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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
BALANÇO SOCIAL TRANSPARÊNCIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Regina Fátima Vieira Santos
Orientadora: Ana Cristina Guimarães da Silva
Rio de Janeiro 2004
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
BALANÇO SOCIAL TRANSPARÊNCIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Apresentação de monografia à
Universidade Cândido Mendes como
condição prévia para a conclusão do
Curso de Pós-Graduação “Latu
Sensu” em Docência do Ensino
Superior – Auditoria e Controladoria.
Regina Fátima Vieira Santos
Rio de Janeiro 2004
AGRADECIMENTOS
3
Agradeço
a Companhia de Engenharia de
Tráfego - CET-Rio, pelo apoio
financeiro, contribuindo para mais
esta experiência na minha vida
profissional;
a minha família que não mediu
esforços para que eu conseguisse
vencer os obstáculos para mais esta
conquista;
aos meus amigos que direta ou
indiretamente contribuíram na
realização deste trabalho;
e, principalmente, a Deus, por me
dar saúde e iluminar os meus
caminhos.
DEDICATÓRIA
4
Dedico Aos meus pais, in memoriam, que sempre lutaram muito para a minha realização profissional; a meu marido José Luiz de Oliveira Santos, meu companheiro de todas as horas, pelo apoio irrestrito; a minha filha Yllen Vieira Santos pela compreensão dos momentos que não pudemos ficar juntas.
RESUMO
5
Num passado bem próximo, as empresas buscavam os seus lucros a
qualquer preço; explorando os seus empregados; degradando, sem
escrúpulos, o meio ambiente e, principalmente, não se importando com o
destino do país, porém, com a pressão da sociedade, hoje, estão descobrindo
um novo meio de lucratividade: investir em ações sociais. E, não tem outra
forma das empresas sobreviverem. As ações quando compartilhadas com os
clientes, funcionários, fornecedores, acionistas, comunidade, o lucro flui
naturalmente, pois quando todos estão satisfeitos e preocupados com o destino
da empresa, o lucro é maior, o país cresce, conseqüentemente, todos ajudarão
a construir um mundo melhor. A interação com o meio é fundamental, tanto em
relação aos recursos naturais, quanto aos recursos humanos e, ainda, quanto
aos benefícios à sociedade, sejam no seu entorno ou em comunidades
distantes. Então, certamente, as organizações que não se conscientizarem do
seu novo papel na sociedade; aquelas que não estiverem atentas a sua
responsabilidade social, estarão fadadas a morrer; a desaparecer do mercado.
Entretanto, já podemos perceber grandes mudanças, visto a publicação de
Balanços Sociais de várias empresas, mesmo sem a exigência legal; a
sociedade merece ser informada dos esforços das organizações e a sua
divulgação é positiva, quer do ponto de vista de sua imagem, quer do ponto de
vista de melhoria e qualidade da informação contábil-financeira. Algumas
empresas que mantinham os seus projetos sociais em sigilo, que não
gostavam de divulgar, já perceberam que não é saudável o anonimato.
METODOLOGIA
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O nosso estudo está baseado na pesquisa em demonstrar como as
empresas estão comprometidas com o comportamento ético, promoção do
desenvolvimento econômico e dos direitos humanos e da preservação do meio
ambiente; preocupadas com a responsabilidade social, e, ainda, a evolução e
a importância do balanço social como ferramenta de ligação entre a
organização e a sociedade.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 8
7
CAPÍTULO I – A História do balanço Social 9 CAPÍTULO II – Modelos Propostos de Balanço Social 29 CAPÍTULO III – A Importância da Contabilidade no Balanço Social 44 CONCLUSÃO 50 REFERÊNCIAS 51 ANEXOS 54 ÍNDICE 73 FOLHA DE AVALIAÇÃO 75
8
INTRODUÇÃO
No mundo moderno, onde a informação é preponderante para a
comunicação, podemos afirmar que o Balanço Social é uma peça voltada para
esse mundo como um instrumento de fundamental importância, capaz de
demonstrar, claramente, os compromissos sociais das organizações.
O Balanço Social tem sua origem na contabilidade das empresas,
normalmente, é por meio da contabilidade que as entidades divulgam a seus
diferenciados usuários seu desempenho econômico, financeiro, social e de
responsabilidade corporativa e pública.
O Balanço Social é um instrumento de gestão e de informação que visa
evidenciar, da forma mais transparente possível, informações econômicas e
sociais, do desempenho das entidades demonstrando as ações desenvolvidas
em relação ao âmbito interno e externo e o valor gasto. Isso implica
responsabilidade e dever em comunicar com exatidão e diligência os dados de
sua atividade, de modo que a comunidade e os distintos núcleos que se
relacionem com a organização possam avaliá-la, compreendê-la e, se
entenderem oportuno, criticá-la.
O Balanço Social são discriminados os indicadores laborais ou despesas
relativas a folha de pagamento (salários e benefícios), que afetam diretamente
a melhoria da qualidade de vida dos funcionários, bem como os gastos com
impostos, contribuições, taxas e investimentos na comunidade e sociedade.
Posteriormente são calculados os percentuais destas despesas em relação ao
faturamento bruto da empresa.
Neste contexto, o Balanço Social se constitui numa radiografia do
comportamento da empresa em relação às suas responsabilidades públicas,
relacionamento com stakeholders e preservação ambiental, sendo uma forma
de avaliação e planejamento de seu comportamento perante a sociedade, cuja
decisão de publicação no Brasil está relacionada à vontade pública e ao grau
de compromisso social de cada empresa.
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CAPÍTULO I
A HISTÓRIA DO BALANÇO SOCIAL
“Realizar o Balanço Social significa
uma grande contribuição para
consolidação de uma sociedade
verdadeiramente democrática”
Herbert de Souza
Betinho
1.1 HISTÓRICO E EVOLUÇÃO
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Registram-se manifestações de ações sociais desde o início do século
XX, entretanto, a partir dos anos 60 nos Estados Unidos da América e no início
da década de 70 na Europa, particularmente na França, Alemanha e Inglaterra,
que a sociedade iniciou a cobrança por maior responsabilidade por parte das
empresas, com isso, veio à necessidade de divulgar essas ações, através de
balanços ou relatório sociais.
O repúdio da população à guerra do Vietnã, nas décadas de 60 e de 70,
deu início a um movimento de boicote à aquisição de produtos e ações de
algumas empresas ligadas ao conflito. A sociedade exigia uma nova postura
ética e diversas empresas passaram a prestar contas de suas ações e
objetivos sociais. A utilização de armamentos sofisticados – bombas de
fragmentação, gases paralisantes, napalm etc – produzidos pelas empresas
norte-americanas, que prejudicavam o homem e o meio ambiente, bem como a
persistência tenaz das discriminações de raça ou de sexo no emprego faz com
que muitas organizações tomem posição por uma nova moral empresarial.
As organizações que comandaram para enfrentar tal cruzada foram,
segundo, Tinoco, apud, Marquès (2001, p.23): “as igrejas, as fundações, as
organizações caritativas, as universidades, as associações de antigos
combatentes da Coréia e do Vietnã”.
As suas armas foram, de início, a discussão prudente de ações, que
detinham nas grandes empresas. Nas Assembléias gerais dos acionistas,
utilizavam os poderes conseguidos por seus membros e pressionavam os
conselhos de administração para reorientar as políticas das empresas.
Minoritários agitaram-se, procurando ajuda de especialistas: jornalistas,
professores universitários, contadores, economistas, pesquisadores de grandes
instituições e representantes de interesses coletivos.
A partir daí, as empresas são obrigadas a justificar os seus objetivos
sociais, visando melhorar a sua imagem aos olhos do meio ambiente. A
elaboração e divulgação anual de relatórios com informações de caráter social
resultaram no que hoje se chama de balanço social.
11
Na França a Lei nº 77.769 de 12 de julho de 1997, torna obrigatório o
balanço social para todas as empresas de 750 pessoas, posteriormente se
estendendo para 300 pessoas e através de um decreto e uma série de
determinações publicadas no Diário oficial de 08 de dezembro de 1977, fixou
os indicadores que o balanço deve apresentar. O Ministério do Trabalho fixou
um triplo objetivo. “O balanço social”, declarou ele a Assembléia Nacional, na
apresentação do Projeto de Lei:
Permitir em primeiro lugar desenvolver a informação e, portanto, o controle no seio da empresa . . . Além disso, o balanço social tornar mais fácil a discussão dos problemas sociais . . . Enfim, o balanço social permitir assumir as obrigações atuais em matéria de programação social.
No Brasil a idéia começou a ser discutida na década de 70. Contudo,
apenas nos anos 80 surgiram os primeiros balanços sociais de empresas. A
partir da década de 90 corporações de diferentes setores passaram a publicar
balanço social anualmente.
A proposta, no entanto, só ganhou visibilidade nacional quando o
Sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, Diretor Geral do Ibase – Instituto de
Análises Sociais e Econômicas e articulador nacional da Ação da Cidadania
contra a Miséria e pela Vida, lançou, em junho de 1997, uma campanha pela
divulgação voluntária do balanço social. Com o apoio e a participação de
lideranças empresariais, a campanha decolou e vem suscitando uma série de
debates através da mídia, seminários e fóruns. Hoje é possível contabilizar o
sucesso desta iniciativa e afirmar que o processo de construção de uma nova
mentalidade e de novas práticas no meio empresarial está em pleno curso.
Na Revista Pensar Contábil, a opinião de Torres (2003, p.38) é a
seguinte:
... os ventos desta mudança de mentalidade empresarial já podem ser notados na ”Carta de Princípios de Dirigente Cristão de Empresas” desde a sua publicação, em 1965, pela Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas do Brasil (ADCE Brasil) . Na
12
década de 80, a Fundação Instituto de Desenvolvimento Empresarial e Social (FIDES) chegou a elaborar um modelo. Porém, só a partir no início dos anos 90 é que algumas empresas – muito poucas – passaram a levar a sério esta questão e divulgar sistematicamente em balanços e relatórios sociais as ações realizadas em relação à comunidade, ao meio ambiente e ao seu próprio corpo de funcionários.
A empresa estatal Nitrofértil, situada na Bahia, foi a primeira empresa
brasileira a fazer um documento do gênero que teve o nome de Balanço Social,
em 1984. Na mesma época, o Sistema Telebrás estava fazendo o seu
Balanço Social que foi publicada em meados da década de 80. O Banespa
realizou o seu Balanço Social em 1992, compondo, também, a lista das
precursoras em Balanços Sociais no Brasil.
Em novembro de 1977, em parceria com a Gazeta Mercantil, o Ibase
lança o Selo do Balanço Social para estimular a participação das companhias.
O Selo, num primeiro momento, foi oferecido a todas a empresas que
divulgarem o balanço social.
1.2 LEGISLAÇÃO SOBRE BALANÇO SOCIAL
1.2.1 Leis e projetos
A deputada federal pelo PT, Marta Suplicy do Estado de São Paulo
apresentou na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 3.116/97 que criava
e tornava obrigatório o balanço social para todas as empresas públicas e para
as empresas privadas com 100 ou mais empregados. Esse projeto foi
assinado pelas deputadas federais, também do PT, Maria da Conceição
Tavares do Estado de Minas Gerais e Sandra Starling do Estado do Rio de
Janeiro.
A justificativa apresentada no Projeto acrescenta que:
Elaborar o Balanço Social é um estímulo à reflexão sobre as ações das empresas no campo social. O Balanço Social estimulará o controle social sobre o uso de incentivos fiscais e outros mecanismos de compreensão de gastos com trabalhadores. Ajudará
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na identificação de políticas de recursos humanos e servirá como parâmetro de ações dos diferentes setores e instâncias da empresa, no campo das políticas sociais.
Alem disso, contribuirá, fundamentalmente, como encorajamento à crescente participação das empresas na busca de maior desenvolvimento humano e vivência da cidadania.
Este Projeto de Lei chegou até a Comissão do Trabalho, Administração
e Serviço Público da Câmara dos Deputados em 19 de junho de1997 e foi
arquivado em 01 de fevereiro de 1998, de acordo com o artigo 105 do
Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que determina que os projetos
que não tenham sido aprovados por todas as comissões temáticas (além da
Comissão do Trabalho, o projeto do balanço social teria que passar ainda pela
Comissão de Economia, Indústria e Comércio e pela Comissão de Constituição
e Justiça) até o fim da legislatura, sejam automaticamente arquivados quando
inicia-se a próxima. O relator foi o deputado Jair Meneghelli do PT de São
Paulo.
Tramita, atualmente, na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº
032/99, que cria o balanço social, de autoria do deputado federal Paulo Rocha
do PT de Porto Alegre. Foi reapresentado no dia 03 de fevereiro de 1999. Este
Projeto de Lei é a reapresentação do Projeto de Lei da deputada Marta Suplicy.
O projeto foi apresentado na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço
Público em 21 de junho de 1999 e aprovado em 17 de novembro de 1999, e
tramita na Comissão de Finanças e se aprovado, posteriormente seguirá para a
Comissão de Constituição e Justiça.
1.2.2 Estadual
Lei nº 11.440 de 18 de janeiro de 2000 -Rio Grande do Sul
É um projeto de Lei sobre Responsabilidade Social, de autoria do
Deputado Estadual Cézar Buzatto, cujo texto contou com a contribuição do
Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, que institui o
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Balanço Social para empresas estabelecidas no Estado do Rio Grande do Sul,
o qual será assinado por Contador ou Técnico em Contabilidade devidamente
habilitado perante o CRC-RS ao exercício profissional.
1.2.3 Municipal
Município de São Paulo/SP:
Aprovado em 23 de outubro de 1998, o Projeto nº 39/97 de autoria da
Vereadora Aldaíza Sposati do PT, que cria o dia e o “Selo Empresa Cidadã do
Município de São Paulo”, transformou-se na Resolução nº 005/98, que
estabelece, em nível municipal, 25 de outubro como o “Dia da Empresa
Cidadã”, concedendo um selo/certificado para toda a empresa que apresentar
qualidade em seu balanço social anual. Essa resolução também instituiu uma
comissão para dar encaminhamento aos trabalhos, especificar um modelo de
balanço social e julgar as empresas merecedoras do citado selo, sendo
composta por representantes das empresas, do poder público, Sindicatos e
Organizações da Sociedade Civil, tais como Fiesp, Abring, PNBE, CUT,
Instituto Ethos, Ibase, Abong, Ciee, etc. Em outubro de 1999, 25 empresas
receberam o selo.
A justificativa do Projeto menciona a seguinte questão:
O Brasil é um país profundamente desigual e, por que não dizer injusto. (...). Transformar esta realidade não é obrigação exclusiva do Estado. As empresas paulistanas, dentro do conceito de cooperação e da solidariedade, devem assumir um papel de destaque na transformação social da cidade. O artigo 170 da Constituição Federal já define que ‘a ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim
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assegurar a todos a existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) VII – redução das desigualdades regionais e sociais’.
É dentro deste espírito que se insere a criação do Dia da Empresa cidadã e do Selo da Empresa Cidadã (...). O Balanço Social... é o instrumento pelo qual as empresas demonstram através de indicadores o cumprimento de sua função social.
O Balanço Social é composto por indicadores que demonstram não só a responsabilidade social das empresas e seus investimentos com seus funcionários, mas também com a comunidade em que a empresa interage.
Município de Santo André/SP:
O projeto de Lei 004/97, transformado na Lei nº 7.672, de 18 de junho de
1998, de autoria do Vereador Carlinhos Augusto, "Cria o Selo Empresa-Cidadã
às empresas que instituírem e apresentarem qualidade em seu Balanço Social
e dá outras providências".
Município de Porto Alegre/RS:
A Lei 8.118/98 de autoria do Vereador Hélio Corbelini do PSB, "Cria o
Balanço Social das Empresas estabelecidas no âmbito do Município de Porto
Alegre e dá outras providências".
Esta lei foi sancionada em 05 de janeiro de 1998 e publicada em 09 de
janeiro de 1998 no Diário Oficial.
Município de João Pessoa/PB:
O Projeto de Resolução nº 004/98 do Vereador Júlio Rafael, "Institui o
Selo Herbert de Souza às empresas que apresentarem qualidade em seu
Balanço Social e dá outras providências".
Município de Uberlândia/MG:
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A Câmara Municipal de Uberlândia, através do Decreto Legislativo nº
118 de 11 de novembro de 1999, instituiu em novembro de 1999 o "Selo
Empresa-Cidadã", proposta pela vereadora Fátima Paiva do PHS.
1.3 O QUE É UM BALANÇO SOCIAL?
1.3.1 Definição
A definição de Balanço Social para Tibúrcio (2001, p.124):
Balanço Social é um documento publicado anualmente,
reunindo em conjunto de informações sobre atividades desenvolvidas por uma empresa, em promoção humana e social, dirigidas a seus empregados e à comunidade na qual está inserida. Nesse sentido, é um instrumento valioso para medir o desempenho do exercício da responsabilidade social em seus empreendimentos. É um indicador cristalino da forma como ela é administrada. Por meio dele, a empresa mostra o que faz por seus empregados, dependentes e pela população que recebe sua influência direta. É uma forma de dar transparência a suas atividades, tendo em vista melhoria da qualidade de vida da sociedade. É um mecanismo de construção de vínculos mais estreitos entre a empresa e a sociedade.
Referendando a citação acima (2001) o Balanço Social é um
demonstrativo que já está sendo elaborado por algumas empresas e publicado
anualmente, contendo informações sobre projetos, benefícios e ações sociais,
dirigidas aos empregados, investidores, analistas de mercado, acionistas e
sua forma de interação com a comunidade e meio ambiente. Esse
demonstrativo é importante, pois o investidor tende aplicar em empresas
preocupadas com a ética e a transparência, partindo do pressuposto que os
riscos são menores. Enfim, é um demonstrativo que torna público a
responsabilidade social da empresa, evidenciando suas relações com a
comunidade, com o meio ambiente e com o seu próprio corpo de funcionários.
O Balanço Social é considerado por muitos especialistas e pelo Instituto
Ethos como o principal instrumento de diálogo das empresas com seus
diferentes públicos. Nesse documento, a empresa dá uma visão geral de todas
as suas atividades econômicas e de seus impactos sociais e ambientais. É
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também no Balanço Social que a empresa pode apresentar seus
compromissos, com metas econômicas, sociais e ambientais.
A elaboração do Balanço Social é importante, pois agrega valor à
empresa, trazendo, assim, um diferencial para a sua imagem na medida em
que é cada vez mais valorizado por investidores e consumidores em todo
mundo.
De acordo com Kroetz (2000, p.68):
O Balanço Social, antes de ser uma demonstração endereçada à sociedade, é considerado, uma ferramenta gerencial, pois reunirá dados qualitativos e quantitativos sobre as políticas administrativas e sobre as relações entidades/ambiente, os quais poderão ser comparados e analisados de acordo com as necessidades dos usuários internos, servindo com controle, e auxílio para a tomada de decisões e na adoção de estratégias.
1.3.2 Evolução
As demonstrações contábeis eram elaboradas unicamente para atender
as necessidades internas de seus gestores. Todavia, com o crescimento e
desenvolvimento das organizações, surgiram credores, que se tornaram
parceiros dos negócios, passando a fazer exigências quanto as informações
contábeis, especificamente à capacidade financeira da empresa de honrar seus
compromissos. Posteriormente, o Estado, a partir do século XVII – inicialmente
na França - passou a usar a contabilidade das empresas, para poder exercer
controle e impor política tributária, visando arrecadar tributos, para atender a
seus compromissos de gerir a coisa pública. Com o surgimento da grande
empresa (ferrovias, teares, construção de estradas, ...) no final do século XIX,
faziam-se necessários grandes investimentos, que demandavam novos
investidores, que, por sua vez, implicou uma maior abertura das organizações,
quanto à transparência da situação econômica e financeira, permitindo com
isso a captação de recursos de investidores externos, que visavam a
remuneração adequada e o fluxo regular de dividendos para seus
investimentos. A Contabilidade, como ciência utilitária que é, teve então que
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ampliar o leque de informações que prestava a seus usuários, evidenciando
com regularidade seu desempenho econômico e financeiro.
A partir da década de 60 do século XX, os trabalhadores, especialmente,
na Europa e nos Estados Unidos da América, passaram a fazer exigências às
organizações no sentido de obterem informações relativas a seu desempenho
econômico e Social, ampliando as informações que as organizações
forneciam, incorporando as sociais, especialmente as relativas ao emprego,
tendo em vista a discussão da responsabilidade social, dando assim origem à
implantação do Balanço Social, na França, a partir de 1977, que evidenciava,
basicamente, os recursos humanos.
Mais recentemente, a sociedade, sujeito e objeto das atividades
humanas vem promulgando por maior abertura, quanto à revelação de
informações econômicas, financeiras, sociais e ambientais, que justifiquem a
razão de ser das entidades, como sujeitos públicos, inserindo-se portanto, no
contexto dos usuários do Balanço Social. As entidades consomem recursos
naturais, renováveis ou não, direta ou indiretamente, que constituem parte
integrante do patrimônio da humanidade, utilizam recursos humanos, físicos e
tecnológicos, que pertencem a pessoas e portanto à sociedade. Como as
organizações vivem em função da sociedade, devem, em troca, revelar
informações de como usam eficiente e eficazmente esses recursos.
1.3.3 Objetivo
De acordo com Iudícibus (2000, p.31):
O Balanço Social tem por objetivo demonstrar o resultado da
interação da empresa com o meio em que está inserida. Possui quatro vertentes: o Balanço Ambiental, o Balanço de Recursos Humanos, Demonstração do Valor Adicionado e Benefícios e contribuições à Sociedade em Geral. (...) O Balanço Social busca demonstrar o grau de responsabilidade social assumido pela empresa e assim prestar contas à sociedade pelo uso do patrimônio público, constituído dos recursos naturais, humanos e o direito de conviver e usufruir os benefícios da sociedade em que atua.
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Face ao exposto acima (2000), entende-se como Balanço Ambiental o
comprometimento da empresa em relação aos recursos naturais, com gastos
em preservação, proteção e recuperação destes; os investimentos em
equipamentos e tecnologias na área ambiental e os passivos ambientais.
A relação entre a problemática da Responsabilidade Social e a
Responsabilidade Ambiental é muito estreita. Com a Conferência Mundial
sobre o Meio Ambiente em 1992 no Rio de janeiro (ECO-92), finalmente se
abriu o caminho para enfrentar, com maior eficácia, os graves problemas
ambientais que o crescimento econômico tem acumulado.
O Balanço de Recursos Humanos mostra o perfil da força de trabalho e
a discriminação dos gastos em benefícios à sociedade no entorno da empresa.
A Demonstração de Valor Adicionado evidencia a contribuição da
empresa para o desenvolvimento econômico-social onde está instalada,
discriminando os investimentos à economia local e a forma de distribuição.
E os Benefícios e Contribuições à Sociedade, o Balanço Social,
evidencia o que a empresa faz em termos de benefícios sociais.
1.3.4 A quem se destina
O Balanço Social dirige-se a muitos usuários, porém, alguns se
destacam, como os empregados, os clientes, os acionistas, os sindicatos dos
trabalhadores, instituições financeiras, fornecedores, credores, autoridades
fiscais, monetárias e trabalhistas, comunidade local, pesquisadores,
professores e todos os formadores de opinião.
De acordo com Tinoco, apud, Betinho (2001,135):
O Balanço Social atende a todos. Para os dirigentes, oferece os elementos essenciais para as decisões sobre programas e responsabilidades sociais que a empresa venha a desenvolver. Os empregados têm a garantia de que as expectativas cheguem ato os patrões de uma maneira sistematizada e quantificada. Os fornecedores e investidores passam a conhecer a maneira como a empresa encara responsabilidades em relação ao quadro humano, o que representa um indicador de como a empresa é administrada (..) vários são os itens de verificação das atividades sociais: educação, saúde, atenção à mulher, preservação do meio ambiente, contribuições para a melhoria de vida e de trabalho dos funcionários,
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desenvolvimento de projetos comunitários, erradicação da pobreza, geração de renda e criação de postos de trabalho.
De fato, o Balanço Social favorece a todos os grupos que interagem com
a empresa. Aos dirigentes fornece informações úteis à tomada de decisões
relativas aos programas sociais que a empresa desenvolve. Seu processo de
realização estimula a participação dos funcionários na escolha das ações e
projetos sociais, gerando um grau mais elevado de comunicação interna e
integração nas relações entre dirigentes e o corpo funcional. Aos fornecedores
e investidores, informa como a empresa encara suas responsabilidades em
relação aos recursos humanos e à natureza, o que é um bom indicador da
forma como a empresa é administrada. Para os consumidores, dá uma idéia
de qual é a postura dos dirigentes e a qualidade do produto ou serviço
oferecido, demonstrando o caminho que a empresa escolheu para construir
sua marca. E ao Estado, ajuda na identificação e na formulação de políticas
públicas.
1.3.5 Transparência
O Balanço Social permite demonstrar clareza e transparência a situação
econômica e financeira e social da empresa:
• Revelar, conjuntamente, com as demais demonstrações contábeis, a
solidez da estratégia de sobrevivência e crescimento da empresa;
• evidenciar, com indicadores, as contribuições à qualidade de vida dos
empregados;
• abranger o universo das interações sociais entre clientes, fornecedores,
associações, governo, universidade e outros;
• formar um banco de dados confiável para análise e tomada de decisões
dos mais diversos usuários;
• ampliar o grau de confiança da sociedade na empresa, para o que a
auditoria do social torna-se relevante;
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• contribuir para a implementação e manutenção de processo de
qualidade, sendo o próprio Balanço Social um parâmetro importante
para a qualificação;
• verificar a participação do quadro funcional no processo de gestão;
• servir de instrumento para negociações laborais entre a direção da
empresa e sindicatos ou representantes dos empregados;
• melhorar o sistema de controle interno, permitindo qualificar o ambiente
organizacional, numa perspectiva de confirmar a regularidade da gestão
identificada com o gerenciamento social e ecologicamente correto;
• clarificar os objetivos e as políticas, julgando a administração não
apenas em função do resultado econômico, mas também dos resultados
sociais.
1.3.6 Responsabilidade Social
Nos países desenvolvidos e agora no Brasil, cada vez mais ganha vigor
e atualidade a discussão sobre o papel das empresas como agentes sociais no
processo de desenvolvimento. Torna-se fundamental que as empresas
assumam não só o papel de produtoras de bens e serviços mas, também, o de
responsável pelo bem estar de seus colaboradores.
Atualmente existem vários elementos que contribuem para a
caracterização de que vêm sendo abertos novos horizontes para a constituição
de um maior desenvolvimento por parte das empresas brasileiras em relação à
questão social.
Entre as organizações empresariais criadas com a idéia de expandir
noção de responsabilidade social do empresariado brasileiro está o Instituto
Ethos.
Pode-se observar que muitas empresas têm levado a sério suas
relações com a comunidade, com o meio ambiente e com o próprio corpo de
funcionários. Até porque, nos últimos anos, essas relações tornaram-se uma
questão de estratégia financeira e de sobrevivência empresarial. Isto sem
falar, no lado ético e humano da responsabilidade social.
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Desta forma, muitos empresários já despertaram e outros estão
despertando para o fato de que auferir grandes lucros à custa da saúde física e
mental dos empregados, da destruição do meio ambiente e do desprezo à
sociedade pode acabar gerando prejuízos a longo prazo.
1.4 EXPERIÊCIA DE BALANÇO SOCIAL EM VÁRIOS PAÍSES
1.4.1 Estados Unidos da América
Foi nesse país que pela primeira vez a noção de responsabilidade social
deu lugar ao debate. A Guerra do Vietnã foi o estopim, o que fez com que a
população a repudiasse. Surgiu daí uma contestação às políticas que vinham
sendo adotadas, tanto no âmbito do país, como no da empresa, especialmente
as que estavam envolvidas diretamente com a fabricação de armamentos de
guerra.
A partir desse movimento, em que tiverem influência marcante as
igrejas, as fundações, as organizações caritativas, as associações de antigos
combatentes de guerra da Coréia e do Vietnã e profissionais formadores de
opinião, surgiram os primeiros relatórios socioeconômicos, que procuravam
descrever as relações sociais das empresas.
Hoje em dia, nos Estados Unidos, a preocupação dos empresários
quanto à publicação de informações socioeconômicas está vinculada ao
comportamento a respeito da poluição, à participação em obras culturais e à
contribuição da empresa aos transportes coletivos na cidade e a outros
benefícios à coletividade.
1.4.2 Alemanha
Professores universitários, banqueiros e institutos de pesquisa, como o
Instituto Battelle, em Frankfurt, têm difundido seu ponto de vista e aconselhado
as empresas quanto à elaboração de relatórios socioeconômicos. Certos
empresários alemães têm, aliás, tomado posições muito avançadas na matéria.
A identificação social à ecologia, de uma parte e às condições de
trabalho de outra, são componentes dos relatórios alemães. O conjunto dos
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compromissos sociais constituem um dos temas que se encontram nos
documentos qualificados de “Contabilidade Social”.
Certos sindicatos operários alemães contribuem para que os seus
associados saibam utilizar as informações socioeconômicas e financeiras,
elaborando relatórios que compreendem os dados sociais e os indicadores
econômicos e financeiros. Estes não só são retrospectivos, como também
procuram reunir informações previsionais.
1.4.3 Holanda
A Holanda foi o primeiro país do mundo a ter publicado os Social
Jarverslag (Relatórios Sociais), seja sob a forma de jornal interno, seja no
corpo de relatório anual de acionistas, seja sob a forma de um relatório
separado, publicado ao mesmo tempo em relatório anual.
As condições de trabalho e as estatísticas sobre o emprego ocupam á
uma posição privilegiada, mas as condições econômicas não estão ausentes.
O documento tem por objetivo informar os assalariados. A marcha da
empresa, os resultados obtidos e os projetos em curso não são informações
reservadas a uma minoria.
1.4.4 Bélgica
Nesse país, conforme nos relata Tinoco, apud, Danzier (2001, p.128),
foi instituído em 27 de novembro de 1973 um decreto real que está centrado
sobre a perenidade da empresa. Esse decreto distingue a informação base:
posição sobre o mercado, cálculo dos preços de revenda, orçamento; a
informação anual, considerando os desvios entre o planejado e o real; e a
informação ocasional (eventos importantes). O conjunto dessa informação é
comunicado ao comitê da empresa.
No documento, a densidade de informação é importante. Permite
reportar os pontos fortes e os pontos fracos de um negócio, por determinar sua
capacidade de prolongar-se e de se desenvolver, supõe um consenso sobre o
sistema econômico e sobre a finalidade da empresa.
24
O texto que regulamenta o balanço social congrega as informações
econômicas às sociais. Essa abordagem incita os trabalhadores a tomar
posição nos dois campos e a compreender o laço de causa e efeito entre uma
decisão social e suas implicações financeiras.
1.4.5 Grã-Bretanha
Conforme Tinoco, apud, Marquès (2001, p.128), as pressões exercidas
pelos movimentos sociais contra os dirigentes das empresas foram numerosas
e muitas vezes inesperadas. Esses movimentos foram vitoriosos, em parte,
pois embora não haja ainda obrigatoriamente legal de elaborar o balanço
social, fizeram, contudo, com que várias empresas viessem a reconhecer a
necessidade de fornecer informação mais ampla e seus usuários, entre estes
os trabalhadores.
Segundo Tinoco, apud, Danzier (2001, p.129), não existe aí balanço
para os acionistas e um balanço para o pessoal. O mesmo documento reúne
os indicadores úteis para julgar a situação econômica e para apreciar os dados
sociais.
1.4.6 Espanha
Na Espanha também não existe obrigatoriamente legal de elaborar e
publicar o balanço social. Entretanto, algumas empresas o fazem por
entenderem que devam ser o mais transparente possível, divulgando
informações que tenham por alvo não somente os acionistas, outros
investidores e o estado, mas, também, os trabalhadores, a comunidade local,
os sindicatos, os formadores de opinião, etc.
1.4.7 França
A França foi o primeiro país do mundo a ter uma lei que obriga as
empresas que tenham mais de 300 funcionários a elaborar e publicar o balanço
social. Essa Lei é a de nº 77.769 de 12 de julho de 1977, relativa a Balanço
Social da Empresa, também conhecida como Rapport Sudreau.
25
Seu objetivo principal prende-se a informar ao pessoal o clima social na
empresa, a evolução do efetivo; em suma, estabelecer as performances da
empresa no domínio social.
1.4.8 Portugal
Em Portugal, fruto da Revolução dos Cravos, de 25 de abril de 1974,
que derrubou a ditadura salazarista, que por 48 anos governou Portugal, com
todas as seqüelas próprias desse regime: humanas, políticas, sociais e
econômicas, houve uma completa abertura em todos os campos – político,
social, comunitário e também na divulgação da informação contábil, econômica
e social.
A primeira experiência do Balanço Social de Portugal data de 1977, com
o “estudo sobre as 100 maiores empresas” realizado pela Semap, filial
portuguesa do Grupo Metra Internacional. Segundo Tinoco, apud, Carvalho
(2001, p.132), esse estudo repetiu-se em 1978 e 1979 envolvendo informação
agrupada em três conjuntos, apresentados separadamente: dados
quantitativos, índices e classificação setoriais; Balanço Social e Estrutura das
remunerações de pessoal.
A partir do início dos anos 80, cerca de 20 empresas elaboraram o
Balanço Social, influenciadas, sobretudo, pela legislação francesa, ou seja, um
balanço fortemente inspirado no pessoal das organizações.
Após estudos e tentativas para a implantação do Balanço Social em
Portugal o grupo parlamentar de ex-Asdi, apresentou um projeto de lei na
Assembléia da República, objetivando a elaboração do Balanço Social pelas
empresas de pelo menos 200 funcionários. Essa iniciativa foi vitoriosa,
culminando com a Lei nº 141/85, de 14 de novembro, que aprovou o Balanço
Social em Portugal, com vigência a partir de 1986, para as empresas públicas
que tenham 500 ou mais trabalhadores a seu serviço, de acordo com o artigo
7º da Lei.
Atualmente, o Balanço Social é elaborado nos termos do Decreto-lei nº
9/92 de 22 de janeiro, e é entregue anualmente por todas as empresas com
26
pelo menos 100 pessoas ao serviço no termo de cada ano civil, qualquer que
seja o seu regime contratual.
1.4.9 Brasil
Em 1961, como agente operacional da Uniapac, foi constituída, com
sede em São Paulo, a Associação dos Dirigentes Cristãos das Empresas
(ADCE), iniciando, assim, no País, uma pregação sobre responsabilidade do
dirigente da empresa nas questões sociais, conforme o relato de Vladimir Rioli
para o Seminário Balanço Social: Participação X Responsabilidade
Empresarial, realizado pela Abamec Nacional, em 03 de novembro de 1997.
A partir de 1979, a ADCE já com uma atuação de âmbito nacional,
organizou o 2º Encontro Nacional de Dirigentes de Empresas, tendo como
tema Central o Balanço Social da Empresa. Ainda nesse ano, a delegação
brasileira, liderada por Nelson Gomes Teixeira, Ernesto Lima Gonçalves e
Paulo Caletti, destacou-se na Assembléia Anual da Uniapac, realizada no
México, ao apresentar o trabalho “Balanço Social – Instrumento a Serviço da
Empresa”, conforme Tinoco, apud, Rioli (2001, p.134).
A partir de 1979, a ADCE passa a organizar seus congressos anuais e,
em todos, o tema “Balanço Social” tem sido objeto de reflexão.
Nos anos 70, o Professor Ernesto Lima Gonçalves, em trabalhos e
seminários por ele realizados, enfoca o tema Balanço Social, culminando em
1980 com a publicação de um Livro de Balanço Social na Empresa.
Ainda em 1984 é elaborado o primeiro trabalho acadêmico sobre
Balanço Social. Este autor apresenta dissertação de Mestrado ao
Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP, intitulada: Balanço
Social: uma abordagem socioeconômica da Contabilidade.
Em 1991, o Senador Valmor Campelo encaminha ao Congresso um
anteprojeto propondo a publicação do Balanço Social pelas empresas, que foi
votado favoravelmente no Senado, entretanto, não foi aprovado na Câmara dos
Deputados.
27
Em 1992, O Banespa publica um relatório divulgando suas ações
sociais.
Em 1997, o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, por intermédio do
Ibase em ato público realizado em 18 de junho, no Rio de Janeiro, inicia a
campanha pela divulgação de um Balanço Social das empresas, no Brasil.
A CVM, quase na mesma época, sob a forma de uma minuta de
instrução propõe a apresentação obrigatória do Balanço Social.
Em novembro de 1977, em parceria com a Gazeta Mercantil, o Ibase
lança o Selo, num o primeiro momento, será oferecido a todas as empresas
que divulgarem o balanço social no modelo proposto pelo Ibase.
Em 1997, o tema passou a ser objeto de Projeto de Lei nº 3.116 de
autoria das deputadas Marta Suplicy, Maria da Conceição Tavares e Sandra
Starling, estabelecendo obrigatoriamente o Balanço Social para as empresas
privadas com mais de 100 funcionários e para todas as empresas públicas,
concessionárias e permissionárias de serviços públicos. Atualmente, o projeto
tramita pelo Congresso Nacional após arquivamento temporário por conta do
final das legislaturas passadas, tendo sido reapresentado pelo Deputado Paulo
Rocha.
Em São Paulo, foi aprovada a Resolução nº 05/98, de autoria da
vereadora Adaiza Sposati, que institui o dia da Empresa Cidadã e o Selo da
Empresa Cidadã.
Em Porto Alegre, também se institui o Selo da Cidadania, sendo
obrigatória para as empresas com sede na cidade e com mais de 20
funcionários a publicação de Balanço Social.
28
CAPÍTULO II
MODELOS PROPOSTOS DE BALANÇO SOCIAL
“A empresa move-se em função da
sociedade e do que a ela pertence.
29
Em troca, deve prestar-lhe conta de
como usa os recursos”.
Eliseu Martins
2.1 MODELOS DE BALANÇO SOCIAL
2.1.1 Modelo de Balanço Social na França
O Balanço Social de uma empresa francesa é um documento que permite
apreciar a situação da empresa no domínio social, registrar as realizações
efetuadas e ter uma medida da evolução da empresa no que tange seu papel
como célula social.
É dividido em sete capítulos: emprego, remunerações e encargos sociais,
condições de higiene e segurança, outras condições de trabalho, formação
profissional, relações profissionais e outras condições de vida dependentes da
empresa.
Os indicadores foram elaborados em função de seus setores de atividades,
que são divididas em cinco categorias: indústria e empresas agrícolas,
empresas comerciais e prestadoras de serviços, construção civil, transportes
terrestres e aéreos e indústria de armamento marítimo.
2.1.2 Modelo de Balanço Social em Portugal
30
Embora o modelo de balanço social português seja espelhado no modelo
francês, o número de indicadores e subindicadores é menor.
É dividido em cinco capítulos: emprego, custos com pessoal, higiene e
segurança, formação profissional e proteção social complementar.
2.1.3 Modelo de Balanço Social na Bélgica
O balanço social belga foi criado para tentar atenuar as lacunas das
médias de avaliação estatística em face da problemática do mercado de
trabalho. Um novo instrumento eficaz para analisar o emprego em todos os
seus aspectos, com a finalidade de permitir racionalizar as numerosas
obrigações de declaração de empresas, as quais devem acarretar dentro de
um prazo um alívio de encargos vinculados a essas obrigações. É obrigatório
a todas as empresas. Existem duas versões: o esquema completo e o
esquema abrangente.
O esquema completo está divido em quatro categorias: informações do
volume de emprego, informações referentes à movimentação de pessoal no
exercício, informações referentes à criação e manutenção de empregos e
informações relativas à formação dos empregados.
2.1.4 Modelo de Balanço Social no Brasil
A RAIS, foi o primeiro tipo de relatório abordando aspectos sociais e de
recursos humanos. Foi criada por meio do Decreto-Lei nº 76.900/75, tornando
obrigatório para todas as empresas que atuam no Brasil.
Nos anos 80 as empresas começaram a dar maior visibilidade e
publicidade às suas em ações sociais e ambientais, através de relatórios
regulares. Alguns desses relatórios de periodicidade anual foram chamados de
Relatórios de Atividades Sociais. Posteriormente, alguns evoluíram em forma e
conteúdo e – em uma clara alusão ao balanço contábil e financeiro da empresa
– começaram a receber a denominação de Balanço Social.
Nos anos 90 a realização anual de relatórios sociais e ambientais entrou
num amplo processo de aceitação e disseminação no meio empresarial. Dessa
31
forma, os chamados balanços sociais anuais passaram a fazer parte da
realidade de um número cada vez maior de organizações.
Segundo o Ibase, os analistas de mercado e alguns órgãos de
financiamento, já incluem o Balanço Social na lista de documentos necessários
para conhecer, avaliar os riscos e as projeções de uma empresa. Também,
enfatiza a necessidade da elaboração do Balanço Social em um modelo único,
pois acredita que a simplicidade garante o envolvimento maior de corporações,
sendo possível fazer uma avaliação adequada da função social da empresa ao
longo dos anos.
2.2 MODELO IBASE DE BALANÇO SOCIAL
2.2.1 Modelo de Balanço Social do Ibase
Vem aumentando, pouco a pouco, a divulgação dos balanços sociais
pelas médias e grandes empresas no Brasil, porém, nota-se que as micros e
pequenas empresas, também, estão preocupadas na transparência das suas
responsabilidades sociais, por isso, foi desenvolvido, pelo Ibase, um modelo
cuja idéia é de estimular todas as empresas a divulgarem o seu Balanço Social,
independente do tamanho e setor. Além do Balanço Social para as Médias e
Grandes empresas, em 2003 foi divulgado o “Balanço Social anual da Micro e
Pequena Empresa/2003” e, ainda, a primeira versão do Balanço Social 2003
para o Terceiro Setor.
Ambos os modelos sugeridos e padronizados (não definitivos) pelo Ibase
demonstram as informações do exercício atual e do exercício anterior,
possibilitando, desta forma, a comparação dos dados da empresa, como
também os projetos, ações Sociais e ambientais efetivamente realizados no
próprio exercício e as metas para o exercício seguinte, devendo ser o
resultado de amplo processo participativo que envolva a comunidade interna e
externa.
2.2.1.1 Modelo de Balanço Social Anual para as Médias e Grandes
Empresas
32
Em 14 de outubro de 2003, com a parceria entre o Instituo Ethos e o
Sebrae houve o lançamento, em São Paulo, do Programa Ethos-Sebrae de
Responsabilidade Social para as Médias e Grandes empresas. O objetivo
principal da iniciativa é orientar empresas desse porte a desenvolver a gestão
socialmente responsável, baseando suas relações com os diferentes públicos
na ética, qualidade e transparência.
A versão mais recente do Balanço Social sugerido para as Médias e
Grandes Empresas:
1. Base de cálculo
São as informações da Receita Líquida (RL), do Resultado Operacional
(RO) e da Folha de Pagamento Bruta (FPB), em moeda. Os valores da
Receita Líquidos e do Resultado Operacionais são extraídos do Demonstrativo
do Resultado do Exercício (DRE), que compõe a Demonstração Financeira.
Quadro 1 - Base de Cálculo
1. Base de Cálculo
2003
Valor (Mil Reais)
2002
Valor (Mil Reais)
Receita Líquida (RL)
Resultado Operacional (RO)
Folha de pagamento Bruta (FPB)
Fonte: Ibase, 2003.
2. Indicadores Sociais Internos
São as informações relativas aos recursos gastos com investimentos
efetuados na própria empresa, com alimentação, encargos sociais
compulsórios, previdência privada, saúde, segurança e medicina no trabalho,
educação, cultura, capacidade e desenvolvimento profissional, creches ou
auxílio-creche, participação nos lucros e resultados e outros benefícios
oferecidos aos empregados, comparados com a folha de pagamento bruta e a
receita líquida, em percentuais.
Quadro 2 – Indicadores Sociais Internos 2. Indicadores Sociais Internos Valor mil % s/ % s/ RL Valor mil % s/ % s/ RL
33
R$ FPB R$ FPB
Alimentação
Encargos Sociais Compulsórios
Previdência privada
Saúde
Segurança e medicina no trabalho
Educação
Cultura
Capacitação e desenvolvimento Profissional
Creches ou auxílio-creche
Participação nos lucros ou resultados
Outros
Total-Indicadores Sociais Internos
Fonte: Ibase, 2003.
3. Indicadores Sociais Externos
São as informações relativas aos recursos gastos com investimentos
efetuados fora da empresa, ou seja, na comunidade, com educação, cultura,
saúde e saneamento, esporte, combate à fome e segurança alimentar e outros,
além dos gastos com tributos, comparados com a receita operacional e a
receita líquida, em percentuais.
Quadro 3 – Indicadores Sociais Externos 3. Indicadores Sociais Externos Valor mil
R$
% s/
RO
% s/ RL Valor mil
R$
% s/
RO
% s/
RL
Educação
Cultura
Saúde e saneamento
Esporte
Combate à fome e segurança alimentar
Outros
Total das contribuições para a sociedade
Tributos (excluídos Encargos Sociais)
Total-Indicadores Sociais Externos
Fonte: Ibase, 2003.
4. Indicadores Ambientais
34
São as informações relativas aos investimentos, monitoramento da
qualidade dos resíduos/efluentes, despoluição, gastos com a introdução de
métodos não poluentes, auditorias ambientais, programas de educação
ambiental para os funcionários e outros gastos com o objetivo de incrementar e
buscar o melhoramento contínuo da qualidade ambiental na
produção/operação da empresa comparada com a receita operacional e a
receita líquida, em percentuais, como também, o resultado médio percentual
alcançado no cumprimento das nas metas anuais ambientais estabelecidas
pela própria empresa.
Quadro 4 – Indicadores Ambientais 4. Indicadores Ambientais Valor
(mil R$)
% s/
RO
% s/
RL
Valor
(mil R$)
% s/
RO
% s/ RL
Investimentos relacionados com a
produção/operação da empresa
Investimentos em programas e/ou projetos
externos
Total dos investimentos em Meio Ambiente
Metas anuais quanto ao estabelecimento ( ) não possuí metas ( ) não possuí metas
De “metas anuais” para minimizar resíduos, ( ) Cumpre de 0 a 50% ( ) Cumpre de 0 a 50%
O consumo em geral na produção/operação ( ) Cumpre de 51 a 75% ( ) Cumpre de 51 a 75%
E aumentar a eficácia na utilização de recursos
naturais, a empresa:
( ) Cumpre de 76 a 100% ( ) Cumpre de 76 a 100%
Fonte: Ibase, 2003. 5. Indicadores do Corpo Funcional
São as informações consideradas relevantes dos recursos humanos na
empresa. Avaliam a mão-de-obra dentro da empresa, com critérios que
incluem a diversidade com tópicos que atestam o número de mulheres, negro
(as), portadores (as) de necessidades especiais, entre outros.
Quadro 5 – Indicadores do Corpo Funcional 5. Indicadores do Corpo Funcional 2003 2002
Nº de empregados (as) ao final do exercício
Nº de admissões durante o período
Nº de empregados (as) terceirizados (as)
Nº de estagiários (as)
Nº de empregados (as) acima de 45 anos
Nº de mulheres que trabalham na empresa
35
% de cargos de chefia ocupados por mulheres
Nº de negros (as) que trabalham na empresa
% de cargos chefia ocupados por negros (as)
Nº de portadores (as) de deficiência ou necessidades especiais
Fonte: Ibase, 2003.
6. Informações Relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial
São as informações relevantes da empresas do exercício encerrado e
as metas para o exercício seguinte; a relação entre a maior e a menor
remuneração da empresa; o nº total de acidente de trabalho; o valor adicionado
a distribuir e distribuído.
Quadro 6 – Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania
empresarial 6. Informações relevantes quanto ao
exercício da cidadania empresarial
2003 Metas
2004
Relação entre a maior e a menor
remuneração da empresa
Número total de acidentes de
trabalho
Os projetos Sociais e ambientais ( ) direção ( ) direção
desenvolvidos pela empresa foram ( ) direção e gerência ( ) direção e gerência
definidos por: ( ) todos os(as) empregados (as) ( ) todos os(as) empregados (as)
Os padrões de segurança e ( ) direção e gerencia ( ) direção e gerencia
salubridade no ambiente de trabalho ( ) todos empregados (as) ( ) todos empregados (as)
foram definidos por: ( ) todos(as) + Cipa ( ) todos(as) + Cipa
Quanto à liberdade sindical, ao
direito
( ) não se envolve ( ) não se envolverá
de negociação coletiva e à ( ) segue as normas OIT ( ) seguirá as normas OIT
apresentação interna dos (as)
trabalhadores (as), a empresa:
( ) Incentiva e segue a OIT ( ) Incentivará e seguirá a OIT
A previdência Privada contempla: ( ) direção ( ) direção
( ) direção e gerência ( ) direção e gerência
( ) todos os(as) empregados (as) ( ) todos os(as) empregados (as)
A participação nos lucros ou ( ) direção ( ) direção
resultados contempla: ( ) direção e gerência ( ) direção e gerência
( ) todos os(as) empregados (as) ( ) todos os(as) empregados (as)
Na seleção dos fornecedores, o ( )não são considerados ( )não são considerados
mesmos padrões éticos e de ( ) são sugeridos ( ) são sugeridos
responsabilidade social e ambiental
adotados pela empresa:
( ) são exigidos ( ) são exigidos
Quanto à participação dos ( )não se envolve ( )não se envolve
36
empregados(as) em programas de ( ) apóia ( ) apoiará
trabalho voluntário, a empresa: ( ) organiza e incentiva ( ) organizará incentivará
Número total de reclamações e crític Empresa ------------------------- Empresa -------------------------
Atendidas: Procon --------------------------- Procon ---------------------------
Justiça ------------------------------ Justiça ------------------------------
% de reclamações e críticas --------- % na empresa --------- % na empresa
e críticas atendidas: --------- % no procon --------- % no procon
--------- % na justiça --------- % na justiça
Valor total adicionado a distribuir
(em mil Reais )
Em 2003 Em 2002
Distribuição do Valor Adicionado --------- % governo --------- % governo
(DVA): --------- % colaboradores(as) --------- % colaboradores(as)
--------- % acionistas --------- % acionistas
--------- % terceiros --------- % terceiros
--------- % retido --------- % retido
Fonte: Ibase, 2003. 7. Outras Informações
Este item fica disponível para que a empresa agregue outras
informações importantes quanto ao exercício da responsabilidade social, ética
e transparência, não previstas nos demais itens.
2.2.1.2 Modelo de Balanço Social Anual para as Micros e Pequenas
Empresas
A idéia básica do novo modelo, instituído em 2003, é a mesma adotada
nos modelos de balanço social para as Micro e Pequenas Empresas (MPEs),
que é trabalhar a ética e a responsabilidade social a partir do princípio da
transparência, dando, desta forma, a oportunidade MPEs a mostrarem a sua
realidade, que é completamente diferente das grandes organizações.
1. Identificação
Destinado à identificação da empresa.
Quadro 7- Identificação 1.Identificação
Nome da empresa
Atividade econômica ( ) comércio ( ) Indústria ( ) Serviço ( ) Agronegócios
Opção ao Simples? ( ) não ( ) sim ( ) Municipal ( ) Estadual ( ) Federal
Fonte: Ibase, 2003.
37
2. Indicadores Econômicos
São as informações do total das receitas de cada ano, os impostos,
tributos e contribuições obrigatórias pagas pela empresa durante o período,
comparados com o faturamento bruto, em percentuais.
Quadro 8 – Indicadores econômicos 2. Indicadores Econômicos 2003 2002
Vr em R$ Vr em R$
% s/FB % s/FB
Faturamento bruto (FB)
Impostos e contribuições
Folha de pagamento e encargos sociais
Fonte: Ibase, 2003. 3. Indicadores Sociais Internos
São informações de como a empresa trata os (as) funcionários (as); qual
o montante percentual de investimentos destinado ao pessoal interno; as
ações, benefícios e investimentos realizados para os (as) seus (as)
funcionários (as). O importante é que as ações e benefícios sejam pensados,
discutidos e escolhidos a partir de um processo participativo.
Quadro 9 – Indicadores Sociais Internos 4. Indicadores Sociais Internos
(investimentos sociais para funcionários)
Valores
em R$
% sobre o
FB
Valores
em R$
% sobre o
FB
Alimentação
Saúde
Segurança no trabalho
Educação/Alfabetização, ensino fundamental, médio e
superior
Capacitação e desenvolvimento Profissional
Creches ou auxílio-creche
Outros
Total de Investimentos Sociais Internos
Fonte: Ibase, 2003. 5. Indicadores Sociais Externos
38
São as informações dos projetos, ações e investimentos externos para o
entorno onde a empresa está localizada. É importante que os investimentos e
as ações sejam pensados, discutidos e escolhidos a partir de um processo
participativo envolvendo as comunidades beneficiadas, funcionários e
empreendedores.
Quadro 10 – Indicadores Sociais Externos 3. Indicadores Sociais Externos
(investimentos na comunidade)
Vr em R$ % s/FB Vr em R$ % s/FB
Ganhos com filantropia/doações
(financeiras, produtos e/ou serviços) ajudas
humanitárias.
Nº pessoas beneficiadas:
Nº entidades beneficiadas:
Nº pessoas beneficiadas:
Nº entidades beneficiadas:
Investimentos e incentivos ao voluntariado Nº pessoas beneficiadas:
Nº entidade beneficiada:
Nº pessoas beneficiadas:
Nº entidade beneficiada:
Investimentos em cultura/projetos culturais e/ou
artísticos
Nº pessoas beneficiadas:
Nº entidade beneficiada:
Nº pessoas beneficiadas:
Nº entidade beneficiada:
Investimento em educação/alfabetização Nº pessoas beneficiadas:
Nº entidade beneficiada:
Nº pessoas beneficiadas:
Nº entidade beneficiada:
Outros Nº pessoas beneficiadas:
Nº entidade beneficiada:
Nº pessoas beneficiadas:
Nº entidade beneficiada:
Total dos Investimentos Sociais Externos
(R$ e % s/FB)
Fonte: Ibase, 2003.
6. Indicadores do Corpo Funcional
São as informações consideradas relevantes dos recursos humanos na
empresa. Avaliam a mão-de-obra dentro da empresa, com critérios que
39
incluem a diversidade com tópicos que atestam o número de mulheres, negros
(as), portadores (as) de necessidades especiais, e pessoas que realizam
trabalhos voluntários.
Quadro 11 – Indicadores do Corpo Funcional 5. Indicadores do Corpo Funcional 2003 2002
Empresário
(a)/Sócio
Emprega
dos(as)
Nº
Total
Empresário
(a)/Sócio
Emprega
dos(as)
Nº Total
Nº de empregados (as) ao final do
exercício (31/12)
Nº de admissões e novos sócios (as) no
período
Nº de demissões e saídas no período
Nº de pessoas beneficiadas com 1º
emprego
Nº de estagiários (as) no período
Nº de empregados com grau de
parentesco com os (as) sócios (as)
Nº de pessoas não alfabetizadas
Nº de pessoas acima de 45 anos
Nº de mulheres que trabalham na
empresa
Nº de negros (as) que trabalham na
empresa
Nº de pessoas portadores (as) de
deficiência ou necessidade especiais
Nº de pessoas da MPE realizando
trabalho voluntário na comunidade
Fonte: Ibase, 2003.
7. Informações Relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial
40
São as informações relevantes da empresas do exercício encerrado e
as metas para o exercício seguinte; a relação entre a maior e a menor
remuneração da empresa, acidentes de trabalho e questões relativas à
participação dos (as) funcionários (as) e ao diálogo dentro da organização.
Quadro 12 – Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania
empresarial 6. Informações relevantes quanto ao
exercício da cidadania empresarial
2003 Metas 2004
Relação entre a maior e a menor
remuneração da empresa
Número total de acidentes de
trabalho
A empresa costuma ouvir os (as) ( ) não ( ) não
Funcionários (as) para a solução de ( ) sim, com data definida ( ) sim, com data definida
Problemas e/ou na hora de buscar
soluções?
( ) sim, periodicamente com data
definida
( ) sim, periodicamente com data
definida
Existem medidas concretas em ( ) não ( ) não
relação à segurança, à saúde e para ( ) sim, fornecendo equipa-mentos ( ) sim, fornecendo equipa-mentos
garantir um bom ambiente de
trabalho na empresa?
( ) sim, realizando campanhas,
capacitação e fornecendo equipamento
( ) sim, realizando campanhas,
capacitação e fornecendo
equipamento
A empresa estimula a educação ( ) não ( ) não
Básica, ensino médio e superior ( ) sim, para todos os(as) sócios(as) ( ) sim, para todos os(as) sócios(as)
(supletivo/regular) dos(as) seus(as)
funcionários(as)?
( ) sim, para todos os funcionários(as) ( ) sim, para todos os
funcionários(as)
A empresa adota uma política
regular
( ) não ( ) não
De participação nos lucros e ( ) sim, para algumas pessoas ( ) sim, para algumas pessoas
Resultados? ( ) sim, para todos (as) ( ) sim, para todos (as)
Fonte: Ibase, 2003.
7. Outras Informações
Este item fica disponível para que as micros e pequenas empresas
agreguem outras informações importantes quanto ao exercício da cidadania
corporativa.
41
2.2.1.3 Modelo de Balanço Social Anual para o Terceiro Setor
Foi divulgado, em 2004, pelo Ibase, a primeira versão do Balanço Social
2003, para as Organizações não-Governamentais, instituições de Ensino,
fundações e associações, ou seja, um modelo para Organizações do Terceiro
Setor.
A idéia principal desta ferramenta é aprimorar as práticas de
transparência e responsabilidade dentro do tão vasto e complexo universo das
organizações sociais.
2.3 EMPRESAS QUE RECEBERAM O SELO BALANÇO SOCIAL DO IBASE
O Selo Balanço Social Ibase/Betinho é conferido aquelas empresas que
realizarem e publicarem o balanço social integralmente no modelo sugerido
pelo Ibase de acordo com os seus critérios. Todas as empresas podem
submeter os seus balanços sociais ao Ibase objetivando a obtenção do “O selo
Balanço Social/Betinho/2003”, com exceção das empresas de
cigarro/fumo/tabaco, armas de fogo/munições, bebidas alcoólicas ou que
estejam comprovadamente envolvidas com a exploração de trabalho infantil
e/ou qualquer forma de trabalho forçado”. Os critérios são os seguintes:
1. O Balanço Social deve ser publicado em jornal e/ou revista de grande
circulação regional e/ou nacional, bem como na página da empresa
na internet, quando existir.
2. A publicação deve mostrar o documento/tabela absolutamente na
íntegra do modelo sugerido.
3. Todos os funcionários devem ter acesso ao documento.
A relação das empresas que publicaram seus balanços sociais em 2003 e
em 2002 no modelo do Ibase e receberam o direito de utilizar o Selo Balanço
Social Ibase/Betinho, encontra-se disponível no anexo 1 desta pesquisa.
42
2.3.1 Empresas que receberam o 1º prêmio Balanço Social
Empresas, representantes de diversos setores, portes e natureza,
inscreveram seus balanços sociais no 2º prêmio Balanço Social 2002 – Aberje,
Apimec, Ethos, Fides, Ibase, de Excelência em Relatório Público de Balanço
Social, referentes às ações e resultados de 2001.
As empresas vencedoras foram as seguintes:
Quadro 13 – Empresas vencedoras do 1º prêmio Balanço Social
Categoria Destaque Destaque Nacional: Natura Cosméticos Centro-Oeste: Banco do Brasil S/A Estado de São Paulo Banco Itaú S/A Norte/Nordeste Companhia Energética de Pernambuco - CELPE Sudeste: Petróleo Brasileiro S/A – Petrobrás Sul: Gerdau Micro e Pequena Empresa: Editora Palavra Mágica
Fonte: Ibase, 2002. 2.3.2 Empresas que receberam o 2º prêmio Balanço Social
Cento e cinqüenta e duas empresas, representantes de diversos setores,
portes e natureza, inscreveram seus balanços sociais no 2º prêmio Balanço
Social 2003 – Aberje, Apimec, Ethos, Fides, Ibase, de Excelência em Relatório
Público de Balanço Social, referentes às ações e resultados de 2002.
As empresas vencedoras foram as seguintes:
Quadro 14 – Empresas vencedoras do 2º prêmio Balanço Social
Categoria Destaque Destaque Nacional: Petróleo Brasileiro S/A – Petrobrás Centro-Oeste: Banco do Brasil S/A Estado de São Paulo Natura Cosméticos Norte/Nordeste Companhia Energética de Pernambuco – CELPE Sudeste: Usinas Siderúrgiccas de Minas Gerais S/A – USIMINAS Sul: Empresa Brasileira de Compressores S/A – EMBRACO Micro, Pequena e Média Empresa: 1001 Recarga e Cartuchos para Impressoras
Fonte: Ibase, 2003.
43
2.4 EMPRESAS QUE PUBLICAM OU PUBLICARAM O BALANÇO SOCIAL
PELO MODELO IBASE
A relação das empresas que publicam ou já publicaram o balanço social
no modelo Ibase, encontra-se disponível no anexo 2 desta pesquisa.
CAPÍTULO III
A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE NO BALANÇO SOCIAL
“A participação futura do setor social
será muito mais uma função de
resultados que de atividades”.
Peter Drucker
44
3.1 A CONTABILIDADE E O BALANÇO SOCIAL
As Demonstrações Financeiras são ferramentas importantes na elaboração
do Balanço Social.
Segundo Tibúrcio (2001, p.124):
Embora tenha sua origem na contabilidade, não deve ser visto como um demonstrativo meramente contábil, mas como uma forma de explicitar sua preocupação com o comprimento de sua responsabilidade social. Constitui-se em distintivo de qualidade para aqueles que o adotarem. Enfim, fazer e publicar o balanço social é mudar aquela visão tradicional em que a empresa deveria tratar apenas de produzir e obter lucro, sem se preocupar com a satisfação de sua força de trabalho e com o ambiente externo, para uma visão moderna em que os objetivos da empresa incorporam sua responsabilidade social.
De fato, embora tenha como objetivo ser eqüitativo e apresentar
informações que satisfaçam à necessidade de quem dela precisa, como
ciência de reportar informação contábil, financeira, econômica social, física, de
produtividade e de qualidade é, também, muito importante na divulgação das
responsabilidades sociais.
3.2 A CONTABILIDADE SOCIAL
Através da Contabilidade social obtém-se um retrato da realidade
econômica e social dos países que permitem acompanhar como crescem e se
desenvolvem ao longo do tempo. O acompanhamento do crescimento é feito
através de estimativas dos agregados macroeconômicos, derivados do
sistema de Contas Nacionais, que são produzidos e divulgados pelos países.
A preocupação com o aspecto do desenvolvimento é mais recente na literatura
de Contabilidade Social, e abrange não só a dimensão do desenvolvimento
econômico, mas também o social e o ambiental. A proposta dos organismos
internacionais de estatística é a de desenvolver medidas sínteses, como
45
indicadores e índices, que permitem avaliar o desempenho de países e regiões
em direção a um desenvolvimento sustentável.
3.3 A CONTABILIDADE E RISCOS AMBIENTAIS
Analisa a adequação dos instrumentos de avaliação de risco ambiental
para mensurar, o impacto das atividades empresariais no meio ambiente,
sendo, levantadas, ainda, as vantagens da utilização de informações
processadas pela contabilidade ambiental. O tema envolve considerações
como a disseminação do conceito de desenvolvimento sustentado; a
introdução a nível operacional do conceito da ecoeficiência (ligação entre os
desempenhos financeiro e ambiental); a atuação dos órgãos de regulação; a
necessidade de certificação em normas e padrões internacionais para o
adequado gerenciamento e auditoria de questões ambientais e a disseminação
da contabilidade ambiental como um dos instrumentos para a mensuração dos
impactos da atividade empresarial no meio ambiente.
No entanto, ficou restrita à utilização da contabilidade ambiental como
subsídio para a avaliação do desempenho ambiental das empresas, devido à
conexão óbvia existente entre o risco ambiental, a administração/controle
ambiental e a contabilidade. O tema é de interesse geral, na medida em que a
degradação do meio ambiente diz respeito a toda a sociedade, embora esteja
focado na contribuição que a ciência contábil pode proporcionar a mensuração
do desempenho ambiental das empresas.
A Contabilidade financeira ambiental tem por objetivo registrar as
transações da empresa que impactam o meio ambiente e o efeito das mesmas
que afetam, ou deveriam afetar, a posição econômica e a financeira dos
negócios da empresa, devendo assegurar que os custos, os ativos e os
passivos ambientais estejam contabilizados de acordo com os princípios
fundamentais de contabilidade e o desempenho ambiental tenha ampla
transparência de que os usuários da informação contábil necessitam. Os
custos ambientais que devem ser considerados no âmbito dos relatórios
contábeis são aqueles que se referem ou que surgem de transações entre a
46
empresa que reporta os referidos custos e uma outra parte, ou seja, são os
denominados “custos internos”.
O reconhecimento e a mensuração de custos ou eventos que não são
absorvidos pela empresa, são denominados como “custos externos” e não
devem ser considerados. Ao desprezá-los, a contabilidade ambiental opera,
apenas, com os dados ambientais que possam afetar a saúde econômico-
financeiro e o nível de risco financeiro ambiental das empresas. Note-se que a
definição de custo interno ou custo externo não é estatística, pois a legislação e
outras medidas podem impor uma obrigação sobre a empresa, convertendo em
custo externo em um interno.
3.4 O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O atual modelo de crescimento gerou enormes desequilíbrios; se, por
um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro, a miséria, a
degradação ambiental e a poluição aumentam a cada dia. Diante desta
constatação, surge a idéia do Desenvolvimento Sustentável, buscando conciliar
o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, ainda, ao fim da
pobreza no mundo.
A definição mais freqüente de desenvolvimento sustentável , segundo
Feijó (2001, p.41) é a que consta do Relatório da Brundtland Commission de
1997: “O desenvolvimento sustentável é o que atende às necessidades do
presente sem comprometer a habilidade de gerações futuras de terem feitas
suas próprias necessidades”. O Relatório Brundtland influenciou o que ficou
conhecido como Agenda 21 do Earth Summit de 1992 (global). A Agenda 21
traduz em ações o conceito de desenvolvimento sustentável e trata de decisão
consensual de documento de quarenta capítulos, para qual contribuíram
governos e instituições da sociedade civil de 179 países, envolvidos, por dois
anos, em um processo preparatório que culminou com a realização da
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento –
CNUMAD, em 1992, no Rio de Janeiro, que ficou conhecida por ECO/92.
47
No Brasil, assim como os demais países signatários dos acordos
oriundos da CNUMAD/92, assumiu o compromisso de elaborar e implementar a
sua própria Agenda 21.
A Agenda 21 brasileira tem por objetivo instituir um modelo de
desenvolvimento sustentável para o país, com parceria entre o governo e a
sociedade e pretende contribuir para a construção e a implementação de um
novo paradigma de desenvolvimento para o país.
Em 26 de fevereiro de 1997, foi criada por decreto presidencial a CPDS
– Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21
Brasileira.
O reconhecimento da relevância em se considerar uma dimensão mais
ampla do desempenho dos países do que a medida do crescimento resultou na
iniciativa das Nações Unidas, através da PUND – Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento em produzir anualmente um relatório de
Desenvolvimento Humano (RDH), onde apresenta a sua estatística chave que
é o índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para todos os países. O Índice
de Desenvolvimento Humano pode ser visto como uma das medidas síntese a
serem consideradas num contexto mais amplo de indicadores para o
monitoramento do desenvolvimento sustentável.
O Relatório de Desenvolvimento Humano, desde a sua primeira edição
em 1990, causou grande impacto nos meios acadêmicos e nos governos dos
diversos países, provocando debates e críticas que levaram a melhoramento e
edições de temas ao Relatório. O Relatório se propõe a apresentar
ferramentas analíticas para a escolha de políticas públicas que contribuam para
o desenvolvimento humano. Este Relatório compila e sistematiza, para todos
os países, as estatísticas sociais existentes e desenvolve análises dos fatores
que determinam diferentes desempenhos em termos de progresso social entre
países. Ao longo dos anos, o RDH vem atraindo a atenção dos governantes
para a necessidade de monitorar progressos no desenvolvimento humano. No
Brasil, em 1998, o PNUD, em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada e a Fundação João Pinheiro editaram a publicação o
48
Desenvolvimento Humano e Condições de Vida: indicadores brasileiros,
visando contribuir para a avaliação das políticas no nível de municípios.
3.5 A DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)
Também chamada de Valor Agregado, a Demonstração do Valor
Adicionado é elaborada a partir da Demonstração do Resultado do Exercício.
Nesta Demonstração é destacado o valor adicionado pela empresa e a
distribuição deste valor, ou seja, é elaborada em duas partes: na primeira, é
apresentada a geração do valor adicionado: na segunda, a distribuição do valor
adicionado, indicando a contribuição da empresa para a formação do lucro e
para outros itens tais como impostos, taxas e contribuições, pessoal e
encargos, juros e aluguéis, juros s/capital próprio e dividendos. Constitui-se da
receita de venda deduzida dos custos dos recursos adquiridos de terceiros.
Desenvolve conceitos puramente econômicos, evidenciando, quanto de valor a
empresa agrega durante o seu processo produtivo, ampliando os horizontes
dos seus usuários. Para Tinoco, apud, Santos (2001, p.74):
A Demonstração do Valor Adicionado – DVA , importante componente do Balanço Social, tem como principais objetivos a apresentação do valor da riqueza gerada pela entidade e pela forma de distribui-la. Esta demonstração não pode e não deve ser confundida com a Demonstração do Resultado do Exercício e nem tampouco com o EVA – Economic Value Added.
O produto nacional pode ser concebido como a soma dos valores
agregados, em determinado período de tempo, em todas as etapas dos
processos da produção do país, que vem a ser o Produto Interno Bruto - PIB, é,
portanto, o quanto à entidade contribuiu para a sua formação.
A Demonstração do Valor Adicionado tem a função de divulgar e
identificar o valor da riqueza gerada pela entidade, e como essa riqueza foi
distribuída entre os diversos setores que contribuíram, direta ou indiretamente,
para a sua geração.
49
CONCLUSÃO
Esta pesquisa serviu para demonstrar que o Balanço Social é uma
ferramenta imprescindível para medir a transparência e a responsabilidade
social das Organizações.
Neste trabalho, fica a sugestão de que o comportamento da
Contabilidade (ainda engatinhando nessas novas técnicas) precisa ser revisto
levando em consideração estas grandes mudanças, devendo ampliar os seus
conhecimentos técnicos, uma vez que o Balanço Social depende diretamente
dos Profissionais de Contabilidade.
Da mesma forma, fica a sugestão para as Instituições de Ensino
Superior criarem mecanismos eficientes para que seu corpo docente possa
participar ativamente de uma ampla discussão sobre esse tema tão
importante, assim estariam preparados para a transmissão do conhecimento
com qualidade e fidelidade ao proposto na visão das responsabilidades sociais.
O espaço existente entre o meio empresarial e a comunidade acadêmica
tem reflexos na qualidade do profissional de contabilidade e, uma crescente
quantidade dos diversos setores empresarial e governamental está ávida por
mudanças no ensino superior de Ciências Contábeis, especialmente, na
introdução da disciplina Contabilidade Social.
O valor de um país depende de suas instituições educacionais que, por
sua vez, dependem da qualidade técnica e pedagógica de quem nelas leciona.
A proposta do trabalho é justamente cunhar as bases para a criação de
uma metodologia com alicerces sólidos, de maneira a buscar, através do
estudo epistemológico e do resultado empírico, a excelência para uma nova
disciplina, esperando realmente que este trabalho sirva para despertar o
interesse por este grande tema, que é o Balanço Social.
50
REFERÊNCIAS
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Acesso em: 31de março de 2004.
ARAÚJO , Francisco José. Auditando o Balanço Social. Revista Brasileira de
Contabilidade do CFC, ano XXXIII nº 140, março e abril de 2003.
BASAGOITI N., José MA. México – Balanço Social. Disponível em:
www.fides.org.br/balancosocial_mexico.htm. Acesso em: 20 de março de 2003.
FIDES, Fundação Instituto de Desenvolvimento Empresarial Social. 1º ao 8º
Fórum Permanente Itinerante e Conclusões dos Fóruns Realizados. Disponível
em www.fides.org.br/forumperm.htm. Acesso em 20 de março de 2003.
CONTÁBIL , Revista Pensar Contábil. Balanço Social – O caso das empresas
juniores do Estado de Minas Gerais. Transformando o tempo em qualidade de
Vida. CRC-RJ: agosto a outubro de 2003.
CRC/RJ, Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro,
caderno 5, Balanço Social 1999/2000, 2001.
ETHOS, Instituto. Introdução ao Balanço Social. Disponível em
www.ethos.org.br. Acesso em: 10 de dezembro de 2003.
ETHOS, Instituto. Guia de Elaboração do balanço Social – junho de 2003.
Disponível em www.ethos.org.br. Acesso em: 10 de dezembro de 2003.
FEIJÓ, Carmem Aparecida. RAMOS, Roberto Luis Olinto. YOUNG, Carlos
Eduardo Frickmann. LIMA, Fernando Carlos G.de Cerqueira. GALVÃO, Olímpio
51
J.de Arrouchelas. Contabilidade Social – O Novo Sistema de Contas Nacionais
do Brasil. Rio de janeiro: Editora Campus Ltda, 2001.
GONÇALVES Ernesto Lima. Brasil - Algumas Lições Importantes. Disponível
em: www.fides.org.br/balancosocial_brasil.htm. Acesso em: 25 de março de
2003.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. MARTINS, Eliseu. GELBCKE, Ernesto Rubens.
FIPECAF – Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, 5ª edição.
São Paulo: Editora Altas S/A, 2000.
LANDIER Hubert. França – A propósito do Balanço Social na França,
Disponível em: www.fides.org.br/balancosocial_frança.htm, Acesso em: 20 de
março de 2003.
MARTINS, Eliseu. Balanço Social – idéia que merece permanecer. Jornal A
Gazeta mercantil, de 18 de setembro de 1997. Disponível em
www.kmpress.com.br/c0918a3a.htm. Acesso em 16 de outubro de 2003.
MENEZES, Gislane – Curso de Balanço Social, apostila. realizado pelo
CRC/RJ – Conselho Regional de Contabilidade do Rio de janeiro, em
novembro de 2003.
MILLOT Michele. Bélgica - Balanço do Balanço Social. Disponível em
www.fides.org.br/balancosocial_belgica.htm. Acesso em: 20 de março de 2003.
NEVES, Silvério das. VICECONTI, Paulo Eduardo V. Contabilidade Avançada e
análise das Demonstrações Financeiras, 10ª edição. São Paulo: Editora Frase
Ltda, 2001.
52
KROETZ, César Eduardo Stevens. Balanço Social: Teoria e Prática. São
Paulo: Editora Atlas S/A, 2000.
SILVA, César Augusto Tibúrcio. FREIRE, Fátima de Souza (organizadores).
Balanço Social: Teoria e Prática. São Paulo: Editora Atlas S/A, 2001.
TINOCO, João Eduardo Prudêncio. Balanço Social: Uma Abordagem da
Transparência e da Responsabilidade Pública das Organizações. São Paulo:
Editora Altas S/A, 2001.
TORRES, Ciro. Um pouco da história do Balanço Social. Disponível em:
www.balancosocial.org.br/historico.html. Acesso em: 20 de março de 2003.
WELBERGEN J.C. Alemanha – Relatório de Gestão e Balanço Social.
Disponível em www.fides.org.br/balancosocial_alemanha.htm. Acesso em: 20
de março de 2003.
ANEXOS
Índice de Anexos
53
Anexo 1
Empresas que receberam o Selo Balanço Social Ibase/Betinho em 2003 e 2002;
55
Anexo 2
Empresas que publicaram ou publicam o balanço social pelo modelo Ibase;
57
Anexo 3
Abreviaturas
67
Anexo 4
Atividades Culturais
68
Anexo 5
Lista de Quadros
71
Anexo 5
Disquete
72
ANEXO 1
EMPRESAS QUE RECEBERAM O SELO BALANÇO SOCIAL
IBASE/BETINHO EM 2003 E 2002
54
As empresas abaixo, publicaram seus balanços sociais em 2003 e em
2002 no modelo sugerido pelo Ibase e receberam o direito de utilizar o Selo
Balanço Social Ibase/Betinho.
Em 2003 referente ao Selo Balanço Social Ibase/Betinho/2002:
1. Acesita
2. Banco do Brasil
3. Banrisul
4. Belcar Caminhões e Máquinas
5. Caesb
6. Calçados Azaléia
7. Canguru Embalagens
8. Cedae
9. Cia Carris Portograndense
10. Cia Ind.Quataguases
11. Embratel
12. Gafisa
13. Grupo Pão de Açúcar
14. Inepar
15. Intervias
16. Marcopolo
17. Multibrás da Amzônia
18. Petrobrás
19. Previ
20. Saint-Globain Canalização
21. Samarco
22. Sercomtel Celular
23. Sercomtel S/A Telecomunicações
24. Sul América Seguros
25. Unimed Ponta Grossa
26. Viação Campos Gerais
27. Vlotrantin Celulose e Papel
55
Em 2002 referente ao Selo Balanço Social Ibase/Betinho/2001:
01 Acesita
02 Agrícola Faiburgo
03 Banco do Brasil
04 Barnrisul
05 Belcar Caminhões e Máquinas
06 Belgo Mineira
07 BR Distribuidora
08 Calçados Azaléia
09 Calçados Bibi
10 Cedae
11 Copel
12 Epamig
13 Granvitur |Fretamento e Turismo
14 Grupo Pão de Açúcar
15 IBS
16 Inepar
17 Intemédica saúde
18 Petrobrás
19 Previ
20 Sercomtel Celular
21 Sercomtel S/A Telecomunicações
22 Sul América Seguros
23 Tenum & Corporate Empreendimentos Imobiliários
24 Viação Grande Vitória
ANEXO 2
56
EMPRESAS QUE PUBLICAM OU PUBLICARAM O BALANÇO SOCIAL
PELO MODELO IBASE
As empresas que publicam ou já publicaram o balanço social no modelo
Ibase são:
01. 3M do Brasil
02. ABB - Asea Brown Boveri
03. Abril S/A
04. Acesita S/A
05. Aché – Laboratórios Farmacêuticos S/A
07. AES – Sul Distribuidora de Energina
08. AFL
09. AGF Brasil Seguros S/A
10. Agrícola Fraiburgo
11. Alcoa
12. Alpargatas S/A
13. Alternex
14. Alumar
15. Amazônia Celular
16. Aracruz Celulose
17. Asbace ATP
18. Bahia Sul
19. Banco Bradesco
20. Banco da Amazônia – BASA
21. Banco do Brasil
22. Banco do Nordeste
23. Banco Itaú S/A
24. Banco Lloyds TSB Brasil
25. Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul
26. Banco Santos
57
27. Bandeirante Energia
28. Banespa
29. Bank Boston
30. Banrisul
31. Basf
32. Belcar Caminhões e Máquinas
33. Belgo Mineira (Empresas Belgo Mineiras)
34. Berlitz Centro de Idiomas
35. BioBrás – MG
36. BM&F
37. BNDES
38. Br Distribuidora
39. Brasil Telecom
40. Brasil Telecom Participações
41. Brasmotor
42. Bristol – Myers Squibb
43. Caesb
44. Caiuá – Serviços de Eletricidade
45. Calçados Azaléia
46. Calçados Bibi
47. Camargo Corrêa
48. Camabará S/A Produtos Florestais
49. Canguru Embalagens
50. Cassi
51. CBMM – Cia Brasileira de Metalurgia e Mineração
52. CBTU – Cia Brasileira de Trens Urbanos
53. CEA – Cia de Eletricidade do Amapá
54. CEAL – Cia Energética de Alagoas
55. CEB - Cia de Energia de Brasília
56. Cecrisa
57. Cedae
58
58. CEF – Caixa Econômica Federal
59. CELB – Cia de Energética da Borborema
60. CELG – Centrais Elétricas de Goiás
61. CELPA – Centrais Elétricas do Pará
62. CELPE – Centrais Elétricas de Pernambuco
63. CELTINS – Cia de Energia Elétrica do Estado de Tocantins
64. CEMAT – Centrais Elétricas Matogrossenses
65. CEMIG – Centrais Elétricas de Minas Gerais
66. CENF – Cia de Eletricidade de Nova Friburgo
67. CEPISA – Cia Energética do Piauí
68. CESp – Cia Energética de São Paulo
69. CET – Cia de Engenharia de Tráfego de São Paulo
70. CHESF – Cia Hidro Elétrica do São Francisco
71. Cia Carris Porto-Alegrense
72. Cia Força e Luz do Oeste
73. Cia Ind.Cataguases
74. Cia nacional de Energia Elétrica
75. Cia Província
76. Cia Suzano de Papel e Celulose
77. CLFSC – Cia Força e Luz Santa Cruz
78. COCEL – Cia Campolarguense de Energia
79. COELBA
80. COELCE – Cia Energética do Ceará
81. COEMSA
82. COHAB – PA
83. CONFAB
84. Conpasul Construção e Serviços
85. COPEL – Cia Paraense de Energia Elétrica
86. COPENE
87. COPESUL
88. CONSERN – Cia Energética do Rio Grande do Norte
59
89. COSIPA
90. CPFL – Cia Piratininga de Força e Luz
91. CPFL Geração de Energia
92. CPTM – Cia Paulista de Trens Metropolitanos
93. CSN – Cia Siderúrgica Nacional
94. CST – Cia Siderúrgica de Tubarão
95. CTEEP Cia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista
96. CRVD – Cia Vale do Rio Doce
97. Daimler Chrysler
98. DataPrev
99. De Nadai Alimentação
100. Deten Química
101. Departamento Municipal de Energia Elétrica de Poços de Caldas
102. Diário de Pernambuco
103. Dpaschoal
104. Dupont
105. Duratex
106. Editora Palavra Mágica
107. EFLUL – Empresa de Força e Luz Urussanga
108. Elektro Eletricidade e Serviço
109. Eletroacre – Cia Eletricidade do Acre
110. Eletrobrás – Centrais Elétricas Brasileiras
111. Eletroceee
112. Eletronorte – Centrais Elétricas do Norte do Brasil
113. Eletronuclear – Eletrobrás Termonuclear
114. Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo
115. Eli Lilly do Brasil
116. Emater
117. Embraer
118. Embraco – Empresa Brasileira de Compressores
119. Emprapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
60
120. Embratel – Empresa Brasileira de Telecomunicações
121. Emepa
122. Emparn
123. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
124. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - DR RS
125. Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema
126. Empresa Elétrica Bragantina
127. Empresa Jornalística Tropeiro dos Pampas
128. Empresa Pública de Transportes e Circulação
129. Energipe – Empresa Brasileira de Energia e Sergipe
130. Enersul – Empresa Energética de Mato Grosso do Sul
131. Epagri
132. Epamig – Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais
133. EPTE – Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica
134. Escelsa – Espírito Santo Centrais Elétricas
135. Escola de Turismo e Hotelaria Barreira Roxa
136. Eskalab Comércio e Rep.
137. Expresso Caxiense
138. Febraban
139. Fersol Indústria e Comércio Ltda
140. Florestal Alimentos
141. Fras-le
142. Free Hotel São Paulo
143. Fronap
144. Fundação Bunge
145. Furnas Centrais Elétricas
146. Gafisa
147. Gelre Trabalho Temporário
148. General Motors do Brasil
149. Gerdau – Metalúrgica Gerdau S/A
150. Gessy Lever
61
151. GlaxoWellcome
152. Globo Cabo
153. Granvitur Fretamento e Turismo
154. Grupo Eberle Mundial
155. Grupo Editorial dos Sinos
156. Grupo Henkel
157. Grupo j.Macedo
158. Grupo José pessoa
159. Grupo Orsa
160. Grupo Pão de Açúcar
161. Grupo Parks
162. Grupo Santander Banespa
163. Grupo Ultra
164. Hidrau Torque Comércio e Importação Ltda
165. Hidrelétrica Xanxerê
166. Hidropan – Hidroelétrica Panambi
167. Hospital da Clínicas de Porto Alegre
168. IBS Imbralit
169. Imprensa Oficial do ES
170. Indústrias e Comércio Chapecó
171. Inepar
172. InfoGlobo
173. Infraero
174. Intelbrás
175. Intermédica Saúde
176. Intervias
177. IPA
178. Itausa
179. Itautec Philco
180. Jarí Celulose
181. Klabin – Indústrias Klabin de Papel e Celulose
62
182. Kreybel Empreendimentos Imobiliários
183. Laboratório Sabin de Análises Clínicas
184. Light Serviços de Eletricidade
185. Lorenatur Turismo
186. Lupatech
187. Maeda
188. Manaus Energia
189. Marcopolo
190. Marisol
191. Martins e Salvia Advogados
192. MBR – Minerações Brasileiras Reunidas
193. Mec – Tronic Components
194. Medial Saúde
195. Meridional de Tabacos
196. Merrill Lynch
197. Metalúrgica Jackwal
198. Metrô SP
199. Mills do Brasil Estruturas e Serviços
200. MNA – Metalúrgica Nova Americana
201. Minas da Serra Geral
202. Moresco Contabilidade, Assessorias Ltda
203. Multialloy Eng. de Materiais
204. Multibrás da Amazônia
205. Muxfeldt, Marin & Cia
206. Natura
207. Nestlé
208. Nitrofértil
209. Nitroquímica
210. Novitá Fiat
211. O Boticário
212. Odebrecht
63
213. Odontoclínicas do Brasil
214. Organon do Brasil Ind.Com.Ltda de Akzo Nobel Ltda
215. Orsa Celulose, Papel e Embalagens
216. Otis
217. Parks S/A Comunicações Digitais
218. Perdigão
219. Pesagro-Rio
220. Peter Chemical
221. Petrobrás
222. PetroFlex
223. Petróleo Ipiratinga
224. Petros
225. Pisa Papel de Imprensa
226. Previ
227. Qualitatividade
228. Randon
229. RBS - Rede RBS de Comunicações
230. Rede Globo de Televisão
231. RGE – Rio Grande de Energia
232. Rio Tinto Brasil
233. Ripasa
234. Sabesp – Cia de Saneamento Básico de Estado de SP
235. Sadia
236. Saganor
237. Saint-Gobain Canalização
238. Samarco
239. Samitri S/A- Mineração Trindade
240. SAR – Sul América Refrigeração
241. Schemco Indústria de Plásticos
242. Schering do Brasil
243. Serasa – Centralização de Serviços dos Bancos
64
244. Sercomtel Celular
245. Sercomtel S/A Telecomunicações
246. Serpro
247. Shell
248. Siemens do Brasil
249. Sistema Firjan
250. Sogil – Sociedade de Ônibus Gigante
251. Springer/Carrier
252. Sul América Seguros
253. Suprisoft – Suprimentos Logiciais para computadores
254. Tecnum & Corporate Empreendimentos Imobiliários
255. Tele Centro Sul
256. Telemar
257. Telemig Celular
258. Telesp Celular
259. Texon Indústria Farmacêutica
260. Thyssen Fundições
261. Todeschini Indústria e Comércio
262. Torre Empreendimentos Rural e Construção
263. Transportadora Americana
264. Trensurb – Empresa de Trens Urbanos Ltda
265. Tropical Imóveis
266. Tupy
267. Tv Progresso
268. Uberlândia Refrescos
269. Unibanco
270. Unimed Goiânia
271. Unimed Ponta Grossa
272. Usiminas – Usina Siderúrgica de Minas Gerais
273. Usina Jalles Machado
274. Vadeia Artefatos Plásticos
65
275. Vale Paranapanema
276. Vega Engenharia Ambiental
277. Viação Campos Gerais
278. Viação Grande Vitória
279. Volkswagen
280. Volvo
281. Votorantin Celulose e papel
282. Weg
283. Yazigi-Inter Nexus
284. YPF – Repsol YPF
285. Zanzini Móveis
286. Zivi/Hércules
ANEXO 3
ABREVIATURAS
Aberj Associação Brasileira de Comunicação Empresarial Abong Associação Brasileira de Organizações não Governamentais Abring Fundação Abring ADCE Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas Apimec Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado
de Capitais Asdi Ação Social Democrata Independente Ciee Centro de Integração Empresa Escola CVM Comissão de Valores Mobiliários CUT Central Única dos Trabalhadores DRE Demonstrativo do Resultado do Exercício DVA Demonstração do Valor Adicionado
66
Ethos Instituto Ethos de Responsabilidade Social EVA Economic Value Added. FEA/USP Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade
de São Paulo Fiesp Federação das Indústrias do Estado de São Paulo Fides Fundação Instituto de Desenvolvimento Empresarial e Social Ibase Instituto de Análises Sociais e Econômicas IDH Índice de Desenvolvimento Humano OIT Organização Internacional do Trabalho PIB Produto Interno Bruto PHS Partido Humanista da Solidariedade PNBE Instituto PNBE de Desenvolvimento Social PNUD Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento PSB Partido Social Brasileiro PT Partido dos Trabalhadores PUND Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento RAIS Relação Anual de Informações Sociais RDH Relatório de Desenvolvimento Humano Uniapac The International Union of Christian Business Executives
ANEXO 4
ATIVIDADES CULTURAIS
Museu do Negro
Espaço Cultural dos Correios
Fundação França Brasil
Centro Cultural Banco do Brasil
67
Comprovantes:
Museu do Negro
Espaço Cultural dos Correios
68
Comprovantes:
Fundação França Brasil
Centro Cultural Banco do Brasil
69
ANEXO 5
LISTA DE QUADROS
Modelo de Balanço Social Anual para as Médias e Grandes Empresas
Quadro 1 Base de cálculo
33
Quadro 2 Indicadores Sociais Internos
33
Quadro 3 Indicadores Sociais Externos
34
Quadro 4 Indicadores Ambientais
35
Quadro 5 Indicadores do Corpo Funcional
35
Quadro 6 Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial
36
Modelo de Balanço Social Anual para as Micros e Pequenas Empresas
70
Quadro 7 Identificação
37
Quadro 8 Indicadores Econômicos
37
Quadro 9 Indicadores Sociais Internos
38
Quadro 10 Indicadores Sociais Externos
39
Quadro 11 Indicadores do Corpo Funcional
40
Quadro 12 Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial
41
Quadro 13 Empresas vencedoras do 1º Prêmio Balanço Social
43
Quadro 14 Empresas vencedoras do 1º Prêmio Balanço Social 43
ANEXO 6
DISQUETE
Balanço Social – Transparência e Responsabilidade 2004
71
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTOS 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I A HISTÓRIA DO BALANÇO SOCIAL 9
1.1 histórico e evolução 10 1.2 Legislação sobre Balanço Social 12
1.2.1 Leis e Projetos 12 1.2.2 Estadual 14 1.2.3 Municipal 14
1.3 O que é um Balanço Social? 16 1.3.1 Definição 16 1.3.2 Evolução 17 1.3.3 Objetivo 19 1.3.4 A quem se destina 19 1.3.5 Transparência 20 1.3.6 Responsabilidade Social 21
1.4 Experiência de Balanço Social em vários países 22 1.4.1 Estados Unidos da América 22 1.4.2 Alemanha 23 1.4.3 Holanda 23 1.4.4 Bélgica 24 1.4.5 Grã-Bretanha 24 1.4.6 Espanha 25 1.4.7 França 25 1.4.8 Portugal 25 1.4.9 Brasil 26
CAPÍTULO II MODELOS PROPOSTOS DE BALANÇO SOCIAL 29
2.1 Modelo de Balanço Social 30 2.1.1 Modelo de Balanço Social na França 30 2.1.2 Modelo de Balanço Social em Portugal 30 2.1.3 Modelo de Balanço Social na Bélgica 30 2.1.4 Modelo de Balanço Social no Brasil 31
2.2 Modelo Ibase de Balanço Social 31 2.2.1 Modelo de Balanço Social do Ibase 31
2.2.1.1 Modelo de Balanço Social anual para Médias e Grandes Empresas
32
72
2.2.1.2 Modelo de Balanço Social anual para Micros e Pequenas Empresas
37
2.2.1.3 Modelo de Balanço Social para o Terceiro Setor 41 2.3 Selo Balanço Social do Ibase 42
2.3.1 Empresas que receberam o 1º Prêmio Balanço Social 42 2.3.2 Empresas que receberam o 2º Prêmio Balanço Social 43
2.4 Empresas que publicam ou publicaram o Balanço Social pelo modelo Ibase
43
CAPÍTULO III A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE NO BALANÇO SOCIAL 44
3.1 A Contabilidade e o Balanço Social 45 3.2 A Contabilidade Social 45 3.3 A Contabilidade e Riscos Ambientais 46 3.4 O Desenvolvimento Sustentável 47 3.5 A Demonstração do Valor Adicionado 49
CONCLUSÃO 50 REFERÊNCIAS 51 ANEXOS 54
1. Empresas que receberam o selo balanço social ibase/Betinho 2003 e 2002 55 2. Empresas que publicam ou publicaram o balanço social pelo modelo Ibase 57
3. Abreviaturas 67 4. Atividades Culturais 68 5. Lista de Quadros 71 6. Disquete 72 ÍNDICE 73 FOLHA DE AVALIAÇÃO 75
FOLHA DE AVALIAÇÃO
73
Universidade Candido Mendes Pós-Graduação “Latu Sensu” Projeto a Vez do Mestre Título: Balanço Social – TRANSPARÊNCIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Autor: Regina Fátima Vieira Santos
Data da entrega:
07/04/2004
Avaliado por:
Ana Cristina Guimarães da Silva
Conceito:
Conceito final: