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2011 MINISTÉRIO DA SAÚDE ARS LISBOA E VALE DO TEJO ACES OESTE NORTE CARTA DE COMPROMISSO UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR TORNADA

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2011

MINISTÉRIO DA SAÚDE ARS LISBOA E VALE DO TEJO ACES OESTE NORTE

CARTA DE COMPROMISSO

UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR TORNADA

CARTA DE COMPROMISSO – Unidade de Saúde Familiar Tornada – Modelo B

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Departamento De Contratualização CSP

Unidade de Saúde Familiar Tornada

CARTA DE COMPROMISSO

- Unidade de Saúde Familiar Tornada - Modelo B

O Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) Oeste Norte, representado pela sua Directora Executiva, Maria Teresa da Silveira Bretão Machado Luciano e a Unidade de Saúde Familiar (USF) Tornada pela sua Coordenadora, Ana Maria Pisco, constituída com base na aprovação do Parecer Técnico da Equipa Regional de Apoio (ERA), por deliberação do Conselho Directivo da ARSLVT, IP em 01 de Julho de 2008, assumem nesta data a presente Carta de Compromisso, nos termos do artigo 6º do DL nº 298/2007 de 22 de Agosto, com efeitos para o ano civil de 2011, que se rege pelas seguintes condições:

1. A USF Tornada é parte integrante do ACES Oeste Norte, sendo constituída por uma equipa multiprofissional de médicos, enfermeiros e administrativos, identificada no Anexo I.

2. A USF Tornada tem na presente data 10060 utentes inscritos a que correspondem 13559,5 unidades ponderadas, tendo previsto, em sede de candidatura, inscrever 11 000 utentes.

3. A USF Tornada fica sujeita ao cumprimento das metas explícitas no Anexo II – Compromisso

Assistencial Contratualizado – onde constam os seus objectivos de desempenho para a carteira básica de serviços.

4. Durante o ano de 2011 a USF Tornada irá desenvolver as suas actividades no sentido de atingir os valores contratualizados.

5. Paralelamente à contratualização referida no número 3, a USF Tornada compromete-se a

construir um Plano de Acompanhamento Interno, nos termos do artigo 7º da Portaria 301/2008 de 18 de Abril, baseado numa linha de orientação comum organizacional ou clínica (Anexo III), desencadeando, assim, um processo de autoavaliação, que tem por objectivo atingir a acreditação. O referido plano, a implementar durante o ano de 2011, deverá ser construído com o apoio da Equipa Regional de Apoio e Acompanhamento no âmbito do processo de acompanhamento das USF, ficando a ERA responsável pela verificação da concretização do mesmo.

6. A USF Tornada compromete-se a efectuar, rigorosa e sistematicamente, no Sistema de

Informação, os registos de todos os dados necessários à análise da sua actividade, sem os quais esta não poderá ser considerada em sede de contratualização.

7. A USF Tornada aceita e disponibiliza-se para prestar a colaboração necessária à realização de

auditorias e acções de acompanhamento que venham a ser determinadas pela Administração Regional de Saúde ou outras entidades para tal mandatadas pelo Ministro da Saúde, segundo a alínea h) do nº 4 do artigo 6º do Decreto-Lei nº 298/2007, 22 de Agosto.

8. A USF Tornada deve elaborar um Relatório de Actividades, focalizado no compromisso assistencial contratualizado, bem como um plano de aplicação dos incentivos institucionais, a

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remeter ao Departamento de Contratualização até 15 de Fevereiro do ano seguinte, após validação pelo Director Executivo.

9. A ARSLVT, IP, através do ACES Oeste Norte, deve garantir as condições de funcionamento adequadas, de modo a que a USF Tornada cumpra as actividades previstas na carteira básica de serviços, aceite para o período em questão, disponibilizando os recursos mencionados no Manual de Articulação – Anexo IV – de acordo com o artigo 6º, nº3, alínea a) e capítulo IV, ambos do Decreto-Lei nº298/2007, 22 de Agosto.

10. Até 28 de Fevereiro do ano seguinte, a ARSLVT, IP nos termos da Portaria 301/2008 de 18 de

Abril, comunica à USF Tornada a decisão relativa à atribuição de incentivos, em consonância com o relatório de avaliação do processo negocial/contratual elaborado pelo Departamento de Contratualização.

11. Até 31 de Março de cada ano a ARSLVT, IP aprova o plano de aplicação dos incentivos institucionais proposto pela USF Tornada aquando da apresentação do relatório de actividades.

12. O acompanhamento do desempenho da USF Tornada, a executar pela Unidade de Apoio à

Gestão (UAG) do ACES Oeste Norte, com o apoio do Departamento de Contratualização, efectua-se de forma automática e por via electrónica, não sobrecarregando a USF com carga administrativa adicional. No entanto, sempre que necessário, a USF deve disponibilizar-se para prestar os esclarecimentos considerados como relevantes e solicitados pela Directora Executiva do ACES ou pelo Departamento de Contratualização.

13. Se circunstâncias imprevisíveis determinarem a desactualização das metas definidas no presente

acordo (Anexo II), as partes contratantes assumem o compromisso de rever os referidos termos.

14. O não cumprimento do articulado deste compromisso, por parte da USF Tornada, poderá exclui-la da atribuição dos incentivos institucionais, mesmo que as metas tenham sido atingidas, ou conduzir mesmo a uma reavaliação do processo de constituição e de desenvolvimento da USF por decisão da Administração Regional de Saúde.

15. Nos termos do artigo 17º, nº 4, do Decreto-Lei nº 298/2007, de 22 de Agosto, e do artigo 6º, nº

2, da Portaria nº 301/2008, 18 de Abril, o incumprimento das metas contratualizadas não releva se o mesmo tiver origem na não disponibilização atempada, por parte da ARSLVT, IP, dos recursos mencionados no Anexo IV.

16. Nos termos do n.º 2, do Despacho do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde de 10 de Março

de 2011, os médicos que iniciam funções numa unidade de saúde familiar (USF) com menos de 2 anos de actividade recebem oito unidades contratualizadas (UC).

________________________________

Teresa Machado Luciano (Directora Executiva do ACES Oeste Norte)

Tornada, 29 de Abril de 2011

________________________________ Ana Maria Pisco

(Coordenadora da USF Tornada)

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ANEXOS I – Constituição da Equipa II – Compromisso Assistencial Contratualizado III – Plano de Acompanhamento Interno IV – Manual de Articulação ACES/USF V – Documentação de contratualização

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ANEXO I – CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA Identificação, grupo profissional e vínculo laboral dos elementos da equipa

Nome Grupo Profissional Vínculo

ANA MARIA DA SILVA AZENHA PISCO MEDICO CTFPTI

TÂNIA PIRES SILVA MEDICO CTFPTI

CARLA MARTINS FERREIRA MEDICO CTFPTI

PAULA ALEXANDRA SERAFIM MEDICO CTFPTI

(Mobilidade)

BEATRIZ JUDITE DINIS SOUSA MEDICO CTFPTI

Mª ANGELA GOMES CERQUEIRA MEDICO CTFPTI

CÁTIA MARINA MARTINS DIAS ENFERMEIRA CTFPTD

MARIA CLAUDIA LOPES GOUVEIA ENFERMEIRA CTFPTD

IRENEA LARA MONIZ FERNANDES ENFERMEIRA CTFPTI

(Mobilidade)

MÓNICA CRISTINA SILVA DUARTE ENFERMEIRA CTFPTD

BRUNO ALEXANDRE RODRIGUES VICENTE ENFERMEIRA CTFPTD

MARIA ISABEL MORAIS AMADO CORREIA ASS. TÉCNICO CTFPTI

GINA MARIA FIDALGO MARCELINO MORAIS ASS. TÉCNICO CTFPTI

SUSANA MORAIS FERNANDES ASS. TÉCNICO CTFPTD

SUSETE MARAGARIDA JORGE C. HENRIQUES ASS. TÉCNICO CTFPTI

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ANEXO II – COMPROMISSO ASSISTENCIAL CONTRATUALIZADO A - CARTEIRA BÁSICA DE SERVIÇOS - INDICADORES

(Atribuição de incentivos institucionais) [Art. 2º, nº2, alínea a) da Portaria nº 301/2008, 18 de Abril - Anexo I]

Área N.º S.I.

Indicador Meta

Acesso

3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família

82%

3.15 Taxa de utilização global de consultas 70%

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos

30‰

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1.000 inscritos

145‰

Desempenho Assistencial

5.2 Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada

60%

5.1 M Percentagem de mulheres entre os 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos últimos dois anos

70%

5.4 M Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas nos últimos 12 meses, desde que abranjam os 2 semestres

88%

5.10 M

Percentagem de hipertensos com pelo menos uma avaliação de pressão arterial em cada semestre

94%

6.1 M Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos

98%

6.1 M Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 6 anos

98%

6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias

97%

6.9 M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre

85%

Satisfação dos utentes

- Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos (aplicação de inquérito --- classificação final)

--%

Eficiência 7.6

Custo médio de medicamentos prescritos por utilizador

220€

7.7 Custo médio com MCDT prescritos por utilizador 48€

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B – CARTEIRA BÁSICA DE SERVIÇOS – INDICADORES DE DESEMPENHO Modelo B

1 - Contratualização de actividades específicas [Artigos 6º, nº3, alínea c) e 29º, nº2, do Decreto-Lei nº 298/2007, 22 de Agosto]

Unidades ponderadas (*)

(UP)

Unidades contratualizadas (*)

(UC)

Realizadas Válidas

784 14 13

(*) Não sendo possível, à data da assinatura da presente Carta de Compromisso, calcular as UP referentes ao ano anterior, atribui-se o valor de 8 UC, de acordo com o disposto no “Regulamento para o calculo das remunerações dos profissionais integrados em USF modelo B” homologado pelo Sr. Secretário de Estado da Saúde em 23 de Abril de 2008. Se posteriormente o Sistema de Informação permitir calcular um valor superior de UC, será automaticamente actualizado este quadro.

2 - Critérios para atribuição de incentivos financeiros (Portaria nº 301/2008, 18 de Abril - Anexo II)

População alvo

Critério N.º S.I. Indicador Meta

Mulheres entre 15 e 49 anos

Com consulta de PF de enfermagem no ano

3.22 Mod

Taxa de utilização da consulta de enfermagem em planeamento familiar

35%

Com colpocitologia realizada na USF nos últimos 3 anos

5.2 Mod

Percentagem de mulheres entre os 25 e 49 anos, vigiadas na USF, com colpocitologia actualizada

85%

Mulheres que terminaram a gravidez

Nº consultas enfermagem >=6 (sem puerpério)

4.22 M Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em saúde materna

80%

Com consulta de revisão puerpério efectuada

6.4 Percentagem de grávidas com revisão puerpério efectuada

90%

Com visita domiciliária efectuada à puérpera

4.33 Percentagem de visitas domiciliárias a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez

33%

População alvo

Critério N.º S.I. Indicador Meta

Crianças até aos 12 meses

Com diagnóstico precoce realizado até ao 7º dia de vida

6.13 Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados até ao 7º dia de vida do RN

99%

Com visita domiciliária de enfermagem até ao 15º dia

4.34 Mod

Percentagem de visitas domiciliárias a RN até aos 15 dias de vida

33%

Com 6 consultas de vigilância entre os 0 e os 11 meses

4.9 M Percentagem de crianças com pelo menos seis consultas de vigilância de saúde infantil dos 0 aos 11 meses

80%

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Crianças entre os 12 e os 23 meses

Com 3 consultas de vigilância em SI entre os12 e os 23 meses

4.10 M Percentagem de crianças com pelo menos três consultas de vigilância de saúde infantil no segundo ano de vida

80%

Com registo IMC nos últimos 12 meses

5.13 Mod2

Percentagem de inscritos com peso e altura registados nos últimos 12 meses

95%

Com PNV actualizado 6.1 M Percentagem de crianças com o PNV actualizado aos 2 anos

98%

Diabéticos vigiados na USF

Com consulta de enfermagem realizada

6.19 M Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem

95%

Com registo de gestão do regime terapêutico ineficaz

6.16M Percentagem de casos com registo de gestão do regime terapêutico

---%

Com pelo menos um exame dos pés registado

5.7 Percentagem de diabéticos com pelo menos 1 exame aos pés registado no ano

95%

Hipertensos vigiados na USF

Com pelo menos uma avaliação (registo) da pressão arterial em cada semestre

5.10 Mod

Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre

95%

Grupo de risco de HTA activo e registo IMC no último ano

5.13 M Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12c meses

95%

Com PNV actualizado 6.2 % de hipertensos com vacinação antitetânica actualizada

95%

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3 –Alargamento de Horário

(Artigos 10º, nº 5, 30º, 32º e 34ºdo Decreto-Lei nº298/2007, 22 de Agosto)

Horário Encargos

Período diário

Carga Semanal

Médicos Nº

Enfermeiros Nº

Administrativos Nº

Dias úteis

Fins-de-semana

09:00-13:00 4 1 1 1

Feriados

E – CARTEIRA ADICIONAL DE SERVIÇOS (Art. 6º, nº6 e 7, do Decreto-Lei nº298/2007, 22 de Agosto)

(Portaria nº1368/2007, 18 Outubro, Anexo II) Não aplicável

Actividades Indicadores Metas Compensação

Financeira

(por cada actividade) Profissionais envolvidos

Médicos Enfermeiros Administrativos

Carga horária mensal

Distribuição da Compensação

ANEXO III– PLANO DE ACOMPANHAMENTO INTERNO (Art. 7º da Portaria 301/2008, 18 de Abril)

Área de Acompanhamento

Satisfação dos utentes da USF na área administrativa

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ANEXO IV – MANUAL DE ARTICULAÇÃO

Recursos físicos, técnicos, humanos e financeiros

(Artigos 6º, nº3, alíneas a e b) e 18º do Decreto-Lei nº298/2007 de 22 de Agosto)

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ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 12

II. ÂMBITO DO ACORDO ......................................................................................................... 12

III. ÁREA GEOGRÁFICA DE ACTUAÇÃO DA USF ....................................................................... 13

IV. COORDENADORA DA USF / COMPETÊNCIAS / RELAÇÕES INTERINSTITUCIONAIS ............ 13

V. RELAÇÃO HIERÁRQUICA DOS PROFISSIONAIS ................................................................... 14

VI. PARTILHA DE RECURSOS FÍSICOS, TÉCNICOS, HUMANOS E FINANCEIROS ....................... 14

VII. ARTICULAÇÃO COM O GABINETE DO UTENTE .................................................................. 21

VIII. ACTIVIDADES DE HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO .................................... 22

IX. SISTEMA DE QUALIDADE E MONITORIZAÇÃO ................................................................... 22

X. FORMAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ......................................................... 23

XI. DISPOSIÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 23

XII. ANEXOS .............................................................................................................................. 25

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I – INTRODUÇÃO

A elaboração do Manual de Articulação surge pela necessidade de compatibilizar a criação de Unidades de Saúde Familiares como estruturas prestadoras de cuidados de saúde com autonomia organizativa, funcional e técnica, no âmbito da actividade dos Agrupamentos de Centros de Saúde. As Unidades de Saúde Familiar, enquanto unidades integradas em Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) do Serviço Nacional de Saúde, actuam em intercooperação com as demais unidades funcionais do ACES. Pretende-se que este documento constitua um instrumento de modernização e desburocratização, simplificando procedimentos através do estabelecimento de regras simples e claras, reconhecidas como vantajosas por ambas as partes, que permitam facilitar a resolução dos problemas de gestão corrente, com satisfação dos profissionais e ganhos de eficiência da instituição. Assim, o presente Manual de Articulação consubstancia um compromisso firmado entre o ACES Oeste Norte e a Unidade de Saúde Familiar Tornada, adiante designada por USF Tornada, constituída e regulada à luz do DL n.º 298/2007, de 22 de Agosto, e aprovada por despacho do Conselho Directivo da ARSLVT. A USF Tornada, aqui representada pela sua Coordenadora, Dr.ª Ana Maria Pisco, e o ACES Oeste Norte, aqui representado pela sua Directora Executiva, Dr.ª Teresa Machado Luciano, acordam os seguintes procedimentos e assinam o presente Manual, do qual dão conhecimento à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

II – ÂMBITO DO ACORDO A USF Tornada compromete-se a adoptar uma prática dirigida para a qualidade, apostando no desenvolvimento organizacional através da implementação de processos de trabalho que satisfaçam as necessidades dos utentes, garantam a conformidade com as boas práticas e contribuam para um melhor desempenho e motivação dos profissionais envolvidos.

A USF Tornada usufrui de uma forma articulada das restantes estruturas e serviços do ACES Oeste Norte, no sentido de complementarem a sua acção, constituindo-se como elementos facilitadores da sua actividade. Por sua vez, o ACES Oeste Norte deve garantir apoio à USF Tornada, de acordo com os recursos existentes, nas áreas em que estão previstos recursos próprios para a mesma, e outras que estejam ou venham a ser definidas no ACES. O apoio do ACES Oeste Norte à USF Tornada, a ser disponibilizado através de recursos para o seu funcionamento, bem como através de colaboração nas actividades comuns, é regulado pelo presente Manual de Articulação.

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O ACES Oeste Norte e a USF Tornada devem respeitar e fazer cumprir o presente Manual de Articulação, que faz parte integrante da Carta de Compromisso.

III – ÁREA GEOGRÁFICA DE ACTUAÇÃO DA USF 1 – Espaço Físico/Instalações 1.1. A USF Tornada está situada na Estrada Nacional 8, n.º 27, R/C Dt.º - 2500-315 Tornada

2 – Inscrição dos Utentes 2.1. É da responsabilidade da USF Tornada a prestação de cuidados de saúde globais e continuados aos utentes inscritos nas listas dos médicos que integram a equipa e aos utentes que se venham a inscrever, no respeito pela livre opção do utente e limitado ao critério geográfico de actuação da USF. 2.2. A inscrição de novos utentes faz-se, por famílias, até ao limite máximo estabelecido em carta de compromisso. 2.3. A USF Tornada reserva-se o direito de poder estabelecer, no Regulamento Interno, as condições em que poderá aceitar o alargamento do seu número de utentes, desde que autorizado pelo ACES Oeste Norte. 2.4. A Coordenadora da USF Tornada compromete-se a informar a Direcção do ACES Oeste Norte sobre o encerramento de novas inscrições de utentes por se ter atingido o limite definido. 2.5. A USF Tornada compromete-se a manter organizados e actualizados os registos de inscrição na USF, bem como os ficheiros e arquivos administrativos necessários e complementares à gestão da USF.

IV – COORDENADORA DA USF / COMPETÊNCIAS / RELAÇÕES INTERINSTITUCIONAIS A Coordenadora da equipa exerce as suas competências nos termos previstos nos números 4 a 6 do artigo 12.º do DL n.º 298/2007, de 22 de Agosto (USF), conjugado com o artigo 14.º do DL n.º 28/2008, de 22 de Fevereiro. Em especial 1. A Coordenadora da equipa assume a representação externa da USF Tornada bem como a representação da unidade perante a Directora Executiva do ACES Oeste Norte, cabendo a esta última fazer-lhe chegar em tempo útil, todas as informações e orientações relacionadas com a sua actividade.

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2. A Coordenadora da equipa exerce as competências legalmente atribuídas ao titular do cargo de direcção intermédia do 1º grau e outras que lhe sejam delegadas ou subdelegadas, com faculdade de subdelegação. 3. A Coordenadora da equipa detém as competências para, no âmbito da USF Tornada, confirmar e validar os documentos que sejam exigidos por força de lei ou regulamento. 4. A Coordenadora deve participar e/ou tomar a iniciativa de propor formas de articulação eficazes com os hospitais de referência da área do ACES Oeste Norte, bem como deve ser ouvida sobre todos os protocolos ou acordos que venham a ser propostos ou estabelecidos com entidades externas e que venham a ter repercussão sobre a oferta de cuidados de saúde à população sob a sua responsabilidade. 5. Ainda no âmbito da articulação com os cuidados hospitalares, deve a coordenadora da USF Tornada articular com a representante do ACES Oeste Norte, nas Unidades Coordenadoras Funcionais. 6. A Coordenadora pode promover a divulgação do seu Plano de Acção e Relatório de Actividades, junto da população abrangida pela USF Tornada ou dos seus representantes, após a sua aprovação pelo Conselho Executivo, nos termos da alínea a) do Artigo 24º do DL 28/2008 de 22 de Fevereiro. A referida divulgação deve ser sempre articulada e em complementaridade com as iniciativas tomadas pelo Conselho Executivo, no âmbito da aplicação do disposto na alínea f) do citado artigo 24º. 7. Nas matérias delegáveis, a Coordenadora da USF Tornada pode delegar e subdelegar as suas competências noutros elementos da equipa, dando conhecimento do facto à Directora Executiva do ACES Oeste Norte. 8. Na ausência da Coordenadora da USF Tornada ou no seu impedimento competirá à Dr.ª Tânia Silva, em regime de substituição, assumir em pleno todas as suas competências.

V – RELAÇÃO HIERÁRQUICA DOS PROFISSIONAIS 1. Compete à Coordenadora a orientação e coordenação da actividade desenvolvida pela equipa, no respeito pela autonomia técnica dos diferentes grupos profissionais que a compõem, e nos termos a definir em sede de regulamento interno. 2. Para efeitos disciplinares e de avaliação de desempenho mantém-se a dependência hierárquica, competindo à Coordenadora da USF Tornada emitir parecer a ser considerado na decisão final.

VI – PARTILHA DE RECURSOS FÍSICOS, TÉCNICOS, HUMANOS E FINANCEIROS 1. Disposições Gerais A Directora Executiva do ACES Oeste Norte afecta à USF Tornada os recursos necessários ao cumprimento do plano de acção e procede à partilha de recursos que, segundo o princípio da economia de meios, devem ser comuns e estar afectos às diversas unidades funcionais do ACES Oeste Norte.

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2. Recursos Físicos/Espaço Físico da USF 2.1. O local onde a USF Tornada exercerá a sua actividade profissional é o que consta no nº 1 do capítulo III do presente Manual de Articulação. 2.2. As instalações, o material existente e a gestão dos mesmos são da responsabilidade da USF Tornada, comprometendo-se a USF Tornada a preservar o estado de conservação dos mesmos dentro do seu âmbito e capacidade. 3. Fundo de Maneio a) Para realização de despesas de carácter urgente e inadiável para o funcionamento da USF Tornada, com materiais ou serviços que não sejam fornecidos ou disponibilizados em tempo útil, é constituído um fundo de maneio em nome da Coordenadora da USF Tornada, em valor definido anualmente, de acordo com o orçamento do ACES Oeste Norte. b) A Coordenadora da USF Tornada responsabiliza-se por entregar, sempre que necessário, no departamento de contabilidade da UAG (Unidade de Apoio à Gestão), os comprovativos das despesas, em conformidade com o regulamento do Fundo de Maneio, procedendo o ACES Oeste Norte à reposição do montante dispendido pela USF. c) Qualquer despesa decorrente do funcionamento da USF Tornada, não comportada pelo fundo de maneio, deve ser solicitada por e-mail ao aprovisionamento, acompanhada da respectiva justificação e orçamento. O aprovisionamento tem de responder em 4 dias úteis. d) A USF não pode ser responsabilizada pelo incumprimento do plano de acção decorrente da não disponibilização atempada dos recursos financeiros constantes da carta de compromisso. 3.1. Receitas de taxas moderadoras e outras 3.1.1. O responsável administrativo compromete-se a criar e a manter diariamente actualizada uma conta corrente de toda a receita gerada pela USF (exames anatomapatológicos, guias de diabéticos, cartões de vacinas …), listagens de actos de enfermagem e consultas médicas realizadas a utentes de subsistemas, assim como o registo, através de mapa próprio gerado pelo SINUS, das taxas moderadoras cobradas pela USF Tornada. 3.1.2. Todos os valores cobrados deverão ser depositados directamente na dependência do Banco Caixa Geral de Depósitos pelo responsável da conta corrente (anexo II), com o NIB do ACES Oeste Norte, e os talões de depósito enviados ao ACES Oeste Norte no final de cada semana. Os talões de depósito serão fornecidos para cada trimestre, pelo departamento de contabilidade da UAG. 3.1.3. O ACES Oeste Norte deverá disponibilizar à USF Tornada o Regulamento Interno de Taxas Moderadoras. 4. Recursos Humanos/Contratualização Interna 4.1 - Os utentes da USF Tornada, têm acesso a consultas de outras especialidades em coordenação com a URAP e de acordo com as normas do Conselho Clínico do ACES Oeste Norte.

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5. Serviços de Apoio Técnico Comuns 5.1. A Unidade de Apoio à Gestão do ACES Oeste Norte no âmbito da partilha de recursos e com vista ao cumprimento do plano de acção da USF Tornada, organiza serviços de apoio técnico comuns que respondam às solicitações daquela unidade. 5.2. Aos serviços de apoio técnico comuns compete, designadamente: a) Emitir pareceres e elaborar estudos, relatórios e outros actos preparatórios, solicitados pela USF Tornada; b) Executar procedimentos e registos nas áreas de gestão de pessoal, contabilidade, aprovisionamento e outras que se mostrem necessárias ao normal funcionamento da USF Tornada e proceder à distribuição dos respectivos manuais de procedimentos/recrutamentos e proceder à distribuição dos respectivos manuais de procedimentos/recrutamentos. 6. Serviços de apoio geral do ACES essenciais ao funcionamento da USF 6.1. Serviços de Limpeza Ao ACES Oeste Norte compete garantir a limpeza das instalações de forma adequada a um serviço de saúde, fora do horário de abertura ao público ou de forma a não perturbar o funcionamento da USF. 6.2. Assistentes Operacionais e de Vigilância 6.2.1. A Directora Executiva do ACES Oeste Norte disponibilizará à USF Tornada Assistentes Operacionais e de vigilância de forma ajustada às necessidades, garantindo nas suas instalações a permanência de um elemento durante todo o período de abertura ao público e sua substituição no período de férias/folgas/outras faltas, em horário a acordar. 6.2.2. Compete ao ACES Oeste Norte o processamento do registo da assiduidade destes profissionais e à USF a realização da escala e sua validação. 6.2.3. Os funcionários e/ou serviços afectos à limpeza da USF - Tornada ficam obrigados ao cumprimento de normas de boas práticas em matéria de higiene e segurança, nomeadamente as constantes no Manual de Procedimentos da Comissão de Controlo da Infecção do ACES, bem como a formação adequada para o exercício desta actividade. 6.3. Sistema de Segurança 6.3.1. A Directora Executiva do ACES Oeste Norte garante um sistema de segurança adequado às necessidades, quer seja durante o horário de funcionamento ou fora dele, através de empresa responsável pela segurança que tem a seu cargo avisar a PSP e o Coordenador da Unidade de Saúde, em caso de assalto. a) O ACES Oeste Norte assegurará a existência de um segurança durante todo o período de abertura da USF Tornada.

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b) A USF Tornada garante que a abertura e encerramento das instalações será feita por elemento da sua equipa designado para o efeito pela Coordenadora e que esta assumirá a responsabilidade da utilização caso esta se verifique fora do horário normal de funcionamento, sempre em articulação com a Directora Executiva do ACES Oeste Norte. c) A USF Tornada compromete-se a actuar em conformidade em caso de vandalismo, roubo ou acidente, nomeadamente através da comunicação célere às autoridades policiais e posteriormente à Directora Executiva do ACES Oeste Norte. 6.4. Manutenção / Reparação de instalações e equipamentos 6.4.1. A USF - Tornada compromete-se a informar atempadamente das necessidades detectadas de forma a facilitar a manutenção/reparação das instalações e dos equipamentos, elaborando, para o efeito, um plano de investimento anual a ser entregue sempre até 31 de Julho de cada ano, de acordo com o seguinte esquema:

PLANO DE INVESTIMENTOS 2011 - ACES

6.4.2. Compete ao ACES Oeste Norte providenciar, através dos serviços competentes, a manutenção/reparação de instalações e equipamentos1, bem como a substituição destes quando necessário, repondo de imediato o material em falta e no espaço de 5 dias, outro tipo de equipamento, de forma a não comprometer o normal funcionamento da USF. 6.4.3. Se a actividade da USF for afectada pela não reposição atempada do equipamento necessário, a USF fará chegar a informação à Directora Executiva do ACES Oeste Norte, através da sua Coordenadora, sobre os possíveis constrangimentos ao seu desempenho quanto às metas acordadas em sede de contratualização.

1 Incluindo o equipamento oferecido pela Industria Farmacêutica, para a USF usar em benefício dos seus utentes e que tenha sido dado conhecimento prévio da sua existência à Directora Executiva do ACES Oeste Norte e autorizada a sua inclusão no Inventário do ACES Oeste Norte.

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7 – Normalização de procedimentos 7.1. Registo de Património 7.1.1. A Directora Executiva do ACES Oeste Norte disponibilizará à USF Tornada, o registo do património afecto àquela Unidade. 7.1.2. Serão distribuídas cópias dos mapas de inventariado, que devem estar rubricadas por ambos os intervenientes, em sinal de reconhecimento da correcção dos dados aí referidos, sendo que uma das cópias ficará sob a responsabilidade do ACES e outra sob a responsabilidade da USF, passando a fazer parte integrante (anexo I) do presente Manual de Articulação. 7.1.3. Compete à Coordenadora da USF Tornada, providenciar a actualização do inventário de todo o material e equipamento existente, no plano de investimento anual e semestral, caso se verifiquem grandes alterações, e informar os serviços competentes do ACES Oeste Norte. 7.1.4. A USF Tornada é responsável pela gestão e manutenção do material e equipamento à sua guarda, zelando pelo seu estado de conservação e pela manutenção das adequadas condições do seu funcionamento. 7.2. Procedimentos Administrativos 7.2.1. A Coordenadora da USF Tornada delega no Responsável Administrativo (anexo II) a articulação com os Serviços competentes do ACES Oeste Norte no que se refere aos procedimentos administrativos necessários à requisição/recepção de material de escritório e limpeza, recepção e envio de correio, bem como a organização das rotinas administrativas relativas à circulação de documentos entre ambas as partes (por exemplo, folhas de ponto, autorizações, planos de férias, etc). 7.2.2. A USF Tornada utilizará o correio electrónico como instrumento privilegiado de circulação de informação e elege a desburocratização como um meio de obter ganhos de eficiência do serviço administrativo, mantendo o compromisso de utilizar os suportes de papel em vigor, enquanto superiormente lhe for exigido. 7.2.3. A USF Tornada colaborará com o ACES Oeste Norte no tratamento de dados estatísticos, através da recolha e envio de dados que estejam de acordo com a actividade contratualizada e que estejam disponíveis no Sistema de Informação. 7.2.4. O ACES Oeste Norte disponibiliza à USF Tornada os impressos identificados com o seu logótipo, devendo ser explícito o ACES em que a unidade está inserida, bem como a referência à ARSLVT e Ministério da Saúde. Disponibiliza também uma avença com os CTT para “Porte Pago”, permitindo à USF dispor de envelopes de RSF, para iniciativas a desenvolver junto dos seus inscritos. 7.3. Reembolsos 7.3.1. Reembolsos de sacos e material acessório para ostomizados A recepção do processo de reembolso é feita na USF. O processo de reembolso é codificado, conferido e posteriormente enviado à Contabilidade do ACES Oeste Norte o mais rápido possível.

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7.3.1.1. Reembolsos de consultas, exames, medicamentos, tratamentos, próteses, transportes e termas A recepção do processo de reembolso é feita na USF. O processo de reembolso é codificado, conferido e posteriormente enviado, mensalmente para pagamento, ao departamento de reembolsos do ACES Oeste Norte. 7.3.1.2. Reembolsos de BAS A recepção do processo de reembolso de benefícios adicionais de saúde é feita na USF, é conferido pelo funcionário designado pelo Coordenador e validado posteriormente por outro funcionário. Aos dois funcionários anteriormente referidos terão de ser atribuídas passwords individuais. 7.4. Gestão de Recursos Humanos 7.4.1 Registos de Assiduidade / Férias 7.4.1.1. A responsabilidade formal e prática pela verificação da assiduidade é da Coordenadora. 7.4.1.2. O registo de assiduidade far-se-á em folhas de ponto individuais (nos casos em que ainda não exista registo electrónico), a serem utilizadas de acordo com a legislação em vigor. 7.4.1.3. As folhas de ponto e outros documentos relativos a ausências legalmente justificadas, ficam arquivadas na sede do ACES Oeste Norte, após os procedimentos a que respeita o ponto anterior. 7.4.2. Trabalho Extraordinário O mapa de trabalho extraordinário que tenha sido legalmente autorizado, será validado pela Coordenadora da USF Tornada e remetido à Directora Executiva do ACES Oeste Norte, através de modelo próprio, até ao dia 05 do mês seguinte. 7.4.3. Abono do vencimento de exercício perdido O pagamento de abono do vencimento de exercício perdido será feito de acordo com as regras estabelecidas no ACES Oeste Norte. 7.4.4. Ajudas de custo Compete à Coordenadora da USF validar ajudas de custo devidas aos profissionais da USF e remeter aos serviços competentes do ACES, em modelo próprio, até ao dia 05 do mês seguinte, para processamento através dos serviços competentes. 7.4.5. Plano de Férias A USF Tornada elaborará o seu plano de férias de acordo com a legislação em vigor, sendo aprovado pela Coordenadora da USF e posteriormente enviado à Directora Executiva do ACES Oeste Norte. 7.4.6. Estatuto de Trabalhador-Estudante A concessão do Estatuto de Trabalhador-Estudante é da competência da Directora Executiva do ACES Oeste Norte, nos termos das normas legais em vigor. 7.4.7. Acidentes em serviço

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A USF Tornada compromete-se a declarar todos os acidentes em serviço e proceder a todas as diligências previstas na lei, utilizando para o efeito os modelos de participação e qualificação dos acidentes em serviço. 7.4.8. Gestão de Stocks / Requisição de Material 7.4.8.1. A USF Tornada compromete-se a apresentar trimestralmente em data predefinida pelo ACES Oeste Norte, a listagem do material de consumo administrativo, consumo clínico e produtos farmacêuticos (pedir ficheiro ao Aprovisionamento da UAG através do endereço electrónico: [email protected]), bem como listagem de produtos de limpeza considerada básica para o funcionamento da unidade. O pedido de Vacinas será efectuado na primeira semana de cada mês e encaminhado para o ACES Oeste Norte. 7.4.8.2. A USF Tornada elaborará o cálculo do stock adequado, entendido como a provisão a suprir necessidades de consumo. Esse cálculo, baseado em métodos previsionais tendo em conta o histórico da USF, incluirá para além do stock activo, o stock de segurança destinado a evitar rupturas. Este corresponderá inicialmente a 10%, mas sofrerá ajustes periódicos de acordo com eventual aumento do consumo médio mensal e alterações nos prazos de entrega. 7.4.8.3. A USF compromete-se a utilizar metodologia adequada à gestão de stocks, de forma a contribuir para a redução dos custos e o combate ao desperdício, respondendo às exigências de maior eficiência e eficácia, bem como às regras que vierem a ser definidas pelo ACES. 7.4.8.4. Enquanto não estiver disponível uma aplicação informática de gestão de stocks, a USF - Tornada requisitará, através da sua Coordenadora, ou em quem esta delegar, o material necessário ao normal funcionamento da USF. 7.4.8.5. O ACES Oeste Norte providenciará, conforme delegação de competências da ARSLVT, IP, o fornecimento atempado dos referidos materiais, nas quantidades definidas, para início de actividade ou outras situações, junto da USF Tornada. 7.4.9. Serviço de Transporte É da responsabilidade do ACES Oeste Norte assegurar o meio de transporte dos materiais e produtos necessários ao funcionamento da USF Tornada, nomeadamente material de escritório, material clínico, fármacos e vacinas. 7.4.10. Aquisição de novos materiais Sempre que o estado de arte determinar a aquisição de produtos/materiais que não constem da lista protocolada, a USF contactará o ACES, com base em pedido justificado dos mesmos, para providenciar a sua aquisição. 7.4.11. Aquisição de sondas Aquando da prescrição de sondas, inexistentes em armazém da ARSLVT, a Coordenadora da USF pede autorização superior para aquisição das referidas sondas, através de ofício. 7.4.12. Viatura para visitas domiciliárias 7.4.12.1. A USF aguarda a entrega de viatura própria já atribuída para a realização de domicílios e que será entregue logo que disponível pela ARSLVT.

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7.4.12.2. Enquanto a USF não dispuser da viatura, os profissionais de saúde podem-se deslocar através de táxi ou de viatura própria, desde que previamente autorizada conforme procedimento actual. 7.4.12.3. A UAG do ACES Oeste Norte disponibilizará todos os documentos necessários à sua utilização. 7.4.12.4. Compete ao ACES Oeste Norte, em conjunto com a USF Tornada, operacionalizar a manutenção e inspecção da viatura bem como garantir o cumprimento de todos os procedimentos legais.

VII – ARTICULAÇÃO COM O GABINETE DO UTENTE (GU) O DL n.º 28/2008 no seu art.º 37, “vem criar um novo paradigma na organização dos Centros de Saúde, que obriga à uniformização de procedimentos no registo e tratamento das exposições apresentadas pelos cidadãos.” Deste modo, a Direcção Geral da Saúde emitiu orientações dirigidas aos Gabinetes do Cidadão dos Agrupamentos de Centros de Saúde e Unidades Locais de Saúde através da Circular Normativa n.º 12/DQS/DSD de 04/08/2009. Assim, para cumprimento das orientações acima citadas: 1. Compete ao Coordenador de cada Unidade nomear um colaborador/interlocutor que estabelecerá o elo de ligação entre o Gabinete do Utente da respectiva Unidade e o Gabinete do Cidadão do ACES Oeste Norte. 2. As exposições que dêem entrada na Unidade devem ser reencaminhadas através do sistema SIM – Cidadão SGSR (Sistema de Gestão de Sugestões e Reclamações) no mais curto prazo, sempre que possível em tempo real. 2.1. Nas Unidades onde ainda não existam os meios necessários, os interlocutores deverão encontrar a forma mais adequada para enviarem as suas exposições (seja através de fax, e-mail ou por mão própria), devendo para o efeito estabelecer um contacto telefónico ao Gabinete do Cidadão a comunicar qual o sistema adoptado, como forma de se evitar desencontros ou extravio de documentos. 3. Numa 2.ª fase será enviado ao interlocutor um pedido de audição interna sobre a exposição reencaminhada, a qual deverá ser entregue pelo interlocutor designado, ao respectivo Coordenador da Unidade, para que possa responder às questões colocadas e sempre que possível apresentar proposta de correcção para o serviço ou profissional visado. 3.1. Logo que a resposta à audição esteja concluída, o interlocutor coloca o carimbo do respectivo Coordenador da Unidade na exposição, verifica se está datada e reenvia para o Gabinete do Cidadão, que fará o restante tratamento. 4. Para além das normas acima descritas sobre o encaminhamento das exposições, o interlocutor deverá prestar a informação/apoio ao utente sempre que lhe for solicitado e em caso de dúvidas contactar o Gabinete do Cidadão do ACES Oeste Norte.

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VIII – ACTIVIDADES DE HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 1. A Directora Executiva do ACES Oeste Norte reconhece no representante da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho da USF - Tornada o seu interlocutor nos assuntos relacionados com o Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, que articula com o Serviço de Saúde Ocupacional, de acordo com o Manual de Articulação a definir por este serviço. Serviço de Tratamento de Lixos 1. A USF adoptará os procedimentos estabelecidos relativamente ao armazenamento e ao destino dos produtos e lixos tóxicos, pela legislação em vigor, nomeadamente o Despacho n.º 242/96, relativamente à separação de lixos hospitalares segundo o seu tipo. 2. A USF Tornada utilizará o espaço disponibilizado pelo ACES Oeste Norte para o armazenamento do lixo contaminado, sendo a recolha efectuada, na unidade, pelos Assistentes Operacionais. Serviço de Esterilização 1. O serviço de esterilização é da competência do ACES Oeste Norte. 2. Cabe ao Assistente Operacional cedido pelo ACES Oeste Norte, recolher, limpar, preparar e identificar o material. A esterilização será efectuada no Serviço de Esterilização do ACES. A reposição do material, após a esterilização do mesmo, será feita pelo Assistente Operacional, de acordo com as indicações da equipa de enfermagem da USF. 3. A USF através do seu Interlocutor para a Comissão de Controlo da Infecção (anexo II) reserva-se o direito de acompanhar, aleatoriamente, o processo de esterilização e desinfecção dos materiais bem como participar na definição dos circuitos e condições de transporte dos mesmos de e para a esterilização. Para evitar perda ou extravio de material para esterilizar, este far-se-á acompanhar da respectiva lista do mesmo, sendo conferida a saída e a chegada do material à USF.

IX – SISTEMA DE QUALIDADE E MONITORIZAÇÃO 1. Conforme consta do seu documento de candidatura, a USF - Tornada compromete-se a adoptar uma prática dirigida para a qualidade, apostando no desenvolvimento organizacional através da implementação de uma abordagem por processos de trabalho que satisfaça as necessidades dos utentes, garanta a conformidade com boas práticas e contribua para um melhor desempenho e motivação dos profissionais envolvidos. 2. A USF - Tornada compromete-se a efectuar, sistematicamente, no Sistema Informático (quando o mesmo estiver em uso), os registos de todos os dados necessários à análise e monitorização da sua actividade. 3. A USF - Tornada disponibiliza-se a participar em actividades desenvolvidas pelo ACES no âmbito da qualidade, desde que enquadradas nos princípios referidos na alínea 1.

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4. A Coordenadora será sempre ouvida sobre qualquer iniciativa do ACES Oeste Norte relacionada com a aplicação de sistemas de monitorização e/ou acompanhamento da actividade da USF - Tornada que extravase a contratualização efectuada e constante da Carta de Compromisso subscrita pela USF -Tornada.

X – FORMAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO 1. A USF está disponível para colaborar com a Directora Executiva do ACES Oeste Norte na formação de pessoal ligado à área da saúde e à área administrativa, quer sejam funcionários do ACES, quer sejam funcionários externos ao serviço, a qual deverá constar dos planos de formação permanentemente actualizados, bem como as eventuais fontes de financiamento e receitas. 2. A existência na equipa, de médicos orientadores de formação do Internato Médico de Medicina Geral e Familiar, garante a disponibilidade para continuar a exercer essa função. 3. Os restantes médicos da equipa disponibilizam-se para colaborar na formação de Alunos de Medicina e Médicos Internos do Ano Comum. 4. O Sector de Enfermagem disponibiliza-se a integrar, orientar e avaliar Alunos de Enfermagem em Estágio. 5. O Sector administrativo está disponível para apoiar pessoal com necessidades de formação na sua área. 6. Compete à Directora Executiva do ACES Oeste Norte, fazer saber às entidades competentes das disponibilidades acima referidas bem como dar cumprimento às disposições legais necessárias ao desenvolvimento desta actividade no âmbito da USF. 7. A Directora Executiva do ACES Oeste Norte, procederá à divulgação de todas as acções de formação disponibilizadas aos profissionais do ACES, através do envio atempado dessa informação à Coordenadora da USF - Tornada. 8. Ambas as partes comprometem-se a divulgar a todo o ACES os respectivos Planos de Formação, os quais serão elaborados em articulação através dos respectivos responsáveis da formação do ACES e da USF, permitindo a participação dos profissionais de acordo com os seus interesses e necessidades. 9. A USF disponibiliza-se a participar em projectos desenvolvidos pelo ACES no âmbito da Investigação e Desenvolvimento.

XI – DISPOSIÇÕES FINAIS 1. A participação dos elementos da USF - Tornada em actividades gerais do ACES Oeste Norte, de imperiosa necessidade, será negociada com a USF bem como a forma de concretização, salvaguardando sempre o cumprimento dos objectivos da USF como condição essencial. 2. Qualquer das partes pode desencadear a revisão do Manual de Articulação, bem como a sua alteração ou desenvolvimento, num processo de mútuo acordo.

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3. Em relação aos assuntos que constam deste Manual de Articulação e que possam levantar dúvidas, as partes propõem-se dialogar e reunir sempre que necessário, no sentido de procederem à sua reapreciação e reformulação. 4. Em tudo o que não for especificado convenientemente, no presente manual de articulação, aplicam-se as disposições constantes no DL nº. 298/2007, de 22 de Agosto/ou DL nº. 28/2008, 22 de Fevereiro (ACES), bem como as disposições regulamentares aplicáveis, de acordo com a natureza da matéria. 5. Nos casos não previstos expressamente neste Manual de Articulação e que não sejam solucionados pela aplicação das disposições a que se refere o número anterior, a Coordenadora da USF - Tornada e a Directora Executiva do ACES Oeste Norte, acordarão os correspondentes termos de articulação, redigindo e assinando uma adenda numerada e datada, devendo ser assinada por todos os parceiros. Tornada, 29 de Abril de 2011 A Directora Executiva do ACES Oeste Norte_______________________________ A Coordenadora da USF Tornada_______________________________________

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ANEXOS I – Mapas de Inventariado……….…………………………………………………………………..…………….……………… 26 II – Lista de Interlocutores/Representantes da USF Tornada………………………….…………………………... 27

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Anexo I – Mapas de Inventariado

Aguarda resultado de concurso público por parte da ARSLVT, IP.

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Anexo II - Lista de Interlocutores/Representantes da USF Tornada

Responsável/Interlocutor

Nome do Profissional

Responsável Administrativo/Conta corrente

Isabel Amado

Representante da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

Dra. Ana Maria Pisco

Interlocutor para a Comissão de Controlo de Infecção

Enf.ª Ireneia Fernandes

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V - DOCUMENTAÇÃO DE CONTRATUALIZAÇÃO

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