um relato sobre aristoteles

38
ARISTÓTELES.

Upload: cadeteerick2015

Post on 16-Aug-2015

229 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Um relato

TRANSCRIPT

ARISTTELES.Aristteles representa o apogeu do pensamento filosfico grego, e o mesmo se pode dizer para a filosofia do direito. Aps sua morte, durante toda a Antiguidade e a Idade Mdia, suas reflexes jusfilosficas foram tidas como o mais alto patamar de ideias sobre o direito e o justo j constru!das".A#$%& '( )#A*+&.A acentuada tend,ncia plat-nica a uma constru./o filosfica ideal passa a ser amenizada no pensamento de Aristteles, na medida em 0ue a experi,ncia elemento fundamental de sua reflex/o. 1il2o de mdico, desde a inf3ncia em contato com a empiria nos casos cl!nicos, Aristteles construiu sua filosofia tendo por base as realidade 0ue se apresenta4am ao seu estudo".)rofessor de Alexandre 5 o 6rande.1oi ao mesmo tempo...... 7 1ilsofo8 7 1!sico8 7 9ilogo8 7 M:sico8 7 )rofessor8 7 )ol!tico8 .......CONHECIMENTOAristteles discorda de )lat/o e procura uma outra forma de definir o con2ecimento.Antes de 0ual0uer coisa, ele rejeita a proposta de 0ue existem dois mundos, o sens!4el e o intelig!4el. )ara ele podemos obter o con2ecimento atra4s de obser4a.es concretas, feitas no mundo real.)ara Aristteles, o 4erdadeiro con2eci7mento o con2ecimento das causascausas, 0ue pode superar o engano e explicar as muta.es 0ue ocorrem no mundo.(le utiliza a no./o de subst3nciasubst3ncia como como o suporte de todos os atributos, como a0uilo 0ue em si mesmo".O SER E A SUBSTNCIA& conceito de ser n/o pode ser reduzido a um gnero, menos ainda a uma espcie. As 4rias coisas 0ue s/o ditas exprimem significados di4ersos do ser, mas, ao mesmo tempo, todas elas implicam a refer,ncia a algo uno, 0ue a substncia.Portanto, o cntro uni!ica"or "os si#ni!ica"os "o sr $ a substncia (ousa). A substncia, $ o %rinc&%io ' r(a)*o ao +ua( to"os os outros si#ni!ica"os subsist'.'entre os atributos 0ue compem uma subst3ncia, podemos destacar;a< a0uilo 0ue ESSENCIALESSENCIAL8b< a0uilo 0ue ACI,ENTALACI,ENTAL.=e tomarmos o 2omem como exemplo, 4eremos 0ue ele tem propriedades 0ue s/o acidentais, isto , 0ue podem 4ariar >altura, peso, idade, apar,ncia< e uma propriedade 0ue n/o 4aria, ou seja, 0ue essencial; o 2omem um ser racional.Mas e a 0uest/o do de4ir, do mo4imento, da muta./o dos seres? )ara explic7la, Aristteles recorre @s no.es de MAT-RIAMAT-RIA e .ORMA.ORMA.)or matria ele define o princ!pio indeter7minado de 0ue o mundo f!sico composto1orma a0uilo 0ue faz com 0ue uma coisa seja o 0ue ". Apesar de mudar com o tempo, atra4s dela 0ue conseguimos recon2ecer as coisas e organiz7las. Ainda para explicar a 0uest/o do mo4i7mento, Aristteles prope os conceitos de ATOATO e POT/NCIAPOT/NCIA.Pot0ncia significa aus,ncia de perfei./o, a capacidade de se tornar alguma coisa.)or exemplo; 7 A semente de laranja lan.ada na terra tem a pot,ncia de tornar7se uma laranjeira. 7 & fil2ote de gato guarda em si a capacidade de tornar7se adulto e procriar.&s ciclos 0ue compem a 4ida de cada ser 4/o se atualizando, isto , a %ot0ncia dentro deles 4ai se realizando. & 0ue Aristteles c2ama de ATOATO constitui cada uma das etapas pelas 0uais a pot,ncia 4ai se atualizando.*odo ser tende a tornar atual a !or'a 0ue tem em si mesmo como pot,ncia.)ortanto, o mo4imento a passagem da pot,ncia para o ato.%o mundo f!sico, 4emos 0ue as coisas est/o de um modo A6&AA, mas dali a pouco se modificar/o. Isto n/o significa 0ue o mundo da experi,ncia falso ou n/o merece confian.a. =ignifica 0ue ele tem caracter!sticas prprias, A#6$MA= 1IBA=, &$*AA= M$*CD(I=, e tais caracter!sticas de4em ser entendidas dentro de uma lgica interna 0ue pode ser explicada.& mundo f!sico pode ser con2ecido sem 0ue recorramos a outro mundo, como fez )lat/o.&s conceitos de A*& e )&*E%FIA e MA*GAIA e 1&AMA le4am Aristteles a formular a teoria das H causas, a fim de explicar os di4ersos tipos de mo4imento.=/o elas;a1 causa 'atria(2b1 causa !icint2b1 causa !or'a(1 causa !ina(.(xemplo I; A (=*C*$A 7 A causa material o mrmore >isto , do 0ue a coisa feitaa0uilo com 0ue a coisa feitaa0uilo 0ue a coisa 4ai sera0uilo para o 0ual a coisa feitaprima filosofiaou metaf!sicaassim, uma coisa 0ue se mo4e em mo4imento local por outra em mo4imento< e, por sua 4ez,esse motor mo4ido por outro m4el e este por outro e assim sucessi4amente, necessrio 0ue 2aja um primeiro motor >...