pdf _600 questões corretas de concursos produtor cultural
DESCRIPTION
produtor culturalTRANSCRIPT
600 Questões Corretas de Concursos Públicos para o cargo de:
PPRROODDUUTTOORR CCUULLTTUURRAALL.
Este texto é parte integrante do vídeo no Youtube de mesmo nome, bem como o áudio de leitura.
AVISO LEGAL: Este conteúdo não tem fins comerciais, tão somente didáticos. Foram consideradas somente as questões corretas das provas de conhecimentos específicos para o cargo de Produtor Cultural, ou a esse cargo pertinentes, tais como: Analista de Cultura, Técnico em Gestão Cultural e Museólogo. As seguintes questões foram aplicadas no período de 2008 a 2013. As fontes citadas estão em arquivo anexo à esta compilação.
FUNÇÕES DO PRODUTOR CULTURAL
O produtor cultural é um profissional que atua
como um mediador entre os campos da
produção, difusão e fruição nos campos da arte e
da cultura. As principais atribuições deste
profissional incluem: Captar recursos para a
viabilização de projetos artísticos como
espetáculos de dança e de teatro, shows de
música, filmes, mostras, festivais e eventos.
A atividade de gestor cultural pode ser
compreendida como uma carreira emergente no
Brasil. Para atuar nessa área, é necessário que
esse profissional tenha: Uma série de
conhecimentos que propiciem uma atuação
reflexiva, crítica e especializada.
São áreas de atuação do produtor cultural:
planejamento e gestão cultural.
A atividade de curadoria para exposições
contemporâneas compreende, preferencialmente,
as atividades de especialista no metiér e que
exerça a visão crítica, permanentemente, além
de: pesquisar o tema, o artista, o público alvo, as
instalações, as obras a expor, escolher as peças
de divulgação, selecionar as diversas equipes de
apoio, supervisionar a montagem, a exposição e
os resultados.
O produtor cultural, no exercício pleno de suas
funções no Brasil, contribui para: A estimulação
da expressão cultural dos diferentes grupos e
comunidades envolvidas em um projeto. A
promoção da difusão e a valorização da indústria
cultural brasileira no exterior, assim como para o
intercâmbio cultural com outros países. O
estímulo de ações que visem valorizar artistas,
mestres de culturas tradicionais, técnicos e
estudiosos da cultura brasileira.
Algumas das funções do Produtor Cultural são:
Assessorar artistas e pesquisadores assim como
empresas e entidades culturais. Esboçar projetos
de captação de recursos junto a instituições e
empresas, assim como emitir parecer para
propostas de patrocínio ou analisar sua
adequação ao perfil da instituição. Ocupar
funções do gerenciamento em repartições e
empresas em setor voltado para a promoção da
arte e da cultura. Instituir estratégias para a
promoção da cultura como objetivo de levar a
Pró-reitoria de Extensão, entre outras, a
conquistar suas metas.
O objetivo do produtor cultural é o de apresentar
projeto com consistência, pertinência, coerência,
relevância e qualidade de forma e conteúdo, ou
seja, ela deve utilizar critérios de cientificidade
que determinem as condições fundamentais para
que o projeto seja aprovado.
As áreas de atuação do produtor cultural podem
ser resumidas em planejamento e gestão
cultural, que incluem estabelecer metas e
estratégias para o fomento e a promoção da
cultura, em nível público ou privado. Planejar,
organizar e divulgar projetos e produtos culturais
de toda natureza. Promover a integração entre a
criação artística e a gerência administrativa na
produção de espetáculos (teatro, dança, música,
circo, etc.), produtos audiovisuais (filmes,
telenovelas, discos, CDs, DVDs), obras literárias,
entre outros setores da indústria; atuar na
ÍNDICE FUNÇÕES DO PRODUTOR CULTURAL... pag. 01 | 30 questões | 15 min CONCEITOS GERAIS............................. pag. 05 | 240 questões | 80 min GESTÃO | PROCESSOS | PROJETOS...... pag. 26 | 150 questões | 60 min LEIS E AFINS.................................... ... pag. 41 | 130 questões | 55 min HISTÓRIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS.... pag. 54 | 20 questões | 8 min ARTE - NOÇÕES................................... pag. 56 | 40 questões | 10 min
curadoria e organização de mostras, exposições e
festivais em diversas áreas artísticas. Trabalhar
em setores de marketing cultural, desenvolvendo
estratégias de investimento em projetos
culturais. Exercer a gerência cultural e
operacional em instituições públicas e privadas,
atuando em centros culturais, galerias de arte,
museus, bibliotecas, teatros, cinemas; compor
equipes governamentais de gestão cultural em
nível municipal, estadual ou federal, auxiliando
na definição de políticas públicas para a cultura;
contribuir nas ações de preservação e
revitalização do patrimônio cultural; atuar em
ensino, pesquisa e extensão no magistério
superior na área de produção cultural e áreas
afins, entre outras.
O profissional que administra grupos e
instituições culturais, intermediando as relações
dos artistas e dos demais profissionais da área
com o Poder Público, as empresas
patrocinadoras, os espaços culturais e o público
consumidor de cultura pode ser reconhecido
como: Gestor Cultural.
Diz-se que a curadoria é área de atuação do
produtor cultural quando: o cuidado se faz
necessário na gestão de obras artísticas.
As ações envolvendo o trabalho realizado por
gestores culturais, além de serem portadoras de
identidades, valores e significados, podem
propiciar geração de renda. Portanto, as
atividades, bens e serviços culturais que
envolvem suas ações podem ser considerados
como: De dupla natureza, tanto econômica como
cultural.
As últimas duas décadas no Brasil foram
marcadas por grandes transformações no cenário
cultural. Isso pode ser verificado: pela busca de
profissionalização do setor por artistas,
produtores e gestores.
Para que se constitua plenamente a formação de
um produtor cultural, é necessário que esse
profissional possua uma formação técnica: com a
sensibilidade e a empatia aliadas ao
conhecimento e associadas a um compromisso
político e social com a cultura.
Produtor Cultural é: um mediador entre produção
e fruição nos campos da arte e da cultura.
É recente a tentativa de sistematizar a definição
conceitual da atividade de produtor cultural, mas
há algumas possibilidades de conceituá-la. De
acordo com Rubim, em Organização e Produção
da Cultura (2005), é próprio da atividade desse
organizador da cultura exercer: um trabalho
voltado para as culturas populares, o que
consiste em uma tarefa de resgate cultural.
A expansão do setor cultural brasileiro verificada
nos últimos anos provocou o surgimento de
novos parâmetros para o trabalho na área. A
multiplicação de projetos, instituições, espaços e
equipamentos alterou radicalmente o modo de
atuação dos agentes envolvidos na produção
cultural, tanto no que diz respeito aos
procedimentos para a obtenção de recursos
quanto aos processos de gestão. Em relação aos
diferentes papéis, campos de atuação e perfis do
produtor e do gestor cultural, pode-se afirmar: 1.
O produtor cultural é um agente que
desempenha o papel de interface entre os
profissionais da cultura e os demais segmentos
(públicos, poder público, artistas, espaços
culturais, empresas e mídia). Precisa atuar como
“tradutor” das diferentes linguagens,
contribuindo para que o sistema funcione
harmoniosamente. 2. O gestor cultural, para
além de ser um profissional estratégico, tem que
dominar o processo de desenvolvimento da
gestão cultural, definindo programas, políticas e
conceitos, tanto de projetos ou de instituições
culturais, públicas ou privadas, ou seja, quanto à
capacidade específica de atuação do gestor
cultural. 3. No Brasil, o produtor cultural não é
visto como o criador, é sim o mediador entre o
artista e formas de viabilizar o produto cultural.
4. A discussão em torno da terminologia
pertinente à gestão cultural e do perfil
profissional ainda é muito recente. Portanto, ter
clareza sobre o fazer profissional não é algo
simples de ser processado pelos que nele atuam,
por ser profissões ainda em constituição.
O surgimento de uma grande variedade de
cursos de produção e gestão cultural por todo
país é uma resposta natural ao aumento da
demanda por serviços nessa área. Em relação ao
campo de atuação desses profissionais,
considera-se que: Com a expansão da área
cultural, torna-se cada vez mais necessário o
suporte de pesquisas, como ocorre em qualquer
outro setor. Estudos sobre a economia da cultura
e sobre a dinâmica da área tendem a tornar cada
vez mais frequentes, exigindo, em sua aplicação
e análise, profissionais com conhecimentos
específicos em gestão cultural.
Segundo Lia Calabre, em seu artigo intitulado
Profissionalização no campo da gestão pública da
cultura nos municípios brasileiros: um quadro
contemporâneo, “pensar e planejar o campo da
produção, circulação e consumo da cultura
dentro de uma racionalidade administrativa é
uma prática que pertence aos tempos
contemporâneos”. Por essa perspectiva, a gestão
cultural é um campo novo, com fronteiras fluidas,
no qual o perfil profissional se encontra em pleno
processo de construção. Diante desse contexto, é
correto afirmar que: As pesquisas apontam que,
se por um lado a existência de uma secretaria
exclusiva ou de uma fundação cultural por si só
não é garantia de implementação de políticas,
por outro lado tal presença propicia a existência
de um maior grau de possibilidade de
implementação de ações de longo prazo.
O setor cultural movimenta recursos de grande
magnitude e, portanto, tem capacidade
significativa de geração de empregos e renda.
Além disso, a importância da cultura nos
dinamismos e desenvolvimentos econômicos da
sociedade moderna transforma-a em uma
variável política importante, sobretudo pelos
impactos que gera nos diversos setores da
atividade econômica. Em relação ao o mercado
de trabalho formal da cultura pode-se afirmar: 1.
O estoque de empregos formais da cultura possui
características peculiares, sobretudo
heterogeneidades e desigualdades na distribuição
e no desenvolvimento regional. 2. A natureza das
atividades culturais, sua informalidade e a falta
de informações geraram problemas de
classificação, agregação e definições conceituais
mais apropriadas. 3. As heterogeneidades do
campo cultural no que se refere à sua
composição etária são importantes, pois indicam
a renovação do setor e seu dinamismo. 4. Apesar
de alguns segmentos apresentarem uma variação
de renda inferior ao mercado de trabalho como
um todo, o rendimento médio do setor cultural é
maior do que o do conjunto do mercado.
São atribuições do gestor cultural: Planejar e
coordenar atividades relacionadas à cultura.
Assessorar equipes de técnicos na formulação de
atividades culturais. Elaborar programas de
conscientização em relação à preservação do
patrimônio histórico e cultural. Elaborar planos,
programas e projetos, a fim de contribuir para a
preservação e para o desenvolvimento cultural.
Sobre a mediação entre arte e público, pode-se
afirmar: O acesso à obra de arte é promovido
pela mediação. Mediar implica a presença do
sujeito fruidor como um todo.
No conjunto das atividades previstas em um
sistema cultural complexo e dinâmico como
observado na atualidade, exemplos de práticas
específicas do produtor cultural são as de:
organização e supervisão.
Uma característica fundamental da produção
cultural como profissão na atualidade é a
constante e necessária reflexão sobre sua área
de atuação e sobre a complexidade da vida social
da qual faz parte. O ganho principal, nesse
sentido, é o de possibilitar uma ação que
efetivamente promova a: transformação e
desenvolvimento social de seu público-alvo.
A qualificação e o aprimoramento dos
profissionais do mercado da cultura fazem surgir
novos conceitos e áreas de atuação para os
produtores na atualidade. Sobre essas questões,
pode-se afirmar: Temas como globalização,
consumo e reconfiguração urbana devem ser
pontos de interesse para os profissionais que
entendem a cultura como construção coletiva. O
trabalho do produtor cultural contemporâneo
deve conciliar as questões culturais com, por
exemplo, noções de cidadania, responsabilidade
social e sustentabilidade.
O produtor cultural é um profissional
fundamental para a efetivação de políticas e
eventos culturais. As atribuições desse
profissional incluem: Trabalhar com artistas e
com organizações e empresas voltadas para a
área cultural. Traçar a política de investimentos
no setor, em instituições e empresas, analisar as
propostas de patrocínio cultural que lhe são
encaminhadas e verificar se elas são adequadas
ao perfil da empresa. Atuar no gerenciamento de
instituições e órgãos públicos culturais,
elaborando políticas públicas para a arte e a
cultura.
É um dos papéis do produtor cultural: fazer o
levantamento, a negociação e o pagamento de
direitos autorais.
O produtor cultural lida com a viabilização dos
mais diversos produtos culturais: um show, um
evento, um festival, uma mostra, etc. Em alguns
casos essa ação não prevê como meta um
produto acabado (como um filme), mas o
desenvolvimento de processos culturais; por isso
as ações de produção cultural acabam adquirindo
um sentido mais amplo, relacionado ao
planejamento de toda produção. A partir dessa
concepção, pode-se citar como atividades desse
profissional: Logística de espetáculos. Divulgação
de ações culturais. Sustentabilidade de
equipamentos culturais. Apresentação e
formatação de projetos culturais.
Em uma instituição cultural, a principal função de
um curador é: Selecionar e exibir obras de arte a
partir de uma determinada linha conceitual.
A profissionalização do campo cultural e a
organização das ações de cultura foram os
elementos fundamentais para o surgimento do
conceito de gestão e produção cultural, que se
conceituam ou denominam de diferentes formas
no contexto do globo. Sobre o assunto, pode-se
afirmar que: Animadores e promotores culturais
possuem uma importante tradição na Espanha.
Nos países da América Latina, fala-se em
promotores e trabalhadores culturais e em outros
países podem ser utilizados termos como:
mediadores culturais, engenheiros culturais ou
científicos culturais. Gerentes e administradores
culturais predominam na França. Recentemente,
gestor cultural ganha vigência em diversos
países, dentre eles os Ibero-americanos; a
denominação predominante no Brasil é produtor
cultural.
CONCEITOS GERAIS
Cultura ordenadora, institucional, compiladora,
que alegadamente expressa o espírito de um
lugar ou de uma época. Não sufoca modos
culturais alternativos mas tende a colocá-los em
guetos, trata-se da: Cultura Oficial.
Designa o cenário cultural contemporâneo
caracterizado não mais por níveis ou
compartimentos estanques. Refere-se à maneira
pela qual modos culturais ou partes desses
modos se separam de seus contextos de origem
e se recombinam com outros modos ou partes de
modos de outra origem, configurando novas
práticas no processo, trata-se das: Culturas
Híbridas.
Modos culturais ligados aos graus mais intensos
de pobreza, compreendendo comportamentos
cotidianos, expressões artísticas (arte bruta),
apropriação e transformação de objetos e
materiais jogados no lixo trata-se da: Cultura de
Privação.
O modo cultural de um grupo ou comunidade que
se alimenta ao mesmo tempo em duas ou mais
matrizes culturais diferentes ou antagônicas
(tradição e modernidade, continuidade e
inovação, nacional e estrangeiro, etc.) é
denominado: Heterocultura.
O universo em que circula determinado modo
cultural pode ser chamado de: Circuito Cultural.
Iniciativas voltadas para a ação sobre objetos
reais e ideais que expressam valores espirituais
(sentimentos e conhecimentos) significativos
para determinado grupo social. Ele é coerente
com a definição operacional de: Projetos
Culturais.
Um dos propósitos da política cultural é:
satisfazer as necessidades culturais da população
e promover o desenvolvimento de suas
representações simbólicas.
Com relação à cultura da economia, é correto
afirmar: Analisa a influência dos valores e
costumes relacionados à cultura que permeiam a
sociedade em suas práticas econômicas.
O conjunto de procedimentos envolvendo
recursos humanos e materiais, que visam por em
prática os objetivos de uma determinada política
cultural é: Ação Cultural.
Está integrada a um conjunto de políticas
governamentais: Política Cultural.
De acordo com Chris Anderson, a Internet está
modificando a indústria do entretenimento da
seguinte maneira: O mercado de massa se
converte em mercado de nichos.
A eficácia da publicidade na cultura
contemporânea pode ser atribuída: ao fato de
que o consumidor confia na pesquisa científica
que deu origem ao produto.
De acordo com Chris Anderson, a Wikipedia retira
sua legitimidade da: facilidade de seu acesso.
De acordo com Henry Jenkins, a cultura da
convergência: implica em incentivar o
consumidor a fazer conexões em meio a
conteúdos midiáticos dispersos.
A expressão “indústria cultural” foi consagrada
por: Theodor Adorno e Max Horkheimer.
A ideia de que a “reprodutibilidade técnica” da
arte teve impacto decisivo no modo como o
público se relaciona com a obra foi desenvolvida,
principalmente, por: Walter Benjamin.
A forma de arte ou mídia fortemente associada
ao fascismo foi: o Rádio.
De acordo com importante corrente do
pensamento contemporâneo, o principal
argumento que sustenta as políticas culturais do
Estado é a: conveniência da cultura.
A arte tecnicamente reprodutível afasta-se da
arte tradicional, sobretudo, no que tange à:
“aura” da obra.
Henry Jenkins considera, de todas as disputas
envolvendo a questão dos direitos autorais, que
uma das mais desafiantes é a das: fan fictions.
O interesse demonstrado pelas empresas em
patrocinar espetáculos deve-se, sobretudo, à:
gestão da reputação da empresa.
No que diz respeito à produção cultural, a
definição de cultura mais adequada é: conjunto
de produtos, serviços e manifestações artísticas
de uma comunidade.
A definição mais completa da economia da
cultura é: uso da lógica econômica e de sua
metodologia no campo cultural.
A ideia de que a modernidade não substitui os
conteúdos e práticas tradicionais da cultura, mas
se combina com elas, é sintetizada no conceito
de: hibridismo.
O marketing cultural de meio é definido como: o
patrocínio concedido à cultura por empresas que
não têm como atividade fim a difusão cultural
propriamente dita.
A noção de cidadania cultural pressupõe: acesso
físico à fruição dos bens culturais, acesso aos
meios de produção artística, acesso financeiro
aos produtos culturais, acesso à cultura
produzida pela cidade.
As práticas culturais são estimuladoras da
sociabilidade, uma vez que: a cultura é um
elemento de relação e coesão social.
A maior movimentação financeira gerada por
atividades e produtos culturais é aquela referente
à indústria cultural, cuja característica principal é
atender às demandas do mercado em relação à
produção de bens: de consumo de massa.
O apoio econômico por parte de um indivíduo, de
uma organização particular ou do Estado ao
Produtor Cultural é chamado de: Mecenato.
O programa de intervenções realizadas pelo
Estado, instituições civis, entidades privadas ou
grupos comunitários com o objetivo de satisfazer
necessidades culturais da população e promover
o desenvolvimento de suas representações
simbólicas é chamado de: Política Cultural.
Componentes Culturais podem ser definidos
como recursos a mobilizar para que um produto
cultural possa ser formulado e realizado. Para
tanto, são três as categorias dos componentes
culturais. Os componentes materiais são
formados – por exemplo – por equipamentos
culturais e matéria prima. Os componentes
simbólicos podem ser exemplificados por ritos,
mitos e o capital cultural em sentido amplo,
incluindo as esferas da afecção, da confecção e
da reflexão.
Toda ação que usa a cultura como veículo de
comunicação para se difundir o nome, produto ou
fixar imagem de uma empresa patrocinadora é
chamada de: Marketing Cultural.
O bem cultural é uma mercadoria com
características especiais. Exemplos: O preço a se
pagar por um bem cultural transcende
considerações objetivas. O insumo básico de um
bem cultural é a criação artística ou intelectual.
Os bens culturais têm a qualidade de serem
consumidos coletivamente. O valor de uso de um
bem cultural não se esgota em seu valor de
troca.
Os instrumentos que o homem desenvolveu para
interpretar o mundo que o cerca são: Arte,
Ciência e Cultura
A economia da cultura lida com cadeias
produtivas com lógicas muito diversas. O maior
desafio para a economia da cultura é integrar à
sua conta satélite expressões que não são típicas
das relações mercantis. As companhias e
instituições culturais têm custos relativos
progressivamente mais elevados que outros
setores produtivos. O desenvolvimento da
economia da cultura exige mecanismos
diversificados de fomento.
Equipamentos culturais: São espaços de
acolhimento e divulgação e, eventualmente de
criação de práticas, bens e produtos culturais. Os
equipamentos culturais convencionais são os
teatros, centros culturais, cinemas, museus,
galerias de exposição, casas de espetáculo e
bibliotecas. Em geral, são geridos pelo poder
público – estadual e municipal – ou pela iniciativa
privada. Também podem ser administrados por
Organizações Não Governamentais ou por
associações comunitárias ou culturais. A
concentração em locais centralizados e/ou
privilegiados, tornam o uso de equipamentos
culturais em um fato de exclusão das classes
com menos poder aquisitivo.
A arte erudita e de vanguarda é produzida
visando aos museus, críticos de arte, propostas
revolucionárias ou grandes exposições, público e
divulgação.
O profissional que planeja, coordena e realiza a
montagem e o funcionamento de todos os
dispositivos do projeto cenográfico é conhecido
como: Cenotécnico.
No pensamento iluminista francês, a cultura
caracteriza o estado de espírito cultivado pela
instrução.
Considerando o conceito de Indústria Cultural
como um processo da sociedade capitalista que
transforma as diversas formas de manifestação
da cultura e da comunicação em produtos
industrializados, seria correto afirmar que o papel
do produtor cultural nesse contexto é o de: Tirar
partido do aspecto heterogêneo da Indústria
Cultural, viabilizando a veiculação de conteúdos
da história e tradições locais e nacionais.
A atividade cultural, como processo econômico,
deve ser convertida em um negócio a ser
bancado pela sociedade a qual se destina por
meio de financiamento com recursos públicos
e/ou privados.
A cadeia produtiva do setor cultural é formada
por inúmeros agentes. Cada um desses agentes
possuem papel distinto, complementar e
fundamental na composição de um rico setor
cultural e produtivo, que contribui para o
desenvolvimento social e econômico do país.
Segundo a Declaração Universal da UNESCO
sobre a diversidade cultural: Ela é um patrimônio
comum da Humanidade, constituindo-se em um
fator de desenvolvimento. Ela deve ser acessível
a todos, sendo garantida por políticas culturais.
Ela deve ser preservada e promovida por meio da
associação dos poderes públicos e privados e a
sociedade civil.
Há uma preocupação cada vez maior com o
fenômeno relativamente novo, que é a cultura de
massa. Esse termo origina-se de um termo muito
mais antigo: sociedade de massas. O desafio de
hoje é saber se o que é legítimo para a sociedade
de massas também o é para a cultura de massas.
Essa questão desperta um outro problema, o do
relacionamento altamente problemático entre
sociedade e cultura. Basta recordar até que
ponto o movimento da arte moderna, que
compreendeu literatura, música e artes plásticas,
partiu de uma rebelião do artista contra a
sociedade como tal e não contra a sociedade de
massas ainda desconhecida. A indústria cultural,
na sociedade de massas, impede a formação de
indivíduos autônomos, independentes, capazes
de julgar e de decidir conscientemente.
(Enunciado de questão trecho do livro de:
Hannah Arendt. Entre o passado e o futuro)
A cultura de massas, que proporcionou a
formação da indústria cultural, é um conceito
recente e envolve vários aspectos relativos ao
homem como membro de uma sociedade de
massas, da qual se origina.
O movimento da arte moderna partiu de uma
rebelião do artista contra a sociedade do início do
século XX.
São exemplos de projetos considerados culturais
e artísticos: 1. Produção comercial de
instrumentos musicais, bem como de discos,
fitas, vídeos, filmes e outras formas de
reprodução fonovideográficas; 2. Produção
comercial de espetáculos teatrais, de dança,
música, canto, circo e demais atividades
congêneres; 3. Edição comercial de obras
relativas às ciências, às letras e às artes, bem
como de obras de referência e outras de cunho
cultural; 4. Construção, restauração, reparação
ou equipamento de salas e outros ambientes
destinados a atividades com objetivos culturais,
de propriedade de entidades com fins lucrativos;
5. Outras atividades comerciais ou industriais, de
interesse cultural, assim consideradas pelo MinC.
Os equipamentos culturais são aqueles mais
convencionais, ou seja, os teatros, as salas de
cinema, os museus, as bibliotecas e os espaços
de acolhimento e divulgação – por vezes também
de criação – de práticas, bens e produtos
culturais. Esses equipamentos culturais
adquiriram nas últimas décadas um papel
relevante na vida da comunidade. É por meio de
ação integrada que se propõe um ensino
relacionado com a vida e com o compromisso
que equipamentos culturais devem ter em
garantir o acesso à cultura para todos, como, por
exemplo, o caráter pedagógico de ensino de arte
nos museus que ultrapassa processo ativo e
progressivo na formação intelectual e pessoal do
indivíduo.
A situação precária dos equipamentos culturais
no Brasil contribui para a exclusão social no
acesso à prática cultural, uma vez que muitos
não recebem qualquer tipo de manutenção há
muitos anos.
As ações educativas passam, em primeiro lugar,
pelo ensino da importância de arte em museus,
que são equipamentos culturais, e, em segundo
lugar, pela descoberta de que arte é
conhecimento.
O conceito de política cultural estabelecido na
Convenção acerca da Proteção e da Promoção da
Diversidade das Expressões Culturais, aprovada
pela Conferência Geral da UNESCO de 2005,
possui uma concepção antropológica, na qual a
abrangência do campo cultural abarca as mais
diversas manifestações culturais, não
discriminando a sua origem, os seus valores, a
sua história ou a sua sustentabilidade econômica.
A finalidade das políticas culturais é, segundo a
convenção da UNESCO, “exercer efeitos sobre as
expressões culturais”; assim, é correto afirmar
que essas expressões também estariam
correlacionadas com atividades de formação e
educação.
O conceito de políticas culturais possui relação
direta e indireta com os meios de comunicação,
ao incluir os fatores de produção e distribuição
das atividades culturais, e de acesso a essas
atividades, como a televisão, a Internet e a
telefonia.
Lançada no fim dos anos 1970, a idéia do
ecomuseu propunha uma transformação no
percurso tradicional da compreensão de
equipamentos culturais, de modo a propiciar a
criação de museus com finalidade de: assumir a
condição de centros de interpretação que
também fornecessem serviços culturais ao
contexto onde se instalassem.
Uma estrutura relativamente estável que se faz
por meio de códigos de conduta ou de normas
jurídicas e é voltada para a regulação das
relações de produção, circulação, troca e uso ou
consumo da cultura, trata-se de: instituição
cultural.
Na contemporaneidade, as fases, os níveis ou os
circuitos do sistema de produção cultural são:
produção, distribuição, troca, e uso (ou
consumo).
Seguindo as perspectivas das políticas públicas e
democráticas das instituições culturais
brasileiras, ação cultural é um conjunto de
procedimentos que visam pôr em prática:
objetivos de uma determinada política cultural.
A Carta de Fortaleza, de 1997, trata do
Patrimônio Imaterial como um grande desafio no
tocante ao seu reconhecimento e à sua
preservação. A respeito da definição de
Patrimônio Imaterial, analise as afirmativas a
seguir. 1. É o conjunto de práticas sociais e de
bens portadores de referência à identidade, à
ação e à memória dos diferentes grupos
formadores da sociedade. 2. É o conjunto de
bens que representam um capital simbólico,
resultado do legado de diferentes etnias. 3. É o
conjunto de bens intangíveis que agregam
múltiplas memórias e identidades, em processo
contínuo de transformação.
Os bens culturais não são mercadorias concretas,
têm o caráter simbólico, vendem atitudes, idéias
e desejos.
A Cultura de Massa é aquela resultante dos
meios de comunicação de massa. Produzida “de
cima para baixo”, impondo padrões e
homogeneizando os gostos.
Acerca de produtos culturais, é correto afirmar
que: são o patrimônio cultural de um país, povo,
território ou grupo étnico, e podem ser vendidos
e cultuados no mercado, como bens culturais, ou
seja, aqueles que designam o valor simbólico de
algo que pode ou não ser trocado por moeda.
A comunicação de massa caracteriza-se por: ser
dirigida a uma audiência grande, heterogênea e
anônima.
A produção de uma obra audiovisual obedece a
um processo em que constam etapas como:
sinopse, argumento, roteiro, análise técnica,
filmagem, decupagem do material filmado,
digitalização, edição e finalização.
A função básica da comunicação empresarial é:
promover o consentimento e a aceitação.
É característica do “media training”: desenvolver
a reputação da empresa, através do reforço de
uma visão positiva desta, proporcionada por
informações construtivas de seus representantes.
É uma estratégia utilizada pelas empresas para
que, através de patrocínios a projetos culturais,
agreguem valor às suas marcas, trata-se do:
Marketing Cultural.
É um fundo público constituído de recursos
destinados exclusivamente à execução de
programas, projetos ou ações culturais, trata-se
do: FNC.
De acordo com a teoria interpretativa da cultura,
elaborada pelo antropólogo Clifford Geertz, o
conceito de cultura assume um caráter:
semiótico.
A perspectiva de Adorno sobre o conceito de
cultura e suas relações com a lógica do
mercado, converte a cultura em uma razão
instrumental. Um dos termos que exprime a
relação cultura e mercado é: indústria cultural.
Atualmente, as práticas de ação cultural no Brasil
buscam trabalhar com um elemento essencial, a
saber: cidadania.
Na concepção de Paulo Freire, o processo de
orientação das pessoas no mundo deve envolver
uma ação transformadora sobre o mundo e tendo
como resultado o conhecimento do mundo
transformado. Nesse sentido, a ação cultural
para a liberdade trabalha no seguinte nível de
percepção da realidade, a saber: visão crítica.
A amplitude de alcance das mídias digitais como
a Internet e as suas diversas ferramentas pode
ser caracterizada pela sua potencial capacidade
de: desterritorialização.
O PRONAC (Programa Nacional de Apoio à
Cultura), instituído pela Lei Rouanet, funciona
por meio dos seguintes mecanismos de apoio:
Fundo Nacional de Cultura e Incentivos Fiscais.
Na Constituição Federal de 1988 aparece, pela
primeira vez, a noção de cultura homologada à
noção de: patrimônio.
O evento que inclui acima de dez mil
participantes pode ser classificado como:
megaevento.
O planejamento de um evento artístico e cultural
reúne estratégias para o alcance dos objetivos
propostos para a sua organização e
funcionamento. A etapa final do planejamento de
um evento artístico e cultural pode ser assim
denominada: avaliação.
Na prática de organização e realização de um
evento artístico e cultural, a fase na qual todas
as atividades previstas são implementadas é
chamada de: transevento.
A formação de público na perspectiva da
democratização cultural apenas leva em conta o
indivíduo como consumidor da cultura e não
como: participante da vida cultural.
O teórico Raymond Williams elaborou um
conceito de cultura que se baseia nos
pressupostos teóricos do: materialismo.
O conceito de cultura digital pode se aproximar,
entre outros, do conceito de: cibercultura.
Os novos usos culturais das tecnologias e das
mídias contemporâneas resultam das mudanças
no campo das linguagens e das inter-relações
sígnicas (relativo a signos). Os estudos
midiáticos podem ser melhor compreendidos a
partir das seguintes conexões: culturais,
discursivas e simbólicas.
Qualquer que seja o tamanho, a vinculação
administrativa, a tipologia ou a abrangência do
acervo, a quantidade de peças sob sua guarda
etc., o único espaço que um museu não pode
dispensar é: a área para exposição permanente.
A respeito do significado do termo museu: Em
latim significa gabinete ou sala de trabalho dos
homens letrados ou cientistas. Em grego
museion significa templo das musas. A parte do
palácio de Ptolomeu I, em Alexandria, onde ao
sábios se reuniam.
Em sentido amplo, os museus podem ser
classificados segundo diferentes perspectivas:
área de abrangência, constituição jurídica,
temática, etc. No tocante à tipologia de coleções
existentes nos museus, categorizam-se em: 1.
Museu de Antropologia, Etnologia e Etnografia - é
o museu que abriga coleções relativas à
diferentes culturas e etnias. 2. Museu de História
Natural – é o museu que abriga coleções
relativas à fauna e à flora (ciências biológicas,
geociências, etc). 3. Museu de Belas Artes – é o
museu que abriga coleções de obras de arte
como pinturas, esculturas, desenhos e gravuras,
etc.
Faz parte do conceito de cultura, na concepção C.
Geetz: A construção de um sistema geral de
formas simbólicas e a participação dos indivíduos
nesse sistema. Um sistema organizado de
significados e símbolos que guia o
comportamento humano, permitindo-se formular
juízos e definir o mundo pela expressão dos
sentimentos. Um fator construtivo das faculdades
orgânicas e genéticas dos indivíduos. A arte faz
parte da cultura.
São reconhecidos e apoiados financeira e
institucionalmente pelo Ministério da Cultura e
desenvolvem ações de impacto sociocultural nas
comunidades onde estão situados. Podem ser
instalados em uma casa ou em um grande centro
cultural. A afirmação acima refere-se a um:
Ponto de Cultura.
A Declaração sobre a Diversidade das Expressões
Culturais da Unesco reconhece a importância da
diversidade das expressões culturais, incluindo as
tradicionais. Esse reconhecimento é de suma
importância, ao possibilitar aos indivíduos e
povos expressarem suas ideias e valores. O que
nos leva a inferir: Que a liberdade de
pensamento, expressão e informação são
fundamentais à democracia.
Programas de intervenções realizadas pelo
Estado, instituições civis, entidades privadas ou
grupos comunitários com o objetivo de satisfazer
necessidades culturais da população e promover
o desenvolvimento de suas representações
simbólicas são conhecidos como: Políticas
culturais.
Segundo Teixeira Coelho, na década de 60, os
espaços culturais surgidos na Europa visavam
abrir zonas de desenvolvimento para o indivíduo
e sua subjetividade, local de cultivo do espírito. O
país que perseguiu esse objetivo de maneira
mais acentuada foi: Inglaterra.
Na atualidade, existem sites que possibilitam
ampla interação social, tais como: Orkut,
Myspace, Facebook. Estamos nos referindo à:
Comunidades virtuais.
O espírito tecnológico se caracteriza pela
hibridação de diversos dispositivos, infiltrados de
chips e memórias eletrônicas. Tudo pode ser
convertido em bits: sons, imagens, textos,
vídeos. O conceito que expressa esse processo é:
Multimídia alternativa.
Segundo Teixeira Coelho, os valores culturais
orientam um indivíduo, grupo ou coletividade,
conformando suas visões de mundo e
manifestando-se em representações. Para esse
autor, o que permite ao sentido humano
engendrar limites e diferenças é: o símbolo.
Ao desenvolver-se em um ambiente de
tolerância, democracia, justiça social e mútuo
respeito entre povos e culturas, a diversidade
cultural é indispensável para a paz e a segurança
no plano local, nacional e internacional. Partindo
desta premissa, pode-se afirmar que: A
diversidade cultural se fortalece mediante a livre
circulação de ideias e se nutre das trocas
constantes e da interação entre culturas.
Pesquisas empíricas desenvolvidas a partir dos
anos 70 – baseadas em uma sociologia que
enfatizava determinantes sociais da relação dos
indivíduos com as manifestações artísticas –
mostraram a necessidade de se falar em
públicos, que reagem de maneira diversa às
manifestações culturais. Esta postura remete à
complexidade da vida social e indica que: O
domínio de certos códigos influi na apreciação de
certas manifestações culturais, por exemplo, da
chamada arte erudita.
O conceito de patrimônio cultural (Unesco) ocupa
um lugar de fundamental importância para a
preservação da memória, da identidade, da
criatividade e da riqueza das culturas. Entre as
categorias patrimoniais listadas por aquela
instituição, destaca-se a que diz respeito às
práticas, representações, expressões,
conhecimentos e técnicas que as comunidades e
grupos reconhecem como parte integrante de sua
cultura. Este patrimônio denomina-se:
Patrimônio intangível ou imaterial.
O corpo sempre foi portador de cultura:
gestualidade, vestuário e pinturas identificam
grupos e etnias. Os cenários corporais revelam
identidades: é nossa maneira de ser no mundo. A
partir dos anos 70, a rejeição ao “status quo”,
tão cara à juventude, deu origem à formação de
tribos urbanas que encontraram na agressividade
visual uma forma de se rebelar contra os valores
sociais vigentes na sociedade. Entre elas,
destacam-se grupos portadores de cultura
deliberadamente marginal, que ora se isolam,
ora se auto-afirmam em gangues de rua. A
insatisfação e as formas de provocação são
registradas nas vestimentas, no corpo, nas
preferências musicais ou em meios de
comunicação alternativos e até mesmo através
de atos de violência. Entre estes, destacam-se:
Punks, skinheads e góticos.
Martín-Barbero discorre sobre a conexão entre
meios de comunicação e expressões da cultura
popular, demarcando continuidade entre
tradições culturais populares e a cultura de
massa. A visão deste autor resgata: A oralidade
e a tradição cultural das camadas populares que
privilegiam o lado melodramático da vida.
As inovações tecnológicas das últimas décadas
incidiram em profundas mudanças na interação
social, e possibilitaram formas instantâneas de
estar em um mundo desterritorializado e
desmaterializado. Este fenômeno é conhecido
como: Mundo virtual.
A revolução tecnológica permitiu a vivência em
espaços desincorporados, não mais regulados
pelo tempo e espaço. Estamos nos referindo à:
Acronia e atopia.
García-Canclini, ao discorrer sobre cultura de
massa e meios massivos, afirma que “não
funciona a oposição abrupta entre o tradicional e
o moderno, o culto, o popular e o massivo”.
Aconselha a demolição desses pavimentos, essa
concepção do mundo da cultura em camadas,
recomendando o uso do conceito de: Hibridação.
Segundo García-Canclini, a modernização
econômica deu-se por rupturas provocadas pela
urbanização e pelo desenvolvimento industrial.
Na cultura, ocorre uma coexistência de
elementos tradicionais com as inovações do
presente: bibliotecas poliglotas com artesanato
indígena, TV a cabo com móveis coloniais. A isso,
ele denomina: Heterogeneidade multitemporal.
Na atualidade, embora a responsabilidade sobre
o patrimônio cultural recaia sobre o Estado, há
uma tendência, cada vez maior, de deixar à
iniciativa privada a modernização e a promoção
da cultura para as elites e para as massas. Como
resultado, do ponto de vista simbólico, o Estado
ganha legitimidade e consenso como
representante da história nacional. Por outro
lado, sob esta perspectiva, ao trabalharem com a
cultura de ponta, as empresas obtêm: Lucro e
capital simbólico
O novo conteúdo midiático apresenta-se como
fluxo heterogêneo - estilhaçado de dados
significativos da existência - que se apresenta
sob modalidades de discursos afins ou
compatíveis com micro-universos da eticidade
cotidiana. Autores que trabalham com a hipótese
dos usos da mídia tendem a pesquisar e explorar
as possibilidades oferecidas por essas
hibridizações, descritas como mediações. Esta
orientação teórica caracteriza o trabalho
desenvolvido por Martín-Barbero, que costuma
analisar: A interface cultural entre mídia
tradicional e cultura popular.
A partir dos anos 50, o processo de socialização
ou de democratização da cultura se realiza
através da indústria cultural e ganha peso com o
advento da televisão. Entretanto, continua
havendo uma desigualdade no acesso à inovação
cultural, embora não mais polarizada entre
países ricos e pobres. Essa desigualdade se deve,
entre outras causas: Às diferenças de formas de
uso e apropriação dos bens simbólicos que
caracterizam os segmentos sociais.
Na contemporaneidade, com o tecnoculturalismo,
vemos surgir uma geração seduzida pelo
hedonismo consumista, cortejada pelo mercado
que quer vender: entretenimento, vestuário,
tecnologias e serviços. Para esses jovens, são
produzidos filmes e videogames de ação e
entretenimento. Essa geração foi batizada como:
Digital ou geração Y.
A partir dos anos 50, surgem no cenário mundial
movimentos de contestação de caráter social e
cultural, caracterizados por um conjunto de
comportamentos, valores e obras que se opõem
aos códigos sociais dominantes, aos sistemas
políticos e ideológicos e tradições artísticas, que
reivindicavam novos modelos e formas
expressivas não convencionais. Estes
movimentos são conhecidos como:
Contracultura.
A literatura econômica identifica o capital cultural
como um estoque de ativos culturais que,
intertemporalmente, dão origem a serviços
culturais. São exemplos desses serviços: o
Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro
e o carnaval de Olinda.
É correto afirmar que se constituem como
políticas culturais: o Plano Nacional de Cultura e
o Programa Cultura Viva.
A cibercultura, que é considerada a fase midiática
atual, permite que: as pessoas tenham acesso às
informações públicas contidas nos computadores
que participam da rede e desenvolvam projetos
políticos.
Todos os tipos de ambiente comunicacional na
rede se constituem em formas culturais e
socializadoras do ciberespaço que: vêm sendo
chamados de comunidades virtuais.
Entre os tantos desafios encontrados por artistas
independentes de todo o país para alcançarem o
reconhecimento público, um dos maiores
problemas é, sem dúvida, a distribuição de suas
obras. São soluções eficazes para esse problema:
A disponibilização de músicas no My Space e a
participação de festivais independentes.
Os Pontos de Cultura não trabalham com um
modelo único de ações e atividades ou de
instalações físicas, mas visam aprimorar os
princípios da autonomia, do protagonismo e o
empoderamento das comunidades e dos grupos
culturais existentes no Brasil. Sendo assim, o
objetivo que está em sintonia com a filosofia do
programa é: ampliar o acesso aos meios de
fruição, produção e difusão cultural.
A economia da cultura utiliza seu arsenal de
conhecimento técnico para comprovar, de modo
inquestionável, a importância primordial da
cultura como motor de crescimento econômico e
seu potencial para o desenvolvimento
socioeconômico. Sendo assim, são da esfera da
economia e da cultura: o valor do capital cultural
e os direitos de propriedade intelectual.
Cultura no sentido amplo/antropológico pode ser
entendida como: 1. Dimensão simbólica;
cidadania e direito; economia, emprego e renda.
2. Conjunto de características distintas
espirituais, materiais, intelectuais e afetivas que
caracterizam uma sociedade ou um grupo social;
O papel da cultura expandiu-se como nunca para
as esferas política e econômica, ao mesmo tempo
em que as noções convencionais de cultura se
esvaziaram muito. De acordo com George
Yúdice, o uso da cultura como recurso para
melhorar as condições sociopolíticas e
econômicas da população é uma tendência que
pode ser associada ao: processo de
instrumentalização da arte e da cultura.
Segundo a “Declaração Universal sobre a
Diversidade Cultural” e a “Convenção sobre a
Proteção e Promoção da Diversidade das
Expressões Culturais”: A diversidade cultural cria
um mundo rico e variado que aumenta a gama
de possibilidades e nutre as capacidades e
valores humanos. O desenvolvimento de uma
diversidade criativa exige a plena realização dos
direitos culturais. É necessário adotar medidas
para proteger a diversidade das expressões
culturais. A garantia da diversidade cultural
passa pela liberdade de expressão e pela
possibilidade de todas as culturas estarem
presentes nos meios de expressão e difusão. A
partir dessas afirmações, é correto afirmar que a
diversidade cultural: pressupõe a liberdade de
expressão.
Segundo a “Declaração Universal sobre a
Diversidade Cultural” e a “Convenção sobre a
Proteção e Promoção da Diversidade das
Expressões Culturais”: A diversidade cultural cria
um mundo rico e variado que aumenta a gama
de possibilidades e nutre as capacidades e
valores humanos. O desenvolvimento de uma
diversidade criativa exige a plena realização dos
direitos culturais. É necessário adotar medidas
para proteger a diversidade das expressões
culturais. A garantia da diversidade cultural
passa pela liberdade de expressão e pela
possibilidade de todas as culturas estarem
presentes nos meios de expressão e difusão. A
partir dessas afirmações, é correto afirmar que a
diversidade cultural: pressupõe a liberdade de
expressão.
De um mundo multicultural – justaposição de
etnias ou grupos em uma cidade ou nação –
passamos a outro, intercultural e globalizado.
Sob concepções multiculturais, admite-se a
diversidade de culturas, sublinhando sua
diferença e propondo políticas relativistas de
respeito, que frequentemente reforçam a
segregação. Em contrapartida, a
interculturalidade remete à confrontação e ao
entrelaçamento, àquilo que sucede quando os
grupos entram em relações e trocas. Ambos os
termos implicam dois modos de produção do
social: multiculturalidade supõe aceitação do
heterogêneo; interculturalidade implica que os
diferentes são o que são, em relações de
negociação, conflito e empréstimos recíprocos.
"De um mundo multicultural – justaposição de
etnias ou grupos em uma cidade ou nação –
passamos a outro, intercultural e globalizado.
Sob concepções multiculturais, admite-se a
diversidade de culturas, sublinhando sua
diferença e propondo políticas relativistas de
respeito, que frequentemente reforçam a
segregação. Em contrapartida, a
interculturalidade remete à confrontação e ao
entrelaçamento, àquilo que sucede quando os
grupos entram em relações e trocas. Ambos os
termos implicam dois modos de produção do
social: multiculturalidade supõe aceitação do
heterogêneo; interculturalidade implica que os
diferentes são o que são, em relações de
negociação, conflito e empréstimos recíprocos."
Nesse texto, Canclini discute a multiculturalidade
e a interculturalidade como dilemas para as
políticas culturais. A partir da leitura do trecho, é
possível afirmar que a interculturalidade aceita
trocas e empréstimos recíprocos.
“Cultura Viva” é: um programa que atua por
meio do apoio aos chamados “Pontos de
Cultura”.
No Brasil, o tombamento é: Um ato
administrativo do poder público com objetivo de
preservar um monumento, um edifício, conjunto
de edifícios ou objetos de significado especial
para a cultura brasileira.
A educação patrimonial: Considera os bens
culturais como fonte primária de conhecimento e
propõe uma metodologia para educar por meio
desses bens.
Os museus, bibliotecas e centros culturais são
adequados para complementar a formação de
futuros professores porque: Sensibilizam seu
olhar sobre a produção artístico-cultural e
ampliam sua formação cultural.
A ação educativa em museus deve: priorizar a
experiência direta com a obra de arte, além de
estimular o acesso a vídeos e websites dos
museus para ampliar as possibilidades de contato
com as obras de arte.
A Bienal Internacional de São Paulo é uma
importante exposição de artes que ocorre a cada
dois anos na cidade de São Paulo, apresentando
a diferentes públicos a produção de artistas
brasileiros e estrangeiros. Sobre essa exposição
de artes, as seguintes afirmações são corretas.
1. A Bienal foi criada em 1951 como primeira
exposição de arte moderna de grande porte
realizada fora dos centros culturais europeus e
norte-americanos. 2. Sua 28.ª edição, ocorrida
em 2008, foi apelidada de “Bienal do Vazio”. 3. A
29.ª Bienal, de 2010, causou polêmica com a
instalação de Nuno Ramos que aprisiona três
urubus no vão central do pavilhão do Ibirapuera.
As atividades relacionadas ao marketing cultural
envolvem diferentes agentes, tais como:
criadores culturais; empresários; produtores
culturais.
Um dos objetivos do marketing cultural é:
reforçar e aprimorar a imagem corporativa ou de
uma marca.
Segundo Paul Tolila, a partir de 1996, as vendas
internacionais de produtos culturais passaram a
representar o primeiro setor de exportação dos
Estados Unidos, com volume superior a 60
bilhões de dólares. São áreas relacionadas à
economia da cultura: Indústrias culturais,
mercado das artes, turismo cultural e
espetáculos musicais.
A economia da cultura está na pauta das
estratégias de desenvolvimento porque: contribui
para o desenvolvimento social.
Ao referir-se ao patrimônio cultural estamos
falando especificamente de: bens materiais
móveis e imóveis, que se referem a toda
produção cultural de um povo.
A Constituição Federal de 1988 analisa a cultura
nos seguintes aspectos: Cultura e formação
ideológica, Cultura como bem jurídico, Cultura
como Patrimônio, Cultura como Valor e Cultura
como Povo. Como bem jurídico, não cabe ao
estado: dispor e vender o patrimônio cultural
brasileiro.
A sociedade contemporânea encontra-se num
processo contínuo de reconstrução e
reconfiguração espacial. Porém, no aspecto
cultural a memória, entendida como elemento
fundamental na formação da identidade cultural
individual e coletiva, na instituição de tradições e
no registro de experiências significativas, deve
ser valorizada e preservada. Portanto é correto
afirmar: 1. Preservar a memória cultural de uma
sociedade não significa mantê-la atrelada ao
passado e impedir o seu desenvolvimento, mas
sim conservar seus pilares constituintes a fim de
não perder conhecimentos e identidades. 2. A
comunidade é a verdadeira responsável e guardiã
de seus valores culturais. O patrimônio cultural
pertence à comunidade que produziu os bens
culturais que o compõem. Não se pode pensar
em proteção, senão no interesse da própria
comunidade, a qual compete decidir sobre sua
destinação no exercício pleno de sua autonomia e
cidadania. 3. Para preservar o patrimônio é
necessário, inicialmente, conhecê-lo através de
inventários e pesquisas realizadas pelos órgãos
de preservação, em conjunto com as
comunidades. 4. Um dos passos para a
preservação da memória será a utilização dos
meios de comunicação e do ensino formal e
informal para a educação e informação das
comunidades, visando desenvolver o sentimento
de valorização dos bens culturais e reflexão sobre
as dificuldades de sua preservação.
Por cultura, em sentido amplo, entende-se: um
conjunto de criações humanas reagindo ao
contexto espacial no qual está inserido.
O homem culto é aquele que: é capaz de afastar-
se da realidade e olhar reflexivamente sobre o
mundo, além de possuir inteligência especulativa
e espírito organizador.
Os museus podem ser espaços celebrativos da
memória do poder ou equipamentos interessados
em trabalhar democraticamente com o poder da
memória. Nos séculos XVIII, XIX e XX, a
tendência para celebrar a memória do poder é
responsável pela constituição de acervos e
coleções personalistas, etnocêntricas e
monológicas, tratadas como se fossem a
expressão da totalidade das coisas ou a
reprodução museológica do universal. Trabalhar
os museus e a museologia, na perspectiva do
poder da memória, implica afirmar o poder dos
museus como agências capazes de servir e de
instrumentalizar indivíduos e grupos de origem
social diversificada, para o melhor
equacionamento de seu acervo de problemas. Os
museus são a um só tempo lugares de memória
e de poder. Esses dois conceitos estão
permanentemente articulados em toda e
qualquer instituição museológica.
Sobre o movimento Nova Museologia: A Mesa
Redonda de Santiago do Chile pode ser
considerada como documento básico, devido a
sua importância, no sentido de delinear as bases
conceituais e filosóficas da Nova Museologia. A
noção de Museu Integral, elaborada em Santiago
do Chile, foi uma noção utilizada e alargada pelos
teóricos do movimento da Nova Museologia.
Hugues de Varine foi um dos principais teóricos
do movimento conhecido como Nova Museologia.
Uma das práticas da Nova Museologia é a
demonstração da capacidade de as populações se
auto-organizarem para gerir seu tempo e o seu
futuro.
Sobre ação cultural desenvolvida em museus:
Entende-se por ação cultural toda forma de
atuação que enriquece as vivências de uma
comunidade.
O amplo acesso a novas tecnologias aliado ao
aumento dos meios eletrônicos para compartilhar
música tem diminuído os custos da produção
musical. Portanto, é correto afirmar que: os
artistas estão diante de novas oportunidades
para interagir diretamente com seu público, sem
depender diretamente das gravadoras de grande
porte.
Na perspectiva contemporânea das estratégias
de modernização e de desenvolvimento das
nações, a Economia da Cultura tem adquirido
status de setor estratégico devido a atributos
como: Impacto positivo sobre outros setores da
economia, alta empregabilidade e baixo impacto
ambiental.
Marketing Cultural é toda ação de marketing
que: usa a cultura como veículo de comunicação
para di fundi r o nome e/ou produto ou fixar
imagem de uma empresa patrocinadora.
O rider técnico de um espetáculo deve conter
informações sobre: equipamentos de luz, mapa
de palco e equipamentos de som.
A propriedade intelectual é um dos principais
ativos da Economia da Cultura. Porém, um dos
seus setores mais dinâmicos não é
necessariamente gerador desse tipo de ativo.
Trata-se do setor de: Festas populares.
“Quando se considera a cultura sob um prisma
amplo (estilo de vida, valores e visões de mundo,
moda, alimentação, produção e consumo de
massa), a tendência para uma certa
homogeneidade pode ser constatada sem
dificuldade. ” (COELHO, Teixeira. Dicionário
crítico de política cultural). Por isso, é correto
afirmar que: em tempos de globalização, há um
processo de uniformização relativa, em que
ocorre uma inevitável interface entre a economia
e a cultura.
“Com o surgimento dos meios de comunicação de
massa, que transformaram muito o processo da
expressão e da comunicação social, a questão
cultural tornou-se decisiva justamente para o
trabalhador.” (SCHWARZ, Roberto. Que horas
são?). Assim, é correto afirmar que: é necessário
democratizar os meios de comunicação de
massa, questionando a sua manipulação pelas
classes dominantes.
Entre as estratégias de comunicação
institucional, pode-se citar o marketing cultural,
que necessariamente utiliza: A cultura como
veículo de comunicação para se difundir o nome,
produto ou fixar imagem de uma empresa
patrocinadora.
A Economia da Cultura, no âmbito do Programa
de Desenvolvimento da Economia da Cultura –
Prodec MinC, abrange todos os setores que
envolvem criação artística ou intelectual,
individual ou coletiva, assim como os produtos e
serviços ligados à fruição e à difusão de cultura
(como museus, patrimônio histórico, salas de
espetáculo, turismo cultural etc.). São eles: 1.
Todos os segmentos artísticos (música,
audiovisual, artes cênicas, artes visuais). 2.
Patrimônio Histórico Material e Imaterial (suas
formas de utilização e difusão). 3. Software de
lazer. 4. Editorial (livros e revistas). 5.
Arquitetura e Propaganda (criação).
A democratização do acesso à cultura é um
preceito constitucional no Brasil. Entretanto,
observam-se, ainda hoje, certas dificuldades e
disparidades quanto ao acesso de bens, serviços
e equipamentos culturais. Em relação às
estratégias de fidelização de público e formação
de novas platéias, pode-se afirmar o seguinte: 1.
As associações de usuários de equipamentos
culturais, como teatros, museus e centros
culturais, comumente denominados de amigos do
museu, do teatro, entre outros, são instrumentos
de fidelização de platéias e audiências, através
de assinaturas e pacotes a preços módicos de
series de eventos culturais. Cabe sinalizar que a
qualificação de público, por meio de políticas de
fidelização de um equipamento cultural, não
acarreta, necessariamente, na diversificação da
estrutura social ou do aumento do número de
visitantes. Ao contrário do que se esperava, os
altos investimentos na construção de espaços
culturais e para o rebaixamento de preços de
espetáculos, por exemplo, não alteraram o
quadro de desigualdade de acesso da população
à produção cultural legitimada.
Além de seu dinamismo, há um conjunto de
características que vem conferindo à Economia
da Cultura status de setor estratégico na pauta
das estratégias de modernização e
desenvolvimento. Dentre essas características é
correto afirmar: 1. Suas externalidades sociais e
políticas são robustas. Os bens e serviços
culturais carregam informação, universos
simbólicos, modos de vida e identidades;
portanto, seu consumo tem um efeito que
abrange entretenimento, informação, educação e
comportamento. Desse modo, a exportação de
bens e serviços culturais tem impacto na imagem
do país e na sua inserção internacional. 2. Seu
impacto positivo sobre outros segmentos da
economia, como no caso da relação direta entre
a produção cultural e a produção e venda de
aparelhos eletrônicos (tv, som, computadores
etc.) que dependem da veiculação de conteúdo.
3. A geração de produtos com alto valor
agregado, cujo valor de venda é em grande
medida arbitrável pelo criador. 4. O potencial de
promover a inserção soberana e qualificada dos
países no processo de globalização.
Nesses três últimos decênios tem-se observado a
multiplicação das experimentações com arte e
tecnologia através da utilização, pelos artistas,
de diversas formas de realização, produção e
distribuição de produtos culturais e artísticos,
acentuadas, em particular, com a popularização
da internet nos anos 90 e, mais recentemente,
com os dispositivos sem fio e ambientes virtuais
multiusuário. Considerando as novas
possibilidades de relação artista-usuário-arte, as
afirmações seguintes explicam esse contexto: 1.
Ao mesmo tempo, a individuação e mobilidade no
uso dos meios apontam para diferenças culturais
na interpretação do que percebemos e
processamos. 2. Atualmente tem-se uma rede
verdadeiramente internacional, com centenas de
artistas participando num fluxo intenso de
trabalhos e mensagens audiovisuais e em meios
múltiplos. 3. É o espectador que estabelece o
contato da obra com o mundo exterior,
decifrando e interpretando suas qualificações e,
desta maneira, adiciona sua própria contribuição
ao processo criativo. 4. A estrutura de rede,
interfaces e dispositivos de comunicação
possibilitam novos esquemas de ação e de
participação artística.
Nas últimas décadas, o campo de atuação do
poder público na cultura transformou-se e, em
geral, convergiu para contemplar a cultura como
objeto de uma política de cidadania. A despeito
dos dilemas e desafios enfrentados pelo
Ministério da Cultura na implantação de uma
política pública de cultura, apresentamos as
afirmativas abaixo: 1. Entre os problemas mais
sérios enfrentados pelo governo federal para a
implementação de uma política referida a um
conceito amplo de cultura, com abrangência
nacional e sistêmica, estão os limites muito
precisos relacionados às capacidades
institucionais e financeiras. 2. As instituições
federais têm recursos escassos para suas
despesas cotidianas e, por essa razão, são
concorrentes por recursos públicos, além de
possuírem culturas administrativas e métodos de
trabalho que dificultam ações integradas. 3. As
políticas culturais não se resumem ao fomento da
vertente das artes, mas estendem-se à dimensão
da cultura no plano do cotidiano e ao
reconhecimento dos direitos culturais, o que
significa dizer que enfatizam os valores
democráticos e a cidadania, com a preocupação
de inclusão social pela cultura e pelo
reconhecimento da diversidade das experiências
culturais. 4. Pode-se afirmar que, com as
transformações das cidades, com o aumento da
insegurança e com a redução de espaços públicos
de convívio, o desfrute cultural deslocou-se para
os domicílios, o que foi facilitado pelas
tecnologias de comunicação de massa e, mais
recentemente, pelas tecnologias fechadas, como
internet, e microinformática.
Sobre as principais diferenças entre patrocínio e
mecenato, pode-se afirmar: 1. O mecenato é um
apoio econômico, por parte de pessoas ou
instituições, particulares ou públicas, ao produtor
cultural, ou à produção de obra ou atividade
cultural. Pode ser total ou parcial, pode custear
as necessidades vitais do artista ou produtor,
mas pode ter como objeto a produção de obra,
sistema de obras ou eventos. 2. O mecenato
caracteriza-se pela capacidade de articular um
conjunto de agentes em torno de objetivos
negociados, enquanto o patrocínio restringe-se
ao escopo dos interesses corporativos e setoriais.
3. O mecenato se dá em proveito do beneficiado,
do segmento financiado, ou do produtor cultural,
permitindo-lhe autonomia com relação ao seu
produto, mesmo nos casos onde o mecenas tem
algum ganho simbólico ou financeiro, com a
transferência de recursos. O mecenato mantém
um princípio distributivo por parte da agência
financiadora. 4. A principal diferença entre o
mecenato e o patrocínio é que o primeiro não
requer contrapartida direta do beneficiário, como
a doação ou compra do seu produto. O patrocínio
implica uma relação contratual na qual o nome
do patrocinador deve ser difundido pelo
patrocinado em formas acordadas, ou seja, o
patrocinador deve ter o seu nome associado às
obras ou ao prestígio do produtor.
Nos últimos anos o termo “cultura digital” vem
sendo apropriado e utilizado por diferentes
setores, e incorpora perspectivas diversas sobre
o impacto das tecnologias digitais e da conexão
em rede na sociedade. Nesse contexto, a
digitalização da cultura, somada à corrida global
para conectar todos a tudo, o tempo todo, torna
o fato histórico das redes abertas algo
demasiadamente importante e controverso. De
posse destas reflexões, pode-se afirmar: 1.
Existe uma real carência de representação
conceitual para os fenômenos surgidos no âmbito
da cultura digital. 2. Este novo “sistema
operacional’ da cultura seria capaz de fomentar
ao mesmo tempo criatividade, produtividade e
liberdade, satisfazendo igualmente às demandas
tanto de indivíduos quanto de coletividades. 3.
Com a chegada de ferramentas de colaboração
ubíquas, instantâneas e baratas, torna-se
possível promover espaços de debate e
construção coletiva onde modelos de
coordenação pública descentralizada podem criar
soluções inovadoras para as questões
contemporâneas.
Vivemos a era da informação, e o mundo cada
vez mais globalizado impõe novos e instigantes
desafios para a arte. O surgimento de novas
técnicas sempre foi um dos principais elementos
de instigação artística. Assim ocorreu com a
fotografia, no século XIX, com o cinema e a
televisão e, agora, com a comunicação interativa
e veloz, determinada pela ciência da computação
e pela internet. A partir disso, pode-se afirmar:
1. Os elos entre arte e conhecimento são
estabelecidos por meio de jogos em que o tempo
e o espaço se articulam na formação de uma
linguagem receptiva a todas as mensagens e
culturas contemporâneas. 2. A obra de arte não
se extingue na matéria formada. Nesse sentido,
pode-se afirmar que é a poética, não a matéria
prima, que define uma obra e o seu percurso. 3.
Democratizar a cultura não é apenas facilitar o
acesso às obras, mas, sim, atuar também no
processo de formação e educação estética dos
espectadores.
O conceito de museu, principalmente no mundo
ocidental se desenvolveu baseado nos símbolos,
os objetos ali guardados carregam consigo esta
capacidade de representar valores importantes
para permanecerem ao longo do tempo, ou para
serem exibidos para os outros. Nessa definição
poderíamos iniciar nos templos gregos que
acumulavam em suas celas objetos de arte,
armas e troféus de guerra juntamente com
oferendas excepcionais aos deuses. E, seguindo
essa sequência, passando pelo império romano,
poderíamos nos remeter a idade média na
organização de seus objetos de arte nas igrejas e
conventos, e outras especificidades relativas a
cada época histórica que nos remete à trajetória
dos museus. Considerando a relação existente
entre o processo histórico do museu e sua época,
o país e o nome do primeiro museu efetivamente
público aberto no mundo foi no: Século XVIII, na
França, Museu do Louvre.
Em relação ao conceito de cidadania cultural,
afirma-se que o mesmo define um tipo de política
cultural marcado pela: afirmação da cultura como
um direito.
O aparecimento das tecnologias interativas abre
uma perspectiva mais ampla da arte como
comunicação porque: permitem ao público o
acesso à tessitura da produção, participação
ativa e conseqüente mutação no que foi proposto
pelo artista.
A inscrição num dos livros de Registro de Bens de
Natureza Imaterial tem como referência a:
Continuidade histórica do bem e sua relevância
nacional para a memória, a identidade e a
formação da sociedade brasileira.
Sobre a concepção de política cultural, conforme
suas perspectivas ideológicas, pode-se afirmar:
1. O estatismo populista utiliza-se do Estado e
dos partidos para afirmar o papel central da
cultura dita popular, na definição e manutenção
de um Estado de tipo nacional-popular,
confinando ou eliminando os modos culturais
ditos de elite. 2. No modelo de democratização
cultural, as políticas culturais têm como princípio
que a cultura é uma força social de interesse
coletivo, que não pode ficar à mercê das
disposições ocasionais do mercado, devendo ser
apoiada de acordo com princípios consensuais,
criando condições de acesso igualitário à cultura
para todos, indivíduos e grupos.
Sobre a produção e o consumo da cultura numa
perspectiva crítica é correto afirmar: No Estado
capitalista, a produção e o consumo da cultura
obedecem, a priori, à lógica de classe e à lei da
estratificação social.
A Convenção sobre a Proteção e Promoção da
Diversidade das Expressões Culturais afirma que
diversidade cultural refere-se à multiplicidade de
formas pelas quais as culturas dos grupos e
sociedades encontram sua expressão. Tais
expressões são transmitidas entre e dentro dos
grupos e sociedades.
Na mencionada convenção, que trata da
educação e conscientização pública, um dos itens
versa acerca do dever das partes de propiciar e
desenvolver a compreensão da importância da
proteção e promoção da diversidade das
expressões culturais, por intermédio de
programas de educação e maior sensibilização do
público, entre outros.
A citada convenção prevê tratamento especial
para países em desenvolvimento, ressaltando
que países desenvolvidos devem facilitar
intercâmbios culturais com os países em
desenvolvimento, garantindo um tratamento
preferencial aos seus artistas e outros
profissionais e praticantes da cultura, assim
como aos seus bens e serviços culturais.
A cultura, em sentido amplo, é o conjunto de
formas pelas quais os homens exprimem suas
relações com a natureza, com o espaço, com o
tempo, uns com os outros, com o sagrado e o
divino, com as mudanças e as permanências. A
construção de uma casa, o modo de plantar, de
cozinhar, de rezar, de cantar, de dançar, de rir e
de chorar, de festejar o nascimento e de cultuar
a morte, de pintar e desenhar, de vestir ou não
vestir, de amar e de odiar, de fazer sexo,
constituir ou não determinadas modalidades de
vida familiar, de memória coletiva, de encarar a
infância, a maturidade e a velhice etc., tudo isso
e muito mais, costuma ser chamado de cultura. A
cultura é formada pelos conjuntos de símbolos
que em diferentes épocas e em diferentes
lugares exprimem os pensamentos, os
sentimentos e as ações dos homens. Nessa
perspectiva ampla, todos os seres humanos
participam da cultura, seja como produtores de
idéias, de práticas e de símbolos, seja como
reprodutores da cultura estabelecida. (Texto de:
"Política cultural", de Marilena Chaui) A
Assembléia Nacional Constituinte, na Constituição
promulgada em 1988, contemplou esse conceito
amplo de cultura, pois considerou como
patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza
material e imaterial portadores de referência à
identidade, à ação, à memória dos diferentes
grupos formadores da sociedade brasileira.
Inventários, registros, vigilância, tombamentos e
desapropriação, sempre com a participação e a
colaboração da comunidade, estão entre as
formas asseguradas pela Constituição da
República para promover o acautelamento, a
preservação, ou seja, a proteção contra a
destruição e descaracterização do patrimônio
cultural brasileiro.
O atual conceito de museu, mundialmente aceito,
foi elaborado, na década de 70 do século
passado, pelo Conselho Internacional de Museus
(ICOM), organismo ligado à Unesco, que trata
dos museus. O museu é uma instituição
permanente, aberta ao público, sem fins
lucrativos, a serviço da sociedade e de seu
desenvolvimento, que adquire, conserva,
pesquisa, expõe e divulga as evidências materiais
e os bens representativos do homem e da
natureza, com a finalidade de promover o
conhecimento, a educação e o lazer. Além dos
museus, o ICOM inclui, na mesma definição: as
galerias de exposição mantidas
permanentemente por bibliotecas e arquivos; os
monumentos e sítios naturais, históricos,
arqueológicos e etnográficos, pelas suas
atividades de coleta, pesquisa, conservação e
divulgação; as instituições que abrigam
espécimes vivos (jardins zoológicos, jardins
botânicos e aquáticos) e os planetários. No
Brasil, existem cerca de 1.300 instituições
museológicas que apresentam uma grande
diversidade: são museus de caráter nacional,
regional e comunitário, públicos e particulares,
históricos, artísticos, antropológicos e
etnográficos, científicos, tecnológicos, museus de
tudo e de todos.
O sociólogo português Boaventura de Souza
Santos, referindo-se à cultura de fronteira e ao
processo de identidade cultural, afirma:
“Sabemos hoje que as identidades culturais não
são rígidas nem, muito menos imutáveis. São
resultados sempre transitórios e fugazes de
processos de identificação”. Com base nesta
afirmativa e nos seus conhecimentos sobre o
assunto, é correto afirmar: As identidades
culturais são identificações em processo,
apresentam flexibilidade e estão sujeitas a
mudanças.
No Dicionário Crítico de Política Cultural, Teixeira
Coelho considera que a Casa de Cultura pode
designar instituições de pequeno porte dedicadas
à divulgação de um modo cultural específico, que
prestam homenagem a famosas personalidades.
Pode-se citar como exemplo a Casa Mário de
Andrade.
A política cultural é a ação do poder público que
se baseia em operações, princípios,
procedimentos administrativos e orçamentários.
A política cultural visa à melhoria da qualidade de
vida dos cidadãos por meio de atividades
culturais, artísticas, sociais e recreativas.
A conservação do patrimônio cultural e a oferta
de atividades culturais produzidas por artistas
consagrados são comumente utilizadas para
direcionar as ações governamentais no campo da
cultura.
O termo mecenato, associado a leis de incentivo
à cultura, tem sua tradição e origem vinculados
ao nome de Caio Mecenas, que, favorecendo o
sustento da produção de vários artistas, deu
início a uma prática que se tornou comum no
Renascimento.
Com relação às origens da palavra patrimônio,
sabemos que ela é latina (patrimonium) e entre
os antigos romanos esteve associada: Ao pater
familias, isto é, ao pai de família.
O patrimônio mundial e a diversidade surgem a
partir da superação do imperialismo e
nacionalismo e com a criação da ONU e UNESCO.
Isso teria ocorrido: Após a Segunda Guerra
Mundial.
A primeira convenção referente ao patrimônio
mundial e cultural ocorreu em 1972 e foi
formulada: Pela UNESCO.
O documento que inaugura a premissa de que
um monumento deve estar integrado à vida
social e os governantes devem ser os
responsáveis pela preservação do mesmo foi
redigido na década de 1970 e chama-se:
Declaração de Amsterdã.
A forma mais conveniente de denominar cultura
de massa, segundo Teixeira Coelho, em seu livro
"O que é indústria cultural", é: Cultura industrial,
uma vez que é produzida pela indústria cultural.
O principal instrumento jurídico que impede a
destruição do patrimônio é o: tombamento.
A palavra patrimônio tem diferentes usos e
significados. Normalmente esteve associada ao
âmbito dos monumentos arquitetônicos. No
entanto, existem outras acepções, como é o caso
do patrimônio ambiental e natural. Os saberes,
as formas de dança, as maneiras de comer
também são patrimônio e são classificados como:
a. Patrimônio imaterial.
O investimento cultural privado, segundo
Leonardo Brant, na obra Mercado Cultural, pode
se dar de três formas: o marketing cultural
concebe a cultura como espetáculo, em a
comunicação como principal objetivo de suas
ações e espera dar visibilidade à marca.
Em um quadro comparativo entre as Políticas
Públicas Tradicionais e as Políticas Públicas para
a Cidadania Cultural, pode-se afirmar, de acordo
com Leonardo Brant, na obra Mercado Cultural:
As Políticas Públicas Tradicionais entendem a
cultura como manifestação do 'culto', enquanto
as Políticas Públicas para a Cidadania Cultural
têm visão mais ampla de cultura, que inclui, por
exemplo, as práticas cotidianas. O público tem o
papel de espectador nas Políticas Tradicionais e
de ator nas Políticas para a Cidadania Cultural.
As Políticas Públicas Tradicionais formam agentes
culturais locais na área de cultura e as Políticas
para a Cidadania Cultural formam agentes
culturais locais, globais e multidisciplinares.
A definição mais adequada para ‘indústria
cultural’ é: atividades industriais que produzem e
comercializam ideias, valores, discursos, sons,
imagens e artes.
A política cultural visa à ampliação do mercado
de consumo de bens e serviços culturais e ao
desenvolvimento dos grupos produtores de
cultura.
Os requisitos para elaboração de uma política
cultural adequada incluem: a elaboração de
pesquisa acerca da produção, das atividades e da
dinâmica cultural local.
O marketing cultural pode ser considerado como
um recurso: utilizado para fixar a marca de uma
empresa ou entidade por meio de diversas ações
culturais.
De acordo com Micky Fischer, um seu livro
Marketing cultural, a forma de apoio à cultura
conhecida como patrocínio possui características
específicas, são elas: A transferência de verbas é
gratuita. A transferência de verbas tem finalidade
de publicidade institucional.
Pode-se afirmar que o patrocínio da cultura no
Brasil tem se tornado atrativo à iniciativa privada
por sua capacidade de: Gerar eventos que
possam atrair os diversos públicos de interesse
do patrocinador. Gerar produtos culturais para
distribuição como brinde. Proporcionar
visibilidade, na mídia espontânea e na paga.
Gerar desenvolvimento humano, reforçando a
percepção da empresa comprometida com a
sociedade.
Tombamento é: o registro para proteção oficial e
legal de um edifício, conjunto de edifícios ou
objetos de significado especial para a cultura
brasileira.
O meio ambiente histórico pode ser definido
como: espaço criado e transformado pela
atividade humana ao longo do tempo e da
história.
Ao traçar um panorama das relações entre a
cultura e a política, em seu livro O que é política
cultural, Martin Feijó conclui que: a cultura é
normalmente incentivada de acordo com os
interesses políticos e econômicos dominantes.
Nos anos 1980, quando foi publicado o livro O
que é indústrica cultural, de Teixeira Coelho, a
análise de dados sobre a indústria cultural no
Brasil indicava que: a tiragem dos maiores
jornais do Brasil era menor que a metade da
tiragem do "New York Times".
O processo de comunicação é fundamental tanto
para as exposições, a ação educativa, como para
a área de marketing dos museus. O processo de
comunicação caracteriza-se pela: participação
de, pelo menos, dois indivíduos que trocam
mensagens.
Em relação à avaliação, pode-se afirmar que: os
métodos pode-se afirmar que: os métodos
podem ser quantitativos e qualitativos. São
fatores que dificultam a avaliação de políticas
culturais: a incerteza relativa de seus objetivos e
multiplicidade de efeitos buscados/alcançados.
Sobre a avaliação de políticas culturais, pode-se
afirmar que: a avaliação parte do exame da
coerência entre objetivos e ações para atingi-los.
Assinale a alternativa correta sobre avaliação:
Quando se avalia a eficiência, está-se
examinando a relação entre quantidade e
qualidade dos resultados e os recursos humanos
e materiais empregados.
Para a UNESCO, os processos de globalização e
as novas tecnologias de comunicação podem
constituir ameaça à diversidade das culturas
humanas, pondo em risco certos “repertórios
culturais”. Sobre esta perda de repertórios
culturais a UNESCO afirma que: supõe-se que o
incentivo à proteção, à promoção e à
revitalização de certos conhecimentos
tradicionais contribua decisivamente para que
sejam preservados, ressocializados e
transmitidos às gerações futuras.
Acerca do patrimônio intangível, podemos dizer
que: deve-se considerar os valores e sentidos
que transcendem a própria materialidade do
bem.
Aquilo a que se convencionou chamar ‘Cultura
Popular’ viu alguns dos seus conteúdos vertidos
em “coleções etnográficas” e em museus
etnográficos. Este movimento de cristalização da
Cultura Popular conheceu alguns momentos
especialmente significativos ao longo deste
século. O principal movimento foi: um
movimento que se prende à atividade
desenvolvida por um grupo de investigadores
intimamente associados à realização do que
atualmente se chama de Museu de Etnologia.
Tombamento é: reconhecimento legal da
importância de um bem cultural.
No que tange aos bens culturais de natureza
imaterial, pode-se afirmar: Para fins de registro
junto ao patrimônio cultural brasileiro, são
considerados bens culturais de natureza imaterial
saberes, celebrações, formas de expressão e
lugares.
Constituem bens culturais brasileiros: As formas
de expressão. Os modos de criar, fazer e viver.
As criações científicas, artísticas e tecnológicas.
As obras, objetos, documentos, edificações e
demais espaços destinados às manifestações
artístico-culturais. Os conjuntos urbanos e sítios
de valor histórico, paisagístico, artístico,
arqueológico, paleontológico, ecológico e
científico.
Um dos papéis fundamentais que a cultura
cumpre na vida em sociedade é o de fornecer
regras de ação social. Sendo assim, valorizar os
aspectos culturais das distintas populações e de
suas diferentes parcelas ou grupos significa
entender que a ação social: Pode ser alterada
pelo grau de consciência e de representatividade
de suas populações.
Sobre cultura de massa pode-se afirmar que: É
variadamente conhecida como cultura comercial
ou cultura “popular”. Em termos teóricos, sempre
tendeu a se contrapor à chamada alta cultura.
Definida em termos de valor, associa-se à
quantidade de pessoas a ela expostas.
Uma crítica recorrente à cultura de massa afirma
que suas obras e mensagens: Apelam a um
público vasto e heterogêneo, tratando-o como
objeto passivo.
As últimas duas décadas no Brasil têm ampliado
os canais democráticos no contexto das políticas
públicas e, em particular, das realizadas no
âmbito da cultura. As novas diretrizes para
formulação de projetos, programas e/ou
organizações culturais buscam incorporar ações
que resultam de discussões sobre temas como:
participação cidadã e construção de redes de
interação e de cooperação social.
Sabe-se que a chamada indústria cultural, como
parte do sistema econômico dominante, realiza
seu processo de acumulação de mais-valia
atuando como instrumento de controle ideológico
e social. Entre outros pontos, essa constatação
pressupõe: A importância do sistema educacional
como um todo na formação de consciências para
a construção de alternativas a esta lógica. Uma
atenção especial à identidade própria dos
projetos culturais voltados para populações
socialmente marginalizadas.
Controversos ou não, os variados qualificativos
para o termo cultura observados na
contemporaneidade (como os de cultura de elite,
de massa, popular, negra ou nacional) mostram
que: o plural é mais adequado do que o singular
quando consideramos a esfera cultural.
Segundo Renato Ortiz, vivemos em uma
sociedade global, marcada por intenso processo
de mundialização, no qual ocorre o dilema da
uniformização das consciências. O autor se refere
à: Cultura de massa.
Néstor García-Canclini escreve sobre a surpresa
incessante das inovações na atualidade,
apontando para a multiplicação do diferente, do
emergente, do que se auto-organiza, sem a
atuação de peritos ou da cultura dominante. Cita
como exemplo, um site de livre acesso na
Internet, cujos verbetes podem ser escritos ou
modificados pelo leitor. Ele se refere à:
Wikipedia.
Seria ilusório imaginar a vida social apenas como
resultado de escolhas individuais. Nesse sentido,
vários especialistas entendem o consumo como:
Sistema de valores que exerce função de
integração e controle social.
García-Canclini, ao discorrer sobre fusões
multimídias e concentração de empresas na
produção da cultura, explica que esse processo
corresponde ao consumo cultural da: Integração
rádio / televisão / música / notícias / livros /
revistas e internet.
As mudanças de hábitos culturais geradas pelas
inovações tecnológicas apontam para novos
modos de socialização que se estendem a todos
os continentes. Os recursos de comunicação sem
fio são contextos, condições ambientais que
tornam possíveis novas maneiras de ser, novas
cadeias de valores e novas sensibilidades sobre o
tempo, o espaço e os acontecimentos culturais.
Estes recursos são denominados por García-
Canclini como: Tecnossocialidade.
Ao lado da cultura erudita, transmitida pela
escola e sancionada por instituições, existe outra
que articula uma concepção do mundo da vida
em contraposição aos esquemas oficiais. Estamos
nos referindo à: Cultura popular.
As mídias constroem a realidade social, de
acordo com suas perspectivas, mas cada
destinatário ressignifica as mensagens através
de: Mediações culturais.
Corresponde ao conceito geral de cultura:
Cultura, em todos os sentidos, social, intelectual
ou artístico refere-se a um conjunto de criações
humanas reagindo ao contexto espacial no qual
está inserido.
Trata-se da diferença entre civilização e cultura:
Cultura refere-se ao conjunto de criações de uma
comunidade; civilização refere-se ao conjunto da
história ou em determinado período do tempo.
O que deve ser primeiramente observado na
estruturação de um evento? A organização, a
promoção, o patrocínio, o apoio.
O patrimônio cultural é: O conjunto de bens
materiais e práticas culturais que se destacam no
ambiente urbano e nas manifestações populares
por representarem heranças técnicas, estéticas e
culturais de diferentes épocas e gerações.
Preserva elementos da memória coletiva.
Define-se por tombamento: Ato legal do poder
público que determina a preservação dos bens
culturais de reconhecido valor histórico, artístico,
arquitetônico, arqueológico, documental,
ambiental ou afetivo, impedindo sua destruição
ou mutilação.
A duração do processo de tombamento, desde
sua inscrição até sua efetivação: Não há prazos
estabelecidos por lei para a conclusão de um
processo de tombamento, visto que muitos
estudos devem ser efetuados para a instrução do
processo.
O conceito geral de cultura define-se: Cultura,
em todos os sentidos, social, intelectual ou
artístico se refere a um conjunto de criações
humanas reagindo ao contexto espacial no qual
está inserido.
Segundo Teixeira Coelho, a política cultural é
entendida habitualmente como “(...) programa
de intervenções realizadas pelo Estado,
instituições civis, entidades privadas ou grupos
comunitários com o objetivo de satisfazer as
necessidades culturais da população e promover
o desenvolvimento de suas representações
simbólicas. Sob este entendimento imediato, a
política cultural apresenta-se assim como o
conjunto de iniciativas, tomadas por esses
agentes, visando promover a produção,
distribuição e o uso da cultura, a preservação e
divulgação do patrimônio histórico e o
ordenamento do aparelho burocrático por elas
responsável.” De acordo com essa definição, uma
política cultural: inclui formas de apoio a
instituições, grupos, programas ou projetos
culturais.
As leis de incentivo fiscal à cultura surgiram para
estimular a realização de projetos culturais por
meio de parceria entre: produtor cultural,
empresa, governo.
A produção de um projeto cultural pode ser
dividida em três etapas distintas: pré-produção,
produção e pós-produção. A respeito de uma
dessas etapas é correto afirmar que: A definição
da equipe, atribuições, orçamento, cronograma e
estratégias de captação de recursos ocorrem na
fase de pré-produção.
Podemos afirmar como um conceito de Marketing
Cultural toda ação que: usa a cultura como
veículo de comunicação para se difundir o nome,
produto ou fixar imagem de uma empresa
patrocinadora.
Podemos concluir que a celeridade das reformas
sociais vai depender do acesso a novas
tecnologias, o que torna falsa a ideia de que
haveria culturas superiores e culturas inferiores.
Neste sentido, a constatação correta é de que
elas: são diferentes entre si.
A TV torna visíveis para nós uma série de olhares
de pessoas concretas – produtores, jornalistas,
atores, roteiristas, diretores, criadoras, enfim, de
produtos televisivos – a respeito de um sem-
número de temas e acontecimentos. Quando se
assiste à TV, pode-se afirmar que esses diversos
olhares dos outros também nos olham, nos
mobilizam, pois são relacionados a um:
aprendizado muito específico, de nos olharmos
também naquilo que olhamos, e de pensar a
partir do que foi visto, de tomar para nós o que
alguém pensou e que tornou de alguma forma
visível, público.
Sobre a cultura midiática e digital é correto
afirmar que: são instrumentos que precisam ser
trabalhados tanto na escola quanto no meio
familiar, visando uma educação mais crítica e
consciente.
A cultura midiática pode destruir os valores das
culturas eruditas e populares? Não. Os meios de
comunicação podem ser considerados como
aliados tanto na divulgação da produção cultural
como também meio de difusão da cultura.
Por meio da museografia, uma exposição de arte
cumpre uma função primordial. Corresponde a
essa função: Aproximar os objetos mostrados e
os visitantes.
Podem ser consideradas finalidades do marketing
cultural, para as empresas: Diferenciar a marca
da empresa. Diversificar o mix de comunicação.
Em relação à interação entre tecnologia,
conhecimento e desconhecimento, pode-se dizer
que: A convergência das novas tecnologias
multimídia e telemática, se adequadamente
aplicadas à mediação do processo ensino-
aprendizagem, pode contribuir para a
universalização das oportunidades de
crescimento da bagagem intelectual requerida
para os cidadãos que pretendem adentrar e se
manter na sociedade do conhecimento.
Martin Cezar Feijó, no texto O que é política
Cultural, destaca algumas considerações sobre as
discussões de política cultural, considerando que
esta “não se limita mais a um aspecto
determinado da cultura, mas à própria concepção
de cultura e de sua importância”. O que melhor
expressa atualmente a noção de cultura são: os
quereres e fazeres humanos.
Segundo Teixeira Coelho, no Dicionário Crítico de
Políticas Culturais, “(...) a política cultural como
um todo, e o agente cultural em particular, pode
expressar de modo não ambíguo sua ética
central: criar as condições para que as pessoas e
grupos, produtores ou usuários, inventem seus
próprios fins no interior de uma finalidade
coletiva maior.” As palavras do autor procuram
expressar que: Os indivíduos dão significados
particularizados às expressões culturais.
O chamado terceiro setor é formado por:
Associações civis sem fins lucrativos.
Em relação à maneira de pensar e agir de
cientistas e artistas, pode-se afirmar que: o
processo criativo de ambos os grupos envolve
etapas comuns.
Pierre Lévy, um dos principais teóricos e
defensores da cibercultura, assim se pronuncia:
“A arca do primeiro dilúvio era única, estanque,
fechada, totalizante. As arcas do segundo dilúvio
dançam entre si. Trocam sinais. Fecundam-se
mutuamente. Abrigam pequenas totalidades,
mas sem nenhuma pretensão universal. Apenas
o dilúvio é universal. Mas ele é intotalizável. É
preciso imaginar um Noé modesto.” Em relação a
esta fala de Lévy, que pressupõe o dilúvio como
o volume de informação que se abate sobre nós,
principalmente depois do surgimento da web,
pode-se dizer que: na contemporaneidade, não
existem mais clarezas, não existe realidade pré-
dada. Foram-se as certezas e ficaram os fluxos, a
energia, a potencialidade, a emergência.
Podemos vislumbrar o essencial, o que pode dar
sentido à vida: a interação, a sinergia, o amor.
Cada vez mais se amplia o entendimento de que,
as políticas públicas não são responsabilidade
exclusiva do Estado. Na atualidade, elas se
articulam em uma rede social mais complexa,
que incluem: 1º, 2º, 3º setor e movimentos
sociais.
São elementos que auxiliam na modificação dos
padrões culturais de uma sociedade: A música e
as artes de modo geral. A moda e os avanços
tecnológicos.
O termo cultura de classe pode ser aplicado:
quando cada classe social, além de reproduzir os
padrões culturais da sociedade global a que
pertence, reproduz ainda seus próprios padrões.
Sobre o papel do Estado com relação à cultura,
pode-se afirmar que ele tem o dever de Legislar
sobre as políticas e prioridades de investimentos
que atingem a vida e função dos aparelhos
culturais públicos. Propiciar o encontro de
grupos, movimentos e entidades culturais, para a
realização de projetos culturais conjuntos.
Garantir as condições técnicas, financeiras e
institucionais de difusão e divulgação da
produção cultural. Preservar a memória e as
identidades culturais.
GESTÃO | PROCESSOS | PROJETOS
As etapas constituintes do processo de política
pública são: elaboração, formulação,
implementação, execução, acompanhamento e
avaliação.
A elaboração adequada de um fluxograma de
processo produtivo propicia, no planejamento,
organizar as tarefas do processo sob
esquematização em sequência lógica; melhor
organização do arranjo físico; a identificação de
responsabilidades e a redução de riscos do
processo.
A importância da adoção de uma simbologia
reconhecida internacionalmente num fluxograma
de processo: universaliza a leitura e
compreensão do processo.
A gestão de projetos moderna recomenda
organogramas cada vez mais horizontais com
vistas a propiciar a: redução das distâncias
hierárquicas entre as funções exercidas.
A elaboração de um cronograma de atividades de
um projeto cultural dentro das exigências atuais
deve conter, pelo menos, planilhas
informatizadas que incluam fases hierarquizadas,
recursos envolvidos, identificação de
responsabilidade, estimativa orçamentária,
gargalos previstos e gráficos de
acompanhamento.
O MS Project é um “software” de larga utilização
na elaboração de cronogramas. O diferencial
apresentado nessa ferramenta é: identificação
clara do caminho crítico.
Na produção de projetos culturais, musicais e
teatrais, vem sendo incorporada a função de
produtor executivo, ainda não sindicalizada.
Trata-se da função de: execução da logística e da
técnica envolvidas no projeto.
A análise gerencial de custos, aplicada em
empreendimentos culturais, deve se diferenciar
daquela aplicada à empresa privada na seguinte
perspectiva: apenas, no atendimento aos
requisitos oficiais de registro e de prestação de
contas.
A competitividade é um aspecto de preocupação
da gestão financeira dos projetos culturais em
instituições públicas.
As atividades de gestão das produções culturais
das instituições públicas sofrem interferências
das inovações tecnológicas.
As características que fazem a diferença na
gestão das empresas contemporâneas, também,
se aplicam à gestão das instituições públicas de
cunho cultural? Sim. Aplicam-se a todo tipo de
gestão.
Melhoria contínua, inovação, eliminação de
desperdícios, baixos estoques, qualidade total,
são alguns aspectos levados em consideração
nas empresas. Essas características do sistema
produtivo empresarial podem ser incorporadas na
produção cultural das instituições públicas? Sim,
devem ser incorporadas por inúmeras razões.
Na gestão financeira de projetos culturais, os
custos podem ser apresentados sob a forma de:
totais, unitários, fixos, variáveis, diretos,
indiretos, fixos elimináveis, fixos não elimináveis,
de oportunidade e de transformação.
Na formulação de projetos culturais que busquem
a captação de recursos pelo mecenato é
obrigatório conter: objetivos, justificativa,
estratégias de ação e plano de divulgação.
Pode-se afirmar que os programas e projetos
culturais mais relevantes ao contexto brasileiro
são aqueles que: partem de uma sólida e
coerente conceituação.
A mediação cultural são os processos que têm
por objetivo promover a aproximação entre
indivíduos/coletividade e obras de cultura e arte.
Há diferentes níveis de mediação cultural: ação,
animação e fabricação.
Qualquer ação ou projeto cultural deve
estabelecer canais de relacionamento com o seu
público consumidor. No âmbito do planejamento
cultural, a definição dessas estratégias deve ser
determinada no: plano de comunicação.
Podem-se utilizar diferentes instrumentos
metodológicos nas pesquisas em cultura, tanto
de cunho quantitativo quanto qualitativo. São
metodologias quantitativas de pesquisa:
utilização de enquetes. Aplicação de
questionários fechados. Tabulação de
indicadores. Quantificação de público.
A análise de viabilidade de um projeto cultural
adequado deve conter: Pesquisa de mercado
indicando a possibilidade de negócios na área
selecionada. Definição criteriosa do público-alvo
potencial. Plano de marketing cuidadoso e
orientado para patrocinador e público. Descrição
dos recursos humanos e materiais adequados à
sua realização.
Processos de Gestão Cultural: Eles são
concebidos, em um primeiro momento, como um
processo de criação, invenção e inovação. Uma
etapa necessária da gestão cultural é constituída
pela divulgação, transmissão e difusão. As
atividades de troca, o intercâmbio e a cooperação
são processos intrínsecos na gestão cultural. As
atividades indispensáveis nos sistemas culturais
são a preservação e a conservação das
informações.
Avaliação de projetos culturais: Os indicadores
de mensuração dos resultados tanto podem ser
quantitativos quanto qualitativos. A quantidade
de pessoas atendidas pode indicar se as metas
de uma atividade comunitária foram atingidas.
Para evitar a dependência de um tipo
ultrapassado de mecenato, deve-se gerenciar os
processos culturais como negócio, tentando
conhecer melhormente as relações de mercado,
buscando adequar-se a elas ou superá-las.
A gestão do sistema cultural deve ser uma
atividade do produtor cultural tanto no que diz
respeito à gestão de equipamentos culturais
quanto à gestão de projetos culturais.
A gestão cultural é um macro que engloba a
gestão de processos, de recursos humanos, a
gestão financeira e a gestão de produção.
O produtor cultural dialoga com os
patrocinadores, meios de comunicação, público
consumidor, artista e equipamentos, garantindo
a viabilidade econômica dos projetos, a
profissionalização e a qualidade técnica.
Cronograma de um projeto cultural: Ele situa no
tempo as etapas para a realização do projeto.
Ele geralmente é dividido em pré-produção,
produção e pós-produção. Ele deve ser
apresentado em forma de tabela. Ele deve prevê
não somente quando, as também o tempo de
duração de cada etapa.
São dimensões de ação de gestão e política
cultural: Patrimônio cultural, difusão cultural,
produção cultural.
Sobre a ação educativa dos museus: Por meio de
ações educativas, o museu se efetiva enquanto
espaço educativo propício à construção de
memórias plurais. O trabalho educativo nos
museus também deve ser inclusivo, permitindo
que pessoas com deficiência física tenham acesso
ao acervo por meio do estímulo de novas
sensibilidades. Esse é o caso da exploração táctil
para os cegos.
As coordenações de equipes de eventos de
grande porte devem trabalhar de forma
integrada, com vistas à obtenção do resultado
esperado pelo diretor/curador do evento.
A contratação dos profissionais que irão trabalhar
em eventos culturais deve ser guiada pela lógica
multidisciplinar, ou seja, equipes compostas por
pessoas com saberes, habilidades e
competências das mais diversas áreas.
Ao se planejar um evento cultural, deve-se
adotar o gerenciamento de pessoal.
Um gestor de eventos deve possuir habilidades
para criar e gerenciar fluxogramas e planilhas.
O conhecimento luminotécnico é muito
importante na concepção de uma mostra. A
iluminação de um desfile de moda conceitual, por
exemplo, difere drasticamente da iluminação de
uma exposição de indumentária.
Em relação aos processos de intermediação
cultural e mediação cultural, é correto afirmar
que: Há um caráter excessivamente econômico
na intermediação cultural, ao contrário da idéia
de disponibilização de bens culturais, que define
a mediação cultural.
Numa perspectiva geral de metodologia de
projetos, as etapas de uma ação cultural são,
respectivamente: planejamento, execução e
avaliação.
Sobre a elaboração ou aprovação de materiais de
divulgação cultural: O produtor cultural deve
saber decodificar os conteúdos utilitários da
mensagem e identificar a ordem proposta pelo
designer, os aspectos que ele considera mais
importantes e as sensações que ele pretende
provocar. Os elementos que compõem a
comunicação visual, como a divisão do espaço e
a tipografia, e os elementos não verbais, como a
cor, a proporção e a forma, devem ser avaliados
esteticamente.
Todo produtor cultural deve providenciar diversas
certidões negativas quando seu projeto é
aprovado para patrocínio. Dependendo da
empresa patrocinadora, ela pode exigir que essas
certidões estejam disponíveis no ato da
assinatura do contrato. Uma das certidões mais
exigidas pelos patrocinadores para assinar um
contrato de patrocínio é: Certidão Conjunta
Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais
e à Dívida Ativa da União.
Uma das funções do orçamento como
instrumento estratégico no planejamento e
organização dos projetos de evento é obter: as
estimativas de custo das atividades.
A competência técnica para o processo de
negociação requer o uso de alguns fatores
estratégicos de desenvolvimento como:
disciplina, determinação e flexibilidade.
Quando há no processo de negociação a
preocupação com as partes interessadas pela
escuta ativa e pela criação de um espaço livre e
aberto de comunicação, é porque está sendo
colocado em prática o seguinte tipo de
negociação: colaborativa/integrativa.
Na década de 90, os museus brasileiros, por
força de legislação promulgada, começaram a
elaborar políticas de inclusão que permitissem
aos portadores de deficiências, o livre acesso às
suas instalações. Alguns problemas enfrentados
foram a adaptação de prédios, de recursos
expositivos, de instrumentos de divulgação e de
acompanhamento dos visitantes a partir das
necessidades apresentadas. Em muitos países,
foram encontradas soluções alternativas: Para os
deficientes visuais foram criados folhetos em
braille com a planta, a história e outras
informações sobre o museu. Para os deficientes
auditivos, foram elaborados filmes com a
inclusão de linguagem gestual. Para os
deficientes físicos foram criadas rampas na parte
externa dos prédios e elevadores nas áreas
internas. Diante desse quadro, podemos afirmar:
1. Uma das barreiras à inclusão é de natureza
predial, exigindo a adaptação do imóvel para
minimizar alguns tipos de deficiência. 2. É
necessário reformatar as informações
disponíveis, independentemente do tipo de
deficiência apresentado.
As causas mais comuns de degradação de bens
culturais são: Danos acidentais. Manuseio
descuidado. Restauração inadequada. E
descontrole ambiental.
Práticas simples de conservação podem
minimizar e até impedir a degradação dos
acervos, entre elas estão: Limpar
frequentemente as salas de exposição e reservas
técnicas. Filtrar o ar de janelas usando telas e
filtros especiais e manter a ventilação natural e
mecânica. Calafetar portas, frestas, tacos e
lajotas. Higienizar periodicamente o acervo –
limpeza mecânica.
Os climas tropicais submetem os objetos a
pressões físicas, químicas e biológicas e a
associações de temperatura, umidade e poluição
que podem levar à destruição das obras. Em
função disso, é indispensável que a instituição,
independentemente das categorias de coleções
que abrigue, tenha o controle ambiental como
um dos instrumentos mais efetivos de
conservação de seus acervos.
As Cartas Patrimoniais são documentos que
assinalam caminhos, sugerem princípios, propõe
normas e procedimentos, criam conceitos, no
que diz respeito, entre outros temas, à
preservação e à conservação dos bens culturais.
Muitos desses documentos resultaram de
análises, experiências e estudos tanto
internacionais quanto locais. Sua leitura oferece
uma perspectiva histórica e global da área de
preservação, permitindo conhecer e entender as
diferentes teorias, práticas e processos adotados
ao longo do tempo na proteção do patrimônio
cultural. Em função do exposto pode-se afirmar
que: a Recomendação de Paris, de 1964, refere-
se às medidas destinadas a proibir e impedir a
exportação, a importação e a transferência de
propriedade ilícita de bens culturais.
Nos últimos dez anos, o poder de deliberação
sobre políticas culturais foi deslocado do Estado
para as empresas e seus departamentos de
marketing, uma vez que “cultura é um bom
negócio”. (Rubim). Como consequência: As
empresas criaram institutos culturais para
desenvolver projetos em escala nacional.
Assim como as construções imaginárias tornam
possível a existência das sociedades locais e
nacionais, também contribuem para a arquitetura
da globalização. As sociedades abrem-se não
somente à importação e exportação de bens
materiais, como também contribuem para a
circulação de mensagens produzidas em vários
países. Os processos de cooperação e
intercâmbio simbólicos solicitam dos gestores
culturais: Atenção aos modos como o global se
impregna no imaginário da cultura local e em
como esta se reestrutura ao ressignificá-lo.
Apesar dos avanços tecnológicos, em grande
número de sociedades, existem manifestações
culturais regionais, de subgrupos etários e
étnicos que não são considerados participantes
ativos da vida cultural de uma nação. A
valorização e a reflexão sobre a produção cultural
dessas experiências alteram a relação das
pessoas com a cultura e a arte e, assim, podem
desdobrar-se em práticas de desenvolvimento
pessoal. Esta concepção de gestão considera
que: Os participantes de projetos culturais
devem ser protagonistas e não somente público.
Alguns projetos de gestão cultural, sobretudo, os
de caráter eleitoreiro, costumam privilegiar a
oferta, sem considerar a demanda. Pode-se
inferir que tais projetos: Não se preocupam com
a inserção das experiências culturais vivenciadas
pelos públicos em seu cotidiano.
Concepções atuais de gestão cultural consideram
que é preciso levar em conta a cultura em suas
diferentes manifestações e os públicos em sua
diversidade. Esta postura incide na atuação do
gestor cultural, pois, ao aceitá-la, parte do
pressuposto de que o público deve ter acesso aos
códigos. A disponibilização de produtos culturais
torna-se insuficiente. Neste sentido, o gestor
deve ter como meta: Favorecer a ampliação do
repertório de códigos do público.
García-Canclini discute a atrofia do mecenato
estatal e dos movimentos artísticos
independentes na cultura, resultante das políticas
privadas e públicas. O patrocínio reconfigurado
sob critérios empresariais visa o retorno dos
investimentos, em detrimento da originalidade
das obras. Sob este ponto de vista, o
patrocinador, via de regra, está interessado nos
impactos que a proposta causará na mídia e nos
benefícios simbólicos e materiais que podem
resultar para sua empresa.
A boa gestão de produtos culturais requer um
planejamento de médio a longo prazo. Contudo,
a experiência profissional no campo da cultura
tem reiteradamente chamado a atenção para a
falta de utilização de ferramentas comuns à
gestão administrativa de excelência e qualidade.
Isso se deve: à ação centralizadora de um único
produtor, à confiança em sua memória e à
ausência de registros, de sistematização do
trabalho e de consciência de longo prazo.
A economia da cultura refere-se ao uso da lógica
econômica e de sua metodologia no campo
cultural. Sendo assim, é correto afirmar que a
economia: empresta seus alicerces de
planejamento, eficiência, eficácia, estudo do
comportamento humano e dos agentes do
mercado para reforçar a coerência e a
consecução dos objetivos traçados pelas políticas
públicas.
A gestão cultural é considerada uma mediação
entre os atores, as disciplinas, as especificidades
e os domínios envolvidos nas diversas fases dos
processos produtivos culturais. Assim, é correto
afirmar que: as dimensões econômicas e políticas
são inseparáveis dos processos de gestão
cultural.
Um projeto cultural se define, primeiro, por seu
produto, segundo, por sua duração e, finalmente,
pelos custos dos recursos que utiliza, de forma
que a questão da duração tem um papel
preponderante na configuração do projeto. Sobre
o processo de elaboração de projetos culturais é
correto afirmar que: para calcular a duração e o
planejamento do tempo de um projeto, é
necessário dividir as fases e detalhar as
atividades que o compõem e montar a rede de
relações entre as atividades.
Segundo Teixeira Coelho, a análise da dinâmica
cultural pode se dar a partir de quatro fases: 1.
Produção do objeto cultural. 2. Distribuição do
produto cultural aos consumidores. 3. troca do
produto cultural por um valor moeda. 4. Uso do
produto cultural (apropriação por parte do
público). A cada uma dessas fases correspondem
tipos específicos de políticas culturais. Uma
política voltada para o uso do produto cultural
(fase 4) pode envolver: programas de ação
cultural voltados para a formação do público.
O Brasil vem passando por mudanças
significativas em seus modelos de gestão pública
da cultura, com novos programas
e diretrizes para o desenvolvimento das políticas
culturais. O Plano Nacional de Cultura: prevê
diretrizes, objetivos e ações na área da cultura
para a União, os estados e os municípios,
tornando a política cultural uma política de
Estado.
Na década de 1990, o Ministério da Cultura
adotou o bordão “Cultura é um bom negócio”
para difundir entre os empresários as vantagens
do investimento no setor cultural. Sobre esse
tipo de investimento, pode-se afirmar que: o
marketing cultural possibilita agregar valores
simbólicos à imagem da empresa.
O financiamento da cultura pode se efetivar de
diferentes formas, entre as que envolvem o
repasse de recursos privados para o fomento de
projetos culturais são: Financiamento público
indireto, por meio do uso das leis de incentivo
fiscal à cultura. Financiamento direto de projetos
culturais por pessoas físicas ou jurídicas, sem uso
das leis de incentivo fiscal à cultura.
“Para quem não sabe aonde vai, qualquer
caminho serve.” (Alice no país das maravilhas,
Lewis Caroll, 1865.) Refletindo sobre essa citação
podemos dizer que planejar é: identificar
obstáculos a serem enfrentados e oportunidades
a serem aproveitadas.
Na elaboração de um projeto cultural, a parte do
cronograma deve responder à seguinte pergunta:
Quando o projeto será feito?
A afirmação correta para identificar uma
ferramenta que contribui para a gestão de
projetos culturais é: o fluxo de caixa permite
visualizar os aportes de recursos financeiros
previstos e a identificação prévia de pontos de
estrangulamento.
Sobre a avaliação no campo da cultura, considere
as seguintes afirmativas: Pode aplicar métodos
quantitativos e qualitativos. É dificultada pela
incerteza relativa de seus objetivos e pela
multiplicidade de efeitos buscados e/ou
alcançados.
Sobre a avaliação no campo cultural pode-se
afirmar que: Quando se examina a relação entre
quantidade e qualidade dos resultados e os
recursos humanos e materiais empregados,
avalia-se a eficiência.
O sucesso de um evento cultural consiste,
primordialmente em: elaborar projeto cultural
organizado prevendo espaço físico, público alvo,
recursos físicos e humanos, segurança, recursos
financeiros, órgão de apoio e dimensão do
evento.
Para organizar adequadamente um evento é
necessário entender que, cada tipo de evento
deve prever uma infra-estrutura apropriada.
Exemplo: Uma conferência – anfiteatro amplo e
arejado.
São princípios básicos para a constituição de um
ecomuseu: Identificar um território e seus
habitantes e inventariar suas possíveis
necessidades e anseios. Atuar com os membros
da comunidade, considerando-os donos reais do
seu passado e atores do presente. Aceitar que
não é necessária a existência de uma coleção
para que seja instalado o museu. Aceitar que a
concepção da instituição será no sentido
comunidade–museu e não objeto–museu.
Com relação à divulgação do museu: O museu
deve possuir uma marca visual, sempre usando a
mesma foto ou logomarca. O responsável pela
divulgação deve solicitar à Prefeitura sinalização
adequada em pontos estratégicos. O museu deve
manter uma listagem atualizada de nomes e
endereços dos meios de comunicação. O museu
deve elaborar materiais de divulgação, como
folders e cartazes.
No âmbito das relações entre um empreendedor
cultural e uma empresa patrocinadora, uma ação
de Marketing Cultural deve se pautar em
princípios como: Relação de troca, hierarquização
de créditos e convergência de público.
“É mecanicista a fórmula empregada para
descrever a consistência dos conteúdos de
quaisquer projetos culturais.” (BRASIL, Umbelino
apud RUBIM, Linda. Organização e Produção da
Cultura). Por isso, é correto afirmar que: Esse
formato é necessário e válido; entretanto, é
discutível a sua amplitude, derivação e extensão,
já que um estudo mais consistente das propostas
culturais fica diluído.
A energia criativa investida em um projeto
cultural ao longo de meses, ou mesmo de anos,
às vezes se perde pela inabilidade do
empreendedor em tornar o produto de seu
trabalho atraente aos olhos do público. Para isso,
torna-se necessária a elaboração, entre outras
ferramentas, do “Plano de Comunicação”. Sobre
essa questão, pode-se afirmar: As ações de
divulgação exigem habilidades e conhecimentos
específicos e devem ser tratadas com o mesmo
rigor técnico e estético aplicado aos outros
produtos do empreendimento. O Plano de
Comunicação descreve que tipo de publicidade,
assessoria de imprensa e/ou marketing estão
previstos. É possível formular um plano de
comunicação alternativo, mais barato e eficiente,
se o proponente conhecer o seu público.
No livro A casa da Invenção, o autor Luís
Milanese narra, de forma bem humorada, a
“quase construção” de uma biblioteca na praça
central de uma pequenina cidade perdida no
tempo, como tantas outras que se vê pelo Brasil.
Com a melhor das intenções, o prefeito parte
para a concretização do sonho, praticamente
impondo à cidade a instalação de um centro
cultural, em substituição a um “arruinado e inútil
coreto”. O engenheiro da cidade é convocado
para conceber o edifício e, sem nenhum
conhecimento técnico específico, chega até
mesmo a sugerir a criação de um auditório em
forma de L... Ao final propõe a construção de um
prédio totalmente em vidro. A alegoria utilizada
pelo autor procura expressar que: no caso da
criação de um espaço cultural, o debate sobre o
modelo de ocupação e sobre o tipo de
programação deve necessariamente preceder a
construção.
Na atualidade é grande a responsabilidade de
quem programa um centro cultural. Suas
escolhas são determinantes para a criação de
uma atmosfera instigante e transformadora. Para
que se estabeleça uma referência positiva para a
comunidade é necessário que sejam adotadas,
por parte do gestor, algumas posturas, tais
como: Um centro cultural precisa ter
personalidade própria. Portanto, deve-se focar a
formação de público cativo condicionando-se à
formulação de uma grade de programação
coerente à construção de uma identidade que o
diferencie no mercado. Focalizar a ação cultural
em determinada área, faixa de público ou tema
confere singularidade à casa, favorecendo sua
divulgação.
O setor cultural brasileiro é altamente dinâmico
e, como consequência, as demandas sobre a
gestão cultural também o são, portanto, é
necessário contar com novos perfis profissionais
adequados a esses desenvolvimentos. Baseado
nesse contexto pode-se afirmar: 1. O atual
contexto globalizado propõe à cultura novos
problemas que admitem respostas alternativas,
convocando os gestores a intervir e tomar
decisões. 2. A reprodutibilidade técnica e a
digitalização dos formatos, além do
patenteamento dos saberes tradicionais e a
biopirataria, atualizam o problema dos direitos de
propriedade intelectual, exigindo formações cada
vez mais multidisciplinares para os gestores
culturais. 3. É necessária a adequação das
próprias agendas culturais a um domínio
ampliado que supere o corporativismo disciplinar
da plástica, da dança ou do patrimônio em
particular, tornando visíveis suas complexas
interrelações internas, com outros domínios
culturais e com âmbitos de impactos indiretos e
externalidades. 5. Embora no contexto
latinoamericano seja necessário avançar e
consolidar as propostas formativas de índole
generalista, também se visualizam as
necessidades de especialização.
Um dos aspectos que merecem tratamento
prioritário em uma produção cultural é a
liberação de direitos autorais. É bastante usual
artistas e produtores partirem para a execução
do projeto, avançando em uma série de
procedimentos de natureza artística e técnica,
investindo recursos financeiros e até mesmo
envolvendo patrocinadores, sem que a questão
dos direitos tenha sido verificada. Sobre este
tema dos direitos autorais, pode-se afimar: 1.
Salvo convenção em contrário, o autor de obra
de arte plástica, ao alienar o objeto em que ela
se materializa, transmite o direito de expô-la,
mas não transmite ao adquirente o direito de
reproduzi-la. 2. O autor de obra fotográfica tem
direito a reproduzi-la e colocá-la à venda,
observadas as restrições à exposição, reprodução
e venda de retratos, e sem prejuízo dos direitos
de autor sobre a obra fotografada, se de artes
plásticas protegidas. 3. A autorização do autor e
do intérprete de obra literária, artística ou
científica para produção audiovisual implica,
salvo disposição em contrário, consentimento
para sua utilização econômica. 4. Quem vender,
expuser a venda, ocultar, adquirir, distribuir,
tiver em depósito ou utilizar obra ou fonograma
reproduzidos com fraude, com a finalidade de
vender, obter ganho, vantagem, proveito, lucro
direto ou indireto, para si ou para outrem, será
solidariamente responsável com o contrafator,
nos termos da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro
de 1998, regula os direitos autorais, respondendo
como contrafatores o importador e o distribuidor
em caso de reprodução no exterior.
O processo de avaliação de exposições visa
melhorar a comunicação entre o emissor e o
receptor, ou seja, o especialista e o leigo. E além
disso, gera subsídios para a museografia
melhorar sua atuação. As etapas desse processo
são: Etapa preliminar anterior a montagem da
exposição (objetivos, conceitos, procedimentos),
montagem (simulações com plantas e
maquetes), acompanhamento (observação da
receptividade do público), etapa final totalizante
(avaliação dos efeitos da exposição sobre o
público) e pós-avaliação (avaliação da própria
avaliação).
Com a consolidação e disseminação de leis de
incentivo e financiamento à cultura, torna-se
cada vez mais relevante a adequada elaboração
de projetos culturais. Na elaboração de um
projeto cultural, além de levar em conta os
elementos básicos de todo projeto (objetivos,
justificativa, procedimentos teórico-
metodológicos e operacionais, cronograma,
orçamento), convém considerar: Políticas
culturais vigentes, mecanismos de financiamento
existentes, legislação relacionada à cultura.
No que se refere ao conceito e aos processos de
ação cultural, no âmbito das políticas culturais,
pode-se afirmar: Trata-se de um conjunto de
procedimentos que envolvem recursos humanos
e materiais, visando colocar em prática os
objetivos de uma determinada política cultural.
Produção, distribuição, troca e uso são os quatro
circuitos do sistema de produção cultural que
podem ser viabilizados pela ação cultural.
Os saberes musicais sempre foram diversos, em
face da diversidade cultural vivida pelos
diferentes grupos sociais. O gestor cultural
deparar-se-á com tal distinção de manifestações,
já que são retraduções das diferenças sociais
entre os participantes das ações educativas.
Certamente, ele terá dificuldades de
compreensão de tantas dimensões culturais.
Nesse sentido, ele deverá: trabalhar as
diferentes culturas musicais dos participantes,
oportunizando-lhes protagonizar a expressão e a
percepção que identifiquem elementos de
aproximação e distanciamento entre as
diferentes músicas por eles praticadas.
Na obra “Música, cotidiano e educação”,
Jusamara Souza reuniu textos que tratam sobre
experiências em educação musical, baseadas no
cotidiano musical de crianças, jovens e adultos.
Segundo a autora, “duas questões básicas
permearam essas experiências: o que acontece
em relação aos processos de aprendizagem
musical no cotidiano e quais seriam os
procedimentos utilizados”. Considerando o acima
exposto, na gestão cultural de saberes musicais,
o gestor deve adotar a postura de um
educadorpesquisador que, sobre o seu público
alvo, busca compreender os recursos utilizados
no cotidiano para a comunicação musical, para o
fazer, o ouvir e o reagir à música, como: base
material para o planejamento contextualizado de
suas ações educativas.
No planejamento das ações educativas em
música, o gestor cultural deve considerar:
Aspectos sócio-culturais do público alvo.
Aspectos pedagógico-musicais. Aspectos
materiais disponíveis.
São os principais aspectos analisados em um
projeto cultural que visa aos benefícios de uma
lei de incentivo: Sociais, humanos e temporais.
Acerca dos aspectos sociais, humanos e
temporais que devem ser levados em
consideração, na elaboração de um projeto
cultural, pode-se afirmar: A abrangência do
projeto diz respeito ao público-alvo, onde ele
está e como ele é. A importância do projeto para
a sociedade está relacionada com as suas
demandas e anseios. A duração é coerente com o
tipo de projeto, mas, também determina, de
certo modo, o valor que o patrocinador vai
investir no mesmo. O tempo é muito importante
para avaliar a viabilidade do projeto.
O Brasil possui inúmeros bens tombados que
constituem patrimônio cultural do país e alguns,
inclusive, são considerados patrimônios da
humanidade pela UNESCO. A preservação deste
patrimônio, em especial o patrimônio cultural
edificado, é uma das tarefas mais árduas para os
especialistas no assunto. Para se desenvolver um
trabalho eficaz, é necessário o desenvolvimento
de um projeto de restauro detalhado e bem
estruturado, que dê suporte às obras de
conservação e restauração necessárias à
preservação e revitalização da edificação.
(RIBEIRO, 2003). Na prática Patrimonial do
processo do projeto de restauro: O projeto de
restauro, além do programa decorrente do uso
futuro do imóvel, o arquiteto deve pesquisar o
valor cultural do edifício, visando às definições
das diretrizes básicas do projeto de restauração
que irão nortear as decisões futuras de projeto,
baseadas nas teorias de restauro. No processo do
projeto de restauro, o edifício histórico deve ser
pesquisado para se conhecer sua essência, sua
história, seu estado de conservação e as
intervenções que sofreu ao longo de sua
existência. Todas essas informações fazem parte
da fase inicial de levantamento de dados do
processo de projeto.
A acessibilidade ao bem cultural é premissa
básica para todo e qualquer investimento público
em cultura. Dessa forma, a atual gestão do
Ministério da Cultura tem priorizado o aumento
do público para as diversas expressões artísticas
do país. Entende-se que o crescimento do acesso
popular só é possível por meio da redução dos
custos de produção e da ampliação do alcance
dos eventos artísticos a localidades dentro e fora
do circuito comercial tradicional. Iniciativas nesse
sentido têm efeito imediato na expansão do
mercado de trabalho e na estabilidade
profissional dos agentes da cultura. Exemplos
dessas ações são: Promoção de cursos de
aprimoramento para músicos, a distribuição de
instrumentos de sopro e a edição de partituras
são atribuições do Projeto Bandas, que foi criado
em meados da década de 70 do século passado,
pelo Instituto Nacional de Música e que, além dos
benefícios na área cultural, contribui para o
afastamento de crianças e adolescentes da
marginalidade. Para facilitar os processos de
inclusão audiovisual, o programa Revelando os
Brasis tem como objetivo o fomento à produção
de vídeos digitais em cidades brasileiras com
população de até 20 mil habitantes.
A Organização dos Estados Ibero-Americanos
(OEI) mantém algumas áreas de atuação, sendo
a cultural uma delas. Seu conteúdo programático
dispõe do seguinte princípio: o espaço ibero-
americano se configura como um projeto de
integração embasado em elementos comuns
enraizados em sociedades que têm
compartilhado processos históricos e que, ao
mesmo tempo, se define pela soma de suas
dimensões culturais. A ação da cooperação ibero-
americana nesse âmbito tem como objetivos
gerar e potenciar o diálogo entre culturas, como
contribuição substancial à resolução de conflitos
e à convivência democrática; alentar uma maior
centralidade da cultura nas políticas públicas; e
fomentar sua otimização na formulação e
execução de políticas culturais.
O objetivo principal da linha de cooperação de
Gestão Cultural e Políticas Culturais é fortalecer
as instituições nacionais e locais em suas ações
de política cultural, por meio da promoção de
acesso de autoridades e gestores culturais a
instrumentos úteis, como formação, investigação
e diagnósticos.
Existe uma necessidade significativa em relação
às políticas públicas de se estabelecer um vínculo
próximo e inovador entre cultura e
desenvolvimento. Em decorrência disso, os
projetos que promovem a articulação entre as
políticas culturais, sociais e econômicas são a
base dos programas do eixo programático
Cultura e Desenvolvimento, da área cultural da
Organização dos Estados Ibero-Americanos.
Toda atividade pública deve considerar o acervo
cultural produzido em todo o país para a
manutenção das referências originais. O princípio
da memória coletiva compreende a obrigação de
se preservar a documentação governamental
referente às atividades culturais e de se fazer o
tombamento dos ícones formados por meio das
tradições.
As manifestações culturais devem ser oriundas
da sociedade e dos indivíduos, sem que as ações
sejam impostas por órgãos públicos, mas
apoiadas em termos de propiciar a infra-
estrutura adequada para o desenvolvimento de
tais manifestações.
Com relação à aplicação das políticas públicas da
cultura, pode-se afirmar que: Uma das maneiras
de se garantir o fortalecimento das culturas
locais é a proposta de integração de políticas
públicas da cultura com outros setores do
desenvolvimento social, como o meio ambiente e
a educação, por meio de parcerias com
universidades. A promoção de fóruns locais para
fiscalizar, formular e articular redes de contato
com atividades cotidianas fortalece as medidas
públicas e globais em termos de política cultural.
O mapeamento cultural, como meio de
conhecimento das realidades locais, identifica
uma série de práticas e experiências de grupos
culturais, o que contribui, de maneira
substancial, com a orientação das atividades da
política pública para a cultura.
A metodologia é o meio de que dispõe o
proponente para explicitar como será
desenvolvido o projeto, especificando os
instrumentos e estratégias a serem utilizados.
A prestação de contas é uma etapa realizada por
meio de demonstrativos de aplicação dos
recursos e relatório de atividades, feitos no
decorrer de todo o desenvolvimento do projeto e
após a sua finalização.
Na identificação do proponente, além de dados
básicos, como a localização, deve ser explicitada
a legitimidade e a competência para a realização
da proposta em questão.
É importante identificar, em uma pesquisa para
mapeamento do patrimônio cultural de uma
comunidade, basicamente, as pessoas que
realizam movimentos culturais, eventos,
equipamentos e espaços utilizados, bibliotecas,
escolas, entidades culturais e patrimônio
material.
O método de pesquisa mais adequado para os
estudos dos fenômenos culturais é: História de
Vida, Observação Participante, Entrevistas.
Projeto hipotético: Pretende-se realizar um
projeto cultural que tem como proposta retratar
a riqueza e a singularidade da cultura paraense,
tendo como base hábitos e valores das
comunidades tradicionais integradas na
sociedade contemporânea. Para a implementação
desse projeto, deverão ser construídos três
espaços: um espaço para abrigar acervo textual
e iconográfico referente às comunidades
tradicionais; um espaço de múltiplo uso, para a
realização de cursos, oficinas, seminários, entre
outras atividades culturais; e um espaço para
sala de pesquisa, consulta informatizada ao
acervo, exposições e serviços educativos. O
projeto prevê ainda a produção de 500
exemplares de um catálogo com textos e
imagens que representem a cultura paraense.
Considerando o projeto hipotético apresentado
no texto e com base na Lei n.º 8.313 (Lei
Rouanet), pode-se afirmar: A pessoa física ou
jurídica que desejar apoiar projetos culturais,
como o apresentado no texto, poderá deduzir do
imposto de renda devido percentual das quantias
efetivamente despendidas no projeto por meio de
doações e/ou patrocínios.
A restauração constitui um momento
metodológico do reconhecimento da obra de arte,
na sua consciência física e na sua dúplice
polaridade estética e histórica, com vistas à sua
transmissão para o futuro. A restauração pode
ser praticada de forma empírica, pois atualmente
existe um aparato técnico-científico que confere
uma base segura para as intervenções nas obras.
Um museu que possui importante acervo de arte
moderna, resolveu realizar uma grande mostra.
Após a seleção das obras, uma equipe reuniu-se,
examinou as obras e a planta referente ao
espaço expositivo, realizando um projeto onde
estavam especificados as medidas das obras e o
lugar que cada uma ocuparia na sala de
exposição. Trata-se de um procedimento:
Museográfico.
A avaliação é um dos componentes necessários
ao desenvolvimento de um programa ou evento
cultural, a se realizar nos espaços culturais.
Quanto à avaliação do processo de execução de
um programa ou evento cultural é necessário:
definir os objetivos, as metas, as necessidades, o
orçamento, os critérios de avaliação e o
estabelecimento de prazos e etapas para sua
execução.
Nas concepções atuais de espaços culturais todas
as suas ações devem ser avaliadas. Com base
nesta afirmativa, é correto dizer que a avaliação
de um evento cultural promovido pelos espaços
culturais deve acontecer: durante todas as
etapas, pois a avaliação deve ser contínua para
que haja tempo e possibilidade de se adequar
situações e resolver problemas.
Mediação cultural é um conjunto de processos de
diferentes naturezas educativas, cujo objetivo é
promover a aproximação entre indivíduos ou
coletividades e obras de cultura e de arte. A
mediação cultural ocorre na escola, nos museus
e noutros espaços culturais. São modos
diferentes de mediação cultural: ação cultural,
animação cultural e fabricação cultural.
A função educativa dos museus faz parte de uma
concepção afinada com os princípios da nova
museologia. Nos processos atuais de
musealização é preciso que as funções
científicas, educativas e sociais estejam
relacionadas. Os museus precisam estar
preparados para atender à diversidade de
público, ter flexibilidade de roteiros e de métodos
de atendimento.
As questões técnicas do processo de concepção e
montagem de uma exposição são inúmeras, pois
envolvem diversas áreas na construção de
experiências interativa, criativa e sensorial do
público. A montagem de uma exposição pode ser
entendida como o ato de dar forma a um
conceito por meio da distribuição de objetos bi e
tridimensionais em um espaço. Com relação a
esse assunto, pode-se afirmar: A montagem de
uma exposição inicia-se antes da montagem no
espaço, ou seja, no momento da execução de
diversos serviços e criação de infra-estrutura.
Para a perfeita harmonia entre o conteúdo e a
forma da exposição, realizada por meio de
objetos e outros recursos, o designer ou
arquiteto é parceiro inseparável daquele que
gerencia o processo de montagem da exposição.
Uma exposição, seguindo as atuais linhas da
museografia internacional, deve ter como meta
potencializar a interação público/obra para a
promoção da cidadania, desencadeando
mudanças sociais e político-ideológicas nos
visitantes. Uma exposição, seguindo as atuais
linhas da museografia internacional, deve ter
como meta potencializar a interação público/obra
para a promoção da cidadania, desencadeando
mudanças sociais e político-ideológicas nos
visitantes. Entre os vários profissionais que
trabalham na montagem de uma exposição, o
designer é aquele responsável pela produção da
identidade visual, papelaria e demais projetos
gráficos, a exemplo do sítio e do catálogo. Na
pré-montagem de uma exposição, a discussão
conceitual deve ser feita junto com o estudo da
distribuição espacial das peças e da linguagem de
apoio.
Entre as várias formas para criar vínculos entre a
sociedade e as instituições de arte está a criação
de programas de arte-educação nos espaços
museológicos e galerias. Considerando a
importância e amplitude dos programas
educativos, pode-se afirmar: A proposta
triangular propõe que o público seja estimulado
não apenas a observar as obras, como também a
produzir arte. Parte da produção artística que
envolve as novas tecnologias de informação e
comunicação se diferencia das outras artes
tradicionais pela inserção da interação
cibernética.
No que se refere aos aspectos de uso de uma
obra de artes plásticas, fotográfica e literária em
uma produção cultural, pode-se afirmar: No caso
de interesse em utilizar uma obra de artes
plásticas, é necessário que a instituição peça
autorização ao autor ou a quem a representa. A
utilização de obras fotográficas deve ter
autorização expressa dada pelo fotógrafo e, nos
casos de retratos, a pessoa retratada também
deverá emitir uma autorização.
Criar e desenvolver um projeto e procurar
patrocinador é uma tarefa que exige tempo, um
bom texto e persistência. Com relação aos
projetos culturais e ao apoio das instituições
culturais, pode-se afirmar: Com o objetivo de
promover o desenvolvimento e estímulo ao
artista, a produção cultural e a experimentação,
os fundos de cultura são verbas alocadas pelo
poder público e por algumas instituições sem fins
lucrativos. A captação de patrocínio exige do
produtor cultural conhecimento das estratégias e
objetivos da comunicação institucional, de
marcas e produtos, devendo interagir com
diversas áreas como comunicação, recursos
humanos finanças etc. Para fins de incentivo
fiscal, um projeto cultural deve ter como
objetivos a viabilização de produção cultural e
artística, a preservação e a difusão do patrimônio
artístico, cultural e histórico por meio do acesso
público ao produto cultural.
Quanto à Avaliação do Processo proposto por
Cury (2005), é CORRETO afirmar que ela:
colabora para a constante aprendizagem da
equipe.
Nas políticas atuais, o direito à informação está
incorporado à Declaração Universal de Direitos
Humanos, visando à garantia de benefícios das
tecnologias de informação e comunicação, acesso
à infraestrutura e ao conhecimento. Esse direito
essencial à existência humana foi defendido: Na
Cúpula Mundial sobre Sociedade da Informação,
em Genebra (2003), e na Tunísia (2005).
São diversas as formas de proteção do
patrimônio cultural, desde o inventário e cadastro
até o tombamento, passando pelo
estabelecimento de normas de conservação,
restauro das instituições museológicas, normas
urbanísticas adequadas, consolidadas nos planos
diretores e leis municipais de uso do solo e, até,
por uma política tributária incentivadora da
preservação da memória.
Para a formulação de políticas culturais, é
necessário traçar um quadro das atividades
culturais, através de dados referentes à
frequência de ida ao cinema, número de centros
culturais, vendas de obras etc., bem como
relacionar pessoas que conhecem as práticas e as
necessidades culturais do grupo. Estamos nos
referindo a: Indicadores culturais.
Sem deixar de levar em conta a complexidade de
situações implicadas na gestão e na pluralidade
de demandas e respostas culturais, as ações do
agente cultural deveriam ter como meta: Práticas
de auto-organização que levem ao
desenvolvimento da sensibilidade e da cidadania
participativa.
Entre a diversidade de objetivos e a
complexidade que a gestão cultural envolve,
pode-se pensar que são viáveis projetos que
resultem na: Qualificação profissional, geração
de emprego e renda.
Para que um evento cultural tenha sucesso é
preciso: projeto cultural organizado prevendo
espaço físico, público alvo, recursos físicos e
humanos, segurança, recursos financeiros, órgão
de apoio e dimensão do evento.
Um projeto cultural deve ser composto
basicamente por: apresentação, descrição
técnica, orçamento, cronograma, currículo dos
proponentes e técnicos, descrição dos retornos
propostos ao patrocinador.
A origem da palavra projeto é “lançar-se
adiante”. A sociedade de projetos que vem se
configurando nos últimos anos exige cidadãos
que observem sistematicamente: os fatos,
pesquisem o que os dados dizem e façam
análises cuidadosas da realidade.
Para que não aconteçam imprevistos durante um
evento cultural é fundamental que se faça:
follow-up dos equipamentos que deverão ser
utilizados.
Detalhar um cronograma de um evento cultural
tem como objetivo principal: ter governabilidade
sobre as atividades.
Num evento cultural, a planilha de orçamento
deve conter: Lista de insumos com preços
estimados.
A cultura digital é um fenômeno histórico que
emergiu, primeiro, como resposta às exigências
do capitalismo moderno e, depois, acelerada
pelos conflitos do séc. XX. O avanço da relação
que o homem foi estabelecendo com a máquina
trouxe: várias alterações no modo como,
consequentemente, se relaciona com a
informação e com o conhecimento.
Para que um evento cultural tenha sucesso é
preciso: um projeto cultural organizado prevendo
espaço físico, público alvo, recursos físicos e
humanos, segurança, recursos financeiros, órgão
de apoio e dimensão do evento.
Eventos culturais são especialmente direcionados
à divulgação e difusão de arte e cultura. Segundo
a classificação da EMBRATUR, os eventos
artísticos e/ou culturais são “acontecimentos
culturais programados” que são considerados
atrativos turísticos. Sobre a coordenação de
eventos culturais, pode-se considerar QUE: São
atribuições do coordenador de um evento: a
participação na seleção e contratação de pessoal
e serviços de terceiros; organização das equipes
de trabalho, orientando as respectivas
atribuições e responsabilidades; e o
estabelecimento das normas de procedimentos e
conduta do pessoal. QUE: A segurança das
pessoas e dos locais de eventos é de relevante
importância, exigindo o máximo cuidado e
eficiência dos serviços de portaria, guarda e
vigilância, o que inclui verificar os sistemas e
equipamentos de segurança instalados no local.
QUE: O regulamento de entrada e saída de
pessoas em exposições de arte fundamenta-se
nas seguintes disposições básicas: todas as
pessoas que transitam na portaria, exceto casos
especiais, ficam sujeitas na saída à revista
obrigatória de sacos, sacolas, pastas etc.; e a
saída de qualquer material que não seja de uso
pessoal dependerá de autorização especial.
No processo de captação de recursos, é
necessário levar em consideração alguns
aspectos relevantes para atingir resultados de
forma eficaz. Sobre esse tema, pode-se afirmar:
A natureza jurídica das empresas interfere na
definição das modalidades de patrocínio. É
necessário ter um profundo conhecimento do
mercado, para oferecer os eventos certos para
cada perfil de empresa. Projetos aprovados na
modalidade mecenato na lei Rouanet têm maior
facilidade para captar recursos.
Na criação, organização e execução de um
evento cultural, é preciso ter em consideração
alguns aspectos fundamentais para o
desenvolvimento regional sustentável. Acerca
disso, pode-se considerar as seguintes
estratégias: Permitir apresentações culturais que
reflitam questões contraditórias das culturas
locais. Incentivar iniciativas geradas localmente.
A preocupação central da gestão pública (de
cultura, no caso) dirige-se ao acesso aos bens
comuns e públicos. Nesse sentido, a postura
mais adequada do ponto de vista democrático é:
acesso privilegiadamente via edital público.
Trecho extraído da Carta do Rio de Janeiro,
documento definido no “Encontro de Cultura das
Cidades” (novembro de 2003): “Moramos na
realidade crua e dura das cidades marcadas por
contrastes. Precisamos redescobrir a função
integradora das cidades e sua cultura viva, para
que ela possa revelar a plenitude de seu
patrimônio imaterial. O caminho para
transformar o espaço urbano no espaço da
realização da cidadania tem início na
democratização da comunicação e da informação
e passa pelo compromisso dos órgãos de governo
com as organizações populares e a transparência
na gestão da coisa pública.” É correto afirmar
que: Governo, iniciativa privada e sociedade vêm
buscando, atualmente, alternativas de
democratização da gestão.
A finalidade de um plano é especificar um
resultado desejado – um padrão – em algum
tempo futuro. A finalidade do controle é avaliar
se tal padrão foi ou não alcançado. Com isso,
planejamento e controle caminham juntos, igual
ao proverbial carro e cavalo, pois não pode
existir controle sem prévio planejamento, e
planos perdem sua razão sem controles de
acompanhamento. Juntos, planos e controles
regulam resultados e, além disso, indiretamente
o comportamento. Sobre esse assunto, pode-se
afirmar que: Ao especificar um resultado
desejado em um tempo futuro, o gestor deve
considerar as incertezas ambientais e, por meio
do controle, alterar o plano e as metas se
considerar necessário. O planejamento é um
processo mais abrangente, enquanto o plano é
mais operacional. Assim, o plano pode ser uma
das etapas do planejamento.
São metodologias qualitativas de pesquisa:
observação participante, aproximações
sucessivas, entrevistas, pesquisa-ação.
Entre as estratégias de comunicação
institucional, pode-se citar o marketing cultural,
que necessariamente utiliza: A veiculação de sua
marca através de projetos culturais.
Sobre ações museológicas, pode-se afirmar: As
exposições podem utilizar aspectos cênicos para
valorizar as obras de arte, desde que sem
excessos.
Sobre exposições de arte, pode-se afirmar que:
Os artistas podem atuar como curadores,
montadores e vendedores de suas obras. As
montagens de exposições de arte, até o início do
século XX, tiveram como referência o museu do
Louvre. Em uma exposição pode haver mais de
uma linguagem artística sendo exibida. Juntos,
artistas e curadores podem decidir a melhor
maneira de expor as obras de arte.
São exemplos de projetos culturais que a Lei
Rouanet pode financiar: Obras de literatura.
Espetáculos de teatro, dança, ópera, circo e
mímica. Produções cinematográficas,
videográficas, fotográficas, discográficas e
congêneres. Arquivos e acervos públicos.
Marketing cultural misto: Prática que alia
empresas cuja atividade-fim não é a
produção/difusão da cultura a organizações com
tais atividades-fim.
Marketing cultural de fim: Ação de marketing em
que o patrocínio é exercido por organizações cuja
atividade-fim é a produção/difusão da cultura, a
partir de recursos próprios ou de terceiros.
Marketing cultural de meio: Estratégia de
comunicação institucional de empresas cuja
atividade-fim não é a produção/difusão da
cultura (um banco ou uma indústria, por
exemplo), feita com recursos próprios ou
decorrentes de renúncia fiscal.
Marketing cultural de agente: Atividade auto-
sustentável exercida por empreendedores
artístico-culturais – independentes em relação à
fonte de financiamento –, feita a partir de
recursos próprios ou de terceiros.
Todas as ações de marketing que usam a cultura
como ferramenta são marketing cultural. O
marketing cultural é um veículo de comunicação
para difundir o nome, o produto ou fixar a
imagem de uma empresa patrocinadora.
O propósito de um controle gerencial é assegurar
que o setor atinja as metas estabelecidas em seu
plano. Para isso, é necessário que determinadas
etapas sejam estabelecidas. Fazem parte das
etapas de um plano de controle gerencial
eficiente: Diagnóstico do desempenho. Ações
corretivas. Avaliação do desempenho.
Estabelecimento de metas.
Uma importante técnica de controle gerencial
para identificar áreas problemáticas e
recomendar um plano de ação ou mudar um
plano de ação já existente, trata-se da:
Auditoria.
Reforço do papel social da empresa:
responsabilidade social. A consolidação da
imagem institucional: marketing institucional. A
agregação de valor à marca da empresa:
marketing de produtos. Os benefícios fiscais:
renúncia fiscal. O retorno de mídia: ampliação de
público indireto.
Para consolidar a viabilidade de projetos culturais
e sociais faz-se necessário conhecer o contexto
em que a instituição proponente está inserida
e/ou onde o projeto será implantado. A validação
do projeto e o sucesso da realização depende: Do
estudo de viabilidade das propostas. Da definição
de público alvo. Do planejamento estratégico de
gestão. Da infra-estrutura física e de recursos
humanos.
As atividades desenvolvidas pelo Produtor
Cultural se assemelham, em muitos aspectos, às
desenvolvidas pelo profissional de Relações
Públicas institucionais. Como gerenciadores de
processos e resultados, seus trabalhos se
articulam ou fazem interfaces com inúmeras
atividades e grupos de campos profissionais
diversos. São exemplos de atividades que
mantém relação do RP junto ao Produtor
Cultural: Organizar promoções e eventos.
Formular planos de ação. Manter contatos
permanentes e regulares com a imprensa.
Atender consultas, pedidos de informações e de
sugestões referentes as suas atividades.
Estratégias de captação de recursos são
utilizadas para ampliar os investimentos em
projetos culturais e sociais destas realizações.
Sobre a questão, pode-se afirmar que: Uma
captação de recursos eficaz é aquela que agrega
o maior número de parceiros. Doações de
equipamentos se configuram como ampliação de
recursos.
Nas produções de eventos e lançamentos de
produtos ou serviços culturais é muito importante
acompanhar todos os processos; o tempo para
isso é dinâmico e sempre muito curto; entretanto
um elemento que não deve ser deixado de lado é
o: Check-list.
Entre as atividades do Produtor Cultural, a que
envolve o plano de cotas, as reciprocidades e a
validação de contrapartidas é: captação de
recursos.
Para que um evento ocorra de forma satisfatória,
são necessárias, na etapa referente ao seu
planejamento, algumas informações importantes,
entre as quais se inclui: Estimativa do número de
participantes. Disponibilidade de recursos.
Público alvo. Estudo do local a ser realizado.
A prestação de contas relativa ao projeto cultural
executado deve se dar da seguinte forma:
Encaminhar o processo de prestação de contas
ao órgão competente da cultura, sendo mantido
pela empresa durante cinco anos para eventuais
esclarecimentos aos técnicos da Receita Federal,
assim como se faz com todos os documentos
fiscais da empresa; a contratação de auditoria
externa independente para acompanhamento do
projeto é necessária e o contrato com a empresa
de auditoria deve ser apresentado no ato de
solicitação de liberação de recursos em conta
corrente.
Ao se utilizar a obra artística ou intelectual de
alguém em um projeto cultural, sendo o autor ou
artista pessoa distinta do proponente do projeto,
deve-se obter o direito de explorar essa obra
mediante a assinatura de um contrato com quem
detiver os direitos sobre ela. Quando alguém
encomenda a produção de uma obra,
apresentando ao autor as características do que
precisa ser elaborado, interferindo no processo
de criação de alguma forma e podendo adquirir,
conforme previsão contratual, o direito de
utilização futura sobre a obra, apesar de não ser
o autor da mesma, tem-se o seguinte tipo de
contrato: Contrato de encomenda.
Sabe-se que “encontro” é um tipo de evento com
porte e duração variável, no qual as pessoas se
reúnem com a finalidade de discutir temas de
interesse comum. Podem ser considerados como
“encontro” os seguintes eventos: convenção,
simpósio, mesa-redonda, conferência, palestra e
entrevista coletiva.
Ao final da realização de um projeto cultural, o
produtor cultural deve proceder da seguinte
forma junto à empresa patrocinadora: Relatar ao
patrocinador quantas vezes sua marca apareceu
e onde; comprovar o sucesso do projeto através
do envio de fotos, clipping, cartazes ou qualquer
material, onde a marca esteja estampada;
demonstrar a freqüência e/ou a qualidade do
público presente.
“Marketing Cultural é o conjunto de recursos de
marketing que permite projetar a imagem de
uma empresa ou entidade por meio de ações
culturais”. (Roberto Muylaert. Marketing Cultural
e Comunicação Dirigida. São Paulo: Globo,
1993). “Marketing Cultural é um instrumento
qualificador da comunicação empresarial por sua
associação a expressões artístico-culturais”.
(Yacoff Sarkovas. Curso Básico Intensivo de
Marketing Cultural. São Paulo: Articultura, 1995).
Considerando-se as definições acima, podemos
classificar o marketing cultural no âmbito do
sistema de comunicação de uma empresa como:
Comunicação institucional.
O marketing cultural encontra-se no mesmo
âmbito da comunicação empresarial que: o
marketing social e a assessoria de imprensa.
No estágio de pós-evento, devem ser tomadas as
seguintes providências: Promover reunião para
avaliação de desempenho setorial, global e colher
sugestões e informações. Realizar inventário dos
equipamentos e materiais remanescentes.
Para a divulgação de um evento, costumam ser
adotadas estratégias de divulgação
criteriosamente selecionadas. O material
promocional que tem a função de demonstrar a
alta qualidade do evento, dos artistas envolvidos
e do patrocinador, e que serve como registro
maior de uma produção, sendo até mesmo
arquivado por críticos, pesquisadores,
especialistas e artistas, é conhecido como:
catálogo.
Um espaço cultural contratou uma Agência de
publicidade para a divulgação de seu evento. As
atribuições pertinentes a uma agência de
publicidade incluem: Conceber uma campanha
publicitária. Adaptar as idéias para os diferentes
meios de comunicação. Avaliar a verba disponível
e os prazos de execução de uma campanha.
Conceber um plano estratégico de divulgação.
LEIS E AFINS De acordo com o Art. 215, da Constituição
Federal, “O Estado garantirá a todos o pleno
exercício dos direitos culturais e o acesso às
fontes da cultura nacional e apoiará e incentivará
a valorização e a difusão das manifestações
culturais”.
O Art. 216 da Constituição Federal afirma que o
Patrimônio cultural brasileiro é constituído de
todos os bens materiais e imateriais que fazem
referência à identidade da sociedade brasileira.
Sobre esse patrimônio, pode-se afirmar: As
formas de expressão compõem o conjunto de
patrimônio cultural do Brasil. Segundo a
Constituição Federal, as criações científicas,
artísticas e tecnológicas fazem referência ao
patrimônio cultural do povo brasileiro. As obras,
os objetos, os documentos e as edificações
antigas são considerados bens de natureza
material.
O Plano Nacional de Cultura (PNC), instituído
pela Lei 12.343, de 2 de dezembro de 2010, tem
por finalidade o planejamento e implementação
de políticas públicas de longo prazo (até 2020)
voltadas à proteção e promoção da diversidade
cultural brasileira. Uma das metas é implantação
de: sistema unificado de registro público de
obras intelectuais protegidas pelo direito de autor
implantado.
O monitoramento e avaliação das metas do PNC
são de competência do Ministério da Cultura
(Minc) e do Conselho Nacional de Política Cultural
(CNPC).
Com os recursos do fundo, o MinC pode conceder
prêmios, apoiar a realização de intercâmbios
culturais e propostas que não se enquadram em
programas específicos, mas que têm afinidade
com as políticas da área cultural e são relevantes
para o contexto em que irão se realizar.
O Conselho Nacional de Política Cultural – CNPC,
órgão colegiado integrante da estrutura básica do
Ministério da Cultura, tem como finalidade
“propor a formulação de políticas públicas, com
vistas a promover a articulação e o debate dos
diferentes níveis de governo e a sociedade civil
organizada, para o desenvolvimento e o fomento
das atividades culturais no território nacional”. O
CNPC é integrado por diversos entes, entre eles:
Comitê de Integração de Políticas Culturais.
Quem está autorizado a solicitar apoio da Lei
Rouanet? Pessoas jurídicas privadas e de
natureza cultural, com ou sem fins lucrativos,
como cooperativas e organizações não
governamentais.
No que se refere à comprovação de realização de
um projeto contemplado pelos últimos editais
Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, Prêmio
Funarte de Teatro Myriam Muniz e Prêmio
Funarte Artes na Rua (Circo, Dança e Teatro), é
correto afirmar que, após o prazo estipulado para
a execução do projeto o contemplado deverá:
encaminhar à Funarte, até 30 dias, relatório
detalhado de sua execução, com datas e locais
das atividades, incluindo o registro dos
resultados por meio de vídeo e de fotos
digitalizadas, quantidade de público, locais de
apresentação, material de divulgação (em que
constem os créditos exigidos), e documentos que
comprovem as atividades realizadas.
A Lei n° 8.685 de 1993, conhecida como Lei do
Audiovisual, é gerida e regulada pela: Agência
Nacional de Cinema (ANCINE).
Faz parte de toda produção, a liberação prévia de
direitos autorais de textos e músicas a serem
apresentados nos espetáculos. São órgãos
brasileiros responsáveis pela arrecadação de
direitos autorais, respectivamente, sobre textos e
músicas: S.B.A.T, (Sociedade Brasileira de Autores)
e ECAD (Escritório Central de Arrecadação e
Distribuição).
A Constituição Brasileira estabelece que o poder
público deve garantir a todos os cidadãos
brasileiros o pleno exercício dos direitos culturais,
entre eles: Direito à livre participação nas
decisões de políticas culturais. Direito à
identidade e à diversidade cultural. Direito ao
intercâmbio cultural (nacional e internacional).
Os princípios do Sistema Nacional de Cultura
orientam a conduta dos entes federados e da
sociedade civil nas suas relações como parceiros
e responsáveis pelo seu funcionamento. Parte
desses princípios são: Fomento à produção,
difusão e circulação de conhecimento e bens
culturais.
Direito Autoral: “Um conjunto de nórmas legais e
prerrogativas morais e patrimoniais (econômicas)
sobre as criações do espírito, expressas por
quaisquer meios ou fixadas em quaisquer
suportes, tangíveis ou intangíveis. São
concedidos aos criadores de obras intelectuais e
compreendem os direitos do autor e os que lhe
são conexos.”
Segundo a Legislação Brasileira sobre os direitos
morais: Sempre que for feita uma utilização da
obra, ela deve ser vinculada a seu autor.
A Política Nacional considera a Cultura em três
Dimensões, são elas: Simbólica, Cidadã e
Econômica.
Faz parte das estratégias do Plano Nacional de
Cultura: Incentivar, proteger e valorizar a
diversidade artística e cultural brasileira.
A instância colegiada permanente, de caráter
consultivo e deliberativo, integrante da estrutura
político-administrativa do Poder Executivo,
constituída por membros do Poder Público e da
Sociedade Civil, é denominada: Conselho de
Política Cultural.
O conjunto de instrumentos de coleta,
organização, análise e armazenamento de dados
(cadastros, diagnósticos, mapeamentos, censos e
amostras) a respeito da realidade cultural sobre
a qual se pretende atuar, é denominado:
Sistemas de Informações e Indicadores Culturais.
A Agenda 21 da Cultura foi aprovada como
documento orientador das políticas públicas de
cultura e como contribuição para o
desenvolvimento cultural da humanidade. Fazem
parte dos seus compromissos: Implementar os
instrumentos apropriados, para garantir a
participação democrática dos cidadãos na
formulação, no exercício e na avaliação das
políticas públicas de cultura. Considerar os
parâmetros culturais na gestão urbanística e em
toda a planificação territorial e urbana,
estabelecendo as leis, normas e os regulamentos
necessários que assegurem a proteção do
patrimônio cultural e a herança das gerações
antecessoras. Promover a existência dos espaços
públicos da cidade e fomentar o seu uso como
lugares culturais de relação e convivência.
Promover a preocupação pela estética dos
espaços públicos e nos equipamentos coletivos.
As principais modalidades de incentivo cultural,
ou incentivo fiscal à cultura são denominadas:
Doação, Patrocínio e Investimento.
No Brasil existem cerca de 160 mecanismos de
incentivo à cultura, que oferecem aos apoiadores
descontos de impostos. No âmbito estadual esses
descontos se referem ao: ICMS.
O Fundo Municipal de Cultura é vinculado ao
Órgão Oficial de Cultura do Município, cujo titular
será o seu gestor e ordenador de despesas. Para
a obtenção de aprovação de projetos pelo Fundo
deve ser observado: Alinhamento do projeto com
as prioridades estabelecidas para a área cultural
do município.
Os direitos patrimoniais são aqueles relacionados
à: exploração econômica da obra.
Segundo a definição da UNESCO sobre
patrimônio cultural imaterial, é correto afirmar:
1. São as práticas, representações, expressões,
conhecimentos e técnicas – junto com os
instrumentos, objetos, artefatos e lugares
culturais que lhes são associados – que as
comunidades, os grupos e, em alguns casos, os
indivíduos reconhecem como parte integrante de
seu patrimônio cultural. 2. É transmitido de
geração em geração e constantemente recriado
pelas comunidades e grupos em função de seu
ambiente, de sua interação com a natureza e de
sua história, gerando um sentimento de
identidade e continuidade, contribuindo assim
para promover o respeito à diversidade cultural e
à criatividade humana.
Lei Rouanet é a lei Nº. 8.313, criada em 1991,
que se destina a pessoas físicas e jurídicas que
desejem apoiar projetos culturais por meio de
incentivo fiscal e doações ao Fundo Nacional de
Cultura (FNC).
O orçamento público brasileiro compreende a
elaboração e a execução de: plano Plurianual –
PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, Lei
de Orçamento Anual – LOA.
A definição da finalidade do Sistema de
Inventário Nacional de Referências Culturais é:
Conhecimento, apoio e fomento de bens
imateriais em âmbito federal.
O Ministério da Cultura vem desenvolvendo
estratégias de implantação do Sistema Nacional
de Cultura, que pretende: criar redes de
articulação entre municípios, estados, governo
federal e movimentos da sociedade civil.
A diversidade cultural como principal patrimônio
da humanidade; A existência de correlações
entre questões culturais e questões ecológicas; A
prioridade da instância das cidades na gestão da
cultura; São princípios da Agenda 21.
Direito Autoral: No caso de direitos de autor,
temo o titular originário que surge juntamente
como a criação intelectual e não depende,
necessariamente, de fixação em gravação
sonora. Mesmo após a morte do autor, seus
herdeiros terão direito à chamada titularidade
derivada. A titularidade originária dos direitos
conexos aos de autor é dada aos intérpretes,
músicos executantes e aos produtores dos
fonogramas e também deve ser protegida.
O ECAD – Escritório Central de Arrecadação e
Distribuição - foi criado pela lei 5.988 de 73 para,
compulsoriamente, reunir as diversas
associações de titulares existentes à época em
uma única entidade de arrecadação e distribuição
de direitos autorais decorrentes da execução
pública de obras musicais e respectivos usuários.
Entre as principais normas destaca-se: Em geral
o percentual é de 10%, sobre o faturamento do
evento. Usuários permanentes podem ter
desconto no pagamento dos direitos autorais,
desde que previamente haja uma negociação
entre estes e o ECAD. Quando a sonorização é
secundária, como em uma boate, o pagamento é
menor que um show. Ainda que uma
manifestação cultural não tenha objetivo de
auferir lucro, é preciso pagar ao ECAD os direitos
autorais musicais.
Ao combinar recursos públicos e privados, as leis
de renúncia fiscal transformaram-se no principal
mecanismo de incentivo à atividade cultural.
Embora tenham enfrentado muitas críticas na
última década, sua principal contribuição para o
investimento em cultura foi: Uma política mais
organizada nos editais privados de fomento.
Os direitos autorais se referem: Ao caso dos
sucessores do autor da obra, que perdem os
direitos autorais adquiridos com a morte do autor
90 anos após o óbito.
A Comissão Nacional de Incentivo à
Cultura/CONIC, é responsável pela análise técnica
dos projetos culturais enviados ao Ministério da
Cultura/MinC.
“As Câmara Setoriais de Cultura são órgãos
consultivos vinculados ao Conselho Nacional de
Política Cultural (CNPC), e têm por finalidade
principal a consolidação de um canal organizado
para o diálogo, a elaboração e a pactuação
permanentes entre os segmentos das artes e o
Ministério da Cultura.” Elas formam e pactuam as
diretrizes políticas para o desenvolvimento
cultural Brasileiro. Estudam, diagnosticam e
propõem alternativas para a superação dos
entraves existentes ao processo de
desenvolvimento cultural Brasileiro. Seus GTs
(Grupos de Trabalhos) Específicos abordam
temas de trabalho específicos da área ou setor:
Música, Dança, Teatro, Circo e Artes Visuais. Os
GTs Transversais abordam temas de trabalho
comuns às diferentes Câmaras: Direito Autoral,
Trabalho e Tributação, Formação e Pesquisa
(MEC e MINC), Economia da Cultura, Memória e
Preservação.
A Lei do Audiovisual trata de investimento na
produção e coprodução de obras
cinematográficas/audiovisuais.
O Fundo Nacional da Cultura/FNC , é um fundo
público constituído de recursos destinados
exclusivamente à execução de programas,
projetos ou ações culturais.
O produtor cultural, ao optar pelos benefícios das
leis de incentivo à cultura, deve levar em
consideração a região onde o projeto cultural
será realizado e as necessidades dos possíveis
patrocinadores.
A Lei Rouanet dispõe sobre o Mecenato, que
significa: Incentivo fiscal, em forma de doação e
patrocínio, proveniente do IRSS, para projetos
culturais de pessoas físicas ou jurídicas.
A lei de incentivo à cultura oferece benefícios
fiscais à pessoa física ou jurídica como atrativo
para investimentos em cultura. Existem hoje leis
de incentivo federais, estaduais e municipais.
Dependendo da lei utilizada, o abatimento em
imposto pode chegar a 100% do investimento.
Cada lei tem um funcionamento específico. As
leis federais oferecem isenção no imposto de
renda (IR) das pessoas físicas e jurídicas. As
estaduais proporcionam isenção de ICMS e as
municipais de IPTU e ISS. Algumas optam por
financiar a fundo perdido ou fazer empréstimos a
projetos culturais regionais. Os incentivos fiscais
proporcionaram a expansão da cultura, pois, com
o benefício no recolhimento do imposto, a
iniciativa privada se sentiu estimulada a
patrocinar eventos culturais, uma vez que o
patrocínio, além de fomentar a cultura, valoriza a
marca das empresas.
A tramitação do projeto cultural inicia-se no
órgão do governo responsável pela aplicação da
lei, para que seja analisado e, caso aprovado, se
beneficie da lei de incentivo.
O valor do financiamento correspondente ao
projeto cultural, ou a parte dele, retornará para a
empresa em forma de abatimento do Imposto de
Renda, do ICMS, e do I P T U, e ISS, dependendo
da lei utilizada.
O Fundo Nacional de Cultura (FNC) é constituído
de recursos destinados exclusivamente à
execução de programas, projetos ou ações
culturais. O Ministério da Cultura (MinC) pode
conceder este benefício por meio de programas
setoriais realizados por meio de edital por puma
de suas secretarias, ou apoiando propostas que,
por sua singularidade, não se encaixam em
linhas específicas de ação, as chamadas
propostas culturais de demanda espontânea. O
FNC permite ao MinC destinar recursos públicos
diretamente a projetos culturais, mediante a
celebração de convênios e outros instrumentos
congêneres. Além de apoio a projetos, o MinC
realiza, com recursos do fundo, programas
culturais, tais como editais de fomento a
expressões culturais, ações para intercâmbio e
difusão cultural, concessão de prêmios e bolsas
de estudos para pesquisas.
O FNC determina que o investidor escolha
projetos que tenham recebido o aval do MinC,
por meio da Comissão Nacional de Incentivo à
Cultura (C NIC).
O Brasil autorizou a constituição de Fundos de
Investimentos Cultural e Artístico (FICART), sob
a forma de condomínio, sem personalidade
jurídica, caracterizando comunhão de recursos
destinados à aplicação em projetos considerados
culturais e artísticos.
Segundo a Convenção acerca da Proteção e da
Promoção da Diversidade das Expressões
Culturais, aprovada pela Conferência Geral da
UNESCO de 2005, e ratificada no Brasil em 2007,
as políticas culturais referem-se às políticas e
medidas relacionadas a cultura, seja no plano
local, seja nos planos nacional ou internacional,
que tenham como foco a cultura como tal, ou
cuja finalidade seja exercer efeitos diretos sobre
as expressões culturais de indivíduos, grupos ou
sociedades, incluindo a produção e distribuição
de atividades, bens e serviços culturais, bem
como o acesso a esses produtos.
A Lei nº. 8.313 de 1991, que estabelece o
Programa Nacional de Apoio a Cultura (PRONAC),
ficou conhecida como o principal mecanismo de
estímulo ao marketing cultural. Essa lei
estabelece que o PRONAC deve ser
implementado mediante o Fundo Nacional de
Cultura (FNC), o Fundo de Investimentos Cultural
e Artístico (FICART) e o incentivo a projetos
culturais. A lei em questão é responsável por um
aumento crescente da produção cultural no
Brasil.
O FICART é subutilizado e, desde a sua
constituição, não há uma estratégia de marketing
cultural atrelada ao lançamento de ativos de
projetos e produções culturais regulados pela
Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Sobre a avaliação de projetos por comissão de
FICART: Na avaliação, deve-se considerar se o
projeto contém título, justificativa, objetivos,
metodologia, detalhamento, orçamento,
resultados esperados, referências bibliográficas,
entre outros itens que ajudem na avaliação da
viabilidade da proposta. A adequação do
orçamento aos planos, metas e sistemas de
controle estatístico dos resultados devem estar
detalhados no projeto do evento cultural. As
inserções publicitárias em jornais, outdoors, TV,
e outras ações integradas de marketing devem
ser especificadas no projeto por meio de um
plano de mídia.
Conforme Artigo 23, da Lei nº 8313, de
23/12/1991, da Presidência da República, que
institui o PRONAC, a transferência de numerário
com finalidade promocional ou a cobertura para a
realização de atividade cultural por outra pessoa
física ou jurídica, com ou sem a finalidade
lucrativa, é considerada: patrocínio.
O Governo Federal promove o “incentivo à
formação artística e cultural, mediante:
Concessão de bolsas de estudo, pesquisa e
trabalho, no Brasil ou no exterior, a autores,
artistas e técnicos brasileiros ou estrangeiros
residentes no Brasil. Concessão de prêmios a
criadores, autores, artistas, técnicos e suas
obras, filmes, espetáculos musicais e de artes
cênicas em concursos e festivais realizados no
Brasil. Instalação e manutenção de corsos de
caráter cultural ou artístico, destinados à
formação, especialização e aperfeiçoamento de
pessoal da área da cultura, em estabelecimentos
de ensino sem fins lucrativos.” Lei nº 8313 de
1991. Considerando-se o texto da lei, pode-se
afirmar que a formação de bases artísticas para a
produção cultural: é fundamental para o
desenvolvimento da produção cultural do Brasil.
O apoio oferecido pelo Programa de Intercâmbio
e Difusão Cultural, da Secretaria de Incentivo e
Fomento à Cultura (SEFIC), do MinC, consiste em
concessão de recursos financeiros para o custeio
de despesas destinadas a: transporte de artistas,
técnicos e estudiosos convidados a participar de
eventos prioritariamente culturais.
Considerando-se a hipótese de que um projeto
de divulgação científica de alguma universidade
tenha sido aprovado em determinado edital do
Ministério da Cultura brasileiro, é correto afirmar
que essa universidade: pode concorrer aos
editais do Ministério da Cultura brasileiro, apesar
de tratar-se de uma instituição governamental
federativa e pública.
CAPES e CNPq, são agências que atuam: no
aperfeiçoamento de pessoal de nível superior e
no desenvolvimento científico e tecnológico.
O Sistema de Apoio às Leis de Incentivo –
Salic/Web – é um formulário online de
cadastramento de propostas culturais.
Conforme o disposto na Lei nº. 10.753, de 30 de
outubro de 2003, que institui a Política Nacional
do Livro, pode-se afirmar: É obrigatória a adoção
do Número Internacional Padronizado na
editoração do livro. Compete ao Poder Executivo
estabelecer formas de financiamento às editoras
e para o sistema de distribuição de livro, por
meio de criação de linhas de crédito específicas.
Considera-se editor a pessoa física ou jurídica
que adquire o direito de reprodução de livros,
dando-lhes o adequado tratamento à leitura.
Constitui diretriz da Política Nacional do Livro,
dentre outras, estimular a produção intelectual
dos escritores e autores brasileiros, tanto de
obras científicas como culturais.
A palavra patrimônio define o que consideramos
nossa herança cultural (bens materiais ou
imateriais significativos para um grupo ou para a
humanidade). No Brasil, o patrimônio coletivo
passou a ser protegido a partir da criação do
Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional, pela Lei nº. 378 de 1937. Em 30 de
novembro do mesmo ano, foi promulgado o
Decreto-Lei nº. 25, que organizou a “proteção do
patrimônio histórico e artístico nacional”. Com
relação à definição de “Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional” dada pelo citado decreto,
podemos afirmar que é: O conjunto de bens
móveis e imóveis existentes no país e cuja
conservação seja de interesse público, quer por
sua vinculação a fatos memoráveis, quer por seu
valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico
ou artístico.
Principal instrumento legal para apoio a
produções culturais, foi sancionada na década de
1980, com o apelido de “Lei Sarney”, em
homenagem a seu propositor, então Senador da
República. Remodelada na década de 1990,
regulamenta a isenção fiscal em nível federal
para doações a projetos culturais. Trata-se da:
Lei Rouanet.
Os projetos culturais que, no nível federal,
aspiram ao mecanismo de isenção fiscal para
obtenção de apoio, são avaliados pela: C ,NIC –
Comissão Nacional de Incentivo à Cultura.
Visando a obtenção de recursos via isenção
fiscal, os projetos aprovados pela comissão: Têm
aprovada a certificação para que os recursos
obtidos para o projeto junto ao setor privado
sejam passíveis de isenção fiscal, nos termos da
Lei.
Na Declaração Universal sobre a Diversidade
Cultural da UNESCO, encontra-se o
reconhecimento da diversidade cultural como
patrimônio comum da humanidade. A resposta
política a essa diversidade encontra-se no:
Pluralismo cultural.
Na legislação nacional existem leis específicas
para obtenção de fomento à cultura. Esses
recursos são obtidos através de mecanismos de:
Renúncia fiscal.
A Lei Rouanet proporciona às empresas um
abatimento de até 4% do Imposto de Renda,
quando destinam verba para projetos culturais,
previamente aprovados pelo Ministério da
Cultura. Seu impacto social pode ser
dimensionado por resultados práticos, como por
exemplo: Para cada milhão de real gasto em
cultura, são gerados 160 novos postos de
trabalho diretos e indiretos.
De acordo com a Lei Rouanet, considera-se
doação a transferência gratuita, em caráter
definitivo à pessoa física ou jurídica, de natureza
cultural, sem fins lucrativos, de numerário, bens
ou serviços para a realização de projetos
culturais. É vetado neste tipo de doação: O uso
de publicidade paga para divulgação deste ato.
Sobre a lei de direitos autorais (Lei 9.610/98), é
correto afirmar que: as criações do espírito,
expressas por qualquer meio ou fixadas em
qualquer suporte, tangível ou intangível,
conhecidas ou que se invente no futuro, tais
como as conferências, alocuções, sermões e
outras obras da mesma natureza, são obras
intelectuais protegidas.
Sobre o texto da nova Lei Federal de Fomento à
Cultura (Projeto de Lei Nº 6.722/2010), que
altera a Lei Rouanet (Lei 8.313), afirma-se: 1.
Para melhor assumir a diversidade de temas e
linguagens e aumentar a eficiência da destinação
dos recursos, serão criados oito fundos setoriais.
2. Atualmente, somente a música clássica pode
captar financiamento com 100% de renúncia.
Com o fim de critérios rígidos, definidos por lei, o
Conselho Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC)
terá maior liberdade para definir critérios. Assim,
todas as áreas poderão captar os 100%, inclusive
a música popular.
O Fundo de Incentivo à Cultura (FIC), cujo
objetivo é promover a produção cultural de Natal,
regulamentado pelo Decreto nº 9.076, de 19 de
maio de 2010 e instituído pela Lei nº 4.838, de
09 de julho de 1997, no seu parágrafo único do
art. 4º, determina que não são fontes de
receitas: os recursos revertidos a títulos de
cachês e direitos autorais.
Em 2003, a UNESCO publicou a “Convenção para
a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial”.
Essa convenção estabelece que: a assistência
internacional poderá ser concedida para apoio a
programas de âmbito nacional destinados à
salvaguarda do patrimônio cultural imaterial.
Considere o seguinte trecho da Constituição
Brasileira de 1988: Constituem o patrimônio
cultural brasileiro os bens de natureza material e
imaterial, tomados individualmente ou em
conjunto, portadores de referência à identidade,
à ação, à memória dos diferentes grupos
formadores da sociedade brasileira, nos quais se
incluem: 1. As formas de expressão. 2. Os
modos de criar, fazer e viver. 3. As criações
científicas e tecnológicas. 4. As obras, objetos,
documentos, edificações e demais espaços
destinados às manifestações artístico-culturais.
5. Os conjuntos urbanos e sítios de valor
histórico, paisagístico, artístico, arqueológico,
paleontológico, ecológico e científico”. Segundo o
texto da Constituição, é correto afirmar: A
música erudita, as danças populares e a culinária
podem fazer parte do patrimônio cultural
brasileiro.
Segundo Ana Carla Fonseca Reis, as leis de
incentivo fiscal à cultura são “instrumentos
através dos quais o governo disponibiliza um
montante de arrecadação, da qual abrirá mão, a
agentes da iniciativa privada que investirem em
projetos culturais previamente aprovados pelo
governo...” Sobre as leis de incentivo fiscal à
cultura no Brasil, é correto afirmar que: Em cada
esfera de governo, os abatimentos recaem sobre
impostos específicos.
A Lei Rouanet, instituiu o Programa Nacional de
Apoio à Cultura (PRONAC), que é composto por
três mecanismos: Fundo Nacional de Cultura,
Fundos de Investimento Cultural e Artístico
(Ficart) e Incentivo a Projetos Culturais. O
objetivo do Fundo Nacional de Cultura é: suprir
as necessidades de financiamento de ações que
estejam fora da lógica de mercado.
Na Lei Rouanet, a modalidade de incentivo a
projetos que prevê a transferência de recursos
em caráter definitivo, à pessoa física ou jurídica
de natureza cultural, sem fins lucrativos, para a
realização de projetos culturais, com veto ao uso
de publicidade para a divulgação desse ato
denomina-se: doação.
O Direito Autoral está regulamentado por um
conjunto de normas jurídicas que visam proteger
as relações entre o criador e a utilização de obras
artísticas, literárias ou científicas. Sobre essas
normas, é correto afirmar que: direitos conexos
são aqueles reconhecidos a determinadas
categorias que auxiliam na criação, produção ou
difusão da obra intelectual.
O Programa Nacional de Apoio à Cultura
(Pronac), instituído pela Lei 8.313, tem sua
implementação prevista por meio dos seguintes
mecanismos: Fundo Nacional da Cultura (FNC),
Fundos de Investimento Cultural e Artístico
(Ficart) e Incentivo a projetos culturais.
De acordo com a Lei Federal nº. 9.610, de 19 de
fevereiro de 1998, artigo 8º, obras intelectuais
que não possuem direitos de autor protegidos
são: ideias, procedimentos normativos, sistemas,
métodos, projetos ou conceitos matemáticos
como tais e regulamentos.
De acordo com o Programa Cultural Câmara
Cascudo, o Patrocinador que apoiar
financeiramente projetos aprovados pela
Comissão Gerenciadora poderá abater um
percentual do valor do ICMS a recolher
equivalente a até: 2% (dois por cento).
Pertencem às políticas públicas do Ministério da
Cultura os seguintes programas, projetos e
ações, por exemplo: Promoção do diálogo entre
as práticas de saúde nos territórios sacros como
terreiros de Candomblé, Umbanda e Casa de
Xangô. Programa de Capacitação em Projetos
Culturais. Fórum Nacional de Direito Autoral.
Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).
Um dos grandes desafios a ser enfrentado na
gestão de políticas públicas culturais diz respeito
às relações intergovernamentais, por meio de
articulação e pactuação das relações
intergovernamentais, com instâncias de
participação da sociedade, de forma a dar um
formato político-administrativo mais estável e
resistente às alternâncias de poder e, de maneira
racional e organizada, implementar as políticas
públicas de cultura. Com esta visão, o Ministério
da Cultura (MinC) estruturou a proposta do
Sistema Nacional de Cultura (S,N,C), que tem o
papel de: Promover a gestão territorial da cultura
para facilitar o acesso nos níveis municipal,
estadual e federal. Garantir a relação Estado-
Sociedade na construção de políticas públicas de
cultura. Fortalecer e incentivar a criação e a
manutenção dos Conselhos de Cultura em todos
os níveis da gestão pública. Exercer o papel
articulador da identidade e da diversidade
cultural na institucionalização das políticas
públicas.
São princípios orientadores da Política Nacional
de Museus, desenvolvido pelo Ministério da
Cultura: 1. Incentivo a programas e ações que
viabilizem a conservação, preservação e
sustentabilidade do patrimônio cultural
submetido a processo de musealização. 2.
Desenvolvimento de processos educacionais para
o respeito à diferença e à diversidade cultural do
povo brasileiro frente aos procedimentos políticos
de homogeneização decorrentes da globalização.
3. Respeito ao patrimônio cultural das
comunidades indígenas e afro-descendentes, de
acordo com as suas especificidades e
diversidades.
4. Reconhecimento e garantia dos direitos das
comunidades organizadas de participar, em
conjunto com os profissionais, técnicos e
gestores do patrimônio cultural, dos processos de
registro e proteção legal, e dos procedimentos
técnicos e políticos de definição do patrimônio a
ser preservado.
As redes de orquestras, museus, bibliotecas,
livrarias, emissoras de rádio e televisão,
arquivos, equipamentos culturais de estados e
municípios integram, segundo documentos da
Secretaria de Articulação Institucional do MinC, a
perspectiva de composição do Sistema Nacional
de Cultura - S-N-C. Em relação à oferta dessas
modalidades de equipamentos é correto afirmar
que: A distribuição dos municípios por densidade
de oferta de equipamentos mostra certa
correlação entre desenvolvimento sócio-
econômico e presença de equipamentos.
Tendo como marco a Constituição Federal de
1988, as discussões efetuadas no país, em
âmbito federal, a respeito de políticas públicas de
cultura, deram origem ao Sistema Nacional de
Cultura. Tal Sistema tem, entre seus principais
objetivos: Criar e implantar políticas públicas de
cultura que, de forma democrática, permitam a
melhor articulação entre as três esferas da
administração pública (federal, estadual e
municipal) e a sociedade civil.
O Sistema Nacional de Cultura tem em
perspectiva a criação de outros sistemas a ele
relacionados, como os Sistemas Estaduais de
Cultura, o Sistema Distrital de Cultura e os
Sistemas Municipais de Cultura. Além desses,
também estão previstos outros sistemas
articulados ao Sistema Nacional de Cultura, tais
como: Sistemas Setoriais de Cultura (bibliotecas,
museus, patrimônio cultural), Sistema Nacional
de Financiamento à Cultura , e Sistema Nacional
de Informações e Indicadores Culturais.
Nos quadros do Sistema Nacional de Cultura,
cabe aos Estados da Federação, além de criar,
coordenar e desenvolver seus respectivos
Sistemas Estaduais de Cultura, promover, em
integração com a sociedade civil, a elaboração de
um Plano Estadual de Cultura.
A Constituição Federal de 1988 entendeu que o
patrimônio cultural brasileiro é constituído por
bens de natureza material e imaterial. A
legislação federal em vigor prevê instrumentos
de proteção específicos para os bens culturais,
destacando-se: O tombamento, para os bens
culturais de natureza material, e o registro, para
os bens culturais de natureza imaterial.
Instituído, no país, pelo Decreto-lei federal no
25/37, o tombamento: Determina a preservação
de um bem cultural, do ponto de vista das suas
características materiais, e consequentemente
proíbe sua mutilação ou destruição.
Sobre o registro de bens culturais de natureza
imaterial, instituído primeiramente pelo Decreto
federal no 3551/2000, é correto afirmar que:
Procura acompanhar o caráter dinâmico desse
tipo de bem, sujeito a transformações ao longo
do tempo, o que obriga à reavaliação periódica
do bem registrado.
Com base na Constituição de 1988, as políticas
públicas de cultura em âmbito federal têm sido
pautadas, nesta década, por diretrizes gerais que
enfatizam: O exercício da cidadania através dos
direitos culturais, a preservação do patrimônio
cultural, a cultura como mecanismo de
desenvolvimento econômico e inclusão social, o
papel do Estado na gestão pública da cultura.
A respeito das leis de incentivo à cultura, é pode-
ser afirmar que: compõem o direito à cultura: o
apoio ao fomento, à criação, à produção e à
distribuição e o acesso.
O Inventário Nacional de Referências Culturais
(INRC) é um instrumento técnico utilizado pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (IPHAN) com o objetivo de: Auxiliar na
descrição do patrimônio cultural imaterial a fim
de preservá-lo.
O Decreto Lei nº 25/1937, no seu artigo
primeiro, define: “Constitui patrimônio histórico e
artístico nacional o conjunto de bens móveis e
imóveis existentes no país e cuja conservação
seja de interesse público, quer por sua
vinculação a fatos memoráveis da História do
Brasil, quer por seu excepcional valor
arqueológico ou etnológico, bibliográfico ou
artístico.” Para salvaguardar esse patrimônio
Histórico e Artístico Nacional, as instâncias de
governo estabeleceram meios de proteção. De
acordo com a leitura do texto, afirma-se que:
Atualmente o governo investe na salvaguarda
preventiva, utilizando, para tal, a educação
patrimonial e a conservação preventiva. A
proteção científica, utilizando o tombamento e as
legislações pertinentes, a proteção preventiva,
através da promoção de cursos de sensibilização
da sociedade e a proteção direta, através de
intervenções que venham reduzir ou impedir as
causas de degradação e destruição do
patrimônio, são meios de salvaguardar o
patrimônio histórico e artístico nacional.
Conforme versa o artigo 215 da Constituição
Federal, para a promoção do patrimônio cultural,
o Estado deve garantir a todos: o pleno exercício
dos direitos culturais e acesso às fontes da
cultura nacional, com o apoio e incentivo à
valorização e à difusão das manifestações
culturais.
Concebida em 1991 para incentivar
investimentos culturais, a Lei Federal de
Incentivo à Cultura, ou Lei Rouanet, como
também é conhecida, pode ser usada por
empresas e pessoas físicas que desejem financiar
projetos culturais. Essa lei instituiu o Programa
Nacional de Apoio à Cultura (PRONAC), formado
por três mecanismos: o Fundo Nacional de
Cultura (FNC), o Incentivo Fiscal (Mecenato) e o
Fundo de Investimento Cultural e Artístico
(FICART). Com referência aos mecanismos
instituídos pelo PRONAC, pode-se afirmar que:
Os recursos oriundos do FNC são reembolsáveis
ou cedidos a fundo perdido e podem ser
utilizados no repasse de recursos para a compra
de passagens para a participação de eventos de
natureza cultural, pelo Programa de Difusão e
Intercâmbio Artístico e Cultural.
A Agência Nacional do Cinema (ANCINE), órgão
oficial de fomento, regulação e fiscalização das
indústrias cinematográfica e videofonográfica, é
dotado de autonomia administrativa e financeira.
Trata-se de uma agência independente na forma
de autarquia especial, vinculada ao Ministério da
Cultura. Com relação às atribuições da ANCINE,
pode-se afirmar: Com o objetivo de validar as
obras cinematográficas e videofonográficas para
a comercialização nos segmentos de mercado, a
ANCINE fornece certificados de produto brasileiro
a obras nacionais. Um dos editais lançados pela
ANCINE é o Ibermedia, programa de estímulo à
promoção e à distribuição de filmes ibero-
americanos, que também faz parte da política
audiovisual da Conferência de Autoridades
Cinematográficas Ibero-Americanas (CACI).
A Agenda 21 foi um dos principais resultados da
conferência Eco - 92, ocorrida no Rio de Janeiro,
Brasil, em 1992. Ela estabelece metas que
governos, empresas, organizações não-
governamentais e os demais setores da
sociedade podem operacionalizar, cooperando
com o estudo de soluções para os problemas
sócio-ambientais. Pode-se assinalar como metas:
Redução das desigualdades sociais. Gestão dos
recursos naturais. Ordenação dos Ecossistemas
frágeis. Medidas mundiais em favor da mulher
para se atingir um desenvolvimento sustentável
e equitativo.
De acordo com a Constituição Federal de 1988,
sobre o Patrimônio Cultural Brasileiro pode-se
afirmar: Cabem à administração pública, na
forma da lei, a gestão da documentação
governamental e as providências para franquear
sua consulta a quantos dela necessitem.
A cidade de Goiás, a 370 km de Brasília, tenta
retomar a vida normal após a enchente do rio
Vermelho que afetou pelo menos oitenta das
oitocentas casas tombadas pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e
consideradas pela Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura,
(UNESCO) como patrimônio cultural da
humanidade. "Voluntários da cidade tentam
recuperar documentos e objetos de valor
inestimável: “Para qualquer cidadão vilaboense
— assim é chamado quem nasce nessa cidade,
em uma referência a seu antigo nome, Vila Boa
— cada documento ou casarão que se perde é
como um pedaço nosso que se vai. Faço esse
serviço por amor à cidade, à nossa história”,
ressaltou o artista plástico Divino Magalhães."
Considerando o texto de Renato Alves do Correio
Braziliense, publicado em 04/01/2002, pode-se
afirmar que: O tombamento pode ser feito pela
União, por intermédio do Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), pelo
governo estadual, por meio do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico do estado ou
pelas administrações municipais, utilizando leis
específicas ou a legislação federal. Qualquer
pessoa física ou jurídica pode solicitar, aos
órgãos responsáveis pela preservação, o
tombamento de bens culturais e naturais. O
tombamento de edifícios ou bairros inteiros não
“congela” a cidade, impedindo sua modernização.
A proteção do patrimônio ambiental urbano está
diretamente vinculada à melhoria da qualidade
de vida da população, pois a preservação da
memória é uma demanda social tão importante
quanto qualquer outra atendida pelo serviço
público. Preservação e revitalização são ações
que se complementam e, juntas, podem valorizar
bens que se encontram deteriorados.
Atualmente, pela ação do Ministério Público,
qualquer cidadão pode impedir a destruição ou
descaracterização de um bem de interesse
cultural ou natural, solicitando apoio ao promotor
público local. Ele está instruído a promover a
preservação com agilidade, acionando os órgãos
responsáveis.
O Tombamento integra as leis e políticas de
proteção cultural, e sobre este assunto é correto
afirmar: Encontra-se entre um dos instrumentos
de preservação. Os bens móveis e imóveis ou
bens da natureza, podem ser tombados desde
que representem interesse para preservação da
memória.
O Círio de N. S. de Nazaré recebeu, em 2004, o
título de patrimônio cultural brasileiro. Com base
nas categorias de bens culturais em que foi
registrado pelo Iphan, é correto considerar o
Círio: um evento que acontece em Belém desde
o século 18 e foi registrado como patrimônio
imaterial.
Todas as leis de incentivo à cultura em vigor
dependem da apresentação e aprovação de um
projeto cultural junto às respectivas comissões, e
a maior parte depende da publicação de editais
que estabelecem prazos e condições para a
aprovação do projeto.
Para receber o apoio da Lei Rouanet, o projeto
cultural deve, em sua justificativa, demonstrar a
sua importância para a comunidade a que se
destina e os seus possíveis impactos para o local,
para o público e para os artistas.
É um instrumento de apoio à lei federal de
incentivo à cultura e possui três mecanismos de
estímulo a projetos culturais: o Fundo Nacional
de Cultura, os Fundos de Investimento Cultural e
Artístico e os incentivos a projetos culturais:
PRONAC.
No Decreto Lei nº. 25, de 1937, excluem-se do
patrimônio histórico e artístico nacional as obras
de origem estrangeira que pertençam às
representações diplomáticas ou consulares
acreditadas no País e que sejam trazidas para
exposições comemorativas, educativas ou
comerciais.
O Registro de Bens Culturais de Natureza
Imaterial pode ser feito nos seguintes livros:
Livro de Registro dos Saberes, no qual são
inscritos conhecimentos e modos de fazer
enraizados no cotidiano das comunidades. Livro
de Registro das Celebrações, no qual são
inscritos rituais e festas que marcam a vivência
coletiva do trabalho, da religiosidade, do
entretenimento e de outras práticas da vida
social. Livro de Registro das Formas de
Expressão, no qual são inscritas manifestações
literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas.
A identificação, conservação e preservação dos
bens culturais brasileiros são realizadas pelo
seguinte órgão: IPHAN (Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional).
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo
216, parágrafo 5.º, faz especial menção ao
tombamento de bens culturais ligados aos
remanescentes de quilombos.
As leis de incentivo cultural, no Brasil, estão
passando por modificações, mas sobre elas é
possível afirmar que: as leis de incentivo fiscal
implicam destinar dinheiro que seria recolhido
em impostos para o fomento da cultura.
Foram declarados pela UNESCO como Patrimônio
da Humanidade: Centro Histórico e Olinda, de
Ouro Preto e o plano-piloto de Brasília.
De acordo com o artigo 216 da Constituição
Brasileira de 1988, ‘patrimônio cultural brasileiro’
é composto pelos: Bens de natureza material e
imaterial, tomados individualmente ou em
conjunto, portadores de referência à identidade,
à ação, à memória dos diferentes grupos
formadores da sociedade brasileira, nos quais se
incluem: I - as formas de expressão; II - os
modos de criar, fazer e viver; III - as criações
científicas, artísticas e tecnológicas; IV - as
obras, objetos, documentos, edificações e demais
espaços destinados às manifestações artístico-
culturais; V - os conjuntos urbanos e sítios de
valor histórico, paisagístico, artístico,
arqueológico, paleontológico, ecológico e
científico.
Para gozar de incentivos fiscais, é necessária
aprovação prévia do projeto e orçamento, pelo
IPHAN, e certificado posterior de que as despesas
foram efetivamente realizadas e as obras
executadas.
O Decreto nº 3551, de 4 de agosto de 2000,
instituiu o Programa Nacional do Patrimônio
Imaterial e consequentemente o Registro de
Bens Culturais de Natureza Imaterial. Esses Bens
constituem patrimônio cultural brasileiro e podem
ser inscritos nos seguintes livros do IPHAN, após
aprovação do Conselho Consultivo do Patrimônio
Cultural: Livro de Patrimônio Imaterial, das
Festas, dos Saberes e dos Lugares.
A legislação brasileira de proteção ao patrimônio
indica que: nada anterior ao período da República
deve sair do país, a não ser que seja para uma
mostra temporária, oficial, devidamente
documentada, com autorização expressa do
órgão competente na área federal e indicação do
período máximo concedido, para o retorno.
O nome do órgão de proteção ao patrimônio, na
área federal, é: Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional.
O Plano Nacional de Cultura visa ao
desenvolvimento cultural do País e à integração
das ações do poder público que conduzem às
seguintes metas, algumas delas são: Defesa e
valorização do patrimônio cultural brasileiro.
Produção, promoção e difusão de bens culturais.
Formação de pessoal qualificado para a gestão da
cultura em suas múltiplas dimensões. Valorização
da diversidade étnica e regional.
Um importante mecanismo de apoio à cultura é
dado a Lei nº 8313 de 1991, que instituiu o
PRONAC – Programa Nacional de Apoio à Cultura.
Essa Lei é conhecida como a Lei: Rouanet.
O mecanismo através do qual o Ministério da
Cultura pode conceder prêmios, apoiar a
realização de intercâmbios culturais e outros
programas divulgados por edital, apoiar
propostas que não se enquadrem em programas
específicos, mas que tenham afinidade com as
políticas públicas e relevância para o contexto
onde irão se realizar (demanda espontânea) é o:
Fundo Nacional de Cultura.
Por meio de incentivos fiscais, titulares de
iniciativas que não se enquadram nos programas
do Ministério da Cultura e nas políticas públicas
traçadas em determinado período, mas que têm
consistência e relevância para competir no
mercado, podem buscar apoio junto a pessoas
físicas isentas de Imposto de Renda e empresas
tributadas com base no lucro presumido, que por
sua vez terão benefícios fiscais sobre o valor
incentivado.
As seguintes atividades podem ser consideradas
projetos culturais e artísticos, para fins de
aplicação de recursos do FICART, de acordo com
a Lei no 8313 de 23 de dezembro de 1991:
Produção comercial de vídeos. Produção
comercial de espetáculos teatrais. Produção
comercial de espetáculos musicais. Construção
de espaço destinado a atividades com objetivos
culturais, de propriedade de entidades sem fins
lucrativos.
O Fundo Nacional de Cultura (FNC) é um fundo
proveniente de recursos públicos que permite ao
Ministério da Cultura investir em projetos
culturais mediante a celebração de convênios e
outros instrumentos similares. Qual o percentual
máximo sobre o valor do projeto que o FNC
financia? 80%.
O Programa Nacional de Apoio à Cultura –
PRONAC tem a finalidade de captar e canalizar
recursos para o setor, de modo a: Promover e
estimular a regionalização da produção cultural e
artística brasileira, com valorização de recursos
humanos e conteúdos locais. Apoiar, valorizar e
difundir o conjunto de manifestações culturais e
seus respectivos criadores. Proteger as
expressões culturais dos grupos formadores da
sociedade brasileira e responsáveis pelo
pluralismo da cultura nacional. Salvaguardar a
sobrevivência e o florescimento dos modos de
criar, fazer e viver da sociedade brasileira.
Que tipo de atividade cultural pode ser
organizada prevendo o apoio do PRONAC?
Teatro, cinema, artes plásticas, circo.
A legislação federal de incentivo à cultura conta
com um mecanismo de captação de recursos
privados para o apoio às atividades culturais, a
Lei nº 8.313 de 1991 (Lei Federal de Incentivo à
Cultura), conhecida como Lei Rouanet. Por meio
dessa lei, o governo federal: Abre mão de parte
do imposto devido pelas empresas/pessoas
jurídicas, permitindo a captação de recursos por
parte de projetos culturais aprovados pelo
Ministério da Cultura.
A Comissão Nacional de Incentivo à Cultura é um
órgão colegiado do Ministério da Cultura (MinC)
responsável por analisar e opinar sobre as
propostas culturais encaminhadas a esse
Ministério com vistas a obter apoio pelo
mecanismo de incentivos fiscais previsto na Lei
nº 8.313 de 1991 (Lei Rouanet). Como órgão
deliberativo, a CNIC (Comissão Nacional de
Incentivo à Cultura) reúne-se uma vez ao mês
com esse propósito, sendo uma das instâncias de
análise da proposta. São os componentes da
CNIC: O Ministro de Estado da Cultura. Os
presidentes de cada uma das entidades
vinculadas ao Ministério da Cultura. O presidente
da entidade nacional que congrega os secretários
de cultura das unidades federadas. Um
representante do empresariado nacional. Seis
representantes de entidades associativas de
setores culturais e artísticos, de âmbito nacional.
São mecanismos de financiamento criados pela
Lei Rouanet: Fundo Nacional da Cultura (FNC).
Fundos de Investimento Cultural e Artístico
(FICART).
A Lei do Audiovisual (Lei nº 8.685 de 1993) é
gerida pela: Agência Nacional de Cinema
(ANCINE).
É papel do Sistema Nacional de Cultura (SNC):
privilegiar as reformas dos modelos de patrocínio
e incentivo culturais.
Os consórcios intermunicipais de cultura e os
corredores de cultura podem se mostrar
importantes estratégias de gestão. Sobre esse
tema pode-se afirmar: Esses consórcios
pressupõem, prioritariamente, a participação de
municípios pequenos e médios. Os corredores de
cultura devem enfatizar as produções culturais
locais. É desejável que os consórcios gerem
recursos financeiros específicos. Através dos
consórcios, os municípios complementam sua
infra-estrutura.
Pertencem às políticas públicas do Ministério da
Cultura os seguintes programas, projetos e
ações: Programa Nacional de Cultura, Educação e
Cidadania – Cultura Viva. Ações de apoio a
Diversidade Cultural: Indígena, Culturas
Populares, GLTB, Ciganos, Idosos e Saúde
Mental. Revelando os Brasis. Plano Estadual de
Cultura. Projeto Pixinguinha.
São alguns dos órgãos vinculados ao Ministério
da Cultura: Fundação Nacional de Arte e
Fundação Casa de Rui Barbosa.
São constatações dos resultados da Lei Rouanet
que: A região Sudeste tem sido privilegiada e as
áreas de música e artes cênicas são as que
movimentam o maior volume de recursos.
A criação do MinC em 1985 fez-se acompanhar
da Lei de incentivo à Cultura, a chamada Lei
Sarney, que se desdobrou na Lei nº 8.313/91, a
Lei Rouanet, ainda em vigor. São questões
instituídas pela Lei Rouanet: A criação do
PRONAC – Programa Nacional de Apoio à Cultura
– e do instrumento do mecenato pela renúncia
fiscal.
Com base na Lei Rouanet, pode-se afirmar que:
É vedado o uso de publicidade paga quando se
trata de doação.
Os direitos autorais no Brasil envolvem diversos
órgãos: SBAT, ECAD, ABRAC, UBC.
São mecanismos de apoio à cultura que fazem
parte do Programa Nacional de Apoio à Cultura
(PRONAC): Fundo Nacional de Cultura. Mecenato.
Fundo de Investimento Cultural e Artístico.
A respeito da Lei Rouanet, pode-se afirmar: As
exposições de artes visuais fazem parte da lista
de segmentos atendidos nas doações e
patrocínios autorizados. Os projetos culturais em
cujo favor serão captados e canalizados os
recursos do PRONAC atendem à concessão de
prêmios em concursos e festivais realizados no
Brasil. Os projetos culturais em cujo favor serão
captados e canalizados os recursos do PRONAC
atendem à realização de exposições, festivais de
arte e espetáculos de artes cênicas. Preservar os
bens materiais e imateriais do patrimônio cultural
e histórico brasileiro é uma das finalidades do
PRONAC.
São impostos e tributos sobre os quais incidem
incentivos fiscais previstos nas leis de incentivo à
cultura: IR, ICMS, ISS e IPTU.
A palavra Mecenato refere-se, no contexto da Lei
Rouanet, ao: incentivo fiscal, em forma de
doação e patrocínio, proveniente do IRSS, para
projetos culturais de pessoas físicas ou jurídicas.
O Programa Nacional “Cultura, Educação e
Cidadania – CULTURA VIVA”, regido pela Lei nº.
8.666 de 93 orienta, por meio de edital, as redes
de integração de políticas culturais parceiras do
Governo Federal. No interior do país e no
exterior, estas redes de capilarização da cultura
são formadas por organizações da sociedade
civil, de governos, de movimentos populares ou
segmentos de manifestações culturais, que
articulam e impulsionam atividades culturais
diversas em organizações ditas: Pontos e
pontões de cultura; estes últimos irradiam as
ações de cultura em âmbito regional.
Segundo a Lei de Direitos Autorais, uma obra
literária, artística ou científica leva quanto tempo
para cair em domínio público? Setenta anos
contados de 1º de janeiro do ano subseqüente ao
falecimento do autor.
POLÍTICAS CULTURAIS NA HISTÓRIA DO BRASIL Durante o Estado Novo houve um investimento
significativo no plano simbólico/ideológico da
cultura nacional , tendo por objetivo a construção
da imagem de brasileiro que era desejada pelo
regime.
Os governos militares – pós 64 – não obstante a
tentativa de esvaziamento das formas de cultura
popular como expressão coletiva, acabaram por
representar um marco na Política Nacional de
Cultura na medida em que em 1973 foi criado o
Plano Nacional de Cultura.
Durante o governo Fernando Henrique Cardoso,
houve a predominância de critérios e fundações
culturais de grandes empresas que tomaram
para si , o poder decisório.
A Lei Sarney de 1986 teve como mérito semear
entre os empresários a ideia de vinculação de
sua marca a um bem cultural como forma de
comunicação da empresa, o que levou mais
capital para a área cultural do país.
A Era Vargas e a ditadura militar são períodos
marcantes na história das políticas públicas
culturais no Brasil. Algumas características que
compõem os períodos são recorrentes.
Exemplos: A consolidação de uma tecnocracia
estatal na organização da cultura. A presença de
mecanismos de censura. O uso da cultura, por
parte do Estado, para garantia da segurança
nacional. O surgimento de instituições e
autarquias com ação setorial.
No período Vargas compreendido entre 1937-
1945, e 1951-1954, entram em cena novas
camadas sociais urbanas no processo de
modernização econômica. No universo da cultura
vimos se concretizar: Um projeto de cultura
nacional de caráter populista elaborado pelo
Estado.
A passagem de Mário de Andrade pelo
Departamento de Cultura da Prefeitura da cidade
de São Paulo, na década de 30, gerou várias
contribuições para as políticas culturais. Entre
elas, destaca-se: a apropriação do patrimônio
não só como material tangível e possuído pelas
elites mas também como algo imaterial,
intangível e pertinente aos diferentes estratos da
sociedade.
A importância estratégica de consolidar uma
indústria audiovisual sustentável em um país se
dá tanto pela crescente circulação de imagens
em nossa época como pelo alto valor econômico
envolvido e pela necessidade imperiosa de uma
nação dominar sua autorrepresentação simbólica.
Sendo assim, é correto afirmar que, no Brasil o
setor audiovisual: atingiu resultados apreciáveis
em meados do anos 1980, quando dispunha de
legislação específica para o setor e um conjunto
de instituições dedicadas a ele.
Apesar de possuir caráter local, algumas
experiências resultam num alcance considerável
para as políticas culturais nacionais. Assim,
podemos entender que há duas ações e
experimentos que possibilitam a inauguração das
políticas culturais no Brasil. Apresentam essas
marcas: O trabalho de Mário de Andrade no
Departamento de Cultura da Prefeitura da cidade
de São Paulo e a implantação do Ministério da
Educação e Saúde, sob a gestão de Gustavo
Capanema.
São três as fases distintas que marcam a relação
entre governo militar brasileiro e cultura. Essas
fases se delimitam da seguinte maneira: de 1964
a 1968, primeira; do final de 1968 a 1974,
segunda; de 1974 a 1985, terceira. Portanto,
pode-se dizer que: Na terceira fase, ocorre a
criação de um Plano Nacional de Cultura. E na
segunda fase, há um período de vazio cultural,
contrariado apenas pela cultura “marginal ”.
No Brasil, há uma produção cultural visível a
partir da observação de dados referentes ao
mercado de livros, à difusão do rádio, à produção
cinematográfica e ao desenvolvimento da
televisão. Segundo Ortiz, em A moderna tradição
brasileira (1999), é possível aplicar o conceito de
Indústria Cultural à produção cultural brasileira
das seguintes décadas do século XX: de 60 e 70.
No contexto da ditadura militar brasileira, a
política de criação dos Conselhos Estaduais de
Cultura procura implantar um sistema nacional
de cultura baseado numa visão que respalda: A
ênfase na conservação do patrimônio, princípio
que orienta toda uma política de preservação e
defesa dos bens culturais.
Conforme estabelece a Constituição Federal, em
seu capítulo IV, art. 30, IX, que aborda a questão
da proteção do patrimônio histórico cultural local,
em uma primeira instância, o projeto básico de
restauração de bens culturais e imóveis deve ser
analisado pela: prefeitura municipal.
O IPHAN, hoje vinculado ao Ministério da Cultura,
foi criado no governo de Getúlio Vargas. Em
1936, o ministro da Educação e Saúde, Gustavo
Capanema, preocupado com a preservação do
patrimônio cultural brasileiro, pediu a Mário de
Andrade que elaborasse um anteprojeto de lei
para salvaguarda de bens patrimoniais e confiou
a Rodrigo Melo Franco de Andrade a tarefa de
implantação do serviço do patrimônio. A ação do
IPHAN atualmente desenvolve-se por intermédio
de superintendências regionais; museus; casas,
parques e sítios históricos; e pela Cinemateca
Brasileira.
A Cinemateca Brasileira, em São Paulo, teve
origem no Clube de Cinema, criado na década de
40 por um grupo de jovens intelectuais, entre os
quais destacam-se Paulo Emilio Salles Gomes,
Décio de Almeida Prado e Antonio Candido de
Mello e Souza. Ao longo dessas décadas,
superando restrições técnicas e financeiras, a
Cinemateca viveu uma história de resistência,
esforço e perseverança, para desenvolver um
trabalho hoje reconhecido internacionalmente.
Inaugurada em 1938 pelo Presidente Getúlio
Vargas, a Escola Nacional de Belas Artes foi
instalada no prédio do Museu Nacional de Belas
Artes, na Avenida Rio Branco, centro do Rio de
Janeiro. Primeira instituição voltada para as artes
plásticas no Brasil, o museu foi criado pelo
príncipe D. João, como Museu Real das Ciências,
Artes e Ofícios.
Na era Vargas, ocorreu a difusão de
determinados conteúdos culturais, alinhada às
diretrizes e objetivos do Estado Novo, que
visavam infundir noções de brasilidade e civismo.
Para consolidar sua proposta, vários projetos
foram implementados. O mais importante
compositor que certificou a validade estética e
artística do projeto musical daquele governo foi:
Heitor Villa-Lobos.
Durante o período militar 1964-1985, ocorreu o
fortalecimento das telecomunicações, a
consolidação da indústria cultural e a criação do
Conselho Federal de Cultura. Em 1975, o
governo militar lançou um documento definindo
os fundamentos legais da ação do governo no
campo cultural. Este documento se refere à:
Política Nacional de Cultura.
A criação de instituições culturais no Brasil foi
fortalecida com a chegada da Corte portuguesa
no início do século XIX.
Os primeiros passos para o estabelecimento de
uma política pública para o patrimônio cultural
brasileiro foram dados nas primeiras décadas do
século XX.
Na Era Vargas e na Ditadura Militar foram criados
importantes instrumentos e instituições públicas
no setor cultural.
Os anos 80 e 90 foram marcados pela forte
presença do mercado na cena cultural brasileira.
ARTE - NOÇÕES Qual é a finalidade da arte? A arte serve para
desenvolver o pensamento artístico, a percepção
estética e uma maneira própria de organizar e
dar significado à vida.
A arte e a cultura sempre caminharam lado a
lado com a humanidade, daí, a diversidade de
suas respectivas funções sociais. Podemos
afirmar que ambas: retratam e exploram os
hábitos da vida social, que geram sensibilidade a
partir da arte e sua interrelação com o sistema
geral de formas simbólicas de uma determinada
cultura.
A arte popular é reconhecida, principal-mente por
meio das: manifestações em que há a
participação ativa do povo, envolvendo a
coletividade, de maneira que desaparece a figura
de seu criador, passando a ser uma criação
pública.
Por artes populares entende-se: as manifes-
tações festivas como Carnaval, Boi Bumbá,
Cavalhada, Vaquejada, criada por um grupo que
objetiva sempre apresentar novidades à
sociedade.
Nas artes visuais o artista procura comunicar-se
com um interlocutor, que aprecia a imagem
produzida por ele (autor). Sendo assim, é correto
afirmar que: nas artes visuais há uma forma de
comunicação de fatos reais ou imaginários
inseridos em uma determinada época organizada
pelo seu criador.
Entende-se por cultura popular as manifestações
populares (danças músicas, festas, literatura,
folclore, arte etc) em que o povo produz e
participa ativamente.
A criatividade é: essência de experiência vital.
Como se define folclore? É uma forma de cultura
que vem de origem popular, envolve os costumes
e as tradições populares que são transmitidos de
geração em geração.
A religiosidade sempre esteve presente nas
representações artísticas. No Brasil, um pintor
tornou-se notável e valorizado mundialmente por
suas criações artístico-religiosas, que existem até
hoje, principalmente nas igrejas Barrocas
mineiras, ao lado de esculturas de Aleijadinho.
Seu nome é: Manuel da Costa Ataíde
Caracteriza a Arte Naïf: Uma arte produzida por
artistas autodidatas. Uma arte primitiva. Uma
arte produzida por artistas ingênuos que não
frequentaram a academia. Uma arte que utiliza
cores puras.
A Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro
Municipal de São Paulo em uma época cheia de
turbulências políticas, sociais, econômicas e
culturais. Durante os sete dias de exposição,
foram
apresentadas obras de artes consideradas
modernistas, em relação a época. Na semana de
22 o Teatro foi a arte menos atingida, já a
Literatura, Pintura e Música as mais
influenciadas.
Para ele não importava a beleza do modelo, ela
podia até ser feia, gasta ou triste, mas era
sempre retratada naquilo que tinha de mais
humano. Ele as focalizava na intimidade, nos
cabarés e nas suas danças em obras que são
verdadeiros fragrantes do cotidiano da vida
boemia de Paris. Esse pintor é: Toulouse Lautrec.
Em 1909, surgiu na Itália um estilo que pregava
que os artistas deveriam considerar o amor uma
fraqueza, o emprego de cores e formas
dinamizadas. Este estilo é: Futurismo.
Um grupo de pintores é recusado no Salão Oficial
de Paris de 1874, entre eles Degas, Monet,
Cezanne e Renoir, acusados de ignorar a beleza e
as regras tradicionais da pintura. Dois anos mais
tarde, o grupo realizou uma exposição e
escreveu à porta da exposição, num cartaz:
“Exposição de Pintores...”: Renascentistas.
Uma característica própria da arte egípcia que
retratava a figura humana com o tronco e olhar
de frente e os pés e a cabeça de perfil chama-se
lei de: Frontalidade.
A arte do Kirov e do Bolshoi é: Balé.
Filho de famoso arquiteto português e de sua
escrava africana Isabel, esculpia e talhava e em
vez do mármore europeu, usava a pedra-sabão
da região de Minas Gerais. Por ser mulato, não
podia frequentar as igrejas destinadas aos
brancos, mas, como era um mestre consagrado,
todas as irmandades queriam que ele projetasse
e decorasse suas igrejas. Esse grande escultor de
anjinhos barrocos era conhecido pelo apelido de:
Aleijadinho.
Em pleno seus noventa anos, atriz, diretora e
cantora protagonizou no teatro a cantora Edith
Piaf e entre muitos sucessos interpretou a peça
Gota d´água de Chico Buarque e Paulo Pontes.
Estamos falando da atriz: Bibi Ferreira.
Com o fim da censura, na década de 1980,
continuou a surgir grupos teatrais sérios e
autores de talento que muito contribuíram com o
enriquecimento do teatro brasileiro, mas,
paradoxalmente começou a florescer um gênero
leve e inócuo, que recebeu o sugestivo nome de:
Besteirol.
Se vivo fosse, Nelson Rodrigues estaria
completando 100 anos. Entre sua teatrografia
encontra-se a peça “Vestido de Noiva” cuja
montagem é considerada um marco do moderno
teatro brasileiro. Este fecundo teatrólogo nasceu
em: Pernambuco.
Os instrumentos de sopro são mais numerosos
que os de cordas. Qual o instrumento mais
antigo e mais agudo pertencente a esse grupo?
Flauta.
Muitos são os tipos de som que podem incidir
num espetáculo de teatro, TV, radio ou cinema,
ajudando a contar a historia de maneira mais
envolvente e visando manter a plateia mais
atenta. O cineasta Alfred Hitchcock, foi um dos
grandes mestres na utilização desse recurso
chamado de: Trilha sonora.
O cinema são imagens fotográficas em
movimento. Um filme é feito por milhares de
fotografias, que chamamos de: Fotograma.
Normalmente o primeiro passo de um roteiro é a
descrição da ação da historia simplificada. Como
se chama essa descrição em uma ou duas
paginas? Sinopse.
De inicio essa dança de origem africana chegou
mesmo a ser proibida por ser excessivamente
lasciva. Tendo passado depois para os salões
com feições brejeiras, essa dança chama-se:
Lundu.
Apresenta-se as obras em sua ordem
cronológica: Mona Lisa, de Leonardo da Vinci - A
Criação do Homem, de Michelangelo – Perseu, de
Cellini.
Entre as formas musicais que usa a variação
como principal elemento da composição musical
podemos destacar: Baixo ostinato, cânone, fuga.
Clarineta, flauta, trompa e violino são
instrumentos pertencentes respectivamente aos
naipes: Madeira, madeira, metal, e corda.
Compositores como Villa-Lobos, Béla-Bartók,
Isaac Albéniz, Jean Sibelius têm em comum o
fato de serem: Compositores Nacionalistas.
“Pegue um jornal./Pegue a tesoura./ Escolha no
jornal um artigo do tamanho que você deseja dar
a seu poema./Recorte o artigo./Recorte em
seguida com atenção algumas palavras que
formam esse artigo e meta-as num saco./agite
suavemente./Tire em seguida cada pedaço um
após o outro./Copie conscienciosamente na
ordem em que elas são tiradas do saco./O poema
se parecerá com você./ E ei-lo um escritor
infinitamente original e de uma sensibilidade
graciosa, ainda que incompreendido do público.
(TELLES, G.M. Vanguardas européias e
modernismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1992).
O poema acima é criação de um dos principais
mentores de um movimento de vanguarda. O
nome do autor e do movimento é: Tristan Tzara
– Movimento Dadaísta.
Um pintor e escultor francês que viveu de 1887 –
1985, revolucionou o mundo das artes quando
fez uma nova interpretação do Cubismo,
dedicando-se ao movimento das formas,
desenvolveu o experimentalismo e a provocação
conduziram a atitudes radicais em arte. Como
exemplo pintou bigodes na Mona Lisa, como
forma de desprezo a arte tradicional. O nome
deste artista é: Marcel Duchamp.
Uma modalidade de Arte Visual urbana e
contemporânea que, em meio à poluição visual
emergente do caos das cidades, se utiliza dos
suportes mais variados para transmitir sentidos,
mensagens, manifestações de várias ordens ou
simplesmente para adornar, tornou-se conhecida
pelo nome de: sticker art.
“O Folclore costuma referir-se às tradições orais
que normalmente em forma narrativa (contos,
lendas, mitos, etc.) difundem-se para entreter,
liberar tensões, educar, etc. Também
desempenham um importante papel na
integração e identidade da sociedade”.
Ocorrido no Brasil, durante a década de 1960,
discutia a cultura popular brasileira e levantava
questões, como o que é nacional, o que é popular
e o que é erudito. Trata-se do Movimento
Cultural: Tropicalismo.
Um exemplo de confluência de gêneros e
incorporação das tradições populares rurais
(festas, rituais, danças e músicas), na produção
cultural urbana e estilizada, é o trabalho
multifacetado do artista pernambucano Antônio
Nóbrega.
Em relação às galerias de arte pode-se afirmar
que: em geral, pertencem à iniciativa privada,
comercializam obras de arte e promovem
exposições.
A arte concreta, expressão cunhada por Theo van
Doesburg em 1918, refere-se à pintura feita com
linhas e ângulos retos, usando as três cores
primárias (vermelho, amarelo e azul), além de
três não-cores (preto, branco e cinza).
A arte conceitual, produzida no Brasil por artistas
como Cildo Meireles, trabalha os estratos mais
profundos do conhecimento, até então acessíveis
apenas ao pensamento.
As instalações se caracterizam pela tensão
estabelecida entre as diversas peças que as
compõem e pela relação entre estas e as
características do lugar onde se inserem. Uma
única instalação pode incluir performance, objeto
e vídeo, estabelecendo uma interação entre eles.
As características do cubismo incluem: o uso da
geometrização das formas e volumes e a
renúncia à perspectiva.
No Ocidente, em que período teve início a
aplicação da tipologia museográfica que definiu o
espaço expositivo de arte como um “cubo
branco”? No século XX, no final da década de
1920.
São elementos inerentes à montagem teatral:
Cenografia, figurino, acústica e iluminação.
O Cinema Novo foi o principal e o mais conhecido
movimento cinematográfico do Brasil: Teve início
no final dos anos 50 do século XX.