unimeds do oeste - ed. 01

Região Oeste de Santa Catarina se une ao mundo para combater o câncer de mama

01

Saúde em

Outubro Rosa

MOVIMENTO

Publicação bimestral das Unimeds Chapecó, Extremo Oeste, Joaçaba e Xanxerê - Setembro/Outubro 2011

Re

vis

ta

03 + Saúde no seu dia a dia

saudável e sustentávelPioneirismo

O conceito de sustentabilidade já fazia parte da vida do Sistema Unimed muito antes de ser oficialmente instituído, na Conferência das Nações Unidas, em Estocolmo. A pró-pria filosofia do cooperativismo, que nasceu em 1844, em Rochdale, na Inglaterra, tinha como princípio o respeito ao meio ambiente e a responsabilidade social.

A prática de muitas ações sustentáveis garantiu à Co-operativa reconhecimento na comunidade e diferencial competitivo no mercado. Na Região Oeste do Estado, as Unimeds Chapecó, Extremo Oeste, Joaçaba e Xanxerê são detentoras do Selo de Responsabilidade Social da Unimed do Brasil, certificação que reconhece a incorporação das ações sociais na gestão.

Mas as boas iniciativas não param por aí. Exercitando, mais uma vez, a prática do cooperativismo e do pioneiris-mo, as quatro unidades se uniram para criar um canal de comunicação que leve informação qualificada a beneficiá-rios e à comunidade, respeitando a natureza.

O resultado é a Revista Unimed, publicação bimes-tral voltada à promoção da saúde, prevenção de doenças e qualidade de vida. Totalmente desenvolvido sob o conceito da sustentabilidade, o projeto tem a Certificação Florestal FSC, que garante a utilização de produtos obtidos através de práticas responsáveis no que diz respeito ao meio am-biente, ao trabalhador florestal e à comunidade.

Veja nesta primeira edição reportagens inéditas destacan-do práticas saudáveis e conheça a opinião de profissionais especializados da área. Tudo para ajudar você a viver melhor.

A partir de agora, a Unimed, que já é sinônimo de hos-pital e plano de saúde, tem mais um compromisso: divul-gar e distribuir boas informações que levem você a uma vida mais feliz.

Seja bem-vindo a este novo mundo saudável e sustentável.

Boa leitura!

Conselho Editorial

editorial


13 prevenção Saúde do homem

14 institucional Cooperativa em foco

18 sustentabilidade Selo Unimed Brasil

09 qualidade de vida Tabagismo mata

10 entrevista Dr. Edevard J. de Araújo

12 doenças da estação Cuidados na Primavera

06 | Destaque de C

apa O

utubro Rosa

Cooperativas

• Unimed ChapecóAv. Porto Alegre, 132 D – Centro(49) 3361.1800 • Unimed Extremo Oeste Rua Barão do Triunfo, 82l(49) 3631.2200• Unimed JoaçabaAvenida Xv de Novembro, 125 – Centro(49) 3551.9100• Unimed XanxerêRua Cel. Passos Maia, 312 Sala térrea – Centro – (49) 3433.1788

/ Esta é uma publicação das Unimeds Chapecó, Extremo Oeste, Joaçaba e Xanxerê. As Cooperativas participantes são registradas na ANS /

Conselho Editorial

Adilson Rhoden Danielle Fuchs Eliandra Pereira SchneiderHerton FariasMauricio de Jesus CeveyPatricia SampaioRicardo Augusto Gobbi

Produção

Edição: Danielle FuchsTextos: Francielle de Oliveira e assessorias Foto de capa: Banco de ImagensFotos: Divulgação, Banco de Imagens e assessorias Diagramação: Tiago de Jesus e Rui Rodolfo StüppProjeto gráfico: Fabiano LinaresRevisão: Sidnei dos SantosGráfica: Coan

Gerente de Arte:Rui Rodolfo StüppEditora-chefe:Danielle Fuchs – Fuchs Editorial Ltda ME.Editor-executivo:Sidnei dos Santos – Palavra Escrita Ltda ME. Gerente Comercial:Eduardo BellidioGerente Comercial Geral:Cleomar DebarbaDiretor Executivo:Niclas Mund

Blumenau (SC) – (47) 3035.5500

facebook.com/mundieditora

www.mundieditora.com.br

twitter.com/mundieditora

sumário / expediente

FSC11 mm

X13 mm


“Tive um AVC em 5 de março de 2010. Acordei com as mãos formigando. Minha família chamou o Samu e fui leva-da para a Unimed Chapecó, onde o neurologista Francisco Vernetti diagnosticou: ‘a Ana está com um AVC, temos uma injeção (altaplase), mas para fazer efeito, deve ser aplicada em até 4 horas’. A injeção foi aplicada e em 12 horas eu esta-

va bem. Nunca fumei ou bebi. O que causou o AVC foi proteína C baixa e estresse. Há mais de um ano, tenho o plano de saúde Unimed. Agradeço ao Dr. Francisco Vernetti, Dr. Claudio Ferreira, fonoaudióloga Daniela Baldissera Moroni e outros que me ajudaram no hospital e em casa. Este atendimento foi fundamental para minha recuperação”.

Ana Karina BenedettiCliente Unimed

“Obrigada Sandra, fostes muito gentil e prestativa, nós só

temos a agradecer a toda equipe da Unimed de São Miguel do Oeste, que sempre nos atendeu com toda aten-ção e boa vontade. Estou ainda na luta contra o câncer, fazendo químios e os tratamentos solicitados pelos médicos. Estou novamente carequinha, mas isso é o de menos, não perco nunca a co-ragem e a fé. Se Deus quiser, e Ele vai querer, vou ficar bem e vou até aí dar um abraço e agradecer pessoalmente a todos vocês. Beijos e fiquem com Deus!”

L.D.NCliente Unimed Extremo Oeste

“Registro, neste ato, que o atendimento dispensado pela Sra. Graciela Pastorello é digno

dos elogios mais sinceros. A presteza, educação e precisão quanto à dúvida suscitada foi exemplar e solucionada imediatamente. Parabéns por possuí-rem profissionais tão gabaritados. Por fim, expresse os meus mais sinceros agradecimentos”.

Volnei Carlos Schwaikarttcliente Unimed Chapecó

As Unimeds Chapecó, Extremo Oeste, Joaçaba e Xanxerê disponibilizam vários canais de comunicação aos clientes, como call center, mídias sociais, informativos internos e outros. A partir de agora, você pode interagir com a sua Coope-

rativa através da Revista Unimed também, pelo email [email protected]. Escolha o canal mais ade-quado, mas não deixe de se comunicar com a Cooperativa. No sistema cooperativista, o sucesso está na união. Fale conosco!

@redequefazbemParabéns @rarbertin! Levou um curso de informática avançado da Mais

Cursos em Xanxerê! Mande seu nome completo e RG por DM.

Espaço interativoAgradecimento

Bom atendimento

#fale conosco!

“Prezados senhores, infelizmente, as razões que me trouxeram a Chapecó foram a doença de um ente querido, contudo, gostaria de manifestar o quanto

me impressionou o ótimo atendimento da Unimed Chapecó. O que pude perceber foi um comportamento caracterizado pela competência, educação e amabilidade e, isso, da recepção à UTI. Gostaria, se permitissem, fazer uma sugestão a fim de abrilhantar ainda mais o trabalho que desenvolvem: a introdução de cantos gregorianos, músicas, new age etc. Acredito que isso criaria um ambiente de paz e tranquilidade. Volto à minha cidade (Florianópolis) com a satisfação, apesar da dor, de saber que nosso ente querido conta com pessoas especiais como vocês. Continuem assim!”

André Berriprofessor da UFSC

Unimed Chapecó

Educação

Hospital Unimed Chapecó

Integração e intercooperação

interatividade

“A iniciativa das Unimeds do Oeste reflete o momento atual do Sis-tema Unimed Estadual, que são princípios do cooperativismo: inte-gração e intercooperação. No ato de compartilhar informações, os passos para um fortalecimento de valores e atitudes trará o bene-fício do aprimoramento dos processos de gestão. Sucesso a todos!”

Jauro SoaresSuperintendente da Federação das Unimeds de SC


Estão a todo vapor os prepara-tivos para o ‘Outubro Rosa 2011’, movimento mundial que luta há 14 anos pela prevenção do câncer de mama, doença que atinge uma em cada 1562 mulheres no Sul do País. Somente em Santa Catarina, o ano deve fechar com 1,6 mil novos ca-sos, número que preocupa profis-sionais da área de saúde e coopera-tivas médicas do Oeste catarinense, motivando total engajamento na campanha na região.

No Brasil, cerca de 22% dos no-

vos casos de câncer são de mama.

De acordo com a oncologista Már-cia Kotz, os principais fatores de risco são idade – com incidência maior em mulheres após a meno-pausa – e fatores relacionados à vida reprodutiva, como nuliparida-de (mulher que nunca engravidou), menstruação precoce, menopausa tardia e gestação tardia. Após os 35 anos, a maior exposição a estrogê-nios e as terapias de reposição hor-monal elevam as probabilidades.

Histórico de câncer de mama na família, principalmente em parentes de primeiro grau como mãe, irmã

e/ou filha, é outro fator de risco. Contudo, mais de 90% dos casos não têm relação genética. Dra. Márcia explica que não existe for-ma de prevenção primária 100% estabelecida para evitar o câncer de mama, mas várias ações podem reduzir o risco da doença, como manter um peso normal, alimen-tação saudável rica em fibras, ver-duras, frutas e pobre em gorduras animais. Tudo isso aliado à práti-ca regular de atividades físicas e à amamentação. A médica lembra que evitar tabaco e álcool tam-bém é essencial.

Cooperativas apoiam Outubro Rosa, campanha mundial para combater a doença que acomete e mata centenas de mulheres

Oeste na luta contra o câncer de mama

destaque de capa


O autoexame deve ser feito uma vez por mês, para conhecimento do corpo e da mama; o exame médico pode ser anual

O autoexame é uma das for-mas mais simples e eficazes de rastrear e diagnosticar a doença. Dra. Márcia explica que as mu-lheres devem realizá-lo mensal-mente, como forma de conhecer o corpo e as mamas. Anualmente, elas devem ser avaliadas por um profissional de saúde com experi-ência no exame clínico de mamas. A mamografia deve ser anual em mulheres com 40 anos ou mais, até os 70 anos e, se a mulher tem fatores de risco, esse rastreamen-to deve começar antes, incluindo realização de ultrassonografias ou até ressonâncias magnéticas, conforme o caso.

A oncologista explica que, na presença de nódulo suspeito, é feita coleta de material celular por meio de punção ou biópsia. Con-firmada a presença do câncer, o tratamento deve ser feito por pro-fissionais treinados em tratamento

oncológico, envolvendo equipe mul-tiprofissional. Esse tratamento, nor-malmente, inclui cirurgia, que pode ser conservadora ou mastectomia (retirada da mama), dependendo da extensão da doença. Envolve tam-bém o tratamento sistêmico, com quimioterapia e hormonioterapia. Em muitos casos, há necessidade também do tratamento radioterá-pico complementar.

Defensora da bandeira da pre-venção e da mulher, a Unimed Chapecó ressalta a importância

do terceiro item dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM) – com os quais está em to-tal conformidade: “Igualdade entre sexos e valorização da mulher”.

A Cooperativa desenvolve, des-de o ano passado, o projeto ‘Saú-de da Mulher’. As 45 mulheres atendidas pela Rede Feminina de Combate ao Câncer na cidade re-cebem, gratuitamente, o exame de mamografia de base. Através do projeto também são elaboradas propostas de atividades que visem à qualidade de vida e autoestima. A coordenadora do projeto, Juciele Wrublewski – assistente social do setor de Responsabilidade Social, – é responsável pela elaboração, exe-cução e avaliação das ações realiza-das. “As ações procuram atender as necessidades e expectativas das usuárias de acordo com a realida-de de cada paciente da Rede Femi-nina”, salienta Juciele.

Prevenção é o melhor caminho

O autoexame é uma das maneiras mais simples e eficazes de rastrear e diagnosti-car a doença


• Dra. Márcia Kotz, oncologista da Unimed Chapecó: (49) 3361.1812

• Juciele Wrublewski, assistente social do setor de Responsabilidade Social da Unimed Chapecó: (49) 3361.1855

• Dra. Rita Pezzali, ginecologista da Unimed Xanxerê: (49) 3433.0789

As Unimeds de Chapecó e Xanxerê organizam uma série de eventos para realizar durante o Outubro Rosa, com o objetivo de reforçar a importância da preven-ção e diagnóstico precoces. Pales-tras, panfletagem, iluminação rosa em pontos turísticos e distribui-ção de faixas rosas pelas cidades integram a programação.

Em Xanxerê, o movimento co-meça com o Jantar Rosa, desen-volvido em parceria com o Lions Club da cidade. Haverá uma pales-tra com a ginecologista e volun-tária da Rede Feminina de Com-bate ao Câncer, Dra. Rita Pezzali, em parceria com a Unoesc (mais informações sobre a programação na Unimed).

A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Xanxerê participa do Outubro Rosa desde 2009. A Dra. Rita Pezzali conta que a rede oferece vários serviços, como psi-coterapia individual, fisioterapia, terapia ocupacional (aulas de bor-dado, tricô, crochê, artesanato e pintura em tecido), próteses ma-márias externas de silicone (em parceria com o Cepon) e, quando necessário, suporte alimentar e medicamentoso.

“A missão da entidade é tentar compartilhar um momento de fra-gilidade que o ser humano sente quando está com câncer, quando vai precisar de informação, cari-nho e muito amor”, destaca Dra. Rita. No Outubro Rosa do ano passado, a entidade realizou o

Programação intensa contra o câncer

Dra. Márcia Kotz participa da programação do Outubro Rosa em Chapecó

exame clínico de mamas em 460 mulheres e o pagamento de ma-mografias e ultrassons mamários.

O Outubro Rosa também acon-tece em Chapecó. Na extensa pro-gramação da cidade, destaque para a palestra sobre prevenção do cân-cer de mama, que será aberta ao público e realizada no Centro de Eventos Plínio Arlindo De Nes. A ação, promovido pelo Centro de Oncologia Unimed Chapecó, com apoio do Programa de Medicina Preventiva da Unimed Chapecó (Univida), da Secretaria Municipal de Saúde e Rede Feminina de Com-bate ao Câncer, será conduzida pela oncologista Márcia Kotz e pelo mastologista Mackey Zortea.

A programação também envol-ve panfletagem e atendimento ao público feminino, com orientações e informações sobre prevenção e diagnóstico precoce. Haverá tam-

bém um workshop, no auditório da Rede Feminina de Combate ao Câncer, com a participação de mu-lheres que têm ou tiveram diagnós-tico de câncer de mama e fazem tratamento e/ou acompanhamento no Centro de Oncologia e na Rede Feminina de Combate ao Câncer.

Todo esse empenho visa ao combate da doença que acome-te centenas de mulheres e mata. Números do Instituto Nacional do Câncer (Inca) sobre câncer de mama no Brasil para o biênio 2010/2011 revelam que, até o fim do ano, deverão ter sido assinados nos hospitais brasileiros cerca de 10 mil atestados de óbito de um contingente de cerca de 50 mil pa-cientes diagnosticadas com câncer de mama – ou seja, um quinto da população vítima da doença. E o número de casos entre mulheres abaixo dos 40 anos vem aumen-tando significativamente.

informações

destaque de capa


qualidade de vida

O tabagismo é um problema de saú-de pública mundial. Somente no Brasil, estima-se que responda por cerca de 200 mil mortes por ano. As razões são simples: existem cerca de 4 mil subs-tâncias tóxicas no cigarro, sendo que as mais preocupantes são a nicotina, cau-sadora da dependência química, e o al-catrão, responsável pelo aparecimento de diversos tipos de câncer.

O fumo é a principal causa de morte evitável, pois é responsável diretamente pela maioria dos casos de enfisema pulmonar, câncer de pulmão, boca, esôfago e bexiga, além de aumentar o risco de infartos e derrames. E até mesmo quem não fuma corre alguns riscos. O pneumo-logista Alisson Rodrigues explica que os não-fumantes que convivem com fumantes, os chamados tabagistas passivos, não têm as mesmas chances de desenvolver doenças pulmonares graves, mas podem apresentar tosse crônica, falta de ar, chiado no peito e sintomas de rinite alérgica.

Os sintomas causados pelo cigar-ro ocorrem, em geral, 20 anos após o início do consumo. Por isso, os pa-cientes que chegam ao consultório com problemas respiratórios graves, normalmente, apresentam idade mais avançada, entre 60 e 80 anos. Para evi-tar problemas mais graves, o médico orienta que todo paciente fumante há mais de 20 anos seja submetido a uma completa avaliação pulmonar, incluindo raio-x de tórax e espirometria (exa-me para avaliar a função do pulmão). “Quanto mais precoce o diagnóstico de doença respiratória, maior a chance de cura”, destaca o pneumologista.

Atualmente, observa-se o aumento do número de mulheres fumantes e a diminuição de homens tabagistas. Com isso, houve um crescimento significa-

tivo dos casos de câncer de pulmão em mulheres. Na década de 1950, de cada 10 casos de câncer de pulmão, um era em mulher. Nesta década, a relação diminuiu: para cada três ho-mens com câncer de pulmão há uma mulher. Para este ano, a estimativa é 28 mil novos casos de câncer de pul-mão no Brasil.

De acordo com Dr. Alisson, a ma-neira mais efetiva de largar o cigarro é a conscientização da população com relação aos prejuízos à saúde. Existem grupos de apoio médico, psicológico e medicamentoso, que aumentam as chances de abandonar o vício. “É fun-damental investir em medidas preven-tivas junto aos jovens, incentivando a não fumar”. A prevenção deve come-çar na escola e nos locais de trabalho (especialmente infância e adolescên-cia), pois poucos adquirem o hábito de fumar depois dos 18 anos.

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) desenvolve papel importante como centro colaborador da Or-ganização Mundial da Saúde (OMS) para o programa ‘Tabaco ou Saúde’ na América Latina. O objetivo é es-timular e apoiar políticas e ativida-des de controle do tabagismo e a elaboração da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, ideali-zada pela OMS para estabelecer padrões de controle do tabagismo no mundo.

informações

• Dr. Alisson Rodrigues, pneu-

mologista da Unimed Extremo

Oeste: (49) 3621.4425

Quando a saúde vira fumaça

O número de mulheres fumantes com câncer de pulmão está aumentando a cada ano

10 + Saúde no seu dia a dia+ Saúde no seu dia a dia10

A Unimed é a maior rede de coo-perativas médicas do mundo e a maior rede de assistência médica do Brasil, presente em 83% do território nacional. Ela é composta por 371 cooperativas, que prestam assistência para mais de 17 milhões de beneficiários e 73 mil em-presas em todo o País. Cooperado da Unimed Chapecó desde 2003, o cirur-gião pediátrico e presidente da Federa-ção das Unimeds de Santa Catarina, Dr. Edevard José de Araújo, acredita que a distribuição de resultados em detrimen-to da lucratividade permite maior com-petitividade no mercado e que a menor razão entre preço e custo garante sus-tentabilidade ao cooperativismo.

Para ele, que representa 5,5 mil profissionais em Santa Catarina, o de-safio de ser médico é, acima de tudo, gostar de pessoas e ter a consciência de que quem procura um médico tem as mais diferentes necessidades. E tais necessidades devem, sempre, ter prio-ridade, alerta o cirurgião.

Dr. Edevard estreia este espaço da Revista Unimed traçando um pa-ralelo entre a profissão ‘médico’, co-memorada no dia 18 de outubro, e o cooperativismo. Confira entrevista exclusiva concedida à publicação nesta primeira edição.

Revista Unimed: Como o coopera-tivismo funciona na área médica?Dr. Edevard José de Araújo: Coo-perativismo é colocar os interesses co-letivos acima dos individuais, é trabalhar pelo todo em detrimento da parte. Na área médica, o cooperativismo funciona de inúmeras formas: organizações por especialidades, na oferta de trabalho para o serviço público de forma tercei-rizada e na saúde suplementar, como é o nosso caso (Unimed).

RU: Ele garante melhores resul-tados no setor?Dr. Edevard: A distribuição de re-sultados em detrimento da lucrativi-dade permite maior competitividade

‘O coletivo acima do individual’

entrevista


no mercado. Essa menor razão entre preço e custo dá sustentabilidade ao cooperativismo.

RU: Os médicos cooperados são mais valorizados?Dr. Edevard: Sem dúvida e, acima de tudo, os interesses são mais leva-dos em conta à medida que aumenta a participação. Não se pode olvidar que, estatutariamente, as grandes de-cisões no âmbito do cooperativismo são definidas em assembleias. Portan-to, no cooperativismo participativo, o médico decide, de forma igualitária e democrática, sobre tudo o que inter-fere no trabalho.

RU: O cooperativismo vai além dos médicos, abrangendo clínicas, laboratórios de exames, entre ou-tros, certo?Dr. Edevard: O cooperativismo está aberto a todas as formas de organiza-ção do trabalho, sem distinção de qual-quer atividade humana.

RU: Qual a força do cooperativis-mo médico no Brasil?Dr. Edevard: Fortíssimo e de diver-sas formas: cooperativas de especia-lidades, de serviços específicos (plan-tonistas, intensivistas, entre outras) e na saúde suplementar, que detém o maior número de clientes entre os di-versos segmentos.

RU: Então a bandeira do coopera-tivismo médico está efetivamen-te hasteada neste novo milênio?Dr. Edevard: Cada vez mais a saúde é tratada como uma mercadoria. Vende--se o sonho da longevidade, da beleza, entre outras. As agregações tecno-lógicas e de novas terapias na saúde estão entre os negócios mais lucrati-vos do mundo. O cooperativismo se impõe nesse setor, tendo em vista ser um modelo de prestação de serviço que não objetiva essa lucratividade. Poderíamos afirmar, inclusive, que o cooperativismo seria uma das formas de regular essa busca obsessiva pelo

lucro na saúde.RU: Qual o papel do Poder Legis-lativo na defesa do cooperativis-mo médico e do setor de saúde como um todo?Dr. Edevard: Fundamental, mas, in-felizmente, ineficiente. Apesar de a atividade cooperativista ser citada na nossa Constituição, o que se vê é o contrário. O cooperativismo médico, pelo contrário, recebe tratamento ad-verso, até porque se apresenta como um desafio ao modelo imposto na saúde suplementar, pelas empresas de capital em que a lucratividade é a base da sobrevivência. Falta muito apoio e diria, também, iniciativas do setor para um bom suporte legislativo, até por-que somos muito amadores no campo do chamado ‘lobby político’.

RU: A Unimed Brasil é a maior experiência de cooperativismo médico do mundo. Em sua opi-nião, todos os médicos deveriam ser cooperados?Dr. Edevard: Esse tema é filosófico e abre um amplo debate. Se todos os

médicos fossem cooperados, teríamos uma situação ideal. Por outro lado, exis-tem outras formas de relação trabalhis-ta, como o serviço público, onde o Es-tado obriga-se a prover a saúde e, com isso, disponibilizar os profissionais. Há também a iniciativa puramente privada, que é um direito do profissional que não acredita na filosofia cooperativista. Por último, há também a liberdade de organização, pela qual qualquer grupo de pessoas pode escolher quem quer como sócio e quais as regras para o exercício dessa atividade profissional. Por tudo isso, embora no mundo ideal o cooperativismo seja aberto a todos, sem regras e sem limites, nenhuma or-ganização vai à frente.

“O cooperativismo está aberto a todas as formas de organiza-ção do trabalho, sem distinção de qualquer atividade humana”

Com Dr. Edevard José de Araújo, presidente da Federação/SC


O outro lado das flores

A Primavera é conhecida como a estação das flores, época em que tudo fica colorido e perfumado. No entanto, apesar de belo e com clima ameno, o período é propício para muitos transtornos de saúde quando se é alérgico. A floração, o clima seco e as oscilações de temperatura dessa estação do ano contribuem para o apareci-mento ou agravamento das crises alérgicas.

O pneumologista Adriano Rieger explica que a floração – au-mento sazonal da produção de pólen – é um dos alérgenas mais frequentes. Assim, doenças como asma brônquica e, principalmen-te, rinite, podem apresentar aumento dos sintomas quando a pes-soa é alérgica ao pólen.

Também é uma época em que ocorre a transição do Inverno para o Verão, sendo muito comuns mudanças bruscas de clima, o que pode provocar piora de doenças respiratórias, como a Doença Pul-monar Obstrutiva Crônica (DPOC). “O Inverno e a Primavera são as estações em que acontecem mais exacerbações e crises destas doenças”, salienta o Dr. Rieger, destacando que crises de rinite ou viroses, como resfriados ou gripe, podem provocar sinusites.

A estimativa é que 10% a 20% da população tenham rinite alérgi-ca. Espirros, prurido, tosse, congestão nasal e coceira nos olhos são sintomas que geram muito desconforto e sofrimento, especialmen-te para crianças e adolescentes.

Como na Primavera ainda há dias de temperatura baixa, também acontecem muitas infecções virais, como o resfriado e as gripes (sazonal e Gripe A), pois os vírus sobrevivem por mais horas no frio. E neste péríodo, os ambientes ficam mais fechados, provocan-do maior concentração dessas partículas no ar.

A maior exposição aos parques infantis com areia, pólen e pelos de animais também pode desencadear crises em crianças. A rinite alérgica, quando mal controlada, causa crise asmática, provocando tosse, respiração pesada, falta de ar, chiado no peito e escarro.

De acordo com a pediatra Daniele Piske Pohlmann, o final do Ou-tono e início da Primavera também são períodos de maior incidência de outras doenças infecciosas, como varicela, caxumba, rubéola, sa-rampo, meningites meningocócicas, gastroenterites, entre outras, que podem ser evitadas com vacinação. “Na maioria dos casos, a varicela é de curso benigno e autolimitado, mas complicações são comuns. O melhor é estar protegido através da vacinação”, destaca.

A avaliação e o acompanhamento do médico são necessários para o tratamento adequado de qualquer uma dessas doenças. An-tialérgicos orais e tópicos são prescritos conforme a necessidade de cada caso.

informações

• Dr. Adriano Rieger,

pneumologista da Unimed Joaçaba

(49) 3521.1875

• Dra. Daniele Piske Pohlmann,

pediatra da Unimed Extremo Oeste

(49) 3622.6801

doenças da estação


Idade e alterações hormonais são fa-tores que podem desencadear proble-mas de saúde tipicamente masculinos. Essas doenças, além do fator biológico, podem ser agravadas pela resistência em ir ao médico. Muitas vezes, a falta de prevenção, o desconhecimento e a ne-gligência com a saúde fazem com que um problema simples e de tratamento fácil possa avançar para quadros mais graves, causando até a morte. De acor-do com o Ministério da Saúde, no Brasil, os homens estão vivendo sete anos a menos que as mulheres.

Para o urologista Valdemar Benin Ju-nior, os homens têm ido com mais fre-quência ao médico, seja pela insistên-cia da parceira ou pelas informações veiculadas nos meios de comunicação. Mas o especialista adverte: “os homens ainda padecem do sentimento de su-per-herói, acham que não vão adoecer e não precisam de cuidados. Têm o tabu da vergonha e o sentimento do eterno, o que os deixa cegos para o fato de sermos efêmeros”.

As doenças do coração são as causas mais comuns de morte entre homens, seguidas por câncer de pulmão e de próstata. Nessas doenças, a cura está diretamente relacionada à detecção e ao tratamento precoce. Por isso, a importância dos exames periódicos. O excesso de peso, comum a ambos os sexos, pode apresentar consequências mais negativas ao sexo masculino, já que a gordura concentra-se no abdômen, aumentando o risco de problemas cardiovasculares, derrame, hipertensão e diabetes.

Alguns fatores relacionados à idade e ao estilo de vida também podem in-fluenciar a produção de testosterona. Esse hormônio é responsável por di-versas funções, entre elas, o desempe-nho sexual. A diminuição da produção

da testosterona, causada pela idade, é responsável pelo surgimento da an-dropausa, outro problema que pode atingir homens na faixa dos 50 anos.

Para se prevenir, Dr. Valdemar orien-ta a fazer exames periódicos e manter hábitos saudáveis de vida, como exercí-cios físicos regulares; alimentação com baixo teor de gordura saturada; consu-mir frutas, verduras e cereais em quan-tidade adequadas; uso parcimonioso de álcool; vida sexual ativa e não fumar.

Das doenças masculinas, o câncer de próstata é o principal tabu. Na Região Sul, com exceção dos tumores de pele não-melanomas, ele é o mais frequente. Em Santa Catarina, a taxa estimada para 2010 é de 53,68 casos para cada 10 mil homens. Ele também é o mais comum a partir dos 50 anos, mas pode ser de-tectado através de um exame de toque retal, procedimento que causa resistên-cia. O urologista recomenda que, para se prevenir de doenças prostáticas, os homens sem histórico familiar de cân-cer ou patologia prostática devem re-alizar exames anuais após os 45 anos. Porém, para homens com histórico familiar da patologia, o recomendável é iniciar os exames após os 40. Uma dieta rica em vegetais, selênio, vitami-nas D e E, licopeno e ômega-3 tem sido apontada como fator importante na etiologia desse câncer.

informações

• Dr. Valdemar Benin Junior,

urologista da Unimed Xanxerê

(49) 3433.1502

Super-homem só no cinema

Para se prevenir de doenças prostáticas, os homens sem histórico familiar de câncer ou patologia prostática devem realizar exames anuais após os 45 anos

prevenção


institucional

Palestra sobre atestadosChapecó – Atestados médicos, em geral, e de óbito: aspectos téc-

nicos, legais e éticos. Esse foi o tema da palestra apresentada pelo médico Zulmar Vieira Coutinho, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó. O evento foi promovido pelo se-tor de Relacionamento da Unimed Chapecó e contou com o apoio da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) e Secretaria Municipal de Saúde. O objetivo foi esclarecer dúvidas e apresentar informações sobre as condutas médicas na elaboração dos atestados médicos, sob os pontos de vista ético e legal, conside-rando os questionamentos por parte do judiciário, empresas, hospi-tais e pacientes. Entre os assuntos abordados, estiveram os aspectos técnicos, legais e éticos de inaptidão física ou mental para exercer de-terminada atividade laboral, bem como para obter benefícios legais, benefícios previdenciários temporários ou definitivos e do registro na ficha do prontuário médico dos elementos clínicos e de exames complementares embasadores do atestado.

Palestrante Zulmar e Alberi, diretor da Unimed

Novo curso de librasChapecó – A necessidade de prestar atendimento humanizado ao cliente e estar preparado para receber o colaborador com deficiência moti-varam a realização do 3º curso de Libras (Língua Brasileira de Sinais), na Unimed Chapecó. A iniciativa é da Comissão de Inclusão da Coo-perativa Médica, com apoio finan-

ceiro do Sescoop/SC. As aulas ini-ciaram em junho e são ministradas pela intérprete Iria Luiza Simon e pelo professor Anderson Luchese. Serão 23 encontros, que totaliza-rão 40 horas. O Curso de Libras é realizado nas quartas e quintas--feiras e prossegue até setembro. O objetivo da Comissão de In-

clusão é promover a inserção de pessoas com deficiência no quadro de colaboradores da Cooperativa Médica, atendendo à lei de cotas e cumprindo o papel de empresa so-cialmente responsável, valorizando a diversidade humana. O projeto de Inclusão de PCD na Unimed teve início em maio de 2009.

Curso de gestantesExtremo Oeste – Em agosto, a Uni-med Extremo Oeste Catarinense ofereceu gratuitamente aos clientes e comunidade em geral o Curso de Gestantes Unimed. O curso é uma ação que integra o trabalho na área de Responsabilidade Social e Medi-cina Preventiva, com ações e temas voltados a saúde e qualidade de vida

das gestantes. A ação é coordenada pela área de Relacionamento com o Cliente e conta com uma equipe multidisciplinar (obstetra, pediatra, psicóloga, nutricionista e enfer-meiras). Em cada uma das etapas um tema é apresentado pela equi-pe multidisciplinar, sendo realizado sempre às quartas-feiras, das 19h

às 21h30min. Com a pretensão de ampliar as ações, ainda em 2011, a Unimed Extremo Oeste pretende realizar o Curso de Gestantes no município de Maravilha. Mais infor-mações no posto de atendimento local ou através do seguinte email: [email protected].

Cooperativa elege nova diretoriaJoaçaba – Este ano tem sido especial para a Unimed Joaçaba, pois a coopera-tiva médica elegeu uma nova diretoria e comemorou 15 anos de atuação. Du-rante assembleia realizada em março, os cooperados aprovaram os nomes que compunham a chapa única e aclamaram o Dr. Luiz Antônio Deczka como pre-sidente, Dr. Hotone Dallacosta como vice e a Dra. Nádia Aparecida Lorencet-

te como superintendente. Para o pre-sidente Dr. Luiz Antônio, os principais desafios da gestão são a conquista de novos clientes, ampliação do número de médicos cooperados e a implantação de serviços próprios. Uma das primeiras ações da nova diretoria foi viabilizar o início das obras de reforma e ampliação da sede da Cooperativa, que receberá o laboratório de análises clínicas.

14


Apoio ao programa Atleta CidadãoXanxerê – No dia 3 de agosto, foram

apresentados os novos uniformes dos atletas do programa Atleta Cidadão, que possibilita a crianças e adolescentes, de 6 a 16 anos, praticar várias modalidades de esporte no Município. Patrocinados pela Unimed, os atletas praticam bas-quetebol, voleibol, handebol, futsal, ka-ratê e futebol de campo, totalizando 1,3 mil estudantes de escolas municipais, estaduais e particulares. “A Unimed tem um orgulho muito grande de con-tribuir de alguma forma com o espor-te”, diz a Dra. Maria de Lourdes, pre-sidente da Unimed Xanxerê. Segundo o diretor de Esportes da Cooperativa, Olnear Ceccatto, os atletas vão levar o nome da Unimed no uniforme a todas as competições em que forem repre-sentar o Município.

Extremo Oeste – O Sistema Unimed Catarinen-se recebeu, pelo 15º ano consecutivo, o prêmio Top Of Mind como a operadora de planos de saúde mais lembrada pela população de Santa Catarina. A Unimed foi o plano de saúde mais lembrado em Santa Catarina e em todas as regi-ões catarinenses pesquisadas pelo prêmio Top of Mind 2011, com 81% da aprovação estadual. Este é o 15º ano consecutivo que a Unimed vence a categoria Plano de Saúde em 17 edições do prêmio. A Unimed Extremo Oeste Catarinense foi premiada na Região Oeste. A cerimônia de premiação aconteceu dia 29 de julho, em Joinville (SC), onde o presidente Dr. Miguel Neme Neto recebeu o prêmio. Dr. Miguel Neme Neto (E) recebeu o prêmio em Joinville

Programa é voltado para crianças e adolescentes entre 6 e 16 anos

Top of Mind 2011

Cooperados Jantar e abraço marcam os 15 anos Xanxerê – Na últi-

ma reunião de diretoria da Unimed Xanxerê, foi aprovado o ingresso de um novos cooperado: Dr. Rafael Augusto Favero, cardiologista. Em breve, o especialista estará aten-dendo pela Cooperativa na cidade.

Joaçaba – “Assim como nos ideais cooperativistas, o abraço é, talvez, a única ex-pressão de sentimento que não há maneira de não ser recíproca”. O abraço marcou o jantar de comemoração dos 15 anos da Unimed Joaçaba, estando presente no discurso inicial, na decoração e nos cumprimentos. Para ressaltar o espírito de união, a nova diretoria abraçou cooperados, colaboradores e convidados no evento que reuniu 130 pessoas na noite de 21 de maio. A história da Unimed Joaçaba começou em 1996, quando a seccional da Federação das Unimeds do Estado de Santa Cata-rina, que atuava no Meio-Oeste desde 1992, passou a ser uma singular. Hoje, atua em 19 municípios, tem 101 cooperados, 60 serviços credenciados, 136 contratos empresariais, 26 colaboradores e quase 25 mil clientes.


institucional

Laboratório ainda em 2011Joaçaba – A Unimed Joaçaba

terá, até o final deste ano, um laboratório de análises clínicas próprio. Grande parte dos equi-pamentos necessários para a im-plantação foi adquirida no início do ano. O prédio onde funciona a Unimed Joaçaba, na Avenida XV de Novembro, está passando por uma ampla reforma a fim de aco-modar o laboratório. As obras iniciaram em maio e a previsão é que sejam concluídas nos pró-ximos meses. De acordo com o presidente da Unimed Joaçaba, Dr. Luiz Antônio Deczka, o cami-nho de crescimento da Coopera-tiva passa pelo estabelecimento de uma rede própria de serviços, a exemplo do que outras singula-res realizaram com sucesso.

A ampliação da rede própria de serviços é objetivo da nova diretoria da Unimed Joaçaba

Sucesso no 3º Ciclo de Palestras

Maratonista vencedor

Chapecó – O 3º Ciclo de Palestras do Aparelho Di-gestivo, promovido entre abril e agosto, pelo Serviço de Endoscopia do Hospital Unimed Chapecó, supe-rou as expectativas, tanto pelo número de participan-tes quanto pela qualidade das palestras. A avaliação é do médico coordenador do evento e do Serviço de Endoscopia do Hospital Unimed Chapecó – que também é membro titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia –, Luis Carlos Farret Júnior. Outro ponto importante é que as palestras foram ministra-das por uma equipe multiprofissional, oportunizando abordagem que atende profissionais de diferentes ra-mos da saúde, tanto de nível técnico quanto científico.

Xanxerê – O maratonista Glenio Caetano Rodrigues, patrocinado pela Unimed Xanxerê, conquistou o pri-meiro lugar na Corrida Rústica dos Correios, em Curi-tiba (PR), e o primeiro lugar na 19ª Corrida Rústica em Erechim (RS).


Novo Posto de AtendimentoMaravilha – No dia 25 de julho, por oca-

sião dos 26 anos de fundação, a Unimed Extremo Oeste inaugurou, em Maravilha, o primeiro Posto de Atendimento. O objetivo é estar mais perto e oferecer o melhor aten-dimento aos beneficiários da região, ofere-cendo novos serviços, esclarecendo melhor as dúvidas existentes e buscando a amplia-ção da carteira nesta promissora região. Para os médicos cooperados, este novo espaço também trouxe mais comodidade, já que o posto de atendimento passará a atendê-los nas necessidades, agilizando o atendimento, evitando-se, assim, o deslocamento até São Miguel do Oeste. O posto de atendimento fica na Avenida 7 de Setembro, 581 – sala 03, com horário de atendimento das 8h às 12h e das 13h30min às 18h, com telefone de con-tato (49) 3664-3525.

Unidade de Maravilha fica na Avenida 7 de Setembro, 581, sala número 03

Chapecó – Trabalhar o corpo de forma global, com inúmeros exercícios, visando à compreensão do corpo e melhora da qualidade de vida. Este é o objetivo do pilates, prática oferecida pela Fisioterapia Unimed Chapecó desde julho. A fisioterapeuta da Cooperativa, Maria Edilene Klauck, destaca que entre os benefícios da atividade estão melhora da postura e do controle motor; aumento da força muscular e da flexibilidade e melhora do equilíbrio. Além do pilates, que é oferecido com desconto aos clientes, a clínica disponibiliza fisioterapia convencional, neurológica e ortopédica, cobertas pelo plano de saúde. Também são oferecidas hidroterapia e hidroginástica, com descontos especiais aos clientes Unimed. Mais informações nos telefones (49) 3323-1307 e (49) 3328-9440 ou pelos emails [email protected] e [email protected].

Pilates para clientes Unimed

Extremo Oeste – Sempre preocupada em aprimorar a qualidade do atendimento aos be-neficiários, a Unimed Extremo Oeste disponibi-liza um serviço de atendimento ao consumidor pelo 0800. Através dele, o beneficiário poderá buscar informações sobre o plano de saúde, solicitar 2ª via de cartão magnético e do boleto bancário, ou seja, qualquer serviço relacionado ao plano de saúde. Poderá, também, aproveitar este novo canal para sugerir, elogiar ou criticar. Assim, a Cooperativa poderá melhorar sem-pre a qualidade dos serviços oferecidos.

Criado Contact Center

Cooperativa renova patrocínios esportivosJoaçaba – A Unimed Joaçaba aposta no esporte como ferramenta para a promoção da qualidade de vida e de trans-

formação social, por isso renovou o patrocínio das equipes de futebol, vôlei e judô do Município. Os contratos foram assinados em julho e são válidos para a temporada 2011. O patrocínio com o Joaçaba Atlético Clube (JAC), time que disputa a Divisão Especial do Campeonato Catarinense de Futebol, é mantido desde 2007. Com a Associação Joaça-bense de Voleibol (Ajov), o apoio é necessário para a manutenção das atividades que envolvem cerca de 200 crianças. O mesmo acontece com a Associação Meio-Oeste de Judô (Amoj), nove vezes campeã dos Jasc, que mantém escoli-nhas de formação de atletas e equipes de rendimento.


sustentabilidade

Responsabilidade Socialna essência

Hastear a bandeira da responsabilidade social virou moda. Empresas de todos os portes se dizem adep-tas a essa ordem mundial. Mas a verdade é que nem sempre o discurso condiz com a prática, o que levou a Unimed do Brasil a criar, há nove anos, o Selo de Responsabilidade Social. A certificação reconhece as cooperativas do sistema que promovem ações socialmente responsáveis. As Unimeds Chapecó, Extremo Oeste, Joaçaba e Xanxerê foram contempladas, em junho, com o Selo de Responsabilidade Social 2011. A conquista não é fácil. Na avaliação, são analisados itens como valores, transparência e governança; público interno; comunidade e meio ambiente. Entre as exigências, está a entrega do Balanço Social, com informações financeiras das ações destinadas à área social.

A Unimed Chapecó tem oito selos. Em 2008, foi constituído o Comitê de Responsabilida-de Social, responsável por planejar, sugerir e desenvolver ações relacionadas aos sete temas embasadores do programa. E a unidade sustenta uma série de atividades sociais permanen-tes. Desenvolve o projeto ‘Esporte Comunitário’, atendendo a 100 crianças em situação de vulnerabilidade social da região do grande Efapi. Desde 2009, atende aos idosos do Centro de Convivência do Idoso Aurino Mantovani, através do projeto ‘Saúde na Terceira Idade’.

/ Chapecó /

A Unimed Joaçaba foi agraciada com o Selo 2011. No ano passado, a unidade também conquistou a certificação e continua avançando. Segundo a coordenadora comercial Francieli Volpato, dois projetos realizados com as crianças foram reconhecidos pelo Selo: ‘Encontro marcado’, de incentivo à leitura, e ‘Esporte Comunitário’, que foi realizado na modalidade tê-nis de quadra. Além das ações com as crianças, a Unimed participou como parceira de outros projetos da Associação de Pais e Amigos dos Surdos (Apas).

/ Joaçaba /

A Unimed Extremo Oeste atingiu estágio de clareza em relação à importância da respon-sabilidade social na estratégia do negócio, tendo evoluído nas ações. É pioneira na atitude social vinculada à gestão e, pelo nono ano, recebe a certificação. Entre várias ações, a unidade desenvolve o projeto social ‘Esporte Comunitário’, de Tênis. O objetivo é a valorização do ser humano para o exercício da cidadania e o incentivo à prática de esporte. Participam do pro-jeto crianças e adolescentes da rede pública de ensino em São Miguel do Oeste e Maravilha.

/ Extremo Oeste /

Vários projetos foram feitos para que a Unimed Xanxerê tivesse o reconhecimento do Selo de Responsabilidade Social 2011. Um deles foi o ‘Encontro marcado’, com um escritor catarinense. O projeto é uma ação didático-pedagógica com o objetivo de estimular a produ-ção de leitura reflexiva e intensificar a formação de leitores críticos. Outra ação foi o ‘Menor Aprendiz’, curso de aprendizagem em vendas voltado aos jovens aprendizes empregados nos termos determinados pela legislação vigente.

/ Xanxerê /

unimeds do oeste - ed. 01

Documents