uff demonstrações financeiras e análise atualizada set 2010
TRANSCRIPT
Prof. Delio Vargas Vieira 1
Prof. Delio Vargas Vieira 2
OBJETIVOS DO MÓDULO
• Apresentar as demonstrações contábeis e suas mudanças, fornecendo condições para a análise econômica e financeira das empresas
• Mostrar as principais técnicas e tratamento dos indicadores econômico-financeiros
• Evidenciar uma estrutura financeira inadequada para parcerias, concessão de créditos, investimentos e outras parcerias
• Casos práticos
Prof. Delio Vargas Vieira 3
PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS PARA AS EMPRESAS (IFRS)
PONTOS POSITIVOS
• Desvinculação da Lei fiscal• Valor de Mercado, Valor Justo,
Valor de Realização• Leasing Financeiro e o verdadeiro
Passivo da Cia.• Manutenção do Princípio do
Conservadorismo para os Ativos Permanentes (Valores de Realização)
• Evidenciação do Fluxo de Caixa e Valor Adicionado
• Notas Explicativas ganham grande importância
PONTOS NEGATIVOS
• Provavelmente uma maior tributação no futuro (Reservas de Capital)
• Não publicação das DFs para Empresas de Grande Porte (Quem irá fiscalizar?)
• Eliminação da DOAR
Prof. Delio Vargas Vieira 4
LEI 6404/76 LEI 11.638/07 DEMONSTRAÇÕES DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS FINANCEIRAS . Balanço Patrimonial . Balanço Patrimonial
. Demonstração do . Demonstração do Resultado do Exercício Resultado do Exercício
. Demonstração de Lucros (prejuízos) Acumulados ou. Demonstração das . Demonstração das Mutações do Patrimônio
Mutações do Patrimônio Líquido
. Demonstrações das . Demonstrações do (Cia. Fechada PL maior que origens e aplicações Fluxo de Caixa R$ 2.000.000) de recursos
. Demonstração do Valor Adicionado (Cia Aberta)
. Notas Explicativas . Notas explicativas
Prof. Delio Vargas Vieira 5
DFs. de SOCIEDADES de GRANDE PORTE
• Art. 3º• Aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que
não constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei 6.404/76 sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado na Comissão de Valores Mobiliários.
Prof. Delio Vargas Vieira 6
SOCIEDADES DE GRANDE PORTE
• Parágrafo único. Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais).
Prof. Delio Vargas Vieira 7
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO PATRIMONIAL – ESTRUTURA Lei 11.941/09
ATIVO
CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A L/P INVESTIMENTOS IMOBILIZADO INTANGÍVEL
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL RESERVAS DE CAPITAL AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL RESERVAS DE LUCROS (PREJUÍZOS ACUMULADOS) (AÇÕES EM TESOURARIA)
Prof. Delio Vargas Vieira 8
O ATIVO E SUA AVALIAÇÃO
RECURSOS ECONÔMICOS POSSUÍDOS POR UMA EMPRESA
CARACTERÍSTICAS DE UM REGISTRO NO ATIVO
• BENS COM VIDA ÚTIL SUPERIOR A 1 ANO E DIREITOS
• PRECISA GERAR BENEFÍCIOS ECONÔMICOS NO FUTURO
• SER MENSURÁVEL MONETARIAMENTE DE FORMA CONFIÁVEL
Prof. Delio Vargas Vieira 9
O PASSIVO E SEU RECONHECIMENTO
A característica de um passivo é que um sacrifício de ativos ou serviços deve ser feito no futuro.
A RAZÃO PARA ISTO É QUE UMA OBRIGAÇÃO PRESENTE EXISTA.
CRITÉRIOS DE RECONHECIMENTO
• CARACTERÍSTICA DAS PROVISÕESFuturo desembolso e Ajuste Patrimonial
• USO DO PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA• RELEVÂNCIA DAS INFORMAÇÕES• CAPACIDADE DE MENSURAR O VALOR DE FORMA
CONFIÁVEL
Prof. Delio Vargas Vieira 10
– CIRCULANTE e LONGO PRAZO –
NÃO HOUVE ALTERAÇÃO
Lei 6404: Curto e Longo Prazo – Término do exercício social seguinte ou o Ciclo Operacional” o que for maior
Art. 179
• Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
Prof. Delio Vargas Vieira 11
NOVOS CONCEITOS RELEVANTES
• VALOR JUSTO (Fair value)O valor pelo qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras e interessadas, em uma transação em bases usuais de mercado
• VALOR RECUPERÁVEL (Impermaint)É o preço líquido de venda de um ativo ou o seu valor em uso, o que for maior
• VALOR EM USO É o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um
ativo
• VALOR PRESENTEÉ a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro, no curso normal das operações da entidade. É uma metodologia de cálculo que pode levar ao valor justo
Prof. Delio Vargas Vieira 12
ANÁLISE FINANCEIRA DO CAPITAL DE GIRO OS ANÁLISE FINANCEIRA DO CAPITAL DE GIRO OS CICLOS NO BALANÇO PATRIMONIALCICLOS NO BALANÇO PATRIMONIAL
ANÁLISE FINANCEIRA DO CAPITAL DE GIRO OS ANÁLISE FINANCEIRA DO CAPITAL DE GIRO OS CICLOS NO BALANÇO PATRIMONIALCICLOS NO BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
CIRCULANTE
CAIXA E BANCOSAPLICAÇÕES FINANCEIRASMÚTUOSADIANTAMENTO a CONTROLADA/COLIGADAINVESTIMENTOS TEMPORÁRIOSCONTAS A RECEBER DE CLIENTESESTOQUESDESPESAS ANTECIPADASADIANTAMENTOS A EMPREGADOS
ATIVO
CIRCULANTE
CAIXA E BANCOSAPLICAÇÕES FINANCEIRASMÚTUOSADIANTAMENTO a CONTROLADA/COLIGADAINVESTIMENTOS TEMPORÁRIOSCONTAS A RECEBER DE CLIENTESESTOQUESDESPESAS ANTECIPADASADIANTAMENTOS A EMPREGADOS
PASSIVO
CIRCULANTE
EMPRÉSTIMOS e FINANCIAMENTOSIMPOSTO DE RENDA E
CSSLDIVIDENDOS A PAGARFORNECEDORESCONTAS A PAGARSALÁRIOS E ENCARGOSOBRIGAÇÕES FISCAIS/
TRIBUTÁRIAS
PASSIVO
CIRCULANTE
EMPRÉSTIMOS e FINANCIAMENTOSIMPOSTO DE RENDA E
CSSLDIVIDENDOS A PAGARFORNECEDORESCONTAS A PAGARSALÁRIOS E ENCARGOSOBRIGAÇÕES FISCAIS/
TRIBUTÁRIAS
Prof. Delio Vargas Vieira 13
ESTOQUES
CARACTERÍSTICAS DOS TRÊS CRITÉRIOS
PEPS UEPS MÉDIO
1. Quanto ao estoque finalFormado pelas últimas unidades que entraram
Formado pelas primeiras unidades que entraram
É calculado pelo custo do período
2. Quanto ao fluxo físico Ajustam-se à maioria dos casosNão se ajustam-se à maioria dos casos
Não se ajustam-se à maioria dos casos
3. Impedimento Legal Não há Há Não há
4. DesvantagensEm período inflacionário o lucro será distorcido para mais
Raramente reflete o valor real dos estoque
Em período de inflação apresenta as desvantagens dos demais, porém em menor dimensão
5. VantagensReflete melhor o valor dos estoques na maioria dos casos
Em período inflacionário reflete melhor o lucro (o lucro é menor)
Ele compensa bem as variações de preço do período em época de estabilidade de preços
Prof. Delio Vargas Vieira 14
INVESTIMENTOS
• A PRAZO FIXO – CIRCULANTE OU
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
• SOCIETÁRIOS – CIRCULANTE (Destinados a venda) OU
INVESTIMENTOS (NÃO CIRCULANTE)
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO1. EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (Não
Circulante)2. VALOR JUSTO (Circulante)
Prof. Delio Vargas Vieira 15
INVESTIMENTOS-EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
Controladas
Mais de 50% do capital votante (ações ordinárias) Coligadas
Mudou conceito de coligada• Passa a ser influência na administração (sem controlar)• Com 20% ou mais do Capital Votante a influência é presumida Controlada em Conjunto – Empresas Compartilhadas
Conceito introduzido pela Instrução CVM 247/96• Poder de controle compartilhado por um grupo de pessoas (Acordo de Acionistas)
Prof. Delio Vargas Vieira 16
IMOBILIZADO
Art. 179• IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por
objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;
Prof. Delio Vargas Vieira 17
INTANGÍVEL
• Art. 179
VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
Prof. Delio Vargas Vieira 18
DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO/EXAUSTÃO
• DEFINIÇÃOParcela do bem levada a resultado em razão do seu uso e desgaste, para que ao final da vida útil do bem a empresa tenha condições de adquirir um novo com recursos gerados pelas operações.
• CARACTERÍSTICASDIMINUI O LUCRO E AUMENTA O CAPITAL DE GIRO POIS CONSTITUI UMA DESPESA OU CUSTO NÃO DESEMBOLSÁVEL
• DIFERENÇAS DEPRECIAÇÃO - BENS TANGÍVEISAMORTIZAÇÃO – BENS INTANGÍVEISEXAUSTÃO – BENS DA NATUREZA
Prof. Delio Vargas Vieira 19
DEPRECIAÇÃO – LEGISLAÇÃO FISCAL
• “ A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante o qual se possa esperar utilização econômica do bem pelo contribuinte na produção de seus rendimentos” (Art.310 do vigente Regulamento do Imp. de Renda RIR/99, por remissão à Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 2º).
• “A Secretaria da Receita Federal publicará periodicamente o prazo de vida útil admissível, em condições normais ou médias, para cada espécie de bem, ficando assegurado ao contribuinte o direito de computar a quota efetivamente adequada às condições de depreciação de seus bens, desde que faça prova dessa adequação, quando adotar taxa diferente” (Art.310, § 1º, do RIR/99, por remissão à Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 3º).
Prof. Delio Vargas Vieira 20
LEASING FINANCEIRO ASPECTOS RELEVANTES
• Deve ser tratado verdadeiramente como FINANCIAMENTOe não ALUGUEL/ARRENDAMENTO como o LEASING
OPERACIONAL, pois a empresa não pode devolver o bem ao Banco
• PROBLEMA Propriedade ou posse, pois o bem fica em nome do financiador
• Passivo Circulante ou de Longo Prazo na arrendatária acabando com as distorções no Passivo de não se registrar essa dívida/obrigação • Despesa de Arrendamento passa a ser Depreciação, melhorando o gerenciamento financeiro da empresa.
Prof. Delio Vargas Vieira 21
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
. Capital Social (subscrito e realizado)
. Reservas de Capital (ágio na emissão de ações, produto daalienação de PB’s e de Bônus de Subscrição)
. Ajustes de Avaliação Patrimonial
. Reservas de Lucro (legal, estatutárias, por incentivos fiscais, para expansão, contingências e de Lucros a Realizar)
. ( Ações em Tesouraria )
. ( Prejuízos Acumulados )
Prof. Delio Vargas Vieira 22
AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
Acaba a Reserva de Reavaliação - Art. 182 -
§ 3o Serão classificadas como Ajustes de Avaliação Patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo (§ 5o do art. 177, inciso I do caput do art. 183 e § 3o do art. 226 desta Lei) e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado.
Prof. Delio Vargas Vieira 23
ABSORÇÃO(Contábil)
RECEITA DE VENDAS
(-) CUSTO DAS VENDAS
(=) LUCRO BRUTO
(-) DESPESAS
(=) LUCRO LÍQUIDO
DIRETO
(Gerencial)
RECEITA DE VENDAS
(-) CUSTOS VARIÁVEIS
(=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
(-) CUSTOS FIXOS
(=) LUCRO LÍQUIDO
Prof. Delio Vargas Vieira 24
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
• Deduções das vendasImpostos sobre vendasDescontos incondicionais
Fretes s/vendas – identificação do clienteDevoluções e AbatimentosAjuste a Valor Presente
• Despesas OperacionaisAdministrativas (Salários e Encargos)Comerciais (Comissões sobre vendas e
Propaganda e publicidade) Receitas e Despesas Financeiras incluindo
Variações Monetárias• Outros Resultados Operacionais - venda de bens
do ativo imobilizado (deixa de ser não operacional)
• Participações nos ResultadosAdministradores, Empregados e Debenturistas
Prof. Delio Vargas Vieira 25
LUCRO CAIXA
Investimentos
CDG
Prof. Delio Vargas Vieira 26
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo:
I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos:
a) das operações; b) dos financiamentos; e c) dos investimentos;
Prof. Delio Vargas Vieira 27
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
• A Lei não impõe o modelo, mas menciona os grupos
• Métodos internacionais: - DIRETO (obtido a partir dos Recebimentos e Pagamentos
efetuados no período ) MODELO GERENCIAL (Imprescindível a área financeira das empresas) - INDIRETO (obtido a partir da conciliação entre o Caixa e o lucro/prejuízo do período) MODELO EXTERNO
(Melhor poder de análise para o usuário externo)
Prof. Delio Vargas Vieira 28
FLUXO DE CAIXA – MÉTODO INDIRETO
Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social
3.350 Ajustes por: Depreciação 450 Perda cambial 40 Renda de investimentos (500) Despesas de juros 400 Geração Bruta de Caixa 3.740 Aumento nas contas a receber de clientes e outros (500) Diminuição nos estoques 1.050 Diminuição nas contas a pagar – fornecedores (1.740) Caixa proveniente das operações 2.550 Juros pagos (270) Imposto de renda e contribuição social pagos (800) Imposto de renda na fonte sobre dividendos recebidos (100)
Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 1.380
Prof. Delio Vargas Vieira 29
FLUXO DE CAIXA – MÉTODO INDIRETO
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Aquisição da controlada X menos caixa líquido incluído na aquisição (Nota A) (550) Compra de ativo imobilizado (Nota B) (350) Recebimento pela venda de equipamento 20 Juros recebidos 200 Dividendos recebidos 200Caixa líquido usado nas atividades de investimento (480)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recebimento pela emissão de ações 250 Recebimento por empréstimos a longo prazo 250 Pagamento de obrigação por arrendamento (90) Dividendos pagos* (1.200)Caixa líquido usado nas atividades de financiamento (790)
Aumento líquido de caixa e equivalente de caixa 110
Caixa e equivalente de caixa no início do período 120
Caixa e equivalente de caixa no fim do período 230
Prof. Delio Vargas Vieira 30
FLUXO DE CAIXA – MÉTODO DIRETO
Fluxos de caixa das atividades operacionais Recebimentos de clientes 30.150 Pagamentos a fornecedores e empregados (27.600) Caixa gerado pelas operações
2.550 Juros pagos (270) Imposto de renda e contribuição social pagos (800) Imposto de renda na fonte sobre dividendos recebidos (100)Caixa líquido proveniente das atividades operacionais
1.380
Fluxos de caixa das atividades de investimento Aquisição da controlada X líquido do caixa incluído
na aquisição (Nota A) (550) Compra de ativo imobilizado (Nota B) (350) Recebido pela venda de equipamento 20 Juros recebidos 200 Dividendos recebidos 200Caixa líquido usado nas atividades de investimento
(480)
Prof. Delio Vargas Vieira 31
FLUXO DE CAIXA – MÉTODO DIRETO
Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recebido pela emissão de ações 250 Recebido por empréstimo a logo prazo 250 Pagamento de passivo por arrendamento (90) Dividendos pagos* (1.200)
Caixa líquido usado nas atividades de financiamento (790)
Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 110
Caixa e equivalentes de caixa no início do período (Nota C) 120
Caixa e equivalentes de caixa ao fim do período (Nota C) 230
(*) – Esse valor também pode ser apresentado no fluxo de caixa das atividades operacionais.
Prof. Delio Vargas Vieira 32
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
• Sua importância como contribuição a medida do PIBPIB – Modelo Econômico – Produção DVA – Modelo Contábil - Vendas
• Origem na Europa e não é exigida pelas Normas Internacionais
• Identificar A RIQUEZA GERADA pela empresa e sua forma de DISTRIBUIÇÃO, entre: - Empregados - Governo - Financiadores - Acionistas - Reinvestimento – Lucros Retidos
Prof. Delio Vargas Vieira 33
Receita de Vendas 1.000 (-) Matérias-Primas consumidas ( 132)
(-) Serviços de Terceiros ( 41)(-) Desp. Adm. e de Vendas ( 91)
= VALOR ADICIONADO BRUTO 736
(-) Depreciações/Amortizações ( 5 )
= VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 731
Receitas Não-Relacionadas à Produção 97
Financeiras 35 Equivalência Patrimonial 41Demais Receitas 21
= VALOR ADICIONADO TOTAL 828
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Empregados 402
Financiadores 55Governos 181Acionistas 190
Dividendos 102Lucros Retidos 88
828
Receita de Vendas 1.000 (-) Matérias-Primas consumidas ( 132)
(-) Serviços de Terceiros ( 41)(-) Desp. Adm. e de Vendas ( 91)
= VALOR ADICIONADO BRUTO 736
(-) Depreciações/Amortizações ( 5 )
= VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 731
Receitas Não-Relacionadas à Produção 97
Financeiras 35 Equivalência Patrimonial 41Demais Receitas 21
= VALOR ADICIONADO TOTAL 828
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Empregados 402
Financiadores 55Governos 181Acionistas 190
Dividendos 102Lucros Retidos 88
828
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADODEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADODEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADODEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Prof. Delio Vargas Vieira 34
OBJETIVOS E CARACTERÍSTICAS DA OBJETIVOS E CARACTERÍSTICAS DA ANÁLISE DE BALANÇOANÁLISE DE BALANÇO
OBJETIVOS E CARACTERÍSTICAS DA OBJETIVOS E CARACTERÍSTICAS DA ANÁLISE DE BALANÇOANÁLISE DE BALANÇO
• EXTRAIR INFORMAÇÕES DE NATUREZA ECONÔMICA E FINANCEIRA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA A TOMADA DE DECISÕES
• ENFOQUE- CONCESSÃO DE CRÉDITO- VIABILIDADE DE INVESTIMENTOS- AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS
CONCORRENTES- LICITAÇÃO, TOMADA DE PREÇOS
E CONCORRÊNCIA• A ANÁLISE COMEÇA ONDE TERMINA A CONTABILIDADE
• EXTRAIR INFORMAÇÕES DE NATUREZA ECONÔMICA E FINANCEIRA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA A TOMADA DE DECISÕES
• ENFOQUE- CONCESSÃO DE CRÉDITO- VIABILIDADE DE INVESTIMENTOS- AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS
CONCORRENTES- LICITAÇÃO, TOMADA DE PREÇOS
E CONCORRÊNCIA• A ANÁLISE COMEÇA ONDE TERMINA A CONTABILIDADE
Prof. Delio Vargas Vieira 35
RELATÓRIORELATÓRIO• Indispensável
– Situação financeira (causas das alterações) – Situação econômica (causas das alterações)– Pontos fortes e fracos– Tendências e perspectivas (conclusão)
• Outros itens importantes– Desempenho– Eficiência na utilização dos recursos– Quadro evolutivo– Adequação das fontes às aplicações de recursos– Providências que deveriam ser tomadas e não
foram– Avaliação de alternativas econômico-financeiras
futuras
• Indispensável– Situação financeira (causas das alterações) – Situação econômica (causas das alterações)– Pontos fortes e fracos– Tendências e perspectivas (conclusão)
• Outros itens importantes– Desempenho– Eficiência na utilização dos recursos– Quadro evolutivo– Adequação das fontes às aplicações de recursos– Providências que deveriam ser tomadas e não
foram– Avaliação de alternativas econômico-financeiras
futuras
Prof. Delio Vargas Vieira 36
TÉCNICAS DE ANÁLISETÉCNICAS DE ANÁLISETÉCNICAS DE ANÁLISETÉCNICAS DE ANÁLISE
Muitas pessoas tem a falsa visão de que analisar demonstrativos contábeis é fazer uma série de contas e cálculos, e por tais resultados chegar a uma conclusão válida a respeito do futuro da empresa
A análise pretende ser mais um guia das perspectivas
futuras da empresa analisada do que propriamente uma justificativa da performance do passado
A análise também é calcular, portanto apresentaremos
as técnicas em duas fases distintas: - Fase do pré-calculo - Fase do cálculo
Muitas pessoas tem a falsa visão de que analisar demonstrativos contábeis é fazer uma série de contas e cálculos, e por tais resultados chegar a uma conclusão válida a respeito do futuro da empresa
A análise pretende ser mais um guia das perspectivas
futuras da empresa analisada do que propriamente uma justificativa da performance do passado
A análise também é calcular, portanto apresentaremos
as técnicas em duas fases distintas: - Fase do pré-calculo - Fase do cálculo
Prof. Delio Vargas Vieira 37
FASE DO PRÉ-CÁLCULOFASE DO PRÉ-CÁLCULOFASE DO PRÉ-CÁLCULOFASE DO PRÉ-CÁLCULO
• PRICIPAL ATIVIDADEO QUE A EMPRESA FAZ?
• MERCADOSQUEM É O CLIENTE?QUAIS NECESSIDADES DOS CLIENTES A EMPRESA SATISFAZ?PERSPECTIVAS DE MERCADOFORÇAS EXTERNAS COM INFLUÊNCIA NA RECEITA
- NORMAS GOVERNAMENTAIS- TAXAS DE JUROS E PREÇOS DE MATÉRIA-PRIMA- CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS- SITUAÇÃO GERAL DA ECONOMIA
• PRICIPAL ATIVIDADEO QUE A EMPRESA FAZ?
• MERCADOSQUEM É O CLIENTE?QUAIS NECESSIDADES DOS CLIENTES A EMPRESA SATISFAZ?PERSPECTIVAS DE MERCADOFORÇAS EXTERNAS COM INFLUÊNCIA NA RECEITA
- NORMAS GOVERNAMENTAIS- TAXAS DE JUROS E PREÇOS DE MATÉRIA-PRIMA- CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS- SITUAÇÃO GERAL DA ECONOMIA
Prof. Delio Vargas Vieira 38
• CONCORRÊNCIA QUAIS SÃO AS OPRTUNIDADES E OS RISCOS PRINCIPAIS?
PRODUTO = CONFIABILIDADEPREÇO = % DA MÉDIAVENDA = CONCESSIONÁRIAS / Nº DE HABITANTESPROMOÇÃO = VERBA PARA PROPAGANDA NA TV
• OPERAÇÕES COMO A EMPRESA GANHA DINHEIRO?
DETERMINAR EM QUE PONTO DO CICLO OPERACIONAL A EMPRESA CRIA VALOR
IDENTIFICAR AS PRINCIPAIS ETAPAS DA OPERAÇÃOATRIBUIR VALORES NUMÉRICOS A CADA ETAPA PARA
INDICAR O VALOR AGREGADO CRIADO PARA O CLIENTE
• DESEMPENHO QUAL É O ÍNDICE DE CRESCIMENTO DA RECEITA? QUAL A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO OU A MARGEM BRUTA? QUAL É O RETORNO DO INVESTIMENTO? DETERMINAR SE A EMPRESA ESTA CRIANDO OU DESTRUINDO VALOR (PATRIMÔNIO) VIA ALAVANCAGEM
• CONCORRÊNCIA QUAIS SÃO AS OPRTUNIDADES E OS RISCOS PRINCIPAIS?
PRODUTO = CONFIABILIDADEPREÇO = % DA MÉDIAVENDA = CONCESSIONÁRIAS / Nº DE HABITANTESPROMOÇÃO = VERBA PARA PROPAGANDA NA TV
• OPERAÇÕES COMO A EMPRESA GANHA DINHEIRO?
DETERMINAR EM QUE PONTO DO CICLO OPERACIONAL A EMPRESA CRIA VALOR
IDENTIFICAR AS PRINCIPAIS ETAPAS DA OPERAÇÃOATRIBUIR VALORES NUMÉRICOS A CADA ETAPA PARA
INDICAR O VALOR AGREGADO CRIADO PARA O CLIENTE
• DESEMPENHO QUAL É O ÍNDICE DE CRESCIMENTO DA RECEITA? QUAL A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO OU A MARGEM BRUTA? QUAL É O RETORNO DO INVESTIMENTO? DETERMINAR SE A EMPRESA ESTA CRIANDO OU DESTRUINDO VALOR (PATRIMÔNIO) VIA ALAVANCAGEM
Prof. Delio Vargas Vieira 39
• ELES ESTÃO À ALTURA DA TAREFA ?• CONSEGUEM OBTER SUCESSO NO LONGO PRAZO, PRINCIPALMENTE EM CONDIÇÕES DESFAVORÁVEIS ?• ELES TÊM CAPACIDADE EMPRESARIAL, FORMAÇÃO, INTELIGÊNCIA, SAGACIDADE, BEM ESTAR FÍSICO E EMOCIONAL ?• ELES RECRUTAM SUBSTITUTO TALENTOSOS E CAPAZES, E LHES DÃO PODERES ? • ELES TRABALHAM DURO E ESTÃO DEVIDAMENTE MOTIVADOS PARA LIDERAR• HÁ ALGUMA INDICAÇÃO DE QUE ELES NÃO SEJAM TOTALMENTE FRACOS E ÉTICOS?
• ELES ESTÃO À ALTURA DA TAREFA ?• CONSEGUEM OBTER SUCESSO NO LONGO PRAZO, PRINCIPALMENTE EM CONDIÇÕES DESFAVORÁVEIS ?• ELES TÊM CAPACIDADE EMPRESARIAL, FORMAÇÃO, INTELIGÊNCIA, SAGACIDADE, BEM ESTAR FÍSICO E EMOCIONAL ?• ELES RECRUTAM SUBSTITUTO TALENTOSOS E CAPAZES, E LHES DÃO PODERES ? • ELES TRABALHAM DURO E ESTÃO DEVIDAMENTE MOTIVADOS PARA LIDERAR• HÁ ALGUMA INDICAÇÃO DE QUE ELES NÃO SEJAM TOTALMENTE FRACOS E ÉTICOS?
DIRIGENTES (QUALIDADE DA GESTÃO)DIRIGENTES (QUALIDADE DA GESTÃO)DIRIGENTES (QUALIDADE DA GESTÃO)DIRIGENTES (QUALIDADE DA GESTÃO)
ANÁLISE COM GRANDE UTILIDADE EM:
1 - REORGANIZAÇÕES SOCIETÁRIAS (FUSÕES, AQUISIÇÕES etc)2 - FINANCIAMENTOS DE DÍVIDAS3 - INVESTIMENTOS DE CAPITAL4 - NOVOS EMPREENDIMENTOS / PARCERIAS
ANÁLISE COM GRANDE UTILIDADE EM:
1 - REORGANIZAÇÕES SOCIETÁRIAS (FUSÕES, AQUISIÇÕES etc)2 - FINANCIAMENTOS DE DÍVIDAS3 - INVESTIMENTOS DE CAPITAL4 - NOVOS EMPREENDIMENTOS / PARCERIAS
Prof. Delio Vargas Vieira 40
FASE DO CÁLCULOFASE DO CÁLCULOFASE DO CÁLCULOFASE DO CÁLCULO
POSSIBILITA GRANDE NÚMERO DE INFORMAÇÕES
• INDICES - LIQUIDEZ - OPERACIONAIS/ATIVIDADES - ENDIVIDAMENTO/ESTRUTURA DE CAPITAL - RENTABILIDADE - DE BOLSA/MERCADO - FLUXO DE CAIXA
• ANÁLISE FINANCEIRA DO CAPITAL DE GIRO• ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL• ALVANCAGEM FINANCEIRA/OPERACIONAL• EVA/EBIT/EBITDA
POSSIBILITA GRANDE NÚMERO DE INFORMAÇÕES
• INDICES - LIQUIDEZ - OPERACIONAIS/ATIVIDADES - ENDIVIDAMENTO/ESTRUTURA DE CAPITAL - RENTABILIDADE - DE BOLSA/MERCADO - FLUXO DE CAIXA
• ANÁLISE FINANCEIRA DO CAPITAL DE GIRO• ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL• ALVANCAGEM FINANCEIRA/OPERACIONAL• EVA/EBIT/EBITDA
Prof. Delio Vargas Vieira 41
AS IMPERFEIÇÕES AINDA EXISTENTESou
PONTOS PARA DISCUSSÃO
• LEASING FINANCEIRO OK• INTANGÍVEL e DIFERIDO OK• PREJUÍZOS FISCAIS• PROVISÕES OK c/ Impairment• TREINAMENTO• RECEITAS e DESPESAS FINANCEIRAS
Não Operacional (EBITDA)• REAVALIAÇÃO DE BENS OK• JUROS s/CAPITAL PRÓPRIO (EVA)
Prof. Delio Vargas Vieira 42
CUIDADOS/PRECAUÇÕESCUIDADOS/PRECAUÇÕESCUIDADOS/PRECAUÇÕESCUIDADOS/PRECAUÇÕES
• DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS
• INFLAÇÃO – Perda do poder aquisitivo da
moeda
• NOTAS EXPLICATIVAS
• PARECER DOS AUDITORES
• DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS
• INFLAÇÃO – Perda do poder aquisitivo da
moeda
• NOTAS EXPLICATIVAS
• PARECER DOS AUDITORES
Prof. Delio Vargas Vieira 43
RECLASSIFICAÇÕESRECLASSIFICAÇÕESRECLASSIFICAÇÕESRECLASSIFICAÇÕES
• DUPLICATAS DESCONTADAS /
ADIANTAMENTO DE CONTRATOS DE
CÂMBIO (ACC e ACE)
• DESPESAS ANTECIPADAS – não se
converterão em dinheiro (PL)
• DUPLICATAS DESCONTADAS /
ADIANTAMENTO DE CONTRATOS DE
CÂMBIO (ACC e ACE)
• DESPESAS ANTECIPADAS – não se
converterão em dinheiro (PL)
Prof. Delio Vargas Vieira 44
PRINCIPAIS INDICADORES PRINCIPAIS INDICADORES ECONOMICO - FINANCEIROSECONOMICO - FINANCEIROSPRINCIPAIS INDICADORES PRINCIPAIS INDICADORES
ECONOMICO - FINANCEIROSECONOMICO - FINANCEIROS
MELHORTempo decorrido entre a
compra de Matéria Prima e o recebimento do Cliente
PMRE+PMRVCICLO
OPERACIONAL
DIASQuantos dias de financiamento
são necessáriosPMRE+PMRV-PMPF
CICLO FINANCEIRO
QUANTO MENOSQuantos dias, em média, leva para receber dos Cliente
Clientes x 360Vendas brutas
PRAZO MÉDIO DE RECE BIMENTO DAS VENDAS
Quanto maisdias, melhor
Quantos dias, em média, leva para pagar aos Fornecedores
Fornecedores x 360Compras
PRAZO MÉDIO PAGTº AOS
FORNECEDORES
Quanto menos dias, melhor
Representa o tempo médio de produção e estocagem
Estoques x 360CPV
PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DOS
ESTOQUES
OPERACIONAL/ATIVIDADES
MELHORQuanto a empresa possui no AC+RLP para cada $ 1,00 de
Dívida Total
AC+RLPPC + PNCirc
GERAL
MAIORQuanto a empresa possui no
Ativo Líquido, para cada $1,00 de PC
AC-EstoquesPC
SECA
QUANTOQuanto a empresa possui no AC para cada $ 1,00 do PC
Ativo Circulante-ACPassivo Circulante-PC
CORRENTELIQUIDEZ
INTERPRETAÇÃOOBJETIVOSFÓRMULASÍNDICESGRUPO
Prof. Delio Vargas Vieira 45
PONTOS PARA ANÁLISE PONTOS PARA ANÁLISE QUANDO DE UMA LIQUIDEZ ELEVADAQUANDO DE UMA LIQUIDEZ ELEVADA
• ESTOQUES ELEVADOS
• SALDO DE CLIENTES ALTO
• FALTA DE OPÇÕES DE INVESTIMENTOS
• IMPOSTOS A RECUPERAR
• EMPRÉSTIMOS DE LONGO PRAZO
• VENDA DE BENS DO ATIVO
Prof. Delio Vargas Vieira 46
PRINCIPAIS INDICADORES ECONOMICO-FINANCEIROSPRINCIPAIS INDICADORES ECONOMICO-FINANCEIROSGRUPO ÍNDICES FÓRMULAS OBJETIVOS INTERPRETAÇÃO
ESTRUTURA DEBT/EQUIT ou Exigível total Qual a relação entre o endivida- QUANTO
DE CAPITAL/ ENDIVIDAMENTO GERAL Ativo total mento total e o Patrimônio Bruto
ENDIVIDAMENTO
CAPITAL DE TERCEIROS/ PC+PNCirc Quanto a empresa tomou de capital de
CAPITAL PRÓPRIO PL Terceiro para cada $ 1,00 de Próprio
COMPOSIÇÃO DO Passivo Circulante Qual o percentual de obrigações a MENOR
ENDIVIDAMENTO PC+NCirc curto prazo em relação às obrig. totais
IMOBILIZAÇÃO DOS Ativo N Circ - RLP Quantos Reais a empresa aplicou no
RECURSOS PRÓPRIOS Patrimônio líquido AP para cada $ 1,00 de PL
IMOBILIZAÇÃO DOS RE- Ativo Inv.+ Imob.+Int. Que % dos Recursos não Correntes MELHOR
CURSOS PERMANENTES PNCirc+PL (ELP+PL) foi destinado ao AP
RENTABILIDADE/ RENTABILIDADE Lucro Líquido Quanto a empresa obtém de lucro QUANTO
LUCRATIVIDADE DO ATIVO Ativo médio total para cada $ 1,00 de investimento total
RETORNO SOBRE Lucro líquido Quanto a empresa obtém de lucro
CAPITAL PRÓPRIO PL (Médio) para cada $ 1,00 de PL investido
GIRO DO ATIVO Vendas líquidas Quanto a empresa vendeu para cada MAIOR
Ativo médio total $ 1,00 de investimento total
MARGEM LÍQUIDA Lucro líquido Quanto a empresa obtém de lucro
Vendas líquidas para cada $ 1,00 vendidos
RETORNO SOBRE LL + DF Quanto a empresa obtém de lucro operacional para cada $ 1,00 de
investimento total INVESTIMENTO Ativo médio total
MARGEM LL + DF Quanto a empresa obteve de lucro operacional para cada $ 1,00 de Vendas
Líquidas
MELHOR
Prof. OPERACIONAL Vendas Líquidas
DELIO VARGAS
Prof. Delio Vargas Vieira 47
O Capital de Giro no tempo
PMEmp PMEpe PMEpa PMRV
recepção materiais
pagamento fornecedor
venda produto
recebimento venda
ciclo operacional
ciclo econômico
ciclo financeiro
Prof. Delio Vargas Vieira 48
ANÁLISE FINANCEIRA DO CAPITAL DE GIRO OS ANÁLISE FINANCEIRA DO CAPITAL DE GIRO OS CICLOS NO BALANÇO PATRIMONIALCICLOS NO BALANÇO PATRIMONIAL
ANÁLISE FINANCEIRA DO CAPITAL DE GIRO OS ANÁLISE FINANCEIRA DO CAPITAL DE GIRO OS CICLOS NO BALANÇO PATRIMONIALCICLOS NO BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
CIRCULANTE CONTAS ERRÁTICAS/FINANCEIRAS
CAIXA E BANCOSAPLICAÇÕES FINANCEIRASMÚTUOSADIANTAMENTOS a CONTROLADAS/COLIGADASINVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
CONTAS CÍCLICAS/OPERACIONAISCONTAS A RECEBER DE CLIENTESESTOQUESDESPESAS ANTECIPADASADIANTAMENTOS A EMPREGADOSOUTROS ATIVOS CIRCULANTE
PERMANENTEREALIZÁVEL A LONGO PRAZOINVESTIMENTOSIMOBILIZADOINTANGÍVEL
ATIVO
CIRCULANTE CONTAS ERRÁTICAS/FINANCEIRAS
CAIXA E BANCOSAPLICAÇÕES FINANCEIRASMÚTUOSADIANTAMENTOS a CONTROLADAS/COLIGADASINVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
CONTAS CÍCLICAS/OPERACIONAISCONTAS A RECEBER DE CLIENTESESTOQUESDESPESAS ANTECIPADASADIANTAMENTOS A EMPREGADOSOUTROS ATIVOS CIRCULANTE
PERMANENTEREALIZÁVEL A LONGO PRAZOINVESTIMENTOSIMOBILIZADOINTANGÍVEL
PASSIVO
CIRCULANTE CONTAS ERRÁTICAS/FINANCEIRAS
DUPLICATAS DESCONTADASEMPRÉSTIMOS e FINANCIAMENTOSDEBÊNTURESIMPOSTO DE RENDA E CSSLDIVIDENDOS A PAGAR
CONTAS CÍCLICAS/OPERACIONAISFORNECEDORESCONTAS A PAGARSALÁRIOS E ENCARGOSOBRIGAÇÕES FISCAIS/TRIBUTÁRIASOUTROS PASSIVOS CIRCULANTES
PERMANENTENÃO CIRCULANTEPATRIMÔNIO LIQUIDO
PASSIVO
CIRCULANTE CONTAS ERRÁTICAS/FINANCEIRAS
DUPLICATAS DESCONTADASEMPRÉSTIMOS e FINANCIAMENTOSDEBÊNTURESIMPOSTO DE RENDA E CSSLDIVIDENDOS A PAGAR
CONTAS CÍCLICAS/OPERACIONAISFORNECEDORESCONTAS A PAGARSALÁRIOS E ENCARGOSOBRIGAÇÕES FISCAIS/TRIBUTÁRIASOUTROS PASSIVOS CIRCULANTES
PERMANENTENÃO CIRCULANTEPATRIMÔNIO LIQUIDO
Prof. Delio Vargas Vieira 49
CONCEITOS RELEVANTES DO CAPITAL DE GIRO
CONCEITOS RELEVANTES DO CAPITAL DE GIRO
• AE – PE = ST
Ativo Errático – Passivo Errático =
Saldo de Tesouraria
• Ativo Cíclico – Passivo Cíclico = NCG
(Necessidade de Capital de Giro)
• AC - PC = CDG
Ativo Circulante – Passivo Circulante = Capital de
Giro
• AUTOFINANCIAMENTO =
Lucro Financeiro da DOAR ( – ) Dividendos a pagar
• AE – PE = ST
Ativo Errático – Passivo Errático =
Saldo de Tesouraria
• Ativo Cíclico – Passivo Cíclico = NCG
(Necessidade de Capital de Giro)
• AC - PC = CDG
Ativo Circulante – Passivo Circulante = Capital de
Giro
• AUTOFINANCIAMENTO =
Lucro Financeiro da DOAR ( – ) Dividendos a pagar
Prof. Delio Vargas Vieira 50
TESOURARIA NEGATIVA
• É o sinal amarelo que ascende na empresa mostrando que algo não vai bem financeiramente. É o momento adequado para renegociar a sua dívida de curto prazo alongando o seu perfil.
Prof. Delio Vargas Vieira 51
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRONCG
Sempre que o Ativo Cíclico for maior que o Passivo Cíclico, haverá NCG e conseqüentemente o CF (Ciclo Financeiro) deve ser positivo. Isto mostra que os recursos que a empresa necessita, são para financiar os clientes e o nível de estocagem
Prof. Delio Vargas Vieira 52
TIPOS DE BALANÇOTIPOS DE BALANÇOTIPOS DE BALANÇOTIPOS DE BALANÇO
Fonte: Fleuriet, M; Kehdy, R & Blanc, G. A dinamica financeira das empresas brasileiras. BH, Fundação D. Cabral, 1980, pg. 23
TIPO 2
T
T
CDG CDG
TIPO 4
AE
ACíclico
PE
PCíclico
PP
AE
ACíclico
APAP
PE
PCíclico
PP
AP
ACíclico
AE
PCíclico
PE
PP
PP
AP
ACíclico
AE
PCíclico
PE
TIPO 1
TIPO 3
Prof. Delio Vargas Vieira 53
ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Está relacionada ao nível de custos fixos versus variáveis na estrutura de custos de uma empresa.
Altos níveis de Custos Fixos = Alta Alavancagem Operacional
O nível de Alavancagem operacional é importante porque afeta a variação no lucro quando das oscilações de vendas.
Alta Alavancagem Operacional = . Maior risco (queda nas vendas). Maiores lucros (crescimento das vendas)
Prof. Delio Vargas Vieira 54
ALAVANCAGEM OPERACIONAL
EMPRESA
1
EMPRESA
2
RECEITA DE VENDAS
CUSTOS VARIÁVEIS
10.000
5.000
10.000
7.000
M C
5.000
3.000
CUSTOS FIXOS
LUCRO
3.000
2.000
1.000
2.000
Prof. Delio Vargas Vieira 55
ALAVANCAGEM OPERACIONAL
AUMENTO DE 20 % NAS VENDASQue empresa terá maior aumento no Lucro?
EMPRESA 1 = 20% x MC = $ 1.000 Representa 50% do Lucro
EMPRESA 2 = 20% X MC = $ 600 Representa 30% do Lucro
DIMINUIÇÃO DE 20% NAS VENDASQue empresa terá maior impacto no Resultado?
Também a Empresa 1
Prof. Delio Vargas Vieira 56
TIPOS DE BALANÇOS
TIPOS ST NCG CDG
1 NEGATIVO POSSUI POSITIVO
2 POSITIVO POSSUI POSITIVO
3 NEGATIVO ? NEGATIVO
4 POSITIVO NÃO POSSUI POSITIVO
Prof. Delio Vargas Vieira 57
DIVISÃO DO CDG (CAPITAL DE GIRO)
• AE – PE = ST (1) + + + • ACíclico – P Cíclico = NCG (2)
= = = • AC - PC = CDG (3)
1) FINANCIAMENTO DA NCG2) CF = PME + PMRC – PMPF3) CO = PME + PMRC
Prof. Delio Vargas Vieira 58
VARIÁVEIS DO CDG
Logo
ST NCG CDG
+ - -
NCG CDG ST
= = =
CDG ST NCG
Prof. Delio Vargas Vieira 59
EFEITO TESOURAEFEITO TESOURAEFEITO TESOURAEFEITO TESOURA
ITENS 1973 1974 1975 1976 1977
VENDAS 1.000 2.000 4.000 8.000 16.000
NCG (25% das VENDAS) 250 500 1.000 2.000 4.000
AUTOFINANCIAMENTO (10% das VENDAS)
100 200 400 800 1.600
CDG 250 450 850 1.650 3.250
ST 0 ( 50 ) (150) (350) ( 750 )
Prof. Delio Vargas Vieira 60
EFEITO TESOURAEFEITO TESOURAEFEITO TESOURAEFEITO TESOURA
ITENS 1973 1974 1975 1976 1977
VENDAS 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000
NCG (25% das VENDAS) 250 500 750 1.000 1.250
AUTOFINANCIAMENTO(10% das VENDAS)
100 200 300 400 500
CDG 250 450 750 1.150 1.650
ST 0 ( 50 ) 0 150 400
Prof. Delio Vargas Vieira 61
TERMÔMETRO FINANCEIRO
» T
NCG
Prof. Delio Vargas Vieira 62
IDICADORES DE MERCADO/BOLSA IDICADORES DE MERCADO/BOLSA IDICADORES DE MERCADO/BOLSA IDICADORES DE MERCADO/BOLSA
ÍDICES FÓRMULAS OBJETIVOS INTER-PRETAÇÃO
VALOR PATRIMO-NIAL DA AÇÃO
PL Nº TOTAL AÇOES
Valor de cada fração do Capital
QUANTO
LUCRO POR AÇÃO LLNº TOTAL AÇÕES
Parcela do Lucro atribuída a cada ação
MAIOR
DIVIDENDOS PORAÇÃO
DIVIDENDOSNº TOTAL AÇÕES
Dividendo a ser pago por ação
MELHOR
PREÇO/LUCRO COTAÇÃO DA AÇÃOLUCRO P/AÇÃO
Tempo necessário para Retorno do Capital Empregado
PL baixoAção barata
PL altoAção cara
Prof. Delio Vargas Vieira 63
IDICADORES DE MERCADO/BOLSA IDICADORES DE MERCADO/BOLSA IDICADORES DE MERCADO/BOLSA IDICADORES DE MERCADO/BOLSA ÍDICES FÓRMULAS OBJETIVOS INTER-
PRETAÇÃO
Taxa de Dividendos
(Dividend Yield)
Dividendo p/ação
Cotação média anual
Rendimento bruto em dinheiro em relação o inv. realizado
QUANTOMAIOR MELHOR
Retorno Financeiro da
AçãoVr de Mercado AçãoDividendo por Ação
Nº de anos de retorno financeiro do investimento
QUANTOMENORMELHOR
EBITDAPor
AÇÃO
EBITDANº MÉDIO TOTAL
AÇÕES
Fatia do lucro genuinamente operacional atribuível a cada ação
QUANTOMAIOR MELHOR
Relação Vr. Mercado e oVr. Patrimonial
Vr. Mercado AçãoVr. Patrimonial Ação
Expectativa de bom desempenho futuro
AÇÃOCARA
?
Prof. Delio Vargas Vieira 64
INDICADORES DO FLUXO DE CAIXAINDICADORES DO FLUXO DE CAIXAINDICADORES DO FLUXO DE CAIXAINDICADORES DO FLUXO DE CAIXAÍNDICES FÓRMULAS OBJETIVOS
CAPACIDADE DE FINANCIAMENTO DA
NCG GERAÇÃO BRUTA x 100
VARIAÇÃO NCG
CAPACIDADE EM FINANCIAR O
CRESCIMENTO DA ATIVIDADE COMERCIAL
PAGAMENTO DASDÍVIDAS BANCÁRIAS
DE CURTO PRAZOGERAÇÃO OPERAC. x 100
SI dos EMPRÉSTIMOS
CAPACIDADE EMPAGAR SEUS EMPRÉSTºs
DE CURTO PRAZO
INVESTIMENTOS GERAÇÃO OPERAC. x 100VARIAÇÃO ITENS PERM.
CAPACIDADE em efetuar INVESTºs com
RECURSOS PRÓPRIOS
AMORTIZAÇÃO DE FINANCIAMENTOS GERAÇÃO OPERACIONAL (-)
VARIAÇÃO PERMANENTESI do EXIGÍVEL A L/P
CAPACIDADE em AMORTIZAR EMPRESTºs de L/P, com RECURSOS
PRÓPRIOS, sem PREJUÍZO dos INVESTºs
Prof. Delio Vargas Vieira 65
INDICADORES DO FLUXO DE CAIXAINDICADORES DO FLUXO DE CAIXAINDICADORES DO FLUXO DE CAIXAINDICADORES DO FLUXO DE CAIXAÍNDICES FÓRMULAS OBJETIVOS
TAXA DE RETORNO DO CAIXA
GERAÇÃO OPERAC. DE CAIXAATIVO
RETORNO OPERACIONAL SOBRE O INVESTIMENTO
TOTAL
COBERTURA DE JUROS GERAÇÃO OPERACIONAL JUROS PAGOS NO PERIODO
QUANTO FOI GERADO DE CAIXA NAS OPERAÇÕES
POR CADA $ 1,00 DE JUROS PAGOS
NÍVEL DE RECEBIMENTO DAS VENDAS
CAIXA GERADO NAS VENDASVENDAS
CAPACIDADE DA EMPRESA em RECEBER
SUAS VENDAS
CAPACIDADE DE QUITAR DÍVIDAS
GERAÇÃO OPERAC. APÓS OPERAÇÕES FINANCEIRAS
FINANCIAMENTOS ONEROSOS
CAPACIDADE EM AMORTIZAR EMPRESTºs
de CURTO E LONGO PRAZOS COM O CAIXA
GERADO PELAS OPERAÇÕES
Prof. Delio Vargas Vieira 66
INDICADORES DO VALOR ADICIONADOINDICADORES DO VALOR ADICIONADOINDICADORES DO VALOR ADICIONADOINDICADORES DO VALOR ADICIONADO
QUANTO CADA EMPREGADO
CONTRIBUI PARA A FORMAÇÃO DA
RIQUEZA DA EMPRESA
VALOR ADICIONADONº DE EMPREGADOS (MÉDIA)
VALOR ADICIONADOPER CAPITA
QUANTO FICA DENTRO DA EMPRESA
ACRESCENTANDO VALOR PARA SER
DISTIBUÍDO
VALOR AGREGADO RECEITA TOTAL
RETENÇÃO DARECEITA
QUANTO CADA REAL INVESTIDO NO ATIVO GERA DE RIQUEZA
VALOR ADICIONADOATIVO
POTENCIAL DO ATIVO EM GERAR RIQUEZA
OBJETIVOFÓRMULAÍNDICES
Prof. Delio Vargas Vieira 67
ANÁLISE HORIZONTAL/VERTICALANÁLISE HORIZONTAL/VERTICAL
TEM COMO OBJETIVOS:
• INDICAR A ESTRUTURA DO ATIVO, PASSIVO e RESULTADO E SUAS ALTERAÇÕES
• ANALISAR O DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCERO DAS EMPRESAS ATRAVÉS DE PERCENTUAIS
• FACILITAR A VISUALIZAÇÃO POR PARTE DO ANALISTA NA IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS/FALHAS/PROBLEMAS EM CADA CONTA OU GRUPO DE CONTAS EVIDENCIADOS NO BALANÇO PATRIMONIAL E NA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
TEM COMO OBJETIVOS:
• INDICAR A ESTRUTURA DO ATIVO, PASSIVO e RESULTADO E SUAS ALTERAÇÕES
• ANALISAR O DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCERO DAS EMPRESAS ATRAVÉS DE PERCENTUAIS
• FACILITAR A VISUALIZAÇÃO POR PARTE DO ANALISTA NA IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS/FALHAS/PROBLEMAS EM CADA CONTA OU GRUPO DE CONTAS EVIDENCIADOS NO BALANÇO PATRIMONIAL E NA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
Prof. Delio Vargas Vieira 68
ANÁLISE CONTÁBIL DO RETORNO DE INVESTIMENTO
• RETURN ON INVESTMENT (ROI)
ROI = LUCRO OPERACIONAL
INVESTIMENTO
LUCRO OPERACIONAL = LUCRO LÍQUIDO + DESPESAS FINANCEIRAS
INVESTIMENTO = TOTAL DO ATIVO
Prof. Delio Vargas Vieira 69
RETORNO SOBRE O ATIVO (ROA)
• RETURN ON ASSETS
ROA = LL + DFATIVO médio
• O ROA É UMA MEDIDA QUE QUANTIFICA O RESULTADO OPERACIOANAL PRODUZIDO PELA EMPRESA ANTES DE SUAS DESPESAS FINANCEIRAS
ESSA RELAÇÃO PODE SER DESMEMBRADA PELOS ELEMENTOS QUE COMPÕEM O RETORNO DE INVESTIMENTO:
Prof. Delio Vargas Vieira 70
1. MARGEM É A PARCELA DO LUCRO OPERACIONAL QUE UMA EMPRESA OBTEVE SOBRE O MONTANTE DE SUAS VENDAS
2. GIRO É A QUANTIDADE DE VEZES QUE A EMPRESA CONSEGUE VENDER SEU PRÓPRIO ATIVO
MARGEM = LUCRO OPERACIONAL GIRO = VENDAS VENDAS ATIVO
ROA = MARGEM x GIRO
ROA = LUCRO OPERACIONAL ATIVO
• MARGEM E GIRO SÃO GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS
• O QUE É MELHOR PARA UMA EMPRESA, GANHAR MAIS NA MARGEM OU NO GIRO?
Prof. Delio Vargas Vieira 71
RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LIQUIDO
• RETURN ON EQUITY ( ROE)
ROE = LUCRO LÍQUIDO
PATRIMÔNIO LIQUIDO
ENQUANTO o ROI e o ROA MEDEM O DESEMPENHO GLOBAL, sobre os recursos totais aplicados no Patrimônio Bruto ou Total da empresa o ROE mede a RENTABILIDADE SOBRE OS RECURSOS EFETIVAMENTE INVESTIDOS PELOS PROPRIETÁRIOS.
Outra forma de se apurar o ROE
ROE = ROA + SPREAD
ROE = ROA + (ROA – K) x PASSIVO
PL
Prof. Delio Vargas Vieira 72
GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA - GAF
A ALAVANCAGEM É POSITIVA OU FAVORÁVEL, QUANDO A TAXA DE RETORNO DO INVESTIMENTO É MAIOR QUE O CUSTO DO CAPITAL; AO CONTRÁRIO, NEGATIVA OU DESFAVORÁVEL QUANDO SE ESTÁ PAGANDO UM CUSTO DE CAPITAL SUPERIOR AO RETORNO GERADO PELO PRÓPRIO NEGÓCIO.
LL
GAF = PL
LL + DF
ATIVO
GAF = ROE ROA x GAF = ROE
ROA
Prof. Delio Vargas Vieira 73
ROA = MARGEM x GIRO
ROE = ROA x GAF
ROE = MARGEM x GIRO x GAF
COMO UM EMPREENDEDOR CONSEGUE MAXIMIZAR SUA RENTABILIDADE ?
R: Pela COMBINAÇÃO da MARGEM com o GIRO mas também com a ALAVANCAGEM FINANCEIRA
QUANDO É INTERESSANTE INJETAR RECURSOS DE TERCEIROS NO EMPREENDIMENTO?
R: QUANDO O CUSTO DO DINHEIRO FOR INFERIOR A TAXA DE RETORNO DA EMPRESA (ROA) E DESDE QUE O AUMENTO DO VOLUME DA ATIVIDADE PREVISTO SEJA SUPORTADO
PELO MERCADO
Prof. Delio Vargas Vieira 74
O VALOR ECONÔMICO AGREGADO, OU EVA é o valor que a empresa agrega após remunerar todos os recursos investidos, quer sejam financiados pelo custo de capital de terceiros (Ki) ou pelo custo do capital próprio (Ke).
Ebit – Earning before interest and taxas ou lucro antes de juros e impostos. É o resultado da atividade.
Ebitda – Earning before interest, taxes, depreciation and amortization. Em português significa lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização e pode ser substituído pela sigla Lajida. É o lucro apurado para fins gerenciais.
OUTRAS MEDIDAS DE DESEMPENHO(AS MAIS UTILIZADAS PELO MERCADO)
Prof. Delio Vargas Vieira 75
ECONOMIC VALUE ADDED - EVAECONOMIC VALUE ADDED - EVA
• ATIVOInvestimentos
100.000
• ATIVOInvestimentos
100.000
• PASSIVOOneroso 60.000
• PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital 40.000
• PASSIVOOneroso 60.000
• PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital 40.000
BALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIAL
Prof. Delio Vargas Vieira 76
ECONOMIC VALUE ADDED - EVAECONOMIC VALUE ADDED - EVA
• DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
• Receitas 150.000• Custos (80.000)• = LUCRO BRUTO 70.000• Despesas 30.000• = LUCRO OPERACIONAL 40.000• Despesas Financeiras (20%) 12.000• = LUCRO ANTES DO IR 28.000• IR e CSSL (25%) 7.000• = LUCRO LÍQUIDO 21.000
• DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
• Receitas 150.000• Custos (80.000)• = LUCRO BRUTO 70.000• Despesas 30.000• = LUCRO OPERACIONAL 40.000• Despesas Financeiras (20%) 12.000• = LUCRO ANTES DO IR 28.000• IR e CSSL (25%) 7.000• = LUCRO LÍQUIDO 21.000
Prof. Delio Vargas Vieira 77
EVA – De acordo com os Relatórios Contábeis
CÁLCULO DO EVA PELA CONTABILIDADE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO - PL 40.000
CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO ( Ke ) * 18%
LUCRO LÍQUIDO CONTÁBIL 21.000
( - ) CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO ( PL x Ke ) 7.200
( = ) EVA 13.800
(Ke) * Remuneração que o acionista deseja de retorno
Prof. Delio Vargas Vieira 78
EBIT – Earning before interest and taxas ou lucro antes de juros e impostos. É o resultado da atividade.
EBITDA – Earning before interest, taxes, depreciation and amortization. Em português significa lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização e pode ser substituído pela sigla LAJIDA. É o lucro apurado para fins gerenciais.
Fluxo de Caixa Descontado – É o fluxo de caixa trazido ao valor presente. Avalia-se o fluxo de caixa para um horizonte projetado de cinco anos, por exemplo, e a partir daí aplica-se a perpetuidade. Daí é preciso trazer o resultado para valor presente usando-se uma taxa chamada de taxa de oportunidade. A pergunta que se faz para achar essa taxa é: qual seria a melhor oportunidade de ganho, ou qual a taxa de remuneração para o negócio de risco equivalente.
EBIT – Earning before interest and taxas ou lucro antes de juros e impostos. É o resultado da atividade.
EBITDA – Earning before interest, taxes, depreciation and amortization. Em português significa lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização e pode ser substituído pela sigla LAJIDA. É o lucro apurado para fins gerenciais.
Fluxo de Caixa Descontado – É o fluxo de caixa trazido ao valor presente. Avalia-se o fluxo de caixa para um horizonte projetado de cinco anos, por exemplo, e a partir daí aplica-se a perpetuidade. Daí é preciso trazer o resultado para valor presente usando-se uma taxa chamada de taxa de oportunidade. A pergunta que se faz para achar essa taxa é: qual seria a melhor oportunidade de ganho, ou qual a taxa de remuneração para o negócio de risco equivalente.
OUTRAS MEDIDAS DE DESEMPENHO(AS MAIS UTILIZADAS PELO MERCADO)
OUTRAS MEDIDAS DE DESEMPENHO(AS MAIS UTILIZADAS PELO MERCADO)
Prof. Delio Vargas Vieira 79
EXEMPLO DE EBITDA A PARTIR DO LUCRO OPERACIONAL
EXEMPLO DE EBITDA A PARTIR DO LUCRO OPERACIONAL
LUCRO OPERACIONAL ANTES DAS DESPESAS E RECEITAS FINANCEIRA (EBIT)
( + ) DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
( = ) EBITDA
( - ) DESPESAS FINANCEIRAS( + ) RECEITAS FINANCEIRA
( = ) LUCRO OPERACIONAL APÓS O RESULTADO FINANCEIRO
LUCRO OPERACIONAL ANTES DAS DESPESAS E RECEITAS FINANCEIRA (EBIT)
( + ) DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
( = ) EBITDA
( - ) DESPESAS FINANCEIRAS( + ) RECEITAS FINANCEIRA
( = ) LUCRO OPERACIONAL APÓS O RESULTADO FINANCEIRO
Prof. Delio Vargas Vieira 80
INDICADORES RELEVANTES PARA INVESTIMENTOS
• T/NCG • Margem X Giro X Alavancagem• EVA e o verdadeiro LUCRO• EBITDA e o LUCRO FINANCEIRO • Retorno sobre Ativos / P/L• Caixa + Capital de Giro Líquido - ELP • PL / EBITDA (LAJIDA) • Dividend Yield (Dividendo por Ação / Preço da Ação)
Prof. Delio Vargas Vieira 81
INDICADORES RELEVANTES(Melhores e Maiores de Exame)
• Rentabilidade do PL – Peso 30
• Liquidez Corrente – Peso 25
• Liderança no Mercado – Peso 20
Vendas da empresa / soma das vendas das empresas do mesmo setor
• Riqueza criada por empregado – Peso 15
• Crescimento das Vendas – Peso 10
Muito ObrigadoMuito Obrigado
pela sua Atenção !!!pela sua Atenção !!!
Até uma próxima Até uma próxima oportunidade...oportunidade...Delio Vargas
Tel. 21 9941-1797
DV Treinamento
www.dvtreinamento.com.br