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UCC DA SERTÃ Plano de Ação CENTRO DE SAÚDE DA SERTÃ SERTÃ, OUTUBRO 2013

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UCC DA SERTÃ

Plano de Ação

CENTRO DE SAÚDE DA SERTÃ

SERTÃ, OUTUBRO 2013

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1

SIGLAS

ACES - Agrupamento de Centros de Saúde

ARS - Administração Regional de Saúde

AVD - Atividades de Vida Diária

CIT - Contrato Individual de Trabalho

CLAS - Conselho Local de Ação Social

CNPCJR - Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco

CPCJ - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens

CSS - Centro de Saúde

DGS - Direção Geral de Saúde

ECCI - Equipa Cuidados Continuados Integrados

EGS - Exame Global de Saúde

ECL - Equipa Coordenadora Local

GJS - Gabinete Jovem Saudável

HAL - Hospital Amato Lusitano

IMC - Índice de Massa Corporal

INE - Instituto Nacional de Estatística

IP - Intervenção Precoce

IPSS - Instituições Particulares Solidariedade Social

NEE - Necessidades Educativas Especiais

NLI - Núcleo Local de Inserção

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NSE - Necessidades Saúde Especiais

NUT - Nomenclatura de Unidades Territoriais para fins estatísticos

OMS - Organização Mundial de Saúde

PIIP - Plano Individual de Intervenção Precoce

PNSE - Plano Nacional de Saúde Escolar

PNV - Plano Nacional de Vacinação

PPP - Preparação para o Parto

PTA - Prótese Total da Anca

PTJ - Prótese Total do Joelho

RNCCI - Rede Nacional Cuidados Continuados Integrados

SAPE - Sistema de Apoio a Prática de Enfermagem

SE - Saúde Escolar

SNIPI - Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância

SNS - Serviço Nacional de Saúde

SINUS - Sistema de Informação Nacional das Unidades de Saúde

UCC - Unidades Cuidados na Comunidade

UCSP - Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

ULS - Unidade Local de Saúde

URAP - Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados

USF - Unidade de Saúde Familiar

USP - Unidade de Saúde Publica

VD - Visita Domiciliária

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3

ÍNDICE DE FIGURAS

Pág.

Figura 1 - Mapa distrito de Castelo Branco 13

Figura 2 - Mapa de Portugal e localização do concelho da Sertã 14

Figura 3 - Mapa do concelho da Sertã 14

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ÍNDICE DE QUADROS

Pág.

Quadro 1 - Caracterização e constituição da equipa da UCC da Sertã 11

Quadro 2 - Distâncias relativas (km) de algumas localidades à vila da Sertã 15

Quadro 3 - Densidade populacional em Portugal (Censos 2011) 18

Quadro 4 - Índice de envelhecimento, índice de dependência de idosos,

índice de dependência total e índice de dependência de jovens por local de

residência, Censos 2011

19

Quadro 5 - Taxa bruta de natalidade, taxa bruta de mortalidade, número de

nados vivos e número de óbitos, Censos 2011 20

Quadro 6 - Número de utentes inscritos no Centro de Saúde da Sertã, por

grupo etário e sexo 23

Quadro 7 - Escolas e número de alunos da área de abrangência do Centro

de Saúde da Sertã 24

Quadro 8 - Professores e auxiliares distribuídos pelas escolas da área de

abrangência do Centro de Saúde da Sertã 25

Quadro 9 - Escolas, Alunos, Professores e Auxiliares distribuídos pelas

escolas da área de abrangência do Centro Saúde da Sertã

47

Quadro 10 - Carga horária semanal dos profissionais da UCC da Sertã por

projeto 91

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5

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Pág.

Gráfico 1 - Evolução demográfica do concelho da Sertã 16

Gráfico 2 - Densidade populacional no concelho da Sertã (Nº/km2), por local

de residência, anual 17

Gráfico 3 - População residente (Nº), no concelho da Sertã, por grupo etário,

Censos 2011 19

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6

SUMÁRIO

Pág.

INTRODUÇÃO 8

1 – CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA DA UCC 10

2 – CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA 13

2.1 – ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO 13

2.2 – REDE VIÁRIA E ACESSIBILIDADES 15

2.3 - ANÁLISE ECONÓMICO-SOCIAL 15

2.3.1 – Recursos de Saúde 16

2.4 – ANÁLISE DEMOGRÁFICA 17

3 – CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO INSCRITA NO CENTRO DE

SAÚDE DA SERTÃ 23

4- PROGRAMAS DA CARTEIRA BÁSICA 26

4.1 – PROJETOS NA ÁREA DE SAÚDE MATERNA E OBSTÉTRICA 27

4.1.1- Preparação para a maternidade/paternidade - Preparação Para

o Parto (PPP) 27

4.1.2 - Recuperação pós-parto 31

4.2 – PROJETOS NA ÁREA DE SAÚDE INFANTIL/JUVENIL 35

4.2.1 – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens - CPCJ 36

4.2.2 – Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância - SNIPI 41

4.3 – PROJETOS NA ÁREA DA SAÚDE ESCOLAR 46

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4.3.1- Programas Nacional de Saúde Escolar (PNSE) e Saúde do

Adolescente (Gabinete Jovem Saudável) 48

4.3.2 - Promoção da Saúde Oral 56

4.4 – PROJETO NA ÁREA DA INTERVENÇÃO SOCIAL 58

4.4.1 - Conselho Local de Ação Social (CLAS) 59

4.5 – PROJETOS NA ÁREA DE SAÚDE DO ADULTO / SAÚDE IDOSO 62

4.5.1 - Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) 62

4.5.2 - Mulher mastectomizada 71

4.5.3 - Reabilitar 74

4.5.4 - Cuidar os Cuidadores 79

4.5.5 - Consulta de alcoologia 83

5 - PROGRAMA DE MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE 85

6 - DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTÍNUA 87

7 - CARGA HORÁRIA ATRIBUIDA AOS ELEMENTOS DA UCC DA

SERTÃ 91

8 - INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS 93

9 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 96

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 97

ANEXO I - Carta de intenção de Câmara Municipal da Sertã

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8

INTRODUÇÃO

Os cuidados de saúde primários, providenciam os cuidados essenciais, que devem ser

universalmente acessíveis a todos os indivíduos e a todas as famílias da comunidade.

Têm intervenção na sociedade na área de promoção, de prevenção da saúde, na área

curativa e de reabilitação, ou de fim de vida. São os cuidados que organizam e

racionalizam, para cada indivíduo no seio dos seus grupos sociais de maior referência,

a mobilização e a distribuição de recursos, especializados e outros, direcionados à

promoção, manutenção e melhoria da qualidade de vida.

O Centro de Saúde tem a responsabilidade de desenvolver grande parte da sua

atividade no local onde o cidadão vive, trabalha e se relaciona. Estas intervenções

podem ser dirigidas ao indivíduo dependente e família na sua comunidade, orientadas

para a prevenção e resolução de problemas concretos, quer a grupos populacionais

e/ou ambientes específicos, numa perspetiva de promoção e proteção da saúde das

populações.

No âmbito da nova reforma dos Cuidados de Saúde Primários, foram criadas as

Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC), referido no art.º 11 do Decreto-Lei nº

28/2008, de 22 de Fevereiro, têm como finalidade prestar cuidados de saúde e apoio

psicológico e social, de âmbito domiciliário e comunitário, às pessoas, famílias e

grupos mais vulneráveis em situação de maior risco ou dependência física e funcional,

atuando na educação para a saúde, na integração em redes de apoio à família.

Com a criação da ULS de Castelo Branco como um modelo organizacional assente

em novas estratégias e competências, que visam proporcionar a centralidade do

cidadão no novo sistema, potenciando a implementação das novas unidades

orgânicas, estamos cientes que a população obterá ganhos em saúde, para os quais a

UCC da Sertã dará o seu contributo.

Tendo esta política de saúde por base, elaborou-se um plano de ação como linha

orientadora das atividades a desenvolver na UCC pela equipa multidisciplinar. Este

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plano foi delineado para três anos com metas de execução anuais e pressupõe a

melhoria de projetos já em funcionamento, bem como a criação de novos, todos eles

dependentes da premissa de novos recursos humanos, materiais e instalações.

No que concerne à sua população alvo, a UCC da Sertã pretende intervir na área

geodemográfica do concelho da Sertã e estará localizada nas instalações do Centro

de Saúde da Sertã. Inicialmente, terá como áreas privilegiadas de atuação projetos na

área da saúde Materna e Obstétrica, Saúde Infantil/Juvenil, Saúde Escolar, Saúde do

Adulto / Saúde do Idoso e Intervenção Social.

A intervenção da UCC é orientada para a execução dos programas de saúde da DGS.

Neste sentido, o plano de ação teve em conta o Plano Nacional de Saúde (2004-2010

e 2011-2016), as metas e os seus diferentes programas de intervenção foram

delineados com base na família, no ciclo vital e na comunidade.

A equipa é constituída por enfermeiros, médicos, assistente operacional, e outros

profissionais consoante as necessidades e a disponibilidade de recursos.

Com a finalidade de obter ganhos em saúde a UCC da Sertã terá como missão prestar

cuidados de saúde de proximidade, assentes em padrões de elevada qualidade

técnica e científica, promovendo a acessibilidade e a satisfação dos utentes.

Traçamos como objetivos gerais:

Melhorar a acessibilidade aos serviços de saúde pelo desenvolvimento de

cuidados de proximidade ao cidadão;

Melhorar a articulação entre os vários serviços e unidades da rede de

prestação de cuidados;

Criar oportunidade de captação de recursos;

Reforçar o trabalho em parceria com instituições da comunidade;

Valorizar o papel da intervenção comunitária;

Estamos convictos que, com esta equipa da UCC, em articulação com as restantes

Unidades Funcionais e População, contribuirá para uma mais-valia no processo de

aquisição de competências em Saúde e na co-responsabilização em saúde desta

comunidade.

O presente projeto terá como alicerce a criação de um protocolo de parceria com a

Câmara Municipal e outras entidades do concelho da Sertã, (a formalizar com a ULS

de Castelo Branco e ARS Centro, IP) no sentido de rentabilizar recursos humanos e

materiais.

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1- CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA DA UCC

A UCC da Sertã irá funcionar nas instalações do Centro de Saúde, sendo o horário

proposto das 8h às 20h, de 2ª feira a 6ª feira, e das 9h às 17h durante os fins de

semana e feriados.

O alargamento de horário deve-se essencialmente ao tipo de utentes na ECCI, utentes

dependentes, com necessidades contínuas de cuidados, com altas hospitalares

recentes e utentes em cuidados paliativos.

Segundo o Decreto-lei nº 157/99, no artigo 11º, a equipa da Unidade de Cuidados na

Comunidade, é composta por enfermeiros, assistentes sociais, médicos, psicólogos,

nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas da fala e outros profissionais, consoante as

necessidades e a disponibilidade de recursos.

Para que os objetivos da UCC sejam atingidos é necessário que a equipa seja

constituída por elementos em tempo completo e outros em parcial. O Centro de Saúde

da Sertã tem 15.352 utentes inscritos (SINUS, 30/09/2013) e o número de

profissionais que a compõem está aquém do ideal, não colmatando as necessidades

do total de utentes. Destaca-se que neste momento está em funcionamento uma

ECCI, á qual pertence dois enfermeiros, sendo uma enfermeira especialista em

enfermagem de reabilitação, um assistente operacional e os médicos de família

pertencentes à equipa tem horas alocadas para o efeito. O curso de preparação para o

parto é realizado por uma enfermeira especialista em saúde materna e obstétrica que

dispõe de 16h/semana para o efeito. Também o gabinete jovem, já em funcionamento,

tem duas enfermeiras e um médico com horário previsto.

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Quadro 1 - Caracterização e constituição da equipa da UCC da Sertã

Nome Área

profissional

Local de

Trabalho

Vínculo

profissional

/ regime

semanal

Horas/

semana na

UCC

Profissionais com horas alocadas à UCC superior ou igual a 50% do horário a tempo

completo

Ana Isabel Antunes Mateus

Dias

Enfermeira

especialista em

enfermagem de

reabilitação

CSS/ULSCB

CTFPTI

40h/semana 35h

Sandra Isabel Conceição

Antunes Enfermeira CSS/ULSCB

CIT

35h/semana 26h

Susana Margarida Farinha

André Enfermeira CSS/ULSCB

CTFPTI

40h/semana

25h

Profissionais com horas alocadas à UCC inferiores a 50% do horário a tempo

completo

Donzília Manuela Garcia

Alves Lopes Enfermeira CSS/ULSCB

CTFPTI

40h/semana

15h

Iria Mendes Fernandes

Enfermeira

Especialista

Saúde Materna

e Obstétrica

CSS/ULSCB CTFPTI

40h/semana 4h

Ana Paula Caldeira

Tavares dos Santos Enfermeira CSS/ULSCB

CTFPTI

40h/semana

8h

Horácio Rosa Bairradas Médico CSS/ULSCB CTFPTI

42h/semana

3h/mês

C. Alcoologia

Maria Manuela Romeira

Vaz Médico CSS/ULSCB

CTFPTI

42h/semana

13h/mês

Gabinete

Jovem

Saudável

Iolanda Maria Conceição

Carvalho Fisioterapeuta CSS/ULSCB

CTFPTI

40h/semana 21h

Cláudia Dias Psicóloga CSPN/ULSCB CTFPTI

40h/semana

4h

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Patrícia Vaz Nutricionista CSPN/ULSCB CTFPTI

40h/semana

4h

Sofia Raquel Alves* TSSS

Câmara

Municipal da

Sertã

3h

(ECCI)

Relativamente ao Assistente Técnico, serão alocadas horas em sede de Manual de

Articulação com a ULS de Castelo Branco, em função das necessidades a identificar.

Para assistente operacional propõe-se Daniel Jorge Careto Lopes, com cerca de

35h/semana, conforme descrito em sede Manual de Articulação, profissional que já

integra a ECCI e desempenha, também funções de motorista.

Nas ausências do assistente operacional e técnico, serão substituídas por outros,

pertencentes UCSP, conforme descrito em sede Manual de Articulação.

A visita médica aos utentes que integram a ECCI, será realizada pelos médicos de

família.

A TSSS, que necessita de cerca de 3h/semana para visitas aos utentes que integram

a ECCI, será proveniente da Câmara Municipal da Sertã, conforme carta de intenção

(Anexo I), posteriormente será formalizada parceria com Presidente de Administração

da ULS.

O presente plano de ação terá como alicerce a criação de um protocolo de parceria

com a Câmara Municipal e outras entidades do concelho Sertã (a formalizar com a

ULS de Castelo Branco e ARS Centro) no sentido de rentabilizar recursos humanos e

materiais.

Coordenadora da equipa UCCNM:

Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação Ana Isabel Antunes Mateus

Dias

Contacto: 965323645

Correio eletrónico: [email protected] (pessoal)

E-mail institucional (UCC): a criar

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2 - CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

Com os constrangimentos atuais, de escassez de recursos humanos e com as

limitações de tempo, procurámos compilar os dados disponíveis e que permitissem dar

contributos para caracterizar a comunidade que será a população alvo da UCC,

identificando assim alguns problemas, necessidades e vulnerabilidades de alguns

grupos.

Ao longo deste capítulo é feita referência aos indicadores solicitados no documento

suporte para a implementação da UCC, de modo a facilitar a análise da candidatura.

Para a recolha de dados, foi preponderante o conhecimento do terreno detido pelos

profissionais do Centro de Saúde e as estatísticas do INE – Instituto Nacional de

Estatística.

Em termos administrativos, a área de Castelo Branco insere-se na área de intervenção

da Comissão de Coordenação da Região Centro (CCRC), correspondente à NUT II.

2.1 - ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO

O distrito de Castelo Branco ocupa uma área de 6612 km2 (cerca de 9,5% da Área de

Portugal Continental). Localizado no interior centro do país, correspondendo os seus

limites oriental e parte meridional à fronteira político administrativa luso espanhola.

Internamente o distrito subdivide-se em 11 concelhos: Belmonte, Castelo Branco,

Covilhã, Fundão, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de

Rei e Vila Velha de Ródão (Figura 1).

Figura 1 - Mapa distrito de Castelo Branco

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Segundo a nomenclatura da unidade territorial (“NUT” - Nível II) o Concelho da Sertã,

com 446,73 km2 (INE - 2011) de área territorial e 126 Km de perímetro (INE - 2011),

enquadra-se no Pinhal Interior Sul.

O concelho da Sertã encontra-se numa região marcada pela ruralidade, situada na

Zona Centro, onde a Beira Baixa toca a Beira Litoral e o Ribatejo, fazendo fronteira

com os concelhos de Oleiros, Proença-a-Nova, Vila de Rei, Figueiró dos Vinhos,

Pedrógão Grande, Mação e Ferreira do Zêzere (Figura 2).

Figura 2 - Mapa de Portugal e localização do concelho da Sertã

O Município da Sertã é composto por catorze freguesias: Cabeçudo, Carvalhal,

Castelo, União das freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais, União

das freguesias de Cumeada e Marmeleiro, União das freguesias de Ermida e

Figueiredo, Pedrógão Pequeno, Sertã, Troviscal e Várzea dos Cavaleiros, com

características distintas, nomeadamente, no que concerne ao número de habitantes

residentes, condições económicas e sociais (Figura 3).

Figura 3 - Mapa concelho da Sertã

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2.2 - REDE VIÁRIA E ACESSIBILIDADES

O concelho da Sertã apresenta uma rede viária e transportes bastante satisfatória,

dispõe de um acesso fácil ao IC8 e EN1 e encontra-se a sensivelmente a 45 Km da

A23 (zona do Perdigão).

Quadro 2 - Distâncias relativas (Km) de algumas localidades à vila da Sertã

Localidades Distâncias

(km)

Tempo de

deslocação

Lisboa

189 2h

Coimbra

84 1h10m

Castelo Branco

69 56m

A sede do concelho comunica e tem acessos razoáveis com todas as freguesias,

sendo as estradas entre as diversas localidades asfaltadas. A população dispõe de

uma central de camionagem e de diversos carros de aluguer.

2.3 - ANÁLISE ECONÓMICO-SOCIAL

População residente é o conjunto de pessoas numa determinada unidade de

alojamento, que aí habitam a maior parte do ano com a família (ou detêm a totalidade

ou quase totalidade dos seus haveres), independentemente de estarem presentes ou

ausentes no momento de observação.

De acordo com as informações estatísticas dos censos, relativamente à população

residente entre 2001 e 2011, houve um decréscimo de 840 habitantes, assim a

população residente em 2001 era de 16.720 habitantes e em 2011 verifica-se 15.880

habitantes (Gráfico 1), o que determina uma densidade populacional de 35,20

habitantes/km2 (Censos 2011).

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Gráfico 1 - Evolução demográfica do concelho da Sertã

Fonte: Elaboração gráfica Wikipédia de dados do INE

O sector do comércio e serviços, apresentam um peso bastante significativo. O

turismo, nas suas diversas vertentes (hotelaria, restauração, artesanato, lazer,

património) tem vindo a ser uma aposta determinante que está a revelar-se benéfica

para a economia de toda a região. A indústria assenta principalmente nas empresas

transformadoras ligadas às madeiras e derivados. Têm também expressão

significativa a indústria transformadora de carnes, de papel e cartão, de corte e

acabamento de pedra, indústria das confeções, produção de energia elétrica (hídrica,

biomassa e eólica). A agricultura é um sector de subsistência, que é composta

essencialmente por produtos hortícolas, batatas, frutas, azeitonas e azeite, milho e

vinha, com expressão reduzida, quer na ocupação de mão-de-obra, quer nos recursos

tecnológicos empregues.

2.3.1 - Recursos de saúde

Quanto à rede de cuidados de saúde do concelho da Sertã, ao nível dos Cuidados

Diferenciados, os utentes são referenciados para o HAL, salvo necessidade de

especialidades ou grandes urgências. A população pode ainda recorrer a serviços

convencionados através de clínicas existentes no concelho.

Ao nível dos cuidados de saúde primários, o concelho dispõe do Centro de Saúde da

Sertã, o qual é constituído por uma Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

(UCSP) e um Serviço de Atendimento Permanente (SAP) que funciona 24h/dia.

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Existem ainda 5 Extensões de Saúde em funcionamento. A extensão de saúde de

Cernache do Bonjardim que funciona em todos os dias úteis da semana e representa

o segundo maior “pólo” de saúde deste concelho e as extensões de Pedrogão

Pequeno, Castelo, Cabeçudo e Várzea dos Cavaleiros que funcionam a tempo parcial.

2.4 - ANÁLISE DEMOGRÁFICA

A caracterização demográfica de uma população permite-nos analisar a sua

tendência, ou seja, o seu crescimento, envelhecimento e mobilidade. Em simultâneo

com indicadores demográficos permitem avaliar as necessidades de saúde de uma

população, possibilitando comparações individuais e coletivas de forma a tomar

decisões e a planear intervenções adequadas.

Como se pode observar no gráfico 2, em termos de densidade populacional o

concelho da Sertã apresentava em 2001 37,4 habitantes/Km2 e nos dados recentes

observa-se uma ligeira descida para 35,20 habitantes/Km2 (Censos 2011).

Gráfico 2 - Densidade populacional no concelho da Sertã (Nº/Km2) por local de residência, anual

Fonte: Censos 2011

A densidade populacional refere-se à intensidade do povoamento expressa pela

relação entre o número de habitantes de uma área territorial determinada e a

superfície desse território (habitualmente expressa em número de habitantes por

quilómetro quadrado).

Segundo os censos de 2001 a densidade populacional em Portugal era de 112,4,

apresentando em 2011 uma densidade de 115 habitantes/Km2 (Quadro 3).

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Quadro 3 - Densidade populacional em Portugal (Censos 2011)

Fonte: Censos 2011

A evolução da população por município na última década reforça o padrão já

evidenciado na anterior. Continua a assistir-se à perda de população nos municípios

do interior e ao efeito de concentração nos municípios do litoral.

Nos últimos anos, vêm-se assistindo a um abrandamento do crescimento, associado

ao abrandamento tendencial da taxa de crescimento natural e à desaceleração do

crescimento migratório. Por outro lado, regista-se um envelhecimento progressivo da

população, em consequência da diminuição da natalidade, da fecundidade e do

aumento da longevidade.

Em 2001 no concelho da Sertã 26,4% da população eram idosos (65 anos ou mais),

com um aumento de 1,2% em 2011 (Censos 2001 e 2011). Quanto à idade constata-

se que a faixa etária compreendida entre 25 e 64 anos é a mais representativa da

população residente no concelho da Sertã, traduzindo cerca de 55% do total da

população em 2011. Denota-se uma tendência progressiva para o envelhecimento da

população, com diminuição dos grupos etários mais jovens (dos 0-24 anos) e aumento

dos grupos etários mais velhos.

Como se pode observar no gráfico 3, a população entre dos 0 aos 14 anos é de 1980,

dos 15 aos 24 anos é de 1619, entre os 25 e os 64 anos existem 7880 residentes e a

partir dos 65 anos são 4401.

Local de residência (à data dos Censos 2011)

Densidade populacional (N.º/ km²) por Local de residência (à data dos

Censos 2011)

Período de referência dos dados

2011

N.º/ km²

PT: Portugal 115

1: Continente 113

2: Região Autónoma dos Açores 106

3: Região Autónoma da Madeira 334

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Gráfico 3 - População residente (Nº) no concelho da Sertã por grupo etário, Censos 2011

Fonte: Censos 2011

A proporção de idosos indica a participação relativa de idosos na população em geral,

refletindo o ritmo de envelhecimento da população, estando associado à redução das

taxas de fecundidade e de natalidade e ao aumento da esperança de vida.

Como se pode observar no quadro 4, o índice de envelhecimento da população é de

221, o que significa que por cada por cada 100 jovens há hoje 221 idosos, este valor

aumentou já que em 2001 era de 207,5 (Censos 2001).

Quadro 4 - Índice de envelhecimento, índice de dependência de idosos, índice de dependência total e

índice de dependência de jovens por local de residência à data dos Censos 2011

Período de

referência

dos dados

Índice de

envelhecimento

(N.º) por Local

de residência;

Anual

Índice de

dependência

de idosos

(N.º) por

Local de

residência;

Anual

Índice de

dependência

total (N.º)

por Local de

residência;

Anual

Índice de

dependência

de jovens

(N.º) por

Local de

residência;

Anual

2011

Nº Nº Nº Nº

221,0 46,8 70,2 21,9

Fonte: Censos 2011

Os resultados dos Censos 2011 permitem quantificar que o esforço da sociedade

sobre a população ativa (índice de dependência total) no concelho da Sertã foi de

70,2%. Os Censos 2011 revelam ainda que, na última década e em Portugal, o índice

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20

de dependência total aumentou de 48 em 2001 para 52 em 2011. O agravamento do

índice de dependência total é resultado do aumento do índice de dependência de

idosos, que aumentou cerca de 21% na última década, apresentando no concelho da

Sertã 46,8 (Censos 2011). O índice de dependência de jovens foi de 21,9%.

Quanto ao índice de longevidade que espelha a relação entre dois grupos de

população idosa, com idade igual ou superior a 65 anos e com idade igual ou superior

a 75 anos, aumentou de 52,2% (Censos 2001) para 57,6% em 2011.

Quadro 5 - Taxa bruta de natalidade, taxa bruta de mortalidade, número de nados-vivos e número de

óbitos, Censos 2011

Fonte Censos 2011

A taxa bruta de natalidade por local de residência em Portugal em 2011 foi de 9.5%,

no concelho da Sertã apenas de 5,8%. A taxa bruta de mortalidade por local de

residência em Portugal em 2011 é de 10%, na Sertã foi de 13,6%, note-se que esta

percentagem é superior à nacional.

Podemos observar (Quadro 5) que no concelho da Sertã a taxa de natalidade por local

de residência é ligeiramente inferior à de mortalidade, o que traduz uma diminuição da

população.

Em 2001 nasceram no concelho da Sertã 128 crianças, havendo um decréscimo de

nascimentos em 2011 com 91 crianças. Observou-se uma descida do número de

óbitos registando-se 256 óbitos no ano 2001 e 214 óbitos em 2011. Ao calcular o

NUTS 2002 completa

(lista cumulativa -

PT, NUTS I, II, III, CC, FR)

Período de referência dos dados

Taxa bruta de natalidade (‰) por Local de residência; Anual (2)

Taxa bruta de mortalidade

(‰) por Local de residência;

Anual (2)

Nados-vivos (N.º) por Local de

residência da mãe (Município),

Filiação e Tipologia de áreas urbanas;

Anual (3)

Óbitos (N.º) por Local de residência, Sexo e Tipologia de

áreas urbanas; Anual (4)

Tipologia de áreas urbanas

Tipologia de áreas urbanas

Área predominantemente

urbana

Área predominantemente

urbana

Filiação Sexo (1)

Total HM

‰ ‰ N.º N.º

Sertã 2012 5,8 13,6 91 214

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21

índice de Pearl (número de nascidos vivos de uma determinada área no ano, sobre o

número de óbitos da mesma área e no ano) obteve-se 0,43%.

Segundo o relatório dos Censos 2011, na última década acentuaram-se as

transformações que se vinham operando na família e no lugar que esta ocupa na

sociedade. O número de famílias aumentou cerca de 10,8% mas a sua dimensão

média volta a recuar e fixa-se em 2,6 indivíduos.

Também no concelho da Sertã em 2011 houve um aumento de 257 famílias

comparando com 2001, assim em 2001 existiam 6.241 famílias e em 2011

aumentaram para 6.498 famílias.

A taxa de atividade é um indicador importante para estudar indivíduos que estejam

reformados, desempregados, em trabalho sazonal ou outras situações potencialmente

problemáticas, assim a percentagem de população ativa (relação entre a população

dos 15 aos 64 anos e a população total vezes 100) é de 59,2%. Em relação à

percentagem da população jovem o valor observado é de 17,5%.

A taxa de desemprego por local de residência a nível nacional é de 11.1%. Na Sertã é

de 9,96%, mas este valor aumentou já que em 2001 a taxa de desemprego era de

7,1%. Verificando-se valores mais elevados no género feminino do que no masculino.

Relativamente ao tipo de atividade da população empregada, é no sector terciário que

trabalha a maior parte da população; em contrapartida, o sector primário é o que exibe

menos população empregada. No sector secundário, entre 2001 e 2011, houve uma

pequena variação já que passou de 32,2% em 2001 para 31.2% em 2011. No sector

primário houve um decréscimo passando de 17,3% em 2001 para 6,6% em 2011.

Como foi referido anteriormente o sector terciário é o que apresenta maior número de

população empregada, apresentando 50,5% em 2001, com um aumento em 2011,

passando para 62,2%.

Embora a taxa de analfabetismo tenha reduzido no concelho da Sertã entre 1991 e

2001, o seu valor é ainda elevado, em 1991 a taxa de analfabetismo na Sertã era

ainda de 23,0%, passando a 19,4% em 2001. Conforme indicam os resultados dos

Censos do INE em 2011, 10,16% da população é analfabeta.

Podemos observar nos dados provisórios dos Censos 2011, que as qualificações mais

elevadas se verificam nas mulheres. Do total da população que possui o ensino

superior completo, cerca de 61% são mulheres. Esta situação repete-se também para

o ensino secundário, com predomínio das mulheres (52%). No caso do 2º ciclo e 3º

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ciclo, a percentagem de homens é superior à das mulheres. Para o nível de ensino

básico 1º ciclo predomina as mulheres com 51,8% do total da população. Sem

qualquer nível de ensino, a percentagem de mulheres é de 56,5%.

Em termos da escolarização a população residente de 15 e mais anos sem nível de

escolaridade decresceu de 33,3% em 2001 para 18,6% em 2011. Com ensino

secundário houve um aumento de 5%, assim em 2001 havia uma percentagem de 7,8

para 12,8 em 2011.

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3 – CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO INSCRITA NO CENTRO DE SAÚDE DA

SERTÃ

O Centro de Saúde da Sertã possui 15352 utentes inscritos (Quadro 6) segundo dados

recolhidos no SINUS em setembro de 2013. Considera-se população inscrita aquela

cujos indivíduos são assistidos em consulta ou tratamento e em relação aos quais se

procede a um ato administrativo, o qual implica o preenchimento de uma ficha ou a

organização do próprio processo individual ou por família.

De registar que também são atendidos diariamente utentes esporádicos, ou seja uma

população flutuante nomeadamente estudantes, viajantes, imigrantes, familiares de

utentes, outros. A setembro de 2013 o Centro de Saúde da Sertã apresentava 13439

inscrições esporádicas.

Assim, estão inscritos no Centro de Saúde da Sertã um total de 28791 utentes

(inscritos e esporádicos).

Quadro 6 - Número de utentes inscritos no Centro de Saúde da Sertã por grupo etário e sexo

Grupo etário Sexo masc. Sexo fem. Total %

« 1 ano 50 44 94 0.61

1 - 9 anos 511 515 1026 6.68

10 - 19 anos 787 749 1536 10.01

20 - 29 anos 799 825 1624 10.58

30 - 39 anos 877 912 1789 11.65

40 - 49 anos 1031 1053 2084 13.57

50 - 59 anos 1096 997 2093 13.63

60 - 69 anos 852 898 1750 11.40

70 - 79 anos 754 1115 1869 12.17

>= 80 anos 523 964 1487 9.69

Total 7280 8072 15352 100%

Fonte: SINUS setembro 2013

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Constata-se que a menor percentagem é do grupo etário com idade inferior a 1 ano com

0.61% seguindo-se o de 1 a 9 anos com 6.68% (Quadro 6), contrapondo com um valor

elevado de utentes com idade superior a 80 anos, sendo de 9.69%.

Na área de abrangência do Centro de Saúde existem: Centros de Dia, Lares de

Idosos, Jardim-de-infância e Creches (públicos e privados), Escolas, APPACDM,

Empresas e outras Instituições.

Escolas e alunos da área de abrangência do Centro de Saúde da Sertã

Na área de abrangência do Centro de Saúde existem: Jardim-de-infância e Creches

(públicos e privados), Escolas Básicas (ensino básico e secundário), Escola

tecnológica, Instituto Vaz Serra (ensino básico e secundário).

Quadro 7 – Escolas e Alunos da área de abrangência do Centro Saúde da Sertã

Tipo de escola Nº alunos

matriculados

Creche / Jardim-de-infância (Beato

Nuno de Santa Maria) 90

Creche / Jardim-de-infância (O

Pinheirinho) 170

Agrupamento de escolas da Sertã

(jardim de infância, ensino

básico,2º e 3º ciclo e secundário)

1559

Instituto Vaz Serra (2º e 3º ciclo e

secundário) 411

Escola tecnológica e profissional

da Sertã 78

Total 2308

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25

Quadro 8 - Professores e Auxiliares distribuídos pelas escolas da área de abrangência do Centro de

Saúde da Sertã

Tipo de escola Nº de

professores

Auxiliares

colocados

Creche / Jardim-de-infância (Beato

Nuno de Santa Maria) 5 7

Creche / Jardim-de-infância (O

Pinheirinho) 15 9

Agrupamento de escolas da Sertã

(jardim-de-infância, ensino básico,

2º e 3º ciclo e secundário)

147 49

Instituto Vaz Serra (2º e 3º ciclo e

secundário) 33 13

Escola tecnológica e profissional

da Sertã 7 3

Total 204 81

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26

4 - PROGRAMAS DA CARTEIRA BÁSICA

Numa Unidade de Cuidados na Comunidade, as atividades a desenvolver devem

incluir as de promoção da saúde, prevenção da doença, tratamento da doença e

reabilitação de caráter geral e específica.

Assim, o Plano de Ação da UCC da Sertã e as atividades que propomos, têm por base

as necessidades da população, de acordo com o conhecimento que a equipa detém

acerca das características da população e dos recursos, e do diagnóstico de situação

realizado.

Pretende-se dar continuidade a projetos que têm já vindo a ser desenvolvidos e

implementar novos projetos, por forma a inovar e rentabilizar os recursos de

enfermagem especializados e médicos disponíveis no CS, com o objetivo de melhorar

a qualidade dos serviços prestados à comunidade.

Reconhecendo as dificuldades decorrentes da crise económica que atualmente o país

atravessa, foi nossa opção selecionar para uma fase inicial, somente aqueles a que a

equipa consiga dar resposta, com a ressalva naturalmente, da colaboração de outros

técnicos (técnica de serviço social, psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, terapeuta da

fala, enfermeiros especialistas e outros) e que são imprescindíveis para uma

abordagem multidisciplinar das problemáticas complexas com que iremos contactar.

Estes projetos são conduzidos de forma a prestar cuidados de saúde e apoio

psicológico e social de âmbito domiciliário e comunitário, especialmente às pessoas,

famílias e grupos mais vulneráveis, em situação de maior risco ou dependência física

e funcional, ou doença que requeiram acompanhamento próximo, atuando ainda na

educação para a saúde e na integração de redes sociais de apoio á família.

A UCC pretende também desenvolver parcerias e colaboração com outras entidades

da comunidade, a formalizar com o Concelho de Administração da ULS, por forma a

rentabilizar recursos humanos e materiais.

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27

4.1 - PROJETOS NA ÁREA DE SAÚDE MATERNA E OBSTÉTRICA

Nesta área, pretende-se dar continuidade à preparação para o parto pelo método

profilático e dar início à recuperação pós-parto. Ambiciona-se que estes programas

sejam inovadores e criativos, por forma atrair um maior número de casais grávidos de

modo a contribuir para a saúde destas, do(s) seu(s) filho(s) e família.

4.1.1 - Preparação para a maternidade/paternidade - Preparação Para o Parto

(PPP)

Pretende-se dar continuidade à preparação para o parto pelo método profilático que

existe no Centro de Saúde da Sertã há cerca de cinco anos, coordenado pela

Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica Iria Mendes Fernandes.

"O método psicoprofilático de Lamaze" deve iniciar-se no 3º trimestre de gravidez e é

um curso constante de módulos distribuídos por aulas semanais. Assim, após

realização de inscrição prévia, diretamente com a Enfermeira Iria, as grávidas de idade

gestacional igual ou superior a 28 semanas, iniciam as sessões com periocidade de

2x/semana, cada sessão tem a duração de 2 horas. A Enfermeira Iria, que irá exercer

funções a tempo parcial na UCC, terá disponíveis 16h/mês.

Coordenador do Programa

Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica Iria Mendes Fernandes.

População alvo

A população alvo é constituída por dois grupos:

- Família grávida/ Grávidas a partir das vinte e oito semanas de gestação, inscritas no

Centro de Saúde da Sertã.

- Família grávida/ Grávidas a partir das vinte e oito semanas de gestação, inscritas nos

Centros de Saúde do ACES Pinhal Interior Sul.

Objetivos

- Avaliar a cobertura dos Casais Grávidos que frequentam a Preparação Para o Parto,

com a finalidade de promover os processos de vinculação.

- Preparar 35% das grávidas inscritas no CSS para o parto de modo a vivenciá-lo

como um ato natural do ciclo da vida da mulher.

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28

Indicadores e metas

Indicador

Meta

Ano I Ano II Ano III

Percentagem de casais grávidos que

frequentaram a Preparação Para o Parto na

UCC

Nº de grávidas com 2 consultas de saúde

materna no CSS e com pelo menos 10

contactos na Preparação Para o Parto / Nº de

grávidas na área de abrangência da UCC, no

período em análise x 100

20% 30% 35%

Nº de respostas do tipo

informar/aconselhar

efetuadas sem a presença do utente através

do correio eletrónico.

60% 80% 90%

Atividades

Atividade 1 Inscrições e informações sobre o projeto Preparação Para o

Parto

Quem Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica Iria Mendes

Fernandes

Como Entrevista. Recolha de dados e preenchimento em impresso próprio

e SAPE.

Presencial e não presencial (telefone ou correio eletrónico), por

iniciativa própria ou encaminhada por profissional a partir das 24

semanas de gestação.

Onde Centro de Saúde da Sertã

Quando Todo o ano, no horário da Enfermeira

Avaliação Percentagem de grávidas inscritas na Preparação Para o Parto

Nº grávidas inscritas na Preparação Para o Parto/Nº grávidas

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29

inscritas no Centro de Saúde da Sertã - 1ª consulta de saúde

materna, 1º trimestre x 100

Duração 15 minutos por grávida/família.

Atividade 2 Realização das sessões de Preparação Para o Parto

Quem Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica Iria Mendes

Fernandes

Como Dinâmico, contínuo e personalizado, à medida que as grávidas vão

atingindo as 28 semanas de gestação iniciam as sessões terminando

no momento do parto. O grupo é heterogéneo quanto à idade

gestacional e não permanece em simultâneo com os mesmos

elementos. O limite é de 10 grávidas. Se existir uma maior procura

iniciar-se-á outro grupo.

Plano de sessões de educação para a saúde e de preparação para o

parto pelo método psicoprofilático e outros, de acordo com as datas

prováveis de parto de cada grávida, com início às 28 semanas de

gestação até ao parto.

Ao iniciar o PPP fica inscrita no SAPE

Onde Sala do Centro de Saúde da Sertã

Quando As sessões, desenvolvidas ao longo do ano, são teórico-práticas ou práticas, duas vezes por semana (2ª e 5ª feiras das 17 h às 19 horas)

Avaliação Anual

Percentagem de casais grávidos que frequentaram a Preparação Para

o Parto na UCC

Nº de grávidas com 2 consultas de saúde materna no Centro de Saúde

da Sertã e com pelo menos 10 contactos na Preparação Para o Parto /

Nº de grávidas na área de abrangência da UCC, no período em análise

Duração 2 horas/ sessão

Atividade 3 Avaliação da aprendizagem prática e dos conhecimentos

adquiridos pelas grávidas na Preparação Para o Parto

Quem Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica Iria Mendes

Fernandes

Como A avaliação da aprendizagem é através da observação direta da

execução dos exercícios efetuados pelas grávidas (lista de

verificação) ao longo das sessões.

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30

A avaliação dos conhecimentos às 38 semanas de gestação, no final

da preparação para o parto, é através das percentagens de respostas

corretas após preenchimento de um teste de escolha de respostas

verdadeiras ou falsas.

Onde Sala do CSS

Quando Ao longo das sessões e às 38 semanas de gestação

Avaliação N.º de grávidas avaliadas/N.º de grávidas na Preparação Para o Parto

x 100

Duração Para a avaliação de conhecimentos 10m + 15m para a correção

conjunta/esclarecimento dúvidas*

*tempo incluído numa das sessões.

Atividade 4 Avaliação do projeto de Preparação Para o Parto

Quem Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica Iria Mendes

Fernandes

Como Elaboração do relatório anual do projeto de Preparação Para o Parto

Onde Centro de Saúde da Sertã

Quando Anual

Avaliação Todos os indicadores e metas propostos na Preparação Para o Parto

Duração 12 horas

Atividade 5 Informar/Aconselhar sem a presença do utente

Quem Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica Iria Mendes

Fernandes

Como Informar/aconselhar através do correio eletrónico

Onde CSS e outro local

Quando Todo o ano

Avaliação Anual

Nº de respostas do tipo informar/aconselhar efetuadas sem a

presença do utente através do correio eletrónico

Duração 5 horas mensais

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Serviços mínimos

As atividades da Preparação Para o Parto na ausência (férias, formação, outras) da

Enfermeira Iria Mendes Fernandes não serão realizadas

No entanto, o horário pode ser flexível adaptando-se a alterações quer do serviço,

quer por necessidade das formandas de modo a não prejudicar os casais grávidos e a

qualidade do serviço prestado.

Articulação com outras unidades funcionais

A UCC da Sertã estará sempre em articulação com todas as unidades funcionais da

ULS de Castelo Branco e entidades públicas e privadas do concelho da Sertã. Essa

articulação será realizada de diversas formas: presencial, ofício, correio eletrónico ou

contacto telefónico.

Carga horária

Preparação Para o Parto Horas semana Horas mês Horas ano

Enfermeira Especialista em

Saúde Materna e

Obstétrica Iria Mendes

Fernandes

4h 16h 192h

4.1.2 - Recuperação pós-parto

Os problemas passíveis de surgir nas mulheres no período pós-natal podem ser

extremamente desconfortáveis e originar outras complicações em gravidezes futuras,

caso não seja efetuada uma intervenção adequada e atempada nestas mulheres.

Os cuidados pós-natais são reconhecidos como sendo dos mais importantes

relativamente à saúde da mulher, pela prevenção de alterações e incapacidades

resultantes do parto.

Assim, pretende-se com a recuperação pós-parto que a mulher adquira o

conhecimento e o entendimento das alterações fisiológicas do pós-parto, da

musculatura do pavimento pélvico e sua interação funcional com os músculos da

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parede anterolateral do abdómen, da prevenção da incontinência urinária no pós-parto

e correção postural.

Neste contexto de intervenção, serão aproveitados todos os momentos para proceder

a ensinos sobre a saúde da mulher e saúde infantil.

As sessões de recuperação pós-parto serão marcadas com uma enfermeira da UCC,

com início uma semana após o parto eutócico ou quinze dias após cesariana. Serão

realizadas duas sessões por semana com duração de 1 hora cada, com duração de 8

sessões por utente.

Coordenador do projeto

Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação Ana Isabel Dias.

População alvo

A população alvo é constituída por dois grupos:

- Puérperas inscritas no Centro de Saúde da Sertã;

- Puérperas inscritas nos Centros de Saúde do ACES Pinhal Interior Sul.

Objetivos

- Incentivar 35% das puérperas inscritas no Centro de Saúde da Sertã na recuperação

pós parto

Indicadores e metas

Indicador

Metas

Ano I Ano II Ano III

Percentagem de puérperas inscritas na

recuperação pós parto

Nº de puérperas inscritas na recuperação pós-

parto/Nº de grávidas que frequentaram a

Preparação Para o Parto x 100

30% 32% 35%

Nº de respostas do tipo informar/aconselhar

efetuadas sem a presença do utente através do

correio eletrónico.

60% 80% 90%

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Atividades

Atividade 1 Inscrições e informações no programa de recuperação pós-parto

Quem Enfermeiros da UCC

Como Entrevista. Recolha de dados e preenchimento em impresso próprio

e SAPE.

Presencial e não presencial (telefone ou correio eletrónico)

Onde Instalações do Centro de Saúde da Sertã

Quando Todo o ano, no horário das Enfermeiras

Avaliação Nº de puérperas inscritas na recuperação pós-parto/Nº de grávidas

que frequentaram a Preparação Para o Parto x 100

Duração 15 minutos por utente

Atividade 2 Realização das sessões de recuperação pós-parto

Quem Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação Ana Isabel

Dias

Como Sessões de educação para a saúde e de recuperação a efetuar durante o puerpério, são essencialmente exercícios de recuperação pós-parto, dirigidos para o fortalecimento dos músculos abdominais, pavimento pélvico e de uma forma geral de todo o corpo. Com início uma semana após o parto eutócico ou quinze dias após a cesariana, no entanto cada caso é ponderado. O grupo terá no máximo 10 utentes e a duração da frequência cerca de 8 sessões. Pode ultrapassar este número dependendo da afluência.

Onde Sala do Centro de saúde da Sertã

Quando Anual. Duas vezes por semana (3ª e 6ª feiras das 17 h às 18 horas)*

Avaliação Percentagem de utentes inscritas na recuperação pós-parto

Nº de puérperas inscritas na recuperação pós-parto/Nº de grávidas que

frequentaram a Preparação Para o Parto x 100

Duração 1h para cada sessão (2h semanal)

*Horário a alterar no futuro porque a puérpera como se encontra de Licença da Parentalidade prefere

durante a manhã ou início de tarde.

Atividade 3 Avaliação da aprendizagem prática e dos conhecimentos

adquiridos pelas utentes na recuperação pós-parto

Quem Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação Ana Isabel

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Dias

Como A avaliação da aprendizagem é através da observação direta da

execução dos exercícios efetuados pelas utentes (lista de verificação)

ao longo das sessões.

A avaliação dos conhecimentos no fim das 8 sessões, é através das

percentagens de respostas corretas após preenchimento de um teste

de escolha de respostas verdadeiras ou falsas.

Onde Sala do CSS

Quando Ao longo das 8 sessões e na última sessão

Avaliação N.º de utentes avaliadas/N.º de utentes na recuperação pós-parto x

100

Duração Para a avaliação de conhecimentos 10m + 15m para a correção

conjunta/esclarecimento dúvidas (tempo incluído numa das sessões)

Atividade 4 Avaliação do projeto recuperação pós-parto

Quem Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação Ana Isabel

Dias

Como Elaboração do relatório anual do projeto recuperação pós-parto

Onde Centro de Saúde da Sertã

Quando Anual

Avaliação Todos os indicadores e metas propostos do projeto recuperação pós-

parto

Duração 12 h/ano

Atividade 5 Informar/Aconselhar sem a presença do utente

Quem Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação Ana Isabel

Dias

Como Informar/aconselhar através do correio eletrónico

Onde CSS e outro local

Quando Todo o ano

Avaliação Anual

Nº de respostas do tipo informar/aconselhar efetuadas sem a

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35

presença do utente através do correio eletrónico

Duração 5 horas mensais

Serviços mínimos

As atividades do projeto de recuperação pós-parto na ausência (férias, formação,

outras) da Enfermeira Ana Isabel Dias não serão realizadas

No entanto, o horário pode ser flexível adaptando-se a alterações quer do serviço,

quer por necessidade das formadoras de modo a não prejudicar as utentes e a

qualidade do serviço prestado.

Articulação com outras unidades funcionais

A UCC da Sertã estará sempre em articulação com todas as unidades funcionais da

ULS de Castelo Branco e entidades públicas e privadas do concelho da Sertã. Essa

articulação será realizada de diversas formas: presencial, ofício, correio eletrónico ou

contacto telefónico.

Carga horária

Recuperação pós-parto Horas semana Horas mês Horas ano

Enfermeira Especialista em

Enfermagem de

Reabilitação Ana Isabel

Dias

2h 8h 96h

4.2 - PROJETOS NA ÁREA DE SAÚDE INFANTIL/JUVENIL

Toda a criança e jovem, independentemente da raça, religião, ou classe social têm o

direito de nascer e crescer num ambiente saudável. É urgente e necessário intervir

nesta área, pois o futuro desenvolvimento da criança, jovem e do seu mundo, depende

em grande parte dos níveis de saúde que hoje lhes seja proporcionado. Assim,

pretende-se dar continuidade aos projetos da CPCJ e SNIPI.

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36

Considerando que ainda não está implementado o NACJR, de acordo com a

legislação Despacho nº 31292/2008, de 5 de dezembro, é reconhecido por parte da

equipa que algum do trabalho desenvolvido a nível da CPCJ se refere ao âmbito do

que está preconizado para o NACJR, situação que a equipa se compromete a rever

oportunamente de modo a ativar o NACJR que não chegou a entrar em funcionamento

na Sertã, o que justifica para já, em sede deste plano de ação a um acréscimo de

horas alocadas à CPCJ.

4.2.1 - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens - CPCJ

De acordo com o Relatório Semestral da CNPCJR do corrente ano, uma vez mais se

verifica que o problema da negligência ocupa o topo das situações sinalizadas. Desta

forma e para que a ação dos serviços de saúde se torne mais eficaz, pois tem uma

maior proximidade junto das famílias, há necessidade de melhorar a deteção precoce

das situações de risco e de perigo para que haja uma mais eficiente articulação

funcional. Os serviços de saúde fazem parte das Entidades com competência em

matéria de infância e juventude, assumindo um papel privilegiado e prioritário neste

âmbito. Em situações em que não é possível remover o perigo, segue-se a

intervenção das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens e só em última

instância os Tribunais.

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Sertã desenvolve a sua atividade

ao abrigo da Lei nº 147/99 de 1 de Setembro, Lei de Proteção das Crianças e Jovens

em Perigo. Constitui uma das “instituições oficiais, não judiciárias, com autonomia

funcional, que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr

termo a situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação

ou desenvolvimento integral”, de acordo com o artigo 12º da Lei acima referida.

No concelho da Sertã, esta entidade teve início no ano de 1997 e desde então

acompanha as crianças e jovens em situação de perigo, com idade compreendida

entre os zero e os 18 anos, ou a pessoa com menos de 21 anos que solicite a

continuação da intervenção iniciada antes de atingir os 18 anos. A população

abrangida neste concelho é de aproximadamente 2656 crianças e jovens, de acordo

com os dados recolhidos do programa informático SINUS em Setembro de 2013 e o

número de processos ativos na comissão em Outubro de 2013 é de 30 menores.

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37

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens funciona em modalidade alargada ou

restrita. À modalidade alargada, que funciona em plenário, bimestral, compete

desenvolver ações de promoção dos direitos e de prevenção de situações de perigo. É

composta por representantes do Município, Segurança Social, do Ministério da

Educação, do Ministério da Saúde, das IPSS, das Associações de Pais, das

Associações desportivas, culturais ou recreativas, das forças de segurança (GNR), 4

representantes da Assembleia Municipal e técnicos cooptados pela comissão em

áreas que se considerem pertinentes.

No que diz respeito à modalidade restrita, que funciona em permanência, é composta

por uma equipa interdisciplinar e interinstitucional a partir da comissão alargada,

incluindo pessoas com formação nas áreas de serviço social, psicologia, educação e

saúde, a qual desenvolve uma intervenção direta nas situações em que a criança ou

jovem se encontra em perigo.

A comissão restrita tem como competências:

- Atender e informar as pessoas que se dirigem à CPCJ;

- Apreciar liminarmente cada situação que toma conhecimento, decidindo o

arquivamento imediato ou a abertura de processo de promoção e proteção;

- Proceder à instrução dos processos;

- Aplicação de medidas de promoção dos direitos e de proteção – existem medidas em

meio natural de vida (apoio junto dos pais, apoio junto de outro familiar, confiança a

pessoa idónea, autonomia de vida) e medidas em regime de colocação (acolhimento

familiar e acolhimento em instituição);

- Coordenação, acompanhamento e execução das medidas – as medidas são

acompanhadas e coordenadas por um gestor de caso e cogestor o que, implica que

haja dois técnicos por processo.

Coordenador do projeto

Enfermeira Donzília Alves

População alvo

Crianças e jovens em risco, dos 0-18 anos de idade ou até aos 21 anos se o jovem

assim o desejar, que façam parte da área de residência do Centro de Saúde da Sertã,

de acordo com o Decreto Lei nº147/99 de 1 de Setembro.

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Objetivos

Promover os direitos das crianças e jovens do concelho da Sertã;

Sensibilizar e envolver os profissionais de saúde na prevenção e remoção de

situações de perigo das crianças e jovens;

Melhorar a qualidade de vida das crianças e jovens através da resolução do

papel parental inadequado em cerca de 60%;

Colaborar em projetos de intervenção na comunidade, organizados por outros

parceiros;

Encaminhar o menor e ou a família para consultas de especialidade quando se

prevê ganhos em saúde e melhoria da situação de perigo;

Acompanhar 80% das crianças e jovens que se encontrem em situação de

risco.

Indicadores e metas

Indicador

Meta

Ano I Ano II Ano III

Percentagem de crianças/jovens/famílias, em perigo, acompanhadas na CPCJ Nº de crianças e jovens acompanhadas no programa CPCJ/Nº crianças e jovens referenciados para a CPCJ x 100

75% 80% 85%

Percentagem de primeiras visitas domiciliárias (confirmação da situação) aos menores com processo ativo na CPCJ nos 15 dias seguintes à sinalização Nº de menores com visita nos 15 dias seguintes à sinalização/Nº de menores sinalizados para a CPCJ x 100

90% 95% 98%

Taxa de resolução do papel parental em famílias acompanhadas na CPCJ Nº de famílias com alteração do diagnóstico de enfermagem - papel parenteral inadequado para adequado / Nº de famílias com o diagnostico de enfermagem - papel parenteral inadequado x 100

50% 55% 60%

Atividades

Atividade 1 Realização d a 1ª visita domiciliária a todos os menores com processo

ativo na CPCJ, 15 dias após ativação do processo

Quem: Enfermeira e outro elemento da CPCJ

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Como: Visita domiciliária

Onde: Na residência do menor/encarregados de educação

Quando: 15 dias após ativação do processo

Avaliação: Anual. Nº de menores com visita nos 15 dias seguintes à sinalização/Nº de menores sinalizados para a CPCJ x 100

Duração 1h/ menor

Atividade 2 Realização de visita domiciliária de acompanhamento a todos os

menores com processo ativo na CPCJ

Quem: Enfermeira e outro elemento da CPCJ

Como: Visita domiciliária

Onde: Na residência do menor/encarregados de educação

Quando: Sempre que necessário

Avaliação: Anual. Nº de crianças e jovens acompanhadas no programa CPCJ/Nº crianças e jovens referenciados para a CPCJ x 100

Duração 1h/ menor

Atividade 3 Registo da diligência realizada (confirmação da situação/visita

domiciliária/ monitorização das medidas aplicadas/contatos com outras

entidades)

Quem: Enfermeira e outro elemento da CPCJ

Como: Registo de dados na plataforma informática/ redação de relatório

(papel)

Onde: UCC ou outro gabinete

Quando: Em todas as diligências realizadas

Avaliação: Nº de menores com registo na plataforma informática realizado até 15

dias após a diligência

Duração 1h/utente

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Atividade 4 Participação nas reuniões da comissão restrita

Quem: Enfermeira

Como: Convocatória do presidente da CPCJ para reunião restrita da CPCJ da

Sertã

Onde: Câmara Municipal da Sertã

Quando: Quinzenal

Avaliação: Presença em 90% das reuniões (Nº de reuniões participadas/Nº de reuniões programadas x 100)

Duração: 4h/reunião (quinzenal)

Atividade 5 Participação nas reuniões da comissão alargada

Quem: Enfermeira

Como: Convocatória do presidente da CPCJ para reunião alargada da CPCJ

da Sertã

Onde: Câmara Municipal da Sertã

Quando: 2/2 Meses

Avaliação: Presença em 90% das reuniões (Nº de reuniões participadas/Nº de reuniões programadas x 100)

Duração: 1h/reunião (2/2meses)

Serviços mínimos

Neste projeto não há serviços mínimos.

Articulação com outras unidades funcionais

A UCC da Sertã estará sempre em articulação com todas as unidades funcionais da

ULS de Castelo Branco e entidades públicas e privadas do concelho da Sertã. Essa

articulação será realizada de diversas formas: presencial, ofício, correio eletrónico ou

contacto telefónico.

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Carga horária

CPCJ Horas semana Horas mês Horas ano

Enfermeira Donzília Alves 10H 40h* 480h*

* Horas a serem ajustadas consoante as visitas domiciliárias a menores a realizar

4.2.2 - Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância - SNIPI

Intervir precocemente em crianças com alterações no desenvolvimento deixou de ser

apenas um dever moral e ético e passou a ser uma imposição legal, com a publicação,

em 6 de Outubro de 2009, do Decreto-lei 281/2009. Criou-se, então, o Sistema

Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI), “o qual consiste num conjunto

organizado de entidades institucionais e de natureza familiar, com vista a garantir

condições de desenvolvimento das crianças com funções ou estruturas do corpo que

limitam o crescimento pessoal, social, e a sua participação nas atividades típicas para

a idade, bem como das crianças com risco grave de atraso no desenvolvimento”,

segundo o art.1º, ponto1.

A ação do SNIPI desenvolve-se através da articulação entre o Ministério do Trabalho e

da Solidariedade Social, da Saúde e da Educação, com envolvimento das famílias e

da comunidade e tem como função garantir a Intervenção Precoce na Infância (IPI),

entendendo-se esta como “o conjunto de medidas de apoio integrado dirigido à criança

e família, incluindo ações de natureza preventiva e reabilitativa, nos setores da

educação, da saúde e da ação social”, segundo o artigo 3º, alínea a, do Decreto-lei

acima citado.

Os objetivos do SNIPI são:

Assegurar às crianças a proteção dos seus direitos e o desenvolvimento das

suas capacidades, através de ações de IPI;

Detetar e sinalizar todas as crianças com risco de alterações ou alterações nas

funções e estruturas do corpo ou risco grave de atraso de desenvolvimento;

Intervir em função das necessidades do contexto familiar de cada criança

elegível, de modo a prevenir ou reduzir os riscos de atraso no

desenvolvimento;

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42

Apoiar as famílias no acesso a serviços e recursos dos sistemas da segurança

social, da saúde e da educação;

Envolver a comunidade através da criação de mecanismos articulados de

suporte social.

Estabelecem-se três níveis de processo de acompanhamento e avaliação do

desenvolvimento da criança e da adequação do plano individual para cada caso:

O nível local das equipas multidisciplinares com base em parcerias

institucionais – Equipas locais de Intervenção (ELI);

O nível regional de coordenação;

O nível nacional de articulação de todo o sistema.

Equipas Locais de Intervenção (ELI) do SNIPI

As equipas locais de intervenção do SNIPI, são constituídas por Educadores de

Infância, Médicos, Psicólogos, Técnicos do Serviço Social, Terapeutas, Enfermeiros e

outros. A coordenação das equipas locais é assegurada por um dos elementos da

saúde, designado pela comissão de coordenação regional. Compete às Equipas

Locais de Intervenção:

a) Identificar as crianças e famílias imediatamente elegíveis para o SNIPI;

b) Assegurar a vigilância às crianças e famílias que, embora não imediatamente

elegíveis, requerem avaliação periódica, devido à natureza dos seus fatores de risco e

probabilidades de evolução;

c) Encaminhar crianças e famílias não elegíveis, mas carenciadas de apoio social;

d) Elaborar e executar o PIIP em função do diagnóstico da situação;

e) Identificar necessidades e recursos das comunidades da sua área de intervenção,

dinamizando redes formais e informais de apoio social;

f) Articular, sempre que se justifique, com as Comissões de Proteção de Crianças e

Jovens e com os Núcleos da Ação de Saúde de Crianças e Jovens em Risco ou

outras entidades com atividade na área da proteção infantil;

g) Assegurar, para cada criança, processos de transição adequados para outros

programas, serviços ou contextos educativos;

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43

h) Articular com os docentes das creches e jardins de infância em que se encontrem

colocadas as crianças integradas em IPI.

Da Equipa Local de Intervenção do SNIPI da Sertã fazem parte os concelhos de

Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei, sendo a sede administrativa no Centro

de Saúde da Sertã. A equipa é pluridisciplinar sendo constituída por um Coordenador,

4 Docentes, 1 Terapeuta da fala, 2 Psicólogas, 1 Técnica de Serviço Social, 3

Enfermeiras e 4 Médicos.

Segundo o relatório de atividades da ELI no ano 2012, os principais problemas

identificados nas famílias são a existência de mães adolescentes, o abuso de álcool,

os maus tratos ativos e passivos, a pobreza, a desorganização familiar, o isolamento e

as doenças do foro psiquiátrico. Os locais onde se desenvolve o apoio à

criança/família são o domicílio, a creche, o estabelecimento pré-escolar e o Centro de

Saúde.

Existem parcerias entre as instituições dos concelhos representados por Agrupamento

de Escolas, Centro de Saúde, Serviços de Ação Social, APPACDM, Autarquias,

Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, Centro de Emprego da Sertã, Centro

Social Beato Nuno de Santa Maria – Cernache do Bonjardim.

Coordenadora do projeto

Enfermeira Donzília Lopes

Objetivo

- Acompanhar pelo menos 80% das crianças/famílias com idade inferior a 6 anos

referenciadas pela ELI.

População alvo

As crianças dos 0 aos 6 anos dos concelhos de Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila

de Rei, com alterações nas funções ou estruturas do corpo que limitam o crescimento

pessoal, social e a sua participação nas atividades típicas para a idade, bem como das

crianças com risco grave de atraso de desenvolvimento.

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Indicadores e metas

Indicador

Metas

Ano I Ano II Ano III

Percentagem de crianças/famílias de risco com

PIIT no âmbito do programa SNIPI

Nº de casos (criança e família) acompanhadas pela

ELI, com PIIP/ Nº de casos referenciados à ELI x100

85% 90% 95%

Nº casos (criança e família) com processos

atualizados/nº total de processos X100 80% 85% 90%

Nº total de VD de Enfermagem / Nº total de casos

(criança e família) em acompanhamento pela ELI x 100

40% 45% 50%

Nº reuniões da ELI realizadas/ Nº reuniões da ELI

programadas x100

80% 85% 90%

Nº reuniões da ELI com núcleo de supervisão técnica/

Nº reuniões programadas x100

80%

85%

90%

Atividades

Atividade 1 Visita para avaliação da situação

Quem A enfermeira e o responsável de caso

Como Deslocação ao domicílio

Onde Domicílio da criança/família

Quando Sempre que necessário

Avaliação Nº de visitas realizadas

Duração 1h/mês

Atividade 2 Participação na reunião da ELI

Quem A enfermeira

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45

Como Presença na reunião

Onde Biblioteca do Centro de Saúde da Sertã

Quando 2 vezes por mês

Avaliação Nº de reuniões realizadas/ Nº de reuniões programadas x 100

Duração 3h/reunião (6h/mês)

Atividade 3 Participação na reunião da Supervisão

Quem A enfermeira

Como Presença na reunião

Onde Biblioteca do Centro de saúde da Sertã

Quando 1 vez mês

Avaliação Nº de reuniões realizadas/ Nº reuniões programadas x 100

Duração 3h/mês

Atividade 4 Registo e atualização dos processos

Quem Gestor de caso e outros envolvidos no apoio à criança

Como Registo nos suportes existentes

Onde Gabinete

Quando Semanalmente

Avaliação Nº processos atualizados/ Nº processos em acompanhamento x 100

Duração 1h/mês (verificação das atualizações)

Serviços mínimos

Neste projeto não há serviços mínimos.

Articulação com outras unidades funcionais

A UCC da Sertã estará sempre em articulação com todas as unidades funcionais da

ULS de Castelo Branco e entidades públicas e privadas do concelho da Sertã. Essa

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articulação será realizada de diversas formas: presencial, ofício, correio eletrónico ou

contacto telefónico.

Carga horária

SNIPI Horas semana Horas mês Horas ano

Enfermeira Donzília Alves 3h* 12h* 144h*

* Horas a serem ajustadas consoante as visitas domiciliárias a menores a realizar

4.3 - PROJETOS NA ÁREA DA SAÚDE ESCOLAR

No sistema de saúde e de acordo com o Plano Nacional de Saúde, as estratégias do

Programa Nacional de Saúde Escolar integram-se “na área da melhoria da saúde das

crianças e dos jovens e da restante comunidade educativa, com propostas de

actividades assentes em dois eixos: a vigilância e protecção da saúde e a aquisição de

conhecimentos, capacidades e competências em promoção da saúde” (DGS, 2006, p.

6).

No contexto europeu, a Organização Mundial de Saúde (OMS), em Health for all,

estabeleceu metas de saúde para os próximos anos, tendo a promoção da saúde e os

estilos de vida saudáveis uma abordagem privilegiada no contexto escolar, e os

serviços de saúde um papel importante na promoção, prevenção, diagnóstico e

tratamento, relativamente à saúde das crianças e à escolarização (DGS; 2007).

Saúde Escolar é uma área de intervenção que assume importância basilar na Saúde

Comunitária, conducente à promoção da saúde dos indivíduos, grupos e ambiente da

comunidade escolar, de modo a que lhes permita melhorar o seu nível de bem-estar

físico, mental e social e contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida.

Se tivermos presente a premissa seguinte, contida na pág. 4 do Plano Nacional de

Saúde (2004-2010): "A maior parte dos problemas de saúde e de comportamentos de

risco, associados ao ambiente e aos estilos de vida, pode ser prevenida ou

significativamente reduzida através de programas de saúde escolar efectivos. Os

estudos de avaliação do custo-efectividade das intervenções preventivas têm

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47

demonstrado que 1€ gasto na promoção da saúde, hoje, representa um ganho de 14€

em serviços de saúde, amanhã.".

Neste contexto, propomo-nos a dar continuação ao Gabinete Jovem Saudável e à

entrega de cheques dentistas, que no âmbito da saúde escolar são as únicas

atividades a funcionar, mas outros atividades urgem começar por forma a participar no

desenvolvimento das estratégias do Programa Nacional de Saúde Escolar,

contribuindo para a melhoria da saúde das crianças e dos jovens e da restante

comunidade educativa, culminando desse modo na obtenção de ganhos em saúde, a

médio e longo prazo, da população portuguesa.

O Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE) tem como finalidades:

Promover e proteger a saúde e prevenir a doença na comunidade educativa;

Apoiar a inclusão escolar de crianças com necessidades de saúde e

educativas especiais;

Promover um ambiente escolar seguro e saudável;

Reforçar os fatores de proteção relacionados com os estilos de vida saudáveis;

Contribuir para o desenvolvimento dos princípios das escolas promotoras da

saúde.

Este projeto irá ter intervenção a nível da comunidade educativa dos Jardim-de-

infância, das Escolas do Ensino Básico e do Ensino Secundário e Instituições com

intervenção na população escolar. Iniciando-se um diagnóstico da situação, definição

de prioridades, fixação de objetivos com posterior seleção das estratégias a realizar.

Por comunidade educativa entende-se: educadores de infância, professores, auxiliares

de ação educativa, alunos, pais e encarregados de educação e outros profissionais.

Quadro 9 – Escolas, Alunos, Professores e Auxiliares distribuídos pelas escolas da área de abrangência

do Centro Saúde da Sertã

Tipo de escola Nº alunos

matriculados

Nº de

professores

Auxiliares

colocados

Creche / Jardim de infância

(Beato Nuno de Santa Maria) 90 5 7

Creche / Jardim de infância

(O Pinheirinho) 170 15 9

Agrupamento de escolas da 1559 147 49

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48

Sertã

(jardim de infância, ensino

básico,2º e 3º ciclo e

secundário)

Instituto Vaz Serra (2º e 3º

ciclo e secundário) 411 33 13

Escola tecnológica e

profissional da Sertã 78 7 3

Total 2308 204 81

4.3.1- Programas Nacional de Saúde Escolar (PNSE) e Saúde do Adolescente

(Gabinete Jovem Saudável)

A infância e a juventude são idades determinantes para a aquisição de estilos de vida

saudáveis. É nesse sentido, que no âmbito da Saúde Escolar, surge este projeto que

assenta na intervenção ao nível da estratégia curricular, da estratégia participativa e

da estratégia formativa. Nomeadamente, na colaboração com a escola na definição

das temáticas da educação para a saúde a abordar em cada ano e por grau de ensino.

Os serviços de saúde têm um importante papel na promoção, prevenção, diagnóstico

e tratamento, no que se refere à saúde das crianças e à escolarização. A nível da

saúde escolar a sua finalidade é reduzir a prevalência dos fatores de risco de doenças

crónicas não transmissíveis e aumentar os fatores de proteção relacionados com os

estilos de vida.

Assim, as intervenções a realizar neste projeto serão ao nível da promoção de estilos

de vida saudáveis e prevenção de consumos nocivos e de comportamentos de risco.

Será dada continuidade ao Gabinete Jovem Saudável (GJS). Este é um projeto de

parceria entre o Centro de Saúde da Sertã e as diversas instituições de ensino do

concelho da Sertã que albergam alunos do 2º e 3º ciclo, ensino secundário e

profissional. Enquadra-se no Programa de Saúde dos Adolescentes e nas orientações

estratégicas para 2004-2010 do Plano Nacional de Saúde relativas à população

juvenil. Trata-se de um projeto de cuidados de saúde gratuitos e de proximidade que

se baseia na empatia, cumplicidade e confidencialidade.

Este projeto nasceu no ano letivo de 2006/2007 e surge como resposta à necessidade

de acompanhar os jovens neste período da sua vida em que revelam, muitas vezes, a

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não consciencialização dos seus atos. Estes comportamentos refletem a sua

perspectiva de se centrarem no momento presente e não preverem e planearem o

futuro. São momentos vividos com muita intensidade e por vezes até ao limite. Pois o

refletir antes de agir, ter em conta diversas hipóteses, precaver o impacto das atitudes

de modo a conceber soluções alternativas de acordo com comportamentos saudáveis,

não são prioritários.

Esta impulsividade pode ser reduzida e a tomada de decisão apurada mediante a

aprendizagem de competências cognitivas, englobando as competências sociais, o

pensamento crítico, a educação para os valores, a assertividade, a negociação, entre

outras atividades.

Considerado um grupo de risco, verifica-se entre os jovens um aumento do

sedentarismo, desequilíbrios nutricionais (obesidade, bulimia, anorexia), atos de

violência, morbilidade e mortalidade por acidentes, infeções sexualmente

transmissíveis, gravidezes precoces e uso de aditivos (álcool, tabaco, drogas ilícitas).

Em meados dos anos 60, a OMS começou a encarar estes grupos etários de uma

forma mais atenta. Alertou que os cuidados de saúde não se deveriam restringir a

conselhos e tratamentos relacionados com a procriação e infeções transmissíveis

sexualmente, mas também promover as relações interpessoais.

No final dos anos 70, em Portugal, as questões características da saúde dos

adolescentes começaram a ser abordadas. Anos mais tarde, iniciaram-se múltiplas

experiências em promoção de saúde, em atendimento, em investigação, em formação,

em planeamento e organização de cuidados adaptados a este grupo etário.

Como fator facilitador, destaca-se o facto de haver um quadro legal e normativo,

enquadrando-se na política e estratégias para a Saúde. Foi criado, no âmbito da

saúde reprodutiva, legislação específica.

O Gabinete Jovem Saudável funciona todas as 4ª feiras das 10h às 17:30m nas

diversas escolas com a seguinte distribuição:

ESCOLAS HORÁRIO

Escola C+S Padre António Lourenço Farinha 10H -11H

Escola Secundária da Sertã 11:30H – 14H

Escola Tecnológica e Profissional da Sertã

e Instituto Vaz Serra

15:30H – 17:30H

(em semanas alternadas)

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50

NOTA: Nenhum atendimento é condicionado pelo horário, tornando-o assim flexível

A escolha do dia de atendimento e a elaboração deste horário tem em conta os

principais intervalos e o dia em que a carga letiva é menor. Em cada escola existe um

local fixo para o atendimento, onde a privacidade e o trato informal impera.

A equipa que constitui o GJS é fixa, podendo não estar todas as semanas composta

pelos três elementos em simultâneo e é formada por duas enfermeiras, Paula Tavares

e Susana André e por uma médica, Manuela Vaz.

Os alunos procuram por sua iniciativa o GJS, sendo pontualmente referenciados

jovens pelos Diretores de Turma e/ ou outros professores. Destacam-se pedidos de

orientação e esclarecimento no que respeita a sexualidade (métodos contracetivos,

prevenção IST), prevenção de obesidade, baixa auto-estima, resolução de conflito

entre pares, projetos de vida, orientação para trabalhos e outros assuntos de interesse

do aluno.

Coordenador do Projeto

Enfermeira Susana André

População alvo

Comunidade educativa das escolas da área de abrangência do concelho da Sertã

Objetivos

- Prover um ambiente escolar seguro e saudável;

- Reduzir comportamentos de risco na população jovem;

- Contribuir para o desenvolvimento dos princípios das escolas promotoras da saúde;

- Que pelo menos 95% dos alunos sejam alvo de intervenção da UCC no programa de

saúde escolar;

- Sensibilizar os jovens a adotar ou manter comportamentos e estilos de vida

saudáveis através de sessões de educação para a saúde individual ou em grupo,

realizando pelo menos 80% das ações programadas;

- Cumprir PNV em 90% dos alunos e comunidade escolar;

- Apoiar a inclusão escolar de crianças com Necessidades de Saúde Especiais (NSE)

e Necessidades Educativas Especiais (NEE) em 80%;

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51

Indicadores e metas

Percentagem de crianças e jovens

por nível de ensino, que foram alvo

de intervenção no Programa

Nacional de Saúde Escolar (PNSE)

Nº crianças e jovens, por níveis de

ensino, que foram alvo de intervenção

no PNSE/Nº crianças e jovens por

níveis de ensino integradas nas escolas

x 100

75% 80% 95%

Percentagem de crianças e jovens

com Necessidades de Saúde

Especiais (NSE), que foram alvo pela

equipa de saúde escolar

Nº crianças e jovens com NSE alvo de

intervenção da equipa de saúde escolar

no ano letivo/Nº crianças e jovens

referenciados com NSE x 100

70% 75% 80%

Percentagem de alunos da

comunidade escolar com Exame

Global de Saúde (EGS) realizado aos

80% 80% 80%

Indicador

Metas

Histórico Ano I Ano II Ano III

Nº de jovens que recorrem ao Gabinete

Jovem Saudável

2011 - 513

2012 - 432

2013- 167

(2º e 3º período 2012/2013)

Percentagem de consultas de

enfermagem realizadas

Nº de alunos com pelo menos uma

intervenção de enfermagem

documentada no gabinete de apoio ao

aluno/Nº de alunos que procuram apoio

do gabinete no período em análise x 100

20% 25% 30%

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52

6 anos

Nº alunos completam 6 anos até 31

Dezembro do ano em avaliação, com

EGS realizado/Nº alunos completam 6

anos até 31 Dezembro, no período em

análise x 100

Percentagem de alunos da

comunidade escolar com Exame

Global de Saúde (EGS) realizado aos

13 anos

Nº alunos completam 13 anos até 31

Dezembro do ano em avaliação, com

EGS realizado/Nº alunos completam 13

anos até 31 Dezembro, no período em

análise x 100

40% 50% 55%

Percentagem de crianças da

comunidade escolar com Plano

Nacional de Vacinação (PNV)

atualizado no Jardim de Infância

Nº crianças do Jardim de Infância no

ano em avaliação, com PNV atualizado/

Nº total de crianças no período em

análise x 100

100% 100% 100%

Percentagem de alunos da

comunidade escolar com Plano

Nacional de Vacinação (PNV)

atualizado aos 6 anos

Nº alunos que completam 6 anos no

ano em avaliação, com PNV atualizado/

Nº alunos que completam 6 anos até 31

Dezembro, no período em análise x

100

97% 98% 99%

Percentagem de alunos da

comunidade escolar com Plano

Nacional de Vacinação (PNV)

atualizado aos 13 anos

Nº alunos que completam 13 anos no

ano em avaliação, com PNV atualizado/

Nº alunos que completam 13 anos até

31 Dezembro, no período em análise x

100

97% 97% 97%

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53

Percentagem de profissionais

(professores, educadores e

auxiliares de ação educativa) da

comunidade escolar com Plano

Nacional de Vacinação (PNV)

atualizado

Nº profissionais da comunidade escolar

com PNV atualizado/ Nº profissionais

da comunidade escolar, no período em

análise x 100

70% 80% 80%

Percentagem de ações de

sensibilização com intervenção por

tema

Nº de ações de sensibilização

realizadas/ nº de ações de

sensibilização previstas x 100

75% 80% 90%

Atividades

Atividade 1 Apoio de enfermagem no Gabinete Jovem Saudável

Quem Enfermeira Susana e Enfermeira Ana Paula Tavares dos Santos, e

médica (pontualmente)

Como Acompanhamento do adolescente no GJS

Encaminhamento para outros serviços se necessário

Onde GJS nas diferentes escolas do concelho

Quando Durante todo o ano letivo

Avaliação Anual

Tempo 7h/semana

Atividade 2 Realização de sessões de educação para a saúde ao grupo de

jovens

Quem Enfermeira Susana

Como Realização de sessões de educação para a saúde

Onde Escolas

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54

Quando A definir com a escola ou outra instituição.

Avaliação Percentagem de ações de formação de promoção de estilos de vidas

saudáveis realizadas a grupos de jovens

Nº de ações de formação realizadas/Nº de ações de formação

programadas a grupos de jovens organizadas na comunidade x 100

Duração Depende da ação de formação, máximo 2h.

Atividade 3 Registo e preparação das atividades

Quem Enfermeira Susana

Como Registo no SAPE, ou noutro suporte

Onde UCC

Quando Ano letivo

Avaliação Anual

Duração 3h/semana

Atividade 4 Monitorização da realização de Exames Global de Saúde (6 e 13

anos)

Quem Enfermeira Susana André

Como Consulta do Sape, arquivos de fichas de ligação, articulação com os

pais/encarregados de educação, escolas e enfermeiros UCSP

Onde UCC e escolas

Quando Durante o1º trimestre do ano letivo

Avaliação Percentagem de alunos da comunidade escolar com Exame Global

de Saúde (EGS) realizado aos 6 anos

Duração 3 h/ mês, durante o segundo trimestre

Atividade 5 Avaliação do cumprimento do Programa Nacional de Vacinação

de toda a comunidade educativa

Quem Enfermeira Susana André

Como Consulta do SINUS, articulação com os pais/encarregados de

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55

educação, professores e auxiliares e enfermeiros UCSP

Onde UCC e escolas

Quando Durante o1º e 2º trimestre do ano letivo

Avaliação Percentagem de alunos e profissionais (professores, educadores e

auxiliares de ação educativa) da comunidade escolar com Plano

Nacional de Vacinação (PNV) atualizado

Duração 1h/mês, durante o ano escolar

Atividade 6

Identificação do número de crianças e jovens com NSE, alvo de

intervenção pela equipa de saúde escolar, no sentido de

promover a inclusão social

Quem Enfermeira Susana André

Como

Saber junto das várias escolas dos casos identificados, despistar

novos casos e articular com a UCSP. Intervenção nas escolas e nas

famílias nas situações onde exista a exclusão escolar

Onde Escolas e UCSP

Quando Durante o ano letivo

Avaliação Anual

Tempo 14h/ano

Atividade 7 Encaminhamento de crianças com problemas sinalizados

Quem Enfermeira Susana André, equipas de saúde familiar, professores

e educadores

Como Sinalização e encaminhamento preferencialmente através da

equipa de família, ou diretamente a outros técnicos

Onde Escolas / Centro de saúde

Quando Ao longo do ano escolar

Avaliação Percentagem de crianças e jovens com Necessidades de Saúde

Especiais (NSE), que foram alvo pela equipa de saúde escolar

Duração 1 horas/mês

Serviços mínimos

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56

Neste projeto não há serviços mínimos.

Articulação com outras unidades funcionais

A UCC da Sertã estará sempre em articulação com todas as unidades funcionais da

ULS de Castelo Branco e entidades públicas e privadas do concelho da Sertã. Essa

articulação será realizada de diversas formas: presencial, ofício, correio eletrónico ou

contacto telefónico.

Carga horária

Programa Nacional de

Saúde Escolar Horas semana Horas mês Horas ano

Enfermeira Susana André 18h 72h 864h

Enfermeira Ana Paula 8h 32h 384h

Dr.ª Manuela Romeira Vaz 16h 192h

4.3.2 - Promoção da Saúde Oral

No âmbito da Saúde Oral, o principal objetivo é melhorar os níveis de saúde oral dos

alunos das escolas da área de abrangência do concelho da Sertã, melhorando as

boas práticas de saúde oral.

Neste sentido, serão colocadas em prática as orientações dadas pela DGS, no que diz

respeito ao Programa Básico de Saúde Oral. Assim, propomo-nos a distribuir o fluor

para a realização do bochecho quinzenal, a todas as escolas do 1º ciclo, distribuição

de cheques dentista e motivar para os hábitos de higiene oral e alimentar a adotar por

parte das crianças aquando da sua frequência escolar, que se pretende que sejam

adquiridos para toda a vida.

Coordenador do Projeto

Enfermeira Susana André

População alvo

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57

Alunos das escolas da área de abrangência do concelho da Sertã.

Objetivos

- Realizar pelo menos 80% de ações de sensibilização programadas;

- Que no final do triénio 50% das crianças do 1º ciclo efetuem bochecho quinzenal;

Indicadores e metas

Indicador Metas

Ano I Ano II Ano III

Percentagem de crianças e jovens por nível de

ensino, que foram alvo de intervenção no

Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE)

Nº crianças e jovens, por níveis de ensino, que foram

alvo de intervenção no PNSE/Nº crianças e jovens por

níveis de ensino integradas nas escolas x 100

75% 80% 95%

Percentagem de alunos do 1º ciclo que realizaram

o bochecho quinzenal

Nº alunos do 1º ciclo com realização do bochecho

quinzenal no ano letivo/Nº total de alunos, no período

em análise x 100

30% 40% 50%

Percentagem de ações de sensibilização com

intervenção por tema

Nº de ações de sensibilização realizadas/ nº de ações

de sensibilização previstas x 100

75% 80% 90%

Atividades

Atividade 1 Aplicação do programa básico de saúde oral, através da

distribuição de flúor, mapa do dia de execução e controlo do

seu cumprimento

Quem Enfermeira Susana André

Como Requisição flúor distribuição do mesmo e copos pelas escolas,

informação aos professores/ auxiliares e alunos.

Onde Escolas do 1º ciclo

Quando Trimestralmente durante o ano

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58

Avaliação Percentagem de alunos do 1º ciclo que realizaram bochecho

quinzenal

Duração 5 horas semanais durante o 1º mês no inicio do ano escolar e

depois 3 horas trimestrais durante o ano escolar

Atividade 2 Sensibilização para as boas pratica em Saúde Oral no ensino

pré-escolar e 1º ciclo

Quem Enfermeira Susana André

Como Sessões de educação para a Saúde utilizando metodologias

adequadas

Onde Jardins infantis e Escolas do 1º ciclo

Quando Durante o ano letivo

Avaliação Percentagem de ações de sensibilização com intervenção por tema

Nº de ações de sensibilização realizadas/ nº de ações de

sensibilização previstas x 100

Duração 4 horas semanais

Atividade 3 Emissão e distribuição dos cheques dentistas

Quem Enfermeira Susana André, administrativo.

Como Gestão dos cheques dentista em articulação com o Agrupamento de

Escolas e IVS

Onde Escolas e UCC

Quando Durante todo o ano letivo (nas datas estabelecidas)

Avaliação Anual

Duração 20h/ano

Serviços mínimos

As atividades do programa de Saúde Escolar direcionadas à comunidade escolar são

interrompidas nos períodos de férias escolares, no entanto mantém-se o planeamento

e a avaliação.

Articulação com outras unidades funcionais

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A UCC da Sertã estará sempre em articulação com todas as unidades funcionais da

ULS de Castelo Branco e entidades públicas e privadas do concelho da Sertã. Essa

articulação será realizada de diversas formas: presencial, ofício, correio eletrónico ou

contacto telefónico.

Carga horária

Promoção da saúde oral Horas semana Horas mês Horas ano

Enfermeira Susana André 5h 20h 240h

4.4 - PROJETO NA ÁREA DA INTERVENÇÃO SOCIAL

A Rede Social assenta numa estratégia participada de planeamento com a finalidade

de ao nível concelhio, combater a pobreza e a exclusão social numa perspetiva de

promoção do desenvolvimento social.

O Programa de rede social foi criado pela Resolução do Conselho de Ministros

nº197/97, de 18 de novembro e é definido como um fórum de articulação e

congregação de esforços baseado na adesão livre por parte das autarquias e de

entidades públicas sem fins lucrativos que nela queiram participar. Desde o início o

Centro de Saúde esteve representado no Conselho Local de Ação Social (CLAS).

Oportunamente a equipa, compromete-se a dar início ao projeto de Rendimento Social

de Intervenção (RSI), já que neste momento as atividades são asseguradas pela

enfermeira que pertence ao CLAS.

4.4.1 - Conselho Local de Ação Social (CLAS)

O CLAS é responsável pela organização e operacionalização do programa da Rede

Social no concelho da Sertã. Teve início em Junho de 2006 e das várias entidades que

o constituem, está representado o Centro de Saúde da Sertã, pela Enfermeira Ana

Bela. Com o CLAS a pertencer aos programas da carteira básica da UCC, a

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60

enfermeira Anabela será substituída pela enfermeira Susana para rentabilização de

recursos humanos.

A participação no CLAS permite à UCC conhecer melhor o grupo populacional por

quem é responsável, emitindo pareceres sobre as respostas a dar às necessidade e

problemas identificados, contribuindo com a sua intervenção ativa e integrada, para a

melhoria do estado de saúde da população da sua área geográfica. De salientar que é

um espaço privilegiado de contacto com todos os parceiros comunitários.

Coordenador do programa

Enfermeira Susana André

População alvo

População residente no concelho da Sertã

Objetivos

- Colaborar na elaboração de diagnósticos e planeamento;

- Participar em cerca de 90% das reuniões programadas pelo CLAS;

- Participar em cerca de 40% nas atividades/projetos propostos pelo CLAS.

Indicadores e metas

Atividades

Atividade 1 Participação nas reuniões do CLAS

Quem Enfermeira Susana André

Indicador

Metas

Ano I Ano II Ano III

Participação nas reuniões do CLAS

Nº de participação nas reuniões do CLAS / Nº

total de reuniões programadas pelo CLAS x 100

80% 90% 90%

Participação nas ações programadas pelo

CLAS

Nº de ações participadas pela UCC da Sertã /

Nº de ações programadas pelo CLAS x 100

30% 35% 40%

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61

Como Participação nas reuniões por convocatória ou marcação prévia do

Presidente do CLAS

Onde Local designado na convocatória da reunião

Quando 1x mês

Avaliação Anual

Duração 2h/mês

Atividade 2 Colaboração nas ações programadas pelo CLAS no âmbito da

saúde

Quem Enfermeira Susana André

Como Estratégias adequadas à ação

Onde Local a designar

Quando Ao longo do ano

Avaliação Anual

Duração 1/mês

Serviços mínimos

Neste projeto não há serviços mínimos.

Articulação com outras unidades funcionais

A UCC da Sertã estará sempre em articulação com todas as unidades funcionais da

ULS de Castelo Branco e entidades públicas e privadas do concelho da Sertã. Essa

articulação será realizada de diversas formas: presencial, ofício, correio eletrónico ou

contacto telefónico.

Carga horária

CLAS Horas semana Horas mês Horas ano

Enfermeira Susana André 2h 8h 96h

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62

4.5 - PROJETOS NA ÁREA DE SAÚDE DO ADULTO / SAÚDE DO IDOSO

4.5.1 - Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI)

Numa UCC, as atividades a desenvolver devem incluir as de promoção da saúde,

prevenção da doença, tratamento da doença e reabilitação de caráter geral e

específica. A ECCI (Equipa Cuidados Continuados Integrados) está integrada na

equipa da Unidade de Cuidados na Comunidade, assegura os cuidados domiciliários

médicos e de enfermagem, de natureza preventiva, curativa, de reabilitação e ações

paliativas, devendo as visitas dos profissionais serem programadas, regulares e ter por

base as necessidades clínicas detetadas pela equipa. A equipa de cuidados

continuados integrados inclui os profissionais médicos, de enfermagem, de

reabilitação, de apoio social e psicológico e outros destinados à prestação de cuidados

no domicílio (Carteira de serviços, 2007).

Segundo o despacho nº 10143/2009, no artigo 9º, carteira de serviços, alínea d),

refere os projetos de intervenção domiciliária com indivíduos dependentes e famílias/

cuidadores, no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

(RNCCI), como sejam:

I) Cuidados de natureza preventiva, curativa, reabilitadora e ações paliativas;

II) Cuidados de reabilitação física;

III) Apoio psicológico, social e ocupacional envolvendo os familiares e outros

prestadores de cuidados;

IV) Educação para a saúde dos utentes, familiares e cuidadores informais;

V) Coordenação e gestão de casos com outros recursos de saúde e sociais;

VI) Produção e tratamento de informação nos suportes de registo preconizados no

âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

O ingresso na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados no Domicílio

(RNCCID) será feito através da Equipa Coordenadora Local (ECL), mediante uma

proposta, cuja proveniência pode ser do Hospital, de outra unidade da rede ou do

Centro de Saúde.

Considera-se critério geral para admissão na RNCCI, na sua vertente de apoio

domiciliário, a pessoa em situação de dependência com necessidade de cuidados de

saúde, que possua um contexto social ou familiar e uma situação de saúde cuja

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63

intensidade e complexidade dos cuidados permita ou promova a sua prestação no

domicílio, de forma temporária ou permanente.

No Centro de Saúde da Sertã existe uma ECCI em funcionamento desde novembro de

2009.

Funcionamento

A Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) tem como objetivo, assegurar

gradualmente a prestação de cuidados todos os dias do ano no seguinte horário:

Horário de funcionamento das 8 às 20 horas nos dias úteis;

Horário de funcionamento das 9 às 17.00 horas nos fins-de-semana e

feriados, quando necessário;

Em situação não programada, haverá orientação da família ou prestador de cuidados

através de linha telefónica, só havendo deslocação ao domicílio se a situação o exigir.

ECCI pretende ser uma equipa multiprofissional, de suporte e gestora de caso, em

articulação com os médicos de família e enfermeiro de família, recursos comunitários e

hospitais de referência. A sua área de intervenção restringir-se-á à área de

abrangência do Centro de Saúde da Sertã.

Coordenador do programa

Enfermeira Sandra Antunes

População alvo

Os cuidados a prestar pela ECCI destinam-se a 11 utentes residentes no concelho da

Sertã, considerando-se como critérios de inclusão:

- Dependência transitória ou prolongada, com necessidade de cuidados de saúde e

apoio social;

- Incapacidade com necessidade de cuidados de reabilitação;

- Alta recente de unidade de internamento (hospitalar ou cuidados continuados);

- Apoio/ensino a familiares/cuidadores;

São critérios de exclusão:

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64

- Não existência de cuidador informal, no caso de pessoas com elevado grau de

dependência;

- Pessoas que se encontrem institucionalizadas (incluem-se lares, residências

assistidas ou estabelecimentos similares).

Objetivos

A ECCI tem como objetivo geral:

- Melhorar as condições de vida e bem-estar das pessoas em situação de

dependência, através da prestação de cuidados continuados de saúde e ou de apoio

social e psicológico, em contexto domiciliário.

Atendendo ao objetivo geral definiram-se os seguintes objetivos específicos:

- Que pelo menos 45% dos utentes seguidos pela ECCI reduzam os níveis de

dependência em pelo menos um autocuidado;

- Que todos os utentes admitidos/acompanhados na ECCI tenham informatizado o

processo individual de cuidados continuados;

- Que 90% dos utentes admitidos na ECCI, tenham uma consulta no domicílio de

enfermagem nas primeiras 24h;

- Que 70% dos utentes admitidos na ECCI, tenham uma consulta no domicílio

efetuada pela equipe multidisciplinar nas primeiras 48h;

- Que 60% dos prestadores informais dos utentes admitidos na ECCI, tenham

documentado o diagnóstico de enfermagem de "Papel do prestador de cuidados

adequado";

- Prevenir as úlceras de pressão em cerca de 80% dos utentes referenciados,

recorrendo ao uso da escala de Braden;

- Que a taxa de efetividade diagnóstica de prevenção de úlceras de pressão seja

superior a 80%;

- Promover a melhoria contínua da qualidade na prestação de cuidados continuados

de saúde e de apoio social, avaliando periodicamente e de acordo com o que está

protocolado na RNCCI a situação de cada utente em acompanhamento pela ECCI.

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Indicadores e metas

Indicador

Metas

Ano I Ano II Ano III

Percentagem de pessoas com visitação domiciliária de enfermagem nas primeiras 24 h após admissão na ECCI Nº de utentes com VD realizadas 24h após a referenciação pela ECL/Nº total de pessoas referenciadas pela ECL x 100

80% 85% 90%

Taxa de ocupação da ECCI Nº de pessoas admitidas no programa ECCI, no período em análise / Nº de Pessoas definidas no compromisso assistencial no programa ECCI, no período em análise x 100

85% 90% 95%

Percentagem de pessoas com intervenção interdisciplinar em visitação domiciliária nas primeiras 48h após admissão na ECCI. Nº de pessoas com visita domiciliária interdisciplinar nas primeiras 48h após admissão na ECCI. / Nº de pessoas admitidas na ECCI, no período em análise x 100

70% 70% 70%

Percentagem de pessoas abrangidas por visitas domiciliárias de enfermagem Nº de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas /Nº de visitas domiciliárias de enfermagem agendadas x100

90% 90% 95%

Percentagem de pessoas abrangidas por visitas domiciliárias do enfermeiro especialista de reabilitação Nº de visitas domiciliárias de enfermagem de reabilitação realizadas /Nº de visitas domiciliárias de enfermagem de reabilitação agendadas x100

90% 90% 95%

Percentagem de pessoas abrangidas por visita domiciliária de fisioterapia Nº de visitas domiciliárias de fisioterapia realizadas /Nº de visitas domiciliárias de fisioterapia agendadas x100

90% 90% 95%

Percentagem de pessoas abrangidas por visita domiciliária de serviço social Nº de visitas domiciliárias de serviço social realizadas /Nº de visitas domiciliárias de serviço social agendadas x 100

50% 60% 70%

Percentagem de visitas não programadas/ realizadas

Nº VD não programadas/Nº visitas domiciliárias realizadas x 100

80% 85% 90%

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Percentagem de visitas programadas/ realizadas

Nº VD programadas/ Nº visitas domiciliárias realizadas x 100

80% 85% 95%

Modificações positivas no estado dos diagnósticos de enfermagem Nº de utentes com documentação do “Conhecimento, Demonstrado” e que tiveram pelo menos uma intervenção de enfermagem documentada, num dado período de tempo / Nº de utentes com documentação do “ Conhecimento, Não Demonstrado”, no mesmo período x 100 Nº de utentes com documentação de “Aprendizagem de capacidades, Demonstrado” e que tiveram pelo menos uma intervenção de enfermagem documentada, num dado período de tempo / Nº de utentes com documentação de “ Aprendizagem de capacidades, Não Demonstrado”, no mesmo período x 100 Nº de prestador de cuidados/família com documentação do “Conhecimento, Demonstrado” e que tiveram pelo menos uma intervenção de enfermagem documentada, num dado período de tempo / Nº prestador de cuidados/família com documentação do “ Conhecimento, Não Demonstrado”, no mesmo período x 100 Nº de prestador de cuidados/família com documentação de “Aprendizagem de capacidades, Demonstrado” e que tiveram pelo menos uma intervenção de enfermagem documentada, num dado período de tempo / Nº prestador de cuidados/família com documentação de “ Aprendizagem de capacidades, Não Demonstrado”, no mesmo período x 100

50% 60% 70%

Ganhos em Independência nos Autocuidados (Higiene, Vestuário, Uso Sanitário, Transferir-se, Posicionar-se, Alimentar-se, Deambular) Nº de pessoas admitidas no programa ECCI que após três meses de cuidados reduziram níveis de dependência em pelo menos um Autocuidado/ Nº de pessoas admitidas no programa ECCI a quem foi identificada dependência em algum Autocuidado x100

30% 35% 45%

Taxa de resolução do Papel do Prestador Cuidados Inadequado Nº de pessoas com alteração do diagnóstico de enfermagem - papel do prestador cuidados informal inadequado para adequado / Nº de

40% 50% 60%

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pessoas com o diagnóstico de enfermagem papel do prestador cuidados informal inadequado X 100

Taxa de eficácia na prevenção de úlceras pressão (UP)

Nº de pessoas a quem não foi documentado o diagnóstico de enfermagem - Úlcera de pressão presente com data posterior à data de início do diagnóstico de enfermagem - Risco de úlcera de pressão, em determinado período/ Nº de pessoas com diagnóstico de enfermagem - Risco de úlcera de pressão no período em análise

80% 90% 95%

Taxa de resolução de diagnóstico de úlcera de pressão (UP) Nº de pessoas com alteração do diagnóstico de enfermagem - Úlcera de pressão presente para ausente / Nº de pessoas com o diagnóstico de enfermagem – Úlcera de pressão presente x 100

30% 40% 50%

Ganhos expressos no controlo da intensidade da Dor Nº de pessoas admitidas na ECCI, com controlo da dor / Nº de pessoas a quem foi documentado o fenómeno de enfermagem – Dor x100

60% 65% 70%

Atividades

Atividade 1 1ª Visita domiciliária até às 48h após referenciação, pela equipa

multidisciplinar

Quem: Equipa multidisciplinar ECCI

Como: Visita domiciliária (Programação efetuada pela equipa)

Onde: No domicílio do utente/cuidador

Quando: Todo o ano, 48 horas após referenciação pela ECL.

Avaliação: Nº de utentes com VD realizadas pela equipa multidisciplinar 48h após a referenciação pela ECL/Nº total de pessoas referenciadas pela ECL X100

Duração 45m/utente

Atividade 2 1ª Visita domiciliária de enfermagem 24h após referenciação

Quem: Enfermeiro, médico ou assistente social

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Como: Visita domiciliária (Programação efetuada pela enfermeira)

Onde: No domicílio do utente/cuidador

Quando: Todo o ano, 24 horas após referenciação pela ECL.

Avaliação: Nº de utentes com VD de enfermagem realizadas 24h após a referenciação pela ECL/Nº total de pessoas referenciadas pela ECL X100

Duração 45m/utente

Atividade 3 Registo dos dados dos utentes recolhidos

Quem: Os elementos da equipa da ECCI

Como: Registo de dados na plataforma de referenciação da RNCCI, no SAPE

e no SAM

Onde: UCC

Quando: Após cada contacto

Avaliação: Nº de utentes em ECCI com registo na plataforma de referenciação da

RNCCI, SAPE, SAM até 48h após a VD/Nº total de utentes em ECCI

x100

Nº de utentes em ECCI com registo mensal na plataforma de

referenciação da RNCCI, SAPE,SAM VD/Nº total de utentes em ECCI

x100

Duração 20m/utente

Atividade 4 Elaboração do Plano Individual de Intervenção

Quem: Equipa da ECCI

Como: Reunião da equipa da ECCI

Onde: UCC

Quando: Todo o ano no horário de funcionamento de ECCI

Avaliação: Nº de utentes com plano de cuidados integrados/ Nº de utentes em ECCIX100

Duração: 30m/utente

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69

Atividade 5 Implementação do Plano Individual de Intervenção

Quem: Equipa da ECCI

Como: Realização de VD

Onde: Domicílio

Quando: De acordo com o plano, no horário de funcionamento de ECCI

Avaliação: Nº de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas /Nº de visitas domiciliárias de enfermagem agendadas x100 Nº de visitas domiciliárias de enfermagem de reabilitação realizadas /Nº de visitas domiciliárias de enfermagem de reabilitação agendadas x100 Nº de visitas domiciliárias de fisioterapia realizadas /Nº de visitas domiciliárias de fisioterapia agendadas x100

Duração: Enfermeiro – 45 minutos/utente Enfermeiro reabilitação - 40 minutos/utente Fisioterapeuta – 40 minutos/utente

Atividade 6 Intervenções do tipo ensinar/ Instruir e treinar ao utente e/ou

prestador de cuidados/família

Quem: Equipa de enfermagem e/ou outros elementos da UCC

Como: Intervenções do tipo ensinar/ Instruir e treinar ao utente e/ou prestador

de cuidados/família

Onde: Domicílio

Quando: Todo o ano

Duração 3h/semana

Atividade 7 Cálculo do grau de risco de úlcera de pressão

Quem: Enfermeiro

Como: Monitorização do risco de úlcera de pressão através da escala de Braden

Onde: No domicílio do utente e UCC

Quando: Semanalmente e sempre que houver alteração da situação

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70

Avaliação: Nº de pessoas a quem não foi documentado o diagnóstico de

enfermagem - Úlcera de pressão presente com data posterior à data

de início do diagnóstico de enfermagem - Risco de úlcera de pressão,

em determinado período/ Nº de pessoas com diagnóstico de

enfermagem - Risco de úlcera de pressão no período em análise

Duração: 15 min/utente/semana (tempo incluído na VD)

Atividade 8 Referenciação para outra tipologia de cuidados da RNCCI

Quem: Enfermeiro e assistente social da ECCI

Como: Sempre que a situação justifique outra tipologia de cuidados da

RNCCI

Onde: UCC

Quando: No aplicativo informático da RNCCI

Avaliação: Nº de utentes de utentes transferidos da ECCI para outra tipologia de cuidados da RNCCI/Nº de utentes inscritos na ECCI

Duração 30m por utente referenciado

Serviços mínimos

Nos períodos de férias ou outras ausências, os cuidados de enfermagem serão

sempre assegurados.

Articulação com outras unidades funcionais

A UCC da Sertã estará sempre em articulação com todas as unidades funcionais da

ULS de Castelo Branco e entidades públicas e privadas do concelho da Sertã. Essa

articulação será realizada de diversas formas: presencial, ofício, correio eletrónico ou

contacto telefónico.

Carga horária

ECCI Horas semana Horas mês Horas ano

Enfermeira Sandra Antunes 23h 99h 1104h

Enfermeira Especialista em

Enfermagem de 10 40 480h

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Reabilitação Ana Isabel

Fisioterapeuta Iolanda

Carvalho 21h 84 1008

Psicóloga Cláudia Dias 4h 16h 192h

Nutricionista Patrícia Vaz 4h 16h 192h

TSSS 3h 12h 144h

O assistente operacional, que também exerce funções de motorista, tem alocadas à

ECCI cerca de 30h/semana.

A visita médica aos utentes que integram a ECCI, será realizada pelos médicos de

família.

A TSSS, que necessita de cerca de 3h/semana para visitas aos utentes que integram

a ECCI, será proveniente da Câmara Municipal da Sertã, conforme carta de intenção

(Anexo I), posteriormente será formalizada parceria entre esta entidade e o Presidente

de Administração da ULS de Castelo Branco, EPE.

4.5.2 - Mulher Mastectomizada

O cancro da mama é uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade, não

só por ser muito frequente, e associado a uma imagem de grande gravidade, mas

também porque agride um órgão cheio de simbolismo, na maternidade e na

feminilidade. Tem-se verificado nos últimos anos um aumento de mulheres com

cancro da mama e posteriormente mastectomizadas.

A mastectomia é uma das cirurgias mais marcantes e mutilantes que a mulher pode

sofrer qualquer que seja a sua idade e a sua fase de vida. Não apenas pela razão de

viver com uma doença crónica como o cancro, mas por ter sido submetida a uma

cirurgia mutilante do símbolo de feminilidade, com alterações da imagem corporal,

vendo-se confrontada com questões que se prendem em grande parte com o seu

corpo e a sua identidade, interferindo com a conceção que esta tem de si própria.

Os doentes com cancro da mama tratados com cirurgia, que inclui excisão de nódulos

linfáticos e vasos linfáticos, uma das complicações é o linfedema que muitas vezes

ocorre tardiamente, mas aumenta quando o doente é submetido a radioterapia. O

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procedimento principal de tratamento do linfedema, assim como da sua prevenção é a

massagem de drenagem linfática, importante nas pós-mastectomias.

Assim, serão realizadas sessões de drenagem linfática a mulheres submetidas a

mastectomia, com a duração de 45m/utente, 2 vezes por semana, num total de 20

sessões a serem renováveis se necessário.

Coordenadora do projeto

Enfermeira especialista em Enfermagem de reabilitação Ana Isabel Dias

População alvo

Mulheres inscritas no Centro de Saúde da Sertã com mastectomia.

Objetivos

- Diminuir o linfedema em cerca de 70% das utentes;

- Diminuir o impacto das complicações mastectomia na qualidade de vida da mulher;

Indicadores e metas

Indicador

Metas

Ano I Ano II Ano III

Percentagem de utentes que frequentam o

projeto Mulher Mastectomizada

N.º de utentes que frequentam o programa

/N.º de utentes referenciadas x 100

50%

60%

80%

Percentagem de redução de linfedema

N.º de utentes com redução de linfedema/N.º

total de utentes avaliadas x 100

55%

65%

70%

Atividades

Atividade 1 Elaboração do plano individual de intervenção

Quem: Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação Ana Isabel

Dias

Como: Elaboração do plano individual de intervenção da utente

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Onde: UCC

Quando: Todo o ano no horário de atendimento da UCC

Avaliação: Nº de utentes no programa com plano de cuidados individuais de reabilitação / Nº de utentes no programa x100

Duração 20 min/utente

Atividade 2 Implementação do plano individual intervenção

Quem Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação Ana Isabel

Dias

Como De acordo com o plano individual do utente

Onde UCC

Quando Todo o ano

Avaliação Nº de consultas de enfermagem de reabilitação realizadas/ Nº de

consultas de enfermagem de reabilitação agendadas x100

Duração 45m/sessão/utente (cada tratamento será constituído por 20 sessões

de reabilitação, estas serão renováveis se necessário)

Atividade 3 Sessões psico-educativas dirigidas às mastectomizadas

Quem Psicóloga e enfermeira Ana Isabel Dias

Como Convocatória personalizada das mastectomizadas, revelando a

temática a ser apresentada em consonância com as solicitações das

mesmas.(Levantamento de necessidades anual).

Onde Biblioteca ou sala UCC

Quando Sessões a combinar

Avaliação Percentagem de utentes mastectomizadas admitidas no projeto / N.º

de utentes mastectomizadas que participaram nas sessões x 100

Duração 1h/sessão

Serviços mínimos

Durante as férias da enfermeira especialista de reabilitação não são assegurados

serviços mínimos.

Articulação com outras unidades funcionais

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A UCC da Sertã estará sempre em articulação com todas as unidades funcionais da

ULS de Castelo Branco e entidades públicas e privadas do concelho da Sertã. Essa

articulação será realizada de diversas formas: presencial, ofício, correio eletrónico ou

contacto telefónico.

Carga horária

Mulher Mastectomizada

Horas semana Horas mês Horas ano

Enfermeira Especialista

em Enfermagem de

reabilitação Ana Isabel

Dias

6h 24h 288h

Psicóloga* * * *

* A definir

4.5.3 - Reabilitar

A reabilitação comunitária, tem como objetivos atender as pessoas com incapacidades

o mais próximo do seu domicílio, em que a família e a comunidade participem de

modo integrado na evolução do seu estado clínico, onde os conhecimentos existentes

nos centros de reabilitação sejam repassados, em maior ou menor grau, àqueles mais

próximos das pessoas com incapacidades, oferecendo níveis distintos de atendimento

a diferentes incapacidades.

Nos dias de hoje a reabilitação na comunidade não se deve restringir só ao individuo,

mas sim atingir todos os pequenos grupos a que este pertence, desenvolvendo-se

uma rede de apoio, como a família, os vizinhos, os amigos, os colegas de trabalho e

outros. Podemos compreender a importância da reabilitação tornando-a de fácil

acesso à comunidade, envolvendo-a num processo de garantia de saúde e qualidade

de vida para a população abrangida.

Os objetivos e metas da reabilitação na comunidade têm muito em comum com a

reabilitação noutras unidades. O campo de ação da enfermagem de reabilitação vai

desde a prevenção primária até níveis agudos e subagudos, passando pelos

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processos de transição das pessoas ao longo da vida, sendo mesmo, o alicerce da

intervenção terciária na comunidade.

Nas últimas décadas a enfermagem de reabilitação a nível da saúde comunitária

adquiriu novas perspetivas, tendo ido ao encontro das necessidades do utente e

família.

Assim, pretende-se com este projeto implementar cuidados de reabilitação a utentes

portadores de limitação funcional, com o objetivo de ajudar o utente a conseguir

manter o máximo possível de independência e um desempenho seguro nas atividades

de autocuidado. Este programa será implementando tanto nos utentes integrados na

ECCI, como em ambulatório nas instalações da UCC.

Os utentes que chegam à unidade são encaminhados pelas equipas de família e pelo

hospital da área de referência. A cada utente é estabelecido um programa de cuidados

específicos e personalizados, que passa fundamentalmente pela reabilitação motora

mas também, em algumas situações, pode incluir atividades de reabilitação

sociocognitivas, educação para a saúde e prevenção postural entre outras.

Os cuidados de enfermagem de reabilitação resultam de uma observação e avaliação

integral da pessoa (aplicação de escalas de avaliação), passando depois ao

planeamento e execução dos cuidados especializados. Através do programa de

reabilitação instituindo é possível ajudar o utente a atingir uma qualidade de vida

aceitável, com dignidade, autoestima e independência, uma vez que o enfermeiro de

reabilitação o ajuda a reavaliar as suas capacidades funcionais, bem como a recuperar

a consciência do seu valor.

A intervenção domiciliária na área de reabilitação á pessoa dependente será

contemplada, nas diferentes vertentes assistencial, educacional, curativa e na

eliminação das barreiras arquitetónicas.

Coordenadora do projeto

Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação Ana Isabel Dias

População alvo

Utentes portadores de limitação funcional (sequelas de AVC, DPOC, doenças

osteoarticulares, utentes submetidos a PTA ou PTJ, entre outros).

Objetivo

- Promover o bem-estar e melhorar a qualidade de vida da pessoa;

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76

- Aumentar o grau de independência relativamente á 1ª avaliação em 25% dos utentes

referenciados;

- Desenvolver habilidades do prestador de cuidados informal em cerca de 60%, na

prestação de cuidados à pessoa dependente ou com limitação funcional.

- Promover a acessibilidade aos cuidados de enfermagem de reabilitação no domicílio.

Indicadores e metas

Indicador

Metas

Ano I Ano II Ano III

Percentagem de pessoas abrangidas por

cuidados de enfermagem de reabilitação no

programa

N.º de pessoas frequentam o programa com

pelo menos uma intervenção de enfermagem

documentada no período em análise /N.º de

pessoas admitidas no programa no período em

análise x 100

50%

60%

80%

Percentagem de utentes com ganhos

independência funcional

N.º de utentes abrangidos no programa que

reduziram os níveis de dependência em pelo

menos uma categoria funcional/N.º total de

utentes abrangidos no programa com

dependências funcionais x 100

40%

60%

70%

Percentagem de VD realizadas pelo

enfermeiro especialista de reabilitação

Nº de VD realizadas pelo enfermeiro

especialista de reabilitação/ Nº de VD

programadas pelo enfermeiro especialista de

reabilitação

70% 80% 90%

Taxa de resolução do Papel do Prestador

Cuidados Inadequado

Nº de pessoas com alteração do diagnóstico de

enfermagem - papel do prestador cuidados

informal inadequado para adequado / Nº de

pessoas com o diagnóstico de enfermagem

papel do prestador cuidados informal

inadequado x 100

40% 50% 60%

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77

Atividades

Atividade 1 Avaliação da acessibilidade do projeto

Quem Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação Ana Isabel

Dias.

Como Avaliar a cobertura de utentes abrangidos por cuidados de

enfermagem de reabilitação pelo programa/ projeto

Onde UCC

Quando Final do período em análise

Avaliação N.º de utentes abrangidos por cuidados de enfermagem de

reabilitação por programa/ N.º de utentes admitidos no projeto x 100

Duração 1 hora/mês.

Atividade 2 Elaboração do plano de cuidados individual de reabilitação e

registo dos dados recolhidos (utentes da UCC e ECCI)

Quem: Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação Ana Isabel

Dias.

Como: Elaboração do plano de cuidado individual de reabilitação

Onde: UCC e domicílio

Quando: Todo o ano no horário de atendimento da UCC

Avaliação: Nº de utentes no programa com plano de cuidados individual de reabilitação / Nº de utentes no programa x100

Duração 20 min/utente

Atividade 3 Implementação do plano de cuidados individual de reabilitação

na UCC

Quem Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação Ana Isabel

Dias.

Como Planear, executar e avaliar o programa de reabilitação aos utentes.

Monitorizar a independência funcional com a aplicação da escala de

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Medida da Independência Funcional (MIF).

Onde UCC

Quando Intervenções programadas na admissão e alta

Avaliação Nº de consultas de enfermagem de reabilitação realizadas/ Nº de

consultas de enfermagem de reabilitação agendadas x100

Duração 40/sessão/utente (cada tratamento será constituído por 20 sessões

de reabilitação, estas serão renováveis se necessário)

Atividade 4 Implementação do plano de cuidados individual de reabilitação

no domicílio

Quem Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação Ana Isabel

Dias.

Como Planear, executar e avaliar o programa de reabilitação para melhorar

as capacidades adaptativas com vista ao autocontrolo e autocuidado

no processo saúde/doença.

Onde Domicílio do utente

Quando Consoante a situação clinica do utente

Avaliação Percentagem de VD não programadas e realizadas

Nº de utentes abrangidos no programa que reduziram os níveis de

dependência em pelo menos uma categoria funcional/ Nº total de

utentes abrangidos no programa com dependências funcionais x 100

Duração 45m/VD/utente (cada tratamento será constituído por 20 sessões de

reabilitação, estas serão renováveis se necessário)

Atividade 5 Intervenções do tipo ensinar/ Instruir e treinar ao prestador de cuidados

informal

Quem: Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação Ana Isabel

Dias.

Como: Intervenções do tipo ensinar/ Instruir e treinar o prestador de cuidados

informal sobre:

- Como assistir o utente no autocuidado e nas atividades instrumentais

de vida diária

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79

- Cuidados de continuidade à implementação do plano de cuidados

individual de reabilitação

Onde: UCC e domicílio

Quando: Todo o ano no horário de atendimento da UCC

Avaliação: Nº de pessoas com alteração do diagnóstico de enfermagem - papel do prestador cuidados informal inadequado para adequado / Nº de pessoas com o diagnostico de enfermagem papel do prestador cuidados informal inadequado x 100

Duração 5h/semana

Serviços mínimos

Durante as férias da enfermeira especialista de reabilitação não são assegurados

serviços mínimos.

Articulação com outras unidades funcionais

A UCC da Sertã estará sempre em articulação com todas as unidades funcionais da

ULS de Castelo Branco e entidades públicas e privadas do concelho da Sertã. Essa

articulação será realizada de diversas formas: presencial, ofício, correio eletrónico ou

contacto telefónico.

Carga horária

Reabilitar Horas semana Horas mês Horas ano

Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação Ana Isabel Dias.

15h 60h 720h

4.5.4 - Cuidar os Cuidadores

Fatores como o envelhecimento da população, aumento do número de indivíduos

portadores de patologias crónicas ou, ainda, altas hospitalares precoces têm

produzido alterações profundas na procura e na oferta dos serviços de saúde. Por

conseguinte, nos últimos anos, tem adquirido uma importância fundamental a

referenciação e encaminhamento dos utentes para os cuidados de saúde primários.

Procura-se que o utente regresse ao seu contexto familiar o mais cedo possível,

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80

levando a uma redução da sobrecarga hospitalar e promovendo, em simultâneo, a

continuidade dos cuidados e a qualidade de vida do indivíduo, mas, também, do

cuidador.

O cuidador informal é representado pela pessoa familiar ou amiga, que se assume

como o principal responsável pela organização ou assistência e prestação de

cuidados, de forma parcial ou integral à pessoa dependente e com défice de

autocuidados. Assim, é importante que os seus familiares sejam orientados para a

continuidade da prestação de cuidados, passando a realizar um conjunto de tarefas

que estavam a ser realizadas por enfermeiros, tornando-os elementos importantes da

equipa de prestação de cuidados de saúde.

Neste sentido, este projeto Cuidar os Cuidadores, surge no âmbito de uma procura

mais humanizada de cuidados de saúde integrados. Destina-se aos cuidadores e a

todos os utentes em situação de dependência, inscritos no Centro de Saúde da Sertã.

Para a sua concretização serão realizados contactos com hospitais, centros de dia e

médicos de família para identificação dos utentes dependentes no domicílio.

Posteriormente será contactado o cuidador para programar uma VD, que terá a

duração de cerca de 40m. Serão realizadas 3 VD a cuidadores por semana e o

número de visitas a realizar por cuidador serão de acordo com as necessidades

detetadas.

Coordenador do projeto

Enfermeira Sandra Antunes

População alvo

Todos os cuidadores informais e formais que prestam cuidados a utentes dependentes

inscritos no Centro de Saúde da Sertã.

Objetivos

-Reforçar as capacidades e competências dos cuidadores informais e/ou formais na

prestação de cuidados;

-Realizar pelo menos 4 sessões aos cuidadores da área de abrangência do Centro de

Saúde da Sertã;

-Aumentar em 10% a taxa de resolução do papel do prestador de cuidado informal

inadequado.

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Indicadores e metas

Indicador

Metas

Ano I Ano II Ano III

Nº de cuidadores que participam no programa/Nº

de cuidadores identificados x 100 30% 50% 50%

Percentagem de resolução do papel de

prestador de cuidados informal inadequado

Nº de casos de intervenção com termo do

fenómeno papel de prestador de cuidados informal

inadequado/Nº total de casos de intervenção com

papel de prestador de cuidados informal

inadequado x 100

30% 50% 50%

Percentagem de VD não programadas e

realizadas

Nº de VD não programadas/Nº de VD realizadas x

100

6% 7% 10%

Atividades

Atividade 1 Identificação de cuidadores e agendamento de VD

Quem Enfermeira Sandra Antunes

Como Articulação com o Médico de Família, Instituições Hospitalares e

parcerias da comunidade

Onde Centro de Saúde da Sertã

Quando Sempre que necessário e pode existir VD

Avaliação Nº de cuidadores que participam no programa/Nº de cuidadores

identificados x 100

Nº de VD não programada/Nº de VD realizadas x 100

Duração 3 h/mês

Atividade 2 Realização de ensinos ao cuidador

Quem Enfermeira Sandra Antunes

Como Realização de ensinos ao cuidador

Onde Domicílio do utente

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Quando Durante todo o ano

Avaliação Nº de casos de intervenção com termo do fenómeno papel de

prestador de cuidados informal inadequado/Nº total de casos de

intervenção com papel de prestador de cuidados informal inadequado x

100

Tempo 40m/cuidador

Atividade 3 Registo dos dados recolhidos (SAPE) e agendamento de novo

contato

Quem: Enfermeira Sandra Antunes

Como: Registo no SAPE (programação de ensinos para VD seguinte)

Onde: UCC e domicílio

Quando: Todo o ano no horário de atendimento da UCC

Avaliação: Anual

Duração 20 min/utente

Serviços mínimos

Não se aplica a este programa.

Articulação com outras unidades funcionais

A UCC da Sertã estará sempre em articulação com todas as unidades funcionais da

ULS de Castelo Branco e entidades públicas e privadas do concelho da Sertã. Essa

articulação será realizada de diversas formas: presencial, ofício, correio eletrónico ou

contacto telefónico.

Carga horária

Cuidar os Cuidadores Horas semana Horas mês Horas ano

Enfermeira Sandra Antunes 3h 12h 144h

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83

4.5.5 - Consulta de Alcoologia

A ingestão excessiva e habitual de bebidas alcoólicas, muitas vezes em pequenas

doses, mas repetidas ao longo do dia, vai mantendo uma alcoolização permanente do

organismo e uma situação de intoxicação alcoólica crónica que, se for frequente e

prolongada, poderá originar uma situação de dependência.

O alcoolismo (síndrome de dependência do álcool) é uma situação de dependência

física e psicológica do álcool. A pessoa dependente passa a viver em função do álcool,

desvalorizando aspetos essenciais da vida, como a família, o trabalho e os amigos,

desprezando a saúde e, inclusivamente, a própria existência.

O consumo nocivo de álcool tem consequências não só para quem o ingere, como

também para a sociedade, e gera custos no sector dos cuidados de saúde,

representando por isso, efeitos negativos no desenvolvimento económico e na

sociedade em geral.

Tendo em conta o anterior, propomo-nos a manter a consulta de alcoologia existente

no CSS, que se realiza 1 vez por mês com a duração de 3 horas.

Coordenador do projeto

Enfermeira Donzília Lopes

População alvo

Utentes do CSS com problemas potenciais ou efetivos associados ao consumo de

bebidas alcoólicas

Objetivo

- Incentivar cerca de 15% dos utentes para a adesão à abstinência alcoólica.

Indicadores e metas

Indicador Metas

Ano I Ano II Ano III

Percentagem de consultas realizadas

Nº de consultas realizadas/Nº de consultas

previstas x 100

40% 50% 60%

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Atividades

Atividade 1 Avaliação e acompanhamento dos utentes que recorrem a esta

consulta

Quem Enfermeira Donzília Lopes, Dr. Horácio Bairradas

Como Consulta

Onde CSS

Quando Uma vez por mês

Avaliação Percentagem de utentes na consulta

Duração 3h/mês por profissional

Serviços mínimos

A colaboração na consulta por parte da enfermeira, na sua ausência será assegurada

por outra enfermeira da UCC.

Articulação com outras unidades funcionais

A UCC da Sertã estará sempre em articulação com todas as unidades funcionais da

ULS de Castelo Branco e entidades públicas e privadas do concelho da Sertã. Essa

articulação será realizada de diversas formas: presencial, ofício, correio eletrónico ou

contacto telefónico.

Carga horária

Consulta de alcoologia Horas semana Horas mês Horas ano

Enfermeira Donzília Lopes 2 8h 96h

Dr. Horácio Bairradas --- 3h 36h

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85

5 – PROGRAMA DE MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE

A qualidade dos cuidados de saúde prestados deverá ser a primeira preocupação de

todos os profissionais da UCC. Com a melhoria da qualidade na saúde beneficia não

só o utente, família e comunidade, como o profissional de saúde. Mas, apenas através

de um processo de avaliação continuo será possível detetar as falhas provocadas pela

rotina e pela sobrecarga de trabalho.

Um Programa de Melhoria de Qualidade visa a introdução continuada de medidas

apontadas à obtenção de mais ganhos em saúde e do aumento da satisfação dos

utilizadores, o que terá que constituir objeto de medições subsequentes.

A melhoria contínua da qualidade envolve um conjunto de atividades integradas e

planeadas, que se inicia na medição do nível dos cuidados prestados, definidos em

termos de critérios de eficiência, efetividade, adequação técnico-científica,

aceitabilidade e acessibilidade, visando uma introdução continuada de medidas

corretoras apontadas à obtenção de mais ganhos em saúde e do aumento da

satisfação dos utilizadores, o que terá que constituir objeto de medições

subsequentes.

Neste sentido, pretendemos desenvolver as seguintes atividades:

Elaboração do Regulamento Interno da UCC (60 dias após o início da atividade

da UCC);

Elaboração da Carta de Qualidade da UCC (60 dias após o início da atividade

da UCC);

Elaboração do manual de boas práticas para as diferentes áreas de

intervenção da UCC (no primeiro ano após o início da atividade da UCC);

Elaboração do relatório anual a ser apresentado ao Diretor Executivo do ACES

e ao Concelho de Administração da ULS de Castelo Branco;

Avaliação dos objetivos e indicadores de execução propostos para os

diferentes projetos através da monitorização sistemática (anualmente) e

introdução de medidas corretoras;

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Criação de instrumentos para avaliação anual da satisfação dos profissionais

da UCC;

Criação de instrumentos para avaliação anual da satisfação dos Utentes,

famílias e comunidade;

Indicadores e metas

Estes indicadores e respetivas metas referem-se apenas para avaliação das duas

últimas atividades acima propostas.

Indicador

Metas

Ano I Ano II Ano III

Nº de profissionais que responderam ao

questionário, com resposta – Satisfeito ou Muito

Satisfeito / Nº de profissionais que responderam ao

questionário x 100

70% 85% 95%

Nº de utilizadores que responderam ao questionário,

com resposta – Satisfeito ou Muito Satisfeito / Nº de

utilizadores que responderam ao questionário x 100

70% 85% 95%

A monitorização das atividades da UCC será realizada com base nos sistemas de

informação utilizados na ULS, SAM, SAPE e plataforma da RNCCI. Serão utilizados

registos em suporte de papel para todas as atividades que não sejam possíveis de

avaliar por estes sistemas, nomeadamente reuniões de equipa e dos vários projetos,

sob a forma de atas das mesmas

A monitorização e avaliação da UCC têm por base um modelo de matriz nacional que

aplica a metodologia de autoavaliação, avaliações inter-pares e avaliações cruzadas

entre UCC.

Nos termos do art. 48.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio e do n.º 2 do art.

1.º do Decreto-Lei n.º 156/2005, de 15 de Setembro, com as alterações introduzidas

pelo Decreto-Lei n.º 371/2007, de 6 de Novembro, todas entidades prestadoras de

cuidados de saúde sujeitas a regulação da ERS estão obrigadas a ter e disponibilizar

Livro de Reclamações em todos os seus estabelecimentos.

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6 - DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTÍNUA

O Projeto de Desenvolvimento Profissional pretende conduzir os profissionais da UCC

à melhoria das práticas profissionais diárias, para criar ou garantir o desenvolvimento

de competências multidisciplinares eficazes, capazes de produzir condutas de

proximidade de excelência junto da comunidade afeta á UCC.

Com o Programa de Desenvolvimento Profissional e Formação Continua da UCC da

Sertã, pretende-se criar espaços de partilha de conhecimentos e experiências que

permitam que todos os elementos da unidade tenham a oportunidade de desenvolver

as suas competências.

A aprendizagem gerada na prática é um aspeto fundamental na formação, na medida

em que os formandos/profissionais têm oportunidade de adquirir novos saberes, ao

refletir nas situações e desenvolver modos de atuação que permitam uma melhor

resolução das mesmas, dai a importância da formação contínua em contexto de

trabalho.

A prática de discussão de casos pertinentes surgidos nos programas da UCC da

Sertã, e que abrangem o ciclo vital, será facilitadora na criação de mais espaços de

abordagem de problemas da prática clínica, uniformização de procedimentos,

discussão da monitorização de resultados dos indicadores, etc.

A equipa compromete-se a apresentar o levantamento das necessidades de formação

dos profissionais e a elaborar um plano anual para a possível concretização dessas

necessidades nas áreas mais pertinentes

Objetivos

- Realizar reuniões organizacionais da UCC da Sertã onde ocorram discussões de

procedimentos, elaboração de documentos e monitorização da avaliação do

desempenho;

- Proporcionar pelo menos 4 ações de formação interna/externa a todos os

profissionais da UCC da Sertã.

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Indicadores e metas

Indicador

Metas

Ano I Ano II Ano III

Percentagem de reuniões organizacionais da UCC

da Sertã realizadas

Nº de reuniões realizadas/ Nº de reuniões planeadas x

100

100% 100% 100%

Percentagem de ação de formação interna/externa

Nº de ações de formação interna/externa realizadas/

Nº de ações de formação interna/externa planeadas x

100

100% 100% 100%

Atividades

Atividade 1 Reuniões organizacionais da UCC da Sertã

Quem Todos os profissionais da UCC da Sertã

Como Para discussão de procedimentos, elaboração de documentos e

monitorização da avaliação de desempenho da UCC da Sertã

Onde Sala da UCC (Centro de Saúde da Sertã)

Quando Semanal

Avaliação Nº de reuniões realizadas/ Nº de reuniões planeadas*100

Duração 3h/semana

Atividade 2 Ação de Formação interna/externa

Quem Todos os profissionais da UCC da Sertã

Como Ação de Formação/Congressos, Jornadas e Estágios

Onde Biblioteca e locais a designar

Quando De acordo com a calendarização

Avaliação Nº de ações de formação interna/externa realizadas/ Nº de ações de

formação interna/externa planeadas x 100

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Duração Interna até 3h/semana e Externa limite 42h/ano/profissional

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7 – CARGA HORÁRIA ATRIBUIDA AOS ELEMENTOS DA UCC DA SERTÃ

Torna-se difícil contabilizar com rigor a carga horária de cada elemento da UCC da

Sertã, pois em alguns dos projetos à uma articulação nas atividades que

complementam os mesmos.

Desta forma, no apuramento das horas despendidas por cada ação dos programas

verificou-se que um mesmo elemento ao executar variadas funções geralmente

aproveita para planear, atuar, avaliar situações do mesmo utente/família rentabilizando

tempo, recursos humanos e materiais.

Verifica-se que sendo possível determinar o tempo gasto em cada desempenho de

determinado programa, por vezes esse tempo não é compatível com a realidade.

Assim, apresenta-se a carga horária total atribuída a cada elemento da UCC da Sertã

segundo o seu desempenho nos diversos programas, não estando quantificadas as

horas para formação e melhoria contínua da qualidade. De salientar que cada

enfermeira é responsável pela coordenação de mais do que um projeto, já que alguns

se encontram interligados e para promover a rentabilização de recursos humanos da

UCC.

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Quadro 10: Carga horária semanal dos profissionais da UCC por projeto

Nome Projeto

Co

ord

en

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PP

P

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ção

s-p

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o

CP

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Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação Ana Isabel Dias

2h 2h 10h 6h 15h 35h

Enfermeira Donzília Lopes

10h 3h 2h 15h

Enfermeira Sandra Antunes

32h 3h 35h

Enfermeira Susana André

18h 5h 2h 25h

Enfermeira Iria Fernandes

4h 4h

Enfermeira Paula Tavares dos Santos

8h 8h

Dr. Horácio Bairradas

3h 3h/m

Dr.ª Manuela Vaz 16h

16h/m

Dr.ª Cláudia Dias 4h

4h

Dr.ª Patrícia Vaz 4h

4h

Sofia Raquel Alves (TSSS)

3h 3h

Total semana/projeto 2h 4h 2h 10h 3h 42h 5h 2h 5h 53h 6h 15h 3h 152h

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A visita médica aos utentes que integram a ECCI, será realizada pelos médicos de família, que neste momento dispões de 3h/mês para o

efeito.

A TSSS, que necessita de cerca de 3h/semana para visitas aos utentes que integram a ECCI, será proveniente da Câmara Municipal da Sertã,

conforme carta de intenção (Anexo I), posteriormente será formalizada parceria com Presidente do Conselho de Administração da ULS de

Castelo Branco, EPE.

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8 - INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

Neste momento encontra-se desativado as instalações do laboratório de análises

clínicas e o serviço de internamento do CSS, assim e para rentabilização de recursos,

e pelo que vem referido no Despacho nº 10143/2009 no Artigo 2º referente ás

instalações da UCC, será acordado com o Coordenador do CSS, Diretor Executivo do

ACES e Conselho de administração da ULS Castelo Branco, a disponibilização de um

desses espaços para o desenvolvimento da UCC.

O espaço relativo á UCC deverá ser composto por:1 sala de trabalho que servirá para

atendimento ao utente, uma sala para reabilitação (preparação para o parto, ginástica

pós parto e projeto reabilitar) e uma sala para armazenamento de material.

De modo a minimizar os custos e a rentabilizar o uso dos diversos equipamentos,

estes serão manuseados de forma transversal aos programas, tendo em conta as

equipas que os desenvolvem e a função a que se destinam.

Material disponível

1 Carrinha

1 secretária

2 cadeiras

1 computador de mesa

1 estetoscópio

1 aparelho de tensão arterial

1 aparelho de glicémia capilar

1 aspirador portátil

2 colchões de pressão alterna

2 sacos de transporte de material

material consumo clínico

Material prioritário a adquirir

sinalética interna e externa para identificação da UCC

equipamento de escritório para salas

- 3 secretárias

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- 6 cadeiras

- 2 caixotes pé com tampa

- 2 armários com portas e fechadura

- 1 estante

- 1 mesa

material consumível para escritório (tinteiro, papel, canetas,...)

1 computador de secretária com acesso à internet SAPE, SINUS e SAM

CD/DVD graváveis

1 computador portátil com entrada USB, CD/DVD, gravador e internet,

webcam incorporada, com aplicação de SINUS, SAPE, SAM e plataforma

RNCCI

2 Discos amovíveis “pen”

2 telemóveis (ECCI, Gabinete Jovem Saudável)

Pastas arquivadores

3 sacos para transporte de material

2 Macas

1 biombo

2 colchões anti escara;

1 oxímetro portátil

2 cadeiras de rodas

2 pares de canadianas

2 tripés;

2 andarilhos;

10 colchões de ginástica

20 almofadas baixas

20 Toalhas

2 cinto para treino de marcha

mesa de trabalho manual para AVD´s

conjunto de ajudas técnicas para alimentação

faixas elásticas

2 tábuas de transferência

1 tapete rolante

1 bicicleta ergométrica de intensidade moderada

2 pedaleiras

1 aparelho para pressoterapia e 2 mangas

1 espaldar

1 mini gaiola de Rocher com roldana

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1 roda de ombro

1 espelho quadriculado

1 hidrocoletor de 4 ou 6 compressas

4 ou 6 compressas

conjunto de molas para exercícios de pressão

conjunto de bolas para exercícios de mãos

Material necessário

1 Multifunções (Impressora a cores, scanner, fax e fotocopiadora) – comum

UCC

1 projetor multimédia

Leitor CD/DVD

1 Plasmas/LCD

Máquina fotográfica digital

Aplicações Existentes

SINUS, SAPE, SAM e plataforma da RNCCI

Será necessário criar um e-mail e uma página de internet para a UCC da Sertã.

Relativamente aos serviços de manutenção, limpeza e de vigilância, entre outros,

serão assegurados de forma adequada pela ULS Castelo Branco, EPE tendo em

conta o espaço ocupado e o horário praticado.

De igual modo em termos de energia elétrica, água, comunicações telefónicas e rede

informática serão também da responsabilidade da ULS Castelo Branco, EPE.

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9 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

A nova estrutura organizacional dos Centros de Saúde assenta em pequenas

unidades funcionais. A Unidade de Cuidados na Comunidade é uma unidade

funcional, com autonomia organizativa e técnica em intercooperação com as demais

unidades funcionais. A articulação com as outras unidades funcionais da ULS Castelo

Branco, EPE torna-se fundamental para o bom desenvolvimento e funcionamento das

atividades, assim como as boas relações interpessoais.

Com o objetivo de intervir junto dos utentes, integrados nos seus contextos diários, na

comunidade, desenvolvendo, como a OMS, o SNS e a Ordem dos Enfermeiros

determinam, cuidados de proximidade com qualidade, apresentamos este plano de

ação da Unidade de Cuidados na Comunidade da Sertã.

A UCC da Sertã é especialmente dirigida aos utentes, famílias e grupos mais

vulneráveis em situação de maior risco ou dependência física e funcional ou doença

que requeira acompanhamento próximo. Numa perspetiva de trabalho em equipa

multidisciplinar irá potenciar as competências de cada grupo profissional e contribuir,

em complementaridade, para o estabelecimento de uma relação interpessoal e

profissional estável, promotora de uma resposta integrada, de maior diferenciação às

necessidades em cuidados de saúde da comunidade que serve.

Não ambicionamos criar um caminho ou uma nova forma de prestar cuidados, mas

percorrer aquele que nos é direcionado, sempre em estreita articulação com o Diretor

Executivo do ACES e o Conselho Clínico da ULS de Castelo Branco, EPE.

Pretendemos consolidar e aprofundar o trabalho em rede, com os diferentes parceiros

sociais: autarquia, juntas de freguesias, instituições particulares de solidariedade

social (IPSS), hospital, estabelecimentos de ensino, associações, entre outros.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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de saúde e hospital como parceiros no cuidar. 2ª ed. Coimbra: Formasau, 2005.

123 p. ISBN 972-8485-60-3.

BISCAIA, André Rosa [et al.] - Cuidados de Saúde Primários em Portugal -

Reformar para Novos Sucessos. Lisboa: Padrões Culturais Editora, 2006. 191 p.

ISBN 972-8721-64-1.

BOBAK, Irene M; LOWDERMILK, Leonard Deitra; JENSEN, Margaret Duncan -

Enfermagem na Maternidade. 4ª ed. Lisboa: Lusociência, 1999. 1017 p. ISBN 972-

8383-09-6.

CENSOS 2011. INE

DECRETO-LEI nº 157/99. D.R. I Série. 108 (10-05-1999). 2424-2435.

DECRETO -LEI nº 147/99. D.R. I Série. 204.

DECRETO-LEI nº 101/2006. D.R. I Série 109 (6 -06-2006). 3856-3865.

DECRETO-LEI nº 28/2008. D.R. I Série 38 (22 -02-2008). 1182-1189.

DECRETO-LEI nº 281/2009. D.R. I Série 193 (6-09-2009). 7298-7301.

DIRECÇÃO GERAL DA SAÚDE (2006). Programa Nacional de Saúde Escolar.

DIRECÇÃO GERAL DA SAÚDE. Plano Nacional de Saúde 2012-2016.

HOEMAN, Shirley P. - Enfermagem de reabilitação: aplicação e processo. 2ª ed.

Loures: Lusociência, 2000. 787 p. ISBN 972-8383-43-6.

MARQUES, Sónia Catarina Lopes – Os cuidadores informais de doentes com

acidente vascular cerebral. Coimbra: Formasau, 2007. 186 p. ISBN 972-8485-78-6.

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MARTINS, Teresa - AVC. Qualidade de Vida E Bem-estar dos Doentes e

Familiares Cuidadores. Coimbra: Formasau, 2006. 264 p. ISBN 972-8485-65-4.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Missão para os Cuidados Continuados de saúde Primários.

Cuidados continuados Integrados nos cuidados de saúde Primários. Carteira de

serviços. Lisboa. 21 Maio 2007.

MINISTÉRIO DA SAÚDE/ORDEM DOS ENFERMEIROS – Guia de recomendações

para o cálculo da dotação de enfermeiros no serviço nacional de saúde – Proposta do

grupo de trabalho, 2011.

MISSÃO PARA OS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS, documento como elaborar

um Plano de Acção da Unidade de Cuidados na Comunidade Março 2009.

MISSÃO PARA OS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS documento suporte à

implementação da UCC Março 2009.

PAULA, Ana Rita; CATAI, Ligia Maria Perruci; CATAI, Antonio Luiz Perruci –

Reabilitação com Base na Comunidade. In GREVE, Júlia Maria D’Andréa – Tratado de

Medicina de Reabilitação. São Paulo: Roca, 2007. ISBN 978-85-7241-688-7. p. 27-37.

PROPOSTA DA ORDEM DOS ENFERMEIROS - MODELO ORGANIZACIONAL DA

UNIDADE DE CUIDADOS NA COMUNIDADE (UCC).

REGULAMENTO nº 125/2011 D. R. II série.35 (18-02-2011) p.8658-8659.

REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO DA UNIDADE DE

CUIDADOS NA COMUNIDADE. Despacho nº 10143/2009 D.R 2ª série. 74 (16-4-

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RESOLUÇÃO DO CONCELHO DE MINISTROS nº 197/97 18 de novembro.

SASAKI, Tânia - Câncer da Mama. In CAMARGO, Marcia Colliri; MARK, Angela

Gonçalves - Reabilitação Física no Câncer de Mama. São Paulo: [s.n.], 2000. ISBN

85-7241-301-4. p.17-34.

SERRANO, Cláudia Marisa Pedro; PIRES, Pedro Miguel Dias Ferreira - Vivências da

mulher mastectomizada. Enformação. ISSN 1646-9607. Nº 10 (2008), p. 15-17.

SINUS, dados

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ANEXO I Carta de intenção de Câmara Municipal da Sertã

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