umc gerenciamento de risco m. sc. eng. tânia machado são paulo 2014
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UMC
GERENCIAMENTO DE RISCO
M. Sc. Eng. Tânia Machado São Paulo
2014
Os grupos formados na Atividade1 realizarão a aplicação dos dados obtidos
anteriormente, num modelo de planilha de Análise Preliminar de Risco –
APR:
Inserir os dados do fluxograma referentes as atividades, nas colunas
da planilha de APR;
Aplicar os conceitos de severidade / abrangência / Risco
Aplicar os valores em peso para cada situação encontrada no meio e
iniciar o cálculo
Inserir as medidas de controle (operacionais / administrativas) existentes .
DATA FINAL DO TÉRMINO DE APLICAÇÃO DA APR
Atividade 4 – Aplicação da Planilha de APR
slide n.
Técnica utilizada para identificação de perigos e riscos projetada para estudar
possíveis desvios (anomalias) de projeto ou na operação de uma
instalação.
Consiste na realização de uma revisão da instalação, a fim de identificar os
perigos potenciais e/ou problemas de operabilidade, por meio de uma
série de reuniões com equipes multidisciplinares, para análise metódica do
projeto da instalação.
Técnicas para Análise de Risco
HAZOP- Análise de Perigos e Operabilidade
VANTAGENS
A metodologia é rígida e obriga avaliar todo o processo através da
definição dos nós, ou seja limites a serem avaliados nos processos
estabelecidos nos desenhos de engenharia dependendo do
entendimento do grupo a respeito dos possíveis efeitos, causas e
tipos de produtos.
É interessante que a definição dos nós seja feito junto com a equipe
de HazOp, devido ao conhecimento dos representantes de processo,
operação e projeto.
Técnicas para Análise de Risco
HAZOP- Análise de Perigos e Operabilidade
O líder da equipe orienta o grupo por meio de um conjunto de palavras-guias que
focalizam os desvios dos parâmetros estabelecidos para o processo ou operação
em análise.
Essa análise requer a divisão da planta em pontos de estudo (nós ou nodos)
entre os quais existem componentes como bombas, vasos e trocadores de calor,
entre outros.
Técnicas para Análise de Risco
HAZOP- Análise de Perigos e Operabilidade
A equipe deve começar o estudo pelo início do processo, prosseguindo a
análise no sentido do seu fluxo natural, aplicando as palavras-guias em cada
nó de estudo, possibilitando assim a identificação dos possíveis desvios
nesses pontos.
Bastante semelhante com o FMEA, porém a analise realizada é através de palavras
chaves ou guias.
Técnicas para Análise de Risco
HAZOP- Análise de Perigos e Operabilidade
Principais Resultados obtidos do HazOp
• identificação de desvios que conduzem a eventos indesejáveis;
• identificação das causas que podem ocasionar desvios do
processo;
• avaliação das possíveis conseqüências geradas por desvios
operacionais;
• recomendações para a prevenção de eventos perigosos ou
minimização de possíveis conseqüências.
Técnicas para Análise de Risco
HAZOP- Análise de Perigos e Operabilidade
Técnicas para Análise de Risco
Parâmetro Palavra-guia Desvio
Fluxo Nenhum Nenhum fluxo
Fluxo Mais (alto) Mais fluxo
Fluxo Menos (baixo) Menos fluxo
Fluxo Reverso Fluxo reverso
Pressão Mais (alto) Mais pressão
Nível Menos (baixo) Menos nível
Produto Outros Material errado/ presença de contaminantes
Reação Mais Mais reação
Reação Nenhuma Nenhuma reação
Fonte: Apostila de Análise, Avaliação e Gerenciamento de Riscos da CETESB (2003)
HAZOP- Análise de Perigos e Operabilidade
Técnicas para Análise de Risco
Fonte: Apostila de Análise, Avaliação e Gerenciamento de Riscos da CETESB (2003)
HAZOP- Análise de Perigos e Operabilidade
Técnicas para Análise de Risco
Fonte: Apostila de Análise, Avaliação e Gerenciamento de Riscos da CETESB (2003)
Técnicas para Análise de Risco
Planilha de HazOp
Exemplo: Processo contíno de fabricação de ácido fosfórico e de
amônia, onde de sua mistura produzimos o fosfato de diamôni (DAP).
•Se for acrescentada uma quantidade inferior de ácido fisfórico, a
reação será incompleta, com produção de amônia.
•Se a amônia for adicionada em quantidade inferior, haverá produção
de uma substância não perigosa, porém indesejável
•A equipe de HazOp recebe a incumbência de investigar ös riscos
decorrentes da reação
ParâmetroPalavra-
guiaDesvio Causas Conseqüências Ação sugerida
Vazão Menos Menos Vazão
Entupim/o parcial ou vazament
o na tubulação
Excesso de amônia no
reator, liberação no meio
Fechamento automático da
válvula ao reduzir-se a
vazão proveniente do
depósito de ácido fosfórico
Técnicas para Análise de Risco
Planilha de HazOp
FMEA – Failure Modes and Effects AnalysisAnálise de Modos de Falhas e Efeitos
Método permite:
•Classificar os riscos•Análisar os sistemas e subsistemas•Indicar os efeitos que poderão advir•Estimar a gravidade•Diminuir a probabilidade de falhas•Aumentar a confiabilidade do sistema
Bastante eficiente quando aplicado a sistemas simples
Obs.: não permite a análise de falhas de modo combinado
Técnicas para Análise de Risco
FMEA – Failure Modes and Effects AnalysisAnálise de Modos de Falhas e EfeitosQualitativa e Quantitativa
Quem realiza:
•Os profissionais envolvidos devem ter um bom conhecimento do sistema em que se está atuando, função e seu objetivo.
•Realizado, geralmente, por engenheiros
Como é realizado
•Inicia-se de forma qualitativa, depois procedesse a quantitativa para estabelecer confiabilidade.
Técnicas para Análise de Risco
Objeto de análise
Setor Resp. N. Folha Data SistemaSub-
sistemaPlanta
Equipa-mentos
Compo-nentes
(A) (B)
Item Características Falha EfeitosCategoria do risco
Método de detecção
Recomendações
Obs.
Código (A) e /ou (B)Modos
Indicação ...
Causas Mecanismo que
falha
Em outros
componentes
No sistemaI, II, III ou IV
Indicar como o modo de
falha é detectado
Ações a serem
implementadas
01 VálvulaEmperraaberta
Presença de
ferrugem
Perda do fluído
Degeneração do sistema
IVInspeção
VisualTroca de válvula
Síntese de dados a serem compostos numa Planilha de FEMEA
Categoria de Riscos
I Desprezível: não degrada o seu sistema nem o seu funcionamentoII Marginal: pode ocorrer uma degradação moderada, com danos menores.
É compatível ou controlávelIII Crítica: poderá causar degradação crítica; dano susbtancial; poderá colocar o sistema em risco
e necessita de ações corretivas imediatas para a sua continuidade, causa lesões em funcionários
IV Catastrófica: séria degradação ou perda do sistema, morte e lesões de funcionários.
Categoria de Riscos
I Desprezível: não degrada o seu sistema nem o seu funcionamentoII Marginal: pode ocorrer uma degradação moderada, com danos menores.
É compatível ou controlávelIII Crítica: poderá causar degradação crítica; dano susbtancial; poderá colocar o sistema em risco
e necessita de ações corretivas imediatas para a sua continuidade, causa lesões em funcionários
IV Catastrófica: séria degradação ou perda do sistema, morte e lesões de funcionários.
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mp
loTécnicas para Análise de Risco
Principais Diferenças para as Aplicações das Técnicas de Análise de Risco
Aplicação Check list What if APP FEMEA HazOp
Identificação de desvios em relação às boas práticas
Identificação de perigos genéricos
Identificação de causas básicas (eventos iniciadores)
Proposição de medidas mitigadoras dos riscos
Fonte: Apostila de Análise, Avaliação e Gerenciamento de Riscos da CETESB (2003)
Técnicas para Análise de Risco
Estimativa de Conseqüências
Fonte: Apostila de Análise, Avaliação e Gerenciamento de Riscos da CETESB (2003)
Avaliação de consequence e vulnerabilidade
Para a realização deste tipo de estudos são utilizadas hipóteses de
acidentes identificados anteriormente (banco de dados), cada uma
destas ocorrências são levadas a hipóteses futuras, mensurando-se
também os impactos e danos causados por essas conseqüências.
Exemplos: terremotos, enchentes, deslizamentos de solo, queda de
areonaves, entre outros ver exemplo de indicação abaixo:
Referência Autor/Instituição Descrição
FACTS TNO, Holanda Banco de dados de acidentes industriais perigosos
Bibliográfia acomplementar
AWAZU, L. A. M. Análise, avaliação e gerenciamento de riscos no processo de avaliação de impactos ambientais. In; manual de avaliação de impactos ambientais. 2.ed.Curitiba:IAP:GTZ, 1993
BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: 2004.
CETESB. Norma P4.261/03 – Manual de Orientação para a Elaboração de Estudos de Análise de Riscos. São Paulo, 2003.
GAITHER, N. Administração da Produção e Operações, capítulo 15. Pioneira Thomson. São Paulo, 2001
GUERRA, A. J. T. Avaliação e Perícia Ambiental, capítulo 2. BCD União de Editoras S.A. Rio de Janeiro: 2007.
LEES, Frank. P. Loss Prevention in the Process Industries. Ed. Butterworth Heinemann, London, 1996.
Referências Bibliográficas
MAXIMIANO, A. C. A – Teoria geral da Administração. Ed. Atlas ,2005
NORMA MIL – STD – 882C – Military Standard System Safety Program Requirements ILO. Prevenção de Acidentes Industriais Maiores. FUNDACENTRO:2002.
SALIBA. Avaliação e Controle dos Riscos Ambientais. LTR: 2006