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    CENTRO UNIVERSITRIO UNIVATES

    CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUO

    O BALANCED SCORECARD APLICADO EM UM ATELI DE

    CALADOS

    Rafael dos Santos

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    Rafael dos Santos

    O BALANCED SCORECARD APLICADO EM UM ATELI DE

    CALADOS

    Monografia apresentada na disciplina de

    Trabalho de Concluso de Curso II, do

    Curso de Engenharia de Produo, do

    Centro Universitrio UNIVATES como parte

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    Rafael dos Santos

    O BALANCED SCORECARD APLICADO EM UM ATELI DECALADOS

    A banca examinadora abaixo aprova a Monografia apresentada ao Centro de

    Cincias Exatas e Tecnolgicas, do Centro Universitrio UNIVATES, como parte da

    exigncia para a obteno do grau de Bacharel em Engenharia de Produo, narea de concentrao Gesto e Estratgia Organizacional.

    Prof. Carlos Henrique Lagemann, UNIVATES.Mestre pela UFRGS, Porto Alegre/RS, Brasil.

    Prof. Ms.

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    Dedico este trabalho pessoa que mais faz falta em minha vida. Valderesa

    dos Santos (in memorian), minha irm querida, apesar do to pouco tempo passado

    aqui na terra, deixou em nossos coraes saudades, boas lembranas,

    ensinamentos, e a vontade de nos reencontramos futuramente em outro lugar.

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    AGRADECIMENTOS

    Agradeo primeiramente a Deus, por me permitir fazer parte desta suainveno conhecida por VIDA.

    Aos meus pais, Eide e Zlia dos Santos, pela pacincia nas horas difceis, por

    acreditar e apoiar meus sonhos.

    minha irm e aos meus sobrinhos, que a cada dia que passa me fazementender a verdadeira importncia da famlia na vida do ser humano.

    Aos meus padrinhos Jorge e Petronila Meira, meus segundos pais.

    Aos meus amigos, pelos momentos de alegria, pelo companheirismo, me

    ajudando a vencer os maus momentos.

    Aos professores da primeira srie graduao, que ao passar de todo esses

    anos me ajudaram a trilhar este caminho e transpor os obstculos.

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    RESUMO

    Tomar decises est se tornando uma atividade cada vez mais complexa a serrealizada dentro das organizaes. O gestor atual encontra-se rodeado de diversosdados fornecidos pelos vrios setores da empresa e atravs deles toma decisesque interferem diretamente na vida da mesma. A gesto estratgica uma linhaorientadora que visa organizar e integrar os diversos esforos da organizao, demodo que os objetivos e as metas estabelecidas sejam alcanados. A presentemonografia consiste em uma anlise do planejamento estratgico da empresaMagus Ltda, afim de que, a partir da estratgia organizacional e da aplicao doBalanced Scorecard, haja um maior controle buscando o crescimento dodesempenho geral da empresa. Este trabalho apresenta conceitos de umaferramenta de gesto conhecida como Balanced Scorecard, um sistema deindicadores alinhados estratgia da organizao capaz de medir o desempenho,alinhar os setores, as equipes, e os indivduos em geral em torno das metas geraisda organizao. Atravs do estudo conclui-se que o Balanced Scorecard cumpriucom sua funo de disseminar a estratgia da empresa entre todos os

    colaboradores, tornando mais claro o papel de cada um no atingimento das metas ecriando um ambiente de cooperao entre todos para alcanar os objetivospropostos.

    Palavras-chave: Planejamento Estratgico; Balanced Scorecard; Gestoestratgica.

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    ABSTRACT

    Making decisions has turned out to be a rather complex activity to be made within theorganizations. The contemporary manager is surrounded by many data provided byvarious sectors of the enterprise and thereby he makes decisions which directlyinterfere in its life. The strategic management is an orienting line which aims atorganizing and integrating the diverse efforts of the organization, in such a way thatthe established objectives and goals may be attained. The current monographconsists of an analysis of the strategic planning of the the enterprise Magu's Ltd, in

    order to make a bigger control and inscreasing of the general performance of theenterprise, parting from the organizational strategy and the application of theBalanced Scorecard. This work presents concepts of a tool of management knownas Balanced Scorecard, a system of indicators aligned with the strategy of theorganization, able to measure the performance, align around the general goals of theorganization the sectors, the teams, and the individuals as a whole . Through thisstudy it was concluded that the Balanced Scorecard accomplished its function of

    spreading out the strategy of the enterprise among all the colaborators, making eachone's role clearer in the attainment of the goals and creating an environment ofcooperation among all of them in order to achieve the proposed objectives.

    Key-words:Strategic Management; Balanced Scorecard; Strategic Administration.

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    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 Gesto estratgica ................................................................................ 18

    Figura 2 AS 4 perspectivas do balanced scorecard .......................................... 23

    Figura 3 A representao do mapa estratgico ................................................. 26

    Figura 4 A perspectiva financeira ....................................................................... 27

    Figura 5 Perspectiva dos clientes ....................................................................... 29

    Figura 6 Perspectiva de processos internos ..................................................... 30

    Figura 7 Perspectiva de aprendizado e crescimento ........................................ 33

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    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 Cronogramapara a realizao da monografia. .................................... 37

    Tabela 2 Cronograma de implantao do BSC. ................................................. 38

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    LISTA DE ABREVIATURAS

    BSC: Balanced Scorecard

    PE: Planejamento Estratgico

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    SUMRIO

    1 INTRODUO ....................................................................................................... 121.1 Tema ................................................................................................................... 141.2 Objetivos ............................................................................................................ 141.2.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 141.2.2 Objetivos Especficos .................................................................................... 141.3 Hiptese ............................................................................................................. 151.4 Problema ............................................................................................................ 15

    1.5 Delimitao do Tema ........................................................................................ 151.6 Justificativa ........................................................................................................ 16

    2 REFERENCIAL TERICO ..................................................................................... 172.1 Gesto estratgica ............................................................................................ 172.1.1 Misso e viso organizacionais .................................................................... 192.1.1.1 A Misso ....................................................................................................... 19

    2.1.1.2 A Viso ......................................................................................................... 202.1.2 Planejamento estratgico .............................................................................. 212.2 O Balanced Scorecard ...................................................................................... 222.2.1 O surgimento .................................................................................................. 222.2.2 O mapa estratgico ........................................................................................ 252 2 2 1 Perspectiva financeira 26

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    4.2 Histrico da empresa ........................................................................................ 41

    4.3 Misso ................................................................................................................ 424.4 Viso ................................................................................................................... 434.5 Valores e princpios .......................................................................................... 43

    5 ESTUDO DE CASO ............................................................................................... 445.1 Aplicando o estudo das perspectivas ............................................................. 445.2 Perspectiva financeira ...................................................................................... 45

    5.2.1 ndice de liquidez corrente ............................................................................ 455.2.2 Margem lquida ............................................................................................... 465.2.3 Situao do faturamento ............................................................................... 475.3 Perspectiva de clientes ..................................................................................... 485.3.1 Grau de satisfao dos clientes .................................................................... 485.3.2 Fidelizao de cliente ..................................................................................... 495.4 Perspectiva de processos internos ................................................................. 505.4.1 ndice de retrabalho ....................................................................................... 50

    5.4.2 Tempo de paradas .......................................................................................... 515.4.3 Aumento de produo por funcionrio ........................................................ 525.5 Perspectiva de aprendizado e crescimento .................................................... 535.5.1 ndice de absentesmo ................................................................................... 545.5.2 Horas de treinamento, cursos e palestras por funcionrio. ....................... 555.5.3 Quantidade de sugestes de melhorias por trabalhador ........................... 56

    6 CONCLUSO ........................................................................................................ 57

    REFERNCIAS ......................................................................................................... 59

    APNDICES ............................................................................................................. 62Apndice A Mapa Estratgico ............................................................................. 63Apndice B Perspectiva financeira ..................................................................... 64

    Apndice C Perspectiva de clientes ................................................................... 65Apndice D Perspectiva de processos internos ............................................... 66Apndice E Perspectiva de aprendizado e crescimento................................... 67

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    1 INTRODUO

    As volatilidades do mercado aliadas s mudanas de um consumidor cada

    vez mais seletivo e sedento por exclusividade tornam a batalha de manter e

    conquistar novos clientes uma tarefa cada vez mais rdua para as empresas.

    Somado a isso, a crescente quantidade de empresas que entram no mercado para

    brigar pelos mesmos clientes, acirram ainda mais esta disputa.

    Para conquistar e manter seu lugar no mercado, as empresas buscam meios

    de aumentar sua competitividade frente s demais. A competitividade de uma

    empresa refere-se a sua posio relativa no mercado consumidor, em termos de

    como ela compete com as outras empresas no seu mercado.

    O trabalho de um bom administrador gerenciar todos os recursos da

    empresa (pessoas, financeiros, mquinas e equipamentos, conhecimento etc.) para

    que juntos e harmoniosamente consiga se extrair a mxima eficincia de cada um.

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    pela dificuldade do setor estratgico traduzir esta deciso para uma linguagem mais

    acessvel a todos.

    Aps as decises serem tomadas e postas em prtica, algumas questes

    comeam a surgir na cabea dos administradores - Os objetivos e as metas sero

    alcanados? As decises tomadas so as mais corretas? -Questes como essas

    so muito difceis de serem respondidas. Na busca de tentar mensurar os resultadosalcanados, indicadores financeiros passaram a ser utilizados pelas empresas.

    Porm, estes indicadores traziam resultados da situao econmica j realizada.

    Com o passar do tempo, sentiu-se a necessidade de enxergar alm do caminho j

    trilhado o destino para o qual a empresa estaria caminhando, ou seja, sentiu-se a

    necessidade da criao de indicadores que mostrassem tambm o futuro em relaos estratgias e metas.

    Apesar de no curto prazo as finanas atingirem bons resultados, a falta de

    investimento em qualificao de funcionrios, de uma estratgia voltada satisfao

    dos clientes bem definida, e a falta de um processo de melhoria contnua de seus

    processos, pode fazer uma empresa enfrentar problemas para se sustentar em

    longo prazo.

    Atravs do Balanced Scorecard possvel criar um sistema de indicadores

    alinhados estratgia, capaz de traduzi-la de modo que todos os setores da

    empresa o compreendam e passem a utiliz-lo como norteador para a tomada dedecises. Sendo assim, torna-se facilitada a tarefa de medir os resultados

    alcanados e realizar uma previso da situao em relao aos objetivos futuros a

    ser atingidos.

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    1.1 Tema

    O tema desta monografia a criao de indicadores de desempenho

    alinhados s estratgias organizacionais utilizando o Balanced Scorecard (BSC)

    como ferramenta de auxlio tomada de decises.

    1.2 Objetivos

    1.2.1 Objetivo Geral

    Atravs das quatro perspectivas do Balanced Scorecard, elaborar uma

    ferramenta que auxilie na gesto da empresa e no atingimento de suas metas.

    1.2.2 Objetivos Especficos

    Desenvolver o Balanced Scorecard, alinhando a estratgia da empresa ssuas quatro perspectivas;

    Criar o mapa estratgico, interligando os objetivos, as metas e as aes a

    serem tomadas, criando relaes de causa e efeito, auxiliando a tomada de

    decises;

    Construir os indicadores relativos s perspectivas para que se possa

    acompanhar o resultado das aes tomadas, e assim fazer uma avaliao constante

    do desempenho do conjunto;

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    1.3 Hiptese

    Desde o surgimento do Balanced Scorecard, muito tm se afirmado em

    relao a sua capacidade de auxiliar a gesto das empresas no atingimento de seus

    objetivos. Esta monografia, a fim de confirmar tal situao, formula tal hiptese a ser

    testada: O Balanced Scorecard consegue transformar as estratgias em indicadores,

    criar metas e aes que possibilitem uma melhor gesto da empresa e a medio dodesempenho da mesma?

    1.4 Problema

    Os objetivos, as metas de uma empresa so formuladas pelo nvel estratgico

    da organizao. O longo caminho que a informao percorre do nvel estratgico at

    o operacional faz com que, na maioria das vezes, esta informao chegue de forma

    errada ou fique mal compreendida por todos os nveis hierrquicos. Uma das

    maiores dificuldades das empresas fazer com que seus objetivos, sejam

    compreendidos por todos. S com a unio dos esforos de todos possvel o

    atingimento dessas metas. Outro complicador saber se as decises tomadas

    foram corretas e se a empresa est se aproximando de seus objetivos.

    Portanto, com os argumentos apresentados, a demanda a ser realizada

    constitui-se como sendo um processo de necessidade bsica da organizao, e aimplantao do BSC contribuir positivamente na gesto da organizao como um

    todo. Com isso a empresa conseguir caminhar de forma mais coesa rumo aos seus

    objetivos traados.

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    1.6 Justificativa

    Nas empresas, as informaes so fatores decisivos para a obteno de

    sucesso no processo de gesto. Alm de possuir as informaes, preciso saber

    utiliz-las da maneira correta, de forma a transform-las num diferencial competitivo

    frente ao mercado em que est inserida.

    Para a empresa, o Balanced Scorecard importante, pois atravs dele a

    estratgia da empresa traduzida, tornando-se mais clara e mais fcil de ser

    entendida por todos. Com isso as decises so suportadas por informaes de

    setores importantes no atingimento dos objetivos traados.

    Para o acadmico, propiciar seu aperfeioamento profissional e aprofundaros conhecimentos na rea de gesto estratgica.

    Para a cincia, o estudo demonstrar a aplicao do conhecimento cientfico

    no auxlio resoluo de problemas do dia-a-dia das empresas.

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    2 REFERENCIAL TERICO

    2.1 Gesto estratgica

    Para as empresas, a busca por vantagens competitivas primordial para

    atingir um bom desempenho. Em um mercado com muitos concorrentes, onde os

    preos so definidos pelo consumidor e as margens so estreitas, a competitividade

    deve ser incessantemente buscada.

    Segundo Zairi (1997), para ser competitivo preciso saber determinar

    racionalmente a capacidade de competir, por meio da verificao dos pontos fortes e

    fracos, internos e externos organizao, juntamente com um esforo constante em

    satisfazer as necessidades dos clientes. Por isso, necessita-se elaborar estratgias

    de negcio que busquem novas formas e ideias para fazer a organizao diferentedas demais.

    Para Sun Tzu (1988, pag. 149) as manobras estratgicas significam escolher

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    Figura 1 Gesto Estratgica

    Fonte: Stratica (2013).

    A gesto estratgica uma ferramenta de gesto para auxiliar as empresas a

    obter bons nveis de competitividade. Dentro da gesto estratgica ocorre o

    desenvolvimento da estratgia, a implantao da estratgia (colocar a estratgia em

    ao), o controle estratgico (modificar a estratgia ou sua implantao para

    assegurar que os resultados desejados sejam alcanados), bem como os estgios

    iniciais de determinao da viso, misso e dos objetivos externos e internos.

    A gesto estratgica tem por objetivo organizar as diversas reas da

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    2.1.1 Misso e viso organizacionais

    2.1.1.1 A Misso

    Definir a misso e a viso dentro de uma empresa significa dar um sentido ao

    trabalho realizado por todos que trabalham nela.

    O que a empresa se prope a fazer e para quem faz, so questes que amisso de uma empresa deve responder.

    Conforme Andrade (2002), a misso de uma organizao deve satisfazer

    alguma necessidade do ambiente externo e no simplesmente oferecer um servio

    ou produto.

    De acordo com Drucker (1999) possuir uma misso e uma finalidade clara da

    empresa torna possvel a existncia de objetivos claros e realistas. o fundamento

    para as prioridades, as estratgias, os planos e a definio de atribuies.

    Para definir a misso de uma organizao algumas perguntas devem ser

    respondidas como: Qual o nosso negcio? Quem o cliente? Que satisfao ele

    quer ao adquirir o produto?

    Apesar de cada organizao possuir a sua misso, ela deve apresentar as

    seguintes caractersticas (HERRERO, 2005).

    Descrever o propsito da organizao.

    Identificar os negcios dos quais a organizao deve participar no presente

    e no futuro

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    [...] a misso uma declarao simples e convincente de como a empresadeve fazer negcios. Define quem so seus clientes, a premissa de valorque ela oferece a seus clientes e quaisquer meios especiais que usar paragerar valor para eles, de modo a conquistar seus negcios e mant-los(ALBRECHT, 1994, p. 188).

    Alm do lucro, a misso de uma empresa deve estar intimamente ligada ao

    seu objetivo social. A misso tem o papel de nortear os objetivos financeiros,

    humanos e sociais da organizao (JESUS, 2008).

    2.1.1.2 A Viso

    O futuro, o que queremos alcanar em longo prazo, para onde vamos. Para

    Bennis (1996), a viso reflete o estado futuro da empresa. Trata-se de um alvo e um

    poderoso motivador.

    De acordo com Kotler (1975), a viso de uma empresa tem a finalidade de:

    Esclarecer as diretrizes gerais para a mudana, simplificando as decises

    de forma mais detalhada.

    Motivar as pessoas a adotar aes na direo correta.

    Auxiliar na coordenao das aes das pessoas de forma rpida e eficiente.

    importante que a misso crie inspirao para que todos procedam de umaforma mais direcionada. Ela deve tambm ser amplamente disseminada pela

    empresa e para todos os seus membros.

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    Uma reviso permanente do modelo de negcio, da misso e da viso deve

    ser feita constantemente para se adequar s mudanas dos ambientes e sincertezas do futuro.

    2.1.2 Planejamento estratgico

    Cunha (1998, p.10) entende que o Planejamento Estratgico um processo

    que consiste na anlise sistemtica das oportunidades e ameaas do ambiente

    externo, dos pontos fortes e fracos da organizao, com o intuito de estabelecer

    objetivos, estratgias e aes que contribuam para o cumprimento da sua misso.

    O ambiente interno de uma organizao segundo Barney & McCarty, (2003)

    o resultado das aes definidas, executadas e controladas pela prpria organizao,

    por isso mais facilmente monitorado. O ambiente externo tambm permite certo

    monitoramento atravs de alguns fatores ligados ao macro e microambiente.

    Conforme Oliveira (2008), o Planejamento Estratgico procura adequar asmedidas que a organizao dever tomar para enfrentar as ameaas e

    oportunidades provenientes do seu ambiente. A organizao responde s variveis

    do mercado ao qual ela est inserida atravs da definio do contedo e do

    processo estratgico a ser mensurado.

    O Planejamento Estratgico (PE) apresenta cinco caractersticas, segundo

    Matos e Chiavenato (1999):

    uma adaptao da organizao a um ambiente mutvel.

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    Para Oliveira (2008) o Planejamento Estratgico deve ser visto como um meio

    empreendedor de gesto, em que esto inseridas decises antecipadas, sobre alinha de atuao a ser observada pela organizao na realizao de sua misso.

    2.2 O Balanced Scorecard

    2.2.1 O Surgimento

    Desde o aparecimento das primeiras organizaes, o desempenho tem sido

    medido atravs dos resultados financeiros. Niven (2005, p. 9) explica que, a mtrica

    financeira da poca adaptava-se perfeitamente natureza mecnica das entidades

    corporativas e filosofia gerencial da poca.

    Para Niven (2005) com o passar do tempo, no incio do sculo XXI esse tipo

    de medida de desempenho comeou a ser questionado por muitos homens de

    negcio. Talvez essas medidas sirvam melhor como um meio de relatar a gesto do

    capital do que para determinar para onde se encaminha a organizao.

    Segundo KAPLAN (1983), a necessidade de desenvolver novas medidas de

    desempenho que captassem as mudanas nos processos se deu pelas mudanas

    ocorridas nos processos de produo, desta maneira as formas de medir o

    desempenho desses processos tambm tiveram que ser mudados. Alm disso, era

    preciso fazer que os Estados Unidos da Amrica retomassem a liderana de gesto

    e tecnologia que eles haviam perdido para o Japo.

    A partir dessas constataes Robert Kaplan e David Norton professores da

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    A ferramenta organizada com base nas quatro perspectivas - financeira,clientes, processos internos e de aprendizado e crescimento.

    Figura 1 As 4 perspectivas do Balanced Scorecard

    Fonte: Kaplan e Norton (1997, p. 10).

    Herrero (2005) afirma que o BSC no :

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    compreender seu papel e os efeitos de suas aes no todo. Assim, torna-se mais

    fcil focar os esforos nos objetivos em comum, evitando a disperso das aesrealizadas (SILVA 2003).

    Amaral (2008) acredita que o Balanced Scorecard procura traduzir a misso e

    a estratgia das empresas em um conjunto de medidas de desempenho, e serve

    como base para um sistema de medio e gesto estratgica. um instrumento que

    integra as medidas da estratgia, sem esquecer as medidas financeiras do passado,

    e que mede o desempenho organizacional sob as quatro perspectivas.

    Para Donlon (2003, p. 12), a implantao ou desdobramento do BSC por

    toda a organizao significa sintonizar toda a organizao com a estratgia. Nesse

    sentido, o desdobramento muito mais do que um exerccio de comunicao daestratgia; representa um comprometimento entre equipes e pessoas com o intuito

    de concentrar recursos e atividades na execuo de prioridades mais amplas,

    abrangendo todo o mbito da organizao.

    O BSC uma particular maneira de tratar da definio e da disposio: (i)das informaes-chave para gerenciar o cumprimento da estratgia daempresa; e (ii) dos processos gerenciais que promovem o alinhamentoestratgico necessrio para tal definio - comunicao, vinculao ereferncia fundamental (COSTA, 2008, p. 11).

    Segundo Villani e Nakamura (2003) as caractersticas que contriburam para a

    utilizao do BSC como instrumento de alinhamento organizacional foram:

    A distribuio dos objetivos estratgicos nas quatro perspectivas.

    A criao de indicadores de desempenho financeiros e no financeiros para

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    Norreklit (2000) pensa que a existncia de uma relao de causa e efeito

    essencial, por possibilitar que medidas no financeiras sejam utilizadas para prevero futuro desempenho.

    2.2.2 O Mapa estratgico

    O Mapa Estratgico uma ferramenta dentro do BSC capaz de descrever a

    estratgia de maneira coesiva, integrada e sistemtica (Kaplan & Norton, 2006).

    uma forma visual e bastante simples para que todos os colaboradores da

    organizao se vejam no modelo e entendam os pontos de relacionamento.

    Para Boligon (2009) o mapa estratgico interliga as perspectivas

    organizacionais, os objetivos estratgicos, as metas, as aes e os indicadores.

    O mapa estratgico o meio utilizado para vincular o PE ao Planejamento

    operacional. Nele so definidas as medidas, as metas e as aes divididas em

    quatro perspectivas de gesto.

    Conforme Costa (2008, p. 15) O mapa estratgico deve contar o caminho

    que ser percorrido para cumprir a estratgia da empresa. Ele deve explicitar as

    hipteses que os gestores levantaram sobre os relacionamentos de causa e efeito

    entre as aes e a estratgia.

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    Figura 2 A representao do Mapa Estratgico

    Fonte: Kaplan e Norton (2011, p.11).

    O mapa estratgico um painel de controle onde os itens do BSC so

    visualizados de forma organizada e dispostos em uma cadeia de interdependncia,

    onde os objetivos estratgicos esto vinculados aos indicadores, esses com as

    metas, e as metas vinculadas s aes.

    2.2.2.1 Perspectiva financeira

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    empresa, interligando-se aos objetivos e medidas das outras perspectivas,

    ocorrendo uma relao de causa e efeito.

    A criao de uma viso sistmica e de um raciocnio lgico, segundo Kaplan e

    Norton (1997), facilitada pela construo das relaes de causa e efeito, pois

    permite que os indivduos compreendam como as peas se encaixam dentro da

    organizao, qual a influncia do seu trabalho no das outras pessoas, alm de tornar

    a mensurao do desempenho e o acompanhamento da aes e mudanas

    possveis de serem realizadas.

    Figura 3 A perspectiva financeira

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    2.2.2.2 Perspectiva de clientes

    Atender as necessidades dos seus clientes. Esse o principal objetivo a ser

    atingido pelas empresas atualmente. Todo o esforo realizado pelos diversos

    setores da organizao tem esse motivo fim compartilhado, pois a partir do cliente

    que a vida da empresa torna-se possvel. O que diferencia uma empresa da outra

    a maneira como operacionalizam esse objetivo.

    Segundo Costa (2008), a que reside uma grande dificuldade enfrentada

    pelas empresas. A dificuldade traduzir misses em medidas especficas que

    reflitam os fatores que realmente importam aos consumidores.

    Manter e aumentar a fonte externa de receitas identificando os segmentos demercados visados so as principais finalidades da perspectiva de clientes.

    Lewy & Du Mee (1998) organizaram alguns fatores importantes para os

    consumidores:

    Atributos do servio/produto diz respeito a sua funcionalidade, suaqualidade, seu preo;

    Relacionamento com o cliente diz respeito entrega dos produtos ou

    servio (tempo de entrega, resposta);

    Imagem e reputao diz respeito ao modo como a empresa se apresentaaos seus clientes (posicionamento da marca).

    Estes fatores produziro os componentes de receitas que os objetivos

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    Figura 4 Perspectiva dos clientes

    Fonte: Do autor, adaptado de Grando (2001).

    Na perspectiva de clientes, alguns pontos a serem considerados dizemrespeito participao de mercado (nmero de clientes e unidades vendidas);

    quanto lucro cada cliente deixa para a empresa depois de despendidos tantos

    recursos para atend-lo, a satisfao destes clientes, a fidelizao, e como est a

    captao de novos clientes etc.

    Kaplan e Norton (1997) entendem que a perspectiva de clientes permite a

    identificao dos segmentos e mercados com os quais a empresa possa competir

    com a concorrncia.

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    2.2.2.3 Perspectiva de processos internos da empresa

    As diversas atividades realizadas dentro da empresa, desde as operacionais

    at as administrativas, fazem parte da perspectiva de processos internos abordada

    pelo BSC.

    Figura 5 Perspectiva de processos internos

    Fonte: elaborado pelo autor adaptado de Grando (2001).

    As metas financeiras estabelecidas e as necessidades dos clientes norteiam

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    Conforme Herrero (2005) nesta perspectiva que os processos crticos do

    negcio so identificados. So os processos essenciais para que a proposio devalor seja percebida pelo cliente, de modo a se tornar uma vantagem competitiva.

    Normalmente, todas as empresas costumam monitorar e melhorar seus

    processos, porm, para Costa (2008, p. 33), O BSC rompe esta lgica. Os

    investimentos e as mudanas de processos que aumentam a produtividade s so

    considerados se forem crticos para o sucesso da estratgia da organizao.

    Os indicadores desta perspectiva so muito importantes para o sucesso da

    empresa no longo prazo.

    Na viso de Kaplan e Norton (1997, p. 98) A simples imposio de medidas

    de desempenho existentes ou a processos reengenheirados pode estimular

    melhorias locais, mas dificilmente produzir objetivos ambiciosos para clientes e

    acionistas.

    Os processos internos devem desempenhar trs importantes papis, segundo

    Herrero (2005), na implantao do BSC:

    Concentrar o foco da organizao nas iniciativas que viabilizam a

    proposio de valor ao cliente.

    Contribuir para a elevao da produtividade e gerao de valor econmico

    agregado.

    Indicar os novos conhecimentos e as novas competncias que os

    empregados precisam dominar.

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    ambiente atravs do cuidado com a sade e segurana, de prticastrabalhistas e de investimentos na comunidade (COSTA, 2008, p. 34).

    2.2.2.4 Perspectiva de aprendizado e crescimento

    Qual o valor de um funcionrio? Qual sua contribuio como indivduo,

    como membro de uma equipe de trabalho ou enquanto algum integrado cultura

    da organizao? Essas so algumas avaliaes que a perspectiva de aprendizado e

    crescimento fazem.

    Para crescer de forma sustentvel, a empresa precisa desenvolver de modo

    contnuo novos conhecimentos. Conforme Herrero (2005, p. 156), se esses novos

    conhecimentos forem traduzidos em competncias essenciais, passam a contribuirpara a criao de valor para os stakeholders.

    Para Riccio (1986), o aprendizado e o crescimento da organizao vm de

    trs principais fontes: as pessoas, os sistemas de informao e a estrutura e

    procedimentos organizacionais.

    Em relao s pessoas, a perspectiva de aprendizagem e crescimento

    analisa: o comportamento empreendedor, a motivao ao aprendizado e a gesto do

    conhecimento, bem como a contribuio para a inovao, crescimento e renovao

    da empresa.

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    Figura 6 Perspectiva de aprendizado e crescimento

    Fonte: elaborado pelo autor, adaptado de Grando (2001).

    Conforme Kaplan e Norton (1997) existem trs caractersticas principais para

    essa perspectiva, so elas:

    Capacidade dos funcionrios: O funcionrio no est na empresa apenas

    para realizar as tarefas que lhe so incumbidas, mas com seu conhecimento,

    melhorar os processos e aumentar o desempenho da empresa.

    Capacidade dos sistemas de informao: Os funcionrios precisam dasmais diversas informaes sobre a empresa, tais como clientes, andamento dos

    processos internos, o resultado financeiro que tero suas atividades dentro da

    empresa.

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    2.2.3 Integrao do Balanced Scorecard ao planejamento estratgico

    Um instrumento til para traduzir a estratgia da empresa em objetivos

    especficos mensurveis, tanto de curto prazo quanto os de longo prazo a

    definio que Costa (2008, p. 7) traz do BSC.

    A comunicao entre todos os funcionrios da empresa feita atravs da

    traduo da viso e da estratgia em quatro conjuntos de indicadores dedesempenho a perspectiva financeira, de clientes, de processos internos e de

    aprendizado e crescimento. A traduo desta estratgia fundamentada na

    transformao de uma viso ou estratgia em diversos itens que possam ser

    entendidos por todos os setores da organizao, onde cada pessoa compreenda

    exatamente qual a sua funo dentro da empresa.

    Os indicadores de desempenho e as medidas de resultado interagem entre si

    por meio de uma estrutura de causa e efeito. As relaes entre os objetivos

    estratgicos e os ndices de desempenho em suas perspectivas devem ser

    demonstradas para que possam ser gerenciados adequadamente. A melhoria dos

    resultados financeiros que validaro o desempenho da estratgia adotada.

    Para Silva (2003) ao empregar o BSC, necessrio uma anlise de dados

    sobre a estratgia que possibilite uma reflexo sobre esta e a busca de ideias sobre

    novas oportunidades e direes estratgicas nos mais diversos setores da

    organizao.

    Trs ingredientes so essenciais para a integrao do BSC ao planejamento

    estratgico, segundo Kaplan e Norton (1997):

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    Um processo de busca de solues em equipe, que adapte a estratgia s

    contingncias do mercado.

    Para Silva (2003) a utilizao do BSC oferece organizao a oportunidade

    para reavaliar e testar sua estratgia, possibilitando o realinhamento e ajustes dos

    processos da empresa. Com base nos resultados obtidos novas decises podero

    ser tomadas e novas aes colocadas em prtica.

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    3 METODOLOGIA

    No presente captulo apresentado como ser conduzido o trabalho e sua

    caracterizao, segundo as regras dispostas na literatura referente metodologia de

    pesquisa. O captulo 3 que est dividido em duas sees mostrar: a seo 3.1 que

    abordar como ser feita a conduo do trabalho; e a seo 3.2 que abordar a

    classificao da presente pesquisa.

    3.1 Planejamentos do mtodo de pesquisa

    Nesta seo descrito o planejamento geral da pesquisa e como ela ser

    conduzida.

    Este trabalho trata da aplicao de uma ferramenta de gesto em um ateli

    de calados. Partindo de uma anlise profunda da misso, viso, e de uma

    entrevista semiestruturada (conforme apresentada no item 3.2) com os proprietrios

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    Para cada perspectiva ser criado um conjunto de indicadores capazes de

    mensurar o desempenho, os resultados alcanados por essas quatro reasprioritrias.

    Metas de desempenho sero estabelecidas tendo como base a situao atual

    da empresa em relao a essas quatro reas de modo que os objetivos sejam

    atingidos.

    Aes sero recomendadas, buscando auxiliar a organizao atingir suas

    metas.

    Por fim sero apresentadas as concluses obtidas neste trabalho no

    desenvolvimento do Balanced Scorecard como um todo.

    3.1.1 Cronograma

    A seguir, o cronograma com todas as tarefas previstas para a realizao da

    monografia e implantao do Balanced Scorecard na empresa Magus Ltda.

    Tabela 1 Cronograma para a realizao da monografia.

    Agosto Setembro Outubro Novembro

    Capas x

    Resumo/Abstract x

    Introduo x x

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    Tabela 2 Cronograma de implantao do BSC.

    Fevereiro Maro Abril Maio

    Entendimento da

    estratgia da

    empresa

    x x

    Construo do

    mapa estratgicox x x

    Integrao das 4

    perspectivas do

    BSC

    x x x

    Criao dos

    indicadoresx x

    Estabelecimento

    das metas x x

    Reviso x

    Entrega e

    preparao para

    a defesa

    x x

    Defesa x

    Fonte: elaborada pelo autor.

    3.2 Procedimentos e meios

    Segundo Mattar (2006), para se enquadrar em pesquisa cientfica, um estudo

    deve se basear em um mtodo, despertando confiana nos procedimentos adotados

    e nos seus resultados.

    [ ] o mtodo o conjunto das atividades sistemticas e racionais que com

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    (1999), a pesquisa bibliogrfica desenvolvida mediante material j elaborado,

    principalmente livros e artigos cientficos.

    Alm da pesquisa bibliogrfica em livros, o trabalho se utilizar da anlise de

    alguns relatrios da empresa (financeiros, administrativos, de produo), de modo

    que seja possvel conhecer a situao atual e estipular as metas.

    Segundo Oliveira (2007) a pesquisa documental aquela que se baseia emfontes primrias, ou seja, em documentos que no receberam nenhum tratamento,

    seus dados so originais e as anlises so feitas diretamente pelo pesquisador

    atravs de um contato direto com os mesmos.

    Para o entendimento da misso, viso e estratgia da empresa, realizar-se-o

    entrevistas do tipo semiestruturada com os proprietrios. Nesse tipo de entrevista,

    as perguntas so abertas e podem ser respondidas em ambientes de conversao

    informal (Trivins, 1987). Conforme Manzini (1990/1991), esse tipo de entrevista

    est focalizada em um assunto sobre o qual se confecciona um roteiro com

    perguntas principais, complementadas por outras questes inerentes s

    circunstncias momentneas entrevista. O autor afirma que, esse tipo de

    entrevista pode fazer emergir informaes de forma mais livre e as respostas no

    esto condicionadas a uma padronizao de alternativas. Manzini (2003) ainda

    salienta que assim, torna-se possvel um planejamento da coleta de informaes por

    meio da elaborao de um roteiro com perguntas que atinjam os objetivos

    pretendidos.

    Ao possuir, segundo Lakatos & Marconi (2003, p. 20), um interesse prtico,

    ou seja os resultados so aplicados imediatamente na resoluo de problemas

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    Andrade (2002) destaca que a pesquisa descritiva preocupa-se em observar

    os fatos, registr-los, analis-los, classific-los e interpret-los.

    Atravs de uma abordagem explicativa buscar-se- explicar o motivo dos

    fatos acontecerem, a razo, com a devida interpretao e classificao dos dados

    estudados. Conforme Gil (1999), as pesquisas explicativas visam identificar os

    fatores que determinam ou contribuem para a ocorrncia dos fenmenos.

    A pesquisa do tipo quanti-qualitativa. A anlise das estratgias da empresa

    (misso, viso), do seu planejamento estratgico, ser realizada tendo por base uma

    conceituao de gesto e das perspectivas do Balanced Scorecard. Gonalves e

    Meirelles (2004) explicam que, na abordagem qualitativa os dados so de natureza

    interpretativa e semntica, considerado mais adequado para a apurao de valores,percepes e motivaes do pblico pesquisado, no apresentando preocupao

    estatstica.

    Aps essa anlise das estratgias ser criado o mapa estratgico, os

    indicadores relacionados s quatro estratgias, e sero definidas as metas para

    cada indicador. A pesquisa quantitativa busca quantificar os dados e aplica alguma

    forma de anlise estatstica generalizando os resultados para a populao alvo

    (MALHOTRA, 2001). Tambm segundo Sampieri, Collado e Lcio (2006, p. 583), a

    abordagem quantitativa utiliza-se da coleta e anlise de dados para responder s

    questes de pesquisa, e testar as hipteses preestabelecidas.

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    4 CARACTERIZAO DA EMPRESA

    4.1 Apresentao da empresa

    Sediado em Muum, na Rua Presidente Castelo Branco, 230, distante 153 km

    de Porto Alegre, o Ateli de calados Magus Ltda. iniciou suas atividades em 1998,

    prestando servios terceirizados para a indstria de calados, fabricando cabedais

    de sapatos femininos e masculinos, botas femininas e sapatilhas de bal.

    4.2 Histrico da empresa

    A empresa que pertence a Mrcia R. Buffon e seu marido Joo Augusto

    Buffon, foi criada a partir da necessidade que sua fundadora sentiu de ter sua

    independncia financeira.

    Logo aps ter sido me Mrcia sentia-se muito improdutiva sem grandes

    42

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    entrega, o novo ateli ganhava cada vez mais servio para ser feito, com isso veio a

    necessidade de contratar mais pessoas.

    A empresa sofreu vrios revezes durante sua trajetria. Algumas empresas

    para as quais prestava servios quebraram, mas pelo nome que j havia criado no

    mercado nunca ficou muito tempo sem servio.

    As primeiras mquinas que conseguiu comprar eram usadas e foramadquiridas em um leilo da massa falida de outra empresa da regio.

    Vendo o negcio prosperar, seu marido acabou optando por sair do seu

    emprego e ir ajudar a administrar a empresa. Hoje, ele responsvel pela parte

    administrativa do negcio e ela por gerir a produo.

    Prestam servios para a Bottero calados, produzindo os cabedais

    principalmente de botas, e contam com aproximadamente 84 funcionrios. Sua

    produo mdia diria gira em torno de 1600 pares de cabedais.

    A sua lista de clientes composta por Beira Rio S.A., Bottero Calados, DLuri

    calados entre outras.

    4.3 Misso

    A empresa no possui uma misso formalizada no papel, porm em conversa

    com sua proprietria pode se perceber que a mesma prima em atender seus clientes

    realizando um trabalho de qualidade, no prazo combinado e com o melhor

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    4.4 Viso

    Ciente da difcil situao que vem passando o setor caladista no Brasil ,

    oriundo principalmente da grande participao dos produtos chineses no mercado

    mundial, a empresa tem como viso de futuro conseguir se manter no mercado,

    sendo reconhecida pelos seus clientes como uma empresa confivel, slida, que

    oferece servios de qualidade.

    4.5 Valores e Princpios

    Respeito s pessoas;

    Trabalho em equipe;

    Comprometimento;

    Responsabilidade social e ambiental.

    44

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    5 ESTUDO DE CASO

    O trabalho realizado contou com a participao, alm do autor deste trabalho,

    dos donos e de mais dois funcionrios convidados, a fim de que pudessem contribuir

    com ideias, sugestes e com a viso de quem est dentro da empresa, vivenciando

    tudo diariamente.

    Num primeiro momento, foi realizada uma explanao do projeto como um

    todo que se pretendia implantar, onde os conceitos de misso, viso, estratgia e ofuncionamento do BSC puderam ser passados e entendidos por todos, facilitando o

    andamento do processo de implantao.

    Em vrias reunies realizadas, buscou-se entender o funcionamento da

    empresa, seus valores, princpios e objetivos futuros. Aos poucos foi se delineando a

    misso, a viso, os pontos que deveriam ser monitorados em cada perspectiva, as

    metas, as aes a serem desenvolvidas, enfim, foi se desenvolvendo o Balanced

    Scorecard.

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    Neste estudo so apresentados os indicadores relativos s 4 perspectivas, os

    responsveis pelo controle de cada um deles, as metas a serem atingidas para queos objetivos sejam atingidos, e algumas aes que podem ser tomadas a fim de se

    alcanar os objetivos traados.

    5.2 Perspectiva financeira

    A perspectiva financeira a que reflete o resultado das melhorias realizadas

    nas outras 3 perspectivas. A estratgia a ser seguida juntamente com aes claras a

    serem tomadas deve ser muito bem compreendida por todos, de modo que todos

    lutem pelo mesmo objetivo.

    A seguir so apresentados alguns indicadores financeiros sugeridos, que

    mostram a situao atual da empresa e ajudam a visualizar o resultado das aes

    tomadas.

    5.2.1 ndice de liquidez corrente

    Este indicador calculado atravs da diviso do Ativo Circulante pelo Passivo

    Circulante e indica a relao de quanto a empresa tem a receber e a pagar no curto

    prazo. Este indicador deve preferencialmente alcanar valores superiores a 1, docontrrio demonstra certa dificuldade da empresa em pagar suas contas mais

    urgentes.

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    Aes a serem tomadas: O pagamento das dvidas de curto prazo como os

    salrios, por exemplo, deve ser realizado preferencialmente com o dinheiro do caixa,ou em ltimo caso com dinheiro buscado de financiamentos de longo prazo

    (normalmente com juros mais baixos). Buscar prazos maiores para pagamentos de

    fornecedores, desde que no impliquem em custos adicionais, aliado ao

    oferecimento de condies que estimule o pagamento por parte dos clientes em

    prazos menores, ajudaro a melhorar este ndice.

    Estas aes ficaro sob a responsabilidade do Administrador Geral da

    empresa.

    5.2.2 Margem lquida

    Este indicador encontrado dividindo-se o Lucro Lquido pela Receita Lquida

    das vendas, multiplicado por 100 para se obter em percentual. Ele mostra a

    porcentagem que a empresa conseguiu obter de lucro lquido do total de vendas que

    ela realizou.

    Neste indicador, quanto maior seu resultado melhor, pois significa que a

    empresa est conseguindo extrair um lucro bom dos servios que realiza.

    ndice calculado para 2011: 3%

    ndice calculado para 2012: 2%

    Metas traadas para os perodos seguintes:

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    maior produtividade e por consequncia diminua o custo de produo por produto,

    ajudam a aumentar a margem lquida.

    Este ndice ficar sob a responsabilidade do Administrador Geral da empresa

    e as aes de melhoria devero ser buscadas diariamente por todos os

    colaboradores da empresa.

    5.2.3 Situao do faturamento

    A anlise deste indicador feito atravs de um acompanhamento ao longo do

    tempo do faturamento. A situao do faturamento um ponto muito importante que

    deve ser acompanhado de perto pelos responsveis da empresa, pois atravs deleque pode-se perceber se todo o recurso utilizado est sendo convertido em vendas

    e se a empresa est num processo de melhoria do seu resultado.

    De 2010 para 2011 a empresa aumentou seu faturamento em 7%

    De 2011 para 2012 a empresa aumentou seu faturamento em 5%.

    Para os prximos 2 perodos se estipulou como meta um crescimento de 5%

    ao ano.

    Aes a serem tomadas: Para que esse ndice permanea em crescimento

    contnuo, sugere-se aumentar o mercado de atuao, buscando novas empresas do

    setor caladista do Vale do Rio dos Sinos para vender seus servios; Passar a

    produzir outros componentes do calado, como o solado, as palmilhas, cabedais

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    5.3 Perspectiva de clientes

    As empresas de sucesso so aquelas que compreendem a importncia de

    seus clientes. Por isso, so para eles que todas as atenes devem estar voltadas e

    todos os esforos devem ser despendidos a fim de que suas necessidades sejam

    satisfeitas.

    Uma boa ou m relao com seus clientes refletir diretamente nosresultados financeiros da mesma.

    A perspectiva de clientes tem como finalidade, entre outras coisas, alinhar as

    estratgias da empresa de modo a conquistar novos clientes e manter os que j se

    conquistou.

    A seguir sero apresentados alguns indicadores relativos perspectiva de

    clientes, as metas estabelecidas, as aes a serem executadas para que a meta

    determinada seja alcanada e quem controlar estas aes.

    5.3.1 Grau de satisfao dos clientes

    Este indicador calculado atravs de uma pesquisa de satisfao com a

    carteira de clientes, onde estes avaliaro alguns pontos como o cumprimento dos

    prazos de entrega, a qualidade do servio recebido, o atendimento, o custo/benefcio

    dos servios prestados.

    Atualmente a empresa no possui nenhuma avaliao sobre o quo satisfeito

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    melhorias possveis de serem realizadas, ajudam muito no atingimento da meta

    deste indicador.

    Este indicador ficar sob a responsabilidade do Administrador Geral da

    empresa.

    5.3.2 Fidelizao de cliente

    Este indicador calculado fazendo um levantamento na carteira de clientes

    da empresa, verificando a porcentagem de clientes que continuam ativos por um

    perodo maior que 2 anos.

    Mais que vender uma vez, preciso fidelizar os clientes, de modo que as

    compras tornem-se rotineiras. importantssimo manter uma gama de clientes

    ativos e dispostos a comprar ao longo do tempo.

    Esse indicador atualmente encontra-se com um ndice de fidelizao de 80%.

    Para os prximos 2 anos a empresa deve buscar atingir um nvel de

    fidelizao de clientes conforme descrito a seguir:

    No final de 2013, possuir 85% dos clientes com mais de 2 anos ativos na

    carteira de clientes.

    No final de 2014, possuir 90% dos clientes com mais de 2 anos ativos na

    carteira de clientes.

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    5.4 Perspectiva de processos internos

    Os processos internos so as diversas atividades realizadas na empresa, que

    utilizam os recursos da empresa, e que tem o propsito de gerar os resultados

    definidos por ela. Nos processos internos ocorre a transformao de todo capital

    humano, econmico e intelectual da empresa em um produto/servio para os

    clientes. Portanto, nesta perspectiva que os ganhos podem ser maximizados.

    As melhorias nos processos internos so decisivas para o sucesso financeiro

    da empresa e, portanto, devem ser acompanhados de perto por todos.

    A seguir apresentamos alguns indicadores da perspectiva de processos

    internos, as metas estabelecidas, as aes a serem executadas a fim de se alcanar

    os objetivos, e a cargo de quem caber o acompanhamento de cada indicador desta

    perspectiva.

    5.4.1 ndice de retrabalho

    Este indicador calculado, dividindo-se a quantidade de peas com defeito

    que saem no setor de reviso pela quantidade de peas produzidas, em um perodo

    de tempo.

    Retrabalhar um produto/servio que no saiu com as especificaes ou

    qualidade requerida na primeira vez uma rotina dentro de qualquer indstria e algo

    praticamente impossvel de exterminar do setor produtivo, porm necessrio

    buscar manter esse ndice no valor mais baixo possvel.

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    Para o final de 2013, atingir um ndice de retrabalho de 12% do total

    produzido, para 2014, um ndice de 8,0%; e para 2015, um ndice de 5% do totalproduzido.

    Aes: Realizar cursos e treinamentos relacionados s operaes,

    qualidade exigida. Criar procedimentos operacionais de modo que todas as

    atividades sejam padronizadas, facilitando sua realizao. Tambm interessante a

    criao de um programa de surgimento de novas ideias e melhorias de processo por

    parte dos funcionrios, pois estes normalmente conhecem as atividades melhor do

    que ningum e tem muito a contribuir.

    Este indicador ficar sob a responsabilidade do Administrador de Produo e

    todos devero contribuir para a implantao das aes e atingimento das metas.

    5.4.2 Tempo de paradas

    Este indicador calculado atravs da diviso da soma do tempo de todas as

    paradas pela quantidade de tempo disponvel para produzir. Pode-se calcular um

    ndice geral ou dividi-lo nas diversas causas de parada para um acompanhamento

    mais detalhado.

    Recursos produtivos parados, no produzindo, refletem negativamente na

    produtividade, na eficincia e no custo do produto, por isso torna-se vital garantir amaximizao de suas utilizaes.

    A empresa no possui nenhum tipo de controle sobre estas ocorrncias.

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    No caso de um alto nvel de paradas por falhas mecnicas em mquinas e

    equipamentos, por exemplo, se prope fazer um planejamento das manutenesdas mquinas, de modo que sejam feitas de forma preventiva; Sequenciar a

    produo de produtos semelhantes e implantar um sistema de troca rpida de

    ferramentas a fim de reduzir o tempo de paradas para a realizao de setups,

    tambm so aes que podem ser implantadas e que contribuem para a melhoria

    desse ndice.

    Este ndice e as aes propostas ficaro sob a responsabilidade do

    Administrador de Produo.

    5.4.3 Aumento de produo por funcionrio

    Este ndice calculado pela diviso da produo total pelo nmero de

    funcionrios em determinado perodo.

    O aumento de produtividade por funcionrio uma das formas de diminuir os

    custos de produo, obtendo assim um maior lucro por produto.

    Atualmente a empresa possui um ndice de produo por funcionrio de 545

    pares por ms.

    Para os prximos perodos se estipulou alcanar os seguintes ndices:

    Fechar 2013 produzindo 570 pares por funcionrio/ms;

    J no final de 2014 a meta a ser atingida ser de 600 pares por

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    Sendo assim, com base na avaliao dos processos produtivos verificou-se a

    necessidade de investir em treinamento e capacitao dos funcionrios de modoque eles consigam produzir mais e com qualidade; realizar uma anlise das

    operaes de modo a acabar com desperdcios de tempo, de transporte, de

    atividades que no agregam valor ao produto; criar grupos de trabalho para trabalhar

    a resoluo dos problemas que surgem na empresa e criar um ciclo de melhoria

    contnua na organizao.

    Este indicador ficar sob a responsabilidade do Administrador de Produo e

    as aes devero ser implantadas com a participao de todos os colaboradores da

    empresa.

    5.5 Perspectiva de aprendizado e crescimento

    O mercado consumidor est em constante mudana, sendo assim, preciso

    manter um processo evolutivo nos processos e produtos da empresa, de modo a se

    adaptar rapidamente a essas mudanas e continuar satisfazendo seus clientes.

    Como ser pensante, o ser humano o nico responsvel pelo

    desenvolvimento da empresa, o nico capaz de manter a empresa num estado de

    constante crescimento e desenvolvimento. importante mensurar a capacidade que

    a empresa tem de aprender e evoluir, pois s assim ela conseguir atingir seus

    objetivos.

    A seguir so apresentados alguns indicadores da perspectiva de aprendizado

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    5.5.1 ndice de absentesmo

    Esse ndice calculado pela soma dos dias faltantes, dividido pela soma dos

    dias trabalhados vezes o nmero mdio de funcionrios num determinado perodo.

    A empresa no faz o controle do ndice de absentesmo, o que acaba

    dificultando a estipulao de uma meta para os prximos perodos.

    O absentesmo deve ser controlado, principalmente porque afeta a

    produtividade e a qualidade da produo.

    Sendo assim, estipula-se alcanar um ndice de 5 faltas/ano por funcionrio

    at o final de 2015. Esse um ndice considerado bom por muitos gestores.

    Aes: O primeiro-passo para resolver essa questo do absentesmo,

    buscar um diagnstico sobre o porqu os funcionrios no esto indo trabalhar, com

    base nestas informaes criar um plano de ao tentando minimizar essas causas.

    Buscar uma relao mais prxima com cada funcionrio, criando uma relao

    de confiana e cumplicidade, ajuda muito a tentar entender os reais motivos dasfaltas no justificadas.

    A realizao peridica de uma Pesquisa do Clima Organizacional tambm

    ajuda saber como est o ambiente de trabalho, se eles se sentem motivados para

    irem trabalhar.

    Outra ao muito utilizada pelas empresas atualmente, que pode ser

    implantada neste caso o oferecimento de uma quantia em dinheiro, em forma de

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    5.5.2 Horas de treinamento, cursos e palestras por funcionrio.

    Este indicador calculado, pela diviso do volume total de horas de

    treinamento pelo total de funcionrios que receberam treinamento.

    Novos modelos de calados, novas tecnologias, novas operaes, maneiras

    diferentes de ver o mundo, de pensar, enfim... Crescimento! A empresa precisa estar

    preparada para os desafios que vem pela frente, e isso se consegue atravs decursos, treinamentos e palestras que abram a viso para um mundo novo, novas

    possibilidades.

    A empresa em questo realiza alguns treinamentos, normalmente oferecidos

    pelas empresas para as quais presta servios, porm no possui nenhum registro da

    quantidade de horas realizadas.

    A quantidade de horas de treinamentos de cada empresa depende muito do

    ambiente em que a empresa atua. Por exemplo, as empresas do segmento de

    tecnologia precisam de um nmero de horas de treinamento e cursos muito

    superiores a de outros setores menos dinmicos.

    Desta maneira, sugere-se um ndice de crescimento gradual na quantidade de

    horas de treinamentos e cursos para os prximos perodos na ordem de 5% ao ano.

    Aes: Buscar parcerias junto ao SENAI Servio Nacional de Aprendizagem

    Industrial, Prefeitura Municipal e outros rgos, afim de que sejam oferecidos cursosprofissionalizantes na rea caladista.

    Subsidiar parte da mensalidade de cursos de graduao e tcnicos dos

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    5.5.3 Quantidade de sugestes de melhorias por trabalhador

    Este indicador calculado dividindo-se o nmero de sugestes pelo nmero

    de funcionrios em determinado perodo.

    No ramo caladista, a margem de lucro obtida por par de calado vendido

    muito pequena. preciso buscar constantemente a maximizao de seus recursos

    para conseguir produzir um calado com o menor custo possvel. Melhorarcontinuadamente seus produtos e processos o segredo da empresa que quer se

    manter no mercado atualmente. Dai a importncia da participao dos funcionrios

    neste processo de buscar a melhoria contnua, porque ningum melhor que eles

    conhecem o processo e sentem as dificuldades operacionais do dia-a-dia.

    A empresa no possui registro nenhum sobre este tema.

    As metas a serem alcanadas so as seguintes:

    Uma sugesto por funcionrio at o fim de 2013;

    Trs sugestes por funcionrio em 2014;

    E cinco sugestes por funcionrios no final de 2015.

    Aes: Realizao de reunies com a finalidade de conversar, trocar

    experincias, relatar dificuldades encontradas durante a realizao das tarefas.

    Criao de uma caixa de sugestes que ficar do lado do carto ponto onde

    todos podero escrever suas sugestes de melhoria, comentrios, crticas etc. Isso

    necessrio porque muitas pessoas so tmidas e no conseguem expor suas

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    6 CONCLUSO

    O presente trabalho teve como principal objetivo, apresentar para a empresa

    uma ferramenta capaz de colocar no papel de forma organizada os sonhos, os

    planos para a empresa que estavam apenas na cabea de seus proprietrios, de

    modo a facilitar sua gesto. Com o desenvolvimento desta ferramenta, conseguiu-se

    mapear os pontos mais crticos que devem ser melhorados para o atingimento dos

    objetivos.

    A equipe de criao do Balanced Scorecard na empresa teve a participao

    dos administradores e de dois funcionrios, assim conseguiu-se contar com a viso

    de quem vive diariamente o negcio. Isso tambm acaba gerando um maior

    comprometimento, pois todos se sentem os donos do projeto e os responsveis pelo

    sucesso de sua execuo.

    A construo do mapa estratgico propiciou a todos uma viso clara das inter-

    relaes entre os objetivos, as metas e as aes. Assim, a qualquer deciso

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    Analisando a empresa de modo geral, foram propostas algumas aes que

    visam ajudar o atingimento das metas.

    As dificuldades encontradas na implantao do Balanced Scorecard na

    empresa foram s dificuldades de fazer as pessoas entender o que o trabalho

    buscava, sendo preciso traduzir os conceitos em uma linguagem mais coloquial; e

    tambm faz-las pensar em coisas que nunca passaram por suas cabeas, talvez

    por nunca terem enxergado a interferncia que estas questes causam no trabalho

    que realizam.

    Porm o trabalho foi muito facilitado pela abertura dada pelos donos, que

    apesar de possuir poucos anos de estudo, possuem um bom entendimento do

    negcio.

    Acredita-se que este trabalho contribuiu muito para que a empresa comece a

    se enxergar de uma forma mais clara, e que organizadamente consiga atingir seus

    objetivos. S assim ela conseguir dar retorno financeiro aos seus donos, condies

    para que seus funcionrios levem uma vida digna, e contribuir para o

    desenvolvimento da sociedade como um todo.

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    DONLON B b S C t d d d d b t I

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    MANZINI Eduardo J Consideraes sobre a elaborao de roteiro para

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    APNDICES

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    Apndice B Perspectiva financeira

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    MetaResponsvel Aes

    2013 2014 2015

    Liquidez Corrente >= 1,15 >= 1,25 >= 1,30 Administrador Geral - Pagar as dvidas de curto prazo com dinheiro do

    caixa ou de financiamentos de longo prazo;

    - Buscar prazos maiores para pagamentos de

    fornecedores;

    - Ofertar condies que estimule o pagamento em

    prazos menores por parte dos clientes

    Margem Lquida >= 4% >= 5% >= 7% Administrador Geral - Controlar os custos em geral;

    - Melhorar a eficincia dos processos

    Situao do Faturamento >= 5% >= 5% >= 5% Administrador Geral e

    de Produo

    - Aumentar o mercado de atuao;

    - Aumentar o mix de produtos

    Fonte: elaborado pelo autor.

    65

    Apndice C Perspectiva de clientes

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    MetaResponsvel Aes

    2013 2014 2015

    Satisfao dos Clientes >= 95% >= 95% >= 95% Administrador Geral - Realizar Pesquisa de satisfao com os clientes;

    - Manter um canal para receber feedbacks sempre

    aberto com os clientes;

    - Dar respostas rpidas aos clientes

    Fidelizao de Clientes >= 85% >= 90% >= 95% Administrador Geral - Manter um contato prximo e de parceria om os

    clientes;

    - Realizar um atendimento personalizado;

    - Ofertar descontos aos maiores e mais antigos

    clientes.

    Fonte: elaborado pelo autor.

    66

    Apndice D Perspectiva de processos internos

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    MetaResponsvel Aes

    2013 2014 2015

    Retrabalho

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    MetaResponsvel Aes

    2013 2014 2015

    Absentesmo = 5% Administrador Geral - Buscar parcerias junto ao SENAI, Prefeitura

    Municipal etc

    Sugestes de melhoria Uma por

    funcionrio

    ao ano

    Trs por

    funcionrio

    ao ano

    Cinco por

    funcionrio

    ao ano

    Administrador Geral

    - Subsidiar parte da mensalidade de cursos de

    graduao e tcnicos dos funcionrios

    - Realizao de reunies para trocar experincias,

    relatar dificuldades;

    - Criao de uma caixa de sugestes;

    - Criar um programa de sugestes onde cada

    sugesto dada, equivale a pontos que so convertidosem brindes no fim do ano.

    Fonte: elaborado pelo autor.