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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ AMANDA JANZ STICA JANAÍNA CARLIN LEAL JEISON FARIAS TROPEIRISMO E SUA HERANÇA CULTURAL CURITIBA, 2013

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

AMANDA JANZ STICA

JANAÍNA CARLIN LEAL

JEISON FARIAS

TROPEIRISMO E SUA HERANÇA CULTURAL

CURITIBA,

2013

UNIDADE I

1. Economia paranaense antes e depois do tropeirismo.............................5

2. Aristocracia das tropas.............................................................................8

3. Designação dos tropeiros.........................................................................9

4. História dos tropeiros e seus costumes..................................................10

5. A região dos Campo Gerais....................................................................11

6. Quais costumes ficaram de herança para nós?......................................12

7. Atividades................................................................................................19

SUMÁRIO:

Capítulo 1: Tropeirismo nos Campos Gerais, uma herança cultural

1. Economia paranaense antes e depois dotropeirismo.............................4

2. Aristocracia dastropas.............................................................................7

3. Designação dostropeiros.........................................................................8

Olá!

Você gosta de viajar? De ouvir histórias? Queremos convidá-los para uma emocionante viagem ao tempo!

Nessa viagem vamos conhecer a história de um grupo composto por homens corajosos, desbravadores, aventureiros do tempo do seu tataravô. Eles contribuíram para a formação da sociedade paranaense a qual conhecemos hoje.

Carregue consigo nessa viagem, um enorme desejo de conhecer esses grupo, as atividadesque realizavam, qual sua importância, e as dificuldades que encontravam pelo caminho. Sairemos da cidade de Viamão, no RS, para percorrer todo o Estado do Paraná, e alcançar seu destino na cidade de Sorocaba em São Paulo, na qual ocorrerá uma grande feira! Iremos para os séculos XVIII e XIX, para viajarmos juntos com os tropeiros! Pode ser arriscado, pois no caminho eles encontravam animais ferozes, e índios guerreiros, além de chuva e muito frio!

Ah! Leve um mapa, pois o caminho até Sorocaba será muito longo, e passaremos por muitas cidades, as quais pertencem à região dos Campos Gerais, lá faremos algumas paradas para descansar e se recompor.

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Se quiser, leve alguns alimentos, mas nos pousos dessa viagem você encontrará pinhão, café, milho, leite, charque e bom e velho chimarrão. Se você gostar desses alimentos, a viagem será perfeita!

Com tudo isso em mente e preparado, vamos partir para nossa viagem!

Os autores

Muitos foram os processos e os personagens que contribuíram para o desenvolvimento da região que conhecemos hoje como o Estado do Paraná. Bem sabemos que uma região não nasce tal como conhecemos hoje. Em seu início, o Paraná não era uma unidade regional, e sim, vários núcleos de povoamento isolados. Você já parou para pensar como se deu a ligação desses núcleos? Neste capítulo vamos estudar sobre o Tropeirismo e como eles contribuíram para o desenvolvimento do Paraná e como a tradição tropeira influência em seu dia a dia.

Monumento ao Tropeiro (PotyLazzarotto) Lapa- PR- Brasil.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/poty_lazzarotto

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ECONOMIA PARANAENSE ANTES E DEPOIS DO TROPEIRISMO:

Descobrir metais preciosos, na colônia brasileira, sempre foi o objetivo

maior da Metrópole e durante o século XVII, lembremos que o Brasil ainda era

colônia de Portugal. Nesse período os bandeirantes adentravam os sertões na

busca incessante pelo ouro até que encontram na baía de Paranaguá, no atual

Estado do Paraná, antes disso a mineração não tinha sido iniciada em

nenhuma parte do Brasil. Com tal descoberta, o fluxo populacional dirigiu-se

para aquela área, pois para explorar o metal era preciso muita mão-de-obra.

Garimpeiros em Minas Gerais

Fonte: www.asminasgerais.com.br

Mas você deve estar se perguntando “o que tem a ver a descoberta do

ouro com o tropeirismo?” Você irá ver ao longo do capítulo que um fato levou

ao outro.

A mineração foi uma atividade de pouca expressão para a região, mas o

povoamento nas proximidades do Litoral ocorreu mediante a exploração do

ouro e como tal prática não teve um bom retorno à Coroa e com a descoberta

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do ouro em Minas Gerais no século XVIII, os garimpeiros saíram das áreas

mineradoras paranaenses para tentar a sorte na região mineira. Dos que

ficaram, muitos procuraram no planalto regiões que permitissem a prática da

agricultura e criação de gado.

Dom João apoiou a migração das pessoas para as Minas para que a

explorassem e mandassem todo nosso ouro para a Coroa Portuguesa.Mas os

garimpeiros dedicaram-se somente à mineração da região e o “plantar para

comer” ficou esquecido. As pessoas mineravam sem preocupar-se com outros

meios de vida, ou mesmo com sua subsistência. Surgiu assim a necessidade

de alimentar essa grande multidão, os quais estavam quase sem suprimentos

para viver, como solução, surgiu o transporte de alimentos por meios de tropas.

Fonte: www.educadores.diaadia.pr.gov.br

Nesse período, o transporte de mercadorias, sempre que a geografia

permitia, era feito no lombo dos animais, principalmente muares. Com a

mineração, a demanda só aumentou e novas rotas aparecem em cena. O

tropeirismo passou a ser atividade complementar à economia mineradora.

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Acampamento no período das invernadas:

Fonte: http://www.castro.pr.gov.br/historia

O tropeiro propriamente dito, identificado como tal pelos que compunham

a tropa, era o dono dos animais, os demais auxiliares eram chamados de

camaradas e dentre eles havia uma estrutura hierárquica, definida pelas

atividades desempenhadas. Atualmente o termo refere-se a todo homem que

tenha, de algum modo, trabalhado com tropas.

A grande rota dos Tropeiros saia de Viamão (RS) para Sorocaba (SP) e lá

o alimento era distribuído para todo Brasil Central. A maior cidade de

concentração de tropas era Sorocaba, pois ali reuniam-se compradores,

vendedores e condutores de gado vacum, cavalos e mulas, havendo uma

grande feira nacional.

O caminho do Viamão era longo e demorado, havendo a necessidade de

lugares no meio do caminho para descanso e engorda dos animais, essas

paradas eles chamavam de invernadas e seu local era aqui no Paraná, na

região dos Campos Gerais, que com a passagem dos tropeiros passou a ser

valorizada e povoada.

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Fonte: CIGOLINI, MELLO e LOPES, Paraná, 1998.p. 66.

ARISTOCRACIA DAS TROPAS

A comercialização dos animais do sul para Sorocaba fez alguns homens

enriquecerem, tornando-se "Bons homens", termo usado para homens ricos e

generosos, com influência política, regional e nacional. Alguns tropeiros até

receberam títulos de nobreza, essa nobreza se concentrou grande parte na

antiga Comarca de Curitiba, surgindo assim alguns nomes conhecidos, como o

de "Visconde de Guarapuava".

DESIGNAÇÃO DOS TROPEIROS

"Tropeiro" era o termo designado ao homem envolvido no custeio e na

condução das tropas, mais tarde esse termo também foi usado aos grupos de

homens que vaqueavam e conduziam os gados em tropas.

O tropeiro que empregava o maior capital comandava as viagens e os

peões. Aos que eram peões, cabia a tarefa mais dura que era a condução das

manadas, conservação dos animais e cuidados com arreios. Mas de modo

geral, todos partilhavam das mesmas condições difíceis, de pouso, de

alimentação de preparo rústico, pousos noturnos, travessias difíceis, e

possíveis ataques de índios guerreiros e animais selvagens, além de outros

perigos e perdas, como na "Estrada da Mata", que era o trecho da viagem que

o tropeiro enfrentava maiores dificuldades,sertão, pântano, sumiço de animais

que às vezes eram atacados por onças, ou mesmo quando viajavam com

outros tropeiros, misturavam os animais, o que também contava como perda,

além da agressividade da própria natureza.

Sorocaba era o ponto final das tropas e lá forneciam os eqüinos e burros,

as tropas se concentravam nas feiras que aconteciam lá por volta de dezembro

a abril.Nessa feira eram vendidas as tropas e recomeçavam o caminho de

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volta, levando encomendas de moradores das vilas por onde passavam,

negociando e trocando mercadorias, ganhando mais algum dinheiro.

CURIOSIDADE:

HISTÓRIA DOS TROPEIROS E SEUS COSTUMES:

O século XVIII e XIX foi marcado pela presença do tropeirismo, pois este

marcou a história, a economia, a tradição, e os costumes do homem

paranaense.

Segundo Oney B. Borba, em Tropeirismo

Paranaense(1990), os chamados “cavalos de

Curitiba” eram os

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Algumas cidades nasceram ao longo do caminho do Viamão, como já

vimos, devido às paragens que se fazia necessárias, e às vezes por causa do

mau tempo, paravam ali por dias. Quando a "Lei da Terra" surgiu, cessando as

doações por sesmarias, muitos desses tropeiros começaram a comprar terras,

grandes latifúndios.

Nessas paradas que faziam, reuniam-se várias tropas que iam se

ajudando mutuamente no cuidado dos animais e preparo de comida, em que

usavam o fogão de trempa e o tripé, ali cozinhavam feijão e charque,tomavam

chimarrão e faziam o "café tropeiro", além de tocarem viola e contarem causos.

Alguns dos peões se encarregavam de ficar acordado fazendo rondas,

cuidando de ataque de índios, animais e outros perigos. Como as paradas

eram freqüentes, nos "pousos" começaram a surgir ranchos rudimentares, mas

que garantiam aos tropeiros um pouco mais de conforto e refugio da chuva e

geadas.

Fonte: FERNANDES, VelocinoBruck. O Paraná é Assim.

A REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS:

10

10

No decorrer do capítulo falamos tanto na região dos Campos Gerais, mas quais cidades pertencem a essa região? Quais suas principais características?

As cidades que compõe os Campos Gerais são:

• Porto Amazonas

• Reserva

• Telêmaco Borba

• Tibagi

• Campo Largo

• Carambeí

• Balsa Nova

• Imbau

• Ivaí

• Lapa

• Palmeira

• Ponta Grossa

• Rio Negro

• Arapoti

• Campo do Tenente

• Cândido de Abreu

• Castro

• Ipiranga

• Jaguaraíva

• Ortigueira

• Piraí do Sul

• Boa Vista

• Teixeira Soares

• Ventania

Jean Baptiste Debret (1768-1848) "Lappa" 1827.

QUAIS COSTUMES FICARAM DE HERANÇA PARA

NÓS?

Podemos identificar emnosso dia-a-dia hábitos e costumes que temos,

que nos foi deixado de herança pelos tropeiros, sabia? Cada sociedade

desenvolve seus hábitos particulares, formas de falar, jeito de se vestir, o

preparo da comida, e tudo isso podemos chamar de cultura, que varia de uma

sociedade para outra. Com os tropeiros isso não foi diferente, esse grupo de

homens desbravadores e destemidos, foram adquirindo hábitos

quecaracterizarama vida dos criadores de gado, o preparo de refeições, o

vestuário e as festas. Por isso podemos dizer que o atual Paraná se formou da

sociedade de criação de gado e do movimento dos tropeiros. Ainda hoje, se

você fizer uma visita nas cidades como a Lapa, Castro, Tibagi, Guarapuava,

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entre outras dessa região, poderá perceber um pouco do modo de vida dos

tropeiros.

Criou-se uma nova língua de entendimento, novos hábitos de

alimentação, de vestir, de musicalidade, de religiosidade, folclore, práticas de

medicina, e organização socialque mudaram o sul do Brasil.

A religiosidade é uma das coisas mais importantes deixada pelos

tropeiros. A fé foi uma herança deixada por eles com diversas edificações

religiosas, Igrejas, cerimônias, festas, eventos religiosos e atrações. Nossa

Senhora das Brotas, desde 2004 é a padroeira da rota dos tropeiros.

Fonte: www.blogspot.com

A gastronomia tropeira está presente em muitos municípios, até

mesmo nos que não pertencem à rota dos tropeiros, mas por uma razão ou

outra, também sofreram influências. Os principais ingredientes utilizados na

culinária tropeira eram oriundos da própria região, como o uso do pinhão. A

base da comida tropeira era o arroz, o feijão e a carne salgada desfiada,

conhecida também como charque (normalmente era trazida do Rio Grande do

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Sul). Muitos tropeiros utilizavam como bebida mais comum o chimarrão, que

tornou-segrande herança deixadapor suas passagens na região.

A alimentação deles era bem típica, no acampamento cozinhavam sua

alimentação por longas horas em seu fogão que era a trempe, uma armação de

três varas, que poderia ser de ferro ou de pau verde, colhido na hora. Com

esse fogão improvisado, raramente com fogareiro de ferro, ou com duas

forquilhas armadas, era preparada a simples comida do tropeiro.

Fonte: www.blogspot.com

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As pessoas apreciam o arroz, o feijão e o café feito à moda tropeira,

por exemplo. Mas você já provou algum, ou conhece alguém que sabe

preparar um deles? Se não conhece aí vão umas dicas de como preparar

essas delícias:

O café tropeiro:

Diferente do café que estamos acostumados a fazer (a maioria de nós, pelo menos), o café tropeiro é preparado sem coador.

Arroz Carreteiro:

• 500 g de carne (paleta, coxão duro etc)

• 2 e 1/2 xícaras (chá) arroz

• 1 cebola grande picada

• 2 dentes de alho picados1 tomate médio picado

• 1/2 lata de milho verde

Coloque a água para ferver no fogão a lenha.Quando estiver fervendo, adicione o pó do café de acordo com a quantidade desejada. (4 colheres de sopa para um litro e meio de água).Misture bem, retire do fogo e adicione uma brasa.Espere alguns minutos até o pó baixar e pode servir. Não se preocupe, o pó deposita-se no fundo da vasilha, permitindo despejar o café sem que venha à tona.

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• Sal a gosto

• Água fervida para cozinhar

Modo de preparo:

Primeiro frite a carne até dourar, depois acrescente o sal, a cebola e o alho e deixe fritar mais um

pouco

Acrescente o arroz já lavado e escorrido e frite juntamente com a carne

Quando estiver bem fritinho acrescente o tomate, mexa mais um pouco e acrescentea

água fervida até cobrir o arroz 1 centímetro acima e o milho verde, deixe cozinhar até secar a

água, tampe

Apague o fogo e deixe descansar um pouco para que ele não fique papa

Está pronto, sirva a gosto com mandioca cozida.

O Feijão Tropeiro:

CURIOSIDADE:

• 500g de feijão carioquinha cozido • 200g de toucinho • 1 concha de óleo • 1 cebola média picada • 4 dentes de alho • 5 ovos • 1 colher de sopa de sal com alho • Cheiro verde a gosto • 200g de farinha de mandioca

Modo de preparo:

Coloque o óleo em uma panela e doure a cebola, acrescente o bacon e frite bem

Adicione o alho, sal e os ovos, misturando com cuidado para que não se despedacem muito

Refogue o feijão, baixe o fogo, misture a farinha aos poucos e o cheiro verde

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Homenagem ao Tropeiro Lapiano

E a tropa vai acompanhando Vai fazer a sua cama

São trezentas mulas Enrola-se no pancho

Pela estrada caminhando Estende o pelego na grama

E dorme à luz das estrelas

E quando vai chegando a tarde Apreciando o luar

Param para descansar Com o corpo tão cansado

Onde tenha bom pasto e água Não tem tempo de sonhar

Para a tropa alimentar

Pois pouco pode dormir

Para o jantar do tropeiro Tem que ficar alerta

Tem carne seca e feijão Não tem tempo de sonhar

Sentam em roda do fogo

E tomam bom chimarrão Pois pouco pode dormir

Cantam toadas na viola Tem que ficar alerta

E causos de assombração Não vá a mula fugir

A noite para fazer ronda Levanta de madrugada

A comida era feita exclusivamente por homens, pois não havia

mulheres nas tropas!

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Um deles era escalado Almoça ao romper da aurora

Num passo, lá no arroio Monta o burro redomão

Bem no fundo do campo E vai chegando a espora

Num local bem afastado Viaja com o sol a pino

Comendo pó das estradas

Até chegar ao destino

E quando é tempo de chuva Tiraram o pó das estradas

Com a roupa encharcada Na cidade foram passear

Chega no pouso com fome Iam agora divertir-se

Não pode acender fogo Com destino pra gastar

Só acha lenha molhada Tinha um muito faceiro

Ensilhou a mula ruana

Dá uma saudade de casa Pôs o lenço no pescoço

Que estrada! Que não acaba E saiu à praça conquistar

Vai assoviando e pensando Uma bonita sorocabana

Como é longe... Sorocaba!

Tropeiro do Paraná

Mas já disposto e animado Tropeiro das bandas do Sul

Prossegue em sua viagem Volta feliz aos teus pagos

Porque o caboclo lapeano Solo as bênçãos do céu azul

Tem muita fibra e coragem

Uma nuvem de tristeza

Em uma tarde bonita Pesada em minh’alma cai

Ao fim da viagem chegaram Ao lembrar-se de um tropeiro

Cansados, mas satisfeitos Que foi meu saudoso pai.

Enfim a tropa entregaram

Isaura Borges Aubrift

ATIVIDADES:  18

CRUZADINHA:

3

4-

8

5

2

1

7

6

1- A Poetiza lapiana Isaura Borges Aubrift, expressa em sua obra o cotidiano

dos tropeiros. Transcreva a estrofe na qual a autora fala sobre as

invernadas e identifique os elementos relacionados ao cotidiano do

tropeiro.

2- Baseado na poesia e nas aulas sobre o assunto faça uma narrativa sobre

a viagem de um tropeiro.

3- Quais as cidades que compõem os Campos Gerais?

4- Por que pode-se dizer que o Paraná foi e continua sendo tropeiro?

5- Verifique se no município em que você mora há alguma herança tropeira,

se existe, cite-as.

TROPEIRO

1- Marcou a economia paranaense nos séculos XVIII e XIX.

2- Período de paragem dos troperiros para descanso e engorda dos animais.

3- Uma das bebidas mais comuns entre os tropeiros eram feitas rodas de conversa enquanto a bebiam.

4- Ponto final das tropas, onde ocorria uma grande feira.

5- Região paranaense localizada no meio do caminho entre Viamão e Sorocaba, lá os tropeiros realizavam as invernadas.

6- Antes da do tropeirismo, qual outra atividade econômica era realizada e que atraiu vários garimpeiros na região?

7- Sempre que a geografia permitia, o transporte das mercadorias eram feitos no lombo de animais, principalmente os __________.

8- Além da economia, o movimento do tropeirismo contribuiu para o desenvolvimento da_____________.

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Referências:

GEMIN, Terezinha de Almeida. Tropeirismo um Legado Cultural

FERNANDES, V, B.O Paraná Tropeiro. In: O Paraná é Assim.Curitiba: Gráfica da Assembleia Legislativa do Paraná. P.31-44.

STECA, Lucinéia Cunha; FLORES, Mariléia Dias.Caminhos e Tropeirismo. In: História do Paraná do Século XVI à década de 1950. Londrina: eduel, 2002. P. 15- 24.

STECA, Lucinéia Cunha; FLORES, Mariléia Dias. Economia Paranaense. In: História do Paraná do Século XVI à década de 1950. Londrina: eduel, 2002. P. 175- 179.

O Estado do Paraná, Curitiba, domingo, 26 de março de 1989.

Monumento ao Tropeiro (PotyLazzarotto) Lapa- PR- Brasil. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/poty_lazzarotto. Acesso em: 19/11/2013 às 15h: 30min.

Garimpeiros em Minas Gerais. Disponível em: www.asminasgerais.com.br. Acesso em: 19/11/2013 às 15h: 36min.

Acampamento no período das invernadas: Disponível em: http://www.castro.pr.gov.br/historia. Acesso em: 19/11/2013 às 15h: 45min.

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UNIDADE I

8. Economia paranaense antes e depois do tropeirismo.............................5

9. Aristocracia das tropas.............................................................................8

10. Designação dos tropeiros.........................................................................9

SUMÁRIO:

Capítulo 1: Tropeirismo nos Campos Gerais, uma herança cultural

8. Economia paranaense antes e depois dotropeirismo.............................4

9. Aristocracia dastropas.............................................................................7

10. Designação dostropeiros.........................................................................8

11. História dos tropeiros e seus

11. História dos tropeiros e seus costumes..................................................10

12. A região dos Campo Gerais....................................................................11

13. Quais costumes ficaram de herança para nós?......................................12

14. Atividades................................................................................................19