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1 Sistemas de Gerenciamento Ambiental ISO 14000 - II

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Page 1: Unidade - Sistemas de Gerenciamento Ambiental ISO 14000 II

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Sistemas de Gerenciamento Ambiental ISO

14000 - II

Page 2: Unidade - Sistemas de Gerenciamento Ambiental ISO 14000 II

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA – UNIARA NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – NEAD Reitor Prof. Dr. Luiz Felipe Cabral Mauro Pró-Reitor Acadêmico Prof. Flávio Módolo Pró-Reitor Administrativo Prof. Fernando Soares Mauro Coordenação do NEAD Prof. Dr. Edmundo Alves de Oliveira Coordenação da Secretaria Geral Prof. MS. Ricardo Arruda Mauro Coordenadora de Produção de Material Profª. Drª. Assunção Cristóvão Coordenador Pedagógico Profª. MS.Luciene Cerdas Coordenador de Tutoria Profª. MS.Luciene Cerdas Coordenador Tecnológico Prof. MS. Juliano Marcello Coordenador de Extensão Prof. Esp. Fernando Rugno Coordenação de Cursos Coordenação dos cursos da área jurídica Prof. Dr. Edmundo Alves de Oliveira Coordenação dos cursos de Educação Profª. MS.Luciene Cerdas Coordenação dos cursos de Comunicação e Marketing Profª. MS. Eduarda Escila Ferreira Lopes Coordenação dos cursos de Administração e Negôcios Profª. MS. Paula Roberta Velho Coordenação dos cursos de Ecologia e Meio Ambiente Prof. Dr. Juliano José Corbi

Coordenação dos cursos de Saúde Coletiva Profª. Dr. Maria Lúcia Suzigan Dragone Coordenação dos cursos de Psicologia Profª. MS. Ana Cristina Alves Lima Coordenação dos cursos de Tecnologia Prof. Ms. Juliano Marcello Coordenação dos cursos de Meio Ambiente, Ecologia e Sustentabilidade Prof. Ms. Adalberto Gonçalves Cunha Coordenação dos cursos de Extensão Prof. Esp. Fernando Rugno Edição Produção dos Conteúdos Equipe de Produção NEAD UNIARA Coordenadora: Profª. MS. Eduarda Escila Ferreira Lopes Assistente de Coordenação: Rodrigo Augusto de Freitas Videomaker: Guilherme Bonini Diagramação: Mauricio Vasconcellos Equipe de apoio Auxiliar Administrativo: Ana Leila Dias Ferrari Bruna Fernanda Leal de Lima Carina Ribeiro Arruda Jaqueline Pignatari Ligia Maria Pirolla Paschoal Webmaster: Prof. Ms. Juliano Marcello Celso Andretta Junior Assessoria de Imprensa: Profª. Drª Assunção Cristóvão

Nádia Salmeron Lopes Christiano Kobal Oliveira Dias de Andrade Natália Fernanda Nunes

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Sistemas de Gerenciamento Ambiental ISO 14000

ISO 14020: estabelece os princípios básicos para os rótulos e declarações

ambientais. Segundo Preussler et al (2006), a NBR ISO 14020 da ABNT

estabelece nove princípios gerais, aplicáveis a todo tipo de rotulagem ou

declaração ambiental cujo objetivo final é assegurar correção técnica,

transparência, credibilidade e relevância ambiental. Os princípios são:

1) Rótulos e declarações ambientais devem ser precisos, verificáveis,

relevantes e não enganosos;

2) Procedimentos e requisitos para rótulos e declarações ambientais não

devem ser elaborados, adotados ou aplicados com intenção de, ou efeito

de, criar obstáculos desnecessários ao comércio internacional;

3) Rótulos e declarações ambientais devem basear-se em metodologia

científica para dar suporte às afirmações, e que produza resultados

precisos e reproduzíveis;

4) As informações referentes aos procedimentos, metodologias e quaisquer

critérios usados para dar suporte a rótulos e declarações ambientais devem

estar disponíveis e ser fornecidas todas as partes interessadas sempre que

solicitadas;

5) O desenvolvimento de rótulos e declarações ambientais deverá

considerar todos os aspectos relevantes do ciclo de vida do produto;

6) Os rótulos e declarações ambientais não devem inibir inovações que

mantenham ou tenham o potencial de melhorar o desempenho ambiental;

7) Quaisquer requisitos administrativos ou demandas de informações

relacionadas a rótulos e declarações ambientais devem ser limitados

àqueles necessários para estabelecer a conformidade com os critérios e

normas aplicáveis dos rótulos e declarações ambientais;

8) Convém que o processo de desenvolvimento de rótulos e declarações

ambientais inclua uma consulta participativa e aberta às partes

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interessadas. Convém que sejam feitos esforços razoáveis para chegar a

um consenso no decorrer do processo;

9) As informações sobre aspectos ambientais dos produtos e serviços

relevantes a um rotulo devem ser disponibilizadas aos compradores e

potenciais compradores junto à parte que faz o rótulo ou declaração

ambiental;

O objetivo da rotulagem ambiental é promover a melhoria da qualidade

ambiental de produtos e processos mediante a mobilização das forças de

mercado pela conscientização de consumidores e produtores.

ISO 14021: estabelece as auto declarações ambientais. Segundo o

Compromisso Empresarial para a Reciclagem (CEMPRE) e a Associação

Brasileira de Embalagem (ABRAE) esta norma estabelece os requisitos

para auto declarações ambientais, incluindo textos, símbolos e gráficos, no

que se refere aos produtos. Ela descreve, ainda, termos selecionados,

usados comumente em declarações ambientais e fornece qualificações

para seu uso. Segundo o Compromisso Empresarial para Reciclagem

(CEMPRE) esta Norma também descreve uma metodologia para avaliação

e verificação geral para auto declarações ambientais e métodos específicos

de avaliação e verificação para as declarações selecionadas nesta Norma.

Figura 10 – Rótulo ambiental TipoI

(http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1283450852.pdf)

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Figura 11. Rotulagem ambiental Tipo II.

(http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1283450852.pdf)

ISO 14024: segundo o Instituto Brasil do Programa das Nações Unidas para o

Meio Ambiente esta Norma estabelece os princípios e procedimentos para o

desenvolvimento de programas de rotulagem ambiental, incluindo a seleção de

categorias, critérios ambientais e características funcionais dos produtos, e para

avaliar e demonstrar sua conformidade. Esta Norma também estabelece os

procedimentos de certificação para a concessão do rótulo.

ISO TR 14025: segundo o Instituto Brasil do Programa das Nações Unidas

para o Meio Ambiente esta Norma estabelece os princípios e o procedimento para o

rótulo ambiental Tipo III. Inclui avaliações de Ciclo de Vida (ACV). A percepção é de

que ainda há um longo caminho a ser percorrido para que este tipo de rotulagem

ganhe o mercado, visto que a ferramenta de ACV ainda não está definitivamente

consolidada do ponto de vista técnico.

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Figura 12. Rotulagem ambiental Tipo III.

(http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1283450852.pdf)

O poder da rotulagem ambiental pode ser observado na reportagem

da Exame. Segundo a revista os responsáveis pela fabricação da Coca-Cola e

da Pepsi terão de alterar a composição do corante caramelo dos seus

refrigerantes. A decisão foi baseada na legislação da Califórnia, nos Estados

Unidos, que obriga as empresas a incluir nos rótulos das bebidas com certas

doses de substâncias cancerígenas a informação de que elas contem tais

substâncias. Preocupados com o marketing negativo, Diana Garza-Ciarlante,

representante da empresa Coca-Cola nas negociações com a Justiça da

Califórnia disse que a companhia determinou aos fornecedores de corante

caramelo que modifiquem o processo de fabricação do produto. O objetivo da

medida, segundo a Coca-Cola, é reduzir a substância química 4-metilimizadol –

apontada como uma ameaça à saúde. De acordo com Garza-Ciarlante, a

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empresa tomou a iniciativa, apesar de acreditar que não há risco para a saúde

pública que justifique a alteração na composição da Coca-Cola

(http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/industria/noticias/coca-cola-e-

pepsi-terao-de-informar-riscos-a-saude-no-rotulo).

O subcomitê 04 ficou responsável pelas diretrizes da Avaliação da

Performance Ambiental de Sistemas de Gestão Ambiental. Esse subcomitê,

criou as normas ISSO 14031 e ISO 14032 ambas no ano de 1999.

ISO 14031: segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

(FIESP) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) esta norma

estabelece diretrizes para a avaliação do desempenho ambiental. Ela inclui,

ainda, exemplos de indicadores ambientais. Descreve duas categorias gerais

de indicadores a serem considerados na condução da Avaliação de

Desempenho Ambiental, Indicador de Condição Ambiental (ICA) e o Indicador

de Desempenho Ambiental (IDA).

Indicadores de Condição Ambiental: segundo a Federação das Indústrias do

Estado de São Paulo (FIESP) e o Centro das Indústrias do Estado de São

Paulo (CIESP) esses indicadores fornecem informações sobre a qualidade do

meio ambiente onde se localiza a empresa industrial, sob a forma de resultados

de aferições efetuadas de acordo com os padrões e regras ambientais

estabelecidos por requisitos legais

Os dados referentes aos indicadores da condição ambiental (ICA), aos

quais as indústrias estão sujeitas, são obtidos junto aos órgãos de governo,

instituições de pesquisa ou a organizações não-governamentais. Os

indicadores selecionados, expressos em valores relativos (volume de água

consumida/ano; quantidade de energia consumida/produto; volume de resíduos

sólidos gerados/produção anual) devem ser interpretados e avaliados no

sentido de identificar os aspectos ambientais críticos, progressos e deficiências

do desempenho ambiental da empresa.

Indicadores de Desempenho Ambiental: classificados em dois tipos:

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Indicadores de Desempenho de Gestão (IDG): segundo a Federação

das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e o Centro das Indústrias do

Estado de São Paulo (CIESP) esses indicadores fornecem informações

relativas a todos os esforços de gestão da empresa que influenciam

positivamente no seu desempenho ambiental, como, por exemplo, redução de

consumo de materiais, melhoria na gestão de resíduos sólidos, mantendo os

mesmos valores de produção. Os Indicadores de Desempenho de Gestão

incluem: atendimento aos requisitos legais, utilização eficiente dos recursos,

treinamento de equipes, investimento em programas ambientais, coleta de

dados relativos ao processo produtivo da empresa. Para compor os indicadores

selecionados, incluem-se considerações sobre a qualidade, eficácia e,

adequação para expressar as informações necessárias à avaliação

preconizada, e deve ser feita, de forma sistemática, a partir de fontes

apropriadas, com a freqüência adequada. Para garantir a confiabilidade dos

dados, torna-se necessário considerar fatores como: disponibilidade do dado,

adequação da informação, validade dos registros, fundamentos científicos e

estatísticos. Recomenda-se que os procedimentos de coleta dos dados incluam

procedimentos adequados de: identificação, arquivamento, armazenamento,

recuperação, disposição de dados e informações. Os dados utilizados para a

construção desses indicadores podem ser obtidos de fontes diversas, tais

como: monitoramento e medição; registros de inventário e produção; e ou

registros financeiros e contábeis.

Indicadores de Desempenho Operacional (IDO): segundo a Federação das

Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e o Centro das Indústrias do

Estado de São Paulo (CIESP) esses indicadores fornecem informações

relacionadas às operações do processo produtivo da empresa, tais como o

consumo de água, energia ou matéria-prima. A escolha dos indicadores de

desempenho a serem adotados por uma dada indústria deve fundamentar-se

em alguns aspectos, como: objetivos da avaliação, abrangência de suas

atividades, produtos e serviços, condições ambientais locais e regionais,

aspectos ambientais significativos, requisitos legais e outras demandas da

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sociedade, recursos financeiros, materiais e humanos para o desenvolvimento

das medições. Em função desses aspectos, devem ser diagnosticados os

elementos ambientais relacionados às atividades, produtos e serviços

prioritários para se iniciar um processo de avaliação de desempenho. Esse

gama de indicadores de desempenho ambiental poderá ser ampliado na

medida em que se julgue necessário considerar outras variáveis, inicialmente

não observada. Os Indicadores de Desempenho Operacional - IDO relacionam-

se diretamente com: entrada de materiais (matéria-prima; recursos naturais,

materiais processados, reciclados e/ou reutilizados), fornecimento de insumos

para as operações da indústria, projeto, instalação, operação e manutenção

das instalações físicas e dos equipamentos, saídas (principais, produtos,

subprodutos, materiais reciclados e reutilizados), serviços, resíduos (sólidos,

líquidos, perigosos, não perigosos, recicláveis, reutilizáveis), e emissões

(emissões para a atmosfera, efluentes para água e solo, ruído) resultantes das

operações, distribuição das saídas, resultantes das operações dessa forma,

dependendo do tipo de avaliação que se queira realizar. Torna-se importante o

relato das informações aos níveis gerenciais, no sentido de resolver, melhorar

ou manter o desempenho ambiental d empresa, por meio da adoção de

medidas adequadas, tanto no que se refere à gestão, quanto ao processo

produtivo propriamente dito.

ISO 14032 : Exemplos de avaliação do desempenho ambiental.

O Subcomitê 5 se incumbiu da Análise durante a existência (análise

de ciclo de vida).

Segundo Wundervald (2010), a análise do ciclo de vida, ou seja,

durante a existência da empresa, é um processo criado com o intuito de

avaliar os impactos ao meio ambiente e à saúde provocados por um

determinado produto, processo, serviço, ou outra atividade econômica.

A análise abrange todo o ciclo de vida de um produto/processo/atividade

aborda, por exemplo:

a extração da matéria-prima;

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o processamento da matéria-prima;

a produção;

a distribuição;

o uso;

o reuso (quando necessário);

a manutenção;

a reciclagem;

a eliminação (disposição final).

Visando a incentivar entidades oficiais e empresas privadas e públicas a

abordarem os temas ambientais de forma integrada durante toda a sua

existência, este subcomitê, criou diversas normas. São elas:

ISO 14040: Estabelece as diretrizes e estrutura para a análise do ciclo de

vida (1997).

ISO 14041: Estabelece a definição do âmbito e análise do inventário do

ciclo de vida (1998).

ISO 14042: Estabelece a avaliação do impacto do ciclo de vida (2000).

ISO 14043: Estabelece a interpretação do ciclo de vida (2000).

ISO 14048: Estabelece o formato da apresentação de dados (criada

em 2002).

ISO TR 14047: Fornece exemplos para a aplicação da ISO 14042 (2003).

ISO TR 14049: Fornece exemplos para a aplicação da ISO 14041 (2000).

O subcomitê 6 ficou responsável pela terminologia utilizada em todas as

normas citadas anteriormente. Essa terminologia é definida na norma ISO

14050, publicada no ano de 1998.

O Subcomitê 7, responsável pela integração de aspectos ambientais no

projeto e desenvolvimento de produtos, estudou como o desenvolvimento de

novos produtos interage com o ambiente. Foi criada a seguinte norma:

ISO TR 14062: Estabelece a integração de aspectos ambientais no projeto

e desenvolvimento de produtos (criada em 2002 e revisada em 2004).

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Nessa norma foi criado o conceito de ecodesign. Ele oferece inúmeros

benefícios às empresas que o utilizam, tais como:

Os custos são reduzidos;

O desempenho ambiental é melhorado;

A inovação é estimulada;

São criadas novas oportunidades de mercado;

A qualidade do produto é melhorada como um todo.

O Subcomitê 8 ficou com a Comunicação ambiental. Este subcomitê

desenvolveu duas normas relativas à comunicação:

ISO/TC 207/WG 4: Estabelece diretrizes e exemplos para a comunicação

ambiental.

ISO 14063: Estabelece o que foi definido sobre comunicação ambiental

(criada em 2006).

O Subcomitê 9, de mudanças climáticas, desenvolveu normas relativas

às mudanças climáticas na Terra. Estas, em grande parte, são provocadas

por impactos ambientais gerados pelo homem. As normas são:

ISO/TC 207/WG 5: Estabelece a medição, comunicação e verificação de

emissões de gases do efeito estufa, a nível de entidades e projetos;

ISO/TC 14064 Parte 1: Relativa aos gases do efeito estufa, diz respeito à

especificação para a quantificação, monitoramento e comunicação de

emissões e absorção por entidades;

ISO/TC 14064 Parte 2: Relativa aos gases estufa, diz respeito à

especificação para a quantificação, monitoramento e comunicação de

emissões e absorção de projetos;

ISO/TC 14064 Parte 3: Relativa aos gases estufa, diz respeito à

especificação e diretrizes para validação, verificação e certificação;

ISO/TC 207/WG 6: Estabelece a acreditação;

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ISO 14065: Relativa aos gases estufa, diz respeito aos requisitos para

validação e verificação de organismos para uso em acreditação ou outras

formas de reconhecimento;

Os certificados de gestão ambiental da série ISO 14000 atestam a

responsabilidade e a consciência ambiental no desenvolvimento das atividades

de uma organização. Para a obtenção e manutenção do certificado ISO 14000,

a organização tem que se submeter a auditorias periódicas, realizadas por uma

empresa certificadora, credenciada e reconhecida pelos organismos nacionais

e internacionais. Nas auditorias são verificados o cumprimento de requisitos

como:

Cumprimento da legislação ambiental;

Diagnóstico atualizado dos aspectos e impactos ambientais de cada

atividade;

Procedimentos padrão e planos de ação para eliminar ou diminuir os

impactos ambientais sobre o meio ambiente;

Pessoal devidamente treinado e qualificado;

Considerações finais

Apesar do desejo de algumas empresas de se adequar, a degradação

do ambiente continua em ritmo crescente. Apenas um número pequeno de

empresas busca a sustentabilidade e, as melhorias conseguidas são pequenas

diante da demanda crescente por produtos e serviços originada do

desenvolvimento econômico.

Inserir o SGA em uma empresa não é fácil. São inúmeras etapas

minuciosas a serem alcançadas, além dos custos e da mudança cultural

envolvidos no processo. Talvez esses sejam os fatores que desmotivem as

organizações, principalmente as de pequeno e médio porte. Por outro lado

essa conquista pode melhorar o marketing da empresa, criando novas

oportunidades de negócios e, consequentemente a melhoria dos rendimentos.