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Niterói: Sem Aumento de Tarifas Empresários Não Darão Aumento Aos Motoristas LEIA NA O pagina * BlfflCT-IJH^^ CHESSMAN MÁRTIR: GRITOS NA CÂMARA DA MORTE ECOARAM NO MUNDO INTEIRO I.LIA NA PAGINA 9 A VOZ FRIA DA JUSTIÇA; A ÚLTIMA FOTO E O SINISTRO "QUARTO VERDE SUPREMO RESPONDEU "NÃO iÉBfiBfek í ftjEg^MM At? o último segundo, o mundo Inteiro esperava que a Suprema Côrtc da Califórnia con- "p ¦ceãesic o perdão a Caryl Chessman. Mus, em vez de um gesto nobre e generoso, gue. rea- firmasse a na recuperação moral do homem, a Justiça norte-americana preferiu trans- formar-se num instrumento dc vingança fria e selvagem, regredindo aos tempos mais pri- iniliros. Vemos, nesta radiofoto da UPI o oficial de justiça direita) ler para o adiogado dn Chessman e jornalistus a decisão fatal da Justiça, minutos antes da execução. UlUwaWeta A opinião pública mundial ficou profundamente trau- matizada com a execução de Caryl Chessman. realizaria, ontem, num clima de "suspensc" cruel e desumano. Por muito tempo amda. os gritos lançados peio famoso es critor. ao morrer na câmara de gas de San Quentin (se- gundo testemunho do correspondente da agencia France- Press), ecoarão pelos quatro cantos da Terra como o úl- timo e desesperado protesto de um homem que se pro- clamou inocente até o lim. Nesta radiofoto da UPI. ve- ¦mos o último retrato de Chessman, tirado a 30 dc abril. e a câmara de gás. a que os prisioneiros chamam "o quarto verde". (LEIA NAS PAGINAS 5- ... 9 . 16) ¦niMi.TWIWff mm*r*Tmmreeef VQfflÉÉM AmWmíIli Irinta Mil Médicos e Engenheiros: Única"na Arrancada Por Melhores 'frente Salários t-a LEIA NA PAG1N \ t fi noticia de. que na Assembléia Legislativa do Eslado do Rio foi apresentado um projeto de lei pedindo a encampa- Çao fla CBEE foi recebida com aplausos pelos operários (foto). Mais tarde, porém, chegou a informação do término ¦ da greve por motivo do acordo firmado no Ministério rio Trabalho. (LEIA NA PAGINA 2) Gamus (em Cores) Exalta Brasil: "Os Bandeirantes" ,/rf em setembro, o público brasileiro poderá assistir "Os Bandeirantes", nova película de Mareei Camus. o diretor /rances responsável pelo evito de "Orfeu rio Carnaval", con- qüistou um "Oscar" da Academia dc Hollywood. O cineasta féz questão dc voltar oo Brasil, a fim de dar o.s últimos rc- toques na sua obra, e é sóbre ela que fala em reportagem que hoje publicamos no TABLÓIDE. EXCLUSIVO: T LOCALIZA "BÈBA-MIJI" DE COPACABANA æTrabalho. (LEIA NA PAGINA 2)' " I^Wt"***"***^^ (CABEÇA DE a—— - |PELÉ ABRIU (GOL EGÍPCIO | Esto radiofoto da UPI mos- r| wi o fabuloso Pele abrindo. | te cabeça, o gol egípcio, que *| a,e então parecia fechado ris pptiestidas da linha brasilei- | ru- Pele jogou .5 minutos, Ú "*'¦ ,ss<> M o bastante para | marcar três tentos . assegu- outra grande vitória. DECRETOS-LEIS; GOVERNO DA GUANABARA DESMENTE INTRIGA ^gf^^wsw ¦¦ .'¦*•*•*^¦^¦fe» ^$3^*___." -ém\\*®W (Zero Horm Ghpssrc.3..: Motins no Uruguai MONTEVIDÉU. 3 i CPI- "CH > Violentas manifesta- ções ocorreram, ontem, nesta cidade, contra a execução cie Car.i Chessmar:. Aos eritos de "assassinos" e "selvagens", estudantes uruguaios desfila- ram em irente à Embaixada dos Estados Unidos. A poli- cia fêz uso de bombas de càs iacrrimoç. neo para dispersar os manifestantes. Nova Proposta Aos Rodoviários Pouco depois da zero ho- ra de hoje uma nova ;i.i- posta foi apresentada ,:e'a classe patronal con: o oVc- tivo de cessar a greve: mo- toristas, Cn 450.00: troca- dores. 250: despachantes. 350. e os demais '_."¦ sobre os salários atuais, desde sue seia possível a maioraiao de tarifas O pn íeito dr NI- 'terói p um representante do Governador Roberto Silvei- ra estudarão ho.e a pro- posta de aumento Os ro- dovianos continua:'.! reuni- dos na sede d>r Sindicato. Incineração na Manhã de Hoje SAN QUENTIN. 3 (UPI UH i O cadáver de Caryl Chessman será incinerado na manhã de hoie no cerni- leno dc Mount Tamalpaisa. ____ç^5P^S_i^^____B f i _££ iíf>f 'is Em sensacional "furo' de reportagem, _ h conseguiu localizar e ouvir, na tarde de ontem, o "barba azul" baiano, Fernando Dias de Sá. procurado pela policia pelos crimes de furto, receptação e bigamiu. O "baiano vivo", que fala três idiomas e casa com a facilidade de quem troca dc roupa, foi encontrado pelos repor- teres Amado Ribeiro e Luis Santos, numa rua de Co- pacabana foto à esquerda'. Enquanto isso. sua úl- tima esposa 'terceira), a argentina Elza Dolly 'foto em cima>, insiste com as autoridades policiais para irendam o vigarista". LEIA NA PÁGINA 12 lElâ MA MGWà Garôias da Praia Grande na TV ¦ Miss C R. Icarai e mais uma porção de garotas bo- nitas freqüentadoras daquele Clube estarão logo mais des- D proerama "Cou- sas da Praia Grande". Jea- nele Marilda Vollú de Car- valho recebeu a faixa sãba- do. en» bonita festa, e revê- lou-se muito desembaraçada ao microfone A jovem e poe- tisa e, dominco. estará di- -rendo um poema seu. nn fer«- ta infantil pelo "Dia da» Mães" O Central realiaar* seu tradicional jantar em homenasem à data e o Ora- eoata vai consagrar » "Mãe- Maçarica** de 1980. 'Outras : ottcf** ao T-.BLÓ-DE1.

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Page 1: UlUwaWeta - BNmemoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1960_00345.pdfPress), ecoarão pelos quatro cantos da Terra como o úl-timo e desesperado protesto de um homem que se pro-clamou inocente

Niterói: Sem Aumento de Tarifas Empresários Não Darão Aumento Aos Motoristas LEIA NA Opagina *

BlfflCT-IJH^^

CHESSMAN MÁRTIR: GRITOS NA CÂMARADA MORTE ECOARAM NO MUNDO INTEIRO

I.LIA NA PAGINA 9

A VOZ FRIA DA JUSTIÇA; A ÚLTIMA FOTO E O SINISTRO "QUARTO VERDE

SUPREMO RESPONDEU "NÃO iÉBfiBfek í f¥ ftjEg^MM

At? o último segundo, o mundo Inteiro esperava que a Suprema Côrtc da Califórnia con- "p¦ceãesic o perdão a Caryl Chessman. Mus, em vez de um gesto nobre e generoso, gue. rea-firmasse a fé na recuperação moral do homem, a Justiça norte-americana preferiu trans-formar-se num instrumento dc vingança fria e selvagem, regredindo aos tempos mais pri-iniliros. Vemos, nesta radiofoto da UPI o oficial de justiça (à direita) ler para o adiogado

dn Chessman e jornalistus a decisão fatal da Justiça, minutos antes da execução.

UlUwaWetaA opinião pública mundial ficou profundamente trau-matizada com a execução de Caryl Chessman. realizaria,ontem, num clima de "suspensc" cruel e desumano. Pormuito tempo amda. os gritos lançados peio famoso escritor. ao morrer na câmara de gas de San Quentin (se-gundo testemunho do correspondente da agencia France-Press), ecoarão pelos quatro cantos da Terra como o úl-timo e desesperado protesto de um homem que se pro-clamou inocente até o lim. Nesta radiofoto da UPI. ve-¦mos o último retrato de Chessman, tirado a 30 dc abril.e a câmara de gás. a que os prisioneiros chamam "oquarto verde". (LEIA NAS PAGINAS 5- ... 9 . 16)

¦niMi.TWIWff mm*r*Tmmreeef

VQfflÉÉM AmWmíIliIrinta Mil Médicos e Engenheiros:Única"na Arrancada Por Melhores

'frente

Salários

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LEIA NA PAG1N \

t fi noticia de. que na Assembléia Legislativa do Eslado doRio foi apresentado um projeto de lei pedindo a encampa-Çao fla CBEE foi recebida com aplausos pelos operários(foto). Mais tarde, porém, chegou a informação do término¦ da greve por motivo do acordo firmado no Ministério rio

Trabalho. (LEIA NA PAGINA 2)

Gamus (em Cores) ExaltaBrasil: "Os Bandeirantes"

,/rf em setembro, o público brasileiro poderá assistir "OsBandeirantes", nova película de Mareei Camus. o diretor/rances responsável pelo evito de "Orfeu rio Carnaval", con-qüistou um "Oscar" da Academia dc Hollywood. O cineastaféz questão dc voltar oo Brasil, a fim de dar o.s últimos rc-toques na sua obra, e é sóbre ela que fala em reportagem

que hoje publicamos no TABLÓIDE.

EXCLUSIVO: T LOCALIZA"BÈBA-MIJI" DE COPACABANA

Trabalho. (LEIA NA PAGINA 2) ' "

I^Wt"***"***^^

(CABEÇA DE —— — -

|PELÉ ABRIU(GOL EGÍPCIO|

Esto radiofoto da UPI mos-r| wi o fabuloso Pele abrindo.|

te cabeça, o gol egípcio, que*| a,e então parecia fechado rispptiestidas da linha brasilei-|

ru- Pele só jogou .5 minutos,Ú "*'¦ ,ss<> M o bastante para|

marcar três tentos . assegu-outra grande vitória.

DECRETOS-LEIS; GOVERNO DA GUANABARA DESMENTE INTRIGA^gf^^wsw

¦¦ .'¦*•*•* ^¦^¦fe» ^$3^ *___. " -ém\\*®W

(Zero HormGhpssrc.3..: Motinsno Uruguai

MONTEVIDÉU. 3 i CPI-"CH > — Violentas manifesta-ções ocorreram, ontem, nestacidade, contra a execução cieCar.i Chessmar:. Aos eritosde "assassinos" e "selvagens",estudantes uruguaios desfila-ram em irente à Embaixadados Estados Unidos. A poli-cia fêz uso de bombas de càsiacrrimoç. neo para dispersaros manifestantes.

Nova PropostaAos Rodoviários

Pouco depois da zero ho-ra de hoje uma nova ;i.i-posta foi apresentada ,:e'aclasse patronal con: o oVc-tivo de cessar a greve: mo-toristas, Cn 450.00: troca-dores. 250: despachantes.350. e os demais '_."¦ sobreos salários atuais, desde sueseia possível a maioraiaode tarifas O pn íeito dr NI-'terói p um representante doGovernador Roberto Silvei-ra estudarão ho.e a pro-posta de aumento Os ro-dovianos continua:'.! reuni-dos na sede d>r Sindicato.

Incineração naManhã de Hoje

SAN QUENTIN. 3 (UPIUH i — O cadáver de CarylChessman será incineradona manhã de hoie no cerni-leno dc Mount Tamalpaisa.

____ç^5P^S_i ^^____B

f i -¦ _££ iíf >f 'is

Em sensacional "furo' de reportagem, _ h conseguiulocalizar e ouvir, na tarde de ontem, o "barba azul"baiano, Fernando Dias de Sá. procurado pela policiapelos crimes de furto, receptação e bigamiu. O "baianovivo", que fala três idiomas e casa com a facilidadede quem troca dc roupa, foi encontrado pelos repor-teres Amado Ribeiro e Luis Santos, numa rua de Co-pacabana foto à esquerda'. Enquanto isso. sua úl-tima esposa 'terceira), a argentina Elza Dolly 'fotoem cima>, insiste com as autoridades policiais para

irendam o vigarista". LEIA NA PÁGINA 12

lElâ MAMGWà

Garôias da PraiaGrande na TV

¦ Miss C R. Icarai e maisuma porção de garotas bo-nitas freqüentadoras daqueleClube estarão logo mais des-

D proerama "Cou-sas da Praia Grande". Jea-nele Marilda Vollú de Car-valho recebeu a faixa sãba-do. en» bonita festa, e revê-lou-se muito desembaraçadaao microfone A jovem e poe-tisa e, dominco. estará di--rendo um poema seu. nn fer«-ta infantil pelo "Dia da»Mães" O Central realiaar*seu tradicional jantar emhomenasem à data e o Ora-eoata vai consagrar » "Mãe-Maçarica** de 1980. 'Outras: ottcf** ao T-.BLÓ-DE1.

Page 2: UlUwaWeta - BNmemoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1960_00345.pdfPress), ecoarão pelos quatro cantos da Terra como o úl-timo e desesperado protesto de um homem que se pro-clamou inocente

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PAGINA íerça-teira, 3 de Maio de 19B0

DER APROVOU 0 PLANO: VAI COMEÇAR"OPERAÇÃO LIMPEZA" EM NITERÓI"Obrigado Dr. Roberto": AriFrazão Não Mais Perderá a Casa

Ari Frazão veterano compositor niteroiense. autor de inumeras músicas dc sucesso, eslava ultimamente em situaçãoverdadeiramente critica: Modesto funcionário da Prefeitura;apesar dc contribuir para o IPS, não tem o dinheiro descon-tado em tolha, devidamente recolhido, porque o Prefeito Wil-son de Oliveira arrebanha tudo. Assim e. que Ari estava naiminência dc perder a casa, que eslá adquirindo, e fèz umapelo público por intermédio dc ULTIMA IIOHA. O Governa-dor Roberto Silveira, tomando conhecimento do caso. mau-dou que Rutnalclo Silva, entrasse em contato com Ari Kra-zão e. assim, foram tomadas todas providências. Ari não maisperderá a casa. residência de sua lamilia. Ontem. Ari Frazão.verdadeiramente emocionado, chorando mesmo, esteve emnossa redação para agradecer também de público ao Sr. Uoberto Silveira, que o salvou de verdadeira tragédia.

mENTRO de vinte dias. conforme vinha sendo anunciado,

DER, vai Iniciar em Niterói, a chamada "Operação Llmpt-ia", Mediante um plano que atinge todas as artérias da Ca-pitai fluminense, será primeiramente recolhHe e lixo do-miciliar e depois providenciada a limpeza das ruas, bairropor bairro.

O Que Não Faza Prefeitura

emem

faceque

ESPORTENO ESTADO DO RIO'

CAXIAS VENCEU 0 PRIMEIRO JOGOTeve inicio a parle fin.il do campeonato fluminense ile

futebol juvenil com a realização do primeiro cotejo. nés<eniodn, »m 'Mendes, j o ca ram ns seleções dc Duque de Caxias ede .Mendes. A peleja foi renhida, porem, a rapaziada caxienselevou i melhor pelo escore dc 2x1.

CAMPEONATO DE FRIBURGOM:>is uma rodada do campeonato de Nova Friburgo foi

levada a efeito domingo ultimo. Os jotins ofereceram os resul-lados seguintes: Fluminense 1 x Esperança 3 e Serrano l %Friburgo 8

Como e notóriodo estado lastimávela Prefeitura estava deixando acidade, o Governo estadual nàoleve outra alternativa, senãotomar a si. em caráter deemergência, o encargo de su-prir a grave lacuna deixadapela administração municipal.no que respeita a conservaçãoda cidadã c à preservação dasua higiene.

De àcôrdo com o plano exi-blclo à reportagem pelo Sr.Paiva Muniz. secretário de Ad-miiúslração c Transportes epelo diretor do Departamentodc Estradas cie Rodagem, Sr.Dilson Pellclano Pinto. Niteróiserá dividido em 10 zonas, pa-ra efeito da 'Operação Lim-peza". a saber: Icarai II." Zo-nau Santa Rosa i2a Zona. SãoFrancisco i3." Zonai, Centro-Sul Í4.a Zonai Centro-Norte 15."Zonai. Fonseca 16* Zonal. Fon-seca '7." Zonal. Barreto |8."Zona'. Barreto '9a Zonai eCnbanco MO." Zonal.

Na Zona dc Icarai. primei-ra a ser limpa c saneada os

"Comandos" do DER estarãonas seguintes artéria: AvenidaKstácio de Sá. Rua Mem deSá, Rua Lemos Cunha. RuaGavião Peixoto. Kua Tavaresdc Macedo. Rua Coronel Mo-reira César, Praia de Icarai,Rua Gustavo Lima. AvenidaAri Parreiras. Avenida Sete deSetembro. Rua ComendadorQueiroz, Rua Mariz e Barros,

Abastecimento de ÁguaPara Duque de Caxias

A Comissão de Airuns C En-genhnria Sanitária do Esta-do, jn está providenciando ainstalação de suas dependeu-cias em Duque de Caxias,município cujo abastecimentode água vai promover eni ba-ses compatíveis com o gran-cie desenvolvimento da re-pião. uma dns que possuemmaior densidade demográfi-c-a em todo 0 Pais A CÃESacaba de celebrar contrato delocação de imóveis nn Aveni-da Rio-Pelrójiolis. onde dc-verá sc instalar.

Rua Cinco de Julho. Rua Os-valdo Cruz. Rua Domingos dcSá. Rua Belisáiio Augusto, RuaOtávio Carneiro Rua LopesTrovão, Rua Presidente Bac-kor, Rua Pereira da Silva, RuaAlvares dc Azevedo. Rua Mi-«uel de Frias e Praça Getú-lio Vargas.

Nos dias subseqüentes, tò-das as outras zonas serão de-vidamente desobstruídas do li-xo e do mato. com 0 propó-silo de dotar Niterói «le condi-ções tle hjgle.nç «• conservaçãoexigidas pela sus condição ciesede do Governo estadual e im-poitanle centro urbano,20 Caminhões

Vinte caminhões serão mobi-lizados nesta primeira partedo plano a ser efetivado pelaSCT. já tendo sido estrutura-dos os jiontos de localização,)>ara melhor rendimento datarefa. A segunda parte prevêa colocação de cestas, eni di-versos locais, para recolliimen-to de papéis, além da repavi-mentação das principais ruasda cidade, detalhe consideradoimportantíssimo pelas autori-dades e cujos estudos já estãosendo ultimados no Departa-mento de Estradas de Roda-gem.Avenida de ContornoVai Ser Iniciada

Iniciadas as obras da Aveni-da João Brasil, que liga o bair-ro do Fonseca (Niterói i ao mu-

TÁMOIO NO CAMPEONATOO Tamóio Futebol Clube

vai disputar o campeonatogonçalense de 1960. Assim sen-do. a principal divisão riaLGD será constituída dosclubes: — Elêti-o Química,Mauá, Trindade. Dinamo, Ta-móio, Forte. Carioca, Mela-lúrgico e Estréia Dalva. Otorneio inicio será disputadonas datas de 9 c 11 de ju-nho, em duas etapas, ambasa noite. Depois de amanhã,às 20 horas, os filiados se reu-nirão com o presidente daLGD.

OLIMPÍADA fluminenseProssegue com grande mo-

vimentação. em Volta Redon-da, a 1." Olimpíada Flumi-nense que a FFD e a LDVRestão realizando. Os "slx" dacidade do aço" levantaram otítulo de volibol — masculinoe feminino — ao derrotarTrês Rios por 3x0. Domin-co próximo, o certame terá oseu encerramento. Serão rea-lizarias as provas de ciclismoe water-polo cujo inicio dar-se-á no sábado. Sáo concor-rentes Volta Redonda. NovaIguaçu, Três Rios e Barra doPirai.

JORNALEIROS JOGAMFUTEBOL

No gramado do Niteroiense,domingo último, jogaram asequipes da organizações Nite-rói I e Niterói II uma pelejaamistosa. O "match" que foidos mais movimentados ter-minou com a vitória da rapa-

ziada rio Niterói I por 6x0.Os quadros que. aliás, sâo for-ma dos dc jornaleiros estavamassim: NITERÓI 1: Ítalo;Dante e Vicente: Tiago. Orbi-lio e Júlio: Vicente II. Eli,Baiano. Antônio e Russo. NI-TERÔ1 II: Acácio: Rubem eErnesto: Eduardo. Miguel rArtur: Lourival. Luis, Santos,Chico e Santos II.

TIRO AO ALVO EM NITERÓIMais duas provas de cara-

bina foram realizadas, do-mingo último, nn Clube deCaça e Tiro de Niterói. A pri-meira. de 10 tiros em alvode revolver para criança de10 a 14 anos na distância dc25 metros, patrocinada pelocampeão infantil (19581, Nei-tel Martins Pereira, apresen-tou o.s resultados: — DecioReis. 83 pontos: José AlbertoGenial. S0: e Dirceu Reis,75 pontos. A segunda, femi-niri». com 10 tiros na distán-cia cie 25 metros, teve osvencedores: — Ivone Hortdns Reis. 9 pontos: Jaci Pi-res Castcllo. 64: e Maria Sei-va Carneiro. 39 pontos.

FESTA NO SERVEGrandes festividades foram

realizadas no Serve AtléticoClube com a presença do Go-vernador Roberto Silveira.Desse modo. foram inaugura-das a praça de esportes "Ro-berto Silveira" e a quadra debasquetebol "Sebastião Soa-res". Também foi empossadaa nova diretoria dos clubesdos Serviços de Viacáo doEs'ado. além de um saborosocoquetel oferecido ao Chefedo Governo.

Assinado o Acordo no Ministério do Trabalho:

Trabalhadores HidrelétricosVenceram Batalha Com a CBEE

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tivo de participação na gre-ve. 5.°) — A diretoria do Sin-dicato providenciará, imedia-tamente, a volta ao trabalhode todos os empregados que seencontram em greve. 6.°> — ACBEE iniciará o pagamentodos atrazádos salariais acimaprevistos em trinta i30i diasapós a publicação do ato deautoridade compelente permi-lindo o reajustamento tarifa-rio necessário ás despesas de-correntes dos mesmos reajus-tamentos, em CrS 0,10 (dezcentavos) por "killowat".

nicipio de São Gonçalo, oDER vai cuidar agora de ou-Iro grande empreendimentoUrbanístico'' que é a Avenidade Contorno, velha aspiraç&odos nileroienses,

— Mais alguns dias disse-nos o Engenheiro Dilson Feli-ciano Pinlo — e estaremos ini-ciando as obras da "Contõr-no".

Partindo do final dn Aveni-da Felictano Sodré. a avenidavai seguir a faixa litorânea daRaia de Guanabara e ganhara Rua General Cástrlolo, cieacordo com o planejamentoprimitivo. No entanto, váriasdificuldades eslão se apresen-tando ãs autoridades, quantoao encaminhamento da artériaaté o seu jionto extremo, oque obrigaria a custosas obrasde enrocamento no seu trechoculminante.Viaduto é Provável

Atualmente, técnicos do De-partamento de Estradas de Ro-dngetn estão cuidando de es-tudar a possibilidade de serconstruído um viaduto que seprojetaria sóbre o Largo doBarradas, desviando assim ocurso da avenida. De acordocom o custo de cada uma dasobras — enrocamento ou via-duto — as autoridades opta-rão por uma das duas solu-ções.50 Caminhões: Greve

Na entrevista que concedeuontem á imprensa, o Secreta-rio de Transportes, Sr. PaivaMuniz, comunicou que nadamenos de 50 caminhões do Es-tudo foram colocados á dispo-sição do público, durante agreve dos rodoviários. "Creio— concluiu — que com isto.estamos prestando unia boaajuda á população, grandemen-te sacrificada nos últimos diascom a crise nos transportescoletivos. Os nossos motoris-tas eslão trabalhando exausti-vãmente, no sentido de aten-der da melhor forma possívelà população".

Corpo Boiando naPraia de NevesJuan Rodrigues Torres (es-

panhol. casado, 7t> tuins. Rim.Carlos Seide 109. fundos, Ca-ju, Estado da Guanabara)onde era estabelecido com afirma "Eletrolitica Brasilei-ra Ltda". foi recolhido ao

.cair da noite, boiando nnPraia de Neves. O Sr. JorgeMiguez; delegado do -I? Dis-Irito de São Gonçalo, consi-dera se tratar de bárbarorrinie. •

m» wfc.'V, trabalhatlore.s em energia elétrica receberam com aplausosnoticia cie que o acordo havia sido firmado, e. portanto, a

greve chegava ao Jim.

lEUNIDOS na sede do Sindicato, os trabalhadores da Com-panhia Brasileira de Energia Elétrica aguardaram pacifi-

camente os entendimentos com as autoridades. De todos ospontos receberam demonstrações de solidariedade, inclusivede prestigiosos políticos do Estado.

Sem Aumento de Tarifas: Negaramos Empresários Melhoria Salarial

E3 ¦'- V Bl - <)¦ HL m aW ^^flk' fll

Por outro lado. receberamcom amado e aplausos a no-ticia de que havia sido apre-sentado na Assembléia Legis-laüvn um projeto de lei en-campando a CBEE.

Assinado o Acordo

No Ministério do Trabalho,após a reunião dos dirigentesda CBEE. do Sindicato e dasautoridades, foi assinado oacordo entre empregadores eempregados. Desse modo, pe-los Srs. José Aquino de San-lana. presidente do Sindicato.Alirio Salles Coelho, diretor doDNT, Armando de OliveiraFernandes, representante doMinistro da Agricultura, HiloBastos, procurador da Justiçado Trabalho. Francisco Cons-

tantino, advogado do Sindica-io. e Máximo Coimbra, daCBEE. foi firmado o acordoseguinte: l.«) — A CBEE, pa-gará aos seus empregados, apartir de 1." de maio de 1958,a importância de CrS 800,00(0'tocentos cruzeirosi mensais.incorporando-os aos seus sa-lãrios. 2,ni —O.s atrazádos cor-respondenles a 24 ivinte equal roí meses serão pagos em18 (dezoito) prestações men-sais iguais e sucessivas. 3,°i —O presente reajustamento nãoprejudicará a revisão do úl-timo dissidio coletivo a serfeilo no momento oportuno,nem será compensável. 4.°) —Não haverá rescisão de con-trato de trabalho nem puni-ção. inclusive econômica, denenhum empregado, por mo-

O quadro da Organização Niterói 1 (constituída apenas de lor-naleiros) que \êz auspiciosa estréia '

REQUERERAM AUTORIZAÇÃOPARA PESQUISA MINERAL

Classe Médica HomenageouPrefeito Nelson Gonçalves

Nos dias 11 e 12 de abr.l úl-timo. deram entrada no De- .

ENGENHOCA QUERRADIOPATRULHA

O Presidente do CentroBeneficente do antigo bair-ro do Caboré. Sr. Cid de Sou-za. esteve na Assembléia Le-gisiativa acompanhado dosSrs. Rui Barbosa Lima eFrancisco de Amoédo Neto. afim de solicitar os bons ofi-cios do Deputado Tito Nu-nes. junto as autoridades es-taduais, para dotar aquelebairro de um serviço efetivo'de Rádionatrulha.

BOSSE DA~~DIRETORIA

DA ABRPNo auditório ria Associação

ürssileira de Imprensa realizar-w-á. no próximo dia 4 dc maio.ls 20 horas, a solenidade denosse da nova Diretoria e Con-celho Consultivo da AssociaçãoSrasileira de Relações PúblicasTendo como presidente o St.Mel Peixoto do Vale, entrarãoím exercicio naquela data, para> biênio 1960-1961. os seguintesJirigentes da ABPR: vice-pre-«dentes — Evaldo Simas Perei-ra, limo Alcir Buss e PauloEiuhorn: 1° secretário — Antó-nio Vlal Correia: 2.» secretário— Helena Elza Abadie; 1." te-toureiro — Isaac Cook: 2." te-toureiro — Oberon Bastos; di-tetor-social — Harry StoneConselho Consultivo : Álvarodamos Cruz. Mário Torres deMelo e Pedro Sambln.

parlamento Nacional da Pio-ducão Mineral, do Ministérioda Agricultura, os seguintes pe-didos de licença para pesquisasminerais: de Pedro Luis daSilva, paia mica e associados,na localidade de Córrego doVai-Volta. município de Men-des Pimentel. Minas Gerais:Mineração Urandi S. A. «pior-rogação), minério de manga-nes e associados. Pedra de Fer-ro. Urandi. Bahia: FranciscoEduardo Pereira, conchas cal-cáreas, Sitio Juruvauna. Cana-néia. Sáo Paulo: ImobiliáriaSanta Eduiges Ltda.. cristal darocha, feldspato. mica e asso-ciados, em Morro do Céu. Es-tado do Rio de Janeiro e Al-cides Marinho Guimarães, parapesquisar casslterlta, em SantaMaria, no Território Federalde Rondônia.

D

0

AutoraotrizesPara Serviço de

PassageirosMais 23 automotrizefl rio

mesmo tino das que já trafe-gam na Cen'ral rio Brasil, nosramais de Sio Paulo t Belo Ho-rizonte. serão adnuiridas pelaRede Ferroviária Federal, coma finalidade de melhorar o ser-viço de passageiros de algumas

! das estradas que integram o seu| sistema.

Daouéle total 4 unidades se-''¦ rão de bitola larva, destinando-se â Contrai do Brasil, que já' possui 6.

As restantes 19 de bitola es-: treita. serão distribuídas í> Ps-

raná-Santa Catarina (51, ài Noroeste do Brasil «5i, à Leo-

poldlna «5 > e à Rede Mineira1 de VlaçSo «4i.

Presentes o Secretário de Saúde, Sr. NewtonGuerra, Deputado Estadual Bernardo Benfei-to e Sr. Ferdinando Garcia, Chefe do ServiçoSocial da CSN.Toda a Classe Médica de Volta Redonda ce Barra Mansa Presente ao Acontecimento.

VOLTA REDONDA. 28 «Texto de JL SilveiraI - Foi ofere-

cidn uo Clube Untuarama. de v^ita Redonda, um jantarde so!i'Jn-i«*dacle em homenagem an Dr. Nelson Gonçalves,aluai pr«*f«--Ito da cidede

A ituocSo desse jovem médico a frente da Prefeitura, se-guindo uma política de trabalho «• honestidade, vem mereceu-do aplausos por parte de todo o povo da cidade, sereno, pon-dr-rado. dinâmico c excelente administrador, o Dr NelsonGonçalves, muito embora tenha assumido o cargo que oraocupa **m um momento de crise, vem pouco a pouco morall-znndo .,s finanças publicas, com coragem e desprendimento.

As classes trabalhadoras du cidade e o povo em geral.vêem com satisfação a 'itiia'ão dn Dr Nelson Gonçalves que,em uni trabalho planifiradn. recoloca Volta Redonda no ca-minho do progresso. Ju.ua portanto. f«)í essa homenagem íuea rmsse n-edica, num fato -sui generis". ofereceu tio seu sim-piilico membro, pois o Dr Nelson Gonçalves deixará perpetua-do seu nome. como um rins grandes mèdlcos-ndminlstradores,ein virtude de seguir a rota VÍotOliosn do seu colega da pio-iisíão que é o Presidente Juscelino Kubitschek

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' *"f Ji ^.JMÊm w/r -m-mêNo clichê, integrantes de. um piquete de grevistas, na sede doSindicato, e.m Niterói, reclamando contra violência contra eles

praticada pela policia de Sâo Jorlo de Merili.

A TB' it últimas horas de ontem permanecia sem solução

a greve dos trabalhadores nos transportes coletivos de NI-terói e São Gonçalo, com a paralisação total daqueles servi-ços. Em Duque de Caxias e São João de Meriti, onde a grevefoi deflagrada no sábado, não alcançou êxito, sendo parcial omovimento. As 12 horas de ontem representantes do Sindicatodos Rodoviários e do Sindicato das Empresas, compareceramá audiência na 2.* Junta de Conciliação e Julgamento da Jus-tica do Trabalho, tendo os empregadores se negado a conce-der qualquer aumento de salários a seus empregados, se nãoforem atendidos em sua pretensão de aumento de tarifas. Emvista de impasse, o Sindicato dos Rodoviários solicitou umaaudiência ao Governador Roberto Silveira para expor ao chefedo executivo fluminense a situação, e denunciar a intransigên-cia patronal quanto ao atendimento de suas reivindicações.As últimas horas de ontem estavam os dirigentes rodoviáriosa espera da resposta do Governador quanto ao pedido de au-dièncla formulado.

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Aumento de TarifasEnquanto se processam as

"démarches" entre os direto-rios do Sindicato e os empre-gadores e autoridades esta-ouais. o.s empregados, moto-'rislas, trocadores. despachai!-les e pessoal das oficinas per-manecèm concentrados na se-cie do Sindicato, firmes e coe-sos na luta pela conquista demelhores salários, ao mesmotempo revoltados com a pre-lensão dos empresários emconseguir das autoridades umaumento de tarifas em basesque julgam absurdas e escor-chantes. Querem os emprega-dores, denunciam os própriosemjiregados. lazer deles. Ira-balhadores. escudos para ar-rançar milhões das bolsas jáminguadas do povo.Sindicato Contra

Em reunião com o Secreta-rio de Transtiortes e Comuni-«ações, os diretores do Sindi-calo patronal solicitaram umaumento de 40 por cento nastarifas. Falando ao Secretáriodo Trabalho o Sr. Jaime Au-gusto Teixeira. 1. Secretáriodo Sindicato dos empregados.«hamou a atençáo do Gover-

no do Estado para o absurdoc'a pretensão dos empresários.Segundo o Secretário do Sin-dicato. o aumento de 40 porcento nas tarifas correspondea um aumento de receita pnraas empresas na otdein de 'LfiOOcruzeiros por dia, enquantocom o aumento de salários rei-vindicado pelos empregadosttrão apenas uma despesa amais, na ordem de 700 riu-zeiros diários.Estado ForneceCondução

Os "piquetes", num revesa-mento continuo de seus inte-gran tes, percorrem os princi-j*ais pontos da cidiicle. impe-ciindo a Miidu de coletivos eu-quanto caminhões e outrosveículos do Estado du Prefei-lura de São GoiiçhIo e de Ni-lerói. fazem o transiiorte dopovo, que. ao contrário do quese podia esperar, não se mos-tra descontente com a situn-ção crinda, sendo erande, o nu-mero rie populares e represen-'.antes de centros Pró-Melho-ramentos, 'íue comparecem áserie do Sindicato levando suasolidariedade aos grevistas.

formavam diversos "piquetes"sofreram violência! pnr parte

(Jrupo em que se rni-nnlra o liomrunqearlo. ladeado do Secrr-tnrin de Saúde do Estado do Hio, Deputado Hemardn Hen/eito,Ferdinando Carola, da CSN c diversos dos médicos presentes.

Violências no Interior.Mais de 50 motoristas, que

em Caxias e São João de Merili«l«, Capitão Hélio, da Policia Militar <i«> Estado, que comandavao policiamento em Sáo JoSo de Meriti, Diversos grevistas forampresos em .Merili e levados paru a Delegacia (le Caxias. Segundoinformações dos grevistas presos, o Capitai, Hélio, uai» per-iniliu a iiçái, rios "plquêles". Os «iinlius de Caxias «* .Mirlli, tran-litavam edm policiamento em seu Interior. f)s molorlptai eramforçados a dirigir lendo sempre um policial de nmi ein sua dl-reção O caso foi levado a» conhecimento do Sindical» «Ia classee as violências do oficial foram repudiadas.

O Secretário Paiva Muniz quando lia para nossa rciiortagrma "opcraçSo-liinpezu" dc Niterói que o Sr. Wilson Oliveira

teimou cm nfio Jazer.

24 Horas noGoverno tio EstadoTRIBUNAL DE CONTAS APROVABALANÇO GERAL DO ESTADO

Em sua última sessão, o Tribunal de Contas do Estado doRio, presidido pelo Ministro Slgmaringa Seixas, examinou o Ba-lanço Geral do Estado relativo ao exercicio financeiro de 1959,que lhe foi remetido, em cumprimento do dispositivo Constitu-cional, pelo Sr. Augusto De Gregórlo, Secretário das Finançasdo Estado. Após haver o Sr. Ministro Relator emitido cireuns-tanclado parecer, decidiu o Tribunal dc Contas, por unanimida-de, opinar pela aprovação das contas da Administração do Go-vernador Roberto Silveira, concernentes ao primeiro ano dtsua gestão dos negócios públicos fluminenses e, ainda em obe-dlêncla á Constituição do Estado, encaminhá-las á AssembléiaLegislativa do Estado do Rio. O Balanço Geral do Estado, antesde ser apreciado pelo Plenário do Tribunal de Contas, transi-tou pelas Seções Técnicas desse Tribunal, onde funcionários oexaminaram minuciosamente, verificando a legalidade e o acêr-to das contas apresentadas pelo Chefe do Executivo Estadual.

TRANSFERIDA A AUDIÊNCIA COM OS DEPUTADOS'rodas as lérças-leira.s, «-orno consta do programa governa-

mental, o Sr, Holierlo Silveira. Governador do Estado rio Ilio.recebe, em Palácio, em nudlénciu, os deputados pertencentesa Iodas as bancadas. Todavia, devido á greve dos rodoviáriose dos trabalhadores em energia elétrica, a audiência de hojeficou transferida i>ara a próxima sexta-feira, às mesmas horas.

CALÇAMENTO PARA RUAS DE ITAGUAÍDe acordo com o plano «Io Governo Roberto Silveira, o De-

parlamento tle Estradas de Rodagem acaba de firmar contraiosob a forma de termo de tarefa a lilulo precário, ji.ini execuçãodos serviços de pavimentação a parelelepipedos do trecho Ave-nicla Paulo «le Eronlin — Saida da Estrada do Caçador, emItagu.-ií. A obra. orçaria em 5 milhões de cruzeiros, compreen-clerá regularização rio subleito cio trecho a ser pavimentado,inclusive fornecimento do material, construção de acoslamen-tos, drenagem e etc, tudo nos lermos da regulamentação doDER em vigor.

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVADEPUTADO APRESENTA PROJETODE ENCAMPAÇÃO DA C.B.E.E.

Esclarecendo os motivos que levaram os operários da Cia,Brasileira de Energia Elétrica (Bond and Sharel a se declara-rem em greve, o Deputado Adolfo rie Oliveira iIMl.N rebelde),criticou com veemência os dirigentes da empresa, responsabili-zandoos pelo que está ocorrctiào na capitai do Kstado o nusmunicípios, ameaçados de ficar sem luz e força. No final ciodiscurso, o parlamentar de Petrópolis encaminhou á Mesa umprojeto de lei propondo a encampação da referida Companhia.

PARLAMENTAR SOCIALISTA DESMENTE NOTICIÁRIO(1 Deputado Geraldo Heis, na sessão de onlem, na hora

destinada às "Pequenas Comunicações", íoi à tribuna para con-Iraclitar o noticiário de um matutino niteroiense, que focalizoufatos inverídicos sóbre a Associação dos Funcionários Fiscaisdn Estado do Pio. Disse o representante socialista que tais no-lidas visam Intrigar a classe com o objetivo de minar a suahegemonia. Como no referido noliéiário constasse que o Go-vernador Roberto Silveira eslava interessado no afastamentodos atuais diretores da agremiação, o Sr, Geraldo Reis «les-mentiu tal afirmação, uma vez que eslá mais do que provadoo alheamenlo «Io Governador nos casos associativos

DEPUTADOS VIAJAM PARA PORTUGALA bordo «Io transatlântico "Hrelanha" viajam, hoje, á lar-

de, para Lisboa, os Deputados: Adolfo dc Oliveira, José Sally,Tito Nunes, .loadélio Codeço, os quais vão representar a As-sembléia Legislativa do Kstado «Io Rio nos festejas comemora-tivos do centenário do Infante Dom Henrique a se realizaremna capital portuguesa. O Deputado Simão tYlansur, que luzparte da delegação, em virtude dos seus negócios não pôde se-guir por via marítima, devendo seguir «lias depois tle avião.Na sessão de ontem todos eles se despediram dos amigos, dnsfuncionários da Assembléia, dos .jornalistas e cie Iodos os cole-gas das bancadas.

MANSUR NÂO ESTÁ COM MANDADO DE PRISÃOSurpreendido eom notícias referentes à sua prisão preventl-

va que teria sido decretada por uni Juiz de Direita do Kstadoda Guanabara, sol, alegação de que não está cumprindo deter-minações afluentes á sua filha, o Deputado Simão IMansiir,após declarar Invericlicas tais notícias, exibiu documentos ecomprovantes de eslar em «lia com tais compromissos. Frisou,ainda, o Sr. IMaiisiir, ter comprado há pouco tempo um aparta-mento para a sua filha, criatura que êle adora «• estima, tudofazendo para a sua felicidade. Logo — acrescentou — não seriaeu que iria lazer uma coisa dessas eom aquela que é a ratãodo meu própria ser.

PREFEITO DE CAMPOS NÃO PAGA SUBVENÇÕESContrariando declarações do Prefeito d«> município de

Cam|)os, Sr. .losé Alves de Azevedo, que afirmou estarem asfinanças da Prefeitura em boas condições, o Deputado Roclri-gues cie Oliveira assomou à tribuna para reclamar o pagameil-to das subvenções à .Santa Casa rie Misericórdia de Campos eoutras instituições, que há muito não recebem aquilo a quetêm direito. Acentuou o representante campista que ninguémpode compreender a.s boas finanças da Prefeitura, quando oPreteito nâo paga aos devedores, preferindo engavetar a.s con-tas que ficam eternamente no congelador.

SALÁRIO FAMÍLfA PARA TRABALHADORES DE CAMPOSO .salário-familia de mil cruzeiros para os trabalhadores e

funcionários do Serviço de Águas e Esgotos do município cieCampos levou t, tribuna o Depulado Palmir silva, lidei- do Go-vérno, para justificar que o autor da sugestão levada ao Oo-vernador Roberto Silveira fora o Deputado Rodrigues de Oli-veira. representante socialista e não oulras pessoas como sofazia crer. Disse o lider Palmir que havia se interessado pelocaso a |iedirio do Prefeito de Campos, porém, reconhecia no.Deputado Rodrigues de Oliveira a prioridade da reivindicação.

ROBERTO SILVEIRA E AMARALPEIXOTO EM VOLTA REDONDA

O Deputado Daso Coimbra iPTIll. que participou im rnmlrio monstro de Volta Redonda em comemoração dn "Diado Trabalho", declarou, na sessão de ontem, que no referidocomício, em que tomaram parle o Marechal Teixeira Lott eJoão Goulart, cundldalns à Presidência e Vice-Presiriéncia riaRepública, ficou selada a marcha do PTH e PSD na campanhaeleitoral para a vitória dos aludidos candidatos. O GovernadorRoberto silveira, em contato com o Almirante Amaral Peixotoconcertaram ambos as bases fundamentais dn gnuide tarefa,tendo o jovem Governador fluminense resolvido liberar- aUDN, medida que mereceu gerais aplausos. O comido, «'iu quetomaram parte milhares de trabalhadores e grande mossa po-pular disie o Sr. Daso Coimbra constituiu uma demoli*-tração insofismável «le que as candidaturas Lott e Jango ga-nliam terreno e grande profundidade.

<lS

Page 3: UlUwaWeta - BNmemoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1960_00345.pdfPress), ecoarão pelos quatro cantos da Terra como o úl-timo e desesperado protesto de um homem que se pro-clamou inocente

ULTIMA HORA Têrça-Feira, 3 de Maio de 1960 PAGINA 3

á******-F^##

Interior ElumineimCOMITÊ SOCIALISTA PRÓ-MARECHAL TEIXEIRA LOTT

PETRÓPOLIS (UH)ri0 Municipal Socialista do Petrópolis.i.e a scuuinte declaração: "A Cort

Em suu última reunião, o Diretoaprovou, por unanimi-

missão Executiva do Di-..".-'io Municipal do Partido Socialista Brasileiro, seção de

p.iiiinolis vem declarar que, tendo cm vista a resolução da¦_n..iicão' Nacional que, por maioria do votos, adotou .Satura do Marechal Teixeira um _ P,e; m-..,,;,, ,1, n.

ili ien acata c respeita esta decisão, prestigiando 0 unidaden.rlidí.la, e decidiu se Integrar com us ü.iiíui. p.im.uo.

, . nnóiam aquela candidatura, no sentido de alcançar <ü letivo comum, propagando a candidatura Teixelrn '.mi •

.icindo-o a todos os membros e simpatizantes. Decorrentei. inrovação dessa deliberação foi. desde logo, escoitildu . i.missão que representará o Partido Socialista BrasileiroSo aos demais partidos e comitês de pronaganda da raniirtitura do Marechal Teixeira Lott, c que ficou constituídaSn?Srs Antônio Amorim Filho, Vice-Prcsidente, B. GiráoRnrroso' Secretário, e Manuel Bernardo, Secretario de - (J.«_„i._eão Esta comissão, desde ontem, iniciou suas ativ-1--' "•

„., intearar os socialistas na campanha do Marechal Lott.

MAIS NOVENTA DIAS DE AFASTAMENTOPARA 0 PREFEITO DE VOLTA REDONDA

VOLTA KEDONDA (UH) — O Prefeito de Volta Rcdon7 d. Sr césar Lemos, impedido, provisoriamente, por

ESTADO DO RIO PERDEU A GUANABARAMAS GANHOU A BATALHA HISTÓRICA

INDENIZAÇÃO: CINCO BILHÕESDA

dclibe-.n. hn ria Câmara Municipal, continuará afastado por mais tf»5i„* Foi o que decidiu, ontem, a Assembléia Legislativa dü

Mu-Tribunal d.Talado do Rio de Janeiro, alterando a Lei Orgânica do

So. Enquanto isso, êle será julgado peloHa do Estado do Rio, acusado, que foi, de crime de res-

pon-abllldadei podendo, dessa forma, tornar-se definitivo oscu "^MELHOR

AVENIDA DA AMÉRICA DO SULNOVA FRIBURGO (UH) — Passado o período das chu-

vas incessantes voltou a ganhar ritmo acelerado, a çotistru-rão da avenida que ligará o centro da cidade ao distrito deronse heiro Paulino. Em determinações aos diretores dafirma Morais Galvão, empreiteira da obra o Governador Rohnrto Silveira disse, o que mais tarde confirmaria na televi«s isto é, que desejava fosse construída a mais bela aveni-.» da América do Sul. A ligação Friburgo-Conselhe ro Pauli-

" 6 quilômetros dc extensão, será pavimentada comiluminada a luz fluorescente c arborizada com

Fica assegurado ao Estado do Rio de Janeiro o direito a umaindenização, pela União, pelo desmembramento que o referidoEstado sofreu do território da Cidade do Kio de Janeiro, quepassou a constituir o Estado da Guanabara.

Esta pequena frase, representa nada menos que alguns bi-lhões de cruzeiros para o povo fluminense. Representa um bomnúmero de hospitais, escolas, estradas, usinas elétricas e ou-tros investimentos de base no fomento do progresso econômicoo social do Estado do Rio, que serão possíveis graças ã indeniza-ção que o Governo do Estado receberá. Representa, pois, umagrande e auspiciosa promessa oficial para os dois milhões dcfluminenses, uma vez que o Projeto de Lei onde aquela pequenafrase será incluída levará a assinatura dos lideres do PSD e doPTB na Câmara Federal, Srs. Abelardo Jurema e Osvaldo LimaFilho, o que lhe assegura a quase automática aprovação do Con-gresso.

A promessa não veio entretanto de graça para o Estado doRio. Muito ao contrário, ela tem uma longa história, custou me-ses de uma intricada batalha política, no Congresso e fora dê-le; uma batalha onde, às vezes, discursos veementes e ruidososartigos em jornais eram também usados como arma, mas quese desenrolou quase sempre no ambiente surdo dos bastidorese gabinetes.

no terá"bloquet"pés dc acácia.

CAMPOSGraça. MaciloCruz e outros

- OsLuis

chefes

SALÁRIO FAMÍLIASrs. Ubiratan índio Brasileiro, MárioGuimarães Perez, Homero Gomes da

de família de Campos, enviaram tele-Roberto Silveira,

í BARRA; de Barra do

undor Roberto

.ramas ao Governador do Estado do Rio Sragradecendo a concessão do salário-familia aos servidores davvf eFERAL. Entendem os signatários que o ato do Chefedo Executivo fluminense deveria servir de exemplo para osdemais governos do Pais- ,,-._,

OBRAS NA CIDADE!' ITAPERUNA (De Edson V. Freitas) — O Prefeito Jose

1 de Cerqueira Garcia tem aproveitado a estiagem depois de: roucos dias chuvosos, e esta atacando as obras da rrda pluvial

da cidade. As obras estão bem adiantadas e chegarão ao tér-* mino muito breve. _ _ . _

DINHEIRO PARA PROFESSORASDO PIRAI — O Sr. Guilherme Milward, Prefeito

Pirai. enviou mensagem telegrãfica ao Gover-Silveira agradecendo a liberação do crédito

nara pagamento dos professores do Colégio Nilo Peçanha e

pela afirmativa formal da construção do novo prédio.

CRESCE A AGÊNCIA DO BANCO DO ESTADOCAMPOS — Modernamente instalada na Rua Santos Du-

, mont a agencia local do Banco do Estado vem contribuindo; nara o desenvolvimento e progresso do município de Campos.

Não medindo esforços para levar á prática operações de gran-': de vulto a Agência do Banco do Eslado. desta cidade, tem_ beneficiado, inclusive, uma vasta região do norte fluminense.

E A AGÊNCIA DO IAPETC NÃO VEIOt ITAPERUNA (De Edson V. Freitas) — Esperam os moto-'

ristas 'locais

que o Sr. Clénio Basilio. Delegado do IAPTECno Estado faça instalar nesta cidade a prometida Agênciadaquela autarquia, pois os mesmos aqui só têm onde contn-buir mns para tratar de qualquer outra assunto de seu in-terésse têm que se deslocar para Campos ou Niterói, perden-dn dias de serviço.

MUSEU HISTÓRICO E BIBLIOTECA_ TKRESOPOL1S (De Lidio Duarte) — Ao que tudo indica,_ Teresòpolis terá um museu histórico de belas-artes, bem como,t uma biblioteca popular, cuja instalação vem sendo orientada\ pelo Professor Maciel Pinheiro, técnico da Prefeitura do Es-\ lado da Guanabara e grande amigo e admirador desta cidade.s O museu terá o nome de Teresa Cristina, em homenagem» _ família imperial do Brasil. Quanto à biblioteca, contará com\ 20 mil volumes, incluindo-se entre estes, doações das faml-) lias Roquete Pinto e Olegário Mariano. A Prefeitura de Tere-i sópolls, que patrocinará a iniciativa, pretende instalar o mu-s seu no antigo prédio da estação do Alto, em solenidade aí ser realizada no dia 6 de julho, data consagrada às comemoi rações do aniversário do município.

HOMENAGEM PÓSTUMA? ITAPERUNA (De Edson V. Freitas) — O poeta itaperu-\ nense Sr. José Ari Boechat, dedicou lindo soneto à memória"* do saudoso Prefeito Gauthier Pontes Figueiredo, de Bom Je-

sus do Itabapoana, falecido no último desastre nviatório, nabaia de Guanabara, cujo corpo alé hoje não foi encontrado.

EXPOSIÇÃOPETRÓPOLIS — O Sr. Augusto Tome, residente neste

município, enviou telegrama ao Governador Roberto Silveira,felicitando-o pela exposição do seu primeiro ano de Governo,

\ que se encontra causando sucesso no importante município! Termina o signatário por pedir a Deus saúde e felicidades

pnra o Chefe do Executivo fluminense, a fim de que prossigano seu trabalho pelo progresso da terrn fluminense.

NOME PARA GRUPO ESCOLARFRIBURGO — Deseiando felicidades ao Governador do

Estado do Rio, o Sr. João Cardinot, em nome da populaçãode Conselheiro Paulino, solicitou ao Chefe do Executivo flu-minense, por telegrama, o deferimento do abaixo-assinado dosmoradores daquéíe distrito de Friburgo. solicitando seja dadoo nome do Sr. Feliciano Costa, ao Grupo Escolar daquela loca-lidade, que será dentro em breve inaugurado.

PAGAMENTO DOS INATIVOSTRAJANO DE MORAIS — A Câmara de Trajano de Mo-

rais aprovou diversos projetos considerados de grande Impor-táncia para a economia do município, entre eles o que auto-riza o Executivo a pagar os exercícios findos, inclusive pro-ventos de inativos; a comprar um gerador de eletricidade paraBarra dos Passos; e a majorar a taxa dágua até o máximode dois cruzeiros por dia para melhor manutenção do ser-viço.

GINÁSIO DOADOSANTO EDUARDO (Campos) — Calou profundamente

I no espirito da população de Santo Eduardo, distrito de Cam-' pos, o gesto do Sr. Eduardo Paraguassu, filho da localidade e

residente no Rio de Janeiro, que doou ao Ginásio Nossa Se-nhora da Aparecida, da Campanha Nacional dos Educandâ-rios Gratuitos, recentemente fundado, todo o seu material de': desenho. Em longa carta endereçada no Sr. Eduardo Ribeiro,

; tesoureiro da Campanha Nacional dos Educandários Gratuitos; na localidade, o Sr. Paraguassu frisou que estará, sempre

•'. disposto a ajudar o notável empreendimento que representa; nova chance para a juventude de Santo Eduardo.

Onde a HistóriaComeça

Para ser mais rigoroso de-ve-se ir muito mais longe, ever o começo dessa batalha hámuitos e muitos anos. Ela co-meçou no momento mesmo emque a Capital do País, em 1763,foi transferida de Salvador pa-ra a cidade do Rio de Janeiro,dando início a um gradualprocesso de amputação da zo-na mais rica e mais populosado Estado do Rio. Os flumi-nenses, é claro, nunca se con-formaram com isso, e tiveramsempre o maior motivo dequeixa pelo fato dc que aque-Ia amputação nunca foi regu-lada por lei.

Tanto no império como naRepública, a lei foi sempreconfusa e ambígua • ao tratarda situação da terra carioca,quando a Capital do Pais de-Ia se transferisse. A principiose falou em "município neu-tro", deixando entender que,após a mudança da Capital —já prevista pela Constituiçãode 91 — a cidade do Rio de Ja-neiro novamente se incorpora-ria ao Estado de que sairá. De-pois, pouco a pouco, como secom o propósito deliberadodc enganar os fluminenses, aliguagem legal foi mudando,até tomar, na Constituição de46 (Ato das disposições cons-titucionais transitórias) a for-ma clara e inequívoca: "Efe-tuada a transferência (da Ca-pitai) o atual Distrito Fede-ral passará a constituir o Es-tado da Guanabara". Mas es-ta longa passagem da promes-sa de reincorporação à defini-tiva amputação se féz sem quese desse a mínima satisfaçãoaos reclamos dos fluminenses.

É claro, entretanto, queaquela mudança gradual delinguagem não se fêz sem oprotesto da opinião pública,e dos homens mais represen-tativos do povo fluminense.Em particular, desde o inicioda República, Quintino Boca-yuva e Nilo Peçanha se proje-taram como ardorosos defen-sores da abertura de umaoportunidade, na Constituição,para que a terra carioca vol-tasse a integrar-se no Estadodo Rio de Janeiro, quando dei-xasse de ser Capital do País.Essa posição de princípio, emfavor da reunião dos dois ter-ritórios, foi mantida durantedecênios, até que a Constitui-ção Estadual dos fluminenses,em 1947, abriu a alternativada indenização:"efetivada a mudança daCapital da República para ointerior do País, o Estado doRio de Janeiro deverá pleiteara recuperação do territórioatualmente ocupado pelo Dis-trito Federal, ou a indeniza-ção cabível".

Nova Meta: Fusão

A verdade, no entanto, c queesta questão só veio a adqui-rir real importância algunsmeses atrás, quando todos seconvenceram de que a mudan-ça da Capital estava rcalmen-te em marcha. Antes, falava-

sc da mudança como coisa re-mota, quase "prò-forma", poisa maioria nem sequer acredi-tava nela. Com a construçãode Brasília, entretanto, aameaça que há dois séculospesa sobre os fluminenses to-ma uma forma mais concretae imediata.

É nessa ocasião que os flu-minenses ganham nessa cau-sa um advogado ardoroso: oDeputado Boeayuva Cunha. Se-guindo o exemplo d* seu avo,Quintino Boeayuva, éste repre-sentante trabalhista fluminen-se se faz um convicto preconi-zador e líder da idéia da fu-são do Distrito Federal e doEstado do Rio, embora respei-tando a alternativa previstapela Constituição estadual: sea fusão fôr negada, deverá serentregue ao Estado do Riouma compensadora -indeniza-ção pela perda definitiva deseu antigo território. Por inicia-tiva do Deputado BoeayuvaCunha um projeto de emendaconstitucional foi redigido e,escorado em nada menos doque 220 assinaturas de depu-tados de todos os partidos,apresentado à Mesa da Cama-ra, propondo um plebiscitoentre as populações do Distri-to Federal e do Estado do Riopara escolher uma das duassoluções possíveis para a or-ganização futura dos territó-rios que habitam: fusão, ou se-paração.

A Batalha da Obstrução

Por carência de tempo, en-tretanto, a emenda constitu-cional náo pôde ser discutidae votada pelo Congresso, ante.da mudança da Capital. O Go-vêrno foi obrigado a elaborarprojetos de lei ordinária, tan-to para o futuro Distrito Fede-ral de Brasilia como para o Es-tado da Guanabara, e coloca-los cm regime de urgência,pois de outra forma nào teriasido possível proceder á mu-dança da Capital, a 21 de abril,já com uma legislação aprovada e sancionada para a orga-nização jurídica e administrati-va dos dois territórios.

Dessa forma, os interessesdo Estado do Rio iam nova-mente sendo postos de lado. O"rolo compressor" do Govèr-no no Congresso, interessadounicamente cm aprovar dequalquer maneira, às carrei-ras, uma lei orgânica para oEstado da Guanabara não co-gitava sequer de dar salisfn-ção à reivindicação fluminen-se da indenização. Nessa al-tura, entra novamente em ce-na o Deputado Boeayuva

Cunha, como advogado doslluminenses: já que o Congres-so não ouvia os fluminenses— declarou èle na Tribuna daCâmara — como representan-le do Estado do Rio éle iriafazer tudo o que estivesse aoseu alcance para obstruir otrabalho do Congresso.

Começou então uma dasmais persistentes e meticulo-sas atividades obstrucionistasindividuais de que se tem no-licia na Câmara Federal. Emduas semanas apenas, o Depu-tado Boeayuva Cunha pronun-ciou dezenas de discursos, noPlenário e nas Comissões, ela-borou diversos pareceres eemendas aos projetos de Bra-silia e do Estado da Guana-bara, multiplicou-se no empe-nho junto a seus colegas debancada trabalhista para queestes se retirassem do Plena-rio, no momento das votações,para que nào houvesse o "quo-rum" necessário, valeu-se. en-fim, de todas as possibíllda-des que o Regimento Internoda Câmara permite a urndeputado, para obstruir o an-damento de um projeto.

A prova de que seu trabalho foi eficaz não tardou. Logoera procurado pelo lider da Maioria, Deputado Abelardo Jure-ma, para um acordo. Em dois dias, articulada uma conferênciaentre o Governador Roberto Silveira e o líder Jurema, além dolider do PTB, Deputado Osvaldo Lima Filho, e do próprio Depu-tado Boeayuva Cunha, ficou assentado um protocolo, com a so-lução conciliadora: os líderes da Maioria e do PTB concorda-vam em assinar uma emenda ao projeto de lei do Estado daGuanabara, dando ao Estado do Rio o direito a ser indenizadopela União, em virtude da perda de scu antigo território. O Depu-tado Boeayuva Cunha fèz questão de ressaltar, nessa conferèn-cia e, posteriormente, em entrevista à imprensa, que continuaresolutamentte partidário da fusão, e que continuará lutando porela, mas concordava em cessar sua obstrução na Câmara por-que aceitava a solução "provisória e conciliadora" da indenização.

E assim foi ganha a batalha da indenização, que poderá re-presentar — segundo a estimativa dos técnicos do Governo flu-minense — um reforço de nada menos que cinco bilhões de cru-zeiros para o orçamento do Estado do Rio!

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O presidente da UFE. acadêmico João Kiffer Neto. junta-mente com outros estudantrs. inspeciona as obras da sede

própria da entidade.

TOM, O 7W0 HO,UOiMtaltoa

Niterói, Cidade InundadaEscreve-nos o Sr. Jurandir o seguinte: "Sr, Redator, a nossa

velha Niterói que, a dar ouvidos ao que se propala em mudança; da Capital do Estado do Rio para Petrópolis ou Friburgo, dentro\ em breve será, também, chamada Velhacap. vem sofrendo, de-¦ masiadamenle, com suas enchentes consecutivas. Qualquer chu-I vinha vagabunda consegue encher a nossa pobre cidade e "en.

\ cher", também, os seus infelizes habitantes. Agora que o Gover-nador Roberto Silveira resolveu, a contragosto e sob protesto

: do Prefeito Wilson de Oliveira, consertar as ruas da cidade, queI se encontram em mísero estado, gostaríamos dc sugerir um de-i sentupimentozinho nas redes de águas pluviais na Rua Gavião! Peixoto, esquina de Mariz e Barros; Gavião Peixoto esquina dej Otávio Carneiro; Rua Mário Viana; 15 de Novembro e São Pedrol com Visconde do Rio Branco; Largo do Barradas; Presidem»i Backer com Estácio de Sá e arredores do Parque Infantil Gene-i ral Rondon, onde a água chega a atingir a um metro de altura.j Não resta a menor dúvida que a cidade, depois, de limpa, ficará| bonita, mas se além da limpeza pudéssemos evitar as inundaçõe*'.

constantes que teimam em transformá-la numa espécie de Veneza,I um pouco mais "carregada no esgoto", seria o ideal. Temos cer-: teza de que o Governador Roberto Silveira não poupará esforços,

a fim de conseguir verba para reparar Niterói que o Sr. Wilson: Oliveira deixou, como se diz na gíria, "entregue às baratas" e| aos "ratos" também. Sinceramente, não sabemos como os "enge-

nheiros" da Prefeitura conseguiram, sem açude, meios de repre-sar tanta água. O chuvisco. em Niterói, tem conseqüências detromba-d'água. Serão cearenses os "engenheiros" da Prefeitura*;"

ESTÃO SABOTANDO A CECIL,SR. GOVERNADOR!

'e recipiente a 30mo agora, mas anómicos. matandocriancinhas que

cruzeirosi copreços astro-de fome astanto preo-

VEJA PELOS ANÚNCIOS DESTA

;i EDIÇÃO AS MELHORES OFERTASA^+++++++++m*m+A+m*?

Contribuição do Corpo de Bombeiros:

Niterói Ganhou MaisUma Banda de Música

tua em um novo motivo de or-gulho para Niterói.

O Corpo de Bombeiros de Ni-terói Já tem também a sua Ban-da de Música. Num esforço doseu atual Comandante, Coronel | Situação do MestreJonathan Deserto Bastos, foram |afinal superados os obstáculosque dificultavam a criação daBanda do Corpo de Bombeiros,cuja concretização veio elevarainda mais o conceito da corpo-ração. Para que pudesse ser cria-do ésse conjunto musical, fo-ram admitidos novos soldadoscom a condição de serem músi-cos e cada qual trazer seu pró-prio instrumento. Antes de es-trear oficialmente, a 1 de maio(ontem), a Banda vinha sendoensaiando há 2 meses e estácomposta de 24 músicos, sob adireção do Maestro Manoel deAlmeida Ângelo. A reportagemcompareceu a um dos ensaios epode comprovar o entusiasmoreinantes entre todos os novosmúsicos e a alegria do CoronelJonathan que é o maior fã daBanda. Na ocasião, os músicoshomenagearam a reportagem to-cando o dobrado "Jonathan Bas- | músicas clássicas.tos". Entre os integrantes a gran-de maioria é de cidades do in-terior e todos estão dispostos acontribuir para que a Banda doCorpo de Bombeiros sc consti-

O mestre da Banda é de na-cionalidade portuguesa, estandohá muitos anos em nosso Pais.onde fixou residência em SãoGonçalo. Toca saxofone e pis-tão e naquele município dá au-las de música, tendo tentado,também, formar a Banda dosBombeiros locais, mas não obte-ve êxito por (alta de apoio. Nãosó o Prefeito Wilson de Olivei-ra como o Coronel Jonathan.estão tentando encontrar umamaneira legal de manter o Mes-tre Manoel de Almeida na cor-poração. onde será utilissimo nachefia da Banda, uma vez quetem demonstrado conherimen-tos e revelado extrema dedica-ção. Pretende de futuro, dar au-las aos componentes, com pou-cos conhecimentos musicais e oseu objetivo principal, é fazerrom que a Banda toque também

Conjunto Musical

O Coronel Jonathan Deserto. Bastos, intormou à reportagem

out vai criar um Conjuuro...usical. formado pelos ele-mentos da Banda para ex-Li-çao em bailes particulares. Do7>:eço cobrado rf'o conjunto,cinqüenta po. certo rever;.rápara unia ••ruixr-.ha"' d"rti"ia-d.i a comprar Instrumento, ematerial. Os ortios cinqüentaprr cento. i,_rã.. para os n.usi-cos. Pensa, alnrs. n co_".an-dante dc Corro de Bombeirosem uniformizar a Banda dcuma maneira diferem», nu se.'adc capacete e tftlabaite bran-cos

Apoio do Povo

Futuramente s.rá feira ucampanha para melhor apare-luar a Banda co Corpo d"Bombeiros ULTIMA KORAaD^la ao povo nlterolense parnque prestigie cm toda a linha.e;sa nova corp-^ação musica.,que por certo srrá mais unimotivo de orguihc, para. Nite-rei. uma vez que. a exemploda d-. Rio de Janeiro, estarácalcbr,rando nps testas popula-res e cívicas da Capital do Es-tado.

"Sr. Redator: — Gostaríamosde, através de UH. poder pedirao Governador Roberto Silveirasempre tào atencioso para o po- ¦vo que o eleeeu e o admira porsuas grandes qualidades, que imandasse gente de sua inteiraconfiança examinar a sabota-gem que uma verdadeira "gang" ;de exploradores do povo vemtramando contra a CECIL. Do-nos. interessados, "testas-de-fer-ro", interceptadores e açambar-

I cadores do leite, com uma redei que opera dentro da Secretaria| de Saúde, impugnando o leite ;; no frigorífico, congelando o lei-

te; na CECIL. atrasando e adii antando a distribuição do leite.' sempre cm pequenas quantida-I des, a fim de afastar os com-

i pradores dos postos da CECIL.1 desmoralizando sua venda, porj escassa e irregular. Vez por oui tra. distribuem leite velho, pro-j pòsitadamente. que "azedam" á• primeira fervura tudo com o1 fito exclusivo de sabotar or- pos-

tos da CECIL, onde o povo aipda compra bom leite a 12 cru-zeiros o litro. Essa "gang" que.por trás das cortinas, sabota ospostos da CECIL. e diretamenteinteressada na venda dos leite»eimarrafados que sào encontra-dos com fartura por todos os.cantos da cidade a 15 cruzeiro^o litro (enquanto existe o daCECIL a 12'. No dia em que ossabotadores vencerem a "para-da", se o Governo nào fizer

I uma intervenção a tempo, tere-i mos. então, os chamados leites! ""Vigor". "Agulhas Negras": "Marques de Imbé" e quantos

n outros, não mais a 15 cruzeiro.-

cupam o Governador RobertoSilveira, na sua formação dehomem bom. preocupado comos problemas da família e danacionalidade."

COM 0 DIRETOR DO CAMPedem-nos a publicação do se-

guinte: — "Sr. Redator, desejopor intermédio de UH fazerchegar ao conhecimento do dire-tor do Centro de Arm.mento daMarinha, que o armazém da ca-sa própria do Servidor do Ar-mamento está explorando de-masiadamente os servidores.Apelamos para que o diretor doCAM tenha piedade dos filhosdos pequenos servidores, nãodeixando que eles venham a'

, morrer de fome. Queremos lem-brar-lhe que os servidores que

.percebem 6 mil cruzeiros estão"' vivendo em estado de penúria.! O salário nâo dá para a comi-

da. Mais de 80T dos servidores| no fim do més ficam devendo' o salário do més vindouro. Tudo

devido aos preços absurdos doarmazém. Uma casa comercialque nâo paga aluguel, não pagaempresado, água, luz e nãomanda entregar as compras emcasa. nâo tem necessidade de! tanta majoração. Fazemos ésteapelo porque sabemos que odiretor do CAM nâo c sabedordos preços das mercadorias alicobrados. Estamos certos de quetâo pronto chegue ao seu C0r»nhecimento a exploração desen-

I freada que ati fazem, tomarámedidas enérgicas, protenendoos interesses dos servidores quemal ganham para comer."

VIDA SINDICALmm

ESTUDANTES FLUMINENSES TERÃO SUASEDE PRÚPRIA COM 0 APOIO DO GOVERNO

SOLIDARIEDADE AOS TRABALHADORES DA CBEEO Conselho Sindical de Niterói, orgào inteerado por repre-

sentantes da maioria dos sindicatos da Capital, hipotecou inte-gral e irrestrito apoio e solidariedade aos trabalhadores da Cia,Brasileira (?l de Energia Elétrica Na luta contra a CBEE e seusoperários, não so os trabalhadores, mas todo o povo e em par-ticular os nacionalistas fluminenses se colocam ao lado dos ope-rarios. vitimas da exploração desenfreada daquela empresa, sa-bidamente subsidiária da Bond and Share. truste internacional(nnadense-norie-americano. cujo destino deveria ser. para feliei-dade do povn fluminense, idêntico ao da sua concénere do RioGrande do Sul. em boa hora encampada pelo Governador LeonelBrizola.

Tendo sido um estudante P^..V<*!*«?^-^^.._.- „„,.An financeiras encontram os maiores obstáculos para estudar. ... ..por 'tuestoes »a»ce'™*"utTntlco

VlV«tdo os dramas de um estudante sem recursos . lutando para que os seus coleis, pre-vemo revelava-se

^^^^i^^1^é^Uio estadual, criou por força de lei. a atual (asa do Estudante, destina-futuros

^^^mtJ™rrefr^ea,*íomemoril^s do scu 10- aniversário de existência, os estudantes beneficiados InauRU-rsiundiiit-., puni*.. .- .,._,__. . .,_.__ „.,—._ Siiv,.|ra quando da Inauguração daquela

que.

sentes eda a amparar os

- Z , „ir» n Inscrevendo sob èle. as palavras proferida, pelo Senhor Roberto Silveira quando da inau.uracru. aaqllria

Editora ULTIMA HORA S/AHua Solero doi Reli, 62 — Telefone 34-8080 — Rio de Jantlro

Diretor-Presidente: SAMUEL WA1NEBDiretor Viee-Presidentc — h. P, BOCAYUVA CUNHADirctnr-Superiiuendcnt. — NOI-IVAI, LIMADirctor-Tesunrciro — NATHANAEL, DE AZEVEDO

R, Solero doi Rei». 62— T.Ielon» 34-8080

H. Senndor Dnntns. 7-A - 12.0 and. - Tel. 52-6179Dirctor-rtesponsnvcl: PAULO SILVEIRA

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Luí. 29436-8151UlUmattOla ¦ S. Paulo

Dirctor-C.ir.ilr JOSIMAR MOREIltAultima llura - Paraná: n. Vol. da Pátria. 433, Tel. 4-7503, CuritibnUltima llnra - Santos: R, Vasconcelos Tavares, 11 - Tel. 3-7874tuiniii n„rn . cumplmii: rt. Benjamim constant, 1.038 - Tel. 7640

parar a mocldade^ humilde, na qual «POU»J|i« •»»J-*- ~ Sí^do" noT lhe"_;iter"õs meios competentes, onde quer que resida

Pn,pôs-se a nao de xar uma -^y™, -&V.£ «Tp™ «Smen^^/an.e.ro destinado a varrer do território «en*

alfabet "mo

Paralelamente concedeu nada menos de tO mil bolsas de estudos, a filhos, cujo* nais rrconhecidanun-Por Isso,as trevas do an

te, não os possam manter no Colégio.

IWtWHattOía-P.A/egre R. 7 d* S»Umbro.738 - Ttl. $184

r.niTOR.t h.an s. a.Diretor-Presidente; SAMUEL WAINER

Diretores; JOSIMAR MOREIRA e NEU RE1NERT

exemplar Crt 5.00

Acadêmico Perpétuo

O Senhor Roberto Silveira,vem dando em seu Govêmo.como jamais nronteceu na his-tnriu da Velha Província, umamparo decisivo nos estudantesc a todas as suns iniciativas.Presentemente, n União Flti-minense dos Estudantes, estálutando pela construção de simsede própria e o Estado estaprestigiando e ajudando emtodos os sentidos, n fim de quetal iniciativa se concretize nin-t!n no atual Govêmo. Alndn rc-centemente. o Governador Ro-berto Silveira, determinou quetódns as Secretarias de Estndo.prest.Rinssen. os diretores daUFE. na solicitação dc qual-quer material que possa serútil à entidade estudnntil pn-ra a conclusão dns obras desun sede A sua diretoria, co- |mandada por João Kiffer Nito.1 *¦¦um jovem que é hoje o que Rn-berto Silveira foi ontem. Istop. um líder nutêntlco dc suaclasse, vem trnbnlhando com

renl idade o sonho dourndo detodos os estudantes.

grande entusiasmo, pnra tornar' missão de Obrns da sed"

Apoio Real e Eficiente

A respeito do npoio que qntunl Governo vem dando asentidades estudantis, ouvimosdiversos diripetites: — "Todos

or Diretórios Acadêmico* rece-bernm suns dotações orçnmen-t árias, sem nenhum embaraço-- disse o tesoureiro da UFE,Jr.se Mirln Iimãeio. Antestni nãi' acontecia — prossegue-- uiiii» vez que autorizavam opagamento sem se tmp_rtnrcom su.. eíetuaçSo O presidio-te da Coníederaç&o Fluminen-sr dos Estudnntes Univerfitá-rios 1'er.ro Thcóíilo Simão In-formou _. repor: npem que u suaer.tidaor tem umn sede hoje.

ao Senhor Roberto Stl-velrn Os estudn"iles Júlio Al-berto .N.Bueirn e Fnttld&CC Ft-lnrdí. respectivamente presi-dente e vice-presidente da Co-

dis-

serampraticarei nprojetaram.

los que ';scrin quas» im- npoio "."lestrito do Governadorreali. ação do que j do. f «ludiintes. Rob.rto sil-se não fosse . | veira"

RobértoIlveII¦XMES5- ¦¦M____________£1a±l~BiL lj * 11 A

*!.*?.

.*^m($*'-

_2__Mr« mmR*â ^

.~1A placa acima documenta o apoio decidido do governo drRoberto Silveira ao desejado empreendimento dos estudan-

tes que _ a construção da icde própria da UFE.

Os trabalhadores da CBEEnão ignoram « poderio da cm-presa, suas ligações com elemen-tos do aparelho estatal, aosquais cumpre tomar as pn^ i-rlência». para que sejam os tra-balhadores respeitados em seusdireitos. Pnr isso mesmo inten-sificam sua campanha, fortale-cem sua unidade presticiam, ca-da \vz mais. a diretoria do Sin-dicato. diretoria que tem sabidoser fiel a elasse nue a elegeu pa-ra orientar sruv destinos, defen-der seus dirrilos.

Não s» os trabalhadores, mas.também o povo. o-, consumido-res da CBEE, são vitimas da e\-ploracão da empresa, que au-menta ns preços das tarifa1-, coma alctaçào de que o aumentose destina a melhoria salarial deseus emprecados. mas que o em-bolsa todo. continuando mal re-munrrados r na miséria seus em-prceados r suas famílias.

No momento em que a CB1--K,maldosamente, procura jocar Opovo e as autoridades contra ostrabalhadoras. r bom que sc lem-bre que todo o scu patrimônio,pertence, de fato r de direito,ao povo fluminense. Quando rvpirnu o prazo dc seu contrato

1 com o Kstado, para a explora-ção do serviço de cnercia eletri-ca. quando coveniava o F.stado

, do Rio. o Sr. Amaral Peixoto,por força de cláusula contratual,todos os ben. da Cia. imóveis,instalações, etc. deveriam rever-

j ter. sem nenhuma ideni_açào. aoi Estado. Entretanto a Assembléia

I.eçislativa. cuja maioria era pe«-sedista. aprovou lei encaminha-da pelo então Amaral Peixoto,cu ia lei. em «eu ártico 1 . devol-via à CBFF, gratuitamente, semnenhum pagamento ao Estadotodo o seu patrimônio, já entãopertencente ao povo. O Govfrnndo Estado do Rio. abriu mão

do scu direito dc apropriação daCBEE. e dc mão beijada, sem opagamento de um níquel, tudodevolveu ao ramo do "trust" in-ternacional dc energia elétrica.

Por isso é que. não so os tra-balhadores c os sindicatos, maitodos os patriotas e nacional!»-tas fluminenses sc colocam aolado dos operários da Cia. Bra-sileira dc Energia Elétrica, e tu-dn farão para qur sejam vito-riosos na luta que incetaram con-tra a empresa, com 0 objetivodc obrigá-la a respeitar uma leiqur. ao mesmo tempo que lheconcedeu aumento dc tarilas.de-terminou que tossem aumentado»os salários dos seus emprega-dos. o que cia se neca a fazer,embora embolsando o aumentopaço pelo povo.

EXCURSÃO À CABO FRIOA Cnião Fluminense dos Es-

tudantes vai promover uma ex-cursào á cidadp de Cabo Frio.As inscrições estão aberta. *encerram-sc no próximo dia 7do corrente

EXCESSO DE CANDIDATOSA CASA DO ESTUDANTE

FLUMINENSEEm face do elevado numero de

candidatos ac meresso na Casado Estudante Fluminense, foi de-liberado que, na seleção, alémdo inquérito social, ser» feitapesquisa vocacional. A Casa doEstudante, o Diretório Acadèmi-co da Escola de Serviço Sociale o Gabinete de Orientação «Pesquisa daquele estabelecimen-to reali_am. entrosadamente, ès-se trabalho.

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Page 4: UlUwaWeta - BNmemoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1960_00345.pdfPress), ecoarão pelos quatro cantos da Terra como o úl-timo e desesperado protesto de um homem que se pro-clamou inocente

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Sp-o-jp-ft.-'

PAGINA Rio de Janeiro. Têrça-Feira. 3 de Maio de 1960 ULTIMA HORA

DECRETOS-LEIS ESTADUAIS:GOVERNO DESMENTE INTRIGAS

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0NTEM, os círculos políticos da Guanabara agltaram-secom a noticia de que o governo federal cogitava de en-

viar mensagem ao Congresso Nacional, solicitando proviclén-Cias no sentido de que ao governador do Estado fossem con-cedidos poderes de expedir deeretos-leis. em face da situa-ção jurídica que terno resultado paia a Câmara dos Verea-dores, diante do pronunciamento recente da Justiça.

A Informação, que foi divulga- , cerda. explorasse como lhe çori-da numa emissora radiofônica vinha o "prato" político, pediu-da cidade, chegou io empolgar i do. em termos enfáticos, provi-certos pronunciamento no Po-der Legislativo, tímido oportu-nidade a que a Oposição, atraves de carta do Veread.or SalesNeio ao presidente dn UDN' ca-rloca, no caso, o Sr. Carlos La-

dênclas salvadoras para o Es-tado da Guanabara ã direçãodo partido oposicionista.

NSo se limitarem os termosd.o denúncia do Sr. Sales Netoa simples questão política, mas

avançaram conceitos desprimo-íosos ao.s objetivos da "inter-venção" disfarçada na cuituiaba-ia. onde se apontavam motivosescusos para que, "ã sombra deumu ditadura inconcebível, fòsseiio contemplados os gruposeconômicos dominadores da po-¦ litlcu oficial deste pais". O doctlineiito da responsabilidade do

, representante udenista dorlinu-va expressamente "o Metrô, ..' Lixo. a encampação da Light e..litros empreendimentos, de ca-pitai estrangeiro ou mesmo na-cional. infiltrados na alta admi-nistraçào publica, como paste.

pano o apetite insaciável dois oposicionistas, classificou-as deines.Tiipulosos e criminosos ii.trigas que visavam a Incom-aproveitadores das nossas tra- patlbilizar a opinião públicaquov.iis". com os Poderes públicos, fede-

estaduais, Foram suas pa-

Neto ao presidente dei seu par-lido, além dos trechos jã trás-crilos linhas atrás, a formula-çáo da denúncia, embora os pc-

-.¦:¦:¦;¦.¦.¦:¦¦¦-¦¦.¦:-¦.-.'.. .¦.-.¦¦•.-.-.•.¦ ¦

GUANABARA E ESTADO DO RIO

IO

Sr. Sette Câmara, em rápida palestra com este «olu-nista, disse que a conversação mantida entre éle e o Governa-dor Roberto Silveira, sábado último, na residência do Deputado

s Bocayuva Cunha, não podia ainda ser revelada, uma vez que2 tudo está no terreno dos entendimentos, Afirmou apenas que? foram discutidos longamente o.s problemas relativos à criação

do Estado da Guanabara e suas relações com o Estado do Rio.Ventilou-se mesmo a idéia cia constituição de uma comissão

Ao tomar conhecimento dadenúncia formulada pela udnoo Estado da Guanabara, o se-cretário do Interior do governoestadual, Sr, Erasmo Martinsredro, n quem cube a responMobilidade do encaminhamentonesses assuntos em nosso Es-tado. prontamente opôs formaldesmentido ás noticias corren-les, ao mesmo tempo em que,desmascarando os propósitos

0 TÍTULO DE DEPU TADO, 0 PRINCIPIOSOCIALISTA E A DESCIDA AO NFERNO

A antiga Câmara do Distrito Federal, que em virtude dele: passou ao Estudo da Guanabara eomo uma espécie

de herança jacente, iniciou a semana, ontem, com uma ses-sáo tranqüila, pois nfto se deve considerar indicio de agita-çáo a veemência de seus oradores, natural e costumeira.

For sinal a mudança de condição da casa e dos seuscomponentes criou problemas não previstos na lei San Tia-go Dantas Assim, entre o.s primeiros oradores, com apoio deanarteantes houve declarações formais de representantes dopovo carioca, rejeitando o titulo de deputado e fazendo quês-tão de manter o de vereadores.

ii-rolhar a ca-ois deO Sr. Frederico Trotta, por ameaça,exemplo contenta-se com o sa". Irá à praça publica, ira astratamento de Senhor. Sr. Fula- , profundas do Inferno dizer queno ou Sr Sicrano, diz êle, são ladrões os que querem des-abrindo mão ate do Ilustrissi- j truir o pouco da econon...

servido a qualquer mortalmo,sem mandato, nas sobrecartas.Antes do inicio rios trabalhos,ordrns foram dadas ao serviçode taquigrafia, a fim de quesempre que se encontrasse, noapanhamento dos debates, a pa-lavra "Deputado", fosse ela su-bstituida por 'Vereador".

1.*- de MaioO Sr. Frederico Trotta mani-

íestou-se a respeito da momen-tosa questão do tratamento deseus pares, na ocasião em quefalava saudando os trabalhado-res, a propósito do 1." de Maio. Eteve então oportunidade de slu-dir a um princípio novo. u serincluído nos compêndios de so-ciologia. quando citou, textual-mente, "o principio socialista dese dar a todos uma oporluni-dade".

Também loi .apresentada atroca do titulo de Vereador pe-lo de Deputado como "apenasuma mudança cie tabulem".Mas isso em tumultuado inter-câmbio de sugestões, entre apar-tes e contra-apartes.

Questão Especifica

Assuntos, específicos da Gua-nabara fizeram com qne o Sr.Antônio Luvizaro subisse á tri-.buça. O jeito do Sr. Luvizaro seexpressar precisa ser ouvido ealiás pode o deve ser observa-do na Roquette Pinto. O con-1 eiido de suas orações, entretan-to. já é bem significativo. Tra-temos dele em letra de fôrma.Ontem o Sr. Luvizaro dirigiuum "alerta às autoridades doEstado da Guanabara", com snecessária advertência de quesua missão é ajudar o governo,apontar erros e "evitar calami-dades públicas, bem-entendido,calamidades na administraçãopública". No cumprimento de.s-sa missão não se intimida ante

daGuanabara. Aqui e acolá, emqualquer canto — acrescentou oorador — hão de topar com oLuvizaro."

Suas ultimas palavras, depoisda ame.ua rie descer ao Inferno.foram de suplica a Deus. paraque ilumine o espirito dos ho-mens públicos desta terra.

ProjetoNa ordem do dia foi ole.-cuticlo

o Projeto 410, que dispõe sobrea admissão de profissionais for-uiailos em medicina, nas vagasole mensalistas ola Secretaria deSaude r Assistência.

O* defensores d" projeto fo-:..in frénètlcumente aplaudidospor dezenas desses proíossiciiiai-postado

transcorridos mais de olois mê-ses. a estrada Grajaú-Jacarepa-Kuá",Fechamento

Rumores e notas de imprensasobre fechamento da Câmara le-varam o mesmo Sr. Paulo Areaia afirmar da tribuna que existeuma conspiração nesse sentido.

Pretenderiam »> pessoas inte-re.-saclas nessa conspiração .lara entender que os vereadores e.s-tão "arreglttdos" e opie tudo issose pa-.-a no momento em quebens do Grupo Llght devem pas-sar ao domínio do governo esta-dnal.

O Sr. Paulo Areai censurou CO-legas do PDC, que estão tratan-

riu desse assunto na rádio e naTV e não na própria Câmara.

Sóbre o assunto falou tanioémo Sr. Sales Neto.

nus e! lavras:

Desconheço qualquer pro-viciéncia nesse sentido. O Con-gresso Nacional náo tem maiscompetência para legislar sóbre0 Estado da Guanabara, hojeautônomo, como unidade du Fe-cii.raçáo. Creio que se está fa-zendo exploração política, ten-

i do em vista incompalibillziir oGoverno Federal, o Ministro ciaJustiça e o Governador do Es-

! indo com as torças políticas lo-cais.E, prosseguindo:

Esta manobra, porém, não! terá êxito. O prestigio do Pre-sidente Juscelino Kubitschek,

; sob cuja bandeira iremos às nr-| nas a 3 de outubro, decorre de

uma grandiosa obra de liberta-çáo nacional, e nâo será abala-

I do por intrigas, nem processosescusos. Por outro lado. o Go-vernador Setle Câmara temprestigiado o Poder Legislativoda cicíade e deseja exercer o seugoverno rigorosamente dentrodos ditames da Constituição.A Carta

1 Na caria do Vereador Sales

rioclos de ressalva para "os pe- s técnica mista para examinar os termos do planejamento para *>cados de excesso, mus nunca . R futura ação administrativa das questões econômicas de co- Xolr- omissão . na hipótese de que * mum i„|ei.óss(! (1(. nmbos dois Es|ndos. ínão se concretize a ameaça;apresenta-se em frases como a.sque destacamos:

Trama-se Instalar neste Es-lado o inadmissível regime dosciccretos-leis que tanto infeliciInriim este Pnis. Dir-se-ia queuma conspiração desta naturezanáo teria procedência, nem jus-titieativa. Mas. é forçoso reco-rhecer que os fatores apontadoscomo responsáveis pelo retarda-mento da nossa autonomia de-finltlva subsistem cada vez maiseperantes e dinâmicos, no en-tender perfeitamente compreen-sivel dos observadores honestos.

E. no velho ranço udenista clu"eterna vigilância" (tão esque-cida em 105*1, 1955 e alhures), se-gue-se o período da disposiçãototal de defesa para a.s institui-ções que não estão ameaçadas:

"Sc tudo isso pode parecerimitira, os fatos e as circuns-t áncias expostas falam em con-Irário, ou. pelo menos, estão aexigir a maior e a mais desve-lacla vigilância dos bons pátrio-tas'"

EM MARCHA A REBELIÃO DOSSUPLENTES DE VEREADORES

M.\>rios ã oleeisão. olois vereaclo-res do ex-Distrito Federal, opie

numa galeria.

CÂNDIDO MONTEZUMA(MISSA DE 7.° DIA)

Maria Mercedes Monleiuma, Brigadeiro Waldemiro Ad-

vincula Monteiuma e Senhora, Natale Brlllantino, Senhora e

filhos, convidam os parentes e amigos para assistirem à missa

em sufrágio da alma de seu pranteado esposo, pai, sogro, avoi bisavô, que será celebrada no dia -I, quarta-feira, as 10,30horas no altar-mór da Igreja da Santa Cruz do* Militares.

ã '/eno hora do dia 21 de abril |transformaram o.s seus manda-1tos municipais em estaduais, :passando » denominar-se legis- olailcirc-s do Estado da Guiiiiaba-ra, T.Vi suplentes de vereadoresestão articulando um movlmen-to de protesto conjunto, devendoreunir-se, liojc, para debater asdiretrizes de sua campanha.

Os suplentes pertencem aos 10 opartidos eom representação oio jLegislativo, e integram a Cama- jra de Suplentes lnlcrpartidárioos !do Ksladoo cia Guanabara. O pre- 'sidente da entidade, Professor <Antônio .lalier. falando, onlem. aULTIMA 1IOKA, disse que oião :lia aiiulu esquema traçado paraa campanha, á qual alguns jor-nais ,|;i estão denominando ole :"Kcbe-Iião dos Suplentes".

Apenas Apreciarãoo Problema

Embora acentuando que não se.trata ole nenhum movimento de jrebelião ou coisa parecida, in- sformou o Professor Jalicr que }existem muitas providências a \serem estudadas, no sentido dc •>ilar solução ao problema, t

— De início, tomamos a firme »e irremovivel deliberação de re- £puiliar a transformação inclevi- J[da de vereaolooo-es em deputados íestaduais — frisou. Por outro. Ilado. oião. aceitamos a piora o- Xsimples modificação inlrucloov.icla, »agora, pelos próprios vereadores.?que se dizem deputados esta- j>oluais. A medida é ilegal, e te-

| 300 MIL POR CONTAt No seu encontro na manha> do ontem, com o PresidenteJ Juscelino KuhitseheU, o Embai-l xnclor Sette Câmara obteve ioi promessa ole que do créditoi de três bilhões de cruzeiros,

!*•

solicitado por mensagem pre-sidencial ao Congresso, o go-vêrno federal faria uni adiion-lamento de 300 milhões ole cru-

. zeiros. a fim ole que o Estado\ possa realizar o trabalho da{ limpeza pública e de pnvimen-t tação.

NOMEAÇÕES» O Secretário ola Viaçáo in-

clicou ao Governador Sette Cá-mara os Srs. Vitor Oliveira Pi-nhelro, Orlando Feliciano, Mar-

\ ceio Teixeira Brandão, Franeis-i coo Paula Lopes e Um berto An-{ tunos, respectivamente, paraJo o.s Departamentos de Estrada{ de Rodagem, de Obras Públi-i cas. cie Águas, de Urbanismo\ o dc Limpeza Pública.

- | DUAS VÊZES COM JKi O Sr. Sette Câmara, quel passou a manhã com JK, logo

que anoiteceu rumou ao Pala-Cio olas Laranjeiras, para no-vo encontro eom o Presidenteda República.

A IRMÃ DOMARECHAL LOTT

D. Martela Teixeira Loll, ir-má do marechal, manteve, on-tom, demorada conversa como governador. Na saída, disseque tivera excelente impressãodo Sr, Selte Câmara, que lhe.pareceu "uma pessoa dispostaa enfrentar com decisão osproblemas da cldade-Eslado".

FUNÇÃO DOSSECRETÁRIOS

Quando os jornalistas inda-garam sóbre a nomeação dos

diretores das autarquias daPrefeitura, respondeu o Sr.Sette Câmara opie isto era daalçada dos secretários a queestivessem vinculadas. Atéagora, como sc sabe, o ga-binete náo foi nomeado. Ex-eeçáo cios Srs. Paulo Tarso eAclamar Soares.

NINGUÉM COMPRAO CARIOCA

Numa palestra com políticoseon seoi gabinete o Sr, SetteCâmara lembrou que quem qui-ser obter a simpatia do povocarioca lera que trabalhar, Jjrealizar algo de Importante em Jjfavor da população. "Ninguém

j»compra o voto do povo cario- lca" — frisou o governador. 5

OS TRÊS BILHÕES ;Ao mesmo tempo que pro. {

cura obter o adiantamento dos Jj300 milhões de cruzeiros, o Sr. JSette Câmara está se enten •dendo com o Presidente da Re- <pública c com o Congresso no 5sentido de ser acelerada a \aprovação da mensagem dos *>Ires bilhões que JK prometeu sao Estado da Guanabara. Ii

CONTINUAR }ORIENTAÇÃO \

Tim declarações i reporta- }gem, o secretário de Finanças. jSr. Luis Maranhão, reafirmou )seu propósito de continuar a \orientação administrativa do JSr. Nelson Mufarrej. "Orion-

jtação financeira e fiscal" — oobservou. Rcferlu-se', parti !cularmcnte ao "Seu Talão Vi 'le Um Milhão", aos comandos ;de fiscalização do tráfego, c .terminou anunciando * assi- !natura, hoje, pelo governador, jdo decreto que disciplina o ;preenchimento de cheques di- <retamente para a Tesouraria |do Estado da Guanabara. t

VEREADORES MAGOADOS \A pressão dos vereadores sobre o Sr. Selte Câmara con- s

tiiiua forte- ult- agora não se conformaram com a nomeação <*do secretariado. Acentuam que, o PSD era oi partido que me- j;

Estado de IsraelCpngralulou-se o Sr, Isaac Tze-

ckshon eom o Governo e .. povode Israel pela passagem clu 12."aniversário cia constituição da-quele Estado.

Obras RodoviáriasO Sr. Paulo Areai apresentou

requerimento rie informações arespeito cie obras do 3.° DistritoRodoviário, inclusive sóbre aconstrução de uma caixa cTágooano mesmo Distrito.

Alega o autor do requerimen-lo. a titulo de justificação, quehouve irregularidades naquelestrabalhos. Consta ainda ria jus-tificação: "Na administração doSr. Ivo Magalhães, atual secreta-rio cia Viação e Obras Públicas,foi solicitada vultosa importamcia, autorizaria pelo então Prelei-to. para a construção de caixa-Tágua já existente. Dai a solici-lação que se faz para verificaçãoria irresponsabilidade reinantenaquele importante setor ola ad-ministração, que se mostrou in-capaz de clesentoilhar, apesar de

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*

Troihallin. fiste já deu o seu prceer sôhoe o assunto, ao afir-mar que os vereadores oião po-

EMPOSSADO ONTEM NOVO I SEM ENTRADASECRETARIO DE SAÚDE L tradicional qualidade WESTINGHOUSE

\ nos merecia, pois não conseguira eleger um só deputado fe- imios o oooisso ponto-de-vista tir- { d(.,.al, No entanto, somente este partido tivera a duas secreta- lmacio c-oon base no pronuncia- i nas. Um vereador do PSli disse a èste repórter que embora smento olo Tribunal Regional do í ainda não esteja combatendo o governo, anda multo magoado. >minto oi» iin.iin.oi t. j

^^ ^^ ^ ..íomos desprestigiados, e no entanto demos Jtudo em favor da administração de Juscelino". -.

Sabe-se, entretanto, que o Governador provisório está con- o,vencido de que pudera fazer uma boa administração sem sc *j

ilem ser transformados eno } envolver nos desvãos da política partidária. \deputados — concluiu. *¦

SARGENToTurMATaU ESPOSACONFESSOU CRIME À POLICIA

APRESENTOU-SE ontem ao Delegado Olavo de Campos

Pinto titular da Delegacia do 24." Distrito Policial, osargento

'reformado do Exército. Walter de Carvalho, que

em dias cia semana finda assassinou com quatro tiros suaesposa Marilda Del Judice de Carvalho. O sargento foi ao

acompanhado rie seu pai e dc um assistente do advoga-DP,do Celso Nascimento.

ASSUMIU ontem as funçõe de secretário geral de Saúde

e Assistência do Estado da Guanabara, o Sr. Gennyson 'Amado, que substituirá no posto o Sr. João Machado. A so-lenidade teve lugar na sede da Secretaria, em presença de :numerosos médicos, chefes de clinicas e serviços hospitala-res. secretários de Agricultura. Interoir e Justiça, e funcio- jnários da referida secretaria.

O Sr. João Machado féz. longodiscurso salientando as dificul-dades que encontrou para supriras deficiências rios hospitais, cli-zendo que ate as verbas de>ti-nadas a material de consumo eencargos diversos, foram reduzi-rias, o que impediu a execuçãode um planu de trabalho queresultasse na melhoria dos ser-viços médicos e outros que fun-cinnam precariamente. Kéz a se-

Servidores ElegemNova DiretoriaChegando ao seu término o

mandato da ultima diretoriaeleita, os funcionários filiadosA Associação Benefiei-nte dosEmpregados do DepartamentoMunicipal de Assistência Medi-ca (ABEDNAP). da União dosFuncionários da antiga PDF,articularam uni movimento derenovação, contando com aaprovação de sua chapa, nica-beçada pelo Hr Alzlro José An-gioni. no pleito que hoje eamanhã será realizado.

O movimento objetiva, basi-camente. executar as seguintesmetas:

n Aumentar as beneficências.*¦¦ .iá insuficientes para aten-rirr ao crescimento do cuslo da?utilidades, e instituir o segurode vida em grupo;Cl Defender ativamente ,as:*¦¦¦" reivindicao.-óes d» classe'rios servidores, especialmente o íPlano dr Classificação. Reíor-ma do Montepio r do Hospital jrio Servidor Estadual 'ex-Mu- 'nicipal);

E] Reforma dos estatutos, res- j" tabelecendo a remissão erriando uni Conselho DPlibera-tivo, não remunerado, que, re- [presentando a vontade do qua- ;dro social proteia o patrimò-r,lo da Sociedade. [

guir um histórico olo que pre-tendia realizar e não conseguiupor culpa oio próprio Pi efeitoSá Freire Alvim. que não lhedava o indispensável apoio. Res-saltou apenas a reforma rio De-partamento de Higiene, que sóno última dia rie gestão do ex-prefeito foi assinaria, assinalamdo. entretanto, onie outras pro-vidências. visando ao reapare-lhamento do.s hospitais, ficaramem promessas, prejudicando osserviços médicos da Secretariaole Saúde.Secretário PrometePouco

O novo secretário talou a *e- |guir, nada prometendo, a náo :ser olhar eom carinho para os jhospitais. Disse que o êxito cie •sua missão depende dos própriosmédio-os que milham na Secreta-ria de Saúde, pois, frisou, eon- 'tando os hospitais ...m um cor-po clinico dos mais analisados, 'esperava dele Ioda a colabora,cão para que os serviços mécli-oos não sejam interrompidos. OSr. Gennyson Amado agradeceu,Finalmente, as referências elogio-sa» a seu respeito, olizendo quena Secretaria de Saúde fará o ;que estiver a seu alcance, nadaprometendo que não possa rea-lizar.

Em nome da classe médica, fa-lou o presidente da AssociaçãoMédica, hipotecando integralapoio dos médicos ao novo Se-cretário rie Saúde.

Arrecadação doMês de Abri

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r V. _.J„« „. buquerque, 362. casa 3). seuConfirmadas as amigo de longos anos. Jorge,Declarações trabalhando como padeiro nas

ULTrMA HORA. antecipai*!- proximidades dc sua casa, dia-clo-se às autoridades policiais, riamente costumava levar o paoconseeitlu localizar o homicida a hora do almoço. Munida o e.ve com absoluta exclusividade | pernva no portão c ficava da-ouvir suas declarações. O sar- , rante algumas horas conver-Bento ontem confirmou o que sondo com o mesmo. Poi m-iá nos havia adiantado. I versas vezes chamou sua aten-

Casado há quatro anos com j Çáo. mas a esposa, sempre res-Marilda. possui desta união um ; pondendo que -elo era namora-filho atualmente com dois anos do de sua trma *. continuautde idade Por sei* um homem com as palestras. No dia doapaixonado pela esposa, ars tragédia, êle se encontrou comroucos foi-se deixando dominar Jorge na parte du taide e con-por ela Marilda era uniu mu- vidou-o para caçar passarinho

detective Galvão. chefe do Ser-viço de Investigações crhvi-nais. o pivô cia tragédia encon-tra-SC desaparecido com médnde Válter. pois, segundo vozcorrente no dia do crime, èstepretendia matá-lo. Ao ser i o-quirido a respeito pelo Delega-do Olavo, o criminoso desmrn-tíu. alegando que sc tivesse quematar o rival o teria feito tmdia. Disse ainda que não temódio de Jorge, so sentindo queéle o tinha, traído.

Segunda comunicação d* Sr-cretaria dc Finanças, o novo Es-tado da Guanabara arrecadou du-rante o mês de abril último aimportância de Cr$

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por .lher que não gostava de lhe darsatisfação e muitas vèz.es saia.deixando a criança aos seuscuidados, ou dos seus família-res. Era hábito da vitima ir aresidência dc seus pais. naFundação da Casa Popular emDeodoro, e lá permanecer trêsnu mais dias. A principio leva-va o filho: ultimamente deixa-va-o em casa com os sogros.Desconfiança e Crime

Válter só veio a desconfiar do jprocedimento incorreto da es- jposa. quando sua Irmã Weu/a >ae carvalho passou a namorar •o comerciãrio Jorge da Silv.iAlmeida (Rua Pompílio de Al-

í:3te, declarando que tinha mieir á cidade, mandou deixioi* acaçada para o dia seguinte. Aochegar cm casa. minutoa ae-pois. encontrou um bilhete damulher no qual ela dizia que úipara casa cios pais e talvez sóvoltasse no dia seguinte. Des-confiado, sniu atrás dela. e noponto do ônibus em Cascadtiraencontrou o amigo escondidoatrás de um paredão. Foi aoseu encontro o minutos de-pois chegava Marilda, queao vê-lo conversando comJorge ficou surpresa. Ten-tou interpelar os do.s,mas Jorge, esquivando-se. fu-giu deixando-o sozinho com amulher. Foi ã casa do sogrocom ela e, ao voltar, procurou opai a fim de relatar-lhe o ocor-

ido e pedir-lhe um dinheiroemprestado, Mnrilda seguiu-o c,quando o Sr. João abriu o cr.-

I\ ll'i" J f\ ' fie* è'°- tomado por um impul-Uas vitimas de uros sPônspaanhou * *vm e matou aSob a direção artística do j

Pe. Joáo Linhares, sacerdote j Não Quer Matar Jorgecearense domiciliado no Rio, aCasa do Ceará vai realizar umFestival de Arte. no terato de"Maison de France", ás 21 ho-ras dc amanha, dia 4. Consta-rá o festival de números depiano, com Humberto Cordovil;de declamacão com Lúcia R. dcLucena e Albarlco Bruno: decanto, com Maria Riva-Mar eLourival Braga: de "ballet" comBerta Roznnovn. Será ainda le-vacla ao palco uma variação rioprimeiro ato dc "Giscle" porBerta Rozanova.

Espetáculo em Favor c

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jBBHKflP* a\^^^ÊmvÊLa^ÊMM^mam\\m^M

Segundo conseguiu apurar o

O Sargento Walter de Caria-lho. na Delegacia do :U.° DP.quando prestava declaraçõesuo Delegado Olavo de Cam-

pos Pinto.

EMBAIXADA AMERICANA: FOIFALSO 0 ALARME DE BOMBA

Av. Almte. Barroso, 6esq. Av. 13 de MaioLuiz de Camões, 22Conceição, 11 e 17

O RIO SERÁ SEMPRI O RIO!N«««« J 137

Ernesto SilvaHomenageado

O Br, Ernesto Silva, diretoradministrativo rin Novacap, foihomenageado sábado ^m Brasi-Ha com um grande churrasco aque compareceram numerosaspersonalidades de destaque, r> -presen tan tes dos círculos oil-ciais, rie empresas construtoras,

j profissionais liberais, mili tan s.etc em reconhecimento ao tra-balho desenvolvido pelo Sr. Lr-nesto Silva na construç&O rln

i Nova Capital. Na foto. o hoine-i nageado quando agradecia.

Rumores de fontes não iolenI il içadas fizeram constar opie, on-tem. ãs 16 horas, uma bomba explooliriii oia Embaixada Norte.Americana, e que populares manifestarlam sua repulsa pela execiição de Caryl Chessman, Po-rém, .1 não ser o grande mime-no ole repórteres, fotógrafos,choques ola Policia Militar e po-

liciais cia DPPS à paisana, nucladc anormal foi registrado duranle o dia naquele local. Os po-

j polares passavam pela Kmbaixai da rios Estados Unidos, sem pro-

vocar qualquer incidente. Porscu turno, a embaixada, pre-vendo uma possível manifesta-çáo, suspendeu a sessão cinema

¦ tograflca que iria realizar em seui auditório. As 1B horas, quando| tudo estava em calma, chegoui mais um choque da Poiicia Mi-1 lot nr, comandado pelo Capitão

Werneck, que não teve linha-lho algum. Mais tarde, por vol-ta cias 19,30 horas, um novo cho-que estacionou nas imediaçõesela embaixada, na Avenida BeiraMar. numa precaução contraeventuais manifestações rios esluolantes que saiam rin Restaurante rio Calabouço, nada ocor-rendo, todavia.

Novo Juiz Sumarianteno II Tribunal do Júri

Iniciou ontem suas atividadesooiinoi .luiz sumariante do Segundo Tribunal do Júri o magistra-do Nilton Doresles Batista, par»ali designado eon substituição doJuiz ?4auro rie Araiíjn Brag',desole ontem em róooo rie féria'-

Page 5: UlUwaWeta - BNmemoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1960_00345.pdfPress), ecoarão pelos quatro cantos da Terra como o úl-timo e desesperado protesto de um homem que se pro-clamou inocente

tjítIMA HORA Rio de Janeiro. Têrça-Feira, 3 de Maio de 1960 PÁGINA 5

Proposto o 2 de Maio (Data da Morte de Chessman) ComoDia da Jornada Internacional Pelo Progresso do Direito

a, CAMARGO GUARNIERI

CARYL CHESSMAN foi

assassinado pelo Estadoa, Califórnia — afirmou a UH

o poeta • escritor Rowina C«*

rnai-go Guarnieri, que foiçamSSo Paulo, o campeão da luta*°defMa

d. vida do pre.ldlé-HoHiscritor, tendo pronuncia-

do, am 30 dias, 17 conferênciascontra a pena da morta.

Na capital bandeirante, Ca*margo Ouarniarl obteve o pro-nunciamente contrário a mor*te de Chessman da Câmara Mu*nicipal. Assembléia Legislativaa de todas as Faculdades de Filosofia, alem da tar feito umacarta-aberta ao cardeal-arcebis-po, D. Carmalo Mota, e trSsapelos ao Presidente da Repú*blica. a um dos quais o Sr.Kubitschek respondeu: "Peço

a Deus qua ilumine os julga*dores do Chessman, mas comoPresidenta do Brasil não possoInterferir nessa [julgamento".

Ainda emocionado, ao saberda noticia de que Chessmanacabava de ser executado nacâmara de gas de San Quentin,o escritor, que mais lutou noBrasil contra a execução do pre-sldlárlo-escrltor, disse, depois deinformar que estA escrevendoum livro a respeito:

— Estou rascunhando uma

carta ao Ministro Nelson Hun-grla. Nela direi que morreu umimportante homem de nossotempo, um homem que, comesforço, sofrimento e lntellgên-cia Indescritíveis emergiu dopântano do crime para se trans-formar em patrimônio culturalda humanidade. Nós, que luta-mos em defesa da vida de Ches-sman e que empreendemos umacampanha para Iluminar cons-

citadas obscura*, temos, agora,um outro dever mais alto acumprir: o ae prosseguir com aluta contra a Justiça retrlbutl-vu em todos os Países do mun-do. E a nossa bandeira será amemória de Caryl Chessman.

Jornada InternacionalProsseguindo, disse:Neste lúgubre 2 de maio, es-

tou propondo ao Ministro Nei-son Hungria que Iniciemos, apartir de hoje, uma campanhauniversal para transformar o 2de maio em "Jornada Interna-cional pelo Progresso do Direi-to". Creio que é da alta tribu-na do Supremo Tribunal Fede-ral do Brasil que deve partir o(frito Inicial dessa luminosa Jor-nada em defesa do homem. Quecaiba ao povo brasileiro, que

tanto tem feito em prol das cau-sas humanisticas, a glória deiniciar uma luta para minoraros sofrimentos do homem.Ninguém mais autorizado que oMinistro Nelson Hungria paradesferir ésse grito, endereçado atodas as cortes de Justiça daterra. Para esse trabalho em fa-vor da humanidade, podem con-tar com a minha modesta aju-da.

PRESOS INDULTADOS POR JK VÃORECUPERAR A LIBERDADE ÊSTE MÊS

Congresso Eucarístico AtraiMilhares de Fiéis ao ParanáOitenta mil católicos d» todos

o, Vslados do Brasil participa-rio

"durante três dias, de 5 a 8

liVi corrente, do VII Congressoí-iicaristico Nacional de Curltl-ba conelave preparatório para

XXXVIII Congresso Eucans-tico Internacional de Munique(Alemanha). Para maior bri-lliimtlsmo das solenldades, Domjulinc Câmara, Cardeal Arca-bispo dn Itio de Janeiro, autori--.ou o empréstimo da Custódiade ouro utilizada no CongressoEucarístico Internacional reali-Mdo, em 1955. no atual Estsdotia Guanabara, relíquia dejrraiifle. valor que servirá de re.-ccptáeillo para a Sagrada Hós-tia durante a Procissão Euca-ristica que marcará o encerra-mento do Congresso.

Praça do Congresso

Uma grande área descampa-da. em torno do Palácio Iguaçu,sede do Governo do Paraná, se-rá o palco do grande conelaveda Igreja Católica. As escada-rins do Palácio serão transfor-mudas em altar monumento doVII congresso, onde será colo-«ido um grande cruzeiro, visi-vei de todas as partes da cidade.A seu lado. bundeirtis nacionaisc tle todos o.s Estados da Uniãoforáo desfraldadas, numa per-feita harmonia de formos, cô-res, movimento e simbollsmo.Distante pouco menos de uoisquilômetros da Catedrnl Metro-pnlitana de Curitiba, a Praçado Congresso possibilitará oromparecimento dos fiéis, semquaisquer dificuldades de trans-porte.

g

"f\S prasos indultados polo Decreto Presidencial de 20" de Abril último podarão tar sua situação resolvida

nas próximas semanas a recuperar a liberdade antes dofim do mis" — declarou a UH, o presidente do Conse-lho Panitanciário, Sr. Justino Carneiro, adiantando jáhaver solicitado è direção dos estabelecimentos penaisdo Estado da Guanabara a às Forcas Armadas a ralaçãodos criminosos primários, condenados a panas iguais ouInferiores a três anos de prisão, candidatos ao indulto-"A principal razão da demora para a concessão doIndulto sa deva ao minucioso exame da cada caso, osquais necessitam sar examinados isoladamente, um dacada vei, lavando am conta, entra outros fatores, o

sssM^mNmm«í

comportamento do sentenciado, a prova da havtr cumpri-do polo menos um *érço da pena, antacedantts do con-danado, etc." — acrescentou o presidenta do ConselhoPanitanciário.

"Entretanto — continuou — apesar do não podermosainda, fazer um cálculo aproximado do número de con-danados que serão beneficiados pelo Indulto, posso adian-tar que nas próximas semanas vários sentenciados re-cuperaráo á liberdade. A medida que recebermos os

processos os encaminharemos, depois de todas as compro-vaçóes necessárias, ao Ministro da Justiça, para que aIndulta saia concedido" — concluiu o Sr. Justino Carneiro. §

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Mais 23 automotrizes domesmo tipo das que já tra-legam na Central do Bra-sil, nos ramais de São Pau-lo e Belo Horizonte, serãoadquiridas pela Rede Fer-roviária Federal, com a fi-nalidade de melhorar o ser-viço de passageiros de ai-gumas das estradas que in-tegram o seus sistema. Da-quele total 4 unidades se-rão de bitola larga, desti-nando-se à Central do Bra-sil, que jâ possui 6. As res-lentes III, de bitola estrei-ta, serão distribuídas à Pa-ranâ-Santa Catarina (5),a Noroeslc do Brasil (51, áLeopoldina (51 e à RedeMineira de Viação (4).

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PAGINA 6 Rio de Janeiro. Têrça-Feira. 3 de Maio de 1960 = ULTIMA HORA

1COLUNA DB

Brasíliammmi'mmmmmu^^^^mmÊÊi9Ullfm\\\WÊ9^W^^k

OCTACILIO LOPES...¦-":-:v

:-;*'y- -:-:- .. ;<;- :'::.y.'.-:*.-.v.-.-.--'-:.:-:y

Funcionamento da jCâmara: Previsões 1

A Câmara reabriu, hoje, os seus trabalhos ordinários. O re- ^ceio das lideranças, entretanto, é o de que. sob alegações gj

diversas, e principalmente a de que nem todos os apartamentos g;estão em condições de serem habitados com os requisitos ele «conforto do Rio de Janeiro, o funcionamento regular eia Ca- |jmara venha a ser dificultado pela ausência dos parlamentares, pEsta preocupação demonstrou o lider elo PTB ao chegar a Bra- psilia. Deputados oposicionistas porém, como o Sr. Meneses pCortes, estão no firme propósito de. permanecendo em Brasília, pconcorrer com o exemplo para que a Câmara não deixe de p

JK: REPULSA TOTAL AO CONTINUISMOE A REABERTURA DOS JOGOS DE AZAR

O Presidente Juscelino Kubitschek voltou o

^F^BB^Í^^,,,,,-,,,-.,^ ^,-pjvmanifestar sua completa repulsa à mano- Rf $R\W f)J J' llP^-jP^PIxj^^^^WJA

"PORT OF PARÁ": TETO OASINDENIZAÇÕES É 0 PROBLEMA

funcionar por falta de numero. pNa sessão de instalação o que se verificou foi o entusiasmo ^

natural da estréia. O sabor da novidade, as novas condições 5§lado, pde trabalho mim prédio majestoso, concorrem, por outro

para o estimulo à produtividade parlamentar. Até onde as g|1previsões otimistas se confirmarão é coisa que so o tempo po- ^dera responder. Entre as incomodidades domésticas e as su- ^gestões magníficas que se abrem para o Congresso, se dividem ^as previsões. £

A maioria dos deputados que hoje e'licgou a Brasília pre- ^feriu a hospedagem no Brasília Palace Hotel, onde as diárias ¦&alcançam dois mil cruzeiros. Somente o.s que vieram em com- ^panhia das esposas preferiram, em média, os próprios aparta- ^mentos. Ontem à noite, um grupo numeroso de deputados ^discutia os problemas da mudança e havia queixas contra a ^Mesa. O Deputado Mário Martins não escondia certas reservas í|e mostrava-se disposto a exigir da Mesa o pagamento elo Hotel, gpois gostaria de estar em seu apartamento e nâo o fazia por- §fque faltavam condições de habitabilielade que o Grupo da Mu- pdança deixara de atender contra todas as promessas. Ú

A percentagem dos deputados que chegaram solteiros Údemonstra uma evidência: não vieram de vez. Também nem Útodos chegaram. O que se pode afirmar em relação ao fun- Úcionamento da Câmara é que éle se ;ará por algum tempo Úainda em regime de instabilidade e incerteza. Não há porém ^o menor perigo nas versões de que o Congresso deixará defuncionar em Brasilia. O Deputado José Bonifácio, um mu-dancistri à rehours, assegura que nenhum esforço foi negadopara que a Câmara funcione devidamente — o que facilmentese comprovara.

A OPOSIÇÃO E O RÁDIOO Deputado Nicolau Tuma fUDN — São Paulo) espera

dar andamento às queixas da Oposição no que se relacionacom o problema da radiodifusão. Espera mobilizar a bancadaudenista para conseguir o que chama de "liberdade do rádio pe igualdade de acesso aos meios de comunicação". ^

O INQUÉRITO DE BRASÍLIA gO líder Nestor Duarte tem opinião própria sóbre o íami- iÉ

gerado incruento parlamentar de Brasilia. Considera o líder pda Oposição que não lhe cabe ir com muita sede ao pote e Úantes de qualquer providência o que cumpre é cobrar a pa- ^lavra do lider da maioria que se comprometeu a liberar osseus companheiros após a mudança da Capital e realizar oinquérito.

O Deputado Abelardo Jurema que chegou hoje, proce-dente de João Pessoa, em declarações feitas no Rio aderiuao inquérito condicionando porém a apuração dos gastos rea-lizados na construção da nova Capital a uma verificação decontas. A maioria jamais concordará que o órgão investiga-dor venha a servir aos interesses da campanha eleitoral eatingir o mérito da mudança da sede do Governo para oPlanalto Central.

II

muwL

SheafferSQnaL&foáp

Presidente Juscelino Kubitschek voltou amanifestar sua completa repulsa à mano-

bra "continuista", através de pronunciamento,ontem, transmitido a todo o País pela "Voz doBrasil", o qual passamos a transcrever:

-Estou resolvido, até o derradeiro dia do meu Govèmo, asempre esclarecer a opinião pública sóbre assuntos que envol-vem aspectos de* importância para o Pais. Nao considero demo-rrático permitir que o povo seja enganado ou conauzido a errosde tulKOmento, nem que não lhe prestem, os homens elevadosao poder político pelo voto popular livre e soberano, ns contosa que tem direito. ... ,

Em diorurso pronunciado em Brasilia. por ocasião dos fes-telos do Primeiro de Mnio, referi-me com franqueza e lealdadeàquilo quo veio a chamar-se "manobra continuista". Consisteesso tática em fazer crer que há uma permanente conspiraçãoparo alterar as regras democráticas, reformando a Constitui-çao ou promovendo a ilegalidade.

DEMOCRACIA CONSOLIDADAPosso afirmar que graças a Deus a democracia entre nós

está dc tal modo consolidada, que nenhuma vontade poderá ar-bitráriamente, mudar o atual panorama politico. Mesmo que oPresidente dn. Republica, esquecido dos seus deveres, das suaspromessas, dos seus sobressaltos e angústias dc candidato munafãs- em que reinava o desrespeito aos direitos políticos c muitasvezes à própria lei moral: mesmo que poi- absurdo ou fraquezahumana r, Chefe da Nação se deixasse seduzir por qualqueridéia "ontinuista, não haveria hipótese de encontrar eco naconsciência nacional. Tenho recebido, nestes últimos tempos, asmais cortfortadoras demonstrações de amizade deste nosso povo,revigorado nas suas esperanças diante de realizações públicasoue sõ agora se vão tornando visíveis e de promessas cumpri-cias Sinto que o povo compreendeu plenamente que o Brasil janão é o mesmo, que se verificou um aceleramento em nosso pro-gresso e só por isso passou a demonstrar-me o seu contenta-nie-ito. Em todas as manifestações populares, até nas mais exal-tadas e transbordantes de calorosa generosidade, jamais ouviuma afirmação, um grito que me pedisse para continuar contraa lei ou alterando a lei Em todas as suas demonstrações o povoexprime o desejo de que eu prossiga nos trabalhos em que meocupei nté aqui. As unânimes exclamações de solidariedade selimitam a oedir-me uma nova campanha presidencinl em 1965.O próprio

"entusiasmo do cidadão brasileiro mais modesto que

recusa um destino medíocre para sua pátria, que não quer, deforma alguma, que seu Pais seja insignificante ou secundário eviva na dependência de favores ou concessões alheias, o própriopovo que hoje como jã disse, vé. na política do desen vol vlmf-n-to. a única via de acesso â justiça social e a uma decisiva vitó-ria do Brasil no sentido de sua segurança — êsse mesmo povodefende a lei, coloca a lei acima de suas inclinações e preferèn-cias políticas.

Nunca me julguei um homem providencial. Não será nestaaltura da vida que me deixarei levar por seduções em desacordocompleto quer com a realidade, quer com os princípios que nor-teaiam a minha vida pública. A nossa democracia existe, reagepor si mesma e orgulho-me de ter concorrido para isso. Deixoo continuismo nas mãos dos adversários da lei de ontem e queo continuam sendo nos dias presentes.

JOGOS DE AZAROutro problema a que não posio deixar de referir-me neita

ensejo é o que diz respeito aos estabelecimento do jogo de azarno Pais. Atravessei todo o meu governo am Minas Gerais semconsentir que funcionassem casas de tavolagem nem mesmo nasestâncias hldrominerals. Tive de resistir a pedldus e a desço-nhecer razões da Interesses materiais, levando em conta, amcaráter prioritário, os males morais.

Com o jogo permitido • devidamente licenciado ptlos poda-res públicos, por mais que se beneficiem obras assistencials ra*-peitáveis, há sempre o grave aspecto de o Estado oferecer, sobsuas vistas complacentes, a oportunidade do crime, do peculato,,do desmoronamento dos lares.

Se, levando em conta issi indaclinável problema de ordemmoral, resistir Inalteràvelmente durante tanto anos, alguns táodifíceis, não seria agora, nos meus últimos meses de governo,que destruiria a linha de coerência que sempre norteou minhavida. Além disso, esta não é nora de jogar, mas de trabalhar.Convoquei os brasileiros para a criação pelo trabalho, para a

— A trnea de notas entre oA Ministério dns Rela-

Sõc» Exteriores e a Embolsa-

a de.França sobre o caso -la"Port of Pará" e das ferro-vias "Vltórla-Mlnas" e "ItioGriuide-São Paulo" versousftbre a necessidade dc serencontrado um teto efetivopara n fixação das lndcnlm-ç6cs que o Governo brasilei-

0 ro pagaria eom a enoampiu-.loação Indormlda, para tarefa dura e árdua de acelerar o nosio i, dng alll(*|,*ng empresas. Comoprogresso, para agir e reagir em favor deste Pais. Nenhum mo- revelamos em nossa edição dcmento seria mais historicamente Inadequado par» permitir dis ;; gabado, o montante da Indc-trações, semear centros de deseducação, que outra coisa nio nlsacão (segunda estudos rea-são as caias de jogo. |; lizados em tal sentido), pela

A nova Capital, as estradas recam-abertas no coração diste quai os franceses pedem 90até aqui fnvlo Brasil, as fontes dt energia, as obras que se estão milhões de dólares, não vale,realizando protestariam contra a distração do jogo, oferecelda ' na realidade, mais de USS 5como um entorpecente a mais, a um Pais que deseja despertar. milhões.Deus me permita constrv«r-m» dantro dessas idéias «té o fim. ; As negociações continuam,

ECncnilirlA < embora num clima de tcns.niUrtlULAlAU e de expectativa uma vez

O resto não passa de especulação; o continuismo é um pre- ,; quc a agressividade dcnions-texto de golpistas para a desordem, o que não se verificara ; trada por um dos advogadosporquo estamos todos vigilantes, vigilantes principalmente quanto ;à própria conduta do governo, que não se deixará vencer por ;,ciladas de propaganda eleitoral, como não se deixou vencer pela |intimidação. Os propaladores da idéia continuista parecem sur

MUNDODOS

NEGÓCIOS

(administrativos) da questão,o atual chefe da missão '11-plomállca de França, Bcr-nnrd Hnrdlon, criou dlflrul-

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preendidos com a atitude isenta do Presidente da República, ati- |; dades para a solução justa.*. _ ji_.ii._-_ j_ i_ 1ij.'jx. r..-~- ü.miimnMtA Z J\j# HardlOll fluo -ihrn mwi i.n**USS 90 milhões,tudê de respeito aos direitos de cada cidadão fazer livremente í M. Hardion não abre mão dos

a sua campanha política. Mantive-me até agora imparcial, sem ;interferir de qualquer modo, ao desenvolvimento dessa campa- ,|nha em que pessoalmente tenho um candidato em quem votar ',[o candidato de meu glorioso partido, o Ilustre Marechal Tel-xeira Lott. Mas, como Presidente da República, o que importaé presidir às eleições com a serenidade e Isenção de um ver-dadeiro magistrado".

AMANHA EM BRASÍLIA: ESCOLHA DEMILTON CAMPOS PARA VICE DA UDN

O Sr. Magalhães Pinto con-vocou o Diretório Nacional daUDN para uma reunião ama-nhã, em Brasília, quando a in-dicaçáo do nome do SenadorMilton Campos para concorreràs eleições da vice-presidênciada República, em substituiçãoao Sr. Leandro Maciel, seráformalizada perante a direçãopartidária.

Nessa ocasião, o Sr. Maga-lhães Pinto dará conhecimentoaos seus companheiros das de-marches levadas a efeito juntoaos governadores udenistas e àsdiversas seções estaduais dopartido, as quais permitem aconclusão de que o nome doex-governador de Minas Geraistem asseguarada a grandemaioria, na Convenção da UDNem que sua candidatura fôrapresentada.

Entrementes, sabe-se que oselementos da "bossa nova" pre-tendem manter a candidaturado Sr. Gabriel Passos, emborasuas intenções não coinci-dam com propósitos de lutapartidária, mas de satisfaçãoàquele político mineiro, firmenas suas convicções nacionalis-tas.

JK CONVIDOU LOTT PARAUMA VISITA A BRASÍLIAO Marechal Teixeira Lott, ao

regressar ontem, às 10 horas,de Volta Redonda, onde parti-cipara das comemorações do"Dia do Trabalho" com os

operários do aço, foi chamado , \pelo Presidente Juscelino Kubi- |;tschek ao Palácio das Laran- ;jeiras. O chefe da Nação e seu ¦,ex-Ministio da Guerra conver- 1;saram demoradamento sobre ;assuntos políticos, especialmen i

te sobre o desenrolar da cam-l!panha eleitoral e no final JK ];convidou o Marechal Lott pa- ;;ra uma visita a Brasília, nosdias 5 e 6 do corrente.

Entre os diversos assuntos *tratados pelo Marechal com o sPresidente da República flgu- irou o veto ao artigo 34 da Lei jde Inatividade da Polícia Mili

O processo referente aoassunto foi avooado pelo Mi-nistro llorácio Láfcr, logo do-pois que o Consultor .luríeli-co do Itãmarati, Embaixadornildcbriindo Aeioli exarouseu parecer a respeito. Nessaocasião, o Sr. llorácio Lafer

! reuniu, em seu gabinete, osProcurador c Consultor Ge-ral da República, o Secreta-rio-Gcral e os chefes deis Ue-pnr lamenteis Político c Eco-

nômtco do MRE e com eleschegou à conclusão de que eiacordo carecia de revisão tm \\própria defesa dos Interesso*. ;brasileiros. A França, todavia, >não concortlou com essa re-visão.

Presentemente, na ausêniiado Sr. Bcrnard Hardion, osinteresses dos portadores ,le-titulos franceses vêm sciielnacompanhados pelo Enoarre-gado do Negócios da Knili.iixada de França, o qual. eirlamcnte, comparece aomarati.

Sabe-se. lateralmente, q>ichã no Ministério brasileirouma corrente de opinião queadvoga a indenização nos ter-mos franceses; a ressurreiçãoelos entendimentos Antoine \Pinay-Negrão de Lima. IOss.i >corrente, não obstante, vem \encontrando a resistência ela 2opinião oficial e pública |:i Jelucidada dc que a fórmula \original tem 85 milhões ele- (dólares além da realidade e 'contra os interesses nacionais. }

ibai- 5dni- iUa. \

NO BRASIL E NO MUNDOMELHORES CAFÉS — A necessidade de obtenção de me-

lhores cafés foi o tema da reunião que os produtores deíen-deram, principalmente, na reunião que realizaram sábndo nacidade mineira de Poços de Caldas, promovida por coopera-tivas de cafeicultores. Compareceram ao conclave o presiden-te do Instituto Brasileiro do Café. Sr. Renato da Costa Lima.outros representantes da autarquia cafeeira, da lavoura, daJunta Administrativa, bem como dn Secretaria de AgricuI-turn dc São Paulo. Foram discutidos, também problemas li-

* gados ao despolpamento e realizadas demonstrações.tar e Corpo de Bombeiros des- ;¦ta cidade, a fim de resguardar 0 ACORDO LUSO-BRASILF.I-a estabilidade dos sargentos i| ro — Informou-se, ontem, dedas duas corporações. i Lisboa, que o Embaixador

ADEMAR IRRITADO NO SUL SV*6 aí"S 5J- ALT^v;0^^ SaSS íi -SostSeuni aSAdemar de Barros deixou Porto Presidente JuscelinoAlegre irritado, em vista da de-

J ^ubitscnek fara aos portUguê-liberação dos seus correligionários gaúchos de, antes de qual- !;ouer decisão do Diretório Na-eiional do PSP com respeito ao ipioblema da candidatura à Vi- sce-Presidéncia da República, ha- sverem hipotecado solidariedade 2no Sr. João Goulart. j;

O lider populista voltou para ;; d Lisboao Rio de Janeiro com a disposi- ., BRASIL — ÁFRICAção de convocar o Diretório Na- \ DepBrlllmelUo Econômicocional do seu partido, para deli- J Mihistérto ,,as Kelaç0cs Extc.berar sobre a atitude punitiva a j riorcsser tomada contra os pessepistas $

DILSON RIBEIRO

UM órgão controlador dos preços, em Brasilia, deverá ser

criado, nos próximos dias, sob a supervisão direta do Pre-sidente Kubitschek e do Sr. Israel Pinheiro, Prefeito da novaCapital. Os estudos preparatórios para organização do referi-do órgão iá foram iniciados, tendo JK convocado a Brasíliao Coronel Danilo Nunes, Secretário-Geral do Conselho Coorde-nador do Abastecimento, o Sr. Guilherme Romano e o CoronelJoaquim da Silveira Varjão, economista e técnico de abasteci-mento, que ora exerce as funções de Chefe da Pagadoria Cen-trai de Inativos e Pensionistas do Exército.

De acordo com o plano emelaboração, Brasilia vai ter osseus gêneros de primeira ne-cessidade por prpços bem maisreduzidos do que os atuais, pas-sando a dispor de uma comple-ta rede de abastecimento quenão permitirá as bruscas osci-lações existentes nos merendosdos grandes centros de consu-mo. Em cada superquadra resi-dencial funcionará um super-mercado, que o Governo con-trolard diretamente, tabelandoos preços de venda dos diver-sos produtos, após computar as

i despesas de transporte, im-postos e outros pequenos gas-tos. Os gêneros .alimentíciosirão da fonte de produção dire-tamente no consumidor, impe-dindo o Governo que os Inter-medlários exerçam qualqueração prejudicial à bolsa do po-vo. Tão logo funcione o novoórgão, ncrPditnm as autorida-des responsáveis que produtosromo a carne, o leite, a mantei-ga o arroz e a banha soframuma sensível baixa sobre ospreços vigentes É propósito deJK assegurar nos habitnntps danova Capital um custo de vidamais aecesslvel p estável, poisreconh"ce o Governo que a es-pecülação em Brasília, atual-mente, está provocando umaalta. até certo ponto Injustlfi-cável. sobre os produtos de pri-meira necessidade.

....

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¦ tel\% Bom» do Tibogi, 60?<f~AZüLMAx?smGwGüc-

51-5725 - 55o Paulo

VIAGEM INESPERADAA viagem do Presidente

Kubitschek ao Estado da Gua-nabara surpreendeu até a ai-guiis dos seus auxiliares ime-dlntos. Esperava-se que a pri-meira ausência de JK da atualsede do Governo seria parocumprir a .um compromissoamanha, em Uberaba, ondepresidirá à Inauguração de umaexposição agropecuária e inau-gurará a nova pista do aero-porto daquela cidade. Aconte-ce, que logo após o churrascoontem oferecido aos trabalha-dores de Brasilia. o Presidenteresolveu acompanhar D. Sarahaté o Rio, onde a primeira do-raa embarcará para os EstadosUnidos.

EMBAIXADAS VÃOCONSTRUIR

Os embaixadores dos EstadosUnidos. Chile, Suéclo, Santa Sée Argentina já comunicaram aogoverno brasileiro que darãoinicio Imediatamente à cons-trução da sede das suas respec-tivas embaixadas, na nova Ca-pitai da Repúblico. Serão ns-sim os pioneiros dns edlflcn-ções na Avenida dns Nações,onde foram doados lotes de ter-ra n todos os governos com re-presentantes diplomáticos acre-ditados no Brasil.

COMEMORAÇÕESHENRIQUINAS

O Brasil será representado nas"Comemorações Henriquinas",a se realizarem em Sagres, nosprimeiros dias de agosto, poruma Divisão Naval, cujo apres-tamento já foi determinado pe-lo Presidente Kubitschek. A Di-visão deverá ser constituída pe-lo cruzador "Barroso", contra-torpedeiros "Pará" e "Paraíba"e um navio transporte que le-vara a Portugal uma delegaçãoda Escola Naval (3.° ano*, abanda de música e a famosabanda marcial do Corpo de Fu-zilelros Navais.

MATOSO SEGUIUPARA O RIO

O Ministro Matoso Mala se-guiu hoje para o Rio, onde as-sistirá à cerimônia de juramen-to à, Bandeira, pelos novos as-pirantes da Escola Naval, e que

através ele sua Divisão"''."""""" *""'"*"¦ ","¦ *"''rt!Tj".™Ã \ Comercial para a África egaúchos, pela posição adotada à,; As| í& fazendo um estudorevelia do orgao máximo da ; do mercado internacional afri-agremiação. J cano para ver quais as possi-

liiliilaeles de comércio do nos-so País com aifiiêle ceiiitiuen-

Tais estudeis se processamserá presidida pelo Chefe doGoverno.

O Almirante Matoso Maia .adotará, durante a sua perma- <',nência no Rio, as últimas me-!;didas relativas à instalação do ;;Ministério da Marinha, em Bra- ;;silia.

íMORTE DE CHESSMANENLUTA O PLANALTO

ses, em agosto próximo. Paratanto está sendo feito um es-tudo sobre os acordos comer-ciais já existentes entre osdois paises. O Sr. Negrão daLima anunciou, também, aparticipação do Brasil na Fe;i-ra Internacional de Comércio

te,

aqui e na Africa por meio jdas nossas representações di- |plomáticas ali seeliadas, sendo jpossível também o envio de imissões capeciais brasileiras iàquela área para a verifica- !ção "in loco" do que melhor jconvém aos interesses elo cu- jmércio exportador nacional. JRecentemente, conforme sc tll- Jviilgoii, foram nomeados cón-'sulea brasileiros para Moçam-bie|iic c Angola.

BNDE CONSTRÓI EM BIIASILIA — Através da Constru-tora T. II. Marinho de Aiielni-de, já se iniciou a construção,na Nova Capilal, de 04 das 41)0unidades residenciais queBanco Nacional do Desenvolvi j Imento Econômico ali erigirá, }Somando-se a participação elo !Banco nas Usinas dc CacllOei- jra Dourada, as aplicações a se- irem realizadas na sede c nas 'unidades residenciais, totaliza !rão cerca de 3 bilhões de cru- jzeiros os seus investimentos jcm Brasilia. *

:

CONFIDENCIAL0 n Está em vias tlc passar por uma mudança ele 181) graus o J! •***¦ rumo da coleta de preços efetuada pelas autoridndes mo- }!; netárias para o fornecimento de 24o milhões de cédulas dt )Logo pela manhã, sentia-se, ;> papel-moeda. por firmas estrangeiras, ao Brasil. A empresa í

no Palácio do Planalto, um am- .; vencedora, "Waterlow Sons", deu preços referentes a matri- \biente de expectativa e apreen- ,; zes de modelos anteriores a 1954 e parece que não poderá [são. Desde o mais modesto fun- > entregar no prazo previsto, a encomenda. O Sr. Carlos La- jclonário às principais autorida- ;. cerda. que. indiretamente, patrocina essa firma, já foi cien- 2des, via-se em cada um alguma ,! tiflendo e estaria tentando influir no assunto. Na hipótese d" jinterrogação que deixava ele ser "; se verificar a impossibilidade de "Waterlow Sons" atender no j" " "' compromisso, a encomenda será adjudicada ao segundo co- (Ches- ''

CÂMARAVOTADA

feita claramente. Carylsman vai morrer hoje? será < locado, "Thomas de La Rue, Co. Ltd.", cujos Interesses sao >mesmo executado, às 14 horas? ,; defendidos pelo grupo Guinle.— pareciam todos a dizer que \; jseria essa a interrogação omi- ]; EJ Várias firmas suíças acham-se nn momento, desejosas !tida. 0 CS rtP Importar pimenta do reinei brasileira. Os interessa-

Depois da hora fatídica, um !| dos pretendem adquirir unia partida inicial ele ano toneladas.silêncio invadiu os corredores \\ Em seguida, negociariam mais duas mil toneladas,do Palácio. \

/

REUNIU-SE EM BRASÍLIA: SERÁIMEDIATAMENTE A CLASSIFICAÇÃO

"BRASÍLIA, 2 (UH)

CONVITE

TITO MADI e RIBAMAR, esfarão

presentes no "Sfiow Mesblinha",

dia 5 de maio, 5°-feira, às 17

horas. Cantando e autografando 0

para o seu público da Tijuca,

na mais bonita loja do bairro.Üm o wogoíif-e do tijuco

Conde Bonf.m. 254-Al». CKhrar*. 225

+ m++++++0+**^++m*m*++mm+*W++mm44>+^+++A*++4**m^

A Câmara dos Deputados realizouhoje a sua primeira sessão ordinária em Brasília, depois

de uma solenidade levada a efeito na praça fronteiriça aoPalácio do Congresso, onde, precisamente <às 14 horas, foiprocedido a cerimonia do hasteamento da bandeira naclo-nal. Uma companhia do Batalhão de Guardas presidencialprestou as continências de estilo e executou o Hino Naclo-nal. Após a cerimônia, que contou com a presença de repre-sentnntes do Presidente da República e dos Ministros deEstado, os parlamentares tomaram seus lugares no plenário.O Sr. Ranieri Mazzili declarou abertos os trabalhos, afir-

mando que. não era sem emoção que reabria os trabalhos daCAmara em sua nova sede, em Brasilia. Frisou que seriam ne-cessárlos novos métodos de trabalho, a serem instituídos atra-vés de reforma regimental, para permitir que o Congressoacompanhe o notável surto de progresso econômico e social queo Pais atravessa. O Sr Ranieri Nazzilll acentuou ainda quequando foi eleito presidente da Câmara, já encontrou aprovadaa Lei Emivp.l Caiado marcando a data da transferência da ca-plliil. Finalizando sua oração, disse o preside*nte da Câmara quea Mesa encaminharia ao plenário projeto dando a denominaçãode Palácio Tiradentes á nova sede do Congresso Nacional.Posse de Suolente

O Sr. Meiiotti Del Picchia, do PTB paulista, prestou o com-promisso de posse, hoje, assumindo a vaga do Sr, Batista Ramos,atuf-) Ministro do Trabalho. Depois da posse, o Sr. Emlvnl Cala-do encaminhou a Mesa um requerimento pedindo que se tledi-cassem ns trabalhos da primeira sessão a uma homenagem aBrasília.Projetos

O Sr. Rui Ramos ÍPTB-ROS* encaminhou à Mesa dois pro-jetes. o primeiro assegurando prioridade nns trabalhadores esei'vidorns ria Novacap na concessão de terras públicos em von-da ou arrendamento no atual Distrito Federal, c tornando fa-cultativo o uso dc traje a rigor nos solenidades públicas, assimcomo o tratamento de excelência ans deputados.

A oposição por Intermédio do Sr. João Agripino, apresentouos seguintes projetos: mandando que a Prefeitura de Brasília,por intermédio da Novacap. reserve uma área do território doDistrito Federal para a construção de unia cidade satélite denn-minada Condangônio, onde cada operárlei que tenha trabalhadodurante um ano, até 21 de abril, na construção dc Brasília, re-ceba uma área de duzentos metros quadrados para a construçãoda casa própria, reservando áreas de duzentos quilômetros deextensão por dois de largura, ao longo da Belém-Brosllla e He-lém-Bclo Horizonte, para a organizaç&o de colônias agrícolasem pequenas glebas não inferiores a cinqüenta hectares, cedidaspreferencialmente aeis candangos de Brasília; e considerandoefetivos ou estáveis os servidores da Novacap que contem rommnis de um nno de serviço, para seu nprovcltnmento na Pre-feitura de Brasília.Escala Móvel de Salário

Foram ainda apresentados projetos instituindo o sistema daescala :nóve| de salário e salário profissional pelo Sr. AtlilinMartins e alterando a legislação do Imposto de Consumo peloSr. Cunha Bueno no que diz respeito a explosivos e ncessórleis.

O Sr. Ernânl Sátiro prottstou contra o fato de haver sldnrecebido na porta do Palácio do Congresso por um soldado doExército armado de metralhadora. Pediu a mesa que funcione-rios da Caja fossem colocados na porta da Câmara para a Iden-

tificaejão dos deputados, a fim de que os mesmos não sejam retidos.Em nome do PRP e do Sr. Plínio Salgado, o Sr. Abel Ra-

fael congratulou-se com a transferência da Capital para Bu-silia, salientando quanto os brasileiros devem por êsse acoeits-cimento ao Presidente da República.Classificação

O Sr. Benjnmin Farah pediu o apoio aos lideres, a;, f"-missões técnicas e ao Plenário para ei projeto quu dotorniiwabertura do crédito tle 3 bilhões pina o Estado ela Guamil)"-ra e apresentou uma tabela ao projeto de aumento de venci-mentos dos militares, tabela que corrige ns injustiças, princi-palmente, no que diz respeito aos postos de coronel para baixo,sobremodo no caso dos sargentos elas Forças Armadas e levan-tou uma questão de ordem reclamando Inclusão em primei'0lugar na pauta do projeto que dispõe sóbre a classificuçãu elocargos dos funcionários civis da União.

O presidente da Alesa acolhendo a reclamação, afirmou i||icseria posto em pauta esse projeta pnrn sua iiiuiliiitn votação

O Sr. Osvalelo Lima declarou que n Câmara não sc trans-feriu para quu os deputados transformassem llrusiliii num murodc lamentações, mas para enfrentar ns proposições cm regimede urgência, principalmente, o Plano du Classificação dei fun-cíonalismo. O lider ela Oposição, Sr. João Agripino, afirmou '1'"-'não partirá da bancada oposicionista qualquer reclamação, e n'ieO Congresso eleve funcionai- normalmente para que o Pocle-i Lo-gislativo não seja desmoralizado,Conforto Pessoal

Lamentando que a primeira sessão da Câmara tivesse ser'vido a tantas reclamações de deputados sobre seu conforto p"'soai, o Deputado Bocayuva Cunha asioverou que todas as quci-xas deveriam ser encaminhadas á Mesa por escrito. O p'r °'mentar fluminense féi essa observação após verificar que 9'*"'de número de parlamentares se queixava da falta de confoetoem seus apartamentos. O Sr. Herbert Levy encaminhou à Me*'um requerimento de informações a respeito da competência doCongresso em promover qualquer alteração na Bandeira Nao0nal, A interpelação foi feita em virtude de, sagundo afirmou, oExecutivo pretender efetuar mudanças no Pavilhão Nacional.Grande Expediente

O Sr. Ilul Ramos do PTR gaúcho foi o primeiro orador d"grande expediente. O parlamentar gaúcho exaltou a Bignlflca-ção atual e futura ela mudança da Capital para Brasília, pa"salientar a contribuição do trabalho do candango a grande obraReferindo-se ans Engenheiros Lúcio Costa e Oscar Niemeyer naconstrução dessa verdadeira jóia arquitetônica que deslumbra »mundo, afirmou que eles vinham demonstrar que a ArquItelur*e o Urbanismo brasileiro se colocam numa situação Invejáveldiante dos demais países Kustontou que urn preciso, no enta»

to, que o Brasil não esquecesse o operário ele Brasilia. Dal «seu projeto de lei amparando os candangos mediante a racli"tação ela gleba em que pos.sa cultivar a terra generosa no P'1nalto goiano.Trabalhadores

O udenista Adauto Cardoso foi o segundo orador do S""1^expediente. Discorreu èle sobra a situação dos trabalhadorerBrasilia, qut não apenas a edlficaram, mas pelas suas eobulções ã Previdência Social também custaaram multas das W'edificações.

mé/l

Page 7: UlUwaWeta - BNmemoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1960_00345.pdfPress), ecoarão pelos quatro cantos da Terra como o úl-timo e desesperado protesto de um homem que se pro-clamou inocente

ULTIMA HORA Rio de Janeiro, Têrça-Feira, 3 de Maio de 1960 PAGINA 7

PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR NA BATALHA DAS REIVINDICAÇÕES

MÉDICOS, ENGENHEIROS, DENTISTAS,ADVOGADOS: POR MELHORES SALÁRIOS

ir

Cbvnx de 15.0011 cnfienhelros e 17 mil médicos poderão

iniin ir uma. poderosíssima frente única, com possíveis e¦ ris' adesões dc todas as demais profissões de nível

prH.£rsÍtârlii. para <**'KÍr melhores condições dentro do fun-1 .iiilmo federal. lista afirmação é endossada pelo Dr.;!"",, ciiíistinct Contrclras, sccretario-fieral da AssoelaçiioMéaioit. c pelo engenheiro Hélio dc Almeida, secrctario-Bcrul,1„ Cluiié de Engenharia:

\ níio consecução de seushhictlvos pelos profissionais 11-bS W atá aqui vem lutan-Koladamente pelos seus In-fl. ses. poderá, cventim men-ífSi a conveniência de umràbalho mais amplo de enver-Sa em que se _ congregue.2o muna frente Única, todos£fprofissionais - afirmou.oSnuènhelro Hélio de Almeida,SS logo acrescentou: - e. em^considerando ser da mais es-Sfa -justiça que lutem essesnrorissionais pela sua própriaKevivência, tanto mais quan-d0 oi trás classes já o fizeram,

orno os militares, ninguém po-,erà criticar sc. no futuro, re-

so verem em conjunto dar asS; reivldicações uma ênfasemaior cio que até então ."J.

Sóbre a questão salarial dosrnuenlioiros - diz o dr. HélioSSÃmcida-que se dedicam ao«ervleo Público, temo em que,da incompreensão geral do nas-so govôrno, quer do executivo,quer do legislativo, possa re-

sultar uma situação dc tal sor-te grave que, cm pouco tempo,não haveria número suficientepara preencher os requisitosmínimos de quantidade que re-quer a execução de programastécnicos de nosso governo.

E, prosseguindo cm sua ad-vertência:

E se tal sc manifesta emrelação ã quantidade, nem se-ria bom falarmos quanto àqualidade.Tomemos, por exemplo, oplano de classificação cm suafase final — prossegue. Du- Irante muitos meses entidades |de classe, entre as quais o Sin-dicato de Engenheiros, o Clubede Engenharia e, até mesmo,uma coligação de engenheiros,especialmente formada paradiscutir tal plano, trabalhou ati-vãmente no sentido de fazer vi-toriosas as suas teses de que osprofissionais da engenharia earquitetura devam ter condi-ções de vida dignas de suas ca-tegorias.

E acrescenta:— Após toda essa trabalhei-

ra, contatos continuados comnossos legisladores, acontece oque vemos. A montanha pariuum rato. Em verdade, o substl-tutivo do Senador Jarbas Ma-milhão, que mereceu a aprova-ção do Senado, enquadrou o sa-lárlo dos engenheiros no nível17 e 18, 22.000 c 27.950 cruzei-ros mensais.

Este fato, adverte o engenhei-

ro, tem um profundo significa-do contra o desenvolvimentonacional. E explica:

que 30 mi! cruzeiros. Por outroIndo, note-se de passagem quea indústria privada está ofere-

Isto significa que um jo- I Çendo aos engenheiros recém-recém-saído dos bancos 1 formadt», n&o corno salário de

fim de carreira, mas como ini- :cio. salários na ordem de 25 a30 mil cruzeiros mensais.

vemuniversitários, cheio de enlu-siasmo por ajudar a construir oBrasil, analisará o que lhe ofe-recc de vantagens o serviço pú-blico e constatará que. após 30anos de árduo trabalho, isto é,cm torno dos 55 anos de vida,estará percebendo menos do

— Aventurar-se-á al»uém. emsã consciência, a escolher a car-reira pública? — pergunta. —Certamente que não, ou me-lhor, somente aqueles que, ira-

cassando por deficiência pro-fissional no campo das ativida-des privadas, venham a procuraruma sinecura do serviço publi-co. Creio, com estas palavras,ter demonstrado porque consi-dero sumamente grave o casoda justa remuneração, não sódo.» engenheiros, corno tambémde todos os demais profissionaisliberais, tão mal aquinhoadosrto presente plano de classifica-ção.

Nova Pista na Próxima SemanaVai Ser Entregue ao Tráfego

BALANDO, ontem, a nossa reportagem o Sr Carlos Fr»i-re, chefe das obras do aterro da Praia do Flamengo, in-

formou que no decorrer da próxima semana um* nova pistadeverá ser entregue ao trânsito cariocaTudo depende apenas, do tempo, pois com chuvas

os trabalhos sâo interrompidos Tudo leva a crer, entretan-to, que já na próxima semana, a pista número dois estejaconcluídaCustou 20 Milhões

A nova pista possuindo 3.500 metros de extensão e 14de largura, custou 'il milhões de cruzeiros. Ligando asAvenidas Kui Barbosa e Osvaldo Cruz com as pisLas jaexistentes no Aterro do Flamengo ela permitirá o tra-lego direto de Copacabana is Avenida Kio fíraiico.

Sua largura. 14 metros, poderá dar mão em doissentidos. Isso, porém, quem deverá decidir e o Serviçorie Trânsito — disse-nos o Sr. Carlos Freire

1

OUTRA REVIRAVOLTA NO CASO AÍDA CüRI

Depoimento de Manuel AntônioPoderá Envolver Novos Nomes!

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AFIRMANDO que seu consti-

tuinte não participou do

crime de que foi vitima a jo-vem Aída Cúri, o advogadoAmilcar Cerejo, patrono do"playboy" Manuel Antônio.

considerado como o quarto ho-

mem da trama que resultou no

rumoroso crime do edifício Rio-

Nobre, anunciou, ontem, a

apresentação do seu patronado.para depois do julgamento do

ex-porteiro Antônio João, quedeverá ocorrer no próximo dia

cinco.

Reviravolta

A apresentação deste outrocúmplice do presidiário Ronaldo Guilherme de Souxa Castro.

poderá ocasionar verdadeira re-viravolta no rumo do volumoso

processo. Com um novo depoi-mento, no qual poderiam sercitados muitos outros nomes de

pessoas também implicadas •

que, até agora, ainda não apa*receram (por circunstânciasdesconhecidas da Justiça), Ma-nuel deverá esclarecer algunspontos obscuros, que se pres-tariam grandemente para tra-ter luz sobre os aeontecimentos que se desenrolaram noterraço daquele prédio.

Vá buscar o seuDKW-VEMAG naGÁVEAsa.

RUA SÃO CLEMENTE, 91. BOTAFOGOTel. 46-1414

II // {?/ *^T\

Previsão do TempoTempo Instável. Temperatura

em declínio. Ventos do quadran-te Sul fracos. A máxima foi re-gistrnda em Santa Teresa Í26.9).c a mínima na Praça Barão deCorumbá H0.8).

JÁ VELHO DEMAIS!A e».»,-i amarga pergunta vo-

cô está em condições de res-ponder "XÃO". Ou voeé achaque eslá velho demais parapraticai» esportes... dançar...mi até mesmo subir escadas?Um XÃO categórico é o querespondem milhões de pessoas,fm lõdiis as partes do «lobo.>'¦ que elas fazem aluo saudá-vei e benéfico para restauraras energias Hastas diáriamen-<<-'; bebem Ovomaltine. Ali-menlo-concenlrado fortificante,«c famosa fórmula suíça. Ovo-'n.-illiiie é fabricado no Brasilcom a mesma qualidade, 100%lguol. Ovomaltine é feito com° que há de mais nutritivo nanatureza: extrato de malte, lei-

;• puro e ovos fresquinhos.J or isso o poder alimentício deuvomaltlne é único em todo o"Hindo. Beba Ovomaltine dià-i>.'imontp c sinta quantas ener-Bias irá ganhar.

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e na desventura, cta«tá junto a Voei*.

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?5,

Page 8: UlUwaWeta - BNmemoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1960_00345.pdfPress), ecoarão pelos quatro cantos da Terra como o úl-timo e desesperado protesto de um homem que se pro-clamou inocente

•- j ". •¦. ¦- *!¦:¦

ULTIMA HORA Rio de Taneiro. Têrça-Feira, 3 de Maio de 1980 PAGINA í

1I

!

Chessman: uni Golpe Profundono Prestígio Mundial Dos EUA

O Brasil inteiro recebeu com um sentimento de Indignaçãoe horror a noticia do assassínio legal de Caryl Chessman.

todo o mundo civilizado, mas parti-onde o caso Chessman foi mal»

gar o obstáculo imediato, mas não avaliou o golpe profundo. 0

O protesto estende-se^ cularmente naqueles países0 amplamente esclarecido perante a opinião pública como acon-¦SE no Brasil — graças, em grande parte, à cobertura dada

assumemesmo

expressõesde náusea

^ teceuP por ULTIMA HORA — esse sentimento^ patéticas, de Irada Invcctiva, de revolta^ ante a frieza do atentado.

Bastaria, ontem à tarde, percorrer as ruas centrais daÚ cidade, auscultar o povo junto às bancas de |Ornalt, nos co-0 letivos, nos elevadores, nos locais de trabalho, para verifl-¦6 car a extensão e a profundidade da reação despertada pela% morte do prisioneiro de San Quentin.

de longo alcance, que, naquela ocasião ou em qualquer outra, pa morte de Chessman iria representar para o prestigio nor- gjteamericano no mundo. O pleno poder das instituições fio- 6vernamentais ianques, a máquina de propaganda «los jornais, prádio e TV, não foram mobilizados para forçar o medíocre -Je feroz Governador Brown à suspensão da pena. Estamos Úagora diante do irremediável.

*¦%. PIM. o nosso povo nao compreende por queá " cop coube a sentença de morte; esse réu de um processo eivado•^ das maiores irregularidades* ésse homem que, tendo já cum-Ú prido0 lor dcÚ cuperaçào exigidos pelaÚ Quando da viagem do Presidente Eisenhower à AméricaÚ do Sul, foi a execução de Chessman adiada pelo temor das0 repercussões que o lato despertaria entre a opinião pública^ dos paises a serem visitados por Ike. Foi notadamente o

do Uruguai que levou o Departamento dcsolicitando

mataram essendenado que jamais confessou os crimes pelo quais lhe

de morte; esse réu de um processo eilariclades; ésse homem que, tendo já

pena de doze anos de prisão, tornando-se um escri-renome mundial, apresentava todos os índices de re-

ciência penal.

pedido oficial do Uruguai que levou oEstado a dirigir-se ao Governador Brown, solicitando a suspensão da medida. Em vão se indignaram os círculos rea-cionários dos Estados Unidos ante o adiamento motivado pelosprotestos de "turbas estudantis de um pequeno pais latino-americano": o caso Chessman não constituiu fator de pertur-bação na viagem do Presidente americano.

Lamentavelmente, o Departamento de Estado soube enxer-

CHESSMAN foi friamente assassinado — esta a opinião que

ninguém conseguirá arrancar das mentes de milhões decriaturas em todos os quadrantes do globo. Não são apenasas pessoas simples que assim pensam, mas também algumas,das maiores expressões mundiais do Direito Penal, Inclusive¦m nosso Pais. Não i apenas uma reação emocionai e Ins-tlntiva: é a condenação racional aos costumes da "barbárie"

que ainda persistem nos códigos de comunidades supostamen- pte civilizadas.

O fetlchismo da letra legal prevaleceu sobre a lei maisalta que mandava poupar a vida de Caryl Chessman. Mas,

que aconteceu? Os juizes togados e as autoridades que or-denaram essa execução parecem mesquinhos ante a gran-deza adquirida em doze anos de luta e sofrimento por essehomem cheio de defeitos, mas que demonstrou, afinal, serum Homem. E os Estados Unidos perdem, com a morte deChessman, um elemento moral Irrecuperável. A Imagem da

grande Nação americana que, hoje, aparece diante do mundoé algo que inspira pena e desgosto.

CLAMOR CONTRA A EXECUÇÃODE CHESSMAN: OPINIÃO PÚBLICAREPUDIA A PENA DE MORTE

I^—*—~—~)—~i—~^—*—~t—^—^—~i—~—~—~—~a^^m

* "^SÍORAi/0S£'Af#URO

INSTITUTO DO BRASIL (EM BRASÍLIA)Dc- acordo eom seus estatutos, a sede da Academia Brasi-

letra de Letras é na cidade do Rio de Janeiro, devendo, ainda,vinte e cinco de seus membros residirem nesta cidade. Destamaneira, tomar-se-ia impossível qualquer tentativa de mudançada sede da Casa dc- Machado de Assis para Brasilia, c. na reali-dade. disso, seus membros nem sequer chegaram a cogitar doassunto. Entretanto, lui absoluta necessidade de entrosamentodireto entre a Academia Brasileira de Letras e o Governo Fe-deral, e isto já se eslá fazendo sentir. Podemos adiantar queestudos eslão sendo feitos para se fundar — a exemplo do Ins-liluto de França — o Instituto do Brasil, que reuniria mem-bros da Academia Brasileira de Letras, da Academia Brasileirade Filologia, da Academia Brasileira de Ciências, da AcademiaBrasileira de Medicina e do Instituto Histórico e GeográficoBrasileiro. A sede do Instituto do Brasil seria em Brasilia e osseus membro.*, deveriam ser designados por cada uma das enti-dades participantes, Várias pessoas já foram consultadas a res-j)eiio cio assunto, prevendo-se que nos próximos dias haja umpronunciamento oficial.

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PEDRO I ERASÓ BRAGANÇA

Uma firma desta praça estáanunciando na televisão, cha-mando o Proclamador da In-dependência do Brasil, de Pe-dro de Orleans e Bragança.Pedro 1 era só Bragança. Or-leans e Bragança são seus des-cendentes, filhos, netos e bis-netos da Princesa Isabel e doConde D'Eu. éste. sim. descen-«lenle dos Orleans. Sempre élemno rie corrigir o anúncio...

DUTRA A PEDROCALMON

A propósito da publicaçãoda sua "História cio Brasil", oMagnífico Reitor Pedro Calmonrecebeu uma carta do ex-Pre-sidente da República. MarechalEurico Gaspar Dutra, na qualdiz. entre outras coisas, que'como testemunha que de per-to assistiu o desenrolar dosacontecimentos, deseja ressal-tar o perfeito grau de fideli-dade com que revelou e co-mentou, entre outros, os fatosda nossa vida politica e sociala partir do ano de 1930. Nãoencontrei uma só falha. Hon-ra-lhe a tradição de excelentec fidedigno historiador".

NA EUROPAO MAESTRO CLÁUDIO

SANTOROn maestro e compositor

Cláudio Santoro embarcará nospróximos dias para a Europa,onde vai reger concertos em

e lncorpora;ão• Vendai t

^•Ttíítatómcm s.ct.

i Lisboa, Paris, Viena e Roma> Ao fim desta temporada, Cláuj clio :ü Brásí para1 estucl

Santoro. que não teve noil qualquer oportunidade

trabalhar em seu setor,ará uma de três hipóte-

ses: regressar ao Brasil, desdeque lhe ofereçam condiçõeseconômicas para viver, ou na-turalizar-se italiano e nuncamais retornar ao Brasil, fican-do na Itália para seguir carrel-ra: ou ingressar na Legião Es-transeira e nunca mais pensarna música em toda a sua vida.

AUTRAN DOURADONO MONTEPIO

Até agora, o Montepio dosEmpregados Municipais eracontrolado pelo Sr. Hugo Ra-mos Filho, que lá colocou umelemento de sua inteira con-fiança — o Sr. Péricles Go-mes Barbosa, cuja adniinis-tração se caracterizou peloempreguismo (principalmen-te aos seus familiares) e pelailegalidade nos atos adminis-tratlvos. Agora, felizmente,estamos informados que oGovernador Sette CâmaraFilho vai substituir o atualdiretor pelo Sr. WaldomiroAutran Dourado, que deveráser nomeado nas próximashoras. Aliás, o Sr. AutranDourado continuará sendo, noRio. o único Oficial de Gabi-nete do Presidente da Repu-blica. já que será uma espé-cie de contato direto de JKcom as repartições federaisque ainda não puderam sertransferidas para a nova ca-pita] do Pfis.

A TEMPORADA DEMARGOT FONTEYN

Já está marcada a data daestréia de Mnrgot Fontevn noRio de Janeiro: 27 de junhopróximo, quando a famosabailarina e seu '-partner" Mi-chel Soomes dançarão no pai-co do Teatro Munirinal. romo grupo brasileiro do "Balletdo Rio de Janeiro", sob o pa-trocinio da revista "Senhor",que. assim, dará inicio a umnsérie de espetáculos artlsti-cos que pretende promoverMarg"t concordou em dançardois "ballets" e. evenfualmer.- |;te. um terceiro, todos inédl- ;>tos no Brasil. Por nutro lado. .o repertório do "Ballet doRio de Janeiro", será todo *brasileiro, com enredos deManoel Bandeira e de Vlnl-cius de Moraes e cenários deDi Canvalcanti.

Assembléia, 104 — sala 1.109 — Telefones: 52-2800 aNO LOCAL, diariamente, das 8 às 22 horas.

32-3233

ImpiedososA comerciaria, Consuelo Al-

meida Ferraz, ouvia atenta-mente por trás do balcão detrnbnlho. as últimas noticiasdivulgadas pelas emissoras derádio. Interrogada por UH. ins-tantes npós a execução, decla,-rou:

— '-Não 6 de admirar que te-nlinm matado Chessman. Fo-ram esses mesmos que atira-ram bombas destruidoras sobreHiroshima e Nagosaki. dlzi-mando milhares de vidas de ho-mens, mulheres e crianças.

Crime OficializadoDepoimento semelhante nos

foi prestado pela Sra. Lia Ca-valcanti. presidente da Socie-dade 1'rotetora dos Animais.'•Eu não admito que se façamal a um cachorro ou (tato va-dio, que dirá a um ser humanoracional. Sou frontalmentecontrária ã pena de morte,Acho-a uma monstruosidadesem limites. Não posso conce-ber tamanho crime oficializa-do contra o homem e contra omundo. Recebo esta notíciacom a mais profunda tristezae indignação".

Um AbsurdoA Sra. Milton da Costa igno-

rava ainda n execução do pre-sidiário-escritor. A noticia lhefoi transmitida pelo repórter.Entre surpresa e revoltada,prestou o seguinte pronuncia-mento: "Acho a pena de morteum grande absurdo. Sempre fuicontra a execução de Chess-man. Os motivos são óbvios.Senti profundamente a mortedaquele escritor".Poetisa Condena

Antes de pensarmos na penade morte, antes de cogitarmosdesse erlme inominável, deve-

EM todas as camadas sociais do Vais causou o mais profundo impacto a notícia da morte do

prcsldlárlo-cscrltor Caryl Chessman. Numa "enquête" realizada pela reportagem de ULTIMAIIOKA, iuristas, escritores, engenheiros, sociólogos, Jornalistas e homens do povo tiveram opor-tunidade de manifestar o repúdio unânime à pena de morte, que multas classificaram de "eri-me oficializado contra o homem".Chegou a Hora

O primeiro a ser ouvido pelo repórter foi o Ministro Orozimbo Nonato, ex-Fresidcnte doSupremo Tribunal Federal, um dos verdade! ros baluartes da campanha desenvolvida no Brasilprá-indulto do famoso sentenciado:

— "Sou contrário, â pena de morte de um modo geral e. nó poderia receber com tristezaa notícia da execuçío le Chessmttii. A pena de morte contraria, não apenas o sentimento bra«U-leiro, mas sc chora, também, com o sentimento universal. Ji está na 'íora de abolirmos porcompleto esta espécie dc pena" — acentuou o jurista.

riamos estudar uma forma dereabilitação do criminoso, fãs-se éle quem fosse, escritor ounão. pacato ou revoltoso, piedo-so ou sanpuinário. Sou contra-ria à pena de morte, sob todosseus aspectos. Deve haver umamaneira, no meu entender, deevitar ou corrigir os crimes,sem puni-los com outro crime.Particularmente no caso Chess-man, acho que a pena de mor-te poderia ser transmudada emprisão perpétua — e isso mes-mo como recurso extremo. Pa-ra mim, a pena dc morte nãoresolve"'. Quem faz estas reve-laeõcs para a reportagem dcULTIMA HORA é a escritoraCecília Meireles, que também

Julgamento da JustiçaPara o psiquiatra Elso Arruda, diretor do Instituto de Psi-

quiatria do Ministério da Saúde, a Justiça, agora, também deveser julgada. Diz:

Nunca deixei de nutrir a esperança de que Chessman teriasua pena capital comutada para a de prisão perpétua. Foi comdecepção e tristeza que tomei conhecimento de sua execução,feita em nome da Justiça. Que sua morte seja o sinal de partidapara um vasto movimento de opinião visando à abolição da penade morte, que é a negação daquilo que a Justiça pretende defender.

E continuando:A pena de morte, tal como levada a termo no caso de

Chessman, íoi mais uma tortura. As atrocidades da Idade Médiaeram, inclusive, menores. O problema do combate ao crime deveser feito não apenas com os códigos, mas também com o cora-ção. Se o que se procura com a pena é a recuperação, matar ocriminoso não só tira ao mesmo a possibilidade desta recuperaçãocemo também coloca a sociedade em igualdade de condições, ouseja, nas condições de uma verdadeira criminosa e que deverátambém ser julgada por outra Justiça.

Concluindo, frisou: .. .Está mais do que provado que a pena de morte náo influi

beneficamente no indice de criminalidade. Insistir nesta formade combater o crime e a defender a sociedade, não tem nenhumsentido. Éste é o pensamento das personalidades mais esclare-cidas do niundo atual.

Líder SindicalO Sr. Wilson Reis, presidente

do Sindicato dos Telegrafistasdo'Rio de Janeiro, manifestou-seda seguinte maneira:

veio a saber da execução deChessman por intermédio denossa ligação telefônica.Não Quis Ouvir

Também a escritora ClariceLlspector condenou a exe-cução do escritor Chessman."Recusei-me a ouvir as notl-cias que estavam sendo trans-mitidas por todas as estações derádio — disse ela. A pena demorte é um verdadeiro crimecontra o homem: é um crimepara corrigir outro crime. Mes-mo que um homem fosse cui-pado. não deveria pagar com amorte. Só nos resta, agora, fi-carmos Indignados por muitotempo", concluiu.

iiiinli«faniili<* e

\ saudável l

SETE NOTICIASB

Alguns acadêmicos acham que a posição do D«putadoPaulo Pinheiro Chagas, na luta pela vaga de Hélio Lobo,

vem melhorando nos últimos dias sendo possível uma surpresa.

HIloje e amanhã estarão expostos nos salões do Museu de

Arte Moderna do Rio de Janeiro os quadros de artistasbrasileiros que foram por eles doados para serem postos emleilão, em beneficio das vítimas de Orós. O leilão será realiza-do na próxima quinta-feira.BO

Deputado Josué de Castro seguiu para Roma. Vai tomarparte numa reunião Internacional da FAO, devendo re-

gressar ao Brasil dentro de dez dias, para seguir Imediata-mente para Brasilia.

HO Professor Alberto Lalorre de Faria falará hoje, às 21

horas, no Anfiteatro Alfredo Valadão, na Faculdade Na-cional de Direito, da Universidade do Hrasil, sobre "Descnvol-vimento e Subdesenvolvimento: Coneeituação e Característica".A conferência terá o patrocínio do Movimento da Reforma, da-cjuela Faculdade._M Para a inauguração do "Campus", em Brasília, da Unlver-

sidade do Brasil, que terá por finalidade a execução deum largo programa cultural, ou seja, conferências, curto* depós-graduação, etc, o Reitor Pedro Calmon levará o ConselhoUniversitário e o Conselho de Curadores da mesma Unlversi-dade, a fim de participarem do evento.

!; ra O Coronel Danilo .Nunes já acertou com o Almirante Ama-J *£* ral Peixoto: será mesmo candidato a Deputado Constituin-

le. pelo Kstado da Guanabara, na leuenda do PSD carioca.. ETj Chianca de Garcia está entusiasmada com o sucesso do! mm "show" que apresentou na inauguração de Brasília, prin-\\ cipalmente porque recebeu um grande elogio, pessoalmente, do1 famoso produtor norte-americano, Frank Capra.

•'¦"

T Iri,È,M O S

Ao carioca anônimo, que,detendo-se na calçada daAvenida Rio Branco para

*n-teirar-se do desfecho do casoChessman, tinha palavras decondenação e olhos maré,;,-dos de lágrimas: ésse homemrepresentava o sentimento Cetodo o nosso pino.

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burrice do Governo americano,que poderia te-la evitado cou!quistando um pouco mais de sim-patla para aquela Nação tão ale-tada ante a opinião pública mun-dial".

Juizes a AdvogadosNo Ffiro Criminal, a noticia «Ia

execução de Chessman causoutambém profunda impressão. Atéc último momento todos os quemilltam nos Juízos criminaisabrigavam a esperança de que,pelo menos, mais uma vez fossea execução adiada, possibilitandoo renascimento de novas espe-ranças. A reportagem de UL-TIMA HORA recolhou algumasmanifestações de juizes e advu-gados.

Politicamente InábilO Juiz Oduvaldo Abritta, da

12.» Vara Criminal, declarou serradicalmente contrário à pena demorte, entendendo que a medidanão tem dado os resultados es-perados através de sua aplicação.

"Quanto a Chessman — ij.nallzou o magistrado — lamentoprofundamente o acontecido, qutme parece uma demonstraçãode impledade. Ademais, politica-mente falando, acho que o ame-rlcano do norte perdeu uniagrande oportunidade para setornar simpático".

Exemplo deReabiliatacSo

Pilho do Ministro Nelson Tfitn-gria, um dos expoentes da cam-panha nacional a favor de Chess-man, o advogado Clemente Hun.gria, depois de lamentar a mortedo condenado, afirmou que aJustiça americana condenou umhomem e matou um outro intel-ramente diferente.

"Chessman estava complc-tamente reabilitado, não só pe-los doze anos na cela da morte,como pelos livros que escreveurevelando um notável saber decrlminologia e sociologia" —adiantou. — "A Justiça americi-na desconhece que o Direito Pe-nal moderno se preocupa, nota-damente, com a recuperação docriminoso c seu retomo à socie-dade. Eliminá-lo, friamente, co-mo se faz nos EE. UU., é regre-dir no tempo « no espaço" —concluiu o Dr. Clemente Huu-gria.

— Vou enviar um abaixo assi-nado da classe ao EmbaixadorAmericano protestando contraésse crime. A execução deChessman foi um genuíno ato dc

Assassínio LegalCriminalista dos mais conceituados do Brasil, o Advogado

Evandro Lins e Silva, deu sua opinião a UH, revelando proifun-da revolta pelo que classificou de "assassínio legal". Eis suas pa-lavras:

— "A condenação de Chessman traduz a insensibilidade dosexecutores da dência penal moderna na América do Norte. A hu-manidade inteira compreendeu ser desnecessária esta execução,não só por motivos dc ordem jurídico-cientifica, como tambémpor inúmeras razões de ordem humana, as quais não toleram emnossos dias o assassínio legal através da pena de morte. Essaforma de resolver os problemas penais é uma excrescência cm ai-eumas legislações contemporâneas. Felizmente o Brasil nesse ter-reno é realmente avançado e os nossos sentimentos náo tolera-riam a ocorrência de uma execução como a de Chessman".

Previsão de um Juiz

Há sete -meses atrás, ouvidopor ULTIMA HORA a propO-sito da forte campanha que sefazia no Brasil, na ocasião, afavor da comutação da pena demorte de Caryl Chessman, ojuiz Alclno Pinto Falcfto. titu-lar da 24.» Vara Criminal, emmeio aos milhares de pronun-cinmentos de personalidades dosmnis variados matizes, todosmais ou menos acordes em quehavia esperanças para o conde-nado cujo caso emocionava omundo, foi o único a afirmarsem rodeios que nao acreditavaem gesto algum de humanida-de da Justiça americana, ante-vendo a crua realidade que on-tem se consumou. Foram estas,textualmente, as palavras doconhecido magistrado:

— "O nmericano sempre foisurdo aos protestos e à opiniãodo mundo. É o dono da verdadenos tempos modernos, o infall-vel que nunca erra, e, por isso,sua vaidade fica ferida quandopersonnlidades de outros povosdizem estar êle errado. í:ssecomplexo de perfeição já fézcom que, na história dos tem-pos modernos, possamos depa-

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rar os nomes de Sacco e Van-zetti. que tanto me impressioaalgumas dezenas de anos atrás.e, mais recentemente, o casodos cientistas judeus Rosem-berg, que tnnto impressionou osespíritos liberais, faz poucosanos. Tenho em razão dessa de-formação da mentalidade láimperante, como absolutamen-te inócuos os protestos e apelosque ora se fazem a favor docondenado & pena de morte, Ca-ryl Chessman.

Telegrama ao Governador"Exmo. Edmund G. Brown

— vs. Exas., matando Chess-man, mataram, também, a sim-patla c o prestígio da democra-cia americana. Será que Deusestará com os senhores?"

Estes foram os termos de umtelegrama expedido pela "So-ciedade dos Amigos de Vila isa-bel", do Rio de Janeiro, na tar-de de ontem, logo após ser di-vulgada a execução de Chess-man.

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ULTIMA HORA Rio de Janeiro, Têrça-Feira, 3 de Maio de 1960 PÁGINA 9

NASCEU UM MÁRTIR: GRITOS DE CHESSMANNA CÂMARA DA MORTE ABALARAM 0 MUNDO

- Caryl Chessmangás ás 141.00 horas

Multo pálido, foi imedla-cxS QUÍNM». 3 (FP)S entrou na câmara do-.«ni horas locais), .

(1°'°1 ." iiÉado Í cadeira de exeoiiçíío poor qua-'•""tnart as. Enquanto ie procedia a essa opç-,r0-K„ C èssinan piscou um olho a duas mo-*¦•• ¦''^r.c.lstas que éle convidara espcclalmen-*-'**s {,.assistir ã execução. O chefe dos earce-",'„. deu-lhe umas pancadlnha» no ombro e""Soai abandonou a câmara de nas. Imcdta-0 p ii « «orta foi fechada.,a,,,*s 14 03 horas (10,03 locais), as pastilhas

i„...iroHo foram colocadas na bacia que se<"• Sftio lado da cadeira de execução,'ròuwa

pouco o» «•"«««• «™» começaram

... ... ChessmanNasceu o Mártir

NOVA IORQUE, 3 (UH) -. nninlão pública norte-ame-ianae°tãprofundamente dl-Sria e chocada com a exe-

icão de Caryl Chessman narimara de gás de San Quen-Hn A opinião, geral é de quemorreu o "bandido" mas nas-Su o mártir cuja tragédia da-rt maior impulso à campanhacontra a pena de morte. Con-Ulera-se, também, que a exe-

c ção de Chessman sofreu in-fluêncin política em virtude da

proximidade das eleições presi-denciais.A Agonia

SAN QUENTIN, Califórnia, 3opor Robert Strand, da UPI)_ Caryl Chessman morreu on-tem serena e reslgnadamente,nu câmara de gás de San Quen-tm o condenado entrou na cã-mara ás 14 horas e 2 minutos.Os guardas precisaram de me-nos de um minuto para amai'-iá-lo â cadeira. As 14 horas e3 minutos as pastilhas de cia-nureto começaram a cair norecipiente de ácido sulfúnco en câmara se encheu rápida-mente dc gás. Caryl Chessmanfoi declarado oficialmente mor-to às 14 horas c 12 minutos.Suas últimas palavras foram o"Adeus!" que disse sorrindo dê-bilmente para os guardas queo amarraram à cadeira.

Depois que os guardas se re-tiraram da câmara, Chessmanvoltou a cabeça para a direita,para fitar nos olhos alguns dosjornalistas que o conheciam eque assistiam ã execução atra-vis dns janelas de grossos vi-dros da câmara de gás.

a Inundar a reduzida peça, Um minuto depois,Chessman que havia respirado profundamente,deitou bruscamente » cabeça para trás e. oloo-hrou-se sobre si mesmo, As 14.05 (10,05 locais),o condenado gritou e voltou a lançar da cabe-ça para trás. As 14,0(1 (10,06 locais), as maiosde Chessman começaram a tremer e o seu li-vido rosto» cobrlu-se de suor. Mais uma ver.Cai-yl Chessman proferiu um grito apagado,quase um rugiolo. As 14.07 (10,07 locais), a suacabeça Inclinou-se bruscamente para frente.l,'m minuto depois Chessman ficou Imóvel,com a cabeça sõhre o peito. As 14,12 (10,12). omedico de San Quentin declarou opie oo conde-nado Unha morrido.

movia repetida-mente os lábios, como se esti-vesse dizendo: "Está bem. Es-tá bem". Também parece ha-ver dito: "A corda está aper-tada".

As 10 horas e 3 minutos, ou-viu-se a queda da primeirapastilha no ácido sulfúrico.Chessman inclinou a cabeçapara trás e para cima, parareceber a primeira inalaçãodas emanações. O condenadotremia cada vez que aspiravaos gases, mas, segundo as au-torldades do presídio, éle per-deu o conhecimento desde oinstante em que sentiu o odordo gás.

A cabeça de Chessman foi pendendo lentamente • seus olhosrevlraram para cima, enquantoêle permanecia com os lábios se-micerrados • uma expressãotranqüila no rosto fino. As 10,08horas, a cabeça pendeu abrupta-mente para diante. As 10,12 ho-ras, quando foi declarado morto,tinha no rosto uma expressão decansaço e tristeza. Sua últimadeclaração pouco antes de mor.rer foi como sempre sustentou— que jamais fora o "Bandidoda Luz Vermelha" por cujos erl-mes foi condenado à morte em1948.

Caryl Chessman prometeramorrer como um homem, "comdignidade", e cumpriu nua pa-lavra. Ao chegar • câmara, ti-nha estampado no rosto um arde dignidade desafiante, porémos que o conheciam bem, disse-ram que o sofrimento e o mê-do se refletiam em cada um dossulcos de sua face.

Chessman morreu em nove ml-nutos, depois de ter evitado o

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encontro com a morte duranteonze anos, dez meses e sete dias,desde que foi condenado em1948 por crimes de roubo, se-qüestro e perversão sexual.

Enquanto Chessman morria,seus advogados George T. Davis• Natalle Asher estavam no ga-blnete do Juiz federal Louis E.Goodman, em São Francisco, so-licitando um adiamento da exe-cução para que pudessem ape-lar Imediatamente para a CorteSuprema Federal, em Washln.gton. Anteriormente, tanto aCorte Suprema do Estado comoa Corte Suprema Federal tinhamrejeitado os pedidos de adia-mento.

"Era demasiado tarde", decla-rou o Juiz Goodman. "Não ha-via mais tempo".

Afirmou o Juiz Goodman queteria solicitado um adiamento daexecução por meia hora se osadvogados houvessem chegado atempo. A secretária do juiz,Cleste Hlckey, afirmou que tinhaconseguido o número do telefo-ne de San Quentin, depois depedi-lo a Edward Evanson, umdos funcionários do gabinete dojuiz, porém, copiou mal o nume-ro e anotou somente quatro ai-garlsmo, em vez de cinco. As10,02 horas (quando Chessmanentrava na câmara de gás, MissHlckey discou os quatro nume-ros, mas teve de cortar e ligarnovamente. Em conseqüência,preciso de um minuto completopara fazer o chamado, mas aprimeira pastilha já havia caldono recipiente.

O Juiz Goodman apanhou o te-lefone exatamente às 10,03 horase pediu para falar com o Pre-feito Fred Dlckson ou o Vice-Prefeito Lewis Nelson. Foi Nei-jon quem atendeu, para dizerque a câmara |á começara a en-cher-se de emanações.

O juiz Irritou-se com Davies eMiss Asher."Não sei o que houve comesses advogados", disse. "Pelomenos um deles devia ter chega-

do aqui mais cedo. Eu lhes dis-sera que tinha poderes paraconceder um adiamento da exe-cução á espera d» um pedido derevisão do processo em vlrtu-de de circunstâncias excepclo-nais, e me parece que, quandose espera um pedido de revisão,há circunstâncias excepcionais.Eu disse ao prefeito (pelo tele-fone) que teria roncedldo umadiamento de uma hora, porémjá era demasiado tarde".

A princípio, o Juiz Goodmandisse que teria pedido um adia-mento dc- mcla-hora, porém de-pois esclareceu que sua Inten-çáo era pedir uma hora.

O magistrado afirmou que Da-wls e Miss Asher entraram noseu íjabineto às 13,57 horas 'horado Rio), porém, os jornalistasque os viram entrar disseramque êlcs o fizeram dois minutosantes.

Um minuto a mais ou um mi-nuto a menos, no entanto, o tar-dio chamado telefônico serviupara realçar o "suspense" da ce-na final cio longo drama de Ca-ryl Chessman.

O Prefeito Dicokson disse queas lillimas palavras que lhe dis-se Chessman, antes de morrer,foram para reiterar que não erao "Bandido da Luz Vermelha"que aterrorizou Los Angeles em1948 e para expressar-lhe a es-perança de que seu caso possacontribuir para a supressão dapena cie morte.

Chessman, que contava 38 anosde idade, morreu na "Sala Ver-ele" de San Quentin quando ain-da continuavam a chegar ao ga- Ibinele do Governador Eolmuncl jG. Brown, em Sacramento, men- Isagens e cartas de todo o mun-do, pedindo-lhe a comutação dapena.

O Governador Brown. emboraferrenho adversário da pena demorte, negou-se, no entanto, aintervir, alegando que a lei doEstado o impedia de fazè-lo, amenos que a maioria dos juizesda Corte Suprema do Estado lherecomendassem a clemência. ACorte Suprema se negou emtrês oportunidades, sempre porquatro votos a três, a fazer essarecomendação.

E assim terminou a fantásti-ca história de um obscuro delin-quente que, depois de entrar nacela há quase doze anos. chegoua converter-se em escritor degrande vendagem. perito em leise o símbolo em todo o mundodos que lutam contra a pena ca-pitai.

Durante os anos que viveuperto da câmara de gás, Chess

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man viu desfilarem diante de | cisco.

O Governador Brown. da Ca-lifárniu, deixou Chessmanmorrer na câmara de gásporque acha que as leis doEstado têm precedência só-bre suas convicções pessoais."Não sei se um governadorpode fazer 0 papel de Deusnestes casos", disse o gover-nador como que para se des-

culpar.

sua cela, no caminho da "SalaVerde", 93 homens e uma mu-lher (a célebre Bárbara Gra-ham), enquanto êle conseguiasalvar-se repetidamente de fa-zer o mesmo percurso.

No decurso dessa longa espe-ra, escreveu quatro livros, in-clusive "Cela 2455, Corredor daMorte", do qual vendeu meio mi-lhão de exemplares nos EstadosUnidos. O livro íoi traduzido epublicado em vários paises domundo.

A fortuna de mais de 100.000dólares que lhe rendeu a obraêle a empregou para custear acampanha legal que êle própriodirigia de sua cela, com a ajudade uma equipe de advogados.Em total, Chessmoan féz quase50 apelações ante diversos tri-bunats, oito vêzes conseojuiu oadiamento da execução, masperdeu a nona batalha.

No momento em que Chess-man morreu, centenas de pes-soas realizavam manifestaçõesde protesto diante da prisão,em frente à residência do Go-vernador, em Sacramento, ediante do edificio da Corte Su-prema do Estado, em São Fran-

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LISBOA, 3 (UPI-UH) — Começou ontem o jul-

gamento contra um grupo de 23 oficiais ecivis acusados de cumplicidade numa grandeconspiração para derrubar o Governo português.O processo foi iniciado no Tribunal Militar deSanta Clara, em Lisboa. Cinco dos acusados saooficiais olo Exército; os restantes sao civis. Ojulgamento é público.

A trama subversiva, sufocada quando aindaem gestação, deveria eclodlr na madrugada cie12 tlc março do ano passado. Segundo o libelo,o grupo de conspiradores. que se reunia noscláustros da Catedral de Lisboa, esperava obtero apoio de diversas unidades militares. Quando

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Simultaneamente, outro grupo de 21 pessoasestá sendo julgado na cidade do Porto por ativi-dades contra o Governo, das quais duas à revê-lia Os acusados em sua maioria são trabalhado-res de fábricas, de 25 a 33 anos de idade. Es-

pera-se que èste julgamento se prolongue porvários dias.

Fidel Castro: Cuba Não EstaráSozinha Para Rechaçar Invasão

HAVANA, 3 (FP-UPI-UH) — Fidel Caslro acusou, anteon-

tem, o governo dos Estados Unidos de preparar uma agrei-

íáo contra Cuba através do governo da Guatemala • avisou

o mundo de que, se Cuba fosse agredida por qualquer po-

têncla ou qualquer grupo de nações "envolvidas nas redes

da manobra", essa agressão significaria a guerra não sòmen-

te contra Cuba, mas Igualmente contra os amigos dc Cuba

que estão dispostos a lutar por èste pais.

Falando por ocasião da festado Trabalho, perante 500 miloperários, camponeses, estudan-tes e soldados que se encontra-vam na imensa "Plaza Cívica",afirmou o chefe do governocubano que as acusações diri-gidas pelo Presidente guatemal-teco, Idlgorns para justificar arutura de relações com Cuba

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eram "infundadas e tão absur-das que, acentuou, não teríamosqualquer explicação lógica, ca-so não soubéssemos que a chan-.celaria norte-americana estavapreparando a agreossão a Cubaatravés do governo da Guate-mala".

Em seu discurso, proferidodurante três horas e meia,afirmou Fidel Castro: "A ver-dadeira democracia é a queexiste em nosso Pais desde ja-neiro de 1959 e não a falsa de-mocracia que existe em outrosPaises. A verdadeira democra-cia é a que entrega fuzis aoscamponeses, operários e Estu-dantes, às mulheres, aos pobrese a quantos estejam dispostos adefender a sua justa causa, oque Jamais poderá fazer umafalsa democracia. Quiséramossaber o que aconteceria se en-tregassem um fuzil a cada umdos negros do sul dos EstadosUnidos, mas uma oligarquia ex-ploradorn nunca poderá fazerisso".

HEHRU: "APARTHEID"

AMEAÇA PAZ MUNDIALLONDRES, 3 'De Norman

Runnion, da UPI) — O pri-meiro-ministro Harold Mac-millan conferenclou, ontem,com seus colegas dos paísesafricanos c asiáticos da"Commonwealth" britânica,com o propósito de evitaruma definição sobre aUnião Sul-Africana.

Hoje será Inaugurada aConferência de Primeiro-.-Ministros das Nações daComunidade, e, em declara-ções públicas, muitos ciosrepresentantes dessas na-ções disseram que eleve serdiscutida a política racialsul-africana.

O "premier" Nehru des-feriu ontem um dos maisfortes ataques à política de"apartheid". Falando aosJornalistas, disse que talpolitica é uma ameaça paraa paz mundial e que só con-duzirá a "um conflitomaior". Acrescentou náoter a menor dúvida de queseus colegas da "Commun-wealth" pensam que o mun-do deve tomar conhecimen-to de que são contrários ao"apartheid".

O primeiro-ministro doCanadá, John Diefenbaker,uniu-se ontem aos críticos,ao dizer, durante um dis-curso, que "« missão ola co-munidade deve basear-se naIgualdade de raças".

lÇbMi4/vae apaixonante. repassado de poesia

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wImperial Filmu jotísíi-Íí

MARIANNEHOIDGERHARD RIEDMANN

ANNIE ROSARJOE STUCKEL

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o Lago xENCANTADO

\t»STM»N]: COLO* (oit Fiou-mcrinvomBodinui) u-.BH<iiiti-ua%mni mt****. imckmwI

llP^^^^lliASTCíRLlirOLl^PAlllMAS-rOTEjItSTfl.HELENAl

0 MUNDO EM 24 HORASOTAN: MENSAGEM DE IKE

ISTAMBUL, 3 (UFI) — O Presidente Eisenhower disse,ontem, aos ministros do Exterior doi paises da OTAN que nàoesperava resultados "rápidos ou espetaculares' da próximaConferência de Cúpuie.

Numa mensagem ao Conselho de Ministros da Aliançalida, ontem, pelo Secretario Christian Herter, disse Elsenhower: "Aproximamo-nos dessas conversações de Paris com umsincero desejo de faier o possível para redunr as tensões* perigos atualmente existentes, porém nâo podemos preverresultados rápidos ou espetaculares". Acrescentou o Presi-dente que qualquer sinal de debilidade ou divisão entre aspotências ocidentais, na Conferência de Paris, "só poderiaminar nossa diplomacia * diminuir tua eficiência".

STROESSNER NAO RENUNCIOUASSUNÇÃO, S (TJPI) — Fontes oficiais disseram que rolo

tem nenhum fundamento o rumor de que o Presidente Al-fredo Stroessner teria apresentado sua renúncia t fora subs-tituído por uma Junta Militar. Acrescentaram que essa no-ticia foi divulgada, anteontem, por uma emissora dc BuenosAires.

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PÁGINA 10 Rio de Janeiro, Têrça-Feira, 3 de Maio de ULTIMA HORA'

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MÁRIO MÓVEL-A SOLUÇÃO PARA CONTEROS COMSTMES MÈÉBS 00 CISTO DE WM\J KJ \* eio

PTB - Sr. Joãoicoui o líder 1 rabnlhist» elo PTH -- ¦=^__^—-""ENHO medo de falar

¦ vei que se começaela chega

em salário-mininiu porque toda

luta pela sua conquista, e quan

do ela chega vitoriosa em certo nível, o salário-minimo

conquistado iá foi enqolido pela voragem dos preços. U-

gêneros d. primeira necessidade, então, se colocam fora

do alcance da capacidade aquisitiva do trabalhador — d.ss.*

o Sr. João Goulart momentos após o encerramento do II

Congresso Sindical dos Trabalhadores Paulistas.

E prosseguindo. . ,_ "O salário-movel seria muito mais raioavel As ele

vaçòes automáticas dos ordenados deferiam a cobiça de

senfreada que fai do salário-minimo um pretexto para ma-"rar

- criminosamente - os preços Mas seria neces*»;

río também - frisou o Vice-Presidente da Republica -

qu. Z órgãos d. esta.isticas que aferissem c índice pon-

Gerado de elevação do custo de vida, estivessem trabalhado

res ou técnicos de confiança dos orgaos de classe, indica

dos pelos trabalhadores".

... B - ' utilidades, antes e depois da ti-Lentidão Perniciosa *-açáo do snliirio-mmiino

Concluindo, o Sr Joáo Gou-lart íoi incisivo, condenando oatual sistema burocrático de

1 revisão do salário-minimo que.por drmnis lento, propicia autilização da medida como pre-

i texto para os especuladores ele

nacional do PTB - Sr João; Goulart,! Lider de 200 Mil{Comerciários

Jaime Corrêa, presidenle do! Sindicato dos Empregados uo! Comércio do Hio dr Janeiro.

ele-pols de dccIÜrar que estavaplenamente de acordei com opensamento elo Vice*Presiden-

' tr da Republica quanto à ne-

cessldadc df ser instituído o! siiliirio-móvíl. para anular ou.i pelo menos, equilibrar os orca-] mentos deis trabalhadores, em¦ fae-c das constantes especula-

een-s i aumentos de preços! doi comercio em geral que semprei tém anulado os benefícios do:- salário-minimo. a c-re.sç entou\ que sua classe, ã época em queI era >linistro do Trabalho o Sr.

\ propósito das declarações *f-arsifal Karroso. elaborou umdo Vice-Presidente cia Repu- trabalho nesse sentido "que -i-lie-u. UH - no Rio ele Jauei- fllsse — devr estar i-onccladojro — ouviu a opiniào de vários pela burocracia dos orRãos do.lideres sindicais, concluindo que j

*.]TIC".Iodos eles advogam n institui- |'T*rês Representações

no SEPTçâò do salárip-móvel, dentro Imais em menos do mesmo espi-

varem os preços dos gêneros e I rito reclamado pelo presidente i Amda em perteita conexão

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com o líder trabalhista do PTBJiiinii- Corrêa defendeu que amedida so seria possível Se- noSEPT (Se-rviço ele Estatísticadá Previdência elo Trabalho!funcionasse-, em Igualdade dscondições com os funcionáriosdo governo, representantes dostrabalhadores e das classes pa-tròuàis: por delegação dns res-pectivas entidades sindicais.

_ como está -- disse conçlu-indo — todos os esforços parn oestabelecimento de uma esta-tistica real do aumento docusto de vida. seriam inúteis eprejudiciais aos trabalhadoresO SEPT ó um órgão falido einútil".Têxteis Favoráveisao Salário Móvel

Hércules Reis. lider dos tra-balhadores na indústria de fia-ção e tecelagem, íoi categórico.'•*. instituição do salário moveié o único meio visível de se eyi-tar as agruras dos trabalhado-res com relação ao constante cvertiginoso aumento dos gene-ros e utilidades que sempre nn-tecedem ãs vantagens do sala-rio-minimo. Os tubarões e ex-ploradores do povo. mal ouvemfalar nas campanhas por me-lhores salários — disse — me-tem mãos à obra e. quando es-te consegue aprovação, estacompletamente superado, emface do montante dos aumen-tos".

Hércules Reis. antes de con- ,Cluir, frisou que "a defesa do |salário móvel, com a moraliza- \ção dos serviços de estatísticas:do SEPT. representam um an-seio de todas as organizaçõessindicais do Rio de Janeiro,"desde que sejam respeitados ossalário-minimo. como base, e oprofissional qualificado, comtodas i- vantagens e direitos".

Mesmas Idéias e Pontosde Yista

Também prestaram depoi-mentos a UH, sóbre o mesmoassunto, vários outros lideressindicais cariocas. Entre eles.Oscar de Andrade Quilula, se-cretário do Sindicato dos Em-pregados em Empresas Telefõ-nicas do Rio dc Janeiro: HelvalAroeira, tesoureiro do Sindica-to dos Ferroviários; FirminoFernandes, presidente do Sin-dicato dos Operários Navais eWilson Quintaneiro. tesoureirodo Sindicato dos Empregados naIndústria de Produtos Quimi-cos.

Suas opiniões coincidem per-feitamente com as dos demaiscompanheiros, inclusive, no quetoca ao SEPT que. na opiniãogeral, deve funcionar com trêscomissões iguais para realizaros levantamentos estatísticos:dos empregaelos. dos emprega-dores e do Governo.

— "Somente assim — procla-mam todos — seria possível cs-tabeleccr ao fim de determina-dos períodos, os reais aumentosdo custo de vida paia, então.determinar-se sóbre os .saláriosvigentes o aumento justo • que |seria omóvel".

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ULTIMA HORA Rio de Janeiro, Têrça-Feira, 3 de Maio de 1960 PAGINA 11

COLUNATRABALHADOR

RADIOTELEGRAFISTAS PODEM PARAR:BRASIL FICARIA SEM COMUNICAÇÕES

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Procedente dot Estados Unidos, chegou ao Rio de Janeiro, o Sr. Parke Mc Klnney, um dos criadores dos relógiosHamilton Electric, para uma visita d* alguns dias á nossacidade.

Na foto» o Sr. Mc Kinney é recebido ao desembarcar, peloSr. Derek Orr, do Serviço de Relações Públicas de H. Stern

joalheiroí, representante* para todo o Brasil dos relógiosHamilton Electric.

contru-propostu dos empregadores as reivindicaçõesformuladas pelos empregados as companhias radio-

'.eltRraflras, riidlotelefónlcns e telegniflcas dc todo o Paismereceu repulsa unânime dos representantes sindicais detodo o território nacional, reunidos no Elo de Janeiro —disse a UH o Sr. Wilson Reis, líder dos telegraíistas cario-cas, acrescentando:

— A resposta da ciais* patro-nal e Inaceitável sob todos ospontos de vista, pois nem sequerfai referencia aos principaisitens constantes do oficio en-vlado pelos empregados, conten-do as resoluções aprovadas emassembléia, recentemente.

Tentativa de Conciliação

Apesar da pronta recusa à res-posta patronal, continuam as ne- ;goclaçõcs visando a um entendi-'mento *ntr* os representantes ;da Federação, do Sindicato e dasempresas. Tudo, entretanto, Indl-ca que resultarão Inúteis todasat tentativas d» acordo, uma vezque a primeira contrapropostapatronal, por decisão dos lideressindicais dos empregados, foitachada de ridícula e nio mere-cedora de apreciação por umanova assembléia da classe.

Três Exigências

Fundamentais

Embora os patrões não tenhamtomado conhecimento do assun-to, os empregados prosseguirãoexigindo: 1.°) — gratificação portempo de serviço; 2.°) — férias

remuneradas; 3.°) — pagamentointegral dos dirigentes sindicais,quando afastados do strvlço emface dos Interesse* da classe • daentidade que representem.

Aumento de 60%

Na redação de UH, acompa-nhados de Wilson Reis, estiveramtambém os líderes sindicais Rô-mulo Marinho e Hélio Araú|o,membro da Comissão Nacional,fstes, referindo-se à contra pro-posta patronal, frisaram ser amesma Irrisória e absurda, "por-

que — disseram — levando-se emconta o aumento constante docusto de vida, solicitamos umajustamento de 60 por cento sõ-bre os salários atuais, relvindl-cação esta pela qual nos batere-mos até o final, sem prejuízo dasoutras melhorias reclamadas pe-Ia classe. que reputamos damaior lustiça.

E, finalizando, disse o líder Wil-son Reis, presidente dos radio-telegraflstas cariocas:

— "Nos próximos entendimen-tos, a Comissão Nacional qu* es-té credenciada pela classe paratratar do assunto, procurará ob-ter dos empregadores propostamais consontânea com a reallda-de atual. Se não chegarmos a umentendimento amigável — frisou— só teremos um caminho a se-guir: o da greve geral, determi-nando a paralisação das comuni-cações em todo o Pais".

ESTRÉIA DO "FESTIVAL BALLET": "MANHÃ LONDRINA"Esta despertando viva curiosidade entre os baletomanos a temporada do "Londons Festival Bailei", seja pelo re-

nome d» Companhia e de seu famoso diretor artístico Anton Dolin. seja pelo renertorio rom que se apresentará, que Incluivárias ooras itiéditns no Brasil, embora bastante conhecidas e aplaudidas em outros pnis<»s. Om dos bailados que será ?•xi-bido em primeira mão no espetáculo de estréia, ••Manha londrina", merece sem duvida a expectativa do publico. Trata-seda primeira criação do notável teatrólogo Noel Coward no campo da dança.

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PAGINA 12 Rio de Janeiro. Têrça-Feira, 3 de Maio de 1960 =, ULTIMA HORA"

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SORTEIO DEABRIL DE 1960T R Q

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UH Localiza e Entrevista "harba Azul" de Copacabana:

DESPREZA TRÊS ESPOSAS BRANCASE AGORA VAI ARRANJAR UMA ÍNDIA

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/agamento a partir do

tia 3 dc maio, medlan-

t apresentação dt do-aumento de identidade

LOA UMNDEGA, 41 - ISO. OUITAMD»]tDIfltlO SUIACAP • BO Ot JANtUO

¦•¦, alÉ-i--^ ;:>v' :- ¦ ;?'¦ ¦ !' >íít »V¦ - Sf^-^

Reportagem de AMADO RIBEIRO — Fotos de LUIZ SANTOS

APÔS 48 horas de buscas incessantes pelo submundo de Copacabana, a reportagem dc UH

ouvia nos jardins do Lido, o mais audacioso visarista de que se tem noticia, o bem fa-lante Fernando Dias de Sá, conhecido por Jintmy que conseguiu casar-se por tres vezes con-secutivas, tudo dentro da mais aparente legalidade) abandonando, depois dc certo tempo, asvitimas nara buscar nov.is aventuras. Fernando, como já revelamos anteriormente, con*traiu matrimônio pela última vei com nma rica e linda professorinha do Lehlon, a quem rou-bou todas as jóias, abandonando-a depois com a mesma tranqüilidade com que agira cm rela-lacão às suas duas "esposas" anteriores, a não menos bonitn argentina Elza Dollv >alc aeSá— já nor nós entrevistada — e a paulista de Rauru, Maria Aparecida Flora, que nao sanedo paradeiro de seu "marido" desde o lon giiíquo ano de 1W7, quando se casaram, sob amais rigorosa solenidade e as costumeiras juras de amor eterno.

Fernando, o Jintmy, comunicou-se conosco servindo de intermediário o nosso compannci-ro Carlos Renato que, conseguindo captar a confiança do espertalhão, marcou o encontro ue-cisivo. Determinou que o repórter chegasse ao ponto combinado sem outra qualquer pessoa.Nada de fotógrafo, do contrário nâo aparece ria,

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A bnnita Elza Dolly Vale c a esposa número 2 do "Bnríin Azul"baiano; conheceu-o na Argentina c foi por éle abandonada no

liio com um filho pequenino.

Fernando Dias de. Sà, o "Jimmv". quando era ouvido por nossocompanheiro Amado Ribeiro; Luis Santos, repóier-fotogràfico,•¦apanhou-o" seguidas vezes, com a teleobejtiva a 100 metros

de distância

MAIO

O EncontroNo Lido, no passeio fronteiro

ao Posto Médico, um rapazola,sem qualquer traço que o ligas-se a um "Barba Azul", a umconquistador irresistível, velo anosso encontro, de calça e canil-sa, trazendo, à maneira dos"transviados", um pulóver jogn-do sóbre os ombros e amarradasas mangas eni volta do pescoço.Estendeu a mão e se apresen-tou:

— Eu sou o Fernando e nãosou tSo mau assim; você vaiouvir a minha história e tenhocerteza de que me dará razão.

Em seu pulso direito vimosuma grossa corrente de prata,tendo

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a entrevista. Fernando puxa umcigarro, explica que está apenascom 20 cruzeiros no bolso c dáinício ã sua narrativa. Pedimosque conte sua vida pela ordem,que fale de sua primeira esposa,a paulista Maria Aparecida Fio-ra, a quem não vê desdr 47:

— Eu, quando era mais novo(está com 32 anos) bebia mui-to; naquele ano morava cmBauru e era cobrador dc um ciu-be de patinação. Namorava umagarota, a Cida, e no dia 11 dedezembro tomei um pllcque bár-baro na sua casa; quando açor-dei, o pai dela, o guarda-civil Se-bastião Rosa, me disse que ha-víamos casado, com padre, juize tudo. NSo tive outro jeito se-não agüentar a situação. Muita-mos, incontinenti, para RibeirãoPreto e lá brigamos, separamose eu fui parar na cadeia. Bri-

O espertalhão justifica seus | gamos porque a encontrei, emtemores e cuidados para o nos- l minha própria cama, com outro

sua telcobjetiva, documentando i balhei nas principais empresas

so encontro, afirmando que aPolícia anda toda à sua procura,pois terá de responder pelos cri-mes de bigamia, receptação eroubo. Sentâmo-nos em um ban-eo, enquanto à nossa volta rapa-zes se divertem com uma bola

sujeito. Fomos discutir o casona Policia e. eu sumi para a ca-pitai onde, em 1950, encontreiuma sua irmã que me disse, nointerior do cinema Paramount,na Avenida SSo João:

— Você aeora está livre: aO fotógrafo Luis Santos já se Cida morreu em um desastreinstalou sóbre um telhado, com i de automóvel!

Segunda Esposa— Em junho de 50 — prossegue Jlmmy, enquanto vai fu-

mando sam parar — fui para a Argentina, parando na cidadede Vllla Maria, na província de Córdoba, onde lecionava Inglês;conheci a Dolly, vivemos luntos 4 meses, quando «ua familia,Importante, chamou-me às falas, exigindo que nos casássemosTal fato ocorreu em setembro de 52 e eu nem sequer poderiacalcular que estivesse viva a minha primeira esposa, viemosao Brasil varias veies e há 3 anos, já nascido o nosso filho,Jame». atualmente com 4 ano», brigamos e nos separamos.

Poliglota e MuitoInteligente

Fernando, aliás, Jimmy, t- na-tural dc Feira de Santnna, na

de aviação, tendo, inclusive, or-uanizado a "reserva internado-nal" da Transcontiiiental.

Deixei Dolly em 58, quandoconheci a professora Isa Mota(esposa número 3) e com elainiciei um romance; acreditandomorta a primeira, Cida, e pen-snndo que o casamento na Ar-gentina não fosse válido aqui,eni breve ficava noivo pela ter-ceira vez em minha vida. Casei-me com a Isa e fomos morar emsua casa, na Rua Igarapava, 71,Ipanema. Levei comigo o meufilho, James, mas há um deta-lhe a ser esclarecido: tanto aIsa como seus pais, o fazendei-ro José Basilio Mota, e a mu-lher dele, Luiza Rodrigues Pres-tes, sabiam de meu caso comDolly. Aceitaram a situação por-que eu descobrira que a Isa ti-vera, em solteira, uma aventu-ra com um dentista, Ely de tal,oue trabalha na Policlínica deBotafogo. Eram elas por elas.E ainda me ofereceram 25 milpor mês, com casa e comida,para ficar com o "abacaxi".

Desapareceramas Jóias

Fernando Dias de Sa; o habl-lissimo Jimnyy, está sendo pro-curado pela Justiça, acusado dehaver arrombado o cofre da re-sidència de sua última esposa,do onde tirou 500 mil em jóias;por isso esteve preso durante 15dias no 1.» Distrito. Prosseguecom a narrativa, sempre olhan-do desconfiado para as esquinas:

— Ela não era mais moça, noscasamos em Carmo de Minas eo pai dela, apesar de rico, pediu-me 5 mil cruzeiros emprestadose não pagou até hoje; nessa épo-ca trabalhava na Transeontinen

do para o Rio tão Jogo se enten-deu jx>r gente. Conta:

— Tudo que eu sei, sem me tal e tinha vontade de abrir umahaver tornado um bandido, foi agência de turismo. Falei-lhe doaprendido às minhas custas; sei plano e a Isa me disse que po-

Bahia, onde nasceu em 1928. vin- | inglês, francês e italiano. Já tra- deria emprestar-me as jóias da

familia, para serem empenha-das na Caixa Econômica desdeque eu as devolvesse oportuna-mente. Referiu-se ainda ao fatode estar muito doente a sua ma-drasta Luiza. que não precisariamais daquilo; aliás, toda a fa-milia andava ansiosa pela mor-te da velha pura poder botar asmãos na herança...Fuga Para Belém

Fernando afirma que sua lilti-ma esposa entregou-lhe, na pie-sença de testemunhas, as jóias.A Perícia, contudo, positivou queos cofres da família Mota foramarrombados. Segundo ainda aPolícia, Fernando deixou de apa-nhar 2 milhões em outras jóiasguardadas em um compartimen-to secreto.

— Eu queria abrir a agência— prossegue — porém fui infor*mado dc que teria tle fazer umdepósito de 100 mil. Tinha só-mente 124 mil e assim fui paraBelém, no Pará. em busca de umamigo que sabia andar exploran-do minas de diamantes na Arai-zônia, Levei mou filho, o Jamçs,deixei-o em um hotel, fie Beléme a fundei-me no mato, em buscadc fortuna.

Acontece que enquanto o viga-

Nada Quer Com as EsposasFernando, o "baiano vivo", afirma, por fim, que nada mal)

quer com su.is três esposes, que lhe duixaram experiências amar»gas. Confessa:

A Isa, principalmente, que é uma mulher fria e calculis.ta; serve como amante, mas péssima companheira, Poderia virvestida de ouro, poderia me dar de presente um helicóptero(que é do que eu gosto mais na vida) que eu não quero maisnada com ela. Agora digo: quando chegar à Amazônia voudeixar uma ordem clara com os índios meus amigos: qualquerbranco que e.-e-r-e:-, homem ou mulher me procurando, serápreso e apresentado a mim. Lá, de cima de uma serra, tenhovisão panorâmica e quero ver a Policia me apanhar. Vou eom»tltulr familia eom uma índia, ter uma porção de filhos, ponsei que lá na selva não existem estas leis bestas que impedemum homem de ter mais de uma mulher, desde qua posse sus*tentá-las. Até á vista.

rista desaparecia no "InfernoVerde", sua esposa número 2, aargentina Dolly, aqui no Rio cim.tratava advogados para resolvera .situação, legalizar sua perma.nêncin no País e reaver o filhi.nho. Procurou a Professora IsaMota, a número 3, disposta a fa.zer um escândalo. A família deDona Isa, mais que depressa lo.calizou o espertalhão, recara»bianclo-o para o Rio c para a ca-dela, onde ficou 15 dias.

— Se fôr apanhado, o que scrimuito difícil, adianta Jimmy, voucontar toda a verdade na Jusli.ça; vou envolver a própria Poli-cia, que chegou a colocar urahomem no "pau de arara", naminha frente, para me intimidar.Amo demais a liberdade. Vou lio-je mesmo para o Norte, para orio Urubu, onde tenho duas mi.nas, uma de ouro e outra de dia*niantes, no município de Silva,no Pará. Os Índios Chicrins maadoram e queriam até, porqueeu sou louro, que eu fosse oIndiana cln tribo. As minas es»tão agora debaixo fln água. comn cheia do rio; porém, em selem*bro, poderei explorá-las e digoque somente em uma delas pos.so extrair 2 quilos dc ouro dià*riiinientc.

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PETRÓPOLIS : Av. li d* Novembro, 7/6.

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Page 13: UlUwaWeta - BNmemoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1960_00345.pdfPress), ecoarão pelos quatro cantos da Terra como o úl-timo e desesperado protesto de um homem que se pro-clamou inocente

ULTIMA HORA Rio de Janeiro, Têrça-Feira, 3 de Maio de 1960 PAGINA 13————————————————¦——-

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LrJ I meses p/pagarPOLICIA DE TRÊS ESTADOS NA .,, .CAÇA AO MATADOR DE CALICHER LU» ™"

Guanabara, Kio c Sã» Paulo estão dcHciivnlvcndo verdadeiraA

policia dc três Kstudoscucada »° contrabandista assassino dc Juvenal Callghcr, cujo corpo foi encontrado na PraiaI a. cm SSo Gòhçalo, tendo um pesado fogareiro amarrado ao pescoço. Êste homem —' sl.„ mune para náo prejudicar o trabalho rios policiais — além dc assassinar Callghcr

ba" do convés dos navios para verá estar usando para fins, coo litoral compreendido entre Vi- mo sempre, escusos,tória e Santos. Náo raro. para

lilinios seu mune pm» nu. |in-,|in.i_,i. u >¦" - ,,_......._ — »._,„ ... __..„_..„„. ,_„,,s„„,, evitar complicações, o barco era polícia de 3 Estados. i ,.i,i.-."' de dentista e contrabandista, do qual era sócio, «abe a ra.io porque l.inciiia Doranti falsamente transacionado enlre __._-.»_-__,,!,i ns.assii.ada por Juvenal. Cali.hcr c seu companheiro, per- Caça Assassino

"Três cadáveres dão forma ao "Mistério Caliglier": Isménia Doranti. amante dc Callghcr, tencendp ora a mn. ora a muro. -„,n,.iH_H. » nr.ll.i_t_ ri,, V.

,-> „ irinieiro. Deu á Praia das Vacas, em San tos. O segundo foi o próprio Callghcr e agora, Está desaparecido desde o ma- lii^„" w" cuanahara do E ado" a.mclitc. o terceiro, do Industrial Juan Santos Hodrigucs Torres, cujo cadáver apresentava cabro encontro da Praia da Lu.. •"!" "¦' '¦"."¦•'''¦"„ '¦" >• '• -•' '

nin ncríuraçâo a bala no ouvido direito r que apareceu boiando entre. .1 Ilha do Engenho C aPorto da Mada ma", rm Sáo ("onçalocalidade conhecida como

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

Nome: ISMÉNIA DORANTI

Idade: 30 anos.Nacionalidade: Boliviana.Naturalidade: Santa Cruz d* Ia Slerr.Profissão: Meretrii.Endereço: Rua Teixeira de Melo, 4_.

OBSERVAÇÕES! — <> ciirpii de •..Mí-viA DOKANTI lul encontrado ' peicocn um» prutraj". uma nei"' »• >•<«'"> dax^a- -JUVENAI, CAUGIIKR, tendo .ida.." enm.lel.menle dC-.ldo, pe. r. por rir ansassinadii pnr motivo» »l.

"Jlit alado., tra.endo amarrada ao I anora ieniir.dii..

FICHA DE IDENTIFICAÇÃONome: JUVENAL CALIGHER.Idade: 45 anos.

Nacionalidade: Brasileira.Profissão: Dentista.Endereço: Rua Teixeira de Melo, 4i,

ilirescnlavit cabro encontro ,, ,0 Delegada Itodov.il Meneses, ti- 'lo rtio e do hstado de Sao Pau-tiilar de Vigilância do Estado do Io, no momento em que esta edi-

leeira rie pesca que servia a Ju-venal Caliglier e a seu sócio.Nela era transportada a "'inu.m

Hio, eslá Investigando para des-cobrir onde 0 mesmo se encon-tra, piesumindo-se que o assas-sino de Caligher, scu sócio, o de-

Era amante dr

OBSERVAÇÕES; — O corpo dejUYENAli CALIGHER foi encon-ir.dnn» Praln da Lu., em S.O Gon-caln Traria um fosarriro atado a»nescoço. Invrstiwõcs posterioreslevaram a Polida a conclusão que„ morlo rm «nianle (lc ISiMIÍNIAIIOHANTI, cujo corpo loi encontra.dn rm Idênticas condiçües, na Prata

das Vacas, em Sanlos. Era ronlm-..andi-i-H t tudo leva a crer Ur as-«.assinado ISMF.NIA, antes dr encon-trar a morte em circunstâncias Irá*ficas. 4) nssASS.no era fteit «óriu na*transíivòejí ilícitas nas quais iitlli-/avam-se do barco "São Francisco",de propriedade de (IALIGI1KR e queestá desaparecido.

FICHA DE IDENTIFICAÇÃONome: JUAN SANTOS RODRIGUES TORRES.Idade: 45 anos.Nacionalidade: Espanhola.Profissão: Industrial.Endereço: Rua Carlos Seldl, 1»? — C»"u.

... I

çáo estiver circulando, estarãodando caça ao contrabandista eex-sócio de Caliglier. que o teriaestrapgulado. Segundo estamosinformados, tal elemento sabe-ria a causa pela qual o dentistacontrabandista teria assassinadosua amante Isménia Doranti. NoRio, trabalha ativamente a Di-visão de Polícia M.rítirna; emNiterói, os policiais da Delega-cia de Vigilância e Capturas daSecretaria de Segurança Públicado Estado do Rio. e em SãoPaulo o detective Mo/.art coorde-na os trabalhos da Policia ban-deirante. O assassino, elementoperigoso, deverá ser preso ain-da no decorrer das próximas ho-ras. Sabe-se que o mesmo . pro-prietário de uma fazenda na ei-dade fluminense de Saquaremae é dono de considerável for-tuna.

mWmmmmm JÊÊ iflff %^==Ü*5__I_F''W^TÍmmW^mWr^W ^flk" *f____P^wk-*ty \^m 7m__W__r 7JSmmiM

WÊ -*4*^v;-iS: «•«.« 1.200,9Êm%^y^^^MLm*m*m

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1

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SEM ENTRADAgrande e variado sortimente

aceitamos trocas.emfere-ie: NINGUÉM FACILITA MAIS QUE

Industrial Juon Santo* Ro-drigues Tórrrs. mais uma vi-tima do misterioso caso Ca-

tighrr

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£ste pescador deve ter conhecido Caligher. o "Grinqo". comon-a conhecido mire os contrabandistas. Cala. para não morrer.

OKSKRVAÇOES: — ° .orpii d»JUAN 8. R. TORRES loi rniontr.-Ho »ôhrr uma prdra n_ lllia do Kn-trnhn, nu localidade dr '"Pôrlo daMadama', rm Sio Oonçnlo. Kõra as-las.ina.n rom om llro no ouvido r,Ira.ia rntrr Jóia» r. outros prrt.n..*,a importância dr. B.K27 (rrui-lros noabolsos, além de uma lista cnm o nn*mr e o Irlrfnn. úr 1 mulh.r_J. Eraindustrial r não raro viajava paraRfl.ni, srdr ilo contrabando no Bra-ili. l'rt-ll_l--st <l"f »r" ;isr.a»sinaluntrju liíinl" no dc JUVENAL CA-LIGUEI* r no ilr ISMÉNIA DO-KANTI, .'iijii.s eurpus ilernm à Praluil_ Lu/ i- n 1'rai.i das Vacas, reapec-lí\ .unriitc.

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PÁGINA 14 Rio de Janeiro. Têrça-Feira. 3 de Maio de 1960 .=r= ULTIMA HORA

{^RÀGEDtó-V^DRÃMA - FARSA -'COMJÔIÀ-

| VINGANÇA gg|o iSlartins. Abriu os braços, X

X numa efusão tremenda: «" Puxa! Que banho tlc de- «

era um emotivo, um sentimental, %» - --/ •¦;-- Jj! ria, num enternecimento total: »

Serviço pra chuchu! 2

J — Senta! Senta! \

Não posso ovoc demorar, i

pigarreia e baixa a \ia mulher do >

o.

!i

entrar no escritório, viu, lã.

numa efusão tremenda:-^ Quem é vivo, sempre aparece!

? saparecimento!> O outre, que também

ria, num enternecimento total:Tenho andado ocupado!

Aparicio o arrastou:Senta! Senta!

Martins trava-lhe o braço:Estou com uma pressa danada.

Vim só te perguntai um negócio.

Aparicio tira o paletó. Então, o outro

LODEGAR B. GONÇALVES, DEPOIS DA PROVA, FALA À NOSSA REPORTAGEM:

"Agora Vamos Sair Para oCompromisso de Número 13'

•mm*. _ * £'„ * „ «nMn»nmlDen /Ií\ l ertii uiinnrüt tníncn íii n c f-rmiV

«I

voz:* — Escuta.X Torres. Tens

Eu te vi. cintem, na cidade, 'com

algum caso com ela? o

O outro faz espanto: — "Por quê?" Martins explica:— Você ê livre de ter as amantes que quiser. Só acho que

você deve tomar cuidado. O Torres não é sopa. E' de matar,

O Torres mata. Cuidado, rapaz! Você pode levar ums entende

\ tiro e.i

O EQUÍVOCO

Agarrou-se ao Martins:Espera lá! Escuta! Eu

não tenho nada com a mu-lher do Torres!

Martins repetia, obstusa-mente:

Cuidado!

Aparicio acabou irritado:Eu juro! Queres que eu

jure?! Juro! O que houve foio seguinte: — eu me encon-trei com Marilena pelo se-guinte. DeiMa eu contar. Elaquer comprar uma máquinacie lavar roupa e eu conheçoum cara na Mesbia. Mas nãohá nada' é Deus me livre!

O amigo parecia incerto:— "Bem. Se não há nada"...Aparicio levou o outro até oelevador. Repetia: "Somosamigos, apenas amigos e na-da mais. Nem eu faria umacoisa dessas com o Torres.De mais a mais, a Marilenaé fogo!" Martins suspira:

Acredito. Mas não te es-quecas: — o Torres mata. OTorres é de matar!

Entrou no elevador e ace-nou com os dedos. Aparicioretribui:

Cliáu!

A FERAAparicio não mentira. Acha-

va Marilena uma bonita se-nhora. mas jamais insinuarauma palavra, um sorriso ouum olhar que não fosse depura amizade. O caso da ma-quina de lavar roupa eraverdade e o próprio Torres osabia. E. no entanto. Martinsfizera a advertência com uma

Jj tal ênfase, que Aparicio ex-s perimentou. um certo, pânico.í Sempre achara o'Torres um} impulsivo, um passional e.jo mesmo, um feroz. E. agora.* mais do que nunca.

Jj O Martins saíra. Uns dezj minutos depois, bate o tele-X fone. Aparicio atende e to-J ma um certo choque: —• era» Marilena. Parecia nervosa:s*[ — Aparicio? Escuta. Preci-\ so falar contigo, já.< Alguma novidade?

\ E ela:5 — Só peossoalmente. Olha;J — estou aqui perto e passoJ por ai. Jijle espera, oujriu? MeX espera!

jj Normalmente, éle a teriaJ esperado

'colri uma satisfaçãoX legitima. Mas julgava ouvir a

palavra do amigo: —"Cuida-

J do!" O Martins era, por natu-j. reza, uni neurasténico, umi lugubre. Mas fora particular-! mente sinistro ao cochichar-? lhe: — -Quem sabe se eu não* estou evitando uma tragé-

dia?" Para si mesmo, com{ uma sensação de ameaça.jo Aparicio tem uma praga: —

"Ora veja!" Pouco depois,Marilena aparece. Pede, afli-ta:

— Fecha a porta, fecha!À chave! Fecha!

Surpreso e inquieto, obede-ce. Pensa: — "Mas não temcabimento!" Volta. Marilena,tira o lencinho da bolsa e as-

soa-se ligeiramente. Êle. empé, nâo sabe o que pensar, oque dizer. A pequena come-ça:

Você deve estar fazen-do uma péssima idéia demim!

Nega, vivamente: — "Em

absoluto e porque?" Há umapausa. Súbito. Marilena apa-nha as duas mãos do amigoe beija uma e outra. Desori-entacio. éle balbucia:

Que é isso? Não façaisso!

Ela está de pé. Diz, por en-tre lágrimas:

— Você não desconfiou ain-da de nada?

Recua, fora de si: — "Des-

confiar de nue?" E Marilena,transtornada:

Não desconfiou que eugosto de você?

Suspira: — "Marilena!"

Rosto com rosto, ela não pá-ra mais:

Eu sei que você não fa-Ia porque é tímido. E já quavocê não fala. falo eu. Amovocê. amo. Meu Marido nãome compreende!

Soluçava: — "Meu casa-mento íoi um erro. E só nãome separo, porque tenho mé-do. Êle já me ameaçou. Eolha. A única coisa quetenho na vida é o teu

O meu consolo é saber quevocê me ama".,interrompe:

Um momentoEla chora c

Querido!

Lodegar Bueno Gonçalves, piloto dc uma estrela extraordi-nárià no cenário turfistico nacional, fala-nos do novo com-

promisso do animal Farwell.

SAO PAULO (Do enviado es-pecial) — A vitória do animalFarwell. na tarde de domingoúltimo, veio acentuar, ainda maisa sua superioridade sobre os na-cionais ganhando o título cie me-lhor cavalo, no momento, naAmérica do Sul. É verdade quenão se pode levar em eonside-ração a carreira produzida peloIlypério porque a raia de Cida-de Jardim encontrava-se pesadae algo esburacada, pois não sepodia admitir que numa tardetão bela o órgão técnico bandei-rante não viesse reservar a pistade grama para a magna prova.Quem esteve em Cidade Jardimobservou que Jia pista de areiaencontrava-se uma grande quan-tidade cie água e com a realiza-ção de todas a.s provas na gra-ma. esta foi duramente castiga-da pelos páreos que antecederamao III Derby Sul-Americano.Mas, dizíamos, da performancedo guanabarino Uyperio. Quemacompanhou a série de reporta-gens publicadas em ULTIMAHORA. quando foram ouvidosalém do treinador do animal quedefende a blusa querida do StudCapua, o jóquei Luiz Diaz e quefoi taxativo nas suas declara-ções. Disse naquela oportunida-de o ginete chileno, que em casode pista seca Farwell teria debater o recorde da distância pa-ra sobrepujar o seu conduzido,mas, (conforme aconteceu), seestivesse raia pesada a chancedo pupilo de Miguel Gil seriabastante diminuta apesar de re-conhecer que apenas Farwell sc-

' ria o obstáculo maior. Tudo quenos disse "El Negro" Diaz foiconcretizado. Em São Paulo ti-

vemos forte chuva na madruga-da de sábado para domingo. Araia cm certo ponto tornou-seimpraticável c teria sido de bomalvltre se a C. C. bandeirante ti-'vessé corrido os demais páreosna pista de areia. A nossa mis-são, depois da grande carreira,foi aplaudir a magnífica vitóriaobtida pelo Farwell que mos-trou ser corredor de verdade.Fomos ouvir o scu jóquei na rc-pesagem. Estava calmo e dife-rente dos demais profissionais.Parecia que Lodegar tinha ven-ciclo um páreo comum e assimse expressou à nossa reporta-gem:

*— "Apesar de sofrer um pe-

queno rebate na pista pesadaFarwell correspondeu plenamen-te ao que era esperado por mime pelos demais responsáveis dês-te craque. Ilypério foi um rivalperigoso mas esmoreceu ante asuperioridade locomotora do meuconduzido."

O CompromissoNúmero 13

Terminadas as primeiras pa-lavras do jovem piloto deixamos

que recebesse abraços de algumamigos e colegas para em se-

guida solicitarmos csclarecimen-tos sóbre os novos compromissosdo pupilo de C. Borges. L. B.Gonçalves foi completando:

— "Vamos agora para umaprova bem mais dura. Iremospara a Argentina onde no dia20 deste mês enfrentaremos osmelhores corredores sul-ameri-

canos. Será o compromisso denúmero 13 e espero que meucraque continue invicto apesardo número não

sou supersticioso mas tenho sem-pre reservas nessas coisas" _finalizou sorrindo o L. B. Gon-

favorecer. Não | çalves.

VOLTOU ONTEM A TARDE 0CRAQUE CARIOCA HYPÉRIO

.-o,,--.... ooSoo^S» A- ie

Hypério

euamor.

Êle, então,

J; Regressou na tarde de ontem,J> o cavalo Hvpario se-jundo colo-X cado no "Derby" Sul-Ameiica-ot no. de domingo último em Ci-Jj derie Jardim.X O campeão das pistas cariocas\ chegou bem cie estado, nadaX sentindo no transcurrer cia via-X gem. Acompanhando o animalX veio também o scu treinador

. „„ I M. Gil, que mostrava-se bastan-Aparicio nao sabe poi on- 4

satisfelto com a figura do seude começar .Toma finalmen- j pupUo n& m&gna prova> poiste coragem: -j aluanci0 em uma pista que

eu s

ri:

nada diminuiu a nossa esperan-ça com relação a Ryperio, a pis-ta foi o principal fator de suaderrota e esperamos com ansie-dade um novo encontro comFarwell em pista seca, ai vere-mos quem realmente é o me-lhor...

Viagem Ótima

R;i. um equivoco .O quetenho por você é um senti-mento de amigo. Não é amor.Eu acho que nunca deixeitransparecer uma coisa quenão sinto. Desculpa, mas nãoé amor.

Ela. que se sentara nova-mente, ergue-se agora,_ emcâmara lenta: — "Não éamor? Eu me declaro, eu meofereço e você diz que náome quer? Se eu quiser umbeijo, você náo me dá?" Apro-xinia o rosto, oferecia a bõ-ca. Aparicio recua, numa re-sisténcia pânica:

— Não quero beijo. Não souseu marido, seu amante, seunamorado. Não sou nada. E,além disso, não traio umamigo. O Torres é meu ami-go!

Ela apertou a cabeça en-tre as mãos: — "Você me re-cusa? Responde! Você nãome quer?" Respondeu, duro:— "Não". Ela recua na direçáo da porta:

— Então, você não é homem, não é nada. Palhaço! JMas olha: — você me paga! $

Éle não féz um gesto, nãodisse uma palavra, quandoMarilena torceu a chave esaiu. Durante unia meia-ho-ra. no seu eabinete. éle ficoupensando. Tinha uma certapena de perder uma mulherque talvez fosse uma grandeamante.

era do seu agrado so foinao

derro-tado por um animal extraordiná-rio da marca de Farwell. Fai.i.i-do á nossa reportagem logo de-pois da chegada o treinador doexcepcional parelheiro. dissoj dosfuturos compromissos do seucraque: — Agora vamos aguar-dar a realização da segunda pro-va da "Tríplice Coroa", até lá omeu cavalo ficará descansandona cocheira. pois bem merece.

Prosseguindo:— A corrida de domingo em

Perguntamos a M. Gil, comotinha transcorrido a viagem dcSão Paulo para o Rio, ao queéle nos respondeu: — Saímosoa Capital bandeirante, ás 8 ho-ras e chegamos por volta das 14horas. A viagem foi feita em umcarro transporte do haras doVale da Boa Esperança. J. Ne-crello que acompanhou o ani-mal durante o trajeto declarouque tudo transcorreu perfeita-mente de acordo com o previs-to, ficando Hypério calmo du-

rante todo o transcurso São

Paulo-Rio.

De Ponta a Ponta no GRANDE CONSELHO DAS BARBADAS

Funcionou o Cronômetrode Júlio de Aquino

CORRIDA DE QUINTA-FEIRAPÁREO — Às 13,30 — 1

metros CrS 80.000,00600

Ks.

J

1—1 Miss Grillo, A. H. . .2 Terpsícore, D. P. S.

o, 2—3 Vovó Benedita A. S.Vovó Thereza, J. P.

3—4 Bateria. A. Ricardo .' 5 TvphooiVs D„ A. B.

A MENTIRA

Nessa tarde, Aparicio demorou-so- mais nn escritório. E

quando já se preparava para sair, o Torres entra. Tudo acon-teceu muotn rápido. O amigo disse apenas:

— Marilena me contou tudo. Toma, cachorro, toma!Aparicio quis falar. Mas antes da primeira palavra, caia,

varado de balas.

6 Ué, J. Lopes 4—7 Greiúna. M. Silva

Helen Blair P. F. .Itajubá, H. Cunha

7 Loló, J. A. Silva ... V 564—8 Fair Helen, A. B. 3 60

9 Ferveria, A. Santos 2 5610 Balcânica, J. B. ... 1 56

5.° PÁREO — ÀS 15,30 — 1.200metros CrS 90.000,00

Ks.

Fazendo valer a sua indiscuti-1vel classe de emérito cronome-trista, o nosso confrade Júlio deAquino conquistou a Taça "Fre-

derico Lundgren" do GRANDE ICONSELHO DAS BARBADAS, iuma promoção de ULTIMA HO- IRA em combinação com • TV- ]

RIO, Canal 13. Pulou dc pontana primeira rodada, manteve aliderança durante todo o mês edeu-se ao luxo de faier posiçãopara a fotografia, quando, nosmetros finais, atropelavam Re-nato Honsy e Luís. Tripodi, .prln-

PROGRAMA DE SÁBADOlv Páreo — Às 13,00 horas —1.300 metros — CrS 100.000,00

— (Grama)Ks.

6 52

1—1 Xiço, J. M.2 Baghari, A.

5 56Barroso 12 56 j

2.° PÁREO — Às 14,00 — 1.600metros CrS GO.000,00

Ks.

1_1 Wagner, A. Bolino 8 60 j2 Malvinero, A. R. .. 7 52

2—3 Ulano, M. Henrique 5 56 |4 Tiphoon the S. I. S. 4 58

3—5 Itapagé, J. Ramos 1 526 Cachito. M. 3 56

4—7 Jebeil, D. Moreira 6 528 Califío, A. Nahid .. 2 58

3.° PÁREO — ÀS 14,30 — 1.400rneiros CrS 90.000,00

Ks.

3 Tunquelen, I. Souza 8 562—i Lapidário, F. G. S. 3 56

Mirabeau, J. 2 56Master Songe, A. R. 1 56

3—7 El Aladin, W. A. ... 11 56" Passatempo, J. Z. . 7 568 Duraznito, D. M. .. 4 56

4—9 Mv Sing, J. Ramos 13 5610 Don Alex, P. Lima 9 5611 Bugre, N. corre 10 56

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3 Búfalo Bill. J. A. S.3—4 Mitsouko, P.

Match. A. Ricardo .Habilidoso. A. S. ..

4—7 Marquinho. *A. B. .Jimbo. P. Bomboleto, D. M. ..

* ex-Lord Carança

4." PÁR*'0 — ÁS 15,00 —metros CrS 80.000,00

565656

1 5610 56

6 5652565656

1.200

Ks.

1—1 Garden, I. PinheiroGato Lindo, A. R. .Lord Manai, L. E. C.

2—4 Mister Joe, W. A. .Nat King Cole. J. P.Kaichek, S. França

3—7 Arrebitado, A. B. .Baionés, J. Avilar, A. Nahid ...

10 Ibirapuitan, M. T. .4-11 Canivete. A.

12 Ruban Bleu. H. C.13 Cruz de A., A. M. C. 12 5014 Don Marco, J Corrêa 9 50

6011 56

60606056

10 568 601 60

606050

1—1 Pitanga 852 Mine. Du Barry .... 55

2—3 Gaeta 554 Lua Bonita 55

3—5 Malta 556 Glória Carioca .... 55

4—7 Flamete 558 La Cloche 55

2? Páreo — Às 13,30 horas —1.300 metros — CrS 100.000,00

— (Grama)Ks.

1—1 Vestale 552 Zula 55

2—3 Zamia 554 Quetillante .. -.. .. 55

3—5 Thelma 556 Vandale 55

4—7 Perdita 558 Pena Branca 55

3" Páreo — Às 14,00 horas —1.200 metros — CrS 120.000,00

Ks.

PÁREO — ÁS 16,35 —metros CrS 60.000,00

(BETTING)

1_1 Vergonha, J. 11 58" Valentia. J. Silva .. 9 60

2—2 Indian F., M. Silva 6 56Bal Masque, CP.. 4 50Fiança. J. Vieira ... 10 50

3—5 Virago. I. 5 606 Taluíah, A, 8 56

ELETRICISTASEmpresa de construção naval oferece boas opor-

(unidades a profissionais com experiência e curso do"SENAI" ou equivalente.

Apresentar-se aos estaleiros da ISHIKAWAJIMA —na Ponta do Caju — Ilha dos Ferreiros.

1—1 Dick, A. Barroso ...Foliento, J. BafficaKuty, N. corre

2—4 Ronsard. M. Silva ..El Rayo, J. Santos .Tristão, J. Corrêa ..

3—7 Vesta, J. Portilho ..Juquiá, A. Santos ..El Bacan. A. H. ...

4-9 Bon Soír. A. Bolino10 Roscoff, W Andrade11 Horban, J. P. Silva

h—1 Cullen 8 542 Quimão 3 54

2—3 Monteimperial .... 9 544 Vanidoso 2 54

3—5 Relâmpago fi 54" Caminito 5 54" Espanhol 6 54

4—6 Bongó 1 54Apito * 54

Tintoforte 1 544? Páreo — As 14,30 horas —

1.600 metros — CrS 100.000,001.600 Ks-

; 1—1 Vietnan 3 552 Irisio 1 55

Ks. í 2—3 Volteio 1 554 Taj-El-Arab 9 55

3—5 Zambí 2 55" Zazo 4 55" Zlmbo 8 55

4—6 ftpico 5 55Bóreas 6 55

Gran Cônsul • 55

5" Páreo — Às 15,00 horas — !1.200 metros — CrS 120.000.00

Ks.

Ks.1—1 Futil 59" Florina 57

2 Javaneza 592—3 Cleclara 60

" Queguari 554 Délicatesse 11 59

3—5 Peregrina 5 60" Clematite 10 586 My Eve * 56

4—7 Zaíira 9 57" Zunga 2 578 Xaira 6 52

7'.' Páreo — Às 16,00 horas —1.300 metros — CrS 90.000,00

— (BETTING)Ks.

1—1 Vereda Tropical .. 10 56" Udine 4 562 Escarcelle 6 56

2—3 Uiraia 56Shashala 56Kobvla 11 56Didática 13 56

3—7 Chiarina 56Destinée 56

Miss Elegante .. ..14 5610 Xaira 56

4-11 Montegê 5612 Opaline 12 5613 Jôncia 15 5614 Lupanga 56

54545056

3 502 506 561 50

54605254

cipalmente este último. Quanto Iaos demais, Manoel Henrique ePaulo Camargo, merecem tam- jbém os nossos parabéns, de vezque, mesmo não obtendo as pri-meir-is colocações, chegaram per-to. A diferença do primeiro parao último colocado foi de apenas13 pontos o que demonstra a ca-tegoria dos concorrentes. Com Is-to ganhou o leitor de ULTIMAHORA que durante todo o mêsde abril teve excelentes indica-ções para os seus "bettings", bo-los e acumuladas."Show" Paro a Entrega

Das Taças

Wilson do Nascimento, editorde turfe de ULTIMA HORA, queféz a cobertura do G. P. SãoPaulo e ainda se encontra naCapilal bandeirante, proporcio-nará, dentro de breves dias, umgrandioso "show" artístico, coma participação de Norma Ben-guel, Grande Otelo, FranciscoCarlos, Telma Ellta, Ruth de Li-ma, Jonny Franklln para a entre-ga da Taça "Frederico Lund-gren" bem eomo as demais.

Em Maio a Taça"Rocha Faria"

No próximo sábado, iniciandoa disputa do mês de maio, con-correndo ao troféu "Carlos Tel-les da Rocha Faria", numa ho-menagem ao grande criador pa-triclo desaparecido recentemen-te, participarão outros cinco con-vldados que estão sendo selecio-nados pela nossa equipe. Os seus

nomes surgirão dentro di mtlidois dia».

Classificação FinalPontoi

1.° Júlio de Aquino (cronista) 53

2.° Luis Tripodl (treinador).. 41

3." Renato Honsy (propriet.) 47

4.° Manoel Henrique (jóquei-43S.° Paulo Camargo (leitor UH) 40

8? Páreo — Às 16,35 horas —1.600 metros — CrS 100.000,00

— (BETTING)Ks.

1—1 Patsy2 Finely

2—3 TtholiFineza

Lakbi3—6 Paddy

IlustradaAnália

4—9 Fairuz10 Parla11 Ponta Necra .. .

!h Páreo — As 17,10

.. 8

.. 7

.. 6.. 1.. 3.. n.. 4.. 5

2'.'. 10

. 11horas

'%$#$^yftf0r' ':¦ |||f

Júlio de Aquino. campeão âaTaça "Frederico Lundgren"-

Resoluções da Comissão de Corridas

1.300 metros — CrS 90.000,00— (BETTING)

Ks.

8." PÁREO — ÀS 17.10 — 1.600metros CrS 80.000,00

(BETTING)

1—1 Parbleu, A. Jcton, ,W. .AndradeGarganta, M. N. ..

2—4 Korovin, D. MoreiraClorindo, F. Ci. SilvaCavallere. J. Portilho

3—7 Janjak. M. Silva ..." Dangeur, N. corre .." Crecv, A. Ricardo ..

4—8 Carpentier, J. Ramos9 Karbon, P. Fontoura"Entrerriano, G. Q. ...

Ks.2 52

5454

5656525458

56566056

1—1 Opolair 42 Espanhola 11

2—3 C.iant Star 6Grilla 9Loteria 8

3—6 Montei 1Águia 10Reuilda 3

4—9 Yavá 710 fair Kindness .... 211 Glad Girl 5

6" Páreo — Às 15,30 horas1.600

demetros — (Prêmio NoveMaio) — CrS 200.000,00

1—1 Dart 'Petisco 3

Saint Emilion .. .. *2-4 Outlaw 8

5 Parará 2fi Quinsol 7

3—7 I.eafless 5Dõriro 9

Encombre 1210 Zé Carlos 11

4-11 Safar! 1012 Canzoniere fi13 Ukelele 114 I.ebreu 4

r.r,565656565656565656Sfi56fo**

52

Veia Pelos Anúncios Desta Ediçãoas Melhores Olertas

a) Notificar os tratadores dosanimais Gnleón d'Or. La Tuli-pe, My Fair Lady, Pernanibu-ro. Rovido. Titànico, Typhoonthe Second. Vulcano e Orton(primeira vez) — (indocilida-dc);

b) Proibir de correr por ttin-ta (30) dias o animal Lily Rosr(indocilidadel condicionando asua inscrição, após este perio-cio. ao parecer favorável do••st art cr"

c) Deferir 0 requerimento doJóquei Manoel Teixeira, dandoconseqüentemente por terini-nada a penalidade que vinhacumprindo;

d) Suspender, de acordo como artigo 79 do Coodlgo de Corri-.'ns e por infração das alíneas••a" e "f" do artigo 7? do Regu-lamento Interno da Escola, oaprendiz Germano dn SilvaQueiroz ate o dia 8 do corren-te, e estender, pelo mesmo mo-tlvo, ii suspensão do aprendizLaérclo Santos até 15 do cor-rente;

e) Suspender, por infraçãodo artigo 169 do Código de Cor-ridas (prejudicar os competi-dores), os seguintes profissio-nais: Osmar Moura (Juiz dePazi até 8 do corrente; e An-tónio Bolino (Disco), José San-

tos (La Tullpe), Jonns Lopes(Gnloon d*Or). Heros Ltm»(Irisio) e Hélio Cunha (Diave-lessa) até 7 do corrente;

f) Multar, por infração rioartigo 170 d.o Código tle Corri-das (desvio de Unha), os Si-guintes profissionais: AntônioRicardo (Quebrafogo). ManoelB. Silva (Chaco). Valdomiro oeAndrade (Fair Jonlous) e J"''*quim G Silva (Orissungai emCrs 1.000.00: e Juan MarehaniXiririca) e Adalton Santos(Orton i cm Crs 600.00:

g) Multar, por Infração d°artigo 44 do Código de Corri-das (alínea "f") (não ter apre-sentação a blusa de propricin-rio do seu pensionista), os tra-t adores Carlos Torres (VUlc»**no) e Rubens Cnrropito <N'UKing Cole) cm Cr* 500.00:

h) Multar, por infração d-1alínea "d" de artigo 74 do CO-digo de Corridas (não comp1*recer na pesagem com o P1*51com que deve montar) o joio*!'"Severino Pereira (Galeón a uriem Cr* 500.00;

ll As punições constantes oln»allnens --d" e -e" somente en-trarão em vigor a pnrtir do o»'6 do corrente;

j) Ordenar o pu-gamento d<*

prêmios das rorridns dos diai21, 23 e 24 do abril de 1960

SJ*T

Page 15: UlUwaWeta - BNmemoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1960_00345.pdfPress), ecoarão pelos quatro cantos da Terra como o úl-timo e desesperado protesto de um homem que se pro-clamou inocente

U-LTlMA HORA xuo de janeiro, i«oi*.&-. mua, ó u* i»icuo um i«/w«J áiWtiUteâ **^I

fLUMINENSE VOLTOU A GANHAR NA INGLATERRA: 3x2HANDICAP" CONTRA OS

BRASILEIROS: CANSAÇO"

11 j. .hrll (dc Albert Laurence, enviado espacial dt

CairO 27 de • •""¦¦ '*"• Albert Liurtnee, enviado especial de

ULTIMA HORA) — (Gentlleia da "Panalr") — A Esfinge

i briosa e monstruosa, gigantesca e grandiosa, que nos es-

no deserto a poucos quilômetros, relativamente, do es-P'a' do Cairo maravilhosa capital de 3 milhões de habitantes,

ri" o Selecionado do Brasil, campeio do mundo, vai estrear

ta felr» simbollia perfeitamente o enigma que constitui esse"i-ilio e toda a série que vai seguir.

Os homens escolhidos por Vicente Feola Irío apresentar-

com efeito, sem o menor preparo, sem qualquer treino vá-

{,;' anfe um adversário desconhecido, mas em plena fase de'"'omissos

0f|ciBls que constituíram bom trabalho para a

onaulste do conjunto e da forma física e técnica, pois a RAU

caba de disputar vitoriosamente em vista do Torneio Ollm-

óleo de Roma, primeiro uma série eliminatória na qual supe-

,ou nitidamente a Nigéria e o Ghana, e depois uma série fl-

na| onde dominou também a Tunísia e o Sudão.

Cansaço, "Handicap"

Suplementar Contraos Brasileiros

Por outro lado, os jogadores Ibrasileiros nà«> poderão deixar (Je sentir a falta de aclimatação j

n cansaço sério pois acabamos <ie chegar no Cairo no momen- |

em que estamos escrevendo '¦«tis linhas, às 4 horas e meiaAg madrugada da quarta-feira |7, 27 nu termo ardentemente .desejado por todos de uma via- i,cm Interminável, e extrema- .mente cansativa, sem que hajaneste reparo qualquer restriçãoj "Panalr do Brasil", cujo pes-„il se prodigalizou em atenções

de toda a espécie, sendo lícitociiar simbolicamente, por todosS(-Li5 companheiros, o muito es-portivo e sorridente Comanilan-

. Cerqueira 1-eite do bom "D.C.-

6" (aue naiou sucessivamente emRecife. Dakar, Lisboa, Madri. Ro

americanos líquidos para cadauma das três exibições do seuquadro na RAU, com todas asdespesas de viagem e estada pa-gas pelos orpanizodores. Recebe-ré também 15.000 dólares paracada um dos joaos de Malmoe eCopenhague, e 20.000 dólares pa-ra o prélio contra o "Inter" emMilão, sempre com todas despe-sas pagas. No total 95.000 dólaresdos quais, apesar das gratifica-ções, despesas extras, diárias,etc. deverá ficar uma quantiaapreciável que a CBD distribui-rá, em maior parte entre osgrandes clubes do Rio e de SãoPaulo a razão de 700.000 cruzei*ros por jogador emprestado.

A Confederação conservandocontudo um lucro razoável, po-deremos dizer que se trata aci-ma de tudo de uma vlaqem denegócios, mas também de estu-dos, pois aprende-se sempre emfutebol, inclusive encontrando

,„, J.umbul e Beirute antes de ' adversários teoricamente Inferlo-

chéUrn" capital da jovem Re- re. no plano técnico, ma. en-

Sica Acabe Unida. 16,1a em- i frentando-o, no exterior. Ei

l«a<la «om a visita dos Cam- dois anos do "Mundial" de 42,polgaaa *"'* | esfa revista geral dos valores dopeões do Mundo.. |

futabel nacional só poderá ser

S wji var immmm\ ' — mi i 'iiüiiM&n«Mar*?*53imm—Z W™ jAfZ^' *V**H "" ^aaãããâãa^^aamWaammmaaam^ . rvf7ffi|f<QH WraVOÊÊ W^km f< - íí¦B^kIjCTy* *í^**aj i mÊ' ^\Tyl\\Bmm4r_f™^Lm\t*- Jm*&> mr- • ***• f^-tea&k+iLWmmm^ J W^aR-M* -m2^^

___m iÍe^s; $Ê_\WBm^mm M \3mt£f/^m\WwA VlTl TTTTíf tlPI mi' Pt t i '¦««•Wtg..-..»! W 1.4. ; J w. 'í?Tl\

faWZ.t%&at%LWJmm\\ flHS*WeWftJ«*?MfV*K#*B*^d4-w^

ES $ lâSfwi w*kii& tW"m\\mWft **¦ *Jm\sefaau .Aj^g-^^iMBBBBJir^Wjjm wSÈÈ \%W0^-' Wfi w ::^^4^_\nêX-VmB^ÊKtÍHHH^B

^Tmmw^^mmmWm\h^^ .'¦v.r^^/^7Í' ^ - ¦' - -.--.J^''' ¦¦•' _\ mmk' '''„':'.•/'*

«, ¦ -1"*" ****4'Sti\. ^'t^^4*^'4h^^'^^^^^_^^_^^^f_m^?i_^!*^ *&*.<_... -*\^d, ^^^/'*^m_\

^^B HRK J.mllle^amm\ mmm^ ''" ^^//í$$&J*í&'i ¦&^'ri0$íí'$Í4?JÍiS:^^*'' ' ¦ *mma^ m^mmUm&&3fc^fa*s*jm_n *\ ' •^**'^**f*r'*,"^^ff^*™^Wii^lirrTllLfi^^ 'Mr^^VftítF^*wW~^ "^^^^^''íffiWSjflSíffiJHB

Rússia queria trocar jogo com o Brasil. Como a CBD quer dólares, não haverá tona. tio ceio, dos "2 « 0- da Sueca, onde A|ber/ Lourence Monda de Alexandria :..^ Vavá jêz os gols e o nome. —.""" BRASILEIROS TERÃO k SEMANA

Como irão reagir os Brasilei- | multo útil e proveitosa.sexta-feira, eis um primeiro i

nonlo qtle é Impossível esclare-T previamente. E qual serão

capacidades exatas dos Kcíp- ,(in« «jue será mais certo chamai- (hoje: os Árabes, eis outro mis-tério. Embora seja normal lem-'hrar mais tuna vez que h<í dois ,snos atrás, souberam derrotar aItália "B" por 1 a (I em PescaraUtillal, em jôeo valendo pela'Taça (Io Mediterrâneo" e mieem janeiro deste ano de lflfiO.recebenáo a visita amistosa daexcelente Iugoslávia, perderamuma vez por 1 a (1 e empataramna outra por » a 0, Resultadosoue demonstram que o futebolAo Cairo nio eslá mais eimati-nhando e está se aproximandodo melhor nível europeu,

Viciiem de Estudoi< de Negócios

Nossos leitores já sabem que. principalmente para prestigiarum convite da República ÁrabeUnida que o "scratch" do Brasil

começar esta série de jogos.Ganhará a CBD 15.000 dólares

ESPORTE

MARCHA

ri Itntalocn e Ilungu dispu-* tarão duas partidas «misto-

sus. a primeira já programadajiara a noite, tle quinta-feira, emGeneral Severiano, Os dois quH-«lios jnsaiãn com todos os atuaistitulares.

F3 O Vasco d» Gama rec res-^* sou ile .Juiz de Kora. e logoentrou em férias, por uma se-mana. Voltarão aos treinos, tèr-ca-feira, em São Januário, parao reinicio dos jogos amistosos.

lj*í A propósito, pudemos tn-formai- ,|iie o Sr. Edgard

lírilas (chefe do DepartamentoTfcnicnj aguardará resposta doempresário Maresca até seitun-«la-fcira próxima. Km seguidaviajará até Buenos Aires 'paraacertar a temporada do Vascoficla America «lu Sul c tambémpela América Central,n ¦ A seleção de futebol do

Uruguai realizará excursãopela Itália e Suécia em julho enrósto próximos. (UPI-UH).

- Ciem nove vitórias, qua-lm empates e sete derrotas,regressa hoje do Norte a dele-taião do Olaria. Tra/. algum sal-•l" cm dinheiro e apenas trêstols (marcou H6 contra XI).

Q A equljie juvenil do Bola-fogo foi derrotada, domingo,'¦ni Criciúma, por 1 a 0 jielo Atlé-llco Operário, e hoje, tentarádesforra, em IbitubaSanla Caturin

E a qualidade dos jogadoresbrasileiros é tamanha que nãoserá um absurdo esperar comcerto otimismo os resultados deuma aventura por certos aspec-tos Imprudente, mas por outrolado, bastante simpática.

. 94f4Ts4f4r4T4fs»4t

ENTENDIMENTOSPARA JOGOS COM SOVIÉTICOSFRACASSARAM

ÍERAOAPARA TREINOS E AJUSTESALTE

*#*^*s#*^«»s«»##*#*#*^*-*'^*^****'*^ 4***+++++ 4*,

Para Eliminar o San Lorenzo Bahia Terá de Fazer 4 Gols jzPara eliminar o San Lorcn-

zo e conseguir a classificaçãopara o '-Torneio dos ClubesCampeões do Mundo", o Ba-liia terá de vencer, hoje. emSalvador, por uma diferençade mais de quatro roIs."Gol

Cara e

Average" Ou

Coroa

De acordo com o reimlaiiien-to. na hipótese dc uma viló-ria de cada rlube prevalecerá.a decisão pelo "goal-average".Mas se forem anotados osmesmos números de tentos, asorte é que decidirá a classifi-'. cação. Se acontecer a vitória

; do Bahia por 3 a 0 (escore; com que foi derrotado, em'<

Buenos Aires, ou pela diferen-1 ça de três gols, haverá uma; prorrogação de :10 minutos e,| se persistir o emjiate. a moeda

será atirada para o ar e. quan-do cair. dirá se é o Bahia ouo San Lorenzo o campeão daAmérica do Sul.

A partida será realizada, es-ta noite (21 horas), na FonieNova. E os quadros já estãopraticamente escalados, deven-do começar assim organiza-dos:

__?'~'_\

Jrojfllrf? ¦ ¦ ¦ >é&W>-~_

_jfà. m

//JkSP'.I". 7 PP\1W^| k.

&';& 7^' ¦ r J,^

I.eo tem uma res-ponsahilidade tre-vienda: coma n-dará o ataqueque precisa mar-car quatro golsno campeio ar-

gentino.¦4_

I * LEXANDRIA (de ALBERT LAURENCE, especial para ULTIMA

A HORA — via Radiobrás) — Fracassaram as nasociacòei para'

realização de um jogo dos brasileiros, contra os soviéticos, em

Moscou. Dificuldades de datas • ainda problema financeiro, foram

as causas, acreditamos, do insucesso dos entendimentos.

PermutaOs soviéticos, como base principal de seu intercâmbio esporti-

vo, propõem sempre permuta de jogos. Atuando tm Moscou, oi

visitantes nada recebem, porem, terão todas as despesas pagai.Em compensação, os soviéticos comprometemse pagar a visita, no

caso ir ao Brasil, nas mesmas condições: nada recebendo t tendo

todas as despesos pagas.

RoteiroCaberá a Moiart Di Oiorgi, «me secretario da delegação bra-

silelra, completar o roteiro da seleção brasileira, pela Europa. A

impossibilidade da ida a Moscou, deixará uma lacuna na serie de

amistosos. Todavia, Moiart Dl Glorgl está em contato com vários

desportistas, acreditando-se que seja colocado um jogo na vaga

aberta pelos soviéticos.

DRIA ide ALBERT LAURENCE, especial para UL-. _ „ HORA — via Radiobrás — A seleção brasileira, pa-ra sua terceira partida na República Árabe Unida, devera con-t»r com oi mt.moi elementoi que vem compondo c quadro in-vícto. Vicente Feol*. pelo rendimento dê equipe, nào pretendefaier alterações profundas, a fim de evitar queda de rendi-mento.

ul-Treino

\Irlll du rxitüi-au \í-Vâ os(Udi»> br .Mlriroe* rm G~zA,amanhã i terça-feira). VicenteKrula trr» Irinpo. <->u «riiuna.dr realizar treinos indi\iduai>r eu ri Jun to tdoí* toques i. Opróximo eompromliM» x-ra apr-iu» na srsU-Irira. perinltlndu¦i*miii xlguni rrpjru» l centro*iu ri|iii|,r. corri slilllu alctin?dclriluv

Todos Bons

-.atislrilu. rinliura d*-«'lara^>eque ha pequeno-, detalho a se'.<-im>frtar no quadro. Disse quesem treino, como veio o escrete,e impossível exicir-se mais dnsiusailorev cujos esforços e de-dicação tem sido dos mais sa-tlsftttoríoü».

Concluiu o técnico brasileiro.nue a tendência é manter -mi-

|,rr u mesmo time. mas fará re-vesamenlo para não esgotardemais os craques.

jwr****T

Age o Botafogo:

VINDA DE VAVÁ E IDA DEROSSI, BASE DO NEGÓCIO

JA definitivamente reiniciado entendimentos para contratar

Vavá, o Botafogo aguarda, nesta semana, resposta de Ma

dri sobre as possibilidades da transação. Sua base, como ja fo,a

feito anteriormente, é ainda de pagar algum dinheiro pelo

passe e ceder Rossi, que alias, mostra-se interessado em |ogarno Atlético de Madrid.

Pele. que fez um bom primei-ro tempo. íoi substituído no se-nundo período por motivo deprecanvão Esta s<- recuperou-do e nao convém, como disse oDr. Hilton Gosling. forçá-lo de-

' maisSendo Duio. o único .'o^a-

dor rnlènno. pois está acania-do em face de uma uripe qur oatacou, os crmais .lu^adui-es es-lão bons e sein problemas parau medico da delegação e parau técnico Haverá tratamentodurante a semana para recupe-::,s,ão física de todos, que seencontram esgotados pela serieoe jogos e viagens, completai»-do

"o trabalho para » terceira

exibição.

Feolo Tranqüilo

<> ttrinador \i«-rnlr 1 e»U.,l„,s a «rtuniij rluiria hrasi-leira. mostrou-se Iranqiiilo e

MADUREIRA DE BOSSA NOVA:SALTIUMENTO RECREATIVOTécnico diplomado, massem-

pre um apaixonado do lutebol,Lourival Lorenzi. que transtor-mou a Portuguesa no "famas-

ma" dos grandes', agora noMadureira vai lançar bossa no-va: Sallitainento Recreativo.

D:/, que e uni novo sistemadc treinamento e que Ja des-.peftou até a curiosidade do eu-ropeu: na próxima viagem à.Eui-opa. fará demonstrações naEscola de Educação Física daSuíça.

O treinamento, segrundo LL_dura pouco 120 a 2í> minutos,ma» oferece os mesmos ou me-lhores resultados. a;e que onindividuais de quase duas oumais de duas horas.

B,r Flu Voltou a Vencerna Inglaterra: 3 a 2

A cl ni 11 e ni os botttfogmmsfsque ns dirigentes do Atlético d*"Madri, interessando-.se eni negociar a transferencia de va-.-i.ciueirnm efetmi-la somente iu,fim do més de maio Os alv'-negros, com isso. declaram nuenão colocarão dificuldades. poi?jVavá «• pretendido pura o cam-'peonato

Também uma formula encon-Irada e que será proposta n..sespanhóis, será a incorporação ide Vavá a delegação a!vt-iv*Ki>i.que dia 14 segue para a Europa,

O atacante Rossi. uma d-.sgrandes figuras do» novos auesurgem no futebol carioca, mos-lia-se Interessado na tro<.\.desde que as condições finan-celrassejam satisfatórias e com-pensem sua ida Por ocasião riaexcursão de 53. o Atlético dcMadrid (Vavá foi intermedia-

j rioi ofereceu 4 milhões a R^-ie mais 11 milhões se ele se na-turaii/.asse. Ni-stas mesmas ba-ses. Rossi disse que nem temmais o que pensar Fará nego-

i cio imediato.

iiiMiiiiiiMiiiiiiiiinmrriiiil1

D ara retificaro seu motor

ainda emcontra o Ibituba.

BURNLEY CAMPEÃOMANCHES

SIDDLESBURGH, Inglaterra, 2 (UPI) — O quadro brasileiro

de futebol do Fluminense, do Rio de Janeiro, obteve hoje

a sua segunda vitória em gramados europeus ao derrotar, por3 a 2, o conjunto Inglês do Middlesbrougb, da segunda divi-são da Liga Inglesa. O primeiro tempo havia terminado comum empate de 1 a 1.

Os brasileiros, com um jogo brilhante de técnica, encer-raram com uma vitória sua série de três jogos na Inglaterra.

, , ESTER, Inglaterra,iupii _ u Bunl]2

ganhou o"mpeonato inglês de futebol «lePrimeira «iivisâo. esla noite, pelni".meira vez desde 1921, ao der'i Manchesler por 2 s I. Partida final do toi

A0 l!;illluii

«rha

rolaiunia em

neio,sua partida, o Burn-

2 «, campeonato ,vantagem sobre o Wol-»i|)i<in Wandeiers.i.íff!'0',l,p"" l«8*"" Hcou n Tot,en'isrn ii„j'Ispiiis, dc Londres.

Os cariocas desenvolveram umjoiio nijiidn e com o campo ilu-ro, exercerani mnlor controle dapelota que nos outros dois en-contros. Seus arremates a gol

. foram sempre perlgojos e aos 9minutos Wilson assinalava o pri-1 meiro n<l dos visitantes, O cen-

; tro avan'e brasileiro mandou apelota an fundo das redes do ar-queiro Appleby dc|)«)is de haverri mesmo rebatido de soco, oulroarremate de Maurinho.

1 Uma estranha deoisfto do ãr-bltro Kevin — um pénalli con-Ira o Fluminense permitiu aHarris empatar a pau ida aos 37

Um minuto antes de terminaro encontro o dianteiro localVVindros desferiu potente chutede longa distância e a pelota sei liocou contra a trave direita deVictor Gonzalez.

O zagueiro central Pinheiroloi o melhor homem de sua equi-

pe. Na linha media se destacou otrabalho incansável de Edmil-son e no ataque. Esrurinho foio que mais impressionou.

O encontro foi dirigido i>eloárbitrto Ho-,vlei Kevin e os doisquadros jogaram assim forma-dos:

Fluminense: Victor Goníalez;i Jair Marinho e Pinheiro; Ed-

iiiilson. Clóvis e Paulo; Mauu-. nho, Jair Francisco. Wilson.

Paulinho e Escurinho.Middlesbrough: Appleby; Sio-

nelios ee Mcneil: Kertile, Thom-son e Harris; Burbeck, Windros,Glogh, Peacock e Hollday.

1 ' v K I A UU DKAjIL Harris empatar a paruoB aos a,

Na tapa ha\/ic iw t\ \ minuios de jòR°'IMyA UAVIj (W, U.) Glogh colocou o quadro local

ISTAMBUL 2 (UPII o e,n Vantagem de ü a 1 no mnrRr(isil fni ri*,'., j„ ,._,_

* _ Icador minutos depois de míria

FLA JOGA HOJENA ALEMANHA

cedo a ' (i,','l!""dn hoje ven-in V,i Turquia, no primeira"'d. da eliminatória da TncarroVi.., ,'i'^ni.i. a lei marcial^i,,,!Ul*\<*m Ancnro e is-<l«nne « ",'"")i" ,"(i,)s M W*SSS% n,c,us,ve ° ,ft«°Ul f-irt'"'"""¦ Asstni- o Bra-«Mittofii. h "n,*n venc««lor pela"teia de «eu adversário.

cador minutos depois de inicia-I do o segundo tempo, porém o

Fluminense recuperou <> donu-nio das ações e. aos 2:1 minutos,

l Escurinho empatava a peleja.•o gol da vitoria dos visitantes

foi marcada aos 33 minutos, porIntermédio rir Paulinho, depoisde uma brilhante jogada da li

1 nha de m,««j,u« canora.

Tudo indica que o» protestosdn presidente (ieornr Fernan-«les encontraram ren junto nusresponsáveis pela excursão doFlamengo, ua Europa. Emboraas noticias sóbre ns mal» reeen-tes passos «lu time sejam es-cassas, sabe-se. agora, que 0roteiro esta quase que viítu.,1mente trocado, o Flamengojogara h»ie na cidade aleml de

, Aacbrn. eonlra a equipe local.

Outra informação de fonlesegura é sóbre o melo dr loco-inoçào que vem sendo usadopela delega«,áo. no Velho Mim-

; do: trem. sempre que é possi-vel. Avlfto. só em ultima Ins*tãncia A partida de hoje seráa quarta do Flamengo na Eu-repu. is primeira logo após a

1 melancólica golearia de 9 a 2ante o modesto Motherwell m-

i coces.

"BOCA" QUERIAQUARENTINHA, MASNEM CHEGOU A DIZER

O Boca Juniors "namorava"Paulinho «desde o Sul-Amei 1-«ano' mas quem gostai ia. mes-mo. de levar, era QuarentinhaSó qur não teve coragem drdizer. Ou. disse, mas so depoisUe ler levado Paulinho.

O negócio se passou mais oumenos assim: quando du eu-contro do presidente do Bwncom o Sr. Brandão Pilho, parncompletar a transferência dePaulinho, o dirigente argentinoperguntou ao brasileiro com umsorriso de descrença, ou de re-ceio por unia '•fora", por quan-

i to o Botafogo vendia Quarenu-i nha. Sempre amável. Brandão• disse que as conversações te-

nam de ser iniciadas na base: de vinte milhões Novamente à

vontade, mas certo de que naohaveria tatuo dinheiro paracomprar Quarentinha. o presi-dente do Boca" então comple-tou: "êste é que queríamos".

O Boca Jumois queria, dela-to. Quarentinha. mas nem che-gou a dizer que queria. So to-mou coragem quando já unhalevado Paulinho pois sabia queo outro náo iria. como não va:

i mesmo.

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Page 16: UlUwaWeta - BNmemoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1960_00345.pdfPress), ecoarão pelos quatro cantos da Terra como o úl-timo e desesperado protesto de um homem que se pro-clamou inocente

PÁGINA 16 Rio de Janeiro, Têrça-Feira. 3 de Maio de 1960 ULTIMA HORA1

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TRAUMATIZADA A OPINIÃO PÚBLICA MUNDIAL

"CHESSMAN IOIASSASSINADO!" |

EXATAMENTE às 14 horas e três minutos de ontem, co-

meçaram a cair dentro de um recipiente colocado na câ-mara de gás da Penitenciária de San Quentin, as pastilhasde cianureto que provocaram a morte de Caryl Chessman,um criminoso que graças à sua inteligência e poder de re-cuperação, acabou por se transformar em verdadeiro ídoloda opinião pública mundial, que argumenta:

Cl Cheisman não confessou o crime.

0

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A ESPERA DA MORTE!

Era um criminoso regenerado.

Doie anos de espera dão » pena requintes de crueldade.

Penas rigorosas não impedem o crime.

Se Dreyfus fosse condenado à morte?

Chessman era o "bandido da lui vermelha"?

Por que suspenderam a execução quando "Ike" veio

à América do Sul?A pena de morte náo tem remédio. E se Chessmantiver morrido inocente?

Chessman não matou. Foi condenado por roubo, se-

qüestro e perversão sexual.

ÍTjl Politicamente, a exe-cução trouxe aos Esta-

dos Unidos um flagrante re-vés internacional.

Mas a Justiça norte-ameri-cana não tomou conhecimen-to dt tudo isso. Caryl Ches-sman foi morto, enquantoseus advogados Rosalit As-cheer • George T. Davis lu-

„:¦:.¦: ,^«^-:¦ <*f-süWiss MSJJJJjaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaail RP"^ Ri RK8-. ¦'/*">*

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Todos os poros do ?mineio levantaram seu protesto contra a execução de Chessman. Movi-mentos dc rua como mostra a foto. eclodiam nas grandes cidades, reclamando clemência na-ra o sentenciado. Mas. para Justiça norte-americana, o cumprimento da lei valia mais que a

vida do escritor.

tavam desesperadamente emseu favor, utilizando-se atéde um avião a jacto na lutacontra o tempo de que dis-

punham para esgotar os re-cursos legais.

DATAM de janeiro dt 194» ei fatos que motivaram o "Calvário de Cheisman", a agonia que a espera da morte lhe impôs

no período de doze anoi. Durante multai semanas, a re gião de Los Angeles viveu agitada com as agressões que se mui-tiplieavam contra os casais de namorados, em automóveis. A técnica empregada não variava. O agressor operava sozinho, a noi-te, num carro Ford, «colhendo, d* preferência, ai eitradai semidesertas que ligam Lot Angeles a Mahbu e Pasadena locah-dades vizinhas. Aproximando-se vagarosamente doi carros estacionados á margem da estrada, o assaltante emitia sinais lum •

nosos eom um pro|etor vermelho, a exemplo do qu. faziam oi carroí da Policia norte-americana Depois, aproveitava-se do panI-co, para roubar carteirat e bôlias, de revólver em punho. Tôdai ai tentatlvai para prender o ladrão, que a imprensa da Cali-fórnia denominava o "Bandido da Lui Vermelha", reiultaram infrutífera*.

CÁMàSÁ Rf ASI-f HOJt l» «*A'U|/>- fLAUO OC (lAiSItKACM ÍM MMjflj

"BANDIDO DA LUZ VERMELHA"19 de .JANEIRO DE 1948 — A cérea de 20 quilômetros de

I.ns Angeles, na estrada de Fiintridee. às 21 horas, um casal'.larnican Lea e Reeina ,Ir,hnsoni está dentro de um automóvelparado. De repente, surse o carro da luz vermelha. Apontandojlneacúdoramente seu revólver, o bandido, mascarado dessa vez.arrasta a mulher até o seu automóvel. Minuto? depois. Resinadeixa o carro eia luz vermelha. Fora violentada e sua bolsa estávazia. Lucro do assaltante-: uma nota de cinco dólares.

As buscas são intensificada?, sem resultado. Mas. a Políciatem açora ma'<s uma pista- "o Bandido da Luz Vermelha tem so-taque italiano''. =eeundo o depoimento de Jarnigan Lea.

22 DE JANEIRO DE 19-48 — À meia-noite, ã maraem de umaestrada que atravessa os bosques da vizinhança de Los Anseies,num automóvel parado, está um casal de joven^: Frank Hulburte Mary Alice Meza. Ela tem 17 anos. Nessa noite, o Bandido daLuz Vermelha rejeita a carteira que lhe oferece Frank Hulburt.Sob a ameaça de seu revólver, obrisa a jovem a acompanhá-loem seu automóvel. Maiç adiante, na floresta, êle a submete ãsmesmas violências sofridas por Regina Johnson. Depois, levaMary até à casa dela. Graças a êsse assalto, a ficha do Bandidoda Luz Vermelha torna-se mais precisa: homem de tipo cauca-siano ou italiano, moreno, de 25 a 30 anos de idade, medindo de1.80 metros a 1,90 e pesando de 75 a 85 quilos. Seus cabelos sãocastanhos e cortados ã "escovinha". Os olhos são escuros, osdentes estracados. o nariz fino e achatado, o queixo saliente.Sinal particular: cicatriz logo abaixo da sobrancelha esquerda.Outras informações: o homem está armado com uma automáticacalibre 45. possui uma lanterna elétrica e o painel de seu carrotem, separados por um grande velocímetro, dois mostradoresluminosos vermelhos.

Do ponto de vista jurídico, as duas novas agressões modifica-ram a situação do Bandido da Luz Vermelha, segundo a lei ame-ricana. Pois. se o artigo 288-A. do Código Penal do Estado daCalifórnia, só prevê penas de prisão para as violências, o artigo209 do mesmo Código prevê a pena de morte para todo ato derapto de menores 'em concordância com a Lei Federal, tambémchamada "Lei do pequeno Lindberg". surgida depois do seques-tro e assassinato do filho do famoso aviador). Nos termos dessalei ealifomiana. é considerado como rapto '"kidnapping"» o sim-pies fato de seqüestrar, maltratar uma pessoa ou transportá-lapela força, de um lugar a outro, com o objetivo de extorquirdinheiro.

Depois da agressão de Regina Johnson, o Bandido da LuzVermelha podia ser condenado à morte.A PRISÃO

A descrição do automóvel do assaltante, feita por Man," Meza.permitiu identificá-lo: só poderia ser um "Ford", de duas portasmodelo 1946.

23 DE JANEIRO DE 1948 — Depois do meio-dia. a Políciapassa a caçar todos os Fords-46 de duas portas. Ãs 19,50 horas,na estrada que vai de Hollywood a Los Angeles, um "Ford"equipado com um projetor começa a fugir no momento em queos dois homens que o ocupavam percebem que estão sendo se-guidos pela Polícia. Na Wilshtire Boulevard, em plena BeverlyHills. a violenta perseguição tem início. Os carros voam a 130quilômetros por hora. numa zona em que a velocidade máximapermitida é de 55 quilômetros horários. Por fim. a viatura po-licial lança-se sóbre o "Ford-46" e o esmaga. Dos destroços saemdois homens: um, as mãos para o ar, rende-se imediatamenteEle e pequeno e forte e declara chamar-se David Knowles Ooutro foge em desabalada corrida. Os policiais atiram e o homemcai ferido na cabeça, iste homem é Carvl ChessmanO "Ford" é examinado: no porta-luvas, uma automática 45e uma lanterna elétrica. O farol esquerdo, aparentemente e nor-mal. Reparando melhor, os policiais verificam, entretanto, quea armação metálica exterior do larol está presa apenas pelo para-iuso inferior. Alguns instantes mais tarde, um investigador des-cobre um parafuso que se adapta exatamente à parte superiorda armação do farol.

COMEÇOU COM 16 ANOSIntimado a reconhecer que é o Bandido da Luz VermelhaCaryl Cnessman, ainda no próprio local de sua prisão, o rostejensangüentado, nega energicamente. Horas depois, a políciaja tem em mãos a ficha de Chessman.Com 16 anos, em 1937, Caryl Chessman íoi preso por rou-bo de automóveis e assalto a residências. Enviaram-no a uminstituto de reeducação, do qual èle fugiu, cometendo a se-

guir outro assalto. Novamente preso, foi enviado, desta vez,para uma prisão correcional, de onde, oito meses mais tarde!e libertado sob palavra. Chessman, entretanto, recomeça aroubar. E detido de novo e volta à mesma prisão correcional.La. permanece durante um ano. Cumprida a pena, Carvl passaa liderar uma "gang" juvenil, que opera na região de Los An-geles. Em 1941, quando é preso com o seu bando, este é reco-nhecido culpado de doze roubos e agressões a mão armada.Chessman é condenado a dezesseis anos de prisão.Em 1946 Caryl Chessman consegue fugir. Preso três sema-nas após a fuga, é julgado, condenado e enviado a San Quen-tin — prisão do Estado. De lá é conduzido para Folsom, á pe-nitenciária dos incorrigíveis. Por sua boa conduta, éle conse-pie — nem mais, nem menos — do que fazer-se libertar sobpalavra, a 8 de dezembro de 1947.

CONFISSÃO FORJADAChessman e Knowles, após a destruição de seu carro, fo-

ram conduzidos ao posto policial de Hollywood. Nessa mesmaroite a polícia recebe a queixa de que Mc Mclain Weisler eco-merciante de Redondo Beachi e seu empregado, Joe Leixhen.haviam sido atacados, na loja do primeiro, por dois homensarmados, ás 1830 horas do mesmo dia. Depois de terem reti-rado 320 dólares da caixa registradora, os assaltantes, tran-«jüilatnente, levam para seu automóvel — um Ford cinza, mo-dêlo 1948 — quase todas as mercadorias (roupasi da loja. Osprotestos do Sr. Weisler só lhe valeram algumas coronhadasde revólver na cabeça.

A polícia procede ás investigações usuais. As roupas en-

po-

que

contradas no Ford de Chessman e de Knowles são exaiamen-te as mesmas roubadas do Sr. Weisler.

O interrogatório de Chessman prossegue, sempre no postopolicial de Hollywood. Duraram três dias e três noites, Ches-smari respondeu só, sem assiténcia de advogado.

Ao fim dos três dias a policia anunciou: "Carvl Chessmanconfessou, Éle é o "Bandido da Luz Vermelha". Toda a im-nrensa. refletindo o alívio da opinião publica, felicitou alicia. ,. . „

Chessman negou integralmente as "confissões oraisa policia de Hollywood afirmou ter-lhe extorquido.

PROCESSO IRREGULARO desenvolvimento do processo foi marcado por inúmeras

irregularidades, que forneceriam, posteriormente, meios paranue'Chessman solicitasse revisão do processo. No inicio, ele mos-trou-se disposto a fazer sua própria defesa. Depois, como lheió«sem negadas obras de direito e máquina de escrever, de-ciiu-se na véspera da audiência, a requerer advogado Desig-liaram-lhe um jovem estudante. Al Mathews, que Chessmanrecusou na ocasião da audiência.

O Promotor, J. Miller Leavy. iniciou a acusação, apresen-tando Caryl Chessman ao júri (composto de onze mulheres eum homem» como um monstro abominável.

O Juiz Fricke, a seguir, chama as testemunhas. Regina John-son é a primeira. Ela já havia reconhecido Chessman durante ainstrução e confirma seu depoimento. Depois, é chamada MaryMeza. que também o reconhece e confirma suas declarações. Eraseguida foi a vez dos homens, Jarmgan Lea e Frank Hulbuart.Finalmente, comparecem os policiais que haviam detido Chess-man. Èstes negam ter torturado Chessman durante o interro-ga

Corn a saída das testemunhas, o promotor exibe as provasque tem contra Chessman. Apenas o Ford fica de fora. Osjurados examinam o revólver P-45, a lanterna elétrica, o para-fuso que se adaptava perfeitamente à armação do farol, na qual.assim poderia ser ajustado um disco vermelho transparente.A palavra então, foi dada à defesa. Chessman, inicialmente, res-saltou que éle não pôde submeter as testemunhas a um contra-interrogatório. Isso — afirma — era contra a lei, nos EstadosUnidos.

VERSÃO DE CHESSMANDepois de citar uma série de irregularidades na fase do

reconhecimento, Chessman, respondendo a uma indagação dopromotor, assegura que o parafuso encontrado em seu bolso foraali colocado pelo policial que o prendeu. E, em seguida, dá asua versão dos acontecimentos que precederam sua prisão:

Foi trabalhando para um bando de "bookmakers" que êle en-trou em relações com um certo Joe Terranova. era êsse indiví-duo que dirigia o Ford 1946 no dia de sua prisão. Êsse automo-vel pertencia a Terranova, ou, antes, éle o havia roubado. Quan-do Chessman toma o carro de Terranova. as roupas roubadasa Weisler. já se encontravam no automóvel. O assalto já tinhase verificado e Terranova íõra o autor. Num posto de gasolina,onde Terranova havia descido, Chessman e Knowles percebema aproximação da policia. Caryl deixa Terranova e na direçãodo automóvel inicia a fuga, pois não queria ser encontrado emcompanhia de Knowles, também ex-prisioneiro, o que constituíauma violação de sua liberdade sob palavra.

MORREU CHESSMAN PROTESTANDOo INOCÊNCIA ATÉ 0 FIM

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anCfipâtatai»:!MVíèM

Minutos depois da trágica noticia. ULTIMA HORA circulavanas ruas com detalhes da e.recuçõo de Caryl Chessman. A edi-

çõo esgotou-se rapidamente.

Teletipos e Telefones deULTIMA HORA Ficaram LigadosDiretamente Com San QuentinFORAM

momentos de in-tensa expectativa na re-

dação de UH, com os nossosteletipos e telefones interna-cionais diretamente ligadoscom San Quentin e o paláciodo Governo da Califórnia.Afinal, precisamente às 14,03horas, o teletipo da UPI, in-terrompe um telegrama paratransmitir a primeira noticiae"lead") da execução deChessman. Acabáramos defazer uma última ligação como Sr. Hale Champion, secre-tário do Governador EdmundBrown. Para se fazer umaidéia da confusão reinante,

naqueles minutos dramáticos,no palácio do Governo daCalifórnia, basta que repro-duzimos a frase final de umoutro assistente do Governa-dor, a Sra. Kiyo Sambongi.Indagada se o escritor-conde-nado estava sendo executado,ela respondeu-nos:

— "God protect" meu Deusme proteja).

Minutos depois, UH estavanas ruas noticiando o desfé-cho desta tragédia que trau-matizou a opinião públicamundial. A nossa edição es-gotou-se rapidamente.

PENA DE MORTEO processo terminava. Os esforços de Chessman para provar

sua inocência foram vãos. Ao fim de três horas de deliberação,o Júri reconheceu-o culpado de dezessete acusações em dezoito.Duas dessas acusações levaram o juiz a pronunciar a pena demorte.

Um dos fatores decisivos para a execução de Chessman íoia controvérsia em torno da transcrição das notas taquigráficasde seu depoimento na Corte de Apelação de Los Angeles. Cincodias antes do julgamento do primeiro recurso do condenado àque-la Corte, o escrivão do Tribunal, Eniest Perry, faleceu, deixandoinacabadas suas notas de audiência. Contrariando um pedido derevisão de Chessman, o Juiz Fricke ordenou a transcrição com-pleta das notas, que nenhum dos colegas de Perry logrou deci-irar. Foi designado para tradutor das anotações o escrivão Stan-ley Fraser, amigo do morto e que dizia entender seu método ta-quigráfico. Chessman protestou, argumentando que Fraser eraum notório alcoólatra e tio colateral do promotor do distrito.Além do mais. só entendia um ou outro trecho das anotações dePerry. A controvérsia durou até 0 de julho de 1959, quando aCorte Suprema da Califórnia, passando sóbre as objeções deChessman, aceitou como definitivamente válida a transcriçãode Fraser.

OS OITO ADIAMENTOSEis a marcha cronológica da trágica caminhada de Carvl

Chessman rumo á câmara de gás: os oito adiamentos, que cul-minaram com sua execução, ás 14 horas de ontem,n — 22 de fevereiro de 1952 — A execução, prevista para o"¦""¦ dia 28 de março, é adiaria para permitir que o condenadosolicite ao Tribunal Supremo a revisão de seu caso.Cl — 23 de junho de 1952 — Novamente a execução é adiada,*•*¦" à espera da conclusão de uma petição de "habeas corpus".Bl — 12 de maio de 1954 — A execução, fixada para o dia 14*~" de maio, é novamente adiada, à espera de que se decida ou-tra petição de "habeas corpus".RI — 29 de julho de 1954 — A execução, fixada para 30 de ju-"¦"¦ iho. é adiada à espera de uma petição de "habeas corpus".

0 — 12 de janeiro de 1955 — Adia-se para uma data ulteriora execução, fixada para 14 desse més. a fim de submeter

o caso à Corte Suprema dos Estados Unidos.ra — 8 de julho de 1955 — Adiada para uma data ulterior a~* execução, fixada para 15 de julho.H

— 21 de outubro de 1959 — Adia-se a execução, fixada parao dia 23, com o objetivo de fazer com que o caso Chessman

possa ser revisto pela Corte Suprema dos Estados Unidos.Bl — 20 de fevereiro de 1960 — O Governador Brown adia a»** execução por dois meses.

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O relógio do Departamento Internacional de UH marcava14,03 horas quando o nosso teletipo da UPI trouse de San

Quentin o primeiro "lead"1 da execução de Chessman.

JOVENS DESORDEIROS DOAMANHECER

DE tempos em tempos, uma madrugada mais agitada, m

vigília boêmia de Copacabana. Ãs cinco e meia da manhade ontem, com o dia já claro, oito rapazes entraram no res-taurante "Acrópolis" e, sem que se soubesse por quê, agre-diram o velho garção André Louveira.

O "Acrópolis" é um restaurante de cozinha grega, de-qüentado por artistas de teatro. No momento da agressão Jcasa estava cheia, havendo pânico e correria, ti artista WiliaCarla, atualmente com 102 quilos, trancou-se no "toilette" dassenhoras e, lá dentro, de portas fechadas, teve um desmaioFoi dificil libertar a "estrela", injustificàvelmente, uma dastestemunhas da ocorrência. Se estava desmaiada e presa nobanheiro, teria testemunhado o que?

A luta foi espalhafatosa e demorada. Voaram copos c ca-deiras, que atingiram as prateleiras e toda a parte envidri-cada da casa. Os rapazes depredavam mais que agrediamMela hora mais tarde, com a chegada da Policia, cinco rapa-zes fugiram e três outros foram presos. Tratavam-se de:

FERNANDO DE ASSIS — 18 anos.LAÉRCIO COELHO FILHO — 19 anos.NELSON LAZARI GOMES REGO — 18 anos.

Na viatura da Polícia, a caminho do 3.° DP, o repórtercolheu duas declarações curiosas. A primeira, de Fernandode Assis:

Quando este Delegado Hermes Machado souber quemeu sou, vai ter que se mudar do Rio.

Já que falou em mudança, devia tratar-se de algum sócioda empresa Guarda.Móveis GATO PRETO. Mas, não. Decla-rou, Fernando, ser "alta patente" da Aeronáutica, apesar do»seus 18 anos.

Com Laércio Coelho Filho aconteceu engano mais engra-çado. Antes, declarara o nome (Laércio Coelho Filho); depois,para livrar-se da prisão, acrescentou nervosamente:

— E sou filho do Marechal Lott.Filiação difícil.Todos riram, na sala do^comissário e o repórter suge-

riu que Laércio, para evitar novas dúvidas, passasse a assinar:"Laércio Coelho Filho do Marechal Lott".

O conflito do "Acrópolis", embora sem mortos e feri-dos, é mais um grave caso policial protagonizado por ene-nores. Essa meninada de "blue-jeans", de quem se esperavatanto, desponta, infelizmente, para a desordem e para o crime.Nos livros de ocorrências do 3." DP, lá estão os seus nomes.Em 65% dos casos é esta juventude de 18 anos, que agridee que rouba. São quase todos estudantes e seu reduto é Co-

pacabana. Que fazer contra esta espécie de delinqüentes? Aimprensa já lhes enviou os mais veementes apelos.

Já lhe falamos, todos nós, em nome de seus pais, taodignos de tranqüilidade em vez de desgostos. A juventude,porém, não nos escuta. Dia a dia, mais se desenfreia emseus excessos. Então, resta, à Policia, policiá-los. Enfrenta-los como arruaceiros e criminosos comuns (que o são) paraque o exemplo da repressão amedronte e retraia outros io-vens ainda não iniciados.

Em cada vez que menores fazem noticias policiais, re-petlmos este sermão de severidade. Sào palavras que não seperdem. Foi assim, que desbaratamos a famosa "gang" deladrões de automóveis — a maior organização de delinqüen-tes juvenis de toda a vida policial do Rio. O jovem que noslê se envergonha de encontrar o seu nome entre os dos pei-sonagens contumazes do crime rotineiro. Recolhe-se, entáo,à sua familia, aos seus livros e, dai, toma o caminho deseriedade que parece mais certo. Podíamos citar três exem-pios de rapazes que se recuperaram em pouco tempo. Deis-gostá-los-la, porém, rever seus nomes em crônica de Policia.Estão trabalhando. Um deles, numa fazenda, longe daqui.Ot outros dois, em escritórios do centro da ridado, comhorários rígidos e rigorosa prestação de tarefas úteis. São-nos gratos, hoje em dia.

E' preciso que o moço desta geração, êsse que surge t*«madrugada de Copacabana, encontre o desapoio constante daimprensa que lhes noticia os desmandos. E' um erro omitiros nomes dos menores envolvidos em crimes e arruaças Eoferecer-lhes uma imunidade que só estimula. E' erro aieij»

j nao fotografá-los, pelo simples fato de serem brancos. UH;i fotografou a "gang" dos "automóveis roubados" e cada rapai

tratou de se recolher á sua casa.O moço de hoje, o rapazola que entra num bar e vir»

uma cadeira, este é um "gangsterzlnho" que começa. Faz tudoIsto, em nome de um deus morto do cinema, James Dean— "papa" de uma juventude voluptuosamente estimada desensações. Este jovem é um caso de Polícia e carece dos"cuidados" policiais.

ENTROU PARA ACALMARANTEONTEM,

por volta da meia-noite, dois homens dis-cutiam, na Praça do Lido. Conta o menor Manoel Je

França Oliveira '17 anosl que se aproximou "para acalmar •Não foi bem recebida a intervenção de Manoel dc França-Um dos "oradores" deu-lhe umn rasteira c o outio um ponta-pé na boca. Partiram-se-lhe quase todos os dentes. Dos se*»*agressores, a vitima só sabe que, o da rasteira se chamaIiinaleiii.

Está provado que n rua. depois de certas horas, não aco-lie bem os rapazes de 17 anos.

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