENTO SEGUNDO PHILIP KOTLER 20

CAPÍTULO VII 22

UMA NOVA PERSPECTIVA: AÇÕES DE MARKETING E EVENTOS 22

7.1 - O evento no composto de marketing das organizações 22

7.2 - Evento: Classificação e Tipologias 24

CAPÍTULO VIII 28

EVENTOS COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO 28

CAPÍTULO IX 30

TIPOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DOS EVENTOS 30

9.1 – Reunião Dialogal 30

9.2 – Reunião Coloquial 31

9.3 – Competitiva 31

9.4 – Esportiva e Demonstrativa 31

9.5 – Ciclo de Palestra 32

9.6 – Conferência 32

9.7 – Congresso 32

9.8 – Convenções 32

9.9 – Fórum 32

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559.10 – Mesa Redonda 32

9.11 – Palestra 33

9.12 – Evento Fechado 33

9.13 – Promocional 33

9.14 – Científico 33

9.15 – Reunião 33

9.16 – Seminário 33

9.17 – Simpósio 34

9.18 – Solenidade 34

9.19 – Workshop 34

CAPÍTULO X 35

ESTRUTURA DO EVENTO 35

10.1 - Planejamento e Elaboração do Evento 35

10.1.1 – Levantamento de custos 35

10.1.2 – Agenda

10.1.3 – Responsabilidade 35

10.1.4 – Encaminhamento 36

10.1.5 – Material básico 36

10.1.6 – Cerimonial 36

10.2 – Procedimentos para a Divulgação do Produto a ser lançado junto as Mídias 36

10.2.1 – Release 37

10.2.2 – Lead 37

10.2.3 – Embargo 37

10.2.4 – Divulgação 37

10.2.5 – Informativo 37

CONCLUSÃO 39

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40

BIBLIOGRAFIA CITADA 40

ANEXOS 41

ÍNDICE 55

ÍNDICE DE FIGURA 56

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ÍNDECE DE FIGURAS

FIGURA 1 - FOTO DOS PAINÉIS UTILIZADA NO STAND DO IBGE NO XXIII CONGRESSO

BRASILEIRO DE CARTOGRAFIA

FIGURA 2 - FOTO TIRADA DO STAND DO IBGE NO XXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE

CARTOGRAFIA