Tiragem: 12000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 25,70 x 29,95 cm²

Corte: 1 de 2ID: 56271968 22-10-2014

111 As obras na escola de Santa Cruz chegaram ao fim. Ontem, após a visita, foi unânime a aprovação. Fica apenas a faltar o mobiliário para as salas e, claro, as crianças, que talvez venham após as férias do Natal.

111 No Bairro de Celas, onde a Câmara está a gastar cerca de dois milhões para recuperar dois terços das casas, há quem reclame por pagar uma taxa e ver lugar para estacionar o carro “usurpado” por quem não é dali.

111 Junto à estação velha, do lado da Rua do Padrão, vai nascer uma nova praça de táxis e zona de paragem de autocarros. O projeto (que já teve de ser alterado) é fazer ali um terminal rodoferroviário... se a REFER colaborar.

um ano após a tomada de posse, o atual executivo da câmara municipal mostra as obras “arrancadas do papel”

À espera de móveis e alunos

Pagam e não têm lugar para o carro

Obras para “puxar” pela REFER

Um dia com Machado... um ano depois

111 A jornada tinha a comunicação social como meio de difusão: um ano após a tomada de posse, o atual executivo da câmara mostra as obras “arranca-das do papel”. A comitiva, porém, “engrossou” com vereadores, administrado-res de empresas munici-pais, assessores, adjuntos e funcionários.

A primeira paragem foi na EB 1 de Santa Cruz, aquela que foi a primeira escola construída exclusivamente para o ensino primário e que, começada sob tutela monárquica haveria de tor-nar-se símbolo republica-no. E que bonita está, com o arrojo das cores exteriores e o espaço interior, invulgar e atraente... Só falta mesmo o mobiliário e a autoriza-ção para que regressem as crianças.

Francisco Queiróssó vai a Celas

Segue-se o bairro de Celas e as obras que estão a trans-formar velhas e gastas casas de rés-do-chão, com dois quartos acanhados, em am-plas e modernas moradias de dois pisos. Aqui, como se esperava, junta-se à comiti-va o vereador da Habitação, Francisco Queirós, a quem os locais fazem questão de manifestar gratidão.

Na escola e em Celas, as obras já levam algum atra-so e o mesmo sucede junto à estação velha. Aqui, está

a ser construída uma nova praça de táxis, para aca-bar de vez com a confusão junto à entrada da estação. E, em simultâneo, cria-se uma área de paragem para autocarros. O objetivo é, assim, contribuir para que o conjunto funcione como terminal rodoferroviário... embora falte a parte que compete à REFER, ainda sempre a adiar a nova esta-ção de Coimbra.

Por perto ficam mais dois parques de estacionamen-to. O primeiro, do “lado de lá” do túnel da ferrovia, é já um espaço eleito para o aparcamento periférico, mas também vai ser melho-rado. O segundo, à saída do tabuleiro inferior da pon-te açude, entre a estrada e o leito do rio velho (no acesso nascente, pedonal, ao Choupal), não é mais do que o aproveitamento do desleixo público, que faz com que os carros ali estacionem de qualquer maneira. Por pouco tem-po, pois tudo aquilo vai ser ajardinado.

Por falar em jardim, a próxima paragem é justa-mente no renovado espaço verde da Casa do Sal. Aqui, tudo está diferente, desde a vegetação bravia cortada à relva aparada e à ribeira de-sentupida. Não é por acaso que, nos últimos tempos, o jardim voltou a ganhar vida.

A hora do almoço apro-

ximava-se, mas o progra-ma matinal obrigava a ru-mar a Souselas. O recinto de festas, com um campo sintético de jogos a “pedir” vedação, e o novo refeitório do centro escolar, são as in-tervenções que há para ver, embora no primeiro caso as obras estejam ainda por começar.

E esta, hein?Após o almoço, Manuel

Machado regressou a nor-te, nomeadamente à ribei-ra dos Fornos, para ver as obras de consolidação do sistema hidráulico para contenção de cheias.

Mas a cidade depressa voltou ao centro das aten-ções, com a visita à “nova” Avenida João das Regras e ao Rossio de Santa Clara e à “ressuscitada” estátua de Bissaya Barreto, agora em plano de maior destaque no centro da rotunda.

Para o que resta da jorna-da, o presidente da câmara guardou uma visita emble-mática – à ala central do Co-légio das Artes – e um mo-mento importante de uma obra-chave, que promete ser o início do fim do aban-dono da baixa (parte 2): a requalificação do Terreiro da Erva, explicada ao deta-lhe, com revelações inespe-radas como a que identifica o falecido Fernando Pessa como proprietário de vá-rias casas. E esta, hein?| Paulo Marques

vereadores, administradores, colaboradores e até presidentes de junta associaram-se à jornada

o que diz Machado

REscola de Santa CruzA intervenção na Escola de Santa Cruz pode ser discutível, nas cores ou nos materiais, mas é de alta qualidade e vai cer-tamente marcar aquele espaço público

RBairro de CelasEsta intervenção vai permitir que quem aqui vive – os desalojados da velha alta, demolida pelo camartelo criminoso do Estado Novo –, “troque” u m T 2 r é s - d o - c h ã o acanhado e velho por uma moradia moderna com 1.º andar

REstacionamento junto à estação velhaEste é o nosso contributo para o interface rodofer-roviário, mas é preciso que a REFER faça, agora, a sua obrigação, que é construir a nova estação

RJardim da Casa do SalEm 1990, a Casa do Sal era um esgoto a céu aberto. Este espaço foi inaugurado em 1996 e associado à Ecovia, que outros desprezaram, mas que também queremos recuperar

RChoupalA Câmara Municipal de Coimbra está disponível para assumir a gestão deste emblemático es-paço verde da cidade, desde que a sua trans-ferência para o município seja feita de forma clara, objetiva e responsável.Negociações parcelares são um logro

REstátua de Bissaya BarretoEmbora seja pouco conhe-cido, o professor Bissaya Ba r re t o t a m b é m fo i presidente da Câmara de Coimbra e eu quero, junto da sua estátua, referenciar todos os que se dedicaram a servir esta cidade

DB-Fotos de Carlos Jorge Monteiro

Tiragem: 12000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 25,70 x 7,36 cm²

Corte: 2 de 2ID: 56271968 22-10-2014

as obras que machado arrancou do papelNuma visita às obras em curso neste primeiro ano de mandato, Manuel Machado guardou para o fim a requalificação do Terreiro da Erva, explicada ao detalhe e com revelações inesperadas >Pág 10

Diário As Beiras adotou o novo acordo ortográfico

DB-Carlos Jorge Monteiro