um instrumento de saúde pública - apih.pt · - elementos de natureza multidisciplinar,...
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Despacho nº 2902/2013, de 22 de Fevereiro
Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e Resistência aos antimicrobianos
Programa Nacional
de Prevenção das
Resistências aos
Antimicrobianos
Despacho 2902/2013 de 14 de fevereiro
Cria o PPCIRA - Programa de Saúde Prioritário
Despacho 15423/2013 de 18 de novembro
- A ARS tem que nomear o GCR -PPCIRA
- Os Serviços e entidades públicas prestadoras de cuidados de saúde tem
que nomear os GCL-PPCIRA
- As Unidades de Cuidados de Saúde Continuados tem de nomear um coordenador
do GCL-PPCIRA
Despacho 15423/2013 (cont)
GCR PPCIRA
constituído por :
- Elementos de natureza multidisciplinar, representantes dos cuidados
hospitalares, cuidados de saúde primários e dos cuidados continuados
- Coordenado por um médico
- Apoiado por especialistas das áreas de Saúde Pública, Epidemiologia,
Farmácia, Saúde Ocupacional e Saúde Ambiental
- Um dos membros deve integrar a CFT Regional
competências :
- Coordenar e apoiar os GCL PPCIRA
- Garantir o cumprimento obrigatório dos programas de vigilância
epidemiológica nacionais
Despacho 15423/2013 (cont)
GCL PPCIRA
constituído por :
- Médicos
- Enfermeiros
- Farmacêuticos
- Microbiologista
- Outros técnicos de saúde
competências : - Supervisionar as práticas locais de prevenção e controlo de infeção
- Garantir práticas locais de isolamento para contenção de agentes multirresistentes
- Garantir o cumprimento dos programas obrigatórios (programas de VE),
- Garantir o retorno da informação sobre VE de infeção e de resistência aos
antimicrobianos ás unidades clínicas
- Promover e corrigir as práticas de prevenção e controlo (PBCI)
- Promover e corrigir práticas de uso de antibióticos (PAPA)
- Rever e validar prescrições, de carbapenemes e fluorquinolonas nas primeiras 96
horas
- Mário Santos (médico) – coordenador
- José Vaz (médico)
- Ilse Fontes (médica)
- Margarida Saudade e Silva (médica)
- Mª Amália Espada (enfermeira)
- Ana Palmeirinha (enfermeira)
- Silvia Fanica (farmacêutica)
- Cristina Sousa (engª. química)
Amplitude
Gravidade
Magnitude
Vulnerabilidade
Transcendência
Atualidade
Evolução/Irreversibilidade
Atitude da população
Legalidade
Análise técnica de Sistemas e Políticas de Saúde
Planeamento
Epidemiologia
Educação para a Saúde
Administração de Saúde
Autoridade de Saúde
Economia da Saúde
Outras ciências da Saúde Pública
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança: Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades. Continuamente vemos novidades, Diferentes em tudo da esperança: Do mal ficam as mágoas na lembrança, E do bem (se algum houve) as saudades. O tempo cobre o chão de verde manto, Que já coberto foi de neve fria, E em mim converte em choro o doce canto. E afora este mudar-se cada dia, Outra mudança faz de mor espanto, Que não se muda já como soía. Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"
A realidade não é imutável
A mudança não é determinada por fatores incontroláveis
É possível agir sobre a realidade de modo a condicionar uma mudança orientada
Há situações preferíveis a outras
Há critérios em que as escolhas se podem basear
O Planeamento é um processo de intervenção sobre a realidade ou sobre algumas das suas múltiplas vertentes, um esforço coletivo em que intervêm vários agentes de mudança envolvidos na realidade em transformação
Porque os recursos são escassos
Porque é necessário intervir nas causas dos problemas
Porque é necessário definir prioridades
Para evitar intervenções isoladas
Para criar sinergias entre os diversos atores
Diagnóstico da situação
Definição de prioridades
Fixação de objetivos
Seleção de estratégias
Programação - Elaboração de projetos (pode implicar revisão dos objetivos)
Preparação da execução
Avaliação
Objetivos
- Diminuir a taxa de infeções associadas aos cuidados de saúde
- Diminuir a taxa de microrganismos com resistência aos
antimicrobianos
Objetivo específico
- Vigilância contínua da infeção hospitalar, do consumo de antibióticos
e da incidência de microrganismos multirresistentes.
Estratégias
a) Informação / Educação Dinamização de formação sobre controlo e prevenção de infeções relacionadas com cuidados de saúde e
sobre resistência aos antimicrobianos
Dinamização da formação sobre uso adequado de antibióticos, tanto em meio hospitalar como em ambulatório
Dinamização de reuniões da Aliança Intersectorial para a preservação do antibiótico, agregando instituições e representantes da área da saúde, farmácia, veterinária, da indústria e do consumidor.
Dinamização da campanha de sensibilização do cidadão para ouso prudente dos antibióticos
b) Vigilância epidemiológica Dinamização da participação dos hospitais e dos laboratórios de microbiologia nos sistemas de vigilância
das infeções, resistência aos antimicrobianos e consumo de antibióticos
Reforço dos sistemas de vigilância de resistência aos antimicrobianos
Integração das bases de dados de vigilância epidemiológica de infeção associada a cuidados de saúde na Plataforma de Dados da Saúde
c) Normalização de estruturas, procedimentos e práticas clínicas Reforço da relação e sintonia com os grupos coordenadores regionais Normalização das comissões de controlo de infeção e prevenção das resistências aos antimicrobianos,
em termos de estrutura e missão, de forma sintónica com o programa nacional Extensão para os ACES e Unidades de Cuidados Continuados das estruturas de consultadoria em
controlo de infeção e uso de antimicrobianos Emissão de normas e orientações clínicas Emissão de “bundle” de práticas de controlo de infeção e de politica de antibióticos Emissão e atualização de Manuais de Boas Práticas
d) Incentivos financeiros Inclusão de indicadores de desempenho hospitalar e das ULS relacionados com controlo de
infeção, prevenção de resistências antimicrobianas e consumo de antibióticos
Monitorização Feita através de indicadores de processo e de resultados.
- Profilaxia antibiótica cirúrgica
- Vigilância Epidemiológica das Resistências aos Antimicrobianos
- Prevenção da Infeção do Local Cirúrgico
- Precaução Básica do Controlo da Infeção (PBCI)
- Uso Luvas
- Duração de Terapêutica Antibiótica
- Terapêutica da Infeção urinária
- Prevenção da infeção associada a cateter
- etc.
Nome do Curso N.º de Ações
N.º de horas / Ação
Destinatários Formadores / Entidade Formadora
1.º Gestão Local do Programa de Prevenção e Controlo das Infeções e das Resistências aos Antimicrobianos (PPCIRA)
3 7
GCL PPCIRA, profissionais Hospitais, CSP, e Cuidados Continuados
Integrados
GCR PPCIRA
2.º Resistências e Prescrição de Antimicrobianos 4 7 CSP e Hospitais (GCL PPCIRA,
médicos e farmacêuticos) Diretor do PPCIRA e GCR PPCIRA
3.º Programa de Apoio à Prescrição de Antibióticos 1 7 GCL PPCIRA (farmacêuticos e
médicos) GCR PPCIRA
4.º Epidemiologia Básica e Vigilância Epidemiológica 1 7 GCL PPCIRA GCR PPCIRA
5.º “Antisséticos e Desinfetantes” em prevenção e controlo de infeção
1 7 enfermeiros, farmacêuticos e
médicos GCR PPCIRA
6.º “Biocidas” em controlo de infeção 1 7 enfermeiros, farmacêuticos e
médicos DGS (Dra. Cesaltina Ramos)
7.º Segurança do doente-Precauções básicas em controlo de infeção
4 14 assistentes operacionais e
enfermeiros GCR PPCIRA e ULSLA (Enf. Maria Duarte)
8.º Segurança do doente-Precauções dependentes da via de transmissão
1 7 enfermeiros e médicos GCR PPCIRA
9.º Auditoria 1 7 GCR PPCIRA e GCL PPCIRA
10.º Prevenção da Infeção em Feridas de Difícil Cicatrização 1 7 Enfermeiros e médicos (incluindo
cirurgiões) ELCOS
À semelhança de 2014, os indicadores contratualizados com as
Unidades Locais de Saúde/Hospital foram:
1. Incidência de infeção hospitalar por Staphylococcus aureus, por
1.000 doentes admitidos ( diminuição de pelo menos 10 % relativamente ao ano de 2014 )
2. % de embalagens de quinolonas faturadas no total de embalagens
de antibióticos faturados (em ambulatório)
Resistência aos antimicrobianos
Cuidados Continuados Integrados/Prevenção e Controlo de Infeção
Prevenção e Controlo de Infeção Hospitalar
Programa de Apoio à Prescrição de Antibióticos
Antisséticos e Desinfetantes em prevenção e controlo de infeção
Biocidas em controlo de infeção
• Epi sobre
• Demós povo
• Logos estudo
EPIDEMIOLOGIA
Estudo dos fatores que determinam a frequência e a distribuição das doenças na população (IEA – Associação Internacional de Epidemiologia, 1973)
Desde meados da década de 80, tem sido amplamente aceite a existência de quatro grandes áreas de aplicação da epidemiologia nos serviços de saúde:
• Análise da situação de saúde. • Identificação de perfis e
factores de risco. • Avaliação epidemiológica de
serviços. • Vigilância em Saúde Pública.
LAST:
«uma variável que pode ser medida directamente e reflecte o estado de saúde das pessoas de uma comunidade».
Os indicadores são um conjunto de critérios que possibilitam medir os recursos afectos a um projecto e os efeitos e resultados que este produz. Seleccionar os indicadores é essencial para a monitorização e avaliação.
Neste contexto, torna-se necessário analisar os seguintes pontos e perguntas:
• Quantidade: Quanto?
• Qualidade: Quão bem?
• Tempo: Quando?
• Grupo-alvo: Quem?
• Lugar: Onde?
Os indicadores são instrumentos de medida
Specific (específico): nada geral ou vago, mas prático e concreto
Measurable (mensurável): responde as perguntas – Quantos? Quanto? Em que medida?
Achievable (alcançável): Existem recursos humanos e materiais suficientes?
Realistic (realista): É possível fazer/obter?
Time-bound (com prazo determinado): Quais são as datas limite para alcançar os objectivos?
Utilidade (apoio à decisão)
Viabilidade (disponibilidade dos dados)
Simplicidade (fácil de entender)
Fiabilidade (representa o que está a acontecer)
Pertinência
Validade
Sensibilidade
Discriminatoriedade
Abrangência
Indicador: Percentagem infecções Hospitalares por MRSA em relação às infecções por estafilococos aureus totais…
2014 Número de infecções por
MRSA…100 total de infecções por
estafilococos aureus…200
50%
2015 Número de infecções por
MRSA…200
total de infecções por estafilococos aureus…1000
20%
Indicadores contratualizados HESE ULSBA ULSNA ULSLA
% de embalagens de quinolonas
faturadas no total de embalagens de
antibióticos faturados
(em ambulatório)
22 % 9,8 % 15 % 14 %
Incidência de infeção hospitalar
por Staphylococcus aureus, por 1.000
doentes admitidos (internamento)
8 15,14 10,9 5,97
"Ocorreu no ano 396 a.C, quando o exército cartaginês sitiou Siracusa, na Itália. A doença surgiu entre os soldados, espalhando-se rapidamente entre eles e dizimou o exército. Manifestava-se inicialmente com sintomas respiratórios, febre, tumefação do pescoço, dores nas costas. A seguir sobrevinham disenteria e erupção pustulosa em toda a superfície do corpo. Os soldados morriam ao fim do quarto ao sexto dia, com delírio e sofrimentos atrozes. O Império Romano foi o grande beneficiário dessa epidemia, vencendo facilmente os invasores. "
A Epidemia começou na China em 1331 e foi viajando juntamente com mercadores e comerciantes através de rotas comerciais pelo continente asiático até bater à porta da Europa dentro de navios vindos da Turquia (carregados com produtos E RATOS CHEIOS DE PULGAS) que aportaram em Gênova, na Itália em 1347. A doença matou 30 milhões de pessoas só na Europa, e outras 25 milhões de pessoas pela Ásia. No geral, foram entre 75 e 100 milhões de pessoas no mundo todo.
1348 – Veneza, o porto da Europa: Quarentena para tentar impedir que a
Peste Negra, chegasse até a Europa. Notificação obrigatória dessa doença. Estabelecidas medidas de isolamento
para as pessoas, as embarcações e mercadorias.
Final da Idade Média:
Governos adotaram medidas de monitorização sobre as doenças transmissíveis, aplicação de normas sobre cemitérios e mercados, áreas consideradas de alto risco para o surgimento
e a propagação das doenças contagiosas.
Segundo Oviedo, um dos companheiros de viagem de Colombo (Vicente Pinzon), lhe contou que no ano de 1493, quando a esquadra de Colombo regressou à Espanha, a doença começou a se manifestar entre os espanhóis e que já se sabia que ela era transmitida nas relações sexuais. Muitas pessoas morriam, pois "como a doença era coisa nova, não a entendiam nem sabiam curar os médicos". No ano seguinte, os espanhóis enviaram tropas para auxiliar o rei Fernando de Nápoles, contra Carlos VIII da França. Entre os espanhóis devem ter ido vários sifilíticos, e a enfermidade se espalhou entre os franceses e italianos.
Com as viagens dos portugueses à Índia, a doença foi introduzida nesta região onde se tornou conhecida como "paranque rere", que significa "a doença do português".
Tinha como função regulamentar o exercício da profissão médica, combater o charlatanismo e exercer o saneamento da cidade, fiscalizar as embarcações, os cemitérios e o comércio de alimentos, com o objectivos vigiar a cidade para evitar a propagação das doenças
1964 - termo “vigilância epidemiológica” é proposto por Karel Raska, sendo esta designação utilizada primeiramente no contexto internacional quando da criação da Unidade de Vigilância Epidemiológica da Divisão de Doenças Transmissíveis da OMS, em 1965.
Do latim vigilare – observar atentamente, estar atento
Langmuir apresentou, em 1963, o seguinte conceito:
“Vigilância é a observação
contínua da distribuição e tendências da incidência de doenças mediante a recolha sistemática, consolidação e avaliação de informação sobre morbidade e mortalidade, assim como de outros dados relevantes, e a regular disseminação dessas informações a todos os que necessitam conhecê-la”.
“Acompanhamento e recolha sistemática, análise e interpretação de dados sobre resultados específicos necessários para planificar, implementar e avaliar a prática da SP, sendo que o objectivo final da cadeia de vigilância epidemiológica é a sua aplicação no controlo e prevenção das enfermidades”
CDC Atlanta 1986
Simples – mas de acordo com os objectivos.
Flexíveis – Às mudanças da comunidade e do padrão das doenças/ocorrências.
Assumidos por todos. Sensíveis – para captar e proporcionar a informação requerida.
Com elevado valor preditivo positivo Rápidos – informação em tempo útil.
Os sistemas de vigilância passiva caracterizam-se por terem como fonte de informação a notificação espontânea, constituindo o método mais antigo e frequentemente utilizado na análise sistemática de eventos adversos à saúde,
Além disso, são aqueles que apresentam menor custo e
maior simplicidade. Porém, esse tipo de vigilância tem a desvantagem de ser
menos sensível, ou seja, é mais vulnerável à subnotificação, portanto menos representativo, apresentando maior dificuldade para a padronização da definição de caso.
• Feldmen e Gerber 1.Vigilância com Base
na Análise de Certificados de Óbitos
• Úteis na identificação e no estudo da disseminação de epidemias e no fornecimento de informações para a análise de tendência ao nível nacional
2.Vigilância com bases em sistemas
articulados de laboratórios
• Tem por base leis e regulamentos que obrigam o médico e outros profissionais de saúde a notificar doenças
3. Vigilância com Base em Sistemas de
Notificações de Doenças
Sistemas passivos – notificação espontânea, mais vulnarável à subnotificação, não oferecem
visão completa da ocorrência da doença
Outro tipo de vigilância são os sistemas activos de recolha de informações. Essa forma de obtenção de dados é, geralmente, aplicada a doenças que ocorrem raramente ou em sistemas de vigilância epidemiológica voltados aos programas de eliminação de doenças.
Os sistemas activos de vigilância caracterizam-se pelo
estabelecimento de um contacto directo, a intervalos regulares, entre a equipe da vigilância e as fontes de informação, geralmente constituídas por Serviços públicos ou privados, laboratórios e hospitais.
No entanto, são geralmente mais dispendiosos, pois
necessitam de uma melhor infra-estrutura dos serviços de saúde.
• Objetivo de obter informações relativas à incidência e os aspetos mais importantes do comportamento de determinados eventos adversos à saúde
1. Vigilância com Base em Informações
Obtidas de "Médicos Sentinela“
• Vigilância de eventos adversos à saúde, decorrentes da aplicação de tecnologias médicas
2. Vigilância com Base em Dados
Hospitalares
• Aplicado para eventos que podem servir de alerta a respeito da possível ocorrência de doenças preveníveis, incapacidades ou de óbitos possivelmente associados à má qualidade de intervenções preventivos ou terapêuticos
3. Vigilância com Base em Informações
Obtidas de “Eventos Sentinela”
Sistemas ativos - estabelecimento de um contato direto, a intervalos regulares, entre a equipe da vigilância e as fontes de informação. Aplicada a doenças que ocorrem raramente ou em sistemas de vigilância epidemiológica voltados aos programas de erradicação de doenças.
Tipos de Sistemas de Vigilância
A rede é um Sistema de Observação em Saúde (ONSA/Médicos Sentinela) Objectivos :
1. Estimar taxas de incidência (diabetes, asma, gripe....)
2. A vigilância epidemiológica de algumas doenças que ocorrem na comunidade (surtos, epidemias...)
3. Constituir uma base de dados que possibilite, em
qualquer momento, a análise epidemiológica aprofundada de doenças com interesse para a saúde pública
Efetuar a vigilância epidemiológica de algumas doenças na comunidade
Identificar fatores de risco que envolvem a ocorrência de doenças
Elaborar uma base de dados que possibilite a análise epidemiológica aprofundada de doenças
Estimar as incidências de doenças ou de situações com elas relacionadas que ocorrem na população inscrita nos
médicos sentinela
Avaliar o impacto de medidas de intervenção por meio de colheita e análise sistemática de informações
Lei n.º 81/2009 de 21 de Agosto
“Institui um sistema de vigilância em saúde pública que identifica situações de risco, recolhe, actualiza, analisa e divulga os dados relativos a doenças transmissíveis e outros riscos em saúde pública, bem como prepara planos de contingência face a situações de emergência ou tão graves como de calamidade pública.”
Portaria n.º 248/2013 de 5 de Agosto
Sistema de informação nacional de vigilância epidemiológica, SINAVE
VE das infeções nas Unidades de Cuidados Intensivos;
VE da Infeção do Local Cirúrgico – em Serviços de Cirurgia Geral e de Especialidades Cirúrgicas.
VE das Infeções nas Unidades de Cuidados Intensivos de Neonatologia;
VE de Infeções em Unidades de Diálise;
VE das Infeções Nosocomiais da Corrente Sanguínea,
VE das Infeções por Microrganismos Epidemiologicamente Significativos, incluindo os multi-resistentes
Programa de VE das infecções em Unidades de Cuidados Intensivos - HELICS–UCI– Hospitals in Europe Link for Infection Control through Surveillance
Programa de VE das infecções do local cirúrgico HELICS – CIRURGIA -– Hospital in Europe Link for Infection Control through Surveillance
Programa de VE das Infecções Nosocomiais da Corrente Sanguínea (INCS)
Programa de VE da Infecção nas Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais
Programa de VE da Infecção nas Unidades de Diálise
CSP
% de embalagens de quinolonas faturadas em ambulatório no total de
antibióticos faturados 2014
% de embalagens de quinolonas faturadas em ambulatório no total de
antibióticos faturados 2013
ULSNA (APENAS CSP) 5184/43824 X100
= 11,8 %
6252/47956 x100
=13,0 %
ULSBA
(APENAS CSP)
3130/34458 X100
= 9,1 %
3868/43269 x100
=8,9 %
ULSLA
(APENAS CSP)
3070/25886 X100
= 11,9 %
4307/28579 x100
=15,1 %
ACES CENTRAL 7104/64840 X100
= 10,96%
8230/67616 x100
=12,2 %
HOSPITALAR
% de embalagens de quinolonas faturadas em ambulatório no total
de antibióticos faturados 2014
% de embalagens de quinolonas faturadas em ambulatório no total
de antibióticos faturados 2013
ULSNA (HOSP.)
6179/22743 X100
= 27,2 %
6310/21062x100
= 29,96 %
ULSBA
(HOSP.)
3542/23437 X100
= 15,1 %
3343/18630x100
= 17,9 %
ULSLA
(HOSP.)
2196/13809 X100
= 15,9 %
2812/13496x100
= 20,8 %
HESE 4407/19857 X100
= 22,2%
4802/17953
= 26,7 %
Incidência de IH
1ºsemestre 2015
Nº doentes admitidos
1ºsemestre 2015
Incidência de IH
1ºsemestre 2014
Nº doentes
admitidos
1ºsemestre 2014
Incidência de IH
1ºsemestre 2013
i) 30/4251x1000
5,6 ‰
4251 i) 32/5673x1000
5,6 ‰
5673
i) 80/5445x1000
14,7‰
ii) 26/4251x1000
6,11‰
ii) 27/5673x1000
6,6‰
ii) 71/5445x1000
13,1‰
i) 30/4181x1000
12,6 ‰
4181 i) 76/3956x1000
19,2‰
3956
i) 63/3320x1000
18,9‰
ii) 27/5673x1000
7,1‰
ii) 29/3956x1000
7,3‰
ii) 37/3320x1000
11,1‰
i)9/2434x1000
3,6 ‰
2434 i) 8/2394x1000
3,3‰
2394
i) 33/2382x1000
13,9‰
ii) 3/2434x1000
1,2‰
ii) 4/2394x1000
1,7‰
ii) 23/2382x1000
9,7‰
i) 32/5980x1000
5,35 ‰
5980 i) 47/6008x1000
7,8‰ 6008
i) 55/6518x1000
8,4‰
ii) 18/5980x1000
3,01‰
ii) 31/6008 x1000
5,2‰
ii) 41/6518x1000
6,3‰
Futuro
- Encontro Nacional do PPCIRA 16-18 novembro 2015 , INFARMED
- Elaboração do Layout dos Relatórios Anuais de: Vigilância Epidemiológica de Infeção Nosocomial da Corrente
Sanguínea
Vigilância Epidemiológica de Infeção Hospitalar por
Staphylococcus aureus incluindo MRSA
- Encontro Regional do PPCIRA/ARSA 16 de abril 2016, Castelo de Vide