A Revolução IndustrialTeoria e Técnica Iago. 2010

Prof. Fernando Fontanella

Origens da Publicidade:

Avenida StrandLondres

Século XIX

Século XIXCronista escocêsThomas Carlyle

“O chapeleiro da avenida Strand, ao invés de fazer chapéus de feltro melhores do que os outros chapeleiros, construiu um enorme chapéu feito de madeira e gesso, com sete pés de altura, colocado sobre rodas. E colocou um homem para conduzí-lo pelas ruas, esperando assim chamar a atenção.”

Ele não tentou fazer chapéus melhores, como seria o seu papel nesse mundo - e o que com essa sua engenhosidade ele poderia provavelmente ter feito. Mas toda a sua indústria voltou-se para nos persuadir de que ele faz os melhores chapéus! Ele sabe que a enganação é o novo Deus.”

Tomas Carlyle - 1846

Carlyle não entendeu bem a mudança que estava ocorrendo

precisava chamar a atenção dos londrinos

O chapeleiro não estava no negócio parafabricar melhores chapéus

E descobriu que para issoEle fabricava chapéus para ganhar dinheiro

Com a Revolução Industrialaumentou a competição pelos consumidores

Mas sim o que ela conseguia vender

Os esforços para atraí-losficaram cada vez mais sofisticadosO mais importante não erao que a empresa produzia

produção mais adaptável

Máquinas a vapor:

maior eficiência produtiva

maior capacidade produtivaDivisão do trabalho:

Peças substituíveis:

Resultados:

Redução dos custos de matéria-prima

Redução dos custos de produçãoRedução dos custos de transporte

Quantidade maior de produtos:

Competição entre produtos semelhantes

Mais baratosAcessíveis a uma parcelacada vez maior da populaçãoCom qualidade uniforme

Produção massiva

Para o consumo massivoDistribuída massivamente

Perspectivasp para asempresas

Necessidade de buscar novos mercadosTornou-se viável enviar produtos

A venda não mais aconteciaem um ambiente provinciano onde

a pontos cada vez mais distantes

todos conheciam a origem do produto

Ao ser introduzido em uma nova praçao produto da empresa precisa de

atrativos para os novos consumidores

consumidoresPerspectivas para os

Para um número cada vez maiorde produtos

do que produzí-los por conta própriaA demanda cresceu e se diversificou

custava menos comprá-los prontos

Impacto direto no estilo de vida

Aumentou a demanda porferramentas de diferenciação competitivaRealizaram-se diversas experiênciaspara a promoção de produtos e serviços

Os próprios empresários empreendedoresdesenvolveram técnicasmais ou menos toscaspara destacar seu seus produtos

1841-1914Thomas J. Barratt

Na passagem do século XVIII para o XIXo barbeiro londrino Andrew Pearsdesenvolveu um processo de purificaçãopara a fabricação de sabãoEle concebeu o primeiro sabão de glicerina

Até então a maioria dos sabões eraproduzida com o uso degordura animal, arsênico e chumboEram agressivos para a pele

e uma atuação mais suave

Já o sabonete de Pearstinha aroma agradável

Depois de 1860 a empresa foi assumidapor Tomas Barratenteado do neto de PearsBarrat buscou o crescimento através

em uma das primeiras marcas globais

da exploração novos mercadosEle transformou a empresa de sua família

Barratt entendeu muito cedo a nova lógica:Tão importante quanto criar ofertaera criar consumoEle foi pioneiro no uso massivo de publicidadepara promover a exclusividadedo sabonete Pears

A marca Pears foi uma referênciaem sua categoriaaté a empresa ser comprada pelaLever Brothersna década de 1910

“Qualquer idiota pode fabricar sabão.Mas é necessário um homem espertopara vendê-lo.”Thomas Barratt

Técnicas de Thomas Barratt:

Uso de testemunhais

Idealização de relações familiaresApelo ao cuidado das mães com os filhosUso de imagens de crianças saudáveisCampanhas para classe médiae classes populares

Teoria e Técnica IUniversidade Católica de PernambucoPublicidade e PropagandaPeríodo: 2010.2

Prof. Fernando Fontanellafontanella.blog.brprof.fontanella@gmail.com