unidade prisional em cuiabÁ
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
GUILHERME ROSA DE ALMEIDA
UNIDADE PRISIONAL EM CUIAB/MT
Espao de Privao de Liberdade, Espao de Reflexo.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
GUILHERME ROSA DE ALMEIDA
UNIDADE PRISIONAL EM CUIAB/MT
Espao de Privao de Liberdade, Espao de Reflexo
T b lh F l d G d d
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DEDICATRIA
Dedico este trabalho minha famlia, pelos ensinamentossobre o mundo e as pessoas, minha me, pai, avs, irmos,e tia.
Dedico aos parceiros de faculdade, colegas e professoresque tanto discutiram comigo, sobre Arquitetura,Urbanismo.
Dedico aos reeducandos, servidores do sistema prisional ecolegas da unidade prisional na qual trabalho.
Dedico principalmente ao futuro do sistema prisional nopas, com a esperana de espao e projetos decentes paraos sujeitos privados de liberdade e toda sociedade.
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AGRADECIMENTOS
A meus pais, parentes e amigos que me acompanharam nesta jornada.A turma da faculdade e professores durantes este processo.Aos estudantes da universidade que militaram comigo no DCE e no Centro Acadmico.Ao professor e amigo Alexandre Palma pelos debates sobre arquitetura e urbanismo.
Aos colegas de trabalho na penitenciria e aos presos.
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As prises so muitas coisas ao mesmo tempo: instituiesque representam o poder e a autoridade do Estado; arenasde conflito, negociao e resistncia... Interessa-nos estudar asprises pelo que elas dizem sobre si mesmas ... e acerca das
estruturas sociais que refletem, reproduzem e subvertem.
AGUIRRE, Carlos.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
Foto de capa: Glucio Dettmar.Foto de presdio da Holanda : Autor indeterminadoArte: Guilherme Almeida
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SUMRIOAGRADECIMENTOS ............................................................................................ 4
LISTAS DE TABELAS ............................................................................................ 8
LISTA DE FIGURAS ............................................................................................. 8RESUMO........................................................................................................... 8
1.0 INTRODUO E CONTEXTUALIZAO ............................................................. 10
1.1 ABORDAGEM E EIXOS .....................................................................................................................................................111.2 INSTITUIO PRISIONAL .............................................................................................................................................. 122.0 HISTRIA DAS PRISES ................................................................................ 16
2.1 NASCIMENTOS DAS PRISES...................................................................................................................................... 162.2 ARQUITETURA PRISIONAL..........................................................................................................................................182.3 SUGIMENTO DAS PENITENCIRIAS NO BRASIL................................................................................................233.0 METODOLOGIA DE PESQUISA E PROJETO ....................................................... 28
4.0 VISITA TCNICA ......................................................................................... 30
4.1 NMERO DE REEDUCANDOS...................................................................................................................................30
4.2 ESTRUTURA FSICA DA UNIDADE. ..................................................... .................................................................... 314.3 RESUMO DO PROGRAMA DE NECESSIDADES DAS ALAS.............................................................................324.4 AVALIAO DA ESTRUTURA FSICA......................................................................................................................334.6 TERRITORIALIDADE E CONTROLE DO ESPAO .............................................................................................. 346.1 PRINCPOS DO PROJETO............................................................................................................................................456.1 PARTIDO ARQUITETNICO .......................................................................................................................................466.2 LOCALIZAO ...............................................................................................................................................................49
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LISTAS DE TABELASTABELA 1 - DIFERENA DE REGIMES E SEUS ESPAOS........................................................................................ 13
TABELA 2 TEMPO DE PENA E ESPAO DE RECLUSO ........................................................................................ 13
TABELA 3- DEFINIO DOS TERMOS .......................................................................................................................... 14TABELA 4- OS ESPAOS DE PRIVAO DE LIBERDADE. .................................................................................... 15
TABELA 5- METODOLOGIA AS ESTRATGIAS ADOTADAS: ............................................................................... 29
TABELA 6- DADOS NMERICOS CRC PESSOAL- / FEVEREIRO DE 2011........................................................30
TABELA 7 - QUADRO DAS ALAS UNIDADE I............................................................................................................ 32
TABELA 8 - QUADRO DAS ALAS UNIDADE II........................................................................................................... 32TABELA 9- RESUMO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS ESTRUTURAIS ...............................................................34
TABELA 10- PASES COM MAIOR NMERO DE PRESOS EM NMEROS ABSOLUTOS. ............................41
Tabela 11- DADOS CONSOLIDADOS SOBRE A POPULAO CARCERRIA NO BRASIL ........................41
TABELA 12 DADOS CONSOLIDADOS SOBRE A........................................................................................................42
TABELA 13 - PRINCPIOS DE PROJETO........................................................................................................................45TABELA 14 - RELAO PRESO POR REA ................................................................................................................ 56
LISTA DE FIGURASFigura 1 Gravura Pelourinho Rotativo: Exemplo de punio pblica e corprea. .......................................... 17
Figura 2 O panptico de Jeremy Bentham - planta, seo e vista do exterior ................................................19
Figura 3 O Panptico - viso da torre central de inspeo - Penitenciria de ................................................19
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RESUMO
O presente Trabalho Final de Graduao trata do tema das prises, nossa inteno compreender o papel social destas instituies e propor um projeto para cidade de Cuiab/MT. Nosso
estudo, nesta etapa de entrega final, visa apresentar o tema e o processo de projeto que seguimos,
finalizando com um estudo preliminar avanado. O projeto desenvolveu-se principalmente a partir
dos princpios e critrios estabelecidos; depois pelo estudo e anlise de projetos de priso pelo mundo e
pelo pas; sem deixar de mencionar que a vivencia pessoal foi muito importante para se pensar nasrelaes internas e externas que observamos e quais so aquelas que queremos que exista no edifcio.
Infelizmente este tema muito pouco explorado na academia e na sociedade como um todo.
O que existe um esteretipo de priso, como se fossem todas iguais. Isso nos leva a introduzir o
assunto sobre as prises pela histria e depois analisar a legislao brasileira pertinente ao tema. Para
ento se conceber os conceitos sobre a restrio de liberdade e os espaos destinados a este fim. Depois
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HISTRIA DAS PRISES
1.0 INTRODUO E CONTEXTUALIZAOTempo vir. Uma vacina preventiva de erros e violncia se far. As
prises se transformaro em escolas e oficinas. E os homens imunizados contrao crime, cidados de um novo mundo, contaro s crianas do futuro estriasabsurdas de prises, celas, altos muros de um tempo superado.(CORA CORALINA)
O presente Trabalho Final de Graduao uma iniciativa de estudo e busca de compreenso
da estrutura das unidades prisionais brasileiras e principalmente as localizadas no Estado de Mato
Grosso. Atravs deste estudo sobre o espao prisional, pretendemos questionar o modelo atual eapresentar um novo caminho para os projetos arquitetnicos para os espaos de privao de
liberdade.
O Trabalho de Final de Graduao (TFG) uma sntese do processo de aprendizagem
desenvolvido durante os 5 (cinco) anos da faculdade. Um dos aprendizados mais significantes o de
que a arquitetura um produto cultural que envolve diversas dimenses: artsticas, social, tcnica,cientfica, simblica, etc. atravs da pesquisa cuidadosa que podemos conhecer, e iniciar o processo
de projeto, logo ser atravs da teoria e da histria da formao das prises que podemos
compreender a importncia simblica que as unidades prisionais possuem em nossa sociedade, suas
pretensas funes e o que realmente acontece dentro delas. Destacando ainda como este espao como
smbolo de excluso deve ser reinterpretado diante da nova compreenso da legislao e como se
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HISTRIA DAS PRISEScriadora de novas regras sociais. Esta influncia da arquitetura no comportamento do sujeito preso
de fundamental importncia para entendermos como se d a construo do cotidiano da priso e da
criao da subjetividade dos sujeitos. Devemos conhec-la, estud-la e buscar novas possibilidades se
quisermos que as prises deixem de ser espaos de produo de injustias e de novos crimes.
Analisando os espao de privao de liberdade, ressalta-se algumas das caractersticas de como
estes espaos so pensados, e quais so os princpios que os regem. Temos que, em geral, so espaos
segregados, sem condies mnimas de higiene e estrutura, no temos uma arquitetura que contribui,
mas que impede e atrapalha o trabalho de ressocializao. Uma arquitetura que reflete a cultura de
segregao, marcando a excluso e esconde o que a sociedade no quer ver. Discorrer sobre esteassunto um dos focos do nosso trabalho.
Neste trabalho buscamos repensar os espaos de privao de liberdade, sua funo social,
simblica e legal. Afinal uma Instituio de Ensino Superior Pblica 1 o frum adequado para estas
indagaes, se entendermos que o pensamento intelectual esteja a favor das solues dos problemas
da sociedade.Temos questes importantes a serem levantadas, uma delas pensar como o espao
desenhado para controlar o corpo e consequentemente o comportamento. Outra questo como
conseguir inovaes para que se atinjam os objetivos propostos pela ressocializao e no apenas
repetio de projetos padres, que so inadequados se almejamos a busca de reflexo por parte dos
sujeitos em privao de liberdade.
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HISTRIA DAS PRISESlegislao). Assim como uma nova esttica da unidade prisional, a fim de se obter novos simbolismos,
desta edificao que possam ser distintos da representao tradicionalmente encontrada, de dor e
violncia. Tendo claro que a arquitetura representa uma forma de interpretar o espao para o ser
humano, e isso traz em si uma concepo de mundo e de homem que vamos defender.
Atravs desta abordagem, estruturamos dois eixos de desenvolvimento. O primeiro eixo segue
a legislao, decretos, diretrizes, normas reguladores que existem sobre o tema. Provindos do governo
federal e estadual e seus respectivos conselhos, desta forma estamos nos calcando em uma realidade
material existente, mas que em geral no seguida por falta de interesse poltico e descaso da
sociedade. O Segundo eixo buscar uma postura que entenda o espao de privao de liberdadecomo espao de formao e reflexo do sujeito. Existindo conflito entre estes dois eixos, priorizar o
segundo sempre.
A complexidade do tema faz com que seja necessrio apresentar algumas caractersticas do
sistema penal brasileiro, as variveis levadas em conta no projeto, aspectos culturais entre outros
fatores embasar a compreenso do projeto. Nosso esforo foi o de colocar a questo das prises em umcontexto mais amplo e no isol-la analiticamente.
1.2 INSTITUIO PRISIONAL
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HISTRIA DAS PRISESPenal3, que prev o acompanhamento de advogados pblicos ou particulares, na defesa do ru; e o
Ministrio Pblico na acusao.
A estrutura de encarceramento brasileira se estrutura, simplificadamente, segundo a
legislao, da seguinte forma: O sujeito encontra-se em priso provisria quando o sujeito preso pela
polcia e encaminhado delegacia, o delegado com base na lei, pode ter motivos para mant-lo
detido sob sua custdia e um juiz prontamente avisado. A priso provisria no precisa ser atravs
de mandato judicial, quando em flagrante. Tendo o sujeito preso o direito de ingressar com Habeas
Corpus em juzo e responder em liberdade pelo crime, dependendo do de cada caso.
Aps esta fase inicial de investigao, alegaes e da deciso judicial tomada com amplodireito de defesa. Existindo condenao, estas podem ser: privativas de liberdade; restritivas de direitos;
de multa (ou at duas destas cumulativamente). O que nos interessa aqui so as privativas de
liberdade, que se subdividem em outras categorias. A pena de recluso (privativa de liberdade) deve
ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto, esto so as subcategorias das penas. O
tempo de condenao que o juiz atribui tambm fundamental para sabermos em que espao osujeito deve cumprir a pena.
TABELA 1 - DIFERENA DE REGIMES E SEUS ESPAOS-4
Regime Fechado Penitencirias, Cadeia Pblica ou Hospital
Psiquitrico e Casas de Custdia.
Regime Semiaberto Colnia Agrcola, Industrial ou estabelecimento
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HISTRIA DAS PRISESNosso trabalho ir se focar nos regimes fechados. Existem mais de um modelo de regime
fechado.Seguindo as subdivises das penas restritivas de liberdade, como esclarecemos abaixo.
O Cdigo Penal Brasileiro, no prev a segregao permanente do sujeito preso, pois no
Brasil no existem penas de morte e nem priso perptua, sendo assim o sujeito privado de liberdade
volta para sociedade um dia. Nas palavras do Diretor do CRC 6Dilton de Freitas Hoje eleest contido,
amanh ele est contigo.
A lei que rege a execuo penal no Brasil a LEP Lei de Execuo Penal- Lei n 7.210, de 11
de julho de 1984. Traz Art. 1 A execuo penal tem por objetivo efetivar as disposies de sentena ou
deciso criminal e proporcionar condies para a harmnica integrao social do condenado e dointernado. Aqui vamos apresentar apenas alguns de seus aspectos mais relevantes para uma
compreenso bsica do que traz a norma.
Segundo a Lei de Execuo Penal (LEP), no Art.82. Os estabelecimentos penais destinam-se
ao condenado, ao submetido medida de segurana, ao preso provisrio e ao egresso. Entender a
classificao dos reclusos fundamental para sabermos qual espao so destinados, dependendo damodalidade de condenao. Sabendo que na prtica o sistema mistura o que no se devia, reunindo
os diferentes casos de condenao no mesmo espao. Esclarecendo os termos temos que:
TABELA 3- DEFINIO DOS TERMOS
TERMO T CNICO DEFINIO DO TERMO
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HISTRIA DAS PRISESTABELA 4- OS ESPAOS DE PRIVAO DE LIBERDADE.7
SUJEITO ESPAO
Preso Condenado em regime fechado Penitenciria
Preso por Medida de segurana Hospital de Custdia e Tratamento Psiquitrico
Preso Provisrio Cadeia Pblica
Preso em regime semiaberto Casa do Albergado
Onde o sujeito passa as noites e fim de semana
trabalha durante a semana durante os dias.
Preso que cumpre a pena em regime semiaberto. Colnia Agrcola, Industrial ou Similar
Outro ponto interessante a discorrermos brevemente, sobre o trabalho do sujeito preso,
durante o tempo em que o sujeito encontra-se recluso em regime fechado, aps condenao, o
trabalho obrigatrio, com exceo do trabalho forado. Prever espaos para formao do sujeito
atravs do trabalho e ocupao dos mesmos de suma importncia
Aps todo o processo penal e de progresso de regime o sujeito recebe o seu alvar de solturadefinitivo. Segundo a lei o Patronato (um dos rgos de execuo penal) deve acompanhar o sujeito e
sua famlia por mais pelos menos um ano para que o mesmo no retorne a prtica delitiva. Em MT o
primeiro Patronato foi estabelecido no ano de 2011, com atraso de 27 anos com relao lei e ainda
no atende a populao alvo.
Sintetizando a postura da legislao brasileira temos segundo (LEAL 1998:36-40) trs funes
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HISTRIA DAS PRISES
2.0 HISTRIA DAS PRISES
Segundo Mitchel P. Roth (2006):
The way a society treats its prisoners can tell you muchabout its culture. The prison system is in many respects an excellentprism through which to examine a particular culture. If a prisonsystem is punitive, it might tell us that a particular society is tired ofhigh crime rates. Or better yet it can convey whether or not a societyrespects human rights. (p.26)
Esta fala de Roth nos indica a necessidade de fazermos um recorte em nosso estudo. Asunidades prisionais apresentam grandes diferenas em suas manifestaes em diferentes pases e
pocas. Este um tema muito complexo, que por si s necessitaria de muito debate e estudos. Aqui
apresentaremos um panorama geral da histria das prises enquanto instituio, focaremos nos
discursos que a sustentam e nas prises brasileiras. Para isso vamos nos basear no clssico texto de
Foucalt que trata da gnese das prises e no livro Histria das prises no Brasil8
publicao recenteque vem iluminar a trajetria desta instituio.
As prises apresentam diferenas grandes de uma pas para outro, tanto quanto os sistemas de
sade pblico ou educao pblica, mas esta diferena explicita quando observamos o nvel de
desigualdade social entre eles (ndice de GINI9). O que diferencia em muito as nossas prises das de
pases como a Holanda a poltica chamada de: estado de bem estar social(Well Fare State)uma
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HISTRIA DAS PRISESdo mesmo. Os castigos em aplicados em praa pblica, com a funo de deixar uma mensagem ao
pblico. O suplicio judicirio deve ser compreendido tambm como um ritual poltico. (FOUCAULT,
2011).
Figura 1 Gravura Pelourinho Rotativo: Exemplo de punio pblica e corprea.Fonte: UNITED STATES BUREAU OS PROSIONS, 1949, p.16
A cultura do medo e os suplcios no acabaram, ainda hoje as transgresses aos direitos
humanos e os castigos fsicos so comuns nas penitencirias. Na Frana o pelourinho foi suspenso em
1789, mas as penas de suplcio continuaram a ser aplicadas nos subsolos das prises at os anos 70
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HISTRIA DAS PRISESSegundo Foucault (2011) trata-se de uma mudana na economia do castigo, no se vai mais tocar
no corpo e realizar suplcios pblicos, mas entra em cena uma nova abordagem. A privao da
liberdade como castigo e reforma moral do condenado atravs da disciplina do corpo e docilidade
para o trabalho.
2.2 ARQUITETURA PRISIONAL
Com esta nova perspectiva comea a criao de uma arquitetura prisional cujo expoente
incomparvel o Panptico, idealizado pelo filsofo Jeremy Bentham em 1787. Com ele, ser
finalmente instaurada uma concepo puramente pragmtica e instrumental do espao.
Em Vigiar e Punir, Foucault observa ainda que:
... o Panptico no deve ser compreendido comoum edifcio onrico: o diagrama de um mecanismo de poderlevado sua forma ideal; seu funcionamento, abstraindo-se dequalquer obstculo, resistncia ou desgaste, pode ser bemrepresentado como um puro sistema arquitetural e ptico: narealidade uma figura de tecnologia poltica que se pode e sedeve destacar de qualquer uso especfico."(2011.pg.189)
O espao Pantico induz no detento um estado consciente e permanente de visibilidade o que
assegura o funcionamento automtico do poder. Trata-se de uma estrutura simples, uma construo
em anel. Tendo no centro uma torre, que est permite que o vigia nela situado esteja sem ser visto. A
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Figura 2 O panptico de Jeremy Bentham - planta, seo e vista do exteriorFonte: FOUCAULT, 2011.
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HISTRIA DAS PRISESos condenados eram remunerados, trabalhavam ao ar livre, em zona rural, numa grande fazenda,
com vigilncia reduzida (colnias agrcolas). Todas estas diferentes modalidades de tratamento do
sujeito preso e da vida cotidiana nas prises foram influenciando o sistema brasileiro de alguma forma
e consequentemente a sua arquitetura.
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HISTRIA DAS PRISES2.3 SUGIMENTO DAS PENITENCIRIAS NO BRASIL
Em linhas gerais existem duas fases na estrutura de espaos de privao de liberdade no Brasil.
primeira esta no perodo colonial, onde os presos eram conduzidos as Casas de Cmara e Cadeia.
Estes espaos abrigavam: a Cmara Municipal, a Cadeia Pblica e outras funes administrativas,
edificaes localizadas na praa central da cidade, representando os smbolos e relaes de poder da
sociedade da poca : a praa, a igreja e a casa de cmara e cadeia.
A segunda fase quando surgem as penitencirias no cenrio internacional. O Brasil buscando
ser um pas moderno, mesmo que escravista e monrquico (MAIA,2009), se alinha a estas nova
forma de disciplina, a privao de liberdade como forma de punio e regenerao do homem. Estas
estruturas so pensadas para a formao do sujeito e sua transformao em um novo homem.
A localizao dos espaos de privao de liberdade no perodo colonial, na praa central do
ncleo urbano, significava em sua forma e uso a expresso mxima das relaes simblicas de poder
que se estabeleciam na sociedade do sculo XVI e XVII.A figura abaixo apresenta a localizao da casa de Cmara e Cadeia na cidade de So
Vicente, estando em posio central na cidade, de frente para da Igreja Matriz, bem no ncleo do
poder.
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HISTRIA DAS PRISES
Figura 2-Desenho da Casa de Cmara e Cadeia do Ic/CE. Autor: Doutor Pedro Thberge.FONTE: Arquivo Pblico do Estado do Cear.(in JUC NETO, C. R)
Na figura acima, observamos a disposio o em nveis da cadeia e da cmara. As
relaes de poder no podem ser mais claras. Quem detm o poder e os ttulos esto na parte de cima
da edificao e quem excludo, e esta a margem da sociedade, est embaixo. Uma relao de poder
visvel, pois estes espaos eram os mais movimentados das cidades coloniais.
O contexto do surgimento das prises no Brasil e na Amrica Latina segue o da expulso dos
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Figura 5 - Penitenciria do Rio de Janeiro, 1834Fonte: AGOSTINI .2002.
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HISTRIA DAS PRISESCriminal e Penitenciria publica o documento: Diretrizes Bsicas para Arquitetura Penal 10. Este um
marco no pensamento e no estabelecimento de normas para o projeto de edificaes prisionais. No
a primeira diretriz a existir, mas esta traz indicativos de humanizao deste espao.
Contudo esta resoluo bastante simples ao tratar o tema, focada na tcnica, no aborda a
esttica, o simbolismo entre outras dimenses das unidades prisionais. Desta forma pode-se projetar de
forma extremamente ampla, o que salutar, mas traz a possibilidade de se reduzir os projetos
caixotes melhorados.
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METODOLOGIA DE PESQUISA E PROJETO
3.0 METODOLOGIA DE PESQUISA E PROJETOConstruir uma atividade criativa, em que o
momento decisivo construdo pelo instante da concepo,aquele instante quando o esprito toma forma e todas asfeies a nova criao so virtualmente determinadas.(FATHY,1980)
O processo de pesquisa e projeto em arquitetura e urbanismo complexo, sintetizar
conhecimentos diversos e traduzi-los em linguagem espacial no uma tarefa fcil. Entende mos que
duas questes so relevantes durante o processo de elaborao de uma monografia. A primeira trata
de como a se realiza a pesquisa cientfica e outra diz respeito de como este processo de pesquisa e
dissertao colabora com o projeto em si.
Compreendemos, que a metodologia, o enquadramento terico e a habilidade do
investigador na construo do trabalho cientfico compem o trip de sustentao da investigao
cientfica (GOMES, 2005). O trajeto percorrido por esta pesquisa foi definido de modo a no perderde foco a compreenso contextual das prises, com nfase no espao arquitetnico destes.
Questionando-nos sempre sobre o papel social destes e o que podemos fazer para transform-los.
A pesquisa bibliogrfica fundamentou-se na busca de livros, artigos, legislaes e as resolues
pertinentes, estas so as fontes formais do trabalho. Existindo ainda a colaborao de fontes informais
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METODOLOGIA DE PESQUISA E PROJETOExistem alguns procedimentos similares utilizados pelos arquitetos, que adotamos aqui. Estudo
detalhado do programa de necessidades, do fluxograma e da esttica. Atravs do uso de croquis e
diagramas. Em um processo continuo de idas e vindas para se definir o projeto.
TABELA 5- METODOLOGIA AS ESTRATGIAS ADOTADAS:Croquis e diagramas rpidos para representar uma Ideia e
depois desenvolv-La;
Forma de sintetizar ideias de relaes espaciais
que se pretende alcanar.
Visitas as unidades prisionais; Onde buscamos observar e vivenciar a
realidade das unidades prisionais e ir alm da
observao da forma, mas compreender a
criao do cotidiano.Sntese dos modelos de arquitetura prisional; Estudarmos em que base se d as tipologias
arquitetnicas que existem. Quais os discursos
e projetos de gesto que a sustentam e
questionar o mesmos.
Estudo da bibliografia. Compreenso da histria, funo social e dos
modelos de prises que existem.
Reviso destes processos e formalizao dos desenhos e textos; Sintetizar os conhecimentos obtidos na
pesquisa, sintetizar em um texto e dar
sequncia a proposta espacial.
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VISITA TCNICA
4.0 VISITA TCNICA
LOCAL: Centro de Ressocializao de Cuiab. Cuiab/MT. Bairro Novo Mato Grosso.
O Centro de Ressocializao de Cuiab est em atividade aproximadamente h 31 anos. Foi
denominado at recentemente de Unidade Prisional Regional do Carumb e popularmente
conhecido como Presdio do Carumb ou simplesmente Carumb.
Esse estabelecimento penal caracterizado como rgo pblico estadual, cujo ramo de
atividade a segurana pblica e no possui fins lucrativos. Possui capacidade de lotao para 392
sentenciados, que cumprem penas privativas de liberdade em regime fechado, condenados e
provisrios, caracterizando-se somente como reeducandos do sexo masculino. Considerados de baixa
periculosidade.
4.1 NMERO DE REEDUCANDOS
O nmero de reclusos dentro da unidade varia muito, existe um fluxo muito grande de
individuos entrando e saindo da unidade todos os dias. Devido principalmente pela ineficincia do
sistema em separar os reclusos provisrios. Sendo que este espao, penitenciria, deveria conter apenas
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VISITA TCNICADestes reclusos o nmero que est engajado em atividades profissionais, mesmo as mais simples
como faxina, artesanato ou distribuio de alimentos de 407. Estas atividades so importantes na
manuteno da unidade, mas no qualificam em nada os sujeitos para o trabalho.
As matrculas realizadas dentro da unidade so de cerca de 700 estudantes, mas na prtica os
reclusos se engajam em outras atividades: trabalho, obras da igreja, jogos de carta e outras distraes.
So muitos os motivos, falta de espao e material para as aulas, um projeto pedaggico mais conciso,
etc. Contudo notrio que a cada ano que passa mais reclusos se engajam nos estudos, como
resultado de de uma cultura que se vai construindo por parte de sujeitos na Secretaria de Educao
do Estado e na Secretaria de Justia e Direitos Humanos.
4.2 ESTRUTURA FSICA DA UNIDADE.
O CRC composto internamente por duas unidades, Unidade I e Unidade II (Continer).
Nas pranchas apresentamos detalhes especficos da estrutura fsica. As unidades prisionais foramtransformadas no tempo. Muito do que existe fruto do trabalho dos prprios reeducandos com
apoio da direo. Como exemplo podemos citar a construo das igrejas dentro da unidade,
confeco de silkcreen, entre outras. Estas ampliaes e reformulaes do espao se do pelo dilogo e
acordo entre gesto da unidade e reclusos. A Secretria Estadual de Justia e Direitos Humanos
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VISITA TCNICA4.3 RESUMO DO PROGRAMA DE NECESSIDADES DAS ALAS
Apresentamos aqui apenas o programa referente ao espao destinado a celas. Na prancha
temos os outros espao. Na Unidade I existem 264 vagas, ocupadas por cerca de 800 homens, j na
Unidade II so 128 vagas ocupadas por 200 homens. Onde fica claro a no distribuio homognea do
espao, a justificativa que na Unidade II so trabalhadores, na prtica a hierarquizao do
espao, a conforto na Unidade II e na unidade um o chamado tenso.
TABELA 7 - QUADRO DAS ALAS UNIDADE I
RESUMO DAS ALASUNIDADE I
QUANTIDADE
CORREDOR A
Alas com 03 celas (cubculos)06
Ala com 08 celas 01
Salas de aula03
Banheiros para visitantes (no
funcionam)
02
Igreja Assembleia de Deus 01
TABELA 8 - QUADRODAS ALAS UNIDADE IIRESUMO DAS ALASUNIDADE II
QUANTIDADE
CORREDOR A 08 celas
CORREDOR B 08 celasTOTAL VAGAS 128
Quadra esportiva pequena01
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4.4 AVALIAO DA ESTRUTURA FSICA
O Centro de Ressocializao de Cuiab, no oferece as condies estruturais desejveis ao
desenvolvimento dos projetos para a ressocializao do reeducando.
A estrutura fsica da unidade I embora parcialmente reformada, ainda apresenta problemas
hidrulicos, eltricos e estruturais. Grades e portes ainda no oferecem total segurana e as paredes
sempre apresentam rachaduras. A unidade II encontrava-se em melhores condies (mais nova), est de estrutura metlica, chamado de "mdulo de ao" necessita passar por reparos. Est sofrendo
oxidao e enferrujando, os portes esto com as carretilhas quebradas e s conseguem fechar com
auxlio dos reeducandos.
A parte eltrica est em condies ruins, a iluminao da unidade no condiz com um espao
que de segurana. No que toca a parte hidrulica, os canos apresentam muitos vazamentos. As
caixas dgua esto com muitos vazamentos e a estrutura de ferro tambm se encontra
comprometida podendo cair a qualquer momento.
A rede de esgoto compromete a sade da populao carcerria e dos funcionrios que atuam
nesta Unidade Prisional e no perodo das chuvas piora, transbordando dentro das alas e exalando um
cheiro insuportvel, tornando o ambiente desumano e propicio a propagao de vrias doenas e
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TABELA 9- RESUMO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS ESTRUTURAIS
gua
Falta de gua com frequncia na unidade. A superlotao traz uma
demanda no projetada; a falta de manuteno da unidadecolabora na perda de gua pelos encanamentos.
Energia
A demanda dentro da unidade grande, para a estrutura existente.
Os reeducandos (os privilegiados) tem TV, DVD, geladeira na alas, etc.
Muitos equipamentos que possuem alta demanda energtica
Falta de ManutenoTodo a edificao tem sua manuteno realizada principalmente
pelos reeducandos, com o acompanhamento da gesto da unidade.
Poeira e Lama
A circulao dentro da unidade prisional muito ruim. O acesso para
Unidade II cheio de poeira ou lama, dependendo das condies
meteorolgicas.
EsgotoA falta de estrutura de esgoto, traz mal cheiro e proliferao de
doenas. O local tem um cheiro ruim o tempo todo.
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4.6 TERRITORIALIDADE E CONTROLE DO ESPAO
O espao prisional altamente hierarquizado e disputado, por ser escasso. Existem segregaes de
vrias formas, uma das principais formas de controle do espao nesta unidade exercido pela fora
das igrejas que controlam algumas Alas. As que no so evanglicas so chamadas de mpios, nome
bblico para os impuros, no tementes Deus. Trata-se na prtica de uma forma diferente de ocupar
e viver dentro da unidade.
O poder das Igrejas tamanho que independente da crena do recluso, estas definem a diviso doespao. Na Unidade I o corredor B dividido entre a Igreja Universal e a Igreja Deus Amor, sendo a
Universal maior ocupa mais espao, controlando mais Alas. A Igreja Universal tem um programa de
rdio s 19h em Cuiab chamado Hora do Presidirio voltado para este pblico e suas famlias. O
corredor A controlado pela Igreja Assembleia de Deus.
Nos dois corredores temos salas de aula, e em cada uma corredor uma Igreja, na prtica uma ala
que foi transformada em Igreja. Estes espaos so controlados pelas respectivas igrejas e cedidos por
elas quando da necessidade de uso, para palestras, conversas, etc. Uma forma de apropriao privada
do espao pblico.
Numa anlise mais aprofundada percebemos que o Estado deixou um vcuo, no ocupava os
NORTE
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CONDOMNIO ALPHAVILLE
BAIRRO CARUMB
RESIDENCIAL SO CARLOS
AV DANTE DE OLIVEIRA- TRABALHADORES
UNIDADE PRISIONAL CRC
AV. GOLALO ANTUNES DE BARROS- JURUMIRIM
GRANDE FLUXO DE PESSOAS
DENDIDADE POPULACIONAL
A unidade do CRC est inserida na cidade de Cuiab em uma regio altamente movimentada com fluxo intenso de automveis e pedestres; adensada em residencias, empresas, e comercio local; Av Gonalo Antunesde Barros concentra vrios servios do Estado como a imprensa oficial e a unidade de ressocialiao juvenil (socieducativa). A ocupao do espao sem planejamento permitiu esta configurao . Uma universidade evanglicaesta sendo construda ao lado da unidade, entre outras obras do minha casa minha vida nas prximidades.
INTEGRAO A MALHA URBANA DA CIDADE
REFERNCIA COMO ESPAO DE PRISO Pgina 36
TERRENO E IDENTIFICAO VISO GERAL DA OCUPAO E USO DA UNIDADE
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TERRENO E IDENTIFICAO VISO GERAL DA OCUPAO E USO DA UNIDADE
UNIDADESA Unidade II foir criada aps problemas de superlo-
tao na Unidade I. A estrutura geral da Unidade II, oatendimento e acesso a servios melhor que na I o quereflete uma segregao dentro do espao de segregao.A unidade II a elite
COLNIA PENAL
PRESDIO
DORMITRIO
COLNIA PENAL
BANHERIOS COLETIVOS 02
01
01
01
09
COPA
SALA DE VDEO
BARRAO
REVISRIA
UNIDADE PENAL UNIDADE II
ALOJAMENTO AGENTES 01
01
01
01
01
FARMCIAENFERMARIA
MEDICAO
01ESTERILIZAO01REPOUSO PACIENTES02DENTISTA + WC01MDICO + WC
02ADMINISTRATIVO
02ASSISTENTE SOCIAL
SALA DE PROFESSORES
UNIDADE PENAL UNIDADE II
GERENCIA 01
01
01
01
01
APOIO ADM
PROJETO MSICAARTESANATO
01COZINHA
SALA PM
UNIDADE PENAL UNIDADE I
SALA CARTERINHA VISITA 01
01
01
01
01
SALA NUTRICIONISTA
REVISRIASUBDIREO, SECRETARIAE WC
01DIREO, SECRETARIAE WC
01SALA SERVIO SOCIAL02SALA PSCICOLGO01SALA PENA + WC
01RECURSOS HUMANOS01REFEITRIO + COZINHA02WC FUNCIONRIOS01ALOJAMENTO FUNC.01PARLATRIO01TRIAGEM SADE01BIBLIOTECA
01SALA VDEO CONFERNCIA
UNIDADE II
UNIDADE I
BARREIRATOTAL MURO
GUARITAS POSTOS DEVIGIA
CONVIVIO PRIVAO
ADMINSITRAOBARREIRAPARCIAL PORTAS
NORTE
NORTE
NORTE
ACESSO PEDESTRE ACESSO VECULOS
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01 - PRODUOPRODUO
PLACA DA IGREJA EM ALA LIXO NA FRENTE DA UNIDADE
ALA EM MOMENTO DE F
DESENHOS ESQUEMTICOS DOS ESPAOS DA UNIDADE
A diviso apresentada ao lado est coerente com a forma deleitura do espao pelos servidores e reclusos e no como definidapelas normas ou regimentos. Exemplo as Alas evenglicas entreoutros.
GUARITAS POSTOS DEVIGIA
CONVIVIO PRIVAO
ADMINSITRAOFLUXO DOSREEDUCANDOS
IDENTIFICAO DO PROGRAMA DE NECESSIDADES FOTOS
02 - ADMINISTRATIVO01 - PRODUO
03 - SALA MSICA04 - EDUCAO05 - COZINHA06- SADE07- TORRE DE GUA08- POO DE GUA DESATIVADO09- IGREJAS10- CELAS UNIDADE II - CONTEINERS11- SOLRIO12- FUNDO A E B- FUNCIONA COMOESPAO PESSOAS MAIS IDOSOAS13- ALA DOS IMPOS14- ALA EVANGLICA UNIVERSAL15- ALA EVANGLICA DEUS AMOR16- BIBLIOTECA17- FRACA CELAS18- PARLATRIO
19- SUBDIREO20- SUBDIREO21- REVISRIA22- SALA ASSISTNCIASOCIAL23- SALA PSCLOGO24- SALA RECURSOSHUMANOS25- TRIAGEM26- COZINHA
27- CARTRIO28- DIREO E SALADE REUNIO29- CARTEIRINHAS ETRANSPORTE30-REVISTA31- GUARDA EXTERNA32- ACESSO*- SALAS DE AULAB- BATISTRIOA- ALAS ASSEMBLEIADE DEUS
0912
010202
01 01
01
0305
12
04
06
07 07
1011
0708
ALA FRACA CELA CONTEINER UNIDADE II
09
A A
A
A
AA
13
14 14*
B
14
14
15
16
13
1819
21
29 30 31
32
2022 23 24 26
28
2527
17
**
*
*
ALAS DA UNIDADE I
PLANTA ESQUEMTICA DA ALA
CELAS
PTIO ONDE SE REALIZA ASATIVIDADES:
VISITAS;FUTEBOL;CULTOS; ETC
CELAS
ACESSO
PLANTA ESQUEMTICA DA CELA
CAMA
SANITRIO
PEDRA ESPAO DE PE RTENCESEM COMUM
CORTE ESQUEMTICO DA CERLA
VENTILAO MINMA
CAMA OU JEGA
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JUSTIFICATIVA DO PROJETO
5.0 JUSTIFICATIVA DO PROJETO
S os estudantes pouco srios pensam apenas em estudar e s os
arquitetos irresponsveis se preocupam to somente com a arquitetura.Seriedade e responsabilidade dizem respeito ao homem com todos osseus interesses e no se pem aplicar a uma nica rea esses interesses,sem assumir um significado equvoco.
A responsabilidade do arquiteto no se limita, somente, corretaexecuo do encargo aceito, mas a toda iniciativa de que o encargo fazparte.
(LEONARDO BENEVOLO,1972)
A violncia custa caro sociedade: de cada R$ 10,00 produzidos no Brasil, R$ 1,00 desperdiado devido criminalidade. Dados de 2006, do Banco Interamericano, indicam que o Brasil
gasta 200 bilhes de reais por ano por causa da criminalidade. Ou seja, 10% do PIB, tanto em custos
diretos quanto indiretos.(CPI. Sistema Carcerrio, 2009.)
Alm dos custos financeiros, existem outros danos morais, fsicos, psicolgico e a perda da vida
de muitas pessoas. Pensar a violncia e a criminalidade, envolvendo sua gnese, as consequncias esuas estratgias de combate so para fundamentais. O tema complexo e envolve muito mais do que
este trabalho pode contemplar, aqui nos detemos em uma das forma de lidar com a criminalidade e a
violncia, o recurso a pena restritiva de liberdade e o espao a que se destina estes sujeitos- a priso. A
priso vem ocupando o centro desses debates, na medida em que representa o principal instrumento
do sistema para procurar impedir as atuaes criminosas.
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JUSTIFICATIVA DO PROJETOEu citaria mais dois problemas que merecem ateno: so a assistncia mdica nas unidades e
o acesso defensoria pblica. So servios importantes para os reclusos e que pela falta destes,
transformam as unidades em locais insuportveis.
Vamos nos focar aqui nos problemas gerais relacionados e nos relacionados ao espao fsico das
unidades prisionais. Apesar de serem extremamente especializadas, a arquitetura e a engenharia
prisional foram relegadas ao quase esquecimento pelos governantes e pelas universidades, so poucos
os projetos de estudo nesta rea, poucos os debates, gerando problemas: projetos primrios, com erros
e falhas bsicas, com a preocupao de simplesmente criar mais vagas, sem se importar com o futuro
do local e das pessoas, locais desumanos.A CPI do Sistema Carcerrio (p.362) sintetizou em 8 (oito) os graves problemas das unidades
penitencirias pelos pas e uma deles trata do espao. f) Construes mal executadasPor fim,
construes malfeitas, projetos arquitetnicos deformados e reformas paliativas somam-se ao conjunto
de fatores que elevam de forma irregular os custos dos presos no Pas.
Custo alto, o custo mensal por preso no Brasil se comparada mdia dos pases da AmricaLatina gritante, a diferena ainda mais discrepante. O custo brasileiro chega a ser quase quatro
vezes o valor da mdia dos pases da Amrica do Latina que de US 184,25 (R$369,00). No Brasil este
custo mdio do preso gira em torno de R$ 1.400,00 ou US 700,00 aproximadamente.
O que sustenta toda esta estrutura insustentvel segundo Foucault so as formas de relao do
poder que so codificadas pelo Direito. Entendendo que no existe neutralidade do Direito
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JUSTIFICATIVA DO PROJETOsituao das penitencirias. Fazemos algumas consideraes sobre a situao das celas e o desgaste do
sistema como um todo.
Aprendemos com Benevolo que: A arquitetura, neste sentido, no mais que uma parte da
poltica: a finalidade comum a organizao da polis. A finalidade especifica da arquitetura a
organizao do espao da polis. No podemos nos omitir como arquitetos e urbanista a este debate,
reconhecer este problema, entender as prises como instituio falidas com projetos desumanos e que
precisam ser repensados.
No cenrio mundial o Brasil 4 pas quem mais encarcera em nmeros absolutos.
TABELA 1- PASES COM MAIOR NMERO DE PRESOS EM NMEROS ABSOLUTOS. 1
1 United States of America 2.266.832
2 China 1.640.000
3 Russian Federation 738.400
4 Brazil 514.582
Com relao taxa de presos por 100.000 habitantes o Brasil o 50 dentro de um estudo em 220 pases.
Tabela 2- DADOS CONSOLIDADOS SOBRE A POPULAO CARCERRIA NO BRASIL 2
Populao Carcerria Total: 514.582
Nmero de Habitantes Brasil: 190.732.694
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JUSTIFICATIVA DO PROJETO
TABELA 3 DADOS CONSOLIDADOS SOBRE APOPULAO CARCERRIA MATO GROSSO/ MT4
Populao carcerria: 11.185
Nmero de habitantes: 3.033.991
Populao carcerria por 100.000 habitantes: 368,66
ESTABELECIMENTOS PENAIS
Penitencirias MASCULINAS: 5
FEMININAS: 1
Nmero de vagas (total) 5.456
Dficit no Estado 5.729
Cuiab Penitencirias MASCULINAS: 2
FEMININAS: 1
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JUSTIFICATIVA DO PROJETOO texto das Regras Mnimas da ONU da qual o Brasil signatrio o documento base no
cenrio internacional para o pensar da estrutura penitenciria, ao menos em tese. Este documento
traz:
As celas ou locais destinados ao descanso notrio no devem serocupados por mais de um recluso. Se, por razes especiais, tais como excessotemporrio de populao prisional, for necessrio que a administraopenitenciria central adote excees a esta regra, deve evitar-se que doisreclusos sejam alojados numa mesma cela ou local.
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JUSTIFICATIVA DO PROJETO
Figura 3 - isto uma cela no presdio central de Porto Alegre.Fonte: CPI Sistema Carcerrio, 2009.
A criao de locais apropriados para receber e revistar as visitas, salas de aula, oficinas,
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PROPOSTA DE UNIDADE PRISONAL EM CUIAB/MT6.0 PROPOSTA DE UNIDADE PRISONAL EM CUIAB/MT
6.1 PRINCPOS DO PROJETO
Considerando o envolvimento do autor da proposta com as unidades prisionais, as visitas
realizadas, a literatura consultada, a legislao existente sobre o tema e tambm a convico da
necessidade mudanas no ambiente prisional entendemos que os princpios que devem guiar este
projeto so:
TABELA 4 - PRINCPIOS DE PROJETO
01. HUMANIZAO DOS ESPAOS DE PRIVAO DE LIBERDADETrata-se de uma mudana de paradigma na concepo dos espaos de privao de liberdade e sua gesto.
Buscar resolver este conflito entre o que diz a nossa legislao e a prtica da gesto e as realidades (so vrias)
das prises. Mudana que atinja a gesto, os processos de formao dos servidores do sistema. Trazendo novas
prticas, cronogramas e rotinas a estes espaos.
02- PARTICIPAO DA SOCIEDADE
A sociedade e suas organizaes civis devem ser parte da soluo e territrio da execuo da pena. Ir contraa perspectiva de excluso e esquecimento, mas aproximar do problema. O meio social de onde o sujeito veio
e para onde ele vai retornar. Criar mecanismos de interveno, acompanhamento e aproximao. ONGs,
Institutos de pesquisa, Igrejas, escolas tcnicas e artsticas devem invadir os espaos de privao de liberdade.
03- EDUCAO COMO MEIO DE MULTIPLAS POSSIBILIDADES.
Um dos pilares legais no processo de ressocializao e ainda muito incipiente. Art. 17. A assistncia
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PROPOSTA DE UNIDADE PRISONAL EM CUIAB/MT04- REINVENO DA ARQUITETURA DOS ESPAOS DE PRIVAO DE LIBERDADE.
Os espaos de privao de liberdade so onde vive uma coletividade humana que no perde esta
condio. Continuam a como seres inteligentes, sociais e espirituais que esto em determinado ambiente. Os
espaos e projetos hoje existentes e muitos dos que esto em projeto so inadequados totalmente para umprocesso de ressocializao. A cultura da simbologia de segurana nos projetos com um ideal na fortaleza
instransponvel o seu fundamento. No existindo espaos adequados para projetos (educao, trabalho e
outros) com os reclusos e muitas vezes nem espaos adequados para os agentes penitencirios e demais
profissionais que fazem parte do corpo de servidores das prises.
A arquitetura das prises um espao onde a pessoa est confinada compulsoriamente, desta
forma sem dvida um dos temas mais importantes a se pensar quando desejamos uma reestruturao e
conceituao do sistema prisional: espaos de sociabilidade e reflexo.
6.1 PARTIDO ARQUITETNICO
A arquitetura mostra o modo como lidamos com ns mesmo e com o mundo.E no apenas isso. Ela mostra nossa viso do mundo(GUNTER BEHNISCH, in RAUTERBERG. 2008)Voc precisa decidir por si mesmo, confiar na sua intuio e se lanar parafrente(FRANK GEHRY, in RAUTERBERG. 2008)
O partido surge da sntese em parte racional e em parte irracional de vrias questes, desde (a
localizao, esttica, forma, programa de necessidades, etc.) foi baseado no estudo criterioso das
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PROPOSTA DE UNIDADE PRISONAL EM CUIAB/MT
SENSO DE URBANIDADE: Traza relao com a cidade, com o lugar. Combatendo setorizao
excessiva de usos, segregao social e dificuldade de locomoo para as visitas e funcionrios; a
percepo de um sentido de lugar em sintonia com o entorno a partir de uma novo paradigma; a
conformao e articulao dos espaos externos; a provocao poltica.
LOCAL: Buscamos um espao de privao de liberdade que esteja conectado a cidade, que seja visvel, de
fcil acesso. Onde a sociedade se sinta vontade de participar. Para criar esta nova forma nossa proposta se
crava em um espao de poder. Provocando os atuais projetos prisionais que so edificados em locais longnquos
que quando so ocupados pela populao de baixa renda, vistas grossas so feitas sobre esta ilegalidade.
Aproximar o poder judicirio, legislativo e executivo das prises. Se estas no forem tomadas como
instituies sociais ressocializadoras nunca sero mais que escolas do crime.
ACESSOS:O projeto se lana rumo a passagem de pedestre na calada, desta forma as pessoas so recebidas.
Relao com a rua, A chegada das pessoas na unidade uma grande preocupao. Em geral existi uma
grande dificuldade de acesso pelas pessoas que se dirigem a priso, seja para visitas quanto para entregar um
documento. O acesso atravs da PM que muitas vezes no est preparada ou disposta a atender as pessoas,
sua funo ali outra. Prever acessos mais funcionais, espao para estacionar automveis e motocicletas de
vista e funcionrios, algo fundamental muitas vezes se quer existe. Acesso de servio para retirada de material
produzido na unidade, por exemplo.
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PROPOSTA DE UNIDADE PRISONAL EM CUIAB/MT
DIVERSIDADE DE USU RIOS: Ousar para que o espao de privao de liberdade, seja acessado por mais
pessoas do que apenas as que habitualmente a frequentam.
NOVA EST TICA: Esforo para desfazer a esttica de fortaleza das prises. Buscar uma forma e uma esttica
em harmonia com os princpios e com um espao para pessoas.
RELA ES DE PROXIMIDADE: O labirinto que so as prises, no permitem o contato e humanidade dos
funcionrios, imagina dos reclusos. Um espao que integre todos os setores para que possam compartilhar
ideias, conflitos e solues. ESPAO SEMIABERTO
BOLS ES DE ATIVIDADES: Atravs de um jogo de espao positivos convexos, criar atividades espaos paraconversar, estar, trabalhar, nos espaos positivos e nas circulaes. Incluindo ai as visitas, os reclusos e os
funcionrios. Que todos tenham a possibilidade de espaos para suas atividades e ir alm disso. Espao para
descanso, para conversas, etc.
FORMA E FUNO
A arquitetura comea onde termina a funo (Sir Edwin Lutyens)
A forma foi o resultado do processo de deciso em conjunto com os critrios estabelecidos.
Definitivamente a forma no seguiu a funo, um dos principais critrios estabelecidos foi o de que a
forma final da edificao deveria estar bem distantes das estticas utilizadas em geral. Isso muito
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PROPOSTA DE UNIDADE PRISONAL EM CUIAB/MTiluminado, acabando com a sensao de represso, escurido e enclausuramento que as celas
oferecem. A abobada celeste virou uma referncia, permitindo que o espao seja iluminado, ventilado,
com um volume maior, o que acaba com a sensao de esmagamento (ver prancha).
Figura 4 Croqui inicial da proposta da cela.
Outra ambio do projeto buscar uma nova relao entre os espaos de privao de
liberdade e o pblico. Para isso o recurso da implantao da obra importante, a preocupao com a
recepo de funcionrios e visitantes, deslocamento de reclusos, etc. Nas palavras de Hertzberger
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PROPOSTA DE UNIDADE PRISONAL EM CUIAB/MTVamos analisar o texto guia para a construo de estabelecimentos penais nos dias atuais, no
que toca a questo de localizao de unidades prisionais. Trata-se da resoluo n 09, de 18 de
novembro de 2011 do Conselho Nacional De Poltica Criminal E Penitenciria - CNPCP. Estabelece as
Diretrizes Bsicas para Arquitetura Prisional. Um texto altamente tcnico, baseado na Lei de Execuo
penal- Lei n 7.210, de 11 de julho de 1984. Este texto serve de orientaes para novas unidades
prisionais e eventuais reformas nas unidades federais e estaduais. O texto no trata em nenhum
momento das questes polticas e simblicas envolvidas com estas edificaes.
As diretrizes tratam com timidez da localizao destas unidades, no entram no complexo
mrito que uma estrutura urbana e no impacto gerado por um projeto de unidade prisional nacidade. Solicita estudos sobre a evoluo urbana do municpio, dados tcnicos sobre topografia e
infraestrutura, algo bsico para qualquer obra dentro de uma cidade. As recomendaes so pela
facilidade de acesso, dos visitantes, funcionrios e proximidade com os fruns judiciais: Os
estabelecimentos penais devero estar localizados de modo a facilitar o acesso e a apresentao dos
apenados e processados em juzo.
Este um ponto de contradio deste documento referncia, pois tambm recomenda: Os
complexos ou estabelecimentos penais no devem, de modo geral, ser situados em zona central da
cidade ou em bairro eminentemente residencial. Os fruns judiciais so nas reas centrais das cidades,
sendo que estas duas recomendaes caminham na prtica em sentidos contrrios. Onde em geral
vence a segunda, onde a lgica da segurana vence, mas que na verdade trata-se mais de afastar das
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PROPOSTA DE UNIDADE PRISONAL EM CUIAB/MTenergia e servio de esgoto etc.) e das reservas disponveis (hdricas, vegetais,minerais etc.)...
Alguns exemplos ns do a certeza de que isso no uma utopia, mas um questo de
planejamento e posicionamento frente ao desafio das prises:
A experincia da APAC 5 coloca a atual arquitetura prisional brasileira em xeque e lana-nos
um desafio: eliminar de vez as expectativas de criao de um espao disciplinador perfeito, cujas
tecnologias de controle se confundam com a prpria ideia de tratamento penal, e, em seu lugar, gerar
uma arquitetura que permita uma maior abertura para novas experincias de gesto do ambiente
prisional. (FLVIO AGOSTINI,2002).Este projeto teve a colaborao de vrias entidades e pessoas, o projeto arquitetnico
resultado da luta por mudanas de mais de 30 anos da APAC. Alguns dos envolvidos so: APAC,
Ministrio da Justia, Secretaria de Defesa Social do Estado de Minas Gerais, Prefeitura e comunidade
de Santa Luzia, irmos Maristas e PUC-Minas, o projeto para o Centro de Reeducao de Santa Luzia
a primeira proposio arquitetnica especfica para uma APAC.
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PROPOSTA DE UNIDADE PRISONAL EM CUIAB/MTestgio avanado de cumprimento da pena nas atividades promovidas pela comunidade.
Outro exemplo dessa nova abordagem so os estudos do arquiteto Willem Jan Neutelings para
uma nova tipologia prisional na Holanda. Encontramos nesse caso alguns princpios indicadores dos
caminhos para uma arquitetura prisional urbana: reduo do permetro de construo das unidades,
possibilidade de verticalizao e melhor aproveitamento de reas residuais como terraos e lajes de
cobertura para a realizao de atividades, e o desenvolvimento de arranjos que suprimam as grandes
muralhas de isolamento e permitam aos prprios limites das edificaes cumprir o papel de separao
entre espaos intramuros e o exterior. A questo da segurana ser debatia a frente e trata-se de
ingenuidade acreditar que existem prises infalveis arquitetonicamente, a gesto muito maisimportante.
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PROPOSTA DE UNIDADE PRISONAL EM CUIAB/MTdo lote, distncias a serem seguidas, necessidade de instalao de esgoto e outras, no faz nenhuma
proibio implantao de unidade prisional.
O documento setoriza o CPA e 6 (seis) setores A, B, C, D, E e F muito claro que as edificaes
devem ser de uso pblico institucional com algumas excees quando.
As determinaes federais encontradas nas Diretrizes de Arquitetura Penal, j foram
analisadas. Sendo que documento no proporciona uma anlise rigorosa sobre este tema.
Recomendando que: Os complexos ou estabelecimentos penais no devem, de modo geral, ser
situados em zona central da cidade ou em bairro eminentemente residencial.
6.3.2 JUSTIFICATIVA- QUESTES SIMBLICAS
Este aspecto foi debatido neste trabalho, indicando que esta dimenso muda com o tempo, o
lugar e os discursos. Hoje temos que a escolha dos locais de implantao destes edifcios toma por
princpio a necessidade de manuteno de um espao carcerrio marginal, excludo tanto quanto
possvel da paisagem urbana.
Segundo SEGAWA6 quando discorre sobre a priso no perodo colonial:
A priso era um componente de manuteno do equilbrio vigente,configurando uma soluo para afastar do ambiente elementos perturbadoresda ordem e da moral: bbedos, mendigos, desocupados, desvalidos,menores abandonados, prostitutas [...].
A priso tem uma dimenso simblica fortssima e sempre foi usada como meio e demonstrar
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PROPOSTA DE UNIDADE PRISONAL EM CUIAB/MTadministrativos. So as nossas prises e no a deles- os presos. Tomar postura frente ao problema.
6.3.3 JUSTIFICATIVA- QUESTES FUNCIONAIS
Um dos problemas encontrados pela CPI do sistema carcerrio foi: Fruns distantes dos
Estabelecimentos Em todos os estados, os fruns judiciais so distantes dos estabelecimentos penais.
A consequncia o elevado nmero de escoltas, com custos altssimos, alm do desvio de servidores de
suas atividades essenciais e risco para serventurios e usurios da Justia. Segundo as Diretrizes para
Arquitetura Penal j citada: Os estabelecimentos penais devero estar localizados de modo a facilitar
o acesso e a apresentao dos apenados e processados em juzo.
Aqui a escolha do local vai de encontro a esta preocupao e recomendao, colocando a
unidade prisional ao lado do Frum de Cuiab. Sendo que quase todo o fluxo das unidades no
sentido de audincias nos fruns ou exames mdicos especializados.
A perspectiva de diminuio de nossos estabelecimentos penais, o que possibilitar maiores
facilidades para a implantao destes edifcios em meio ao tecido urbano, mesmo em regies mais
ocupadas. Soma-se ainda a esta perspectiva a constatao de que muitos dos dispositivos de
isolamento que demandam grandes reas de ocupao, como por exemplo, o afastamento de pelo
menos 20 metros em relao rua previsto para as reas de permanncia de presos em
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PROPOSTA DE UNIDADE PRISONAL EM CUIAB/MT6.4. PROGRAMA DE NECESSIDADES;
A resoluo N 09, de 18 de novembro de 2011 que institui as Diretrizes Bsicas para
Arquitetura Penal, foi a base desta para tomarmos as decises de dimensionamento e programa de
necessidades. Contudo tendo outras fontes de referncia como os projetos desenvolvidos em outros
pases, a experincia que nos indica uma srie de necessidades extras e apoio no trabalho de
dissertao de Flavio Agostini que analisa e critica uma srie de falhas nestas diretrizes.
Nossa deciso foi por cumprir todos os requisitos que a norma pede e ir alm, como um dos
princpios do projeto integrar a comunidade com o espao de privao de liberdade, temos previsode espao para tal finalidade entre outras aes que se desenvolvem dentro do ambiente prisional:
falta para os agentes dialogarem, falta de espao para o NA, pastorais e outras entidades
trabalharem. Tudo isso foi agregado ao programa.
A preocupao das diretrizes de uma aproximao abstrata e eminentemente racional, por
exemplo, na estratgia de imposio de fluxogramas para cada categoria de estabelecimento penal,definindo uma ordem clara de distribuies internas, seguindo a tradio dos modelos clssicos de
priso.
Agostini ensina que:
"Alm da definio da hierarquia de fluxos e das setorizaes, aatual legislao baseia-se na uniformizao dos espaos
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PROPOSTA DE UNIDADE PRISONAL EM CUIAB/MTacompanhamento. A cultura de projetarmos, acompanharmos e gerirmos os espaos pblicos no
existe na nossa sociedade, os presdios ento so os ltimos espaos a serem pensados.
Quando existem projetos de construo e/ou reforma de unidade so quase todos voltados
para a segurana da unidade e raramente para uma intervenoCentro Penitencirio de Leoben 8 na ustria um dos mais modernas e luxuosos do mundo
atende 205 prisioneiros, homens e mulheres. A edificao verticalizada apresenta as seguintes
dimenses:
TABELA 5 - RELAO PRESO POR REA
rea total de piso 27.346 m2
Presos 205
Relao Preso/M2 131,70 m2
Fonte: http://www.hohensinn-architektur.at/bilder/PDF_dt_jzl_.pdf Acesso 12/12/2012
A dimenso dos espaos para cada cela no foi encontrado, mas entendermos que deve ser de
pelo menos 15m2 considerando que so equipadas com TV, frigobar, cama, sistema de aquecimento
central, mesa de estudos e espao de solrio.
Nos tempos pela norma brasileira que, uma priso deve obter um ndice de at 15 m 2 por
preso, o que muito pouco. Pois no se pensa nas atividades extras, no atendimento a comunidade e
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PROPOSTA DE UNIDADE PRISONAL EM CUIAB/MT6.4.1 PROGRAMA DE NESSECIDADES
Descreveremos o que a norma sugere, apresentaremos a metodologia de clculo para as reas
de servio e algumas consideraes. Depois nosso programa devidamente dimensionado. Em pranchaespecfica, vamos fazer um estudo das reas e comparativos.
CONTRIUBUIO AO PROGRAMA DE NECESSIDADES
Adotamos e acrescentamos uma srie de itens no programa de necessidades da unidadeprisional. Tendo por base o processo de ressocializao, os princpios adotados no projeto de
aproximao com a sociedade. Algumas dos espaos programados so:
Arquibancada para quadra(permitir que familiares e visitantes vejam os jogos)
Oficina de manuteno (exigida apenas em penitencirias maiores, todo lugar precisa
consertar suas prprias carteiras ao menos)
Salas multiuso (espaos para diversas atividades: treinamento de funcionrios, palestras,
recepo dos novatos, festas, realizar debates, curso e aes com instituies diversas, etc.)
rea de servio(poo artesanato, gerador de energia, etc. No temos meno na norma.
Espao para vivncia de funcionrios (forma de integrar os funcionrios, permitir um espao
para conversa em troca de planta, fundamental para o andamento da unidade).
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PROPOSTA DE UNIDADE PRISONAL EM CUIAB/MT6.4.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES DO PROJETO
QUADRO GERAL
SETOR REA(m)EXTERNO 1.562,80
INTERMEDI RIO 1.170,10
INTERNO 4.202,60
SUBTOTAL 6.935,50
CIRCULAO E PAREDES(25%)
1.733,88
REA TOTAL ESTIMADA 8.669,38
1.SETOR EXTERNO1.1 MDULO DA GUARDA EXTERNAAGENTESPENITENCIRIOS
Quantidade
rea(m)
Dormitrio dosagentes/monitores -M
1 4
Dormitrio dos 1 4
visitas
Sala de pertencesfuncionrios
1 9
DML 1 2Acesso a recepo 1 9Vestirio para preso 1 3Copa 1 6Sala de atendimento
familiar
2 18
TOTAL 489
1.3 MDULO ADMINISTRAOADMINISTRA O Quanti
daderea
(m)Central de Monitoramento 1 15Sala do diretor 1 15Instalao sanitria dodiretor
1 2,5
Sala do subdiretor 1 15Instalao sanitria dodiretor
1 2,5
Espao externo paraencontros e conversas
1 80
Secretaria/Recepo 1 15Sala p/ Pronturio 1 9Apoio Administrativo 1 9
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PROPOSTA DE UNIDADE PRISONAL EM CUIAB/MT2.SETOR INTERMEDIRIO2.1MDULO DE TRIAGEM E INCLUSOTRIAGEM E INCLUSO Quantidade rea
(m)
Eclusa p/ veculo 1 24,8Sala para agentes 1 9Chefia dos agentes 1 6Instalao sanitria 2 2,25Chuveiro/Higienizao 2 2,25Sala de Identificao 1 6Revista 5 8Sanitrio funcionrios 2 4,5Celas individuais 3 18
Celas coletivas 1 9Cela PNE 1 12Sala de Pertences 1 9Sala/cela p/ receberpessoa presa
1 12
Solrio Coletivo 1 19Total 218,8
2.2MDULO DE ASSISTNCIA A SADEASSSITEN NCIA A SA DE Quantidade rea
(m)Recepo e espera 1 12Depsito material de limpeza 1 2Sala de Coleta de Materialpara Laboratrio
1 4
2.2MDULO DE TRATAMENTO PENALTRATAMENTO PENAL Quantidade rea
(m)
Atendimento (servio sociale psicologia) 2 12
Atendimento Jurdico 2 6
Defensoria pblica 1 10
Atendimento em grupo(Juiz pode usar para dar
alvar)
1 30
Instalao sanitria 4 10
Espera p/ atendimento depessoas presas
1 15
Reconhecimento/Acareao 1 12
Arquivo 1 4
Interrogatrio/Audincia 1 30
Cartrio 1 10
Sala multiuso 1 80
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PROPOSTA DE UNIDADE PRISONAL EM CUIAB/MT3.1 MDULO DE ESPORTESESPORTES Quantidad
erea
(m)Quadra poliesportiva
(considerandoarquibancadas e depsito)
1 900
DML 1 2
Vestirio 1 22,5
TOTAL 924,5
3.2MDULO POLIVALENTE (CULTOSRELIGIOSOS)ESPAO ECUM NICO Quantidade rea
(m)rea Coberta 1 150
Instalaes sanitrias - M 1 9
Instalaes sanitrias - F 1 3
rea externa 1 20
Copa 1 6
DML 1 2
Despensa 1 15
Confessionrio 1 3
3.7 M DULO DE OFICINAS
OFICINAS Quantidade rea(m)
Sala de controle 1 9Instalao sanitriafeminina
1 4
Instalao sanitriamasculina
1 4
Estoque 1 50rea de trabalho
(galpo) (oficina)2 400
Administrativo 1 9
Carga e descarga 1 32Total 508
3.8 MDULO DE VIVNCIA COLETIVA
VIV NCIA COLETIVA Quantidade rea(m)
Sala de controle 1 6Sanitrio p/ funcionrio
f
1 2,25
Sanitrio p/ funcionriom
1 2,25
Celas individuais 1 8Sanitrios externos(visitas)
4 36
rea coberta 4 320Ptio de sol 4 160Distribuio de refeies 1 15
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PROCESSO DE PROJETO
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Projeto colabore com a reviso doprocesso de formao de identidadedo sujeito. S assim ele pode parar de
se ver como fora da lei
So as nossas prises e no a deles.Temos que nos envolver.
A priso muitas vezes vista como um fim, como selogo o sujeito no estive-se de novo na sociedade.
Ns a vemos como um processo, um tempo-espaopara mudar o homem.
Ampliar estas referncias.
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ESTRATGIAS DE PROJETO
SENSO DE URBANIDADE
LEITURA DO EDIFCIO URB05
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SENSO DE URBANIDADE
Considerando que a localizao do terreno + oprograma da edificao. Entendemos que a edifi-caoq ue vamso projetar apenas uma dentro docomplexo que pode se formar para tal finalidade.esta relacionado a questo simblica das edifi-caes
Criar graus de privacidade dentro da unidade .Atravs de barreias e acessos controlados, conseguiresta privacidade. Tanto por motivos de segurana,quanto por questes de projeto conceito de isola-mento necessrio a reflexo.
Uma das principais relaes coma cidade e asociedade. Aproximar a priso dos espaos depoder, em uma relao que busque a compreen-so destes espaos e sua transformao e no arealao que existia no perodo colonial. envolvi-mento com o problema.
Com este criterio queremos demonstrar as relaes espaciais que buscamos para alcanar os objetivos propostos. Arelao com a cidade, com o lugar. Combatendo setorizao excessiva de usos, segregao social e dificuldade delocomoo para as visitas e funcionrios; a percepo de um sentido de lugar em sintonia com o entorno a partir de umnovo paradigma; a conformao e articulao d os espaos externos; a aprovocao poltica.
TOTAL FRAGMENTOS
Projeto tem como um dos focos se relacionarcom a Rua e no isolar a edificao. Um espao detransio fundamental para criar uma relao
hamonioso e receptiva com as pessoas que alientram.
URB01
Nosso entendimento o de que a edifi-cao deve ser loida de uma vez s. Por issoatransparncia, o local, o acesso, tudo colaborapara esta leitura. No esconder.
Seguindo o conceito dos graus de privaci-dade, articular os setores de forma a termosmais ou menos contato com a rua.
URB06
Em geral o acesso de uma dificuldade edescuido enormes nestes projetos de priso,Pretendemeos que isso seja diferente. Quere-mos que o projeto acolha a famlia, visitantes,funcionrios e todos que ali se dirigirem.
URB06
URB02
URB03
URB04DILOGO COM A CIDADE
FRUM
TRANSIO NA ENTRADA
EXTERIOR/ INTERIORCRIAR ESPAOS DETRANSCIO
GRADIENTE DE PRIVACIDADE
EDIFICAO COMO COMPLEXO
VRIAS UNIDADES NESTE COMPLEXO
FUTURO
PROJETAR
ENTRADA ENTRADASEMIPBLICO PRIVADO
PRIVACIDADE CONJUNTO
CIRCULAO PEDESTRE/ CARROS
RESERVADO
RUA
MEIO TERMO
PBLICO
PEDESTRE
AUTO
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ESTRATGIAS DE PROJETO
SENSO DE HABITABILIDADE
HAB04
NOVA ESTTICA
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RELIGISOSO
ESCOLA
SENSO DE HABITABILIDADE
Atender o programa de necessidades e o conceito, com conforto ambiental e de adequao s atividades,dando sen-tido a um espao que vai se habitar (isolamento, convivncia). Contra uma racionalidade construtiva reducionista, spensa em aspectos de segurana e economia. Zonas de transio e agenciamento entre ambientes internos almejandoum gradiente de intimidade (eficiente, legvel e permevel); levar em considerao o carter e atributos sensoriais dailuminao natural, materiais de acabamento e cobertura (por isso o c u);
O labirinto que so as prises, no permite nemo contato e humanidade dos funcionrios. Umespao que integre todos os setores para quepossam compartilhar ideias, conflitos e solues.
HAB01
A escola e centro ecumnico precisa se silncio.
A produo faz uma barulho enorme! Estes ambi-ente precisam estar separados.
HAB02
Ousar para que o espao de privao de liber-dade, seja acessado por mais pessoas do queapenas as que habitualmente a frequentam.
HAB08Considerando que queremos a leitura do projeto
de uma vez s, vamos ter um projeto com altadensidade e no em blocos separados. A forma de
distirguirmos as parte principais atravs dacobertura e da forma abobadada que a celas ealgums esta vo ter. Esta forma reflete oconceito do projeto.
HAB03
Esforo para desfazer a esttica de forta-zela das prises. Buscar uma forma e umaesttica em hamonia com os princpios e comum espao para pessoas.
Formas convexos, para criar espaosagradveis para estar, poder ver. Com certapermeabilidade e visibilidade, no umespao confinador.
HAB06
Permitir que a edificao seja expandida.Contudo, considerando que as prises so emgeral super lotadas. Entendemos que estaexpanso deve ser pequena na edificao emaior no complexo, com outras unidades.
HAB07
Criar atividades, espaos para conversar,estar, trabalhar, nos espaos positivos e nacirculao.
HAB05
RELAO DE PROXIMIDADE
SADE
ADM PENAL
AGENTES
EDUCAO
DIVERSIDADE DE USURIOS
FAMLIA
ESTUDIOSOSVOLUNTRIOS
VITMAS
ALTA DENSIDADE DO PROJETO
RELAO DOS ESPAOS
PRODUO
ESPAOS POSITIVOS
BOLSES DE ATIVIDADES
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ESTRATGIAS DE PROJETO
SEG01
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Espaos para sentar e conversar, entre os reclusos,com as visitas, voluntrios e funcionrios. Permitir odialgo e a troca de experincias, s ser negativoseno existir um processo de educao e gesto doespao. A idea que sempre exista estmulos parauma conversa produtiva
Usar da diferena de iluminao nos ambientes, para gerar zonas diferentes, com maior ou menorprivacidade. Alm de ser um elemento importantepara as pessoas que ali vo habitar.
HAB09
Permitir a visibilidade dos reclusos para a rua epara vegetao do terreno. Entendendo que estecontato humaniza o ambiente, no o confinandoem uma caixa de concreto.
HAB10
Segurana eletrnica com cmeras eletrni-cas e caixas de som espalhadas pela unidade.Facilitando a monitoria do espao e a comu-nicao.
Entrar e sair de uma unidade em geral bem simples e no deixa registros confiveis.criar um sistema de identificao digital, fazcom que exista um banco de dados de todosos acessoa a unidade e horrios. Seja deprisioneiros, funcionrios, advogados ouvisitas.
SEG02
Torres de vigia e alambrados duploscercando o permetro da unidade. Soformas de observar, controlar o acesso e afuga, mas temos a convicco que o queimpede a fuga e muito mais a relao que seestabelece dentro da unidade.
SEG
03
Sala de controle, automao da unidade:portas, iluminao, energia eltrica, camrasetc.
SEG04
HAB11
VISIBILIDADE EXTERNA
COMUNICAO E DIALGO NO ESPAO
CONTRASTE DE LUZ
CELAS VIVNCIAS
CELAS
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CPA
MAPA DE SITUAO MALHA URBANA- HIERARQUIA VIRIALOCALIZAO DO TERRENO- LOCALIZAO E CONTEXTO URBANO
VIAS ESTRUTURAIS PGM (30m) VIAS COLETORAS (18m)LEGENDA
NORTE
LOCALIZAO DO TERRENO- MAPA ZONEAMENTO SOBREPOSTO A IMAGEM MAPA DE SITUAONORTE
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CUIAB
FONTE: PREFEITURA DE CUIAB (2011)/GOOGLE EARTH 2012
( )
VIAS ESTRUTURAIS PLANEJADAS (PGM 50m)
VIAS PRINCIPAIS (PFM 24m)
VIAS PRINCIPAIS PLANEJADAS (30m)
VIAS COLETORAS PLANEJADAS (18m)
VIAS ESTRUTURAIS PLANEJADAS- VERDES PGM (50m)
VIAS LOCAIS PGM (12m)
No texto do trabalho detalhamos nossa anlise, o lote escolhido estrategicamentelocalizado ao lado do Frum, espao para ond ea maior parte do fluxo da unidade desti-nada. Na legislao federal ou estadual, consultando inclusive a resoluo que trata dasedificaes do centro poltico administravo no encontramos nenhum impedimento a estalocalizao.
Os principais fatores que ns fazem escolher este local so:a) fcil deslocamento dos reclusos;b) relao mais prxima da sociedade e as prises;
A regio pouco densa, com toda infraestrutura necessria e com facilidade de acessoa todos .
NORTE
NORTE
LEGENDA CHEIOS LOTEVAZIOS
TERRENO
TERRENO
LEGENDAZONA URBANA DE USO MULTIPLO (ZUM)
ZONA DE INTERSSE AMBIENTAL 1 (ZIA 1)
ZONA DE AMORTECIMENTO 1
ZONA DE AMORTECIMENTO 2
ZONA DE CENTROS REGIONAIS OU SUBCENTROS (ZCR)
ZONA ESPCIAL DE INTERESSE SOCIAL 2 (ZEIS 2)
PARQUES
CUIAB
CHEIOS E VAZIOS
TERRENO
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TOPOGRAFIAC
TOPOGRAFIA - PERSPECTIVATOPOGRAFIANORTE
NORTE
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219220221
222223224
226
227
228
229
230
231 230
218
65,31
53,3
6
88,7
4
203,44
372,8
2
292,18
118,
55
A
B
D
ALTUDE DE 219 - 222ALTUDE DE 223 - 227
ALTUDE DE 228 - 231
TAXA DE INCLINAO MDIATAXA DE INCLINAO MXIMA3,2% 11,1%
LEGENDA
Regio com maior declividade do terreno
A inclinao que temos em geral menor que 8%logo no temso problemas graves com drenagem deguas pluviais
A mudana dos ventos deve ser mnima a inxistente,considerando que em poucos trechos a inclinao temmais de 5%.
LOTEAMENTOS URBANOS / JUAN MASCARO
LOTEAMENTOS URBANOS / JUAN MASCARO
REA DO TERRENO 79.468,60
225
NORTE
LEGENDA RESIDENCIAL LOTE PARQUES REAPBLICA
INSTITUIESINSTITUCIONAL
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ESTUDO DA SETORIZAO
NORTE
CONDICIONANTES DO LOCAL- ORIENTAO SOLAR, VENTOS DOMINANTES, VEGETAO
NORTE
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02IMAGEM
NORTE
VENTOS DOMINANTES
VEGETAODENSA
01ESTUDO IMPLANTAO IMAGEM
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REA DO TERRENO 79.468,60TERRENO
OBSEsta rea dever permitir ampliaes e ser umcomplexo de unidades prisionais
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Em algumas unidades prisionas como no complexo de Bangu (RJ) existe a produo deblocos ecolgicos, que so utilizados para a construo de estruturas dentro do prpriosistema prisional. A produo de elementos estruturantes para casas populares umatima finalidade, carteiras escolares entre outras necessidades do Estado e do populao.
EXTERNO
EXTERNO
INTERNO
INTERMEDIRIO
INTERMEDIRIO
SUBTOTALTOTAL
6.921,50
18%
14%
48%
20%
INTERNO
O setor interno onde a vida da penitenciria acontece, os outros setores so apoios aeste. Nisso fica claro o porque a diferena de dimenses. Na tabela de dimensionamento
temso o detalhamento de todo o programa de necessidades.
Tomamos a deciso de no seguir as orientaes, pois enten-demos que esta mdia de rea por preso de uma preocu-pao excessivamente econmica. Com um gesto eficiente, opresdio pode produzir uma srie de servios. Vindo a ser vistocomo investimento em pessoas e no apenas como gasto. Oprojeto de arquitetura que busque estratgias de economia deenergia tambm bem vindo e permite uma economia inteli-gente durante a vida ltil da edificao.
O Frum de Cuiab a edificao adjacente ao terreno do projeto e tem um fortedialgo com o mesmo. Um obra que ganhou prmio de arquitetura, tem toda um preocu-pao com os condicionantes climticos do local.
Com execesso do projeto arquitetnico da APAC de Santa Luzia, desconhecemos outroprojeto no Brasil que no tenha como foco apenas o custo. Os projetos de seguranamxima tem um custo alto nos materiais intransponveis e segurana eletrnica, mascom relao a uma nova abo rdagem de projeto no.
FRUM DE CUIAB
REA CONSTRUDA
REA CONSTRUDA 7.909,32
17.248,00
21,70%
78,30%
REA OCUPADA
TAXA DE OCUPAO
REA OCUPADA
REA OCUPADA
TAXA DE PERMEABILIDADEPERMEABILIDADE
p p
REA CONSTRUDA
RELAO
PROJETO
54.000,00 DOIS NVEIS
200
17.248,00
86,24
REA POR PRESO
PRESSOSREARELAO PRESO/
RELAO PRESO/ 15DIRETRIZES
APS O PROJETO FINALIZADO TEMOS QUE A NOSSA PREVISO DEREA FOI SUBJULGADA, NO EM CONSTRUO. MAS COMO OPTAMOSPELA PRESENA DE GRANDES PTIOS INTERNOS, A REA OCUPADA MUITO MAIOR.
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ESTUDO DA FORMA E VOLUMETRIA BSICA
01
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Considerando os critrios presentados, os condicionantes. O projeto se estabeleceu nesta forma.Um processo difcil de explicar, mas que seguiu os critrios impostos pelo autor da proposta e queest sendo um esforo para representar uma nova abordagem. sobre este projeto.
Por isso apresentamos em 01 e 02 tipologias tradicionais, as quais queremso evitar.
01
02
03
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VOLUMETRIA DEFINIDA
CROQUI GERAL CROQUI RELAES INTERNAS
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Busca de uma edificao com estticadiferente e com alta densidade, noseparar os setores.
Hall para a recepo das pessoas na unidade, estaraberta para cidade, conseguir agregar e no assustar.
Os espaos internos devem permitir ao mximo odilogo entre todos, incluindo as visitas e depois sujeitosexternos a unidade.
Espaos de convivncia .
CROQUI RECEPO
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ESTUDO DE OCUPAO ESTUDO DE FLUXOS
LEGENDA LEGENDA
FLUXO RECLUSOS FLUXOS FUNCIONRIOS
Estudo de setores de ocupao. Regies no espao
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ESTUDO DO FLUXOGRAMA
SETORES
01
02
RECLUSOS
MISTOFUNCIONRIOSACESSO PBLICO
ESTACIONAMENTO
FLUXO RECLUSOS
FLUXO SERVIOS
FLUXOS FUNCIONRIOS
CONVVIO RECLUSOS,FUNCIONRIO
Estudo de setores de ocupao. Regies no espaoonde os diferentes segmentos de ocupantes vo ocuparprioritariamente.
EXTERNO INTERMEDIRIO INTERNO
ESTACIONAMENTOEXTERNO
ACESSO PEDESTRE
ALOJAMENTOGUARDA EXTERNA
TORRE
VISITAINTMA
RECLUSO CONVVIO
SERVIOS OFICINAS
RECLUSOQUMICOINDIVIDUAL
ACESSO SERVIOS
ESTACIINTERNO
RECEPO
AGENTESALOJAMENTO
ADM
PENALESPAOCONVVIO
SADE
RELIGIO
ESPORTE
TRIAGEM
EXIGNCIAS DO PROGRAMA E GRAU DE PRIORIDADE ADOTADO
SEGURANA
REAS ADMINITRATIVAS
REA DE APOIO DIRETO : SADE E EDUCAO
REA DE HABITAO, RECLUSO
REA DE TRABALHO
REA DE CONVIVNCIA
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CROQUI DO PROJETO DO ESPAO DE PRODUO
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ESPAO PARA VISITA E VIVNCIA
PLANTA BAIXA ESQUEMTICA DA CELA PLANTA BAIXA ESQUEMTICA DA ALA
DIMENS
O
CORTE ESQUEMTICA DA CELA
MESA QUADRO ARMRIO
CAMA
VENTILAONATURAL
SEMIABBODARELAO COM O CU
CELAS
CELAS
CELAS
CELAS
ABERTURA
ALAMBRADO
VISO MESA
SOLBRISES/ILUMINAO NATURAL
VISO DOS ASTROS
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01
02
PLANTA GERAL- LEGENDAACESSOGUARITA
RECEPO/ENTRADA
NORTE
-
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03
12EDUCAOESCOLA EBIBLIOTECA
LAVANDERIA/OFICINAS
ESTACIONAMENTO
04ACESSO RECLUSOS
05
06
07
INTERIOR
ADMINISTRATIVO
DESCANSO AGENTES
08SALA MULTIUSO09SETOR PENAL10PTIO11AUDINCIA/JUIZ
WC E COPA
14TORRE DE GUA ECENTRAL DE ENERGIA 15
SERVIOS
CONSULTRIO, ENFER-MARIA
16
SADE
CELAS, ESPAOS DEVIVNCIA EM PEQUENOSGRUPOS
17RECLUSO
TEMPLO ECUMNICO 18
TEMPLO
COZINHA E REFEITRIO 19
ALIMENTAO
TORRES 20
TORRES
13ESPORTEQUADRA
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IMPLANTAO
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CHEIOS E VAZIOS EDIFICAO
Projeto tem como um dos focos se relacionarcom a Rua e no isolar a edificao. Um espao detransio fundamental para criar uma relaohamonioso e receptiva com as pessoas que alientram.
URB01
FRUM
TRANSIO NA ENTRADA
EXTERIOR/ INTERIOR CRIAR ESPAOS DE
TRANSCIO
EDIFICAO
PONTO DE NIBUS
CONSTRUO
PTIO INTERNO
RE LIVRE/VERDE
Formas convexos, para criar espaosagradveis para estar, poder ver. Com certapermeabilidade e visibilidade, no umespao confinador.
HAB06
Criar atividades, espaos para conversar,estar, trabalhar, nos espaos positivos e nacirculao.
HAB05
ESPAOS POSITIVOS
BOLSES DE ATIVIDADES
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01
0203
PLANTA GERAL- LEGENDA
ACESSO O acesso de carros se d pelo controle das guaritas com cancelas, a edificao cercada por alambrados pemitindo a visualizao. Ohall de entrada se estende prximo a rua para que as pessoas que chegam de nibus, visitas, funcionris e outros possam acessar comfacilidade a penitenciria. Aproximando-a da sociedade e no punindo funcionrios e visitas. Cadastro para acesso, espao paraespera da revista, local para guardar pertences, banheiros, revista e depois vias para acesso a ad ministrao ou ao espao das celas.
GUARITA
ESTACIONAMENTO
RECEPO/ENTRADA
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7/28/2019 UNIDADE PRISIONAL EM CUIAB
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NORTE
03 p p p p p p Acessos dos reclusos permite sala para espera resvia, celas para pernoitar e banherio para higienizao.O estacionamento permite acesso a rea de oficinas.
12EDUCAO
O espao para as atividades educacionais e leituraso generosos, amplos e prevem que sejam ocupa-dos por voluntrios alm dos profisisonais da edu-cao ali presentes. Uma ampla biblioteca tem osignificado de requalificar os espaos de privao deliberdade, permitindo que atravs da gesto e dosprojetos ali preparados possa se tornar ,em fim ,umespao de reflexo.
ESCOLA EBIBLIOTECA
LAVANDERIA/OFICINAS
ESTACIONAMENTO
04ACESSO RECLUSOS
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INTERIOR O setor administrativo de fcil acesso, pois o espao mais frequentado da unidade para pessoas de fora. Os agentes aqui possuem espaopara descanso, banho e copa o que permite a realizao dos plantes com maior conforto e dignaidade. A sala multiuso permite espao parapalestras, treinamentos, reunies, etc. Este espao em geral negligenciado nas unidades, mas fundamental para organizao do trabalho.O setor penal, com cartrio e a sala de apoio tcnico pscicolgico e servio social se fecha para se aproximar dos outros setores, mas existe umptio que integra os setores, permitindo o descanso ,as conversas em paz. Um espao para os advogados conversarem com seus clientes etambm uma sala para juiz e as audincias, os juizes quando julgarem necessrio podem despachar da unidade.
ADMINISTRATIVO
DESCANSO AGENTES
08SALA MULTIUSO09SETOR PENAL10PTIO11AUDINCIA/JUIZ
WC E COPA
14TORRE DE GUA ECENTRAL DE ENERGIA 15
SERVIOS Os servios so aproximados para permitir umcontrole, o escoamento fcil dos produtos contrudosou reformados dentro das unidades. A formao profi-sisonal pelo trabalho um dos objetivos do espao deprivao de liberdade.
CONSULTRIO, ENFER-MARIA
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SADE O setor de sade prximo as unidades de recluso etem fcil acesso a sada, pois um dos maiores fluxosda unidades :encaminhar reclusos para exames e hospi-tais.
CELAS, ESPAOS DEVIVNCIA EM PEQUENOS
GRUPOS
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RECLUSOPrincipal espao da edificao, todos os outrosexistem para que os reclusos que ali vivempossam ser outros. Ele que marca o espao epermite uma comunicao com o exteriorvisualmente, quebrando a lgica das unidadesvoltadas para dentro de si mesmo.
TEMPLO ECUMNICO 18
TEMPLO Espao para celebrao de cultos. Abre-se apalavra , evitando o eco das paredes retangu-lares e esta em um espao com acesso fcil aosreclusos. Um ponto de apoio aos reclusos.
COZINHA E REFEITRIO 19ALIMENTAO A cozinha e o refeitrio no vertice da edificao,
permite menor deslocamento para este espao.
TORRES 20
TORRES
Torres de vigilncia em pontos chaves
13ESPORTE O espao para esporte pretende-se um lugar de movi-
mentao, ocupao direta e integrada educao.QUADRA
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EVOLUO DA VOLUMETRIA DO PROJETO
PORPOSTA INICIAL.
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7/28/2019 UNIDADE PRISIONAL EM CUIAB
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EVOLUO DA PROPOSTA
PROPOSTA