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UIAHIU UU GOY,[RN •• •• _''O_ •• ------ - - .._---_. __.__.__ .. -- PREÇO DÊSTE NÚMERO-1$20' \, .. .v, 130;$ i I O preço dos anúncios (pagamento adiantlld.{ 48/1 I é de 2f$50 a linha, acrescido do respectIV.o.• u,n.· ••• 43i! posto do sêlo. Os anúncios a Que se referem e 43f! 33 1.° e 2.° do artigo 2.° do ieereto n.? 10:1(2" II de 24-n:-1924, têm 40 por cento de abatiment, dentes, com ou sem autonomia, durará seis horas em cadiJ dia, iniciando-se às onze horas. . .. § 1.0 Exceptuam se desta regra geral os serviços pela sua natureza exijam horas especiais de entrada"d,e: saída e de encerramento para o público; os casos em <1.l:l.(')' haja conveniência, por motivos urgentes e inadiáyeilil pelo atraso no andamento do expediente, de hora do início do trabalho ou de prorrogara hora encerramento, o que se fará sem direito a qualquer "# muneração especial. . ,; § 2. 0 O trabalho fora das horas normais para execução de serviços especiais, e bem assim Ô ,s13.r- viço dos telefones privativos ou o do pessoal menor,P'9f derá ser remunerado. . § 3. 0 O pessoal menor e o seu chefe deverão compac cer uma hora antes da abertura dos trabalhos, sen. sempre os últimos a sair. 'Tratando-se de estabelecím tos fabris ou oficinas das direcções gerais e serviços eq parados, o pessoal menor, no todo ou em parte, deve acompanhar o horário que mais convier ao serviço. . § 4. 0 Chegada a hora da saída em cada dia, nêhhll funcionário se retirará sem que o chefe de repartiçã6i director, director de serviços, chefe de delegação El'i'pôs,, declare terminado o trabalho daquele dia. Nas ' sed das direcções gerais e serviços equiparados está doe ração será feita depois de ouvido o director geral o administrador geral. Art. 2. 0 Em cada repartição ou serviço livro de ponto de modêlo uniforme, numerado,' devi mente rubricado, no qual os funcionários assinaI'ã entrada e à saída. Quinze minutos depois da hora entrada os reseeetivos liVI;OS, encerrados em cada. pelo chefe de repartição, director ou director de se ços, ou pelos seus 5,1i.bstitutos legais, serão enviados gabinete do director geral ou administrador geral pa os efeitos da necessária fiscalização. § 1. 9 Haverá um livro separado para o pessoal meno § 2. 0 E prevista a adopção de aparelhos próprios pa.. o. registo automático da entrada e saída dos fuucionâri a pôr em prática à medida que as circunstâncias o ac selharem. .. . § 3. 0 As entradas depois da hora fixada serãoéQIl deradas como faltas ao serviço no respectivo dia. •.••.. Art. 3. o Nenhum funcionário pode, salvo motivó . tificado e licença do respectivo chefe de director de serviços, interromper o seu trabalho, de de assinado o livro do ponto, ausentando-se da rep ção por mais do que o tempo estritamente necess' reputando-se falta injustificada a contravenção . regra. . . Art. 4. 0 Os funcionários poderão faltar ao serviçq cada mês duas vezes seguidas cu interpoladas. .faltas de comparência deverão porém ser por escrito pelo funcionário ou pessoa de falIlití caso de impossibilidade de aquele o fazer, no própl" O,u na véspera, ao respectivo chefe, com " declli. 3 16() .12 ). J As 3 séries •• . Ano 210;$ I Semestre. A 1. 8 -érío " n 90f} I). A 2." série .• » 80;$ ». A 3." série .• »80i! ». Avulso: Número do duas páginas ;$30; de mais de duas páginas i!30 por cada dua.s páglnus Toda a correspondência, quer oficial quer rela.. tiva a anúncios e á assinatura do Diário do deve ser dirigida à Direcção GeraI da Imprensa Nacional. As publioações literárias de que se re- cebam 2 exemplares anuucínm-se gratnitamcnte, DO MINISTÉRIO Ministério da Mariflha Decreto n,> 19:483- Introduz várias alterações no regulamento da pesca do atum. Ministério da Instrução Pública: Decreto n.O 19:484- Declara monumento nacional li igreja de Santo António de Lisboa e respectiva sacristia. Presidência do kii.inisterio: Decreto n, ° 19:478:i.. Estabelece as condições reguladoras da comparência dos funcionários e das suas faltas ao serviço. M!nisí!Jrio das Finanças: Decreto n.O 19:481- Reforça uma verba do orçamento do Mi- nistério em vigor no actual ano económico, deatiuada a fazer face aos encargos resultantes dos transportes de cttrga nas al- fândegas insulares. '. C . Decreto n.O 19:482-Autoriza o Govêrno a entregar à provín- cia de Moçambique a sorna em conta das impor- tâncias que a mesma província aplicou a «Despesas excepcio- nais resultantes da Grande Guerra». S lJMÁJRJO Condições reguladoras da comparência dos funcionários e das suas faltas ao serviço Artigo 1.0 O trabalho de secretaria em todas as direc- ções gerais dos Ministérios D -\lOS serviços dêstes depen- Ministério do Intel'ior : Decreto n.O 19:479- Autoriza a Junta de Freg-uesia de Gá- fete, concelho do Crato, a al enar, em hasta pública e indepen- dentemente do preceituado nas leis de desamortização, a antiga casa da escola e seus anexos e o terreno do antigo cemitério, Parecer da Geral da Republica, com o qual concordou o t;x. Ol O Mlniotro do Interior, no sentido de que as li- cenças concedidas pelos directores de estradas para obras de consrrução rou reconstrução de edifícios junto das estradas na- oiouais não excluem as licenças camarárias. Decreto n.O 19:480 - Transfere uma importância da verba ins- crita no capítulo 3.°, artigo 54.°, do orçamento do Ministério em vigor no actual ano económico para retôrço de outra verba ins- crita nos mesmo capítulo e artigo. Decreto n.O 19:478 Usando da faculdade que me confere o 11. 0 2. 0 do ar- tigo 2. 0 do decreto n." 12:740, de 26 de Novembro de 1926, por fõrça do disposto no artigo Lodo decreto n.? 15:331, de 9 de Abril de 1928, sob proposta dos Ministros de todas as Repartições : j Hei por bem decretar, p"ra valor como lei, o seguínte : - s; -.e7'&p-lo os. j_O I

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Page 1: UIAHIU UU GOY,[RN - Vetbiblios.pt€¦ · nais resultantes da Grande Guerra». S lJMÁJRJO Condições reguladoras da comparência dos funcionários ... descontado o número daqueles

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PREÇO DÊSTE NÚMERO-1$20'\, .. .v,

130;$ iI O preço dos anúncios (pagamento adiantlld.{

48/1 I é de 2f$50 a linha, acrescido do respectIV.o.• u,n.·•••43i! posto do sêlo. Os anúncios a Que se referem e43f! 33 1.° e 2.° do artigo 2.° do ieereto n.? 10:1(2"

II de 24-n:-1924, têm 40 por cento de abatiment,

dentes, com ou sem autonomia, durará seis horas em cadiJdia, iniciando-se às onze horas. . ..

§ 1.0 Exceptuam se desta regra geral os serviços q!l~

pela sua natureza exijam horas especiais de entrada"d,e:saída e de encerramento para o público; os casos em <1.l:l.(')'haja conveniência, por motivos urgentes e inadiáyeilil ~lÍ.

pelo atraso no andamento do expediente, de antecipar::~

hora do início do trabalho ou de prorrogara hora dos~lj:

encerramento, o que se fará sem direito a qualquer "#muneração especial. . ,;

§ 2. 0 O trabalho fora das horas normais estâbelE:lcid~para execução de serviços especiais, e bem assim Ô,s13.r­viço dos telefones privativos ou o do pessoal menor,P'9fderá ser remunerado. .

§ 3. 0 O pessoal menor e o seu chefe deverão compaccer uma hora antes da abertura dos trabalhos, sen.sempre os últimos a sair. 'Tratando-se de estabelecímtos fabris ou oficinas das direcções gerais e serviços eqparados, o pessoal menor, no todo ou em parte, deveacompanhar o horário que mais convier ao serviço. .

§ 4. 0 Chegada a hora da saída em cada dia, nêhhllfuncionário se retirará sem que o chefe de repartiçã6idirector, director de serviços, chefe de delegação El'i'pôs,,declare terminado o trabalho daquele dia. Nas ' seddas direcções gerais e serviços equiparados está doeração só será feita depois de ouvido o director geral oadministrador geral.

Art. 2. 0 Em cada repartição ou serviçolivro de ponto de modêlo uniforme, numerado,' devimente rubricado, no qual os funcionários assinaI'ãentrada e à saída. Quinze minutos depois da horaentrada os reseeetivos liVI;OS, encerrados em cada.pelo chefe de repartição, director ou director de seços, ou pelos seus 5,1i.bstitutos legais, serão enviadosgabinete do director geral ou administrador geral paos efeitos da necessária fiscalização.

§ 1.9 Haverá um livro separado para o pessoal meno§ 2. 0 E prevista a adopção de aparelhos próprios pa..

o .registo automático da entrada e saída dos fuucionâria pôr em prática à medida que as circunstâncias o acselharem. .. .

§ 3. 0 As entradas depois da hora fixada serãoéQIlderadas como faltas ao serviço no respectivo dia. .~.'•.••..

Art. 3. o Nenhum funcionário pode, salvo moti vó .tificado e licença do respectivo chefe de repartiç~

director de serviços, interromper o seu trabalho, dede assinado o livro do ponto, ausentando-se da repção por mais do que o tempo estritamente necess'reputando-se falta injustificada a contravenção .regra. .

. Art. 4. 0 Os funcionários poderão faltar ao serviçqcada mês duas vezes seguidas cu interpoladas..faltas de comparência deverão porém ser part~pr

por escrito pelo funcionário ou pessoa de falIlitícaso de impossibilidade de aquele o fazer, no própl"O,u na véspera, ao respectivo chefe, com " declli.

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As 3 séries • • . Ano 210;$ I Semestre.A 1. 8 -érío • " n 90f} I).

A 2." série • .• » 80;$ ».A 3." série • .• »80i! ».

Avulso: Número do duas páginas ;$30;de mais de duas páginas i!30 por cada dua.s páglnus

Toda a correspondência, quer oficial quer rela..tiva a anúncios e á assinatura do Diário do Gov~rno,

deve ser dirigida à Direcção GeraI da ImprensaNacional. As publioações literárias de que se re­cebam 2 exemplares anuucínm-se gratnitamcnte,

PRESID~NCIA DO MINISTÉRIO

Ministério da Mariflha ~

Decreto n,> 19:483- Introduz várias alterações no regulamentoda pesca do atum.

Ministério da Instrução Pública:

Decreto n.O 19:484- Declara monumento nacional li igreja deSanto António de Lisboa e respectiva sacristia.

Presidência do kii.inisterio:

Decreto n,° 19:478:i.. Estabelece as condições reguladorasda comparência dos funcionários e das suas faltas ao serviço.

M!nisí!Jrio das Finanças:

Decreto n.O 19:481- Reforça uma verba do orçamento do Mi­nistério em vigor no actual ano económico, deatiuada a fazerface aos encargos resultantes dos transportes de cttrga nas al-fândegas insulares. '. C .

Decreto n.O 19:482-Autoriza o Govêrno a entregar à provín­cia de Moçambique a sorna de3:71:l0.000~, em conta das impor­tâncias que a mesma província aplicou a «Despesas excepcio­nais resultantes da Grande Guerra».

S lJMÁJRJO

Condições reguladoras da comparência dos funcionáriose das suas faltas ao serviço

Artigo 1.0 O trabalho de secretaria em todas as direc­ções gerais dos Ministérios D -\lOS serviços dêstes depen-

Ministério do Intel'ior :

Decreto n.O 19:479- Autoriza a Junta de Freg-uesia de Gá­fete, concelho do Crato, a al enar, em hasta pública e indepen­dentemente do preceituado nas leis de desamortização, a antigacasa da escola e seus anexos e o terreno do antigo cemitério,

Parecer da P~lOcuradoriá Geral da Republica, com o qualconcordou o t;x. Ol O Mlniotro do Interior, no sentido de que as li­cenças concedidas pelos directores de estradas para obras deconsrrução rou reconstrução de edifícios junto das estradas na­oiouais não excluem as licenças camarárias.

Decreto n.O 19:480 - Transfere uma importância da verba ins­crita no capítulo 3.°, artigo 54.°, do orçamento do Ministério emvigor no actual ano económico para retôrço de outra verba ins­crita nos mesmo capítulo e artigo.

Decreto n.O 19:478

Usando da faculdade que me confere o 11. 0 2. 0 do ar­tigo 2. 0 do decreto n." 12:740, de 26 de Novembro de1926, por fõrça do disposto no artigo Lodo decreton.? 15:331, de 9 de Abril de 1928, sob proposta dosMinistros de todas as Repartições : j

Hei por bem decretar, p"ra valor como lei, o seguínte :

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'YO que as }eterIDinar. circunstân~ia esta 9-Utl,~~e apt~ciàthÍl fflsôlvendQ por escrlt~.,a acerta­~<&içã() dadeeiarltç~ó.Nô caso de reJelção será

, Itàl como itiJustifieada. . •. . . ,_OiI funcioiiáriôs poderão também faltar .. até

«idos potmo~i~o dú nojo por falecimento dopór cODsâtlMtiinida,de Oli aílnidãde no prim,eiro egrau da linha recta e n? se~und~ e terceiro da

ansversal, fazendo a justificação das faltasse aprel>entarem ao. servi.ço ..

ieo. Consideram-se faltas Just\Jicadas para os fun­bsdo sexo _feminino, casados, os períodos de ma­de durante oito dias antes do parto e quinze dias

t.6.0 No livro do ponto se lançarão as notas rela­. à fraqüência dos funcionários e delas se extrairá,mde cada mês, uma relação em duplicado compro­a da dita freqüência, devendo o original ser entre--!'Õ director geral ou administrador geral e o dupli­.atquivado na repartição competente para servir deà élllb()ra~ão das folhas de vencimento.

í't 1.° As faltas dos funcionários participadas ou jus­o <lãs nos termos dos artigos anteriores Dão produzi­'perda de vencimentos correspondentes ao dia ou diasqüê se verificarem. As faltai considr-radas não justi-das produzirão a perda total dos vencimentos do diadUts de ausência.

8.° Se as faltas forom dadas por motivo de doençaexcedei' os dois dias fixados no artigo 4;°, a justi­

ção deverá ser feita por atestado médico, sob com­islnl de honra, em que se declare a necessidade decia. pára tratamento, sendo a assinatura do médico

vldamente rsconbecida. O atestado será enviado à re·fti~ão competente no pt-azo improrrogável de três dias,éóntar' do terceiro dia da doença, Qllúndo a doença

'durat mais de um mês deverá ser enviado novo atestado;i~ifiMda mês até o dia 3 em relação ao mês anterior.<ll~o No atestado médico far se há menção do númerodo bilh<>te de identidade do funcionário.

'cc. I 2.0 O estado de doença do funcionário comunicado~r participação oü comprovado por ates,tado médico.rá, em qualquer momento, mandado verificar por umdos. médicos da junta médica respectiva, quando o di­f~çt()r gêral ou o administrador geral assim o julgarem;6~f~Íliente.'>l< 3.° Se o resultado da verificação da doença fõr ne­I!.tivb as faltas do funcionário serão havidas como in­'1fstlc~das, com perda total de vencimentos, independen­~t~ü:lêÍltê da acção disciplinar que ao caso couber.C. §':4.o Se o resulta?o da verificaç.llo d~ doença f~r ~onfir­''"i'tiátivo ê esta continuar, o fuucionário r.terá direito ao

abono dos vencimentos completos até trinta dias, per­~'at\bdo o vencimento de exercício se a doença exceder)"ij limite, salvo o que está ou fõr estabelecido para

ManArios tuberculosos., .0 A dopna do funcionário, superior a oito 4ias,..~.,obri at~mamente man a a verI car nos ermos O

.:':c§ ~'? 'Os funcionários são obrigados a comuniear a suaf!':í~jd~Ílcia habitual, que será devidamente registada nas

. " eetívas repartições; e, quando se ausentem com li­, ., '... ça, deverão informar do local para onde se ausen-

~lii"t: ArL 9.° Quan~o o fuàcionárío te.nha comportamento~~émplar e boas informações do serviço, prestadas, pelos

,r,çspectivos chefes, ~ se encontre ou tenha. estado lm~os·~ll:>ilitado por motivo de doença prolongada, devida­'mente verificada, de exercer as suas funções, ou no gõzodéllc(lnça, requerida por motivo de doença. com os li­úiitêsfixado!,! 'no artigo 13.°, poderá o Ministro, a re­'~uerimefito do jnteressa~o e informação, d.os chefes, au­

:lo:itlZàr O abono do vencímento de exercício durante um

período excedente 11 trinta dias que corresponda a tan­tos diaaquantos forem os anos de serviço multiplicadospor trinta.

§ único. No número de dias em que fõr abonado o exer­cício será, descontado o número daqueles em que ofun­cionárlo fâltôu ao serviço desde a sua entrada no qua·

~ro, qualquer que SBjlli o m.oti\70, salvo as faltas justifi-

cadas por nojo. .. Art. 10. 0 As faltas não justificadas correspondenteaaum período de trinta dias úteis no ano civil coustitnetnfundamento para ser instaurado processo disciplinar con-tra o respectivo funcionário; quando estas faltas foremseguidas, considerar-se há abandono do cargo, e o fun­cionário será demitido; quando interpoladas, o funcio­nário passará à situação de licença ilimitada.

Das licenças, sua classificação e condições geraispara a sua concessão

Art, 11.° Os funcionários consideram-se na situação delicença quando deixam de exercer as suas funções comautorização da entidade competente. A licença pode' sergraciosa; por doença: sem vencimento por tempo deter-minado; e ilimitada. .

Art. 12. 0 É de trinta dias o limite máximo para a con­cessão de Iicença graciosa, que poderá ser autor-izada paratodos os funcionários com mais de um ano de serviço efec·tivo, quando a ausência não prejudique os trabalhos dasrepartições, o que será examinado pelos respectivoschefes e assim informado, sendo os mesmos chefes res­ponsáveis, civil e criminalmente, pelas informações queprestarem.

§ 1.0 A licença referida no presente artigo não produza. perda de quulq uer parcela dos vencimentos dos íun­ciouários nem está sujeita ao pagamento do emolumentos.

§ 2.° Na licença graciosa serão descontadas as faltasque os funcionários tenham dado no ano civil anterior,salvo as faltas justificadas até trinta dias, qualquer queseja o motivo, as faltas por licença acumulada nos ter­mos do § 4.° dêste artigo, e as dadas/por motivo de fa,lecimento de pessoa de família nas ' condições do artigo 5.°

§ 3.° Nenhum pedido de licença graciosa poderá seisubmetido iii despacho da entidade hierárquica competente sem que seja devidamente informado e nitidamenteesclarecida a situação do funcionário no ,que diz respeiteàs faltas dadas, justificadas ou não.

§ 4.° Os funcionários que em dois ou três anos consecutivos não tiverem gozado licença graciosa poderãiacumulá-Ia até o máximo de sessenta ou noventa diasrespectivamente, observando-se o disposto nos parágrafos anteriores.

§ 5,° Não poderão gozar das regalias garantidas :q<presente artigo 0 seus parágrafos os funcionários qUEhá menos de um ano tiverem sofrido pena disciplinar superior à de repreensão verbal ou escrita.

(

•• Art, 13.° A licença por doença só poderá ser conee­dida por período. não superior a dois meses, mediante

•• parecer fundamentado da junta médica do Ministério das. Finanças.

§ único. Êste prazo poderá prorrogar-se mês a mêsaté seis meses, mediante parecer da mesma junta, salvoO caso previsto na parte final do artigo 29.°, findos osquais o funcionário passará, conforme desejar; à situaçãode aposentado, se a ela tiver direito, ou à de licença semvencimento durante três meses, sem prejuízo do dispostono artigo 9.° Se ainda se não puder apresentar ao ser­viço passará à situação de licença ilimitada.í Ari. 14. Ó Poderá ser concedida aos funcionários li­eença sem vencimento. Quando a licença sem vencimentoseja concedida por tempo superior a noventa dias, con­siderar-se há. o funcionário na situação de licença ilimí-

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18 DE- MA.RÇO DE 1931

~ tada, TIrando vago o cargo, que será preenchido nos ter­mos das disposições gerais aplicáveis.

§ 1.0 O funcionário em gozo de licença ilimitadanão poderá regressar ao serviço e ser colocado no qua-.

- dro autes de decorrido um ano após a concessão da licen­ça, pertencendo-lhe depois a primeira vaga da sua cate­goria quando assim o tenha requerido com antecedêncianão inferior a sessenta dias.

§ 2.0 O funcionário do quadro de adidos em gôzo delicença ilimitada não poderá regressar ao mesmo qua­dro.

Art. 15. 0 As Iícencas de qualquer espécie e por qual­quer perfodo ao presidente e vogais da J unta do CréditoPúblico, ao vice-presidente e vogais do Supremo Conse­lho de Administração Pública, ao presidente e vogais do

-Tribunal de Contas, ao. governador e secretário geral doBanco de Portugal, aos directores gerais, administrado­res gerais e outros fuuciouários de equivalente catpgoriasó serão concedidas pelo Ministro. Também é da, compe-

-tência do Ministro a concessão de licenças a todos osoutros funcionários por períodos superiores a trinta dias,e a autorização, em qualquer caso, para a licença ser

Jozada interpoladamente. ,§ 1.0 Os directores gerais e os funcionários de cate­

g'oriâ análoga, bem como os presidentes dos Tribunais:lo Couteucioso Fiscal e das Contribuíções ~ Impostos,

~êm com petência para conceder licenças até trinta dias .aos funcionários seus subordinados.

§ 2. o Os governadores civis,. os directores de finançasIistritais, os directores' das alfândegas, os juízes dos tri­

-.Junais das execuções fiscais e outros funcionários distri­tais de análogas funções têm competência para conceder"icenças até quinze dias dentro do limite dos trinta.

Art. Ifi, o Os vencimentos dos funcionários dividem-se,---para os efeitos dêste decreto com fõrça de lei, em cate­

goria e exercício, sendo õ/6 de categoria e 1/6 de exercício.§ único. O vencimento de exercício só será abonado

[uando os funcionários estejam na efectividade de serviçoou na situação de licença graciosa prevista no corpo do

artigo 12. 9 e seu § 4. 9 , considerando-se como efectividade'e serviço a ausência por motivo do desempenho de

_uaisquer funções públfcas, não remuneradas, para queaqueles sejam chamados e a que não possam legalmente»ximir-s«. Excoptuam-~,~tLJiiliposição os casos em

ue êste decreto estatui o contrário. "_ Art. 17. 0 As licenças que não sejam concedidas pormotivo de doença são sempre revogáveis quando as-ecessidades do serviço o exijam.

Da inspecção domiciliária e junta médicados Ministérios

Art. 18. 0 É criado no Ministério das Fínanças um qua­oro de seis médicos com o curso das Faculdades de Me­dicina do País ou das antigas escolas médicas, os quais

srão nomeados livremente pelo Ministro das Finanças._,ste quadro é completado com seis médicostambém livre­mente nomeados pelo Ministro, cujos serviços serão re­t>lamados como substitutos daqueles nos seus impedi-

entes ou faltas.~ Art. 19.0 Incumbe aos médicos referidos no artigo an-terior: .

a) Fazer'individualmentea inspecção dos funcionáriosra seus domicílios, conforme a indicação da Secretaria

uerlJJ- do Ministério das Finanças;b) Fazer parte, como vogais, da junta médica de cada

- -inistério,conformelfôr indicado pela mesma Secretariaeral. ';~ Art, 20. 0 A junta médica de cada Ministério é presí­didapelo secretário geral do Ministério e constituída port~e"dois médicos do quadro médico do Ministério dasnanças especialmente requisitados para êste efeito.

Art. 21. 0 Incumbe à junta médica:a) Emitir parecei' sôbre os pedidos de licença dos f

cionários por motivo de doença;b) Inspeccionar os indivíduos antes do seu ingreas(')

quadro do funcionalismo público e no caso de promoçquando isso fôr necessário; .í

c) Inspeccionar os funcionários para efeitos de refotwque não esteja a cargo da Caixa Geral de Depóstto~

Crédito e Previdência.§ 1.0 Em cada Ministério o director geral ou o ªch~i

nistrador geral participará à respectiva SecretªrI~;G,

ral qual o funcionário ou funcionários que pretendeÍ\llieença por doença; o secretário geral convocará a j u~médica, fixando dia e hora para a roünião, tendo pr~:,

mente requisitado à Secretaria Geral do Ministério ~

Finanças dois médicos do quadro a que se refere otigo 18.Q

§ 2. 0 Quando se trate de inspecção do.miciliám..a cdirector geral requisitará, por escrito, directamente ã S'cretaria Geral do Ministério das Finanças o médico p!lcêste efeito, enviando logo as indicações indíspensáv]Esta requisição pode também ser feita pelo telefone,caso de urgência.

Art, 22. 0 Os médicos do quadro do Ministério da~

nanças são obrigados a participar à Secretaria Geralseus impedimentos e com a devida anteoipaçãoãã aq~

cias de Lisboa, constituindo razão para serem demitida comissão os que hão cumprirem êstes preceito!!apllcando-se-Ihes, quanto a faltas e licenças, os princonsignados neste deereto,

Art. 23.0 O cargo de medico do quadro criado nnistério das Finanças !1O artigo 18. 0 é de cOIlli~â .serviço amovível e f'~s remunerações que lhes foreI.-J.labuídas, seja pela c'üIllparência às sessêee da junta, .~

pelas inspecções dol::m!ciliárias, serão fixadas anllalrn~

por despacho do :Ministr() das Finanças e serão. iS'en,de quaisquer deduções legais, com excepção do iinpostdezsêlo de recibo. . ' ...

1\rt. 24. 9 Será inscritarno orçamento da despe'$!J<i·~Ministério das Finanças, no capítulo Secretaria Ger~

a verba necessária para a satisfação das despesas rtantes da execução dêste decreto.

Art. 25. 0 A situação das juntas médicas dos d-iveserviços públicos é regulada pelos seguintes pre~i

a) São extintas a junta médica do Ministério domércio e Comunicações e a junta médica do Ministéda Agricultura; ...

b) São extintas as repartições, inspecções ou oJiserviços de sanidade dependentes do Ministério d,~~iI

trnção públic:.a,:" podendo ser reconstituídos, depo{~diwiJamenlé remodelados, somente os que respeitehigiene especial dos diversos serviços ; ..

c) São mantidas as funções médico-pedagógicasmédicos escolares, os quais ficam directamente subonados aos directores de eetabelecimentqs.orr inspeetdas regiões ou círculos em que~ p-r(>~am serviço;·

d) São mantidas a junta medica de inspecção dos>pitais Civis de Lisboa, a junta médica da Adminisl~Geral do Pôrto de Lisboa, a junta médica da Misêl)ldia de Lisboa e a junta médica da Administração. 'Gdos Correios e Telégrafos; . '"

(e) E mantida a Junta de saúde das colónias, cuja c~

potência é restrita à inspecção dos funcionários dos .dro das colónias, nos termos da legislação em viTambém é mantida a junta médica da Direcçãodos Caminhos de Ferro, com a competência queatribuída pela legislação em vigor, excepto qJlaJ}visitas domiciliárias e concessão de licença pOl'd:aos funcionários do quadro da mesma Direcção

1) São mantidos os médicos privativo~ de estmentos e serviços públicos do Estado, tais como;los dependentes da Direcção Geral de ÂRRi!!t~n ..

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da Moeda e Valores Selados, Imprensa Na­'e} conseqüentemente, é mantida a competência que/atribu[da pela legislação em vigor, incluindo a"ã,o • das visitas dom.iciliárias aos funcionários dor4as respectivassecretn:rías e demais empregados,uanto à concessão de licença por doença aos fun­~do quadro das mesmas secretarias.

;a,rão à situação de adidos os médicos das jun­tas pela alínea a), com provimento vitalício, po­

seus serviços ser utilizados nas juntas médicas;}l,lo artigo 18.°;. ' .,incumbida aos médICOS da polícia de segurançade Lisboa a fiscalização sanitária aos vendedores

~ntes de leite que pertencia à junta médica do Mi-ia da Agricultura.

as listas de antiguidades e do registo biográfl@El"~'; ,~26.0 Pelas direcções gerais dos Ministérios serão

cadas anualmente no Diário do Govêrno, até o diaMarço, as listas de antiguidades, referidas ao dia

e .Dezembro anterior, do pessoal dos respectivoslI:d~,os, sendo permitido aos empregados recorrer da~sificação para o Ministro, LO prazo de sessenta diastados da data da publicação.1.0 As faltas justificadas excedentes a trinta em

a ano civil, com exclusão das que forem dadas por\To de nojo e por licença acumulada nos termos do

do artigo 12.°, são descontadas na determinação dauidade para efeito de promoção à classe superior.2. o Continua em vigor o di~posto no § 3.° do ar­,,6.° do regulamento disciplinar dos funcionários cí­de 22 de Fevereiro de 1913.3.° As faltas não justificadas, ou não havidas como

)rsão contadas pelo triplo pars /o fim mencionado no~g.' dêste artigo.' .rt: 27. 0 Haverá em cada Direcção Geral, serviço

logo ou autónomo. os livros ou verbetes necessários',' 11.,0 registo biográfico dos respectivos empregados.§ 1.° Nesses livros ou verbetes se registarão as no-eaçÕés, promoções, comissões, louvores, faltas ao SCI'­ço, culpas, castigos e informações,§2.o Destes livros ou verbetes paesar-se hão certi­es aos interessados que as pedirem. '~

Disposiçõ~s diversas

"~rt. 28.° Na ap licação dos preceitos dêste decretoQs>serviços públicos que não sejam direcções gerais

~os Ministérios ou organismos análogos entender-se háo/seguinte:

a) Os livros de ponto a que se refere o artigo 2.° dopresente decreto com força de lei serão presentes aos~hefes dos respectivos serviços distritais, concelhios ouQbairro;

bf-Ü.serviço dos funcionários de inspecção ou fiscali­Il.ção, quando em exercício fora das repartições respec-~yas, deverá constar do livro do ponto;"••, e)' O original da relação mencionada no artigo 6.° será

entregue aOS chefes dos respectivos serviços; distritaie,concelhios ou do bairro, quando não haja de ser feitapor êles próprios.

Art. 29.° Nas tesourarias da Fazenda Pública, para,~;t,que possa proceder se diariamente ao respectivo balançoi*,j~~azer-se a devida escrituração, o serviço para o pú­~i!,nb]jco E'?cerrar.se~á às dezaseís horas, salvo o disposto~(,.p.oparagrafo seguinte, atendendo-se porém todos os con­~LJtribuintPs que a essa hora se encontrarem no recintoi~":;para êles reservado.f~'! >§ único. Nos últimos dez dias do prazo para a co­~k.·bra.p.ça voluntária das contribuições gerais o serviçof1~f()longar.sehá até o sol pôsto emquanto houver contri-

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buintes a atender, sendo admitidos a efectuar pagamen­tos e a comprar valores- selados todos os interessadosque imediata e sucessivamente se' apresentarem para êsseefeito. .'

Art. 30.° Fora da área da cidade de Lisboa a veri­ficação da doença dos funcionários nos seus domicíliosnos casos previstos nos §§ 1.0 e 4.0 do artigo 8.° d~presente decreto, será feita, na sede dos distritos, peloinspector de saúde, nos concelhos, pelos delegados desa~de .. Tamb~m compete a ~stes. médicos de saúde pú­blica mapeccionar os funcionários que requeiram li­cença por doença e emitir parecer escrito fundamentadosõbre semelhantes pretensões.

§ 1.0 São competentes para requisitar a intervençãodos médicos de saúde pública referidos, na sede dos dis­tritos e nos concelhos, os chefes dos respectivos serviços.

§ 2.° Tratando-se de funcionários em serviço no es­trangeiro, incumbe aos. respectivos chefes das missõesdiplomáticas ou das delegações do Govêrno regular ahipótese prevista neste artigo.-Art. 31.° São considerados feriados, nos termos do

decreto com fôrça de lei n.° 17:171, de 29 de Julho de1929, os seguintes dias: . _

a) 1 de Janeiro ;b) 31 de Janeiro;c) 3 de Maio;d) 10 de Junho;e) 5 de Outubro;f) 1 de Dezembro;g) 25 de Dezembro;h) O dia em cada ano fixado por cada municipalidade do

País, nos termos do artigo 2.°do citado decreto n.017 :171.

Art, 32.° Os Ministros só poderão dispensar a campa·rê~cia dos funcionários nos serviços pú blicos na têrça­-feira de entrudo e sexta-feira de Paixão e reduzir as ho­ras do trabalho, mandando encerrar as repartições às ca­torze horas, na quinta-feira santa e no dia 24 de Dezembro.

Art. 33.° Os funcionários que tenham castigos superio­res à repreensão verbal ou escrita não poderão ser pro­movidos durante um ano, contado da data em que forampunidos, competindo a promoção aos que imediata e su­cessivamente se lhes seguirem e satisfaçam às condiçõeslegais, quando aquela deva ter lugar por antiguidade.

Art. 34.° Nos serviços autónomos dirigidos por um con­selho de administração perteneerãoa êste todos os po­deres que pelo presente decreto são conferidos ao direc­tor geral ou administrador geral, podendo porém' osconselhos de a.d1?inilltração delegá-los no preside~te e,em casos especiars, nos restantes membros e competindo­-lhes determinar as condições em que os funcionáriosseus subordinados podem usar das atributções que êstedecreto lhes faculta. ,~

Art, 35.° E restabelecido o preceito do artig-o 38.° doregulamento disciplinar dos funcionários públicos, de 22de Fevereiro de 1913.

Art. 36.° As dúvidas que se suscitarem na aplicaçãodêste decreto serão resolvidas por despacho do Conse­lho de Minist,ros, publicado no Diário do Govêrno.

Art. 37.° E revogado Q,' artigo 25. ° do regulamentodisciplinar dos funcionários civis, de 22 de Fevereiro de1913, os decretos n.:", 12:118 e 12:244, de 14 e 31 deAgosto de 1926, e todas as disposições em contrário con­tidas na lei 1).°403, de 31 de Agosto de 1915, no decreton." 13:637, de 20 de Maio de 1927, não subsistindo asdisposições lf'g1tis e regulamentares contidas nas orza­nizações privativas dos serviços, inclusivamente dos t>deensino, que colidam com os preceitos estabelecidos nopresente decreto.

Determina-se portanto a todas as- autoridadss /,\ quemo conhecimento e execução do presente decreto com fôrça

jcdoria
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3." Repartição da Dlreoção Geralda Contabilidade Públioa

cadastro das estradas, aprovado por decreto..d .de Setembro de 1900, quem pretender fazer 6'q..'ções, vedações e outras obras particulareadesquer natureza junto das antigas estradas rdistritais, hoje estradas nacionais de 1. II e 2.1lc ctem de se munir previamente de licença, cujcessão é da competência dos directores de e~~#dos distritos. .

Porém, como se preceitua expressamente lJi'tigo 103.0 do mesmo regulamento, i1 concessll.o'tas licenças não dispensa outros actos ou fdades que devam preceder, perante quaisqneridades ou corporações oficiais, a execuçãtrabalhos.

Ora tendo as câmaras municipais eomppara conceder licenças para a construção etrução de edifícios juntos das ruas e lugarecos (n,o 37. 0 do artigo 94. 0 da lei n. o 88"Agosto de 1913), e para a promulgação de~

ras relativas à situação, construção e manpJdos prédios e Suas dependências (artigo 1n,o LOdo decreto n. o 13:166, de 28 'de,de 1927), é fora de toda a dúvida que as]tconcedidas pelos directores de estradas nãq;~.

as camarárias. ' , ,É de notar que o artigo 4. 0 do decreto n.o~'

de 30 de Setembro de 19:!7, fai expressa re~

à licença municipal para construção ou reção de prédios urbanos, fixando-se até no sa respectiva taxa e a parte que dela perEstado e à câmara municipal. " "

O mesmo sucede com quaisquer outras}que as câmaras municipais concedem aoadiplomas especiais, como são, por exempordem sanitária a- que se referem o n.? 11tigo 32. o e o artigo 34. 0 da reorganização,serviços de saúde pública, 'aprovada pe '"n.? 12:477, de 12 de Outubro de 1U26. , :

A concessão das licenças por parte dciépios e a exigência das respectivas taxas,absol utamente legms. _,

li:st(~ parecer foi votado, por unaniniid,'Couselhodesta Procuradoria Geral. ' ,

Saúde e Fraternidade.

Procuradoria Geral da República, 11de 1931. - O Ajudante do ProcuradorRepública, José Maria de Magalhfles' Pint?

Direcção Geral de Administração Politicade Março de 1931.~ O Director Geral,Simões.

Deoreto n.O 19:480

Usando da faculdade que me confere o u. otigo 2.0 do decreto n." 12:740, de 26 de Nov1926, por fõrça do disposto no artigo l,°dn.? 15:331, de 9 de Abril de 1928, com fnnd§ LOdo artigo 17. 0 do decreto u.o16:670, de,2de 1929, sob proposta dos Ministros das FinInterior: hei por bem decretar que seja timportância de 40.0006 da verba de 2:739.,no capítulo 3. 0 «Administração Politica ('l ai,«Imprensa Nacional de Lisboa», classe epeo material», artigo 54.o «Material de consumn." 1) <IPapel, combustível, madeiras, fel'tas, 61e08, gasolina, chumbo, estanho, anti,latão, material eléctrico e outros materiais-e

Oeoreto n.O '19:479

MINistÉRIO DO INTERIORDíreoção Geral de Administração Politloa

• e Civil

y(X>C<><;(xo;>.c~<:X>Ç(><x><:;.ç,<x:><x><x>c<><x><x>~><::6

Para os devidos efeitos se 'Publica o seguinte parecerda Procuradoria Geral da República, com o qual con­cordou S. Ex." o Ministro do Interior, por seu despa­cho desta data:

Procuradoria Geral da República.--l.R Secção.­N.o 1:078-L. 54-0. - E3J.mo Sr. Ministro do ln­

- Nos termos dos artigos 74. o e seguintes dorel~uJlaD~eIlto da conservação, arborização, policia e

'rendo em atenção o que representou superiormente acomissão administrativa da -lunta de Freguesia de Gá­fete, concelho do Crato, no sentido de ser autorizada aalienar, por desnecessários aos seus serviços, a antigacasa da escola e SHUS o anexos e bem assim o terreno doantigo cemitério velho, para com o seu produto procedera vários melhoramentos considerados indispensáveis emormente nó da exploração de águas; ,

Usando da faculdade que me confere o n,? 2.0 do ar­tigo 2.0 do decreto n." H3:740,' de 26 de Novembro de1926, por fõrça do disposto no artigo LOdo decreton.? 15:331, de 9 de Abril de 1928, sob proposta dos Mi­nistros de todas as Repartições:

Hei por bem decretar, para valer como lei, o seguinte:

Artigo 1.0 É a Junta de Freguesia de Gáfete, conee­lho do Crato, autorizada a alienar, em hasta pública eindependentemente do preceituado nas leis de desamorti­zação, a antiga casa da escola e seus anexos e o terrenodo antigo cemitério velho, aplicando o respectivo produtona exploração-de águas e em vários melhoramentos con­siderudos indispensáveis.

Art. 2.0 Fica revogada a legislação em contrário.

Determina-se portanto a todas as autoridades a quemo conhecimento e execução do presente deéreto com fõrçade Jéi pertencer o cumpram e façam cumprir e guardartaro inteiramente como nêle se contém.

Os Ministros de todas as Repartições o façam impri­mil', publicar e correr. Dado nos Paços do Govêruo da Re­pública, em 14 de Março de 1931.- ANTÓNIO ÓSCAR DE

FRAGOSO CARMONA - Domingos Augusto Alves da Costa. Olivelra-'-António Lopes Mateus-:'.José de Almeida Eu­sébio - António de Oliveira Solaear s-: Júlio Alberto deSousa Schiappa de Azevedo-Luis António de MagalhãesCorreia-Fernando Augusto Branco-João Antunes Gui­marães- Armindo Rodrigues :Monteiro -- Gustavo Cor.deiro Ramos - Hem'ique Linhares de Lima.

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de lei pertencer o cumpram e façam cumprir e guardartam inteiramente como nêle se contém.

Os Ministros de todas as Repartições o façam impri­mir, publicar e correr. Dado QQs Paços do Govêrno daRepública, em 18 de Março dei931.--ANTóNIO OSCARDE FRAGOSO CARMONA - Domingos Augusto Alves da,Costa Oliveira - António Lopes Mateus - José de AL­meida Eusébio-António de Oliveira Salazar-Júlio Al·

o berio de Sousa S chiappa de AzevedO<-Lui« António deMagalhães Correta- Fernando Augusto Branco - JoãoAntunes Guimarães - Armindo Rodrig'{es Monteiro­Gustavo Cordeiro' Ramos - Henrique Linhares de Lima.