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CONSTITUIO FEDERAL DE 1988

Esta infobase contm o texto da Constituio Federal de 1988, atualizado pe las Emendas Constitucionais, mantendo-se o texto original em nota abaixo do dispositivo alte rado. Atualizada at Emenda Constitucional n 66 de 2010. Indice Temtico da Constituio Federal PREMBULO Ns, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assemblia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrtico, destinado a assegurar o exerccio dos direito s sociais e individuais, a liberdade, a segurana, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justia como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralis ta e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem inter na e internacional, com a soluo pacfica das controvrsias, promulgamos, sob a proteo de Deus, a seguinte CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

TTULO I - Dos Princpios Fundamentais Art. 1 A Repblica Federativa do Brasil, formada pela unio indissolvel dos Estados e Municpios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrtico de direito e te m como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo polti co. Pargrafo nico. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituio. Art. 2 So Poderes da Unio, independentes e harmnicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judicirio. Art. 3 Constituem objetivos fundamentais da Repblica Federativa do Brasil: I - con struir uma sociedade livre, justa e solidria; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalizao e reduzir as desigualdades sociais e re gionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raa, sexo, cor , idade e quaisquer outras formas de discriminao. Art. 4 A Repblica Federativa do Brasil rege-se nas suas relaes internacionais pelos seguintes princpios: I - independncia nacional; II - prevalncia dos direitos humanos; III - autodeterminao dos povos; IV - no-interveno; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - soluo pacfica dos conflitos;

VIII - repdio ao terrorismo e ao racismo;

IX - cooperao entre os povos para o progresso da humanidade; X - concesso de asilo poltico. Pargrafo nico. A Repblica Federativa do Brasil buscar a integrao econmica, poltica ocial e cultural dos povos da Amrica Latina, visando formao de uma comunidade latin o-americana de naes.

TTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais

CAPTULO I - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-s e aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direi to vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres so iguais em direitos e obrigaes, nos termos desta Constituio; II - ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em virtude de lei; III - ningum ser submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV livre a manifestao do pensamento, sendo vedado o anonimato; V - assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, alm da indenizao por dano material, moral ou imagem; VI - inviolvel a liberdade de conscincia e de crena, sendo assegurado o liv re exerccio dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteo aos locais de culto e a suas liturgias; VII - assegurada, nos termos da lei, a prestao de assistncia religiosa nas entidade s civis e militares de internao coletiva; VIII - ningum ser privado de direitos por motivo de crena religiosa ou de convico fil osfica ou poltica, salvo se as invocar para eximir-se de obrigao legal a todos impos ta e recusar-se a cumprir prestao alternativa, fixada em lei; IX - livre a expresso da atividade intelectual, artstica, cientfica e de comunicao, i ndependentemente de censura ou licena; X - so inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pess oas, assegurado o direito a indenizao pelo dano material ou moral decorrente de su a violao; XI - a casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendo penetrar sem consentim ento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinao judicial; XII - inviolvel o sigilo da correspondncia e das comunicaes telegrficas, de dados e d as comunicaes telefnicas, salvo, no ltimo caso, por ordem judicial, nas hipteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigao criminal ou instruo processual penal; XIII - livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou profisso, atendidas as quali

ficaes profissionais que a lei estabelecer; XIV - assegurado a todos o acesso informao e resguardado o sigilo da fonte, quando necessrio ao exerccio profissional; XV - livre a locomoo no territrio nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa , nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao pblico , independentemente de autorizao, desde que no frustrem outra reunio anteri ormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prvio aviso autoridade competente; XVII - plena a liberdade de associao para fins lcitos, vedada a de carter paramilita r; XVIII - a criao de associaes e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorizao, sendo vedada a interferncia estatal em seu funcionamento; XIX - as associaes s podero ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por deciso judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trnsito em julgado ; XX - ningum poder ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, tm legitimidad e para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente; XXII - garantido o direito de propriedade; XXIII - a propriedade atender a sua funo social; XXIV - a lei estabelecer o procedimento para desapropriao por necessidade ou utilidade pblica, ou por interesse social, mediante justa e prvia indenizao em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituio; XXV - no caso de iminente perigo pblico, a autoridade competente poder usar de pro priedade particular, assegurada ao proprietrio indenizao ulterior, se houver dano; XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela famlia, no ser objeto de penhora para pagamento de dbitos decorrentes de sua at ividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvime nto; XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilizao, publicao ou reproduo de suas obras, transmissvel aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; XXVIII - so assegurados, nos termos da lei: a) a proteo s participaes individuais em obras coletivas e reproduo da imagem e voz anas, inclusive nas atividades desportivas;

b) o direito de fiscalizao do aproveitamento econmico das obras que criarem ou de q ue participarem aos criadores, aos intrpretes e s respectivas representaes sindicais e associativas; XXIX - a lei assegurar aos autores de inventos industriais privilgio temporrio para sua utilizao, bem como proteo s criaes industriais, propriedade das marcas, aos nom de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnolgico e econmico do Pas; XXX - garantido o direito de herana; XXXI - a sucesso de bens de estrangeiros situados no Pas ser regulada pela

lei brasileira em benefcio do cnjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que no lhes seja mais favorvel a lei pessoal do de cujus; XXXII - o Estado promover, na forma da lei, a defesa do consumidor; XXXIII - todos tm direito a receber dos rgos pblicos informaes de seu interesse partic ular, ou de interesse coletivo ou geral, que sero prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindvel segu rana da sociedade e do Estado; XXXIV - so a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petio aos poderes pblicos em defesa de direitos ou contra ilegalida de ou abuso de poder; b) a obteno de certides em reparties pblicas, para defesa de direitos e e sclarecimento de situaes de interesse pessoal; XXXV - a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito; XXXVI a lei no prejudicar o direito adquirido, o ato jurdico perfeito e a coisa julgada; XXXVII - no haver juzo ou tribunal de exceo; XXXVIII - reconhecida a instituio do jri, com a organizao que lhe der a lei, assegura dos: a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votaes; c) a soberania dos veredictos; d) a competncia para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; XXXIX - no h crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prvia cominao legal; XL - a lei penal no retroagir, salvo para beneficiar o ru; XLI - a lei punir qualquer discriminao atentatria dos direitos e liberdad es fundamentais; XLII - a prtica do racismo constitui crime inafianvel e imprescritvel, sujeito pena de recluso, nos termos da lei; XLIII - a lei considerar crimes inafianveis e insuscetveis de graa ou anistia a prtica da tortura, o trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os de finidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evit-los, se omitirem; XLIV - constitui crime inafianvel e imprescritvel a ao de grupos armados, civis ou mi litares, contra a ordem constitucional e o Estado democrtico; XLV - nenhuma pena passar da pessoa do condenado, podendo a obrigao de reparar o dano e a decretao do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos suc essores e contra eles executadas, at o limite do valor do patrimnio transferido; XLVI - a lei regular a individualizao da pena e adotar, entre outras, as seguintes:

a) privao ou restrio da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestao social alternativa; e) suspenso ou interdio de direitos; XLVII - no haver penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do artigo 84, XIX; b) de carter perptuo; c) de trabalhos forados; d) de banimento; e) cruis; XLVIII - a pena ser cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natur eza do delito, a idade e o sexo do apenado; XLIX - assegurado aos presos o respeito integridade fsica e moral; L - s presidirias sero asseguradas condies para que possam permanecer com seus filhos durante o perodo de amamentao; LI - nenhum brasileiro ser extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime co mum, praticado antes da naturalizao, ou de comprovado envolvimento em trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; LII - no ser concedida extradio de estrangeiro por crime poltico ou de opinio; LIII ningum ser processado nem sentenciado seno pela autoridade competente; LIV - ningum ser privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em g eral so assegurados o contraditrio e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVI - so inadmissveis, no processo, as provas obtidas por meios ilcitos; LVII - ningum ser considerado culpado at o trnsito em julgado de sentena penal conden atria; LVIII - o civilmente identificado no ser submetido a identificao criminal, salvo nas hipteses previstas em lei;

LIX - ser admitida ao privada nos crimes de ao pblica, se esta no for intentada no pra o legal; LX - a lei s poder restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa d a intimidade ou o interesse social o exigirem; LXI - ningum ser preso seno em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciria competente, salvo nos casos de transgresso milit ar ou crime propriamente militar, definidos em lei; LXII - a priso de qualquer pessoa e o local onde se encontre sero comu nicados imediatamente ao juiz competente e famlia do preso ou pessoa por ele indicada;

LXIII - o preso ser informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer ca lado, sendo-lhe assegurada a assistncia da famlia e de advogado; LXIV - o preso tem direito identificao dos responsveis por sua priso ou por seu inte rrogatrio policial; LXV - a priso ilegal ser imediatamente relaxada pela autoridade judiciria; LXVI - ningum ser levado priso ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade pro visria, com ou sem fiana; LXVII - no haver priso civil por dvida, salvo a do responsvel pelo inadimplemento vol untrio e inescusvel de obrigao alimentcia e a do depositrio infiel; LXVIII - conceder-se- habeas corpus sempre que algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso de pode r; LXIX - conceder-se- mandado de segurana para proteger direito lquido e certo, no amp arado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsvel pela ilegalidade ou a buso de poder for autoridade pblica ou agente de pessoa jurdica no exerccio de atri buies do poder pblico; LXX - o mandado de segurana coletivo pode ser impetrado por: a) partido poltico com representao no Congresso Nacional; b) organizao sindical, entidade de classe ou associao legalmente constituda e em func ionamento h pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associ ados; LXXI - conceder-se- mandado de injuno sempre que a falta de norma regulamentadora t orne invivel o exerccio dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogati vas inerentes nacionalidade, soberania e cidadania; LXXII - conceder-se- habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informaes relativas pessoa do impetra nte, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou d e carter pblico; b) para a retificao de dados, quando no se prefira faz-lo por processo sigiloso, jud icial ou administrativo; LXXIII - qualquer cidado parte legtima para propor ao popular que vise a anular ato lesivo ao patrimnio pblico ou de entidade de que o Estado participe, moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimnio histrico e cultural, fi cando o autor, salvo comprovada m-f, isento de custas judiciais e do nus da sucumbnc ia; LXXIV - o Estado prestar assistncia jurdica integral e gratuita aos que comprovarem insuficincia de recursos; LXXV - o Estado indenizar o condenado por erro judicirio, assim como o que ficar p reso alm do tempo fixado na sentena; LXXVI - so gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: a) o registro civil de nascimento;

b) a certido de bito; LXXVII - so gratuitas as aes de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessrios ao exerccio da cidadania. LXXVIII a todos, no mbito judicial e administrativo, so assegurados a razovel durao do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitao. Este inciso foi inserido pela Emenda Constitucional n 45/04. 1 As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais tm aplicao imediata. 2 Os direitos e garantias expressos nesta Constituio no excluem outros decorrentes d o regime e dos princpios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a Repblica Federativa do Brasil seja parte. 3 Os tratados e convenes internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por trs quintos d os votos dos respectivos membros, sero equivalentes s emendas constitucionais. Este pargrafo foi inserido pela Emenda Constitucional n 45/04.

4 O Brasil se submete jurisdio de Tribunal Penal Internacional a cuja criao tenha ma ifestado adeso. Este pargrafo foi inserido pela Emenda Constitucional n 45/04.

CAPTULO II - Dos Direitos Sociais

Art. 6 So direitos sociais a educao, a sade, a alimentao, o trabalho, a moradia, o laz r, a segurana, a previdncia social, a proteo maternidade e infncia, a assistncia ao esamparados, na forma desta Constituio. A redao deste artigo foi dada pela Emenda Constitucional n 64/10.

Redao antiga, dada pela Emenda Constitucional n 26/00: "Art. 6 So direitos sociais a educao, a sade, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurana, a previdncia social, a proteo maternidade e infncia, a assistncia aos desamparados, na forma desta Constitu io." Redao original: "Art. 6 So direitos sociais a educao, a sade, o trabalho, o lazer, a s gurana, a previdncia social, a proteo maternidade e infncia, a assistncia aos desam ados, na forma desta Constituio." Art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melh oria de sua condio social: I - relao de emprego protegida contra despedida arbitrria ou sem justa causa, nos t ermos de lei complementar, que prever indenizao compensatria, dentre outros direitos ;

II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntrio; III - fundo de garanti a do tempo de servio; IV - salrio mnimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender s suas necessidades vitais bsicas e s de sua famlia com moradia, alimentao, educao, sade, la , vesturio, higiene, transporte e previdncia social, com reajustes peridicos que lh

e preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculao para qualquer fim; V - piso salarial proporcional extenso e complexidade do trabalho; VI - irredutibilidade do salrio, salvo o disposto em conveno ou acordo coletivo; VII - garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para os que percebem remunerao va rivel; VIII - dcimo terceiro salrio com base na remunerao integral ou no valor da aposentadoria; IX - remunerao do trabalho noturno superior do diurno; X - proteo do salrio na forma da lei, constituindo crime sua reteno dolosa; XI - participao nos lucros, ou resultados, desvinculada da remun erao, e, excepcionalmente, participao na gesto da empresa, conforme definido em lei ; XII - salrio-famlia pago em razo do dependente do trabalhador de baixa renda nos te rmos da lei; A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998. Redao antiga: "XII - salrio-famlia para os seus dependentes;" XIII - durao do trabalho normal no superior a oito horas dirias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo da jornada, mediante acordo ou c onveno coletiva de trabalho; XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociao coletiva; XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; XVI - remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinqenta por cento do ormal; XVII - gozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos, um tero a mais do que o s alrio normal; XVIII - licena gestante, sem prejuzo do emprego e do salrio, com a durao de cento e v inte dias; XIX - licena-paternidade, nos termos fixados em lei; XX - proteo do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos especficos, nos t ermos da lei; XXI - aviso prvio proporcional ao tempo de servio, sendo no mnimo de trinta dias, n os termos da lei; XXII - reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade, higiene e segurana; XXIII - adicional de remunerao para as atividades penosas, insalubres ou perigosas , na forma da lei; XXIV - aposentadoria;

XXV - assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at 5 (cinco) anos de idade em creches e pr-escolas; A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional n 53/06. Redao antiga: "XXV - assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nasciment o at seis anos de idade em creches e pr-escolas;" XXVI - reconhecimento das convenes e acordos coletivos de trabalho; XXVII - proteo e m face da automao, na forma da lei; XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenizao a que este est obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; XXIX - ao, quanto aos crditos resultantes das relaes de trabalho, com prazo prescrici onal de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, at o limite de dois an os aps a extino do contrato de trabalho; a) (Revogada). b) (Revogada). A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional n 28/2000. As alneas "a" e "b" foram revogadas pelo mesmo ato.

Redao antiga: XXIX - ao, quanto a crditos resultantes das relaes de trabalho, com praz prescricional de: a) cinco anos para o trabalhador urbano, at o limite de dois anos aps a extino do co ntrato; b) at dois anos aps a extino do contrato, para o trabalhador rural;

XXX - proibio de diferena de salrios, de exerccio de funes e de critrio de admi por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

XXXI - proibio de qualquer discriminao no tocante a salrio e critrios de admisso do tr balhador portador de deficincia; XXXII - proibio de distino entre trabalho manual, tcnico e intelectual ou entre os pr ofissionais respectivos; XXXIII - proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de quatorze anos; A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional n 20 de 1998. Redao antiga: "XXXIII - proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menor es de dezoito e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condio d e aprendiz;" XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vnculo empregatcio permanent e e o trabalhador avulso. Pargrafo nico. So assegurados categoria dos trabalhadores domsticos os direitos prev istos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integrao previdncia social. Art. 8 livre a associao profissional ou sindical, observado o seguinte: I - a lei no poder exigir autorizao do Estado para a fundao de sindicato, ressalvado o registro no rgo competente, vedadas ao poder pblico a interferncia e a interveno na o rganizao sindical;

II - vedada a criao de mais de uma organizao sindical, em qualquer grau, representat iva de categoria profissional ou econmica, na mesma base territorial, que ser defi nida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, no podendo ser inferior rea de um Municpio; III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individu ais da categoria, inclusive em questes judiciais ou administrativas; IV - a assemblia geral fixar a contribuio que, em se tratando de categoria profissio nal, ser descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representao sindical respectiva, independentemente da contribuio prevista em lei; V - ningum ser obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato; VI - obrigatria a participao dos sindicatos nas negociaes coletivas de trabalho; VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizaes sindicais; VIII - vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da cand idatura a cargo de direo ou representao sindical e, se eleito, ainda que suplente, a t um ano aps o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. Pargrafo nico. As disposies deste artigo aplicam-se organizao de sindicatos rurais e e colnias de pescadores, atendidas as condies que a lei estabelecer. Art. 9 assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exerc-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender . 1. A lei definir os servios ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento da s necessidades inadiveis da comunidade. 2. Os abusos cometidos sujeitam os responsveis s penas da lei. Art. 10. assegurada a participao dos trabalhadores e empregadores nos colegiados d os rgos pblicos em que seus interesses profissionais ou previdencirios sejam objeto de discusso e deliberao. Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, assegurada a eleio de um rep resentante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento dir eto com os empregadores.

CAPTULO III - Da Nacionalidade Art. 12. So brasileiros: I - natos: a) os nascidos na Repblica Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes no estejam a servio de seu pas; b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de me brasileira, desde que qualquer deles esteja a servio da Repblica Federativa do Brasil; c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de me brasileira, desde que se jam registrados em repartio brasileira competente ou venham a residir na Repblica F ederativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a m aioridade, pela nacionalidade brasileira; A redao desta alnea "c" foi dada pela Emenda Constitucional n 54 de 2007. Redao anterior, dada pela Emenda Constitucional de Reviso n 3, de 1994: "c) os nasci dos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de me brasileira, desde que venham a res

idir na Repblica Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalid ade brasileira;" Redao antiga: "c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou me brasileira, d esde que sejam registrados em repartio brasileira competente, ou venham a residir na Repblica Federativa do Brasil antes da maioridade e, alcanada esta, optem em qu alquer tempo pela nacionalidade brasileira;" II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos or iginrios de pases de lngua portuguesa apenas residncia por um ano ininterrupto e ido neidade moral; b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na Repblica Federativa d o Brasil h mais de quinze anos ininterruptos e sem condenao penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 1 Aos portugueses com residncia permanente no Pas, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, sero atribudos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os caso s previstos nesta Constituio. Redao da letra "b" e do 1 dada pela Emenda Constitucional de Reviso n 3, de 1994 Redao antiga: "b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na Repblica Federativa do Brasil h mais de trinta anos ininterruptos e sem condenao penal, des de que requeiram a nacionalidade brasileira." 1 Aos portugueses com residncia permanente no Pas, se houver reciprocidade em favor dos brasileiros, sero atribudos os direitos inerentes ao brasileiro nato, salvo o s casos previstos nesta Constituio." 2 A lei no poder estabelecer distino entre brasileiros natos e naturalizados, salvo n os casos previstos nesta Constituio. 3 So privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da Repblica; II - de Presidente da Cmara dos D eputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomtica; VI - de oficial das Foras Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa. Inciso VII inserido pela Emenda Constitucional n 23/99 4 Ser declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: I - tiver cancelada sua naturalizao, por sentena judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originria pela lei estrangeira; b) de imposio de naturalizao, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Est ado estrangeiro, como condio para permanncia em seu territrio ou para o exerccio de d ireitos civis." A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional de Reviso N 3, de 1994

Redao antiga: "II - adquirir outra nacionalidade por naturalizao voluntria." Art. 13. A lngua portuguesa o idioma oficial da Repblica Federativa do Brasil. 1 So smbolos da Repblica Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais. 2 Os Estados, o Distrito Federal e os Municpios podero ter smbolos prprios. CAPTULO IV - Dos Direitos Polticos Art. 14. A soberania popular ser exercida pelo sufrgio universal e pelo voto diret o e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular. 1 O alistamento eleitoral e o voto so: I - obrigatrios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 2 No podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o perodo do servio m ilitar obrigatrio, os conscritos. 3 II IV VI So condies de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; o pleno exerccio dos direitos polticos; III - o alistamento eleitoral; o domiclio eleitoral na circunscrio; V - a filiao partidria; a idade mnima de:

a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da Repblica e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal ; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefei to, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador. 4 So inelegveis os inalistveis e os analfabetos. 5 O Presidente da Repblica, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Pr efeitos e quem os houver sucedido ou substitudo no curso dos mandatos podero ser r eeleitos para um nico perodo subseqente. A redao deste pargrafo foi dada pela Emenda Constitucional n 16, de 1997.

Redao antiga: " 5 So inelegveis para os mesmos cargos, no perodo subseqente, o Presid e da Repblica, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e qu em os houver sucedido ou substitudo nos seis meses anteriores ao pleito." 6 Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da Repblica, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mand

atos at seis meses antes do pleito.

7 So inelegveis, no territrio de jurisdio do titular, o cnjuge e os parent consangneos ou afins, at o segundo grau ou por adoo, do Presidente da Repblica, de Gov ernador de Estado ou Territrio, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substitudo dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se j titular de mandato eletivo e candidato reeleio. 8 O militar alistvel elegvel, atendidas as seguintes condies: I - se contar menos de dez anos de servio, dever afastar-se da atividade; II - se contar mais de dez anos de servio, ser agregado pela autoridade superior e , se eleito, passar automaticamente, no ato da diplomao, para a inatividade. 9 Lei complementar estabelecer outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessao, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exerccio do mandato, considerada a vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitim idade das eleies contra a influncia do poder econmico ou o abuso do exerccio de funo, argo ou emprego na administrao direta ou indireta. A redao deste pargrafo foi dada pela Emenda Constitucional de Reviso N 4, de 1994 Redao antiga: " 9 Lei complementar estabelecer outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessao, a fim de proteger a normalidade e legitimidade das eleies cont ra a influncia do poder econmico ou o abuso do exerccio de funo, cargo ou emprego na administrao direta ou indireta." 10. O mandato eletivo poder ser impugnado ante a Justia Eleitoral no prazo de quin ze dias contados da diplomao, instruda a ao com provas de abuso do poder econmico, corrupo ou fraude.

11. A ao de impugnao de mandato tramitar em segredo de justia, respondendo o autor, n forma da lei, se temerria ou de manifesta m-f.

Art. 15. vedada a cassao de direitos polticos, cuja perda ou suspenso s se dar nos ca os de: I - cancelamento da naturalizao por sentena transitada em julgado; II - incapacidad e civil absoluta; III - condenao criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV - recusa de cumprir obrigao a todos imposta ou prestao alternativa, nos termos do artigo 5, VIII; V - improbidade administrativa, nos termos do artigo 37, 4.. Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrar em vigor na data de sua pu blicao, no se aplicando eleio que ocorra at um ano da data de sua vigncia. A redao deste artigo foi dada pela Emenda Constitucional N 4, de 1993 Redao antiga: "Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral s entrar em vigor um ano aps sua promulgao."

CAPTULO V - Dos Partidos Polticos Art. 17. livre a criao, fuso, incorporao e extino de partidos polticos, resguardado

oberania nacional, o regime democrtico, o pluripartidarismo, os direitos fundamen tais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: I - carter nacional; II - proibio de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrang eiros ou de subordinao a estes; III - prestao de contas Justia Eleitoral; IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. 1 assegurada aos partidos polticos autonomia para definir sua estrutura interna, o rganizao e funcionamento e para adotar os critrios de escolha e o regime de suas co ligaes eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculao entre as candidaturas em mbito nac ional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidria. A redao deste pargrafo foi dada pela Emenda Constitucional n 52, de 2006. Redao antiga: " 1. assegurada aos partidos polticos autonomia para definir sua estrut ura interna, organizao e funcionamento, devendo seus estatutos estabelecer normas de fidelidade e disciplina partidrias." 2. Os partidos polticos, aps adquirirem personalidade jurdica, na forma da lei civil , registraro seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. 3. Os partidos polticos tm direito a recursos do fundo partidrio e acesso gratuito a o rdio e televiso, na forma da lei. 4. vedada a utilizao pelos partidos polticos de organizao paramilitar.

TTULO III - Da Organizao do Estado

CAPTULO I - Da Organizao Poltico-Administrativa Art. 18. A organizao poltico-administrativa da Repblica Federativa do Brasil compree nde a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, todos autnomos, nos term os desta Constituio. 1. Braslia a Capital Federal.

2. Os Territrios Federais integram a Unio, e sua criao, transformao em Estado ou rei grao ao Estado de origem sero reguladas em lei complementar. 3. Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para s e anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territrios Federais, mediante a provao da populao diretamente interessada, atravs de plebiscito, e do Congresso Nacio nal, por lei complementar.

4 A criao, a incorporao, a fuso e o desmembramento de Municpios, far-se-o por lei ual, dentro do perodo determinado por lei complementar federal, e dependero de consulta prvia, mediante plebiscito, s populaes dos Municpios envolvidos, aps divulga

dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. A redao deste pargrafo foi dada pela Emenda Constitucional N 15, de 1996

Redao antiga: "4. A criao, a incorporao, a fuso e o desmembramento de Municpios pre a continuidade e a unidade histrico-cultural do ambiente urbano, far-se-o por lei estadual, obedecidos os requisitos previstos em lei complementar estadual, e dep endero de consulta prvia, mediante plebiscito, s populaes diretamente interessadas." Art. 19. vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencion-los, embaraar-lhes o func ionamento ou manter com eles ou seus representantes relaes de dependncia ou aliana, ressalvada, na forma da lei, a colaborao de interesse pblico; II - recusar f aos documentos pblicos; III - criar distines entre brasileiros ou preferncias entre si.

CAPTULO II - Da Unio Art. 20. So bens da Unio: I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribudos; II - as terras devolutas indispensveis defesa das fronteiras, das fortificaes e con strues militares, das vias federais de comunicao e preservao ambiental, definidas em ei; III - os lagos, rios e quaisquer correntes de gua em terrenos de seu domnio, ou qu e banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros pases, ou se estendam a territrio estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as prai as fluviais; IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limtrofes com outros pases; as praias martimas; as ilhas ocenicas e as costeiras, excludas, destas, as que contenham a sede de Municpios, exceto aquelas reas afetadas ao servio pblico e a unidade ambien tal federal, e as referidas no art. 26, II; A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional n 46/05. Redao antiga: "IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limtrofes com outros pas es; as praias martimas; as ilhas ocenicas e as costeiras, excludas, destas, as reas referidas no artigo 26, II;" V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econmica exclusiva; VI - o mar territorial; VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos; VIII - os potenciais de energia hidrulica; IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;

X - as cavidades naturais subterrneas e os stios arqueolgicos e pr-histricos; XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos ndios. 1. assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios , bem como a rgos da administrao direta da Unio, participao no resultado da explorao etrleo ou gs natural, de recursos hdricos para fins de gerao de energia eltrica e de o

utros recursos minerais no respectivo territrio, plataforma continental, mar te rritorial ou zona econmica exclusiva, ou compensao financeira por essa explorao. 2. A faixa de at cento e cinqenta quilmetros de largura, ao longo das fronteiras ter restres, designada como faixa de fronteira, considerada fundamental para defesa do territrio nacional, e sua ocupao e utilizao sero reguladas em lei. Art. 21. Compete Unio: I - manter relaes com Estados estrangeiros e participar de organizaes internacionais ; II - declarar a guerra e celebrar a paz; III - assegurar a defesa nacional; IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que foras estrangeiras tr ansitem pelo territrio nacional ou nele permaneam temporariamente; V - decretar o estado de stio, o estado de defesa e a interveno federal; VI - autor izar e fiscalizar a produo e o comrcio de material blico; VII - emitir moeda; VIII - administrar as reservas cambiais do Pas e fiscalizar as operaes de natureza financeira, especialmente as de crdito, cmbio e capitalizao, bem como as de seguros e de previdncia privada; IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenao do territrio e de desenvolvimento econmico e social; X - manter o servio postal e o correio areo nacional;

XI - explorar, diretamente ou mediante autorizao, concesso ou permisso, os servios de telecomunicaes, nos termos da lei, que dispor sobre a organizao dos servios, a criao um rgo regulador e outros aspectos institucionais; A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional N 8, de 1995. A Emenda Constitucional N 8, de 1995 dispe, ainda: Art. 2 vedada a adoo de medida provisria para regulamentar o disposto no inciso XI d o artigo 21 com a redao dada por esta emenda constitucional.

Redao antiga: "XI - explorar, diretamente ou mediante concesso a empresas sob contr ole acionrio estatal, os servios telefnicos, telegrficos, de transmisso de dados e de mais servios pblicos de telecomunicaes, assegurada a prestao de servios de informaes entidades de direito privado atravs da rede pblica de telecomunicaes explorada pela Unio;" XII - explorar, diretamente ou mediante autorizao, concesso ou permisso: a) os servios de radiodifuso sonora e de sons e imagens; A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional N 8, de 1995. Redao antiga: XII - explorar, diretamente ou mediante autorizao, concesso ou permisso: a) os servios de radiodifuso sonora, de sons e imagens e demais servios de telecomu nicaes;" b) os servios e instalaes de energia eltrica e o aproveitamento energtico dos cursos de gua, em articulao com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergticos; c) a navegao area, aeroespacial e a infra-estrutura aeroporturia;

d) os servios de transporte ferrovirio e aquavirio entre portos brasileiros e front eiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Territrio; e) os servios de transporte rodovirio interestadual e internacional de passageiros ; f) os portos martimos, fluviais e lacustres; XIII - organizar e manter o Poder Judicirio, o Ministrio Pblico e a Defensoria Pblic a do Distrito Federal e dos Territrios; XIV - organizar e manter a polcia civil, a polcia militar e o corpo de bombeiros m ilitar do Distrito Federal, bem como prestar assistncia financeira ao Distrito Fe deral para a execuo de servios pblicos, por meio de fundo prprio; A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998. Redao antiga: "XIV - organizar e manter a polcia federal, a polcia rodoviria e a ferr oviria federais, bem como a polcia civil, a polcia militar e o corpo de bombeiros m ilitar do Distrito Federal e dos Territrios;" XV - organizar e manter os servios oficiais de estatstica, geografia, g eologia e cartografia de mbito nacional; XVI - exercer a classificao, para efeito indicativo, de diverses pblicas e de progra mas de rdio e televiso; XVII - conceder anistia; XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades pblicas, especialmente as secas e as inundaes; XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hdricos e definir c ritrios de outorga de direitos de seu uso; XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitao, saneam ento bsico e transportes urbanos; XXI - estabelecer princpios e diretrizes para o sistema nacional de viao; XXII - ex ecutar os servios de polcia martima, aeroporturia e de fronteiras; A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998. Redao antiga: "XXII - executar os servios de polcia martima, area e de fronteira;" XXIII - explorar os servios e instalaes nucleares de qualquer natureza e exerc er monoplio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrializao e o comrcio de minrios nucleares e seus deri vados, atendidos os seguintes princpios e condies: a) toda atividade nuclear em territrio nacional somente ser admitida para fins pacf icos e mediante aprovao do Congresso Nacional;

b) sob regime de permisso, so autorizadas a comercializao e a utilizao de radioistopos para a pesquisa e usos mdicos, agrcolas e industriais; A redao desta alnea foi dada pela Emenda Constitucional n 49, de 2006. Redao Antiga: "b) sob regime de concesso ou permisso, autorizada a utili

zao de radioistopos para a pesquisa e usos medicinais, agrcolas, industriais e ativ idades anlogas;"

c) sob regime de permisso, so autorizadas a produo, comercializao e utilizao de radio pos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; A redao desta alnea foi dada pela Emenda Constitucional n 49, de 2006. Redao antiga: "c) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existnc ia de culpa;" d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existncia de culpa; Esta alnea foi inserida pela Emenda Constitucional n 49, de 2006. XXIV - organizar, manter e executar a inspeo do trabalho; XXV - estabelecer as reas e as condies para o exerccio da atividade de garimpagem, e m forma associativa. Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrrio, martimo, aeronu tico, espacial e do trabalho; II - desapropriao; III - requisies civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra ; IV - guas, energia, informtica, telecomunicaes e radiodifuso; V - servio postal; VI - sistema monetrio e de medidas, ttulos e garantias dos metais; VII - poltica de crdito, cmbio, seguros e transferncia de valores; VIII - comrcio exterior e interes tadual; IX - diretrizes da poltica nacional de transportes; X - regime dos portos, navegao lacustre, fluvial, martima, area e aeroespacial; XI trnsito e transporte; XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; XIII - nacionalidad e, cidadania e naturalizao; XIV - populaes indgenas; XV - emigrao e imigrao, entrada, extradio e expulso de estrangeiros; XVI - organizao do sistema nacional de emprego e condies para o exerccio de profisses; XVII - organizao judiciria, do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrios, bem como organizao administrativa destes; XVIII - sistema estatstico, sistema cartogrfico e de geologia nacionais; XIX - sis temas de poupana, captao e garantia da poupana popular; XX - sistemas de consrcios e sorteios; XXI - normas gerais de organizao, efetivos, material blico, garantias, convocao e mob ilizao das polcias militares e corpos de bombeiros militares; XXII - competncia da polcia federal e das polcias rodoviria e ferroviria federais; XX III - seguridade social; XXIV - diretrizes e bases da educao nacional; XXV - registros pblicos; XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;

XXVII - normas gerais de licitao e contratao, em todas as modalidades, para as admin istraes pblicas diretas, autrquicas e fundacionais da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas pblicas e s ociedades de economia mista, nos termos do art. 173, 1, III; A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998.

Redao antiga: "XXVII - normas gerais de licitao e contratao, em todas as modalidades, para a administrao pblica, direta e indireta, includas as fundaes institudas e mantida pelo poder pblico, nas diversas esferas de governo, e empresas sob seu controle; " XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa martima, defesa civil e mobilizao nacional; XXIX - propaganda comercial. Pargrafo nico. Lei complementar poder autorizar os Estados a legislar sobre questes especficas das matrias relacionadas neste artigo. Art. 23. competncia comum da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios: I - zelar pela guarda da Constituio, das leis e das instituies democrticas e conserva r o patrimnio pblico; II - cuidar da sade e assistncia pblica, da proteo e garantia das pessoas portadoras de deficincia; III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histrico, artstico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notveis e os stios arqueolgicos; IV - impedir a evaso, a destruio e a descaracterizao de obras de arte e de outros ben s de valor histrico, artstico ou cultural; V - proporcionar os meios de acesso cultura, educao e cincia; VI - proteger o meio ambiente e combater a poluio em qualquer de suas formas; VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; VIII - fomentar a produo agropecuria e organizar o abastecimento alimentar; IX - promover programas de construo de moradias e a melhoria das condies habitaciona is e de saneamento bsico; X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalizao, promove ndo a integrao social dos setores desfavorecidos; XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses de direitos de pesquisa e ex plorao de recursos hdricos e minerais em seus territrios; XII - estabelecer e implantar poltica de educao para a segurana do trnsito. Pargrafo nico. Leis complementares fixaro normas para a cooperao entre a Unio e os Est ados, o Distrito Federal e os Municpios, tendo em vista o equilbrio do desenvolvim ento e do bem-estar em mbito nacional. A redao deste pargrafo nico foi dada pela Emenda Constitucional n 53/06.

Redao antiga: "Pargrafo nico. Lei complementar fixar normas para a cooperao entre a

sobre: Unio e os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, tendo em vista o equilbrio do desenvolvimento e do bem-estar em mbito nacional." Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentement e I - direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmico e urbanstico; II - oramento ; III - juntas comerciais; IV - custas dos servios forenses; V - produo e consumo; VI - florestas, caa, pesca, fauna, conservao da natureza, defesa do solo e dos recu rsos naturais, proteo do meio ambiente e controle da poluio; VII - proteo ao patrimnio histrico, cultural, artstico, turstico e paisagstico; VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direi tos de valor artstico, esttico, histrico, turstico e paisagstico; IX - educao, cultura, ensino e desporto;

X - criao, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; XI - procedimen tos em matria processual; XII - previdncia social, proteo e defesa da sade; XIII - assistncia jurdica e defensor ia pblica; XIV - proteo e integrao social das pessoas portadoras de deficincia; XV - proteo inf e juventude; XVI - organizao, garantias, direitos e deveres das polcias civis. 1. No mbito da legislao concorrente, a competncia da Unio limitar-se- a abelecer normas gerais. 2. A competncia da Unio para legislar sobre normas gerais no exclui a competncia supl ementar dos Estados. 3. Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercero a competncia le gislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 4. A supervenincia de lei federal sobre normas gerais suspende a eficcia da lei est adual, no que lhe for contrrio.

CAPTULO III - Dos Estados Federados Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituies e leis que adotarem, observados os princpios desta Constituio. 1. So reservadas aos Estados as competncias que no lhes sejam vedadas por esta Constituio.

2. Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concesso, os servios locais d e gs canalizado, na forma da lei, vedada a edio de medida provisria para a sua regul amentao. A redao deste artigo foi dada pela Emenda Constitucional N 5, de 1995 Redao antiga: " 2. Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concesso a empr esa estatal, com exclusividade de distribuio, os servios locais de gs canalizado."

3. Os Estados podero, mediante lei complementar, instituir regies metropolitanas, a glomeraes urbanas e microrregies, constitudas por agrupamentos de Municpios limtrofes, para integrar a organizao, o planejamento e a execuo de funes pblicas de interesse co um. Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: I - as guas superficiais ou subterrneas, fluentes, emergentes e em depsito, ressalv adas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da Unio; II - as reas, nas ilhas ocenicas e costeiras, que estiverem no seu domnio, excludas aquelas sob domnio da Unio, Municpios ou terceiros; III - as ilhas fluviais e lacustres no pertencentes Unio; IV - as terras devolutas no compreendidas entre as da Unio. Art. 27. O nmero de Deputados Assemblia Legislativa corresponder ao triplo da repre sentao do Estado na Cmara dos Deputados e, atingido o nmero de trinta e seis, ser acr escido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze. 1. Ser de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando-se-lhes as regr as desta Constituio sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remunerao, perda de mandato, licena, impedimentos e incorporao s Foras Armadas. 2 O subsdio dos Deputados Estaduais ser fixado por lei de iniciativa da Assemblia Le gislativa, na razo de, no mximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, e m espcie, para os Deputados Federais, observado o que dispem os arts. 39, 4, 57, 7, 150, II, 153, III, e 153, 2, I. A redao deste pargrafo foi dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998.

Redao antiga: " 2. A remunerao dos Deputados Estaduais ser fixada em cada legislatura, para a subseqente, pela Assemblia Legislativa, observado o que dispem os artigo 150 , II, III, e artigo 153, 2., I, na razo de, no mximo, setenta e cinco por cento daq uela estabelecida, em espcie, para os Deputados Federais." Esta redao antiga havia sido dada pela Emenda Constitucional N 1, de 1992

Redao antiga: " 2. A remunerao dos Deputados Estaduais ser fixada em cada legislatura, para a subseqente, pela Assemblia Legislativa, observado o que dispem os artigo 150 , II, III, e artigo 153, 2., I." 3. Compete s Assemblias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polcia e se rvios administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos. 4. A lei dispor sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual. Art. 28. A eleio do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de qua tro anos, realizar-se- no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no lt

imo domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do trmino do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrer em primeiro de janeiro do ano subseqente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77. A redao do caput deste artigo foi dada pela Emenda Constitucional n 16, de 1997. Redao antiga: "Art. 28. A eleio do Governador e do Vice-Governador de Estado, para m andato de quatro anos, realizar-se- noventa dias antes do trmino do mandato de seu s antecessores, e a posse ocorrer no dia 1. de janeiro do ano subseqente, observado , quanto ao mais, o disposto no artigo 77." 1 Perder o mandato o Governador que assumir outro cargo ou funo na admi nistrao pblica direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso pblico e observado o disposto no art. 38, I, IV e V. Este pargrafo o antigo pargrafo nico que foi renumerado pela Emenda Constitucional n 19, de 1998. 2 Os subsdios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretrios de Estado sero fixa dos por lei de iniciativa da Assemblia Legislativa, observado o que dispem os arts . 37, XI, 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I. Este pargrafo foi inserido pela Emenda Constitucional n 19, de 1998.

CAPTULO IV - Dos Municpios Art. 29. O Municpio reger-se- por lei orgnica, votada em dois turnos, com o interstc io mnimo de dez dias, e aprovada por dois teros dos membros da Cmara Municipal, que a promulgar, atendidos os princpios estabelecidos nesta Constituio, na Cons tituio do respectivo Estado e os seguintes preceitos: I - eleio do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro a nos, mediante pleito direto e simultneo realizado em todo o Pas; II - eleio do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao trmino do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77 no caso de Municpios com mais de duzentos mil eleitores. A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional n 16, de 1997.

eleio; Redao antiga: "II - eleio do Prefeito e do Vice-Prefeito at noventa dias antes do trmi no do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do artigo 77 no caso de Municpios com mais de duzentos mil eleitores;" III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1. de janeiro do ano subseqente ao da IV - para a composio das Cmaras Municipais, ser observado o limite mximo de:

a) 9 (nove) Vereadores, nos Municpios de at 15.000 (quinze mil) habitantes; b) 11 (onze) Vereadores, nos Municpios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de at 30.000 (trinta mil) habitantes; c) 13 (treze) Vereadores, nos Municpios com mais de 30.000 (trinta mil) habitante s e de at 50.000 (cinquenta mil) habitantes; d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municpios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habita ntes e de at 80.000 (oitenta mil) habitantes; e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municpios de mais de 80.000 (oitenta mil) habit antes e de at 120.000 (cento e vinte mil) habitantes; f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municpios de mais de 120.000 (cento e vinte mil) habitantes e de at 160.000 (cento sessenta mil) habitantes; g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municpios de mais de 160.000 (cento e sessenta mil) habitantes e de at 300.000 (trezentos mil) habitantes; h) 23 (vinte e trs) Vereadores, nos Municpios de mais de 300.000 (trezentos mil) habitantes e de at 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes; i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municpios de mais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e de at 600.000 (seiscentos mil) habitantes; j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municpios de mais de 600.000 (seiscentos mil ) habitantes e de at 750.000 (setecentos cinquenta mil) habitantes; k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municpios de mais de 750.000 (setecento s e cinquenta mil) habitantes e de at 900.000 (novecentos mil) habitantes; l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municpios de mais de 900.000 (novecentos mil) habitantes e de at 1.050.000 (um milho e cinquenta mil) habitantes; m) 33 (trinta e trs) Vereadores, nos Municpios de mais de 1.050.000 (um milho e cin quenta mil) habitantes e de at 1.200.000 (um milho e duzentos mil) habitantes; n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municpios de mais de 1.200.000 (um milho e duzentos mil) habitantes e de at 1.350.000 (um milho e trezentos e cinquenta mil) habitantes; o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municpios de 1.350.000 (um milho e trezentos e cinquenta mil) habitantes e de at 1.500.000 (um milho e quinhentos mil) habitan tes; p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municpios de mais de 1.500.000 (um milho e q uinhentos mil) habitantes e de at 1.800.000 (um milho e oitocentos mil) habitantes ; q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municpios de mais de 1.800.000 (um milho e o itocentos mil) habitantes e de at 2.400.000 (dois milhes e quatrocentos mil) habit antes; r) 43 (quarenta e trs) Vereadores, nos Municpios de mais de 2.400.000 (dois milhes e quatrocentos mil) habitantes e de at 3.000.000 (trs milhes) de habitantes;

s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municpios de mais de 3.000.000 (trs milhes ) de habitantes e de at 4.000.000 (quatro milhes) de habitantes; t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municpios de mais de 4.000.000 (quatro mi lhes) de habitantes e de at 5.000.000 (cinco milhes) de habitantes; u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municpios de mais de 5.000.000 (cinco mil hes) de habitantes e de at 6.000.000 (seis milhes) de habitantes; v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municpios de mais de 6.000.000 (seis milhes ) de habitantes e de at 7.000.000 (sete milhes) de habitantes; w) 53 (cinquenta e trs) Vereadores, nos Municpios de mais de 7.000.000 (sete milhes ) de habitantes e de at 8.000.000 (oito milhes) de habitantes; e x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municpios de mais de 8.000.000 (oito mi lhes) de habitantes; A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional n 58 de 2009.

Redao anttigo: "IV - nmero de Vereadores proporcional populao do Municpio, observados os seguintes limites: a) mnimo de nove e mximo de vinte e um nos Municpios de at um milho de habitantes; b) mnimo de trinta e trs e mximo de quarenta e um nos Municpios de mais de um milho e menos de cinco milhes de habitantes; c) mnimo de quarenta e dois e mximo de cinqenta e cinco nos Municpios de mais de cin co milhes de habitantes;" V - subsdios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretrios Municipais fixados por lei de iniciativa da Cmara Municipal, observado o que dispem os arts. 37, XI, 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I. A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998. Redao antiga: "V - remunerao do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores fixada p ela Cmara Municipal em cada legislatura, para a subseqente, observado o que dispem o ar tigo 37, XI, artigo 150, II e artigo 153, III, 2., I;" VI - o subsdio dos Vereadores ser fixado pelas respectivas Cmaras Municipais em cad a legislatura para a subseqente, observado o que dispe esta Constituio, observados o s critrios estabelecidos na respectiva Lei Orgnica e os seguintes limites mximos: a) em Municpios de at dez mil habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores corresponde r a vinte por cento do subsdio dos Deputados Estaduais; b) em Municpios de dez mil e um a cinqenta mil habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores corresponder a trinta por cento do subsdio dos Deputados Estaduais; c) em Municpios de cinqenta mil e um a cem mil habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores corresponder a quarenta por cento do subsdio dos Deputados Estaduais; d) em Municpios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsdio mximo dos

Vereadores corresponder a cinqenta por cento do subsdio dos Deputados Estaduais; e) em Municpios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores corresponder a sessenta por cento do subsdio dos Deputados Estaduai s; f) em Municpios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsdio mximo d os Vereadores corresponder a setenta e cinco por cento do subsdio dos Deputados Estad uais; A redao deste inciso foi dada pelo art. 1 da Emenda ional n 25/200, acrescentando-se, tambm, as alneas "a" a "f". Constituc

Redao antiga que havia sido dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998: "VI - su bsdio dos Vereadores fixado por lei de iniciativa da Cmara Municipal, na razo de, n o mximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espcie, para os Deputa dos Estaduais, observado o que dispem os arts. 39, 4, 57, 7, 150, II, 153, III, e 1 53, 2, I; Redao original: "VI - a remunerao dos Vereadores corresponder a, no mximo, setenta e c inco por cento daquela estabelecida, em espcie, para os Deputados Estaduais, ress alvado o que dispe o artigo 37, XI;" VII - o total da despesa com a remunerao dos Vereadores no poder ultrapassar o monta nte de cinco por cento da receita do Municpio. Os incisos VI e VII foram acrescentados pela Emenda Constitucional N 1 , de 1992, renumerando-se os antigos incisos VI e VII para VII e VIII, respect ivamente. VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opinies, palavras e votos no exercc io do mandato e na circunscrio do Municpio; IX - proibies e incompatibilidades, no exerccio da vereana, similares, no que couber , ao disposto nesta Constituio para os membros do Congresso Nacional e na Constitu io do respectivo Estado para os membros da Assemblia Legislativa; X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justia; XI - organizao das funes legislativas e fiscalizadoras da Cmara Municipal; XII - coop erao das associaes representativas no planejamento municipal; XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse especfico do Municpio, d a cidade ou de bairros, atravs de manifestao de, pelo menos, cinco por cento do ele itorado; XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termos do artigo 28, pargrafo nico. Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, includos os subsdios dos Vereadores e excludos os gastos com inativos, no poder ultrapassar os seguinte s percentuais, relativos ao somatrio da receita tributria e das transferncias previ stas no 5 do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado no exerccio an terior: I - 7% (sete por cento) para Municpios com populao de at 100.000 (cem mil) habitantes; II - 6% (seis por cento) para Municpios com populao entre 100.000 (cem mil) e 300.000 (trezentos mil) habitantes; III - 5% (cinco por cento) para Municpios com populao entre 300.001 (trezentos mil e um) e 500.000 (quinhentos mil) habitantes;

IV - 4,5% (quatro inteiros e cinco dcimos por cento) para Municpios com populao entr e 500.001 (quinhentos mil e um) e 3.000.000 (trs milhes) de habitantes; V - 4% (quatro por cento) para Municpios com populao entre 3.000.001 (trs milhes e um ) e 8.000.000 (oito milhes) de habitantes; VI - 3,5% (trs inteiros e cinco dcimos por cento) para Municpios com populao acima de 8.000.001 (oito milhes e um) habitantes. As redaes destes incisos foram dadas pela Emenda Constitucional n 58 de 2009. Redaes antigas, inseridas pela Emenda Constitucional n 25 de 2000: "I - oito por ce nto para Municpios com populao de at cem mil habitantes; II - sete por cento para Municpios com populao entre cem mil e um e trezentos mil habitantes; III - seis por cento para Municpios com populao entre trezentos mil e u m e quinhentos mil habitantes; IV - cinco por cento para Municpios com populao acima de quinhentos mil habitantes. " 1 A Cmara Municipal no gastar mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, includo o gasto com o subsdio de seus Vereadores. 2 Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal: I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo; II - no enviar o repasse at o dia vinte de cada ms; ou III - envi-lo a menor em relao proporo fixada na Lei Oramentria. 3 Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Cmara Municipal o desrespeito ao 1 deste artigo. Este artigo 29-A foi inserido pelo art. 2 da Emenda Constitucional n 25 de 2000. Art. 30. Compete aos Municpios: I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislao federal e a estadual no que couber; III - instituir e arrecadar os tributos de sua competncia, bem como aplicar suas rendas, sem prejuzo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes no s prazos fixados em lei; IV - criar, organizar e suprimir Distritos, observada a legislao estadual; V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concesso ou permisso, os ser vios pblicos de interesse local, includo o de transporte coletivo, que tem carter es sencial; VI - manter, com a cooperao tcnica e financeira da Unio e do Estado, programas de ed ucao infantil e de ensino fundamental; A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional n 53/06. Redao antiga: "VI - manter, com a cooperao tcnica e financeira da Unio e do Estado, pr ogramas de educao pr-escolar e de ensino fundamental;" VII - prestar, com a cooperao tcnica e financeira da Unio e do Estado, servios de ate ndimento sade da populao;

VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial , mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupao do solo u rbano; IX - promover a proteo do patrimnio histrico-cultural local, observada a legislao e a ao fiscalizadora federal e estadual. Art. 31. A fiscalizao do Municpio ser exercida pelo Poder Legislativo municipal, med iante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo municipal, na forma da lei. 1. O controle externo da Cmara Municipal ser exercido com o auxlio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Municpio ou dos Conselhos ou Tribunais de C ontas dos Municpios, onde houver. 2. O parecer prvio, emitido pelo rgo competente, sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, s deixar de prevalecer por deciso de dois teros dos membros da Cmara Municipal.

3. As contas dos Municpios ficaro, durante sessenta dias, anualmente, disposio de qu lquer contribuinte, para exame e apreciao, o qual poder questionar-lhes a legitimid ade, nos termos da lei. 4. vedada a criao de tribunais, Conselhos ou rgos de contas municipais.

CAPTULO V - Do Distrito Federal e dos Territrios

SEO I - Do Distrito Federal Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua diviso em Municpios, reger-se- po r lei orgnica, votada em dois turnos com interstcio mnimo de dez dias, e aprovada por dois teros da Cmara Legislativa, que a promulgar, atendidos os princpios estabel ecidos nesta Constituio. 1. Ao Distrito Federal so atribudas as competncias legislativas reservadas a os Estados e Municpios. 2. A eleio do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do artigo 77, e dos Deputados Distritais coincidir com a dos Governadores e Deputados Estaduais, para mandato de igual durao. 3. Aos Deputados Distritais e Cmara Legislativa aplica-se o disposto no artigo 27. 4. Lei federal dispor sobre a utilizao, pelo Governo do Distrito Federal, das polcias civil e militar e do corpo de bombeiros militar. SEO II - Dos Territrios Art. 33. A lei dispor sobre a organizao administrativa e judiciria dos Territrios. 1. Os Territrios podero ser divididos em Municpios, aos quais se aplicar, no que coub er, o disposto no Captulo IV deste Ttulo.

2. As contas do Governo do Territrio sero submetidas ao Congresso Nacional, com par ecer prvio do Tribunal de Contas da Unio.

3. Nos Territrios Federais com mais de cem mil habitantes, alm do Governador, nomea do na forma desta Constituio, haver rgos judicirios de primeira e segunda instncias, m mbros do Ministrio Pblico e defensores pblicos federais; a lei dispor sobre as eleies para a Cmara Territorial e sua competncia deliberativa.

CAPTULO VI - Da Interveno Art. 34. A Unio no intervir nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: I - m anter a integridade nacional; II - repelir invaso estrangeira ou de uma unidade da Federao em outra; III - pr term o a grave comprometimento da ordem pblica; IV - garantir o livre exerccio de qualquer dos Poderes nas unidades da Federao; V reorganizar as finanas da unidade da Federao que: a) suspender o pagamento da dvida fundada por mais de dois anos consecutivos, sal vo motivo de fora maior; b) deixar de entregar aos Municpios receitas tributrias fixadas nesta Constituio den tro dos prazos estabelecidos em lei; VI - prover a execuo de lei federal, ordem ou deciso judicial; VII - assegurar a observncia dos seguintes princpios constitucionais: a) forma republicana, sistema representativo e regime democrtico; b) direitos da pessoa humana; c) autonomia municipal; d) prestao de contas da administrao pblica, direta e indireta. e) aplicao do mnimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendi da a proveniente de transferncias, na manuteno e desenvolvimento do ensino e nas aes e servios pblicos de sade. A redao desta alnea foi dada pela Emenda Constitucional n 29/00. Redao antiga: A Alnea "e" que fora acrescentada pela Emenda Constitucional N 14, de 1996, tinha a seguinte redao: e) aplicao do mnimo exigido da receita resultante de im postos estaduais, compreendida a proveniente de transferncias, na manuteno e desenv olvimento do ensino. Art. 35. O Estado no intervir em seus Municpios, nem a Unio nos Municpios localizados em Territrio Federal, exceto quando: I - deixar de ser paga, sem motivo de fora maior, por dois anos consecutivos, a dv ida fundada; II - no forem prestadas contas devidas, na forma da lei; III - no tiver sido aplicado o mnimo exigido da receita municipal na manuteno e dese nvolvimento do ensino e nas aes e servios pblicos de sade; A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional n 29/00.

Redao antiga: "III - no tiver sido aplicado o mnimo exigido da receita municipal na manuteno e desenvolvimento do ensino;" IV - o Tribunal de Justia der provimento a representao para assegurar a observncia d e princpios indicados na Constituio estadual, ou para prover a execuo de lei, de orde m ou de deciso judicial. Art. 36. A decretao da interveno depender: I - no caso do artigo 34, IV, de solicitao do Poder Legislativo ou do Poder Execut ivo coacto ou impedido, ou de requisio do Supremo Tribunal Federal, se a coao for ex ercida contra o Poder Judicirio; II - no caso de desobedincia a ordem ou deciso judiciria, de requisio do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justia ou do Tribunal Superior Eleitora l; III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de represe ntao do Procurador-Geral da Repblica, na hiptese do art. 34, VII, e no caso de rec usa execuo de lei federal. A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional n 45/04. Redao antiga: "III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representao do Procurador-Geral da Repblica, na hiptese do artigo 34, VII;" IV - (Revogado) Este inciso foi revogado pela Emenda Constitucional n 45/04. Redao antiga: "IV - de provimento, pelo Superior Tribunal de Justia, de representao d o Procurador-Geral da Repblica, no caso de recusa execuo de lei federal."

1 O decreto de interveno, que especificar a amplitude, o prazo e as condies de execu que, se couber, nomear o interventor, ser submetido apreciao do Congresso Nacional o u da Assemblia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas. 2 Se no estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assemblia Legislativa, far-se - convocao extraordinria, no mesmo prazo de vinte e quatro horas. 3 Nos casos do artigo 34, VI e VII, ou do artigo 35, IV, dispensada a apreciao pelo Congresso Nacional ou pela Assemblia Legislativa, o decreto limitar-se- a suspender a execuo do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade. 4 Cessados os motivos da interveno, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltaro, salvo impedimento legal.

CAPTULO VII - Da Administrao Pblica

SEO I - Disposies Gerais Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos

Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte: I - os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; II - a investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao prvia em concurso pb lico de provas ou de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade d o cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao; A redao do caput deste artigo e dos incisos I e II foram dadas pela Emenda Constit ucional n 19, de 1998. Redao antiga: "Art. 37. A administrao pblica direta, indireta ou fundacional, de qual quer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municp ios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidad e e, tambm, ao seguinte: I - os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei; II - a investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao prvia em concurso pb lico de provas ou de provas e ttulos, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso d eclarado em lei de livre nomeao e exonerao;" III - o prazo de validade do concurso pblico ser de at dois anos, prorrogvel uma vez , por igual perodo; IV - durante o prazo improrrogvel previsto no edital de convocao, aquele aprovado e m concurso pblico de provas ou de provas e ttulos ser convocado com prioridade sobr e novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; V - as funes de confiana, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de carg o efetivo, e os cargos em comisso, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condies e percentuais mnimos previstos em lei, destinam-se apenas s atri buies de direo, chefia e assessoramento; A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998.

Redao antiga: "V - os cargos em comisso e as funes de confiana sero exercidos, prefere cialmente, por servidores ocupantes de cargo de carreira tcnica ou profissional, nos casos e condies previstos em lei;" VI - garantido ao servidor pblico civil o direito livre associao sindical; VII - o direito de greve ser exercido nos termos e nos limites definidos em lei e specfica; A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998. Redao antiga: "VII - o direito de greve ser exercido nos termos e nos limites defin idos em lei complementar;" VIII - a lei reservar percentual dos cargos e empregos pblicos para as pessoas portadoras de deficincia e definir os critrios de sua admisso; IX - a lei estabelecer os casos de contratao por tempo determinado para atender a n ecessidade temporria de excepcional interesse pblico; X - a remunerao dos servidores pblicos e o subsdio de que trata o 4 do art. 39 soment e podero ser fixados ou alterados por lei especfica, observada a iniciativa privat iva em cada caso, assegurada reviso geral anual, sempre na mesma data e sem disti

no de ndices; A redao do inciso X foi dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998. Redao anterior: "X - a reviso geral da remunerao dos servidores pblicos, sem distino dices entre servidores pblicos civis e militares, far-se- sempre na mesma data;" XI - a remunerao e o subsdio dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos da admi nistrao direta, autrquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da Unio , dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, dos detentores de mandato ele tivo e dos demais agentes polticos e os proventos, penses ou outra espcie remuneratr ia, percebidos cumulativamente ou no, includas as vantagens pessoais ou de qualque r outra natureza, no podero exceder o subsdio mensal, em espcie, dos Ministros do Su premo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municpios, o subsdio do Pref eito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsdio mensal do Governador no mbito do Poder Executivo, o subsdio dos Deputados Estaduais e Distritais n o mbito do Poder Legislativo e o subsdio dos Desembargadores do Tribunal de Justia, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centsimos por cento do subsdio mensal , em espcie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no mbito do Poder Judicirio , aplicvel este limite aos membros do Ministrio Pblico, aos Procuradores e aos Defe nsores Pblicos; Redao dada pela Emenda Constitucional n 41/2003.

Redao anterior, dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998 : "XI - a remunerao e o subsdio dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos da administrao direta, autr uica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes polticos e os proventos, penses ou outra espcie remuneratria, percebidos cum ulativamente ou no, includas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, no podero exceder o subsdio mensal, em espcie, dos Ministros do Supremo Tribunal Fed eral;" Redao original: "XI - a lei fixar o limite mximo e a relao de valores entre a maior e a menor remunerao dos servidores pblicos, observados, como limites mximos e no mbito dos respectivos Poderes, os valores percebidos como remunerao, em espcie, a qualque r ttulo, por membros do Congresso Nacional, Ministros de Estado e Ministros do Su premo Tribunal Federal e seus correspondentes nos Estados, no Distrito Federal e nos Territrios, e, nos Municpios, os valores percebidos como remunerao, em espcie, p elo Prefeito;" XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judicirio no podero ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

XIII - vedada a vinculao ou equiparao de quaisquer espcies remuneratrias para o efeit de remunerao de pessoal do servio pblico; XIV - os acrscimos pecunirios percebidos por servidor pblico no sero computados nem a cumulados para fins de concesso de acrscimos ulteriores; XV - o subsdio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos pblicos so irred utveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I; XVI - vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto, quando houver compati bilidade de horrios, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro, tcnico ou cientfico;

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de sade, com profisses regulamentadas; A redao desta alnea foi dada pela Emenda Constitucional n 34/2001. Redao anterior: "c) a de dois cargos privativos de mdico;" XVII - a proibio de acumular estende-se a empregos e funes e abrange autarquias, fun daes, empresas pblicas, sociedades de economia mista, suas subsidirias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder pblico; A redaes dos incisos XIII a XVII foram dadas pela Emenda Constitucional n 19, de 19 98. Redaes antigas: "XIII - vedada a vinculao ou equiparao de vencimentos, para o efeito e remunerao de pessoal do servio pblico, ressalvado o disposto no inciso anterior e no artigo 39, 1.; XIV - os acrscimos pecunirios percebidos por servidor pblico no sero computados nem a cumulados, para fins de concesso de acrscimos ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idnti co fundamento; XV - os vencimentos dos servidores pblicos so irredutveis, e a remunerao observar o qu e dispem os arts. 37, XI e XII, 150, II, 153, III e 2, I; A redao do inciso XV, novamente alterada, havia sido dada pela Emenda Constitucio nal n 18, de 1998. Redao antiga: "XV - os vencimentos dos servidores pblicos, civis e militares, so irr edutveis e a remunerao observar o que dispem o artigo 37, XI, XII, artigo 150, II e a rtigo 153, III, 2., I;" XVI - vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto, quando houver compati bilidade de horrios: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico; c) a de dois cargos privativos de mdico; XVII - a proibio de acumular estende-se a empregos e funes e abrange autarquias, emp resas pblicas, sociedades de economia mista e fundaes mantidas pelo poder pblico; XVIII - a administrao fazendria e seus servidores fiscais tero, dentro de suas reas d e competncia e jurisdio, precedncia sobre os demais setores administrativos, na form a da lei; XIX - somente por lei especfica poder ser criada autarquia e autorizada a instituio de empresa pblica, de sociedade de economia mista e de fundao, cabendo lei compleme ntar, neste ltimo caso, definir as reas de sua atuao; A redao deste inciso foi dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998 Redao antiga: "IX - somente por lei especfica podero ser criadas empresa pblica, soci edade de economia mista, autarquia ou fundao pblica;" XX - depende de autorizao legislativa, em cada caso, a criao de subsidirias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participao de qualquer d elas em empresa privada;

XXI - ressalvados os casos especificados na legislao, as obras, servios, compras e alienaes sero contratados mediante processo de licitao pblica que assegure igualdade d e condies a todos os concorrentes, com clusulas que estabeleam obrigaes de pagamento, mantidas as condies efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permit ir as exigncias de qualificao tcnica e econmica indispensveis garantia do cumpriment

as obrigaes. XXII - as administraes tributrias da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu nicpios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras especficas, tero recursos prioritrios para a realizao de sua s atividades e atuaro de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cad astros e de informaes fiscais, na forma da lei ou convnio. Este inciso foi inserido pela Emenda Constitucional n 42, de 2003. 1. A publicidade dos atos, programas, obras, servios e campanhas dos rgos pblicos dev er ter carter educativo, informativo ou de orientao social, dela no podendo constar nomes, smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal de autoridades ou servid ores pblicos. 2. A no-observncia do disposto nos incisos II e III implicar a nulidade do ato e a p unio da autoridade responsvel, nos termos da lei. 3 A lei disciplinar as formas de participao do usurio na administrao pblica direta ireta, regulando especialmente:

I - as reclamaes relativas prestao dos servios pblicos em geral, asseguradas a manute de servios de atendimento ao usurio e a avaliao peridica, externa e interna, da quali dade dos servios; II - o acesso dos usurios a registros administrativos e a informaes sobre atos de g overno, observado o disposto no art. 5, X e XXXIII; III - a disciplina da representao contra o exerccio negligente ou abusivo de cargo, emprego ou funo na administrao pblica. A redao deste pargrafo foi dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998. Redao antiga: " 3. As reclamaes relativas prestao de servios pblicos plinadas em lei." 4. Os atos de improbidade administrativa importaro a suspenso dos direitos polticos, a perda da funo pblica, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao errio, na forma e gradao previstas em lei, sem prejuzo da ao penal cabvel. 5. A lei estabelecer os prazos de prescrio para ilcitos praticados por qualquer agent e, servidor ou no, que causem prejuzos ao errio, ressalvadas as respectivas aes de re ssarcimento. 6. As pessoas jurdicas de direito pblico e as de direito privado prestadoras de ser vios pblicos respondero pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a t erceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsvel nos casos de dolo ou culpa. 7 A lei dispor sobre os requisitos e as restries ao ocupante de cargo ou emprego da administrao direta e indireta que possibilite o acesso a informaes privilegiadas. 8 A autonomia gerencial, oramentria e financeira dos rgos e entidades da administrao direta e indireta poder ser ampliada mediante contrato, a ser firmado e ntre seus administradores e o poder pblico, que tenha por objeto a fixao de metas d e desempenho para o rgo ou entidade, cabendo lei dispor sobre: I - o prazo de durao do contrato; II - os controles e critrios de avaliao de desempenho, direitos, obrigaes e responsab

ilidade dos dirigentes; III - a remunerao do pessoal. 9 O disposto no inciso XI aplica-se s empresas pblicas e s sociedades de economia mi sta, e suas subsidirias, que receberem recursos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em g eral. Os 7, 8 e 9 foram inseridos pela Emenda Constitucional n 19, de 1998. 10. vedada a percepo simultnea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remunerao de cargo, emprego ou funo pblica, ressalvado s os cargos acumulveis na forma desta Constituio, os cargos eletivos e os cargos em comisso declarados em lei de livre nomeao e exonerao. Pargrafo inserido pelo art. 1 da Emenda Constitucional n 20 de 1998. A respeito do disposto neste artigo, ver o art. 11 da Emenda Constitucional n 20, de 1998. 11. No sero computadas, para efeito dos limites remuneratrios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de carter indenizatrio previstas em lei. Este pargrafo foi inserido pelo artigo 1 da Emenda Constitucional n 47, de 2005. 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu mbito, mediante emenda s respectiv as Constituies e Lei Orgnica, como limite nico, o subsdio mensal dos Desemba rgadores do respectivo Tribunal de Justia, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centsimos por cento do subsdio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Fed eral, no se aplicando o disposto neste pargrafo aos subsdios dos Deputados Estaduai s e Distritais e dos Vereadores. Este pargrafo foi inserido pelo artigo 1 da Emenda Constitucional n 47, de 2005. Art. 38. Ao servidor pblico da administrao direta, autrquica e fundacional, no exerccio de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposies: A redao deste artigo foi dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998. Redao antiga:" Art. 38. Ao servidor pblico em exerccio de mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposies:" I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficar afastado de seu cargo, emprego ou funo; II - investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo, emprego ou funo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao; III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horrios, perce ber as vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargo elet ivo, e, no havendo compatibilidade, ser aplicada a norma do inciso anterior; IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exerccio de mandato eletivo, seu tempo de servio ser contado para todos os efeitos legais, exceto para promoo por merecimento; V - para efeito de benefcio previdencirio, no caso de afastamento, os valores sero determinados como se no exerccio estivesse.

SEO II - Dos Servidores Pblicos

Esta seo II que era nominada "Dos Servidores Pblicos Cvis" teve seu ttulo alterado pe lo art. 2 da Emenda Constitucional n 18, de 1998 Art. 39. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios instituiro conselho de poltica de administrao e remunerao de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes. 1 A fixao dos padres de vencimento e dos demais componentes do sistema r emuneratrio observar: I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos component es de cada carreira; II - os requisitos para a investidura; III - as peculiaridades dos cargos. 2 A Unio, os Estados e o Distrito Federal mantero escolas de governo para a formao e o aperfeioamento dos servidores pblicos, constituindo-se a participao nos cursos um dos requisitos para a promoo na carreira, facultada, para isso, a celebrao de convni os ou contratos entre os entes federados. 3 Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo pblico o disposto no art. 7, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei e stabelecer requisitos diferenciados de admisso quando a natureza do cargo o exigi r. 4 O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os S ecretrios Estaduais e Municipais sero remunerados exclusivamente por subsdio fixado em parcela nica, vedado o acrscimo de qualquer gratificao, adicional, abono, prmio, verba de representao ou outra espcie remuneratria, obedecido, em qualquer caso, o di sposto no art. 37, X e XI. 5 Lei da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios poder estabelecer a relao entre a maior e a menor remunerao dos servidores pblicos, obedecido, em qualque r caso, o disposto no art. 37, XI. 6 Os Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio publicaro anualmente os valores do subsdio e da remunerao dos cargos e empregos pblicos.

7 Lei da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios disciplinar a aplicao de recursos oramentrios provenientes da economia com despesas correntes em cada rgo, autarquia e fundao, para aplicao no desenvolvimento de programas de qualidade e pro dutividade, treinamento e desenvolvimento, modernizao, reaparelhamento e racionali zao d