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Alunos pagam 1,95€ por refeição simples nas cantinas da Universidade do Mi nho www.dicas.sas.uminho.pt d U M d ic a s P02 Edição 101 - Março 2012 Bruno Barracosa, Presidente da FADU em entrevista P08 - P09

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SASUM Newspaper

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  • Alunos pagam 1,95 por refeio simples nas cantinas da Universidade do Minho

    www.dicas.sas.uminho.ptdUMdicas

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    Bruno Barracosa, Presidente da FADU em entrevista

    P08 - P09

  • Os Servios de Aco Social da Universidade do Mi-nho (SASUM), em cooperao com a Associao Acadmica da Universidade do Minho (AAUM) e a Associao de Antigos Estudantes da Universidade do Minho (AEUM), levaram a cabo mais uma Campanha de Recolha e Oferta de Roupa Usada na Universida-de do Minho, que decorreu nos passados meses de janeiro e fevereiro.

    Esta campanha j vem sendo realizada desde 2008, e mais uma vez este ano, o balano foi muito positivo, tendo a Academia respondido de forma solidria com a oferta de 2.132 peas de roupa, calado e outros acessrios em timo estado. Ao longo destes 4 anos, as campanhas tm rondado as 2000 peas, nmeros que segundo o Administrador dos SASUM, Carlos Silva tero tendncia a estabilizar.

    Tendo estas campanhas o objetivo de angariar roupas para os mais necessitados, segundo Carlos Silva o ob-jetivo destas campanhas tambm formar uma atitude solidria, nomeadamente e particularmente junto dos estudante para que se forma uma consciencializao social com futuro assegurado refere.

    A comunidade Acadmica tem vindo a demonstrar ao longo dos anos que bastante solidria, e este ano no foi exceo, ainda mais mediante a conjuntura atual provvel que as pessoas sintam mais necessidade de ter uma atitude mais solidaria diz o Administrador.

    Os SASUM organizam vrias campanhas de carater social durante o ano, entre elas, as ddivas de san-gue, campanha de recolha de brinquedos, campanha de recolha de roupa, sendo a responsabilidade social uma das vertentes para a qual os SASUM olham com especial ateno a nossa tarefa despertar conscin-cias para a respon-sabilidade social, principalmente junto dos estudantes que depois transportam estas boas prticas para a sociedade quando acabam os seus cursos afir-ma Carlos Silva. O responsvel destaca ainda o papel dos docentes e no do-centes que tm uma participao

    extraordinria, assim como muita gente fora da uni-versidade que participa ativamente nestas iniciativas refere.

    Durante o perodo em que decorreu a campanha mui-tas das peas foram sendo levantadas por alunos mais necessitados da UMinho, as que no foram levantadas localmente, num total de 1.712, sero agora entregues Delegao de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa e Rede Social de Guimares, que as faro chegar a pes-soas necessitadas e instituies que trabalham com populaes carenciadas.

    Esta edio do UMdicas fica marcada pela grande entrevista ao presidente da Feder-ao Acadmica do Desporto Universitrio (FADU). O UMdicas foi conversar com Bruno Barracosa, o qual nos adiantou alguns por-menores sobre a fase final dos CNUs, so-bre o futuro da FADU, entre outras coisas. O evento ter lugar na Universidade do Minho (Braga e Guimares) a qual vai voltar a ser mais uma vez a capital do desporto universi-trio durante a semana de 14 a 22 de abril.

    Esta edio fica ainda marcada pelas D-divas de Sangue que decorreram nos pas-sados dia 20 e 27 nos campi de Gualtar e Azurm respetivamente, uma campanha que foi mais uma vez um sucesso com um total de dadores inscritos e 111 ddivas para anlise de medula. Esta campanha teve ainda uma novidade, sendo a primeira ao do Projeto Competio pela vida, um projeto que est a ser implementado a nvel nacional tratando-se de um programa nacional de recolha de sangue no qual ser premiado o TOP 3 de Associaes Acadmi-cas que recolherem maior quantidade de sangue.

    Os SASUM implementaram no ms de mar-o um novo servio de refeies simples nas cantinas da UMinho, o qual tem um custo de 1,95 euros para os alunos da Instituio. Esta nova opo foi pensada para dar mais opes aos estudantes na hora de escolher a refeio, sendo que o servio de refeio completa mantem-se a 2,45 euros.

    Ainda no que se refere ao desporto, Fer-nando Parente, Diretor do Departamento Desportivo e Cultural dos Servios de Aco Social da Universidade do Minho (DDC-SA-SUM) foi eleito para o comit executivo da EUSA com os votos de 30 pases europeus. A eleio aconteceu no passado dia 17 de maro durante a Assembleia Geral decorrida em Maribor - Eslovnia.

    Nesta edio damos ainda destaque ao Pro-jeto UMinho in transition, onde a agricultura feita na base de hobby, e no qual qualquer pessoa com ligao UMinho pode partici-par.

    No que respeita cultura, fazemos um bal-ano do que foram as Serenatas ao Bero. Destacamos ainda nesta edio a apresen-tao oficial da Tuna de Medicina da Uni-versidade do Minho (TMUM) Mui Nobre Academia Minhota e cidade de Braga, a qual decorreu no passado dia 14 de Maro. Sendo que no podemos deixar passar em branco as participaes da Tuna Univer-sitrio do Minho no I Noites de Ronda - Festival de Tunas organizado pela Tuna de Medicina do Porto, e a participao da Gatuna no II Panaceia - Festival de Tunas Femininas, organizado pela Tuna Feminina de Medicina da Universidade de Coimbra, no qual a Gatuna saiu vitoriosa.

    PGINA 2 // 30.MAR.12

    EDITORIAL

    FICHA TCNICA Propriedade: Servios de Aco Social da Universidade do Minho Morada: Universidade do Minho, Campus de Gualtar, 4710-057 Braga Internet: www.dicas.sas.uminho.pt Email: [email protected] Directora: Ana Marques Subdirectores: Nuno Gonalves e Michael Ribeiro Redaco: Ana Marques, Joo Dias, Michael Ribeiro, Nuno Gonalves, Isabel Ferreira, Rita Vilaa e Pedro Dias Paginao: Roque Teixeira Fotografia e edio de imagem: Nuno Gonalves Impresso: Dirio do Minho Tiragem: 2000 exemplares

    ANA [email protected]

    dUMdicas ao socialCampanha de Recolha e Oferta de Roupa Usada mostra solidariedade da

    Academia Minhota

    ANA [email protected]

    Uma refeio simples numa cantina dos Servios de Aco Social da Universidade do Minho (SASUM) vai ter um custo de 1,95 euros para os alunos da Institui-o. A iniciativa constitui mais uma soluo de refei-o simplificada, a um custo muito baixo.

    Esta iniciativa fazia parte do plano de atividades dos SASUM e tinha sido apresentada ao Conselho Geral da Universidade do Minho pelo Administrador dos SA-SUM, Carlos Silva, que referiu que importante que os alunos usem as Cantinas onde se oferece servios de qualidade a preos muito baixos. Este novo servio foi pensado para dar mais opes aos estudantes na hora de escolher a refeio, explica Carlos Silva.

    O Departamento Alimentar (DA) dos SASUM implemen-tou este servio de refeio simples nas cantinas a 19 de maro, pretendendo com isso aumentar as possi-bilidades de escolha dos utilizadores das cantinas da UMinho numa altura em que cada vez mais difcil a vida dos alunos em termos financeiros.

    Tendo como objetivo, segundo a Diretora, Eng. Celes-te Pereira completar o nosso segmento de opes de refeio de cantina (j existente com o regime de se-nhas de extras) e ir de encontro aos clientes que nor-malmente, por hbitos alimentares que possuem, no pretendam fazer uma refeio completa conseguindo os clientes e, desta forma, juntar o til ao agradvel.

    Dany Oliveira, aluno do 2 ano de Cincias da Comuni-cao, tem uma opinio bastante favorvel face a esta nova medida dos SASUM Em primeiro lugar por trazer uma alternativa, o que por si s positivo, alargando

    dessa forma o nosso leque de opes. Por outro lado traz aos consumidores a possibilidade de um menu mais econmico, para quem no est disposto a des-pender mais dinheiro. Por fim, penso ser uma boa for-ma de otimizar o prato, isto porque reduz o desperdcio, pois muitos alunos eram obrigados a comprar o servio inteiro quando apenas queriam parte refere.

    Este novo servio ser composto exclusivamente pelo prato de refeio principal, no incluindo po, sopa, sobremesa ou sumo, uma boa opo, principalmente, para aqueles clientes que habitualmente j fazem uma refeio simples deste tipo, refere Celeste Pereira.

    A diretora do departamento alimentar afirma ainda es-tar convencida que os alunos vo aderir a este tipo de

    refeio.

    Para Carlos Silva, a qualidade das refeies est ga-rantida, os alunos que decidem os complementos ali-mentares que querem podem comprar a sobremesa, o po ou a sopa separadamente se quiserem afirma.

    Os interessados podero adquirir as senhas que esto disponveis para venda, nos locais habituais. No Bar 5 (ECS) e Snack-bar dos Congregados, o regime de venda de senhas para esta refeio ser nos moldes existen-tes nas respetivas unidades (pr-compra). O Departamento Alimentar ao seu dispor. A refeio sua medida!

    Alunos vo pagar 1,95 euros por refeio simples nas cantinas dos SASUM

    ANA [email protected]

  • O Campus de Gualtar da Universidade do Minho foi palco no passado dia 20 de maro da apre-sentao do Projeto Competio pela vida e dos Campeonatos Nacionais Universitrios 2012 (CNUs), para o efeito foi acionada uma confe-rncia de imprensa a qual decorreu no Pavilho Desportivo e onde foram comunicados os porme-nores do Projeto de solidariedade e antecipou-se o que vo ser os CNUs 2012.

    O dia ficou tambm marcado pelas Ddivas de Sangue e Recolha de sangue para anlise de Me-dula que se saldou mais uma vez pelo sucesso, com a adeso de algumas centenas de pessoas entre estudantes, funcionrios e externos que contriburam com um total de 102 recolhas para anlise de medula e 438 dadores inscritos nas ddivas de sangue. No dia 27 foi a vez do Cam-pus de Azurm receber a campanha de solida-riedade, a segunda ao do Projeto Competio pela Vida que foi de encontro s expetativas e se saldou por mais uma excelente prestao da comunidade acadmica com 168 dadores inscri-tos e 77 recolhas para anlise de medula.

    No total das duas aes (Gualtar e Azurm) a UMinho contribuiu com 606 dadores inscritos e 179 pessoas incorporaram a base de dados para possveis dadores de medula.

    Na conferncia de dia 20 estiveram presentes, Hlder Castro, Presidente da Associao Acad-mica da Universidade do Minho (AAUM), Hlder Trindade, presidente do Instituto Portugus do Sangue (IPS) e Bruno Barracosa, presidente da Federao Acadmica do Desporto Universitrio (FADU).

    Antes de proceder assinatura do protocolo entre as trs entidades no mbito do projeto Compe-tio pela Vida, Hlder Castro realou o orgulho e o reconhecimento para com a Universidade minhota aps a atribuio das Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Universitrios pela FADU. Por outro lado, foi ainda evidenciado o recorde de medalhas da UMinho, assim como o 2lugar alcanado no Ranking da EUSA, havendo ainda espao para se referir o facto de que a UMinho organizar em agosto prximos os Campeonatos Mundiais Universitrios de Futsal e Xadrez nas cidades de Braga e Guimares, respetivamente.

    J Bruno Barracosa declarou que o principal cri-trio que levou deciso de atribuir a organiza-

    o AAUM surgiu de forma natural, apesar da forte concorrncia da Associao Acadmica dos Aores. Justificando a opo, Barracosa disse que foi uma forma de premiar o mrito, o empe-nho e a excelncia do trabalho da AAUM, que tem contribudo de forma decisiva para que Portugal tenha ocupado, nos ltimos dois anos, uma boa posio num ranking europeu. Reiterando ainda que a AAUM se tem afirmado pelos resultados desportivos, pela organizao de eventos e pelo esprito desportivo e acadmico. Alm disso, para o dirigente o facto de Braga ser Capital da Juven-tude foi um ponto forte da candidatura minhota, pois permite que os desportistas participem no desgnio nacional de afirmao da juventude.

    O Presidente do IPS destacou o papel funda-mental das Associaes Estudantis na sensibi-lizao para o Projeto Competio pela vida, tratando-se de um programa nacional de recolha de sangue no qual ser premiado o TOP 3 de Associaes Acadmicas que recolherem maior quantidade de sangue. Esta iniciativa surge no mbito de um apelo do presidente do IPS que no passado ms de fevereiro, quando foi tornada p-blica a quebra das reservas de sangue, que j co-loraram em risco cirurgias planeadas por alguns hospitais.

    O protocolo assinado, derivou ainda da moo proposta pela AAUM no Encontro Nacional de Direes Associativas (ENDA) realizado em vora de 16 a 18 de maro, alusiva Competio pela Vida, a qual ficou aprovada em plenrio final, tendo sido aprovada por 49 associaes. Assim 13 AAEEs faro parte da Comisso que colabo-rar neste projeto com o IPS, uma ao a nvel nacional. Ddivas de Sangue No que diz respeito s Ddivas de Sangue, o su-cesso desta colheita foi previsto por Toms Ritto, vice-presidente do Departamento Social da AAUM pretendemos acima de tudo dar continuidade s edies anteriores, concretizando-se em nmeros histricos, e quem sabe, em novos recordes. Durante todo o dia foram muitos os que quiseram deixar a sua contribuio, uns repetentes outros pela primeira vez, como foi o caso de Ivo Neto, In-vestigador do Centro de Estudos em Cincias da Comunicao na UMinho a primeira vez que venho dar sangue na Universidade, e considero este gesto algo muito importante, dado que so 15 minutos que podem salvar uma pessoa que necessite urgentemente. J Cludio Pires, aluno de Engenharia Informtica, contou-nos que no foi a primeira vez que se descolou a esta iniciativa no custa, e importante dar o meu contributo

    diz.

    Tambm o Centro de Histocompatibilidade da Re-gio Norte aliou-se a esta ao e foram muitos os que se quiseram inscrever como dadores de medula, sendo muito importante para este orga-nismo que as pessoas no tenham medo pois po-dero um dia vir a ajudar uma ou mais pessoas, tal como referiu uma das responsveis do Centro de Histocompatibilidade da Regio Norte o que interessa no Banco de Registo de Dadores que haja constantemente uma renovao, enquanto na doao de sangue a mesma pessoa ir doar inmeras vezes ao longo da vida, uma doao de medula ssea efetuada apenas uma vez, pelo que no nos interessa atingir sempre o mesmo pblico, mas antes uma faixa diferente e renova-da.

    A UMinho tem vindo a ser de ano para ano uma forte nascente para a base de dados dos da-dores de medula ssea e mais uma vez este ano no defraudou as expectativas como assevera Manuel Dias, tcnico do Centro de Histocompati-bilidade da Regio Norte temos conseguido des-de sempre obter neste tipo de iniciativas um bom reforo para o registo de medula ssea. O tcni-co explica ainda em que consiste o processo muito simples, as pessoas s tm que preencher um questionrio e fornecer os seus contactos. Por fim, procedemos recolha de uma amostra de sangue na qual procederemos a um conjunto de anlises, entre quais a deteo da Hepatite B e do vrus do HIV, ficando assim formalizada a inscrio.

    Aps esta primeira contribuio da UMinho para a Competio pela Vida, a Academia ser ainda chamada ao projeto mais uma vez este ano. Em outubro, as instituies organizadoras lanaro mais uma vez o repto comunidade acadmica de Gualtar e Azurm o qual esperam que seja, tal como j hbito bem acolhido, para que, no sendo o objetivo primordial destas aes, mas um objetivo a atingir, a UMinho figure no TOP 3 de Associaes Acadmicas que recolheram maior quantidade de sangue no mbito deste Projeto.

    Mais de 2500 participantes faro parte dos CNUs 2012As Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Uni-versitrios (CNUs) 2012, evento que se realizar na Universidade do Minho de 14 a 22 de abril, ter mais de 2500 participantes e onde as me-lhores equipas do desporto nacional universitrio vo disputar os to ambicionados ttulos nacio-nais em sete modalidades.

    No total os CNUs integraro 150 equipas em re-presentao de 40 clubes de todo o pas, sero utilizados 11 recintos desportivos em Braga e Gui-mares. Para alm das modalidades englobadas nestas fases finais (Andebol masculino e femini-no; Basquetebol masculino e feminino; Futebol masculino; Futsal masculino e feminino; Voleibol masculino e feminino), e aproveitando esta sema-na de concentrao do desporto universitrio na UMinho, decorrero tambm o CNU direto de H-quei em Patins masculino e o TNU de Hquei em Patins feminino; o CNU direto de Rugby 7 mas-culino e feminino; o CNU direto de Atletismo de Pista ao Ar Livre, TNU de Corfebol, CNU direto de Escalada, CNU direto de Taekwondo, que so ati-vidades fora das fases finais. Destas competies sair o campeo nacional universitrio em cada uma das modalidades.

    Sobre o evento foram ainda dadas a conhecer al-gumas informaes, tais como os locais e os dias em que estas provas decorrero, alimentao, alojamento, apoio mdico, acreditao e alguns pormenores sobre os canais de comunicao do evento.

    Com o objetivo de conciliar a prtica desportiva com o espirito solidrio pelo qual a UMinho se tem caracterizado nos ltimos tempos, os CNUs tero ainda uma aco conjunta com o IPS, que durante a semana de 14 a 22 de abril disponibili-zar duas unidades mveis de recolha de sangue nos Campi da UMinho (Gualtar e Azurm), para promoo e divulgao do Projeto Competio pela Vida, e para que todos os estudantes e atle-tas das vrias universidades portuguesas possam contribuir para aumentar as reservas de sangue a nvel nacional.

    ao social // www.dicas.sas.uminho.pt PGINA 3 // 30.MAR.12dUMdicas

    UMinho venceu a primeira etapa da Competio pela Vida

    ANA [email protected]

  • PGINA 4 // 30.MAR.12dUMdicas desporto

    A Universidade do Minho vai voltar ser mais uma vez a capital do desporto universitrio. Durante a semana de 14 a 22 de abril, as melhores equipas do desporto nacional universitrio vo disputar os to ambicionados ttulos nacionais em sete mo-dalidades. Vamos passar a conhecer quem so, na teoria, os grandes favoritos ao lugar mais alto do pdio.

    Andebol F/MNo andebol, os favoritos, ano aps ano, so cr-nicos. A AAUMinho, actual campe europeia no masculino prepara-se para fazer o Tetra e s uma hecatombe poder impedir esse objectivo. No fe-minino, IPLeiria e UPorto prometem uma luta at ao ltimo segundo, at ao ltimo golo, tal e qual como em 2011.

    Basquetebol F/MNa luta pelas alturas, AAUAveiro e Acadmica so as grandes favoritas, quer no masculino, quer no feminino, se bem que nesta ltima ver-tente o IPPorto a equipa a abater. No masculi-no, AAUMinho e AAUBI surgem como perigosas outsiders com uma palavra a dizer.

    Futsal F/MO futsal a modalidade, sobretudo no feminino, onde h maior equilbrio. Nas senhoras, equipas como a Acadmica, AAUBI, IPLeiria, AAUMinho e AEFADEUP tem tudo o que necessrio para vencer: qualidade, tcnica, rigor e ambio. No masculino, prev-se mais uma luta entre AAUMi-nho e Acadmica, com a AAUTAD e a AAUBI espreita.

    Futebol M A AAUMinho em tempos ditou cartas no futebol e todos os anos apresenta-se com a esperana de voltar ao lugar que sente ser seu. IPViseu, o IPPorto, Acadmica e ISMAI so os grandes fa-voritos ao ttulo.

    Hquei Patins MA modalidade que conta com mais atletas de 1 e 2 diviso promete mais uma vez muito espec-tculo e jogos de grande qualidade. Acadmica e IPPorto so os favoritos, com a UPorto e a AAU-Minho a poderem provocar surpresa.

    Rugby 7s (F/M)Aqui no existem favoritos, existe apenas a Aca-dmica, que reina a seu belo prazer h j alguns anos em ambas as variantes.

    VoleibolNo voleibol, longe vo os tempos das super equi-pas da FADEUP e ISMAI no masculino. Neste momento a Acadmica a campe e assume-se como favorita. No feminino, e aps a surpresa de 2011, a AAUMinho vai tentar conquistar o ttulo que perdeu para a AEFMUP.

    Fases Finais CNUsAnteviso

    Os Karatecas da AAUMinho estiveram mais uma vez em destaque no Campeonato Nacional Universitrio ao conquistarem seis medalhas, inclusive a medalha de prata por equipas! No squash os minhotos conse-guiram o bronze na vertente feminina somando mais sete medalhas ao medalheiro da AAUMinho.

    A cidade dos moliceiros e dos ovos-moles (Aveiro) teve nos passados dias 10 e 11 de maro trs duras provas, onde os atletas de Karat, Squash e Judo da AAUMinho passaram com nota positiva-

    No primeiro dia de competio, a equipa de Karat minhota entrava em prova com o estatuto de favorita na luta pelas medalhas, fruto das excelentes presta-es em 2010 (bronze) e 2011 (ouro).

    O lote de atletas escalonado pelo tcnico Lus Bessa davam garantias de grandes combates e medalhas. Cludia Pereira (Direito / -50kg), campe nacional universitria em 2011 e nomeada para atleta do ano da UMinho era, na ausncia devido a leso de Paulo Gonalves (medalha de bronze no europeu universi-trio), a figura de proa da equipa.

    Na vertente de Kumit (combates), os j veteranos nestas andanas, Filipe Silva (Cincias da Computa-o / -84kg) e Joo Meireles (Engenharia Inform-tica / - 75kg), repetiram as mesmas classificaes de 2011, tendo conquistado respectivamente prata

    e bronze.

    Sara Rodrigues (Biologia Aplicada / -61kg), que perdeu o seu primeiro com-bate do dia frente atleta que viria a su-bir ao primeiro lugar do pdio, venceu os seguintes combates na repescagem, repetindo a medalha de bronze do ano anterior.

    A ltima medalha na variante de com-bates foi conquistada por Cludia Perei-ra que no conseguiu revalidar o seu ttulo, perdendo na final frente sua rival da AAUTAD, Ana Abreu.

    Ana Silva (Cincias da Computao / -50kg), Joel Antunes (Engenharia Mecnica) e Daniel Santos (-60kg) foram eliminados nas rondas iniciais e na repescagem, no conseguindo desta forma as to ambicionadas medalhas.

    Na vertente de Katas (formas) Olvia Carvalho (Medi-cina) fechou a contabilidade individual para a AAU-Minho e arrecadou uma medalha de bronze. O outro atleta presente nesta variante, Joo Meireles, calhou numa poule muito forte, onde estava inclusive Andr Vieira (bronze no Europeu Universitrio de 2011) e viu-se arredado da luta pelas medalhas.

    Com as cinco medalhas conquistadas pelo karate-cas minhotos, a AAUMinho voltou a reforar a sua imagem de fora no panorama das artes marciais e

    subiu mais uma vez ao segundo lugar do pdio na classificao colectiva.

    Foram seis medalhas, cinco individuais e uma coletiva, resultado de um excelen-te esprito e de dedicao por parte dos nossos atletas, que para alm da sua qua-lidade individual, dignificam-nos com a sua postura e constante boa disposio. No podemos esquecer a oficial Sara Cunha que fundamental no apoio logstico du-rante toda a competio, e que se tem mostrado sempre disponvel para ajudar o Karat da UM, remata Luis Bessa, tcnico

    da UMinho.

    Squash e Judo

    No mesmo dia, mas numa modalidade onde se pro-curar bater o adversrio com uma raquete dentro de quatro paredes, Carla Guimares (Tecnologias de Sistemas e Informao), que para alm de atle-ta desta modalidade monitora de badminton na UMinho, conquistou uma medalha de bronze para os minhotos.

    Na partida decisiva, frente sua colega de equipa, Ctia Silva (doutoramento), Carla foi mais forte e juntou mais uma medalha ao seu j vasto palmars universitrio. Na vertente masculina, nenhum dos atletas da AAUMinho conseguiu chegar luta pelas medalhas.

    Quem tambm no conseguiu chegar s medalhas foram os judocas minhotos. Numa prova que ficou marcada pela confuso provocada pela falta dos certificados de elegibilidade dos atletas da Acadmi-ca de Coimbra, o que os impediu de competir.

    Nos -90kg, Ricardo Pereira (Eng. Biolgica) esteve a um passo do bronze, tendo vencido inclusive o seu primeiro combate. Infelizmente no seu segundo con-fronto da tarde, uma leso no ombro obrigou-o a de-sistir, caindo assim por terra a esperana de repetir o 3 lugar de 2011.

    Karat da AAUMinho Vice-Campe Nacional Universitria!CNU Karat

    NUNO [email protected] NUNO GONALVES

    [email protected]

    Snia Marques foi a grande estrela da AAUMinho no ltimo Campeonato Nacional Universitrio de Pista Coberta que decorreu no passado dia 25 de Feve-reiro. Snia teve uma tarde para mais tarde recordar ao conquistar duas medalhas de ouro, uma nos 60 metros e outra no salto em comprimento.

    A cidade de Pombal foi mais uma vez o palco para o Campeonato Nacional Universitrio de Pista Coberta, prova que reuniu mais de 200 atletas oriundos de 11 Academias.

    A AAUMinho como habitual fez-se representar por um lote de atletas, que segundo o tcnico minhoto Ivo Carvalhosa, deram o seu melhor e conquista-ram um resultado muito positivo. Apesar dos tem-pos ureos do atletismo minhoto estarem longe, e do domnio da UPorto nesta modalidade ser cada vez maior, os atletas minhotos vo lutando contra a mar e conseguem resultados de bom nvel, como foi o caso de Snia Marques (Mestrado em Ensino de

    Educao Fsica).

    Snia foi a mais rpida nos 60 metros, com uma marca de 7.86s, e que saltou mais longe, 5.59m, arrebatando assim duas medalhas de ouro.

    Mas no foi s feminino que a AAUMinho subiu ao pdio. Marco Oliveira (Direito) teve uma boa prestao nos 800 metros e conquistou a meda-lha de bronze com o tempo de 202,73s.

    Quem ficou muito perto das me-dalhas foi a futura arquiteta Nil-za Sousa que nos 3000 metros classificou-se em 4 lugar ao ter-minar a prova com o tempo de 1155,34s.

    Na classificao coletiva a UPor-to ficou em 1 lugar, logo segui-da pelo IPLeiria e Acadmica de Coimbra. A AAUMinho ficou em

    7 lugar da geral.

    A prxima prova de atletismo do calendrio da Fede-rao Acadmica do Desporto Universitrio (FADU) j no prximo dia 10 maro e ter como palco a Capital Europeia da Juventude: Braga.

    Atletismo: AAUMinho acelera e salta para o OuroCNU Pista Coberta

    NUNO [email protected]

    Fotografia: Joana Meira/FADU

  • desporto // www.dicas.sas.uminho.pt PGINA 5 // 30.MAR.12dUMdicas

    A Universidade do Minho (UMinho) esteve repre-sentada por oito alunos/atletas de natao, no evento 2012 minutos a nadar a atividade esteve inserida na Capital Europeia da Cultura e juntou cerca de 1900 participantes que superaram o obje-tivo de nadar durante 2012 minutos.

    O evento teve lugar no Complexo de Piscinas de Guimares, tendo-se iniciado dia 10 maro pelas 9h30 e encerrado dia 11 pelas 19h02. Durante mais de 33 horas, cerca de 1900 pessoas nadaram ininterruptamente no mbito da iniciativa 2012 minutos a nadar enquadrada na programao de Guimares 2012 - Capital Europeia da Cultura.

    Foram cumpridos no total dos dois dias 120 quil-metros, os atletas da UMinho fizeram sua parte 3900 metros, os quais foram realizados entre as 6h00 e as 6h50, pois tal como referiu o respon-svel da UMinho pela atividade, Francisco Pereira entre as 00h00 e as 7h00 era um dos perodos mais crticos e como os nossos alunos/atletas so jovens e tem espirito, aderiram com o maior pra-zer.

    Segundo Francisco Pereira a atividade foi muito organizada existia junto da pista, atrs do bloco de partida uma porta com o logo da CEC para os atletas passarem e preparem a sada do bloco, ao lado havia uma mesa da organizao responsvel pelo bom desenrolar da atividade. Cada atleta tinha de nadar no mnimo 50 metros e no mximo 200, assim elaborei um plano de treino com a ordem e os metros que cada um nadava, pois quando um atleta terminava junto da parede da piscina o outro tinha de partir do bloco, ou seja, era obriga-trio estar sempre algum naquela pista a nadar reiterando ainda que os metros e as horas eram registados e apresentados num quadro eletrnico colocado na parede da piscina, ou seja, quando um atleta tocava na parede da piscina contava no quadro referiu.

    Entre os atletas minhotos estiveram: Anna Sophia Piacenza Moraes Doutoramento; Maria do Cu Teixeira de Macedo Biologia/Geologia; Vanessa Pereira de Oliveira Eng. Materiais; Maria Mimosa Teixeira de Macedo Matemtica Aplicada; Tiago Alexandre da Silva Monteiro Investigao; Rafa-el Lages Ribas Eng. Civil; Carlos Miguel Oliveira Carvalho Tecnologias e Sistemas de Informao; Eduardo Manuel Machado Eng. Comunicaes. O evento contou com a presena de Antnio Ma-galhes e Joo Serra, presidentes da Cmara Mu-nicipal de Guimares e da Fundao Cidade de Guimares, para alm do Vereador do Desporto da Cmara Municipal de Guimares, Amadeu Portilha (primeiro nadador da prova). Paulo Cruz, admi-nistrador da Fundao Cidade de Guimares, e o atleta Paulo Sousa (que numa das pistas do nadou durante 12 horas).

    UMinho participou no 2012 minutos a nadar

    Fernando Parente foi eleito para o comit executivo da Federao Europeia do Desporto Universitrio (EUSA) com os votos de 30 pases europeus. A elei-o aconteceu no passado dia 17 de maro durante a Assembleia Geral decorrida em Maribor - Eslovnia, qual compareceram 40 pases membros, entre os quais Portugal representado pela FADU.

    Fernando Parente atualmente o responsvel pelo Departamento Desportivo e Cultural dos Servios de Aco Social da Universidade do Minho (DDC--SASUM), tendo sido eleito para um mandato de 4 anos (2012-2016) como Secretrio da Comisso In-ternacional de Controlo da EUSA.

    Esta Comisso responsvel nos eventos da FISU (Campeonatos do Mundo Universitrios e Universa-das) por todo o processo de acreditao (controle da elegibilidade acadmica, nacionalidade, idade, paga-mentos, etc.).

    O dirigente ainda membro da Comisso Interna-cional de Controlo da FISU (Federao Internacional do Desporto Universitrio). Licenciado em Educao Fsica e Desporto, Mestre em Gesto Desportiva, tendo enquanto estudante assumido diferentes car-gos de dirigente associativo nomeadamente na AE-FCDEF (atual FADEUP), FAP e FADU, onde fez parte da direo.

    Para alm de Fernando Parente, foi tambm eleito outro portugus para a Comisso Mdica Internacio-nal da FISU - Carlos Magalhes, da qual j fazia parte desde 2003. Mdico de profisso, diretor da Unidade de Cirurgia Geral no Ambulatrio do Hospital Geral de Santo Antnio no Porto, tem ainda uma especia-lizao em medicina geral e medicina desportiva. Enquanto estudante tambm passou pelas diversas estruturas associativas da academia portuense onde estudou, bem como pela prpria FADU, integrando a mesa da assembleia geral.

    Desta Assembleia Geral, foi ainda eleito o polaco Adam Roczek para presidente da EUSA, derrotando nas urnas o anterior presidente Alberto Gualtieri.

    Fernando Parente eleito membro do Comit Executivo da EUSAEuropean Universities Sports Association

    ANA [email protected]

    ANA [email protected]

    A AAUMinho foi capital e mostrou que nas ra-quetes, quem manda so os minhotos! Nos CNUs de Tnis de Mesa, Badminton e Tnis, o domnio foi total tendo conquistado oito medalhas: uma de ouro, cinco de prata e duas de bronze!

    A cidade de Lisboa foi mais uma vez palco, nos passados dias 28 e 29 de fevereiro, para as trs grandes provas coletivas dos desportos de raquete da Federao Acadmica do Desporto Universit-rio (FADU).

    O Estdio Universitrio foi durante estes dois dias o local por onde passaram alguns dos melhores atletas nacionais nas modalidades de Badminton, Tnis-de-Mesa e Tnis, sendo que nesta ultima, estiveram em prova alguns atletas com ranking ATP!

    A AAUMinho foi uma das inmeras academias que se fez representar nesta troika de provas, levan-do consigo na bagagem a esperana e a vontade de lutar pelas medalhas at ltima gota de suor. A esperana no foi defraudada e a determinao foi imensa, como se veio a verificar.

    No badminton, onde durante anos os minhotos rei-naram sem contestao at chegada em fora da Acadmica de Coimbra, o equilbrio entre estas duas foras foi dominante. Das nove medalhas

    em disputa, quatro foram para a AAUMinho e trs para a Acadmica.

    Nuno S (Mestrado em Finanas) e Jorge Car-valho (Eng. Eletrnica) estiveram em particular destaque ao conquistarem o ouro nos pares mas-culinos, batendo a dupla de Coimbra que tinha o atleta n1 do ranking nacional.

    Rui Almeida (Eng. Mecnica) e Ana Ferreira (Eng. Biolgica) subiram ao 2 lugar do pdio nos pares mistos, assim como a dupla Ins Bastos (Eng. Gesto Industrial) e Ana Ferreira nos pares femi-ninos. Finalmente, o par Nuno S e Ins Bastos arrecadaram o bronze nos pares mistos.

    Para a tcnica da UMinho responsvel pela moda-lidade, Carla Guimares, melhor era impossvel, ainda porque nos apresentmos sem trs dos nos-sos melhores atletas.

    J no Tnis-de-Mesa, e quando ainda falta o Cam-peonato Nacional Universitrio (CNU) Individual (este foi o de pares), os atletas minhotos j conse-guiram igualar o nmero de medalhas conquista-das em 2010/2011: quatro.

    No CNU de Equipas, o primeiro deste ano letivo 2011/2012, a AAUMinho j havia conquistado uma medalha (prata), qual veio juntar mais trs (duas de prata e uma de bronze) neste de Pares.

    As duplas responsveis por mais este sucesso fo-ram as seguintes: Joni Sousa (Psicologia) e Cristi-na Leal (Lnguas e Literaturas Europeias) nos pa-res mistos, Tiago Abreu (Gesto) e Joni Sousa nos pares masculinos, e Cristina Leal e Ana Teixeira (Eng. Mecnica) nos pares femininos.

    Para Tiago Abreu, que para alm de atleta acu-mula as funes de tcnico, esta participao foi bastante positiva e apenas lamentou que nos pares mistos no tenha conseguido chegar ao

    bronze com a sua colega Ana Teixeira.

    A encerrar esta vitoriosa jornada de dois dias, coube ao Tnis a ltima subida ao pdio. A dupla feminina Maria Matos (Medicina) e Francisca Sil-va (Gesto) tiveram uma excelente performance, tendo apenas sido travada pela dupla da Univer-sidade Nova, Margarida Fernandes e Olga Serbyn.

    O nvel competitivo este CNU Tnis esteve nivelado por cima, como o confirmou o tcnico minhoto, Amadeu Pereira: A competio foi intensa e o nvel desta estava bastante elevado, com atletas em prova que j tiveram classificao ATP. A nossa prestao foi boa, mas o sistema competitivo ado-tado no melhor para a variante de pares, no permitindo qualquer margem para erros.

    Amadeu revelou ainda que a escolha de Lisboa para a realizao deste CNU foi o motivo pelo qual o nvel esteve to alto. Das nove medalhas em disputa, apenas uma no ficou na capital: foi a de pares femininos que veio para o Minho!

    Raquetes da AAUMinho conquistam oito medalhas CNU Tnis de Mesa, Badminton e Tnis

    NUNO [email protected]

    Fotografia: Joana Meira/FADU

  • PGINA 6 // 30.MAR.12dUMdicas desporto // www.dicas.sas.uminho.pt

    A presso e a ansiedade so partes integrantes do jogoJean-Michel Fernandes, aluno da Licenciatura em Bioqumica, mais um dos produtos de sucesso da escola de taekwondo do SCBraga. Invicto em solo lusitano desde 2006 e com 11 ttulos nacionais con-quistados, esta mquina demolidora tambm faz es-tragos fora de portas, tendo conquistado em 2010, no Mxico, o ttulo de Vice-Campeo Mundial de Ju-niores (-78kg). Mais recentemente, em 2011, e logo no seu ano de caloiro, Michel conquistou o ttulo de Vice-Campeo Europeu Universitrio. Vamos ento agora conhecer um pouco melhor este jovem atleta que est inserido no programa tutorial de apoio a alta competio da UMinho (TUTORUM).

    Com que idade iniciaste a prtica competiti-va do Taekwondo e onde? Iniciei a prtica do Taekwondo com 7 anos num ginsio chamado Koryo.

    Achas que o taekwondo ajudou no teu de-senvolvimento enquanto indivduo?Sim, sem dvida que a prtica do Taekwondo me ajudou no meu desenvolvimento, pois so nos in-cutidos valores desde pequenos, como o respeito, espirito de equipa, amizade, responsabilidade, que so fundamentais para o desenvolvimento enquan-to individuo.

    Qual foi o papel da tua famlia no teu percur-so enquanto atleta de alta competio?Foi graas a minha famlia que me tornei no atleta que sou. Entrei para o Taekwondo muito por causa do meu pai, que queria que eu realizasse um des-porto diferente, que conhecia de vista. Foram eles (os meus pais) que me transportaram todos os dias noite para os treinos, durante muitos anos, assim como o suportaram os custos inerentes. Quantas vezes treinas por semana, e quanto

    tempo?Actualmente treino 6 vezes por semana, aproxima-damente 2 horas por dia. No entanto dependendo da poca e prova em questo, o tipo de preparao varia, podendo chegar a treinar duas vezes por dia,

    Algumas pessoas associam as artes mar-ciais a comportamentos violentos. O que tens a dizer a essas pessoas?Digo, que esse pensamento est a meu ver errado. Pela experincia que tenho, denoto que os prati-cantes tendem a evitar comportamentos violentos, pois esto cientes das consequncias. A maneira como tu lidas com a presso e a ansiedade antes dos combates algo que tu consegues trabalhar e treinar, ou simples-mente algo com que apenas lidas na hora em que entras no tatami?A presso e a ansiedade so partes integrantes do jogo, e muitas vezes so decisivas para o desfecho do comba-te. Sendo parte integrante do jogo algo que treinado e desenvolvido com ajuda do psiclogo de equipa.

    Qual foi para ti o combate mais difcil que tiveste at hoje?O combate mais difcil para mim foi no Open da In-glaterra em 2011 contra o Ingls Aaron Cook, que o Campeo Europeu em ttulo e actualmente o n3 do ranking mundial na categoria de -80kg. s atualmente Campeo Nacional Snior e Vice-Campeo Europeu Universitrio. Qual para ti a grande diferena entre a competi-o federada e a competio universitria?Para mim a nica diferena entre estas competi-es somente o nome, tudo o resto exactamen-te igual: eu versus um adversrio.

    Neste ltimo Europeu Universitrio, que foi organizado pela UMinho, conseguiste a me-dalha de prata. Foi difcil? Qual a sensa-o de logo no primeiro ano de universidade conquistar algo to importante?Este europeu estava bem presente nos meus ob-jectivos, apesar de ser estreante. Preparei-me bem para esta prova e realizei trs combates com bons atletas. No foi fcil alcanar a prata, mas estava confiante e motivado para tal. A sensao no fim foi acima de tudo de enorme satisfao e de mis-so cumprida. Em 2010 participaste no Mundial de Junio-res e conquistaste o titulo de Vice-Campeo Mundial. Ainda te recordas de como foi esse dia e o que significou para ti?Sim, recordo-me bastante bem desse dia, pois foi

    o dia mais importante para mim nestes anos todos de prtica de Taekwondo. Ser Vice-Campeo Mundial algo inexplicvel, algo impossvel de expressar por palavras. A isto acresce-se que esta foi a primeira e nica conquistada

    no escalo em 35 anos de Taekwondo em Portu-gal, o que fez com que este ttulo tivesse ainda muito mais significado para mim pois fao parte da histria do Taekwondo Portugus.

    Qual o teu segredo para tantos sucessos desportivos?O segredo sempre o mesmo, treinar, treinar e treinar mais. O sucesso aparecer se isto for cum-prido e desfrutado.

    Os Jogos Olmpicos de 2016 so um sonho ou algo mais?Os Jogos Olmpicos so O Sonho. o meu gran-

    de objectivo desportivo, aquilo que me motiva para treinar. Obvio que h muito trabalho at l chegar, mas com tempo e muito treino acontecer.

    O facto de competires e pelo teu atual clube condicionou a tua escolha de Universidades quando concorreste? Porque?No, de forma alguma. Sempre me senti bem em Braga, e sempre manifestei vontade de c continu-ar a estudar, da a escolha. Para muitos atletas de alta competio tor-na-se difcil conciliar os estudos com a pr-tica desportiva. Como que tu consegues gerir esta nem sempre fcil relao?No fcil, porque h sempre muita coisa a acon-tecer. Mas com alguns sacrifcios de sadas, jan-tares, etc e planificaes de estudo, consegue-se conciliar os dois.

    A UMinho iniciou em Portugal um programa pioneiro no que diz respeito ao apoio aos atletas de alta competio, o TUTORUM. O que pensas desta iniciativa e do programa em si? sem dvida uma iniciativa muito interessante e que demonstra que a Uminho se preocupa com todos os seus estudantes. Graas a este programa a conciliao do estudo com o desporto acaba por ser mais fcil, porque podemos contar com as aju-das dos professores e temos maior flexibilidade em termos de prazos.

    J recebeste apoio atravs do TUTORUM? Se sim, em que reas? No, ainda no.

    Os teus objetivos pessoais passam por uma carreira profissional no taekwondo ou os es-tudos vm em primeiro lugar?Sem dvida que o Taekwondo a minha paixo, e que gostava de fazer dele uma carreira profissional, contudo ainda no possvel em Portugal, devido falta de conhecimento e de apoios institucionais. Por estas razes os estudos so extremamente im-portantes para a construo de um futuro slido.

    Descreve-me um dia na vida do Michel.Um dia na vida do Michel difere pouco do de uma pessoa normal. Passa por acordar, ir para a univer-sidade, estudar, namorar, treinar, e voltar para o lar para recuperar energias, porque no dia seguinte h mais.

    NUNO [email protected]

    Entrevista a Jean-Michel Fernandes, atleta de taekwondo da UMinho.

    ... O segredo sempre o mesmo, treinar, treinar e treinar mais. O sucesso aparecer se

    isto for cumprido e desfrutado.

  • desporto // www.dicas.sas.uminho.pt desporto // www.dicas.sas.uminho.pt PGINA 7 // 30.MAR.12dUMdicas

    Alberto Abreu

    Alberto Abreu, figura histrica do andebol da UMi-nho, actualmente Coordenador da Qualidade, Ambiente e Segurana de uma empresa que faz a recepo, armazenagem e a distribuio de com-bustveis lquidos nos Aores. Alberto, tal e qual como no desporto, sempre se mostrou altura dos desafios e quando teve a oportunidade de partir para os Aores, no olhou para trs. Hoje nestes tempos de crise, um exemplo de sucesso profis-sional e pessoal, um exemplo que vamos passar agora a conhecer um pouco melhor.

    O que que te levou UMinho e ao curso de Engenharia Mecnica?Engenharia Mecnica era o curso com o qual eu me identificava, a minha 1 escolha, o gosto pessoal pelo mexer, fazer e inventar. Desde pequeno que fazia os meus prprios brinquedos, como carros e motas de madeira, violas, arcos e flechas. Atual-mente, at as armas de pesca submarina, que pra-tico, so de madeira feitas por mim. A Engenharia est presente em cada uma delas. Escolher a UMi-nho foi muito fcil, pois j conhecia a Universidade, tinha timas impresses acerca das garantias que daria, alm de que era prxima da minha casa e do Desportivo Francisco de Holanda, clube no qual jogava na altura.

    De que forma que a tua escolha moldou o teu futuro profissional?Posso dizer que hoje no seria o que sou, no esta-ria onde estou e no faria o que fao, se no tivesse entrado em Engenharia Mecnica na UMinho. Sinto que foi este curso e a UMinho que me deram as ba-ses necessrias para poder traar e moldar o meu caminho.

    Como que foram esses anos na academia minhota?(Lgrimasrisos) Indescritveis. Daria um livro. Li-vro do qual muitas vezes em pensamento folheio algumas pginas

    Como que se deu a tua entrada para o des-porto na UMinho?Pela praxe (risos). Estava a ser praxado e disse assim: Sr. Eng. preciso de me ir embora para ir ao treino de andebol O Caloiro jogador de andebol?... Ento tem de jogar pela UMinho. Uns dias mais tarde vim a encontrar um Sr. Eng. que tinha jogado comigo nos escales mais jovens do Desportivo Francisco de Holanda, o Eduardo, que me arrastou para o Andebol da UMinho.

    Que actividades desportivas praticaste na UMinho?Andebol e usufruto dos ginsios.

    Que recordaes guardas do desporto uni-versitrio, das actividades desenvolvidas na Universidade e pela Universidade?As recordaes so tantas que seriam precisas as prximas 345 edies do jornal para as poder contar (risos). So tatuagens primorosas pelo cor-po todo, das quais gostamos e no nos queremos separar nuncaNos anos em que estive na UMinho foi feito um trabalho excelente de desenvolvimento do desporto universitrio e que continuou at aos dias de hoje. Feito por pessoas fantsticas, que ainda hoje esto em funo, se fosse falar delas eram mais umas quantas edies do jornal (risos). Quando comecei no andebol da UMinho a oferta de modalidades desportivas era bastante reduzida e basta olhar para os dias de hoje para ver que muito mudou, no s na quantidade, mas acima de tudo na qualidade.

    Qual a sensao de teres pertencido equipa da AAUMinho com mais ttulos nacio-nais e que marcou uma gerao?Os ttulos apareceram por acrscimo (risos). A von-tade de estarmos juntos, de partilhar os momentos, a amizade e o respeito que tnhamos uns pelos ou-tros, a nossa forma de estar peculiar era diferente de todos os outros, difcil para qualquer equipa profissional, seja qual for a modalidade, em que parte do mundo for, conseguir ter uma coeso to grande. Tudo isto era natural, ningum fazia fretes, ningum ganhava nada com isso (por vezes at haviam leses que davam chatices), apenas que-riam aqueles momentos nicos. A unio da nossa equipa vulgarizava aquilo que o Jos Mourinho faz actualmente (risos). As convocatrias no eram f-ceis Muitas vezes por telefone, chateando as pessoas que conhecia para ir jogar. Agradeo aqui o respeito e amizade que sempre tiveram e ainda tm por mim. Foi este respeito que tornou o andebol da UMinho naquilo que atualmente. As pessoas que esto hoje frente do andebol sabem muito bem o valor das minhas palavras porque estiveram l e sentiram. O facto de termos grandes jogadores tambm ajudou, mas as outras equipas tambm tinham e no faziam o que ns fazamos. Berti-nho, eu no quero saber se vou jogar eu s quero ir Depois de duas finais perdidas, uma delas em Braga, tive a responsabilidade de passar a trei-nador / jogador e nos 5 anos frente do andebol da UMinho fomos Pentacampees Nacionais Uni-versitrios e Tricampees do Torneio Internacional Paraba Handebol Cup solidificando o andebol de uma forma Mtica, Ou Vai ou Racha (risos) . O andebol feminino tambm foi uma vez Campeo.

    Achas que foi importante (o desporto) no teu desenvolvimento enquanto indivduo?Foi importantssimo. A disciplina, o respeito, o com-panheirismo, o empenho, So tudo valores que se fomentam no desporto e que utilizo no meu dia--a-dia.

    O teu trajecto acadmico terminou pela UMi-nho ou avanaste para outros patamares? Para j, ficou-se pela UMinho.

    A entrada no mundo profissional, como que aconteceu?Sendo a minha esposa (na altura namorada) dos Aores, numa das minhas vindas a So Miguel, perto de terminar o meu curso, sondei um poten-cial tipo de negcio que me fez conhecer algumas pessoas que me pediram para eu depois entregar o meu curriculum vitae. Mal eu sabia que passados poucos meses estava, em apenas uma semana, a deixar a vida que levava no Continente (incluindo o cargo de treinador de andebol da UMinho) e a vir para So Miguel trabalhar.

    Foi difcil essa passagem do mundo acadmi-co para a realidade do mundo do trabalho?A integrao no mundo do trabalho foi facilitada pela capacidade que tinha no relacionamento com os colegas fazendo com que, com alguma espon-taneidade, fosse muito bem aceite pelas pessoas com quem interagia. Estando este aspecto ultrapas-sado o resto empenho, disciplina e respeito (usei as mesmas palavras que tinha escrito atrs para mostrar a importncia do desporto) precisamente.

    Em que rea ests a trabalhar e quais so as tuas funes?Estou ligado a uma Empresa que faz a recepo, armazenagem e a distribuio de combustveis lquidos nos Aores, incluindo os da aviao. Sou Coordenador da Qualidade, Ambiente e Segurana, Tcnico Superior de Segurana e Higiene no Traba-lho Nvel V e Responsvel Operacional.

    Na tua rea profissional, como que est ac-tualmente o mercado de trabalho?A rea profissional do comrcio por grosso de com-bustveis lquidos, principalmente aqui nos Aores, bastante limitada.

    O que que te levou a viver nos Aores?O facto de a minha Esposa ser de c aliado pro-posta de trabalho recebida foi o ponto de partida. A juntar a estes dois factores, a paixo pelo mar, pela praia, pela gua quente, pela pesca submarina e pela paisagem que me proporcionam uma elevada qualidade de vida. Quando viajo, por vezes uso a expresso Eu quero voltar pr Ilha (risos).

    Qual a tua viso do estado actual do nosso pas?A situao actual no nosso pas, conjuntamente com o resto da Europa, bastante crtica. No nosso pas o modelo poltico est desacreditado, a mudan-a tinha de ser drstica e isso dificilmente vai acon-tecer. Considero inadmissvel que seja necessrio que meia dzia de elementos da Troika venham avaliar o estado do Pas e chegar a concluses que centenas de Governastes no conseguem, e pior, no tm vergonha. Era como chegar algum mi-nha Empresa e em 2 dias apresentar mais trabalho do que eu em 7 anos; ridculo no?

    A realidade social e profissional nas ilhas muito diferente da do continente?Os Aorianos so um povo bastante acolhedor, s no gostam do continental que chega c com a mania que esperto, a falar alto e com coment-rios foleiros, sem saber que por vezes quem est ao lado conhece o Continente melhor do que eles e sabe que onde eles vivem quase atrs de uma

    rocha (risos). No vou enumerar as vezes que isso j me aconteceu (risos). So muito religiosos e festivos, com tradies muito prprias e uma pronncia nica da qual se orgu-lham. As dificuldades sociais e profissionais so idnticas s do continente, com os mesmos esca-les sociais a sofrer com a crise e o desemprego a afectar em propores idnticas.

    Nas engenharias tem-se a ideia que mais fcil encontrar trabalho no estrangeiro. Nun-ca te sentiste seduzido a emigrar e conhecer uma nova realidade profissional/social?No considero uma mais-valia para o pas que os recm-licenciados procurem emprego no estrangei-ro. Alis, devemos criar riqueza com aquilo que nosso e no abrir as portas de tal forma que nos venham comer o po que temos na mesa.

    Acreditas que o Empreendedorismo uma soluo para alguns dos actuais problemas dos jovens licenciados?Se derem oportunidades a quem tm ideias e von-tade, acredito seguramente que muitos dos jovens licenciados podero abrir a uma boa janela de tra-balho. Mas o futuro nunca lhes cai nas mos fa-cilmente, e um esprito empreendedor essencial tambm, para encontrar e/ou gerar estas mesmas oportunidades.

    Como o dia-a-dia de Alberto Abreu?Sou isento de horrio e normalmente chego ao tra-balho entre as 8 e as 9 horas, deixando 1 o meu Alberto Abreu de 3 anos na creche, sendo que, algumas vezes posso antes de ir trabalhar j ter fei-to o meu treino de ginsio, neste caso com incio s 6 da manh e com durao de 1,5 horas (tenho a facilidade de ter ginsio em casa). A minha hora de sada, em dias normais, entre as 17 e 18 horas. Depois de ir receber aquele sorriso, abrao e beijo do Alberto Abreu jnior regresso a casa, regresso este, que entre Junho e Setembro, pode ser inter-rompido pela ida praia ou pesca submarina at ao cair da noite. Pratico actividade fsica 3 vezes por semana no ginsio (em casa) e uma vez um desporto colectivo com amigos.

    Que conselho deixas aos milhares de estu-dantes da UMinho que procuram um futuro mais risonho atravs de um curso superior?Acima de tudo nunca desistir e chegar ao fim do curso. Ser uma mais valia sempre. No se pren-dam apenas s aulas e ao estudo, o convvio que a Universidade proporciona e as actividades que de-senvolve (desporto ou outras) potencia a capacida-de de lidar com os outros, que muito importante no dia-a-dia que vo encontrar pela frente.

    NUNO [email protected]

    Escolher a UMinho foi muito fcil, pois j conhecia a Universidade

    Casos de Sucesso de ex-atletas da UMinho

  • Bruno Barracosa, aluno de Engenharia e Gesto Industrial no Instituto Superior Tcnico de Lisboa, o rosto visvel de um desporto universitrio em Portugal que procura quebrar os seus limites e atingir novos patamares de excelncia. Aps alguns anos mais complicados, a FADU (Federao Aca-dmica do Desporto Universitrio) comea agora a estabilizar e alicerar-se de modo a que o desporto no ensino superior esteja orientado no apenas para a competio, mas tambm para a recreao. Ao longo desta entrevista vamos ficar a conhecer o que levou este jovem universitrio a abraar este projeto, os objetivos que tem para a FADU, o atu-al estado desta e a sua imagem dentro e fora de portas, bem como o estado de preparao para as Fases Finais dos CNUs e Mundiais Universitrios que a UMinho vai organizar em 2012.

    O que te levou a assumir a presidncia da FADU?A FADU foi em 2010 uma consequncia lgica. De-pois de um percurso marcadamente associativo es-tudantil, e de uma passagem pelo Desporto no En-sino Superior de Lisboa, encarei esta oportunidade de presidir a uma estrutura desportiva nacional, no s como uma ferramenta de aprendizagem e aquisio de novas valncias, mas principalmente como uma oportunidade de contribuir para a evo-luo e desenvolvimento do Desporto no Ensino Superior Portugus.

    Como que encontraste a FADU quando as-sumiste a presidncia?A FADU encontrava-se num estado complexo em termos de organizao. Se verdade que existiu ao longo dos anos um trabalho notvel em termos de recuperao e estabilizao financeira, tambm verdade que encontrei uma estrutura deficitria em termos de organizao for-mal interna. As ferramentas e os recursos humanos exis-tentes eram, e ainda so em alguns casos, insuficientes.

    Qual foi a tua grande meta no primeiro man-dato? O grande mote do primeiro mandato, que foi um man-dato de transio em termos estatutrios, assen-tava principalmente na reviso conceptual do target em termos desportivos da FADU. Durante anos estivemos virados exclusivamente para a ver-tente de competio formal e agora focmo-nos na reflexo e desenvolvimento de conceitos e objetivos que nos permitissem abraar as vertentes do des-porto de recreao/informal, a atividade fsica e o desporto para todos. Acaba por ser uma alterao de paradigma estruturante pois eleva bem alto os nossos objetivos de colocar os estudantes a prati-car qualquer forma de atividade fsica, mais do que desporto de competio em si. Na sua essncia, acaba por ser um paradigma bastante complemen-tar ao trabalho que a FADU desenvolve de h lon-gos anos para c.

    Neste segundo mandato, quais so os prin-cipais objetivos e projetos que tens para a FADU?Os projetos que a equipa que lidero se props a realizar so demasiados para referir numa entre-vista como esta, pelo que deixo apenas algumas breves referncias. Tendo o desporto e atividade fsica como pano de fundo, queremos ter mais jo-vens estudantes a praticar alguma forma de ativi-dade fsica, seja ela desportiva, em ginsios ou por iniciativa prpria. Queremos apostar na formao dos dirigentes para que estes consigam dar aos estudantes as atividades que os cativem mais e queremos criar as ferramentas para que mais e mais estudantes conheam o nosso trabalho. Em suma, queremos colocar o Desporto Universitrio na ordem do dia. Pensas continuar ou o ciclo Bruno Barraco-sa na FADU termina no fim deste mandato?Fui h pouco tempo reeleito para um 2 manda-to como Presidente da FADU. Ser o meu ltimo mandato como Presidente. Como qualquer pessoa que mais cedo ou mais tarde estar de sada, cla-ramente ambiciono deixar um legado que continue.

    Quais foram as grandes mudanas/altera-es implementadas na FADU durante a tua direo?Um ano algo que passa muito rpido, e muitas das alteraes que se implementam demoram algum tempo a produzir resultados. No campo operacional obviamente um destaque para a nova imagem, que ser uma ferramenta decisiva na nossa estratgia de comunicao futura. No cam-po desportivo, implementmos o novo modelo de fases finais, bem como trabalhmos na antecipa-o em geral dos prazos de atribuio de eventos e provas. Apostmos na realizao de seminrios e no desenvolvimento de parcerias e novas reas de atuao para a FADU. Na calha temos muitas

    novidades para serem im-plementadas ao longo deste mandato.

    No teu entender o des-porto universitrio j tem a visibilidade e o reconhecimento preten-dido?Depende da perspetiva em que analisarmos a questo.

    A FADU tem uma grande visibilidade e reconheci-mento institucional junto das federaes parceiras e outros organismos, do governo e das instncias internacionais nas quais participa. No entanto so-cialmente no se pode dizer o mesmo. Existe uma baixa cobertura meditica o que dificulta a nossa visibilidade junto do nosso pblico-alvo, junto da populao em geral e principalmente junto de eventuais parceiros e patrocinadores.

    O que pretende a FADU com a entrada em organismos, como por exemplo o CNJ?Tendo como core business a organizao, pro-moo e desenvolvimento do desporto no ensino superior, a FADU pode e deve atuar nos fruns que lhe estejam disponveis para a promoo dos seus objetivos e agenda. O Conselho Nacional de

    Juventude uma Organizao no-governamental, representativa da Juventude Portuguesa, onde a FADU pode ter um papel fundamental na defini-o e promoo do Desporto e da Atividade Fsica como vetores fundamentais no desenvolvimento e formao integral dos Jovens Portugueses. Sendo a nica estrutura estudantil de mbito desportivo no seio do CNJ ter a FADU certamente uma ex-celente oportunidade para condicionar e promover uma agenda interessante nesta rea. Ainda, exis-tem tambm outros fruns onde a FADU ambicio-na participar no futuro como por exemplo o Con-selho Consultivo de Juventude ou at o Conselho Nacional do Desporto, ambos rgos consultivos governamentais. Acreditamos que quantos mais forem os Fruns em que tivermos oportunidade de discutir a temtica relacionada com o Desporto e o Desporto no Ensino Superior, mais visibilidade institucional e sensibilidade para o tema ser con-seguida.

    Neste momento a Federao comunica mui-to mais e de uma forma mais eficiente. O que te levou a apostar tanto na comunica-o?Uma das prioridade que elencmos imediatamente quando inicimos funes foi a de aumentar a pro-ximidade com os estudantes, com as suas estrutu-ras representativas e com os media. Nesse sentido a aposta na comunicao fundamental. Embora reconhea que hoje trabalhamos melhor esta rea, tambm acredito que ainda h muito para fazer, especialmente na rea das novas tecnologias.

    As Universadas so sempre um dos momen-tos em que mais se fala da FADU nos media, mas tambm um dos momentos, sobretu-do na preparao, que costuma ser mais complicado para vocs. Quais so as maio-res dificuldades em termos organizativos e financeiros?Em qualquer projeto de preparao de umas Uni-versadas mais cedo ou mais tarde somos confron-tados com o facto de que mais um projeto finan-ceiro do que desportivo. Apesar do nvel qualitativo que hoje em dia se atinge, e da estreita colabora-o com o Comit Olmpico de Portugal e com as Federaes das vrias modalidades, a verdade que nem sempre conseguimos levar todos os atle-tas que teriam mrito e nvel para participar. No fundo um sentimento de oportunidade perdida que fica quando sentimos que mais estudantes mereciam participar do que aqueles que temos capacidade de levar connosco. Afinal de contas, uma oportunidade nica na vida de qualquer atleta--estudante participar no 2 maior evento multides-portivo do mundo.

    A Federao ainda est muito dependente da tutela para atingir os seus objetivos de afirmao internacional?Est, e continuar de certa forma a estar no futuro. No nos podemos esquecer de que a representao internacional e constituio de selees nacionais um poder pblico que nos delegado em virtude da utilidade pblica desportiva. No deixa portanto de ser uma responsabilidade parcial do Estado pois

    Ser o meu ltimo mandato como Presidente. Como qualquer pessoa que mais cedo ou mais

    tarde estar de sada, claramente ambiciono deixar um legado que

    continue.

    NUNO [email protected]

    Bruno Barracosa, Presidente da FADUQueremos colocar o Desporto Universitrio na ordem do dia.

    PGINA 08 // 30.MAR.12dUMdicas academia

  • estamos a falar da representao externa do nosso Pas. Devemos obviamente tentar sempre angariar o mximo de apoios que nos permitam, para alm do mnimo garantido pelo Estado, fazer uma parti-cipao que nos orgulhe a todos.

    A AAUMinho este ano vai organizar dois mundiais universitrios e as Fases Finais dos CNUs. Como se encontram os preparati-vos para estas provas?A AAUMinho uma instituio com uma compro-vada experincia na organizao de eventos des-portivos universitrios. O Campeonato Europeu de Taekwondo realizado em Dezembro de 2011 em menos de 3 meses s veio reforar ainda mais essa capacidade. Os dois mundiais esto na reta final da sua organizao e os CNUs j esto praticamen-te finalizados. Daqui a 2 semanas vamos receber em Braga e Guimares os mais de 2500 participan-tes nas Fases Finais deste ano e vai ser sem dvida um evento inesquecvel para todos aqueles que ti-veram a oportunidade de se qualificar.O futsal continua a ser a modalidade colec-tiva na qual a FADU marca presena em todos os mundiais. Qual o motivo desta forte aposta?O futsal uma modalidade com uma forte imple-

    mentao em Portugal, e especialmente junto dos estudantes. Nesse sentido clara a opo pela aposta no desenvolvimento da modalidade quer a nvel nacional, quer a nvel internacional.

    Em 2014, a UMinho volta a ser palco para mais um mundial universitrio, o de ande-bol. Achas que isto a prova de que a FISU est atenta e reconhece a qualidade das or-ganizaes com a chancela FADU/UMinho?As instituies internacionais reconhecem de uma forma geral a capacidade de Portugal e da FADU de organizar eventos internacionais de excelncia. Isso algo que claro nos diversos fruns interna-cionais em que participamos. claro tambm o re-conhecimento internacional da AAUMinho/UMinho tendo em conta o seu j longo palmars de eventos

    organizados. Estes fatores contriburam claramen-te para a atribuio do Campeonato Mundial Uni-versitrio de Andebol em 2014.

    No ltimo ranking desportivo da EUSA, Portugal colocou duas academias (Acadmi-ca e UMinho) em 1 e 2 lugar. Achas que isto pode ser motiva-

    dor para que cada vez mais as academias nacionais participem nas provas da FADU?Acredito que mais do que motivador para a partici-

    pao das instituies no quadro nacional, uma ferramenta de reconhecimento do investimento e aposta das instituies no Desporto no Ensino Su-perior. Quem v Portugal em 2 anos consecutivos colocar-se nos lugares cimeiros poder pensar que fcil, mas engana-se! Este resultado fruto de um empenho e de muito trabalho nesta rea, da ser importante este reconhecimento.

    Com a eleio do Prof. Fernando Parente para membro do Comit Executivo da EUSA, o que pensas que vai mudar no panorama do desporto universitrio portugus?Acima de tudo ser mais um frum de discusso onde Portugal vai assumir um papel de interveno e influncia. O Prof. Fernando Parente, pela sua experincia e empenho, ir certamente contribuir de forma decisiva no desenvolvimento do desporto universitrio no panorama Europeu. Esse mesmo trabalho, para alm de dignificar a nossa imagem e a de Portugal, trar-nos- certamente ferramentas e competncias adicionais para o nosso trabalho no campo nacional.

    Como decorreu o evento Consumos Acad-micos? para repetir?Foi um evento bastante interessante que reuniu em torno de um objetivo muito nobre um grande nmero de estruturas estudantis. Acima de tudo foi uma forma de tornar pblica uma preocupao social que afeta os jovens estudantes portugueses e um assumir de responsabilidades no mbito de uma promoo e sensibilizao dos excessos que so por vezes cometidos. O papel da FADU nesta

    iniciativa acaba por ser o de promotor de estilos de vida saudveis que acabam por, de certa forma, compensar e combater estes hbitos. As entidades envolvidas assinaram um protocolo de colaborao que prev uma srie de atividades isoladas e con-juntas com o mesmo objetivo: a sensibilizao da populao estudantil. Este evento foi um incio de algo mais, e no um fim. Daqui a 1 ano ser altura de avaliarmos o impacto das nossas atividades e decidir em que moldes continuar.

    A vertente social cada vez mais uma preo-cupao da FADU. H mais algum projeto na calha que nos possas revelar?Posso partilhar que a vertente social uma rea que nos preocupa. Embora a nossa atuao na promoo do desporto j tenha em si, no nosso entender, um papel social, acreditamos que se que-remos atuar como uma ferramenta complementar na educao dos jovens estudantes portugueses h temas dos quais no podemos fugir: a alimen-tao e os estilos de vida saudveis, o consumo de lcool excessivo, as drogas e o doping, a tica e o fair-play, entre outros. Vamos ao longo dos prxi-mos meses trabalhar em iniciativas nestas reas.

    Que mensagem gostarias de deixar aos uni-versitrios?Acima de tudo uma mensagem de apelo partici-pao no desporto nas suas instituies. Mais do que uma forma de promoo de sade e bem-es-tar, o desporto uma ferramenta de aprendizagem para a vida. Aproveitem!

    Acreditamos que quantos mais forem os Fruns em que tivermos

    oportunidade de discutir a temtica relacionada com o Desporto e o

    Desporto no Ensino Superior, mais visibilidade institucional e sensibilida-

    de para o tema ser conseguida.

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  • Cristina Flores- Diretora de curso

    O UMdicas esteve conversa com a diretora de curso, Cristina Flores para quem ser direto-ra deste curso uma funo muito exigente, qual dedica muito do seu tempo, sendo que o ter sido aluna nesta Universidade ajudou bastan-te e o facto de ter conhecido a licenciatura por dentro tem sido muito til no cumprimento da sua funo.

    Qual a sua formao e trajeto acadmico?Sou formada em Ensino de Portugus e Alemo pela Universidade do Minho e doutorada em Cincias da Linguagem, na rea de Lingustica Alem.

    Como caracteriza a sua funo de diretora de curso?Este curso no fundo uma compilao de v-rios cursos, pois est dividido em trs variantes e subdividido em 8 planos de curso. Antes de Bo-lonha tnhamos diferentes cursos em ensino de lnguas, o curso ps-Bolonha agrega tambm es-ses cursos, por isso gerir este curso complexo em tudo, fazer horrios, organizar opes, orga-nizar as inscries dos alunos nas variantes ser diretora deste curso bastante exigente, dedico muito tempo a esta funo. j o meu segundo mandato e este cargo tem absorvido muito do meu tempo. Ser diretora de curso no foi uma opo minha, acho que nunca , acabei o douto-ramento e disseram-me que precisavam de mim, pois achavam que era muito organizada, uma ca-racterstica essencial para dirigir, principalmente, este curso.

    O que a motivou a aceitar comandar este curso? Este o tipo de coisas s quais no se pode dizer que no, um dia tinha de ter um cargo e por isso achei que deveria comear j por este. Exercer um cargo faz parte das funes do professor uni-versitrio.

    As experincias anteriores tm-na ajudado no cumprimento da sua funo de diretora de curso?Sim, penso que o facto de ter sido aluna nesta Universidade ajudou bastante. Era aluna de uma licenciatura pr-Bolonha, mas muitas disciplinas e professores mantm-se, o facto de ter conheci-do a licenciatura por dentro tem sido til.

    Quais so as maiores dificuldades no cum-primento da sua funo?

    A maior dificuldade prende-se mesmo com o tra-balho burocrtico. Sei que foi boa a inteno da Reitoria em introduzir ferramentas como o DUC, a plataforma elearning, os relatrios de autoava-liao, etc. s que a responsabilidade de gerir tudo ficou a cargo do diretor de curso, o que um trabalho muito complexo, principalmente num curso como este que tem volta de 60 dis-ciplinas.

    No seu entender, porque que um futuro universitrio deve concorrer ao curso da Licenciatura em Lnguas e Literaturas Eu-ropeias?Primeiro penso que no se deve concorrer a um curso pensando apenas nas suas sadas, porque a situao do mercado de trabalho muito ins-tvel e est a mudar constantemente. Penso que cada um deve seguir a rea de que gosta. No meu caso gostava de lnguas e de lingustica, por isso acho que voltava a tomar esta deciso. Este curso tem muitas mais-valias. Em primeiro lugar tem as diferentes variantes e os diferentes planos de estudo, o que oferece ao aluno um leque va-riado de escolhas lingusticas. No caso do ingls, o aluno deve ter um bom nvel para escolher a variante major ingls. J quanto segunda lngua (a lngua minor), pode ou no ter conhecimen-tos prvios. Quando reestruturei o curso, este ficou com dois perfis na lngua minor. O aluno que entra no curso e no tem conhecimentos de alemo, francs ou espanhol pode comear do zero. Os alunos que tm conhecimentos entram num perfil mais elevado, o que uma vantagem. Depois, para um aluno que quer ser professor de lnguas, este o nico curso que lhe d os ECTS necessrios para entrar num mestrado em ensino. Alm disso, o curso tem algumas discipli-nas de tecnologias, o que uma mais-valia. Os alunos tm, logo no primeiro ano, tecnologias de comunicao nas humanidades. Os que gostam dessa rea tm a possibilidade de escolher op-es de tecnologias no 3 ano. Tm ainda vrias opes como marketing, animao cultural, op-es pedaggico-didticas. Atravs das opes, o aluno tambm j orientado para decidir qual o mestrado que pretende seguir posteriormente. E os alunos sabem que atualmente muito im-portante saberem lnguas, pois muitos acabam o curso e vo para o estrangeiro trabalhar ou estudar.

    Quais so na sua opinio os pontos fortes deste curso? E os pontos fracos?Os mais fortes so a possibilidade de combinar as lnguas, de iniciarem a aprendizagem de uma

    lngua ou ento irem para um perfil mais elevado, o facto de terem unidades curriculares de tecno-logias e as diferentes opes. O mais complicado neste curso gerir os oito planos, fazer horrios, por exemplo. Neste curso no conseguimos evi-tar furos, pois h disciplinas comuns a todos os planos e a outros cursos e, como agora temos cursos em ps-laboral e no dispomos de mais pessoal docente (pelo contrrio at), temos que puxar os horrios diurnos para mais tarde para conseguir ocupar aquela faixa que comum en-tre as 18h e as 20h, e claro, por vezes, os alu-nos queixam-se dos horrios.

    O que caracteriza este curso da UMinho relativamente aos cursos de Licenciatura em Lnguas e Literaturas Europeias de ou-tras universidades?Existem os cursos em Lnguas, Literaturas e Culturas em Lisboa, Porto, Aveiro e Coimbra e noutras universidades, por isso, temos alguns termos de comparao. Relativamente s outras universidades, a nossa nota mnima de entrada e os ndices de procura do curso so muito bons. Os nossos indicadores de emprego tambm so muito positivos comparando com os de outras universidades, por isso estamos bem.

    Existem hoje em dia excesso de profissio-nais em determinadas reas. O que podem esperar os alunos da Licenciatura em Ln-guas e Literaturas Europeias quanto ao mercado de trabalho? O que eu lhes digo que no podem pensar que acabam o curso e tm emprego garantido. Estes alunos tm que fazer Erasmus, tm que estar abertos a ofertas de emprego e de estgio (tambm) no estrangeiro. Esta licenciatura de apenas trs anos, oferece uma formao de base em lnguas mas os alunos devem estar a abertos a prosseguir a sua formao, em Portugal ou no estrangeiro. Muitos dos nossos alunos vo fazer mestrado para fora, aproveitam os intercmbios e projetos interuniversitrios, tanto durante a li-cenciatura como a nvel da ps-graduao. Eles estudam lnguas estrangeiras, por isso, passar algum tempo no pas onde podem falar a lngua que estudaram com falantes nativos uma mais--valia importante.

    Acompanhou o perodo das reformas de Bolonha, marcado por uma profunda alte-rao do modelo de ensino. Como o ava-lia?A ideia era boa, mas o problema a interpre-tao que se faz de Bolonha, e cada pas fez a sua interpretao. No sei se os alunos ganha-ram muito com Bolonha em Portugal, porque ns temos um sistema muito rgido. As nossas licenciaturas tm um determinado nmero de disciplinas que esto publicadas em Dirio da Repblica, se quisermos mudar uma disciplina temos que fazer uma reforma e os novos planos tm que ser novamente publicados. tudo muito pouco flexvel. Um sistema como o que existe por exemplo na Alemanha vai mais ao encontro do esprito de Bolonha. A a licenciatura tem disci-plinas obrigatrias e depois tem opes que os professores podem criar e oferecer pontualmen-te, como seminrios, variando a oferta letiva. Penso que dessa forma os alunos ganham mais. Mas acho que Bolonha veio melhorar este curso. No caso das lnguas saiu a parte da formao de professores. Quem quiser ser professor tem que tirar o mestrado em ensino. A introduo de

    opes profissionalizantes foi positiva. Estas do aos alunos um cheirinho do caminho que podem prosseguir posteriormente. Um aluno que entre atualmente numa licenciatura de 3 anos tem que perceber que ter uma formao base e que ter que seguir depois o seu percurso, por exemplo, num mestrado.

    Quais so as suas prioridades para o curso nos prximos tempos?A prioridade dar tempo para estabilizar o curso, depois de um perodo de reestruturaes suces-sivas. Desde que estou na direo de cursos j fizemos 3 alteraes ao(s) plano(s) de estudos do curso. Fomos vendo onde que havia proble-mas e tentmos colmat-los. Esta 3 reforma j no foi iniciativa minha, mas impulsionada pela Reitoria. No prximo ano, o curso j vai abrir com a opo UMinho, uma opo aberta a todos os cursos da UM. Ser uma mais-valia os alunos po-derem escolher uma opo que no da rea do ILCH. Teremos ainda outras opes comuns a todos os cursos do ILCH. Espero que esse bolo comum facilite a organizao da oferta das uni-dades curriculares opcionais.Em relao ao curso, temos alguns projetos, como o projeto de tutoria em pares TUTOPAR--LLE. Alunos de anos mais avanados ajudam os colegas que tm mais dificuldades nas lnguas ou nas metodologias de estudo, durante duas ho-ras por semana. A iniciativa j funciona pelo 3 ano consecutivo e tem sido positiva. Agora temos que dar tempo para que estas reformas tambm dem frutos.

    Quais so para si os principais desafios?Neste momento o principal desafio o financei-ro. Temos que ultrapassar esta crise. No ILCH es-tamos com problemas na manuteno do corpo docente, sobretudo dos leitores, os docentes que efetivamente do as aulas de lnguas. O proble-ma que temos os cursos, temos os horrios ps-laborais e cada vez menos pessoas para dar as aulas. Da a necessidade de juntar cursos em muitas UCs. O maior desafio do curso superar estas dificuldades financeiras e superar a crise nas Humanidades, que est a afetar toda a Euro-pa. As Humanidades no geram o dinheiro que outras reas como as engenharias, economia, tecnologias, etc. conseguem gerar, e nunca o vo fazer.

    ANA [email protected]

    Licenciatura em Lnguas e Literaturas Europeias

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    Projeto NanoValor apresentado na UMinho

    A Universidade do Minho recebeu no passado dia 6 de maro, o 1 Frum NanoValor - Valorizao de resultados de I&DT em Nanotecnologia na Euro-regio Norte de Portugal/Galiza. O evento serviu para apresentar o projeto, o qual juntou personalidades da rea, universidades, empre-sas, e centros de investigao que discutiram o futuro do setor da nanotecnologia.

    O Projeto Nanovalor junta oito parceiros (Universi-dade do Minho, Porto e Santiago de Compostela, TecMinho, INESC-Porto, INL, AIMEN e Fundacin Empresa-Universidad Gallega), sendo este projeto financiado pela Unio Europeia, pretende-se so-bretudo o aumento da competitividade na Eurore-gio Norte de Portugal-Galiza de forma a garantir o crescimento econmico sustentvel da regio.

    A sesso de abertura decorreu pelas 10h00 no campus de Gualtar contando com a presena do vice-reitor, Rui Vieira de Castro, e do pr-reitor Vasco Teixeira - coordenador do projeto NanoVa-lor, que apresentou o projeto, referindo os seus objetivos, misso, motivaes, equipa, benefici-rios e mbito. Um Projeto que visa essencialmen-te reforar os laos institucionais entre os atores--chave na rea da Nanotecnologia das regies do Norte de Portugal e da Galiza, atravs da criao e formalizao de um Plo de Competitividade (PCT). Segundo Vasco Teixeira pretende-se so-

    bretudo criar condies para que os investigado-res possam desenvolver trabalho na rea e abrir portas para os projetos resultantes no mercado. Segundo este existe no Norte de Portugal e Gali-za uma forte base de conhecimento cientfico na rea da nanotecnologia, sendo que ainda no h grandes resultados de valorizao econmica desse conhecimento.

    Aps a apresentao, seguiu-se o painel Cons-truo de parcerias estratgicas entre instituies de I&D e empresas que reuniu Joaquim Carneiro (moderador UMinho), Ricardo Ferreira (INL - Ins-tituto Ibrico de Nanotecnologia), Ral Fangueiro (UMinho), Joo Ventura (Universidade do Porto), Jos Caldeira (INESC-Porto), Mara de la Fuente (USC - Universidade de Santiago de Compostela) e Jorge Arias (AIMEN - Associacin de Investigaci-n Metalrgica del Noroeste).

    Introduzindo o painel, Joaquim Carneiro comeou por referir que a sociedade bracarense ainda no percecionou o impacto do Laboratrio Internacio-nal Ibrico (INL) reiterando ainda que a cidade conhecida mundialmente com a instalao do INL na cidade.

    O evento visou partilhar experincias entre inves-tigadores de grupos e centros tecnolgicos, repre-sentantes de empresas e instituies de I&D do Norte de Portugal e da Galiza. Pretendeu ainda perceber como o NanoValor pode dar resposta a necessidades concretas, identificadas pelos diver-sos stakeholders, relacionadas com o desenvol-

    vimento, valorizaes e comercializao de ideias e projetos de nanotecnologia.

    Ricardo Ferreira (INL), referiu que atualmente j esto seis dos 40 grupos de investigao previs-tos para se instalarem no Laboratrio, para o in-vestigador o estatuto de laboratrio internacional traz benefcios mas tambm muitas responsabili-dades referiu.

    Entre os casos de sucesso de empresas da rea da nanotecnologia foram apresentados vrios exemplos, tanto portugueses como do lado da Galiza, tais como a Inovnano, da Companhia

    Unio Fabril (CUF), sendo a primeira empresa que visa produzir nanopartculas cermicas para a indstria em geral.

    Para alm da spin off Ecoticket, que produz na-nopartculas para a indstria txtil e que resultou de investigao da UMinho, bem como a Nano-Gap, que resultou da investigao na Universi-dade de Compostela e da TMG Automotive, que produz nanomateriais para a indstria automvel.

    Durante a tarde teve ainda lugar o painel Expe-rincia das empresas em projetos e desenvolvi-mento de produtos na Nanotecnologia.

    A celebrao do 37 Aniversrio da Escola de Cin-cias da Universidade do Minho (ECUM) decorreu no passado dia 24 de fevereiro, no Campus de Gualtar. O Dia da Escola iniciou-se pelas 11:00 com a sesso de abertura e consequente entrega de Cartas de Curso, na qual marcaram presen-a ilustres figuras como Filipe Vaz, presidente do Conselho Pedaggico da Escola de Cincias, e o vice-reitor da UM, Rui Vieira de Castro.

    A componente recreativa no foi esquecida com a actuao da Tuna de Cincias da UM - Azeituna, decorrendo posteriormente a cerimnia comemo-rativa oficial por volta das 14:30, contando com a presena do prestigiado reitor da UM, Antnio Cunha.

    Inaugurada em 1995, a ECUM situa-se nos campi de Gualtar e Azurm, desenvolvendo atividades de ensino, investigao e interaco com a socieda-de. Constituda por cinco departamentos e sete centros de investigao em reas ligadas Biolo-gia, Geologia, Fsica, Matemtica e Qumica. J a investigao de impacto internacional traduz-se na elevada classificao dos seus centros, para alm de um corpo docente com 98% de professores doutorados.

    Esperamos que com a anunciada reviso do sis-tema de financiamento por parte do Ministrio da Educao e da Cincia seja reconhecido o valor da investigao como rea da sustentabilidade da for-mao graduada, e como no podia deixar de ser, da formao ps-graduada. Deste modo, tem-se verificado consequentemente uma reestruturao da oferta formativa da Escola de Cincias nesse mbito nos ltimos anos, afirma Estelita Vaz, Pre-

    sidente da Escola de Cincias.

    J o reitor da UMinho, Antnio Cunha, defende que a escola se encontra certamente integrada num tecido universitrio portugus, e at mesmo europeu, pelo que no podia deixar de destacar o papel da Escola a nvel internacional, para alm da sua dis-ponibilidade. Assim sendo, a Escola de Cincias tem conseguido fazer um percurso notvel quer na rea da in-vestigao como na rea do Ensino, concretizando-se num esforo reco-nhecido pela UMinho na sua reformu-lao curricular.

    Esperamos que seja reconhecido o valor da

    investigao

    37 Aniversrio da Escola de Cincias da UM

    JOS MARIA [email protected]

    ANA [email protected]

    A Escola de Economia e Gesto (EEG) celebrou 30 anos de vida no passado dia 10 de maro, uma cerimnia que contou com a presena de alguns ilustres, entre os quais o reitor da Univer-sidade do Minho, Antnio M. Cunha, o Presidente da Escola de Economia e Gesto, Professor Ma-nuel Jos Rocha Armada, para alm de represen-tantes da Academia Minhota, como o presidente do Instituto de Cincias Sociais (ICS), ou o presi-dente da Escola de Direito.

    A sesso solene iniciou-se pelas 10:15 com o dis-curso do Professor Rocha Armada, destacando a celebrao de um modo bastante singelo O que nos encontramos aqui a comemorar acima de tudo so as pessoas na figura dos nossos colegas e respectivo percurso de excelncia, concretizan-do-se numa maior afirmao na-cional e internacional da Escola. Para alm disso, celebramos a pessoa na figura dos nossos alu-nos, sumariza o representante mximo da EEG.

    J o Professor Cadima Ribeiro, Presidente do Conselho de Escola da EEG, procedeu a uma retrospe-tiva histrica da Escola, realando os acontecimentos mais marcan-tes na estrutura da mesma, como a criao do Departamento de Re-laes Internacionais ou a funda-o do primeiro curso de Mestra-

    do: Quando iniciei funes em 1983, encontrei uma unidade funcional na qual se encontrava um grupo de 6 pessoas contratadas, sendo a EEG um projeto partilhado por todos ns, recorda o docente da UMinho.

    com prazer que me associo ao 30Aniversrio da Escola de Economia e Gesto, percorrendo o percurso desta instituio com a maturidade que lhe advm. Deste modo, uma vez que nos encon-tramos num contexto particularmente complexo, h que garantir mecanismos de diferenciao, defende o reitor da UMinho, Antnio M. Cunha, destacando ainda a criao de uma Escola de Negcios ao longo da sua exposio.

    Posteriormente, efetuou-se a entrega de Cartas de Curso e Prmios Escolares, finalizando-se a sesso com um recital do Decateto de Metais da UMinho, sob a direo de Vasco Faria.

    Celebramos a pessoa na figura dos nossos alunos

    Escola de Economia e Gesto da UM celebrou 30 anos de vida

    JOS MARIA [email protected]

  • PGINA 12 // 30.MAR.12dUMdicas academia // www.dicas.sas.uminho.pt

    No passado dia 21 de maro, quarta-feira, a Uni-versidade do Minho (UM) foi palco da iniciativa Connecting the Dots, um conjunto de painis que contaram com figuras de renome da rea do Em-preendedorismo e da Inovao. Por conseguinte, o evento resultou de uma parceria conjunta entre o Departamento de Sadas Profissionais e Empreende-dorismo da Associao Acadmica da Universidade do Minho (AAUM), o Liftoff-Gabinete do Empreende-dor, para alm de Braga 2012 Capital Europeia da Juventude (CEJ).

    Tendo-se iniciado pelas 11:00 com o painel Recur-sos Capitais e estratgias para o Sucesso, o semi-nrio contou numa fase inicial com a presena de Jos Mendes, vice-reitor da UMinho, para alm de entidades como Pedro Gonalves, Designer criativo na GEN, ou Raquel Veloso, Directora Geral do Ns e a Famlia: Eu no troco a minha famlia por qual-quer negcio. E continuo a fazer negcio, esclare-ceu o membro da GEN vasta plateia que ali se encontrava.

    J no perodo da tarde a tertlia Jovens do Futuro reuniu personalidades nacionais de renome, desde Hugo Pires, um dos principais responsveis de Bra-ga 2012 CEJ, Fernando Alvim, um dos humoristas mais populares da actualidade portuguesa, e ainda Ricardo Diniz, Presidente da Ocean Race Portugal. Por consequncia, durante duas horas discutiu-se os Jovens do Futuro, tendo ficado no ar a mensagem de que Tudo o que fazemos tem que ter aquela coi-sa que nos diferencia, como evidenciou Fernando Alvim.

    Por fim, a ltima exposio foi moderada por Hlder Castro, actual presidente da AAUM, estando pre-sente o ex-reitor da Universidade do Minho, Antnio Guimares Rodrigues, assim como Jorge Sequeira, Head Manager da Teambuilding, e ainda Joo Pinto Costa, Autor do livro/blogue Mail de um louco, tendo sido abordada a temtica Sonhos da Juventude.

    Universidade do Minho participou na Futurlia

    A Universidade do Minho (UMinho) esteve presente nos passados dias 14 a 17 de maro, na Futurlia Salo de Oferta Educativa, Formao e Emprega-bilidade, na FIL Parque das Naes, em Lisboa. A organizao contou este ano com 52 mil visitantes e estiveram representadas instituies de 16 pases, da Dinamarca aos EUA, da China Nova Zelndia. A inaugurao do evento contou com a presena do ministro da Educao, Nuno Crato.

    Pela sua dimenso e abrangncia, a iniciativa uma oportunidade importante de divulgao da oferta de ensino graduado e ps-graduado da UMinho. No stand foi disponibilizada a mais variada informao

    formativa e cientfica, bem como demonstraes de projetos, aconselhamento personalizado a jovens do ensino secundrio e a universitrios que planeiam o futuro acadmico e profissional, esclarecimentos sobre sadas profissionais, apresentao de vdeos e outros momentos de animao.

    Foram ainda divulgados os novos mestrados, douto-ramentos e as licenciaturas de Teatro, Engenharia e Gesto de Sistemas de Informao, Engenharia F-sica e Design de Produto, a decorrer nos prximos anos letivos. Notou-se um acrscimo notrio de alunos do ensino secundrio a manifestar interesse pela oferta educativa da UMinho, principalmente de estudantes de escolas e colgios do Norte do pas, explica Vanessa Alves, do Gabinete de Comunicao, Informao e Imagem (GCII).

    O salo destinou-se a alunos, encarregados de edu-cao, professores, orientadores escolares e vocacio-nais, bem como ao pblico universitrio e ps-uni-versitrio e a todos que, direta ou indiretamente, se relacionam com jovens e alunos. As pessoas interes-sadas podem aceder reportagem sobre a presena da UMinho na Futurlia em: www.uminho.pt.

    Seminrio O Capital da Juventude

    Pedro Arezes e Srgio Miguel, professores da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM), receberam o prmio de mrito da Sociedade Bra-sileira de Engenharia de Segurana (SOBES) e a medalha de honra da Associao Brasileira de Enge-nheiros Civis (ABENC). A cerimnia de homeagem decorreu na cidade de Guimares, aquando do Col-quio Internacinal de Segurana e Higiene Ocupacio-nais 2012 (SHO2012).

    Pedro Arezes, um dos vencedores dos prmios, con-fessa que receber estas homenagens no algo individual, mas que reconhece o trabalho de duas associaes: Grupo de Investigao e Engenharia Humana da Universidade do Minho (UM) e a Socie-dade Portuguesa de Segurana e Higiene Ocupacio-nais. Caracterizando como reconfortante o facto de haver um reconhecimento por parte de um ter-ceiro pas, o docente explica que particularmente importante haver um conhecimento externo o que, de alguma forma, mostra o trabalho deste grupo de pessoas.

    Segundo Srgio Miguel, receber estes prmios con-

    feriu uma visibilidade ainda maior UMinho e Escola de Engenharia, trazendo acima de tudo, uma distino pelo facto de a UM e da EEUM terem, desde a sua criao, investido sig-nificativamente nesta rea do conhecimento.

    Relativamente a iniciativas futuras, Pedro Are-zes corrobora que os projectos inter-associa-es existem sempre, apesar de no serem planos de investigao com objectivos muito concretos. Em vez disso, o docente explica que so colaboraes inter-institucionais em que so postos em contacto os tcnicos e as asso-ciaes, estabelencendo ligaes profissionais. As iniciativas futuras passaro ainda por defi-nir competncias que so comuns a ambos os pases Portugal e o Brasil mas que, muitas das vezes, o seu conhecimento complexo porque a linguagem diferente, conclui o investigador. Tam-bm Srgio Miguel declara que os projectos futuros tm em vista um intercmbio cada vez mair entre Portugal e o Brasil no domnio da Engenharia de Se-gurana, de forma a aprofundar relaes com as associaes.

    Marilise Vasconcelos, presidente da SOBES, e Gui-lherme Bueste, representante da ABENC na Europa,

    entregaram pessoalmente os prmios aos investiga-dores.

    O SHO2012 juntou, entre outras individualidades, Antnio Magalhes, presidente da Cmara Munici-pal de Guimares, Esvaldo Valado, presidente da SOBES-Rio e Paulo Pereira, presidente da Escola de Engenharia da UMinho. Este evento foi organizado pela Sociedade Portuguesa de Segurana e Higiene Ocupacionais, sediada na academia minhota, que tambm foi distinguida publicamente.

    Docentes minhotos homenageados por associaes brasileiras

    RITA [email protected]

    JOS MARIA [email protected]

    Daremos AEDUM o melhor de todos nsOs novos rgos Sociais da Associao de Es-tudantes de Direito da Universidade do Minho (AEDUM) tomaram posse no passado dia 7 de maro, a cerimnia que decorreu pelas 16h00 na respetiva Escola. O evento contou com a presen-a de uma miscelnea de estudantes e ilustres, entre eles o Provedor do Estudante, Professor An-tnio Paisana, Carlos Alberto Videira, Presidente Adjunto da Associao Acadmica da Universida-de do Minho (AAUM), e ainda Mrio Monte, Presi-dente da Escola de Direito.

    Joo Alcaide, presidente cessante da Direo da AEDUM e recm-eleito presidente da Mesa da Assembleia Geral, empossou os restantes membros do seu rgo, assim como os novos representantes do