“tudo tem a ocasião própria”

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Os livros poéticos II – O livro de Eclesiastes O quarto livro dos cinco livros poéticos da Bíblia (Um dos livros sapienciais da Palavra de Deus)

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Estudo 11 - Os Livros Poéticos II – Eclesiastes - EBD - JUERP

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Page 1: “Tudo tem a ocasião própria”

Os livros poéticos II – O livro de EclesiastesO quarto livro dos cinco livros poéticos da Bíblia

(Um dos livros sapienciais da Palavra de Deus)

Page 2: “Tudo tem a ocasião própria”

IntroduçãoO título do livro vem de uma expressão hebraica

que quer dizer “pregador” ou orador de assembléia, que foi traduzido para a Septuaginta no grego, por “ecclesiastes” que quer

dizer basicamente assembléia. Este termo é originado da palavra grega

“ekklesia”, de onde se originou para o latim e

para o português a nossa palavra “igreja”.

Page 3: “Tudo tem a ocasião própria”

Segundo os historiadores o texto se compõe de um discurso que deve ter sido apresentado por Salomão em uma assembléia para a

qual teriam sido convidados os sábios e

entendidos da época, para ouvirem o que teria a

dizer a eles o homem mais sábio do mundo. O tema do discurso seria a busca pela sabedoria, como a

coisa suprema na vida do homem.

Page 4: “Tudo tem a ocasião própria”

Os comentaristas atribuem a Salomão o livro, embora não haja

similar para ele na tradição judaica. Sua linguagem filosófica se

volta mais para a cultura grega com a influência que os epicuristas iriam

desenvolver depois, sobre a vida austera,

pessimista até, relegando a plano secundário os prazeres físicos para enaltecer os prazeres

mentais.

Page 5: “Tudo tem a ocasião própria”

Alguns historiadores questionam a unicidade da autoria, afirmando que o livro deve ter sido escrito por 2, 4, ou até mesmo 8 mãos diferentes. Alguns

mesmos chegam a mencionar que sua

influência cultural grega indica que o livro deva ter sido escrito no período

interbíblico (Epícuro, viveu entre 341/270 a.C.

Sua vida foi marcada pelo ascetismo, pela

serenidade e pela doçura)

Page 6: “Tudo tem a ocasião própria”

Eclesiastes começa por mostrar que a busca pelos bens terrenos não é causa básica para a felicidade.

Para o autor tudo isto é vaidade. Podem trazer algum benefício que são em geral passageiros.

Para o autor prazeres e riquezas não são

sinônimos de felicidade mas, sim, a busca pela sabedoria no viver, isto sim, seria o essencial e

fundamental.O livro nos ensina que vicissitudes e bênçãos, atingem a todos os seres humanos indistintamente, que a vida tem uma realidade imutável, que a fugacidade dos

bens terrenos é presente e que a devemos ter consciência de que Deus é o Senhor do tempo.

Page 7: “Tudo tem a ocasião própria”

Este será então o terceiro livro dos chamados poéticos (II) que estudaremos neste 1T12, conforme podemos

ver no Suplemento acima: o livro de Eclesiastes.

Page 8: “Tudo tem a ocasião própria”

Os livros poéticos IIO livro de Eclesiastes

Estudo 11

“Tudo tem a sua ocasião própria”

Há tempo para todo o propósito na vida

Texto bíblico Eclesiastes 1 a 6

Texto áureo: Eclesiastes 3.1:

“Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.”

Page 9: “Tudo tem a ocasião própria”

1. QUANTO À FUGACIDADE DAS COISAS TERRENAS:[2] Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade.2. QUANTO À AMBIÇÃO DESMEDIDA:[3] Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?3. QUANTO À ANSIEDADE PELO FUTURO:[4] Uma geração vai-se, e outra geração vem, mas a terra permanece para sempre.4. QUANTO A QUERER MUDAR O MUNDO:[9-10]: O que tem sido, isso é o que há de ser; e o que se tem feito, isso se tornará a fazer; nada há que seja novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? ela já existiu nos séculos que foram antes de nós.5. QUANTO À LIMITAÇÃO DA SABEDORIA:[13] E apliquei o meu coração a inquirir e a investigar com sabedoria a respeito de tudo quanto se faz debaixo do céu.. [14] Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol; e eis que tudo era vaidade e desejo vão. [15] O que é torto não se pode endireitar; o que falta não se pode enumerar.

Alguns destaques do capítulo 1

Page 10: “Tudo tem a ocasião própria”

Alguns destaques do Capítulo 2 1. QUANTO À ALEGRIA FUGIDIA: [1-3] Disse eu a mim mesmo: Ora vem, eu te provarei com a alegria; portanto goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade.

2. QUANTO AO SENTIMENTO DE AFIRMAÇÃO: [4-11] Fiz para mim obras magníficas:

edifiquei casas; plantei vinhas; fiz hortas e jardins; e plantei neles árvores; fiz tanques de águas; comprei servos e servas; ajuntei também para mim prata e ouro; provi-me de cantores e cantoras; concubinas em grande número. Assim me engrandeci, e me tornei mais rico do que todos; tudo quanto desejaram os meus olhos não lho neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma. Então olhei eu para todas as obras que as minhas mãos haviam feito, como também para o trabalho que eu aplicara em fazê-las; e eis que tudo era vaidade e desejo vão, e proveito nenhum havia debaixo do sol. 3. QUANTO À MELHOR CONSTATAÇÃO PARA O VIVER:[15] Pelo que eu disse no meu coração: Como acontece ao estulto, assim me sucederá a mim; por que então busquei eu mais a sabedoria? Então respondi a mim mesmo que também isso era vaidade. [24]: Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer que a sua alma goze do bem do seu trabalho. Vi que também isso vem da mão de Deus.

Page 11: “Tudo tem a ocasião própria”

Alguns destaques do Capítulo 3 1. QUANTO ÀO TEMPO PRÓPRIO:

[1-8] Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer; morrer; plantar; colher; matar; curar; edificar; derribar; chorar; rir;

prantear; dançar; espalhar; ajuntar; abraçar; afastar; buscar; perder; guardar; lançar; rasgar; coser; calar; falar; amar; odiar; guerra; paz.

2. QUANTO AO MELHOR PROVEITO NA VIDA:[9-13] Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha? Sei

que não há coisa melhor para eles do que se regozijarem e fazerem o bem enquanto viverem; e também que todo homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho é dom de Deus.

3. QUANTO AOS DESÍGNIOS DE DEUS:[14-22] Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se

lhe pode acrescentar e nada se lhe pode tirar; o que é já existiu, e o que há de ser, também já existiu; e Deus procura de novo o que já se passou; Deus julgará o justo e o ímpio; Todos vão para um lugar; todos são pó e ao pó voltarão; Pelo que tenho visto não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras; porque esse é o seu quinhão pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?.

Page 12: “Tudo tem a ocasião própria”

Alguns destaques do Capítulo 4

1. QUANTO AOS MALES E TRIBULAÇÕES DA VIDA:

[2] Pelo que julguei mais felizes os que já morreram, do que os que vivem ainda .[3] E melhor do que uns e outros é aquele queAinda não é, e que não viu as más obras que se fazem debaixo do sol.[4] Também vi eu que todo trabalho e destreza em obras provêm dainveja que o homem tem do seu próximo. Também isso é vaidade edesejo vão.[6] Melhor é um punhado com tranquilidade do que ambas as mãoscheias com trabalho e vão desejo. [9] Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seutrabalho. [10] Pois se cairem, um levantará o seu companheiro, mas ai do queestiver só, pois caindo, não haverá outro que o levante.[13] Melhor é o mancebo pobre e sábio do que o rei velho e insensato,que não se deixa mais admoestar

Page 13: “Tudo tem a ocasião própria”

Alguns destaques do Capítulo 5

[1. 1. QUANTO A VÁRIOS CONSELHOS:

[1] Guarda o teu pé quando entrares à casa de Deus, porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos; pois não sabem que fazem o mal.[2] Não te precipites com a tua boca,nem o teu coração se apresse apronunciar palavra alguma na presença de Deus; porque Deus está no céu e tu estás sobre a terra; portanto sejam poucas as tuas palavras.[4] Quando a Deus fizerss algum voto não tardes em cumpri-lo, porque ele não se agrada de tolos. O que votares, paga-o. [5] Melhor é que não votes, do que votares e não pagares.[9] O proveito da terra é para todos. Até o rei se serve do campo.[12] Doce é o sono do trabalhador, quer coma muito ou pouco; mas a saciedade do rico não o deixa dormir.[18] Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: alguém comer e beber; e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol, todos os dias da vida que Deus lhe deu, pois esse é o seu quinhão.

Page 14: “Tudo tem a ocasião própria”

Alguns destaques do Capítulo 6

3.QUANTO AO DESFRUTARDAS BÊNÇÃOS DE DEUS:

[7] Todo o trabalho do homem é para a suaboca e contudo não se satisfaz o seu apetite.

[8] Pois que vantagem tem o sábio sobre otolo? E que tem o pobre que sabe andar perante os vivos?

[11] Visto que as muitas palavras aumentam a vaidade, que vantagem tira delas o homem?

[12] Por que quem sabe o que é bom nesta vida para o homem, durante os poucos dias da sua vida vã, os quais gasta como sombra? Pois quem declarará ao homem o que será depois dele debaixo do sol.

Page 15: “Tudo tem a ocasião própria”

CONCLUSÃO

Um livro com este conteúdoé para ser lido e estudado com um espírito crítico bem apurado, para que possamos retirar dos ensinamentos nele contidos as verdades que o Senhor quer nos mostrar.

Leia versículo a versículo, pare um pouco e feche os olhos.

Indague-se então: O que este texto quer me dizer?

Isto chama-se reflexão!E é a isto que nos convida o

livro de Eclesiastes!!!