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ÚLCERA DE BAURU

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ÚLCERA DE BAURU

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ÚLCERA DE BAURU OU LEISHMANIOSE

É uma doença infecciosa causada por um protozoário, a Leishmania braziliensis, transmitida pela picada das fêmeas de mosquitos flebotomídeos, principalmente do gênero Lutzomya, conhecidas popularmente como "birigüi", "mosquito-palha", "corcudinha", etc

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Geralmente, a doença não leva o paciente à morte, mas causa lesões cutâneas e nasofaríngeas deformantes e dolorosas, dificultando a própria alimentação e diminuindo a capacidade para o trabalho. É primariamente uma zoonose, própria de roedores silvestres, podendo ser transmitida ao homem, hospedeiro acidental.

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LEISHMANIOSE VISCERAL

Também chamada calazar, a leishmaniose

visceral afeta fundamentalmente o baço e o fígado e

provoca mau funcionamento desses órgãos, com

inflamação aguda, anemia, aumento da temperatura

corporal e perda de peso. Se a doença evolui, a saúde

do afetado se deteriora progressivamente e este pode

ter erupções cutâneas e um declínio paulatino das

funções renais. O conjunto de distúrbios provocados

por esse tipo de leishmaniose pode levar o paciente à

morte num período máximo de dois anos, caso não

receba tratamento adequado. 

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LEISHMANIOSE CUTÂNEA

A.leishmaniose cutânea e mucocutânea apresentam sintomas similares. Tanto uma como outra são menos graves, embora não se possa desprezar sua importância. A principal manifestação de ambas consiste numa erupção na pele, com centro na picada, que aumenta de tamanho e se converte numa úlcera que progressivamente se transforma numa crosta e supura de forma contínua. Essa úlcera representa um perigo latente de nova infecção que produza febre e outros sintomas. A diferença essencial entre as leishmanioses cutâneas é que, como bem indica seu nome, na leishmaniose mucocutânea são afetadas e destruídas as membranas mucosas e estruturas afins.

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CICLO EVOLUTIVO

A fêmea do mosquito transmissor adquire o parasita causador da doença ao sugar o sangue do doente ou de mamíferos portadores. Ingere as formas amastigotas (leishmânias) que, dentro do seu intestino, transformam-se em promastigotas (leptômonas) e se reproduzem intensamente por cissiparidade.

Posteriormente, as formas promastigotas invadem as glândulas salivares e são inoculadas no homem ou em outro mamífero hospedeiro, juntamente com a saliva, no momento da sucção do sangue pelo inseto vetor.

Nos tecidos dos animais assim infectados, transformam-se novamente em amastigotas (leishmânias), onde exercem seu parasitismo e reprodução

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SINTOMATOLOGIA

Os primeiros sintomas surgem após um período que varia de 10 dias a 3 meses.

A penetração dos parasitas determina uma lesão cutânea na região da picada, que se caracteriza por uma ferida de aspecto pápulo-eritematoso ou furunculóide ou pápulo-ulcerado, que fecha muito vagarosamente.

Podem aparecer dezenas de feridas que deixam cicatrizes muito marcantes no rosto, braços e pernas.

Depois de anos, se não tratada a doença, há comprometimento da mucosa oronasal e faringeana, e o nariz e a boca podem ficar desfigurados ou destruídos. A deformação do nariz origina o que é conhecido como "nariz-de-tapir" ou "focinho-de-anta“.

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PROFILAXIA E TRATAMENTO

O primeiro passo para combater a leishmaniose é

evitar que o afetado sofra novas picadas, por isso

recomenda-se a hospitalização. Também são de

grande importância medidas como o repouso na

cama e a correta nutrição dos doentes. Nos casos

em há anemia, são muito úteis as transfusões

sanguíneas. O tratamento farmacológico, em todos

os tipos de leishmaniose, consiste na administração

de compostos de antimônio, sempre sob estrito

controle médico. Em qualquer dos casos é

fundamental que o tratamento seja precoce.

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Quando existem complicações bacterianas

devem-se administrar antibióticos. Quanto à

prevenção, não se conhece nenhuma vacina

eficaz contra a leishmaniose, mas a

eliminação dos cachorros doentes e as

fumigações com pesticidas para combater os

mosquitos que atuam como vetores

contribuem para evitar a propagação da

doença. Se tratada, a leishmaniose costuma

ser curável, embora possam ocorrer recaídas

contra as quais se deverá prevenido.

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A DOENÇA NO BRASIL

No Brasil existem atualmente 6 espécies de Leishmania responsáveis pela doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua transmissão. Trata-se de uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica, sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos.

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Estima-se que, entre 1985 e 2003, ocorreram 523.975 casos autóctones, a sua maior parte nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Em Portugal existe principalmente a leishmaniose visceral e alguns casos (muito raros) de leishmaniose cutânea. Esta raridade é relativa, visto que na realidade o que ocorre é uma subnotificação dos casos de leishmaniose cutânea. Uma razão para esta subnotificação é o fato de a maioria dos casos de leishmaniose cutânea humana serem autolimitados, embora possam demorar até vários meses a resolverem-se.

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