txt+13_anastasiou_estrategias de ensino

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Texto 13 Anastasíou,Léa das Graças Camargos;Alves,L P .Estratégias de ensinagem.ln: Anastaslou,Lea das Graças Camargos,Alves, LP. Processos de ensínagem na unlversidade;pressupostos para as estratégias de trabalho em aula.5ed.Joenville-SC.Unlville,2009.Cap.3 ._----- .. ,., .. ,ooOO'.'''C< UNIVERSIDADE ,-1- t: itora UN,VILlE Léa das Graças Camargos AnastaslOu e Leomr Pessate Alves (Orgs.) ISBN 85-87977-15-6 I , 1'1 [!IIIII 'II ,1111 i i 9 88587 1 977151" Unidade São Francisco do Sul RodOVia Duque de Caxias, s/n. o • Posie 128· km 8 Bairro Iperoba • CEP 89240"000 São Francisco do Sul/Se Fone: (47\ 3442 c 2577 e-mail: sts@un-lv1llé.net www.univiUe.br Campus JOlnville Campus Universitário· Bairro Bom Retiro Cx. Postal 246 • CEP 89201-972 Joinville/SC Fone: (47) 3461-9000' Fax: (47) 3473-0131 e-mail: [email protected] Cam pus São Bento do Sul Rua Norberto Eduardo Weihermann, 230 • Bairro Colonial Cx. Postal 41 • CEP 89290-000 São Bento do Sul/SC Fone/Fax: (47\ 3635,4453 e-mail: [email protected] proporCIOna aos professores que atuam COln processos de ensmo e de aprendizagem ersidade possibilídades de reflexão sobre as questões do Projeto Político-pedagógtco ionai e dos curSOS, sobre a orgaruzação curncular disciplinar e mterdisClplinar, a entre protessor, aluno e conhecimento. a orgamzação do conhecImento e das tormas de ção e elaboração dele na aula unIversltána. Baseado em experiênCIas de onalização continuada com docentes unIversItános, pontua formas de atuação docente lte. oferecendo pistas para encammhamento da aprendizagem, cerne da relação entre )r e aluno universltáno, por melO da análise de estratégIas de ensmagem. Relata uma :lCla específica com uso de portfólios e acrescenta elementos para a organização do o avaliativo na uruversidade.

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estrategias de ensino

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  • Texto 13Anastasou,La das Graas Camargos;Alves,L P .Estratgias deensinagem.ln: Anastaslou,Lea das Graas Camargos,Alves, LP. Processosde ensnagem na unlversidade;pressupostos para as estratgias de trabalho emaula.5ed.Joenville-SC.Unlville,2009.Cap.3

    ._-----

    .. ,., .. ,ooOO'.'''C mclusoes, d> elaboraes apresentadas toma-se eJemen\fundamental Dara as retomadas necessrias na lista e, oporlunamente, em classe.

    pontuaIS no dommados antenormente. Podese tomar um Importante recurso didtico queauxilia o professor a lidar com as diferentessnteses trazidas pelos estudantes no mcio daprogramao pretendida, substitumdo aeshabitualmente chamadas de "mvelamento"para entrada em novos nJveIS decomplexidade dos contedos.

    As dificuldades dos estudantespodem serevidenCladas ao longo do processode construo dO conheCImento, sendo essauma estrategIa a ser etetivada no desenrolardo processo, antecedente ao seu techamento,

    que as conexes se processam, e permite aelaborao da sntese numa VIso detotalidade. O mOVImento de ruptura econtmuidade intenso nessa estratgIa; Portudo 1550,0 mapa conceltual serve ao professorcomo ferramenta para acompanhar asmudanas na estrutura cognitiva dosestudantes e para mdicar formas diferentes deaprotundar os contedos.

    Essa estratgIa eXIge a identificaodos estudantes que dela necessitam paracomplementar aspectos no dommados doprograma de aprendizagem pretendido. Podeento se direcionar a temas, problemas e focosespecficos do objeto de estudo, retermdo-se aaspectos pontuaIS e sobre os quaIS j seevidenClaram, com outros grupos de trabalho,dificuldades a serem retomadas.

    Possibilita aos estudantes estudosespecficos do contedo em defasagem,desenvolve a reflexo e capacita-os aretomada, mdividual ou coletlva, dos aspectos

    mapas construdos Individualmente e/Ou emgrupos, os estudantes percebem que asconexes podem se diferenciar, o que noacarreta pre)ufzo, e sim amplia o quadroperceptIvo do grupo. Possibilita mobilizaocontnua, uma vez que o estudante tem queretomar e complementar o quadro duranteIoda a cammhada; possibilita construo doconllecimentO, que vai se ampliando medida

    84 - Procrssos dr Ensmagem na Universidade Processos de Ensmagem na Uni!Jcrsidade - j

    7

  • iESTRATGIAS DE ENSINAGEMESTRATGIAS OE ENSINAGEM

    ESTRATEGIA 8:Soluo de problemas

    86 ~ Processos de Ensmagem tia Universidade

    10 PBL: sigla de Problem BaSIC LCilrrunt;. aprendizagem pela soluo de problemas. que vem subsidiando algumaspropostas curncuiares dos cursos da arca de sade, introduzidas no Brasil pejo modelo do curso de Medicina daUnlversidade Mack Master, do Canad. Conlorme vdeo de BAIlEY. Allan. The nature Df thitlgB:110elors of tomarrow. Canad, 1975, VHS

    E o entrent~mento de uma situaao nova, eXlgmdo pensamento reflexlvo. crtico e cnallvo a partuDESCRIO dos dados expressos na descrio do problema: demilnda a aplicaao de pnncipios, leis que podem

    ou no ser expreSsas cm frmUlas matemticas.OPERAOES DE ldentificaaoIObtenao e orgaruzao de dados/Planelamento/lmaglOaao/Elaboraao dePENSAMENTO hipteses /lnterpreta o/Deciso(l'redommantesl

    1. Apresentar ao estudante um determinado problema, mobilizando-o para a busca da SOluaO.DINAMICA DA 2. Orientar os estudantes no levantamento de hipteses e na anlise de dados.

    ATIVIDADE3. Executar as operaes e comparar solues obtidas.4. A parhr da smtese verificar a existencia de leis e prmcipios que possam se tomarnorteadores desituaeS SlInilares.ObSClVaao das habilidades dos estudantes na apresentaao das idias quanto a sua conciso,

    AVALIAO logiddade, aplicabilidade e pertmenCla. bem como seu desemPenho na deSCOberta de soluoesaoropriadas ao problema aoresentado.

    ESTRATt:GIA 9:Phillips 66

    A objetividade bastante estimuladanessa estratgia, por causa de sua forma deorgamzao, que toma por base o n.o 6: 6participantes, 6 mmutos para discusso e 6para soclalizao. Corno o tempo distribudoentre os grupos, o protessor e os prpriosestudantes conseguem formular uma Visoglobal dos avanos e dificuldades da classe.Aspectos atitudinais so sempre objeto deavaliao nas atividades grupals e podem serestlmulados e Implementados grada-twamente ao longo do trabalho escolar.

    ProceSsos de Etlsmagem /la Universidade - 8:

    Essa e uma estratgla que pode serutilizada com classes numerosas, pOIS osestudantes so agrupados em nmero de 6, edurante 6 mmutos trabalham nolevantamento de questes ou fechamento deum tema e tem maIS 6 mInutos para aSOCializao. Asslm, tanto pode ser usada paraos momentos de mobilizao quanto para aelaboraao de S1l1teses. Permite exelentefeedbaCk ao protessor a respeito de dvidas dosestudantes sobre um 'assunto estudado Qu emdiscusso.

    DESCRIAO]1 uma atividade grupal em que sao feitas uma anlise e uma discussao sobre1 temas!problerr:as d~ contexto dos esttldantes. Pode tambm ser til para obteno de

    mtormaao raPJda sobre mteresses, problemas. sugestes e pergunlas.OPERAOES DE Anlise /Interpretao/Crtica !Lev,'lntamento de hipteses/Busca de suposies/ObtenaoPENSAMENTO{PredomInanles) de orgaruzao de dados

    1. Dividir os estudantes em grupos de (, membros, que durante 6 nunutos podem discutir umassunto. tema, problema na busca dto tuna soJuao ou sintese final ou provisria. A sinkse

    DINAMICA DApode ser explicitada durante maIS 6 nunutos.

    ATlVIDADE Como suporte para discusso nos grupos, pode--se tomar pOr base um texto Ou Simplesmenteo aporte terico que o estudante i traz consIgo.2. Preparar a melhor forma de apresenlar o resultado do trabalho, em que todos os gruposexplicitem o resuitado pela seu repres..nl~nte.

    Toda atividade grupai deve ser processada em seu lechamento. Os avallos. desafios edificuldades enlrentados vanam conJorme ii maturidade e autonorrua dos estudantes e devemser encarados processualmente.A avaliao ser feita sempre em relaao aos obietivos pretendidos, deslac~ndo-se

    AVALIAO o envolvimento dos membros do grupo: ~ participao conJorme os papis estabelecidos; a pertinenCla das questes e/ou sintese elaborada; o processo de auto-avaliaao dos participantes.

    elaborao da sintese, urna vez que estdiretamente mteressado na resposta ousoluo para a situao.

    Existem Programas de Aprendizagemque mantm nos laboratnos de mormticaum banco de problemas, dos quaIS oestudante deve seleclOnar alguns paratrabalhar. A estratgIa de reSOluo deproblemas contempla as categonas presentesnos processos de construo do conhecimentoquando estimula ou amplia a SIgnificao doselementos apreendidos em relao realidadeou area profiSSIOnaL EXige uma constantecontinuidade e ruptura. no levantamento e naanlise dos dados c na busca e construo dediferentes alternativas para a soluo.Possibilita a prtlXIS refleXIva e perceptiva, aproblematizao ~ cerne e centro da prpnaatividade -, a criticidaae na identificao dasoluo e a totalidade, POlS tudo est interligadoe mutuamente dependente.

    Habitualmente quando se fala emestrateglas de soluo de problemas pensa-seem problemas matemticos. Estes trabalhamcom modelos a serem aplicados distintamentea situaes propostas pelos professores. Seuacompanhamento e avaliao seguem omodelo da racionalidade, assoclado aodesenvolVimento de atitude cientfica. Paraalm dele. o uso dessa estratgia tem Visadoao desenvolvllnento do pensamento refleXIVO,crtico e cnativo dos estudantes para sihlaese dados da realidade. H curriculos totalmenteorgamzados em torno de resoluo desihlaes problemticas (PBL)lO e Programasde prendizagem em que a resoluo deproblemas aparece como urna estratgia, aqual Vincula o estudante a area profisslOnalem estudo.

    Nesses casos o estudante mar'ltm-semobilizado, busca aplicar os conheCImentosconstrudos na direo da soluo e na

  • ESTRAT(XIAS DE ENSINAGEM

    ESTRATI:GIA 10:Grupo de verbalizao e de observao (GV/GOl

    E a anlise de tema/problemas SOb a coordenaao do proJessor, que divide os estudantes em

    DESCRIO dOls grupos: um de verbalizaao IGV) e outro de observaao (GO). uma estratgia aplicada com sucesso ao longo do processo de constnlo do conheClmentoe. nesse caso. reouer ieituras, estudos oreJimtnares, enfim, um contato inicial como lema.

    OPERAOES DE Anlise/lnterpretaao/Critica/Levantamento de hipoteses IObtenao c orgaruzaao dePENSAMENTO dados I ComparaoI Resumo/ObservaojInterpretaao(Predominantes)1. Dividir os estudantes em dois grupos. um para verbalizaao de um tema/problema eoutro de observaao.2. Orgaruz-los em dois Clrculos, um mtemo e outro externo, dividindo o numero dememe,", "nfoeme o n=em de e"ud,n'" d' 'u

  • Ee

    'RATEGJA5 DE EN5JNAGEM

    E5TRATEGIA 12:Seminrio

    Trata-se de estudo de um tema a partir de tontes diversas a serem estudadas e sistematizadas pelosDESCRIO participantes. vIsando conslrUlr uma viso geral, como diz a palavra, "fazer gerrrunar" as idias.

    Portanto, nao se reduz a uma SImples diviso de capituJos ou tPICOS de um livro entre eTI.lDOS.JI'ERAES DE Anlise/Interpretao/Critica/ Levantamento de hipteses/Busca de suposies/Obteno dePENSAMENTO

    orgaruzao de dados/Comparao/Aplicaao de fatos a novas SituileS(Predommantes)Trs momentos:1. Preparao - papel do protessor fundamental: apresentar o terna e/ ou seleClon,lo conjuntamente com os estudantes, Justificar sua ImPOrtnCla,desafiar os estudantes, apresentar os caminhos para realizarem as pesqUisas e suas diversasmodalidades (bibliogrfica. de campo ou de laboratrio); orgaruzar o calendrio para as apresentaes dos trabalhos dos estudantes; onentar os estudantes na pesquisa {apontar tontes de consulta bibliogrfica e/ou

    DINAMICADA pessoaslinstituies) e na elaborao de seus registras para a apresentao ao grupo;ATIVIDADE orgaruzar o espao flsico para favorecer o dilogo entre os participantes.

    2. Desenvolvimento: discusso do tema. em que quem est secretanando anota os problemas tOrnluJados. as idias-chave, as solues e as concluses encontradas. Cabe ao professor dirigir a sesso de crtica ao finalde cada apresentao, tazendo comentrios sobre cada trabalho e sua exposio, orgaruzando umasntese integradora do que foi apresentado.3. Relatrio: trabalho escnto em torma de resumo, pode ser produzido mdividualmente ou em

    1=00.Os grupos so avaliados e exercem tambm. a funo de avaliadores.O, critrios d' avaliao devem ser adequados aos obietjvos d, atividade 'm termos deconhecunento, habilidades e competnciaS.

    AVALIAO Sugesto de critrios de avaliao: ciareza e coerencla na apresentao; dorninio do contedo apresentado; participao do grupo durante a exposio; utilizao de dina.rrncas ejou recursos audiovlsuais na apresentao.

    E5TRATEGI.4S DE El\'SfNAGEM

    ESTRATEGIA 13:Estudo de caso

    i DESCRIAO E a anlise nunUClOsa e objetlva de uma sltuaao real que necessita ~er mvestigada e desafiadora Dara os envolvidos.I

    OPERAOES DEAnlise/Interpretaao/Critica/Levantamento de hipoteses/Busca de suposioes /Deciso/PENSAMEN"TOResumo(PredomlOantesl1. O professor expoe o caso a ser estudado (distribUl ou l o problema aos participardes),que pode ser mn caso para cada grupo ou o mesmo caso para diversos grupos.2. O grupo analisa o caso, expondo seus pontos de viSta e os aspeclo~ sob os qualS oproblema pode ser enfocado.3. O protessor retoma os ponlos pnnClpals. analisando coJetivamente as solues propostas.4. O grupo debate as solues, discemmdo as melhores conctusoes.

    DINAMICA DA Papel do protessor. selecionar o materiill de estudo, apresentar um roteiro para trabalho.ATIVlDADE onentar os grupos no decorrer do trabalho, elaborar mstrmnenlo de avaliaao.

    Anlise de um caso:Descrio do caso: aspectos e categonas que compem o todo da sltuaao Professor

    dever indicar categonas maIS Importantes a serem analisadas; Prescrio do caso: estudante taz proposies para mudana da situaao apresentada: Argumentaao: estudante lustifica suas proposies mediante aplicao dos elementostericos de aue disoe.O registro da avaliao pode ser realizado por melO de ficha com critrios a seremconsiderados. tais como: aplicao dos conhecimentos (a argumentao explicita os COnfleClmentos produzidos a

    AVAUAAO partir dos contedos?); coerncia na prescrio (os vrios aspectos prescritos apresentam uma adeouada relaoentre si?); nqueza na argumentao (protundidade e vanedade de pontos de vista); sintese.

    A preparao do semmno e agaranha de funaonamento das diversas etapasde sua realizao constituem pressupostoslmportantes para um bom resultado dele. Osestudantes preclSam ter clareza prv1a dosdiversos papis que desenvolvero durantetoda a dinnuca dos trabalhos. Enquanto osgru].)Os podem apresentar suas Slnteses tambmpor escrito, o protessor prec.sa, alm de tazer otfo'Chamento aps a apresentao de cada gru].)O,realizarsintese mtegradora ao final de todas

    J - Pmassos de Ensmagem /la Universidal

    as apresentaes. a fim de garantir o alcance detodos os objetivos propostos para o sem:mrio.No desenvolvlmento dessa estratgla soatingidas as dimenses de mobilizao parao conheClmento, enquanto se prepara,estudando, lendo, discutindo, a base tericae prtica de sua pesqUlsa e, ao mesmo tempo,j constri o conheClmento e produz aspassiveIS sinteses. Essas dimenses vmimbncadas, uma ennquece a outra ao mesmotempo em que se complementam.

    A estratgIa de estudo de casooporturl.lza a elaborao de um torte potencialde argumentao com os estudantes e retere-se tanto ao momento de construo doconheCImento como da sintese. Os aspectosrelaoonados a mobilizacopara O estudo sodetermmantes para o envolvimento de todosno estudo e na busca de soluo do casoproposto. O caso deve estar Includo no

    contexto de VIvnCia do estudante. ou em partede uma temtica em estudo. Quanto maisdesafiador tor o assunto, maior a possibilidadede manter os estudantes envolvidos. As soluesno devem ser comparadas com as dos demaiSgrupos, mas sun quanto ao esforo do propnogrupo. Preponderam aqul categorias daconstruco do conheCImento como a daSignificao e da prxlS.

    Processos de El1smagi'm l1a Umwrsidade 91

  • U\.TGIAS DE ENSINAGEMESTRATGIAS DE ENSINAGEM

    ESTRATEGIA 15,SimpbslO

    DESCRiO

    OPERAES DEPENSAMENTO(Predominantes)

    DINAMICA DAATIVIDADE

    AVALIAO

    ESTRATEGIA 14,Jn sImulado

    E a Slffiulaao de umjuri em que. a partir de um probl

  • 4Tt:GIAS DE ENSINAGEM

    E5TRATEGIA 16,Pamel

    E a discussao lllormal de um grupo de estudantes, mdicados pelo prolessor (que jestudaram a matria em anlise. mteressados "O afetudos pelo problema em

    DESCRIAO questi!o), em que apresentam pontos de Vistil i!ntagomcos na presena de outros.Podem ser convidados estudantes de outras fases, cursos ou mesmo especiaiistas I1aarea.

    OPERACOES DE Obteno e orgaruzai!o de dados/ObservaaolInterpretao/Busca de suposies/PENSAMENTO Crtica / Anlise(Predominantes)1. O professor coordena o processo de pame/.2. Cinco a oito pessoas se colocam, sem formalidade. em sernicrcuio diante dos

    DINAMICA DA ouvmtes. ou ao redor de uma mesa, para falar de um delernunado assunto.

    ATIVIDADE 3. Cada pessoa dever falar pelo tempo de 2 a 10 nunutos.4. O professor anunCIa o tema da discussao e o tempo destinado a cada participante.5. No final. o professor taz as conexes da discusso para, em seguida. convidar osdemaiS participantes a tormwarem perguntas aos pamelistas.Participaao dos estudantes pamelistas e da platia analisando: a habilidade de ateno e concentrao:

    AVALIAO a sintese das idias apresentadas: os argumentos consistenles tanto na colocaao das idias como nas respostas i!osparticipantes; consistenCla das perguntas elaboradas.

    ESTRATt:CfAS DE ENSINAGEM

    E5TRATEG[A 17,Frum

    Consiste num espao do tipO "remuao", no qual todos os membros do grupo tem ,oportunidade de participar do debate de um tema ou problema deternunado

    DESCRIAO Pode ser utilizado aps a apresentaao !ealrai, palestra, prOJeao de um filme, para discutir umhvro que tenha sido lido pejo grupo. um problema ou taJo histrico. um artIgo de 10rnaL umaVISita ou uma excurso.

    OPERAOE5 DEBusca de suposies/Hipteses/Obtenao e OrgalllZaaO dePENSAMENTO

    (PredominanteS) dados/Interpretao/Crtica /Resumo

    L O protessor explica os objetJvos do frum.2. Delimita o lempo total (ex.: 40 rrun) e o tempo parcial de cada participanie3. Define tunes dos participantes:

    DlNAMICA DA do coordenador. que orgaruz.u a participaao, dirige o grupo e selCClona as coniribuioes

    ATlVJDADE dadas para a sintese final: do grupo de sintese, que taz as anotaes Que iro compor o reSlUno: do pblico participante - cadi! membro do grupo se identifka ao falar e d sua contribuio,fazendo consideraoes e levantando questlOnamentos.4. Ao final um membro do "runo de sintese relata resumo elaborado.A avaliao, estabelejda prevIamente. levara cm conta: a participaao dos estudantes como debatedores e/ou como pblico:

    AVALIAO a habilidade de alenao e concentraao: a sintese das idias apresentadas: a apresentaao de argumentos cOrL~istentes; a "roduco da sinlese.

    o pameJ como estratgla de trabalhoem sala de aula pode ser utilizado em muitassituaes. Como ele envolve malS pessoasdiscutindo entre SI, toma-se maIS mteressantepara os estudantes do que OUVlr a exposio feitapor uma s pessoa. Nos momentos dametodologIa dialtica, pode ser aproveitadotanto para mobilizao para o conhecnnento

    - Processos de Ensmagem na Un;versldna~

    como para construo ou mesmo para omomento de eiaborao de srnteses. Seu tempo,espao, durao e preparao podem acontecerno prpno espao de aula, e no requer cuidadoexacerbado. No entanto, ao se convidaremoutros pamelistas, precISO ter clareza se elestm donnlO do contedo para tavorecerdiscusses produtlVas.

    o frum, se bem planejado, pode serMil na construo do conheCImento,espeClaJmente para os momentos de sntese.EXIge Imensa preparao prvla por parte dosestudantes na busca de leituras. filmes, ta tos,vlsitas, etc., carecendo de uma protundamobilizaao. O espao entre a preparao dorul1l e sua etetlvao no pode ser 111UJtO

    longo, correndo-se o fiSCO de entraquecer adinmica e empobrecer o alcance dosobjetivos. E preciso dar ateno s temticasou problemas escolhidos para essa esh'atgIa,garantindo a participao de todos nos diversosmomentos do trabalh.o. Quanto ascategonas daonstruo do conhecnnento. a praxls e aSignificao tem enfase malr.

  • ESTRATfGIAS DE ENSINAGEM E5TRATt:CIAS DE ENSINACE

    E5TRATfGIA 19,Estudo do melO

    ESTRATEGIA 18,Oficina (laboratrIo ou WOrkS}lOp)

    a reuniao de um pequeno numero de pessoas com mle?n:sses comuns, a fim de estudar etrabalhar para o conhecImento ou aproflmdamento de um tema, sob onentao de wnDESCRIAOespecialista. Possibilita o aprender a iazer melhor .'ligo, mediante a aplicao de conceItos econhecImentos nrevlamente adquiridos.

    OPERAES DEbtenao e orgamz

  • ...1__lIliIIIlIlIliIIIlIlIlIIIIIIIl----.....------~~-~ESTRATGIAS DE ENSrNAGEM

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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    4PORTFLIOS COMO INSTRUMENTOS

    DE AVALIAO DOS PROCESSOSDE ENSINAGEM

    Leomr Pessate [email protected]

  • MI

    tATEGIAS DE EN5INAGEM ESTIUlTtC/AS DE ENSINAGEM

    DESCRIO

    OPERAOES DEPENSAMENTO(PredomInantesl

    DINAMICA DAATTVIDADE

    AVALIAO

    E5TRATEGIA 20:Ensino com pesquisa

    a utilizilao dos pnncpios do en.smo assoClados aos da pesquIsa:Concepao de conileCllnento c cinClil cm qUle a Jvid" e ii crtica sejam lcmentosfundamentaIs; aSSllilur o estudo como Slhlaao cOl1..'ilrullVa slgnificallva, com conenlraaoe autononua crescente; fazer a passagem da slrnDies reproduao para um equi1Jbno entrereproduao e an~lise.ObseNaao/LJlterprelaao/ClassHicaao/Criica. resumo/ Anlise/Hipoteses e busca desuposies/Deciso, comparaao e unagmao/Plartelamento, obtenao e organlzaao dedados/ Apiicaao de talos a novas sltuaes

    L Desafiar o estudante como investigador.2. EstabeleCimento de prlncipios; movimento e alteraao do conheCimento, soJuao deproblemas, critrios de validaao. reproduao e anlise.3. Constru,1Q do proJeto: definio do problema de pesqwsa; definio de dados a serem coJetados e dos procedimentos de mveshgao; definio da anlise dos dados: mterpretaao /validao das suposies: sintese e apresentaao dos resultados; revises e reconlendaoes.o acompanilamento do processo deve ser continuo. com retroalimentaao das tases jvlvenclildas. assim como com as devidas concoes em tempo.As hipteses InCOmpletas, dadOS nao SignificatIvos. devem ser substltudas pejos maisadequados.Um cronograma de tases e aoes auxilia no autocontrole, pelO estudante ou grupo.05 critrios de valOrizao devem ser estabejecidos anteCipadamente e. como sao critriosconstrudos, podem ser retormuJados no processo.

    (NIUVENIUS, P. 1992). O processo deconstruo do conhecimento envolve tanto amobilizao como a construo e a elaboraoda sntese do conhecimento, geralmentelevando o eshldante a um vinculo maJOr comseu papei de acadmiCO, construtor darealidade ou de sua viso sobre ela. Trata-se

    de attvidade extrem.amente complexa enecesstlna. devendo fazer parle das estratcgJase sendo excelente preparao ao e,iaglO, nocaso (105 curriculos que 111 Universidl1de 99