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Uma curiosidade : Se não fosse a auditoria a América não seria América Auditoria Carlos Ferraz revisor oficial de contas

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Uma curiosidade:Se não fosse a auditoria a América não seria AméricaAuditoria

Carlos Ferrazrevisor oficial de contas

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Tzu, na bem conhecida – mas historicamente discutida “ A Arte da Guerra” – séculos VI/V A.C.).

Invoque-se, ainda, a favor da sua antiguidade, a própria raiz etimo-lógica da palavra auditoria, do latim audire, e da prática do inspector do Império Romano (provavelmente um político que não sabia ler e, por isso, só ouvia) que ouvia os relatórios dos quaestors, verdadei-ros auditores no sentido amplo da palavra, que apareceram cerca de 200 A.C.

Quanto à iniciativa privada e no mundo ocidental, na Cristandade, recorde-se que com o final das invasões bárbaras e muçulmana, ins-talou-se uma relativa paz e verificou-se o nascimento / renascimen-to das cidades, o que deu origem a uma revolução comercial na Eu-ropa do Séc. XI3, a qual se foi expandindo e sofisticando nos séculos seguintes, com a formação de associações/sociedades (commenda/societas marês /collegantia, compagnia, societas terrae), de que nos chegaram exemplos do Séc. XII.

Assim foi aparecendo o mercador – banqueiro, por vezes dando ori-gem a grandes famílias burguesas e atingindo tais dimensões que - ponderando o comércio de cada época/região – ombreariam sem favor com as maiores multinacionais de hoje.

Estranhará o caro leitor o título deste artigo, até porque saberá que a América foi descoberta em 1492 por Cristóvão Colombo e, prova-velmente para si, a auditoria – tal como a conhecemos hoje – é coisa do século XIX.

Se isso é, de facto, um fundamento da verdade, verdade também é que as raízes da auditoria são bem antigas: “pouco” (no longo perío-do da história) depois de se começarem a fazer registos (ou seja, os primórdios do que hoje chamamos de contabilidade) surgia a neces-sidade de neles haver confiança: conferi-los, auditá-los.

Há quem veja tais indícios nos artigos 104 e 105 do Código de Ha-murabi (cerca de 1780 A.C.)1.

Mais concretamente e da mesma Mesopotâmia, chegaram-nos listas de pagamentos mais ou menos desse período, com marcas posteriores às figuras/escrita inicial (pontos, círculos, vistos, …) que são sinais de conferência/auditoria.2

Podemos dizer que quanto maior era a organização e a sua disper-são geográfica, maior a necessidade de comprovar as boas contas e a boa execução das ordens de quem mandava.

E, por séculos (milénios) a grande organização foi o Estado, na noção original de nação politicamente organizada (de que já falava Sun

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a Fernão Martins, cónego da Sé de Lisboa, que terá chegado ao nos-so D. Afonso V, sugerindo a rota do Ocidente para chegar às espe-ciarias. Porém Toscanelli subestimou o tamanho da Terra e da ásia

Estava com 25 anos, um homem feito para a época.

No regresso a Florença, esse tio recomendou-o a Lorenzo, il Magnifi-co, ao serviço de cuja casa entra cerca de 1482.

Porém, em 1483, muda-se para o serviço do já citado primo Lorenzo, il Popolano, de quem ganhou a confiança nomeadamente tomando conta da sua casa de Florença (Lorenzo, il Popolano e o seu irmão Giovanni estiveram exilados de Florença durante dois anos, por de-savenças com o primo Piero il Fatuo, filho mais velho do Magnifico e Senhor de Florença entre 1492 e 1494, ano em que saiu da cida-de na sequência da incursão de Carlos VIII, de França e da revolta florentina contra os Medici de que haveria de resultar a Reppublica do radical frade Savonarola, tendo como gonfaloniere Pier Soderini, amigo de infância de Amerigo).

Amerigo era o homem de confiança do Popolano, o seu factotum. En-tretanto e pela prática deve ter aprofundado os seus conhecimen-tos em matéria de negócios, nomeadamente matemática prática, câmbios, registos, contabilidade (a Summa de Fra Luca Paciolo é de 1492).

Uma vez em Espanha, em 1489, a questão atrás referida foi apurada e a agência foi entregue ao tal Gianetto Berardi, de uma velha famí-lia florentina instalada em Sevilha. Estará de volta a Florença logo em novembro para dar contas a Lorenzo, il Popolano, da sua missão contabilística, de auditoria e de negócios.

Amerigo em 1491, regressa a Sevilha, no tempo dos Reis Católicos, em plena época dos descobrimentos e por onde andava Cristóvão Colombo, que tinha tomado conhecimento das ideias de Toscanelli.

O resto da história é conhecido: Vespucci ficou em Espanha e in-troduziu-se mais e mais no meio das viagens e dos seus negócios.

Colombo parte de Palos de la Frontera, em 3 de agosto de 1492, com 3 navios, custeados metade pelos Reis e a outra metade por 3 ge-noveses estantes em Espanha e por Gianetto Berardi, o amigo de Vespucci; tão amigo que instalar-se-ia em sua casa. Na volta, em março de 1493, foi em casa de Berardi que Colombo deixou ficar os índios que trouxera consigo.

Vespucci esteve na preparação da 2ª viagem de Colombo (1493), o qual encarregou Berardi dos seus negócios durante a sua ausência.

Berardi doente, pressentiu o fim (o qual ocorreu semanas depois) e fez testamento a 14 de dezembro de 1495, sendo testamenteiros Vespucci e Jerónimo Rufaldo; nesse documento diz que Colombo lhe era devedor de certa quantia que “podia ver-se nos seus livros de contabilidade”.

Ora a execução do testamento e a cobrança da dívida terão dado origem a longas conversas com Colombo, apreendendo o profundo convencimento deste de ter chegado às Índias, à Asia.

Faça-se, aqui, um parêntesis para referir que no mundo ocidental e naquele tempo, Índias era tudo o que estava para lá do grande rio Sindhu (no atual Paquistão), nas margens do qual se detiveram o

Famílias cujos nomes ainda hoje são conhecidos, como os Peruzzi, os Fugger, os Medici4, … Também alguns judeus de origem portu-guesa, verbi gratia, a cobiçada e espantosa Grazia Mendes, a Senho-ra (ou Gracia Nasi).

De entre todos, pelo seu saber e engenho destacaram-se os merca-dores-banqueiros das cidades da península itálica.

Os grandes mercadores-banqueiros têm filiais e a organização cor-respondente à dimensão dos seus negócios, à dispersão das suas várias casas e à dificuldade das comunicações. Por exemplo, os Me-dici, de Florença, no seu auge, estavam em Londres, Bruges, Gene-bra, Lyon, Avinhão, Milão, Veneza e Roma e eram representados em Nápoles, Valência, Bolonha, Génova, etc.

Outro ramo da Família Medici, era o conhecido por “Popolani”. Nos finais do Séc. XV, o Banco Medici estava em declínio (após a falência das filiais de Lyon, Londres e Bruges) e era dirigido por Lorenzo, il Magnifico. O ramo Popolani da família passou a ser dirigido por Lo-renzo di Pierfrancesco de’ Medici, dito il Popolano, em rutura com o seu primo mais velho, Lorenzo, il Magnifico, por motivos financeiros.

Em 1489 analisando as contas que lhe eram enviadas pelo seu agente em Espanha, Tommaso Caponi, il Popolano e os seus dire-tos auxiliares suspeitaram de irregularidades. Enviara para Espanha uma partida de veludo, cetim, damasco e tafetá e as contas do que foi feito à mercadoria não eram claras nem detalhadas. Parecia que Caponi as tratava como se fossem suas. E isso baralhava-se ainda com negócios de outros dois florentinos, Francesco e Giovan’ Bat-tista Taddeo.

Lorenzo ficou indignado com o comportamento do seu agente: era preciso investigar! Era duro e desconfiado em matéria de dinheiros. Encarregou Amerigo Vespucci de estudar o caso. Este começou por analisar o maestro (razão) e, de seguida, estudar as interligações do caso com os Taddeo e questionar Caponi e propor uma solução. Os Taddeo agradeceram-lhe por carta: “estou satisfeito com o que fez, não somente pela maior parte que nos cabe, mas também pela boa reputação que teremos por agir razoavelmente. Estou espantado que Tommaso não tenha ficado satisfeito com um tão equilibrado acordo”.

A fim de esclarecer as questões foi enviado a Espanha outro cola-borador de il Popolano: Donato Nicolini, o qual veio a sugerir que a agência passasse para Gianetto Berardi, de Sevilha.

Lorenzo enviou então a Sevilha Amerigo Vespucci a fim de deslin-dar o caso e averiguar se o sugerido Berardi era pessoa de confiança e capaz para assegurar os negócios da representação.

Ora esta foi uma missão a que para hoje chamaríamos de auditoria: investigar as razões dos indícios, apurar os factos e relatá-los.

E quem era este Amerigo Vespucci?

Nascido em Florença em 9 de março de 1454, filho de notário e so-brinho paterno de Giorgio António Vespucci, o qual lhe deu esme-rada educação, condiscípulo de Piero Soderini, acompanhou, como secretário, o seu outro tio Guido António Vespucci numa delicada missão a Paris, de 1479 a 1481, onde reinava Luís XI, o Prudente. Aquele Giorgio António foi discípulo de Filippo Pieruzzi que tinha sido um amigo chegado de Toscanelli (1397-1482), sábio renascen-tista de Florença, matemático, geógrafo e cosmógrafo que terá carta

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- 1499-1500 – Na armada que partiu de Cádis sob o coman-do de Alonso de Hojeda e que terá ido do atual Suriname até Pária;

- 1501-1502 – A convite do rei português D. Manuel I, na arma-da muito verosimilmente capitaneada por Gonçalo Coelho, onde aprendeu as técnicas portuguesas, nomeadamente o cálculo da latitude a partir da altura meridiana do Sol;

- 1503-1504 – Comandando um dos navios na nova armada capitaneada por Gonçalo Coelho ao litoral brasileiro e à ilha de Fernando de Noronha.

Tinha casado em Sevilha, cerca do final de 1498, com Maria Cerezo; aí volta nos finais de 1504 ou início de 1505 e, em abril deste ano, seria naturalizado espanhol.

Em março de 1508 foi nomeado por D. Fernando de Espanha Piloto--Mor, importantíssima função, que compreendia o exame de “todos os pilotos dos nossos reinos e senhorios, que agora são ou serão da-qui em diante”, bem como ensinar a teoria da navegação.

Exerceu tal cargo durante 4 anos, até à morte, que ocorreu a 22 de fevereiro de 1512, em Sevilha. São-lhe atribuídas as chamadas “car-tas vespucianas”, em número de 6, das quais 2 impressas. Especial-mente em relação a estas, convém desde já dizer que os editores amplificavam os relatos, neles introduzindo fantasias para captar e maravilhar os leitores ávidos de notícias de exóticas regiões (e os copistas a esse mal também de todo não escapavam).

Certo, certo é que podem ser fidedignamente atribuídas a Vespucci somente 2:

persa Dario e Alexandre, o Grande e de cujo nome e através do persa e do grego antigo temos hoje a palavra Índia.

Colombo estava convencidíssimo que tinha chegado às Índias pelo Leste e morreu com essa convicção.

Na verdade, não se sabe de certeza certa onde chegou, sendo certo que foi a uma das muitas ilhas das atuais Bahamas, uma terra a que os locais chamavam de Guanahani.

Colombo5 chamou-lhe San Salvador que corresponderá provavel-mente ao atual San Salvador, mas a ilha de Samaná e Plana Clays são candidatos ainda não definitivamente excluídos.

Voltemos a Vespucci: em 1492 está, como vimos, em Sevilha e inti-tula-se merchante fiorentino, embora com pouco capital próprio. Em 1496 acaba as tarefas testamentárias do seu falecido amigo Berardi e “tendo vindo para Espanha para negociar mercadorias”, o que fez durante 4 anos, no que conheceu “as contrariedades e mudanças de fortuna”, deliberou “abandonar as mercadorias” e dedicar-se a “cousa mais louvável e firme”, dispondo-se a “ver parte do mundo e suas maravilhas”.

A vida náutica de Vespucci tem sido extremamente polémica, em alguma parte por culpa própria, mas em muito devido ao que outros terão acrescentado aos escritos ditos seus que chegaram até nós e do que de si contaram.

Se a primeira viagem que lhe atribuem (1497-8, ao Golfo do México, com Juan de la Cosa e/ou Juan Díaz de Solís) levanta muitas dú-vidas, as outras 3 estão comprovadas por outras fontes e, por isso, certas:

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- A de 1501, escrita em Cabo Verde em 4 de julho e dirigida ao seu antigo patrão Lorenzo, il Popolano;

- A de 1502, escrita em Lisboa e ao mesmo dirigido.

Porém a que maior repercussão teve foi a carta que lhe é atribuída (sem local nem data) e também dirigida a Lorenzo, il Popolano e que veio a ser impressa em latim com o título “Mundus Novus”, ampla-mente divulgada pela Europa.

O uso deste tipo de cartas resulta de uma prática já antiga, mas com maior importância num mundo em mutação, como era o de então. A informação – então como hoje ou ainda mais – e no que às cartas comerciais diz respeito, era importante para os mercado-res banqueiros terem uma visão político-estratégica para os seus negócios, visionarem novas oportunidades de financiamento ou de mercadorias, destas saberem os preços em cada praça para pode-rem fazer a correspondente arbitragem, ou seja e dentro das suas rotas, comprarem onde era barato e venderem onde por elas melhor se pagava6

Do que não há dúvida é que foi Vespucci o primeiro a compreender que as novas terras descobertas não eram da Índia – tão diferentes eram as gentes e os seus costumes e mais do que exóticas eram a fauna e a flora em relação ao que conhecido já estava - e não eram ilhas, mas um novo continente, um mundus novus, o que, para a sua época, foi um avanço intelectual importante.

Integrado num grupo de peritos do mosteiro de Saint-Dié-des--Vosges, o cartógrafo alemão Martin Waldseemüller 7, ao serviço do Duque de Lorena e a pedido deste, desenhou, em 1507, num mural, com 12 painéis de madeira, um Mapa-múndi, o qual deno-minou “Universalis Cosmographia…”, ainda baseado na projecção ptolemaica, onde colocou todo o mundo então conhecido na Europa, nomeadamente o novo continente e quis-lhe dar um nome. Pegou no nome latinizado de Vespucci, Americus, e, como todos os conti-nentes eram do género feminino, assim o transformou: AMERICA. O atlas divulgou-se através do livro “Cosmographiae Introctio …” e a designação ficou.

Bom, parece que Waldseemüller e a sua gente não tinham então conhecimento das viagens de Colombo …

Ora, se não fosse a indigitação de Vespucci para a missão de audito-ria de 1489, nunca ele se teria introduzido em navegações e desco-bertas e o novo continente não teria o seu nome.

Em conclusão: se não fosse a tal auditoria, a América não seria Amé-rica (…teria outro nome).

Se a América deve o seu nome à auditoria, também é certo que a ela tem pago e com juros!

Mas essa história começa na Grã-Bretanha em meados dos Séc. XIX, com a 2ª Revolução Industrial, sobretudo com o advento dos caminhos-de-ferro, requerendo uma grande soma de capitais e fazendo renascer o correspondente mercado, advindo então uma mania de especulação, novos problemas contabilísticos e manobras das companhias para alindar as contas.

Cerca de 1850, dois ingleses, William Deloitte e William Quilser, introduziram significativos melhoramentos na contabilidade, pen-sando nos caminhos-de-ferro, mas seria, um pouco mais tarde, ou-

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tro britânico, Edwin Waterhouse, a conceber um sistema contabilís-tico de partidas dobradas para o setor8

Mais ou menos pela mesma época, desenvolviam-se nos E.U.A. muitas e grandes indústrias e, em especial, o caminho-de-ferro.

Havia poucos contabilistas e o saber contabilístico do País era pou-co.

Concomitantemente, capitais britânicos foram investidos nessas indústrias.

Por tais motivos, bastantes contabilistas escoceses e ingleses imi-graram para a América.

Também aqui se manipularam as contas, de tal forma que logo em 1845, a lei americana abriu a porta a que peritos contabilistas pu-dessem fazer um “special report on accounts or confirm the same” (na Grã Bretanha só em 1883 é que apareceram para os caminhos-de ferro os “amateur sharehold auditor” e só em 1900 é que apareceu para o sector um “professional auditor”).

Ainda nos E.U.A., William Ritchie auditou as contas de 1855 da Wes-tern Rail Road. Os contabilistas locais começam a associar-se e, em 1895, aparece a Hashins & Sells e em 1898 a Lybrand, Ross Bros. & Montgomery, de Filadélfia9.

Começam a aparecer os primeiros livros:

- Em 1869, o “Auditor’s Guide”, de H. J. Mettenheim (com ape-nas 16 páginas);

- Em 1882, “Science of Accounts”, de G. P. Greer.

Em 1887 constitui-se a American Association of Public Accountants e a Lei de 1896 consagrou a regulamentação e o título de “Certified Public Accountant”, os hoje bem conhecidos CPA.

O livro sobre a matéria mais cotado era, porém, “A Practical Manual for Auditors”, de Lawrence R. Dicksee, professor da Universidade bri-tânica de Birmingham, cuja 1ª edição é de 1892. O já referido Robert Hiester Montgomery promoveu uma edição americana do mesmo (1905), a qual se veio a tornar o “Montgomery’s Auditing”, manual que, devidamente atualizado, se continua a publicar.

Também nesses inícios do Séc. XX se estabeleceram nos E.U.A. as primeiras firmas inglesas. A 1ª foi a Barrow, Wade, Guthrie & Co., em Nova Iorque. A seguir foi a Price, Waterhouse & Co., através de uma filial encabeçada por 2 colaboradores, os quais formaram a Jones, Caesar & Co.. Um dos seus primeiros seniors partners foi o britânico, Chartered Accountant e CPA, Arthur Lowes Dickinson, o qual estabe-leceu um esquema de consolidação de contas para poder enquadrar devidamente o complexo da United States Steel e do seu Grupo.

Depois foi o desenvolvimento que se conhece até aos dias de hoje em que as grandes redes globais de auditoria, as Big Four, têm todas as suas sedes operacionais nos E.U.A.

É aí também que está localizada a sede do IFAC e do seu organismo emitente das normas internacionais de auditoria (o IAASB).

BIBLIOGRAFIA:

Além da citada para questões específicas:- Arciniegas, Germán, “Why America? 500 years of a name”, 2.ª edição, Villegas Editores, Bogotá, Colômbia, 2002;- Artigos “Vespúcio, Américo” em:“Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses”, direção de Luís de Albuquer-que, vol. II, Círculo de Leitores, Lisboa, Agosto/1994;“Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira”, vol. XXXIV, Lisboa, s/d;“Dicionário da História de Portugal”, direção de Joel Serrão, vol. VI, Iniciativas Editoriais, Lisboa- rtigo “Vespucci, Amerigo” em “The New Caxton Encyclopedia, vol 19, Londres, 1979;- Bruscoli, Francesco Guidi, “Bartolomeu Marchionni “ Homem de Grossa Fazenda” (ca. 1450-1530)”, Leo S. Olschki Editore, Florença, 2014).WEBREFERENCES:- Amerigo Vespucci” em http://en.wikipedia.org (consultada em 2014.07.26)http://en.wikipedia.org/w/index.php?title=User:Walrasiad/vespucci (idem 2014.07.28)http://it.wikipedia.org (idem 2014.07.26)- “Vespúcio, Américo” em http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/g63.html (idem, 2014.07.17)

1 Por exemplo: DEGOS, Jean-Guy e MAIRESSE, Marie-Pierre, em “La mission légale de certification des comptes: une mission en evolution permanente”, Revue Française de Comptabilité, n.º 478, de Julho/Agosto 2014, p.41.2 STONE, Willard E., « Antecedents of the Accounting Profession » : www2.fin.edu/~wheatley/ACG6175/webfiles/stone.htm3 Inspiramo-nos aqui em Jacques Le Goff, “ Mercadores e banqueiros da Idade Média”, Gradiva, Lisboa, 1982 e Henri Pirenne, “As cidades da Idade Média”, P.E.A., 1964, capítu-los IV e V.4 Ver o clássico “The rise and decline of the Medici Bank, 1397-1494”, de Raymond De Roover5 Entre outros ver o clássico: “ Christophus Columbus and How He Received and Im-parted the Spirit of Discoveries”,de Justin Winsor, 1891, em: www.hellenicaworld.com/History/JustinWinsor (consultado em 2014.07.31)6 Para enquadramento da comunicação nesses tempos, seu uso enquanto fonte histó-rica e contendo alguns casos ver, por exemplo: Charles F. Briggs, “Literacy, Reading and writing in the Medieval West”, em “Journal of Medieval History” (2000), N. 4, pp.397-420; Roger Chartier, Cécile Dauphin e Alain Bourreau, “ Models of Letter-Writing from the Middle Ages to Nineteenth Century”, Princeton University Press, 1997; Marco Mos-tert (editor), “A bibliography of Works on medieval Communication” Turnhout, Brepols, 2012; Bernard Doumere, “Par Dieu écrivez plus souvent! La letter d’affaires à Venise à la fin du Moyen Âge « , em Actes des Congrès de la Société des historiciens médiévalistes de l’enseignement public, 24eme congrès, Avignon, 1993 (apud : http://chinese-empi-re.eu/events/workshops/session.7.sdfasdf/ ; Regina Schulte e X enia von Tippelskirch (editores), « Reading, Interpreting and Historicizing : Letters as Historical Sources », European University Institute, Florença  : http://webdoc.sub.gwdg.de/ebook/p2005/european_univ_inst/HE04-02.pdf 7 Ver: Waldsmuller (Martinho), em Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, vol. 36, Editorial Enciclopédia, Lisboa/Rio de janeiro, s/d e: Martin Waldsmuller em: http://en.wikipedia.org (consultada em 2014.07.29)8 Matthews Derek, “A History of Auditing…”, Routledge, Londres/Nova Iorque, , 20069 Seguimos: John L. Carey, “The Rise of Accounting Profession… 1896-1936”, AICPA, 1969 e Gary J. Previts e Barbara D. Merino,“A History of Accounting in America”, John Wiley ,& Son, 1979