um grande debate sobre o iodo

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  • 8/18/2019 UM GRANDE DEBATE SOBRE O IODO

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    UM GRANDE DEBATE SOBRE O IODO Artigo de Sally Fallon Morell

    O iodo é fundamental para a saúde humana. Ele é a base dos hormônios da tireoide edesempenha muitas outras funções na bioquímica humana. Embora a glândula tireoide

    contenha a maior concentração do corpo de iodo, as glândulas salivares, o cérebro, o líquor, a mucosa gástrica, as mamas, os ovários e uma parte do olho também concentram o iodo. No

    cérebro, o iodo é encontrado no plexo coroide, a área dos ventrículos do cérebro onde o líquido cefalorraquidiano (LCR) é produzido, e na substantia nigra, uma área associada à doença de

    Parkinson.

    O iodo é essencial para o crescimento e desenvolvimento normal. A deficiência deiodo no útero e durante o crescimento pode resultar em cretinismo, uma condição degrave atraso no crescimento físico e mental devido à deficiência nutricional de iodoprolongada ou de deficiência congênita não tratada dos hormônios da tireoide(hipotireoidismo). A condição é caracterizada por baixa estatura, atraso namaturação óssea e puberdade, infertilidade, comprometimento neurológico e déficitscognitivos que variam de leve a grave. A carência de iodo também provoca o bócio,um progressivo alargamento da glândula tiroide. Ambas as condições têm levado acampanhas de saúde pública da administração de iodo em muitos países. A adiçãode compostos de iodo ao sal de mesa ou à água representa a primeira tentativa desuplementação de nutrientes através de "fortificação" de alimentos comuns.

    Iodo nas campanhas de saúde públicaNo passado, o cretinismo endêmico devido à deficiência de iodo foi especialmentecomum em áreas do sul da Europa em torno dos Alpes. Foi descrito por escritoresromanos antigos e muitas vezes representado por artistas medievais. Os primeirosescaladores das montanhas alpinas, por vezes, atravessaram aldeias inteiras decretinos. No final do século XVIII e início do século XIX, diversos viajantes e médicosdescreveram o cretinismo alpino sob uma perspectiva médica, muitas vezesatribuindo a causa ao "ar estagnado" nos vales das montanhas ou à "água ruim".

    Áreas mais levemente afetadas do interior da Europa e da América do Norte noséculo XIX eram chamadas de "cinturões de bócio." O grau de deficiência de iodo eramais brando e manifestado principalmente como um alargamento da tireoide, emvez de deficiência física e mental grave. Na Suíça, onde o solo é pobre em iodo, oscasos de cretinismo eram abundantes e ainda são considerados hereditários. Como avariedade de fontes de alimentos aumentou dramaticamente na Europa e Américado Norte e as populações tornaram-se menos dependente de apenas alimentosproduzidos localmente, a prevalência de bócio endêmico diminuiu.

    Somente no início do século XX os cientistas descobriram a relação do cretinismocom a falta de iodo e a deficiência de tireóide. A adição de iodo ao sal ou à águapotável é creditada com a redução ou eliminação de cretinismo eo bócio, embora ocretinismo ainda permaneça como um problema grave em muitos setores rurais daChina.

    Nas zonas costeiras, a ação das ondas do mar pruduz o gás de iodo. Uma vez no ar,o iodo combina com a água ou ar e entra no solo. Plantas e alimentos de origemanimal crescidos em solo contendo iodo terão o iodo que se tornará disponível comoalimento. Pode também ser absorvido através da pele pelo ar das áreas de costa, oque pode explicar porque muitos relacionam a melhoria da saúde após uma visita aum resort à beira do oceano, e por que pessoas com alergia grave ao iodo correm orisco de uma reação, se eles se aventuram muito perto do mar.

    http://www.umaoutravisao.com.br/saude.htmhttp://www.umaoutravisao.com.br/saude.htm

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    Iodo e saúde da mamaAs mulheres japonesas têm baixas taxas de câncer de mama e consomem altosníveis de iodo. Esta observação levou à teoria de que os níveis de iodo na dieta

    japonesa, rica em algas e frutos do mar, oferecem proteção contra o câncer demama e outras doenças da mama. Os defensores dessa teoria perceberam queatualmente uma em cada sete mulheres americanas (quase 15 por cento) irádesenvolver câncer de mama durante sua vida. Trinta anos atrás, quando o consumode iodo foi o dobro do que é agora (480 mcg por dia), uma em cada vinte mulheresdesenvolveram câncer de mama. Trinta anos atrás, o consumo de sal iodado foiainda maior do que é hoje, além do que uma forma de iodo era utilizada como umcondicionador de massa na fabricação de pão, e cada fatia de pão continha 0,14 mgde iodo. Em 1980, os fabricantes de pão começaram a usar o brometo comocondicionador no lugar do iodo, que compete com o próprio iodo na absorção pelaglândula tireóide e de outros tecidos do corpo. O iodo também foi mais amplamenteutilizado na indústria de laticínios como um asséptico das tetas 30 anos em relaçãoao que é agora. Segundo este argumento, 15 por cento dos adultos do sexofeminino da população dos EUA sofre de moderada a severa deficiência de iodo. 1

    A correlação da deficiência de iodo com câncer de mama é reforçado por relatos naliteratura científica. Mulheres com história de câncer de mama são quase três vezesmais propensos a desenvolver câncer de tireóide que as mulheres sem essa história,e há uma correlação geográfica entre a incidência de câncer de mama e bócio. 2Estudos demográficos mostram que uma alta ingestão de iodo é associada a umabaixa incidência de câncer de mama, e uma baixa ingestão com uma alta incidênciade câncer de mama. 3

    Estudos em animais mostram que o iodo previne o câncer de mama, suportando afavor de uma associação causal destes achados epidemiológicos. Os carcinógenosnitrosomeilureia e DMBA causam câncer de mama em mais de 70 por cento dosratos do sexo feminino. Aqueles que recebem iodo, especialmente em sua formamolecular como I2 , têm uma redução estatisticamente significativa na incidência de

    câncer.4 Outras evidências acrescentando plausibilidade biológica para a hipótese deque o iodo previne o câncer de mama inclui a conclusão de que as células ductais da

    mama, aquelas com maior probabilidade de se tornar cancerosas, são equipadascom uma bomba de iodo (o simportador iodo-sódio – NIS -, o mesmo da glândulatiróide) para absorver esse elemento. 5

    Achados semelhantes se aplicam a doença fibrocística da mama.Em estudos comanimais, os ratos fêmeas alimentados com uma dieta livre de iodo desenvolvemalterações fibrocísticas em suas mamas, e iodo em sua forma elementar (I2) cura. 6

    Já em 1966, pesquisadores russos revelaram que o iodo alivia eficazmente os sinaise sintomas da doença fibrocística da mama. Setenta e um por cento de 167

    mulheres que sofrem de doença fibrocística experimentaram um efeito benéfico decura quando tratados com 50 mg de iodeto de potássio durante o períodointermenstrual. 7

    Um estudo canadense de 1993 considerou igualmente que o iodo alivia sinais esintomas da doença fibrocística da mama em 70 por cento dos pacientes.Esterelatório é composto de três estudos clínicos, duas séries de acompanhamentorealizadas no Canadá com 696 mulheres tratadas com vários tipos de iodo, e um emSeattle. O estudo de Seattle foi um estudo randomizado, duplo-cego controlado porplacebo, onde 56 mulheres compararam 3-5 mg de iodo elementar (I 2) com umplacebo (uma mistura aquosa de corante vegetal marrom com quinino).Osinvestigadores acompanharam as mulheres durante seis meses e arrolaram

    mudanças objetivas e subjetivas em suas doenças fibrocísticas.8

    Uma análise do estudo de Seattle mostrou que o iodo teve um efeito estatísticosignificativamente benéfico sobre a doença fibrocística. O iodo reduziou a queda damama, a nodularidade, a rigidez da fibrose e número de macrocistos em relação aogrupo controles. Este relatório de 36 páginas, 9 foi submetido ao Food and Drug

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    Administration (FDA) em 1995, buscando a aprovação da agência para realizar umgrande ensaio clínico randomizado controlado com iodo para tratar doençafibrocística da mama. FDA se recusou a aprovar o estudo, porque "o iodo é umasubstância natural, e não uma droga." Mas o FDA decidiu recentemente aprovar umestudo semelhante patrocinado pela Symbollon Pharmaceuticals.

    Outros BenefíciosO iodo pode ser útil no tratamento de outros tipos de câncer, porque induz aapoptose, a morte celular programada. A apoptose é essencial para o crescimento edesenvolvimento (os dedos se formam no feto pela apoptose do tecido entre eles) epara destruir as células que representam uma ameaça à integridade do organismo,como as células cancerosas e células infectadas por vírus. Em um experimento,células de câncer de pulmão humano com genes inseridos dentro delas quereforçam a captação e a utilização do iodo sofreram apoptose e encolheram quandofoi administrado iodo, tanto quando cultivadas in vitro, fora do corpo, como seimplantados em camundongos. 10 Alguns médicos prevêem uma maior utilização deiodo no tratamento do câncer.

    O iodo pode ter outros benefícios - para que mais estudos são necessários.Evidências indicam que o consumo aumentado de iodo substitui e, portanto, ajuda adesintoxicar de outros halogênios, tais como flúor e brometo, e até mesmo metaistóxicos, como, alumínio, chumbo e mercúrio. 11 Uma teoria é que quantidadesliberais de iodo na dieta pode proteger contra os efeitos nocivos do águafluoretada. 12 O iodo suporta o sistema imunológico e protege contra o crescimentoanormal de bactérias no estômago. 13

    Além da tireóide e das glândulas mamárias, outros tecidos possuem uma bomba deiodo (o simportador sódio-iodo), que permite a concentração de iodo. Assim, é lógicoconcluir que o iodo desempenha um papel importante nesses órgãos: mucosa doestômago, glândulas salivares, ovários, timo, pele, cérebro, articulações, artérias eossos.

    A História da Terapia de iodoO iodo foi descoberto em 1811 e pouco depois entrou na farmacopéia . Foi utilizadoem grandes quantidades, até meados da década de 1900, para o tratamento devárias condições dermatológicas, doença pulmonar crônica, nas infestações porfungos, para a sífilis terciária e até mesmo a arteriosclerose. 14 O prêmio Nobel Dr.Albert Szent Gyorgi (1893-1986), o médico que descobriu a vitamina C, escreveu:"Quando eu era estudante de medicina, o iodo na forma de KI [de iodeto depotássio] foi o remédio universal. Ninguém sabia o que ele fazia, mas fazia algumacoisa e fazia algo de bom. Nós, estudantes, utilizávamos para resumir a situaçãonum pequeno verso:

    “Se vós não sabeis onde, o quê e porque, vós prescreveis, então, K e I. " 15(If ye don’t know where, what, and why Prescribe ye then K and I.)

    De acordo com a 11 ª edição da Enciclopédia Britânica , publicado em 1911, a açãofarmacológica de compostos contendo iodeto de potássio, "é tão obscuro quanto osseus efeitos em determinadas condições de enfermidade que são sempre brilhantes.Nossa ignorância quanto ao seu modo de ação é mascarada pela expressãodesobstrutor, o que implica que ele possui o poder de expulsar as impurezas dosangue e tecidos.O mais notável é o caso dos produtos tóxicos da sífilis. Em seuestágio terciário e também mais precocemente, a doença cede mais rápido einconfundível aos iodetos, tanto é assim que a administração desses sais, é

    realmente a melhor forma de determinar se, por exemplo, um tumor craniano sersifilítico ou não. "(Talvez o que os iodetos façam é remover o mercúrio tóxico doscorpos de sifilíticos que tinham sido tratados com medicamentos com base emmercúrio!)

    Sarah Pope, lider comunitário de Tampa/St. Petersburg (Flórida), relata que seu pai,

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    pediatra, rotineiramente dava solução de Lugol (uma combinação de iodo e iodeto depotássio) para tratar a congestão nos pulmões e seios da face. A teoria era de queas gotas de iodeto iriam diluir o muco e tornar a tosse mais produtiva.A dose seriade cinco gotas em água, prosseguindo durante vários dias. Em sua experiênciaprofissional, o remédio aliviava o congestionamento e, no caso dos asmáticos,dilatava os brônquios e melhorava a respiração.A autora recebeu o mesmo remédioquando criança; o gosto de iodo traz de volta memórias de estar doente e na cama,recebendo as gotas em suco de laranja.

    O declínio no uso de iodo na medicina começou em 1948 quando os pesquisadoresWolff e Chaikoff publicaram um documento histórico sobre os efeitos na tireóide emquantidades crescentes de iodeto de potássio, injetada em ratos. Os autoresafirmam: "A ligação orgânica do iodo na glândula pode ser quase completamentebloqueada ao se elevar o nível de iodo inorgânico no plasma (IIP) acima de um certonível crítico, o que para o rato equivale a cerca de 20 a 35 por cento." 16 Este efeitotornou-se conhecido como o Efeito Wolff Chaikoff (W-C). De acordo com a visãoconvencional, os elevados níveis de iodeto intracelular suprimiriam a transcrição daenzimas peroxidase (TPO) , juntamente com a NADPH oxidase, levando a umaredução na síntese de hormônios da tireóide, tiroxina. 17 Como prova do efeito W-C,os livros textos apontam para o fato de que grandes quantidades de iodeto depotássio pode tratar hipertireoidismo. Outra constatação aparente é o efeito desupressão da tireóide por várias drogas contendo iodo, das quais a mais famosa é aamiodarona, o que pode causar tanto hipo como hiperatividade da tireóide. Numensaio em que a amiodarona foi comparada com outros medicamentos para otratamento da fibrilação atrial, hipotireoidismo bioquímico (definido por um nível deTSH entre 4,5-10 mU/l) ocorreu em 25,8 por cento no grupo tratado comamiodarona em oposição a 6,6 por cento do grupo controle (placebo ou sotalol). Ohipotireoidismo (definido como TSH maior que 10 mU/l) ocorreu em 5,0 por centoem comparação com 0,3 por cento do outro grupo. 18

    Ao longo do tempo, essas observações levaram a um declínio no uso de iodo namedicina.Enquanto as autoridades de saúde chegaram a um consenso geral de que adeficiência de iodo causa, em ordem crescente de gravidade: bócio ehipotireoidismo, retardo mental e cretinismo, as autoridades dos EUA e da Europaacordaram uma taxa baixa como Ingestão Diária Recomendada (IDR)(No BrasilVDR), antigamente chamada Recommended Dietary (RDA) , de 100-150 mcg por dia.Este montante vai impedir o bócio e sinais evidentes de deficiência, mas pode nãoser suficiente para impedir outras condições devido a deficiência de iodo, e é muitomenor que os montantes anteriormente dado rotineiramente aos pacientes.

    Críticos do Efeito W-C observam que a dose padrão de iodeto de potássio foi de 1grama até meados da década de 1900, o que contém 770 mg de iodo, mais de cincomil vezes mais que o IDR. Por muitos anos médicos utilizaram o iodeto de potássioem doses a partir de 1,5-3 g para até mais do que 10 gramas por dia, interno eexterno, para tratar a asma brônquica e doença pulmonar obstrutiva crônica,

    aparentemente com bons resultados e poucos efeitos colaterais. Ainda hoje, osdermatologistas tratam determinadas condições de pele, incluindo erupçõesfúngicas, começando com uma dose de iodo de 900 mg por dia, seguido poraumentos semanais de até 6 gramas por dia conforme tolerância.

    Mas o uso geral do iodo e de compostos com iodo na medicina tem diminuído, comotambém o seu uso como aditivo alimentar. O saber médico atual tanto como asautoridades de saúde pública tem desconfiança do iodo. Estudiosos da tireóide citamo Efeito W-C e alertam que o TSH (hormônio estimulador da tireóide) pode aumentarseus níveis no sangue com a ingestão de iodo de um miligrama ou mais.

    Em um artigo de revisão de 2000 sobre o uso de iodo como desinfetante da água, oautor Joe Hollowell observa que estudos indicam acentuada sensibilidade individualao iodo, sendo as mais vulneráveis aos efeitos adversos são aqueles com doença detireóide e baixa ingestão de iodo anterior. Problemas causados pelo consumo deágua iodada, incluindo seja o hipotireoidismo como o hipertireoidismo, geralmentedesaparecem após descontinuar o consumo. Uma dose segura é de 1-2 gramas pordia, e a maioria pode tolerar quantidades muito maiores, sem problemas. 19

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    O DesafioUm desafio para as diretrizes reinantes sobre os compostos de iodo veio em 1997,quando o Dr. Guy Abraham, ex-professor de obstetrícia e ginecologia daUniversidade da Califórnia, montou o que chama de Projeto Iodo. Ele tinha suacompanhia, Optimox Corporation, que faz o Iodoral, uma forma de comprimido desolução de Lugol (que combina iodo e iodeto de potássio), e ele contratou doismédicos de família, o Dr. Jorge Flechas (em 2000) da Carolina do Norte e o Dr.David Brownstein (em 2003), em Michigan para a realização de estudos clínicos comdoses elevadas do composto de iodo. 20 A hipótese do projeto é de que amanutenção da suficiência do iodo para o corpo inteiro requer 12,5 mg por dia, ummontante semelhante ao que os japoneses consomem e mais de oitenta vezes o RDIde 150 mcg. A visão convencional é que o corpo contém 25-50 mg de iodo, e de que70-80 por cento reside na glândula tireóide. Dr. Abraham concluiu que a suficiênciade todo o corpo existe quando uma pessoa excreta 90 por cento do iodo ingerido.Ele arquitetou um carregamento-teste de iodo, onde a pessoa toma 50 mg de iodo /iodeto de potássio e mede a quantidade excretada na urina durante as próximos 24horas. Ele descobriu que a grande maioria das pessoas retém uma quantidadesignificativa dessa dose de 50 mg. Muitos necessitam de 50 mg por dia durantevários meses antes de excretarem 90 por cento dele. Seus estudos indicam que,dada uma quantidade suficiente, o corpo retém muito mais iodo do que se pensavainicialmente, 1.500 mg, e apenas 3 por cento desse valor é retido na glândulatireóide.

    De acordo com Abraham, mais de 4.000 pacientes neste projeto, receberam o iodoem doses diárias variando de 12,5 a 50 mg, e em pacientes com diabetes, até 100mg por dia. Segundo estes médicos, o iodo com estas doses, de fato, revertem adoença fibrocística; permite que os pacientes diabéticos usem menos insulina e empacientes com hipotireoidismo, usarem menos medicamentos para tireóide; resolveos sintomas da fibromialgia, e pára com a enxaqueca. Eles relatam que os efeitoscolaterais do iodo, incluindo-hipo ou hipertireoidismo, alergias, inflamação dasglândulas salivares e tireóide, ocorrem em menos de 5 por cento. 21 Exames deurina confirmam que estas doses de iodo removem os halógenos tóxicos como oflúor e o brometo do corpo. 22

    Eles acreditam que iodismo, um gosto metálico desagradável, corrimento nasal elesões de pele como acne, seja causado pelo brometo que o iodo extrai dos tecidos.Os sintomas desaparecem com uma dose mais baixa de iodo.

    Em 2005, o Dr. Abraham publicou uma longa desafiando o efeito Wolff-Chaikoff. "Oefeito W-C é supostamente o efeito inibitório do iodo inorgânico periférico (PII) emníveis iguais ou superiores a 0,2 mg/l (10-6M) na organificação do iodo pela glândulatireóide de ratos, resultando supostamente em hipotireoidismo e bócio. Estes ratosnunca se tornaram hipotireoideos e os hormônios da tireóide não foram medidos noplasma. No entanto, o efeito W-C, que nem sequer ocorrer nos ratos, foi extrapoladopara os seres humanos. A interpretação correta dos resultados obtidos em ratos apartir dos experimentos W-C é: a suficiência do Iodo da tireóide foi alcançadaquando os níveis séricos de iodeto inorgânico chegou a 10-6M... Estes ratoscumpridores da lei, se recusaram a tornarem-se hipotireoideos e, pelo contrário,seguiram sua resposta fisiológica normal à carga de iodeto. Eles foram acusadosinjustamente de escapar do efeito W-C. A rotulação destes ratos inocentes comofugitivos do efeito W-C foi uma grande injustiça contra estes roedores.

    "Para a desgraça e estupidez da profissão médica, os médicos dos EUA engoliram aFraude W-C de forma acrítica, o que resultou em um retardo para o uso clínico deiodo não radioativo inorgânico em quantidades eficazes. No entanto, este tipo demoratória não incluiu drogas com componentes tóxicos com iodo orgânico e o iodoradioativo. A mentalidade iodofóbica impediu uma investigação adicional sobre asnecessidades do corpo inteiro de iodo inorgâncio não radioativo, que deve ser entre100-400 vezes além da recém-criada RDA... Antes da Segunda Guerra Mundial e dapublicação W-C, os médicos amercianos utilizaram amplamente a solução de Lugolsegura, eficaz tanto em hipo como em hipertireoidismo." 23

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    Abraham cita um documento de 1970, que avaliou o efeito da solução de Lugol,administrada em cinco gotas (30 mg de iodo / iodeto) três vezes por dia em cincopacientes com tireotoxicose (hiper). Na sequência de um protocolo bem concebido,que relatou: "Conclui-se que a rápida redução na secreção de T4 induzido por iodonão é o resultado de uma aguda inibição sustentada da síntese de T4 (o Efeito Wolff-Chaikoff), mas na verdade como resultado de uma abrupta queda na taxa fracionalda liberação de T4 da tireóide."24

    Abraham, portanto, argumenta que para o hipertireoidismo, o iodeto/iodo do Lugolcom uma dose diária de 90 mg induziu uma tendência fisiológica para anormalização da função da tireóide", um efeito benéfico, não o fictício Efeito W-C,tal como proposto por Wolff e Chaikoff. É surpreendente que o Efeito W-C, que aindaé citado em publicações iodofóbicas, nunca foi confirmada em ratos por outrosinvestigadores, e nunca foi demonstrado em quaisquer espécies animais.

    "Em 1948, já havia evidências de que o efeito W-C, se fosse de verdade em ratos (enão era), não ocorre em humanos. A solução de Lugol e solução saturada de iodetode potássio (SSKI) foram amplamente utilizados em práticas de medicina empacientes com asma. A quantidade diária recomendada foi 1.000-2.000 mg. Estemontante foi utilizado em pacientes com asma, bronquite crônica, enfisema edurante vários anos. Hipotiroidismo e bócio não eram comuns nesse grupo de

    pacientes. Esses montantes de iodo teria resultado em níveis séricos de iodoinorgânico 100 vezes maior que os níveis séricos de iodo inorgânico de 10-6M(0,2mg/l) implicados por Wolff e Chaikoff em resultar no efeito WC. "

    De acordo com Abraham, o iodo em quantidades consideradas "excessivas" pelosendocrinologistas da atualidade representam apenas 3 por cento do consumo médiodiário de iodeto por 60 milhões de japoneses continentais, uma população combaixíssima incidência de câncer em geral e, em especial dos órgãos reprodutivosfemininos.

    De acordo com Abraham, a “iodofobia Médica” resultou na reposição do hormônioda tireoide – tiroxina - nas situações de bócio simples induzido por deficiência deiodo e no hipotireoidismo. A tiroxina tem sido o fármaco mais prescrito nos EUAdurante vários anos. Assim, os fabricantes de tiroxina tem se beneficiadotremendamente desse engano. Também resultou na destruição da glândula tireoide,por meio de iodo radio ativo em pacientes com hipertireoidismo causado peladeficiência de iodo, embora esta condição já tivesse sido tratada com sucesso comsolução de Lugol. A ablação (destruição) da glândula tireoide com iodo radioativoresulta que 90 por cento destes pacientes em hipotireoideos ainda no primeiro ano oque, eventualmente, se junta a população cada vez maior que consome tiroxina. "Ofornecimento de hormônios da tireoide a indivíduos privados de iodo mascara adeficiência de iodo e pode resultar num efeito zumbi. Os pacientes são capazes derealizar trabalho físico, mas não são capazes de pensar e raciocinar com capacidademáxima. Um efeito ainda mais negativo é obtido se a privação de iodo é combinadocom a saturação de goitrogênicos, como a utilização de potentes goitrogênicos comoo brometo, o flúor, e o perclorato (cloro) no fornecimento de alimentos e água.(Produtos com soja também são tóxicos à tireóide, NT)

    “O iodo é envolvido em muitas funções vitais físicas e mentais, e até hoje a dosetotal de iodo do corpo nunca foi determinada. Por quê? Os livros de medicinadiscutem o iodo inorgânico não radioativo só em relação às deficiências mais gravesdeste elemento essencial: o hipotireoidismo cretinismo e o bócio endêmico. Baseadona carga de iodo/iodeto em ensaios desenvolvidos pelo autor para avaliar asuficiência do corpo inteiro para o iodo, as quantidades de iodo necessárias paraplena capacidade do corpo inteiro e de saúde física e mental são 250-1.000 vezesmaior que a quantidade de iodo necessária para controlar o cretinismo, o bócioendêmico e hipotireoidismo”

    Assim, de acordo com Abraham e seus colegas, o efeito Wolff-Chaikoff não temsignificado clínico. Um TSH elevado, quando ocorre durante o tratamento comsolução de Lugol, é "subclínica." Isto significa que não apresenta sinais ou sintomasde hipotiroidismo acompanhando a sua ascensão. Algumas pessoas que tomamdoses de miligramas de iodo, geralmente superior a 50 mg por dia, desenvolvem um

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    leve inchaço da glândula tireoide, sem sintomas. Abraham acredita que a grandemaioria das pessoas, 98 a 99 por cento, pode tomar o iodo em doses variando de 10a 200 mg por dia, sem quaisquer efeitos adversos clinicamente na funçãotireoidiana.

    O DebateCom o trabalho de Abraham e sua popularização por médicos como Jorgas eBrownstein, muitos indivíduos conscientes da saúde começou a tomar a solução deLugol regularmente, mesmo sem supervisão médica. Um desafio a essa prática veiodo Dr. Alan Gaby em um editorial publicado na Carta de Townsend para médicos e

    pacientes , Agosto / Setembro de 2005. 25

    "Recentemente, um número crescente de médicos tem feito o uso de suplementosde iodo em doses bastante grandes em suas práticas", escreveu Gaby. "Otratamento consiste tipicamente de 12 a 50 mg por dia de uma combinação de iodoe iodeto, que é de 80 a 333 vezes a RDA de 150 mcg (0,15 mg) por dia. Relatos decaso sugerem que a terapia com iodo pode melhorar os níveis de energia, o bem-estar geral, o sono, problemas digestivos e dores de cabeça. Pessoas comhipotireoidismo que experimentaram apenas uma melhora parcial com a terapia comhormônio da tireoide ficam melhores quando começar a tomar o iodo. Além disso, adoença fibrocística da mama responde bem à terapia de iodo, uma observação que já tinha sido documentada previamente. Os efeitos benéficos do iodo sugerem quealgumas pessoas têm uma exigência maior do que o normal para este mineral, ouque influencia favoravelmente a determinados tipos de disfunção metabólica.

    "Enquanto a terapia com iodo mostra-se promissora, eu estou preocupado com doisconceitos que estão sendo colocados que podem levar ao excesso de zelo naprescrição deste mineral potencialmente tóxico. A primeira é a noção de que aingestão de iodo na dieta ideal para o ser humano está em torno de 13,8 mg por dia,algo aproximadamente 90 vezes a RDA e mais de 13 vezes o "limite máximo desegurança" de 1 mg por dia estabelecida pela Organização Mundial de Saúde. Emsegundo lugar está a alegação de que um exame recém-desenvolvido de carga deiodo pode ser usado como uma ferramenta confiável para identificar a deficiência deiodo."

    Gaby tem problema com o argumento de que a exigência ideal humano é de 13,8mg por dia, notando que "a ideia de que os japoneses consomem 13,8 mg de iodopor dia parece ter surgido a partir de uma interpretação errada de um documento de1967. Nesse estudo, a ingestão média de algas no Japão, foi listado como 4,6 g(4.600 mg) por dia, e as algas foram descritas em conter 0,3 por cento de iodo. Ovalor de 13,8 mg vem da multiplicação de 4.600 mg por 0.003. No entanto, as 4,6 gde alga consumidas por dia foram expressas em peso úmido, enquanto o valor de0,3 por cento de iodo - tem como base o peso seco. Uma vez que muitos vegetaiscontêm pelo menos 90 por cento de água, 13,8 mg por dia é uma significativa

    superestimação da ingestão de iodo. Em estudos que tenham examinadoespecificamente a ingestão de iodo entre os japoneses, a média de ingestão(estimada pela excreção urinária de iodo) foi na faixa de 330-500 mcg por dia, que épelo menos 2,5 vezes menor que 13,8 mg por dia."

    Quanto ao outro argumento em apoio a uma exigência de iodo, ou seja, que leva emalgum valor entre 6 e 14 mg de iodo por via oral por dia para manter a glândulatireoide completamente saturada com iodo "... não é claro que a carga da glândulatireoide ou de outros tecidos com todo o iodo que eles podem segurar énecessariamente uma coisa boa. . . Nossas glândulas tireoide têm desenvolvido umpoderoso mecanismo de concentração de iodo, e algumas glândulas tireoide (ououtros tecidos) podem não funcionar tão bem depois de um súbito aumento de 90vezes na ingestão deste mineral... aumentos relativamente pequenos na ingestão deiodo na dieta têm sido relacionados como causa de hipotiroidismo ou outrasalterações de tireoide em algumas pessoas."

    Quanto à observação de que a suplementação de iodo "promove a excreção urináriade halogênios potencialmente tóxicos, como o brometo e flúor. Enquanto esse efeito

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    pode ser benéfico para algumas pessoas, não está claro até que ponto ele mudaria arelação risco-benefício da terapêutica de iodo megadose para a população em geral."

    Abraham e seus colegas promovem a utilização do teste de carga de iodo, em que opaciente ingere 50 mg de uma combinação de iodo e iodeto sendo que a urina écoletada nas próximos 24 horas. O paciente é considerado como iodo-deficiente setiverem menos de 90 por cento da dose administrada excretada na urina, napremissa de que uma pessoa deficiente manterá iodo nos tecidos, ao invés deexcretar na urina. Segundo a literatura de um laboratório que disponibiliza o exame,

    92-98 por cento dos pacientes que tomaram o teste de carga de iodo foramreconhecidos como deficientes em iodo.

    De acordo com Gaby, “a validade do teste depende da suposição de que a pessoamédia possa absorver pelo menos 90 por cento de uma dose de 50 mg. Pode ser queas pessoas não consigam excretar 90 por cento do iodo na urina não porque seustecidos são impregnados, mas porque um montante de iodo está saindo nasfezes. Não há nenhuma razão para supor que uma dose de 50 mg de iodo, que é depelo menos 250 vezes a ingestão diária típica, possa ser quase totalmente absorvidopela pessoa média. Enquanto esta questão não parece ter sido estudado em sereshumanos, em animais alimentados com doses suprafisiológicas de iodo (72 a 161 mgpor dia) são excretadas aproximadamente 50 por cento dessa dose pelas fezes.”

    Gaby expressaram preocupações sobre a toxicidade do iodo: "um aumento bastantemodesto na ingestão de iodo foram relatados como causa der disfunção tireoidiana,especialmente hipotireoidismo. Em um estudo com 33 pacientes japoneses comhipotireoidismo, a média do nível sérico de TSH diminuiu de 21,9 mU / L para 5,3mU / L (o que indica uma melhoria no hipotireoidismo), e um terço ficou comeutiroidismo (tireoide normal), quando esse paciente parou de comer algas e outrosalimentos ricos em iodo por 1-2 meses. Em uma pesquisa com 3.300 crianças de 6-12 anos dos cinco continentes, a tireoide foi duas vezes maior em crianças com altaingestão de iodo na dieta (cerca de 750 mcg por dia), comparadas com crianças comingestão de iodo maior do que o normal. Embora a importância desse achado nãoesteja claro, ele sugere a possibilidade de bócio iodo-induzido. Além disso, existemevidências epidemiológicas de que populações com ingestão de iodo dietético"suficiente" ou "normal alta" têm uma maior prevalência de tireoidite autoimune, emcomparação com as populações com uma ingestão deficiente de iodo. Em um estudocom crianças em uma área montanhosa da Grécia, com uma alta prevalência debócio, as medidas tomadas de saúde pública para eliminar a carência de iodo foramseguidas por um aumento de três vezes na prevalência de tireoiditeautoimune. Além disso, aumentos modestos de iodo na dieta têm sido suspeitos decausar hipertireoidismo em algumas pessoas, um efeito que é reconhecido emocorrer com doses maiores de iodo.

    "Outros efeitos secundários conhecidos de ingestão de iodo em excesso incluemacne, dores de cabeça, reações alérgicas, gosto metálico na boca e tumefação daglândula parótida. Embora as doses de iodo relatado para causar esses efeitoscolaterais têm sido muitas vezes superiores às atualmente recomendadas, algumaspessoas parecem ser especialmente sensíveis aos efeitos adversos de iodo". Gabyconclui: "A possibilidade de que altas doses de iodo / iodeto possa aliviar certascondições comuns é intrigante. Considerando os sumários relatos positivos, umaexperimentação empírica da terapia com iodo / iodeto, com base no quadro clínico,parece razoável. Isso não significa, no entanto, que a pessoa média deve aumentarsignificativamente a sua ingestão de iodo em uma tentativa de saturar os tecidoscom esse metal. Tampouco está suficientemente provado de o teste de carga de iodopossa proporcionar uma orientação confiável sobre a necessidade da terapia comiodo. As funções da tireoide devem ser monitorizados em doentes que recebem maisdo que 1 mg de iodo por dia. "

    Posteriores contra-argumentos dos Drs. Abraham e Brownstein e as refutações doDr. Gaby centraram-se na quantidade de iodo na dieta japonesa e na segurança daingestão de grandes quantidades. Um ponto importante feito por Abraham eBrownstein é que a exigência de iodo depende da carga goitrogênica. O bromo,agora muito prevalente no fornecimento alimentar, é um goitrogênico, e podeaumentar a nossa necessidade de iodo. Eles também afirmam que muitos dos efeitos

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    tóxicos relatados na literatura foram devido a formas de iodo radioativo. Finalmente,eles contestam a afirmação de que os valores de iodo nas algas consumidas pelos

    japoneses foram computados pelo peso seco. “A ingestão média diária de iodo por japoneses continental em 1963 foi de 13,8 mg, com base em informações fornecidaspelo Ministério japonês da Saúde, que utilizou apenas o peso seco em seus cálculos,confirmado por uma entrevista por telefone de um de nós (GEA) em Junho 21, de2005, com os funcionários desta organização.” 26

    Abrahams e Brownstein também defendem o teste de urina para o carregamento deiodo, destacando os estudos que mostram que o iodo orgânico não é excretado nasfezes. Eles também citaram a sua própria experiência clínica. "Nossa experiência noCentro de Medicina Holística tem demonstrado que pacientes com mais baixos níveisde iodo urinário nos testes de carga são geralmente os mais doentes. Muitos dessespacientes com baixos níveis de iodo na urina muito após o teste de carga têmdoenças graves, como câncer de mama, câncer de tireoide, ou doenças autoimuneda tireoide. Todas essas condições foram demonstradas pela literatura em estarassociado a deficiência de iodo. Resultados clínicos positivos foram observados namaioria destes pacientes após a suplementação de iodo dentro do intervalo de 6,25-50 mg de iodo / iodeto (1/2 a 4 porções de Lugol em forma de comprimidos)." 27

    Em resposta, Gaby observou que “todos, com exceção de uma das referências quecitei discutiram os efeitos adversos do iodo inorgânico”, e que enquanto o “Dr.Lugol” fez uso de altas doses de iodo sua combinação composta de iodo/ iodeto depotássio, “eles foram recomendadas principalmente para o tratamento de infecções(iodo é um amplo espectro antimicrobiano) e hipertireoidismo, não como suportenutricional de rotina para a pessoa comum.” Finalmente, ele observa um artigo derevisão publicado em 2000, no qual os autores afirmam que nos anos de 1920 e1930, quando o iodeto de potássio (KI) foi amplamente utilizado, muitos pacientesmorreram de efeitos colaterais induzidos por KI, particularmente o edema pulmonare insuficiência cardíaca associada. 28

    ConclusõesÉ evidente que não há problemas simples no domínio da alimentação e saúde - e otema iodo não é exceção. Que conclusões podemos tirar estas afirmaçõescontraditórias sobre o iodo, especialmente suplementação contendo iodeto?

    Vamos começar por olhar para o IDI de 100-150 mcg de iodo por dia. A maioria diriaque esse consumo é muito baixo. No entanto, está alinhado com relatórios deWeston A Price nas dietas primitivas. Em análises preliminares, ele encontrou umasérie de 24-32 mcg por dia entre os índios norte-americanos e 131-175 mcg diáriospara os Inuit 29. Aparentemente, os inuits, do extremo norte não comemalgas. 30 Infelizmente, Price não realizou mensurações mais abrangentes,especialmente entre aqueles que relataram comer algas, como os povos gaélicos OutHebrids e os índios andinos do Peru.

    Parece ser bastante difícil estimar a ingestão de iodo nas dietas que contêmalgas. Com base nos valores informados nas algas, alguns alegaram níveis de 12 mg(12.000 mcg) em dietas japonesas, 31 que levaram Abraham e Brownstein a proporque “somente o japonês do continente consumia quantidades adequadas de iodo eque 99 por cento da população mundial é deficiente em iodo não radioativoinorgânico, ou seja, eles não atingiram a impregnação de todo corpo para esseelemento essencial”. 32

    No entanto, uma análise publicada sobre a ingestão de iodo no Japão encontrou umasérie entre 45-1921 mcg por dia, 33 e Weston Price encontrou povos saudáveis

    consumindo quantidades de iodo na parte inferior desta faixa. Além disso, semalgas, seria muito difícil ultrapassar 1.000 mcg por dia, com base nos valoresencontrados em alimentos tradicionais típicos (ver página do gráfico 47). Porexemplo, uma refeição com bacalhau, uma refeição de marisco, incluindo as 20gramas do hepatopâncreas, e uma refeição de mexilhões, com um adicional emcarne, verduras e legumes fornecem cerca de 1.000 mcg de iodo; dietas à base de

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    carne, mesmo carnes de miúdos, teriam um fornecimento consideravelmente menor.

    O distinto falecido investigador Emmanuel Cheraskin e seus colegas conduziram umestudo do relato do número total de sintomas e sinais clínicos (como avaliado apartir do Índice do Cornell Medical Health Questionnaire ) e correlacionaram osresultados com o consumo médio de iodo. A ingestão de aproximadamente 1.000mcg por dia é correlacionada com o menor número de sintomas relatados, ou seja,um nível mais elevado de saúde. 34

    Abraham e Brownstein argumentam que a exigência de iodo humana é de 1.500mcg por dia (1,5 mg), o que é difícil de se conseguir sem o uso de algas, sal iodadoou suplementação. Eles argumentam que, devido à generalização da toxicidade dobrometo e do flúor, a maioria das pessoas hoje em dia exigem, entre 5 e 50 mg pordia, quantidade só é possível com a suplementação; fazem notar que talsuplementação só deve ser tomada sob a supervisão de um médico para monitorar ostatus de iodo. 35

    Não podemos ignorar os muitos relatos de melhora da saúde usando vários tipos desuplementação de iodo - seja através de tintura de iodo na pele, o protocoloatomidine recomendada por Edgar Cayce, ou a utilização de compostos de iodo/iodeto de potássio, tal como proposto pelos drs. Abraham e Brownstein. O aumento

    da exposição aos goitrogênicos mercúrio, brometos e os compostos de flúor, alémdos onipresentes produtos com soja no fornecimento alimentar, juntamente com odeclínio dos níveis de nutrientes de apoio a tireoide, tais como o selênio e vitamina Ana dieta moderna, pode explicar porque algumas pessoas precisam de níveis muitomais elevados níveis de iodo do que aqueles encontrados nas dietas tradicionais. AoDr. Brownstein deve ser creditado o alerta do público para os perigos de brometoscada vez mais utilizados em alimentos processados, refrigerantes, óleos vegetais,pães e até mesmo na substituição de iodo em lavagens das tetas nas vacas leiteiras,bem como em milhares de produtos de consumo.

    O protocolo Abraham incorpora riscos de reações adversas e deve ser realizado soba supervisão de um médico com experiência em usá-lo. Como esses médicos

    salientam, o iodo consumido em doses de miligramas deve ser acompanhado de umprograma nutricional completo que inclua quantidades adequadas de selênio emagnésio, e, afirmam, em conjunto com ácidos graxos ômega-3, e com a supervisãocuidadosa das reações de desintoxicação. Segundo o Dr. Brownstein, o cloroaumenta a depuração renal de brometo e o uso de cloreto de amônio ou de sal reduzo tempo necessário para a desintoxicação do brometo. Ele recomenda aadministração oral de cloreto de sódio (6-10 g por dia) ou cloreto de sódio por viaintravenosa para aumentar a depuração renal do brometo. 31

    Dr. Gaby alertou para um cuidadoso estudo que não deve ser ignorado. Não é todoprofissional de medicina que relata os resultados marcadamente positivos descritospelos médicos que utilizam o protocolo Abraham, e alguns indivíduos, incluindo essa

    autora, tiveram reações adversas à solução de Lugol. O estudo deve incluir umgrupo controle e grupos que usam outras terapêuticas de iodo, tais como tintura deiodo na pele, o protocolo atomidine ou até mesmo a suplementação oral com iodoelementar ao invés da combinação iodo/ iodeto de potássio. A comparação do testede carga de iodo na urina, com o exame de sangue para o status de iodo em relaçãoaos vários sintomas de deficiência da tireoide é outra área que requisita futuraspesquisas. Estudos envolvendo até mesmo um pequeno número de indivíduosseriam úteis na elaboração de respostas para o amplo debate do iodo.

    TEXTOS ADICIONAIS:

    Alimentos fontes de iodo

    ALIMENTOS VEGETAIS: Qualquer alimento crescido perto do mar é susceptível deconter iodo, mas fontes especialmente ricas incluem espargos, alho, feijão,cogumelos, morangos, espinafre, abacaxi e verduras. Produtos de coco, que crescemsempre próximo do mar, são boas fontes de iodo. Melaço também fornece iodo.

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    FRUTOS DO MAR: os níveis de iodo variam muito no peixe e no marisco, mas todosos frutos do mar contêm algum iodo. Em relatórios publicados, o bacalhau, arinca,badejo, ostras e mexilhões mostram altos teores. O hepatopâncreas ("manteiga"amarela ou "mostarda") da lagosta foi testado como uma fonte extremamente rica eé provável que o hepatopâncreas dos outros crustáceos de água salgada contenhaaltos níveis de iodo também.

    MANTEIGA: Manteiga de vacas que pastam em solo rico em iodo contémiodo. Procure por manteiga de fazendas localizadas próximas ao oceano, ou que

    tenham usado algas ou farinha de peixe como um condicionador do solo. As vacasdevem ser alimentadas com sal marinho. A combinação de iodo com selênio evitamina A na manteiga fazem desse alimento tradicional uma gordura ideal para aglândula tireoide.

    ALGAS: Os níveis de iodo nas algas variam de acordo com as espécies e como asalgas são secas. Um estudo encontrou uma enorme gama de entre 2 a 817 mcg deiodo por 100 gramas de algas. O teor de iodo é reduzido quando as algas são secasao sol, e o iodo pode vaporizar durante o cozimento e em certas condições deumidade durante o armazenamento. Algumas algas de pratos asiáticos contêm umexcesso de 1.100 mcg de iodo ( Thyroid outubro 2004, 14(10):836-841). As algascontém lignanas, fitoestrógenos, que podem deprimir a função da tireoide. Isto pode

    explicar porque os problemas de tiróide (exceto para bócio) são comuns entre os japoneses, mesmo que consumam bastante algas marinhas.

    SAL: Cinco gramas (uma colher de chá) de sal marinho não refinado, em umaestimativa conservadora do valor normalmente consumido em um dia, forneceapenas cerca de 3 mcg de iodo, já o sal iodado fornece mais de 1.500 mcg de iodopor cinco gramas. O nível superior de ingestão (UL) tolerável pelo FDA para adultosé de 1.100 mcg por dia, sendo assim, é possível exceder em muito a UL usando saliodado.

    Mistérios do Cinturão do BócioO uso da suplementação de iodo nas zonas ( faixas ou cinturões ) de bócio do mundo- e estas áreas de bócio endêmico e problemas associados existem em muitosgrandes países - representa uma das primeiras iniciativas de saúde pública queenvolvem o tratamento da população em geral através da adição de um nutriente (neste caso, iodo) na água ou na comida. "A profilaxia em massa" com iodo foiiniciada por dois países, os EUA e a Suíça. O primeiro experimento controlado tevelugar no início de 1920, em Akron, Ohio, onde 5.000 meninas da escola tomaram 0,2g de iodeto de sódio por dia na água de beber durante um período de dez dias naprimavera e no outono, enquanto um número igual de controles beberam água nãotratada . Daquelas que tomam o iodeto, que começou a experimentação,previamente com uma tireoide normal, nenhum desenvolveu bócio, ao passo que 50por cento dos controles desenvolveu bócio. Na sequência deste estudo, váriascidades na região dos Grandes Lagos, começaram a adicionar iodo ao abastecimentode água central e sal iodado foi incorporado na cadeia alimentar. Na Suíça, emmuitos cantões foi introduzido sal iodado, e os distritos onde foi usadoexperimentaram um declínio quase a zero da incidência de bócio( http://whqlibdoc.who.int/monograph/WHO_MONO_44_ (p443). pdf ).

    Apesar desses sucessos, os programas de suplementação de iodo em massaencontraram muita resistência, especialmente porque surgiram efeitos colaterais. Aomesmo tempo em que os programas eliminaram quase que completamente o bócio,a prevalência de tireoidite autoimune aumentou nas áreas com água iodada ounaqueles usando sal iodado. Por exemplo, um aumento de três vezes na tireoiditeautoimune foi observado quando a deficiência de iodo foi eliminada em uma área debócio endêmico no noroeste da Grécia, uma associação confirmada na práticaclínica. Em outro estudo, a restrição dietética de iodo reverteu hipotireoidismo emdoze de 22 pacientes, sete dos pacientes com hipotireoidismo revertido foramrealimentados com iodo e tornaram-se novamente hipotireoideos (Anthony PWeetman, Autoimmune Diseases in Endocrinology , pp 50-51).

    http://whqlibdoc.who.int/monograph/WHO_MONO_44_(p443).pdf

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    Além disso, outros estudos epidemiológicos expõem dúvidas sobre a associaçãosimples entre o bócio com a deficiência de iodo. Recentemente pesquisadoresbritânicos compararam a distribuição de bócio endêmico na Inglaterra e País deGales com a distribuição do iodo ambiental. Apesar de um cinturão de bócio muitoclaro atravessando o oeste da Inglaterra e do País de Gales, não foi encontradaqualquer padronização na distribuição de iodo ambiental, assim se concluiu que apresença de bócio endêmico não é um indicador de como o iodo é distribuído nomeio ambiente ou vice-versa (Stewart AG e outros, A Ilusão da Deficiência doIodo Ambiental - Environmental Geochemistry and Health 25:165-170, 2003). Asprimeiras observações sobre o cinturão do bócio na Suíça registraram estranhospadrões de distribuição, com aldeias completamente livre de bócio próximas àsaldeias onde o bócio e cretinismo afetavam muitas pessoas, e até mesmo ospromotores da suplementação de iodo em massa observaram que a suplementaçãode iodo funciona melhor associado a uma melhoria de nutrição em geral.

    Como todas as coisas na natureza, a relação entre o iodo para a saúde da tireoide éresistente a explicações simplificadas. Muitos outros nutrientes contribuem para asaúde, além do iodo para essa glândula, e inúmeras toxinas ambientais e industriaispodem deprimir a função da tireoide. E a capacidade do corpo em utilizar o iodo équase que certamente dependente de um componente genético. Moral da história:Desconfie das soluções tipo tamanho único ( one-size-fits-all) e se você optar por

    complementar com iodo, seja cuidadosamente atento aos possíveis efeitossecundários.

    Formas de iodoIodo (I 2 ): O iodo elementar descrito como uma "preparação de iodo coloidalestabilizada" e está disponível, comercialmente, em uma fórmula chamadaThyactin ® (TriMedica).

    Iodeto (I): O iodo elementar é instável, por isso geralmente combina com outroelemento, como o potássio ou sódio. O sal é iodado através do iodeto de potássio oude sódio. O iodeto de potássio (KI) está disponível na forma de comprimidos, emdoses variando de 0,23-130 mg. A solução de Lugol contém 6,3 mg de iodomolecular/iodeto por gota; os comprimidos de Iodoral contêm 12,5 mg de iodo /iodeto por unidade. Tanto a solução de Lugol como o Iodoral tem um terço iodomolecular (5%) e dois terços de iodeto de potássio (10%). A maioria dasformulações de tintura de iodo são uma combinação de iodo e iodeto de potássio. Asolução supersaturada de iodeto de potássio (SSKI) contém 19-50 mg de iodeto porgota. Os comprimidos (SSKI) são recomendados em caso de acidente nuclear, paraproteger a glândula tireóide do iodo radioativo, mas caso contrário deve ser evitado.

    Iodato: Iodo em combinação com oxigênio, tal como os iodato de potássio (KIO 3 ),é considerado inferior ao iodeto de potássio em termos de proteção contra o iodoradioativo.

    Compostos Endógenos de Iodo Orgânico: Na alimentação e no corpo, o iodo énormalmente vinculado com compostos de proteína. Os principais compostoscontendo iodo no corpo são os hormônios tireoidianos tiroxina (T4, quatro átomos deiodo associados a tirosina) e triiodotironina (T3, três átomos de iodo associados atirosina).

    Compostos Sintéticos de Iodo Orgânico : Fármacos como a amiodarona(antiarrítmico para o coração), contêm iodo. O composto orgânico mais simples é oiodometano, usado como um fumigante para o solo (agrotóxicos) . Os compostosiodatos mais complexos incluem o nonilfenoxipoliethoxietanol-iodo(C17H28I2O2) ouByacin , usado como um germicida, como em lavagens de tetas (leiteiras).

    Iodo Desintoxicado : Vendido como Atomidine , o método de fabricação é chamadode "processo de desintoxicação modificada", que envolve um estágio no qual aeletricidade é executado através do iodo em solução salina para produzir umasolução contendo iodo livre (veja box sobre Atomidine , adiante).

    Iodo Nascente: Semelhante ao Atomidine , apesar de exigir mais energia e mais

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    tempo para produzir. A ligação da molécula diatômica de iodo é quebrada e mantémuma grande quantidade de energia eletromagnética. Segundo o fabricante, "uma vezem contato com fluidos do corpo, o átomo carregado de iodo inicia um processo derelaxamento em que gradualmente perde energia durante 2-3 horas."

    Iodo na peleA aplicação de iodo na pele como uma forma de suplementação de iodo tem sidouma prática comum há mais de cem anos. Em 1932, pesquisadores da Faculdade deFarmácia da Universidade de Rutgers, realizaram experimentos em cães ecoelhos. Eles determinaram que, de fato, o iodo livre penetra através da pele,embora quase 88 por cento do iodo aplicado evaporam da superfície no prazo de trêsdias. O iodo coloidal (I2, em solução aquosa) foi reconhecido em evaporar maisrapidamente do que a tintura de iodo (I2 em solução alcoólica) e a tintura de iodoevapora mais rapidamente do que a solução de Lugol (iodo acrescido de iodeto depotássio). Os autores concluíram: “... o iodo, que penetra através da pele éremovida lentamente de dentro desta área para o corpo, formando um depósito deiodo na pele por vários dias. Neste retenção prolongada de iodo dentro da pele,vemos uma condição favorável para um local de possível ação profilática eterapêutica.” Estudos recentes adicionais, esses envolvendo seres humanos, indicamque a aplicação de iodo na pele não é eficaz na prevenção da absorção de iodo

    radioativo pela glândula tireóide, no entanto, é uma forma lenta, mas eficaz parafornecer suplementação de iodo, aumentando os níveis séricos em cerca de 10-40por cento em comparação com a ingestão oral (Abrahams, GE pele. Abiodisponibilidade de iodo aplicado a pele. www.optimox . com ).

    Terapeutas holísticos também têm aplicado iodo na pele como uma forma de acessaro status de iodo corporal total, o chamado teste do patch dérmico de iodo . Os dadospublicados lançam dúvidas sobre a eficácia desse método como auxiliar dodiagnóstico. Muitos fatores desempenham um papel no desaparecimento da coramarela do iodo da superfície da pele, incluindo a temperatura ambiente e a pressãoatmosférica, o iodo desaparecerá mais rapidamente em Denver do que ele em LosAngeles. E em algumas pessoas, o iodo é reduzido a iodeto pela pele, o que

    resultará no desaparecimento da cor amarela, porque o iodeto é branco. No entanto,muitos relataram que o iodo aplicado sobre a pele permanece mais tempo depois deseguir a prática de várias semanas, indicando uma espécie de efeito por saturação.

    Infelizmente, não temos estudos clínicos sobre o uso de iodo na pele, masterapeutas holísticos têm relatado bons resultados. Por exemplo, de Geoffrey Morell,ND: "Um paciente do sexo feminino com nódulos na glândula tireóide seguiu umprograma para que fizesse aplicação de tintura de iodo na pele por mais de sessentadias, altura em que a mancha permanece por 24 horas. Após a notificação para ohospital para a operação, foi-lhe dito que os nódulos desapareceram e a operaçãonão era mais necessária. Em outro caso, uma mulher viu bócio visível desaparecerdepois de muitas semanas com tintura de iodo na pele."

    A absorção ineficiente do iodo pela pele e sua lenta liberação pode ser visto comouma vantagem para aqueles que desejam seu status de iodo com segurança, semsupervisão médica. Este tratamento não parece provocar uma reação dedesintoxicação, que muitas vezes ocorre com a ingestão oral de Lugol.

    Iodo aplicado à pele é um excelente tratamento para lesões pré-malignas, pintasescuras, cicatrizes quelóides e outras extravagâncias da pele. Segundo o Dr. Davidde Derry, “... a capacidade de iodo para desencadear a morte celular natural(apoptose) o torna eficaz contra todas as lesões pré-cancerosas de pele - eprovavelmente muitas lesões cancerosas. O sítio local passa a ter pele normal.” Elerecomenda o iodo tópico também para picadas de insetos.

    (iodine4health.com/special/measurement/derry_measurement.htm ).Para aplicação na pele, use tintura de iodo ou solução de Lugol, ambos disponíveisna Internet.

    Atomidine

    http://www.westonaprice.org/journal/1657http://www.optimox.com/

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    Atomidine é um composto estável do iodo em uma solução salina "que libera oelemento em um estado atômico ou nascente em contato com um excesso desolvente, tal como os fluidos do corpo." O uso de Atomidine foi popularizado porEdgar Cayce, o chamado Profeta do Sono, que deu diagnósticos médicos e sugeriutratamentos em transe. Ele frequentemente recomendava a utilização de Atomidine,produzido pela Schieffelin & Company de Nova York, a que ele se referia como "oiodo com os venenos retirado", para uma variedade de condições, incluindo tireóidee outros problemas glandulares, dor de garganta, problemas de gengiva e infecções(www.iodinesource.com/Excerpts.asp ). Um tratamento típico consistia em "umagota em meio copo de água a cada manhã, durante cinco dias antes da refeição damanhã, deixar de dez dias, e depois retomar" ou "três a cinco gotas de água pelamanhã e à noite." Ele também recomendou Atomidine para uso como um gargarejo,como uma ducha e em preparações tópicas. (Uma intrigante receita de pomadarecomendava adicionar 10 gotas de tintura de benjoim, 5 gotas de Atomidine e 3porções de rapé em manteiga.")

    Um tema que permeou os escritos de Cayce foi o uso de Atomidine como uma formagentil de "limpeza ou purificação do corpo", alternando com dias em que o Atomidinenão seria utilizado. Ele emitiu as mesmas precauções para alimentos que continhamiodo, especialmente os frutos do mar, que segundo ele deveriam ser consumidosocasionalmente, mas não todos os dias. Em uma leitura indicou que algas podem ser

    tóxicas devido ao seu alto teor de iodo.Um artigo publicado na década de 1930 para promover o Atomidine, escrito pelaSchieffelin & Company, foi publicado na internet(www.mnwelldir.org/docs/history/atomidine.htm ). Segundo o relatório, Atomidinedeve ser diluído quando tomada "e que nunca seja usado depois de uma refeiçãocom amido." O documento cita vários casos de melhora quando o Atomidine é dadapara os problemas de gengiva, como anti-séptico após a cirurgia, problemasgastrointestinais, infecções do trato urinário, pressão arterial elevada, bócio, amalária e as febres tropicais, doenças venéreas, infecções dos olhos, ouvidos, nariz egarganta, bronquite e asma.

    Protocolo de Carga de IodoDesenvolvido pelos drs. Guy Abraham e Davi Brownstein, o protocolo consiste emdar 50 mg de iodo / iodeto por dia como Iodorol ® e monitorização da excreção deiodo na urina. Os altos níveis de iodo/iodeto são necessárias para substituir o bromoe flúor (e também de cloro) que se acumulam nos tecidos, devido a anos deexposição a substâncias tóxicas.

    O exame da carga de iodo/iodeto de baseia-se no conceito de que o funcionamentonormal do corpo humano tem um mecanismo para reter o iodo ingerido até que asuficiência corporal para o iodo seja alcançada. Durante a suplementação com iodo,o corpo ajusta progressivamente a excreção de iodo para equilibrar o consumo. Àmedida que o teor de iodo no corpo aumenta, o percentual do iodo retido diminui,apresentando-se como um aumento da quantidade de iodo excretado na urina de 24horas. Quando a suficiência do corpo inteiro para o iodo é alcançado, o iodeto/iodoabsorvido é excretado como iodo na urina.

    Na população dos EUA, a porcentagem da carga de iodo excretado na urina de 24horas antes da suplementação de iodoral está numa média de 40 por cento. Apóstrês meses de suplementação com 50 mg de iodo/iodeto por dia (quatrocomprimidos de Iodoral) a maioria dos examinados não-obesos não expostos àgoitrogênicos alcançam a suficiência de iodo do corpo total, arbitrariamente definidocomo 90 por cento ou mais da carga de iodo excretado na urina coletada em 24horas.

    Além de monitorar a excreção de iodo, Brownstein e colegas também monitoraram aexcreção urinária de flúor e brometo, halogênios goitrogênicos que o iodeto substituigradualmente ao longo de suplementação. Para facilitar a excreção de bromo, o Dr.Brownstein recomenda uma combinação de vitamina C, magnésio e sal grosso,incluindo banhos de sais de Epsom e sal marinho. O paciente é aconselhado a evitartodas as fontes de bromo, incluindo roupas a prova de fogo, tapetes e colchões, e

    http://www/iodinesource.com/Excerpts.asphttp://www.mnwelldir.org/docs/history/atomidine.htm

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    alimentos tratados com brometo como pães, bolos, biscoitos e cereais. O bromo e ocloro são usados extensivamente em materiais de automóveis mais recentes comonas portas, nos assentos, apoios de braços, trincos, manoplas, desse modo eviteandar no seu automóvel com os vidros fechados, isso é importante.

    Dr. Brownstein relatou inúmeros benefícios a partir do protocolo, incluindo a reduçãoda necessidade de medicações para tireóide, redução de alergias, aumento daenergia, redução da fibromialgia, perda de peso, desaparecimento dos cistosovarianos e redução dos sintomas de hipotireoidismo, tais como confusão

    mental. Em sua experiência, os efeitos colaterais que incluem gosto metálico naboca, espirros, saliva em excesso e a pressão do seio frontal ocorre em menos de 5por cento dos pacientes.

    Para implementação de proteção para a tireóide, é importante evitar fontes defluoreto, brometo e cloreto (incluindo perclorados ambientais, muitas vezesencontrados na água potável). Isso significa que beber água purificada ou filtrada aoinvés de água da torneira, consumindo alimentos orgânicos (produtos convencionaise os cereais são tratados com brometo, ou agrotóxicos que contenha flúor ou cloro),evitando pães bromados e consumindo em abundância sal marinho não refinado,

    juntamente com uma dieta rica em iodo.

    Fontes: http://www.optimox.com/pics/Iodine/loadTest.htm#6 ;

    http://iodine4health.com ;

    http://iodine4health.com/ortho/brownstein_ortho.htm .

    Um Relato da Alemanha"Aqui na Alemanha estamos sofrendo de uma epidemia de doença auto-imune datireóide devido à grande campanha do governo para iodar nosso sal e água. Aindústria alimentar utiliza sal iodado para todos os produtos. As rações dos animais eo leite é iodado. O Governo alemão sustenta que a terra não tem iodo e que osalimentos naturais que não contêm iodo suficiente. Até a comida para peixes deágua doce é iodada."A campanha alemã pela tireoide admite que a iodização provocou um aumento nasdoenças auto-imunes da tireóide. Cerca de dez milhões de alemães são afetados. Osmédicos dizem-nos sobre os estudos que mostram que estes pacientes não devemcomer alimentos iodado, pois faz a sua doença piorar. As doenças da tireoide sãodolorosas e difíceis de curar. A glândula tireóide controla o metabolismo do nossocorpo. Além disso, os olhos podem ser destruídos. A terapia padrão é remover ouirradiar a glândula doente. Em seguida, o paciente necessita de hormônios da tiróidepara sobreviver.

    "O fato triste é que a maioria das pessoas nem sequer sabe que o que eles comem é

    iodado”. Na Alemanha, o sal iodado em alimentos embalados deve ser declarado,mas o iodo no sal em restaurantes ou no pão não é rotulado.

    "O programa alemão de iodização não é muito popular para com o público emgeral. Nós o tivemos durante o Terceiro Reich e levou tempo para o governo trazerde volta a iodização em massa, em uma campanha de relações públicas deconvencimento para a população de que o iodo é saudável e não teria perigo algum.As autoridades do governo dizem que as pessoas podem escolher entre sal iodadoou não iodado, mas ninguém menciona o sal oculto”. No Terceiro Reich, chamaramde "iodização silenciosa", para evitar qualquer resistência.

    "Eu já percorri por grupos de auto-ajuda para pacientes de tireóide durante anos eagora há uma situação muito difícil para que os pacientes não têm comidasuficiente! É até mesmo difícil de obter todas as informações que precisamos.

    "Nós ouvimos muita discussão a respeito de flúor na água, mas estou surpreso queninguém fale acerca do iodo. Na Alemanha, eles vendem o sal com iodo e flúor,ambos atuam sobre o metabolismo e podem danificar a glândula tireóide. O sal

    http://iodine4health.com/http://iodine4health.com/ortho/brownstein_ortho.htmhttp://www.optimox.com/pics/Iodine/loadTest.htm#6http://iodine4health.com/

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    natural tem a vantagem de nos dar os minerais que precisamos e de uma forma quenosso corpo pode suportar, em vez da química de baixa qualidade adicionada aoalimento ou água. Eu sei que a glândula tiróide saudável precisa mais do que oiodo. Ele também precisa de vitaminas A e C, e muitos outros minerais. Aalimentação natural pode oferecer mais benefícios para a nossa saúde e menosperigos e efeitos colaterais. A tragédia é que a OMS começou a proibir alimentosnaturais. Na Índia, o sal do Himalaia, foi proibido e o sal iodado em seguida, vendeucinco vezes mais do que o sal natural. As pessoas pobres não podem acessar o salnatural e por isso, muitas não têm qualquer sal de forma alguma. A mídia alemãreportou os protestos na Índia e eu não sei se ficou permitido o sal naturalnovamente.

    "Aqui na Alemanha, milhares de pacientes de tireóide estão assinando uma petiçãopedindo ao Bundestag para mudar a lei e exigir que os rótulos das embalagensexibam a iodização".

    Relato de Ute Aurin

    Reação ao Iodoral"Três artigos publicados recentemente no The Original Internist se preocuparam com

    a pesquisa clínica com o uso de iodo/iodeto em megadoses. Nosso grupo demédicos, composto por três médicos e um acupunturista, decidiu que deveríamostentar descobrir se algum de nós estava com deficiência de iodo. Nossa prática é naregião dos Grandes Lagos, que foi descrito como ‘Cinturão de Bócio’ por DavidBrownstein. Por isso, seguimos a recomendação de Brownstein para exame da cargado iodo/iodeto. Cinco indivíduos de nosso escritório fizeram o teste e, pelos critériosdescritos, estavam todos com deficiência de iodo.

    "Três de nós, dois médicos e nosso diretor de laboratório, em seguida procedemos a usar 50 mg de Iodoral ao dia com a intenção de repetir o exames de carga de iodo/iodeto, após três meses de tratamento. Após cerca de seis semanas detratamento contínuo, senti disfagia [dificuldade de engolir], resultando em dor nopeito fraca ao engolir alimentos e líquidos. Isso foi particularmente marcante comlíquidos quentes, uma experiência totalmente nova para mim. Eu disse ao diretor dolaboratório que eu ia parar de tomar o Iodoral uma vez que eu tinha concluído queessa era a potencial causa. Para minha surpresa, ela me disse que havia tidoexatamente o mesmo sintoma e que também havia interrompido o tratamento. Osoutros dois médicos que tomavam o tratamento não enfrentaram essesintoma. Cerca de quatro semanas após a interrupção do Iodoral, amboscontinuamos a experimentar o mesmo tipo de disfagia, embora seja muito maissuave. Nós só pudemos concluir que obtivemos algum grau de esofagite emboraisso não tenha sido provado por um estudo mais aprofundado.

    "Se este é realmente um efeito tóxico dos Iodoral, concluímos que precisava serlevado ao conhecimento da comunidade médica. Se as conclusões estiveremcorretas, podemos esperar para ouvir outros 'cobaias' que experimentaram algosemelhante. A questão que permanece em nossas mentes é se o teste descrito porBrownstein é uma determinação exata da deficiência crônica de iodo. É bem possívelque o iodo tenha uma dose de sensibilidade, tanto quanto aquela que é tão bemconhecida em relação ao selênio, por exemplo, e com outros minerais. A questão,posta recentemente de forma tão eloquente por Alan Gaby é se estamos iniciandouma estratégia que pode ser tóxica para alguns, enquanto benéfico para aquelesindivíduos doentes relatados por Brownstein e seu co-autor, Guy Abraham. De fato,como Gaby questionou mais tarde, dos 4.000 pacientes atendidos pela clínica deMichigan, quantos foram cuidadosamente monitorados em detalhes quanto aospotenciais efeitos colaterais? Uma vez que o refluxo gastro- esofágico (RGE) émencionado em uma droga comercial como uma efeito comum, pode ser que algunspacientes que estejam sendo tratados com altas doses de iodo nunca concluam queo RGE possa estar relacionado ao consumo de iodo. Pode não ser reconhecido comoum efeito colateral, mesmo por um médico, uma vez que é tão distante de qualquersintoma esperado ou previsto."

    - Declaração de Derrick Lonsdale MD, FAAP, FACN Westlake, Ohio A Carta Townsend

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    para médicos e pacientes , abril de 2006.

    TABELA DO CONTEÚDO DE IODO EM ALIMENTOS

    FONTE Iodo (mcg/100G) Iodo p/porção

    Algas secas (2) 62400 3120

    Sal iodado (3) 7600 1520Peixe de água salgada(1) 330 330

    Melaço 158 24

    Bagre 118 118

    Feijões secos 115 58

    Frutos do mar 66 66

    Espinafre 56 28

    Verduras 30 15

    Leite/derivados 14 14

    Ovos (4) 13 13

    Gordura animal 3 3

    Gordura de focas 12 12

    Gordura rins 5 5

    Gordura fígado 10 10

    Carne de baleia 1 1

    Gordura de baleia 15 8

    Bacalhau carne 74 74

    Bacalhau fígado 32 32

    Aves selvagens 5 5

    Caribus (5) 0,4 0,4

    Ostras 46 46

    Mexilhões 107 107Hepatopancreas delagosta (6) 2250 450

    Sal marinho não iodado(7) 50 3

    NOTAS:

    1. Arinca, badejo, arenque

    2. Assumindo porção de 5 g de algas secas ( Nutrição no Japão , 1964. Seção de Nutrição, Departamento deSaúde Pública, Ministério da Saúde e Bem-Estar, em Tóquio, no Japão, Março de 1965).

    3. Consumo diário de 5 g de sal iodado.

    4. Estes 11 valores são de Ensminger AH e outros. A Concise Encyclopedia of Foods and Nutrition . CRC Press,1995, p 587.

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    seriam capazes para satisfazer as suas necessidades de iodo com uma dieta com alimentosintegrais, especialmente aqueles que contêm frutos do mar.

    Fonte: Ácido linoléico Ômega-6 Suprime Sinalização da Tiroide, 19/12/2008em: http://wholehealthsource.blogspot.com/2008/12/omega-6-linoleic-acid-suppresses.html .

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    34. http://iodine4health.com/special/halogens/brownstein_halogens.htm .

    Este artigo é original de:

    Wise Traditions in Food, Farming and the Healing Arts , a revista trimestral daWeston A. Price Foundation, Verão 2009 .

    Sobre a Autora:

    Sally Fallon Morell é a autora de Nourishing Traditions: The Cookbook that Challenges Politically Correct Nutrition and the Diet Dictocrats (com MaryG. Enig, PhD), um guia bem fundamentado, e provocante de reflexão sobreos alimentos tradicionais com uma mensagem surpreendente: as gordurasde origem animal e o colesterol não são vilões, mas sim fatores vitais paraa dieta, necessários para o crescimento normal, o bom funcionamento docérebro e do sistema nervoso, oferecendo melhor proteção contra doençase otimizando os níveis de energia. Ela juntou forças com Enig novamentepara escrever Eat Fat, Lose Fat , e é autora de numerosos artigos sobre otema da alimentação e saúde. É presidente da Weston A. Price Foundatione fundador da Campanha do Leite Real, Sally é também jornalista,cozinheira, pesquisadora de nutrição, dona de casa, e ativistacomunitária. Tem quatro filhos saudáveis que foram criados com alimentosintegrais, incluindo manteiga, nata, ovos e carne.

    Artigo original de 22/06/2009

    Atualizado em 15 /06/ 2010

    Tradução Google/umaoutravisao

    http://www.westonaprice.org/journal/1657http://www.realmilk.com/

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    http://www.umaoutravisao.com.br/secoes/Sa%C3%BAde/saude.htmhttp://window.print%28%29/