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PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE NO TRANSPORTE AQUAVIÁRIO
PLANOS DE EMERGÊNCIA INTEGRADOS
Maria Luiza Almeida Gusmão
Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES
AQUAVIÁRIOS - ANTAQ
UNIDADES REGIONAIS
BELÉM
MANAUS
PORTO VELHO
FORTALEZA
RECIFE
SALVADOR
SÃO LUIS CORUMBÁ
VITÓRIA
RIO DE JANEIRO
SÃO PAULO
PARANAGUÁ
FLORIANÓPOLIS
PORTO ALEGRE
NORDESTE
CENTRO OESTE
SUDESTE SUL
NORTE
14 Unidades Regionais
12 Postos Avançados
Estrutura Aquaviária Brasileira ANTAQ: missão, objetivos e atribuições
MISSÃO: Assegurar à sociedade a adequada prestação de
serviços de transporte aquaviário e de exploração da
infraestrutura portuária e hidroviária, garantindo condições de
competitividade e harmonizando os interesses público e
privado.
OBJETIVOS: Regular e Fiscalizar
Apoiar políticas públicas
Harmonizar conflitos de interesse
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ATRIBUIÇÕES:
• Elaborar estudos de interesse (tarifas, estatísticas, anuários...);
• Fiscalizar a prestação de serviços portuários, exploração da
infraestrutura aquaviária e da navegação (contratos/legislação);
• Arbitrar conflitos e responder demandas de usuários;
• Autorizar a operação de instalações portuárias privadas e
empresas brasileiras de navegação;
• Licitar áreas e instalações portuárias e analisar o equilíbrio
econômico-financeiro de contratos;
• Atuar com agentes do setor portuário, aquaviário, de outros modais,
órgãos nacionais e internacionais; e
• Regulamentar o setor.
ANTAQ: missão, objetivos e atribuições
Resolução ANTAQ nº 2190/11
Aprovar a Norma para Disciplinar a Prestação de Serviços de
Retirada de Resíduos de Embarcações.
Os procedimentos para transbordo ou desembarque dos resíduos de
embarcações deverão ser acompanhados de equipamentos para
contenção de vazamentos, derramamentos e precipitações acidentais
de resíduos na água, compatíveis com os resíduos manuseados,
bem como de equipamentos de proteção individual que se fizerem
necessários, observadas a legislação e regulamentação vigentes.
Normas relacionadas com Meio Amb. e Segurança
Resolução ANTAQ nº 2.239/11
Aprova a norma de procedimentos para o trânsito seguro de
cargas perigosas por instalações portuárias .
A norma se aplica aos arrendamentos, terminais de uso privativo
(TUP), estações de transbordo de cargas (ETC) e instalações
portuárias públicas de pequeno porte (IP4) que movimentem
produtos perigosos.
Ela incorpora aspectos de segurança e saúde ocupacional,
preservação da integridade física das instalações portuárias e de
proteção do meio ambiente.
Normas relacionadas com Meio Amb. e Segurança
Primeiro compromisso do subsetor portuário com padrões ambientais vigentes no Brasil.
A Agenda Ambiental Portuária foi uma demanda do Grupo de Modernização dos Portos (GEMPO),
na época ligado à Casa Civil da Presidência da República, e foi aprovada pela Resolução CIRM
006/98.
AGENDA AMBIENTAL PORTUÁRIA
Pol. Nac. Recursos do Mar
Pol. Nac. do Meio Ambiente
- Pol. Nac. Recursos Hídricos
- Pol. Nac. Resíduos Sólidos
- Convenções, Acordos e Resoluções Internacionais
- Pol. Nac. Mudança do Clima
Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro
Política Nac. Portuária
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Trata-se de um compromisso da
ANTAQ com um processo contínuo e
dinâmico de avaliação e
acompanhamento da melhoria da
gestão nos aspectos ambientais e de
segurança aquaviária.
AGENDA AMBIENTAL E DE SEGURANÇA
AQUAVIÁRIA
PORTO VERDE – Modelo Ambiental
Portuário
SÉRIE CARTILHAS AMBIENTAIS
SÉRIE CARTILHAS AMBIENTAIS
Agenda Ambiental
Local
Relação Porto-Cidade
Caracterização do porto e de
suas atividades
Diagnóstico ambiental
Diagnóstico de Saúde e Segurança
Ocupacional
Propostas de Ações
Ger. da Agenda
SÉRIE CARTILHAS AMBIENTAIS
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Movimentação de cargas em 2018
2,9% (2017-2018)
33,3% (2010-2018)
Evolução: Porto Público e Porto Privado Em milhões de toneladas
Porto Privado
Porto Público
66,5%
33,5%
+2,7%
+3,1%
Milh
ões
de
Ton
elad
as
543 577 588 593 620
657 660 723 745
297 311 317 337 349 352 343 365 375
-
100
200
300
400
500
600
700
800
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Porto Privado Porto Público
Perfil de Carga
Granel Sólido Granel Líquido Contêineres Carga Geral Solta
64% 21% 10% 5%
milhões de t milhões de t milhões de t milhões de t 714,5 235,2 112,9 57,1
2,7% 1,9% 5,0% 6,9% 2017-2018
2010-2018
var
39,8% 12,1% 52,3% 27,0%
ESTATÍSTICO AQUAVIÁRIO
http://web.antaq.gov.br/ANUARIO/
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ÍNDICE DE DESEMPENHO AMBIENTAL - IDA
A aplicação e acompanhamento do Índice de Desempenho Ambiental (IDA), implementado desde 2012, possibilita o correto diagnóstico da qualidade da gestão ambiental portuária, atua como parâmetro de referência ao setor, provendo informações que auxiliam os tomadores de decisões e estimulam os gestores das instalações portuárias a se adequarem à legislação e às melhores práticas de gestão ambiental.
Composto por trinta e oito indicadores, o IDA inclui questões relacionadas a requisitos legais vigentes no país e a boas práticas ambientais de referência internacional.
Os seus indicadores possuem pesos diferenciados distribuídos com o auxílio da metodologia de tomada de decisões Analytic Hierarchy Process (AHP) e estão agrupados em quatro categorias:
1. econômico-operacionais
2. sociológico-culturais
3. físico-químicos
4. biológico-ecológicos.
O IDA nos mostra como a gestão ambiental vem sendo executada e aprimorada. A leitura desse indicador por si só revela o avanço em direção à eficiência e qualidade da gestão ambiental.
A ANTAQ implementou o IDA como uma ferramenta para incentivar os gestores das instalações portuárias a visualizarem os assuntos mais relevantes, de forma integrada.
ÍNDICE DE DESEMPENHO AMBIENTAL - IDA
• Sistematizar os resultados;
• Fornecer subsídios para as ações de regulação e fiscalização e
demais órgãos reguladores e intervenientes;
• Oferecer referências de desempenho, baseadas nos regulamentos
ambientais e em exemplos de boas práticas (nacionais e
internacionais); e
• Divulgar à sociedade informações sobre o estado da gestão
ambiental portuária.
OBJETIVOS DO ÍNDICE DE DESEMPENHO
AMBIENTAL - IDA:
1. Funciona como elemento de comparação entre processos de gestão em instalações portuárias.
2. Permite também a comparação entre processos de licenciamento de instalações portuárias.
3. É uma ferramenta a ser utilizada na regulação e fiscalização da Agência.
4. Possibilita que o Administrador Portuário conheça os pontos ambientais fortes e fracos da sua atividade.
5. Pode ensejar obrigações e recompensas /reconhecimento para o administrador portuário.
6. Institui um fluxo de informações técnicas substancial para o conhecimento e compreensão da gestão ambiental.
OPORTUNIDADES DO ÍNDICE DE DESEMPENHO
AMBIENTAL - IDA
OBJETIVOS
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Evolução da gestão ambiental das instalações portuárias. CARGAS PERIGOSAS – PORTOS PÚBLICOS
Quais as ações
relacionadas às
operações de
movimentação e
armazenamento
de contêineres
com produtos
perigosos?
N5 - Atende todas as ações.
N4 - Atende três das ações.
N3 - Atende duas das ações.
N2 - Atende uma das ações.
N1 - Não atende nenhuma
das ações.
• A instalação promove capacitação periódica para os
agentes portuários direta ou indiretamente envolvidos
com a movimentação de cargas perigosas.
• As cargas perigosas em terminais, pátios e armazéns,
são devidamente segredadas, incluindo áreas
específicas para disposição de contêineres avariados
• Há sinalização vertical e horizontal nas áreas de
circulação interna, de armazenagem e manuseio de
produtos
• Há Programa de Gerenciamento de Riscos
estabelecendo condições para o transporte, manuseio
e armazenamento de produtos perigosos.
0
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A instalaçao promovecapacitaçao periodica para osagentes portuarios direta ou
indiretamente envolvidos com
a movimentaçao de cargasperigosas
As cargas perigosas emterminais, pátios e armazens,são devidamente segregadas,
incluindo areas especificas
para disposiçao de conteineresavariados
Há sinalizaçao vertical ehorizontal nas areas decirculaçao interna, de
armazenagem e manuseio de
produtos.
Há programa degerenciamento de riscos
estabelecendo condiçoes parao transporte, manuseio e
armazenamento de produtosperigosos.
Movimentação de carga perigosa
total
tópicos não atendidos
CARGAS PERIGOSAS – PORTOS PÚBLICOS
PNC PR PA PEI
PREVENÇÃO DE RISCOS - AMBIENTAIS
Plano de Emergência Individual (PEI)
Plano de Área (PA) Plano Nacional de Contingência (PNC)
• Estruturado com hipóteses acidentais que
poderão contaminar o meio aquático por
incidentes de poluição por
óleo/hidrocarbonetos.
• Efetuar as ações de resposta aos cenários
acidentais, com recursos humanos e
materiais, próprios e de terceiros;
• Ações de contenção e recolhimento do óleo
derramado, proteção de áreas sensíveis,
procedimentos de limpeza das áreas
afetadas, e plano de ação para fauna.
Integrado pelos PEI’s das instalações que se encontram em uma mesma área de abrangência, objetivando facilitar e ampliar a capacidade de resposta a incidentes de poluição por óleo.
Apresenta diretrizes para a coordenação nacional de operações de combate a incidentes de poluição por óleo que possam afetar as águas brasileiras (continentais e marinhas), em um ou mais estados brasileiros, bem como aos países vizinhos, objetivando facilitar, aperfeiçoar e ampliar a capacidade de resposta do poluidor.
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PREVENÇÃO DE RISCOS – SÁUDE E SEG. TRAB.
PAM PCE
Plano de Controle de Emergência (PCE) – NR-29 Plano de Ajuda Mutua (PAM)
Estabelece os procedimentos para combate em situações
de incêndio e/ou explosão; vazamentos de produtos
perigosos; queda de homem ao mar/rio; condições
adversas de tempo que possam afetar a segurança das
operações portuários, poluição ou acidente ambiental,
com como a prestação de socorro às vítimas de
acidentes.
Atender as situacoes dos chamados acidentes ampliados
no complexo portuario.
Envolve alem de todas as empresas que operam nos
terminais portuarios e retroportuarios da região, os
diversos orgaos publicos e instituicoes afins, de forma que
sua atuacao seja mais abrangente possivel.
Obs.: “Para que sua atuacao seja bem planejada e o PAM possa ter o sucesso desejado, e necessario que haja uma
oficializacao de sua criacao por meio de um estatuto registrado em cartorio, onde serao especificados os detalhes da
participacao de todos os seus membros, seus direitos e obrigacoes, os mecanismos de acionamento, os recursos a
serem despendidos no combate aos sinistros e sua cobertura apos o rescaldo final. As empresas devem tambem
assinar um termo de adesao para que cumpram os preceitos legais.” Fonte: Manual Técnico da Nr-29
PPRA – Programa de Prevencao de Riscos Ambientais
PREVENÇÃO DE RISCOS – SÁUDE E SEG. TRAB.
Considera como riscos ambientais os agentes fisicos, quimicos e biologicos que, por existirem nos locais de trabalho, em funcao de sua natureza, concentracao ou intensidade e tempo de exposicao, sao capazes de causar danos a saude do trabalhador.
Riscos de acidentes: Sao todas as situacoes ou condicoes
inadequadas no ambiente de trabalho que podem ser causa de
acidentes com lesoes nos trabalhadores como: maquinas e
equipamentos sem protecao, uso de ferramentas inadequadas, iluminacao inadequada, armazenamento inadequado, falta de limpeza e irregularidades em pisos, pisos escorregadios, instalacoes eletricas inadequadas, probabilidade de explosoes e incendios, falta de sinalizacoes, animais peconhentos entre outras situacoes...
Fonte: Manual Técnico da Nr-29
•Plano de Ajuda Mútua – PAM
•Plano de Controle de Emergência – PCE
•Plano de Emergência Individual – PEI
•Prog. de Prevenção de Riscos Ambientais
- PPRA
•Plano de Área - PA
N1 - Atende um dos planos/programas
N2 - Atende dois dos planos/programas
N3 - Atende três dos planos/programas
N4 - Atende quatro dos planos/programas
N5 - Atende todos os planos/programas
listados
Quantos planos foram elaborados e implementados na instalação portuária
em relação à prevenção de riscos e atendimento a emergência?
PREVENÇÃO DE RISCOS – PORTOS PÚBLICOS
•Plano de Ajuda Mútua – PAM
•Plano de Controle de Emergência – PCE
•Plano de Emergência Individual – PEI
•Plano de Área
•Prog. de Prevenção de Riscos Ambientais
- PPRA
Portos Públicos Terminais de Uso Privado
N1 - Atende um dos planos/programas
N2 - Atende dois dos planos/programas
N3 - Atende três dos planos/programas
N4 - Atende quatro dos planos/programas
N5 - Atende todos os planos/programas
listados
Quantos planos foram elaborados e implementados na instalação portuária
em relação à prevenção de riscos e atendimento a emergência?
IDA – PREVENÇÃO DE RISCOS ANO DE 2017 – PORTOS PÚBLICOS E TUP’s
N5= 19,35 %
N4= 48,39 %
N3= 19,35%
N5= 22,09 %
N4= 19,77 %
N3= 43,02 %
N2= 13,95 % N2= 6,45%
N1= 6,45% N1= 1,16 %
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TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO – PORTOS
PÚBLICO
40% 61,29%
26,67%
12,9%
25,81% 33,33%
Quantos
treinamentos/capacitações
ambientais os funcionários
do Núcleo Ambiental
recebem por ano?
N3 - Mais de 50% dos funcionários participaram de treinamento/capacitação.
N2 - Menos de 50% dos funcionários participaram de treinamento/capacitação.
N1 - Não participaram de
treinamento/capacitação ou não foi atingido o mínimo de horas/pessoa.
Para minimizar as consequências dos vazamentos de petróleo e derivados ao meio ambiente e saúde e segurança do trabalhador, não basta que as instalações tenham todos os planos aprovados, pois eles devem conversar.
A prática de simulados envolvendo combate a emergências ambientais, devem incorporar as situações de resgate de trabalhadores acidentados no combate a incêndios, controle de derrames de produtos perigosos e retirada e disposição final de resíduos.
É fundamental investir na prevenção, na preparação e na resposta rápida, com equipes capacitadas e bem treinadas, dispondo de equipamentos e materiais apropriados tanto para conter e recolher as manchas de óleo, combater incêndios e outros acidentes, como garantir a saúde e segurança das diversas categorias de trabalhadores envolvidos em um cenário de emergência.
CONCLUSÃO
Obrigada!!!
Mª Luiza Almeida Gusmão
Especialista Portuária
Gerência de Meio Ambiente e
Sustentabilidade
[email protected] www.antaq.gov.br