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UNIVERSIDADE PARANAENSE UNIPAR CURSO DE FARMÁCIA CAMPUS TOLEDO KAMILA PEREIRA VORPAGEL OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO EXTRATIVO DE FOLHAS DE URUCUM (BIXA ORELLANA) PELO MÉTODO DE TURBO EXTRAÇÃO TOLEDO PARANÁ NOVEMBRO DE 2018

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UNIVERSIDADE PARANAENSE – UNIPAR

CURSO DE FARMÁCIA – CAMPUS TOLEDO

KAMILA PEREIRA VORPAGEL

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO EXTRATIVO DE FOLHAS DE URUCUM (BIXA

ORELLANA) PELO MÉTODO DE TURBO EXTRAÇÃO

TOLEDO – PARANÁ

NOVEMBRO DE 2018

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KAMILA PEREIRA VORPAGEL

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO EXTRATIVO DE FOLHAS DE URUCUM (BIXA

ORELLANA) PELO MÉTODO DE TURBO EXTRAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado à banca examinadora do curso

de Graduação em Farmácia da Universidade

Paranaense – UNIPAR – Campus Toledo,

como exigência parcial para obtenção do

título de Farmacêutico(a) Generalista, sob

orientação da Profa. Dra. Jaqueline

Hoscheid.

TOLEDO – PARANÁ

2018

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OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO EXTRATIVO DE FOLHAS DE URUCUM (BIXA

ORELLANA) PELO MÉTODO DE TURBO EXTRAÇÃO

Kamila Pereira Vorpagel¹

Jaqueline Hoscheid²

¹ Acadêmica do Curso de Farmácia da Universidade Paranaense – UNIPAR, Campus Toledo.

Endereço: Rua Matelândia, 382 Apartamento 403, Jardim Santa Maria, CEP: 85903-070, Toledo,

Paraná. Brasil. E-mail: [email protected]

² Farmacêutica, Docente da Universidade Paranaense - UNIPAR, Campus Toledo. Mestre e Doutora

em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Estadual de Maringá - UEM. Endereço: Rua Bento

Munhoz da Rocha Neto, 2151, Jardim La Salle, CEP: 85902-110, Toledo, Paraná, Brasil. E-mail:

[email protected]

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OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO EXTRATIVO DE FOLHAS DE URUCUM (BIXA

ORELLANA) PELO MÉTODO DE TURBO EXTRAÇÃO

RESUMO: Bixa orellana conhecida popularmente como urucum, colorau e falso-açafrão, é uma rica matéria-

prima utilizada na indústria de alimentos, e no tratamento de processos inflamatórios gerais,

reumatismo, hemorragias, feridas, queimaduras, problemas gástricos, problemas renais, e problemas

do sistema urinário. Neste trabalho foi proposto a otimização de extração de compostos bioativos em

extratos hidro alcoólicos das folhas de B. orellana pela técnica de turbo extração. Foram realizadas

extrações a partir de folhas secas trituradas e moídas, a fim de avaliar diferentes tempos (5, 10 e 15

minutos) e teores alcoólicos (50, 70 e 95,5%) sobre o resíduo seco e o teor de compostos fenólicos

totais. Como padrão de comparação, foram realizadas extrações utilizando métodos convencionais de

Soxhlet e maceração. Os maiores teores de fenólicos totais (1781,43 µgEAG/mL) foram obtidos no

extrato preparado em teor alcoólico de 50%, por turbo extração durante 5 minutos. O rendimento do

processo extrativo variou de 1,12 a 6,74%, sendo que os maiores resultados de resíduo seco foram

obtidos pelo método de Soxhlet. O melhoramento de um método extrativo permite potencializar a

extração dos compostos bioativos, reduzir as despesas com o processo de produção, e obter produtos

fitoterápicos mais eficientes e com valor acessível à população.

Palavras-chave: Resíduo Seco. Colorau. Falso-açafrão. Compostos Fenólicos.

OPTIMIZATION OF THE EXTRACTIVE OF FOLHAS OF URUCUM (Bixa orellana) BY

VORTICE EXTRACTION METHOD

ABSTRACT:

Bixa orellana popularly known as annatto, paprika and false saffron, is a rich raw material used in

the food industry, and in the treatment of general inflammatory processes, like rheumatism,

hemorrhages, wounds, burns, gastric problems, kidney problems, and urinary system. In this work, it

was proposed the optimization of extraction of bioactive compounds in hydro alcohol extracts from

B. orellana leaves by the vortice extraction technique. Extractions were carried out from crushed and

ground dry leaves in order to evaluate different times (5, 10 and 15 minutes) and alcohol content (50,

70 and 95.5%) on dry matter and total phenolic compounds content. As a standard of comparison,

extractions were performed using conventional Soxhlet methods and maceration. The highest total

phenolic contents (1781.43 μgEAG/mL) were obtained in the extract prepared in alcohol content of

50%, by turbo extraction for 5 minutes. The extractive process yield varied from 1.12 to 6.74%, and

the highest dry residue results were obtained by the Soxhlet method. The improvement of an

extractive method allows maximizing the extraction of the bioactive compounds, to reduce the

expenses with the production process, and to obtain phytotherapeutic products more efficient and

with an accessible value to the population.

Keywords: Dry residue. Colorau. Falso-açafrão. Phenolic compounds.

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INTRODUÇÃO

Os produtos naturais são usufruídos pelo homem desde tempos remotos. A contar a procura por

alívio de enfermidade ou cura de patologias através do consumo de ervas, folhas ou chás; o uso desses

produtos foi supostamente a sua primeira forma de aplicação (VIEGAS JÚNIOR; BOLZANI, 2006).

As plantas e seus extratos vegetais são de grande importância, tendo em vista a utilização das

substâncias ativas como protótipos para o desenvolvimento de fármacos e como fonte de matérias-

primas farmacêuticas, adjuvantes e produção de medicamentos elaborados exclusivamente à base de

extratos vegetais: os medicamentos fitoterápicos (MIGLIATO; CUMINI, 2008).

A espécie botânica Bixa orellana L., pertence à Família Bixaceae, é conhecida popularmente

como urucum, colorau e falso-açafrão. Sua origem é de florestas tropicais da América do Sul,

América Central e Ásia, possuem um crescimento rápido podendo alcançar entre três e seis metros

de altura (LORENZI; MATOS, 2008).

O nome científico é uma homenagem ao primeiro botânico e pesquisador que o estudou,

Francisco de Orellana. O nome popular conhecido pela maioria da população urucum vem do

vocábulo indígena, que em tupi, “uru-ku” significa amarelo (COSTA; CHAVES, 2005).

O urucum é uma importante fonte de matéria-prima utilizada na indústria de alimentos

brasileira, particularmente na produção de embutidos, massas, queijos, sorvetes e confeitarias, e

corresponde a aproximadamente 90% do mercado de corantes. É utilizado como corante há muitos

anos pelos índios, seu uso comercial é recente e vem crescendo cada vez mais em função do mercado

procurar por produtos mais “saudáveis”, uma vez que a legislação limita o uso de determinados

aditivos artificiais na indústria alimentícia e farmacêutica (ANDERSON; CLAY, 2002).

A infusão das folhas pode ser utilizada para tratamento de bronquites, faringite e inflamação

dos olhos. A polpa que abrange a semente é febrífuga, obtendo-se valiosas matérias tintoriais de

coloração amarela (orelina) e vermelha (bixina), esta última, compondo um princípio cristalizável

(CORRÊA, 1978).

Vários componentes de diferentes partes do urucum têm sido analisados e testados para

verificação farmacológica, podemos mencionar derivados de isoprenóides, terpenóides,

hidrocarbonetos aromáticos e flavonoides, as sementes de urucum engloba muitos pigmentos

carotenoides, o que aparece em maior quantidade é a bixina em 80% (CORRÊA,1978).

O urucum é composto de carotenoides (bixina, norbixina) e o flavonoide quercetina, sendo

possível encontrar traços de tocotrienóis em suas sementes. Esse autor ainda afirma que podem ser

encontradas substâncias como o metil (7Z,9Z, 9´Z) -apo-6´-licopennoato, o metil (9Z)-apo-

8´licopenoato e o metil-1-(all-E). (OLIVEIRA, 2005).

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Além da bixina encontram-se também sementes de urucum bixeina, bixol, crocetina,

iswharane, ácido elágico, ácido salicílico, treonina, ácido tomentósico, triptofano e fenilanina. A

semente bruta exibe como composição típica 40 a 45% de celulose, 3,5 a 5,5% de açúcares, 0,3 a

0,9% de óleo essencial, 3% de óleo fixo, 4,5 % a 5,5% de pigmentos, 13 a 16% de proteína como

também alfa e beta caroteno além de taninos e saponinas (BATISTA,1988).

A composição química é um grande amplo de elementos como: pró-vitamina de 1.000 a 2.000

UI por grama de semente seca, carotenoides e outros elementos. O mesmo autor ainda afirma que são

encontrados traços de óleo essencial, traços de alcaloides, ácido gálico e fósforo. É muito importante

salientar que as informações sobre a composição química das sementes de urucum variam de acordo

com cada estudo, considerando as diferentes metodologias aplicadas para a obtenção dos dados

(CORREA, 1984).

O método Folin-Ciocalteu, também conhecido como ensaio de fenóis totais, é um dos mais

antigos métodos de quantificação de fenóis em uma amostra (TOMEI; SALVADOR, 2010). Os

compostos fenólicos, que englobam fenóis simples, ácidos fenólicos, flavonoides e taninos, possuem

pelo menos um anel aromático, sendo que ao menos, um hidrogênio é trocado por uma hidroxila

(RAMOS, 2014). Efeitos antioxidantes, antibacterianos, antitumorais e antimutagênicos são

atividades biológicas fornecidas por esta classe de compostos (BHANDARI; KAWABATA, 2004).

As plantas contendo taninos em geral são utilizadas em tratamento de diversas patologias, tais

como diarreia, hipertensão arterial, reumatismo, hemorragias, feridas, queimaduras, problemas

gástricos, problemas renais, problemas do sistema urinário, processos inflamatórios em geral, além

de comumente apresentarem atividade antimicrobiana (HASLAM et al., 1996). Além disso, eles são

economicamente importantes, sendo utilizados como flavorizantes e corantes de alimentos e bebidas,

pois auxiliam no sabor, odor e coloração de muitos vegetais (CARVALHO; GOSMANN;

SCHENKEL, 2007).

A literatura separa os processos extrativos mais utilizados em dois grupos, métodos de saturação

de solvente, como a maceração, e métodos de exaustão, onde destaca-se a percolação. Em seus

fundamentos ambos os métodos são capazes de correlacionar outras técnicas. A maceração, por

exemplo, pode ser correlacionada a processos como a digestão, a infusão, a decocção e a turbo

extração (POLITI, 2009).

Uma preocupação no processo de extração é manter a totalidade química dos compostos

bioativos da planta. Sendo assim, a extração deve ser realizada de maneira cautelosa (SILVA, 2005).

É notório que para alcançar esse objetivo, é indispensável o processo de seleção entre os solventes

habitualmente utilizados para preparação de extratos para uso humano. Nesse caso, pode-se citar a

água, o álcool e as misturas hidroalcoólicas (FONSÊCA, 2005).

O termo extração significa extrair, da forma mais rígida e completa possível, as substâncias

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ou fração ativa contida na droga vegetal, utilizando para isso, um líquido ou mistura de líquidos

tecnologicamente apropriados e toxicologicamente seguros (SIMÕES et al., 2007). Para a obtenção

dos extratos, utilizaram-se três métodos extrativos, maceração, extração contínua quente (Soxhlet) e

turbo extração. Durante a realização dos métodos extrativos existem vários fatores que influenciam

diretamente nesse processo, tais como: a parte do material vegetal utilizada, a origem deste, o grau

de processamento, o tamanho da partícula, o solvente utilizado, o tempo de realização da extração,

temperatura, polaridade e concentração do solvente (TIWARI et al., 2011).

Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi realizar a otimização do método extrativo para

folhas de urucum pelo método de turbo-extração, pela quantificação dos parâmetros de resíduo seco

e compostos fenólicos totais.

MATERIAL E MÉTODO

Coleta do material botânico

O material vegetal foi coletado em abril de 2018 na época de pré-floração, na cidade de Pato

Bragado – Paraná (24°37’40” S, 54°13’34”W). Em seguida foi levado para secagem na estufa de

105°C até peso constante. Uma exsicata foi identificada e depositada no herbário da Universidade

Estadual Do Oeste do Paraná – Campus Cascavel Registro (UNOP 9405).

Preparo dos extratos

As extrações foram realizadas na proporção droga: solvente de 1:20 (m/v), no qual foi utilizado

álcool de cereais (Quimitol, Brasil) a 95,5 °GL.

Seguindo metodologia de turbo extração adaptada, utilizou-se liquidificador industrial (Triton,

Brasil) com a finalidade de avaliar os diferentes tempos de extração (5, 10 e 15 minutos) e teores

alcoólicos (50, 70 e 95,5%). Ao final do processo de extração, todas as misturas foram filtradas por

papel filtro e funil. Ressalta-se a realização de análise em triplicata.

As soluções resultantes foram armazenadas em frascos identificados e mantidos na geladeira

em temperatura de 4 ºC, para determinação do resíduo seco e teor de compostos fenólicos totais

(CFT).

A título de comparação foram realizados processos de extrações convencionais por Soxhlet e

maceração. Para a maceração foi utilizado álcool a 95,5%, o procedimento foi realizado por sete dias

em um vidro âmbar, com três agitações diárias, e armazenado em temperatura ambiente. Já a extração

por Soxhlet, foi conduzida durante 4 horas sob refluxo, utilizando-se álcool 95,5%. Ao final do

preparo ambos os extratos foram armazenados em frasco âmbar e conservados sob refrigeração.

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Determinação de resíduo seco

A determinação do resíduo seco foi realizada segundo metodologia descrita pela Farmacopeia

Brasileira (2010). Desse modo, foi pesado alíquotas de 10 ml, de cada extrato, em triplicata, sobre

placa de Petri previamente dessecadas e pesadas. As placas contendo os extratos foram levadas à

estufa (105 °C), após evaporação total do solvente foram pesadas novamente. O cálculo de resíduo

seco foi realizado conforme descrito na equação a seguir:

Cálculo de resíduo seco (%): (Peso da placa com resíduo P3 – Peso da placa vazia P1) x 100

(Peso da placa com 10 mL P2 – Peso da placa vazia P1)

P1: peso da placa de Petri vazia

P2: peso da placa de Petri + 10 mL de amostra

P3: peso da placa de Petri com resíduo

Determinação de compostos fenólicos totais

Para análise dos CFT foi utilizada a técnica de Folin-Ciocalteu, segundo metodologia de

Singleton & Rossi (1965), em espectrofotômetro à 750 nm (FEMTO CIRRUS 80, China).

A curva de calibração foi realizada em triplicata, para seis concentrações de ácido gálico em

metanol (de 500 a 15,625 μg/mL), obtendo-se a equação da reta y= 84,77x - 12085, onde “y” é a

absorvância, e “x” a concentração de ácido gálico em µg/mL. A reta apresentou coeficiente de

correlação R2=0,9928.

Posteriormente cada extrato foi preparado e quantificado. Todos os testes foram realizados em

triplicata e os resultados foram expressos em microgramas equivalentes a ácido gálico por mililitro

de extrato (µgEAG/mL).

Curvas de superfície resposta foram obtidas pela avaliação dos resultados de resíduo seco e

CFT no programa Statistica 7.0 (Statsoft, EUA).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados obtidos permitem observar uma correlação negativa para os fatores do teor

alcoólico e concentração de CFT (Figura 1). A extração de 5 minutos a 50% alcançou o maior

rendimento de CFT, pois o aumento do teor alcoólico diminui o teor de CFT extraídos.

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3D Surface Plot of Comp. Fenólicos Tot. (µg/mL) against Tempo (min) and Teor alcoólico (%)

Spreadsheet1 10v*14c

Comp. Fenólicos Tot. (µg/mL) = 1076.731+11.0564*x+42.5249*y+5.0636*x*x-2.3991*x*y-0.2876*y*y

> 2200 < 2100 < 1700 < 1300 < 900 < 500 < 100

46

8

1 0

1 2

14

16

T em po (m in )

4 0

5 0

6 0

7 0

8 0

9 0

1 0 0

Teor al

coólico

(%)

200

400

600

80010

0012

0014

0016

0018

0020

0022

0024

00

Co

mp

. Fe

lico

s T

ot. (µ

g/m

L)

Figura 1: Curva de superfície resposta do teor de compostos fenólicos (µg/mL) em função do tempo

(min.) e teor alcoólico (%) empregados na turbo extração de folhas de urucum.

As folhas de urucum são empregadas para tratamento de afecções do estômago, doenças

coronarianas, intestino, afecções respiratória e urinária, e como afrodisíaco. Estudos fitoquímicos em

folhas de urucum já revelaram a existência de óleo volátil contendo mono e sesquiterpenos, entre os

quais destacam-se o ishwarano e vários flavonoides (COELHO et al., 2003), apigenina-7-bisulfato,

cosmosiina, cinarosideo, hipoletina-8-bisulfato, luteolina-7-bisulfato (HARBORNE, 1975) e

isoescutelareína (TERASHIMA et al., 2009). Adicionalmente, estudos apresentados por Majolo

(2009) relataram que das folhas de urucuzeiro foram extraídos, utilizando-se etanol como solvente

extrator, metabólitos secundários pertencentes às classes dos flavonoides, saponinas, outros

compostos fenólicos e açúcares redutores. Estes metabólitos já relatados anteriormente podem estar

envolvidos com os valores de CFT observados no presente estudo.

Compostos fenólicos são estruturas químicas compostas por hidroxilas e anéis aromáticos nas

formas de polímeros ou formas simples, e possuem competência antioxidante devido à essas

propriedades. Nos vegetais, estes compostos podem estar na forma livre ou associados às proteínas

ou açúcares. Entre os principais compostos fenólicos estão os ácidos fenólicos, taninos e os

flavonoides (ANGELO; JORGE, 2007).

Os compostos fenólicos são considerados relevantes para a saúde humana por serem

responsáveis por determinadas atividades biológicas, como a redução do risco de doenças

inflamatórias, degenerativas e cardiovasculares (KRINSKY, 2007).

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Os flavonoides representam um dos grupos fenólicos mais relevantes e variados entre os

produtos de origem natural. Portanto, considera-se que a ausência e/ou presença de compostos

fenólicos possivelmente sofre influência do ambiente em que a espécie foi coletada (SIMÕES et al.,

2007). Os flavonoides são de importância econômica e, essencialmente, farmacológica, pois, exibem

atividades antitumorais, anti-inflamatórias, antioxidantes, antivirais, entre outras (SHIRWAIKAR et

al., 2004).

Segundo Gribova et al. (2008), os compostos fenólicos são facilmente dissolvidos a partir de

células de plantas quando a polaridade do solvente é semelhante aos compostos fenólicos, porém

quando a concentração excede um determinado valor, a polaridade altera novamente e a taxa de

extração de compostos fenólicos diminui.

Conforme Saldanha (2005), a aplicação de solventes com diferentes polaridades possibilita a

extração de compostos de diversas polaridades. Água e etanol destacam-se pela extração de

compostos polares e de média polaridade, respectivamente. Portanto, a utilização de uma solução

extratora hidroalcoólica é capaz de transportar tanto compostos mais polares quanto aqueles de

polaridade intermediária, significando um benefício no processo extrativo (CHAICOUSKI et al.,

2014). Além disso, a presença de água no solvente provoca o amolecimento dos tecidos da droga

promovendo a extração do composto pelo etanol (SARMENTO, 1999).

Apesar da ampla variedade de solventes conhecidos (líquidos extratores), são poucos os

utilizados na extração dos compostos vegetais. Esta medida de restrição se dá em virtude de três

aspectos principais: propriedades extrativas, adequação tecnológica, inocuidade fisiológica e fatores

econômicos (PINTO, 2005).

A maceração é a operação na qual a extração da matéria prima vegetal é realizada em recipiente

fechado, durante um período extenso (horas ou dias), com agitamento ocasional e sem renovação do

líquido extrator. Pela sua natureza, não conduz ao esgotamento da matéria prima vegetal, seja devido

à saturação do líquido extrator ou ao estabelecimento de um equilíbrio difusional entre o meio extrator

e o interior das células (SIMÕES et al., 2007). Fato que justifica os menores teores de CFT obtidos

por este método (Tabela 1).

Tabela 1: Concentração de compostos fenólicos totais (µgEAG/mL) em extratos de folhas de Bixa

orellana empregando diferentes técnicas extrativas, com três amostras.

Método e Teor

alcoólico (%)

Tempo de extração

5 min 10 min 15 min 4 h 7 dias

TE - 50 1781,43±105,92 1249,75±658,95 1232,25±835,49

TE - 70 1759,77±61,11 1661,86±56,96 1576,42±0,00

TE - 95,5 1754,73±105,92 1393,35±827,48 1264,89±915,60

Soxhlet - 95,5 614,19±30,51

Maceração - 95,5 312,20±35,30

(TE): turbo extração.

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A turbo extração é um método utilizado para a preparação rápida de extratos vegetais. Este

método faz uso da força mecânica a fim de promover a extração vegetal por meio de dois mecanismos:

reduzir o tamanho de partícula da matéria-prima e a quebra das células vegetais (SOUZA et al., 2010).

Reduzir o tamanho de partícula significa facilitar o acesso do solvente à matéria prima vegetal

pelo aumento da área de superfície disponível para extração sólido-líquido. Já a quebra das células

vegetais facilita o processo de difusão dos componentes químicos do interior das células para o meio

extrativo. Permitindo a preparação de extratos altamente concentrados em um curto período de tempo,

quando comparado à métodos tradicionais como a maceração (BERINGHS, 2015), corroborando

com os dados observados no presente estudo.

O método por Soxlet é utilizado para extrair sólidos com solventes voláteis. Em cada ciclo da

operação, o material vegetal entra em contato com o solvente renovado, assim, o processamento

permite uma extração altamente eficiente, empregando uma quantidade reduzida de solvente.

Contudo a técnica envolve altas temperaturas, que podem ocasionar degradação de compostos

termossensíveis (SIMÕES et al., 2007). Este fato pode justificar os teores inferiores de CFT obtidos

por Soxhlet quando comparado a turbo extração, e demonstrar a superioridade do método de turbo

extração em escala industrial, uma vez que este ocasiona a pulverização das partículas da droga

durante o processo extrativo, expondo o conteúdo interno das células, facilitando a ação do solvente,

e consequentemente aumentando o teor de compostos extraídos em menor tempo.

Em relação ao rendimento do processo extrativo, pode-se afirmar que os melhores resultados

foram obtidos por meio do uso do teor alcoólico de 70%, e o tempo de extração apresentou uma

correlação positiva, ou seja, ao aumentar o tempo de extração, eleva-se o rendimento da extração

(Figura 2).

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3D Surface Plot of Resíduo seco (%) against Tempo (min) and Teor alcoólico (%)

Spreadsheet1 10v*10c

Resíduo seco (%) = 0.4465-0.0505*x+0.0359*y+0.0012*x*x+0.0006*x*y-0.0003*y*y

> 1.6 < 1.575 < 1.475 < 1.375 < 1.275 < 1.175 < 1.075

4

6

8

1 0

1 2

1 4

1 6

Tempo

(min)

4 05 0

6 07 0

8 09 0

1 0 0

T e o r a lc o ó l i c o ( % )

1.1

1 .2

1.3

1 .4

1.5

1.6

1.7

Resíd

uo se

co (%

)

Figura 2: Curva de superfície resposta da porcentagem de resíduo seco em função do tempo (min.)

e teor alcoólico (%) empregados na turbo extração de folhas de urucum.

As diferenças entre rendimentos de extração em função do teor alcoólico ocorrem pelo fato de

que o etanol apresenta uma molécula anfifílica e extrai tanto substâncias com caráter apolar quanto

polar, permitindo uma adequada propriedade extrativa (KARABEGOVIĆ et al., 2014).

Ao comparar as técnicas extrativas quanto ao rendimento da extração (Tabela 2), é possível

observar diferenças entre os processos. Deve-se considerar que o método utilizando Soxhlet

caracteriza-se como uma técnica de exaustão completa do material vegetal, com tempo de duração de

quatro horas, que apresentou os maiores resultados em termo de rendimento 6,7379%.

Tabela 2: Resíduo seco (%) ± desvio padrão de extratos de folhas de Bixa orellana empregando

diferentes técnicas extrativas, com três amostras.

Método e Teor

alcoólico (%)

Tempo de extração

5 min 10 min 15 min 4h 7 dias

T.E - 50 1,4068±0,00 1,3816±0,00 1,4939±0,00

T.E - 70 1,5405±0,00 1,4920±0,00 1,5625±0,00

T.E - 95,5 1,1241±0,00 1,3323±0,57 1,4879±0,00

Soxhlet - 95,5 6,7379±0,00

Maceração - 95,5 1,1135±0,03

(TE): turbo extração.

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Resultados semelhantes foram observados em outros estudos (GNOATTO et al., 2007;

KARABEGOVIĆ et al., 2014), onde a extração por Soxhlet utilizando etanol obtiveram os melhores

rendimentos extrativos. Os resultados deste trabalho demonstram que o método extrativo, o solvente

utilizado, o tempo e a temperatura são fatores que influenciam diretamente no rendimento total do

extrato, porém é preciso levar em consideração que muitas substâncias são termolábeis e outras

podem sofrer modificações estruturais irreversíveis quando expostas à altas temperaturas (YAMINI

et al., 2008; TIWARI et al., 2011).

O urucum submetido a diversas variáveis como luz, calor e oxidação, e os solventes, alteram

sua composição. Diante do exposto cabe ressaltar que não apenas altos rendimentos em massa são

importantes, mas, acima de tudo, a integridade dos constituintes químicos (MOREIRA, 2013).

CONCLUSÃO

Maiores concentrações de compostos fenólicos totais em soluções extrativas obtidas das folhas

de urucum foram observadas empregando-se teor alcoólico de 50%, por método de turbo extração

por 5 minutos. A análise por maceração nós apresentou um dos menores teores de CFT já a análise

de Soxhlet que envolve altas temperaturas e foi realizada por 4 horas nós apresentou teores inferiores

comparada a turbo extração. Estas análises são de extrema valia para nortear futuros testes de extração

e transposição de método otimizado para escala industrial, diminuindo mão de obra, tempo e custos.

Assim a otimização de um método extrativo procura potencializar a extração dos compostos

bioativos e reduzir gastos relacionados ao processo, visando obter produtos fitoterápicos mais

eficientes e com valor mais acessível à população.

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