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CONTEÚDO DO BOLETIMO Redator é o responsável pelo conteúdo de sua matéria, pelo formato redacional

e por eventual opinião manifestada.

João Cardoso, Walter Figueiredo Souza, O Sombra, Cláudio Carlos de Oliveira, Antonio Valmor Junkes, Alberto José Antonelli, José Genésio

Fernandes, Vilmar Daleffe, Edson Marinho de Faria, Raimundo José Santana, Antonio Henriques, Itelvino Giacomelli, Luiz Carlindo

Maziviero, Monello Biondo, Vanderlei dos Reis Ribeiro e João Costa Pinto

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente:William Marinho de Faria ........ (l1)5078-8239 [email protected] Vice-Presidente:Marcos de Souza ..................... (11)3255-5456 [email protected]ário:Walter Figueiredo Souza ............. (31)3641-1172 walter.fi [email protected] Tesoureiro: Paulo Barbosa Mendonça ........ (l9)[email protected] Espiritual: Pe. Manoel F. dos Santos Jr ......... (11)[email protected]

CONSELHO FISCAL - TITULARJosé Manoel Lopes Filho .......... (l4)3223-3399Lásaro A. P. dos Santos ............ (11)3228-9988

CONSELHO FISCAL - SUPLENTEItelvino Giacomelli .................. (l1)4695-1288Vanderlei dos Reis Ribeiro . ..... (l9)2512-0063

REGIONAIS Ibicaré André Mardula ......................... (49)3522-0840São PauloMarcos de Souza ..................... (11)3228-5967CampinasJercy Maccari ............................. (19)3871-4906CuritibaMarco Rossoni Filho ............... (41)3253-7135Pirassununga Renato Pavão ............................ (19)356l-605lBauru Gino Crês ................................ (14)3236-1259Itapetininga Sílvio Munhoz Pires ................. (15)3272-2145S. José dos CamposNatanael Ribeiro de Campos ......... (l2)3207-9869Itajubá José Célio da Silva .................. (35)3644-1144

COORDENADORIASBoletim Informativo Inter-Ex João Costa Pinto................Res. (11)2341-2759 Cel.(11)96493-4520

DIAGRAMAÇÃOMarcelo Silva Calixto .............. (11)3476-9601

CARAVANAMoacyr Peinado Martin ............ (11)2421-4460

ATOS RELIGIOSOS Daniel R Billerbeck Nery .......... (11)2976-5240Lásaro A P dos Santos ............... (11)3228-9988

EXPEDIENTEASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS MSC

PresidênciaAl. dos Uapés, 529 - São Paulo - CEP: 03146-010

Tel: (11) 5078-8239 Cel: [email protected]

Boletim Informativo Inter-ExRua dos Cíclames, 858 - Vila Prudente - SP

CEP: 03146-010 - São Paulo - SPE-mail: [email protected]

Tel: (11) 2341-2759

REDATORES DESTA EDIÇÃO

STE LIVRO DE MEMÓRIAS foi escrito ao longo do tempo. E nada como o tempo para alterar as coisas,

as pessoas, o mundo. O mundo mudou, as pessoas mudaram, as coisas mudaram. Também o Seminário Menor mudou. Dizem uns que mudou para melhor. Outros sentem saudades de como era antigamente. Não sei. Eu também mudei. O que adiante lerão foi escrito conforme brotou da memória. Notarão diversos tipos de sentimentos, talvez de idéias. Os nomes são verdadeiros uns, parecidos

outros, diferentes outros tantos. O realismo temperado e as paixões freadas aqui encontradas são próprias daquele tempo particular, daquele local e daquele espaço que já se perderam há milhares de anos-luz na esteira do fi rmamento. Perduram ainda, todavia, os seus efeitos. E,como aquele mundo dentro do mundo já não existe, sinto-me à vontade para relembrar agora a mim mesmo e a tantos que por lá passaram aqueles tempos serenos e violentos, de paz e de combates.

Em 1969 o Vaticano colocou em vigor o decreto "RENOVATIONIS CAUSAM", tornando mais difícil o ingresso de jovens na vida monástica, tentando evitar, dessa maneira, o compromisso por votos de pessoas sem fi rme vocação religiosa. O maior entrave na formação de futuros padres era a falta de maturidade necessária. Eram as antigas e problematizadas estruturas então reinantes, obrigando um rapazinho de onze anos a agir como um frade trapista de setenta, logo no primeiro dia de Seminário. Era a falta de discernimento para perceber a vida futura a que iria se entregar. Era a sombra do pecado a pairar sobre tudo. Era a prisão consentida a que se entregavam por obrigação. Era a não possibilidade de poder cultivar a criatividade em qualquer sentido. Era a completa falta de, no futuro, poder adaptar-se ao mundo "lá de fora" que fervia na ebulição natural da transição moderna em todos os rumos: na religião, nas ciências, na tecnologia, na moda, no falar, no pensar, no vestir e na maneira de encarar velhas teses, sepultando arcaicos tabus.

Realmente os tempos mudaram. A verdade foi procurada e encontrada. O regime do seminário foi quase que completamente alterado. Os mecanismos psíquicos e materiais foram modernizados. O tipo de formação sofreu completa reviravolta. Passos largos foram dados para uma sólida integração normal na sociedade, terminando com a despersonalização do seminarista. Quebrou-se a rotina do regulamento e do horário rígido, dando tempo para as pessoas poderem refl etir sobre a própria vida e a dos outros. Já não há restrição ao lado afetivo da criatura humana, antes apavorada por um contexto unissexual onde imperava a repressão. Já não se usa mais a batina, obrigatoriamente; nem se raspa a cabeça. Já não há mais sentimento de inutilidade, ausência de um trabalho intelectual sério, infantilização progressiva, perda de responsabilidade, desconhecimento do valor monetário, perda do senso de dignidade pela constante supervisão, perda de reação pelas humilhações impostas, embotamento afetivo, insensibilidade pela angústia alheia, desvinculamento antinatural da família, avareza e mania de acumular, geradas por uma pobreza mal compreendida, distanciamento que chegava à aversão pelas "criaturas do outro sexo", não se ousando nem pronunciar a palavra "mulher" (fora das orações) e muito menos "moça". (Eram palavras pornográfi cas). Ruiu o "estamento burocrático, social e religioso", que frustrava qualquer manifestação um pouco mais atrevida. O edifício do seminário ainda está lá. Mas não é mais uma ilha no meio do oceano turbulento ou um oásis no meio do deserto árido. Não é mais o "gaiolão", a exemplo de inúmeros outros seminários espalhados por nossa terra. As mudanças foram arrojadas. Hoje os estudantes (não mais chamados apenas de "seminaristas") participam da comunidade, rezam, estudam, jogam, passeiam, lêem jornais e revistas, ouvem Rádio e vêem Televisão e, pasmem os Céus, chegam até a fl ertar com as meninas da Juventude Católica! Novos ventos varreram aqueles corredores enormes e monumentais salas de aula.

Mas eu fi co aqui a me lembrar. E só posso me lembrar "daqueles tempos". E eu me lembro de que, quando eu era seminarista ...

Colaboração do João Cardoso (1945-1949)extraída do livro “Memórias de um ex-seminarista”,

de Nelson Altran (1948-1954)

TÚNEL do TEMPOTÚNEL do TEMPO

E

INTER EX Túnel do Tempo

2 Julho | 2014

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E lá estavam eles! 10º. Encontro Regional de ItajubáE lá estavam eles! 10º. Encontro Regional de Itajubá(Esq→Dir): William, Antonio Pádua, Paulo Mendonça, Luiz Gonzaga, Barnabé,

Benedito Antunes (Ditinho) e Paulo Rennó

INTER EXAta da Reunião

3Julho | 2014

os cinco dias do mês de abril de 2014, no salão do Instituto Pe. Nicolau, na cidade de Itajubá-

MG, com início às 20:00 horas, realizou-se a reunião bianual da Associação do Ex-Alunos da Congregação dos Missionários do Sagrado Coração, conforme lista de presença integrante da presente ata. O senhor presidente da Associação, Dr. William Marinho de Faria, abriu os trabalhos cumprimentou os presentes e agradeceu a presença de todos. Passou em seguida a palavra ao Diretor Espiritual, Padre Manoel Ferreira dos Santos Jr., que convidou os participantes às orações iniciais, passando depois a transmitir informações sobre os trabalhos desenvolvidos pela Província de São Paulo. Falou da situação dos MSC e sua distribuição pelas diversas frentes de atuação, dentro e fora do Brasil.

O Pe. Manoel discorreu sobre a carência de religiosos para atender a grande demanda na Província de São Paulo que inclui até a Missão do Equador. Informou que conta atualmente com sessenta religiosos (60) e trinta (30) seminaristas. Houve apresentação de um vídeo sobre as diversas ações nos diferentes recantos da Província. Por fi m, falou sobre as formas de ajuda para formação de novos MSC, com distribuição de formulários e folders aos participantes. Em seguida o senhor presidente, Dr. William, retomando a palavra, solicitou que os que haviam comparecido à reunião se identifi cassem e fi zessem sua apresentação, com prioridade para os que ali estavam pela primeira vez e para aqueles que há muito tempo não vinham participado dos Encontros da Associação. Dentre esses, apresentaram-se: José Antônio de Camargo Rodrigues Souza (1960/65), falando sobre seu período na Congregação e citando a historia e fi lme de José do Egito; o professor Antonio Benedito Rosa (1958/65), primo de Pe. José Aquilino

ATA DA REUNIÃO - REALIZADA NO 10O ENCONTRO DA REGIONAL DE ITAJUBÁ

Associação dos Ex-alunos M.S.CMachado, agradeceu a oportunidade do convívio com os ex-colegas e justifi cou suas ausências pelos compromissos de muitas aulas em cursinho e falou, ainda, de sua vida pessoal e da lembrança da construção da capela do IPN; o Jair Ribeiro, que foi o primeiro aluno do Instituto e já foi responsável pela Regional; o João Batista Lara (deve ser o João Batista Larizzatti Jr. a (1957/64), assíduo aos Encontros em Pirassununga e que estava vindo pela primeira vez à reunião em Itajubá. É professor e dono de escola; o João Cardoso informou que iniciou com Gomes e é da época do Olésio dos Santos. Outros se apresentaram informando a época de seminário e de onde vieram. Terminadas as apresentações, foi declamação uma bela e longa poesia pelo ex-aluno Benedito Coldibelli (que ingressou em 1957). A seguir o presidente retomou a palavra, comunicando que a Diretoria da Regional estava sendo passada pelo José Benedito Filho para José Célio da Silva. Informou sobre os recursos conseguidos junto a parceiros para viabilizar o presente Encontro e agradeceu o esforço e o excelente trabalho de toda a equipe de Itajubá que colaborou para o sucesso deste evento. Comunicou os horários e locais das atividades do dia seguinte, como a Sta. Missa, a homenagem a ser prestado a Dom Ricardo Pedro Paglia (MSC) que já se achava desvinculado da Diocese de Pinheiro-MA, devendo ocorrer uma confraternização para encerramento do Encontro. Convocou, fi nalmente, a todos para o 68º. Encontro de Pirassununga em fi ns de agosto do corrente ano. Sendo estes os assuntos de pauta, eu, Walter Figueiredo Souza, secretário “ad hoc” lavrei a presente ata, que vai assinada por mim e pelo presidente da ASEAMSC.

Itajubá, 05 de abril de 2014.

A

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A G O S T O00/08 – Antoninho Hahn [email protected]/08 – Benedito Coldibelli (19) 3223-090805/08 – Ângelo José P. Marcondes (35) 3624-113106/08 – Luiz Carlos Flach (--) ---------------07/08 – Afonso Peres da Silva Nogueira (12) 3152-584807/08 – Valentim Hoinatz de Andrade (41) 3349-744009/08 – Antonio Henriques (11) 5184-016010/08 – José Carlos Barbosa (35) 8452-839411/08 – Francisco Lourenço (11) 3917-563612/08 – Alberto José Antonelli (13) 3227-915414/08 – Nicodemos Moreira Filho (27) 3362-529315/08 – José Raimundo Soares (12) 3622-343915/08 – Benedito Ângelo Ribeiro (11) 3936-862018/08 – Vanderlei de Marque (11) 4127-422019/08 – Luiz Gonzaga de Almeida (31) 3571-164325/08 – José Genésio Fernandes (35) 9145-628226/08 – Walter Figueiredo Souza (31) 3641-117226/08 – Manoel Evaristo da Costa (35) 3621-131029/08 – Paulo Cesar Morais Rennó (19) 3296-0410

S E T E M B R O 01/09 – Marcos Mendes Ribeiro (12) 3681-332104/09 – Douglas Dias Ferreira (19) 3571-111807/09 – Ângelo Garbossa Neto (41) 3206-804507/09 – Marco Rossoni Filho (41) 3253-713507/09 – Edo Galdino Kirsten (41) 3015-788508/09 – Norival R. Alkmin (35) 3624-125609/09 – Manoel Pereira da Costa (--) ---------------09/09 – Vitor Fernandes Lima (21) 9693-594313/09 – Luiz Henrique da Costa (--) ---------------13/09 – Geraldo Augusto Alkmim (35) 3622-327415/09 – Carlos Magno Antunes Pereira (15) 3232-158515/09 – Bernardo Levandowski (41) 3222-213315/09 – Miguel José da Silva (11) 4792-416217.09 – André Mardula (47) 3366-5496 18/09 – José Manoel Lopes Filho (14) 3223-339918/09 – Odalésio G. Scopel (41) 3292-981418/09 – Rui Pelissari Jr. (41) 3205-496520/09 – José Joaquim Barnabé de Mello (35) 3643-121720/09 – Augusto Paese (19) 3871-772423/09 – Irinor Pedrinho Parisi (47) 3275-419123/09 – Marcio Antonio Nunes (35) 3281-147725/09 – Dani Donizette Ferreira (--) ---------------23/09 – José Camilo da Silva (19) 3828-122127/09 – Luiz Zagonel (49) 3522-406528/09 – Marcos de Souza (11) 3255-545628/09 – Luiz Xavier Peres (11) 2225-272630/09 – Benedito Sergio Rodrigues (12) 3624-192030/09 – Geraldo José de Paiva (11) 3735-3014

O U T U B R O02/10 – Licínio Poersch (45) 2101-646203/10 – Laércio Griz (91) 3079-459104/10 – Luiz Carnelós (11) 6940-375805/10 – Benedito Antunes Pereira (Ditinho) (11) 4655-421505/10 – Celso Carlos Noriler (47) 3384-190306/10 – José Benedito Ribeiro (Bebé) (19)99672-634509/10 – Edson Marques de Oliveira (15) 3271-102212/10 – Pedro Tramontina (--) ---------------12/10 – João Batista M. Cirineu (15) 3271-2347

13/10 – Afonso Bertasi (19) 3561-213914/10 – Alderico José Rosim (19) 3582-192116/10 – Sérgio Luiz Dall´Acqua (47) 3435-570817/10 – Geraldo Luiz Sigrist (19) 3255-173220/10 – Benedito Ignácio (11) 5531-003120/10 – Nilo Jorge Fco. da Cruz (21) 2623-619728/10 – Waldemar Checchinatto (11) 4496-130829/10 – Agostinho Rafael Rodrigues (21) 3468-556730/10 – José Tadeu Corrêa (35) 3623-4767

N O V E M B R O01/11 – Niklaus E. Huber (65) 3549-114802/11 – Laert Costa de Toledo (35) 3621-294403/11 – Vitorino Alexandre Oro (41) 3348-147404/11 – Pe. Agenor José Possa (11) 3228-998804/11 – João Baptista Gomes (11) 4604-378704/11 – Pe. Luiz Carlos A. Moraes (98) 3258-807309/11 – Clodoaldo Meneguello Cardoso (14) 3234-536509/11 – Erci Frigo (19) 3871-445109/11 – Gustavo Davi Garbossa (41) 9173-462611/11 – José Henrique Chaves (35) 3622-419814/11 – José Amarante (41) 3627-170714/11 – Luiz Carlos Cachoeira (11) 3781-395614/11 – Sílvio Finck (42) 3522-345516/11 – Edmundo Vieira Cortez (11) 2501-2603/0217/11 – Cláudio Carlos de Oliveira (11) 2973-846218/11 – Aparecido da Silva (12) 3902-065123/11 – João Cardoso (19) 3882-234723/11 – Pe. Luiz Bertazzi (15) 3527-131024/11 – João Costa Pinto (11) 2341-275924/11 – Lásaro Antonio P. dos Santos (11) 5594-698724/11 – Antonio Carlos C. Chaves (35) 3622-350825/11 – Manoel dos Santos Ribeiro Pontes (14) 3263-184526/11 – Ortêncio Dalle Laste (49) 3452-108627/11 – Rui Ribeiro dos Campos (19) 2121-394027/11 – Antônio Pádua de Siqueira (21) 3209-726427/11 – Dimas dos Reis Ribeiro (35) 9888-8852

D E Z E M B R O03/12 – Pe. João Crisóstomo Neto (98) 3258-807305/12 – Deomar Pedro Poletto (49) 3435-014807/12 – José G. Alves Correa (31) 3378-028708/12 – Hamilton Soares Costa (12) 3921-359610/12 – Dilmo Godinho da Rosa (12) 3921-317811/12 – Rubens Dias Maia (16) 3332-318311/12 – Sebastião Amaral da Silva (11) 2216-366212/12 – Antonio Valmor Junkes (41) 3015-696713/12 – Amaro de Jesus Gomes (11) 2381-472113/12 – Daniel R. Billerbeck Nery (11) 2976-524014/12 – Adailton José Chiaradia (35) 9222-952814/12 – Oswaldo Gil de Souza (14) 3879-084317/12 – Edwardus M. van Groes (19) 3802-117618/12 – José Ribamar Dourado (98) 3226-758418/12 – Josef Nikolaus Blatther (15) 9802-449620/12 – Odilon Luiz Ascoli (47) 3332-2095 24/12 – Natalino Júlio de Carvalho (11) 4487-234325/12 – Alzemiro Basso (49) 3432-023426/12 – Edo G. Kirsten (41) 9976-525826/12 – Francisco Osvaldo Corrêa (35) 3643-112927/12 – Carlos Savietto (19) 3671-241728/12 – Itelvino Giacomelli (11) 4695-128828/12 – Pe. Alfredo Niedermaier (85) 3274-3420

Notas importantes e oportunasI - Caro Ex-Aluno, se você souber o telefone atual de um Ex-Aluno aniversariante, queira,

por especial favor, comunicá-lo por email ou telefone à Coordenação do Boletim/Inter Ex, como segue: [email protected] - Tel.: (11) 2341-2759 • [email protected] - Tel.: (11) 5078-8239II – Caso seu nome não conste da relação ou, por lapso, tenha deixado de constar, pedimos desculpas por essa falha,

pois estamos revendo todos os nomes, datas e telefones. Não deixe de avisar a Redação.

Relação de aniversariantesRelação de aniversariantesCaro aniversariante, parabéns por esse dia, em que você festeja mais um ano de vida,

junto com familiares, amigos ou confrades. Seja feliz e receba as bençãos do Alto.

4 Julho | 2014

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Colegas e Colegas e Familiares Familiares

presentes ao presentes ao 10º. 10º.

Encontro Encontro Regional Regional

de Itajubáde Itajubá

INTER EXEncontro Regional de Itajubá

5Julho | 2014

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INTER EX Palavra do leitor

pela ordem de chegadaJosé Benedito Filho, Jair Ribeiro, Ângelo José P. Marcondes,

Paulo Barbosa Mendonça, William Marinho de Faria, Regina Laura M.S. de Faria, Edmundo Vieira Cortez, Luiz Gonzaga de Almeida, Osvaldo Renó Campos, Norival R. Alkmin, Moacyr Peinado Martin, José Joaquim Barnabé de Mello, Marcos Mendes Ribeiro, Natanael Ribeiro de Campos, José Antônio de Camargo Rodrigues de Souza, Benedito Antunes Pereira, Antonio Pádua Siqueira, Ademilson Tiago de Miranda Ramos, Agostinho Rafael Rodrigues, José Carlos Barbosa, Geraldo Toledo Costa, José Valentim Módena, Nilo Jorge Francisco da Cruz, João Batista Larizzatti Júnior, José Célio da Silva, Luiz Carlindo Maziviero, José Genésio Fernandes, Waldemar Checchinato, Lucrécia Rennó Ribeiro (Família de Benedito Bebiano Ribeiro), Carlos Savietto, Celio Renato dos Santos, Manoel dos Santos Ribeiro Pontes, José Manoel Lopes Filho, Mauro Soares de Freitas, Laert Costa de Toledo, Jerônimo Alvim Rocha, Raimundo José Santana, Benedito Coldibelli, Gilberto Faria de Azevedo, João Cardoso, Francisco Lourenço, Mario Ferrarezi, Mauro Pavão, Paulo Cesar Morais Rennó, Rubens Dias Maia, Renato Pavão, Sebastião Amaral da Silva, Isaías José de Carvalho, Antonio Benedito Rosa, Marcos de Jesus Travagim, Leopoldo Uberto Ribeiro, Lásaro Antonio Pereira dos Santos, José Carlos Ferreira, Adailton J. Chiaradia, José Benedito Ribeiro, João Roberto Jesus, Mário Walter Decarli, Benedito Ronaldo Fernandes, João Costa Pinto, Benedito Sergio Rodrigues, Afonso Peres da Silva Nogueira, Leonel José Gomes de Souza, Luiz Carlos da Costa, Marcio Antonio Nunes, José Benedito Ribeiro, Célio Antonio dos Santos, Marcos Donizete de Faria, João Gilberto Lemes, Walter Figueiredo Souza, Sérgio Roberto Costa, Augusto Paese, Cláudio Dias Chaves, Getúlio Gonçalves, Aparecido da Silva, Renato Pereira Leite, José Clareth da Silva, José Tadeu Corrêa.

Em 18/03/2014 as 08:03 Angelo Garbossa Neto escreveu:

Bom dia João Costa, é com muita alegria que recebi e li o Inter-Ex de março.

Desde já grato e parabéns aos Dirigentes e aos Escritores do Inter-Ex, boletim que nos mantém informados e unidos no carisma dos MSC.

Um forte abraço, Angelo Garbossa Neto

GomesTempos atrás, em um dos Boletins Inter-Ex, meu

fi gadal adversário e guru, o Sombra, achou por bem e estranho que eu, Lupo da Gubbio, esteja muito apático, distante, frio, quieto, taciturno e sorumbático. Ele, me parece, está sentindo falta de minhas farpas, de meus dentes arreganhados e pontudos, a baba escorrendo queixo abaixo, contido e teso de raiva.

Há bastante tempo, ele e eu estamos nos divertindo com essa troca de farpas, indiretas picantes e provocações. Sabemos que os leitores já se tinham acostumado com isso, divertindo-se também, achando até que essa coluna era um contra peso, um refrigerante no meio de tantas leituras sérias que o Boletim trazia. Chegou a hora de assinarmos um armistício, isto é, de fazermos uma pausa temporária em nossos embates, enquanto sua saúde se restabelece. Esse meu inteligente adversário, o Sombra, adoeceu. Torcemos e rezamos para que seja breve o seu afastamento do campo de batalha. Sei que, quando ele voltar, eu que me cuide, porque não haverá santo a me apegar. Ele voltará com tudo.

(a) Lupo da Gubbio

Palavra do leitorPalavra do leitor

elo

s, em um dos Boletins

braço,A

rás

Ange

em d B l ti

RELAÇÃO DOS QUE COMPARECERAM AO 10º. ENCONTRO REGIONAL DE ITAJUBÁ

6 Julho | 2014

Compareceram também, prestigiando o 10º. Encontro Regional de Itajubá, o Superior Provin-cial, Pe. Manoel Ferreira dos Santos Jr., Diretor Espiri-tual da Associação, e Dom Ricardo Pedro Paglia, nosso

querido homenageado.

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( Esq→Dir:) 9 em pé: Luiz Carlos Costa, José Benedito Filho, Leo-poldo Uberto Ribeiro, Getúlio Gonçalves, José Benedito Ribeiro (Quati), Luiz Belezura, Edmundo Vieira Cor-tez e Luiz Carlos (Filho do Belezura) e 4 aga-chados: ? Ademilson Tiago de M. Ramos, Fco. Marcondes (fi lho do Turco) e Natanael Ribeiro de Campos

E lá estavam eles! E lá estavam eles! 10º. Encontro Regional de Itajubá10º. Encontro Regional de Itajubá

O SombraINTER EXO Sombra

• Não pude comparecer ao encontro de Itajubá, mas fui informado pelo meu espião que:- a festa foi um sucesso. Mais de oitenta ex-alunos presentes;- que foi eleito novo Diretor Regional, o José Célio da Silva;- que esteve presente o Bispo Emérito Dom Ricardo. Uma simpatia;- que o Barnabé aproveitou para promover Piranguçu a cidade satélite de Itajubá;- que o João Cardoso mudou seus hábitos alimentares e agora só come sanduiche;- que no almoço apresentaram “leitão no rolete” para ver se agradava mais que a “leitoa a pururuca” dos encontros em Ibicaré. Parece que houve empate.- que muitos encheram tanto o prato que não conse-guiram comer tudo. Só as sobras dariam para servir outro almoço. Coisa feia!- que mesmo ausente por motivo de saúde, o Sebas-tião Mariano Franco de Carvalho foi homenageado e recebeu diploma de “Presidente Honorário da Asso-ciação”. Muito merecido por quem, durante 69 anos, compareceu a todos os encontros. • Pelo fato de estar adoentado, não poder trabalhar e nem sair de casa, passei a fi car sentado horas e horas frente ao computador navegando no Facebook. Vi que grande número de colegas ex-alunos MSC, por esse moderno meio de comunicação, comunicam-se com frequência, recordam fatos do tempo de seminá-rio, brincam, postam fotos de turmas de várias épocas,

correm para identifi car os colegas que lá aparecem, fazem gozações, etc.

• O maior divulgador dessas relíquias fotográfi cas é o Jerônimo Alvim Rocha. De onde será que ele conse-gue desenterrar tanta coisa? • Foi navegando pelo Facebook que fi quei sabendo- que o Coldibelli é um famoso declamador de poemas de Castro Alves;- que o Pe. Manoel (Provincial) está virando um “pop star”, tantas são as fotos dele postadas pelos amigos;- que o Martinello faz montagem de fotos e as exibe no Facebook para dar a entender que está passeando em Monte Carlo, na Europa. Pra que isso? Se gostaria tanto de ir lá de verdade, basta pedir que a turma faz uma vaquinha para a passagem. Não se acanhe!- que o Carlindo Maziviero parece ter sido contratado pelo PT para defender a Dilma e o partido. É um ótimo marqueteiro.- que o Nilo Cruz não costuma jantar em sua sala. Co-loca a mesa no meio da Rua de Búzios para que todo mundo veja que o casal está comendo caviar.- que o Natanael vem postando belíssimas fotos das serras azuladas e nebulosas do Pico dos Marins e de outras mais, orgulhoso por ter nascido numa das mais belas regiões da Mantiqueira.- que seria muito bom que todos os ex-alunos, numa corrente de amizade, passassem a usar esse extraor-dinário meio de comunicação.

7Julho | 2014

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Legião de Maria é um movimento leigo da Igreja Católica fundado em 1921, por Frank

Duff, na cidade de Dublin, Irlanda. Apresenta-se, sob a inspiração de Nossa Senhora, como um exército em constante batalha contra o mal no mundo. Para caracterizar ainda mais esse espírito de luta contra o mal, seu fundador buscou, no exército romano da antiguidade, inspiração para organizar a estrutura da Legião de Maria. É comum, por isso, encontrarmos vocábulos latinos da linguagem militar romana no cotidiano da Legião. Como exemplos, podemos citar: praesidium (presídio, guarnição, proteção), praesidia (plural de praesidium), catena (cadeia ou corrente), vexillum legionis (estandarte legionário) etc.

A década de Sessenta, marcada como uma época de muitas transformações, trouxe também mudanças signifi cativas para Igreja. O impulso dessas mudanças atingiu a formação dos futuros padres nos seminários, reconhecendo-se a necessidade de oferecer aos seminaristas um contato maior com a sociedade, num trabalho de atuação pastoral ou apostolado fora dos muros das casas de formação.

Atentos às exigências desses novos tempos, os padres responsáveis por nossa formação naquela época, incentivaram o nosso ingresso na Legião de Maria. Nós, alunos do curso Clássico de então, atual Ensino Médio, nos organizamos em diversos Praesidia, grupos de legionários, dentro do seminário. Cada Praesidium tinha sua estrutura: Presidente, Vice-presidente, Secretário, Tesoureiro, etc. Fui, por muito tempo, Secretário do meu Praesidium, cujo Presidente era o Geraldo Barbosa Mendonça, atual

padre Geraldo. Exercer o cargo de Secretário, foi para mim uma experiência positiva, pois, além de outros aspectos, aprendi a fazer ata, documento cuja redação sempre me é solicitada, quando participo de alguma reunião.

O Praesidium se reu-nia, semanalmente, tendo sempre presente a ima-gem de Nossa Senhora Imaculada na ponta da mesa. Além da recitação das orações prescritas na

Catena(*), discutia-se mui-to, na reunião, a atuação no apostolado exercido por nós nos bairros da cidade. Um apostolado constituído, fun-damentalmente, de aulas de Catecismo para crianças e jovens.

Aos domingos, após o almoço, saíamos, sempre em duplas, pelas ruas em direção ao bairro e à qua-dra onde moravam nossos catequizandos. Os en-contros com as crianças para a aula de Catecismo aconteciam em locais simples e sem muito conforto. Lembro-me de que eu e meu companheiro de missão reuníamos as crianças no quintal de uma residência, à sombra de umas árvores, na Rua Siqueira Campos, em Pirassununga.

Poder sair da rotina disciplinada e quase monástica do seminário daquela época, nas tardes quentes de domingo, tornou-se um acontecimento esperado, semanalmente, com muita expectativa por nós, pois arejávamos a mente no contato com as crianças e no conhecimento de famílias que viviam numa realidade muito diferente da nossa. Há famílias que mantêm, até hoje, amizade com ex-alunos que conheceram, graças àquelas aulas de Catecismo.

A experiência de legionários de Maria nos proporcionou contrapor ao conhecimento acadêmico e teórico, um pouco do conhecimento da realidade humilde e difícil vivida pelas famílias no mundo secular.

Atualmente, a Legião de Maria continua atuando em muitas comunidades e paróquias, pondo em prática o seu lema de ser, com a ajuda de Maria, sempre “um exército em ordem de batalha” contra o mal no mundo.

(*)“Catena” é um termo latino que signifi ca cadeia ou vínculo. Na Legião de Maria é um conjunto de preces diárias dos legio-nários)

INTER EX Legio Mariae

L E G I O M A R I A E Legião de Maria

Cláudio Carlos de Oliveira (1959 - 1965)

A

Frank Duff

8 Julho | 2014

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INTER EX40 Anos Depois ... Capítulo X - Novena

rocurei, pacientemente, em meus escritos, algo

relacionado à nossa história que cause interesse à maioria, e me deparei com um soneto que compus no dia 06/11/2013, sexto dia da Novena à Nossa Senhora do Sagrado Coração.

Nele, a primeira estrofe se refere à controversa saída do Seminário (até hoje não explicada devidamente por um certo padre que, à época, se arvorava do direito de decidir sobre vocação sacerdotal, sendo que, segundo informações fi dedignas, quem nunca a teve foi ele). Esse abandono repentino de uma vida monástica, desacreditando de tudo e de todos, levou-me a uma vida radicalmente oposta e, para dizer pouco, desregrada, durante alguns anos. A segunda estrofe fala de mim já maduro, carregando no bojo da existência uma incontida necessidade de, humilhado em soberba, conspurcado por vis discernimentos, mas com resoluta confi ança, retornar, qual fi lho pródigo à ‘realidade suprema imaterial’ que me produziu. As estrofes fi nais são de características íntimas, próprias do cunho sonial da poesia. Embora a religiosidade intrínseca não se encontre no feitio da minha obra, e nem eu conduza minha vida no rigor categórico e obrigatório de qualquer catecismo conhecido, pela simples idéia e conceito de liberdade em mim formada ao correr do tempo, quero compartir estes versos com todos, tanto os favorecidos pela virtude da paciência, quanto aos dotados de implícito mau humor. Aos que eventualmente gostarem, obrigado! Aos que se agastarem com mais esta baboseira, peço desculpas! Não obstante, naquele dia escrevi assim:

Quando saí da púbere inocência,a tudo disse adeus e fui-me embora,aos poucos denegri minha existência,tal e qual madrugada sem aurora.

rqeqsS

40 Anos Depois ... Capítulo X - NovenaAntonio Valmor Junkes (58 - 64)

Certa feita, de um Deus senti carência,pois o ocaso da vida não demora...mas, sabendo-me indigno de clemência,procurei, sem cessar, Nossa Senhora.

Tenho fé de morrer sem agonia,partir sereno, bem no sexto dia,onde se ora por Luz e Salvação,

e, jazido entre fl ores de açucena,quero entre as mãos meu livro da novenaà Dama do Sagrado Coração!

Em Curitiba, no dia 06/11/2013, sexto dia da Novena a Nossa Senhora do Sagrado Coração, cujo título é Luz e Salvação. Valho-me, há vários anos, desse linimento místico. As prementes naturais necessidades espirituais aliadas a resquícios de irrefreável saudosismo de uma vida, até certo ponto, feliz, me obrigam, constantemente, a voltar ao tema ‘Seminário’... Adstrito a lembranças tais, por que calar?

Mit herzlichen Grüssen!Até Pirassununga!

P

9Julho | 2014

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Livros e DiscosAlberto José Antonelli (1944/1956)

10 Julho | 2014

á dissemos como, em dezembro de 1947, os alunos menores partiram para o sítio. Foi um prazer

para nós, da turma dos Maiores, fi car sozinhos no seminário: quase sem vigilantes, com muita liberdade para passearmos, praticar esportes, fazer leituras. Os pequenos voltaram ao fi m de uma semana, e com isto chegara a nossa vez de partir. Cada um preparou sapatos, roupas, toalhas e alguns objetos pessoais, e também livros de lazer ou estudo. Para mim, nestas ocasiões, não podiam faltar as narrações de aventuras, viagens ou romances com dramas humanos. Havia no colégio duas bibliotecas. Aquela dos padres, bastante grande, variada, da qual falamos no número anterior.

O que nos interessava era a Biblioteca dos alunos. Menor que a dos padres, mas igualmente excelente. Ficava no corredor, em frente à sala de estudos. Com poucas estantes, suas prateleiras estavam repletas de volumes, geralmente novos, outros já bastante manuseados. Provavelmente diversos foram usados pelos primeiros alunos que entraram no colégio em 1932, quando começou a funcionar. Calculo que no meu tempo houvesse uns 2.000 itens: material para estudo, pesquisa, dicionários para diferentes línguas, romances, aventuras, viagens, revistas missionárias, cartazes coloridos sobre a natureza, zoologia, botânica. Havia, é claro, também livros religiosos, como a vida de Santo Estanislau Kostka, com a fi nalidade evidente de tornar os meninos ainda mais piedosos: eu li e gostei. Outros davam orientações para o desenvolvimento de adolescentes. Um que me ajudou por vários anos foi aquele escrito por um professor na Universidade de Budapeste: Tihamer Toth (que mais tarde tornou-se bispo na Hungria). Chamava-se “O moço de caráter”. Ao que consta, este livro ainda é editado pelos jesuítas. Agrada-me recordar uma coleção de livros canadenses: foi meu primeiro contato com a literatura francesa. Narravam a vida simples dos colonos pioneiros na região de Quebec, seus encontros com os índios locais, os negociantes de pele, perigos, brigas, aventuras.

Aos domingos, após o almoço, era obrigatória a leitura de livros de lazer. Estudo não podia! Durante uma hora, todos fi cavam sentados na sala com algum livro em frente. Gostávamos desta obrigação. Ainda mais que era o momento sagrado de ouvir discos maravilhosos. O Superior da casa, Pe. Adriano Seelen, chegava carregado com diversos discos de um material pesado, chamado ebonite. Eram grandes, pesados, e com 78 rotações por minuto, um disco de 12 polegadas

INTER EX Livros e Discos

demorava seis ou sete minutos para terminar. Depois devia ser substituído manualmente. Frequentemente por causa das falhas, dos rangidos ou saltos da agulha, o padre devia trocar também a agulha de aço, um preguinho fi no, descartável. Os discos chamados LP, com duração de até meia hora, feitos de vinil, bem mais leves, só surgiriam dez anos depois, quando cursávamos a fi losofi a. A vitrola do seminário era um móvel de madeira, volumoso, e fi cava no fundo da sala de estudos. Semelhante a um armário, tinha as três partes tradicionais: em cima o prato com um braço móvel, mas não automático, como sucederia uns anos mais tarde. Em baixo o chassi, com válvulas de vidro e transformadores que esquentavam muito. E logo abaixo o alto falante: bem regulado, enchia o salão com um som agradável. O padre primeiramente explicava alguma coisa ou escrevia o nome dos discos na lousa. Depois ia para o fundo da sala controlar a máquina. Como deixaram saudades aquelas sessões musicais! Passadas tantas décadas, tendo nós, ano após ano, conhecido todos os tipos de reprodução sonora, incluindo a música digitalizada, podemos afi rmar com certeza: aqueles foram os anos em que a música mais nos deu prazer. Sinfonias, concertos, óperas, corais, tudo que então ouvíamos continua indelevelmente gravado em nossas memórias. Serve de critério para avaliarmos a beleza das obras atuais.

Na Biblioteca dos alunos, os livros mais procurados eram romances e aventuras, como as coleções de Julio Verne, Monteiro Lobato e alguns mais. Recordo diversos títulos frequentemente procurados pelos alunos: Ben Hur, Fabíola, Mobi Dick, Robinson Crusoé, Os três Mosqueteiros, o Manto Sagrado, Ivanoé, o Barão de Munchausen. Na maioria, estavam escritos em língua portuguesa. Os professores, no entanto, recomendavam que lêssemos em outros idiomas, como o francês, inglês, alemão, latim, grego. Pelos dez primeiros anos de funcionamento na Escola Apostólica, o idioma alemão fez parte do currículo escolar. Os primeiros seminaristas o entendiam perfeitamente. Veio a guerra, a Alemanha invadiu

J

Pe. Adriano Seelen

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INTER EXO Padre Arlindo, o Sapo e o Ateu

Julho | 2014 11

e humilhou a Holanda, nossos padres holandeses devem ter sofrido muito. Mas em poucos anos Hitler foi derrotado. A língua alemã perdeu prestígio, o ensino foi suprimido na Escola. Para nós o francês sempre foi o mais importante: mais tarde, também desapareceu. O latim praticamente desapareceu, e agora está aos poucos voltando. A língua inglesa, ao contrário, vai crescendo sempre mais em importância.

E justo lembrarmos a coleção de um autor que bateu recordes de tiragem em sua própria pátria, a Alemanha, e também noutros países. Escrevendo na primeira pessoa, em estilo leve e insinuante, narrou aventuras vividas nas três Américas e no Oriente. Havia em nossa biblioteca pelo menos quinze livros: todos mal traduzidos para o português. Anos depois, providenciaram uma melhor tradução. Falo de Karl May, com dezenas de aventuras pelas três Américas e pelo Oriente médio. Havia em nossa biblioteca pelo menos uma dúzia de livros mal traduzidos para o português. Muito requisitado pelos alunos, eu com certeza li e amei todas as suas obras. No último encontro dos ex-alunos em agosto de 2013, conversamos a respeito. De volta a Santos, numa tarde vazia, passou sobre minha cabeça uma nuvem de saudosismo. E me perguntei: porque não reler alguma coisa? Procurei na livraria online Amazon, e com um click do mouse, adquiri o livro Winnetou. Só havia na língua inglesa: no problem! Paguei R$ 2,06 no cartão de crédito. Passados três minutos, o download estava completo. As letras bonitas se destacavam na tela acetinada. Apático, desconfi ado, comecei a leitura. Primeiro capítulo, segundo capítulo. Com leve toque nas bordas do tablet, as páginas se volvem. O interesse despertou,

é Borges, quem se lembra dele? Trabalhava na fábrica de queijo parmesão da Barra, localidade

próxima de Delfi m Moreira-MG. Fiel escudeiro do Seu Geraldo Queijeiro. Tinha um apelido asqueroso como o bicho: “sapo”!

Falar “sapo” perto dele era a morte. Não tolerava de jeito nenhum. Um dia o

padre Arlindo Giacomelli, MSC, pároco de Delfi m Mo-reira, resolveu circular pela fábrica, alegre e bonachão. Acho que queria dar os ares da fé religiosa onde nem sempre o queijeiro tratava bem e seriamente as coisas da Igreja. Ele zombava de tudo desta vida.

Padre Arlindo não sabia do apelido do Zé Borges. Então chegou perto dele para assustá-lo, cutucou-o e disse bem alto: “Olha o sapo”! A reação do Zé Borges foi pronta, curta e grossa: “Sapo é a puta que pariu!”. E continuou o trabalho, sem nenhum constrangimento pela surpresa da batina preta e ousada. Padre Arlindo soltou uma gargalhada e fi cou por isso mesmo.

Seu Geraldo Queijeiro não frequentava a igreja. Não sei se posso afi rmar que nunca tenha entrado numa. Tinha fama de ateu, mas adivinhem em casa de quem o padre Arlindo se hospedava quando vinha celebrar missa na Barra?

peTb

N

José Genésio Fernandes (1961-1969)

Z

E lá estavam eles! 10º. Encontro

Regional de Itajubá

(Esq→Dir ): Mário Walter Decarli, Ademilson, Nilo J. Fco. Cruz, Jerônimo Alvim e Getúlio

Padre Adriano Seelen com Ézio Monari, Benjamin Brito, Gino Crês, Nelson Altran

Recordações da época

foi crescendo. Terceiro capítulo: “Wild Mustangs”. Tive a boa ideia de colocar no aparelho de som algumas daquelas músicas que ouvíamos na sala de estudos: Tchaikovsky, Beethoven. Só faltava mesmo isto. A magia mais uma vez funcionou. Enquanto lia, voltei a sentir (ou eram só lembranças?) o cheiro do capim, ouvi insetos, lembrei-me das seriemas, o próprio calor do sol me aqueceu. Foi um refazer daquela euforia que sentia um colegial em férias. Difi cil acreditar, mas em essência é verdade. Como dizia o provérbio em algum livro: “l´esprit garde les ilusions”. Aqui pomos um ponto fi nal, mas provisório. Bye, bye, caras pálidas!

O Padre Arlindo, o Sapo e o Ateu

Nunca tinha repensado isso, mas agora, escreven-do estas linhas, contra a neblina espessa do tempo, posso afi rmar que foi um bom exemplo de convivência com as diferenças. Um bom exemplo de tolerância.

Abril de 2014

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Vilmar Daleffe (1959 - 1965)

INTER EX Fot of ocando

10 10oo. ENCONTRO REGIONAL DE ITAJUBÁ. ENCONTRO REGIONAL DE ITAJUBÁ5 e 6 de abril de 20145 e 6 de abril de 2014

Foto da Capela do IPNregistrando o início de

um dos pontos altos do 10o. Encontro Regional de Itajubá

FOTOFOCANDO

OS MAIS SÉRIOS DA ASSOCIAÇÃO DOS M S C

12 Julho | 2014

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Para a Alma de José Fabio CorrêaReflexão*

Edson Marinho de Faria

O CAMINHAR DO FABIO

INTER EXPara a Alma de José Fabio Corrêa

Colegas e Familiares presentes ao 10o. Encontro Regional de Itajubá

O caminhar do Fabio, em sua interna estrada da Vida,foi passo fi rme, passo forte, na cadência do marchar,cada passo trouxe a sorte da visão do seu caminhar

em sua arte do galgar, na senda do andar.

Fabio foi capaz de caminhar para bem longe daqui,cada passo no seu andar fez su’ alma fugir de si.Seu andar foi inteligente, pois só lhe fez refl etir,lapidou bem sua mente, dando-lhe novo sentir.

Fabio subiu matas e montanhas, seu fôlego nunca teve fi m,a força veio das entranhas da Luz que nascia em seu jardim...

Sua companhia foi o Sol que ungiu seu intrépido caminhar,e também desceu morro não pensando mais parar.

Na força do seu intenso andar sempre sentiu pura alegria,fez sua alma alto voar e virar só poesia. Cada passofez-lhe um verso e trouxe compasso sem reverso,

com seu bom traço no regaço d’ Universo.

Andar como imperfumados andarilhos nunca foi sua cósmica intenção,

seu correto caminhar sempre foi nas trilhas d´um manso coração.

Fabio sempre esteve a galgar em sua viva e dura estrada da vidae assim pôde encontrar sua Alma de intensa Luz escondida,

pois seu nobre caminhar sempre lhe deu una condição,só o fez conquistar a visão do seu belo e forte coração.

Só à medida em que ele avança num caminhar mais agudo,sua alma assim alcança o seu Espírito no Todo e no Tudo...

Tudo foi possível em toda hora em seu intenso rever,su’ alma fez descobrir a aurora do seu brilho acontecer.

Sempre manteve ritmo e passo sem nunca mesmo relutar,assim nunca teve cansaço, pois su’ alma aprendeu a galgar.

A visão interior intuiu-lhe o seu surpreendente ver Divino,Vislumbrou-lhe sua cor em seu Santo Fogo Trino.

Azul foi sua fl ama celeste, Rubra foi sua chama do Amor,Violeta foi sua veste, o abrasante Fogo Vivo Redentor.

E bem dentro da sua esfera Amarela em sua Alma Índigo monumental,

Cristal Verde mostrou a faceta bela lá no seu núcleo Dourado colossal.

Foram as 7 esferas de Cristal que se fundiram em su’Alma Branca da Pureza,

compôs-se assim o Santo Cristo Real, mostrando-lhe sua interna Realeza.

Sua Alma esteve em oração nas cores do seu interno Cristalpor ser alva e profunda meditação no puro Branco do Cristo Real.

Fabio diz: “Cristo é visão do Pai que canto, o interno Filho Redentor,

que veio de Deus Espírito Santo, integração do Único e Puro Amor...”

Fabio teve a visão mais cristalina da colossal interna Alma de Cristal,

vista por liberta Alma Divina que caminhou ao interno Cristo Real ...

Julho | 2014 13

* Contribuição do Edson Marinho de Faria ao 10º. Encontro Regional de Itajubá, em memória do Dr. José Fabio Corrêa, médico, Ex-Aluno do IPN, falecido no dia 3 de janeiro de 2014.

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ão era Rembrandt, nem Vermeer, nem Van Gogh; era Henk Asperslagh. Longe de ser um mito como

os três primeiros, este Sr. Asperslagh desponta-me, no entanto, na memória toda vez que eu chupo um picolé de abacaxi ou piso numa casca de banana ou num cocô de cachorro.

Admiro demais aquela tríade mítica inicial, mas quem me deu uma lição, não de pintura, mas uma ter-minante lição de vida foi o Sr. Asperslagh: tudo sem uma palavra, apenas com um gesto, um exemplo. Só o conheci de vista; jamais privei com ele. Mas dou razão ao Antonelli, quando disse lá no Inter-Ex 125: “verba movent, exempla trahunt” (As palavras movem, mas os exemplos arrastam).

Mesmo sabendo que posso levar uma lamba-da de Montherlant que dizia que “La mémoire est l´intelligence des sots” (A memória é a inteligência dos idiotas), não consigo me furtar às constantes referências às minhas lembranças, que, modéstia à parte, mas sem nenhum cabotinismo, sempre inten-tam ser sinceras, ainda que pálidas e inverossímeis possam parecer. E já me explico.

Na metade da década de 1950 (creio que lá pelo ano de 1956), Padre Agostinho Picard, um dos gran-des e ativos “tocadores” de obras da Congregação dos MSC (Granja Wenceslau Braz e Instituto Pe. Nicolau são construções suas) resolveu pintar a Igreja Matriz de Itajubá(MG). Por conhecimento ou amizade (seria interessante, a propósito, ler o texto do Gomes, tam-bém no Inter-Ex 125: “A vaca no porão”), foi buscar, para essa obra, um artista holandês diplomado pela Escola de Belas Artes de Haia, Holanda. Seu nome? Henk Asperslagh.

E, por meses, a Matriz da Soledade fi cou atulhada de andaimes. E, em trepidante azáfama, para cima e para baixo, entre tintas e pincéis, como o Papa Jú-lio II e Michelangelo no Século XVI, lá, de afogadilho, estavam sempre correndo e confabulando o mecenas Padre Agostinho e o Sr. Henk Asperslagh. A obra fi cou pronta em fevereiro de 1957. Não sei o que os “en-tendidos” críticos disseram, mas, à puridade, na épo-ca, cheguei a ouvir de leigos certos bisbilhos de de-saprovação sobre a qualidade das pinturas: queriam os bisbilhoteiros algo mais chegado à cultura nacional, quem sabe, uma Madalena com traços de uma den-gosa cabrocha, um Pedro e João mais maltrapilhos e sararás, um Cristo amorenado e musculoso, um Judas mais acaboclado e, talvez, com cara de bandido.

A verdade é que cada artista tem suas caracterís-

INTER EX Era uma vez um pintor holandês

Obra do pintor holandês Henk Asperslagh na Matriz da Soledade em Itajubá

Raimundo José Santana (54-61)

Era uma vez um pintor holandês

ticas e concepção de arte. É muito pouco provável, a não ser por pura imitação, que um Van Gogh aban-donasse seu estilo e viesse a pintar como um Rem-brandt, ou um Picasso como um Rafael. Como enten-do muito pouco das coisas, e muito menos ainda de pintura, falta-me estofo artístico sufi ciente para opinar seriamente sobre a qualidade da obra do Sr. Henk. Eu gostei! Ele pintou, dentro de seu estilo, a meu ver, como um pintor holandês de sua época... Acho que agiu certo e assim deve ser! Seu trabalho lá está há cinqüenta e sete anos! A posteridade vai julgar!

Mas a elite itajubense, creio, de início aprovou o seu trabalho... tanto que o contratou para pintar cer-tos espaços do Clube principal da cidade, ali na Praça Cesário Alvim, hoje chamada de Praça Theodomiro Santiago. Ele, talvez, com saudades de sua terrinha natal, na ânsia de terminar tudo rapidamente, repro-duziu certos tipos já retratados na Igreja Matriz, mas, (lógico, um rebelde Michelangelo sem o mecenas Júlio II por perto), de uma forma mais livre, menos ortodoxa, mais profana. Parece que a maioria conservadora dos sócios frequentadores do Clube não aprovou tais liber-dades artísticas e ... certo tempo depois, o Clube foi obrigado a apagar tudo. Ah! “Le malentendu de l´art”! (O mal-entendido da arte!) Coisas da vida! O Frade Savonarola também queimou muita obra de arte na fogueira das vaidades lá em Florença!

N

14 Julho | 2014

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INTER EXEra uma vez um pintor holandês

Uma das pinturas do holandês Henk Asperslagh na Matriz da Soledade, em Itajubá.

E olha aí o Luiz Belezura com sua cantoria ao som de uma viola afi nadíssima, doada como prenda pelo Decarli

A certa altura, observei que o casal holandês fi cara bastante incomodado: os dois se levantaram do banco em que estavam e, resmungando, afl itos, cenhos franzi-dos, gesticulavam muito... procuravam por algo com que eu não atinava. Segundos depois, percebi que a mulher vislumbrara alguma coisa lá do outro lado da praça.

Aquietaram-se com a descoberta... e, calmamen-te, passo a passo, caminharam uns duzentos metros para aquela direção. Lá havia uma lixeira. Ali, emper-tigados, jogaram seus palitos, copos e casquinhas. E, pacifi cados, passo a passo, talvez pensando em sua querida Haia, voltaram para o banco de origem, onde, como saudosos e doces pombinhos, entregaram-se novamente a seus arrulhos.

E a estudantada de Engenharia... Oh! Oh! Ali, alie-nada, batucando, numa inconseqüente algazarra e... pisoteando imundície, já não sei se à espera do “foo-ting da paquera” ou dos pobres e abnegados garis.

Que lição, Sr. Henk Asperlagh! Que lição!

Mas o que tem tudo isso a ver com o meu picolé de abacaxi?

Pois bem, na Praça Theodomiro Santiago, naquela época, havia a sorveteria do Gídio, a melhor sorveteria da cidade, por onde, sobretudo nos fi nais de semana, fervilhavam os estudantes de Engenharia da EFEI, se refrescando com seus picolés, sorvetes e chopinhos, à espera do “footing da paquera”, evento muito comum naquelas tardes estafantes de verão.

Certa feita, passando por ali, dei pela presença do Sr. Henk e sua esposa (recém-chegada da Holanda) também saboreando os picolés e sorvetes do Gídio. E o casal aproveitava o “dolce far niente”, naquele calor de derreter mamona, para matar saudades e namorar ... virgilianamente “patulae recubans sub tegmine fagi” (refestelados à sombra de uma frondosa faia).

A estudantada e também eu zanzávamos por ali, indiferentes. Não dávamos a mínima para ninguém e, muito menos, para o meio ambiente: emporcalháva-mos a praça e as ruas, tanto as de frente como as ad-jacentes, com toda sorte de guimbas, copos plásticos, palitinhos e casquinhas de sorvete. Uma sujeira típica de terceiro mundo!

Um close especial: o sorridente homenage-ado, Dom Ricardo Pedro Paglia (à direita), sendo saudado pelo Presidente da Associa-ção, William Marinho de Faria

Julho | 2014 15

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INTER EX Galeria de Fot os

16 Julho | 2014

Ex-Alunos e familiares em vários Ex-Alunos e familiares em vários momentos do Encontromomentos do Encontro

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ntre os muitos e monumentais mestres medievais, não posso furtar-me de citar o estrelado pensador

holandês Erasmo de Roterdam, cuja pequena grande obra ainda ressoa nos tempos modernos com o nome de “Elogio da Loucura” (Laus Stultiae), embora o termo latino stultitia não signifi que exatamente loucura, mas insensatez, paronice, bobice, o que explica os conhecidos versos de acentuado tempero medieval “O tempora o mores, o stulti professores”!

Sob a inspiração de Erasmo, resolvi fazer o elogio da velhice, não em termos amplos e sem o peso intelectual de um Sêneca, de um Cícero, de uma Simone de Beauvoir, de um Norberto Bobbio e outros. Vou fazer o elogio da minha própria velhice,por estar consciente de que, em vários tópicos, a minha vida fl oresceu mais e melhor na velhice.

Vejamos: no Escolasticado, uma hora qualquer de um dia qualquer, de um mês qualquer, na década de 50, de repente, mais do que de repente, violenta cólica intestinal me levou a evacuar placas de sangue. Permaneci internado no hospital São José durante um mês em situação crítica.

Casado, carreguei anos a fi o uma violenta dor de cabeça (enxaqueca) que me impedia de comer muita coisa e de beber qualquer bebida alcoólica. Foram longos anos de abstinência. Já em plena velhice, a enxaqueca disse adeus e pude degustar bons vinhos sempre com moderação. Dá para perceber que lucrei mais na velhice do que na juventude e maturidade, embora meu problema intestinal me perseguisse a vida inteira.

Aluno medíocre na escola Apostólica e no Escolasticado, parece que se me abriu um pouco a inteligência ao ingressar na USP em 1999, onde me doutorei aos 79 anos com o apelido de “rato de biblioteca”. Foi também na velhice que comecei a escrever meus livros. Oito já foram publicados, um está parado aguardando a parte do coautor e estou terminando o décimo, que espero publicar ainda neste ano. Razões sufi cientes eu as tenho para elogiar a velhice. Esta não foi um ócio qualquer, mas foi por certo um otium cum dignitate.

Bem verdade é que não há apenas fl ores a minha velhice. Agora, mesmo aos 89 anos e à beira dos 90 (9/8/24), por uma fatalidade, dessas que descem do

Erasmo de Rotterdam

Elogio da VelhiceAntonio Henriques (37 - 52)

E além, aconteceu que sofri um queda no Pão de Açúcar e fraturei o fêmur. Conduzido ao hospital em estado grave fui operado com êxito. Após alguns dias na UTI e no hospital estou em plena recuperação em casa, onde um padre secular doutorado na USP e meu amigo me traz a Eucaristia. Este mesmo sacerdote, na UTI, ministrou-me a Unção dos Enfermos, mesmo eu inconsciente. Então posso dizer que estive face a face com a morte.

No extraordinário livro “O sétimo selo”, de Igmar Bergman, o protagonista Anthonius Block busca prolongar a vida jogando xadrez com a morte. Melhor fosse ler o poema “Consoada” de Manuel Bandeira.

“Quando Indesejada da gente chegar

(não sei se dura ou caroável),

Talvez eu tenha medo,

talvez sorria ou diga:

- Alô, Iniludível!

O meu dia foi bom, pode a noite descer

(a noite com seus sortilégios)

encontrará lavrado o campo, a casa limpa,

a mesa posta e cada coisa em seu lugar.

Algum leitor deve ter pensado com razão, que os últimos parágrafos foram escritos com a tinta da melancolia. Absolutamente, a verdade é que eu sou um otimista. Espero viver algum tempo ainda para concluir trabalhos iniciados. Bobbio diz o óbvio: “A morte é um fato; a outra vida é uma hipótese”. Acreditamos na outra vida, mas não temos pressa.

Chegou a hora do balancete e, no caso, tem peso signifi cativo o pensamento de Sêneca: senectus ipsa morbus (a velhice é a própria doença). Apesar da opinião de Sêneca, resolvi elogiar a minha velhice, não para vangloriar-me ou sacanear o burguês, mas oferecer um estímulo aos já idosos.

INTER EXElogio da Velhice

Elogio da Velhice

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enômenos paranormais sempre existiram, desde que o homem existe. Todavia, um estudo criterioso,

com metodologia científi ca só começou em 1930 com um casal de professores da Universidade de Duke, nos EUA, o prof. J. B. Rhine e sua esposa Louisa Ella Rhine, os quais, com mais de cem mil testes, rigorosamente monitorados, comprovaram a existência de alguns fenômenos denominados PES - Percepção Extra-Sensorial.

A partir daí esses estudos se espalharam por muitas partes da Europa e da América. Os EUA e a URSS utilizaram signifi cativamente esses recursos, especialmente na guerra fria.

No Brasil, o ramo católico foi pioneiro, no início da década de 1960, com o trabalho do Pe. Oscar González Quevedo, conhecido como Pe. Quevedo, e sua equipe, que tinha como objetivo “desmascarar” fenômenos produzidos em Centros Espíritas e Terreiros de Umbanda, de Candomblé, etc.

Logo a seguir o Espiritismo, para se defender, desenvolveu a Escola Espírita de Parapsicologia.

Começou posteriormente a ganhar força um ramo de estudos, com cunho científi co independente, desvinculado de compromissos de caráter religioso ou fi losófi co. Nessa linha ganhou destaque o trabalho desenvolvido pelo IPAPPI - Instituto de Parapsicologia e Potencial Psíquico, de Florianópolis-SC, sob a coordenação e orientação do Dr. Pedro A. Grisa.**

A 1ª grande descoberta da Parapsicologia Científi ca foi que os fenômenos paranormais são produzidos pela mente humana.

A 2ª grande descoberta é que a mente humana tem duas funções distintas: o Consciente e o Subconsciente. Este, mediante programações, de forma autônoma, automática e mecânica, atua sobre o corpo (respiração, circulação e tudo o mais que o organismo executa), sobre os sentimentos e sobre a matéria. Uma vez

Você e a Parapsicologia

VOCÊ E A PARAPSICOLOGIA(Breve histórico da parapsicologia e primeiras noções)

Itelvino Giacomelli* (1956-1966)

F

INTER EX

I

18 Julho | 2014

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* Itelvino Giacomelli foi seminarista mSC, começando por Ibicaré (SC) em 1956 e seguindo para Pirassununga, em 1957. Deixou o seminário no fi nal do 1º ano de teologia do Escolasticado, na Vila Formosa, em 1966. Reside em Guararema e é diretor do Curso de Parapsicologia-Sistema Grisa para o Estado de São Paulo, ministrado no sítio Piraraquara, em Guararema-SP.** O Dr. Pedro A. Grisa é hoje a maior autoridade brasileira em Parapsicologia Científi ca Independente e o único a manter curso de formação de Parapsicólogos Clínicos, em nível de pós-graduação, reconhecido pelo MEC e pelo Ministério do Trabalho. Tem dez livros publicados, entre os quais O Poder da Fé a Paranormalidde (10ª edição), A Cura Pela Imposição das Mãos (17ª edição), Liberte Seu Poder Extra (15ª edição) e O Jogo e a Estrutura das Personalidades (7ª edição).

Contato: [email protected] - Tel.: (11) 4695 1288

estabelecida uma programação, o subconsciente a executa, seja para o bem, seja para o mal.

Por que você é do jeito que é?Existem programações Universais (que estão

impressas no mais profundo de todo o ser), assim como programações Culturais Milenares (que são grupais) e, ainda, existem as programações individuais, formadas no período de vida intrauterina, no processo de nascimento, na infância, na adolescência e no decorrer de toda a vida. Todas as emoções de alegria e de tristeza, de perspectiva de sucesso e de fracasso, de saúde e de doença, etc., vivenciadas pela mãe, o são igualmente pelo fi lho, enquanto a ela ligado umbilicalmente. E isso tudo gera programações (gravações na memória subconsciente) que marcarão toda a vida da pessoa. O mesmo acontece com as emoções durante o processo de nascimento, na infância e na adolescência. E, quanto mais intensa a emoção, mais intensa a programação subconsciente, e, consequentemente, maior a infl uência sobre a vida da pessoa.

Essas programações são as responsáveis pelo sucesso ou insucesso, pela saúde e pela doença e por quase tudo o que ocorre na vida de cada pessoa.

Em muitos casos é importantíssimo fazer uma reprogramação do subconsciente, para que o fato causador do problema deixe de produzir difi culdades para a pessoa. Com uma reprogramação do subconsciente, a pessoa se liberta do “fantasma” causador do distúrbio e passa a ter uma vida normal.

A partir dessas constatações a Parapsicologia Independente – Sistema Grisa – passou a dedicar-se especialmente ao trabalho terapêutico, já que muitas

vezes, programações atrapalhadas criam situações problemáticas para muitas pessoas. São os casos de fobias, da síndrome do pânico, ansiedade, depressão e as mais diversas manifestações de problemas, inclusive a “sorte” e o “azar”.

Com isso o Dr. Grisa foi sentindo a necessidade de divulgar e de formar profi ssionais para essa nova tarefa. Surgiu, então, o CAOP (Curso de Aperfeiçoamento em Orientação Parapsicológica), em Florianópolis, SC, o qual evoluiu para CEOP (Curso de especialização em Orientação Parapsicológica) e se expandiu para Volta Redonda (RJ), Curitiba, Vitória (ES), Belo Horizonte, Londrina (com o apoio do arcebispo local), e, a partir de 2013, em Guararema-SP, com alunos de diversos municípios, como São Paulo, Campinas, Avaré e Bauru, e outros mais próximos. O curso é semipresencial (um fi nal de semana por mês), com duração de 36 meses. É de incalculável importância para o autoconhecimento e a harmonização pessoal, bem como para ajuda a outras pessoas, pois o curso forma parapsicólogos terapeutas.

Se você quer saber mais acesse www.ipappi.com.br ou nos contate.

INTER EXVocê e a Parapsicologia

Julho | 2014 19

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20 Julho | 2014

INTER EXO deus Cronos

eitado ao sol e tentando fugir dos meus pensamentos, descobri que

vivi a maior parte de minha vida sendo observado pelos outros.

Agora, cansado de uma vida inteira pedalando uma bicicleta que parecia ter as rodas quadradas, assumo a vagabundagem acumulada que não usei,

e passo a andar meio escondido, disfarçado de ausente.Deixei de ser observado e virei um vadio observador.

Porém, acho que sou mais complacente do que meus olheiros. Contento-me em ver o mundo, a humanidade, as pessoas e os fatos a olho nu, apenas com meus singelos olhos, sem recorrer a óculos ou binóculos que me seguiram atentos desde que me tornei cidadão do mundo, espécime social, urbano, aparentemente civilizado, minimamente educado, desde que me deixassem em paz.

Agora, deitado no meio dessa areia quente da praia, à margem de um caminho baldio pelo qual ninguém vem, nem vai a lugar nenhum, vejo tudo e vejo muito além do horizonte no mar onde começa e termina o infi nito.

Observo, e me faço de bobo, como se nada enxergasse adiante do meu nariz. Mas, os pensamentos me perturbam tentando tirar-me desse delicioso ócio. Cobram-me esse desperdício de tempo, como se estivesse pecando.

Ora, a minha personalidade foi criada e desenvolvida no ritmo do tempo de um seminário e se amoldou na forma do previsível que a disciplina nos impunha. Naquele espaço sagrado, éramos comandados por horários rígidos e estabelecidos.

O tempo tinha que ser exaustivamente utilizado. Era proibido perder tempo. O tempo parecia penetrar o nosso

O deus CronosLuiz Carlindo Maziviero (1960-1971)

corpo e, imprimir nele todos os controles. “O tempo era dom precioso de Deus para a

salvação e, portanto, perder tempo era pecar. Diante de Deus, quem perde tempo, arrisca a salvação.”

Assim, condicionado e formado nessa rítmica do tempo, aprendi a conviver com a disciplina do corpo, do estudo e da refl exão. Tento destruir todo sentimento e devoção ao deus CRONOS, que existe dentro de mim, mas essa luta parece inglória.

“Saímos do seminário, mas o seminário não sai de dentro de nós.”

(Esq→Dir ): Ditinho (Benedito Antunes), Renato Pavão e Mauro Pavão

(Esq→Dir ): Antonio B. Rosa. Antonio Pádua, Siqueira e Osvaldo Renó Campos

E lá estavam eles! 10º. Encontro Regional de Itajubá

D

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Julho | 2014 21

conteceu em IBICARÉ. Deve ter sido lá pelos idos de 50, isto é, no século passado.

História verídica, acontecida e vivida. Foi-nos transmitida por gente de lá mesmo, provavelmente por algum testemunho ocular e auricular.

Quem conhece Ibicaré e o povo que por lá vive, certamente é alguém altamente privilegiado por muitas e muitas razões. Como sabemos, a cultura tedesca lá impera, a par da não menos inferior cultura itálica. Se não se fala alemão ou italiano lá, fala-se um português alemãozado ou italianizado com aquele “correndinho” tipicamente catarinense.

Nisto está, exatamente, a diferença com Heidelberg. Pelo mais, o clima intelectual e culto da vetusta urbe medievalesca é tônica dominante não sei se em ré Maior ou em Dó Maior. Tudo lá é grande, especialmente o coração desse povo, coração imenso de bondade e acolhimento. E o “mais grande” disso tudo só podia ser o Seminário dos Padres Missionários do Sagrado Coração. Obra-prima, joia ímpar da dedicação e do amor do nosso querido e saudoso Padre Bernardo Ditters. Sem desmerecer, é óbvia, a colaboração e dedicação de muitos outros Missionários, quer padres, quer Irmãos Leigos. Verdadeiros heróis, homens abnegados e desinteressados de toda grandeza humana. Porém, não se pode deixar de mencionar o inesquecível Irmão Pedro Schoonderwald pouco lembrado nos dias de hoje.

Ibicaré quase que fazia sombra à Heidelberg, pois o Seminário Menor deixava na penumbra aquela “Cátedra da Intelectualidade” que até na hodiernidade dos nossos tempos assombra a todos. Pois foi lá, em Ibicaré, dentro daquelas paredes daquela verdadeira “Academia” que aconteceu o acontecido.

INTER EXDescobrimento da América

Seminário em IbicaréHoje prefeitura

Monello Biondo

Descobrimento da América

Numa tarde de certo dia de ano letivo, numa aula de Geografi a como todas as muitas aulas do currículo anual, o padre professor em um “de repente” espontâneo pergunta a um dos “piás” dentre os muitos piás que compunham a “piasada” de cada dia:

- Fulano, quem descobriu a América?- Foi o Irineu, professor.A resposta veio vermelha de acanhamento daquele

rosto infantil vermelho e encolhido de vergonha.Acontece que, em Ibicaré daqueles tempos,

havia uma senhorita de nome América, humilde e despercebida entre as muitas outras fi lhas de colonos. Esta jovem estava noiva e, na cerimônia de casamento, o Irineu servia de auxiliar do padre celebrante. No momento em que ela estendeu o dedo anular para receber do noivo a aliança, sua mão tremia e o noivo fi cou embaraçado. Foi quando o Irineu resolveu dar uma ajudazinha, segurando a mão esquerda da noiva, na presença do celebrante, padrinhos e convidados. Risos generalizados!

Desta forma fi cou mais uma vez provado que a His-tória é história porque sempre registra o pon-to de vista de cada ob-servador particular. A Heidelberg catarinense pôs em cheque uma importante porção da Cultura Italiana, rele-gando Bolonha como a “prima inter pares” (a primeira entre as iguais).

Nota.Quando esta estória nos foi contada no Escolasticado, o querido e amável fi lho de

Ibicaré e nosso mais do que querido colega Frater Irineu Bennemann enrubesceu de vez. Ele sempre foi o alvo de nossas fraternas brincadeiras e, como sempre levava tudo numa boa, nós não lhe dávamos trégua. Em especial o Terézio que era o mutuca em pessoa, o “aguilhão na carne de todos”. E assim, todas as vezes que em aulas se mencionavam os EE.UU. das Américas, os olhares convergiam para o colega catarinense que se achatava sobre a carteira de estudos, e como sempre, mais vermelho do que a vez anterior.

Essa prática de apelidos ou “bullying” sempre existiu em todos os seminários daquela época. Hoje, como sabemos, é crime previsto em lei.

(Esq→Dir ): Licínio Poersch, Irineu Bennemann,

José Márcio de Camargo

A

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22 Julho | 2014

ICônego Carlos Menegazzi Vanderlei dos

Reis Ribeiro“Dedicou sua vida ao sacerdócio”.

Esta foi a manchete de homenagem publicada no Jornal “Correio Popular” de Campinas do dia 25 de março ao anunciar a morte do Cônego Carlos Menegazzi. E todos nós que o conhe-cemos, sabemos de sua dedicação e entusiasmo no desempenho de sua função sacerdotal. “Um dos mais respeitados religiosos de Campinas”, morreu aos 92 anos, após uma cirurgia.

Seu sobrinho, Padre Cláudio Menegazzi assim se expressou: “amava o trabalho, tinha um sentido muito amplo de promover o ser humano. Era apaixonado pelos pobres”. Sua longa biografi a revela o quanto este grande homem atendeu ao chamado de Deus. Nascido em Amparo, SP, em 9 de outubro de 1921, fez o curso primário na Vila Industrial, em Campinas, onde teve contato com os padres Missionários do Sagrado Coração. Revelada sua vocação, entrou para o Seminário de Pirassununga em 1932 e alí fez seus estudos do Ginásio e Colegial até 1937. Já em 1938 estava no Seminário Diocesano de Campinas. Fez fi losofi a e Teologia no Seminário Central do Ipiranga, de 1939 a 1945, ordenando-se

Sacerdote em 8 de dezembro de 1945, na Catedral de Campinas. Seu campo de trabalho foi extenso, seja como professor do Seminário, seja atuando em diversas paróquias, sendo que por mais de 30 anos esteve à frente da Paróquia Sagrado Coração de Jesus. Recebeu o título de Cônego Honorário em 1965 e de Cônego Catedrático em 1968. Entre 1977 e 1978 fez curso de atualização em Roma e de volta foi nomeado Vigário Judicial Adjunto do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano. Ainda atuou como professor da PUC- Campinas e como Diretor Espiritual de diversas pastorais, entre elas a de Preparação de Noivos. Recebeu o título de cidadão campineiro em 30 de outubro de 2002. Publicou recentemente um livro sobre o histórico do Cabido Metropolitano, fruto de intensa pesquisa nos arquivos da Cúria de Campinas.

Era um dos fundadores de nossa Associação de Ex-alunos e um assíduo freqüentador de suas reuniões até o fi nal de sua vida. Um grande homem, um grande amigo, um grande sacerdote!

INTER EXCônego Carlos Menegazzi

O Dr. José Fabio Corrêa, nosso Colega Ex-Aluno, faleceu no dia 3 de janeiro de 2014, vítima de câncer. Nasceu em Maria da Fé-MG em 18 de setembro de 1950. Foi aluno do Instituto Pe. Nicolau e da Escola Apostólica de Pirassununga. Foi um renomado e competente médico infectologista. Não constituiu família. Deixou sua mãe, Sra. Maria Neide Di Lorenzo Corrêa. Recebeu vários prêmios em sua carreira profi ssional pela Faculdade de Medicina de Itajubá. Em 2009 foi homenageado pela Câmara Municipal de Itajubá com o Título de Cidadão Honorário pelos relevantes serviços prestados à comunidade. A mesma Câmara Municipal inseriu nos Anais da Casa Moção de Pesar aos familiares pelo falecimento do Dr. José Fábio.

IIIJosé Raimundo de Souza

Faleceu nosso Colega José Raimundo de Souza, Ex-Aluno, nascido em Piranguçu. Estudou no Instituto Pe. Nicolau, na Escola Apostólica de Pirassununga e no Escolasticado. Também fez o Noviciado. Logo que deixou o seminário, o Zé Raimundo começou a trabalhar em Guararema, na Rockwoolbras, ocasião em que conheceu sua querida Cida, com quem se casou. Iniciou curso de Direito na USP, no Largo de São Francis-co, não concluído, e acabou dedicando-se ao ramo da publicidade. Veio a falecer no dia 9 de maio de 2014, em São Paulo, um dia após reconhecida sua morte cerebral. Deixou a esposa Maria Aparecida e três fi lhos: Ricardo, Renata e Rafael.

Nota da Redação – Não deixe de reler o Depoimento que o Zé Raimundo prestou aos Colegas, lançado no Inter-Ex no. 61, págs. 7/8, Março de 1995, narrando a viagem a Ibicaré, de uma caravana de paulistas e mineiros, para o Encontro Regional dos Colegas do Sul, nos dias 10 e 12 de fevereiro de 1995.

Creio na comunhão dos santos, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém.

V d l i d

IIDr. José Fabio Corrêa

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Vamos contribuir e colaborar!Em atenção ao pedido do Pe. Provincial no Encontro Reg. de Itajubá

Apresentação do Hino dos Ex-Alunos MSCpelo autor da letra:

Sebastião Mariano Franco de CarvalhoMúsica de Luiz Gonzaga de Almeida

1 - Texto PoéticoConstrução:

estrofes, cada uma com 2 quadras e 1 estribilho, de quadra únicaRimas: alternadas, diferentes de uma quadra para outra

2 - MétricaVerso: 9 sílabas poéticas

Ex-Alunos, não ex-missionários, A missão levaremos avante:Ver os homens com Deus solidáriosPara um mundo irmanado e radiante ...

Tendo “ubique terrarum” por brado, Nossa união norte e sul incorpora:Onde amor indistinto é votado,Uma mesma bandeira se arvora!

B - Na segunda estrofe, a espiritualidade MSC:-- Coração a pedir corações ---Quer Jesus nosso empenho na messe:De Almas, pois, em colher oblaçõesNosso ardor, vida afora, não cesse ...

Seu abraço na cruz esboçado,Mas sustado por cravos renhidosQuer o Mestre por nós completadoEm amplexo aos irmãos desvalidos.

C - Na 3ª. estrofe, o culto a N. Sra. do Sagrado Coração, enfocado em sua proteção:

Quando, em brumas e penas, nos prendeDuro transe, com fero grilhão,Sua mão, com amor, nos estendeNossa Mãe do Sacral Coração.

No Tabor foi ausência marcante, No Calvário, presença tenaz, Esta Mãe, que lição confortante, Nesse exemplo eloquente, nos traz!

D - No estribilho, o apelo à solidariedade entre os ex-alunos.Relembrando que um dia já fomosCompanheiros de um sonho comum, Proclamemos, bem alto, que somosUm por todos e todos por um!

Julho | 2014 23

Cadência: uniforme, com acento na 3ª., 6ª. e 9ª. sílabas, o que permite, na musicação, ritmo melódico marcante, como convém a hinos.

3 - TemaO espírito da Associação dos Ex-Alunos MSC, exposto como segue:A - Na primeira estrofe, a razão e o fundamento da Associação

1) Quem ajuda a PEQUENA OBRA está colaborando na formação de novos Missionários. B.Brasil-Ag. 0052-3/CC 204083-2 e Bco. Itaú-Ag. 0716/CC 60597-7 Valor: espontâneo

2) Assinando a REVISTA DE NOSSA SENHORA (Anais), você ajuda a difundir a mensagem do Coração divino, as graças recebidas de N. Sra. do S. Coração, além de receber ensinamento para a fé e a vida cristã. R$ 40,00 ao ano. Que tal fazer uma assinatura para presentear algum familiar ou alguém de sua estima?

Banco do Brasil-Ag. 2882-7 / CC 6.275-8 e Bradesco-Ag. 2363-9 / CC 20.322-0 E-mail: [email protected]

Balanço sintético10o. Encontro de Itajubá

INTER EXBalanço do 68o Encontro

Inscrições Ex-Alunos ................................. R$4.440,00 Bar ................................................................ R$ 918,00Leilão-Prendas ............................................. R$ 862,00Bingo ............................................................ R$ 214,00Dr. Willian as doou venda de CDs ................. R$ 230,00

Sebastião Mariano, autor da letra do nosso Hino

ReceitasSaldo Encontro 2012 ............................... R$ 249,70 (+)Soma ..................................................... R$ 6.914.55 (+)

Despesa geral 2014 .............................. R$ 5.696,45 (-)Superavit ............................................... R$ 1.218,10 (+)

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S b iã M i d

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Notícias da Província de São Paulo

João Costa Pinto (1953 - 1966)

Palavra do ProvincialO Pe. Manoel, agradece a Deus pelos três anos à fren-te da Província, tempos de crescimento pessoal e cres-cimento comunitário. Conheceu melhor os confrades, compartilhou de suas vidas e aprendeu com sua gene-rosidade, seu serviço e disponibilidade. Acompanhou de perto momentos de difi culdades de alguns deles. “Nossa Província tem um grande potencial, pessoas generosas e capacitadas para servir o povo de Deus.”

Servir ao Senhor com alegria. Pe. Manoel, mSC

Capítulo Provincial – Foi realizado nos dias 6 a 8 de maio p. passado, presentes os capitulares e o repre-sentante da Casa Geral, Pe. Fransiskus Wahyudi. Os vários setores da Província enviaram suas propostas à equipe pré-capitular com temas para a pauta da assem-bleia. A re-eleição do atual Provincial ou a eleição de um novo era a era a prioridade. Da votação resultou a re-eleição do Pe. Manoel Ferreira dos Santos Jr., por novo mandato de três anos.

Conferência Geral - Está sendo preparada. As Pro-víncias no mundo inteiro participam por seus represen-tantes e de antemão remetem ao Pe. Geral os resultados dos seus próprios debates e contribuições, como subsí-dio à Conferência Geral. Esta vai acontecer na Guate-mala, em setembro próximo futuro.

Os menores e os vulneráveis - O Pe. Mark Mc Do-nald, Superior Geral, lembrou a importância do traba-lho com os pobres e pequenos no processo de evange-lização e a preocupação com a proteção aos menores e às pessoas vulneráveis.

Revista de N. Sra. do Sagrado Coração - Uma proposta de mudanças na Revista de N. Sra. do Sa-grado Coração foi apresentada pelo Pe. Air José ao Capítulo Provincial. A revista passa por difi culdade fi nanceira. A ideia é reduzir custos, modifi cando o formato da revista, e estabelecer foco bem defi nido, como temas sobre espiritualidade, missão e as dimen-sões mariana e vocacional.

Missão do Equador - O Pe. Abimael Francisco do Nascimento foi nomeado para trabalhar em Tixán, no Equador, junto à população indígena. Como ele termi-nou o Mestrado em Bíblia, poderá ajudar na formação na Faculdade de Teologia. Os Missionários do Equador também assumirão a Paróquia de São Tiago, perto da Casa de Formação. Houve uma sugestão, por parte do Bispo, para que o Pe. Tomasz seja o responsável pela Paróquia. A Casa de Formação necessita da construção de um piso superior. Para atendê-la os Superiores Maio-res sugeriram que as Paróquias façam em outubro uma campanha para arrecadar recursos que serão remetidos ao Equador com essa fi nalidade.

24 Julho | 2014

INTER EXNot ícias da Província de São Paulo

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Aluguel do prédio do IPN - Faz algum tempo que a Província estuda a possibilidade de alugar o IPN. Houve ultimamente interesse por parte da prefeitura de Itajubá, no valor estipulado em 40 mil reais. A proposta está sendo estudada.

Cuidando da Saúde - O Pe. Humberto Capobianco pas-sou por uma cirurgia no fêmur e vem recuperando-se muito bem. Pe. João Crisóstomo, por motivos de saúde e idade avan-çada, encontra-se debilitado e necessita de cuidados especiais. Foi transferido de São Luís para o IPN, na Casa de Noviciado, onde receberá cuidados espe-ciais, além de fi car próximo de sua irmã, a Sra. Glória. O Pe. Sírio Moter continua na Casa Provincial e está se recuperando de uma pequena cirurgia de hérnia.

Casa de Meninos (Granja Wenceslau Neto) em Itajubá - Foi renovado, por mais três anos, o contrato com as Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração. A Comunidade local conta atualmente com três Reli-giosas.

São Gabriel da Cachoeira - Em visita aos missio-nários do Amazonas, o Pe. Manoel reuniu-se com o grupo e sentiu, de modo geral, que a comunidade está

bem e animada. O Pe. Jackson Douglas Furtado Soares está preocupado em assumir o lugar de Pe. Ivo. Houve um incidente na viagem para Pari Cachoeira, o combus-tível foi roubado e o barco afundou com os alimentos e livros do Diácono Otacílio F Barreto Jr. Coisas corri-queiras da Missão naquela região.

Aspirações missionárias - O Pe. Mark McDonald, Superior Geral pediu ao Pe. Provincial que lhe envias-se um pequeno esboço de “Sonhos da Província”, um pequeno projeto de missão. Foram enviados alguns tó-picos, a saber: preocupação em expandir-se mais para a periferia, discutir o formato de nossas Casas, em espe-cial o Noviciado, uma missão em comum entre os gru-pos do Brasil, etc. O Padre Geral achou muito bonito, mas questionou o fato da inexistência de aspiração mis-sionária fora do Continente Americano. Cremos que devamos voltar a este assunto no Capítulo Provincial.

MIX: I. O Pe. Alfredo Niedermeier recebeu o título de “Cidadão Itaitiguense” - Ver NR 2.

MIX: II. Foi marcada para 25 de outubro a Ordena-ção Presbiteral do Diácono Otacílio F. Barreto Junior, na paróquia de S. João do Tauape, Fortaleza.

MIX: III. A próxima Conferência Americana CA-MSC será realizada no Equador em janeiro de 2015.

MIX: IV. Os Superiores Maiores defi niram que a Assembleia Nacional prevista para setembro de 2015, seja realizada nos dia 8 e 9 de dezembro de 2014, por ocasião da Festa de 160 anos de fundação da Congrega-ção, na Vila Formosa, em São Paulo

Encontro dos padres casados em Guarare-ma-12.04.14

Esses encontros são realizados há mais de quarenta anos e mantêm a confraternização familiar entre cole-gas, que desde meninos vivenciaram a vida na Congre-gação, passando pelo Seminário Menor, Noviciado e Escolasticado. Chegaram à ordenação sacerdotal e exer-ceram o ministério por algum tempo. A cada Eencon-tro se renova esse vínculo MSC, pois, além do espírito de união, o grupo sempre contou com a presença de um representante da Congregação, um deles o Pe. Hen-

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INTER EXNot ícias da Província de São Paulo

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rique Roberto, por longos anos. Mais recentemente o Provincial, Pe. Manoel, é que vem se fazendo presente.

Desta vez alguns colegas e padres deram um tom especial ao evento, com sua grata presença: Padre Henrique Roberto, vindo de Campinas, Padre Sírio José Motter, acompanhando o Provincial, e Arlindo Giacomelli, de Florianópolis-SC. E do grupo compa-receram: Edmundo e Maria, com sua irmã Clarinda; Meire, com Lygia e Adriano; Xavier e Cida; Geraldo e Cristina, Lasinho e Sandra; Afonso, Itelvino, João Cos-ta, Vanderlei com a Vilma e o João Luiz. Ao todo, 22 presentes. Antonelli não pode participar por motivo médico. Lenita, ainda abalada pela perda do Antonio Brogliatto, disse não estar em condições de compare-cer. Ausências sentidas do Dilmo e Olivetti, do José

Maria Martarelli e Zulene e do José Maria de Paiva.O Padre Manoel atualizou informações sobre a Pro-

víncia, seguidas de perguntas de notícias de colegas pa-dres e de obras da Congregação. Usaram da palavra o Arlindo Giacomelli, o Edmundo, o Afonso e o Vander-lei. E nenhuma mulher presente usou da palavra, por que será? Do salão para a Capela. A Eucaristia presidida pelo Padre Provincial foi participada por todos, com cantos puxados e incentivados pela bela voz do Lasinho e seu violão. Ressoaram também o Lembrai-vos e o Ave Admirabile. Da Capela para o refeitório - Mesas fartas foram preparadas com alimentos trazidos por todos, de muitos sabores e ali compartilhados. Belo momento de confraternização. Ficou pré-agendada a reunião de 2015 para 30 de maio, sábado.

Aconteceu nos dias 5 e 6 de abril de 2014 o 10º. Encontro Regional dos Ex-Alunos no Instituto Pe. Ni-colau, com homenagem a Dom Ricardo Pedro Paglia, MSC, bispo emérito de Pinheiro-MA. Sábado, dia 5, logo de manhã, a equipe coordenadora, de plantão na portaria do IPN, recebeu e cadastrou os participantes. Após o almoço, graças à mediação do José Barnabé de Mello, funcionário aposentado do LNA (Laboratório Nacional de Astrofísica), instalado no Pico dos Dias, e do José Célio da Silva, cerca de 30 pessoas foram vi-sitar o referido observatório, situado no município de Brazópolis. Outros foram conhecer o Santuário Nossa Senhora da Agonia e passear pela cidade. No início da noite, aconteceu a tradicional reunião conduzida pelo Presidente da Associação, William Marinho de Faria. José Célio da Silva foi eleito o novo diretor da Regional de Itajubá. O Pe. Provincial falou sobre o total dos sa-cerdotes e seminaristas na Província de São Paulo e os

Ex-Alunos em Itajubátrabalhos desenvolvidos no Brasil e no exterior. Pediu ajuda material, com vistas à formação de novos sacer-dotes MSC, e espiritual, mediante orações pelos padres e as atividades que desempenham. Após a assembleia foi servida uma deliciosa canjiquinha.

No domingo, dia 6, o café da manhã, no IPN, foi oferecido pelo José Célio da Silva aos que se hospeda-ram graciosamente no seu CELIL (Centro de Estudos Linguísticos de Itajubá Ltda.) Às 11hs houve festiva celebração da Eucaristia, na Capela do IPN, presidida pelo Pe. Manoel e concelebrada pelo Pe. João Crisósto-mo. Ao fi nal da celebração, Dom Ricardo foi homena-geado e recebeu os cumprimentos dos ex-alunos. Em seguida foi servido excelente almoço, cujo prato princi-pal foi porco no rolete. Em seguida ao almoço, houve o tradicional leilão de prendas, comandado pelo Luiz “Belezura”, de saúde invejável, aos 88 anos. (Síntese do relato do Natanael Ribeiro de Campos).

Saudades da Casa acolhedora Saudades da Casa acolhedora O re-encontro bienalO re-encontro bienal

A saudação da cidade aos Ex-Alunos A saudação da cidade aos Ex-Alunos do Instituto Padre Nicolau do Instituto Padre Nicolau

Encontro de Itajubá-MG Encontro de Itajubá-MG 5 e 6 de abril de 20145 e 6 de abril de 2014

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INTER EXNot ícias da Província de São Paulo

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AgradecimentoEsta é uma oportunidade que tenho para agradecer a ajuda, as sugestões, o envio de fo-tos do 10º. Encontro de Itajubá, a identifi cação de colegas e amigos. Manifesto minha gra-tidão citando particularmente: José Benedito Filho (envio de numerosas fotos, Fichas de presença, Acerto de Contas), Natanael Ribeiro de Campos (envio de fotos e identifi cação de muitos colegas), João Baptista Gomes, (apoio e subsídios valiosos), Lasinho (dados e informações da Casa Provincial) e Marcelo Calixto (paciência de Jó).Sou grato também a todos àqueles que se prontifi caram a enviar artigos e colaborações, enriquecendo este importante veículo de comunicação, que aproxima os Ex-Alunos e mantém viva nossa Associação, ímpar entre todas as Províncias MSC mundo a fora.Inserí o maior número possível de fotos nesta edição, procurando contemplar os colegas e os familiares que os acompanharam no 10º. Encontro Regional de Itajubá. Sem informes disponíveis, nem todos puderam ser identifi cados.

O Coordenador do Boletim Informativo Inter-Ex

INTER EXNot ícias da Província de São PauloFormadores e Superiores em nível nacional: Nos

dias 8 a 10 de abril, os formadores, em nível nacional, reuniram-se em Guararema para refl etir sobre a pessoa humana, com um foco especial na formação MSC. O Pe. Luís Carlos, a partir dos seus estudos em Roma, “nos ajudou a olhar nossos jovens em sua realidade so-frida”. Cabe-nos auxiliá-los a encontrar o caminho de crescimento em todos os níveis.

Ministérios do Acolitato e Leitorato - O Conse-lho Provincial acolheu com alegria o pedido dos pro-fessos com Votos Perpétuos, Girley de Oliveira Reis, Rodrigo A. Domingues e Fernando Clemente Santos para os ministérios de Acólito e Leitor. A celebração teve lugar em 16 de maio, no Seminário de Teologia, na Vila Formosa.

NR 1. Fonte - A fonte principal do conteúdo des-ta coluna foram as Comunicações da Província de São Paulo, no. 626. NR 2. Itaitinga é um município recente do Estado do Ceará, pertencente à Região Metropolitana de Fortaleza, criado em 27 de março de 1992. A ci-dade desenvolveu-se às margens da BR 116, a 25 km de Fortaleza. Sua toponímia Itaitinga é uma aglutinação de prefi xos advindos do Tupi Guarani: Itá = Pedra + y = rio + tinga = branco, signifi cando Riacho das Pedras Brancas. Conta com cerca de 36.000 habitantes. A economia local é baseada na mineração, na extração de rochas ornamentais, bri-ta e na extração de areia e argila (utilizada na fabri-cação de telhas e tijolos), assim como na extração de rocha calcária para obtenção de cal virgem.

Redação: [email protected]

Notas da Redação

Boa tarde, caro Pe. Manoel.

Buscando uma informação no Portal MSC, deparei--me com a notícia de sua re-eleição pelo Capítulo Provincial.Fiquei feliz com a notícia. É um reconhecimento de sua competência, dedicação e liderança. Parabéns!Que o Espírito de Deus o conduza e ilumine sempre.Cordial abraço.

João Costa Pinto

Anexo extraordinário ao contexto das “Comunicações”

Re-eleição do Superior Provincial

Olá,caro Lasinho, Boa noite!

A reeleição do nosso Superior Provincial, nos traz muita alegria e satisfação. Padre Manoel é admi-nistrador zeloso e muito competente. Religioso carismático, culto, orador admirável e amigo dos EX-ALUNOS.

A Congregação dos Missionários do Sagrado Co-ração continuará em boas mãos! A Ele e a Todos, meus parabéns e boa sorte nesta nova caminha-da, sempre sob a proteção do Sagrado Coração de Jesus.Abraços

Waldermar Checchinato

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