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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
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CONTROLADORIA COMO INSTRUMENTO
DE GESTÃO EMPRESARIAL
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Por: Maria de Fátima Silva
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Orientador
Prof. Luciano da Rocha Gerard
Rio de Janeiro
2010
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
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CONTROLADORIA COMO INSTRUMENTO
DE GESTÃO EMPRESARIAL
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Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para a
conclusão do curso de Pós Graduação “Latu Sensu”
em Auditoria e Controladoria.
Por: . Maria de Fátima Silva
AGRADECIMENTOS
3
A Deus sem o qual não seria possível a
realização desse sonho e a minha
família.
4
DEDICATÓRIA
Dedico a minha mãe, grande
incentivadora, e a todos os amigos.
5
RESUMO
A evolução das atividades econômicas nos últimos anos, notadamente
na última década, com considerável aumento na concorrência, teve, entre
outras conseqüências, a intensificação da busca de competitividade, como a
condição de fator de sobrevivência. A maioria das empresas cuja
administração não se apercebeu das tendências do mercado sofreu os efeitos.
A controladoria como instrumento no processo de gestão empresarial, não a
penas como componente de um sistema que a envolve, mas também como
peça de destaque no exercício do acampamento e avaliação do desempenho
alcançada pelas operações realizadas ou projetadas, constituindo-se desta
forma, em ferramenta fundamental para sustentar o processo de tomadas de
decisões.
6
METODOLOGIA
O presente trabalho de pesquisa tem por objetivo apresentar o conceito
e os enfoques da Controladoria enquanto área responsável por suprir os
gestores com informações para otimizar o processo de tomada de decisão.
Pesquisas bibliográficas em livros, teses, trabalhos de pesquisa, revistas
e sites. CRC e CFC inicialmente nos seguintes autores: Marcelo Evandro e
Valter Pereira Francisco Filho, Curso Controladoria.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Conceitos e enfoque 10
CAPÍTULO II - A Contabilidade Gerencial 16
CAPÍTULO III - A Controladoria e o Processo de Gestão 22
CAPÍTULO IV - A Controladoria e o Sistema de Informação 27
CONCLUSÃO 32
BIBLIOGRAFIA 33
ÍNDICE 34
FOLHA DE AVALIAÇÃO 36
8
INTRODUÇÃO
Analisando os materiais pesquisados verificou-se a evolução das
atividades econômicas nos últimos anos, especialmente na última década, com
importante aumento na concorrência, teve, entre outras conseqüências, a
intensificação na busca da competitividade, como à condição de fator de
sobrevivência. No entanto, grande parte das empresas cuja administração não
se atentou das tendências do mercado sofreu os efeitos, ou seja, o
fechamento de suas atividades ou venda a terceiros, especialmente em países
em desenvolvimento como o Brasil.
A Controladoria como instrumento no processo de gestão empresarial,
não apenas como componente de um sistema que a envolve, mas também
como peça de destaque no exercício do acompanhamento e avaliação do
desempenho alcançada pelas operações realizadas e projetada, constituindo-
se desta forma, em ferramenta indispensável para sustentar o processo de
tomada de decisões.
As profundas mudanças no cenário empresarial nos últimos anos e a
necessidade de mudanças de atitude por parte do administrativo, onde a
informação confiável tornou-se matéria-prima. A controladoria tem vital
importância através de informações gerencias as organizações, permitindo
otimizar o resultado como um todo, e ajudando a adequação do processo à
realidade da empresa ao meio ambiente.
No cenário atual a ausência de controles, a falta de previsões e
acompanhamento das operações e a indevida avaliação do risco empresarial,
constituem característica altamente negativa de uma empresa moderna. A
contabilidade gerencial assume este papel de planejamento rigoroso e
sistemático, acompanhamento dos dados e avaliações corretas, juntamente
com medidas corretivas rápidas e eficazes.
9
O termo gestão empresarial, no meio empresarial recente ganha cada
vez mais destaque dentro das organizações, melhorando o desempenho e
procurando alternativas que indicam boa administração e adequação dos
recursos disponíveis. O processo de gestão é composto de três etapas: o
planejamento, a execução e o controle, de forma que as organizações atinjam
os seus consigam atingir os seus objetivos.
As empresas que atinjam uma boa gestão terão grandes chances de
garantir o seu lugar no mercado. Todavia jamais poderão perder o foco e
garantir novas e grandes vitórias. Por isso é de extrema importância a escolha
de um modelo de gestão que se encaixe exatamente ao tipo de empresa e
situação.
No mundo empresarial não tem espaço para experiências, como no
passado em que a falta de informação não prejudicava o desempenho dos
empreendimentos. Atualmente, as mudanças ocorrem com velocidade cada
vez maior, e a experiência do passado em nada colaborará com a missão dos
gestores, principalmente pela grande diversidade dos cenários empresariais.
Sendo assim, a importância de bons controles internos passou a ser
fundamental nas empresas modernas, onde a informação confiável será vital
para a tomada de decisões. As empresas de médio e grande deverão estar
atentas às novas exigências impostas pelas mudanças do cenário empresarial.
O processo de globalização da economia, o desenvolvimento, o
crescimento das organizações, tornando complexo o ambiente econômico,
dificultando consideravelmente a gestão de negócios. O papel da
Controladoria e seus gestores têm vital importância através de informações
gerencias das organizações, permitindo otimizar o resultado como um todo, e
ajudando a adequação do processo á realidade da empresa ao seu ambiente.
10
CAPÍTULO I
CONCEITOS E ENFOQUES
11
CONCEITOS E ENFOQUES
Atualmente, diante das grandes inovações do mundo gerencial, a
contabilidade não poderia ficar alheia a estes avanços; é preciso que ela ocupe
um espaço atuante e preciso. Sendo assim, surge a necessidade de inserir um
novo enfoque, ou seja, o de não apenas registrar números, mais de controlar,
mostrar caminhos e direções. A contabilidade como controladoria, é na
verdade, essencial para o gerenciamento da empresa, dando suporte e apoio à
tomada de decisões e ao cumprimento dos objetivos da organização.
A controladoria surgiu no século XX, nas grandes empresas
americanas com a intenção de realizar um rígido controle de todos os negócios
das empresas, ou seja, subsidiários e/ou filiais. A verticalização, diversificação
de negócios e a expansão geográfica das organizações juntamente com o
aumento da complexidade de negócios das suas atividades e a necessidade
de descentralização da administração da empresa, exigiram o surgimento do
“controller”, não só na administração central como nas divisões das empresas.
O controller é responsável pelo sistema de informações da empresa,
no entanto, não é sua atribuição dirigir a empresa, uma vez que está tarefa
cabe aos gestores. Mas é de sua competência mantê-los, informados sobre os
eventos do passado, o desempenho atual e os possíveis rumos da
organização.
Segundo Kanitz (1976, p.6-8) o controle tem em sua função baseada
no gerenciamento, e muitas vezes na implementação dos seguintes sistemas:
informação, motivação, coordenação, avaliação, planejamento e
acompanhamento.
O “controller” faz parte da cúpula administrativa participando nos
processos de planejamento e controle empresarial, capacitando os gerentes e
12
administradores a planejarem, executarem e controlarem adequadamente as
atividades da empresa, utilizando com eficiência e eficácia os recursos que são
colocados a sua disposição com a missão e objetivos da organização,
conduzindo-a ao sucesso.
As funções de o controller são: ter uma visão ampla da organização e
conhece a fundo todas as informações, por isso, sua função é elaborar,
analisar e interpretar os relatórios gerenciais com as necessidades do usuário,
que servirão de suporte para a tomada de decisões na empresa.
1.1 - Missão da Controladoria
Manter os gestores informados e atualizados com sistema de
informações, com base sólida, evidenciando e transparecendo a realidade dos
relatórios para a gestão da empresa, assegurando a continuidade,
desempenho e otimizando seus resultados econômicos da organização.
Dentre a missão da controladoria estar em implantar sistemas de:
- Planejamento: controle sobre todos os aspectos vitais e estratégicos
da empresa.
- Informação: para que as operações contábeis sejam feitas nos
períodos corretos, e utilizando medidas saneadoras em caso de constatação
de diferenças.
- Motivação: estimular a eficiência e a motivação do pessoal.
- Coordenação: o acesso aos ativos deve ser feito apenas por pessoa
autorizada, minimizando fraudes.
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- Avaliação e Acompanhamento: as operações executadas conforme
a autorização da administração.
1.2 - Objetivos e Meta da Controladoria
O departamento de controladoria busca a forma eficiente e eficaz do
conhecimento dos fatos atuais e da previsão dos acontecimentos futuros,
tendo como objetivo prestar informações para a empresa, visando inovações e
correção de atitudes indevidas. Gerando, assim, o controle objetivo da
empresa, participando das tomadas de decisões. Enfim, o objetivo e
responsabilidade são avaliar e acompanhar o desenvolvimento dos gestores
ou das áreas e suas responsabilidade.
Conforme a definição de CATELLI, (1999, P.376):
“A função envolve ajudar a adequação do processo à realidade da empresa entre seu
meio ambiente. estará sendo martirizada tanto no suporte à estruturação do processo
de gestão como pele efetivo apoio ás fases do processo de gestão, por meio de um
sistema de informação que permita simulações e projeção sobre eventos econômicos
no processo de tomada de decisão”
1.3 - Ferramentas de Trabalho da Controladoria
Algumas ferramentas de administração inseridas no cotidiano da
Controladoria:
- A informática como ferramenta de administração moderna, ambiente
gráficos, sistemas integrados, rede, disponibilidade de informações via
internet;
- A reengenharia contábil financeira aplicada para melhor aproveitamento
dos recursos;
14
- Plano de contas personalizado para as atividades da empresa;
- Orçamento departamental integrado da produção, vendas e administração;
- Os sistemas de custeio da produção e vendas apurados pelo método de
custeio por absorção, sistemática ABC, aferidos pelo custo padrão;
- os sistemas de montagens de preços e margens por markup;
- Os programas de qualidade e padrões de produção Kaizen, Isso, Just in
Time, Kamban, TQC etc.;
- Os programas de avaliação internos da performance operacional e as
avaliações de desenvolvimento dos funcionários;
- O sistema de relatórios gerenciais;
- Os manuais de normas e procedimentos, de filosofia empresarial e de
estrutura organizacional.
1.4 - Influencia da Controladoria na Gestão Empresarial
No atual mundo dos negócios, o termo gestão empresarial ganha cada
vez mais destaque dentro das organizações, melhorando o desempenho e
buscado alternativas que indiquem a boa administração e adequação dos
recursos disponíveis.
As organizações têm necessidade de fazer as coisas aconteceu destro
de uma gestão tão qualitativa quanta quantidade, no desejo de atingir seus
objetivos, desde a mais simples atividade até a mais complexa e conquistar
a integração da empresa como um todo.
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O processo de gestão assegura o cumprimento da missão, conduzindo
os gestores no planejamento, desenvolvimento e acompanhamento da
empresa e sua continuidade. A Controladoria fornece as informações exatas
para tomada de decisões, atuando de acordo com o modelo de gestão é
influenciado pela cultura da empresa e as variáveis ambientes.
16
CAPÍTULO II
A CONTABILIDADE GERENCIAL
17
A CONTABILIDADE GERENCIAL
Já nas antigas civilizações a contabilidade gerencial fornecia elementos
indicativos para a administração, com base no acompanhamento e controle
que eram realizados de maneira bem simples através de códigos próprios,
antes mesmo do surgimento da escrita. Porém que atendiam as necessidades
das empresas no processo de produção e motivação para os funcionários
quanto ao cumprimento de suas metas e auxiliando no processo de decisões.
O controle gerencial pode ser definido como o processo de assegurar
que os recursos sejam obtidos e aplicados efetivamente e eficientemente na
realização dos objetivos de uma organização.
O processo que envolve controle gerencial relacionando-se com a
operação de uma empresa em funcionamento divide-se em três partes:
planejamento, ou orçamento, constituindo o processo de decidir o que a
organização vai fazer; operação, ou execução, real do que foi planejado; e
apuração e análise do desempenho, onde são utilizados os dados contábeis,
sendo que os resultados têm a finalidade de fazer melhores planos para o
próximo período.
O processo competitivo no mercado e com grandes mudanças no
campo social, na evolução econômica e na tecnológica mundial, e o
atendimento das exigências dos clientes tem obrigado as empresas a se
manterem num constante processo de aprimoramento e inovações. Com
controle de informações gerenciais para que os produtos e serviços sejam
comercializados a um custo mais baixo possível com qualidade e satisfação
dos clientes.
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2.1 - Origens da contabilidade Gerencial
Com a revolução industrial, nas indústrias, onde os administradores
necessitavam de receber informações detalhadas dos custos de diversos
produtos, de departamentos e de funcionários, aumento a demanda de
utilização e aplicação de métodos e técnicas para fornecer informação da
contabilidade gerencial para o melhor controle e a eficiência e decisão dos
preços dos produtos.
Na atividade ferroviária, um abrangente sistema contábil de informações
gerenciais fornecia medidas de desempenho para administradores que
mediam o quociente operacional com proporção entre despesas e receitas
medindo a eficiência operacional e para custeamento do produto e
lucratividade de vários tipos de negócio.
Nas empresas metalúrgicas e outras siderúrgicas como e outras
siderúrgicas como a manufatura do ferro e aço, utilizava-se o custo dos
insumos usados na produção de aço e trilho para o controle operacional e
avaliação do desempenho dos gerentes de departamentos e funcionários e
para verificar a qualidade do produto. Também utilizava o custo para avaliar
investimentos que ofereciam melhorias para processo e produtos e antes da
assinatura de contratos, confeccionava análise dos custos envolvidos.
A origem da contabilidade gerencial através de seus estudos e análises
já eram indicadores para o processo de gestão e tomada de decisão. O avanço
tecnológico, a globalização e o aumento da competição e a redução do ciclo de
vida dos produtos quanto à redução de custos, a informação contábil gerencial
demonstrou uma maior participação na utilização de informações financeiras
para o processo de gestão.
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2.2 - Definições da Contabilidade Gerencial
Através de um sistema de informações, de métodos e conhecimento da
organização e da utilização do planejamento, fornecerá informações para
atender a necessidade de seus usuários, com relatórios que demonstram os
resultados por atividades e global da empresa. Comparando-se o planejado
com o realizado, para análise da gestão empresarial e da necessidade de
tomada de decisões, visando auxiliar a empresa a atingir seus objetivos.
O desenvolvimento da Contabilidade Gerencial, conforme PADOVEZE:
(1997, p.394);
“Assume o gerenciamento contábil total da empresa em seus aspectos globais,
setoriais e específicos. Para que isso possa acontecer e se consiga executar
uma contabilidade gerencial, é de vital importância, por parte dos responsáveis
pelo gerenciamento das informações contábeis, o conhecimento profundo da
produção em todos os aspectos”.
2.3 - Características da Contabilidade Gerencial
A Contabilidade Gerencial consiste em preparar, de forma simples e
objetiva, as informações financeiras par ao processo de gestão da empresa,
com conhecimento e acompanhamento amplo do contador gerencial nos
processo de planejamento, execução e controle, apurando as variações
ocorridas e suas possíveis causas.
As principais características da Contabilidade Gerencial:
- Identificação: Reconhecimento e avaliação de transações
empresariais e outros eventos econômicos para ação contábil apropriada.
20
- Mensuração: Qualificação, incluindo estimativa, transações
empresariais ou outros eventos econômicos que tem ocorrido ou que possam
acontecer.
- Acumulação: Registrar e classificar transações empresariais e outros
eventos econômicos.
- Análise: Determinação das razões a atividade e sua relação eventos
econômicos.
- Preparação e Interpretação: Coordenação e planejamento de dados
contábeis, provento informações confiáveis.
- Comunicação: Informação pertinente para a administração e outros
para usos internos e externos.
- Planejamento: Qualificação e interpretação dos efeitos de transações
planejadas e outros eventos econômicos na empresa.
- Avaliação: Julgamento das implicações de eventos históricos e
esperados e ajuda na escolha da melhor ação a ser tomada.
- Assegurar a integridade da informação financeira relativa às
atividades e aos da empresa; monitorando e medição o desempenho.
- Assegurar recursos de responsabilidade – Implementar um sistema
que assegure o desempenho e transmitir os objetivos e as metas da
administração ao longo da empresa.
- Relatórios: Preparação de relatórios financeiros baseados em
princípios de contabilidade geralmente aceitos, pelos acionistas, credores,
agências reguladoras.
21
2.4 - Objetivos e finalidade da Contabilidade Gerencial
Segundo IUDÍCIBUS (1998, p. 266), consiste em “fornecer informações
hábeis para a avaliação de desempenho. Este desempenho pode ser
considerado não somente em relação à apuração de resultados por produto ou
por serviços, mas envolve uma apreciação de “quão bem” se houveram os
vários setores da empresa”.
A contabilidade gerencial deve valer-se do uso de outras disciplinas das
áreas de contabilidade e fianças para o desenvolvimento de relatórios
gerenciais que atendam ás necessidades de sues usuários para p processo de
gestão empresarial.
2.5 - Plano de Contas e a Contabilidade Gerencial
A ferramenta básica para que o controller possa desempenhar bem sua
tarefa é o sistema contábil (geral, fiscal, e de custos) pela empresa. Para ser
considerado adequado, devendo refletir funcionalidade, flexibilidade e
economia.
Os princípios da função contábil derivam de um plano de contas. Por
está razão, a primeira tarefa do controller é estabelecer o plano de contas mais
racional possível para sua empresa. Segundo os conhecimentos da empresas,
o controller deve analisar as necessidades dos seus executivos.
Uma das mais importantes necessidades da empresas na área de
controller é um retrato fiel de suas atividades diariamente, semanal e ao mês,
com menos esforço e menos gastos possíveis. Sem obtidos através de um
plano de contas adequado.
22
CAPÍTULO III
A CONTROLADORIA E O PROCESSO DE GESTÃO
23
A CONTROLADORIA E O PROCESSO DE GESTÃO
Atualmente no cenário econômico, o termo gestão empresarial vem se
destacando dentro das organizações, aprimorando o desempenho e
procurando alternativas que possibilite uma boa administração e adequando o
a escassez de recursos.
De acordo com valores da organização, será estabelecido o processo de
gestão, que segue normas estabelecidas que levem ao cumprimento do
objetivo principal da empresa. Ou seja, o relacionamento entre acionistas e
gestores, refletindo a forma como será aplicado o modelo de gestão.
A controladoria fornece as informações exatas para tomada de
decisões, atuando de acordo com o modelo de gestão que é influenciado pela
cultura da empresa e as variáveis ambientais.
Segundo ATKINSON et.al.(2000,p.581-582) destaca que o processo de
monitorar, avaliar e melhor o desempenho da empresa para alcançar seus
objetivos e normalmente chamado controle organizacional..(..) Um sistema
está sobre controle se ele está no caminho para alcançar seus objetivos. Três
papeis importantes do contador gerencial, são:
- Ajudar uma empresa a ficar sob controle.
- identificar quando o processo está fora de controle
- dar suporte à aprendizagem da empresa, com apoio ao planejamento
e a tomada de decisão.
24
O processo de controle consiste a comparação entre os resultados
realizados e os planejados, a identificação de desvios e suas causas, e as
decisões a serem implementadas.
Na área de controle as decisões envolvidas são duas atividades,
comparar o desempenho com o planejado, e determinar se o plano deve ser
modificado com ações de melhoria para atingir o resultado.
A controladoria desempenha papel atuante no fornecimento de
informações gerenciais integradas para apoiar os gestores, facilitando
processo de tomada de decisão.
Através do sistema de relatórios faz parte do plano de controle da
empresa. Com o planejamento inicia-se a faze de controle, depois a análise
dos resultados obtidos. Os resultados obtidos são transmitidos aos gestores,
para as tomadas de decisões.
O processo de manter uma empresa sob controle envolve cinco passos:
- Planejamento: Constituído no desenvolvimento dos objetivos primários e
secundários da empresa e na identificação dos processos.
- Execução: Implementação do plano
- Monitoração: Medir o nível atual do desempenho do sistema
- Correção: Ação corretiva necessária para trazer o sistema sob controle.
- Avaliação: comparação do nível atual do desempenho do sistema em
relação aos objetivos para possíveis ações corretivas.
25
3.1 - Novo Cenário Empresarial
É possível identificar de forma nítida as alterações radicais na
característica das operações das empresas, levando-as a procurar urgentes
reformas no seu comportamento organizacional. Alguns fatores relevantes que
provocaram as marcantes mudanças do cenário empresarial atual:
- Tecnologia: o crescente e veloz desenvolvimento ameaça as posições
e investimento existente;
- Competição: tornando a competição mais acirrada;
- Excesso de oferta: em muitos mercados a capacidade de ofertar
produtos é superior à demanda;
- Globalização: a competição agora ocorre em escala global;
- Expectativas dos clientes: estão cada vez mais exigentes, uma vez que
tendo a sua disposição mais escolhas, anseiam cada vez mais por menores
preços, maior qualidade e maiores prazos para pagar.
Na década de 1990 teve início à abertura da economia no Brasil,
resultando com principal efeito o aumento significativo de competição em
quase todos os setores, demandando um novo tipo de empresa, com
executivos preocupados em crescimento em escala e eficiência, formando
estruturas ágeis, capazes de antecipar mudanças.
O novo cenário empresarial passou a exigir dos administradores
entendam:
- os empreendimentos precisam ser competitivos;
- as empresas precisam estar atentas às exigências dos consumidores;
26
- o preço é um fator decisivo no comportamento do mercado
consumidor;
- o controle de custos;
- o foco do negócio passou a ser uma importante estratégia de eficiência
em custos;
- o conhecimento constante das operações da empresa.
3.2 - Modelo de gestão
No cenário econômico atual o administrador deve procurar um modelo
de gestão empresarial, que permita:
- absorver a capacidade de produção instalada,
- agregar valor aos processos e produtos;
- otimizar quantidade de recursos financeiros, pessoal e material;
- Utilizar a tecnologia de informação disponível com a maior precisão.
A recuperação da saúde econômico-financeira das empresas é voltar a
crescer. Remunerando melhor os seus colaboradores e treinando-os. A
gestão dos empreendimentos é muito rápida. Num ambiente competitivo e
globalizado os resultados do passado não são suficientes. A solução dos
problemas de gestão não depende dos homens geniais, mas apenas de
organizações e controles eficientes.
27
CAPÍTULO IV
A CONTROLADORIA E O SISTEMA DE INFORMAÇÃO
28
A CONTROLADORIA E O SISTEMA DE
INFORMAÇÃO
À proporção que uma empresa cresce, suas atividades tornam-se mais
complexas. A administração geral necessita de informações precisas para
inteirar-se dos acontecimentos importantes nas respectivas áreas de atuação.
A tomada de decisão depende principalmente da qualidade de informações
recebidas. Os dados coletados, selecionados, analisados e retrata-los é muito
importante para que a organização alcance os seus objetivos.
Em suma, os relatórios visam fornecer à empresa melhores condições
para:
� Calcular o lucro e as vantagens em relação aos planos
previamente estabelecidos pela empresa;
� Controle das operações correntes tomando as devidas decisões
necessárias;
� Avaliação do desempenho por área e responsabilidade;
� Fornecimento de base para o planejamento futuro.
Uma das condições primordiais de um bom relatório é a clareza das
informações passadas e a tendência futura do fenômeno observado,
conduzindo a confiança e ao sucesso. As informações de um bom relatório são
classificadas em função do grau de pouca importância deixando-as para o
final.
29
4.1 - O conteúdo dos relatórios.
O sistema de relatório faz parte do sistema de controle da empresa,
sendo assim, não pode haver o relatório sem um ter tido um sistema de
controle e de planejamento devidamente implementado e consolidado.
Os relatórios variam de acordo com as circunstâncias e situação
apresentada na empresa. Sugestão de relatórios:
� A apresentação exterior é muito importante, deve ser sucinto
e objetivo;
� O relatório entregue com atraso retarda as decisões ou as
medidas corretivas;
� A função do relatório não se limita apenas às ações do
passado, mas as indicações para o futuro, que permita uma
tomada de decisão pelo gestor.
� Definir um padrão para a maior compreensão dos dados.
4.2 - Implantação do Sistema de Relatório
A implantação do sistema de relatórios com como objetivos:
� O planejamento anual baseado nas estimativas das receitas;
� Os custos e as despesas devem ser separados por centro de
responsabilidade;
� Estabelecer níveis de responsabilidades individuais em função de
um padrão de lucro ou retorno de investimento;
� Planejar um sistema de revisão e avaliação de relatórios.
30
4.3 - Tipos de Relatórios
Há uma infinidade de tipos de relatórios, porém devem atender as
necessidades da empresa. Destacando-se:
Relatórios para supervisores - são os que dizem refeito a produtividade dos
trabalhadores de um número reduzido de profissionais sob a responsabilidade
do supervisor.
Relatórios para superintendentes – à proporção que para escalões
superiores da administração, os relatórios devem ser menos detalhados. Seus
dados diários ou mensalmente demonstrando a situação atual.
Relatório para gerente – devem ser diários e comparados aos dados
planejados no mês ou no ano anterior.
Relatórios para vice-presidente e diretores – a cúpula administrativa não se
interessa pelos detalhes, e sim apenas os resultados globais.
4.4 - Sistemas de Informações Contábil Gerenciais
A informação contábil deve ser apresentada de forma clara, simples e
objetiva abrangendo os aspectos operacionais, econômicos e financeiros da
empresa.
Na implantação e desenvolvimento do planejamento e objetivos do
sistema de informação gerencial a é importante à participação da equipe,
oferecendo estimulo e ouvindo, de forma a incentivar a equipe, melhorando o
desempenho das atividades e melhorias do resultado geral da empresa.
31
4.5 - Funções das Informações Contábeis Gerencial
� Controle Operacional - Fornece informações sobre a eficiência e a
qualidade das tarefas.
� Custeio do produto do cliente – Medir os custos dos recursos para
produzir, vender e entregar um produto ou serviços aos clientes.
� Controle Administrativo – Informações sobre o desempenho de
gerentes e unidades.
� Controle Estratégico – Informações sobre o desempenho financeiro e
competitivo de longo prazo, e condições de mercado.
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CONCLUSÃO
Atualmente o mundo empresarial não deixa mais espaço para
tentativas, como no passado, em a falta de informações que aparentemente
não prejudicava o desempenho das empresas. Diante deste cenário temos
certeza que as informações ocorrem com muito mais rapidez, e diante de
vários cenários empresariais.
Sendo assim a presença de bons controles passou a ser uma
exigência da empresa moderna, onde a necessidade de informações confiável
e baseada em controles internos, tornou-se elementos vitais para a tomada de
decisões. As empresas que tiverem um comportamento baseado em
experiências do passado estão sujeitas a não sobrevivência no mercado.
A Controladoria como instrumento no processo de gestão empresarial,
tem que manter os gestores informados e atingir as operações realizadas e
projetada, constituindo-se desta forma, em ferramenta indispensável para
sustentar o processo de tomada de decisões.
Assegurar a otimização econômica da organização com a
responsabilidade de tomar as informações úteis para breves ou futuras e
importantes mudanças no cenário empresarial.
33
BIBLIOGRAFIA
JOHNSSON, Marcelo Eduardo; FILHO, Valter Pereira Francisco.
Controladoria. Coleção Gestão Empresarial.
CATELLI, armando. Controladoria: uma abordagem da gestão econômica –
GECON. São Paulo: Atlas, 1999.
GARRISON, Ray H.; NOREEN, Eric W. Contabilidade gerencial. Rio de
Janeiro: LTC, 2001.
WELSCH, Glenn Albert. Orçamento empresarial. São Paulo, Atlas: 1992.
PADOVEZE. C.L.Contabilidade gerencial – Um enfoque em sistema de
informação. São Paulo, Editora Atlas S.A., 1997.
Colares, Luiz Henrique Moutinho, Apostila Controladoria. Rio de Janeiro, CRC,
2009.
34
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
CONTROLADORIA COMO INSTRUMENTO
DE GESTÃO EMPRESARIAL 10
1.1 - Missão da Controladoria 12
1.2 - Objetivos e Meta da Controladoria 13
1.3 - Ferramentas de Trabalho da Controladoria 13
1.4 - Influencia da Controladoria na Gestão Empresarial 14
CAPÍTULO II
A CONTABILIDADE GERENCIAL 16
2.1 - Origens da Contabilidade gerencial 18
2.2 - Definição da Contabilidade Gerencial 19
2.3 - Características da Contabilidade Gerencial 19
2.4 - Objetivos e Finalidade de Contabilidade Gerencial 21
2.5 – Plano de Contas e a Contabilidade Gerencial 21
CAPÍTULO III
A CONTROLADORIA E O PROCESSO DE GESTÃO 22
3.1 - Novo Cenário Empresarial 25
3.2 – Modelo de Gestão 26
CAPÍTULO IV
35
A CONTROLADORIA E O SISTEMA DE INFORMAÇÃO 27
4.1 - O Conteúdo dos Relatórios 29
4.2 - Implantação do Sistema de Relatórios 29
4.3 - Tipos de Relatórios 30
4.4 - Sistemas de Informações Contábil Gerencial 30
4.5 - Funções das Informações Contábil Gerenciais 31
CONCLUSÃO 32
BIBLIOGRAFIA 33
ÍNDICE 34
FOLHA DE AVALIAÇÃO 36
36
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito: