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Page 1: UARAL - IAB SPTETO VERDE I PLACA SOLAR +4,60 -----J O segundo bloco circular abriga áreas de acesso semi-restrito, a exemplo do salão de reunião, e no pavimento superior, área

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1. ACESSO PRINCIPAL

2. PRAÇA

3. TRILHAS

4. HORTA

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I

A CASA DA SUSTENTABILIDADE

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1 TAQUARAL

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/ LOCALJZAÇÃO DO TERRENO NO PARQUE TAQUARAL

N

I 5. TECNOLOGIAS VERNACULARES

6. ESTAÇÃO DE BONDE

7. PATINAÇÃO

9. TOTEM

8. ÁREA DE CONVIVÊNCIA

A implantação do projeto Casa da Sustentabilidade tem como par­

tido a integração de três módulos construtivos no formato cilíndrico

lembrando as partes constituintes do bambu denominadas in­

ternós com referência no nome original do Parque TaquaraL

N" 1: Módulo Exposição

N" 2: Módulo Administração f Reuniões

Os módulos estão abraçados pela preexistência do contorno

topográfico, um talude em forma de concha, unido em simbiose ao

cinturão verde como a proteger um núcleo, a Casa Da Sustentabili­

dade. Tomando tal simbiose como partido arquitetônico, define-se

a concepção urbanística que promove a integração da edificação

com o parque e a cidade.

Do núcleo surgem trilhas integradas com o sistema público de

transporte local favorecendo o uso do equipamento por ciclistas e

pedestres. Para maior conforto dos usuários e visitantes, tais tril­

has são contempladas pela suavidade da inclinação natural do ter­

reno, implantadas no relevo existente para garantir a acessibili­

dade e desviando das árvores presentes no cinturão verde. Em

seus desvios estão localizados bancos para descanso contempla­

tivo, troca de impressões entre os usuários, favorecendo o envolvi­

mento com a natureza.

Circulação Externa

Áreas de Convivência

Módulo 1 e 2

Horta Urbana

CONTEXTO

~~ ~-' I /INIC~MP - liMA {;M M!Jf!RH

/JN/1/f,\.~IDADf.i DO P!li.\

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Na criação paisagística da Casa da Sustentabilidade foi priorizado o uso de vegetações nativas da cidade de Campinas. Além disso foram implantados no terreno estudado sistemas sustentáveis de caráter demonstrativo e didáti­co, como o viveiro de mudas, os sistemas agroflorestais e sistema de gestão de esgotamento sanitário (BETE e reatores anaeróbio e aeróbio).

O viveiro aparece no projeto como proposta de difundir a prática do reflores­tamento em Campinas, como forma de redução da poluição e do calor exces­sivo em determinadas épocas do ano. Com a intenção de impulsionar e mostrar de forma empírica como funciona o reflorestamento, as mudas pro­duzidas no viveiro seriam as mesmas utilizadas no paisagismo da Casa da Sustentabilidade. Para trazer uma maior diversidade de informações, foram selecionadas mudas de diferentes usos; frutíferas, de arborização, de recu­peração de áreas degradadas e de reflorestamento.

A casa terá uma horta educativa, que visa incentivar os conceitos da agricul­tura urbana, fomentando a prática da permacultura e aumentando a produção de alimentos dentro dos terrenos urbanos, através de cursos livres e oficinas.

Dentro de alguns espaços de convivência os visitantes terão oportunidade de conhecer e entender o funcionamento de algumas estratégias de baixo custo com as BETES, bacias de evapo transpiração, transformando um dos maiores problema urbanos em uma constante fonte de recursos.

Terá também um sistema hidráulico com aproveitamento de águas pluviais que serão utilizadas para lavagem das fachadas dos módulos, sistema de rega da horta e jardins e manunteção das áreas sanitárias.

A ventilação natural foi um dos fatores principais na elaboração do projeto arquitetônico. Os brises abertos buscam formar um colchão i::le ar mullldire-cional que percorre todos os espaços internos das edificações. Com o mes mo propósito o conjunto arquitetônico foi implantado elevado do solo para preservar a topografia e vegetação rasteira reduzindo a temperatura do edi­ficio e o consumo de energ1a eletrica por meio da arquitetura.

VENTILAÇÃO DA CASA DA SUSTENTABILIDADE

A partir dessas atribuições, o edfiício e seu entorno paisagístico tornam-se um projeto piloto, buscando um modelo de continuidade e equilíbrio das rela­ções econômicas, sociais e ambientais.

CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA PREFEITURA DE CAMPINAS Um novo tempo para nossa cidade

"CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS- SP

CASA DA SUSTENTABILJDADE, TAQUARAL ECO-TEC

CASA DA SUSTENTABILJDADE, TAQUARAL ECO-TEC

CASA DA SUSTENTABILJDADE, TAQUARAL ECO-TEC

• -INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO DE SÃO PAULO

01 02

Emerson
Texto digitado
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Page 2: UARAL - IAB SPTETO VERDE I PLACA SOLAR +4,60 -----J O segundo bloco circular abriga áreas de acesso semi-restrito, a exemplo do salão de reunião, e no pavimento superior, área

UARAL -A CASA DA SUSTENTABILIDADE

ARQUITETURA

PAVIMENTO TÉRREO ESCALA: 1/250

1. Praça 2. Área de Exposição Permanente 3. Foyer Exposição 4. Área de Exposição Temporária 5. Sanitários Públicos 6. Banheiros/ Vestiários Restritos 7 Depósito 8. Copa/ Cozinha 9. Área de Infra-estrutura para Coqueteis 1 O. Área de circulação 11. Foyer Reuniões 12. Sanitários Públicos 13. Salas Mult1uso 14 Sala de Apoio 15. Depósito 16. Salas Suporte 17. Sanitário Restrito 18. Camarim 19. Salão de Reunião 20. Circulação Vertical

\ \

O bloco circular mais ao norte dispõe do acesso principal à edificação. Este acesso liga a área externa do parque às exposições internas, temporárias e permanentes. As exposições permanentes serão concentradas no bloco circunscrito ao círculo, pois a forma em ângulos retos é mais flexível a layouts diversos para tais exibições. O mesmo espaço terá pé-direito duplo, o que aumenta sua flex ibilidade de uso. O entorno do quadrado é preenchido com equipamentos de apoios, como sanitários de uso público, vestiários para funcionários da Casa, depósito, copa e infra-estrutura para coquetéis. Além disso, é um espaço para exposição permanente.

\

Os espaços da casa da sustentabilidade estão divididos em áreas públicas, semi-restritas, de acesso controlado e restritas. A fim de tomar o espaço convidativo e agradável para todos os visitantes, as áreas de acesso a um público maior, foram concentradas no térreo do prédio. O espaço de exposições permanentes se encontra já no acesso principal e entorno da edificação, áreas totalmente livres, o que aumenta o interesse do visitante a adentrar no prédio, ver suas demais exposições e conhecer sua programação.

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CORTE 01 ESCALA: 1/50 MÓDULO 02- UNIÃO/ AD~INISTRAÇÃO

TETO VERDE I PLACA SOLAR

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O segundo bloco circular abriga áreas de acesso semi-restrito, a exemplo do salão de reunião, e no pavimento superior, área de acesso restrito e controlado, a administração. A região do salão de reunião encontra-se no quadrado maior circunscrito ao círculo. Sua forma permite, além do layout padrão, com palco e platéia, também outras disposições, como o semicírculo e a organização de mesas individuais com grupos de cadeiras. O segundo bloco circular abriga áreas de acesso semi-restrito, a exemplo do salão de reunião, e no pavimento superior, área de acesso restrito e controlado, a administração. A região do salão de reunião encontra-se no quadradR:-~aior circunscrito ao círculo. Sua forma permite, além do layout)Padrão, com palco e platéia, também outras disposições, como 6 semicírculo e a organização .. ~'" '"""'"'" / ·:: "1'

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Para favorecer a acústica, o pé direito duplo foi aplicado também neste setor do edifício. O entorno do auditório abriga salas de reuniões, sanitários, e salas multiuso para oficinas que venham a acontecer na Casa. Vale ressaltar que sua transição ao círculo de acesso e exposições é dado pelo foyer com cafeteria. A fim de favorecer o conforto térmico da administração, esta área de permanência prolongada foi posicionada para receber a ventilação predominante sudeste e a insolação favorável em Campinas, a proveniente do Norte. Ao fundo da administração, foi util izado o teto verde, que além de ser uma solução de telhado ecológico, proporciona o bem estar de quem trabalha no local.

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PAVIMENTO SUPERIOR ESCALA: 1/250

1. Área de Circulação/ Convivência 2. Recepção/ Atendimento 3 Sanitários 4. Arquivo Corrente/ Almoxarifado 5. Biblioteca Técnica 6. Jardim Descoberto 7. Jardim Coberto 8. Presidência 9. Secretaria Executiva 10. Coordenação Geral 11 Reprografia/lmpressão 12. Estação de Trabalho 13. Sala TI 14. Passarelas Técnicas 15. Átrio de Exposição 16. Circulação Vertical

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VENTILAÇÃO

ESPAÇO DE EXPOSIÇÃO PERMANENTE

MÓDULO 01 -EXPOSIÇÃO TETO VERDE I CONDENSADORES

o 2.5

PREFEITURA DE CAMPINAS

CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA "CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS

Um novo tempo para nossa cidade

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VENTILAÇÃO

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INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO DE SÃO PAULO

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