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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
FACULDADE INTEGRADA AVM
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
CICLO PDCA (PLAN - DO - CHECK – ACT) COMO MÉTODO DE
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA GESTÃO DA QUALIDADE
TOTAL
Orientador
Prof. Msc. Marcelo Saldanha
Rio de Janeiro
2011
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
FACULDADE INTEGRADA AVM
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
CICLO PDCA (PLAN - DO - CHECK – ACT) COMO MÉTODO DE
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA GESTÃO DA QUALIDADE
TOTAL
Esta publicação atende a
complementação didático-pedagógica da
disciplina de metodologia da pesquisa e a
produção e desenvolvimento de
monografia para o curso de pós-
graduação lato sensu.
Rio de Janeiro
2011
3
AGRADECIMENTO
A todo corpo docente do Instituto A Vez
do Mestre, e, em especial, ao professor
Marcelo Saldanha pela orientação e
aprendizado. Aos colegas e pessoas que,
direta e indiretamente, contribuíram para a
confecção desse trabalho acadêmico e
sua constante atualização.
4
DEDICATÓRIA
A Laura, Lícia, Luciana, Patrícia, Gilberto
e Guilherme, minha família, que muito têm
colaborado com minhas decisões. A
Beatriz e Bernardo, meus netos, pela
alegria e felicidade de estar com vocês.
Gustavo Costa de Moura
5
RESUMO
Neste trabalho de monografia apresento o Método de Melhorias, mais
conhecido como Ciclo PDCA ou PDCA. A sigla PDCA tem origem na primeira
letra da língua inglesa das palavras, PLAN - DO - CHECK – ACT, que em
português, quer dizer: planejar, executar, controlar e atuar corretivamente. O
Ciclo PDCA é um instrumento para melhoria contínua, que pode ser implantado
em empresas e organizações, independente do seu tamanho, que buscam a
qualidade e a satisfação interna e externa da organização. Está qualidade se
constrói com: planejamento, execução do planejado, controle nos processos de
produção planejados, e, atuação corretiva na implantação das qualidades
planejadas. O conceito de Ciclo tem evoluído muito ao longo dos anos com a
idéia de que, qualquer organização, por maior ou menor que seja, pode de
atingir um determinado objetivo, necessitando apenas, planejar e controlar
suas ações e atividades. A aplicação do Ciclo PDCA promove o aprendizado
contínuo das pessoas e dos processos, e, ajuda nas tomada de decisão da
parte de gestores, mas, a melhoria contínua só ocorre quando o ciclo é
completo, quando se faz a correção dos processos e/ou dos produtos ou
servicos, sendo incorporado pela empresa ou organização no próximo
processo de produção. Portanto, quanto mais rodado for o Ciclo PDCA, mais
aprendizado, mais correção de produto, e, serviço com mais qualidade.
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METODOLOGIA
A metodologia utilizada tem o objetivo atender a complementação
didático-pedagógica da disciplina de metodologia da pesquisa e a produção e
desenvolvimento de monografia para o curso de pós-graduação lato sensu da
Administração da Qualidade, como também, divulgar o PDCA, contribuindo no
apoio a leituras, aulas, palestras e na implantação do Método de Melhorias,
tornando o assunto mais compreensível e divulgado.
O presente estudo foi desenvolvido partindo da idéia de conhecer
melhor o Ciclo PDCA, poder avaliar a forma, a maneira da implantação do
Método de Melhorias, como ele pode contribuir no Planejamento Estratégico e
na Gestão de uma organização, e, em suas melhorias, para isso, tratamos de
deixar bem esclarecido o conceito, as definições e os objetivos.
Diversos artigos e livros, tratando não apenas de PDCA, mas
também sobre Administração da Qualidade foram consultados e lidos.
Tive como auxilio a este estudo, a revisão bibliográfica: através de
livros, revistas, periódicos, boletim de pesquisa e desenvolvimento, cartilhas,
circulares técnicas, folders e sistemas de produção, como também artigos da
internet, sites de instituições públicas e privadas com a finalidade de conhecer
de forma mais específica o Método de Melhorias ou PDCA ou Ciclo PDCA,
entre outros nomes.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPITULO I
HISTÓRICO DA QUALIDADE 12
CAPITULO II
EVOLUÇÃO E CONTRALE DA QUALIDADE 19
CAPITULO III
PROPOSTA DE GESTÃO PELA QUALIDADE 25
CAPITULO IV
CICLO PDCA (PLAN - DO - CHECK – ACT) 29
CONCLUSÃO 40
BIBLIOGRAFIA 42
WEBGRAFIA 44
ÍNDICE 45
AUTOR 47
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INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como título: CICLO PDCA (PLAN - DO - CHECK –
ACT) COMO MÉTODO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA GESTÃO
DA QUALIDADE TOTAL, mas, para um melhor entendimento, será preciso
definir e conceituar o significado dos termos em questão: Ciclo PDCA (PLAN -
DO - CHECK – ACT), Planejamento, Estratégia, Planejamento Estratégico,
Gestão, Qualidade, Gestão da Qualidade Total.
Ciclo PDCA (PLAN - DO - CHECK – ACT) é um método para melhoria
contínua, o conceito PDCA evoluiu ao longo dos anos vinculando-se também
com a idéia de que, uma organização qualquer, encarregada de atingir um
determinado objetivo, necessita planejar e controlar as atividades a ela
relacionadas.
O Ciclo PDCA compõe o conjunto de ações em seqüência dada pela
ordem estabelecida pelas letras que compõem a sigla: P (plan: planejar), D (do:
fazer, executar), C (check: verificar, controlar), e, finalmente, o A (act: agir,
atuar corretivamente). Portanto, ao enfrentar dificuldades na execução de uma
atividade de um projeto, os passos a seguir são: identificar o problema (PLAN)
e coletar dados, definindo o plano de ação; por em prática o plano de ação
(DO) e resolver o problema; verificar e analisar os resultados obtidos (CHECK)
e refletir sobre as causas dos desvios; tomar as ações corretivas necessárias
(ACT).
Portanto, qualquer empresa ou organização pode aplicar o Ciclo PDCA
para desenvolver o planejamento e o controle do escopo do projeto que lhes
cabe gerenciar. A utilização do Ciclo PDCA promove a melhoria contínua dos
processos e o aprendizado constante das pessoas envolvidas, isto repercute
positivamente na tomada de decisão da parte do gestor, pois, favorece a
obtenção de informações oportunas e confiáveis durante a execução do
projeto. Devemos ficar atentos, pois, a melhoria contínua só ocorre quanto
mais “rodado” for o Ciclo PDCA.
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Planejamento é estabelecer com antecedência, objetivos, ações e
metas com base em metodologia pré-definida. É um processo sistemático,
através do qual os integrantes de uma organização identificam e definem ações
que precisam ser executadas para superar problemas, fortalecer
potencialidades e alcançar objetivos comuns. Portanto, o planejamento surge
para redirecionar os caminhos de uma empresa ou organização, melhorando
suas ações, produtos e serviços na busca da satisfação de seus clientes e
consumidores.
Estratégia são os meios e métodos que se dispõe para analisar e
conhecer a própria realidade, resolvendo problemas e atingindo resultados
desejados. A estratégia trata do que deverá ser feito para construir o futuro
desejado. A estratégia é planejada em termos de diretrizes gerais, grandes
linhas e formas de atuação.
Planejamento Estratégico é um processo através do qual a entidade
se mobiliza para construir o seu futuro. É um conjunto de atividades que tem
por objetivo elaborar um plano de curto, médio ou longo prazo. Sua importância
reside no fato que ele contribui para realizar a adequada alocação de recursos
e fortalecer a organização. O planejamento estratégico é um esforço
disciplinado, que origina decisões fundamentais, que dão forma e guiam uma
empresa ou organização, contribuindo para pensar estrategicamente e
desenvolver estratégias, vislumbrando direcionamentos, estabelecendo
prioridades, dimensionando as conseqüências futuras de ações presentes,
desenvolvendo assim, uma base de sustentação coerente e defensável para a
tomada de decisões, controlando suas atividades, tomando decisões em
diferentes níveis e funções, otimizando a sua performance, respondendo a
situações passíveis de mudança com o desenvolvimento de expertise.
Gestão é a otimização do funcionamento das organizações através da
tomada de decisões racionais e fundamentadas em dados e informação
confiáveis, contribuindo para o desenvolvimento da organização, para a
satisfação dos interesses de todos os colaboradores, clientes, proprietários e
para a satisfação das necessidades de uma sociedade.
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Qualidade são as satisfações dos clientes com os resultados; grau de
conformidade com as especificações técnicas, fatores como prazo e
pontualidade de entrega, condições de pagamento, atendimento pré e pós-
venda e flexibilidade. A qualidade de um produto é decorrente diretamente da
qualidade dos seus processos de produção, que vão desde o projeto inicial, da
concepção do produto, até o pós venda, com o acompanhamento e satisfação
ou não do cliente.
Para se obter um produto de qualidade, é necessário acompanhar o seu
ciclo de vida, indicando seus atributos para produção e verificando se foi
adequadamente projetado e corretamente produzido, dentro das
especificações, para satisfação do cliente. Portanto, a qualidade é o resultado
de um esforço continuo e controlado, no sentido de desenvolver produtos e
serviços, de modo que, atendam as determinadas especificações exigidas.
Produtos em não conformidade são aqueles que não apresentam os
critérios estabelecidos nas especificações, e que, fogem aos padrões exigidos
pelo controle. Estes produtos têm que ser identificados e eliminados do
processo de produção, para que não cheguem ao mercado.
Acompanhar o processo de produção, identificando e eliminando as
causas que levaram a não conformidades, também é um processo continuo e
sistemático que deve ser documentado e protocolado, objetivando correções
na produção de imediato, por também ser um controle de qualidade.
Qualidade Total o termo Qualidade Total representa a busca da
satisfação, não só do cliente, mas de todos os "stakeholders" (entidades
significativas na existência da organização) e também da excelência
organizacional da empresa. A Qualidade Total é o estado ótimo de eficiência e
eficácia na ação de todos os elementos que constituem a existência da
organização.
Gestão da Qualidade Total pode ser definida como o direcionamento
de todas as ações do processo produtivo para o pleno atendimento ao cliente.
Considera que a estratégia básica para tanto, consiste na melhor organização
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possível do processo, o que se viabiliza em três etapas: a eliminação das
perdas, a eliminação das causas das perdas e a otimização do processo.
Visando caracterizar melhor o sistema de gestão da qualidade total no
processo, existem alguns princípios que reforçam os objetivos perseguidos
pela qualidade:
1. Toda ação desenvolvida no processo produtivo deve ter, como
reflexo básico, o aumento da satisfação do cliente;
2. Há sempre uma forma de fazer melhor o que fazemos hoje;
3. O desenvolvimento de uma atividade de produção só pode ser
considerado normal se não houver nenhum tipo de desperdício;
4. Complexidade de operação: envolvimento de muitas pessoas;
utilização de diversos equipamentos ou materiais ou ritmo intenso de
trabalho não significam maior possibilidade de geração de defeitos;
5. A qualidade do produto depende de uma multiplicidade de itens.
Assim, todos os elementos do processo produtivo são importantes;
6. Toda atividade que não agrega valor ao processo ou ao produto é
um desperdício.
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CAPITULO I
HISTÓRICO DA QUALIDADE
Os processos da qualidade se iniciam no século XVII, quando as
atividades de produção de bens eram desempenhadas por artesãos, estes,
unidos em corporações de ofício tinham por objetivos: regulamentar a
profissão, impedir o seu exercício ilícito e conter a concorrência desleal. Para
registrar-se, os candidatos ao ofício submetiam-se a um exame em que suas
habilidades eram cuidadosamente avaliadas.
1.1. Os artesãos
Os bons artesãos da época eram capazes de realizar obras de grande
complexidade, pois, detinham o domínio completo do ciclo de produção:
negociavam diretamente com o cliente os serviços a serem realizados,
executavam estudos e provas, selecionavam os materiais e as técnicas mais
adequadas, construíam os bens e o entregavam.
1. 2. Qualidade dos bens produzidos
Cada bem produzido era único e personalizado, os artesãos,
incorporavam inúmeros detalhes solicitados pelos clientes, mas, o número de
variações e variedades, dos produtos, era ilimitado.
Os padrões de qualidade do artesão eram muito elevados, o que,
resultavam na plena satisfação dos clientes, porém, como a produtividade na
confecção das peças era muito baixa e limitada, o preço do produto final ficava
muito alto e o tempo de produção ou de espera do produto era muito grande,
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limitando assim o acesso aos bens produzidos a alguns poucos privilegiados,
causando a insatisfação de muitos consumidores.
.Com o crescimento e expansão do comercio europeu, século XVII,
passa há haver um aumento da demanda por produtos, alavancando o
crescimento da produção e surgindo as primeiras manufaturas. Com isso, os
comerciantes já estabelecidos, vêem uma nova oportunidade, um novo negócio
e passam a ser os proprietários e donos destes estabelecimentos, criados com
esta oportunidade.
Nestes estabelecimentos formados, passam a serem empregados os
artesões, em regime de produção organizada, sob o principio da divisão do
trabalho e com a remuneração em salário fixo.
1. 3. O aumento da demanda e a qualidade dos bens
produzidos
Com o aumento da demanda por produtos e a ampliação do mercado
consumidor, um maior número de pessoas passam a ter acesso aos produtos
artesanais, ampliando a produção e a comercialização, favorecendo assim este
novo mercado.
Com o aumento do consumo e a necessidade de bens para o
consumo, esses novos consumidores passam a viabilizar uma produção em
massa, com uma maior quantidade de produtos ofertados, e, com o custo mais
acessível.
O lado negativo destas mudanças se dá na qualidade da produção
destes bens produzidos, que irão ser afetados, com produtos inferiores e de
baixa qualidade para que seja atendida essa demanda crescente de consumo
de uma população em crescimento.
Vale salientar, que, na Idade Média o artesanato foi a forma de se
produzir mais utilizada.
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1. 4. Revolução Industrial e o início da produção em série
No inicio da Idade Moderna, século XVIII, na Inglaterra, com a
mecanização dos sistemas de produção, inicia-se a Revolução Industrial.
Atribui-se a este crescimento e modernização da produção dois fatores:
1. O aumento populacional: que trouxe maior demanda por
produtos e mercadorias, e;
2. Produção em crescimento: que procura atender melhor as
necessidades dos consumidores com o aumento da produção.
Estes dois fatores de produção encontram na burguesia industrial, uma
classe disposta a aferir ganhos econômicos para viabilizar uma produção em
massa, tendo como visão, maiores lucros e menor custo na formação do preço
dos produtos,
Segundo Lins, Bernardo E. (2009) a partir das invenções da imprensa
de tipos, no século XV, e do tear hidráulico, no século XVIII, fica demonstrado à
possibilidade de mecanizar o trabalho e produzir um bem em série, e, em 1776,
com o desenvolvimento da máquina a vapor por James Watt, o homem passou
a dispor de um recurso prático para substituir o trabalho humano ou a tração
animal por outro tipo de energia. Fica aí demonstrada à possibilidade de se
mecanizar o trabalho e a produção, este é o inicio da Revolução Industrial e o
começo de uma produção em massa.
Para alguns historiadores, a Revolução Industrial começa em 1733
com a invenção da lançadeira volante, por John Kay. O instrumento, adaptado
aos teares manuais, aumentou a capacidade de tecer; até alí, o tecelão só
podia fazer um tecido da largura de seus braços. A invenção provocou
desequilíbrio, pois começaram a faltar fios, produzidos na roca (fonte:
www.culturabrasil.org/revolucaoindustrial).
Em 1767, James Hargreaves inventou a spinning jenny, que permitia
ao artesão fiar de uma só vez até oitenta fios, mas eram finos e quebradiços. A
water frame de Richard Arkwright, movida a água, era econômica mais
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produzia fios grossos. Em 1779, S Samuel Crompton combinou as duas
máquinas numa só, a mule, conseguindo fios finos e resistentes. Em 1785,
Edmond Cartwright inventa o tear mecânico (fonte:
www.culturabrasil.org/revolucaoindustrial).
Cada problema que surgia, exigia nova invenção. Para mover o tear
mecânico, era necessária uma energia motriz mais constante que a hidráulica,
à base de rodas d’água. James Watt (1776) aperfeiçoando a máquina a vapor
chegou à máquina de movimento duplo, com biela e manivela, que
transformava o movimento linear do pistão em movimento circular, adaptando-
se ao tear (fonte: www.culturabrasil.org/revolucaoindustrial).
1. 4. 1. Nascimento das fábricas
O que caracteriza a Revolução Industrial é a substituição das
ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do
modo de produção doméstico pelo sistema fabril industrial, começando aí, o
inicio de uma produção em série.
A Revolução Industrial foi constituída como revolução em função do
enorme impacto sobre a estrutura da sociedade, num processo de
transformação acompanhado por uma notável evolução na tecnológica e no
desemprego.
A partir desta época, a velocidade da máquina passa a impor o ritmo
da produção, os locais de trabalho passam a ser construídos em função das
necessidades impostas pelas maquinas e equipamentos, iniciando aí, a era do
nascimento das fábricas.
1. 4. 2. Divisão do trabalho
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Com o advento destas novas invenções e tecnologias, o homem, que
antes era um artesão, passa a ser um operário coadjuvante da máquina.
A produção torna-se padronizada, o número de opções de mercadorias
colocadas à disposição do cliente é muito variado. O trabalho passa a ser
rotineiro e padronizado, o trabalhador perde o contato com o cliente e com a
visão global dos objetivos da empresa. Passa a haver divisão do trabalho, entre
aqueles que pensam: gerentes, administradores e engenheiros, e, aqueles que
executam: os operários.
1. 4. 3. A produtividade e suas conseqüências
A Revolução Industrial tornou os métodos de produção mais eficazes e
eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente,
barateando o preço e estimulando o consumo, em conseqüência, aumenta o
número de desempregados, as máquinas foram substituindo, aos poucos, a
mão-de-obra humana.
A Revolução Industrial traz consigo: a poluição ambiental, o aumento
da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades,
que são até os dias atuais conseqüências danosas e nocivas para as
sociedades e a civilização.
Nesse contexto, as quantidades de falhas, de desperdício e de
acidentes do trabalho passam a ser muito elevada, aumentando ano a ano em
função das limitações das máquinas, do despreparo dos operários e do
precário desenvolvimento das técnicas administrativas. Começa aí, a ser
implantada a inspeção final de produto e a supervisão do trabalho.
1. 4. 4. Separação do capital e trabalho
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A Revolução Industrial passa a concentrar os trabalhadores em
fábricas, ambiente fechado, e este é o aspecto mais importante desta
mudança, que traz uma radical transformação no caráter do trabalho,
começando aí a separação; de um lado, capital e meios de produção
(instalações, máquinas, matéria-prima), do outro: o trabalhador e o trabalho.
Em conseqüência destas mudanças, os operários, antigos artesões,
passam a ser assalariados dos capitalistas (donos do capital). Os artesãos
acostumados a controlar o ritmo do seu trabalho, agora tinham de submeter-se
à disciplina rígida das fábricas e passam a sofrer a concorrência do trabalho de
mulheres e crianças.
Na indústria têxtil do algodão, as mulheres passam a formar mais da
metade da massa trabalhadora e as crianças começam a trabalhar sem haver
uma idade mínima a ser exigida.
Não havia garantia contra acidentes de trabalho, nem indenização ou
pagamento de dias parados, a mecanização desqualifica a qualidade do
trabalho e do trabalhador, e traz como conseqüência a redução dos salários.
1. 4. 5. Início da organização dos trabalhadores
As novas condições exigidas do trabalho passam a causar
insatisfações, e, fazem cair os rendimentos e a produtividade do trabalho. A
pressão exercida sobre o trabalhador, no seu labor do trabalho, era muito
grande, contribuindo para o seu stress funcional. Como conseqüências deste
stress, os trabalhadores, passam a ter um aumento das doenças ligadas ao
trabalho, como alcoolismo e depressão, ocasionando a redução da média de
vida dos cidadãos.
Em decorrência desta situação, iniciam-se a organização dos
trabalhadores especializados, como os penteadores de lã. Inicialmente, eles se
cotizavam para pagar o enterro de associados, a associação passa a ter
caráter reivindicatório, assim surgem as TRADEUNIONS (os sindicatos), e,
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gradativamente conquistam a proibição do trabalho infantil, a limitação do
trabalho, o auxilio a doença e o direito de greve
(www.culturabrasil.org/revolucaoindustrial).
1. 5. Conclusão
Como podemos observar era de extrema necessidade estruturar, o
setor da produção, dá uma organização social, econômica e ambiental
adequada, melhorando inclusive a sua eficiência e produtividade, e, este foi o
passo seguinte, que levou a diversos estudos sobre o funcionamento das
organizações e o seu papel na economia, na administração e suas
conseqüências ambientais e sociais, resultado assim em uma grande evolução
nas relações trabalhistas e ambientais, e, nos controles dos processos
produtivos.
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CAPITULO II
EVOLUÇÃO E CONTROLE DA QUALIDADE
Garvin (2002) define em quatro, as diferentes eras da qualidade, de
acordo com sua evolução:
1. A era da inspeção;
2. A era do controle estatístico da qualidade;
3. A era da garantia da qualidade, e;
4. A era da administração estratégica da qualidade.
2.1. Início da inspeção
Nos séculos XVIII e XIX, predominava a produção artesanal, em que as
peças de um determinado produto eram ajustadas manualmente, umas às
outras, por artesãos qualificados, a inspeção final de qualidade era uma
atividade informal, e, na prática descartável. Nesta época, a qualidade
percebida pelos clientes era uma função dos atributos de desempenho,
utilidade e durabilidade do produto e era atribuída aos artífices qualificados
(GARVIN, 2002).
A era da inspeção tem início simultaneamente com a produção em
massa, com o início da produção em larga escala, o intercambiamento das
peças na linha de montagem passou a ser considerado fundamental, e, para
tanto, tornou-se necessário o desenvolvimento de uma série de gabaritos e
acessórios baseados em um modelo padrão das peças, que eram utilizados no
alinhamento das ferramentas das máquinas de corte e na inspeção final.
Na década de 1920, a inspeção da qualidade assumiu oficialmente o
papel de uma função independente dentro da empresa. O trabalho do
departamento de inspeção consistia em selecionar as técnicas de medição
mais adequada, realizar verificações dimensionais com o uso de ferramentas
específicas e decidir entre o uso de amostras aleatórias, sem nenhuma base
20
estatística, a inspeção de todas as unidades produzidas. As peças com defeito
encontradas eram remetidas ao departamento de produção, que tratava de
retrabalhá-las ou descartá-las para que não chegassem ao consumidor final
(GARVIN, 2002; TEBOUL, 1991).
2. 2. Início do controle estatístico
O constante aumento das quantidades e da complexidade dos
produtos fabricados elevava os custos para obtenção de níveis razoáveis de
qualidade. Na década de 1930, as empresas Bell Telephone e Western Eletric
criaram um grupo de trabalho com o objetivo de desenvolver e adaptar
ferramentas estatísticas para uso no controle da qualidade. Nesta época,
seriam estabelecidos os fundamentos da era do controle estatístico da
qualidade. A principal inovação foi a do reconhecimento da variabilidade como
um atributo normal dos processos produtivos. A grande questão para os
inspetores de qualidade passava a ser reconhecer o momento em que a
variação do resultado do processo poderia ou não ser considerada natural
(GARVIN, 2002).
Para suprir essa necessidade, foram definidos limites superiores e
inferiores de controle para os mais diversos processos produtivos, esses limites
eram calculados como sendo a média natural do processo. Tanto a média
como o desvio-padrão deveria ser obtido por meio de um grande número de
amostras de resultados do processo, caracterizando uma situação de
funcionamento normal. Assim, amostras de peças dos processos controlados
eram retiradas e inspecionadas com uma freqüência predeterminada. Sempre
que os resultados das medidas estivessem fora dos limites de controle, seria o
indício de que algo de anormal estaria ocorrendo, justificando a interrupção do
processo produtivo e a inspeção de todas as peças fabricadas.
Com essas inovações, foi possível obter níveis de qualidade bastante
elevados, à custa de um aumento dos custos de inspeção, que seria facilmente
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compensado pela redução de gastos com retrabalho e perdas de material, bem
como por meio do melhor nível de qualidade oferecido (DEMING, 1982;
SHEWHART, 1981).
2. 3. Início da garantia da qualidade
As décadas de 1940 e 1950 foram marcadas pelo desenvolvimento do
referencial teórico que daria origem à era da garantia da qualidade nos Estados
Unidos. Neste período foram desenvolvidas novas abordagens:
1. Custos da qualidade (Cost of Quality - COQ) e a da engenharia de
confiabilidade, ambas de Joseph Juran;
2. Controle total da qualidade, de Armand Feigenbaum, e;
3. Zero defeito, de Phillip Crosby.
Juntas, elas proviam uma série de ferramentas cujo objetivo era mostrar
que os custos totais da qualidade poderiam ser reduzidos por meio de um
acréscimo dos custos de prevenção.
A possibilidade de quantificar os custos de prevenção e de defeitos,
aliada à expansão da prevenção para as atividades de projeto de produto e
processo, escolha de fornecedores e treinamento e motivação dos
funcionários, caracterizaram esta “era” (GARVIN, 2002).
Embora os diversos autores da era da garantia da qualidade fossem
norte-americanos e atuassem nos Estados Unidos, a utilização conjunta e
efetiva das muitas ferramentas propostas aconteceu inicialmente no Japão. De
forma geral, no final da década de 1970 e na primeira metade da década de
1980, os conceitos da era da garantia da qualidade eram vistos apenas em
algumas empresas de ponta nos Estados Unidos, especialmente naquelas
ligadas as indústrias aeroespaciais e bélicas (TEBOUL, 1991; GREEN, 1995).
Durante as décadas de 1950 e 1960, Deming e Juran eram ouvidos
pelos principais dirigentes industriais japoneses, contando com grande
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incentivo por parte da Japanese Union of Scientists and Enginneers (JUSE),
por meio do seu presidente Kaoru Ishikawa. Nos Estados Unidos, o seu público
continuava sendo de chefes de departamentos de controle de qualidade.
No Japão, em 1951, foi instituído o Prêmio Deming, que tinha como
objetivo de premiar as empresas que mais se destacassem na aplicação das
idéias de Deming, e, em seguida, de Juran.
O comprometimento e a participação da alta gerência foram essenciais
para que nos anos seguintes a formação em qualidade passasse aos
operários, após um foco inicial na capacitação de fornecedores.
O controle estatístico de processos e as outras ferramentas da
qualidade propostas por Deming, Juran e Ishikawa acabaram sendo
empregados de forma rotineira pelos próprios operários das indústrias
japonesas, consolidando a idéia do controle total da qualidade (TEBOUL, 1991;
GREEN, 1995).
2. 3. 1. Conclusão
Embora tenha havido uma mudança contínua na forma pela qual se
busca aumentar a qualidade nas empresas, a definição implícita do termo
“qualidade” para as empresas pouco se modificou ao longo dessas três “eras”.
A conformidade do produto com as especificações de projeto permaneceu
como a definição mais utilizada na prática, apesar de na teoria tivesse havido
grandes avanços.
2. 4. Início da administração estratégica da qualidade
Em meados da década de 1970, Juran e Gryna (1980) definiam a
qualidade como uma medida da adequação ao uso. Assim, um produto, para
ter qualidade, deveria ter um bom projeto, ser produzido em conformidade com
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esse projeto, ser seguro para a empresa e o cliente, ter alta confiabilidade em
uso, poucas falhas e rápido reparo em caso de quebra.
Para Deming (1982) a qualidade seria representada pela melhoria
contínua de produtos e processos, visando à satisfação dos clientes.
Crosby (1979) por sua vez, definia qualidade como a conformidade
com os requerimentos de projeto. Entretanto, com o passar do tempo, esse
autor alterou uma palavra em sua definição que mudou completamente o seu
significado, passando a definir a qualidade como a conformidade com os
requerimentos dos clientes (CROSBY, 1992).
O ponto em comum entre todas essas definições é a necessidade de ir
além da simples conformidade com o projeto para se ter um produto de
qualidade.
Uma das características principais da era da administração estratégica
da qualidade é sua relação com a consecução dos objetivos estratégicos da
empresa. Uma empresa para ter um produto de qualidade precisa projetá-lo
conforme as necessidades de seus clientes-alvo e produzi-lo de acordo com
este projeto, o que dependerá de forma crítica, da qualidade dos insumos
utilizados, ou seja, máquinas, peças adquiridas de terceiros e funcionários
operacionais, para poder oferecer um serviço de pós-venda que garanta reparo
durante sua vida útil.
Portanto, qualidade não exige apenas um bom desempenho da função
produção da empresa, e sim de todas as suas funções principais, isto é,
produção, marketing e desenvolvimento de produtos, suportadas pelas funções
de apoio (SLACK, CHAMBERS e JHONSTON, 2002; GARVIN, 2002).
De forma geral, quando as empresas ocidentais começaram a praticar
os fundamentos da era da garantia da qualidade, as empresas japonesas já
iniciavam sua trajetória na era da gestão estratégica da qualidade (TÉBOUL,
1991).
2. 5. Conclusão
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Vale à pena salientar que, o nível de exigência para que a gestão de
uma empresa ou organização consiga preencher todas as lacunas
demandadas e exigidas pelos clientes é bastante elevado. A situação fica mais
crítica se for considerado o fato de os clientes mudam constantemente em
termos de desejos e necessidades, e, os produtos e serviço tronam-se cada
vez mais complexos. Rapidez e complexidade exigem que as empresas e
organizações tenham a capacidade de antecipar as suas necessidades futuras,
para atender os seus clientes, o que lhe confere um caráter totalmente
estratégico às suas atividades relacionadas à obtenção da qualidade nesta
nova era.
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CAPITULO III
PROPOSTA DE GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL
Uma Empresa para ser capaz de produzir e entregar produtos e serviços
de qualidade aos seus clientes precisa que todos os seus departamentos e
áreas funcionais estejam integrados, com objetivos comuns, e não somente as
áreas de operações, não basta que todos os departamentos otimizem seus
desempenhos de forma isolada, visando atender seus clientes imediatos, é
necessário integrar as diversas ações nas mais variadas áreas, para que estas
conduzam a empresa à competitividade duradoura
No processo produtivo não é suficiente que apenas um item seja
produzido de acordo com suas especificações, se o projeto não atende às
necessidades dos clientes no seu todo.
Com o objetivo de atender a este ponto, os japoneses desenvolveram
um sistema de gestão da qualidade bastante simples, capaz de produzir
resultados muito expressivos. Com base nesse modelo japonês, Campos
(1999) propõe um sistema de gestão da qualidade formado essencialmente por
dois programas:
1. Gerenciamento da rotina:
2. Gerenciamento pelas diretrizes.
3. 1. Gerenciamento da rotina
O gerenciamento da rotina é uma parte do programa de gestão da
qualidade que pode ser implementado em um departamento de forma isolada,
como programa-piloto. A sua implantação pode ser dividido em duas etapas:
3. 1. 1. Primeira etapa
26
Para sua implementação deve-se fazer a descrição do negócio, e a
elaboração de três medidas relacionadas à empresa ou ao departamento em
questão:
1. Primeira medida
Identificação de clientes e produtos ou serviços críticos para estes:
para identificar os produtos ou serviços críticos, determinam-se
primeiramente os clientes imediatos do departamento.
Esses clientes podem ser:
I. Clientes externos da empresa: outras empresas, o consumidor
final, o governo, e;
II. Clientes internos ao departamento: os funcionários do
departamento.
Segundo Campos (1999), cada um desses aguarda que o departamento
em questão lhes forneça um ou mais produtos ou serviços;
2. Segunda medida
Definição dos recursos para atender às necessidades destes
clientes: estes recursos serão utilizados internamente para produção e
entrega dos produtos ou serviços aos clientes identificados previamente.
Segundo CAMPOS (1999) parte desses recursos é formada por:
I. Transformadores: são os funcionários com determinadas
habilidades e competências;
II. Equipamentos e instalações com características técnicas
específicas, e;
III. Materiais que eventualmente, podem ser de clientes, que são
modificados pelos recursos transformadores.
3. Terceira medida
Mapeamento dos processos com estabelecimento de itens de
controle e metas que garantam a satisfação dos clientes: segundo
CAMPOS (1994) está é a elaboração de fluxogramas que descrevam o
modo pelo qual são realizadas as operações de transformação para
entrega dos produtos ou serviços dos clientes imediatos.
27
Uma vez definidos os processos de transformação, atribuem-se medidas
de desempenho, itens de controle, para cada um dos produtos ou
serviços do departamento. Esses itens de controle devem vir
acompanhados de metas a serem atingidas, para a satisfação dos
clientes.
Por fim, as atividades críticas constantes nesses fluxogramas devem ser
padronizadas, a fim de garantir a manutenção dos resultados do
processo dentro da meta.
3. 1. 2. Segunda etapa
É a implementação do gerenciamento da rotina, refere-se ao
funcionamento do programa no dia-a-dia da empresa. Sempre que o resultado
de um processo estiver abaixo da meta, têm-se um problema gerencial a ser
resolvido.
Na sua resolução, deve-se empregar o método PDCA (Plan, Do Check,
Act) que consiste em uma seqüência de passos com o uso de diversas
ferramentas da qualidade, cujo intuito é identificar a causa fundamental do
problema, e controlar o item fora da meta, adotando medidas para bloqueá-la,
verificar se o bloqueio foi efetivo e padronizar a nova forma de se realizar o
processo (CAMPOS, 1994).
A organização que implementar, com sucesso, o gerenciamento da
rotina em todos os seus departamentos de forma integrada terá macro
processos capazes de atender às necessidades imediatas de seus clientes
internos e externos, tornando-se bastante competitiva.
Para que se mantenha competitiva no longo prazo, os diversos itens de
controle e suas metas precisam estar alinhados com a estratégia empresarial.
No sistema de gerenciamento proposto por Campos (1996), esse papel é
exercido pelo gerenciamento e pelas diretrizes (Hoshin Kanri, em japonês).
O ponto de partida do gerenciamento pelas diretrizes é o tradicional
planejamento estratégico, pelo qual a empresa realiza as análises externa e
interna e define os valores e crenças da alta administração e sua visão,
28
estabelecendo estratégias para transformar a visão em realidade, de acordo
com as análises realizadas, os valores e crenças da organização.
As estratégias são compostas de diretrizes de longo, médio e curto
prazo, que periodicamente dão origem às diretrizes anuais do presidente. Uma
diretriz é formada por uma meta e um conjunto de medidas necessárias e
suficientes para alcançá-la.
O objetivo do método é garantir a consecução das metas do presidente
por meio do alcance das metas de diretores, gerentes e outros. Para isso, deve
haver um desdobramento das diretrizes pelos níveis hierárquicos da empresa.
A conexão entre estratégia e operações é fundamental para que a empresa
permaneça competitiva no longo prazo.
Os itens de controle dos mais diversos departamentos e unidades
gerenciais básicas, definidos no contexto do gerenciamento da rotina, são
acrescidos de novos itens de controle e novas metas, agora, não mais
relacionados com a satisfação das necessidades imediatas dos clientes, e sim
com a satisfação de suas necessidades futuras, de acordo com a estratégia da
empresa.
Portanto, devido à velocidade das mudanças no ambiente competitivo
atual e a complexidade de produtos e processos, o preenchimento das lacunas
no longo prazo depende da implementação de uma estratégia competitiva
adequada, o que pode ser feito por meio do gerenciamento pelas diretrizes.
29
CAPITULO IV
CICLO PDCA (PLAN - DO - CHECK – ACT)
Fig. 01. Ciclo do PDCA. Fonte: proqualidadetotal.hpg.ig.com.br
O Ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo de Shewhart, PDCA,
Ciclo da Qualidade ou Ciclo de Deming, é uma metodologia que tem como
função básica o auxílio no diagnóstico, análise e prognóstico de problemas
organizacionais, sendo extremamente útil para a solução de problemas.
Poucos instrumentos se mostram tão efetivos para a busca do
aperfeiçoamento quanto este método de melhoria contínua, tendo em vista que
ele conduz a ações sistemáticas que agilizam a obtenção de melhores
30
resultados com a finalidade de garantir a sobrevivência e o crescimento das
organizações (QUINQUIOLO, 2002).
O Ciclo PDCA (do inglês Plan, Do, Check, Act – Planejar, Fazer, Checar
e Agir) e é o método gerencial mais utilizado, no mundo, para controle e
melhoria de processos. Fig. 01.
De acordo com SILVA (2006), o PDCA é um método para a prática do
controle. Segundo LIMA (2006) o Ciclo PDCA é uma ferramenta utilizada para
a aplicação das ações de controle dos processos, tal como estabelecimento da
“diretriz de controle”, planejamento da qualidade, manutenção de padrões e
alteração da diretriz de controle, ou seja, realizar melhorias. Essas ações se
dividem em quatro fases básicas que devem ser repetidas continuamente.
4. 1. Histórico do Ciclo PDCA
O conceito de Método de Melhorias, conhecido atualmente pela sigla
PDCA foi desenvolvido na década de trinta, nos laboratórios da BELL
LABORATORIES, nos EUA, pelo estatístico americano Walter A. Shewhart,
como sendo um ciclo de controle estatístico de processo, que, pode ser
repetido continuamente sobre qualquer processo ou problema.
Segundo Souza, em 1977, Walter A. Shewhart publica o livro Economic
Controlof Quality of Manufactured Product, conferindo em caráter científico às
questões relacionadas à qualidade.
Somente na década de cinqüenta, o Método de Shewhart foi
popularizado pelo especialista em qualidade Willian Edwards Deming, ficando
conhecido mundialmente ao aplicar este método nos conceitos de qualidade,
em seus trabalhos desenvolvidos no Japão. Após implantar o método original
de Shewhart, Deming desenvolveu o que chamou de Shewhart PDCA Cycle,
em honra ao mentor do método (Deming,1990).
31
4. 2. Fundamentação do Método de Shewhart
O Método de Shewhart fundamenta-se em conceitos da administração
clássica, descritos por autores como Taylor e Fayol. Segundo Deming (1986) e
Juran (1988), este método deve ser implantado de forma seqüencial, por meio
de módulos, iniciando pela estruturação do processo, tornando-o mensurável e
repetitivo. Fig. 01.
Com a implantação do método de Shewhart, a administração adquire
novas atribuições e responsabilidades descritas pelos quatros princípios:
1. Princípio de Planejar: substituir a improvisação pela ciência, por meio
de planejamento do método;
2. Princípio do Preparo: preparo da mão-de-obra, maquinas e
equipamentos de produção;
3. Princípio do Controle: controlar o trabalho para se certificar de que
está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e
segundo o plano previsto, e;
4. Princípio da Execução: distribuir distintamente as atribuições e as
responsabilidades, para que a execução do trabalho seja mais
disciplinada.
4. 3. Conceitos e definições de Administrar e sua relação com o
PDCA
Administrar “é prever, organizar, comandar, e controlar. Prever é
perscrutar o futuro e traçar o programa de ação. Organizar é constituir o duplo
organismo, material e social, da empresa. Comandar é dirigir o pessoal.
Coordenar é ligar, unir e humanizar todos os atos e todos os reforços. Controlar
é velar para tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens
dadas” (Fayol, 1988).
32
A Trilogia Juran cita que “administrar” está baseada nos três processos
gerencias: Planejamento, Controle, Melhoramento (Juran, 1990).
Como podemos ver, qualquer definição de ADMINISTRAR regem uma
seqüência de atividades e funções a serem realizadas, para que a empresa
atinja seus objetivos. Nesta seqüência de atividade e funções estão às idéias
da estrutura do método de melhorias PDCA.
4. 4. Citações do PDCA
Citações de Souza & Mekbekian, em 1993, e do CTE, em 1994, “o
método de melhorias PDCA pode ser definido como um instrumento valioso de
controle e melhorias de processos que, para ser eficaz precisa ser de domínio
de todos os funcionários de uma organização”.
Campos, 1996, define o Método de Melhorias – ou Ciclo – PDCA na
seguinte citação: “O PDCA é um método de gerenciamento de processos ou de
sistemas. É o caminho para se atingir as metas atribuídas aos produtos dos
sistemas empresariais” (Campos, 1996, p.262).
Suzuki (2000) em seus estudos define a utilização do PDCA com forma
de “embutir” qualidade no produto final, por meio da execução dos quatros
módulos inerentes ao método.
4. 4. 1. Análise da terminologia Método
A palavra Método é a união de duas palavras gregas: metas+ hodos, ou
seja, “caminho para metas”. Logo, de acordo com a própria definição, da
citação, o Método PDCA é “um caminho para se atingir uma meta”. (Campos,
1996, p 263).
33
4. 4. 2. Conclusão
Não existe metodologia PDCA sem a definição de uma meta a ser
atingida. Resumindo, o método de melhorias PDCA reúne os conceitos básicos
e clássicos da administração, apresentando-os em uma estrutura simples e
clara (através de um ciclo) de ser compreendida e gerenciada por qualquer
organização, independente do seu tamanho.
4. 5. Objetivo do PDCA
O Ciclo PDCA tem como objetivo exercer o controle dos processos,
podendo ser usado de forma contínua para o gerenciamento de uma
organização por meio do estabelecimento de uma diretriz de controle
(planejamento da qualidade) ou do monitoramento do nível de controle a partir
de padrões e da manutenção da diretriz atualizada, resguardando as
necessidades do público alvo.
Como a utilização do Ciclo PDCA está intimamente ligada ao
entendimento do conceito de processo, é importante que todos os envolvidos
em sua aplicação entendam a visão processual como a identificação clara dos
insumos, dos clientes e das saídas que estes adquirem, além dos
relacionamentos internos que existem na organização (TACHIZAWA,
SACAICO, 1997), ou seja, a visão de cliente e fornecedor interno.
4. 6. O PDCA para o planejamento, controle e melhoria da
qualidade
Sobre uma perspectiva pragmática, um problema é um resultado indesejável de um processo. Em outras palavras, “é um item de controle que
não atinge o nível desejado” (WERKEMA, 1995, p. 13).
34
O gerenciamento de processos pode ser feito através de três ações
gerenciais: de planejamento, controle e melhoramento, gerando o
planejamento da qualidade, o controle da qualidade e o melhoramento da qualidade, também chamados de Trilogia Juran (JURAN, 1994).
Sob a ótica do TQM (Total Quality Management), o gerenciamento de
processos deve ser conduzido por meio do giro do ciclo PDCA (Plan, Do,
Check, Action). Assim, deve haver ciclos PDCA para o controle, para o
melhoramento e para o planejamento da qualidade.
4. 7. O uso do PDCA para a solução de problemas
Werkema (1995, p. 17), define o ciclo PDCA como “um método gerencial
de tomada de decisões para garantir o alcance de metas necessárias à
sobrevivência de uma organização”.
Considerando a definição de que um problema é um resultado
indesejável de um processo, o PDCA pode ser visto como um método de
tomada de decisões para a resolução de problemas organizacionais. Assim, o
PDCA indica o caminho a ser seguido para que as metas estipuladas possam
ser alcançadas.
Neste contexto é preciso empregar técnicas (ou ferramentas) para a
obtenção, processamento e disposição das informações necessárias à
condução das etapas do PDCA. Werkema (op. cit.) apresenta certas técnicas
(ou ferramentas) da qualidade e os ciclos PDCA para manter e melhorar e a
integração destas técnicas aos ciclos PDCA. Aguiar (2002) realiza a integração
das ferramentas da qualidade aos ciclos PDCA de manutenção, melhoria e
inovação.
4. 8. Fases do PDCA
35
O CICLO PDCA (2005) está dividido em quatro fases bem definidas e
distintas que são:
1. Primeira Fase: P (Plan = Planejar)
Fase em que o plano é traçado. Nesta fase se fixa a diretriz de controle,
ou seja, definem-se os itens de controle e se estabelecem metas para
estes itens.
Nesta etapa também, são decididos os métodos para atingir as metas
preestabelecidas, que podem ser procedimentos padrões, planos de
controle, em suma, uma ação ou uma seqüência de ações que levem ao
cumprimento da meta.
Algumas ferramentas como Diagrama de Ishkawa, Gráfico de Pareto,
Brainstorming e 5W2H são muito úteis nesta fase, para suporte à
tomada de decisões.
Quanto melhor você planejar, melhores metas você atingirá. Deixe os
fatos e dados (informação e conhecimento) iluminarem seu
planejamento (CAMPOS,1994).
Deve-se lembrar que a fase de planejamento é sempre a mais complexa
e a que exige mais esforços. No entanto, quanto maior for o número de
informações utilizadas, maior será a necessidade do emprego de
ferramentas apropriadas para coletar, processar e dispor estas
informações. (WERKEMA, 1995).
Esta fase é caracterizada pelo estabelecimento de um plano de ações e
está dividida em duas etapas:
A. Primeira etapa
Consiste em definir o que se quer com a finalidade de planejar o
que será feito. Esse planejamento envolve a definição de
objetivos, estratégias e ações, os quais devem ser claramente
quantificáveis (metas);
B. Segunda etapa
36
Consiste em definir quais os métodos que serão utilizados para
se atingir os objetivos traçados.
Após definido o plano de ação, estabelecidos as metas e os
objetivos pretendidos, deve-se estabelecer uma metodologia
adequada para atingir os resultados, pois, há dois tipos de metas:
A. Metas para manter
Estas metas podem também ser chamadas de "metas padrão".
Teríamos, então, qualidade padrão, custo padrão, prazo padrão e
outras.
Exemplo de meta padrão: atender ao telefone sempre antes do
terceiro sinal.
B. Metas para melhorar
Exemplos de metas para melhorar: reduzir o desperdício em 100
unidades para 90 unidades em um mês, aumentar a
produtividade em 10%, até dezembro.
2. Segunda Fase: D (Do = Executar)
Nesta fase é que se executa o plano traçado na fase anterior,
exatamente como prevista, de acordo com o procedimento operacional
padrão.
Deve-se educar e treinar todas as pessoas envolvidas, antes do início
da execução, para que haja comprometimento e a execução saia
conforme o planejado.
Nesta fase trata-se da otimização do processo, que inclui atividades
como as seguintes: estudos destinados a aumentar a produtividade e a
capacidade operacional da empresa; determinação da melhor alocação
dos recursos da empresa; definição da melhor utilização possível de
recursos da empresa; desenvolvimento de processos para a produção
de bens e serviços perfeitamente adequados aos projetos que os
originaram (supondo-se que os projetos reflitam as necessidades,
preferências e conveniências do mercado consumidor); definição da
natureza e utilidade das informações a obter, o que requer mecanismos
de coleta, análise e divulgação.
37
A prioridade é definir potencialidades da produção, enfatizando o que o
processo tem de melhor hoje e o que é capaz de melhorá-lo ainda mais.
Neste passo, ocorre a coleta de dados, para futura verificação na fase
de verificação (checagem). Esta é a única etapa que agrega
efetivamente valor ao processo e conseqüentemente ao produto.
Da mesma forma que a primeira fase, está fase dividida em duas
etapas:
A. Primeira etapa
Consiste em capacitar a organização para que a implementação
do que foi planejado possa ocorrer. Envolve, portanto a
aprendizagem individual e organizacional;
B. Segunda etapa
Consiste em implementar o que foi planejado.
3. Terceira Fase: C (Check = Verificar)
Fase em que se verificam os resultados da tarefa executada e os
compara com as metas planejadas, a partir dos dados coletados na fase
anterior, sendo assim, é de suma importância o suporte de uma
metodologia estatística para que se minimize a possibilidade de erros e
haja economia de tempo e recursos. A análise dos dados desta fase
indicará se o processo está de acordo com o planejado.
Esta fase consiste em checar, comparando os dados obtidos na
execução com o que foi estabelecido no plano, com a finalidade de
verificar se os resultados estão sendo atingidos conforme o que foi
planejado.
A diferença entre o desejável (planejado) e o resultado real alcançado
constitui um problema a ser resolvido. Dessa forma, esta etapa envolve
a coleta de dados do processo, a comparação destes com os do padrão
e a análise dos dados do processo, fornece subsídios relevantes à
próxima etapa.
4. Quarta Fase: A (Action = Agir)
De posse das análises realizadas na etapa anterior (verificação), decide-
se:
38
• Atuar no sentido de adotar como padrão o plano proposto, no
caso das metas terem sido alcançadas, e;
• Atuar corretivamente sobre as causas que não permitiram que a
meta fosse atingida.
Esta fase consiste em agir, ou melhor, fazer as correções necessárias
com o intuito de evitar que a repetição do problema venha a ocorrer nas
ações corretivas ou de melhorias que tenham sido constatadas como
necessárias na fase anterior.
Procura-se consolidar resultados das fases anteriores, oferecendo
consistência às alterações de processo que envolva a eliminação das
perdas e direciona as ações de processo garantindo o ajuste do produto
à finalidade a que este se destina.
4. 9. Melhoria contínua
Ao final da ultima fase, origina-se a primeira fase do próximo PDCA, é aí
que ocorre o giro do Ciclo PDCA, voltando-se ao planejamento, permitindo que
se faça o processo de melhoria contínua.
De acordo com LIMA apud. RIBEIRO (2006), a conexão entre a última e
a primeira fase (Agir - Planejar) é denominada circularidade do Ciclo PDCA.
A busca é por uma melhoria contínua até se atingir o padrão, sendo que
essa busca da solução dos problemas, por sua vez, orienta para:
• A necessidade de capacitação, e;
• O preenchimento das lacunas de conhecimento necessário à
solução do problema, propiciando a criação de novos
conhecimentos e a atualizações do padrão.
4. 10. Conclusão
39
Para LIMA (2006), o Ciclo PDCA padroniza as informações do controle
da qualidade, evita erros lógicos nas análises, e torna as informações mais
fáceis de entender. Pode também ser usado para facilitar a transição para o
estilo de administração direcionada para melhoria contínua.
Para SILVA (2006), a metodologia PDCA é um método de gestão que
representa o caminho para que as metas delineadas sejam alcançadas. Ainda
na idéia deste autor, existem dois tipos de metas:
1. Metas para manter (previsibilidade):
2. Metas padrão: faixa aceitável de valores para o item de controle
considerado, representando especificações do produto provenientes de
clientes internos e externos à empresa. Visam a consistência dos
produtos/serviços.
O Ciclo PDCA para manutenção das metas é utilizado quando, a meta
estabelecida já foi alcançada, e, para continuar o padrão, ao voltar à fase de
planejamento (P), este é feito de forma que sejam estabelecidas faixas
aceitáveis de valores (nível de controle) como meta, ou seja, a faixa de padrão
aceitável para determinado item de controle – limite superior e limite inferior da
grandeza a ser medida. Para tal, é necessário o gerenciamento da rotina.
40
CONCLUSÃO
Para implementar um plano de melhorias PDCA em uma organização,
pode-se usar varias formas, que variam de acordo com o tamanho, o potencial
da mudança e os objetivos que se deseja alcançar na organização. Devemos
também observar a tipologia do empreendimento e seus agentes internos e
externos envolvidos no processo produtivo, bem como, a capacidade de
absorção de cada um, deste novo contexto.
Ao iniciar um processo de melhorias PDCA em uma empresa, deve-se
atentar para a execução da análise de situação inicial da organização, ou seja,
o diagnóstico do sistema de gestão em que a organização trabalhava. Este
diagnóstico torna-se muito importante, à medida que possa ser usado para se
comparar a maneira como se está produzindo e como se produzia
anteriormente, é um referencial.
Vale reforçar que, na implantação do método de melhorias PDCA a
organização deve ter seu foco principal no planejamento como um todo, para
depois fazer o estabelecimento das metas ou mudanças a serem cumprida
(PLAN). É de suma importância que os recursos financeiros e humanos
necessários a este planejamento e a estas metas estabelecidas estejam
previstos e disponibilizados. O passo seguinte é gerenciar seus objetivos e
metas (DO), mensurando, controlando e avaliando (CHECK) o desempenho
dos processos ou trabalho implantados. Concluindo o ciclo, aplicam-se as
correções necessárias a não conformidade relatada padroniza-se e
documentam-se todas as ações, tornando-o os procedimentos padrões a
serem seguidos e utilizados de imediato pela organização (ACT).
Concluindo este ciclo, a empresa ou organização estará apta a seguir,
novamente, os passos do Método de Melhoria PDCA, finalizando na fase
PLAN, com os novos e respectivos planos de ação, que, como já estão
descritos e deveram ser implementados em cada processo produtivo ao qual
se destinam com o seu agente atuante desta implantação. A partir deste
41
momento, seguem-se os passos da execução deste plano de acordo com os
métodos seguintes: DO, CHEKC e ACT, do ciclo PDCA, caracterizando assim,
a melhoria continua, sistemática e da qualidade de um processo ou serviço de
uma organização.
Como podemos observar o aprendizado das práticas das melhorias do
Método PDCA incorpora, aos profissionais, uma formação mais qualificada de
todos aqueles que estejam envolvidos com o projeto, com a produção e com a
oferta de bens e serviços, agregando mais conhecimento básico aos
profissionais de todas as áreas.
Como foi dito, neste trabalho, o treinamento e a capacitação aliados a
centralidade da educação e da produção do conhecimento é essencial e
imprescindível na estratégia de transformação, permitindo a elevação do nível
global de competitividade do trabalho e da economia.
Somente através de um processo de desenvolvimento educacional,
aliado a ganho econômico, social e político, auto-sustentável, é que se pode
oferecer às diferentes camadas da sociedade brasileira, melhoria das
condições de vida, desejadas por todos, com respeito aos valores éticos e
morais que pautam as organizações deste país.
A educação é o início gerador deste processo de gestão pela qualidade
e das melhorias, que deve agir como facilitador da implantação de processos,
como o do PDCA, que visam melhorar a eficiência, a efetividade e a eficácia
dos nossos próprios objetivos.
42
BIBLIOGRAFIA
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estratégico.Cadernos de estudo. 1 ed.
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Caderno de estudo. Série gestão empreendedora de ONG. n 2, 1997.
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Juran, J. M. (1990). Juran Planejando para a Qualidade. São Paulo: Pioneira.
LAROSA, Marcos. AYRES, Fernando. Como produzir uma monografia. 7ª
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LONGO, R.M.J. A revolução da qualidade total: histórico e modelo
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PALADINI, E.P.. A Gestão da Qualidade Total nas Organizações e a Escola
Clássica de Administração. Anais do ENEGEP 97 – Encontro Nacional de
Engenharia de Produção, (disponível em CD-ROM), Porto Alegre – RS,
UFRGS, PPGEP, 1997.
PALADINI, Edson P. Gestão da qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas,
2000.
43
WEBGRAFIA
proqualidadetotal.hpg.ig.com.br
www.culturabrasil.org/revolucaoindustrial
www.suapesquisa.com/industrial
WWW.VEZDOMESTRE.COM.BR. Ícone monografia, Rio de Janeiro –
Universidade Candido Mendes.
44
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 02
AGRADECIMENTOS 03
DEDICATÓRIA 04
RESUMO 05
METODOLOGIA 06
SUMÁRIO 07
INTRODUÇÃO 08
CAPITULO I
HISTÓRICO DA QUALIDADE 12
1. 1. Os Artesões 12
1. 2. Qualidade dos bens produzidos 12
1. 3. O aumento da demanda e a qualidade dos bens produzidos 13
1. 4. Revolução industrial e o início da produção em série 14
1. 4. 1. Nascimento das fábricas 15 1. 4. 2. Divisão do trabalho 15 1. 4. 3. A produtividade e suas conseqüências 16 1. 4. 4. Separação do capital e trabalho 16 1. 4. 5. Inicio da organização dos trabalhadores 17
1. 5. Conclusão 18
CAPITULO II
EVOLUÇÃO E CONTRALE DA QUALIDADE 19
2. 1. Início da inspeção 19
2. 2. Início do controle estatístico 20
2. 3. Início da garantia da qualidade 21
2. 3. 1. Conclusão 22
2. 4. Início da administração estratégica da qualidade 22
2. 5. Conclusão 23
CAPITULO III
PROPOSTA DE GESTÃO PELA QUALIDADE 25
45
3.1. Gerenciamento de rotina 25
3. 1. 1. Primeira etapa 25 3. 1. 2. Segunda etapa 27
CAPITULO IV
CICLO PDCA (PLAN - DO - CHECK – ACT) 29
4. 1. Histórico do ciclo do PDCA 30
4.2. Fundamentação do Método de Shewhart 31
4. 3. Conceitos e definições de Administrar e sua relação com o PDCA 31
4. 4. Citações do PDCA 32
4. 4. 1. Análise da terminologia Método 32 4. 4. 2. Conclusão 33
4. 5. Objetivo do PDCA 33
4. 6. O PDCA para o planejamento, controle e melhoria da qualidade 33
4. 7. O uso do PDCA para solução de problemas 34
4. 8. Fases do PDCA 34
4. 9. Melhoria continua 38
4. 10. Conclusão 38
CONCLUSÃO 40
BIBLIOGRAFIA 42
WEBGRAFIA 43
ÍNDICE 44
AUTOR 46
46
AUTOR
Gustavo Costa de Moura
Pós-Graduado em Administração da Qualidade (cursando) - Universidade
Candido Mendes – Faculdade Integrada AVM; Pós-Graduado em Gestão
Ambiental - Universidade Candido Mendes – AVM; Pós-Graduado em Direito
Ambiental - Universidade Candido Mendes – AVM; Pós-Graduado em
Educação Ambiental - Universidade Candido Mendes – AVM; Pós-Graduado
em Docência em Ensino Superior - Universidade Candido Mendes – AVM;
Graduado Engenheiro Agrônomo - Universidade Federal da Bahia - UFBA –
CREA 10985/D.