turma 40 - 4º simulado / 2016 • • 1ª etapa: lÍngua … · 2018-10-01 · onde jÁ se viu?...

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Nome do(a) Aluno(a): ______________________________________________________________ Turma: _________ • 1ª ETAPA: LÍNGUA PORTUGUESA • • TURMA 40 - 4º SIMULADO / 2016 • RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES 01) Verifique o total de folhas (15) deste Simulado. Ele contém 20 (vinte) questões de múltipla escolha e uma proposta de redação. 02) Você está recebendo junto com a prova um cartão- -resposta onde deverá assinalar com caneta azul suas respostas () das questões objetivas. • As respostas a lápis NÃO SERÃO CONSIDERADAS! • Para cada pergunta há somente uma resposta, pense bem antes de assinalar sua opção porque: - as questões rasuradas não serão consideradas; - mais de uma resposta na mesma pergunta invalida a questão. 03) Não se esqueça de preencher o cabeçalho da pro- va e do cartão-resposta com os dados pedidos. Coloque o nome completo sem abreviaturas. 04) Não será permitido o uso de corretor. 05) Somente serão tiradas dúvidas de impressão. Para isto, chame o fiscal. 06) Você terá 2 (duas) horas para fazer esta prova. 07) Aguarde o sinal para início. 08) Tire todo o proveito do tempo que lhe é dado. 9) Confira suas respostas antes de passar para o cartão- -resposta. 10) Entregue o cartão-resposta ao fiscal da sua sala. Faça tudo com bastante atenção. Boa Prova! 01 05 10 15 20 Para muitas pessoas, o livro é um bem precioso e um amigo inseparável. O escritor Ziraldo é uma dessas pessoas. No texto a seguir, ele conta um pouco de quando e como começou a sua paixão pelos livros. TEXTO I MEU AMIGO MAIS ANTIGO Meu pai e minha mãe acreditavam que presente bom para filho era livro. Meus colegas de Grupo Escolar – era assim que se chamava a escola primária do meu tempo – não achavam isso, não. Eles gostavam era de carrinho, boneco de corda, bicicleta, piorras, bolas de futebol... Essas coisas é que eram presentes bons. Acreditavam que esse negócio de eu ganhar livro em lugar de brinquedo era golpe do meu pai que, coitado, não podia gastar dinheiro com brinquedos caros. Havia, porém, duas coisas que meus colegas de escola não sabiam. A primeira é que eu adorava livros, gostava mesmo de ganhá-los de presente. Chegava a tremer de emoção enquanto abria o embrulho que papai trazia de suas viagens, tentando adivinhar a capa do livro que o embrulho escondia. A outra coisa é que meu pai, também, tinha lido livros que marcaram muito sua vida de menino. De um deles, especialmente, papai não se esquecera nunca. Ele tinha lido esse livro ali pelos 10, 11 anos, na sua escola. Isso foi no começo dos anos 20, e ele lembrava que achou estranho encontrar um livro infantil, na escola, só para menino ler e não para estudar. Ele achava isso o máximo! E não se esquecia de que o livro se chamava “Narizinho Arrebitado”. Ele queria muito reencontrá-lo para dar para seu filho de presente, talvez, para os dois lerem juntos e ele voltar um pouco à sua infância. Já havia bem mais de 20 anos que ele havia lido aquele livro e nunca mais tinha ouvido falar dele, perdido que vivia numa cidadezinha do interior do Brasil.

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Page 1: TURMA 40 - 4º SIMULADO / 2016 • • 1ª ETAPA: LÍNGUA … · 2018-10-01 · ONDE JÁ SE VIU? Uma tarde de inverno, estava eu lá, na Rua Barão de Itapetininga, mexendo nas estantes

Nome do(a) Aluno(a): ______________________________________________________________ Turma: _________

• 1ª ETAPA: LÍNGUA PORTUGUESA •

• TURMA 40 - 4º SIMULADO / 2016 •

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES

01) Verifique o total de folhas (15) deste Simulado. Ele contém 20 (vinte) questões de múltipla escolha e uma proposta de redação.

02) Você está recebendo junto com a prova um cartão--resposta onde deverá assinalar com caneta azul suas respostas () das questões objetivas.

•AsrespostasalápisNÃO SERÃO CONSIDERADAS! •Para cada pergunta há somente uma resposta,

pense bem antes de assinalar sua opção porque: - as questões rasuradas não serão consideradas; -maisdeumarespostanamesmaperguntainvalida

a questão.03) Não se esqueça de preencher o cabeçalho da pro-

va e do cartão-resposta com os dados pedidos. Coloque o nome completo sem abreviaturas.

04) Não será permitido o uso de corretor.

05)Somenteserãotiradasdúvidasdeimpressão.Paraisto,chame o fiscal.

06) Você terá 2 (duas) horas para fazer esta prova.

07)Aguardeosinalparainício.

08) Tire todo o proveito do tempo que lhe é dado.

9) Confira suas respostas antes de passar para o cartão--resposta.

10) Entregue o cartão-resposta ao fiscal da sua sala.

Faça tudo com bastante atenção.

BoaProva!

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Paramuitaspessoas,o livroéumbempreciosoeumamigo inseparável.

OescritorZiraldoéumadessaspessoas.Notextoaseguir,elecontaumpoucode

quando e como começou a sua paixão pelos livros.

TEXTO I

MEUAMIGOMAISANTIGO

Meu pai e minha mãe acreditavam que presente bom para filho era livro.Meus colegas de Grupo Escolar – era assim que se chamava a escola

primária do meu tempo – não achavam isso, não. Eles gostavam era de carrinho, boneco de corda, bicicleta, piorras, bolas de futebol...

Essas coisas é que eram presentes bons. Acreditavam que esse negócio de eu ganhar livro em lugar de brinquedo era golpe do meu pai que, coitado, não podia gastar dinheiro com brinquedos caros.

Havia, porém, duas coisas que meus colegas de escola não sabiam. A primeira é que eu adorava livros, gostava mesmo de ganhá-los de presente. Chegava a tremer de emoção enquanto abria o embrulho que papai trazia de suas viagens, tentando adivinhar a capa do livro que o embrulho escondia.

A outra coisa é que meu pai, também, tinha lido livros que marcaram muito sua vida de menino.

De um deles, especialmente, papai não se esquecera nunca. Ele tinha lido esse livro ali pelos 10, 11 anos, na sua escola.

Isso foi no começo dos anos 20, e ele lembrava que achou estranho encontrar um livro infantil, na escola, só para menino ler e não para estudar. Ele achava isso o máximo! E não se esquecia de que o livro se chamava “Narizinho Arrebitado”.

Ele queria muito reencontrá-lo para dar para seu filho de presente, talvez, para os dois lerem juntos e ele voltar um pouco à sua infância.

Já havia bem mais de 20 anos que ele havia lido aquele livro e nunca mais tinha ouvido falar dele, perdido que vivia numa cidadezinha do interior do Brasil.

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Até que, um dia, cheguei da escola trazendo um livro que havia pedido emprestado na biblioteca do Grupo Escolar. E o livro se chamava “Reinações de Narizinho”.

Eu perguntei pro meu pai: “Não será esta menina aqui a sua Narizinho Arrebitado, pai?” E ele me perguntou: “Como é o nome do autor do livro?” Eu disse: “Um tal de Monteiro Lobato!”

O rosto do meu pai se iluminou e, a partir desse dia, o Monteiro Lobato e eu ficamos amigos para sempre.ZiraldoAlvesPinto.Meuamigomaisantigo.EspecialparaaFolhinha,

publicadonojornalFolhadeS.Paulo,fornecidopelaFolhapress.SãoPaulo,13set.1997

ApósaleituraatentadoTexto I,façaoqueéproposto.

1ª QUESTÃO:

"O rosto do meu pai se iluminou..." (l. 27)

O único sentimento que este trecho não revela é:

A–()satisfação.

B–()frustração.

C–()contentamento.

D–()alegria.

E–()entusiasmo.

2ª QUESTÃO:

“Essas coisas é que eram presentes bons." (l. 5)

Naconcepçãodoscolegasdonarrador,apenasexclui-sedalistadepresentesbons:

A–()carrinho.

B–()bicicleta.

C–()livros.

D–()bolasdefutebol.

E–()bonecodecorda.

3ª QUESTÃO:

Sobre o pai do narrador não se pode afirmar que:

A–()tevecontatocomleituranainfância.

B–()guardavaodesejodereencontrarumlivrodeMonteiroLobatoquenuncaesquecera.

C–()preferiapresentearofilhocomlivrosenãocombrinquedos.

D–()nuncaesteveausentedecasa.

E–()moravanointeriordoBrasil,emumapequenacidade.

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TEXTO II

ONDE JÁ SE VIU?

Uma tarde de inverno, estava eu lá, na Rua Barão de Itapetininga, mexendo nas estantes de uma livraria. (Não consigo passar por uma sem entrar para fuçar no meio dos livros. Desde que eu tinha quatro anos de idade — o que já faz muito tempo — livro para mim é a coisa mais gostosa do mundo. A gente nunca sabe que surpresa vai encontrar entre duas capas. Pode ser coisa de boniteza, ou de tristeza, ou de poesia, ou de risada, ou de susto, sei lá. Um livro é sempre uma aventura, vale a pena tentar!)

Pois bem, estava eu ali, muito entretida, examinando os livros, quando de repente senti que alguém me puxava pela manga. Olhei para baixo e vi um menino — um garotinho de uns nove ou dez anos, magrelo, sujinho, de roupa esfarrapada e pé no chão. Uma dessas crianças que andam largadas pelas ruas da cidade, pedindo esmola. Ou, no melhor dos casos, vendendo colchetes ou dropes, essas coisas. Eu já ia abrindo a bolsa para livrar-me logo dele, quando o garoto disse:

— Escuta, dona... (naquele tempo, ninguém chamava a gente de tia: tia era só a irmã do pai ou da mãe.)— O quê? — perguntei. — O que você quer?— Eu... dona, me compra um livro? — disse ele baixinho, meio com medo.Dizer que fiquei surpresa é pouco. O jeito do menino era de quem precisava de comida, de roupa, isso sim.

Duvidei do que ouvira:— Você não prefere algum dinheiro? — perguntei.— Não, dona — disse o garoto, mais animado, olhando-me agora bem nos olhos. — Eu quero um livro. Me

compra um livro?Meu coração começou a bater forte.— Escolha o livro que você quiser — falei.As pessoas na livraria começaram a observar a cena, incrédulas e curiosas.

O menino já estava junto à prateleira, procurando, examinando ora um livro, ora outro, todo excitado. Um vendedor se aproximou, meio desconfiado, com cara de querer intervir.

— Deixe o menino escolher um livro — falei. — Eu pago. As pessoas em volta me olhavam admiradas. Onde já se viu alguém comprar

um livro para um molequinho maltrapilho daqueles?Pois vou lhes contar: foi exatamente o que se viu naquela tarde, naquela

livraria. O menino acabou se decidindo por um livro de aventuras, nem me lembro qual. Mas me lembro bem da minha emoção quando lhe entreguei o volume e vi seus olhinhos brilhando ao me dizer um apressado “Obrigado, dona!” antes de sair em disparada, abraçando o livro apertado ao peito.

Quanto aos meus próprios olhos, estes se embaçaram estranhamente, quando pensei comigo: “Tanta criança rica não sabe o que perde, não lendo, e este menino pobre — que certamente não era um pobre menino — sabe o valor que tem essa maravilha que se chama livro!”

Isso aconteceu há vários anos. Bem que eu gostaria de saber o que foi feito daquele menino...

Tatiana Belink. Onde já se viu? In: ,

Olhosdever.3.ed.SãoPaulo:Moderna,2004.p.19-21.(Veredas)

Vocabulário:

colchetes:espéciedeganchodemetal.

dropes: tipo de bala de mascar.

incrédulo:nãoacreditaremalgo.

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Depois de ler o Texto II,façaoqueépedido.

4ª QUESTÃO:

“Dizer que fiquei surpresa é pouco." (l. 19)

O principal motivo da surpresa da narradora foi o de um menino maltrapilho:

A–()preferirreceberumlivrocomodoaçãoadinheiroparacomer.

B–()andarsozinhonumatardedeinverno.

C–()sermotivodadesconfiançadosvendedoresdeumalivraria.

D–()sereducadoaopedirereceberumaajuda.

E–()terofrequentehábitodeiralivrarias.

5ª QUESTÃO:

Mantendoosentidooriginaldaspalavrasgrifadas,identifiqueaopçãoemquehouvesubstituiçãoequivocada:

A–()“...sementrarparafuçar no meio dos livros.” (bisbilhotar)

B–()“...estavaeuali,muitoentretida,examinandooslivros...”(atenta)

C–()“...aobservaracena,incrédulas e curiosas.” (desconfiadas)

D–()“...oraoutro,todoexcitado.” (entusiasmado)

E–()“...antesdesairem disparada...” (velozmente)

6ª QUESTÃO:

“Desde que eu tinha quatro anos...”

“...disseelebaixinho,meio com medo.”

Osvocábulosgrifadosacimatransmitemarespectivarelaçãode:

A–()condição/modo.

B–()tempo/intensidade.

C–()lugar/partedotodo.

D–()modo/intensidade.

E–()tempo/quantidade.

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Sempreouvimosquealeituraéalgoenvolvente,quetornapossívelvivermos

emoçõeseaventurasinesquecíveis.Mas,quetiposdeemoçõeseaventuras?

Leiaopoemaaseguiredescubraalgumasdelas.

TEXTO III

OLIVROOUOSONHO...

Na floresta, há um meninoque corre à procurade gnomos pequeninos,de bruxas obscuras.

Depois da meia-noite,vira abóbora (coitado),vira sapo que esperada donzela o beijo dado.

A princesa aparecee ao vê-la se apaixona.Pensa ser Branca de Neve,ou Aurora, até Fiona.Não era nenhuma dessas,nem princesa: era plebeia,mas seu beijo funciona.

No deserto, na secura,quase morre, sente sede;mas o pequeno amigo surge,sua água oferece.Tão loiro que cativa,fala de planetas bem distantes,fala de rosas, de raposas,e de cobras e elefantes.Mas despede quando a noitevence o dia com seu breu,o menino vai-se embora:o Pequeno Príncipe conheceu.

Pelos mares e oceanos,nosso menino navegou.Viu sereias, monstros marinhos,em Atlantis mergulhou.Encontrou cidades perdidas,navegou em mais de mil ilhas,até o Olimpo ele chegou.

Na Europa se entreteve,emoções ele viveu:bateu papo com Cervantes,enfrentou moinhos gigantes,para Shakespeare, foi Romeu.Deu madeira pro Gepetofazer boneco (não espeto),e ensinou o Grilo a falar.Sua maior emoçãofoi conhecer Peter Pan,que o levou para voar.

Então, em casa, cerrou os olhos,fechou o livro e sorriu.Na capa não tinha seu nome,mas mundos distantes descobriu:as histórias são seus sonhos;para vivê-las, então, dormiu.Ler é sonhar de olho aberto;sonho é um livro que se abriu.

RicardoAugustodeLima.OLivroouoSonho...Londrina,25jun.2010.

Extraídodosite:<www.ricardodalai.wordpress.com>.Acessoem:17maio2011.

ApósleroTexto III,façaasquestõesaseguir.

7ª QUESTÃO:

Assinaleoversoqueregistra,utilizandolinguageminformal,umaaçãopraticadapelomenino:

A–()“omeninovai-seembora”

B–()“navegouemmaisdemililhas,”

C–()“bateupapocomCervantes,”

D–()“foiconhecerPeterPan,”

E–()“fechouolivroesorriu”

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8ª QUESTÃO:

Houveindevidaclassificaçãogramaticaldovocábulogrifadoem:

A–()“virasapoque espera” pronome relativo

B–()“venceodiacomseubreu,” substantivo

C–()“enfrentoumoinhosgigantes,” adjetivo

D–()“eensinouoGriloa falar.” preposição

E–()“sonhoéum livro que se abriu.” numeral cardinal

TEXTO IV

OQUEOPESSOALANDALENDO?

Observe,atentamente,oTexto IV e faça o que se pede.

9ª QUESTÃO:

UmaanálisecorretadográficopresentenoTextoIVestánaopção:

A–()Ostextosnainternetsãomaislidospelosbrasileirosdoqueosjornais.

B–()Osmateriaisescritos menos lidos pelos brasileiros são as revistas.

C–()Osbrasileirospreferemouvirhistóriasatravésdeaudiolivrosalê-lasnospróprioslivros.

D–()Aleituradelivrosdigitaisexcedeualeituradelivrosembraile.

E–()Hámaisocorrênciadeleituradehistóriasemquadrinhosdoquedelivrosindicadospelaescola.

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10ª QUESTÃO:

“O que o pessoal anda lendo?”

Marque a forma verbal simples que substitui corretamente a locução verbal em destaque:

A–()lê

B–()lia

C–()lerá

D–()leu

E–()leem

TEXTO V

RealizeaquestãosobreoTexto V.

11ª QUESTÃO:

UmainterpretaçãoerradadográficodoTexto V está indicada na opção:

A–()Háquemconsiderealeituraumaatividadedemorada.

B–()Amaioriadosentrevistadosutilizaaleituracomofontedeatualizaçãoprofissional.

C–()Umapequenapartedosentrevistadosrevelousentircansaçoaoler.

D–()Dentreosqueconsideramaleituraumaatividadeprazerosaestãoincluídascriançasdeaté10anos.

E–()Umaminoriaentrevistadaachaler“chato”,ouseja,umtédio.

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TEXTO VI

Mostre o que entendeu do Texto VI,fazendoaquestãoaseguir.

12ª QUESTÃO:

Notextolido,encontra-se,comclareza,aseguinteinformaçãosobreaBibliotecaNacional:

A–()Onomedeseucriador.

B–()Oanodesuafundação.

C–()Aquantidadeexatadeitensdoseuacervo.

D–()Sualocalização,horáriosediasdefuncionamento.

E–()Todososespaçosinternosdosquaiseladispõe.

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TEXTO VII

Você já ouviu falar em biblioteca comunitária? Leia no texto a seguir parte de uma entrevista concedida ao site Museu da Pessoa por Geraldo Moreira Prado, professor e bibliófilo, responsável pela mais importante biblioteca comunitária do Brasil: a Biblioteca do Paiaiá, na Bahia. A entrevista ocorreu em julho de 2009.

Salvador foi minha grande primeira cidade. E foi também a primeira vez na minha vida que eu vi uma biblioteca, que foi a biblioteca do Colégio Central da Bahia. Eu fui com o meu tio, que foi até lá pra matricular o filho dele. Pra mim, foi um choque, foi a primeira vez que vi tantos livros juntos em um lugar. Foi muito importante. Isso marcou. Tanto que assim que eu cheguei em São Paulo e comecei a trabalhar lá na Santa Ifigênia, logo eu tive o primeiro contato com a biblioteca Mário de Andrade. De repente, eu vejo aquele monstro ali naquela praça, fui olhar, era uma biblioteca. Entrei lá tímido, olhando, vi as pessoas lá estudando. Perguntei lá pra senhora, ela orientou, mostrou.

E aí, eu passei a frequentar também as livrarias, chegar, ficar olhando os livros. O primeiro livro que eu comprei em São Paulo foi uma Gramática de Latim, não sei pra quê, que era de Napoleão Mendes de Almeida. Em São Paulo, eu vivi juntando muitos livros. Perdi muitos livros no fechamento do Crusp (Conjunto Residencial da USP), mas eu continuei juntando livros, comprando livros. Era um problema sério quando tinha que mudar de São Paulo pro Rio de Janeiro, do Rio pra Brasília, de Brasília pra Recife, de Recife pro Rio... Mas fui juntando.

Quando em 2001, eu estava no IBCT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) e tinha um projeto do Governo Federal que era pra construir a Sociedade da Informação. E uma das propostas era a criação de bibliotecas comunitárias e apoio às bibliotecas públicas. O projeto tinha uma proposta belíssima. Eu me envolvi. Eu já tinha uns 20 mil livros aqui em casa. A casa só tinha livros: livro embaixo da cama, em cima da mesa, no armário. Você abria o armário e caía livro.

Aí veio a ideia e eu comecei a criar a biblioteca em São José do Paiaiá, onde me criei. Mas isso gerou problema também lá. Porque as pessoas mais velhas acharam que eram livros roubados. Como é que uma pessoa, filho de lá, ia juntar tantos livros? Teve até uma outra senhora que na época reagiu muito, dizendo: “Pra que biblioteca aqui? Nós não precisamos de biblioteca, precisamos de uma indústria, uma fábrica. Porque não traz aqui uma fábrica pra gerar dinheiro?”. Essa foi a reação dela logo no início. Hoje é o contrário, ela é aliadíssima da biblioteca, defensora com unhas e dentes.

[...]Disponívelem:<http://www.museudapessoa.net/hmm/geraldo_prado.html>.Acessoem:30jan.2015(Fragmento)

Vocabulário:

bibliófilo:Adjetivoesubstantivomasculino: 1 - que ou aquele que ama os livros2-amanteoucolecionadordelivrosrarosepreciosos,oudeboasedições.

Depois da leitura do Texto VII,façaoqueforpedido.

13ª QUESTÃO:

“Oprojetotinhaumapropostabelíssima.Eumeenvolvi.”(l.19)

Semalterarosentidodotexto,asduasoraçõesacimapoderiamserunidaspeloconectivo:

A–()mas.

B–()porque.

C–()logo.

D–()caso.

E–()vistoque.

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Geraldo Moreira Prado, na Biblioteca do Paiaiá, na Bahia, em fevereiro de 2011.

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14ª QUESTÃO:

ArespeitodacriaçãodeumabibliotecaemSãoJosédoPaiaiá,éincorretoafirmar:

A–()Inicioucomumacervodecercade20millivros.

B–()Algunsmoradoreslocaisdesconfiaramdaboaprocedênciadoslivros.

C–()Surtiuumefeitopositivonapopulação,poistinhafinslucrativosparaacidade.

D–()FoiumapropostaquesurgiudeumprojetodoGovernoFederal.

E–()Temcomodefensoraumamoradoraque,inicialmente,opôs-seàsuacriação.

15ª QUESTÃO:

Aregênciaverbalestádeacordocomanormacultanaopção:

A–()QuandoGeraldofoiparaSalvador,passouafrequentarumaenormebiblioteca.

B–()ApopulaçãodeSãoJosédoPaiaiáajudouaoGeraldoainstalaraBibliotecaali.

C–()Nacidade,haviaquempreferissemaisdinheiroàcultura.

D–()Geraldolembroudetodososdoadoresdelivrosnainauguraçãodabiblioteca.

E–()TodosassistiramumespetáculonaaberturadaBibliotecadoPaiaiá.

TEXTO VIII

As regras de uso de uma biblioteca constam de seu regulamento. Você lerá a seguir um regulamento da biblioteca

de uma escola federal do estado de Tocantins.

REGULAMENTO DA BIBLIOTECA

1.APRESENTAÇÃO

Preservaroacervodeumabibliotecaéformarasuamemóriae,aomesmotempo,contribuirparaoseupresente

e futuro.Basicamenteosacervosdasbibliotecas sãocompostospor inúmeros tiposdepublicaçõese, entreeles,

encontram-selivros,dicionários,revistasejornais,periódicoscientíficos,tesesedissertações,coleçõesdemultimídia,

entreoutros.Sendoquecadaumdostiposmencionadospossuiimportânciafundamentalpeloseuconteúdoepela

possibilidade de mediar o conhecimento e o homem.

2.HORÁRIODEFUNCIONAMENTO

De 2a a 6afeira:7h30às22h30.

3.CLIENTELADELEITORES

3.1.LeitoresInternos:Sãotodososalunosdevidamentematriculadosefuncionáriosdaescola(professorese

técnicos administrativos).

3.2.LeitoresExternos:Comunidadeemgeral,semdireitoaempréstimodomiciliardasobras,masquepodem

utilizá-las no recinto da Biblioteca.

4.INSCRIÇÃO

ParaseinscrevernaBibliotecaénecessário:

•1foto3x4recente;

•Comprovantedevinculaçãocomaescola;

•Preenchimentodafichadeinscrição.

5.CARTEIRADABIBLIOTECA

Acarteiradoleitorédeuso exclusivo de seu titular.Emcasodeperda,paraofornecimentode2avia,será

cobradataxadeR$2,50(doisreaisecinquentacentavos)paracadaocorrênciadestefato.Emhipótesealgumaseráliberado

empréstimodomiciliarparaoleitorqueapresentaracarteiradaBibliotecadanificada,comocomrasurasousemfoto.

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6.OEMPRÉSTIMOSERÁDOMICILIARELOCAL

6.1.Domiciliar:apósainscriçãodousuárionaBiblioteca,elerecebeumCARTÃODOLEITOR,queohabilitaráaretirarpublicaçõesparaleituraemdomicílio. 6.2.Local:OusuáriodeveráusarolivrosomentenaBiblioteca,apresentandosuacarteira,queficaráretidaatéa devolução da obra. 6.3. O prazo: 2 dias para alunos e funcionários e 3 dias para professores.

7.PENALIDADES

7.1.Noacasodeperdaouextravio,ousuáriodeveráreporumlivronovodamesmaedição,títuloeautorouequivalente.

7.2. O usuário em débito ficará suspenso até a quitação do mesmo.

7.3.MultadeR$1,00(umreal)pordiaserácobradadosleitoresqueultrapassaremoprazodedevolução.

7.4.MultadeR$1,00(umreal)pordia,casooleitornãodevolvaobrasdeconsultalocalnomesmodia.

Deacordocomaordemdeserviçono34/05,referenteaodébitodematerialbibliográfico,serãotomadasasseguintesmedidas:Oalunoserácomunicadoverbalmenteeporescrito,tendoinicialmenteoprazode3(três)diasúteisparadevolveraobra;vencidooprimeiroprazo,casooalunonãotenhaencontradoaobra,deverácomunicaràBibliotecae terá novo prazo de 30 dias para ressarcir a nova obra; os pais ou responsáveis serão comunicados; o aluno que não repuser o livro dentro do prazo estipulado irá para o conselho disciplinar.

8.DISCIPLINA

NaBibliotecaéproibidoconversaremvozalta,comer,beber,usartelefonecelular,dormirefazerruídosqueatrapalhem a pesquisa de outros leitores. Serãomantidasatitudesamigas,porémfirmes,paraqueseconserveumambientepropícioeagradávelaoestudo. TodopatrimôniodaBibliotecaédeusocomunitário,porissoétãoimportantequetodososleitoresajudemnapreservação de acervo.

Equipe da Biblioteca.

Disponívelem:<http://www.eafa-to.gov.br/index.php?opition=com_content&view=article&id=179&Itemid=80>.Acessoem:29nov.2011.(Fragmentoadaptado).

Mostre que compreendeu o Texto VIII,fazendoasquestõesaseguir.

16ª QUESTÃO:

AssinaleoitemqueestádeacordocomoquefoiestabelecidopeloRegulamentodaBiblioteca:

A–()AconsultaeleituradeumlivronointeriordaBibliotecadispensaaapresentaçãodacarteiradeleitor.

B–()Inclusiveosleitoresexternospodemlevarlivrosparaseremlidosemcasa.

C–()ABibliotecaéumótimolugarparamarcarencontroscomosamigos,colocaraconversaemdiaelancharcom

ogrupo.

D–()OusuárioqueperderumaobradaBibliotecateráoprazomáximode30diasparareporoutraobraigualou

equivalente antes de ser encaminhado ao conselho disciplinar.

E–()NemtodasaspublicaçõesexistentesnaBibliotecasãoimportantes.

17ª QUESTÃO:

É certo afirmar sobre o Texto VIII:

A–()Qualquerpessoapoderealizarempréstimodomiciliardeumaobra,desdequeapresentequalquercarteira

de leitor.

B–()ABibliotecatambémfuncionaemhorárionoturno.

C–()OacervodaBiblioteca,comopassardosanos,vaiperdendoseuvaloreimportânciacultural.

D–()Amulta,emdinheiro,maisaltacobradapelaBibliotecaépelaperdaouextraviodeumlivro.

E–()AinscriçãodealunosdocolégionaBibliotecanãoexigeaapresentaçãodenenhumtipodecomprovação.

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.12.

18ª QUESTÃO:

Marqueopardepalavrasquesediferedosdemaisnarespectivaclassificaçãogramaticaldasmesmas:

A–()periódicoscientíficos

B–()importânciafundamental

C–()empréstimodomiciliar

D–()materialbibliográfico

E–()curtoprazo

TEXTO IX

Depoisdelertirinha,realizeoquesepropõe.

19ª QUESTÃO:

AimagemqueCalvinfazdasbibliotecáriaséadeserempessoas:

A–()sisudas.

B–()amistosas.

C–()flexíveis.

D–()maleáveis.

E–()simpáticas.

20ª QUESTÃO:

AinterjeiçãoutilizadaporCalvinnoprimeirobalãodefalasóexcluiosentimentode:

( ) espanto.

( ) susto.

( ) medo.

( ) surpresa.

()alívio.

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PROPOSTA DE REDAÇÃO

Leiamaisumtextosobreleituraefaçaoquesepropõe.

ÔNIBUSATRAIMAISLEITORQUEBIBLIOTECAFIXA

Nãohábibliotecapúblicano JardimHelena (zona lestedacapital),eamaispróximaficaaquatroquilômetrosdobairro.Talvezsejaporessemotivoqueosmoradoresdaregião,quetêmasegundamenorrendamensaldacidade—R$864—,sejamosquemaisfrequentamosônibusequipadospelaprefeituraparafuncionar como bibliotecas na periferia da capital.

Até abibliotecamais visitadada cidadeem fevereiro, aMonteiroLobato,queéinfantileficanocentro,recebeumenosfrequentadorespordiadoqueoônibusquevaiaoJardimHelenaumavezporsemana.Nobairrodazonaleste,180leitoresvisitaramoveículopordia.NaMonteiroLobato,amédiadiáriafoide166pessoas,4.320nomês,deacordocomaprefeitura.

[...]FolhadeSãoPaulo.SãoPaulo,13abr.2009.

CadernoCotidiano,p.8(FragmentoAdaptado).©Folhapress.

Escrevaumacarta,de15a20linhas,aumprefeitodeumapequenacidade,incentivando-oacriarbibliotecas

comunitáriasepúblicas,afimdeestimularaleituradapopulaçãolocal.

Useargumentosqueoconvençamsobreaimportânciadedesenvolverohábitodelerdesdeainfânciaeo

quantotalpráticafavoreceráfuturamenteoprogressolocal.

Sugiraprojetoseiniciativaspúblicas.Mostre-seconscientedestedeverdaadministraçãopública.Nãose

esqueça das partes que compõem uma carta e seja bem criativo.

Casonãoselembredeumnomedecidadepequena,poderácriarumnomefictício.

Vamoslá!

Nome: _______________________________________________________________ Turma: _________

• TURMA 40 – 4º SIMULADO/2016 •

• FOLHA DE REDAÇÃO •

Visto

Nota

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Escreva aqui o seu RASCUNHO.

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Comentário do(a) Professor(a) Corretor(a):

Nome: _______________________________________________________________ Turma: _________

• TURMA 40 – 4º SIMULADO/2016 •

• FOLHA DE REDAÇÃO •

Nota

Visto