unção com Óleo

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Unção com Óleo

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Page 1: Unção Com Óleo

Unção com Óleo

Tg 5.14-18

Page 2: Unção Com Óleo

Unção com óleoO uso de óleo para unção do corpo era bastante utilizado no mundo antigo, com emprego na medicina, na cosmética e também num sentido simbólico e religioso.

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Propósitos da UnçãoPara cuidar do corpo e da beleza (Rt 3.3; Et 2.12; Ez 16.9; Mt 6.17). Era omitido em períodos de luto (2 Sm 14.2; 12.20) ou grande tristeza (Dn 10.2,3), pois significava alegria (Pv 27.9; Sl 45.7; Is 61.3).

Com propósito medicinal (Is 1.6; Jr 51.8; Lc 10.34). Era colocado em inchaços e feridas de diversos tipos; machucados, cortes e qualquer tipo de ferimento.

“Lava-te, pois, e unge-te, e veste as tuas vestes, e desce à eira; porém não te dês a conhecer ao homem, até que tenha acabado de comer e beber. ” (Rt 3.3)

“Tu amas a justiça e aborreces a impiedade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros.” (Sl 45.7)

“E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;” (Lc 10.34)

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Propósitos da UnçãoEra oferecido a um convidado de honra (Sl 23.5; Lc 7.38,46; Jo 11.2; 12.3)

Também usado para honrar os mortos (Mc 16.1; Gn 50.2; 2 Cr 16.14) ou para preservar o corpo.

“Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta ungiu-me os pés com unguento. ” (Lc 10.46)

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Propósitos da UnçãoA unção cerimonial. Esta é a unção formal de um Sacerdote (Ex 28.41), profeta (1 Rs 19.15,16) ou de um Rei (1 Sm 10.1; 16.3,12). Significa separação e consagração da pessoa a determinada tarefa. O termo correspondente no NT é “chrio", de onde vem Christós - Ungido. Também era usado para consagração de objetos (Ex 30.22-33; 40.9), com fins de separação.

“E vestirás com eles a Arão, teu irmão, e também a seus filhos; e os ungirás, e os consagrarás, e os santificarás, para que me administrem o sacerdócio. ” (Ex 28.41)

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Sentido da Unção em TiagoÓleo como remédio, acompanhado de oração?

A Bíblia também recomenda uso do remédio, além da oração. Vinho era remédio tanto para uso tópico (Lc 10.34) como oral (1 Tm 5.23). Também eram usados emplastos (Is 38.21; 2 Rs 20.7) e sal para esfregar no corpo (Ez 16.4).

O verbo "ungir" usado em Tiago 5.14, quer dizer "friccionar, aplicar sobre, esfregar". Para as doenças daquele tempo o óleo de oliva era remédio muito comum.

“Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades” (1 Tm 5.23)

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Sentido da Unção em TiagoÓleo como sinal visível e tangível da manifestação do Espírito de Deus, que ele simbolizava (1 Sm 16.13; Zc 4.1-6; Lc 4.18; At 10.38; 2 Co 1.21; 1 Jo 10.20).

O azeite de oliveira não era capaz de curar toda e qualquer enfermidade.

Jesus usou lodo para curar um cego de nascença (Jo 9.6), apenas como um sinal tangível e não como remédio, pois a cura foi instantânea. Tiago certamente sabia que o azeite não curava todas as doenças, mas recomendou o seu uso para todos os doentes.

“Então, Samuel tomou o vaso do azeite e ungiu-o no meio dos seus irmãos; e, desde aquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se apoderou de David. Então, Samuel se levantou e se tornou a Ramá” (1 Sm 16.13)

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Sentido da Unção em TiagoRecomenda a confissão e perdão de pecados. A doença poderia ser o resultado de pecado na vida do crente (1 Co 11.30), que afeta a saúde espiritual e também física (Sl 32).Uma adaptação do conceito do AT: o líder religioso cumpria o papel de tratar as doenças (Lv 13.2,3; Mt 8.4). Os presbíteros representam a igreja, que recebeu autoridade para perdoar pecados (Jo 20.23).O azeite é um símbolo do Espírito Santo, que purifica o crente (Tt 3.5; 1 Co 6.11).

“Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem. ” (1 Co 11.30)

“Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo” (Tt 3.5)

“Disse-lhe então Jesus: Olha não o digas a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote, e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho” (Mt 8.4)

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Não é uma fórmula mágicaNão é uma fórmula genérica para curar a todos, pois a cura, como resposta à oração, depende da vontade de Deus (1 Jo 5.14). Deus às vezes permite a doença (Jo 11.37; Gl 4.13,14; 1 Tm 5.23; 2Tm 4.20; Jó 2.5,6). Deus até resolve levar seus amados ao céu, através da enfermidade (2 Rs 13.14,20). De uma maneira geral, podemos dizer que Deus quer curar as enfermidades, mas em casos específicos, vemos que alguns não foram curados (Jo 5.3-9; Fp 2.25-27; 2 Tm 4.20; 1 Tm 5.23).

“Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto” (2 Tm 4.20)

“E Eliseu estava doente da sua doença de que morreu; e Jeoás, rei de Israel, desceu a ele, e chorou sobre o seu rosto, e disse: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros!” (2 Rs 13.14)

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Jesus e a Unção com ÓleoJesus nunca mandou ungir enfermos com óleo, mas o discípulos o usaram (Mc 6.13).

Eles o faziam dentro dos costumes judaicos, que eram do conhecimento de Jesus, pois Ele mesmo se refere a unção como ato de dignidade para um visitante e também no sepultamento de um morto.“E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam” (Mc 6.13)

Page 11: Unção Com Óleo

Ênfase na oração e não na unçãoÉ a oração da fé, citada várias vezes, que salva o doente e não a unção com azeite. Jesus orientou seus discípulos a orarem com fé (Mt 21.22; Mc 11.24) para receber dádivas de Deus. A fé foi destacada pelo Senhor na cura dos enfermos (Mc 16.17,18). Pela oração também os pecados são perdoados (1 Jo 5.14-16).

“E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.” (Mc 16.17,18)

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Outros fins para o Óleo?O óleo não era usado para atrair prosperidade (ungindo-se carteiras ou bolsas), “espantar” demônios (ungindo-se portas e janelas, roupas, etc), nem para abençoar um ambiente. Não devemos atribuir qualidades místicas a ele. Isto é superstição e dá oportunidade de alguém aproveitar-se da fé ingênua de alguém. Não vivemos mais na era da Lei, carregada de símbolos, mas na era da graça, quando Cristo e o Espírito Santo estão presentes de forma real e permanente na vida do crente.

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ConclusãoAlguns textos mais complexos são muitas vezes usadas para apoiar doutrinas distorcidas. Um dos desvios deste texto é o sacramento da extrema unção, ministrado aos moribundos. A unção não foi recomendada àqueles que estão morrendo, mas ao que estão doentes e querem ser curados. A ideia é de restabelecimento e não preparação para a morte.O crente não deve viver de amuletos e superstição, mas de fé.