poetica de aristoteles ufpa

23
Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 1 Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 1 Po Po é é tica tica de de Arist Arist ó ó teles teles UFPA, UFPA, Bel Bel é é m, 2010. m, 2010. Teoria do texto Po Teoria do texto Po é é tico tico

Upload: dayana-assis

Post on 30-Jul-2015

69 views

Category:

Documents


7 download

TRANSCRIPT

Page 1: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 1Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 1

PoPoééticaticadede

AristAristóótelesteles

UFPA,UFPA,BelBeléém, 2010.m, 2010.

Teoria do texto PoTeoria do texto Poééticotico

Page 2: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 2Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 2

�� A teoria da TragA teoria da Tragéédia (cap. VI a XXII)dia (cap. VI a XXII)

�� a) definia) definiçção (VI)ão (VI)

�� objeto:objeto: homens de carhomens de carááter elevado;ter elevado;

�� meio:meio: linguagem ornamentada (ritmo, melodia e canto);linguagem ornamentada (ritmo, melodia e canto);

�� modo:modo: cênico, dialogado, dramcênico, dialogado, dramáático.tico.

�� objetivo/efeito: Catobjetivo/efeito: Catáártico.rtico.

•• Catarse = temor e comiseraCatarse = temor e comiseraçção.ão.

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 3: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 3Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 3

�� A teoria da TragA teoria da Tragéédia (cap. VI a XXII)dia (cap. VI a XXII)

�� b) Partes qualitativas (VI):b) Partes qualitativas (VI):

•• mito;mito; (f(fáábula, histbula, históória...)ria...)

•• carcarááter;ter; (qualidade moral)(qualidade moral)

•• ididééia;ia; ((pensamento,pensamento,elemento lelemento lóógicogico))

•• elocuelocuçção;ão; (falas)(falas)

•• melopmelopééia;ia; (canto coral)(canto coral)

•• espetespetááculo.culo.

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

internas

externas

objeto

meios

modo

Conforme a importância.

Page 4: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 4Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 4

�� A teoria da TragA teoria da Tragéédia (cap. VI a XXII)dia (cap. VI a XXII)

�� c) o estudo da tragc) o estudo da tragéédia como mito (VII a XI)dia como mito (VII a XI)–– O mito deve obedecer os critO mito deve obedecer os critéérios da necessidade e da probabilidade (verossimilhanrios da necessidade e da probabilidade (verossimilhançça);a);

–– Do infortDo infortúúnio nio àà ventura ou da ventura ao infortventura ou da ventura ao infortúúnio.nio.

�� 11ºº -- a aa açção corresponde a um todo de certa extensão (VII) e uno (VIII);ão corresponde a um todo de certa extensão (VII) e uno (VIII);–– Unidade de aUnidade de açção = unidade poão = unidade poéética + unidade histtica + unidade históórica.rica.

�� 22ºº -- Poesia e HistPoesia e Históória (IX);ria (IX);

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 5: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 5Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 5

�� A teoria da TragA teoria da Tragéédia (cap. VI a XXII)dia (cap. VI a XXII)

�� c) o estudo da tragc) o estudo da tragéédia como mito (VII a XI) (cont.)dia como mito (VII a XI) (cont.)

�� 33ºº -- nnííveis de qualidade do mito:veis de qualidade do mito:–– EpisEpisóódicos (inferiores): sem verossimilhandicos (inferiores): sem verossimilhançça e sem necessidade;a e sem necessidade;

–– Com efeito surpresa (superiores); por obra do acaso, da sorte, oCom efeito surpresa (superiores); por obra do acaso, da sorte, ou de propu de propóósito.sito.

�� 44ºº -- espespéécies de mitos (X):cies de mitos (X):–– Simples:Simples: sem peripsem peripéécia e sem reconhecimento;cia e sem reconhecimento;

–– Complexos:Complexos: com peripcom peripéécia ou com reconhecimento ou ambos.cia ou com reconhecimento ou ambos.

�� 55ºº -- partes do mito (XI):partes do mito (XI):–– peripperipéécia;cia;

–– reconhecimento;reconhecimento;

–– catcatáástrofe (patstrofe (patéético): atico): açção que representa dor, destruião que representa dor, destruiçção, efeito violento.ão, efeito violento.

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 6: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 6Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 6

�� A teoria da TragA teoria da Tragéédia (cap. VI a XXII)dia (cap. VI a XXII)

�� d) partes quantitativas (XII):d) partes quantitativas (XII):–– prpróólogo logo ““ parte completa da tragparte completa da tragéédia, que precede a entrada do corodia, que precede a entrada do coro”” ;;

–– episepisóódio dio ““ parte completa entre dois coraisparte completa entre dois corais”” ;;

–– êxodo êxodo ““ parte completa, parte completa, àà qual não sucede canto do coroqual não sucede canto do coro”” ;;

–– coral (pcoral (páárodo e estrodo e estáásimo) simo) ““ entre os corais, o pentre os corais, o páárodo rodo éé o primeiro, e o esto primeiro, e o estáásimo simo éé um coral um coral desprovido de anapestos e troqueusdesprovido de anapestos e troqueus”” ;;

–– kommkommóós s ““ canto lamentoso da orquestra e da cena a um tempocanto lamentoso da orquestra e da cena a um tempo”” . (Os komm. (Os kommóós são s são peculiares a apenas algumas tragpeculiares a apenas algumas tragéédias).dias).

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 7: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 7Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 7

�� A teoria da TragA teoria da Tragéédia (cap. VI a XXII)dia (cap. VI a XXII)

�� e) situae) situaçção e herão e heróói tri tráágicos (XVIII gicos (XVIII –– apontamentos no XI)apontamentos no XI)

�� Perfil do herPerfil do heróói:i:

�� ““ ... O her... O heróói em situai em situaçção intermedião intermediáária; [...] aquele que nem sobreleva pela virtude e ria; [...] aquele que nem sobreleva pela virtude e justijustiçça, nem cai no inforta, nem cai no infortúúnio em conseqnio em conseqüüência de vência de víício ou maldade, senão de algum cio ou maldade, senão de algum erro, figurando entre aqueles que desfrutam grande presterro, figurando entre aqueles que desfrutam grande prestíígio e prosperidade; por gio e prosperidade; por exemplo, exemplo, ÉÉdipo, Tiestes e homens famosos de famdipo, Tiestes e homens famosos de famíílias como estaslias como estas”” . (p. (páág. 32)g. 32)

–– TambTambéém são exemplos: Hamlet, Macbeth e Otelo no teatro de Shakespearem são exemplos: Hamlet, Macbeth e Otelo no teatro de Shakespeare..

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 8: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 8Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 8

�� A teoria da TragA teoria da Tragéédia (cap. VI a XXII)dia (cap. VI a XXII)

�� e) situae) situaçção e herão e heróói tri tráágicos (XVIII gicos (XVIII –– apontamentos no XI)apontamentos no XI)

�� FFáábula ideal (bem sucedida):bula ideal (bem sucedida):

�� Singela (simples): uma Singela (simples): uma úúnica anica açção.ão.

�� Passagem da dita Passagem da dita àà desdita devido a um erro (desdita devido a um erro (hamarthamartííaa) [ocorrido seja por ) [ocorrido seja por ignorância, seja por tentar fugir do destino]ignorância, seja por tentar fugir do destino]

�� 22ªª ffáábula ideal bula ideal –– dupla intriga, desfechos diferentes.dupla intriga, desfechos diferentes.

�� Mais adequada Mais adequada àà comcoméédia.dia.

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 9: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 9Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 9

�� A teoria da TragA teoria da Tragéédia (cap. VI a XXII)dia (cap. VI a XXII)

�� e) situae) situaçção e herão e heróói tri tráágicos (XVIII gicos (XVIII –– apontamentos no XI)apontamentos no XI)

�� FFáábula ideal (bem sucedida)bula ideal (bem sucedida)

�� Singela (simples): uma Singela (simples): uma úúnica anica açção.ão.

�� Passagem da dita Passagem da dita àà desdita devido a um erro (desdita devido a um erro (hamarthamartííaa))

�� 22ªª ffáábula ideal bula ideal –– dupla intriga, desfechos diferentes.dupla intriga, desfechos diferentes.

�� Mais adequada Mais adequada àà comcoméédia.dia.

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 10: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 10Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 10

�� A teoria da TragA teoria da Tragéédia (cap. VI a XXII)dia (cap. VI a XXII)

�� f) o efeito prf) o efeito próóprio da tragprio da tragéédia e as adia e as açções que levam ões que levam àà sua produsua produçção (XIV);ão (XIV);

�� Formas de praticar as aFormas de praticar as açções na tragões na tragéédia:dia:

–– a personagem conhece os fatos, mas não age (ex: Anta personagem conhece os fatos, mas não age (ex: Antíígona, de Hêmon) *.gona, de Hêmon) *.

–– a personagem conhece os fatos e age violentamente (ex: Meda personagem conhece os fatos e age violentamente (ex: Medééia, de Euria, de Euríípedes, matando pedes, matando os filhos);os filhos);

–– a personagem age, desconhecendo que ha personagem age, desconhecendo que háá malvadez nos seus atos, smalvadez nos seus atos, sóó sabendo disso sabendo disso depois (ex: depois (ex: ÉÉdipo, de Sdipo, de Sóófocles);focles);

–– a personagem ira personagem iráá agir de forma terragir de forma terríível, por desconhecimento, mas, antes de fazêvel, por desconhecimento, mas, antes de fazê--lo, lo, reconhece a vreconhece a víítima.tima.

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Conforme a qualidade da encenação.

Page 11: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 11Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 11

�� A teoria da TragA teoria da Tragéédia (cap. VI a XXII)dia (cap. VI a XXII)

�� g) estudo dos caracteres (qualidade moral) e da verossimilhang) estudo dos caracteres (qualidade moral) e da verossimilhançça (XV)a (XV)

�� Bondade (bons);Bondade (bons);

�� Conveniência (adequados);Conveniência (adequados);

�� SemelhanSemelhançça (oposto a chocante) (hisp: verossimilitud);a (oposto a chocante) (hisp: verossimilitud);

�� Coerência (constância) (hisp: consistencia).Coerência (constância) (hisp: consistencia).

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 12: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 12Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 12

�� A teoria da TragA teoria da Tragéédia (cap. VI a XXII)dia (cap. VI a XXII)

�� h) h) espespéécies de reconhecimento (XVI)cies de reconhecimento (XVI)

–– por meios de sinais exteriores, congênitos ou não;por meios de sinais exteriores, congênitos ou não;

–– forjado pelo poeta;forjado pelo poeta;

–– por meio de uma lembranpor meio de uma lembrançça esclarecedora;a esclarecedora;

–– por silogismo (argumento lpor silogismo (argumento lóógico), ou do paralogismo (falso raciocgico), ou do paralogismo (falso raciocíínio);nio);

–– por meio das prpor meio das próóprias aprias açções do mito (da prões do mito (da próópria intriga).pria intriga).

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Conforme a qualidade.

Page 13: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 13Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 13

�� A teoria da TragA teoria da Tragéédia (cap. VI a XXII)dia (cap. VI a XXII)

�� i) normas a serem observadas pelo poeta tri) normas a serem observadas pelo poeta tráágico (XVII e XVIII)gico (XVII e XVIII)

�� Produzir um efeito de proximidade dos fatos representados;Produzir um efeito de proximidade dos fatos representados;

�� Usar argumentos (tradicionais ou inventados) dos gerais para os Usar argumentos (tradicionais ou inventados) dos gerais para os especespecííficos;ficos;

�� (XVIII) Outra forma de divisão da trag(XVIII) Outra forma de divisão da tragéédia:dia:

–– NNóó (enredo): do princ(enredo): do princíípio atpio atéé a reviravolta.a reviravolta.

–– Desenlace (desfecho): da reviravolta atDesenlace (desfecho): da reviravolta atéé o fim.o fim.

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 14: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 14Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 14

�� A teoria da TragA teoria da Tragéédia (cap. VI a XXII)dia (cap. VI a XXII)

�� i) normas a serem observadas pelo poeta tri) normas a serem observadas pelo poeta tráágico (XVII e XVIII)gico (XVII e XVIII)

�� Quatro espQuatro espéécies de tragcies de tragéédia:dia:

–– TragTragéédia complexa: constitudia complexa: constituíída de peripda de peripéécia e reconhecimento;cia e reconhecimento;

–– TragTragéédia catastrdia catastróófica: patfica: patéética ou de efeitos lentos;tica ou de efeitos lentos;

–– TragTragéédia de cardia de carááter;ter;

–– TragTragéédia episdia episóódica.dica.

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 15: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 15Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 15

�� A teoria da TragA teoria da Tragéédia (cap. VI a XXII)dia (cap. VI a XXII)

�� j) estudo do pensamento (XIX):j) estudo do pensamento (XIX):

�� Estudado junto com a retEstudado junto com a retóórica, visa aos seguintes efeitos:rica, visa aos seguintes efeitos:

–– Demonstrar e refutar;Demonstrar e refutar;

–– Suscitar emoSuscitar emoçções violentas: piedade, cões violentas: piedade, cóólera...lera...

–– Amplificar ou reduzir o valor das coisas.Amplificar ou reduzir o valor das coisas.

�� Sem, entretanto, ser necessSem, entretanto, ser necessáário interpretario interpretaçção explão explíícita.cita.

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 16: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 16Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 16

�� A teoria da TragA teoria da Tragéédia (cap. VI a XXII)dia (cap. VI a XXII)

�� l) estudo da elocul) estudo da elocuçção (XIX a XXII):ão (XIX a XXII):

–– (XIX) Pouca relevância desse estudo para o poeta e para a po(XIX) Pouca relevância desse estudo para o poeta e para a poéética.tica.

–– (XX) Apresenta um estudo do todo da linguagem.(XX) Apresenta um estudo do todo da linguagem.

–– (XXI) Nomes e suas esp(XXI) Nomes e suas espéécies e os tipos de desvios que distinguem os nomes.cies e os tipos de desvios que distinguem os nomes.

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 17: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 17Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 17

�� A teoria da A teoria da TragTragéédiadia (cap. VI a XXII)(cap. VI a XXII)

�� l) estudo da elocul) estudo da elocuçção (XIX a XXII):ão (XIX a XXII):

–– (XXII) Apresenta um conjunto de normas para o uso correto dos no(XXII) Apresenta um conjunto de normas para o uso correto dos nomes na mes na elocuelocuçção poão poéética.tica.Por visar Por visar àà clareza e clareza e àà elevaelevaçção, A. preconiza a mistura e uso discreto de toda ão, A. preconiza a mistura e uso discreto de toda espespéécie de voccie de vocáábulos, mas enfatiza a importância do uso das metbulos, mas enfatiza a importância do uso das metááforas.foras.RelaRelaçção entre as espão entre as espéécies de nomes e os diversos gêneros pocies de nomes e os diversos gêneros poééticos.ticos.

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 18: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 18Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 18

�� A teoria da A teoria da EpopEpopééiaia (cap. XXIII e XXIV)(cap. XXIII e XXIV)

�� a) a semelhana) a semelhançça com a teoria da traga com a teoria da tragéédia (XXIII e XXIV)dia (XXIII e XXIV)

–– DefiniDefiniçção: ão: ““ narrativa metrificadanarrativa metrificada”” , cujas f, cujas fáábulas devembulas devem--se compor se compor ““ em torno em torno duma aduma açção inteira e completa, com inão inteira e completa, com iníício, meio e fimcio, meio e fim”” a fim de (como um a fim de (como um organismo vivo) obter um seu efeito peculiar .organismo vivo) obter um seu efeito peculiar .

–– Difere das narrativas histDifere das narrativas históóricas que apresentam vricas que apresentam váárias arias açções ocorridas a vões ocorridas a váários rios personagens. Entretanto, vpersonagens. Entretanto, váários poetas incidem nesse erro.rios poetas incidem nesse erro.

–– Por norma deverPor norma deveráá ter: um ter: um úúnico hernico heróói ou um si ou um sóó tempo, ou duma stempo, ou duma sóó aaçção.ão.

–– �� veja todo o primeiro parveja todo o primeiro paráágrafo do cap. XXIV.grafo do cap. XXIV.

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 19: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 19Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 19

�� A teoria da A teoria da EpopEpopééiaia (cap. XXIII e XXIV)(cap. XXIII e XXIV)

�� b) Diferenb) Diferençças entre epopas entre epopééia e tragia e tragéédia (XXIV)dia (XXIV)

–– A extensão alongada devido a ubiqA extensão alongada devido a ubiqüüidadeidade(simultaneidade de f(simultaneidade de fáábulas ou abulas ou açções):ões):

•• ““ na epopna epopééia podemia podem--se relatar vse relatar váárias partes do mito simultaneamenterias partes do mito simultaneamente”” (m.38)(m.38)

–– A mA méétrica: o metro hertrica: o metro heróóico:ico:

•• ““ mais pausado e amplomais pausado e amplo”” , ideal para , ideal para ““ os termos raros e as metos termos raros e as metááforasforas””(A. p(A. páág. 47)g. 47)

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 20: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 20Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 20

�� A teoria da A teoria da EpopEpopééiaia (cap. XXIII e XXIV)(cap. XXIII e XXIV)

�� c) Os mc) Os mééritos de Homero (alguns) (XXIV)ritos de Homero (alguns) (XXIV)

–– Impessoalidade na narrativa; o poeta ausente da imitaImpessoalidade na narrativa; o poeta ausente da imitaçção;ão;

–– Discurso direto e caracterizaDiscurso direto e caracterizaçção das personagens;ão das personagens;

–– Uso do paralogismo.Uso do paralogismo.

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 21: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 21Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 21

�� A poesia (arte literA poesia (arte literáária) e a verossimilhanria) e a verossimilhançça (cap. XXV)a (cap. XXV)

�� a) Ma) Míímese e referência externamese e referência externa

�� O poeta imita de três maneiras:O poeta imita de três maneiras:

–– reproduzindo os originais como eram ou são (presente ou passado)reproduzindo os originais como eram ou são (presente ou passado); ;

–– reproduzindo os originais como dizem ou parecem (opinião preproduzindo os originais como dizem ou parecem (opinião púública);blica);

–– reproduzindo como deveriam ser (situareproduzindo como deveriam ser (situaçção ideal).ão ideal).

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 22: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 22Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 22

�� A poesia (arte literA poesia (arte literáária) e a verossimilhanria) e a verossimilhançça (cap. XXV)a (cap. XXV)

�� b) erros contras a mb) erros contras a míímese: de ordem pomese: de ordem poéética e acidentaistica e acidentais

�� Erro de ordem poErro de ordem poéética (essencial):tica (essencial):

–– quando o poeta resolve apresentar um ser original e não o imita quando o poeta resolve apresentar um ser original e não o imita corretamente corretamente por incapacidade. por incapacidade.

�� Erro acidental (extrErro acidental (extríínseco nseco àà poesia):poesia):

–– quando erra na concepquando erra na concepçção do original;ão do original;

–– quando se engana ao falar de uma arte particular;quando se engana ao falar de uma arte particular;

–– quando cria coisas impossquando cria coisas impossííveis.veis.

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles

Page 23: Poetica de Aristoteles Ufpa

Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 23Prof. MSc. Abilio Pacheco - Teoria do Texto Poético – UFPA 2010 23

�� A poesia (arte literA poesia (arte literáária) e a verossimilhanria) e a verossimilhançça (cap. XXV)a (cap. XXV)

�� c) a resposta c) a resposta àà crcríítica da mtica da míímesemese

�� O impossO impossíível se justifica pelos efeitos da representavel se justifica pelos efeitos da representaçção;ão;–– ÉÉ mais grave um erro essencial que um erro acidental.mais grave um erro essencial que um erro acidental.

�� O campo da mO campo da míímese não se circunscreve ao da verdade, mas ao do possmese não se circunscreve ao da verdade, mas ao do possíível;vel;

�� SoluSoluçções para outros problemas crões para outros problemas crííticosticos

–– (quadro)(quadro)

PoPoéética de Aristtica de Aristóótelesteles