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Um passo presente na construção da Gestão de Saúde Populacional do Futuro

É com grande orgulho que a Aliança para a Saúde

Populacional (ASAP) comemora a realização e

publicação do presente volume. Fruto de profundo

empenho em análise, tradução e adaptação à

realidade brasileira, o Relatório de Diretrizes de

Resultados - Edição da ASAP – Primeiro Caderno, traz

um precioso panorama das atividades inerentes à

Gestão de Saúde Populacional (GSP). Um documento

que apresenta conceitos e métodos indispensáveis

para solidificar e aperfeiçoar a promoção da saúde

no contexto nacional.

No Caderno, além da panorâmica da GSP, é

abordada a importância da atualização da indústria

e da mensuração eficiente e ampla de resultados

de cada iniciativa para mudar os hábitos de saúde

da população assistida. Nesta visão geral, também

estão presentes em detalhes princípios e métodos

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de GSP, considerações metodológicas

e o conjunto de medições atuais

para planejar e executar projetos,

independentemente da dimensão do

público-alvo. É também de especial

importância a proposição de estratégias

como a da melhoria da qualidade,

e do aconselhamento quanto às mais

adequadas estruturas de tecnologia

da informação para lidar com GSP.

Neste cenário, destaca-se ainda o

check-list. Um método desenvolvido com

dupla finalidade: a primeira, a exemplo

de uma auditoria, é permitir ao gestor

identificar lacunas no programa de GSP

desenvolvido ou em andamento.

A segunda, consiste em ajudar

na identificação, caso a caso,

da metodologia de avaliação

ideal a ser adotada.

Baseado no reconhecido Outcomes

Guidelines Report, publicado pela

entidade Care Continuum Alliance,

fonte inspiradora para a criação da

ASAP, o presente Caderno busca

importar, com vista a nossa realidade,

o melhor da expertise em GSP.

Um universo de experiências e

conhecimentos que não deve ser

subestimado, tendo em vista a própria

realidade norte-americana, em que

a ausência de uma estrutura como a

do Sistema Único de Saúde (SUS), além

da alta incidência de problemas e

doenças gerados pelos maus hábitos,

leva empresários e planos de saúde

a procurarem soluções inovadoras

para o bem-estar de colaboradores

e dependentes, sem incorrer

em despesas proibitivas.

Esperamos que aproveite ao máximo

o conteúdo oferecido e que se junte

a nós, nesta caminhada atual pela

construção das diretrizes da Gestão

de Saúde Populacional no Brasil.

Marilia Ehl BarbosaSuperintendente Executiva da [email protected]

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© Copyright 2010 by Care Continuum Alliance, Inc. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do material

protegido por este copyright pode ser relatado ou utilizada em qualquer forma ou por qualquer meio,

eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou por qualquer sistema de armazenagem

e recuperação, sem autorização escrita do proprietário dos direitos autorais.

A ASAP possui exclusividade na tradução de materiais da Care Continuum Alliance no Brasil.

CARE CONTINUUM [email protected]

[email protected] www.asapsaude.org.br

Apoio eDesenvolvimento

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CONTEÚDOPrefácio - edição ASAP

Panorama da Saúde Populacional

Conceitos e Métodos em GSP

Agradecimentos

Comitês ASAP

Conselho Diretor e Fiscal da ASAP

Apoio ASAP

TABELASTabela I, Localizador das Diretrizes

Tabela II, Alinhamento – Lista de Checagem de Programa

Tabela III, Capacidades da GSP

Tabela IV, Estrutura Metodológica: Projeto do Estudo

FIGURASFigura 1, Algoritmo de Alinhamento

Figura 2, Quadro Conceitual da GSP

Figura 3, Estrutura do Processo do Programa de GSP

Figura 4, Estrutura da TIS

GRÁFICOSGráfico I, Ilustração da Adequada Atribuição da Estrutura

Gráfico II, Exemplos de Adequação de Atribuição

Sumário

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PrefácioEdição ASAPO envelhecimento populacional,

as mudanças demográficas e

epidemiológicas e a complexidade do

cenário da Saúde Suplementar no Brasil,

fazem com que o desenvolvimento de

ações de Gestão de Saúde Populacional

- GSP, torne-se estratégico para viabilizar

o envelhecimento ativo da população e

a sustentabilidade econômica do setor.

Diante desse cenário surgiu a ASAP –

Aliança para a Saúde Populacional,

com vistas a disseminar conhecimentos,

compartilhar boas práticas e engajar

empresas, prestadores de serviços e

operadoras de saúde, ao redor da causa

- GSP, foco de sua atuação.

Estudos demonstram que os hábitos

representam 50% de responsabilidade

na manutenção da Saúde. Outros 20%

são atribuídos à genética, mais 20% ao

ambiente e 10%, às condições de acesso

à assistência à Saúde. Portanto, atuar

nos 70% relativos aos hábitos e ambiente,

representa importante contribuição para

a manutenção da saúde e prevenção

de doenças.

Os resultados, já presentes em modelos

praticados nos últimos anos, mostram que o

investimento nessa área, leva à melhoria na

qualidade de vida e saúde da população

assistida, aumento na produtividade

e consequentemente nos resultados

das empresas, além de racionalizar os

custos da assistência à saúde, segundo

maior gasto de RH das empresas. Se

considerados os gastos com perda de

produtividade resultantes do absenteísmo

e principalmente do presenteísmo, esses

gastos relacionados às más condições de

saúde ficam ainda maiores.

O presente material – 1ª Edição da ASAP -

fruto do trabalho de seu Comitê Técnico,

baseia-se no quinto volume do Outcomes

Guidelines Report da Care Continuum

Alliance e contém vasto material sobre

Gestão de Saúde Populacional.

As Diretrizes servem como introdução

crítica para as questões-chave na

avaliação de Programas de Gestão de

Saúde Populacional – GSP, e oferecem

um conjunto de normas contra as quais

contratantes e fornecedores desses

serviços podem, consistentemente e de

maneira confiável, avaliar o impacto

dos programas. Este volume fornece

orientação adicional sobre a avaliação

de programas de gestão de cuidados

que vão além do gerenciamento da

condição isolada, da padronização, da

medição da adesão à medicação e da

definição de um direcionamento claro

nas medidas fundamentais da atividade

do programa.

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A criação dessas Diretrizes da CCA

reflete, assim como na ASAP, o esforço

tremendo de muitos voluntários e

funcionários. Membros do grupo de

trabalho e de um grupo diversificado

de organizações colaboraram para

analisar, definir estratégias e construir

um consenso que envolve questões

cada vez mais complexas em torno

da medição de resultados.

O trabalho da CCA conta com os

membros do Comitê Coordenador

de Resultados; os membros do

grupo de trabalho; líderes e autores

que contribuem para esta edição

e foi reforçado com colaborações

de várias organizações. Essas

colaborações têm ajudado a

maximizar os recursos, aumentar a

base de conhecimento e garantir

que o trabalho seja verdadeiramente

representativo e aplicável para todas

as partes interessadas.

Nos Estados Unidos, na medida em que

consumidores de cuidados de saúde,

prestadores de serviços, seguradoras,

contratantes e organizações de

serviços continuam a ajustar-se às

implicações da lei de reforma da

saúde, a “Pacient Proteccion and

Affordable Care Act* – PPACA” (*Lei

para o Cuidado médico Acessível

e Proteção ao Paciente – EUA.), a

aferição coerente e consistente dos

resultados dos Programas de Gestão de

Saúde Populacional vai se tornar cada

vez mais importante.

O Relatório de Diretrizes da CCA

deve, portanto, adaptar-se aos novos

modelos de suporte para consumidores

e fornecedores resultantes da reforma.

Este Relatório começa a dirigir atenção

a esses novos modelos, oferecendo

diretrizes de avaliação para programas

que agora abrangem um largo espectro

de necessidades de saúde populacional

através de uma ampla gama de

ofertas de programas. Por exemplo,

o grupo de trabalho de Gestão de

Saúde Populacional refinou um quadro

essencial para a saúde populacional e

forneceu orientação importante sobre o

conjunto de metodologias usadas para

medir o efeito do programa.

Além disso, o grupo de trabalho de

Adesão à Medicação continuou a

trabalhar nas importantes metodologias

e recomendações em sua área de

atuação, articulando os medicamentos

que podem ser cobrados em qualquer

benefício, seja na assistência médica,

seja na farmacêutica, e proporcionando

aderência organizacional às melhores

práticas e na elaboração de ferramentas

de auto avaliação de adesão. A

definição de engajamento inicial,

especialmente no ritmo rápido de

inovação tecnológica e de novos

modelos de prestação de cuidados,

foi cuidadosamente considerada, bem

como faz sua estreia neste volume,

juntamente com um diagrama de fluxo

operacional de novas medições.

Como o cuidado com a saúde é

parte importante da agenda política,

tanto nos Estados Unidos, quanto aqui

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no Brasil, a ASAP tem a expectativa

de que o trabalho a que se propõe

divulgar, principalmente apresentando

os resultados de GSP, seja uma fonte

de inspiração e informação para os

responsáveis pelas decisões.

A maior parte das verbas destinadas

aos cuidados de saúde nos Estados

Unidos tem sido utilizada para ajudar os

Estados com os seus programas internos

de “Medicaid” - uma área de interesse

contínuo do Comitê Coordenador de

Resultados que começa a deliberar,

estudar e adaptar as diretrizes atuais

para essa específica população em

rápido crescimento. Esta tendência de

crescimento deverá continuar como

resultado da legislação PPACA e a

esperada expansão de elegibilidade das

pessoas para o Medicaid.

Também digno de nota é a criação,

através do PPACA, do Instituto de

Pesquisa de Resultados Centrados nos

Pacientes, sem fins lucrativos, e o eventual

desenvolvimento do Centro de Inovação

para Medicare 1 e Medicaid, pelos

Centros de prestação desses serviços.

Essas entidades têm a importante

responsabilidade de realizar rigorosas

pesquisas e estudos de eficácia

comparativa e a CCA aguarda

ansiosamente a colaboração contínua

com o Governo Federal [americano]

e os Estados [americanos] em seus

esforços em curso. Tem sido visto, nos

Estados Unidos, o renovado interesse de

promoção de bem-estar e saúde em

debates legislativos. Assim, a CCA espera

que as Diretrizes para a avaliação de

Resultados dos programas de Wellness,

alvo desta publicação possam, por

semelhança, consistir em recursos para

as partes interessadas.

Da mesma forma no Brasil, as diretrizes

para a promoção da saúde e

prevenção de agravos e doenças, têm

sido alvos frequentes e constantes das

agendas e iniciativas do Ministério da

Saúde e ANS – Agência Nacional de

Saúde Suplementar.

O Comitê Coordenador de Resultados

da CCA tem uma agenda ambiciosa

para os próximos anos, incluindo a

continuidade do trabalho para definir

orientações mais explícitas sobre

como medir os programas de gestão

de saúde populacional. O Comitê

provavelmente preparará documentos

interinos de orientação de intervenções,

concomitantemente à adaptação de

publicações alinhadas com o foco das

atividades da ASAP e de seus associados.

Cada seção do Relatório oferece

sugestões para os próximos passos em

tópicos específicos. A CCA encoraja

os membros e participantes a rever o

trabalho e potenciais próximos passos

e a fornecer comentários e opiniões.

A ASAP acompanhará contando com

a participação cada vez mais ampla dos

atores envolvidos em todos os segmentos

e áreas de atividade, e congregará

no propósito de ativamente participar

da construção de modelo de GSP

que atenda às nossas características

e peculiaridades.

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Panorama daSaúde Populacional

A indústria da saúde populacional continua a satisfazer as necessidades das

diversas populações, através de parcerias e colaborações focadas em ajudar

os indivíduos a alcançar e manter suas metas de saúde. Organizar informações,

cuidados e serviços de saúde em torno das necessidades e desejos dos indivíduos

é um conceito abraçado por todas as partes interessadas, na medida em que a

experiência com estes programas demonstram um impacto positivo ao longo do

tempo. Como sempre, o diabo está nos detalhes no que se refere a aperfeiçoar

estes esforços, mas o progresso está sendo alcançado em distintas áreas-chave.

Estas incluem:

exigidos programas mais integrados

que consolidem a divulgação,

comunicação, intervenção, transições,

informação e avaliação através

de uma ampla oferta de cuidados

crescentes para incrementar o escopo

e a economia em escala.

Flexibilidade de Intervenção / Projeto do ProgramaComo a indústria da saúde

populacional continua a se

movimentar em direção a modelos

colaborativos de prestação de

cuidados, é compreensível que

nenhum modelo único do tipo “plug-

and-play” para todos os cenários seja

apropriado. Em vez disso, modelos

• Atualização da Indústria

Âmbito da Oferta de Mercado para Melhoria da SaúdeApesar da recente consolidação

desta indústria, muitas empresas agora

competem para fornecer uma ampla

variedade - e maior alcance - de

melhoria de saúde; de programas

de prevenção e wellness; suporte

de cuidado a condições crônicas e

cuidados de atenção a pacientes

terminais. Aqueles que organizam e

pagam pelos benefícios e serviços de

saúde nunca tiveram tantas opções

para a concepção de programas

flexíveis de apoio à prevenção, para

estilos de vida saudáveis e para o

suporte de cuidados em condições

crônicas. Cada vez mais, estão sendo

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flexíveis desenvolvidos e alinhados

com as necessidades da população-

alvo e com os serviços existentes têm

obtido sucesso. Enquanto resiste à

tentação de super generalizar entre os

diferentes projetos pilotos e modelos de

distribuição, a procura deve identificar

fatores de sucesso comuns aos

programas que produzem os maiores

impactos sobre a saúde e buscar

soluções para barreiras nos programas

com resultados decepcionantes.

O refinamento iterativo de uma

variedade de modelos é a via mais

provável para o sucesso sustentável e

gradativo, ao invés de uma busca do

“modelo mágico” ideal para todas as

configurações e populações.

Modelos de Liderança Médica Colaborativa de Cuidado Centrado no PacienteMuitos provedores desejam transformar

sua infraestrutura operacional, fluxos de

trabalho, tecnologias de informação

e parcerias para melhor atender

às diversas necessidades e desejos

de várias populações em busca da

melhoria da saúde. Isto tem levado

a inovadoras colaborações entre os

prestadores de cuidados de saúde

que reconhecem que, ainda que

médicos devam liderar esses esforços,

eles podem se beneficiar de staff e

capacitações adicionais, tanto dentro

como fora dos limites da sua prática,

para prestar suporte de saúde aos

pacientes. Como os novos modelos -

tais como o cuidado médico domiciliar

centrado no paciente e Accountable

Care Organizations (ACO)1 - evoluem

para dar mais ênfase nos resultados

dos cuidados prestados, a Gestão

de Saúde Populacional continuará a

influenciar estes modelos colaborativos,

oferecendo um conjunto de serviços

que possam complementar o modelo

de assistência direta cujo foco é o

paciente. A estrutura da gestão de

saúde populacional, contida neste

documento, apresenta este modelo

colaborativo para todos os tipos

de atendimento.

Transições de Cuidados paraas Populações de RiscoA transição de cuidados em saúde

às populações vulneráveis tem sido

identificada como uma convidativa

oportunidade para atender as

crescentes exigências de qualidade

e eficiência da reforma do sistema de

saúde [americano]. A gestão de saúde

populacional tem desempenhado

um papel vital por gerir, com sucesso,

transições da assistência aguda para

o cuidado domiciliar para muitos

pacientes. Trabalhando com hospitais,

fornecedores e organizações de

cuidados auxiliares, a gestão de saúde

Nota do Tradutor: Não existe tradução preconizada da expressão: Accountable Care Organizations (ACO)

para o português, mas que pode ser definida como: “uma organização de prestadores de cuidados de

saúde que assume ser responsável pela qualidade, custo e atendimento global de seus beneficiários”.

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populacional reduz a morbidade

evitável associada com as transições

em distintos pontos e níveis de

atenção, aproveitando a experiência

em empregar a tecnologia mais

avançada.

Convergência de Dispositivose Diagnósticos com Suporteà SaúdeComo os modelos de cuidados

evoluem para se tornar mais centrados

no usuário, as ferramentas disponíveis

aos indivíduos para apoio à saúde

em domicílio estão se proliferando.

Idealmente, esses dispositivos - seja a

monitoração biométrica, dispositivos

de diagnóstico ou aplicativos de

smartphones - irão se conectar ao

sistema de registros eletrônicos de saúde

(do inglês, Eletronic Health Records ou

EHR) e aos registros pessoais de saúde

(do inglês, Personal Health Records ou

PHR) sob os cuidados de provedores e

gestores de cuidados para que todos

os que se ocupam em dar suporte à

saúde do indivíduo possam ter acesso

aos mesmos dados de saúde e do

plano de cuidado. Esta é uma evolução

necessária, impondo-se aos indivíduos

maior responsabilidade pessoal pela

melhoria de sua própria saúde, como

expresso pelo lema dos consumidores:

“Nada sobre mim, sem mim”. Capacitar

indivíduos para cuidar melhor de sua

saúde é um elemento importante

de mudança e que recebe pouca

atenção, mas que pode recompensar

com grandes resultados.

Expansão da TIS e Maior Uso de Aplicativos Modulares para Promover o Intercâmbio da Informação em SaúdeRegistros eletrônicos de saúde (EHR)

e registros pessoais de saúde (PHR)

compõem uma grande promessa

para melhorar a coordenação da

assistência, eliminando desperdícios

e duplicidades e fornecendo

maiores recursos aos indivíduos para

melhorarem a própria saúde como

nunca realizado anteriormente.

Lamentavelmente, a adoção dessas

ferramentas, pelos fornecedores,

tem sido prejudicada por uma

variedade de fatores, incluindo custos

e problemas de utilização. Novas

ofertas de EHR, entregues em uma

plataforma modular baseada na

Web, exigem pouco ou nenhuma

despesa de capital (com o modelo de

assinatura: “software como serviço”)

e permitem a gradativa implantação

e uso destas importantes ferramentas

para a melhoria dos cuidados em

saúde. Isso demandará não somente

a proliferação de dispositivos de EHRs

de operação independente através

de todo ambiente assistencial, mas

preferencialmente de sistemas “múltiplo

uso”, integrados através de uma

variedade de formas de intercâmbio

de informações de saúde.

Só esse modelo integrado em rede,

salvaguardando a segurança e a

privacidade, conduzirá o sistema de

cuidado com a saúde, conectando

“médicos de bairro” e “clínicas

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médicas”, com o necessário

incremento de escalabilidade em

saúde. A estrutura de TIS (Tecnologia

da Informação em Saúde) contida

adiante neste relatório representa

visualmente os componentes

TIS necessários para a saúde

populacional.

Engajamento de Participantes, Incentivos, PersonalizaçãoComo a CCA reportou pela 1ª vez em

2008 e novamente em 2010, em sua

“Melhoria de Saúde Populacional:

uma Pesquisa de Mercado”, a

principal preocupação de muitos

provedores de serviços de saúde

populacional permanece sendo

ampliar as taxas de participação

daqueles que podem se beneficiar

destes programas. Este é um foco

compreensível para aqueles que

procuram maximizar o valor dos

investimentos de melhoria da saúde,

e a gestão de saúde populacional

tem respondido com novas

modalidades de recrutamento

e engajamento; comunicação

personalizada de acordo com

as preferências dos indivíduos;

estruturas de incentivo originais que

alavancam princípios da economia

comportamental; e reportam o

nível de contato para mostrar

todas as interações com indivíduos

participantes que conduzem aos

resultados relatados. No entanto,

os desafios permanecem - motivar,

envolver e capacitar indivíduos a se

tornarem melhores gestores de sua

própria saúde nunca foi trabalho fácil,

mas o progresso significativo é visível.

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A CCA lançou seu primeiro Relatório de Diretrizes de Resultados em 2006. Esse

relatório resultou do esforço de 18 meses para iniciar o desenvolvimento de

orientações para medição de resultados que fossem baseadas em um consenso.

As orientações e recomendações neste atual trabalho dão continuidade aos

esforços para levar educação e padronização de metodologia e conjuntos de

medição que possam ser usados para mostrar o verdadeiro valor e impacto da

gestão de cuidados de wellness; da gestão de cuidados de condições crônicas;

e programas mais abrangentes de gestão de saúde para grupos populacionais.

Quais São Nossas Recomendações:• A criação, através de um esforço

resultante de um consenso, de um

método padronizado para determinar

os resultados da gestão de saúde

populacional que atenda a requisitos

de adequação e aceitabilidade de

uma ampla variedade de populações

e circunstâncias;

• Um método padronizado baseado

nas melhores práticas atuais;

• Um esforço para melhor gerenciar

alguns dos desafios mais prevalentes

atualmente encontrados para

determinar resultados da gestão

de saúde populacional em cenários

não experimentais tais como relatórios

de rotina;

• Um passo intermediário na evolução

de métodos práticos e confiáveis para

auxiliar comparações do desempenho

de diferentes programas.

• Atualização dos Resultados das Iniciativas

O Que NãoRecomendamos:• Um método prescritivo que se destine

a substituir todos os demais métodos

para determinação dos resultados de

gestão de saúde populacional;

• A receita padronizada tipo “plug-

and-play” para determinação

de resultados por avaliadores, de

programas de gestão de saúde

populacional, não adequadamente

alinhados;

• Um método ideal para todas as

populações em todas as circunstâncias;

• A última palavra em evolução de

métodos padronizados que facilita

comparações de desempenho intra

e inter programas.

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Este Relatório inclui as recomendações dos Volumes 1, 2, 3 e 4, além das

recomendações desenvolvidas e aprovadas neste ano. O Localizador de Diretrizes

identifica o estágio de desenvolvimento inicial, intermediário ou avançado de

cada uma das recomendações. Além disso, todas as recomendações, novas

ou revisadas a partir deste ano, estão em negrito. Embora grande parte do

trabalho de 2010 tenha focado no processo e avaliação do programa Gestão de

Saúde Populacional, o modelo organizacional de melhores práticas de adesão

à medicação, bem como os critérios de seleção e as seções de medições

operacionais são adições notáveis para a Gestão de Cuidados de Condições

Crônicas – Seção “das Cinco Condições Crônicas Centrais”.

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Durante a última década, vimos

uma evolução tanto na ciência da

gestão de cuidados de condições

crônicas como no mercado para

estes serviços. Na primeira e, em sua

forma mais básica, a indústria focava

em indivíduos que sofriam de uma

ou possivelmente mais do que uma

dentre um determinado conjunto de

doenças crônicas. Mais comumente,

este conjunto de doenças crônicas

inclui doenças cardíacas, diabetes,

DPOC (Doença Pulmonar Obstrutuva

Crônica), asma e insuficiência cardíaca

congestiva. Para cada uma destas

doenças crônicas há um padrão

de cuidados bem estabelecido e a

conformidade com este padrão é

conhecida por melhorar os resultados

clínicos. Assim, o foco da maioria dos

primeiros programas foi o de identificar

e eliminar as lacunas nesses padrões

de atendimento.

Também nos últimos 10 anos, a indústria

expandiu seus serviços para incluir

“wellness” e promoção da saúde.

A premissa por trás dos programas de

wellness é que há múltiplos fatores de

risco modificáveis que levam a muitas

das doenças alvo de programas

de gestão de crônicos. Apesar de

não ser uma ideia nova (Johnson &

Johnson lançou seu primeiro programa

corporativo de wellness em 1978),

houve um dramático aumento na

• Evolução da Indústria e das Diretrizes

conscientização e valorização da

lógica subjacente de programas

de wellness e de sua presença no

mercado, assim como no interesse do

contratante. Mais frequentemente do

que não, os programas de wellness e

programas de gestão de condições

crônicas existiam como entidades

discretas no mercado. A comunidade

provedora de programas normalmente

era constituída de empresas que

trabalhavam ou com gestão

de cuidados ou com programas

de wellness.

O processo das Diretrizes de Resultado

da CCA seguiu esta evolução e

começou com o desenvolvimento

de um conjunto de diretrizes focadas

em programas de gestão e de

cuidados de crônicos com condição

única e acrescentou um conjunto

de orientações específicas para

programas de wellness, no 3º ano

do processo. Mesmo que o trabalho

deste ano estivesse quase completo,

o mercado continuou a evoluir. Desta

vez, o direcionamento da evolução foi

para o que é conhecido como gestão

de saúde populacional (GSP). A seção

GSP deste relatório oferece definição e

orientação sobre este tema.

Esta evolução não sugere o que cada

programa pode ou deve adotar como

padrão. Certamente continuará a

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existir na indústria uma variedade de

programas de níveis e abrangência

baseados nas necessidades específicas

de uma população. Tal como a CCA

se refere a “cuidados continuados”

presentes na gestão populacional,

da mesma forma há um programa

contínuo para diferentes populações.

Embora esta evolução tenha

radicalmente alterado a indústria

na última década, isso não invalida

esforços anteriores para fornecer as

diretrizes do programa de avaliação de

gestão de cuidados para condições

crônicas e programas de wellness.

Simplesmente estabeleceu-se a

necessidade de integrar programas

de GSP na estrutura existente de

avaliação de programa. O objetivo

do Grupo de Trabalho de Alinhamento

deste ano foi o de alinhar a gestão de

cuidados crônicos e as diretrizes de

wellness, tanto quanto possível, com

esta evolução da indústria e garantir a

sua compatibilidade com os métodos

de avaliação de programas de GSP. A

primeira parte deste esforço é identificar

exatamente que tipo de programa

ou programas estão disponíveis para

cada população, seguida pelo

desenvolvimento de uma simples árvore

decisória que os provedores podem

utilizar para determinar quais diretrizes

seriam mais apropriadas para os

programas em vigor.

ALINHAMENTO –CHECKLIST DE PROGRAMAÉ dupla a finalidade do Checklist

(lista de verificação) do programa

(Quadro II). Em primeiro lugar, esta lista

pode servir como uma ferramenta

de auditoria para identificar possíveis

lacunas no programa. Não se

presume que a abordagem ideal

do programa seja tratar todas as

populações utilizando todos os

modos de intervenção. No mínimo

ambos - provedores de programas

e clientes (financiadores) - devem

estar plenamente conscientes das

lacunas do programa de forma que

a concepção final dele represente

as necessidades do cliente e da

população. Em segundo lugar, a

lista de verificação pode fornecer

uma base para determinar qual

a metodologia de avaliação de

programas a ser adotada.

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ALGORITMO DE ALINHAMENTO

Vários aspectos-chave

da Lista de Verificação de

alinhamento do Programa

têm sido incorporados

em um Algoritmo de

Alinhamento (Figura 1),

que proporciona quatro

possíveis resultados com

respeito às metodologias

de avaliação constantes

do presente relatório.

1. ND - O programa não é coberto pelas diretrizes

de avaliação do programa CCA;

2. Avaliação do Gerenciamento de Doenças -

O programa é mais bem avaliado utilizando as diretrizes

de cuidados de gestão de condições crônicas;

3. Avaliação de Wellness - O programa é mais bem

avaliado utilizando as diretrizes de avaliação do

programa de wellness, e

4. GSP - O programa é mais bem avaliado usando

as diretrizes de avaliação do programa de gestão

de saúde populacional (páginas 23-50).

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Não se pretende que qualquer simples

questão ou resposta sobre esta lista

direcione os nós de decisão no algoritmo.

Mais propriamente, tendo completado

esta lista de verificação, deve ser possível

navegar o algoritmo de uma maneira

definida e chegar a um ponto final

sensato e viável.

O Segmento Populacional alvo de um

programa é representado nas caixas

azuis e verdes na metade esquerda do

Algoritmo de Alinhamento. Os Serviços

Gerais de Programas também são

representados dentro dessas caixas,

continuadamente desde Wellness

/ Prevenção até Gerenciamento

Clínico. Para determinar qual o método

de avaliação a ser usado para um

determinado programa, identifique qual

a caixa mais próxima do que representa

o programa de interesse e siga a seta

correspondente à direita. As três caixas

superiores à esquerda representam

programas que atendem aos critérios

para a gestão de saúde populacional.

(Consulte a página 26 deste relatório

para um esboço dos recursos básicos

incrementados de um programa de

gestão de saúde populacional).

A coluna do meio do algoritmo diz

respeito às capacitações dos Módulos

de Programas de Integração de Dados.

Na dependência de programas estarem

integrados ou se os dados podem ser

integrados, a Metodologia de Avaliação

escolhida vai, então, ser definida a

partir da questão da “Avaliação”. Se o

desejo é o de compreender os resultados

líquidos associados a um programa

através de uma única população, a

Metodologia de Avaliação de GSP da

CCA é recomendada. Se a intenção

é entender o impacto individual dos

programas, a recomendação é realizar

as avaliações da gestão da doença e

de wellness separadamente. No entanto,

uma importante ressalva: provavelmente

haverá sobreposição de participação

entre os membros da população, por

isso é importante entender e definir que

os efeitos individuais destas avaliações

não são aditivos.

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23

Conceitos e Métodos em GSP

•Visão Geral

Na medida em que compradores

dos serviços de assistência à saúde

buscam novas soluções para problemas

clínicos; de custo; wellness e outras

questões, uma nova opção de serviços

de apoio surgiu: A “Gestão de Saúde

Populacional” (GSP), que engloba uma

abordagem muito mais ampla do que

os típicos programas de gestão de

wellness; de cuidados de condições

crônicas ou de [gerenciamento de]

casos. O âmbito de aplicação desses

serviços apresenta novos e pungentes

desafios na medição dos resultados.

Modelos típicos de avaliação podem

ser inadequados; por exemplo, métodos

anteriormente recomendados pela

CCA para medir os resultados de gestão

de condições crônicas provavelmente

não funcionarão bem quando

populações mais amplas forem alvos

de um conjunto mais expressivo de

intervenções. Esclarecer as expectativas

da gestão de saúde populacional é

um passo crítico no desenvolvimento

de abordagens adequadas de

mensuração de resultados.

Esta seção inclui diretrizes que incidem

sobre as abordagens de avaliação

dos programas de gestão de saúde

populacional, bem como orientação

sobre os principais componentes e

capacidades desses tipos de programas.

Adicionalmente, existem vários modelos

de estrutura que visualmente mostram

os componentes do programa, as

principais partes interessadas e o fluxo

operacional do programa, bem como os

componentes essenciais da tecnologia

da informação em saúde (TIS). Essas

diretrizes permanecem em contínua

evolução com a indústria e estão

projetadas para complementar toda

e qualquer prática de modelos

de cuidados de saúde.

A seção “diretrizes” inclui:1. Definição do programa de GSP

2. Princípios Orientadores de Programas

3. Recursos do Programa

4. Estrutura do Programa de GSP

5. Estrutura Metodológica: Projeto de Estudo

6. Estrutura Metodológica: Ajuste

7. Adequação da Atribuição:

Ilustração & Exemplos

8. Principais Medidas de Avaliação

do Programa

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> Definição do Programa de GSP

> Princípios Orientadores de Programas

CCA recomenda a seguinte definição de um programa de gestãode saúde populacional:Um programa de gestão de saúde populacional se esforça para atender as

necessidades de saúde, em todos os pontos, ao longo da atenção continuada

pela participação, engajamento e intervenções de saúde e wellness dirigidas

à população. O objetivo de um programa de gestão de saúde populacional

é manter ou melhorar o bem estar físico e psicossocial de indivíduos por meio

de soluções customizadas de saúde e de bom custo benefício.

PRINCÍPIO ORIENTADOR I: ENTENDENDO AS EXPECTATIVAS DO CLIENTE/USUÁRIOTornou-se cada vez mais claro que

a inclusão das expectativas dos

clientes e usuários na análise geral

e no processo de comunicação é

um fator extremamente importante

na avaliação de resultados. Não só

os provedores de serviço precisam

receber as demandas dos clientes

em relação às expectativas para

os programas, como os próprios

clientes e usuários precisam de

instrução considerável para formular

as expectativas em torno do que os

programas podem ou não fornecer.

Os clientes, por exemplo, estão cada

vez mais interessados em medições de

toda a população que enderecem

todo o espectro do plano de saúde

ou grupos de empregados, ao invés

de programas isolados de condições

únicas ou múltiplas. Muitos programas

já incorporaram uma abordagem para

toda a população.

PRINCÍPIO ORIENTADOR II: TRANSPARÊNCIA METODOLÓGICAA CCA continua a recomendar a

transparência metodológica como

uma importante diretriz para qualquer

avaliação, independentemente

da população alvo. Os resultados

devem ser claros, convincentes e

facilmente explicáveis, uma tarefa que

muitas vezes é difícil para os cenários

complexos criados na prática padrão.

CCA recomenda os seguintes princípios orientadores para a avaliação de programas de gestão de saúde populacional:

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PRINCÍPIO ORIENTADOR III:O USO ADEQUADO DE AJUSTES PARA BUSCAR EQUIVALÊNCIANA COMPARAÇÃO DE GRUPOSA CCA reconhece que o ensaio clínico

randomizado (ECR) é um projeto

de estudo altamente considerado

para a pesquisa clínica e médica,

mas também reconhece que, por

uma variedade de razões, um ECR

pode ser impraticável ou impossível

em programas populacionais em

tempo real, tanto do lado dos grupos

populacionais [em foco] como do

plano de saúde. Sem a capacidade

ou vontade de fazer ECR formais,

evidências colhidas no campo sugerem

fortemente que os esforços para avaliar

os programas sejam acompanhados

por uma comparação com um grupo

similar, se um verdadeiro estudo

randomizado de grupo controlado não

estiver disponível. O uso de um grupo

de comparação proporciona uma

visão comparativa do que poderia ser

direcionado, senão absolutamente

possível, a partir dos resultados dos

programas de gestão da saúde. Estes

métodos, frequentemente chamados

de abordagem “quase-experimentais”,

têm a sua própria literatura e regras

que devem ser observadas.

PRINCÍPIO ORIENTADOR IV: USO DAS MEDIÇÕES DE UTILIZAÇÃOA inclusão de medições de utilização

na análise de resultados é cada

vez mais importante para aqueles

indivíduos que acreditam que

as mensurações projetam uma

representação real da eficácia do

programa. Dado que existem múltiplas

variáveis na execução de programas

clínicos e que muitas estão mudando

no decorrer do tempo (tais como

preço unitário), é compreensível que

as medições de utilização sejam um

importante indicador e suporte métrico

para as posteriores solicitações de

melhoria financeira. O argumento

aqui é que é difícil justificar economias

que podem ser impulsionadas

metodologicamente se as medições

de utilização não refletem um impacto

significativo sobre as principais variáveis

de custo, como internação, cirurgias,

visitas a pronto atendimento etc.

A conexão dos resultados apresentados

às mudanças na utilização ocupa

o foco da maioria das estatísticas

do tipo “plausibilidade”.

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> Recursos do Programa

A CCA recomenda que o conteúdo da tabela abaixo seja considerado como “capacidades básicas e aprimoradas de um programa de gestão de saúde populacional”:

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> Estrutura de Programas de GSP

A CCA desenvolveu estruturas para

ilustrar, tanto conceitual quanto

operacionalmente, os programas

de gestão de saúde populacional.

Essas estruturas têm como origem a

definição previamente delineada

da gestão de saúde populacional

e a capacidade do programa, de

acordo com as definiçnoes da Tabela III.

Estas estruturas foram desenvolvidas

como um guia para os modelos de

prestação de cuidados que buscam

integrar e implementar processos

e programas de gestão da saúde

populacional. Por exemplo, os modelos

de prestação de cuidados, tais como

sistemas integrados de prestação

de cuidados e Accountable Care

Organizations (ACO)1, bem como

prestadores de cuidados médicos

primários com práticas de cuidados

médicos domiciliares centradas nos

pacientes, podem adotar os processos

e componentes chaves descritos

nestas estruturas para avaliar as suas

próprias capacidades e orientar o

desenvolvimento de modelos de

prestação de cuidados expandidos

e integrados.

O trabalho para desenvolver

conceitual e operacionalmente as

estruturas de GSP chamou a atenção

para a ampliação do uso de variadas

tecnologias de informação em saúde

(TIS) como requisito para a completa

operacionalização de programas de

GSP. Como tal, a CCA desenvolveu

uma estrutura complementar de

tecnologia de informação em saúde.

O estrutura TIS identifica componentes

chaves de informação e tecnologia

e pode ajudar todos os modelos de

prestação de serviços a compreender

os componentes necessários para

oferecer um amplo programa focado

na saúde populacional.

1Nota do Tradutor: ACO é uma organização constituída por prestadores de serviços em saúde que se

caracteriza por prover o encontro do custeio de despesas em saúde com indicadores de qualidade de

serviços prestados no sentido da racionalização e redução do total dos dispêndios incorridos para uma

determinada população assistida, utilizando modelos de remuneração como capitação ou pagamento

por serviço prestado, com compartilhamento, simétrico ou assimétrico, das economias produzidas dentro

de um ambiente de transparência para todos os participantes.

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ESTRUTURA CONCEITUAL DA GSPAlém de uma versão revisada da

estrutura da GSP lançada em 2009,

um quadro conceitual da gestão de

saúde populacional está incluído neste

relatório, (Figura 2, acima). A intenção

deste modelo é complementar o quadro

detalhado de processos do programa

de GSP, identificando os componentes

gerais e as partes interessadas na saúde

populacional. Da mesma forma que

a estrutura detalhada do programa

de GSP, o Modelo Conceitual da GSP

descreve a identificação, avaliação

e estratificação de participantes do

programa. O núcleo do modelo (caixa

central azul) inclui a prestação de

cuidados continuados, bem como

intervenções de gestão da saúde.

O indivíduo é o centro do modelo

e é cercado por várias fontes de

influência sobrepostas na gestão de

sua saúde. Isso pode incluir, mas não se

limita a, intervenções organizacionais,

intervenções do provedor e recursos

da família e da comunidade. Medidas

operacionais são representadas sob os

resultados dos programas, assim como

acontece com os domínios de resultados

centrais da Estrutura do Processo do

Programa de GSP. Finalmente, o ciclo

de melhoria do programa baseado

em processos de aprendizado e de

resultados é destaque representado

pelas grandes setas verdes curvas.

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1 Para uma discussão mais detalhada do fluxo de monitoramento e identificação, por favor, consulte

o trabalho do grupo de trabalho de mensurações operacionais.

2 Representa componentes de exemplo para cada elemento essencial. Não necessariamente refletem

o universo de componentes.

3 A comunicação pode utilizar um ou mais pontos de contato no interior do sistema de entrega.

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ESTRUTURA DO PROCESSO DO PROGRAMA DE GSPEm 2009, a CCA publicou a Estrutura de Gestão de Saúde Populacional (GSP).

Em 2010, o grupo de trabalho fez vários ajustes na Estrutura original para refletir

a evolução do pensamento sobre a gestão de saúde populacional. Assim como

a anterior, a atualização da Estrutura do Processo do Programa de GSP (ver Figura

3) destina-se a ajudar na melhoria de nossa compreensão sobre os elementos

essenciais de um programa GSP e como eles se relacionam entre si. Ela descreve

o processo de fluxo associado com a operação de um programa de GSP,

começando com o monitoramento da população e identificação de indivíduos

elegíveis para o programa. Ela também inclui uma fase de Avaliação, seguida de

Estratificação do Risco, da aplicação de Estratégias de Inclusão e Engajamento,

da disponibilidade de múltiplas Modalidades de Entrega e Comunicação,

Intervenções de Gestão de Saúde em todo o processo continuado de cuidados

e Resultados do Programa em distintos domínios. Por último, inclui um ciclo de

reavaliação (feedback) que reflete a necessidade de incorporar melhorias no

processo e no programa com base no aprendizado obtido através das medidas

operacionais e dos resultados do programa. As seções a seguir fornecem uma

descrição atualizada dos componentes da Estrutura da GSP e destaca o que

mudou e o que permaneceu na versão atual da Estrutura do Processo do

Programa de GSP. Está claro que a indústria da gestão de saúde populacional

e sua tecnologia de suporte vão continuar a evoluir, de modo que o quadro da

GSP também deverá evoluir para refletir as alterações nos próximos anos.

AVALIAÇÃO DA SAÚDEEnquanto a fase de avaliação contida

na Estrutura de GSP de 2009 focava

em “Avaliação do Risco Saúde”

(HRA)1, o quadro de GSP atualizado

foi rebatizado de “Avaliação da

Saúde” para refletir a possibilidade de

que a avaliação possa incluir fatores

adicionais que não sejam aqueles que

nós mais tradicionalmente incluímos

no domínio do risco em saúde. Tais

fatores podem abranger, mas não

estão limitados a: meio ambiente,

questões financeiras e as influências e

resultados psicossociais, tais como a

autossuficiência, resiliência e otimismo.

Saúde geralmente é avaliada

através de questionários para

obter informações de auto relato

de respondentes sobre os atuais

comportamentos de saúde; status

1Do inglês Health Risk Assessment (HRA), ou avaliação de risco à saúde.

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em relação à triagem e serviços

preventivos recomendados;

precauções de segurança e outros

riscos potenciais à saúde. Outras

fontes de informação sobre o risco

de saúde incluem registros médicos e

dados farmacêuticos e, se disponíveis,

dados sobre resultados de exames de

laboratório recomendados. Embora

estes métodos estejam entre aqueles

comumente usados, isso não é de

forma alguma, uma lista abrangente

de possíveis abordagens de avaliação

de saúde.

ESTRATIFICAÇÃO DO RISCOConforme descrito no Quadro

atualizado de GSP, o próximo passo

no processo do programa GSP é

estratificar os indivíduos em categorias

significativas para alvo de intervenção

personalizada, usando informações

coletadas nas avaliações de saúde.

Este componente da Estrutura não

se alterou a partir da versão anterior

apresentada no Volume 4 do Relatório

de Diretrizes de Resultados.

A estratificação deve incluir categorias

que representem a contínua ação de

cuidados populacionais. Enquanto

algumas organizações usam

algoritmos matemáticos complicados

e patenteados para prever o risco,

outros usam uma simples contagem

de riscos para classificar indivíduos.

Não é a nossa intenção prescrever

como a estratificação do risco deva ser

realizada, mas enfatizar a importância

de adotar algum tipo de estratificação

para ajudar a alinhar os indivíduos

com apropriadas abordagens de

intervenção e maximizar o impacto

do programa.

ESTRATÉGIAS DE INCLUSÃO / ENGAJAMENTOOutra área que permaneceu a mesma

de 2009 para 2010 é: Estratégias de

Inclusão e Engajamento. Uma vez

que indivíduos de uma população

são identificados e estratificados,

os programas de gestão de saúde

populacional devem utilizar estratégias

proativas para inscrever e engajar

as pessoas no programa. Torna-se

cada vez mais evidente que a efetiva

inclusão e engajamento é chave

para impactar a saúde populacional.

Se a taxa de participação para um

programa é baixa, há pouca chance

de o programa ter impacto mensurável

sobre a população.

MODALIDADES DE COMUNICAÇÃO / INTERVENÇÃOSempre que possível, os componentes

de um programa de gestão de

saúde populacional devem ser

oferecidos através de uma variedade

de modalidades de comunicação

e de intervenção para a eficiente

implementação do programa e/

ou para acomodar as preferências

e habilidades tecnológicas dos

participantes do programa. Alguns

indivíduos podem preferir receber

tudo pelo correio, enquanto outros

podem querer participar através de

um programa online. Alguns serviços

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são mais bem distribuídos através de

comunicação direta por telefone ou

encontros cara a cara. Outros podem

querer fazer uso de uma combinação

de modalidades de intervenção. O

quadro atualizado de GSP inclui mídias

sociais como uma modalidade de

distribuição para refletir a crescente

popularidade e promessa deste meio

para apoio na educação em saúde.

Combinar modalidades de intervenção

com as preferências individuais

de comunicação de indivíduos

provavelmente vai levar a um

aumento do nível de participação e

engajamento e, finalmente, a melhoria

nos resultados dos programas.

INTERVENÇÕES DE GESTÃODA SAÚDEA mudança mais significativa na

Estrutura de Processos do Programa

de GSP está representada pelas

intervenções de gestão da saúde.

No quadro atualizado, a seção

Intervenções de Gestão da Saúde

inclui a Contínua [atenção à] Saúde do

Participante, no curso da qual, muitos

componentes do programa podem

ser alocados. A caixa Intervenções

Organizacionais na estrutura atualizada

destaca a cultura e o ambiente

em que muitos dos programas de

gestão da saúde são entregues.

Para maximizar o impacto de um

programa é importante considerar o

ambiente dos participantes e, sempre

que possível, empregar intervenções

destinadas a criar uma cultura de

apoio ambiental e organizacional. O

quadro também reflete a sobreposição

parcial entre as caixas de Intervenções

Organizacionais e Intervenções

Customizadas para representar que

estas intervenções geralmente formam

parte integrante da cultura e do

ambiente das organizações, ainda que

também possam ser distribuídas de

outras maneiras.

Embora a lista de tipos de programa na

caixa de Intervenções Customizadas

não seja minuciosa, Serviços

Preventivos, Wellness e de Promoção

da Saúde são projetados para ajudar

indivíduos saudáveis a permanecerem

saudáveis. Programas de Gestão de

Risco à Saúde pretendem ajudar as

pessoas a gerenciar os riscos de saúde

que possam ter, e Coordenação

de Cuidados / Suporte representa

os esforços para ajudar indivíduos

a entender, navegar, gerenciar e

coordenar a saúde e os recursos de

saúde disponíveis para eles. Finalmente,

os programas de gestão de doenças

são projetados para ajudar portadores

de doenças crônicas a gerenciarem

melhor sua condição.

RESULTADOS DO PROGRAMAO último elemento essencial da

Estrutura de GSP é um quadro

conceitual de resultados. Os domínios

dos resultados representados na

atualizada Estrutura de GSP são os

mesmos que os da versão anterior, com

apenas algumas modificações menores

nas relações entre os resultados. A

representação dos Resultados do

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Programa começa descrevendo os

processos dos programas como um

“resultado” inicial do programa.

Conforme mencionado

anteriormente, um programa só

pode ser bem sucedido se alcança

efetivamente um número significativo

de indivíduos da população, e

tem mais chances de sucesso se

estiver operando de forma eficiente.

Acompanhar os “resultados”

relacionados a esses processos é

fundamental para um programa

bem sucedido.

O próximo elo na estrutura dos

resultados representa a hipótese

implícita de que o programa de gestão

de saúde populacional irá impactar

variáveis psicossociais que conduzirão

a mudanças nos comportamentos

de saúde, incluindo o auto-cuidado

e o uso de serviços preventivos

e de triagem. Melhorias nestes

comportamentos, por sua vez, terão

um impacto positivo sobre a saúde e

resultados clínicos. Para uma lista mais

completa de resultados psicossociais

específicos relacionados à saúde

e à saúde comportamental, favor

consultar o Modelo de Impactos. Para

resultados de saúde especificamente

relacionados às condições crônicas,

consulte o conjunto de medidas em

Gestão de Cuidados para Condições

Crônicas – seção “Cinco Principais

Condições Crônicas” do relatório

completo, que será divulgado pela

ASAP nos próximos eventos.

Conforme descrito na seção de

resultados contido na Estrutura de GSP,

qualidade de vida, produtividade e

satisfação (incluindo satisfação com

a vida, satisfação com o cuidado,

satisfação com o programa etc.),

são construções sobrepostas que serão

positivamente influenciadas e podem

ter um recíproco impacto positivo no

comportamento dos participantes e

nos resultados relacionados à saúde.

Enquanto estas três estruturas estavam

sobrepostas na estrutura anterior, na

estrutura atualizada suas relações

com outros domínios de resultados

são representadas como um grupo.

Finalmente, a seção de resultados

da estrutura de GSP aponta que

as melhorias nos comportamentos

de saúde e os resultados clínicos

e de produtividade acabarão por

influenciar a utilização dos serviços

e os resultados financeiros.

Delinear uma estrutura de resultados

do programa pode ter várias aplicações

práticas. Ela pode ajudar a sistematizar

e implementar o projeto do programa

e moldar tanto os processos de

avaliação como a estratégia de

reporte de resultados. Seja a estrutura

dos resultados criada antes ou

simultaneamente ao desenvolvimento

do programa, ela pode ajudar na

conceituação da estratégia geral do

programa e específicas abordagens de

intervenção. Um exame atento à cadeia

de efeitos que eventualmente levarão

ao resultado ou ao objetivo final do

programa e a inclusão das conclusões,

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obtidas através deste exame, na

estrutura de resultados poderão

identificar os componentes necessários

do programa destinados a impactar

os resultados. Além disso, porque há

muitas coisas que contribuem para

o impacto financeiro do programa,

destacar explicitamente os resultados

previstos a curto, médio e longo

prazo pode ajudar os financiadores

a compreender toda a gama de

impactos e o prazo previsto para

finalmente gerar economia de custos.

Finalmente, um bem-construído

quadro conceitual de resultados pode

ajudar na interpretação dos resultados

do programa e lançar luz sobre as

implicações práticas das conclusões da

avaliação. Demonstrar para os clientes

que resultados de curto e médio prazo

do programa estão acontecendo

como o esperado pode fornecer

evidências iniciais de que o programa

está no caminho certo de causar

impacto ao longo prazo. Por outro lado,

se os resultados iniciais são distintos das

expectativas, o relato precoce permite

correções no decorrer do programa.

INCENTIVOS E RECOMPENSASMuitos provedores de programas

de gestão de saúde populacional

utilizam incentivos e recompensas

para aumentar a participação e o

engajamento. Conforme descrito no

quadro, os indivíduos elegíveis podem

ser incentivados e/ou recompensados

por se inscreverem e/ou participarem

do programa, bem como pelo progresso

obtido. Há muitas considerações

relacionadas com incentivos e

premiações, incluindo o tipo e a

dimensão da recompensa; questões

regulatórias associadas com a “Lei

Não Discriminatória de Informações

Genéticas” (Genetic Information

Nondiscrimination Act - GINA); “Lei de

Responsabilidade e Portabilidade de

Seguros de Saúde” (Health Insurance

Portability and Accountability Act -

HIPAA) e da “Lei Americanos com

Deficiências” (Americans with Disabilities

Act - ADA), bem como de qual forma

desenvolver com eficácia a motivação

intrínseca para ajudar os indivíduos

a promover as alterações de hábitos

e de comportamento a longo prazo.

PROCESSO DE MELHORIADA QUALIDADEA inclusão final na Estrutura de Processo

do Programa de GSP está representada

pelo Processo de Melhoria da

Qualidade. O ciclo de melhoria de

qualidade representado no quadro

original está primariamente focado em

intervenção de mudanças baseadas

em resultados. O ciclo de melhoria da

qualidade na estrutura atualizada inclui

alterações em ambos, intervenções

e processos do programa (incluindo

estratificação, avaliação e estratégias

de engajamento/ inclusão), com

base no processo de aprendizado

das medidas operacionais, bem

como os resultados do programa.

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ESTRUTURA DE TECNOLOGIA DE INfORMAÇÃO PARA A GSPA saúde da população depende

cada vez mais das intervenções

baseadas em dados, apoiados na

TIS. Numerosas iniciativas do governo

federal [americano] estão em

andamento para expandir a adoção

e implementação de tecnologias de

informação em saúde (TIS).

Apropriadamente, essas iniciativas

se concentram em estabelecer

padrões, definir o uso efetivo e medir

a melhoria da qualidade alcançada

via TIS. Como a tecnologia continua

a evoluir, assim também acontece

com sua capacidade de melhorar a

saúde do usuário e de permitir que as

comunicações e o compartilhamento

da informação permeiem todos os

cenários de cuidados com a saúde.

Os membros da CCA desenvolvem,

utilizam e dão suporte a inúmeros

componentes e tecnologias de saúde.

A Estrutura da TIS, desenvolvida em

conjunto pelo Comitê da TIS e pelo

Grupo de Trabalho de Resultados em

GSP, tenta identificar os componentes

chave tanto de informações

de saúde como de tecnologia

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de saúde necessários para a plena

operacionalização de programas de

gestão de saúde populacional. Estas

tecnologias vão além de registros

médicos eletrônicos para abranger

uma ampla gama de dispositivos de

tecnologia e aplicações inovadoras.

Como tal, a Estrutura TIS pretende

complementar e acrescentar à

Estrutura Conceitual da GSP, em

primeiro lugar, identificar os níveis

mais altos de intercâmbio de dados,

vislumbrado pela Lei de Tecnologia da

Informação em Saúde para Economia

e Clinica Médica (Health Information

Technology for Economics and Clinical

Health Act - HITECH), uma parte da

Lei Pública 111-5 de Reinvestimento e

Recuperação Americana (American

Recovery and Reinvestment Act),

como “intercâmbio de informação

de saúde”, através de amplos “hubs”

de sistemas e informação, tais como

bases de dados pessoais, continuando

a identificar componentes através

de dispositivos de usuário final, ou de

habilitação do usuário.

LIQUIDEZ DE DADOS REGIONAISEste componente da Estrutura TIS

circunda todo o quadro e se refere

a centros de dados regionais que

compilam e distribuem dados de

uma população existente dentro de

uma região geográfica específica.

Os dados podem ser coletados a partir

de uma variedade de instituições

de serviços de saúde, incluindo

hospitais e prestadores de serviços,

bem como de fontes não tradicionais

tais como centros comunitários e

agências de saúde pública. Exemplos

desses centros regionais ou de alto

nível de interconexão de dados

são preconizados por Accountable

Care Organizations (ACO), trocas de

informações de saúde e organizações

regionais de informação de saúde.

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SISTEMAS E BASES DE DADOSA NÍVEL PESSOA Este componente da Estrutura

TIS refere-se às bases de dados e

sistemas utilizados para identificar,

avaliar, estratificar e incluir uma

população. Os dois, sistemas e bases

de dados, habilitam os processos de

estratificação, avaliação e inclusão

identificados no âmbito do processo

do Programa GSP, bem como a

capacidade de medir os resultados

do programa. Esta seção inclui ambos,

dados e tecnologia necessários para

executar essas funções. Exemplos

desses bancos de dados e sistemas

incluem registros eletrônicos de saúde,

bem como de laboratório (clínico) e

sistemas de processamento de sinistros

INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOSO terceiro componente da Estrutura

de TIS está focado na informação e

tecnologia necessárias para apoiar os

provedores de saúde em seus esforços

para melhorar os serviços que prestam

aos pacientes. Esta infraestrutura,

combinada com os serviços

complementares, permite o processo

de inclusão e de engajamento, bem

como o processo de comunicação e a

distribuição da intervenção. Exemplos

de ferramentas de infraestrutura e dos

serviços incluídos dentro delas são

mecanismos de regras, ferramentas

de apoio à decisão e bancos de

dados de nível intervenção.

COMUNICAÇÃO EDISPOSITIVOS CAPACITADORESEste componente está focado em

mecanismos que permitem e melhoram

a comunicação entre os provedores

e usuários de cuidados de saúde.

Esses dispositivos também aumentam

a capacidade de provedores e

usuários de trocar e compartilhar

informações e contribuir para a maior

parte dos processos descritos na

Estrutura do Processo do Programa de

GSP, incluindo o processo de inclusão

e engajamento, a realização do

programa e a medição de resultados.

Exemplos destes dispositivos incluem

equipamentos de saúde domiciliar,

registros pessoais de saúde e

dispositivos de monitoramento.

DISPOSITIVOS MÉDICOS PARAO USUÁRIO FINALEste componente da Estrutura de

TIS inclui dispositivos utilizados pelos

usuários de cuidados de saúde para se

comunicar e trocar informações com

os provedores de cuidados incluindo,

mas não se limitando a médicos.

Estes dispositivos contribuem para o

sucesso do processo de comunicação

e disponibilização de componentes

do programa. Avanços na tecnologia

têm produzido uma variedade destes

dispositivos, incluindo computadores

pessoais, telefones celulares e tablets.

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• Considerações Metodológicas

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Ao conceber as diretrizes para a avaliação do programa de GSP, o grupo de trabalho

começou com algumas metas e objetivos gerais. Reconheceu-se que o ambiente em

que ocorre a medição da GSP é suficientemente diferente, bem menos desenvolvido

e mais variado do que aquele da gestão de cuidados de condições crônicas, e que

não seria razoável imaginar que haveria consenso em torno de uma determinada

metodologia ou evidências suficientes para sustentar a preferência de uma

abordagem bem concebida e executada em detrimento de outra.

O objetivo é impulsionar a indústria nas seguintes áreas:

Estabelecer os requisitos mínimos para a atribuiçãoComo será discutido posteriormente,

avaliar os programas criados e

planejados para afetar toda uma

população desafia muitos dos

pressupostos embutidos nas diretrizes

de avaliação da gestão de doenças

apresentados no Volume 4. Por

exemplo, a tendência metodológica,

juntamente com ajuste do risco, ajuda

a estabelecer estimativas do que

teria ocorrido caso não houvesse a

intervenção do programa de gestão

de doenças, tudo mais mantido igual

(ceteris paribus), o que ajudou a

justificar a atribuição - a capacidade

de afirmar que as mudanças nos custos

foram causadas pelas intervenções

do programa. No mundo GSP, onde

existe um potencial para todos os

estratos de uma população de receber

intervenções de algum tipo, não há

nenhuma maneira razoável para

estimar qual é a tendência “básica”

e, por conseguinte, nenhuma boa

maneira de estabelecer uma suposição

semelhante ao ceteris paribus.

O estabelecimento de padrões para

identificar o que é necessário para

fazer uma razoável atribuição de

causalidade, sem a realização de

um ensaio clínico randomizado,

é um passo importante.

Definir padrões mínimos de ajuste.As populações-alvo para a GSP são

mais variadas e as oportunidades para

viés de seleção e não-comparabilidade

de estudo e de grupos de comparação

são aumentadas. Há necessidade de

combinar abordagens de ajuste para

o modelo de estudo para minimizar

a confusão e o impacto de vieses.

Estabelecer uma estrutura para julgar forças relativas das abordagens de avaliação.A pesquisa em serviços de saúde e

a literatura sobre assistência médica

estão repletas de exemplos de projetos

de estudo que utilizam várias fontes

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de dados para avaliar os impactos

de diferentes intervenções sobre as

populações. Esta diversidade é útil

para atender às necessidades de

organizações que podem ter acesso

limitado a certos tipos de dados, mas

acesso pleno a outros. Neste contexto,

e por não ter havido uma convergência

de metodologias de avaliação da

GSP como na gestão de cuidados de

condições crônicas, é útil manter a

mente aberta e ter os recursos para

avaliar cada metodologia de forma

objetiva e sistemática. Além disso, a

oportunidade para os visionários de

diferenciar seus produtos baseados

em um modelo rigoroso de avaliação

provavelmente irá aumentar a qualidade

destas avaliações para a indústria.

Definir uma agenda de pesquisa para incentivar estudos para metodologia de referência e estabelecer padrões empíricos para avaliações da GSP.Antes de identificar até mesmo padrões

mínimos e, eventualmente, estabelecer

uma rigorosa referência para as

avaliações do programa de GSP, é

necessária uma significativa pesquisa

na metodologia. Uma abordagem

“eficácia comparativa” de vários projetos

de estudo experimentais e quase-

experimentais é necessária para avaliar

a sua validade e possíveis debilidades.

Como a mudança de comportamento é

um foco chave na GSP, abordagens de

avaliação de intervenção social devem

ser mais estudadas e aplicadas. Estas

orientações podem ajudar a enquadrar

as questões de pesquisa que vão melhor

ajudar a avançar a indústria da GSP.

EXPECTATIVAS DE CLIENTES / USUÁRIOSUma estratégia GSP inclui iniciativas

coordenadas de programa para

uma série de necessidades de uma

população e cria uma expectativa

para medição dos resultados com

envergadura equivalente. Ao contrário

do que acontece com a gestão

isolada de cuidados de condição

crônica, não há a intenção de deixar

parcelas significativas da população

elegível desatendidas pelos programas.

Esta abrangência na abordagem da

intervenção cria duas necessidades

específicas de avaliação: uma

metodologia consolidada que

avalie o desempenho por todos os

componentes do programa; e uma

avaliação ao nível de componente

para diferenciar a eficácia dos

programas individuais e intervenções

dentro da abordagem geral.

Para o propósito de se concentrar

em um nível definível e comum de

abrangência e um escopo possível,

essas diretrizes iniciais de avaliação

da GSP focam na combinação de

programas para doença crônica

comum e wellness.

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ESTRUTURA METODOLÓGICA: PROJETO DE ESTUDOO objetivo da medição é extrair uma descrição quantitativa ou qualitativa. Para

descrever o resultado de um programa, pode-se descrever um estado ou uma

mudança que, para ser útil, deve ser validada. Validade tem muitos aspectos.

Para este propósito, pode-se imaginar uma hierarquia de tipos de validade:

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1.Precisão:medições capturam corretamente

os dados e os cálculos métricos.

Esta definição independe do

significado dos resultados.

2.Validade interna:métricas e projeto de estudo são

construídos e executados de

maneira consistente com a intenção

da medição sob circunstâncias

específicas. A medição pode,

razoavelmente, almejar representar o

que se pretende medir - por exemplo,

uma diferença na utilização dos

serviços, daquilo que de outro modo

seria esperado para esta população.

3.Validade externa:os resultados da avaliação podem

ser generalizados além da análise

específica, ou seja, pode-se esperar que

a medição represente o impacto da

intervenção ao longo de instâncias e

configurações. Como tais, as medidas e

os resultados do estudo são amplamente

comparáveis por todos os programas

e/ou organizações - por exemplo, uma

diferença na utilização de serviços além/

aquém do que seria, de outra forma,

esperado para esta população.

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Ensaio ClínicoRandomizado (ECR):Um ensaio clínico randomizado é um

experimento científico para avaliar

a eficácia de uma intervenção (ou

um produto). Indivíduos são alocados

aleatoriamente para o grupo de

tratamento que recebe a intervenção

ou para o grupo controle que não a

recebe. A atribuição aleatória destina-

se a maximizar a probabilidade de que

ambos os grupos sejam totalmente

comparáveis na base, de modo que

as diferenças posteriores possam ser

atribuídas à intervenção. Dessa forma,

o ECR é considerado o padrão-ouro do

projeto de estudo. Suas desvantagens

são a complexidade de organização

de tal teste; preocupações com a

generalização limitada dos resultados

por causa do controle restrito sobre a

intervenção em condições de teste

e a relutância de atribuir indivíduos a

um grupo de controle que pode não

receber tratamento.

Projetos de estudo com grupos não-

experimentais de comparação: Um

projeto não-experimental forte requer

que o grupo de comparação seja

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sO quadro seguinte descreve as abordagens predominantes que são ou podem

ser utilizadas para avaliar a efetividade do programa. Como denotado nos

Relatórios de Diretrizes de Resultados anteriores, quanto mais rigorosa a habilidade

metodológica de produzir resultados válidos e conclusivos, provavelmente será

mais impraticável para relatórios periódicos de rotina. Isto é observado tanto na

linha da complexidade como na de questões-chave.

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derivado de populações comparáveis ou que sejam usados indivíduos compatíveis

com os membros do grupo de intervenção. Comparabilidade também pode

ser alcançada com o ajustamento estatístico. Abaixo estão alguns exemplos de

oportunidades de grupo de controle:

Indivíduos não-

qualificados:

o grupo de comparação

consiste de indivíduos que

não foram identificados

para a intervenção de

cuidados de condições

crônicas. Este grupo

pode incluir indivíduos

sem doenças crônicas;

com condições crônicas

que não fazem parte do

contrato de gestão, ou

com condições crônicas

que fazem parte do

contrato de gestão, mas

não cumprem os critérios

de inclusão do programa.

Indivíduos não-

contatados: O grupo de

comparação consiste

de indivíduos que

eram elegíveis para

a intervenção, mas

não foram contatados

pela organização de

gestão de cuidados

de condições crônicas.

Como, por exemplo, os

indivíduos com endereços

incompletos ou números

de telefone em falta.

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Não-participantes:

O grupo de comparação

consiste de indivíduos que

foram identificados para

uma intervenção

de gestão de cuidados

de condições crônicas,

mas que optaram por

não participar.

Grupo não-contratado:

Este pode ser chamado

de experimento

natural. Neste projeto,

pesquisadores tentam

encontrar um grupo

controle que ocorra

naturalmente e que seja

equivalente ao grupo

de tratamento em todos

os outros aspectos,

exceto na exposição

à intervenção. Assim, o

projeto é semelhante

a um ECR, mas sem a

atribuição aleatória de

indivíduos. Por exemplo,

se um plano de saúde

oferece uma intervenção

de gestão de cuidados

para todos os segurados,

mas não para as linhas de

negócio auto-segurados

na mesma região, os

membros dos produtos

auto-segurados podem

ser avaliados como um

grupo validado não

randomizado equivalente.

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Tendência Convergenteda Indústria:Esta tendência seria calculada pela

combinação de dados longitudinais de

um grande número de organizações de

gestão de cuidados que representem

bem o panorama total da indústria.

A tendência, então, tornar-se-ia

o equivalente do S&P 500 para a

indústria de cuidados de gestão de

condições crônicas, ou seja, uma

referência nacional [americana]

contra a qual programas individuais

seriam comparados. Para obter uma

comparação justa, a tendência teria

que ser ajustada para levar em conta

as diferenças regionais, o mix de casos

etc., entre os dados de grupo nacional

paritários e do programa individual.

Observar que o efeito de um programa

não refletiria o impacto em comparação

com nenhum tratamento, mas em

comparação com o resto da indústria.

Controle Histórico:Esta concepção compara a tendência

no equivalente subpopulacional da

população alvo antes e depois do início

da intervenção, com relação a uma

tendência esperada, com base na

análise do resto da população.

Qualquer diferença de resultados

observados com os resultados esperados

é creditada à intervenção.

Comparação Pré/Pós:Este projeto compara dados da base

inicial com dados de pós-intervenção. A

diferença é contabilizada como efeito

do programa. A maioria das atividades

da indústria tem sido focada no

método de controle histórico. Métodos

de comparação de grupos, que são

derivados da mesma população em

que o programa foi implementado,

tais como “não participantes”,

atualmente emergem tanto em termos

de comparações de população como

de indivíduos (controles casados).

Surgem oportunidades limitadas para

realizar estudos em que o grupo de

comparação é identificado a partir

de populações externas ao programa,

tais como um grupo de empregador e

região diferentes do plano de saúde.

Mais raro ainda é a situação para realizar

um projeto de controle randomizado

prospectivo, que é mais adequado para

estudos especiais e de pesquisa.

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s ESTRUTURA METODOLÓGICA: AJUSTEAjuste da medição é outra dimensão

da estrutura, adicional ao projeto do

estudo ou atribuição. Comparabilidade

da medição requer ajustes apropriados

para fatores que influenciam a aferição,

mas não estão relacionados com a

intervenção do programa. Por exemplo,

ajustes de dados demográficos do

paciente (idade e sexo) são comumente

aplicados às taxas de utilização. Ajuste

pode ser considerado ao longo de

um continuum similar para estudar um

projeto de abordagem relacionada à

complexidade e validade, a não ser pelo

fato de que a metodologia de ajuste

do continuum é de efeito cumulativo;

Sucessivamente, cada nível de ajuste

mais elevado visa real ou efetivamente

incluir as metodologias abaixo dele. O

Relatório de Diretrizes de Resultados,

vol. 4, documenta se e como abordar

o ajuste de risco para um programa em

particular, o que depende do resultado a

ser medido e, se essa medida é:

•Impactada apenas por variáveis

de confusão exógenas e não

pelas intervenções, onde não há a

preocupação de que os impactos do

programa sejam alterados pelo ajuste

(por exemplo, exclusões de inelegíveis,

tendência de não-crônicos), ou

•Impactada por fatores exógenos

de confusão assim como por

intervenções do programa que

podem, potencialmente, ser

distorcidas ou descontadas pelo

ajuste (por exemplo, prevalência da

doença ou da gravidade, ou uma

combinação de fatores).

Abordagens do grupo controle podem

exigir ajustes estatísticos, além de ajustes

de estratificação e de exclusão. O

modelo de regressão linear ajusta e

avalia simultaneamente a associação

de múltiplas variáveis para a medição

do resultado. Quando se utiliza um

modelo ajustado de controle casado

para avaliar o efeito do resultado, o

PSM (escore de propensão, do inglês

“propensity score match”) pode ser

usado para determinar a adequação

entre indivíduos participantes e não-

participantes com base em covariáveis

apropriadas. Estas pontuações são

resultado do modelo de regressão.

Esta abordagem requer uma atenção

cuidadosa em função do envolvimento

dos vários parâmetros estimados. Caso

contrário, a aparência de rigor pode

mascarar combinações inválidas.

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sADEQUAÇÃO DE ATRIBUIÇÃO - ILUSTRAÇÃO & EXEMPLOS

Adequação de Atribuição - Ilustração da EstruturaEm um esforço para ilustrar a adequação de várias abordagens para atribuição

válida para as intervenções ou programas fornecidos, o seguinte esquema combina

as dimensões do projeto do estudo e do ajuste de risco ao longo de um “continuum

de força” de baixa para alta. As duas dimensões criam uma área que tem sido

mais definida como “adequada” e “não adequada” para relatórios de rotina dos

resultados válidos do programa para os compradores de programas de gestão de

saúde populacional.

Abordagens com baixa força de atribuição, tais como controle histórico e controle

“pré/pós”, podem ser adequadas quando certos níveis de ajuste são incluídos. Embora

o conceito de adequação seja novo, o esquema e as áreas sombreadas estão em

linha com as recomendações anteriores das diretrizes de resultados da CCA.

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Exemplos de Adequação da AtribuiçãoOs exemplos foram

fornecidos para

esclarecer como esta

estrutura pode ser usada

como guia para avaliar

a validade entre os vários

modelos de estudo e

ajustes de medição. Um

exemplo com ajuste

insuficiente é fornecido.

Exemplos adequados

incluem abordagens

previamente aprovadas,

bem como métodos

emergentes.

EXEMPLO A

Uma comparação de

controle histórico (pré/

pós) dos participantes

do programa, excluindo

excepcionalidades

de alto custo. Fatores

que são considerados

inadequados incluem:

participantes como

um grupo de controle

próprio versus população

elegível; usando sua

própria experiência para

tendência histórica,

não estratificando por

condição crônica.

EXEMPLO B

Uma comparação

de controle histórico

(pré/pós) de membros

elegíveis do programa.

Este exemplo destaca

uma abordagem

recomendada pela CCA

(ver Tendência),

incorporando tendência

de ajuste de não-

crônicos, condição

de estratificação

e exclusões de

excepcionalidades.

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EXEMPLO D

Uma comparação

elegíveis/não elegíveis

de um programa. Co-

variáveis em um ajuste

de modelo de regressão

linear para variáveis

associadas com a

medição do resultado,

mas não diretamente

atribuídas à intervenção

do programa.

EXEMPLO C

Uma comparação

participante/não-

participante no nível

populacional. Os dois

grupos de comparação

são estratificados por

dados demográficos

e condição da

população. Para maior

controle de viés de

auto-seleção, cada

um dos substratos é

normalizado/ajustado

por diferenças do risco.

EXEMPLO E

Uma comparação

elegíveis/não elegíveis

de um programa.

Indivíduos elegíveis

são “casados” com

membros não-elegíveis

com base em escores

de propensão (PSM)

similares. Mudanças de

resultado entre a base

inicial e períodos de

tempo do programa

são então avaliadas.

Isto é comumente

referido como análise

de “diferença nas

diferenças”.

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ADVERTÊNCIAS METODOLÓGICASSelecionar uma abordagem dentro de um aceitável continuum de atribuição e de

ajuste não garante resultados válidos. As seguintes considerações-chave devem ser

mantidas em mente.

1. Tamanho da População

O trabalho anterior da CCA (ver

Populações Pequenas) tinha ilustrado

o impacto do tamanho da população

sobre a variabilidade das medições

de resultados financeiros. As medições

de populações menores que 15.000

podem gerar intervalos de confiança

que se aproximem de zero, mesmo

quando se utilizam as metodologias

mais avançadas.

2. Aceitação

Ao usar métodos estatísticos sofisticados

e comparações populacionais,

a apresentação dos resultados

deve levar em conta a limitada

compreensão do cliente. Além disso,

essas abordagens são mais difíceis de

reproduzir para fins de auditoria.

3. Implementação

Como apontado anteriormente, os

métodos de medição que melhor

validam os resultados de custos mais

elevados, tais como o processo de

comunicação, exigem estimativas feitas

por um avaliador sofisticado e não

podem ser totalmente automatizadas.

4. Grupo Controle

Conforme os programas

aumentam as taxas de engajamento,

a disponibilidade de não-participantes

como fonte de grupo controle

será limitada.

5. Aplicação Específica

As metodologias descritas podem

ser mais adequadas aos cuidados

de condições crônicas, wellness e

outros programas baseados em reais

“populações”, do que para a gestão

de casos e outros programas

de baixa prevalência.

6. Limitada Evidência Empírica

Há um reconhecimento geral de que

as avaliações utilizando os grupos

de comparação, tais como controle

casado, são mais rigorosas do que

as análises baseadas na população

previamente recomendadas. No

entanto, as comparações empíricas

com projeto de controle randomizado

ainda tem que ser publicadas.

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CONSIDERAÇÕES fUTURASAbordar métodos de avaliação de resultados é um processo contínuo. A melhoria

do acesso aos dados vai criar oportunidades para uma melhor medição. A

indústria também requer demonstrações mais sólidas de valor, ao que consultores

estão respondendo com distintas metodologias. Com isso em mente, deve-se

considerar:

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Incentivar estudos

de referências,

comparando os

resultados das

avaliações, utilizando

estudos não

experimentais para

projetos de controle

randomizados.

1 2 3Promover maior

familiaridade com a

aplicação de métodos de

avaliação de intervenção

social previamente

referenciado.

Os métodos contidos

nesta estrutura atual

focam na conclusividade

do efeito do programa.

Em um esforço para

garantir conclusões

válidas, esses métodos

podem aferir o efeito

conservadoramente

e não fornecem

informações para a

melhoria do processo no

porquê as intervenções

são eficazes. Métodos

de intervenção social

podem abordar porque

os programas funcionam

examinando tanto a

intervenção, como o

contexto em termos

de características

populacionais e das

circunstâncias ambientais.

Estabelecendo, através

de uma base empírica

aceita pela indústria,

padrões sobre:

•Engajamento /

participação

•Mudança de

comportamento

•Aderência Clínica

•Utilização de Serviços

•Custos Diretos com a

Assistência à Saúde

•Custos Indiretos

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• Conjunto de Medições

MEDIÇÕES CENTRAIS PARA AVALIAÇÃO DE PROGRAMASOs resultados do programa são identificados como um recurso básico e são

um componente-chave na Estrutura do Processo do Programa GSP. Em um

programa de gestão de saúde populacional, há uma necessidade de medições

transversais que possam ser usadas para avaliar o impacto em nível populacional,

independentemente das diferenças de ofertas de serviço. É claro que ainda há

também uma necessidade de medições de serviço e de doenças específicas,

mas medições transversais podem ser úteis para avaliar o impacto geral

e a comparação de programas. Com esse entendimento em mente, uma lista

de mensurações principais foi desenvolvida para apoiar a avaliação global

de um programa de GSP.

CCA recomenda que o conjunto principal de medidas listadas abaixo seja incluído

na avaliação de um programa de gestão de saúde populacional.

• Custos médicos

• Utilização de cuidados de saúde - utilização adequada

• Riscos de saúde /comportamentos

• Qualidade de vida

• Status da saúde

• Produtividade

• Direcionadores psicossociais

• Satisfação com o programa

• Processos / medidas operacionais

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Agradecimentos

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“A mente que se abre a uma nova idéia jamais

voltará ao seu tamanho original.”

(Albert Einstein)

A importância de

uma equipe bem entrosada e

capacitada no sucesso de um projeto é um

fato inquestionável. A preparação do presente

volume do projeto Mais Saúde - Panorama da Saúde

Populacional - Edição da ASAP, é um exemplo disso.

Este documento representa mais um passo fundamental

na consolidação de referenciais metodológicos para a

estruturação sólida e eficiente da Gestão de Saúde

Populacional (GSP) em nosso país.

É com grande admiração e respeito que o Conselho Diretor

da ASAP agradece o esforço de tradução e adaptação

desta obra. Um projeto primorosamente conduzido

pelos nossos Comitês Técnico e de Relações

Internacionais, constituídos pelos profissionais

listados nas páginas a seguir.

Agradecimentos

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Comitê TécnicoFábio BoihagianAdministrador de empresas pela FAAP, São Paulo, SP - Finanças

e Marketing; Pós-graduado pela Fundação Getúlio Vargas de São

Paulo - em sistemas de saúde. Atua há 16 anos no mercado privado

de saúde. É diretor de operações e sócio da Axismed.

Pedro Oliveira Médico, Pós Graduação em Administração Hospitalar

e MBA de Gestão em Saúde, Diretor Médico da ePharma

Gustavo Loubet GuimarãesMédico Infectologista, Especialização - Faculdade de Medicina

da USP, pós graduação em Administração Hospitalar e Sistemas

de Saúde - FGV, Diretor Técnico da Funcional, responsável pelo

desenvolvimento, implantação e gerenciamento dos programas

para pacientes com doenças crônicas. Professor do MBA de Gestão

de Saúde da Business School São Paulo.

Neusa PellizzerFisioterapeuta pela PUCCamp., Gerontóloga pela USP,

especialização em administração pela FGV-PROAHSA. Foi membro

da Câmara Técnica de Gestão de Crônicos da UNIDAS. Responde

pelo Departamento de Promoção à Saúde da ABET (Associação

Brasileira dos Empregados em Telecomunicações).

Coordenador

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Kylza Estrella Médica Geriatra; Diretora Técnica do Grupo Santa Celina; Mestrado

em Sistemas Complementares de Saúde pela Univ. de Exeter -

Inglaterra; Doutorado em Saúde Coletiva no Instituto de medicina

social/UERJ; Atuou por 10 anos no Grupo Amil; Atuou como Gerente

da ANS; Atuou como consultora do Ministério da Saúde.

Ana CláudiaMédica com especialização em Endocrinologia, doutorado em

Medicina pela UNIFESP e MBA pelo IBMEC-SP. Especialista em

Gestão de Qualidade de Vida (QV) pela FIA-USP, com experiência

em Prevenção e Promoção da Saúde. Professora responsável pela

Disciplina de Prevenção de Doenças Crônicas de MBA do Centro

Universitário São Camilo.

Jurandir Luiz BrainerMédico, Gastroenterologista, especialista em Clínica Médica, MBA

em gestão com ênfase em saúde, gestor do FLQBEM da Interne

Soluções em Saúde (setor responsável por promoção de saúde,

prevenção de doenças e gerenciamento de pacientes crônicos).

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Claudio TaflaMédico, residência em Clinica Médica pela PUC-SP, com

especialização em urgência e emergência, ATLS e ACLS (FMUSP),

Saúde Pública em Harvard, Empreendedorismo em Babson, MBA

em Gestão de Saúde e Serviços, professor de MBA da ABRAMGE –

São Camilo. Atualmente na Superintendencia Médica da Allianz Saúde.

Carlos SuslikDiretor da PwC Brasil para a Indústria de Saúde, nas áreas de

consultoria, M&A e PPP. Bacharel em Medicina e Doutor em

Radiologia, ambos pela Universidade de São Paulo, Pós graduado

(MBA) em Administração Hospitalar pela Fundação Getúlio Vargas.

Ex Professor e Coordenador do MBA em Gestão de Saúde HIAE – Insper.

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Mahiti GodoyEnfermeira, sócia executiva da empresa Gestor Saúde, pós em centro

cirúrgico, administração hospitalar, economia em saúde, MBA de

gestão de pessoas. Atuou por 8 anos em áreas assistenciais no Hospital

das Clinicas, a frente da Gestor Saúde. Presta serviços há 7 anos na

ProCare Saúde,à frente dos programas de Gestão de risco à Saúde.

Maristela Duarte RodriguesSuperintendente da Área de Gestão do Benefício Empresarial.

Médica, com formação em Medicina do Trabalho pela UNIRIO e Pós

Graduação em Geriatria e Gerontologia pela UnATI – UERJ. Trabalha

com gestão de saúde na Saúde Suplementar desde 2004.

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SAP

Paulo Marcos Senra Souza (Presidente)

Fábio de Souza Abreu (Vice-Presidente)

Michel Daud Filho (Secretário)

Demais Membros do Conselho DiretorMaurício da Silva Lopes

Luiz Carlos Silveira Monteiro

Pedro Onofrio

José Antonio Diniz de Oliveira

Ana Elisa Álvares Corrêa

Mauro Figueiredo

Suplentes do Conselho DiretorCaio Seixas Soares

Carlos Pappini Jr.Fernando FernandesRegina de Arruda Mello Blanco

Suplentes do Conselho FiscalFábio João Hansen

Antonio Pedro de Oliveira

André Carvalho de Mendonça Correa Gibrail

Conselho Diretorda ASAP

Conselho Fiscal

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Com experiência e

grande capacitação em Gestão

de Saúde Populacional nos Estados

Unidos, a Care Continuum Alliance, é um

exemplo de profissionalismo, ética e transparência

na disseminação do assunto. O Conselho Diretor da

ASAP sente-se honrado em compartilhar experiências e

conhecimentos com nossa contraparte norte-americana.

E, por meio dessa cooperação, possibilitamos ao Brasil e

aos Estados Unidos acesso às melhores metodologias e

práticas de GSP. Nosso muito obrigado à CCA, um

parceiro presente, valioso e de confiança!

Apoio Internacional

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Apoio

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Azul TelefônicaPantone 548 CCMYK 100 21 28 78

Azul VivoPantone 3005 CCMYK 100 37 0 0

Azul Axis MedCMYK 100 80 0 20

Verde Axis MedCMYK 100 25 100 0

Telefone: (11) [email protected] • www.axismed.com.br

Há mais de 10 anos a AxisMed criou um modelo único e inovador para oferecer o recurso certo, no momento correto, a usuários de planos de saúde e colaboradores e familiares de grandes empresas.

Por meio de uma equipe multidisciplinar – enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, farmacêuticos, assistentes sociais, entre outros – a AxisMed incentiva o participante a monitorar suas condições de saúde, ampliar a interação médico-paciente, estabilizando sua condição de saúde e, consequentemente, evitando internações desnecessárias.

Atualmente integramos a área de e-Health da Telefônica Digital, do Grupo Telefônica, combinando o uso intensivo de tecnologias da informação e comunicação com forte relacionamento humano: high tech, high touch!

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