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Jornal da Universidade Estadual de Santa Cruz Ano XI - Nº 104 1 a 15 de FEVEREIRO/2009 Página 7 CORREIOS Mudança no horário de atendimento Página 6 ERBASE Evento de computação será em maio Página 2 EDITORIAL Novos olhares no TOPA Primatologia Página 4 UESC sedia curso inédito de Primatologia de Campo, em Ituberá. CALENDÁRIO Cedoc lembra a extinta estra- da de ferro Ilhéus-Vitória da Conquista. Página 8 EDITUS Lançamentos de 2008 Editora da UESC lançou 19 novos títulos. Página 5 Teatro Popular Encontro debate o tema dia 17 O Departamento de Fi- losofia e Ciências Humanas, da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC – promo- ve o “Encontro sobre Teatro Popular” , no dia 17 de feve- reiro, com a participação da professora sueca Bim de Ver- dier. O evento será realizado das 8h30min às 11h30min, no auditório da Coordena- ção de Recursos Humanos (CDRH), no Térreo do Pavi- lhão de Direito. Inscrições no local do evento. Série Histórica UESC no Projeto Rondon A Universidade Esta- dual de Santa Cruz participa, com uma equipe de dois professores e seis estudantes de graduação, das atividades do Projeto Ron- don 2009, Operação Centro- Norte, coordenado pelo Mi- nistério da Defesa, no municí- pio de São João da Baliza, no Estado de Roraima. O grupo embarcou no aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, no dia 30 de janeiro, seguindo para Sal- vador, de lá para Belo Hori- zonte e depois para Boa Vista, em avião da Força Aérea Bra- sileira, com escalas em Brasí- lia e Cachimbo, no Sul do Pa- rá. A equipe desenvolve ações extensionistas na comunida- de, através de ocinas de pro- jetos sociais, nas áreas de Edu- cação, Cultura e Direitos Hu- manos e Justiça. O programa conta com a coordenação dos professo- res Augusto Marcos Fagun- des Oliveira, do Núcleo de Es- tudos Sociedade Educação e Políticas Públicas (Nesep), do Departamento de Filosoa e Ciências Humanas (DFCH), e Andrea Maria Brandão Mei- reles, do Departamento de Ciências da Educação. Inte- gram o grupo os estudantes Vinicius Santos Ferreira, Fá- bio Romici Zane Lordelo No- gueira e Laura Regia Olivei- ra Cordeiro (Medicina), Til- son Nunes Mota, Lília Clau- dia Costa Ribeiro e Monaliza Lemos de Souza (Enferma- gem). Na cidade de São João da Baliza, os trabalhos são fei- tos em parceria com a equi- pe da Universidade Severino Sombra (USS). A elaboração do projeto contou também com a orientação da professo- ra Maria Ferreira Bittencourt, do Departamento de Ciên- cias da Saúde. A capacitação da equipe, realizada de 7 a 28 de janeiro contou com a cola- boração dos professores An- dréa Meireles (pedagoga), Augusto Fagundes (antro- pólogo) e Eugênio Nunes (bacharel em Direito). No âmbito da saúde colabo- raram Maria Ferreira Bit- tencourt (médica), Ana La- winski Fontes (enfermeira) e Bolívar (odontólogo). EQUIPES DA UNIVERSIDADE E STADUAL DE S ANTA C RUZ E DA UNIVERSIDADE S EVERINO S OMBRA EM R ORAIMA.

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Jornal da Universidade Estadual de Santa Cruz Ano XI - Nº 104 1 a 15 de FEVEREIRO/2009

Página 7CORREIOSMudança no horário de atendimento

Página 6ERBASEEvento de computação será em maio

Página 2EDITORIALNovos olharesno TOPA

Primatologia

Página 4

UESC sedia curso inédito de Primatologia de Campo, em Ituberá.

CALENDÁRIO

Cedoc lembra a extinta estra-da de ferro Ilhéus-Vitória da Conquista.Página 8

EDITUS

Lançamentos de 2008

Editora da UESC lançou 19 novos títulos.Página 5

Teatro Popular Encontro debate o tema dia 17

O Departamento de Fi-losofi a e Ciências Humanas, da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC – promo-ve o “Encontro sobre Teatro Popular”, no dia 17 de feve-reiro, com a participação da professora sueca Bim de Ver-dier. O evento será realizado das 8h30min às 11h30min, no auditório da Coordena-ção de Recursos Humanos (CDRH), no Térreo do Pavi-lhão de Direito. Inscrições no local do evento.

Série Histórica

UESC no Projeto RondonA Universidade Esta-

dual de Santa Cruz participa, com uma

equipe de dois professores e seis estudantes de graduação, das atividades do Projeto Ron-don 2009, Operação Centro-Norte, coordenado pelo Mi-nistério da Defesa, no municí-pio de São João da Baliza, no Estado de Roraima. O grupo embarcou no aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, no dia 30 de janeiro, seguindo para Sal-vador, de lá para Belo Hori-zonte e depois para Boa Vista, em avião da Força Aérea Bra-sileira, com escalas em Brasí-lia e Cachimbo, no Sul do Pa-rá. A equipe desenvolve ações extensionistas na comunida-de, através de ofi cinas de pro-

jetos sociais, nas áreas de Edu-cação, Cultura e Direitos Hu-manos e Justiça.

O programa conta com a coordenação dos professo-res Augusto Marcos Fagun-des Oliveira, do Núcleo de Es-tudos Sociedade Educação e Políticas Públicas (Nesep), do Departamento de Filosofi a e Ciências Humanas (DFCH), e Andrea Maria Brandão Mei-reles, do Departamento de Ciências da Educação. Inte-gram o grupo os estudantes Vinicius Santos Ferreira, Fá-bio Romici Zane Lordelo No-gueira e Laura Regia Olivei-ra Cordeiro (Medicina), Til-son Nunes Mota, Lília Clau-dia Costa Ribeiro e Monaliza Lemos de Souza (Enferma-

gem). Na cidade de São João da Baliza, os trabalhos são fei-tos em parceria com a equi-pe da Universidade Severino Sombra (USS). A elaboração do projeto contou também com a orientação da professo-ra Maria Ferreira Bittencourt, do Departamento de Ciên-cias da Saúde. A capacitação da equipe, realizada de 7 a 28 de janeiro contou com a cola-boração dos professores An-dréa Meireles (pedagoga), Augusto Fagundes (antro-pólogo) e Eugênio Nunes (bacharel em Direito). No âmbito da saúde colabo-raram Maria Ferreira Bit-tencourt (médica), Ana La-winski Fontes (enfermeira) e Bolívar (odontólogo).

EQUIPES DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ E DA UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA EM RORAIMA.

2 Jornal da UESC Ano XI Nº 104 - FEVEREIRO 2009

Um novo olharEditorial

Um passo importan-te acaba de

ser dado pelas secre-tarias da Educação e de Saúde do Estado da Bahia, disponibili-zando aos alfabetizan-dos do programa To-dos pela Alfabetização (Topa) – jovens, adul-tos e idosos – aten-dimento oftalmológi-co pleno. Eles come-çam a ter acesso não só a consulta e óculos, mas também a inter-venções de maior com-plexidade, como cirur-gia ocular, por exem-plo. Esse despertar do Poder Público estadu-al para essa realidade, ataca uma das verten-tes responsáveis pela evaasão escolar: a de-fi ciência visual. E sa-bemos que ela existe, num percentual mui-to elevado, nas faixas de baixa renda da po-pulação, desde a infân-cia, como consequên-cia, além de outros fa-tores, da subnutrição, componente também dessa fuga.

Nas últimas déca-das, deu-se bastan-te ênfase à questão da

merenda escolar como atrativo desse público à sala de aula, principal-mente, crianças e jovens, mas não foi dado o mes-mo tratamento aos pro-blemas de visão. Assim, mesmo com o suporte

� Acuso o recebimento e agra-deço a gentileza da remessa de exem-plar das edições 96, 97, 98 e 99 do Jor-nal da Universidade Estadual de San-ta Cruz – UESC - e felicito essa ins-tituição pela qualidade da publicação. Maurício Azêdo, presidente da Asso-ciação Brasileira de Imprensa.

E-MAIL: [email protected]

Editado pela Assessoria de Comunicação AscomDistribuído gratuitamente

Telefone:(73) 3680-5027

www.uesc.br E-mails: [email protected]

Reitor: Prof. Antonio Joaquim Bastos da Silva. Vice-reitora: Profª Adélia Pinheiro. Editor: Edvaldo P. de Oliveira – Reg. Prof. nº 530 DRT/BA. Redatores: Jonildo Glória e Valério Magalhães. Fotos: Geraldo Borges, Marcos Maurício e Jonildo Glória. Prog. Visual: George Pellegrini. Diagr. , Infográfi cos/Ilustr.: Marcos Maurício. Sup. Gráfi ca: Luiz Farias. Fotoli-to: Cristovaldo Caitano. Antonio Vitor. Impressão: André Andrade e Davi Macêdo. Acabamento: Nivaldo Lisboa / Eva Damaceno. End.: Rod. BA-415, Km 16 (trecho Ilhéus-Itabuna) – CEP 45662-000-Ilhéus-BA.

da merenda, a evasão es-colar e o baixo rendimen-to continuaram. No ca-so dos alfabetizandos do Topa, um levantamento alertou para o problema. Grande contingente dos participantes tem mais de

40 anos de idade, faixa etária em que as pesso-as passam a apresentar necessidades de ócu-los para ler. Constatou-se, também, que a mé-dia de rendimento fa-miliar per capita dos al-fabetizandos é de baixa renda, o que impede o atendimento oftalmo-lógico fora do SUS e a aquisição de óculos.

O diagnóstico preli-minar dessa realidade apontou ainda que, dos 417 municípios baianos, apenas 83 ofertam ser-viço oftalmológico. Is-so levou a que o Estado, contando com o apoio dos municípios e mo-vimentos sociais e sin-dicais, comece a mon-tar uma logística capaz de reverter esse qua-dro. Primeiro, porque aprender ler é um direi-to do cidadão que não prescreve com a idade. Por outro lado, se o Go-verno Estadual tem co-mo meta alfabetizar um milhão de baianos até 2011, que a consecução de tal objetivo come-ce pelo estômago e pro-porcionando um novo olhar aos alfabetizan-dos do Topa.

3 Jornal da UESCAno XINº 104 - FEVEREIRO2009

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Tecnologia também terá impor-tância no processamento de alimentos como biscoitos e pães

Enzimas, ou protea-ses, são um grupo de substâncias or-

gânicas de natureza geralmen-te proteica, com atividade intra ou extracelular que têm funções catalisadoras de reações quí-micas que, sem a presença de-las, aconteceriam a uma veloci-dade demasiado baixa. São fun-damentais ao metabolismo dos seres vivos. A capacidade cata-lítica das enzimas torna-as ade-quadas para aplicações na in-dústria alimentar, farmacêutica e na investigação laboratorial.

A descrição acima, ape-sar de sucinta, dá ideia da importância do trabalho de pesquisa desenvolvido pela equipe coordenada pelo pro-fessor Carlos Priminho Piro-vani (foto), do Departamen-to de Ciências Biológicas da UESC, com o qual conquis-tou, o 1º lugar, na categoria Inventor Livre, no Concurso Ideias Inovadoras, da Fun-dação de Amparo à Pesqui-sa do Estado da Bahia – Fa-pesb. (Vide Jornal da UESC nº 101).

A pesquisa, iniciada há dois anos, cujo resultado vem revo-lucionar a caracterização de

Um método inovador para utilização das proteasesA pesquisa vem revolucionar a caracterização de proteases

proteases, desenvolveu a cons-trução de armadilhas para a captura de proteases presentes em extratos proteicos de dife-rentes origens: folhas, semen-tes, tecidos vegetais infectados por patógenos, cultura de mi-crorganismos, micélio fúngico ou outro material biológico que contenha tais enzimas.

A armadilha com inibidores, desenvolvida no Laboratório de Proteômica do Centro de Bio-

tecnologia e Genéti-ca da UESC, tem se mostrado efi ciente na captura de prote-ases de diferentes te-cidos do cacau, bem como do fungo Mo-niliophthora perni-ciosa, causador da vassoura-de-bruxa do cacaueiro. O mé-todo pode viabilizar também a identifi -cação e caracteriza-ção de novas prote-ases para a aplicação em segmentos da in-dústria alimentícia, como fabricação de queijos, produção de carnes tenderizadas por enzimas, bebi-

das e hidrolisados proteicos di-versos.

Impactos – Outro fator positivo, destacado pelo pro-fessor Pirovani, é o ganho re-presentado pelo uso de arma-dilha com inibidores em rela-ção aos métodos clássicos, que requerem maior dispêndio com reagentes, desgaste de equipamentos e tempo aplica-do. Outra vantagem desse mé-todo, é que somente as prote-

ases ativas se ligam aos inibi-dores, podendo ser eluídas da armadilha com concentrações elevadas e submetidas direta-mente à análise e identifi ca-ção ou destinadas ao uso in-dustrial. “Essas armadilhas de captura de proteases terão im-pactos tecnológicos e cientí-fi cos a curto prazo”, afi rma o pesquisador.

A tecnologia será tam-bém de grande importância na identifi cação e purifi cação de novas enzimas para uso em processamento de alimentos, se considerarmos que as in-dústrias de biscoitos já usam proteases como aditivos para melhorar a moldagem da mas-sa, evitando que se deformem no forno. São utilizadas, igual-mente, nas massas de pães, li-berando aminoácidos livres e peptídeos, que formam a cas-ca do pão, previne o enruga-mento do produto e acentua o odor agradável.

O mesmo se dá na fabrica-ção de bebidas em que as pro-teases podem ser utilizadas para melhorar a clarifi cação do produto e o rendimento de polpas. Na fabricação de cer-veja, a ação de proteases pro-move a produção de peptíde-os que auxiliam na estabilida-de da espuma e na melhoria do sabor e do aroma. Hidroli-sados proteicos, com o uso de proteases, podem também ser empregados na fabricação de rações e suplementos alimen-tares para aumentar a massa muscular de atletas, assim co-mo na formulação de poma-das para o tratamento de feri-das, facilitando a cicatrização, além de outras aplicações.

Doutor em Genética e Biologia Molecular, o profes-sor Carlos Pirovani tem como companheiros de pesquisa o doutor Júlio de Mattos Cascar-do, professor titular da UESC, e a graduanda em Biologia, Ana Camila Oliveira Freitas, bolsista de IC/Fapesb.Pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Proteômica do Centro de Biotecnologia e Genética da UESC

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4 Jornal da UESC Ano XI Nº 104 - FEVEREIRO 2009

“A UESC está num ambiente privilegiado, próxima a uma reserva natural em Una,"Extensão

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Curso visa formar profissionais para suprir demanda na conservação dos recursos naturais

Inédito no Nordeste, UESC sedia Curso de Primatologia de Campo

O I Curso “Prima-tologia de Campo Mata Atlântica” - o

primeiro da região Nordeste - foi realizado pela UESC (Uni-versidade Estadual de San-ta Cruz) na reserva Ecológi-ca Michelin (Ituberá/BA), até o dia 31 de janeiro. Segundo a professora doutora Roma-ri Martinez, coordenadora do evento pela UESC, “o curso re-presenta uma iniciativa capaz de atender a parte de deman-da por formação de um frag-mento profi ssional de grande valor para a conservação dos recursos naturais da nação. Creio que a médio prazo esta atividade se consolide no âm-bito nacional e seja referên-cia acadêmica e científi ca a ní-vel internacional, mostrando o que há de melhor na primato-logia brasileira às novas gera-ções de cientistas e à comuni-dade mundial.”

Segundo os organizadores, há cerca de 20 anos não são ministrados cursos de cam-po em primatologia no país. O doutor em Ecologia, Conserva-ção e Manejo de Vida Silvestre pela UFMG, ex-presidente da

Sociedade Brasileira de Prima-tologia e atual professor adjun-to da Universidade Federal de Goiás, Fabiano Rodrigues de Melo, explica que “os macacos desempenham um papel fun-damental na manutenção da vida na fl oresta. São disperso-res de sementes, eles são qua-se que plantadores de árvores. Comem um fruto e quando eles defecam, a semente está pron-ta para germinar e refl orestar em áreas que estão sendo per-turbadas ou naturalmente ou pelo homem”.

- O Brasil é considerado o país dos primatas porque exis-tem muitos ambientes fl ores-

tais aqui e, há alguns milhares de anos, esses ambientes se tornaram fl orestas luxuriantes com uma complexida-de muito grande de ha-bitats, afi rma Melo. Ele acrescenta que “a UESC está num ambiente pri-vilegiado, próxima a uma reserva natural em Una, numa área onde restam fragmentos da Mata Atlântica que deve ser preservada”.

A importância do estudo dos primatas é fundamental para a so-

lução de diversos problemas relacionados à saúde do ho-mem. “Somos primos e muito parecidos geneticamente, ain-da mais quando comparados a primatas chimpanzés, gorilas e orangotangos do continen-te Africano. Estudos têm mos-trado que cerca de 98% do ge-nótipo do chimpanzé é seme-lhante ou praticamente idênti-co ao do ser humano, havendo aí apenas uma pequena varia-ção de cerca de 2 por cento”, explica o pesquisador.

De acordo com a doutora Romari Martinez, no campo da Primatologia, o Brasil des-taca-se por possuir 110 espé-cies que representam cerca de um terço da diversidade exis-tente no planeta. Várias destas espécies (60) são endêmicas do território brasileiro. Os pri-matas também são importan-tes bioindicadores da qualida-de de seu ambiente. Mas, se-gundo a Lista das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, publicada pelo Ins-tituto Brasileiro do Meio Am-biente e dos Recursos Natu-rais Renováveis (IBAMA), em 2003, 26 espécies de prima-tas brasileiros encontram-se ameaçadas de extinção. Ape-sar disso, a comunidade de

primatólogos brasileiros é re-duzida, e o país carece de pro-gramas de formação destes profi ssionais.

A Organização - O cur-so reuniu 21 alunos, biólogos e veterinários, representantes de 15 estados brasileiros. Além da UESC, participam como pro-motores, a Sociedade Brasilei-ra de Primatologia, Instituto de Estudos Socioambientais da Bahia (IESB), Associação Pro-Muriqui e o Centro de Estudos Ecológicos e Educação Am-biental (CECO). Juntamente com o Doutor Fabiano, fazem parta da organização Mauricio Talebi (PROMURIQUI), Dou-tor em antropologia biológica e comportamento (University of Cambridge), Romari Marti-nez (UESC), Doutora em Ciên-cias Biológicas (Universidade de Buenos Aires), e o geógra-fo Gabriel Rodrigues dos San-tos, Coordenador do Núcleo de Biodiversidade do (IESB).

Como convidados espe-ciais, os doutores. Adelmar Coimbra-Filho e Dr. Alcides Pissinatti do Centro de Pri-matologia - RJ, Dr. Milton Thiago de Mello (UnB), Dr. Anthony Rylands (Conserva-tion International Washing-ton DC), Dr. Rodrigo Camba-rá Printes (SEMA- RS), MSc Leandro Jerusalinsky (Cen-tro de Primatas Brasileiros - ICMBio - PB), Dra. Kristel de Vleeschouwer (Zoológico de Antwerpia - IESB). A equipe técnico- cientifi ca é forma-da pelo mestres Lílian Silva Catenacci, Leonardo Olivei-ra, Leonardo Neves e Cami-la Cassano e, pelas biólogas Letícia Bastos Moreira, Pris-cilla Suscke Gouveia e Fer-nanda Tabacow.

Micoleões da cara-dourada que habi-tam o sul da Bahia

PROF. FABIANO RODRIGUES DE MELO

Os professores, Fabiano Rodrigues de Melo e Romari Martinez.

5 Jornal da UESCAno XINº 104 - FEVEREIRO2009

Livros A produção da Editus, desde abril de 1996, supera a marca de 200 títulos publicados. [email protected]

Dezenove livros de títulos iné-ditos, entre es-

tes, duas reedições, fo-ram publicados pela edito-ra da UESC no ano passa-do. Com esse resultado, a Editus atingiu 95% da me-ta programada para 2008, no tocante a livros. As pu-blicações, na sua maio-ria resultante de pesqui-sa de professores da Uni-versidade, abrigam tam-bém trabalhos de autores regionais, principalmen-te do eixo Ilhéus-Itabuna. Quanto à edição de publi-cações institucionais e pe-riódicos, a editora chegou a superar 100% da produ-

Editus lançou 19 livros em 2008No tocante a livros, a Editus atingiu 95% da meta programada para o ano

ção projetada para o perí-odo.

As publicações institu-cionais foram: Resoluções Consu e Consepe 2007, re-sumos do I Seminário de Português como Língua Estrangeira e do III Semi-nário de Filosofi a e His-tória da Ciência, católo-gos de livros da Editus e de cursos da Universida-de. Os periódicos editados foram: revistas Memoria-lidades nº 5/6 e 7/8, Espe-ciaria nº 17, Escritos Peda-gógicos nº 3 e 4, Diké nº 9 e, ainda, Cadernos do Ce-doc nº 10 e 11. (Ver box).

A estrela da Editus, até o momento, é o livro Con-

Livros editados em 2008A Casa de Vicente – Maria Luíza Heine

Ações Afi rmativas da UESC: o Programa Bantu-iê – Wagner Duarte José

Álgebra Linear – Cláudia R. Santana e outro

A Produção do Direito no Brasil – Paulo Cesar Bezerra Santos

A Região Cacaueira da Bahia: dos coronéis à vassoura-de-bruxa – Lurdes Bertol

Auditoria em Enfermagem – Ricardo M. Santana e outro

Conceitos de Bacias Hidrográfi cas – Alexandre Schiavetti e outro

Diálogos e Perspectivas na Formação Profi ssional – Andréa Rodrigues e Elvis Barbosa

Discutindo Geografi a – Gilmar A. Trindade e Rita Jaqueline N. Chiapetti

Manual para Elaboração de Trabalhos Científi cos – Mônica Pires e outros

Maximiliano e Outras Histórias – Manoel Carlos A. de Almeida

Música na Rua – Samuel Mattos

Noção Social de Território – Natanael R. Bonfi m

O Julgamento de Karl Max – Peter Turton

Outra Mania, Já – Ritinha Dantas

Planejamento em Enfermagem – Ricardo M. Santana e outro

Sotalia guianensis no Nordeste Brasileiro – Alexandre Schiavetti

Terno de Reis de Itagibá – Hamilton P. Santos e outros

Violência Sexual – Rogéria da Silva Martins e outros

ceitos de Bacias Hidrográ-fi cas, em 3ª edição. Para acompanhar a dinâmica de suas atividades, a edi-tora criou, em 2008, a Ge-rência de Distribuição e Venda de Livros e adotou algumas medidas práticas, principalmente, quanto à informatização do setor. Segundo Jorge Moreno, diretor em exercício (foto), essas ações resultaram “na melhoria do fl uxo de con-trole de estoques e distri-buição de livros em nível nacional, racionalizando as atividades de doação e comercialização da produ-ção literária da editora”. A produção da Editus, desde a sua criação em abril de 1996, supera a marca de 200 títulos editados.

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O objetivo é proporcionar espaço para a integração da iniciativa privada com os diferentes grupos de pesquisa das instituições de

ensino superior desses três estados da Federação.

Pela primeira vez a Universidade Estadual de Santa Cruz sediará o evento

Erbase [email protected]

Um evento aberto a estudantese profi ssionais da computação

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Iniciativa do Depar-tamento de Ciências Exatas e Tecnológicas

(DCET), com o apoio da Socie-dade Brasileira de Computação (SBC), acontecerá na UESC, de 4 a 8 de maio deste ano, a IX Escola Regional de Computa-ção Bahia-Alagoas-Sergipe (IX Erbase 2009). Trata-se de um evento consolidado, que ocor-re desde 2001, sendo que, nes-te ano, teremos a nona edição e a terceira vez em que será rea-lizado no interior do Estado da Bahia. É a primeira vez que a Universidade Estadual de San-ta Cruz sedia o evento.

A Erbase concentra três eventos paralelos já tradicio-nais: WTCG – Workshop de Trabalhos de Iniciação Cien-tífi ca e Graduação, WEIBA-SE – Workshop de Educação em Computação e Informáti-ca e WIND- Workshop de In-clusão Digital. Na edição deste ano será incorporada uma no-va atividade: o Encontro Tec-nológico de Bahia, Alagoas e Sergipe (ETBASE). O objeti-vo é proporcionar espaço para a integração da iniciativa pri-vada com os diferentes grupos de pesquisa das instituições de ensino superior desses três es-tados da Federação.

As Escolas Regionais de Computação são eventos pro-movidos com o apoio da So-ciedade Brasileira de Compu-tação e realizados no âmbi-to de uma Secretaria Regio-nal da SBC. Existem no Brasil 12 secretarias regionais, três das quais estão localizadas na Região Nordeste. Essas esco-las têm como objetivo divul-gar novas idéias no seu espa-

ço geográfi co, assim como de-bater e promover junto aos alunos de graduação, profes-sores e profi ssionais da área, a atualização profi ssional nos domínios da Ciência da Com-putação.

A SBC entende que pelas dimensões do território bra-sileiro, nem sempre é possí-vel que um aluno, professor ou profi ssional recém-forma-do em computação, partici-pe de um congresso importan-te na área, uma vez que as dis-tâncias são muito grandes e os custos de deslocamento tam-bém muito elevados. Isto le-va a que as Escolas Regionais de Computação adquiram um status importante e diferencia-do na formação complemen-tar desses segmentos, por dar a eles a oportunidade de inte-ragir com profi ssionais de al-to nível de competência, oriun-dos de instituições e núcleos de pesquisa bem consolidados.

O evento está sendo co-ordenado pelo professor doutor Eleazar Gerardo Ma-driz Lozada e contatos po-dem ser feitos pelo e-mail: [email protected].

Representantes da Co-ordenadoria de Recursos Humanos da Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb) e da Supe-rintendência da Previdência estadual, respectivamente, doutores Adriano Tambone e Daniela Souza de Moura, estiveram na UESC, acom-panhados do assessor Fa-brício Ferreira, na 2ª quin-zena de janeiro. O objetivo da visita foi estreitar o rela-cionamento com a Univer-sidade, visando estender para a Região Sul da Bahia o Prepare-se – Programa de Preparação do Servidor para a Aposentadoria.

Segundo Rosinei Bar-ros, da Uesc, o Prepare-se, fazendo jus ao próprio no-me, atua na transição en-tre a vida profi ssional ativa e a aposentadoria, através da promoção de atividades preparatórias relacionadas

Preparação do servidorpara a aposentadoria

ao sistema previdenciário e ao envelhecimento saudável. Implantado, inicialmente, em Salvador, o programa dá os primeiros passos para sua in-teriorização, por meio de par-cerias com as universidades e outras instituições estaduais.

Encarregada do Acom-panhamento Social da Co-ordenadoria de Desenvolvi-mento de Recursos Humanos (CDRH) da Universidade, Ro-sinei recepcionou os responsá-veis pelo projeto, que se reuni-ram, no auditório da Torre Ad-ministrativa, com o pró-reitor de Administração e Finanças, professor Ari Mariano, repre-sentantes da Gerência de Re-cursos Humanos e demais in-tegrantes da equipe da CDRH. Na oportunidade, a doutora Daniela Moura expôs as dire-trizes do programa e foi fi rma-da parceria para posterior im-plementação do Prepare-se no Sul da Bahia.

O professor Eleazar Gerardo Madriz Lozada está coordenando o evento

Reunião técnica na Torre Administrativa

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Aprendendo DownTrabalho científi co

Aprendendo Down: 2008 foi marcado por

bons acontecimentos

Correios UESCTopa

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Jovens, adultos e idosos assistidos pelo programa To-pa – Todos pela Alfabetiza-ção – começaram a receber atendimento oftalmológi-co através do Programa Es-tadual de Atenção Oftalmo-lógico, parceria das secreta-rias da Educação e de Saúde da Bahia. Além de consul-tas e óculos, os alfabetizan-dos serão benefi ciados com intervenções de maior com-

O Núcleo Aprendendo Down da UESC encerrou as suas atividades, no ano pas-sado, com uma festa a fanta-sia, traduzindo uma mistura de sonhos, alegria, cores, “en-fi m, vida, com tudo de bom que ela nos tem oferecido, es-pecialmente, em 2008”, enfa-tiza a coordenadora, a médi-ca e professora Célia Kalil. Ela destaca que o ano foi marca-do por bons acontecimentos, como a ratifi cação e transfor-mação em lei, pelo Congres-

so Nacional, da Convenção da ONU pelos Direitos das Pes-soas com Defi ciência, “em que nos sentimos um pouquinho responsável por essa vitória”. Informou ainda, que o Núcleo já iniciou as suas atividades, em 2009, quando, em parce-ria com o Crhead, Apae e Nú-cleo Cuidar, prestou homena-gem às mães cujos fi lhos, com quadro grave de paralisia ce-rebral, enfrentam muitas di-fi culdades. Na foto, fl agrante, da festa a fantasia.

Com este título divulga-mos, no Mosaico da nossa edição nº 102, matéria so-bre a apresentação de tra-balho científi co pelo profes-sor Paulo Roberto Santana de Melo, do Departamen-to de Ciências Biológicas, no 57º Congresso da So-ciedade Americana de Me-

dicina Tropical e Higiene, em New Orleans, Louisia-na, EUA. Erramos, quanto à publicação da foto, cor-reção que fazemos agora, mostrando-o ao lado do Dr. Eric W. Chambers (D), do Center for Disease and Control, de Atlanta, duran-te o evento.

Desde 16 de janeiro que o Posto dos Correios na UESC antecipou, das 15h30min para as 14 ho-ras, o recebimento de correspondências que seguem no mesmo dia. Após esse horário, as cor-respondências continu-

arão sendo recebidas até às 16 horas e serão posta-das com o carimbo do dia, porém, encaminhadas ao destinatário no dia seguin-te com o carimbo DH (de-pois do horário). A deter-minação é da Gerência dos Correios de Ilhéus.

plexidade em oftalmologia. Os municípios que forem iniciando as aulas e apresen-tarem seus calendários terão prioridade no atendimen-to. Inicialmente serão ofer-tadas 6.345 consultas por mês. O agendamento das consultas junto às unidades credenciadas será realizado pela equipe de supervisores das Direcs e pela coordena-ção geral do Topa.

Eduardo Pellegrini comanda o posto dos Correios na UESC

8 Jornal da UESC Ano XI Nº 104 - FEVEREIRO 2009

O objetivo do trabalho é instrumentalizar a educa-ção patrimonial valorizando a história, a memória e o patrimônio regional.

Memó[email protected]

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Série Histórica - Calendários

O Centro de Do-cumentação e Memória Re-

gional (Cedoc) da UESC lançou, este ano, mais um Calendário da Sé-rie Histórica, em parce-ria com a Gráfi ca e Edito-ra Mesquita, de Itabuna. Desta feita, com reminis-cências fotográfi cas sobre a extinta Estrada de Fer-ro Ilhéus-Vitória da Con-quista, que não foi além das cidades de Itabuna, Itajuípe e Aurelino Leal (ex-Poirí). A publicação, com a denominação Lá vem o trem... (Isso são coisas do passado... tão recente!) mostra imagens

das estações ferroviárias de Ilhéus, Aritaguá, Sam-baituba, Entroncamento de Rio do Braço, Mu-tuns, Itabuna, Itajuí-pe e ainda locomoti-va a vapor e automotriz.

C o m e ç a com um bre-ve histórico sobre a ori-gem da fer-rovia e sua importância na constru-ção histórica da Região Cacaueira da Bahia e ter-mina com um expressi-vo texto (ver box) de Má-rio Carlos de Bem Osó-rio, sobre o trem. Esse é

o sexto calendário da Sé-rie Histórica. Os demais foram: Itabuna (Conse-quência de um fenômeno chamado “Tempo”), em 2003; Ilhéus, imagens do passado, em 2004; Ca-navieiras (A Princesa do Sul), em 2005; Itabuna

(É Tempo de Folia), em 2007, e Ilhéus/Itabuna (O Patrimônio Religio-so), em 2008.

As imagens são do acervo fotográfi co do Ce-doc e os calendários são para usar e guardar. “O objetivo do trabalho é ins-trumentalizar a educação patrimonial valorizan-do a história, a memória e o patrimônio regional”, diz a professora doutora Janete Ruiz de Macêdo, pesquisadora do Cedoc e diretora do DFCH – De-partamento de Filosofi a e Ciências Humanas.

O primeiro calendário foi lançado em 2003, com imagens de Itabuna antiga

Estamos chegando no horário do fi m Não tenho mais trilhos nos campos abertos, Nem postes correndo na minha janela. A vida é um vagão e sou passageiro, E desce comigo, na minha bagagem, Ou nesta parada ou na outra que vem. A coisa mais triste que Deus pôs na terra:- a agonia de som do apito do trem.

Mario Carlos de Bem Osório