um estudo sobre cidades inteligentes e cloud computing funcionando como redes integradas...

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Page 1: Um Estudo Sobre Cidades Inteligentes e Cloud Computing Funcionando Como Redes Integradas Compartilhando Dados e Automatizando Serviços

Fa uldade de Ciên ia e Te nologia � ÁREA1Daniel Santos da Costa

Um Estudo Sobre Cidades Inteligentes e CloudComputing Fun ionando Como Redes IntegradasCompartilhando Dados e Automatizando Serviços

Salvador, BA2011

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Daniel Santos da Costa

Um Estudo Sobre Cidades Inteligentes e CloudComputing Fun ionando Como Redes IntegradasCompartilhando Dados e Automatizando ServiçosTrabalho de on lusão de urso apresentado ao o-legiado do urso de Engenharia da Computação daFa uldade de Ciên ia e Te nologia � ÁREA1, omorequisito par ial para obtenção do título de Ba hare-lado em Engenharia da Computação.Orientador: Profo . Alexandre do Nas imento Silva,MS

Salvador, BA2011

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Um Estudo Sobre Cidades Inteligentes e CloudComputing Fun ionando Como Redes IntegradasCompartilhando Dados e Automatizando ServiçosDaniel Santos da Costa

Trabalho de on lusão de urso apresentado ao olegiado do urso de Engenharia daComputação da Fa uldade de Ciên ia e Te nologia � ÁREA1, omo requisito par ialpara obtenção do título de Ba harelado em Engenharia da Computação.Ban a Examinadora:

Profo . Alexandre do Nas imento Silva, MS (Orientador)Profo . André Guimarães Portugal, MS Profo . Mar os Guimarães Fonse a, MS

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Creative CommonsCopyright © 2011, Daniel Santos da Costa. Alguns direitos reservados.Este trabalho está li en iado sob uma Li ença Creative Commons Atribuição-UsoNão-Comer ial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 3.0 Brasil.Vo ê pode:CC© Copiar, distribuir, exibir e exe utar a obra.Sob as seguintes ondições:BY:© Atribuição. Vo ê deve dar rédito ao autor original, da forma espe i� ada peloautor ou li en iante;$\© Uso Não-Comer ial. Vo ê não pode utilizar esta obra om �nalidades omer iais;=© Vedada a Criação de Obras Derivadas. Vo ê não pode alterar, transformar ou riaroutra obra om base nesta.Para ada novo uso ou distribuição, vo ê deve deixar laro para outros os termos dali ença desta obra.Qualquer uma destas ondições pode ser renun iada, desde que vo ê obtenha permis-são do autor.Nada nesta li ença afeta ou restringe os direitos morais do autor.Para ver uma ópia desta li ença, visite http:// reative ommons.org/li enses/by-n -nd/3.0/br/ ou envie uma arta para Creative Commons, 171 Se ond Street, Suite300, San Fran is o, California 94105, USA.

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Dedi o este trabalho às forças que regem as leis deste uni-verso, pois sem elas, não existiria a energia imposta paraa onquista deste onhe imento . . .

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Agrade imentosAgradeço a todos aqueles que, direta ou indiretamente, ontribuíram para a realizaçãodeste trabalho. Os meus agrade imentos sin eros e emo ionados...Em espe ial a minha família, que me abençou e foi de grande importân ia para o meu res imento pessoal e pro�ssional.A minha ompanheira Mariana Marques, por ser sempre ompreensiva e a maiorin entivadora do meu su esso.Ao meu orientador MS . Alexandre Nas imento Silva, pela sua apa idade de serprestativo, ouvinte e inspirador, tornando possível a exe ução e on lusão deste trabalho.Ao pesquisador e té ni o evangelista de novas te nologias apli adas, Cezar Taurion.Personalidade de grande inspiração para o meu onhe imento na área, me ajudando omseu vasto a ervo bibliográ� o e pelo ontato pessoal de grande importân ia.E a todos os professores que �zeram parte de minha vida a adêmi a.

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�As pessoas que são lou as o su� iente para a har quepodem mudar o mundo são aquelas que de fato o mudam.�Pense diferente, Apple 1997

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ResumoOs avanços ientí� os e te nológi os têm tido um papel fundamental no desenvol-vimento das idades ao longo da história. Atualmente, as te nologias de informação e omuni ação, e os respe tivos impa tos no res imento e on�mi o, prin ipalmente na me-lhoria da qualidade de vida da população, são no seu onjunto, onsiderados omo um omponente ríti o na formulação das estratégias e políti as públi as. Pois, onsiderandoo atual ontexto so ioe on�mi o global, no qual a inovação é o motor essen ial para odesenvolvimento sustentável, torna-se ada vez mais importante dis utir os desa�os quese olo am na evolução das idades no âmbito da so iedade em rede. O prin ipal obje-tivo deste trabalho é apresentar omo as te nologias da informação e omuni ação podemin�uen iar diretamente na organização das gestões públi as, podendo, através de dadosestatísti os, prever e agir ante ipadamente aos problemas que afetam as grandes idadese metrópoles. Desta am-se, nesta análise, os aspe tos dos pro essos de inovação que tra-zem onsequên ias para a gestão urbana, bus ando saber omo é possível otimizar valoresde um ontexto urbano entral de modo a atrair a implantação de um pólo de inova-ção te nológi a e torná-lo, ao mesmo tempo, atalisador de requali� ação urbana. Comoestudo de aso, tomou-se o Centro de Operações Rio, desenvolvido no Rio de Janeiroem 2010. Para isso, analisou-se seus planos de implementação te nológi a, e on�mi a,políti a e urbana, através de informações pesquisadas na internet. O fo o de todos osesforços se manteve nas estratégias urbanas adotadas para a implantação de te nologiase nos instrumentos de isórios e de gestão envolvendo as empresas, a universidade e a i-dade, resultando em uma análise dos impa tos so iais, ulturais e urbanos onsequentesdo pro esso de planejamento e implantação. Dentro deste ontexto, on luiu-se que, a loud omputing, inserida em te nologias voltadas para as idades inteligentes, mostrou-se omo uma alternativa de te nologia da informação, para um melhor pro essamento e ompartilhamento de dados em rede, que poderá transformar e melhorar profundamentea forma e as funções das idades, e onsequentemente, o otidiano da vida dos seus ha-bitantes. Entretanto, a simples disponibilização de infraestrutura digital, não é o fatorponderante para o surgimento de idades inteligentes, e sim, o planejamento de políti aspúbli as voltadas para o res imento sustentável, estimulando novas oportunidades nae onomia a partir do onhe imento.Palavras- have: Te nologias da Informação, Cidades Inteligentes, Cloud Compu-ting, Políti as Públi as, Cres imento Sustentável.

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Abstra tThe s ienti� and te hnologi al advan es have played a key role in the developmentof ities throughout history. Currently, information and ommuni ation te hnologies andtheir impa t on e onomi growth, espe ially in improving the quality of life, are on thewhole, onsidered as a riti al omponent in the formulation of strategies and poli ies.Well, onsidering the urrent global e onomi ontext in whi h innovation is the key driverfor sustainable development, it be omes in reasingly important to dis uss the hallengesfa ing the evolution of ities in the network so iety. The main obje tive of this work ispresented as information te hnology and ommuni ation an dire tly in�uen e the organi-zation of publi administrations and may, through statisti al data, and a t in advan e toanti ipate problems that a�e t the major towns and ities. Stand out in this analysis, as-pe ts of the innovation pro esses that have onsequen es for urban management, seekingto learn how you an optimize the values of a entral urban ontext in order to attra tthe establishment of a enter for te hnologi al innovation and make it, while atalyst forurban renewal. As a ase study, be ame the River Operations Center, developed in Riode Janeiro in 2010. For this, we analyzed their plans for implementing te hnologi al,e onomi , politi al and urban, through information resear hed on the Internet. The fo usof all e�orts remained in the urban strategies adopted for the deployment of te hnologiesand tools involving de ision-making and management ompanies, university and ity, re-sulting in an analysis of the so ial, ultural and onsequent urban planning pro ess anddeployment. Within this ontext, it was on luded that, loud omputing, embedded inte hnologies for intelligent ities, proved to be an alternative of information te hnology forbetter pro essing and data sharing network that an profoundly transform and improvethe shape and fun tions of ities, and onsequently, the everyday life of its inhabitants.However, the simple availability of digital infrastru ture, it is not the fa tor ities for theemergen e of intelligent ities, and yes, the planning of publi poli ies for sustainablegrowth, stimulating new opportunities in the e onomy based on knowledge.Keywords: Information Te hnology, Smart Cities, Cloud Computing, Publi Poli y,Sustainable Growth.

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Lista de Figuras2.1 Exemplo de idade digital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222.2 Interação entre o espaço digital e o espaço físi o . . . . . . . . . . . . . . . 282.3 Ligações fun ionais das idades digitais e inteligentes . . . . . . . . . . . . 292.4 Três níveis de uma idade inteligente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 302.5 A dimensão digital das idades inteligentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . 312.6 BRT de Guangzhou na China . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 373.1 Visão geral de modelo baseado em loud omputing . . . . . . . . . . . . . 453.2 Pesquisa do termo loud omputing no Google Trends em 13 de nov. 2011 463.3 Modelos de serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 493.4 Papéis na loud omputing . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 523.5 Arquitetura da loud omputing . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 544.1 Prédio do Centro de Operações Rio (COR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 654.2 Sala de ontrole do Centro de Operações Rio . . . . . . . . . . . . . . . . . 674.3 Sala de rise do Centro de Operações Rio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 694.4 Radar Meteorológi o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 704.5 Telão da Sala de Controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73

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SumárioResumo viiLista de Figuras viiiLista de Siglas viii1 Introdução 121.1 Contextualização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131.2 Problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141.3 Justi� ativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141.4 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151.4.1 Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151.4.2 Espe í� os . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151.5.1 Classi� ação da pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161.6 Estrutura da monogra�a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162 Cidades Inteligentes 172.1 As três dimensões das idades inteligentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.2 Cidade digital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222.2.1 Integração e benefí ios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 232.2.2 Visão sobre projetos de idades digitais . . . . . . . . . . . . . . . . 242.3 As idades inteligentes omo resultado da ombinação das esferas digital ereal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

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2.4 Arquitetura e níveis de uma idade inteligente . . . . . . . . . . . . . . . . 292.5 Demanda por mudanças mais inteligentes nos serviços . . . . . . . . . . . . 322.6 Cases de apli ações em sistemas inteligentes . . . . . . . . . . . . . . . . . 342.6.1 Governos mais inteligentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 342.6.2 Transportes mais inteligentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 362.6.3 Energia mais inteligente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 382.6.4 Edu ação mais inteligente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 392.6.5 Saúde mais inteligente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 413 Cloud Computing 433.1 Con eito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 463.1.1 Cara terísti as essen iais da loud omputing . . . . . . . . . . . . . 473.1.2 Modelos de serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 493.1.3 Papéis na loud omputing . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 513.1.4 Modelo de implantação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 523.1.5 Arquitetura da loud omputing . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 533.2 Desa�os para implantação da loud omputing na atualidade . . . . . . . . 553.2.1 Segurança dos serviços de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 563.2.2 Geren iamento de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 583.2.3 Autonomia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 593.2.4 Disponibilidade de serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 593.2.5 Es alabilidade e desempenho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 593.2.6 Des rição, des oberta e omposição de serviços . . . . . . . . . . . . 603.2.7 Li en iamento de software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 603.2.8 Integração de serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 613.2.9 Avaliação de serviços em nuvem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

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4 Estudo de Caso: análise e dis ussão de resultados 634.1 O Centro de Operações Rio (COR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 644.1.1 Estrutura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 664.2 Números . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 714.3 Fun ionalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 714.4 Perspe tivas e resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 745 Con lusões e sugestões futuras 775.1 Con lusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 775.2 Sugestões futuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78Referên ias Bibliográ� as 80

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121 Introdução

�Não são os livros que vão mudar o mundo...Quem muda o mundo são as pessoas...Os livros... Ah os livros...Esses só mudam as pessoas!�Mário Quintana

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1.1 Contextualização 131.1 ContextualizaçãoCom o grande res imento das metrópoles, o termo idades inteligentes surge om opropósito de usar te nologias da informação para apturar, integrar, analisar e planejarmelhor os dados, agindo posteriormente de forma inteligente às atividades da idade,resultando num melhor lugar para se viver, trabalhar e fazer negó ios (IBM, 2010a).Segundo Almeida (2010), diretor de idades inteligentes pela International BusinessMa hines (IBM Brasil), a te nologia é a ferramenta fundamental para desenvolver e apri-morar a infraestrutura das idades, deixando-as mais inteligentes, integradas e inter o-ne tadas, e, por isso, e� ientes, reduzindo o desperdí io de re ursos naturais e os danos aomeio ambiente, além de ontribuir para a melhor qualidade de vida da população. Tau-rion (2011b), gerente de novas te nologias da IBM Brasil, on orda que, para uma idadeser inteligente, ela pre isa usar a te nologia omo meio de obter informações, mensurar oque está a onte endo, in lusive em tempo real, e tratar as informações para tomadas dede isões ou reações prati amente instantâneas.�Com o advento da internet e das so iedades em rede, as relações humanas sofreramintensas transformações nos últimos anos� (MAZONI, 2011). É diante deste enário, queem 2006, Eri S hmidt, Chief Exe utive O� er (CEO) do Google In ., demonstrandoem uma palestra omo sua empresa geren iava seus próprios data enters, é que o termo� loud omputing�, também onhe ido omo omputação em nuvem, surge omo mais umre urso de te nologia da informação (TAURION, 2009).A loud omputing é a entrega de omputação omo um serviço, aoinvés de um produto, no qual re ursos omo pro essamento, armazena-mento, one tividade, plataformas, apli ações e serviços disponibilizadosna internet, são ompartilhados e forne idos para omputadores e outrosdispositivos omo um utilitário ( omo a rede elétri a) sobre uma rede(normalmente a internet) (TAURION, 2009, p. 5�11).De a ordo om dados pesquisados, as idades � mais que estados ou países � estarão ada vez mais se tornando o entro determinante para o su esso ou o fra asso do nossoplaneta. Em 2007, pela primeira vez na história, a maioria da população do mundo, er ade 3.3 bilhões de pessoas viviam em idades. A estimativa é que, em 2050, er a de 70%da população global, er a de 6.4 bilhões de pessoas estejam vivendo em entros urbanos(FELIX, 2009).

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1.2 Problema 14A ne essidade de mudança é lara e no Brasil não é diferente. O momento é a oportu-nidade para pensar e agir de forma diferente, possibilitando através do uso de te nologiase de novos métodos de apli ação e serviço, omo exemplo a loud omputing, a apa idadede medir, aptar e monitorar as ondições físi as de quase tudo. Assim, pessoas, sistemase objetos poderão se omuni ar e interagir om outros de forma ompletamente nova,obtendo melhores resultados por meio da predição e otimização para eventos futuros.1.2 ProblemaComo as idades inteligentes e a loud omputing podem fun ionar omo redes integra-das, para que possam gerar, pro essar, e ompartilhar dados, fun ionando omo grandes�nuvens� de informação, automatizando os serviços públi os nas idades?1.3 Justi� ativaO fato é que as infraestruturas omputa ionais atuais são subutilizadas.Na maioria das organizações apenas uma pequena par ela da potên iados omputadores é utilizada realmente. A maioria apresenta níveis deutilização muito baixos, hegando a usar apenas 5% a 10% da apa idadede pro essamento disponível (TAURION, 2009, p. 9).�A loud omputing pode servir omo uma alternativa, pois alo a re ursos omputa- ionais à medida que eles sejam demandados� (TAURION, 2009, p.9). Se houver maiordemanda de transações, mais re ursos são alo ados. Se a demanda diminuir, esses re ursossão liberados para outras apli ações.Com isso, à medida que as organizações forem trabalhando sob demanda na visãode idades inteligentes, mais e mais a infraestrutura omputa ional também deve operarsob demanda. Este res ente mer ado pre isa responder rapidamente às mudanças no ontexto de infraestrutura omputa ional, não pode � ar dependente de um modelo rígido omo a imposta hoje em dia. Pois à medida que a te nologia vai se tornando ada vezmais onipresente, o volume de dados que irão trafegar e que pre isarão ser manuseadosem tempo real será absurdamente maior que a atual. A imprevisibilidade da demandaaumentará também de forma exponen ial e será impossível implementar sistemas pelotradi ional método de dimensionamento de re ursos pelo onsumo no momento de pi o,pois os ustos serão simplesmente astron�mi os (TAURION, 2009).

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1.4 Objetivos 151.4 Objetivos1.4.1 GeralAbordar teoria e informações té ni as sobre idades inteligentes e loud omputing,para que fun ionem omo redes integradas, para que possam gerar, pro essar, e omparti-lhar dados, fun ionando omo grandes �nuvens� de informação, automatizando os serviçospúbli os nas idades?1.4.2 Espe í� os• Des rever modelo on eitual de idades inteligentes apli ada em suas respe tivasáreas prin ipais;• Explanar a te nologia loud omputing e seu possível uso para automação nas ida-des inteligentes;• Analisar os benefí ios de uma idade inteligente e identi� ar di� uldades de imple-mentação;• Apresentar estudo de aso do maior projeto de uma idade inteligente do mundo,fazendo-se vista ao uso de loud omputing em suas te nologias.1.5 MetodologiaA investigação ientí� a depende de um � onjunto de pro edimentos intele tuais e té -ni os� (GIL, 2002, p. 26) para que seus objetivos sejam atingidos: os métodos ientí� os.�Método ientí� o é o onjunto de pro essos ou operações mentais que se devemempregar na investigação. É a linha de ra io ínio adotada no pro esso de pesquisa� (GIL,2002; LAKATOS; MARCONI, 2004, p. 15�43).O método adequado para o desenvolvimento deste trabalho é o método dedutivo,proposto pelos ra ionalistas Des artes, Spinoza e Leibniz que pressupõe que só a razãoé apaz de levar ao onhe imento verdadeiro. O ra io ínio dedutivo tem o objetivo deexpli ar o onteúdo das premissas. Por intermédio de uma adeia de ra io ínio em or-dem des endente, de análise do geral para o parti ular, hega a uma on lusão. Usa osilogismo, onstrução lógi a para, a partir de duas premissas, retirar uma ter eira logi a-

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1.6 Estrutura da monogra�a 16mente de orrente das duas primeiras, denominada de on lusão (GIL, 2002; LAKATOS;MARCONI, 2004).1.5.1 Classi� ação da pesquisaDo ponto de vista dos pro edimentos té ni os, essa pesquisa se lassi� a em bibliográ-� a, devido ser elaborada a partir de material já publi ado, onstituído prin ipalmentede livros, artigos de periódi os e atualmente om material disponibilizado na internet.Do ponto de vista de seus objetivos, se lassi� a omo des ritiva, porque des reve on ei-tos da te nologia, tendo omo ara terísti a do estudo, modelos de �estudo de aso�, natentativa de avaliar resultados na apli ação da automatização das idades (GIL, 2002).Neste trabalho será adotada a pesquisa bibliográ� a, pois foram feitos estudos a partirde trabalhos já publi ados por outros autores. De a ordo om Lakatos e Mar oni (2004,p. 44), �sua �nalidade é olo ar o pesquisador em ontato direto om tudo aquilo que foies rito sobre determinado assunto, om objetivo de permitir ao ientista o reforço paralelona análise de suas pesquisas ou manipulação de suas informações�.1.6 Estrutura da monogra�aEste trabalho está dividido da seguinte forma:O apítulo 1 ontextualiza a importân ia da utilização de te nologias para o res i-mento inteligente e sustentável das idades.O apítulo 2 apresenta o ontexto em que está inserido o trabalho, abordando on eitosteóri os sobre idades inteligentes, baseando-se em artigos e pesquisas bibliográ� as.O apítulo 3 aborda os on eitos teóri os sobre loud omputing, om fo o na au-tomatização dos serviços nas idades inteligentes, baseando-se em artigos e pesquisasbibliográ� as.No apítulo 4 é apresentado um estudo de aso do maior projeto de uma idadeinteligente do mundo até então, o Centro de Operações do Rio de Janeiro (COR). Seusserviços e te nologias inteligentes, são analisados e itados de forma super� ial, servindode onhe imento para o fun ionamento de uma idade inteligente.E por �m, o apítulo 5 apresenta as on lusões da monogra�a e sugestões para me-lhorias de projetos futuros.

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172 Cidades Inteligentes

�Analisar as informações é ter ompromisso om a empresa,é ter a ons iên ia de que tudo que é bom pode ser melhorado.�Daniel Pettini

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2 Cidades Inteligentes 18Uma idade é uma área urbanizada, que se diferen ia de vilas e outras entidadesurbanas através de vários ritérios, os quais in luem população, densidade popula ionalou estatuto legal, embora sua lara de�nição não seja pre isa, sendo alvo de dis ussõesdiversas. O termo � idade� é geralmente utilizado para designar uma dada entidadepolíti o-administrativa urbanizada. Emmuitos asos, porém, a palavra � idade� é tambémusada para des rever uma área de urbanização ontígua, que pode abranger diversasentidades administrativas (BARROS, 2007).O on eito de idades inteligentes faz parte do esforço generalizado de as ender àso iedade e à e onomia a partir do onhe imento. As idades inteligentes surgem oma onvergên ia de duas prin ipais abordagens ontemporânea da idade e do desenvol-vimento urbano: por um lado, a rede�nição da idade sob o prisma das te nologias de omuni ações e da interligação digital da respe tiva representação, e por outro lado, atra-vés da per epção da idade omo um espaço de riatividade e inovação (KOMNINOS,2006).A onvergên ia dessas duas abordagens resulta na fusão de sistemas lo ais de inovaçãoque fun ionam no seio das próprias idades, dotados de redes digitais e de apli açõesda so iedade da informação, ara terizando ambientes que ontribuem à melhoria da apa idade humana de riatividade, aprendizagem e inovação. Seu mérito en ontra-seno fato de poderem on entrar e p�r em relação três formas de inteligên ia: a dos sereshumanos que onstituem a população das idades, a inteligên ia oletiva das instituiçõesde inovação, e a inteligên ia arti� ial das redes e apli ações digitais (KOMNINOS, 2006).O termo idade inteligente é usado para de�nir zonas ( idades, regiões,bairros, lusters1) onde o sistema lo al de inovação é apoiado e atualizadopor meio de redes e apli ações digitais. A utilização de te nologias in-formáti as e de omuni ações propor iona maior profundidade e al an eao sistema de inovação, tornando ao mesmo tempo suas funções maistransparentes e e� azes. A idade obtém maior apa idade de inovação,fato que resulta em in rementação da ompetitividade e do bem-estarso ial (KOMNINOS, 2006, p. 53�61).Se para alguns idade é a representação de algo on reto, para Lemos (2004, p. 318)� idade não é um simples arranjo espa ial de ruas, prédios e monumentos, mas uma rede omplexa que interliga diferentes sistemas e agrupamentos so io ulturais. A idade é umartifí io, uma máquina imaginária e on reta, que olo a em sinergia pro essos omplexosde transporte e omuni ação�.1Aglomerado de omputadores ou sistemas que utiliza um tipo espe ial de sistema opera ional lassi-� ado omo sistema distribuído.

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2 Cidades Inteligentes 19A idade está se transformando na velo idade das tro as informa ionais planetárias,modi� ando o próprio imaginário das idades. �As transformações são su essivas, desdeas ne rópoles antigas, passando pelas idades muradas medievais, as idades industriais edo automóvel do sé ulo XX, hegando agora à idade de bits, hamadas de iber idades�ou idade digital (MITCHELL, 1999; MUMFORD, 1982; LEMOS, 2004). Trata-se nesse omeço de sé ulo XXI, da ons iên ia de viver em uma nova idade, em um novo espaçourbano, espaços globais regidos pelo tempo real, imediato do mundo globalizado.Sendo assim, duas omponentes para idades inteligentes são essen iais: o sistemade inovação a nível lo al ou regional, que orienta o desenvolvimento dos onhe imentose das te nologias nas entidades e organismos da zona (empresas, universidades, entroste nológi os, in ubadoras de atividades); e as digitais de gestão da informação e dos onhe imentos, que fa ilitam a difusão de informações, omuni ação, pro esso de isório,a transferên ia e apli ação de te nologias e a olaboração para a inovação (KOMNINOS,2006).É importante salientar que, a te nologia da informação e te nologia de omuni açãoou de informação e omuni ação, é usado frequentemente omo um sin�nimo prorrogadopor Te nologia da Informação (TI), mas geralmente é um termo mais geral, que salientao papel das omuni ações uni� adas e a integração de tele omuni ações, omputadores,middleware2, bem omo software ne essário, sistemas de armazenamento e áudio-visual,que permitem aos usuários riar, a essar, armazenar, transmitir e manipular a informação(LEVY, 2000; SILVA; NEVES, 2011). As Te nologias da Informação e Comuni ação(TIC) onsiste em TI, bem omo de tele omuni ações, transmissão de mídia, todos ostipos de áudio e vídeo de pro essamento e transmissão e ontrole de rede om base efunções de monitoramento. A expressão foi usada pela primeira vez em 1997 por Stevenson(1997) para o governo do Reino Unido e promovido pelos novos do umentos urri ularesna ionais para o Reino Unido em 2000.Apesar da inter-relação evidente entre a so iedade da riatividade e a so iedade dainformação, a noção de idade inteligente ontinua sendo dis utível. Isto deve-se a razãodo termo � idade digital� e � iber idade� ser utilizada om o mesmo teor e de formaalternativa. Pois, ertamente não basta a possibilidade a res ida de omuni ação quepropor iona uma plataforma digital ou uma representação digital da idade para poderum sistema urbano ser ara terizado de inteligente (KOMNINOS, 2002).2No ampo da omputação distribuída, é um programa de omputador que faz a mediação entresoftware e demais apli ações.

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2 Cidades Inteligentes 20O Malaysian Institute of Mi roele troni Systems (MIMOS), por exemplo, indi a queentre os usos �gurados do termo � idade inteligente�, in luem-se as noções de � idade dainformação�, � idade ligada por abos�, � idade invisível�, �tele idade�, � idade baseada no onhe imento�, � idade virtual�, � omunidades eletr�ni as�, �espaços eletr�ni os�, ��exibi-lidade�, �teletopia�, � iber idade�, entre outras, em que a maioria das quais não apresentaelementos de inteligên ia. Uma outra fonte de onfusão deve-se ao uso omum do termo om apli ações de �ambiente inteligente�, um termo utilizado para designar espaços inte-rativos que in orporam sistemas de ál ulo no espaço natural e onde o poder de ál ulo éaproveitado normalmente para ajudar às atividades otidianas (KOMNINOS, 2002).Outro termo importante que asso ia a idade digital aos ambientes é a � omunidadeinteligente�, que é uma omunidade que fez um esforço ons iente para usar a te nologiada informação para transformar a vida e o trabalho dentro de seu território de formasigni� ativa e fundamental, em vez de seguir uma forma in remental (CALIFORNIA. . . ,2001). Dois paradigmas ientí� os, o das � yber ities� e o das omunidadesinteligentes, disputam o mérito da riação de idades inteligentes. As iber idades en aram a noção de idade inteligente om um problemade interligação digital, de redes de sensores, de agentes inteligentes ede sistemas automatizados de re olha e tratamento de informações. Asteorias relativas às omunidades inteligentes per ebem as idades inteli-gentes omo resultado da ombinação de apa idades humanas, de ins-tituições de ensino e de te nologia digital, que levam ao surgimento denovas funções das idades, omo a inteligên ia estratégi a, a transferên- ia de te nologias, a obtenção de inovação por meio da olaboração e aprestação digital de serviços (KOMNINOS, 2011, p. 1).Entretanto, não basta a possibilidade a res ida de omuni ação que propor iona umaplataforma digital ou uma representação digital da idade para poder um sistema urbanoser ara terizado de inteligente. Komninos (2006, p. 17�18) a res enta que, �as idadesinteligentes evoluem na direção de uma forte integração de todas dimensões da inteligên ia:humana, oletiva e arti� ial, disponíveis em uma idade�. �Elas são onstruídas omoaglomerados multi-dimensionais, ombinando as três prin ipais dimensões� (KOMNINOS,2006, 2008, p. 17�18, p. 122�123).

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2.1 As três dimensões das idades inteligentes 212.1 As três dimensões das idades inteligentesAs três dimensões das idades inteligentes proposta por Komninos (2006) subdividem-se em:A primeira dimensão está ligada às pessoas da idade: a inteligên ia, inventividade e riatividade dos indivíduos que vivem e trabalham na idade. Esta perspe tiva foi des- rita por Florida (2002) omo � idade riativa�, que agrega os valores e desejos da �nova lasse riativa�, onstituída pelo talento e onhe imento de ientistas, artistas, empresá-rios, apitalistas de ris o, além de outras pessoas riativas, que têm enorme impa to nadeterminação de omo é organizado o espaço de trabalho, e portanto, se as ompanhiasvão prosperar, e se a idade vai se desenvolver ou não.A segunda dimensão tem a ver om a inteligên ia oletiva da população de uma idade: a apa idade de omunidades humanas ooperarem intele tualmente na riação,na inovação e na invenção; o aprendizado e o pro esso riativo oletivos realizado atravésde tro as de onhe imento e de riatividade intele tual; a apa idade de um grupo seorganizar para de idir a respeito de seu próprio futuro e ontrolar as formas de atingi-loem ontextos omplexos (ATLEE, 2004). Esta dimensão é baseada nas instituições da idade que permitem a ooperação no onhe imento e na inovação.A ter eira dimensão é rela ionada om a inteligên ia arti� ial embutida no ambientefísi o da idade, e disponível para sua população: a infra-estrutura de omuni ação, osespaços digitais e as ferramentas públi as para a solução de problemas disponíveis para apopulação da idade.Assim, o on eito de � idade inteligente� integra todas as três dimensões men ionadasde uma aglomeração: seus espaços físi os, as institu ionais, e as digitais. Consequente-mente, o termo � idade inteligente� des reve um território om:1. Atividades bem desenvolvidas rela ionadas ao onhe imento, ou grupos de taisatividades;2. Rotinas embutidas de ooperação so ial, permitindo que o onhe imento e o know-how 3 sejam adquiridos e adaptados;3. Um onjunto desenvolvido de infra-estrutura de omuni ação, espaços digitais eferramentas de onhe imento e inovação;4. Uma habilidade omprovada de inovar, geren iar e resolver problemas que apareçam3Conhe imento pro essual de omo exe utar determinada tarefa

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2.2 Cidade digital 22pela primeira vez, uma vez que a apa idade de inovar e geren iar a in erteza são os fatores ríti os para se medir inteligên ia.Neste sentido, é interessante ompreender uma idade digital omo uma etapa paraa riação de territórios do onhe imento e não omo produto �nal, inserida num quadrode oabitação entre o espaço digital e o espaço físi o, entre o veí ulo de onhe imento e oseu suporte, riando uma relação entre espaço, idade e região inteligente. Sendo assim,a idade digital será vista omo suporte e base para o desenvolvimento de idades inteli-gentes, veri� ando-se uma fusão dos ambientes real e virtual de inovação, riando-se umanova dimensão, que mar a o arranque de um per urso para as idades inteligentes e o seualastrar para os territórios envolventes (regiões), através de novas ideias, novas políti as, eprin ipalmente, novas formas de abordar estas temáti as (GAMA; FERNANDES, 2001).2.2 Cidade digitalEm termos té ni os, uma idade digital parte do prin ípio da disponibilização, quaseque total, de redes públi as de internet em todos os lugares de uma idade, inter one tandoos órgãos públi os e diversas entidades, a �m de modernizar e solu ionar problemas de omuni ação. Segundo a INITEC (2011, p. 3) �ampliar e investir nas TICs é visto, hoje, omo uma tarefa primordial do setor públi o, para que haja aumento de e� iên ia naprestação de serviços aos idadãos�.Figura 2.1: Exemplo de idade digital

Fonte: Te nologia (2011)A Figura 2.1 ilustra uma idade digital que tem omo objetivo a modernização dagestão públi a, interligando a prefeitura às demais repartições omo tele entros, es olas,se retarias, postos de saúde e demais órgãos públi os, tornando assim a idade aut�noma

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2.2 Cidade digital 23em internet, diminuindo gastos om provedores, suporte té ni o, assistên ias té ni as edemais serviços de ter eiros. Sua visão é propor ionar internet para todos in entivando ain lusão digital, promoção a assistên ia so ial, aumento da arre adação muni ipal, ap-tação de re ursos e de in entivos �s ais e �nan eiros, assim, resultando em um plenodesenvolvimento das idades nos meios te nológi os, ultural, edu a ional, e on�mi o, omer ial e auto-sustentável (INITEC, 2011).2.2.1 Integração e benefí iosDe a ordo om Digitais (2011), �projetos de idade digital é a essível a qualquer muni- ípio, propor ionando diversas oportunidades que podem ser adaptadas para a realidadee on�mi a e te nológi a de ada região, assim omo re ursos disponíveis provenientes doestado e da federação�. Como exemplo de integração nos setores públi os e resultante deseus benefí ios, temos:Públi a: Integração de todas as entidades diretas e indiretas; integração das estrutu-ras tributária, �nan eira e administrativa; aumento da arre adação tributária; melhoriada �s alização; a esso imediato às informações e serviços; omuni ação telef�ni a via vozsobre IP; instalação de tele entros; disseminação de terminais para serviços, onsultas ere lamações por parte dos idadãos; a esso à internet para os idadãos, resultando emprodução de onhe imento.Trânsito: Implantar e integrar de melhor forma sistemas de bilhetagem; integraros sistemas de transportes tro ando informações em rede; implantação de âmeras paramonitoramento do trânsito e re onhe imento de padrões; geren iar os dados para ummelhor �uxo; disponibilizar informações de serviços em rede e em pontos de transportes.Edu ação: Integração das es olas a outras instituições de pesquisa e ensino; labora-tórios de informáti a; a esso a a ervos de livros e do umentos históri os; apa itação dosprofessores; ensino a distân ia (e-learning); o� ina de informáti a e apa itação té ni ados alunos.Saúde: Gestão integrada dos entros de assistên ia à saúde; interligação om serviçosde emergên ia omo o orpo de bombeiros e a defesa ivil; uso de te nologias para vi-deo onferên ia e telemedi ina; prontuário eletr�ni o e on-line; agendamento de onsultaseletr�ni as e on-line; ontrole de estoques e farmá ia.Segurança: Integração dos órgãos das polí ias ivis, militares e orpo de bombeiros;instalação de âmeras de vigilân ia em pontos mais vulneráveis da idade para monito-

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2.2 Cidade digital 24ramento e re onhe imento de padrões; gravação e re uperação de vídeos omo provas de rimes; maior integração entre as polí ias militar e muni ipal; sistemas de telemetria emonitoramento à distân ia.Turismo: A esso à internet aberta para turistas; divulgação de pontos turísti os;interação entre a população lo al e visitante; disponibilização de onteúdo via internet;te nologias digitais de divulgação e omuni ação; venda de produtos.Negó ios: A esso à internet sem �o para pequenos empresários; redução de ustosde telefonia, das entidades de lasse ou empresários de outra idade/região através dainternet ou da telefonia VoIP; in entivo à aquisição de te nologia; in entivo à investidoresexternos; atração de novos negó ios para a idade.2.2.2 Visão sobre projetos de idades digitaisÉ inegável que as TICs, além de muitos benefí ios, trazem também desa�os para todosos pro�ssionais ligados ao planejamento e à gestão das idades. Levy (2000) já previa quearquitetos e urbanistas teriam que onsiderar a in�uên ia do iberespaço na organizaçãodos territórios, visto que a resposta aos desa�os rela ionados om a interação entre o iberespaço e a organização dos territórios urbanos, de forma espe ial, é um problemaque interessa prin ipalmente aos idadãos.As primeiras ini iativas de projetos de idades digitais surgiram no iní ioda dé ada de 90. Naquela oportunidade, os fo os dos projetos estavamprati amente restritos à implantação de infraestrutura de redes nas gran-des idades (SIMAO; COSTA; SUAIDEN, 2008, p. 15).Segundo Gouveia (2005, p. 34�35), �após um grande entusiasmo ini ial, projetos de idades digitais foram diminuindo, resultando em um menor interesse nos meados dadé ada de 90, para serem novamente re uperadas no �nal da mesma dé ada�. Na épo ade seu surgimento, o on eito de idade digital esteve restrito às redes metropolitanas.Seu on eito foi deixado de lado devido à visão do res imento e on�mi o rápido, dandopou a importân ia para auto-sustentabilidade.Atualmente a eita-se uma visão mais abrangente que in lui, também, preo upações om a organização administrativa da idade, e sobretudo, om os meios para a formação deuma ultura digital que envolva o maior número possível de atividades e serviços realizadosna lo alidade. Isso demonstra a existên ia de uma estreita ligação entre a hamada idadedigital om o governo eletr�ni o lo al (SIMAO; COSTA; SUAIDEN, 2008).

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2.2 Cidade digital 25Embora o tema idade digital já onte om mais de uma dé ada de estudos, paraZan heti (2001, p. 1�2), �seu on eito ainda não é onsensual e varia, sobretudo om a di-versidade do grau de desenvolvimento e industrialização da região e om as ara terísti as ulturais e situação so iopolíti a lo al�. Sendo assim, o autor de�ne omo, �um sistemade pessoas e instituições one tadas por uma infraestrutura de omuni ação digital (ainternet) que tem omo referên ia omum uma idade real�.Para Souto et al. (2006, p. 66), � idade digital é aquela que apresenta, em toda suaárea geográ� a, disponibilidade de a esso a internet e infraestrutura de tele omuni ações,disponibilizando à sua população informações e serviços públi os e privados em ambientevirtual�.Para implantação de um projeto de idade digital, são ne essários alguns pré-requisitos,entre eles a existên ia de uma rede preferen ialmente de banda larga, que pode ser a te-lef�ni a lo al ou mesmo uma rede de tv a abo, ou outro tipo de rede, omo por exemplo,uma wireless, mas que possibilite a interligação dos omputadores dos usuários em geralà internet (SIMAO, 2010).Mais importante que a infraestrutura físi a, os projetos de idade digital devem ob-servar no mínimo dois requisitos. O primeiro está rela ionado ao apoio da administraçãopúbli a, e o segundo, não menos importante, é a parti ipação do usuário. O usuáriopre isa estar envolvido no pro esso para onhe er e tirar proveito dos benefí ios que lheserão apresentados. Pois om a integração dos serviços em rede nas idades digitais, éimportante que sejam apresentados aos usuários de forma que desperte seus interessese motivações para o uso. Além de se bene� iar das fa ilidades das novas te nologias, ousuário deve, também, se envolver e parti ipar de todo o pro esso de transformação, inte-grando novas possibilidades às suas atividades, agregando valor aos seus produtos. Esse on eito duplo de usuário omo onsumidor, mas também omo produtor, é essen ial paraa tão falada sustentabilidade desse tipo de projeto (GOUVEIA, 2005).Levy (2000, p. 185�195) on orda que, �a idade digital visa à utilização da te nolo-gia pela administração públi a em prol da própria omunidade�. Esse tipo de ini iativapoten ializa fortes dinâmi as de re onstrução so ial, desburo ratizando tradi ionais mé-todos de pro edimentos dos serviços públi os em geral e otimizando, algumas vezes atéem tempo real, re ursos da idade e multipli ando as sinergias que advêm da apa idadede on epção e on retização da idade digital. Isso o orre não apenas omo uma vitrineda idade real, mas antes de tudo, omo uma forma de interação entre os idadãos e aadministração públi a.

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2.2 Cidade digital 26Uma idade digital deve ser vista por uma perspe tiva de integração, pois a idade émais do que a soma de um onjunto de bens tangíveis. Ela é, também, o re�exo de umaativa rede so ial de rela ionamento. Por tal, a idade digital não se pode ir uns reverà repli ação dos espaços físi os no meio virtual, devendo integrar a bidire ionalidadeintrínse a do espaço públi o que representa (CARDOSO; GAIO; ABREU, 2003).Segundo Lemos (2006), o termo idade digital apresenta no mínimo quatro visõesdistintas, embora todas tenham relação om as TICs. O primeiro tipo, segundo algunsespe ialistas, pode ter dado origem ao termo, no qual idade digital é um projeto normal-mente governamental, podendo ser privado ou da so iedade ivil, que tem omo objetivo riar uma representação na web de um determinado lugar. Nessa perspe tiva, o termo ésin�nimo de um portal om informações e serviços, om omunidades de uma determi-nada área urbana. Um onhe ido projeto de idade digital desse tipo é o �De DigitaleStad�, da idade de Amsterdã, riado em 1994 por uma organização ivil, posteriormentetransformada em entidade de utilidade públi a (DDS.LN, 2011).A segunda ategoria é formada por projetos que não representam, ne essariamente, umespaço urbano real. Normalmente, são hamados por alguns espe ialistas de �non grounded yber ities�, idades não enraizadas em espaços urbanos reais. Essas idades digitaissão sites que riam omunidades virtuais (fóruns, hats, news pages, et .) utilizando ametáfora de uma idade para a organização do a esso e da navegação pelas informações.Nesse aso, não há uma idade real, omo por exemplo, Twin Worlds, V-Chat, DigitalEEou o popular Se ond Life, que são exemplos da próxima de�nição.O ter eiro tipo de idade digital refere-se a modelagens em três dimensões (3D) a partirde sistemas de informação espa ial e sistemas de informações geográ� as para riação esimulação de espaços urbanos. Esse tipo de software é útil para ajudar no planejamentoe gestão do espaço, servindo omo instrumento estratégi o do urbanismo ontemporâneo.O quarto on eito de idade digital está diretamente rela ionado à riação de infra-estrutura, serviços e a esso públi o em uma determinada área urbana para o uso dasnovas te nologias e redes telemáti as. O objetivo é riar interfa es entre o iberespaço e oespaço físi o por meio de uma infraestrutura de tele omuni ações, disponibilizados paraos idadãos por meio de tele entros, quiosques multimídia, ou mesmo pelo a esso diretoà internet.Complementam essa visão de idade digital, ações de in lusão digital e de mediaçãona transferên ia da informação para seus habitantes, in luindo ações de modernização daadministração públi a e treinamento dos fun ionários para disponibilização dos serviços

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2.3 As idades inteligentes omo resultado da ombinação das esferas digital e real 27públi os em meio eletr�ni o (SIMAO, 2010).Finalmente, vale ressaltar que idade digital, para o presente trabalho, está baseadana quarta divisão de Lemos (2006), que deve ser entendida omo um avanço do modelo da omunidade, em que se materializam novas maneiras de interagir om o meio ambiente pormeio das TICs. É uma aposta para os governos utilizarem as TICs para melhor atenderàs ne essidades diárias da população, estendendo-se para a ligação de redes semânti asatravés da internet, om sensores e atuadores, possibilitando uma relação do mundo reale virtual, abrindo novas possibilidades de gestão urbana através do tratamento inteligentedos dados adquiridos, pro essados e ompartilhados.2.3 As idades inteligentes omo resultado da ombi-nação das esferas digital e realDa interatividade entre as esferas tangíveis e intangíveis, entre as dimensões físi a ereal, os a tores territoriais são os prin ipais vetores que espelham a transmissão territorialdo onhe imento. É a natureza desses rela ionamentos que está, em grande medida,na base da qualidade do sistema territorial de aquisição e a umulação de onhe imento(SERRANO; FERNANDO; GONÇALVES, 2005).A idade do onhe imento torna-se o fruto dos rela ionamentos que vãopara além da �simples� relação entre o físi o e o virtual, dependendodos rela ionamentos das diferentes esferas de ação (lo ais e regionais,da idade ou da região) estabele idos em modelos que ontemplam oterritório, a inovação, o onhe imento, o apital intele tual e a apren-dizagem, esta última de forma lo alizada, oletiva e interativa (GAMA;FERNANDES, 2001, p. 21).Neste ontexto, a idade inteligente assume o seu prin ipal sentido na onjugação en-tre o espaço físi o/real e o espaço digital/virtual. Da extremidade desta relação, na nossaperspe tiva, surge-nos uma aproximação mais espe í� a do on eito de idade inteligente,isto é, uma idade digital, dotada de te nologias que automatizam o seu ambiente, tendo omo objetivo a valorização do seu território. Podem-se onsiderar omo regiões físi- as, espaços onstituídos por agregados urbanos que albergam omunidades om sistemasso iais que permitem aos indivíduos, grupos e organizações, omuni ar e parti ipar emeventos de forma a satisfazerem as suas ne essidades pessoais e so iais (LOPES; O'NEILL;MACHADO, 2003).

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2.3 As idades inteligentes omo resultado da ombinação das esferas digital e real 28Figura 2.2: Interação entre o espaço digital e o espaço físi oFonte: Gama e Fernandes (2001, p. 22)A Figura 2.2 ilustra a interação onjunta entre o espaço digital e físi o. SegundoKomninos (2006, p. 1), � idades inteligentes são territórios om alta apa idade para ainovação e aprendizagem. São impulsionadas pela riatividade de seus habitantes e suasinstituições, exemplos de riação de onhe imento, de infra-estruturas de omuni açãodigital e de gestão�. O interesse destas idades está na forma dos pro essos fundamentaisde inovação, que podem ser atualizados em espaços virtuais e disponibilizados tanto por ompanhias omo para usuários as enderem ainda que à distân ia.As regiões de onhe imento fomentam poten iais de te nologia e de pesquisa ientí-� a, e a sua maior força en ontra-se na apa idade intele tual humana. São idades quereúnem uma inteligên ia oletiva, e que por meio do apoio da políti a lo al, fazem om quea e onomia esteja entrada na sua produção de ordem so ial. Com o re onhe imento dasua produção a nível mundial, aperfeiçoam-se onstantemente na bus a in essante de me-lhorias ontínuas no seu pro esso de gestão, tornando-se um fo o de observação e modelopara regiões que pro uram tanto a melhoria dos seus pro essos omo a ompetitividadeda nova e onomia (GAMA; FERNANDES, 2001).O desa�o do desenvolvimento de idades e regiões inteligentes, entra-se na relaçãoentre o digital e o físi o, que aproveite as vantagens entre eles existentes, e onduza omoobjetivo entral, para a valorização e poten ialização do território e sua so iedade, sendoque só assim fará sentido desenvolvermos tal ini iativa (GAMA; FERNANDES, 2001).Logo, as apli ações te nológi as têm que ser implementadas a par de �ilhas de ino-vação� reais, e seus territórios inteligentes irão assumir, segundo Komninos (2002), emsi mesmos, duas omponentes prin ipais: uma omunidade humana, de�nida geogra� a-mente, em que se desenvolvem redes e onómi as, so iais, institu ionais e de informaçãoque poten iam o onhe imento e a inovação; e por outro lado, um onjunto de infraestrutu-ras de TICs e uma diversidade de instrumentos que optimizem a gestão do onhe imento,

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2.4 Arquitetura e níveis de uma idade inteligente 29o desenvolvimento te nológi o e a inovação, bem omo todas as ações, limites e ontextosdo iberespaço e das plataformas digitais.Segundo Mit hell (1999), Sassen (2001), Short e Kim (1999), Komninos (2002), Gou-veia (2003), todos on ordam que, �numa idade inteligente, a relação entre o real e ovirtual a aba por ser muitas das vezes limitada�. O prin ípio da transferên ia de funçõesreais para os espaços virtuais mantém-se, mas o interesse está ligado, de forma mais es-pe í� a, ao onhe imento, investigação, edu ação e desenvolvimento te nológi o. Estasfunções, omo integram uma enorme quantidade e diversidade de informação, são um ampo oportuno para o uso das TICs e gestão do onhe imento, omo exemplo a loud omputing. Figura 2.3: Ligações fun ionais das idades digitais e inteligentes

Fonte: Adaptado de Komninos (2002, p. 200)Neste ontexto, a Figura 2.3 ilustra as funções primárias que uma idade inteligentepode desenvolver no espaço virtual. Fun ionalidades ligadas a ambientes inovadores, omo a investigação, desenvolvimento te nológi o, transferên ias de te nologias, serviçosde desenvolvimento do produto, ooperação e redes te nológi as.2.4 Arquitetura e níveis de uma idade inteligenteCidade inteligente é um sistema zonal de inovação distribuído em vá-rios níveis. Combina apa idades e atividades humanas om elevadaintensidade de onhe imentos, instituições de aprendizagem te nológi ae espaços digitais de omuni ação, de modo a maximizar a apa idadede inovação de sua zona de referên ia. Constitui a forma mais evoluída

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2.4 Arquitetura e níveis de uma idade inteligente 30de sistema zonal de inovação onhe ida hoje em dia. Um sistema deter eira geração que surgiu após os lusters de inovação e as regiões deaprendizagem. Con�gura-se pela sobreposição de uma série de níveis,em orrespondên ia om a evolução dos pro essos nos espaços natural,institu ional e digital (KOMNINOS, 2011, p. 2�3).Figura 2.4: Três níveis de uma idade inteligente

Fonte: Komninos (2006, p. 53�61)Segundo Komninos (2011, p. 2�5), arquitetura de uma idade inteligente é divididaem três níveis omo mostra a Figura 2.4:Nível I: Constitui o nível base, ompreendendo as atividades om elevada intensidadede onhe imentos da idade. Trata-se de atividades de transformação e de prestação deserviços que se organizam em onglomerados e bairros ( lusters). A vizinhança espa ialé o elo de onexão imediato que reúne as diversas unidades e entidades em um sistemaúni o de produção e inovação. A apa idade de inovação baseia-se na espe ialização, na riatividade pessoal e nos laços de olaboração no âmbito do luster. Este nível estádiretamente rela ionado om as pessoas que moram na idade, om sua inteligên ia suainventividade e sua riatividade.Nível II: O segundo nível ompreende os me anismos institu ionais de olaboraçãoso ial para a aprendizagem e a inovação: instituições e me anismos de informação estraté-gi a, de avaliação omparativa, de �nan iamento do ris o, de transferên ia de te nologia,de desenvolvimento olaborativo de novos produtos. Este nível está rela ionado om ainteligên ia oletiva dos habitantes da idade, que por sua vez resulta das instituições de olaboração so ial. Trata-se da inteligên ia de toda uma população, assim omo ela é

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2.4 Arquitetura e níveis de uma idade inteligente 31 odi� ada no âmbito de práti as estabele idas e da rotina otidiana de trabalho.Nível III: O ter eiro nível ompreende as ferramentas digitais e apli ações de apoioà inovação, que riam um ambiente virtual de manipulação da informação e dos onhe- imentos. Este nível refere-se ao sistema de inteligên ia arti� ial que en ontram-se àdisposição dos habitantes da idade a �m de forne er-lhes apoio não só em suas de isõesindividuais, omo também no âmbito da omuni ação e olaboração oletiva.Figura 2.5: A dimensão digital das idades inteligentes

Fonte: Tsar hopoulos (2006)Como mostrado na Figura 2.5, trata-se do sistema públi o de omuni ações digitais, onstituído por redes e serviços digitais, apli ações de inteligên ia arti� ial, espaços digi-tais e ferramentas de resolução de problemas, por métodos de omuni ação em ambientevirtual e pelo onteúdo digital de aráter públi o que é a essível pelos habitantes da idade(KOMNINOS, 2011). A noção de idades inteligentes e os planos para sua implementaçãoremetem às supramen ionadas três dimensões do espaço natural, insti-tu ional e digital da idade ontemporânea: às pessoas, às instituiçõesde olaboração e às ferramentas digitais de gestão dos onhe imentos eda inovação (KOMNINOS, 2011, p. 4).1. Onde as atividades de alta intensidade de onhe imentos estão bem desenvolvidas,e em função das quais o dito organismo se transforma, adapta-se e evolui;2. Dotado de instituições e de rotinas onsolidadas de olaboração so ial om vistasà aptação, à adaptação e ao desenvolvimento de onhe imentos para apli ação;

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2.5 Demanda por mudanças mais inteligentes nos serviços 323. Com um sistema desenvolvido de omuni ações e gestão dos onhe imentos, quepermite ao dito organismo oletar informações desde o meio ambiente, pro eder ao seutratamento, aprender e ajustar sua ação em função dessas informações;4. Com uma apa idade omprovada de inovação, de gestão e de resolução de pro-blemas que surgem pela primeira vez, visto que a inovação, a gestão da in erteza e aresolução de problemas novos onstituem ritérios- have de toda forma de inteligên ia.Deste ponto de vista, a idade inteligente mostra-se omo um sistema de inovação ommúltiplos agentes, ombinando atividades intensivas em onhe imento, ooperação insti-tu ional, infraestruturas e ferramentas de omuni ação, que maximizam a apa idade deresolução de problemas. A integração dos três níveis, bene� ia um onjunto de pro essose de atributos: a existên ia de uma inteligên ia oletiva estratégi a, a transferên ia dete nologia, a inovação em ooperação, a promoção dos lusters e lugares.2.5 Demanda por mudanças mais inteligentes nos ser-viçosTendo em vista que as TICs mostram-se omo ferramentas para a automatização deserviços, os líderes políti os não são os úni os que têm omo prioridade de suas agendas,promover mudanças nas idades omo um todo para a população. Líderes de empresas einstituições em toda a parte, têm a oportunidade de transformar a maneira omo o mundofun iona. Pois atualmente, os países en ontram-se om diversos problemas na adminis-tração públi a de seus serviços em geral, omo mau fun ionamento dos órgãos, serviçospúbli os, es olas, hospitais e infraestruturas em geral, o asionando perdas �nan eiras e dere ursos naturais ligadas diretamente om seu grau omplexo de resolução (IBM, 2010a).Segundo a IBM (2010a), esse não é o primeiro dos alertas. Na verdade, a primeira dé- ada do sé ulo XXI tem sido uma su essão de alertas sobre um úni o tema: a realidade deuma integração global. Desde o omeço da dé ada, um mundo altamente one tado trouxeà tona uma série de questões importantes: os problemas das mudanças limáti as globais,a questão da energia, as adeias globais de suprimento de alimentos e medi amentos e asnovas preo upações om segurança, que vão do roubo de identidade ao terrorismo.O mundo ontinua a se tornar �menor� e �mais amplo� devido a globalização queaumenta om o passar dos dias. Mas, hoje em dia, vemos que estar one tado não é osu� iente. Felizmente, a inteligên ia está sendo inserida nos sistemas, pro essos e infra-estruturas que permitem mer adorias serem desenvolvidas, manufaturadas, ompradas,

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2.5 Demanda por mudanças mais inteligentes nos serviços 33vendidas e transportadas. Uma inteligên ia que permita que serviços sejam olo ados empráti a, e que ajude bilhões de pessoas om uma melhor qualidade de vida.Em primeiro lugar, o mundo está se equipando. Segundo a IBM (2010a), se juntaros equipamentos eletr�ni os utilizados por ada pessoa e ontar o número de transistoresutilizados para o seu fun ionamento, hega-se perto de um bilhão de transistores por serhumano. E ainda mais, sensores estão sendo olo ados em toda parte, em arros, eletro-domésti os, âmeras, estradas, oleodutos, até mesmo nos medi amentos e nos animais emgranjas e fazendas.Em segundo, o mundo está se tornando inter one tado. Num futuro próximo, haverádois bilhões de pessoas na internet, além dos sistemas e objetos que agora podem se o-muni ar uns om os outros, haverá um trilhão de objetos one tados, gerando gigantes asquantidades de dados (IBM, 2010a).Em ter eiro, todos esses objetos equipados e inter one tados estão ganhando inteli-gên ia om suas programações e métodos analíti os, que one tados a novos e poderosossistemas de apoio, podem pro essar todos esses dados e também alimentar métodos ana-líti os mais avançados, apazes de transformar tudo em insights4 reais em tempo real.Entretanto, om todo este poten ial te nológi o atual disponível, as idades en ontram-se em fase ini ial de inovação para um res imento sustentável. De a ordo om relatóriospubli ados re entemente pela IBM (2010a), países ao redor do mundo estão desperdiçandode 40% a 70% da sua energia elétri a porque sistemas de rede não são �inteligentes�. Con-gestionamentos na idade de São Paulo ustam er a de R$ 3,3 bilhões por ano devido a240 mil horas de trabalho perdidas e 200 milhões de litros de ombustível desperdiçadosanualmente, isso sem ontar o impa to na qualidade do ar, ustos logísti os e perdas no onsumo.Anualmente, adeias de suprimento ine� ientes ustam $ 40 bilhões em produtividadeperdida, o que representa mais de 3% do total de vendas. Os sistemas de saúde atuais nãose lassi� am realmente omo �sistemas inteligentes�, pois não interligam dados referentesa diagnósti os, entregas de medi amentos, médi os, planos de saúde e pa ientes, o queo asiona ustos exorbitantes que a abam por ameaçar indivíduos e instituições (IBM,2010a).A idade de Esto olmo, vem usando sistemas inteligentes de tráfego que onseguem di-minuir ongestionamentos em 20%, reduzir emissões de gás arb�ni o em 12% e aumentar4Ato ou resultado de aprender a verdadeira natureza das oisas enxergando intuitivamente

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2.6 Cases de apli ações em sistemas inteligentes 34 onsideravelmente o uso do transporte públi o. E não param por aí, sistemas inteligentesde alimentos estão usando a te nologia de Radio Frequen y Identi� ation (RFID) pararastrear a arne de boi e frango, omeçando pelas fazendas onde são produzidas, passandopor toda a adeia de suprimento até hegar às prateleiras das lojas. Sistemas inteligen-tes de saúde diminuíram o usto de um tratamento em até 90%. Sistemas inteligentesmodi� aram os tradi ionais métodos de redes elétri as, adeias de suprimento e geren i-amento de água, além de ajudar a on�rmar a autenti idade de produtos farma êuti os ea segurança das operações de âmbio (IBM, 2010a).Fi a laro que há uma imensa demanda por mudanças positivas no mundo, e quesoluções espe í� as podem ajudar nosso planeta a �fun ionar� melhor.2.6 Cases de apli ações em sistemas inteligentesComo entros de negó ios, ultura e vida, idades são lugares lógi os para integrarvários dos prin ípios e inovações para um planeta mais inteligente, om segurança públi a,transporte, água, prédios, serviços so iais e agên ias, fun ionando de forma mais ativa doque os dias atuais. Novos tipos de soluções para ada problema surge a ada dia porvárias empresas. O Centro de Operações de Inteligên ia para �Cidades Mais Inteligentes�da IBM, mostra-se om os projetos mais so�sti ados para o mer ado mundial de te nologiada informação e omuni ação (IBM, 2010b).Esses projetos baseiam-se do prin ípio de sin ronizar e analisar esforços entre setorese agên ias à medida que a onte em, dando aos tomadores de de isão informações on-solidadas que os ajudam a ante ipar, em vez de apenas reagir aos problemas. Usandoessas abordagens testadas, idades podem geren iar res imento e desenvolvimento deuma maneira sustentável, que minimize interrupções e ajude a aumentar a prosperidadepara todos (IBM, 2010a).2.6.1 Governos mais inteligentesPara os governos mais inteligentes, interações om os idadãos onstituem oportu-nidades para ompartilhar informações e melhorar vidas, não para meramente forne erserviços, administrar justiça e propor ionar um anal para o exer í io de direitos e respon-sabilidades. Isso pode abranger desde a entralização de serviços que antes eram prestadosem diferentes lo ais até o ompartilhamento e a olaboração entre regiões, atravessandofronteiras em benefí io tanto dos idadãos quanto dos governos (IBM, 2010a).

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2.6 Cases de apli ações em sistemas inteligentes 35Essa nova ons iên ia e olaboração não a onte em simplesmente por a aso, ou mesmopor es olha. Muitas vezes a onte em pela ne essidade. No Reino Unido e em Cingapura,os governos estão instruindo seus idadãos a usarem diferentes maneiras de obter ser-viços e en orajando-os a usar os anais mais �modos e e� ientes. Na outra ponta doespe tro, envolvendo todo um ontinente, a Europa tem muitos exemplos de informações ompartilhadas por meio de departamentos e programas para prestar serviços e bene�- iar os idadãos. Para reforçar essa par eria, é exigido que todos os países membros daUnião Europeia (UE) tenham legislações na ionais alinhadas om suas diretivas quanto àproteção de dados (IBM, 2010a).Da mesma forma omo os dados omeçaram a se movimentar om maior �uidez porentre as diversas áreas de um governo, administrações públi as mais inteligentes estãoparti ipando de novas formas de olaboração e par eria, atravessando fronteiras ao redordo mundo.Em lugares omo a idade de Ontário, no Canadá, e a Bélgi a, dados que podem serusados inúmeras vezes no interesse de um idadão, omo por exemplo, ao registrar umre ém-nas ido ou ao soli itar benefí ios do sistema so ial, só pre isam ser informados umaúni a vez, eliminando a ne essidade de os usuários terem que informar os mesmos dados ada vez que pre isarem interagir on-line om o governo (IBM, 2010a).A prefeitura de Nova York em 2003, uni� ou o a esso às informações por meio deum all enter úni o, hamado de 311, reunindo 40 entros de atendimento em toda a idade. Em 2009, o projeto foi expandido om a adoção de soluções de mobilidade, omoapps para iPhone, onta no Twitter e atendimento via Skype. Antes do projeto, segundoela, 50% dos novaiorquinos faziam de duas a dez hamadas e 37% passavam mais de 20minutos para solu ionar um problema. Hoje, são ontabilizadas mais de 50 mil ligaçõespor dia, om 15 segundos de duração em média, sendo 75% delas resolvidas sem nenhumatransferên ia (TIINSIDE, 2011).Canadá e Estados Unidos estão trabalhando para alinhar padrões de segurança emprogramas interna ionais de par eria para omér io que sejam ríti os para ambos ospaíses. O objetivo é one tar esses diversos programas para riar um padrão de segurançauni� ado e sustentável, que possa ajudar a dar segurança e fa ilitar o omér io globalde arga (IBM, 2010b). Projetos omo este puderam al ançar grandes benefí ios omo oSistema de Movimentação e Controle de Impostos sobre Consumo (EMCS) que monitoraa movimentação de bebidas al oóli as, produtos de taba o, produtos energéti os e outrosentre os países membros da UE que operam om suspensão de tarifas. O sistema ainda

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2.6 Cases de apli ações em sistemas inteligentes 36substitui a do umentação em papel que antes a ompanhava esses movimentos. Seusestados membros estão desenvolvendo suas próprias apli ações na ionais de EMCS, eesses sistemas serão one tados om os sistemas de todos os demais países por meio deum domínio omum, mantido pela Comissão Europeia (IBM, 2010a).Organizações transna ionais e não-governamentais estão trabalhando para melhoraro a esso à internet ao longo da osta leste da Áfri a, desde a Áfri a do Sul até o Sudão.Quando on luído, um abo de alta velo idade vai one tar mais de 20 países osteiros einterioranos no leste e no sul da Áfri a (IBM, 2010a).2.6.2 Transportes mais inteligentesCidades em todo o mundo estão lutando ontra um aumento da demanda e umain apa idade de onstruir infraestrutura su� iente para enfrentar os problemas de on-gestionamentos. Segundo a IBM (2010b), nos EUA, enquanto a população res eu quase20% entre 1982 e 2001, o tráfego aumentou 236%.Atualmente existem 59 áreas metropolitanas om populações superiores a in o mi-lhões de habitantes, e em sua grande maioria, se lo omovem através de transportes pú-bli os, outros através de seus próprios arros, não esque endo ainda, grande parte dostransportes orrespondentes ao onsumo omo aminhões, portos de navios, trens, entreoutros. Nada disso é inteligente, mas pode � ar. A organização do transporte urbano é a have da solução. É pre iso analisar omo as pessoas trabalham e vivem. O trânsito nãoé somente uma �la de arros, é uma rede de onexões (IBM, 2010a).O �trânsito inteligente� ainda não é a regra, mas já está ajudando a tornar isso umarealidade em muitos lugares. Em Esto olmo, um sistema de pedágio dinâmi o reduziu otráfego em 20% e ortou as emissões de gás arb�ni o em 12%. Em Cingapura, ontro-ladores re ebem dados em tempo real para modelar enários de trânsito om até 90% depre isão. Tudo isso é possível porque as idades onseguem absorver mais inteligên ia,melhorando o tempo de lo omoção dos motoristas e aumentando a qualidade de vida dapopulação (IBM, 2010a).

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2.6 Cases de apli ações em sistemas inteligentes 37Figura 2.6: BRT de Guangzhou na China

Fonte: International (2011)A Figura 2.6 ilustra uma das rodovias de maior �uxo na idade de Guangzhou naChina. Em fevereiro de 2010, foi inaugurado o novo sistema Bus Rapid Transit (BRT),sendo pioneira na integração de diferentes meios de transportes. Foi o primeiro sistemaBRT a se one tar diretamente om um sistema de metr�; o primeiro BRT na China ater um bi i letário em seu projeto; tem o maior número de passageiros do mundo todo aembar ar em estações BRT; tem a maior frequên ia de �nibus e as maiores estações deBRT do mundo. O sistema todo orresponde a 980 �nibus e 26 estações ao longo dos23 km de orredores próprios. No total, er a de 800 mil passageiros utilizam o sistemadiariamente, mais que o triplo de passageiros em qualquer outro sistema BRT da Ásia. E omais importante, todos os dados gerados, são pro essados e analisados em rede inteligente,forne endo informações otidianas à população, além das análises públi as disponíveis aogoverno (INTERNATIONAL, 2011).Um planeta que se urbaniza rapidamente depende do transporte. No sé ulo XX, issosigni� ou rodovias que ligavam estados e países. No sé ulo XXI, sistemas inteligentes detrânsito podem se tornar o novo mar o do progresso (IBM, 2010a).

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2.6 Cases de apli ações em sistemas inteligentes 382.6.3 Energia mais inteligenteNo sé ulo passado, as redes elétri as representaram um símbolo global de progresso.Atualmente, elas apenas re�etem um tempo em que a energia era barata e seu impa tono meio ambiente não era uma prioridade. As redes inteligentes são um novo modelo dedistribuição de energia que se utilizam das novas ferramentas te nológi as atuais, para quehaja um onsumo mais ons iente de energia sem ignorar as questões so iais, e on�mi ase ambientais (IBM, 2010a).As te nologias utilizadas nesses sistemas onsistem na utilização de sensores, medi-dores e outros equipamentos integrados através de modernos softwares para a oleta edistribuição de informações entre on essionárias e onsumidores. De posse destes dados,as on essionárias podem monitorar onstantemente a estrutura da rede, tornando-a maissegura e prevenindo panes. Além disso, o onsumidor pode re eber informações ru iaispara a melhor utilização da energia (IBM, 2010a).Outro ponto importante é a integração de diferentes fontes de energia elétri a, e omuma matriz energéti a diversi� ada, reduzem-se as probabilidades de falhas, pois umafonte pode ser substituída por outra aso seja ne essário.A pequena idade ameri ana de Boulder no Colorado possui a rede de energia maisso�sti ada do planeta. O sistema é apaz de re onhe er uma falha antes mesmo de o orrere fazer o reparo automati amente. Além disso, permite a integração de fontes renováveisde energia em grande es ala e possibilita que ada idadão ou empresa es olha seu onsumode eletri idade. Clientes podem omprar �elétrons� omo adquirem planos de elular. Oprojeto está sendo implementado a um usto de $ 100 milhões pela empresa X el Energy, eé parte da maior revolução na maneira omo se transmite, distribui e onsome eletri idadeno mundo (NEGÓCIOS, 2009).Na ponta do onsumo, os medidores inteligentes também permitem inovações enormes.Na Itália, a distribuidora Ente Nazionale per l'Energia eLettri a (ENEL), já instalou até2009, pelo menos 27 milhões desses medidores. Eles possibilitam uma he agem muitomais pre isa de omo a energia é usada, abrindo aminho para novos tipos de obrança edão ao usuário ontrole sobre seu onsumo. A Enel diz ter investido 2 bilhões de euros nainstalação do programa ao longo de in o anos entre 2000 e 2005, e a�rma ter onseguidoe onomias anuais de 500 milhões de euros. O projeto é de fato bastante so�sti ado, masainda é apenas uma parte da história (NEGÓCIOS, 2009).

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2.6 Cases de apli ações em sistemas inteligentes 39O on eito mais amplo de redes inteligentes prevê que o onsumidor possa es olher afonte de sua energia (se eóli a ou nu lear, por exemplo), que preço está disposto a pagare até que a ompanhia de luz administre seu onsumo em asa. Dis ute-se, in lusive, apossibilidade de artões pré-pagos de energia. A pessoa pagaria pelo onsumo bási o, paraalguns itens da asa, e tudo que passasse disso seria obrado à parte ou ortado (IBM,2010a). �Desenvolvemos um sistema que permite à on essionária até desligarremotamente aparelhos na asa do onsumidor para que a onta �que nopatamar estabele ido por ele�, a�rma Elton Antonio Tiepolo, exe utivo hefe da área de Utilities da IBM Brasil (NEGÓCIOS, 2009).2.6.4 Edu ação mais inteligenteNun a houve épo a mais propí ia para tornar os sistemas edu a ionais mais inteli-gentes. Es olas e sistemas avançados de ensino estão sofrendo om ortes orçamentáriosde redes de ensino. Em alguns países, pou os investimentos são feitos nos setores daedu ação. A demanda por trabalhadores ompetentes om onhe imentos espe ializadosestá res endo a 11% ao ano. Muitos postos de trabalho vão exigir treinamento pela vidainteira e uma permanente atualização. E o setor de edu ação se tornou ada vez mais omplexo e difí il de quanti� ar, à medida que os estudantes bus am uma variedade de aminhos alternativos de aprendizagem (IBM, 2010a).Um dos desa�os é que os sistemas edu a ionais pre isam ser mais sistêmi os. NosEstados Unidos da Améri a (EUA) há mais de 15 mil distritos es olares independentese mais de 4 mil instituições de ensino superior, a maioria om objetivos e pro essosadministrativos próprios. Na China há aproximadamente 500 mil es olas de nível primárioe médio, muitas delas responsáveis pela administração da sua própria infraestrutura. Essasredundân ias riaram enorme ine� iên ia, in�ando ustos e riando problemas de re ursos(IBM, 2010a).A boa notí ia é que houve avanços nas te nologias de edu ação. Sistemas baseadosem loud omputing podem ajudar os sistemas edu a ionais a renovar infraestruturasobsoletas, dando-lhes novas fun ionalidades, tornando-os mais inter one tados, mais ins-trumentados e mais inteligentes (IBM, 2010a).

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2.6 Cases de apli ações em sistemas inteligentes 40Através destes sistemas baseados em loud omputing, estudantes de es olas, fa ulda-des e universidades do estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, podem a essaro que há de mais avançado em matéria de onteúdo edu a ional, apli ações de software ere ursos de omputação e armazenamento. Em um outro enário, um aluno de primeirograu em um vilarejo rural, pode estudar geogra�a om os mesmos re ursos interativos deanimação em 3D e de histórias ontadas, que os seus ontrapartes em uma es ola distritalde alta performan e. A Carolina do Norte espera liderar o aminho da demo ratizaçãoda edu ação dentro do seu estado e em todo o mundo nos próximos anos (IBM, 2010a).Em maio deste ano, o Conselho de Edu ação da idade de Nova York anun iou o Pa-rent Link, um web site desenvolvido em par eria om a IBM, permite aos pais a ompanharas notas, os resultados, a frequên ia e os dados omparativos de seus �lhos. Disponíveisem nove idiomas, essa poderosa ferramenta dete ta de� iên ias no aprendizado dos alu-nos, e supre os pais om as informações de que ne essitam para trabalharem juntos omos professores (IBM, 2010a).Na China, o Blue Sky, que é um portal de aprendizado de ensino fundamental desen-volvido pelo Ministério da Edu ação baseado em pura te nologia de fonte aberta, ofere eoportunidades de estudo à distân ia a estudantes mais pobres do interior da China, numesforço para diminuir as distân ias e on�mi as que separam essas áreas rurais das idadesmais a�uentes. Ele onta hoje om mais de 45 mil usuários por dia (IBM, 2010a).No estado de Brandenburg na Alemanha, 18 mil professores estão trabalhando paraedu ar 220 mil estudantes em 900 es olas espalhadas em uma área enorme e dispersa.Desde a reuni� ação do país, a população dessa região, anteriormente hamada de Ale-manha Oriental, vem aindo rapidamente devido a emigração de sua população. Muitases olas foram fe hadas e os fundos para es olas públi as foram orroídos, devido a risenas dé adas pós guerras. Através do programa �Reinventando a Edu ação�, a IBM estáforne endo pela primeira vez em todo o estado, uma solução que vai permitir que pro-fessores e espe ialistas em edu ação se inter one tem de forma sistêmi a, ompartilhando onteúdo de alta qualidade e trabalhando de forma olaborativa em tópi os ríti os (IBM,2010a).Assim, se um sistema edu a ional se torna instrumentado, apaz de apturar e trans-formar dados ríti os, tais omo frequên ia, notas e matrí ulas em atividades extra urri- ulares, poderá também adquirir estatísti as em tempo real de omo um estudante ou umaes ola está atuando, onde há ne essidade de intervir, e o que está e não está fun ionandodentro das instituições ao longo de sua existên ia.

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2.6 Cases de apli ações em sistemas inteligentes 41Um sistema es olar inteligente pode dar aos seus líderes ferramentas e insights de queeles pre isam para tomar de isões mais e� ientes. Os sistemas edu a ionais dos estadosde Illinois, Pennsylvania e Ohio, estão trabalhando junto om a IBM para desenvolveruma rede de dados, baseada em loud omputing, que oleta, integra, analisa e apre-senta informações sobre fatores- have de performan e, tais omo frequên ia, etapas dealfabetização e transferên ias. Diretores e professores podem ter uma visão ompleta daperforman e dos seus estudantes e tomar de isões, em relação a sistemas, que podemmelhorar o aprendizado, prever tendên ias problemáti as e tomar medidas preventivas(IBM, 2010a).De posse dessas futuras e novas dis iplinas a adêmi as adi ionadas de te nologia, aIBM (2010a) a�rma que, ombinando apa idades te nológi as e de negó ios, é possívelainda, dirigir o fo o para sistemas mais omplexos de serviços, interligando e ompar-tilhando informações para dados estatísti os governamentais, serviços médi os, redes detransporte, fomentando ainda mais informação para as idades.2.6.5 Saúde mais inteligenteA abordagem inteligente de assistên ia médi a é aquela que usa informa-ções para riar um insight real no atendimento a pa ientes e desempenhoorganiza ional. Forne edores, pesquisadores e diretores de assistên iamédi a podem trabalhar de forma mais inteligente riando visualizaçõesabrangentes e holísti as de dados do pa iente. Eles podem ter uma visi-bilidade em tempo real de omo suas operações estão sendo exe utadas, omo também, usar dados de amostra de maior abrangên ia para on-quistar mais avanços médi os (IBM, 2010a).Os inovadores estão de ompondo os sistemas lo ais de saúde, de modo que eles possam one tar médi os, pa ientes e seguradoras para ompartilhar informações ontinuamentee de forma segura. Isso signi� a que um sistema inteligente de assistên ia médi a éotimizado em torno do pa iente para aumentar a e� iên ia, reduzir erros, atingir melhoresresultados de qualidade e salvar mais vidas (IBM, 2010a).Segundo a IBM (2010a), dados relatados em um grande hospital, a�rmaram queendopróteses expansíveis que ustam $25 mil a unidade desapare em om frequên ia.Existem asos que um pa iente tem que fazer o mesmo exame de sangue várias vezesporque os prontuários médi os atualizados não estão à disposição. E dados on�itantesmostram que uma média de 195 mil mortes são ausadas por erros médi os que poderiamser evitados. Esses são apenas alguns dos motivos pelos quais os ustos de assistên iamédi a estão subindo. Em alguns países, esses ustos estão res endo quase duas vezes

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2.6 Cases de apli ações em sistemas inteligentes 42mais rápido que a in�ação.O interesse no modelo de �Serviços de Saúde Centrados no Pa iente� deassistên ia médi a bási a está res endo a nível global. De forma notável,médi os, líderes de assistên ia médi a, seguradoras, legisladores, grandesempresas e outros interessados, estão fo ados no fato de que o modelomelhora a qualidade e a satisfação do pa iente e ontribui para diminuiros ustos gerais de assistên ia médi a (IBM, 2010a).Na University of North Carolina Health System (UNC) (US), ofere er um tratamentomelhor para os pa ientes e melhorar o padrão de atendimento é prioridade máxima. Parafazer isso de modo mais e� iente, a UNC pre isou de a esso aos dados de vários repositóriospara suportar uma agenda de pesquisa que in lui seleção de grupo, melhoria da qualidadee geren iamento de doenças (IBM, 2010a).O entro médi o agora usa uma solução de armazenamento de dados robusta, queuni� a várias fontes, tornando possível a essar dados e transformá-los em informaçõesa ionáveis de modo rápido e fá il. De ompor os sistemas lo ais de saúde permite novaslinhas de onsulta de amostras mais amplas de dados de pa ientes, de modo que as de isõesde diagnósti o e tratamento são feitas de modo mais rápido e baseadas em evidên ias(IBM, 2010a).Cál ulos analíti os também são usados para impulsionar a exatidão e prevenir ruptu-ras fatais de vasos sanguíneos no érebro. É o objetivo de um projeto da Mayo Clini , orga-nização sem �ns lu rativos da área de serviços médi os e de pesquisas médi o-hospitalareslo alizadas em três grandes metrópoles dos Estados Unidos, para ajudar os radiologistasa dete tarem aneurismas om muito mais rapidez e exatidão. O novo método integra onhe imento médi o e analíti a em algoritmos poderosos que lo alizam poten iais áreasde problema em imagens médi as e as sinalizam om base na probabilidade de anor-malidade. Esses algoritmos desenvolvidos pela Mayo Clini om olaboração da IBM,mostraram uma taxa de exatidão de 95% na dete ção de aneurismas, em omparação a70% na interpretação manual (IBM, 2010a).Diante desses projetos, é de se on luir que, atualmente, na grande maioria dos entrosmédi os, muitos dados já são armazenados em omputadores. O problema é que toda essainformação é imobilizada e des one tada. Para uma saúde mais inteligente, o segredo estáem tornar essas informações disponíveis e inter one tadas.

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433 Cloud Computing

�Temos te nologia para mudar e melhorar o mundo,mas evoluir ulturalmente é mais importante do que qualquer te nologia de ponta.�Daniel Pettini

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3 Cloud Computing 44O mundo tem experimentado grandes mudanças à medida que o planeta demonstra-semais inteligente. Essas mudanças são só o omeço de uma nova forma de fun ionamento.Isso signi� a pensar além do omputador e para fora dos próprios entros de dados. Pensara respeito de formas mais inteligentes de lidar om os 15 petabites de novas informaçõesque são geradas a ada dia, e no olossal aumento do número de dispositivos one tadosque são utilizados para trabalhar om esses dados (TAURION, 2009).Os métodos de apli ações baseados em loud omputing surgiram há pou os anose vêm res endo bastante. Até então, seu uso vem sendo temido pelos pro�ssionais daárea, devido a falta de estruturação e segurança. Porém suas fun ionalidades vêm de-monstrando que é este o momento para uma plataforma projetada para uma omputaçãoe� iente e e� az em amplos espaços abertos. O resultado é um enfoque instrumentado,inter one tado e inteligente om o advento da loud omputing (TAURION, 2009).A utilização dos omputadores e o uso da internet tornaram-se nas últimas dé adasparte integrante no modo de vida das pessoas. Em muitos países, é possível ter a essorápido à internet pagando muito pou o, riando um enário perfeito para a popularizaçãode novas te nologias. A loud omputing surge deste ontexto em que, muitos apli a-tivos dos usuários, assim omo seus arquivos, não pre isam mais estarem instalados ouarmazenados em seu omputador. Eles � am disponíveis na �nuvem�, isto é, na internet.Ao forne edor da apli ação abe todas as tarefas de desenvolvimento, armazenamento,manutenção, atualização, ba kup e et . O usuário não pre isa se preo upar om nadadisso, apenas omo a essar e usar (CARNEIRO; RAMOS, 2011).Dentro do ontexto de idades inteligentes, essa nova te nologia vem para fa ilitara res ente demanda da so iedade na bus a por agilidade na realização de suas ativida-des diárias. Bab o k (2010) diz que olo ar parte da arga de trabalho da área de TIem loud omputing exigirá abordagens de geren iamento diferentes. Mas para que issopossa a onte er, provavelmente será ne essário que os governos invistam em equipamen-tos de expansão de obertura de internet banda larga om qualidade em todo o territóriona ional, riando as já itadas idades digitais.

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3 Cloud Computing 45Figura 3.1: Visão geral de modelo baseado em loud omputing

Fonte: Pavani (2011)A Figura 3.1 mostra a visão geral de um modelo baseado em loud omputing, em quevários dispositivos eletr�ni os estão em onstante tro a de informações em rede.O termo loud (nuvem) e a sua imagem vêm da telefonia e posteriormente foi adotado omo metáfora para des rever a internet nos diagramas de redes. Para alguns, é apenasum nome novo para ini iativas já feitas no passado, omo o outsour ing (obter re ursos omputa ionais de ter eiros) e grid omputing (rede de omputadores ligados por baixoa oplamento) (TAURION, 2009).Na realidade, a loud omputing é uma evolução natural da onvergên ia de váriaste nologias e on eitos, omo o próprio grid, mais o on eito de utility omputing (serviços omputa ionais omer ializados omo os serviços utilitários, omo energia elétri a), virtu-alização e autonomi omputing (sistemas apazes de auto geren iar e orrigir problemase falhas), a res idos de te nologias e tendên ias omo Web 2.0, Servi e Oriented Ar hi-te ture (SOA) e o modelo de software omo serviço (Sofware-as-a-Servi e) (TAURION,2011a).

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3.1 Con eito 46Figura 3.2: Pesquisa do termo loud omputing no Google Trends em 13 de nov. 2011

Fonte: AutorA Figura 3.2 mostra uma pequena bus a no Google Trends, ferramenta que mostraos mais populares termos bus ados nos últimos anos, � ando evidente a grande evoluçãodo termo � loud omputing� que não apare ia na tela do radar antes de outubro de 2007.3.1 Con eitoO modelo de loud omputing foi desenvolvido om o objetivo de forne er serviçosde fá il a esso, baixo usto e om garantias de disponibilidade e es alabilidade. SegundoSousa, Moreira e Ma hado (2009), este modelo visa forne er basi amente três benefí ios:1. Reduzir o usto na aquisição e omposição de toda infraestrutura requerida paraatender as ne essidades das empresas, podendo essa infraestrutura ser omposta sob de-manda e om re ursos heterogêneos e de menor usto.2. Flexibilidade que esse modelo ofere e no que diz respeito à adição e substituição dere ursos omputa ionais, podendo es alar tanto em nível de re ursos de hardware quantosoftware para atender as ne essidades das empresas e usuários.3. Prover uma abstração e fa ilidade de a esso aos usuários, não pre isando onhe eraspe tos de lo alização físi a e de entrega dos resultados destes serviços.Armbrust et al. (2009a, p. 4) de�ne a loud omputing omo �um onjunto de serviçosem rede, propor ionando es alabilidade, qualidade de serviço, infra-estrutura barata de omputação sob demanda e que pode ser a essada de uma forma simples e persuasiva�.O National Institute of Standards and Te hnology (NIST) de�ne omo um modelo quepossibilita a esso, de modo onveniente e sob demanda, a um onjunto de re ursos om-

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3.1 Con eito 47puta ionais on�guráveis (por exemplo, redes, servidores, armazenamento, apli ações eserviços) que podem ser rapidamente adquiridos e liberados om mínimo esforço geren ialou interação om o provedor de serviços (NIST, 2010).De a ordo om a de�nição do NIST (2010), o modelo de loud omputing é ompostopor in o ara terísti as essen iais, três modelos de serviço e quatro modelos de implan-tação, esses on eitos serão expli ados para um melhor entendimento do fun ionamentodas apli ações.As de�nições serão tratadas na visão de usuário. É importante salientar que o usuáriopode ser visto também omo as te nologias de automação em fun ionamento dentro das idades inteligentes.3.1.1 Cara terísti as essen iais da loud omputingAs ara terísti as essen iais são vantagens que as soluções de loud om-puting ofere em. Algumas destas ara terísti as, em onjunto, de�nemex lusivamente a loud omputing e faz a distinção om outros paradig-mas. Por exemplo, a elasti idade rápida de re ursos, amplo a esso emedição de serviço são ara terísti as bási as para ompor uma soluçãode loud omputing (SOUSA; MOREIRA; MACHADO, 2009, p. 5�7).Self-servi e sob demandaO usuário pode adquirir unilateralmente re urso omputa ional, omo tempo de pro- essamento no servidor ou armazenamento na rede na medida em que ne essite e sempre isar de interação humana om os provedores de ada serviço. Dentro de uma nuvem ohardware e o software podem ser automati amente re on�gurados. Estas modi� ações sãoapresentadas para os usuários que possuem per�s diferentes, podendo personalizar os seusambientes omputa ionais, por exemplo, a on�guração de rede para a de�nição de de-terminados privilégios, instalação de algum software (SOUSA; MOREIRA; MACHADO,2009).Amplo a esso a redeRe ursos estão disponíveis através da rede e a essados por meio de me anismos quepromovam o padrão utilizado por plataformas heterogêneas, omo por exemplo, telefones elulares, laptops e PDAs. A interfa e dos sistemas baseados em loud omputing nãoobriga os usuários a mudarem suas ondições e ambientes de trabalho, omo por exemplo,

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3.1 Con eito 48linguagens de programação e sistema opera ionais. Já os softwares lientes instaladoslo almente para o a esso à nuvem são leves, omo um navegador de internet (SOUSA;MOREIRA; MACHADO, 2009).Pooling de re ursosOs re ursos omputa ionais do provedor são agrupados para atender vários onsu-midores através de um modelo multi-tenant5, om diferentes re ursos físi os e virtuaisatribuídos dinami amente e novamente de a ordo om a demanda do onsumidor, omdiferentes re ursos físi os e virtuais, dinami amente atribuídos e ajustados de a ordo oma demanda dos usuários. Estes usuários não pre isam ter onhe imento da lo alizaçãofísi a dos re ursos omputa ionais, podendo somente espe i� ar a lo alização em um nívelmais alto de abstração, tais omo o país, estado ou data enter. Exemplos de re ursosin luem o armazenamento, pro essamento, memória, largura de banda de rede e máquinasvirtuais (JACOBS; AULBACH, 2007).Elasti idade rápidaRe ursos podem ser adquiridos de forma rápida e elásti a, em alguns asos automa-ti amente, aso haja a ne essidade de es alar om o aumento da demanda, e liberados,na retração dessa demanda. Para os usuários, os re ursos disponíveis para uso pare emser ilimitados e podem ser adquiridos em qualquer quantidade e a qualquer momento. Oque ajuda muito na ara terísti a de elasti idade rápida na loud omputing é a virtuali-zação, riando várias instân ias de re ursos requisitados utilizando um úni o re urso real(ABOULNAGA et al., 2009).Virtualização é a riação de ambientes virtuais om o propósito de abs-trair ara terísti as físi as do hardware, podendo emular vários sistemasopera ionais em uma úni a plataforma omputa ional (JACOBS; AUL-BACH, 2007, p. 6).Serviço medidoSistemas em loud omputing automati amente ontrolam e otimizam a utilização dosre ursos, alavan ando a apa idade de medição em algum nível de abstração adequado5Na loud omputing, multi-tenant é a palavra usada para des rever vários lientes usando a mesmanuvem públi a.

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3.1 Con eito 49para o tipo de serviço, omo por exemplo no pro esso de armazenamento, pro essamento,largura de banda e ontas de usuários ativos. O uso de re ursos podem ser monitorados, ontrolados e relatados a existên ia de transparên ia para o forne edor e o onsumidor doserviço utilizado. Assim, é possível monitorar e ontrolar o uso de re ursos, garantindoa transparên ia para o provedor e o usuário do serviço utilizado. Utiliza-se a abordagembaseada em nível de serviço Servi es Level Agreement (SLA) para garantir a qualidade deserviço QoS. O SLA forne e informações sobre os níveis de disponibilidade, fun ionalidade,desempenho ou outros atributos do serviço omo o faturamento e até mesmo penalidadesem aso de violação destes níveis (SOUSA; MOREIRA; MACHADO, 2009).3.1.2 Modelos de serviçosA loud omputing distribui os re ursos na forma de serviços, podendo lassi� ar emtrês modelos em relação aos serviços ofere idos (ARMBRUST et al., 2009a).Figura 3.3: Modelos de serviçosFonte: Sousa, Moreira e Ma hado (2009, p. 7)A Figura 3.3 ilustra os três modelos de serviços de�nidas omo:Software omo Serviço (SaaS)O modelo de SaaS propor iona sistemas de software om propósitos espe í� os queestão disponíveis para os usuários através da internet. Os sistemas de software podemser a essados a partir de dispositivos do usuário por meio de uma interfa e thin lient6 omo um navegador Web. No SaaS, o usuário não administra ou ontrola a infraestruturasubja ente, in luindo rede, servidores, sistemas opera ionais, armazenamento ou mesmo6Computador liente em uma rede de modelo liente-servidor de duas amadas o qual tem pou osou nenhum apli ativo instalado, de modo que depende primariamente de um servidor entral para opro essamento de atividades.

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3.1 Con eito 50as ara terísti as individuais da apli ação, ex eto on�gurações espe í� as. Com isso, osdesenvolvedores se on entram em inovação e não na infraestrutura, levando ao desenvol-vimento rápido de sistemas de software (SOUSA; MOREIRA; MACHADO, 2009).Como o software está na Web, ele pode ser a essado pelos usuários de qualquer lugare a qualquer momento, permitindo maior integração entre os setores de uma mesmaempresa ou outros serviços de software. Assim, novos re ursos de software podem serin orporados automati amente aos sistemas sem que os usuários per ebam estas ações,tornando transparente a evolução e atualização dos sistemas. O SaaS reduz os ustos,pois é dispensada a aquisição de li enças de sistemas de softwares. Como exemplos deSaaS podemos desta ar os serviços de Customer Relationship Management (CRM) daSalesfor e (2011), Consulting (2011) e o Google Do s (2011) (CIURANA, 2009).Plataforma omo Serviço (PaaS)A PaaS ofere e uma infraestrutura de alto nível de integração para implementar etestar apli ações na nuvem. O usuário não administra ou ontrola a infraestrutura sub-ja ente, in luindo rede, servidores, sistemas opera ionais ou armazenamento, mas tem ontrole sobre as apli ações implantadas e, possivelmente, as on�gurações das apli açõeshospedadas nesta infraestrutura. A PaaS forne e um sistema opera ional, linguagens deprogramação e ambientes de desenvolvimento para as apli ações, auxiliando a implementa-ção de sistemas de software, já que ontém ferramentas de desenvolvimento e olaboraçãoentre desenvolvedores (SOUSA; MOREIRA; MACHADO, 2009).Em geral, os desenvolvedores dispõem de ambientes es aláveis, mas eles têm que a ei-tar algumas restrições sobre o tipo de software que se pode desenvolver, desde limitaçõesque o ambiente impõe na on epção das apli ações até a utilização de Sistemas de Geren- iamento de Ban o de Dados (SGBDs) do tipo have-valor, ao invés de SGBDs rela ionais.Do ponto de vista do negó io, a PaaS permitirá aos usuários utilizarem serviços de ter- eiros, aumentando o uso do modelo de suporte no qual os usuários se ins revem parasoli itações de serviços de TI ou para resoluções de problemas pela Web. Com isso, épossível melhorar o geren iamento do trabalho e as responsabilidades das equipes de TIdas empresas. Como exemplos de SaaS podemos desta ar as PaaS Google App EngineCiurana (2009) e Ve hiola, Chu e Buyya (2009).

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3.1 Con eito 51Infra-estrutura omo Serviço (IaaS)O IaaS é a parte responsável por prover toda a infraestrutura ne essária para a PaaSe o SaaS. O prin ipal objetivo do IaaS é tornar mais fá il e a essível o forne imento dere ursos, tais omo servidores, rede, armazenamento e outros re ursos de omputação fun-damentais para onstruir um ambiente sob demanda, que podem in luir sistemas opera i-onais e apli ativos. A IaaS possui algumas ara terísti as, tais omo uma interfa e úni apara administração da infraestrutura, Appli ation Programming Interfa e (API) para in-teração om hosts, swit hes, balan eadores, roteadores e o suporte para a adição de novosequipamentos de forma simples e transparente. Em geral, o usuário não administra ou ontrola a infraestrutura da nuvem, mas tem ontrole sobre os sistemas opera ionais, ar-mazenamento e apli ativos implantados, e eventualmente, sele iona omponentes de redetais omo �rewalls7 (SOUSA; MOREIRA; MACHADO, 2009).O termo IaaS se refere a uma infraestrutura omputa ional baseada em té ni as de vir-tualização de re ursos de omputação. Esta infraestrutura pode es alar dinami amente,aumentando ou diminuindo os re ursos de a ordo om as ne essidades das apli ações. Doponto de vista de e onomia e aproveitamento, ao invés de omprar novos servidores eequipamentos de rede para a ampliação de serviços, pode-se aproveitar os re ursos dispo-níveis e adi ionar novos servidores virtuais à infraestrutura existente de forma dinâmi a.O Amazon Elasti Cloud Computing (EC2) Robinson (2008) e o Elasti Utility ComputingAr hite ture Linking Your Programs To Useful Systems (EUCALYPTUS) Liu, Liang eBrooks (2007) são exemplos de IaaS.3.1.3 Papéis na loud omputingOs papéis são importantes para de�nir responsabilidades, a esso e per�l para os dife-rentes usuários que fazem parte e estão envolvidos em uma solução de loud omputing.Para entender melhor a loud omputing, pode-se lassi� ar os a tores dos modelos dea ordo om os papéis desempenhados (MARINOS; BRISCOE, 2009).7Dispositivo de uma rede de omputadores que tem por objetivo apli ar uma políti a de segurança aum determinado ponto da rede.

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3.1 Con eito 52Figura 3.4: Papéis na loud omputing

Fonte: Rus hel, Zanotto e Mota (2010, p. 11)De a ordo om a Figura 3.4 que desta a estes papéis, o provedor é responsável pordisponibilizar, geren iar e monitorar a estrutura de um modelo em loud omputing, dei-xando o desenvolvedor e o usuário �nal sem essa responsabilidade. Os desenvolvedoresutilizam os re ursos forne idos e disponibilizam serviços para os usuários �nais. Estaorganização em papéis ajuda a de�nir os a tores e os seus diferentes interesses (SOUSA;MOREIRA; MACHADO, 2009).3.1.4 Modelo de implantaçãoTratando-se do a esso e disponibilidade de ambientes de loud omputing, têm-se di-ferentes tipos de modelos de implantação. A restrição ou abertura de a esso depende dopro esso de negó io, do tipo de informação e do nível de visão que se pretende implantara te nologia. Pode-se per eber que ertas empresas não desejam que todos os usuáriospossam a essar e utilizar determinados re ursos no seu ambiente de loud omputing.Neste sentido, surge a ne essidade de ambientes mais restritos, onde somente usuáriosadministradores devidamente autorizados possam utilizar os serviços providos (SOUSA;MOREIRA; MACHADO, 2009). De a ordo om Mell e Gran e (2009), os modelos deimplantação da loud omputing podem ser divididos em nuvem públi a, privada, omu-nidade e híbrida.

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3.1 Con eito 53Nuvem privadaNo modelo de implantação de nuvem privada, a infraestrutura de nuvem é utilizadaex lusivamente para uma organização, sendo esta nuvem lo al ou remota e administradapela própria empresa ou por ter eiros. Neste modelo de implantação são empregadospolíti as de a esso aos serviços. As té ni as utilizadas para prover tais ara terísti aspodem ser em nível de geren iamento de redes, on�gurações dos provedores de serviçose a utilização de te nologias de autenti ação e autorização (MELL; GRANCE, 2009).Nuvem públi aNo modelo de implantação de nuvem públi a, a infraestrutura de nuvens é dispo-nibilizada para o públi o em geral, sendo a essado por qualquer usuário que onheça alo alização do serviço. Neste modelo de implantação não podem ser apli adas restri-ções de a esso quanto ao geren iamento de redes, e menos ainda, utilizar té ni as paraautenti ação e autorização (MELL; GRANCE, 2009).Nuvem omunidadeNo modelo de implantação de nuvem omunidade o orre o ompartilhamento por di-versas empresas de uma nuvem, sendo esta suportada por uma omunidade espe í� a quepartilhou seus interesses, tais omo a missão, os requisitos de segurança, políti a e onsi-derações sobre �exibilidade. Este tipo de modelo de implantação pode existir lo almenteou remotamente e geralmente é administrado por alguma empresa da omunidade ou porter eiros (MELL; GRANCE, 2009).Nuvem híbridaNo modelo de implantação de nuvem híbrida, existe uma omposição de duas oumais nuvens, que podem ser privadas, omunidade ou públi a e que permane em omoentidades úni as, ligadas por uma te nologia padronizada ou proprietária que permite aportabilidade de dados e apli ações (MELL; GRANCE, 2009).3.1.5 Arquitetura da loud omputingA arquitetura de loud omputing é baseada em amadas, sendo que adauma destas trata de uma parti ularidade na disponibilização de re ursospara as apli ações (BUYYA et al., 2009, 42�53).

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3.1 Con eito 54Uma amada é uma divisão lógi a de omponentes de hardware e software. Algunsdestes re ursos omputa ionais podem ser agrupados e organizados para realizar umadeterminada tarefa do sistema omo um todo. Cada amada pode ter seu geren iamentoou monitoramento de forma independente das outras amadas, melhorando a �exibilidade,reuso e es alabilidade no to ante a substituição ou adição de re ursos omputa ionais semafetar as outras amadas (SOUSA; MOREIRA; MACHADO, 2009).Figura 3.5: Arquitetura da loud omputing

Fonte: Ve hiola, Chu e Buyya (2009, p. 267�295)A Figura 3.5 exibe as amadas e suas respe tivas asso iações de�nidas omo:A amada de mais baixo nível é a de infraestrutura físi a, que ontem entros de da-dos, lusters, desktops e outros re ursos de hardware, podendo ter re ursos heterogêneos.Com isso, forne e erta �exibilidade e fa ilidade de agregação de novos re ursos à medidaque se tornem ne essários. Uma amada de middleware é responsável por geren iar ainfraestrutura físi a e tem por objetivo forne er um nú leo lógi o de uma nuvem. Es-tes serviços ontém nego iações de QoS, geren iamento dos SLAs, serviços de obrança,serviços para veri� ar a eitação de requisições baseado no QoS e preço, serviços para ál ulo, serviços de geren iamento de virtualização, entre outros (SOUSA; MOREIRA;MACHADO, 2009).No nível a ima da amada do middleware, en ontra-se a amada responsável por pro-ver suporte para a onstrução de apli ações e que ontem ferramentas ou ambientes dedesenvolvimento. Estes ambientes possuem interfa es Web 2.0, mashups8, omponentes,re ursos de programação on orrente e distribuída, suporte a work�ows9, bibliote as de8Site personalizado ou uma apli ação web que usa onteúdo de mais de uma fonte para riar um novoserviço ompleto.9Fluxo de Trabalho: Sequên ia de passos ne essários para que se possa atingir a automação de pro-

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3.2 Desa�os para implantação da loud omputing na atualidade 55programação e linguagens de programação. Esta amada de desenvolvimento não é utili-zada pelos usuários �nais, e sim, pelos usuários mais experientes, aqueles que desenvolvemas soluções para loud omputing (SOUSA; MOREIRA; MACHADO, 2009).Por �m, en ontra-se a amada das apli ações de loud omputing. Esta amada éde interesse do usuário, pois é por meio dela que eles utilizam os apli ativos. As a-madas abaixo desta são responsáveis pelas ara terísti as de es alabilidade, disponibili-dade, ilusão de re ursos in�nitos e alto desempenho. Algumas soluções de arquiteturapodem in luir uma amada de geren iamento de adaptações sendo esta responsável porforne er adaptação a estas soluções. Essas adaptações o orrem de forma automáti a ousemi-automáti a, diminuindo os esforços humanos para geren iar arquiteturas de loud omputing (SOUSA; MOREIRA; MACHADO, 2009).3.2 Desa�os para implantação da loud omputing naatualidadeDevido ao fato da loud omputing ser algo relativamente re ente, existe uma barreiramuito onhe ida que é o �medo pelo novo�. Para que esse novo método de apli ação tenhauma maior a eitação, se faz ne essário de um avançado onhe imento sobre o assunto,experiên ia e estudos de asos já em uso e aprimoramento dos métodos juntamente omas te nologias utilizadas, prin ipalmente quanto à segurança e a a essibilidade dos dados.É pre iso que o serviço garanta ao usuário que suas informações e dados estejam devida-mente assegurados ontra quaisquer ameaças possíveis, e ao mesmo tempo 100% a essível(OLIVEIRA, 2011). As empresas também não abandonam seus primeiros investimentos emte nologia, mas riam amadas de te nologias mais re entes em ima dasantigas. A mudança para o paradigma da loud omputing não vai o or-rer da �noite para o dia�. As empresas geralmente são autelosas quantoà maneira omo lidam om seus ativos de informação e não experimen-tam fa ilmente novos sistemas de TI. As preo upações om segurança e on�abilidade ainda vão agir omo barreiras de entrada durante algunsanos (TAURION, 2009, p. 8). essos de negó io, de a ordo om um onjunto de regras de�nidas, envolvendo a noção de pro essos,permitindo que estes possam ser transmitidos de uma pessoa para outra de a ordo om algumas regras.

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3.2 Desa�os para implantação da loud omputing na atualidade 56Provavelmente, omo a adoção do modelo de loud omputing será gra-dual, apenas sentiremos o seu impa to ma roe on�mi o a médio e longoprazo. Já houve um aso similar, que foi a expansão da infraestrutura de omuni ações durante a �bolha� da internet nos anos 2000. Só sentimoso poten ial da disponibilidade dessa infraestrutura algum tempo depois.Ela é que permitiu a riação e a disseminação de novos negó ios na web(TAURION, 2010).A possibilidade de pane devido ao grande volume de tráfego e requisições simulta-neamente, inviabilizando o a esso ou o fun ionamento dos sistemas, também é um dosgrandes desa�os para sua implantação. Mas ao mesmo tempo, é um re urso viável parasuprir a ne essidade que os novos níveis de pro essamento irão exigir. Pois, dentro das idades inteligentes, onde à medida que os serviços disponibilizados omeçarão a se in-ter one tar em redes de valor olaborativas, trabalhando sob demanda em �organizaçõesvirtuais�, mais e mais a infraestrutura omputa ional também deve operar sob demanda,gerando a disponibilidade de tamanha re ursividade (TAURION, 2009).Dentro deste ontexto, é pre iso de�nir o que são dados para prosseguir desta andoos desa�os para a implantação da loud omputing.Dados é aquilo que é realmente armazenado na base de dados. Informa-ção é a mensagem, o signi� ado, que se pode retirar dos dados. Base dedados é uma oleção de dados persistentes que são usados pelo sistemade apli ações de uma determinada organização. E uma base de dadosdeve ser sempre apaz de manter os dados ao longo do tempo (DATE,2004, p. 6�11).3.2.1 Segurança dos serviços de dadosA loud omputing é um modelo que utiliza a internet para disponibilizarseus serviços. Isso se torna mais omplexo visto que os re ursos ompu-ta ionais utilizam diferentes domínios de redes, sistemas opera ionais,software, riptogra�a, políti as de segurança. Questões de segurança de-vem ser onsideradas para prover a autenti idade, on�den ialidade eintegridade (SOUSA; MOREIRA; MACHADO, 2009, p. 20�21).No que diz respeito à on�abilidade e responsabilidade, o provedor deve forne erre ursos on�áveis, espe ialmente se a omputação a ser realizada é ríti a e deve existiruma delimitação de responsabilidade entre o provedor e o usuário. Dessa forma, devem-seter meios para impedir o a esso não autorizado a informações, tendo uma maior segurança om os dados mais sensíveis, permane endo-os privados, pois estes podem ser pro essadosfora das empresas (AGRAWAL et al., 2009). Em geral, � ada sistema tem seu próprio

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3.2 Desa�os para implantação da loud omputing na atualidade 57modelo de dados e políti a de priva idade� (COOPER et al., 2009, p. 105). Quandoo orre a movimentação de dados entre sistemas, deve-se garantir a priva idade dos dadosmesmo om mudanças entre modelos de dados diferentes e que apli ações multi-inquilinoa essem dados de outras apli ações apenas de a ordo om as políti as de�nidas (SOUSA;MOREIRA; MACHADO, 2009).Té ni as de riptogra�a podem ser utilizadas para garantir a priva idade dos dados.No entanto, estas té ni as têm impli ações signi� ativas de desempenho de onsultas emSistemas de Geren iamento de Ban o de Dados (SGBD). Dessa forma, alternativas paraa integração de té ni as de riptogra�a om SGBDs devem ser investigadas e desenvolvi-das, já que a omplexidade omputa ional da riptogra�a de dados aumenta o tempo deresposta da onsulta (SOUSA; MOREIRA; MACHADO, 2009).Agrawal et al. (2009) em seus projetos, apresenta uma abordagem segura e es alonávelpara preservar a priva idade. Em vez de utilizar a riptogra�a, que é omputa ionalmente aro, é utilizada uma estratégia de distribuição dos dados em vários sítios do provedor eté ni as para a essar as informações de forma se reta e ompartilhada.Em um relatório de (BRODKIN, 2008), há um alerta para sete prin ipais ris os desegurança na utilização de loud omputing :1. A esso privilegiado de usuários: Dados sensíveis sendo pro essados fora da empresatrazem, obrigatoriamente, um nível inerente de ris o. Os serviços ter eirizados fogem de ontroles �físi os, lógi os e de pessoal� que as áreas de TI riam em asa.2. Complian e om regulamentação: As empresas são as responsáveis pela segurançae integridade de seus próprios dados, mesmo quando essas informações são geren iadaspor um provedor de serviços.3. Lo alização dos dados: Quando uma empresa está usando nuvem, ela provavel-mente não sabe exatamente onde os dados estão armazenados. Na verdade, a empresapode nem saber qual é o país em que as informações estão guardadas.4. Segregação dos dados: Dados de uma empresa na nuvem dividem tipi amente umambiente om dados de outros lientes. A riptogra�a é efetiva, mas não é a ura paratudo.5. Re uperação dos dados: Mesmo se a empresa não sabe onde os dados estão, umforne edor de nuvem deve saber o que a onte e om essas informações em aso de desastre.6. Apoio à investigação: A investigação de atividades ilegais pode se tornar impossível

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3.2 Desa�os para implantação da loud omputing na atualidade 58em loud omputing. Serviços em nuvem são espe ialmente difí eis de investigar, por que oa esso e os dados dos vários usuários podem estar lo alizado em várioslugares, espalhados em uma série de servidores que mudam o tempotodo. Se não for possível onseguir um ompromisso ontratual para darapoio a formas espe í� as de investigação, junto om a evidên ia de queesse forne edor já tenha feito isso om su esso no passado (BRODKIN,2008).7. Viabilidade em longo prazo: A empresa pre isa garantir que os dados estejamsempre disponíveis.A preo upação nesse aspe to fez om que a entidade Cloud Se urity Allian e (CSA)lançasse a segunda versão de um do umento om orientações para segurança nas nuvens(CSA, 2011).3.2.2 Geren iamento de dadosO geren iamento de dados é onsiderado um ponto ríti o no ontexto de loud om-puting. Os SGBDs rela ionais não possuem es alabilidade quando milhares desítios são onsiderados (WEI; PIERRE; CHI, 2009).Assim, aspe tos de armazenamento de dados, pro essamento de onsultas e ontroletransa ional tem sido �exibilizados por algumas abordagens para garantir a es alabilidade,mas ainda não existem soluções que ombinem estes aspe tos de forma a melhorar odesempenho sem omprometer a onsistên ia dos dados (ABADI, 2009). Existe diversasabordagens para geren iar dados em nuvens, dentre as quais podemos itar o �Mi rosoftAzure e HBase� (BRANTNER et al., 2008, p. 251).Um aspe to importante é o trade-o� 10 entre fun ionalidades e ustos opera ionaisenfrentados pelos provedores de serviços. Os serviços em nuvem para dados ofere em APIsmais restrita do que os SGBD rela ionais, om uma linguagem minimalista de onsultae garantia de onsistên ia limitada (ABOUZEID et al., 2009). Isso exige mais esforço deprogramação dos desenvolvedores, mas permite aos provedores onstruírem serviços maisprevisíveis e ofere erem SLA. De a ordo om Armbrust et al. (2009b, p. 3�5), a riaçãode um sistema de armazenamento que ombina os diversos aspe tos de loud omputing,de forma a aumentar a es alabilidade, a disponibilidade e onsistên ia dos dados �é umproblema de pesquisa em aberto�.10Expressão que de�ne uma situação em que há on�ito de es olha.

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3.2 Desa�os para implantação da loud omputing na atualidade 593.2.3 AutonomiaA loud omputing é um sistema aut�nomo geren iado de forma transparente para osusuários. Hardware e software dentro de nuvens podem ser automati amente re on�gu-rados, orquestrados e estas modi� ações são apresentadas ao usuário omo uma imagemúni a. Essa autonomia é importante, pois �reduz o usto de equipe de monitoramentodo sistema tanto no âmbito entralizado quanto distribuído� (BIRMAN; CHOCKLER;RENESSE, 2009, p. 7�10). Comparados om sistemas tradi ionais, é possível identi� artrês fatores omplexos: �intervenção humana limitada, alta alternân ia na arga de pro- essamento e uma variedade de infraestruturas ompartilhadas� (SOUSA; MOREIRA;MACHADO, 2009, p. 22).Na maioria dos asos, não existem administradores de sistemas para ajudar os de-senvolvedores que a essam a nuvem, fazendo om que a plataforma seja automatizada aomáximo e os usuários podem variar a arga de trabalho habitual, ne essitando de umainfraestrutura de virtualização e� az. A gerên ia também é importante no ontexto dodesenvolvimento de te nologia de auto sintonia. Assim sendo, té ni as adaptativas e on-line deverão ser desenvolvidas para tornar estes sistemas viáveis (ABOULNAGA et al.,2009).3.2.4 Disponibilidade de serviçosA disponibilidade de serviços permite aos usuários a essar e utilizar anuvem onde e quando desejarem. Como se trata da internet podemo orrer atrasos e sistemas indisponíveis. Os ambientes de loud ompu-ting devem prover alta disponibilidade. Para tanto, esses podem utilizarté ni as de balan eamento de arga dinâmi o e omposição de nuvens deforma a atender as ne essidades dos usuários. Por exemplo, podem-se onstruir apli ações altamente disponíveis om a implantação de duasofertas de nuvem diferentes. Caso uma das nuvens falhe, a outra nuvem ontinua a apoiar a disponibilidade das apli ações (SOUSA; MOREIRA;MACHADO, 2009, p. 22).3.2.5 Es alabilidade e desempenhoA es alabilidade foi uma das ara terísti as fundamentais que ondu-ziram ao surgimento da loud omputing. As nuvens de serviços e asplataformas ofere idas podem ser dimensionadas por vários fatores, tais omo lo alizações geográ� as, desempenho ou on�gurações. Apesar daslimitações de rede e segurança, as soluções de loud omputing devemforne er elevado desempenho, além de ser �exível para se adaptar di-ante de uma determinada quantidade de requisições. Como os ambientes

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3.2 Desa�os para implantação da loud omputing na atualidade 60de loud omputing possuem a esso públi o, é imprevisível e variável aquantidade de requisições realizadas, tornando mais omplexo fazer es-timativas e garantias de QoS (SOUSA; MOREIRA; MACHADO, 2009,p. 22).3.2.6 Des rição, des oberta e omposição de serviçosNa loud omputing, vários modelos evoluíram rapidamente para aprovei-tar as te nologias de software, plataformas de programação, armazena-mento de dados e infraestrutura de hardware omo serviços (YOUSEFF;BUTRICO; SILVA, 2008, p. 1�10).Enquanto estes modelos se referem ao nú leo dos serviços de loud omputing, suasinter-relações têm sido ambíguas e a viabilidade de sua interoperabilidade é questionável.Além disso, ada serviço da nuvem tem interfa es e proto olos diferentes e é omplexopara os usuários en ontrar e ompor serviços, visto que os diversos serviços estão dispersosna internet e possuem ara terísti as distintas. Por exemplo, suponha que um usuárione essite de um serviço de pro essamento e outro de armazenamento para persistir osdados pro essados. Uma alternativa para o usuário seria fazer uma bus a exaustiva.Contudo, omo existe uma grande quantidade de serviços, isso pode se tornar inviável.Além disso, ainda seria ne essário ompor os serviços de pro essamento e armazenamento,o que seria outra di� uldade (SOUSA; MOREIRA; MACHADO, 2009).Dessa forma, um desa�o é desenvolver té ni as e� azes para des rever, des obrir e ompor serviços na nuvem de forma a auxiliar os usuários em suas tarefas. Ontologiaspodem ser utilizadas para a organização do domínio de onhe imento de loud omputing,seus omponentes e suas relações, ajudando na des rição e des oberta de serviços em nu-vem, assim omo na omposição de novos serviços a partir dos serviços existentes. Issoajudará no projeto de serviços om interoperabilidade entre diferentes provedores, pro-por ionando melhorias na qualidade dos serviços (YOUSEFF; BUTRICO; SILVA, 2008).3.2.7 Li en iamento de softwareDe a ordo om leis brasileiras:O regime de proteção à propriedade intele tual de Software ou programade omputador é o onferido às obras literárias pela legislação de direitosautorais e onexos vigentes no país, observado o disposto na Lei n.o9.609 de 19 de fevereiro de 1998, também onhe ida por Lei de Software.Li ença de uso: é o direito on edido pelo autor aos usuários, mediante

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3.2 Desa�os para implantação da loud omputing na atualidade 61 ontrato, de utilizar o software ou programa de omputador (UNESP,2000).Embora pesquisas em omputação tenham investigado vários modelos e on�mi osde infraestrutura omputa ional durante a última dé ada, a loud omputing tem umaabordagem mais apli ada aos negó ios e rela ionada ao usto. Assim, a loud ompu-ting apresenta diversos modelos de preço, sendo estes organizados em três grupos: preçodiferen iado, preços por unidade e assinatura de serviços bási os (SOUSA; MOREIRA;MACHADO, 2009). Preço diferen iado é o modelo adotado pela Amazon, onde os serviçossão ofere idos em vários níveis de espe i� ações, tais omo alo ação dememória e tipo de Central Pro essing Unit (CPU), informações de SLAe o valor obrado é um preço espe í� o por unidade de tempo. Preçopor unidade é normalmente apli ado a dados transferidos ou ao uso dememória. Este modelo é mais �exível do que o de preço diferen iado, jáque permite aos usuários personalizarem a alo ação de memória de seussistemas baseados nas ne essidades de apli ações espe í� as. O modelode assinatura de serviços bási os é o modelo de preços mais amplamenteutilizado, permitindo aos usuários preverem suas despesas previamentena utilização de um serviço. Contudo, este modelo não tem a pre isãoem obrar dos usuários o que eles têm realmente utilizado (SOUSA;MOREIRA; MACHADO, 2009, p. 23).A loud omputing poderá também disponibilizar os hamados �softwares livres�.O software para ser livre também pre isa estar registrado sob uma li- ença. O idealizador do projeto General Publi Li ense (GNU), sistemaopera ional riado em 1984 baseado em software livre, Ri hard Stallman, riou a Free Software Foundation ou Fundação do Software Livre, paratratar dos aspe tos jurídi os e organiza ionais do projeto. Através dafundação foram riadas as duas li enças fundadoras do software livre, aLi ença Públi a Geral (GPL), e a Li ença Públi a Menos Geral (LGPL).Criadas em 1989, nos Estados Unidos, e revisadas em 1991, om objetivode proteger a integridade do sistema de livre distribuição dos softwares,elas se estabele eram omo as li enças mais amplamente usadas pela omunidade que adota software livre (CIÊNCIA, 2004).3.2.8 Integração de serviçosCom a evolução da loud omputing, as empresas ne essitam integraros diferentes ambientes de TI, pois estas empresas utilizam modelos hí-bridos, nos quais os sistemas instalados possam interagir om diversosprovedores. Contudo, não existem padrões de integração de sistemas de loud omputing (SOUSA; MOREIRA; MACHADO, 2009, p. 23).

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3.2 Desa�os para implantação da loud omputing na atualidade 62O Extensible Markup Language (XML) pode ser uma alternativa para mover dadosentre ambientes em nuvem, mas os sistemas também pre isam geren iar dados lo almente.A utilização de APIs pode auxiliar neste pro esso de integração. Por exemplo, �as APIs daAmazon estão se tornando um padrão de fato para serviços sob demanda� (OPENCLOUD,2010). Contudo, a quantidade de te nologias envolvidas é muito grande, tornando-se umdesa�o padronizar as diversas interfa es e serviços, bem omo forne er interoperabilidadeentre re ursos heterogêneos.O desempenho e a evolução dos serviços são aspe tos importantes na integração denuvem, pois as apli ações possuem requisitos de QoS e as evoluções são onstantes. Dessaforma, o uso de te nologias de integração de dados, serviços e linguagens devem ser uti-lizadas e adaptadas no ontexto da loud omputing (SOUSA; MOREIRA; MACHADO,2009).3.2.9 Avaliação de serviços em nuvemExistem muitos serviços disponíveis em nuvem e algumas ini iativas paramedir avaliar serviços espe í� os (BINNIG et al., 2009).Assim, o desenvolvimento de um ben hmark 11 de propósito geral, que permita avaliardiversos tipos de serviços é um ponto importante. Este ben hmark deve ser ompostode uma ferramenta para gerar argas de trabalho, monitorar o desempenho e métri aspara al ular o usto por usuário em uma determinada unidade de tempo (YIGITBASIet al., 2009). Outra alternativa para a avaliação de nuvem onsiste no �desenvolvimentode sistemas de simulação, tais omo o CloudSim� (BUYYA et al., 2009, p. 42-53).

11Pro esso de bus a das melhores práti as na indústria que onduzem ao desempenho superior. É visto omo um pro esso positivo e pró-ativo, por meio do qual uma empresa examina omo outra realiza umafunção espe í� a a �m de melhorar uma função semelhante.

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634 Estudo de Caso: análise edis ussão de resultados

�Quando eu estava na es ola, o omputador era uma oisa muito assustadora.As pessoas falavam em desa�ar aquela máquina do mal que estava sempre fazendo ontas que não pare iam orretas.E ninguém pensou naquilo omo uma ferramenta poderosa.�Bill Gates

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4.1 O Centro de Operações Rio (COR) 64O objetivo deste apítulo é apresentar o Centro de Operações Rio (COR) através deum estudo de aso, ontendo informações sobre seus objetivos, estruturas, fun ionamento,te nologias, integração e otimização, fazendo-se uma análise e dis ussão dos resultados apartir do onhe imento já abordado.O Centro de Operações posi iona o Rio de Janeiro em um restrito grupo de idades onhe idas pelo termo � idades inteligentes�. O on eito foi riado pela IBM e se apli aa metrópoles omo Nova York, Singapura, Tóquio e Madri. Todas se alinham à �loso�ade que as idades devem ter instrumentos para aptação de informação, um lugar parainter one tar os dados provenientes de diversos órgãos e propor soluções de inteligên ia(VERAS, 2011).�Hoje é possível planejar o desenvolvimento urbano om o auxílio da te nologia�,a�rma Almeida (2010), diretor de Cidades Inteligentes da IBM Brasil. O que omeçoua ser feito e foi extremamente bem-su edido no universo empresarial agora omeça a serapli ado à gestão de governos. Segundo Almeida (2010), o projeto do Rio de Janeiro é omais abrangente do mundo, porque é o úni o a integrar tantos órgãos.4.1 O Centro de Operações Rio (COR)O Centro de Operações Rio � a lo alizado no bairro Cidade Nova no entro do Riode Janeiro a 200 metros da prefeitura muni ipal. Foi inaugurado no dia 31 de dezembrode 2010 pelo prefeito Eduardo Paes.O COR é um órgão da prefeitura apaz de gerar informações sobre a atual situação da idade, e interagir om 30 órgãos entre se retarias muni ipais, estaduais e on essionáriasde serviços, om o objetivo de monitorar e otimizar o fun ionamento da idade no diaa dia, espe ialmente em grandes eventos, ujos serviços têm impa to direto na rotina da idade. Além de a ompanhar de perto a rotina do muni ípio durante 24 horas por dia, setedias por semana, o Centro bus a ante ipar soluções e minimizar as o orrên ias, alertandoaos setores responsáveis sobre os ris os e as medidas urgentes que devem ser tomadasem asos de emergên ias omo huvas fortes, deslizamentos e a identes de trânsito (RIO,2011).

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4.1 O Centro de Operações Rio (COR) 65Figura 4.1: Prédio do Centro de Operações Rio (COR)

Fonte: (FLICKR, 2011)A Figura 4.1 ilustra o prédio do Centro de Operações Rio.O COR é o primeiro e mais avançado projeto do planeta na linha mundial de idadesinteligentes, porque além de integrar 30 unidades do governo, integra todas as etapas deum geren iamento de rise, desde a ante ipação, mitigação e preparação, até a respostaimediata aos eventos e realimentação do sistema om novas informações que podem serusadas em futuros asos. Tudo isso usando os melhores equipamentos de te nologia parao geren iamento de informações e imagens de mais de 500 âmeras. Os dados de váriossistemas do muni ípio são inter one tados para visualização, monitoramento e análise,permitindo que a informação seja pro essada de forma inteligente, permitindo atuar emtempo real para a solução dos problemas (IBM, 2011).Desde o iní io de seu mandato, o prefeito Eduardo Paes, estudava a riação de umCentro de Operações para que o Rio de Janeiro passasse a fazer parte das hamadas� idades inteligentes�. Ou seja, as metrópoles que usam a te nologia de forma ra ionalpara operar suas rotinas. No entanto, o prefeito bus ava benefí ios que justi� assem o usto. A oportunidade veio om a onquista do Rio de Janeiro para sediar a Copa doMundo de 2014 e os Jogos Olímpi os de 2016. A prefeitura passou então a ser pro uradapor empresas que se propunham a ajudar no desenvolvimento de projetos. Elas eramatraídas pela possibilidade de divulgar suas mar as numa idade que num intervalo dedois anos, abrigará os maiores eventos esportivos do mundo (MAGALHAES, 2010).

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4.1 O Centro de Operações Rio (COR) 66A implantação do Centro de Operações também era ne essária para atender às exi-gên ias do Comitê Olímpi o Interna ional (COI) para as olimpíadas de 2016. De a ordo om o se retário de onservação, Carlos Roberto Osório, o investimento na onstrução doCentro foi de mais de R$ 10 milhões, somando-se ainda, doações de grandes empresasque visam par erias durante os eventos olímpi os (G1, 2010b). Segundo o site Magalhaes(2010), o usto da operação é estimado em R$ 1,5 milhão mensais. Na re eita in lui oaluguel de equipamentos manuais, omo rádios de omuni ação, pessoal ter eirizado efun ionários de plantão nas instalação de todas as on essionárias de serviços.O projeto se desta a por ser uma plataforma aberta e que possibilitauma grande integração de dados, permitindo que diferentes forne edorese te nologias sejam integradas (ALMEIDA, 2010; MAGALHAES, 2010).4.1.1 EstruturaO edifí io do Centro de Operações Rio foi onstruído em quatro meses, onstituindo-se de três andares, ada um om uma responsabilidade restrita. Ao todo, trabalham maisde 400 pessoas, revezando-se em três turnos alternados durante o dia. São 300 monitoresespalhados por 100 salas, por onde mais de 300 mil metros de abos de tele omuni açõesintegram as informações re ebidas e geradas sobre o fun ionamento da idade (G1, 2010b;R7, 2010a; VEJA, 2010; ISTOÉ, 2011).

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4.1 O Centro de Operações Rio (COR) 67Sala de ontroleFigura 4.2: Sala de ontrole do Centro de Operações Rio

Fonte: (FLICKR, 2011)A Figura 4.2 ilustra a sala prin ipal do órgão, hamada de �Sala de Controle�, também onhe ida omo entro de inteligên ia. O projeto foi baseado em salas de ontrole daNational Aeronauti s and Spa e Administration (NASA). Fi a lo alizada no primeiroandar do prédio, onstituída de um telão de 80 metros quadrados, 300 monitores om 70operadores de órgãos muni ipais e empresas de serviços públi os, monitorando em tempointegral a idade om imagens em alta resolução, aptadas por mais de 500 âmeras abeadas diretamente na rede do prédio. Todos os dados são on entrados num só lugarpara fa ilitar a tomada de de isão em situações de rise (G1, 2010b; R7, 2010a; VEJA,2010; ISTOÉ, 2011).O super telão é apaz de reproduzir qualquer matriz. É omposto por 80 monitoresde 46 polegadas, sendo o maior da Améri a Latina. Sua prin ipal ara terísti a onsistena aptura múltipla via rede IP de apli ativos, estações de trabalho, âmeras e sinaisgrá� os que, somado ao alto desempenho do pro essamento distribuído, propor iona olivre e amplo geren iamento dos displays do Centro de Operações. Tudo isso rodandoem ada uma das 80 telas de 46◦ de Liquid Crystal Display (LCD), formando uma úni amatriz de vídeo e possibilitando a exe ução de diversos apli ativos, grá� os, âmeras emapas simultaneamente e em tempo real, in luindo sistemas em loud omputing (G1,2010b; R7, 2010a; VEJA, 2010; ISTOÉ, 2011).

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4.1 O Centro de Operações Rio (COR) 68Os sistemas operam a partir da �sala- ofre� da Empresa Muni ipal de Informáti a(Iplan-Rio), que é um data enter equipado ontra todo o tipo de agressões naturais, ar-ti� iais ou inten ionais, tais omo: fogo, sabotagem, explosão, gases e armas de fogo. Osistema a ompanha e agrega informações de transporte, trânsito, meteorologia, índi e plu-viométri o, lo alização de es olas e hospitais e o orrên ias que podem impa tar na rotinado idadão em um mapa inteligente apaz de reunir 47 amadas de dados (PREFEITURA,2010). Esta metodologia de agregação em um úni o lugar de todo o pro essamento, é degrande importân ia para as nuvens privadas, pois resulta numa maior segurança sobre osdados e as amadas de uso.Parte administrativa e CET-RioA parte administrativa fun iona no segundo andar juntamente om a Companhiade Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio). Além disso, onta om umasala de imprensa dedi ada, onde � am estações de rádio e TV, e uma sala de assessoriade omuni ação do próprio entro. Há salas de reunião para onferên ias om todos osse retários, para tomada de de isão, e in lusive um gabinete onde o prefeito pode dormirem asos ríti os (VERAS, 2011).As informações geradas em tempo real dentro do COR, têm resultado de forma po-sitiva todo o trabalho para as estações de rádio e TV alo adas dentro do prédio, pois asmesmas possuem as informações de toda a idade em tempo real, fa ilitando bastanteseus trabalhos.Sala de riseOutro espaço que hama a atenção pela inovação é a �Sala de Crise� lo alizada noter eiro andar. Criada para reuniões espe iais, ofere e te nologia de última geração em umambiente de imersão e sistema de telepresença para tomada de de isões em situações deemergên ia. A solução permite reuniões virtuais om fun ionalidades avançadas de áudioe vídeo, projeções de imagens em 3D e apa idade para mais de 40 salas em reuniõesmultiponto. Isto garante o diálogo entre todos os parti ipantes omo se estivessem nomesmo lo al, dando ainda mais agilidade ao geren iamento de rise. Em par eria om aempresa Cis o Systems, foram instaladas três salas neste mesmo formato: no Centro deOperações, na residên ia o� ial do prefeito lo alizada na Gávea Pequena e no prédio daDefesa Civil. O Palá io Guanabara, sede do Governo do Estado, também está one tadoà Sala de Crise (G1, 2010b; R7, 2010a; VEJA, 2010; ISTOÉ, 2011).

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4.1 O Centro de Operações Rio (COR) 69Figura 4.3: Sala de rise do Centro de Operações Rio

Fonte: (FLICKR, 2011)A Figura 4.3 ilustra a sala de rise.Órgãos públi os representados pelo CentroO COR integra 30 órgãos muni ipais e on essionárias públi as, dentre eles, se des-ta am: Empresa Muni ipal de Informáti a (Iplan-Rio), Guarda Muni ipal, Rio Águas,Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio), Federação das Em-presas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), Institutode Geoté ni a do Muni ípio do Rio de Janeiro (Geo-Rio), Se retaria de Ordem Públi a,Se retaria de Conservação, Companhia Muni ipal de Limpeza Urbana (Comlurb), Com-panhia Muni ipal de Energia e Iluminação (Rioluz), Se retaria de Saúde, Se retaria deAssistên ia So ial, Defesa Civil, Se retaria de Meio Ambiente, Se retaria de Edu ação,Se retaria de Habitação, Empresa de Turismo do Muni ípio do Rio de Janeiro (Riotur),além das on essionárias de serviços públi os, omo a Companhia Distribuidora de Gásdo Rio de Janeiro (CEG), Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Empresade Distribuição de Energia Elétri a do Estado do Rio de Janeiro (Light), SuperVia TrensUrbanos, Ponte Rio-Niterói, Linha Amarela e Rio Ônibus (G1, 2010b; R7, 2010a; VEJA,2010; ISTOÉ, 2011).

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4.1 O Centro de Operações Rio (COR) 70MeteorologiaUm dos dados mais importantes re ebidos pelo Centro vem do radar meteorológi oadquirido pela prefeitura em 2010, instalado no Morro do Sumaré no Parque Na ionalda Tiju a a 700 metros de altura. O equipamento foi desenvolvido pela IBM e temal an e opera ional num raio de 250 quil�metros, auxiliando no monitoramento de huvas,possibilitando prever não só o volume da pre ipitação, mas também quais bairros da idadeserão atingidos (G1, 2010b; R7, 2010a; VEJA, 2010; ISTOÉ, 2011).Figura 4.4: Radar Meteorológi o

Fonte: (R7, 2010b)A Figura 4.4 ilustra o radar meteorológi o que vai rastrear nuvens baixas. O antigoradar � a a 1800 metros de altura no Pi o do Couto e não onsegue aptar essas nuvens.Para reforçar o a ompanhamento de temporais, o COR é equipado om um sistemainédito no mundo de Previsão de Meteorologia de Alta Resolução (PMAR), desenvolvidopela IBM. O sistema é um modelo matemáti o que pode prever huvas fortes om até 48horas de ante edên ia. Esse sistema é baseado em um modelo matemáti o, desenvolvidoespe ialmente para a idade do Rio de Janeiro, apaz de reunir dados da ba ia hidrográ� a,levantamento topográ� o e históri o de huvas, assim omo informações de satélites eradares. A missão será prever a in idên ia de huvas e en hentes. Após dete tarem ain idên ia de huvas, o PMAR fará a modelagem das possíveis inundações e, om ela,será possível avaliar os efeitos no trânsito e demais ausalidades na idade, sendo possíveleva uar uma en osta e tomar devidas pre auções omo limpar bueiros em áreas ríti asde inundação om ante edên ia (G1, 2010b; R7, 2010a; VEJA, 2010; ISTOÉ, 2011).

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4.2 Números 714.2 NúmerosAtualmente a infraestrutura do COR é onstituída de:• 400 pro�ssionais trabalhando em três turnos alternados 24 horas por dia;• 300 monitores espalhados por 100 salas;• 1 Super telão de 80 metros quadrados formado por 80 televisores de 46 polegadasLCD;• Radar meteorológi o;• Imagens geradas por mais de 500 âmeras, previsão de 600 âmeras até o �m de2011;• 10 mil oletivos e veí ulos muni ipais om Global Positioning System (GPS) até o�m de 2011;• 30 mil metros de abos de �bra óti a.4.3 Fun ionalidadesNa maioria das idades que realizaram Jogos Olímpi os, os entros de operações foramprojetados apenas para responder às situações de emergên ia. A ambição do COR foi etêm sido maior e mais omplexa, está na vanguarda do que existe de mais modernonas idades inteligentes, para que o Rio seja re onhe ido omo uma idade-referên ia deponta para o desenvolvimento de novas te nologias. Além disso, o Centro de Operaçõesvai a ompanhar o dia a dia da idade, responder a momentos de rise e monitorar osmegaeventos (MAGALHAES, 2010).O Centro de Operações Rio onsegue visualizar o que é possível fazer de forma in-tegrada, ontatando e interagindo imediatamente om os agentes envolvidos. Reunidosnum só lugar, os dados permitirão que a prefeitura intervenha mais rapidamente em asode imprevistos na idade.Se houver um apagão em determinado ponto por exemplo, a Light, empresa respon-sável por distribuir energia elétri a no estado do Rio de Janeiro, poderá repassar a infor-mação ao Centro de Operações e este enviará aos órgãos ompetentes para que tomem asprovidên ias ne essárias, omo a CET-Rio, que uida dos semáforos, Guarda Muni ipal,

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4.3 Fun ionalidades 72que organiza o trânsito, e Se retaria Muni ipal da Edu ação, para avisar es olas e re hesque horas o serviço voltará, podendo as es olas tomarem devidas pre auções. Agentes detrânsito poderão ser deslo ados para os ruzamentos om sinais afetados, evitando que oproblema se amplie para outros bairros. Em aso de pane no metr�, a Fetranspor seráa ionada imediatamente para deslo ar �nibus para as estações. Se a onte er um a identede trânsito om vítimas, o Centro de Operações a ionará imediatamente a Central deRegulação de Leitos para saber onde há vagas disponíveis (RIO, 2011; G1, 2010b; R7,2010a; VEJA, 2010; ISTOÉ, 2011; MAGALHAES, 2010).Em situações de rise omo en hentes, equipes do Centro, do governo e o próprioprefeito, podem dis utir o que fazer em uma sala planejada para onferên ias a distân iabastante so�sti ada, om projeção de imagens em 3D. Répli as do equipamento insta-ladas na Gávea Pequena, na sede da Defesa Civil, permitirão juntamente om o Palá ioGuanabara, que autoridades, mesmo que de longe, a ompanhem e parti ipem dos debatespara devidas tomadas de de isões (MAGALHAES, 2010).Juntamente, a prefeitura do Rio de Janeiro vem preparando as omunidades parasituações de ris o, om instalações de Sistemas de Alerta e Alarme em áreas om altoris o de deslizamentos. O sistema é onstituído de alto falantes �xados em postes demais de 50 omunidades já bene� iadas, que é a ionado aso a Defesa Civil e o Alerta-Rio identi�quem níveis ríti os de huva nesses lo ais. Após o alerta, a população éen aminhada para pontos seguros, previamente mapeados om o auxílio de agentes daDefesa Civil e de lideranças omunitárias (PREFEITURA, 2011a).Segundo a Prefeitura (2011a), �o objetivo é preservar vidas e evitar que pessoas mor-ram nos dias de muita huva e de ris o de deslizamentos�. Em uma semana dez omuni-dades ganharam o sistema. No bairro Morro dos Ma a os por exemplo, foram instaladostrês sirenes em pontos estratégi os para que o som ampli� asse da maneira mais efetiva.O primeiro passo foi a instalação do alarme propriamente dito, em seguida foi ini iado umtrabalho de es lare imento para a população, em que até as rianças já sabem os pontosde apoio para onde os moradores devem se dirigir em aso de ris o. Habitantes da própria omunidade estão sendo apa itadas para ampliar a rede de informação, para que elasajudem nos dias de situação ríti a. Atualmente o bairro abriga er a de 400 famílias,aproximadamente 2 mil pessoas em áreas de alto ris o (PREFEITURA, 2011a).Nos mesmos postes onde são olo adas as âmeras ou sirenes, também são �xadasuma aixa de distribuição de energia la rada om desumidi� ante, disjuntores, nobreaks om apa idade para 30 minutos, em aso de falta de energia, rádio, antena parabóli a e

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4.3 Fun ionalidades 73para-raios (PREFEITURA, 2011a).Todas as omunidades mapeadas já ontam om representantes treinados e equipa-dos om aparelhos elulares edidos pela Prefeitura do Rio. Ao todo, 1.875 agentes desaúde e defesa ivil, e 300 líderes omunitários já foram apa itados para atuarem emsituações omo huvas, alagamentos, deslizamentos de en osta e ris o de desabamentos.Eles re eberão mensagens via elular (SMS) om alertas de previsão de mau tempo, eas sirenes serão a ionadas aso a Defesa Civil e o Alerta-Rio identi�quem que as huvas hegarão a níveis ríti os. Auxiliados pelo toque do alarme, esses agentes e líderes omu-nitários vão orientar os moradores a se dirigem a lo ais seguros, previamente identi� ados(PREFEITURA, 2011a).Os pro�ssionais do COR e demais, ainda estão aprendendo a lidar om as informaçõese todo o poten ial de ação que ofere em, mas já há respostas bastante positivas. Astomadas de de isões são baseadas em 215 situações já mapeadas. Ao longo dos meses,testes de situações ríti as estão sendo realizados para aperfeiçoar os pro edimentos eentender suas apli abilidades (RIO, 2011).O COR além de monitorar o fun ionamento de toda a idade a partir de seus telões,pode ainda a ompanhar a qualidade do ar. Operadores té ni os da Se retaria Muni ipaldo Meio Ambiente também informam através de alertas sobre os pontos mais poluídos da idade (G1, 2010a). Figura 4.5: Telão da Sala de Controle

Fonte: (G1, 2010a)A Figura 4.5 ilustra o telão da sala de ontrole apaz de reproduzir qualquer matriz.É através dele que os sistemas de geren iamento são apresentados. A partir de serviços

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4.4 Perspe tivas e resultados 74de mapas gerados pelo Google, por exemplo, é possível identi� ar problemas e providen- iar soluções no abaste imento de energia, gás, transportes públi os, alagamentos, entreoutras situações otidianas de uma idade. Imagens produzidas a partir do Google Maps,mostram os pontos de rise no trânsito através de mar ações identi� adas pelas oresverde, amarelo e vermelho, onforme o grau de ris o. Através de identi� adores de GPS,os mapas mostram ainda o posi ionamento de �nibus, metr�s, arros da CET, viaturas depolí ia, aminhões do orpo de bombeiros, reboques, e na maioria dos, o número de rádiode seu motorista, dando mais agilidade à resposta (RIO, 2011; G1, 2010b; R7, 2010a;VEJA, 2010; ISTOÉ, 2011; MAGALHAES, 2010).4.4 Perspe tivas e resultadosO Centro de Operaçõs Rio tem omo fun ionalidade ser o fa ilitador para integraros dados da idade e agir de melhor forma para ajudar o idadão quanto aos serviçosutilizados. A idade possui diversos pontos ríti os que já foram devidamente mapeados.Com isso, o COR tem onseguido minimizar os impa tos negativos dos problemas quegeram a idade e aumentado a apa idade de resposta quanto as ações de melhoria.O objetivo não é evitar que os danos a onteçam, pois isso é impossível, mas prepararde melhor forma as fun ionalidades da idade. Sendo assim, a prefeitura do Rio deJaneiro está al ançando o nível de preparação que a idade pretende hegar, através douso onstante da te nologia e de treinamentos dos pro�ssionais, somando-se ainda, àsexperiên ias adquiridas om o projeto. O prefeito desta a a importân ia da ação paraque a prefeitura aprimore ainda mais sua apa idade de resposta. Para isso, a atuação doCentro de Operações é fundamental (PREFEITURA, 2011b).O COR tem-se mostrado um exemplo de investimento em TI, om resultados positivospara a idade e, prin ipalmente, para a população quanto à ne essidade dos serviçospúbli os. Um ótimo exemplo disso, têm sido o resultado no atendimento prestado pelos arros da CET, que atualmente onseguem hegar a um lo al de a idente em médiade 3 minutos, ao invés de 30 minutos, tempo em média anteriormente. Uma média noatendimento de reboques também têm demonstrado impa tos positivos, assim omo, açõesde prevenção de alagamentos devido a huva, e um melhor planejamento do trânsito (RIO,2011; G1, 2010b; R7, 2010a; VEJA, 2010; ISTOÉ, 2011; MAGALHAES, 2010).Embora o grau de omplexidade do fun ionamento do Centro já seja elevado, aindahá espaço para inovações. Também estão em fase de on lusão as nego iações om a

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4.4 Perspe tivas e resultados 75Polí ia Civil, o Corpo de Bombeiros e on essionárias, omo o Terminal Interna ional deCruzeiros e Eventos (Píer Mauá), Operadora de Transporte Aquaviário de Passageirosda Améri a Latina (Bar as Rio) e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária(Infraero). Todos terão um departamento de inteligên ia restrito dentro do Centro, quepoderão analisar a situações em geral, tro ar informações e traçar melhores estratégias onjuntas. Em breve, o sistema ganhará 400 novas âmeras a serem instaladas nas ruas eoutras 6.000 posi ionadas em �nibus, om o objetivo de dar melhor segurança à população(VERAS, 2011).As instalações da prefeitura serão interligadas ao futuro Centro Integrado de Comandoe Controle da Se retaria de Segurança Públi a, que será inaugurado em 2012 na CidadeNova, reunindo os órgãos de segurança. Além de teleatendimentos omo o da Polí iaMilitar (190) e o do Corpo de Bombeiros (193), o COR terá um andar reservado somentepara a gestão de rises e eventos (MAGALHAES, 2010).A prefeitura também está desenvolvendo mais quatro projetos que serão implantados,o �Régua Urbana�, indi ador da elevação do nível de água na pista, om o objetivo dea elerar a liberação dos �uxos de tráfego retidos nos alagamentos; a instalação do �Sistemade Aviso de Alagamento Iminente Lo al e Remoto�, que omuni ará à população o níveldos rios no entorno da praça da Bandeira, através da imprensa e das redes so iais, o quedeterminará om e� iên ia o melhor momento de bloquear os a essos e fazer a retiradados arros em trânsito no lo al; a ampliação do �Mapeamento das Áreas de AlagamentoPoten ial�, tendo omo referên ias os índi es pluviométri os asso iados, que riará ummapa do alagamento para ada huva forte que atingir a idade; e a identi� ação da �MalhaSe a�, projeto para ir ulação de viaturas de so orro e suporte às ações emergen iais(PREFEITURA, 2011b).Projetos para a onstrução de reservatórios subterrâneos, galerias, túneis perfurados,desvios e intervenções pontuais em rios, estão sendo estudados om o intuito de a umularo volume ex edente de água da huva, evitando o transbordamento dos rios e, om isso,o alagamento das ruas. A obra será realizada pela Fundação Instituto das Águas doMuni ípio do Rio de Janeiro, om investidos de R$ 292 milhões através do Programa deA eleração do Cres imento (PAC 2). Do total, são R$ 151 milhões destinados ao desviodo Rio Joana e a onstrução de galeria de desvio de parte do Rio Mara anã para o RioJoana, que terá desague direto na baía de Guanabara. Os outros R$ 141 milhões serãoutilizados na onstrução de reservatórios subterrâneos de amorte imento e para obras na alha do rio Trapi heiros (PREFEITURA, 2011b).

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4.4 Perspe tivas e resultados 76O Centro de Operações Rio é onsiderado inédito pela sua amplitude, e se desta a pelagrande integração de dados que possibilita e por ser uma plataforma aberta, permitindoque diferentes forne edores e te nologias sejam integrados. A ideia é repli á-lo em outras idades, prin ipalmente nas que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014. PortoAlegre, por exemplo, já está trabalhando em projetos om esse fo o (COMÉRCIO, 2010).

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775 Con lusões e sugestões futuras5.1 Con lusãoOs resultados desta pesquisa, utilizando omo estudo de aso o Centro de Operaçõesdo Rio (COR), ampliaram os parâmetros de análise dos pólos te nológi os in orporandoreferen iais estratégi os de gestão urbana, de modo que as idades deixem de ser o re eptá- ulo passivo e informe de atividades e on�mi as e te nológi as vigorosas para se tornaremagentes apazes de ofere er ambiente ativo e informado para esse desenvolvimento. OCOR têm demonstrado para o mundo omo as novas te nologias podem ajudar direta-mente na organização de suas idades, a partir de resultados positivos na administraçãodo Rio de Janeiro.Con lui-se ainda que o onhe imento é a nova mar a para idades e territórios. Oespaço urbano tem assumido um novo papel da e onomia na so iedade atual, um re�exointenso de uma nova e onomia baseada no poder que provém da detenção de onhe i-mento e informação, en arados, generi amente, omo resultado do a esso à informação eà internet, prin ipalmente observado nas idades, omo �meios digitais� por ex elên ia.Neste ontexto, o espaço urbano ontinua em onstante mutação, a par da emergên iade um novo paradigma te nológi o, em que a informação e as te nologias da informação e omuni ação são onsiderados fatores have de desenvolvimento. As TIC's apresentam-se omo um fator de desenvolvimento de novos espaços de informação, abolindo as fronteirasfísi as e modi� ando seus espaços. Desta alteração, o espaço é distor ido, modi� adoe vivido paralelamente noutras dimensões, emergindo o on eito de iberespaço omo idade inteligente e de noções rela ionadas om a realidade virtual e digital, bem omo aso iedade da informação e do onhe imento.Dentro deste enário, a loud omputing surge omo um novo modelo omputa ionalde serviços de TI, riado para responder ao explosivo aumento do número de dispositivos one tados à internet e omplementar a presença ada vez maior da te nologia em nossas

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5.2 Sugestões futuras 78vidas e empresas. Este novo on eito irá impulsionar as empresas a transformar seusnegó ios e te nologias om abordagens de nuvens seguras a partir de uma estrutura de usto �exível. Esta abordagem também pode ajudar as empresas a umprir os requisitosregulamentares de forma mais ágil, ao mesmo tempo em que poderão servir melhor os lientes atuais e onquistar novos lientes e novos mer ados.Sendo assim, a idade do futuro deverá seguir os modelos de idade inteligente, fo adano onhe imento, na lasse riativa e na te nologia, todavia, in luindo primordialmenteuma valorização das pessoas e do território ao nível do apital intele tual e das espe i� i-dades dos pro essos de inovação, aprendizagem e onhe imento, do espaço, da so iedade edas e onomias. Esta deverá ombinar a informação ne essária, usá-la orreta, inteligentee de forma efetiva, desenvolvendo pro essos de aprendizagem oletiva, de forma ontínua,a umulada e lo alizada, pois estas dinâmi as fa ilmente se re�etirão no território em dife-rentes domínios. O inteligente surge, assim, omo uma nova estratégia atual a diferenteses alas, advindo do digital e desenvolvendo-se paralelamente nas dimensões digital e real.O fundir dos ambientes real e virtual de inovação ria uma nova dimensão que mar a oarranque das idades inteligentes e a sua difusão para as regiões.5.2 Sugestões futurasAlgumas di� uldades foram en ontradas para a elaboração desta pesquisa. O termo� idades inteligentes� por se tratar de um on eito novo e ainda em formação, foi difí ilde en ontrar teoria e projetos em fun ionamento pelo mundo omo base de estudo. Oestudo de aso tomado omo exemplo, não possibilitou uma abordagem mais aprofundadasobre as te nologias utilizadas e seus métodos de apli ação, pois todo o levantamento deinformação foi feito através da internet. Em ontrapartida, foi laramente possível on luir omo a loud omputing está tão inserida nas novas te nologias om amplo fun ionamentopara as idades inteligentes. Dentro do estudo de aso, podemos itar as ferramentas eapli ativos do Google, om geren iamento de mapas e trânsitos.Logo, esta nova forma de pro essamento de informações através da loud ompu-ting, mostra-se omo um novo modelo de apli ação dentro da omputação, que tenderáa mudar a forma de omo os tradi ionais métodos fun ionam atualmente. Assim, é umainteressante área para novas pesquisas e desenvolvimento, que somando-se ao onteúdoproduzido nesta pesquisa, poderá desenvolver novas te nologias de automação e pro essa-mento de informações para o uso nas idades inteligentes, podendo fun ionar omo redes

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5.2 Sugestões futuras 79integradas, para que possam gerar, pro essar, e ompartilhar dados, fun ionando omograndes �nuvens� de informação, automatizando os serviços públi os nas idades.Esta pesquisa a er a de material já elaborado, onstituído prin ipalmente de livrose artigos ientí� os, serve omo material de estudo sobre o assunto em questão. Assim,esta pesquisa não impli ará de forma negativa no onteúdo do TCC, apenas terá um onhe imento inovador, moderno e e� iente.

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