umbanda 379 pontos de caboclos

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Pontos de cabloco - Página 1 de 18 NA GIRA DE CABOCLO DICIONÁRIO CABOCLO "JAN- DIRA" acani = criança achuti = fogo caeta = vinho caiú = arco, bodoque cuiú = flecha canaia = tinta, pintura caoi = água macaxu = fruta 001 GUERREIRO DA MATA Sou filho do Vento da Mata, Do Vento que vem e que vai, Oçanhe me olhe e me ajude, Oxóssi que é o meu Pai. Guerreiro da Mata eu sou, A vida me ensina a viver, Sou filho do Vento da Mata, Coragem, se tens, vem me ver. Sou filho do Vento da Mata... A lança que eu trago, eu fiz, Meu arco não atira, em vão, Na mata, onde eu sou feliz, Levo sempre um escudo na mão. Sou filho do Vento da Mata... Guerreiro de Tribo Valente, A brisa da mata é meu ser, Coragem eu trago na frente, Que Oxóssi me dá, pra vencer. Sou filho do Vento da Mata... 002 O LÍRIO DO CABOCLO O lírio, o lírio ê, o lírio, o lírio ê, O lírio, o lírio ê, o lírio. (bis) O lírio é uma flor tão linda, Que enfeita o Juremá. (bis) Seu Serra Negra apanhou, O seu bodoque e a sua flecha, Sua ema foi caçar. (bis) Atravessou toda a floresta, Numa noite de luar. (bis) O lírio, o lírio ê, o lírio, o lírio ê, o lírio, o lírio ê, o lírio. (bis) 003 OXÓSSI Quem mora na mata é Oxóssi, Oxóssi é caçador, Oxóssi é caçador. Eu vi meu pai assobiar, Eu mandei chamar. Vem da Aruanda ê, Vem da Aruanda a, Pai Pena Branca, Vem da Aruanda, Vem na Umbanda. 004 Oxóssi mora debaixo da Gamelei- ra, Debaixo da Gameleira, Salve Rompe Mato, Salve Arranca Toco, Salve o Tira Teima, Ele é Caboclo, Em qualquer lugar, Firma seu ponto, Sem medo de errar, Só não me toque, Nas palmas da Jurema, Sem a Lei Suprema, Do Pai Oxalá. 005 No tronco de uma árvore eu vi, Eu vi amarradas suas mãos, Era Oxóssi o Rei das Matas, O meu glorioso São Sebastião. 006 Cacique Oxóssi é Rei lá no ser- tão, Baixou nessa Ceara, Com a pemba na mão. Ensina os teus filhos a girar, Ensina os teus filhos a girar. 007 Oxóssi ê ê, Oxóssi ê a, Ele é o dono das matas, Onde canta o sabiá, Ele é o dono das matas, Onde canta o sabiá, Pena Branca mandou lhe chamar, Jaguarema e Tupinambá, Oi lá nas matas onde canta a Iracema, Pra Oxóssi e pra Jurema, O seu ponto eu vou cantar. 008 Oxóssi assobiou, oi lá no Humai- tá, Oxóssi assobiou, oi lá no Humai- tá, É Ogum quem está de ronda, Cavaleiro de Oxalá, (bis) É Ogum quem está de ronda, Na porta desse Congá, (bis) Ele só da entrada, Para os filhos de Oxalá. (bis) 009 Quem manda na mata é Oxóssi, Oxóssi é caçador, Oxóssi é caçador, Eu vi meu Pai assobiar, E eu mandei chamar, Vem de Aruanda vem, Vem de Aruanda, Seu Pena Verde, é de Umbanda, É de Aruanda é, é de Aruanda é. 010 CABOCLO PENA BRANCA Pena Branca!... Pena Branca!... Tem penas para voar!... (bis) Eu venho pra ver meu povo!... E volto pra Oxalá.... (bis) 011 Okê Caboclo!... Okê Caboclo!... Pai Pena Branca da raiz do Uru- cá. (bis) Quanta beleza!... Pai Pena Branca, É um bamba no Congá, Seu Pai Tupã, Que é Rei das Matas, Que lhe dê forças, Pra sempre nos ajudar. Okê Caboclo!... Okê Caboclo!... Pai Pena Branca da raiz do Uru- cá. (bis) E nos meus versos!... Eu ofereço toda a minha gratidão, Grito bem alto, Okê Caboclo!... Pai Pena Branca mora no meu coração. 012 CABOCLO ARRANCA TOCO Caboclo Arranca Toco, A tua luz é minha guia, Tu és Oxóssi, És filho da Virgem Maria, A tua luz ilumina no escuro, Todos os filhos do Terreiro, Estão seguros. 013 CABOCLO VENTANIA Jurema sua flecha caiu, E ninguém sabe, E ninguém viu, Eu vou chamar, O Caboclo Ventania, Só ele sabe, Onde a flecha caiu. 014 Ogã segura o toque, Com Deus e Virgem Maria, (bis) Pôr Oxalá, meu Pai, Saravá seu Ventania. (bis). 015 Oi, rouxinol ventania, Rouxinol, ventania. Na raiz da arucáia, Sua cobra é um segredo, Ele mora no lajedo, Sentado na beira-mar. 016 CABOCLA JANDIRA Quem quer viver sobre a terra, Quem quer viver sobre o mar, Salve a Cabocla Jandira, Salve a Sereia do Mar. Oê, oê, oê... oê, oê, oa... Oê, oê, oê... Jandira. (bis) 017 CABOCLA JUREMA TRON- QUEIRA A Estrela d'Alva lá no Céu apare- ceu, As matas de Oxóssi iluminou... (bis) Jurema Tronqueira!... Saia das matas com seus filhos, O Juremedo. (bis) Cabelos longos, olhar distante, Sua galera enternecida, o Jure- medo, Jurema Tronqueira!... Saia das matas com seus filhos, O Juremedo. (bis) 018 CABOCLA JUREMA FLECHEIRA Jurema é flecheira, Quem é, que diz, que não... É flecheira do fundo do mar, Da Falange de Ubiratã. 019 CABOCLA JUREMA Lindo cocar de pena, Que ganhou, A Cabocla Jurema!... Quem lhe deu, Foi meu Pai Oxalá!... Oê, oê, oá ...

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Pontos de cabloco - Página 1 de 18

NA GIRA DE CABOCLO DICIONÁRIO CABOCLO "JAN-DIRA" acani = criança achuti = fogo caeta = vinho caiú = arco, bodoque cuiú = flecha canaia = tinta, pintura caoi = água macaxu = fruta 001 GUERREIRO DA MATA Sou filho do Vento da Mata, Do Vento que vem e que vai, Oçanhe me olhe e me ajude, Oxóssi que é o meu Pai. Guerreiro da Mata eu sou, A vida me ensina a viver, Sou filho do Vento da Mata, Coragem, se tens, vem me ver. Sou filho do Vento da Mata... A lança que eu trago, eu fiz, Meu arco não atira, em vão, Na mata, onde eu sou feliz, Levo sempre um escudo na mão. Sou filho do Vento da Mata... Guerreiro de Tribo Valente, A brisa da mata é meu ser, Coragem eu trago na frente, Que Oxóssi me dá, pra vencer. Sou filho do Vento da Mata... 002 O LÍRIO DO CABOCLO O lírio, o lírio ê, o lírio, o lírio ê, O lírio, o lírio ê, o lírio. (bis) O lírio é uma flor tão linda, Que enfeita o Juremá. (bis) Seu Serra Negra apanhou, O seu bodoque e a sua flecha, Sua ema foi caçar. (bis)

Atravessou toda a floresta, Numa noite de luar. (bis) O lírio, o lírio ê, o lírio, o lírio ê, o lírio, o lírio ê, o lírio. (bis) 003 OXÓSSI Quem mora na mata é Oxóssi, Oxóssi é caçador, Oxóssi é caçador. Eu vi meu pai assobiar, Eu mandei chamar. Vem da Aruanda ê, Vem da Aruanda a, Pai Pena Branca, Vem da Aruanda, Vem na Umbanda. 004 Oxóssi mora debaixo da Gamelei-ra, Debaixo da Gameleira, Salve Rompe Mato, Salve Arranca Toco, Salve o Tira Teima, Ele é Caboclo, Em qualquer lugar, Firma seu ponto, Sem medo de errar, Só não me toque, Nas palmas da Jurema, Sem a Lei Suprema, Do Pai Oxalá. 005 No tronco de uma árvore eu vi, Eu vi amarradas suas mãos, Era Oxóssi o Rei das Matas, O meu glorioso São Sebastião. 006 Cacique Oxóssi é Rei lá no ser-tão, Baixou nessa Ceara, Com a pemba na mão. Ensina os teus filhos a girar, Ensina os teus filhos a girar.

007 Oxóssi ê ê, Oxóssi ê a, Ele é o dono das matas, Onde canta o sabiá, Ele é o dono das matas, Onde canta o sabiá, Pena Branca mandou lhe chamar, Jaguarema e Tupinambá, Oi lá nas matas onde canta a Iracema, Pra Oxóssi e pra Jurema, O seu ponto eu vou cantar. 008 Oxóssi assobiou, oi lá no Humai-tá, Oxóssi assobiou, oi lá no Humai-tá, É Ogum quem está de ronda, Cavaleiro de Oxalá, (bis) É Ogum quem está de ronda, Na porta desse Congá, (bis) Ele só da entrada, Para os filhos de Oxalá. (bis) 009 Quem manda na mata é Oxóssi, Oxóssi é caçador, Oxóssi é caçador, Eu vi meu Pai assobiar, E eu mandei chamar, Vem de Aruanda vem, Vem de Aruanda, Seu Pena Verde, é de Umbanda, É de Aruanda é, é de Aruanda é. 010 CABOCLO PENA BRANCA Pena Branca!... Pena Branca!... Tem penas para voar!... (bis) Eu venho pra ver meu povo!... E volto pra Oxalá.... (bis) 011 Okê Caboclo!... Okê Caboclo!... Pai Pena Branca da raiz do Uru-cá. (bis) Quanta beleza!... Pai Pena Branca,

É um bamba no Congá, Seu Pai Tupã, Que é Rei das Matas, Que lhe dê forças, Pra sempre nos ajudar. Okê Caboclo!... Okê Caboclo!... Pai Pena Branca da raiz do Uru-cá. (bis) E nos meus versos!... Eu ofereço toda a minha gratidão, Grito bem alto, Okê Caboclo!... Pai Pena Branca mora no meu coração. 012 CABOCLO ARRANCA TOCO Caboclo Arranca Toco, A tua luz é minha guia, Tu és Oxóssi, És filho da Virgem Maria, A tua luz ilumina no escuro, Todos os filhos do Terreiro, Estão seguros. 013 CABOCLO VENTANIA Jurema sua flecha caiu, E ninguém sabe, E ninguém viu, Eu vou chamar, O Caboclo Ventania, Só ele sabe, Onde a flecha caiu. 014 Ogã segura o toque, Com Deus e Virgem Maria, (bis) Pôr Oxalá, meu Pai, Saravá seu Ventania. (bis). 015 Oi, rouxinol ventania, Rouxinol, ventania. Na raiz da arucáia, Sua cobra é um segredo, Ele mora no lajedo, Sentado na beira-mar.

016 CABOCLA JANDIRA Quem quer viver sobre a terra, Quem quer viver sobre o mar, Salve a Cabocla Jandira, Salve a Sereia do Mar. Oê, oê, oê... oê, oê, oa... Oê, oê, oê... Jandira. (bis) 017 CABOCLA JUREMA TRON-QUEIRA A Estrela d'Alva lá no Céu apare-ceu, As matas de Oxóssi iluminou... (bis) Jurema Tronqueira!... Saia das matas com seus filhos, O Juremedo. (bis) Cabelos longos, olhar distante, Sua galera enternecida, o Jure-medo, Jurema Tronqueira!... Saia das matas com seus filhos, O Juremedo. (bis) 018 CABOCLA JUREMA FLECHEIRA Jurema é flecheira, Quem é, que diz, que não... É flecheira do fundo do mar, Da Falange de Ubiratã. 019 CABOCLA JUREMA Lindo cocar de pena, Que ganhou, A Cabocla Jurema!... Quem lhe deu, Foi meu Pai Oxalá!... Oê, oê, oá ...

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Pontos de cabloco - Página 2 de 18

020 CABOCLA JUREMINHA Ô Jureminha, Urubatão está chamando... Na sua mata virgem, Uma coral piou... (bis) Ôi firma o ponto Jurema,... Rainha do Juremá. Ela é a Cabocla, Filha de Tupinambá. (bis) 021 CABOCLA JUREMA Cidade de Jurema teve um tirotei-o, Sua cabana ela abandonou, Oi Juremê, oi Juremá, O Rei das Matas mandou lhe chamar. 022 Eu já mandei fazer, Três capacetes de penas. (bis) Um é pra Jupira, Outro pra Jandira, E o outro, pra Jurema. 023 Companheiros da Jurema, Não deixem suas matas sozinhas. (bis) Lá tem coisas preciosas, E a Jurema é a Rainha. (bis) 024 Oxalá chamou, Oxalá chamou... E já mandou buscar, Os Caboclos da Jurema, Oi lá no Juremá. Mandai, mandai... Minha Cabocla Jurema, Os seus flecheiros, Essa é a ordem suprema. Oxalá chamou, Oxalá chamou...

E já mandou buscar, Os Caboclos da Jurema, Oi lá no Juremá. Pai Oxalá... Ele é o Rei do Mundo inteiro, E já deu ordens pra Jurema, Mandar seus capangueiros. Oxalá chamou... Oxalá chamou...Oxalá chamou... Oxalá chamou... 025 Ela é cabocla, Ela é flecheira, Bumba na calunga, É caçadora de feiticeira, Bumba na calunga, Oi ela vai firmar seu ponto, Bumba na calunga, Oi vai firmar lá na Angola. Bumba na calunga. 026 No meio da mata virgem. Uma linda cabocla eu vi, Com seu saiote, feito de pena, É a Jurema, filha de Tupi, Jurema, Jurema, Jurema, É a Jurema, filha de Tupi, Ela veio lá do Juremá, Vem firmar seu ponto nesse Congá. 027 O Jureminha, Jurema do Juremá, Sua flecha caiu serena, Dentro desse Congá, Salve Ogum, que está de ronda, Salve Cosme e Damião, Salve a Cabocla Jurema, Que nos trás a proteção, O Jurema. 028 Bamba ruê, A terra é de Jurema!... (bis) Seu grito é muito forte, O machado tem bom corte, O leão veio das matas,

Seu Rei é Xangô. 029 Leão nas matas berrou, Jurema foi caçar, Jurema é caçadora, Seu pai foi trabalhar, Jurema é caçadora, Que veio saravá. 030 Lá na Jurema, Debaixo de um pé de Ingá, Lá onde a lua clareia os caboclos, Eu vi o seu Pena Branca passar. Jurema, Jurema, Salve o seu Juremá. (bis) 031 Queria ver um sabiá cantar, Mas não é um sabiá que está cantando, É uma cabocla Jurema que está assobiando. (bis) Vem Jurema, o Jureminha, o Juremá, Vem nesse terreiro, pra seus filhos ajudar. Como são lindos os cabelos da Jurema, A luz brilhante do seu olhar, Ela é Jurema da Mata Virgem, Veio no Reino pra trabalhar. 032 CABOCLO SETE FLECHAS Jurema sua flecha caiu, E ninguém sabe e ninguém viu, Eu vou chamar o Caboclo Sete Flechas, Só ele sabe aonde a flecha caiu. A flecha que subiu no ar e caiu no mar, Onde estava Iemanjá, A flecha caiu tão serena, Que riscou o ponto da Cabocla Jurema.

033 Rê, rê, rê... rê, rê, rê... Rê, rê, rê... rê, rê, ra... Saravá seu Sete Flechas, Ele é o Rei da Mata, Quando seu bodoque atira... Caramba!... Sua flecha mata. (bis) Rê, rê, rê... rê, rê, rê... Rê, rê, rê... rê, rê, ra... Caboclo Sete Flechas no Congá. (bis) 034 Naquela aldeia, tem sete coquei-ros, Tem sete cobras, todas a piar, Ele se chama Sete Flechas de Umbanda, Sua mironga é lá do Juremá. 035 CABOCLO PENA VERDE Um grito lá na mata ecoou, Foi seu Pena Verde quem che-gou, Com sua flecha, com seu cocar, Seu Pena Verde vem nos ajudar. 036 SAUDAÇÃO Caboclo não tem caminho para caminhar, Caboclo não tem caminho para caminhar, Caminha pôr cima da folha, Pôr baixo da folha, Em todo lugar, Okê Caboclo!... (bis) Que lindo pisar que tem os cabo-clos, Pisando na areia no rastro dos outros, Salve Iemanjá e salve a Sereia,

Salve os Caboclos que pisam na areia. (bis) 037 CABOCLO TUPINAMBÁ Tupinambá, Tupinambá, Filho de Umbanda, Tupinambá, Tupinambá, Venceu demanda, Tupinambá, Tupinambá, Chefe guerreiro, Tupinambá, Tupinambá, Vem no Terreiro. 038 Estava na beira do rio, Sem poder atravessar, Chamei pelo Caboclo, Caboclo Tupinambá... (bis) Tupinambá chamei, chamei... Tornei chamar e a!... Tupinambá chamei, chamei... Tornei chamar e a!... (bis) 039 No alto da Serra Morena, Eu vi uma coral piar, Piava porque estava presa, Amarrada no botoque de Tupi-nambá. Piou, pediu a Lei Nagô, Piou, pediu a Lei Nagô, Trazia um tira teima na testa, Sinal de caboclo, ele ali girou. 040 CABOCLO DA MATA VÍRGEM Caboclo da mata virgem, Da mata cerrada, lá da Juremá, Quem manda na mata é Oxóssi, Quem manda no Céu é Oxalá. (bis) Rê, rê, rê, Caboclo, Quero ver girar, Quero ver Caboclo, Na Umbanda arriar. (bis)

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Pontos de cabloco - Página 3 de 18

041 Na sua aldeia, onde ele é Cabo-clo, É Rompe Mato, é Arranca Toco, Na sua aldeia, lá na Jurema, Não se faz nada, sem a Lei Su-prema. 042 CABOCLO TUPIMIRIM Tupimirim auê, Tupinambá!... Arranca Toco, Traz a Jurema pra cá, Mãe Iara, Mãe Sereia, Jurema vem trabalhar. (bis) 043 CABOCLO ROXO Caboclo Roxo, Da cor morena, Ele é Oxóssi, Caçador lá da Jurema. Ele jurou, ele jurará, Pelos conselhos, Que a Jurema veio dar. (bis) 044 CABOCLO CACIQUE GUARANI Aí vem chegando o Cacique Guarani, Ó Deus permita que ele venha até aqui, Salve Tupã, salve Iara e Potí, Salve Tupã e viva o Guarani. Salve o luar, salve o sol, salve o cruzeiro, Salve o Guarani que baixou nesse terreiro. 045 Caboclo a sua mata é verde, É verde como a cor do mar, Mas ele é casutão da Jurema, Ele é casutão da Jurema, Ele é casutão da Jurema e Naruê.

046 Encruza a espada e a lança, Lá no reino da Jurema, Ele é Rompe Mato Ogum, Ele é Rompe Mato Ogum, Ele é Rompe Mato Ogum, E eu também sou Tira Teima. 047 CABOCLO PENA VERDE Seu Pena Verde quando vem da aldeia, Vem trazendo pemba, Pra saudar filhos de Umbanda, Ele é caboclo, ele é flecheiro, Ele é de Oxóssi, ele é caçador. Seu Pena Verde, É um caboclo flecheiro, Ele é cacique, ele é feiticeiro, Ele vem girando, ele vem assobi-ando, Sua flecha atirando, ele vem caçando, Ele é o Rei das Matas, lá na Aruanda, E vem na Terra, pra salvar filhos de Umbanda. 048 CABOCLO XAPANÃ Xapanã vem descendo de Aruan-da, Trazendo pemba pra salvar, Filhos de Umbanda, Ele é caboclo, é flecheiro atirador, Lá na Aruanda Xapanã é um vencedor. (bis) 049 CABOCLO UBIRAJARA PEITO DE AÇO Corta mironga, corta senhor, Corta língua de falador, Pôr onde ele passa, Não tem embaraço, Chegou Ubirajara Peito de Aço. O seu saiote tem pena dourada, Seu capacete brilha na alvorada.

050 CABOCLO UBIRAJARA Que penacho é aquele, Que penacho é aquele, É de arara, Vem rompendo a mata virgem, Vem rompendo a mata virgem, É o Caboclo Ubirajara, O seu saiote tem pena dourada, Seu capacete brilha na alvorada. 051 CABOCLO OGUM DAS MATAS Que cavaleiro é aquele , Que vem cavalgando pelo céu azul, É Caboclo Ogum das Matas, Que vem defendendo o Cruzeiro do Sul. Ererê, o cangira, êrerá, Ererê, o cangira, pisa na Umban-da (bis) Seu Cangira é Rei de Umbanda, Seu Cangira vem saravá, Seu Cangira trás para os filhos, A proteção de Oxalá, seu Cangi-ra, Ererê, ô cangira, êrerá, Ererê, seu Cangira pisa na Um-banda. (bis) 052 CABOCLA IARA Estrela, Sol e Lua, Que clareia o Juremá ( bis) Oi que valha-me todos os Cabo-clos, De flecha e botoque, Oi que me valha Iara. (bis) 053 CABOCLO GRAJAÚNA Eu sou caboclo, eu sou Tamoio, Eu venho lá de Aruanda, Eu sou caboclo, eu sou Tamoio, Eu venho lá de Aruanda,

Eu sou caboclo, o meu nome é Grajaúna, Eu sou Tamoio, eu sou Guerreiro de Umbanda, Eu sou Tamoio, eu sou Guerreiro de Umbanda. 054 CABOCLO ROMPE MATO Saudação Hoje tem alegria, No terreiro de meu pai, Saravá seu Rompe Mato, Que ele é chefe de gongá... Embala eu babá!... Embala eu!... Embala eu babá!... Embala eu!... 055 CABOCLA IRACEMA Iracema vem descendo de Aruan-da, Trazendo pemba pra salvar filho de Umbanda, Ela é cacique, flecheira e atirado-ra, Lá na Aruanda Iracema é vence-dora. 056 FALANGE DE OXÓSSI Das minhas matas, venho che-gando, Com minhas cachoeiras descar-regando, Das minhas marolas, venho trabalhar, Com minhas falanges descarre-gar. Ai, minhas flechas, Ai, meu guiné, Ai meu Jesus, de Nazaré. (bis)

057 CABOCLO GIRASSOL Gira, gira, gira, Minha estrela no arrebol, Vem chegando, vem girando, O Caboclo Girassol. (bis) 058 OXÓSSI CACHOEIRINHA A trovoada lá no céu roncou, A água na cachoeira rolou, Oi saravá seu Cachoeirinha, Oi saravá meu Pai Xangô. (bis) 059 OXÓSSI DE PEMBA –VENTANIA Óh ! Cadê a ôro pemba, Os meus caboclos pemba. (bis) Veado no mato é corredor, Oxóssi no mato é caçador, Cadê o Caboclo Ventania, Esse caboclo é o maior do dia. (bis) 060 TUPINAMBÁ Lá na mata tem guiné, Tupinambá se ajoelhou, ô, ô, ô, ... Com sua flecha na mão, Pedindo força e proteção. Ao passar da meia-noite, Um clarim eu vi tocar, São guerreiros de Aruanda, Vem saudar Tupinambá. (bis)

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Pontos de cabloco - Página 4 de 18

061 PANTERA NEGRA (Na linha de Oxóssi) Ele é Oxóssi da mata virgem, E ele vem com seu florete na mão, Ele vem abençoar seus filhos, Que aqui vieram pedir proteção. (bis) Avança, avança, lanceiro, Com seu florete na mão, Quem não conhece o Pantera Negra, Ele é o chefe de toda a legião. 062 SETE FLECHAS Na mata virgem o sabiá cantou, A Estrela lá no céu brilhou, Oh! Caramba ( poranga), Ele é o Rei dos Caçadores, Ele é o Rei do Juremá. Saravá seu Sete Flechas, Ele é o dono do Congá. Ê, ê, ê, á, Ogum venceu demanda, Nos campos de Humaitá (bis) 063 FESTA NA MATA (Na irradiação de Oxóssi e Pante-ra Negra) Pantera Negra coroou, Seu Sete Flechas na floresta. E nesse dia toda a mata, Era uma cidade em festa, E os caboclos se enfeitaram, Com a folha da guiné. E os caboclos curiaram, A chamar Quibandeodé, Oh! Quibandeodé, Oh! Quibandeodé, Oh! Quibandeodé, Oh! Quibandeodé.

064 OXÓSSI CAÇADOR Quem manda na mata é Oxóssi, Oxóssi é caçador, Oxóssi é caçador, Eu vi meu pai assobiar, E eu mandei chamar, É na Aruanda é, É na Aruanda é, Seu Pena Branca (Verde) de Umbanda, É na Aruanda. (bis) 065 OXÓSSI Eu corri terra, eu corri mar, Até que cheguei no meu país. Oh! Viva Oxóssi na sua mata, Que a folha da Jurema ainda não caiu. 066 Ai não me toque na espada de Ogum, Ai não me toque na machada de Xangô, Ai não me toque na Linha de Oxóssi, Que nas matas tem um velho caçador, Que nas matas tem um velho caçador. 067 OXÓSSI PENA BRANCA Ele atirou, ele atirou e ninguém viu, Seu Pena Branca é quem sabe, Ande a flecha caiu. (bis) Se o seu saiote é carijó, A sua pena de ara, orô, Ele é Oxóssi, é, Oxóssi é Rei lá na mata, Oxóssi é Rei na Guiné.

068 CABOCLO DA MATA A Coral é sua cinta, A Jibóia é sua laça... (bis) Ois qui bumba, ois qui bumba, Ois qui bumba ê, Caboclo mora na mata. (bis) 069 FLECHEIROS Flecha, flecha, flecha, flecha, Flecha, flecha, flechador, Que na ponta de tuas flechas, Vem a benção do Senhor. (bis) 070 CABOCLO CAJÁ Caboclo das matas, Que mata é a sua, É a de lá, é a de cá, É das Tribos de Cajá, A onde pia a cobra, Onde canta o sabiá. (bis) 071 CABOCLO GUARÁ Guará ê ê... Guará, Guará da Mãe de Deus, Guará, Ê ê Guará, ê ê Guará. (bis) Você diz que é da lei, Guará, No terreiro ele é rei, Guará, Tem o seu corpo fechado, Guará, Guará, ê ê... Guará.... Ele agora vai embora, Guará, Porque está chegando a hora, Guará, Está perto a sua glória, Guará, Porque conta com a vitória, Gua-rá.

072 CABOCLO ROXO Caboclo Roxo, da pele morena, Ele é Oxóssi, é caçador lá na Jurema. (bis) Ele jurou, e ele jurará, Pelos conselhos que a Jurema veio dar. (bis) 073 OXÓSSI CAÇADOR Atira, atira, eu atirei, No bambá, vou atirar. (bis) Veado no mato é corredor, Oxóssi na mata é caçador. (bis) 074 OXÓSSI DO MARACATÚ Eu vi chover, eu vi relampear, Mas mesmo assim o céu ficou azul, Firma seu ponto, na folha da Jurema, Oxóssi é bamba no maracatú. (bis) O bombardeio que se deu na aldeia, Sua palhoça, Oxóssi quis aban-donar, Mas ele é um caboclo de deman-da, Vem de Aruanda, lá do Juremá. (bis) 075 OXALÁ E ODÉ (OXÓSSI) Oxalá Velhinho, Oxalá e com Odé, Oxalá de Urumilaia, Oxalá da Umbanda. (bis) Quando sair o sol, Eu vou entrar na mata, Vou falar com Oxóssi, Jurema, Oxóssi é caçador. (bis)

076 ÁGUIA BRANCA Águia Branca, vem de Aruanda, Vem sozinho, vem sozinho traba-lhar, Saravá, saravá, saravá, E a falange de Águia Branca vai baixar. 077 LINHA DE OXÓSSI Ó viva Oxóssi, nas suas matas, Na sua macaia é caçador, Com sua flecha e seu bodoque, Ai viva Deus, Nosso Senhor. (bis) 078 LINHA DE OXÓSSI (Pode ser cantado em trabalhos especiais, pois o ponto é um mantran que demonstra a força dos guias espirituais) Caboclo não tem caminho, Para caminhar, (bis) Ele passa por cima da folha, Por baixo da folha, Em qualquer lugar... Ele passa por cima da folha, Por baixo da folha, Em qualquer lugar...Okê Caboclo!

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079 BEREQUETÊ (Reza da Nação de Kêto – Linha de Cigano, na vibração de cabo-clos ) Berequetê, berequetê, inhá, Kiginalô, Kurimá, Berequetê Babá, Kerequetê, ô ô Kiginalô Kurimá, Berequetê Babá (bis) Aruê pam, aruê pam, Aruê seu pam pam pam, Aruê pam. (bis) Lay lay lay lay lay lay, Lay lay lay ô laê, Lay lay lay. (bis) 080 OXÓSSI COBRA CORAL Estrela d’Alva é nossa guia, Que corre o mundo sem parar .(bis) Alumia a mata virgem, E o terreiro de além mar. (bis) Okê Caboclo chama seu Cobra Coral, Okê Caboclo chama seu Cobra Coral, Abre trabalho, na mata virgem , Chama seu Cobra Coral. (bis) 081 TUPINAMBÁ Tupi, Tupinambá, queremos saravá, Cantando sempre alegre, O nosso Rei é Xapanã ! Hei de vencer, hei de guiar, Cantando sempre alegre, O nosso Rei é Xapanã ! O nosso Rei é Xapanã !

082 FLECHEIRO CAJAN Cajan tu vem de Aruanda, Cajan tu vem trabalhar... Cajan tu vem de Aruanda, Cajan tu vem é de lá. (bis) 083 FLECHEIRO CAJAN Saravá! O Povo de Umbanda, Saravá!... Saravá, o Flecheiro Cajan, Que vai baixar, ô ô... Saravá! 084 LINHA DE OXÓSSI Foi Zâmbi quem criou a terra, Foi Zâmbi quem criou o mar, Foi Zâmbi quem criou as estrelas, Que iluminam Oxóssi lá no Jure-má. (bis) 085 REZA PRA ODÉ (OXÓSSI) Aruê, cajador, Lembarenguaje patozi baé, Tawamy-aruê caçador, Lembarenguaje patozi baé, Tawá mi. 086 PAI URUBATÃ La no alto da floresta, Da seara do Senhor, É o Pai Urubatã, chefe guerreiro, Que acaba de chegar, Com sua machada ele é cacique, É o Rei do Juremá. (bis)

087 LINHA DE OXÓSSI Luar oi, luar oi, Segue seu andar ó luar... Segue seu andar ó luar... O caboclo vem das matas, Pra baixar neste congá, Ele vem lá da Aruanda, Para seus filhos salvar. No alto daquela serra, Onde canta o sabiá, Onde Oxóssi é Rei da Mata, O caboclo mora lá! Oi... 088 CABOCLO UBYRARA Sou o Caboclo Ubyrara, Filho de Zâmbi e Tupã, Sou o Caboclo Ubyrara, Gêmeo de Urubatã. 089 CABOCLO AIMORÉ A água com areia, Não pode demandar, A água vai embora, Areia fica no lugar. (bis) Se é de zum zum zum, Chegou o Aimoré, Cacique guerreiro, Pa salvar filhos de fé. (bis) 090 CABOCLO TUPAÍBA Nós somos dois irmãos guerrei-ros, Dois irmãos unidos, Meu nome é Tupaíba, Sou filho de Aimoré, Lá nas tribos Guaranis, Meu irmão chama Pery. (bis)

091 CABOCLO ARRANCA TÔCO Na sua aldeia ele é caboclo, É Rompe Mato é Arranca Toco, Na sua aldeia, lá na Jurema, Não se faz nada, Sem a Lei Suprema. (bis) 092 CABOCLO DO VENTO Peguei na pemba, E a pemba balanceou, Peguei na pemba, E a pemba balanceou, Cadê o Caboclo do Vento, O Caboclo do Vento chegou. (bis) 093 LINHA DE ROMPE MATO Oi caêta, oi caêta, Oi caêta, oi caêta, Eu vi o dono da mata, eu vi, Eu vi o seu Rompe Mato, eu vi, Caboclo nasceu na mata, e ocê... Eu seu Rompe Mato no arerê...oi (bis) 094 TUPI MIRIM Eu sou Tupi Mirim, Nascido na beira do cais, O meu babá, Tupinambá, Minha babá, Yara. Aquele manto que brilhou, Lá no espaço, É o manto da babá Yara. (bis) 095 JUREMA Jurema saia das matas, Vem pro Terreiro, pra trabalhar, Trazendo seu Pena Branca, E o Cacique Tupinambá. (bis)

096 JUREMA Entrei na mata e avistei um cla-rão, De uma estátua de corpo inteiro no chão. Não era Yara não, nem a Jandira, não, Era a Jurema com seu bodoque na mão (bis) 097 LINHA DE JUREMA Meu passarinho azulão, Quando voa não senta no chão.(bis) Ai que linda caboclo de pena, Pena bonita, bodoque na mão. (bis) 098 LINHA DE JUREMA Voou, voou, meu passarinho azulão, Quem rola pedra é Xangô, Afirma o ponto no chão, É a Cabocla Jurema, Com seu bodoque na mão.(bis)

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099 LINHA DE JUREMA – CHAMADA GERAL Oxalá mandou, Ele mandou buscar, Todo o Povo de Jurema, Lá do Juremá... (bis) Seu Oxalá, Que é o Rei do Mundo inteiro, Manda ordem pra Jurema, Mandar seus Capangueiros... Baixai, baixai, Minha Cabocla Jurema, Com seus Capangueiros, Essa é a ordem suprema... Oxalá mandou... 100 LINHA DE JUREMA La naquela floresta, Tem uma serra morena. (bis) Onde o luar clareia, pra saravá, Todo o Povo de Jurema. (bis) Jurema do Juremê, Jurema do Juremá, Jurema do Juremê, Jurema do Juremá. É uma cabocla de pena, Vamos todos saravá. O piô, piô, o piá, piá... (bis) 101 LINHA DE JUREMA O leão urrou na mata, Jurema foi caçar, Jurema é caçadeira, E o seu pai foi saravá. (bis). 102 CABOCLA IMEMBUY A Cabocla Imembuy, Vem trazendo a estrela guia. (bis) Cobrindo todos os seus filhos,

Com o manto da Virgem Maria. (bis) 103 LINHA DE JUREMA Eu vi uma flecha zunir, Eu vi uma estrela brilhar, Eu vi o Povo de Jurema, Querendo baixar. (bis) 104 JUREMA Jurema ! O Juremê, Juremá. (bis) É uma cabocla flecheira, Que atirou flecha pro ar, Atirou numa Jibóia, E matou cobra Coral. Ai como é lindo o cabelo de Ju-rema, A luz brilhante do seu olhar, Salve a Jurema, saiu das matas, Tá no terreiro, pra saravá. (bis) 105 JUREMA – CHAMADA GERAL Arreia capangueiros, Capangueiros da Jurema, Arreia capangueiros, Capangueiros da Jurema. (bis) 106 JUREMA Lá no caminho de jacutá, Onde eu plantei minha roseira... Foi no caminho de jacutá, Onde eu plantei minha roseira... Jurema vai firmar seu ponto, A Estrela d’Alva é nossa guia. (bis)

107 FILHO DO SOL (Na irradiação de Jurema) No tronco de uma mangueira, A Jurema me esperou. (bis) É o Filho do Sol, Que a sua flecha atirou. (bis) 108 LINHA DE JUREMA Jurema do Juremeiro, Do Tronco de Juremá. (bis) Saravá Arranca Toco, E a Cabocla Giruá. (bis) 109 LINHA DE JUREMA Que lindo capacete de pena, Ganhou a Cabocla Jurema. (bis) Mas quem lhe deu, Foi Papai Oxalá, á á, Ê ê ê ê ê á, ê ê ê ê ê á... (bis) 110 LINHA DE JUREMA Salve a dona Duacema, A dona de Goyá. (bis) Salve a dona Duacema, A dona de Goyá. (bis) 111 LINHA DE JUREMA Nas suas matas, Minha Mãe é a Rainha, A lei suprema de toda a Juremá, Vem óh! vem óh! Mãe Jurema, Abençoar seus filhos, Que estão neste congá. (bis)

112 PONTO DE FIRMAÇÃO DE TERREIRO NA ÉGIDE PANTERA NEGRA Tu és um príncipe de cavalaria, Que não vê trevas, nem escuri-dão. Vou dar um brado de salvas, A toda a sua legião. (bis) 113 PONTO DE SAUDAÇÃO E FIR-MAÇÃO DE TERREIRO A URU-BATÃ Aí vem a lua, Surgindo no céu azul de Juremá, Aí vem baixando Urubatã, Pra todos os seus filhos salvar... Se ele é Rei de toda a Juremá, Vamos meus filhos, vamos saravá ! (bis) 114 PONTO DE DEFUMAÇÃO Ê ê Pai Oxóssi !... Me dá licença pra defumar... Eu defumo, eu defumo esta aldei-a, Pro mal sair e o bem entrar. Ê ê, ê ê, ê á... (bis) 115 PONTO PARA FIRMAR UM TERREIRO – ASSENTAMENTO DE ERVAS Caboclo do mato quem é você ? Segura o terreiro, que eu quero ver ! (bis) Zum zum bi aruê, Segura o terreiro que eu quero ver. (bis)

116 PONTO DE SUBIDA DE CABO-CLOS Caboclos já vão embora, Pra cidade de Jurema. O bom Jesus tá lhes chamando, Na cidade de Jurema. Mas eles vão ser coroados, Na cidade de Jurema, Com a coroa do aiê iêu, Na cidade de Jurema. (bis) 117 PONTO DE SUBIDA DE CABO-CLOS Lá na Aruanda, a onde Deus andou, Tão te chamando na Aruanda, A onde Deus abençoou. Tão te chamando na Aruanda, A onde Deus abençoou... (bis) 118 PONTO DE SUBIDA DE FLE-CHEIROS DAS MATAS – LI-NHAS DE OXÓSSI E JUREMA Yu ai, Yu ai !... Eu vou girar... Yu ai, yu ai !... E a meus filhos eu vou saravar. Lá na mata, lá na mata, Minha mata, me chamou,... Saravá, minha flecha, meu bodo-que,... Salve Deus Nosso Senhor. (bis) 119 PONTO DE SUBIDA DE CABO-CLOS Adeus meus Caboclos, adeus !... A sua banda lhe chama, E eles já vão ao ló... E eles já vão ao ló... Deixam penas e saudade, Vão pra Aruanda, sua macaia, Numa gira só, é numa gira só !...(bis)

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120 PONTO EM HOMENAGEM AO CABOCLO PEDRA LISA, ENTI-DADE ESPIRITUAL DO MÉDIUM MOAB CALDAS, 1° DEPUTADO UMBANDISTA DO BRASIL Pisei na pedra, E a pedra balanceou. (bis) O mundo estava escuro, Pedra Lisa clareou... O mundo estava torto, Pedra Lisa endireitou...(bis) 121 PONTO EM HOMENAGEM A PANTERA NEGRA – LINHA DE OXÓSSI Ele é Oxóssi, da mata virgem, E ele vem com seu florete na mão. Ele vem abençoar seus filhos, Que aqui vieram pedir proteção. (bis) 122 PONTO EM HOMENGEM A PANTERA NEGRA – DIA DE FESTA Pantera Negra coroou, Seu Sete Flechas na floresta, E neste dia toda a mata, Era uma cidade em festa, E os Caboclos se enfeitaram, Com a folha da Guiné, E os Caboclos curiaram, A chamar Quibandeodé... Oi Quibandeodé, Oi Quibandeodé, Oi Quibandeodé, Oi Quibandeodé... 123 PEDIDO DE BENÇÃO A OXÓSSI Seu capacete é todo branco, E o seu saiote é carijó... Com a sua flecha e o seu bodo-que,

Lá nas matas vive só... Com a sua flecha e o seu bodo-que, Lá nas matas vive só... 124 CHAMADA GERAL PARA CA-BOCLOS Bate o tambor, Eu quero ver quem é... Bate o tambor, Eu quero ver quem é... São os Caboclos, Que vem de Aruanda, Saravá na Umbanda, Para seus filhos de fé. (bis) 125 TUPIMIRIM Quem é aquele caboclo, Que vem lá tão longe... É Tupimirim, filho de Tupinambá. Ele vem armado, ele vem flecha-do, Ele vem salvar o Rei Babá. Quem é aquele caboclo, Que vem lá tão longe... É Tupimirim, filho de Tupinambá. Ele vem armado, ele vem flecha-do, Ele vem salvar o Redentor 126 PONTOS DE SÃO SEBASTIÃO OXÓSSI ABERTURA E IRRADIAÇÃO Quem vem, quem vem lá de tão longe? São os nossos guias que vêm trabalhar. Ó, dai-me forças pelo amor de Deus meu Pai! Ó, dai-me forças para os traba-lhos meus! (bis)

127 ESTRELA D’ALVA Estrela D’Alva é nossa guia, Ilumina o mundo sem parar. Ilumina a mata virgem, Cidade de Jurema. Vinde, vinde companheiros, Ai de mim tão só. Companheiros de Jurema, Ai, de mim tem dó. (bis) 128 PONTO DE OXÓSSI (chamada de falange) Oxóssi vem, Vem chegando de Aruanda, Oxóssi vem, Vem salvar filhos de Umbanda. (bis) 129 OXÓSSI BEIRA-MAR Estava na minha praia, Vi a sereia cantando, As ondas do mar chorando... Iemanjá, Iemanjá!... Sou Beira-Mar, Beira-Mar, Deixa a sereia cantar, Não deixa as ondas chorar. 130 PONTOS DE OXÓSSI Atira, atira, eu atirei! No Bambá vou atirar. Veado na mata é corredor. Oxóssi na mata é caçador. 131 O veado fugiu... O veado fugiu... E Oxóssi na Bahia, Segura o ponto, De Mamãe Sereia, no Mar. (bis)

132 Oxóssi é Rei no Céu, Oxóssi é Rei na Terra. Ele não desce do Céu sem coroa, E sem a sua munganga de guer-ra. Ele não desce do Céu sem coroa, E sem a sua munganga de guer-ra.(bis) 133 Ó, viva Oxóssi, - é... Ó, viva Oxóssi, - ah... Ele é caboclo do mato. Ó, viva Oxóssi, - é meu pai. (bis) 134 PONTO DE OXÓSSI (na irradiação de Exú) Olha a água do meu rio, Olha a flor(flô) de minha mata, Sou caboclo flechador(dô), Sai mironga, sai mironga, Corre, corre, corredor(ô). Sou caboclo flechador(ô). 135 PONTO DE OXÓSSI Eu vi chover, Eu vi relampejar. Mas mesmo assim, O Céu estava azul. Samborê pemba, Folha de Jurema, Oxóssi é dono do Maracajá. (bis). Oxóssi é dono do Maracajá. (bis) 136 PONTO DE OXÓSSI (saudação) Correu terra, correu mar, Até chegou no meu país. (bis) Ora viva Oxóssi na mata... Que a folha de mangueira, Ainda não caiu. (bis)

137 Naquela estrada de areia, Aonde a lua clareou, Aonde os caboclos pararam, Para ver a procissão de São Sebastião. Okê, okê, caboclo! Meu pai caboclo é São Sebastião. 138 Ó viva Oxóssiã!... Ó viva Oxóssiã!... Somos guerreiros de Umbanda. Ó viva Oxóssiã!... 139 Ó! Viva Oxóssi, ê... Ó! Viva Oxóssi, á... Ele é caboclo do mato! Meu Pai! Ó! Viva Oxóssi, ê... 140 Foi lá no lago azul, Que seu ponto ele firmou. (bis) Ele é Oxóssi caçador, Filho de Nosso Senhor. (bis) Sete anjos me acompanham, Sete estrelas me iluminam. (bis) Salve o meu anjo da guarda, Salve a minha estrela guia. (bis) Ouvi o tropel do seu cavalo... A sua espora tiniu... Com sua espada e sua lança... O inimigo reduziu! 141 Oxóssi está no mussambê, Oxóssi está no mussambê, Oxóssi está no mussambê! Na cidade da Jurema, Está no mussambê, está no arirê! (bis) 142 Oxóssi assobiou, Lá no Humaitá! (bis) Ogum venceu demandas, Companheiro de Oxalá. (bis)

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143 PONTOS DE OXÓSSI Correu terra, correu mar, Até chegou lá no seu país. (bis) Ora viva Oxóssi lá na mata... Que a folha da mangueira, Ainda(inda) não caiu. (bis) 144 Eu vi chover, Eu vi relampejar. Mas mesmo assim, O Céu estava azul. Firma seu ponto, Na folha de Jurema, Que Oxóssi é bamba No Alaquajú. (bis) 145 CHAMADA DOS CABOCLOS Umbanda, Onde estão os seus cabo-clos...(bis) Eles vem de longe, Do centro do Juremá. Com seus saiotes de penas, Na Umbanda saravá, Umbanda. Umbanda, Onde estão os seus cabo-clos...(bis) 146 Vai, estrela tão brilhante, Que ilumina este gongá... (bis) Vai buscar, estrela, vai buscar, Com permissão de Oxalá. Vai buscar Seu Tupinambá, Pra vir na Umbanda trabalhar. Vai, estrela tão brilhante, Que ilumina este gongá... (bis)

147 Oxóssi assobiou na mata, (bis) Ogum bradou no Humaitá, Filhos de Umbanda louvaram: Saravá, Oxóssi, saravá. (bis) 148 Assobia, assobia... Ele assobiou!... (bis) Cadê seu Oxóssi na mata, Que ainda não chegou!...(bis) 149 Oxóssi é Capitão de Marambaia, Oxóssi é Capitão de Marambaia, Oxóssi é Capitão de Marambaia, Mas ele é Seu Oxóssi d’Arucaia. 150 O vento na mata zuniu, Folha seca balançou. Saravá Oxóssi nossa banda, saravá, Ele vem com Deus Nosso Senhor. 151 Banda é, banda é, Oxóssi é Rei da Mata, Banda é, banda é, Oxóssi é Rei da Guiné. (bis) 152 Oxóssi é bamba, Ele é caçador... Oxóssi é bamba o clime, É Rei Matalambô. 153 PONTO DE OXÓSSI NO CAN-DOMBLÉ Cambila qui uazá sála mucurê, orirê, Um tatá camóla na Luanda aê, Mamãe cambilá. Ai na Luanda aê, orirê, Cambila qui uáza sála mucurê, Mamãe gimbeuá.

154 Cambila tem pai, Tem sim senhor. Cambila tem mãe, Tem sim senhor. 155 Cambila uá uá uá, É cambila, Cambila uá uá uá, É cambila. 156 Cambila é meu , Cambilá, Oxóssi é meu, Quilondirá. 157 Oxóssi é táta no mussambê, Oxóssi é táta no arirê. 158 Salarê, Odé orerê, Lokê. Odé mi salerôco, Odé como faqueran. 159 Odé muchauerá, Agô Lelê, Odé muchauerá, Agô donan. 160 Farolodé fibô, Odé fibô. Farolamolodé, Abacoché. 161 Lomáta Quilondirá, Oxóssi é Mutalambô, Aê aê... Lomáta Quilondirá. (bis)

162 Aruê, caçador, Cabaranguange matô sumaé, Tauamí. Aruê, caçador, Cabaranguange matô sumaé, Tauamí. 163 Caça na Luanda, É coroa. Oxóssi é caçador, É coroa. 164 É Lua Branca leluá, Odé Queboangí. É Lua Branca leluá, Odé Queboangí. 165 Eu tenho meu Pai, eu tenho, Eu tenho meu beija-flor. Eu tenho meu Pai, eu tenho, Sou d’Oxóssi Mutalambô. Eu vi a Lua, Eu vi a Lua, Eu vi a Lua e falei com ela, Eu vi a Lua, Eu vi a Lua, Mutalambô mora dentro dela. 166 Oxóssi mora na Lua, Só vem na mundo para clarear. (bis) Queria ver um Oxóssi, Para com ele eu falar. (bis) 167 PONTO DE OXÓSSI (CHAMADA) É Zâmbi que governa o mundo... Só Zâmbi pode governar. É Zâmbi que clareia as estrelas, È quem clareia Oxóssi lá no Juremá. O que é Caboclo...

O que é meu caboclo, o que é... (bis) 168 Eles vem daquelas matas, Do reino de Juremá. Caboclos vem de Aruanda, Vamos todos saravá! (bis) 169 Oxóssi quando vem lá de Aruan-da, Trazendo forças pra seus filhos de Umbanda. Ele é caboclo, Ele é Flecheiro Atirador, Na Aruanda todo Oxóssi é caça-dor. 170 OXÓSSI DAS CACHOEIRAS Fez barulho na cachoeira, Sobre a pedra ela rolou. Com sua flecha certeira, É Oxóssi que chegou. 171 PONTO DE OXÓSSI (Demanda) Quero ver arder, Quero ver queimar. Feiticeiro que atira, Tem que saber atirar. 172 Corre, corre na cachoeira, Sobre a pedra ela rolou, É Oxóssi das Cachoeiras, Que sua flecha atirou.

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173 PONTO DE OXÓSSI (Chamada) É caçador da beira do caminho, Ei, não me mate esta coral na estrada, Pois ele abandonou sua choupa-na, Foi no romper da madrugada. 174 CABOCLA JACIRA Na fonte da água cristalina, Uma bela cabocla se mira. (bis) Dos cabelos correm pérolas douradas, Tá na gira a Cabocla Jacira. (bis) 175 CABOCLA JANDIRA Seu cocar é de pena branca, Ela é quem segura a gira. (bis) Saravá sua linda banda, Saravá a Cabocla Jandira. (bis) 176 CABOCLA JUPIRA Estava em festa, Toda a floresta estava em festa, Porque cantou o Uirapuru... No seu cantar, Ele veio anunciar, Que a Cabocla Jupira vai baixar. Na terra de Pai Olorum, Ela vai baixar, Pra nos ajudar, Ela vai salvar, A sua banda, a sua gira. Saravá Pai Olorum, saravá, Acaba de chegar, A linda Cabocla menina. Mas ela tem a beleza que encan-ta, O olhar de uma santa, Que nos encanta. Jupira, linda Cabocla menina,

É portadora de uma mensagem divina; Ela é, ela é, ela é, A menina dos olhos do Cacique Aimoré. (bis) 177 Jupira e Tatuíra, Caboclo Arranca Toco, É um Caboclo valente. Salve a sentinela de Umbanda, ô Jupira. Deixa os Caboclos brincarem, ô Jupira. (bis) 178 CABOCLA JUREMA Dona Jurema, ela nasceu, Ela nasceu no Juremá. (bis) Saravá Cabocla no endá, Na raiz do orucá. (bis) 179 Caiu uma folha na Jurema, Veio o sereno e molhou. E depois veio o sol, enxugou, enxugou, E a mata ficou toda em flor. (bis) 180 Jurema, O seu saiote é tão lindo, Seu capacete é azul, Brilha como o diadema. (bis) Jurema, Ô Juremê, juremá, Abandona suas matas, E vem na Umbanda saravá. 181 Jurema, Com seu saiote de penas. Da sua cabana suprema, Sai e vem trabalhar... Jurê, juremê, juremá, Jurê, juremê, juremá, Jurema é, filha de Tupinambá.

182 Lá na Jurema, Debaixo de um pé de ingá, Lá na Jurema. (bis) Aonde o luar clareia os Caboclos, Deixa a Cabocla Jurema passar. Jurema... Jurema... Olha o seu Juremá. (bis) 183 Minha senhora lá das matas, Me diga quem manda aí. (bis) Venha pra perto pra ver, Dona Jurema é do ariri. (bis) 184 Lá na mata eu vi, Linda Cabocla de penas. (bis) Era Dona Jurema, Com sua flecha suprema, Mas ela vem de tão longe, Veio pra caçar a ema. Lá na mata eu vi... (refrão) 185 O rio rolou na mata virgem, Uma estrela brilhou na Aruanda. (bis) Saravá linda Umbanda, Umbanda linda, saravá. Agora a Cabocla Jurema é quem manda. 186 A folha que a Jurema tem, Mata e cura também. (bis) As águas lá da cachoeira, Não matam a sede que a Jurema tem. (bis) 187 CABOCLA JUREMINHA Seu saiote carijó brilhou na mata, Sua flecha de indaiá assoviou.

A Cabocla Jureminha, Rainha de Umbanda, Nossa banda já saravou, saara-vou. 188 Minha Cabocla é linda, orirá, Minha Cabocla é linda, orirá, Sua luz bendita, quem lhe deu, Quem lhe deu foi nosso Pai Oxa-lá. 189 CABOCLA JUSSARA Clarão ilumina a mata, Chuva cai, rio não pára. (bis) Saravá Umbanda linda, Banda de Dona Jussara. (bis) 190 PONTO DE CABOCLO (Saudação) Seu Ubirajara, saravá seu Pedra Negra. Seu Ubirajara, saravá gongá. Oi, Saravá Oxalá! Saravá Oxalá! 191 PONTO DE LOUVOR PARA DOIS CABOCLOS Lá na mata, sua mata, Dois manos combinou. Salve a flecha e o bodoque, Viva Deus, Nosso Senhor! (bis) 192 PONTO DE CABOCLO (pedindo identificação) Ô meu Caboclo, que mata é a sua, Ô meu Caboclo, que mata é a sua, Que mata é a sua, É a de cá ou é a de lá,

Onde pia a cobra, Onde canta o sabiá ? 193 PONTOS DE CABOCLO (confirmado) Sua flecha a tiracolo, Foi Oxalá quem lhe deu. (bis) Quem achou, achou, Quem perdeu, perdeu. (bis) 194 Disse quem disse, Falasse quem falasse. (bis) É meu, é meu, Foi Oxalá quem me deu. (bis) 195 PONTO DE CABOCLO (chamada) Seu ....... sua banda lhe chama, Seu ....... sua banda lhe implora. Vem meu Caboclo de Nossa Senhora, Venha com Deus que chegou a hora. 196 PONTO DE CABOCLO (para confirmar) Ajoelha Caboclo, Você não é judeu. (bis) Você tem um nome, Foi Oxalá quem lhe deu. 197 PONTO DE CABOCLO (alertando) Caboclo segura o brabo, Caboclo tu olha lá. Tem um pau que quebra macha-do, É o tronco da guaraúna.

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198 PONTO DE CABOCLO (para firmeza de ponto) Ô couiza, ô cauiza. (bis) Eu vi Caboclo na mata, eu vi, Eu vi Caboclo na mata, okê. Cabolco firma seu ponto que eu quero ver. E mostre que é Caboclo do arirê. 199 PONTO DE CABOCLO (Linha cruzada) Lá no alto da serra, Tem uma linda floresta; Também tem uma linda cabana, Mas ela é do Caboclo Guiné. (bis) Saravá todos os Caboclos, Salve o Seu Vence Demandas, Saravá o Seu Vence Demandas. Saravá todos os Caboclos, Que pertencem a esta linda Um-banda. 200 Uma estrela cor de prata, Brilhando anunciou. (bis) Era um Caboclo que chegava, Vinha a mando de Nosso Senhor. (bis) Ele é Caboclo, ele é flecheiro, Ele é caçador. Ele Caboclo Boiadeiro, Ele é laçador. 201 PONTO DE CABOCLO Já dizia um Caboclo, A Umbanda é pra quem tem fé. Ai de mim, meu bom Caboclo, Sua força não engana ninguém. Se o Caboclo é bom, Bate palmas pra ele. Se o Caboclo é bom, Bate palmas pra ele. (bis)

202 Caboclo na mata trabalha, Com São Cipriano e Jacó. (bis) Trabalha com chuva e com vento, Trabalha com a lua e com o sol. (bis) 203 Caboclo sua mata é verde, É verde, é da cor do mar. (bis) Saravá cassuté da Jurema, Saravá cassuté da Jurema, Saravá cassuté da Jurema, Jurema. (bis) 204 Que lindo Caboclo de penas, Panaiá, Que veio na Umbanda saravá, É um panaiá. (bis) É rei, é rei, é Rei do Panaiá. É rei, é rei, é Rei do Panaiá. (bis) 205 Lá no lajedo, Aonde Caboclo mora. (bis) Vestimenta de Caboclo, Samambaia é só. (bis) Samambaia é só, auê, Samambaia é só. 206 Salve os Caboclos, Quando vêm da aldeia. (bis) Eles vêm da aldeia, aldeiá, Vem firmar na areia, areiá. (bis) 207 Caboclo comeu sapucaia, Caboclo se embriagou. (bis) Com as ervas da Jurema, Caboclo se levantou. Malha dendê, caboclo, Caboclo, malha dendê. (bis)

208 Ele veio da sua cidade, Com a Estrela D’Alva no peito. (bis) Quem foi que deu, Quem dá, quem daria. Ele é filho da Virgem Maria. (bis) 209 De onde vêm os meus Caboclos, Mas eles vêm da cidade da Jure-ma. (bis) Mas eles vêm zuando, zuando, Sacudindo seu penacho e levan-tando poeira. (bis) 210 Estrela, Sol e Lua, Que clareia o juremá. (bis) Oi que valham-me todos os Ca-boclos, De flecha e botoque, Oi que me valha Iara. (bis) 211 Tem Caboclo no mato, Chama, chama que ele vem. Salve bacuro de Umbanda, Chama, chama que ele vem. 212 Que linda andorinha, Tem no meu sertão. Todo pássaro voa, andorinha, Só a ema não! 213 Ele foi no mato caçar, Sirió, sirió, Mas quando é noite de luar, Ele bate o pé, levanta o pó. (bis) 214 Caboclo que vem da mata, Da mata traz seu poder. (bis) Arreia, Caboclo, arreia, Arreia que eu quero ver. (bis)

215 Apanha maracanã, Ô mi táta, mirô, Apanha folha por folha, Ô mi táta, mirô, Ele é filho da Jurema, Ô mi táta, mirô, Não deixa cair no chão, Ô mi táta, mirô, Táta mirô! 216 Na sua aldeia têm os seus cabo-clos, Na sua mata têm as cachoeiras, No seu saiote têm penas doura-das, Seu capacete brilha na alvorada. 217 Ele veio de tão longe, Veio saravá o endá. (bis) Bendito e louvado seja, Ele é rei do apanaiá. (bis) Bate o bumbo lá na aldeia, ê á. (bis) 218 Vento ventou lá na mata, Balanceou, folha caiu. (bis) Quero ver, quero ver, Quero ver quem inda não vi. (bis) 219 O meu pai é Caboclo, Quero ver balançar. (bis) Areia, arreia, Capangueiros da Jurema, ô Ju-remá. (bis)

220 CABOCLO AIMORÉ Aimoré, Aimoré, odé, É Rei da mata, Aimoré, odé. (bis) Quando ele chega no reino, Aimoré, odé, Ele vem de Aruanda, Aimoré, odé. 221 Aimoré é um caboclo valente, Valente aqui ou em qualquer lugar. Aimoré mora lá nas matas, Na mata virgem, lá no Juremá. 222 Caboclo velho maiondé, Aê, aê, maiondé. Caboclo velho maiondé, Oi saravá seu Aimoré. 223 Caboclo da manhangaba, Ele é táta mirô. Aimoré na sua vizáia, Ele é táta mirô. 224 CABOCLO ÁGUIA BRANCA Seu Águia Branca é um guerreiro, Seu Águia Branca é bambe odé, Seu Águia Branca é meu protetor, Ele é meu caboclo de fé.

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225 CABOCLO ARARIBÓIA Estava em plenas matas, Quando tudo escureceu. (bis) Trovejou lá no céu, Mas chover não choveu. (bis) Eu me perdi, Seu Araribóia me achou. (bis) Com sua flecha de ouro, Meu caminho ele guiou. (bis) O vento soprava forte, E para o céu ele olhou. (bis) E dando um brado mais forte, A mata clareou. (bis) A mata clareou, a mata clareou, A mata clareou, a mata clareou. (estribilho) Saravá Araribóia, Nosso mestre e protetor. (bis) Quem anda com esse caboclo, Não e perde, não senhor. (bis) A mata clareou, a mata clareou, A mata clareou, a mata clareou. (estribilho) Ele é Araribóia, Nosso mestre de instrução. (bis) Eu ando com este caboclo, Dentro do meu coração. (bis) A mata clareou, a mata clareou, A mata clareou, a mata clareou. (estribilho) 226 Um assovio passou na mata virgem, Anunciando que raiava o dia. (bis) Uma flecha linda riscou o firma-

mento, lá bem alto, Do bodoque de Araribóia ela zunia. Seu penacho é todo feito de estrelas, Seu bodoque e sua flecha de indaiá, Saravá Caboclo Araribóia nesta banda.

Ele é nosso mestre, nosso guia, saravá. (bis) 227 CABOCLO ARARANGUÁ Ele vem de longe, Do alto da serra morena. (bis) Ele é Araranguá, Rei cassuté lá da Juremá. (bis) 228 CABOCLO ARAÚNA Ele é caçador, é caçador, É caçador não é adivinhador. (bis) Ele veio de longe, Veio caçar. (bis) Ele é seu Araúna que vem sara-vá. 229 Eu vi Caboclo bradando, Eu vi a mata tremer. (bis) Ôi saravá Caboclo Araúna, Nas aflitas venha me valer. 230 Caboclo Araúna é Rei, É Rei, Cacique, é Apanaiá. (bis) Quando chega em sua banda, ele brada, Saravá meu glorioso Oxalá. (bis) 231 CABOCLO ARRANCA TOCO Seu Arranca Toco corou, Seu Tupi lá na Jurema. Neste dia lá nas matas, Foi um grande dia de festa. Todos os caboclos se enfeitaram, Com as folhas da Jurema. Oi saravá seu Arranca Toco, Saravá seu bambi odé, Oi que bambi o clime... Oi que bambi odé. (bis)

232 Seu Arranca Toco é de Umbanda, É de maná zambê, Quando ele vem lá de Aruanda, Auê, auê, auê. (bis) 233 Caboclo bom É irmão do outro, Um é Sete Flechas, Outro Arranca Toco. 234 Canta meu bom Caboclo, Brilha no seu endá. (bis) Saravá seu Arranca Toco, Bom Caboclo, Que ganhou linda estrela de Oxalá. 235 CABOCLO ARRUDA Caboclo Arruda é um odé formo-so, Quando da Umbanda, saravá o endá. Ele é orirê, Ele é orirá. (esribilho, bis) 236 CABOCLO BOIADEIRO (na Jurema) Ele é Boiadeiro, É caboclo na Jurema. (bis) Ele passei nesta terra, É porque tem ordem suprema. (bis) 237 É malandragem, moço, É malandragem. João Boiadeiro, É um rei na malandragem, moço.

238 Na Jurema tem uma linda flor, Na cachoeira brotou linda roseira, Na mata virgem, Seu Boiadeiro, ô Juremá, Com o seu laço ele pega boi, Ele ganga boi, Ele quebra madeira. 239 CABOCLO BUGRE O seu bodoque é de cipó, A sua flecha é de indaiá. Meu Caboclo vem sereno, Como o sereno é. Saravá Caboclo Bugre, Da sinda di mi santé. Seu bodoque é de cipó, A sua flecha é de indaiá. (refrão) 240 CABOCLO CAÇADOR Caça, caça, caçador, Como é lindo ver caçar. Caça, caça, caçador, Caçador do Juremá. Caça, caça, caçador, Caça, caça, caçador, Oi caça aqui, caça acolá. 241 Atira, Caboclo, atira, Atira pra não errar. (bis) Caboclo que atira na mata, Seu Caçador, saravá o seu endá. (bis) 242 O meu Pai é Caçador, Que não nega o seu natural. (bis) Ele é Caboclo das águas claras, E é Caboclo xetruá. (bis)

243 Caçador que caçou, O seu sabiá. (bis) Que pousava no galho, No galho da sua macáia. (bis) 244 CABOCLO CACHOEIRINHA A mata virgem escureceu, Veio o luar e clareou. Foi quando ouvi, A linda voz do Senhor, Cachoeirinha é quem chegou. (bis) Mas ele é rei, ele é rei, ele é rei, Ele é um rei na mata virgem, ele é rei. (estribilho – bis) 245 CABOCLO COBRA CORAL Todos os Caboclos, Quando vêm da mata, Trazem a cinta do Seu Cobra Coral. (bis) É do Seu Cobra Coral, É do Seu Cobra Coral. (estribrilho – bis) 246 Sucuri, jibóia, Como vem beirando o mar. (bis) Olha como brogoiô, Saravá seu Cobra Coral. (bis) 247 Zuará, Caboclo lindo, Cobra Coral é um panaiá. (bis) Arreia, Caboclo, arreia, Cobra Coral é de Oxalá. (bis)

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248 CABOCLO ESTRELA D’ALVA Vai estrela tão brilhante, Que ilumina este gongá. (bis) Oi vai buscar, Estrela, vai buscar, Com a permissão de Oxalá, Oi vai buscar Seu Estrela D’Alva, Pra vir na Umbanda trabalhar. Estrela tão brilhante... Vai estrela tão brilhante, Que ilumina este gongá. (bis) (refrão) 249 CABOCLO FLECHEIRO (Linha cruzada) Com sua flecha de apanaiá, Ele é ligeiro. (bis) Saravá sua linha cruzada, odé, Ele é o Caboclo Flecheiro. (bis) 250 O Seu Flecheiro passeava na Jurema, Estrela D’Alva iluminava a mata virgem. (bis) Águas da Oxum corriam na ca-choeira, Saravá meu Pai Flecheiro, É cassuté da Lei Suprema. 251 Uma flecha zuniu no ar, Quem seria tão forte arqueiro. (bis) Quando estrela brilhou na mata virgem, Pude ver o Caboclo Flecheiro. 252 Linda barquinha nova, Que vem do mar de Lisboa, Nossa Senhora vem dentro, Seu Flecheiro vem na proa.

253 Bumba na calunga, Ele é Caboclo, ele é flecheiro. Bumba na calunga, Amansador de feiticeiro. Bumba na calunga, Ele vem firmar seu ponto. Bumba na calunga, E vem firmar é na Angola. 254 CABOCLO FOLHA SECA O vento ventou lá nas matas, Jogando as folhas secas no chão. (bis) O vento já parou, a folha já caiu, Seu Folha Seca apanhou uma na mão. 255 CABOCLO FOLHA VERDE Folhas verdes da palmeira, Como brilham no luar. (bis) Folha Verde é caçador, Caçador da Jurema, do juremá. (bis) 256 Os rios da Oxum são muito lar-gos, Lagoas da Iara matam a sede. (bis) Saravá este Terreiro de Umban-da, saravá, Saravá meu bom caboclo Folha Verde. (bis) 257 Temporal passou na mata, Meu Deus, mas que ventania. (bis) Era o Caboclo Folha Verde, Que bradava ao romper do dia. (bis)

258 CABOCLO JIBÓIA Seu Jibóia tem sua cinta, A Coral é sua laça. (bis) Óia zúa, quizúa, quizúa aê, Seu Jibóia mora na mata. (bis) 259 CABOCLO GIRA-SOL Um dia lá mata eu vi, Um caboclo guerreiro, Que vinha de longe, Lá do juremá. Era tão lindo, Como a luz do arrebol, Com uma cruz na mão direita, Era o Caboclo Gira-Sol. 260 CABOCLO GRAJAÚNA Voou, voou, meu passarinho azulão. (bis) Quem está na gira é caboclo, Anjos do céu dão a mão. Salve Caboclo Grajaúna, Com sua flecha na mão. 261 Seu Grajaúna é caboclo valente, Ele é Caboclo em qualquer lugar. Mas só apanha a folha da Jure-ma, Com ordem suprema de Pai Oxalá. 262 CABOCLO GUARANI Eu vi nas matas um dia, Seu Guarani sentado na pedra fria. Ele cantava, ele assoviava, E lá no céu uma estrela brilhava.

263 Há quanto tempo eu não via, Seu Guarani numa Umbanda. (bis) Até que chegou o dia, agora, Seu Guarani é quem manda. (bis) 264 Seu Guarani é táta de Arucáia, Seu penacho tão lindo não nega. (bis) Eu sou filho do Caboclo Guarani, Coruja não me azara, E a cobra não me pega. (bis) 265 CABOCLO GUINÉ Caboclo, Caboclo. Ele é o Seu Guiné. (bis) O seu pai é rei, Ele é príncipe, é. (bis) 266 É banda, é banda, É banda, é banda, é banda é. (bis) Sua banda é de ouro, é, Sua banda é de ouro, é. Seu cocar é dourado, Saravá o Caboclo Guiné. 267 Meu Pai é o Caboclo Guiné. Meu Pai é o Caboclo Guiné. Vencedor de demandas, Não perco a sua fé. 268 Em alto mar vi um clarão, Corri para ver quem é. (bis) Vi um lindo Caboclo de penacho, banda odé, Seu nome era Caboclo Guiné. (bis)

269 CABOCLO INDAIASSÚ Estrela que ilumina o Céu, Estrela que clareia a Aruanda. (bis) Estrela que ilumina a mata vir-gem, Clareou Indaiassú na Umbanda. 270 CABOCLO ITANHAGUERA Na mata ou em demanda, Ele luta e não medra, É forte no arco e flecha, O seu brado racha a pedra. (bis) 271 CABOCLO JAGUARÉ Uma estrela brilhou no céu, Meu Deus, me diga quem é. (bis) Saravá, Terreiro de Umbanda, Vai chegar Caboclo Jaguaré. (bis) 272 CABOCLO JUPIÁRA É hora, é hora, É hora, de bambi oclime é hora. (bis) É hora de bambi oclime é hora. É hora de Jupiára é hora, Umbanda é hora. (refrão) 273 CABOCLO LAMBARÍ Lá no mato tem, odé, Lá no mato mora, Lambarí de ouro, Tá puxando tora. Lambarí de ouro, Tá puxando tora. Ele é caboclo de Deus E Nossa Senhora.

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274 CABOCLO LÍRIO Caboclo Lírio é um lindo apanaiá, As suas flechas trazem proteção. (bis) Como clareou, como clareou, Uma choupana aonde Oxóssi mora. 275 CABOCLO MATA VIRGEM O Caboclo Mata Virgem, Quando firma ponto não erra, Na sua terra, Auê, auê, Mata Virgem, Quando firma ponto não erra, Na sua terra. 276 Seu Mata Virgem é Pai, É chefe de gongá. (bis) Vamos pedir, vamos implorar, Que Deus dê proteção, Para o seu Juremá. (bis) 277 CABOCLO OGUM DAS MATAS Que cavaleiro é aquele, Que vem cavalgando pelo céu azul. É Caboclo Ogum das Matas, Que vem defendendo o Cruzeiro do Sul. Ê rerê, o cangira, ê rerá, Ê rerê, o cangira, pisa na Umban-da. (bis) Seu Cangira é Rei de Umbanda, Seu Cangira vem saravá, Seu Cangira traz pr’os filhos, A proteção de Oxalá, seu Cangi-ra, Ê rerê, ô cangira, ê rerá, Ê rerê, Seu Cangira pisa na Um-banda. (bis)

278 CABOCLO PEDRA BRANCA Espia o que corre no céu, E veja aonde vai parar. (bis) Mas ele é seu Pedra Branca na Umbanda, E ele é rei caçador de Orubá. (bis) 279 Foi no clarão da lua, Na manhã serena, Que ele veio para cá. (bis) Ele é o Caboclo Pedra Branca, E é filho de Oxalá, E vem com ordem da Virgem Maria, E traz consigo a sua estrela guia. (bis) 280 CABOCLO PEDRA PRETA Seu Pedra Preta na Umbanda, É filho do Redentor. (bis) Quando ele vem da sua aldeia, Para saravá, Traz ordem de Oxalá. (bis) 281 CABOCLO PEDRA ROXA Oxóssi é! Oxóssi é! Oxóssi é meu bom Jesus de Nazaré. Oxóssi é meu bom Jesus de Nazaré. Seu Pedra Roxa e bom Jesus de Nazaré. 282 Seu Pedra Roxa, da pele morena, Ele é Caboclo Cassuté lá da Jurema. Ele jurou e há de jurar, Pelos bons conselhos que a Jurema pode dar.

283 Lá na mata virgem, Onde meu Pai é Caboclo, Onde mora Pedra Roxa, A sucuri piou, a sucuri piou. Okê, okê kokê. Okê, okê okê kokê kokê a .(bis) 284 CABOCLO PENA AZUL A sua flecha, Quem lhe deu foi Oxóssi, A sua lança, Quem lhe deu foi Ogum, E a estrela que brilha, E seu capacete, Veio do Manto de Mãe Oxum. Saravá Ogum, Saravá Oxum, Quem vai chegar de Aruanda, É o Caboclo Pena Azul. 285 CABOCLO PENA BRANCA No céu, nasceu uma estrela, Oi que clareia seu Pena Branca na mata. (bis) No centro da mata virgem onde ele mora, Caiu uma chuva de prata. (bis) 286 Seu Pena Branca foi caçar, Foi lá nas matas da Jurema. Caçou, caçou, caçou, Até que uma coral piou. 287 CABOCLO PIRAHY Seu Pirahy é um Caboclo cisma-do, Com sua flecha na mão, E seu bodoque do lado. Na mata virgem um sabiá cantou, Ele atirou numa coral que piou.

288 O sabiá cantou, E lá na mata anunciou, A juriti. Pra salvar Oxóssi, Meus Caboclos, Chegou seu Pirahy. Quando ele vem, Com seu bodoque, Com sua flecha, Saravá meu Pai Oxóssi. 289 CABOCLO PENA VERDE Ele veio da sua mata, Veio saravá o gongá. Sua suna é Pena Verde, Aqui e em qualquer lugar. 290 CABOCLO REI CAÇADOR Rei Caçador, na beira do cami-nho, Oi não me mate esta coral na estrada. Ela abandonou sua choupana, caçador, Foi no romper da madrugada, Rei Caçador. 291 Rei Caçador é caçador, É caçador lá da Jurema, Mas ele veio de tão longe, Veio pra caçar a ema, Rei Caçador. 292 CABOCLO SARACUTINGA Saracutinga é um caboclo de penas, Saracutinga ele é caçador, Saracutinga quando vem da Jurema, Vem trazendo a corrente de Nagô.

293 CABOCLO SERRA NEGRA Seu Serra Negra vem chegando de Aruanda, Trazendo pemba pra salvar filhos de Umbanda. Ele é guerreiro, é flecheiro, atira-dor, Na sua mata, Serra Negra é caçador. (bis) 294 CABOCLO SERRA VERDE Oi, tava na mata, tava trabalhan-do, (bis) Seu Serra Verde passou me chamando, Agô, agô, onde é que mora, Ele mora na mata de Nossa Senhora. (bis) Oi, ele vem, Ele vem pra trabalhar, Ele é Serra Verde, é de tribo guará. 295 CABOCLO SETE CACHOEIRAS Ele vem de longe, Da cidade da Jurema. (bis) Ele é Sete Cachoeiras, E vem com ordem suprema. (bis) 296 CABOCLO SETE ENCRUZILHA-DAS Sua aldeia estava em festa, Sua taba toda iluminada. Saravá o Rei da Umbanda, Salve Sete Encruzilhadas. (bis)

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297 CABOCLO SETE ESTRELAS Sete Estrelas é Caboclo no céu, Sete Estrelas é Caboclo na terra. (bis) Ele não desce do céu sem coroa, Nem sem a sua nunanga de guerra. 298 Nossa mata tem folhas, Tem Sete Estrelas, Que nos iluminam. Ilumina o mundo, estrela, Ilumina o mundo, estrela. (bis) 299 CABOCLO SETE FLECHAS E lá vem vindo, e lá vem só, E lá vem vindo uma força maior. (bis) E lá vem vindo, lá vem vindo, lá vem só, Seu Sete Flechas é uma força maior. 300 CABOCLO SETE LAGOAS As nuvens lá no céu passando, Estrela sempre a brilhar, Sete Lagoas vai chegar no reino, Com ordem suprema de Pai Oxalá. 301 CABOCLO SETE MONTANHAS Xangô brada na pedreira, Seu machado de ouro não se apanha. (bis) Ele é rei, mas é um Rei na Um-banda, Saravá meu filho, Caboclo Sete Montanhas. (bis)

302 CABOCLO SETE NÓS DA GUI-NÉ Quando ele brada na serra, E a sereia no mar, Ele é Sete Nós, Pra todos os filhos do Mar. Sua jibóia está no rio, E a sereia no mar, Ele é seu Set Nós, Pra todos os filhos do Mar. 303 Seu Sete Nós foi à caçada, ê, ê, Seu Sete Nós veio da caçada, ê, á, Ele caçou foi um pavão, Foi no romper da madrugada, E com a pena mais formosa, Ele enfeitou a sua taba. (bis) 304 CABOCLO SETE PEDREIRAS Na sua aldeia, Lá na Jurema, Tem o Caboclo Sete Pedeiras. Na lua nova, Lava as suas penas, Embaixo das sete cachoeiras. 305 CABOCLO TIRA TEIMA Quando a mata pega fogo, Sua choupana não queima. Saravá sua flecha, seu bodoque, Sua bênção, Caboclo Tira Teima. 306 CABOCLO TREME TERRA Quando ele chega na Umbanda, Ele brada: Kiô, kiô, kiô, kiô. Ele é o Caboclo Treme Terra, Veio da sua aldeia, Quando ele firma seu ponto, meu Pai,

Oi, ele não bambeia. 307 CABOCLO TUPAÍBA Ele atirou, Ele atirou ninguém viu, Seu Tupaíba é quem sabe, Aonde a flecha caiu. Ele atirou, Ele atirou ninguém viu. (refrão) 308 Nós somos dois guerreiros, Dois irmãos unidos, Meu nome é Tupaíba, Sou filho de Aimoré, Lá na tribo Guarani, Meu irmão chama Peri. (bis) 309 CABOCLO TUPÃ Deus, que Deus pode, Deus manda. Tupã ainda é Rei, De sua banda. Ô salve o Sol, Salve a Lua e as Estrelas, Salve os Caboclos, Que são filhos da Jurema. 310 CABOCLO TUPI Com sete dias de nascido, A minha mãe me abandonou; Nas folhas secas da Jurema, Foi Tupi quem me criou. (bis) Estrela D’Alva é nossa guia, Ilumina a mata virgem, Cidade da Juremá; (bis) 311 CABOCLO TUPINAMBÁ Piava, piava, Piava de arrepiar... (bis) Era uma enorme jibóia,

Enrolada no bodoque de Tupi-nambá. 312 Lá na Jurema, Aonde canta o rouxinol, Aonde tem estrela guia, Aonde tem clarão da lua, Aonde tem raiar do sol. Lá na Jurema, Com permissão de Oxalá, Eu vi chegar um Caboclo, Que vem na mesa de Umbanda, A seus filhos saravá. Auê, ê, ê, á, Viva a Umbanda, Viva Seu Tupinambá. 313 CABOCLO TUPIRACI Mas ele vem colher as rosas, Que neste reino têm; Ele é Seu Tupiraci, Que só pratica o bem. 314 CABOCLO UBIRAJARA Corta a língua, corta mironga, Corta a língua de falador; Aonde ele pisa, não há embaraço, Ele é Ubirajara, do Peito de Aço. 314 Meu Deus, que penacho é aquele, É um penacho de arara. (bis) Quando rompe a mata virgem, Quando rompe a mata virgem, É o Caboclo Ubirajara. (bis) 316 Ele é um Caboclo valente, Seu penacho é de penas de arara. (bis) Ele vem pra ajudar seus filhos, Que confiam em Seu Ubirajara. (bis) Auê, auê, só ele passa, Por onde eu não passo,

Auê, auê, Ubirajara do Peito de Aço. (bis) 317 Seu Ubirajara, Por detrás da serra, Seu Ubirajara, Como vem beirando as matas, Seu Ubirajara, Seu saiote de penas vem da Juremá. Pisa na Umbanda, auê, Pisa na Umbanda, auê, Seu Ubirajara, Pisa na Umbanda, auê. 318 CABOCLO URUBATÃO Estrela matutina, Clareia o mundo sem parar. (bis) Estrela clareou a nossa banda, Estrela clareou nosso gongá, Estrela que ilumina Urubatão, Estrela que vem lá do Juremá. 319 CABOCLO VENCE DEMANDA Caboclo Vence Demanda, É um táta na urucáia. (bis) Ao lançar a sua flecha, Não há caça que não caia. Ele é Vence Demanda, ele é caçador, Ele é Vence Demanda, de Nosso Senhor. 320 CABOCLO VENTANIA Ogã segura o toque, Com Deus e Virgem Maria. (bis) Por Oxalá, meu Pai, Saravá Seu Ventania. (bis)

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321 Oi, rouxinol ventania, Rouxinol, ventania. Na raiz da arucáia, Sua cobra é um segredo, Ele mora no lajedo, Sentado na beira-mar. (bis) 322 CABOCLO VIRA MUNDO Quando ele vem, lá do Oriente, Ele vem com ordem de Oxalá. (bis) A sua missão é muito grande, Espalhar a caridade, E seus filhos abençoar. Oi saravá Mamãe Oxum, Saravá Pai Oxalá; Oi saravá seu Vira Mundo, Ele é nosso chefe e dono deste Jacutá. 323 Saravá Seu Vira Mundo, Deus é maior, Olha a volta que o mundo dá, Deus é maior. 324 PONTO DE CABOCLOS (Subida) É madrugada, Já cantou a siriema, Seu Ubirajara vai embora, Pra suas verdes campinas, Pra suas terras serenas. Orirê, orirá, Ele vai e torna a voltar, Orirê, orirá, Traz proteção de Oxalá, Orirê, orirá, Diz adeus, meu Pai adeus, Orirê, orirá, Traz proteção pros filhos teus, É madrugada...

325 Lá na Jurema, Um rouxinol cantava só. (bis) Pegou sua flecha e seu bodoque, Seu .......... já vai ao ló. Mas ele vai, Seu .......... já vai ao ló. 326 Uma rosa no jardim apareceu, Meu Pai já me chamou e lá vou eu. (bis) Eu já vou embora, vou pra minha aldeia, Ele é ........ não bambeia. (bis) 327 Ó que lindo cantar, Ó que lindo laranjal. (bis) Adeus, filhos de Umbanda, Caboclo da munhangaba diz adeus, E vai embora. 328 Ele vai e torna a voltar, Trazendo pros seus filhos, A proteção de Oxalá. (bis) Ele vai com Deus, Com Deus e Nossa Senhora; Abençoai seus filhos nesta hora. Sua banda lhe chama, Ele vai embora. (bis) 329 Lá na campina, um rouxinol can-tou, Ele anunciava que alguém cha-mou. (bis) Adeus, meus camaradas, ele vai zuar, Pois se chegou a hora, Oxalá mandou chamar. (bis) 330 Caboclo via embora, Pra cidade de Jurema,

Bom Jesus tá lhe chamando, Pra cidade de Jurema; Mas ele vai ser coroado, Pra cidade de Jurema, Com a coroa de aiê, ieu. 331 Ele vai, ele vai, Mas ele vai lá para as matas, ele vai. (bis) Lá pras matas virgens, Alegre, ele vai cantando, Ele vai bradando. (bis) 332 CABOCLO ROMPE MATO (Saudação) Hoje tem alegria, No terreiro de meu pai. Saravá seu Rompe Mato, Que ele é chefe de gongá. Embala eu babá, Embala eu, Embala eu babá, Embala eu. 333 CABOCLO GRAJAÚNA Eu sou caboclo, Eu sou Tamoio, Eu venho lá de Aruanda. Eu sou caboclo, Eu sou Tamoio, Eu venho lá de Aruanda. Eu sou caboclo, O meu nome é Grajaúna. Eu sou Tamoio, Eu sou Guerreiro de Umbanda. Eu sou Tamoio, Eu sou Guerreiro de Umbanda. 334 CABOCLO PEDRA BRANCA Roncou trovoada na serra, Ao longe ouviu-se o trovão; Chegou o Caboclo da Pedra, Salvando todos que aqui estão.

Caboclo é filho de Umbanda, Filho de Umbanda ele é. Trabalhem todos para o bem, Trabalhem todos com fé! Não temam trovoada na serra, Nem o ribombo do trovão, Porque os corações estando limpos, Oxalá é o fiel guardião. 335 CABOCLO PENA VERDE Eu vi meu Pai assoviar, Eu já mandei chamar. (bis) É na Aruanda, ê, É na Aruanda, ah! Seu Pena Verde de Umbanda, Aqui vai chegar! 336 CABOCLO CACHOEIRA A água vem caindo pela serra, Vem descendo pela grota, Vem batendo pelas pedra, É Cachoeira. No Terreiro de Umbanda, Vem chegando, vem chegando, A falange do Caboclo Cachoeira. 337 CABOCLA JUREMA D CACHO-EIRA (da Ordem Umbandista Jurema da Cachoeira) Jurema da Cachoeira, É dona deste jacutá. (bis) Ela veio lá da mata, Onde tem uma palmeira, Onde canta o sabiá. (bis) É uma linda cabocla, Filha de Tupinambá, Tem um saiote de pena, Seu penacho é um arco-íris, Quem lhe deu foi Oxalá. (bis)

338 PÓNTO DE SUBIDA Adeus Umbanda, Que os caboclos vão embora, E vão beirando o Rio Azul...(bis) A sua terra é longe, Eles vão embora... E vão beirando o Rio Azul... Adeus Umbanda, Que os caboclos vão embora, E vão beirando o Rio Azul...(bis) A sua mata é longe, Eles vão embora... E vão beirando o Rio Azul... Adeus Umbanda, Que os caboclos vão embora, E vão beirando o Rio Azul...(bis) A sua aldeia é longe, Eles vão embora... E vão beirando o Rio Azul... Adeus Umbanda, Que os caboclos vão embora, E vão beirando o Rio Azul...(bis) 339 CAÇADOR DA BEIRA DO CAMI-NHO OXÓSSI CAÇADOR Oi caça, caça, Caçador, Lá na beira do caminho. Oi caça, caça, Caçador, Caçando seu passarinho. Oi caça, caça, Caçador, Quero ver você caçar, Oi caça, caça, Caçador, Para a Sereia do Mar.

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340 Oi caçador da beira do caminho, Oi não me mate essa coral da estrada, Oi ela abandonou sua choupana caçador, Oi no romper da madrugada caçador. (bis) 341 CHEGADA DE OXÓSSI CAÇA-DOR Caboclo roxo, da cor morena, Ele é Oxóssi, Caçador lá da Jurema. (bis) Ele jurou, e tornou a jurar, Vem ouvir os conselhos, Que a Jurema vai lhe dar. (bis) 342 SETE FOLHAS Ele é o caboclo das Sete Folhas, Vem caminhando na beira da mata. (bis) Vem de longe, vem de longe, Pra fazer caridade. Vem na folha do vento, Pra fazer caridade. Seu Sete Folhas vem pra traba-lhar. 343 O PENACHO DE UBIRAJARA Que penacho é aquele? É um penacho de arara. Só quem rompe a mata virgem, Só quem rompe a mata virgem, É o Caboclo Ubirajara. 344 UBIRAJARA DO PEITO DE AÇO Corta língua, Corta mironga, Corta a língua de falador. (bis)

Aonde ele chega, não há embara-ço, Ele é Ubirajara do peito de aço. 345 ESTRELA D’ALVA Esrela D’Alva é sua guia, Ubirajara é caboclo valente. (bis) Ubirajara mora lá na mata, Lá na grota funda, Lá no fim do mundo. (bis) 346 PENA AZUL Eu fui nas matas da Jurema, Vi caboclo da Pena Azul, Com sua flecha e seu bodoque, Caçando jaracuçu. (bis) Oquê, oquê, oquê, Oquê meus caboclos oquê. (bis) 347 TUPINAMBÁ FILHO DE APANAIÁ Tupi, Tupi, Tupi, Tupinambá. (bis) Ele é rei dos caboclos, Filho de Apanaiá. (bis) 348 O NOME DE TUPINAMBÁ Caiu uma flecha lá nas matas, Mas seu Tupi foi lá buscar. (bis) Trazia gravada em ouro, O nome de Tupinambá. (bis)

349 CADÊ JUREMA Oi ela é Jurema, Oi coberta de penas. (bis) Oi lá nas matas a Sucuri piou, Cadê Jurema que ainda não chegou. 350 LÁ NA MATA Lá na Jurema, Debaixo de um pé de ingá. (bis) Aonde o luar clareia os caminhos, Pra ver a Jurema passar. (bis) 351 Ô JUREMÊ Ôoo juremê, ôoo juremá... Sua flecha caiu serena, Ôoo Jurema, Dentro desse gongá. (bis) Deus salve a Casa Santa, Aonde Deus fez a morada, Deus salve o cálice bento, E a hóstia consagrada. Ôoo juremê, ôoo juremá... Sua flecha caiu serena, Ôoo Jurema, Dentro desse gongá. (bis) Oi salve São Jorge Guerreiro, Salve São Sebastião, Salve a Cabocla Jurema, Que nos deu a proteção, Ôoo Jurema. Ôoo juremê, ôoo juremá... Sua flecha caiu serena, Ôoo Jurema, Dentro desse gongá. (bis) Sua flecha caiu serena, Dentro deste gongá, Salve a Cabocla Jurema, Rainha dos Orixás.

352 SAMAMBAIA VEIO PRA TRABALHAR Quanto tempo que eu não bam-beio, Hoje eu vim pra trabalhar. (bis) Sou o Caboclo Samambaia, Vim aqui pra trabalhar. (bis) 353 VENTANIA VENTANIA DE UMBANDA Sou Ventania de Umbanda, De Umbanda, Eu sou filho redentor. (bis) Mas quando eu chego na Aruan-da, É pra saravar, com licença de Oxalá. Mas quando eu chego na Aruan-da, É pra saravar, com licença de Xangô. 354 MATA VIRGEM É OUROCAIA Oquê, oquê, Caboclo, Seu Mata Virgem, É na raiz, é Ourocaia. Mas só que é lindo caçador, Naquelas matas em que a coral piou. 355 ARRANCA TOCO OLHEI PRO CÉU Entrei na mata, entrei sozinho, Pedi a Deus pra me ajudar. (bis) Olhei pro céu, eu vi caboclo, Era se arranca Toco, Com sua flecha do lado. (bis)

356 É DE ARUANDA Seu Arranca Toco é de Aruanda, É de namosambe. (bis) Quando ele chega de Aruanda, Auê, auê. (bis) 357 PEDRA PRETA VER TINIR Caboclo da Pedra Preta, Ele gosta de ver tinir. Quem não gosta de Umbanda, O que veio fazer aqui.; Auê, auê Caboclo, Auê, auê eu quero ver. Auê, auê Caboclo, Trabalha que eu quero ver. 358 PONTOS PARA TODOS OS CABOCLOS VENTANIA DA JUREMA Ventania da Jurema, Mande as folhas cá pra nós. (bis) 359 OS CABOCLOS DA JUREMA Oxalá mandou, Ele mandou buscar, Os caboclos da Jurema, Lá no juremá. (bis) Pai Oxalá, É rei do mundo inteiro, Mandou ordem pra Jurema, Mandar seus capangueiros. Mandai, mandai, Linda cabocla Jurema, Os seus guerreiros, Esta é a ordem suprema.

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360 OXÓSSI NO MUSSAMBÊ Oxóssi está no mussambê, Oxóssi está no mussambê, Na cidade da Jurema. Oxóssi está no mussambê, Está no mussambê, está no arirê aiê iê. Está no mussambê, está no arirê aiê iê. 361 CABOCLO QUE ESTÁ NA MATA Caboclo que está na mata, Oi sai da mata pra fora. (bis) É hora, é hora, É hora caboclo é hora. (bis) 362 AVE MARIA DOS CABOCLOS Ave, Ave, Ave Maria ! Ave, Ave, Ave Maria ! Tupinambá quando vem da aldei-a, Ele vem rezando a Ave Maria. (bis) Arranca Toco quando vem da aldeia, Ele vem rezando a Ave Maria. (bis) A Jurema quando vem da aldeia, Ela vem rezando a Ave Maria. (bis) A Jandira quando vem da aldeia, Ela vem rezando a Ave Maria. (bis) Todos os Caboclos quando vem da aldeia, Ele vem rezando a Ave Maria. (bis)

363 VESTIMENTA DE CABOCLO Vestimenta de caboclo é samam-baia, É samambaia, é samambaia. (bis) Saia caboclo, não se atrapalhe, Saia do meio da samambaia. (bis) 364 Tupinambá quando vem da aldei-a, Ele traz na cinta uma cobra coral. (bis) Oi é uma cobra coral, Oi é uma cobra coral. (bis) 365 EU ATIREI Eu atirei, eu tirei, Eu atirei no veado e não matei. (bis) O veado lá na mata é corredor, Chama Oxóssi, que ele é bom atirador. (bis) 366 TARDE NA JUREMA Foi numa tarde serena, Lá nas matas da Jurema, Que eu ouvi o caboclo bradar. Quiô, quiô, quiô que era, Sua mata estava em festa. Saravá Tupinambá, Que ele é rei da floresta. Saravá Jurema, Que ela é rainha da floresta. Saravá todos os Caaboclos, Que eles são reis da floresta. Quiô, quiô, quiô que era, Sua mata estava em festa. Saravá Tupinambá, Que ele é rei da floresta. Saravá Jurema, Que ela é rainha da floresta.

Saravá todos os Caaboclos, Que eles são reis da floresta. 367 CABOCLO QUE NÃO QUER DESCER Oi caboclinho da mata virgem, Sucuri dendê. Aonde anda esse caboclo, Que não quer descer. (bis) Ele desce sim senhor, Ele desce sim senhor. (bis) 368 A MATA ESTAVA ESCURA A mata estava escura, Veio o luar e clareou, Ficou tão lindo, Aos pés de Nosso Senhor, Quando Oxóssi aqui chegou. Mas ele é um Rei, é um Rei, Mas ele é um Rei, Lá nas matas da Jurema. (bis) 369 SÃO MIGUEL ESTÁ CHAMANDO São Miguel, São Miguel, São Miguel está chamando. (bis) Dai-me força ó São Miguel, Oi pra chamar os caboclos da Umbanda. (bis) 370 ELE É CAPITÃO Quem chegou nesse gongá, Pra saudar o seu irmão. (bis) Ele é capitão, Ele é capitão, Nas matas da Jurema, Ele é capitão.

371 SINDOLERÊ Sindolerê auê cauiza, Sindolerê auê cauiza, Sindolerê é sangue real, Se ele é filho, Eu sou neto da Jurema. (bis) Sindolerê auê cauiza, Oi sika riza é um rei, é o Orixá, Oi sika riza é um rei, é o Orixá. 372 FIRMEZA DE PONTO RISCADO NA RODILHA DO CIPÓ Caboclo firma ponto, Na rodilha do cipó. (bis) É meia-noite na lua, É meio-dia no sol. (bis) 373 NA FOLHA DA JUREMA Eu vi chover, eu vi relampiar, Mas mesmo assim o céu estava azul. Firma seu ponto na folha da Jurema, Oxóssi reina de norte a sul. Firma seu ponto na folha da Jurema, Oxóssi reina de norte a sul. 374 APANHA A SUA FLECHA Caboclo apanha a sua flecha, Apanha o seu bodoque, O galo já cantou. (bis) O galo já cantou lá na Aruanda, Oxalá lhe chama, Para a sua banda. (bis)

375 JARDIM DA ROSEIRA (antes do última caboclo subir) Oi no jardim da roseira, Eu vi chover, eu vi relampear. (bis) Ele(s) vai(ão) embora, Lá pra sua aldeia, Descobrir mistérios, Descobrir mirongas, oi no jardim. (depois do último caboclo subir) Oi no jardim da roseira, Eu vi chover, eu vi relampear. (bis) Ele(s) foi(rão) embora, Lá pra sua aldeia, Descobrir mistérios, Descobrir mirongas, oi no jardim. 376 CHAMADA GERAL PARA CA-BOCLOS Bate o tambor, Eu quero ver quem é. (bis) São os caboclos que vem de Aruanda, Saravá na Umbanda, Para seus filhos de fé. (bis) 377 CHAMADA GERAL PARA DE-SENVOLVIMENTO DE INICIA-DOS – HOMENS Eh! Eeeeee... Luanda! Oh! Oooooo... Luanda! Terra da macumba, do batuque e do cangerê. (bis) Eu vou bater tambor! Eu vou bater tambor! Vou fazer o meu batuque, Pra chamar teu protetor. Vou fazer o meu batuque, Pra chamar teu protetor. (bis)

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378 CHAMADA GERAL PARA DE-SENVOLVIMENTO DE INICIA-DOS – MULHERES É mamãe iê, é papai iá. (bis) Firma a cangira que eu quero ver, Filha de Umbanda não tem que-rer. (bis) 379 CHAMADA GERAL DE CABO-CLOS Tambor! Tambor!... Vai chamar quem mora longe, tambor... (bis) Oxóssi nas matas, Xangô na pedreira, Ogum no Humaitá, Mamãe Oxum na cachoeira. (bis)