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UNIÃO NACIONALISTA Jan-Fev-Mar 2012 Volume I - Edição 3 Boletim Nacionalista Declaração Política Legionário Nacionalista Parte IV Final Um Novo Símbolo UM NOVO TEMPO www.nacionalismo.com.br

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UNIÃO NACIONALISTA

Verás que um filho teu não foge à Luta !

Honra, Bravura e Lealdade !

Jan-Fev-Mar 2012 Volume I - Edição 3

Boletim Nacionalista

Declaração Política

Legionário Nacionalista

Parte IV Final

Um Novo Símbolo

UM NOVO TEMPO

www.nacionalismo.com.br

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Nesta edição:

Editorial

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A Batalha de Guararapes Origem do Exército Brasileiro

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Parada Gay, Feminismo e a Nova Ordem Mundial Marcelo Silveira

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O Legionário Nacionalista

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O Foro de São Paulo e as ligações com grupos narco-traficantes

8

A Família tradicional brasileira é o alicerce fundamental onde reside a

resistência dos valores que edificaram nossa Nação.

Nacionalismo, este é o sentimento que salvará o Brasil da influência de seus inimigos, estrangeiros ou domésticos, visto que não há Estado perfeito sem soberania. Assim, resolvemos apresentar a letra “N” no estilo gótico para representar todo este nacionalismo e suas nobres ações no decorrer da história deste País, onde todos os brasileiros, sem distinção da cor da pele, representados pela “corrente” que circunda a letra “N”, estão entrelaçados numa verdadeira e única somatória de forças. Fato ímpar no mundo! Pois nunca, na história recente das nações, foi possível uma nação optar pela vocação de unir todas as raças e culturas que coadunaram com a construção de um País, onde o resultado foi um território vasto, uma nação continental fincada no hemisfério Sul, sem problemas étnicos de qualquer natureza, com um único idioma e uma inegável referência dentre os povos de origem latina. Não queremos dizer, com isso, que somos a favor do multiculturalismo, ao contrário, afirmamos que o ideal identidário é de crucial importância para alguns povos, uma vez que é a única forma de proteger e preservar sua identidade cultural. No entanto, no Brasil, isto implica afirmar que o ideal é preservarmos o aristocrático e altruístico das culturas que formaram a nossa sociedade, mantendo e protegendo os valores que foram cruciais à nossa formação. Estabelecendo que, devido à herança e a somatória destes fatores, acabamos desenvolvendo uma cultura única, BRASILEIRA, e, com isso, cunhamos nosso próprio destino, excluímos qualquer influência ou prática que ameacem esta vocação unitária. A letra “N” surge envolta numa corrente que também simboliza o dever do distanciamento e do combate às idéias e posturas contrárias aos valores superiores da sociedade brasileira; às idéias de justificação das estruturas sociais puramente econômicas, posturas destrutivas em relação aos valores que justificam a união dos homens em sociedade. Ou ainda, aqueles que preferem acusar o brasileiro de incapaz, em vez de acusar e lutar contra um regime político completamente ineficaz e comprometido com interesses escusos de todos os tipos. Para os adeptos de teorias esdrúxulas, como as do “homem cordial”, dizemos não! O nosso símbolo é contra a luta de classes, contra ideologias que pregam a destruição do Estado, contra a doutrina econômica que prestigie a negação da propriedade privada e contra a concepção histórica inteiramente materialista. O nosso nacionalismo não é apenas o culto aos símbolos pátrios ou a qualquer competição esportiva que envolva “brasileiros”, ou ainda, a simples vinculação ao pagamento de soldos e outros atrativos. Práticas que acabaram por vulgarizar e destituírem de sentido o verdadeiro sentimento de amor ao País. Vulgarização com raízes as mais diversas, mas a mais notória é atrelar nacionalismo às políticas “populistas” e a politicagem praticada por “trambiqueiros” em cargos eletivos ou de relativa importância. Defendemos um nacionalismo profundamente espiritualista, altruísta e verdadeiramente preocupado com as aspirações da Pátria. Infelizmente, para grande parte dos brasileiros, o nosso símbolo pode parecer incompreensível, devido ao profundo grau de distanciamento das tradições que este povo assumiu, desconhecendo nossos heróis, como Bartolomeu Bueno (o Anhanguera), Pedro Teixeira, Tiradentes, Tamandaré, Barroso, Caxias, Osório, Gustavo Barroso, Plínio Salgado, só para citar alguns. A lista é infindável! Nossos outros hinos: Cisne Branco, Hino a Bandeira Nacional, Fibra de Herói, Canção do Exército. Juristas e pensadores: Miguel Reale, Câmara Cascudo, Rui Barbosa e outros. É um verdadeiro ultraje! A maioria dos Brasileiros não conhece o Brasil! Inspirados nos exemplos heróicos do passado, buscamos a mudança de destino traçado pelos dirigentes deste Pais que, numa verdadeira manobra de revezamento ou alternância de poder, acabaram transformando um povo numa massa bestializada, sem personalidade, sem alma e completamente irresponsável em relação aos destinos da Pátria. Portanto, a atual pátria não é nossa, pois a nossa pátria é uma Pátria de Heróis! Dos heróis de Guararapes às batalhas no Paraguai, os diversos brados na hora da coragem no combate; todos aqueles que lutaram por esta pátria afirmaram o Brasil e com ele o sentimento de Nacionalismo como força sustentadora de defesa e ataque. O amor ao solo e à força divina, como justificadora do Estado. E com estes está nossa bandeira, com estes e com o Brasil está o nosso símbolo NACIONALISTA ! Boa luta!

Editorial

Página 2 Boletim Nacionalista

Nesta edição:

Editorial 2

Declaração Política da União Nacionalista

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O Legionário Nacionalista Parte IV - Final

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O Novo Símbolo do Nacionalismo Brasileiro

Esclarecimento ao Leitor

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Há algum tempo, no Brasil, observamos atentamente a atitude dos governos contra o Estado e a Nação, orquestrados por diversos partidos, algumas ONG’s e associações de todos os tipos e políticos, numa verdadeira alternância de agentes nos diversos cargos públicos ou de relevância para a sociedade, com interesses contrários aos valores edificadores de nossa Pátria, afetando a nossa Soberania e o nosso desenvolvimento. Em atitude heróica e contrária à estas ações e seus idealizadores, a UNAC - UNIÃO NACIONALISTA proclama uma autêntica resistência à atual situação, de forma sustentada e organizada por todos os meios legais possíveis, devendo usar estes meios na reconstrução de um Estado, com homens novos, nacionalistas espiritualistas, heróis e todos aqueles que fazem do voluntarismo patriótico uma causa nobre e edificadora. Para isso se faz necessária a libertação dos centros de decisões, das barganhas, acordos escusos, conchavos, e outras tramóias próprias de governos adeptos à corrupção e aos privilégios criminosos, para podermos reorganizar as Instituições e, consequentemente, a política nacional em várias esferas, sejam elas, segurança, educação e saúde. Fazer isso, buscando o mais puro Nacionalismo, pois sem este sentimento será impossível a vitória contra os inimigos seculares de nosso País. A UNAC é uma Associação Política e Cultural de brasileiros convictos nas ações políticas, Patrióticas e Nacionalistas. Propomos o lançamento de ideias e iniciativas que visem à formação moral de nossos adeptos e sectários com a meta de estabelecer uma nova perspectiva de Estado e Nação. Haja vista que o atual sistema é baseado numa estrutura política, econômica e social burguesa, ou seja, materialista e tecnicista, a UNAC não exerce qualquer trabalho, disputa ou concorre com a atividade político-eleitoral dos Partidos, nem se confunde com estes. Nossa iniciativa pretende ir muito além dos partidos, uma vez que, estes representam apenas interesses particulares de todos os tipos. Eventualmente podemos apoiar candidatos que

coadunem com os nossos princípios. Estes candidatos serão verdadeiros instrumentos de higienização dentro de suas atividades político partidárias. Devido a imensuráveis limitações e distorções de ordem doutrinária, os partidos não representam ideologias, e sim interesses particulares de grupos e indivíduos. Citemos alguns representantes: terroristas, notórios corruptos, palhaços, empreiteiros, maconheiros, pagodeiros, efeminados, abortistas, e outros; todos se dizem representantes de seu eleitorado. Na verdade são apenas os estereótipos do ápice da democracia em nosso País. O estereótipo vulgar! É extremamente difícil uma mudança de rumo neste nível e o que desejamos é que estes elementos ponham toda a estrutura à prova, para daí encontrarmos terreno fértil para o belo, o justo e o meritório, no que tange a uma verdadeira política nacional. Sendo a UNAC uma associação Política e Cultural, ela proporciona aos seus membros, através de congregações, reuniões ou convocações diversas, um projeto político acima das opções individuais. Na formação de uma filosofia de equipe, eliminando qualquer postura ou comportamento que denote o individualismo e o estabelecimento e a exaltação de vaidades individuais ou coletivas, sendo estes comportamentos extremamente prejudiciais para o trabalho em grupo. Desta forma, busca uma ação nacional que reúna todas as forças patrióticas e nacionalistas num trabalho claro e de objetivos consistentes, eliminado a influência e a ação de diversos partidos políticos, Ongs e diversas associações com fins inteiramente eleitoreiros. Afirmamos que, sem este trabalho de formação moral e congregação de forças, não alcançaremos um caráter inabalável e uma fidelidade à causa nacionalista, sendo facilmente atingidos por pseudo-doutrinas, comportamentos e opiniões completamente alheios às nossas tradições e costumes. A UNAC é uma organização autônoma, sendo uma verdadeira alternativa ao trabalho nacionalista, não fomentando qualquer ideologia dita de “esquerda” ou de “direita”. Defendemos uma terceira via, um Estado

DECLARAÇÃO POLÍTICA

Página 3 Volume I - Edição 3

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espiritualista e transcendente, alinhado com instituições que promovam a felicidade do Homem desenvolvendo seu senso crítico e consequente responsabilidade frente aos desafios da sociedade, opostos às entidades preocupadas em formar homens unicamente “produtores” e “competitivos” para o mercado de trabalho, fomentando no cidadão o consumo como único meio de se alcançar a felicidade. Um Estado que valorize o Homem pelo que ele é e não pelo que ele possui. Entendemos que capitalismo, neoliberalismo, socialismo, comunismo e outras variantes, representam a redução do Homem a mero instrumento econômico, sem alma e sem personalidade. Estes falsos antagonismos partidários são apenas nomenclaturas diferentes usadas por politiqueiros e militantes desavisados ou profundamente alienados. Anunciando claramente a completa inutilidade dos partidos políticos, “direita” e “esquerda” na atual conjuntura política representam apenas uma direção; a ausência de qualquer ideologia que não seja os privilégios oriundos de acordos políticos e de conchavos. Representando apenas o coroamento do homem materialista e profundamente individualista, ou de outra forma, do “homo economicus”, onde este nasce para a economia e não o contrário, como deveria ser. Buscamos uma ação completamente avessa aos sofismas que alimentam estas ideologias partidárias. Usaremos como base as tradições altruísticas e aristocráticas dos diversos povos formadores de nossa gente. Realizando atividades que estimulem uma moralidade superior e nobre em relação aos destinos da Pátria. Exaltando nossos heróis nacionais no decorrer dos séculos, em suas batalhas, façanhas e aventuras extraordinárias. Fomentando todas as iniciativas de valorização de nossos heróis, pois entendemos que todos eles, em dado momento histórico, contribuíram para a edificação da Nação. A UNAC é contra qualquer iniciativa depreciadora e de marginalização destes heróis, com o único objetivo de minar qualquer referência à valorização do Nacionalismo frente à população. Assim, buscamos o renascimento de um Homem novo, o verdadeiro brasileiro, longe das anedotas, caricaturas, personagens e

estereótipos vulgares, acabrunhados, medíocres e espertalhões que os meios de comunicação e a atual literatura alcunha ao brasileiro. Somos contra terminologias, tais como; “afro-brasileiros” ou “afro descendente”, “ítalo-brasileiro”, “Nipo-brasileiro”, “filhos da selva” e outras denominações destas naturezas. Entendemos que estas terminologias foram criadas para separar, desunir, e criar problemas étnicos num País formado por diversas etnias. Ao contrário destas “tendências”, o membro da UNAC se denomina BRASILEIRO! A UNAC manifesta-se contrária a qualquer preconceito de raça, pois qualifica os homens por seus atos e sua moralidade, não por aspectos físicos externos, como a cor da pele ou dos olhos. Defendemos a total integração Nacional e somos completamente contrários aos exclusivismos aplicados atualmente nas políticas de cotas de todos os tipos. Em verdade, estas ações só servem para encobrir as reais intenções de grupos interessados na manutenção da atual estrutura de poder, mudando a direção do olhar daqueles desavisados que não compreendem que as verdadeiras injustiças sociais estão na vulgarização da prática dos favorecimentos políticos ou política de privilégios, tais como o nepotismo e plutocracia, dentre tantos outros, tendo como resultado as benesses e os privilégios exagerados à classe política e àqueles de alguma forma, atrelados a ela. A UNAC é contrária e lutará contra qualquer fator que fomente ou cause o descrédito ou esfacelamento da família tradicional e somente aceitando esta quando da formalização no casamento celebrado entre um homem e uma mulher. Sendo contrários à promoção de práticas que visam apenas destruir esta instituição, como o ataque à vida e à família, o aborto, a eutanásia, a esterilização de homens e mulheres e a educação sexual hedonista. Entendemos que a Família é a depositária de valores primordiais que antecedem qualquer aprendizado e qualquer Estado. Na família, temos a argamassa que consolida os valores que sustentarão o Estado. Mediante isto, combatemos os diversos malabarismos pedagógicos que colaborem com o preconceito existente hoje sobre a educação no seio desta,

Página 4 Boletim Nacionalista

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Página 5 Volume I - Edição 3

"Para o homem verdadeiro, toda adversidade é um exercício. Infeliz é aquele que nunca conheceu o infortúnio, pois ele não sabe, nem tão-pouco nós sabemos, aquilo de que é capaz" Séneca

desacreditando e desestabilizando a “cellula mater” da sociedade. Na família tradicional, oriunda de um homem e uma mulher, foram gerados diversos vultos nacionais, heróis e outros. Recordemos suas façanhas e atos de bravura em alguns episódios da História de nosso País, como as batalhas de Guararapes, a Inconfidência Mineira, Riachuelo e em diversos outros momentos. Almejamos que esta celestial instituição volte a ceder à sociedade homens verdadeiramente de valor, viris, bravos, honestos, honrados, justos e altruístas. Homens capazes de atuar com espírito de sacrifício frente a todas as dificuldades que se apresentem. Uma real referência àqueles que desejem lutar contra o lamentável tipo de “homem” dos nossos dias: individualista, avarento, efeminado, covarde, materialista, irresponsável e sem qualquer compromisso frente à palavra dada. E quanto a este último, é o tipo que está sendo gerado e cedido à sociedade, estimulado pelos processos esfaceladores iniciados há algumas décadas, através das diversas decisões políticas dos sucessivos governos que vem se revezando no trabalho de fragmentação do País. Desprezamos os “governos” que se revezam no controle do poder no Brasil, que de forma duvidosa visam metas econômicas e assistencialistas e que supostamente satisfaçam banqueiros, bestas eleitoreiras e políticos corruptos. Defendemos o governo dos mais aptos, de uma verdadeira elite, virtuosa e viril. Capaz de compreender e almejar os destinos superiores da Pátria. Com efeito, este é um dos aspectos importantes no caminho para a harmonização de classes, onde uma elite representando o que há de melhor na nossa cultura seja uma referência para as outras classes. Não aceitando o atual conceito de elite, que é uma inverdade, uma semântica completamente contrária ao que realmente representa a natureza do termo: o que há de melhor. Assim, deturpando o conceito de elite, por diversas vezes qualquer desvio ou ato degenerado de um membro da elite foi associado a sua condição e a classe a que pertencia, ao contrário de ser considerado

apenas um ato personalíssimo e isolado. Portanto, vulgarizou-se o conceito de elite, que acabou sendo confundido com o espírito burguês, tipicamente plutocrata, ávido de lucro e individualista. Esta harmonia de classes se estende à harmonia das classes trabalhadoras, onde patrão e empregado desenvolvam a solidariedade frente os destinos da Nação; sendo o primeiro protetor e valorizador da prestação da mão de obra contratada e o segundo orgulhoso e fiel na prestação de serviço àquele. Ambos trabalhando por uma organização econômica justa e correta que atenda às necessidades do homem. E não uma junção do trabalho profícuo ao domínio do dinheiro. Em lugar deste, afirmamos que é o suprimento das necessidades e não a rentabilidade, o fim da economia e do trabalho. E que, fazendo oposição à plutocracia, aos falsos sindicatos e ao marxismo ou a qualquer variante deste, seguimos o princípio de atribuir a cada um o que é seu. Assim, reconhecemos fundamentalmente o direito à propriedade como fruto do trabalho honesto, condicionando-a, porém, à regra: “O bem geral precedendo o bem individual”, devendo reger moralmente a vida econômica da Pátria. Nossa ação não é transitória. É um movimento perene que visa o trabalho e a mobilização em todo o território nacional. Sempre disciplinada e hierarquicamente organizada, persistente na luta a que nos propomos e sempre voluntariosa nas causas nacionais de imperiosa necessidade, articulando ou simplesmente participando no trabalho de diversos grupos de ideologias que almejem os mesmos ideais, ao lado de todas as organizações nacionalistas e patrióticas. Assim, todos aqueles que desejam tomar iniciativas desta natureza devem ultrapassar divergências secundárias e ir ao encontro de brasileiros já empenhados na luta ou que desejam empenhar-se nela. Perseguindo uma direção mais combativa e útil à ação, tornando-a mais forte e alinhada com outros, de modo a ser maior a força que poderá decidir o futuro Brasil.

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Página 6 Boletim Nacionalista

Parte IV - O caminho até o Legionário Nacionalista “Devereis diligentemente tomar como vosso objetivo, que em todo lugar e toda ação,

ou empreendimento externo, sejais interiormente livre e senhor de vós mesmos e que todas as coisas estejam sob vós e nunca vós sob elas” (Imitação de Cristo)

Nós nascemos com um dever a cumprir; não sob coação, mas livremente. Esse dever consiste em fazermos ecoar pela eternidade tudo o que fizermos hoje, o que se resume em fazer a vontade de Deus. Essa vontade é a de que nos salvemos do mal a que somos induzidos, procedendo de forma que tudo advenha e se realize por nosso livre arbítrio. Não somos nem empurrados nem arrastados ao Fim Supremo, porque compete a nós caminharmos por nossos próprios pés e livremente. O Grande Dever apresenta-se na vida prática, nas mil circunstâncias cotidianas, em forma de pequenos deveres. São esses deverezinhos da vida e das funções de cada um. Uma primeira vez desdenhados esses minúsculos deveres, na segunda eles serão instransponíveis para nós e tão crescidos aos nossos olhos, que mais fácil será nos precipitarmos no vácuo do que nos impulsionarmos por vencê-los. “Quem não é fiel no mínimo,...”, “quem põe a mão no arado e volve os olhos para trás nada consegue”. Cumprir, pois, os pequenos deveres é o único meio de cumprir o Grande Dever. Para cumprir os pequenos deveres é preciso transformar os pensamentos em ação. Os que muito falam, pouco fazem, mas o que muito pensam, fazem menos ainda. Existe uma diferença enorme entre pensar e fazer. Do pensar, vai-se ao concluir, do concluir ao falar, do falar ao executar. Muito pensam sem concluir, outros concluem e apenas falam, mas não fazem, outros ainda que, tendo concluído, falam fazendo ou fazem até mesmo sem falar. Evidenciemos um sintoma de fatal doença que vai destruindo-nos como povo. É o Espírito farisaico dominante naqueles que pretendem ser ou inculcar-se como modelo de virtudes. São os sepulcros caiados de que fala o divino Mestre: aparentam uma alvura imaculada, mas guardam no fundo a putrefação de uma alma roída pelos vermes da crueldade. Sua virtude está apenas da boca para fora. Implacáveis na crítica aos defeitos ou erros alheios, cometem outros mais graves, principalmente o do orgulho.

Esses, a todo instante invocam deveres que não cumprem, falam de idéias que não cultuam, exigem castigos exemplares sempre que redundem em beneficio dos acusadores, mas fecham os olhos aos vícios mais revoltantes, quando os viciosos lhes dão benefícios. É preciso desconfiar de todo aquele que exagera o culto verbal de certas virtudes. Sentindo-se, no íntimo, condenáveis, ou sentindo a secreta repulsa pelo mal que neles reside, mas sem forças para dele se libertarem, fustigam o mal que está ou julgam estar nos outros. É uma válvula por onde escapam os vapores ferventes da sua própria consciência em ebulição. Pois, na verdade, participam de todos os males que dizem condenar. Urge como remédio aos males do nosso século, pensar bem, mas realizar o Bem. Enunciar a proposição do Dever em cada ato da nossa vida, mas uma vez composta em nossas mentes, traduzi-la em atos objetivos, pois no meio das desgraças do mundo moderno, estou convencido de que um bom exemplo vale mais do que o mais belo dos discursos. Isso nos faz lembrar que devemos também cuidar de como agimos. Não podemos considerar um meio apenas como tal, exceto na mente. Um meio é sempre avaliado em relação com os fins”. “Os fins justificam os meios” é uma asserção freqüente da era moderna, e é uma asserção que muitos nacionalistas subscrevem sem pensar. Meios e Fins constituem uma unidade, ligados organicamente e mutuamente dependentes na política prática. Os fins perseguidos pelo Patriota estão em completo desacordo com os do Sistema e, assim, os meios serão naturalmente diferentes. Os métodos utilizados pelos comunistas ou pelos lacaios do Grande Capital para instalar os seus regimes de terror não podem ser legitimamente utilizados pelos Nacionalistas sem que isso prejudique imensamente tanto o militante como a sua Causa. Tomemos como exemplo a tática do terrorismo (que devemos distinguir da mera violência política ou assassinato), que é absolutamente

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estranha à tradição Nacionalista, pois o seu objetivo, teórico e prático, é inspirar o medo na população em geral através do assassínio indiscriminado de gente comum por bala e bomba. Rejeitamos este método pela boa razão de que procuramos o apoio do povo tendo em vista a melhoria da sua situação e é pouco provável que o consigamos exterminando-o! Se proclamamos amor pelo nosso Povo e Cultura, então que papel podem desempenhar na política Nacionalista estes métodos que geram medo e ódio? Se proclamamos que carregamos a Verdade Absoluta nos nossos corações, então como poderemos mentir e enganar nas nossas ações sem distorcer a Verdade que nos propomos defender e fazer progredir? Que ninguém diga que as coisas serão diferentes depois da “Revolução Nacional”, pois o homem que não consegue manter os seus princípios quando não tem poder e nada a perder, dificilmente será capaz de os manter quando obtiver o poder e tudo tiver a perder. A prática, como se costuma dizer, faz a perfeição, e é algo que devemos ter em mente todos os dias das nossas vidas nacionalistas. Os caminhos tomados pelos nossos oponentes conduziram-nos aos Estados Escravos da URSS e dos EUA – nós tomamos um caminho diferente porque pretendemos o Estado Nacional Revolucionário. Venceslau Júnior trata a palavra “revolução” como uma das mais desconceituadas no Brasil. Revolução para o povo brasileiro significa assalto ao Poder Público; significa, apenas, substituição de políticos mal intencionados, no Governo da Nação; revolução, para a grande massa sofredora do país, significa exploração da boa fé do povo, significa luta entre políticos profissionais, em benefício do grupo que ganhar e sem prejuízo para o grupo que perder; significa sacrifício da mocidade e dos homens de bem, em proveito de espertalhões e desonestos; significa substituição de um Governo mau, por um Governo péssimo; revolução no Brasil, significa bandalheira, negociata, imoralidade, rebaixamento do nível moral e cultural da Nação; significa heroísmo inútil e significa uma formidável gargalhada,

porque ninguém a levará mais a sério. E continua dizendo que a verdadeira Revolução é aquela que quer dizer Revolução Interior de cada pessoa, transformação do modo de pensar de cada um, firmeza de atitudes, zelo pelas questões públicas, amor à Pátria e à Família, fé em Deus. Isto não significa que não sejamos discretos nas nossas ações ou que não possamos recorrer a uma certa agilidade mental, muito pelo contrário. Os nossos princípios ditam que nos empenhemos com cada fibra do nosso ser – física, mental, espiritualmente – até ao limite das nossas capacidades no prosseguimento da Causa, ao

mesmo tempo que mantemos a nossa pureza de Espírito. É demasiado fácil abandonar os nossos princípios e valores alegando a pressão das circunstâncias. É preciso força de caráter, ânimo e resiliência para resistir às idéias corrosivas dos nossos inimigos, que nos convidam a tomar o caminho mais fácil. Basta que cedamos uma vez para que entremos no caminho traiçoeiro que leva à traição. O nosso caminho não é fácil. É árduo, é ascético, é uma paisagem

de sangue, suor e lágrimas. O dia em que deixar de o ser, será o dia em que o Nacionalismo Revolucionário se vendeu. A compreensão da relação entre Meios e Fins não é um mero exercício acadêmico, mas trata-se de uma qualificação essencial que determina não só o recrutamento de Legionários Nacionalistas, mas também da forma como estes serão moldados em Guerreiros Nacional Revolucionários. É a condição para perceber porque é que certos métodos nunca nos serão aceitáveis. Examinemos o recrutamento. No passado a elite guerreira era um fato da vida, e tão natural como os dias de sol e os pastos verdes, mas hoje é, na melhor das hipóteses, uma memória romântica. A desagradável conclusão que temos de encarar é esta: serão pessoas como você – o leitor deste folheto – que terão de liderar o caminho, que terão de se tornar nos Legionários Nacionalistas, nos Homens Novos, que nos levarão à vitória. Alguns irão rir-se desta idéia. Alguns recuarão com receio desta idéia. Alguns confessarão que

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não têm a capacidade necessária. Infelizmente Deus ou o Destino – chamem-lhe o que quiserem – decretou que você e eu temos de empreender esta tarefa assustadora. Nossos antepassados nos anos de 1930 enfrentaram situações similares (eu diria até muito piores) e devemos extrair força dos seus espíritos, que nos impelem a continuar. É sobre a fundação do seu espírito que devemos erguer o estandarte do Patriotismo e desafiar aqueles que forem suficientemente estúpidos para provocar a fúria desta nação. E se vocês se recusarem a ser tais guerreiros, a quem pode a nação recorrer? Àqueles que enfiam a cabeça numa caneca de cerveja? Àqueles que procuram a “realidade” em vídeos de ficção científica ou na maconha? Àqueles que falam muito e alto, que ameaçam um Crepúsculo dos Deuses ou proclamam idéias alheias à nossa cultura e tradição, na estúpida tentativa de praticar em nossas terras um sistema político condenado pelo resto do mundo? À todos esses que, no entanto, se queixam de alguns reais de anuidade ou mensalidade ou ainda de um par de horas numa reunião semanal? Aquele que pensa que muita bebida e briga de rua são o significado do nacionalismo? Ao patriota plástico, o zangão burguês, sempre tão devoto à “defesa da floresta amazônica”, mas não tão devoto que não sacrificasse o seu “patriotismo” se ele ameaçasse a sua “respeitabilidade” perante os seus vizinhos e amigos? Nenhum de nós quer este combate, mas o dever chama. Os que o recusam são simplesmente covardes. O Legionário Nacionalista é capaz de respeitar o seu inimigo, mas apenas pode desprezar o Traidor

e Desertor. E quando a herança dos seus filhos lhes tiver sido roubada e entregue aos inimigos, você será capaz de os olhar nos olhos e dizer que fez tudo o que podia? Partindo do princípio que você tem a coragem e determinação necessárias, como se tornar um Nacional Revolucionário? Não há dois Legionários Nacionalistas completamente iguais, embora naturalmente tenham muito em comum. As diferenças existentes ficarão a dever às nossas forças e fraquezas enquanto indivíduos. Estas diferenças não devem ser encaradas como um problema, na realidade podem ser uma vantagem, pois um exército eficaz é constituído por diferentes tipos de homem. Ter só Caciques e nenhum Índio é tão inútil quanto ter só Índios e nenhum Cacique. Alguns de vocês emergirão como líderes, outros como guerreiros, mas todos serão vitais à nossa Missão Nacional. O caminho do desenvolvimento, o programa de formação, que culmina no nascimento do Legionário Nacionalista é uma Cruz sobre as nossas costas. Só carregando este fardo, através da luta, poderemos lentamente – e quando digo lentamente é mesmo lentamente – adquirir as qualidades necessárias. Alguns procuram a excelência física como o seu maior objetivo na vida – eles confirmarão que esta excelência é algo que não é dado gratuitamente com cada litro de gasolina, mas algo que requer trabalho duro e muito sofrimento. Do mesmo modo, tornar-se um Legionário Nacionalista é matéria para ativistas, não para ditadores de caldeirão ou Homens de Destino auto-proclamados. Dito isto, o caminho do desenvolvimento é simples e lógico na sua estrutura: Lutar sempre!

Nacionalismo é o caminho para salvar o Brasil

Esclarecimento ao Leitor: Durante os últimos 2 anos, a UNAC optou por atuar de forma prática e no fortalecimento do espírito de seus integrantes. Junto a outros grupos, sem se importar com o nome ou a bandeira hasteada, desde que tivessem os mesmos ideais, realizamos ações que tiveram como principal resultado, o reconhecimento de que falta aos nacionalistas um veículo que lhes dê um direcionamento ideológico e filosófico, condizente com as nossas realidades e necessidades atuais, que permita seu aprimoramento intelectual, de opinião e de expressão. O Boletim Nacionalista voltou para cumprir essa missão. Esperamos fazer um bom trabalho !

BOLETIM NACIONALISTA A sua fonte Doutrinária e Filosófica na construção de caráter !

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